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Capítulo: A Arte da Argumentação

A argumentação é um recurso fundamental da linguagem, utilizado para produzir


textos argumentativos que promovem o diálogo e a reflexão crítica. É como uma dança
entre ideias, onde cada passo é cuidadosamente planejado para persuadir o leitor ou
ouvinte.

Para criar um bom texto argumentativo, é importante ter clareza de ideias e usar as
normas gramaticais corretamente, garantindo a coerência e a coesão do texto. É como
construir um edifício, onde cada tijolo deve ser colocado com precisão para
garantir a estabilidade da estrutura.

O ato de argumentar desenvolve a inteligência, pois envolve a exposição organizada


e fundamentada de ideias sobre um determinado assunto. É como montar um quebra-
cabeça, onde cada peça deve ser encaixada no lugar certo para formar uma imagem
completa.

A argumentação pode ser utilizada tanto em textos escritos quanto em discursos


orais, como palestras, debates políticos e propagandas publicitárias. É como uma
ferramenta versátil que pode ser usada em diferentes contextos para alcançar
diferentes objetivos.

Um recurso importante na argumentação é a contra-argumentação, que é usada para


rebater ou refutar as proposições apresentadas. É como um jogo de xadrez, onde cada
jogada deve ser cuidadosamente planejada para antecipar e neutralizar os movimentos
do adversário.

Existem vários tipos de textos argumentativos, incluindo o texto dissertativo-


argumentativo, a resenha crítica, o editorial, a crônica argumentativa, o ensaio e
o artigo de opinião. Cada um desses textos tem suas próprias características e
objetivos, mas todos compartilham o uso da argumentação como ferramenta
fundamental.

Em resumo, a argumentação é uma arte que envolve a exposição cuidadosa e


fundamentada de ideias para persuadir o leitor ou ouvinte. É uma habilidade valiosa
que pode ser desenvolvida e aprimorada através da prática e do estudo. Como um jogo
de xadrez, a argumentação requer estratégia, paciência e criatividade para alcançar
o objetivo final.
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A Argumentação.
Daniela Diana, professora licenciada em Letras.

A Argumentação é um recurso retórico da linguagem utilizado na produção de textos


argumentativos, o qual apresenta um conjunto de proposições, promovendo assim o
diálogo e reflexões críticas.

Um bom texto argumentativo inclui a clareza de ideias e o uso correto das normas
gramaticais, ou seja, a coerência e a coesão.

De tal maneira, o ato de argumentar desenvolve a inteligência posto que está


pautado na exposição de ideias ou em opiniões organizadas e fundamentadas acerca de
determinado assunto, com o intuito principal de persuadir o leitor (interlocutor ou
ouvinte).

Note que além de ser uma importante ferramenta dos textos argumentativos escritos,
a argumentação pode ser utilizada nos discursos orais, por exemplo, numa palestra,
debates políticos, propagandas publicitárias, dentre outros.

Contra Argumentação
A contra argumentação é um recurso utilizado para rebater ou refutar as proposições
produzidas pela argumentação. Em outras palavras, ela apresenta uma opinião
contrária à argumentação textual.

Textos Argumentativos.

Segue abaixo os mais importantes textos argumentativos, os quais absorvem a


estrutura básica textual: introdução (tese), desenvolvimento (antítese) e conclusão
(síntese):

Texto Dissertativo-Argumentativo.
Um texto dissertativo argumentativo é aquele que apresenta um tema, de forma que
argumentação é uma importante etapa de desenvolvimento.

Através dela, o escritor expõe seu raciocínio e defende seu ponto de vista, sendo,
portanto, uma ferramenta muito importante na produção desse tipo de texto.

Há muitos exemplos de textos dissertativos, a saber: artigos, ensaios, resenhas,


dentre outros.

Além do texto dissertativo-argumentativo, a resenha crítica, da mesma forma,


apresenta a argumentação como um dos recursos mais importantes.

Isso porque a resenha crítica, diferente da resenha-resumo, é marcada pelo juízo de


valor, ou seja, a exposição de ideias com forte poder de persuasão ou convencimento
do leitor.

Texto Editorial.

Dos textos jornalísticos, o editorial é um bom exemplo de texto argumentativo,


visto que se trata de um texto opinativo e crítico que apresenta certa
subjetividade do autor.

Assim, o editorial (que também surge nas revistas) é diferente da maioria dos
textos que compõem os periódicos, ou seja, os textos informativos, os quais não tem
o intuito de convencer e sim de informar.

