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APOSTILA

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Argumentação

Argumentação

MÉRITO
Apostilas 1
Argumentação

Argumentos
Um argumento pode ser definido como uma afirmação acompanhada de justi -
ficativa (argumento retórico) ou como uma justaposição de duas afirmações opos -
tas, argumento e contra-argumento (argumento dialético).

Na lógica e na filosofia um argumento é um conjunto de uma ou mais senten -


ças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas,
acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão.

Em um argumento dedutivo (válido) o valor-verdade da conclusão é uma con -


sequência lógica necessária das premissas que a antecedem, ou seja, sendo ver -
dadeiras as premissas segue-se que necessariamente será verdadeira a conclu -
são. Caso alguma(s) premissa(s) não seja(m) verdadeira(s), uma conclusão verda -
deira será apenas uma contingência. Também será contingente a verdade de uma
conclusão num argumento dedutivo inválido, ou seja, um argumento em que mes -
mo a veracidade integral das premissas não garante, necessariamente, uma con -
clusão verdadeira.

Em argumento indutivo a verdade da conclusão não é garantida pelas premis-


sas, mas apenas indicada pelas premissas. Muitos autores e correntes filosóficas
não consideram o argumento indutivo como um tipo válido de argumento e a dis -
cussão acerca do estatuto lógico e epistemológico de uma indução desencadeou
os debates mais frutíferos da história da filosofia, também conhecido como pro -
blema da indução.

Toda premissa, assim como toda conclusão, pode ser apenas verdadeira ou
falsa, isto é, há um valor sempre binário que se atribui às sentenças declarativas
que tomamos como premissas e conclusões, o chamado valor-verdade, que pode
ser 0 ou 1, positivo ou negativo, V ou F. Jamais já uma terceira opção, no que se
chama de Princípio do Terceiro Excluído, junto com o princípio de identidade e o
de não contradição um dos pilares da tríade que alicerça a Lógica Clássica. Tal
princípio também é sintetizado na forma de adágio latino, muito usado em narrati -
vas, Tertium non datur (literalmente: "uma terceira opção não é dada", "das duas
uma", etc.).

É muito importante não confundir valor-verdade com validade. Valor-verdade


(ser verdadeiro ou falso) é algo que qualquer sentença declarativa possui. "O céu
está azul" ou bem é uma declaração verdadeira ou bem é uma declaração falsa.
Não existe "meio verdadeiro", nem importa a intensidade (se o céu está muito
azul ou levemente azul), se está azul, em algum grau, é verdadeira, e se não está,
é falsa.

Validade refere-se não às sentenças, mas ao argumento. Um argumento dedu-


tivo inválido, por exemplo, isto é, um argumento onde mesmo com premissas ver -
dadeiras não se garanta a verdade da conclusão, pode-se encontrar de forma con-

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Argumentação

tingente uma conclusão verdadeira, basta que a sentença declarativa que figura
como conclusão seja uma sentença verdadeira.

E ainda podemos ter uma argumento inválido com todas as premissas e con-
clusões verdadeiras. Bastam que todas as sentenças declarativas do argumento
sejam verdadeiras, mas o encadeamento lógico entre elas não faz qualquer senti -
do em termos garantir a verdade da conclusão, que é verdadeira apenas por con -
tingência, não por necessidade.

Tome-se uma argumento dedutivo válido (encadeamento lógico correto entre


premissas e conclusão) na forma de um silogismo clássico (premissa maior, pre -
missa menor, conclusão). Caso as duas premissas sejam verdadeiras, necessaria-
mente a conclusão será verdadeira.

Mas se trocarmos de lugar a conclusão e a premissa menor, temos uma expe -


riência interessante: o argumento torna-se inválido (a verdade das premissas não
garante mais a verdade da conclusão), mas continua com todas as suas sentenças
verdadeiras, o que mostra que se pode ter um argumento totalmente inválido,
mas verdadeiro

Também podemos ter um argumento válido (encadeamento lógico correto, si-


logismo perfeito) cuja conclusão não seja necessariamente verdadeira (pode ser
verdadeira ou falsa, e se for verdadeira não o é por necessidade), basta que uma
das premissas seja falsa, lembrando que se todas as premissas de um argumento
válido forem falsas isso não garante conclusão falsa, ou seja, a recíproca da pre -
missa-verdadeira/conclusão-verdadeira não se verifica para premissa-falsa/conclu-
são-falsa.

Em função disso, as frases que apresentam um argumento são referidas como


sendo verdadeiras ou falsas, e em consequência, são válidas ou são inválidas.

Alguns autores referem-se à conclusão das premissas usando os termos de -


claração, frase, afirmação ou proposição.

A razão para a preocupação com a verdade é ontológica quanto ao significado


dos termos (proposições) em particular. Seja qual termo for utilizado, toda premis -
sa, bem como a conclusão, deve ser capaz de ser apenas verdadeira ou falsa e
nada mais: elas devem ser truthbearers ("portadores de verdade", em português).

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Argumentação

Argumentação
A argumentação pode ser conceituada como o ato de discutir, de apresentar
propostas, pontos de vista. Conduzir o diálogo de forma organizada com o objetivo
de persuadir ou influenciar. Dentro da língua portuguesa, esse recurso é utilizado
na construção dos textos argumentativos, muito comuns nos vestibulares.

Quando esses exames solicitam que os participantes produzam um texto ar -


gumentativo, querem saber se a pessoa que escreve tem a capacidade de defen -
der uma ideia de forma clara, objetiva e convincente. A argumentação não fica só
no campo da linguagem, também passa por outras áreas do conhecimento, como
as ciências humanas, exatas e da natureza. Sua empregabilidade no meio científi -
co, por exemplo, é muito recorrente.

Nos comerciais que assistimos na televisão, a argumentação também está in -


serida. Os publicitários pensam quais elementos favoráveis à sua marca podem
ser exibidos para que o consumidor acredite que deve comprar o produto.

Tipos de textos argumentativos


Na produção dos textos argumentativos, há uma estrutura de construção
básica formada por: introdução, desenvolvimento e conclusão. Todos os tipos tex -
tuais que têm a argumentação como recurso obedecem a essa estrutura.

Texto dissertativo-argumentativo

O texto dissertativo – argumentativo é o mais comum nos concursos. Geral -


mente, essas provas apresentam o tema da redação, oferecem algumas informa -
ções e pedem que se desenvolva um texto.

Esse texto obedece a regrinha estrutural formada por:

• Introdução (tese) – Parte inicial do texto. Aqui se coloca a ideia chave, o as -


sunto principal ou problema de pesquisa.

• Desenvolvimento (antítese) – Como o nome já diz, o texto é desenvolvido


nesse parágrafo. No desenvolvimento são acrescentadas informações, geralmente
para justificar as ideias expostas no começo do texto.

• Conclusão (síntese) – Também chamadas de “considerações finais”. Apre-


sentam resultados, oferecem perspectivas e trazem novas reflexões acerca do
tema.

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Argumentação

Crônica Argumentativa

A argumentação é a principal característica da crônica argumentativa. Esse


gênero textual é muito utilizado pelos meios de comunicação, principalmente os
jornais impressos e revistas. Elas podem ser críticas humorísticas ou sarcásticas.

Para construir uma crônica argumentativa é preciso escolher um tema atual,


como a guerra na Síria, o desemprego no Brasil, a inflação, etc. Faça sua pesqui-
sa, leia sobre o tema, organize bem todos as informações e ideias, forme o seu
ponto de vista e escolha os argumentos que sejam favoráveis a ele. A crônica ar-
gumentativa precisa estar bem embasada, dessa forma faz com que o leitor seja
persuadido e reflita.

Ensaio

Esse é um texto de caráter crítico, normalmente da área científica. O objetivo


do ensaio é expor as ideias e reflexões do autor sob determinado ponto de vista.
Produz um discurso que está baseado em reflexões e análises do tema.

Deve ser bem articulado e apresentar conhecimentos e avaliações sobre o


tema em questão. O ensaio não exige que o escritor inclua evidências de suas
afirmações no texto, mas é preciso ser construído com argumentações plausíveis.

Editoriais

O editorial é um texto opinativo, crítico e, geralmente, expõe os argumentos


que constroem o posicionamento do jornal ou da empresa jornalística. Em um tex -
to editorial, o autor busca, através de argumentos, persuadir os leitores a concor-
dar com o ponto de vista abordado no jornal.

Artigo de opinião

Também muito comuns nos jornais impressos e revistas. Com a convergência


digital, os artigos de opinião já estão disponíveis nos portais de notícias. Consti -
tuem-se de textos reflexivos, pois o objetivo é trazer informação a partir dos argu-
mentos escritos por especialistas.

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Argumentação

Elementos da argumentação
Um texto argumentativo precisa obedecer alguns critérios, a maioria deles es -
tão presentes em diversos tipos de textos, mas vamos reforçar esses aspectos
aqui também.

Coesão e coerência

A coesão textual e a coerência formam aquela dupla dinâmica que não se se-
para. Às vezes confundidas, as duas se responsabilizam por deixar o texto mais
claro, bem organizado e compreensível. Vamos entender como trabalham.

A coesão cuida da ligação entre os elementos do texto. A coerência promove


a harmonia, ordem lógica.

Aplicando em frases:

“A bolsa de Priscila está suja. A bolsa de Priscila está rasgada”.

Nós até que conseguimos entender a frase, mas não seria melhor se fosse
usado um conectivo no lugar da repetição?

“A bolsa de Priscila está suja e rasgada.” Pronto! Assim está bem melhor.

Observe agora esta frase: “Junior caiu da bicicleta. Matheus também caiu da
bicicleta.”

Não seria mais simples escrever: “Junior caiu da bicicleta e Matheus tam-
bém.” Nessa frase utilizamos o recurso da substituição para impedir a repetição.
As correlações verbais também são muito importantes. Utilizar o verbo conjugado
no tempo certo faz toda a diferença.

Observe a frase: “Se Thiago comprasse o misto eu vou comer”

O primeiro verbo da frase “comprasse” está no pretérito imperfeito. Dessa


forma, o verbo seguinte também deveria acompanhar esse tempo verbal. A frase
correta seria: “Se Thiago comprasse o misto eu ia comer.”

Outros elementos também são importantes, como a reiteração e referência,


que consiste em utilizar pronomes e outros recursos para se referir ao que foi dito
no momento anterior.

Por exemplo: Por que usar “Joana faz aniversário em agosto. Joana faz 24
anos.”? Quando eu posso usar: Joana faz aniversário em agosto, ela faz 24 anos.

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Argumentação

Esses textos também precisam seguir uma linha lógica de raciocínio, não pode ha-
ver contradição nos argumentos.

Exemplo: “Larissa está diabética por isso tomou dois litros de refrigerante.”

Se tomar essa quantidade de refrigerante não é bom para uma pessoa que
está completamente saudável, imagina o que pode causar a uma pessoa que so -
fre com excesso de açúcar no sangue. É incoerente!

Clareza Textual

A clareza depende da coesão e coerência. Um texto que não segue uma uni-
dade sequencial, lógica, fica confuso. As dicas para escrever um texto com clareza
são:

• Pesquise o tema e domine o conteúdo;

• Escreva na ordem direta;

• Dê preferência a frases curtas;

• Não use palavras complicadas;

• Conheça o seu público alvo, mas tente escrever para todos os públicos.

Organize suas ideias

É muito difícil entender um texto com tópicos mal organizados. Se o leitor tem
dificuldade de entender, como vai ser influenciado pela ideia?

No momento da escrita, divida seu texto por parágrafos, obedeça a sequência


de ideias, partindo da introdução, passando pelo desenvolvimento, e chegando
até a conclusão. Revise seu texto, observe a pontuação e as regras gramaticais.

Boa argumentação

A argumentação é utilizada para debater os problemas que atingem toda a


sociedade e, por isso, não pode estar embasada em experiências individuais. Pro -
cure por boas referências antes de construir seu texto ou ideia.

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Argumentação

Anotações:
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Gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais

MÉRITO
Apostilas 1
Gêneros e tipos textuais

A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹


entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.

Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.

O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou


autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a
atendê-lo efetivamente.

¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que


representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.

Gêneros e tipos textuais


O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente
projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.

Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e


desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o
tempo.

Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de


comunicação para a escrita à distância.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.

1- Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no


espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.

Exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica

• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

2- Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa,


objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos,

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Gêneros e tipos textuais

os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções


sensoriais do locutor (emissor).

Exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

3- Texto Dissertativo-argumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou


assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha

• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

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Gêneros e tipos textuais

4- Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por


meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.

Exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

5- Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que


indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.

Exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

• Bula de remédio

• Manual de instruções

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Gêneros e tipos textuais

Exercícios
Exercício 1

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 200 7)

A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um
exemplo de:

a) carta pessoal

b) carta do leitor

c) carta aberta

d) carta argumentativa

e) carta comercial

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 2

Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por


sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na
sintaxe.

O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”

"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de


fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis
miudinhos davam cintilações escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem

b) narrar os fatos habituais daquela manhã

c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

d) apresentar o principal jornal lido pela personagem

e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 3

Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia

b) autobiografia, narração, dissertação

c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

d) contos, fábulas, exposição

e) seminário, injunção, declaração

Exercício 4

"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70%


de cacau e 0% de gordura saturada."

A oração acima faz parte do gênero textual:

a) notícia

b) propaganda

c) editorial

d) bilhete

e) declaração

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 5

Pé de moleque

Ingredientes

3 xícaras de amendoim torrado e moído

3 xícaras de açúcar

1 ½ xícaras de leite

Modo de Fazer

Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela.


Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em
pequenos pedaços.

As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem


algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos

a) prescritivos

b) narrativos

c) descritivos

d) injuntivos

e) expositivos

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Gêneros e tipos textuais

Gabarito
Exercício 1

Alternativa a) carta pessoal

A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.

Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando


sua opinião sobre determinado tema.

Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.

Exercício 2

Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que


caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que
realiza com os dedos.

Exercício 3

Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 4

Alternativa b) propaganda

A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.

Exercício 5

Alternativa d) injuntivos

Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a


explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações,
instruções e indicações de como fazer algo.

Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve,


despeje, corte.

11
Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

MÉRITO
Apostilas 1
Coesão e coerência textual

Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.


Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

Elementos de coesão textual


1- Substituições
Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por
outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.
Exemplos:
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação
saudável.
Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma
alimentação saudável".

2
Coesão e coerência textual

2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.

3
Coesão e coerência textual

Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.

Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.

Conceitos da coerência textual


1- Princípio da não contradição
Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.
Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca.
Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz
sentido.

2- Princípio da não tautologia


Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias
não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.
Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.
Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.

4
Coesão e coerência textual

3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

5
Coesão e coerência textual

"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a


metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente
por este curso."
Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por
não responder exatamente ao que foi perguntado.
O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir
que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.
Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.

6
Coesão e coerência textual

Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.

Mensagem coerente que não apresenta coesão:


"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a
mensagem soe natural.

Mensagem coesa e incoerente:


"Aberto todos os dias, exceto sábado."
Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos
os dias.

7
Coesão e coerência textual

Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”

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Coesão e coerência textual

2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na


construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.


b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no
sangue”.

9
Coesão e coerência textual

3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:

I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou


seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.

II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.

IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da


não tautologia e o princípio da relevância.

V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a


conjunção e a coesão lexical.

a) Apenas V está correta.


b) II e IV estão corretas.
c) I, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.

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Coesão e coerência textual

Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.

11
Modos verbais

Modos verbais

1
Modos verbais

Modos verbais

Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de palavras variável que
admite flexão de número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), tempo (presente,
pretérito e futuro), voz (ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo). Os
modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo a posição do
falante diante de uma posição verbal. Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar
intenções e juízos de valores.

Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e imperativo, assim como suas
situações de uso:

Modo indicativo: É empregado quando a atitude do enunciador revela ser aquele fato sobre o
qual se escreve ou fala algo real, verdadeiro:

Trabalho no escritório da empresa.

A mãe fazia lindos vestidos para complementar a renda familiar.

O trem partiu da estação às três horas da tarde de domingo.

O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais:

→ Presente;

→ Pretérito perfeito;

→ Pretérito imperfeito;

→ Pretérito mais-que-perfeito;

→ Futuro do presente;

→ Futuro do pretérito.

Modo subjuntivo: É empregado quando a atitude do enunciador revela conteúdos emocionais


que expressam ideias de dúvida ou incerteza:

Se tudo der certo, viajaremos na sexta-feira à tarde.

Talvez eu vá na festa da escola.

O modo subjuntivo possui os seguintes tempos verbais:

→ Presente;

→ Pretérito imperfeito;

2
Modos verbais

→ Futuro.

Modo imperativo: É empregado quando a atitude do enunciador exprime ideia de ordem ou


pedido:

Faça o favor de se comportar na escola!

Fique quieto!

O modo imperativo, diferentemente do que acontece com os outros modos verbais, é


indeterminado em relação ao tempo. Por se tratar de uma ordem ou pedido, infere-se que a ação
ocorrerá no futuro. Não possui a 1ª pessoa do singular e nem a 3ª pessoa, a representação é feita
pelo pronome você. Possui duas formas distintas:

→ Imperativo afirmativo;

Não diga nada aos meus pais!

→ Imperativo negativo.

Chegue cedo em casa.

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Modos verbais

Anotações:
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Noções de tempos verbais

Noções de tempos verbais

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de tempos verbais

Os tempos verbais (presente, pretérito (passado) e futuro) indicam quando ocorre


a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo.

Presente - não só indica o momento atual, mas ações regulares ou situações


permanentes.

Exemplos:

• Tomo medicamentos.

• Estou aqui!

• Lá, neva muito.

Pretérito - indica momentos anteriores, decorridos ou acabados.

Exemplos:

• Eles fizeram mesmo isso?

• Eu não acreditava no que meus olhos viam.

• Trovejou a noite toda!

Futuro - indica acontecimentos que se realizarão.

Exemplos:

• Dormirei o dia todo se for preciso.

• Ficarei aqui!

• Ventará durante o dia.

2
Noções de tempos verbais

Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos verbais


(indicativo, subjuntivo e imperativo) para indicar a forma como ocorrem as ações,
estados ou fenômenos expressados pelo verbo.

O modo indicativo expressa certezas. Exemplo: O aluno entendeu.

O modo subjuntivo expressa desejos e possibilidades. Exemplo: Tomara que o


aluno entenda.

O modo imperativo expressa ordens, pedidos. Exemplo: Por favor, entenda!

Tempos do modo indicativo


Os tempos do indicativo são: presente, pretérito (perfeito, imperfeito e pretérito
mais-que-perfeito), futuro (do presente e do pretérito).

Presente

O presente do indicativo exprime uma ação na atualidade. Exemplo: Leio o jornal


todos os dias pela manhã.

Conjugação do verbo ler no presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós)
lemos, (vós) ledes, (eles) leem.

Pretérito

O pretérito indica passado e, no modo indicativo, ele é usado para situações


acabadas, para situações inacabadas ou para situações anteriores a outras já
passadas.

Assim, existem três tipos de pretérito: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e


pretérito mais-que-perfeito.

1. Pretérito perfeito - o pretérito perfeito do indicativo exprime uma ação


concluída. Exemplo:

Porém, ontem não li o jornal.

3
Noções de tempos verbais

Conjugação do verbo ler no pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós)
lemos, (vós) lestes, (eles) leram.

2. Pretérito imperfeito - o pretérito imperfeito do indicativo exprime uma ação


anterior ao presente, mas ainda não concluída. Exemplo: Antes não lia nenhum
tipo de publicação.

Conjugação do verbo ler no pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias,
(ele) lia, (nós) líamos, (vós) líeis, (eles) liam.

3. Pretérito mais-que-perfeito - o pretérito mais-que-perfeito exprime uma ação


anterior a outra já concluída. Exemplo: Quando saí para trabalhar, já lera o jornal
de hoje.

Esse tempo está em desuso, porém embora não seja empregado, é importante
conhecê-lo. É mais comum combinar dois ou mais verbos que transmitam o mesmo
sentido. Exemplo: Quando saí para trabalhar, já tinha lido o jornal de hoje.

Conjugação do verbo ler no pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele)
lera, (nós) lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram.

Futuro

O futuro indica algo que se realizará e, no modo indicativo, ele e é usado para
situações que se realizarão depois do momento em que falamos ou para situações
que se realizariam, se não fossem interrompidas por uma situação passada.

1. Futuro do presente - o futuro do presente exprime uma ação que irá se realizar.
Exemplo:

Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.

Conjugação do verbo ler no futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós)
leremos, (vós) lereis, (eles) lerão.

4
Noções de tempos verbais

2. Futuro do pretérito - o futuro do pretérito exprime uma ação futura em relação


a outra já concluída. Exemplo: Leria mais se houvera (ou se tivesse havido) tempo.

Conjugação do verbo ler no futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria,
(nós) leríamos, (vós) leríeis, (eles) leriam.

Tempos do modo subjuntivo


Os tempos do subjuntivo são: presente, pretérito (imperfeito) e futuro.

Presente

O presente do subjuntivo exprime uma ação na atualidade que é incerta ou


duvidosa. Exemplo: Que eles leiam!

Conjugação do verbo ler no futuro do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que
ele) leia, (que nós) leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.

Pretérito

O pretérito imperfeito do subjuntivo exprime um verbo no passado dependente


de uma ação também já passada. Exemplo: Se eles lessem estariam informados.

Conjugação do verbo ler no pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se
tu) lesses, (se ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.

Futuro

O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra
ação futura. Exemplo: Quando eles lerem ficarão informados.

Conjugação do verbo ler no futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu)
leres, (quando ele) ler, (quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles)
lerem.

5
Noções de tempos verbais

Tempos do modo imperativo


O modo imperativo se apresenta apenas no presente, e pode ser afirmativo ou
negativo.

Modo imperativo afirmativo

O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva. Exemplo:

Eu estou cansada. Leia ele o relatório.

Conjugação do verbo ler no imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós),
lede (vós), leiam (vocês).

Modo imperativo negativo

O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa. Exemplo:

Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o trabalho.

Conjugação do verbo ler no imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não
leiamos (nós), não leiais (vós), não leiam (vocês).

Conjugação do verbo Ler


O verbo ler é um verbo irregular que pertence à 2.ª conjugação. Vejamos sua
conjugação em todos os modos e tempos estudados acima:

• Presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós) ledes,
(eles) leem.

• Pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós) lemos, (vós) lestes, (eles)
leram.

• Pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós) líamos,
(vós) líeis, (eles) liam.

6
Noções de tempos verbais

• Pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele) lera, (nós) lêramos,
(vós) lêreis, (eles) leram.

• Futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós) leremos, (vós)
lereis, (eles) lerão.

• Futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria, (nós) leríamos, (vós)
leríeis, (eles) leriam.

• Presente do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que ele) leia, (que nós)
leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.

• Pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se tu) lesses, (se ele)
lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.

• Futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu) leres, (quando ele) ler,
(quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles) lerem.

• Imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós), lede (vós), leiam
(vocês).

• Imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não leiamos (nós), não
leiais (vós), não leiam (vocês).

Observe que nos imperativos afirmativo e negativo a 1.ª pessoa do singular (eu)
não é conjugada, uma vez que não damos ordens a nós próprios.

Tempos Simples e Compostos


Os tempos simples e os tempos compostos são a forma como os verbos exprimem
ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

Se são expressos por apenas um verbo são tempos simples, mas se são expressos
por uma combinação de verbos são tempos compostos.

Exemplos:

• Lerei o livro até que o sono chegue. (tempo simples)

• Teria lido o livro, mas o sono chegou. (tempo composto)

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Noções de tempos verbais

Anotações:
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Vozes verbais

Vozes verbais

MÉRITO
Apostilas 1
Vozes verbais

As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se apresen -


tam na oração a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Elas po -
dem ser de três tipos: ativa, passiva ou reflexiva.

Voz ativa

A função das vozes verbais é indicar se o sujeito pratica ou recebe/sofre a


ação verbal de uma oração. A voz ativa é a voz verbal que indica que o sujeito da
oração pratica determinada ação.

Exemplo:

“O professor reprovou Cristiano.”

Ao analisarmos a frase, vemos que:

O professor: sujeito que pratica a ação da frase

Reprovou: verbo na voz ativa; a ação praticada pelo sujeito: reprovar Cristia-
no.

Veja mais algumas frases de exemplos de voz ativa:

• Eu comprei o carro.

• O diretor desenvolveu o software.

• Faremos a remodelação do restaurante.

• A professora repreendeu Roberto.

Voz passiva

Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.

Exemplos:

• A vítima foi vista ontem à noite.

• Aumentou-se a vigilância desde ontem.

2
Vozes verbais

A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

Formação da voz passiva analítica

A voz passiva analítica é formada por:

Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo prin -
cipal da ação conjugado no particípio + agente da passiva.

Exemplos:

• O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.

• A casa toda foi aspirada por nós.

• O trabalho foi feito por mim.

Formação da voz passiva sintética

A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido


ao uso do pronome se), é formada por:

Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome apassiva -


dor "se" + sujeito paciente.

Exemplos:

• Tomou-se o café da manhã logo cedo.

• Aspirou-se a casa toda.

• Já se fez o trabalho.

Voz reflexiva

Na voz reflexiva o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, uma vez que
ele pratica e recebe a ação.

3
Vozes verbais

Exemplos:

• A velhinha sempre se penteia antes de sair.

• Eu me cortei hoje quando estava cozinhando.

Formação da voz reflexiva

A voz reflexiva é formada por:

Verbo na voz ativa + pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos), que serve de ob -
jeto direto ou, por vezes, de objeto indireto, e representa a mesma pessoa que o
sujeito.

Exemplos:

• Atropelou-se em suas próprias palavras.

• Machucou-se todo naquele jogo de futebol.

• Olhei-me ao espelho.

Voz reflexiva recíproca

A voz reflexiva também pode ser recíproca. Isso acontece quando o verbo re-
flexivo indica reciprocidade, ou seja, quando dois ou mais sujeitos praticam a
ação, ao mesmo tempo que também são pacientes.

Exemplos:

• Eu, meus irmãos e meus primos damo-nos bastante bem.

• Aqui, os dias passam-se com muitas novidades.

• Sofia e Lucas amam-se.

4
Vozes verbais

Vozes verbais e sua conversão

Geralmente, por uma questão de estilo, podemos passar a voz verbal ativa
para a voz verbal passiva.

Ao fazer a transposição, o sujeito da voz ativa torna-se o agente da passiva e


o objeto direto da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva.

Exemplo na voz ativa: “Aspiramos a casa toda.”

Sujeito da ativa: Nós (oculto)

Verbo: Aspiramos (transitivo direto)

Objeto direto: a casa toda.

Exemplo na voz passiva: “A casa toda foi aspirada por nós.”

Sujeito: A casa toda

Verbo auxiliar: foi

Verbo principal: aspirada

Agente da passiva: por nós.

Observe que o verbo auxiliar "foi" está no mesmo tempo verbal que o verbo
"aspiramos" estava na oração cuja voz é ativa. O verbo "aspiramos" na oração
cuja voz é passiva está no particípio.

Assim, a oração transposta para a voz passiva é formada da seguinte forma:

Sujeito + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) conjugado no mesmo
tempo verbal que o verbo principal da oração na voz ativa + verbo principal da
ação conjugado no particípio + agente da passiva.

É importante lembrar que somente os verbos transitivos admitem transposi -


ção de voz. Isso porque uma vez que os verbos intransitivos não necessitam de
complemento, não têm objeto que seja transposto em sujeito.

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Vozes verbais

Anotações:
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Estrutura e formação de palavras

Estrutura e formação de palavras

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura e formação de palavras

Palavras são formadas por elementos mórficos, também denominados morfemas,


que podem ser definidos por unidades mínimas de caráter significativo. Esses
elementos mórficos recebem denominações diferentes, dependendo de qual sua
função na formação das palavras, podendo ser assim denominados: radical, afixos,
desinências, vogais temáticas ou vogais e consoantes de ligação.

Um radical, também chamado de raiz ou tema, é o elemento básico da palavra, o


que contém seu significado e que a partir dele é possível identificá-la. Como “livr -
”, “escol - ”, “cert -”.

Afixos são acréscimos, podendo vir antes (os prefixos) ou depois (os sufixos. Os
afixos modificam o significado dos radicais e também da classe gramatical destes.
Seguindo os exemplos anteriores podemos dizer: “incertamente”, “escolarização”,
“livreto”, ou também “internacional”,

Desinências são flexões do radical, ou seja, as flexões do verbo em número, tempo


e pessoa. Desinências nominais indicam o nome e o número, utilizando-se das
vogais “a” e “o” e o morfema “s”.

Vogal temática: Aparece entre o radical e uma desinência. As vogais temáticas


verbais definem a conjugação verbal. As vogais temáticas nominais atuam também
como desinência de gênero.

Tema: É a junção do radical com uma vogal temática.

Vogal ou consoante de ligação: As vogais ou consoantes de ligação são morfemas


que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a
leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na
palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da
palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira,
chaleira, tricota.

Análise de morfemas

Avissássemos

aviss-á-sse-mos

2
Estrutura e formação de palavras

aviss (radical)

á (vogal temática)

sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)

mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)

Separação de morfemas

Força

força (forç-a)

forçar (forç-a-r)

forçado (forç-a-do)

forcinha (forc-inh-a)

esforçar (es-forç-a-r)

esforçadamente (es-forç-a-da-mente)

Formação de palavras
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os
dois processos principais são a derivação e a composição.

Existem vários tipos de derivação e composição:

• derivação prefixal;

• derivação sufixal;

• derivação parassintética;

• derivação regressiva;

• derivação imprópria;

3
Estrutura e formação de palavras

• composição por justaposição;

• composição por aglutinação.

Processos de
Caracterização Exemplos
formação
infiel (in- + fiel)
Derivação Acrescenta-se um prefixo a reaver (re- + haver)
prefixal uma palavra já existente. antemão (ante- + mão)

gentileza (gentil + -eza)


Acrescenta-se um sufixo a
Derivação chatice (chato + -ice)
uma palavra já existente.
sufixal tapar (tapa + -ar)

envernizar
(en- + verniz + -izar)
Derivação apodrecer
Acrescenta-se um sufixo e um
parassintética prefixo a uma palavra já existente. (a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)

amparo (de amparar)


Derivação Ocorre a redução da palavra sobra (de sobrar)
regressiva primitiva. choro (de chorar)

Não há alteração da palavra jovem (de adjetivo para


Derivação primitiva. Há mudança de substantivo)
imprópria significado e de saber (de verbo para
classe gramatical. substantivo)

aguardente
(água + ardente)
Composição Há alteração das palavras
vinagre (vinho + acre)
por aglutinação formadoras, que se fundem.
dessarte (dessa + arte)

beija-flor
Composição
Não há alteração das palavras segunda-feira
por
formadoras, que apenas se juntam. paraquedas
justaposição

4
Estrutura e formação de palavras

Outros processos de formação de palavras


Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de
formação de palavras:

• abreviação (vídeo, de videocassete)

• reduplicação (zum-zum)

• combinação (showmício, de show + comício)

• intensificação (culpabilizar, de culpar)

• hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)

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Estrutura e formação de palavras

Anotações:
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Estrutura e formação de palavras

Exercícios
Exercício 1

(UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por


justaposição, aglutinação e parassíntese:

a) varapau - girassol - enfaixar

b) pontapé - anoitecer - ajoelhar

c) maldizer - petróleo - embora

d) vaivém - pontiagudo - enfurece

e) penugem - plenilúnio - despedaça

Exercício 2

Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por derivação prefixal,
derivação sufixal e derivação parassintética.

a) lealdade

b) folhagem

c) entristecer

d) sobre-humano

e) entardecer

f) desfazer

g) livraria

h) sobrenome

i) contra-ataque

7
Estrutura e formação de palavras

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa D.

- Vaivém – Justaposição: ocorre quando dois radicais unem-se sem que as palavras
sofram transformações.

- Pontiagudo – Aglutinação: ocorre quando dois radicais unem-se e um deles sofre


alteração.

- Enfurece – Parassíntese: ocorre quando os dois morfemas (prefixo e sufixo)


unem-se ao radical simultaneamente. Perceba que não existe a palavra enfure, da
mesma forma que não existe a palavra furece. Portanto, podemos afirmar que a
anexação do prefixo e do sufixo ocorreu ao mesmo tempo.

Exercício 2

Resposta:

Palavras formadas por derivação prefixal (ou prefixação), que são aquelas cujo
prefixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

d) sobre-humano (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “humano”)

f) desfazer (o prefixo des- foi adicionado à palavra primitiva “fazer”)

h) sobrenome (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “nome”)

i) contra-ataque (o prefixo contra- foi adicionado à palavra primitiva “ataque”)

Palavras formadas por derivação sufixal (ou sufixação), que são aquelas cujo
sufixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

a) lealdade (o sufixo -dade foi adicionado à palavra primitiva “leal”)

b) folhagem (o sufixo -agem foi adicionado à palavra primitiva “folha”)

g) livraria (o sufixo -aria foi adicionado à palavra primitiva “livro”)

8
Estrutura e formação de palavras

Palavras formadas por derivação parassintética (ou parassíntese), que são


aquelas cujo prefixo e sufixo são adicionados à palavra primitiva, ao mesmo tempo,
formando uma nova palavra:

c) entristecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “triste”.)

e) entardecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “tarde”.)

9
Classes gramaticais

Classes gramaticais

MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais

Classe gramatical

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín -


gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:

Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs -


tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.

Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição


e advérbio.

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-


jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-


menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.

• O Brasil é lindo.

• A tua beleza me encanta.

Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais


como: sairemos, corro, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:

• Sairemos esta noite?

• Corro todos os dias.

• Chovendo, eu não vou.

2
Classes gramaticais

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-


tes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais


como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.

• O artigo ficou superinteressante.

• Sempre foi amável comigo.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a


relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

• Eu aposto como ele vem.

• Contigo vou até a Lua.

• Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-


vos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.

• As meninas saíram.

• Uns constroem, outros destroem.

• Uma chance é o que preciso.

3
Classes gramaticais

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais


como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!

• Primeiro as damas.

• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-


nários e coletivos.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.

Exemplos de frases com preposição:

• Entreguei a carta a ele.

• As portas abrem após as 18h.

• Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições


acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

• Vou, mas não volto.

• Portanto, não sei o que fazer.

4
Classes gramaticais

• Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-


ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com -
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi -
nais e proporcionais).

9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,


Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.

• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

• Psiu! Não faça barulho aqui.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-


primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.

• Não acha que trouxe folhas demais?

• O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,


afirmação e dúvida.

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Classes gramaticais

Anotações:
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Classes gramaticais

Exercícios
Exercício 1

Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.

a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.

b) Coragem!

c) Falta a coragem…

d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.

e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.

f) Fazer o bem sem olhar a quem.

7
Classes gramaticais

Gabarito
Exercício 1

A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na


oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).

B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre


acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de
ânimo.

C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.

D) Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos.


Na oração, "seus" é um pronome possessivo.

E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a


determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.

F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os
trabalhos ficaram muito bem feitos.".

8
Flexão nominal e verbal

Flexão nominal e verbal

MÉRITO
Apostilas 1
Flexão nominal e verbal

O que é uma flexão nominal e verbal?

São morfemas (pedaço mínimo para expressar um significado) colocados no


final das palavras para indicar que elas podem flexionar tanto nos nomes como
nos verbos.

O ato de flexionar é mudar de forma, ou seja, a flexão nominal varia a forma


dos nomes e a flexão verbal varia a forma dos verbos.

FLEXÃO NOMINAL

Flexão nominal é o estudo do gênero e número dos substantivos, adjetivos,


numerais e pronomes.

Essencialmente é o estudo do plural e gêneros dos nomes.

Ex.: Mala e malas ou cachorro e cachorra

FLEXÃO NOMINAL DE GÊNERO:

Os substantivos masculinos são precedidos pelo artigo “o”.

Ex. O cachorro ou o piloto.

Os substantivos femininos são precedidos pelo artigo “a”.

Ex.: A cachorra ou a pilota.

2
Flexão nominal e verbal

Formação do feminino:

Substantivos masculinos terminados em “o” substitui por “a”:

Ex.: piloto por pilota

Substantivos masculinos terminados em “ão” substitui por “ã”:

Ex.: o Anão por a anã ou o capitão por a capitã.

Substantivos masculinos terminados em “r” acrescenta a letra “a”:

Ex.: o cantor por a cantora

Pode acontecer em que substantivos masculinos terminados em “or” substitui


por “eira”:

Ex.: O arrumador por a arrumadeira.

Tem substantivo que terminado em “e” mudam para “a” no feminino

Ex.: Elefante por elefanta

Substantivo terminado com “ês”, “L” ou “z” acrescenta o “a” no feminino.

Ex.: Freguês fica freguesa

Conforme o sentido da frase pode ser feminino ou masculino.

Ex.: A capital (cidade); o capital (dinheiro)

3
Flexão nominal e verbal

FLEXÃO NOMINAL DE NÚMEROS

Os nomes, geralmente admitem a flexão de número: Singular e plural.

SUBSTANTIVOS TERMINADOS EM “ÃO”:

Não existe uma regra específica, depende da origem da palavra.

Em sua maioria os substantivos terminados em “ão” faz plural em “ões”

Doação – Doações

Substantivos no grau aumentativo: casarão – casarões

Quando termina em uma sílaba átona (menor intensidade), paroxítonas e as


vezes em oxítonas e monossílabas, acrescenta-se o “s”

Cidadão – cidadãos

O que tem menos incidência, é palavras que fazem plural em “ães”

Alemão – alemães

4
Flexão nominal e verbal

Pode ocorrer em mais formas e mesmo assim todas estarem corretas:

Aldeão – aldeões, aldeãos e aldeães

Guardião – guardiães e guardiões

FLEXÃO VERBAL
Das classes de palavras a que tem mais flexões é a do Verbo.

Os verbos sofrem flexão em modo, tempo, número e pessoa.

Modo:

Mostra em que contexto acontece o verbo.

Temos:

Modo indicativo – A pessoa que fala tem certeza do que tá dizendo.

Ex.: Eu vou assistir ao jogo hoje.

Modo subjuntivo – A pessoa que fala tem dúvidas sobre o que tá dizendo.

Ex.: Espero que você jogue bem hoje a noite

Modo imperativo – A pessoa fala uma ordem ou faz um pedido.

Ex.: Pare de dizer estas besteiras!

Tempo:

São ações que podem ocorrer no passado (pretérito), presente ou futuro.

No passado temos o pretérito: Perfeito, imperfeito, mais que perfeito, perfeito


composto do indicativo e mais que perfeito composto do indicativo, imperfeito do
subjuntivo e o mais que perfeito composto do subjuntivo.

5
Flexão nominal e verbal

No presente temos o presente do indicativo e o presente do subjuntivo.

No futuro temos futuro: do presente do indicativo, do pretérito do indicativo,


do presente composto do indicativo, do pretérito composto do indicativo, do sub -
juntivo e o composto do subjuntivo.

Número:

Singular ou plural

Eu preciso estudar (singular)

Nós precisamos estudar (plural)

Pessoa:

1ª pessoa: Eu e nós. Seria a pessoa que esta falando

2ª pessoa: Tu e vós. Seria a pessoa com quem se esta falando

3ª pessoa: ele e eles. Seria a pessoa de quem estão falando.

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Flexão nominal e verbal

Anotações:
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Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

2
Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

4
Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

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Pronomes demonstrativos

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

1
Pronomes demonstrativos

Pronomes demonstrativos

Os pronomes demonstrativos marcam a posição espacial de um elemento qualquer em relação


às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso. Eles se apresentam
em formas variáveis (gênero e número) e não-variáveis.

Pronomes Demonstrativos

Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto

Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso

Terceira pessoas Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

- As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem fala ou escreve:

Esta mulher ao meu lado é minha esposa.

Os demonstrativos de primeira pessoa podem indicar também o tempo presente em relação a quem
fala ou escreve.

Nestas primeiras horas estou muito entusiasmada com o novo emprego.

- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve:

Essa blusa que tens nas mãos é sua?

- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da pessoa de quem se fala ou posição
distante dos dois interlocutores.

Aquela blusa que ele tem na mão é sua?

Uso do pronome demonstrativo

Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.

- Este (e flexões) marca um tempo imediato ao ato da fala.


Neste instante ele está se casando.

2
Pronomes demonstrativos

- Esse (e flexões) marca um tempo proximamente anterior ao ato da fala.


No mês passado fui demitida do trabalho. Nesse mesmo mês perdi meu celular.

- Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.


Em 1970, a seleção brasileira de futebol era fraquíssima. Naquele ano o Brasil perdeu o campeonato
mundial.

Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no
interior do discurso.

- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.
Desejo sinceramente isto: que seja muito feliz.

- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.


Que seja muito feliz: é isso que desejo.

- Este em oposição a aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados. Este se
refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.
Comédia e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquela, bem-humorado.

- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem a aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.
Não aceito o que eles fazem. (aquilo)

- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um termo igual a outro que já ocorreu no
discurso.
As reclamações dos pais não mudam: são sempre as mesmas.

-são usados como reforço dos pronomes pessoais.


Eu mesma lavei a roupa.

-como pronomes, concordam com o nome a que se referem.


Ela própria fez o almoço.
Eles próprios vieram à festa.

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Pronomes demonstrativos

Anotações:
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Pronomes de Tratamento

Pronomes de Tratamento

MÉRITO
Apostilas 1
Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento são usados para se dirigir às pessoas com quem


se fala (2.ª pessoa). Eles representam as formas educadas, de acordo com a idade
ou cargo ocupados, e assumem o papel de pronomes pessoais.

Você (v.) é um pronome de tratamento que é, todavia, utilizado em situações


informais.

Exemplo:

Você deveria mudar essa roupa para ir à festa.

Pronome Abreviaturas Utilização


Singular Plural
Senhor(es) e
sr. e sra. srs. e sras. Tratamento formal.
Senhora(s)
Você(s) v. v. Tratamento informal.
Príncipes e princesas, duques e
Vossa(s) Alteza(s) V.A. VV. AA.
duquesas.
V. Emas., V.
V. Ema., V. Em.a
Vossa(s) Eminência(s) Em.as ou V. Cardeais.
ou V. Em.a
Em.as
Altas autoridades: Presidente da
V. Ex.as ou V.
Vossa(s) Excelência(s) V. Ex.a ou V. Ex.a República, ministros, deputados,
Ex.as
embaixadores.
Vossa Excelentíssima
V. Ex.a Rev.ma V. Ex.as Rev.mas Bispos e arcebispos.
Reverendíssima
Vossa(s) V. Mag.a. ou V. V. Mag.as ou V.
Reitores de universidades.
Magnificência(s) Mag.a Mag.as
Reis e rainhas, imperadores e
Vossa(s)Majestade(s) V. M. VV. MM.
imperatrizes.
Sacerdotes e outras autoridades
Vossa Reverência V. Rev.a V. Rev.as
religiosas do mesmo nível.
V. Revma., V. V. Revma., V.
Vossa(s) Sacerdotes e outras autoridades
Rev.ma ou V. Rev.mas ou
Reverendíssima(s) religiosas do mesmo nível.
Rev.ma Rev.mas
Vossa Santidade V. S. - Papa.
Oficiais, funcionários graduados e
Vossa(s) Senhoria(s) V. S.a ou V.S.a V. S.as ou V.S.as
tratamento comercial.

Regras

1) Embora estejamos a nos dirigir à 2.ª pessoa, a concordância verbal deve


ser feita mediante a utilização do verbo na 3.ª pessoa.

Exemplos:

• Você precisa de ajuda?

• Agradeço que Vossa Senhoria analise o assunto assim que possível.

2
Pronomes de Tratamento

2) O possessivo “Vossa” de alguns pronomes de tratamento deve ser substitu-


ído pelo “Sua” quando o pronome de tratamento se refere não à pessoa com que
se fala (2.ª pessoa), mas de quem se fala (3.ª pessoa).

Exemplos:

• Vossa Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora?

• Sua Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora. Dê-me a pasta,


por favor.

Linguagem Formal

A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto


das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.

Já a linguagem informal ou coloquial representa a linguagem cotidiana, ou


seja, trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com
as normas gramaticais.

No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as lin-


guagens formal e informal.

Dessa forma, quando se produz um texto, pode haver dificuldade de se dis-


tanciar da linguagem mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou
mesmo por não dominarem as regras gramaticais.

Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento à essas
variações, para não cometer erros.

Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e
expressões coloquiais são:

• Conhecer as regras gramaticais;

• Possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos tex -


tos, uma vez que amplia o vocabulário do leitor.

Comunicação Escrita

A comunicação escrita é o código utilizado pelos livros, pelo jornalismo im-


presso ou on-line e pelas ferramentas de comunicação virtual.

3
Pronomes de Tratamento

Nela o receptor está ausente, o que transforma a comunicação em um cons -


tante monólogo do emissor. Requer o máximo cuidado na ordenação das informa -
ções e na correção ortográfica e de pontuação.

Ainda que sejam possíveis as retificações, os erros ou os ruídos nesse tipo de


comunicação comprometem o entendimento da mensagem pelo receptor.

Comunicação Oral

Ao contrário da comunicação escrita, a comunicação oral é presencial, ou


seja, nela emissor e receptor estão presentes (exceto o caso da televisão, do rádio
e das mensagens gravadas).

Essa, também, é um instrumento necessário para quem deseja conquistar


amigos, uma vez que possibilita a interação social.

Para saber como transmitir uma mensagem de forma correta, segue algumas
dicas:

• Não tenha medo de falar;

• Fale com naturalidade;

• Contorne situações difíceis e inesperadas;

• Planeje uma imagem simpática e confiante;

• Converse com desenvoltura;

• Se necessário, responda perguntas com segurança;

• Não gesticule em excesso.

Como escrever uma carta formal

uma carta formal pode ser uma correspondência profissional, motivacional,


atestado, sumário, relatório de estágio, um comunicado formal, uma carta formal
para embaixada, dentre outras possibilidades. Fato é que para escrever uma carta
formal, independente da motivação, é necessário um ter um estilo formal, quer
seja para cartas de negócios ou para ocasiões em que se pretende mostrar respei -
to pela pessoa com a qual se mantém correspondência ao mesmo tempo em que
se passa uma mensagem clara e cordial para evitar qualquer mau entendido.
Além da escrita impecável, é importante ter em conta as orientações padrão para
escrever uma carta formal.

4
Pronomes de Tratamento

Tipo de papel

Escolha um formato de papel estilizado e de alta qualidade para este tipo de


carta. Deverá ser de uma cor neutra como o branco, o creme ou bege. Evite os
desenhos de fundo com cores brilhantes ou distrações com elementos gráficos. Se
a carta é para estabelecer um negócio, utilize papel timbrado da empresa.

Envelope

Mesmo que a carta não seja enviada pelo correio, o envelope passa uma ima -
gem formal e protocolada para fazer uma carta formal. Prefira um envelope do
mesmo tamanho do papel. Se for dobrar o papel, dobre o mínimo possível. Quanto
menos dobras, mais elegante a estrutura da carta.

A carta

Para fazer uma carta formal, no cabeçalho você deverá incluir o seu endereço
(remetente) no canto superior esquerdo da carta. Acrescente o endereço do desti -
natário no canto direito da página, de forma a ficar paralelo com o endereço do
remetente.

Deixe duas linhas em branco e escreva cidade (com abreviatura do Estado en-
tre parenteses) e a data. Certifique-se de escrever também o mês e o ano. Por
isso, numa carta formal a data deve ser do seguinte formato:

“São Paulo (SP), 12 de fevereiro de 2014.”

Lembre-se que na língua portuguesa os nome de meses do ano são escritos


com letra minúscula.

Deixe novamente duas linhas em branco e comece a carta com uma saudação
apropriada. Todas as cartas precisam começar com um vocativo, ou seja, um cha -
mado ao destinatário.

Inclua o nome do destinatário, caso saiba qual é, mas nunca chamando pelo
primeiro nome diretamente. Se não conhecer a pessoa, você deve iniciar a carta
com "Senhor ou Senhora" ou o pronome mais apropriado ao destinatário. O trata -
mento deve ser sempre formal e em casos de cargos específicos existem prono -
mes de tratamento específicos.

Certifique-se de incluir o título correto na saudação (como Senhor, Senhora.,


Doutor, Doutora, Doutor). Se o destinatário for uma mulher e você não tem certe -

5
Pronomes de Tratamento

za de como ela gosta de ser tratada, utilize o título formal de "Senhora". Apesar
de as abreviaturas formais serem mais indicadas para e-mails formais, elas são
aceitas na hora de redigir uma carta formal, mas o ideal é evitá-las.

O vocativo para escrever uma carta formal sempre vai variar, de acordo com
quem você esteja se redigindo, mas os mais comuns são:

• Senhor/Senhora + nome completo ,

• Caro/Cara + nome completo;

• Prezado/Prezada + nome completo;

• A quem possa interessar,..;

Pule duas linhas e comece a escrever a introdução.

