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RACIOCÍNIO LÓGICO
Didatismo e Conhecimento 1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Todos os times brasileiros de futebol são bons. Pelo gráfico, observamos claramente que se todas as crian-
Note que não podemos afirmar que todos os times brasileiros ças gostam de passear no metrô e existem crianças inteligentes,
são bons sabendo apenas que 4 deles são bons. então alguma criança que gosta de passear no Metrô de São
Paulo é inteligente. Logo, a alternativa correta é a opção B.
3. Validade de um argumento
Uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de um argu- 2- (CESPE) É válido o seguinte argumento: Se Ana cometeu
mento dedutivo diremos que ele é válido ou inválido. Atente- um crime perfeito, então Ana não é suspeita, mas (e) Ana não
-se para o fato que todos os argumentos indutivos são inválidos, cometeu um crime perfeito, então Ana é suspeita.
portanto não há de se falar em validade de argumentos indutivos. SOLUÇÃO:
A validade é uma propriedade dos argumentos que depende apenas Representando as premissas do enunciado na forma de dia-
da forma (estrutura lógica) das suas proposições (premissas e con- gramas lógicos (ver artigo sobre diagramas lógicos), obteremos:
clusões) e não do seu conteúdo.
Premissas:
“Se Ana cometeu um crime perfeito, então Ana não é suspei-
Argumento Válido
ta” = “Toda pessoa que comete um crime perfeito não é suspeita”.
Um argumento será válido quando a sua conclusão é uma con-
sequência obrigatória de suas premissas. “Ana não cometeu um crime perfeito”.
Em outras palavras, podemos dizer que quando um argumen- Conclusão:
to é válido, a verdade de suas premissas deve garantir a verdade “Ana é suspeita”. (não se “desenha” a conclusão, apenas as
da conclusão do argumento. Isso significa que, se o argumento é premissas!)
válido, jamais poderemos chegar a uma conclusão falsa quando as
premissas forem verdadeiras.
Argumento Inválido
Dizemos que um argumento é inválido, quando a verdade das
premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão,
ou seja, quando a conclusão não é uma consequência obrigató-
ria das premissas.
Exercícios Resolvidos:
Didatismo e Conhecimento 2
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Exemplo:
Proposições simples:
p: Meu nome é Raissa
q: São Paulo é a maior cidade brasileira
r: 2+2=5
s: O número 9 é ímpar
t: O número 13 é primo
Proposições compostas
P: O número 12 é divisível por 3 e 6 é o dobro de 12.
Q: A raiz quadrada de 9 é 3 e 24 é múltiplo de 3.
R(s, t): O número 9 é ímpar e o número 13 é primo.
2. Tabelas-verdade
A tabela-verdade é usada para determinar o valor lógico de uma proposição composta, sendo que os valores das proposições simples já
são conhecidos. Pois o valor lógico da proposição composta depende do valor lógico da proposição simples.
A seguir vamos compreender como se constrói essas tabelas-verdade partindo da árvore das possibilidades dos valores lógicos das
preposições simples, e mais adiante veremos como determinar o valor lógico de uma proposição composta.
Didatismo e Conhecimento 3
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Proposição composta do tipo P(p, q, r, s) P q pΛq
A tabela-verdade possui 24 = 16 linhas e é formada igualmente
as anteriores. F F F
Exemplo: Exemplo:
p = 7 é ímpar p = 2 é par
~p = 7 não é ímpar q = o céu é rosa
p ν q = 2 é par ou o céu é rosa
P ~P
P q pVq
V F
V F V
q = 24 é múltiplo de 5
~q = 24 não é múltiplo de 5 10. O conectivo se… então… e a condicional
A condicional se p então q é outra proposição que tem como
valor lógico F se p é verdadeira e q é falsa. O símbolo p → q re-
q ~q presenta a condicional, com a seguinte tabela-verdade:
F V
P q p→q
8. O conectivo e e a conjunção
O conectivo e e a conjunção de duas proposições p e q é V V V
outra proposição que tem como valor lógico V se p e q forem V F F
verdadeiras, e F em outros casos. O símbolo p Λ q (p e q) repre- F V V
senta a conjunção, com a seguinte tabela-verdade:
F F V
P q pΛq Exemplo:
V V V P: 7 + 2 = 9
V F F Q: 9 – 7 = 2
p → q: Se 7 + 2 = 9 então 9 – 7 = 2
F V F
F F F
P q p→q
Exemplo V V V
p = 2 é par
q = o céu é rosa p = 7 + 5 < 4
p Λ q = 2 é par e o céu é rosa q = 2 é um número primo
p → q: Se 7 + 5 < 4 então 2 é um número primo.
P q pΛq
V F F P q p→q
F V V
p = 9 < 6
q = 3 é par p = 24 é múltiplo de 3 q = 3 é par
p Λ q: 9 < 6 e 3 é par p → q: Se 24 é múltiplo de 3 então 3 é par.
Didatismo e Conhecimento 4
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P q p→q
V F F
p = 25 é múltiplo de 2
q = 12 < 3
p → q: Se 25 é múltiplo de 2 então 2 < 3.
P q p→q
F F V
P q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo
p = 24 é múltiplo de 3
q = 6 é ímpar
= 24 é múltiplo de 3 se, e somente se, 6 é ímpar.
