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Escola Secundária Geral 25 de Setembro _ Quelimane

Apontamentos da disciplina de Introdução à Filosofia _ 1° trimestre

Lógica II

Lógica e argumentação

O objecto de estudo de uma disciplina é aquilo que essa disciplina estuda. Então, qual é
o objecto de estudo da lógica? O que é que a lógica estuda? A lógica estuda e
sistematiza a validade ou invalidade da argumentação. Também se diz que estuda
inferências ou raciocínios. Podes considerar que argumentos, inferências e raciocínios
são termos equivalentes.

Muito bem, a lógica estuda argumentos. Mas qual é o interesse disso para a filosofia?
Bem, tenho de te lembrar que a argumentação é o coração da filosofia. Em filosofia
temos a liberdade de defender as nossas ideias, mas temos de sustentar o que
defendemos com bons argumentos e, é claro, também temos de aceitar discutir os
nossos argumentos. Portanto ao aceitar discuti-los devemos ter em conta acabar com
a ambiguidade, dar clareza aos pensamentos ao ponto de vermos as profundezas
deste.

Os argumentos constituem um dos três elementos centrais da filosofia. Os outros dois


são os problemas e as teorias. Com efeito, ao longo dos séculos, os filósofos têm
procurado resolver problemas, criando teorias que se apoiam em argumentos.

Estás a ver por que é que o estudo dos argumentos é importante, isto é, por que é que a
lógica é importante. É importante, porque nos ajuda a distinguir os argumentos válidos
dos inválidos, permite-nos compreender por que razão uns são válidos e outros não e
ensina-nos a argumentar corretamente. E isto é fundamental para a filosofia

Argumentar é fornecer argumentos ou razões que estejam a favor ou contra uma


determinada tese. Assim definida, a argumentação constitui um acto, por um lado, de
pensamento e de discurso, o que implica a produção de proposições, ou seja,
enunciados, teses e opiniões que requerem justificações e provas demonstrativas. E,
enquanto tal, é o objeto de estudo da lógica, por outro lado, a argumentação constituí
um acto de comunicação em que o interlocutor procura não só expor, como também
partilhar com o seu público-alvo, as suas ideias ou opiniões sobre determinados
assuntos com efeito, a arte de persuadir e convencer um dado auditório. Assim, a
argumentação é um acto comunicacional, utilizando um discurso argumentativo e
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também a retórica (arte de bem Falar e argumentar). Em suma, na argumentação, a
produção de proposições ou enunciados é um processo que esta ligado a princípios e
regras lógicas, o que nos permite aprender a argumentar de forma coerente. Por isso, a
Filosofia interessa se pela argumentação uma vez que ela constitui matéria de
investigação e reflexão é, também, a forma particular do seu discurso.

Será a argumentação o mesmo que a demonstração?

Como acabamos de ver, tratando-se de um discurso que visa partilhar e expor


argumentos com um publico-alvo a argumentação tem também como objecto fornecer
argumentos ale carácter persuasivo. E, pol isso, a argumentação comunicacional e
persuasiva distingue-se da demonstração. Na argumentação, ao fornecemos
argumentos, recorremos e retórica e não se trata de um monólogo, mas sinal de um
dialogo comunicativo, no qual pretendemos persuadir um auditório, que reconhecemos
como nosso interlocutor do qual esperamos adesão: trata-se de um acto pessoal
dirigido a indivíduos demonstração, por sua vez, um processo acima de tudo impessoal,
cuja validade depende unicamente das deduções efetuadas; um processo
independente do sujeito orador e diz respeito a validade de uma conclusão que parte
das premissas com que se relaciona. A lógica é a área da filosofia que estuda os
argumentos demonstrativos; o seu objectivo, como já estudaste na 1l-’classe,
compreender e demonstrar a validade dos argumentos. Para a 1ogica, um argumento é
válido quando a conclusão do mesmo decorre dos argumentos que o sustentaram.
lógica é o estudo dos argumentos válidos e o seu interesse é estabelecer as regras dos
raciocínios validos e avaliar argumentos (como recordarás, para a 1ogica, o que ia
reconhecer a validade dos argumentos e não verificar se as proposições que os
constituem são verdadeiras ou não, ou seja, se estão e conforme a realidade).

Um argumento é um conjunto de proposições que utilizamos para justificar (provar, dar


razão, suportar) algo. A proposição que queremos justificar tem o nome de conclusão;
as proposições que pretendem apoiar a conclusão ou a justificam têm o nome de
premissas.

O que é a persuasão?

Tratasse de um discurso que recorrendo a sedução, apela mais aos sentimentos, ao


coração, ao inconsciente do que a razão utiliza argumentos passionais ou presenciais.
A persuasão tem por objectivo tornar algo apetecível, desejável, agradável. Por isso, a
sua função é além de impor um desejo, criar uma necessidade de forma fictícia. Vários
são os exemplos de um discurso persuasivo, tais são o discurso político e o discurso
publicitário, que encontrarmos na rádio e na televisão.
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1.1.1 Argumentação e seus fundamentos

Para a elaboração de uma argumentação é necessário:

1°Ter conhecimento de facto que implica procurar informações seguras, trocar e


confrontar justificações, comparar e avaliar razões estas que podem ser suficientes ou
insuficientes.

2° A argumentação é uma questão de lógica em si isto é, estuda os aspectos formais


da argumentação. Ajuda-nos a distinguir argumentos correctos dos incorrectos,
oferece nos princípios e regras válidas e inválidas. Estes “princípios são: de
identidade” o que é é e oque não é não é ˮ; de não contradição “uma coisa não pode
ser e não ser. Terceiro excluído “uma coisa é ou não é não há terceira possibilidade.

E também as regras simples de inferência correcta por ex: se chove, fico em casa,
chove, logo fico em casa. Ou na sua forma negativa : sw respira, vive. Não vive. Entao
não respira .

Além da lógica formal temos as máximas da lógica informal que são: A máxima de
cooperação: prestar informação suficiente, clarificar, dar provas materiais e
imateriais;Máxima de pertinência: falar do essencial sobre o assunto;Máxima de
relevância: concentrar-se no que é certo.

3°Aargumentação é uma questão de diálogo, não implica nenhuma eliminação dos


contrários.

4°Por último a argumentação não só pressupõe a intercomunicação e ter razoes, mas,


é necessario saber formular a questao com alguma habilidade na arte da palavra de
modo a deixar a audiencia esclarecida sobre o assunto em exposicao.

Questionário

1. Qual objecto de estudo da lógica e qual a sua importância para a Filosofia?

2. Com exemplos claros diferencie a argumentação da demonstração e persuasão.

3. Supõe que queres pedir aos teus pais um aumento da “mesada”.

a) Recorra as razões que justifiquem este aumento

Logica do juízo

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Na lógica do conceito vimos que o conceito é a primeira operação mental que tem
como expressão verbal o termo, vimos ainda que os conceitos são ideias elementares
por isso não são susceptíveis de serem verdadeiros nem falsos, porque não afirmam e
nem negam algo. Então o que será juízo e proposição?