No primeiro parágrafo da carta formal você deve se identificar ou se apresen-


tar, principalmente se o destinatário não te conhece, de acordo com a situação ou
pedido da carta. Veja alguns exemplos de introdução de carta formal:

• Me chamo Sara Viega, tenho 30 anos, vivo em...

• Sou Sara Viega, redatora, nos conhecemos em...

Então, é hora de indicar o propósito da carta formal, quer seja para solicitar
informação sobre um trabalho, apresentar uma queixa ou solicitar informação.
Não seja vago ou impreciso. O destinatário não tem que adivinhar a intenção da
sua carta. Se você não sabe muito bem por onde começar, tente se guiar pelas
perguntas da pirâmide invertida: por que, como, quando e onde, não nessa ordem
necessariamente.

Dependendo do objetivo da carta e grau de formalidade é possível iniciar o


propósito com algumas sentenças do tipo:

• Venho por meio desta carta...

• Te escrevo para...

• Meu objetivo com esta carta...

• Gostaria de...

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Pronomes de Tratamento

Agora é hora de escrever o corpo principal da carta formal. Isto deve incluir
informação relevante que apoie o propósito da carta e os justifique. Certifique-se
que os seus comentários se estruturem de uma forma clara e concisa e evite a in -
formação desnecessária.

Formato de carta formal

Para o corpo da carta, use como guia as informações usadas para montar o
propósito da introdução (porque, como, onde, quando) e desenvolva essas infor -
mações de forma clara, objetiva e formal.

Se o objetivo da carta é um pedido de bolsa de estudos, por exemplo, será


preciso explicar porque isso é importante para você, o que você gostaria de estu -
dar, como, se isso traz algum benefício ao destinatário e o que mais possa ser útil,
mas evite ser redundante e repetitivo.

Como finalizar uma carta formal

Crie um parágrafo final onde você comunica ao receptor o que espera dele.
Por exemplo, o envio de informação, entrar em contato consigo para uma entre -
vista ou um reembolso. Pode fazer referência a futuros contatos se espera ver
essa pessoa ou falar com ela numa data futura.

A simpatia final é muito importante para escrever uma carta formal. Finalize a
carta formal usando as palavras "Cordialmente" ou "Atentamente". A primeira
deve ser utilizada quando não se conhece o destinatário e a segundo quando se
conhece. Algumas maneiras de finalizar uma carta formal são:

• Agradeço a consideração,

• Atenciosamente;

• Atentamente;

• Cordialmente;

• Obrigado pelo consideração,

• Respeitosamente.

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Pronomes de Tratamento

Assinatura da carta formal

Deixe quatro linhas em branco e acrescente o seu nome e o seu cargo na em-
presa, se necessário. As quatro linhas permitem-lhe assinar a carta antes de a en-
viar.

Revise a gramática e a ortografia da sua carta mais de uma vez. Se possível,


peça para que alguém de confiança leia também.

Modelo de carta formal

“Cidade (UF), 1 de janeiro de 2019,

Vocativo de tratamento e nome completo,

Apresentação do destinatário. Propósito da carta formal.

Corpo da carta e desenvolvimento dos fatos citados no propósito.

Despedida, agradecimento e simpatia final

Assinatura.”

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Pronomes de Tratamento

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Noções de pronomes pessoais e possessivos

Noções de pronomes pessoais e


possessivos

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de pronomes pessoais e possessivos

O que são pronomes


Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.

De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

• Pronomes Pessoais

• Pronomes Possessivos

• Pronomes Demonstrativos

• Pronomes de Tratamento

• Pronomes Indefinidos

• Pronomes Relativos

• Pronomes Interrogativos

Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.

No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio


Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do
nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.

Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para


indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a
ideia de posse.

2
Noções de pronomes pessoais e possessivos

Pronome Pessoal
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são
classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.

Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)

2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e


complementam os verbos.

Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)

Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo


1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo.

Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

Pronome Possessivo
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.

Exemplos:

• Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª


pessoa do singular)

• O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o


computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

3
Noções de pronomes pessoais e possessivos

• A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª


pessoa do singular)

• Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que


pertence à 1ª pessoa do plural)

Confira abaixo a tabela com os pessoas verbais do discurso e os respectivos


pronomes possessivos:

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos


1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)
2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)
3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural)
1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)
2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)
3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural)

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Noções de pronomes pessoais e possessivos

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Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

MÉRITO
Apostilas 1
Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum


ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal,
portanto permitem uma plurissignificação do enunciado.

Figuras de linguagem consistem em “fugas” discursivas da língua, uma vez que nem
sempre uma ideia pode (ou precisa) ser comunicada literalmente.

Exemplo: “A pedra chorou de tristeza.”

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de
seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e,
portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da
linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Figuras de palavras ou semântica


Comparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de
conjunção comparativa.

Exemplo: O pensamento é tal qual um diamante bruto.

Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o
amor é como o motor do carro".

2
Figuras de linguagem

Metáfora

Representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo


comparativo fica subentendido na frase. Comparação implícita.

Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.

Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto
inefável"

Outros exemplos:

Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.

Uso da metonímia que substitui o vocábulo boi por "cabeças de gado".

3
Figuras de linguagem

Catacrese

Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico


para o avião, embarcar é o utilizado.

O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica.

Perífrase ou antonomásia

É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma


espécie de apelido.

O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.

O Boca do Inferno não tinha papas na língua.

No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão. Já
“Boca do Inferno”, no segundo exemplo, era como o poeta barroco Gregório de
Matos (1636-1695) era chamado.

É importante fazer uma distinção: a perífrase refere-se a coisas ou animais, já a


antonomásia refere-se a pessoas. Nessa perspectiva, o primeiro exemplo é uma
perífrase; e o segundo, uma antonomásia.

4
Figuras de linguagem

Sinestesia

Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e


tato.

No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.

Perceba que a palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o


substantivo “calor”, o tato.

Figuras de sintaxe ou construção


Elipse

Ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.

— Vou te ligar. Qual o seu número?

Nesse exemplo, foi omitida a expressão “de telefone”: Qual o seu número de
telefone?

Zeugma

Um tipo de elipse caracterizado pela omissão de um termo mencionado


anteriormente.

Preferia os caminhos difíceis aos fáceis.

Ou seja: Preferia os caminhos difíceis aos (caminhos) fáceis.

Anáfora

Repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.

Eu não devo ter medo. Eu não devo parar. Eu não devo retroceder.

5
Figuras de linguagem

Pleonasmo

É o uso de algum termo dispensável, repetitivo, com o objetivo de enfatizar


determinada ideia.

— Vi a abdução com meus próprios olhos — ele afirmou. — Você precisa acreditar
em mim!

Atenção! Esse tipo de ênfase é aceitável quando utilizado para melhor expressar
uma ideia; do contrário, é apenas uma redundância, um vício de linguagem.

Anacoluto

Falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.

Aquela atriz não sei de quem você está falando.

Silepse

Concordância ideológica, ou seja, com a ideia, e não com o termo expresso.

• Silepse de gênero:

A gente ficou chocado com o que aconteceu ontem.

Nesse caso, o enunciador é masculino e refere-se a pessoas do gênero


masculino, então faz a concordância com a ideia, e não com o sujeito “A
gente”: A gente ficou chocada com o que aconteceu ontem.

• Silepse de número:

O povo exigiu uma satisfação, pois não suportavam mais aquele silêncio.

Nesse exemplo, o verbo “suportavam” tem como sujeito “eles/ elas” (não
expresso no período), pois o enunciador pensa em povo como uma
quantidade de pessoas. Assim, em vez de fazer a concordância com a
palavra, no singular, “povo” (O povo não suportava mais aquele silêncio), o

6
Figuras de linguagem

enunciador faz a concordância com a ideia, ou seja, “eles/ elas”, uma


quantidade de pessoas chamadas de “povo”, portanto no plural.

• Silepse de pessoa:

Os ciclistas corremos grande perigo no trânsito.

Ao conjugar o verbo “correr” na primeira pessoa do plural (nós), o enunciador


coloca-se na categoria de ciclista, o que não ficaria evidente se ele fizesse a
concordância gramaticalmente esperada: Os ciclistas correm grande perigo
no trânsito.

Hipérbato

Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.

A ordem direta é composta de sujeito, verbo, complemento ou predicativo:

“As manifestações culturais brasileiras são muito valorizadas no exterior.”

Sujeito: As manifestações culturais brasileiras.

Verbo: são.

Predicativo: valorizadas.

Se ocorrer o hipérbato, a inversão, temos:

“Muito valorizadas são as manifestações culturais brasileiras no exterior.”

Polissíndeto

Repetição da conjunção “e”.

“E o cachorro latia, e corria, e babava em tudo que via pela frente.”

7
Figuras de linguagem

Figuras de pensamento
Hipérbole

Exagero na declaração.

“Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.”

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um


exagero.

Litotes

Afirmação realizada pela negação do contrário.

“Ariosto não é nada bonito, mas gosto dele mesmo assim.”

Nesse exemplo, o enunciador afirma que Ariosto é feio a partir da negação do


adjetivo contrário a feio, ou seja, bonito: não é nada bonito.

Eufemismo

Palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.

“Segundo o juiz, a deputada faltou à verdade em seu depoimento.”

Note que, em vez de dizer que a deputada mentiu, é usada a expressão “faltou à
verdade”, o que torna a afirmação menos desagradável.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

“A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser


atendido.”

8
Figuras de linguagem

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do


conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos,
como gestos (na linguagem oral).

Prosopopeia

Personificação, atribuição de características humanas a seres irracionais ou a


coisas.

“O lobo conversou com Chapeuzinho, e decidiram fazer as pazes.”

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

“O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.”

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

“Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.”

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em


um som.

Apóstrofe

Interrupção da frase para interpelar ou invocar.

“Não podia acreditar, ó céus, que aquilo acontecera.”

Gradação

Sequência de ideias.

9
Figuras de linguagem

“Ele era um porco, um jumento, um dinossauro. Impossível lidar com alguém


assim.”

Figuras de som ou harmonia


Aliteração

Repetição de consoantes ou sílabas.

“Minha mãe me mandou fazer o meu melhor.”

É importante lembrar que essa é uma figura usada em textos literários. Em uma
linguagem objetiva, ela é considerada um vício de linguagem.

Assonância

Repetição de vogais.

“Por onde andam o amor e a dor do trovador?”

Onomatopeia

Palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.

“O cocoricó se faz ouvir toda manhã.”

“O bem-te-vi estava mais triste naquele dia.”

No primeiro exemplo, “cocoricó” é um substantivo que, em sua sonoridade,


representa aquilo a que se refere, ou seja, imita o canto do galo. Já no segundo
exemplo, o substantivo “bem-te-vi” refere-se a um pássaro cujo canto tem essa
sonoridade.

10
Figuras de linguagem

Paronomásia

Uso de palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

“Depois que fiz a descrição do meu chefe, pedi discrição aos meus colegas de
trabalho.”

Anotações:
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Figuras de linguagem

Exercícios
Exercício 1 - (Enem)

Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

é solitário andar por entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões.

12
Figuras de linguagem

O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese,


relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição
se faz claramente presente.

a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”

b) “É um contentamento descontente.”

c) “É servir a quem vence, o vencedor.”

d) “Mas como causar pode seu favor.”

e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Exercício 2 – (Enem)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para:

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

13
Figuras de linguagem

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa B.

Em “É um contentamento descontente”, é possível verificar que a palavra


“contentamento” tem sentido oposto a “descontente”.

Exercício 2

Resposta: Alternativa E.

Na tirinha, a existência do pai do enunciador é comparada ao ato de pedalar uma


bicicleta e não chegar a lugar nenhum, portanto a vida do pai não teria perspectiva.

14
Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.

sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas


As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

2
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e pontapé(s); vó(s), dominó(s),
ou -o seguidas ou não de -s. paletó(s), só(s)
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé
No caso de palavras derivadas do francês e
ou canapê; croché ou crochê;
terminadas com a vogal -e, são admitidos
matiné ou matinê
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
ou -la(s) terminando com a vogal tônica lo) ou fá-los (de faz + los)
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)
Recebem acento as palavras oxítonas com acém, detém, deténs, entretém,
mais de uma sílaba terminadas no ditongo entreténs, harém, haréns, porém,
nasal grafado -em e -ens. provém, provéns, também
São acentuadas as palavras oxítonas com os anéis, batéis, fiéis, papéis,
ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
seguidos ou não de -s. remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
cortês, dê, dês (de dar), lê,
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas
lês (de ler), português,
vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
você(s); avô(s), pôs (de
não de -s.
pôr), robô(s)
As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com
detê -lo(s); fazê -la(s); vê -
os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
la(s); compô-la(s); repô-
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
la(s); pô-la(s)
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

3
Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que dócil, dóceis; fóssil, fósseis;
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas réptil, répteis; córtex, córtices;
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, tórax; líquen, líquenes; ímpar,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam ímpares
a proparoxítonas.
fêmur e fémur; ónix e ônix;
pónei e pônei; ténis e tênis;
É admitida dupla grafia em alguns casos.* bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
acentuadas nas formas singular e plural das
e vírus
palavras.

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que cônsul, cônsules; têxtil,
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as têxteis; plâncton, plânctons
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.
Também recebem acento circunflexo as palavras
que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com Estêvão, zângão,
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou escrevêsseis, ânus
-us.
São grafadas com acento circunflexo as formas dos abstêm, advêm, contêm,
verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do convêm, desconvêm, detêm,
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é entretêm, intervêm, mantêm,
aplicado algumas formas verbais derivadas. obtêm, provêm, sobrevêm
Não é usado o acento circunflexo nas palavras creem, deem, descreem,
paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em desdeem, leem, preveem,
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do redeem, releem, reveem,
plural do presente do indicativo. veem
enjoo – substantivo e flexão
de enjoar
Não é usado o acento circunflexo com objetivo de
povoo – flexão de povoar
assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
voo – substantivo e flexão de
palavras paroxítonas.
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo para – flexão de parar.


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm pela/pelo – preposição de
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras pela, quando substantivo de
homógrafas de palavras proclíticas no singular e pelar.

5
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
pelo – substantivo de per +
lo.
polo – combinação de per +
plural.
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
palavras oxítonas e paroxítonas
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
recebem acento quando são
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
antecedidas de uma vogal com a qual
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
não formam ditongo e desde que não
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
constituam sílaba com a consoante
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
seguinte.
e sanduíche
Recebem acento agudo as vogais
Piauí
tônicas grafadas com -i e -u, quando
teiú – teiús
precedidas de ditongo na posição
tuiuiú – tuiuiús
final ou seguidas de -s.
Recebe acento agudo a vogal tônica atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),
grafada -i das palavras oxítonas

6
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,
antecedidas de uma vogal com a qual ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
não formam ditongo, e desde que não triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

Não recebem acento agudo as vogais arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


tônicas das palavras paroxítonas nas apaziguar, apropinquar, averiguar,
formas rizotônicas de alguns verbos. desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


distraiu; instruiu
ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

Acentuação das palavras proparoxítonas


As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica
(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,

7
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


anacreôntico, cânfora, cômputo,
Recebem acento circunflexo as
devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
palavras proparoxítonas que
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
apresentam na sílaba tônica vogal
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
fechada ou ditongo com a vogal básica
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
fechada e as chamadas proparoxítonas
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
aparentes.
côdea, Islândia, Mântua e serôdio
Recebem acento circunflexo as
palavras proparoxítonas, reais ou
acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,
aparentes, quando as vogais tônicas
fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
são grafadas e/ou estão em final de
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
sílaba e são seguidas das consoantes
tênue
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

8
Acentuação gráfica

Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).

Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes


demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

9
Acentuação gráfica

Exercícios
Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

10
Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11
Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr

Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12
Acentuação gráfica

Gabarito
Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.

Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba


tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13
Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

14
Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

7
Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

8
Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

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Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10
Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

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Coordenação e Subordinação

Coordenação e
Subordinação

MÉRITO
Apostilas 1
Coordenação e Subordinação

Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em


relação à organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordina-
ção; primeiramente deve-se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso
Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação linguística, caracterizada
[...] do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser suficien -
te pra defini-lo –, e do ponto de vista fonético – por uma entonação [...] que lhe
assinala nitidamente o começo e o fim.”.

Seguindo a linha de definição acerca de frase escrita, Perini diz que se inicia
com letra maiúscula e finaliza com algum sinal de pontuação (ponto final, ponto
de interrogação, ponto de exclamação etc), todavia, outros gramáticos não delimi -
tam a necessidade de pontuação para a constituição de frase.

O vocábulo definido acima ainda pode ser uma oração, mas a última não é si -
nônimo de frase; isto é, uma oração possui verbo, mas uma frase não precisa de
verbo para ser denominada como tal, sendo assim, toda oração (ou conjunto de
orações = período) é uma frase (exemplo: Abra o livro na página 4 e Faça um bolo
e entregue a Maria), porém, nem toda frase é uma oração (exemplo: O caderno
amarelo da filha de João da Silva).

Quanto a período (ou enunciado) – que é a soma dos elementos estruturais da


frase e tem a necessidade da pontuação –, este pode ser simples ou composto;
sendo por composição, será subdividido em coordenação (semântica + sintática)
e subordinação (“... é o emprego de um nível mais elevado no lugar de outro de
nível inferior”, BACK). Outro ponto a ser frisado é que composição por aposição di -
fere-se de composição por coordenação, pois a primeira admite expressões expli -
cativas (isto é; quero dizer) e expressões retificadoras (minto; aliás).

Ainda em relação à composição por aposição, Back enumera dois tipos de


aposição: identificadora (“Pedro Álvares Cabral, um almirante português , desco-
briu o Brasil.”) e retificadora (“João, minto, Pedro veio até a sala.”), e ambas exer-
cem a mesma função sintática.

A locução subordinante também tem duas classificações, podendo ser com-


plexa ou unitária. A primeira refere-se a uma locução verbal (Ex. Amanhã, todos
os alunos irão fazer o teste), enquanto a segunda, como o próprio nome diz, é
composta por um único verbo (Ex. Ontem, Pedro fez o exame).

A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura


muito complexa que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a
coordenação –, hipertaxe – palavra que exerce um grande significado, como, por
exemplo, um substantivo com significado maior – é também bastante válida para
uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar que pronome sem -
pre tem função sintática.

2
Coordenação e Subordinação

Anotações:
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MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

MÉRITO
Apostilas 1
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico para resolução de


problemas elementares

MÉRITO
Apostilas 1
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as


normas da lógica que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um
problema.

O raciocínio lógico está ligado a conceitos de filosofia, como o da lógica aristotélica


e também a conceitos da matemática.

Esses conceitos existem para organizar e clarear situações cotidianas. Ajudam a


preparar nossa mente para enfrentar problemas de forma mais rápida.

A utilização dessa forma de raciocínio está muito ligada à nossa capacidade de


escrita, leitura e resolução de problemas a partir de informações dadas em
determinado contexto.

Pode ser resumido em três habilidades principais:

• Interpretação de problemas;

• Escrita com propriedade;

• Identificação de soluções.

Raciocínio lógico-matemático

O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o raciocínio usado para a


resolução de alguns problemas e exercícios matemáticos. Esses exercícios são
frequentemente usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais,
geométricos e aritméticos, para que os alunos desenvolvam determinadas
aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante usado em áreas como a análise
combinatória.

O raciocínio lógico-matemático auxilia na resolução de problemas lógicos


envolvendo as funções executivas como atenção, organização e memória.

Conceitos importantes para aprender raciocínio lógico-matemático:

Proposição

É um conteúdo ou enunciado que pode ser tomado como verdadeiro ou falso.

2
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Argumento

É um conjunto de conteúdos ou enunciados que estão relacionados entre si (o


raciocínio lógico propriamente dito).

Premissa

É a informação essencial (ou conjunto de informações), que serve de base para o


argumento.

Conclusão

É o resultado da relação lógica entre as premissas, a proposição final do


argumento.

Tabela Verdade

É uma ferramenta que ajuda a identificar se a relação entre grupos de proposições


é falsa ou verdadeira.

Permite uma análise rápida e simplificada das questões, seguindo os passos:

• Identificar os elementos no enunciado;

• Montar uma tabela colocando uma coluna para cada elemento;

• Ler e interpretar casa informação no enunciado;

• Marcar as informações de cada alternativa na tabela.

Com esses conceitos você conseguirá entender as explicações em qualquer


material que encontrar sobre raciocínio lógico e matemático, além de conseguir
resolver aqueles problemas de lógica nas revistas de palavras cruzadas.

3
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Como estudar Raciocínio Lógico e Matemático?

O primeiro passo para aprender raciocínio lógico-matemático é revisar


matemática básica, relembrar assuntos como conjuntos, funções e símbolos.

Depois reveja as fórmulas e regras matemáticas, já que elas serão muito utilizadas
nas questões que você precisará resolver.

Quando estiver começando a resolver exercícios, lembre-se de sempre resumir as


questões, monte quadros como a tabela verdade, faça símbolos, rabisque o
máximo possível pois isso ajuda a sua mente a começar a treinar a forma de
raciocínio necessária.

Lógica das proposições

É o conceito mais elementar da lógica, pautada na apreciação de sentenças, que


podem ser feitas por meio de números, símbolos ou palavras. O conteúdo pode ou
não ser verdadeiro.

Um exemplo básico é “ o Sol é menor do que a Terra ”. Essa é a proposição, cuja


lógica está pautada no tamanho, já calculado, dos dois elementos.

Teoria de conjuntos

Estuda as coleções de elementos relacionados por símbolos matemáticos. É uma


matéria vista nas aulas de matemática, parece muito familiar e fácil, mas pode
causar confusão, por isso é preciso estudar com muita calma os símbolos.

Um exemplo é “A∪B={x:x∈A ou x∈B}” e o raciocínio a ser seguido é “se um


elemento x pertencer a união de A com B, então x pertence a A ou pertence a B”.

Porcentagem

Esse assunto possui duas linhas de raciocínio: uma interpretativa e a outra formal.

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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Normalmente as questões que envolvem porcentagem relacionam casos


concretos, o que exige interpretação de texto da sua parte. Você precisa saber
calcular porcentagem depois de conseguir entender o que a questão pede.

Análise combinatória

É a parte da matéria responsável pelas possibilidades e combinações. Você verá a


separação do conteúdo em grupos, de três formas: arranjos, permutações e
combinações.

Possibilita a realização de contagens de maneira mais eficiente e é um passo a mais


para você aprender probabilidade.

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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Anotações:
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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Exercícios
Exercício 1

Descubra a lógica e complete o próximo elemento:

a) 1, 3, 5, 7, ___

b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____

c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____

d) 4, 16, 36, 64, ____

e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____

f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____

Exercício 2

(Enem) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio. Um jogo


tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são formadas sete
colunas com as cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segunda tem duas
cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e assim
sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o
monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas.

A quantidade de cartas que forma o monte é

a) 21.

b) 24.

c) 26.

d) 28.

e) 31.

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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Gabarito
Exercício 1

Respostas:

a) 9. Sequência de números ímpares ou + 2 (1+2=3; 3+2=5; 5+2=7; 7+2=9)

b) 128. Sequência baseada na multiplicação por 2 (2x2=4; 4x2=8; 8x2=16...


64x2=128)

c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares


(+1, +3, +5, +7, +9, +11, +13)

d) 100. Sequência de quadrados de números pares (2 2, 42, 62, 82, 102).

e) 13. Sequência baseada na soma dos dois elementos anteriores: 1 (primeiro


elemento), 1 (segundo elemento), 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13.

f) 200. Sequência numérica baseada em um elemento não numérico, a letra inicial


do número escrito por extenso: dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito,
dezenove, duzentos.

É importante estar-se atento à possibilidades de mudanças de paradigma, no caso,


os números escritos por extenso, que não operam em uma lógica quantitativa
como os demais.

Exercício 2

Alternativa correta: b) 24

Para descobrir o número de cartas que sobraram no monte, devemos diminuir do


número total de cartas do número de cartas que foram utilizadas nas 7 colunas.

O número total de cartas utilizadas nas colunas é encontrado somando-se as


cartas de cada uma delas, deste modo, temos:

1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28

Fazendo a substração, encontramos: 52 - 28 = 24

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Números Reais

Números Reais

MÉRITO
Apostilas 1
Números Reais

Chamamos de Números Reais o conjunto de elementos, representado pela le-


tra maiúscula R, que inclui os:

• Números Naturais (N): N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...}

• Números Inteiros (Z): Z= {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}

• Números Racionais (Q): Q = {...,1/2, 3/4, –5/4...}

• Números Irracionais (I): I = {...,√2, √3,√7, 3,141592.…}

Conjunto dos Números Reais

Para representar a união dos conjuntos, utiliza-se a expressão:

R = N U Z U Q U I ou R = Q U I

Onde:

R: Números Reais

N: Números Naturais

U: União

Z: Números Inteiros

Q: Números Racionais

I: Números Irracionais

Ao observar a figura acima, podemos concluir que:

• O conjunto dos números Reais (R) engloba 4 conjuntos de números: Naturais


(N), Inteiros (Z), Racionais (Q) e Irracionais (I)

2
Números Reais

• O conjunto dos números Racionais (Q) é formado pelo conjuntos dos Núme-
ros Naturais (N) e dos Números Inteiros (Z). Por isso, todo Número Inteiro (Z)
é Racional (Q), ou seja, Z está contido em Q.

• O Conjunto dos Números Inteiros (Z) inclui os Números Naturais (N); em ou -


tras palavras, todo número natural é um número inteiro, ou seja, N está con -
tido em Z.

Operações nos números reais

A adição, a subtração, a multiplicação e a divisão são operações fechadas nos


números reais. Isto significa que:

• a soma de dois números reais é um número real;

• a diferença entre dois números reais é um número real;

• o produto entre dois números reais é um número real;

• e o quociente entre dois números reais (com o divisor diferente de zero)


também é um número real.

Reta real

A reta real é uma reta horizontal, orientada no sentido para a direita e é uma
representação gráfica dos números reais.

Marcando um ponto qualquer para indicar a origem da reta, isto é, a posição


do número zero, temos que: ao lado direita da origem estão os números maiores
que zero, isto é, os positivos, e na região esquerda da origem estão os números
negativos:

3
Números Reais

Intervalos reais

Os intervalos reais são subconjuntos da reta real, ou seja, do conjunto dos nú -


meros reais. São eles:

Intervalo fechado: [a,b]={x∈R∣a≤x≤b}:

Intervalo aberto: ]a,b[={x∈R∣a<x<b}:

Intervalo semi-aberto (ou semi-fechado): ]a,b]={x∈R∣a<x≤b}:

[a,b[={x∈R∣a≤x<b}:

Intervalos no infinito:

[a,+∞[={x∈R∣x≥a}:

]a,+∞[={x∈R∣x>a}:

]−∞,b]={x∈R∣x≤b}:

]−∞,b[={x∈R∣x<b}:

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Números Reais

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Teoria dos Conjuntos

Teoria dos Conjuntos

MÉRITO
Apostilas 1
Teoria dos Conjuntos

A teoria dos conjuntos é a teoria matemática capaz de agrupar elementos.

Dessa forma, os elementos (que podem ser qualquer coisa: números, pessoas,
frutas) são indicados por letra minúscula e definidos como um dos componentes
do conjunto.

Exemplo: o elemento “a” ou a pessoa “x”

Assim, enquanto os elementos do conjunto são indicados pela letra minúscu -


la, os conjuntos, são representados por letras maiúsculas e, normalmente, dentro
de chaves ({ }).

Além disso, os elementos são separados por vírgula ou ponto e vírgula, por
exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

Diagrama de Euler-Venn

No modelo de Diagrama de Euler-Venn (Diagrama de Venn), os conjuntos são


representados graficamente:

Relação de Pertinência

A relação de pertinência é um conceito muito importante na "Teoria dos Con -


juntos".

Ela indica se o elemento pertence (e) ou não pertence (ɇ) ao determinado


conjunto, por exemplo:

D = {w,x,y,z}

Logo,

w e D (w pertence ao conjunto D)

j ɇ D (j não pertence ao conjunto D)

2
Teoria dos Conjuntos

Relação de Inclusão

A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está con-
tido (Ȼ) ou se um conjunto contém o outro (Ɔ), por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {a,e,i,o,u,m,n,o}

C = {p,q,r,s,t}

Logo,

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

C Ȼ B (C não está contido em B, na medida em que os elementos do conjun -


tos são diferentes)

B Ɔ A (B contém A, donde os elementos de A estão em B)

Conjunto Vazio

O conjunto vazio é o conjunto em que não há elementos; é representado


por duas chaves { } ou pelo símbolo Ø. Note que o conjunto vazio está contido
(C) em todos os conjuntos.

União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos

A união dos conjuntos, representada pela letra (U), corresponde a união


dos elementos de dois conjuntos, por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {1,2,3,4}

Logo,

AB = {a,e,i,o,u,1,2,3,4}

3
Teoria dos Conjuntos

A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde


aos elementos em comum de dois conjuntos, por exemplo:

C = {a, b, c, d, e} ∩ D = {b, c, d}

Logo,

CD = {b, c, d}

A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que es-


tão no primeiro conjunto, e não aparecem no segundo, por exemplo:

A = {a, b, c, d, e} - B={b, c, d}

Logo,

A-B = {a,e}

Igualdade dos Conjuntos

Na igualdade dos conjuntos, os elementos de dois conjuntos são idênticos,


por exemplo nos conjuntos A e B:

A = {1,2,3,4,5}

B = {3,5,4,1,2}

Logo,

A = B (A igual a B).

4
Teoria dos Conjuntos

Conjuntos Numéricos

Os conjuntos numéricos são formados pelos:

• Números Naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}

• Números Inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}

• Números Racionais: Q = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,4,5,6...}

• Números Irracionais: I = {..., √2, √3, √7, 3, 141592…}

• Números Reais (R): N (números naturais) + Z (números inteiros) + Q (núme-


ros racionais) + I (números irracionais)

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Teoria dos Conjuntos

Anotações:
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Porcentagem

Porcentagem

MÉRITO
Apostilas 1
Porcentagem

Porcentagem, representada pelo símbolo %, é a divisão de um número qualquer


por 100. A expressão 25%, por exemplo, significa que 25 partes de um todo foram
divididas em 100 partes.

Há três formas de representar uma porcentagem: forma percentual, forma


fracionária e forma decimal. O cálculo do valor representado por uma
porcentagem geralmente é feito a partir de uma multiplicação de frações ou de
números decimais, por isso o domínio das quatro operações é fundamental para a
compreensão de como calcular corretamente uma porcentagem.

Forma percentual

A representação na forma percentual ocorre quando o número é seguido do


símbolo % (por cento).

Exemplos:

5%

0,1%

150%

Forma fracionária

Para realização de cálculos, uma das formas possíveis de representação de uma


porcentagem é a forma fracionária, que pode ser uma fração irredutível ou uma
simples fração sobre o número 100.

Exemplo:

2
Porcentagem

Forma decimal

A forma decimal é uma possibilidade de representação também. Para encontrá-la,


é necessária a realização da divisão.

Exemplo:

A forma decimal de 25% é obtida pela divisão de 25 : 100 = 0,25.

Dica:

Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar
com a vírgula duas casas para a esquerda.

Exemplos:

Forma percentual para a forma decimal:

30% = 0,30 = 0,3

5% = 0,05

152% = 1,52

Alguns exercícios pedem para fazermos o contrário, ou seja, transformar um


número decimal em porcentagem. Para isso, basta andarmos com a vírgula duas
casas para a direita (aumentando o número) e acrescentar o símbolo %.

Forma decimal para a forma percentual:

0,23 = 23%

0,111 = 11,1%

0,8 = 80%

1,74 = 174 %

3
Porcentagem

Porcentagem Razão Centesimal Número Decimal


1% 1/100 0,01
5% 5/100 0,05
10% 10/100 0,1
120% 120/100 1,2

Como Calcular a Porcentagem

Podemos utilizar diversas formas para calcular a porcentagem. Abaixo


apresentamos três formas distintas:

• regra de três

• transformação da porcentagem em fração com denominador igual a 100

• transformação da porcentagem em número decimal

Devemos escolher a forma mais adequada de acordo com o problema que


queremos resolver.

Exemplos:

1) Calcule 30% de 90

Para usar a regra de três no problema, vamos considerar que 90 corresponde ao


todo, ou seja 100%. O valor que queremos encontrar chamaremos de x. A regra de
três será expressa como:

4
Porcentagem

Para resolver usando frações, primeiro temos que transformar a porcentagem em


uma fração com denominador igual a 100:

Podemos ainda transformar a porcentagem em número decimal:

30% = 0,3

0,3 . 90 = 27

O resultado é o mesmo nas três formas, ou seja 30% de 90 corresponde a 27.

5
Porcentagem

Anotações:
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6
Porcentagem

Exercícios
Exercício 1

Calcule os valores abaixo:

a) 6% de 100

b) 70% de 100

c) 30% de 50

d) 20 % de 60

e) 25% de 200

f) 7,5% de 400

g) 42% de 300

h) 10% de 62,5

i) 0,1% de 350

j) 0,5% de 6000

Exercício 2

(ENEM-2013)

Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os


preços de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa,
os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um desconto
adicional de 10% sobre o valor total de suas compras.

Um cliente deseja comprar um produto que custava R$50,00 antes da remarcação


de preços. Ele não possui o cartão fidelidade da loja. Caso esse cliente possuísse o
cartão fidelidade da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
reais, seria de:

a) 15,00

7
Porcentagem

b) 14,00

c) 10,00

d) 5,00

e) 4,00

Exercício 3

Em uma sala de aula há 30 alunos, dos quais 40% são meninas. Quantas meninas
têm na sala?

a) 10 meninas

b) 12 meninas

c) 15 meninas

d) 18 meninas

8
Porcentagem

Gabarito
Exercício 1

a) 6% de 100 = 6

b) 70% de 100 = 70

c) 30% de 50 = 15

d) 20 % de 60 = 12

e) 25% de 200 = 50

f) 7,5% de 400 = 30

g) 42% de 300 = 126

h) 10% de 62,5 = 6,25

i) 0,1% de 350 = 0,35

j) 0,5% de 6000 = 30

Exercício 2

Valor original do produto: R$50,00.

Preços possuem 20% de desconto.

Logo:

Aplicando o desconto no preço, temos:

50 . 0,2 = 10

O desconto inicial será de R$10,00. Calculando sobre o valor original do produto:


R$50,00 – R$10,00 = R$40,00.

Se a pessoa tiver o cartão fidelidade, o desconto será ainda maior, ou seja, o cliente
vai pagar R$40,00 com mais 10% de desconto. Assim,

9
Porcentagem

Aplicando o novo desconto:

40 . 0,1 = 4

Logo, o desconto da economia adicional para quem possui o cartão fidelidade será
de mais R$4,00.

Alternativa e: 4,00

Exercício 3

Alternativa correta: b) 12 meninas.

Utilizando a regra de três encontramos a quantidade de meninas na sala.

Portanto, em uma sala de 30 alunos há 12 meninas.

10
Princípio fundamental da contagem

Princípio fundamental da
contagem

MÉRITO
Apostilas 1
Princípio fundamental da contagem

O princípio fundamental da contagem é o principal conceito ensinado na


análise combinatória. É a partir dele que se desenvolveram os demais conceitos
dessa área e as fórmulas de fatorial, combinação, arranjo, permutação. Entender
esse princípio é essencial para compreender situações que envolvem contagem.

Esse princípio afirma que, se eu preciso tomar mais de uma decisão e cada
uma delas pode ser tomada de x, y, z maneiras, para sabermos a quantidade de
formas que essas decisões podem ser tomadas simultaneamente, basta calcular o
produto dessas possibilidades.

O princípio fundamental da contagem é uma técnica para calcularmos de


quantas maneiras decisões podem combinar-se. Se uma decisão pode ser tomada
de n maneiras e outra decisão pode ser tomada de m maneiras, o número de ma-
neiras que essas decisões podem ser tomadas simultaneamente é calculado pelo
produto de n · m.

Analisar todas as combinações possíveis sem utilizar o princípio fundamental


da contagem pode ser bastante trabalhoso, o que faz com que a fórmula seja mui-
to eficiente.

Exemplo

Em um restaurante, é oferecido o famoso prato feito. Todos os pratos possu -


em arroz, e o cliente pode escolher uma combinação entre 3 possibilidades de
carne (bovina, de frango e vegetariana), 2 tipos de feijão (caldo ou tropeiro) e 2 ti -
pos de bebida (suco ou refrigerante). De quantas maneiras distintas um cliente
pode fazer o pedido?

2
Princípio fundamental da contagem

Note que há 12 possibilidades de escolha, mas era possível chegar a esse nú-
mero realizando a simples multiplicação das possibilidades por meio do princípio
fundamental da contagem, logo o número de combinações de pratos possíveis po -
deria ser calculado por:

2 · 3 · 2 = 12.

Perceba que, quando meu interesse é saber somente o total de possibilidades,


realizar a multiplicação é muito mais rápido do que construir qualquer esquema
para analisar, o que pode ser bastante trabalhoso, caso haja mais e mais possibili -
dades.

Quando utilizar o princípio fundamental da contagem?

Existem várias aplicações do princípio fundamental da contagem. Ele pode


ser aplicado, por exemplo, em várias decisões da informática. Um exemplo são as
senhas que exigem o uso de pelo menos um símbolo, o que faz com que o número
de combinações possíveis seja muito maior, deixando o sistema mais seguro.

Outra aplicação é no estudo das probabilidades. Para calculá-las, precisamos


saber a quantidade de casos possíveis e a quantidade de casos favoráveis. A con -
tagem dessa quantidade de casos possíveis e favoráveis pode ser feita por meio
do princípio fundamental da contagem. Esse princípio gera também as fórmulas
de permutação, combinação e arranjo.

3
Princípio fundamental da contagem

Exercício

1) (Enem) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de terceiro ano a


participarem de uma brincadeira. Suponha que existem 5 objetos e 6 personagens
numa casa de 9 cômodos; um dos personagens esconde um dos objetos em um
dos cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar qual objeto foi escon -
dido por qual personagem e em qual cômodo da casa o objeto foi escondido.

Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a


sua resposta. As respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e um mes -
mo aluno não pode ser sorteado mais de uma vez. Se a resposta do aluno estiver
correta, ele é declarado vencedor e a brincadeira é encerrada. O diretor sabe que
algum aluno acertará a resposta porque há:

a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

4
Princípio fundamental da contagem

Gabarito

1) Pelo princípio fundamental da contagem, o número de possíveis respostas


será igual ao produto das quantidades de personagens, objetos e cômodos.

5 · 6 · 9 = 270.

Como o número de alunos é 280, então a diferença entre a quantidade de nú -


mero de alunos e a quantidade de possibilidades é 10.

Resposta: alternativa A.

5
Princípio fundamental da contagem

Anotações:
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Noções de Probabilidade

Noções de Probabilidade

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de Probabilidade

Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um


experimento aleatório. A essas chances são atribuídos os números reais do inter -
valo entre 0 e 1. Resultados mais próximos de 1 têm mais chances de ocorrer.
Além disso, a probabilidade também pode ser apresentada na forma percentual.

Experimento aleatório e ponto amostral

Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e nas mesmas


condições e, mesmo assim, apresenta resultados diferentes. Cada um desses re-
sultados possíveis é chamado de ponto amostral. São exemplos de experimentos
aleatórios:

a) Cara ou coroa

Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é
um exemplo de experimento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada
sempre nas mesmas condições, poderemos ter como resultado tanto cara quanto
coroa.

b) Lançamento de um dado

Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um


experimento aleatório. Esse número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses
resultados apresenta a mesma chance de ocorrer. Em cada lançamento, o resulta -
do pode ser igual ao anterior ou diferente dele.

Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado an -


terior são muito maiores.

c) Retirar uma carta aleatória de um baralho

Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é
realizado, por isso, esse é também um experimento aleatório.

Espaço amostral

O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis


de um experimento aleatório. Em outras palavras, é o conjunto formado por todos
os pontos amostrais de um experimento. Veja exemplos:

a) O espaço amostral do experimento “cara ou coroa” é o conjunto S = {Cara,


Coroa}. Os pontos amostrais desse experimento são os mesmos elementos desse
conjunto.

2
Noções de Probabilidade

b) O espaço amostral do experimento “lançamento de um dado” é o conjunto


S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Os pontos amostrais desse experimento são 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado


pelas outras notações usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre
conjuntos valem também para espaços amostrais.

O número de elementos do espaço amostral, número de pontos amostrais do


espaço amostral ou número de casos possíveis em um espaço amostral é repre -
sentado da seguinte maneira: n(Ω).

Evento

Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter


nenhum elemento (conjunto vazio) ou todos os elementos de um espaço amostral.
O número de elementos do evento é representado da seguinte maneira: n(E), sen-
do E o evento em questão.

São exemplos de eventos:

a) Sair cara em um lançamento de uma moeda

O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos even -


tos também é feita com notações de conjuntos:

E = {cara}

O seu número de elementos é n(E) = 1.

b) Sair um número par no lançamento de um dado.

O evento é sair um número par:

E = {2, 4, 6}

O seu número de elementos é n(E) = 3.

Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chama -


dos de simples. Quando o evento é igual ao espaço amostral, ele é chamado de
evento certo e sua probabilidade de ocorrência é de 100%. Quando um evento é
igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e possui 0% de chan-
ces de ocorrência.

3
Noções de Probabilidade

Cálculo da probabilidade

Seja E um evento qualquer no espaço amostral Ω. A probabilidade do evento


A ocorrer é a razão entre o número de resultados favoráveis e o número de resul -
tados possíveis. Em outras palavras, é o número de elementos do evento dividido
pelo número de elementos do espaço amostral a que ele pertence.

(E) = n(E)

n(Ω)

Observações:

• O número de elementos do evento sempre é menor ou igual ao número de


elementos do espaço amostral e maior ou igual a zero. Por isso, o resultado
dessa divisão sempre está no intervalo 0 ≤ P(A) ≤ 1;

• Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado


dessa divisão por 100 ou usar regra de três;

• A probabilidade de um evento não acontecer é determinada por:

P(A-1) = 1 – P(A)

Exemplo:

Qual é a probabilidade de, no lançamento de uma moeda, o resultado ser


cara?

Solução:

Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é


sair cara e, por isso, possui apenas um elemento.

4
Noções de Probabilidade

Anotações:
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Informática

INFORMÁTICA

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

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Noções Básicas De Informática 2.0

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

Vá para o Website
4
Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

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4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

Vá para o Website

5
Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

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6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

6
Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

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8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2

7
Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

8
Noções Básicas De Informática 2.0

Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

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Noções Básicas De Informática 2.0

interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

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Noções Básicas De Informática 2.0

A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.

A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e


tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Anotações:
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Sistema Operacional de Redes

Sistema Operacional de
Redes

MÉRITO
Apostilas 1
Sistema Operacional de Redes

Um Sistema Operacional de Redes é um conjunto de módulos que ampliam os


sistemas operacionais, complementando-os com um conjunto de funções básicas,
e de uso geral, que tornam transparente o uso de recursos compartilhados da
rede.

O computador tem, então, o Sistema Operacional Local (SOL) interagindo com


o Sistema Operacional de Redes (SOR), para que possam ser utilizados os recur -
sos de rede tão facilmente quanto os recursos na máquina local.

Em efeito, o SOR coloca um redirecionador entre o aplicativo do cliente e o


Sistema Operacional Local para redirecionar solicitações de recursos da rede para
o programa de comunicação que vai buscar os recursos na própria rede.

O Modelo de Operação do Sistema Operacional de Rede é o modelo Cliente /


Servidor:

Ambiente onde o processamento da aplicação é partilhado entre um outro cli -


ente (solicita serviço) e um ou mais servidores (prestam serviços).

Os módulos do SOR podem ser:

• Módulo Cliente do Sistema Operacional (SORC)

• Módulo Servidor do Sistema Operacional (SORS)

Os tipos de arquiteturas para Sistemas Operacionais de Rede são:

• Peer-to-Peer

• Cliente-Servidor:

• Servidor Dedicado

• Servidor não Dedicado

Na arquitetura Peer-to-Peer temos várias máquinas interligadas, cada uma


com serviços de Servidor e de Cliente na mesma máquina junto com o Sistema
Operacional Local.

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Sistema Operacional de Redes

Na arquitetura Cliente-Servidor com Servidor Dedicado, temos uma máqui-


na servidora que não executa aplicativos locais.

Na arquitetura Cliente-Servidor com Servidor não Dedicado, temos uma


máquina servidora que executa aplicativos locais, além de prover os serviços de
Servidor.

Ainda podemos definir alguns tipos diferentes de servidores:

• Servidor de Arquivos.

• Servidor de Banco de Dados.

• Servidor de Impressão.

• Servidor de Comunicação.

• Servidor de Gerenciamento.

Servidores de Arquivos são usados para distribuir arquivos (de dados e/ou
programas executáveis) em uma rede local. No passado eram usados para "hos -
pedar" os programas executáveis para uso por sistemas "diskless" (sem disco rígi-
do) ou com disco rígido pequeno. Servem também para manter uma versão de um
arquivo de dados para ser consultado por todos os usuários na rede local.

Servidores de Banco de Dados são usados para consulta e/ou cadastro de da-
dos. A interface de visualização pode ser proprietária, ou pode ser via interface
web. Os bancos de dados são de preferência tipo cliente/servidor.

Servidores de Impressão, são máquinas ligadas na rede para gerenciar im -


pressoras (lazer, jato de tinta, matricial, etc.). A gerência pode incluir desde o sim -
ples roteamento dos documentos para as impressoras, até o gerenciamento de
cotas de papel por usuário por período de tempo (dia, semana, mes).

Servidores de Comunicação, são maquinas usadas para distribuição de infor-


mações na rede. Podem ser simples servidoras de correio eletrônico (e-mail) ou

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Sistema Operacional de Redes

servidores web e/ou ftp. Podem também ter modems para acesso remoto por par-
te dos usuários.

Servidores de Gerenciamento são maquinas usadas na gerência da rede. Esse


termo é bastante amplo e pode ser aplicado tanto a maquinas que gerenciam o
acesso de usuários à rede (NT PDC, NT BDC, etc.) como maquinas que supervisio -
nam tráfego na rede, ou em alguns casos podem ser até os "firewalls" que geren -
ciam o acesso aos diversos serviços.

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Sistema Operacional de Redes

Anotações:
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Windows 7

Windows 7

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 7

O Windows 7 é um software básico responsável por gerenciar todo o hardware


e todo o software da máquina. O Windows 7 é um sistema operacional.

Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas opera-


cionais produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mí -
dia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00h00 do dia
22 de outubro de 2009, menos de três anos depois do lançamento de seu prede -
cessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows
8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de recursos


novos (principalmente com a introdução da nova interface Windows Aero), o Win -
dows 7 foi uma atualização mais modesta e focada para ser mais eficiente, limpa
e mais prática de usar, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com
aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresen -
tações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo,
com uma barra de tarefas mais larga e que agora mostra ícones dos programas
como atalhos, um novo Menu Iniciar que expande lateralmente mostrando os ar -
quivos que já foram abertos pelo programa, um sistema de "network" chamada de
"HomeGroup", e aumento na performance ao abrir programas e ao inicializar o
Windows e uma nova tela de boot. Algumas aplicações que foram incluídas em
lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows
Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluídos no Win -
dows 7 — estes são oferecidos separadamente como parte gratuita do Windows
Essentials, para download gratuito.

O Windows 7 recebeu diversos elogios da crítica, com vários os críticos consi-


derando o sistema como uma grande melhoria em relação ao seu antecessor, o
Windows Vista, principalmente por causa de seu desempenho melhorado, sua in -
terface mais intuitiva (com elogios dedicados à nova barra de tarefas), redução
pop-ups relacionados ao Controle de Conta de Usuário e outras melhorias gerais
da plataforma. O Windows 7 foi um grande sucesso para a Microsoft; em apenas
seis meses, mais de 100 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo,
esse número aumentando para mais de 630 milhões de licenças até julho de
2012. Em 1.º de fevereiro de 2018, o Windows 7 perdeu o posto de sistema opera -
cional mais popular para o Windows 10, a versão mais recente do sistema, que
havia sido lançada em 29 de julho de 2015. Em 10 de setembro de 2018, a
Microsoft lançou a público a notícia que entre 2020 e 2023, vão ser distribuídas
Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para todos os clientes do Windows 7
nas versões Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Dessa forma,
as empresas terão um pouco mais de tempo de migrar para outro sistema opera -
cional. A Microsoft irá cobrar por dispositivo, e o preço ficará mais alto a cada ano.

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Windows 7

Sistema de arquivos

Há dois sistemas de arquivos. O sistema de arquivos preferencial para o Win -


dows 7 é o NTFS, mas também pode ser usado o FAT32.

Características: NTFS Mais seguro; Não há limitação de 32 GB. FAT32 Não


tem criptografia, ou seja, não oferece segurança; Há limitação de 32 GB, e para
cada arquivo, haverá o limite de até 4 GB.

Área de trabalho ou desktop

A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta
de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra -
mas.

A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim -
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.

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Windows 7

Botão iniciar

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins -
talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo -
calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra -
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).

As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do


menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados
na sua máquina.

