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Técnicas de Artilharia – Pag 01

CENTRAL DE TIRO

CAPÍTULO 1

DETERMINAÇÃO DE ELEMENTOS DE PRANCHETA

O 27º Grupo de Artilharia de Campanha 105mm Auto Rebocado está em apoio à manobra
do 271º BIMtz que atacará uma posição inimiga no alvorecer de D. Você é integrante da C Tir do
27º GAC 105 AR.
Às 1400h de D-1, a sua Central de Tiro recebeu da Turma de Topografia as coordenadas
abaixo:
 Cent B1 (08720 – 81340 – 205)
 Cent B2 (08590 – 81660 – 219)
 Cent B3 (08400 – 81920 – 210)
 PV (11700 – 83760 – 213)
O Adj S3 determinou que estes pontos fossem locados na prancheta, a partir do canto de
quadrícula SO (08 – 81).
As linhas de fogo, após terem apontado as suas peças para o Ponto de Vigilância (PV) na
Deriva 2800’’, ficaram aguardando o desencadeamento de tiro sobre alvos compensadores.

RESPONDA OS PEDIDOS:
1) Quais são os desníveis do PV em relação aos três Centros de Bateria (Cent B) encontrados
pelo Controlador Vertical (CV)?
- PV-Cent B1: Ac ______
- PV-Cent B2: Ab ______
- PV-Cent B3: Ac ______

2) Quais os alcances iniciais das linhas de fogo para o Ponto de Vigilância?


- Cent B1-PV: ________m
- Cent B2-PV: ________m
- Cent B3-PV: ________m

3) Algumas horas após ter sido realizada a pontaria das baterias, o Observador informou à
Central de Tiro que uma coluna de Carros de Combate estaria estacionada em uma posição cujas
coordenadas são as seguintes: (11890-84360-221). A C Tir resolveu identificar este alvo como AB
201. Defina, para cada bateria, o alcance para o alvo, a deriva e o desnível.
Bateria Alcance (Alc) Deriva (Der) Desnível (Dsn)
Vm (1ª)
Pta (2ª)
Azu (3ª)

4) Após ter sido neutralizado o alvo AB 201, o Observador passou as coordenadas de uma Zona
de Pouso de Helicópteros (ZPH) do inimigo: (12140-83080-207). Este alvo foi denominado pela
Central de Tiro como AB 203 e você deverá desempenhar as funções do CH para determinar as
derivas e os alcances para este alvo. Após isso, verifique quais os desníveis encontrados pelo CV,
deste alvo em relação às linhas de fogo

Bateria Alcance (Alc) Deriva (Der) Desnível (Dsn)


Vm (1ª)
Pta (2ª)
Azu (3ª)
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TRABALHO DA CENTRAL DE TIRO

Você é integrante da C Tir do 51º GAC 105 AR. O Cap S3 resolveu fazer uma verificação
geral dos conhecimentos do pessoal da C Tir.
1) Loque na prancheta os pontos abaixo:
 Cent B1 (46810 – 71850 – 230)
 Cent B2 (46330 – 72170 – 210)
 Cent B3 (45890 – 72450 – 220)
 PV (49820 – 74200 – 250)
 A Aux 1 (53000 – 76000 – 180)
 A Aux 2 (53640 – 76350 – 195)
 As baterias foram apontadas para o PV na Deriva de Vigilância 2800’’’
 Canto de quadrícula SO (45 – 71)
2) Trace a extensão de vigilância das 3 baterias (USE O BORDO VERMELHO).
3) Qual dimensão deverá ter esta extensão?
4) Suponha que o A Aux 2 seja um alvo relocado. Loque-o conforme o previsto.
5) Trace o índice N do T Loc em relação ao PV.
6) Quantos milésimos de amplitude tem o TDA?
7) Qual o alcance máximo que o TDA fornece?
8) De quantos em quantos metros é dividida, no TDA, a escala do alcance e com qual precisão
devem ser anunciados os alcances medidos? E as derivas?
9) Qual o alcance de prancheta Cent B2 – PV?
10) Quem anuncia os comandos de tiro para a linha de fogo? E quem mantém um controle do
consumo da munição do grupo?
11) Caso tivéssemos que atirar sobre o A Aux 1, qual seria a Der Prcht para este alvo para o
1º tiro? E o alcance?
12) Supondo-se que a Altitude da Bateria seja 285m, calcule os dados que faltam na tabela
abaixo utilizando a RS:
ALVO Alt (m) Dsn (m) Cg Alc (m) Si Topo Si T
1 315 4 4100
2 Ab 20 3 3000
3 242 5 4250
4 4 3750 M8
5 4 3800 - 8’’’
6 212 6 6520
7 5 5050 M5
8 Ac 22 5 4920
9 6 5800 + 2’’’
10 3 2800 + 6’’’
13) De que é constituído o Sítio Total?
14) Com o auxílio da RT, complete o quadro abaixo:
Cg Alcance (m) Alça (’’’) Derivação (’’’) Duração de trajeto (s)
3 2620
4 287
6 5410
5 4880
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TRABALHO DA CENTRAL DE TIRO

Você é integrante da C Tir do 51º GAC 105 AR. O Cap S3 resolveu fazer uma verificação
geral dos conhecimentos do pessoal da C Tir.

1) Após ter preparado a prancheta de tiro, no exercício anterior, loque as concentrações


abaixo discriminadas:
 AB 102 (50120-73230-186)  AB 112 (49190-76430-200)
 AB 104 (50410-73710-174)  AB 114 (49700-76440-195)
 AB 106 (50970-73410-250)  AB 116 (52330-77030-159)
 AB 108 (51050-75000-280)  AB 118 (52000-77000-161)
 AB 110 (51870-75870-263)  AB 120 (53540-74620-255)

2) Determine todos os elementos de tiro para bater as referidas concentrações com cada uma
das três baterias:

Cent B 1
Alvo Cg Alc Der Prch Alça C/Der Dsn Si Topo Si T Der Tiro Elv
AB 102 4
AB 104 5
AB 106 5
AB 108 6
AB 110 6
AB 112 6
AB 114 6
AB 116 7
AB 118 7
AB 120 7

Cent B 2
Alvo Cg Alc Der Prch Alça C/Derv Dsn Si Topo Si T Der Tiro Elv
AB 102 5
AB 104 5
AB 106 5
AB 108 6
AB 110 6
AB 112 6
AB 114 6
AB 116 7
AB 118 7
AB 120 7
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Cent B 3
Alvo Cg Alc Der Prch Alça C/Derv Dsn Si Topo Si T Der Tiro Elv
AB 102 5
AB 104 5
AB 106 6
AB 108 6
AB 110 6
AB 112 6
AB 114 6
AB 116 7
AB 118 7
AB 120 7

3) Determine o S Topo e o S Total tanto por meio de cálculo como pela régua de sítio

Cg Alc Dsn Si Topo Si Topo Si Total Si Total (RS)


(calculado) (RS) (calculado)
3 4100 Ac 25
3 2900 Ac 20
3 3030 Ab 31
5 6000 Ab 22
5 6100 Ac 42
4 4350 Ac 120
4 4800 Ab 12
7 7200 Ab 47
6 6950 Ab 37

TABELA BIZU

Alc Der Alt Sítio Sítio Der


Cg Bia Alt Cent B Dsn C/Derv Alça Elv
Prch Prch Alvo Topo Total Tiro
Vm 4910 2748 18 Ac 12 + 2 M 3 Esqu 4 2752 319 322
5 Pta 4940 2743 30 23 Ac 7 +1 M 2 Esqu 4 2747 321 323
Azu 4770 2736 15 Ac 15 + 3 M 4 Esqu 4 2740 307 311

Alc Der Alt Sítio Sítio Der


Cg Bia Alt Cent B Dsn C/Derv Alça Elv
Prch Prch Alvo Topo Total Tiro

Alc Der Alt Sítio Sítio Der


Cg Bia Alt Cent B Dsn C/Derv Alça Elv
Prch Prch Alvo Topo Total Tiro
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CAPÍTULO 2

REGULAÇÃO

EXERCÍCIO – Regulação

1. O 51º GAC 105 AR, a fim de apoiar o ataque do 511º BIMtz e 512º BIMtz, irá realizar uma
intensificação de fogos no alvorecer de D+1. Para que estes tiros sejam desencadeados com maior
precisão, o S3 do GAC decidiu realizar na véspera deste ataque uma Regulação de Precisão com a Ø3
da 2ª Bia O.
2. A C Tir Gp, então, informou ao Observador qual o PV para que ele pudesse conduzir a
regulação que será realizada sobre este ponto. A Topografia já entregou na C Tir as coordenadas dos
seguintes pontos:
 Cent B2 (26240 – 52870 – 145)
 PV (32310 – 54370 – 175)
 Canto de quadrícula SO (26 – 52)
3. Na hora estabelecida, a C Tir enviou ao Obs a seguinte mensagem: “Obs Regl sobre PV –
Perct”. Do P Obs, a C Tir recebeu esta informação: “L 2140”.
4. A partir deste valor, os controladores orientaram o T Loc e estão aguardando as correções que
deverão vir do trabalho do Observador.
5. Para decidir a carga com a qual realizará a regulação, o Adj S3 acrescentou 1500m ao alcance
do PV para verificar qual a menor carga coincidirá este valor com o traço vermelho da direita da RT.
Com isso, emitiu sua Ordem de Tiro (Pta – Regl – Lot A – Cg ___ – PV) e deu condições ao
calculador da 2ª Bia O de enviar a sua LF os seguintes comandos de tiro:
“Ø3 At, Regl – Expl, Lot A, Cg ____, EI - Ø3Q1 – Der 2800”’
6. O CH, inicialmente, deverá repassar ao C2 apenas o alcance de prancheta pois o calculador já
sabe que a deriva do 1º tiro será 2800’’’. O CV deverá repassar o Sítio total ao calculador.
7. Com o alcance para o PV, o CH irá verificar o valor do dpa (> ou < que 25m) e o ângulo de
observação (ângulo “A”), bem como anunciar se a Bia está à esquerda ou à direita do observador.
8. Com estes dados, o Calc 2 preenche o Boletim de Tiro de Precisão e assim que determinar a
alça na RT, poderá enviar a Elevação à Linha de Fogo (Elv _____’’’).
9. Após a Ø3 desencadear o 1º tiro, o observador enviou a seguinte correção:
“Esqu 200 – R Alc”

10. Nova deriva (______’’’) e elevação (______’’’) foram calculadas e repassadas para a LF Pt,
que realizou o 2º tiro. O Obs enviou, portanto, sua segunda correção: “Dirt 100 – Enc 150”.
11. No 3º tiro, a deriva e elevação foram as seguintes: ______’’’ e ______’’’. A correção do Obs
para este tiro foi: “Alo 100”.
12. Próximo tiro: Der ______’’’ e Elv ______’’’. Correção do Obs: “Enc 50”.
13. 5º tiro: Der ______’’’ e Elv ______’’’. Correção do Obs: “Q2 – Alo 25”.
14. Para o 6º e 7º tiros, o calculador mandou a seguinte mensagem para sua LF: “Q2 – Der
_____’’’, Elv _______’’’. Após observar estes dois tiros, o observador considerou encerrada a
regulação e enviou a mensagem final: “Regl Terminada”.
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REGULAÇÃO PERCUTENTE – DEPURAÇÃO – EXPLORAÇÃO

Você é integrante da C Tir do 51º GAC 105 AR e deverá desenvolver os trabalhos


necessários a realização de uma regulação percutente.

1) Loque na prancheta os pontos abaixo:


 Cent B1 (83290 – 45380 – 138)
 Cent B2 (82920 – 45490 – 145)
 Cent B3 (82760 – 45840 – 148)
 PV (86430 – 48240 – 142)
 As baterias foram apontadas para o PV na Deriva de Vigilância 2800’’’
 Canto de quadrícula SO (82 – 45)
 A LF Azu repassou para a C Tir a seguinte info:

“Posição da Ø3 em relação ao Cent B: Dirt 15 – Rtgd 10”

2) Qual mensagem a C Tir deverá mandar ao Obs DELTA 3 para dar início à Regulação?

3) O Obs retornou a seguinte informação: “L 1250”

4) Qual o ângulo de observação (ângulo A)? Devemos informá-lo ao Obs? E qual o lado da
bateria?

5) O Adj S-3 decidiu empregar a 3ª Bia O para realizar a regulação, com a sua Ø3. Qual
carga é a mais adequada para esta missão?

6) Após a escolha da carga, temos que verificar o desvio provável em alcance (dpa). Neste
caso deveremos remeter alguma informação ao observador DELTA 3?

7) Qual foi a ordem de tiro emitida pelo Adj S3?

8) Após receber o alcance e a deriva de prancheta do CH e o sítio do CV, qual o comando de


tiro que o C3 enviará para a LF/3ª Bia? (preencher o Boletim de Tiro de Precisão)

9) As correções do Obs, durante a regulação, foram as seguintes:


TIRO Nr CORREÇÕES
1 Esqu 250 – R Alc
2 Dirt 100 – Alo 200
3 Enc 100
4 Alo 50
5 Q2 – Enc 25
6/7 Dirt 20 – Regl Terminada
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10) Quais foram os elementos ajustados encontrados após a última correção do Obs?
Der Aj (DK) Alc Aj A Aj

11) Realize, agora, a Depuração dos dados obtidos na regulação. Qual Cor Der encontrada? E
a Cor Alc? E o K Alc? (Não se esqueça de ajustar a régua de tiro!)

12) Confeccione para as baterias o Índice de Deriva (Der Ind = Der Prch Cent B + Cor Der –
C/Derv A Aj).

13) A partir de agora, você já está em condições de explorar os dados depurados, utilizando-
os em futuros alvos. O Obs, ao perceber um alvo compensador, enviou a seguinte missão de tiro:
“Aq DELTA 3! MT – L 1330 – Coor (86690 – 48150 – 140) – Inf em Reu (250x300) – Efi”

14) Aproveitando os novos índices de deriva e a ajustagem da RT, ache os dados necessários
para realizar esta missão, enviando os comandos de tiro para as linhas de fogo, sabendo que a ordem
de tiro do S3 foi a seguinte:
Gp – Use PV – Q3 – Con AB 201.
Não esqueça a Mensagem Resposta ao observador!

MACETEIRO
Bia Der Prch Alc Si C/Derv Der Tir Alça Elv
Vm ’’’ m M/N Esqu ’’’ ’’’ ’’’
Pta ’’’ m M/N Esqu ’’’ ’’’ ’’’
Azu ’’’ m M/N Esqu ’’’ ’’’ ’’’

15) Após o término da Eficácia, o Obs DELTA 3 enviou sua mensagem final a C Tir:
“MC – Inf Ini dizimada – 60% Bx”

Quais os procedimentos a serem adotados a partir de então pelos calculadores?


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REGULAÇÃO TEMPO – DEPURAÇÃO – EXPLORAÇÃO

Você é o Chefe dos Calculadores da C Tir do 4º GAC 105 AR e deverá auxiliar o Adj S3 a
desenvolver os trabalhos necessários a realização de uma regulação tempo e sua depuração.
O CLF da 2ª BO enviou a seguinte mensagem: “Pos da Ø3 em relação ao Cent B: Esqu
15, Fr 20”.
O Boletim de Tiro de Precisão do C2 terminou preenchido desta maneira
BOLETIM DE TIRO DE PRECISÃO
Ordem de Tiro: Pta – Regl – Lote A – Cg 5 – PV
Data/Hora: 051630Mai05 Obs: Cascavel Alvo Aux: PV Bia: Pta
ELM DE PRANCHETA COMANDOS INICIAIS
Deriva: 2800 Unidade: 03 At Regl – Dest
Alcance: 4150 Gr: Expl Lote: A Cg: 5
Sítio: N3 E: I Unid e Método: 03Q1
ELM AJUSTADOS Deriva: 2800
Deriva: Sítio: N3
Alça: Alça: 255
Evento: Elevação: 252 Ângulo A: 630
dpa < 25 X dpa > 25
TIRO Nr MÉTODO DERIVA ALCANCE EVENTO ELEVAÇÃO CORREÇÕES
1 Q1 2800 4150 - 252 Esqu 100 – Alo 200
2 - 2786 4330 - 267 Enc 100
3 - 2793 4250 - 262 Alo 50
4 - 2789 4280 - 264 Q2 – Enc 25
5/6 Q2 2791 4260 - 263 Q1 – Alo 25
7 Q1 2789 4280 - 264 Reg Trm – E Te

1) Sabendo-se que será realizada uma regulação tempo, verifique se está correta a escolha
da carga?

