Você está na página 1de 10

SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE

CURSO: ENFERMAGEM
Semestre: 3º flex e 4º regular

NOME

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


“INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMOS
RESISTENTES E A PRÁTICA PROFISSIONAL”

CIDADE
2022
NOME

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


“INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMOS
RESISTENTES E A PRÁTICA PROFISSIONAL”

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas do semestre.

Tutor (a):

CIDADE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 05
2.1 DESAFIO 1 05
2.2 DESAFIO 2 05
2.3 DESAFIO 3 06
2.4 DESAFIO 4 08
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO

A enfermagem, representada pelos inúmeros enfermeiros, técnicos e


auxiliares, é responsável pelo planejamento e execução de diversas ações que
visam ao reestabelecimento da saúde do indivíduo. É essencial no processo de
organização do sistema de saúde dentro de uma sociedade.
A educação continuada é um processo permanente de treinamento,
aperfeiçoamento e atualização que envolve toda a equipe de enfermagem, visando
atender as circunstâncias e as necessidades do serviço resultando em crescimento
pessoal e profissional, o qual reflete na qualidade da assistência prestada ao ser
humano.
A educação continuada na enfermagem é uma importante parceria
entre a equipe de enfermagem e a administração geral da instituição, a qual deve ter
o interesse para apoiar a qualificação dos trabalhadores, pois é imprescindível a
atuação de uma equipe capacitada para desenvolver suas atividades.
Desse modo, elaborar o planejamento estratégico destinado à
capacitação e consequentemente, o desenvolvimento da competência pessoal e
profissional dos trabalhadores da enfermagem, possibilitando alcançar as metas da
instituição e atender as necessidades dos usuários do serviço. Olhando e refletindo
sobre este fazer percebe-se um imenso caminho a percorrer, o que nos impulsiona a
pensar em novas alternativas que dêem continuidade ao processo de trabalho numa
perspectiva ética e humanizada. O estudo demonstra a importância de um trabalho
integrado que atenda as necessidades da equipe de enfermagem e da própria
instituição.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DESAFIO 1

A anamnese é definida como a primeira fase de um processo, na


qual a coleta destes dados permite ao profissional de saúde identificar problemas,
determinar diagnósticos, planejar e implementar a sua assistência.
Alguns autores apresentam quatro tipos de dados coletados nessa
primeira fase do Processo de Enfermagem que são: dados subjetivos, objetivos,
históricos e atuais. Estes podem ser obtidos, utilizando-se: a entrevista, a
observação, o exame físico, os resultados de provas diagnósticas, a revisão de
prontuário e a colaboração de outros profissionais.
O Exame Físico, etapa relevante para o planejamento do cuidado do
enfermeiro, busca avaliar o cliente através de sinais e sintomas, procurando por
anormalidades que podem sugerir problemas no processo de saúde e doença.
Este exame deve ser realizado de maneira sistematizada, no sentido
céfalo-caudal, através de uma avaliação minuciosa de todos os segmentos do corpo
utilizando as técnicas propedêuticas: inspeção, palpação, percussão e ausculta.
Para isto o enfermeiro necessita de recursos materiais, tais como
esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, diapasão, martelo de reflexo,
espéculo de Collin, lanternas, otoscópios, luvas de procedimento estéril e não estéril,
dentre outros.
Além destes instrumentos básicos para a realização do exame físico,
o enfermeiro deve utilizar os órgãos do sentido: visão, audição, tato e olfato para
subsidiar o seu plano de cuidar/ cuidado.
As informações essenciais devem ser obtidas durante a anamnese
entrevista coleta de dados de um paciente cirúrgico, sendo as seis partes são:
identificação, QP (Queixa Principal), HDA (História da doença atual), HPP (História
Patológica Pregressa), História Fisiológica, História Familiar e História Social.

