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Universidade de São Paulo - USP

Faculdade de Direito do Largo São Francisco

Natália Loretti Cassiano Pereira

O Positivismo e a Escola Antropológica Italiana

São paulo
2022
Resumo

O presente artigo tem como intuito abordar o tema “O positivismo e a Escola


Antropológica Italiana”. Destarte, para cumprir com essa finalidade, buscou-se
analisar o assunto de forma crítica e aprofundada, idealizando entender o que levou
a origem dessa linha de pensamento, seus desdobramentos para a época e suas
relevâncias para os problemas atuais. Em suma, o positivismo foi uma escola a qual
apresentou diversas linhas de pensamento e, neste trabalho, falar-se-á da linha
tomada pela Escola Antropológica Italiana, que, por sua vez, entendia o crime como
o objeto da ciência penal.

Palavras-chave: desdobramentos, problemas atuais, crime.

Introdução

A Escola Positivista Italiana teve origem em um período com inúmeras


inovações e caracterizado pelo desenvolvimento. Fazia-se realidade uma época
rodeada por descobertas científicas, as quais influenciaram diretamente a escola
supracitada, já que essas descobertas incidiram no âmbito penal. Pode-ser ver
esses traços no pensamento de seus principais representantes: Cesare Lombroso,
Rafael Garofalo e Enrico Ferri, os quais, mesmo apresentando divergências em
suas teses, coincidiram ao focar no estudo do indivíduo criminoso e considerá-lo
como alguém predisposto ao crime, desde sua origem, podendo ser identificado por
meio de traços comuns. No entanto, é fato que, atualmente, percebe-se que a
“catalogação” dos criminosos auxiliou, apenas, a difundir e a maximizar os
preconceitos já existentes contra determinadas classes marginalizadas pela
sociedade.

Desenvolvimento

A Escola Positivista teve origem em meados do século XIX. Para entender o


gatilho do seu surgimento, é imperioso analisar o cenário presente na época
mencionada. Estava no ápice a revolução industrial, a urbanização, a ascensão da
burguesia, as mudanças de paradigma do capitalismo, a exaltação exacerbada da

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ciência e a crença no progresso e na evolução. As drásticas mudanças fizeram com
que os índices de criminalidade aumentassem e os postulados da ciência,
considerados como verdades absolutas, tal como a busca pelo progresso e pela
evolução, acarretassem diversos problemas sociais - os quais serão explicitados
futuramente.
O Positivismo veio tanto da Itália (positivismo mais antropológico) quanto da
Alemanha (positivismo mais jurídico), apresentando, ao decorrer de sua história,
visões diversas sobre determinados conceitos. Nesse artigo, focar-se-á na visão da
Escola Italiana, ou Terza Scoula, que, como brevemente mencionado, defendia um
tipo de positivismo mais voltado ao antropologismo. Aliado a isso, entendia-se que o
crime era um fenômeno social e individual e que a finalidade da pena era a defesa
da sociedade, deixando de lado a readaptação do criminoso.
Com isso, determinou-se um novo rumo para o estudo do direito penal, visto
que o objeto da ciência passou a ser o crime. Estabeleceu-se ênfase à defesa
contra o delinquente, diferente da escola anterior, a Clássica, a qual possuía uma
ideologia individualista. Agora, o direito deixa de se importar com o indivíduo que
cometeu o crime, investindo na defesa do corpo social.
Indo além, como o criminoso era o objeto de estudo dos positivistas,
começou-se a buscar formas de estudá-lo, procurando entender o que leva o
homem a cometer um crime. Dessa maneira, é válido adiantar que a Escola
Positivista pode ser dividida em três fases distintas: a fase antropológica,
representada pelo médico Cesare Lombroso; a fase jurídica, dando ênfase ao jurista
Rafael Garofalo; e a fase sociológica, com o criminologista Enrico Ferri de expoente.
O primeiro representante do Positivismo Italiano, então, foi o médico
psiquiátrico Cesare Lombroso, o qual estudou o fenômeno do crime em seu livro
"L'Uomo Delinquente" de 1875, inaugurando um período científico da criminologia.
Vale destacar que o médico não pode ser considerado como um inovador, posto que
suas ideias são reflexos de uma articulação inteligente do pensamento presente na
época.
Lombroso procura estabelecer o padrão de um criminoso nato e separá-lo de
um indivíduo “normal”. A ideia de criminoso nato vem do fato de que um delinquente
seria, necessariamente, alguém biologicamente predisposto à prática do crime
desde seu nascimento. Partindo desse pressuposto, investigava fisiologicamente
cada pessoa que estava no cárcere italiano, analisando o tamanho do crânio e sua