2) Responda qual foi a 1ª mensagem que a C Tir mandou ao P Obs para dar início à
Regulação.

3) Analisando o Boletim, existe outra informação que deveria ter sido repassada ao Obs.
Qual?

4) Quais foram os elementos ajustados encontrados ao final da Reg Pe?


Der Aj (DK) Alc Aj Cent B A Aj

5) Para iniciar a Reg Te, quais são os elementos que temos que determinar?
Der 1º tiro Evt A Aj 20/D (Alc Aj) Elv (A+S+20/D) ΔFS

6) Qual o único destes elementos poderá sofrer alteração nos tiros subseqüentes?
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7) Sabendo-se que alguns elementos permanecerão constantes, complete os espaços a partir


das correções vindas do Observador.
TIRO Nr MÉTODO DERIVA ALCANCE EVENTO ELEVAÇÃO CORREÇÒES
1 Q1 2789 4280 15,6 Ac 40
2 - 2789 4280 Ac 40
3 - 2789 4280 Ab 15
4 - 2789 4280 Reg Trm

8) Qual é, portanto, o evento ajustado ao término da regulação tempo?

9) A partir de agora, já podemos partir para a Depuração dos dados. Preencha a Ficha de
Depuração e responda: qual a Cor Der? Qual a Cor Alc? Qual a Cor Evt? Qual foi as Cor Afs Pç D
em direção? Qual o valor do K Alc?

10) Sabendo-se que esta regulação é valida para as três Bia, realize a ajustagem da régua de
tiro.

11) Em qual deriva será traçado o Índice de deriva?

12) 40 mim após a regulação, surgiu um alvo compensador à 5300m de alcance. Qual a alça
que será usada para bater este alvo? Caso este alvo fosse batido com espoleta tempo, qual o evento a
ser registrado na espoleta?
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REGULAÇÃO PERCUTENTE E TEMPO – DEPURAÇÃO

O 19º GAC 105 mm AR, está em apoio à manobra da 1ª Bda Cav Mec, que atacará uma
posição inimiga no alvorecer de D. Você é integrante da C Tir do 19º GAC.
Às 1400 horas de D – 1, a sua C Tir recebeu da Tu de Topografia as coordenadas abaixo:
 Cent B1 (08720-81340-225)
 Cent B2 (08590-81660-219)
 Cent B3 (08400-81920-210)
 PV (11700-83760-198)
O Adj do S3 determinou que estes pontos fossem locados na prancheta, a partir do canto de
quadrícula SO (08-81)
As linhas de fogo após terem apontadas suas peças na deriva de vigilância 2800’’’, enviaram
as seguintes mensagens para a C Tir:
Bia Posição das Peças em relação ao Cent B
Vm 01: Dirt 40 – No alinhamento,....................04: Esqu 45 – Fr 10
Pta 01: Dirt 50 – Fr 15, 02: Dirt 20 – Rtgd 10, 03: Esqu 10 – Fr 20, 04: Esqu 40 – Rtgd 5
Azu 01: Dirt 50 – Rtgd 5,.......................................04: Esqu 40 – Fr 10
A fim de obter dados mais precisos para as missões que se realizarão no apoio ao ataque da 1ª
Bda Cav Mec, o S3 decidiu que o GAC deverá realizar uma regulação Perct e Te utilizando o PV, no
período das 1600 às 1700 horas de D – 1. A bateria que irá regular será a Bia Pta, com sua 03.

RESPONDA AOS PEDIDOS

1) Qual o Alc Cent B-PV? A partir dele, qual a carga a ser escolhida para realizar a
regulação?
2) De posse do Alc e da Cg, verifique o desvio provável em alcance (dpa). Devemos informá-
lo ao Obs?
3) Qual a mensagem a C Tir deverá enviar ao Obs ORION para dar início a regulação?
4) O Obs retornou a seguinte informação para a C Tir: L 0410’’’. Qual o ângulo A e qual o
lado está a Bia Pta em relação ao Obs?
5) A Ordem de Tiro do S3 foi a seguinte: Pta – Regl – Lot A – Cg _____ - PV
6) CH/ CV: quais os dados inicias a serem repassados para o C2?
7) C2: qual o comando inicial ser repassado para a LF?
Após a Ø3 peça realizar o 1º tiro, o Obs enviou a C Tir as seguintes correções.
TIRO CORREÇÃO TIRO CORREÇÃO
1 Esqu 250 – R Alc 4 Alo 50
2 Dirt 100 – Alo 200 5 Q2 – Enc 50
3 Enc 100 6-7 Dirt 20 – Regl Trm – E Te
8) CH: determinar os novos alcances e derivas?
9) C2: enviar a LF os comandos subseqüentes para cada novo tiro a ser realizado.
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10) Após o término da Regl Perct, obtivemos os seguintes dados ajustados:


Der: __________ Alc: __________ Alça: ___________
11) Para iniciar a Reg Te, quais dados teremos que determinar?
12) Quais serão, portanto, os elementos para o 1º tiro da regulação tempo?
Continuação do trabalho: Regulação Percutente e Tempo – Depuração

13) Calc 2: transmita o comando para a LF desencadear o 1º tiro?


Após a 03 realizar o 1º tiro da Regl Te, o Obs enviou a C Tir as seguintes correções:
TIRO CORREÇÃO MENSAGEM DO C2 PARA A LF
1 Ac 40
2 Q3
3/4/5 Ab 10 – Regl Trm

14) Qual o controle que o C2 deverá ter após o fim da regulação e qual o comando que o C2
deverá passar para a 2ª Bia O após o fim da regulação?
15) Qual foi o Evento Ajustado ao término da Regl?

A DEPURAÇÃO E EXECUTADA PELO CALCULADOR DA BATERIA QUE REGULOU

De posse da ficha de depuração e atuando como C2, responda aos pedidos abaixo:
16) Qual a Cor Afs Pç D em direção e Alc que você encontrou?
17) Qual a Cor em Alc? E a Cor em Der? E a Cor em Evt?
18) Qual é o valor do K Alc?
19) Preencha, ao final da ficha de depuração, os dados para realizar a ajustagem da régua de
tiro, realizando-a, em seguida, na própria régua.
20) Utilizando a RT ajustada, determine os seguintes elementos para um alvo que se encontra
a 4330 m de alcance:
ALÇA DERIVAÇÃO DURAÇÃO DO TRAJETO

TRABALHO DOS CONTROLADORES HORIZONTAIS E VERTICAIS

21) Determine a Deriva do Índice para as três Baterias e trace os novos índices.
22) Qual seria para as três Bia, a deriva de prancheta pata bater um alvo surgido a 300m longo
e 250 m à direita do PV, em relação ao Obs.
Bia Vm Pta Azu
Der Prch
23) Qual é portanto a finalidade de realizar uma regulação no tiro de Artilharia?
24) O alvo descrito no pedido 22, está dentro da validade no espaço para serem aproveitadas
as correções obtidas na Regl? Por quê?
25) E qual a validade no tempo para que se possa utilizar as correções originadas na Regl?
Técnicas de Artilharia – Pag 012

MUDANÇA DE LOTE

O Adj do S3 do 22º GAC 105 AR está cumprindo com o Obs OSCAR 3 uma regulação de
precisão sobre o PV, com granada explosiva, Lot A (peso: 2 quadrados), Pç D à esquerda e a
retaguarda 30 m.
Devido a existência de mais de um lote de munição no Gp, o S3 determinou que se fizesse
também uma Regl com o Lot B, cujo peso é de 3 quadrados.
O Boletim de Precisão do calculador da Bia que regulou está preenchido, como se segue, ao
término da Regl com o Lot A.

BOLETIM DE TIRO DE PRECISÃO


Ordem de Tiro:
Data/Hora: Obs: Alvo Aux: Bia:
ELM DE PRANCHETA COMANDOS INICIAIS
Deriva: 2800 Unidade: 02 At Regl – Dest
Alcance: 4340 Gr: Expl Lote: A Cg: 5
Sítio: M8 E: I Unid e Método: 02Q1
ELM AJUSTADOS Deriva: 2800
Deriva: Sítio: M8
Alça: Alça: 272
Evento: Elevação: 280 Ângulo A: 250
dpa < 25 dpa > 25
TIRO Nr MÉTODO DERIVA ALCANCE EVENTO ELEVAÇÃO CORREÇÕES
1 Q1 2800 4340 - 280 Esqu 60 – Alo 200
2 - 2805 4540 - 296 Enc 100
3 - 2802 4420 - 286 Alo 50
4 - 2803 4460 - 290 Q2 – Enc 25
5/6 Q2 2802 4450 - 289 Q1 – Alo 25
7 Q1 2804 4460 - 290 Reg Trm

1) Fase aos tiros disparados, qual a deriva ajustada e a alça ajustada do lote A?
2) Qual a mensagem a ser enviada para o Obs para o início da nova regulação?
3) A partir do Alc A Aj, qual a variação em alcance prevista para o tiro com o lote B?
4) Qual será, portanto, o Alc a ser considerado para a determinação da Alça para o 1º tiro com
o lote B?
5) Qual o comando a ser enviado pelo calculador da Bia que regula para se dar o 1º tiro com o
lote B?
6) Ao término da Reg com o lote B, o valor da elevação Aj foi de 305’’’.
Determine a Aj da RT para os lotes A e B:
Aj RT: _____Bia, Cg _____, Lot A, Alc _______, Evt _______, A _______
Aj RT: _____Bia, Cg _____, Lot B, Alc _______, Evt _______, A _______
Técnicas de Artilharia – Pag 013

CAPÍTULO 3

PREPARAÇÃO TEÓRICA

1) O que vem a ser Associação?

2) O que são variações teóricas? Quais condições não padrões podem ser calculadas?

3) Explique o conceito de residual?

4) Qual será a fonte de dados para o cálculo da Preparação Teórica?

O Boletim Meteorológico nos traz várias informações importantes para o desenvolvimento


dos trabalhos em uma preparação teórica. Baseado no Boletim abaixo, responda as perguntas que se
seguem:
M A S 0 4 1 3 3 4 3
0 0 3 0 3 9 1 3 3 6
1 0 5 1 5 9 2 4 3 0
2 5 2 1 3 9 3 0 3 2
3 3 4 0 9 9 1 2 2 3
4 1 5 1 0 8 9 9 2 5
5 0 9 1 2 0 0 9 2 8
5) O que representam as 3 letras na 1ª linha?

6) Qual a altitude do posto meteorológico e a que horas foi realizado este levantamento?

7) Qual o tipo do Boletim? O que representa a 1ª coluna das demais colunas?

8) Qual a temperatura balística na 3ª camada? E na linha zero?

9) Qual a densidade balística na 3ª camada? E na 5ª e 2ª camadas?

10) Qual é o lançamento da direção do vento balístico em metros na 1ª camada?

11) Determine a velocidade do vento na 2ª e 3ª camadas?

12) Responda qual o fator que determinará a linha do Boletim Meteorológico a ser utilizada?

13) A Regulação sobre um determinado alvo terminou com a Elv Aj de 310’’’, na Cg 6. Qual
a linha do Boletim a ser utilizada?
Técnicas de Artilharia – Pag 014

PREPARAÇÃO TEÓRICA

Você é o integrante da C Tir do 17º GAC 105mm AR. A 1ª Bia O realizará uma Preparação
às 0530 horas do dia D. A C Tir está determinando todos os elementos necessários a confecção da
Ficha de Tiros Previstos.
No dia D – 1, às 1600 horas, realizou-se uma Regl sobre o PV e fez-se também, uma
sondagem meteorológica pela estação MAS. O S3 do GAC determinou que fosse feita uma Preparação
Teórica e Associação a fim de melhorar a precisão do tiro.
Com os dados abaixo e utilizando a Ficha de Preparação Teórica e Associação, faça todos os
cálculos determinados pelo S3.

DADOS:
 Regl com Cg 6
 Lote A
 Alc Cent B1 – PV: 5630 m
 Lançamento da DT: 0200’’’
 Altitude da Bia: 60 m
 A Aj: 274’’’
 Elv Aj: 268’’’

INFORMAÇÕES DO CLF (D – 1/1600 h)


 Temperatura da pólvora: 25ºC
 Peso do projetil: 3
 Pç D sobre o Cent B

Às 0200 horas do dia D, a C Tir recebeu o seguinte Boletim Meteorológico:


M A S 0 4 0 1 5 0 3
0 0 4 0 5 9 1 0 2 8
- - - - - - - - - -
2 5 0 1 1 9 2 4 2 8
- - - - - - - - - -
- - - - - - - - - -

1) Utilizando a DVØ do exercício anterior, determine a nova ajustagem da régua de tiro

INFORMAÇÕES DO CLF:
 Temperatura da pólvora: 24ºC

Aj RT ______Bia, Cg _____, Lot _____, Alc ________, A ________, Evt ________


Técnicas de Artilharia – Pag 015

PREPARAÇÃO TEÓRICA

Você é o Chefe dos Calculadores da C Tir do 32º GAC 105 AR. O S3 determinou que fosse
realizada uma preparação Teórica para o PV, utilizando a Cg 6, simultaneamente à Regulação.
Quando solicitado o CH e o CV, forneceram os seguintes elementos:
 Alc para o PV: 5470 m
 Alt da Bia: 185 m
 Lançamento DT: 2990’’’
 Sítio: M11

O CLF forneceu os seguintes elementos:


 Peso do projetil: 1
 Temperatura da pólvora: 10ºC
 Pç D sobre o Cent B

A regulação acabou com os seguintes elementos ajustados:


 Elv: 290’’’
 Alça: 279’’’

A C Tir recebeu o seguinte Boletim:


M I T 2 7 0 9 0 0 3
0 0 6 0 6 9 4 3 0 2
1 0 7 0 7 9 3 2 0 1
2 0 7 0 8 9 2 1 0 1
3 0 7 0 8 9 0 2 0 2
4 0 8 0 8 8 9 0 0 3

Com os dados acima e utilizando da Ficha de preparação Teórica e Associação, determine:

1) Qual a Correção Teórica de Deriva?

2) Qual a Variação Teórica em Alcance?

3) O valor da DVØ Residual?