O juízo é segunda operação mental pela qual se afirma ou nega algo. Neste sentido o
juízo é um acto do pensamento susceptível de ser verdadeiro ou falso ou seja o juízo é
a relação entre conceitos ou termos O juízo é a forma central de todo o pensamento,
pois todas as actividades mentais conduzem a um dado juízo. As ideias são os
materiais com os quais formulamos juízos, e os raciocínios são encadeamentos de
juízos que nos conduzem a novos juízos.

A proposição é o enunciado de um juízo ou a sua expressão verbal. O juízo é formado


por ideias ou conceitos e proposição por termos.

Todo juízo ou proposição é uma frase declarativa ou enunciativa, mas nem todas as
frases são proposições tais como as interrogativas, imperativas, exclamativas,
interjeições, pois nelas não se afirmam e nem se negam nenhuma relação entre
conceitos.

Estrutura do juízo predicativo

Todo o juízo predicativo é constituído por três elementos, a saber:

 Sujeito- é o conceito pelo qual se afirma ou se nega algo, representada pela sigla
S.

 Predicado-é o conceito ou aquilo que é afirmado ou negado do sujeito


representado pela letra P.

 Copúla – é o elemento pelo qual o sujeito e o predicado se ligam ou desligam.


Esta é expressa pelos verbos ser e estar.

No juízo temos a considerar a sua forma e matéria, neste sentido constituia forma do
juízo a copula que é normalmente o verbo ser e a matéria constitui-se pelo sujeito e o
predicado.

Exemplo:

Forma do
juízo

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Todos os zambézianos são Hospitaleiros

Quantificador Sujeito Cópula Predicado

Matéria do
juízo
Como mostra o exemplo acima os juízos predicativos podem iniciar ou não por um
conceito, mas indicar a quantidade em que o sujeito é tomado. Que se dá o nome de
quantificador:

 Todo (s) que tem como equivalentes lógico: a(as) o (os) nenhum ou formas
verbais : não existem, não há.

 Algum/ ns – que tem como equivalentes lógico : certos, nem todos,uma parte,
a maioria as formas verbais, existem, há.

Esquema padrão (ou canônica)do juízo e frases comuns equivalentes

Todo juízo predicativo é redutível ao esquema padrao: na afirmativa e negativa ora


vejamos:
Sép S não é
Ou

Contudo, podem existir juízos em forma de frases onde não estao explicitos os seus
elementos constituitivos ou sua representação padrão , o facto é que dificulta a
primeira vista. Como identificar que estas frases podem ser redutíveis à forma do juízo
predicativo?

E só verificar se estas frases e formas verbais são ou não redutíveisas as formas


verbais do verbo ser, os verbos haver e existir são possíveis passar para o verbo ser, e
em segundo deve se prestar atenção aos quantificadores sugeridos pelas formas
verbais em transformação para o verbo ser e nos verbos haver e existir deve mudar
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conforme esses verbos estejam na forma afirmativa ou na negativa, além disso os
advérbios de negação nem todos, nenhum ou certos, uma parte etc.

Ora vejamos:

Frases comuns frases na forma de juízos predicativos

 Há alunos inteligentes →Alguns alunos são inteligentes

 Penso →Eu sou ser pensante

 Deus existe →Deus é existente.

 Não existem alunos sábios → Nenhum aluno é sabio

Revisão

1. Qual a relação entre o juízo e proposição?

2. O que entendes por matéria de um juízo?

3. Elabore duas frases comuns e passe para forma de juízos predicativo

4. Passe para a forma canônica ou padrão as proposições expressas a seguir:

a) Certas proposições não tem quantificador

b) Quase todos os deuses são clementes

c) Não há cartas de amor ridículas

d) Poucos são habitantes da Grécia

e) Há políticos honestos

Classificação dos Juízos

Os juízos classificam-se de diferentes maneiras, conforme o ponto de vista em que se


dá a relação entre o sujeito e o predicado.

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Pela Quantidade
(extensão em que é tomado o sujeito)
Singulares O sujeito designa apenas um indíviduo. ex. António é electricista.
O sujeito é tomado em parte da sua extensão. ex. Alguns homens
Particulares
são médicos .
O sujeito é tomado em toda a sua extensão. ex.: Todos os homens
Universais
são mortais.
Pela Qualidade
( a propriedade que possui um ser afirmativo ou negativo)
Afirmativos O predicado convém ao sujeito. Ex. O homem é mortal.
Negativos O predicado não convém ao sujeito. ex. o dia não é a noite.
Pela Modalidade
(o tipo de modalidade entre o sujeito e o predicado)
O predicado convém, mas não necessariamente ao sujeito. ex. A
Assertóricos (ou contingentes)
mesa é quadrada.
O predicado convém necessariamemte ao sujeito.ex. o triângulo tem
Apodíticos ( ou necessários)
três lados.
A relação afirmativa ou negativa envolve certa possibilidade. ex.
Problemáticos (duvidosos)
Passarei nas provas de exame.
São juízos em que o predicado não pode convir isto é aplicar – se ao
Impossiveis ou absurdos
sujeito. Ex: o quadrado é circular
Pela compreensao do sujeito : Quanto a inclusão ou exlusao do predicado no sujeito.
quando o predicado este compreendido no sujeito. Ex. O quadrado
Analíticos
tem quatro lados iguais.
quando o predicado nao esta contido na nocao do sujeito. Ex. o
Sintéticos
quadro da sala é preto
Pela Relação ou condição

Categóricos A relação enunciada não está subordinada a outra, nem se


apresenta em alternativa a outra possibilidade. ex. Este caderno é
Da

Hipotéticos condicionais A relação é condicional. Ex. Se estou atento, aprendo melhor.

Hipotéticos disjuntivos A relação é disjuntiva. ex. Ou vejo televisao , ou estudo

Os quatro tipos de proposições categóricas

As proposições categóricos na sua relação entre a quantidade e a a qualidade, foram


objecto de uma importante formalização.

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Combinando a quantidade (universais e particulares) e a qualidade (afirmativas e
negativas) das proposições, obtemos quatro classes de proposições, cujas relações de
oposição são de quatro géneros distintos. Para designar tais proposições a lógica
serve-se das primeiras quatro vogais: A, E, I, O

Todo o professor é intelectual.

Nenhum professor é intelectual

Alguns professores são intelectuais

Alguns professores não são intelectuais

A – Universal Afirmativa. A primeira é uma proposição universal afirmativa que pode


ser representada simbólicamente por: TODO S É P; É a união de dois membros, todos
Os professores , com todos os intelectuais . Assim o sujeito (S) jovens, caracteriza o
membro todos os jovens enquanto o predicado (P) espertos, caracteriza o membro
todos os espertos.

O nome "universal afirmativa" porque a proposição afirma a inclusão entre as duas


classes e que a inclusão é completa e universal.

E – Universal Negativa. A segunda é uma proposição universal negativa que pode ser
representado simbólicamente por: NENHUM S É P; nega universalmente que os
professores sejam intelectuais , se ve que a primeira classe esta excluida da segunda,
com isso podemos dizer que não há membro algum da primeira na segunda.

I – Particular Afirmativa. A terceira é uma proposição particular afirmativa que pode ser
representada simbólicamente por: ALGUM S É P; esta proposição não afirma e nem
nega que todos os jovens sejam espertos; torna-se neutro. a palavra algum pode
significar " pelo menos um" Alguns professores são intelectuais .