Desligando seu computador

Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo correta-


mente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os
dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o me -
lhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser
utilizá-lo.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computa -


dor, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou
Hibernar.

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Windows 7

Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no


botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.

Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:

Suspender:Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de


suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativa -
do e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte ex -
terna do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o compu-
tador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.

Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os progra-


mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que
você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela
será exatamente igual a quando você desligou o computador.

Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete


do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador
acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

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Windows 7

Anotações:
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Windows 10

Windows 10

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10

Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

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Windows 10

Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

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Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

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Windows 10

Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.

Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

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Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.

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Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

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Windows 10

Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

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Windows 10

Componentes Básicos das Janelas


• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

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Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

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Windows 10

Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.

Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

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Windows 10

Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10


O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows
10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

Anotações:
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Windows 10

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.

(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

17
Windows 10

Gabarito
Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

18
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces -
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces -


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.

O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den -
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu -
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em

A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

2
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini -


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.

3
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou -


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor -
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

4
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.

E) Windows.

6
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu -


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

7
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis -


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.

A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi -


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

10
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A

D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

11
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in -
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de -
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win -
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.

C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

12
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or -


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro -
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

13
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

14
Linux

Linux

MÉRITO
Apostilas 1
Linux

Linux é um termo popularmente empregado para se referir a sistemas opera -


cionais que utilizam o Kernel Linux. O núcleo (ou kernel, em Inglês) foi desenvolvi -
do pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu
código-fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pes -
soa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os
termos da licença.

Normalmente, o Linux é encontrado em uma distribuição Linux, seja para um


computador ou para um servidor. Algumas distribuições Linux populares incluem
Arch Linux, CentOS, Debian, Fedora Linux, Linux Mint, openSUSE, Ubuntu, além de
distribuições focadas para usuários corporativos, como o Red Hat Enterprise Linux
ou o SUSE Linux Enterprise Server. Uma distribuição Linux inclui o núcleo Linux,
bibliotecas e utilidades, além de aplicações, como a suíte de escritório LibreOffice,
um navegador de internet (normalmente Mozilla Firefox), entre outras aplicações.

Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funciona-


mento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, moni -
tor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e de-
mais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos siste -
ma operacional. O kernel é o coração do sistema.

Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram cria-


dos pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sis-
tema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.

Distribuições GNU/Linux

O Linux possui várias distribuições. Uma distribuição nada mais é que um ker -
nel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve.
Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um
pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, inter -
face gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição
atende melhor suas necessidades.

Ubuntu

Ubuntu é uma das distribuições Linux mais populares da atualidade e isso se


deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final (desktop). Originalmente
baseada no Debian, diferencia-se além do foco no desktop, em sua forma de pu-
blicação de novas versões, que são lançadas semestralmente.

2
Linux

Debian

Debian é uma das distribuições mais antigas e populares. Ela serviu de base
para a criação de diversas outras distribuições populares, tais como Ubuntu e Ku -
rumin. Como suas características de maior destaque podemos citar:

• Sistema de empacotamento .deb;

• Apt-get, que é um sistema de gerenciamento de pacotes instalados


mais práticos dentre os existentes (se não o mais!);

• Sua versão estável é exaustivamente testada, o que o torna ideal para


servidor (segurança e estabilidade);

• Possui um dos maiores repositórios de pacotes dentre as distros (pro -


gramas pré-compilados disponíveis para se instalar).

Linux Mint

A proposta do Linux Mint é ser uma distribuição de desktop com visual ele -
gante, amigável, confortável de usar e bem atualizada.

A distribuição foi lançada inicialmente como uma variante do Ubuntu que con-
tava com os codecs de mídia já na instalação. A evolução foi rápida e hoje é uma
distribuição completa e bem resolvida, com ferramentas próprias de configuração,
aplicativo de instalação de pacotes baseado na web, menus personalizados, entre
outras características únicas e sempre com um visual bem clean e elegante.

Sistema de arquivos

Um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa dar suporte a


ele para acessar e ler o disco rígido. Esse recurso, que constrói uma base estrutu -
ral para o sistema operacional, é o sistema de arquivos. Então, um sistema de ar -
quivos é uma espécie de gerenciador e organizador que irá permitir o sistema
operacional ler os arquivos que estão no HD (disco rígido).

O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígi-


do). Os principais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, que
possuem a tecnologia de Journaling (recurso que permite recuperar um sistema
após um desastre no disco).

3
Linux

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Windows XP

Windows XP

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Windows XP

Windows XP

O Windows XP é uma família de sistemas operacionais de 32 e 6 bits criados pela Microsoft para uso
em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e de escritório, laptops, tablets e com-
putadores de mídia. O nome XP vem da palavra experiência. O Windows XP é o sucessor do Windows
2000 e do Windows ME e é o primeiro sistema operacional de consumidor produzido pela Microsoft com
base em uma nova arquitetura e kernel (Windows NT 5.1).

O Windows XP foi lançado em 25 de outubro de 2001 e, em janeiro de 2006, a empresa de estatísti-


cas IDC estimou que mais de 400 milhões de cópias estavam em uso naquele mês. Seguiu-se o Windows
Vista, que foi lançado para pré-fabricastes em 8 de novembro de 2006 e para o público em geral em 30 de
janeiro de 2007. Sua venda terminou em 30 de junho de 2008, mas novas licenças ainda podiam ser obti-
das para programadores de sistema até 31 de janeiro de 2009 ou adquirindo e instalando o Windows
Vista Ultimate—ou edições Business e atualizando para o Windows XP.

As duas principais versões do sistema operacional são o Windows XP Home Edition para usuários
domésticos e o Windows XP Professional Edition, que oferece recursos adicionais como Windows Server
Domain, dois processadores físicos, e é voltado para usuários avançados e empresas.

O Windows XP Media Center Edition possui mais recursos de multimídia que permitem gravar e sin-
tonizar programas de TV, assistir a filmes em DVD e ouvir música. O Windows XP Tablet PC Edition foi pro-
jetado para iniciar aplicativos usando a plataforma do tablet com o toque de uma caneta.

Duas edições separadas de 64 bits do Windows XP foram lançadas, Windows XP 64-bit Edition para
processadores IA-64 (Itália) e Windows XP Professional x64 Edition para x86-6 Há também o Windows XP
Embedded, uma versão para dispositivos como ATM, e o Windows XP Starter Edition para determinados
mercados e usuários iniciantes.

O Windows XP é conhecido por sua estabilidade e desempenho, que foram aprimorados em relação
às versões do Microsoft Windows 9x. Ele tem uma nova interface de usuário, uma mudança que o tornou
mais utilizável do que as versões anteriores do Windows.

É também a primeira versão do Windows a usar um programa de ativação para combater a pirataria
de software. Essa restrição não agradou a muitos usuários de privacidade. Alguns usuários também criti-
caram o Windows XP por falhas de segurança, integração deficiente de aplicativos como Internet Explorer
6 e Windows Media Player e recursos de conta de usuário.

Suas versões mais recentes com Service Pack 2, 3 e Internet Explorer 7 corrigiram alguns desses pro-
blemas.

Durante o desenvolvimento, o projeto recebeu o codinome "Whistler" em homenagem à cidade


canadense de Whistler, que abriga o resort Whistler Blackcomb onde alguns dos desenvolvedores fica-
ram.

2
Windows XP

No final de abril de 2016, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo, com
62, 43 de market share, ante 85% em dezembro de 2012. Os números mostram uma queda acentuada no
uso do sistema operacional, que foi acelerada pelas o lançamento do Windows 7, que corrigiu problemas
com o Windows Vista.

Em abril de 2016, o Windows XP estava em terceiro lugar com 10,69%, perdendo uma posição para
o Windows 8.1, que estava em segundo lugar com 10,95%, e o Windows 7 ficou em primeiro lugar com
50,3%.

Em dezembro de 2016, o uso do Windows XP caiu para 8% [7][8] (apesar do uso mais alto, como
China 26% Índia; Ásia em geral e África), tornando o Windows XP o quinto mais popular sistema operacio-
nal atrás do Windows 8.1 e OS X (embora as estatísticas o coloquem atrás apenas do Windows 7).

Méri Curiosidade

-O Service Pack 1 (SP1) do Windows XP, foi lançado em 9 de setembro de 2002.

-O Service Pack 2 (SP2) (de nome de código "Springboard") foi lançado no dia 6 de agosto de 2004.

-O Microsoft Windows XP Service Pack 3 (SP3) começou a ser desenvolvido em março de 2007.

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Etapas De Processamento i3 i5 i7

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Etapas De Processamento i3 i5 i7

Quais a diferenças entre os processadores Core i3, i5, i7 e i9?

Se você quer uma resposta simples e em poucas palavras, em geral os Core i7s são melhores que
os Core i5s, que por sua vez são melhores que os Core i3s. Não, o Core i7 não tem sete núcleos nem o
Core i3 tem três núcleos. Os números são simplesmente indicativos de seus poderes de processa-
mento relativos. Vamos entrar em mais detalhes a seguir.

Seus níveis relativos de poder de processamento são baseados em uma série de critérios, que
envolvem o número de núcleos, a velocidade do clock (em GHz), o tamanho do cache e as tecnologias
da Intel, como Turbo Boost e Hyper-Threading.

Nota: Os processadores de núcleo podem ser agrupados em termos de seus dispositivos de des-
tino, ou seja, aqueles para notebooks e aqueles para desktops. Cada um tem suas próprias caracterís-
ticas / especificações.

A letra no final do nome de uma CPU é a segunda parte mais importante do código d a Intel a ser
observada. Nas CPUs de desktop, você não verá nenhuma letra ou um 'K'.

As CPUs da série K são 'desbloqueadas'. Isso significa que você pode fazer overclock mais livre-
mente, aumentando a dificuldade em trabalhar para melhorar o desempenho.

Esses processadores são para entusiastas que colocam um pensamento extra no sistema de res-
friamento do PC. O Overclocking aumenta o nível de calor que uma CPU cria, e pode causar proble-
mas com um cooler padrão. Você pode comprar versões 'padrão' e 'desbloqueadas' dos processado-
res Core i3, i5 e i7.

Aprofunde-se um pouco mais, e você encontrará CPUs com letras 'X', 'T' e 'B' também. Os pro-
cessadores T e B possuem recursos extras para uso comercial. E os processadores da série X fazem
parte da 7ª geração. Eles continuam sendo os processadores mais rápidos, mas são muito caros.

Número de núcleos

Quanto mais núcleos houver, mais tarefas (conhecidas como threads) poderão ser atendidas ao
mesmo tempo. O menor número de núcleos pode ser encontrado nos processadores Core i3, ou seja,
que possuem apenas dois núcleos. Atualmente, todo os Core i3s são processadores dual -core.

Todos os processadores Core i5, com exceção do i5-4570 t, são quad-core. O Core i5-4570T é
apenas um processador dual-core com uma velocidade de clock padrão de 2.9GHz. Lembre-se de que
todo os Core i3s também são dual-core. Além disso, o i3-4130 t também é 2.9GHz.

Veja como vários fatores afetam o poder de processamento geral de uma CPU, e determinar se
ela deve ser considerada um i3, um i5 ou um i7. Mesmo que o i5-4570T funcione normalmente com a

2
Etapas De Processamento i3 i5 i7

mesma velocidade que o Core i3-4130T, e mesmo se todos tiverem o mesmo número de núcleos, o i5-
4570T beneficia de uma tecnologia conhecida como Turbo Boost.

Core 2 Duo e anteriores

Os processadores Core 2 Duo foram lançados em meados de 2006. Esses processadores ainda
estavam sendo utilizados por fabricantes em novos PCs até 2010. Os processadores Core i7, Core i5 e
Core i3 existem desde 2008. Além disso, em 2016, a Intel mudou do tradicional ciclo de atualização
do tick-tock para o ciclo de processo, arquitetura e otimização de três etapas, muito mais lento.

Anteriormente, cada tock seria uma grande atualização em termos de velocidade, eficiência e
fabricação. No entanto, isso provou ser muito difícil agora. O novo ciclo adiciona melhorias e só em
todos os poucos anos veremos grandes atualizações, como passar de chips de 14nm para 10nm.

Qual a diferença entre os processadores?

O Core i3 é o mais recente processador de baixo custo da Intel. Mesmo que o Core i3 seja o mais
baixo do grupo, ele ainda é um processador muito bom, que recebeu boas críticas por parte da maio-
ria dos especialistas e clientes.

A tecnologia por trás dos processadores Core i3 inclui base dual core, suporte a hiperprocessa-
mento e virtualização. Os processadores Core i3 suportam versões de 64 bits do Windows. Aprovei-
tando o novo chipset da Intel, e a tecnologia de 14nm, o Core i3 funciona muito bem para a maioria
das tarefas de computação atuais.

Além disso, este ano é o primeiro ano em que um processador Core i3 (Coffee Lake) terá 4 nú-
cleos em vez de 2. Cada núcleo é basicamente como seu próprio processador, e quanto mais núcleos
você tiver, mais tarefas um computador pode fazer simultaneamente.

A outra grande diferença entre o Core i3 e as versões superiores é que o Core i3 não suporta o
turbo Boost. Turbo Boost é a capacidade de fazer overclock do processador, além da velocidade base
do clock. Além disso, os processadores mais recentes do Coffee Lake i3 reduziram a
hiperprocessamento.

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Anotações:
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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos, Planilhas, Demonstrativos,


Apresentações

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser mensurado,
quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os mapas indicam uma repre-
sentação espacial de um determinado acontecimento ou lugar, os gráficos apontam uma dimensão
estatística sobre um determinado fato.

Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias, entre
outras situações, é de suma importância para compreender determinados fenômenos. Eles, geral-
mente, comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o tempo e o
espaço.

Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de co-
luna, em barras, pizza, área, linha e rede.

Gráficos de coluna

Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quanti-
tativo sobre diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são
indicados na posição vertical, enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.

Gráfico em colunas apontando as maiores populações do mundo por país

Gráficos em barra

Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição hori-
zontal e as informações e divisões na posição vertical.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráfico em barras indicando a taxa de mortalidade infantil no Brasil

Gráficos em pizza

É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de proporci-
onalidade, em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da realidade.

Gráfico em pizza com a distribuição da água e da água doce no mundo

Semelhantes aos gráficos de pizza, existem os gráficos circulares. A lógica é a mesma, a divisão
de uma esfera em várias partes para indicar as diferentes partes de um todo em termos proporcio-
nais.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos em linhas

O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao
longo do tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência
para que o comportamento dos fenômenos e suas transformações sejam observados.

Distribuição residencial da população brasileira em um exemplo de gráfico em linhas

Gráfico de áreas

É semelhante ao gráfico em linhas, diferenciando-se apenas por evidenciar uma noção de pro-
porção sobre o todo. É também usado para apontar a relação dos diferentes dados entre si.

Gráfico ilustrativo sobre as taxas populacionais em casos de transição demográfica

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráfico em rede

Esse tipo de gráfico não é tão comum na disciplina geográfica, sendo mais frequentemente utili-
zado para medição de termos especificamente estatísticos e até em jogos de videogames, on-line ou
do tipo RPG. Sua utilidade é comparar valores distintos de uma mesma variável.

Gráfico em rede sobre a distribuição das atividades no meio rural em um país fictício

Além desses tipos acima apresentados, existem outras várias formas de representar dados e
informações sobre a realidade. O mais importante, além de conhecer cada tipo de gráfico, é procurar
observar com calma todos os dados fornecidos para uma correta leitura das informações disponíveis.

O que é uma planilha?

Planilha é uma tabela composta por linhas (horizontais) e colunas (verticais) que tem como ob-
jetivo organizar dados e realizar cálculos através de fórmulas que relacionam os dados. Entre as prin-
cipais funções de uma planilha estão:

Estruturar e transformar os dados em forma de tabela;

Fazer cálculos de maneira prática;

Apresentar dados na forma gráfica com a finalidade de obter insights

Realizar controles (financeiros, de quantidade, de estoques, etc.) através das planilhas.

Com a ascensão da tecnologia ela passou a ser classificada como planilha eletrônica, que nada
mais é do que uma ferramenta computacional que dispõem dados de forma bidimensional. Assim,
cada célula possui uma coordenada horizontal, representada por uma letra do alfabeto e uma coorde-
nada vertical representada por um número, semelhante a um plano cartesiano. Entre outros nomes,

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

atualmente ela é chamada de planilha eletrônica, planilha de cálculo ou folha de cálculo e em inglês é
conhecida como spreadsheet.

Em caráter histórico, a planilha eletrônica tem uma função contábil, demonstrando várias infor-
mações quantitativas.

Por outro lado, hoje, conhecemos planilhas eletrônicas de diferentes modelos e que cumprem
objetivos diversos. Costumeiramente, profissionais de finanças, vendas e administração são os mais
diretamente ligados a essa ferramenta. Mas a verdade é que as planilhas dominaram todas as áreas
do saber, impactando positivamente no dia a dia daqueles que as utilizam.

Principais softwares de planilhas

1 – Microsoft Excel: considerado o mais popular e, ao mesmo tempo mais completo programa
de planilhas;

2 – Planilha Google: também chamada “Google Sheets” e, da mesma forma que o Excel, con-
siste em uma ferramenta online e gratuita, onde através de uma conta Google seu acesso é permi-
tido, armazenando ainda todos os seus dados em nuvem. Ou seja, suas planilhas são salvas automati-
camente;

3 – Think Free: Permite criar planilhas semelhantes as do Excel com ainda 1GB de espaço dispo-
nível em nuvem para que você armazene os seus trabalhos;

4 – Libreoffice: consiste em um pacote de ferramentas semelhantes às do Microsoft Office de


código aberto, ou seja, sua licença é gratuita.

O que são demonstrações financeiras?

A demonstração financeira é o relatório contábil de uma empresa, que tem como finalidade au-
xiliar o gestor na tomada de decisões que afetarão a situação financeira da organização. Trata -se de
um informe detalhado para os gestores, credores e até o governo, além de outros agentes econômi-
cos.

Com essas demonstrações contábeis, é possível apurar impostos, controlar o fluxo de caixa e
gerenciar melhor o empreendimento. São diversos tipos de demonstrações financeiras existentes, e
cada uma tem um objetivo diferente.

Obrigatoriamente, as empresas precisam prestar contas anualmente através das demonstra-


ções. A seguir, saiba mais sobre a importância disso para o desenvolvimento do negócio.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Qual a importância das demonstrações contábeis?

Agora que você entende melhor o que são demonstrações financeiras, falaremos sobre sua im-
portância. Por meio das demonstrações, a empresa consegue aprovar financiamentos, por exemplo.
Isso porque é nesse documento que estão discriminados os recursos ao dispor do caixa e a capaci-
dade de pagamento da organização.

Conceito de apresentação

Pode-se afirmar que a apresentação é um processo que permite exibir o conteúdo de um tema
na presença de uma audiência. Trata-se de oferecer informação ou torna-la pública através de um dis-
curso, textos, imagens, vídeos, áudios ou componentes multimídia. Uma pessoa vai à apresentação
de um produto sem conhecer nada sobre o mesmo; depois da apresentação, o sujeito em questão já
estará informado sobre as suas características e funções. As apresentações, por conseguinte, têm um
carácter informativo e inclusive didático.

Uma apresentação também acontece quando uma pessoa vai até uma festa ou a casa de um in-
divíduo e esse indivíduo apresenta essa pessoa para seus amigos, familiares, parceiros comerciais,
etc. Por exemplo: “hoje quero fazer a apresentação do meu mais novo sócio” ou também “esse é um
amigo de longa data e um importante parceiro comercial, fazer sua apresentação hoje é uma grande
honra”.

A apresentação também é o aspecto exterior ou fachada de algo: “O professor felicitou -me pelo
conteúdo do trabalho embora me tenha dito que a apresentação era pobre”, “A comida é requintada
e a apresentação dos pratos parece uma obra de arte”, “A apresentação dos chocolates inclui uma
caixa de madeira pintada à mão”.

No âmbito da medicina, a apresentação é a forma farmacêutica dos medicamentos. Xarope,


cápsula, injeção e gotas são algumas das apresentações existentes: “Recomendo que tome acetilciste-
ína em qualquer uma das suas apresentações: xarope ou pastilhas”.

Na televisão ou rádio, há a descrição de quem apresenta um determinado programa, por exem-


plo:

– “O programa esportivo do último sábado teve a apresentação daquele narrador famoso”;

– “A apresentação do programa da rádio local de hoje ficou a cargo do novo locutor que foi con-
tratado na semana passada”.

No âmbito da informática, uma apresentação em Power Point, ou programa similar, trata-se de


um material de apoio visual para a realização de palestras ou aulas, contendo os temas principais que
o apresentador abordará.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Quando alguém toca ou canta em um determinado local ou mesmo quando realiza algum tipo
de ato artístico, então se costuma dizer que essa pessoa fez uma apresentação, por exemplo: “a sua
apresentação com voz e violão foi muito ovacionada naquela noite” ou também “ele fez uma apresen-
tação ontem naquele restaurante, onde recitou alguns poemas de autores que são sua inspiração”.

Uma apresentação é também uma exibição pública que tenha a finalidade de promover uma
marca ou um produto, por exemplo: a apresentação de uma coleção de moda, a apresentação de um
novo modelo de carro ou uma apresentação para introduzir uma nova marca no mercado.

Definição de apresentação

Chamamos de apresentação ao arquivo destinado a exibir uma série de diapositivos ou slides


empregando os vários recursos multimídia do computador. Esses slides podem ser usados por pales-
trantes, professores, etc. na exposição de suas ideias ou projetos nas mais variadas formas.

A princípio, os slides tinham um uso muito restrito: eram criados para serem projetados “ao
vivo” para uma plateia através de um projetor de vídeo ligado ao computador (Datashow). Mas logo
as apresentações deixaram as salas de reunião e de aula para se tornarem o veículo ideal de propaga-
ção de informações em formato sequencial pela Internet. Os arquivos, distribuídos via correio eletrô-
nico, podem ser reproduzidos em qualquer computador que disponha do software adequado. Esses
softwares são chamados de editores de apresentações.

O PowerPoint

Concebido originalmente para ser utilizado em ambientes empresariais, o PowerPoint pode ser
uma interessante ferramenta em outras áreas, pois permite que se exponha qualquer tema de ma-
neira criativa, dinâmica e cativante. A elaboração de uma apresentação requer organização de ideias
e envolve um exercício de análise e síntese para veicular a mensagem pretendida.

A apresentação de um determinado assunto no PowerPoint é viabilizada por meio da exposição


sequencial de vários slides. Cada slide, por sua vez pode conter diferentes recursos como textos, orga-
nogramas, fotos, gráficos, imagens, vídeos, etc.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

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Interpretação de gráficos e tabelas

Interpretação de gráficos e tabelas

MÉRITO
Apostilas 1
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráficos
O objetivo de um gráfico é apresentar ao leitor, de forma visual, os dados obtidos
facilitando assim a sua interpretação.

Para elaborar um gráfico, além de coletar os dados e apresentá-los de forma


organizada, é necessário indicar os elementos que compõem: título, fonte, eixos e
legenda.

A interpretação de gráficos e tabelas não trata apenas de questões matemáticas


puras, como vetores físicos e equações. Mas também para entender assuntos
diversos, como situações sociais, fatos econômicos, políticos, fenômenos naturais,
geográficos, entre outros, as possibilidades são praticamente ilimitadas.

Elementos dos gráficos

A fim de fazer uma interpretação de gráficos e tabelas de forma completa é


necessário prestar atenção em alguns elementos importantes que estão incluídos
nos gráficos, são eles:

• Título: geralmente eles possuem um título, assim como os textos, indicando a


que informação ele se refere. Dependendo eles podem vir acompanhado de
um subtítulo, que, na maioria das vezes, vai chamar a atenção para um dado
específico do gráfico ou tabela;

• Fonte: a maioria dos gráficos têm uma fonte, que diz a origem das
informações tratadas junto com o ano em que foram publicadas, essa
informação geralmente é posicionada no canto inferior direito dos gráficos e
tabelas;

• Números: são o elemento mais importante, uma vez que é por meio deles
que fazemos as comparações entre as informações dadas pelos gráficos. Eles
podem representar quantidade ou tempo (mês, ano, período);

• Legendas: elas auxiliam na leitura das informações apresentadas.


Comumente são usadas cores, a fim de destacar informações diferentes.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de colunas

Este é um dos tipos mais utilizados. Os valores para cada categoria são indicados
pelo eixo y (eixo vertical) e cada coluna é proporcional à sua altura, nas quais as
categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal).

O gráfico de colunas é utilizado quando as legendas forem curtas para que não
haja muitos espaços em branco, como pode acontecer no gráfico de barras, que
apresentaremos mais a diante.

A fim de entender o processo de interpretação de gráficos de coluna, usaremos


este exemplo a seguir:

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de barras

Em essência, os gráficos de barras têm a mesma função dos gráficos de colunas,


com os valores para cada categoria apresentados na posição horizontal (eixo x) e
outras informações na posição vertical (eixo y), às vezes pode acontecer deste eixo
não apresentar uma informação específica, ou “estar em branco”.

Este é utilizado para fazer comparação de dados quantitativos e é formado por


barras de mesma largura e comprimento (ou altura) variável, que dependem dos
valores que representam.

Quão mais longa (ou alta) a barra for maior quantidade ou a frequência do dado
apresentado. Com base na variação da barra é que o leitor analisa como
determinado dado está em relação aos demais.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de linha

O gráfico de linha é usado para apresentar a evolução de um dado ao longo do


tempo, sendo muito comum o uso dele em análises financeiras. O cardiograma é
um outro exemplo de gráfico de linha muito conhecido.

Além de poder ser usada em todas as áreas do conhecimento, uma das vantagens
deste modelo é a viabilidade de fazer análise de mais de uma tabela.

Este tipo de gráfico apresenta uma série como um conjunto de pontos conectados
por uma única linha, que pode variar entre ascendentes (crescimento), descentes
(diminuição) ou constantes de determinado fenômeno.

No eixo das ordenadas (eixo y) temos a sequência de valores de um elemento e,


geralmente, nas abscissas (eixo x) temos a variação ou intervalo de tempo (anos,
meses, dias, horas etc.) de determinado assunto ou fenômeno.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de pontos

O gráfico de pontos também é conhecido como Dotplot. Ele é usado quando temos
uma tabela de distribuição de frequência, que pode ser absoluta ou relativa. Este
tipo de gráfico tem a finalidade de exibir os dados das tabelas de forma resumida,
permitindo a análise das distribuições desses dados.

O gráfico acima trata da variação do uso diário de energia, que são apresentados
no eixo vertical. Enquanto o eixo horizontal traz a temperatura ambiente, em
Celcius (°C), que varia entre 0 e 25 graus.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de setor

Este tipo de gráfico, que também pode ser chamado de “Gráfico de Pizza”, é muito
utilizado, sobretudo, para observação de números percentuais (estatísticos).

Com ela é possível agrupar ou organizar quantitativamente dados considerados


como um total.

Ele consiste em um círculo, no qual são representadas as partes de um todo


(assunto, característica, fenômeno etc.). A circunferência é dividida em setores,
geralmente coloridas, que correspondem às partes, números ou frequência dos
dados do tema abordado, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor
circular.

Primeiramente, na interpretação do gráfico de setores precisamos procurar saber


do que o círculo se trata, ou seja, qual o fenômeno ou dado geral está sendo
representado pela circunferência toda.

A partir disso, entendemos que cada setor (pedaço ou parte) do círculo representa
uma porcentagem deste total, que neste caso está representando o número de
falantes de determinado idioma.

Além do número de casos, outra grandeza (informação) que nos é apresentada são
as cores dos setores, que representam cada idioma falado no mundo. Desse modo,
conseguimos perceber com mais precisão o volume dos dados e a diferença entre
as proporções do assunto.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Este gráfico pode ser usado em atividades de matemática, nas quais é exigido que
seja descoberto o valor de uma porcentagem a partir do valor total. Mas, na
maioria das vezes, não lidaremos com pedações de pizza iguais, este é o desafio.

Então lembre-se, na interpretação do gráfico de pizza, o círculo representa um


valor total, que vamos chamar de “z” e cada “pedaço” uma porcentagem, que
chamaremos de “1/z”. Ou seja, a soma de todos os pedaços vai tem que ser igual ao
valor total.

Contudo desenvolver as equações a partir do entendimento dessas porções e


igualá-las ao valor total pode facilitar o seu trabalho.

Uma variante do gráfico de setores é o gráfico de rosca ou circulares. Assim como


o gráfico de pizza, este tipo de gráfico é usado para representar as partes com um
todo. O diferencial dos gráficos circulares está na possibilidade de apresentar mais
de uma série de dados.

Tabelas
Tabela simples

Ela é usada para mostrar a relação entre duas grandezas, informações ou dados,
como produto e preço. A tabela simples é formada por duas colunas e são lidas
horizontalmente, ou seja, em linhas (sentido esquerda para direita).

Período Salário mínimo necessário


2021 R$ 5.495,52
2020 R$ 4.347,61
2019 R$ 3.928,73

A fim de interpretar este gráfico é necessário, primeiramente, considerar as duas


categorias apresentadas no topo da tabela, que determinam as duas grandezas (ou
dados relacionados) dos quais estamos tratando.

A partir disso, fazemos uma relação de dependência ou de proporção entre as


duas. Na tabela apresentada anteriormente, percebemos a relação entre cada ano

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Interpretação de gráficos e tabelas

e o valor estimado pelo departamento para o valor necessário do salário mínimo


de acordo com cada ano.

Tabela dupla entrada

Ela é usada a fim de apresentar dois ou mais tipos de dado, informações ou


grandezas, como altura e peso, a respeito de um item. Para fazer a leitura de uma
tabela de dupla entrada, o eixo vertical e horizontal é considerado
simultaneamente, para que as linhas e as colunas possam ser entendidos e
relacionados de forma adequada.

Por meio do exemplo vemos como a tabela de dupla entrada é parte do nosso
cotidiano, dado que a maioria dos alimentos que compramos no mercado vem com
esta tabela com as informações nutricionais no verso.

Para interpretação deste tipo de tabela, temos primeiro a referência dada pelo
título e subtítulo. Então iremos considerar essas quantidades de acordo com a
porção de 200ml (1 unidade do produto).

A partir disso, a primeira coluna dispõe cada um dos nutrientes que compõe o
alimento, a segunda da quantidade, em gramas (g), miligramas (mg) e microgramas

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Interpretação de gráficos e tabelas

(mcg), de cada um destes nutrientes e a última a porcentagem deles para o valor


diário (VD).

Para ler e entender cada um desses item, fazemos a leitura deles em linhas.
Relacionamos um nutriente, com sua quantidade em gramas e valor diário. E
repetimos isso para todas as demais.

No final da tabela, nos é dado uma informação extra, que podemos relacionar aos
elementos da última coluna dados pelo valor diário. E conseguimos fazer outra
inferência de todas essas informações com uma nova grandeza, que é o valor
médio de calorias da dieta de uma pessoa média adulta.

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Interpretação de gráficos e tabelas

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Interpretação de gráficos e tabelas

Exercícios
Exercício 1

ENCCEJA 2017

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Interpretação de gráficos e tabelas

Exercício 2

ENCCEJA 2017

13
Interpretação de gráficos e tabelas

Gabarito
Exercício 1

Resposta: alternativa D)

Exercício 2

Resposta: alternativa C)

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Correio Eletrônico

Correio Eletrônico

MÉRITO
Apostilas 1
Correio Eletrônico

O que é

O correio eletrônico ou e-mail é uma ferramenta usada para enviar e receber


mensagens de maneira instantânea através da Internet. É um serviço gratuito onde
é possível incluir fotografias ou arquivos de todo tipo nas mensagens.

Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.

Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.

Como funciona

O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.

Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)

Imagine que neste edifício, chamado “Servidor de Correio”, trabalham carteiros


muito eficientes, que são encarregados de levar as mensagens de caixa postal em
caixa postal, de acordo com a direção da pessoa para quem vai a mensagem.

Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.

Caixa de Entrada

Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais

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Correio Eletrônico

como o remetente da mensagem, o título ou assunto da mensagem e a data de


envio.

A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.

As ferramentas para administrar mensagens servem para manter o seu e-mail


organizado. Todos os serviços possuem as opções apresentadas abaixo:

Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.

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Correio Eletrônico

Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.

Mover para: Lhe dá a possibilidade de classificar e agrupar as mensagens em


algumas pastas existentes ou outra que você já tenha criado previamente. Por
exemplo, você pode criar uma pasta para guardar as mensagens da sua família,
outra para o trabalho e uma diferente para os seus amigos.

Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.

Enviar uma mensagem

1. Acesse sua conta de e-mail com seu usuário e senha.

2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.

Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.

Para ou Destinatários: Neste espaço escreva o endereço do correio eletrônico da


pessoa para quem você deseja enviar a mensagem.

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Correio Eletrônico

CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.

CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.

Um endereço de e-mail começa com o nome do usuário, seguido pelo símbolo ( @ )


e o nome do provedor de e-mail onde foi criada a conta por exemplo,
jose123@gmail.com.

Responder

Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.

Adicionalmente, na caixa do Assunto, você verá o prefixo Re: antecedendo o


assunto com o qual inicialmente você recebeu a mensagem.

Responder a todos

Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.

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Correio Eletrônico

Encaminhar

Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.

Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.

Anexar arquivos

Um arquivo anexo é um documento enviado junto com a sua mensagem. Imagine


uma mensagem escrita numa folha com um clipe que prende algumas fotos ou
outros documentos.

Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).

Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).

Outra maneira muito prática de anexar arquivos, consiste em arrastar o arquivo


desejado, da pasta de origem até o espaço em branco no seu painel de escrita.

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Correio Eletrônico

Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.

Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.

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Correio Eletrônico

Anotações:
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Correio Eletrônico

Exercícios
Exercício 1

(FGV 2018)

Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:

A. cadastrar contatos fictícios com os e-mails de todos os destinatários;

B. colocar toda a lista de destinatários como Cc;

C. colocar toda a lista de destinatários como Cco;

D. criptografar a lista de destinatários do e-mail;

E. enviar um e-mail separado para cada destinatário.

Exercício 2

(VUNESP 2018)

Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista

A. um destinatário no campo Para e que este esteja cadastrado na lista de seus


contatos.

B. pelo menos uma letra no corpo do texto.

C. pelo menos uma palavra no campo Assunto.

D. um destinatário no campo Para diferente do seu e-mail, ou seja, o remetente.

E. pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

9
Correio Eletrônico

Gabarito
Exercício 1

Resposta: C) colocar toda a lista de destinatários como Cco;

Exercício 2

Resposta: E) pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

10
LibreOffice

LibreOffice

MÉRITO
Apostilas 1
LibreOffice

LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Win-
dows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza o formato OpenDocument
(ODF - OpenDocument Format) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR
ISO/IEC 26300 — e é também compatível com os formatos do Microsoft Office,
além de outros formatos legados. Alguns deles não são suportados pelas versões
mais recentes do Microsoft Office, mas ainda podem ser abertos pelo LibreOffice.

O LibreOffice surgiu como uma ramificação do projeto original OpenOffice.org,


isso ocorreu, por que quando a Oracle comprou a Sun Microsystems (e junto com
ela os direitos do OpenOffice.org), alguns desenvolvedores e colaboradores do
OpenOffice.org deixaram o projeto controlado pela Oracle para montar o
LibreOffice, criando um fork (ramificação) do projeto original. que, por sua vez, é
oriundo do StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems com a compra da Star
Division em agosto de 1999. O código fonte da suíte StarOffice foi liberado em ju -
lho de 2000, dando início ao projeto de desenvolvimento de um software de códi -
go aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal objetivo era
fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.

Calc
O Calc é um programa gratuito que faz parte do LibreOffice e possibilita a cri-
ação, edição e apresentação de planilhas eletrônicas.

O Calc é uma planilha, uma “Folha de Cálculo”, um aplicativo destinado a permi-


tir ao usuário realizar cálculos diversos, desde os simples cálculos de orçamentos do-
mésticos até a repercussões financeiras corporativas completas. Dentre os recursos
está a possibilidade de apresentar graficamente os dados selecionados pelo usuário.
O Calc vem se firmando como o aplicativo de planilha eletrônica SL mais conhecido e
utilizado em todo mundo.

Como iniciar Calc

1.Clique no botão Iniciar

2.Clique em Todos os programas

3.Clique em LibreOffice 3.4

4.Clique em LibreOffice Calc

Quando o Calc é iniciado aparece uma janela de documento denominado Sem


título 1. As próximas janelas seguirão esta sequência, ou seja, Sem título 2, Sem títu-

2
LibreOffice

lo 3, assim por diante. Este nome será substituído no momento em que o arquivo for
salvo.

Planilha é o arquivo completo, com todas as suas abas ou folhas de cálculo; na


primeira aba podemos ter o cálculo de despesas do seu escritório, na segunda aba
as receitas e na terceira aba um gráfico demonstrativo, isso tudo é uma planilha, e
não cada aba ou folha individualmente. Cada aba tem um nome e pode ser modifica-
do a qualquer tempo. No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automati-
camente como Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3, o que causa uma pequena confu-
são no tocante à literatura. Você pode deletar ou acrescentar novas folhas de cálculo
ou abas, a seu gosto. Na imagem a baixo, vemos uma planilha com suas três folhas
de cálculo. Para mudar o nome da aba nº 1, que é chamada “Planilha 1”, clique com
o botão do atalho sobre a aba desejada e escolha “Renomear Planilha” ou dê um du -
plo clique na aba desejada e entre com o novo nome.

Cada planilha contém colunas que são dispostas lado a lado, e linhas que cor-
rem de cima a baixo, assim, são traçadas as linhas de grade da planilha. As colunas
são rotuladas com letras e as linhas são numeradas. Cada planilha possui
1.048.576 linhas e as colunas vão até AMJ.

O endereço da célula ativa pode ser visualizado na Barra de Endereços. Na


figura a cima a célula ativa é D8.

Célula: é o cruzamento, a intersecção de uma linha com uma coluna. É aqui


que colocaremos valores, referências e formatos.

3
LibreOffice

Valores: Um valor pode representar um dado numérico ou textual entrado pelo


usuário ou pode ser resultado de uma fórmula ou função.

Fórmulas: A fórmula é uma expressão matemática dada ao computador (o


usuário tem que montar a fórmula) para calcular um resultado, é a parte inteligente
da planilha; sem as fórmulas a planilha seria um amontoado de textos e números.

Funções: São fórmulas pré-definidas para pouparem tempo e trabalho na cria-


ção de uma equação.

Edição dos dados

O Calc aceita a inserção de dados dos tipos: textos, números, datas, horas e
fórmulas.

Para se familiarizar com o manuseio das ferramentas de edição do Calc vamos


criar uma lista de endereços.

Quando iniciar o Calc observe que a primeira célula da planilha é a célula com
endereço A1 e já está ativa toda vez que se abre uma planilha nova.

Digite os dados conforme a planilha a seguir:

Alterar o conteúdo já existente na célula.

Há três maneiras diferentes:

1.Com duplo clique na célula.

2.Acionando a tecla de atalho <F2>.

3.Posicionando o ponto de inserção na barra de fórmulas.

• Faça as alterações necessárias;

4
LibreOffice

• Tecle <Enter> para confirmar a alteração ou <Esc> para cancelá-la.

Limpar o conteúdo da célula

Clique na célula com o botão direito do mouse e escolha Excluir conteúdo ou


tecle Delete.

No menu Editar escolha Excluir conteúdo.

Movimentação pela planilha através do teclado.

Pressione Para ir

Home Para o início da linha

PageUp/Page- Uma janela para cima ou para bai-


Down xo

Ctrl + Home Para o início da planilha (célula A1)

Ctrl + End Para a última célula que contém


dados na planilha

Ctrl+PageDown Para a próxima planilha

Ctrl+PageUp Para a planilha anterior

<F5> Para uma célula ou intervalos es-


pecificados

Largura da coluna e da linha

Utilizando o mouse

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que deseja ajustar. Observe que o ponteiro do
mouse transforma-se em uma seta com duas pontas.

Dê um clique e arraste o ponteiro para uma nova largura ou altura.

Solte o botão do mouse assim que atingir a largura ou altura desejada.

Através do menu

5
LibreOffice

Clique em qualquer lugar na coluna ou na linha a ser alterada; No menu Forma-


tar, clique em Coluna.

Utilize este caminho quando necessitar de mais precisão na largura da coluna.

Usando o AutoAjuste

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que desejar ajustar. O ponteiro se transforma-
rá, novamente, em uma seta com duas pontas.

Dê duplo clique.

A largura ou altura será ajustada automaticamente, de acordo com a célula que


contiver o maior conteúdo.

Salvar uma planilha

Ao salvar uma planilha pela primeira vez é necessário dar um nome significativo
e especificar onde armazená-la. Para salvar uma planilha pela primeira vez:

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar;

• Selecione o local onde o arquivo será armazenado;

• Digite um nome para a planilha;

• O tipo deve ser .ods;

• Clique no botão Salvar.

Como salvar em formato diferente

Muitas vezes é preciso exportar arquivos para serem utilizados em outros aplica-
tivos ou em uma versão diferente. Para isso, o arquivo deve ser gravado em um for-
mato que não seja uma planilha do Calc (.ods), mas que seja compatível com outro
software.

• Abra o menu Arquivo e escolha Salvar como;

• Clique na caixa Tipo e selecione o formato de arquivo mais indicado.

Fechar a planilha e sair do Calc

6
LibreOffice

Fechando a planilha o Calc continuará aberto.

Clique no menu Arquivo e depois Fechar ou

Ctrl + F4

Sair do Calc.

Clique no menu Arquivo e depois Sair ou

Alt + F4

Montagem e criação de planilhas

Abrir uma planilha existente

É importante armazenar as planilhas em pastas separadas, com nomes sugesti-


vos, para que você os encontre facilmente quando necessário.

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Clique no nome da planilha e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Abrir planilha do Excel no Calc

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Selecione Todos arquivos (*.*);

Clique no nome da planilha (.xls) e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Criar uma planilha nova

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LibreOffice

No menu Arquivo, escolha Novo ou clique no botão Novo na barra de ferramen-


tas.

Escolha a opção Planilha.

Ampliar ou reduzir a exibição

Há ocasiões em que é necessária a exibição detalhada de partes da planilha, ou


então da planilha como todo.

Para isso é utilizada a caixa Zoom na barra de ferramentas.

A alteração da ampliação não afeta a impressão. As planilhas são impressas em


100%, a não ser que ocorra a alteração na configuração da impressão.

Cópia e movimentação de células

A cópia e movimentação de células agiliza a criação da planilha, pois permite re-


petir conteúdos na entrada de dados nas células. No caso de fórmulas o Calc atualiza
automaticamente as referências de células nos resultados das fórmulas.

Como copiar

Copiar significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar sem perder o conteúdo no seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A4:G6;

• No menu Editar escolha Copiar ou clique no botão Copiar na barra de ferra-


mentas.

Isso criará uma cópia do conteúdo do bloco de células origem num local chama-
do de Área de transferência.

• Na mesma planilha, clique na célula A13;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células; pressione as teclas <Ctrl+C>; clique na


célula A18; pressione <Ctrl+V>.

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LibreOffice

Como mover

Mover significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar apagando do seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A13:G15;

• No menu Editar escolha Cortar ou clique no botão Cortar na barra de ferra-


mentas.

Isso faz mover uma cópia das células selecionadas.

• Na mesma planilha, clique na célula B16;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células B16:H18; pressione as teclas <Ctrl+X>;


clique na célula A20; pressione <Ctrl+V>.

Copiar e mover usando arrastar e soltar

O Calc oferece a opção de arrastar e soltar o mouse de forma a agilizar o proces-


so de cópia e movimentação de células de maneira rápida e prática.

Para mover:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado e solte.

9
LibreOffice

Para copiar:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado mantendo a tecla <Ctrl> pressionada.

Criar Fórmulas

Uma fórmula é uma expressão matemática. Em uma planilha do Calc, são utili-
zados valores, operadores aritméticos e referências de células para criar fórmulas.

Uma fórmula do Calc sempre começa com o sinal de igual (=).

O Calc não aceita colchetes [ ] e chaves { } nas expressões matemáticas; só


aceita parênteses ( ).

Operadores Aritméticos

Símbolo Operação Exemplo

+ Adição =C1+C2+C3

- Subtração =C1-G3

* Multiplicação =C1*E9

/ Divisão =C1/5

^ Exponenciação =C1^G3

() Prioridade de cálculo =(C1+C2)/2

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LibreOffice

Elabore a planilha a seguir:

Para calcular o total de vendas em Janeiro:

• Clique na célula F4;

• Digite o sinal de igual (=) para que o Calc reconheça os caracteres como sen-
do uma fórmula e não como texto;

• Clique na célula B4, aperte +, clique em C4, aperte +, clique em D4, aperte +,
clique em E4;

• Tecle <Enter>.

Sua fórmula deverá possuir o seguinte aspecto: =B4+C4+D4+E4 Copiar a fór-


mula digitada para o intervalo de células F5:F9.

• Clique na célula F4, que contém a fórmula;

• Clique na alça da célula ativa (o canto direito inferior); sinal de +.

• Arraste com o botão do mouse pressionado até a célula F9.

Para calcular a média das vendas em janeiro:

• Clique na célula G4;

• Digite o sinal de igual (=);

• Digite a fórmula: =F4/4;

• Tecle <Enter>;

• Posicione o mouse na alça da célula G4 e arraste até a célula G9 para que a


fórmula seja copiada.

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LibreOffice

Listas de preenchimento

O Calc completa sequências (números, data ou intervalo de tempo) também per-


mite que você inclua sequências de preenchimento personalizadas para as entradas
de texto usadas com mais frequência.

Para testar as principais listas de preenchimento pré-definidas pelo Calc, abra


uma nova planilha e digite os dados exibidos a seguir:

Selecione a célula A1, clique na alça de preenchimento da célula ativa e arraste


até a linha 12.

Se em vez de arrastar a alça de preenchimento para as células adjacentes, ar-


rastar para dentro da célula selecionada, seu conteúdo será apagado.

Repita o processo para cada coluna, sempre clicando sobre a célula da linha 1 e
arrastando para baixo até a linha 12, através da alça de preenchimento.

Criar novas listas

Supondo que você utilize determinados dados com certa freqüência, é possível
criar uma nova lista contendo estes dados, para não precisar digitá-los novamente.

Crie três listas: Norte, Sul, Leste e Oeste – Primavera, Verão, Outono e Inverno
- Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório,
Porto Alegre, Restinga, Rio Grande e Sertão.

• Clique no menu Formatar;

• Clique em Opções;

• Clique em LibreOffice Calc - Listas de classificação;

• Clicar no botão Novo, digitar os dados, clicar no botão Adicionar.

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LibreOffice

Classificação de dados

O Calc classifica em ordem ascendente ou descendente os dados de uma plani-


lha.

Digite a seguinte planilha:

Clique numa célula qualquer da coluna que será classificada, ou seja, se deseja
classificar pelo Vendedor, clique em qualquer célula que contenha o nome de um
vendedor.

Acesse o menu Dados e clique no comando Classificar;

Escolha em ordem Crescente ou Decrescente;

Na aba Opções deixe marcado O intervalo contém rótulos de coluna, para


que o título não seja incluído na classificação.

Inserção e exclusão de planilhas

No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automaticamente como


Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3. Esta quantidade de planilhas pode ser ampliada
ou reduzida, dependendo das necessidades do trabalho.

Inserir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Inserir escolha a opção Planilha;

• Selecione a posição Antes ou Depois da planilha atual;

• Selecione o nº de planilhas.

13
LibreOffice

Excluir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Editar escolha a opção Planilha;

• Clique em Excluir;

Ou

• Clique na aba Planilha 3;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Clique em Excluir planilha.

Aplicação de novas cores nas guias das planilhas

Esta é uma opção para que a visualização da planilha seja mais fácil.

• Clique em cima de qualquer uma das planilhas;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Selecione Cor da guia;

• Selecione a nova cor e clique em OK para confirmar.

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LibreOffice

Mover planilhas

• Selecione a planilha 1;

• Mantenha o botão do mouse pressionado sobre a guia da planilha selecionada


até que o ponteiro tome o formato de um quadrado pontilhado;

• Arraste o ponteiro para a posição desejada e solte o botão do mouse.

Inserir colunas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da coluna;

• No menu selecione a opção Inserir coluna.

A nova coluna sempre é inserida antes da coluna escolhida e sua formatação,


por padrão, é igual a da coluna anterior.

Ao inserir uma nova coluna as fórmulas se ajustam automaticamente.

O número de colunas inseridas é correspondente ao número de colunas inteiras


selecionadas.

Inserir linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha;

• No menu selecione a opção Inserir linha.

Para excluir colunas ou linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha ou da coluna; • Escolha a op-


ção Excluir coluna ou Excluir linha.

Sempre que for necessário retirar uma coluna ou uma linha verifique as altera-
ções nos resultados das fórmulas ou das funções.

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LibreOffice

Ocultar colunas ou linhas

O Calc permite ocultar dados sem precisar excluí-los permanentemente, ocultan-


do colunas ou linhas selecionadas. Os dados ocultos também não aparecem na
impressão.

