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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ENFERMAGEM

JAINE CAROLINE DA SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL DE PRÁTICA DE CAMPO


SAUDE COLETIVA.

Taiobeiras-MG
2024
JAINE CAROLINE DA SILVA

Taiobeiras-MG
2024
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL DE PRÁTICA DE CAMPO
SAUDE COLETIVA

Trabalho de Enfermagem apresentado à


Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para a obtenção De nota referente a estágio de campo
em Saúde coletiva.
.
Orientador: Taisa Pires Calsavara Sbrussi

Taiobeiras
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-
PRÁTICA. 4
3 APRESENTAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DAS AÇÕES
ASSISTENCIAIS DO ENFERMEIRO DA UNIDADE...................................................7
4 EXPERIÊNCIAS PESSOAIS.....................................................................8
5 CONCLUSÃO............................................................................................9
6 ANEXO: FICHA DE FREQUENCIA.........................................................10
7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................11
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1 INTRODUÇÃO

A UAPS UaPS Vereador Manoel dos Santos Silva, localizada no bairro


Planalto, composta por profissionais de nível médio e superior com carga horária de
40 horas semanais que atendem a uma população adscrita, cadastrada em território
definido, assume a responsabilidade sanitária e o cuidado desses usuários sendo o
primeiro contato com o serviço de saúde.
A área externa da UAPS é contornada por calçadas e meio fio, a unidade
possui rampa de acesso localizada na Rua Paraíba, seguindo as recomendações da
NBR 9050/ABNT, a acessibilidade é um atributo essencial do ambiente que garante
a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Deve estar presente em todos os
meios, tanto na zona urbana como na rural. É importante destacar que a unidade de
saúde conta com uma ótima localização geográfica facilitando assim o acesso dos
usuários. Desenvolvi as atividades rotineiras da unidade tais como, acolhimento,
puericultura, hebicultura, pccu, pré-natal etc, no qual o nosso preceptor nos deu as
coordenadas necessárias para praticar os atendimentos na unidade. O estágio nos
proporcionou uma experiência impar alem de nos preparar adequadamente para o
campo de trabalho, foram dias de muito trabalho e esforço para aprender o Maximo
e colocar em pratica no ambiente de trabalho.
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2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA.

1. Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da


unidade: Organograma/Fluxograma

Recepção
Recepção

Acs
Acs Procedimentos
Procedimentos
Visita
Visitadomiciliar
domiciliar Técnico
Técnicoenfermagem
enfermagem

Atendimento
Atendimento Atendimento
Atendimento
Enfermagem
Enfermagem Odontológico
Odontológico

Atendimento Atendimento
Atendimento
Atendimento
Médico NASF
NASF
Médico

A gerencia de enfermagem engloba tanto a do cuidado direto ao cliente


internado e as ações/atividades inerentes a assistência indireta. A heterogeneidade
da prática de enfermagem, qual seja, a imprecisão do objeto de trabalho dos
enfermeiros, particularmente às múltiplas faces de sua dimensão gerencial
(PEDUZZI e HUSMANN, 2005).
O trabalho em saúde é uma forma de trabalho mais facilmente desvinculada
da ideia geral do “trabalho”, aparentando ser uma forma de atividade distinta, mais
nobre, mais livre das imposições ou exigências materiais que costumam estar
associadas aos estereótipos do “mundo do trabalho” como algo pesado, sofrido,
repleto das fortes e resistentes leis da necessidade e distante da criatividade e
liberdade (GONÇALVES, 1992).
O Enfermeiro no cotidiano de seu trabalho desenvolve ações fundamentais
para a promoção/recuperação da saúde, que envolvem coordenação, e a avaliação
do desenvolvimento do trabalho em equipe e da assistência prestada ao cliente.
Para isso o enfermeiro utiliza as funções de gerencia para desenvolver o trabalho
com qualidade e segurança para o paciente. A elaboração da escala mensal e diária
5

