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bymay @mayaraffonseca

A Óptica é a parte da Física responsável pelo ▪ Cônico convergente: Os raios luminosos


estudo da luz e dos fenômenos associados a ela. A concentram-se em um único ponto.
luz é o objeto de estudo da óptica.

Como a luz apresenta comportamento dual,


podendo ser considerada como onda ou partícula,
os estudos da Óptica dividem-se em duas partes:
Óptica física– quando se considera a natureza
ondulatória da luz; ▪ Cilíndrico: Os raios luminosos são todos
Óptica geométrica– quando a luz é considerada paralelos entre si. Nesse caso, a fonte de luz
uma partícula e seus estudos são feitos a partir do encontra-se no infinito e é chamada de fonte
conceito de raios de luz, conferindo um modelo imprópria.
geométrico para a luz.
 As fontes luminosas também podem ser
classificadas em relação à sua dimensão:
❑ Fontes extensas: quando possuem
 Os raios de luz são segmentos de reta que
dimensões consideráveis se comparadas às
representam a direção e o sentido de propagação
dimensões do objeto a ser iluminado.
da luz. Eles podem ser emitidos por dois tipos de
❑ Fontes pontuais: se as dimensões da fonte de
fonte:
luz forem consideradas desprezíveis em relação ao
❑ Fontes primárias: que emitem luz própria;
objeto a ser iluminado.
❑ Fontes secundárias: que refletem a luz que
recebem de uma fonte primária.
Um conjunto de raios de luz que possui uma
abertura relativamente pequena entre os raios é No cotidiano, existem três meios onde a luz pode
chamado de Pincel Luminoso. O conjunto de raios ser propagar.
luminosos cuja abertura entre os raios é 1. Meio opaco: é um meio onde a luz é
relativamente grande é chamado de Feixe absorvida e refletida e não consegue atravessa o
Luminoso. objeto.
A luz emitida por uma fonte pontual propaga-se
em todas as direções, sendo assim, ele é
denominado feixe divergente de raios de luz.
Quando os raios são paralelos, como no caso da luz
emitida por uma lanterna, dizemos que o feixe de
luz é convergente.
Os feixes luminosos ou os pincéis luminosos
podem ser classificados em:
▪ Cônico divergente: Os raios luminosos 2. Meio transparente: é um meio que permite
partem de um único ponto (P) e espalham-se. a passagem da luz sem provocar desvios
irregulares.

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3. Meio translúcido: é um meio que permite a – Associação de espelhos planos
passagem da luz, porém os raios de luz sofrem
desvios aleatórios e a imagem do objeto não é clara. Onde:
▪ n = número de imagens
▪ α = ângulo de abertura entre os espelhos

– Equação de Gauss
1 / f = 1 / di + 1 / d o
Onde:
▪ f = distância focal
▪ di = distância da imagem
▪ do = distância do objeto

Assim como várias áreas da Física, a Óptica – Ampliação


também opera a partir de princípios exclusivos. A = f / f – do
São eles: Onde:
❑ Princípio da Propagação Retilínea, que diz ▪ A = ampliação
que a luz sempre se propaga em linha reta; ▪ f = distância focal
❑ Princípio da Independência de Raios de ▪ do = distância do objeto
Luz, que prega que os raios de luz são
independentes, podendo se cruzar, o que não ❑ Refração da Luz
ocasiona nenhum tipo de mudança em relação à – Índice de refração absoluto em um meio
direção seguida por eles; nm = c / v m
❑ Princípio da Reversibilidade da Luz, que Onde:
atesta que a luz é reversível. Isso significa que, por ▪ nm = índice de refração no meio
exemplo, quando vemos alguém por meio de um ▪ c = velocidade da luz no vácuo
espelho, com toda certeza essa pessoa também será ▪ vm = velocidade da luz no meio
capaz de nos ver. Assim, raios de luz sempre serão
capazes de fazer exatamente o mesmo caminho na – Lei de Snell-Descartes
direção inversa. n1sen(i) = n2sen(r)
Onde:
▪ n1 = índice de refração do meio 1
▪ i = ângulo de incidência
A Óptica possui leis e fórmulas que ajudam em
▪ n2 = índice de refração do meio 2
seus cálculos e no entendimento de seus
▪ r = ângulo de refração
fenômenos. A seguir, as fórmulas relativas à
Óptica.
– Índice relativo de refração entre dois meios
❑ Reflexão da Luz
n2,1 = n2 / n1 = sen(i) / sem(r) = v1 / v2 = λ1 / λ2
– Lei da Refração
Onde:
i=r
▪ n2,1 = índice de refração relativo entre os
Onde:
meios 1 e 2
▪ i = ângulo de incidência
▪ n1 = índice de refração do meio 1
▪ r = ângulo de reflexão
▪ n2 = índice de refração do meio 2
▪ i = ângulo de incidência
– Espelhos
▪ r = ângulo de refração
– Espelhos planos: a imagem virtual é direta e ▪ v1 = velocidade da luz no meio 1
de tamanho igual ao objeto. ▪ v2 = velocidade da luz no meio 2
▪ λ1 = comprimento de onda no meio 1
– Espelhos convexos e lentes convergentes: a ▪ λ2 = comprimento de onda no meio 2
imagem virtual é direta e menor que o objeto.

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