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Professor Donadia
Ementa:
Consolidação histórica, epistemológica e política da criminologia. Paradigma etiológico de Criminologia: crime, criminoso e criminalidade
como objeto criminológico. Mudança de paradigmas em Criminologia e paradigma da reação social: controle social e sistema penal como
objeto criminológico. Criminalidade, criminalização, vitimação. Penalogia: penas e sistemas penitenciários. Políticas Criminais.
Bibliografia básica:
1) GLOECKNER, Ricardo Jacobsem; AMARAL, Augusto Jobim do. Criminologia (e)m crítica.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.
2) MAÍLLO, A. S; PRADO L. R. Curso de criminologia. 3. ed. rev. atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 512 p.
3) SUMARIVA, P. H. de G. Criminologia: teoria e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2017.
Bibliografia complementar:
1) ANDREOTTI, Cristiane. Enfrentamento da revitimização: a escuta de crianças vítimas de violência sexual. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2012. 192 p.
2) FIORETI, Julio. Legítima defesa: estudo da criminologia. Trad. Fernando Bragança. Belo Horizonte: Líder, 2008. 96 p.
3) LIMA JR, José César Naves. Manual de criminologia. Salvador: Juspodivm, 2014.
4) RAUTER, Cristina. Criminologia e subjetividade no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 125 p.
5) ZACARIAS, A. E de C. Manual do criminalista. 2. ed. Leme, SP: EDIJUR, 2015. 1504 p.
1ª Aulas preparadas com base em CRIMINOLOGIA, Thais Bandeira e Daniela Portugal, Tecnologia em Segurança Pública, Universidade
Federal da Bahia, (eBook_Criminologia-Tecnologia_em_Seguranca_Publica_UFBA.pdf).
A Criminologia nos convida a investigar as causas do crime, a origem do delito. A partir de diversas perspectivas, esta ciência explica as razões
de o delito fazer parte da própria história da vida em sociedade. Não o “delito” em um sentido dogmático ou legal, mas em um sentido de
“transgressão” aquilo que se espera de um determinado indivíduo.
Com início no século XVIII, (Cesare Beccaria 1738 a 1794), a criminologia surgiu de
forma a buscar a origem da delinquência e a causa do delito, utilizando o método das
ciências naturais, mais especificamente a etiologia, para explicar o crime.
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A Criminologia é uma ciência social empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo
do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento
delitivo. O termo “ciência empírica” remete a empirismo, que é a formação do
conhecimento a partir da observação de fatos e de relações sociais.
Conceito de criminologia .
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formada pelo dialogo de uma série de ciências e disciplinas, tais como a biologia, a
psicopatia, a sociologia, politica, a antropologia, filosofia, direito etc. (zetética oposto a
dogmatica).
Desde a pré-história até o século XIV, período este considerado o e identificada como o
embrião da criminologia como ciência.
Nesta fase o fenômeno delito/crime foi abordado mas de forma secundaria ou seja sem
muito valor.
Observa que nesta fase a criminologia já havia evoluída em relação a fase anterior mas
bem longe da criminologia moderna.
Utilizavam como exemplo a * astrologia, pela qual buscavam descobrir o destino do ser
humano através dos astros e zodíaco.
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* A Fisiognomia : buscavam conhecer o caráter do ser humano pelos traços
fisionômicos.
Cesare Lombroso (Italia 1835 – 1909). Utilizou os estudos realizados por médicos e
psiquiatras deste período para sustentar sua teoria, (teoria do criminoso nato).
Sociologia Criminal: (Ferri, Italiano 1856- 1929 ) Enrico Ferri foi um criminologista e
político socialista italiano. Juntamente com Cesare Lombroso e Raffaele Garofalo, é
considerado um dos fundadores da Escola Italiana de Criminologia Positivista.
A sociologia criminal de Ferri, sobressaiu nos estudos sobre a criminologia através dos
fatores sociológicos.(ao contrário de Lombroso, não acreditava que o delito era produto
exclusivo de patologias individuais.
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Foi o primeiro autor da escola Positiva, ao utilizar a denominação Criminologia, tal
nome foi dado ao livro “CRIMINOLOGIA, 1885.
O termo criminologia foi criado por Paul Topinard (1830-1911) e difundido por
Garafalo.
