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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

CURSO DE PSICOLOGIA

ALUNOS

PATRICIA VIDAL SATO – 29619858

RENATA SHIRAISHI – 29107202

PRÉ PROJETO DE PESQUISA EM CIÊNCIA PSICOLÓGICA

PSICOLOGIA 4°C

CARAGUATATUBA

2023
ALUNOS

PATRICIA VIDAL SATO – 29619858

RENATA SHIRAISHI – 29107202

CUIDADORES FAMILIARES: A IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE


ADOECIMENTO DO IDOSO ACAMADO

Trabalho apresentado como requisito


parcial para complementação avaliativa
do quarto semestre da Disciplina
Estudo e Investigação em Psicologia.
Professora Hebe de Camargo
Turma C – 4º Semestre

CARAGUATATUBA

2023
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Cuidadores familiares: a importância do autocuidado no processo


de adoecimento do idoso acamado

Problema da pesquisa: Como identificar, compreender e auxiliar na sobrecarga


física e emocional do cuidador familiar?

Objetivos Gerais: Evidenciar a importância do cuidador familiar na rotina do idoso


acamado.

Objetivos Específicos:

 Identificar os fatores de estresse mais comuns enfrentados pelos cuidadores


de pacientes acamados;
 Avaliar o impacto do estresse dos cuidadores, focando no bem-estar físico e
emocional;
 Investigar as fontes de apoio disponíveis para os cuidadores;
 Promover o conforto e a segurança, um ambiente onde o idoso acamado se
encontra seja seguro e confortável, minimizando riscos de quedas, úlceras de
pressão e outros perigos.
 Assegurar a higiene pessoal e o cuidado com a pele, realizar as atividades de
higiene, como banho, troca de fraldas e cuidados com a pele para prevenir
infecções e desconforto.
 Garantir que o idoso tome os medicamentos prescritos corretamente e siga os
tratamentos médicos recomendados.
 Manter uma comunicação eficaz com profissionais de saúde: cooperar com
médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para garantir que o
idoso receba a atenção e continuidade dos cuidados de forma adequada.
 Garantir um ambiente limpo e organizado para prevenir infecções e melhorar
a qualidade de vida.
 Acompanhar o estado de saúde do idoso, registrar sintomas e mudanças no
quadro clínico e relatar ao profissional de saúde.
 Reconhecer os próprios limites e solicitar ajuda de familiares, amigos ou
serviços de assistência para permitir que o cuidador tenha momentos de
descanso.
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Justificativa

O cuidador familiar desempenha um papel fundamental na vida de indivíduos


que necessitam de assistência devido à condição de saúde, seja por algum tipo de
deficiência, doenças crônicas, envelhecimento ou outras situações de dependência.
O cuidador desempenha um papel importante, não apenas do ponto de vista
humano, mas também do ponto de vista científico e psicológico.

Para a ciência é importante a coleta de dados, onde os familiares fornecem


informações valiosas para a pesquisa científica. Possuem uma compreensão das
necessidades e desafios enfrentados pelos cuidadores, sendo essencial para
entender a dinâmica das condições de saúde e desenvolver intervenções eficazes,
incluindo pesquisas nas áreas da gerontologia, medicina, psicologia e outras
disciplinas relacionadas à saúde. É essencial para avaliar a eficácia de intervenções
e programas de apoio. Pesquisadores dependem das experiências desses
cuidadores para ajustar e melhorar intervenções, visando proporcionar melhores
resultados aos pacientes. Isso é relevante para estudos sobre relações familiares e
o impacto das condições de saúde no cotidiano.

Para a psicologia, a compreensão da dinâmica familiar e social é essencial no


apoio aos cuidadores familiares. Os cuidadores frequentemente enfrentam estresse,
ansiedade, depressão e outros desafios psicológicos devido à sobrecarga de
cuidados. Estudar o impacto do papel do cuidador na saúde mental dos cuidadores
familiares auxilia a identificar fatores de risco e a desenvolver intervenções
direcionadas para minimizar o estresse e o esgotamento dos cuidadores.
Aconselhamentos e terapia familiar ajudam as famílias a lidar com o impacto das
condições de saúde nas relações familiares, melhorando a qualidade de vida de
todos os envolvidos.

