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ÁREAS DE APLICAÇÃO DA

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Profa Esp. Larissa Maria Lourenço Roberto de Albuquerque
• No trabalho de avaliação psicológica, o profissional pode lançar mão de uma ampla gama de
técnicas para a coleta de informações, a saber: entrevistas, observação direta do
comportamento, dinâmicas, testes psicológicos, tarefas experimentais, técnicas projetivas e
expressivas, roleplaying, entre outras.

• O recomendado é que o profissional utilize diferentes técnicas para a coleta e validação de


informações para que o estudo psicológico da pessoa em avaliação resulte em um quadro
que represente fidedignamente seu real e atual funcionamento.
• Na avaliação psicológica, tanto os aspectos verbais quanto os não verbais são de igual
importância para o entendimento do funcionamento psicológico da pessoa que está sendo
avaliada.

• O conteúdo das narrativas possibilita que o psicólogo levante diferentes tipos de


informações, tais quais: autopercepções, valências afetivas atribuídas às experiências, formas
de representações dos outros, memórias de fatos e eventos de vida, entre outras. Para além
do conteúdo narrativo, as expressões comportamentais, as atitudes e as condutas das pessoas
são também fontes ricas de informações
• os tipos de entrevistas que o psicólogo pode conduzir em um psicodiagnóstico. Os tipos de
entrevista podem ser classificados de acordo com seus aspectos formais (Tavares, 2007b): de
livre estruturação, semiestruturada e estruturada.

• A principal diferença entre essas formas de entrevista encontra-se no protagonismo dos


agentes: a forma de livre estruturação implica maior protagonismo do entrevistado, a
semiestruturada compreende uma diretividade compartilhada e, na estruturada, o
entrevistador assume um papel mais diretivo.
• Todos esses três tipos de entrevistas podem ser aplicados com pessoas de qualquer fase do ciclo
vital, desde que tenham condições cognitivas para isso. Além disso, elas também podem ser
aplicadas com outros informantes com o intuito de validar informações ou coletar novos dados
(para entrevista com outros informantes, recomenda-se a leitura de Giacomoni & Bandeira,
2016).

• Note-se, aqui, que a entrevista de livre estruturação não é proveitosa nesses casos, uma vez que
o foco dessas entrevistas é a própria pessoa e, na entrevista com outros informantes, o foco é a
pessoa a ser avaliada e não o entrevistado. Finalmente, quando se trata de entrevista com
crianças, técnicas específicas usando brinquedos ou outros materiais lúdicos são recomendadas.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• A entrevista Motivacional (EM) é uma técnica descrita originalmente pelo psicólogo
americano William Miller (1983), na Universidade do Novo México (EUA),
amplamente difundida na Europa, na Austrália e, mais recentemente, no Brasil. O
objetivo principal é auxiliar nos processos de mudanças comportamentais,
trabalhando a resolução da ambivalência.

• Basicamente, foi delineada para ajudar aos clientes na decisão de mudança nos
comportamentos considerados aditivos, tais como transtornos alimentares,
tabagismo, abuso de álcool e drogas, jogo patológico e outros comportamentos
compulsivos.
• Devido a inserção da psicologia nos mais diversos setores (organizacional, saúde,
educacional, social e outros), sua atuação é cada vez mais requerida e suas atividades cada
vez mais necessárias. A avaliação psicológica não foge à essa demanda e faz parte de uma
série de outras atividades multiprofissionais, denotando seu caráter interdisciplinar.

• Com métodos e técnicas particulares, que têm uma determinada função e um fim, que
contribuem com suas investigações e conclusões e, quando conjuntas, tornam-se um
conhecimento multidisciplinar.
• A EM está baseada no conceito de motivação. Wade e Tarvis (1992)
descrevem a palavra “motivação” como oriunda de raiz latina, que
significa “mover”, e é uma tentativa de compreender o que nos move ou
porque fazemos o que fazemos. Uma definição prática foi proposta por
Miller, em 1995, como a probabilidade de que uma pessoa inicie, dê
continuidade e permaneça num processo de mudança específico.
ENTREVISTA LÚDICA
• Melanie Klein (1980), desde o início, entendeu que as crianças
poderiam, sim, ser motivadas dentro de si mesmas para a análise,
insistindo que elas poderiam ser analisadas, do mesmo modo que os
adultos, explorando os conflitos inconscientes, abstendo- se de qualquer
medida educativa ou de apoio. Neste sentido, Klein pode ser considerada
como a iniciadora da técnica psicanalítica para crianças, preconizando a
aplicação do jogo, por entendê-lo como o equivalente a um fantasma
masturbatório.
• Para Freud (1976), as crianças repetem, nas suas brincadeiras, tudo que na vida lhes
causou profunda impressão e, brincando, se tornam senhoras da situação.