Para ocultar linhas

• Selecione as linhas a serem ocultadas clicando nos cabeçalhos de linha corres-


pondentes;

• No menu Formatar, aponte para Linha e clique em Ocultar.

Observe que é possível ocultar linhas ou colunas sem afetar as fórmulas de uma
planilha; as fórmulas ainda fazem referência a todos os dados das colunas ou linhas
ocultas – eles apenas não ficarão visíveis.

Reexibir linhas ocultas

• Selecione a linha acima e a linha abaixo das linhas ocultas;

• No menu Formatar aponte para Linha e clique em Mostrar.

Se a primeira linha ou primeira coluna de uma planilha estiver oculta, o procedi-


mento de reexibir descrito anteriormente torna-se impraticável. Para estes casos di-
gite a referência da coluna A1 na Barra de Endereço e, em seguida, clique no
menu Formatar, aponte para coluna ou linha (depende do que foi ocultado) e clique
em Mostrar.

Para ocultar e reexibir colunas o procedimento é igual ao descrito anteriormente


para ocultar e reexibir linhas.

Ocultar planilhas

• Ative a planilha que deseja ocultar;

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Ocultar.

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LibreOffice

Reexibir Planilhas

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Mostrar;

• Na caixa de diálogo Mostrar planilha escolha a planilha que deseja restaurar


e clique em OK.

Travar (proteger) a planilha

Quando uma planilha está protegida, nenhuma alteração pode ser feita até que
você a desproteja novamente.

• Ative a planilha que deseja proteger;

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Quando a planilha está protegida só pode ser utilizada para leitura. Na tentativa
de alteração, o Calc apresentará um aviso

Remover a proteção da planilha

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha; • Digitar a mesma senha de proteção; • Clique em


OK.

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LibreOffice

Travar (proteger) todo documento

Quando um documento está protegido as operações de excluir, incluir, ocultar,


reexibir, renomear planilhas estarão desativadas até que você a desproteja nova-
mente.

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Documento;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Como proteger o documento contra abertura e gravação

Além de proteger todo documento e as planilhas contra alterações, o Calc per-


mite que o arquivo seja protegido, impedindo que sejam abertos ou gravados.

• Abra o arquivo;

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar como;

• Marque a opção Salvar com senha;

• Clique no botão Salvar;

• Clique no botão Sim;

• Digite a senha para abertura do arquivo;

• Digite a senha para somente leitura do arquivo.

Senha de abertura faz com que o arquivo seja aberto apenas por usuários
que conheçam a senha. Senha para leitura faz com que o arquivo seja aberto so-
mente para leitura dos dados, sem acesso as alterações.

Intervalo de células

Um intervalo é uma célula ou mais células que podem ser editadas, excluídas,
formatadas, impressas ou usadas como argumento em uma fórmula. Um intervalo
pode conter células contíguas ou alternadas.

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LibreOffice

Selecionar intervalos de células

Há várias maneiras de selecionar um intervalo, usando o teclado ou o mouse.

Clicando no cabeçalho de qualquer coluna é possível selecionar a coluna in-


teira. Para selecionar uma linha inteira, use o mesmo procedimento clicando no
cabeçalho da linha. Para selecionar um intervalo como D4:D11, por exemplo,
siga o procedimento:

• Clique na célula D4;

• Com o botão do mouse pressionado, arraste até a posição D11.

Para desativar a seleção, basta clicar o mouse em qualquer outra posição ou uti-
lizar as teclas de direção.

É possível selecionar a planilha inteira pressione <Ctrl>+A ou no menu Edi-


tar – Selecionar tudo ou ainda clicando aqui.

Usando as teclas Ctrl e Shift

Pressione <Shift>+seta para selecionar células contíguas.

Para selecionar células alternadas:

Selecione a primeira célula ou primeiro bloco;

Mantenha a tecla <Ctrl> pressionada e selecione as próximas células ou blocos.

Formatação de textos e números

O Calc oferece várias ferramentas para tornar as planilhas mais atraentes e pro-
fissionais. A aparência de uma planilha não afeta sua funcionalidade – se os valores
e as fórmulas estiverem corretos, os resultados desejados serão obtidos, mas a apa-
rência facilita e agiliza a leitura dos dados. A formatação é utilizada para que as in-

19
LibreOffice

formações sejam destacadas na planilha, usando negrito ou itálico, ou incluindo sím-


bolos monetários e separadores de milhares.

Pode-se, também, selecionar uma fonte e um tamanho diferente, ajustar o ali-


nhamento dos dados nas células e incluir cores, padrão, bordas e figuras.

Para utilizar os recursos de formatação, crie uma nova planilha e grave-a com o
nome de Cesta e Fantasia.

Renomeie a guia Planilha1 para Produtos e entre com os dados conforme figu-
ra a seguir:

Observe que o Lucro do primeiro produto é feito através da fórmula =E5-D5,


que deve ser copiada para todos os outros produtos da lista arrastando-se a alça da
borda da célula F5 até F11.

Vamos formatar a planilha:

• Selecione o intervalo A3:F4

• Na ferramenta Nome da fonte escolha Book Antiqua e tamanho 12.

• Clique no botão Negrito.

• Faça os ajustes de largura de coluna, caso necessário.

Ou

• Selecione o intervalo A3:F4

• Clique no menu Formatar – Células – aba Fonte

Selecione o intervalo D5:D11

Clique na ferramenta Moeda na barra de ferramentas.

Selecione o intervalo A3:F4 e centralize o conteúdo no meio da célula.

20
LibreOffice

Selecione D3:E3

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento Marque a opção Que-


bra automática de texto.

Selecione a célula C3.

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento

Em alinhamento de texto escolha Vertical – no meio.

Marque a opção Reduzir para caber no tamanho da célula.

Selecione as células A3:B3

Clique na ferramenta Mesclar e centralizar células na barra de ferramentas.


Faça a mesma coisa com os blocos C3:C4, D3:D4, E3:E4, A1:F1 e F3:F4.

Limpar a formatação

Não basta teclar <Delete>, pois quando pressionar esta tecla apenas o conteú-
do da célula é apagado.

Selecione toda a planilha.

Clique no menu Formatar – Limpar formatação direta.

Ou com o botão direito do mouse – Limpar formatação direta.

Ferramenta pincel de estilo

Serve para copiar a formatação para outras células da mesma planilha ou para
outras planilhas.

Cor do plano de fundo

- Cor da fonte

- Negrito, itálico, sublinhado.

- Bordas:

• Selecione A1.

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LibreOffice

• Acesse o menu Formatar – Células – aba Bordas.

• Ou a ferramenta Bordas na barra de ferramentas

Formatação automática

Há situações em que você não tem tempo para gastar com a formatação. Para
tornar os dados de formatação mais eficientes, o Calc inclui vários tipos de formata-
ções automáticas.

Quando uma autoformatação é aplicada toda formatação preexistente


é apagada.

Selecione A1:F11.

• Clique no menu Formatar – Autoformatar

Inserir uma anotação (comentário)

As células podem conter observações de outros usuários ou lembretes que fi-


cam ocultos, isto é, não são impressos. Uma célula contendo uma anotação apresen-
ta um pequeno triângulo vermelho no canto superior direito.

Clique o botão direito do mouse na célula que conterá a anotação.

• Selecione a opção Inserir anotação.

• Digite o texto.

• Clique fora da caixa de texto quando tiver terminado.

Para visualizar a anotação, basta posicionar o ponteiro do mouse em cima do tri-


ângulo vermelho.

Para que a anotação torne-se permanentemente visível, clique com o botão di-
reito do mouse na célula que contém a anotação e escolha a opção Mostrar anota-
ção. Esta opção é útil quando se deseja que as anotações fiquem visíveis na impres-
são da planilha. Para esconder novamente basta clicar o botão direito na célula da
anotação e desmarcar a opção Mostrar anotação.

22
LibreOffice

Apagar a anotação

• Clique com o botão direito do mouse na célula que contém a anotação.

• Selecione a opção Excluir anotação.

Elaboração de fórmulas

Digite a seguinte planilha:

Referência Relativa

Quando se cola ou arrasta uma fórmula para uma nova célula, as referências de
célula na fórmula se ajustam automaticamente em relação as suas novas localiza-
ções para calcularem a mesma fórmula com as informações das novas células. Esse
ajuste automático chama-se endereço relativo, que poupa o trabalho de criar no-
vas fórmulas para cada linha ou coluna em uma planilha.

Exemplo: Quando a fórmula =C7*E7 na célula F7 é copiada para a célula F8,


as referências de células são alteradas automaticamente para =C8*E8.

No cálculo do Preço Total (coluna F), a fórmula elaborada para a célula F7 deve
ser a mesma para as linhas 8 a 13 desta coluna.

23
LibreOffice

Referência Absoluta

Existem situações que exigem que a fórmula copiada mantenha fixa a(s) refe-
rência(s) de determinada(s) célula(s).

Neste caso, é chamada de referência absoluta, que é identificada por um sinal


de cifrão ($) à esquerda da referência de coluna ou linha.

Para o cálculo do Novo Preço Unitário, elabore uma fórmula com o aumento
de 8% do Preço Unitário, isto é, a célula D7 deverá conter =C7+C7*C3. E esta fór-
mula deverá ser copiada para as células D8:D13.

Verifique que ocorreram erros nos cálculos na coluna Novo Preço Unitário de-
vido à utilização de referência relativa, pois a célula C3, que contém o índice de
aumento, deve permanecer fixa na fórmula.

Para solucionar este problema, deve-se utilizar a referência absoluta, elabo-


rando a fórmula =C7*C7*$C$3.

Tecla de atalho para que a referência de célula se torne absoluta <shift+F4>.


Cada vez que a tecla <F4> é pressionada, as coordenadas absolutas de célula são
alteradas.

Função SE( )

SE você for brasileiro te darei R$ 100,00; caso contrário, R$ 1,00.

E aí? Quanto você ganhou? A maioria de vocês que está lendo isto agora ganhou
R$ 100,00.

Vou mudar a frase só um pouquinho:

SE( for brasileiro; ganha R$ 100,00; se não, R$ 1,00.). Não mudou nada,
né?

Última mudança:

SE(brasileiro; R$ 100,00; R$ 1,00.). Continua na mesma, só que bem simpli-


ficado, certo?

Isto é a função SE(). Como você notou, começamos com uma frase normal e, no
final, acabamos com uma função.

Trocado em miúdos a coisa funciona assim:

24
LibreOffice

Vamos transformar isto na linguagem do Calc:

=SE(A1+B1=4;"Ana";"Reynaldo")

Agora vamos ler com as palavras “dele”: SE A1+B1 FOR IGUAL a 4; Escreva
Ana; SE NÃO FOR=4 Escreva Reynaldo.

Note que os nomes Ana e Reynaldo estão entre aspas. Isto é o mesmo que
mandar o Calc escrever na célula o que estiver entre aspas.

No intervalo D2:D6 some o Tempo total das voltas, na célula E2 digite a fun-
ção que retorna se o maratonista atingiu ou não o Índice Olímpico. A célula E2 de-
verá ser copiada e colada nas células E3:E6. Das opções abaixo qual alternativa re-
presenta corretamente a fórmula digitada na célula E2?

a) =SE(D2<=C$8;”SIM”;”NÃO”)

b) =SE(D2<=C8;”SIM”;”NÃO”)

c) =SE(D2<=$C8;”SIM”;”NÃO”)

d) =SE(D2<>$C$8;”SIM”;”NÃO”)

e) =SE(D2>=C$8;”SIM”;”NÃO”)

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LibreOffice

SE aninhado

Em um colégio queremos que o Calc lance ao lado das notas as expressões:


Aprovado, Recuperação, Reprovado.

Iremos colocar uma função SE() dentro de outra função SE() Ficará assim:

=SE(E2>=7;"APROVADO";SE(E2>=6;"RECUPERAÇÃO";"REPROVADO"))

Se a nota for maior ou igual a 7 a resposta será “Aprovado”, se não for, caímos
na segunda função SE que também tem duas possibilidades – Recuperação ou Re-
provado.

Mínimo

Para encontrar o menor valor de um intervalo de valores é utilizada a função


mínimo.

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LibreOffice

Máximo

Para encontrar o maior valor de um intervalo de valores é utilizada a função


máximo.

=MÍNIMO(C5:C10)

=MÁXIMO(C5:C10)

Arred

Arredonda um número na casa decimal desejada. Exemplos:

=ARRED(1,89;1) retorna o número 1,9, ou seja, arredondou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=ARRED(1,1459;2) retorna o número 1,15, ou seja, arredondou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores arredondados.

Não pense que a função ARRED faz a mesma coisa que os botões Aumentar ou
Diminuir Casas Decimais, pois usando esses botões, só a formatação da célula (apa-
rência) é alterada mas o seu conteúdo permanece o mesmo, ou seja, o número inici -
al colocado na célula continua com o mesmo número de casas decimais do momento
da sua inserção, podendo ocasionar diferenças nos cálculos matemáticos.

Truncar

Corta um número na casa decimal desejada, desprezando as casas decimais


subseqüentes. Exemplos:

=TRUNCAR(1,89;1) retorna o número 1,8, ou seja, truncou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=TRUNCAR(1,1459;2) retorna o número 1,14, ou seja, truncou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores truncados onde casas decimais deverão ser ignoradas.

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LibreOffice

Digite a seguinte planilha:

• Clique na célula C5, digite a seguinte fórmula: =ARRED(B5;1)

• Copie essa fórmula para as células C6:C8

• Clique na célula D5, digite a seguinte fórmula: =TRUNCAR(b5;1)

• Copie essa fórmula para as células D6:D8

• Clique na célula F5, digite a seguinte fórmula: =B5*E5

• Copie essa fórmula para as células F6:F8

• Clique na célula G5, digite a seguinte fórmula: =C5*E5

• Copie essa fórmula para as células G6:G8

• Clique na célula H5, digite a seguinte fórmula: =D5*E5

• Copie essa fórmula para as células H6:H8

Funções Cont.

Existem alguns tipos de funções Cont. no Calc, e elas tem objetivo de contar a
quantidade dos itens contidos na planilha, estabelecendo critérios específicos para
isso ou não.

Cont.Valores()

Calcula o número de células não vazias, ou seja, o número de células com dados
em uma lista.

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LibreOffice

Cont.Se()

Calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a de-


terminados critérios.

Abra uma nova planilha e elabore o seguinte:

Formate a planilha.

• Calcule:

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LibreOffice

o Na coluna L o percentual de atividades entregue. Utilize a função CONT.SE


para calcular a quantidade de OKs e divida pela quantidade total de tarefas a serem
entregues.

o Na coluna M a situação do aluno, ou seja, se o percentual de atividades entre-


gue for maior ou igual a 70%, ele estará Aprovado, senão, o aluno estará Reprovado.

o Na célula M22, utilizando a função CONT.VALORES encontre a quantidade de


alunos matriculados.

o Na célula M23, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Aprovados.

o Na célula M24, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Reprovados.

o Na célula M25 o percentual de alunos aprovados.

=AGORA()

Insere a data e a hora atuais na planilha. A data e a hora serão atualizadas sem-
pre que a planilha for recalculada.

Como o Calc utiliza a data do sistema operacional não é preciso indicar argu-
mentos para a função

AGORA.

=HOJE()

Insere somente a data na planilha.

Gráficos

Um gráfico é uma representação visual de dados selecionados em uma planilha,


que quando bem elaborado ilustra tendências e destaca relações importantes entre
os números.

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LibreOffice

Crie a seguinte planilha calculando o total e a média de cada mês:

Para analisarmos de maneira mais fácil os dados referentes às vendas das ces-
tas, elabora-se um gráfico da seguinte forma:

• Selecione a sequência de células que contém os dados que serão representa-


dos pelo gráfico.

Em nosso exemplo, selecione o intervalo de células A4:E11.

• Clique no botão Gráfico.

• Ou no menu Inserir, opção Gráfico.

• No passo 1 deve se escolher o tipo de gráfico desejado.

• Clique em Próximo para seguir até o passo 4, então clique em Concluir.

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LibreOffice

Pode-se mover ou alterar o tamanho de um gráfico incorporado depois de sele-


cioná-lo, isto é, clicando sobre a área em branco do gráfico ele passa a ser delimita-
do por pequenos quadrados chamados alças.

Escolha o tipo de gráfico adequado, existem vários tipos, você deve tomar muito
cuidado na escolha do gráfico, de forma que represente os dados da forma mais di-
reta e de simples compreensão.

Digite a seguinte planilha, calcule o lucro em porcentagem e faça o gráfico de


acordo com o modelo:

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LibreOffice

O que se pode alterar

Geralmente, interessa alterar no gráfico:

1. Tipo

- O contorno deve estar acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão di-
reito do mouse

- Clicar em "Tipo de gráfico"

- Selecionar o novo tipo e a sua variante

- Clicar em "Ok"

2. Posição e Tamanho

- selecionar o gráfico, clicar no Menu " Formatar" e em "Posição e Tamanho" ou

- clicar em cima do gráfico com o botão direito do mouse

- clicar em "Posição e Tamanho"

- Abrir-se-á uma janela, que permite correções em Posição, Tamanho e, depen-


dendo do tipo de gráfico escolhido, Rotação e Inclinar / Raio do ângulo

- No final, clicar em "Ok"

3. Intervalos dos dados

- Vendo o contorno acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão direito


do mouse

- clicar em "Intervalos de dados"

- Na aba "Intervalo de dados"

- apontar onde estão os dados,

- determinar se os dados estão em colunas ou linhas e

- definir se primeira linha ou coluna são rótulos

- Na aba "Série de dados"

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LibreOffice

- definir onde foi digitado o nome da variável e onde estão os dados - no campo
"Categorias" pode-se definir rótulos.

4. Qualquer elemento

Tudo no gráfico pode ser alterado: a posição, os títulos, a área ocupada etc.

- Clicar em cima do que se deseja modificar com o botão direito do mouse (a


área efetivamente ocupada pelo gráfico, título, eixos, escala, ...)

Notar que, dependendo do que tiver sido selecionado a janela pode conter dife-
rentes abas:

Guia Permite alterar

Linha estilo, cor, largura e transparência da linha

Contorno estilo, cor, largura e transparência de um retângulo


que contorna o objeto

Caracteres cores, tipo e tamanho das letras.

Efeitos de sublinhado, hachurado e relevo


fonte

Escala permite estabelecer intervalos e

Números categorias, casas decimais

Rótulo exibição ou não, ordenamento e ângulo de giro

Visualizar Página

A visualização da impressão é uma apresentação em miniatura da planilha intei-


ra, que mostra exatamente como ficará quando for impressa. É aconselhável que
sempre seja feita a visualização prévia, para facilitar o trabalho e otimizar a utiliza-
ção da impressora. Clique no botão Visualizar Página na barra de ferramentas.

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LibreOffice

Configurar Página

Para controlar e proporcionar uma aparência mais profissional às planilhas, o


Calc oferece diversos recursos de configuração dos dados na página e de impressão.

• A planilha Material de Escritório.ods, já criado anteriormente, será utilizado


para verificar as opções de impressão.

• Clique no menu Formatar, opção Página.

• Em seguida, uma janela será aberta e nela será possível formatar o documento
de acordo com as necessidades do usuário, podendo, entre outras, alterar o formato
do papel, a largura, a altura, e a orientação, além de definir as margens, o alinha-
mento, cabeçalho, rodapé.

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LibreOffice

Intervalo de impressão

Pode definir o intervalo de células de uma folha de cálculo que deverá ser im-
presso.

As células da folha que não fazem parte do intervalo de impressão definido não
são impressas.

Para definir um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende imprimir.

• Selecione Formatar - Intervalos de impressão - Definir.

Para adicionar células a um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende adicionar a um intervalo de impressão exis-


tente.

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Adicionar.

Para limpar um intervalo de impressão

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Remover.

Congelar linha ou coluna

Sabe aquela planilha com 1000 linhas que está trabalhando e toda hora precisa
subir ao início da tabela para ver qual é aquela coluna? Para resolver isso tem um
jeito muito fácil e prático, que é congelar a linha ou coluna para que possa trabalhar
sem ter ir ao início verificar a qual esta corresponde.

1 - Abra a planilha (uma já existente);

2 - Selecione uma linha ou coluna logo abaixo ou ao lado da que deseja congelar;
3 - Clique em Janela; 4 - Selecione Congelar.

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LibreOffice

Pronto, agora é só mover a planilha para baixo ou para o lado e verá que a colu-
na foi congelada. Para “descongelar” uma coluna ou linha clique em qualquer célula
depois do congelado e clique no menu Janela, desmarque a opção Congelar.

Filtro

Possibilita selecionar valores e elementos diversos dentro da planilha, por meio


de critérios estabelecidos.

• Selecione a linha que contém os títulos.

• Clique no menu Dados, opção Filtro.

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LibreOffice

AutoFiltro

Com esta opção, criam-se opções para seleção de dados no cabeçalho da plani-
lha:

Setas Drop-down são inseridas nos rótulos. Clicando sobre elas, pode-se esco-
lher o critério de filtragem.

No exemplo acima, podemos selecionar os materiais pelo Nome, Custo, Venda


ou Lucro.

Filtro Padrão

• Selecione a área onde deseja utilizar o Filtro padrão.

• Clique em Dados – Filtro – Filtro padrão.

Inserindo figuras

No Calc, é possível inserir figuras contidas em qualquer pasta que contenha ima-
gens.

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LibreOffice

Como inserir uma figura:

• Clique em Inserir.

• Clique em Figura.

• Clique na opção De um arquivo e escolha a imagem. Outra forma de inserir:

• Clique no botão Galeria da Barra de Ferramentas.

• Será então apresentada uma janela com os Temas das figuras.

• Selecione o tema e a figura.

• Clique na figura, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste


ate a célula onde a figura será inserida.

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LibreOffice

LibreOffice Writer
O Writer possui todas as características necessárias de um processador de
textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima para criação de
cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos. O Writer
é capaz de exportar arquivos para os formatos HTML, XHTML, XML, Portable
Document Format (PDF) da Adobe, e várias versões de arquivos do Microsoft Word.

As várias ferramentas que o Writer disponibiliza lhe permitiram produzir


documentos poderosos, folhas com estilos próprios, corrigir erros ortográficos
automaticamente, inserir notas adesivas para deixar a leitura mais clara o possível e
muitos outros recursos que serão apresentados a vocês.

A Interface do Writer

O ambiente principal de trabalho do Writer é como mostrado na figura abaixo.

Barra de Menu

A Barra de Menu se encontra no alto da janela do LibreOffice. Quando você clica


em um dos menus listados abaixo, um submenu se abre e mostra vários comandos.

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LibreOffice

• Menu Arquivo contém os comandos que se aplicam a todo o documento,


como mostrado abaixo e descrito logo depois.

Novo: Onde você pode criar um novo documento de sua escolha como Texto,
Planilha, Apresentação, Desenho, Banco de Dados e outros.

Abrir: Onde você pode abrir um arquivo já existente, basta selecioná-lo na


pasta de origem.

Documentos Recentes: Onde você pode visualizar os documentos abertos


recentemente pelo Writer.

Assistentes: Onde você pode selecionar o tipo de texto que deseja escrever
como Carta, Fax, Agenda e outros. Incluindo também o Conversor de Documentos,

41
LibreOffice

este recurso garante que os arquivos serão convertidos mantendo seus nomes e
também os originais, para efeito de cópia de segurança.

Fechar: Onde você fecha o documento.

Salvar: Se o seu documento ainda não foi salvo ele irá trabalhar semelhante ao
Salvar Como, pedindo para que você dê um nome e o local de destino. Mas se você
já salvou o seu documento e clicar em Salvar, ele irá salvá-lo diretamente, sem
perguntar onde deseja salvá-lo e onde salvá-lo.

Salvar Como: Se você não salvou o seu documento ainda, ele irá te perguntar
onde deseja salvar e o nome do arquivo. Caso você já tenha o documento salvo, mas
deseja salvá-lo com outro nome, você clicar em Salvar Como e salvá-lo com outro
nome, mantendo os dois documentos.

Salvar Tudo: Salva todos os documentos modificados do LibreOffice.

Recarregar: Substitui o documento ativo pela versão mais recentemente


gravada no respectivo arquivo.

Versões: Permite criar um histórico das modificações efetuadas em um


documento, ao longo do tempo. O comando Salvar nova versão possibilita criar uma
nova versão a qualquer momento, e o comando Comparar apresenta as diferenças
entre a versão em uso e uma das versões constantes da caixa de diálogo associado.

Exportar: Permite que você exporte o seu documento no formato que desejar.

Exportar Como PDF: Permite que você exporte o seu documento no formato
PDF. Enviar: Permite que você envie o documento por e-mail em diferentes formatos,
ou como documento mestre, ou como documento HTML e outros.

Propriedades : Caixa de diálogo associada à seção Geral, contendo


informações acerca do documento: nome, caminho, tamanho, a data de criação, etc.
A seção Descrição definida pelo usuário deverá ser preenchida com dados referentes
ao documento. A seção Estatísticas apresenta outras informações, como contagem
de páginas, tabelas, imagens, caracteres, palavras, etc. Se o documento se destina a
Internet, temos a seção Internet estabelece todas as condições necessárias, bem
como sua frequência de atualização.

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LibreOffice

Assinaturas Digitais : Para poder utilizar esta opção, você tem que procurar
uma entidade certificadora, pois para autenticar documento, não é qualquer
pessoa/empresa que podem realizar este tipo de serviço. Ela opção simula uma
assinatura real, ou seja, não existe mais a necessidade de impressão do documento
para ter assinatura e ter validade jurídica.

Modelos : São arquivos contendo diversos parâmetros relativos ao tipo de


documento a ser criado, simplificado a elaboração de memorandos, cartas, etc.
Documentos criados através do comando: Arquivo → Modelos baseiam-se no modelo-
padrão vigente, e podem ser alterados à vontade (e também podem se tornar novos
modelos-padrão, desde que sejam gravados através do comando Arquivo → Modelos
→ Salvar). A caixa de diálogo dispões de quatro campos: Organizar, Fonte do
Catálogos de Endereços, Salvar e Editar. O primeiro desses campos permite
organizar os modelos existentes e o segundo permite definir qual banco de dados
será adotado como padrão para determinado modelo.

Visualizar Página : Esta facilidade fornece uma pré-visualização, em tela


própria, da aparência que o documento terá quando impresso. Sua área de trabalho
dispões de uma barra de ferramentas com botões (da esquerda para direita), que
possibilitam ir para a página anterior ou para a próxima, ir para a primeira ou para a
última página do documento, visualizar duas ou quatro páginas, aplicar zoom, exibir
a tela inteira, imprimir o que a tela exibe, ou imprimir o documento normalmente.
Por fim, para retornar à área de edição do WRITER, clique em Fechar Visualização.

Imprimir : Este comando dá início ao processo de impressão, abrindo a caixa


de diálogo. Para determinar o que será impresso, você dispõe das seguintes opções:

• Imprimir tudo: Imprime todas as páginas do documento,• Imprimir páginas:


Identifique as páginas a serem impressas. Use ponto e vírgula para definir páginas
independentes, por exemplo, as páginas 1, 5, 6, 9 serão impressas se você
introduzir, na lacuna, os seguintes caracteres: 1-5;9 (ou seja, páginas de 1 a 5 e a
página 9).

Configuração de Impressora : Abre uma caixa de diálogo, a fim de efetuar a


mudança de impressoras (se estiver na rede) e para definir opções como o tamanho
do papel, a orientação da impressão, etc.

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LibreOffice

Sair : Difere do comando Fechar, que afeta o documento em uso. Este comando
encerra também o próprio LibreOffice: todos os documentos abertos serão fechados,
e caso um deles apresente alterações ainda não gravadas, será oferecida a opção de
atualizar a sua gravação. Abaixo desse último comando, o menu Arquivo apresenta
uma listagem dos quatro arquivos LibreOffice gravados mais recentemente,
quantidade que pode ser alterada através do comando Configurar do menu
Ferramentas. Qualquer um desses arquivos pode ser aberto com apenas um clique.

• Menu Editar contém os comandos para a edição do documento, tais como


Desfazer ou Localizar &e Substituir. Ele também contém comandos para cortar,
copiar e colar partes selecionadas do documento, alguns comandos não serão
detalhados, por se tratarem de plugins inseridos no texto do documento. Voltaremos
a falar deles na apresentação das respectivas seções. Como mostrado abaixo e
descrito logo após.

Desfazer ou Repetir: Clique para desfazer a última modificação introduzida;


para repetir, selecione Repetir.

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LibreOffice

Cortar: Retira do documento em edição uma área, moldura ou texto


selecionado. O conteúdo “recortado” é armazenado na área de transferência do
sistema operacional, podendo ser reutilizado.

Copiar: Semelhante à função “recortar”, porém deixa o original intacto e


apenas copia a parte selecionada para a área de transferência.

Colar: Aplica, no ponto onde o cursor estiver posicionado, o conteúdo da área


de transferência (texto, figura, tabela, etc.) Pode ser acionado por meio de teclas
atalho, ou através de dois outros procedimentos:

Via menu: selecione Editar → Colar.

Via barra de funções: selecione o botão colar.

Colar especial: Possibilita aplicar, no documento aberto, o conteúdo da área de


transferência, de acordo com opções de formatação selecionadas na caixa de
diálogo.

Selecionar texto: Permite separar textos de objetos (imagens, desenhos,


gráficos, etc), possibilitando a cópia ou transferência somente do texto.

Selecionar tudo: Seleciona todo o conteúdo do documento ativo.

Alterações: Permite analisar as modificações efetuadas no documento em uso,


sendo ativado (ou desativado).

• Registrar: Registra as alterações no documento.

• Proteger registros: Permite salvar o documento com proteção por senha.


Quando você usa esta opção, automaticamente ativa recurso Alterações.

• Mostrar: Caso esta opção esteja marcada, as modificações efetuadas


aparecem em destaque, sublinhadas e em vermelho.

• Aceitar ou rejeitar: Permite aceitar ou não as modificações, listando-as por


ação e por data.

• Esta opção também aciona, automaticamente, o recurso Mostrar.

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LibreOffice

• Comentário: Permite acrescentar comentário às modificações efetuadas.

• Mesclar documento: Caixa de diálogo que permite integrar as modificações


efetuadas em uma cópia ao documento original.

Comparar documento: Permite comparar o documento em uso com um


documento selecionado na caixa de diálogo associado, no qual, quando o comando
Inserir for selecionado após a abertura de um segundo documento, as diferenças
entre este e o documento ativo aparecerão em destaque.

Localizar e substituir: Localiza palavras ou trechos no texto em edição,


possibilitando sua substituição. Para efetuar uma busca comande Editar → Localizar
e Substituir, ou ative o botão com a figura de um binóculo na barra de ferramentas
principal, fazendo abrir a caixa de diálogo. Proceda da seguinte maneira: No campo
Localizar, digite uma palavra ou sequência de palavras.

• No campo Substituir, digite o que vai ser usado, em caso de substituição.

• Uma caixa de diálogo permite adequar a busca ao seu objetivo.

Autotexto: Complementa a digitação de palavras do texto. Use este recurso


para organizar ocorrências comuns no documento em uso. Você pode salvar uma
coleção de ocorrências (formatação de texto, gráficos, molduras, etc) em uma
Coleção Tema personalizada para aquela aplicação.

Trocar de banco de dados: Possibilita a substituição da base de dados ativa


por outra de sua conveniência. Indique uma base de dados em sua caixa de diálogo
e em seguida, selecione Definir.

Plugin: Genericamente, plugins de um gráfico em um documento-texto, ou de


um documento-texto em uma apresentação, deixa seus ícones e comandos
disponíveis para edição, tão logo você clique dentro da moldura correspondente. A
este mecanismo também denominamos “plugin”, já que tem “vida própria”, apesar
de estar incorporado a outro documento.

• Menu Exibir contém os comandos para controlar a exibição do documento,


tais como Zoom e Layout da Web.

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LibreOffice

Layout de Impressão: Modelo de layout (visualização) que vem por padrão no


LibreOffice.

Layout da Web: Deixa a área de edição do LibreOffice similar a de uma página


de internet.

Barra de Ferramentas: Permite definir quais barras estarão disponíveis na


área de trabalho. Esta configuração proporciona um melhor aproveitamento da área
de trabalho, desafogando a de comandos que não sejam indispensáveis ao tipo de
trabalho que esteja sendo realizado.

A opção personalizar, permite que você possa trocar o posicionamento dos


botões.

Barra de Status: Este botão habilita a exibição da barra localizada no extremo


inferior da área de edição e proporciona informações sobre: página corrente/total,
taxa de zoom, modo (inserir/sobrescrever) e idioma.

Régua: Habilita a exibição da régua horizontal no topo da área de edição.

Limites do texto: Coloca uma moldura em torno do texto exibido na tela,


indicando a área aproveitável.

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LibreOffice

Sombrear campos: Este botão habilita a exibição do sombreamento, nos


campos onde esse atributo tenha sido preestabelecido (por exemplo, para destaque
dos marcadores).

Campos/Nomes de campo: Botão que alterna a exibição entre o nome e o


conteúdo dos campos existentes no documento. Por exemplo: Campo: Data-Fixo <>
15 Fev 11.

Caracteres não imprimíveis: Este botão habilita/desabilita a exibição deste


tipo de caracteres (tabulação, final de linha, etc.), dispondo das seguintes formas de
acionamento; Barra de Menus: Clique sobre o menu Exibir e selecione Caracteres
não imprimíveis.

Barra de Ferramentas: Acione o botão Caracteres não imprimíveis.

Parágrafos Ocultos: Este botão habilita a exibição de tais parágrafos.

Fonte de Dados (somente para Windows): Permite acessar, criar ou


modificar bases de dados do documento (etiqueta, mala direta, etc).

Navegador: Este recurso, acionado também pela tecla F5, facilita o acesso a
qualquer parte do documento, memorizando as posições de cada objeto no texto em
edição.

Tela Inteira: Permite alternar a forma de visualização entre Normal (área de


edição é circundada pelas barras de ferramentas) e Tela Inteira (área de edição toma
toda a tela, fornecendo uma pré-visualização). A tela inteira é muito usada no
LibreOffice Impress para verificar como um slide se apresenta para exibição. Para
retornar ao modo de exibição normal, pressione a tecla Esc ou selecione o botão que
aparece no extremo esquerdo superior da tela.

Zoom: Possibilita modificar a escala de visualização da página. Este comando


abre uma caixa de diálogo contendo várias opções pré-definidas de tamanho da tela
e ainda, oferece a possibilidade do usuário definir uma escola que lhe seja
conveniente. Entretanto, a opção Ideal assegura a melhor visibilidade possível.

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LibreOffice

• Menu Inserir este menu contém comandos necessários à inserção de


diversos elementos em um texto (notas, fotos, gráficos, tabelas, etc.). Como
mostrado abaixo:

Quebra Manual: Pontos de quebra são locais onde se torna necessária uma
modificação no desenvolvimento normal da edição. Por exemplo, quando você não
tem mais espaço para continuar em uma página, será obrigado a passar para a
página seguinte e aí, se localiza uma Quebra de Página. Uma vez inserida, uma
quebra manual só poderá ser removida manualmente.

Campos: Este comando abre uma caixa de diálogo contendo um resumo da


coleção de campos que podem ser inseridos na posição corrente do cursor. Caso
nenhum dos tipos oferecidos satisfaça, selecione Outros...

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LibreOffice

O LibreOffice controla a visualização do conteúdo dos campos, atualizando-os


automaticamente; caso haja necessidade de atualização manual, selecione o(s)
campo (s) a serem atualizados e acione a tecla [F9]. Eis a relação dos tipos de
comandos disponíveis:

• Data: Insere a data atual.

• Hora: Insere a hora atual, no formato hh;mm;ss.

• Número de Página: Insere em um local do documento a numeração de página,


a qual será incrementada automaticamente a cada página, caso esse campo esteja
incluído em um cabeçalho ou rodapé.

• Total de Páginas: Insere número total de páginas que o documento contém,


valor que será atualizado à medida que novas páginas forem adicionadas.

• Assunto: Insere o assunto constante do item propriedades do arquivo.

• Título: Insere o título constante o item propriedades do arquivo.

• Autor: Insere o autor constante do item propriedades do arquivo.

• Outros: Abre caixa de diálogo que apresenta todas as opções disponíveis para
inserção de um campo genérico no documento. A caixa de diálogo que dispõe de
seis guias: Banco de Dados, Documento, Referência cruzada, Funções, Informações
do documento e Variáveis.

Caracteres Especiais: Esta caixa de diálogo lista todos os caracteres


existentes para cada fonte disponível. Alguns desses caracteres não podem ser
digitados diretamente, por não estarem vinculados a teclas próprias. O botão [▼] no
campo Fonte, lista as fontes disponíveis, bastando acionar o mouse sobre a que lhe
interessar. A seguir, navegue pelos caracteres por meio das setas do teclado ou
usando o mouse, selecione o carácter desejado, que será visualizado à direita do
quadro. Você pode escolher outros caracteres: a cada nova seleção, o carácter
anterior fica guardado na área inferior do quadro. Selecionado(s) o(s) caracteres
pretendidos, clique em OK para inseri-lo(s) no documento.

Seção: Esta facilidade permite criar seções no documento em edição, as quais


podem ser personalizadas e formatadas independentemente. Por exemplo,

50
LibreOffice

cabeçalhos e rodapés podem se referir ao nome da seção e portanto, identificarem


os capítulos de um livro; as páginas podem ser numeradas a partir do início de uma
seção. Pode-se ainda, criar um caminho para uma seção vinculado a outro arquivo. A
caixa de diálogo possui cinco guias, sendo que as descrições das guias Seção,
Colunas, Recuos, Plano de Fundo e Notas de Rodapé/Notas de Fim.

• Seção: Nesta guia, você pode atribuir o nome e a seção que será criada, criar
vínculos com outros arquivos, pode definir condições de proteção contra gravação e
até mesmo ocultar seção.

• Notas de Rodapé/Notas de Fim: Esta guia permite estabelecer condições para


numeração e apresentação dessas notas, que tanto podem situar-se no fim das
seções como no final da obra que está sendo editada.

Hyperlink: É um vínculo que associa algo existente no texto do documento


ativo a outro local, que tanto pode estar na internet como no próprio sistema local.
Obviamente, é possível inserir vínculos entre diferentes setores locais de um mesmo
documento. Para utilizar este recurso, inicialmente selecione a parte do texto que
ancorará o vínculo. Preencha os campos de configurações adicionais.

Defina o “alvo” no comando Destino. Ao acionar o botão que se encontra a


direita do referido campo, surge uma caixa de diálogo com diversas opções: Tabelas,
Molduras de texto, Imagens, Objetos OLE, Categorias, Títulos e Marcadores de texto.
Os itens assinalados por um sinal positivo contém alvos, com os quais o vínculo pode
ser estabelecido. Basta selecionar um deles, acionar o mouse sobre Aplicar e em
seguida, em Fechar.

A palavra do texto inicialmente selecionada aparece sublinhada. Ao passar sobre


ela o ponteiro do mouse assume o formato de uma pequena mão ou luva, indicando
a possibilidade de se estabelecer uma conexão.

Cabeçalho: Torna possível definir o cabeçalho das páginas do documento.


Quando este recurso é acionado Inserir → Cabeçalho → Padrão, surge uma linha para
digitação do texto a ser usado como cabeçalho.

51
LibreOffice

Para eliminar um cabeçalho, selecione o texto dele e siga os passos já descritos.


O programa indicará se o texto se o texto deve ser realmente apagado. Em caso
positivo, clique em OK.

Rodapé: Processo semelhante ao da criação de cabeçalhos, para definição dos


rodapés das páginas do documento. Quando este recurso é acionado Inserir →
Rodapé → Padrão, faz surgir uma linha para digitação do texto a ser usado como
rodapé. Para eliminar um rodapé, selecione o texto dele e proceda de forma
semelhante à descrita no item anterior.

Nota de Rodapé/Nota de Fim: Este recurso possibilita acrescentar notas de


rodapé ou de final ao texto que está sendo editado. Para acionar este recurso,
coloque o cursor adiante da palavra a qual a nota de rodapé ficará associada ou
selecione a palavra desejada e comande Inserir → Nota de Rodapé. Na caixa de
diálogo associada, você pode optar por uma numeração automática, como usar
caracteres próprios para a nota. Por exemplo: *.

A numeração que identifica a nota aparece adiante da palavra associada


(âncora) ou no lugar dela. O texto da nota pode ser digitado livremente, bastando
levar o cursor à área da página onde uma cópia da referida numeração se encontra.

Legenda: Acrescenta um texto numerado ao objeto selecionado: Gráfico,


Tabela, Figura, Desenho ou Moldura. Existem várias opções de numeração, de
reinício de numeração e de posição relativa. Também podemos atribuir legendas a
objetos indexados.

Marcador: Insere um lembrete vinculado na posição do cursor. Esta posição


será acessível com facilidade através do recurso Navegador. Esta marcação pode ser
identificada da forma que desejar, através de nomes, numeração, etc. Quando um
lembrete é selecionado dentro do navegador, o cursor se desloca para o ponto onde
o texto associado se encontra. Lembretes de texto também podem ser usados como
âncoras de hiperlinks. Após selecionar esse recurso, digite a identificação na caixa
de diálogo associada. Caso prefira que o lembrete fique associado a algo no texto,
selecione o que deseja com o mouse.

Referência: Esta facilidade lhe permite inserir campos referenciando a outros,


em seu documento. Referências cruzadas são campos referenciados no mesmo

52
LibreOffice

documento ou em documentos atrelados a um documento base. A vantagem do uso


referências ou campos referenciados é que você não precisa ajustar o documento a
cada modificação introduzida. Um exemplo simples que ilustra o processo. Se você
deve apresentar em uma carta, o nome do remetente no cabeçalho e no final
(abaixo da assinatura), referencie o nome do final ao do cabeçalho e não terá que
digitá-lo duas vezes. Lista de fornecedores, clientes, produtos, etc., podem se
beneficiar desta facilidade.

Anotação: Insere uma anotação na posição do cursor, a qual fica assinalada por
um pequeno retângulo amarelo. Para inserir uma anotação:

• Posicione o cursor no ponto em que deseja fazer a inserção.

• Acione o mouse sobre Inserir → Nota, para abrir a área de edição.

• Edite a nota e opcionalmente, dê informações sobre o autor.✔ Clique em OK.

Para ler ou editar novamente a nota, dê um clique duplo sobre o retângulo e


mantenha ali o mouse, a fim de ativar a exibição automática da nota. A anotação
não será impressa.

Script: São instruções programáveis que podem ser executadas sem interação
do usuário. Este comando abre, na posição corrente do cursor, uma tela para
inserção do script, o qual fica assinalado por um retângulo verde. Este recurso não
será detalhado, por fugir da alçada desse livro.

Índices e tabelas: Este comando abre um menu de contexto com os seguintes


itens:

1) Entrada: Para criar uma entrada em um índice, inicialmente selecione um


trecho do documento (pode ser uma palavra, um parágrafo, etc.). Em seguida, abra
o menu de contexto Inserir → Índices e Tabelas e escolha o tipo de índice
desejado.

Você pode definir se a formatação daquele parágrafo (ou palavra) será adotada
em todos os parágrafos que possuírem formatação idêntica, dentro do documento, o
que facilita em muito a criação do índice. Introduza os dados e clique em OK.

53
LibreOffice

Podemos criar índices dos seguintes tópicos Alfabético; Tabela de conteúdos;


Definido pelo usuário.

2) Índices e sumários: Recurso para inserção de índices e tabelas


formatadas conforme necessidades específicas, e que é adequado para a criação de
índices em um texto longo. A quantidade de opções para tipos de índice é grande.
Como o procedimento de criação é típico, analisaremos somente a opção Índice de
Conteúdo.

• Criando um Índice de Conteúdo (Índice): A melhor forma de gerar um índice é


aplicar estilos pré-definidos a elementos do parágrafo que você deseja incluir no
índice, por exemplo: Nível 1 para capítulos, Nível 2 para seções e assim
sucessivamente. Em seguida:

a) Clique no documento a ser indexado e escolha: Inserir → Índices →


Índice/Sumário.

b) Em Tipo, selecione Sumário.

c) Selecione a opção que desejar e clique OK.

• Atualizando um Índice de Conteúdo (Índice) Para atualizar um índice de


conteúdo, execute uma das sequências abaixo:

a) Pressione botão direito sobre o índice/sumário e aparecerá a opção


atualizar.

b) Depois selecione atualizar todos e pressione OK.

3) Entrada bibliográfica: Criação de índice com os dados existentes em uma


base de dados.

Envelope: Você pode imprimir diretamente sobre um envelope com esta


facilidade, utilizando informações proveniente de uma base de dados, o que torna
desnecessária a confecção de etiquetas adesivas. A guia Envelope define a posição
do texto a ser impresso, dos dados fixos e dos campos existentes na fonte de dados.
A guia Formato serve para determinar o tamanho do envelope, bem como a posição
dos campos Destinatário e Remetente, na área de impressão. Na guia impressora é
definida a impressora a ser utilizada e a orientação do envelope.

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LibreOffice

Quadro: Insere uma moldura no texto, com várias opções de plano de fundo,
cor, imagem, etc. Além das opções padrão, também é possível empregar uma
imagem ou motivo escolhido pelo usuário.

Tabela: Possibilita inserir tabelas. Comande Inserir → Tabela ou acione o botão


da barra de ferramentas principal, para abrir uma caixa de diálogo. Defina o número
de linhas e colunas no campo Tamanho.

Régua Horizontal: Permite a inserção/retirada de uma régua na posição


horizontal. Figura: Serve para importação de imagens. Oferece duas opções:

• De um arquivo: Permite usar material já armazenado.

• Digitalizar: Captura imagens através de um scanner ou de algum programa


específico. Recurso não será explicado nesta obra.

Objeto: Recurso que controla a inserção de vários tipos de objetos:

• Objeto OLE: Insere objetos do tipo OLE, que são dotados de características
peculiares (não são aceitos na área de transferência). Esse tipo de objeto pode
ser editado quando se ativa a sua fonte por meio de um duplo clique.

• Plug-in: Insere esse tipo de objeto.

• Som e vídeo: Abre caixa de diálogo para seleção de arquivos deste tipo a
serem inseridos.

• Fórmula: Abre o LibreOffice Math.

• Gráfico: Abre caixa de diálogo que permite visualizar os dados disponíveis ou


criar um gráfico no ponto onde se encontra o cursor.

Quadro Flutuante: Permite inserir uma moldura no documento. Recurso


utilizado para criação de páginas de internet, não será explorado neste livro.

Arquivo: Este comando possibilita inserir no documento em edição, o conteúdo


de outro documento. Note que a caixa de diálogo associada é idêntica ao comando
Abrir do menu Arquivo.

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LibreOffice


Menu Formatar reúne os comandos de formatação de todos os componentes
editáveis.

Limpar Formatação Direta / Formatação Padrão: Este recurso restaura os


padrões originais de formatação em um parágrafo que tenha sido formatado de
outra forma.

Caractere: Todos os comandos referentes à formatação de caracteres estão


também disponíveis na barra de objetos de texto.

A caixa de diálogo associada dispõe de cinco guias e do recurso de pré-


visualização, que auxilia na escolha da opção mais adequada. Sempre que você
realizar alguma modificação, selecione OK para ativá-la, Cancelar para abandonar ou
Redefinir para revalidar as definições anteriores. É possível definir:

Fonte:

• Fonte: Escolhe a fonte que vai ser utilizada, permitindo definir:

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LibreOffice

• Tipo: Afeta a aparência das letras, tais como: negrito, itálico, etc.

• Tamanho da fonte: Define o tamanho da letra, em pontos.

• Idioma: Define o idioma padrão.

● Efeitos de Fonte: Disponibiliza os seguintes efeitos:

• Cor da fonte: Define a cor do corpo da letra.

• Efeitos: Tem as opções maiúsculas, minúsculas, título e caixa alta.

• Relevo: Nesse item, podemos deixar o texto em alto ou baixo relevo.

• Sobre linha: Deixe o texto um pouco acima dos demais.

• Tachado: Deixa um pequeno efeito com traço no meio do texto.

• Sublinhado: Deixa um traço embaixo do texto.

● Posição: permite alterar:

• A posição relativa do carácter em relação ao texto, com as opções normal,


sobrescrito e subscrito.

• A rotação do carácter em relação ao texto.

• O espaçamento do carácter.

● Hyperlink: Menu de contexto que dispõe de duas opções: Hyperlink e


estilos de caractere.

● Plano de fundo: Possibilita definir uma cor de fundo a ser aplicada sob o
que está sendo digitado, contribuindo para destacar trechos do texto.

Parágrafo: Caixa de diálogo disposto em oito guias, discriminadas abaixo: O


parágrafo a ser formatado deve ser previamente selecionado (algumas das opções
são dotadas de pré-visualização e o estilo de um parágrafo pode ser registrado como
estilo de página):

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LibreOffice

● Recuos e espaçamento: Determina a posição do parágrafo em relação às


margens, bem como de algumas de suas linhas em relação às outras. Estabelece as
distâncias entre as linhas e entre os parágrafos do texto.

