Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome:
3
0.0 Introdução..................................................................................................................................4
0.1 Objectivos..................................................................................................................................5
0.1.1 Geral:......................................................................................................................................5
01.2 Específicos:..............................................................................................................................5
0.2 Metodologia...............................................................................................................................5
1.0 Texto Expositivo-Argumentativo..............................................................................................6
1.1 Conceito da Argumentação........................................................................................................6
1.1.1 Argumentos e Provas..............................................................................................................6
1.1.2 Ordens das Provas...................................................................................................................7
1.1.3 Percurso da Argumentação.....................................................................................................7
1.2 Estrutura do Texto Argumentativo............................................................................................9
1.3.1 Via Lógica............................................................................................................................10
1.3.2 Via Explicativa.....................................................................................................................11
1.4 Actos de fala argumentativos...................................................................................................12
2.0 Conclusão................................................................................................................................14
3.0 Bibliografia..............................................................................................................................15
4
0.0 Introdução
Uma argumentação é um conjunto de razões a favor ou contra uma opinião ou uma tese (ideia).
Quem argumenta deve ter um certo conhecimento do auditório a quem se dirige. Este trabalho
surge na cadeira de Técnica de Expressão da língua Portuguesa com tema: A estrutura e vias de
argumentação e explicação têm como objectivo conhecer a estrutura e vias de argumentação e
explicação. Para o cumprimento deste objectivo foi necessário Caracterizar o texto Expositivo-
Argumentativo e por fim Identificar as estratégias argumentativas.
Para realização deste trabalho baseamos nas consultas bibliográficas e documentais de obras e
manuais assim como módulos que abordam conteúdos relacionados com o tema que
desenvolvemos. Como método de análise usamos método de comparação de conteúdos que
cingiu em comparar diferentes posicionamentos de autores.
Quanto a sua estrutura organizacional, o trabalho encontra se estruturado em parte introdutória,
desenvolvimento, conclusão e referencias Bibliográficas.
5
0.1 Objectivos
0.1.1 Geral:
Conhecer a estrutura e as Vias de Argumentação e Explicação
01.2 Específicos:
Identificar as estratégias argumentativas.
Caracterizar o texto Expositivo-Argumentativo;
Explicar as vias de Argumentação e Explicação;
0.2 Metodologia
Quanto a tipo de abordagem dos conteúdos deste trabalho baseamos das consultas bibliográficas
e documentais de obras científicas, com destaque para algumas teses, monografias, livros e
manuais que não tiveram tratamento científico, como revistas, jornais, mais que possuem
informação pertinente para este estudo.
Na análise e discussão de dados usamos o método comparativos que nos ajudou a fazer a
comparação de diferentes posicionamentos dos autores em matéria assim como diferença de
obras usadas. A bibliografia consulta encontra se devidamente referenciada na parte da
bibliografia deste mesmo trabalho e encontra se citado ao longo do texto.
6
1.0 Texto Expositivo-Argumentativo
O texto argumentativo é um dos textos pertencentes à tipologia de textos expositivos, no qual o
autor apresenta as suas ideias ou opiniões acerca do que vê, pensa ou sente, ao contrário do que
acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre uma realidade.
7
abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da sua força argumentativa, aparecendo, assim,
no texto, numa disposição crescente, decrescente ou dispersa.
8
Concessão: que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se
bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...
Condição: se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a
não ser que, excepto se...
Finalidade: As locuções para que, a fim de que, por que...
Consequência: que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma
que, de sorte que, de maneira que...
9
palavras
Para Concluir Finalmente, enfim, em conclusão, concluindo, para
terminar, em suma, por conseguinte, por consequência
Para estabelecer conexões do tempo Então. Depois, antes, após, anteriormente, em seguida,
seguidamente, quando, ate que, ao principio, por fim
Para referenciar espaço Aqui, ali, la, acolá, alem, naquele lugar, o lugar onde,
ao lado de, a esquerda, a direita, ao centro, no meio,
mais adiante
Para indicar ordem Em primeiro lugar, primeiramente, em segundo lugar,
seguidamente, em seguida, começando por, antes de
mais, por ultimo, por fim
Para estabelecer conexões de causa Porque, visto que, dado que, uma vez que
Para estabelecer conexões de De tal modo que, de tal forma que, tanto que, e por isso
consequência
Para expressar condição, hipótese Se, a menos que, a não ser que, desde que, supondo
que, se por hipótese, admitindo que, excepto se, se por
acaso
Estabelecer conexões de fim Para que, para, com o fim de, a fim de que, com intuito
de
Para estabelecer relações Aditivas E, ora, e também, e ainda
Para estabelecer relações disjuntivas Ou, ou então, seja….seja, quer …quer
Para expressar semelhança, Do mesmo modo, tal como, pelo mesmo motivo, pela
comparação mesma razão, igualmente, assim como
a) Exposição do tema;
10
b) Exposição das ideias defendidas (pode recorrer-se à explicitação de determinados termos, à
apresentação de esquemas da exposição, à referência de outras opiniões, etc.
2. Narração /confirmação – é a parte do discurso em que o orador desenvolve as provas,
consiste na utilização de argumentos (citação de factos, de dados estatísticos, de outros
exemplos, de narração de acontecimentos, etc.).
