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GERÊNCIA EM

ENFERMAGEM
DISCIPLINA: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇOS DE
ENFERMAGEM
PROFA: ENFA LIDIANA ALMEIDA
GERÊNCIA EM ENFERMAGEM

O GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM É
A APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA
ADMINISTRAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE. O
SETOR É RESPONSÁVEL POR FAZER O
PLANEJAMENTO, A ORGANIZAÇÃO, A DIREÇÃO
E O CONTROLE DO NEGÓCIO, SEJA ELE UMA
CLÍNICA OU CONSULTÓRIO MÉDICO; SEJA ELE
UM HOSPITAL OU DEMAIS INSTITUIÇÕES DE
SAÚDE.
GERÊNCIA EM ENFERMAGEM

LIDERANÇA

TRABALHO EM EQUIPE

O processo de COMUNICAÇÃO
trabalho do
enfermeiro
deve compor. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

TOMADA DE DECISÃO

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE
Para analisar ou descrever serviços de saúde no Brasil
deve-se ter em mente que, quando se aborda qualquer
dos seus níveis de competência, entende-se no âmbito
de suas ações as bases filosófica, doutrinária e
operacional definidas nas Leis no 8.080 e 8.142 de 1990.
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE
Estratégia Leis, normas,
Atenção Básica
Saúde da regras, pactos
desde 1994
Família e instruções

Secretarias Atenção
Coordenadorias
Municipais Primária
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE

As ESFs trarão ações de natureza definidas em nível cartorial que


produzirão o cotidiano dos serviços de saúde, ou seja, em
cadastramentos da população, atendimentos, consultas de enfermagem,
médicas, odontológicas, multiprofissionais, visitas domiciliares e outros
procedimentos que se estenderão ao território como resposta às
especificidades e à dinâmica de vida das famílias.
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE

COORDENAÇÃO
PLANEJAMENTO
PREMISSAS GERENCIAIS/ PREVISÃO
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
ORGANIZAÇÃO
CONTROLE
AVALIAÇÃO
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE
Perfil profissional de um gerente em UBS da Família:

 Saber lidar com uma gama de acontecimentos inesperados com


usuários na UBS ou no domicilio;
 Relacionar-se com as equipes ampliadas interprofissionais;
 Estar a par de procedimentos médicos assistenciais;
 Intermediar possíveis conflitos em situações inter-relacionais.
A GERÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE

Os gerentes deverão adquirir um perfil de liderança situacional,


cientes do seu papel de dirigir as atividades para desenvolver as
pessoas e levá-las a realizar a contento suas responsabilidades
no atendimento à população, ao paciente e à família.

O gerente deverá trazer ou desenvolver um perfil de liderança,


conhecer bem os pressupostos da ESF e como alcançá-los junto
aos seus funcionários e à população. São requisitos mínimos
para obter um ambiente de trabalho humanizado para alcançar
a eficiência e a eficácia.
A GERÊNCIA HOSPITALAR

CAPACIDADE DE TRANSMITIR
LIDERANÇA DOS ENFERMEIROS CONFIANÇA, A PRESENÇA DE
CONTRIBUI PARA: O CONHECIMENTO
DO PERFIL DE SUA EQUIPE, SUAS
EMPATIA, O SABER OUVIR E
POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES. DELEGAR, E O RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL SAUDÁVEL.
A GERÊNCIA HOSPITALAR

COMPETÊNCIAS:
O DESENVOLVIMENTO DE TRABALHO EM
EQUIPE, A BOA COMUNICAÇÃO, O
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES, A
ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS, A LIDERANÇA,
O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL, A
TÉCNICA NO DESENVOLVER DAS ATRIBUIÇÕES,
A TOMADA DE DECISÃO, COMPROMISSO E
MOTIVAÇÃO SÃO ELEMENTARES À AÇÃO
GERENTE COMPROMETIDA.
A GERÊNCIA HOSPITALAR
Utilização da prescrição de enfermagem;

INSTRUMENTOS Escala diária da equipe de enfermagem;

GERENCIAIS Livro de anotações dos técnicos de enfermagem;

Escala de atividades diária;

Planilha de gerenciamento de procedimentos invasivos; Sistema de classificação de


pacientes;

Planilha de agendamento de cirurgias;

Escalas (de trabalho dos anestesistas, de atividades do escriturário, de limpeza e


desinfecção das salas, de cancelamento de cirurgia, de distribuição das salas por
circulante);
Gráficos gerados pelo prontuário eletrônico e planilha de gerenciamento de
enfermagem.
A GERÊNCIA DO CUIDADO EM ENFERMAGEM