● Alinhamento: Controla a posição do texto, bem como o alinhamento


vertical em relação ao restante do texto. Caso deseje, você pode registrar um tipo de
parágrafo, a fim de aproveitar a mesma formatação em outros parágrafos.

● Fluxo do Texto: Formata as palavras com a opção de divisão silábica


automática, que permite definir o número de caracteres nas extremidades das linhas
e a quantidade de hifens consecutivos. Permite, ainda, controlar quebras de páginas
ou colunas através do controle de linhas “órfãs e viúvas”.

● Estrutura de Tópicos e Numeração: Permite definir uma numeração para


parágrafos e linhas do texto, separando por seções, se necessário.

● Tabulação: Define o tipo e a posição das tabulações, bem como o tipo de


carácter empregado no preenchimento opcional do espaço tabulado.

● Capitulares: Formata os capítulos do texto, podendo criar destaques no


início de cada capítulo.

● Bordas: Atribui bordas ao parágrafo, oferecendo opções de disposição


(lateral, inteiro, etc), sombreamento, cor da linha de contorno e cor da sombra
projetada.

● Plano de fundo: Aplica um plano de fundo ao parágrafo que pode ser


constituído de uma cor sólida ou por imagens retiradas de arquivos.

Marcadores e numerações: Possibilita escolher o tipo de marcador ou


numeração para destaque no parágrafo. Dispõe das guias: Marcadores, Tipo de
Numeração, Estrutura de Tópicos, Figura, Posição e Opções.

Página: Recurso que engloba atributos de formatação das páginas, (tamanho,


cor, cabeçalhos e rodapés, notas de rodapé, etc). Oferece opções de disposição, tipo
e afastamento do conteúdo das linhas que compõem as bordas. Além disto, admite
diversos estilos de sombras com cores variadas. Dentro de Página encontramos os
menus:

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LibreOffice

• Organizador: Permite configurar o estilo das páginas do documento. As


definições do estilo selecionado constam do Contém. Caso deseje, você poderá
selecionar um estilo pré-configurado e personalizá-lo como desejar.

• Página: Permite adotar uma configuração pré-definida ou personalizada, de


acordo com as dimensões do papel a ser usado na impressão ou com suas
preferências pessoais.

• Plano de fundo: Possibilita escolher uma cor ou uma imagem como plano de
fundo, que será aplicada em todo o texto.

• Cabeçalho: Configura um cabeçalho segundo os seguintes parâmetros:


espaçamento, autoajuste da altura, ajuste dinâmico da altura, etc. O botão Mais faz
abrir uma caixa de diálogo para definição de bordas e planos de fundo.

• Rodapé: Definição idêntica à do item anterior.

• Bordas: Formata um padrão de bordas para todas as páginas.

• Colunas: Ajusta configurações como a largura e quantidade de colunas.

• Notas de rodapé: Formata as notas de rodapé criadas em Notas de


Rodapé/Notas de Fim. Este recurso dispõe de várias opções de formatação, como
separadores, espessura das linhas, etc.

Alterar caixa: Altera a formatação de uma frase, como inicializá-la com letra
maiúscula, todas as letras em maiúsculas ou minúsculas.

Colunas: Tem caixa de diálogo que é bastante intuitiva e completa. Você ainda
pode modificar um estilo adotando uma formatação de coluna.

Seções: Você pode modificar as seções anteriormente criadas através deste


recurso.

Estilos e formatação: A caixa de diálogo associada a este comando permite


aplicar estilos de formatação a objetos ou áreas do texto. É ancorável e pode
permanecer oculto, quando conveniente. A criação de novos estilos pode ser feita
pelo processo de arrastar-e-soltar (a área que contém a formatação a ser preservada

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LibreOffice

pode ser transportada para dentro do designer com o mouse, após ser selecionada).
Abre-se uma janela para digitação do título do estilo recém-criado.

Autocorreção: Permite ao LibreOffice Writer corrigir de forma automática,


palavras que algumas vezes escrevemos de forma errada. Existem quatro opções de
Autocorreção: Ao digitar, Aplicar e editar alterações e Opções de autocorreção. Essa
última opção, se erramos a palavra “eletrecidade”, é possível corrigi-la para
“eletricidade”.

Para isso clique em Opções de autocorreção e digite a palavra que


costumeiramente é digitada de maneira errada e a palavra correta, depois clique em
Novo e pressione OK.

Âncoras: Permite alternar entre as opções de ancoramento. O ícone Alterar


âncora é visível somente quando um objeto, tal como uma figura ou um campo de
controle ou um quadro for selecionado.

Quebra automática: Esse recurso somente funciona, quando estiver um objeto


selecionado, principalmente uma figura. Temos as seguintes opções: Desativar a
quebra automática de um texto, Quebra automática de texto, Quebra automática de
página ideal, Quebra automática através no plano de fundo, Contorno, Editar
contorno, Primeiro parágrafo e Editar.

Alinhamento: Essa opção também está disponível na Barra de Formatação,


existem quatro tipos de alinhamentos de textos: À esquerda, Centralizado, À direita
e Justificado.

Dispor: Coloca o objeto em diversas posições, os nomes são bem intuitivos


como: Trazer para frente, Avançar um, Voltar um e Enviar para trás.

Inverter: Inverte o objeto horizontalmente e verticalmente.

Agrupar: Reúne dois objetos transformando eles num único objeto.

Objeto: Realiza diversas configurações de objeto como alteração de posição e


tamanho e linha.

Figura/imagem: Configura uma imagem selecionada.

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LibreOffice

• Menu Tabela este menu contém diversas facilidades para criação de tabelas,
ao invés de importar tabelas do LibreOffice Calc, poderemos fazer diretamente
dentro do LibreOffice Writer. Iremos abordar as principais funções desse software.
Como mostrado abaixo:

Inserir: Permite a inserção de tabelas. Depois de inserir tabelas, as opções


linhas e colunas estarão disponíveis.

Excluir: Faz o processo inverso, ou seja, exclui linhas, colunas e tabelas.


Selecione o que você pretende excluir e selecione esta opção.

Selecionar: Permite a seleção de linhas, colunas, células ou toda a tabela para


posterior formatação.

Mesclar células: Quando preciso juntar duas ou mais células, ativo esta opção.

Autoajustar: Esta função arruma a tabela, quando ela está toda


desconfigurada, com vários tipos de linhas e colunas.

Converter: Existem 2 opções de conversões, a primeira converte o texto


selecionado em tabela e a segunda, converte a tabela, por exemplo, colocamos uma

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LibreOffice

lista de palavras em ordem alfabética e depois precisamos remover a tabela, para


isso, usamos o comando De tabela para texto.

Fórmula: Você pode inserir fórmulas em células da tabela como se estivesse no


Calc.

• Menu Ferramentas este menu contém facilidades que podem ser usadas
durante a edição. Como mostrado abaixo:

Ortografia e Gramática: Também pode ser acionado pela tecla de atalho F7.
Esta opção, sublinha as palavras em desacordo com os padrões ortográficos
registrados. Uma vez atingido o final do documento, o programa pergunta se
devemos retornar ao início, para completar a verificação.

Idioma: Além do idioma português, poderemos utilizar outras opções de


idiomas, caso elas estejam instaladas. Por exemplo, se eu trabalho com tradução de
documentos, essa opção é excelente para facilitar na correção do idioma
estrangeiro.

Contagem de Palavras: Essa opção permite contar palavras, espaços e


caracteres selecionados ou não.

Numeração da Estrutura de Tópicos: Facilidade idêntica àquela encontrada


nas guias Opções e no tópico Marcadores e Numeração, do menu Formatar. É um

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LibreOffice

método de numeração aplicável aos títulos do texto, possibilitando a numeração


hierárquica de capítulos, seções, parágrafos, etc. É possível determinar a forma
como esses vários títulos serão numerados.

Numeração de Linhas: Formata e habilita a exibição de numeração referente


às linhas do texto. Este recurso facilita a referência a qualquer parte do texto,
principalmente durante a sua edição.

Notas de Rodapé/Notas de Fim: Oferece opções de tipo de numeração,


localização e ainda, o tipo de símbolo adotado para assinalar a nota. Possui duas
guias, similar ao Notas de Rodapé/Notas de Fim do menu Inserir.

Aqui Galeria: Selecionando essa opção, abrirá uma caixa de diálogo. Você
poderá selecionar figuras da galeria e incluí-las no documento de edição. Selecione o
botão Novo Tema a fim de abrir uma área de edição específica, na qual será inserido
o arquivo (ou os arquivos) que irá integrar o novo tema da Galeria. Clique em OK,
para concluir a operação.

Player de mídia: Permite inserir pequenos vídeos dentro de um documento de


texto.

Banco de dados bibliográficos: Apresenta a base de dados bibliográfica


referente ao texto ou ao autor de vários livros.

Assistente de Mala Direta: Esta facilidade permite-lhe juntar um documento


com dados de uma fonte de dados, criando um documento único.

Atualizar: Atualiza os dados que variam com o tempo ou com as variáveis


contidas no documento, tais como: Campos (data, hora, etc.), Índice atual e bem
como a formatação da página. O contrário, Atualizar Tudo, efetua a atualização
completa.

Macros: Ferramenta de edição e organização de macros, que emprega o


LibreOffice Basic.

Macros são recursos de programação utilizados para automatizar


funcionalidades.

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LibreOffice

Gerenciador de Extensão: São extensões que podem ser adicionadas ao


LibreOffice, como por exemplo, o CoGrOo, que é um um corretor gramatical
acoplável ao LibreOffice.

Filtros XML: Abre uma caixa de diálogo com o qual você pode criar, editar,
apagar e testar filtros para importação e exportação, de arquivos XML. Este assunto,
foge o alcance desse livro.

Opções de autocorreção: Tem a mesma função do item Autocorreção do


menu Formatar.

Personalizar: Esse recurso permite a personalização de menus, barras de


ferramentas e de status, teclas de atalho e especificação de tarefas para as macros
existentes. Na aba Menu, que também é válido com relação às outras abas (Teclado,
Barra de Ferramentas e Eventos). A guia Eventos permite modificar o
comportamentos do LibreOffice, ao ser proposto um determinado evento. São
recursos utilizáveis por usuários experientes.

Opções: Este comando abre um uma caixa de diálogo contendo tópicos de


configuração do LibreOffice. Praticamente todos os recursos disponíveis estão
listados, com suas possíveis opções. É uma poderosa ferramenta para a
personalização do programa.

• Menu Janela este menu permite abrir uma nova janela de trabalho e também
possibilita consultar a listagem de todos os documentos que se encontram abertos.
Como mostrado abaixo:

Nova Janela: Este comando abre uma janela adicional para fornecer uma nova
área de trabalho para o documento ativo. Você pode utilizar esta nova janela para
visualizar o documento em posições diferentes ou pode usá-la para ativar outro
documento.

Fechar Janela: Fecha a atual janela, quando temos várias abertas.

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LibreOffice

Lista de documentos abertos: Cada novo documento que for aberto será
acrescentado à lista que aparece na área abaixo do comando Fechar Janela. Um [●],
à esquerda do título do documento ativo, facilita à sua identificação.

• Menu Ajuda o texto da ajuda do LibreOffice é minucioso. Como mostrado


abaixo:

Ajuda do LibreOffice: É a principal opção do menu ajuda, sendo que será


consultada para tirar qualquer dúvida sobre o aplicativo.

O que é isto: Clicando nessa opção, aparecerá um ponto de interrogação, que


o usuário pode clicar em qualquer parte do aplicativo para saber qual a função de
determinado ícone.

Informações da licença: Explica detalhadamente como está licenciado o


LibreOffice e trás a cópia da licença.

Créditos do LibreOffice: Trás a lista dos voluntários responsáveis pelo projeto.

Sobre o LibreOffice: Informações genéricas sobre a presente versão do


LibreOffice.

Barra de Ferramentas Padrão

Os elementos dessa barra funcionam como um atalho, pois todos os elementos


estão presentes nos menus da Barra de Menu. Portanto não será necessário defini-
los novamente, pois suas definições já se encontram nos tópicos anteriores.

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LibreOffice

Barra de Formatação

Os elementos dessa barra servem para estilizar o seu documento, colocar


Títulos, tamanho da fonte, tipos de fonte e outros. Este tópico terá um foco especial
mais adiante, apresentaremos as funções e exemplos de cada item da barra.

Barra de Status

A barra de Status do Writer oferece informações sobre o documento e atalhos


convenientes para rapidamente alterar alguns recursos. Da esquerda para a direita,
descreveremos cada item da barra de Status.

• Número da Página

Mostra o número da página atual e o número total de páginas do seu


documento. Se houver algum marcador definido no documento, um clique com o
botão direito neste campo abre uma lista dos marcadores existentes. Para ir a uma
página especifica no documento dê um clique duplo neste campo, o Navegador
abrirá, clique no campo de Número de Página e digite o número da página desejada
e aperte Enter.

• Estilo de Página

Mostra o estilo utilizado na página atual. Para alterar o estilo da página clique
com o botão direito neste campo. Uma lista dos estilos de página disponíveis será
mostrada. Escolha um estilo diferente clicando nele.

• Idioma

Mostra o idioma atual para o texto selecionado. Clique com o botão direito para
abrir um menu onde você pode escolher outro idioma. Você também pode escolher a
opção Nenhum, esta opção não verifica a ortografia ou escolher a opção Mais...
para abrir a caixa de diálogo Caractere.

• Modo de Inserção

Clique para alternar entre o modo de Inserir ou Sobrescrever enquanto digita.

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LibreOffice

• Modo de Seleção

Clique para alternar entre os modos de seleção de texto PADRÃO, EXT


(estendido), ADIC (adição) ou BLOCO.

• Alterações não salvas

Um ícone com um ponto de exclamação aparece aqui quando há alterações não


salvas no documento.

• Assinatura Digital

Se o documento foi digitalmente assinado, um ícone aparece. Um clique duplo


no ícone mostra o certificado.

• Informação da seção ou objeto

Quando o cursor estiver em uma seção, cabeçalho ou item de lista, ou quando


um objeto for selecionado, aparecerá neste campo uma informação sobre este item.
Para mais detalhes, consulte a ajuda ou o Guia do Writer.

• Exibir layout

Clique em um dos ícones para alterar entre página única, lado a lado ou modo
livreto. Você pode editar o documento em qualquer modo de exibição.

• Zoom

Para alterar o tamanho da exibição do documento, deslize a barra de Zoom ou


clique nos botões de + ou - . Ao lado é mostrado a porcentagem que o documento
está sendo exibido.

Criando um documento de texto

Assim que o Writer é iniciado já está apto a receber entrada de textos com suas
configurações padrões. Em todo caso, se desejar-se criar um novo documento pode
ser facilmente feito. Abaixo uma sequência exemplo que explica passo a passo a
criação e edição básica de um documento no LibreOffice:

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LibreOffice

Essa tarefa pode ser realizada de várias maneiras:

• Vá na barra de menu e clique em Arquivo → Novo → Documento de texto.

• Você pode usar também o atalho de teclado Ctrl+n.

• Clicar diretamente no primeiro botão da barra de ferramentas:

• Ou na seta à direita deste mesmo botão e clicar em Documentos de texto.

Edições básicas

1. Em um arquivo de exemplo vamos editar o título. Para isso selecione-o.

• você pode fazer isso clicando com o botão esquerdo do mouse e sem soltá-lo
arraste a seta por toda a extensão do título e então solte o botão do mouse.

• ou clique no espaço imediatamente antes do texto do título, segure a tecla


Shift e a seta para a direita até que todo o texto esteja selecionado. Obs.: O texto
selecionado ficará destacado.

2. Com o título selecionado, você altera qualquer elemento como estilo de


fonte, tamanho de fonte, disposições, entre outras. Vamos começar alterando o
tamanho da fonte. Vá até a caixa de seleção “nome da fonte” localizada na barra
de formatação, clicando na seta pode se selecionar uma nova fonte, clicando sobre o
nome, pode-se digitar um nove de fonte. Para nosso exemplo utilize a fonte “DejaVu
Sans”, ainda com o título selecionado altere o tamanho da fonte de para 17.

• Edite agora o próprio/texto do título, clique no espaço imediatamente posterior


ao texto clique sequencialmente a tecla backspace, até que o título seja todo
apagado, no lugar do título digite outro titulo.

NOTA: observe que se você digitou o novo título exatamente no lugar do antigo,
ele herdará a formatação do anterior.

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LibreOffice

Para aplicar estilo:

• Itálico:

• ou clicar Ctrl+i;

• Negrito:

• ou clicando Ctrl+b (“b” vem da palavra black);

• Sublinhado:

• ou clicando Ctrl+u (“u” vem da palavra underline);

Dicas:

Ao digitar um texto devem-se tomar alguns cuidados básicos:

• Evitar utilizar entre as palavras mais que um espaço, caso contrário algumas
formatações/alinhamentos podem não sair como o esperado.

• Nunca utilizar espaços para iniciar o recuo esquerdo de parágrafo. Utilizar


sempre a tecla TAB ou as opções de recuos do parágrafo no Menu Formatar →
Parágrafo e na aba Recuos e Espaçamento.

O LibreOffice possui muitos recursos que facilitam a digitação, entre os quais,


dois recursos se destacam: Auto Completar e Auto Correção. Estes e outros recursos
serão mostrados posteriormente. Agora é importante aprender algumas funções
básicas, veja a tabela

Utilizando o Teclado

Para navegar Pressione

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LibreOffice

Uma letra para direita Seta para direita

Uma letra para esquerda Seta para esquerda

Uma palavra para direita Crtl + seta para direita

Uma palavra para esquerda Crtl + seta para esquerda

Até o final da linha End

Até o início da linha Home

Até o final do texto Crtl + End

Até o início do texto Crtl + Home

Uma tela para cima Page Up

Uma tela para baixo Page Down

Trabalhando com blocos de texto

Para copiar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe os


procedimentos a seguir:

Copiar

Esta ação é feita através de Menu Editar → Copiar Tecla de atalho Ctrl+c,
permite que você armazene um trecho de texto ou objeto para a área de
transferência. • Cópia convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Copiar ou clique no botão Copiar.

3.Posicione o cursor no local onde deseja a cópia do texto.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou clique no botão Colar.

• Cópia Rápida

1.Selecione o texto desejado.

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LibreOffice

2.- Clique, com a tecla Ctrl pressionada, sobre a seleção e arraste até a posição
desejada, soltando primeiramente o botão do mouse e em seguida, a tecla Ctrl.

Mover

Esta ação é feita através de Menu Editar → Recortar Tecla de atalho Ctrl+x

• Movimentação Rápida

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique sobre a seleção e arraste o ponteiro do mouse até a posição desejada.

• Movimentação Convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Recortar ou botão Recortar.

3.Posicione o cursor no local desejado.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou botão Colar ou Ctrl+v.

• Movimentação de parágrafos utilizando teclado

1.Posicione o cursor no parágrafo que deseja movimentar. Se for mais de um,


selecione-os.

2.Com a tecla Ctrl+Alt pressionada clique na seta para cima ou para baixo. O
parágrafo ou os parágrafos selecionados mudaram de posição com o próximo de
cima ou de baixo, conforme tecla utilizada.

Apagando bloco de texto

Para apagar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe:

1. Selecione o texto desejado.

2. Pressione a tecla Delete.

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LibreOffice

Configurando Página

Para indicar qual o tamanho e as margens da página, siga o processo. Clique no


Menu Formatar → Página – Guia Página. Observe a figura abaixo. Na janela que
aparece teremos:

1.Formato do Papel: para indicar tamanhos pré-definidos, ou usando as caixas


Largura e

Altura, indicar o tamanho certo do papel. Em Orientação indicamos se a página


será Retrato (em pé) ou Paisagem (deitada);

2.Margens: indica o limite que o texto terá em relação às bordas da página;

3.Visualização: podemos visualizar as alterações nesta janela através desta


figura.

Desfazer, Refazer e Recarregar

Para Desfazer algo que você tenha feito errado, basta clicar no Menu Editar →
Desfazer. Se preferir você pode usar o teclado e pressionar Ctrl+Z, ou ainda clicar
no Botão Desfazer da Barra de Botões:

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LibreOffice

Caso tenha usado o comando Desfazer e gostaria de voltar ao que era antes de
desfazer, basta usar o comando Refazer clicando em Editar → Refazer. Se preferir

use o teclado, Ctrl+Y, ou ainda o Botão Refazer da Barra de Botões :

Por padrão, o Writer oferece 100 oportunidades para desfazer ou refazer. Isto
quer dizer que você pode fazer 100 coisas erradas que o Writer poderá ir voltando à
medida que você usar o comando Desfazer ou Refazer.

Se a sua intenção é após muito alterar o seu documento, quiser que ele volte ao
que era até a última vez que o mesmo foi salvo, basta clicar no Menu Arquivo →
Recarregar e na mensagem que surge, clicar em Sim.

Os botões Desfazer e Refazer ao serem pressionados e não apenas clicados,


exibem uma lista com os comandos que podem ser desfeitos ou refeitos. Porém não
podemos “pular” a ordem desta lista.

Formatando Parágrafos

Para acessar a guia de formatação de parágrafo, use o caminho: Menu


Formatar → Parágrafo.

Guia Alinhamento

Alinhamento é a posição do texto em relação às margens. Existe alinhamento à


esquerda, à direita, centralizado e justificado. Para defini-lo, acesse o Menu
Formatar → Parágrafo. Na guia Alinhamento, escolha o formato desejado. Não se
esqueça de selecionar a região onde quer aplicar o alinhamento.

• Alinhamento à esquerda

Neste parágrafo, podemos observar que a preocupação do alinhamento se


concentra apenas do lado esquerdo. O final de cada linha deste parágrafo é ajustado
automaticamente pelo Writer.

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LibreOffice

• Alinhamento à direita

Neste parágrafo, ao contrário do anterior, a preocupação é com o alinhamento à


direita da linha. Este alinhamento é bastante comum quando se trata de uma
pequena mensagem em cartões.

• Alinhamento ao centro

Este é um exemplo de texto centralizado. Não existe preocupação com as


margens e sim, em centralizar o texto em relação a largura da linha.

• Alinhamento Justificado

O parágrafo justificado alinha-se tanto a direita como a esquerda da linha, por


isso aparecem alguns espaçamentos entre as palavras. O Writer apresenta a
possibilidade de definir o alinhamento da última linha do parágrafo justificado.

O alinhamento de parágrafos também pode ser feito através da Barra de


Formatação.

Selecione o texto desejado e pressione um dos seguintes botões:

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LibreOffice

Guia Recuos e Espaçamento

Aqui você define o recuo, espaçamento do parágrafo e entrelinhas. É possível


observar modificações no visualizador do lado direito.

• Recuo

Essa seção trabalha com avanço de parágrafo da esquerda e da direita, recuo


específico para a primeira linha, inclusive com valores negativos.

1.Antes do texto:

Caixa que define a margem esquerda do parágrafo a partir da margem esquerda


da página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só
que de maneira menos precisa, como a seguir, na Figura abaixo:

2.Depois do texto:

Caixa que define a margem direita do parágrafo a partir da margem direita da


página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que
de maneira menos precisa, como a seguir:

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LibreOffice

3.Primeira linha

Caixa que define a margem esquerda da primeira linha do parágrafo a partir da


margem do parágrafo (Antes do texto).

Obs.: Caso a margem seja à esquerda da margem do parágrafo (Antes do


texto), o seu valor é negativo. Caso a margem seja à direita da margem do parágrafo
(Antes do texto), o seu valor é positivo. Essa configuração também pode ser feita
através da Régua horizontal só que de maneira menos precisa:

• Espaçamento

Utilize essa opção para determinar o espaço abaixo e acima do parágrafo onde
se encontra o cursor.

• Espaçamento de linhas

Define o espaço entre cada linha do mesmo parágrafo. Existem várias


configurações pré-definidas que você pode optar ou mesmo definir outros valores.

Guia Capitulares

Uma letra capitulada é tradicionalmente a primeira letra de um parágrafo em


tamanho e formato diferente do restante do texto, com o objetivo de destacá-la do
conjunto para um efeito visual mais agradável.

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LibreOffice

Você pode capitular uma letra, uma palavra ou um conjunto de texto, mas o
usual é capitular apenas a primeira letra do parágrafo principal.

• Exibir Capitulares: Inicialmente, marque essa opção. É ela que vai lhe
permitir visualizar o efeito.

• Palavra Inteira: Caso você queira que toda a palavra seja capitulada, marque
essa opção.

• Número de Caracteres: Define quantos caracteres serão capitulados.

• Linhas: Quantas linhas (de altura) serão utilizadas para capitular.

• Espaço entre o texto: Defina qual será o espaço entre o texto e a(s) letra(s)
em destaque.

• Conteúdo: Aqui, você pode optar por digitar o texto a ser capitulado e ainda
definir o estilo de caracteres.

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LibreOffice

Guia Bordas

Nesta guia define-se se o parágrafo terá borda ou não, define-se a espessura da


borda, sua cor e se vai ter sombra ou não nesse parágrafo, dentre outras
formatações.

• Disposição de linhas

Por padrão, já existem algumas configurações pré-definidas para serem


utilizadas. Em “Definido pelo usuário”, pode-se clicar nas laterais do quadrado (em
cinza) para se colocar as bordas manualmente.

• Linha

Em “Estilo”, define-se a espessura e tipo da linha a ser aplicada. Em Cor, define-


se a cor da linha.

• Espaçamento do conteúdo

Define-se o espaço entre o texto e a borda em cada um de seus lados.

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LibreOffice

Estilo de sombra

No estilo de sombra define-se a Posição, a Distância e a Cor que a sombra terá


em relação ao texto do parágrafo.

Guia Plano de fundo

Nesta guia define-se a cor de fundo do parágrafo.

Guia Fluxo de Texto

Nesta guia as opções mais importantes são:

• Não dividir parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, se o parágrafo não couber todo na


mesma página, o mesmo será posicionado na próxima página.

• Manter com o próximo parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, o parágrafo atual sempre será mantido
junto com o próximo parágrafo, mesmo quando houver quebra de página.

• Controle de linhas órfãs

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas órfãs,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas que deverá ficar no início do
parágrafo em caso de quebra de página.

• Controle de linha viúvas

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas viúvas,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas, que deverá ficar no final do
parágrafo em caso de quebra de página.

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LibreOffice

Guia Tabulações

Define a posição da tabulação dentro do parágrafo. Você pode escolher entre


vários tipos (esquerda, direita, centralizado e decimal) e pode definir um caractere
que antecede a tecla Tab. Como alternativa você pode usar a régua para criar a
tabulação, embora esse método não seja tão preciso.

• Posição

Neste campo você define a posição da sua tabulação, digitando o número da


posição desejada. Confirme o valor, clicando em Novo. Para eliminar uma tabulação
ou todas, pressione Excluir ou Excluir tudo.

Tipo

Define o tipo de tabulação que será utilizado. Observe a opção Decimal, logo
abaixo se encontra um campo denominado Caractere é aí que se define o caractere
separador de decimal. No Brasil, utiliza-se a vírgula.

• Caractere de preenchimento

Aqui você define qual caractere será utilizado para preenchimento que antecede
a tela Tab. O Writer apresenta três opções de preenchimento, mas você pode optar
por outro no campo Caractere.

Observe os mesmos símbolos da tabulação no lado esquerdo da Régua, a cada


clique você altera o tipo. Clicando em qualquer posição na Régua, você criará uma
tabulação. Para alterar a unidade de medida basta clicar com o botão direito do
mouse sobre a marca de tabulação na régua e selecione a sua opção.

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LibreOffice

Utilizando Zoom

• Para ampliar ou reduzir, devemos clicar no Botão Zoom no Menu Exibir, ou


segure a tecla Ctrl e girando o botão scroll lock. A janela de zoom é ilustrada pela
figura abaixo:

Cabeçalho e Rodapé

O Cabeçalho é um espaço que é destinado a parte superior de uma página para


que possamos nele inserir o timbre de uma empresa ou até mesmo a numeração de
um documento. Já o Rodapé, ficará na parte inferior da página, também destinado a
exibir a numeração de páginas e outras informações.

Para que seja exibido um Cabeçalho na página, clique no Menu Inserir →


Cabeçalho/Rodapé → Padrão. Note um pequeno retângulo passa a ser exibido na
parte superior da sua página.

Digite dentro do Cabeçalho/Rodapé o que desejar e este será impresso em


todas as páginas do documento. Pode-se utilizar no Cabeçalho/Rodapé todos os tipos
de formatações, como se estivesse digitando um parágrafo normalmente.

As páginas podem ter Cabeçalhos/Rodapés diferentes. Por exemplo, em uma


monografia cada capítulo pode ter um cabeçalho diferente, pode-se, então, utilizar
recursos avançados para a realização dessa tarefa. Tais recursos podem ser vistos no
tópico referente ao Estilista, para tanto, deve-se utilizar estilos de páginas diferentes
para cada capítulo.

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LibreOffice

Numeração de Páginas

Para adicionarmos uma numeração nas páginas devemos primeiro escolher se a


mesma ficará no Cabeçalho ou no Rodapé, para isso clique sobre o rodapé ou sobre
o cabeçalho. Feito isto, clique no Menu Inserir → Campos → Número da Página.
Note que a numeração será exibida em todas as páginas. Observe a figura abaixo
como exemplo:

Quebras de Páginas

Quebrar uma página significa iniciar um assunto no início de uma página, sendo
que este assunto estava na página anterior. Para inserir uma quebra de página,
pressione a tecla Ctrl+Enter, ou Menu Inserir → Quebra Manual, marque a opção
Quebra de Página e clique em Ok.

Além da Quebra de página, a tela acima também pode ser utilizada para Quebra
de linha e Quebra de coluna.

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LibreOffice

A opção Estilo é utilizada para a mudança de estilo de página, podendo também


alterar a numeração da(s) nova(s) página(s).

A quebra de uma página é visualizada através de uma linha um pouco mais


forte na parte superior do limite de texto.

Nota: Para se excluir quebra de página deve-se clicar na frente do primeiro


caractere da página (no caso acima antes do “P” de “Próxima”) e pressionar a tecla
Backspace.

Colunas

Trabalhar com colunas no Writer é muito fácil. Para isto, clique no Menu
Formatar → Colunas. Surgirá a Janela Colunas.

• Configurações: indicação da quantidade de colunas. Ou se preferir, na caixa


Colunas digitamos a quantidade;

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LibreOffice

• Largura e Espaçamento: serão ativadas quando desmarcada a opção


AutoLargura. Estas opções determinam à largura das colunas e o espaçamento
entre elas;

• Linha Separadora: uma linha que ficará entre as colunas.

Se ao formatar o texto nenhuma parte do mesmo estiver selecionada, o


documento todo será colocado em colunas, conforme a formatação realizada. A
figura abaixo mostra à formatação em colunas, de somente uma parte do
documento.

Verificador Ortográfico

Para corrigir erros no seu documento, o Writer oferece um processo bastante


simples. Digite a frase em um documento novo:

“Era esperado que a liberdade fosse em parte. Mas ao que tudo indica
será total.”

Para corrigir as palavras erradas, basta clicar com o Botão Direito do mouse
sobre a mesma. No menu que aparece, escolher a palavra certa. Caso não tenha,
devemos então clicar em Adicionar, caso a palavra esteja realmente certa.

Nota: O Writer só corrige erros ortográficos (palavras erradas). Por enquanto,


não é oferecida a correção de concordância (“tu entendeu o que nós quis dizer?...”).

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LibreOffice

Só adicione palavras quando estiver certo de que a mesma está correta. Use a opção
Auto Correção quando cometer sempre o mesmo erro. As marcas de erro só
aparecem se o botão AutoVerificação Automática (barra de botões – principal) estiver
ativado e o dicionário Português Brasil instalado.

Podemos corrigir erros em textos de outra maneira com muito mais opções.
Clique no Botão Verificação Ortográfica ou Menu Ferramentas → Ortografia e

Gramática.

Localizar e Substituir

Um importante recurso do Writer é a possibilidade de localizar e/ ou substituir


palavras ou até mesmos parágrafos sem a necessidade de ler todo o documento e ir
fazendo as alterações que se deseja.

Para utilizar esse recurso clique no Menu Editar → Localizar e Substituir, ou


ainda pressione o atalho Ctrl+h.

• Localizar: digitamos a palavra que queremos localizar;

• Substituir Por: qual palavra irá substituir a palavra pesquisada;

• Mais/ Menos Opções: reúne mais opções de busca. Marcando uma destas
opções sem saber ao certo o que ela fará, o Writer poderá não encontrar a
palavra pesquisada;

• Botões: terão como referência a palavra digitada em Procurar Por. Os mais


importantes são:

• Localizar: Seleciona a palavra pesquisada uma de cada vez. Útil quando não
desejamos localizar todas as ocorrências;

• Localizar Tudo: Seleciona(localiza) todas as ocorrências da palavra;

• Substituir: substituirá uma de cada vez a palavra pesquisada. Útil quando


não desejamos substituir todas as ocorrências;

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LibreOffice

• Substituir todos: substituirá todas as ocorrências da palavra pesquisada;

• Fechar: Fecha a janela;

• Atributos: possui opções especiais de busca, como por exemplo: buscar


palavras somente por uma determinada cor.

• Formatar: Podemos definir clicando neste botão, que formatação de fonte a


palavra pesquisada assumirá após ela ser substituída.

Nota: Se optar em usar a opção Formatar, as novas substituições obedecerão


as formatações realizadas nesta caixa. Para desativar está opção, após digitar a
palavra na caixa Localizar, clique no Botão Sem Formatação, agindo assim, as
novas substituições não terão a formatação usada anteriormente.

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LibreOffice

Trabalhando com tabelas

Clique no Menu Tabela → Inserir → Tabela ou clique no Botão Tabela que está
na Barra de Ferramentas Padrão.

• Nome: nome da tabela;

• Tamanho: quantidade de Colunas e Linhas da tabela;

• Opções: como a tabela deverá se comportar se passar para outras páginas;

• AutoFormatar: modelos de tabelas já formatados – cor de preenchimento,


fonte, etc.

Inserindo Figuras

Para inserir uma figura já salva no computador clique no Menu Inserir →


Figura → De um Arquivo. Localize o local que se encontra a figura, clique no nome
da mesma e clique no Botão Abrir.

Se quiser, você poderá usar as figuras existentes na Galeria. Localize o Botão

Galeria na Barra de Formatação , ao ser clicado surgirá a Janela Galeria.

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LibreOffice

Formatando Caracteres

Quando se trabalha com um processador de textos, após a digitação você


sentirá a necessidade de dar uma aparência melhor ao seu documento. No Writer,
você pode usar uma grande variedade de tipos e tamanhos de letras. O acesso pode
ser feito por: Menu Formatar → Caractere. As principais formatações são quanto a
fonte e efeito de fonte. Porém explore as outras guias e experimente as demais
alterações.

Guia Fonte

• Fonte

• Apresenta as fontes disponíveis no sistema e que podem ser utilizados em seu


documento.

• Tipos de fonte

Nesta caixa estão disponíveis os tipos para a fonte selecionada. Para escolher,
basta dar um clique sobre o tipo desejado e verificar o exemplo.

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LibreOffice

• Tamanho

Na caixa de Listagem Tamanho, surgirá a lista de possíveis tamanhos para a


fonte selecionada.

• Idioma

Pode-se escolher o idioma para a fonte selecionada.

Guia Efeitos de Fonte

• Sublinhado

Esta caixa apresenta vários estilos de sublinhados. Escolha um estilo e observe


o efeito na Caixa de visualização. Você pode escolher a cor de seu sublinhado,
pressionando o botão ao lado da caixa de listagem Cor.

• Tachado

Esta caixa possui algumas formas de tachado. Para melhor visualização


experimente alguns e veja como fica na Caixa de visualização.

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LibreOffice

• Cor da fonte

Esta caixa possui algumas cores pré-definidas para se aplicar ao texto.

• Efeitos

Além do sublinhado e cor, pode-se aplicar efeitos na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

• Relevo

O Writer também traz a possibilidade de acrescentar relevo no texto (Alto Relevo


e Baixo Relevo) podendo ainda combiná-los com Estrutura de Tópicos, Sombra,
Intermitente e Oculto. Com a exceção dos comandos Intermitente e Oculto, as
demais alterações aparecem na Caixa de visualização.

• Sobrelinha

Com este efeito pode-se aplicar efeitos de sobrelinha na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

Guia Posição

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LibreOffice

• Posição

Define a posição que o caractere ficará em relação aos outros caracteres. As


opções podem ser:

Sobrescrito, onde os caracteres ficam acima dos caracteres padrões (ex. Texto

sobrescrito
);

Normal, onde os caracteres ficam na posição padrão de caractere; e Subscrito,


onde os caracteres ficam abaixo dos caracteres padrões (ex. Texto subscrito).

• Rotação/dimensionamento

Define o grau de rotação que o caractere fica dentro da linha do parágrafo. A


opção Ajustar à linha faz com que o texto a ser formatado caiba todo na altura da
linha, caso seja necessário este será reduzido em tamanho.

Guia Hyperlink

Para obter acesso rápido a informações relacionadas que estejam em outro


arquivo ou em uma página da Web, você pode inserir um hyperlink. O campo URL
recebe um endereço de uma página WEB.

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LibreOffice

Guia Plano de fundo

É simples a utilidade desta guia, simplesmente escolhe-se a cor do fundo do


caractere.

Caracteres não-imprimíveis

Existem caracteres que apesar de não serem impressos, fazem parte do


documento e podem ou não ser visualizados e são de grande ajuda para se ter maior
noção de elementos invisíveis, como por exemplo, espaços e linhas. Para visualizar
os caracteres não-imprimíveis vá no Menu Exibir → Caracteres não-imprimíveis
ou pressionando Ctrl+F10. Abaixo apresentamos alguns desses caracteres.

Símbolo Tecla Significado

¶ ENTER Marca o fim de


parágrafo

. ESPAÇO Espaço em branco

→ TAB Tecla de Tabulação

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LibreOffice

Arquivo

Em informática, um arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma


regra estrutural, e que contém informações (dados) sobre uma área específica,
registrados no disco rígido de um computador.

Estes arquivos podem conter informações de qualquer tipo de dados que se


possa encontrar em um computador: textos, imagens, vídeos, programas, etc.
Geralmente, o tipo de informação encontrada dentro de um arquivo pode ser
prevista observando-se os últimos caracteres do seu nome, após o último ponto (por
exemplo: txt para arquivos de texto sem formatação). Esse conjunto de caracteres é
chamado de extensão do arquivo.

Um arquivo “legível” pelo Writer nada mais é do que um documento de texto,


porém pode conter outros objetos, como por exemplo, figuras (já visto
anteriormente). A extensão de um arquivo do Writer é por padrão odt, no entanto
ele é perfeitamente capaz de abrir documentos em outros formatos de texto, por
exemplo, doc, docx.

Abrir um Arquivo

Para abrirmos um arquivo podemos clicar no Menu Arquivo → Abrir, pressionar


Ctrl+o ou clicarmos no botão que pode ser encontrado na Barra de Ferramentas

Padrão.

Em seguida, é mostrada uma janela para localização do arquivo.

Navegue pela barra lateral até localizar o diretório do arquivo e selecione-o. Ou


clique no ícone de lápis na parte superior da janela para informar a localização do
arquivo.

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LibreOffice

Novo Arquivo

Para termos um novo arquivo, o LibreOffice traz uma grande facilidade. Se você
abriu o Writer e deseja abrir um novo arquivo também do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo :

Mas se deseja quer um novo arquivo que não seja do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo um documento de outro programa do pacote,
basta usar o Menu Arquivo → Novo e escolher que tipo de novo documento deseja.
E se ao invés de clicar, você pressionar o Botão Novo, o mesmo menu aparecerá
para a escolha do documento.

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LibreOffice

Inserir Arquivo

Inserir um arquivo significa juntarmos em um único arquivo, vários outros. Por


exemplo, vários capítulos de um livro ou de uma monografia que foram feitos
separados podem ser juntados depois de prontos em um único arquivo. Para isto
clique no Menu Inserir → Arquivo. Surgirá a Janela Inserir.

Salvar Arquivo

Para Salvar um arquivo clique no Menu Arquivo → Salvar como ou pressione

Ctrl+Shift+s.:

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LibreOffice

Navegue pela barra lateral até achar o diretório desejado, nomeie o arquivo e
selecione a extensão e em seguida clique no botão Salvar.

Se o arquivo já se encontrava salvo e você apenas quer salvar alterações


pressione Menu Arquivo → Salvar ou pressione Ctrl+s. Se este comando for
acionado e o arquivo ainda não tenha sido salvo o Writer acionará a ação de Salvar
como.

Para salvar o arquivo com senha basta marcar a caixa Salvar com Senha na
janela de Salvar Como.

Uma senha pode conter no mínimo 5 e no máximo 16 caracteres, podendo


incluir letras, números, símbolos e espaços. À medida que a senha for digitada, o
Writer exibirá um asterisco (*) para cada caractere inserido. Se você atribuir uma
senha, ela deverá ser usada sempre que o documento for reaberto. Certifique-se de
digitar as letras maiúsculas e minúsculas exatamente como foram inseridas na
primeira vez.

Na próxima vez que você abrir o documento, será solicitada a sua senha. Se
você entrar com uma senha errada, o documento não será aberto. Portanto, muito
cuidado com os arquivos com senha, pois é praticamente impossível descobrir
senhas de arquivos do LibreOffice.

Para eliminar a senha de um arquivo, basta utilizar o comando Salvar como


novamente e não marcar a opção Salvar com senha.

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LibreOffice

Auto Correção

Recurso pelo qual são corrigidos os erros corriqueiros no processo de digitação


de um texto.

As opções que controlam este recurso estão no Menu Ferramentas → Opções


da Auto Correção.

Na tela acima são mostradas para a maioria das opções duas caixas de seleção:
[S] e [D]. Por uma falha no processo de tradução do LibreOffice, pode-se dizer que
[S] = [M] e [D] = [T].

A opção marcada na caixa [S] significa que as correções serão realizadas no


processo de modificação de um texto previamente digitado. A opção marcada na
caixa [D] significa que as correções serão realizadas no processo de digitação do
texto.

Entre outras configurações da tela acima, podemos destacar:

• Corrigir DUas INiciais MAiúsculas: nesse caso ao ser digitado “MAringá", ao


digitar Enter ou a barra de espaço, a palavra será corrigida para Maringá.

• Capitalizar a primeira letra de cada frase: como aconteceu na frase:


Universidade Estadual de Maringá. divisão de Treinamento. – depois de
digitada divisão a mesma será corrigida para Divisão, pois é a primeira palavra
de uma frase.

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LibreOffice

Auto Substituir

Recurso pelo qual são substituídas certas palavras, geralmente escritas


incorretas por outra correta. Por exemplo: ao se digitar “assenção” a mesma é
substituída por ascensão.

Existem no LibreOffice, por padrão, diversas palavras pré-configuradas para a


realização das auto substituições. As opções que controlam este recurso estão no
Menu Ferramentas → Opções de Auto Correção.

Acima podemos ver duas colunas (Substituir e Por), logo abaixo tem uma
caixa com a lista das substituições inseridas. A palavra à direita (coluna substituir) é
a palavra a ser substituída, e a palavra à direita (coluna Por), é a palavra que será a
substituta. Ex. quando se digitar a palavra aqeule a mesma será substituída por
aquele.

O recurso de Auto Substituir é altamente configurável, as substituições já


inseridas podem ser excluídas e outras podem ser adicionadas.

Para excluir basta selecionar as substituições inseridas e pressionar o botão


Excluir.

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LibreOffice

Para Adicionar novas substituições deve-se preencher as caixa de Substituir e


Por, no alto da tela, e pressionar o botão Novo.

Auto Completar

O recurso de Completar Palavra, ao estar ativado, vai memorizando as palavras


digitadas e posteriormente as sugerindo a partir do pressionamento da 3ª letra. Por
padrão, somente as palavras com 10 letras ou mais são memorizadas, mas pode-se
alterar essa configuração a qualquer momento.

Veja alguns exemplos de configurações úteis para esse recurso:

• Ativar recurso de completar palavra: Com essa caixa de opção pode-se


ativar/desativar o recurso de completar palavra. Acrescentar espaço: após o
pressionamento do Enter, para aceitar a palavra sugerida, é acrescentado um
espaço após a palavra sugerida. Mostrar como dica: a palavra sugerida será
mostrada em forma de dica (balão) e não junto com o texto.

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LibreOffice

• Reunir palavras: Estando essa opção selecionada todas as palavras digitadas


(com a quantidade de letras iguais ou maiores que o tamanho mínimo) serão
memorizadas. Caso contrário, o processo de memorização será suspenso,
mantendo-se as palavras memorizadas até o momento. Ao fechar um
documento, salve a lista para uso posterior em outros documentos: com essa
opção selecionada ao se abrir um novo documento (mesmo em branco) as
palavras memorizadas em outros documentos serão reconhecidas para esse
novo documento.

• Aceitar com: representa a tecla que deverá ser pressionada para aceitar o
recurso Completar Palavra. Outras opções de teclas são: End, Space (barra de
espaço) e Right (seta para direita).

• Tamanho mínimo de palavra: tamanho mínimo para que a palavra seja


memorizada.

• Número máximo de entradas: tamanho máximo de palavras memorizadas.


Na área à direita ficam as palavras memorizadas em ordem alfabética.
Selecionando a(s) palavra(s) e pressionado o botão Excluir Entrada, esta(s)
serão retiradas da memória.

Ao abrir um documento com palavras já digitadas, o Writer executa uma


varredura para proceder a memorização das palavras encontradas, com base no
Tamanho mínima de palavra.

Percebe-se que esse recurso é muito útil para a digitação de textos, longos ou
pequenos, pois diminui os erros e o tempo de digitação.

Enviar documentos por E-mail

O LibreOffice permite que você envie documentos por e-mail de forma rápida e
fácil. Você pode anexar os documentos em três formatos diferentes: Texto do
OpenDocument Format, o formato padrão do Writer (.ODT), o formato do Microsoft
Office (.DOC) ou PDF.

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LibreOffice

Para enviar um documento em uso por e-mail vá no Menu Arquivo → Enviar e


escolha a opção de enviar E-mail com documento anexado..., em seguida, o e-
mail padrão da sua plataforma irá abrir, preencha os campos de destinatário e o
corpo do e-mail.

A opção de enviar E-mail com o documento em formato OpenDocument irá


fazer o mesmo que o apresentado acima. Já a opção de enviar E-mail com o
documento em formato Microsoft Word irá criar um arquivo nesta extensão, e
depois irá abrir o programa de e-mail padrão de sua plataforma. A opção de enviar
E-mail com o documento em formato PDF o Writer irá fazer o mesmo que fez
com a opção anterior, primeiro irá criar um arquivo no formato PDF e depois irá
anexá-lo a mensagem que será enviada.

101
LibreOffice

Usando Mala Direta

Mala Direta é um recurso do LibreOffice muito útil para criar e imprimir várias
cópias de um documento para enviar para uma lista de diferentes destinatários,
etiquetas de endereçamento e envelopes.

Todas estas facilidades são baseados em torno do conceito de uma fonte de


dados de registros, a partir da qual é obtida informações variadas de endereço
necessárias para sua função. Este capítulo descreve todo o processo de como criar
uma fonte de dados, como criar e imprimir cartas, etiquetas de endereçamento e
envelopes, e opcionalmente, como salvar a saída em um arquivo editável em vez de
imprimi-lo diretamente.

Criando a fonte de dados

Uma fonte de dados é uma banco de dados contendo todas as informações


necessárias, como Nome, Endereço, Telefone e outras informações importantes, a
partir do qual uma lista de endereçamento pode ser criada. Você também pode criar
e imprimir etiquetas de endereçamento e envelopes sem usar uma fonte de dados,
na maioria dos casos usar uma é a melhor solução. Neste capítulo vamos usar uma
fonte de dados parecido com a mostrada no figura logo abaixo, a ferramenta
utilizada para montar a planilha é o Calc, que será apresentado mais na frente deste
curso.

O LibreOffice pode acessar uma ampla variedade de fonte de dados, incluindo


planilhas, arquivos de texto e banco de dados como MySQL, Adabas e ODBC. Se as

102
LibreOffice

informações a serem utilizadas na mala direta estiverem atualmente em formatos


que o LibreOffice não será possível acessá-las diretamente, você terá de convertê-
las, por exemplo, exportando-as para um arquivo com valores separados por vírgula
(CSV). A seguir mostraremos como exportar um arquivo para o formato .CSV.

Para obter o arquivo .CSV basta você escolher a opção de Salvar ou Salvar
Como, que abrirá uma caixa de diálogo com o local que deseja salvar o seu arquivo,
o nome do arquivo e o formato do arquivo.

103
LibreOffice

Trabalhando com Mala Direta

Depois que criamos o nosso arquivo, Banco de Dados, com os dados que
queremos, iremos agora demonstrar o funcionamento da Mala Direta. Para
exemplificarmos usaremos um documento no formato mostrado abaixo, e em
seguida mostraremos como preencher os campos que queremos, utilizando o Banco
de Dados criado.