Os cuidadores familiares desempenham um papel fundamental tanto na


pesquisa científica quanto na prática clinica da psicologia, fornecem informações
cruciais, ajudando a melhorar a compreensão das condições de saúde e o
desenvolvimento de intervenções eficazes, garantindo que possam prestar cuidados
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de qualidade enquanto cuidam de sua própria saúde mental. Portanto, a importância


do cuidador familiar supera o campo pessoal e tem implicações significativas para o
progresso da ciência e o apoio à saúde mental, permitindo uma compreensão mais
profunda do comportamento humano em contextos desafiadores e complexos.

Desenvolvimento Teórico

No Brasil, o direito universal e integral à saúde foi conquistado pela sociedade


na Constituição de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde
(SUS), por meio da Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90. Por esse direito, entende-se
o acesso universal e equânime a serviços e ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, garantindo a integralidade da atenção, indo ao encontro das
diferentes realidades e necessidades de saúde da população e dos indivíduos. Em
1999, a Portaria Ministerial nº 1.395 anuncia a Política Nacional de Saúde do Idoso,
a qual determina que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde relacionados ao
tema promovam a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na
conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas (Brasil, 1999).
Essa política assume que o principal problema que pode afetar o idoso é a perda de
sua capacidade funcional, isto é, a perda das habilidades físicas e mentais
necessárias para realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária.

A Política Nacional da Pessoa Idosa (2006) reforça que a promoção de saúde


do idoso deve ter em vista a melhoria da capacidade funcional, a prevenção de
doenças, a reabilitação daqueles que adoecem e a qualidade de vida de seu
cuidador. O Projeto de Lei n° 990, de 2022, uma iniciativa do Senador Renan
Calheiros (MDB/AL) sugere alteração da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e
a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre o atendimento
domiciliar por cuidadores a idosos, bem como sobre a capacitação de cuidadores de
idosos. O que corrobora a necessidade de políticas públicas voltadas a esta
problemática. Atualmente existe o Serviço de Atenção Domiciliar – SAD (Portaria nº
963, de 27 de maio de 2013) em seu art. 1º Fica redefinida a Atenção Domiciliar no
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âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) que proporciona ao paciente um cuidado


ligado diretamente aos aspectos referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do
domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assistência.

A função do cuidador informal exige esforço físico e mental. Muitos


cuidadores não pensam em si próprios porque consideram um dever ou obrigação
cuidar dos seus familiares quando estes envelhecem e necessitam de atenção
integral. Reconhecer o desempenho de seu papel faz com que fiquem mais atentos
aos sinais de que são eles próprios também precisam de algum tipo de cuidado.

No Brasil, existem três tipos de cuidadores: os familiares que tomam pra si a


responsabilidade de cuidar daqueles que amam; os trabalhadores que assumem
esse papel para evitar o desemprego; e os cuidadores profissionais capacitados.
Nos três casos, a sobrecarga é constante.
Até 2050, a expectativa da Organização Mundial da Saúde é que a
quantidade de brasileiros com 60 anos chegue a 90 milhões, invertendo assim a
pirâmide etária atual.
O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), criado pelo Governo Federal com o
objetivo de ampliar o atendimento domiciliar está disponível no Sistema Único de
Saúde (SUS). A Atenção Domiciliar pode ser entendida como o conjunto de ações
em saúde realizadas no domicílio, com a intenção de diminuir o risco de infecções,
evitando hospitalizações desnecessárias, além de melhorar a gestão dos leitos
hospitalares e o uso dos recursos. O objetivo principal é promover desospitalização
segura, tanto na fase pré-hospitalar como pós-hospitalar o mais precocemente
possível, prestar atendimento multiprofissional no domicílio das pessoas que não
podem locomover-se até a Unidade Básica de Saúde.
É indicada para pessoas que, estando em estabilidade clínica, necessitam de
atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária
ou definitiva ou em grau de vulnerabilidade na qual a atenção domiciliar é
considerada a oferta mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e
prevenção de agravos, tendo em vista a ampliação de autonomia do usuário, família
e cuidador.
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Com o aumento do número de idosos, deve-se atentar a preservação da


capacidade funcional, ou seja, manter a habilidade do autocuidado e viver de forma
independente, capaz de realizar todas as tarefas cotidianas. Nessa perspectiva
surge o cuidador para auxiliar o idoso no desempenho de suas atividades, prestando
o suporte necessário, juntamente com a equipe de saúde.

