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RACIOCÍNIO LÓGICO
Princípios fundamentais da lógica
Raciocínio Lógico 1
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7 Respostas
Raciocínio Lógico 2
Para determinarmos esses valores recorremos a um Vejamos alguns exemplos:
dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo: A tabela
verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da 01. (FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo,
proposição composta (sua solução) correspondente a todas as então caio, mas não durmo ou não bebo”. O número de linhas
possíveis atribuições de valores lógicos às proposições da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a:
simples componentes. (A) 2;
(B) 4;
Número de linhas de uma Tabela Verdade (C) 8;
O número de linhas de uma proposição composta depende (D) 16;
do número de proposições simples que a integram, sendo dado (E) 32.
pelo seguinte teorema:
Vamos contar o número de verbos para termos a
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* quantidade de proposições simples e distintas contidas na
proposições simples componentes contém 2n linhas.” (* proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair”
Algumas bibliografias utilizam o “p” no lugar do “n”) e “dormir”. Aplicando a fórmula do número de linhas temos:
Os valores lógicos “V” e “F” se alteram de dois em dois para Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
a primeira proposição “p” e de um em um para a segunda Resposta D.
proposição “q”, em suas respectivas colunas, e, além disso, VV,
VF, FV e FF, em cada linha, são todos os arranjos binários com 02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições
repetição dos dois elementos “V” e “F”, segundo ensina a simples e distintas, então o número de linhas da tabela-
Análise Combinatória. verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
Construção da tabela verdade de uma proposição (B) 4;
composta (C) 8;
Para sua construção começamos contando o número de (D) 16;
proposições simples que a integram. Se há n proposições (E) 32.
simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso,
atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 2n -1 valores Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio
V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante. acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Exemplos Resposta D.
1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e
2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 2 valores V e 2 Estudo dos Operadores e Operações Lógicas
valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos
que os valores se alternam de 1 em 1 (ou seja metade dos Quando efetuamos certas operações sobre proposições
valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira chamadas operações lógicas, efetuamos cálculos
parte dela corresponde a árvore de possibilidades e a segunda proposicionais, semelhantes a aritmética sobre números, de
a tabela propriamente dita. forma a determinarmos os valores das proposições.
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-
verdade.html)
Raciocínio Lógico 3
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos - As proposições compostas, representadas, por exemplo,
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao respectivos valores lógicos representados por:
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno 3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção
NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas
verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo
valores lógicos a sua proposição primitiva. valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das
proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando
p ≡ ~(~p) ambas são falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Observação: O termo “equivalente” está associado aos Pela tabela verdade temos:
“valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
Exemplos
(a) 4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção
p: A neve é branca. (V) exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é
q: 3 < 5. (V) verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras
e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou
(b) ambas falsas.
p: A neve é azul. (F) Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q,
q: 6 < 5. (F) MAS NÃO AMBOS”).
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F Pela tabela verdade temos:
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V) Para entender melhor vamos analisar o exemplo.
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma
- O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado condição não exclui a outra – disjunção inclusiva).
por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V), Podemos escrever:
escrevendo: Nathan é médico ^ Nathan é professor
V(p) = V
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F), carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas
escrevendo: não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva).
V(p) = F Reescrevendo:
Raciocínio Lógico 4
Mario é carioca v Mario é paulista. q: 6 < 5. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
Exemplos
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos. (c)
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre. p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
proposição condicional ou apenas condicional representada
por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em (d)
que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais p: A neve é azul. (F)
casos. q: 7 é número ímpar. (V)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F
Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente
para q; q é condição necessária para p). Transformação da linguagem corrente para a
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de simbólica
símbolo de implicação. Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por
isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de
Pela tabela verdade temos: resolver questões deste tipo.
Raciocínio Lógico 5
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção. Exemplo
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção. Vamos construir a tabela verdade da proposição:
P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
As quais apresentam significados diferentes, pois os
conectivos principais de cada proposição composta dá valores 1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
lógicos diferentes como conclusão. correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar, seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
colocando parêntesis as seguintes proposições: útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
a) ((p ^ q) → r) v s os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
b) p ^ ((q → r) v s) lógicos.
c) (p ^ (q → r)) v s
d) p ^ (q → (r v s)) p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
e) (p ^ q) → (r v s) V V F F V
V F V V F
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado. F V F F V
Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos, F F V F V
a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para 2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas
isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a correspondentes a proposições simples p e q , depois traçar
algumas convenções, das quais duas são particularmente colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos
importantes: conectivos que compõem a proposição composta.
p q ~ (p ^ ~ q)
1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é: V V
(I) ~ (negação)
V F
(II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma
F V
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda
F F
para direita).
(III) → (condicional)
Depois completamos, em uma determinada ordem as
(IV) ↔ (bicondicional)
colunas escrevendo em cada uma delas os valores lógicos.
Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”.
p q ~ (p ^ ~ q)
Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v. V V V V
V F V F
Exemplo F V F V
p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma F F F F
condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa 1 1
condicional há que se usar parêntesis:
p →( q ↔ s ^ r ) p q ~ (p ^ ~ q)
E para convertê-la em uma conjunção: V V V F V
(p → q ↔ s) ^ r V F V V F
F V F F V
2ª) Quando um mesmo conectivo aparece F F F V F
sucessivamente repetido, suprimem-se os parêntesis, 1 2 1
fazendo-se a associação a partir da esquerda.
p q ~ (p ^ ~ q)
Segundo estas duas convenções, as duas seguintes V V V F F V
proposições se escrevem: V F V V V F
F V F F F V
Proposição Nova forma de escrever a F F F F V F
proposição
1 3 2 1
((~(~(p ^ q))) v (~p)) ~~ (p ^ q) v ~p
((~p) → (q → (~(p v ~p→ (q → ~(p v r))
p q ~ (p ^ ~ q)
r))))
V V V V F F V
- Outros símbolos para os conectivos (operadores lógicos): V F F V V V F
“¬” (cantoneira) para negação (~). F V V F F F V
“●” e “&” para conjunção (^). F F V F F V F
“( ”ﬤferradura) para a condicional (→). 4 1 3 2 1
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores
facilitará na resolução de diversas questões lógicos (V e F), depois resolvemos os operadores lógicos
(modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores
lógicos da proposição que correspondem a todas possíveis
atribuições de p e q de modo que:
Raciocínio Lógico 6
conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função F V F F F F F
de U em {V,F} F F V F F F F
F F F F F F F
P(p,q): U → {V,F} , cuja representação gráfica por um
diagrama sagital é a seguinte: 4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p ^ w ⇔ w
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou
seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w são tautológicas.
Raciocínio Lógico 7
A tabela verdade das proposições p ^ (q v r) e (p v q) ^ (p A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-
v r) são idênticas, e observamos que a bicondicional p ^ (q v r) verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V
↔ (p ^ q) v (p ^ r) é tautológica. e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos
p q r q v p ^ (q v p ^ p ^ (p ^ q) v (p ^ verdadeiro e falso.
r r) q r r) Com base nessas informações e utilizando os conectivos
V V V V V V V V lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
V V F V V V F V
V F V V V F V V A última coluna da tabela-verdade referente à proposição
V F F F F F F F lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal
F V V V F F F F é igual a
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
( ) Certo ( ) Errado
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das
proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r) são idênticas e sua 02. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de
bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica. Sistemas – FUNDATEC/2015)
A equivalência p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r), exprime que a Qual operação lógica descreve a tabela verdade da função
conjunção é distributiva em relação à disjunção e a Z abaixo cujo operandos são A e B? Considere que V significa
equivalência p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r), exprime que a Verdadeiro, e F, Falso.
disjunção é distributiva em relação à conjunção.
Exemplo:
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à
seguinte proposição:
“Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge
viaja”.
2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p
- p v (p ^ q) ⇔ p (A) Ou.
(B) E.
A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a (C) Ou exclusivo.
bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica. (D) Implicação (se...então).
p q p v q p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p (E) Bicondicional (se e somente se).
V V V V V
V F V V V 03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO
F V V F V AOCP/2015) Considerando a proposição composta ( p ∨ r ) , é
F F F F V correto afirmar que
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa.
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das (B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa.
proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja a bicondicional (C) para que a proposição composta seja verdadeira é
p v (p ^ q) ↔ p é tautológica. necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras.
p q p ^ q p v (p ^ q) p v (p ^ q) ↔ p (D) para que a proposição composta seja verdadeira é
V V V V V necessário que ambas, p e r sejam falsas.