O – Particular Negativa. A quarta é uma proposição particular negativa que pode ser
representada simbólicamente por: ALGUM S NÃO É P; ela não afirma que os membros
particulares da primeira classe a que se refere estejam incluidos na segunda classe ,
isto é, afirma que pelo menos um membro da primeira classe esta na segunda. Alguns
professores não são intelectuais.

As maiúsculas A,E, I, O servem para indicar de forma abreviada a quantidade e


qualidadedas proposições, estas surgem das palavras latinas AfIrmo e nEgO.

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Qualidade

Afirmativas Negativas

A E

Universais
Quantidade Todo o S é P Nenhum S é P

I O
Particulares

Algum S é P Algum S não é P

TIPO Proposições em frases comuns Forma canónica

A Os seres humanos são mortais;

Qualquer ser humano é mortal

Tudo aquilo que é ser humano também é mortal Todo o ser humano é mortal

O ser humano é mortal; Todo (S é P).

Se um ser é humano é mortal

Só há seres humanos mortais;

Quem é ser humano é mortal;

Não há seres humanos que não sejam mortais.

E Todo seres humanos são não quadrúpedes. Nenhuns seres humano é


quadrúpede (nenhum S é P).
O ser humano não é quadrúpede;

Só há seres não humanos quadrúpedes.

Não há seres humanos quadrúpedes.

Quem é ser humano não é quadrúpede;

Se um ser é humano, não é quadrúpede.


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I Há seres humanos simpáticos, Alguns seres humanos são
simpáticos (Alguns S são P).
Existem seres humanos simpáticos

Certos seres humanos são simpáticos

O Há seres humanos que não são simpáticos. Alguns seres humanos não
são simpáticos (alguns S
Existem seres humanos que não são simpáticos não é P).
Nem todos seres humanos são simpáticos

Pelo menos um ser humano não e simpático

Há seres humanos que são humanos e não são


simpáticos.

Regras de extensão dos termos ou Distribuição dos termos nas proposições A, E, I,O.

Caracteriza a forma como o sujeito e predicado se apresentam em uma proposição


categórica. Uma proposição distribui um termo (sujeito ou
predicado) quando se refere a todos os membros da classe designada pelo termo.
1) A proposição categórica: Nenhum hipertenso é corredor de maratona
Distribui a classe dos hipertensos e também distribui a classe dos corredores de
maratona, pois refere-se a todos os hipertensos e também
a todos os corredores de maratona (todo hipertenso se encontra fora da classe de
todos os corredores de maratona).
2) A proposição categórica: Alguns cães são animais adestrados
Não distribui nenhum dos dois termos.
3) A proposição categórica: Alguns caçadores não são alpinistas
Distribui a classe dos alpinistas (parte de todos os caçadores não se encontra em
todos os alpinistas).
4) A proposição categórica: Todo menor de idade é irresponsável
Distribui o sujeito mas não o predicado.
A qualidade NEGATIVA distribui o PREDICADO
A quantidade UNIVERSAL distribui o SUJEITO

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Tipos Sujeito Predicado Representação no
prop diagrama

A Distribuído (universal) Não distribuído S P


(particular)

E Distribuído (Universal) Distribuído (universal) S P

I Não distribuído Não distribuído


(particular) (particular) S P

Não distribuído Distribuído (universal)


O (particular)

Revisão

1. Classifique os juízos quanto a qualidade, quantidade, compreensão, relação e


modalidade.

a) Todos os metais são condutores de energia eléctrica,

b) Alguns governos não são democráticos,

c) O triângulo é equilátero, isósceles ou escaleno.

2. Indique a extensão do predicado das seguintes proposições:

a) A biologia é uma ciência que estuda os seres vivos

b) Nenhum triângulo é circular.

c) Todos os homens são animais

d) Alguns africanos são brancos.

3. Reescreva as alíneas cujo:

a) O sujeito e o predicado têm mesma extensão

b) O sujeito possui mais extensão e o predicado menor extensão

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c) O predicado possui mais extensão que o sujeito.

Lógica do Raciocínio

A terceira operação mental é o raciocínio. Tal como a expressão verbal do juízo é


proposição, assim também a expressão verbal do raciocínio se chama argumento.
Enquanto o raciocínio é constituído por juízos o argumento por sua vez é formado por
proposições (termo).

O raciocínio e argumentação: inferência

O raciocínio consiste na passagem de uma verdade que já conhecemos para uma


verdade que ignoramos; ele é sempre uma passagem de um a outro juízo, é sempre
uma passagem do conhecido ao desconhecido. Para que haja raciocínio é necessário
que o novo juízo venha depois dos outros, mas também que resulte deles. Este passo
chama-se inferência ou ilação (operação que consiste em tirar de uma ou mais
proposições outra ou outras que aí estavam implicitamente contidas).

Existem dois tipos de inferência a saber:

Imediatas oposição

conversão

Inferência

Indução silogismo

Mediatas Dedução

Analogia proposicional

Inferência imediata: é uma inferência composta de duas proposições. Uma servindo de


antecedente e outra de consequente e de dois ter- que consiste em obter directamente
uma nova proposição a partir de uma proposição dada e apenas com os termos que a
constituem.

Ex: todos os filósofos são tolerantes. antecedente/ premissa.

Alguns tolerantes são filósofos. consequente/ conclusão.


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Inferência mediata: Este raciocínio e a operação pela qual a inteligência, partindo de
dois ou mais juízos, conclui uma nova relação que neles estava implicitamente contida
e deles deriva logicamente. Inferir significa obter conhecimentos novos, a partir de
conhecimentos dados.

As proposições de partida são chamadas premissas ou antecedentes e a posição


destas inferida é a conclusão. As premissas são relacionadas à conclusão através de
um nexo lógico de tal modo que a verdade das premissas conduz à verdade da
conclusão.

Ex . Todos os astros se movem

A terra é um astro

A terra move-se

Inferência imediata por Oposição

Oposição das proposições: a oposição das proposições consiste em tirar de uma


proposição outras, pela alteração da quantidade ou da qualidade, ou ainda de uma e de
outra e concluir da verdade ou falsidade dessa proposição, a verdade ou falsidade das
proposições obtidas.

Assim :

 Proposição contrária: Duas proposições universais que diferem pela qualidade,


ou seja, se A e E têm a mesma quantidade mais diferem na qualidade. Assim: A
lei diz que duas proposições não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo,
mas podem ser ambas falsas, quando são expressão de um juízo assertório,
isto é, quando o seu predicado é acidental.

Todo casado é fiel A / Nenhum casado é fiel E

Se A é V então E é F

Se E é V então A é F

Se A éF então E é indeterminado isto é pode ser F ou V

 Proposições subcontrárias- Duas proposições particulares que diferem pela


qualidade, ou seja, se I e O são semelhantes na quantidade mas diferentes na

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qualidade. Assim:A lei diz que não podem ser ambas falsas, mas podem ser
ambas verdadeiras.

Alguns homens são brancos–I/ Alguns homens não são brancos--O

Se I é F então O é V; Se O é F então I é V.

No 2° caso: Se I é V não se pode saber se O é V ou F é indeterminado.