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LibreOffice

Para poder utilizar o Banco de Dados, faremos o seguinte caminho, vá em


Inserir → Campos → Outros, ou utilize as teclas de Atalho Ctrl+F2.

Ao clicarmos em Outros, abrirá uma janela, e nesta janela iremos selecionar a


aba Banco de Dados. Para selecionar o Banco de Dados criado por nós, clicamos em
Procurar, abrirá uma janela para você selecionar o seu arquivo .CSV, no nosso caso
será o arquivo PLANILHA.CSV .

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LibreOffice

Depois de adicionado o Banco de Dados, podemos ver os campos preenchidos.

Como podemos ver, o Banco de Dados possui todos os campos que precisamos
para preencher. Os mesmos campos que também criamos anteriormente, e dentro
desses campos temos os valores de cada um. O uso de Mala Direta é muito útil para
empresas quando deseja-se realizar a impressão de um mesmo documento para
muitos destinatários, pois elimina o trabalho de editar campos como nome, cidade,
país.

Agora vem uma parte muito importante, que é a inserção dos dados no nosso
documento, mostraremos como preencher os campos utilizando o nosso Banco de
Dados.

Seguindo os passos enumerados, faremos da seguinte forma:

Passo 1 – Clicamos na frente do campo que queremos preencher, no caso


queremos preencher o campo NOME do arquivo;

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LibreOffice

Passo 2 – Selecionamos no nosso Banco de Dados, PLANILHA.CSV, o campo


NOME, pois é nele que encontramos as informações necessários para preenchermos
o campo NOME.

Passo 3 – Clicamos em inserir para inserirmos no campo NOME do nosso


arquivo a referência para o campo NOME do nosso Banco de Dados.

Faça o mesmo para todos os campos que deseja preencher, repetindo o mesmo
processo, o tamanho das fontes podem ser alteradas mas não há problema, basta
formatá-las para deixar no padrão desejado. Após terminar de preencher todos os
campos, basta você ir em Ferramentas → Assistente de mala direta.

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LibreOffice

Assistente de Mala Direta

No primeiro tópico Selecionar o documento inicial, existem cinco opções,


você terá que selecionar qual delas você quer para obter o seu documento de base
para a mala direta.

A primeira opção: Utilizar o documento atual, é para o caso de o documento


que você está editando ser o que você quer utilizar para ser a sua mala direta;

A segunda opção: Criar um novo documento, irá abrir um novo documento


para você editar e criar a sua mala direta;

A terceira opção: Iniciar a partir de um documento existente, clicando no


botão

Procurar..., você irá selecionar um arquivo que você já tenha criado como mala
direta;

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LibreOffice

A quarta opção: Iniciar a partir de um modelo abrirá uma janela com opções
já definidas pelo sistema do Writer;

A quinta e última opção é Iniciar a partir de um documento inicial salvo


recentemente, caso você queira usar o último documento salvo o Writer já faz isso
para você.

Como criamos um documento do zero, como mostrado anteriormente, vamos


escolher a primeira opção Utilizar o documento atual, que irá nos encaminhar
para uma janela. Nesta janela teremos a opção de escolher o tipo do documento, se
ele é uma carta ou um e-mail. Depois de escolher o tipo do documento, clicamos em
Próximo e uma nova janela é aberta.

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LibreOffice

Quando selecionamos o tipo do documento como Carta é aberta, e nos é


mostrado 4 itens, onde o item 1- Selecionar a lista contendo os dados de
endereços. Esses dados são necessários para criar o bloco de endereços, e
nos mostra a lista de endereço atual, que no nosso caso se chama PLANILHA. Este
item é idêntico quando escolhermos o tipo do documento como E-mail.

Na opção 1 já esta selecionada a nossa lista de endereços PLANILHA, caso você


queira selecionar outra lista basta clicar em Selecionar outra lista de
endereços..., e escolher a lista que deseja usar. Quando escolhemos o tipo do
documento como Carta a janela de inserir o bloco de endereço, nos dá a opção de
configurar os blocos de endereço que o nosso documento irá possuir, basta clicar na
caixa na frente da opção 2 com a descrição Este documento deve conter um
bloco de endereço, fazendo isso você pode configurar os seus blocos de endereço.

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LibreOffice

Para poder editar os blocos de endereço, clique em Mais..., uma janela irá se
abrir. Nesta nova janela você poderá selecionar um exemplo de bloco de endereço e
Editar ou Excluir, também poderá criar o seu próprio bloco de endereço.

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LibreOffice

Feito as suas alterações, clique em OK que voltará para a janela anterior e


clique em Próximo para prosseguir. No próximo passo, será para você criar uma
saudação, esta saudação irá aparecer em todos os documentos. Esta saudação é
muito útil em comunicados, convites, carta de boas vindas e o que for necessário
para uma operação onde envolve um número significativamente grande de pessoas
que desejar comunicar.

Figura 60: Criando uma Saudação

Por padrão, o documento não possui nenhuma saudação, mas se você quiser
adicionar uma saudação basta clicar na caixa Esse documento deveria conter
uma saudação. Você tem a opção de Inserir uma saudação personalizada.

Ao clicar em Inserir saudação personalizada todo o campo selecionado, é


aberto, onde você pode personalizar uma saudação para uma pessoa do sexo
feminino ou masculino. Mas você também pode deixar esta caixa desmarcada e
configurar uma saudação geral.

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LibreOffice

Para fazer uma saudação geral, clique na combo box Saudação geral que
algumas opções de saudação irá aparecer para você, quando escolher uma
saudação você pode vê-la no campo de Visualizar logo abaixo da combo box.

Depois que você escolher o padrão da sua saudação você também pode alterá-
la acrescentando um bloco de endereço.

Como podemos ver, depois de selecionarmos a saudação geral Prezado Sr. Ou


Sra. , alteramos o campo Saudação Geral, adicionando o bloco de endereço
<nome>, fazendo isso ele pega o nome do nosso Banco de Dados, configurado
anteriormente. Feito toda a sua saudação, passemos para a próxima opção.

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LibreOffice

Envelope

Para criar um envelope vá em Inserir → Envelope.

Depois de aberta a janela, vamos configurá-la. Onde está escrito Banco de


Dados, selecione o nosso banco de dados criado anteriormente. No campo onde está
escrito Tabela escolha a tabela do banco de dados que criamos. Logo abaixo, você
irá selecionar os campos de banco de dados que você queira inserir na tabela de
Destinatário. Feito isso, marque o campo Remetente e insira os nomes dos campos
do banco de dados nela.

Você também pode formatar o Envelope, vá na aba Formato. Nesta aba você
tem as opções de posicionar os campos do seu envelope, o formato, tamanho e
largura de seus campos.

Figura 70: Criando um Envelope

114
LibreOffice

Depois que o Envelope estiver pronto, você pode imprimi-lo indo na aba
Impressora.

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LibreOffice

Impress

O Impress é um software multi-plataforma (Windows, Linux, Mac OS X, Solaris,


Maclares, Mercedeslares e muitos lares) que é destinado a produzir apresentações
de código aberto, desenvolvido pela The Document Foundation. Também é distri -
buído gratuitamente nos pacotes OpenOffice.org, LibreOffice e NeoOffice, sem
modelos prontos ou cliparts — que, no entanto, podem ser obtidos através da
Open Clip Art Library. É compatível com outros programas similares como o
Microsoft PowerPoint e o Corel Presentations.

A extensão de arquivo padrão que esse aplicativo grava suas apresentações é


o .ODP (OpenDocument Presentation), que seria o equivalente ao .PPTX do Power -
Point. Inclusive o Impress consegue trabalhar com os arquivos do PowerPoint. O
editor de apresentações da Microsoft consegue ler também os arquivos com ex -
tensão .ODP.

As principais características distintivas do Impress dentro dos demais softwa -


res do gênero é a possibilidade de exportar nativamente as apresentações em
Flash e em PDF, dispensando o uso de visualizadores específicos para máquinas
sem o Impress instalado.

Possui uma ampla gama de efeitos especiais de transição de slides e composi-


ção de imagens. Porém, em algumas placas de vídeo, é necessário que a acelera -
ção de vídeo esteja desabilitada para que esses efeitos funcionem da maneira es -
perada.

A documentação oficial do Impress em Português pode ser encontrada no link:

https://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/pt-br/
GS50/PDF/GS5006-Introducao-ao-Impress-ptbr.pdf

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LibreOffice

Anotações:
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Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

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Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010, também chamado de Office 14, é uma suíte de escritório ou uma Infor-
mática Intermediária para Microsoft Windows, sucessor do Microsoft Office 2007. A Microsoft Office
2010 oferece compatibilidade estendida a diversos formatos de arquivos, atualizações de interface do
usuário e uma requintada experiência do usuário. Uma versão 64-bit do Office 2010 estará disponível.
Ele estará disponível para Windows XP SP3, Windows Vista e Windows 7. Além disso, o Office 2010
marca a estreia das versões gratuitas online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, que trabalharão
nos três mais populares navegadores (Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, e
Safari). A Microsoft anunciou na manhã do dia 28 de julho de 2010, em São Paulo, o lançamento da
versão brasileira do Office 2010 para usuário final Foi à última versão do Office compatível com o
Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista e Windows Server 2008.

História

O desenvolvimento começou em 2006, enquanto a Microsoft, foi trabalhar no acabamento do


Office 12, lançado como Office 2007. O número da versão 13 foi ignorado devido à aversão ao nú-
mero 13. Foi previamente pensado que o Office 2010 (então chamado Office 14) iria aportar no pri-
meiro semestre de 2009, porém Steve Ballmer anunciou oficialmente que o Office 2010 vai aportar
em 2010, com uma contagem mais específica (dias), desde a www.office2010themovie.com.

Em 10 de janeiro de 2009, capturas de tela do Office 2010 numa compilação alpha foram vaza-
das por um testador.

Características

De acordo com um artigo publicado no Infoworld, em abril de 2006, o Office 2010 será mais "à
base de papel" do que as versões anteriores. O artigo cita Simon Witts, vice-presidente corporativo
da empresa e do Microsoft Partner Group, que afirmou que não haveria recursos personalizados aos
trabalhadores em "papéis, como a investigação e desenvolvimento profissional, as vendas pess oas, e
os recursos humanos. "Contração de ideias denominado Web 2.0", quando implementada na Inter-
net, é provável que a Microsoft irá incorporar funcionalidades do SharePoint Server no Office 2010.

O Office programaria a norma ISO 2010 versões compatíveis do Office Open XML, que foi padro-
nizado como o ISO 29500, em Março de 2008.

Novas funcionalidades também incluiriam uma base de ferramenta de captura de tela, uma fer-
ramenta de remoção de fundo, um modo de documento protegido, os novos modelos e permissão de
autor Smartart. O "Botão Office" do Office 2007 seria substituído por um botão que leva a uma ja-
nela-menu full-file, conhecida como Backstage Vista, oferecendo acesso fácil a tarefas centradas fun-
ções como a impressão e compartilhamento. Um refinada interface de Ribbon (lit., "fita" ou "faixa")

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Microsoft Office 2010

estaria presentes em todas as aplicações do Office 2010, incluindo o Office Outlook, Visio, OneNote,
Project e Publisher. As aplicações do Office 2010 também teriam jumplists funcionais no Windows 7.

Em 15 de abril de 2009, a Microsoft confirmou que o Office 2010 seria oficialmente lançado no
primeiro trimestre de 2010. Eles anunciaram, em 12 de maio de 2009, num evento Tech Ed, que o Of-
fice 2010 iria começar os ensaios técnicos durante julho. Será também a primeira versão do Office
para uso em ambas as versões 32 bits e 64 bits.

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Formatos de arquivos e extensões

Formatos de arquivos e
extensões

MÉRITO
Apostilas 1
Formatos de arquivos e extensões

As extensões de arquivos são sufixos que designam seu formato e principal-


mente a função que desempenham no computador. Na plataforma Windows, todo
tipo de arquivo tem sua extensão, que o difere dos demais dentre milhões exis -
tentes em cada máquina.

Cada extensão de arquivo tem funcionamento e características próprias, por -


tanto demanda um software específico para trabalhar com ela.

Executáveis no Windows .EXE

A extensão significa basicamente que o arquivo é um executável. Isso dá a ele


inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação de um programa no seu com -
putador até mesmo executar um vírus dentro dele. Ou seja, tenha muita atenção
antes de clicar em qualquer arquivo com este formato.

Áudio

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais conhecida


entre os usuários, devido à ampla utilização dela para codificar músicas e álbuns
de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o tamanho
natural de uma música em até 90%, ao eliminar frequências que o ouvido humano
não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela Microsoft e
ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o formato especial para o
Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o seu computa -
dor usando o programa, todos os arquivos formados são criados em WMA. Hoje,
praticamente todos os players de música reproduzem o formato sem complica -
ções.

AAC – Sigla que significa codificação avançada de áudio, o AAC foi criado pela
Apple a fim de concorrer diretamente com o MP3 e o WMA, visando superá-los em
qualidade sem aumentar demasiadamente o tamanho dos arquivos. Menos conhe-
cido, o formato pode ser reproduzido em iPods e similares, além de players de mí -
dia para computador.

OGG – Um dos formatos menos conhecidos entre os usuários, é orientado


para o uso em streaming, que é a transmissão de dados diretamente da Internet
para o computador, com execução em tempo real. Isso se deve ao fato do OGG
não precisar ser previamente carregado pelo computador para executar as faixas.

AC3 – Extensão que designa o formato Dolby Digital, amplamente utilizado


em cinemas e filmes em DVD. A grande diferença deste formato é que as trilhas

2
Formatos de arquivos e extensões

criadas nele envolvem diversas saídas de áudio com freqüências bem divididas,
criando a sensação de imersão que percebemos ao fazer uso de home theaters ou
quando vamos ao cinema.

WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio format, é o formato de


armazenamento mais comum adotado pelo Windows. Ele serve somente para
esta função, não podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos de som,
por exemplo.

Vídeo

AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o formato criado pela


Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser reproduzido na maio-
ria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com o
codec DivX.

MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado pelo


Moving Picture Experts Group, origem do nome da extensão. Atualmente, é possí -
vel encontrar diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de filmes para
HDTV à transmissões simples.

MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para ser reproduzido no


player QuickTime. Por esse motivo, ficou conhecido através dos computadores da
Apple, que utilizam o QuickTime da mesma forma que o Windows faz uso do seu
Media Player.

RMVB - RealMedia Variable Bitrate, define o formato de arquivos de vídeo de-


senvolvido para o Real Player, que já foi um dos aplicativos mais famosos entre os
players de mídia para computador. Embora não seja tão utilizado, ele apresenta
boa qualidade se comparado ao tamanho de seus arquivos.

MKV – Esta sigla denomina o padrão de vídeo criado pela Matroska, empresa
de software livre que busca ampliar o uso do formato. Ele apresenta ótima quali -
dade de áudio e vídeo e já está sendo adotado por diversos softwares, em especi -
al os de licença livre.

Imagem

BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais conhecidos pelo usuário.


Pode-se dizer que este formato é o que apresenta a ilustração em sua forma mais
crua, sem perdas e compressões. No entanto, o tamanho das imagens geralmente
é maior que em outros formatos. Nele, cada pixel da imagem é detalhado especifi -
camente, o que a torna ainda mais fiel.

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Formatos de arquivos e extensões

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format, é um formato de ima-


gem semelhante ao BMP, mas amplamente utilizado pela Internet, em imagens de
sites, programas de conversação e muitos outros. O maior diferencial do GIF é ele
permitir a criação de pequenas animações com imagens seguidas, o que é muito
utilizado em emoticons, blogs, fóruns e outros locais semelhantes.

JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um forma-


to de compressão de imagens, sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganan-
do o olho humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo
final muito mais leve que em um Bitmap.

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos algoritmos utilizados
pelo GIF serem patenteados, encarecendo a utilização dele. O PNG suporta canais
alga e apresenta maior gama de cores.

Compactadores

ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi cria-
do até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é
um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua
criação.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por mui -
tos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicati -
vos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos
outros.

7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos ar -


quivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminui -
ção de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no com -
pactado.

Documentos

TXT – Como o próprio nome deixa indicado, a extensão de nome TXT refere-
se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do Windows. Eles
são extremamente leves e podem ser executados em praticamente qualquer ver -
são do sistema operacional.

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos


mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou
a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do
aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização.

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Formatos de arquivos e extensões

XLS – A descrição deste tipo de arquivo é muito semelhante à do Word, mas


refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft.

PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Powerpoint, aplicativo que


permite criar apresentações de slides para palestrantes e situações semelhantes.

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na


informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros as -
pectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os
usuários do formato.

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Formatos de arquivos e extensões

Anotações:
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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)

No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

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Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

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Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.

Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)


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Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.

Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

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Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

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Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

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Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.

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Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

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Microsoft Word Completo

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo

Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

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Microsoft Word Completo

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.

Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

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Microsoft Word Completo

A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.

Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

12
Redes de Computadores e Web

Redes de Computadores e
Web

MÉRITO
Apostilas 1
Redes de Computadores e Web

Rede de computadores ou Rede de dados, na informática e na telecomunica-


ção é um conjunto de dois ou mais dispositivos eletrônicos de computação (ou
módulos processadores ou nós da rede) interligados por um sistema de comunica-
ção digital (ou link de dados), guiados por um conjunto de regras (protocolo de
rede) para compartilhar entre si informação, serviços e, recursos físicos e lógicos.
Estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros.
As conexões podem ser estabelecidas usando mídia de cabo ou mídia sem fio.

Os dispositivos integrantes de uma rede de computadores, que roteiam e ter -


minam os dados, são denominados de “nós de rede" (ponto de conexão), que po -
dem incluir hosts, como: computadores pessoais, telefones, servidores, e também
hardware de rede. Dois desses dispositivos podem ser ditos em “rede” quando um
dispositivo é capaz de trocar informações com o outro dispositivo, quer eles te -
nham ou não uma conexão direta entre si.

Os exemplo mais comuns de redes de computadores, são: Internet; Intranet


de uma empresa; rede local doméstica; entre outras.

Aplicações comerciais

A necessidade de compartilhar entre as pessoas de uma empresa informações


ou até mesmo equipamentos entre computadores, coloca Redes de computadores
em evidência. Quando falamos de aplicações comerciais a palavra chave é com -
partilhamento de recursos, todos os integrantes de uma rede de computadores
comercial necessitam ter acesso aos dados e equipamentos independentemente
de sua localização física e recursos computacionais. Um cenário clássico que des -
creve muito bem o compartilhamento de recursos é o de uma empresa em que
cada funcionário possui uma impressora de porte pequeno individualmente, é evi -
dente que uma ou mais impressoras de um porte maior compartilhado entre os
empregados seria mais vantajoso que privatizar individualmente uma única unida -
de para cada um, visto que nem todos usam com a mesma frequência e logo não
há a necessidade de se gastar tanto recuso financeiro para comprar e manter im -
pressoras individuais.

Na contemporaneidade, cada vez mais empresas tem dependência de dados


computacionais, portanto mais importante que o compartilhamento de equipa -
mentos talvez seja o de dados comerciais entre membros de uma companhia.
Uma pane em uma rede de qualquer empresa seria um golpe fatal para o funcio -
namento dela, talvez menos em empresas menores mas com certeza causaria
prejuízos tanto temporais quanto financeiros para qualquer uma e de qualquer
porte.

2
Redes de Computadores e Web

O modelo de distribuição de dados nomeado servidor é bastante utilizado, os


dados são mantidos em um computador e local isolado e controlado por um admi -
nistrador de sistemas. Os clientes (usuários usando seu computador) através da
rede local acessam essa máquina chamada servidor, e com isso conseguem obter
os dados que estão centralizados. Esse modelo exemplificado é chamado de mo -
delo cliente-servidor e é bastante usado principalmente em aplicações Web.

Aplicações Domésticas

Hoje em dia diversos dispositivos eletrônicos domésticos estão integrados a


rede doméstica, como lâmpadas inteligentes, sistema de câmeras de segurança,
dispositivos de som, computadores, impressoras entre outros onde os usuários co-
nectados à rede podem acessar e controlar os dispositivos, ou também os usuá -
rios podem realizar o compartilhamento de informações entre si.

O acesso doméstico a internet também possibilita que os usuários possam


acessar computadores (servidores) remotamente para fins de comércios eletrôni -
cos, se comunicar com outras pessoas através de redes sociais, contratar servi -
ços, ler jornais publicados online, comprar livros disponibilizados digitalmente. O
usuário pode também pesquisar por qualquer coisa que lhe interesse como: notí -
cias e informações sobre política, famosos, saúde, entretenimento e educação.
Pode também utilizar da rede para o seu lazer como: jogos, receitas culinárias, es -
portes, e filmes/séries, entre outras infinitas possibilidades de conteúdos e ativi -
dades que podem ser encontradas pela rede mundial de computadores (World
Wide Web).

Dispositivos

Computadores, sejam eles desktops, notebooks, aparelhos móveis, e outros


são origens e o destinos de todas as transações feita na internet. Em outras pala -
vras, eles estão nas duas pontas, de um lado um computador faz uma requisição
(solicitação de uma página web, por exemplo) e do outro lado um computador res -
ponde a esta solicitação (mostrando a página ou dizendo que ela não existe, por
exemplo)

O site que você acessa, o e-mail que envia, a conversa no WhatsApp, etc.
Tudo exige um computador ou servidor para armazenar essas informações para
que elas sejam acessadas ou usadas em qualquer momento.

Os dispositivos podem ser fixos ou móveis, todos dependem do hardware e


principalmente de um sistema operacional para gerenciamento das operações re -
alizadas nele.

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Redes de Computadores e Web

Modelagem de rede de computadores

Tamanho, topologia, meio físico e protocolo utilizado

PAN (Personal Area Network, em português: Rede de Área Pessoal): é uma


rede doméstica que liga recursos diversos ao longo de uma residência. Em outras
palavras, é uma rede de computadores usada para comunicação entre computa -
dor e diferentes dispositivos tecnológicos de informação perto de uma pessoa. Al -
guns exemplos de dispositivos que são usados em um PAN são computadores pes -
soais, impressoras, aparelhos de fax, telefones, PDAs, scanners e até mesmo con -
soles de videogames. Uma PAN pode incluir dispositivos com fio e sem fio. O al -
cance de uma PAN normalmente se estende a 10 metros. Uma PAN com fio geral -
mente é construído com conexões USB e FireWire enquanto tecnologias como Blu -
etooth e comunicação por infravermelho tipicamente formam um PAN sem fio.

LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se li -
mita a apenas uma pequena região física. Uma rede de área local (LAN) é uma
rede que conecta computadores e dispositivos em uma área geográfica limitada,
como uma casa, escola, prédio de escritórios ou grupo de edifícios bem posiciona -
do. Cada computador ou dispositivo na rede é um nó. LANs com fio são geralmen-
te baseadas em tecnologia Ethernet. Novos padrões como o ITU-T G.hn também
fornecem uma maneira de criar uma LAN com fio usando a fiação existente, como
cabos coaxiais, linhas telefônicas e linhas de energia. [26] Contudo, atualmente
em locais onde realizar o cabeamento possa ser um trabalho custoso, a rede LAN
pode ser projetada para utilizar o protocolo 802.11, ou seja, uma rede wireless
(sem fio), porém é uma conexão que pode possuir um desempenho inferior em re-
lação a redes cabeadas com tecnologia Ethernet, visto que os sinais wireless nor-
malmente terão que enfrentar obstáculos como paredes que podem interferir na
transmissão dos sinais.

As características definidoras de uma LAN, em contraste com uma rede de


área ampla (WAN), incluem maiores taxas de transferência de dados, alcance geo -
gráfico limitado e falta de dependência de linhas alugadas para fornecer conecti-
vidade. A Ethernet atual ou outras tecnologias LAN IEEE 802.3 funcionam a taxas
de transferência de dados de até 100 Gbit / s, padronizadas pelo IEEE em 2010.
Atualmente, a Ethernet de 400 Gbit / s está sendo desenvolvida.

Uma LAN pode ser conectada a uma WAN usando um roteador.

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Redes de Computadores e Web

VAN (Vertical Area Network, ou rede de área vertical). É usualmente utilizada


em redes prediais, vista a necessidade de uma distribuição vertical dos pontos de
rede.

CAN (Campus Area Network, ou rede de área do campus). Uma rede que
abrange uma área mais ampla, onde pode-se conter vários prédios dentro de um
espaço continuo ligados em rede. Esta segundo Tanenbaum em seu livro "Redes
de computadores" é uma LAN, justamente porque esta área dita ampla, abrange
10 quarteirões ou aproximadamente 2.500m quadrados. Esta rede é pequena
quando comparado a uma cidade.

MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). A MAN é uma rede


onde temos por exemplo: Uma rede de farmácias, em uma cidade, onde todas
acessam uma base de dados comum. As MAN oferecem altas taxas de transmis -
são, baixas taxas de erros, e geralmente os canais de comunicação pertencem a
uma empresa de de telecomunicações que aluga o serviço ao mercado. As redes
metropolitanas são padronizadas internacionalmente pela IEEE 802 e ANSI, sendo
que os padrões mais conhecidos para a construção MANs são o DQDB (Distrubu-
ted Queue Dual BUS) e o FDDI (Fiber Distributed Data Interface).

Um exemplo bem conhecido de MAN é a rede de TV a cabo, onde as centrais


recebem o sinal de uma grande antena, normalmente instaladas em topos de coli-
na para melhor recepção do sinal e, então, o sinal é conduzido por cabos até as
residências. A rede de televisão foi sendo aprimorada até o final da década de
1990, sendo melhorada a qualidade de imagem e áudio, acesso a mais canais es-
pecializados, maior distribuição do sinal nas cidades, etc. Quando a Internet se
tornou atrativo para grande parte da população, as operadoras de TV perceberam
que com algumas mudanças, era possível entregar internet full-duplex, dessa for -
ma se transformando em uma rede metropolitana. O padrão 802.16 é uma MAN
conhecida como WiMAX, que é uma rede metropolitana que permite a conexão de
computadores, porém sem fio.

WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra
equipamentos em diversas localizações geográficas (hosts, computadores, rou-
ters/gateways, etc.), envolvendo diversos países e continentes (Ex: a Internet, as
redes dos bancos internacionais, como o Citibank).

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Redes de Computadores e Web

SAN (Storage Area Network, ou Rede de armazenamento). Uma SAN serve de


conexão de dispositivos de armazenamento remoto de computador para os servi -
dores de forma a que os dispositivos aparecem como locais ligados ao sistema
operacional.

VPN (Virtual Private Network, ou Rede virtual privada). É uma rede de comu -
nicação privada comumente utilizada por grandes empresas, que consiste em pos -
suir um ou mais computadores com alta capacidade de armazenamento e de pro -
cessamento chamado de servidor, onde os dados da empresa e suas filiais podem
ficar armazenados. Assim de forma compartilhada filiais empresariais de diferen-
tes estados, cidades ou países podem ter acesso às informações da empresa de
maneira remota e ágil.

Topologia

A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos com -
putadores e outros componentes de uma rede de computadores. Essencialmente,
é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito física ou logicamente. Há vá -
rias formas nas quais se podem organizar a interligação entre cada um dos nós
(computadores) da rede. Existem duas categorias básicas de topologias de rede:

• Topologia física

• Topologia lógica

A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a


lógica descreve o fluxo dos dados através da rede. A topologia física representa
como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositi -
vos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que ge -
nericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pon -
tos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança.

A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de


rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de
um dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos dispositi -
vos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media Access Control,
métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas di -
namicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches.

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Redes de Computadores e Web

Topologia em Estrela

Neste tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nodo (nó) cen-
tral, que tem o controle supervisor do sistema, chamado host. Por meio do host os
usuários podem se comunicar entre si e com processadores remotos ou terminais.
No segundo caso, o host funciona como um comutador de mensagens para passar
dados entre eles.

O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede


for de um conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nó central.
As situações nas quais isso acontece são aquelas em que o nó central está restrito
às funções de gerente das comunicações e a operações de diagnósticos.

O gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chavea -
mento de pacotes ou de circuitos.

O nó central pode realizar outras funções além das de chaveamento e proces -


samento normal. Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação
entre o transmissor e o receptor. Se o protocolo dos dispositivos fonte e destino
for diferente, o nó central pode atuar como um roteador, permitindo duas redes
de fabricantes diferentes se comunicar.

No caso de ocorrer falha em uma estação ou na ligação com o nó central,


apenas esta estação fica fora de operação.

Entretanto, se uma falha ocorrer no nó central, todo sistema pode ficar fora
do ar. A solução deste problema seria a redundância, mas isto acarreta um au -
mento considerável de custos.

A expansão de uma rede desse tipo só pode ser feita até um certo limite, im -
posto pelo nó central: em termos de capacidade de chaveamento, número de cir -
cuitos concorrentes que podem ser gerenciados e números de nós que podem ser
servidos.

O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tem -


po requerido pelo nó central para processar e encaminhar mensagens, e da carga
de tráfego de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do
nó central.

Esta configuração facilita o controle da rede e a maioria dos sistemas de com-


putação com funções de comunicação possuem um software que implementa esta
configuração.

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Redes de Computadores e Web

Topologia em Barramento ou BUS

Topologia em barra comum é bastante semelhante ao conceito de arquitetura


de barra em um sistema de computador, onde todas as estações (nós) se ligam ao
mesmo meio de transmissão. Ao contrário das outras topologias, que são configu -
rações ponto a ponto (isto é, cada enlace físico de transmissão conecta apenas
dois dispositivos), a topologia em barra tem uma configuração multiponto.

Topologia em Anel

A topologia em anel como o próprio nome diz tem um formato circular. A topo -
logia mais famosa nesse tipo de rede de computadores é denominada Token Ring.
Redes em anel são, teoricamente, capazes de transmitir e receber dados em qual -
quer direção. As configurações mais usuais, no entanto, são, unidirecionais, de
forma a simplificar o projeto dos repetidores e tornar menos sofisticados os proto -
colos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem ao destino correta -
mente e em sequência, pois sendo unidirecionais evitam o problema de roteamen -
to.

Os repetidores são em geral projetados de forma a transmitir e receber dados


simultaneamente, diminuindo assim o retardo de transmissão. Quando uma men-
sagem é enviada por nó, ela entra no anel e circula até ser retirada pelo nó de
destino, ou então até voltar ao nó de origem, dependendo do protocolo emprega -
do. Além de maior simplicidade e do menor retardo introduzido, as redes onde a
mensagem é retirada pelo nó de origem permitem mensagens de difusão (broad-
cast e multicast) .

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Redes de Computadores e Web

Interface de Rede

Um controlador de interface de rede (NIC) é um hardware de computador que


fornece ao computador a capacidade de acessar a mídia de transmissão e tem a
capacidade de processar informações de rede de baixo nível. Por exemplo, a NIC
pode ter um conector para aceitar um cabo, ou uma antena para transmissão e
recepção sem fio, e os circuitos associados.

O NIC responde ao tráfego dirigido a um endereço de rede para a NIC ou o


computador como um todo.

Em redes Ethernet, cada controlador de interface de rede possui um único en -


dereço de Controle de Acesso de Mídia (MAC) - geralmente armazenado na memó-
ria permanente do controlador. Para evitar conflitos de endereço entre dispositivos
de rede, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) mantém e admi -
nistra a unicidade de endereço MAC. O tamanho de um endereço MAC Ethernet é
de seis octetos. Os três octetos mais importantes são reservados para identificar
os fabricantes NIC. Esses fabricantes, usando apenas seus prefixos atribuídos,
atribuem de forma exclusiva os três octetos menos significativos de cada interface
Ethernet que eles produzem.

Repetidores e Hubs

Um repetidor é um dispositivo eletrônico que recebe um sinal de rede, o limpa


de ruído desnecessário e o regenera. O sinal é retransmitido a um nível de potên-
cia mais alto, ou ao outro lado de uma obstrução, de modo que o sinal pode cobrir
distâncias mais longas sem degradação. Na maioria das configurações de Ether -
net de par trançado, são necessários repetidores para cabo que funciona com
mais de 100 metros. Com as fibras ópticas, os repetidores podem estar a dezenas
ou mesmo a centenas de quilômetros de distância.

Um repetidor com várias portas é conhecido como um hub Ethernet. Os repe-


tidores trabalham na camada física do modelo OSI. Os repetidores requerem uma
pequena quantidade de tempo para regenerar o sinal. Isso pode causar um atraso
de propagação que afeta o desempenho da rede e pode afetar a função adequa -
da. Como resultado, muitas arquiteturas de rede limitam o número de repetidores
que podem ser usados em uma linha, por exemplo, a regra Ethernet 5-4-3.

Os hubs e repetidores nas LANs foram obsoletos principalmente por switches


modernos.

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Redes de Computadores e Web

Switches

Um switch de rede é um dispositivo que encaminha e filtra os datagramas da


camada 2 OSI entre as portas com base no endereço MAC de destino em cada
quadro. Uma opção é distinta de um hub na medida em que apenas encaminha os
quadros para as portas físicas envolvidas na comunicação em vez de todas as por -
tas conectadas. Pode ser pensado como uma ponte multi-porto. Aprende a associ-
ar portas físicas a endereços MAC examinando os endereços de origem dos qua -
dros recebidos. Se um destino desconhecido for segmentado, o switch transmite
para todas as portas, mas a fonte. Os switches normalmente possuem inúmeras
portas, facilitando uma topologia em estrela para dispositivos e comutadores adi -
cionais em cascata.

Os switches de várias camadas são capazes de rotear com base no endereça -


mento da camada 3 ou níveis lógicos adicionais. O termo switch é freqüentemente
usado vagamente para incluir dispositivos como roteadores e pontes, bem como
dispositivos que podem distribuir tráfego com base na carga ou com base no con -
teúdo da aplicação (por exemplo, um identificador de URL da Web).

Roteadores

Um roteador é um dispositivo de interconexão que encaminha pacotes entre


redes processando as informações de roteamento incluídas no pacote ou datagra -
ma (informações de protocolo da Internet a partir da camada 3). As informações
de roteamento geralmente são processadas em conjunto com a tabela de rotea -
mento (ou tabela de encaminhamento). Um roteador usa sua tabela de roteamen -
to para determinar onde encaminhar pacotes. Um destino em uma tabela de rote -
amento pode incluir uma interface "nula", também conhecida como a interface do
"buraco negro", porque os dados podem entrar nela, no entanto, nenhum proces -
samento adicional é feito para os ditos dados, isto é, os pacotes são descartados.

Intranet
A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para
os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no
ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede. Essa restrição do
ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são necessaria -
mente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tec -
nicamente é possível acessar intranets de qualquer computador ligado à internet,
caso a mesma também esteja ligada à internet.

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Redes de Computadores e Web

A grande questão é que as intranets são redes restritas e fechadas a mem -


bros de um grupo ou funcionários de uma empresa. Uma intranet é uma versão
particular da internet, que pode ou não estar conectada a esta. Essa rede pode
servir para troca de informação, mensagens instantâneas (os famosos chats), fó -
runs, ou sistemas de gerenciamento de sites ou serviços online. Uma intranet
pode conectar empregados de uma empresa que trabalham em escritórios dife -
rentes ou pode facilitar a logística de pedidos justamente por interligar diferentes
departamentos de uma mesma empresa em uma mesma rede.

Extranet
Quando alguma informação dessa intranet é aberta a clientes ou fornecedores
dessa empresa, essa rede passa a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem
uma intranet e seu fornecedor também e ambas essas redes privadas comparti -
lham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisa-
rem, essa rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa
abre uma parte de sua rede para contato com o cliente, ou permite uma interface
de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamada de extranet.

Tecnicamente, os sistemas que permitem isso são os mesmos da intranet,


com a diferença que aqui é necessário um acesso à internet. A diferença básica
entre intranet e extranet está em quem gerencia a rede. O funcionamento é o
mesmo e a arquitetura da rede é a mesma. Só que em uma intranet, quem geren -
cia é só uma empresa, enquanto que em uma extranet, os gerentes são as várias
empresas que compartilham a rede.

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Redes de Computadores e Web

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Redes sociais

Redes sociais

MÉRITO
Apostilas 1
Redes sociais

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis
diversos — como profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre
permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas.

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exem-
plo, redes de relacionamentos (Facebook, Twitter, Instagram, Google+, Youtube,
MySpace, Badoo), redes profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais
em bairros ou cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem
analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os in-
divíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indi -
víduos obtêm da rede social.

As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna.


São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua ho -
rizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilha -


mento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objeti -
vos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete
um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior par -
ticipação democrática e mobilização social.

Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante


com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e
smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequên-
cia, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas se comu -
nicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas, nas mais diver -
sas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradici -
onais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e mais dispendiosas, isto porque
a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do
impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmen -
te, com o marketing das redes sociais.

As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se


diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participati -
vo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas
terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos
e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar com
eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marke-
ting e comunicação: earned media ("mídia conquistada").

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Redes sociais

Formas de redes sociais

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se


manifestar de diferentes formas. As principais são:

Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a


finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do
local ou prover outros benefícios.

Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linke-


dIn, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.

Redes sociais online tais como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace,
Twitter, Badoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais
públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em
cada rede social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou
site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pesso -
as, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar
com os amigos, entre outras funções.

Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só de -
pois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pes -
soais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

Exemplos de redes sociais

Rede social Característica


Facebook Interação e expansão de contatos.
YouTube Compartilhamento de vídeos.
WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e chamadas de voz.
Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos.
Compartilhamento de pequenas publicações, as quais são conhecidas como
Twitter
“tweets”.
Pinterest Compartilhamento de ideias de temas variados.
Skype Chamada de voz e vídeo.
LinkedIn Interação e expansão de contatos profissionais.
Badoo Relacionamentos amorosos.
Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos, tendo cada um o máximo de 10 segundos.
Messenger Envio de mensagens instantâneas.
Flickr Compartilhamento de imagens.

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Redes sociais

Rede social Característica


Tumbrl Compartilhamento de pequenas publicações, semelhante ao Twitter.

Figura 1: Número de usuários nas redes sociais mais populares no Brasil no ano de 2018

O Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, inclusive por empresas


que aproveitam para realizar estratégias de publicidade e marketing. Isso aconte -
ce devido ao grande alcance de usuários que a rede apresenta.

O WhatsApp é considerado hoje um dos principais aplicativos destinados à


comunicação e troca de mensagens e, assim como o Facebook, vem sendo utiliza -
do para interação entre empresa e cliente. No mundo todo esta rede social já con -
ta mais de 1,2 bilhões de usuários.

O YouTube é uma plataforma de vídeos em que o usuário pode fazer comen-


tários e interagir com outras pessoas, por isso também é considerada uma rede
social. Tem um alcance muito alto de pessoas, pois permite assistir vídeos de
música, aulas, acompanhar programas e diversas outras atividades.

O Instagram vem se tornando cada vez mais popular no Brasil. Apresentan -


do diferentes recursos que permitem interação e diversão aos usuários, esta rede
foi citada como a rede preferida pelos usuários.

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Redes sociais

O Twitter foi uma rede social inovadora que teve um sucesso muito grande.
Com o surgimento de outras redes sociais, e formato de interação, ele perdeu
muitos usuários.

O LinkedIn é a maior rede social com foco profissional, onde os usuários po-
dem publicar informações relacionadas ao mercado de trabalho, oportunidades de
emprego, divulgação de serviços e, principalmente networking.

O Pinterest é uma rede social que publica conteúdo visual, independente do


ramo, podendo ser de moda, arte, culinária, arquitetura, dentre outros.

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Redes sociais

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Conhecimento Básico Sobre


Segurança Da Informação

1
Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

O que é segurança da informação?

Segurança da informação é a proteção de dados de propriedade das organizações contra amea-


ças diversas. Trata-se de um esforço pautado por ações que objetivam mitigar riscos e garantir a con-
tinuidade das operações.

De fato, é um conceito bastante abrangente, mas que podemos entender de forma mais clara ao
dividi-lo em duas partes:

Informação: conteúdo de valor para uma empresa ou profissional

Segurança: a percepção de proteção contra perigos, ameaças e incertezas.

O objetivo da segurança da informação, portanto, é garantir ao proprietário desse conteúdo a


sensação de que nada de ruim irá acontecer com ele.

Para tanto, se ampara em cinco pilares (sobre os quais vamos falar mais à frente), sendo suas
ações capazes de ampliar a proteção ao conteúdo, mas sem garantir a segurança absoluta.

Isso significa dizer que, mesmo se a informação estiver armazenada para uso restrito, sempre
haverá um risco.

Cabe aos profissionais da área, então, trabalhar para que ele seja o menor possível, empre-
gando técnicas, táticas e ferramentas constantemente atualizadas – o que funciona como uma res-
posta proporcional aos avanços existentes também nas ações promovidas pelos cibercriminosos.

Vale esclarecer ainda que o conceito de informação é tão amplo quanto possível, já que pode
compreender dados financeiros, bancários, relacionados a um projeto, serviço ou propriedade inte-
lectual, entre outros, pertencentes à empresa ou de posse dela.

Um bom exemplo é o de escritórios de contabilidade.

Nesse tipo de empresa, além das suas informações, há todo o tipo de conteúdo dos clientes,
como dados do seu faturamento, incluindo receitas e despesas, também fiscais e tributários, como
notas, recibos e declarações à Receita Federal, assim como bancários, especialmente se o escritório
faz a sua gestão financeira e de contas a pagar e a receber.

Perceba nesse exemplo a enorme quantidade de informações que precisam ser mantidas longe
de mãos erradas.

Qual a importância da segurança da informação?

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Ao conhecer o conceito de segurança da informação, você toma conhecimento de quão impor-


tante é a atuação do profissional responsável por essa área.

Dados daquilo que a empresa compra e vende, dos seus funcionários, dos impostos que paga e
muito mais estão expostos diariamente a riscos diversos.

Não que no passado a ameaça não existisse, mas é inegável que hoje ela é maior.

O mesmo avanço da tecnologia que agrega a vantagem de acessar todo o tipo de informação de
qualquer lugar, a qualquer momento, por dispositivos diversos, implica na maior exposição dos da-
dos.

E se eles são sigilosos, o futuro da empresa pode estar em jogo.

A expressão “ataque cibernético” aparece cada vez mais no noticiário.

Segundo a quarta edição do Relatório de Segurança Digital no Brasil, no primeiro semestre de


2018, o número de ocorrências do tipo foi quase o dobro do registrado no mesmo período do ano
passado.

Mais precisamente, estamos falando de um avanço de 95,9%.

Particularmente nas empresas, uma ameaça que preocupa bastante é a do ransomware, ou ví-
rus de resgate.

O que esse tipo de ataque faz é sequestrar as informações, bloquear o seu acesso pelo proprie-
tário e cobrar um alto valor para liberá-las.

Somente nos primeiros meses deste ano, foram mais de 200 milhões de casos, informou relató-
rio de ameaças cibernéticas da Sonicwall.

Na América Latina, de acordo com Kaspersky Lab, o Brasil é líder entre as ocorrências de ran-
somware, respondendo por 55% dos ataques em toda a região.

Grosso modo, significa que, se uma empresa instalada no Brasil, seja qual for o seu porte, não
realizar esforços de segurança da informação, é bastante grande a chance de ela ser a próxima vítima.

5 pilares da segurança da informação

Conforme os procedimentos em segurança da informação são aperfeiçoados, novos princípios


são adicionados ao conceito.

Originalmente, contudo, eram cinco os pilares que regiam as ações de proteção aos dados nas
empresas.

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Confidencialidade: o conteúdo protegido deve estar disponível somente a pessoas autorizadas

Disponibilidade: é preciso garantir que os dados estejam acessíveis para uso por tais pessoas
quando for necessário, ou seja, de modo permanente a elas

Integridade: a informação protegida deve ser íntegra, ou seja, sem sofrer qualquer alteração in-
devida, não importa por quem e nem em qual etapa, se no processamento ou no envio.

Autenticidade: a ideia aqui é assegurar que a origem e autoria do conteúdo sejam mesmo a
anunciada

Irretratabilidade: também chamada de não repúdio, impõe ao responsável por assinar a trans-
missão das informações assumirem o ato.

Em linhas gerais, portanto, são esses os pilares para a implantação em uma empresa de um sis-
tema de gestão de segurança da informação (SGSI).

Mas há outros termos importantes com os quais um profissional da área trabalha no dia a dia.

Podemos citar a legalidade, que diz respeito à adequação do conteúdo protegido à legislação
vigente.

Também a privacidade, que se refere ao controle sobre quem acessa as informações.

E tem ainda a auditoria, que permite examinar o histórico de um evento de segurança da infor-
mação, rastreando as suas etapas e os responsáveis por cada uma delas.

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Anotações:
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Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

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Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

O que é gerenciamento de armazenamento

O gerenciamento de armazenamento engloba todos os processos e tecnologias usados para ge-


renciar os recursos, o software e o hardware que compõem um sistema de armazenamento de dados.
Ele envolve atingir o equilíbrio perfeito entre custos, desempenho e capacidade e, ao mesmo tempo,
garantir a disponibilidade, a resiliência e a segurança dos dados que potencializam u m mundo cada
vez mais digital.

Processos comuns do gerenciamento de armazenamento

Embora as ferramentas e técnicas exatas usadas para gerenciar o armazenamento de dados se-
jam diferentes entre as organizações, a seguir listamos alguns processos comuns do gerenciamento
de armazenamento:

O processo de atribuir capacidade de armazenamento a computadores, servidores e outras má-


quinas.

A prática de aproveitar máquinas virtuais (vms, virtual machines) para dissociar o software dos
ambientes operacionais de hardware.

Um tipo de virtualização na quais ambientes totalmente empacotados e portáteis são usados


para dissociar software de seus sistemas operacionais.

Uma técnica usada para liberar espaço na unidade, fechar lacunas de memória, reduzir tempos
de recuperação e, de alguma forma, maximizar sua capacidade de armazenamento.

O processo de mover dados de um local de armazenamento para outro.

De snapshots a espelhamento, a replicação de dados envolve armazenamento dos mesmos da-


dos em vários locais de armazenamento para redundância, resiliência e confiabilidade.

Ferramentas, planejamento, políticas e procedimentos para restaurar operações de ti ao normal


na sequência de um desastre.

De scripts simples a DevOps, a automação abrange todas a ferramentas e técnicas relacionadas


para automatizar processos de gerenciamento do armazenamento de dados.

2
Gerenciamento E Armazenamento

Benefícios do gerenciamento de armazenamento

Em um mundo cada vez mais digital, os benefícios do gerenciamento de armazenamento efici-


ente não devem ser subestimados. Se realizado corretamente, o gerenciamento de armazenamento
deve ajudar você a:

Manter os dados potencializando seus negócios de maneira rápida, confiável e disponível 24 ho-
ras por dia, 7 dias por semana.

Facilitar a vida da equipe de TI por meio da automação, da análise e de um painel de gerencia-


mento simplificado.

Reduzir despesas de capital (CapEx) maximizando a capacidade e o desempenho da capacidade


de armazenamento existente para que você não precise comprar mais.

Reduzir as despesas operacionais (OpEx) pagando apenas pela capacidade de armazenamento


que sua empresa atualmente precisa.

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Gerenciamento E Armazenamento

Anotações:
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Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

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Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

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Internet

Anotações:
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Office 2016

Office 2016

MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016

MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.

Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como


Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

2
Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento


No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

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Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto


Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

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Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Altere todo o texto selecionado para


Maiúsculas e Minúsculas maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Limpa todas a formatação do texto


Imagem do Botão selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Faz com que o texto selecionado em


Negrito
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Desenha uma linha sob o texto


Sublinhado selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Desenha uma linha no meio do texto


Tachado
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

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Office 2016

Botão Nome Função

Faz com que o texto pareça que ele foi


Realce
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

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Office 2016

Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.

3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto
existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

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Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

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Office 2016

3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na


Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

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Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens


Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

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Office 2016

MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

11
Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel


1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.
Para preencher dados em uma série:
1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de
preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.

Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

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Office 2016

Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.

CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

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Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)

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Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

15
Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a


última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

16
Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel


Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.

Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

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Office 2016

Figura 1: Guia página inicial

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.

Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

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Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

19
Office 2016

Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,


classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

20
Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel


Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39

2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

21
Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

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Office 2016

Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

23
Office 2016

Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

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Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.

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Office 2016

Média
ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo
ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo
ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel


Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:

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Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016


O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

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Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:

•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à


direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M

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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações

Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).

Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink

Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1

Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

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Office 2016

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

41
Restauração de Arquivos

Restauração de Arquivos

MÉRITO
Apostilas 1
Restauração de Arquivos

Deletar: você está apenas dizendo para o sistema que ele pode usar aquele
espaço para outras coisas. O arquivo “some”, mas enquanto você não salvar nada
naquele espaço, ainda será possível restaurá-la usando algum programa de recu-
peração.

Formatar: o processo de formatação é outro. Quando você dá esse comando


ao PC, ele apaga completamente todos os vestígios de tudo o que já foi salvo ali
sem recuperação.

