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Métodos de pré-determinação dos caudais de ponta de cheia

Lencastre e Franco (1985) Lições de hidrologia. UNL.


Fórmulas empíricas.
Whistler (1000< A < 12000)

1538
Qp = A ( + 0,054)
259+𝐴

Pagliaro (A < 1000)

2900
Qp = A ( )
90+𝐴

Forti (A < 1000)

500
Qp = A (b + c) Precipitação máxima diária < 200 mm b = 2,35 e c = 0,5
𝐴+125
Precipitação máxima diária > a 200 mm e < 400 mm b = 3, 25 e c = 1
Iskowski (1000< A < 12000)

Qp = K m I A K – coeficiente que depende de vários fatores característicos da bacia


m – coeficiente variável com a área
I – precipitação media anual em mm
A – área da bacia

(ver tabela diapositivo 5)

Nota: as observações feitas na europa central, quando aplicada em Portugal conduz a valores de caudais abaixo dos reais, dada a irregularidade do
regime das chuvas, sendo que os valores máximos de curta duração registados em Portugal são mais elevados.
Fórmulas cinemáticas.
Tempo de concentração:
,
1 155
𝐿 0,77 𝐿
Kirpich Tc = 0,0663 = 0,0663 ,
0 385
𝑆 0,385 ∆ℎ

4 𝐴+1,5 𝐿
Giandotti Tc = L – Comprimento do canal maior
0,8 𝐻
A – Área da bacia.
H – Altura média da bacia.

Tempo de escoamento
t = L / 3600 V L – Comprimento do troço
V – velocidade média em m/s.
(Ver gráfico diapositivo 8)
Fórmula racional
Qp = c I A (A < 25 km2) Qp – Caudais (m3/s)
c – coeficiente de escoamento
I - intensidade media correspondente ao valor máximo da
precipitação para uma frequência de ocorrência com duração
igual ao tempo de concetração (m/s).
A – área da bacia (m2) (diapositivo 10)
Fórmula do Soil Conservation Service (USA)

0,277 𝐾 𝐴 ℎ𝑢
Qp = K - fator de ponta (varia entre 1, para bacias declivosas e 0,5 para
𝑡𝑝
bacias muito planas – em geral utiliza-se 0,75).
Hu – altura da precipitação útil (mm)
Tp – tempo de crescimento u tempo para a ponta (h).
0,277 – fator de conversão de unidades. (tr – duração da chuvada útil)
(diapositivo 14)
ℎ − ℎ𝑜 2
hu =
ℎ+4 ℎ𝑜

ho = 0 (h > ho) ho – perdas iniciais da chuvada


5080
ho = (h <= ho) hu – altura da precipitação útil (ver gráfico do diapositivo 11, 12 e 13)
𝑁
N – número de escoamento (ver tabela do diapositivo 11, 12 e 13)

Giandotti
A – Área da bacia, H – precipitação diária, Tc – tempo de concentração, λ (diapositivo 11)
O número de escoamento pode variar com as condições da bacia ou mesmo dentro
de uma bacia hidrográfica. Deveremos utilizer o valor médio dos números de
escoamento ponderado pelas áreas dos diversos setores da bacia hidrográfca.
1. AMC – “Antecedent Moisture
Conditions”

2. Os valores do quadro dos


valores N devem ser corrigidos
com os valores deste quadro
(AMC I limite inferior e AMC I
limite superior)

3. Para frequências de ocorrência


elevadas considera-se o solo
como bem humedecido e utiliza-
se N para AMC III.
Tempo de crescimento
1
tp = 𝑡𝑟 + 0,6 𝑡𝑐 tp – tempo de crescimento
2
tr – duração da precipitação (h)
tc – tempo de concentração da bacia (h)

ℎ𝑜
Tr = t - t – duração da precipitação total
𝑖

i = h(t)/t i – intensidade média da preciptição


Fórmula de Mockus
0,277 𝐾 𝐴 ℎ𝑢
Qp =
𝑡𝑐++0,6 𝑡𝑐

Fórmula aplicável para bacias hidrográficas com tc inferior a 4h porque por definição a duração da
chuva útil é => ao tempo de concentração.
Métodos estatísticos

J. Loureiro
Qp = C AZ C – parâmetro regional relacionado com o período de
retorno T
A – área da bacia hidrográfica
Z – parâmetro regional

(Ver diapositivo 16)

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