Técnicas de Artilharia – Pag 016

CAPÍTULO 4 - TIRO SOBRE ZONA

TIRO SOBRE ZONA – (Missão Tipo Eficácia)


Você é integrante da C Tir do 27º GAC 105 AR. O Grupo está apoiando a manobra do 71º
BIMtz, que atacará o inimigo para conquistar uma importante elevação que se destaca no terreno.
1) Loque na prancheta os pontos abaixo:
 Cent B1 (26290 – 45380 – 105)
 Cent B2 (25920 – 45490 – 98)
 Cent B3 (25760 – 45840 – 96)
 PV (29430 – 48240 – 142)
 As baterias foram apontadas para o PV na Deriva de Vigilância 2800’’’
 Canto de quadrícula SO (25 – 45)
 Após uma regulação percutente sobre o PV, a depuração foi realizada e os seguintes
dados foram determinados:
- Der Ind Der = 2785’’’
- Aj RT: T Bia, Cg 5, Lot A, Alc 4450, A 290, Evt _____
2) A seguinte missão de tiro foi enviada pelo observador:
“Aq Saturno, MT – Do PV L 0670 – Esqu 350, Ac 25, Alo 200 – ZPH (250x200) – Efi”
3) Após o CH e o CV terem locado este alvo na prancheta, o Adj S3 analisou-o e emitiu sua
Ordem de Tiro: Gp – Q3 – Use PV – Con AB 201
4) O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador:
“___________________________________________________”
5) Os calculadores, com o auxílio do Boletim do Calculador, já possuem dados para iniciar
os comandos de tiro para as suas baterias:
C1: “Bia At! Con – Expl, Lot A, Cg 5, EI – BQ3”
C2: ________________________________________________
C3: ________________________________________________
6) O CH anunciou para os calculadores as seguintes derivas de prancheta e alcances:
- “Vm: Der _________________ Vm: Alc _________________”
- “Pta: Der _________________ Pta: Alc _________________”
- “Azu: Der ________________ Azu: Alc ________________”
7) O CV, por sua vez, anunciou:
- “Vm: Sítio __________ Pta: Sítio ____________ Azu: Sítio _______________”
8) Os calculadores já podem completar o comando de tiro para suas baterias:
C1: “Der _________ - Elv __________”
C2: “Der _________ - Elv __________”
C3: “Der _________ - Elv __________”
9) Após realizar o 1º tiro, qual mensagem a LF irá enviar à C Tir? E qual mensagem a C Tir
repassará ao observador?
10) Após o último tiro, quais mensagens serão informadas pela LF e pela Central de Tiro?
11) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – ZPH destruída – 70% Bx – Reloque”
Técnicas de Artilharia – Pag 017

TIRO SOBRE ZONA – (Missão Tipo Ajustarei)

Após a Eficácia realizada sobre a Con AB 201, o Observador SATURNO enviou à C Tir
um novo pedido de tiro. Sua mensagem foi a seguinte:

“Aq Saturno, MT – Coor (29940 – 48860 – 100) L 0830 – Pos Mtr Ini (250x 150) – E Te – Aj”

Após analisar o alvo, o Adj S3 emitiu sua ordem de tiro:


“Gp – Pta – Use PV – EI – Q5 – Con AB 203”

O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador:


“Gp – EI – Q5 – Con AB 203”

1) Você, como Chefe dos Calculadores, responda os comandos iniciais que cada calculador
já poderá emitir para as suas linhas de fogo:
 Calc 1: ___________________________________________________________
 Calc 2: ___________________________________________________________
 Calc 3: ___________________________________________________________
2) Qual deriva e alcance foram anunciados pelo CH ao Calc 2:
“Pta: Der ________________ ’’’ Pta: Alc ________________
3) O CV, por sua vez, anunciou:
“Pta: Sítio __________ ’’’
4) O C2 enviou, então, o complemento do seu comando inicial:
C2: “Der _________ - Elv __________”
5) Após o observador analisar o tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem
subseqüente: “Dirt 50 – Efi – Enc 100”
6) Qual o primeiro procedimento do C2 ao ouvir a ordem de “Eficácia” do Obs?
7) Quais serão, agora, as derivas de tiro e elevações das três baterias?
1ª Bia: ___________ - ___________
2ª Bia: ___________ - ___________
3ª Bia: ___________ - ___________
8) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – Pos Mtr Ini destruída – 70% Bx ”
9) Qual será a primeira atitude do Calculador ao receber a mensagem de “Missão
Cumprida” ? E após isso?
Técnicas de Artilharia – Pag 018

TIRO SOBRE ZONA TEMPO – (Missão Tipo Ajustarei)


Loque na prancheta os seguintes pontos:
 Cent B1 (00087-09220-1011)
 Cent B2 (00424-08677-1020)
 Cent B3 (00865-08210-1005)
 PV (04540-08564-1040)
 PO (01880 – 09300 – 1008)
 Canto de quadrícula SO (00-05)
 As baterias foram apontadas na Der Vig 2800’’’
 Após a regulação Pe e Te realizada sobre o PV, os seguintes dados foram obtidos:
- Der Ind Der = 2830’’’
- Aj RT: T Bia, Cg 5, Lot A, Alc 4100, Evt 14.5, A 265

A arma-base deparou-se com uma posição defensiva da Infantaria inimiga justamente no


seu eixo principal de progressão. O Cmt da Cia que estava progredindo solicitou ao Observador
Avançado de Artilharia, que estava ao seu lado, fogos para neutralizar aquele obstáculo. De
imediato, o Observador enviou a seguinte mensagem à Central de Tiro:

- MISSÃO DE TIRO Nr 01
“Aq Falcão, MT – Coor (04860 – 09210 – 968) L 1560 –
Infantaria em reunião (250x 150) – Aj”
Após analisar o alvo, o Adj S-3 emitiu sua ordem de tiro:
“Gp – Vm – Use PV – E Te – Q4 – Con AC 301”
O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador: “Gp – Q4 – Con AC 301”
1) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de
fogo:
Calc 1: ______________________________________________________________
Calc 2: ______________________________________________________________
Calc 3: ______________________________________________________________
2) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelo C1 a sua Linha de Fogo?
Der ____________ - Evt: ____________ - Elv: _____________
3) Após o observador analisar o tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem
subseqüente: “Dirt 50 – Ac 20 – Efi – Enc 50”
4) Qual o primeiro procedimento do C1 ao ouvir a ordem de “Eficácia” do Obs?
5) Quais serão, agora, os elementos a serem anunciados para as três baterias?
- Vm: _________________________________________________________
- Pta: _________________________________________________________
- Azu: _________________________________________________________
6) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – Inf dizimada – 80% Bx”
Técnicas de Artilharia – Pag 019

7) Qual será a primeira atitude do Calculador ao receber a mensagem de “Missão


Cumprida”? E após isso?

- MISSÃO DE TIRO Nr 02
“Aq Falcão, MT – Do PV L 2170 – Esqu 200 – Ac 35 – Alo150
Engenharia em OT (150x 150) – Aj”

- Após analisar o alvo, o Adj S3 emitiu sua ordem de tiro:


“Gp – Azu – Use PV – Q5 – Con AC 203”
- O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador: “_______________________”

1) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de fogo:
Calc 1: ______________________________________________________________
Calc 2: ______________________________________________________________
Calc 3: ______________________________________________________________

2) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelo Calc 1 a sua Linha de Fogo?
- Der ____________ - Evt: ____________ - Elv : ______________
3) Após o observador analisar o tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem subseqüente:
“Dirt 50 – Enc 100”
4) Qual os comandos a ser enviado a Azu?
5) Após o observador analisar o segundo tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem
subseqüente: “RD – Efi – Alo 50”
6) Qual o primeiro procedimento do C1 ao ouvir a ordem de “Eficácia” do Obs?
7) Quais serão, agora, os elementos a serem anunciados para as três baterias?
8) Após a Efi o Observador mandou a seguinte mensagem: RD – R Efi – R Alc”
9) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – Engenharia neutralizada – 70% Bx ”

- MISSÃO DE TIRO Nr 03
“Aq Falcão, MT – Da Con AB201 – L 1810 – Dirt 50 – Enc 50
Posição de Morteiros (100x 100) – Efi”

- Após analisar o alvo, o Adj S3 emitiu sua ordem de tiro:


“Pta e Vm – Use PV – Q3 – Con AC 205”
O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador: “_______________________”

1) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de fogo:
Calc 1: ______________________________________________________________
Calc 2: ______________________________________________________________
Calc 3: ______________________________________________________________
Técnicas de Artilharia – Pag 020

2) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelo Calc 1 a sua Linha de Fogo?
- Der ____________ - Evt: ____________ - Elv : ______________
3) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – Pos Mrt destruída – 100% Bx – Reloque”

- MISSÃO DE TIRO Nr 04
“Aq Falcão, MT – L 1820 – Alc 2800
CC em Reu (200x 200) – Efi”

- Após analisar o alvo, o Adj S3 emitiu sua ordem de tiro:


“Azu e Pta – Use PV – Q7 – Con AC 207”
- O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador: “_______________________”

1) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de fogo:

2) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelo Calc 1 a sua Linha de Fogo?
- Der ____________ - Evt: ____________ - Elv : ______________
3) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – CC destruídos – 90% Bx - Reloque ”

- MISSÃO DE TIRO Nr 05
“Aq Falcão, MT – Da Con AC 207 Esqu 200 – Ac 50 – Alo 150 –
PC Ini (100x 100) – E Te – Aj”
- Após analisar o alvo, o Adj S-3 emitiu sua ordem de tiro:
“Gp – Vm – Use PV – E Te – Q4 – Con AC 209”
- O CH, então, enviou a mensagem resposta ao observador: “_______________________”
1) ) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de fogo:
Calc 1: ______________________________________________________________
Calc 2: ______________________________________________________________
Calc 3: ______________________________________________________________

2) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelo Calc 1 a sua Linha de Fogo?
- Der ____________ - Evt: ____________ - Elv : ______________
3) Após o observador analisar o tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem subseqüente:
“Dirt 50 – Ac 20 – Enc 50”
4) Qual os comandos a ser enviado a Vm?
5) Após o observador analisar o segundo tiro de ajustagem, enviou a C Tir a seguinte mensagem
subseqüente: “RD – Efi – Alo 50”
6) Qual o primeiro procedimento do Calc 1 ao ouvir a ordem de “Eficácia” do Obs?
7) Quais serão, agora, os elementos a serem anunciados para as três baterias?
8) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – PC Ini Dispersado – 50% Bx ”
Técnicas de Artilharia – Pag 021

TIRO SOBRE ZONA– (Missão Tipo Eficácia)

Após o sucesso da missão anterior sobre a Con AC 301, a Central de Tiro está pronta para
cumprir nova missão, desta vez sobre uma coluna de carros de combate que está estacionada
próximo a uma estrada. O Observador GAVIÃO enviou a seguinte mensagem:

“Aq Gavião, MT – Coor (06310-08560-1017) L 1090 – CC em Reu (250x 150) – Efi”

Após analisar o alvo, o Adj S3 emitiu sua ordem de tiro:


“Pta e Azu – Cg 6 – Q4 – Con AC 303”

Para o preenchimento do Boletim do Calculador, considere as ações do Calc 3.


1) Qual será a mensagem resposta que o CH enviará ao observador?
2) Quais os comandos iniciais que cada calculador já poderá emitir para as suas linhas de
fogo:
- Calc 2: ______________________________________________________________
- Calc 3: ______________________________________________________________
3) Quais os próximos elementos a serem anunciados pelos calculadores para as LF?

Calc 2) - Der ____________ - Elv : ______________

Calc 3) - Der ____________ - Elv : ______________


4) Ao iniciar o 1º tiro da eficácia, qual mensagem a LF Azu irá repassar ao seu calculador?
5) Após saber que a última bateria terminou a eficácia, qual mensagem o CH enviará ao
observador?
6) Ao final da missão, o observador transmitiu a seguinte mensagem:
“MC – CC destruídos – 80% Bx”
7) Qual será a primeira atitude do Calculador ao receber a mensagem de “Missão Cumprida”?
E após isso?
Técnicas de Artilharia – Pag 022

RELOCAÇÃO DE ALVOS

A Central de Tiro do 32º GAC procedeu uma regulação no PV com a Bia Pta e obteve:
 Aj RT: T Bia, Cg 5, Lot A, Alc 4700, A 305
 Alt PV = 30m
 Alt do Cent B2 = 55m
 Ajuste sua RT

A C Tir recebeu a seguinte mensagem:


“Aq CORAL MT – Do PV L 1340 – Dirt 200, Ac 10, Alo 180 – Cia Inf em Reu ... “
O S3 ordenou: “Gp – Pta – Use PV – Q4 – Con AA 104”
 Elementos fornecidos pelo CH: Der 2870’’’
 Elementos fornecidos pelo CV: S = N6

Após a ajustagem do tiro, a Eficácia foi desencadeada com os elementos a seguir:


Der Tiro = 2888’’’ - Elv = 318’’’

Mensagem final do Obs: “MC – Inf dispersada – 70% baixas – RELOQUE”


Não houve correção em altura durante a ajustagem.

PEDIDOS:

1) Você, como Calc 2, deverá determinar os elementos de relocação:


Der Reloc __________ Alc Reloc __________ Alt __________

A C Tir recebeu nova missão, cuja eficácia foi desencadeada com os seguintes elementos:
1) Der = 2845’’’
2) Elv = 320’’’
3) Si T = M5
4) Dsn = Ac 30

1) Determine, para esta missão, os elementos de relocação.


Der Reloc __________ Alc Reloc __________ Alt __________
Técnicas de Artilharia – Pag 023

RELOCAÇÃO DE ALVOS

Você é integrante da C Tir do 4º GAC 105 AR. O Grupo esta apoiando a manobra do 10º
BIMtz, que atacará o inimigo para conquistar uma importante elevação que se destaca no terreno.

1) Loque na prancheta os pontos abaixo:


 Cent B1 (00850-07350-440)
 PV (06370-08190-500)
 Canto de quadrícula SW (00-05)
 Após uma Ajustagem a Bia Vm obteve os seguintes dados:
- Deriva do Índice de Deriva 2815’'’
- Aj RT : T Bia, Cg 6, Lot B, Alc 5510, A 290

2) A seguinte missão de tiro foi enviada pelo observador:

“Aq Tigre, MT – Do PV L 1920 – Dirt 180, Ab 20, Alo 400 – Pel Inf Reu (100X150) – Efi”

3) Elementos da Eficácia:
 Deriva – 2755’’’
 Elevação – 327’’’
 Sítio – M8

4) Após a Eficácia o observador emitiu a seguinte mensagem:


“MC – Pel Inf Dizimado – 100% Bx – Reloque”

5) MISSÃO:
De posse dos dados acima realize a RELOCAÇÃO do alvo
Técnicas de Artilharia – Pag 024

MISSÃO HORA NO ALVO (HNA)


De posse dos dados abaixo, determine a duração do trajeto de cada bateria, a hora do
comando de “carregar” e o momento do início da contagem para a realização de uma missão HNA.

1) HNA 2030
 Alc Cent B1-Alvo: 5670m - Alc Cent B2-Alvo: 5430m - Alc Cent B3-Alvo:
5520m
 Cg = 6

2) HNA 0840
 Alc Cent B1-Alvo: 3950m - Alc Cent B2-Alvo: 4080m - Alc Cent B3-Alvo:
4200m
 Cg = 4

3) HNA 1300
 Alc Cent B1-Alvo: 4890m - Alc Cent B2-Alvo: 4930m - Alc Cent B3-Alvo:
4720m
 Cg = 5
Técnicas de Artilharia – Pag 025

CAPÍTULO 5

PRANCHETA DE TIRO EMERGENCIAL (PTE)

A 1ª Bateria do 21º GAC (Rio de Janeiro) está em apoio a uma vanguarda que encontrou
forte resistência do inimigo. A linha de fogo entrou em posição com a Pç D sobre o Cent B e foi
apontada no lançamento 1600’’’ e referida na Deriva 2800’’’.

Chegou a C Tir da Bia a seguinte mensagem:


“Aq Águia MT – Assinale CZA – L 1250 – Tropa de Inf em Reu (200x300) – Aj”.

O Cmt da 1ª Bia O resolveu atirar com um alcance de 5600 metros tendo em vista a
segurança das tropas amigas.

Devido a uma forte tempestade na noite anterior, o Cmt Bia danificou sua carta e não pode
empregá-la para locação de pontos desta missão. As coordenadas para o Cent B, portanto, serão
arbitradas em (44000-95000-400), com canto de quadrícula SO (43-93).

