Você está na página 1de 6

texto expositivo-argumentativo

O texto expositivo-argumentativo procura defender uma tese,

apresentando dados e observações que a confirmem. Este


discurso, onde se valoriza a capacidade de apreensão, de
construção e de expressão de argumentos, é constituído por
uma ideia principal, confirmada por dados e razões que
defendem a opinião emitida.

Consente, por isso, a possibilidade de se polemizar em torno de


uma questão e de se recorrer a outros referentes como suporte
da estratégia de argumentação.

O texto argumentativo procura defender uma tese, apresentando


dados e observações que a confirmem. Deve expor com clareza
e precisão as razões que levam à defesa de uma opinião sobre
o tema. Convém, na construção do texto, ser concreto e
objetivo, evitando pormenores desnecessários; fazer raciocínios
corretos e claros, incidindo no que é importante; evita

Texto expositivo
Chamamos de textos expositivos aqueles que são usados para expor

informações a respeito de um determinado fato ou objeto.

Texto expositivo

Os textos expositivos são aqueles que expõe informações sobre um

determinado objeto ou ainda um fato determinado. Trata-se de um texto usado


para apresentar informações, como descrição, assim como características,

permitindo que o leitor identifique de forma bastante clara qual é o tema

central do texto. Esse tipo de texto apresenta muitas informações,

principalmente em se tratando de um produto novo que está sendo exposto,

por exemplo.

PUBLICIDADE

Quando os textos expositivos são usados para referir-se aos assuntos mais

polêmicos, é preciso apresentar uma sequência argumentativa, permitindo que

o leitor fique informado por parte do autor, sobre as possibilidades de análise

a respeito de determinado assunto. É importante, ainda, que o texto expositivo

seja bastante claro, de forma que possa ser lido e compreendido por diversos

níveis de conhecimento dentre as pessoas.

Recursos do texto expositivo


Alguns dos recursos que podem ser usados pelo texto expositivo são a

instrução, quando houverem instruções a serem seguidas, como em um

manual, por exemplo; informação, quando apresenta informações sobre um

determinado assunto que está sendo exibido ou discutido; descrição, quando

apresenta informações a respeito das características daquilo a que o texto se

refere; enumeração, quando está relacionado ainda à identificação e

apresentação em sequência de algumas informações em torno do que está

sendo tratado; comparação, para que o autor se faça entender garantidamente;

e contraste, quando o autor analisa uma determinada questão e pretende


mostrar que pode ser observada por mais de um ângulo, ainda que estes

ângulos sejam contrários.

Classificação dos textos expositivos


Os textos expositivos podem ser classificados em dois tipos, de acordo com o

objetivo central do texto. Confira:

Texto Expositivo-argumentativo

Quando se trata do texto expositivo-argumentativo, além de referir-se à

apresentação do tema, o emissor ainda mantém seu foco em argumentos que

são necessários para a explanação das ideias, recorrendo à autores e teorias

para conceituar, comparar e ainda para defender a opinião exposta.

Texto Expositivo-Argumentativo
O texto argumentativo é um dos textos pertencentes à tipologia de textos expositivos,
no qual o autor apresenta as suas ideias ou opiniões acerca do que vê, pensa ou sente,
ao contrário do que acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre uma
realidade.

Conceito da Argumentação

A argumentação visa persuadir o leitor acerca de uma posição. Quanto mais polémico
for o assunto em questão, mais dará margem à abordagem argumentativa. Pode ocorrer
desde o início quando se defende uma tese ou também apresentar os aspectos
favoráveis e desfavoráveis posicionando-se

Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro ligado à razão,


supõe ordenar ideias, justificá-las e relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca
capturar o ouvinte, seduzi-lo e persuadi-lo.
Os argumentos devem promover credibilidade. Com a busca de argumentos por
autoridade e provas concretas, o texto começa a caminhar para uma direcção coerente,
precisa e persuasiva. Somente o facto pode fortalecer o texto argumentativo. Não
podemos confundir facto e opinião. O facto é único e a opinião é variável. Por isso,
quando ocorre generalização dizemos que houve um “erro de percurso”.

Segundo Rei (1990:88) “Um argumento é um raciocínio destinado a provar ou refutar


uma afirmação destinada a fazer admitir outra.”

Ainda de acordo com o mesmo autor, a teoria da argumentação estuda as técnicas


discursivas que permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses que
apresentamos ao seu consentimento. Sem se afastar da dialéctica, da lógica e da
retórica. A argumentação investiu no campo da psicologia, da sociologia e da teoria
geral da informação, indo nestes campos procurar alguma luz sobre como reage o
homem, quando exposto às mensagens persuasivas, como altera as suas convicções e o
seu comportamento.