de Enfermagem é competência da enfermeira (o) que, como gerente, articula e


integra o processo de dimensionamento e distribuição de pessoal de enfermagem. A
compreensão dos fatores intervenientes na elaboração das escalas de trabalho faz-
se necessária, dos quais destacamos: o número dos funcionários, cargas horárias,
licenças médicas, turnos, limitações e produtividade dos funcionários envolvidos,
relação entre os funcionários escalados, grau de dependência dos pacientes e
complexidade da clínica, a fim de garantir uma elaboração de uma escala que
promova assistência de qualidade. (Silveira Souza,et al 2009).
O marco conceitual da Educação Permanente é o de aceitar que formação e
desenvolvimento devem ser feitos de modo: descentralizado e transdisciplinar, que
propicie a democratização institucional, o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, a melhora permanente da qualidade do cuidado à saúde e a
constituição de práticas técnicas críticas, éticas e humanísticas. Desse modo,
transformar a formação e gestão da educação em saúde não pode ser considerada
questão simplesmente técnica, já que envolve mudanças nas relações, nos
processos, nos atos de saúde e, principalmente, nas pessoas. Nesse contexto, a
educação continuada pode configurar-se como um campo de captação e
propagação de conhecimentos, práticas e reflexões sobre o processo de trabalho da
enfermeira e da equipe de enfermagem. Dessa forma, evidencia-se o importante
papel da educação continuada na mobilização das potencialidades dos
trabalhadores de enfermagem, pois, ao resgatar uma concepção voltada para o
desenvolvimento desses profissionais, permite uma melhor compreensão da
experiência, da identidade e de seus saberes. As ações dos programas de educação
continuada devem estimular nos educandos o repensar sobre os valores
profissionais, que resulte na melhoria do processo de cuidar, a educação continuada
deve surgir como fator determinante para a mudança, permeando a ciência do ser
enfermeiro, proporcionando a aquisição de habilidades, autoconfiança, crescimento
profissional e incentivo. É a educação que leva ao cuidar e o cuidar que leva à
educação. (Froes, 2007)
6

Quadro 1.
Modelo lógico do Programa Multiprofissional em Saúde da Família
7

3 APRESENTAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS DO


ENFERMEIRO DA UNIDADE.

O enfermeiro realiza atividades com os usuários e cuida dos diabéticos e


hipertensos, desenvolvendo grupo. Faz consulta de enfermagem, medicações. Faz
visitas domiciliares, visitas para as pessoas que têm hepatite, tuberculose, para
avaliar se o paciente está acompanhando direito, dá orientações sobre
medicamentos, tratamento e alimentação. Ela faz palestra, faz trabalho preventivo
com a população, vigilância epidemiológica, acompanha curativo. (dos Santos
Soares, et al 2013)
A mudança de orientação do modelo assistencial na saúde desafia os
enfermeiros a desenvolver uma tarefa radical de construção de um novo modo de
cuidar. A Enfermagem passa de uma assistência tradicionalmente marcada pela
vigilância e controle com caráter punitivo, para um trabalho caracterizado pelo
estímulo à cidadania, construção da autonomia do doente, conscientização,
autoconhecimento e cuidado do indivíduo na sociedade.
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma ferramenta de
gerência do cuidado que fornece subsídios para a organização da assistência de
enfermagem, sendo o Processo de Enfermagem (PE) um de seus grandes pilares. A
SAE possibilita a organização do trabalho profissional quanto ao método, pessoal e
instrumentos, viabilizando a operacionalização do PE. Por sua vez, o Processo de
Enfermagem é “uma ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro que norteia o
processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de
intervenções, A implementação da SAE não é apenas uma opção para a
organização do trabalho do enfermeiro, é uma determinação legal para a
enfermagem, estabelecida pela Resolução COFEN 358/2009, a qual determina que:
“O PE deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de
Enfermagem. (Ribeiro & Padoveze, 2018)
Com a evolução da profissão, o estudo, o ensino e a organização do cuidado
de enfermagem tornaram-se focos de atenção do enfermeiro. Nesse contexto,
surgem os estudos de caso, representando as primeiras tentativas de definição e
sistematização da assistência de enfermagem. (Galdeano,et al 2003)
8

