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Estudo Dirigido

1- Conceitue Habilidades Sociais.

São comportamentos aprendidos e socialmente aceitáveis, os


quais possibilitam ao indivíduo uma interação efetiva com os
demais.

Quando uma pessoa se comporta de maneira


assertiva, facilita a solução de problemas
interpessoais, aumenta a autoeficácia e a
autoestima, melhora a qualidade de
relacionamentos e promove tranquilidade.

2-Expliquei o treino de habilidades sociais no contexto do treino


de habilidades sociais.

Podem propiciar a evitação ou a fuga


de comportamentos que não sejam aceitáveis e
que tragam como consequência interações
negativas.

Em um programa de THS, cabe ao


terapeuta auxiliar no processo de
modelação e ampliação do repertório social
do indivíduo, com o objetivo de
modificação dos eventos antecedentes e
consequentes.

3- Descreva o modelo de Van Dam-Baggen para O THS.

1) Treinamento em habilidades sociais básicas,


como observar, escutar, dar e receber
retroalimentação, além de contato visual,
volume da fala, entre outras.

• 2) Treinamento em respostas sociais específicas,


como fazer e recusar pedidos, fazer e receber
elogios, receber recusas, iniciar e manter uma
conversação, fazer e receber críticas, expressar
sentimentos positivos, defender seus próprios
direitos, fazer um convite, solicitar informação,
encerrar encontros sociais e expressar opiniões.

3) Treinamento em habilidades de
autocontrole, incluindo a auto-observação, o
estabelecimento de metas e submetas
realistas e concretas, bem como de padrões
mais realistas de enfrentamento das situações
e autorreforço adequado.

4- Descreva o modelo de Turner, Beidel e Cooley

a) o educativo, pelo qual se educa o


participante sobre a ansiedade e os temores
sociais;

b) a exposição, relacionado à inundação, ao


vivo ou na imaginação, ou em enfoque
graduado, ao vivo, de uma situação
desencadeadora de ansiedade;

c) a prática programada, que diz respeito a


atividades de exposição coordenadas pelo
terapeuta, mas que o paciente deve terminar
no seu ambiente natural; e

d) THS, utilizado para ensinar ou desenvolver


as HS do indivíduo e propiciar p,ráticas nas
interações sociais

5- Quais são os principais desafios no tratamento de idosos?

Qualidade de vida no envelhecimento X estereótipos como:


➢Doença ➢Infelicidade ➢Improdutividade ➢Dependência ou
necessidade de ajuda ➢Conservadorismo ➢Incapacidade e
rigidez para mudanças ➢Solidão ➢Isolamento

Crenças estas reforçadas por fatos da realidade, como perdas


comuns ao envelhecimento: a aposentadoria, a viuvez, as
condições de saúde. Como consequência disto, os idosos
dificilmente procuram ajuda por sintomas psicológicos, e
acabam deixando de se beneficiar do diagnóstico e dos
tratamentos adequados
6- Explique crenças de coorte.

As crenças de coorte são aquelas sustentadas por grupos de


pessoas nascidas em uma mesma época e que refletem sobre
experiências compartilhadas.

Podem ter um importante impacto no processo psicoterápico,


uma vez que é na combinação das crenças de coorte e crenças
centrais que temos um contexto geracional essencial para
trabalhar.

O terapeuta precisa ter clareza sobre a quais características da


coorte pertence seu paciente, sendo as coortes o conjunto de
normas culturais, eventos históricos e pessoais que ocorreram
durante essa geração especifica.

Hoje temos idosos de pelo menos duas gerações diferentes,


que viveram fatos distintos e cuja cultura também modificou
seus valores.

7- Caracterize a psicoterapia com idosos.

O tratamento psicoterápico nesses casos deve levar em


consideração as mudanças físicas, cognitivas, psicológicas e
sociais relacionadas ao envelhecimento.