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capacidade, a quantidade de cabelo, detalhes da mandíbula e a forma do rosto, por
exemplo. Algumas vezes, era até mais preciso, como pode ser visto com a menção
às “rugas frontais” em criminosos jovens.
Durante sua pesquisa, o médico psiquiátrico foi modificando a sua teoria. A
primeira explicação sobre o criminoso seria que o mesmo era atávico, ou seja,
representava uma regressão ao homem selvagem. Essa concepção surgiu através
da verificação, em uma necropsia de um cadáver criminoso, de um desenvolvimento
fora do comum, semelhante ao que existe em alguns vertebrados inferiores. Outro
propiciador dessa conclusão foi dado através da observação de tatuagens nos
delinquentes, comparando-os com os homens da caverna, que possuíam desenhos
em seu corpo. Vale ressaltar que essa linha de pesquisa foi influenciada pelo
pensamento evolucionista que predominava na época, o qual defende uma ideia de
evolução das espécies dos seres vivos.
Logo após, considera que o criminoso já nasceria com o “gene’ do crime,
assim como pessoas doentes já nascem predestinadas à doença. A fim de
encontrar uma explicação sobre esse retrocesso, Lombroso pensou na epilepsia,
uma doença que ataca o sistema nervoso, a qual torna anormais os impulsos
elétricos dos neurônios, os sinais químicos cerebrais e a atividade do cérebro. Esse
ataque, então, poderia ser substituído por impulsos violentos, especialmente nas
situações em que a pessoa fosse portadora da chamada "epilepsia larvar”. Assim,
relaciona o atavismo com a degeneração por doença, criando a ideia de um
criminoso nato com a cara larga e chata, grandes maçãs do rosto, lábios finos,
barba rala, olhar duro e cabelos ambulantes. Também certificava que a mulher era
inferior ao homem, em quesitos de inteligência.
Com o passar do tempo, Lombroso leva em conta novas tipologias,
considerando fatores exógenos como capazes de influenciar o criminoso, mas não
se desfaz da ideia de que esses fatores apenas servem como desencadeadores dos
fatores clínicos (endógenos).
Vale ressaltar que a ideia de livre-arbítrio prezada pelos pensadores penais
do período Clássico, a qual defendia que o ser humano era livre e tinha a escolha
de cometer, ou não, um crime, é extremamente atacada por Lombroso, dado que
defende uma propensão criminosa, ou seja, o criminoso já nascia criminoso e, por
isso, a liberdade era uma ficção. Outra contraposição com a escola anterior se dá
na ideia do crime: para os clássicos, é visto como um ente jurídico, já para os

