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Estágio Básico II - Psicodiagnóstico

Roteiro para Relatório Parcial/Final

Aluno(a): Larissa Couto Barbosa RA: 12224820

Prof(a). responsável: Carlos Henrique Campo de estágio: UniFaj – Interclínicas


Ferreira da Silva

1) Apresentação do campo
A Interclínicas é um núcleo clínico que agrupa clínicas de psicologia, enfermagem,
fisioterapia e educação física. Conta com piscina para tratamento terapêutico e consegue
atendimento individual ou em grupo para os vários tipos de tratamento, é totalmente gratuito,
possibilitando que quem necessita de ajuda e que não possui condição financeira de arcar
com, possa se beneficiar. Integra os profissionais capacitados da UNIFAJ com recursos de
diagnóstico, avaliação e terapia. O atendimento é efetivado por alunos e profissionais
especializados das áreas.

Meu atendimento clínico é com uma criança de 8 anos, e, até o momento foram
realizados 8 encontros supervisionados e conforme o projeto pedagógico do curso, com
supervisão semanal feita pelo professor Carlos Henrique Ferreira da Silva, a qual contribui
para formação e a prática profissional.

A função do psicólogo é colaborar para a compreensão dos processos intra e


interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe
multiprofissional em instituições formais e informais. Assim, o psicólogo pode realizar
pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual
ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas (CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA, 1992).

2) Breve descrição da atuação em campo


D.R.A.G, sexo masculino, 8 anos, cursa o 4º ano do ensino fundamental, mora
com a família materna, mãe, 3 irmãos, avó e uma prima.
Avó materna

Mãe

Prima

F.R.A.G
D.R.A.G Irmão mais velho Irmão mais novo

Com objetivo de promover e contribuir para a produção do conhecimento científico da


psicologia através da observação, descrição e análise dos processos de desenvolvimento de
D.R.A.G, tais como: inteligência, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do
comportamento humano, foi realizada análise de influência de fatores hereditários, ambientais
e psicossociais sobre o sujeito na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais. Tais
procedimentos têm em vista orientar o psicodiagnóstico e o atendimento psicológico, visando
a promoção da saúde mental, visando a prevenção e tratamento dos distúrbios psíquicos, e,
atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial. Tais ações, utilizaram-se de
técnicas, utilizando conhecimento e práticas metodológicas específicas para conhecimento das
condições do desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações
interpessoais para ser efetuado ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a
necessidade.