O conflito de papeis, a institucionalização, a debilidade física e


a perda da rede de apoio social podem levar a um aumento da
dependência e da sensação de desamparo. A Terapia tem
como objetivo mudar pensamentos, ampliar estratégias de
enfrentamento e modificar estados emocionais que contribuem
para a psicopatologia.

Trata -se de uma terapia ativa, com limite de tempo e com foco
na redução do sintoma. 70% dos pacientes reduziram os
sintomas, sendo que, deste percentual, numa reavaliação após
dois anos, 70% seguiam com os ganhos do tratamento, sem
mais preencherem os critérios para diagnostico de depressão
maior.

É fundamental considerar déficits cognitivos, disfunções


comportamentais graves ou transtorno de personalidade
associado, motivação e responsabilidade pessoal para a
mudança e a compreensão e aceitação de um tratamento
psicoterápico.

Devido as mudanças cognitivas características da velhice, a


sessão tem um passo mais lento e com pausas mais
frequentes, utilizando feedbacks breves, com resumos do que
foi conversado, para auxiliar na memorização.

8- Descreva como deve ser a TCC na demência.

A TCC com pessoas dementadas ainda e pouco mencionada


na literatura, entretanto, resultados positivos são relatados,
especialmente relacionados a sintomas depressivos e na
relação do paciente com o seu cuidador. • Técnicas cognitivas e
comportamentais, especialmente modificadas, focando o
treinamento e a reabilitação cognitiva, são indicadas para
pacientes com demência leve ou inicial.
Aconselha-se que a terapia seja iniciada logo quando da
descoberta da doença e acompanhada de tratamento
farmacológico.

No estagio inicial da demência, também se mostram eficazes


os trabalhos em grupo.

Há pesquisas que enfocam os cuidadores de pacientes


dementados, os quais apresentam grandes benefícios, com
intervenções ativas de apoio e psicoeducação.

9- Conceitue e caracterize regulação emocional.

A regulação emocional pode incluir qualquer estratégia de


enfrentamento (seja ela problemática ou adaptativa) que o
indivíduo usa ao confrontar a intensidade emocional
indesejada. A regulação emocional é como qualquer estilo de
enfrentamento: depende do contexto e da situação. Ela não é
problemática ou adaptativa independentemente da pessoa e da
situação presente

10- Defina adaptação.

Definida aqui como a implementação de estratégias de


enfrentamento adaptativas que incrementam o reconhecimento
e processamento de reações úteis. • Folkman e Lazarus (1988)
identificaram oito estratégias para lidar com as emoções:
confrontação (p. ex., assertividade), distanciamento,
autocontrole, busca de apoio social, aceitação de
responsabilidade, fugaesquiva, resolução planejada dos
problemas e reavaliação positiva. • Lidar com experiências faz
parte da regulação emocional.

11- Correlacione a teoria da Evolução com a regulação


emocional.

Darwin (1872/1965) é creditado como criador da psicologia


comparativa da expressão emocional.

As emoções são vistas na teoria da evolução como processos


adaptativos que permitem aos indivíduos avaliar o perigo (ou
outras condições), ativar comportamentos, comunicarse com
outros membros da espécie e incrementar aptidões adaptativas

Darwin interessou-se particularmente pelas expressões faciais


de várias emoções, colecionando numerosas fotografias de
pessoas de todas as classes sociais (incluindo um hospital
psiquiátrico). De fato, a tendência natural a expressar emoções
facialmente torna quase impossível escondê-las . De forma
similar, a dificuldade em ler as emoções dos outros pode
tornar-se uma desvantagem para alguns indivíduos.

12- Caracterize o valor das emoções.

As emoções ajudam-nos a avaliar as alternativas, oferecendo


motivação para mudar ou fazer algo, e revelam nossas
necessidades.

Damasio (2005) referiu-se às emoções como “marcadores


somáticos” que nos dizem o que “queremos” fazer.
Essa visão de que há reações viscerais por trás da tomada
tradicional das decisões éticas – ou o que poderia ser chamado
de “sabedoria” – sugere que pode haver alguma base
emocional em uma “mente sábia”.

13- Defina metaemoção.