Crônica Argumentativa.
Tipo de texto que se aproxima dos artigos de opinião, o qual é explorado na
literatura e nos meios de comunicação como os textos jornalísticos, revistas e
programas humorísticos.

No entanto, a crônica é um texto que aborda aspectos e acontecimentos do cotidiano,


centrados no contexto. Diferente das crônicas históricas e humorísticas, a crônica
argumentativa utiliza do juízo de valor para a exposição de um determinado ponto de
vista sempre com o intuito de persuadir ou convencer o leitor.

Ensaio.
O ensaio é um texto argumentativo na medida em que apresenta ideias, pensamentos e
opiniões pessoais sobre um tema.

O nome desse tipo de texto está justamente associado ao ato de “ensaiar”, ou seja,
demostrar de maneira mais flexível e despretensiosa as proposições argumentativas.

Em relação ao artigo, trata-se de um texto mais informal, o qual pode não


apresentar a estrutura básica da produção de textos: apresentação, desenvolvimento
e conclusão.

Artigos de Opinião.

Além dos editoriais, os artigos de opiniões disseminados geralmente nos meios de


comunicação, tal qual jornais e revistas, apresentam o ponto de vista do escritor
sobre temas atuais e, na maioria das vezes, são assinados pelo autor.

Note que os editoriais são textos iniciais os quais resumem os conteúdos que serão
abordados, já os artigos de opinião, escritos por especialistas, tem o intuito de
disseminar o conhecimento através da argumentação.

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Como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo


Daniela Diana Escrito por Daniela Diana Professora licenciada em Letras

As principais ferramentas para elaborar um bom texto dissertativo-argumentativo


são: dominar a escrita formal, o uso de palavras que nomeiam ideias e conceitos, a
ausência de temporalidade, o encadeamento de ideias e presença de marcadores
argumentativos.

O objetivo do texto argumentativo-dissertativo é convencer o receptor das ideias


apresentadas pelo autor. Assim, o primeiro passo é buscar conhecimento sobre o
tema.

Também é preciso ter em mente que argumentar não é informar, mas convencer o leitor
por meio de argumentos convincentes, baseados em fatos. O texto dissertativo
argumentativo discorre sobre ideias.

A construção de um bom texto dissertativo-argumentativo segue a seguinte ordem de


importância:

Domínio da gramática
Conhecimento sobre o tema
Compreensão de ideias sobre o tema
Exposição das ideias
Capacidade de síntese
Posicionamento pessoal
Desenvolvendo a argumentação
Para um trabalho escolar, com tempo, o meio para buscar informações sobre o tema do
texto argumentativo-dissertativo é a pesquisa em livros, jornais, revistas,
internet, filmes e documentários que tratem do assunto.

Se o levantamento sobre o tema ficar limitado à internet, é aconselhável buscar


fontes oficiais, bibliotecas de universidades, instituições de pesquisa e páginas
do governo, dos estados ou municípios.

Além da leitura sobre as pesquisas que tratem do tema, é aconselhável recorrer a


documentários e filmes sempre que houver disponibilidade para ampliar o leque de
argumentos.

Elaboração do Roteiro
Em provas escolares, de concurso ou para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a
melhor maneira de desenvolver a argumentação é separar em tópicos tudo o que é
conhecido sobre o assunto e deixar para o fim a própria opinião. É uma estrutura do
texto.

Veja também: Exemplos de redação nota 1000 no Enem


Estrutura
A estrutura do texto dissertativo-argumentativo é composta por: introdução,
desenvolvimento e conclusão.

Introdução
Na introdução o assunto é apresentado, é indicada a situação geral sobre o tema e
explicado o porquê da pertinência do mesmo.

Desenvolvimento
No desenvolvimento é preciso fazer a revisão de pesquisas sobre o tema e são
apresentados os argumentos a favor e contrários. Nesse ponto, a tese é fundamentada
e, para tanto, são usados os operadores argumentativos.

Operadores Argumentativos
Operadores argumentativos são palavras que oferecem o encadeamento dos enunciados.
Têm a função de introduzir vários tipos de enunciados e orientam o receptor para
determinadas conclusões sobre o assunto. São responsáveis pela coesão do texto.

