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Portuguesa
Texto dissertativo-
argumentativo III
3ª SÉRIE
Aula 15 – 3º Bimestre
Conteúdos Objetivos
Tipos de argumentos
Por evidência: justifica-se por meio de evidências apresentadas e
aplicadas aos dados considerados.
Busca-se evidenciar uma tese por meio de informações concretas,
extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou fatos
notórios (de domínio público).
Foco no conteúdo
Argumento por evidência
Exemplo:
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD)
de 2008, o telefone, a televisão e o computador estão entre os bens
de consumo mais adquiridos pelas famílias brasileiras. Esses dados
mostram que boa parte desses bens de consumo está ligada ao desejo
de se comunicar. A presença desses três meios de comunicação entre
os bens mais adquiridos pelos brasileiros é uma evidência desse
desejo.
Foco no conteúdo
Tipos de argumentos
Por comparação: tem como base fatores de semelhança ou analogia
aos dados.
No argumento por comparação, o argumentador pretende levar o
leitor a aderir a uma tese ou conclusão com base em fatores de
semelhança ou analogia, evidenciados por dados apresentados.
Foco no conteúdo
Argumento por comparação
Exemplo:
A quebra de sigilo nas provas do Enem 2009, denunciada pela
imprensa, nos faz indagar quem seriam os responsáveis. O sigilo de
uma prova do Enem deve pertencer ao âmbito das autoridades
educacionais – e não da imprensa. Assim como a imprensa é
responsável por seus próprios sigilos, as autoridades educacionais
devem ser responsáveis pelo sigilo do Enem.
Foco no conteúdo
Tipos de argumentos
Por exemplificação: baseia-se na exposição de exemplos que
representam a justificativa por si só.
No argumento por exemplificação, o argumentador baseia a tese ou
conclusão em exemplos representativos, os quais, por si sós, já são
suficientes para justificá-la.
Foco no conteúdo
Argumento por exemplificação
Exemplo:
Vejam os exemplos de muitas experiências positivas – Jundiaí (SP),
Campinas (SP), São Caetano do Sul (SP), Campina Grande (PB) etc.
– sistematicamente ignoradas pela grande imprensa. Tantos
exemplos levam a acreditar que existe uma tendência predominante
na grande imprensa do Brasil de só noticiar fatos negativos.
Foco no conteúdo
Tipos de argumentos
Por causa e consequência: apresenta uma causa ou consequência
dos dados, por isso é aceito.
Para comprovar uma tese, pode-se utilizar de causa (motivos, razões,
os porquês) e de consequências (resultados, os efeitos, a decorrência)
de algum fato.
Foco no conteúdo
Argumento de causa e consequência
Exemplo:
Não existem políticas públicas que garantam a entrada dos jovens no
mercado de trabalho. Assim, boa parte dos recém-formados numa
universidade está desempregada ou subempregada. O desemprego e o
subemprego são uma consequência necessária das dificuldades que os
jovens encontram de ingressar no mercado de trabalho.
Foco no conteúdo
Tipos de argumentos
Por alusão histórica: aborda fatos históricos conhecidos para
sustentar e encadear sua argumentação, relacionando-os a atitudes
atuais.
É uma forma de compreender as discussões da atualidade com base
nas questões sociais, culturais, econômicas ou políticas do passado,
validando sua argumentação.
Foco no conteúdo
Argumento por alusão histórica
Exemplo:
O contexto histórico brasileiro indubitavelmente influencia essa
questão. A colonização portuguesa buscou catequizar os nativos de
acordo com a religião europeia da época: a católica. Com a chegada
dos negros africanos, décadas depois, houve repressão cultural e,
consequentemente, religiosa que, infelizmente, perpetua até os dias
de hoje.
Foco no conteúdo
Tipos de argumentos
De senso comum: traz uma afirmação que representa consenso
geral, incontestável. São mais utilizados quando se quer defender uma
opinião que é massificada; ninguém irá apelar contra, pois é
conhecido universalmente.
Exemplos:
O homem depende do ambiente para viver.
A mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século
XIX.
Na prática
Leia os trechos a seguir:
“Portanto, o preconceito racial tem, acima de tudo, um viés
educacional, pois segundo Nelson Mandela: ‘ninguém nasce odiando
outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua
religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem
aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar’.”;
“São Paulo só chegou ao caos no trânsito porque um grupo de
dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô.
Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar
ainda mais o congestionamento.”.
Na prática