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positivistas, como um fenômeno biológico - razão pela qual Lombroso utilizava o
método indutivo em suas experimentações.
No entanto, mesmo com toda uma teoria desenvolvida, o científico não
conseguiu provar muitas de suas ideais, pois inúmeros traços taxados como de
criminosos eram encontrados em pessoas comuns - há inúmeros epiléticos, por
exemplo, que nunca cometeriam um crime - e nem todos os delinquentes
apresentavam as características ditadas pelos positivistas. Mesmo assim,
influenciou exacerbadamente outros pensadores e a ciência criminal da época.
Isso pode ser visto com o médico legista e psiquiatra, Raimundo Nina
Rodrigues, o qual, influenciado por Lombroso, trouxe para o Brasil ideias de que os
negros eram bárbaros e selvagens, inferiores, intelectualmente, aos povos
evoluídos. Assim, afirma que é comum essa raça ser caracterizada por atos
violentos e antissociais, dado que esse comportamento é típico de raças inferiores,
como se fossem reflexos automáticos de espécies menos evoluídas.
Em um segundo momento, o Positivismo teve como um dos seus expoentes
o jurista Rafael Garofalo, autor da obra “Criminologia”. Tal autor afirmava que a
responsabilidade do delinquente tem fundamento através do crime que ele
proporciona; que o fim da pena é a prevenção; que o crime está sempre no
indivíduo e que punir consiste na defesa social. Introduziu o conceito de
temibilidade, que é a perversidade constante do delinquente, assim como o mau
que já se deve prever dele.
Pode-se entender, através dos princípios supracitados, que Garofalo era
cético quanto à recuperação do criminoso, apoiando a pena individual, com o fim de
punir. Para os indivíduos considerados como impossíveis de se re-socializar,
defendia a pena de morte. Outrossim, sustentou que a piedade e a justiça são
sentimentos presentes em todos os indivíduos, sendo o delito o retrocesso a esses
princípios.
Em suma, o jurista pressupõe que o criminoso é perverso, mau, temível e,
portanto, perigoso. Dessa forma, a punição não irá o assustar, necessitando de
medidas de segurança, na intenção de neutralizá-lo.
Em um terceiro momento, veio à tona o pensamento do criminologista Enrico
Ferri, genro de Lombroso. Em oposição com seu sogro e buscando dar continuidade
e credibilidade ao pensamento do último, estudava o criminoso a partir de uma visão
sociológica, e não biológica, na medida em que os fatores biológicos só pudessem

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ser levados em conta se compatibilizados com os sociais. Destarte, dizia que o
fenômeno da criminalidade decorria de fatores antropológicos, sociais e físicos,
defendendo que o aumento ou a diminuição dos crimes vão além das razões
estabelecidas pelo Código, já que é necessário observar os fatores sociais para a
construção do indivíduo.
Em comum com Lombroso, não acreditava no livre-arbítrio, inferindo que a
pena se impõe ao indivíduo por ele fazer parte da sociedade. Portanto, punir um
homem baseado na premissa do livre-arbítrio é análogo a condenar alguém que
está fadado a cometer um crime - é “uma mera ficção”.
Um diferencial de Ferri é o pensamento de que o criminoso pode se
re-socializar, tendo a concepção de pena modificada: não seria mais para punir, e
sim para reabilitar. Assim, exclui da pena a finalidade de retribuição jurídica ou ética.
Com base nisso, e para “salvar” a teoria de Lombroso, que encontrava falhas
quanto às comprovações científicas, criou-se a divisão dos criminosos em: nato,
louco, habitual, ocasional e passional. O nato seguia a classificação original de
Lombroso, é aquele que tem uma patologia a qual o leva a condutas criminosas, é
precoce e incorrigível. O louco é um portador de doença mental, o qual possui o
senso moral atrofiado. O habitual é um produto do meio social, nascido e crescido
em um ambiente de miséria moral e material, cometendo, desde cedo, leves faltas,
ficando mais perigoso com o passar do tempo. O ocasional é motivado por
influência de circunstâncias ambientais, é aquele sem firmeza de caráter, versátil à
prática de um crime. Por fim, o passional é aquele que comete um crime por
circunstâncias excepcionais, é um homem honesto, mas com um temperamento
nervoso.
Por tudo isso, partindo das ideias de cada autor considerado como expoente
e formador do pensamento positivista, pode-se chegar aos princípios básicos e
principais dessa escola criminal. O crime, então, é visto como um fenômeno social e
natural, oriundo de causas biológicas, físicas e sociais, exigindo que a criminalidade
seja estudada a partir do método experimental ou indutivo. O direito penal é um
produto social, visto que o criminoso vive em sociedade. O criminoso é e sempre
será alguém psicologicamente anormal. A pena é um meio de defesa social, sendo,
assim, responsabilidade da sociedade visar a recuperação do criminoso ou sua
neutralização. O delito é um fenômeno natural e social. Os objetos de estudo são a
pena, o crime, o delinquente e o processo. Os fundamentos doutrinários são o