• As crianças, então, segundo Freud (1976), brincam para fazer alguma coisa que, na
realidade, fizeram com elas. Nas brincadeiras, após idas a médicos, onde o corpo é
examinado, ou após alguma cirurgia, muitas vezes, essas lembranças, mesmo sendo
penosas, se transformam em conteúdo de jogo. Por quê? Porque, através do
brinquedo, a criança tem a possibilidade de realizar o desejo dominante para sua
faixa etária, por exemplo, o de ser grande e de fazer o que fazem os adultos.
• Através do brinquedo, a criança não só realiza seus desejos, mas também domina a
realidade, graças ao processo de projeção dos perigos internos sobre o mundo externo.

• No psicodiagnóstico infantil, costuma-se entrevistar os pais, antes de ver a criança, com o


objetivo de obter informações o mais abrangentes possíveis sobre o problema e sobre como
a criança é. Após as entrevistas com os pais, mantém-se o primeiro contato com a criança,
que pode ser por meio de uma entrevista lúdica.
• A entrevista lúdica de cada processo psicodiagnóstico é uma experiência
nova, tanto para o psicólogo como para a criança, em que se refletirá o
estabelecimento de um vínculo transferencial breve. Nos brinquedos
oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos,
representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno.
• As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas
possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua
ação (ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si
mesmas e revelando-se aos outros. Em função disso, algumas aceitam rapidamente
acompanhar o psicólogo até a sala de entrevistas, começando facilmente a brincar,
conversar e interagir com o interlocutor.
• Outras podem resistir a se separarem dos pais, ou ficam na sala de entrevista muito
inibidas, tanto na ação como na fala, tornando-se necessário que o psicólogo faça
algum assinalamento, com a finalidade de ajudá-las a lidar com a angústia.
• Como se pode observar, a entrevista lúdica diagnóstica é uma técnica de
avaliação clínica muito rica, que permite compreender a natureza do
pensamento infantil, fornecendo informações significativas do ponto de
vista evolutivo, psicopatológico e psicodinâmico, possibilitando
formular conclusões diagnósticas, prognósticas e indicações
terapêuticas.
• A depender do contexto, o psicólogo é solicitado a produzir diferentes tipos de documentos
psicológicos: atestado, parecer psicológico, declaração ou relatório psicológico.

• A escolha do tipo de documento a ser formalmente escrito com os resultados da avaliação


dependerá da demanda específica apresentada pelo contexto, o conteúdo avaliado e a quem
será destinado o documento.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO DA SAÚDE

• Nesse contexto, a avaliação psicológica se aplica em dois grandes


campos: em instituições de saúde junto à equipe interdisciplinar e
psicodiagnóstico em clínica.
PSICODIAGNÓSTICO CLÍNICO

• O psicodiagnóstico é solicitado como desdobramento de avaliação


neuropsicológica, indicada para casos específicos que envolvam
deficiências neurológicas que impactam nos processos básicos e
fenômenos psicológicos; ludodiagnóstico, especificamente, que ocorrem
no contexto clinico; além de avaliação de adultos em situações
especificas para emissão de laudos psicológicos e atestados que validam
as condições psicológicas do sujeito analisado, como ocorre em casos de
obtenção da permissão de porte de armas, ou alguns casos de concursos
públicos, entre outras demandas especificas com objetivos claramente
definidos.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM
DEMANDAS DE SAÚDE
• Enquanto que as demandas da saúde, interpretando este conceito de forma mais
ampla e interdisciplinar, surgem várias novas demandas do psicólogo em validar as
condições psicológicas do sujeito que será submetido a exames, procedimentos
cirúrgicos ou tratamentos invasivos.

• Transplantes (renal, cardíaco, pulmonar, entre outros); Redesignação sexual


(transgenitalização); Cirurgias bariátricas e Tratamentos oncológicos.
• Em cada caso, o profissional deve planejar a avaliação psicológica
utilizando recursos e instrumentos psicológicos adequados para atender
às particularidades da demanda. Isso infere avaliar as condições
psíquicas do sujeito em lidar com o procedimento médico, sua estrutura
psíquica para lidar com as consequências e pós-operatório que, muitas
vezes, pode exigir um novo estilo de vida, resiliência do paciente em
dimensões afetiva, social, econômica e pessoal.
• Alguns instrumentos psicológicos utilizados mais comumente nestes
contextos são: IFP, IHS, BFP, BDI, CMSS e EFN. De forma
equiparada, os outros procedimentos requerem semelhante avaliação
psicológica, porém considerando as peculiaridades de cada intervenção
médica e seus efeitos na vida do sujeito.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO JURÍDICO
• No contexto judicial, há uma variabilidade de atividades e formas de atuação do psicólogo
enquanto avaliador. Costa et al (2015) fazem uma leitura abrangente dessas possibilidades e
elencam vários sub contextos: direito de família, ao juizado da infância e da juventude,
direito civil, penal e do trabalho. Os objetivos e instrumentos da avaliação variam de acordo
com cada especificidade.