Como recuperar arquivos deletados da lixeira do Windows

Antes, porém, vale dar uma checada na “Lixeira” do seu Windows. Se você
não acionou a opção “esvaziar lixeira”, os seus arquivos podem ainda estar lá. A
questão é que a “Lixeira” possui uma capacidade (em megabytes) definida pelo
Windows que corresponde a uma parte do disco rígido. Quando ela fica cheia, co-
meça a eliminar arquivos de forma automática, começando pelos mais antigos. Fi -
que atento à isso.

Deste modo, se a sua “Lixeira” não estiver lotada, provavelmente encontrará


seu arquivo lá. Para recuperar, basta clicar sobre o arquivo e selecione a opção
“restaurar” em cada um deles ou resgatar todos os arquivos na opção “restaurar
todos os elementos” da Lixeira. Os arquivos voltarão às pastas que estavam an -
tes.

E mesmo quando você apaga um arquivo no Windows e esvazia a lixeira, esse


arquivo pode permanecer no seu disco rígido (HD, pendrive ou cartão de memó -
ria) porque o sistema operacional remove apenas a referência ao arquivo e libera
a área do disco em que ele estava para seja usada em uma nova gravação de da -
dos. Enquanto o espaço, agora livre, não for sobrescrito, existe a chance de recu -
perar os seus arquivos.

Backup do Windows e versões anteriores

Se você não quiser instalar nada na sua máquina, pode restaurar um arquivo
a partir de um backup do Windows ou pode tentar restaurá-lo de uma versão ante -
rior do mesmo arquivo. Essas versões anteriores são cópias de arquivos e de pas -
tas que o sistema operacional salva como parte de um ponto de restauração (são
cópias de sombra).

2
Restauração de Arquivos

Restaurando arquivos a partir de um backup

No Windows, você vai precisar acessar “Backup e Restauração”.

Clique no botão “Iniciar”;

Clique em “Painel de Controle”;

Escolha “Sistema e Manutenção”;

Depois “Backup e Restauração”;

Clique em “Restaurar meus arquivos” e siga as etapas do assistente.

Restaurando a partir de versões anteriores (pastas e arquivos)

Ao fazer isso, verá uma lista das versões anteriores disponíveis do arquivo ou
da pasta. A lista incluirá os arquivos salvos em um backup (se você está usando o
Backup do Windows para fazer backup de arquivos) e pontos de restauração, se
estiverem ativos.

Clique no botão “Iniciar” e clique em “Computador”;

Navegue até a pasta que continha o arquivo ou a pasta;

Clique com botão direito do mouse e escolha “Restaurar versões anterio-


res”;

Se a pasta estava dentro de uma unidade (C:\), clique com botão direito do
mouse na unidade e clique em “Restaurar versões anteriores” (a pasta voltará à
unidade).

Se o arquivo tem algumas versões anteriores…

Você pode clicar duas vezes em uma versão anterior da pasta que contém o
arquivo ou pasta que você quer restaurar. Se um arquivo foi excluído hoje, pode
escolher uma versão da pasta de ontem. Arraste esse arquivo mais antigo que
você quer restaurar para outro local na sua máquina, como a sua área de trabalho
ou uma outra pasta.

Antes de restaurar uma versão anterior (sobrescrevendo a atual) ou copiá-la,


escolha a versão e clique em “Abrir” para analisar e confirmar se é a versão que
você quer.

3
Restauração de Arquivos

Se o botão Restaurar estiver indisponível, não será possível restaurar a versão


anterior do arquivo no local original. Talvez você possa fazer em um local diferen -
te.

Programas para recuperar arquivos deletados

Se nada disso deu certo, você pode tentar algumas opções de programas para
recuperar arquivos deletados do computador. Selecionamos 5 e suas particularida -
des.

Recuva

O Recuva é da mesma família que o CCleaner, da Piriform. Pode recuperar fo-


tos, músicas, documentos, vídeos, e-mails ou qualquer outro arquivo que você te -
nha perdido em cartões de memória, discos rígidos externos e pen drives. Tam -
bém afirma que pode recuperar arquivos corrompidos, de unidades danificadas ou
recém-formatadas.

Tem modo de varredura profunda e oferece o recurso de excluir arquivos com


segurança, com sobrescrição segura que usa técnicas de exclusão de padrão in-
dustrial e militar para garantir que os arquivos sejam apagados e não recuperados
nem pelo Recuva. Tem versão Pro e Free. A recuperação avançada está disponível
no download grátis. Na versão pro (paga) há suporte, disco rígido virtual e atuali -
zações automáticas.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 8, Windows 7, Windows 2008 Server, Windows Vista, XP, Windows


2003 Server.

DiskDigger

O DiskDigger pode recuperar arquivos excluídos da maioria dos dispositivos


de armazenamento: discos rígidos, unidades flash USB, cartões de memória, CDs,
DVDs e disquetes. O software só não pode recuperar dados de celular Android ou
iOS (iPhoneS) conectados ao seu PC. Para isso é preciso usar o aplicativo DiskDig -
ger (só para Android). Em caso do aparelho um cartão microSD, remova o cartão e
conecte-o diretamente ao seu PC usando um leitor, e recupere usando o DiskDig -
ger no Windows.

O DiskDigger tem dois modos de operação: “cavar fundo” (dig deep) e “cavar
mais fundo” (dig depper). Você pode ver qual é a diferença dos dois modos aqui.

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Restauração de Arquivos

Sistemas operacionais suportados:

Windows 10, Windows 8, Windows 7, Windows Vista, Windows XP e Linux.

Disk Drill

O Disk Drill recupera arquivos perdidos em computadores Windows e também


macOS. É compatível com mais de 200 tipos de arquivos e com vários métodos de
recuperação. Também é capaz de recuperar conteúdo de celulares com iOS (iPho -
ne) e Android se conectados ao computador. Oferece recuperação de dados grátis
até o limite de 500MB. Após isso, oferece também a versão Pro, com uma série de
recursos adicionais.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 7, 8 ou 10 (XP e Vista incluído) e MacOS X e macOS.

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Restauração de Arquivos

Anotações:
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Backup

Backup

MÉRITO
Apostilas 1
Backup

Backup é um termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. É fre -


quentemente utilizado em informática para indicar a existência de cópia de um ou
mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por
qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança arma -
zenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.

O backup é muito valorizado por quem já perdeu informações importantes e


não teve possibilidade de as recuperar. Portanto, é um procedimento altamente
recomendável devido a frequência com que se perde informação digital, seja por
ações despropositadas do usuário ou mau funcionamento dos sistemas.

Hoje em dia é muito frequente haver a disponibilização do serviço de backup


por servidores online, sendo alguns dos mais famosos dropbox, icloud ou google
docs. O backup online tem a vantagem de permitir o acesso aos dados guardados
a partir de qualquer computador com acesso a internet.

Outras formas locais de fazer backup é utilizar um disco rígido externo, um


pendrive, CD ou DVD, dentre outros.

A importância das cópias de seguranças

Alguns donos de empresas acreditam que ter um bom computador é o sufici-


ente para garantir que nenhuma informação valiosa vai se perder.

Mas esse conceito está errado e pode gerar transtornos para todos na empre -
sa. Afinal de contas:

• um computador está sujeito a pegar algum vírus que afete todas as coisas
armazenadas nele;

• por uma desatenção você pode apagar algum dado errado e perder informa -
ções importantes;

• existe a possibilidade de acontecer um roubo em sua empresa, de forma


que seu computador seja levado com a única cópia dos dados;

• o uso incorreto dos computadores também pode gerar bugs e perda de in -


formações valiosas.

Algumas informações da sua empresa são exigidas durante uma fiscalização,


e é da sua responsabilidade manter cada uma delas arquivada em segurança.

Por isso, independente da sua motivação, é importante se proteger contra a


perda dos seus dados, evitando assim transtornos no seu dia a dia e problemas
com a fiscalização.

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Backup

Anotações:
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Internet e Intranet

Internet e Intranet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet e Intranet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons
e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website


para outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

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Internet e Intranet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br:- Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim


como na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes


a ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos *HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor
Web. A maior coleção interligada de documentos *hipertexto,- dos- quais- os-
documentos- HTML- são- uma substancial fração, é conhecida com a World Wide
Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem
ser interpretados por navegadores.

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Internet e Intranet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou
complementam o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa


desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em
documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa
permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web,
como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas


na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com
uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma

4
Internet e Intranet

página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo,


inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de
leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o


site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado
pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante
no mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. - Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. - Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. - Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. - Clique em Imprimir.

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Internet e Intranet

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,
por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.

Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceito empregam-se à intranet, como,


por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP
reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre 192.168.0.0 até
192.168.255.255.

A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informa-


ção que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada sessão ter uma
forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a co-
nexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet numa empresa, para


que possamos compreender melhor:

- Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um


sistema de abertura de chamada técnica;

- Um departamento de RH anuncia vagas que estão disponíveis internamen-


te;

- Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de en-


dereço, vale transporte, etc;

6
Internet e Intranet

- Um diretor em reunião em outro país, acedendo os dados corporativos da


empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por


ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da em-
presa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na di-
vulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu -
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.

Benefícios do seu uso

- Proporciona melhorias na comunicação entre empresa e seus colaborado-


res;

- Auxilia no desempenho das atividades internas, pois reduz o custo e eco-


nomiza o tempo empregado nas realização das atividades diárias;

- Coloca os usuários no controle de suas próprias informações;

- A sua implementação é feita de forma bem rápida, e de fácil aplicação;

- Facilita a coordenação e a cooperação da equipe de trabalho;

- Promove a eficiência operacional, pois as informações são disponibilizadas


muito rapidamente e com exatidão;

- Otimiza a comunicação com os fornecedores e clientes da empresa;

- Ajuda na organização de pastas e documentos utilizados internamente.

7
Internet e Intranet

Diferenças entre termos comuns

- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio -
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi -
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi -
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.

- Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas


pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de infor -
mações espalhadas por todo o globo terrestre. Ela pode ser considerada a maior
rede de computadores do mundo, sendo que a a sua estrutura é composta por um
conjunto heterogêneo de máquinas, que se comunicam entre si. Essa comunica -
ção é feita a partir de protocolos de redes, definidos como um conjunto de nor-
mas que são encarregados de permitir que, qualquer máquina conectada à inter -
net, possa se comunicar com uma outra outra, desde que, ela também esteja co -
nectada a rede. As informações podem ser compartilhadas através de textos, ima-
gens, sons ou vídeos, que por sua vez atinge um público muito diferenciado, pois
podem ser acessadas livremente, em qualquer lugar do mundo e por qualquer
tipo de pessoa.

- Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporati -


vo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, so-
mente é possível acessá-lo através de esquemas especiais de segurança (ex.: sis-
temas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da in-
ternet, podendo ou não estar conectada à mesma. Ela é muito utilizada nas em -
presas, pois, através da implementação da mesma, pode-se obter diversos benefí -
cios, dentre eles, a eficiência na realização das atividades, a partir da otimização
do tempo e integração dos demais setores envolvidos.

- Extranet: Esse termo é usado para se referir a uma rede de computadores,


que por sua vez, faz uso da Internet para compartilhar uma parte do seu sistema
de informação, de forma segura, para usuários externos. Permite-se o acesso ex-
terno às bases corporativas, disponibilizando somente dados para fins específicos

8
Internet e Intranet

para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso co-


mum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde
apenas os utilizadores registrados (previamente autenticados com o seu login e
senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acedendo somente aos seus da-
dos específicos num extrato bancário on-line. Uma outra exemplificação do uso
desse termo, é quando a organização possui um projeto educacional, e oferece
uma plataforma de cursos, a fim de contribuir com partes dos usuários externos
específicos. Em suma, um dos vários benefícios da utilização do termo citado,
pode-se destacar o contato mais próximo de fornecedores, clientes e parceiros,
podendo contribuir com o crescimento do negócio.

- Rede Livre: Rede feita colaborativamente por comunidades. Normalmente é


uma LAN aberta ao público.

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Internet e Intranet

Anotações:
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Navegadores

Navegadores

MÉRITO
Apostilas 1
Navegadores

Um navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em


inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a intera -
girem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma
de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWi -
deWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede,
trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popula -
ridade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em opo -
sição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0
foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na
NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como
Netscape Communications Corporation.

Google Chrome

O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia


Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de
2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e
Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o mo-
tor de renderização o WebKit. O Google Chrome também é o principal componente
do Chrome OS onde funciona como uma plataforma para executar aplicativos da
web e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (framework).

Em 2 de setembro de 2008 foi lançado a primeira versão ao mercado, sendo


uma versão beta. Finalmente, em 11 de dezembro de 2008 foi lançada a primeira
versão estável ao público em geral. O navegador atualmente está disponível, em
mais de 51 idiomas, para as plataformas Windows, Mac OS X, Android, iOS, Ubun -
tu, Debian, Fedora e openSUSE.

Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado no mundo, com 68,32% dos


usuários de Desktop, contra 9,77% do Safari, 8,02% do Microsoft Edge e 7,36% do
Mozilla Firefox, segundo a StatCounter. Além de desenvolver o Google Chrome, o
Google ainda patrocina o Mozilla Firefox, um navegador desenvolvido pela Funda -
ção Mozilla. Desde maio de 2012, o navegador Google Chrome permanece na lide -
rança como o navegador mais usado no mundo.

A partir da versão 28, o Chrome deixa de usar o WebKit como motor de rende -
rização de layout e passa a usar o Blink, desenvolvido pelo Google.

2
Navegadores

A Google, subsidiária da Alphabet, Inc. abandonou o desenvolvimento de no-


vas versões para o Google Chrome no Windows XP e Windows Vista, no dia 13 de
abril de 2016, com o lançamento da versão 50.

Chromium

Chromium é o projeto de software livre criado pelo Google e com participação


comunitária (sob o âmbito de Google Code) para fundamentar as bases do design
e desenvolvimento do navegador Chrome (junto com a extensão Chrome Frame),
ademais do sistema operacional Chrome OS. A porção realizada pelo Google está
coberta pela licença de uso BSD, com outras partes sujeitas a uma variedade de
licenças de código aberto permissivas que incluem Licença Apache, Licença MIT,
MSPL, zlib, ICU e a licença dual MPL/GPL/LGPL. O objetivo principal do projeto é
proporcionar um navegador com maior estabilidade, velocidade e segurança além
de incluir uma interface de usuário simples e eficiente. No essencial, as contribui -
ções feitas pelo projeto livre Chromium fundamentam o código-fonte do navega -
dor sobre o qual ele foi baseado, o Google Chrome e, portanto, (o Chromium) pos -
suirá as mesmas características deste, mas com um logotipo ligeiramente diferen -
te e sem o apoio comercial ou técnico da companhia Google. De acordo com a do-
cumentação para os programadores, "Chromium" é o nome do projeto, não do
produto, e não deveria aparecer nunca entre as variáveis do código, nomes de
APIs (da sigla em inglês "Application programming interface") etc. Utiliza-se "chro -
me" em seu lugar.

Internet Explorer (DESCONTINUADO)

Internet Explorer (anteriormente Microsoft Internet Explorer) é uma série de


navegadores web gráficos desenvolvidos pela Microsoft e inclusos como parte da
linha de sistemas operacionais Microsoft Windows, iniciado em 1995. Ele foi lança -
do inicialmente como parte do pacote de complementos Plus! para Windows 95 no
mesmo ano. As versões posteriores foram disponibilizadas como downloads gra-
tuitos, ou em service packs, e foi incluído nos serviços de lançamentos para Origi -
nal Equipment Manufacturer (OEM) do Windows 95 e em versões posteriores do
Windows. O desenvolvimento de novos recursos para o navegador foi descontinu -
ado em 2016 em favor do novo navegador do Windows, o Microsoft Edge.

O Internet Explorer foi um dos navegadores web mais usados do mundo, ob -


tendo um pico de cerca de 95% da fatia de uso entre 2002 e 2003. Isso ocorreu
após ele conseguir vencer a primeira guerra dos navegadores contra o Netscape
Navigator, que foi o navegador dominante durante a década de 1990. Sua fatia de
uso foi diminuindo com o lançamento do Firefox (2004) e do Google Chrome
(2008), e com a popularidade de sistemas operacionais como o OS X, o Linux, o

3
Navegadores

iOS e o Android, que não rodam o Internet Explorer nativamente. As estatísticas


no geral para a fatia de mercado do Internet Explorer vão de 17.11% até 51.59%
ou pelos números da StatCounter é o 3º do ranking, logo depois do Firefox (ou até
menos do que 10,3% quando se contam todas as plataformas, logo após o Safari),
desde setembro de 2015 (a quota de mercado dos navegadores é notoriamente
difícil de se calcular). A Microsoft gastou cerca de 100 milhões de dólares por ano
no Internet Explorer no final da década de 1990, com mais de 1000 pessoas traba -
lhando nele em 1999.

Versões do Internet Explorer para outros sistemas operacionais foram produzi-


das, incluindo uma versão para o Xbox 360 chamada de Internet Explorer for Xbox
e uma versão incorporada para OEMs chamada de Pocket Internet Explorer, poste-
riormente renomeada como Internet Explorer Mobile, feito para Windows Phone,
Windows CE, e anteriormente, baseado no Internet Explorer 7 para Windows Mobi -
le. Ele permaneceram em desenvolvimento juntamente com as versões para desk -
top. O Internet Explorer for Mac e o Internet Explorer for UNIX (Solaris e HP-UX) fo -
ram descontinados.

Em 17 de março de 2015, a Microsoft anunciou que o Microsoft Edge substitui-


rá o Internet Explorer como navegador padrão em seus dispositivos com Windows
10. Isso efetivamente torna o Internet Explorer 11 a última versão. O Internet Ex -
plorer irá, no entanto, permanecer em algumas versões do Windows 10, principal -
mente para fins corporativos. Desde 12 de janeiro de 2016, apenas a versão mais
recente do Internet Explorer em cada sistema operacional é suportada. O suporte
varia de acordo com as capacidades técnicas do sistema operacional e do ciclo de
vida do suporte.

O navegador foi examinado durante todo o seu desenvolvimento por uso de


tecnologia de terceiros (como o código fonte do Spyglass Mosaic, usado sem o pa -
gamento de royalties nas primeiras versões) e vulnerabilidades de segurança e de
privacidade, e os Estados Unidos e a União Europeia alegaram que a integração
do Internet Explorer com o Windows foi em detrimento da justa competição entre
os navegadores.

Substituição

O Microsoft Edge foi revelado oficialmente em 21 de janeiro de 2015, ele


substituiu o Internet Explorer como o navegador padrão no Windows 10. O Inter -
net Explorer ainda está pré-instalado no Windows 10 para manter a compatibilida -
de com sites e sites intranet mais antigos que exigem o ActiveX e outras tecnolo -
gias web legadas da Microsoft. De acordo com a Microsoft, o desenvolvimento de
novos recursos para o Internet Explorer foi encerrado em 2016. No entanto, ele
continuará a ser mantido como parte da política de suporte para as versões do
Windows com as quais ele está incluído.

4
Navegadores

Safari

O Safari é um navegador de internet exclusivo para MacOS desenvolvido pela


Apple Inc. Ele foi introduzido como o navegador padrão do sistema operacional
Mac OS X v10.3 (Panther) em 2003. Posteriormente, uma versão móvel foi desen -
volvida para o iOS, para o iPhone e o iPod Touch em 2007. Atualmente, possui ver -
sões para o iOS, iPadOS e macOS. Apresenta uma interface simples, característica
dos produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups,
gerenciador de downloads de arquivos, leitor de notícias RSS, modo privado que
evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor de renderiza -
ção (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posi -
ciona os elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador
para KDE, foi usado como base.

O Safari 14, lançado em 12 de novembro de 2020, é a versão mais recente do


navegador para o Mac e vem pré-instalado junto com o macOS Big Sur. A Apple
afirma que o navegador é até 50% mais rápido que o Google Chrome, consumindo
menos bateria do que outros navegadores da Web. A versão mais recente para o
iOS foi lançada em 16 de setembro de 2020, rodando o iOS 14. Semelhante à sua
contrapartida de desktop, a versão móvel também é 2x mais rápida que o Google
Chrome.

A partir de abril de 2021, o Safari se classificou como o segundo navegador


mais popular atrás apenas do Chrome, com uma participação de mercado de
19,40% em todo o mundo e 38,57% nos Estados Unidos.

Safari no Windows

Na feira WWDC em junho de 2006, foi anunciada uma versão do programa


para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da
Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sis -
tema.

Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita


de uma grande quantidade de plugins para poder ler e interpretar, como por
exemplo PDF, no Windows, além disso, seu desempenho pode não ser agradável
em todos os PCs, já que este varia de acordo com o Hardware, algo pouco padro -
nizado entre os PCs, principalmente os que não são os mais atuais. A última ver -
são disponível para o Windows foi a 5.1.7

O Safari para Windows foi descontinuado em 2012 e não possui mais suporte
da Apple.

5
Navegadores

Safari no OS X

O Safari é o navegador padrão do Mac OS X desde o Mac OS X 10.3 Panther.


Como residente do sistema, o navegador possui uma vasta integração e interação
com leitura de aplicativos e documentos. Com o lançamento do OS X Lion, o Safari
(e outros aplicativos) recebeu a função full screen (tela cheia, em português) que
está fazendo muita diferença para os usuários. Além de outras funções, como a
"Reading List", que como o nome diz, é uma lista de leitura, onde você pode sim-
plesmente salvar uma página na lista para ver depois. E junto com as novidades
externas, o Safari 5.1 também passou por mudanças internas, tendo uma nova ar-
quitetura de processo, onde um processo cuida de tudo o que entra e sai da web,
enquanto outro gerencia as interações com a interface do Safari, como a definição
de um favorito ou busca no histórico.

Safari no iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)

O iOS possui uma versão mobile do Safari, com a total interação do Safari de
ambos os sistemas operacionais (Mac OS X e Windows). Possui uma rápida nave -
gação na internet, ampliação de texto e imagens para melhor visualização, inclui
as funções de busca do Bing, Yahoo! e Google, além de sincronizar todos os Favo -
ritos do computador para a versão rodada no iOS.

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido pela Mo-


zilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação
é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Base -
ado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-se
o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa
foi totalmente escrito por voluntários.

Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lança-


mento da versão 1.0, o Firefox se tornou uma das aplicações de código livre mais
usadas por usuários domésticos. A marca de 100 milhões de downloads foi atingi -
da em 19 de outubro de 2005, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.
Com cerca de 17 mil extensões disponíveis em 26 de julho de 2012, as extensões
ultrapassaram a marca de 3 bilhões de downloads.

O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a cha-


mada guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de

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Navegadores

3,36% dos usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais
utilizado no mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.

Histórico de navegação no Firefox


O Firefox registra os sites que você visita durante sessões de navegação. Para
ver seu histórico de navegação:

1. Clique na Biblioteca na barra de ferramentas do Firefox.

2. Clique em Histórico.
• O menu suspenso Histórico inclui a lista Histórico recente.

3. Clique na barra Mostrar todo o histórico no final da lista para abrir a ja-
nela Biblioteca.

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Navegadores

Dica: O mesmo pode ser feito rapidamente usando o atalho de teclado Ctrl +
Shift + H. Se pressionar Ctrl + H, o histórico é aberto em um painel lateral.

Na janela Biblioteca você pode procurar um site em particular que tenha visita-
do, usando o campo Procurar no histórico no alto à direita.

Dê um duplo-clique em um site para abrir na aba atual.


Clique com o botão direito do mouse para ver outras ações, como abrir em uma nova
aba, abrir em janela privativa, adicionar aos favoritos, copiar o endereço e outras.

Também pode ordenar todos os sites visitados por nome, etiqueta ou endereço,
clicando no título dessas colunas.

É possível remover sites do histórico de navegação, ou limpar o histórico de na-


vegação.

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Navegadores

Favoritos no Firefox
Favoritos são atalhos para páginas web que facilitam retornar a seus locais
preferidos. Este artigo fala um pouco sobre como criar e gerenciar favoritos no Fi -
refox.

Como criar um favorito

Para criar um favorito para uma página, basta clicar na estrela na barra de ende-
reços.

A estrela fica azul quando a página é adicionada aos favoritos e uma janela é
aberta para que você possa dar um nome, mover ou marcar etiquetas em seu favori-
to.

Para criar favoritos para todas as abas abertas de uma só vez, clique
com o botão direito em qualquer aba, escolha Selecionar todas as abas no menu de
contexto, então clique com o botão direito em qualquer aba e selecione Adicionar
abas…. Dê um nome à nova pasta de favoritos e escolha onde quer guardar. Clique
em Adicionar favoritos para concluir.

Como mudar o nome ou o local de um favorito

1. Para editar os detalhes de um favorito, abra em uma aba e clique na estre-


la azul para abrir o painel Editar favorito.

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Navegadores

• No painel Editar favorito você pode alterar os seguintes detalhes:

• Nome: Este é o nome usado pelo Firefox para exibir o favorito em


menus.

• Local: Escolha onde guardar o favorito, selecionando um local no


menu suspenso (por exemplo, Menu de favoritos ou Barra de favoritos).
Neste menu suspenso você também pode selecionar Escolher... para exi-
bir uma lista de todas as pastas de favoritos.

• Etiquetas: Você pode usar etiquetas para ajudar a pesquisar e orga-


nizar seus favoritos. Para mais informações.

2. Quando terminar de editar, clique em Salvar para fechar o painel.


Se não quiser ver este editor ao salvar um favorito, desmarque a opção Exibir
este painel ao adicionar um favorito.

Como encontrar meus favoritos


Pesquisa na barra de endereços

Você pode pesquisar páginas que adicionou aos favoritos, digitando o nome na
barra de endereços. À medida que você digita, aparece uma lista de páginas que fo-
ram adicionadas aos favoritos, marcadas ou visitadas. Páginas em favoritos têm uma
estrela ao lado. Basta clicar em uma das páginas para ela ser carregada.

Barra de favoritos

A barra de favoritos do Firefox possibilita acesso rápido a favoritos usados com


frequência. Para novos usuários, por padrão os favoritos são incluídos nela.

Painel lateral e menu de favoritos

Você pode ver e acessar todos os seus favoritos a partir do painel lateral do Fire-
fox e do menu Favoritos na barra de menu, se a barra de menu estiver visível.

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Navegadores

Como adicionar o ícone do menu de favoritos na barra de fer-


ramentas
O ícone do menu de favoritos não é exibido por padrão, mas você pode adicio-
nar personalizando a barra de ferramentas do Firefox:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

• É aberta uma aba especial que permite arrastar itens para dentro ou
para fora do menu expandido e da barra de ferramentas.

2. Arraste o ícone do menu de favoritos para a barra de ferramentas.

3. Clique no botão Pronto.


Para remover o ícone, use o mesmo procedimento para arrastar o ícone do
menu de favoritos para fora da barra de ferramentas.

Como organizar meus favoritos


A janela Biblioteca permite ver e organizar todos os seus favoritos. Para abrir a
janela da Biblioteca mostrando favoritos: Clique no botão à direita da barra de fer-
ramentas para abrir o menu. Clique em Favoritos e depois na barra Gerenciar favo-
ritos no final.

Nota: Você também pode usar um atalho de teclado para acessar mais rapida-
mente a Biblioteca de Favoritos.

Dê um duplo clique sobre um favorito para abrir na aba atual. Clique com o bo-
tão direito do mouse para ver outras opções.

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Navegadores

Na janela Biblioteca, você pode arrastar favoritos para outras pastas, como a
pasta Menu de favoritos. Estes favoritos aparecem então no Painel lateral do Fi-
refox e no menu Favoritos na barra de menu ou barra de ferramentas. Favoritos na
pasta Barra de favoritos aparecem na Barra de favoritos, se estiver aparente.

Como ativar a barra de favoritos


A barra de favoritos é um local conveniente onde adicionar seus favoritos prefe-
ridos.

Para ativar a barra de favoritos:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

2. Selecione Barras de ferramentas no menu suspenso na parte de baixo da


janela.

3. Selecione Barra de favoritos. As opções Sempre aparecer, Nunca aparecer


e Aparecer somente em novas abas estão disponíveis para você escolher quan-
do quer que a barra de favoritos esteja visível.

4. Clique no botão Pronto quando terminar.


• Você também pode usar o atalho de teclado Ctrl + Shift + B para exibir ou
ocultar a barra de favoritos.

Pasta 'Outros favoritos'

Aparece o ícone da pasta Outros favoritos no final da barra de favoritos, caso a


pasta Outros favoritos da sua biblioteca tenha algum favorito. Isso facilita encon-
trar favoritos armazenados nesta pasta. Para remover o ícone da pasta Outros favo-
ritos da barra de favoritos.

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Navegadores

Como usar palavras-chave com favoritos


Outra forma de acessar seus favoritos é através de palavras-chave. Quando
você atribui uma palavra-chave a um favorito, pode simplesmente digitar a palavra-
chave na barra de endereços e teclar Enter para abrir o favorito.

Atribua uma palavra-chave a um favorito:

1. Abra a janela da biblioteca e selecione o favorito.

2. Clique no campo de palavra-chave ao final da janela.

3. Digite a palavra-chave desejada.


A palavra-chave pode conter letras, dígitos e caracteres especiais (por exemplo:
- _ ' " , . : ; = / \ ( ) [ ] { } ! & @ ~). Ela não pode conter espaços e não pode começar
nem terminar com esses caracteres: ? * ^ $ % # +

A palavra-chave não pode ser a mesma que um atalho de mecanismo de pesqui-


sa. Por exemplo, se um mecanismo de pesquisa tem o atalho @g, a palavra-chave do
favorito não pode ser também @g, mas pode ser g.

Se a palavra-chave escolhida já estava atribuída a outro favorito, o favorito ante-


rior é substituído pelo novo.

Nota: Fora da biblioteca, você pode acessar o campo de palavra-chave através


do menu de contexto, ao clicar com o botão direito no favorito, depois selecionar
Propriedades.

Pesquise com a barra de endereços do Firefox


A barra de endereços facilita encontrar o que você procura. Digite termos de
pesquisa ou um endereço web específico para obter sugestões de pesquisa, seus
sites preferidos, favoritos, histórico e mecanismos de pesquisa, tudo isso dentro
do mesmo campo.

Você também pode atualizar o Firefox ou resolver problemas de desempenho di-


reto nos resultados de pesquisa. Ocasionalmente, pode aparecer uma dica do Firefox
sobre como economizar tempo ao pesquisar.

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Navegadores

Pesquise com o mecanismo de pesquisa padrão

Quando você pesquisa usando a barra de endereços, é usado seu mecanismo de


pesquisa padrão. Simplesmente digite um termo de busca na barra de endereços e
tecle Enter.

Acesse seus sites preferidos a partir da barra de endereços


Sites preferidos é uma combinação dos sites que você visitou mais recente-
mente ou frequentemente, assim como os sites que você fixou. Você pode acessar
seus sites preferidos a partir da lista suspensa que aparece quando clica na barra de
endereços. Caso tenha instalado o Firefox pela primeira vez, por padrão são sugeri-
dos sites melhor classificados.

Os sites preferidos aparecem na mesma ordem da página de nova aba. Para mu-
dar seus sites preferidos, personalize na página de nova aba.

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Navegadores

Atalhos de pesquisa
Ao clicar na barra de endereços, se você selecionar um mecanismo de pesquisa
na lista suspensa (como Pesquisar com Google ou Pesquisar com Wikipedia), a barra
de endereços é preenchida automaticamente com o atalho do mecanismo de pesqui-
sa (exemplo: @wikipedia), assim você pode fazer a busca sem precisar carregar a
página de pesquisa. Basta digitar o termo de busca após o atalho para fazer a pes-
quisa (exemplo: @wikipedia Spinoza). Ao digitar @ na barra de endereços, aparece
uma lista de todos os atalhos de mecanismo de pesquisa que começam com @. Você
pode selecionar um deles teclando ↓ ou clicando nele.

Você também pode usar atalhos de teclado para pesquisar em extensões do Fi-
refox, favoritos(*), abas(%) e histórico(^).

Dica: Se não quiser usar o mouse, ou um atalho de mecanismo de pesquisa não


aparecer na lista, você pode digitar o atalho ou apenas o início (exemplo: @wikipedia
ou @w), teclar Enter ou → para completar e digitar o termo de busca.

Use uma pesquisa diferente


Ao começar a digitar um termo de busca na barra de endereços, aparecem íco-
nes com opções de pesquisa: outros mecanismos de pesquisa, extensões do Firefox,
favoritos, abas ou histórico.

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Navegadores

Você pode escolher um tipo alternativo de pesquisa a ser usado na sua busca
com um único clique, caso não queira usar o padrão.

Também pode escolher um tipo de pesquisa teclando Alt + ↓ ou Alt + ↑ repeti-


damente.

Como imprimir páginas web no Firefox

Clique no menu e depois em Imprimir….

1. É aberta uma visão prévia da impressão da página web.

2. Escolha opções de impressão:


• Destino: Use este menu suspenso para escolher o dispositivo onde imprimir,
ou selecione Salvar como PDF para salvar o que seria impresso em um arquivo
no formato PDF.

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Navegadores

• Cópias: Escolha quantas cópias quer imprimir.

• Orientação: Permite escolher imprimir como retrato (em pé) ou paisagem


(deitado).

• Páginas: Permite escolher quais páginas você quer imprimir.

• Modo de cor: Permite escolher se quer imprimir colorido ou em preto e bran-


co (pode não estar disponível em algumas impressoras).

• Mais configurações: Expanda esta seção para ver mais opções.

3. Após ajustar as configurações, clique em Imprimir para iniciar a impressão.

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Navegadores

Anotações:
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Segurança de equipamentos

Segurança de
equipamentos

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança de equipamentos

Segurança de hardware
Esse tipo de segurança tem a ver com os dispositivos usados para escanear
um sistema ou para controlar o tráfego de uma rede. Exemplos destes são as fi -
rewalls ou os antivírus de hardware e servidores proxy.

Mas também se podem encontrar módulos de segurança para hardware. Que


servem para o fornecimento de chaves criptografadas e destinadas a funções de
nível crítico como a codificação, a descodificação e a autenticação para diversos
tipos de sistemas.

De todos os tipos de segurança informática, os sistemas de segurança desse


tipo fornecem os mais altos e robustos níveis de proteção. Além disso, eles tam -
bém podem servir como uma camada adicional de segurança para sistemas de
grande valor a nível de conteúdo.

A segurança do hardware, no entanto, também se refere a aplicativos com os


quais computadores e dispositivos podem ser protegidos contra qualquer tipo de
dano.

Se for necessário avaliar a segurança do hardware de uma equipa, é essencial


saber as vulnerabilidades que surgem com a sua fabricação e avaliar outras possí -
veis fontes de risco. Por exemplo, as características do código que são executadas
nos programas no hardware e para os dispositivos de entrada e saída das informa -
ções que se conectam à rede.

A segurança do software
Esse tipo de segurança é usado para proteger programas e aplicativos contra
ataques informáticos e outros tipos de riscos, para que qualquer tipo de software
continue a funcionar de maneira correta e eficiente, mesmo com a existência dos
referidos riscos.

É necessário garantir a integridade dos dados, autenticação deles e a sua


constante disponibilidade. É um campo de segurança do computador que é consi -
derado novo. Os primeiros documentos e discussão sobre o tema, surgiram ape-
nas a partir do ano de 2001.

Ou seja, informáticos e programadores trabalham em métodos de desenvolvi -


mento de software de segurança à relativamente pouco tempo.

Problemas de software envolvem várias ramificações no estudo da segurança.


Tais como erros de implementação, esgotamento do buffer (espaço de memória
física utilizada para armazenar temporariamente os dados enquanto são transferi -

2
Segurança de equipamentos

dos de um lugar para outro), falhas de design ou fraca resposta a possíveis erros,
entre outros problemas.

Segurança de rede
Esta área de segurança informática refere-se a qualquer atividade cujo objeti -
vo seja a proteção de uma rede. Com isso, busca promover a facilidade de uso,
aumentar a confiabilidade, preservar a integridade e manter a segurança na
transmissão de todos os dados.

Um modelo de segurança de rede eficaz é direcionado contra uma série de


ameaças e contra os métodos pelos quais os dispositivos conectados são introdu -
zidos ou disseminados.

Tipos de ameaças

Existem muitos tipos de ameaças às redes, e a maioria delas está espalhada


pela Internet. Entre os mais comuns são:

• Vírus, worms e cavalos de Tróia.

• Hackers.

• Spyware e software de propaganda invasiva.

• Ataques de dia zero ou ataques de hora zero (ataques a falhas do sistema,


que ainda são desconhecidas do usuário).

• Roubo de dados ou interceptação dos mesmos em comunicações.

• Ataques ao sistema informático.

• Roubo de dados pessoais e identidade.

Não existem soluções exclusivas para os vários tipos de ameaças, portanto,


são necessários vários níveis de segurança ao lidar com redes. Dessa forma, se
um dos níveis de segurança for ultrapassado, outros podem interromper a amea-
ça.

Para isso, recomenda-se que o software seja mantido constantemente atuali-


zado, para garantir que esteja protegido contra qualquer ameaça ao sistema infor -
mático.

3
Segurança de equipamentos

Geralmente, mecanismos de segurança de redes consistem em muitos com-


ponentes, e o cenário ideal é aquele em que todos trabalham sinergicamente para
minimizar a manutenção e manter elevados níveis de proteção.

Componentes de segurança do computador

Correspondem aos seguintes tipos:

• Programas antivírus e antispyware.

• Firewalls ou antivírus, que bloqueiam o acesso não autorizado a uma rede.

• Modelos ou prevenção de intrusão no IP, identificando ameaças que se pos-


sam espalhar rapidamente, tais como ataques de dia zero ou zero hora.

• Projeto de redes privadas virtuais ou VPN, que fornecem um sistema de


acesso remoto e seguro para sistemas locais.

Vírus de computador
Em informática, um vírus de computador é um software malicioso que é de -
senvolvido por programadores geralmente inescrupulosos. Tal como um vírus bio-
lógico, o programa infecta o sistema, faz cópias de si e tenta se espalhar para ou -
tros computadores e dispositivos de informática.

A maioria das contaminações ocorre por ação do usuário. Um exemplo muito


comum se dá por meio do download de arquivos infectados que são recebidos em
anexos de e-mails. A contaminação também pode ocorrer de outras formas: aces -
sando sites de procedência duvidosa ou ainda por meio de arquivos infectados em
pendrives, CDs, DVDs ou qualquer outro tipo dispositivo de armazenamento de
dados. Uma outra maneira de ter um dispositivo contaminado, seria por meio de
um Sistema Operacional desatualizado, sem as devidas correções de segurança
que visam barrar o acesso indevido destes softwares maliciosos que tentam en -
trar nas máquinas via Internet.

Existem vários tipos de vírus, alguns assim que alojados na máquina, que
agem instantaneamente. Outros procuram por informações específicas e ainda há
outros que permanecem ocultos em determinadas horas ou até mesmo por dias.
Estes, geralmente, entram em execução em horas ou datas específicas.

4
Segurança de equipamentos

Tipos de vírus
Vírus de Boot

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a parte de


inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco rígido é
ligado e o Sistema Operacional é carregado.

Time Bomb

Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em deter -


minados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determi -
nado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no
dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o
"Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".

Minhocas, worm ou vermes

Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abran-


gente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danifi -
car o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de for -
ma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema.
Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na In -
ternet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão
mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não
só se replica, mas também se propaga pela INTERNET, pelos e-mails que estão re -
gistrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail,
reiniciando o ciclo .

Cavalos de Troia (Trojans)

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estra -
nho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um
desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans
ou Cavalos de Troia. Apesar de popularmente costumar-se denominar “vírus” qual -
quer ataque à segurança do computador, de acordo com o CERT.br (2012, p. 113),
o vírus e o Cavalo de Troia são tipos distintos de código malicioso (malware), sen -
do este o termo correto aplicável a qualquer software desenvolvido com a finalida -
de de causar dano ao computador.

5
Segurança de equipamentos

Inicialmente, os Cavalos de Troia permitiam que o micro infectado pudesse re-


ceber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor
poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os Cavalos de
Troia procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos Cava-


los de Troia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se repli -
car.

Atualmente, os Cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente transporta-


dos por vírus, mas instalados quando o usuário baixa um arquivo da internet e o
executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que
chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web
para a vítima baixar o Cavalo de Troia, ao invés do arquivo que a mensagem diz
ser. Esta prática se denomina phishing, expressão derivada do verbo to fish, "pes -
car" em inglês. Atualmente, a maioria dos Cavalos de Troia visam a sites bancá -
rios, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há tam -
bém Cavalos de Troia que ao serem baixados da Internet vêm "guardados" em fal -
sos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem
no formato "zip", "rar" ou de outro tipo de compactação de arquivos. Um
arquivo .txt dá as "regras do jogo": os dados "sequestrados" só serão "libertados"
mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando
será fornecido o código restaurador.

Também os Cavalos de Troia podem ser usados para levar o usuário para sites
falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos,
como aconteceu com os links do Google, pois uma falha de segurança poderia le -
var um usuário para uma página falsa. Por este motivo, o serviço pode ficar fora
do ar por horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não dis -
tinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.

Outra consequência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário


perceba, executar ações como enviar Spam, se autoenviar para infectar outros
computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDoS, um acrônimo
em inglês para Distributed Denial of Service — em português, ataque distribuído
de negação de serviço). Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infecta -
do, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando
essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, bastando estar liga-
do. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis
que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do
vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.

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Segurança de equipamentos

Hijackers

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Inter-


net. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o
usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala bar -
ras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites
(como sites de software antivírus, por exemplo).

Estado Zombie

O estado zombie em um computador ocorre quando é infectado e está sendo


controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e pro -
cedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da
máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segun -
do estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem
quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de
quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou
outra, quando crackers são presos por formar exércitos zombies para roubar di -
nheiro das contas correntes e extorquir.

Vírus de Macro

Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de docu -
mentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executa -
das serão as do vírus.

Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códi -
gos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo
uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar
danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa pos -
sa fazer.

Resumindo, um vírus de macro pode infectar os arquivos do Microsoft Office


(Word, Excel, PowerPoint, Access e etc.).

Hacker

São os que quebram senhas, códigos e sistemas de segurança por puro prazer
em achar tais falhas. Preocupam-se em conhecer o funcionamento mais íntimo de

7
Segurança de equipamentos

um sistema computacional, ou seja, sem intenção de prejudicar ou invadir siste-


mas operacionais ou banco de dados.

Em geral um hacker não gosta de ser confundido com um cracker. Nesta polê -
mica, o termo hacker é recuperado por programadores de computador que argu -
mentam que alguém que invade computadores é chamado de cracker.

Cracker

É o criminoso virtual que extorque pessoas usando seus conhecimentos, usan-


do as mais variadas estratégias. Seu interesse é basicamente o vandalismo.

Porém, já se criou um verdadeiro mercado negro de vírus de computador,


onde certos sites, principalmente russos, disponibilizam downloads de vírus e kits
para qualquer um que puder pagar, virar um Cracker, o que é chamado de tercei -
rização da "atividade".

Antivírus
Os antivírus são softwares desenvolvidos para prevenir, detectar e eliminar ví -
rus de um dispositivo como computador ou celular por exemplo.

Para escolher o antivírus ideal para proteger o seu equipamento você pode
acompanhar estudos de instituições internacionais independentes como AV-Test
ou AV-Comparatives, que utilizam milhares de amostras diferentes e malwares e
atestam a eficiência dos mais diversos antivírus na proteção do sistema e na lim-
peza de um sistema já infectado, além disso outras características como facilida -
de de uso para o usuário e impacto do antivírus na velocidade do equipamento.

Um erro comum que sempre deve ser evitado é a falsa impressão que utilizar
mais de um antivírus vai deixar o sistema mais protegido, nunca faça isso, sempre
utilize apenas um antivírus instalado no equipamento.

A principal diferença entre antivírus pago e antivírus gratuito é que as versões


pagas oferecem proteções extras para aumentar a proteção, que em sua grande
maioria não disponíveis nas versões grátis.

Os antivírus gratuitos mais conhecidos estão: AVG, Avast, Avira e Microsoft


Security Essential.

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Segurança de equipamentos

Entre as opções pagas existentes em Portugal, possuem o melhor desempe -


nho nos principais testes produtos como o Kaspersky, BitDefender (que também
possui versão gratuita), Panda (que também possui versão gratuita), e Norton.

Firewall
Em informática, um firewall é um dispositivo de uma rede de computadores,
na forma de um programa (software) ou de equipamento físico (hardware), que
tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da
rede, geralmente associados a redes TCP/IP. O firewall pode ser do tipo filtros de
pacotes, proxy de aplicações, etc.

A combinação do software e de hardware de proteção, é chamado tecnica-


mente de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da
rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de
entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.

Classificação

Os sistemas firewall podem ser classificados da seguinte forma:

Filtros de Pacotes

Estes sistemas analisam individualmente os pacotes à medida que estes são


transmitidos, verificando apenas o cabeçalho das camadas de rede (camada 3 do
modelo ISO/OSI) e de transporte (camada 4 do modelo ISO/OSI).

As regras podem ser formadas indicando os endereços de rede (de origem e/


ou destino) e as portas TCP/IP envolvidas na conexão. A principal desvantagem
desse tipo de tecnologia para a segurança reside na falta de controle de estado do
pacote, o que permite que agentes maliciosos possam produzir pacotes simulados
(com endereço IP falsificado, técnica conhecida como IP Spoofing), fora de contex -
to ou ainda para serem injetados em uma sessão válida. Esta tecnologia foi am -
plamente utilizada nos equipamentos de 1a.Geração (incluindo roteadores), não
realizando nenhum tipo de decodificação do protocolo ou análise na camada de
aplicação.

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Segurança de equipamentos

Proxy Firewall ou Gateways de Aplicação

Os conceitos de gateways de aplicação (application-level gateways) e "basti-


on hosts" foram introduzidos por Marcus Ranum em 1995. Trabalhando como uma
espécie de eclusa, o firewall de proxy trabalha recebendo o fluxo de conexão, tra -
tando as requisições como se fossem uma aplicação e originando um novo pedido
sob a responsabilidade do mesmo firewall (non-transparent proxy) para o servidor
de destino. A resposta para o pedido é recebida pelo firewall e analisada antes de
ser entregue para o solicitante original.

Os gateways de aplicações conectam as redes corporativas à Internet através


de estações seguras (chamadas de bastion hosts) rodando aplicativos especializa -
dos para tratar e filtrar os dados (os proxy firewalls). Estes gateways, ao recebe -
rem as requisições de acesso dos usuários e realizarem uma segunda conexão ex -
terna para receber estes dados, acabam por esconder a identidade dos usuários
nestas requisições externas, oferecendo uma proteção adicional contra a ação dos
crackers.

Desvantagens

• Para cada novo serviço que aparece na Internet, o fabricante deve desenvol -
ver o seu correspondente agente de Proxy. Isto pode demorar meses, tor -
nando o cliente vulnerável enquanto o fabricante não libera o agente espe -
cífico. A instalação, manutenção e atualização dos agentes do Proxy reque -
rem serviços especializados e podem ser bastante complexos e caros;

• Os proxy's introduzem perda de desempenho na rede, já que as mensagens


devem ser processadas pelo agente do Proxy. Por exemplo, o serviço FTP
manda um pedido ao agente do Proxy para FTP, que por sua vez interpreta a
solicitação e fala com o servidor FTP externo para completar o pedido;

• A tecnologia atual permite que o custo de implementação seja bastante re -


duzido ao utilizar CPUs de alto desempenho e baixo custo, bem como siste -
mas operacionais abertos (Linux), porém, exige-se manutenção específica
para assegurar que seja mantido nível de segurança adequado (ex.: aplica -
ção de correções e configuração adequada dos servidores).

Stateful Firewall (ou Firewall de Estado de Sessão)

Os firewalls de estado foram introduzidos originalmente em 1991 pela empre -


sa DEC com o produto SEAL, porém foi só em 1994, com os israelenses da Check -
point, que a tecnologia ganharia maturidade suficiente. O produto Firewall-1 utili -
zava a tecnologia patenteada chamada de Stateful Inspection, que tinha capacida -
de para identificar o protocolo dos pacotes transitados e "prever" as respostas le -

10
Segurança de equipamentos

gítimas. Na verdade, o firewall guardava o estado de todas as últimas transações


efetuadas e inspecionava o tráfego para evitar pacotes ilegítimos.

Posteriormente surgiram vários aperfeiçoamentos, que introduziram o Deep


Packet Inspection, também conhecido como tecnologia SMLI (Stateful Multi-Layer
Inspection), ou seja Inspeção de Total de todas as camadas do modelo ISO/OSI (7
camadas). Esta tecnologia permite que o firewall decodifique o pacote, interpre -
tando o tráfego sob a perspectiva do cliente/servidor, ou seja, do protocolo propri -
amente dito e inclui técnicas específicas de identificação de ataques.

