Introdução

Psicopatologia no Direito Penal

Faz se necessário, enfatizar a importância do conhecimento e esclarecimento das leis.
Marquês de Beccaria, em dos Delitos e das Penas, “quanto maior for o número dos
que entenderem e tiverem nas mãos o sagrado Código das Leis, tanto menos
frequentes serão os delitos, pois não há dúvida de que a ignorância e a incerteza das
penas contribuem para eloquência das paixões”.

As leis são acompanhadas pela exposição de Motivos, que É um texto que acompanha
os projetos de lei com a mesma função de uma justificativa: explicar a proposta e/ou
expor as razões de se editar a norma.
E o ato criminoso no aspecto tratado é:

“Isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental

incompleto ou deficiente intelectual era, no tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar
de acordo com esse entendimento”
Artigo 22 do Código Penal Brasileiro de 1940.
Tratando a Lei também sobre responsabilidade penal nos casos de doença mental.
Direito penal
A doutrina clássica, defende a justa proporção entre a pena e a gravidade do delito
praticado, afirmando que a finalidade da pena não é a de atormentar e afligir um ser
sensível, nem desfazer um delito já cometido, mas impedir o réu de fazer novos danos
aos seus concidadãos e remover os outros de fazê-los iguais. Focando a partir da tese a
figura humanado detento e a finalidade de pena em seu processo de reeducação, deu
se início as escolas clássicas.
Contestada, o médico César Lombrosso, grande incentivador da Escola Positiva do
Direito Penal. Partindo da ideia básica da existência de um modelo de criminoso nato,
“acreditando que o verdadeiro criminoso seria uma variedade particular da espécie
humana, um tipo definido pela presença de anomalias anatômicas e fisiopsicológicas”

• Escola Positiva foi a criação da Criminologia

Que procurou definir um conceito naturalístico do crime, conceituando-o como“
Comportamento desviante, procurando ver em seu autor uma realidade sócia – bio –
psicológica, nascendo o entendimento de ser a pena medida de prevenção a novas
ações criminosas, devendo serem ajustadas às características do criminoso, a fim de
integrá-lo ao convívio social.
O Direito Penal, diante da complexidade dessas situações, busca auxílio em outras
ciências na tentativa de melhor compreender as ações criminosas e o perfil dos
delinquentes em casos onde o crime é feito por um comportamento desviante, a
complexidade que já existia na tarefa de se estipular a pena ser aplicada ao autor
do crime, torna-se ainda maior diante da confusa personalidade de um alienado
mental.
A Psicopatologia Forense no direito penal aborda as questões das doenças mentais
e dos transtornos mentais e suas repercussões jurídicas: Diferenciar réus
imputáveis e inimputáveis
Uma pessoa imputável é uma pessoa que já pode responder por seus atos e ser
condenada a alguma pena por causa deles.
Inimputável Indivíduo de qualquer idade com distúrbio funcional mental, que não
pode ser responsabilizado por algum ato ilícito.

Introdução

• A importância do conhecimento e esclarecimento das leis

• Exposição de Motivos - explicar a proposta e/ou expor as razões de se editar a
norma.
• Ato Criminoso:
“Isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
deficiente intelectual era, no tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender
o caráter criminoso do fato ou de determinar de acordo com esse entendimento”
Artigo 22 do Código Penal Brasileiro de 1940.
• Direito penal - A doutrina clássica (justa proporção entre a pena e a gravidade
do delito praticado)
• Contestada, o médico César Lombrosso - Escola Positiva do Direito Penal.
“Acreditando que o verdadeiro criminoso seria uma variedade particular da espécie humana,
um tipo definido pela presença de anomalias anatômicas e fisiopsicológicas”
• Escola Positiva foi a criação da Criminologia - procurou definir um conceito
naturalístico do crime, conceituando-o como Comportamento desviante.
• Pena medida de prevenção a novas ações criminosas
• Compreender as ações criminosas e o perfil dos delinquentes em casos onde o
crime é feito por um comportamento desviante.
• A Psicopatologia Forense no direito penal
• Diferença entre réus imputáveis e inimputáveis