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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

ENFERMAGEM

ANDERSON MORAIS RAMALHO


DEIZIANE BARBOSA DA SILVA A. BRITO
FRANCIEDNA BASÍLIO DE OLIVEIRA
ISABELA CRISTINA VITAL DA SILVA
MYRNA SAYONARA V. DA S. S. LIMA

INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR


MICRORGANISMOS RESISTENTES E A PRÁTICA
PROFISSIONAL

SÃO BENTO DO NORTE - RN


2022
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

ANDERSON MORAIS RAMALHO


DEIZIANE BARBOSA DA SILVA A. BRITO
FRANCIEDNA BASÍLIO DE OLIVEIRA
ISABELA CRISTINA VITAL DA SILVA
MYRNA SAYONARA V. DA S.S. LIMA

“INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR


MICRORGANISMOS RESISTENTES E A PRÁTICA
PROFISSIONAL

Trabalho de produção textual em grupo, terceiro


semestre apresentado como requisito da graduação do
curso de Enfermagem.

Orientador (a): Prof. Ana Paula Agustini

SÃO BENTO DO NORTE - RN


2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1. Desafio 1 - Bioética e Legislação em Enfermagem...............................................4
2.2. Desafio 2 - Didática Aplicada À Enfermagem.......................................................5
2.3. Desafio 3 - Fundamentos Semiológicos de Enfermagem.....................................6
2.4. Desafio 4 - Processo de Cuidar em Enfermagem.................................................9

3 CONCLUSÕES....................................................................................................11
REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
APÊNDICES / ANEXOS.............................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

O tema abordado neste trabalho é sobre a administração de medicamentos é


uma das atividades mais sérias e de maior responsabilidade da enfermagem e
para sua execução é necessária a aplicação de vários princípios científicos que
fundamentam a ação do enfermeiro, de forma a prover a segurança necessária.
Para administrar o medicamento com segurança, eficiência e responsabilidade o
enfermeiro deve compreender os efeitos das drogas, administrá-las corretamente
e monitorar as respostas do cliente. O conhecimento do cliente deve ser obtido
através da entrevista e exame físico, é também requisito para a administração
segura. A anamnese e exame físico fazem parte da etapa. Negligência,
imprudência e imperícia apesar de amplamente citados, não são raras as vezes
em que geram eles confusão entre si, motivo pelo qual um rápido estudo acerca
das diferenças de cada um merece ser visto tanto pelos operadores do Direito
quanto por aqueles que não são da área. Os três são tipos de modalidade de
culpa, comumente utilizados, por exemplo, em caso de erros dos profissionais de
saúde. Uma das atribuições, merecedora de reflexão da prática de enfermagem, é
a administração de medicamentos que envolve aspectos legais e éticos de
impacto sobre a prática profissional. Erros na administração de medicamentos
trazem à tona a responsabilidade da categoria de enfermagem. Ao realizar a ação
de modo adequado possibilita a prevenção do erro e consequentemente o erro
real. É necessário passa para os profissionais um plano de ensino. para a
segurança do cliente e deve ser constituído de ações de orientações técnicas
administrativas com foco primordial em prevenir a ocorrência de incidentes e
eventos adversos relacionados à assistência a pacientes.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 BIOÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM

Partindo do conceito que anamnese se trata de uma lembrança, o processo


consiste em um registro de dados obtidos numa conversa inicial com o paciente.
Esses dados são referentes à vida do sujeito e devem ter a maior quantidade de
detalhes possível. Primeira Etapa do Processo de Enfermagem: Investigação
(Anamnese e Exame Físico) – discute a respeito da investigação para identificar
problemas e necessidades do paciente e assim, determinar seu estado de saúde.

A entrevista constitui uma das fontes de obtenção dos dados por parte


do enfermeiro. As informações relevantes adicionais sobre o paciente podem ser
colhidas com familiares ou parentes do cliente, de outros membros da equipe de
saúde e do registro de saúde ou prontuário do cliente.