A Linha de Fogo possui as seguintes munições:


- Lot A (Expl/2 quadrados) - 265 tiros
- Lot B (Fum/4 quadrados) - 81 tiros

O CLF, para a sua C Tir Bia, emitiu a seguinte Ordem de Tiro:


“Vm – Vm – Fum – Lot B – Cg 6 – Q4 – Con AB 206”

PEDIDOS:

1. Qual o comando inicial para a linha de fogo da 1ª Bateria de Obuses?

2. Qual o comando referente a 2ª rajada, se o Obs enviou: “Dirt 50 – Efi – Enc 100”?

3. Qual a característica essencial de uma PTE?

4. Qual outro tipo de tiro poderia ser desencadeado na ajustagem, a fim de facilitar a
identificação pelo observador?
Técnicas de Artilharia – Pag 026

CAPÍTULO 6

TIRO VERTICAL (TV)

O 18º GAC 105 AR está em operações apoiando a manobra das unidades da 18ª Bda Inf
Mtz.
O 182º BIMtz solicitou fogos ao GAC a fim de bater um campo de minas que impede a
progressão do Batalhão. O Cmt Btl informou, ainda, que a sua tropa está ocupando a crista da
elevação anterior ao campo de minas. Por esse motivo, a fim de zelar pela segurança destas tropas,
o S3 do GAC decidiu bater o alvo utilizando trajetória vertical.
O Calculador da Bia Azu determinou o alcance para o alvo de 6700m e o CV encontrou um
sítio topográfico de +16’’’. Do Cent B1, Cent B2 e Cent B3, o CH leu as seguintes derivas,
respectivamente: 2788’’’, 2802’’’ e 2813’’’.
Considerando-se que não foi realizada uma regulação anterior, o Adj S3 emitiu, para esta
missão, a seguinte ordem de tiro:
“Gp – Azu – Lot A – TV – Q5 – Con BF 203”

PEDIDOS:

1. Qual será a carga utilizada na ajustagem?

2. Quais serão os comandos iniciais para as três baterias?


Bia Vm: ________________________________________________________________
Bia Pta: ________________________________________________________________
Bia Azu:________________________________________________________________

3. Quantos segundos após o disparo do tiro da ajustagem o CH irá informar o “Atenção” para
o Obs?

4. Caso o Adj S3 decidisse utilizar o valor do Sítio Total nesta missão, o que ele deveria ter
feito? Qual seria o valor a ser empregado para a Bia Azu?

5. No tiro vertical, qual a relação existente entre a elevação e o alcance?

6. Cite três situações em que poderemos utilizar o Tiro Vertical.

7. Cite duas limitações pertinentes ao Tiro Vertical.


Técnicas de Artilharia – Pag 027

CAPÍTULO 7

ILUMINAÇÃO DO CAMPO DE BATALHA

A iluminação do campo de batalha proporciona às tropas amigas luz suficiente para auxiliá-
la nas operações terrestres noturnas. Quando utilizada apropriadamente, ela aumenta o moral das
tropas amigas, facilita as operações, inquieta e cega o inimigo.
Para auxiliar as ações que o 511º BIMtz irá desenvolver na noite do ataque, o S3 do 51º
GAC 105 AR determinou à C Tir da 3ª Bia O que preparasse o desencadeamento de granadas
iluminativas em apoio ao Batalhão.
Dados:
 Missão iluminativa a 4 peças, tipo Ajustarei;
 Alcance para o alvo BD 304 (centro da área a ser iluminada): 5100m (Cg ____)
 Der Prch BD 304: 2964’’’
 Alt Bia: 678m - Alt BD 304: 689m
 Lot C (Gr Ilm): 56 tiros
 O Tir S3: “Azu – Azu – Lot C – Cg _____ – Q1 – Con BD 304”

PEDIDOS:

1. Sabendo-se que a ajustagem será feita com a Ø2, qual será o comando inicial que o Calc
3 irá passar para a LF?

2. Após o tiro de ajustagem, a correção do Obs foi a seguinte: RD - Ac 100 - 4 Pç - Enc 200.
O alcance de prancheta, então, modificou para 4930m. A deriva de prancheta alterou o seu valor para
2952''. Quais serão os elementos de tiro para a LF?

3. Para a munição empregada pelo Obus 105mm M101, responda:


 Altura ideal de arrebentamento: _____________________
 Distância entre os arrebentamentos: __________________
 Tempo de queima: ________________________________
 Velocidade de queda: _____________________________
Técnicas de Artilharia – Pag 028

CAPÍTULO 8

MEMENTOS

MEMENTO DE REGULAÇÃO PERCUTENTE

S3  A regulação se inicia por ordem do S3 do Grupo, que envia ao Observador a seguinte


mensagem:
S3 – Obs___ “Observe regulação sobre PV –Perct”
Obs  Assim que recebe essa mensagem do S3, o observador envia sua Mensagem Inicial para a C
Tir.
Obs – CH___ “ L TANTO”
CH  Coteja a mensagem em voz alta, para que o calculador a anote.
CALCULADOR  Anota no Boletim de Tiro de Precisão a Mensagem Inicial do Observador
S3  Escolhe a carga a ser utilizada e dá a Ordem de Tiro para a C Tir
S3 – C Tir___ “Cor da Bia – Regl – Lot Tal – Cg Tanto – EI”
CALCULADOR  anota, no boletim a ordem de tiro. Começa a transmitir os Comandos Iniciais para
a LF
CALCULADOR – LF => “Tal Peça Atenção Regl”
“Expl – Lot Tal – Carga Tanto – EI”
“Tal Peça Por Um”
CH  Imediatamente após ter recebido a Mensagem Inicial do Observador executa as seguintes
operações:
- Orienta o T Loc no lançamento enviado pelo observador (centro do T Loc no PV).
- Fixa o T Loc com dois alfinetes
- Retira a deriva e o alcance para o 1º tiro e fornece-os ao calculador.
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO - ALCANCE TANTO”
CALCULADOR  Assim que recebe a deriva do CH, transmite – a para a LF
CALCULADOR – LF => “DERIVA TANTO”
CV  Imediatamente após a chegada da Mensagem Inicial do Obs à C Tir, executa as seguintes
operações:
- Orienta o T Loc no lançamento enviado pelo Obs (centro do T Loc no PV)
- Fixa o T Loc com dois alfinetes
- Retira o alcance Cent B – PV da prancheta.
- Determina o desnível entre o Cent B e o PV.
- Com o alcance, o desnível e a carga ( fornecida na ordem de tiro do S3 ) determina, na RS,
o sítio.
- Quando solicitado fornece o sítio ao calculador
- Acompanha os trabalhos do CH
CALCULADOR  Imediatamente após ter recebido do CH o alcance, executa as seguintes
operações:
- Retira da RT a alça para o 1º tiro
- Solicita o sítio ao CV
CALCULADOR – CV => “SÍTIO COR DA BIA”
Técnicas de Artilharia – Pag 029

CV – CALCULADOR => “SÍTIO COR DA BIA – TANTO”


- Soma, algebricamente, a alça e o sítio, determinando a elevação.
- Transmite a elevação para a LF
CALCULADOR – LF => “ELEVAÇÃO TANTO”
CH  Imediatamente após ter fornecido ao calculador a deriva e o alcance para o 1º tiro, executa as
seguintes operações:
- Mede o ângulo de observação () na prancheta de tiro
- Determina o lado da Bia em relação à linha Obs-alvo ( Bia à Esqu ou à Dirt )
- Se >= 500’’’ informa ao observador seu valor aproximado para a centena mais próxima.
Imediatamente após o calculador ter transmitido os Comandos Iniciais para a LF, anuncia o
lado da Bia e o ângulo  ( com aproximação de 10’’’, para a C Tir.
CH – C Tir => “ BATERIA À DIREITA OU ESQUERDA – TANTO
CALCULADOR  Anota o valor do ângulo  e faz afigura referente ao lado da Bia, no Boletim de
Tiro de Precisão
LF  Imediatamente após ser registrada na peça a elevação comandada, a Pç D atira
LF – CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIROU”
C TIR  Essa mensagem recebida pela C Tir é retransmitida ao Observador.
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIROU”
OBSERVADOR  Recebe a mensagem, observa o tiro e envia correções p/ a C Tir.
OBSERVADOR – CH => “RD ou Dirt ou Esqu TANTO – R Alc ou Alo ou Enc TANTO”
CH  Coteja a mensagem em voz alta para que o calculador anote
CALCULADOR  Anota a mensagem no Boletim de Tiro.
CH  Simultaneamente ao cotejo da mensagem, introduz na prancheta de tiro as correções enviadas
pelo observador
Determina deriva e alcance para o 2º tiro e fornece-os ao calculador
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO – ALCANCE TANTO”
CALCULADOR  Assim que recebe a deriva do CH, transmite-a para a LF
CALCULADOR – LF => “DERIVATANTO”
Com alcance fornecido pelo CH, retira da RT, a alça para o 2º tiro. Soma, algebricamente, a
alça e o sítio, determinando a elevação. Transmite a elevação para a LF
CALCULADOR – LF => “ELEVAÇÃO TANTO”

LF  Imediatamente após ser registrada na peça a elevação comandada a Pç D atira


LF – CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIROU”
C Tir  Essa mensagem, recebida na C Tir, é retransmitida ao observador
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIROU”
OBSERVADOR  Recebe a mensagem, observa o tiro e envia correções para a C Tir.
Observação : Esse procedimento se repete até que o observador obtenha um enquadramento de 100
m (200 m quando a DPA>= 25m ). Obtido um enquadramento de 100 m (200 m), o observador
quebra esse enquadramento no sentido conveniente e dá início a fase da melhora

OBSERVADOR – CH => “Enc ou Alo 50”


CH  Coteja a mensagem em voz alta para que o calculador anote
Técnicas de Artilharia – Pag 030

CALCULADOR  Anota a mensagem no Boletim de Tiro Precisão


CH  Simultaneamente ao cotejo da mensagem, introduz na prancheta de tiro a correção enviada
pelo observador. Determina deriva e alcance para o tiro e fornece-os ao calculador
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO – ALCANCE TANTO”
CALCULADOR  Assim que recebe a deriva do CH, transmite-a para a LF.
CALCULADOR – LF => “DERIVA TANTO”
Com o alcance para o tiro, fornecido pelo o CH, retira da RT a alça. Soma, algebricamente, a
alça e o sítio, determinando a elevação. Transmite a elevação para a LF:
“ELEVAÇÃO TANTO”
LF  Imediatamente após ser registrada na peça a elevação comandada, a Pç D atira
LF – CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIROU”
C Tir  Essa mensagem recebida na C Tir é retransmitida ao Observador.
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIROU”
OBSERVADOR  Recebe a mensagem, observa o tiro e envia correções para a C Tir
Observação: Obtido o enquadramento de 50 m ( 100 m quando DPA for >= 25 ), o observador dá um
lance de 25 m (50 m ) no sentido contrário ao último tiro observado e executa 2 tiros.
OBSERVADOR – CH => “Q2 Enc ou Alo 25”
CH  Coteja a mensagem em voz alta para que o calculador anote.
CALCULADOR  Anota a mensagem no Boletim de Tiro de Precisão
CH  Simultaneamente ao cotejo da mensagem, introduz na prancheta de tiro a correção enviada
pelo observador. Determina deriva e alcance para o tiro e fornece-os ao calculador
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO – ALCANCE TANTO”
CALCULADOR  Assim que recebe a deriva do CH, transmite-a para a LF.
CALCULADOR – LF => “DERIVA TANTO”
Com o alcance para o tiro, fornecido pelo o CH, retira da RT a alça. Soma, algebricamente, a
alça e o sítio, determinando a elevação. Transmite a elevação para a LF.
“ELEVAÇÃO TANTO”
LF  Imediatamente após ser registrada na peça a elevação comandada, a Pç D atira
LF - CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIRANDO”
C Tir  Essa mensagem, recebida na C Tir, é retransmitida ao Observador
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIRANDO”
LF - CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIROU”
C Tir  Essa mensagem, recebida na C Tir, é retransmitida ao Observador
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIROU”
OBSERVADOR  Recebe as mensagens, observa os dois tiros e envia correções para a C Tir.
OBSERVADOR – CH => “Q1 – Enc ou Alo 25’”

CH  Coteja a mensagem em voz alta para que o calculador anote.


CALCULADOR  Anota a mensagem no Boletim de Tiro de Precisão
CH  Simultaneamente ao cotejo da mensagem, introduz na prancheta de tiro a correção enviada
pelo observador. Determina deriva e alcance para o tiro e fornece-os ao calculador
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO – ALCANCE TANTO”
Técnicas de Artilharia – Pag 031

CALCULADOR  Assim que recebe a deriva do CH, transmite-a para a LF.


CALCULADOR – LF => “Q1 – DERIVA TANTO”
Com o alcance para o tiro, fornecido pelo o CH, retira da RT a alça. Soma, algebricamente, a
alça e o sítio, determinando a elevação. Transmite a elevação para a LF.
“ELEVAÇÃO TANTO”
LF  Imediatamente após ser registrada na peça a elevação comandada, a Pç D atira
LF - CALCULADOR => “TAL PEÇA ATIROU”
C TIR  Essa mensagem, recebida na C Tir, é retransmitida ao Observador
CH – OBSERVADOR => “PEÇA ATIROU”
OBSERVADOR  Recebe as mensagens, observa os dois tiros e envia correções para a C Tir.
OBSERVADOR – CH => “REGULAÇÃO TERMINADA” ou
“ Dirt ou Esqu TANTO, Enc ou Alo TANTO, Regl Trm”
CH  Coteja a mensagem em voz alta para que o calculador anote.
CALCULADOR  Anota a mensagem no Boletim de Tiro de Precisão. Transmite à LF o comando
de peça repousar
CALCULADOR – LF => “TAL PEÇA REPOUSAR”
CH  Simultaneamente ao cotejo da mensagem, introduz na prancheta de tiro as correções enviadas
pelo observador (sfc). Determina deriva (deriva afastada da Pç D) e alcance (alcance ajustado)
fornecendo-os ao calculador
CH – CALCULADOR => “DERIVA TANTO – ALCANCE TANTO”
S3  Determina que o calculador proceda a depuração.

MEMENTO DE TIRO SOBRE ZONA – MISSÃO TIPO EFICÁCIA

1 Obs Envia a missão de tiro à Central de tiro. Ex: Aq O1 MT – Do PV L 4250 – Dirt 200 –
Ac 20 – Alo 400 – Pel Inf em Reu – 100 x 100 – Efi.
2 CV e CH Locam , na prancheta de tiro, o novo alvo.
3 Calc Anotam, na casa respectiva do boletim de tiro, a missão de tiro.
4 S/3 Efetua a análise do alvo e emite a ordem de tiro. Ex Gp – Use PV – Q4 – Con AB 202.
5 Calc Anotam a ordem de tiro do S3 no boletim do calculador e iniciam a elaboração e
transmissão dos comandos de tiro que podem ser fornecidos à linha de fogo. Ex: “Bia At Con – Expl,
Lot A, Cg 5, EI – BQ2 “.
6 CH - Envia a mensagem resposta ao observador. Ex: Gp – Q2 – Con AB 202.
- Fornece aos calculadores deriva de prancheta e alcance para as baterias empenhadas. Ex:
“Vm (Pta ou Azu) ALCANCE..., Vm (Pta ou Azu) DERIVA ...”.
7 CV Fornece aos calculadores o sítio para as baterias empenhadas. Ex: “Vm (Pta ou Azu)
SÍTIO ...”.
8 Calc - Transmite a deriva de tiro (Der Prcht + C/Derv) para as baterias. Ex: “DERIVA _”.
- Com o alcance do CH, obtém a alça que soma ao sítio para comandar a elevação à bateria.
Ex: “ELEVAÇÃO ...”.
- Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria entrou na Eficácia (Bia
ATIRANDO), envia ao CH “Vm (Pta ou Azu) NA EFICÁCIA”.
Técnicas de Artilharia – Pag 032

9 CH Transmite ao observador “GRUPO NA EFICÁCIA” ou “ Vm (Pta ou Azu) NA


EFICÁCIA).
10 Calc Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria atirou (Bia ATIROU), envia
ao CH “Vm (Pta ou Azu) ATIROU”.
11 CH Transmite ao observador “GRUPO ATIROU” ou “ Vm (Pta ou Azu) ATIROU.
12 Obs Se for o caso, envia à C Tir, correção para nova eficácia. Ex: “Dirt 200 – R Efi – Alo
250”.
13 CV e CH Efetuam a correção na prancheta de tiro, através do T Loc.
14 CH - Fornece aos calculadores deriva de prancheta e alcance para as baterias empenhadas.
Ex: “Vm (Pta ou Azu) ALCANCE..., Vm (Pta ou Azu) DERIVA ...”.
15 Calc - Transmite a deriva de tiro (Der Prcht + C/Derv) para as baterias. Ex: “DERIVA _”.
- Com o alcance do CH, obtém a alça que soma ao sítio para comandar a elevação à bateria.
Ex: “ELEVAÇÃO ...”.
- Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria entrou na Eficácia (Bia
ATIRANDO), envia ao CH “Vm (Pta ou Azu) NA EFICÁCIA”.
16 CH Transmite ao observador “GRUPO NA EFICÁCIA” ou “ Vm (Pta ou Azu) NA
EFICÁCIA).
17 Calc Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria atirou (Bia ATIROU), envia
ao CH “Vm (Pta ou Azu) ATIROU”

18 CH Transmite ao observador “GRUPO ATIROU” ou “ Vm (Pta ou Azu) ATIROU.


19 Calc Recebido o MISSÃO CUMPRIDA, que define o término da missão, imediatamente
lança o consumo de munição e comanda “REPOUSAR” à bateria (seguindo ordem do S3)
20 CC Informa ao S/2 sobre o cumprimento da missão.