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materialismo, o reducionismo, o determinismo, o evolucionismo e a crença na
infalibilidade da Ciência Experimental.
Portanto, após a conceitualização sobre a Escola Positivista, seus principais
representantes e as ideias que pregavam, é fato que inúmeras críticas podem ser
alavancadas sobre tais pensamentos. Primeiramente, é notório que quando se
interpreta determinada ciência como absolutamente correta, desvios acontecem.
Um exemplo disso pode ser visto com o nazismo, em que a crença no conceito de
raça ariana como superior levou inúmeras pessoas, que não pertenciam a essa
raça, à morte. Trazendo para o tema do artigo, evidencia-se a teoria do
Evolucionismo, de Charles Darwin, a qual afirmava que determinadas espécies, as
quais sobreviveram à seleção natural, passariam, geneticamente, as mudanças
para seus descendentes, criando seres vivos evoluídos - no sentido biológico. Essa
tese, no entanto, saiu do campo biológico e foi aplicada em um âmbito mais social -
voltada para os seres humanos. Nesse ínterim, através da noção dos postulados da
ciência como verdades absolutas e da distorção teórica do evolucionismo, gerou-se
a convicção de que existiam indivíduos que eram atrasados em relação a outros. É
claro que as pessoas consideradas como não evoluídas seriam, nada mais, do que
aquelas marginalizadas pela sociedade. Não coincidentemente, essas mesmas
pessoas encontravam-se nos cárceres italianos, visto que eram - e são - alvos
fáceis a serem condenados, através do preconceito existente. Cidadãos negros, por
exemplo, tendem a estar nas prisões não só porque, ilusoriamente, cometem mais
crimes, mas sim porque a vigilância sobre eles é bem maior. Isso cria um padrão
físico no cárcere, mas é preciso entender: não existem características físicas que
tornam a pessoa uma criminosa, mas sim preconceitos que condicionam pessoas
com determinados biotipos a serem presas. Essa realidade, contudo, não era
compreendida no século XIX, muito menos pelos cientistas criminais da época que,
como se viu, refletiam os padrões de pensamentos vigentes em suas teorias.
A Escola Positivista tinha em sua composição inúmeras teses que
demonstram essa distorção da realidade. Ao afirmar que os indivíduos nascem
predeterminados ao crime e que isso não pode ser revertido, há uma grande
ignorância. Traços dessa inconsistência foram logo percebidos com os relatos de
Lombroso, pois as características que estabelecera ao criminoso nato - aquele que
tinha predisposição ao crime - ora abrangiam mais do que o definido, ora menos.
Abrangiam mais do que o definido, pois muitos indivíduos tinham características