 HMA (História da Moléstia Atual). É a parte da anamnese que contém mais


informações sobre o processo saúde-doença atual do paciente, mas também são
as mais difíceis para serem obtidas corretamente. Deve conter a totalidade e os
detalhes dos sintomas pertinentes ao caso, caracterizados
adequadamente. Deve-se ter o cuidado para se descrever cada sintoma
individualmente. Em caso de doenças “crônicas”, apenas os novos sintomas
serão incluídos na HMA. Os demais serão registrados na “História Pregressa”.
A HMA deve ser escrita de forma organizada e obedecendo a uma ordem
temporal de instalação dos sintomas, do mais antigo para o mais recente.
É interessante que toda a evolução de um sintoma, inclusive resposta a
tratamentos efetuados, estejam incluídos em um mesmo parágrafo. 
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2.2 DIDÁTICA APLICADA À ENFERMAGEM

Podemos considerar diante das alterações no sistema osteomuscular e


tegumentar (pele e seus anexos) que se deve avaliar no exame físico de um
paciente sobre:
Alterações na hidratação da pele; Condições de higiene da pele; Condições
nutricionais; Integridade da pele; Amplitude de movimento articular; Tônus
muscular; Força muscular; Equilíbrio; Presença de deformidades; avaliar dor;

Diante desta avaliação, alguns cuidados devem ser realizados na área


da enfermagem (propedêutica), tais como:

Manter a pele hidratada;

Priorizar integridade da pele: manter áreas secas consideradas quentes (axila,


virilha, entre os dedos dos pés e das mãos, dobras cutâneas);

Observar ulcerações decorrente do posicionamento;

Mudanças de decúbito recorrente a cada 2 horas ou se julgar necessário com


menor tempo entre as mudanças; Utilização da escala de Braden;
Inspeção osteomuscular e tegumentar; Palpação; Percussão; Escala de Dor
(EVA, LANNS); Avaliar mobilidade e equilíbrio deste paciente; Avaliar risco de
queda.

Avaliação da enfermagem

Sabemos sobre a importância de uma boa avaliação de um paciente para


identificar os riscos, para a prevenção e determinar metas/objetivos durante
sua internação hospitalar ou cuidado domiciliar.

Além da avaliação do sistema tegumentar e osteomuscular, é de suma


importância que o enfermeiro identifique e observe outros sistemas de maneira
global, visto que uma avaliação completa resulta na excelência do cuidado.

Os sinais e sintomas que devem ser percebidos nos pacientes são muitos. Vamos


dividi-los por sistemas, desta forma:
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Sistema tegumentar (pele e anexos): manchas, erupções, tumorações, prurido,


sudorese, equimoses e petéquias.

Sistema osteomuscular: dores articulares, dores musculares, dores ósseas,


fraqueza muscular, edema articulares, rigidez articular, sinais inflamatórios,
espasmos musculares.

Os 4 principais métodos propedêuticos envolvem:

Inspeção.

Percussão.

Palpação.

Ausculta.

Anamnese e Métodos Propedêuticos


A anamnese é uma técnica que profissionais de enfermagem devem fazer para
uma primeira percepção. Ela consiste no histórico de todos os sintomas narrados
pelo paciente sobre seu caso clínico.
Já os métodos propedêuticos envolvem ações do enfermeiro(a) no paciente a
partir da utilização de seus sentidos de visão, audição, tato e olfato.

2.3 FUNDAMENTOS SEMIOLÓGICOS DE ENFERMAGEM

Negligência, Imprudência e Imperícia

Qual a diferença entre negligência, imprudência e imperícia?

A negligência é uma falta de cuidado ou desleixo relacionado a uma situação. A


imprudência consiste em uma ação que não foi pensada, feita sem precauções.
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Já a imperícia é a falta de habilidade específica para o desenvolvimento de uma


atividade técnica ou científica.

Apesar de terem significados bem diferentes, há quem confunda negligência,


imperícia e imprudência. As palavras induzem a uma ideia de falta de cuidado,
mas há detalhes significativos distintos sobre cada uma delas.

Negligência:

A palavra negligência é utilizada para designar uma falta de cuidado em uma


situação específica.

