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15 REFRAÇÃO DA LUZ: ⑤ O índice de refração absoluto de um

meio material depende da freqüência da luz


É o fenômeno que ocorre quando a luz monocromática: n < < ...<n
vermelho nalaranjado violeta

passa de um meio para outro e sofre uma


variação em sua velocidade de propagação. ⑥ O índice de refração varia no mesmo
A refração pode ser acompanhada de um sentido da variação da densidade do meio:
desvio na direção de propagação da luz.
Fator Densidade n
Temperatura aumenta Diminui Diminui
Temperatura diminui Aumenta Aumenta
Pressão aumenta Aumenta Aumenta
Pressão diminui Diminui Diminui

15.2 – ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO:


Define-se o índice de refração relativo de
um meio ① em relação a um meio ②,
denotado por n como o quociente entre o
1,2

15.1 – ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO índice de refração absoluto do meio ① e o


(n): Define-se o índice de refração absoluto índice de refração do meio ②:
de um meio, para uma dada luz
monocromática, como o quociente entre a n = n/ n
1,2 1 2

velocidade dessa luz no vácuo (c) e sua


velocidade de propagação no meio (v): n =v/v
1,2 2 1

n = c/ v Onde:

Onde: n = índice de refração relativo entre os


1,2

meios ① e ②;
n = índice de refração absoluto ( ); n = índice de refração absoluto do meio ①;
1

c = velocidade da luz no vácuo (m/s) n = índice de refração absoluto do meio ②.


2

v = velocidade da luz no meio considerado v = velocidade de propagação da luz no


1

(m/s). meio ①;
✴Observações: v = velocidade de propagação da luz no
2

meio ②.
① Adota-se, para efeito de cálculo, o valor
da velocidade da luz no vácuo: c = 3 ∙ 10 8

ATENÇÃO:
m/s;
Quando o índice de refração relativo entre
② O índice de refração absoluto é uma
dois meios é igual a 1, dizemos que existe
grandeza adimensional;
continuidade óptica entre esses meios. A luz
ao atravessar a superfície de separação
③ Qualquer meio material deve
entre os meios não sofre variação de
apresentar um índice de refração absoluto
velocidade, nem desvio.
maior que 1.

④ O índice de refração absoluto é


inversamente proporcional à velocidade de
propagação da luz no meio, isto é, quanto
menor a velocidade, maior o valor de “n”.
15.3 – LEIS DA REFRAÇÃO:

15.4 – ÂNGULO LIMITE DE INCIDÊNCIA: É o


valor do ângulo de incidência
① O raio incidente, o raio refratado e a correspondente a um ângulo de refração
normal à superfície de separação de 90°.
pertencem ao mesmo plano (são
coplanares);

② Para cada par de meios e para cada luz


monocromática que se refrata é constante
o produto do seno do ângulo que o raio
forma com a normal e o índice de refração
do meio em que o raio se encontra:

n ∙sen i = n ∙sen r
1 2 15.5 – ÂNGULO LIMITE DE REFRAÇÃO: É o
Onde: valor do ângulo de refração correspondente
a um ângulo de incidência de 90°.
n = índice de refração do meio ①
1

n = índice de refração do meio ②


2

i= ângulo de incidência;
r = ângulo de refração.

③ Quando a luz passa de um meio menos


refringente para um meio mais refringente,
o raio luminoso se aproxima da normal:
Pelo princípio da reversibilidade da luz, ao
sair ou entrar no vidro, a luz percorre o
mesmo trajeto. Logo o ângulo de limite de
incidência será igual ao ângulo limite de
refração. Seu valor pode ser calculado por:

sen L = n menor /n
maior

Onde:
④ Quando a luz passa de um meio mais
refringente para um meio menos n = índice de refração do meio menos
menor

refringente, o raio luminoso se afasta da refringente;


normal: n = índice de refração do meio mais
maior

refringente;
L= ângulo limite entre os meios.
15.6 – REFLEXÃO TOTAL: Quando o ângulo
de incidência é maior que o ângulo limite, a
luz não atravessa a superfície de separação
dos meios, sendo refletida totalmente.

15.8 – REFRAÇÃO DA LUZ NA ATMOSFERA:


Ao atravessar a atmosfera terrestre, a luz
✴Observação: proveniente de um corpo no espaço sofre
refração, dando a impressão de estar em
① Só haverá reflexão total quando a luz uma posição mais elevada que a posição
propagar-se do meio mais refringente para real.
o meio menos refringente;

15.7 – DISPERSÃO DA LUZ: É a separação


das componentes monocromáticas da luz
policromática devido ao fenômeno da
refração.

15.8.1 - Miragens: Quando a temperatura


do ar aumenta, sua densidade diminui e,
✴Observação: consequentemente seu índice de refração
também diminui. Isso leva o observador a
① O fenômeno da dispersão luminosa ver a imagem do objeto numa posição mais
explica a formação do arco íris. Quando a luz baixa que a real.
branca proveniente do Sol atravessa uma
gota d’água, as componentes
monocromáticas separam-se, pois o ângulo
de refração varia em função da cor da luz.
15.9 - DIÓPTROS: É o conjunto composto
por dois meios transparentes e a respectiva
superfície de separação entre eles. A forma A relação entre as distâncias do objeto e da
da superfície de separação entre os meios, imagem à superfície de separação e os
superfície dióptrica, caracteriza o tipo de respectivos índices de refração dos meios
dióptro: plano, esférico, cilíndrico, etc. pode ser expressa da seguinte maneira:

X / X’ = n / n’

Onde:

n = índice de refração do meio de


incidência;
n’ = índice de refração do meio de
emergência;
X = distância do objeto à superfície de
separação dos meios.
X’= distância da imagem à superfície de
separação dos meios.

15.9.1 - Objeto imerso no meio mais ✴Observações:


refringente:
① A imagem em ambos os casos é de
natureza virtual;
② A imagem forma-se no mesmo meio em
que está o objeto;
③ Imagem e objeto encontram-se numa
mesma perpendicular à superfície dióptrica.

15.10 - Lâminas de Faces Paralelas: É uma


associação de, pelo menos, dois dióptros
planos cujas superfícies dióptricas são
paralelas.

15.9.2 - Objeto imerso no meio menos


refringente:
✴Observações:
Para o caso mais simples onde há apenas
dois dióptros planos (uma lâmina de vidro ① As superfícies dióptricas S e S são
1 2

imersa no ar) por exemplo, podemos denominadas faces do prisma;


calcular o deslocamento lateral pela ② A intersecção dessas faces constitui a
expressão: aresta do prisma;
③ A intersecção do prisma com o plano
sen (i − r) perpendicular à aresta é denominada
d = e • ------------- secção principal do prisma.
cos r ④ O ângulo A entre as faces do prisma
recebe o nome de ângulo de refringência,
ou ângulo de abertura;
Onde:
⑤ A terceira superfície plana, oposta à
aresta, é chamada base do prisma.
d = deslocamento do raio luminoso (mm,cm
...)
A) Desvio mínimo da luz no interior do
e= espessura da lâmina (mm, cm ...)
prisma:
i= ângulo de incidência (º)
A=2•r
r= ângulo de refração (º).
δ = 2i − A
15.11 - Prisma Óptico: É uma associação de
dois dioptros planos, cujas superfícies Onde:
dióptricas, S1 e S2, não são paralelas, como
ilustrado a seguir: A = ângulo de refringência;
r = ângulo de refração;
i = ângulo de incidência;
δ = desvio angular mínimo;

16 LENTES DELGADAS:
É uma associação de dois dioptros na qual
pelo menos um deles, é obrigatoriamente,
um dioptro esférico, e o outro pode ser um
dioptro esférico ou um dioptro plano. Na
figura, temos a secção principal de uma
Com base na figura acima são válidas as lente esférica, na qual são mostrados – e
seguintes equações: definidos – os elementos geométricos de
uma lente esférica.
A=r +rΔ=i +i−A
1 2 1 2

Onde:

A = ângulo de refringência;
r = ângulo de refração na face 1;
1

r = ângulo de refração na face 2;


2

Δ = desvio angular total;


i = ângulo de incidência na face 1;
1

i = ângulo de incidência na face 2;


2
16.1 – NOMENCLATURA DAS LENTES
ESFÉRICAS: É feita de acordo com a forma
de suas faces, vistas por um observador
externo à lente. Normalmente cita-se em
primeiro lugar o nome da face com maior
raio de curvatura, seguido pelo da face de
menor raio de curvatura.

16.2.2 - A lente é menos refringente que o


meio:

ATENÇÃO:
ATENÇÃO:

Uma lente é dita esférica delgada quando Quanto ao comportamento óptico, uma
sua espessura é muito pequena quando lente pode ser classificada em convergente
comparada aos raios de curvatura das ou divergente. Essa classificação depende
faces esféricas; caso contrário, a lente é dita do formato da lente e do meio em que ela
espessa. está imersa. Veja a tabela abaixo:

16.2 – COMPORTAMENTO ÓPTICO DE UMA


LENTE ESFÉRICA: O comportamento óptico LENTES DE LENTES DE
de uma lente depende do meio em que ela BORDOS FINOS BORDOS GROSSOS
esteja imersa: n <n
ext. lente Convergente Divergente
n >n
ext. lente Divergente Convergente
16.2.1 - A lente é mais refringente que o
meio:
16.3 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA
DAS LENTES ESFÉRICAS:
16.4 – FOCOS DE UMA LENTE DELGADA: capacidade de desviar a luz que sobre ela
incide.

16.6 – RAIOS NOTÁVEIS NAS LENTES


ESFÉRICAS:

16.6.1 - Todo raio de luz que incide


passando pelo centro óptico da lente não
sofre desvio:
16.5 – CONVERGÊNCIA DE UMA LENTE
DELGADA: Por definição, a convergência de
uma lente é o inverso da distância focal.
Podemos ainda calcular a convergência
conhecendo-se os raios de curvatura das
faces e os índices de refração da lente e do
meio em que ela está imersa.

C=1/f 16.6.2 - Todo raio de luz que incide


passando pelo foco principal da lente
C = ( (n / n ) − 1) ∙ ( (1 / r ) + (1/r ) ) emerge paralelamente ao eixo principal:
LENTE MEIO 1 2

Onde:

C = convergência da lente;
f = distância focal da lente;
n = índice de refração da lente;
LENTE

n = índice de refração do meio;


MEIO

r = raio de curvatura da face 1;


1

r = raio de curvatura da face 2.


2
16.6.3 - Todo raio de luz que incide
paralelamente ao eixo principal da lente
emerge passando pelo foco principal
imagem:

✴Observações:

① A convergência apresenta o mesmo


sinal da distância focal;

② A unidade de medida de convergência é


a dioptria (di); 1di = 1 m ; −1

③ Quanto maior é o módulo da


convergência de uma lente, maior é a sua
16.7 – CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NAS 16.8.3 - Objeto colocado entre o ponto
LENTES DELGADAS DIVERGENTES: objeto anti-principal e o foco principal:

16.7.1 - Para qualquer posição do objeto:

Características: real, invertida e maior que


o objeto.

16.8.4 - Objeto colocado sobre o foco


principal:
Características: virtual, direita e menor que
o objeto.

16.8 – CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NAS


LENTES DELGADAS CONVERGENTES:

16.8.1 - Objeto colocado além do ponto


objeto anti-principal A:
Características: Imagem imprópria.

16.8.5 - Objeto colocado entre o foco


principal objeto e o centro óptico da lente:

Características: real, invertida e menor que


o objeto.

16.8.2 - Objeto colocado sobre o ponto


objeto anti-principal A:

Características: virtual, direita e maior que


o objeto.

Características: real, invertida de mesmo


tamanho que o objeto.
16.9 – ESTUDO ANALÍTICO DAS LENTES Onde:
ESFÉRICAS:
p = distância do objeto ao centro óptico;
p´ = distância da imagem ao centro óptico;
o = tamanho do objeto;
i = tamanho da imagem;
A = aumento linear transversal.

ATENÇÃO:

ATENÇÃO: Analisando o valor do aumento linear (A)


temos:
Deve-se seguir a seguinte convenção de
sinais: A>0 Imagem é direita
A<0 Imagem é invertida
+ − ⏐A⏐> 1 Imagem é maior que o objeto
Objeto em frente à Objeto atrás da
p ⏐A⏐< 1 Imagem é menor que o objeto
lente (real) lente (virtual)
Imagem atrás da Imagem na frente

lente (real) da lente (virtual)
f Lente convergente Lente divergente 16.9.3 - Associação de Lentes Esféricas: É a
Objeto acima do Objeto abaixo do
o justaposição de duas lentes visando a
eixo principal eixo principal
Imagem acima do Imagem abaixo do eliminação de aberrações cromáticas
i eixo principal eixo principal (ocasionadas pela dispersão da luz). As
(direita) (invertida) lentes são justapostas, sem separação entre
elas.

16.9.1 - Equação dos Focos Conjugados:


17 INSTRUMENTOS ÓPTICOS:
1 1 1
----- = ----- + ----- São instrumentos destinados à observação
f p p´ de objetos (imagem final virtual) e à
projeção de imagens (imagem final real).
Onde:
17.1 – INSTRUMENTOS DE OBSERVAÇÃO:
p = distância do objeto ao centro óptico;
p´ = distância da imagem ao centro óptico; 🢚 Lupa;
f = distância focal da lente. 🢚 Luneta;
🢚 Microscópio;
🢚 Binóculo;
16.9.2 - Equação do Aumento Linear 🢚 Telescópio;
Transversal:
17.2 – INSTRUMENTOS DE PROJEÇÃO:
A=i/o
🢚 Máquina fotográfica;
A = −p´ / p 🢚 Projetor de slide;
🢚 Câmera fotográfica.
18 O OLHO HUMANO: 18.2 – ACOMODAÇÃO VISUAL: É o
mecanismo de variação da distância focal
do cristalino para permitir a focalização da
imagem sobre a retina. Observa-se que as
faces do cristalino são mais curvas, com
menor raio de curvatura, quando os
músculos ciliares estão contraídos, e menos
curvas, com maior raio de curvatura,
quando esses músculos estão relaxados.

18.1 – ELEMENTOS DO GLOBO OCULAR


HUMANO:

18.1.1 - Pálpebras: em seu movimento de


abrir e fechar, desempenham o papel do 18.3 – OLHO EMÉTROPE:
obturador da máquina fotográfica;
Dizemos que um olho é dioptricamente
18.1.2 - Córnea, humor aquoso, cristalino e normal, também chamado de emétrope,
humor vítreo: formam uma associação de quando pode receber sobre a retina as
meios transparentes que, no conjunto, têm imagens dos objetos situados desde o ponto
o mesmo papel que a lente objetiva da remoto, infinitamente afastado, até o ponto
máquina fotográfica, formando a imagem próxima, a 25cm do olho.
do objeto

18.1.3 - Íris: região colorida do olho, e seu


orifício central, denominado pupila, de
diâmetro variável, regulam a quantidade de
luz que entra no olho;

18.1.4 - Retina: na região posterior do globo


ocular, uma região sensível à luz e sobre a 18.4 – ANOMALISA DA VISÃO:
qual são projetadas as imagens reais. Na
retina existem dois tipos de 18.4.1 - Miopia: A imagem forma-se “antes”
fotorreceptores: os cones (cor) e os da retina. Correção: lentes divergentes.
bastonetes (forma);

18.1.5 - Esclerótica: membrana opaca e


resistente que recobre quase que
totalmente o globo ocular, garante a
sustentação mecânica do conjunto;

18.1.6 - Coróide: membrana negra que


recobre internamente a esclerótica e sobre
a qual se distribuem as células da retina, 18.4.2 - Hipermetropia: A imagem forma-se
garante a escuridão no interior do globo “atrás” da retina. Correção: lentes
ocular. convergentes.
18.4.3 - Presbiopia: Diminuição da
amplitude de acomodação do globo ocular,
geralmente após os 40 anos de idades. É
também conhecida como “vista
cansada”. Correção: lentes divergentes.

18.4.4 - Astigmatismo: A córnea não se


apresenta como uma calota esférica
perfeita, ou seja seu raio de curvatura é
variável. Correção: lentes cilíndricas.

18.4.5 - Daltonismo: É uma anomalia


genética , geralmente herdada, na qual o
portador é incapaz de distinguir certas
3 - ONDULATÓRIA
cores, mais comumente o vermelho e o 2 – ONDAS:
verde. A anomalia é impossível de ser
corrigida. É uma perturbação de um meio elástico, ou
de um campo oscilante, que se propaga
transportando energia e quantidade de
18.5 – VISÃO BINOCULAR: Nos permite ter movimento.
uma visão de profundidade e relevo. É
devida à fusão das imagens no cérebro.
ATENÇÃO:
18.6 – PERSISTÊNCIA RETILÍNEA: A imagem
de um objeto não desaparece Durante a propagação de uma onda,
imediatamente quando o objeto é retirado através de um meio material, verifica-se
da frente de nossos olhos, mas se conserva que a onda não arrasta as partículas do
por um pequeno intervalo de tempo. meio, ou seja, não transporta matéria.

18.7 – ILUSÕES DE ÓPTICA: As ilusões de


óptica estão relacionadas com a dificuldade
que nossos olhos encontram, sob certas
circunstâncias, em avaliar distâncias e
ângulos levando-nos a conclusões erradas.
2.1 – NATUREZA DAS ONDAS: 2.3 – GRAU DE LIBERDADE PARA A
PROPAGAÇÃO:
2.1.1 - Ondas Mecânicas: Necessitam de
um suporte material para se propagarem. 2.3.1 - Ondas Unidimensionais: O
Logo, as ondas mecânicas não se propagam deslocamento se dá sobre uma linha. Ex.:
no vácuo. ondas numa corda.
Ex.: onda sonora.

2.3.2 - Ondas Bidimensionais: As ondas são


produzidas sobre uma superfície. Ex.: ondas
na superfície de um líquido.

2.1.2 - Ondas Eletromagnéticas: São ondas


criadas a partir de cargas elétricas
vibrantes, cujo movimento de vibração
origina campos elétricos e magnéticos
oscilantes.
Ex.: raios X.

2.3.3 - Ondas Tridimensionais: As ondas


propagam-se em todas as direções. Ex.:
ondas sonoras propagando-se no ar.

2.2 –TIPOS DE ONDAS:

2.2.1 - Ondas Transversais: A direção de


propagação da onda é perpendicular à
direção de vibração.
2.4 – PULSO: Chama-se pulso a onda que
corresponde a uma perturbação simples. A
figura seguinte é um instantâneo de um
pulso transversal propagando-se para a
direita em uma corda.

2.2.2 - Ondas Longitudinais: A direção de


propagação da onda coincide com a direção
de vibração.
2.4.1 -Velocidade de Propagação do pulso: ⮚Extremidade da corda está livre: Ao
A velocidade de propagação de um pulso encontrar a extremidade livre da corda o
em uma corda tensa é dada pela fórmula de pulso sofre uma reflexão sem inversão de
Taylor: fase:

V = F/

Onde:

V = velocidade de propagação do pulso


(m/s);
F = força tensora (N);
μ = densidade linear da corda (kg/m).

μ=m/L

Onde: 2.4.3 - Refração de um Pulso: Num sistema


formado por duas cordas de densidades
μ = densidade linear da corda (kg/m); diferentes, o pulso sofre mudança em sua
m = massa da corda (kg); velocidade de propagação quando
L = comprimento da corda (m); atravessa de uma corda para outra.

ATENÇÃO: ⮚Pulso passando para uma corda mais


densa: Parte do pulso é refratado, e parte é
⮲Para um dado meio, a velocidade de refletido com inversão de fase:
propagação de uma onda é constante.

2.4.2 - Reflexão de um Pulso: Quando um


pulso atinge a extremidade de uma corda,
verifica-se que ele retorna, propagando-se
de volta para a fonte. Esse fenômeno é
denominado reflexão de um pulso e ocorre
quer a extremidade da corda seja fixa ou ⮚Pulso passando para uma corda menos
livre. densa: Parte do pulso é refratado, e parte é
refletido sem inversão de fase:

⮚Extremidade da corda está fixa: Ao


encontrar a extremidade fixa da corda o
pulso sofre uma reflexão com inversão de
fase:

4 – ONDAS PERIÓDICAS:
Uma sucessão de pulsos iguais produz uma
onda periódica.
V = velocidade de propagação da onda
(m/s);
λ = comprimento de onda (m);
f = freqüência (hz).

V=λ/T

Onde: Onde:

Elongação (y) = o valor algébrico da V = velocidade de propagação da onda


ordenada do ponto oscilante da corda; (m/s);
Amplitude (A) = o maior valor de elongação; λ = comprimento de onda (m);
Freqüência (F) = número de oscilações T = período (s).
executadas por qualquer ponto da corda
por unidade de tempo;
Período (T) = intervalo de tempo de uma ⏐Concordância e oposição de fase: Pontos
oscilação completa de qualquer ponto da de uma onda separados por distâncias nλ
corda; oscilam em concordância de fase ( C, C’ ; V,
Cristas(C e C ) = amplitude (+) máxima;
1 2
V’ ; P, P’ , P” ). Pontos de uma onda
Vales (D , D e D ) = amplitudes (−) máxima.
1 2 3
separados por uma distância ((2n − 1)λ)/2,
oscilam em oposição de fase ( C, V ; C’, V’ ).
Sendo n um número inteiro.
✴Observações:

① Dois pontos estão em concordância de


fase quando têm sempre o mesmo sentido
de movimento;
② Dois pontos estão em oposição de fase
quando têm sempre sentidos de
movimento opostos;
③ Genericamente, comprimento de onda
(λ) é a menor distância entre dois pontos ⏐Princípio de Huygens: Cada ponto de uma
que vibram em concordância de fase; em frente de onda, pode ser considerado como
particular entre duas cristas ou dois vales uma fonte de onda secundária. A nova
consecutivos. frente de onda é a superfície que tangencia
④ A freqüência da onda e, essas ondas secundárias.
conseqüentemente, seu período são
características da onda vinculada à fonte
que a originou; para que a freqüência de
uma onda seja alterada, deve-se alterar
antes a freqüência da fonte que vai criá-la.
⑤ A velocidade de propagação de uma
onda é uma característica vinculada ao
meio no qual a onda se propaga – num dado
meio, a velocidade de propagação é
constante.

V = λ∙ f

Onde:
⏐Reflexão de Ondas: Quando uma onda bi λi = comprimento de onda da onda
ou tridimensional sofre reflexão, sua incidente;
freqüência, sua velocidade de propagação e λr = comprimento de onda da onda
seu comprimento de onda não se alteram. refratada;
sen i = seno do ângulo de incidência;
sen r = seno do ângulo de refração;

⏐Difração de Ondas: É a capacidade que


uma onda tem de contornar ou de transpor
os obstáculos colocados em seu caminho.
⏐Refração de Ondas: Quando uma onda bi
ou tridimensional sofre refração, sua
freqüência não se altera, porém sua
velocidade de propagação e seu
comprimento de onda se alteram.

ATENÇÃO:

⮲Pode-se acentuar a difração de uma onda,


através de um orifício, aumentando-se o
seu comprimento de onda ou diminuindo-
se a largura do orifício.
✴Observações:

① Se a velocidade de propagação
aumenta, então o comprimento de onda
também aumenta na mesma proporção; Se
a velocidade de propagação diminui, então
o comprimento de onda também diminui na
mesma proporção.

Vi / Vr = λi / λr

② Assim como na refração de ondas


luminosas, a Lei de Snell é válida. Portanto,
temos:

Vi / Vr = sen i / sen r

Onde:

Vi = velocidade de propagação da onda


incidente;
Vr = velocidade de propagação da onda
refratada;

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