Cuidar do outro é complexo, pois ao assumir a responsabilidade, o cuidador


divide seu tempo com o outro, abdicando muitas vezes, de suas próprias
necessidades, priorizando o outro podendo causar déficit em seu autocuidado. O
acúmulo de atividades, a falta de apoio de outros membros familiares e dos serviços
de saúde, sentimentos de despreparo, interferem na sobrecarga de cuidado e
tensão emocional.

A ONU estima que em 2021 mais de 621 mil pessoas haviam ultrapassado o
centésimo ano de vida e até o final dessa década estima-se que essa marca já
tenha superado 1 milhão de pessoas, isso só é possível graças ao avanço da
medicina e condições melhores de vida. Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de
73 anos, mas não é raro encontrar idosos que já ultrapassaram essa idade há muito
tempo, com isso surge a necessidade de acompanhamento e cuidados especiais
constantes para essas pessoas. Diante dessa problemática surge cada vez mais
cuidadores não profissionais, são esposas, filhos ou alguém da família que acaba
assumindo ativamente a responsabilidade de cuidador, mesmo na maioria das vezes
não se reconhecendo como tal. Para a maioria dos cuidadores, estar lá quando um
ente querido precisa é fundamental e gratificante, mas à medida que o tempo vai
passando é inevitável que o ato de cuidar traga o estresse físico e emocional, o
cuidador está tão focado em seu ente querido que não percebe que sua própria
saúde e bem estar estão em riscos.

Definição de Cuidador Familiar e Idoso Acamado:

O cuidador familiar é aquela pessoa que, na maioria das vezes, é um membro


da família, que assume a responsabilidade de prover cuidados a um idoso que se
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encontra acamado. O idoso acamado é alguém que devido a condições de saúde,


como doenças crônicas, incapacidade física ou recuperação pós-cirúrgica, necessita
de assistência constante e permanece na cama.

As demandas físicas e emocionais envolvidas com o cuidado podem exaurir


até a pessoa mais resiliente, muito estresse, durante um longo tempo, pode
prejudicar a saúde do cuidador e ele terá mais chances de apresentar sintomas de
depressão e ansiedade, além disso não conseguir dormir o suficiente, falta de uma
rotina com atividades físicas, aumenta o risco de problemas cardíacos e diabetes.

A escala de Zarit é um instrumento de avaliação psicométrica projetado para


medir o nível de condição que as pessoas dedicadas a cuidar de pacientes idosos.

(Anexo 1)

Sobrecarga do Cuidador Familiar:

A sobrecarga do cuidador familiar é um fenômeno complexo que envolve vários


aspectos:

 Físico: O cuidador muitas vezes precisa lidar com tarefas físicas árduas,
como movimentar o idoso, realizar trocas de fraldas, administrar
medicamentos e auxiliar nas atividades de vida diária.
 Emocional: O estresse, a ansiedade e a depressão são comuns entre os
cuidadores devido à constante preocupação com a saúde do idoso,
sentimento de culpa e isolamento social.
 Financeiro: O cuidado ao idoso acamado pode acarretar despesas
significativas, incluindo gastos com equipamentos médicos, medicamentos e
profissionais de saúde.
 Social: A sobrecarga do cuidador muitas vezes leva à diminuição das
atividades sociais, o que pode resultar em isolamento e perda de qualidade
de vida. Há ausência de familiares para dividir os cuidados.
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Fatores que contribuem para a Sobrecarga do Cuidador:

 Falta de apoio profissional: A ausência de suporte de profissionais de


saúde e de sistemas de saúde inadequados pode aumentar a sobrecarga do
cuidador.
 Falta de conhecimento: Muitos cuidadores não recebem treinamento
adequado para lidar com as necessidades específicas do idoso acamado, o
que pode levar a erros e agravar a sobrecarga.
 Falta de tempo para si mesmo: A dedicação constante ao idoso acamado
muitas vezes deixa pouco ou nenhum tempo para o cuidador cuidar de sua
própria saúde e bem-estar.

