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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Engenharia Cívil – Pós Laboral

Vias De Comunicação 1

Tema:

 Projecto de estrada

Docente: Msc. Eng. Eulávio Bernardo

Discentes:
Nilton

Beira, Novembro de 2023


Índice de tabelas

Tabela 4.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 1((Inflexão à
esquerda) .................................................................................................................................... 9

Tabela 4.3. Registo de desenvolvimento da sobrelevação na curva de transição com giro pelo
eixo da via. ............................................................................................................................... 11

Tabela 5.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 2 (Inflexão à
direita) ...................................................................................................................................... 13

Tabela 5.3. Registo de desenvolvimento da sobrelevação na curva de transição com giro pelo
eixo da via. ............................................................................................................................... 15

Tabla 6.1.1. Registo de replante (Implantação) ....................................................................... 18

Tabla 6.2.1. Registo de replante (Implantação) ....................................................................... 21

2
Índice
Introdução .......................................................................................................................... 4

1. OBJECTIVOS................................................................................................................ 5

1.1. Geral ............................................................................................................................ 5

1.2. Específico .................................................................................................................... 5

2. METODOLOGIA .......................................................................................................... 5

3. Determinação do tipo do terreno.................................................................................... 6

4. Calculo da primeira curva de transição, inflexão a esquerda......................................... 8

4.2. cálculo de desenvolvimento da sobrelevação em curvas de transição com giro pelo


eixo da via sem sobrelargura............................................................................................ 10

5. Calculo da primeira curva de transição, inflexão a direita........................................... 12

5.2 cálculo de desenvolvimento da sobrelevação em curvas de transição com giro pelo


eixo da via sem sobrelargura............................................................................................ 14

6. Curvas verticais ............................................................................................................ 16

6.1. Cálculo de curva vertical parabólica simétrica ......................................................... 16

6.2. Cálculo de curva vertical parabólica assimétrica ...................................................... 19

7. Movimento de terra ...................................................................................................... 23

8. Conclusão..................................................................................................................... 25

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Introdução
O projecto de uma obra de engenharia, em particular, de uma "estrada", deve ser o mais
nvigentes, com identificação e solução dos prováveis problemas, observar padronização
conforme normas estabelecidas, conter todos os elementos quantitativos, qualitativos e
técnicos nos níveis de detalhamento ideal para a sua melhor e integral aplicação.
O presente trabalho apresenta um projecto de estrada, cujo este é estruturado por traçados
horizontais e verticais bem como sua memória de cálculos com todos os procedimentos e
normas respeitadas. O projecto é composto por duas curvas horizontais e duas curvas
verticais onde serão feitas as implantações das mesmas e também serão apresentados os
cálculos dos devidos movimentos de terra.

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1. OBJECTIVOS

1.1. Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral realização de um projecto de estrada, tendo
como base o conhecimento adquirido nas aulas teóricas e práticas;

1.2. Específico
 Desenhar do traçado da estrada segundo as normas estabelecidas no regulamento;
 Identificar o tipo de terreno onde foi feito o traçado;
 Calcular e implantar as curvas horizontais e verticais;
 Calcular o desenvolvimento da sobreelevação das curvas horizontais presentes na via;
 Representar o perfil longitudinal e transversal da via;
 Calcular os respectivos movimentos de terra

2. METODOLOGIA
 A metodologia para a concepção do presente trabalho consistiu em:
 Estudos baseados nas informações e requisitos fornecidos pelo docente da disciplina
de vias de comunicação;
 Divisão de responsabilidades referentes ao trabalho aos elementos do grupo;
 Consulta dos ANEXOS dado pelo docente referentes a disciplina de vias de
comunicação;
 Discussões entre os membros do grupo e de outros grupos;

5
3. Determinação do tipo do terreno

De acordo com a norma cubana considera – se o terreno:


 Plano se
 Rolante se
 Montante se Pendente

 Calculo das pendentes

Onde:

6
 Calculo da pendente resultante:

∑( )

Pode-se concluir que o terreno é plano e com base nesta informação e do TPDA categora I
Artéria menor 8000 – 4000, recorre-se a tabela de características geométricas (cuba) e extrai-
se os dados primários para o procedimento do cálculo.

