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UFCD 6579:

Cuidados na
saúde mental

Formadora:Mara Lopes
Principais OBJETIVOS
IDENTIFICAR O CONCEITO DE SAÚDE MENTAL;
IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES E PERTURBAÇÕES
MENTAIS;
IDENTIFICAR ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO,
PENSAMENTO, HUMOR E COMUNICAÇÃO;
IDENTIFICAR AS ESPECIFICIDADE DOS CUIDADOS DE
ALIMENTAÇÃO, HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO EM
INDIVÍDUOS COM ALTERAÇÃO DA SAÚDE MENTAL;
EXPLICAR QUE AS TAREFAS QUE SE INTEGRAM NO ÂMBITO DA
INTERVENÇÃO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE TERÃO
DE SER SEMPRE EXECUTADAS COM ORIENTAÇÃO E
SUPERVISÃO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE;

• A FIGURA DO MANICÓMIO OU HOSPITAL PSIQUIÁTRICO É TALVEZ A
IMAGEM MAIS LEMBRADA QUANDO SE TRATA DA TEMÁTICA DA
SAÚDE MENTAL.
• POR ANOS, O CUIDADO NESSE CAMPO TEVE COMO PRINCIPAL E,
MUITAS VEZES, ÚNICA ESTRATÉGIA O INTERNAMENTO DOS
PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS.
• ESSE MODELO DE ASSISTÊNCIA É CONHECIDO COMO ASILAR PORQUE
ERA COMUM INTERNAR OS PACIENTES PARA TODA A VIDA, O QUE
IMPLICAVA UMA INDESEJADA CRONICIDADE DAS DOENÇAS E ALTOS
CUSTOS PARA A SAÚDE PÚBLICA.
• COM UM ENTENDIMENTO ESCASSO ACERCA DO FENÓMENO DA
LOUCURA E DA DOENÇA MENTAL, A PSIQUIATRIA DA ÉPOCA
CONSISTIA NUMA ATIVIDADE MAIS POLÍTICA DO QUE TERAPÊUTICA.
OS MANICÓMIOS CARACTERIZAVAM-SE COMO ESPAÇOS DE
ISOLAMENTO E EXCLUSÃO, POUCO VOLTADOS PARA OCUIDADO
(GUANAES, 2000). COM ESTE TIPO DE PRÁTICA, A FAMÍLIA NÃO TINHA
LUGAR DE DESTAQUE NO DEBATE EM SAÚDE MENTAL, E ERA
CONSIDERADA COMO MAIS UMA PARTE DA SOCIEDADE A SER
PROTEGIDA DA INFLUÊNCIA NEGATIVA DO CONVÍVIO COM A
LOUCURA (SILVA & MONTEIRO, 2011).
• DE FORMA GERAL, ATRIBUIU-SE O CUIDADO DO SOFRIMENTO
MENTAL ÀS INSTITUIÇÕES PSIQUIÁTRICAS, AFASTANDO OS DOENTES
DAS SUAS FAMÍLIAS.
UMA CRESCENTE COMPREENSÃO SOBRE
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO
TRATAMENTO DE UMA DOENÇA MENTAL

• A SIMPLES DEVOLUÇÃO DA DOENÇA PARA A FAMÍLIA, MEDIANTE A DESARTICULAÇÃO DOS


MANICÓMIOS, SEM QUE TENHA HAVIDO A CRIAÇÃO EFETIVA DE RECURSOS DE ASSISTÊNCIA
SUBSTITUTIVOS, MUDANÇAS QUE NÃO CONSIDERARAM ADEQUADAMENTE A ESTRUTURA
SOCIAL PARA A QUAL SE DEVOLVIAM OS DOENTES. NOVAS DEMANDAS ACABARAM SENDO
IMPOSTAS ÀS FAMÍLIAS, QUE SE ENCONTRAM SOBRECARREGADAS E DESAMPARADAS.
TORNAM-SE, MUITAS VEZES, UM “BODE EXPIATÓRIO” NO QUAL SE PASSOU A LOCALIZAR A
RESPONSABILIDADE PELO CUIDADO AO DOENTE MENTAL. A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO, SE
INGENUAMENTE TOMADA POR DESOSPITALIZAÇÃO, PROMOVE UMA “REPRIVATIZAÇÃO
COMPULSÓRIA DA LOUCURA NA FAMÍLIA OU SIMPLESMENTE UM PROCESSO DE NEGLIGÊNCIA
SOCIAL EM CASO DE SUA AUSÊNCIA” COMO CONSEQUÊNCIA, A LITERATURA APONTA UMA
DISPUTA PELA RESPONSABILIZAÇÃO ENTRE FAMÍLIAS E INSTITUIÇÕES PELO CUIDADO DO
DOENTE . ALERTAM SOBRE PRÁTICAS QUE TÊM COMO RESQUÍCIO UMA ATENÇÃO
NORMALIZADORA E CONCENTRADA NO PODER DISCIPLINAR, AS QUAIS ESTABELECEM
RELAÇÕES DE TUTELA E CULPABILIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS. POR UM LADO, PROFISSIONAIS DE
SAÚDE ÀS VEZES EXIGEM QUE A FAMÍLIA ACEITE A DOENÇA SEM QUE A ELA SEJA OFERECIDO
SUPORTE. POR OUTRO, AS FAMÍLIAS, HERDEIRAS DO DISCURSO MÉDICO DA HOSPITALIZAÇÃO,
EXERCEM PRESSÃO PARA QUE AS INSTITUIÇÕES PSIQUIÁTRICAS MANTENHAM A CUSTÓDIA DE
SEUS PARENTES.

