Você está na página 1de 6

Experimento 2- Cinemática do

Movimento
Grupo: 3

Data do experimento: 25/04

Participantes:

-João Pablo Rodrigues Ferreira 222005958


-Raphael Henrique Nogueira Silva 222005930
-Pedro de Paula Campos 231036050

Objetivo: Medir a aceleração da gravidade com base nas medições de velocidade instantânea e
tempo de deslocamento de um carrinho em movimento em um trilho de ar.

Materiais:

-Um carrinho;
-Um trilho de ar;
-Um peso amarrado ao carrinho por um fio;
-Balança de precisão, com erro de 0,1 gramas;
-Cronômetro, com erro de 0,001 segundos;
-Paquímetro, com erro de 0,003 centímetros.

Dados experimentais:

Procedimento 1: Utilizando a balança e o paquímetro, medimos o diâmetro o pino e as massas do


carrinho, do suporte e dos pesos adicionais. Os dados obtidos estão dispostos abaixo.

Diâmetro do pino (cm) 0,630 ± 0,003


Massa do carrinho (g) 219 ± 0,1
Massa do suporte (g) 8,2 ± 0,1
Massa adicional (g) 30,1 ± 0,1
Tabela 1: Tabela com as medidas do diâmetro o pino e das massas dos componentes do experimento.
Procedimento 2: Utilizando o cronômetro, medimos o intervalo de tempo para diferentes
deslocamentos do carrinho sobre o trilho de ar.

ΔS (cm) T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) T5 (s) T médio (s)


10,0 0,363 0,363 0,363 0,362 0,362 0,363 ± 0,001
20,0 0,523 0,522 0,521 0,522 0,522 0,522 ± 0,001
30,0 0,645 0,667 0,645 0,643 0,647 0,649 ± 0,001
40,0 0,746 0,748 0,745 0,748 0,746 0,747 ± 0,001
50,0 0,837 0,836 0,835 0,837 0,836 0,836 ± 0,001
60,0 0,915 0,916 0,917 0,919 0,918 0,917 ± 0,002
70,0 0,994 0,991 0,994 0,992 0,992 0,993 ± 0,002
80,0 1,064 1,069 1,062 1,063 1,073 1,066 ± 0,003
Tabela 2: Tabela com os dados experimentais dos intervalos de tempo.

Procedimento 3: Utilizando o trilho de ar e um sensor medimos o tempo de interrupção do sensor.

ΔS (cm) T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) T5 (s) T médio (s)


10,0 0,010 0,011 0,010 0,011 0,010 0,010 ± 0,001
20,0 0,007 0,008 0,008 0,008 0,007 0,008 ± 0,001
30,0 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 ± 0,001
40,0 0,005 0,006 0,005 0,006 0,006 0,006 ± 0,001
50,0 0,004 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 ± 0,001
60,0 0,004 0,005 0,005 0,004 0,005 0,005 ± 0,001
70,0 0,004 0,004 0,004 0,004 0,004 0,004 ± 0,001
80,0 0,004 0,004 0,004 0,004 0,004 0,004 ± 0,001
Tabela 3: Tabela com os dados experimentais do tempo de interrupção do sensor.
Análise:

No procedimento 2, utilizamos os dados da Tabela 2 e a fórmula de desvio padrão da média


para calcular os tempos médios e, em seguida, determinar os erros aleatórios das medidas do tempo.
Então, somamos os erros aleatórios e instrumentais para determinar os erros experimentais. Os
resultados foram colocados na última coluna da Tabela 2. Fizemos o mesmo no procedimento 3,
utilizando a Tabela 3.

Após isso, constituímos um gráfico de deslocamento por tempo utilizando os valores de


deslocamento e tempo da Tabela 2 a partir da equação S = S0 + v0.t + a.t²/2. Como ambas a posição
inicial e velocidade inicial são nulas, a equação resultante é S = a.t²/2.

Gráfico 1: Imagem do gráfico obtido a partir dos dados do deslocamento pelo tempo.

