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FILOSOFIA

Origem da filosofia

 A filosofia teve origem na Grécia há + de 2500 anos.


 Pitágoras, um matemático, astrónomo e filósofo, é considerado o pai da Filosofia
 Etimologicamente a palavra Filosofia deriva do grego e resulta de “philos” (amor) + “sophia”
(sabedoria), assim filosofia é o amor à sabedoria
 A filosofia pré-socrática foi a primeira a pôr de parte as explicações mitológicas
 Seguindo-se Sócrates, Platão e Aristóteles que redirecionaram o objetivo da filosofia para o
antropocentrismo (centrado no Homem).
Filosofia – uma atividade crítica

 A filosofia é uma atividade crítica, isto é, uma atividade dogmática que discute e questiona,
racionalmente, as nossas crenças e o mundo no qual vivemos, e também se enquadra como uma
atividade conceptual, uma atividade do pensamento e do raciocínio
 Deste modo, a filosofia é uma atividade crítica e conceptual, pois questiona as nossas crenças e o
que nos rodeia através do raciocínio e do pensamento
Filosofia vs Senso comum vs Ciência
 Filosofia
 A filosofia acredita que a resposta para as questões seja baseada na lógica
 Atividade crítica: todas as informações devem ser refletidas e nunca tomadas como certas
 Especulativa: todas as conclusões são baseadas em hipóteses

 Senso comum
 Transmitido de geração para geração
 Baseado nas experiências pessoais e do dia-a-dia
 Desprovido de explicações

 Ciência
 Resulta de estudos e investigação
 Conhecimento obtido pelo racional
 Explica o porquê
 É verificável na experiência e na prática
Questões filosóficas

 A questão na filosofia é o ponto de partida da reflexão dando origem a teorias e sistemas filosóficos
 Assim a filosofia é a inquietação e a tentativa de justificação, cujo ponto de partida são os
problemas e as questões.
 Desta forma na filosofia não existem certezas, porém respostas em diversos campos:
o Política
o Ciência
o Religião
o Arte,…
 Podemos concluir que uma questão filosófica é: questões aparentemente simples que todos nós
nos questionamos, porém não têm respostas evidentes.
Lógica formal

 Baseia-se em teses e argumentos


 Tese: Resposta ao problema, posição defendida ou sustentada e corresponde à conclusão de um
argumento
 Argumento: Complexo formado por proposições (premissas), a partir das quais se interfere uma
única proposição (conclusão)
 As premissas são o ponto de partida de um argumento, estas devem apoiar a conclusão e fornecer
os fundamentos para que a tese seja aceite
 Chamamos proposição ao conteúdo verdadeiro ou falso expresso numa frase, deste modo as frases
utilizadas para exprimir desejos, ordens, pedidos,… não constituem proposições
Validade, verdade e solidez

 A lógica formal depende da validade dos argumentos dedutivos, isto é, dizemos que um argumento
é válido quando é logicamente impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa
 Desta forma concluimos que:
o As proposições são V/F
o Os argumentos são válidos/inválidos
o A validade refere-se à estrutura dos argumentos
o A verdade diz respeito ao conteúdo das proposições

Proposições categóricas

 Proposições a partir das quais se afirma ou nega algo, sem admitir alternativas ou estabelecer
conclusões
 Tem implícita a forma de S ou P (S – sujeito/P – predicado)
 Um termo pode ser singular (nome próprio) ou geral (um nome comum)
 Estas classificam-se quanto:
o Quantidade
 Universais – totalidade dos elementos
 Particulares – parte dos elementos
o Qualidade
 Afirmativas – S é P
 Negativas – S não é P
 Exemplos:
o Todo o S é P
 Proposição categórica universal afirmativa
 Tipo A
o Todo o S não é P
 Proposição categórica universal negativa
 Tipo E
o Algum S é P
 Proposição categórica particular afirmativa
 Tipo I
o Algum S não é P
 Proposição categórica particular negativa
 Tipo O
Quadrado da oposição e negação de proposições categóricas
 A negação inverte o valor de verdade de uma proposição, assim se formos capazes de mostrar que
a negação de uma proposição é verdadeira, concluimos que a proposição é falsa
 Quadrado da oposição:
o Contrárias – podem ser ambas falsas
o Contraditórias – não podem ser ambas falsas nem verdadeiras
o Subcontrárias – podem ser ambas verdadeiras
o Subalternas – verdade da proposição universal, verdade da proposição particular / falsidade
da proposição particular, falsidade da proposição universal
Conectivas

 Uma proposição diz-se simples ou elementar quando não pode ser decomposta noutras
proposições
 As proposições complexas ou compostas são aquelas que se podem decompor em proposições
simples
 Exemplos:
o Não P – negação - ¬P
o P e Q – Conjunção – P ʌ Q
o P ou Q – Disjunção inclusiva – P v Q
o Ou P ou Q – Disjunção exclusiva – P v_ Q
o Se P, então Q – Condicional – PQ
o P se e só se Q – Bicondicional - P  Q

Negação

 É verdadeira se a proposição original for falsa e vice-versa


 A negação da negação de uma proposição (negação dupla) - ¬¬P, quando a proposição original é
verdadeira então a negação dupla vai ser falsa, quando a proposição original é falsa então a
negação dupla vai ser falsa também
 A negação é uma função unária, uma vez que se aplica a uma só proposição
Conjunção

 So é verdadeira se ambas as proposições que compõem forem verdadeiras


Disjunção inclusiva

 Para ser verdadeira basta que uma das proposições que a compõem seja verdadeira
Disjunção exclusiva

 São verdadeiras quando só uma das proposições é falsa


Condicional

 Só é falsa se a antecedente for verdadeira e a consequente falsa


 Tudo que é P é Q, mas nem tudo que é Q é P
Bicondicional

 É verdadeira quando ambas as proposições são falsas ou verdadeiras


 Tudo que é P é Q e vice-versa

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