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FIL

1 - Defina lógica formal .


É o estudo dos argumentos válidos e inválidos.
Esta constitui uma tentativa sistemática para distinguir os
bons dos maus argumentos, cujo objetivo é tornar explicitas
as regras formais através das quais as boas
inferências( deduzir um resultado) se podem realizar.

2- Define Tese.
É a resposta ao problema, que deve ser defendida ou
sustentada em boas razões.

3- Defina Argumento.
É um complexo formado por uma ou várias proposições, as
premissas, (que são as razões que vão sustentar a tese),
inferindo-se uma conclusão.

4- Defina validade.
Esta refere-se apenas á forma lógica e não diz nada
acerca do seu conteúdo das premissas, ou acerca da
realidade. Trocado por miúdos, a validade obedece a
uma forma/estrutura;

Por Exemplo:
Todos os homens(A) são mortais(B);
Pedro(A) é homem(B)
Pedro (A) é mortal(B);
5- Defina Verdade.
A verdade corresponde só a o conteúdo do argumento e
não corresponde a forma do argumento.

6- Defina Proposição
È o conteúdo verdadeiro ou falso, expresso numa
frase declarativa. Esta é , necessariamente, portadora
de valor da verdade.
Mas, as frases usadas para expremior ordens,
perguntas , preces ou pedidos, não são proposições.

7- Defina solidez.
É o atributo de um argumento cujas premissas são
verdadeiras. Os bons argumentos dedutivos são
sólidos..
Ou seja, um argumento válido é sólido, pois obedece
a uma forma.

8- O que é que a lógica formal pretende saber?


Procura saber se a conclusão segue-se das
premissas ou não e não para o conteúdo, ou seja o
objeto é compreender a validade dedutiva dos
argumentos.
P-Q R-Q

Conclusão:
R-Q

9- Defina argumento verdadeiro.


É um argumento que preserva a verdade das
premissas na conclusão, isto é se há premissas
verdadeiras há conclusões verdadeiras.

10- O que são questões filosóficas?

São perplexidades em questões simples, que todos nós


colocamos cujas respostas não são evidentes.

11-Em Filosofia existem vários tipos de proposições. Identifica


uma delas.
São as Proposições categóricas.
Estas implicam a forma S é P ou S não é P.
S é sujeito e P é predicado.
12-Como é que pode ser um termo Filosófico? Refere
exemplos.
Pode ser singular( um nome próprio) ou geral( um nome
comum).
Exemplos:
- Todas as realizações humanas são atos voluntários- Sendo
que as realizações humanos(S) e atos voluntários(P)- são
termos gerais.

- Sócrates é Filósofo- O termo sujeito é Singular( Sócrates),


enquanto que o predicado( filósofo) é geral.

13-´Qual é o elemento fundamental das proposições


categóricas?O qe mostra?
É o quantificador.
Este mostra a relação entre S e P.

14- O que determina o quantificador que introduz a


proposição: “ todos ou alguns”. Como podem ser essas
proposições, em relação a quantidade.

É a quantidade.

As proposições, em relação a quantidade podem ser


universais ou particulares.

Universais: Todas as realizações humanas são voluntárias;

Todas as R. humanas não são voluntárias;

Particulares: Algumas (…) são / não são voluntárias.


15-Além da quantidade existe outro fator relevante para a
classificação das proposições categóricas. Qual é esse fator.
É a qualidade,
É na cópula – É ou NÂO É , que se identifica a qualidade de
uma proposição categórica, que é :
Afirmativas ou negativas.

16-Defina Quadrado da Oposição.


É um diagrama de lógica aristotélica que ilustra as diversas
relações entre as 4 formas lógicas.
17-Uma proposição categórica , nem sempre surge da forma
canónica ou padrão: Todo S é P, Nenhum S é P ; Algum S é P
; Algum S não é P. Existem outros exemplos de formulação .
Quais são eles? Exemplifica.

A- Todo S é P ;

E- Nenhum S é P ;

I – Algum S é P ;

O – Algum S não é P ;
18-Num quadrado de oposição existem proposições
categóricas e Regras. Indica as respetivas proposições
categóricas e as regras, existentes num quadrado de
oposição.

PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS REGRAS


Contrárias Não podem ser ambas
verdadeiras, mas podem ser
falsas ( Entre A e E);
Negação/ Contraditórias Não podem ser ambas
verdadeiras, nem falsas ( A e
O ) e ( I e E)
Subcontrárias Não podem ser falsas, mas
podem ser verdadeiras;
Subalternas Da verdade da proposição
Universal , pode concluir-se
a verdade da proposição
particular;
Da falsidade da proposição
particular pode concluir-se a
falsidade da universal;

19-Defina Proposições inconscientes.


É a declaração da falsidade de uma proposição, em que
somos conduzidos a aceitar como verdadeira outra
declaração.

20-Defina conectiva.
É uma palavra ou sequência de palavras que, numa dada
língua, altera uma frase ou estabelece uma ligação entre
frases , permitindo assim, formar proposições complexas a
partir de proposições simples.