Dados extraídos da tabela:


Velocidade de Desenho: VD = 100 km/h
Faixa de trafego (m): 3,75
Pista de rolamento (m): 7,5
Curvatura máxima (º): 3º20’
Raio mínimo (m): 350
Inclinação máxima greide: 3%

Usando a velocidade de desenho e cumprindo com os valores máximos e mínimos


estabelecidos na tabela de características geométricas tendo em conta o terreno plano foi
possível extrair no ANEXO I alguns dados necessários para os cálculos das curvas.
Como o peralte dos dados extraídos é maior que o 3 % foi obrigatório o uso de uma curva de
transição.

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4. Calculo da primeira curva de transição, inflexão a esquerda
Dados:
1-Cálculo das funções

0.063

73 (1

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

2-Calculo das estacões

8
Tabela 4.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 1

Primeira Clotoide Circular Segunda Clotoide


Estação Arco Inflexão Leitura Estação Arco Inflexão Leitura Estação Arco Inflexão Leitura
TS= SC= CS=
87+0,00 0,00 0°00'00" 1°13'00" 94+3,00 0,00 0°00'00" 11°55'30" 162+1,44 73,00 1°13'00" 0°00'00"
88+0,00 10,00 0°1'22,19" 1°11'37,81" 96+0,00 18,86 0°51'00" 11°40'30" 164+0,00 67,44 00°01'08" 0°46'53,96"
90+0,00 30,00 0°12'19,73" 1°0'40,27" 98+0,00 20,00 1°00'00" 10°40'30" 166+0,00 47,44 00°04'06" 1°24'44,22"
92+0,00 50,00 0°34'14,79" 0°38'45,21" 100+0,00 20,00 1°00'00" 9°40'30" 168+0,00 27,44 00°08'54" 1°49'24,01"
94+0,00 70,00 1°7'74" 0°5'52,6" 102+0,00 20,00 1°00'00" 8°40'30" 170+0,00 7,44 00°15'32" 2°00'53,31"
SC= ST
94+3,00 73,00 1°13'00" 0°00'00" 104+0,00 1,29 1°00'00" 7°40'30" 170+7,44 0,00 0°00'00" 1°13'00"

106+0,00 18,71 1°00'00" 6°40'30


108+0,00 20,00 1°00'00" 5°40'30"
110+0,00 20,00 1°00'00" 4°40'30"
112+0,00 20,00 1°00'00" 3°40'30
114+0,00 20,00 1°00'00" 2°40'30"
116+0,00 20,00 1°00'00" 1°40'30"
118+0,00 20,00 1°00'00" 0°40'30
PM=118+1 1,50 0°40'30 0°00'00
,50
PM=118+1 18,50 0°55'30 11°55'30
,50
120+0,00 20,00 1°00'00" 11°00'00
122+0,00 20,00 1°00'00" 10°00'00
124+0,00 20,00 1°00'00" 9°00'00
126+0,00 20,00 1°00'00" 8°00'00
128+0,00 20,00 1°00'00" 7°00'00
130+0,00 20,00 1°00'00" 6°00'00
132+0,00 20,00 1°00'00" 5°00'00
134+0,00 20,00 1°00'00" 4°00'00
136+0,00 20,00 1°00'00" 3°00'00
138+0,00 20,00 1°00'00" 2°00'00
140+0,00 20,00 1°00'00" 1°00'00
CS = 00,00 0°00'00" 0°00'00"
142+0,00

9
4.2. cálculo de desenvolvimento da sobrelevação em curvas de transição com giro pelo
eixo da via sem sobrelargura
Dados:

NB: No projecto em estudo, não é necessário calcular a sobrelargura, pois a velocidade de


desenho é de .