P q p↔q
V F F
Exemplo
Veja como se procede a construção de uma tabela-verdade da proposição composta P(p, q) = ((p ⋁ q) → (~p)) → (p ⋀ q), onde p e q são
duas proposições simples.
Resolução
Uma tabela-verdade de uma proposição do tipo P(p, q) possui 24 = 4 linhas, logo:
Didatismo e Conhecimento 5
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b) Valores lógicos de ~P
d) Valores lógicos de p Λ q
13. Tautologia
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma Tautologia se ela for sempre verdadeira,
independentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem.
Exemplos:
• Gabriela passou no concurso do INSS ou Gabriela não passou no concurso do INSS
• Não é verdade que o professor Zambeli parece com o Zé gotinha ou o professor Zambeli parece com o Zé gotinha.
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa. Vamos entender isso melhor.
Exemplo:
Grêmio cai para segunda divisão ou o Grêmio não cai para segunda divisão
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “V”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p V ~p
Exemplo
A proposição p ∨ (~p) é uma tautologia, pois o seu valor lógico é sempre V, conforme a tabela-verdade.
p ~P pVq
V F V
F V V
Didatismo e Conhecimento 6
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Exemplo
A proposição (p Λ q) → (p q) é uma tautologia, pois a última coluna da tabela-verdade só possui V.
14. Contradição
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma contradição se ela for sempre falsa, inde-
pendentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem
Exemplos:
• O Zorra total é uma porcaria e Zorra total não é uma porcaria
• Suelen mora em Petrópolis e Suelen não mora em Petrópolis
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa. Vamos entender isso melhor.
Exemplo:
Lula é o presidente do Brasil e Lula não é o presidente do Brasil
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “^”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ^ ~p
Exemplo
A proposição (p Λ q) Λ (p Λ q) é uma contradição, pois o seu valor lógico é sempre F conforme a tabela-verdade. Que significa que
uma proposição não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo, isto é, o princípio da não contradição.
p ~P q Λ (~q)
V F F
F V F
15. Contingência
Quando uma proposição não é tautológica nem contra válida, a chamamos de contingência ou proposição contingente ou proposição
indeterminada.
A contingência ocorre quando há tanto valores V como F na última coluna da tabela-verdade de uma proposição. Exem-
plos: P∧Q , P∨Q , P→Q ...
Didatismo e Conhecimento 7
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17. Equivalência lógica
Definição
Há equivalência entre as proposições P e Q somente quando a bicondicional P ↔ Q for uma tautologia ou quando P e Q tiverem a
mesma tabela-verdade. P ⇔ Q (P é equivalente a Q) é o símbolo que representa a equivalência lógica.
Diferenciação dos símbolos ↔ e ⇔
O símbolo ↔ representa uma operação entre as proposições P e Q, que tem como resultado uma nova proposição P ↔ Q com valor
lógico V ou F.
O símbolo ⇔ representa a não ocorrência de VF e de FV na tabela-verdade P ↔ Q, ou ainda que o valor lógico de P ↔ Q é sempre V,
ou então P ↔ Q é uma tautologia.
Exemplo
A tabela da bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) será:
Portanto, p → q é equivalente a ~q → ~p, pois estas proposições possuem a mesma tabela-verdade ou a bicondicional (p → q) ↔ (~q
→ ~p) é uma tautologia.
Veja a representação:
(p → q) ⇔ (~q → ~p)
Definições
Supondo que U seja um conjunto e x um elemento desse conjunto, podemos considerar que:
- U é um conjunto-universo e x a variável.
- a proposição p(x) será uma sentença aberta em U quando p(a) for verdadeira ou p(a) for falsa, ∀a ∈ U.
- se a ∈ U e p(a) for verdadeira, nesse caso a confirma p(x) ou a é a solução de p(x).
- O conjunto-verdade de p(x), em U, é formado por todos e somente os elementos de a ∈ U, onde p(a) é uma sentença verdadeira. Veja
a representação deste conjunto: {a ∈ U| p(a) é V}.
Exemplos:
CONJUNTO
SENTENÇA ABERTA CONJUNTO UNIVERSO
VERDADE
x+2=1 Z {1}
x+3<6 N {0, 1, 2}
2x-4x-5=0 R+ {-1;5}
x é multiplo de 2 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,} {0, 2, 4, 6, 8}
Exemplo
Observando a condicional (x > 5) → (x > 2), em N, podemos notar que:
Didatismo e Conhecimento 8
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Exercícios resolvidos:
1-(SERPRO-2001/ESAF) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo,
Sílvia não é miss simpatia”. Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que:
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas.
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira.
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira.
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira.
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.
Solução:
Trata-se de uma questão meramente conceitual, e de resolução, portanto, imediata.
Se o enunciado está afirmando que um argumento qualquer é inválido, isso significa, tão somente, que a conclusão não é decorrência
necessária (obrigatória) das premissas!
É o que diz a opção A.
2) Três alunos são suspeitos de não estarem matriculados no Curso de Raciocínio Lógico. O Aparecido entrevistou os três, para cobrar
a matrícula, e obteve os seguintes depoimentos:
AURO: “Joaquim não pagou e Cláudia pagou JOAQUIM”: “Se Auro não pagou, Cláudia também não pagou”.