A primeira sessão foi realizada com C.R.A, tia de D.R.A.G. questionando quais
motivos a trouxeram a procurar auxílio psicológico. A queixa principal foi hiperatividade de
D.R.A.G. A tia contou sobre a família, expondo que D.R.A.G. possui 2 irmãos, além de
F.R.A.G. seu irmão gêmeo, um mais velho de 13 anos e outro mais novo de 7 anos. Além
disso, explicou, também a dinâmica da família, visto que todos moram na mesma casa, junto
com sua mãe T.R.A, avó e a filha de C.R.A. A única fonte de renda é o salário da avó, que
trabalha meio período em uma creche e o auxílio que T.R.A. recebe, pois segundo a irmã, ela
foi diagnosticada com Depressão, Síndrome do Pânico e Esquizofrenia. 
C.R.A. contou também sobre o pai de D.R.A.G., eles foram casados aproximadamente
6 anos, quando houve a separação. Rotineiramente, aconteciam brigas nas quais os filhos
presenciaram toda a situação, aconteciam agressões físicas e verbais. Além disso, durante esse
período de convivência das crianças somente com os pais, C.R.A. relatou comportamentos de
agressividade e castigos severos de T.R.A. com as crianças, exemplo disso é colocar as
mesmas em um quarto por mais de 24h, sem luz e sem acesso ao banheiro tendo que realizar
suas necessidades fisiológicas na roupa.
Após a separação, T.R.A. e as crianças se mudaram para a casa da avó e não tiveram
mais contato com o pai, o qual não contribui financeiramente com as necessidades das
crianças. C.R.A trouxe ao atendimento a preocupação das crianças não terem vida social nem
tampouco atividades extracurriculares, tendo apenas como principal atividade a escola.
O restante das sessões foi realizada individualmente com o D.R.A.G. Até o momento
foram efetuados 7 encontros, realizados de maneira lúdica, alternativa para criar um vínculo
com o paciente e avaliar formas de interação e as reações do mesmo.
À medida que os atendimentos avançaram, foi possível planejar atividades cada vez
mais específicas e estruturadas, de acordo com os objetivos desejados. As brincadeiras
incluíram giz de cera, lápis de cor, varetas, jogo da memória, pula macaco, faz de conta com
bonecos, uno e futebol de botão, as quais permitiram que D.R.A.G. desfrutasse momentos de
alegria e interação, possibilitando avaliar formas de inclusão e as reações com jogos que
trabalham as habilidades sociais, atenção, frustrações e alegrias. Durante as atividades foi
possível perceber dificuldade de atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo, em
algumas propostas de jogos diferentes ele transmitiu impaciência e agitação, tentava burlar as
regras porque estava perdendo, ficava em pé, queria parar o jogo na metade e falava muito
alto. Sendo mantido os comportamentos de hiperatividade, observado que ele reage com
violência quando contrariado durante os jogos, como exemplo impulsividade em jogar a carta
longe de propósito, gritar e falar que desejava rasgar as cartas.
Foi trabalhado o descumprimento de regras, fazendo intervenções necessárias para o
desenvolvimento do mesmo feito com jogos que trabalharam suas habilidades sociais,
atenção, decepção, fracasso e frustrações. As reações frente à intervenção sempre foram
positivas, ele sempre cumpria o que era solicitado.
Durante todos os jogos D.R.A.G demonstrou emoções se satisfação, empolgação e
ficava entretido, mas não foi alcançado sucesso em algum assunto da sua vida, mesmo
estando descontraído respondia às perguntas de maneira objetiva. Em uma das sessões com o
jogo “conversinhas”, D.R.A.G trouxe que não tem diálogo com sua mãe e que a mesma só
fica no celular e quando fala algo geralmente é brigando por algum motivo. Posto isso, foi
observado dificuldade de socialização. Será possível dar um retorno para a mãe, explicando o
problema e orientando para obter um resultado satisfatório.
3) Discussão teórica
Os conceitos teóricos referentes à literatura estudada e pesquisada foi baseada
na terapia Cognitivo Comportamental que é uma linha de terapia breve que possui a
finalidade de alterar padrões de pensamento e que ajuda as crianças a elaborar os sentimentos
diante de estímulos familiares e escolares.

