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Alexandre Queiroz

Biofísica da visão
17/10/20
LUZ

Uma onda Eletromagnética proposta por Maxwell em 1860

f = c / λ , onde c= 300.000 km/s


Propagação da Luz

A distância entre dois pico é o


comprimento da onda λ

O tempo que a radiação emite um comprimento de onda é


chamado de período da onda eletromagnética e a quantidade de
períodos por segundo é chamado de frequência.
Espectro Eletromagnético
Espectro Eletromagnético
Frequências 810 x 10 ^15Hz a 4,05 x 10^14Hz

f=c/λ

Para um mesmo meio a faixa de luz visível pode


ser expressa em λ: 370 a 740 nm
Comprimento de onda em função da
frequência
Cor Comprimento de onda (nm) Frequência (THz)

Vermelho 625 a 740 480 a 405

Laranja 590 a 625 510 a 480

Amarelo 565 a 590 530 a 510

Verde 500 a 565 600 a 530

Ciano 485 a 500 620 a 600

Azul 440 a 485 680 a 620

Violeta 380 a 440 790 a 680


Fenômenos Ópticos

 Reflexão
(corpuscular)
Fenômenos Ópticos

 Refração (corpuscular)
Analogia com o carrinho de supermercado

Meio mais
refringente

Meio menos
refringente
Fenômenos Ópticos

 Refração (corpuscular)
Em uma luz monocromática,
varia velocidade e comprimento
da onda “para que a frequência
não se altere”. Daí é por isso
Meio mais
que a frequência está ligada a
refringente
cor que vimos.
v= f x λ

v= f x λ

f= v / λ
Cada cor tem seu índice de refração
Fenômenos Ópticos
Cada cor tem seu índice de refração

f1 = v1 / λ1
f2 = v2 / λ2

Atenção !!!

Curioso é que a luz de menor frequência (vermelho) se propaga com maior


velocidade. A luz vermelha é mais rápida que a luz violeta ao atravessar o
meio acima.
Caracterizada pela frequência

A experiência comprova que a cor de um feixe de luz


monocromático não se altera quando ela passa de um meio
transparente para outro. O que ocorre é que quando o feixe de luz
passa de um meio para outro, tanto o comprimento de onda
quanto a velocidade tem seus valores alterados, mas a frequência
não se altera e, portanto, permanece sempre a mesma. É por
esse motivo que se recomenda que um feixe de luz seja
caracterizado pela sua frequência e não por seu comprimento de
onda ou velocidade com que se propaga.
Qual o índice de refração nesse vidro ?

V1= 3x108m/s

V2 = 2x108m/s
n=c/v

n = 3 x 108 / 2 x 108

n = 1,5

n → índice de refração em um meio é definido como o quociente entre


a velocidade da luz no vácuo “c” e a velocidade do meio em questão.
Qual o índice de refração da luz no meio
n2 ?
Segunda lei da refração: Lei de snell-descartes

⌀1
Pela lei de Snell, n2 fica:
60º
Ar → n1 =1

n2 = ? n1.sen⌀1 = n2.sen⌀2
30º
⌀2
sen⌀1
n2 = n1
sen⌀2
n = c / v, onde:
sen60º
n – índice de refração; n2 = 1
sen30º
C – velocidade da luz
n2 = √3
V – velocidade no meio
Sucesso da caça se dá devido a fuga do
peixe. Explique !
Ele me vê
como se eu estivesse aqui !
Estou mais abaixo !!!

Nosso cérebro entende que a luz caminha em linha reta.


Luz ao penetrar na água
Quem vê, “vê reto” ! Vê errado.
Atravessa de um meio menos refringente para um mais refringente, a luz se
aproxima da normal.

AR = meio menos refringente


Luz (maior velocidade)

água
normal

Imagem imaginária
Água, meio mais refringente que o Vista pelo observador
ar (menor velocidade)
Imagem real
Problema sobre a refração da luz.

Zé está com uma lanterna tentando iluminar um peixe dentro d'água Na


figura temos o peixe e a imagem vista por Zé.

Dessa situação podemos afirmar:


a) O peixe está na posição A e para focá-lo, Zé tem de focar em A;
b) O peixe está na posição A e para focá-lo, Zé tem de focar em B;
c) O peixe está na posição B e para focá-lo, Zé tem de focar em B;
d) O peixe está na posição B e para focá-lo, Zé tem de focar em A.

B
Resumo.
Luz –> onda eletromagnética: frequência (cor) mas se expressa em λ se no
mesmo meio.

Refração:
- Luz de menor frequência possuem maior velocidade na mudança para um
meio mais refringente.
- A luz entrando em meios mais refringentes “freiam a onda” (menor
velocidade).
- A luz entrando em meios menos refringentes “aceleram a onda” (maior
velocidade).
Se afasta da normal

Se aproxima da normal
Preste bem atenção: Lentes !!!

Sistema composto por três meios homogêneos e transparentes

AR AR AR AR

Vidro água
Classificação quanto as Bordas

Bordas Delgadas

Bordas Espessas
Construção das Bordas Delgadas

Podem ser convergentes


ou Divergentes
Construção das Bordas Espessas

Podem ser convergentes


ou Divergentes
Nomenclatura das lentes

Nomeia-se a partir do lado de maior raio


Nomenclatura das lentes

Qual o lado concavo e qual o convexo ?


Nomenclatura das lentes
Refração da luz ao atravessar uma lente

A luz, ao atravessar de um meio mais refringente (a lente de vidro)


para um menos refringente (o ar), a luz se afasta da normal.