MEMENTO DE TIRO SOBRE ZONA – MISSÃO TIPO AJUSTAREI

1 Obs Envia a missão de tiro à Central de tiro. Ex: Aq O1 MT – Do PV L 4250 – Dirt 200 –
Ac 20 – Alo 400 – Pel Inf em Reu – 100 x 100 – Aj.
2 CV e CH Locam , na prancheta de tiro, o novo alvo.
3 Calc Anotam, na casa respectiva do boletim de tiro, a missão de tiro.
4 S/3 Efetua a análise do alvo e emite a ordem de tiro. Ex Gp – Use PV – Q4 – Con AB 202.
5 Calc Anotam a ordem de tiro do S/3 no boletim do calculador e iniciam a elaboração e
transmissão dos comandos de tiro que podem ser fornecidos à linha de fogo. Ex: “B At Con – Expl,
Lot A, Cg 5, EI – B Q 2 “.
6 CH - Envia a mensagem resposta ao observador. Ex: GP – Q2 – Con AB 202.
- Fornece aos calculadores deriva de prancheta e alcance para as baterias empenhadas. Ex:
“Vm (Pta ou Azu) ALCANCE..., Vm (Pta ou Azu) DERIVA ...”. (Primeiro para a bateria
empenhada na ajustagem).
7 CV Fornece aos calculadores o sítio para as baterias empenhadas. Ex “Vm (Pta ou Azu)
SÍTIO ...”. (primeiro para a bateria empenhada na ajustagem)
8 Calc - Transmite a deriva de tiro (Der Pcht + C/Derv) para as baterias. Ex: “DERIVA ....”.
Técnicas de Artilharia – Pag 033

- Com o alcance do CH, obtém a alça que soma ao sítio para comandar a elevação à bateria.
Ex: “ELEVAÇÃO ...”.
- O calculador da bateria que vai ajustar coloca no seu comando a unidade e o método da
ajustagem (CQ1) e da eficácia (BQ .....), os calculadores das baterias que somente irão
atirar na eficácia, colocam nos seus comandos a unidade e o método da eficácia seguido de
“A MEU COMANDO NÃO CARREGAR”.
Ao receber da linha de fogo a informação de que o centro atirou (CENTRO ATIROU), envia ao CH.
9 CH Transmite ao observador “CENTRO ATIROU”.
10 Obs Envia à C Tir as correções para a Eficácia. Ex: “ Esqu 100 – Ac 20 – Efi – Alo 200”
11 CV e CH Efetuam a correção na prancheta de tiro, através do T Loc.
12 CH - Fornece aos calculadores deriva de prancheta e alcance para as baterias empenhadas.
Ex: “Vm (Pta ou Azu) ALCANCE..., Vm (Pta ou Azu) DERIVA ...”.
13 Calc - Transmite a deriva de tiro (Der Prcht + C/Derv) para as baterias. Ex: “DERIVA ....”.
- Com o alcance do CH, obtém a alça que soma ao sítio para comandar a elevação à bateria.
Ex: “ELEVAÇÃO ...”.
- Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria entrou na Eficácia (Bia
ATIRANDO), envia ao CH “Vm (Pta ou Azu) NA EFICÁCIA”.
14 CH Transmite ao observador “GRUPO NA EFICÁCIA” ou “Vm (Pta ou Azu) NA
EFICÁCIA).
15 Obs Se for o caso, envia à C Tir, correção para nova eficácia. Ex: “Dirt 200 – R Efi – Alo
250”.
16 CV e CH Efetuam a correção na prancheta de tiro, através do T Loc.
17 CH - Fornece aos calculadores deriva de prancheta e alcance para as baterias empenhadas.
Ex: “Vm (Pta ou Azu) ALCANCE..., Vm (Pta ou Azu) DERIVA ...”.
18 Calc - Transmite a deriva de tiro (Der Prcht + C/Derv) para as baterias. Ex: “DERIVA ....”.
- Com o alcance do CH, obtém a alça que soma ao sítio para comandar a elevação à bateria.
Ex: “ELEVAÇÃO ...”.
- Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria entrou na Eficácia (Bia
ATIRANDO), envia ao CH “Vm (Pta ou Azu) NA EFICÁCIA”.
19 CH Transmite ao observador “GRUPO NA EFICÁCIA” ou “Vm (Pta ou Azu) NA
EFICÁCIA).
20 Calç Ao receber da linha de fogo a informação de que a bateria atirou (Bia ATIROU), envia
ao CH “Vm (Pta ou Azu) NA ATIROU”.
21 CH Transmite ao observador “GRUPO ATIROU” ou “Vm (Pta ou Azu) ATIROU.
22 Calc Recebido o MISSÃO CUMPRIDA, que define o término da missão, imediatamente
lança o consumo de munição e comanda “REPOUSAR” à bateria (por determinação do S3)
23 CC Informa ao S2 sobre o cumprimento da missão.
Técnicas de Artilharia – Pag 034

COMPUTADOR PALMAR MILITAR

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1-1. FINALIDADE
Este Caderno de Instrução (CI) tem por finalidade apresentar as características, instruções para
instalação, operação e manutenção orgânica de 1º e 2º escalões do COMPUTADOR PALMAR
MILITAR PARA ARTILHARIA DE CAMPANNHA (CPM-Art Cmp) versão Computador Portátil de
Direção de Tiro (CPDT).

Fig 1-1. Central de Tiro sem CPM e Central de Tiro com CPM

1-2. OBJETIVO
a. Orientar os operadores quanto à correta instalação, operação e manutenção de 1º e 2º escalões do
CPM - Art Cmp e de seus acessórios.
b. Estabelecer as diferenças da técnica de tiro tradicional e do trabalho com o CPM nas versões da
Artilharia de Campanha.

1-3. ORGANIZAÇÃO
a. O presente CI está dividido em cinco capítulos:
(1) O primeiro faz uma introdução ao próprio CI;
(2) O segundo apresenta o CPM de uma forma geral, enfatizando suas características técnicas;
(3) O terceiro apresenta procedimentos de instalação do CPM;
(4) O quarto apresenta as formas de operação do CPM-ArtCmp;
(5) O último capítulo (quinto) apresenta os procedimentos de manutenção de 1º e 2º escalões;

1-4. DEFINIÇÕES
a. Para melhor entendimento do programa, o operador deverá se familiarizar com alguns termos
que são encontrados nos capítulos, e que possuem significado especial no programa:
(1) SELECIONAR: utilizar as setas verticais (para cima ou para baixo), fazendo com que uma
barra de contraste percorra o menu de opções. Ao posicionar a barra de contraste na opção desejada
basta pressionar “ENTER”. Se uma tecla diferente das que foram descritas acima for pressionada,
aparecerá a mensagem “TECLA INVÁLIDA!” seguida de um sinal sonoro.
(2) CONFIRMAR: Esta ação permite a validação dos dados digitados para que o programa
possa prosseguir. Para isso pressiona-se a tecla “F2”, que na realidade são duas teclas “2ndF” e “2” –
uma de cada vez e nesta ordem. Para rejeitar os dados digitados e abandonar o que estava sendo feito,
basta pressionar “ESC”. Um cuidado especial deve ser observado quando, em uma tela de entrada de
dados, resolve-se confirmar antes de terminar o preenchimento de todos os dados. Isto fará com que
sejam armazenados os dados padrão, que certamente não estarão corretos para o tiro, mas como foram
confirmados, estão válidos para uso pelo CPM. Por exemplo, se foram confirmados os dados do CLF
Técnicas de Artilharia – Pag 035

sem ter sido digitado um valor para o lançamento de pontaria, este será considerado zero, e, assim, o
CPM irá processar as informações como se a bateria estivesse apontada no lançamento zero.
(3) CAMPO: É o local onde efetivamente são digitados os dados. Estes campos só aceitam
determinados e específicos valores. Por exemplo, um campo que espera ser digitada uma coordenada,
só aceita que sejam digitados algarismos de 0 a 9 e nada mais. Numa tela que possui mais de um
campo para entrada de dados, a alternância entre os campos se faz da seguinte forma:
(a) Preenchendo todo o campo com os caracteres esperados, passa automaticamente para o
campo seguinte;
(b) Pressionando “ENTER”, mesmo sem ter digitado algum dado, ou se digitou, antes de o
campo ser totalmente preenchido, passa a ser enfocado o campo seguinte;
(c) Pelas setas verticais (para cima e para baixo), pode-se passar aos campos anteriores ou
posteriores. Convém lembrar que a seqüência dos campos é circular, ou seja, o campo seguinte ao
último campo apresentado na tela é o primeiro, e o campo anterior ao primeiro campo é o último.
Técnicas de Artilharia – Pag 036

CAPÍTULO 2

APRESENTAÇÃO

ARTIGO I

DESCRIÇÃO GERAL

2-1. GENERALIDADES
a. O Computador Palmar Militar para Artilharia de Campanha (CPM-Art Cmp) é composto
basicamente pelo Computador Palmar Militar (CPM-1196). Dependendo do software carregado,
transforma-se em três versões para a Artilharia de Campanha:
(1) O Computador Portátil de Direção de Tiro (CPDT): com um software balístico capaz de
fornecer ao Comandante da Linha de Fogo (CLF) comandos de tiro para as peças, permite o cálculo de
elementos para o tiro de todos os tipos de obuseiros empregados pelo Exército Brasileiro e proporciona
maior precisão e rapidez nas operações de controle técnico dos tiros da Artilharia de Campanha.
(2) O Terminal de Observação e Ligação (TOL): opera um software destinado à observação do
tiro de Artilharia.
(3) O Terminal de Visualização da Peça (TVP): permite a interação informatizada entre o Chefe
da Peça (CP) e o Comandante da Linha de Fogo (CLF). Opera um software que recebe comandos de
tiro calculados pelo CPDT e transmite o status da peça, através de rádio “spreadspectrum”, de baixa
potência e curto alcance, localizado em seu interior, muito pouco suscetível à guerra eletrônica.

2-2. COMPOSIÇÃO DO CPM-ArtCmp


a. Componente básico (Fig. 2-1):
(1) Computador Palmar Militar (CPM-1196), contendo os seguintes acessórios:
(a) Bateria recarregável de níquel metal hidreto (NiMH) - DR-10;
(b) Bolsa de Lona (BLO-2239);
(c) Caixa de transporte militarizada (CTM-2280).

b. Componente complementar (Fig. 2-2):


(1) Carregador de bateria (CB-2274), acompanhado de três cabos de alimentação:
(a) Cabo de alimentação AC (CAB-2433);
(b) Cabo de alimentação DC (CAB-2434);
Técnicas de Artilharia – Pag 037

(c) Cabo de alimentação do CPM (CAB-2435).

ARTIGO II

DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES

2-3. COMPONENTE BÁSICO


a. Computador Palmar Militar (CPM-1196)
(1) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) é um equipamento robusto projetado pela
IMBEL-FMCE e pela empresa brasileira TRIGON. É um computador de mão compatível com o IBM-
PC. Como opcional, pode receber um cartão rádio “spreadspectrum”, permitindo sua integração a uma
rede “wireless” (sem conecção física). Ele também pode receber um leitor de código de barras,
permitindo seu emprego no controle de estoques;
(2) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) é um computador que permite a coleta e o
processamento de dados. Permite a programação de qualquer rotina de trabalho a critério do usuário e
a comunicação com qualquer computador padrão PC existente no mercado. Dependendo do programa
que estiver instalado, o CPM pode ser empregado em diversas aplicações como por exemplo:
- Controle de almoxarifado, reserva de armamento e paióis;
- Leitura de medidores;
- Apontamento de mão-de-obra;
- Cálculo balístico para obuseiros e morteiros (CPDT); etc.
OBSERVAÇÃO - O carregamento de qualquer software no CPM-1196 só
poderá ser executado pela IMBEL-FMCE.
(3) Funciona com o sistema operacional ROM-DOS, compatível com o MS/DOS 6.22;
(4) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) possui uma bolsa de lona (BLO-2239) com uma
alça para auxiliar o transporte fora da caixa de transporte militarizada (CTM-2280). Além de auxiliar o
transporte, a bolsa o protege contra pequenos choques, condições climáticas adversas e umidade;
(5) O teclado permite ao operador fornecer os dados necessários à configuração das
comunicações a ao processamento dos dados, mesmo em ambientes sem luminosidade (operações
noturnas);
(6) Pode ser alimentado por uma bateria recarregável (DR-10) de tecnologia NiMH (não sujeita
ao efeito memória) (1,8 Ah), com autonomia de 15 horas à temperatura ambiente, ou pelo carregador
de bateria (CB-2274);
OBSERVAÇÃO - A autonomia reduzirá gradativamente a medida que a bateria envelhecer.
(7) Possui um visor de cristal líquido de 08 linhas por 16 colunas, compatível com o padrão
CGA, dotado de iluminação acionada pelo teclado, com a finalidade de apresentar os dados digitados e
as informações recebidas para confirmação do operador;
Técnicas de Artilharia – Pag 038

(8) Na parte inferior do computador, existem dois conectores: um de 04 (quatro) pinos para
alimentação do equipamento através do carregador de bateria (CB-2274) e outro de 06 (seis) pinos
para a comunicação de dados com outros equipamentos através da interface serial padrão RS232C.
Entre os dois conectores, existe um orifício de inicialização do computador, a semelhança do botão
“reset” dos PC. Quando for necessário, este dispositivo deve ser acionado com um objeto não
pontiagudo (um clips aberto por exemplo).
ADVERTÊNCIA – O uso de objeto pontiagudo, como agulhas, poderá comprometer a
impermeabilização do CPM.

2-4. COMPONENTE COMPLEMENTAR


a. Carregador de Bateria (CB-2274)
(1) O CB-2274 é um acessório do CPM-1196. Ele pode ser utilizado como fonte de alimentação
para o CPM ou como carregador/descarregador de bateria rápido para a bateria DR-10 (do CPM) ou
DR-11 (da Unidade Controladora de Comunicações – UCC) ou similares (capacidades de 1,8 AH e 3,6
AH respectivamente, tecnologia NiMH), ou, ainda, nas duas funções simultaneamente;
(2) Este equipamento é acompanhado de 01 (um) cabo de alimentação AC (corrente alternada)
(CAB-2433), 01 (um) cabo de alimentação DC (corrente contínua) (CAB-2434), e 01 (um) cabo de
alimentação do CPM (CAB-2435). O capítulo 3 mostra o emprego de cada um desses cabos.

