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1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................7
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................11
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1 introduÇÃO
Em nossa prática profissional no Pronto Socorro, no Município de Santo
Antônio da Platina, percebemos as dificuldades sentidas pelos enfermeiros na
promoção e defesa da autodeterminação da criança e adolescente relativamente à
prática de cuidados de Enfermagem. Compreendemos também que o problema
seria transversal às equipes de Enfermagem que compõe o Departamento, o que
permitiu a identificação do problema e a respectiva contextualização. Mobilizando
contributos pertinentes da evidência científica, realizámos o diagnóstico da situação
para “compreender melhor a realidade da população que é afetada pelo problema
em questão”, de forma a desenvolver ações promotoras de transformações positivas
dessa mesma realidade (Nunes et al., 2010:4).
A Enfermagem na Atenção Básica atua em todas as fases do ciclo de vida
dos indivíduos, visando à promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde.
Na Saúde da Criança e do Adolescente, a Enfermagem, sobretudo, vem
acompanhar o desenvolvimento infanto-juvenil e ampliar as competências e
responsabilidades familiares no cuidado da criança e do adolescente.
Considerando a necessidade de instrumentalizar a Enfermagem, que atua no
Pronto Socorro, e garantindo que essa Assistência ocorra conforme as diretrizes do
Sistema Único de Saúde fez-se necessária a elaboração deste Instrumento, com o
objetivo de nortear condutas no âmbito da Atenção Integral à Saúde da Criança e do
Adolescente
Tendo em vista a diversidade das condições de vida, de trabalho e do
panorama epidemiológico que encontramos no Município de Santo Antonio da
Platina, identificamos diferentes características de problemas e necessidades da
população infantil e adolescente para estruturar as ações.
Desta forma, cabe aos profissionais que atuam no Pronto Socorro adequar as
recomendações apresentadas para o cenário de atuação, identificando prioridades e
elaborando um plano de intervenção que alcance as especificidades de cada região.
O atendimento à criança engloba uma sequência de ações ou medidas
preventivas desde antes do nascimento evitando seu adoecimento para, desta
forma, promover crescimento e desenvolvimento adequados.
De acordo com Barbosa (2004) a enfermagem tem reafirmado o profissional
enfermeiro como profissional através da gestão, pela relevância de seus serviços ao
processo de saúde, sendo figura indissolúvel ao processo de gestão dos serviços e
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2 desenvolvimento
A promoção da saúde é definida como um processo de
fortalecimento e capacitação de indivíduos e coletividades para que ampliem suas
possibilidades de controlar os determinantes do processo saúde-doença-cuidado e,
com isso, ensejem uma mudança positiva nos níveis de saúde. Implica na
identificação dos obstáculos à adoção das políticas públicas de saúde e em um
modo de removê-los, além de considerar a intersetorialidade dos serviços
(DEMARZO, 2008).
Inicialmente foi realizado um diagnostico das principais
necessidades dessas crianças, adolescentes e famílias e então propostas e
realizadas atividades de educação em saúde e prevenção de agravos à saúde.
Dentre os procedimentos realizados no Pronto Socorro, atenção à
saúde da criança e adolescente, atividades em grupo e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços ,realizar atividades programadas
e de atenção à demanda espontânea, contribuir, participar e realizar atividades de
educação permanente da equipe de enfermagem e de outros membros da equipe
sobre a saúde da criança e adolescente, ações de promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno e alimentação saudável, acolhimento do Bebê e sua família
durante a primeira consulta após a alta da maternidade.
Das ações realizadas voltadas ao adolescente, foram criados grupos
de educação em saúde onde foram abordados os temas que os adolescentes
querem debater, como saúde e prevenção, mudanças do corpo, família, direitos,
direitos sexuais e reprodutivos, métodos anticoncepcionais, IST/AIDS, violência,
violência sexual (Aborto Legal) entre outros.
O ECA garante proteção integral à criança e ao adolescente.
Algumas questões são fundamentais na abordagem do adolescente, como a ética, a
privacidade, o direito à autonomia, a confidencialidade e o sigilo. Qualquer
exigência, como a obrigatoriedade da presença de um responsável para
acompanhamento no serviço de saúde, que possa afastar ou impedir o exercício
pleno do adolescente de seu direito fundamental à saúde e à liberdade, constitui
lesão ao direito maior de uma vida saudável. Caso a equipe de saúde entenda que o
usuário não possui condições de decidir sozinho sobre alguma intervenção, deve,
primeiramente, realizar as intervenções urgentes que se façam necessárias, e, em
seguida, deve comunicar ao adolescente a necessidade de um responsável que o
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acompanhe.