FASE ECLETICA:
Inicia na Itália delimitando o estudo do direito penal como positivo (restrito as leis
vigentes)
ESCOLA SOCIOLÓGICA:
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As teorias sociológicas da criminalidade não buscam identificar as causas do crime no
próprio homem delinquente, mas sim no meio social no qual ele se insere. Veem o
delito como um fato social (nem individual nem patológico).
Escola sociológica: defende que a sociedade tem uma realidade específica bastante
diferente dos seus elementos.
Ramos da criminologia
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O princípio da legalidade diz que ninguém poderá ser obrigado a agir, fazer ou não
fazer, sem que seja em virtude da lei. Ele está expresso na Constituição Federal, Art. 5º,
II.
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Basicamente, essa ciência analisa as capacidades psíquicas dos réus, bem como seus
comportamentos sob o viés da psicologia.
ciências criminais
São considerados os 3 pilares das ciências criminais. Assim, cada uma com a sua
vertente e retratam sua importância da criminologia:
Direito Penal;
Criminologia;
Polícia criminal.
Essa ciência é independente, em relação ao Direito, porque ela não determina o que
deve ser feito no que se refere à pena. Pelo contrário, ela analisa os fatores que levam à
prática de um crime.
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Epistemologia, também conhecida como a Teoria do Conhecimento, é o ramo da
filosofia que estuda como o ser humano ou a própria ciência adquire e justifica seus
conhecimentos.
Ou seja, é o estudo que visa encontrar as condições necessárias e suficientes para o resultado de uma afirmação específica.
A palavra epistemologia vem dos termos gregos episteme, que significa conhecimento, e logia, que significa estudo e é também conhecida
como a filosofia da ciência.
A epistemologia está preocupada em responder questões como:
Como sabemos a verdade?
Como separamos as ideias verdadeiras das ideias falsas?
Como adquirimos este conhecimento ou esta afirmação?
Para o filósofo grego Platão, a epistemologia se opõe à crença, isso porque ela é um estudo justificado e a crença apenas um ponto de vista
subjetivo.
Epistemologia, em sentido estrito, refere-se ao ramo da filosofia que se ocupa do conhecimento científico; é o estudo crítico dos princípios, das
hipóteses e dos resultados das diversas ciências, com a finalidade de determinar seus fundamentos lógicos, seu valor e sua importância objetiva.
Epistemologia jurídica
A epistemologia jurídica examina os fatores que condicionam a origem do Direito e tem
como um dos seus objetivos tentar definir o seu objeto de conhecimento e afirmações.
É uma área ligada à reflexão, que leva a um entendimento das várias formas de
compreender o conceito de Direito.
A epistemologia jurídica aborda também o ser humano como um ser único, onde cada
um apresenta formas distintas de pensar e agir, e por esse motivo o Direito pode ter
várias interpretações.
Criminologia Ciência empírica e interdisciplinar, fática do ser, que se ocupa dos estudo
do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social de comportamento
delitivo.
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Macro criminologia ou criminologia social, se ocupa da análise estrutural da sociedade
que surge o delito.
Finalidades
Entender a natureza do crime e porque ele ocorre, ou seja, por que o criminoso agiu
assim e tentar prevenir o crime e quando ele acontece tentar retornar o criminoso para a
sociedade da melhor maneira para que ele não retorne ao crime.
Compreender o criminoso e como é levado a cometer atos criminosos;
A criminologia busca atingir seus objetivos mediante o conhecimento das causas do
delito, bem como suas consequências e, condições e eficácia da punição/pena (auxilia a
formação dos princípios direito penal).
Ainda a criminologia tem por finalidade mostrar para o Direito Penal e para sociedade
os abismos e as armadilhas aparentemente imperceptíveis, na coesão estatal. Segundo
Antônio Garcia-Pablos de Molina e Luiz Flávio Gomes:
(...) A função básica da Criminologia consiste em informar a sociedade e os poderes
públicos sobre o delito, o delinquente, a vítima e o controle social, reunindo um
núcleo de conhecimentos - o mais seguro e contrastado - que permita compreender
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cientificamente o problema criminal, previni-lo e intervir com eficácia e de modo
positivo no homem delinquente (...)
OBJETO:
Delinquente ,DELITO (CRIME), CONTROLE SOCIAL e A VÍTIMA
Estudar os fatores individuais que geram o crime, e o local específico em que ocorrem e
por que ocorrem. Analisa também a vítima e como prevenir esta criminalidade.
delinquente,
Cada escola criminológica formulou o seu próprio conceito.