• Podem realizar exames de insanidade mental para determinar a culpabilidade do sujeito no


momento do crime; exames de interdição para discernir se o sujeito está pleno para exercer
suas responsabilidades civis; avaliações psicológicas periciais para delinquência para
auxiliar nas decisões do juiz; em disputas de guarda ou adoção com intuito de examinar a
saúde mental dos genitores e crianças e suas relações.
• Como perito, o psicólogo tem como fundamental atividade
auxiliar nas decisões judiciais ao emitir pareceres (mais
comum) e/ou laudos psicológicos acerca da estrutura psíquica
do sujeito, a fim de adequar lhe a pena. (COSTA et al. 2015).
• Conforme as informações citadas à cima, conclui-se que diante dos fatos expostos pelas
partes, foi feita uma avaliação psicossocial e recomenda-se MANTER A GUARDA
COMPARTILHADA mudando a residência do menor para a casa dos avós paternos, onde
reside o pai, local que criança já está morando ultimamente. Deve haver a manutenção da
convivência com genitora e família materna, considerando-se o critério "qualidade" de
vínculos como o mais adequado no momento, cabendo as partes envolvidas conversarem a
respeito dos cuidados com a criança, determinação

• de limites e melhor forma de educá-la. Os pais devem assumir de forma conjunta e
permanente as responsabilidades para com o filho, permitindo que a criança tenha estreita
relação com ambas as famílias, visando o bem estar do menor.
• Aconselha-se também que os dias sejam determinados e separados de forma que nenhuma das partes fique
prejudicada. Sempre observando os dias livres (folga) de ambos os genitores e datas comemorativas. A criança deve
retornar ao convivo com a mãe o quanto antes, de forma gradativa e respeitosa levando em conta as necessidades
afetivas e emocionais do menor.

• Ressalta-se a importância da construção de espaços que promovam o diálogo acerca da relação familiar na separação,
possibilitando que os conflitos conjugais não tenham tanta repercussão no exercício da parentalidade. Também,
destaca-se a importância de oferecer aos pais um acompanhamento após o estabelecimento dos acordos, para que
novamente não venham a ser quebrados, sendo esse um espaço voltado ao diálogo e enfrentamento das dificuldades
que poderão surgir, buscando, assim, o melhor interesse da criança e a promoção de saúde no contexto da família.

• Mesmo quando haja uma ruptura da relação amigável entre os pais, os vínculos socioafetivos com a criança precisam
ser resguardados e mantidos, pois isso será um modelo positivo para a criança no momento de estabelecer vínculos
afetivos futuros.
• Dentro das possiblidades instrumentais, a entrevista e a observação direta são importantes
meios para coleta de dados sobre o histórico e a condição atual do periciando. O uso da
entrevista pode e deve se estender a terceiros, especialmente, em casos que o avaliando tenha
alguma psicopatologia que o incapacite a respostas claras.

• O uso dos testes vai se adequar à demanda, como por exemplo, casos em que é necessário
aferir de modo específico o nível de inteligência de um adulto, nos quais pode ser usada a
Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS-III), ou investigar funções
neuropsicológicas em que se pode utilizar as Figuras Complexas de Rey, Bateria Psicológica
de Avaliação da Atenção e outros.
• Os testes projetivos como Rorschach, HTP, Pirâmides
Coloridas de Pfister são alguns dos mais utilizados devido a
baixa probabilidade de manipulação dos resultados pelos
periciandos, como pode ocorrer em teste psicométricos.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO DE TRÂNSITO
• A Resolução CFP n° 012/00, que instituiu o Manual para Avaliação Psicológica
nesse contexto, diz sobre o perfil psicológico que deve ser identificado para
considerar o nível intelectual que diz da capacidade de analisar, sintetizar e
estabelecer julgamento frente aos problemas; nível de atenção, que é a capacidade de
discriminar os estímulos; nível psicomotor para identificar as condições de
coordenação entre funções psicológicas e áreas áudiovisomotoras; nível da
personalidade para adequação exigida para cada categoria da CNH e nível
psicofísico, que é a capacidade de adaptação dos veículos aos deficientes físicos.
• Nesse contexto de trânsito, Silva e Alchieri (2010) listam os métodos mais comuns
de avaliação: o Teste Não Verbal de Inteligência, Atenção Concentrada, HTP e
Palográfico.