CLÁUDIA: “Eu paguei, mas pelo menos um dos outros não pagou”
Pede-se:
1. Exprimir simbolicamente os depoimentos
2. Identificar os pagantes e os não pagantes, supondo que todos os depoimentos são verdadeiros
3. Identificar os mentirosos, supondo que todos pagaram as matrículas.
Resolução:
a. Sejam as proposições
A = “Auro pagou a matrícula”
J = “Joaquim pagou a matrícula”
C = “Cláudia pagou a matrícula”
Depoimentos
Didatismo e Conhecimento 9
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b. Verificamos que se todos os depoimentos são verdadeiros estamos na terceira linha, logo VAL (A) = V, VAL (J) = F, VAL (C) = V
Portanto:
Os pagantes são Auro e Cláudia.
O não pagante é o Joaquim
c. Se todos pagaram a matrícula temos que VAL(A) = V, VAL(J) = V e VAL(C) = V, logo estamos na primeira linha, daí os depoimentos
mentirosos são do Auro e Cláudia.
3- (ESAF) José quer ir ao cinema assistir ao filme “Fogo Contra Fogo”, mas não tem certeza se o mesmo está sendo exibido. Seus ami-
gos, Maria, Luis e Julio têm opiniões discordantes sobre se o filme está ou não em cartaz. Se Maria estiver certa, então Julio está enganado.
Se Julio estiver enganado, então Luis está enganado. Se Luis estiver enganado, então o filme não está sendo exibido. Ora, ou o filme “Fogo
contra Fogo” está sendo exibido, ou José não ira ao cinema. Verificou-se que Maria está certa. Logo,
a. O filme “Fogo contra Fogo” está sendo exibido.
b. Luis e Julio não estão enganados.
c. Julio está enganado, mas Luis não.
d. Luis está enganado, mas Julio não.
e. José não irá ao cinema.
Resolução:
Se Maria está certa, então
Julio está enganado
Se Julio está enganado, então
Luis está enganado
Se Luis estiver enganado, então
O Filme não está sendo exibido.
Ora, ou o filme está sendo exibido ou José não irá ao cinema.
Logo, concluímos que:
José não irá ao cinema.
Resposta “E”
3. Diagramas lógicos
Definição:
Os diagramas de Venn foram criados pelo matemático inglês John Venn, no intuito de facilitar as relações de união e intersecção entre
conjuntos. Eles possuem um papel fundamental na organização de dados obtidos em pesquisas, principalmente nas situações em que o en-
trevistado opta por duas ou mais opções.
Didatismo e Conhecimento 10
RACIOCÍNIO LÓGICO
Solução:
Esta questão traz, no enunciado, duas proposições categóri-
cas:
1. Alguns A são R
2. Nenhum G é R
Devemos fazer a representação gráfica de cada uma delas por
círculos para ajudar-nos a obter a resposta correta.
Na verdade, para esta questão, não é necessário fazer repre-
sentações gráficas, pois se observarmos as alternativas, já pode-
mos excluir as alternativas “b” e “d” (pois algum A é G é equiva-
Exemplos:
lente a algum G é A, e não podemos ter duas respostas corretas),
e também excluir as alternativas “c” e “e” (pois nenhum A é G é o
1-(Especialista em Políticas Públicas Bahia 2004 FCC)
mesmo que nenhum G é A). Só restando-nos
Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição ver- a alternativa “a” para marcar como correta.
dadeira, é correto inferir que: Mas para efeitos didáticos vamos também resolver esta ques-
a) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessaria- tão por diagramas de círculos!
mente verdadeira. Vamos iniciar pela representação do Nenhum G é R, que é
b) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessaria- dada por dois círculos separados, sem nenhum ponto em comum.
mente verdadeira.
c) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadei-
ra ou falsa.
d) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira
ou falsa.
e) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessa-
riamente verdadeira.
Solução:
Como já foi visto, não há uma representação gráfica única
para a proposição categórica do Alguns A são R, mas geralmente
a representação em que os dois círculos se interceptam (mostrada
abaixo) tem sido suficiente para resolver qualquer questão.
Didatismo e Conhecimento 11
RACIOCÍNIO LÓGICO
Veja que há várias proposições categóricas, e devemos fazer
a representação gráfica de cada uma para encontrar a resposta cor-
reta.
Por qual proposição categórica devemos iniciar os desenhos
dos círculos? Não há uma ordem única na realização dos desenhos,
devemos ir rabiscando um a um, de forma que ao final dos dese-
nhos, tenhamos atendido a todas as proposições categóricas.
Após os rabiscos efetuados para cada proposição categórica,
chegamos ao seguinte desenho final:
Didatismo e Conhecimento 12
RACIOCÍNIO LÓGICO
Há, entretanto, duas maneiras de transformar sentenças aber- Podemos simplificar a notação simbólica das proposições,
tas em proposições: conforme mostrado abaixo:
1ª) atribuir valor às variáveis; (x)(xN)(x + 3 = 10) pode ser escrita como (x N)(x + 3 = 10);
2ª) utilizar quantificadores. (x)(xZ)(x² x) pode ser escrita como (x Z) (x² x)
A primeira maneira foi mostrada no capítulo um, mas vejamos
outros exemplos: O Quantificador Existencial
Ao atribuir a x o valor 5 na sentença aberta x + 3 = 10, esta O quantificador existencial é indicado pelo símbolo que se lê:
transforma-se na proposição 5 + 3 = 10, cujo valor lógico é F. existe pelo menos um, existe um, existe, para algum.
Ao atribuir a x o valor 2 na sentença aberta (x+1)² – 5 = x², Passemos a exemplos de transformações de sentenças abertas
esta transforma-se na proposição (2+1)²– 5 = 2², que resulta em 4 em proposições usando o quantificador existencial:
= 4, tendo, portanto, valor lógico V.
A seguir, veremos a transformação de uma sentença aberta 1) (x)(xN)(x² = 4)
numa proposição por meio de quantificadores. O símbolo é o quantificador existencial, x é a variável, N é o
conjunto dos números naturais e x²=4 é a sentença aberta.
Quantificadores
A proposição (x)(xN)(x² = 4) se lê da seguinte maneira: “Exis-
Consideremos as afirmações:
te pelo menos um x pertencente ao conjunto dos números naturais
a) Todo sangue é vermelho.
b) Cada um dos alunos participará da excursão. tal que x² = 4”.
c) Algum animal é selvagem. Qual o valor lógico dessa proposição? Ao resolver a equação
d) Pelo menos um professor não é rico. x²= 4, encontramos como raízes os valores 2 e -2, sendo apenas o
e) Existe uma pessoa que é poliglota. primeiro um número natural. Como existe uma raiz que é um nú-
f) Nenhum crime é perfeito. mero natural, então a proposição tem valor lógico Verdade.
2) (x)(xZ)(x² x) - (| x)(xZ)(x³= 5x2) pode ser escrita como ((| x N)(x³= 5x2);
O símbolo é o quantificador universal, x é a variável, Z é o
conjunto dos números inteiros e x² xé a sentença aberta. Representação Simbólica das Proposições Categóricas
A proposição (x)(xZ)(x² x) se lê da seguinte maneira: “Para
todo elemento x do conjunto dos números inteiros, temos que x² x. A tabela abaixo mostra a representação simbólica (na lingua-
Qual o valor lógico dessa proposição? Os números inteiros gem da lógica de 1.ª ordem) de cada uma das proposições categó-
são {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}. Se substituirmos qualquer um desses ricas.
números na sentença x² x, o resultado será sempre verdadeiro.
Portanto, o valor lógico da proposição é Verdade.
Se mudássemos do conjunto dos inteiros (Z) para o conjunto
dos números racionais (Q), a proposição (x)(xZ)(x² x) tornar-se-ia
Falsa. Pois, se substituirmos x por 1/2, teremos (1/2)² 1/2, que re-
sulta em 1/4 1/2 (resultado falso!).
Didatismo e Conhecimento 13
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Como era de se esperar a representação do todo A é B é uma Desse modo, podemos dizer que o número de formas diferente
condicional. O Algum A é B significa intersecção entre A e B, por- que pode ocorrer em um acontecimento é igual ao produto m . n.
tanto é representado pela conjunção. O Nenhum A é B é a negação
do Algum A é B, por isso que sua representação é a do algum com Exemplo:
um til (~) na frente. E por último, o Algum A não é B é a negação Alice decidiu comprar um carro novo, e inicialmente ela quer
de Todo A é B. Poder-se-ia colocar apenas um til (~) na frente. se decidir qual a modelo e a cor do seu novo veículo. Na conces-
sionária onde Alice foi há 3 tipos de modelos que são do interesse
Exercícios Resolvidos: dela: Siena, Fox e Astra, sendo que para cada carro há 5 opções de
1) (ICMS-SP 2006/FCC) Considere as seguintes frases: cores: preto, vinho, azul, vermelho e prata.
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. Qual é o número total de opções que Alice poderá fazer?
II. (x+y)/5 é um número inteiro.
III. João da Silva foi o secretário da Fazenda do Estado de São Resolução:
Paulo em 2000.
É verdade que apenas: Segundo o Principio Fundamental da Contagem, Alice tem 3×5
a) I e II são sentenças abertas. opções para fazer, ou seja,ela poderá optar por 15 carros diferentes.
b) I e III são sentenças abertas Vamos representar as 15 opções na árvore de possibilidades:
c) II e III são sentenças abertas
d) I é uma sentença aberta.
e) II é uma sentença aberta
Solução:
A frase I é uma sentença aberta, pois “Ele” pode, nesta ques-
tão, estar se referindo a uma homem qualquer. Não podemos
classificá-la em V ou F, porque não sabemos sobre quem estamos
falando. A frase I seria uma proposição se, por exemplo, o locutor
apontasse para uma pessoa e falasse “Ele foi o melhor jogador do
mundo em 2005”.
A frase II é, sem dúvida, uma sentença aberta, pois há duas variá-
veis e infinitos valores que podem tornar a frase verdadeira ou falsa.
Já a frase III não é uma sentença aberta, pois facilmente podemos
verificar o sujeito e classificá-la em V ou F.
Respostas:
1) A
2) a) F b) A c) F d) A e) A f) A g) F h) F
5 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
E PROBABILIDADE.
Generalizações:
Um acontecimento é formado por k estágios sucessivos e in-
Princípio fundamental da contagem dependentes, com n1, n2, n3, … , nk possibilidades para cada. O
total de maneiras distintas de ocorrer este acontecimento é n1 . n2 .
Princípio Fundamental da Contagem é o mesmo que a Regra n3 . … . nk.
do Produto, um princípio combinatório que indica quantas vezes e
as diferentes formas que um acontecimento pode ocorrer. Cálculo Combinatório
Técnicas de contagem
O acontecimento é formado por dois estágios caracterizados
como sucessivos e independentes: Na Técnica de contagem não importa a ordem.
• O primeiro estágio pode ocorrer de m modos distintos. Considere A = {a; b; c; d; …; j} um conjunto formado por 10
• O segundo estágio pode ocorrer de n modos distintos. elementos diferentes, e os agrupamentos ab, ac e ca”.
Didatismo e Conhecimento 14
RACIOCÍNIO LÓGICO
ab e ac são agrupamentos sempre distintos, pois se diferenciam pela natureza de um dos elemento.
ac e ca são agrupamentos que podem ser considerados distintos ou não distintos pois se diferenciam somente pela ordem dos elementos.
Quando os elementos de um determinado conjunto A forem algarismos, A = {0, 1, 2, 3, …, 9}, e com estes algarismos pretendemos obter
números, neste caso, os agrupamentos de 13 e 31 são considerado distintos, pois indicam números diferentes.
Quando os elementos de um determinado conjunto A forem pontos, A= {A1, A2, A3, A4, A5…, A9}, e com estes pontos pretendemos obter
retas, neste caso os agrupamentos são iguais, pois indicam a mesma reta.
Conclusão
Os agrupamentos
1. Em alguns problemas de contagem, quando os agrupamentos se diferirem pela natureza de pelo menos um de seus elementos, os
agrupamentos serão considerados distintos.
Neste caso os agrupamentos são denominados combinações.
Pode ocorrer:
O conjunto A é formado por pontos e o problema é saber quantas retas esses pontos determinam.
2. Quando se diferir tanto pela natureza quanto pela ordem de seus elementos, os problemas de contagem serão agrupados e conside-
rados distintos.
Neste caso os agrupamentos são denominados arranjos.
Pode ocorrer:
O conjunto A é formado por algarismos e o problema é contar os números por eles determinados.
Arranjos Simples
Definição
Arranjos Simples são agrupamentos sem repetições em que um grupo se torna diferente do outro pela ordem ou pela natureza dos ele-
mentos componentes.
Seja A um conjunto com n elementos e k um natural menor ou igual a n.
Os arranjos simples k a k dos n elementos de A, são os agrupamentos, de k elementos distintos cada, que diferem entre si ou pela natu-
reza ou pela ordem de seus elementos.
No Princípio Fundamental da Contagem (An, k), o número total de arranjos simples dos n elementos de A (tomados k a k), temos:
Didatismo e Conhecimento 15
RACIOCÍNIO LÓGICO
Multiplicando e dividindo por (n – k)!. Exemplo
Permutações
Definição
O número total de permutações simples de n elementos indi- Se trocarmos os 3 elementos das 4 combinações obtemos to-
cado por Pn, e fazendo k = n na fórmula An , k = n (n – 1) (n – 2) . dos os arranjos 3 a 3:
… . (n – k + 1), temos:
Logo:
Combinações simples
Definição
Didatismo e Conhecimento 16
RACIOCÍNIO LÓGICO
Portanto: Exercícios:
Também pode ser escrito assim: 2- Eu possuo 4 pares de sapatos e 10 pares de meias. De quan-
tas maneiras poderei me calçar utilizando um par de meias e um
de sapatos?
Pelo princípio fundamental da contagem temos que mul-
tiplicar 4, que é o número de elementos do primeiro conjunto,
por 10 que corresponde ao número de elementos do segundo
conjunto.
Combinações completas Portanto: Poderei me calçar de 40 maneiras diferentes.
Combinações completas de n elementos, de k a k, são combi- 3- De quantas formas podemos dispor as letras da pala-
nações de k elementos não necessariamente distintos. vra FLUOR de sorte que a última letra seja sempre a letra R?
Em vista disso, quando vamos calcular as combinações com- Para a última letra, segundo o enunciado temos apenas uma
pletas devemos levar em consideração as combinações com ele- possibilidade que é a letra R.
mentos distintos (combinações simples) e as combinações com Para a primeira, segunda, terceira e quarta letras temos respec-
elementos repetidos. tivamente 4, 3, 2 e 1 possibilidades. Assim temos:
O total de combinações completas de n elementos, de k a k, 4.3.2.1.1=24
indicado por : Note que este exemplo é semelhante ao caso dos livros, ex-
plicado no início da página, só que neste caso teríamos mais um
livro, digamos de ciências, que sempre seria colocado na pilha por
último.
Podemos dispor as letras da palavra FLUOR de 24 formas
diferentes, tal que a última letra seja sempre a letra R.
4) Quantas palavras com significado ou não de 3 letras pode-
mos formar com as letras A,L,I?
Arranjos completos Resolução:
Vamos denotar o conjunto das letras A,L,I sendo X= {A,L,I}
Arranjos completos de n elementos, de k a k são os arranjos de Como estamos trabalhando com permutações, então P=n ,
k elementos não necessariamente distintos. logo temos
Em vista disso, quando vamos calcular os arranjos completos, 3 possibilidades para a 1º posição
deve-se levar em consideração os arranjos com elementos distintos 3-1 possibilidades para a 2º posição
(arranjos simples) e os elementos repetidos. 3-2 possibilidades para a 3º posição
O total de arranjos completos de n elementos, de k a k, e indi- Note que sempre que tratarmos sobre permutações, e não
cado simbolicamente por A*n,k dado por: existir nenhuma condição para permutar os elementos do conjun-
to, P(n) = n!
Considerando: Ou seja se temos 3 elementos, então P3 =3! = 6 palavras dife-
α elementos iguais a a, β elementos iguais a b, rentes.
γ elementos iguais a c, …,
λ elementos iguais a l, 5) De quantas maneiras uma família de 5 pessoas pode sentar-
Totalizando em α + β + γ + … λ = n elementos. -se num banco de 5 lugares para tirar uma foto?
Simbolicamente representado por Pnα, β, γ, …, λo número de Vamos denotar o conjunto destas cinco pessoas sendo X={
permutações distintas que é possível formarmos com os n elemen- P,M,F1,F2,F3}
tos: Note que sempre que tratarmos sobre permutações, e não
existir nenhuma condição para permutar os elementos do conjun-
to, P(n) = n!
Ou seja se temos 5 elementos, então P5 =5! = 120 maneiras
diferentes.
Didatismo e Conhecimento 17
RACIOCÍNIO LÓGICO
A seguir indicaremos o numero de elementos comuns de (I n
6 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS II), (I n III) e (II n III) por “x”. Logo, os elementos excedentes a “
x” , são, respectivamente: (21 - x); (13 - x) e (11 - x). Assim, então,
podemos representar o que se segue:
Didatismo e Conhecimento 18
RACIOCÍNIO LÓGICO
2. (HUB/EBSERH – Área administrativa - IBFC/2013) Devemos fazer o digrama, começando pelas interseções:
Numa pesquisa, sobre a preferência entre 2 produtos, foram entre- - Escolheram os dois produtos: x.
vistadas 320 pessoas e chegou-se ao seguinte resultado: 210 prefe- - Escolheram somente o produto A: 175 - x.
riram o produto A, 190 preferiram o produto B e 45 nenhum dos - Escolheram somente o produto B: 120 - x.
dois. Portanto, o total de entrevistados que preferiram somente um - Não opinaram: 35 pessoas.
dos produtos foi de: - Total: 320 pessoas.
A) 150
B) 125
C) 35
D) 85
Didatismo e Conhecimento 19
RACIOCÍNIO LÓGICO
- praticam somente natação: 34 alunos
- praticam natação ou aeróbica: 51 + 39 + 34 + 57 + 23 + 52
= 256 alunos.
- praticam aeróbica ou boxe: 51 + 39 + 57 + 23 + 52 + 40 =
262 alunos.
- O total de alunos que não fazem aeróbica, boxe e natação é
igual a 24.
- praticam somente boxe: 40 alunos
Essa questão não possui RESPOSTA: correta. Deveria ter
sido anulada. O gabarito apontado pela IBFC foi a letra C.
Então:
Didatismo e Conhecimento 20
RACIOCÍNIO LÓGICO
6. (HUB/EBSERH – Área administrativa - IBFC/2013) 8. (ANVISA - Técnico Administrativo – CETRO/2013)
Uma pesquisa, envolvendo 1.000 pessoas, verificou que todas es- Considere as premissas:
tavam contaminadas por um dos vírus X ou Y ou por ambos. Se P1: Todos os ϫ são ¥.
havia 450 pessoas contaminadas pelo vírus X e, dessas, 60 esta- P2: Todos os ¥ são Ϯ.
vam contaminadas por ambos os vírus, qual o número de pessoas P3: Quem é € não é Ϯ.
contaminadas apenas pelo vírus Y? Assinale a RESPOSTA: que não é uma consequência lógica
A) 390 das três premissas apresentadas.
B) 490 A) Os ϫ não são €.
C) 510 B) Os ¥ não são €.
D) 550 C) Os Ϯ não são €.
E) 610 D) Os Ϯ são ¥.
E) Os ϫ são Ϯ.
Novamente devemos começar pela interseção: 60 pessoas es-
tavam contaminadas pelos dois vírus. Representando as premissas P1, P2 e P3 por diagramas lógi-
Contaminadas somente pelo vírus X: 450 – 60 = 390 cos, teremos:
390 + 60 + y = 1000
450 + y = 1000
y = 1000 – 450
y = 550
RESPOSTA: “D”.
U = 20 + 12 + 34 + 54
U = 120 alunos
RESPOSTA: “B”.
Didatismo e Conhecimento 21
RACIOCÍNIO LÓGICO
Logo, podemos concluir que:
(a) Se todos os ϫ são ¥ e todos os ¥ são Ϯ, portanto, Todos os ϫ são Ϯ.
(b) Quem é € não é Ϯ, logo, também não será nem ϫ, nem ¥.
RESPOSTA: “D”.
9. (ANVISA - Técnico Administrativo – CETRO/2013) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos um chiclete que é de
hortelã. Sabe-se, também, que todos os doces do pote que são de sabor hortelã são verdes. Segue-se, portanto, necessariamente que
A) todo doce verde é de hortelã.
B) todo doce verde é chiclete.
C) nada que não seja verde é chiclete.
D) algum chiclete é verde.
E) Algum chiclete não é verde.
Sejam as premissas:
P1: Existe pelo menos um chiclete que é de hortelã.
P2: Todos os doces do pote que são de sabor hortelã são verdes.
Portanto, representando as premissas P1 e P2 na forma de diagramas lógicos,obteremos a seguinte situação conclusiva:
P2: Todos os doces do pote que são de sabor hortelã são verdes.
Didatismo e Conhecimento 22
RACIOCÍNIO LÓGICO
DSI - DSP = 3
7 RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO E depois considerar que nessa distância de três metros o robô
PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRI- A é 10 segundos mais lento por metro, ou seja, a diferença total de
COS E MATRICIAIS. tempo é igual a:
Diferença de tempo = ( DSI - DSP) * (30 - 20)
Sendo 30 o tempo que o robô A leva para percorrer o trecho
ímpar e 20 o tempo que o robô B leva para percorrer o trecho ímpar.
1. (TCU – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - CES- Diferença de tempo = 3 * 10 = 30
PE/2013) Efetuando as multiplicações 2 × 2 , 4 × 4 , 6 × 6 , 8 × 8 , RESPOSTA: “C”.
... , obtemos uma sequência de números representada a seguir pelos
seus quatro primeiros elementos: (4 , 16 , 36 , 64 , ... ). 3. (MI - Assistente Técnico administrativo - Cespe/
Seguindo a mesma lógica, o 1000° elemento dessa sequência UnB/2013) A figura abaixo mostra quatro cilindros que rolam uns
será 4.000.000 e o 1001° elemento será 4.008.004. Dessa forma, o contra os outros, sem deslizamento. Sabe-se que os diâmetros de A
1002° elemento será e D medem 4 e 8 centímetros respectivamente; o diâmetro de B é
A) 4.016.008. quatro vezes o diâmetro de C; a soma dos diâmetros de A e D é a
B) 4.008.036. metade do diâmetro de B; e a velocidade de A é 180 rotações por
C) 4.016.036. minuto (r.p.m.). A velocidade de D, em r.p.m., é:
D) 4.008.016. A) 60;
E) 4.016.016. B) 90;
C) 120;
Temos multiplicação de números pares. D) 180;
Logo, an=2n.2n E) 360.
an=2n²
an=4n² Se os cilindros A e D somam 12 centímetros e o cilindro B tem
Então temos: o dobro desta soma, tem-se que B possui 24 centímetros de diâme-
RESPOSTA: “E”. tro. Logo, o cilindro C possui um quarto de 24 centímetros, ou seja,
6 centímetros. Quando um cilindro é maior que o anterior, deve-se
2. (TCE/SE – Técnico de Controle Externo – FCC/2012) O dividir a velocidade deste pela razão. Quando um cilindro é menor
robô A percorre um segmento de reta com medida par, em metros, que o anterior, deve-se multiplicar a velocidade deste pela razão.
em 20 segundos cada metro; um segmento de reta com medida ím-
par, em metros, é percorrido em 30 segundos cada metro. O robô
B percorre em 20 segundos cada metro os segmentos de medida Cilindro Diâmetro (cm) Razão Velocidade (RPM)
ímpar, em metros. Os segmentos de medida par, em metros, o robô A 4 180
B percorre em 30 segundos.
B 24 A/6 30
Um percurso com segmentos de reta de 2 metros, 3 metros, 4
metros, 7 metros, 4 metros e 3 metros será percorrido pelo robô mais C 6 B=4C 120
rápido, neste percurso, com uma vantagem, em segundos, igual a D 8 0,75C 90
A) 10
B) 20 RESPOSTA: ”B”.
C) 30
D) 35 4. (MI - Assistente Técnico administrativo - Cespe/
E) 40 UnB/2013) Uma empresa pretende construir um deposito de mate-
rial em forma de um paralelepípedo, cuja base retangular tem 40 m
A forma mais rápida de resolver a questão é começar fazendo a de comprimento. A base e a altura das tesouras do telhado do depo-
soma do total das distâncias pares e ímpares: sito tem, respectivamente, 32 m e 5 m, conforme ilustra a figura ao
Vamos chamar de DSP a soma dos segmentos pares e de DSI a lado. Considerando as informações acima e a figura apresentada, e
soma dos segmentos ímpares, assim temos: correto afirmar que a área do telhado a ser coberta, em m2, é:
DSP = 2 + 4 + 4 = 10
DSI = 3 + 7 + 3 = 13
Agora considerando a informação de que DSI é maior que DSP
podemos concluir que o robô B, que é mais rápido nos segmentos
ímpares, percorrerá o percurso em menor tempo.
A velocidade com que o robô A percorre os segmentos pares é
igual à velocidade com que o robô B percorre os segmentos ímpares
e vice-versa, dessa forma podemos concluir que se a distância dos
segmentos ímpares fosse igual à distância dos segmentos ímpares
os dois robôs percorreriam o percurso no mesmo tempo. Assim, po-
demos concluir que a forma mais rápida de calcular a diferença de
tempo entre um robô e outro consiste em calcular a diferença entre
DSI e DSP:
Didatismo e Conhecimento 23
RACIOCÍNIO LÓGICO
A) inferior a 900;
B) superior a 900 e inferior a 1.000;
C) superior a 1.000 e inferior a 1.100;
D) superior a 1.100 e inferior a 1.200;
E) superior a 1.200.
Área do telhado = 2x (b x l)
Aplicando o Teorema de Pitágoras em um dos triângulos retângulos formados pelas 2 tesouras, temos:
L² = 5² + 16² L² = 25 + 256 L² = 281 L = L = 16,76 m
L=2x40x 16,76=1.340,8 M²
RESPOSTA: “E”.
Ao multiplicarmos uma matriz quadrada A de ordem 2 por outra matriz quadrada B, também de ordem 2, o resultado obtido será uma
terceira matriz quadrada C, de mesma ordem:
Didatismo e Conhecimento 24
RACIOCÍNIO LÓGICO
onde, c11, c12, c21 e c22, são os elementos da matriz C formados pela multiplicação entre as linhas da matriz A pelas colunas da matriz B.
c11=2.2+3.1=7
c12=2.4+3.1=17
c21=1.2+3.1=5
c22=1.4+3.3=13
O determinante é o valor numérico de uma matriz de ordem quadrada. No caso de uma matriz de ordem 2, tem-se que o determinante
é calculado pela “diferença entre os produtos dos elementos que se encontram, respectivamente, nas diagonais principais e secundárias”:
RESPOSTA: “E”.
O valor de x + y + z é igual a
A) 8
B) 16
C) 4
D) 12
E) 14
RESPOSTA: “E”.
Didatismo e Conhecimento 25
RACIOCÍNIO LÓGICO
7. (IBGE – Analista de sistemas - CESGRANRIO/2013) O carpinteiro José teve de dividir (sem sobras) uma placa retangular de
dimensões 7 dm por 6 dm, em quadrados de lados expressos por um número inteiro de decímetros, de modo a obter o menor número de
quadrados possível. Depois de vários ensaios, ele conseguiu resolver o problema, obtendo apenas 5 quadrados, cuja solução está indicada
na Figura abaixo, com as medidas em decímetros.
Agora José tem de resolver o mesmo problema, porém no caso do retângulo de dimensões 6 dm por 5 dm. Nesse caso, o menor número
de quadrados obtidos será
A) 12
B) 9
C) 6
D) 5
E) 4
RESPOSTA: “D”.
8. (IBGE – Analista de sistemas - CESGRANRIO/2013) Renato vai preencher cada quadrado da fila abaixo com um número, de
forma que a soma de quaisquer três números consecutivos na fila (vizinhos) sempre seja 2.014.
Didatismo e Conhecimento 26
RACIOCÍNIO LÓGICO
Tendo como base o exemplo dado, teremos
745, 287, 982, 745, 287, 982… ANOTAÇÕES
O N está na 11ª posição.
O 745 assume a 1ª, 4ª, 7ª, 10ª posição
287 assume a 2ª, 5ª, 8ª, 11ª posição. Será 287.
RESPOSTA: “A”.
—————————————————————————
9. (Banco do Brasil – Escriturário - FCC/2013) – Depois
de ter comprado 15 livros de mesmo preço unitário, Paulo veri- —————————————————————————
ficou que sobraram R$ 38,00 em sua posse, e faltaram R$ 47,00
para comprar outro livro desse mesmo preço unitário. O valor —————————————————————————
que Paulo tinha inicialmente para comprar seus livros era, em —————————————————————————
R$, de:
A) 1.225,00. —————————————————————————
B) 1.305,00.
C) 1.360,00. —————————————————————————
D) 1.313,00. —————————————————————————
E) 1.228,00.
—————————————————————————
Sejam V o valor que Paulo dispunha para comprar os livros
—————————————————————————
e x o preço unitário do livro. Se comprando 15 livros sobraram
38 reais, então: —————————————————————————
V = 15x + 38
Se comprando 16 livros faltaram 47 reais, então: —————————————————————————
V = 16x – 47 —————————————————————————
Igualando as equações, temos:
16x – 47 = 15x + 38 —————————————————————————
16x – 15x = 38 + 47
x = 85
—————————————————————————
Se cada livro custava 85 reais, para encontrar o valor que —————————————————————————
Paulo dispunha basta substituir x por 85 em qualquer uma das
equações anteriores. Substituindo na primeira, por exemplo, te- —————————————————————————
mos:
—————————————————————————
V = 15x + 38
V = 15 . 85 + 38 —————————————————————————
V = 1313
Portanto, Paulo possuía 1313 reais. —————————————————————————
RESPOSTA: “D”. —————————————————————————
10. (Banco do Brasil – Escriturário - FCC/2013) Renato —————————————————————————
aplicou R$ 1.800,00 em ações e, no primeiro dia, perdeu 1/2 do
—————————————————————————
valor aplicado. No segundo dia Renato ganhou 4/5 do valor que
havia sobrado no primeiro dia, e no terceiro dia perdeu 4/9 do —————————————————————————
valor que havia sobrado no dia anterior. Ao final do terceiro dia
de aplicação, Renato tinha, em R$, —————————————————————————
A) 820,00.
—————————————————————————
B) 810,00.
C) 800,00. —————————————————————————
D) 900,00.
E) 1.200,00. —————————————————————————
—————————————————————————
Início: 1800
1º dia: Perdeu , ou seja, sobrou 1800 – 900 = 900 —————————————————————————
2º dia: Ganhou , ou seja, ficou com 900 + 720 = 1620
—————————————————————————
3º dia: Perdeu , ou seja, ficou com 1620 – 720 = 900
Logo, ao final do terceiro dia Renato ficou com 900 reais. —————————————————————————
RESPOSTA: “D”.
Didatismo e Conhecimento 27
RACIOCÍNIO LÓGICO
ANOTAÇÕES
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RACIOCÍNIO LÓGICO
ANOTAÇÕES
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RACIOCÍNIO LÓGICO
ANOTAÇÕES
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