A Análise do Comportamento trabalha com foco no comportamento, ou seja, visando


à análise da interação entre o organismo e o ambiente. Essa interação se apresenta como uma
relação de interdependência, em que para se analisar um, necessariamente precisa se
considerar o outro. Portanto, quando se fala em comportamento, é necessário identificar as
circunstâncias em que ele ocorre, ou seja, a sua função diante da história de vida da pessoa.
Comportamento, para a Análise do Comportamento é a interação entre organismo-ambiente
(TODOROV, 1982). Para descrever essa interação, a abordagem mencionada busca utilizar a
noção de contingência e de relação funcional (TODOROV, 1989). As relações funcionais
entre comportamento e ambiente pressupõem que um indivíduo emite um dado
comportamento por este ter sido selecionado por suas consequências, todo comportamento
possui uma função na história de vida de um indivíduo. A contingência se apresenta como um
conceito importante para a Análise do Comportamento, sendo a descrição das condições
antecedentes e subsequentes ao comportamento. É por meio das contingências que se busca
investigar as relações funcionais de determinado comportamento possibilitando a sua
mudança (VASCONCELOS, 2001). Na Terapia Analítico-Comportamental Infantil (TACI),
mostra-se como uma direção importante da Análise do Comportamento, com foco
direcionado ao atendimento infantil e juvenil. Tem como foco de avaliação e intervenção o
comportamento, visando à identificação de sua funcionalidade dentro das contingências
ambientais da criança. A TACI tem se mostrado como um campo de grandes avanços, nas
últimas décadas (ALCÂNTARA, 2015). A TACI tem como base os princípios filosóficos do
behaviorismo radical, de Skinner. Mostra-se como um modelo terapêutico que não se
restringe à aplicação de técnicas e procedimentos, indo além da simples modificação de
comportamentos. Ela busca a compreensão e intervenção dos comportamentos-problema, a
partir de uma perspectiva inclusiva dos diversos agentes relativos à criança, buscando
identificar a funcionalidade do comportamento. Além disso, a TACI também busca identificar
os estímulos antecedentes e consequentes que reforçam a permanência do comportamento,
pois são eles que precisaram ser alterados para as possíveis mudanças no repertório
comportamental da criança (ALCÂNTARA, 2015). De acordo com Skinner (1953/1981), a
terapia é voltada para a promoção de um repertório comportamental com uma maior
adaptação social, em que comportamentos problema, passam a concorrer com
comportamentos alternativos, modelados e reforçados ao longo do acompanhamento
psicoterápico, esses passam a representar uma fonte maior de reforçamento para a criança. A
TACI busca a prevenção de comportamentos problemáticos, pois diversas demandas
comportamentais podem levar os responsáveis por crianças e adolescentes a procurar uma
intervenção clínica. Quando o foco é na prevenção, pode-se diminuir diversos complicadores
e consequentemente diminuir os agravos de quadros mentais na vida adulta
(VASCONCELOS, 2001). A intervenção do psicólogo e dos responsáveis incide em
identificar e selecionar os procedimentos mais adaptativos ao ambiente da criança, visando à
aquisição e à manutenção de comportamentos que levem a uma melhor qualidade de vida para
a criança e sua família para que essa possa ter uma melhor interação com o meio, a curto,
médio e longo prazo. A intervenção é direcionada à criança e sua família, haja vista a
necessidade de mudanças nas contingências (VASCONCELOS, 2001).
De acordo com Del Prette (2006), a TACI envolve múltiplos agentes no processo
terapêutico como: a família, escola, atividades extras da criança, médicos, entre outros
personagens importantes da história da criança, que, segundo a autora, possibilita, ao
profissional, maiores informações e auxílio nas intervenções, porém como a autora ressalta é
de fundamental importância que o profissional tenha habilidades específicas para lidar com
este contexto infantil. Silveira (2002) afirma que a atuação do psicólogo comportamental
infantil junto à criança precisa ser de criatividade, juntamente com direcionamento na
condução das sessões de psicoterapia, sempre com a realização de análises funcionais das
atividades desenvolvidas, para que o foco não seja perdido. Para acessar a criança, a TACI
necessita de diferentes metodologias de trabalho, sempre com recursos lúdicos, que envolvam
e despertem o interesse da criança para as atividades que necessitam ser desenvolvidas dentro
do ambiente terapêutico, para uma posterior generalização dos comportamentos adaptativos
para o ambiente externo. Entre os principais recursos lúdicos utilizados estão os brinquedos,
livros, filmes infantis, músicas, desenhos, entre outros. Além disso, o terapeuta utiliza-se das
observações no ambiente natural da criança, e dentro de setting, na escola e em outros
ambientes importantes para a realização da avaliação comportamental. O profissional também
realiza atividades de orientação a pais e profissionais que tenham contato com a criança,
visando o bem-estar dela em todos os ambientes em que está inserida. Na TACI, normalmente
quem sinaliza que a criança está com alguma dificuldade e busca um acompanhamento, são os
responsáveis por ela, e não a própria criança, o que de alguma forma precisa ser levado em
consideração ao longo do acompanhamento, pois, o profissional precisa também identificar se
a demanda trazida pelos responsáveis é também vista pela criança como uma demanda.
Algumas vezes, a própria criança não consegue identificar suas dificuldades de forma
independente, em outras, o que é visto como comportamento-problema pelos responsáveis
não é identificado como problema pela criança. Também ocorre de a criança apresentar uma
demanda diferente da dos pais, que para ela é mais motivacional para estar no processo
terapêutico, e não a demanda dos responsáveis, tudo isso deve ser avaliado e levando em
consideração na hora de começar o processo de intervenção junto à criança e sua família
(DEL PRETTE, 2011).
Conte (1993) pontua que os recursos lúdicos na terapia infantil têm como objetivos:
(1) vincular a terapia e o terapeuta com atividades agradáveis; (2) identificar recursos