Podemos perceber que as ações desenvolvidas são sempre
voltadas para a melhoria de vida de seus usuários, tendo o objetivo de fortalecer a
função preventiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida,
prevenindo as rupturas dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a
superação de situações de fragilidade social.
O estágio realiza-se na vida do profissional de qualquer área,
através do contato direto do estagiário com o ambiente escolhido, onde será
aplicado o que aprendeu na teoria, apresentando-o a oportunidade de enfrentar os
desafios da prática profissional que escolheu, pois a partir do conhecimento
adquirido passará a compreender melhor o contexto da profissão que irá exercer.
A importância do estágio para a vida do futuro profissional de
enfermagem, é de grande valia, Nos leva ao entendimento do processo de
supervisão como elemento integrante do projeto de formação profissional. A
realização do estágio é uma forma de aproximar os alunos das necessidades do
mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além
de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida. É necessário que o
profissional leve ao usuário ações que os façam ter acesso a direitos que lhes
pertencem e são violados ou mesmo indisponíveis por falta de conhecimento dos
mesmos.
O estágio foi fundamental para o meu conhecimento, contribuiu
muito no meu aprendizado, permitindo o conhecimento sobre a realidade profissional
onde eu pude verificar mediante informações colhidas no campo de estágio, sei que
é fundamental esse conhecimento para o meu futuro como profissional de
enfermagem possibilitando uma compreensão maior dos conhecimentos adquiridos,
através da observação da prática profissional. Uma vez que o estágio é uma forma
de conhecermos, trabalharmos as práticas profissionais da enfermagem, onde
podemos adquirir conhecimentos práticos, através da vivencia no campo de estágio
assim tomamos conhecimento da realidade da população e suas necessidades.
No decorrer das atividades, foram aplicadas as teorias da
administração no mundo do trabalho, tendo exemplos práticos das dinâmicas de
trabalhar em equipe e dos processos de trabalho na assistência direta ao paciente.
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3 considerações finais
Diante do exposto e a partir das experiências vividas, reafirma-se que o
estágio constitui-se uma atividade indispensável para a formação profissional do
graduando do curso de Enfermagem, principalmente no que diz respeito ao quesito
da relação teoria e prática. O estágio permite que o aluno amplie os conhecimentos,
as técnicas e as habilidades que possibilitarão um exercício profissional em
consonância com as atribuições da lei que regulamenta a profissão.
Neste periodo foram realizadas atividades no âmbito da atenção primária à
saúde que possibilitaram a aprendizagem e a aquisição de competências para a
intervenção com senso de responsabilidade social, promovendo a saúde integral do
ser humano nas situações de saúde e de doença.
Atualmente, procura-se ensinar ao aluno de graduação em enfermagem a
assistência integral, ainda mal definida na teoria e na prática, mas que pode ser
entendida como olhar a criança em sua totalidade, um ser em crescimento e
desenvolvimento, que pertence a uma família, portanto, seus membros devem ser
incluídos na assistência. Um ser, cujo processo saúde-doença é determinado
socialmente, isto é, pertence a um grupo social determinado, cujas condições de
vida interferem no perfil epidemiológico do mesmo. Deve ser assistido por uma
equipe multiprofissional, para apreensão de seus aspectos bio-psico-sociais.
Pretende-se humanizar a assistência, criando-se vínculos entre mães, Instituições
que prestam assistência e comunidade. Há uma preocupação em apreender a
criança, não mais centrando-se apenas em seus aspectos orgânicos, mas em sua
subjetividade e em sua inserção social.
A enfermagem, enquanto profissão, possui papel fundamental na assistência
a criança e ao adolescente, por isso deve buscar estratégias para atender às suas
necessidades de saúde utilizando ferramentas que possibilitem a modificação do
processo de trabalho e valorizem os mesmos enquanto sujeito. Para isso deve
exercitar seus potenciais criativos e imaginativos e a capacidade do trabalho em
equipe.
A equipe de saúde não deve centrar suas ações apenas em procedimentos
técnicos, mas também em atos de humanização, acolhimento, empatia e
conhecimento científico; deve prestar uma assistência integral ao usuário, envolver-
se com ele e desenvolver relação de proximidade com os adolescentes,
considerando os aspectos específicos a essa fase da vida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELO, Márcio Alves Vieira; SILVA, João Luiz Pinto. Conhecimento atitude e prática
sobre métodos anticoncepcionais entre adolescentes gestantes. Rev. Saúde
Pública, v.38, n.4, p.480-481, 2004.