21-Quando é que uma proposição diz-se simples ou


elementar?
Quando não pode ser decomposta noutras proposições.
- Há atos livres;
- Somos responsáveis;

22-Defina variáveis proposicionais.


São letras( maiúsculas do alfabeto latino: P, Q . R ---) , que
representam proposições simples.
P: Há atos livres;
Q- Somos responsáveis.
A este código chamamos dicionário.

23-O que são proposições complexas ou compostas.


São aquelas que podem ser decompostas até atingir-se
uma ou mais proposições simples.

- Há atos livres e somos responsáveis;


- Há atos livres ou somos responsáveis;

24-Quais as conectivas de que nos ocupamos.


25-O que é a Negação. E o não P? Refere exemplos
É negação a função de verdade.
E não P à proposição que se obtêm pela negação de P.

Não há atos livres;


É falso que existem atos livres;
Não é verdade que existem atos livres;
Os atos livres não existem;
Não é correto afirmar que há atos livres;

14- Classifica a função da negação.


É uma função unária, porque aplica-se a uma única
proposição.

15- Qual o valor da negação de uma proposição.


Têm o valor de verdade oposto ao da frase de partida
-I é F e P é V.
Na negação da proposição se P é Falso a negação de uma
proposição é Verdadeira e a dupla negação É F.

26-O que é uma disjunção inclusiva?


É a proposição complexa que se forma quando colocamos
proposições antes ou depois de um ou.

Se P é V

27-Quais as regras da Disjunção exclusiva.


Se ambas forem V , então Ou P ou Q é F ;
Se forem V e F ; então Ou P ou Q é V;
Se forem F e V; então ou P ou Q é V;
Se ambas forem F , então ou P ou Q é F;
28-O que é uma Proposição Condicional.
É uma frase formada a partir da expressão : se … então.

29-Como designamos o nome das expressões existentes numa


Proposição Condicional?
Ao se – Designamos antecedente;
A então – Designamos consequente;
Usa-se o simbolo →, para substituir o se …. Então.

30-Elabora a tabela da verdade (da proposição) condicional.

P Q P →Q
V V V
V F F
F V V
F F V

31-Numa preposição existem condições. Classifica-


as ,diferencia-as e cita exemplos.
Uma condição suficiente é expressa pela antecedente de
uma condicional;
Falar é um ato voluntário;
Tudo o que é P é Q;

Uma condição necessária é expressa pela consequente de


uma condição;
Tudo o que é P é Q , mas nem tudo o que é Q é P;

32-O que é uma proposição bicondicional ou de equivalência?


É a proposição complexa que se forma quando colocamos
proposições antes e depois de se e somente se( ↔).
33-Constrói a tabela de verdade de uma bicondicional ou de
equivalência.

P Q P ↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V

34-O que leva a dizer que numa proposição bicondicional, P e


Q coincidem exatamente e são, ambas, condições
suficientes e necessárias.

É uma conjunção de 2 condicionais ou, mais corretamente ,


de uma condicional e da sua conversa.

35-O que determina o carácter da fórmula? Justifica.


É a conectiva principal.
Se no primeiro caso , tiver um simbolo de conjunção, então
a c. principal é uma conjunção e assim por diante…. ;

36-O que indicam as variávieis de fórmula?


Indicam a forma de uma proposição possível, qualquer
proposição , simples ou complexa.

37-Defina Tabela de Verdade-


É um diagrama que mostra todos os valores de verdade
possíveis para uma determinada fórmula proposicional;

38-Quias são as regras que se deve ter, ao construir uma


tabela de verdade, para que todas as combinações possíveis
( casos/circunstâncias) sejam tidas em consideração.
- Se a fórmula for constituída por uma única proposição
simples, teremos 2 combinações possíveis( ou seja dois
valores de verdade V/F e uma proposição) ;

- Quando a fórmula for constituída por duas proposições


simples ( P e Q) , temos 4 combinações possíveis ( 2 valores
de verdade- V e F ; e 2 proposições);

- Caso seja constituída por 3 proposições simples( P, Q, R ) ,


teremos 8 combinações possíveis) ( 2 valores de verdade e
3 proposições) ;

39-Atenta na seguinte frase: Elabora um Dicionário e uma


formalização .
“ Ou admitimos que os seres humanos são todos
diferentes, mas que, apesar disso, não existem diferenças
moralmente significativas entre nós, ou os racistas não têm
razão.”