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impostas aos criminosos e não os eram, como no exemplo da epilepsia. Abrangiam
menos do que o definido quando nem todos os criminosos se encaixavam nas
taxações.
Toda essa padronização leva a uma desumanização da figura do delinquente,
posto que o mesmo é tido como um indivíduo mau por natureza, imperdoável e que
nunca mudará. Mesmo diante de um crime “insignificante”, a pessoa é condenada
eternamente como alguém que deve ser abominada pela sociedade. Assim, uma
mãe pobre, que roubou leite e pão de uma conveniência para alimentar sua filha
criança, é taxada como um ser humano lastimável, repudiável, perverso e perigoso -
de acordo com Garofalo - uma criminosa nata, predisposta ao crime, que nunca iria
mudar - segundo Lombroso - ou uma delinquente habitual - consoante com Ferri -
que, futuramente, poderia vir a cometer crimes ainda piores, como o assasinato.
Toda essa dramatização sobre tal criminosa ocorre simplesmente por ela estar
tentando salvar a vida de sua filha. Percebe-se, com esse relato, que o crime não
fora cometido pelo instinto maléfico presente na mãe, mas sim pela condição social
que a mesma se encontrava, em que a única maneira de sobreviver seria
cometendo esse delito - há circunstâncias as quais condicionam determinadas
atitudes e não padrões físicos que ditam como um indivíduo deve agir. Esse
evidente fato, lastimavelmente, não é percebido por nenhum dos intelectuais do
período.
No entanto, observa-se que tão descabidas e sem fundamentos científicos
eram as ideias de Lombroso que o mesmo começou a ser questionado.
Paradoxalmente, ainda assim influenciou diversos outros pensadores, como Nina
Rodrigues, um médico brasileiro. Nina trouxe, então, para o Brasil, a ideia de que os
negros seriam povos inferiores e suas ações criminosas seriam justificadas pelos
seus biotipo. Entretanto, reitera-se: se existe um padrão entre os criminosos, o
mesmo se dera a partir de fatores sociais os quais condicionaram-os a cometerem
delitos. Com os negros não é difernete, basta observar toda a violência que
sofreram durante o período de escravidão e ainda sofrem hoje em dia, devido ao
racismo, que nunca deixou de existir. Isso condiciona essa raça a ser mais
incidentemente vigiada e, consequentemente, acabam parando mais nos presídios.
Ferri, dentre os três expoentes da Escola Positivista, foi o que teve um
pensamento mais “justo” - mesmo estando longe de alcançar, efetivamente, um
raciocínio sem preconceitos e digno de respeito atualmente. Isso se dá porque ele

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considerou aspectos sociais e antropológicos, e não somente o biológico. Também
considera que o criminoso pode se re-socializar, demonstrando uma maneira de
pensar menos extremada, dando a quem comete um crime uma chance de se
redimir perante a sociedade e voltar a se integrar. O conceito de criminoso habitual
também demonstra uma menor radicalidade ao classificar o criminoso, comparado
ao criminoso nato, já que esse primeiro leva em conta o ambiente social em que um
indivíduo vive, que o leva a ser condenado ao crime.
Por fim, é de suma importância deixar claro que os preceitos da época
serviram para maximizar o cenário de preconceito existente no ramo científico.
Atualmente, o direito penal não é fundamentado por essa concepção “científica”
sobre o crime e o criminoso, mas é indiscutível que a mesma gerou resquícios tanto
no âmbito criminal quanto no social.

Conclusão

A Escola Positivista foi marcada por pensamentos atuais, para a sua época,
os quais discordavam da escola penal anterior, a Clássica. Representada por
médicos, juristas e criminologistas, várias ideias vieram a ser debatidas, com o foco
no crime e no criminoso, tal como suas características e a penalidade que deveriam
sofrer. No entanto, apesar de suas contribuições para o período e para a
criminologia, foi extremamente preconceituosa, tomando seus postulados a partir da
ignorância e da irresponsabilidade.

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Referências

AUGUSTO, C. B.; ORTEGA, F. Nina Rodrigues e a patologização do crime. 2011.


Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/TBkszTqHbPw8wYcH9wQ6F5N/.
Acesso em: 15 out. 2022.

FRANCO, R. C. A Escola Positivista do direito penal. 2022. Mestre em Filosofia


do Direito - PUC, São Paulo. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/96151/a-escola-positivista-do-direito-penal. Acesso em: 15
out. 2022.

MARIS, Marcella. A Escola Positiva e o Direito Penal. 2015. Disponível em:


https://marcellamarisrpv.jusbrasil.com.br/artigos/229756467/a-escola-positiva-e-direit
o-penal. Acesso em: 15 out. 2022.

SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2012.

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