V F F V V (E) para que a proposição composta seja falsa é necessário
F V F F V que ambas, p e r sejam falsas.
F F F F V
Respostas
Referências
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio 01. Resposta: Certo.
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
Nobel – 2002.
R Q P [P v (Q ↔ R) ]
Questões V V V V V V V V
V V F F V V V V
01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos V F V V V F F V
9,10,11 e 16 – CESPE/2015) V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F
02. Resposta: D.
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q
e Z = condicional.
Raciocínio Lógico 8
Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q, indica-se por:
P1, P2, ..., Pn |----- Q
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo)
03. Resposta: E. quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que
proposições são falsas. um argumento é válido quando a conclusão é uma
consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO seja:
No estudo da Lógica Matemática, a dedução formal é a A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da
principal ferramenta para o raciocínio válido de um conclusão.
argumento. Ela avalia de forma genérica as conclusões que a
argumentação pode tomar, quais dessas conclusões são Um argumento válido é denominado tautologia quando
válidas e quais são inválidas (falaciosas). Ainda na Lógica assumir, somente, valorações verdadeiras,
Matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de independentemente de valorações assumidas por suas
uma linguagem formal ou proposicional constituindo-se, estruturas lógicas.
assim, a teoria da argumentação.
Um argumento é um conjunto finito de premissas – Argumentos Inválidos
proposições –, sendo uma delas a consequência das demais. Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou
Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou mal construído), quando as verdades das premissas são
consequência lógica das demais, é chamada conclusão. insuficientes para sustentar a verdade da conclusão.
Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q, em Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências
que os Pis (P1, P2, P3...) e Q são fórmulas simples ou geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como
compostas. Nesse argumento, as fórmulas Pis (P1, P2, P3...) são conclusão uma contradição (F).
chamadas premissas e a fórmula Q é chamada conclusão. Um argumento não válido diz-se um SOFISMA.
Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro. Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente
se a condicional:
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica.
Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou
tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo que
enuncia. Métodos para testar a validade dos argumentos
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições, atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
dispostas de tal maneira que a conclusão é verdadeira e deriva para determinarmos uma conclusão verdadeira.
logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
conclusão é a terceira premissa. estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).
O argumento é uma fórmula constituída de premissas e
conclusões (dois elementos fundamentais da argumentação) Os métodos consistem em:
conforme dito no início temos: 1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na
dedução dos valores lógicos das premissas de um
argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que,
geralmente, será representado pelo valor lógico de uma
premissa formada por uma proposição simples. Lembramos
que, para que um argumento seja válido, partiremos do
pressuposto que todas as premissas que compõem esse
argumento são, na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como
auxílio a tabela-verdade dos conectivos.
Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos
acima são considerados silogismos.
Raciocínio Lógico 9
premissa P1 será falsa (5º passo). Lembramos que, sempre
que confirmarmos como falsa a 2ª parte de uma condicional,
devemos confirmar também como falsa a 1ª parte (6º passo),
já que F → F: V.
Exemplos
01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
festa, nem Paula ficou em casa. Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,
Sejam as seguintes premissas: podemos obter as seguintes conclusões: “Ana não vai à festa”;
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. “Marta vai à festa”; “Paula não fica em casa” e “Rita não foi
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. à festa”.
P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na 02. Seja um argumento formado pelas seguintes
forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode premissas: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
ser também representada por “não A e não B”. Portanto, Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. Paulo é porteiro se, e
teremos: somente se, Saulo não é síndico.
Então, sejam as premissas: Sejam as seguintes premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista.
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa. P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico.
Lembramos que, para que esse argumento seja válido, Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
todas as premissas que o compõem deverão ser todas as premissas que o compõem deverão ser,
necessariamente verdadeiras. necessariamente, verdadeiras.
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V) P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista: (V)
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V) P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista: (V)
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V) P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico:
(V)
Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não Caso o argumento não possua uma proposição simples
temos uma proposição simples que faça parte desse (ponto de referência inicial) ou uma conjunção ou uma
argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da disjunção exclusiva, então as deduções serão iniciadas pela
premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira bicondicional, caso exista.
somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim, Sendo P3 uma bicondicional, e sabendo-se que toda
teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos bicondicional assume valoração verdadeira somente
verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou quando suas partes são verdadeiras ou falsas,
em casa” (2º passo). simultaneamente, então consideraremos as duas partes da
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. bicondicional como sendo verdadeiras (1º e 2º passos), por
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. dedução.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
Raciocínio Lógico 10
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo
a passo):
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V V F V
V V F V V V V V V F
V F V V F F F V F V
V F F V F F F V V F
F V V F V V V F F V
(Fonte: http://www.marilia.unesp.br) F V F F V V V V V F
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º
Raciocínio Lógico 11
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r 3.6 – Modus Tollens (MT)
V V V V V V F V F F V V
V V F V V V V V V V F F
3.7 – Dilema construtivo (DC)
V F V V F F F F V F V V
V F F V F F F F V V V F
F V V F V V F V F F V V
3.8 – Dilema destrutivo (DD)
F V F F V V V V V V F F
F F V F V F V F V F V V
F F F F V F V F V V F F
3.9 – Silogismo disjuntivo (SD)
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º 1º caso:
2º caso: Importação
2º caso:
Raciocínio Lógico 12
Nós podemos aplicar a soma lógica em três casos: 3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em,
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas apenas, uma parte das premissas do argumento.
proposições simples que aparecem apenas uma vez no Exemplo
conjunto das premissas do argumento. Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense.
Exemplo Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino.
Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é
chove. Se faz frio, então há nuvens no céu .Se há nuvens no corintiano, então Márcio não é palmeirense.
céu ,então o dia está claro. Então as premissas que formam esse argumento são:
Temos então o argumento formado pelas seguintes P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é
premissas: palmeirense.
P1: Se chove, então faz frio. P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-
P2: Se neva, então chove. paulino.
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu. P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro. P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é
palmeirense.
Vamos denotar as proposições simples: Denotando as proposições temos:
p: chover p: Nivaldo é corintiano
q: fazer frio q: Márcio é palmeirense
r: nevar r: Pedro é são paulino
s: existir nuvens no céu Efetuando a soma lógica:
t: o dia está claro
Montando o produto lógico teremos:
Raciocínio Lógico 13
Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral”; c: (A → B) ∧ (B →C)
“Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar (A →B) ∧ (B → F)
que o argumento formado pelas premissas p e q e pela Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm
conclusão c é um argumento válido. que ser F:
( ) Certo ( ) Errado (A → B) ∧ (B → F)
(A → F) ∧ (F → F)
03. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo (F → F) ∧ (V)
Júnior – Informática – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso
fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então que o “A” seja falso:
Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então (A → F) ∧ (V)
Tristeza é uma bruxa. (F → F) ∧ (V)
Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo (V) ∧ (V)
(A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo. (V)
(B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um Então, é possível que o conjunto de premissas seja
centauro. verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo tempo, o que nos
(C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro. leva a concluir que esse argumento não é válido.
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo. 03. Resposta: B.
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza
Respostas não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como
conclusão o valor lógico (V), então:
01. Resposta: Errado. (4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as (F) → V
premissas chegamos a uma conclusão. Enumerando as (3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um
premissas: centauro (F) → V
A = Chove (2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma
B = Maria vai ao cinema bruxa(F) → V
C = Cláudio fica em casa (1) Tristeza não é uma bruxa (V)
D = Faz frio Logo:
E = Fernando está estudando Temos que:
F = É noite Esmeralda não é fada(V)
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V) Bongrado não é elfo (V)
Lembramos a tabela verdade da condicional: Monarca não é um centauro (V)
Então concluímos que:
A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
falsa, utilizando isso temos:
O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então
Fernando estava estudando. // B → ~E
Iniciando temos:
3. Raciocínio sequencial.
4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A →
~B = V – para que o argumento seja válido temos que Quando
chove tem que ser F. LÓGICA SEQUENCIAL OU SEQUÊNCIAS LOGICAS
3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema
(V). // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental.
Maria vai ao cinema tem que ser V. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições,
2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C para concluir através de mecanismos de comparações e
→ ~D = V - para que o argumento seja válido temos que Quando abstrações, quais são os dados que levam às respostas
Cláudio sai de casa tem que ser F. verdadeiras, falsas ou prováveis. Logo, resumidamente o
5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes
(V). // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da
estudando pode ser V ou F. formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte
1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V do pensamento.
Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria
foi ao cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou Sequências Lógicas
F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à As sequências podem ser formadas por inúmeros fatores,
conclusão (V ou F). dentre eles temos pessoas, figuras, letras, números, etc.
Existem várias formas de se estabelecer uma sequência, o
02. Resposta: Errado. importante é que existem pelo menos três elementos que
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas
estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento: séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica.
P1 ∧ P2 → C Algumas sequências são bastante conhecidas e todos que
Organizando e resolvendo, temos: estudam lógica devem conhece-las, tais como as progressões
A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1 aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os números
B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral primos e os quadrados perfeitos.
C: Mariana é aprovada em Química Geral
Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C
Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e
as premissas serem verdadeiras, para sabermos se o
argumento é válido:
Testando C para falso:
Raciocínio Lógico 14
Exemplo 1
(D) (E)
Exemplo 2
(A) 76
(B) 10
A carta que está oculta é: (C) 20
(D) 78
(A) (B) (C)
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de
fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme
indicado abaixo:
Raciocínio Lógico 15
(C) 28 palitos (A) 4
(D) 22 palitos (B) 20
(C) 31
06. Ana fez diversas planificações de um cubo e escreveu (D) 21
em cada um, números de 1 a 6. Ao montar o cubo, ela deseja
que a soma dos números marcados nas faces opostas seja 7. A 11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados
única alternativa cuja figura representa a planificação desse segundo determinado critério.
cubo tal como deseja Ana é:
LACRAÇÃO → cal
AMOSTRA → soma
LAVRAR → ?
Raciocínio Lógico 16
Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas 8, entre 52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o
as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que substitui corretamente o próximo número e 64 é 14, dessa forma concluímos que o
ponto de interrogação é: próximo número é 78, pois: 76 – 64 = 14.
(A) P
(B) O 05. Resposta: D.
(C) N Observe a tabela:
(D) M Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
(E) L
N° de Palitos 4 7 10 13 16 19 22
15. Considere que a sequência seguinte é formada pela
sucessão natural dos números inteiros e positivos, sem que os
algarismos sejam separados.
1234567891011121314151617181920... Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de
palitos das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber
O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa que cada figura a partir da segunda tem a quantidade de
sequência é: palitos da figura anterior acrescida de 3 palitos. Desta forma,
(A) 9 fica fácil preencher o restante da tabela e determinar a
(B) 8 quantidade de palitos da 7ª figura.
(C) 6
(D) 3 06. Resposta: A.
(E) 1 Na figura apresentada na letra “B”, não é possível obter a
planificação de um lado, pois o 4 estaria do lado oposto ao 6,
Respostas
somando 10 unidades. Na figura apresentada na letra “C”, da
01. Resposta: A. mesma forma, o 5 estaria em face oposta ao 3, somando 8, não
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2, formando um lado. Na figura da letra “D”, o 2 estaria em face
em cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além oposta ao 4, não determinando um lado. Já na figura
disso, o naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das apresentada na letra “E”, o 1 não estaria em face oposta ao
opções dadas só pode ser a da opção (A). número 6, impossibilitando, portanto, a obtenção de um lado.
Logo, podemos concluir que a planificação apresentada na
02. Resposta: D. letra “A” é a única para representar um lado.
Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de
simetria, tem-se: 07. Resposta: B.
Na figura 1: 01 ponto de cada lado 02 pontos no total. Como na 3ª figura completou-se um círculo, para
Na figura 2: 02 pontos de cada lado 04 pontos no total. completar 16 círculos é suficiente multiplicar 3 por 16: 3. 16 =
Na figura 3: 03 pontos de cada lado 06 pontos no total. 48. Portanto, na 48ª figura existirão 16 círculos.
Na figura 4: 04 pontos de cada lado 08 pontos no total.
Na figura n: n pontos de cada lado 2.n pontos no total. 08. Resposta: B.
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim,
Em particular: continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de
Na figura 15: 15 pontos de cada lado 30 pontos no total. número 277 ocupa, então, a mesma posição das figuras que
representam número 5n + 2, com n N. Ou seja, a 277ª figura
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria, corresponde à 2ª figura, que é representada pela letra “B”.
tem-se:
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo 04 pontos no 09. Resposta: D.
total. A regularidade que obedece a sequência acima não se dá
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo 06 pontos no por padrões numéricos e sim pela letra que inicia cada
total. número. “Dois, Dez, Doze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito,
Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo 08 pontos no Dezenove, ... Enfim, o próximo só pode iniciar também com
total. “D”: Duzentos.
Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo 10 pontos no
total. 10. Resposta: C.
Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo 2.(n+1) pontos Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três,
no total. Treze, Trinta, ... O próximo só pode ser o número Trinta e um,
pois ele inicia com a letra “T”.
Em particular:
Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo 32 pontos no 11. Resposta: E.
total. Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado, Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras
temos para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30 letras da palavra LACRAÇÃO, mas na ordem invertida. Da
+ 32 + 1 = 63 pontos. mesma forma, na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da
palavra AMOSTRA, pelas 4 primeira letras invertidas. Com
03. Resposta: B. isso, da palavra LAVRAR, ao se retirarem as 5 primeiras letras,
Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000 na ordem invertida, obtém-se ARVAL.
e 990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre
940 e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o 12. Resposta: C.
próximo número é 60, dessa forma concluímos que o próximo Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por
número é 790, pois: 850 – 790 = 60. quadrado, triângulo e círculo. Na 3ª linha já há cabeças com
círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está
04. Resposta: D. faltando é um quadrado. As mãos das figuras estão levantadas,
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta deve ter
24 e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é as mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas).
As figuras apresentam as 2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna
Raciocínio Lógico 17
levantada para a esquerda ou 1 levantada para a direita. Nesse - A soma de dois números consecutivos: x + (x + 1);
caso, a figura que está faltando na 3ª linha deve ter 1 perna - O quadrado de um número mais 10: x2 + 10;
levantada para a esquerda. Logo, a figura tem a cabeça - O triplo de um número adicionado ao dobro do número:
quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para a 3x + 2x;
𝑥
esquerda. - A metade da soma de um número mais 15: + 15;
2
𝑥
- A quarta parte de um número: .
13. Resposta: A. 4
Existem duas leis distintas para a formação: uma para a
parte superior e outra para a parte inferior. Na parte superior, Exemplos:
tem-se que: do 1º termo para o 2º termo, ocorreu uma 1) A soma de três números pares consecutivos é igual a 96.
multiplicação por 2; já do 2º termo para o 3º, houve uma Determine-os.
subtração de 3 unidades. Com isso, X é igual a 5 multiplicado 1º número: x
por 2, ou seja, X = 10. Na parte inferior, tem-se: do 1º termo 2º número: x + 2
para o 2º termo ocorreu uma multiplicação por 3; já do 2º 3º número: x + 4
termo para o 3º, houve uma subtração de 2 unidades. Assim, Y (x) + (x + 2) + (x + 4) = 96
é igual a 10 multiplicado por 3, isto é, Y = 30. Logo, X + Y = 10 +
30 = 40. Resolução:
x + x + 2 + x + 4 = 96
14. Resposta: A. 3x = 96 – 4 – 2
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita do 3x = 96 – 6
triângulo, pela letra “A”; aumenta a direita para a esquerda; 3x = 90
90
continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na x=
3
ordem inversa – pela 4ª linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então, x = 30
as letras são, da direita para a esquerda, “M”, “N”, “O”, e a letra 1º número: x = 30
que substitui corretamente o ponto de interrogação é a letra 2º número: x + 2 = 30 + 2 = 32
“P”. 3º número: x + 4 = 30 + 4 = 34
Os números são 30, 32 e 34.
15. Resposta: B.
A sequência de números apresentada representa a lista 2) O triplo de um número natural somado a 4 é igual ao
dos números naturais. Mas essa lista contém todos os quadrado de 5. Calcule-o:
algarismos dos números, sem ocorrer a separação. Por
exemplo: 101112 representam os números 10, 11 e 12. Com Resolução:
isso, do número 1 até o número 9 existem 9 algarismos. Do 3x + 4 = 52
número 10 até o número 99 existem: 2 x 90 = 180 algarismos. 3x = 25 – 4
Do número 100 até o número 124 existem: 3 x 25 = 75 3x = 21
algarismos. E do número 124 até o número 128 existem mais x=
21
12 algarismos. Somando todos os valores, tem-se: 9 + 180 + 75 3
+ 12 = 276 algarismos. Logo, conclui-se que o algarismo que x=7
ocupa a 276ª posição é o número 8, que aparece no número O número procurado é igual a 7.