• NESSE CONTEXTO, O MODO DE PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO CUIDADO EM SAÚDE MENTAL


APARECE COMO QUESTÃO A SER PENSADA PELOS PROFISSIONAIS E PESQUISADORES DA ÁREA
Como nós, profissionais da saúde, posicionamos essa família ao entender
a importância de convidá-la a participar do tratamento?
Queremos reforçar discursos de culpabilização pelo adoecimento e de
patologização da família?
Ou desejamos nos engajar em práticas que de fato legitimem a dificuldade e
fragilidade da situação em que essas pessoas se encontram?
Contudo, essa mesma literatura denuncia as dificuldades encontradas nas instituições, tanto considerando a falta de
recursos e estrutura que tornem a participação da família possível, quanto, e mais importante, a mudança da lógica
oferecida nesse cuidado. programa de assistência familiar de um Hospital-Dia de Psiquiatria.
Hospitais-Dia fazem parte da rede extra-hospitalar de assistência em Saúde Mental, oferecendo uma alternativa de
tratamento voluntário intensivo e centrado na reabilitação psicossocial. Situam-se em um nível de assistência
intermediário entre a internação e o atendimento ambulatorial. Influenciado pelos princípios da Comunidade
Terapêutica ,o tratamento nesse tipo de instituição valoriza os vínculos e o convívio dos pacientes com familiares,
profissionais e comunidade como forma de cuidado.
• Possui um programa de assistência familiar que tem como objetivo oferecer orientação e
suporte emocional à família, considerando sua relação com a doença mental. Esse programa
conta com o envolvimento de uma equipe multidisciplinar delineado com interesse na
relevância que o cuidado com as famílias tem tomado no campo da saúde mental, em geral, e no
HD, em específico. Ele se insere em um contexto teórico e prático atual de contradições. Ao
mesmo tempo em que se entende a importância da atenção às famílias nos serviços, não há
consensos nem sobre as razões desta importância, nem sobre as maneiras de responder a ela .
Consideramos os familiares como atores centrais na construção do cuidado psicossocial em
saúde mental. Acreditamos, portanto, que escutá-los e valorizar o seu próprio saber – seus
entendimentos sobre o que lhes é benéfico – pode ser um caminho para o aperfeiçoamento do
trabalho com as famílias nesse campo.
• Assim, o objetivo é compreender como familiares de pacientes de um Hospital-Dia constroem
sentidos sobre a participação da família no tratamento em saúde mental. Especificamente, este
estudo visa: (a) compreender quais processos vividos no serviço são reconhecidos como ações
de cuidado à família; e (b) refletir sobre o modo como, a partir desses entendimentos, o cuidado
à família se concretiza como possibilidade no cotidiano do serviço
• É preciso refletir com relação ao diagnóstico e seu impacto na vida do usuário e na vida familiar. A esse respeito, problematiza-se o lugar
central no qual o diagnóstico tem sido posicionado no cuidado em saúde.Assim, refletir-se sobre suas consequências negativas para a
cultura em geral, tais como um assustador crescimento da patologização de diferentes comportamentos, a manutenção da hierarquia social
e estigmatização individual. Utilizados sem reflexão sobre seus efeitos, os diagnósticos podem chegar à família – leiga tanto no
vocabulário psiquiátrico técnico-científico quanto no entendimento do processo de produção de conhecimento subjacente a esse mesmo
vocabulário – como uma verdade estável definidora de suas relações.

• Por outro lado, como a própria descrição de utentes sugere, muitas vezes o diagnóstico é vivido pela família como um alívio e, a partir
disso, mudanças no relacionamento com o paciente se tornam possíveis. Sendo assim, o diagnóstico pode também ser encarado como
uma forma encontrada por essas pessoas – usuários e familiares – de finalmente dar sentido a experiências que antes lhes pareciam
confusas.

• Somemos a isso a complexidade de entender o diagnóstico como prática quotidiana no serviço e instrumento de ação política. Vivemos
em um mundo no qual o diagnóstico, como prática institucionalizada, funciona como base para a tomada de diversas decisões
importantes, desde a escolha de medicamentos e procedimentos clínicos, até a possibilidade de acesso a recursos de previdência social.
Nesse sentido, critica como a idealização da loucura e negação da doença acabam negando também dificuldades concretas e materiais do
viver com o sofrimento psíquico.