 Proposições contraditórias- Duas proposições que diferem ao mesmo tempo


pela qualidade e quantidade chamam-se Contraditórias, ou seja se A-O e E-I não
têm mesma quantidade e nem mesma qualidadeTodos casados são fies -A
/Alguns casados são fies – O a lei diz que duas proposições contraditórias não
podem ser verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Se uma é verdadeira, a
outra é necessáriamente falsa, e vice-versa.

Nenhum casado é fiel -E / Alguns casados não são fies -I

Se A é V, então O é F Se A é F, então O é V

Se E éV, então I é F Se E é F, então I é V

 Proposições subalternas- Duas proposições que diferem em quantidade , ou


seja se A-I e E- O, têm as mesmas qualidades mais diferem na quantidade. A lei
diz que: a verdade da proposição universal implica a da proposição particular
subordinada (A- E ), (I-O) ; a falsidade da universal não acarreta a da particular;
a verdade da particular não determina a da universal; a falsidde da particular
exige a falsidade da universal.

Todo casado é fiel –A/Alguns casaos são feis - I

Nenhum casado é fiel -E /Alguns casados não são fies - O

Se A é V então I é V, se I é F então A é F

Se E é V então O é V se O e F então E é F

Contudo :Se A é F, não saberemos se I é V ou F

Se I é V, não saberemos se A é V ou F
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Revisão

1. São apresentadas proposições aos pares para que:

a) Indique a oposição lógica que as regem

b) Avalie o valor da segunda, considerando que a primeira é falsa.

1. Alguns símiossão chimpanzés/ nenhum símio échimpanzé.

2. Algumas ruas são transitáveis / nenhuma rua é transitável.

3. Todos os loucos são homens/ nenhum louco é homem.

4. Alguns filmes são aborrecidos / alguns filmes não são aborrecidos.

Sugestão de trabalho

2. Com os termos islâmico e árabe, construa o quadro lógico de oposição .

Inferências imediatas por conversão

A Conversão de uma proposição consiste na transposição dos termos da antecedente


para a consequente invertendo-lheas funções logicas: trocando o sujeito pelo predicado
e o predicado pelo sujeito. A proposição conversa não deve afirmar ou negar mais do
que a proposição convertida isto é os termos permutadosnão podem ter maior
extensão do que tinha na proposição conversa.

 Conversões simples estas são aplicadasas proposições do tipo Aque definem, e


I,E de modo a conservar a extensão da proposição dada. Por exemplo:

Todo o homem é animal racional A Algum vivente é animal I

Todo animal racional é homem A Algum animal é vivente I

Nenhum homem é anjo E

Nenhum anjo é homem E

 Conversão por limitação: Conversão por limitação: nas proposições do tipo A, o


sujeito é universal e o predicado particular ; ao converter a proposição, a
proposição conversa terá a mesma extensão do predicado, de modo que passe
de universal a particular. aplica-se as proposições do tipo A que não expressam
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uma definição,e passa para o tipoI,e do tipo E para O.

Todo homem é mortal Nenhum objeto é vivente

Algum mortal é homen Algum vivente não éobjecto.

 Conversão por Negação: nas proposições do tipo O, o sujeito é particular e o


predicado universal. Neste preciso caso, não se pode converter simplesmente
senão o sujeito ficará com maior extensão, por isso, recorre-se a um artifício que
consiste em transformar a proposição a converter numa proposição particular
afirmativa ( I ) equivalente, o que se consegue transferindo a negação da cópula
para o predicado.

Alguns homens não são pais--O

Algun homens são não pais---I

Alguns não pais são homens.I

Conversão por contraposição: Aplica-se as proposições do tipo A (universais


afirmativas e do tipo O (particulares negativas) Obtém-se juntando a partícula de
negação(não ) ao sujeito e ao predicado da proposição que se pretende converter e, em
seguida, faz-se a conversão simples, isto é , a permuta dos termos.

Exemplo: Todos os políticos são corruptos" converte-se em : Todos os não corruptos


são não políticos, (A).

O que fizemos no exemplo antecedente foi, na proposição conversa, negar o sujeito e o


predicado, o que transforma a proposição original em:

Todos os não políticos são não corruptos, e, logo em seguida, efectuemos a conversão
simples, o que resultou na proposição :

Todos os não corruptos são não políticos" (A). "

Alguns políticos não são corruptos" (O) converte-se em :

Alguns não corruptos são não políticos" (O).

Aqui, o procedimento foi idêntico ao do da proposição acima convertida, muito embora


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neste ultimo caso se trate da uma proposição negativa.

N.B. Anegação de uma negação equivale a uma afirmação assim equivale a: alguns
politicos são corruptos (I).

Exercicios

1.Indique, em relação a cada proposição, a proposição conversa.

a) O pobre tem poucos amigos

b) Alguns cães são bravos

c) Alguns animais não são anfíbios

d) Todo o triangulo equilátero é equiângulo

e) Nem todas as mulheres são professoras.

2.Partido da proposição ‟todos sábios são poderososˮ infere por oposição as


proposições:

a) Subalternas c) contrárias

b) subcontrárias d) contraditórias

Inferências mediatas

Este raciocínio e a operação pela qual a inteligência, partindo de dois ou mais juízos,
conclui uma nova relação que neles estava implicitamente contida e deles derivam
logicamente. Inferir significa obter conhecimentos novos, a partir de conhecimentos
dados. As proposições de partida são chamadas premissas ou antecedentes e a
proposição destas inferidas é a conclusão. As premissas são relacionadas à conclusão
através de um nexo lógico de tal modo que a verdade das premissas conduz à verdade
da conclusão. E as formas mais comuns são três a indução, dedução e a analogia.

Indução é o raciocínio que, partindo de proposições particulares, infere uma conclusão


geral. Neste tipo de raciocínio, a verdade da conclusão não é garantida com base na
verdade das premissas, por isso, traduz-se num juízo assertório que não decorre
necessariamente das proposições tomadas como premissas.

Assim: o raciocínio indutivo parte: Do particular para o geral; Dos factos para as leis
universais; Dos caracteres observados num certo número de elementos de uma classe
para generalizar a todos os elementos dessa classe, criando conceitos e proposições
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universais.

Ex: Os makondes são pacíficos.

Os makondes são moçambicanos.

Todos os moçambicanos são pacíficos.

Dedução – neste tipo infere-se partido do geral para o particular. Parte das causas para
efeito, das leis para os factos, dos princípios para suas consequências necessárias. é
o raciocínio que consiste em concluir uma ou mais proposições conhecidas
(premissas), uma nova proposição que delas decorre necessariamente por nela estar
de algum modo contida (conclusão). Esta operação parte do contexto geral para o
particular. Estas conclusões são, pois necessárias (apodíticas).Por exemplo:

Os mamíferos respiram pelos pulmões (premissa)

Todos os gatos são mamíferos (premissa)

Logo, todos os gatos respiram pelos pulmões (conclusão)

Analogia-- este tipo infere do particular para particular, ou seja, através das
comparações de objetos de espécies diferentes, de certas semelhanças inferem-se
certas semelhanças. As conclusões são mais ou menos prováveis quanto menor ou
maiores forem as semelhanças.