2.2 DESAFIO 2

O exame físico representa um instrumento de grande valia para a


assistência, uma vez que permite ao enfermeiro validar os achados da anamnese,
identificar problemas, definir diagnóstico de enfermagem, planejar e implementar
ações de enfermagem e acompanhar a evolução do paciente.
Como etapa relevante, procura-se por anormalidades, sinais
objetivos e verificáveis que possam conter informações sobre os problemas de
saúde significativos para a identificação dos diagnósticos de enfermagem, subsídios
essenciais para o planejamento da assistência.
A realização do exame físico de enfermagem é uma fase essencial
da assistência sistematizada que deve ser executada de forma criteriosa pelos
profissionais enfermeiros, visando uma atuação profissional científica. A
identificação correta dos problemas apresentados pelos pacientes, através de uma
avaliação clínica cuidadosa, torna-se fundamental para o desenvolvimento das
ações do enfermeiro.
Assim, o Exame Físico é realizado de uma forma sistematizada,
preferencialmente no sentido céfalo-plantar ou céfalo-caudal, com uma revisão
minuciosa de todos os segmentos e regiões corporais. Para a realização do Exame
Físico o examinador necessita de conhecimentos científicos em anatomia, fisiologia,
fisiopatologia, diagnóstico por imagem, análises laboratoriais, patologia clínica e
semiologia, sem os quais ele não conseguirá detectar plenamente os problemas
identificados e que necessitam de sua intervenção(13). Ao fazer um acompanhamento
sistematizado de enfermagem deve-se valorizar não apenas o que está sendo dito
pelo cliente, mas também as suas linguagens não verbais
Ao implementarmos o método científico e sistematizado de cuidar
dos nossos clientes onde todas as suas etapas possam ser contempladas, será
possível prevenir, promover, proteger, recuperar e manter a saúde dos nossos
clientes.

2.3 DESAFIO 3

Negligência, imprudência e imperícia apesar de amplamente citados,


não são raras as vezes em que geram eles confusão entre si, motivo pelo qual um
rápido estudo acerca das diferenças de cada um merece ser visto tanto pelos
operadores do Direito quanto por aqueles que não são da área. Os três são tipos de
modalidade de culpa, comumente utilizados, por exemplo, em caso de erro médico,
acidentes de trânsito ou acidentes com arma de fogo.
A imprudência pressupõe uma ação que foi feita de forma
precipitada e sem cautela. O agente toma sua atitude sem a cautela e zelo
necessário que se esperava. Significa que sabe fazer a ação da forma correta, mas
não toma o devido cuidado para que isso aconteça. Exemplo disso é o motorista
devidamente habilitado que ultrapassa um sinal vermelho e, como consequência
disso, provoca um acidente de trânsito.
Negligência, por outro lado, implica em o agente deixar de fazer algo
que sabidamente deveria ter feito, dando causa ao resultado danoso. Como agir
com descuido, desatenção ou indiferença, sem tomar as devidas precauções. Um
exemplo é o caso de uma babá que, vendo a criança brincar próximo a uma panela
quente, não a afasta, vindo a criança a sofrer um acidente.
Já a imperícia consiste em o agente não saber praticar o ato. Ser
imperito para uma determinada tarefa é realizá-la sem ter o conhecimento técnico,
teórico ou prático necessário para isso. Um exemplo é o médico clínico geral que
pratica cirurgia plástica sem ter o conhecimento necessário, fazendo com que o
paciente fique com algum tipo de deformação.
Assim, na imperícia e na imprudência o agente tem uma atitude
comissiva, ou seja, de ação. Ele faz alguma coisa. Na imperícia, faz sem ter a
habilidade necessária, enquanto que na imprudência faz sem o cuidado devido. Já
na negligência a atitude é omissiva, posto que o agente deixa de fazer algo que
seguramente deveria fazer.
As diferenças entre os três institutos resultam em graus diferentes
de responsabilizações, sejam na esfera cível ou penal. Apesar de pequenas, que
facilmente geram confusões, é essencial ao aplicador do Direito saber quando cada
uma ocorre, para que a devida responsabilidade, após ser averiguada ao caso
concreto, possa ser aplicada.
Na situação-problema dois destes conceitos estão presentes, a
negligência pela falta de cuidados e atenção na saúde e a imprudência pois muitos
atos durante o atendimento foram feitos de forma rápida e sem o todo da situação
do paciente.
2.4 DESAFIO 4