Entenda como funcionam os operadores argumentativos no texto:

Exemplificam o argumento
Reforçam o argumento
Fazem comparações com a base do argumento
Graduam o argumento usando para isso outro argumento
Reafirmam o argumento
Retificam o argumento
Apresentam um argumento contrário
7 Estratégia para desenvolver o argumento:
Enumerar ou listar,
Confrontar ou apresentar ideias contrárias,
Exemplificar ou trazer casos emblemáticos,
Indicar as causas dos eventos ou do problema,
Indicar os efeitos positivos ou negativos da questão,
Indicar os motivos conscientes ou inconscientes de um fenômeno social, e
Indicar as consequências em planos da vida social.
{{Voice=Olga Yakovleva Henrique (Brazilian Portuguese)/}}
Desenvolver uma argumentação eficaz é como construir uma casa. Primeiro, você
precisa reunir os materiais certos, fazendo pesquisas em livros, jornais, revistas,
internet, filmes e documentários que tratem do assunto. É importante buscar fontes
confiáveis, como bibliotecas de universidades, instituições de pesquisa e páginas
do governo.

Depois de reunir os materiais, é hora de elaborar um plano ou roteiro para sua


argumentação. Isso pode ser feito separando em tópicos tudo o que é conhecido sobre
o assunto e deixando para o fim a própria opinião. É como desenhar a planta da casa
antes de começar a construção.

A estrutura do texto dissertativo-argumentativo é composta por três partes:


introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, o assunto é apresentado e
explicado o porquê da pertinência do mesmo. É como colocar a fundação da casa.

No desenvolvimento, é preciso fazer a revisão de pesquisas sobre o tema e


apresentar os argumentos a favor e contrários. Nesse ponto, a tese é fundamentada
usando operadores argumentativos, que são palavras que oferecem o encadeamento dos
enunciados e orientam o receptor para determinadas conclusões sobre o assunto. É
como construir as paredes da casa.

Existem várias estratégias para desenvolver o argumento, como enumerar ou listar,


confrontar ou apresentar ideias contrárias, exemplificar ou trazer casos
emblemáticos, indicar as causas dos eventos ou do problema, indicar os efeitos
positivos ou negativos da questão, indicar os motivos conscientes ou inconscientes
de um fenômeno social e indicar as consequências em planos da vida social. É como
escolher os acabamentos e detalhes que tornam a casa única.

Por fim, na conclusão, é preciso resumir os principais pontos discutidos e


apresentar uma opinião final sobre o assunto. É como colocar o telhado na casa e
finalizar a construção.

Espero que essa analogia ajude a entender como desenvolver uma argumentação eficaz
em um texto dissertativo-argumentativo.
{{Voice=Arctodus VE_Brazilian_Portuguese_Luciana_22kHz (Brazilian Portuguese)/}}
Aqui estão 9 estratégias para desenvolver argumentos, juntamente com exemplos de
como elas podem ser aplicadas em diferentes campos:

1. **Enumerar ou listar:** Essa estratégia envolve apresentar uma lista de pontos


ou fatos para apoiar um argumento. Por exemplo, em um texto sobre a importância da
literatura nacional, você pode enumerar os principais autores e obras que
contribuíram para a formação da identidade cultural do país.

2. **Confrontar ou apresentar ideias contrárias:** Essa estratégia envolve


apresentar opiniões ou fatos que contradizem o argumento principal. Por exemplo, em
um texto sobre política, você pode confrontar a ideia de que um determinado partido
político é o melhor para o país, apresentando exemplos de políticas fracassadas ou
escândalos de corrupção envolvendo esse partido.

3. **Exemplificar ou trazer casos emblemáticos:** Essa estratégia envolve


apresentar exemplos concretos para ilustrar um argumento. Por exemplo, em um texto
sobre economia, você pode exemplificar como a implementação de políticas econômicas
específicas ajudou a reduzir a pobreza e aumentar o crescimento econômico em outros
países.

4. **Indicar as causas dos eventos ou do problema:** Essa estratégia envolve


apresentar as causas subjacentes de um evento ou problema. Por exemplo, em um texto
sobre psicologia social, você pode indicar as causas sociais e psicológicas que
levam ao preconceito e à discriminação.

5. **Sinalizar os efeitos positivos ou negativos da questão:** Essa estratégia


envolve apresentar os efeitos positivos ou negativos de uma questão específica. Por
exemplo, em um texto sobre antropologia, você pode sinalizar os efeitos positivos
da globalização na preservação e promoção da diversidade cultural.