128.
3) A idade de um pai é o quádruplo da idade de seu filho.
Daqui a cinco anos, a idade do pai será o triplo da idade do
filho. Qual é a idade atual de cada um?
4. Raciocínio lógico
quantitativo. Resolução:
Atualmente
Filho: x
RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO (MATEMÁTICO). Pai: 4x
Futuramente
Caros alunos, assuntos como raciocínio lógico quantitativo Filho: x + 5
(matemático), devem ser trabalhados com questões que Pai: 4x + 5
exploram conteúdos básicos, como porcentagem, razões, regra
de três, combinatória, operações fundamentais, etc. 4x + 5 = 3 . (x + 5)
4x + 5 = 3x + 15
Vejamos então o conteúdo principal necessário: 4x – 3x = 15 – 5
X = 10
PROBLEMAS MATEMÁTICOS Pai: 4x = 4 . 10 = 40
O filho tem 10 anos e o pai tem 40.
Os problemas matemáticos são resolvidos utilizando
inúmeros recursos matemáticos, destacando, entre todos, os 4) O dobro de um número adicionado ao seu triplo
princípios algébricos, os quais são divididos de acordo com o corresponde a 20. Qual é o número?
nível de dificuldade e abordagem dos conteúdos.
Primeiramente os cálculos envolvem adições e subtrações, Resolução
posteriormente as multiplicações e divisões. Depois os 2x + 3x = 20
problemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos 5x = 20
20
algébricos, isto é, criamos equações matemáticas com valores x=
5
desconhecidos (letras). Observe algumas situações que podem x=4
ser descritas com utilização da álgebra. O número corresponde a 4.
- O dobro de um número adicionado com 4: 2x + 4;
Raciocínio Lógico 18
5) Em uma chácara existem galinhas e coelhos totalizando Respostas
35 animais, os quais somam juntos 100 pés. Determine o
número de galinhas e coelhos existentes nessa chácara. 01. Resposta: B.
Escrevendo em forma de equações, temos:
Galinhas: G C = M + 0,05 ( I )
Coelhos: C C = A – 0,10 ( II )
G + C = 35 A = D + 0,03 ( III )
D não é mais baixa que C
Cada galinha possui 2 pés e cada coelho 4, então: Se D = 1,70 , então:
2G + 4C = 100 ( III ) A = 1,70 + 0,03 = 1,73
( II ) C = 1,73 – 0,10 = 1,63
Sistema de equações ( I ) 1,63 = M + 0,05
Isolando C na 1ª equação: M = 1,63 – 0,05 = 1,58 m
G + C = 35
C = 35 – G 02. Resposta: E.
A = B + 10000 ( I )
Substituindo C na 2ª equação: Transferidos: A – 2000 = 2.B , ou seja, A = 2.B + 2000 ( II
2G + 4C = 100 )
2G + 4 . (35 – G) = 100 Substituindo a equação ( II ) na equação ( I ), temos:
2G + 140 – 4G = 100 2.B + 2000 = B + 10000
2G – 4G = 100 – 140 2.B – B = 10000 – 2000
- 2G = - 40 B = 8000 litros (no início)
40 Assim, A = 8000 + 10000 = 18000 litros (no início)
G=
2
Portanto, após a transferência, fica:
G = 20
A’ = 18000 – 2000 = 16000 litros
B’ = 8000 + 2000 = 10000 litros
Calculando C
Por fim, a diferença é de : 16000 – 10000 = 6000 litros
C = 35 – G
C = 35 – 20
03. Resposta: B.
C = 15
Um equipamento leva 8.5 = 40 minutos para ser montado.
Questões
5h35 = 60.5 + 35 = 335 minutos
335min: 40min = 8 equipamentos + 15 minutos (resto)
01. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de
15min: 5min = 3 etapa.
Matemática – CAIPIMES/2014) Sobre 4 amigos, sabe-se que
Clodoaldo é 5 centímetros mais alto que Mônica e 10
MÚLTIPLOS E DIVISORES
centímetros mais baixo que Andreia. Sabe-se também que
Andreia é 3 centímetros mais alta que Doralice e que Doralice
Sabemos que 30 : 6 = 5, porque 5 x 6 = 30.
não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70 metros,
Podemos dizer então que:
então é verdade que Mônica tem, de altura:
“30 é divisível por 6 porque existe um número natural (5)
(A) 1,52 metros.
que multiplicado por 6 dá como resultado 30.”
(B) 1,58 metros.
Um número natural a é divisível por um número natural b,
(C) 1,54 metros.
não-nulo, se existir um número natural c, tal que c . b = a.
(D) 1,56 metros.
Conjunto dos múltiplos de um número natural: É
02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP –
obtido multiplicando-se esse número pela sucessão dos
Analista Técnico Legislativo – Designer Gráfico –
números naturais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,...
VUNESP/2014) Em um condomínio, a caixa d’água do bloco A
Para acharmos o conjunto dos múltiplos de 7, por exemplo,
contém 10 000 litros a mais de água do que a caixa d’água do
multiplicamos por 7 cada um dos números da sucessão dos
bloco B. Foram transferidos 2 000 litros de água da caixa
naturais:
d’água do bloco A para a do bloco B, ficando o bloco A com o
7x0=0
dobro de água armazenada em relação ao bloco B. Após a
7x1=7
transferência, a diferença das reservas de água entre as caixas
7 x 2 = 14
dos blocos A e B, em litros, vale
7 x 3 = 21
(A) 4 000.
⋮
(B) 4 500.
(C) 5 000.
O conjunto formado pelos resultados encontrados forma o
(D) 5 500.
conjunto dos múltiplos de 7: M(7) = {0, 7, 14, 21, ...}.
(E) 6 000.
Observações:
03. (IFNMG – Matemática - Gestão de Concursos/2014)
- Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
Uma linha de produção monta um equipamento em oito etapas
- Todo número natural é múltiplo de 1.
bem definidas, sendo que cada etapa gasta exatamente 5
- Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos
minutos em sua tarefa. O supervisor percebe, cinco horas e
múltiplos.
trinta e cinco minutos depois do início do funcionamento, que
- O zero é múltiplo de qualquer número natural.
a linha parou de funcionar. Como a linha monta apenas um
- Os múltiplos do número 2 são chamados de números
equipamento em cada processo de oito etapas, podemos
pares, e a fórmula geral desses números é 2k (k N). Os demais
afirmar que o problema foi na etapa:
são chamados de números ímpares, e a fórmula geral desses
(A) 2
números é 2k + 1 (k N).
(B) 3
O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k Z.
(C) 5
(D) 7
Raciocínio Lógico 19
Critérios de divisibilidade Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11
São regras práticas que nos possibilitam dizer se um quando a diferença entre a soma dos algarismos de posição
número é ou não divisível por outro, sem efetuarmos a divisão. ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um
número divisível por 11 ou quando essas somas forem iguais.
Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando Exemplo:
termina em 0, 2, 4, 6 ou 8, ou seja, quando ele é par. - 43813:
Exemplo: 1º 3º 5º Algarismos de posição ímpar.(Soma dos
9656 é divisível por 2, pois termina em 6, e é par. algarismos de posição impar: 4 + 8 + 3 = 15.)
4 3 8 1 3
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando 2º 4º Algarismos de posição par.(Soma dos
a soma dos valores absolutos de seus algarismos é divisível por algarismos de posição par:3 + 1 = 4)
3.
Exemplo: 15 – 4 = 11 diferença divisível por 11. Logo 43813 é
65385 é divisível por 3, pois 6 + 5 + 3 + 8 + 5 = 27, e 27 é divisível por 11.
divisível por 3.
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando quando é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo.
seus dois algarismos são 00 ou formam um número divisível Exemplo:
por 4. ) 78324 é divisível por 12, pois é divisível por 3 ( 7 + 8 + 3
Exemplos: + 2 + 4 = 24) e por 4 (termina em 24).
a) 536400 é divisível por 4, pois termina em 00.
b) 653524 é divisível por 4, pois termina em 24, e 24 é Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15
divisível por 4. quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo.
Exemplo:
Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando a) 650430 é divisível por 15, pois é divisível por 3 ( 6 + 5 +
termina em 0 ou 5. 0 + 4 + 3 + 0 =18) e por 5 (termina em 0).