1. Cálculos básicos:
 Determinação da diferença de nível:

 Sobreelevação máxima:

 A longitude dos troços AB, BC e CD se determina por:

2.Cálculo das estações básicas para o desenvolvimento da sobrelevação


ENTRADA À CURVA:
̅̅̅̅

̅̅̅̅

SAIDA DA CURVA:

̅̅̅̅̅̅

̅̅̅̅̅̅

10
Tabela 4.3. Registo de desenvolvimento da sobrelevação na curva de transição com giro
pelo eixo da via.

Primeira Recta Segunda Recta


Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE
A=85+3,12 R-0,075 R R-0,075 A'=150+9,88 R-0,075 R R-0,075
86+0,00 R-0,075 R R-0,067 150+0,00 R-0,075 R R-0,060
B=87+0,00 R-0,075 R R B'=149+3,00 R-0,075 R R
1ª Espiral Circular 2ª Espiral
Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE
B=87+0,00 R-0,075 R R D=94+3,00 R-0,320 R R+0,320 B'=149+3,00 R-0,075 R R
88+0,00 R-0,075 R R+0,122 96+0,00 R-0,320 R R+0,320 148+0,00 R-0,075 R R+0,033
C=88+6,88 R-0,075 R R+0,075 98+0,00 R-0,320 R R+0,320 C'=147+6,12 R-0,075 R R+0,075
90+0,00 R-0,132 R R+0,132 100+0,00 R-0,320 R R+0,320 146+0,00 R-0,121 R R+0,118
92+0,00 R-0,196 R R+0,196 102+0,00 R-0,320 R R+0,320 144+0,00 R-0,208 R R+0,199
94+0,00 R-0,283 R R+0,283 104+0,00 R-0,320 R R+0,320 D'=142+0,00 R-0,320 R R+0,320
D=94+3,00 R-0,320 R R+0,320 106+0,00 R-0,320 R R+0,320
108+0,00 R-0,320 R R+0,320
110+0,00 R-0,320 R R+0,320
R
110+0,00 R-0,320 R+0,320
112+0,0 R-0,320 R R+0,320
114+0,00 R-0,320 R R+0,320
116+0,00 R-0,320 R R+0,320
118+0,00 R-0,320 R R+0,320
120+0,00 R-0,320 R R+0,320
122+0,00 R-0,320 R R+0,320
124+0,00 R-0,320 R R+0,320
126+0,00 R-0,320 R R+0,320
128+0,00 R-0,320 R R+0,320
130+0,00 R-0,320 R R+0,320
132+0,00 R-0,320 R R+0,320
134+0,00 R-0,320 R R+0,320
D'=142+0,0 R-0,320 R R+0,320
138+0,00 R-0,320 R R+0,320

140+0,00 R-0,320 R R+0,320


D'=142+0,0 R-0,320 R R+0,320

11
5. Calculo da primeira curva de transição, inflexão a direita
Dados:
1-Cálculo das funções

0,056

70 (1

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

2-Calculo das estacões

12
Tabela 5.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 2 (Inflexão à
direita)

Primeira Clotoide Circular Segunda Clotoide


Estação Arco Inflexão Leitura Estação Arco Inflexão Leitura Estação Arco Inflexão Leitura
TS= SC= CS=
204+2,21 0,00 0°00'00" 0°00'00" 211+2,21 0,00 0°00'00" 0°00'00" 269+6,72 70,00 1°56'00" 0°00'00"
206+0,00 17,59 0°4'8,8" 0°4'8,8" 212+0,00 7,79 0°21'25" 0°21'25" 270+0,00 66,72 0°58'19" 0°5'53"
208+0,00 37,59 0°18'43" 0°18'43" 214+0,00 20,00 0°55'00" 1°16'25" 272+0,00 46,72 0°28'36" 0°35'36"
210+0,00 57,79 0°43'45" 0°43'45" 216+0,00 20,00 0°55'00" 2°11'25" 274+0,00 26,72 0°9'21" 0°54'51"
SC=
211+2,21 70,00 1°4'12" 1°4'12"" 218+0,00 20,00 0°55'00" 3°6'25" 276+0,00 6,72 0°00'36" 1°3'37"
ST
220+0,00 20,00 0°55'00" 4°1'25" 276+6,72 0,00 0°00'00" 1°4'12"
20,00 0°55'00" 4°56'25"