6. **Apresentar os motivos conscientes ou inconscientes de um fenômeno social:**


Essa estratégia envolve apresentar os motivos conscientes ou inconscientes que
levam as pessoas a se comportarem de determinada maneira em situações sociais. Por
exemplo, em um texto sobre psicanálise, você pode apresentar os motivos
inconscientes que levam as pessoas a desenvolverem comportamentos compulsivos ou
obsessivos.

7. **Demonstrar as consequências em planos da vida social:** Essa estratégia


envolve apresentar as consequências de uma questão específica na vida social das
pessoas. Por exemplo, em um texto sobre sociologia, você pode demonstrar como a
desigualdade social afeta a saúde, a educação e as oportunidades de vida das
pessoas.

8. **Argumentar baseado em autoridades, especialistas ou renomadas celebridades:**


Essa estratégia envolve usar citações ou opiniões de autoridades reconhecidas no
campo para apoiar um argumento. Por exemplo, em um texto sobre linguística, você
pode citar renomados linguistas para apoiar sua argumentação sobre a importância do
estudo da linguagem na compreensão da comunicação humana.

9. **Argumentar dialeticamente, apresentado as premissas e depois fazendo uma


síntese delas de forma crítica:** Essa estratégia envolve apresentar diferentes
pontos de vista sobre uma questão e depois fazer uma síntese crítica dessas
perspectivas. Por exemplo, em um texto sobre política, você pode apresentar
diferentes visões sobre o papel do Estado na economia e depois fazer uma síntese
crítica dessas perspectivas para chegar a uma conclusão.

Essas são apenas algumas das muitas estratégias que podem ser usadas para
desenvolver argumentos eficazes em diferentes campos. Ao aplicá-las com habilidade
e criatividade, é possível criar textos persuasivos e bem fundamentados.

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Estratégias no desenvolvimento dos textos:

Exemplos de palavras que nomeiam ideias: trabalho, dever, direito, capacidade,


solidariedade, retribuição, satisfação, respeito.

Encadeamento de ideias.
O encadeamento de ideias ocorre nas relações lógicas existentes entre os segmentos
que compõem os enunciados relacionando-se por causa, consequência, oposição,
conclusão e outros.

Conectivos.
O uso adequado dos conectivos (conjunções) é de fundamental importância para o bom
desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. Os conectivos ligam os termos
das orações e não desenvolvem função sintática.

Esse instrumento permite ao leitor ter noções sobre o tema e se forem usados de
maneira inadequada podem dar ideia contrária ao objetivo de quem escreve.

Uso adequado dos conectivos.


Indicam prioridade e relevância os seguintes conectivos:

Em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente,


acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori, a posteriori,
precipuamente.

Conectivos que indicam tempo, frequência, duração, ordem ou sucessão:

Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento
em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida,
afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente,
constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre,
raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio
tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que,
assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.

Conectivos que indicam semelhança, comparação ou conformidade:

Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente,


semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade
com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto
quanto, como, assim como, como se, bem como.
Indicam condição ou hipótese:

Se, caso, eventualmente.

Conectivos que indicam continuação ou adição ao pensamento:

Além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem,
não só, como também, não apenas, bem como.

Conectivos que indicam dúvida:

Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não certo, se é


que.

Conectivos que indicam certeza e buscam enfatizar o pensamento:

Por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida,


inegavelmente, com certeza.

Conectivos que indicam surpresa e apontam imprevistos:

Inesperadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente,


surpreendentemente.

Conectivos que indicam ilustração ou esclarecimento:

Por exemplo, isto é, ou seja, aliás.

Conectivos que indicam propósito, intenção e finalidade:

Com o fim de, a fim de, como propósito de, com a finalidade de, com o intuito de,
para que, a fim de que, para, ao propósito.

Conectivos que indicam lugar, proximidade ou distância:

Perto de, próximo a ou de, justo a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além,
acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante,
a.

Conectivos que indicam conclusão:

Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira,
desse modo, logo, pois, assim sendo, nesse sentido.

Conectivos que indicam causa, consequência e explicação:

Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em
virtude de, assim, de fato, com efeito, tão, tanto, tamanho, que, porque,
porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (no sentido de porque),
portanto, que, de tal forma que, haja vista.

Conectivos que indicam contraste, oposição, restrição, ressalva:

Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, ao
passo que, em contrapartida.
Conectivos que indicam ideias e apresentam alternativas:

Ou, quer, ora.