3. Peroração/epílogo – é a parte final de um discurso, a sua conclusão, o remate, síntese,
recapitulação.
II. A Dedução - dois princípios estão na sua base: o da não contradição - quando duas
afirmações se contradizem uma delas é falsa - e o da progressão do geral para a particular -
através de articulação lógica expressa por "assim", "portanto" ou "logo".
Por exemplo, o silogismo - constituído por três proposições ou afirmações - chamadas premissas
as duas primeiras (apelidada uma de "major" e outra de "menor", confome o termo que contém, e
conclusão, a terceira - deve possuir três termos e combiná-Ios dois a dois. Veja:
Os Homens são mortais
Sócrates é um homem
11
Sócrates é mortal.
III. O raciocínio causal - "Asseguremo-nos bem do facto, antes de nos inquietarmos com a
causa" aconselhava Fontenelle (L. Bellenger, 1988: 27), o papel preponderante do raciocínio
causal, na argumentação, assenta em duas transposiões constantes: da causa para o efeito e do
efeito para a causa, conduzindo ao pressuposto de que "o conhecimento das causas permitirá
remediar o facto constatado" (ibid. 27), quer dizer, suprimamos as causas e o problema estará
resolvido, o que leva as pessoas a preocuparem-se mais com as razões do presente do que com o
modo de melhorar o futuro.
II. A comparação – usa-se a comparação para provar a utilidade, a bondade, o valor de uma
coisa, um resultado, uma opinião. A técnica comparativa é simples, fácil de compreender,
inscrita nos nossos hábitos, levando-nos a usá-la, activa e passivamente, de forma natural e sem
disso nos darmos conta. A comparação procura fazer passar identidades entre factos, pessoas ou
opiniões diferentes e transpor valores de sistemas independentes e autónomos: estas passagens e
transposições são manipuladoras e pretendem chocar, colocar problemas de consciência,
questionar os modelos culturais e as normas vigentes.
12
III. A analogia – “é a imaginação em auxílio da vontade de se explicar e de convencer.” (L.
Belllenger, 1988: 41). Trata-se de uma semelhança estabelecida pela imaginação entre
pensamentos, factos, pessoas. Simboliza a vontade de bem se exprimir e bem se fazer entender.
Simplifica a caricatura, prestando-se, assim, a uma fácil fixação e a uma compreensão imediata,
daí o seu uso frequente na publicidade. Os antigos olhavam-na com alguma reserva,
aconselhando, por isso, a introduzi-la com expressões como: de certo modo, quase como, uma
espécie de…
IV. Descrição e narração – para convencer alguém, podemos descrever ou narrar uma situação
ou um acontecimento. São o ponto de partida da indução socrática: narra uma história, uma
experiência, uma anedota, desencadeia um processo de inferência que a partir de um facto nos
conduz ao princípio ou à regra. É o peso do concreto, do vivido e do testemunho que passa
através delas. Ambos os processos criam a ausência, a falta de um complemento, de um remate,
de um "E depois?" - ouvido sempre que alguém, ao narrar algo, aparenta parar ou desviar-se do
enredo.
13
oposição)
Fórmulas de insistência O exemplo de ... confirma que ...; o caso seguinte pode ilustrar
Por exemplo...; como acontece com...
Fórmulas para sintetizar Em resumo; enfim; para sintetizar
14
2.0 Conclusão
Terminado o trabalho sobre a estrutura e vias de argumentação e explicação percebeu-se que
Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro ligado à razão, supõe ordenar
ideias, justificá-las e relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca capturar o ouvinte,
seduzi-lo e persuadi-lo.
Concluiu-se ainda que os percursos da argumentação são caminhos do pensamento para
“justificar uma opinião, desenvolver um ponto de vista, reflectir para chegar a uma decisão”.
Portanto, quanto à apresentação, um texto argumentativo, é composto pelas seguintes partes:
Fase da apresentação da tese; Fase da argumentação e Fase da conclusão. Percebemos também
que existem, essencialmente, duas vias: a via lógica e a via explicativa.
15
3.0 Bibliografia
BELLENGER, Lionel. L’argumentation. Príncipes et methodes, paris: les édition ESF, 1988
CHICUMULE, Fernando Manuel Samuel Safo, Manuel de Técnicas de Expressão oral e escrita.
Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), Beira,
KOCH, I. G. V. (2011). Argumentação e Linguagem, 13ª ed. São Paulo: Cortez editora.
KOCH,I. G. V. e ELIAS, V. M. (2017). Ler e Escrever-Estratégias de Produção Textual, 2ª ed.
São Paulo: Contextos Editora.
REI, José Esteves, Argumentacao, fala e retórica comunicativo – funcional pressupostos e
didactica, Porto, Porto Editora, 1990.
REI, José Esteves, Curso de Redacção. II O Texto, Porto, Porto Editora, 1994.
VEREST, Jules, Manuel de Littérature Principes – Faits Généraux – Lois, Bruxelles, Desclée,
1939, 15.ª ed.
VUNGUIRE, Geraldo Ferando. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. Manual do
Curso de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa. Código: A0001. Módulo único (24
unidades). Universidade católica de Moçambique. Beira, s/d
16