4 EXPERIÊNCIAS PESSOAIS

O estágio curricular contribuiu para a nossa formação profissional, a partir do


saber-fazer, no entanto, não nos limitamos apenas ao conhecimento de técnicas e
instrumentos metodológicos de ensino, e sim com o ‘que fazer’ para afim de
melhorar a qualidade da intervenção, no sentido de uma aprendizagem significativa
em virtude do aperfeiçoamento e desenvolvimento de competências e habilidades
nossa como acadêmico, referenciadas de uma postura crítico-reflexiva. No campo
de estágio, nos deparamos com vários sentimentos que pode nos influenciar tanto
de forma positiva como negativa o seu desenvolvimento durante o processo de
avaliação. Medo, ansiedade, apatia para com os profissionais da instituição são
sensações que nos acompanharam em todo o percurso no estágio supervisionado,
muitos desses sentimentos talvez nunca experimentados antes. Portanto, a maneira
como o enfermeiro preceptor nos orientou de maneira que exerceu grande influência
durante esse processo de estágio, o nosso preceptor foi um exemplo de profissional
a ser seguido, tanto em relação à assistência quanto ao comportamento no que diz
respeito à ética profissional.
No dia a dia da unidade desenvolvemos atividades que são privativas do
enfermeiro tais como: Puericultura, Hebicultura, pccu, pré natal, acolhimento,
consultas de enfermagem entre outros, essas atividades foram realizadas durante o
período de estágio na unidade, desenvolvendo o conhecimento e a pratica no
cotidiano.
.
9

5 CONCLUSÃO

A partir do exposto, nota-se a importância do estágio supervisionado na


formação docente. Uma vez que, o professor em formação passa a enxergar e se
projetar na futura profissão. Além de enriquecer a prática docente, pode-se observar
todos os aspectos implícitos na sala de aula, bem como o papel do educador nesse
âmbito. É a partir da permanência na escola que o estudante em formação analisa
os recursos utilizados pelos professores, para realização de suas aulas, os materiais
didáticos, a relação professor-aluno e vice-versa, a estrutura da escola, o modelo de
gestão, relação professor-professor, as dificuldades relacionadas ao ensino-
aprendizagem e os problemas educacionais existentes na educação básica
brasileira. Além disso, é um momento de reflexão e criticidade para o licenciando,
pois passa-se a entender o valor do professor na sociedade, seu comprometimento
com o ensino aprendizagem. Permitindo-lhes fazer uma análise dos problemas
enfrentados, para poder criar possibilidades de aprimorar as habilidades,
observando os erros e acertos, para que não haja a repetição quando estiver em
exercício da profissão.
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6 ANEXO: FICHA DE FREQUENCIA.


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7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

dos Santos Soares, C. E. (agosto de 2013). Atribuições do enfermeiro na unidade


básica de saúde: percepções e expectativas dos auxiliares de enfermagem. Acesso
em 29 de 11 de 2023, disponível em Revista da Escola de Enfermagem da USP:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/mKd7r78yVcBDW9KV5n7hL5S/?lang=pt

Galdeano, L. E. (junho de 2003). Roteiro instrucional para a elaboração de um


estudo de caso clínico. Acesso em 29 de 11 de 2023, disponível em Revista Latino-
Americana de Enfermagem:
https://www.scielo.br/j/rlae/a/kf4CHLgXQYjw96KZkFWrsbQ

Isabela Milaneis, L. F. (s.d.). Resumo: Cateterismo vesical de alívio e de demora |


Ligas. Acesso em 29 de 11 de 2023, disponível em SANAR:
https://www.sanarmed.com/resumo-cateterismo-vesical-de-alivio-e-de-demora-ligas

Ribeiro, G. C., & Padoveze, M. C. (2018). Sistematização da Assistência de


Enfermagem em unidade básica de saude: percepção da equipe de enfermagem.
Acesso em 19 de 10 de 2022, disponível em Revista da Escola de Enfermagem:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/qZL5hLGY7zzgmvrgcF9GvmJ/?format=pdf&lang=pt

Rodrigues, W. P. (2019). A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO GESTOR NAS


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. Acesso em 29 de 11 de 2023, disponível em Revista
Saúde em Foco:
https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/03/031_A-
IMPORT%C3%82NCIA-DO-ENFERMEIRO-GESTOR.pdf

S. P. (2013). Educação permanente, continuada e em serviço: desvendando seus


conceitos. Acesso em 29 de 11 de 2023, disponível em Enfermeria Global:
https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf

Silveira Souza, G. P. (2009). A problemática da elaboração da escala mensal de


enfermagem. Acesso em 29 de 11 de 2023, disponível em ACTA:
https://www.scielo.br/j/ape/a/HtFKrzbqRVwfvhJJ37MX3pk/?format=pdf&lang=pt

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