Exemplos:
a) 35040 é divisível por 5, pois termina em 0. Fatoração numérica
b) 7235 é divisível por 5, pois termina em 5. Essa fatoração se dá através da decomposição em fatores
primos. Para decompormos um número natural em fatores
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando primos, dividimos o mesmo pelo seu menor divisor primo,
é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. após pegamos o quociente e dividimos o pelo seu menor
Exemplos: divisor, e assim sucessivamente até obtermos o quociente 1. O
a) 430254 é divisível por 6, pois é divisível por 2 e por 3 (4 produto de todos os fatores primos representa o número
+ 3 + 0 + 2 + 5 + 4 = 18). fatorado.
b) 80530 não é divisível por 6, pois não é divisível por 3 (8 Exemplo:
+ 0 + 5 + 3 + 0 = 16).
Raciocínio Lógico 20
Observação 𝒙
𝒙% =
Para sabermos o conjunto dos divisores inteiros de 12, 𝟏𝟎𝟎
basta multiplicarmos o resultado por 2 (dois divisores, um
negativo e o outro positivo). Exemplo:
Assim teremos que D(12) = 6.2 = 12 divisores inteiros. Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são
moças. Qual é a taxa percentual de rapazes na classe?
Questões Resolução: A razão entre o número de rapazes e o total de
18
alunos é . Devemos expressar essa razão na forma
30
01. O número de divisores positivos do número 40 é: centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
(A) 8
(B) 6 18 𝑥
(C) 4 = ⟹ 𝑥 = 60
30 100
(D) 2
(E) 20 E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter
divido 18 por 30, obtendo:
02. O máximo divisor comum entre dois números naturais
é 4 e o produto dos mesmos 96. O número de divisores 18
positivos do mínimo múltiplo comum desses números é: = 0,60(. 100%) = 60%
30
(A) 2
(B) 4 - Lucro e Prejuízo
(C) 6 É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
(D) 8 Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja
(E) 10 negativa, temos prejuízo(P).
03. Considere um número divisível por 6, composto por 3 Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
algarismos distintos e pertencentes ao conjunto
A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser Podemos ainda escrever:
formados sob tais condições é: C + L = V ou L = V - C
(A) 6 P = C – V ou V = C - P
(B) 7
(C) 9 A forma percentual é:
(D) 8
(E) 10
Respostas
01. Resposta: A.
Vamos decompor o número 40 em fatores primos.
40 = 23 . 51 ; pela regra temos que devemos adicionar 1 a Exemplo:
cada expoente: Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00.
3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2 ; então pegamos os resultados e Determinar:
multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores de 40. a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
02. Resposta: D.
Sabemos que o produto de MDC pelo MMC é: Resolução:
MDC (A, B). MMC (A, B) = A.B, temos que MDC (A, B) = 4 e Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100
o produto entre eles 96, logo: → Lucro = R$ 25,00
4 . MMC (A, B) = 96 → MMC (A, B) = 96/4 → MMC (A, B) =
24, fatorando o número 24 temos: 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
24 = 23 .3 , para determinarmos o número de divisores, 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜
pela regra, somamos 1 a cada expoente e multiplicamos o
resultado: 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑏) . 100% = 25%
(3 + 1).(1 + 1) = 4.2 = 8 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎
Raciocínio Lógico 21
Exemplo: Precisamos encontrar o preço original (100%) da
Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por mercadoria para podermos aplicarmos o desconto.
0,60, pois: Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos:
40 R$ %
(1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V
100
108 ---- 120
𝒑 𝒑 X ----- 100
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x =
chamamos de fator de multiplicação, muito útil para 90,00
resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e
acréscimo ou decréscimo no valor do produto. representa 100%. Logo se receber um desconto de 25%,
significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50
- Aumentos e Descontos Sucessivos Então Marcos pagou R$ 67,50.
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente.
Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos 02. Resposta: B.
uso dos fatores de multiplicação. * Dep. Contabilidade:
15
. 20 =
30
= 3 → 3 (estagiários)
100 10
Vejamos alguns exemplos: 20 200
1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um * Dep. R.H.: . 10 = = 2 → 2 (estagiários)
100 100
único aumento de...?
𝑝
Utilizando VA = (1 + ).V → V. 1,1 , como são dois de 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
100 ∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 Analisando o fator de 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos
significam um único aumento de 21%.
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 03. Resposta: D.
21% e não a 20%. 15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50
Raciocínio Lógico 22
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 Resolução:
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Raciocínio Lógico 23
02. Resposta: E. De forma resumida, e rápida podemos também montar
X = total de livros através do princípio multiplicativo o número de
Matemática = ¾ x , restou ¼ de x possibilidades:
Física = 1/3.1/4 = 1/12 4 saias x 2 sapatos = 8 possibilidades
Química = 36 livros
Podemos dizer que, um evento B pode ser feito de n
Logo o número de livros é: 3/4x + 1/12x + 36 = x maneiras, então, existem m • n maneiras de fazer e
Fazendo o mmc dos denominadores (4,12) = 12 executar o evento B.
Logo:
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥 FATORIAL DE UM NÚMERO NATURAL
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥
12 Produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a
unidade são chamados fatoriais.
432 Matematicamente:
→ 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 = →𝑥
2 Dado um número natural n, sendo n є N e n ≥ 2, temos:
n! = n. (n – 1 ). (n – 2). ... . 1
= 216 Onde:
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-
Como a Biblioteca de Física ficou com 1/12x, logo teremos: se: “n fatorial”)
1 216 Por convenção temos que:
. 216 = = 18
12 12 0! = 1
1! = 1
03. Resposta: B.
Primeiro:2k Exemplo:
Segundo:5k De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma
2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2 fila.
Primeiro: 2.2 = 4 Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos
Segundo5.2=10 na fila nas mais variadas posições:
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
6--------x
x = 6000 l
Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320
Referências
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e
Estatística Descritiva - Arranjo simples: agrupamentos simples de n elementos
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único distintos tomados(agrupados) p a p. Aqui a ordem dos seus
http://educacao.globo.com elementos é o que diferencia.
Exemplo:
ANÁLISE COMBINATÓRIA Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6}
quantos números de 3 algarismos podemos formar com este
A Análise Combinatória é a parte da Matemática que conjunto?
desenvolve meios para trabalharmos com problemas de
contagem.
Utilizando a fórmula:
Onde n = 6 e p = 3
n! 6! 6! 6.5.4.3!
An, p = → A6,3 = = = = 120
(n − p)! (6 − 3)! 3! 3!
Então podemos formar com o conjunto S, 120 números
com 3 algarismos.
Raciocínio Lógico 24
Pn! = n!
Exemplo:
Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?
Utilizando a fórmula da permutação temos: Uma corda fica determinada quando escolhemos dois
n = 4 (letras) pontos entre os dez.
P4! = 4! = 4 . 3 . 2 . 1! = 24 . 1! (como sabemos 1! = 1) →24 . Escolher (A,D) é o mesmo que escolher (D,A), então
1 = 24 anagramas sabemos que se trata de uma combinação.
Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados
- Combinação simples: agrupamento de n elementos 2 a 2.
distintos, tomados p a p, sendo p ≤ n. O que diferencia a n! 10! 10! 10.9.8! 90
combinação do arranjo é que a ordem dos elementos não é C10,2 = = = = =
(n − p)! p! (10 − 2)! 2! 8! 2! 8! 2! 2
importante.
Exemplo: 45 cordas
Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro deles
deverão representar a escola em um congresso. Quantos - Permutação com repetição: Na permutação com
grupos de 4 professores são possíveis? repetição, como o próprio nome indica, as repetições são
permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que relacione
o número de elementos, n, e as vezes em que o mesmo
elemento aparece.
𝒏!
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = …
𝜶! 𝜷! 𝜸!
Com α + β + γ + ... ≤ n
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles
de posição não alteramos o grupo formado, os grupos Exemplo:
formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
as seguintes possibilidades que podemos considerar sendo n=5
como grupo equivalentes. α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
P1, P2, P4, P3 – P2, P1, P3, P4 – P3, P1, P2, P4 – P2, P4, P3, β = 2 (temos 2 vezes a letra R)
P4 – P4, P3, P1, P2 ...
Equacionando temos:
Com isso percebemos que a ordem não é importante! 𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒
Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos 𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝒑𝟓(𝟑,𝟐) = = =
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏
cálculos:
𝑨𝒏, 𝒑 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 = 𝟐𝟎
𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑! = = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
𝟐
Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar - Permutação circular: a permutação circular com
todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 = P4, P2, P1, P3= repetição pode ser generalizada através da seguinte forma:
P3, P2, P4, P1=...).