• Portanto, é preciso sempre problematizar o lugar do diagnóstico em contexto, para que não seja nem descartado como inteiramente
destrutivo, nem entendido de maneira irrefletida como a solução única para os problemas da saúde mental. Assim, a reflexão sobre o
diagnóstico em cada caso específico torna-se fundamental, pois é apenas levando em consideração seu uso cotidiano e as ações que
possibilita ou restringe que podemos ter pistas se este paralisa ou alivia .Nesse caso, uma estratégia reflexiva para abordar essa questão no
quotidiano da prática pode consistir em refletir com a família sobre a possibilidade do diagnóstico mudar ao longo do tempo.
• pensar estratégias específicas de psicoeducação para a família
pode ser um recurso importante, é preciso lembrar que o
aprendizado no serviço vai além de uma prática formal e
institucionalizada. Como os entrevistados mencionaram, o
aprendizado acontece em diferentes contextos e por meio de
seu contato com outros atores envolvidos no cotidiano da
instituição, incluindo pacientes e familiares. Mais uma vez,
aparece como relevante o contato entre os diferentes atores
presentes no cotidiano do serviço, constituindo-o como um
possível local de investimento para a produção do cuidado à
família no tratamento.
Transformação de
Relações Familiares
• A participação da família no tratamento é compreendida como uma oportunidade para cuidar das relações entre os membros da família. Esse processo é muitas vezes descrito
como doloroso e difícil, mas como tendo um resultado positivo para as interações familiares no decorrer do tratamento. Na descrição dos entrevistados, esse modo de participação
no tratamento acontece predominantemente nas reuniões familiares, em que sessões de atendimento são oferecidas a cada família separadamente.

• Lia: Porque mexeu comigo, né? A nossa relação foi discutida.

• Pesquisador: Unhum. Entendi. Você acha que discutir a relação de vocês, então, é... Mudou alguma coisa pro João.

• Lia: Mudou. [pausa] E mudou pra mim também. Porque eu vi que eu posso cobrar. Atenção, carinho, é... (Entrevista 3, Lia, esposa)

• Mário: E aqui um dia ele falou assim: “Ó, pai, agora abriu uma janela pra gente poder se comunicar e tal. Eu tinha dificuldade de lidar com o senhor...” Será que era por causa
da doença? Não sei, né... (...) E aí ele começou a mudar, o Adriano, quando aconteceu isso. Porque não tinha papo, não tinha conversa lá em casa, cê entendeu?! Não existia
conversa lá. Aí ele começou a conversar, chegava em casa batia papo, comentava as coisas daqui, cê entendeu, que ele não comentava nada. (Entrevista 5, Mário, pai)

• É importante notar que a transformação das relações familiares tipicamente vinha associada, nas falas dos participantes, ao contexto de uma atividade específica do programa de
atendimento à família, qual seja, as chamadas reuniões familiares. Essas reuniões caracterizam-se por sessões de atendimento familiar das quais participam profissionais e
membros de uma mesma família. Desse modo, tal atividade aproxima-se de uma perspectiva clínica dentro de uma instituição pública de saúde, o que abre espaço para algumas
reflexões.

• De acordo com Campos (2001), visões reducionistas do discurso sanitário promovido a partir da reforma do sistema de saúde brasileiro produziram uma infeliz separação da
clínica com relação aos serviços substitutivos, como se ela necessariamente se opusesse à prevenção e produção da saúde. Defendendo que qualquer planejamento em saúde
eficaz deve contar com uma interlocução clínica, esta autora advoga pela atribuição da responsabilidade à clínica ampliada de observar e cuidar tanto das necessidades
epidemiológicas e sociais quanto das demandas dos indivíduos. Entende, assim, que os problemas de saúde, ainda que localizados em grupos e comunidades, se “encarnam em
doentes concretos” (p. 99). Esta reflexão é especialmente profícua quando associada ao presente tema, considerando que a autora sugere como diretriz para o resgate da clínica
nesses contextos o trabalho com famílias. Para ela, esse tipo de prática pode ser um aliado na manutenção e fortalecimento dos laços sociais dos usuários, imprescindível para o
sucesso de qualquer tratamento em saúde mental
• Assim, pensando o contexto das reuniões familiares, essa prática foi descrita pelos entrevistados
como uma forma de participação que beneficiou a todos os familiares, promovendo não
somente seu fortalecimento pessoal, mas também a possibilidade de discussão de seus
relacionamentos e um consequente fortalecimento de seus vínculos. Para isso, é importante
ressaltar, os profissionais do HD têm se dedicado à aprendizagem de alguns recursos teóricos e
técnicos advindos, originalmente, da terapia familiar que consideram as contribuições
construcionistas sociais para o campo (McNamee & Gergen, 1992), aproximando-as
reflexivamente para seu contexto de trabalho.
• A lógica deste trabalho problematiza os discursos dominantes sobre doença mental e convida a
narrativas que entendem a doença como parte, e não determinação, da vida. Contudo, uma
ressalva deve ser feita: a clínica à qual Campos (2001) se refere não deve estar restrita a um
contexto em específico, mas sim em uma lógica subjacente a toda a práxis no serviço. Assim, as
reuniões familiares são oferecidas como mais uma modalidade de atendimento que, associada
às demais, busca oferecer cuidado ao usuário e às famílias em seus aspectos biopsicossociais.
Cuidado com o Familiar
em Semi-Internação
• Os familiares entrevistados entendiam sua participação no tratamento como uma forma de estar presente em uma situação difícil para
alguém querido. Entende-se a presença nas atividades promovidas pelo HD como uma forma de não abandonar e, pelo contrário, estar
mais próximo e apoiando seu parente. Na prática, esse cuidado se traduz em um sentimento de segurança para o paciente:

• Paulo: Eu tenho a impressão que ele se sentia mais seguro sabendo que a gente estava participando aqui. Acho que é uma sensação do...
“Eles [os pais] tão aprendendo a fazer direito.” (...) Como é que eu diria? “Aprendendo a me ajudar de uma forma mais... mais
eficiente. De uma forma melhor.” Pra quando ele precisar. (Entrevista 7, Paulo, pai)

• Entretanto, esse cuidado é também descrito como uma responsabilidade que, às vezes, está para além do controle do familiar que o
assume como sua função. Chama a atenção que geralmente uma única pessoa da família fica responsável pelo cuidado mais próximo do
paciente: “Eu acho que isso, assim, na realidade, estar acompanhando ela aqui não foi uma surpresa, porque eu já... Eu já saberia que
eu ia teressa responsabilidade, né? De tá junto... Que a pessoa estando sozinha também é complicado, né?” (Entrevista 4, Luísa, filha)

• Entender a participação em termos de oferecimento de suporte a alguém querido explicita uma contradição comum em contextos em que
familiares ou pessoas próximas se tornam cuidadoras. Por um lado, esse cuidado é visto como um apoio e suporte necessário e oferecido
com boa vontade e boa intenção. Por outro, ele também é visto como uma responsabilidade que pode causar sobrecarga devido à
demanda que coloca ao cotidiano dessas pessoas. Conforme aponta Cavalheri (2010), esses familiares retratam pessoas “sobrecarregadas
com as atribuições a elas impostas, pelo novo modelo de assistência, usurpadas do próprio eu, que passam a viver sentimentos complexos
e controversos, e se sentem carentes quanto a informações, orientações e apoio do serviço”
• Por fim, esse tipo de contato cria uma aproximação entre diferentes famílias e, algumas vezes, promove uma ampliação da rede social e
de apoio dessas pessoas.

• Paulo: Mas, enfim, nós afinizamos muito com a [Nome de uma familiar que conheceu no serviço]. (...) Aí a Anna [esposa] ia fazer um
peixe, falou: “Ah, eu tô pensando em... Tem bastante peixe aqui. Eu tô pensando em chamar alguém, não é? Eu tô lá, gostaram da ideia,
passamos lá, buscamos, passamos um domingo muito bom. (Entrevista 7, Paulo, pai)

• Nas narrativas com essa temática, os familiares apontam novamente para como os efeitos positivos da participação da família no
tratamento se tornam possíveis no cotidiano do serviço. Nesse sentido, Rosa (2005) aponta para o potencial do contato entre os familiares
ao mostrar a possibilidade de diferentes formas de conviver com o paciente: “Se, por um lado, os familiares cuidadores podem ser
homogeneizados em sua condição de vida e na forma como enfrentam os desafios cotidianos, por outro lado há muita riqueza nos
encontros” (p. 212).

• Além disso, em alguns casos, os relacionamentos iniciados entre familiares no HD são ampliados também para contextos cotidianos dos
participantes fora do serviço de saúde mental. Isso pode ser discutido como a ampliação da rede social dessas famílias. Sluzki (1997)
conceitua redes sociais como o conjunto das relações que uma pessoa entende como significativas para si mesma e com quem interage
com alguma regularidade. Para o autor, existe uma influência mútua entre rede social e saúde, uma vez que a inserção de uma pessoa em
uma boa rede social favorece a possiblidade de acesso a ajuda e recursos diversos – apoio emocional ou procura por serviços de saúde.
Pinheiro e Guanaes (2011) apontam um crescente entendimento sobre a potencialidade do trabalho com redes sociais para a ampliação e
promoção de saúde de uma forma que valorize a construção de cuidado como inseridas em redes de relacionamentos. No caso dos
participantes da presente pesquisa, a transposição de relacionamentos iniciados dentro do serviço para outros contextos pode ser encarada
como um fortalecimento de sua rede social e, portanto, uma forma de colaborar para a manutenção da saúde dessas pessoas
Saúde...

