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Verónica Henrique Sitoe

Marcela Chavango

Dária Chilla

Arnáldo Mazive

Noé Bila

Verónica Mate

Texto Expositivo – Argumentativo

Licenciatura em Administração Pública

Universidade Save

Chongoene

2023
Verónica Henrique Sitoe

Marcela Chavango

Dária Chilla

Arnáldo Mazive

Noé Bila

Verónica Mate

Texto Expositivo – Argumentativo

Trabalho a ser apresentado na Faculdade


de Economia e Administração, requisito
parcial para efeito de avaliação na cadeira
de Técnica de Expressão em Língua
Portuguesa.

O Docente: Ângelo Américo Mauai

Universidade Save

Chongoene

2023
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................4

1.1. Objectivos.....................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo Geral.....................................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos..........................................................................................4

2. TEXTO EXPOSITIVO – ARGUMENTATIVO................................................................5

2.1. Argumentação..............................................................................................................5

2.2. Conceito de texto expositivo – argumentativo.............................................................5

2.3. Organização Retórica do Texto....................................................................................5

2.4. Organização Discursiva do Texto................................................................................6

2.5. Tese, Argumentos e Contra-argumentos......................................................................6

2.5.1. Tipos de argumentos.............................................................................................6

2.6. Práticas discursivas......................................................................................................7

2.7. Textualidade.................................................................................................................7

2.7.1. Características linguísticas....................................................................................7

2.7.2. Características essenciais do texto argumentativo................................................7

Referência Bibliográficas............................................................................................................9
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1. Introdução

Texto é uma produção, verbal ou não verbal, que se constitui com algum código, no intuito de
comunicar algo a alguém, em determinado tempo e espaço. Os textos fazem parte de diversas
atividades cotidianas, seja por meio da escrita, seja por meio de imagem ou som.

Como consequência dessas reflexões, pode-se concluir que o texto é uma atividade
comunicativa na qual operam estratégias e procedimentos próprios da mente humana e que ele
existe, de fato, na interação social. O texto é posto em ação no momento da interação.

Os tipos textuais se referem às sequências estruturais que constituem os textos, ou seja, à


organização sintática das frases, à predominância de um ou outro tipo de classe de palavras e
outras características que se refiram à organização interna do texto, podendo ser textos
expositivos, descritivos, argumentativos, narrativos e outros.

Entretanto, o presente trabalho, visa abordar com profundeza baseada em consultas


bibliográficas, os textos Expositivo – Argumentativo.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Abordar com profundeza baseada em consultas bibliográficas, os textos Expositivo –
Argumentativo.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Definir de argumentação
 Identificar a organização retórica de um texto expositivo-argumentativo
 Identificar a organização discursiva de um texto expositivo-argumentativo;
 Tese, argumentos e contra-argumentos de um texto expositivo-argumentativo;
 Mencionar as práticas discursivas num texto expositivo-argumentativo;
 Explicar as características textuais, olhando para a coesão e coerência textuais.
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2. TEXTO EXPOSITIVO – ARGUMENTATIVO


2.1. Argumentação

O termo insinua, pela sua fórmula radical, a ideia de ataque ou opugnação racional, que
reporta-se a um método de demonstração da verdade, exprimindo uma “posição” ou
“oposição” lógica.

2.2. Conceito de texto expositivo – argumentativo

Texto argumentativo é aquele que tem como principais características, defender uma ideia,
hipótese, teoria ou opinião com o objectivo de convencer o leitor para que acredite nela, ou
seja, esse tipo de texto tem o intuito de informar e convencer o leitor.

O texto argumentativo é um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o


ouvinte/leitor através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser
demonstrada e provada através de argumentos adequados.

2.3. Organização Retórica do Texto

A retórica é a arte de bem falar e de discursar, nasceu na Grécia e espalhou-se depois por toda
a Europa. O seu principal objectivo é expor as regras para bem dizer ou falar eloquentemente,
ditando normas que capacitem o homem a falar em público e a levar os outros à persuasão.

Segundo (LAUSBERG, 1967), a retórica distingue cinco fases para a elaboração de um


discurso:

I. Inventio (invenção): procura de argumentos que se possam adequar ao tema a


desenvolver;
II. Dispositio (disposição): organização e distribuição das ideias e argumentos (Parte
inicial – o exordium (exórdio) -, que deve atrair a atenção; a Parte central, a propositio
(proposição), a narratio (narração) e a argumentatio (argumentação) -, que pretende
apresentar provas através das quais se tenta persuadir/convencer; a Parte final, a
peroratio (peroração), que é a conclusão);
III. Elocutio (elocução): onde se procura encontrar a forma mais eficaz para construir
e/ou redigir o discurso, através da selecção de palavras, frases ou recursos expressivos;
IV. Memoria (memória), conjunto de métodos e técnicas que permitem ao orador
memorizar;
V. Pronunciatio (pronunciação), arte de pronunciar o discurso (dicção; expressividade,
colocação de voz…)
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2.4. Organização Discursiva do Texto


 Exposição da tese (1º parágrafo): expõe o ponto de vista, a ideia a defender, a ideia
principal ou tese.
 Argumentos (parágrafos intermédios): fundamentam ou desenvolvem a ideia
principal através de argumentos convincentes e verdadeiros.
 Conclusão (parágrafo final): que condensa e reforça o que foi apresentado.