A Escola Clássica vislumbra-o como o indivíduo pecador, sendo esta conduta animada
pelo seu livre arbítrio tendente ao mal. Portanto, tem forte influência religiosa.
O Positivismo antropológico considera delinquente o ser atávico, que por muitas vezes
já nascia criminoso.
A Escola correcionalista, amparada na ressocialização do indivíduo, sem fins
retribucionistas, encara o delinquente como alguém que necessitava de ajuda.
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social mais efetivo para um determinado caso. A criminologia busca o porquê
ideológico do apenamento de algumas condutas humanas.
O CONTROLE SOCIAL: São mecanismos de freios e contrapesos que interferem
direta ou indiretamente nas atitudes dos sujeitos no meio social.
Controle formal: aqueles instituídos e exercidos pelo Estado. P. ex. Polícia, Justiça,
Forças Armadas, Administração Penitenciária, etc.
Controle informal: mais implícitos, sutis e informais, p.ex. família, igreja, escola, no
sentido de gradativamente incutir no ser humano as normas sociais tradicionais de
uma comunidade. Quando mais controle informal, menos atividade do controle
informal.
VITIMOLOGIA:
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Vitimologia goza de status de ciência, estuda a vítima no que tange sua personalidade,
biológica, psíquica, e social.
OBJETOS DA VITIMOLOGIA:
O estudo da personalidade da vítima, tanto da vítima quanto do delinquente, ou vítima
de outros fatores, como consequência de suas inclinações subconscientes.
VITIMIZAÇÃO – quais são os efeitos do crime em relação a vítima.
Vitimização difusa: é quando você não tem uma vítima determinada e, sim toda a
coletividade.
Exemplo: crime de tráfico de drogas, não tem uma vítima determinada, então a vítima é
toda a sociedade.
O crime ambiental pode não ter uma vítima determinada, mas sempre terá como vítima
a sociedade.
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Cifras Criminais segundo sociólogo Edwin H. Sutherland, seria uma espécie de
nomenclatura seguida de um conceito próprio para cada delito. Observando de cada
um deles suas circunstâncias, vítima ou autoria, foi atribuído um conceito,
classificando-os assim da maneira mais apropriada possível pelos detalhes que
expressam e pela singularidade de cada um deles.
Cifras Cinzas: São resultados daquelas ocorrências que até são registradas porém não
se chega ao processo ou ação penal por serem solucionadas na própria Delegacia de
Polícia por meio de conciliação das partes.
Cifras Amarelas: São aquelas em que as vítimas são pessoas que sofreram alguma
forma de violência cometida por um funcionário público e deixam de denunciar o fato
aos Órgãos responsáveis por receio e medo de represália.
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ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA
Para que exista uma escola, tem que haver uma doutrina unificada, com objetivo fim de
ser escola como tal.
Principal expoente da escola clássica foi Cesare Bonesana, marquês de Beccaria, fez
surgir o chamado movimento humanitário em relação ao direito de punir do Estado,
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(oriundo da idade média) e, formulou suas teses, inspirado na filosofia de Montesquiel,
Hume, e Rousseau, baseou seu pensamento nos princípios do Contrato social, do direito
natural e do utilitarismo.
A Escola Clássica foi desenvolvida no final do século XVIII e início do século XIX por
reformadores que pretendiam criar um sistema de justiça penal mais claro e baseado
numa maior igualdade. O direito de punir deslocou-se da “vingança do soberano para a
defesa da sociedade” (Foucault, 2003 [1975]: 105)
Com a escola clássica, surgiram os primeiros conceitos para tornar o sistema penal mais
justo em relação a época medieval.
A Escola Clássica parte da concepção do homem como um ser livre e racional que é
capaz de refletir, tomar decisões e agir em consequência disso. Nas suas decisões
realiza, basicamente, um cálculo racional das vantagens e inconvenientes que a sua ação
vai proporcionar, e age ou não dependendo da prevalência de umas ou outras.
Cesare Beccaria foi o precursor da escola clássica, ele preconizava que a conduta
criminosa é baseada em uma escolha puramente racional do indivíduo, que analisa de
maneira comparativa os benefícios e os riscos inerentes ao ato criminoso, optando pelo
crime se este lhe for mais vantajoso, assumindo o risco pela escolha.
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partir de um grande pacto entre os homens, no qual estes cedem parcela de sua liberdade
e direitos em prol da segurança coletiva.