Segundo a Organização Mundial de Saúde


Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS)
(OMS)

“ Um estado de bem-estar físico, mental e social, e não é apenas a


“ Um estado de bem-estar físico, mental e social, e não é apenas
ausência de doença ou dor”

a ausência de doença ou dor”


Doença mental vs.
Saúde mental
• Doença mental
• Perturbações e desequilíbrios mentais, disfunções
associadas angústias, sintomas e doenças mentais
diagnosticáveis
• Saúde mental
• É a forma como as pessoas reagem às exigências da
vida e modo como harmonizam os seus desejos,
capacidade, ambições, ideias e emoções.
Saúde física ≠ Saúde mental
Saúde Física

Saúde Mental

- O ser humano é constituído pelo corpo e mente, e cada uma destas componentes tem necessidades próprias, que
devem ser colmatadas para termos uma vida equilibrada e estabilizada.
- O desequilíbrio de uma delas acarreta o mau funcionamento geral desse organismo.
A saúde física e mental mantêm uma relação de reciprocidade, estão interligados e são
interdependentes. Ambas são de extrema importância

Saúde mental
Saúde física • A saúde mental e a saúde física estão interligadas e
Capacidade que o
são interdependentes, tornando-se cada vez mais
individuo tem de se
Bom funcionamento do
adaptar de forma evidente que a saúde mental é indispensável para o
organismo e das suas
flexível diante de bem-estar geral dos indivíduos.
funções vitais
conflitos, angustias
• Uma boa qualidade de vida depende destes dois
experienciadas por
sisi. por si. factores e é um processo contínuo e consciente do
indivíduo no sentido de procurar gratificação nas suas
atividades, comportamentos e pensamentos positivos.
Em suma
• A Saúde Metal está relacionada à forma como as pessoas reagem às exigências da vida e ao modo como
harmonizam seus desejos, capacidades, ambições, ideais e emoções... Todos nós temos momentos na
vida em que nos podemos sentir em baixo, andar angustiados, stressados pelas mais diversas razões. :
• - Resultados escolares que não nos satisfazem.
• - Relações com quem nos está próximo se deterioram e há conflitos.
• - Fase da vida em que as mais pequenas coisas nos parecem problemáticas.
• Estas são respostas normais face aos problemas da vida:
• para a maioria das pessoas estes sentimentos passam ao fim de algum tempo,
• para outras pessoas tal não …. podendo vir a transformar-se num problema mais ou menos grave
“Mente sã corpo são ”
Auto-observação ajuda-nos a evitar a auto justificação e a ficarmos presos a padrões
de comportamento que não funcionam para nós.
Temos de priorizar, nutrir relacionamentos, e permitir estarmos abertos ao exterior.
Podemos nos relacionar não como quem achamos que deveríamos ser, mas como
quem realmente somos, e assim dando a nós mesmo a possibilidade de criar laços
com os outros. Podemos buscar o “stresse bom” para manter as nossas mentes e
corpos preparados para qualquer adversidade.
acerca da importância de: “1) retomar a família como
unidade de atenção das políticas públicas; 2)
desenvolver redes de apoio e de envolvimento das
famílias e comunidade; 3) realizar uma melhor
integração entre famílias, serviços públicos e
iniciativa do setor informal”
Doenças mentais
• São situações patológicas, diagnosticadas apenas
por profissionais de saúde especializados, algumas
necessitam de intervenções diferenciadas
• Alteração da nossa organização mental, que leva a
que a pessoa não consiga exercer ou exerça com
dificuldade os seus papéis sociais (familiares,
relacionais, ou atividades do quotidiano),
incapacitando-as e podendo existir sofrimento.
Anamnese
Ana (remontar) mnesis(memória)
• O objetivo dessa técnica é o de organizar e sistematizar os dados do
paciente, de forma tal que seja permitida a orientação de determinada
ação terapêutica com a respetiva avaliação da sua eficácia; o
fornecimento de subsídios para previsão do prognóstico; o auxílio no
melhor atendimento ao paciente, pelo confronto de registos situações
futuras
Deve ser mantido um equilíbrio entre neutralidade,
respeito e solidariedade ao paciente. O paciente deve
perceber o interesse do entrevistador e não o seu
envolvimento emocional com a sua situação.
Muitas vezes, não se consegue ter todo o material numa única
entrevista, principalmente em instituições em que o número de
pacientes e a exiguidade do tempo de atendimento se tornam fatores
preponderantes.
No corte longitudinal, podemos localizar os registos das histórias
pessoal, familiar e patológica.
No corte transversal, enquadraríamos a queixa principal do sujeito, a
história da sua doença atual e o exame psíquico que dele é feito.
Anamnese
Identificação do paciente;
Motivo da consulta ou queixa que o traz ao médico ou
terapeuta; a história da doença atual;
História pessoal;
História familiar;
História patológica;
Exame psíquico;
Síntese psicopatológica;
Hipótese de diagnóstico nosológico.
 Consciência
Exame físico / Atenção memoria
objetivo Orientação
Consciência do Eu
Afetividade e humor
Pensamento (linguagem e
Juízo de valor
Sensoperceção
Psicomotricidade
Vontade
As alterações mentais poderão ser visíveis ao nível:

Comportamento

Pensamento

Humor

Comunicação
E podem surgir em épocas especificas do
desenvolvimento humano:

Infância Adolescência Adulto 3ª Idade


Sinais de alarme:
Marcada alteração na personalidade (maneira de ser);

Alteração evidente nos hábitos (sono, alimentação

Demasiada irritabilidade, hostilidade ou mesmo comportamento violento


“Altos e baixos” extremados
Perda da habilidade para lidar com os problemas atividades do dia-a-dia
Abuso de álcool ou drogas

Ideias estranhas

Ansiedade excessiva

Pensar ou falar em suicídio

Tristeza prolongada ou apatia


ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO

Atitude
É uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a pessoas e acontecimentos ocorridos
no nosso dia-a-dia.
Comportamento
É o conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas do ambiente através das quais o
indivíduo integra as suas tendências

As perturbações mentais e do comportamento originam comportamentos que impedem ou dificultam o


desempenho das funções pessoais e sociais do indivíduo, de forma sustentada ou recorrente.
Ex.: Doença de Alzheimer
Alterações de comportamento
Infância, adolescência, adulto e velhice

Os sinais mais comuns da alteração do comportamento são:

Agitação - movimentação excessiva e despropositada, que pode variar desde


uma leve inquietude até ações violentas e agressivas

Confusão - estado de comprometimento mental levando a redução da compreensão,


coerência e da capacidade de raciocínio .

Delírio - é um estado agudo de confusão com comprometimento cognitivo


desencadeado por afeção neurológica ou clínica, de carácter grave, com duração de
horas a dias.
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
• Operação mental
que nos permite
aproveitar os
Conceito conhecimentos
Relação
adquiridos na da
significativa vida social e
entre os
cultural, combiná-
conceitos Pensamento
los logicamente e
alcançar uma outra
Juízo nova forma de
conhecimento
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO

Conceito Juizo Pensamento

Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio


dialético, onde uma ideia se associa a outra e, desta união de ideias
nasce uma terceira. O pensamento lógico consiste em selecionar e
orientar esses conceitos, tendo como objetivo alcançar uma integração
significativa, que possibilite uma atitude racional perante as
necessidades do momento. (Ex: Esquizofrenia)
ALTERAÇÕES DO HUMOR

O humor é naturalmente variável durante o dia em todas as pessoas.


Se tivermos muitos momentos stressantes e desgastantes num único
dia é natural que, quando esse dia chegue ao fim, estejamos sem
energia, cansados e tristes. Não devemos, contudo, confundir tristeza
com depressão. A tristeza é um sentimento que pode aparecer por
algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.
Depressão:

Os episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve, moderado ou grave), o
paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da
atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse,
diminuição da capacidade de concentração associadas em geral à fadiga, mesmo após um
esforço mínimo.
Observa-se, em geral, problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma
diminuição da autoestima e da autoconfiança, e frequentemente ideias de culpabilidade e ou
de indignidade, mesmo nas formas leves.
Distimia

Característica essencial está no humor cronicamente deprimido, que ocorre na maior


parte do dia por pelo menos dois anos. Os indivíduos descrevem o seu humor como triste
ou “na fossa”. Em crianças, o humor pode ser irritável ao invés de deprimido, e a
duração mínima exigida é de apenas um ano.
Durante os períodos de humor deprimido, pelo menos dois dos seguintes sintomas
adicionais estão presentes:
Apetite diminuído ou hiperfagia;
Insônia ou Hipersónia;
Baixa energia ou fadiga;
Baixa autoestima;
Fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões;
Sentimentos de desesperança.
Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo
interesse e de autocrítica, frequentemente vendo a si mesmos
como desinteressantes ou incapazes. Como estes sintomas se
tornam uma parte tão presente na experiência quotidiana do
indivíduo (por exemplo: “Sempre fui assim", "É assim que
sou"), eles em geral não são relatados, a menos que diretamente
investigados pelo entrevistador.
Transtorno Bipolar:

A alternância de longos períodos depressivos com manias é a tónica


dessa patologia. Os indivíduos com esse transtorno apresentam
durante algumas ocasiões uma elevação do humor e aumento da
energia e da atividade (hipomania ou mania), e em outras, um
rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade
(depressão).
ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO
Comunicação é um mecanismo através do qual existem e se
desenvolvem as relações humanas, capacidade de comunicar e
de se relacionar com os outros.
Comunicar, através de qualquer meio, é colocar em comum, é
partilhar, e em geral faz-se através da linguagem (e não
confundir com língua ou idioma).
Linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser
humano adquirir e utilizar uma língua.
A comunicação humana, faz-se de forma verbal e não verbal,
tanto em crianças como em adultos.
“A fala representa a expressão do pensamento”
Um aspeto muito importante a ter em conta nos doentes com
perturbações mentais é a alteração da sua capacidade de
comunicação, o que pode tornar a comunicação com estes
doentes um desafio. Perante esta situação, geralmente os
profissionais de saúde e/ou familiares ficam impacientes. É
assim importante que estes se informem sobre quais os
problemas de comunicação mais comuns com estes doentes,
• Existem vários tipos de perturbações mentais, e só através da análise da doença específica é que
o técnico necessita direcionar a sua forma de comunicar, tendo em conta a especificidade da
alteração mental.

• Foquemo-nos nos problemas de comunicação mais comuns causados pela Doença de Alzheimer:

o Dificuldades em encontrar a palavra certa durante uma conversa;

o Dificuldades em compreender o significado das palavras;

o Dificuldades em manter a atenção durante longas conversas;

o Perda do raciocínio durante uma conversa;


Foquemo-nos nos problemas de comunicação mais comuns causados pela
Doença de Alzheimer:

o Dificuldades em referir passos de atividades comuns como cozinhar, vestir, etc.;

o Problemas em abstrair-se de barulhos de fundo como os da televisão, rádio, outras

o conversas, etc.;

o Frustração quando não conseguem comunicar;

o Ser muito sensível ao toque, ao tom e volume da voz.


Comunicação com os doentes de Alzheimer

É, portanto, difícil compreendê-los, mas também estes se fazerem


compreender. Assim é essencial que os familiares e/ou
profissionais de saúde “aprendam” a comunicar e a lidar com
estes doentes, de forma a tornar o dia-a-dia menos stressante e a
melhorar a sua relação com o doente.
Para uma eficaz comunicação é essencial criar um ambiente
positivo para a interação com o doente, sendo importante tratá-lo
de forma amável e, acima de tudo, com respeito.
Muitas vezes a atitude e a linguagem corporal são mais
importantes que as próprias palavras, podendo então utilizar por
exemplo, expressões faciais e contato físico, para auxiliar a
transmissão da sua mensagem e a demonstrar os seus sentimentos
e afetos.
Facilitar a comunicação com o doente
Tentar optar sempre por palavras simples e frases curtas, falar calma e pausadamente, bem como utilizar um tom
de voz baixo e suave
. Nunca deve falar com estes doentes como se tratassem de bebés, ou falar destes como se não estivessem
presentes

Limitar as distrações e o barulho (exemplos: desligar o rádio e a televisão, fechar as cortinas, etc.) de modo a
focar a atenção do doente no que lhe está a dizer.

Estabelecer contacto visual e chamar o doente pelo nome, garantindo que antes de falar com este tem a sua
atenção
Facilitar a comunicação com o doente
Como estes doentes apresentam dificuldades em reconhecer familiares e amigos, pode começar a conversa
apresentando-se, ou seja, relembrando-o de quem é.

Ser paciente e permitir que o doente tenha tempo para responder às questões, ouvindo-o atentamente. Acima de
tudo não o interromper mesmo que saiba aquilo que ele está a tentar dizer.

Simplificar as questões colocadas ao doente. Fazer uma pergunta de cada vez, optar por questões cuja resposta é
“sim” ou “não”, ou então fazer a pergunta de forma a limitar as opções de resposta.
Facilitar a comunicação com o doente
Se o doente estiver com dificuldades em encontrar a palavra correta ou a comunicar um pensamento, auxiliar
gentilmente a expressar-se fornecendo-lhe as palavras que ele está à procura, isto se o doente parecer estar
aberto à ajuda

Quando o doente começar a ficar perturbado, tentar mudar o assunto de conversa ou o ambiente.

•Muitas vezes estes doentes sentem-se confusos e ansiosos o que os pode levar a recordar de coisas que nunca
ocorreram. Aqui é importante tentar não os convencer de que estão errados, mas sim confortá-los e apoiá-los,
caso o assunto não seja de risco.
Facilitar a comunicação com o doente

•Se o doente parecer triste, encorajar a expressão dos seus sentimentos, e mostrar que é compreendido.