Por exemplo1: comparando certas semelhanças entre a anatomia humana e animal,


infere se que certos produtos testados em cobaias animais provocaram as mesmas
reações nos seres humanos.

Exemplo 2: O Manuel apresenta sintomas de doença semelhantes a do João. Logo o


Manuel terá a mesma doença do João.

Ex:3 Os pássaros voam.

Os morcegos voam.

Os morcegos são pássaro

Revisão

1.Distinga raciocinio indutivo do dedutivo dando exemplo.


1. Tendo em conta os fundamentos da argumentação diga a importância da lógica

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na construção de uma argumentação?

2. Ponha na forma padrão ou canónicos os seguintes juízos: chove e troveja, só há


gatos que não tem asas. Não há macua que não seja patriota., qualquer virtuoso
é justo. Nem um único ditador e virtuoso. O justo é virtuoso. O que é cetáceo é
igualmente mamífero.

3. Classifique os juízos quanto a compreensão relação e modalidade os seguintes


juízos: o quadrado tem 4 lados iguais; o João é alto; se tirou 14 é porque
compreendeu a aula; Talvez a manha chova, Cada homem é vertebrado, Não há
homem que não seja religioso, Poucos alunos não são dedicados

a) Indique a extensão do sujeito e predicado

b) Demonstre suas relações de oposição conforme as possibilidades e considere a


primeira verdadeira qual o valor da segunda.

c) Convertas as proposições acima conforme as possibilidades e indique o tipo de


conversão.

4. Caracterize os raciocínios: dedutivo, indutivo, analógico.

Silogismo (raciocínio dedutivo

Segundo Aristóteles o silogismo é uma forma particular do raciocínio dedutivo


constituído por três proposições, das quais duas são premissas e a terceira, a
conclusão. Pois existem dois tipos de silogismo a saber: silogismo categórico, afirmam
ou negam sem qualquer condição, nelas se estabelece uma relação entre o sujeito e o
predicado da proposição. E hipotéticas que afirmam ou negam sob uma condição.

Estrutura do silogismo categórico regular

Diz-se regulares quando obedecem uma regra fixa, ou seja, o silogismo categórico
regular é formado a penas por três termos e três proposições.

Num silogismo aparecem três termos diferentes:

o Termo maior – P ou T – o que tem maior extensão e é sempre predicado na


conclusão, não se repete nas duas premissas, é o termo que determina a
premissa maior.

o Termo menor – S ou t – é o que tem menor extensão e é sempre sujeito da


conclusão não se repete nas duas premissas, é o termo que aparece na segunda
19
premissa (premissa menor).

o Termo médio – M – é o que tem extensão intermediária entre termos maior e


menor e nunca aparece na conclusão mas nas duas premissas. Por ex.

Todos moçambicanos (M) são homens (T) → premissa maior Todo M é T

Todos macuas (S ou t) são moçambicanos (M) premissa menor Todo t é M

Logo: Todos macuas (t ) são homens ( T) → conclusão Todo t é T

NB: podemos ainda distinguir num silogismo a matéria que são: as proposições e
termos, e a forma que constituem as ordenações das proposições e dos termos de
acordo com 8 regras do silogismo.

Regras dos silogismos

Tradicionalmente são oitos regras as quais um silogismo deve obedecer para ser
considerado valido, as quatro do termos e quatro das proposições.

Regras dos termos

1. Um silogismo só pode conter três termos maiores, menor e médio. Usar um


mesmo termo, atribuindo-lhe sentidos diferentes, (equívocos) equivale introduzir
um quarto termo.

As rosas são plantas.

Há mulheres moçambicanas que são rosas.

Logo há mulheres moçambicanas que são plantas.

2. O termo médio não pode entrar na conclusão. O termo médio esgota-se nas
premissas.

O João é estudioso,
João é feliz,
João é um feliz estudioso. Assim não se pode concluir.

3. O termo médio deve ser tomado, pelo menos, uma vez universalmente. Quando o
termo médio está em sentido particular nas duas premissas, nada garante que

20
estabeleça a ligação entre os outros dois. Por exemplo:

As americanas são bonitas


As russas são bonitas
As russas são americanas. não se pode concluir

4. Nenhum termo pode ter mais extensão na conclusão do que tem nas premissas.
Se a regra não for observada, o silogismo não será válido, a conclusão afirmará
mais do que as premissas permitem.

Os moçambicanos são africanos


ora os angolanos não são moçambicanos
logo os angolanos não são africanos.
Regras das proposições

1.De duas premissas afirmativas não se pode inferir uma conclusão negativa, entra-se
em contradição. Por exemplo:

Tudo o que respira vive,


ora eu respiro,
logo: Eu não respiro. A conclusão é absurda.
2.De duas premissas negativas nada se pode concluir. Por exemplo:

António não é filho da Nilza,


Ora Pedro não é filho da Niilza.
Logo: é impossível concluir.
3.De duas premissas particulares, nada se pode concluir. Por ex.

Alguns animais são peixes,


Alguns animais são mamíferos,
Logo não se pode concluir.
4.A conclusão segue sempre a parte mais fraca. Equivale dizer que se temos uma

21
premissa negativa a conclusão é negativa, se temos uma partícula também sua
conclusão será particular. Por exemplo:

Todos lagartos são repteis,


Alguns animais não são repteis,
Logo: todos lagartos são animais: esta conclusão é inválida.
Princípios do silogismo

O princípio da compreensão – É chamada de identidade quando é afirmativa, quando é


negativa este é de discrepância. Defende que duas coisas são idênticas a uma terceira,
então são idênticas entre si; e ainda que, se duas coisas, uma são idêntica a uma
terceira e a outra não é, então elas não são idênticas entre si. Este princípio garante que
pensemos com coerência. Ex: os homens são racionais, o Pedro é homem, então Pedro
é racional.

O princípio da extensão – defende que tudo o que se afirma do todo tem de se afirmar
das partes contidas nesse todo, e tudo o que se nega do todo tem de se negar das
partes contidas nesse todo. Este princípio garante que evitemos uma contradição. Ex:
se os homens são racionais, então alguns homens são racionais.

Exercícios

Parte i. Indique os termos maior, menor e médio sublinhando nos seguintes


argumentos e representa na sua estrutura canónica:

A) Todos símios são animais


Todos chimpanzés são símios
Logo, todos chimpanzés são animais.
Parte ii.: de acordo com as regras das proposições e termos nos seguintes argumentos
indiquem: os que são válidos e os que não são válidos e justifica.

A) Todo homem é mortal B) Todos os macacos são primatas

22
José é homem Alguns animais são macacos
José é mortal Logo todos os animais são primata
c) Os pardais são pássaros D) O homem é um vertebrado E) As aves são
velozes
Os corvos não são pardais O gato não é homem Os aviões são
velozes
Os corvos são pássaros O gato não é vertebrados Os aviões são aves.
Figuras e Modos dos silogismos
O que determina o modo é a figura de um silogismo? As figuras do silogismo são
determinadas pela posição do termo médio nas premissas. E o modo é determinado
pelo tipo de proposição que são constituídas. Assim as figuras são quatro a saber: as
três primeiras são de Aristóteles e a quarta figura pela inversão da primeira é de autoria
de Galeno. As palavras sub significa subjectum e prae de predicatum estas são de
origem latina.