O positivismo surgiu no final do século XIX, e início do século XX, influenciado pelos
avanços científicos e descobertas arqueológicas surgidas durante o século XIX, teve
como inspiração os trabalhos de DARWIN (naturalista), LAMARCK (naturalista),
SPENCER (filosofo) e, Auguste Comte (considerado pai da sociologia).
A escola positivista buscava entender como o homem se torna um criminoso e quais são
os fatores que o circundam (interna e externamente) que o levam a ser um criminoso.
A criminologia busca determinar as origens do crime (sua etiologia). Para tanto, busca
métodos científicos destinados a combatê-lo e, com isso, defender o corpo social. São
expoentes da criminologia positiva:
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crime; é considerado o pai da criminologia moderna, adepto da fisiognomia ele
propôs um extenso estudo das características físicas de loucos, criminosos, prostitutas e
“pessoas normais” criou a teoria do criminoso nato.
Além do livro “L’Uomo delinquente” Lombroso escreveu outros tantos sobre esse tema,
entre eles “La Donna delinquente, la prostituta e la donna normale” (1859), “Genio e
degenerazione” (1908) e “Crime: It’s Causes and Remedies” (1913).
A principal tese da teoria de Lombroso foi a do criminoso atávico, que havia sido criada
anteriormente por Charles Robert Darwin (1809 – 1882) e foi por ele desenvolvida e
ampliada. O criminoso atávico (nato), para Lombroso seria um homem menos
civilizado que os demais membros da sociedade em que vive, sendo representado por
um enorme anacronismo, ou seja, esses indivíduos reproduzem física e mentalmente
características primitivas do homem. Essas deduções basearam-se em pressupostos de
que os comportamentos humanos são biologicamente determinados.
Ferri se sobressaiu nos estudos sobre criminologia através dos fatores sociológicos, Ao
contrário do que defendia Lombroso, não acreditava que o delito era produto exclusivo
de patologias individuais. Entendia que a criminalidade originava-se de fenômenos
sociais. Assim defendeu as causas do crime como sendo individuais ou antropológicas
(constituição orgânica e psíquica do indivíduo, características pessoais como raça,
idade, sexo, estado civil, etc.) físicas ou naturais (clima, estação, temperatura, etc.) e
sociais (opinião pública, família, moral, religião, educação, alcoolismo, etc.).
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C) FASE JURÍDICA OU PSICOLÓGICA, (GAROFALO) EM SUA OBRA
“CRIMINOLOGIA”:
Garofalo Seguidor dos princípios construídos por Lombroso, influenciado pelo
darwinismo e pelo determinismo das teorias de Darwin e Spencer, estabeleceu certos
princípios ao estudo criminológico de sua época, dentre eles, o sentido de delito
natural, a prevenção especial como finalidade da pena, a periculosidade do agente
delinquente e a punição em prol da teoria da Defesa Social, menosprezando
possibilidades dos propósitos reabilitadores da pena.
http://meucadernodecriminologia.blogspot.com/2017/01/escola-positiva.html
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ESCOLAS DA FASE ECLETICA:
A primeira escola ecléticas que surgiu foi a Terza Scuola italiana, também conhecida
como escola crítica, a partir do famoso artigo publicado por Manuel Carnevale, Una
Terza Scuola di Diritto Penale in Italia, em 1891. Integrou também essa nova escola,
que marcou o início do positivismo crítico, Bernardino Alimena (Naturalismo Critico e
Diritto Penale) e João Impallomeni (Istituzioni di Diritto Penale).
Inicia na Itália delimitando o estudo do direito penal como positivo (restrito as leis
vigentes)
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Franz Von Liszt contribuiu com anais notável das correntes ecléticas, que ficou
conhecida como Escola Moderna Alemã, a qual representou um movimento semelhante
ao positivismo crítico da Terza Scuola italiana, de conteúdo igualmente eclético. Esse
movimento, também conhecido como escola de política criminal ou escola sociológica
alemã, contou ainda com a contribuição decisiva do belga Adolphe Prins e do holandês
Von Hammel, que, com Von Liszt, criaram, em 1888, a União Internacional de Direito
Penal, que perdurou até a Primeira Guerra Mundial. O trabalho dessa organização foi
retomado em 1924, por sua sucessora, a Associação Internacional de Direito Penal, a
maior entidade internacional de Direito Penal atualmente em atividade, destinada a
promover, por meio de congressos e seminários, estudos científicos sobre temas de
interesse das ciências penais.
Escola Correcionalista
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