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Processos Grupais

Prof. Francisca Edinete Nogueira de Sousa


Modalidades Grupais

GRUPOS TERAPÊUTICOS E INTERVENÇÃO EM


FAMÍLIA
Terapia em grupo

Método de psicoterapia baseado na Teoria da ação racional visa investigar:

• A congruência entre as atitudes das pessoas participantes da reunião.


• A coleta de dados.
• A monitorização é realizada por um profissional da área de saúde mental.
As pessoas ouvem uns dos outros e se manifestam contando como e por que
iniciaram e convivem com problemas como por exemplo: a dependência química.

• Insight.

• Convicção da necessidade de ajuda para retornar à sociedade.

Terapia em grupo
Aplicação

• Inicialmente teve a finalidade de diminuir custos.

• Posteriormente revelou vantagens não observadas nas terapia individuais.

• Consiste frequentemente em "falar" durante a terapia, mas pode também incluir outras formas
terapêuticas, como a terapia expressiva, o psicodrama e até mesmo as terapia "não faladas" (expressão
corporal, artesanato e etc.).

• Essas interações não são necessariamente tão positivas, uma vez que os problemas que o paciente
possui em experiências na vida cotidiana também vão mostrar-se na sua interação no grupo,
permitindo-lhes ser trabalhado através de uma configuração terapêutica, que podem gerar experiências.
Alguns benefícios

• Exploração de questões num contexto social, refletindo mais fielmente sobre a vida real.

• Oportunidade para observar e refletir sobre a sua própria habilidade social, bem como a de
outros.

• Uma oportunidade para se beneficiar tanto através de uma participação ativa como através da
observação.

• Oportunidade de dar e receber apoio imediato; sobre preocupações, questões e problemas que
afetam a sua vida.

• Os membros de uma terapia em grupo se beneficiam, trabalhando através de um conjunto de


questões pessoais, dando suporte; em um ambiente confidencial e por ajudar os outros a
trabalharem também através deles.
Principais objetivos

Tende a compreender os problemas em termos de sistemas de interação entre os membros de uma família.

Desse modo, os relacionamentos familiares são considerados como um fator determinante para a saúde
mental e os problemas familiares são vistos mais como um resultado das interações sistêmicas, do que
como uma característica particular de um indivíduo.

Os terapeutas familiares costumam orientar o seu foco de intervenção mais para o modo como os padrões
de interação sustentam um problema, do que propriamente para a identificação das suas causalidades.
Considera-se que a família como um todo é maior do que a soma das partes.
Grupos Educativos
Os grupos educativos na Atenção Primária à Saúde desempenham um papel

fundamental levando ao conhecimento da população as informações referentes ao

processo saúde-doença. Essas são consideradas ferramentas que favorecem a

autonomia e proporcionam a valorização do sujeito e a troca de experiência.


O grupo é um importante espaço para discutir diversos temas e ao mesmo tempo
enfrentar problemas que estão relacionados com qualidade de hábitos de vida do
indivíduo e fatores como meio ambiente, participação social, educação, saneamento
básico, transporte coletivo, entre outros (Oliveira 2009)
O grupo possui a força da mudança e esta é um compromisso de todos, isto é, uma luta só pode

ser eficaz se for assumida por um grupo e não por um individuo sozinho. Ministério da Saúde do

Brasil (2006) afirma que o grupo pode, assim, cumprir uma função terapêutica, uma vez que está

centrado em uma tarefa que pode ser o aprendizado, a cura, o diagnóstico de dificuldades,

caracterizando-se como educativos, terapêuticos, dentre outras finalidades.


Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Hipertensão arterial sistêmica para o
Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde 2006. 58 p.,

Oliveira, V. A. da C. Educação em Saúde: A Práxis dos Profissionais da estratégia Saúde da Família


nos grupos Educativos (Mestrado – Universidade de do Estado de Minas Gerais. Fundação Educacional
de Divinópolis.

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