Usar o humor sempre que possível, pois pode ajudar a libertar a tensão e ser uma boa terapia! Ter para com
estes doentes uma atitude carinhosa e tranquilizadora

Estar sempre atento a possíveis problemas de audição e visão do doente que possam afetar a comunicação
Alimentação
Anorexia: preocupação
O hábito alimentar pode estar alterado em vários exagerada com o peso,
há um comportamento
transtornos. obstinado para perda de
peso, seja com dietas
exercício físico
Um dos sintomas mais frequentes na depressão é extenuantes

a falta de apetite, acompanhada da perda de


Bulimia: tem compulsão
alimentar, ingerem uma
peso. Mas pode ocorrer que o aumento de apetite quantidade de alimentos
muito grande e depois tem
e a pessoa ganhe peso, o que é chamado de comportamentos purgatório
(vomito)
depressão atípica
Alimentação

A Nutrição não é um substituto aos cuidados essenciais, como o


uso de medicamentos e psicoterapia, mas um complemento
importante já que uma alimentação equilibrada pode ajudar sim
na regulação de alguns componentes bioquímicos envolvidos na
saúde do cérebro.
Os hábitos alimentares inadequados como uma dieta rica em
açúcares refinados e gorduras saturadas pode prejudicar a
função cerebral geral pois estimulam processos inflamatórios
que são nocivos e contribuem para a depressão e ansiedade.
Por outro lado, muitos outros nutrientes estão diretamente
associados com os processos bioquímicos do cérebro (benéficos
para a prevenção e auxilio no tratamento de transtornos
mentais), tais como:
Vitamina D: melhora dos
quadros de depressão, Vitaminas do complexo B: São
desempenha papel importante essenciais para a produção de
na formação e crescimento neurotransmissores do Sistema
saudável dos neurônios,
Nervoso Central (SNC). A B12 em
principalmente no
desenvolvimento do cérebro
específico auxilia a manutenção da
durante a gestação. Também saúde neurológica, previne a demência
previne doenças e melhora o estado cognitivo.
neurodegenerativas – como
Alzheimer.
Triptfano: É um aminoácido Minerais como zinco e
que se converte em serotonina, magnésio: Aumenta o tempo
que é um neurotransmissor de vida e a saúde das células
responsável pela sensação de do Sistema Nervoso Central,
bem-estar, essencial no ajuda a prevenção de depressão
combate à depressão e e ansiedade; Auxilia o
ansiedade e que regula os metabolismo da serotonina,
processos de comportamento e ajuda no combate da depressão
regula as emoções e ajuda na regulação e na
qualidade do sono.
Ácidos graxos ômega-3 e ômega 6: Ajuda
na saúde das membranas cerebrais e na
regulação de substâncias importantes para a
modulação de neurotransmissores. A
ciência já provou sua efetividade no
tratamento de esquizofrenia.
Eliminação

Encoprese Enurese
Evacuação repetida de fezes em locais inadequados
Micção repetida, diurna ou
(roupa, chão), sendo um acto involuntário.
noturna, em roupas, cama.
Higiene
A falta de asseio está muitas vezes associada à falta de autoestima, e a um
transtorno mental.
A higiene deve ser feita com relação ao corpo e ao meio ambiente, e mantida nas
melhores condições, sendo, até mesmo, importante para a parte emocional do ser
humano.
Compreende o estudo das diversas fases da evolução do indivíduo, este deve ocupa-
se dos cuidados que deve ter com o corpo, vestuário, alimentação, trabalho físico
como mental.
Sono e Repouso
Repouso e higiene são necessidades básicas do corpo, essenciais para a saúde.
• Manter o corpo bem oxigenado (atividade física, bom ar ambiente e respiração profunda), bem
hidratado (2 a 4 litros de água por dia),
• Bem nutrido (uso de bastante vegetais),
• Desintoxicado (isento de substâncias artificiais),
• Exercitado (caminhada rotineira).
Ter uma distração, uma higiene mental, ter amigos, conversar sobre assuntos agradáveis, evitando
os desagradáveis, sorrir, distrair-se, estar alegre. Servir ao próximo, dentro das suas possibilidades,
é uma condição que gera muita satisfação e bem-estar. Estas práticas fortalecem a pessoa e a
tornam mais resistente aos problemas.
O repouso físico
FÍSICO e MENTAL e ambos devem ser observados.

Observe o repouso adequado para o seu corpo. Após o almoço, é muito bom para a sua saúde que
você faça um pequeno repouso depois do almoço. Vai descansar o corpo, recuperar os desgastes da
manhã, e preparar o corpo para mais um período de trabalho. Vai melhorar o rendimento no
trabalho e até melhora o relacionamento entre as pessoas, diminui os acidentes, melhora a
qualidade da produção.
A Noite é para descansar e dormir. Jante cedo e coma pouco no jantar. Evite fazer trabalhos, ver
filmes ou fazer leituras stressantes à noite. Prepare-se para dormir mantendo-se relaxado, sem
estímulos que lhe deixem agitado. Vá para a cama apenas na hora de dormir. Um banho morno
ajuda a relaxar.
O fim-de-semana tem uma importância muito grande, serve também como um repouso para nossa
mente. As férias, também devem ser usadas para recuperar o organismo dos desgastes da vida. Tire
férias que sirvam para relaxar e descansar e não para cansar mais ainda.
Cuidar em saúde mental

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