224+0,00 20,00 0°55'00"


226+0,00 20,00 0°55'00" 6°46'25"
228+0,00 20,00 0°55'00" 7°41'25"

230+0,00 20,00 0°55'00" 8°36'25"


232+0,00 20,00 0°55'00" 9°31'25"
234+0,00 20,00 0°55'00" 10°26'25"

236+0,00 20,00 0°55'00" 11°21'25"


238+0,00 20,00 0°55'00" 12°16'25"

240+0,00 20,00 0°55'00" 13°11'25"

PM=240+4,47 4,47 0°12’18" 13°23'42"


PM=240+4,47 15,53 0°42'43" 00°00'00"
242+0,00 20,00 0°55'00" 00°42'43"
244+0,00 20,00 0°55'00" 1°37'43"
246+0,00 20,00 0°55'00" 2°32'43"
248+0,00 20,00 0°55'00" 3°27'43"
250+0,00 20,00 0°55'00" 4°22'43"
252+0,00 20,00 0°55'00" 5°17'43"

254+0,00 20,00 0°55'00" 6°12'43"

256+0,00 20,00 0°55'00" 7°7'43"


258+0,00 20,00 0°55'00" 2°32'43"

CS=269+6,72 00,00 0°00'00" 0°00'00"

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5.2 cálculo de desenvolvimento da sobrelevação em curvas de transição com giro pelo
eixo da via sem sobrelargura
Dados:

NB: No projecto em estudo, não é necessário calcular a sobrelargura, pois a velocidade de


desenho é de .
1. Cálculos básicos:
 Determinação da diferença de nível:

 Sobreelevação máxima:

 A longitude dos troços AB, BC e CD se determina por:

2.Cálculo das estações básicas para o desenvolvimento da sobrelevação


ENTRADA À CURVA:
̅̅̅̅

̅̅̅̅

SAIDA DA CURVA:

̅̅̅̅̅̅

̅̅̅̅̅̅

14
Tabela 5.3. Registo de desenvolvimento da sobrelevação na curva de transição com giro
pelo eixo da via.

Primeira Recta Segunda Recta


Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE
A=268+7,03 R-0,075 R R-0,075 A'=316+7,04 R-0,075 R R-0,075
270+0,00 R-0,075 R R-0,052 316+0,00 R-0,075 R R-0,067
B=270+3,91 R-0,075 R R B'=315+0,16 R-0,075 R R
1ª Espiral Circular 2ª Espiral
Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE Estações BI Eixo BE
B=270+3,91 R-0,075 R R D=278+0,91 R-0,340 R R+0,340 B'=315+0,16 R-0,075 R R
272+0,00 R-0,075 R R+0,122 280+0,00 R-0,340 R R+0,340 314+0,00 R-0,075 R R+0,042
C=272+0,79 R-0,075 R R+0,075 282+0,00 R-0,340 R R+0,340 C'=313+3,28 R-0,075 R R+0,075
274+0,00 R-0,126 R R+0,126 284+0,00 R-0,340 R R+0,340 14+0,00 R-0,127 R R+0,127
276+0,00 R-0,198 R R+0,198 286+0,00 R-0,340 R R+0,340 308+0,00 R-0,234 R R+0,234
278+0,00 R-0,289 R R+0,289 288+0,00 R-0,340 R R+0,340 D'=307+3,16 R-0,340 R R+0,340
D=278+0,91 R-0,340 R R+0,340 290+0,00 R-0,340 R R+0,340
292+0,00 R-0,340 R R+0,340
294+0,00 R-0,340 R R+0,340
R
296+0,00 R-0,340 R+0,340
298+0,0 R-0,340 R R+0,340
300+0,00 R-0,340 R R+0,340
302+0,00 R-0,320 R R+0,340
304+0,00 R-0,320 R R+0,340
306+0,00 R-0,320 R R+0,340
D'=307+3,16 R-0,320 R R+0,340