Aplicando a fórmula: 𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!
n! 7! 7! 7.6.5.4!
Cn, p = → C7,4 = = =
(n − p)! p! (7 − 4)! 4! 3! 4! 3! 4! Exemplo:
De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda
210 210 podem formá-la?
= = = 35 grupos de professores
3.2.1 6 Fazendo um esquema, observamos que são posições
iguais:
- Combinação circular: aqui os elementos estão dispostos
em uma circunferência. Exemplo:
Considerando dez pontos sobre uma circunferência,
quantas cordas podem ser construídas com extremidades em
dois desses pontos?
Raciocínio Lógico 25
Questões 02. Resposta: C.
Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000,
01. Em um restaurante os clientes têm a sua disposição, 6 logo para o primeiro algarismo só podemos usar os números
tipos de carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos
tipos de sucos. Se o cliente quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de para o segundo algarismo poderemos usar os números (0,1,2,3
cereal, 1 tipo de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 –
de opções diferentes com que ele poderia fazer o seu pedido, 1 = 6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5
é: possibilidades e para o último, o quarto algarismo, teremos 4
(A) 19 possibilidades, montando temos:
(B) 480
(C) 420
(D) 90 Basta multiplicarmos todas as possibilidades: 3 x 6 x 5 x 4
= 360.
02. Seja N a quantidade máxima de números inteiros de Logo N é 360.
quatro algarismos distintos, maiores do que 4000, que podem
ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 03. Resposta: B.
6. Esta questão trata-se de Combinação, pela fórmula temos:
O valor de N é: n!
(A) 120 Cn, p =
(n − p)! p!
(B) 240
(C) 360 Onde n = 12 e p = 3
(D) 480 n! 12! 12!
Cn, p = → C12,3 = =
(n − p)! p! (12 − 3)! 3! 9! 3!
03. Com 12 fiscais, deve-se fazer um grupo de trabalho com 12.11.10.9! 1320 1320
3 deles. Como esse grupo deverá ter um coordenador, que = = = = 220
9! 3! 3.2.1 6
pode ser qualquer um deles, o número de maneiras distintas
possíveis de se fazer esse grupo é: Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo
(A) 4 tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.
(B) 660
(C) 1 320 04. Resposta: A.
(D) 3 960 Teremos 8 peças com números iguais.
01. Resposta: B.
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, RACIOCÍNIO ANALÍTICO OU VERDADES E MENTIRAS
logo vamos enumerar todas as possibilidades de fazermos o
pedido: Raciocínio Analítico trabalha com uma área da lógica
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras. conhecida como “lógica informal”. Ao contrário da lógica
formal, onde os argumentos são classificados como V ou F, a
“lógica informal” possui uma série de possibilidades: um
Raciocínio Lógico 26
argumento pode ser mais sólido ou menos sólido, uma tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que
premissa pode reforçar ou enfraquecer um argumento, uma têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
conclusão pode ser mais provável ou menos provável… (D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Você verá que as questões de Raciocínio Analítico exigem
bastante senso crítico, bastante capacidade de interpretação, Resolução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação
observe o exemplo citado abaixo. que deixa a conclusão mais longe da sua validade) repare que
Vejamos: duas das alternativas de resposta não enfraquecem o
argumento, mas sim o reforçam: A e C. As outras duas
“Beber café causa câncer. Afinal, todas as pessoas com alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima.
câncer que eu conheço bebiam café. Além disso, uma médica Mas preste atenção na pergunta feita no enunciado: nós
bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o
doença. É bom lembrar também que o número de casos de argumento. Com base na análise que fizemos acima, creio que
câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”. você não tenha dificuldade de marcar a alternativa D. Afinal,
na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado
Aqui temos as premissas e as conclusões na qual podemos oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não
montar a estrutura deste argumento, para assim analisa-lo. invalida totalmente a opinião dela, embora realmente
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço enfraqueça um pouco a argumentação do autor do texto.
bebiam café
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de Mais alguns exemplos:
ingerir este alimento para evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, 1) Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho
assim como o consumo de café rei, acusados de haver roubado laranjas do pomar real. Abelim,
Conclusão: Beber café causa câncer o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um pouco
surdo não ouviu o que ele disse. Os outros quatro acusados
A conclusão deste argumento está logo no início do texto. disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é
inocente, Dedelim: Ebelim é culpado, Ebelim: Abelim é
Conforme dito no início ao estudar Raciocínio Analítico, culpado.
estamos no campo da “lógica informal”, que é menos O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as
rigorosa/extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista declarações dos cinco acusados, disse então ao rei: Majestade,
podemos fazer um julgamento preliminar desse argumento. O apenas um dos cinco acusados é culpado e ele disse a verdade;
seu senso crítico não deve ter deixado que você fique os outros quatro são inocentes e todos os quatro mentiram. O
inteiramente convencido da ideia que estava sendo defendida velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo
pelo texto. Isto porque, de fato, essa fala apresenta alguns concluiu corretamente que o culpado era:
erros de argumentação que são as falácias. (A) Abelim
Observe que: (B) Bebelim
(C) Cebelim
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço (D) Dedelim
bebiam café (E) Ebelim
Quantas pessoas de fato a pessoa que faz tal afirmação
conhecia? 100? 200? O fato que isto não significa generalizar é Resolução: se quatro dos inocentes mentiram e somente
afirmar que TODO mundo que bebe café vai morrer de câncer. um culpado disse a verdade temos no quadro abaixo duas
informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de mentem não poderia haver dois culpados!!!. Então somente
ingerir este alimento para evitar a doença um dos dois que disseram que são inocentes está correto.
Será essa médica especialista em oncologia (especialidade Desta forma se acha o culpado! Como consequência os outros
médica que se dedica ao estudo e tratamento da neoplasia, últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que mentem.
incluindo sua etiologia e desenvolvimento)? Ou será ela Testemos quem é o culpado:
pediatra? Aqui a pessoa que escreve este texto baseou suas
informações prestadas por uma médica que ele conhecia, nem Dica: Não poderá ter dois inocentes que mentem pois só
sabemos de fato a especialidade desta médica. pode ter um culpado.
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, Para hipótese 1 temos: Supondo que quem diz a verdade
assim como o consumo de café é B e disse que Cebelim é inocente (e que pela questão todo
Uma informação não pode afirmar a correlação entre as inocente mente) conclui-se que Dedelim é culpado (Cebelim
mesmas. Há estudos que comprovem isso? Este fato é isolado mente). Na terceira linha vemos que Dedelim mente (veja a
a uma região? coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é
culpado e a tabela na hipótese dizer que mente).
Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como
uma verdade, pois nossos questionamentos nos levam a crer Para a hipótese 2 temos: Bebelim mente e C é culpado
que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir (que diz a verdade sempre), desta forma pela segunda linha da
pessoas com câncer que não bebem café e pessoas que bebem tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente
café e não tem câncer. e se E é inocente e mete então A é inocente. Sendo assim, o
culpado é C (Cebelim).
Se na prova perguntasse: “Qual das informações abaixo, se
for verdadeira, mais enfraquece o argumento apresentado?”
Acusados Disseram Hipótese 1 Hipótese 2
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
(B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo Bebelim (B) C é inocente Verdade Mentira
estudado oncologia brevemente durante a faculdade há 20
anos. Cebelim (C) D é inocente Mentira Verdade
(C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café
Raciocínio Lógico 27
Bete: − Ciça tem 7/8 da minha idade, a mais velha de nós
Dedelim (D) E é culpado Mentira Mentira
tem 4 anos a mais do que a mais nova; Ciça disse apenas uma
Ebelim (E) A é culpado Mentira Mentira mentira.
Raciocínio Lógico 28
Bete: 2 mentiras e 1 verdade a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas.
b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
02. Resposta: D. c) Dirigem somente motos 8 motoristas.
Francisco dizendo a verdade é a única afirmação que não
conflita com as outras proposições, as outras têm contradições No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência
que não chegam a um argumento valido. Logo, Carlos quebrou quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a
o vaso. seguinte tabela:
Jornais Leitores
03. Resposta: C. A 300
Se João fala a verdade, então ele diz que Maria mente B 250
quando ela diz que Ana fala a verdade. Se analisarmos a fala de C 200
Ana, por sua vez diz que todos falam a verdade. Porém, o AeB 70
enunciado da questão diz que apenas uma pessoa fala a AeC 65
verdade e as demais mentem. Logo, a afirmação de Ana é falsa BeC 105
e João está certo. A, B e C 40
Nenhum 150
6. Diagramas lógicos.
Para termos os valores reais da pesquisa, vamos
inicialmente montar os diagramas que representam cada
conjunto. A colocação dos valores começará pela intersecção
DIAGRAMAS LÓGICOS dos três conjuntos e depois para as intersecções duas a duas e
por último às regiões que representam cada conjunto
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários individualmente. Representaremos esses conjuntos dentro de
problemas. Uma situação em que esses diagramas poderão ser um retângulo que indicará o conjunto universo da pesquisa.
usados, será na determinação da quantidade de elementos que
apresentam uma determinada característica.