Gottman e colaboradores (1996) propuseram que um


componente importante da socialização envolve a visão
“filosófica” que os pais têm das emoções, à qual eles se
referem como “filosofia metaemocional”.

14- Descreva o que seria socialização emocional.

Especificamente, alguns pais enxergam a experiência e a


expressão das emoções da criança (raiva, tristeza ou
ansiedade) como um evento negApesar de as emoções terem
sido relacionadas à teoria da evolução e parecerem ser
universalmente experimentadas, a socialização parental tem
impacto na consciência, expressão e regulação emocional. •
Desde a publicação do influente trabalho de Bowlby (1968,
1973) sobre apego, houve considerável interesse na
importância do apego seguro ou inseguro no desenvolvimento
da infância à vida adulta. ativo a ser evitado.

O treinamento emocional não apenas “reforça” o estilo


catártico nas crianças; permite também que elas identifiquem,
diferenciem, validem e acalmem suas emoções e solucionem
os problemas. • O estilo de treinamento emocional descrito por
Gottman e colaboradores é uma extensão da capacidade ativa
de escuta e estratégias de resolução de problemas defendidas
pelos modelos de interação nos relacionamentos baseados na
comunicação (p. ex., Jacobson e Margolin, 1979; Stuart, 1980).

Bowlby propôs que o componente essencial do apego seguro


era a previsibilidade e reatividade dos pais. • Bowlby e outros
sugeriram que rupturas envolvendo apego entre pais e filhos
podiam afetar o desenvolvimento de “modelos de
funcionamento interno” – isto é, esquemas ou conceitos –
acerca da previsibilidade e da capacidade de criação; • Os
bebês e crianças privados de apego seguro têm maior risco de
desenvolver ansiedade, tristeza, raiva e outros problemas
emocionais.

Há alguma evidência de que os padrões de apego são


moderadamente estáveis nos primeiros 19 anos de vida . • Em
um estudo com adultos expostos a um evento traumático (o
ataque de 11/09 ao World Trade Center), aqueles que tinham
laços seguros tiveram menor propensão a desenvolver TEPT. •
Apesar de problemas precoces relativos ao apego terem sido
foco da teoria das relações objetais, os processos de apego
também têm sido foco dos terapeutas cognitivos .

A compreensão que as crianças têm das emoções dos outros,


competência social, emocionalidade positiva e ajustamento
geral estão relacionadas a maior zelo parental, maior
expressividade emocional positiva e menor desaprovação e
hostilidade. • A expressão emocional negativa e um menor zelo
por parte dos pais estão associados à maior incidência de
comportamento antissocial.

Eisenberg e colaboradores sugeriram que a expressividade


negativa por parte dos pais está associada a uma menor
capacidade de regulação emocional, que, por sua vez, associa
-se a mais problemas externalizados e menor competência
social. Assim, a regulação emocional medeia a relação entre
expressão parental e outras capacidades sociais.

15- Caracterize os Terapia do Esquema Emocional.

• NO MODE L O DO E S QUE MA E MOC IONAL , OS INDIVÍDUOS


DIFEREM EM SUAS INTERPRETAÇÕES DA EXPERIÊNCIA
EMOCIONAL E PODEM TENTAR LIDAR COM ELAS POR MEIO
DA E S QUIVA E XP E R IE NC IAL . EXEMPLOS: SUPRESSÃO,
ENTORPECIMENTO, EVITAÇÃO E FUGA; E S TR ATÉ GIAS
COGNITIVAS INÚT E IS EXEMPLOS: PREOCUPAÇÃO E
RUMINAÇÃO EXCESSIVAS. B US C A DE AP OIO S OC IAL
(TENTATIVAS TANTO ADAPTADAS QUANTO INADAPTADAS DE
VALIDAÇÃO) OU OUTRAS.

16- Quais são os princípios chave da TEE.

● AS EMOÇÕES DOLOROSAS E DIFÍCEIS SÃO UNIVERSAIS.