15
6. Curvas verticais
6.1. Cálculo de curva vertical parabólica simétrica
Dados

ElevPIV

g1 = g1

g2 = g2

VD
a) Utilizando a tabela de longitudes desejáveis do ANEXO II:
Com VD = 100 km/h e
g

Obtém-se a longitude desejável da curva vertical parabólica em depressão:


Ldes 360,00 m
Segundo a análise de projecto as semilongitudes que se consideram óptimas são:
l1 m
l2 m
b) Cálculo das estações notáveis:

16
c) Cálculo das ordenadas à curva desde a tangente:
Como a curva é simétrica usamos a elevação:

* + [ ]

Primeira e segunda metade usamos a elevação:

( )

E para a segunda metade da curva:

( )

Considerando a primeira metade como uma curva vertical parabólica de


longitude L = 360,00 m e = 180,00 m, se tem que:

⁄ PM

Para as estações pares compreendidas na segunda metade da curva:

17

⁄ PM

Cálculo de cotas das estacões PCV e PTV

ElevPCV

ElevPTV

Tabla 6.1.1. Registo de replante (Implantação) da curva vertical 1

EstPCV
VD=100km/h L=360m
EstPM
g1
EstPTV
g2
g ElevPIV

Registo de Implantação
Estações Distâncias (X/l)² e(m) Cota de tangente Cota da curva
PCV =79+0,00 0,00 0,00 0,000 183,73 183,73
80+0,00 10,00 0,0031 -0,008 183,89 183,88
82+0,00 30,00 0,028 -0,069 184,21 184,14
84+0,00 50,00 0,077 -0,189 184,53 184,39
86+0,00 70,00 0,151 -0,370 184,85 184,48
88+0,00 90,00 0,250 -0,613 185,17 184,56
90+0,00 110,00 0,373 -0,914 185,49 184,56
92+0,00 130,00 0,521 -1,276 185,81 184,53
94+0,00 150,00 0,694 -1,700 186,13 184,43
96+0,00 170,00 0,892 -2,185 186,45 184,27
PM = 97 +0,00 180,00 1,00 -2,45 186,60 184,15
98+0,00 170,00 0,892 -2,185 186,21 184,42

18
100+0,00 150,00 0,694 -1,700 185,43 183,73
102+0,00 130,00 0,521 -1,276 184,65 183,37
104+0,00 110,00 0,373 -0,914 183,87 182,96
106+0,00 90,00 0,250 -0,613 183,09 182,48
108+0,00 70,00 0,151 -0,370 182,31 181,94
110+0,00 50,00 0,077 -0,189 181,53 181,34
112+0,00 30,00 0,028 -0,069 180,75 180,68
114+0,00 10,00 0,0031 -0,008 179,97 179,96
115+0,00 0,00 0,00 0,000 179,58 179,58

6.2. Cálculo de curva vertical parabólica assimétrica


Dados

ElevPIV

g2

g3 = g1

VD

d) Utilizando a tabela de longitudes desejáveis do ANEXO II:


Com VD = 100 km/h e
g g3 – g2

Obtém-se a longitude desejável da curva vertical parabólica em cume:


Ldes 320,00 m
Segundo a análise de projecto as semilongitudes que se consideram óptimas são:
l1 m
l2 m
e) Cálculo das estações notáveis:

19
f) Cálculo das ordenadas à curva desde a tangente:
Como a curva é simétrica usamos a elevação:

* + [ ]

Primeira e segunda metade usamos a elevação:

( )

E para a segunda metade da curva:

( )

Considerando a primeira metade como uma curva vertical parabólica de


longitude L = 320,00 m e = 120,00 m, se tem que:

⁄ PM

Considerando a segunda metade como uma curva vertical parabólica de


longitude L = 320,00 m e = 200,00 m, se tem:

20

Cálculo de cotas das estacões PCV e PTV

ElevPCV

ElevPTV

Tabla 6.2.1. Registo de replante (Implantação) da curva vertical 2

ElevPIV
VD=100km/h L=320m EstPCV
g1
EstPM
g2 EstPTV
g

Registo de Implantação
Estações Distâncias (X/l)² e(m) Cota de tangente Cota da curva
PCV =182+0,00 0,00 0,00 0,000 187,48 187,48
184+0,00 20,00 0,028 0,061 186,70 186,76
186+0,00 40,00 0,111 0,246 185,92 186,17
188+0,00 60,00 0,250 0,553 185,14 185,69
190+0,00 80,00 0,444 0,982 184,36 185,34
192+0,00 100,00 0,694 1,535 183,58 185,12
PM=194+0,00 120,00 1,000 2,21 182,80 185,01
PM=194+0,00 200,00 1,000 2,21 182,80 185,01

21
196+0,00 180,00 0,810 1,790 183,20 184,99
198+0,00 160,00 0,640 1,414 183,60 185,01
200+0,00 140,00 0,490 1,093 184,00 185,09
202+0,00 120,00 0,360 0,796 184,40 185,20
204+0,00 100,00 0,250 0,553 184,80 185,35
206+0,00 80,00 0,160 0,354 185,20 185,55
208+0,00 60,00 0,090 0,199 185,60 185,80
210+0,00 40,00 0,040 0,088 186,00 186,09
212+0,00 20,00 0,010 0,022 186,40 186,42
PTV 214+0,00 0,00 0,00 0,000 186,80 186,80

22
7. Movimento de terra

Volume misto e

 Estação (0+0,00) a (10+0,00)

 Estação (10+0,00) a (20+0,00)

 Estação (20+0,00) a (30+0,00)

 Estação (30+0,00) a (40+0,00)

 Estação (40+0,00) a (50+0,00)

 Estação( 50+0,00) a (60+0,00)

 Estação( 60+0,00) a (70+0,00)

23
 Estação (70+0,00) a (80+0,00)

 Estação (80+0,00) a (90+0,00)

 Estação (90+0,00) a (100+0,00)

 Estação (100+0,00) a (110+0,00)

 Estação (110+0,00) a (120+0,00)

 Estação (120+0,00) a (130+0,00)

 Estação (130+0,00) a (140+0,00)

 Estação (140+0,00) a (150+0,00)

 Estação (150+0,00) a (160+0,00)

24
 Estação (160+0,00) a (170+0,00)

 Estação (170+0,00) a (180+0,00)

 Estação (180+0,00) a (190+0,00)

 Estação (190+0,00) a (200+0,00)

 Estação (200+0,00) a (210+0,00)

 Estação (210+0,00) a (220+0,00)

 Estação (220+0,00) a (230+0,00)

8. Conclusão

25
O projecto de uma obra de engenharia, em particular, de uma "estrada", deve ser o mais
completo possível, de fácil entendimento, perfeitamente exequível para as condições
vigentes, com identificação e solução dos prováveis problemas, observar padronização
conforme normas estabelecidas, conter todos os elementos quantitativos, qualitativos e
técnicos nos níveis de detalhamento ideal para a sua melhor e integral aplicação.
Toda obra de engenharia, por princípios de concepção, tem por propósito a manutenção de
suas características básicas, apesar da acção implacável do tempo em si e das variações
frequentes das condições climáticas (agentes atmosféricos) e ainda, no caso de rodovias e
vias urbanas, a acção do tráfego dos veículos que tendem a desgastar tais obras, podendo
levar até a total destruição.
O Projecto Geométrico ou Geometria de uma rodovia ou via urbana é composto por um
conjunto de levantamentos, estudos, definições das melhores soluções técnicas, cálculos e
muitos outros elementos que, harmonicamente, integrarão uma das fases dos serviços de
engenharia visando garantir a viabilidade técnica, económica e social do produto final.
Uma das fases preliminares que antecede os trabalhos de execução do projecto geométrico
propriamente dito é a constituída pelos estudos de traçado, que tem por objectivo principal a
delimitação dos locais convenientes para a passagem da rodovia ou via urbana, a partir da
obtenção de informações básicas a respeito da geomorfologia da região e a caracterização
geométrica desses locais de forma a permitir o desenvolvimento do projecto.

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