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CURSO DE PSICOLOGIA
ALUNOS
PSICOLOGIA 4°C
CARAGUATATUBA
2023
ALUNOS
CARAGUATATUBA
2023
3
Objetivos Específicos:
Justificativa
Desenvolvimento Teórico
A ONU estima que em 2021 mais de 621 mil pessoas haviam ultrapassado o
centésimo ano de vida e até o final dessa década estima-se que essa marca já
tenha superado 1 milhão de pessoas, isso só é possível graças ao avanço da
medicina e condições melhores de vida. Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de
73 anos, mas não é raro encontrar idosos que já ultrapassaram essa idade há muito
tempo, com isso surge a necessidade de acompanhamento e cuidados especiais
constantes para essas pessoas. Diante dessa problemática surge cada vez mais
cuidadores não profissionais, são esposas, filhos ou alguém da família que acaba
assumindo ativamente a responsabilidade de cuidador, mesmo na maioria das vezes
não se reconhecendo como tal. Para a maioria dos cuidadores, estar lá quando um
ente querido precisa é fundamental e gratificante, mas à medida que o tempo vai
passando é inevitável que o ato de cuidar traga o estresse físico e emocional, o
cuidador está tão focado em seu ente querido que não percebe que sua própria
saúde e bem estar estão em riscos.
(Anexo 1)
Físico: O cuidador muitas vezes precisa lidar com tarefas físicas árduas,
como movimentar o idoso, realizar trocas de fraldas, administrar
medicamentos e auxiliar nas atividades de vida diária.
Emocional: O estresse, a ansiedade e a depressão são comuns entre os
cuidadores devido à constante preocupação com a saúde do idoso,
sentimento de culpa e isolamento social.
Financeiro: O cuidado ao idoso acamado pode acarretar despesas
significativas, incluindo gastos com equipamentos médicos, medicamentos e
profissionais de saúde.
Social: A sobrecarga do cuidador muitas vezes leva à diminuição das
atividades sociais, o que pode resultar em isolamento e perda de qualidade
de vida. Há ausência de familiares para dividir os cuidados.
9
Conclusão
O estresse do cuidador familiar é uma realidade que exige atenção e ação por
parte das políticas públicas e da sociedade como um todo. Ao longo deste trabalho,
exploramos os desafios enfrentados pelos cuidadores familiares, a importância da
rede dos serviços de saúde, a necessidade de políticas públicas eficazes para
minimizar essa sobrecarga, além da relevância para a ciência psicológica.
Enfatizamos a interconexão desses elementos e os impactos positivos que políticas
públicas bem planejadas em conjunto com profissionais da saúde e familiares
podem ter no alívio do estresse do cuidador familiar.
O papel do cuidador familiar é essencial na garantia do bem-estar dos idosos
e daqueles que enfrentam condições de saúde crônicas. No entanto, os desafios
físicos, emocionais, financeiros e sociais enfrentados por esses cuidadores são
inegáveis. A rede de apoio, composta por familiares, amigos, vizinhos e profissionais
de saúde, desempenha um papel crucial na redução dessa sobrecarga, oferecendo
suporte emocional, orientação e assistência prática. Portanto, é fundamental
encorajar a formação e fortalecimento dessa rede de apoio.
Em suma, o estresse do cuidador familiar é um problema que não deve ser
subestimado, uma vez que pode ter impactos significativos na qualidade de vida do
cuidador e do idoso acamado. No entanto, com a implementação de políticas
públicas eficazes e o fortalecimento da rede de apoio, é possível aliviar essa
sobrecarga e garantir que os idosos recebam o cuidado adequado, ao mesmo tempo
em que os cuidadores familiares recebem o suporte necessário para desempenhar
essa função de maneira mais sustentável e saudável. É fundamental que a
sociedade e os governantes se unam para enfrentar esse desafio e garantir um
futuro mais digno e equitativo para os idosos e seus cuidadores familiares.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Política Nacional de Saúde do Idoso. Portaria nº 2.525, de 19 de outubro de
2006. Brasília, DF:2006;
Anexo 1
Tem por objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos. Esta escala
não deve ser realizada na presença do idoso. A cada afirmativa o cuidador deve
indicar a frequência que se sente em relação ao que foi perguntado (nunca,
raramente, algumas vezes, frequentemente ou sempre). Não existem respostas
certas ou erradas. O estresse dos cuidadores será indicado por altos escores.
1. Sente que, por causa do tempo que utiliza com o seu familiar/doente já não tem
tempo suficiente para você mesmo?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
3. Acha que a situação atual afeta a sua relação com amigos ou outros elementos
da família de uma forma negativa?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
5. Sente que sua saúde tem sido afetada por ter que cuidar do seu familiar/doente?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
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6. Sente que tem perdido o controle da sua vida desde que a doença o seu familiar/
doente se manifestou?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
7. No geral, sente-se muito sobrecarregado por ter que cuidar do seu familiar/
doente?
( 1 ) Nunca
( 2 ) Quase nunca ( 3 ) Às vezes
( 4 ) Frequentemente ( 5 ) Quase sempre
AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA