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COACHING PARA CONCURSOS – ESTRATÉGIAS PARA SER APROVADO

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ESTRUTURAS LÓGICAS

Estruturas Lógicas

Estrutura Lógicas: caracterizam-se por apresentarem um conjunto de afirmações (PREMISSAS),


formando por proposições compostas (os termos são interligados pelos CONECTIVOS LÓGICOS: e,
ou, se...então, se e somente se), e também podem apresentar proposições simples.

Lógica De Argumentação

A lógica é utilizada como uma etapa do pensamento humano há vários séculos e ajuda a
compreender e trabalhar o raciocínio. A lógica pode ser dividida de duas formas: a lógica formal e a
lógica material. A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de
alguma coisa. Para argumentar faz-se uso de vários tipos de raciocínio que devem ser baseados em
normas sólidas e em argumentos aceitáveis.

A lógica formal preocupa-se com a finalização da coerência interna mesmo que ela pareça absurda.
Os computadores funcionam dessa forma, uma vez que eles tem a capacidade de processar apenas
as informações que já estavam inseridas em seu contexto e atestar as informações. No entanto, a
lógica material aborda a utilização dessas operações de acordo com a realidade, com o raciocínio
certo e o respeito a matéria do objeto em questão.

A mente humana é capaz de realizar as seguintes operações: a simples apreensão, os juízos e o


raciocínio. A simples apreensão refere-se a compreensão direta de uma situação formando um
conceito que por fim passa a ter uma denominação. O juízo aborda ideias relacionadas ou separadas
que fazem surgir um julgamento da realidade. Já o raciocínio faz parte de uma situação que envolve
juízos e proposições no intuito de chegar em conclusões adequadas.

Tipos De Raciocínio

Raciocínio Analógico

A analogia é uma das melhores formas para utilizar o raciocínio. Nesse tipo de raciocínio usa-se a
comparação de uma situação conhecida com uma desconhecida. Uma analogia depende de três
situações:

• os fundamentos precisam ser verdadeiros e importantes;

• a quantidade de elementos parecidos entre as situações deve ser significativo;

• não pode existir conflitos marcantes.

Raciocínio Indutivo

A indução está relacionada a diversos casos pequenos que chegam a uma conclusão geral. Nesse
sentido podemos definir também a indução fraca e a indução forte. Essa indução forte ocorre quando
não existe grandes chances de que um caso discorde da premissa geral. Já a fraca refere-se a falta
de sustentabilidade de um conceito ou conclusão.

Raciocínio Dedutivo

Nesse tipo específico de raciocínio não se leva em conta os problemas enfrentados na analogia e na
indução. A dedução parte de uma premissa geral para outra mais específica. Esse tipo de raciocínio
trabalha para provar a veracidade de uma proposição com base na veracidade de outras
proposições.

Noções De Lógica

Tautologia

É uma proposição formada por duas ou mais proposições que recebe o nome de tautologia quando
for sempre considerada verdadeira e não leva em consideração os valores lógicos.

Ex: Maria foi para a escola ou Maria não vai para a escola.

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A primeira proposição recebe o nome “p” e a outra será chamada de ~p.

Situação 1: P: Maria foi para a escola. ~p: Maria não vai para a escola.

Situação 2: P: Maria não foi estudar. ~p: Maria foi para a escola p ~p pv~p

P ~P pV~p

Situação 1 V F V

Situação 2 F V V

Contradição

É uma proposição que possui duas ou mais proposições recebe o nome de contradição quando
sempre for considerada falsa não levando em consideração os valores lógicos.

Ex: Ronaldinho é jogador do Flamengo e Ronaldinho não é jogador do flamengo.

A primeira situação será chamada de p e a segunda de ~p. Ou seja, p^~p

P ~p p^~p

Situação 1 V F F

Situação 2 F V F

Contingência

É toda proposição que possui em sua tabela-verdade uma última coluna com as letras V e F pelo
menos uma vez.

Ex: A proposição p -->> ~p é uma contingência.

p ~p p -> ~p

V V V

F V V

O Que É Lógica De Argumentação

A Lógica de Argumentação pode ser entendida como o estudo criterioso da correção de um


raciocínio.

Leia o que diz um dos grandes teóricos da lógica, Cezar Mortari, em seu livro “Introdução à Lógica”:

A Lógica não procura dizer como as pessoas raciocinam (mesmo porque elas “raciocinam errado”,
muitas vezes). Mas se interessa primeiramente pela questão de se aquelas coisas que sabemos ou
em que acreditamos – o ponto de partida do processo – de fato constituem uma boa razão para
aceitar a conclusão alcançada, isto é, se a conclusão é uma consequência daquilo que sabemos.

Ou, em outras palavras, se a conclusão está adequadamente justificada em vista da informação


disponível, se a conclusão pode ser afirmada a partir da informação que se tem.

Cezar Mortari

Podemos substituir a palavra “raciocínio” pela palavra “inferência”, ou seja, o ato de concluir algo a
partir de duas ou mais informações conhecidas. A Lógica de Argumentação analisa a validade dos
raciocínios e das inferências.

Por exemplo, considere as seguintes informações:

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Todo padre é homem. José é padre. Logo, José é homem.

A partir de duas “informações” (Todo padre é homem/José é padre) chegamos à conclusão de que
José é homem.

A Lógica de Argumentação verifica justamente se raciocínios assim são válidos.

Com essa noção geral, vamos para os conceitos específicos, para que tudo fique mais claro e
preciso.

O Que É Proposição

A partícula básica do estudo da Lógica de Argumentação é a proposição, que nada mais é que
a expressão linguística que pode ser verdadeira ou falsa.

Citando outro grande teórico da Lógica, Irving Copi, fica mais fácil compreender:

As proposições são verdadeiras ou falsas, e nisto diferem das perguntas, ordens e exclamações.

Só as proposições podem ser afirmadas ou negadas; uma pergunta pode ser respondida, uma ordem
dada e uma exclamação proferida, mas nenhuma delas pode ser afirmada ou negada. Não é possível
julgá-las como verdadeiras ou falsas.

Irving Copi

Retomando o nosso exemplo, podemos dizer que “Todo padre é homem” é uma proposição, assim
como as duas outras afirmações – José é padre/Logo, José é homem.

Eu tanto posso afirmar essas expressões como negá-las.

(Alguns autores chamam as proposições de enunciado ou sentença. Mas o termo proposição é muito
mais comum).

O Que É Um Argumento?

Agora que sabemos o que é uma proposição, fica mais fácil entender o que é um argumento.

Vou citar novamente Copi:

Um argumento é qualquer grupo de proposições tal que se afirme ser uma delas derivada das outras,
as quais são consideradas provas evidentes da verdade da primeira.

Irving Copi

Sim, o exemplo citado acima é um argumento. A proposição “José é homem” é derivada das
proposições anteriores – Todo padre é homem/José é padre.

Um argumento é dividido em algumas partes. Entenda melhor a seguir.

Premissas E Conclusões

A conclusão de um argumento é a proposição encontrada ao final da análise das premissas, que são
as proposições iniciais.

Voltemos ao nosso exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem.

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem.

Veja mais um exemplo para você fixar melhor o que são as premissas e as conclusões:

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PREMISSA 1: Nenhum boi bebe vinho.

PREMISSA 2: Russo é um boi.

CONCLUSÃO: Russo não bebe vinho.

Compreendeu?

Se você teve alguma dúvida até aqui deixe um comentário para que possamos sanar suas
dificuldades.

Verdade E Validade

Quando estamos falando de Lógica de Argumentação não importa muito se as proposições são
verdadeiras ou não.

Considere o argumento a seguir:

PREMISSA 1: Toda planta tem asas

PREMISSA 2: A laranjeira é uma planta

CONCLUSÃO: A laranjeira é uma planta

Esse é um argumento válido, mesmo que as proposições que o integram sejam falsas.

Validade diz respeito à correção do raciocínio. Verdade diz respeito à correspondência entre o que se
afirma e a realidade.

Para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda isso são as
outras disciplinas. Na biologia, seria absurdo dizer que uma planta tem asas.

A lógica não se preocupa com isso. O importante é que o raciocínio desenvolvido está correto.

Argumento Conjuntivo

Agora vamos começar a conhecer alguns tipos de argumento. O primeiro deles é o argumento
conjuntivo.

Os argumentos conjuntivos são aqueles em que ocorre a conjunção “e” em alguma das premissas.
Veja um exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem e possui nível superior.

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem e possui nível superior.

A conjunção nos leva à ideia de intersecção. Ou seja, um ou mais elementos que faz parte de mais
de um conjunto. Nesse caso, “padre” faz parte do conjunto dos homens e do conjunto do nível
superior.

Argumento Disjuntivo

Os argumentos disjuntivos são aqueles onde pelo menos uma das premissas possui uma disjunção
“ou”.

Veja o exemplo a seguir:

PREMISSA 1: Todo padre é homem ou tem nível superior.

PREMISSA 2: Padre José é homem.

CONCLUSÃO: Padre José não tem nível superior.

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A disjunção traz a ideia de exclusividade de um elemento em relação a dois conjuntos. No nosso


exemplo, quem é padre não pode ser, ao mesmo tempo homem e ter nível superior. Se for um dos
dois, não é o outro.

Argumento Condicional

Esse é um tipo de argumento bastante comum para ser analisado em provas de concursos.
Caracteriza-se pela utilização da forma “Se… Então…”.

Entenda melhor:

PREMISSA 1: Se o Palmeiras é campeão, irei comemorar.

PREMISSA 2: O Palmeiras é campeão.

CONCLUSÃO: Irei comemorar.

Esse tipo de argumento é bem autoexplicativo. A premissa impõe uma condição para que algo
ocorra.

Argumento Bicondicional

Nesse caso, a expressão que caracteriza o argumento é “se, e somente se…”.

Veja um exemplo:

PREMISSA 1: O padre reza a missa se, e somente se, for domingo.

PREMISSA 2: O padre reza a missa.

CONCLUSÃO: É domingo.

Argumento Dedutivo

Você já ouviu falar da diferença entre dedução e indução? Ter essa compreensão é bastante
importante na Lógica de Argumentação.

Primeiro, vamos conhecer o que é um argumento dedutivo. Ele ocorre quando partimos do geral para
o particular.

A conclusão do argumento está implícito nas premissas, como no nosso primeiro exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem.

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem.

Argumento Indutivo

Já no argumento indutivo ocorre o contrário, passamos do particular para o geral. Ou seja, a partir da
observação de vários casos particulares chegamos a uma conclusão geral.

Veja um exemplo:

PREMISSA 1: Os padres do Hemisfério Norte são homens.

PREMISSA 2: Os padres do Hemisfério Sul são homens.

CONCLUSÃO: Todos os padres são homens.

O Que São Falácias

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Provavelmente você já deve ter ouvido falar que alguém estava dizendo uma falácia. Você sabe o
que isso significa? Sabia que isso tem muito a ver com Lógica de Argumentação?

Falácia nada mais é que um argumento inválido. É quando alguém utiliza premissas que parecem
sustentar a conclusão, mas que, após uma análise criteriosa percebe-se que a sustentação é
inválida.

A seguir, 4 tipos de falácias bastante comuns:

Falácia Do Falso Dilema

Quando limitamos as opções de escolha a um dilema, escondendo as demais possibilidades


existentes.

Exemplo: ou vota no PSDB, ou vota no PT.

Na verdade, é possível votar em qualquer outro partido político.

Falácia Do Apelo À Ignorância

É quando consideramos que algo é verdadeiro só porque não há provas de que é falso.

Exemplo: existe vida após a morte. Nunca se provou o contrário!

O fato de não ter sido provado o contrário não garante que há, de fato, vida após a morte.

Falácia ad hominem

É quando desconsideramos a verdade para atacar quem profere a verdade.

Exemplo: João nunca jogou futebol, então não pode falar sobre as regras de uma partida.

Mesmo não tendo jogado futebol, João pode saber as regras de uma partida.

Falácia Do Apelo À Autoridade

Nesse caso, consideramos um argumento verdadeiro apenas porque determinada autoridade falou.

Exemplo: Caetano Veloso disse que o violão tem cinco cordas. Como ele é um grande violonista, a
afirmação é verdadeira.

A autoridade de Caetano Veloso como violonista não torna verdadeira a afirmação.

Questões De Lógica De Argumentação

Agora vamos responder algumas questões de Lógica de Argumentação que caíram em concursos
recentes.

Responder questões é importante para que saibamos na prática como o assunto que estudamos é
cobrado pelas bancas:

BANCA: IBADE/2017

Sabe-se que se Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João gosta de suco de laranja. Se
João gosta de suco de laranja, então Emílio vai ao cinema. Considerando que Emílio não foi ao
cinema, pode-se afirmar que:

a) Zeca não comprou um apontador de lápis azul.

b) Emílio não comprou um apontador de lápis azul.

c) Zeca não gosta de suco de laranja.

d) João não comprou um apontador de lápis azul.

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e) Zeca não foi ao cinema.

REPOSTA CERTA: letra “A”

***

BANCA: FCC/2016

Considere que todo técnico sabe digitar. Alguns desses técnicos sabem atender ao público externo e
outros desses técnicos não sabem atender ao público externo. A partir dessas afirmações é correto
concluir que

a) os técnicos que sabem atender ao público externo não sabem digitar.

b) os técnicos que não sabem atender ao público externo não sabem digitar.

c) qualquer pessoa que sabe digitar também sabe atender ao público externo.

d) os técnicos que não sabem atender ao público externo sabem digitar.

e) os técnicos que sabem digitar não atendem ao público externo.

RESPOSTA CERTA: letra “D”

***

BANCA: COPEVE-UFAL/2016

Qual dos argumentos é válido?

a) Natália vai à praia se Beto for. Logo, Natália não vai a praia, pois Beto não vai.

b) Jorge ou Antônia gostam de ir à praia. Assim, Jorge gosta de ir à praia, pois Antônia também
gosta.

c) Se Joana não estuda, então dorme cedo. Sabe-se que Joana estuda. Logo, Joana não dorme
cedo.

d) Pedro é nutricionista. Se Pedro cuida de sua saúde, então é nutricionista. Logo, Pedro cuida de
sua saúde.

e) Se Paula não é médica, então não pode prescrever medicamentos. Como Paula pode prescrever
medicamentos, ela é médica.

RESPOSTA CERTA: letra “E”

***

BANCA: Cespe/2016

As proposições seguintes constituem as premissas de um argumento.

• Bianca não é professora.

• Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é professora.

• Se Ana não trabalha na área de informática, então Paulo é técnico de contabilidade.

• Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana não trabalha na área de informática, ou Bianca
é professora.

• Assinale a opção correspondente à conclusão que torna esse argumento um argumento válido.

a) Carlos não é especialista em recursos humanos e Paulo não é técnico de contabilidade.

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b) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é técnico de contabilidade.

c) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana trabalha na área de informática.

d) Bianca não é professora e Paulo é técnico de contabilidade.

e) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não trabalha na área de informática.

RESPOSTA CERTA: letra “C”

Diagramas Lógicos

Os diagramas são utilizados como uma representação gráfica de proposições relacionadas a uma
questão de raciocínio lógico. Esse tema é muito cobrado em provas que tenha por matéria raciocínio
lógico para concursos, em questões que envolvem o termo “todo”, “algum” e “nenhum”.

Conjunto: Um conjunto constitui-se em um número de objetos ou números com características


semelhantes. Podem ser classificados assim:

Conjunto finito: possui uma quantidade determinada de elementos;

Conjunto infinito: como o próprio nome diz nesse caso temos um número infinito de elementos;

Conjunto unitário: apenas um elemento;

Conjunto Vazio: sem elemento no conjunto;

Conjunto Universo: esse caso tem todos os elementos de uma situação.

Esses elementos podem ser demonstrados da seguinte forma:

Extensão: Os elementos são separados por chaves; {1,2,3,4...}

Compreensão: Escreve-se a caraterística em questão do conjunto mencionado.

Diagrama de Venn: Os elementos são inseridos em uma figura fechada e aparecem apenas uma vez.

Todo A é B: Nesse caso o conjunto A é um subconjunto do B, sendo que A está contido em B.

Nenhum A é B: Nesse caso os dois conjuntos não tem elementos comuns.

Algum A é B: Esse diagrama representa a situação em que pelo menos um elemento de A é comum
ao elemento de B.

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ESTRUTURAS LÓGICAS

Inclusão

Todo, toda, todos, todas.

Interseção

Algum, alguns, alguma, algumas.

Ex: Todos brasileiros são bons motoristas

Negação lógica: Algum brasileiro não é bom motorista.

Disjunção

Nenhum A é B.

Ex: Algum brasileiro não é bom motorista.

Negação lógica: Nenhum brasileiro é bom motorista.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Operações Com Os Números Racionais

Pertencem ao conjunto dos racionais os números positivos, negativos, decimais, frações e dízimas
periódicas. Representamos esse conjunto por meio da letra Q maiúscula:

Lê-se: O conjunto dos números racionais é igual a x, tal que x é igual a (a) sobre (b), (a) pertence ao
conjunto dos inteiros e (b) pertence ao conjunto dos inteiros com a ausência do zero.

É possível realizar as quatro operações com os números racionais. Entre essas operações, podemos
destacar:

• Soma de duas ou mais frações:

Para somar duas ou mais frações, é necessário que o denominador em todas as frações seja o
mesmo. Após verificar isso ou reduzir os denominadores a um mesmo valor por meio do Mínimo
Múltiplo Comum (MMC) ou das frações equivalentes, basta conservar o denominador e somar os
expoentes. Veja:

Utilizando o MMC para reduzir os denominadores:

1 + 2 + 4 = 1 + 2 + 4 = 3 + 4 + 24 = 31
2 3 2 3 1 6 6

Cálculo do MMC

2, 3, 1| 2
1, 3, 1| 3
1, 1, 1|

MMC (2, 3, 1) = 2 x 3 = 6

Para obter os números do numerador, foi feito o seguinte:

6:2=3x1=3
6:3=2x2=4
6 : 1 = 6 x 4 = 24

Utilizando as frações equivalentes:

1 x 3+ 2 x 2+ 4 x 6= 3 + 4 + 24 = 31
2 x 3 3 x 2 1 x6 6 6 6 6

• Soma de dois ou mais números decimais

Na soma de números decimais, juntamos número inteiro com inteiro, parte decimal com decimal,
parte centesimal com centesimal e assim por diante. Observe o exemplo abaixo:

2,57 + 1,63 =
2 e 1: partes inteiras
0,5 e 0,6: partes decimais
0,07 e 0,03: partes centesimais

Para resolver a soma de números decimais, podemos estruturar o algoritmo da adição.

2,57
+ 1,63
4,20

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Podemos também somar números decimais por meio de frações. Para isso, basta transformar cada
número decimal em uma fração. Confira o exemplo abaixo:

2,57 + 1,63 = → Represente os números decimais na forma de fração;


= 257 + 163 = → Como o denominador em ambas as frações é 100, podemos somá-los.
100 100
= 420 = → Realize a divisão de 420 por 100.
100
= 4,20

• Subtração de duas ou mais frações:

O processo de subtração de fração é semelhante ao da soma. A diferença está no sinal da operação,


que será de menos. Observe:

5 – 3 – 2 = 5 +( – 3 ) + ( – 2 )= 20 – 9 – 24 = – 13
3 4 3 (4) 12 12

Cálculo do MMC:

3, 4, 1| 2
3, 2, 1|2
3, 1, 1|3
1, 1, 1|

Para obter os números do numerador, fizemos o seguinte:

12 : 3 = 4 x 5 = 20
12 : 4 = 3 x – 3 = – 9
12 : 1 = 12 x – 2 = – 24

• Subtração de dois ou mais números decimais:

Devemos subtrair número inteiro com inteiro, parte decimal com decimal, parte centesimal com
centesimal e assim por diante. Confira o exemplo abaixo:

3,15 – 2,04 – 1 =

Para resolver essa subtração de números decimais, devemos subtrair os dois primeiros termos da
esquerda para a direita (3,15 – 2,04).

3,15
- 2,04
1,11

Agora temos que subtrair 1,11 – 1 =

1,11
- 1,00
0,11

Podemos também resolver o exemplo anterior por meio da subtração de frações. Acompanhe:

3,15 – 2,04 – 1 = → Transforme os números 3,15 e 2,04 em frações.


= 315 – 204 – 1 = → Como os denominadores das frações são iguais, faça a subtração dos
numeradores.
100 100
= 111 – 1 = → Como os denominadores das frações são diferentes, devemos reduzi-los ao mesmo
100 1 denominador. O MMC (100, 1) é 100.
= 111 – 100 = → Como reduzimos para o mesmo denominador, podemos subtrair os numeradores.
100
= 11 = → Faça a divisão de 11/100

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

100
= 0,11

• Multiplicação de frações

Na multiplicação de frações, devemos multiplicar os numeradores com numeradores e os


denominadores com denominadores. Confira:

3 x 6 = ( 3 x 6 ) = 18 → Como a fração não está na forma irredutível, temos que simplificá-la.


7 4 ( 7 x 4 ) 28

3 x 6 = ( 3 x 6 ) = 18 : 2 = 9
7 4 ( 7 x 4 ) 28 : 2 14

• Multiplicação de números decimais

Ao multiplicarmos números decimais, devemos estruturar o algoritmo. Para saber a posição da vírgula
no produto obtido, contamos quantas casas decimais possui cada número decimal e deslocamos a
vírgula em relação aos algarismos do produto da direita para a esquerda. Observe o exemplo:

2,4 x 1,2 = → Inicialmente estruture o algoritmo da multiplicação.

2,4
x 1,2
+ 48
24
2,88 → Observe que a vírgula ficou entre os algarismos 2 e 6. Isso aconteceu porque o número 2,4
possui uma casa decimal, e o número 1,2 também possui uma casa decimal. Assim, temos, no total,
duas casas decimais. Sendo assim, devemos deslocar a vírgula do produto obtido (288) duas casas
da direita para a esquerda (2,88).

Poderíamos também resolver esse exemplo por meio de frações.

2,4 x 1,2 = → Transforme os números decimais em frações.


= 24 x 12 = → Multiplique os numeradores (24 x 12) e os denominadores (10 x 10).
10 10
= 288 = → Faça a divisão de 288 por 100.
100
= 2,88

• Divisão de duas ou mais frações

Para dividirmos duas ou mais frações, utilizamos uma regra prática: conserva-se a primeira fração,
multiplicando-a pelo inverso da segunda. Recorde-se que o inverso de uma fração é dado ao
trocarmos o seu denominador pelo numerador. Veja:

13 : 9 = 13 x 2 = 26
7 2 7 9 63

1 : 4 : 2 = (1 : 4 ) : 2 = ( 1 x 5 ) : 2 = 5 : 2 = 5 x 6 = 30 :2 = 15
2 5 6 ( 2 5 ) 6 ( 2 x 4 ) 6 8 6 8 x 2 16 : 2 8

• Divisão de dois ou mais números decimais

Para realizar a divisão de números decimais, devemos igualar a quantidade de casas decimais dos
números e efetuar a divisão. Confira o exemplo abaixo:

1,23 : 0,5 = → O número 1,23 possui duas casas decimais, e o número 0,5 possui uma casa decimal.
Para igualar a quantidade de casas decimais, devemos multiplicar ambos os números pelo termo
decimal, ou seja, 10, 100, 1000..., que possui a maior quantidade de casas decimais. Sendo assim,
temos que multiplicar 1,23 e 0,5 por 100.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

(1,23 x 100) : (0,5 x 100) = 123 : 50 → Utilizando o algoritmo da divisão, temos 123 : 50.
123 |50
- 100 2,46
230
- 200
300
- 300
0

1,23 : 0,5 = 2,46

Veja agora como transformar os números decimais do exemplo anterior em frações:

1,23 : 0,5 = → Transforme os números decimais em frações.


= 123 : 5 = → Aplicando a regra aprendida anteriormente, conserve a primeira fração e
100 10 multiplique-a pelo inverso da segunda.
= 123 x 10 = → Faça o produto dos numeradores e dos denominadores.
100 5
= 1230 = → Realize a divisão de 1230 por 500.
500
= 2,46

• Soma, subtração, multiplicação e divisão de dízimas periódicas

A dízima periódica é um número decimal em que os algarismos após a vírgula repetem-se


infinitamente. Exemplos: 1,222..., 1,2323..., 2,23562356...

A repetição desses algarismos após a vírgula é chamada de período. Veja:

• O período de 1,222... é 2.

• O período de 1,2323... é 23.

• O período de 2,23562356... é 2356.

Para realizar a soma, subtração, multiplicação e divisão de dízimas periódicas, devemos descobrir o
período e aplicar as definições aprendidas anteriormente para números decimais, haja vista que a
dízima periódica é um número decimal. Vejamos alguns exemplos:

• Soma de dízima periódica

2,333... + 1,555... =

O período de 2,333... é 3, e o período de 1,555... é 5. Realizando a soma, temos:


2,3
+1,5
3,8

• Subtração de dízima periódica

3,6565... - 1,222... =

O período de 3,6565... é 65, e o período de 1,222... é 2. Fazendo o algoritmo da subtração, temos:

3,65
- 1,22
2,43

• Multiplicação de dízima periódica

5,2323... x 1,111... =

O período de 5,2323... é 23, e o período de 1,111... é 1. Efetuando o produto, temos:

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

5,23
x 1,11
523
+ 523
523
5,8053

A multiplicação resultou em: 5,2323... x 1,111... = 5,23 x 1,11 = 5,8053

• Divisão de dízima periódica

2,5252 … : 0,555... =

O período de 2,5252... é 52, e o período de 0,555... é 5. Realizando a divisão, temos:

2,52 : 0,5 = (2,52 x 100) : ( 0,5 x 100) = 252 : 50

252 | 50
- 250 5,04
200
- 200
0

A divisão de: 2,5252 … : 0,555... = 2,52 : 0,5 = 5,04

Adição De Números Racionais

Observe a forma de efetuar as seguintes regras:

Subtração De Números Racionais

Veja os exemplos:

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Adição algébrica de números racionais

Lembrando que a adição algébrica é toda expressão onde aparecem apenas as operações de adição
e subtração.

veja alguns exemplos:

Multiplicação De Números Racionais

Vamos recordar algumas teorias já estudadas:

→ Para calcular o produto entre números fracionários, multiplicamos o numerador entre si e o


denominador entre si.

→ A regra de sinal para a multiplicação entre dois fatores é:

»Se os fatores tiverem o mesmo sinal, o produto será positivo;

»Se os fatores tiverem sinais diferentes, o produto será negativo.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Veja alguns exemplos:

Propriedade da adição e multiplicação de números racionais

Veja as propriedades estruturais da adição e multiplicação dos números racionais:

→ Adição

» Comutativa

Se a ∈ Q e b ∈ Q, então:

a+b=b+a

» Elemento neutro

Se a ∈ Q, então:

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

a+0=0+a=a

» Associativa

Se a, b e c ∈ Q, então:

(a + b) + c = a + (b + c)

» Elemento oposto

Se a ∈ Q, então:

a + (−a) = (−a + a) = 0

→ Multiplicação

» Comutativa

Se a ∈ Q e b ∈ Q, então:

a×b=b×a

» Elemento neutro

Se a ∈ Q, então:

a×1=1×a=a

» Associativa

Se a, b e c ∈ Q, então:

(a × b) × c = a × (b × c)

» Elemento inverso

Se a ∈ Q*, então:

→ Distributiva Da Multiplicação Em Relação À Adição

Se a, b, c ∈ Q, então:

a × (b + c) = a × b + a × c

Pela importância que a propriedade distributiva da multiplicação tem no curso de matemática do 1º


grau, vamos, como exemplo, aplicá-la nas seguintes expressões:

Divisão De Números Racionais

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Lembrando que para calcular uma divisão de frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso
da segunda fração.

Veja alguns exemplos:

Potenciação De Números Racionais

Considerando os estudos anteriores, iremos calcular agora potências que tenham como base um
número racional (positivo ou negativo) e como expoente um número natural.

→ Toda potência com expoente 0 é igual a 1.

→ Toda potência com expoente 1 é igual à própria base.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

→ Toda potência com expoente maior que 1 é igual a um produto onde o número de fatores é igual
ao expoente da potência e todos os fatores são iguais à base.

Exemplos:

Potência Com Expoente Inteiro Negativo

Já aprendemos a realizar operações com potências que têm na base um número racional e por
expoente um número natural. Agora iremos aprender a realizar operações com potência que tenha
expoente um número inteiro negativo.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Considere o seguinte quociente 52 ÷ 55. Pela propriedade do quociente de potência de mesma base,
temos:

Conforme vimos no exemplo acima, podemos afirmar que:

A potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a uma
outra potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto
do expoente anterior.

Como exemplo, vamos calcular:

Propriedade Da Potenciação

As propriedades das potências do conjunto Z valem também para o conjuntos Q.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

Vamos recordar:

1ª propriedade: produto de potências de mesma base

Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma só potência, conservamos a base
e somamos os expoentes.

2ª propriedade: quociente de potências de mesma base

Para reduzir um quociente de potência de mesma base a uma só potência, conservamos a


base e subtraímos os expoentes.

3ª propriedade: potência de potência

Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente, conservamos a


base e multiplicamos os expoentes.

Veja alguns exemplos:

Raiz quadrada de números racionais

A raiz quadrada de um número racional positiva quadrado perfeito é um número racional positivo.

Exemplos:

É importante saber:

→ Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional


positivo. Logo, os números racionais negativos não tem raiz quadrada em Q.

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS

→ Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for
um quadrado perfeito.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Grandezas Físicas

Podemos dizer que, para entender a dimensão de uma medida, ela deve vir acompanhada da sua
unidade de medida. A isso denominamos grandeza física.

Conceito de Grandeza

Não conseguimos definir grandeza, nem espécie de grandeza, porque são conceitos primitivos, quer
dizer, termos não definidos, assim como são ponto, reta e plano na Geometria Elementar.

É suficiente que tenhamos a ideia do que seja o comprimento, o tempo, o ponto, a reta, pois já os
compreendemos sem a necessidade de uma formulação linguística.

É através das grandezas físicas que nós medimos ou quantificamos as propriedades da matéria e da
energia. Estas medidas podem ser feitas de duas maneiras distintas:

De maneira direta:

Quando medimos com uma régua o comprimento de algum objeto;

Quando medimos com um termômetro a temperatura do corpo humano;

Quando medimos com um cronômetro o tempo de queda de uma pedra.

De maneira indireta:

Quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a distância da Terra ao Sol;

Quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a temperatura de uma estrela;

Quando medimos, através de cálculos, o tempo necessário para que a luz emitida pelo Sol chegue à
Terra.

Unidades de Medidas

Medir uma grandeza física significa compará-la com uma outra grandeza de mesma espécie tomada
como padrão. Este padrão é o que chamamos de unidade de medida.

Muitas vezes, ao procedermos à medida de uma certa grandeza física, notamos que ela deve ser ex-
pressa por um número muito superior ou, dependendo do caso, muito inferior ao padrão ou unidade.

Para uma melhor apresentação e um fácil entendimento do resultado para todos foi elaborada uma
forma, chamada de notação científica, onde um número N é representado de uma forma que, com o
auxílio de uma potência de 10, acompanhado do número n indicará o número de vezes que a gran-
deza medida é maior ou menor que a unidade ou padrão, sendo que esse número é 1 < n < 10.

Com o rápido desenvolvimento da Física e a difícil comunicação entre os estudiosos no final do sé-
culo XIX, foram aparecendo uma variedade muito grande de medidas para se comparar as mesmas
grandezas, surgindo então uma necessidade de se elaborar um sistema onde todos utilizassem as
mesmas medidas evitando assim inúmeras unidades para a mesma grandeza.

Foi então que surgiu o Sistema Internacional de Medidas (S.I.), que não é nada mais do que um con-
junto de unidades que se prestam para medir, comparar todas as espécies de grandezas, possibili-
tando ainda a operação com seus múltiplos e submúltiplos.

Tipos de Grandezas Físicas

As grandezas físicas estão divididas em dois grupos: as escalares e as vetoriais.

Grandeza escalar

Algumas grandezas físicas são perfeitamente caracterizadas apenas quando conhecemos a medida

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GRANDEZAS FÍSICAS

mais a unidade de medida. Por exemplo, quando recebemos a informação de que a duração de de-
terminada viagem é de 2 horas e 45 minutos, temos uma grandeza escalar (intervalo de tempo), ou
seja, apenas a medida mais a unidade nos proporcionam a ideia da grandeza.

Podemos citar como exemplos de grandezas escalares o comprimento, o volume, a área, a massa, o
tempo, a temperatura, a densidade, a pressão, entre outros. No decorrer do estudo da Física, utiliza-
remos algumas grandezas escalares.

Grandeza Vetorial

Algumas grandezas físicas não ficam perfeitamente caracterizadas conhecendo-se apenas a medida
e a sua respectiva unidade

Uma grandeza é dita vetorial quando, para caracterizá-la perfeitamente, torna-se necessário conhe-
cer o valor da sua medida, a unidade, a direção e o sentido.

A tabela seguinte apresenta alguns exemplos de grandezas físicas escalares e vetoriais, que serão
estudados ao longo do curso de Física.

Unidades de Medida: Principais Grandezas

Devido às características de cada povo, as grandezas eram medidas em diversas unidades. No caso
do comprimento, podemos citar algumas unidades de medida como jardas, polegadas, pés braças,
metro, centímetro etc.

Com o desenvolvimento e maior integração das sociedades, surgiu a necessidade de padronizar as


medidas das grandezas. No início do século XIV, podia-se notar que a padronização se tornara espe-
cífica para cada tipo de atividade econômica, motivados, sobretudo, por razões fiscais da autoridade
política de cada região, cuja uniformização dificilmente ultrapassava os limites das cidades ou do país
em que estava sendo utilizada. Estabeleceu-se um sem-número de sistema de medidas.

Ao se observar a larga utilização do chamado Sistema Internacional de Unidades (SI) no cotidiano


das pessoas, como reflexo das relações econômicas, dos processos industriais de fabricação de pro-
dutos etc., pode não parecer, mas a ideia de um sistema universal e coerente de unidades, baseado
em grandezas físicas constantes, é relativamente recente.

Em 1791, na França, foi criado um sistema padrão para ser usado no mundo todo, que é o cha-
mado sistema métrico.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Para medida de comprimento, inicialmente, definiu-se 1 metro como sendo a distância entre o Polo
Norte e o Equador terrestre, dividido por 107.

Hoje, existe uma barra de platina guardada no Museu de Pesos e Medidas, em Paris, cujo compri-
mento é de um metro e serve como referência para o metro padrão. Cada país utiliza-se de uma có-
pia dessa barra para se fazerem, por exemplo, as réguas e as trenas.

O sistema de unidades de medida mais utilizado nos dias atuais é o SI (Sistema Internacional de Uni-
dades), que antigamente era chamado de MKS (metro, quilograma e segundo).

Utilizamos, também, múltiplos e submúltiplos das grandezas físicas. Observe a tabela abaixo.

Principais Grandezas

Comprimento

Metro (m): É o comprimento da trajetória percorrida pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo
de 1/299.792.458 de segundo (Unidade de Base ratificada pela 17ª CGPM – 1983). A velocidade da
luz no vácuo é c = 299.792,458 km/s.

Unidades de comprimento tradicionais:

Quilômetro (km): 1.000 m,

Palmo: 22 cm;

Braça: 2,2m;

Légua: 6 km;

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GRANDEZAS FÍSICAS

Légua brasileira: 6,6 km.

Unidades de comprimento inglesas:

Polegada (in): 2,54 cm ou 0,0254 m;

Pé (ft): 30,48 cm ou 0,3048 m;

Jarda (yd): 91,44 cm ou 0,9144 m;

Milha (mi): 1.609 m;

Milha náutica: 1.852 m.

Distâncias astronômicas:

Ano-luz: distância percorrida pela luz no vácuo em 1 ano, igual a 9,46 trilhões de quilômetros ou 946
× 1010 km;

Parsec: 3,258 anos-luz ou 30,82 trilhões de quilômetros ou 3. 082 × 10¹o km;

Unidade astronômica (uA): distância média entre a Terra e o Sol igual a 150 milhões de quilômetros
ou 150 × 106 km.

Área

Metro quadrado (m²): área de um quadrado com lado igual a um metro.

Unidades de área tradicionais:

Quilômetro quadrado (km²): 1.000.000 m²;

Hectare (ha): 10.000 m²;

Alqueire mineiro: 48.400 m²;

Alqueire paulista: 24.200 m².

Unidades de área inglesas:

Polegada quadrada: 6,4516 cm² ou 0,00064516 m²;

Pé quadrado: 929,03 cm² ou 0,092903 m².

Volume

Metro cúbico (m³): cubo com arestas iguais a um metro.

Unidade de volume tradicional:

Litro (l): 0,001 m³.

Unidades de volume inglesas:

Galão inglês: 4,546 l ou 0,004546 m³;

Galão norte-americano: 3,785 l ou 0,003785 m³.

Ângulo Plano

Radiano (rad ou rd): ângulo plano entre dois raios de um círculo que forma um arco de circunferência
com o comprimento igual ao do raio.

Unidades de ângulo plano tradicionais –

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GRANDEZAS FÍSICAS

Grau (º): /180 rad;

Minuto (‘): /10. 800;

Segundo (“): /648. 000 rad;

número: 3,1416.

Ângulo Sólido

Esterradiano (sr): ângulo sólido que, tendo o vértice no centro de uma esfera, leva a um corte em sua
superfície com área igual a de um quadrado com lados iguais ao raio da esfera.

Massa

Quilograma (kg): massa do protótipo internacional do quilograma, um padrão construído com uma liga
de platina e irídio.

Unidades de massa tradicionais:

Quilate: 0,2 g ou 0,002 kg;

Tonelada métrica (t): 1.000 kg.

Unidades de massa inglesas:

Libra ou pound (lb): 453,59 g ou 0,453 kg;

Tonelada inglesa: 1.016 kg; tonelada norte-americana: 907 kg;

Onça (oz): 28,35 g ou 0,028 kg;

Onça troy: 31,10 g ou 0,031 kg.

Tempo

Segundo (s): tempo correspondente a 9.192. 631.770 ciclos de radiações emitidas entre dois níveis
de energia do átomo de césio 133.

Unidades de tempo tradicionais:

Minuto (min): 60s;

Hora (h): 60min ou 3.600s;

Dia (d): 24h ou 1.440min ou 86. 400s;

Ano sideral: 365d 6h 9min 9,5s;

Ano trópico: 365d 5h 48min 45,8s.

Velocidade

Metro por segundo (m/s): distância percorrida em um segundo.

Unidades de velocidade tradicionais:

Quilômetro por hora (km/h): 1/3,6 m/s ou 0,27777 m/s.

Unidades de velocidade inglesas:

Milha por hora (mi/h): 1,609 km/h ou 0,4469 m/s;

Nó (milha náutica por hora): 1,852 km/h ou 0,5144 m/s.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Velocidade da luz: 299. 792. 458 m/s.

Velocidade Angular

Radiano por segundo (rad/s): velocidade de rotação de um corpo.

Unidade de velocidade angular tradicional:

Rotação por minuto (rpm): p/30 rad/s

Aceleração

Metro por segundo ao quadrado (m/s²): constante de variação de velocidade.

Radiano por segundo ao quadrado (rad/s²): constante de variação de velocidade angular.

Frequência

Hertz (Hz): número de ciclos completos por segundo (Hz s-¹)

Força

Newton (N): força que imprime uma aceleração de 1 m/s² a uma massa de 1 kg (kgm/s²), na direção
da força.

Unidade de força tradicional:

Quilograma-força (kgf): 9,8N.

ENERGIA

Joule (J): energia necessária para uma força de 1N produzir um deslocamento de 1m (J N/m).

Unidades de energia tradicionais:

Watt-hora (Wh): 3. 600 J;

Quilowatt-hora (kWh): 3.600.000 J ou 3.600 kJ,

Eletrovolt (eV): 1,6021 × 10 J;

Caloria (cal): 4,1 J;

Quilocaloria (kcal): 4. 184 J.

Potência

Watt (W): potência necessária para exercer uma energia de 1 J durante um segundo (W J/s). O fluxo
de energia (elétrica, sonora, térmica ou luminosa) também é medido em watt.

Unidade de potência tradicional:

Horse-power (HP) ou cavalo-vapor (cv): 735,5 W.

Intensidade Energética

Watt por esterradiano (W/sr): intensidade do fluxo de energia no interior de um ângulo sólido igual a
1sr.

Pressão

Pascal (Pa): força constante de 1N sobre uma superfície plana de 1m² (Pa N/m²).

Unidades de pressão tradicionais:

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GRANDEZAS FÍSICAS

Milímetro de mercúrio (mmHg): 133,32 Pa;

Atmosfera (atm): 101. 325 Pa.

Corrente Elétrica

Ampère (A): corrente elétrica constante capaz de produzir uma força igual a 2 × 10 N entre dois con-
dutores de comprimento infinito e seção transversal desprezível, situados no vácuo e com 1 m de dis-
tância entre si.

Carga Elétrica

Coulomb (C): quantidade de eletricidade com intensidade constante de 1A que atravessa a seção de
um condutor durante 1s (C sA).

Unidade de carga elétrica tradicional:

Ampère-hora (Ah): 3.600 C.

Diferença De Potencial

Volt (V): tensão elétrica existente entre duas seções transversais de um condutor percorrido por uma
corrente constante de 1A, quando a freqüência dissipada entre as duas seções é igual a 1W (V W/A).

Resistência Elétrica

Ohm (Ω): resistência de um elemento de um circuito que, submetido a uma diferença de potencial de
1V entre seus terminais, faz circular uma corrente constante de 1A ( V/A).

Capacitância Elétrica

Farad (F): capacitância de um elemento de um circuito que, ao ser carregado com uma quantidade de
eletricidade constante igual a 1C, apresenta uma tensão constante igual a 1V (F C/V).

Indutância Elétrica

Henry (H): indutância de um elemento passivo de um circuito em cujos terminais se induz uma tensão
constante de 1V quando percorrido por uma corrente que varia na razão de 1A por segundo (H Vs/A
ou Ws).

Temperatura

Kelvin (K): fração de 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água, que corres-
ponde às condições de temperatura e pressão em que a água em estado líquido, o vapor de água e o
gelo estão em perfeito equilíbrio. O ponto zero da escala (0°K) é igual ao zero absoluto (-273,15°C).

Unidades de temperatura tradicionais –

Escala Celsius (°C): 0°C = 273°K e 1°C = 274°K;

Escala Fahrenheit (F): 0°F = 255,33°K ou -17,77°C, 1°F = 255,78°K ou -17,22°C.

Quantidade de Matéria

Mol (símbolo mol): quantidade de matéria de um sistema que reúne tantas entidades elementares
(partículas que devem ser especificadas) quanto o número de átomos contidos em 0,012 kg de car-
bono.

Intensidade Luminosa

Candela (cd): intensidade luminosa emitida em uma determinada direção por uma fonte de radiação
monocromática com freqüência igual a 540 × 10¹² Hz e com uma intensidade energética de 1/683
watt por esterradiano.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Fluxo Luminoso

Lúmem (lm): fluxo luminoso com intensidade de 1cd emitido no interior de um ângulo sólido igual a
1sr (lm cd/sr).

Iluminamento

Lux (lx): iluminamento de uma superfície plana de 1 m² que recebe um fluxo luminoso perpendicular
de 1lm (lx lm/m²).

Informática

Bit: menor unidade de armazenamento de informações em computadores e sistemas informatizados.

Byte: é a unidade básica de memória de computadores, igual a 8 bits contíguos.

Kilobit (kbit): 1.024 bits de informação. Kilobyte (kbyte): 1.024 bytes. Megabytes: 1.048.576 bytes.

Grandezas Escalares e Grandezas Vetoriais

Diariamente nos deparamos com muitas grandezas físicas. Algumas dessas grandezas ficam perfei-
tamente definidas com um valor numérico e sua unidade de medida. É o caso, por exemplo, da tem-
peratura. Quando dizemos que a temperatura ambiente é de 23º C, não precisamos de mais ne-
nhuma informação para explicar esse fenômeno.

No entanto, existem grandezas que, além do valor numérico e da unidade de medida, necessitam de
uma direção e um sentido para que fiquem perfeitamente definidas. Por exemplo, a distância entre
Goiânia (GO) e Brasília (DF) é de aproximadamente 170 km. Para chegarmos a Brasília, partindo de
Goiânia, devemos percorrer cerca de 170 km, na direção nordeste e sentido Goiânia-Brasília.

As grandezas que são definidas apenas pelo seu valor numérico e sua unidade de medida são cha-
madas de grandezas escalares.

São grandezas escalares: Tempo, Temperatura, Volume, Massa, Trabalho de uma Força, etc.

Aquelas que necessitam de uma direção e um sentido, além do valor numérico e da unidade de me-
dida, são chamadas de grandezas vetoriais. As grandezas vetoriais são representadas por vetores.

Vetor é um ente matemático caracterizado por possuir um sentido, uma direção e um módulo (intensi-
dade). Graficamente, vetor é representado por uma reta orientada, indicado por uma letra sobre a
qual colocamos uma seta.

vetor força vetor aceleração vetor velocidade

São grandezas vetoriais: Velocidade, Aceleração, Força, Deslocamento, Empuxo, Campo elétrico,
Campo magnético, Força peso, etc.

Exemplos de grandezas escalares

A casa de Júlio fica num terreno que mede 800 m 2 de área.

Área é uma grandeza escalar, pois está devidamente definida com o número 800 e a unidade de me-
dida metro quadrado (m 2), como nesse exemplo.

Temperatura é uma grandeza escalar, pois está devidamente definida pelo número 29 e a unidade
de medida grau célsius (ºC), como nesse exemplo.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Tenho que perder 30 kg.

A massa também é uma grandeza escalar. Por esse exemplo percebemos que ela fica totalmente
definida pelo número 30 e pela unidade de medida de massa quilograma (kg).

Também são exemplos de grandezas escalares: tempo, energia, volume e outros.

Grandezas não escalares

Uma grandeza é tida como não escalar quando não pode ser totalmente definida apenas com um nú-
mero e uma unidade de medida.

Os vetores, por exemplo, precisam de coordenadas, direção e sentido. Eles recebem uma classifica-
ção própria denominada de grandezas vetoriais, mas esse não é o tema deste trabalho.

O sinal de uma grandeza escalar

O sinal algébrico associado à grandeza escalar pode torná-la positiva ou negativa: – 2 ºC ou + 2 ºC.
Caso o número não venha acompanhado de sinal ele recebe o nome de módulo ou valor absoluto da
grandeza.

Conceito de Grandeza

Grandeza é um conceito fundamental na ciência. Mas o que é uma grandeza? O conceito científico
para grandeza é tudo o que pode ser medido.

Assim, o comprimento é uma grandeza? Sim, você pode medir o comprimento de uma mesa.
A massa é uma grandeza? Sim, você pode medir a massa do seu corpo.
Amor é uma grandeza? Não, você não pode medir sentimentos. Não existe um “amorômetro”.

Vamos agora aprender a diferença entre uma grandeza escalar e uma grandeza vetorial.

Grandeza escalar
Grandeza escalar é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número ou
um número e uma unidade.

A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um
número e uma unidade. A massa de uma pessoa é 57 kg.

A temperatura é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos
um número e uma unidade. A temperatura da sala de aula é 27 ºC.

O volume é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um
número e uma unidade. O volume de uma caixa de leite é um litro.

O intervalo de tempo é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhe-
cemos um número e uma unidade. A sessão de cinema durou 2 horas.

O índice de refração absoluto de um material é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente ca-
racterizado apenas por um número. Quando afirmamos que o índice de refração absoluto do acrílico
vale 2,0 esta grandeza fica perfeitamente caracterizada.

Grandeza Vetorial

Grandeza vetorial é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos, pelo menos, uma
direção, um sentido, um número e uma unidade.

O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para caracterizarmos
perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e a sua escola precisamos conhecer direção (Leste-
Oeste), um sentido (indo para Oeste), um número e uma unidade (10 km).

Como representar uma grandeza vetorial


Sabemos, da Matemática, que um segmento de reta é um trecho limitado de uma reta.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Desse modo, um segmento de reta não pode representar uma grandeza vetorial porque falta-lhe sen-
tido. Não esqueça que um segmento de reta não tem sentido, isto é, o segmento AB é igual ao seg-
mento BA.

Se colocarmos um sentido em um segmento de reta, obteremos um vetor que é um segmento de reta


orientado e pode ser utilizado para representar graficamente uma grandeza vetorial.

Vetor Soma

João e Maria estão juntos no centro de um campo de futebol. Maria anda 4,0m para leste e 3,0m para
o norte, como mostra a figura abaixo.

João deseja percorre a menor distância possível para reencontrar a sua amada. Como fazer?

A figura abaixo mostra o caminho de João para reencontrar Maria.

Nesta história, podemos considerar que os deslocamentos de Maria formam um conjunto de vetores
e o deslocamento de João representa o vetor soma do conjunto de vetores, isto é, vetor soma de um
conjunto de vetores é o vetor capaz de produzir o mesmo efeito que o conjunto dos vetores.

MÉTODO GRÁFICO

Desejamos somar os vetores da figura abaixo.

Devemos definir uma origem (ponto O). A seguir vamos tranportar o vetor de
modo que sua origem coincida com o ponto O.

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GRANDEZAS FÍSICAS

Isso feito, vamos transportar o vetor de modo que sua origem coincida com a ex-
tremidade do vetor .

E assim, sucessivamente, até terminarem os vetores que devem ser somados. É como se você esti-
vesse encaixando os vetores.

O vetor soma é obtido ligando-se a origem (ponto O) à extremidade do último ve-


tor.

Vetor Em Sistema de Eixos Coordenados

Desejamos projetar o vetor sobre o eixo x, mostrado na figura abaixo

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GRANDEZAS FÍSICAS

Para isso devemos traçar pela extremidade do vetor uma reta paralela ao eixo y.

Essa reta vai encontrar o eixo x no ponto P. A projeção do vetor sobre o eixo x (
) é obtida ligando-se a origem do sistema de eixos ao ponto P.

Procedendo de modo análogo podemos obter a projeção do vetor sobre o eixo y (


). A figura abaixo mostra as projeções do vetor sobre o
sistema de eixos coordenados.

= projeção do vetor sobre o eixo x

= projeção do vetor sobre o eixo y

e são as componentes do vetor

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MEDIDAS DE VOLUME

Medidas de Volume

As medidas de volume possuem grande importância nas situações envolvendo capacidades de


sólidos. Podemos definir volume como o espaço ocupado por um corpo ou a capacidade que ele tem
de comportar alguma substância. Da mesma forma que trabalhamos com o metro linear
(comprimento) e com o metro quadrado (comprimento x largura), associamos o metro cúbico a três
dimensões: altura x comprimento x largura.

As unidades de metro cúbico são: quilômetros cúbicos (km³), hectômetros cúbicos (hm³), decâmetros
cúbicos (dam³), metros cúbicos (m³), decímetros cúbicos (dm³), centímetros cúbicos (cm³), milímetros
cúbicos (mm³). Observe a tabela e os métodos de transformação de unidades de volume:

1 – Transformando 12km³ em m³ = 12 x 1000 x 1000 x 1000 = 12 000 000 000 m³


2 – Transformando 2m³ em cm³ = 2 x 1000 x 1000 = 2 000 000 cm³
3 – Transformando 1000cm³ em m³ = 1000: 1000 : 1000 = 0,001 m³
4 – Transformando 5000dm³ em m³ = 5000 : 1000 = 5 m³
5 – Transformando 50 000 000m³ em km³ = 50 000 000 : 1000 : 1000 : 1000 = 0,05 km³

De acordo como Sistema Internacional de medidas (SI), o metro cúbico é a unidade padrão das
medidas de volume. Um metro cúbico (1m³) corresponde a uma capacidade de 1000 litros. Essa
relação pode ser exemplificada em conjunto com a Geometria, através de um cubo com arestas
medindo 1 metro.

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