O valor retornado pelo SciDAVis para a foi de 1,421 ± 0,005 m/s². Com esse valor, calculamos
o valor de g com a fórmula a = m2.g/(m1 + m2). O valor obtido foi 9,55 ± 0,3 m/s², que condiz com o
valor esperado de 9,81 m/s², já que este se encontra dentro da margem de erro.

Então, com os valores de tempo de interrupção do sensor (Tabela 3) e diâmetro do pino


(Tabela 1), calculamos as velocidades instantâneas em cada deslocamento utilizando a fórmula v =
d/t. Em seguida, calculamos o erro das velocidades instantâneas com as fórmulas de propagação de
erros. Os dados obtidos estão dispostos a seguir.
Deslocamento (cm) Tempo do Deslocamento (s) Velocidade Instantânea (m/s)
10 0,363 ± 0,001 0,61 ± 0,06
20 0,522 ± 0,001 0,8 ± 0,1
30 0,649 ± 0,001 1,0 ± 0,2
40 0,747 ± 0,001 1,1 ± 0,2
50 0,836 ± 0,001 1,3 ± 0,3
60 0,917 ± 0,002 1,4 ± 0,3
70 0,993 ± 0,002 1,6 ± 0,4
80 1,066 ± 0,003 1,6 ± 0,4
Tabela 4: Tabela com os dados experimentais de velocidade instantânea do carrinho nos pontos do trilho.

Utilizando esses dados, constituímos um gráfico da velocidade pelo tempo.

Gráfico 2: Imagem do gráfico obtido a partir dos dados da velocidade pelo tempo.

O valor de a obtido pela formulação do gráfico no SciDAVis foi de 1,43 ± 0,06 m/s², bem
próximo do valor encontrado no outro gráfico, como esperado. Com esse valor, calculamos o valor
de g novamente, utilizando a mesma fórmula usada anteriormente. O valor obtido foi 9,6 ± 0,5 m/s²,
muito próximo do valor obtido com o outro gráfico e também condizente com o valor esperado de
9,81 m/s², como esperado.
Utilizando os valores de deslocamento e velocidade da Tabela 4, assim como a equação de Torricelli,
construímos o gráfico de velocidade² por tempo. Uma vez que a velocidade inicial é nula, a equação
resultante é V² = 2.a.ΔS.

Gráfico 3: Imagem do gráfico obtido a partir dos dados da velocidade pelo deslocamento.

O valor de a retornado pelo SciDAVis foi de 1,66 ± 0,04 m/s², ligeiramente divergente do
valor encontrado nos outros gráficos, diferente do esperado. Com esse valor, calculamos o valor de g
mais uma vez, utilizando a mesma fórmula usada anteriormente. O valor obtido foi 11,2 ± 0,6 m/s²,
levemente acima dos valores encontrados anteriormente e do valor esperado de 9,81 m/s².

Os valores de g obtidos por meio dos Gráficos 1 e 2 foram precisos, retornando os valores
esperados. O valor de g obtido por meio do Gráfico 3, no entanto, foi discrepante dos demais e, por
pouco, não atingiu o resultado esperado, portanto foi impreciso.
Conclusão:

Foram obtidos, para a aceleração do carrinho, três valores distintos nos três métodos
utilizados: 1,421 ± 0,005 m/s², para o primeiro método; 1,43 ± 0,06 m/s², para o segundo; e 1,66 ±
0,04 m/s² para o terceiro. Então, utilizando cada um deles, foi obtido um valor da a aceleração da
gravidade. 9,55 ± 0,3 m/s² para o primeiro; 9,6 ± 0,5 m/s² para o segundo e 11,2 ± 0,6 /s² para o
terceiro.

O experimento visava calcular a aceleração da gravidade, e os resultados para os dois


primeiros métodos foram condizentes com o valor esperado de 9,81 m/s², que se encontra dentro da
margem de erro. Porém, o resultado para o terceiro método foi moderadamente diferente do valor
esperado; portanto, pode-se depreender que o experimento foi majoritariamente bem-sucedido.

Você também pode gostar