Argumentos e Provas

Já definimos o argumento como um raciocínio destinado a provar ou refutar uma


afirmação ou, ainda, uma afirmação destinada a fazer admitir outra. Os argumentos
são, portanto, elementos abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da sua força
argumentativa, aparecendo, assim, no texto, numa disposição crescente, decrescente ou
dispersa.

Ordens das Provas

As provas têm a função de sustentar os argumentos e são de três ordens (Jules Verest,
1939: 468-471):

 Naturais - incluem os textos das leis, o testemunho das autoridades, as afirmações das
testemunhas e os documentos de qualquer espécie;
 Verdades e princípios universais - são reconhecidos, deste modo, por todos e
apresentados sob a forma de raciocínio reduzido.
 O Exemplo – é um caso particular, real ou fictício, que tem uma analogia verdadeira
com o caso que nos ocupa. A intenção é, a partir dele, inculcar uma verdade geral da
qual deduzimos uma proposição que queremos estabelecer.

Percurso da Argumentação

Segundo Rei (1990:90), são caminhos do pensamento para "justificar uma opinião,
desenvolver um ponto de vista, reflectir para chegar a uma decisão". Bellenger (1988:
16) define que “são processos de organização das ideias, segundo a natureza dos laços
que unem os elementos ou as etapas do edifício persuasivo: onde operam os
argumentos, escolhidos e dispostos, tendo em vista uma argumentação concreta”.

No processo de argumentação, usam-se com frequência os seguintes termos, de acordo


com o contexto, como a seguir se apresentam:

 Adversidade: (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão,


que.
 Alternância: ou; e as locuções ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer...
 Conclusão: logo, portanto, pois.
 Explicação: que, porque, porquanto...
 Causa: que, como, pois, porque, porquanto; e as locuções: por isso que, pois que, já
que, visto que...
 Comparação: que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos,menor, pior),
como; e as locuções: tão... como, tanto... como,mais...do que, menos...do que, assim
como, bem como, que nem...
 Concessão: que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que,mesmo que,
bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por maisque, por menos que...
 Condição: se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que,dado que, a menos
que, a não ser que, exceto se...
 Finalidade: As locuções para que, a fim de que, por que...
 Conseqüência: que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções:de modo que,
de forma que, de sorte que, de maneira que...

Na argumentação é necessário ter-se sempre em atenção os seguintes


aspectos:

 a correcta estruturação e ordenação das frases


 o uso correcto dos conectores de discurso.
 o respeito pelas regras da concordância
 o uso adequado dos pronomes, que evitam as repetições do nome.
 a utilização de um vocabulário variado, com recurso a sinónimos, antónimos,
hiperónimos e hipónimos.

Estrutura do Texto Argumentativo

O texto argumentativo, oral ou escrito, estrutura-se basicamente num plano tripartido:


1. Exórdio – é a primeira parte de um discurso, preâmbulo, a introdução do discurso
que consiste em:

 a) Exposição do tema;
 b) Exposição das ideias defendidas (pode recorrer-se à explicitação de determinados
termos, à apresentação de esquemas da exposição, à referência de outras opiniões, etc.

2. Narração /confirmação – é a parte do discurso em que o orador desenvolve as


provas, consiste na utilização de argumentos (citação de factos, de dados estatísticos, de
outros exemplos, de narração de acontecimentos, etc.).

3. Peroração/epílogo – é a parte final de um discurso, a sua conclusão, o remate,


síntese, recapitulação.

Vias de Argumentação

1. Via Lógica

Trata-se, neste primeiro percurso, de modelos de raciocínios herdados das disciplinas


ligadas ao pensamento: a indução, a dedução, o raciocínio causal.

I. A Indução – é a forma habitual de pensar do singular ao plural, do particular ao


geral. Pode tomar duas formas: totalizante, quando se estabelece a partir do
recenseamento de um todo, adquirindo o estatuto de prova - como quando, depois da
chamada, afirmamos "os alunos estão todos"; generalizante, quando o recenseamento
completo não é possível e o raciocínio indutivo nos leva de uma parte ao todo, por
generalização - por exemplo quando se afirma: "Os portugueses são hospitaleiros". Este
é o procedimento mais usual, mas o menos rigoroso, pois a generalização implica
simplificação, e com ele vem o engano, o idealismo e a teorização.

Você também pode gostar