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Origem da filosofia
A filosofia é uma atividade crítica, isto é, uma atividade dogmática que discute e questiona,
racionalmente, as nossas crenças e o mundo no qual vivemos, e também se enquadra como uma
atividade conceptual, uma atividade do pensamento e do raciocínio
Deste modo, a filosofia é uma atividade crítica e conceptual, pois questiona as nossas crenças e o
que nos rodeia através do raciocínio e do pensamento
Filosofia vs Senso comum vs Ciência
Filosofia
A filosofia acredita que a resposta para as questões seja baseada na lógica
Atividade crítica: todas as informações devem ser refletidas e nunca tomadas como certas
Especulativa: todas as conclusões são baseadas em hipóteses
Senso comum
Transmitido de geração para geração
Baseado nas experiências pessoais e do dia-a-dia
Desprovido de explicações
Ciência
Resulta de estudos e investigação
Conhecimento obtido pelo racional
Explica o porquê
É verificável na experiência e na prática
Questões filosóficas
A questão na filosofia é o ponto de partida da reflexão dando origem a teorias e sistemas filosóficos
Assim a filosofia é a inquietação e a tentativa de justificação, cujo ponto de partida são os
problemas e as questões.
Desta forma na filosofia não existem certezas, porém respostas em diversos campos:
o Política
o Ciência
o Religião
o Arte,…
Podemos concluir que uma questão filosófica é: questões aparentemente simples que todos nós
nos questionamos, porém não têm respostas evidentes.
Lógica formal
A lógica formal depende da validade dos argumentos dedutivos, isto é, dizemos que um argumento
é válido quando é logicamente impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa
Desta forma concluimos que:
o As proposições são V/F
o Os argumentos são válidos/inválidos
o A validade refere-se à estrutura dos argumentos
o A verdade diz respeito ao conteúdo das proposições
Proposições categóricas
Proposições a partir das quais se afirma ou nega algo, sem admitir alternativas ou estabelecer
conclusões
Tem implícita a forma de S ou P (S – sujeito/P – predicado)
Um termo pode ser singular (nome próprio) ou geral (um nome comum)
Estas classificam-se quanto:
o Quantidade
Universais – totalidade dos elementos
Particulares – parte dos elementos
o Qualidade
Afirmativas – S é P
Negativas – S não é P
Exemplos:
o Todo o S é P
Proposição categórica universal afirmativa
Tipo A
o Todo o S não é P
Proposição categórica universal negativa
Tipo E
o Algum S é P
Proposição categórica particular afirmativa
Tipo I
o Algum S não é P
Proposição categórica particular negativa
Tipo O
Quadrado da oposição e negação de proposições categóricas
A negação inverte o valor de verdade de uma proposição, assim se formos capazes de mostrar que
a negação de uma proposição é verdadeira, concluimos que a proposição é falsa
Quadrado da oposição:
o Contrárias – podem ser ambas falsas
o Contraditórias – não podem ser ambas falsas nem verdadeiras
o Subcontrárias – podem ser ambas verdadeiras
o Subalternas – verdade da proposição universal, verdade da proposição particular / falsidade
da proposição particular, falsidade da proposição universal
Conectivas
Uma proposição diz-se simples ou elementar quando não pode ser decomposta noutras
proposições
As proposições complexas ou compostas são aquelas que se podem decompor em proposições
simples
Exemplos:
o Não P – negação - ¬P
o P e Q – Conjunção – P ʌ Q
o P ou Q – Disjunção inclusiva – P v Q
o Ou P ou Q – Disjunção exclusiva – P v_ Q
o Se P, então Q – Condicional – PQ
o P se e só se Q – Bicondicional - P Q
Negação
Para ser verdadeira basta que uma das proposições que a compõem seja verdadeira
Disjunção exclusiva