No uso cotidiano e no direito, implica falta de diligência ou preguiça, podendo


também significar ausência de reflexão proposital sobre determinado assunto.

Por ser caracterizada pela falta de ação de um indivíduo, a negligência também


carrega o significado de passividade e inércia. É uma omissão aos deveres que
variadas situações demandam.

Exemplo de negligência:

Na área da medicina, a negligência pode ser grave e até fatal. As ações


negligentes nesse âmbito são as mais diversas, como abandonar um doente ou
omitir tratamento, assim como um médico cirurgião esquecer algo estranho no
corpo do paciente após a operação.

Imprudência:

A imprudência também caracteriza uma falta de cuidado, mas antes disso, uma
forma de precipitação. É desrespeitar uma conduta já aprendida anteriormente e
atuar sem precauções. Isto pode trazer risco para situação em que o indivíduo
imprudente se encontra, bem como para terceiros envolvidos.

O comportamento de uma pessoa imprudente é positivo. A culpa surge com a


tomada de uma atitude. Isto é, a imprudência só fica evidente para o indivíduo ao
mesmo tempo em que ele pratica a conduta de omissão e falta de precaução.

Exemplo de imprudência:

Não utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos para


determinada atividade. Caso haja algum acidente que poderia ter sido evitado
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com o uso de dispositivos de segurança, o sujeito é considerado imprudente, uma


vez que não agiu com zelo necessário para a ação.

Imperícia:

A imperícia é uma falta de habilidade específica para o desenvolvimento de uma


atividade técnica ou cientifica. No caso, o indivíduo não leva em consideração o
que conhece ou deveria conhecer, assumindo a ação sem aptidão para
desenvolvê-la.

Exemplo de imperícia:

Um exemplo que elucida bem a imperícia de um médico que não tem


conhecimentos de cirurgias plásticas fazer este tipo de operação. Por não ter a
habilidades necessária para a atividade, os riscos dessa ação são muitos,
podendo resultar até mesmo na deformação do paciente.

Ao criar esses riscos, e possíveis maus resultados, os profissionais são


considerados

“imperitos”. Ou seja, incapazes de exercer a tarefa em questão.

Todas as situações acima podem ser passíveis de punição no âmbito civil e


criminal, dependendo da gravidade de que foi praticado.

Situação-problema:

Dos três conceitos acima, entre negligência, imprudência e imperícia os dois na


qual se refere a situação problema são eles: Negligência e imprudência.

Primeiro a negligência começou pelo hospital. A mulher era alérgica à medicação


dada, por engano, pelo enfermeiro. O erro pode ter acontecido porque tinha duas
pacientes do mesmo quarto e houve a troca de pulseiras com os nomes das
pacientes, e nesse caso a negligência vem do hospital.

Já a imprudência aconteceu logo na chegada do paciente na unidade hospitalar


pelos próprios profissionais, fizeram toda a triagem, mas esqueceram de pergunta
se a paciente era alérgica a algum medicamento, caso dela “dipirona”.
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2.4 PROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEM

O plano de aula é um documento feito pelo professor contendo o tema da aula, o


objetivo, a metodologia, as formas de avaliação, referências bibliográficas e
outras informações. Quanto mais planejamento, melhor a chance de o educador
alcançar o seu objetivo proposto com a aula.

O plano de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no


processo de ensino-aprendizagem. Além de ser extremamente importante na hora
de guiar o aprendizado dos estudantes, o ato de elaborar esse plano leva o
educador á reflexão e á pesquisa também.

A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas,


desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas
desestimulantes.

Abaixo segue modelo de plano de aula.

Plano de Ensino

Tema:

Segurança do Paciente:

Prescrição, uso e administração de medicamentos

Ementa: Proporcionar conhecimentos que permitam aos alunos correlacionarem


os mecanismos de ação e efeitos dos fármacos conforme suas indicações
clínicas. Tendo como prioridade, levar o estudante a compreender a
farmacoterapia como uma importante ferramenta no auxílio á promoção, proteção
e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial, visando
sempre o seu uso racional.

