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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências Humanas


Curso de Psicologia

Vanessa Henrique Cordeiro – RA: F1502A1


Vitória Lima Alves – RA: N573GE4

DONATELLI, MF Psicodiagnóstico Interventivo Fenomenológico Existencial. In:


ANCONALOPEZ, S. (Org.) Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de Uma
Prática. São Paulo: Cortez Ed., 2013, p. 45-64.
c

FICHAMENTO.

Psicodiagnóstico Interventivo

A referência citada se trata de um capítulo de um livro intitulado


"Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de Uma Prática", organizado por Silvia
Ancona Lopez e publicado pela editora Cortez em 2013. O capítulo em questão,
escrito por Maria Flávia Onatelli, aborda o tema do psicodiagnóstico interventivo
na abordagem fenomenológico-existencial. Ele pode ser uma fonte interessante
para quem busca informações e reflexões sobre esse tipo de prática clínica.

O Psicodiagnóstico é um processo de avaliação psicológica que pode ser


utilizado como uma intervenção terapêutica, pois permite ao psicólogo
compreender e auxiliar na resolução de problemas emocionais e
comportamentais. Ele envolve a aplicação de técnicas e testes psicológicos,
entrevistas e observação clínica.

O Psicodiagnóstico pode ser uma prática colaborativa, onde o psicólogo e o


paciente trabalham juntos na construção do diagnóstico e no desenvolvimento de
um plano de tratamento. O paciente é visto como um parceiro ativo no processo, e
suas perspectivas e experiências são valorizadas.
O Psicodiagnóstico pode ser uma prática compartilhada, onde informações
e resultados são compartilhados com outros profissionais e cuidadores envolvidos
no tratamento do paciente. Isso permite uma abordagem mais holística e
colaborativa para o tratamento.

O Psicodiagnóstico pode ser uma prática de compreensão das vivências, onde o


foco está na compreensão das experiências e perspectivas únicas do paciente. O
psicólogo trabalha para entender as experiências do paciente e as influências que
elas têm em seu comportamento e emoções.

O Psicodiagnóstico pode ser uma prática descritiva, onde o psicólogo se


concentra em descrever e entender as características e sintomas do paciente. Isso
pode incluir a utilização de testes e instrumentos padronizados para avaliar o
funcionamento cognitivo e emocional do paciente.

No Psicodiagnóstico interventivo, o psicólogo e o paciente trabalham juntos


para identificar problemas emocionais e comportamentais e desenvolver um plano
de tratamento. O paciente é visto como um parceiro ativo no processo, e o papel
do psicólogo é ajudá-lo a compreender e superar esses problemas, fornecendo
suporte e orientação.

Psicodiagnóstico interventivo na abordagem fenomenológico-existencial na


criança envolve a escuta empática, a valorização da perspectiva única da criança,
o uso de técnicas como o desenho e o brincar, a colaboração com outros
profissionais e cuidadores envolvidos no tratamento, e a intervenção terapêutica
para ajudar a criança a superar problemas emocionais e comportamentais. É um
processo que busca compreender as vivências da criança e ajudá-la a encontrar
soluções para seus problemas, promovendo seu bem-estar emocional e seu
desenvolvimento saudável.
Descrição do atendimento em psicodiagnóstico interventivo na
abordagem fenomenológico-existencial.

O atendimento em psicodiagnóstico interventivo na abordagem


fenomenológico-existencial na criança segue algumas etapas importantes. É
importante lembrar que essas etapas podem variar de acordo com o
profissional e a situação clínica. No entanto, aqui está uma possível descrição
do atendimento:

Anamnese: nesta etapa, o profissional irá realizar uma entrevista com os


pais ou responsáveis pela criança para obter informações sobre o
histórico de vida da criança, sua saúde física e emocional, além de suas
relações familiares e sociais.

Entrevista inicial com a criança: o profissional irá realizar uma entrevista


com a criança para conhecê-la melhor e estabelecer uma relação de
confiança com ela. Nesta entrevista, o profissional pode perguntar sobre
seus interesses, suas atividades, sua relação com a família e com
outras crianças, entre outros aspectos relevantes.

Observação: durante a entrevista com a criança, o profissional pode


observar o comportamento, a expressão facial, a linguagem corporal e
outras formas de comunicação não verbal da criança.

Testes psicológicos: o profissional pode aplicar testes psicológicos


específicos para a faixa etária da criança, como testes de inteligência ou
de personalidade. Estes testes podem ajudar a compreender a forma
como a criança pensa e se relaciona com o mundo.
Entrevistas complementares: em alguns casos, pode ser necessário
realizar entrevistas complementares com outras pessoas que fazem
parte da vida da criança, como professores, familiares ou médicos.

Devolutiva: após a realização do psicodiagnóstico, o profissional irá


apresentar os resultados da avaliação para os pais ou responsáveis
pela criança e, em alguns casos, para a própria criança. Nesta etapa, o
profissional pode fornecer orientações para lidar com as questões
identificadas durante o psicodiagnóstico.

Intervenção: a intervenção pode ser realizada após a devolutiva, de


acordo com as necessidades e dificuldades identificadas na avaliação. A
abordagem fenomenológico-existencial busca compreender as vivências
subjetivas da criança e ajudá-la a encontrar significado em sua vida e
em suas experiências, a fim de promover seu desenvolvimento e bem-
estar emocional. A intervenção pode envolver diferentes técnicas
terapêuticas, como jogos, brincadeiras e atividades lúdicas, dependendo
da faixa etária e das necessidades da criança.

CONSIDERAÇÕES:

o psicodiagnóstico pode ser utilizado como uma intervenção terapêutica


colaborativa, compartilhada, de compreensão das vivências, descritiva e
interventiva, onde o psicólogo e o paciente trabalham juntos para identificar e
superar problemas emocionais e comportamentais. É importante que o psicólogo
valorize a perspectiva única do paciente e trabalhe em conjunto com outros
profissionais e cuidadores envolvidos no tratamento.

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