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ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ LOUREIRO BOTAS

RELATÓ RIO DE FÍSICA


Movimento
uniformemente
retardado: Velocidade
de Deslocamento
ÍRIS PINTO, Nº 9/ 11ºA
07/11/2022 (Data da realização)
26/11/2022 (Data da entrega)

Esta actividade experimental irá permitir estudar um movimento uniformemente retardado, a


medição da distância percorrida por um corpo sobre um plano horizontal, em movimento
rectilíneo uniformemente retardado, para diferentes valores de velocidades iniciais, permitirá
também estabelecera relação entre a velocidade e a distância de travagem.
Objetivos:
 Geral:
1. Relacionar a velocidade e o deslocamento num movimento
uniformemente retardado e determinar a aceleração e a resultantes das
forças de atrito
 Secundários:
1. Justificar o movimento do bloco
2. Obter a expressão que relaciona o quadrado da velocidade e o
deslocamento do bloco
3. Construir o gráfico do quadrado da velocidade em relação deslocamento
do bloco ( v 2=f ( Δ x ) ¿
4. Determinar a resultante de forças

Materiais Usados:

 Calha (de plástico)


 Cronómetro digital (digitímetro) + célula fotoelétrica
 Calculadora gráfica
 Bloco com uma tira opaca (ou pino) estreita na sua parte superior
 Fita métrica
 Craveira
 Suporte universal + garras
 Balança digital

Esquema de montagem:

Montar acordo com o esquema apresentado e que


deverá ficar como vemos na imagem:

PRODECIMENTO:

1. Fazer a montagem como mostra na figura acima;


2. Determinar a massa do bloco e da distância da tira, registado a devida incerteza;

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3. Coloque a célula fotoelétrica imediatamente apos o fim do plano inclinado, o que
corresponde ao início do plano horizontal;
4. Ligue o digitímetro e coloque-o a zero;
5. Abandone o bloco a uma dada altura da calha;
6. Contruir uma tabela para medições diretas e indiretas no caderno e completá-la;
7. Registar o valor do digitímetro, Δt, e determine a distância de paragem do bloco, Δx,
que é medida desde a posição da célula até à posição de paragem;
8. Repetir, para a mesma altura, o mesmo procedimento pelo menos mais três vezes;
9. Repetir o procedimento para mais três alturas;
10. Contrua o gráfico do quadrado do valor da velocidade inicial em função da distância de
paragem.

Registo de Dados:

0,03468 ± 0,00001
m (carrinho) kg
l 0,015 ± 0,005 m
h (±0,05 cm) Δt (±0,001 ms) Δt V₀ (m/s) Δx (± 0,05 cm) Δx a Fr

19,967 68,10
6,1 19,869 ± 0,336 0,755 63,83
19,533 63,40

20,107 60,00

22,552 56,90
5,2 22,174 ± 0,771 0,676 55,20
21,403 63,70

22,568 45,00
-0,405 N -0,014 N
27,497 29,00
4,2 28,033 ± 0,729 0,535 27,20
28,762 27,30

27,839 25,30

48,349 8,40
3,3 48,652 ± 0,308 0,308 8,70
48,870 8,70

48,752 9,00

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Cálculos:
l
 V₀= Δt
 Fr=m a

Tratamento dos dados:

EQUAÇÃO DO
GRÁFICO:

2
v 0=2 a × Δx

2 a=0,81

2
a=−0,405 m/s

Observações:
 Utilizar os equipamentos só depois de ter lido e compreendido as instruções de
manuseamento e segurança;
 Registar a incerteza dos aparelhos usados;
 A célula fotoelétrica deve estar colocada perpendicularmente à parte horizontal da
calha.
 O bloco deve ser abandonado e não atirado, pois não pode ter velocidade inicial;
 O bloco deve ser sempre abandonado da mesma altura;
 O bloco deve movimentar-se horizontalmente até parar sempre na calha para não alterar
a força de atrito;
 A distância percorrida pelo bloco não deve ser medida a partir das extremidades do
bloco, mas sim a partir da tira opaca;
 Para se traçar o gráfico do quadrado do valor da velocidade inicial em função da
distância de paragem deve-se recorrer sempre à calculadora gráfica;
 Deve-se manipular com cuidado e correção todo o tipo de material no laboratório;
 Deve-se cumprir sempre todas as regras de conduta no laboratório.
 A tira opaca pode não ter passado pela célula fotoelétrica paralelamente ao
deslocamento do bloco, o que conduz à medição de um intervalo de tempo
correspondente a um deslocamento inferior ao da largura da fita. Este erro por defeito

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na medição do tempo conduz a um erro por excesso na medição da velocidade do bloco
no início da travagem e, portanto, também no módulo da aceleração.

Conclusão:
 Quanto maior for a altura a que o bloco é largado no plano inclinado, maior será a
distância percorrida pela mesma ao longo do plano horizontal uma vez que possuirá
uma maior velocidade (influencia a sua distância e a sua velocidade);
 O bloco no plano horizontal tem movimento retilíneo uniformemente retardado;
 O gráfico obtido é uma linha reta que passa pela origem do referencial, pelo que o
quadrado da velocidade inicial é diretamente proporcional ao módulo do deslocamento;
2
 Visto que a expressão da reta é definida por v 0=2 a × Δ x logo a aceleração é dada por
0,81 2
a= m/s
2
 Com esta atividade experimental verificamos a 2ª lei de Newton (a intensidade da força
resultante aplicada sobre um corpo é diretamente proporcional ao módulo da aceleração
→ →
por ele adquirida) que é nos dada por Fr=ma uma vez que a N e o P aplicadas no
corpo possuem a mesma direção, mas sentido contrário, por isso anulam-se.
 Quando atuam apenas forças conservativas num corpo a Energia mecânica é constante.
Como num percurso horizontal a energia potencial é constante (já que a altura é
constante) a energia cinética diminui. Em suma a resultante das forças que atua no
carrinho no plano horizontal é uma força não conservativa.

Bibliografia:
 MACIEL, Noémia; MARQUES, M. Céu; CAÇÃO, Alice; MAGALHÃES, Andreia;
MOTA, Ana Rita; AZEVEDO, Carlos. Física 11º ano: Física em ação. 1. ed. [S. l.]: Porto
Editora, 2022. ISBN 978-972-0-42364-1.
 FÍSICA 11º ano: Física em ação. [S. l.]: Porto Editora, 2022. Disponível em:
https://app.escolavirtual.pt/lms/playerstudent/assignmentSequence/1935457/
NOT_EVALUATIVE/OPEN?_url=/lms/playerstudent/assignmentSequence/1935457/
NOT_EVALUATIVE/OPEN. Acesso em: 4 nov. 2022.

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