ARTIGO III

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2-5. CARACTERÍSTICAS AM BIENTAIS DO CO M PUTADO R PALM AR M ILITAR (CPM -1196)


a. Faixa de temperatura de operação: -10ºC a +50ºC;
b. Faixa de temperatura de armazenamento: -15ºC a +60ºC;

2-6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO COMPUTADOR PALMAR MILITAR (CPM-1196)


a. Gerais
(1) CPU de 16 bits com arquitetura compatível com o IBM PC-XT;
(2) Teclado: Alfanumérico de membrana flexível em policarboneto com tinta fosforescente com
56 teclas;
(3) Visor: cristal líquido de 8 linhas por 16 colunas, compatível com o padrão CGA, com
iluminação acionada pelo teclado;
(4) Memória: RAM de 2 MB em um cartão PCMCIA tipo II;
(5) Interface serial: RS-232C;
(6) Sistema Operacional: ROM-DOS, compatível com o MS/DOS 6.22;
(7) Bateria: recarregável de tecnologia NiMH (1,8 Ah), com 15 horas de autonomia à
temperatura ambiente (25ºC);
(8) Vedação de proteção contra poeira, chuva e respingos.
OBSERVAÇÃO - O equipamento não é imersível.

b. Elétricas
(1) Tensão: 8,87 VDC ± 10%;
(2) Corrente: 0 a 500 mA;
(3) Limite máximo de corrente: 600 mA, com proteção contra curtocircuito.

c. Mecânicas
(1) Peso: 1000 g, com bateria.
(2) Dimensões:
(a) Comprimento: 29,2 cm;
(b) Largura: 11,5 cm;
Técnicas de Artilharia – Pag 039

(c) Profundidade: 5,6 cm.

2-7. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO CARREGADOR DE BATERIA (CB-2274)


a. Gerais
(1) Controlado inteiramente por circ uito integrado específico para baterias de tecnologias NiMH
ou NiCd, sem necessidade de ajustes;
(2) Carga rápida com corrente constante de aproximadamente 1,8 A (1C) em um tempo estimado
de 01 (uma) hora (bateria DR-10) ou 2 (duas) horas (bateria DR-11);
(3) Após o tempo de carga rápida, segue-se um período de carga lenta com corrente constante de
aproximadamente 1,8 A (1 C) durante 4 seg a cada 34 seg, para que a bateria atinja o nível máximo de
carga;
(4) Término de carga quando a variação da temperatura interna exceder 1º C/min, quando a
tensão da bateria ultrapassar 9V ou quando sua temperatura interna atingir 55º C;
(5) Descarga iniciada manualmente através de chave em um tempo máximo de 4,5 h (DR-10) ou
9 h (DR-11), com corrente constante de aproximadamente 400mA, até que a tensão da bateria atinja
5V e início da carga automaticamente;
(6) Verificação da tens]ao e temperatura interna da bateria antes do processo de carga e inibição
automática caso a temperatura esteja fora da faixa de 10º C a 55º C e/ou tensão seja maior do que 9V
ou menor do que 5V;
(7) Para proteção da bateria, em qualquer etapa da carga ou descarga, a operação é interrompida
quando a tensão da bateria ultrapassa 9V ou quando sua temperatura interna atingir 55º C.
OBSERVAÇÃO - O carregador indica que a temperatura máxima da bateria foi excedida através
do acendimento do led temperatura da bateria. Neste caso, retire a bateria do carregador e aguarde até
que a mesma atinja a temperatura ambiente.

b. Elétricas
(1) Alimentação DC (corrente contínua):
(a) Tensão: 10 a 34 VDC (o equipamento é desligado automaticamente caso a tensão seja
menor do que 10 VDC);
(b) Corrente Máxima: 4,0 A;
(c) Proteção fusível: 6 A;
(d) Cabo com 2 m de comprimento, tendo em uma das extremidades duas garras tipo jacaré
com cores de identificação de polaridade [VERMELHA (+) e PRETA (-)] e, na outra, um conector
macho circular de 5 (cinco) pinos.
(2) Alimentação AC (corrente alternada):
(a) Freqüência: 60 Hz ± 10%;
(b) Tensão: 100 a 240 VAC (não há chave comutadora 110/220 VAC);
(c) Corrente Máxima: 0,6 A;
(c) Proteção fusível: 2 A;
(d) Cabo com 2 m de comprimento, tendo em uma das extremidades um plugue macho 90º e,
na outra, um conector macho circular de 5 (cinco) pinos.
(3) Saída de alimentação do Computador Palmar Militar (CPM-1196):
(a) Tensão: 8,87 VDC ± 10%;
(b) Corrente: 0 a 500 mA;
(c) Limite máximo de corrente: 600 mA, com proteção contra curto circuito.

c. Mecânicas
(1) Peso: 4350 g
(2) Dimensões:
(a) Comprimento: 33,3 cm;
(b) Largura: 11,6 cm;
(c) Altura: 12,6 cm.
Técnicas de Artilharia – Pag 040

CAPÍTULO 3

INSTALAÇÃO

ARTIGO I

PREPARAÇÃO DO MATERIAL

3-1. VERIFICAÇÃO PRELIMINAR


a. Verificar se os componentes contidos nas caixas da embalagem do Computador Palmar Militar
(CPM) conferem com a listagem de componentes apresentada no parágrafo 2-2;
b. Inspecionar visualmente os componentes para a avaliação de possíveis
danos ocorridos durante o transporte.

ARTIGO II

INSTALAÇÃO DO CPM-ArtCmp E DE SEUS EQUIPAMENTOS

3-2. FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO COMPUTADOR PALMAR MILITAR (CPM-1196)


a. Generalidades
(1) A identificação dos principais componentes, visando à instalação do Computador Palmar
Militar (CPM-1196), é mostrado na figura 2-1 e 2-2;
(2) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) deve ser instalado preferencialmente em um
lugar que amenize condições climáticas extremas como a exposição direta aos raios solares, chuva
intensa ou de granizo, e outras que possam influir de algum modo na operação normal do
equipamento;
(3) O CPM-1196 pode ser alimentado de duas maneiras distintas:
(a) Alimentação Interna: utilizando a bateria DR-10;
(b) Alimentação Externa: Pelo Carregador de Bateria (CB-2274), utilizando uma fonte
externa de corrente alternada (AC) (rede elétrica comercial de 110/220V ou gerador AC); ou uma
fonte de corrente contínua (DC) (bateria veicular ou gerador DC).

b. Alimentação Interna (Fig. 3-2):


(1) Abrir a Caixa de Transporte Militarizada (CTM-2280), agindo nos dois parafusos tipo
borboleta existentes em sua parte superior, girando-os no sentido anti-horário, e retirar o CPM-1196,
que deverá estar dentro da Bolsa de Lona (BLO-2239);
(2) Abrir a tampa da bateria, localizada na parte posterior do computador, agindo no seu
parafuso;
(3) retirar uma bateria carregada do seu alojamento na Caixa de Transporte Militarizada (CTM-
2280), inseri-la no seu alojamento no computador observando a disposição dos pinos e fechá-lo.
Técnicas de Artilharia – Pag 041

c. Alimentação Externa
(1) A alimentação externa será sempre feita utilizando o Carregador de Bateria (CB-2274) e de
seus cabos, cujas funções estão definidas na tabela 3-1.

(2) A alimentação externa pode ser por corrente alternada ou contínua:


(a) Alimentação AC (corrente alternada) (figura 3-3):
- Desligar a chave Liga/Desliga, localizada na parte interna do CB-2274, caso se encontre
ligada;
Técnicas de Artilharia – Pag 042

- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação do CPM-1196 (CAB-2435) ao


conector externo SAÍDA VDC do carregador de bateria (CB-2274), e a outra extremidade ao conector
de alimentação do CPM-1196, localizado na parte inferior do CPM-1196 (borne fêmea para quatro
pinos);
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação AC (CAB-2433) ao Carregador de
Bateria (CB-2274) no borne ALIMENTAÇÃO, e a outra extremidade à rede elétrica comercial ou a
um gerador de corrente alternada;
NOTA - O CB-2274 não possui chave comutadora 110/220 VAC.
- Ligar a chave Liga/Desliga do carregador de bateria (CB-2274). O led “Ligado” do
carregador deverá acender, indicando que a alimentação
está sendo fornecida.

(b) Alimentação DC (corrente contínua) (figura 3-4):


- Desligar a chave Liga/Desliga, localizada na parte interna do CB-2274, caso se encontre
ligada;
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação do CPM-1196 (CAB-2435) ao
conector externo SAÍDA VDC do carregador de bateria (CB-2274), e a outra extremidade ao conector
de alimentação do CPM-1196, localizado na parte inferior do CPM-1196;
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação DC (CAB-2434) ao carregador de
bateria (CB-2274), e, na outra extremidade, conectar as garras tipo jacaré do CAB-2434 a um gerador
de corrente contínua (bateria veicular de 12 ou 24 volts), tendo o cuidado de não inverter as
polaridades [Vermelha (+) e Preta (-)];
OBSERVAÇÃO - Caso a polaridade seja invertida, haverá necessidade da troca de
fusível da alimentação DC (6 A). Não usar, em hipótese alguma, fusível com capacidade acima de 6
amperes.
- Ligar a chave Liga/Desliga do Carregador de Bateria (CB-2274). O led “Ligado” do
carregador deverá acender, indicando que a alimentação está sendo fornecida.
OBSERVAÇÃO - O Computador Palmar Militar (CPM-1196) não funciona como
carregador de bateria. O Carregador de Bateria - CB-2274 é o equipamento destinado para este fim.
Sendo assim, a presença de uma bateria descarregada dentro do Computador Palmar Militar (CPM-
1196) enquanto ele estiver sendo alimentado através do Carregador de Bateria (CB-2274) não implica
o carregamento desta bateria.
Técnicas de Artilharia – Pag 043
Técnicas de Artilharia – Pag 044

CAPÍTULO 4

OPERAÇÃO DO CPM-ArtCmp

ARTIGO I

OPERAÇÃO DO COMPUTADOR PORTÁTIL DE DIREÇÃO DE TIRO (CPDT)

4-1. GENERALIDADES
a. A operação do Computador Palmar Militar (CPM) é bem simples. Antes de iniciar os trabalhos
com o CPM, o operador deve realizar o acerto do relógio do computador. Isto é importante porque,
quando o CPM fica muito tempo sem bateria ou com ela descarregada, o sistema é inicializado com
data e hora em 31 Dez 1980, às 12:00 h (ex.:12 – 31 – 1980; no computador o dia e o mês são
invertidos).
O processo para realizar o acerto do relógio é descrito no item 4-3.

4-2. INICIALIZAÇÃO
a. O equipamento possui a tecla Power, que permite ligar e desligar o computador, alternando suas
funções.
Caso o computador fique inativo por mais de um minuto, ele será desligado automaticamente,
porém não sairá do programa que estiver executando. Assim, não há perda de dados nem danos na
operação que estava sendo realizada. Esta medida é utilizada para economia de bateria.
A perda de dados só ocorrerá se a bateria descarregar por completo e não for substituída
rapidamente.
b. Para que o computador seja reinicializado, em qualquer instante de sua operação, basta pressionar
as teclas Ctl + Alt + Del simultaneamente ou o botão Reset, localizado dentro do orifício situado entre
os conectores, na parte inferior do CPM. Se, após alguma dessas operações, o computador não chamar
automaticamente o programa de artilharia, ele pode estar com defeito.
O CPM apresentará sua tela inicial (fig. 4-1) ao ser inicializado.

Figura 4-1. Tela inicial do CPM.

c. Se, ao invés da tela inicial, o computador apresentar o “prompt” C:\ART>, o operador deve
digitar “art” e pressionar a tecla ENTER. Dessa maneira, o computador passará para a tela inicial. Na
hipótese de o computador apresentar somente C:\> , o operador deve digitar “cd art”, e continuar como
descrito. Caso o computador apresente o diretório D:\> , o operador deve digitar “c:” e continuar
conforme os passos já citados.

4-3. ACERTO DO RELÓGIO


Para acertar o relógio do CPM, deve-se inicializar o computador, conforme o item 4-2, e quando
aparecer os primeiros passos da inicialização, pressionar a tecla SHIFT, sem largá-la, até que apareça o
cursor na tela (pequeno traço preto piscante) logo abaixo do ano 1980. Neste local deve ser digitado o
mês, o dia e o ano (com quatro dígitos), nesta ordem (ex.: 09 – 15 – 2005) e separado por traço. Ao
Técnicas de Artilharia – Pag 045

pressionar ENTER a nova data entrará em vigor e aparecerá o local para inserir a hora (ex.: 22:40, hora
e minuto separados por dois pontos e no sistema de 24h) que entrará em vigor ao ser pressionada a
tecla ENTER. Deve-se inicializar o computador novamente para que sejam salvas as alterações feitas
(CTL-ALT-DEL).

4-4. ILUMINAÇÃO
Para iluminar ou apagar a luz do visor basta apertar a tecla de iluminação.

4-5. CONECTORES
Na parte inferior do CPM existem dois conectores, um de quatro pinos para alimentação do
equipamento através de uma fonte externa e outro de seis pinos para comunicação de dados com outros
equipamentos, (fig. 4-2) por meio da interface serial padrão RS232C.

4-6. BATERIA
a. Para avaliar a carga da bateria basta pressionar a tecla de bateria que dará o seguinte alerta:
(1) Um sinal sonoro (bip), bateria em condições de uso.
(2) Dois bips, bateria necessitando de recarga.

b. Se o CPM estiver desligando automaticamente, logo após ter sido ligado, é um indício de que sua
bateria está fraca, devendo ser recarregada ou substituída.

c. Para trocar a bateria do equipamento, (fig. 4-3) deve-se:


(1) Abrir a tampa da bateria, localizada na parte posterior do computador, agindo no seu retém.
(2) Retirar a bateria do seu alojamento.
(3) Inserir uma bateria carregada, observando a disposição dos pinos, que devem coincidir com
os encaixes do alojamento e fechar a tampa.
Técnicas de Artilharia – Pag 046

4-7. CARREGADOR DE BATERIA

a. Operação como carregador de bateria


(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utilizada (AC ou DC).
(2) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender.
(3) Inserir a bateria no seu alojamento, tendo o cuidado de verificar os encaixes.
(4) Fechar a tampa da caixa.
- O Led carga deverá acender, indicando carga rápida da bateria.
Após o período de carga rápida, inicia-se a carga lenta, na qual o Led carga piscará com
intermitência rápida. Ao terminar o processo, o Led carga permanecerá com luz intermitente.
- A bateria pode ser retirada a qualquer momento, após a intermitência do Led carga. Caso
permaneça no alojamento, ficará em regime de flutuação, recebendo apenas uma pequena corrente para
manutenção da carga.

b. Operação como descarregador de bateria


(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utilizada (AC ou DC).
(2) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender.
(3) Inserir a bateria no seu alojamento, tendo o cuidado de verificar os encaixes.
(4) Acionar a chave descarga, localizada no interior do aparelho. O Led descarga deverá acender
e o Led carga iluminar-se-á de modo intermitente, permanecendo nesta situação até a descarga
completa da bateria.
(5) Após a descarga, segue-se automaticamente um ciclo completo de carga.
Técnicas de Artilharia – Pag 047

c. Operação como fonte de alimentação


(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utilizada (AC ou DC).
(2) Conectar uma extremidade do cabo para alimentação do CPM ao conector Saída 9 V,
localizado na parte externa do equipamento e a outra extremidade ao conector de alimentação do CPM.
(3) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender. Neste momento o CPM estará
recebendo a tensão de alimentação.

d. Operação simultânea carregador/descarregador e fonte de alimentação


O Carregador de Bateria pode ser usado simultaneamente como carregador/descarregador de
bateria e fonte de alimentação do CPM. Para isso, basta conjugar as instruções da letra “a”
(carregador) ou “b” (descarregador) com as da letra “c”.