1ͣ FIGURA (SUB-PRAE)

Todo o homem é mortal M T


O Jose é homem t M
O José é mortal
Neste o termo médio homem é sujeito (sub) na premissa maior, é predicado (prae) na
segunda premissa.

2ͣ FIGURA (PRAE- PRAE)

Todo homem é racional T M


O gato não é racional t M
O gato não é homem
O termo médio racional é predicado (prae) em ambas premissas maior e menor.

3ͣ FIGURA (SUB- SUB)

Os portugueses são europeus M T


Os portugueses são ibéricos M t

23
Alguns ibéricos são europeus
O termo médio português é sujeito em ambas premissas maior e menor.

4ͣ FIGURA (PRAE – SUB) chamada Galeno.

Os gregos são sábios T M


Nenhum sábios é filosofo M t
Nenhum grego é filosofo
O termo médio sábio é predicado (prae) na premissa maior e na menor é sujeito (sub).

Modos do silogismo é determina com os diferentes tipos proposições A, E,I,O. nelas se


dispõem fazendo a combinações possíveis em grupos de três . Assim temos 64
modos que obteremos 256 dentre estes só 19 são modos validos.

Silogismos da primeira figura

o A primeira premissa tem de ser sempre universal.

Modos válidos desta figura: BARBARA – CELARENT – DARII e FERIO : AAA; EAE; AII; E
EIO.

Silogismos da segunda figura

o Uma das premissas tem de ser negativa

o A primeira premissa tem de ser universal

Modos válidos: CESARE - CAMESTRES – FESTINO – BAROCO:

EAE; AEE; EIO; AOO

Silogismos da terceira figura

o A segunda premissa tem de ser sempre afirmativa.

o A conclusão tem de ser sempre particular.

Modos válidos: DARAPTI – DISAMIS – DATISI – FELAPTON – BOCARDO– FERISON :


AAI; IAI;AII; EAO;OAO

Silogismos da quarta figura

24
o Se a premissa maior for afirmativa, a premissa menor tem de ser universal

o Se a premissa menos for afirmativa, a conclusão tem de ser particular.

Modos válidos: BRAMANTIP – CAMENES – DIMARIS – FESAPO – FRESISON

AAI; AEE; IAI; EAO; EIO

Redução do silogismo.

Redução do silogismo é o processo pelo qual passamos de um modo válido de uma


figura para o modo válido da outra figura. Assim os da 2ͣ , 3ͣ , 4ͣ podem-se reduzir
para 1ͣ figura sub-prae. As restantes há uma passagem entre si e não é regulada.

Letras 1ͣ f igura: 2ͣ figura 3ͣ figura 4ͣ figura


inicias dos Sub/prae prae/prae sub/sub Prae/sub
modos
válidos A 1ͣ regra
B Barbara Baroco Bocardo Bramantip
consistem
C Celerant Cesare Camenes em reduzir
Camestre os modos
D Darii Darapti Dimatis
válidos da
Datisi
Disamis 2ͣ ,3ͣ e
F Ferio Festino Ferison Fresison 4ͣ para os
Felapton Fesapo modos da
Total 4 4 6 5 1ͣ figura
modos que iniciam
válidos com as
mesmas letras de consoante iniciais de cada modo, ou seja os modos 2ͣ ,3ͣ ,4ͣ cuja
letra inicial é F reduzem-se, para a 1ͣ figura para um modo válido que inicia com a
mesma letra F. Assim com as restantes.

Vejamos o exemplo:

2ͣ figura prae-prae ( modo festino) para 1ͣ figura sub-prae ( modo ferio)


Nenhum machuabo é ignorante E Nenhum ignorante é machuabo E
Alguns políticos são ignorantes I Alguns políticos são ignorantes I
Alguns políticos não são machuabos O Alguns políticos não são machuabos
O
A 2ͣ regra das consoantes no meio dos nomes latinos dos modos válidos partido da
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2ͣ á 4ͣ figura existe uma das seguintes consoantes :( m, p e s) . E a m esta
designam o tipo de proposição de cada silogismo, a redução para o modo da 1ͣ figura,
indica que opere a permuta da ordem das premissas isto é a primeira premissa passa
para o lugar da segunda.

A consoante P manda que se realize a conversão por limitação sobre a proposição do


silogismo designada pela vogal que antecede o P, geralmente do tipo A, dentro do
modo e passe para o modo válido da 1ͣ figura.

A consoante S, a presença desta implica que se deve realizar a conversão simples


sobre a vogal que lhe precede. Todos modos que têm a consoante S vêm sempre antes
do E ou I os quais se opera a conversão simples.

Redução dos modos válidos das restantes entre si.

Não há regras que orientem as restantes figuras entre si, só orienta-nos somente com
as regras do silogismo e averiguarmos as possibilidades de transformar o da 3ͣ para
a 4ͣ figura conforme desejamos. Por exemplo:

3ͣ FIG: Su-Sub (modo DARAPTI ) 4ͣ FIG: Prae-Sub ( modo DIMATIS)

Os alunos são inteligentes. A Alguns inteligentes são alunos I


Ora, os alunos são pessoas educadas A Ora, os alunos são pessoas educada A
Algumas pessoas educadas são inteligentes I . Algumas pessoas educadas são
inteligentes
Revisão

1.Idetifique a figura e o modo e reduz para o modo válido da 1 ͣ figura. E o segundo


silogismo reduza as restantes entre si.
Nenhum político é rico Todos os gatos são mamíferos
Alguns políticos são corruptos Nenhum peixe é mamífero
Logo alguns corruptos não são ricos Nenhum peixe é gato.
2.Dado o silogismo: “Os vertebrados são animais. Alguns vertebrados são gatos. Logo,
alguns gatos são animais ”. Qual é modo e a figura do silogismo?

A. AAI da 1ª figura C. AII da 3ª figura B .AAI da 2ª figura D. AII da 4ª figura

3. Todos os homens são inteligentes. Ora, alguns alunos são homens. Logo, alguns

26
alunos são inteligentes. Este silogismo é da…
A. primeira figura, do modo AII. B. segunda figura, do modo AII.

C. terceira figura, do modo AII. D. quarta figura, do modo AII.

4.O silogismo “Os sofistas são educadores políticos. Todos os educadores políticos
são bons oradores. Alguns sofistas são bons oradores”. Pertence ao modo…
A. AAA da 1ª figura. C AAA da 3ª figura. B AAA da 2 ª figura. D AAI da 4 ª figura.

Exercícios

1. Identifique a figura e o modo e faça a redução da 2 á 4 figura para os modos válidos


da 1ͣ figura.

a)Todos os animais são seres vivos. b) Todos os lisboetas são portugueses


………………………………… Todos os lisboetas são europeus
Todos os homens são seres vivos ……………………………………
c)………………………………… d) Nenhum português é espanhol
Alguns animais são cães …………………………………
Alguns animais são mamíferos Alguns europeus não são portugueses.
2. Identifique a figura e o modo e verifique a validade.

a) Todo o A é B. b) Todo o B é C c) Nenhum A é B

Todo o A é C Todo o A é B Alguns C são B

Todo o C é A Todo o A é C Alguns C não são A

Silogismo irregulares

São aqueles que não são regulados pode ter mais de três proposições ou menos. Estes
são:

Entimema – é o silogismo constituído em que uma ou até duas premissas está ou


estão subentendidas. Penso, logo existe. ( tem em falta” o que pensa existe”).