potencialmente reforçadores para a criança; (3) avaliar o grau de desenvolvimento da criança;
(4) identificar conceitos e autorregras da criança; (5) explorar o comportamento de brincar da
criança como uma forma indireta da mesma expressar sua forma de vivenciar o mundo; (6)
avaliar a relação terapeuta-criança e o processo psicoterápico; (7) mostrar para a criança os
antecedentes e as consequências de seus comportamentos e assim auxiliar a criança a perceber
situações próximas da que ocorreu no setting no seu ambiente externo, fora da terapia; e, (8)
treinar com a criança formas mais adaptativas de comportamentos. A TACI, dentro dessas
especificações acima mencionadas, utiliza de recursos lúdicos como brinquedos (jogos de
tabuleiro, videogames, carrinhos, bonecas, tablets, entre outros), fantasias, livros, músicas,
desenhos, passeios, massinha de modelar, argila, fantoches, dentre outros, para assim,
conseguir um bom vínculo com as crianças e aumentar o seu interesse no processo
terapêutico. Não é a criança que precisa entrar no processo terapêutico, mas sim, o
profissional que precisa utilizar de sua criatividade para chegar até o mundo da criança. Para
isso, o psicólogo precisa descobrir os focos de interesse da mesma, o que facilitará todo o
processo de intervenção. Quando o recurso lúdico é utilizado na terapia, a comunicação com a
criança se torna mais fácil, e a criança passa a fazer parte de seu processo terapêutico.
(TANISE, 2016)
A utilização de estratégias lúdicas foi uma forma de auxiliar a inclusão de D.R.A.G na
terapia, tornando o processo mais divertido e dinâmico, facilitando o alcance de dados
relevantes. O brincar pode ser desenvolvido de diversas formas, uma delas é por meio dos
jogos, tema central deste trabalho. Para Skinner (1989/1991), o jogo é definido como uma
atividade que envolve contingências de reforçamento planejadas, com regras pré-
estabelecidas. Com eles, as crianças podem aprender repertórios de relacionamentos sociais,
de controle do ambiente, de desenvolvimento global, raciocínio, entre outras importantes
questões para o desenvolvimento infantil. Os jogos podem ser utilizados pelo terapeuta
infantil com o objetivo de desenvolver diferentes repertórios comportamentais na criança,
exercendo diferentes funções dentro desse cenário. Com o jogo, o profissional pode realizar
uma avaliação comportamental inicial acerca do repertório comportamental da criança com o
terapeuta e com os seus pares, identificando assim comportamentos da vida cotidiana dela, os
quais necessitarão de intervenção terapêutica. Com eles, o profissional e os responsáveis
podem acessar os sentimentos e comportamentos privados das crianças, pois neles elas podem
expressar o que sentem e pensam (TINTORI, BAST & PITTA, 2011).
Os recursos utilizados foram desenhos, jogos e brincadeiras que ajudaram a acessar o
imaginário do mesmo. Para tentar entender como os aspectos cognitivos poderiam se
confirmar diante a queixa principal da família que D.R.A.G. que ele apresenta comportamento
de hiperatividade. Diante disso, buscou-se identificar quais eram as dificuldades vivenciadas
no momento, eventos importantes de sua infância, qual a percepção que o indivíduo tem de si
mesmo e do outro e expectativas da família em direção a ele.
Foram trabalhadas vertentes para que avaliação e tratamento do D.R.A.G., fosse mais
eficiente possível em cada situação. A intenção foi aplicar essas técnicas para entender a
situação e buscar soluções para modificar comportamentos e trabalhar as sensações,
intervenções adequadas para estimular e trabalhar determinados aspectos. Utilizando algumas
técnicas para treinamento de solução de problemas como contingências de reforço. Uma
formulação das interações entre um organismo e o seu meio ambiente, para ser adequada,
deve sempre especificar três coisas: 1) a ocasião na qual ocorreu a resposta, 2) a própria
resposta e 3) as consequências reforçadoras. As relações entre elas constituem as
contingências de reforço. (Skinner, 1975, p. 182). Treinando solução de problemas
envolvendo estratégias de enfrentamento favorecendo a habilidade de autorregulação.
A autorregulação é um processo consciente e voluntário de governo, pelo qual possibilita a
gerência dos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos, ciclicamente voltados e
adaptados para obtenção de metas pessoais e guiados por padrões gerais de conduta
(BANDURA, 1991; POLYDORO & AZZI, 2008; ZIMMERMAN, 2000). Uma vez que
aumenta a flexibilidade na escolha de alternativas, analisando o custo e o benefício de
determinada ação. Técnica de auto recompensa, conceição Segundo Knapp et al. (2007), o
cliente pode usar auto elogios, gratificações e reforços concretos para incrementar
comportamentos desejáveis. Um exemplo pode ser recompensado com consequências
positivas, como um comportamento prazeroso, ou até mesmo com auto afirmações positivas
(KNAPP, et al., 2007). Objetivo é a valorização pelo comportamento, aplicação é feita pelo
terapeuta que auxilia o cliente a usar a técnica de auto recompensa quando o cliente atinge um
determinado objetivo, comportamento. Os possíveis resultados são a gratificação dos reforços
positivos utilizados. Habilidades sociais que ajudaram o paciente a ser mais assertivo e a
evitar comportamentos indesejáveis, fazendo com ele avaliasse as consequências de seus
comportamentos. Sugerindo o treinamento do autocontrole e busca de soluções, levando
D.R.A.G a se tornar o agente da própria mudança. A intenção foi basear em comportamento e
estímulos que as brincadeiras buscavam determinar características comportamentais através
dos estímulos que D.R.A.G. recebia. Sendo assim, foi observado que ele não apresenta os
principais sintomas do TDAH, como desatenção frequente em situações do cotidiano,
obrigatórias e lúdicas. Não tem dificuldade para seguir instruções ou finalizar tarefas. As
brincadeiras de maior destaque e preferência eram de raciocínio ou atenção como atividades
que necessitam de esforço mental. Os benefícios são promover a saúde mental e das situações
que causam desconforto na criança. Buscando resolver as questões pontuais que causavam a
mudança de comportamento e entender melhor o ambiente ao seu redor.