4-8. INTRODUÇÃO DE DADOS NO CPDT


a. Após inicializado o CPM, será apresentada sua tela inicial (fig. 4-1). Apertando-se qualquer tecla,
passa-se para a segunda tela (fig 4-5), que mostra a versão do programa.

b. Novamente digitando qualquer tecla, passa-se à tela seguinte, que exibe as tabelas de tiro
possíveis de serem utilizadas no CPDT (fig. 4-8).

c. Se a tecla ESC for pressionada antes de ser selecionada uma tabela, o programa será finalizado,
indo para a tela de encerramento. Nesse momento, se for digitada qualquer tecla, o CPDT inicializar-
se-á automaticamente, apresentando sua primeira tela (fig. 4-1).

d. Depois de escolhida a tabela, o programa perguntará se os dados anteriores serão mantidos (fig.
4-7). Se for escolhida a opção Não, todos os dados que estavam armazenados no CPDT, tais como
coordenadas, informações do Comandante da Linha de Fogo (CLF), entre outras, serão apagados. A
opção Sim mantém os dados intactos, permitindo a continuação das operações que estavam sendo
executadas antes de iniciar o programa.
Técnicas de Artilharia – Pag 048

e. Executada essa operação, o programa fornecerá o Menu Principal (fig. 4-8), onde estão as
operações necessárias à realização do tiro.

f. A opção Dados CLF selecionada faz com que apareça uma nova tela que apresenta três opções
sobre dados: “entra, mostra e exclui” (fig. 4-6).

(1) Exclui dados permite apagar apenas as informações do CLF que estão armazenadas no
CPDT.
(2) Mostra dados permite a visualização dos dados do CLF armazenados (se houver). A
mudança de telas é feita através das setas “para cima” (PgUp) ou “para baixo” (PgDn). Para sair desse
modo de exibição, pressione ESC.
(3) Entra dados permite a introdução ou alteração de dados do CLF. Os campos a serem
preenchidos são os mostrados na figura 4-10.
Técnicas de Artilharia – Pag 049

(a) BIA Ap L: valor do lançamento (0 a 6400 milésimos) no qual a bateria está apontada
(ângulo de pontaria).
- Caso o processo escolhido seja o ângulo de vigilância (AV), será solicitada também, a
entrada do lançamento do ponto afastado. Os valores registrados neste campo devem ser exatos com
relação aos dados topográficos, evitando-se aproximações.
(b) Temp Polv: temperatura da pólvora, em graus Celsius.
(c) Der Vig: deriva de vigilância do material selecionado.
(d) C Dr/C Es: número das peças do centro direito e do centro esquerdo, respectivamente.
(4) Confirmado o último dado, o CPDT mostrará uma nova tela para confirmação das elevações
mínimas (fig. 4-11).

(5) Caso selecione a opção Sim, nova tela surgirá para que o CLF possa informar o espaço
imediato, em metros, e a alça de cobertura, em milésimos (fig. 4-12).

(6) Após a confirmação, aparecerão na tela as elevações mínimas para cada carga (caso existam)
(fig. 4-13).
Técnicas de Artilharia – Pag 050

(7) Se não for confirmado (Esc), os dados digitados serão ignorados, como se na pergunta
elevações mínimas tivesse sido respondido Não. O programa passa à tela seguinte, solicitando a
distribuição das peças em relação ao centro de bateria (fig. 4-14)
(8) Se o CLF optar por Sim, aparecerá uma tela que se repete tantas vezes quanto for o número
de peças, para que sejam introduzidos os dados cobrados (fig. 4-15). Pressionando confirma (f2), a tela
passa para a peça seguinte e, ao final, para a tela do Menu principal (fig. 4-8).

(a) Peça: número da peça.


(b) Dir: afastamento em direção, da peça em relação ao CB, seguido do valor efetivo da
correção, que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N, caso não haja correções; E, caso a peça
esteja à esquerda do CB; ou D, caso esteja à direita.
(c) Alc: afastamento em alcance, da peça em relação ao CB, seguido do valor efetivo da
correção, que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N, caso não haja correções; F, caso a peça
esteja à frente do CB ou R, caso esteja à retaguarda.
(d) Alt: correção de altura da peça em relação ao CB, seguido do valor efetivo da correção,
que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N, caso não haja correções; C, caso a peça esteja acima
do CB; ou B, caso esteja abaixo.
(09) Para abandonar a entrada de dados, deve-se pressionar ESC.
(10) Se o CLF optar por Não, as posições relativas das peças não serão levadas em consideração,
e o CPDT retornará para a tela Menu principal (fig. 4-8). Caso não tenha sido digitada a distribuição,
quando ela for necessária, o programa cobrará a entrada desses valores para cada peça.
Técnicas de Artilharia – Pag 051

g. A opção DadosTopo selecionada, leva à tela de opções (fig. 4-9).


(1) Exclui dados selecionado, permite a exclusão das coordenadas de pontos, que somente será
feita após uma confirmação exigida pelo CPDT. Para cancelar a exclusão e voltar ao menu anterior,
pressione Esc.
(2) Mostra dados permite a visualização das coordenadas de pontos levantados
topograficamente. Para a mudança de telas de apresentação de coordenadas, pressione Pg Up / Pg Dn.
Para sair desse modo de exibição, em qualquer instante, pressione Esc.
(3) Entra dados permite a introdução de coordenadas e, ao ser selecionado, mostra a tela de
inclusão topográfica (fig. 4-16).

(a) CB, PV e AA permitem a inclusão das coordenadas respectivas do centro de bateria, do


ponto de vigilância e de alvos auxiliares. O nome dos pontos deverá ter até cinco caracteres
alfanuméricos. As coordenadas E e N deverão ser inteiras, com até cinco algarismos. A coordenada H
deverá ser inteira, com até quatro algarismos.
(b) Somente AA permite a alteração do nome do ponto. Nos demais, o nome do ponto já vem
definido e corresponde ao da opção que foi selecionada no respectivo menu (CB e PV).
(c) Observadores permite a entrada das coordenadas topográficas dos três observadores
avançados (OA1, OA2 e OA3) e do posto de observação (PO).

h. Executada esta operação, o programa fornecerá novamente o Menu principal (fig. 4-8), no qual a
opção Dados Seg selecionada leva à tela de opções (fig. 4-9).
(1) Exclui dados e Mostra dados já foram explicados anteriormente.
(2) Entra dados abrange uma nova janela (fig. 4-17), que permite a introdução dos limites de
segurança.

(a) Lim Es e Lim Dr: lançamentos dos limites esquerdo e direito, respectivamente. Esse valor
varia de 0 a 6400 milésimos.
(b) Ang Tiro: é apenas um campo informativo que permite ao usuário verificar se houve
inversão ou não dos dados registrados nos limites Es e Dr. Se mostrar a diferença entre os Lim Dr e
Lim Es significa que não houve inversão. Se o valor mostrado for o replemento do ângulo esperado,
significa que houve inversão de dados.
Técnicas de Artilharia – Pag 052

(c) Alc Min: valor do alcance de prancheta (de 0 a 40.000 metros) do CB até o limite anterior
da manga de segurança.
(d) Alc Máx: valor do alcance de prancheta (de 0 a 40.000 metros) do CB até o limite
posterior da manga de segurança.
(3) Após a introdução desses dados, deve-se confirmar (f2) para que sejam gravados, permitindo
o seu acesso através do Mostra dados. Caso seja pressionado ESC, os dados digitados serão ignorados
e não utilizados pelo CPDT.
NOTA – Os dados de segurança, após confirmados, só poderão ser apagados na opção Exclui
dados e não apenas digitando-se ESC na opção Entra dados. Se o usuário entrar na opção Entra dados
e sair dela digitando F2, sem ter digitado valor algum, fará com que seja armazenado zero para todos
os campos e, por conseguinte, qualquer tiro certamente cairá fora dos limites de segurança (o limite de
segurança forma uma área poligonal fechada onde o tiro é permitido).

4-9. OPERAÇÃO DO CPDT PARA REALIZAÇÃO DA DEPURAÇÃO


a. A opção Depuração, no Menu Principal (fig.4-8) exibe a tela para a escolha do alvo a ser
considerado (fig. 4-18).

b. Caso seja confirmado um alvo que não tenha coordenadas digitadas, o CPDT dará um alerta para
que o usuário vá para Dados topo, onde deve registrar as coordenadas do alvo e retornar à Depuração
em seguida.
c. Após a entrada do nome do alvo e sua respectiva confirmação (F2), o CPDT apresentará a tela de
opções (fig. 4-9). Pode-se cancelar o trabalho pressionando ESC.
(1) Exclui dados selecionado permite a exclusão dos dados da depuração. O CPDT passa a
mostrar outros dados (se existirem) do mesmo alvo (cada alvo poderá ter até cinco lotes diferentes de
dados, correspondentes a cinco regulações). Para cancelar a exclusão e voltar ao menu anterior,
pressiona-se ESC.
(2) Mostra dados permite a visualização dos dados da depuração. A visualização dos demais
lotes de depuração para o mesmo alvo se faz através das setas direcionais “PgUp / PgDn”, que
permitem a alternância das telas.
(3) Entra dados mostra a tela para a introdução dos dados para a depuração (fig. 4-19).
(a) Data: dia, mês e ano da regulação (dd/mm/aa).
(b) Hora: hora da regulação (de 00:00 a 23:59 h).
(c) Lote: letra que representa o lote da munição da regulação.
(d) Traj: trajetória mergulhante (M) ou vertical (V).
(e) Cg: carga utilizada na regulação. Dependendo do material, pode ter dois dígitos.
EXEMPLO - a Cg 3 Bis do material Oto Melara será representada por 3+ no CPDT
(f) C Der: correção de deriva. N, caso não possua correção e D ou E, para correção à direita
ou à esquerda, respectivamente. D ou E implica um novo campo para introdução do valor da correção
em metros e números inteiros ou fracionários (Dr 43.13, por exemplo).
Técnicas de Artilharia – Pag 053

(g) K Alc: correção de alcance. N, caso não possua correção e “+” ou “-”, para correção de
alcance positiva ou negativa, respectivamente, que implica um novo campo para a introdução do valor
da correção, em metros por quilômetro (m/Km), número inteiro ou fracionário.

d. Para encerrar o preenchimento de dados, pressione a tecla F2. Para abortá-lo e sair, pressione
ESC, que apaga qualquer dado digitado e volta ao menu principal. Se for pressionado F2 antes da
inserção dos dados corretos, serão armazenados dados padrão (C Der e K Alc iguais a zero e a data-
hora do CPDT). Caso a carga não tenha sido preenchida, será cobrada ao usuário.

4-10. OPERAÇÃO DO CPDT PARA REALIZAÇÃO DO TIRO DE ARTILHARIA


a. Após a entrada dos dados do CLF e dos dados topográficos do CB e do PV, o CPDT já está em
condições de realizar missões de tiro. Caso o usuário tente fazê-lo sem esses dados, o programa o
alertará sobre a falta de dados e não prosseguirá até que os mesmos sejam inseridos.

b. Antes do início dos cálculos do primeiro tiro, o usuário deve verificar nos submenus do menu
principal, na rotina Mostra dados, se os dados estão corretos.

c. Se no meio de uma missão de tiro for necessário algum dado que não foi digitado, este será
devidamente cobrado a seu tempo, para que o programa não prossiga com os dados padrão do CPDT,
ocasionando erros no tiro.

d. Quando se desejar fazer testes ou exercícios de instrução com dados aleatórios com o CPDT,
deve-se ter cuidado de dar coerência aos dados, para que os resultados possam estar dentro da
normalidade. Para evitar erros, recomenda-se a coleta de dados topográficos de uma carta.

e. O CPDT, antes da execução do tiro, realiza uma série de verificações para certificar-se da sua
validação: se a deriva de tiro está dentro do limite lateral do material, se o alcance do tiro não
ultrapassa o alcance máximo do material, se a deriva e o alcance para o tiro estão dentro dos limites de
segurança e se a elevação está acima da elevação mínima. Essas verificações, com exceção do alcance
máximo, impeditiva para o tiro por não existirem dados de tabela que excedam seu valor, funcionam
apenas como alerta ao usuário. Caso o tiro esteja fora dos parâmetros, haverá um questionamento ao
CLF se deseja realizá-lo ou não.

f. Ao selecionar Missão de tiro, na tela do menu principal (fig. 4-8), será aberta a tela (fig. 4-20) que
apresentará os tiros possíveis de serem realizados pelo CPDT.
Técnicas de Artilharia – Pag 054

4-11. OPERAÇÃO DO CPDT PARA A REALIZAÇÃO DE REGULAÇÕES


a. A opção REGULAÇÃO abre uma nova tela (fig. 4-21), que permitirá o preenchimento dos
campos necessários ao cálculo da regulação. Esta tela só será confirmada se todos os campos forem
preenchidos. A tecla ESC faz com que o programa retorne ao menu principal.
(1) Nome AA: nome do alvo auxiliar, com até cinco caracteres alfanuméricos, onde será
realizada a regulação. Se o AA ainda não possuir coordenadas, será aberta uma tela para a entrada
desses dados.
(2) Observ: nome do observador (até cinco caracteres alfanuméricos).
(3) Lanç alvo: lançamento do observador para o alvo (de 0 a 6400 milésimos).

b. Com a confirmação da tela anterior, o programa passa para a tela de Ordem de tiro (fig. 4-22), na
qual pode-se entrar com a ordem de tiro do S3.
Técnicas de Artilharia – Pag 055

(1) U Aj: número da peça, variando de 01 (um) até o número de peças preenchido nas
informações do CLF anteriormente.
(2) Granada: tipo de granada que está sendo utilizada na regulação. Pode ser granada auto-
explosiva (AE), granada fumígena fósforo branco (WP) ou fumígena hexacloretana (HC).
(3) Peso: peso em quadrados da granada.
(4) Espoleta: espoleta instantânea (I) ou espoleta retardo (R).
(5) Lote: letra representativa do lote da munição utilizada.
(6) Traj: trajetória mergulhante (M) ou trajetória vertical (V).
(7) Cg: carga utilizada na regulação.
(8) Desenc: modo de desencadeamento, a meu comando (AMC) ou quando pronto (QP).

c. Pressionando ESC, o CPDT perguntará se deseja abandonar a regulação. Caso confirmado (Sim),
os dados digitados serão desprezados e volta-se ao menu principal. Caso negado (Não), o programa irá
para o menu principal sem perder os dados.

d. Após confirmada a Ordem de tiro, será apresentada a tela CMDO INIC TIRO (comando inicial de
tiro) (fig 4-23), apenas informativa, com o comando que será repassado aos chefes de peça (CP).

e. Para passar a tela seguinte (fig. 4-24), que também é informativa, pois mostra o resultado dos
cálculos da deriva e elevação, o número de ordem do tiro da regulação, o volume de fogo e o alcance
utilizado para o cálculo da alça do tiro, pressione qualquer tecla.

f. A tela de Mensagens subseqüentes (fig. 4-25) permite a entrada de correções para o tiro.
(1) Dir: correção em direção. R para repita direção, D para direita ou E para esquerda. D ou E
implica um campo para a introdução do valor da correção (de 1 a 999 metros). Se for digitado zero, a
correção passará para R.
Técnicas de Artilharia – Pag 056

(2) Controle: controle do tiro. N, caso não possua um controle novo, T para regulação terminada
ou Q para volume de fogo. Q implica um novo campo para a introdução do volume.
(3) Alc: correção em alcance. R, A ou E, respectivamente para repita alcance, alongue ou encurte.
A ou E implica um novo campo para o preenchimento do valor numérico da correção. Se for digitado
zero, ao mudar de campo, a referência da correção passará para R e o valor numérico desaparecerá da
tela.

g. Para calcular a nova deriva e a nova elevação, deve-se confirmar (F2). A tela mostrará os dados
atualizados da deriva e elevação para o próximo tiro (fig. 4-28).

h. O processo se repete até que o usuário digite controle T (regulação terminada) (fig. 4-27).

i. Ao ser confirmado o controle “T”, o CPDT informará a deriva e elevaçãoapós a última correção
(não será mais dado tiro com estes elementos), bem como regulação TERMINADA (fig. 4-27).
Técnicas de Artilharia – Pag 057

j. Ao ser pressionada qualquer tecla, o programa solicitará algum dado pendente, se for o caso, ou
passará para a tela de apresentação dos dados da Depuração (fig. 4-29), que são exibidos em duas
páginas.

k. Para passar à segunda tela (fig. 4-30), deve-se pressionar “PgUp /PgDn”.

l. Ao pressionar ESC, surgirá a pergunta Outro lote? Que se confirmada, abrirá nova tela para sua
inclusão e, posteriormente, passar para a tela de CMDO INIC TIRO (fig. 4-23). O processo iniciar-se-á
novamente. Isto ocorrerá continuamente, até que se responda negativamente a opção Outro lote?, ou
até que se esgotem as cinco opções de regulação para cada alvo, quando o CPDT voltará para o Menu
principal (fig. 4-8).

m. Durante os cálculos de deriva e elevação, confirmada uma correção, senão apresentados dados
de deriva e elevação finais, não sendo possível voltar. Caso ocorra um erro e uma correção indevida
tiver sido confirmada, pode-se, como artifício, registrar uma correção falsa para o próximo tiro, com
Técnicas de Artilharia – Pag 058

valor inverso da correção errada, a fim de anulá-la. Neste caso, deve-se considerar um tiro a menos na
contagem do CPDT, pois houve um incremento.

n. Para voltar ao Menu principal, durante o processo, deve-se pressionar ESC tantas vezes quantas
forem necessárias, até que apareça a pergunta Abandonar regulação?. Selecionando Não, o CPDT
mostra o Menu principal, mantendo, contudo, os dados da regulação, que pode ser retomada na opção
Missão de Tiro. Selecionando Sim, todos os dados serão apagados.