● AS EMOÇÕES EMERGIRAM POR MEIO DA EVOLUÇÃO,
POIS OFERECIAM VANTAGENS ADAPTATIVAS AO
ALERTAR-NOS DOS PERIGOS E REVELAR NOSSAS
NECESSIDADES.
● CRENÇAS E ESTRATÉGIAS SUBJACENTES(E S QUE MAS )
ACERCA DAS EMOÇÕES DETERMINAM O IMPACTO DE
UMA EMOÇÃO SOBRE SEU AUMENTO OU MANUTENÇÃO.
● ASSIM, CRENÇAS CATASTRÓFICAS SOBRE A ANSIEDADE
LEVAM A UMA ESCALADA DESTA, DE FORMA
SEMELHANTE AO MODELO DO PÂNICO PROPOSTO POR
BARLOW, CLARK E COLABORADORES .
● ESQUEMAS PROBLEMÁTICOS INCLUEM TORNAR AS
EMOÇÕES CATASTRÓFICAS, PENSAR QUE AS PRÓPRIAS
EMOÇÕES NÃO FAZEM SENTIDO E PERCEBÊ-LAS COMO
PERMANENTES E FORA DE CONTROLE, VERGONHOSAS,
EXCLUSIVAS E QUE PRECISAM SER ESCONDIDAS. •
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE EMOCIONAL COMO
TENTATIVAS DE SUPRIMIR, IGNORAR, NEUTRALIZAR OU
ELIMINAR AS EMOÇÕES PELO ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
E COMPULSÃO ALIMENTAR AJUDAM A CONFIRMAR AS
CRENÇAS NEGATIVAS A RESPEITO DAS EMOÇÕES COMO
EXPERIÊNCIAS INTOLERÁVEIS. • EXPRESSÃO E
VALIDAÇÃO SÃO ÚTEIS NA MEDIDA EM QUE
NORMALIZAM, UNIVERSALIZAM, MELHORAM A
COMPREENSÃO, DIFERENCIAM VÁRIAS EMOÇÕES,
REDUZEM A CULPA E A VERGONHA E AJUDAM A
AUMENTAR A CRENÇA NA TOLERABILIDADE DA
EXPERIÊNCIA EMOCIONAL,

17- Defina esquemas inciais desadaptativos.

Temas estáveis e duradouros.


Desenvolvidos na infância e elaborados ao longo da vida.
Disfuncionais
Modelos para processamento da experiência posterior.
São crenças e sentimentos incondicionais sobre si mesmo e
em relação ao ambiente. São verdades a priori. São
autoperpetuadores – resistentes à mudança. Há uma distorção
da realidade visando manter sua validade.

18- Explique as origens dos esquemas.


Para um desenvolvimento sadio, 5 tarefas desenvolvimentais
primárias precisam ser contempladas:

Conexão e aceitação

Autonomia e desempenho

Limites realistas

Auto-orientação e auto-expressão

Espontaneidade e prazer

Temperamento + Ambiente Auto-orientação e auto-expressão


Espontaneidade e prazer

19- Caracterize os domínios esquemáticos.

20- Defina os esquemas inciais desadaptativos.

21- Explique as estratégias de enfrentamento dos esquemas.

Hipercompensação (Overcompensation) – Lutar de maneira


disfuncional contra o esquema.

Defectividade e vergonha: aparentar ser perfeito Evitação


(Avoidance) – Fugir. Cortar emoção, se distanciar.
Abandono e privação: evitar intimidade Resignação (Surrender)
– Aceitar, tornar-se vítima dos esquema. Defectividade: buscar
parceiros críticos

22- Caracterize a neurobiologia dos esquemas inciais


desadaptativos.

23- Como deve ser a relação terapêutica em terapia do


esquemas.

24- Explique o segredo para reparentalizar.

25- Explique a importância dos esquemas do terapeuta no


processo terapêutico.

26- Explico como deve ser a conceitualização de caso na


Terapia de Esquemas.

27- Descreva as principais técnicas que podem ser utilizadas.

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