É importante o uso de palavras que nomeiam ideias e conceitos para ilustrar o


pensamento, tais como: trabalho, dever, direito, capacidade, solidariedade,
retribuição, satisfação e respeito

Conclusão.
Nessa fase o leitor vai conhecer de maneira explícita o pensamento do autor. A
conclusão deve conter os fatos indicados no texto e apontar uma solução ou proposta
de intervenção para os problemas apontados na argumentação.

Dica.
Um bom texto dissertativo-argumentativo remete a conceitos genéricos, abstratos e,
por isso, exibe grandes quantidades de substantivos abstratos.
É importante lembrar da ausência de temporalidade. Não há progressão de
acontecimentos no tempo. Predominam os verbos no presente do indicativo com valor
atemporal.
{{Voice=Olga Yakovleva Henrique (Brazilian Portuguese)/}}
A fórmula do texto: Redação, argumentação e leitura Capa comum – 15 março 2004
Edição Português por Wander Emediato (Autor)
A Fórmula do Texto é o primeiro livro do professor e pesquisador mineiro Wander
Emediato, doutor em Ciências da Linguagem pela Universidade de Paris. Mas por que
um linguista publica seu primeiro trabalho científico na forma de um quase singelo
manual didático? O livro é fruto da prática e da realidade da sala de aula.
Linguista e precursor da Análise do Discurso no Brasil, Wander quis contribuir, de
forma efetiva e com toda a simplicidade, para auxiliar o jovem brasileiro a
raciocinar, exprimir-se oralmente e a redigir com clareza e eficiência, o que
significa usar a linguagem como instrumento eficaz de comunicação e de inserção
social. Este livro é na verdade um método descomplicado e inovador de como aprender
a escrever por meio de fórmulas surpreendentemente simples, e não principalmente
pela gramática, que se supõe cada um já traz em si mentalmente, nas formas de
raciocínio. Os exercícios propostos são ricos e inovadores, possibilitando ao
estudante redigir textos efetivos e, ao mesmo, exercitar o seu pensamento lógico.
Só isso já recomenda a adoção deste livro nas escolas de ensino médio e nos cursos
de graduação. Não existe outro igual.
{{Voice=Arctodus VE_Brazilian_Portuguese_Luciana_22kHz (Brazilian Portuguese)/}}
O objetivo do texto argumentativo-dissertativo é convencer o receptor das ideias
apresentadas pelo autor, assim como um advogado tenta convencer um júri em um
julgamento. Para fazer isso de maneira eficaz, o primeiro passo é buscar
conhecimento sobre o tema, como um detetive coletando evidências para um caso.

Ao contrário de simplesmente informar o leitor, o objetivo de um texto


argumentativo-dissertativo é persuadi-lo por meio de argumentos convincentes
baseados em fatos. É como montar um quebra-cabeça, onde cada peça deve se encaixar
perfeitamente para formar uma imagem completa.

Para construir um bom texto dissertativo-argumentativo, é importante seguir uma


ordem de importância: domínio da gramática, conhecimento sobre o tema, compreensão
de ideias sobre o tema, exposição das ideias, capacidade de síntese e
posicionamento pessoal. É como seguir uma receita para criar um prato delicioso.

Ao desenvolver a argumentação para um trabalho escolar, é importante fazer


pesquisas em livros, jornais, revistas, internet, filmes e documentários que tratem
do assunto. Se a pesquisa ficar limitada à internet, é aconselhável buscar fontes
oficiais, como bibliotecas de universidades, instituições de pesquisa e páginas do
governo.

Para elaborar o roteiro do texto, é útil separar em tópicos tudo o que é conhecido
sobre o assunto e deixar para o fim a própria opinião. A estrutura do texto
dissertativo-argumentativo é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão.

Na introdução, o assunto é apresentado e explicado o porquê da pertinência do


mesmo. No desenvolvimento, é preciso fazer a revisão de pesquisas sobre o tema e
apresentar os argumentos a favor e contrários. Nesse ponto, a tese é fundamentada
usando operadores argumentativos, que são palavras que oferecem o encadeamento dos
enunciados e orientam o receptor para determinadas conclusões sobre o assunto.

Em resumo, a argumentação é uma habilidade valiosa que pode ser desenvolvida e


aprimorada através da prática e do estudo. É como aprender a jogar xadrez: requer
estratégia, paciência e criatividade para alcançar o objetivo final.

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