Efeitos da Sobrecarga do Cuidador Familiar:

 Impacto na saúde física e mental: A sobrecarga pode resultar em


problemas de saúde crônicos para o cuidador, como hipertensão, diabetes e
depressão.
 Desgaste nas relações familiares: O estresse e a sobrecarga podem causar
conflitos e tensões nas relações familiares, prejudicando a dinâmica familiar.
 Prejuízo na qualidade do cuidado: A sobrecarga pode levar a erros no
cuidado prestado ao idoso, comprometendo sua saúde e bem-estar.

Sinais de estresse do cuidador:

 Sentimento de opressão e constante preocupação;


 Sentir-se cansado a maior parte do tempo;
 Dormir demais ou muito pouco;
 Ganhar ou perder peso;
 Irritar-se facilmente;
 Perder o interesse em atividades que antes costumava gostar;
 Sentir-se triste;
 Ter dores de cabeça frequentemente, dores corporais ou outros problemas
físicos;
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 Abusar de álcool ou drogas, incluindo medicamentos de prescrição.


Estratégias para Aliviar a Sobrecarga do Cuidador

Práticas para auxiliar os familiares-cuidadores: observar a rotina do familiar


junto ao enfermo; ficar atento, no sentido de realizar uma “escuta” diagnóstica;
avaliar os comentários reveladores dos aspectos citados anteriormente, que podem
revelar cansaço, angústia, estresse, raiva, culpa; examinar, principalmente, o tempo
dedica do ao descanso e ao distanciamento saudável para a retomada das energias
físicas e psíquicas. A partir dessas observações: solicitar atendimento psicológico
individual para o cuidador e seus respectivos familiares, trabalhando não só a dor, o
sofrimento e o medo da morte do enfermo, mas também a culpa por achar que não
está cuidando o suficiente; evidenciar o conceito de qualidade do cuidado e não
quantidade, pois o segundo desgasta e traz consequências negativas ao processo
de assistência; Realizar grupos de apoio em que os familiares possam verbalizar
suas angústias e identificar outros que também passam pelos mesmos problemas;
estimular os cuidadores a descobrir talentos durante as interlocuções estabelecidas
entre si, para que novas habilidades venham a somar-se ao repertório de atividades
conjuntas, repercutindo num sentimento recíproco de se sentir útil e produtivo;
encorajar a visita de familiares para que se sintam apoiados e valorizados; entre
outros afazeres.

Algumas atitudes no dia a dia diminuem os impactos emocionais que levam o


cuidador a ter mais problemas de saúde emocionais e físicos. O primeiro passo é
estabelecer uma rotina de cuidados reais, ou seja, fazer o que é necessário e não
buscar a perfeição. É fundamental dividir as tarefas e admitir que precisa de ajuda
para dar apoio à pessoa assistida é importante manter os exames de rotina em dia e
sempre conversar com o médico sobre sintomas de depressão e ansiedade. Vale
participar de grupos de apoio para desabafar e desenvolver o hábito de pedir ajuda.

A utilização de assistência profissional adicional pode ser uma forma eficaz de


minimizar o impacto da doença na vida dos cuidadores. Isso pode variar desde a
contratação de um enfermeiro até a utilização de serviços de saúde domiciliar ou a
instalação de cuidados assistidos. A assistência profissional pode aliviar a carga do
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cuidador, fornecendo ajuda com tarefas de cuidados mais difíceis ou demoradas, e


dando ao cuidador a segurança de que o idoso está recebendo cuidados de alta
qualidade.