Dicionário:
P- Os seres humanos são todos diferentes( tiras as
conectivas e formulas uma frase com anexo) ;

Q- Existem diferenças moralmente significativas entre nós;


R- Os racistas têm razão;

Formalização : ( P ᴧ Negação Q) Disjunção EXCLUSIVA R


40-De que forma é que construir o que se designa por inspetor
de circunstâncias é de grande utilidade?
1º- Calculamos, para cada circunstância ou caso possível, o
valor de verdade de cada uma das premissas e da
conclusão;

2º- Verificamos se existe uma linha em que as premissas


sejam todas verdadeiras e a conclusão( logo P) falsas;

3º - Caso se verifique a situação descrita anteriormente, o


argumento é inválido(pois a conclusão é falsa) , atendendo
à própria definição de argumento válido;

4º- Não existindo nenhuma circunstância ou caso em que


as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa, pode
então afirmar-se que o argumento é valido( pois a
conclusão já não é falsa) ;

41-Assim, quando é que se classifica a validade de um


argumento?
Se e somente se, todas as linhas do inspetor de
circunstâncias que tornam as premissas verdadeiras
tornarem também a conclusão verídica.

42-O que é construir um inspetor de circunstâncias?


É organizar sequencialmente tabelas de verdade de cada
uma das proposições.

43-Considera o seguinte exemplo:


“ Se X pode escolher fazer A invés de não A , então X
controla o seu comportamento. “
“ X controla o seu comportamento”
“ Logo, X pode escolher fazer A em vez de não A “ ;
Questão:
44-Faça um dicionário com “ P para X pode escolher fazer A em
vez de não A e Q para X controla o seu comportamento. “
Com este dicionário podemos formalizar/traduzir o
argumento:

P → Q , Q logo P

P Q P→Q Q Logo P
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F

45-- Atenta noutro exemplo. Adote um dicionário para o


seguinte exemplo.
“ Se o ato é intencional, então há escolhas livres e X é
responsável.”;
“ É Falso que haja escolhas livres e que X seja
responsáveis”;
“Logo o ato não é intencional”;

P →( Q ᴧ R) , ᷆( QᴧR) logo ᷆P

46 - Quais as regras das conectivas que conheces?


Diferencia.
Conectiva Regra
Negação É V se a proposição
original é F ; ´
É F a “””” é V ;

Conjunção É verdadeira se ambas as


proposições forem V
Disjunção inclusiva É Falsa, se ambas as
proposições forem F;
Disjunção exclusiva É Falsa se as proposições
tiverem o mesmo valor de
verdade;
Condicional Só é Falsa quando a
antecedente(P) for V e a
consequente(Q ) é F
Bicondicional/Equivalência É verdadeira quando as
proposições que a
compõem assumam o
mesmo valor de verdade;
46-Dados os valores de verdade de P, Q , R classifica os valores
de verdade na seguinte proposição ( P ᴧ não Q) Dinjun.
Exclusiva R ;

47-Qual é a tarefa da lógica formal?


É estudar exaustivamente as formas lógicas, distinguindo as
válidas das inválidas.
48-Defina falácia.
É um erro de raciocínio que , muitas vezes, passa
despercebido.

49-Como é que se podem classificar as falácias? Diferencia.


Falácias formais, quando um mau argumento pretende ser
um racíocinio dedutivo válido, ou seja, quando a invalidade
é percetível unicamente com base na própria estrutura do
argumento.
Falácia informal- São erros argumentativos relacionados
com o conteúdo das proposições. Estas não garantem a
verdade uma vez que a estrutura do argumento não garante
uma conclusão verídica;

50- Considera o seguinte exemplo:


Se há intencionalidade , há consciência;
Há consciência;
Logo há intencionalidade;

49 – a) Como podemos representar o argumento original?.

Consideremos:

P- Há intencionalidade Q- Há consciência;

Podemos representar o argumento da seguinte forma:

P →Q, Q logo P ;

b)- Classifica, justificando a validade do argumento


O argumento é inválido, pois extraímos incorretamente a
conclusão : “Se há intencionalidade, então há consciência e
Há consciência”. Da forma correta, todos os atos
intencionais são realizados conscientemente( tendo
consciência), mas nem todos são intencionais/ voluntários.

51-Atenta na seguinte afirmação:


Se há intencionalidade, há consciência;
Não há intencionalidade;
Logo não há consciência;

a) – Indica uma possível interpetação e a sua


representação.
P- Há intencionalidade;
Q- Há consciência;
P →Q, ᷆P logo ᷆Q

B)- Refere a validade da afirmação.


O argumento é inválido, pois extraímos incorretamente a
conclusão :”Não há consciência” da afirmação conjunta
das premissas: “ SE há intencionalidade, Q , não há
intencionalidade. Ao consideramos este exemplo
percebemos que as premissas, além de verdadeiras, não
sustentam a conclusão. Neste exemplo podemos estar
perante um ato intencional, mesmo tratando-se de uma
realização consciente.
52-Nas falácias existe a : afirmação da consequente e a
negação da antecedente. Em que consistem estas falácias?
A falácia da afirmação consiste na utilização incorreta do
modus ponens, por negar-se a consequente e não a
antecedente;

A falácia da negação consiste na utilização incorreta do


modus tollens, pelo facto de negar-se a antecendente e não
a consequente
53-Quais as formas de inferência válida que conheces? Refere
exemplos;

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