Raciocínio Lógico 29
Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas desenhadas sobre um plano, de forma a simbolizar os
leem apenas o jornal A. Verificamos que 500 pessoas não leem conjuntos e permitir a representação das relações de pertença
o jornal C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + 150. Notamos ainda entre conjuntos e seus elementos (por exemplo, 4 {3,4,5}, mas
que 700 pessoas foram entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + 4 ∉ {1,2,3,12}) e relações de continência (inclusão) entre os
25 + 40 + 115 + 65 + 70 + 150. conjuntos (por exemplo, {1, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}). Assim, duas
curvas que não se tocam e estão uma no espaço interno da
Diagrama de Euler outra simbolizam conjuntos que possuem continência; ao
Um diagrama de Euler é similar a um diagrama de Venn, passo que o ponto interno a uma curva representa um
mas não precisa conter todas as zonas (onde uma zona é elemento pertencente ao conjunto.
definida como a área de intersecção entre dois ou mais Os diagramas de Venn são construídos com coleções de
contornos). Assim, um diagrama de Euler pode definir um curvas fechadas contidas em um plano. O interior dessas
universo de discurso, isto é, ele pode definir um sistema no curvas representa, simbolicamente, a coleção de elementos do
qual certas intersecções não são possíveis ou consideradas. conjunto. De acordo com Clarence Irving Lewis, o “princípio
Assim, um diagrama de Venn contendo os atributos para desses diagramas é que classes (ou conjuntos) sejam
Animal, Mineral e quatro patas teria que conter intersecções representadas por regiões, com tal relação entre si que todas
onde alguns estão em ambos animal, mineral e de quatro patas. as relações lógicas possíveis entre as classes possam ser
Um diagrama de Venn, consequentemente, mostra todas as indicadas no mesmo diagrama. Isto é, o diagrama deixa espaço
possíveis combinações ou conjunções. para qualquer relação possível entre as classes, e a relação
dada ou existente pode então ser definida indicando se alguma
região em específico é vazia ou não-vazia”. Pode-se escrever
uma definição mais formal do seguinte modo: Seja C = (C1, C2,
... Cn) uma coleção de curvas fechadas simples desenhadas em
um plano. C é uma família independente se a região formada
por cada uma das interseções X1 X2 ... Xn, onde cada Xi é o
interior ou o exterior de Ci, é não-vazia, em outras palavras, se
todas as curvas se intersectam de todas as maneiras possíveis.
Se, além disso, cada uma dessas regiões é conexa e há apenas
Diagramas de Euler consistem em curvas simples fechadas um número finito de pontos de interseção entre as curvas,
(geralmente círculos) no plano que mostra os conjuntos. Os então C é um diagrama de Venn para n conjuntos.
tamanhos e formas das curvas não são importantes: a Nos casos mais simples, os diagramas são representados
significância do diagrama está na forma como eles se por círculos que se encobrem parcialmente. As partes
sobrepõem. As relações espaciais entre as regiões delimitadas referidas em um enunciado específico são marcadas com uma
por cada curva (sobreposição, contenção ou nenhuma) cor diferente. Eventualmente, os círculos são representados
correspondem relações teóricas (subconjunto interseção e como completamente inseridos dentro de um retângulo, que
disjunção). Cada curva de Euler divide o plano em duas regiões representa o conjunto universo daquele particular contexto (já
ou zonas estão: o interior, que representa simbolicamente os se buscou a existência de um conjunto universo que pudesse
elementos do conjunto, e o exterior, o que representa todos os abranger todos os conjuntos possíveis, mas Bertrand Russell
elementos que não são membros do conjunto. Curvas cujos mostrou que tal tarefa era impossível). A ideia de conjunto
interiores não se cruzam representam conjuntos disjuntos. universo é normalmente atribuída a Lewis Carroll. Do mesmo
Duas curvas cujos interiores se interceptam representam modo, espaços internos comuns a dois ou mais conjuntos
conjuntos que têm elementos comuns, a zona dentro de ambas representam a sua intersecção, ao passo que a totalidade dos
as curvas representa o conjunto de elementos comuns a ambos espaços pertencentes a um ou outro conjunto indistintamente
os conjuntos (intersecção dos conjuntos). Uma curva que está representa sua união.
contido completamente dentro da zona interior de outro John Venn desenvolveu os diagramas no século XIX,
representa um subconjunto do mesmo. ampliando e formalizando desenvolvimentos anteriores de
Os Diagramas de Venn são uma forma mais restritiva de Leibniz e Euler. E, na década de 1960, eles foram incorporados
diagramas de Euler. Um diagrama de Venn deve conter todas ao currículo escolar de matemática. Embora seja simples
as possíveis zonas de sobreposição entre as suas curvas, construir diagramas de Venn para dois ou três conjuntos,
representando todas as combinações de inclusão / exclusão de surgem dificuldades quando se tenta usá-los para um número
seus conjuntos constituintes, mas em um diagrama de Euler maior. Algumas construções possíveis são devidas ao próprio
algumas zonas podem estar faltando. Essa falta foi o que John Venn e a outros matemáticos como Anthony W. F.
motivou Venn a desenvolver seus diagramas. Existia a Edwards, Branko Grünbaum e Phillip Smith. Além disso,
necessidade de criar diagramas em que pudessem ser encontram-se em uso outros diagramas similares aos de Venn,
observadas, por meio de suposição, quaisquer relações entre entre os quais os de Euler, Johnston, Pierce e Karnaugh.
as zonas não apenas as que são “verdadeiras”.
Os diagramas de Euler (em conjunto com os de Venn) são Dois Conjuntos: considere-se o seguinte exemplo:
largamente utilizados para ensinar a teoria dos conjuntos no suponha-se que o conjunto A representa os animais bípedes e
campo da matemática ou lógica matemática no campo da o conjunto B representa os animais capazes de voar. A área
lógica. Eles também podem ser utilizados para representar onde os dois círculos se sobrepõem, designada por intersecção
relacionamentos complexos com mais clareza, já que A e B ou intersecção A-B, conteria todas as criaturas que ao
representa apenas as relações válidas. Em estudos mais mesmo tempo podem voar e têm apenas duas pernas motoras.
aplicados esses diagramas podem ser utilizados para provar /
analisar silogismos que são argumentos lógicos para que se
possa deduzir uma conclusão.
Diagramas de Venn
Designa-se por diagramas de Venn os diagramas usados
em matemática para simbolizar graficamente propriedades,
axiomas e problemas relativos aos conjuntos e sua teoria. Os
respetivos diagramas consistem de curvas fechadas simples
Raciocínio Lógico 30
Considere-se agora que cada espécie viva está características); tal conjunto seria representado pela união de
representada por um ponto situado em alguma parte do A e B. Já os animais que voam e não possuem duas patas mais
diagrama. Os humanos e os pinguins seriam marcados dentro os que não voam e possuem duas patas, seriam representados
do círculo A, na parte dele que não se sobrepõe com o círculo pela diferença simétrica entre A e B. Estes exemplos são
B, já que ambos são bípedes mas não podem voar. Os mostrados nas imagens a seguir, que incluem também outros
mosquitos, que voam mas têm seis pernas, seriam dois casos.
representados dentro do círculo B e fora da sobreposição. Os
canários, por sua vez, seriam representados na intersecção A-
B, já que são bípedes e podem voar. Qualquer animal que não
fosse bípede nem pudesse voar, como baleias ou serpentes,
seria marcado por pontos fora dos dois círculos.
Assim, o diagrama de dois conjuntos representa quatro
áreas distintas (a que fica fora de ambos os círculos, a parte de
cada círculo que pertence a ambos os círculos (onde há União de dois conjuntos: AB
sobreposição), e as duas áreas que não se sobrepõem, mas
estão em um círculo ou no outro):
- Animais que possuem duas pernas e não voam (A sem
sobreposição).