27
Epiquerema – é o silogismo em que uma ou duas premissas são acompanhadas das
suas provas ou justificação. Ex. Os cristão são hospitaleiros, porque a hospitalidade é
uma das virtudes recomendadas pelo evangelho. Ora porque a hospitalidade é um valor
cultural, logo os moçambicanos por natureza são cristãos.

Polissilogismo – é o raciocínio constituído por dois ou mais silogismos categóricos


simples relacionados de tal maneira que a conclusão de da primeira e premissa maior
do segundo assim sucessivamente.

Progressivo: os racionais são mortais

Ora o homem é racional

Logo o homem é mortal – a conclusão segue a premissa maior

Ora Sócrates é homem

Logo Socrates é mortal

Regressivo: os africanos são hospitaleiros

Ora os moçambicanos são africanos

Portanto os moçambicanos são hospitaleiros.

Os hospitaleiros são virtuosos

Portanto, os moçambicanos são virtuosos.

Sorites – é o silogismo que tem pelo menos quatro proposições com os termos
convenientemente ligados.

Progressivo: o sujeito da primeira é predicado da segunda e sujeito da segunda é


predicado da terceira, assim por diante e a conclusão esta ligado o sujeito da ultima e
o predicado da primeira.

Os africanos são hospitaleiros AéB

Ora os moçambicanos são africanos C é A

Os beirenses são moçambicanos DéC

Logo os beirenses são hospitaleiros. D é B

Sorites regressivo:
28
Quem é o humilde é moderado AéB

Quem é moderado vence as paixões BéC

Quem vence as paixões vive em paz C é D

Quem vive em paz é feliz Dé E

Logo quem é humilde é feliz. Aé E

Revisão

1.O polissilogismo diz-se regressivo quando:


A. A conclusão do 1° silogismo é também premissa maior do silogismo seguinte
B. A premissa menor do 1° silogismo é conclusão do silogismo seguinte
C. a conclusão do 1° silogismo é premissa menor do silogismo seguinte
D. A conclusão de um silogismo coincide com uma das premissas do outro silogismo.
2.Entinema é um silogismo em que:
A. Uma ou todas as proposições estão subentendidas.
B. Apenas a conclusão e subentendida
C. Existe apenas a premissa maior
D. Uma ou ambas premissa são subentendidas.
5. “É permitido o aborto que põe em causa a saúde da mãe como aprova a lei da
protecção da vida da mãe. Se a gravidez punha em causa a vida da Cristina, foi lícito
que ela fez o aborto”.Estesilogismoirregularé...
A. entimema. B. epiquerema. C .polissilogismo. D. sorite.
Silogismos hipotéticos Regulares:

Estes afirmam e negam sob uma condição, pois estas classificam-se condicionais e
disjuntivos e dilemáticos.

Silogismo hipotético condicional – é o silogismo em que a premissa maior é uma


proposição condicional. A qual estabelece uma relação entre o antecedente e o
consequente (condição e condicionado)

Modus ponens – (afirmação da antecedente) afirma-se a condição na premissa menor.

29
O procedimento inverso torna invalido o modus. Se A, então B. ora A; Logo, B.

Se passares de classe, (condição) compro te uma bicicleta (condicionado)


Ora, passaste.
Logo, compra-te-ei uma. Conclusão.
Modus tollens – (negação do condicionado) nega-se o condicionado na premissa
menor depois nega-se a condição na conclusão. O inverso desta regra torna o modus
ilegítimo ou invalido. Se A, então B. ora não B. Logo não A.

Se passares de classe, compro te uma bicicleta


Ora, não te compro uma bicicleta
Portanto, não passaste de classe.
Silogismo hipotético disjuntivo – é aquele em que uma ou várias premissas exprimem
uma proposição sob alternativa. E os seus modus vàlidos são : na forma negativa
positiva ( tollendo-ponens e positiva-negativa (modu ponendo- tollens).

Modus ponendo-tollens – (ao afirmar, nega) A premissa menor afirma uma das
alternativas e a conclusão nega a outra ou as outras, ou seja, a premissa menor é
afirmativa e a conclusão é negativa.

Ou Karina é cobarde ou é humilde


Ora Karina é humilde
Portanto ela não é cobarde.

Modus tollendo – ponens – (negando, afirma) A premissa menor nega uma das
alternativas. A conclusão afirma a outra.

Ou a Karina é cobarde ou é humilde

Ora Karina não é cobarde

Portanto, ela é humilde.

Silogismo hipotético dilemático e um silogismo que tem premissa maior um juízo


disjuntivo com duas condicionais que conduzem a mesma conclusão. São geralmente
usados para disputa entre adversários.

Exemplo: ou sabes que sabes, ou sabes que não sabes


30
Se sabes que sabes, sabes alguma coisa

Se sabes que não sabes, também sabes alguma coisa

Logo em qualquer dos casos sabes.

Revisão:

1. Complete o texto:

Além……………..categóricos existem também……………..em raciocínios partido de


proposições condicionais cujo as regras são ………. E ………..enquanto que as regaras que
tornam o silogismo disjuntivo valido são……………….e…………………………. 2.O silogismo
hipotético disjuntivo pode se encontrar na forma...
A.modus ponens. Cponendotollens.
B modus tollens. D pones tollendo

3.identifique e aprecie a validade dos seguintes silogismo:

a) se tiver teste, estudo b) se os gregos criaram a filosofia, são génios

Não estudo os gregos são génios

Logo não tive teste. Logo criaram a filosofia

C)Se chover o chão fica molhado

Ora o chão esta molhado

Logo choveu

4.complete os silogismo de modu valida e diga que tipo de silogismo é..

a) Se comes tapioca, então és de Maputo, ora és de Maputo, logo…………

b) se Ronaldo esta lesionado, não joga, logo…………………..

c) ou joga futebol ou joga andebol

3. Identifique os modos disjuntivos e a aprecie a validade:

A) Paulo sorriu ou esta triste, Paulo não sorriu, logo esta triste

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B) Paulo sorriu ou esta triste, Paulo sorriu logo não está triste

C) Paulo sorriu ou esta triste, Paulo não triste logo Paulo sorriu

D) Paulo sorriu ou esta triste, Paulo está triste logo Paulo não sorriu.

4. Usando as regras do silogismo condicional, construa as premissas das seguintes


conclusões:

a) O céu está encoberto b) a filosofia é reflexiva

Falácias

Aristóteles além de ser o fundador da lógica clássica este foi o 1° a estudar e


classificar as falácias e como evita-los. Contudo tradicionalmente foi definido como
erros de raciocínio. Portanto actualmente é definido como raciocínios enganosos com
aparência de correctos e verdadeiros. Estas podem ser involuntário pois o homem esta
sujeito a enganar-se (paralogismo) e voluntário quando há intenção de enganar alguém
(sofisma).

Existem dois tipos de falácias:

o Falácias formais – erros de raciocínio derivados do incumprimento das regras


lógicas. Dizem respeito unicamente à forma

o Falácias informais – erros derivados do conteúdo do argumento. Dizem respeito


à sua relação com a realidade e ao contexto em que se inserem.

