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Psicologia Forense

Relatório caso 1

ACADÊMICO:
Brenda de Almeida Torres

OUTUBRO/2022
PARAUAPEBAS-PA
Psicologia Forense
Relatório caso 1

Resenha para obtenção de nota


parcial na disciplina Psicologia
Forense, pela Faculdade Vale dos
Carajás, 6º período. Orientador:
Profª Allan

OUTUBRO/2022
PARAUAPEBAS-PA
Descrição: Caso 1
O caso encaminhado pelo Poder Judiciário ao serviço-escola de
Avaliação Psicológica referia-se ao processo de divórcio litigioso de um casal,
com pedido de suspensão de visitas por um suposto episódio de abuso sexual
cometido pelo pai da criança durante o período de visita, estando a menor, na
época do conhecimento, com três anos de idade.

Relatório do Caso 1
Foi realizado a Avaliação Psicológica com cada membro da família, com
entrevistas estruturadas e testes psicológicos. O pedido de suspensão das
visitas por um suposto episódio de abuso sexual cometido pelo pai da criança,
não teve a confirmação da possibilidade de perda de memória episódica por
parte da criança, porém os resultados das avaliações são de grande relevância
para a decisão jurídica sobre o pedido.
O pai da criança, revelou um processamento intelectual simplificado, além
de poder apresentar dificuldades em resolver problemas novos, e de lidar com
situações que demanda muitos assuntos ao mesmo tempo, com a personalidade
extrovertida e comunicativa, o esforço em ser notado positivamente e o medo de
ser mal interpretado, mostra-se compromissado e empático.
A mãe da criança, além do contexto que abordou ser contraditório aos
resultados do ex-marido, na avaliação, a capacidade geral de formular, pensar e
criar novas informações, quanto a personalidade, estabilidade emociona, boa
autoestima, autocontrole e responsável. Revela uma pessoa comunicativa, mas
com traços de desconfiança, e enxerga os intensões dos outros de forma
negativa.
A criança, visivelmente bem cuidada e ativa. Não apresentava memoria
episódica do abuso sexual, apenas o medo de ou fantasia de alguém tirar dela
o direito de estar e ver a mãe, enquanto recusa a visita do pai, decorrente dessa
fantasia, porém, apresenta sofrimento emocional com a idade de ver novamente
o pai. Resultados indicaram que a criança se mostra capaz de resolver
problemas novos, uma certa instabilidade emocional, impulsividade e
extroversão.
Desta forma, não há níveis significativos de psicopatologia e sim, indícios
de preservação da saúde mental de todos os membros da família avaliado. Não
sendo comprovada a memória episódica do possível abuso sexual acometido a
criança. A avaliação psicológica não tem sido suficiente para sanar as dúvidas
referente ao suposto abuso, porém contribui para traçar o perfil dos analisados
neste estudo de caso. Sendo assim, recomenda-se um acompanhamento social
e psicológico (a criança está fazendo terapia) em que todos os três consigam ser
contemplados, antes e após a decisão do Juiz.

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