4.12. OPERAÇÃO DO CPDT (NÍVEL BATERIA) PARA A NEUTRALIZAÇÃO


a. Selecionando Missão de tiro na tela do Menu principal (fig. 4-8), e, em seguida, Neutralização na
tela das Missões de Tiro (fig. 4-20), o CPDT solicitará a inclusão do nome do observador. Ato
contínuo, passa-se à tela de seleção do processo de locação do alvo (fig. 4-31).

b. Locação por transporte


(1) Ao selecionar Transporte, será pedido o nome da base de transporte (com até cinco
caracteres alfanuméricos). Se o nome não estiver armazenado no CPDT, será aberta uma tela para
inclusão topográfica (fig. 4-18). Caso contrário, o CPDT remete diretamente para a tela de dados para
transporte (fig. 4-32).

(a) Lanç Alvo: lançamento do observador para o alvo.


(b) Dir: correção de direção, seguido do valor, em metros.
(c) Alc: correção de alcance. N, A ou E, respectivamente para não correção, alongue ou
encurte, seguido do valor, em metros.
(d) Alt: correção em altura. N, C ou B, respectivamente para não correção, acima ou abaixo,
seguido do valor, em metros.
(2) De posse desses campos preenchidos, pode-se confirmar (F2) ou voltar para o Menu
principal (ESC).

c. Locação por coordenadas polares


(1) Ao selecionar Polares, será pedido o nome do observador (base) (com até cinco caracteres
alfanuméricos). Se o nome não estiver armazenado no CPDT, será aberta uma tela para inclusão
Técnicas de Artilharia – Pag 059

topográfica (fig. 4-16). Caso contrário, o CPDT remete diretamente para a Tela de dados para
Locação Polar (fig. 4-33).

NOTA - Os dados a serem preenchidos são semelhantes aos da locação por transporte (Lanç
Alvo, Dist, Alc, Alt).
(2) De posse desses campos preenchidos, pode-se confirmar (F2) ou voltar para o Menu
principal (ESC).

d. Locação por coordenadas retangulares


(1) Ao selecionar Retangulares, será aberta a Tela de dados para locação por coordenadas
Retangulares (fig. 4-34), sendo:

(a) Lanç Alvo: lançamento do observador para o alvo.


(b) E: coordenada E do alvo.
(c) N: coordenada N do alvo.
(d) H: coordenada H do alvo (altitude).
(2) De posse desses campos preenchidos, pode-se confirmar (F2) ou voltar para o Menu
principal (ESC).

e. Assinale o centro da zona de ação (CZA)


(1) Ao selecionar Ass CZA, será aberta a Tela de dados para Ass CZA (fig. 4-35).
Técnicas de Artilharia – Pag 060

(a) Lanç Obs: lançamento do observador para o alvo.


(b) Lanç Bia: lançamento da bateria para o alvo (lançamento de pontaria).
(c) Dist: distância do observador para o alvo.
(d) Alt : correção em altura. N, C ou B, respectivamente para não correção, acima ou abaixo,
seguido do valor, em metros.
(2) De posse desses campos preenchidos, pode-se confirmar (F2) ou voltar para o Menu
principal (ESC).

f. Locação geográfica
(1) Ao selecionar geográfica, será solicitado o nome da base de posicionamento geográfico (com
até cinco caracteres alfanuméricos). Se o nome não estiver armazenado no CPDT, será aberta uma tela
para inclusão topográfica (fig. 4-16) Caso contrário, o CPDT remete diretamente para a Tela de dados
para coordenada geográficas (fig. 4-36).
(a) Lanç Obs: lançamento do observador para o alvo.
(b) LAT: correção em latitude em relação à base escolhida. Pode ser “–” para não correção, N
para norte e S para sul, seguido do valor, em metros.
(c) LONG: correção em longitude em relação à base escolhida. Pode ser “–” para não
correção, E para leste e O para oeste, seguido do valor, em metros.

(d) Alt: correção em altura em relação à base escolhida. Pode ser “–” para não correção, C
para acima e B para abaixo.
(2) De posse desses campos, pode-se confirmar (F2) ou voltar para o Menu principal (ESC).

g. Após a confirmação da locação, será apresentada uma tela, com a locação geográfica convertida
para coordenada retangular.

h. Ao ser pressionada qualquer tecla, apresenta-se a Ordem de tiro em duas telas (Tela 1 – fig. 4-37
e Tela 2 – fig. 4-38).
Técnicas de Artilharia – Pag 061

(1) Base Cor: campo informativo. Mostra uma base da correção que contém dados de depuração
para o alvo em questão, se for o caso.
(2) Cor Esp: campo informativo. Mostra se existem correções especiais no tiro.
(3) Controle: A para ajustagem ou E para eficácia.
(4) U Aj: unidade que ajusta. C para CQ1 (centro por um) ou B para BQ1 (bateria por um).
(5) Feixe: C para feixe convergente, N para feixe normal ou M para feixe em metros,
convergente ou divergente. Neste caso surgirá um campo para a introdução da correção do feixe. Caso
seja digitado zero, será considerado feixe normal.
(6) M Tiro: método de tiro. R para rajada, P para tiro por peça ou S para salva. Caso tenha sido
definido um feixe em metros, o método de tiro fica fixo em rajada.
(7) Esc A/1/2: escalonamento. A para alça única, “1” para zona 1 ou “2” para zona 2.
(8) Vol Fogo: volume de fogo. Dependendo dos dados anteriores este campo pode ter valores
diferentes de um.
(9) Traj: trajetória. M para mergulhante ou V para vertical.
(10) Cg: carga utilizada na regulação.

(11) Proj Aj: projetil da ajustagem. Granada auto-explosiva (AE), granada fumígena fósforo
branco (WP) ou fumígena hexacloretana (HC).
(12) Peso Aj: peso do projetil da ajustagem, em quadrados.
(13) Epl Aj: espoleta utilizada na ajustagem. I para instantânea ou R para retardo.
(14) Lote Aj: lote da munição da ajustagem.
OBSERVAÇÃO – Os campos dos itens (11) a (14) só estarão disponíveis se o controle da
missão for do tipo ajustarei.
Técnicas de Artilharia – Pag 062

(15) Proj Efi: projétil na eficácia.


(16) Epl Efi: espoleta da eficácia.
(17) Lote Efi: lote da munição da eficácia.
(18) Desenc: modo de desencadeamento. A meu comando (AMC) ou quando pronto (QP).
(19) CON: nome que será dado à concentração (até cinco caracteres alfanuméricos).

i. Após a introdução desses dados pode-se confirmar (F2). Se esta operação for realizada sem que
todos os campos sejam preenchidos, serão atribuídos valores padrão para eles. Pressionando ESC,
aparecerá um questionamento de Abandonar neutralização?. Se a resposta for positiva, todos os dados
digitados serão apagados e o CPDT volta ao Menu principal. Caso contrário, o programa irá para o
Menu principal sem perder os dados.

j. Selecionada Missão de tiro novamente, o programa passará agora para a tela de CMDO INIC
TIRO, não mais executando todas as entradas de dados citadas.

k. Ao ser confirmada a Ordem de tiro, será aberta a tela de CMDO INIC TIRO (fig. 4-39), apenas
informativa.

l. Esta tela deverá ser repassada para o chefe de peça.

m. Ao pressionar qualquer tecla, passa-se para outra tela informativa, na qual aparecem a deriva e
elevação calculados, o número do tiro da neutralização, informação de ajustagem ou eficácia e o
alcance utilizado na alça do tiro.

n. Pressionando-se qualquer tecla, passa-se à tela de Mensagens subseqüentes (fig. 4-40), que
permite a entrada de correções para o tiro. As correções poderão ser introduzidas sucessivamente até
que seja digitado controle T, significando que a missão está terminada.
Técnicas de Artilharia – Pag 063

o. Sendo assim, o CPDT exibirá a tela de Missão cumprida (Fig. 4-41). Para passar adiante,
pressione qualquer tecla e o computador perguntará Relocar?. Se Não, o programa irá diretamente para
o Menu principal e ficará aguardando novos comandos. Se Sim, será aberta a tela de Elementos
relocados (fig. 4-42).

4.13. TÉRMINO DE OPERAÇÃO DO CPDT


a. Para encerrar a operação do CPDT, na seqüência do item anterior, pressione qualquer tecla para
retornar ao Menu principal. Ao ser selecionada a opção Fim do prog, na tela do Menu principal,
surgirá um pedido de confirmação (fig. 4-43). Se confirmado, encerrará o programa com o CPDT,
apresentando o telefone da IMBEL-FMCE – Projeto Gênesis (Fig. 4-44)
Técnicas de Artilharia – Pag 064

b. Prescrições diversas
(1) Para retornar ao Menu principal em qualquer situação, pressione ESC tantas vezes quantas
forem necessárias.
(2) Quando for perguntado sobre abandonar qualquer etapa, se selecionado Sim, os dados serão
perdidos. Se a resposta for Não, ao retornar àquela etapa, os dados permanecerão intactos.
(3) Ao aparecerem as perguntas de ignorar campo de tiro ou ignorar limite do material, significa
que o tiro está fora dos limites de segurança ou que os próprios limites estão errados. Deve-se ter muita
atenção ao confirmar a violação. Ao digitar Não, significa não ignorar a violação e o tiro será
abandonado. Se Sim, significa que a violação ocorrida será ignorada e o tiro será realizado.
Técnicas de Artilharia – Pag 065

CAPÍTULO 5

MANUTENÇÃO DE 1º E 2º ESCALÕES

5-1. GENERALIDADES
O Computador Palmar Militar (CPM-1196) foi desenvolvido atendendo as exigências de rusticidade
necessárias para sua utilização em campanha. Sendo assim, é um equipamento que resiste a choques,
umidade e variações climáticas. A correta manutenção, contudo, englobando a inspeção periódica do
equipamento, sua limpeza, transporte, uso e acondicionamento adequados, constitui atividade
imprescindível para o aumento da durabilidade do material.
O CPM só possui dois escalões de manutenção: o 1º escalão, conjunto de atividades simples sob
responsabilidade do usuário; e a manutenção de 2º escalão, realizada pela Indústria de Material Bélico
– Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica (IMBel-FMCE).

5-2. MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO


a. Acondicionamento
(1) Sempre que o CPM não estiver sendo utilizado, deverá estar na bolsa de lona (BLO-2239) e,
este conjunto, na caixa de transporte militarizada (CTM-2280). Para o acondicionamento convém que
o usuário retire a bateria recarregável de NiMH (DR-10) do CPM. Há um espaço reservado para o
acondicionamento da DR-10 na caixa de transporte.
(2) O equipamento suporta, conforme descrito nas características técnicas do material,
temperaturas de armazenamento na faixa de –15O C a +60O C. Não é necessário seu armazenamento
em sala climatizada.

(3) O CPM não precisa ser guardado sob fonte de luz incandescente, como é feito com
instrumentos ópticos.

b. Transporte
(1) O CPM possui dois acessórios apropriados para transportes:
(a) A Bolsa de Lona (BLO-2239);
Técnicas de Artilharia – Pag 066

(b) A Caixa de Transporte Militarizada (CTM-2280).

c. Cuidados durante o manuseio


(1) O CPM foi projetado atendendo a normas anatômicas. A parte delgada, onde se insere o
teclado, permite a acomodação da mão, que fica limitada pela borda inferior do visor, a fim de evitar
que o equipamento escorregue.
(2) Para maior firmeza, existe um tirante na parte traseira do equipamento que pode ser ajustado
à mão do operador.
(3) Apesar de o CPM ter obtido sucesso em testes operando na faixa de temperatura de –10º C a
+50º C, o equipamento não deve ficar exposto ao sol por longos períodos. A não observância deste
procedimento poderá resultar em deformação da caixa plástica, levando a perda da sua
impermeabilização. Além disso, se a tela de cristal líquido se aquecer demasiadamente, os caracteres
aparecerão “borrados”. Ao levar o equipamento para a sombra e esperar seu resfriamento, o display
voltará a exibir os caracteres normalmente.
(4) Os protetores dos bornes de conexão devem estar encaixados quando os bornes não estiverem
sendo usados.
(5) O botão “Reset” não deverá ser tocado com objeto pontiagudo (uma agulha por exemplo), a
fim de não comprometer a impermeabilização do CPM.

d. Limpeza
(1) O CPM deve ser limpo com produtos não abrasivos. Para limpá-lo, basta passar um pano
úmido e, em seguida, um pano seco.
(2) A limpeza dos conectores pode ser feita com um pincel seco.

e. Bateria recarregável de Ni-MH (DR-10)


Embora as baterias de níquel-metal hidreto não apresentem efeito memória, recomenda-se sua
descarga completa a cada vinte ciclos de carga para prolongar a vida útil da bateria.

f. Prescrições diversas
(1) Não há necessidade de desmontagem do CPM-1196 na manutenção de 1o escalão. O usuário,
em hipótese nenhuma, deverá tentar desmontar o equipamento, sob risco de danificá-lo
definitivamente.
(2) Se não houver nenhum problema, o CPM deverá ser enviado para a IMBEL-FMCE a cada
dois anos para manutenção de 2o escalão (tempo médio de vida da bateria interna).

5-3. MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO


a. A manutenção de 2o escalão é realizada por pessoal especializado (engenheiros e técnicos) da
IMBEL-FMCE.

b. A manutenção de 2o escalão envolve as seguintes atividades:


(1) Teste da impermeabilização e substituição da caixa plástica s.f.c.;
(2) Teste do teclado e conserto ou substituição s.f.c.;
(3) Substituição da bateria interna;
(4) Atualização de software;
(5) Up grade de hardware.

c. Quando necessária a manutenção de 2o escalão, os CPM deverão ser enviados à IMBEL-FMCE,


mediante guia de remessa.
Técnicas de Artilharia – Pag 067

ANEXO “A”

EXEMPLO DE CENTRAL DE TIRO COM CPM-ArtCmp EM BARRACA

A-1. FINALIDADE
Este anexo tem por finalidade apresentar uma sugestão de disposição de uma Central de Tiro de
GAC utilizando o CPM-Art Cmp.
Técnicas de Artilharia – Pag 068
Técnicas de Artilharia – Pag 069

ANEXO “B”

EXEMPLO DE CENTRAL DE TIRO COM CPM-ArtCmp EMBARCADA

A-1. FINALIDADE
Este anexo tem por finalidade apresentar uma sugestão de disposição de uma Central de Tiro de GAC
utilizando o CPM-Art Cmp.
Técnicas de Artilharia – Pag 070

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