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JURÍDICA
Profª. Ana Carolina Barbieri
Introdução às demandas judiciais
criminais e de execução penal
O direito penal ou direito criminal é a disciplina de direito público que regula o
exercício do poder punitivo do Estado, tendo por pressuposto de ação delitos
(isto é, comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao
organismo social, afetando bens jurídicos indispensáveis à própria conservação
e progresso da sociedade) e como consequência as penas.
História da Criminologia
IDADE MÉDIA: No período da Idade Média vigorava na Europa, o sistema
feudal e o Cristianismo era a ideologia religiosa dominante da época. (Punição
com tortura)
Fogueira
Cadeira da Inquisição
Roda do despedaçamento
Berço de Judas
Potro
Descascador de Peles
História da Criminologia
Outro pensador medieval importante foi: Santo Agostinho (354 a 430 d.C.) via a pena
de Talião como injustiça. Para ele a pena deveria assumir um papel de defesa social e
promover a ressocialização do delinquente, evitando a prática de novos crimes.
Ser humano podia tornar o mundo um lugar melhor; Se contrapõe às torturas e desrespeito aos Direitos
Fundamentais praticados pelo antigo regime absolutista (reis);
Direito penal = tutela; proteção exercida em relação a alguém ou a algo mais frágil.
Pena = proteção
Prevencionismo (reincidência);
O livro de Marquês de
Beccaria “Dei delitti e dele Acusações feitas de forma secreta;
pene” (1764) nova forma de Princípio da inocência;
pensar o sistema punitivo.
Prisão preventiva cautelar, pena mínima - contra pena de morte; e
Pretende humanizar a
resposta do Estado à Não deveria se ter uma pena para cada criminoso e sim uma pena
Rafael Garófalo (1851-1934), jurista de seu tempo, afirmou que o crime estava no
homem e que se revelava como degeneração deste; criou o conceito de
periculosidade, que seria o propulsor do delinquente e a porção de maldade que deve
se temer em face deste.
A criminalidade é considerada um fenômeno natural de causa
determinada;
Émile Durkheim – Teoria da Anomia: membros das classes menos favorecidas cometem a
maioria das infrações penais e crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações)
que decorrem de uma conduta rebelde, bem como comportamentos de evasão como o
alcoolismo e a toxicodependência. (Insucesso em atingir metas culturais – gera
comportamento desviante).
O psicólogo precisa estar atento às limitações dos instrumentos utilizados por ele, bem como ao
caráter situacional da avaliação realizada. Nunca se esquecendo de que qualquer atividade de
atuação do psicólogo está sob as regras do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Por isso, o
profissional da Psicologia deve sempre refletir sobre as implicações éticas, políticas e sociais do
seu trabalho.
Saúde Mental
Sanidade é a qualidade do estado de saúde de um ser vivo.
O Exame do estado mental (EEM) é o processo através do qual o profissional que trabalha com saúde
mental (geralmente psiquiatras e psicólogos) examina sistematicamente o estado mental de um paciente.
Cada função mental é considerada separadamente de uma forma paralela a um exame físico. Muito do
material do EEM é coletado durante a história clínica. O resultado do exame e da entrevista clínica são
combinados para se formular o diagnóstico psiquiátrico.
Imputabilidade, Inimputabilidade e
Semi-imputabilidade
Imputabilidade
Imputar: Significa atribuir a um sujeito como causa, uma ação, um fenômeno,
como efeito.
Código Penal: Artigo 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento. São também considerados inimputáveis nos termos da lei os menores do
18 anos.
Semi-imputável
São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole abolidos, têm-nos
reduzidos ou prejudicados por doença ou transtorno mental.