Objetivo:

• Compreender a importância dos fármacos na terapia do paciente;

• Relacionar a ação dos fármacos em cada sistema fisiológico;

• Reconhecer as vias de administração e sua importância;


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• A importância dos medicamentos, doses e os cuidados na administração.

Metodologia:

As aulas serão desenvolvidas sempre em dois momentos: teórico e prático.

A disciplina será estruturada seguindo as seguintes técnicas pedagógicas: aulas


expositivas dialogada; utilização de metaplan, estudos dirigidos, dentre outros
recursos que se fizerem necessário no decorrer das aulas.

Os recursos didáticos poderão oscilar com data show, notebook, lousa, cartazes,
etc.

Aulas práticas no laboratório e atividades.

Avaliação:

O aluno será avaliado durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Serão


considerados aspectos como: organização de ideias, coerência, fundamentação
teórica, cumprimento das tarefas, seminário e pesquisas, entre outros.

O aluno também será submetido a avaliações de acordo com as normas


regimentais acadêmicas.
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3 CONCLUSÕES

Infelizmente, erros no preparo e na administração de medicamentos são uma


triste realidade no trabalho da enfermagem, principalmente daqueles que atuam
em hospitais ou Unidades Básicas de Saúde e que estão diretamente envolvidos
na administração de medicamentos. Sabe-se que em muitas destas instituições, o
número de funcionários é reduzido, se analisadas as diversas tarefas e
responsabilidades assumidas por esses profissionais (registro, arquivo, pré e pós
consulta, lactário, vacinação, medicação, colheita de material, lavagem e
esterilização de material) gerando, portanto, um acúmulo das atividades exercidas
por um único profissional. Sem dúvida, nesse contexto os erros podem acontecer.
A anamnese é definida como a primeira fase de um processo, na qual a coleta
destes dados permite ao profissional de saúde identificar problemas, determinar
diagnósticos, planejar e implementar a sua assistência. O exame físico, etapa
relevante para o planejamento do cuidado do enfermeiro, busca avaliar o cliente
através de sinais e sintomas, procurando por anormalidades que podem sugerir
problemas no processo de saúde e doença. A imprudência e a imperícia são
exemplos de procedimentos comissivos, ou seja, que acontecem como
consequência de um ato. No primeiro caso, o dano resulta de uma prática feita
sem a esperada precaução. No segundo, isso acontece sem a competência
técnica exigida. Já a negligência é diferente. Ela ocorre em razão de uma
omissão, de um modo de agir previsto pelo senso comum ou pela lei que não é
efetivada. O plano de aula é de grande importância para atinge um bom resultado
no processo de ensino-aprendizagem dos profissionais da saúde como em
relação a segurança do paciente nos casos de prescrição, uso e administração de
medicamentos para evita situações de risco e descreve as estratégias e ações
definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando à prevenção e a
mitigação dos incidentes.
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REFERÊNCIAS

IPTC. Disponível em:< https://iptc.net.br/o-que-e-anamnese/> Acesso em 09 de


outubro de 2022

Revista Oficial do Conselho Federal de Enfermagem, 2013. Disponível em:


<http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/531/214> Acesso
em 09 de outubro de 2022

ANAMNESE (COLETA DEDADOS) – AWS Disponível em:<


https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com › > Acesso em 09 de outubro
de 2022

Semiologia Médica UFOP. Disponível em:<


https://semiologiamedica.ufop.br/anamnese-< Acesso em 09 de outubro de 2022

O exame fisico completo associado a uma anamnese. Brainly,2022. Disponível


em:<
https://brainly.com.br › Biologia › Ensino superior> Acesso em 06 de outubro de
2022

Diferença, 2022. Disponível em:<


https://www.diferenca.com/negligencia-imprudencia-e-impericia/> Acesso em 07
de outubro de 2022

ICEV, 2017. Disponível em:< https://www.somosicev.com/blogs/qual-diferenca-


entre-negligencia-imprudencia-e-impericia/ > Acesso em 07 de outubro de 2022

OLAN, D. E. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica. 3.ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
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Katzunk, B. G. Farmacologia básica e clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2015.
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APÊNDICES / ANEXOS

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