Falácias verbais ou de linguagem

Derivam do incorrecto uso da linguagem ou palavra, pela falta de rigor na linguagem os


principais tipos são:

1. Ambiguidade ou equivoco verifica-se quando no mesmo raciocínio, existe um


termo tomado em dois sentidos diferentes.

O fim (com realização plena de uma coisa) e sua perfeição, ora o fim da vida é a morte,
logo a morte é perfeição da vida.

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2. Metáfora é um erro de raciocínio causado pela interpretação no sentido
figurado em que um termo foi empreguem como se do sentido próprio se
tratasse.

Os mambas se qualificaram para CAN/ Angola 2017, ora os manbas são repteis, logo
os répteis qualificam-se para o CAN/ Angola 2017.

3. Anfibiologia ou ambiguidade é frequente no dia-a-dia, consiste no uso de


expressos gramaticais incorrectos que admitem vários sentidos originando
mal entendidos. Duas vezes e três pode significar (2x2) +3 como 2x (2+3).

4. Confusão entre sentido colectivo e sentido individual erro que origina quando
não distinguimos ambas parte. Ex. Os moçambicanos são simpáticos, ora
João e Maria são moçambicanos, logo João e Maria são simpáticos

Falácias formais : lógica ou de pensamento

Falácias de dedução

1. De oposição de proposições são erros que decorrem da violação das regras


de oposição de pró nos valores de verdade. A falsidade de uma proposição
conclui-se a falsidade da sua contraditória.

2. De conversão são erros que resultam do desrespeito das regras por exemplo
a conversão do tipo A não definitória para a conversão simples.

3. Falácia de silogismo, diz-se de todos erros de violação das regras do


silogismo.

Falácias matérias

1. Petição de principio é um erro que apresentam uma conclusão baseada em


premissas que já pressupõem essa mesma conclusão. Por ex. o que é a
sociologia? é a ciência que estuda os factos sociais.

2. Circulo vicioso ou dialelo é uma espécie de petição de principio complexa,


equivale a uma dupla ou tripla petição de principio,

É verdade que deus existe porque a bíblia o diz e a bíblia diz sempre a verdade porque
foi deus quem escreveu.

3. Dilema ou dois gumes: estes livros ou contem os ensinamentos do Corão ou não


os contem, Se os contem são supérfluos e, por isso devem ser queimado, Se não
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os contem, então são nocivos e portanto devem também ser queimados. Assim,
os livros da biblioteca de Alexandria devem ser queimados.

Falácias de indução

1. De acidente erro de considerar como essencial o que e apenas acidental, mera


coincidência. Por ex. um doente morre nas mãos de um cirurgião

Logo, todos os cirurgiões matam os seus doentes.

2. Ignorância de causa consiste em considerar como verdadeira causa o que e


apenas circunstancial, ocasional e de mera coincidência. Por ex. Joana partiu um
espelho, e pouco depois, sofreu um pequeno acidente. A Joana concluiu que o
acidente foi provocado pelo espelho partido. Estes partidos são prenúncio de
desgraças.

3. Enumeração imperfeita quando se chega a conclusões repentinas e precipitadas


pois carece de razoes suficientes para o atribuir ao todo.

Por ex. os professores Alcido, Manuel, Mateus Joana têm estrutura baixa. Logo, todos
professores de filosofia são de estatura baixa.

4. Sofisma de falsa analogia é um erro que resulta do facto de se atender apenas


as semelhanças aparentes, entre dois objectos, em prejuízo das diferenças entre
os objectos, chegando a conclusões precipitadas e realmente falsa.

A lua é um planeta como a terra. A terra é habitada, logo a lua também é habitada.

Falácias de argumentação ou informais

Argumento de autoridade --- consiste em provar a verdade ou falsidade de uma


asserção evocando a autoridade. Ex. A soma dos ângulos internos de um triângulo e
180 graus porque diz-se o professor de matemática.

Argumento ad hominem – contra homem consiste em refutar ou provar a falsidade de


uma proposicoa pondo em causa a dignidade do adversário.

Argumento ad populum – apela-se ao sentimento, (paixão ou emoção) para excitar o


entusiasmos, ira, ódio dos ouvintes a seu favor ou á aceitação em geral. Ex: Devem
votar no meu partido. Toda a gente já percebeu que é o melhor para o país!

Argumento ad baculum – consiste no apelo a forca ou intimidação para fazer valer uma
ideia (recorre-se à ameaça velada para forçar a aceitação da conclusão). Ex: é melhor
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admitires que esta é a melhor política que a empresa pode seguir, se pretendes manter
o emprego.

Argumento ad misericordiam – apela-se à compreensão compassiva do outro para dar


força ao argumento. Ex: sei que tive negativas em todos os testes mas esforcei-me
tanto e estou tão cansado! Trabalhar e estudar não é nada fácil. Tente compreender
que preciso passar de classe.

argumento ad ignorantiam ( apelo a ignorância) é cometido sempre que uma


proposição é tida como verdadeira só porque não se pode provar a sua falsidade ou
inexistência . Ex: Os fantasmas existem. Ninguém provou que não existem!

Argumento Post hoc ergo propter hoc (falsa causa) - confunde-se antecedente com
antecedente casual. Ex: no dia do acidente aéreo, a pista estava escorregadia, logo,
essa foi a causa do acidente.

Exercícios

1.Defina falácia e refira a sua importância.


2.Diferenciei os grandes grupos de falácias formais das informais.
3.identifique os subtipos de falácias verbais, da dos pensamento e falácias de
argumentação.
3.O argumenta “Apreciamos pessoas honestas. Logo, apreciamos o Nelson Mandela” é
um… A entimema. B dilema. C paradoxo. D sorites.
4.O argumento “Depois do eclipse da lua, houve uma epidemia de gripe. Logo, os
eclipses da lua
provocam gripe” como o argumento foi construído é uma falácia...
A ad baculum. B ad ignoratiam. C da divisão. D da falsa causa.
5.O argumento que consiste em atacar o adversário, sem, contudo discutir o que está
em causa. Atacando o homem e não as suas ideias é o argumentum ad...
A autoridade. B hominem. C populum. D terrorem.
6.Tudo o que se move é um corpo. Ora o ar move-se. Portanto, o ar é um corpo; Mas o
que é pesado cai no vazio; Logo, o ar cai no vazio. Qual é o tipo de silogismo patente no
raciocínio?
A Entemema B Epiquerema C Polissilogismo D Sorite
7.“É permitido o aborto que põe em causa a saúde da mãe como aprova a lei da
protecção davidada mãe. Se a gravidez punha em causa a vida da Cristina, foi lícito que

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ela fez o aborto”.
Estesilogismoe
A entimema. B epiquerema. C polissilogismo. D sorite.
8.A falácia que consiste em recorrer à autoridade de alguém para demonstrar a
veracidade
do que se afirma chama‫ـ‬se argumentum ad…
A hominem. B terrorem. C verecundiam. D misericordiam.
9. O argumento Ad Baculum é um caso de argumentação falaciosa que faz apelo à(o):
A emoção. B força. C razão. D prazer.

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