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Universidade Paulista – UNIP

Curso: Psicologia – Campus: Tatuapé Turma: PS7P33 Semestre: 7°


Disciplina: Psicodiagnóstico
Docente: Prof. Arlete
Data: 16/02/2023
Aluno(a): Carla Caroline da Rocha de Lima RA: f2830b5

O capitulo II tem por objetivo apresentar o Psicodiagnostico interventivo


fenomenológico existencial, de forma mais aprofundada, e destacando os principais aspectos
do atendimento psicológico. O Psicodiagnostico era entendido como um levantamento da
queixa historia de vida, e atual, analisar o caso e dar o encaminhamento, evitando vinculo
com os pacientes.
A tarefa que o psicólogo cumpria, era utilizada através dos instrumentos indicados
pelo psiquiatra, psicanalista, entre outros investigando os estímulos apresentados.
No livro é descrito as intervenções no Psicodiagnostico, a proposta da devolutiva ao
longo do processo, para entender melhor o mundo interno do paciente. Sendo necessário fazer
alguns apontamentos durante o psicodiagnostico, argumentando a favor de devoluções
parciais, e realizar um trabalho em conjunto.
O Psicodiagnostico infantil, entendemos que de algum modo a família esta envolvida
no problema, atribuída a problemática da criança. Sendo assim aos pais arcar os custos, o
tempo, o pagamento havendo efeitos transformadores, a importância na participação desse
processo.
Psicodiagnostico como pratica colaborativo, um conjunto entre psicólogo, pais e a
criança, sendo essa participação para o diagnostico, compreendendo o problema da criança
suas fantasias e expectativas, construídas antes e no momento, nessa relação o psicólogo não
se coloca como “quem sabe”, mas sim construírem juntos a compreensão da criança.
Psicodiagnostico como pratica compartilhada, esse atendimento é realizado através de
suas impressões, entende-se que no compartilhar de experiência pode adquirir uma
compreensão aliviando o sofrimento psíquico da criança e da família.
Psicodiagnostico como pratica de compreensão das vivencias, as experiências que as
pessoas vão tendo ao longo da vida, buscando compreender o campo. E para compreender
esse campo melhor, o psicólogo deve desconstruir a situação que apresenta, buscando seu
significado. Identificar a experiência com o outro, e o psicólogo se reconheça nesse outro,
mergulhando no mundo do cliente, nas suas tramas, mas dar uma distancia e permitir uma
reflexão sobre o que ocorre.
Psicodiagnostico interventivo como pratica descritiva, busca obter um diagnóstico do
individuo, classifica as patologias, evitando classificações, não um quadro estático do
paciente, um modelo descritivo, focalizando seu modo de estar no mundo.
O psicodiagnostico interventivo e o papel do psicólogo e dos clientes, nesse
atendimento os cliente tem um papel ativo, participando e compreendendo o que acontece
com eles. O psicólogo solicita sua colaboração, que o esforço seja para produzir novo
entendimento, referente às questões trazidas. Assim tanto as experiências do cliente, e as
impressões do psicólogo sobre elas são compartilhadas, a importância como dizer, e não o que
dizer.
Entrevista inicial, são convocados os pais, se apresenta e cumprimenta, o paciente fala
porque procurou o profissional, em seguida e passada a forma do seu trabalho, como funciona
o psicodiagnostico. É explicado parte da ideia de que a criança tem uma dificuldade, os pais
tem relação, e a participação é fundamental dos pais, e para se obtiver um diagnostico será
buscado por ambos os lados, explicado sobre as visitas domiciliares e escolares, combinado
dia, horário e sigilo.
Buscar entender os aspectos manifesto e latentes, observar os temores, fantasias e
angustias, anotar as suas explicações, abrir espaço para as suas crenças e construções que foi
criada. Quando aparecer o casal compreender se os dois tem a mesma queixa, e significados, a
importância de identificar os acontecimentos, e a forma de desenvolvimento em relação a seu
contexto. Procurar verificar se a sessão atendeu ao objetivo, a queixa e a forma do trabalho,
havendo duvidas conversar e esclarecer no próximo encontro, e o atendimento posterior serão
para conhecer a historia da vida da criança.
Historia de vida da criança, será destinado a anamnese, o segundo encontro, pode