Normal
Luz
ϕ1 ϕ2

n1.senϕ1 = n2.senϕ1

AR = meio menos refringente


que o vidro(maior velocidade)
Convergir ou Divergir a luz
A Distância focal e as Dioptrias
Uma questão
2a. Questão: Biofísica da Visão (1 ponto)

Marque a resposta CORRETA com relação ao número de dioptrias de uma


lente biconvexa que tem uma distância focal de 25 cm. Em outras
palavras, qual o valor em dioptrias da vergência dessa lente?

( ) 4 dioptrias
( ) 62,82 dioptrias
( ) 0,04 dioptrias
( ) 8 dioptrias f

25 cm
Imagens formada a partir das lentes e a formula da fimose.
A anatomia do olho
Meios refratores do olho: LENTES

São 3 Lentes:

 Ar-Córnea-aquoso

 Córnea-aquoso-cristalino

 Aquoso-cristalino-vítreo
Ação das lentes do olho

lentes
Ar – Córnea – Humor aquoso

Lente concava – convexa


convergente.
Humor aquoso

Córnea – Humor aquoso – Cristalino

Lente concava – convexa


divergente

Menos refringente que a córnea


Cristalino

Humor aquoso – Cristalino – Humor vítreo

Lente biconvexa
Convergente

Um meio mais refringente


Formação das imagens no olho

Construção da imagem no fundo do olho.


Algumas funções específicas
 conduzir a luz e focalizar as imagens até os fotossensores;
 reduzir o ofuscamento;
 adaptar a visão a diferentes condições de luminosidade;
 conduzir as informações visuais para o sistema nervoso central;
A Iris: Controle da luminosidade no olho:

- Parte colorida do olho

- Músculo circular posicionado em frente ao cristalino que controla o


tamanho da pupila (orifício central). O músculo da íris relaxa sob luz
fraca, aumentando o tamanho da pupila e contrai sob luz forte,
reduzindo o tamanho da pupila e a entrada de luz.
 Midríase é a dilatação da pupila em função da contração
do músculo dilatador da pupila que são fibras dispostas
radialmente.
 Miose é a redução da pupila provocada pelo esfincter
pupilar que são fibras circulares situadas em torno do
orifício pupilar.
A função da Iris / pupila

Fenômenos da
óptica geométrica

Iris
A função da Iris / pupila

Reduzindo a entrada de luz, reduz o número de raios e o tamanho do


borrão no fundo do olho. Vê-se parte da imagem mas se vê em foco.
A função do Cristalino
A Vergência do cristalino

V = 1 / f = 1 / p + 1 / p'

Vmin = 1 / pmax + 1 / D
pmax p' = D

Vmax = 1 / pmin + 1 / D

pmin p' = D

(Vmax – Vmin) = 1 / pmin - 1 / pmax

Equação da amplitude da acomodação visual


 a) CONES –visão fotóptica
(visão de cores e formas)

 b) BASTONETES – destinados
à visão escotópica (scotos =
mancha) visão de claro/escuro,
associada à pequenas
quantidades de luz e visão de
objetos em movimento.

 Epitélio pigmentado e
albinismo.

 Existem cerca de 130 milhões


de bastonetes e sete milhões
de cones.
 O nervo óptico cria
na retina uma
região especial,
chamada de disco
óptico ou ponto
cego que se
localiza próxima à
fóvea. Nessa área
não existem
fotorreceptores.
Ametropias = “Defeitos”
 Existem dois tipos de miopia: a alta e a refrativa. Quem
apresenta alta miopia possui os olhos mais compridos do que o
considerado normal . No caso da refrativa, a córnea e o cristalino
têm capacidade maior do que a normal de convergir os raios
luminosos. Por isso, a formação da imagem acontece antes da
retina, que não consegue captá-la nitidamente.
Olho Hipermetrope (olho curto)

Semelhando a presbiopia
Lentes que corrigem
Convergentes Divergentes
Equação da correção

1 1
Vcorretiva =
Dist. Padrão Dist. Problema

Com o passar do tempo o ponto próximo do Zé passou a ser de 1 metro. Qual é o grau
para correção ?

Resp: Distância padrão = 25cm, Distância problema=1metro.

1 1
Vcorret. = Vcorret = + 3di
0,25 1
Correção de um míope

- O ponto distante de um olho míope é de apenas 2 metros. Encontre


o valor da lente corretiva para esse olho.

Resp. Distância padrão = infinito, distância problema=2m

Vcorret. = 1 1 Vcorret. = 1
0,5
∞ 2 ∞
0

Vcorret. = - 0,5 di
Astigmatismo → Córnea
 A córnea não tem o
mesmo raio em todas as
direções.
 Nos astigmatismos, a
imagem se forma em
dois pontos distintos,
antes ou depois da
retina, gerando uma
imagem "borrada" tanto
para longe quanto para
perto.
Solução para o Astigmatismo → Córnea

Para o slide anterior

Azul na posição vertical


Normal 1 dioptrias 2 dioptrias 3 dioptrias

 Para compensar a assimetria da córnea, usa-


se uma lente que também seja assimétrica
denominada cilindrica, sendo seu raio e seu
eixo variáveis de acordo com o “grau”do
astigmatismo.
 No caso da visão
estrábica, os eixos ópticos
não se alinham para a
visão no infinito e,em
decorrência, a pessoa
focaliza duas regiões
distintas.

 O cérebro ameniza o
problema descartando
umas da imagens.
 A ausência de determinados
tipos de cones, na retina,
acarreta a falta de percepção
de algumas cores, ou, as
vezes, de todas.

 As pessoas de visão
cromáticas normal, não terão
dificuldade em ver o número
74.

 Já as pessoas daltônicas ao
vermelho e ao verde verão 21.
Transformação da luz no som

Ler em voz alta

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