Conclusão

O estresse do cuidador familiar é uma realidade que exige atenção e ação por
parte das políticas públicas e da sociedade como um todo. Ao longo deste trabalho,
exploramos os desafios enfrentados pelos cuidadores familiares, a importância da
rede dos serviços de saúde, a necessidade de políticas públicas eficazes para
minimizar essa sobrecarga, além da relevância para a ciência psicológica.
Enfatizamos a interconexão desses elementos e os impactos positivos que políticas
públicas bem planejadas em conjunto com profissionais da saúde e familiares
podem ter no alívio do estresse do cuidador familiar.
O papel do cuidador familiar é essencial na garantia do bem-estar dos idosos
e daqueles que enfrentam condições de saúde crônicas. No entanto, os desafios
físicos, emocionais, financeiros e sociais enfrentados por esses cuidadores são
inegáveis. A rede de apoio, composta por familiares, amigos, vizinhos e profissionais
de saúde, desempenha um papel crucial na redução dessa sobrecarga, oferecendo
suporte emocional, orientação e assistência prática. Portanto, é fundamental
encorajar a formação e fortalecimento dessa rede de apoio.
Em suma, o estresse do cuidador familiar é um problema que não deve ser
subestimado, uma vez que pode ter impactos significativos na qualidade de vida do
cuidador e do idoso acamado. No entanto, com a implementação de políticas
públicas eficazes e o fortalecimento da rede de apoio, é possível aliviar essa
sobrecarga e garantir que os idosos recebam o cuidado adequado, ao mesmo tempo
em que os cuidadores familiares recebem o suporte necessário para desempenhar
essa função de maneira mais sustentável e saudável. É fundamental que a
sociedade e os governantes se unam para enfrentar esse desafio e garantir um
futuro mais digno e equitativo para os idosos e seus cuidadores familiares.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Política Nacional de Saúde do Idoso. Portaria nº 2.525, de 19 de outubro de
2006. Brasília, DF:2006;

Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportaL/sociais/populacao/9103.


Acesso em 20 de outubro de 2023

Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200189. Acesso em 20 de


outubro de 2023.

Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/152801 PL


990/2022 - Senado Federal. Acesso em 22 de outubro de 2023.

Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3615/361533243006.pdf. Acesso em 22 de


outubro de 2023.

Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistahupe/article/view/8946/6839. Acesso


em 22 de outubro de 2023.

Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/nupes/index.php?


p=12923#:~:text=%C3%89%20um%20Servi%C3%A7o%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o
%20Domiciliar%20%28SAD%29%2C%20criado,est%C3%A1%20dispon%C3%ADvel%20no
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de outubro de 2023.

Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/


atencao-domiciliar/servico-de-atencao-domiciliar-melhor-em-casa Acesso em 22 de outubro
de 2023.

Guia do cuidador de pacientes acamados/Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro:


INCA, 2010.
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Anexo 1

AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES


ESCALA DE ZARIT

Tem por objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos. Esta escala
não deve ser realizada na presença do idoso. A cada afirmativa o cuidador deve
indicar a frequência que se sente em relação ao que foi perguntado (nunca,
raramente, algumas vezes, frequentemente ou sempre). Não existem respostas
certas ou erradas. O estresse dos cuidadores será indicado por altos escores.

1. Sente que, por causa do tempo que utiliza com o seu familiar/doente já não tem
tempo suficiente para você mesmo?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

2. Sente-se estressado/angustiado por ter que cuidar do seu familiar/doente e ao


mesmo tempo ser responsável por outras tarefas? (ex.: cuidar de outros familiares,
ter que trabalhar).
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

3. Acha que a situação atual afeta a sua relação com amigos ou outros elementos
da família de uma forma negativa?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

4. Sente-se exausto quando tem de estar junto do seu familiar/doente?


( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

5. Sente que sua saúde tem sido afetada por ter que cuidar do seu familiar/doente?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
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6. Sente que tem perdido o controle da sua vida desde que a doença o seu familiar/
doente se manifestou?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

7. No geral, sente-se muito sobrecarregado por ter que cuidar do seu familiar/
doente?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre

AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA

Leve até 14 pontos


Moderada 15 a 21 pontos
Grave acima de 22 pontos

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