entregar a anamnese para os pais responderem em casa, ao retornar com o profissional
conversam sobre sua resposta, e de que forma foram respondidas. Pode ser entrevistado
durante o atendimento, sendo mais eficiente, permitindo sentir e ver as emoções refletidas,
dando condição de avaliar o comportamento verbal, e não verbal. Conta o inicio da historia da
vida da criança, o projeto de vida daquela época, namoro, casamento e gravidez, dando inicio
ao roteiro da anamnese, entender os valores, crenças e seu modo de ser. Ter o cuidado de
apresentar as hipóteses e possibilidades interpretativas, concluindo a anamnese em um único
encontro pedir aos pais trazer a criança no próximo atendimento, não concluindo aviso aos
pais sobre a continuidade da entrevista.
Contato inicial com a criança se apresenta e informa que é psicólogo, e pergunta se
sabe o que faz um psicólogo, e se sabe por que foi trazida a esse atendimento, caso a criança
esteja ciente, é conversada sobre a sua queixa sendo por ela identificada, e seu sentido, tendo
o propósito identificar suas fantasias e temores, caso a criança seja negativa sua resposta
inicial, explico a ela que um psicólogo conversa com as pessoas para auxilia-las nas suas
dificuldades, pode ser pelo seu desempenho escolar, relacionamento com sua família e seus
colegas. Informo a criança sobre o sigilo, que será mantido o contato com o seus pais, mas
não será falado o que ela fez ou contou no consultório, somente será falado as interpretações e
percepções sobre o seu comportamento, e será conversado com ela.
Sua primeira sessão uma observação lúdica, apresenta uma caixa para a criança para
observar se ela toma uma iniciativa de abri-la, ou se espera para ajuda-la. Caso a criança
solicitar que o psicólogo brinque ter o cuidado de perguntar, tentar estabelecer relação entre
seu comportamento no atendimento e suas ações, entender sua lógica e realidade. Sendo
importante conversar com a criança ao final, sobre as observações feitas.
Sessões devolutivas com os pais, realizado alternadamente entre os pais e a criança,
compartilham suas percepções, comportamento no atendimento. Trabalha os sentimentos dos
pais, suas angustias, quais procedimentos vai ser utilizados, e quais motivações. Procurar
levar em consideração qual disponibilidade, as características e o comportamento dos pais.
Encontros com as crianças usam testes psicológicos, pode se usar testes psicológicos,
observação lúdica, colagens, sendo analisado caso a caso qual aplicar, não existindo um
padrão, o resultado pode ser compreendido na experiência do individuo.
Durante o processo são realizadas duas visitas, á escola e a outra na casa, tendo por
objetivo entender a criança, e as condições em que ela vive. Na visita na escola observar as
instalações da escola à conservação, as condições do ensino e o relacionamento da criança
com os professores e colegas. A visita domiciliar é realizado se a família está de acordo,
avisada com antecedência, e se possível que esteja reunida, observar a casa, cuidados e
higiene, para entender como aquela família está no mundo. Acompanhar a conversar entre a
família, considerando que a presença do psicólogo pode influenciar o ambiente.
Ultimas sessões com os pais, os objetivos são: alinhavar as percepções ocorridas,
trabalhar o desligamento do processo de psicodiagnostico, avaliar em conjunto o processo,
qual objetivo atingimos e o que foi mudado, sinalizar os aspectos importantes para que possa
fortalecer suas vidas, encaminhamento ou desligamento do consultório ou instituição.
Relatório final, realizar escrito um relatório constando as informações dadas pelo
cliente às questões trabalhadas, o que faz parte do atendimento. Pode se elaborar um relatório
descritivo, contendo encaminhamento, tendo discordância entre pais e o profissional, para ser
lido em uma linguagem acessível para as crianças.
Devolutiva final para a criança pode ser de diferentes formas, sendo uma delas um
livro cuja historia é a própria vida da criança, pode ser montada por legendas, gravuras e
personagens que pode ser representados por animais. O livro não tem o nome da criança, ele é
lido e entregue para ela no ultimo atendimento, para que sirva de estimulo.

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