2.5. Tese, Argumentos e Contra-argumentos


a) Tese

É a ideia ou proposição que se pretende defender, necessariamente polémica, pois a


argumentação implica divergência de opinião.

b) Argumentos e Contra-argumentos

São as razões, as provas a que se recorre para a defesa de um pensamento. Por vezes, o texto
argumentativo faz uso dos argumentos contrários à tese defendida aos quais denominamos de
contra-argumentos. A refutação dos contra-argumentos contribui para reforçar a tese
defendida, embora origine um paradoxo, uma confusão ou contrariedade que depois é
resolvida. Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a
pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque... (argumentos).

2.5.1. Tipos de argumentos


i. Argumento de autoridade: o auditório é levado a aceitar a validade da tese ou
conclusão pela credibilidade atribuída à palavra de alguém publicamente considerado
autoridade na área.
ii. Argumento por evidência: pretende-se levar o auditório a admitir a tese ou
conclusão, justificando-a por meio de evidências de que ela se aplica aos dados.
iii. Argumento por comparação (analogia): o argumentador pretende levar o auditório a
aderir à tese ou conclusão com base em factores de semelhança ou analogia,
evidenciados pelos dados apresentados.
iv. Argumento por exemplificação: o argumentador baseia a tese ou conclusão em
exemplos representativos, os quais, por si sós, já são suficientes para justificá-la.
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v. Argumento de princípio: uma crença pessoal baseada numa constatação (lógica,


científica, ética, estética etc.) aceita como verdadeira e de validade universal.
vi. Argumento por causa e consequência: a tese ou conclusão é aceita justamente por
ser uma causa ou uma consequência dos dados.
2.6. Práticas discursivas

No processo de argumentação, geralmente evoluem alguns tipos de discurso, sendo de


destacar os seguintes:

A. Discurso Judiciário – está relacionado com os actos de acusar ou de defender. É


comum nos tribunais.
B. Discurso deliberativo – aquele em que se faz o aconselhamento ou
desaconselhamento. Mais comum nos círculos parlamentares ou em conselhos
familiares ou outros fóruns.
C. Discurso epidíctico – aquele em que se faz louvor ou reprovação de um acto ou
atitude, elogio ou censura. É um discurso comum em várias situações.
2.7. Textualidade
2.7.1. Características linguísticas
Emprego de frases declarativas e interrogativas;
Uso de verbos no presente genérico;
Presença de verbos declarativos (afirmar, considerar, alegar, declarar, garantir,
afiançar, defender …);
Recurso a verbos indicadores da relação causa efeito (causar, motivar, originar,
provocar, ocasionar, gerar…);
Uso de marcadores e conectores discursivos;
Recurso a pronomes para evitar a repetição do nome;
Vocabulário variado e preciso.
2.7.2. Características essenciais do texto argumentativo

O texto é concebido de forma a convencer ou a persuadir.

A tese defendida deve ser claramente identificada pelo destinatário.

O texto deve usar um registo adequado ao destinatário e tema.

Os argumentos utilizados devem ser diversificados: Proverbiais / Universais /

Experiência pessoal / Históricos / Exemplares / Científicos …


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A organização do texto deve ter em conta os articuladores do discurso mais adequados:

O texto argumentativo deve começar por uma introdução, normalmente um parágrafo; segue-
se o desenvolvimento, em parágrafos, com os respectivos argumentos e contra-argumentos,
seguidos de exemplos; finalmente, uma conclusão, de parágrafo único, que retoma a
afirmação inicial provada ou contrariada. Os vários parágrafos devem estar encadeados uns
nos outros pelos articuladores do discurso ou conectores lógicos (de causa-efeito-
consequência, hipótese-solução, etc.).
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Referência Bibliográficas

CUNHA, Celso; LINDLEY, Cintra.(1987). Nova Gramática do Português Contemporâneo.


Lisboa: Sá da Costa.

SEBASTIÃO, Lica; LATIFO, Mussagy Abdul; NEVES, V. Olga; MACUCULE, Esperança


de Jesus. (1999). Português – Textos e Sugestões de Actividades 11ª Classes. (2ª Ed. Revista).
Maputo: DINAME.

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