• Além dos testes psicológicos, podem ser utilizadas entrevistas focadas, e Silva
(2016) inova em seu relato de experiência trazendo a possibilidade de uso de
dinâmica de grupo como possiblidade de avaliação dos futuros condutores ou dos
que ali estão para renovação da CNH, com o intuito de “informar, treinar, resolver
um problema, tomar uma decisão e integrar um grupo”.
• O documento decorrente desse tipo de avaliação é um
Atestado que deve ser conclusivo e conter apenas as
informações pertinentes aos objetivos em prol da proteção
da individualidade do candidato, e sua conclusão poderá
ser em três níveis: apto, apto temporário e inapto
temporário.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO ORGANIZACIONAL
• No contexto organizacional, a avaliação psicológica pode atuar em principais níveis, a da
necessidade apresentada pela empresa, a saber: Recrutamento e Seleção; Avaliação de
Desempenho e Avaliação de Potencial.

• No que tange ao recrutamento e seleção, para realizar uma avaliação psicológica consistente,
é fundamental que o psicólogo conheça com clareza o perfil da empresa, cultura, clima, bem
como a descrição técnica e comportamental do cargo, além do perfil do gestor da vaga para
alinhar com maior assertividade o perfil do candidato em todos os níveis requeridos. É
comparar o que o cargo requer (descrição de cargos) com o que o candidato oferece.
• O trabalho de avaliação começa já na análise dos currículos, em que é possível
escolher as pessoas que “se encaixam” dentro das características básicas do cargo
(idade, escolaridade, cursos, experiência, etc)

• De acordo com estudos, é muito comum algumas estratégias de avaliação como:


entrevista por competência, dinâmicas, testes situacionais/comportamentais,
testes psicológicos que avaliarão alguns fenômenos psicológicos específicos
(Palográfico, QUATI, IFP, BPA, G-36, entre outros)
• Durante o planejamento da avaliação psicológica, é importante pensar
estrategicamente a ordem das etapas, de acordo com a vaga em questão.
Por exemplo, normalmente, algumas funções operacionais se iniciam
com dinâmicas ou provas específicas (matemática, português) para
eliminar o grande contingente interessado, seguindo para fase da
dinâmica e/ou teste psicológico, um número mais restrito e, por fim, a
entrevista por competência com os candidatos com melhores resultados
nas fases anteriores.
• Avaliação de Desempenho
• Avaliação Potencial

• Em relação à avaliação de potencial, geralmente, é requerido do psicólogo um laudo


psicológico com a avaliação precisa de habilidades e competências, bem como
características da personalidade. Normalmente, estes resultados serão utilizados para
tomada de decisão de uma promoção interna estratégica ou mudança de setor.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO
DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

• Usualmente, essa prática é mais voltada para jovens que estão em dúvida sobre sua
escolha profissional, mas, recentemente, vem crescendo a procura de adultos para a
prática de Orientação Profissional.

• Alguns dos mais usados são AIP (Avaliação de Interesses Profissionais), EMEP
(Escala de Maturidade da Escolha Profissional) e QUATI. É muito arriscado
pautar um resultado de avaliação psicológica para fins de orientação
profissional limitado ao resultado de um ou dois testes.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA
POSSE DE ARMAS
• O processo de avaliação psicológica para porte de armas é descrito na Resolução nº 007/2003 do CFP.
Nela, é instituída toda a estrutura para um parecer favorável ou negativo, considerando a saúde mental
do interessado, os antecedentes que precedem a vivência do indivíduo e suas manifestações
comportamentais.

• Cabe ao psicólogo avaliar maturidade emocional, habilidade de empatia e dedução lógica do interessado
no porte de armas. Nesse sentido, o processo de análise cognitiva deve ser feito com técnicas que
priorizam esses fatores.

• Indo além, a habilidade e o senso crítico relacionados à tomada estão entre os principais fatores
avaliativos. Isso porque o futuro portador da arma de fogo deve ter ciência de quando usar o artefato,
especialmente em possíveis situações de estresse e outros transtornos não relacionados à ocupação
profissional.
Capacidade de tolerância à frustração

• Sabe-se que a frustração resulta em ações impulsivas. Portanto, a avaliação da capacidade de


tolerar situações desse tipo está entre os critérios que podem julgar um indivíduo inapto ao
porte de armas.

• Com isso, a investigação deve considerar os graus de tolerância do paciente e estar detalhada
no documento psicológico
Características comportamentais

• As características comportamentais justificam tanto a aptidão quanto a inaptidão do


indivíduo. Entre os critérios, julga-se o temperamento, os traços da personalidade que
sugerem agressividade, o controle de impulsos e as tendências exibicionistas do solicitante.

• No fim, a relação desses fatores mostra o potencial favorável ou não em relação ao uso da
arma de fogo. Tudo isso consta no laudo final do psicólogo.
• I – 01 teste projetivo; II – 01 teste expressivo; III – 01 teste
de memória; IV – 01 teste de atenção difusa e concentrada;
e V – 01 entrevista semiestruturada.

• A Resolução CFP nº 01/2022.

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