4) Considerações Finais
O atendimento citado me trouxe uma gama de conhecimentos, posto que pude
vivenciar situações bem diferenciadas. Nas supervisões, relatei os casos por mim atendidos e
discutimos tais casos com o supervisor e o grupo, foi também discutido os casos de outros
integrantes do grupo de supervisão. Cada pessoa do grupo falou de seu primeiro contato com
o paciente e pude notar que a experiência de todos foi muito enriquecedora. Discutimos
durante as supervisões alguns casos de crianças com diferentes demandas e pude notar que
muitas vezes a demanda que os pais trazem para a terapia não é verdadeiramente da criança,
mas muitas vezes dos próprios pais. Em algumas supervisões, discutimos também a ideia de
que o psicólogo deve tratar inicialmente da queixa trazida pelo paciente, que muitas vezes
diferencia-se do seu verdadeiro problema, sendo assim, o psicólogo deve tratar primeiramente
da queixa que o paciente traz para análise e não de seu verdadeiro problema que virá à tona no
decorrer das sessões. Durante as supervisões, pudemos questionar e discutir também algumas
questões sobre o código de ética do profissional da área de psicologia. O atendimento
realizado por mim, os estudos e as discussões realizadas com o supervisor e com o grupo me
ajudaram a construir uma grande base para o atendimento clínico.

5) Referências Bibliográficas
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Conselho federal de psicologia; Atribuições profissionais do psicólogo no brasil contribuição


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Disponivel em:
< https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf > Acesso em:18
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Skinner, B. F. (1975). Contingências de reforço: uma análise teórica. Coleção Os


Pensadores, volume 51.

Azzi, R. G. & Polydoro, S. A. J. (2006). Autoeficácia proposta por Albert Bandura: algumas
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Campinas, Editora Alínea, pp.9-23. Disponivel em:< http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
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em: 17 de maio 2022.

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KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica: principais métodos e


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Acesso em:17 de maio 2022.

KNAPP, P; CAMINHA, R. M. Terapia cognitiva do transtorno de estresse pós traumático.


Rev. Bras. Psiquiatr., v. 25, suppl. 1, p. 31-36, 2003. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462003000500008. Acesso em:17 de maio 2022.

18 de maio de 2022.
_____________________________   __________________________
Larissa Couto Barbosa                                                        Carlos Henrique Ferreira da Silva
RA: 12224820 CRP: 06/160213

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