O procedimento da administração correta de um medicamento tem


como objetivo comum oferecer uma assistência de qualidade com segurança e
eficácia. Nas últimas cinco décadas, centenas de milhares de pacientes morreram
ou sofreram danos graves devido ao uso de medicamentos que deveriam lhes fazer
bem. Os erros de medicação estão entre os principais eventos causadores de danos
a pacientes em todo o mundo. Estudo realizado nos Estados Unidos da América
revela que cada paciente internado em hospital norte-americano está sujeito a um
erro de medicação por dia, sendo registrados anualmente, nessas instituições, no
mínimo 400.000 eventos adversos evitáveis relacionados a medicamentos.
A gravidade dos eventos adversos relacionados à assistência
médico-hospitalar é de tal magnitude e impacto social, que desencadeou uma ampla
mobilização de órgãos governamentais e não governamentais em todo mundo,
incluindo o Brasil, para o controle e prevenção destas ocorrências. Os pacientes
com complicações adquiridas durante a assistência consumiram 10,3% do total de
leitos-dia utilizados por toda a população do estudo.
Portanto, como mecanismo para fortalecer, organizar, integrar e
normatizar os processos de trabalho na assistência à saúde definiu-se este
Protocolo de Segurança do Paciente – prescrição, uso e administração de
medicamentos - que contribuirá diretamente para a implantação do Plano Distrital de
Segurança do Paciente.
O uso indevido e a omissão dos padrões de segurança afetam a
ação dos medicamentos, podendo acarretar sérios incidentes a pacientes e
instituições de saúde.
3 CONCLUSÃO

A enfermagem é uma profissão secular cuja atribuição era baseada


em conhecimentos empíricos e eminentemente, tecnicistas. Ao longo dos anos a
equipe de enfermagem, sob a supervisão dos enfermeiros, tem atuado de maneira
cada vez mais científica. As bases do cientificismo na enfermagem do Brasil vieram
do PE descrito e socializado por Wanda Horta. Recentemente, com o advento da
SAE o cuidado prestado pela equipe de enfermagem tornou-se mais específico e
detalhado contemplando as seguintes etapas: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico
de enfermagem, Prescrição, Evolução e Relatório de enfermagem. Estes termos dão
significado ao ato de registrar as etapas do PE e não substituem os termos usados
para dar nome as etapas do PE.
É no histórico de enfermagem que se aplica a anamnese e o exame
físico. Através da anamnese e do exame físico é possível conhecer o cliente,
estabelecer vínculos de confiança, identificar alterações biopsicossociais e
espirituais e prosseguir definindo diagnósticos de enfermagem, traçando metas e ou
prescrições de enfermagem, avaliando o paciente e realizando registros. O
enfermeiro tem um papel fundamental na equação e resolução dos problemas
apresentados pelos pacientes/clientes.
Atuando como mediador entre cliente, equipe multiprofissional,
família e comunidade, o enfermeiro e a equipe de enfermagem auxiliam na
resolutividade e enfrentamento dos problemas de saúde por eles diagnosticados.
Assim sendo, é valioso que as instituições de ensino enfatizem esta temática na
formação dos seus discentes, que a Resolução COFEN 272/2002 que discorre
sobre SAE seja, efetivamente, aplicada pelos profissionais de enfermagem, porque
através desse método é possível realizar, além de outras etapas, uma boa
anamnese, um completo exame físico, que são itens de grande importância para a
qualidade dos serviços de enfermagem.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº564/2017. Aprova


o novo Código de ética dos profissionais de enfermagem. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofenno-5642017_59145.html

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Parecer


técnico nº 03/2020. Brasília, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3OUCfGv

FERREIRA, V. S; et al. Didática. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (Minha Biblioteca)

OLIVEIRA, L. D. R. Didática Aplicada à Enfermagem. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A., 2017.

Você também pode gostar