CONCEITO

Provimento ou disponibilização das tecnologias


de saúde, considerando as necessidades
singulares de pessoas, nos distintos momentos
de sua vida com vistas ao bem estar, segurança
e autonomia, sendo realizada em seis
dimensões: individual, familiar, profissional,
organizacional, sistêmica e societária.
GERÊNCIA X CUIDADO
Teoria Científica:
centrado na tarefa,
produtividade, divisão do
trabalho, especialização e
padronização das atividades.
Ênfase nas normas, rotinas e
procedimentos ao invés da
centralidade nas
Teoria Burocrática: necessidades do usuário.
centralização, hierarquia e
controle do trabalho por
meio de regulamentos,
normas e padrões de
comportamento.
GERÊNCIA X CUIDADO
Trabalho em equipe
multiprofissional, tomada
Teoria das Relações: de decisão compartilhada,
Humanas que valorizou os favorecimento das
aspectos subjetivos na relações interpessoais da
administração e evidenciou equipe, desenvolvimento
que o trabalhador pode ter da SAE e qualificação do
outro desempenho à cuidado ofertado ao
medida que desenvolve usuário.
seu trabalho em grupo.
FUNÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA
GERÊNCIA DO CUIDADO

Executar ações assistenciais de enfermagem,


sob supervisão, observando e registrando
sinais e sintomas apresentados pelo doente,
fazendo curativos, ministrando medicamentos
e outros.

Executar controles relacionados à


patologia de cada paciente.

Coletar material para exames laboratoriais.


FUNÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA
GERÊNCIA DO CUIDADO

Circular salas cirúrgicas e obstétricas,


preparando a sala e o instrumental
cirúrgico, e instrumentalizando nas
cirurgias quando necessário.

Fazer preparo pré e pós operatório e pré e pós parto.

Auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência.


FUNÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA
GERÊNCIA DO CUIDADO

Verificar e controlar equipamentos e


instalações da unidade, comunicando ao
responsável.

Realizar procedimentos referentes à


admissão, alta, transferência e óbitos.

Manter a unidade de trabalho organizada,


zelando pela sua conservação comunicando ao
Enfermeiro eventuais problemas.
FUNÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA
GERÊNCIA DO CUIDADO

Auxiliar no controle de estoque de


materiais, equipamentos e
medicamentos.

Operar aparelhos de eletrodiagnóstico.

Cooperar com a equipe de saúde no


desenvolvimento das tarefas assistenciais, de
ensino, pesquisa e de educação sanitária.
FUNÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA
GERÊNCIA DO CUIDADO

Auxiliar o Enfermeiro na prevenção e


controle sistemático de danos físicos que
possam ser causados a pacientes durante
a assistência de saúde.

Preparar pacientes para exames,


orientando-os sobre as condições de
realização dos mesmos.
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009
A SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM) TEM A FINALIDADE DE ORGANIZAR O
TRABALHO DA ENFERMAGEM, QUANTO AO MÉTODO,
PESSOAL E INSTRUMENTOS, DE MODO QUE SEJA POSSÍVEL
A OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM.
CONTEXTO HISTÓRICO
A SAE vem ocorrendo desde Florence Nightingale, considerada a precursora da
enfermagem, quando, ao participar como voluntária na Guerra da Crimeia com
outras 38 mulheres, em 1854, teria conseguido reduzir a mortalidade local de
40% para 2%.
A metodologia foi 2002 o COFEN
introduzida estabeleceu a
mundialmente nas obrigatoriedade da
décadas de 1920 e 1930. implementação da SAE.

Brasil apenas iniciou a Em 2009, o COFEN


sua implantação na estabeleceu uma nova
resolução que considera a
década de 1970.
SAE como método
organizacional para a
aplicação do Processo de
Enfermagem (PE).
O Processo de Enfermagem (PE) é uma
metodologia desenvolvida a com o
objetivo de organizar a prática da
enfermagem no atendimento e
cuidado do paciente.
DO PE
COLETA DE DADOS/HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com


o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, a
família ou a coletividade humana e sobre suas respostas em
um dado momento do processo de saúde e doença.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Processo de interpretação e agrupamento dos dados


coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de
decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem
que representam, com mais exatidão, as respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo de saúde e doença, e que constitui a
base para a seleção das ações ou intervenções com as quais
se objetiva alcançar os resultados esperados
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM

Determinação dos resultados que se esperam alcançar e


das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas face às respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo
de saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico
de Enfermagem.
IMPLEMENTAÇÃO

Realização das ações ou intervenções determinadas na


etapa de Planejamento de Enfermagem.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM

Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação


de mudanças nas respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo
de saúde e doença, para determinar se as ações ou
intervenções de enfermagem alcançaram o resultado
esperado, e de verificação da necessidade de mudanças ou
adaptações.
A SAE permite a geração de indicadores de qualidade da assistência. Isso ocorre
a partir dos registros de cuidados, onde os enfermeiros precisam pontuar uma
série de indicadores que, consequentemente, ajudarão a melhorar a assistência
posteriormente.

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