- Animais que voam e não possuem duas pernas (B sem
sobreposição).
- Animais que possuem duas pernas e voam
(sobreposição).
- Animais que não possuem duas pernas e não voam Diferença Simétrica de dois conjuntos: AB
(branco - fora).
Complementar de A em U: AC = U \ A
Complementar de B em U: BC = U \ B
Raciocínio Lógico 31
- Nenhum A é não B = Nenhum A não é B.
- Nenhum A é B = Todo A é não B.
- Todo A é B = Nenhum A é não B.
- A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa).
- A negação de Algum A é B é Nenhum A não é B (e vice-
versa).
A \ (B U C) Nenhum A é B. É falsa.
Algum A é B. É verdadeira.
Algum A não é B. É falsa.
Raciocínio Lógico 32
Todo A é B. É falsa. (D)
Nenhum A é B. Pode ser verdadeira (em 3) ou falsa (em 1 e
2 – é indeterminada).
Algum A é B. Ou falsa (em 3) ou pode ser verdadeira (em 1 e
2 – é ideterminada).
02. Resposta: B
Questões
(C)
Raciocínio Lógico 33
Agora devemos juntar os desenhos das duas proposições Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística
categóricas para analisarmos qual é a alternativa correta. e com diversos ramos do conhecimento.
Como a questão não informa sobre a relação entre os
conjuntos A e G, então teremos diversas maneiras de Definições:
representar graficamente os três conjuntos (A, G e R). A A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que
alternativa correta vai ser aquela que é verdadeira para cria e desenvolve modelos matemáticos para estudar os
quaisquer dessas representações. Para facilitar a solução da experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários
questão não faremos todas as representações gráficas para efetuarmos os cálculos probabilísticos.
possíveis entre os três conjuntos, mas sim, uma (ou algumas) - Experimentos aleatórios: fenômenos que apresentam
representação(ões) de cada vez e passamos a analisar qual é a resultados imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as
alternativa que satisfaz esta(s) representação(ões), se condições sejam semelhantes.
tivermos somente uma alternativa que satisfaça, então já Exemplos:
achamos a resposta correta, senão, desenhamos mais outra a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces
representação gráfica possível e passamos a testar somente as voltadas para cima
alternativas que foram verdadeiras. Tomemos agora o b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces
seguinte desenho, em que fazemos duas representações, uma c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número da suas faces.
em que o conjunto A intercepta parcialmente o conjunto G, e
outra em que não há intersecção entre eles. - Espaço amostral: conjunto de todos os resultados
possíveis de ocorrer em um determinado experimento
aleatório. Indicamos esse conjunto por uma letra maiúscula: U,
S , A, Ω ... variando de acordo com a bibliografia estudada.
Exemplo:
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces
Teste das alternativas:
voltadas para cima, sendo as faces da moeda cara (c) e coroa
Teste da alternativa “A” (algum A não é G). Observando os
(k), o espaço amostral deste experimento é:
desenhos dos círculos, verificamos que esta alternativa é
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c);
verdadeira para os dois desenhos de A, isto é, nas duas
(k,k,c)}, onde o número de elementos do espaço amostral n(A)
representações há elementos em A que não estão em G.
=8
Passemos para o teste da próxima alternativa.
Teste da alternativa “B” (algum A é G). Observando os
- Evento: é qualquer subconjunto de um espaço amostral
desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A
(S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado por um
que está mais à direita, esta alternativa não é verdadeira, isto
fato. Indicamos pela letra E.
é, tem elementos em A que não estão em G. Pelo mesmo motivo
a alternativa “D” não é correta. Passemos para a próxima.
Teste da alternativa “C” (Nenhum A é G). Observando os
desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A
que está mais à esquerda, esta alternativa não é verdadeira,
isto é, tem elementos em A que estão em G. Pelo mesmo motivo
a alternativa “E” não é correta. Portanto, a resposta é a
alternativa “A”.
Exemplo:
05. Resposta: E. a) no lançamento de 3 moedas:
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2
Raciocínio Lógico 34
E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral,
maior que 2. vamos dividir os dois membros da equação por n(S) a fim de
S: espaço amostral é dado na tabela abaixo: obter a probabilidade P (A U B).
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)
P (A U B) =
P(A) + P(B) – P
(A ∩ B)
Raciocínio Lógico 35
A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}
P (A ∩ B) = 4/36
P(B) = 15/36
Logo:
4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 36 4 36 4
𝑃(𝐴|𝐵) = = = . =
𝑃(𝐵) 15 36 15 15
36
A probabilidade de ocorrer k vezes o evento E e (n - k) vezes o
Probabilidade de dois eventos simultâneos (ou evento 𝐸̅ é o produto: pk . (1 – p)n - k
sucessivos)
A probabilidade de ocorrer P (A ∩ B) é igual ao produto de As k vezes do evento E e as (n – k) vezes do evento 𝐸̅ podem
um deles pela probabilidade do outro em relação ao primeiro. ocupar qualquer ordem. Então, precisamos considerar uma
Isto significa que, para se avaliar a probabilidade de ocorrem permutação de n elementos dos quais há repetição de k
dois eventos simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é elementos e de (n – k) elementos, em outras palavras isso
preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles P(B) significa:
pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro
já ocorreu P (A | B). 𝑛!
𝑃𝑛 [𝑘,(𝑛−𝑘)] = = (𝑛𝑘), logo a probabilidade de ocorrer k
Sendo: 𝑘.(𝑛−𝑘)!
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) vezes o evento E no n experimentos é dada:
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)
𝒏
𝒑 = ( ) . 𝒑𝒌 . 𝒒𝒏−𝒌
- Eventos independentes: dois eventos A e B de um 𝒌
espaço amostral S são independentes quando P(A|B) = P(A) ou
A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições:
P(B|A) = P(B). Sendo os eventos A e B independentes, temos:
- O experimento deve ser repetido nas mesmas condições
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
as n vezes.
- Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e 𝐸̅ .
Exemplo:
- A probabilidade do E deve ser constante em todas as n
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda,
vezes.
determine a probabilidade de se obter 3 ou 5 na dado e cara na
- Cada experimento é independente dos demais.
moeda.
Sendo, c = coroa e k = cara.
Exemplo:
S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de
(5,k), (6,c), (6,k)} ocorrência 3 caras?
Evento A: 3 ou 5 no dado Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)} coroa. Umas das possíveis situações, que satisfaz o problema,
4 1 pode ser:
𝑃(𝐴) = =
12 3
Raciocínio Lógico 36
Questões 1 199 198 3
𝑃(𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ =
200 199 198 200
01. Em uma escola, a probabilidade de um aluno
compreender e falar inglês é de 30%. Três alunos dessa escola, Modo II é
que estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam, 1 1 9 8 3
𝑃(𝐼𝐼) = ∙3∙ ∙ ∙ =
em uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao 20 10 9 8 200
invés de chamá-los um a um, o entrevistador entra na sala e
faz, oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser Modo III é
respondida por qualquer um dos alunos. 1 19 18 1 10 10 3
𝑃(𝐼𝐼𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ =
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua 20 19 18 10 10 10 200
pergunta oralmente respondida em inglês é
(A) 23,7% A equipe dele pode ser a primeira, a segunda ou a terceira
(B) 30,0% a ser sorteada e a probabilidade dele ser o sorteado na equipe
(C) 44,1% é 1/10
(D) 65,7% P(I)=P(II)=P(III)
(E) 90,0%
03. Resposta: C.
02. Uma competição esportiva envolveu 20 equipes com A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a
10 atletas cada. Uma denúncia à organização dizia que um dos 20 é 20/100, pois são 20 números entre 100.
atletas havia utilizado substância proibida.
Os organizadores, então, decidiram fazer um exame
antidoping. Foram propostos três modos diferentes para
escolher os atletas que irão realizá-lo: Anotações
Modo I: sortear três atletas dentre todos os participantes;
Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta, sortear
três atletas;
Modo III: sortear primeiro três equipes e, então, sortear
um atleta de cada uma dessas três equipes.
01. Resposta: D.
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à
pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% –
34 ,3% = 65,7%
02. Resposta: E.
Em 20 equipes com 10 atletas, temos um total de 200
atletas, dos quais apenas um havia utilizado substância
proibida.
A probabilidade desse atleta ser um dos escolhidos pelo:
Modo I é
Raciocínio Lógico 37
Raciocínio Lógico 38