Com a tecnologia SMLI/Deep Packet Inspection, o firewall utiliza mecanismos


otimizados de verificação de tráfego para analisá-los sob a perspectiva da tabela
de estado de conexões legítimas. Simultaneamente, os pacotes também vão sen -
do comparados a padrões legítimos de tráfego para identificar possíveis ataques
ou anomalias. A combinação permite que novos padrões de tráfegos sejam enten -
didos como serviços e possam ser adicionados às regras válidas em poucos minu -
tos.

Supostamente a manutenção e instalação são mais eficientes (em termos de


custo e tempo de execução), pois a solução se concentra no modelo conceitual do
TCP/IP. Porém, com o avançar da tecnologia e dos padrões de tráfego da Internet,
projetos complexos de firewall para grandes redes de serviço podem ser tão cus -
tosos e demorados quanto uma implementação tradicional.

Firewall de Aplicação

Com a explosão do comércio eletrônico, percebeu-se que mesmo a última tec-


nologia em filtragem de pacotes para TCP/IP poderia não ser tão efetiva quanto se
esperava. Com todos os investimentos dispendidos em tecnologia de stateful fi -
rewalls, os ataques continuavam a prosperar de forma avassaladora. Somente a
filtragem dos pacotes de rede não era mais suficiente. Os ataques passaram a se
concentrar nas características (e vulnerabilidades) específicas de cada aplicação.
Percebeu-se que havia a necessidade de desenvolver um novo método que pudes -
se analisar as particularidades de cada protocolo e tomar decisões que pudessem
evitar ataques maliciosos contra uma rede.

Apesar de o projeto original do TIS Firewall concebido por Marcos Ranum já se


orientar a verificação dos métodos de protocolos de comunicação, o conceito atu -
al de Firewall de Aplicação nasceu principalmente pelo fato de se exigir a concen -
tração de esforços de análise em protocolos específicos, tais como servidores Web
e suas conexões de hipertexto HTTP. A primeira implementação comercial nasceu
em 2000 com a empresa israelense Sanctum, porém, o conceito ainda não havia
sido amplamente difundido para justificar uma adoção prática.

11
Segurança de equipamentos

Se comparado com o modelo tradicional de Firewall -- orientado a redes de


dados, o Firewall de Aplicação é frequentemente instalado junto à plataforma da
aplicação, atuando como uma espécie de procurador para o acesso ao servidor
(Proxy).

Alguns projetos de código-aberto, como por exemplo o ModSecurity para ser -


vidores Apache, IIS e Nginx, têm por objetivo facilitar a disseminação do conceito
para as aplicações Web.

Vantagens

• Pode suprir a deficiência dos modelos tradicionais e mapear todas as transa -


ções específicas que acontecem na camada da aplicação Web proprietária;

• Por ser um terminador do tráfego SSL, pode avaliar hipertextos criptografa -


das (HTTPS) que originalmente passariam despercebidos ou não analisados
por firewalls tradicionais de rede;

Desvantagens

• Pelo fato de embutir uma grande capacidade de avaliação técnica dos méto-
dos disponibilizados por uma aplicação (Web), este tipo de firewall exige um
grande poder computacional—geralmente traduzido para um grande custo
de investimento;

• Ao interceptar aplicações Web e suas interações com o cliente (o navegador


de Web), pode acabar por provocar alguma incompatibilidade no padrão de
transações (fato que exigirá, sem sombra de dúvidas, um profundo trabalho
de avaliação por parte dos implementadores);

• Alguns especialistas ou engenheiros de tecnologia refutam o firewall de apli -


cação baseando-se nas seguintes argumentações:

• A tecnologia introduz mais um ponto de falha sem adicionar significativos


avanços na tecnologia de proteção;

• O firewall e o IDS/IPS já seriam suficientes para cobrir grande parte dos ris -
cos associados à aplicação Web;

• A tecnologia ainda precisa amadurecer o suficiente para ser considerada um


componente indispensável de uma arquitetura de segurança;

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Segurança de equipamentos

Anotações:
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Segurança na Internet

Segurança na Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, pro-


vavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem
poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnolo -
gia. Por meio da Internet você pode:

• encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que


compartilham seus gostos e manter contato com amigos e familiares distan -
tes;

• acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pes -


quisar assuntos de interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;

• efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e


verificação de extratos;

• fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesqui-


sar preços e verificar a opinião de outras pessoas sobre os produtos ou ser -
viços ofertados por uma determinada loja;

• acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadri -


nhos, além de grande variedade de jogos, para as mais diversas faixas etá -
rias;

• enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência,


consultar os pontos em sua carteira de habilitação e agendar a emissão de
passaporte;

• consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetá -


culos teatrais, exposições e shows e adquirir seus ingressos antecipadamen -
te;

• consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas,


onde é possível conhecer a biografia e as técnicas empregadas por cada
um.

Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:

• Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se depa -


rar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou
que incitem o ódio e o racismo.

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Segurança na Internet

• Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aprovei-


tam da falsa sensação de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar
se passar por outras pessoas e cometer crimes como, por exemplo, estelio -
nato, pornografia infantil e sequestro.

• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.

• Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conecta -


dos à Internet podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacan -
tes e códigos maliciosos.

• Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode compro -


meter a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você
restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão repassadas.
Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem
alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.

• Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapi -


damente e atingir um grande número de pessoas em curto período de tem-
po. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também pode ser
usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e
prejudicar pessoas e empresas.

• Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre


pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada
em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo indeterminado e
pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes
pessoas, desde seus familiares até seus chefes.

• Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica


via Internet não há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das
outras pessoas, assim como elas não podem observar você (a não ser que
vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a per -
cepção do risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.

• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.

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Segurança na Internet

• Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnolo-


gias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade
e afetar a sua vida social ou profissional.

• Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não


autorizada de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de di -
reitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em perdas financeiras.

Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.

Esta ilusão, infelizmente, costuma terminar quando os primeiros problemas


começam a acontecer. Muitas vezes os atacantes estão interessados em conse -
guir acesso a grandes quantidades de computadores, independente de quais são,
e para isto, podem efetuar varreduras na rede e localizar grande parte dos com -
putadores conectados à Internet, inclusive o seu.

Um problema de segurança em seu computador pode torná-lo indisponível e


colocar em risco a confidencialidade e a integridade dos dados nele armazenados.
Além disto, ao ser comprometido, seu computador pode ser usado para a prática
de atividades maliciosas como, por exemplo, servir de repositório para dados frau -
dulentos, lançar ataques contra outros computadores (e assim esconder a real
identidade e localização do atacante), propagar códigos maliciosos e disseminar
spam.

Os principais riscos relacionados ao uso da Internet são detalhados nos Capí -


tulos: Golpes na Internet, Ataques na Internet, Códigos Maliciosos (Malware),
Spam e Outros riscos.

O primeiro passo para se prevenir dos riscos relacionados ao uso da Internet é


estar ciente de que ela não tem nada de "virtual". Tudo o que ocorre ou é realiza -
do por meio da Internet é real: os dados são reais e as empresas e pessoas com
quem você interage são as mesmas que estão fora dela. Desta forma, os riscos
aos quais você está exposto ao usá-la são os mesmos presentes no seu dia a dia e
os golpes que são aplicados por meio dela são similares àqueles que ocorrem na
rua ou por telefone.

É preciso, portanto, que você leve para a Internet os mesmos cuidados e as


mesmas preocupações que você tem no seu dia a dia, como por exemplo: visitar
apenas lojas confiáveis, não deixar públicos dados sensíveis, ficar atento quando

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Segurança na Internet

"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.

Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.

Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.

Fonte: Cert br

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Segurança na Internet

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft,


Windows XP E Windows 7 E Windows
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Microsoft

A Microsoft, palavra proveniente da junção de “microscopic” e “software” é atualmente a maior


e mais conhecida empresa desenvolvedora de softwares e recursos tecnológicos do mundo. Criada
em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a empresa foi criada inicialmente para comercializar interpreta-
dores da linguagem BASIC.

O desenvolvimento da Microsoft se deu de forma polêmica para muitas pessoas. Embora tenha
desenvolvido projetos e sistemas operacionais extremamente eficientes e inovadores, a empresa foi
por muitas vezes acusada de realizar práticas ilegais com o objetivo de criar e manter um monopólio
no ramo dos softwares, utilizando assim de práticas anticompetitivas para alcançar o sucesso.

A empresa é fabricante do sistema operacional mais utilizado no mundo inteiro: o Windows.


Além do Windows, a Microsoft é desenvolvedora dos pacotes de aplicativos Office, do navegador In-
ternet Explorer, do sistema de comunicação instantânea Windows Live Messenger, entre outros. A
empresa também atua na área de games (Xbox), hardware (teclados, mouses, etc.) e de players portá-
teis (Zune).

Em janeiro de 2007 a Microsoft lançou seu mais novo sistema operacional e importante pro-
duto: o Windows Vista. Embora a empresa relate que o sistema é o mais seguro e estável já desenvol-
vido, possui muitas incompatibilidades, fazendo com que muitos olhem o sistema com ressalvas.

Atualmente um dos maiores desafios da Microsoft é a perda de seu espaço para os softwares
livres, como o sistema operacional Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice e o navegador Firefox.
Devido a essa disputa, a empresa Google, uma das maiores apoiadoras do conceito de software livre,
se transformou na maior ameaça aos interesses da Microsoft.

Windows XP

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é um sistema operacional desenvolvido e


comercializado pela gigante dos softwares, Microsoft. O nome “XP” deriva da palavra “experience”.
Antes de seu lançamento, havia a possibilidade do usuário optar pelo Windows ME, que era mais bo-
nito visualmente e mais fácil de trabalhar, ou pelo Windows 2000, mais estável, confiável e seguro. O
Windows XP uniu o que havia de melhor nos sistemas anteriores a ele: a beleza de um e a s egurança
de outro. O sistema operacional possui cerca de 400 milhões de cópias em uso atualmente, é o mais
usado em todo o mundo.

Basicamente, existem duas versões para o Windows XP: Home e Professional. A versão Home é
destinada a usuários domésticos, contando com recursos voltados para esse público: multimídia, re-
produção de DVDs, ferramentas de vídeo, etc. Já a versão Professional, destinada ao uso corporativo,

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

conta com ferramentas e recursos mais avançados. Entre vários outros recursos, o Windows XP Pro-
fessional oferece a vantagem de trabalhar com dois processadores, permite o controle de pastas e
arquivos em partições NTFS, oferece a possibilidade de trabalhar em um computador remoto, etc.
Além dessas duas versões, existem outras menos expressivas, como o Windows XP Media Center Edi-
tion, Windows XP Embedded, Windows XP Starter Edition, etc.

A versão Starter Edition foi criada pela Microsoft com o fim de combater a pirataria presente em
países emergentes, como Rússia, Brasil e México. Realmente, seu preço é bem menor em relação às
outras versões, no entanto, possui uma série de limitações, como por exemplo, o fato de só poder
abrir três janelas ao mesmo tempo para cada programa.

O Windows XP foi substituído pelo Windows Vista, lançado em 30 de Janeiro de 2007, contudo,
grande parte dos usuários continua optando pelo sistema operacional mais antigo, afirmando que o
XP possui uma estabilidade e eficiência bem superior ao Windows Vista. Estima-se que seja necessá-
rio de 5 a 7 anos para que o Vista alcance a marca de vendas do Windows XP.

Windows sete

Windows sete é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzi-
dos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e em-
presariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.

Windows oito

O Windows oito é a primeira linha de sistemas operacionais Windows da Microsoft com foco em
toque e apresenta grandes mudanças na interface do usuário em relação a seus predecessores.

Data de lançamento

O Windows 8 foi lançado para fabricação em 1 de agosto de 2012 e foi disponibilizado ao pú-
blico em 26 de outubro de 2012.

Edições do Windows 8

O Windows 8.1 Pro e o Windows 8.1 são as duas únicas edições vendidas diretamente ao consu-
midor. O Enterprise é a edição destinada a grandes organizações.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Atualizações do Windows 8

O Windows 8.1 foi a primeira grande atualização para ele e foi disponibilizado ao público em 17
de outubro de 2013. A atualização do Windows 8.1 foi a segunda e, atualmente, a mais recente . Am-
bas as atualizações são gratuitas e trazem alterações de recursos, bem como correções, para o sis-
tema operacional.

Não há servisse Pack disponível para ele, nem haverá um. Em vez de lançar servisse packs para
como no SP1 ou SP2, a Microsoft lança grandes atualizações regulares para o W8.

Licenças do Windows 8

Qualquer versão do Windows 8.1 que você comprar da Microsoft ou de outro revendedor, por
download ou em um disco, terá uma licença de varejo padrão. Isso significa que você pode instalá-lo
em seu próprio computador em uma unidade vazia, em uma máquina virtual ou sobre qualquer outra
versão do Windows ou outros sistemas operacionais, como em uma instalação limpa.

Também existem duas licenças adicionais: a licença System Builder e a licença OEM .

A licença do System Builder pode ser usada de maneiras semelhantes à licença de varejo pa-
drão, mas deve ser instalada em um computador destinado à revenda.

Qualquer cópia do Pro, a versão padrão ou Windows RT 8.1 que vem Pré–instalada em um com-
putador vem com uma licença OEM. Uma licença OEM restringe o uso do sistema operacional ao
computador no qual foi instalado pelo fabricante do computador.

Antes da atualização, as licenças dele eram muito mais confusas, com licenças de atualização
especiais com regras de instalação rígidas. A partir do Windows 8.1, esses tipos de licença não exis-
tem mais.

Requisitos mínimos de sistema

Ele requer o seguinte hardware, no mínimo:

CPU: 1 GHz com suporte NX, PAE e SSE2 (suporte CMPXCHG16b, PrefetchW e LAHF / SAHF para
versões de 64 bits)

RAM: 1 GB (2 GB para versões de 64 bits)

Disco rígido: 16 GB de espaço livre (20 GB grátis para versões de 64 bits)

Gráficos: uma GPU que suporte pelo menos DirectX 9 com um driver WDDM

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Além disso, sua unidade óptica precisará oferecer suporte a discos de DVD se você planeja insta-
lar o ele usando mídia de DVD.

Existem também vários requisitos de hardware adicionais para ele quando instalado em um ta-
blete.

Limitações de hardware

As versões de 32 bits suportam até 4 GB de RAM. A versão de 64 bits da versão Pro suporta até
512 GB, enquanto a versão de 64 bits da versão padrão suporta até 128 GB.

O Pro suporta no máximo 2 Cpu físicas e a versão padrão apenas uma. No total, até 32 processa-
dores lógicos são suportados nas versões de 32 bits, enquanto até 256 processadores lógicos são su-
portados nas versões de 64 bits.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google


Chrome

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Internet Explorer

“O Internet Explorer, também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietá-


ria produzida inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995”. É de longe o navegador mais
usado atualmente (2005) uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores. Em abril de 2005, a porcentagem
de usuários do IE é de 85%.

A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."

O que é o Google Chrome

Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.

Participação no mercado

Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Anotações:
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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade,


Aplicativos, Conceitos E Operações

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é hardware?

Em um computador ou qualquer outro dispositivo composto por circuitos elétricos, o hardware


é o conjunto dos componentes físicos internos e dos periféricos externos. Para que os aparelhos fun-
cionem sem problemas, é preciso que todos esses elementos sejam compatíveis entre si.

Todo software precisa de um hardware para funcionar, afinal não é possível instalar um pro-
grama em um computador ou celular se eles não ligarem. Por isso, cada aplicativo tem uma lista de
requisitos mínimos e recomendados que são necessários para rodarem. A seguir, você confere quais
são os componentes internos e externos do hardware e a função de cada um deles.

O que é hardware interno?

O hardware interno é responsável por armazenar e processar os comandos gerados pelo sis-
tema operacional. Essa categoria inclui todas as peças e componentes com circuitos elétricos que fi-
cam dentro dos aparelhos como.

Processador

O processador, também chamado de CPU, é uma peça de hardware responsável por executar as
instruções geradas pelo hardware e software. Isso significa que é ele quem faz todos os cálculos exigi-
dos para um programa funcionar com sucesso.

Placa de vídeo (GPU)

Com a popularização dos games no PC graças a jogos de guerra como Counter-Strike, Warcraft e
Age of Empires 2, os processadores começaram a ficar sobrecarregados na hora de fazer os cálculos
necessários para rodar bem esses jogos.

Placa-mãe

Esse é o hardware base do seu computador ou notebook. Ou seja, a placa-mãe é a peça respon-
sável por reunir todos os outros hardwares e fazê-los trabalhar em conjunto.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

HD ou SSD

É no HD ou SSD que ficam armazenados os arquivos que gera ou baixa no seu computador. En-
quanto o HD é um hardware com tecnologia mais antiga, sendo o único componente mecânico em
um computador, o SSD é eletrônico e permite ler ou criar arquivos mais rapidamente que o HD.

Memória RAM

A memória RAM possui função parecida com o HD ou SSD, mas o seu objetivo é um pouco dife-
rente. Ao invés de armazenar arquivos para acessar quando você quiser, ele é um tipo de armazena-
mento temporário.

Fonte de energia

A única função das fontes é o gerenciamento e distribuição da energia que chega ao computa-
dor. Ela entrega à placa-mãe o necessário para que cada peça precisa para operar na melhor capaci-
dade possível.

O que é hardware externo?

Já o hardware externo é o conjunto de periféricos que são ligados ao hardware interno. Nesse
caso, é possível citar alguns dispositivos mais comuns em computadores e notebooks.

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardware,
embora não sejam essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um
computador funcione de modo apropriado sem eles.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardwa re,
embora não seja essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um com-
putador funcione de modo apropriado sem eles.

Sem o mouse (ou o trackpad, equivalente ao mouse em notebooks), por exemplo, se torna im-
possível mover o cursor. Já o teclado é essencial para escrever e também operar o PC. De tão impor-
tantes, é comum encontrar kits com mouse e teclado juntos em lojas.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

Além das reuniões online, ter uma das melhores webcams para PC é parte essencial de quem
quer gravar vídeos para o Youtube ou fazer transmissões ao vivo de seus jogos favoritos para se tor-
nar um streamer

O microfone tem a mesma função e também costuma vir embutido em notebooks, já te dei-
xando pronto para as videoconferências. Em um computador de mesa, no entanto, é necessário usar
um microfone para transmitir sua voz. Para isso, basta aprender como testar microfone e começar
suas transmissões ao vivo com uma qualidade de som muito melhor!

Vale mencionar que a maioria dos fones de ouvido ou headsets também costumam vir com mi-
crofone embutido.

Outro hardware externo que é uma necessidade apenas para quem está montando computado-
res de mesa, o monitor é essencial para ver o que está acontecendo no seu PC. Existem monitor es de
todos os tipos, tamanhos e preços.

Impressora

Podendo ser encontradas em qualquer casa ou escritório que lide com papel, a impressora tam-
bém é um hardware. Por outro lado, ela é um dos poucos periféricos que não são essenciais a um
computador.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Em termos práticos, o que é Software?

Um software é um serviço computacional utilizado para realizar ações nos sistemas de computa-
dores. Ou seja:

Um software é todo programa presente nos diversos dispositivos (computadores, celulares, te-
levisores, entre outros).

Esse programa faz com que diversas tarefas sejam realizadas, como enviar mensagens através
do Whatsapp, conversar com um Contato Inteligente criado no Blip, ouvir músicas no Spotify, otimizar
rotinas de trabalho ou acessar a Internet pelo Chrome, por exemplo.

Também podemos dizer que um software é uma ponte entre o computador e o humano que o
usa.

Quais os tipos de software?

Todo software pode ser usado para realizar uma ou várias tarefas, dependendo de sua complexi-
dade e construção. Eles podem ser classificados nos seguintes tipos:

1. De sistema

Os softwares de sistema são os responsáveis pelos sistemas operacionais de todos os dispositi-


vos e auxiliam os usuários em seu uso, de forma visual e através de comandos. São extremamente
complexos em sua construção. Exemplos: Windows, Android, iOS.

2. Para aplicativos

O tipo mais conhecido, os softwares de aplicação são os famosos programas, que são utilizados
para realizar tarefas do cotidiano como ouvir música, vídeos, criar e editar planilhas e arquivo s. Exem-
plos: Microsoft Word, Spotify, Calculadora, Instagram, TikTok.

3. De programação

Softwares de programação são softwares que permitem que programadores criem outros pro-
gramas, através do uso de linguagens de programação. Eles fornecem ferramentas e soluções para
testar, compartilhar, gerenciar e até de facilitar a escrita dos códigos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

4. De comunicação

São aplicações que permitem ao usuário a troca de mensagens e informações entre eles, seja
em tempo real ou não. São amplamente utilizados por todos, devido a sua importância, inclusive para
negócios e empresas.

5. Para jogos

São softwares que podem ser usados tanto para lazer e entretenimento quanto para educação e
estudos. Tem ganhado mais força e espaço no mundo, inclusive nos esportes.

6. Aberto

É qualquer programa de computador, incluso nas categorias anteriores, que tenha o código -
fonte público e disponível para qualquer pessoa acessar.

Um chatbot, por exemplo, é um Software de Comunicação, pois é utilizado para gerar conversas
inteligentes e automatizadas entre pessoas e empresas, como é o caso do Blip, software de Take Blip
que permite a criação, gerenciamento e evolução desta categoria de serviço.

Conceito de Acessibilidade

Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso co-


mum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes ao uso dos espaços físicos. Entretanto,
numa acepção mais ampla, a acessibilidade é condição de possibilidade para a transposição dos en-
traves que representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da vida
social. A acessibilidade é, portanto, condição fundamental e imprescindível a todo e qualquer pro-
cesso de inclusão social, e se apresenta em múltiplas dimensões, incluindo aquelas de natureza atitu-
dinal, física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica, dentre outras. É,
ainda, uma questão de direito e de atitudes: como direito, tem sido conquistada gradualmente ao
longo da história social; como atitude, no entanto, depende da necessária e gradual mudança de ati-
tudes perante às pessoas com deficiência. Portanto, a promoção da acessibilidade requer a identifica-
ção e eliminação dos diversos tipos de barreiras que impedem os seres humanos de realizarem ativi-
dades e exercerem funções na sociedade em que vivem, em condições similares aos demais indiví-
duos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é app?

Aplicativos são programas de software presentes em celulares Android, iPhone (iOS), e em ou-
tros diversos dispositivos inteligentes, como smart TVs. Os apps podem ser gratuitos ou pagos e de-
sempenham diversas funções: mensageiros online, streaming, gerenciadores, editores de fotos e ví-
deos etc.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Anotações:
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Aplicativos Gráficos

Aplicativos Gráficos

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Aplicativos Gráficos

Aplicativos Gráficos

Behance

Esse app permite o compartilhamento e a exibição de projetos dos usuários. Você pode
encontrar uma variedade de materiais artísticos e buscar referências e inspirações para os seus
trabalhos. Também é possível compartilhar os projetos e acessar trabalhos de topografia, design
industrial e design sonoro. Além disso, o Behance é gratuito.

Snapseed

Desenvolvido pelo Google, o Snapseed é um ótimo editor de fotos, que oferece todas as
ferramentas que você precisa para editar fotos e imagens no próprio smartphone. Além disso, há
filtros e efeitos para colocar nas fotos da maneira que o usuário quiser. Também é gratuito.

Adobe Ilustrador Draw

O Adobe Ilustrador Draw é perfeito para ter no seu celular, ainda mais se você já tem
familiaridade com o Adobe Ilustrador do computador. Com ele, você trabalha com várias camadas
para criar imagens e faz desenhos com diferentes tipos de pincel, de tamanho, cor e opacidade
ajustáveis. O app é prático e gratuito para criar onde você quiser.

Autodesk Sketch Book

Esse aplicativo oferece vários tipos de pincéis e ferramentas para criar artes em aparelhos que
possuem o sistema Android. As artes podem ser feitas em qualquer lugar em que você estiver usando
o aplicativo. Ele é gratuito e com todas as funções liberadas.

MyPantone

Com o app “MyPantone”, você pode acessar a tabela Pantone onde quiser! Veja mais de 13 mil
cores e crie paletas que podem ser compartilhadas com clientes e amigos. Pela câmera do s eu celular,
você pode fazer registros e, assim, o aplicativo extrai as cores próximas da imagem capturada. Nas
configurações do MyPantone, você pode ajustar para que as cores sejam as mais fiéis possíveis à
realidade. Além disso, há a função de criar, automaticamente, combinações harmoniosas de cores.

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Aplicativos Gráficos

What The Font

O app permite a pesquisa e a comparação de tipografias, com fácil acesso a diferentes fontes
por meio de fotos tiradas. Por exemplo, se você encontrou uma tipografia que amou, é só apontar a
câmera para ela que o What The Fontpoderá identificar qual é a fonte.

Adobe Photoshop

Há diferentes versões desse programa em aplicativos. Confira:

- Adobe Photoshop Express: possui ferramentas de edição para fotos, pelas quais você pode
ajustar o contraste, a exposição e o equilíbrio de cores. Há também controles para nitidez, reflexos,
sombras, temperatura, matiz e vibração. Arquivos grandes e com formato .raw são compatíveis.

- Adobe Photoshop Mix: com ele, é rápido e fácil cortar, combinar e mesclar fotos para criar
imagens com várias camadas. São mais de doze visuais que podem ser aplicados em áreas
selecionadas ou em toda a foto. O Adobe Photoshop Mix trabalha com a maioria dos blend modes do
Photoshop e mantém as camadas de fotos originais.

- Adobe Photoshop Sketch: com esse app, você pode desenhar com lápis, canetas, marcadores,
borrachas, pincéis de acrílico, giz, aquarela e tinta. Crie ilustrações que podem ser enviadas como
arquivos com camadas para outros programas, como Adobe Photoshop CC ou o Adobe Ilustrador CC.

- Adobe Photoshop Fix: faça retoques e restaurações poderosas em imagens em seu celular, de
maneira simples. Você também pode corrigir, suavizar, distorcer, iluminar e fazer outras edições e
ajustes.

- Adobe Photoshop Lightroom CC: oferece ferramentas para você capturar, editar e melhorar
qualquer foto ou imagem no seu celular. Nele, você pode ajustar exposição, iluminação, contraste e
nitidez, por exemplo. O aplicativo é bem fácil e prático de mexer, além de ser totalmente gratuito e
dar a opção de compartilhar as imagens nas redes sociais.

Adobe capture CC

Com esse aplicativo da Adobe, você pode capturar, editar e compartilhar ativos de design
criados, incluindo pincéis, cores, filtros e formas, para usar nos apps, como Adobe Photoshop e
Illustrator. Com ele, é possível extrair temas das cores das fotos, mexer nas predefinições baseadas na
teoria das cores e fazer alterações com os controles deslizantes de RGB e HSB. Além disso, você pode
converter o que vê ou desenhou em gráficos de vetor.

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Formas De Escritas Utilizando (Email,


Whatsapp, Webmail)

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Como escrever e-mails corretamente

Ano após ano, o e-mail ainda é o meio de comunicação mais utilizado na maioria das empresas.
De acordo com um estudo recente, o trabalhador médio pode receber 121 e-mails por dia – e enviar
cerca de 40. Quem mais se cansa só de pensar nisso? É assim que é., mas realmente, a grande questão
é: Alguém lê essas cartas?

Aqui - a probabilidade não é boa. E antes de culparmos a preguiça, vamos provar um fato muito
simples: vivemos na era da informação e estamos todos nos afogando nela. Há muito conteúdo lutando
por atenção limitada. E quando estamos ocupados e abrimos um e-mail que parece muito complicado,
o que fazemos? A procrastinação é provavelmente a resposta certa.

Mas não tenha medo! Se você é uma daquelas pessoas que leva alguns minutos para escrever um
e-mail apenas para ver os navios passarem sem resposta, este artigo é para você. Com base nos campos
de experiência do usuário e marketing digital, listamos as melhores dicas para que suas mensagens não
sejam apenas enviadas, mas lidas e (é o nosso sonho?) Respondidas.

Comece seu e-mail pelo fim

No jornalismo existe uma coisa chamada “pirâmide invertida”, em que as informações mais
importantes ficam no início do texto e as outras vão seguindo, por ordem de importância. Os
profissionais de marketing pegaram emprestado essa lógica para adaptar a sua escrita para a atenção
cada vez mais curta dos usuários, que tendem a fechar um site em até 10s. E essa também é uma lógica
que vale a pena aplicar quando estamos escrevendo nossos e-mails. Isso garante que a informação mais
importante será lida assim que a pessoa abrir o e-mail, chamando a sua atenção e impelindo-a a ler o
restante do texto.

Como aplicar: Quer marcar uma reunião? Ao invés de escrever uma longa introdução, você
simplesmente informa o assunto da reunião e disponibiliza os horários em que você está livre. Está
compartilhando os resultados de uma campanha? Escreva um resumo dos resultado s logo no topo do
e-mail.

Comunique-se em uma linguagem que conecte seu negócio aos seus leads

Conhecer seu público-alvo e sua personalidade são coisas que tem se falado muito ultimamente,
mas muitos negócios ainda falham e a comunicação constante com nossa base de usuários pelo
WhatsApp também pode ser usada para reter e reter clientes.

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Qualquer empresa pode ter várias pessoas, isso é comum, principalmente se a empresa vende
vários produtos ou serviços. Descobrir o perfil do seu cliente ajuda a identifi car diferentes
comportamentos, tendências, necessidades e expectativas.

Todos esses pontos, se mapeados e compreendidos, ajudarão você a construir um relacionamento


cada vez melhor com seus clientes. A última coisa é considerar informações como sexo e ida de para
personalizar sua comunicação pelo WhatsApp e redes sociais.

Escreva e-mails curtos

Deixe seu e-mail tão curto quanto for possível. Escrever um e-mail longo é o caminho para que
duas coisas aconteçam:

Você nunca receba uma resposta pois…

Seu e-mail nunca será lido.

A rapidez com que digitamos faz com que seja fácil demais escrever uma longa e cansativa
mensagem para outra pessoa. Se você tivesse que escrever e-mails à mão, seria muito mais sucinto.

Portanto, reduza seu e-mail para o que for essencial.

Claro, isso é mais difícil do que você pensa; uma vez Abraham Lincoln disse:

Eu não tive tempo para escrever uma carta mais curta, ao invés disso eu escrevi uma longa.

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

Microsoft Office

O Microsoft Office é um pacote de aplicativos da Microsoft, muito úteis tanto para iniciantes
quanto para profissionais. O Office tem uma licença paga, embora o preço esteja sendo reduzido nos
últimos anos, a pirataria continua forte com este pacote de programas.

Já existem versões Free do Office, que tem algumas funções reduzidas. Estas versões Free têm
formatos diferentes, mas os arquivos são reconhecidos pelo Office pago, assim como os programas
gratuitos reconhecem os arquivos do Office. Os formatos da Microsoft já são padrão mundial. Os
programas mais usados do pacote Office são:

• Access: Um programa de uso fácil, usado para criar pequenos bancos de dados. Muito usado
em aprendizagem, já que sua capacidade não é tão grande.

• Excel: Mundialmente conhecido, o Exel é um programa para criar planilhas, armazenar dados,
fazer operações matemáticas, criar tabelas de clientes, e ate mesmo tabelas para bancos de
dados.

• Outlook: programa para gerenciar emails, muito eficiente, embora esteja perdendo o uso.

• PowerPoint: outro programa muito importante. Cria apresentações de slides, com animações,
imagens, vídeos e muitas outras funções. Perfeito para apresentações de trabalhos escolares e
projetos de empresas. Sua funcionalidade permite a pessoas sem nenhum conhecimento
aprender a usar facilmente.

• Word: O Word é o mais usado entre os programas do pacote Office. É um programa de


produção de texto, tendo nele corretor ortográfico, varias fontes, tamanhos de letras, e
diversas outras funções.

• Lync: O lync é um programa de comunicação social não muito conhecido, mais esta ganhando
força nos últimos tempos. Este programa, alem de poder conversar via chat, tem uma opção
para receber ligações telefônicas.

O pacote Office vem melhorando cada vez mais, trazendo facilidades para os usuários. A
Microsoft tenta combater a pirataria, deixando os preços baixos, porem não tem surtido muito efeito.
O campeão de vendas, entre as versões do Office, foi o 97, sendo ele o programa que mais vendeu
em menos tempo na história da computação.

Writer

O Writer é o editor de texto do pacote OpenOffice, ele corresponde ao MS Word. Um editor de texto
é um programa como recursos para formatação de texto, com imagens, objetos e tabelas. O Writer
possui vários recursos para edição de texto, tais como: Recursos básicos, Design e Estruturação,

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Uso de editor de texto

Editoração Eletrônica, Criação de Desenhos, Inserção de Figuras e Interface Flexível. Vejamos adiante
a descrição de cada um destes recursos.

» Recursos básicos – Com todos os recursos básicos é possível você criar documentos como, Ofícios,
memorandos, cartas, currículos, etc, com tabelas, índices e imagens. O Writer possui, também, um
excelente sistema de tabulação, com o qual você pode criar texto alinhados em colunas sem a
necessidade de tabelas, com isso consegue-se um alinhamento mais preciso. Outra função muito
importante é a capacidade de exportar arquivos para o formato PDF.

» Design e Estruturação – Para montar do design do seu texto, o Writer disponibiliza estilos de
formatação, tabelas e a janela Navegador, pela qual você pode percorrer facilmente todo o
documento. Os índices, também, são recursos muito úteis para a estruturação de seu documento.

» Criação de Desenhos – Com a barra de ferramenta Desenho, você pode inserir uma serie de
recursos em seu texto. Estes recursos vão desde uma simples linha até figuras pré-formatadas. Neste
intervalo você encontrar quadrado, elipse, desenho à mão livre, caixas de texto e balões para
legendas, assim como uma serie de desenhos pré-formatados que vão desde setas até “carinhas” e
estrelas.

» Inserção de Figuras – Você pode inserir figuras em vários formatos ou escolher da galeria de
imagens que disponibiliza uma grande quantidade de figuras por temas.

» Interface Flexível – A janela do programa é bem flexível e pode ser personalizada de acordo com o
seu gosto. Ícones podem ser adicionados e retirados e as janelas podem ser posicionadas,
redimensionadas, exibidas ou ocultadas.

Com todos estes recursos fica muito fácil criar documentos, depois de se acostumar com o Writer,
você nem vai mais lembrar do MS Word, exceto se utiliza recursos específicos deste programa.
Observe que a extensão deste programa é .odt, enquanto do MS Word é .doc.

O processador de textos da suíte LibreOffice é o Writer. Esse programa possui todas as características
necessárias de um processador de textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima
para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos.

Você já deve ter notado que nos referimos ao Writer como um processador de textos e em algumas
partes aos editores de textos. Os programas de edição de textos são desenvolvidos para editar
arquivos de texto simples. Os ficheiros de texto incluem arquivos não formatados, como os utilizados
para configurar os programas de computador ou como o código-fonte de um site. Um editor de texto
é geralmente incluído como programa acessório ao sistema operacional (como o Bloco de Notas do
Windows).

Já os processadores de texto têm a capacidade de gerar documentos que são formatados tais como
os usados para a produção de documentos elaborados e para produzir material para ser impresso.

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Uso de editor de texto

Os processadores de texto foram desenvolvidos para auxiliar o usuário a compor, editar e imprimir
seus documentos, além de realizar a formatação do texto, fonte, estilo e margens. Os mais modernos
permitem realizar ações mais avançadas como acrescentar e manipular figuras, quados e tabelas,
sumário automático, cabeçalho, rodapé, sistema de busca, entre diversas outras ferramentas que não
existem nos editores de texto.

Portanto, para se criar um documento com aspecto profissional ou documento de referência, use um
programa de processamento de texto como o Writer ou a Microsoft Word.

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Uso de editor de texto

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços


De Nomes De Domínios

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Uma visão geral do HTTP

HTTP é um protocolo (protocol) que permite a obtenção de recursos, como documentos HTML. É
a base de qualquer troca de dados na Web e um protocolo cliente-servidor, o que significa que as
requisições são iniciadas pelo destinatário, geralmente um navegador da Web. Um documento
completo é reconstruído a partir dos diferentes sub-documentos obtidos, como por exemplo texto,
descrição do layout, imagens, vídeos, scripts e muito mais.

Componentes de sistemas baseados em HTTP

O HTTP é um protocolo cliente-servidor: as requisições são enviadas por uma entidade, o


agente-usuário (ou um proxy em nome dele). A maior parte do tempo, o agente-usuário é um
navegador da Web, mas pode ser qualquer coisa, como por exemplo um robô que varre a Web para
preencher e manter um índice de mecanismo de pesquisa e coletar informações.

O que é um certificado SSL?

Certificado SSL é um certificado digital que autentica a identidade de um site e possibilita uma
conexão criptografada. O termo "SSL" significa "Secure Sockets Layer" (camada de soquete seguro),
um protocolo de segurança que cria um link criptografado entre um servidor Web e um navegador
Web.

Empresas e organizações precisam adicionar certificados SSL aos seus sites para proteger as
transações on-line e manter a privacidade e a segurança das informações dos clientes.

Resumindo: o SSL mantém a segurança das conexões de Internet e impede que criminosos leiam
ou modifiquem as informações transferidas entre dois sistemas. Quando você vê um ícone de
cadeado ao lado de um URL na barra de endereços, significa que este site que você está acessando
usa o protocolo SSL como forma de proteção.

Desde quando começou a ser usado, há quase 25 anos, foram várias as versões do protocolo SSL
e todas se depararam, em algum momento, com problemas de segurança. Uma versão renovada e
renomeada veio a seguir, a TLS (Transport Layer Security, segurança de camada de transporte), que
ainda é usada hoje em dia. No entanto, as iniciais SSL permaneceram, por isso a nova versão do
protocolo ainda é comumente referida pelo antigo nome.

NTP significa Network Time Protocol ou Protocolo de Tempo para Redes. É o padrão que permite
a sincronização dos relógios dos dispositivos de uma rede como servidores, estações de trabalho,

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

roteadores e outros equipamentos à partir de referências de tempo confiáveis. Além do protocolo de


comunicação em si, o NTP define uma série de algoritmos utilizados para consultar os servidores,
calcular a diferença de tempo e estimar um erro, escolher as melhores referências e ajustar o relógio
local.

Ao longo desta página utiliza-se o comando ntpq da distribuição do NTPsec para exemplificar o
acesso às variáveis do sistema ligadas a cada conceito. O Chrony e outras implementações completas
do NTP usam internamente as mesmas variáveis e conceitos, definidas na especificação do NTP, mas
as ferramentas de consulta, nomes e forma com que são apresentadas podem ser diferentes.

-Arquitetura do NTP

-O Funcionamento do NTP

Troca de Mensagens e Cálculo do Deslocamento

-O Algoritmo de Filtro de Relógio

-O Algoritmo de Seleção dos Relógios

-O Algoritmo de Agrupamento

-O Algoritmo de Combinação de Relógios

-Disciplina do Relógio Local

-NTS e Segurança

O que é o protocolo SSH?

Para compreender melhor o que é esse protocolo, é importante saber que ele é a sigla para o
termo Secure Socket Shell. Em tradução livre, significa “Concha de Segurança”, mas pode ser
adaptado para o termo “Bloqueio de Segurança”.

Basicamente, o SSH consiste em um dos protocolos específicos de segurança de troca de


arquivos entre cliente e servidor. Por essa razão, quando o assunto é segurança em seu projeto na
internet, esse protocolo ganha bastante relevância.

O processo de transferir dados é parte integrante das tarefas comuns na era digital e é essencial
garantir que ele seja seguro. Por isso, esse tipo de protocolo é fundamental em um site, seja para
empresas ou residências.

O objetivo do SSH é permitir que desenvolvedores ou outros usuários realizem alterações em


sites e servidores utilizando uma conexão simples e segura. Com isso, por meio de um dispositivo
conectado à internet, o desenvolvedor pode configurar e alterar arquivos de uma página da web.

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

De uma forma geral, esse protocolo cria um método seguro e impede que esses arquivos e de
seus códigos sejam expostos ou corrompidos por terceiros. É aí que as criptografias são usadas,
permitindo apenas que dois pontos acessem as informações, que são o servidor e o computador que
enviou os dados para esse local remoto.

Como surgiu e como funciona o protocolo SSH

O SSH é um protocolo surgido em 1995. Ele foi desenvolvido pelo programador Tatu Ylonen, com
o objetivo de solucionar um incidente envolvendo hackers em uma universidade finlandesa.

Hoje em dia, o protocolo SSH é utilizado para gerenciar mais da metade dos servidores web no
mundo inteiro, com presença em quase todos os computadores que operam com Unix ou Linux. Essa
ferramenta faz parte do cotidiano de vários profissionais que atuam na área da programação e no
desenvolvimento de sistemas de segurança.

O protocolo SSH pode ser utilizado para configurar, gerenciar, monitorar e operar firewalls,
roteadores, switches e servidores de redes e ambientes digitais na web.

Além disso, funciona por meio de uma chave pública que tem o objetivo de verificar e autenticar
a legitimidade do servidor que o usuário pretende acessar (ou vice-versa). O acesso então é realizado
com o uso de um login e senha. Esse recurso consegue proteger a conexão.

Uma das grandes vantagens é que, por meio do SSH, o usuário tem condições de estabelecer um
sistema de proteção para o seu site sem comprometer o desempenho dele. Com isso, o SSH torna a
segurança do seu projeto mais eficiente, enquanto também atua na transferência de arquivos.

Telnet

O Telnet é um protocolo que permite iniciar uma sessão e utilizar um computador remoto como
se estivesse ligado diretamente ao mesmo numa rede local.

O sistema (normalmente um PC) que o utilizador tem fisicamente à frente é um cliente de


Telnet. O servidor de Telnet é o computador remoto ao qual o cliente de Telnet está ligado. O TCP/IP
suporta o cliente e o servidor de Telnet.

Uma das funções mais importantes do Telnet é a sua capacidade de negociar a transmissão de
sequências de dados entre o cliente de Telnet e o servidor. Este tipo de negociação aberta torna
possível quer ao cliente quer ao servidor iniciar ou receber um pedido.

Estão disponíveis vários tipos de emulação para negociar pedidos e convertê-los em saída de
dados. Para o Telnet, o tipo de emulação preferencial é o 5250. O Telnet suporta também estações de

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

trabalho tipo 3270 e VTxxx, assim como os modos de suporte de impressora RFC 4777 (TN5250E).
Este tópico apresenta o Telnet e dá informações sobre a administração do Telnet no seu sistema.

O que é um servidor FTP?

Servidores FTP são os aplicativos de software que permitem a transferência de arquivos de um


dispositivo (por exemplo, um computador Mac, Windows ou Linux) para outro. Pode parecer
complicado, mas, essencialmente, os servidores FTP são apenas computadores que têm um endereço
FTP e recebem conexões FTP exclusivamente. Eles executam duas tarefas simples: “baixar” e “enviar”.
Você pode “baixar” arquivos do servidor FTP ou “enviar” arquivos para o servidor FTP. Quando você
enviar arquivos, eles serão transferidos do seu dispositivo pessoal para o servidor. Por outro lado,
quando você baixar arquivos, eles serão transferidos do servidor para o seu dispositivo pessoal. No
nível mais básico, portanto, os servidores FTP são o ponto de encontro entre o destinatário e o
remetente.

Como funciona o FTP?

FTP é um protocolo cliente-servidor. Em outras palavras, o cliente solicita os arquivos e o


servidor os fornece. Portanto, um protocolo FTP requer dois canais básicos para estabelecer uma
conexão:

Canal de comando: inicia a instrução, traz informações básicas, ou seja, quais arquivos devem
ser acessados

Canal de dados: transfere os dados do arquivo entre os dois dispositivos

Para estabelecer uma conexão, os usuários precisam fornecer credenciais para o servidor FTP,
que normalmente usa a porta número 21 como seu modo padrão de comunicação. Simplificando,
"portas" são números utilizados para identificar transações de informações em uma rede. Também é
importante notar que existem dois modos distintos de conexão FTP: ativo e passivo.

No modo FTP ativo, o servidor assume uma função ativa aprovando uma solicitação de dados.
No entanto, o modo ativo às vezes pode ter problemas com firewalls, que bloqueiam sessões não
autorizadas de terceiros. É quando o modo passivo entra em cena. No modo passivo, o servidor não
mantém ativamente a conexão, o que significa que o usuário estabelece tanto o canal de dados
quanto o canal de comando. Essencialmente, o servidor “escuta”, mas não participa ativamente,
permitindo que o outro dispositivo lide com a maior parte do trabalho.

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

DHCP

Significa "Dynamics Host Configuration Protocol". DHCP é um protocolo que atribui


automaticamente um único Endereço IP para cada dispositivo que se conecta a uma rede. Com o
DHCP, não há necessidade de atribuir endereços IP manualmente a novos dispositivos. Portanto,
nenhuma configuração de usuário é necessária para conectar-se a uma rede baseada em DCHP.
Devido à sua facilidade de uso e amplo suporte, o DHCP é a omissão protocolo usado pela maioria
roteadores e equipamentos de rede.

Quando você se conecta a uma rede, seu dispositivo é considerado um cliente e o roteador é o
servidor. Para se conectar com êxito a uma rede via DHCP, as seguintes etapas devem ser realizadas.

Quando um cliente detecta que está conectado a um servidor DHCP, envia um DHCPDISCOVER
pedido.

O roteador recebe a solicitação ou a redireciona para o servidor DHCP apropriado.

Se o servidor aceitar o novo dispositivo, ele enviará um DHCPOFFER mensagem de volta ao


cliente, que contém os dados do dispositivo do cliente Endereço MAC e o endereço IP que está sendo
oferecido.

O cliente retorna um DHCPREQUEST mensagem ao servidor, confirmando que ele usará o


endereço IP.

Por fim, o servidor responde com um DHCPACK mensagem de confirmação que confirma que o
cliente recebeu acesso (ou uma "concessão") por um determinado período de tempo.

O DHCP funciona em segundo plano quando você se conecta a uma rede, portanto raramente
verá as etapas acima. O tempo necessário para a conexão via DHCP depende do tipo de roteador e do
tamanho da rede, mas geralmente leva de três a dez segundos. O DHCP funciona da mesma maneira
para ambos wired e sem fio conexões, o que significa que computadores, tablets e smartphones
podem se conectar a uma rede baseada em DHCP ao mesmo tempo.

O que é o protocolo Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)?

O Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) é um protocolo usado no envio e recebimento de e-mail.
O SMTP é baseado na implementação do protocolo do início de 1971: o protocolo da caixa de correio
e o programa SNDMSG. Somente em 1980, Jon Postel propôs um Mail Transfer Protocol e até hoje
continua sendo um dos protocolos mais populares em uso no mundo inteiro.

No entanto, como é limitado em sua capacidade de enfileirar mensagens na extremidade de


recebimento, geralmente é usado com um dos dois outros protocolos — POP3 ou IMAP —, que
permitem que o usuário salve as mensagens em uma caixa de correio do servidor e faça o download
delas periodicamente do servidor.
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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Em outras palavras, os usuários geralmente usam um programa que usa SMTP para enviar e-mail
e POP3 ou IMAP para receber e-mail. Para o consumidor normal, o protocolo SMTP permanece
praticamente invisível, uma vez que o respectivo programa de e-mail o executa em segundo plano.

No entanto, o SMTP foi projetado para ser um protocolo orientado a conexões com base em
texto, deixando dessa forma desprotegida para interceptação de mensagens e fraudes.

Se você pensar em e-mail como e-mail, o SMTP é o remetente. Sem o protocolo de rede padrão
da Internet, não seria possível enviar documentos de aplicativos. Isso ocorre porque, quando se envia
um e-mail, ele simplesmente não é enviado diretamente para o destinatário, mas passa por um
processo complexo de comunicação com várias instâncias antes de chegar ao seu destino.

Como funciona o Protocolo SMTP?

Quando enviamos um e-mail, nosso computador se conecta ao servidor do nosso serviço de e-


mail. Um servidor é um computador centralizado que gerencia um tipo específico de serviço. Um
servidor de e-mail, por exemplo, lida com e-mails. O servidor responsável pelo envio de e-mails é
chamado de servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Um servidor SMTP pode passar o e-mail
para outro servidor SMTP e retransmiti-lo para o destino por meio de vários saltos.

Cada e-mail tem o endereço do remetente (por exemplo, remetente@email.com.br) e o


destinatário está no campo para (por exemplo, destinatario@email.com.br). Quando um e-mail é
enviado, o provedor de e-mail se conecta ao servidor SMTP do serviço de e-mail do remetente. O
provedor transmite o endereço do remetente, o endereço do destinatário e o conteúdo da
mensagem. Assim, o servidor SMTP trabalha para localizar o paradeiro do destinatário. Usando o ID
de e-mail do destinatário, ele localiza o nome do domínio.

Cada nome de domínio representa um endereço da web exclusivo, que são os endereços de
protocolo da Internet (IP). Pense nisso como endereços postais da internet. O link entre nomes de
domínio para seus endereços IP é armazenado no Registro de Nome de Domínio. O servidor SMTP,
em seguida, contata o servidor onde o registro é mantido: o servidor DNS, que envia de volta o
endereço para o servidor SMTP.

O servidor SMTP passa, então, a enviar o e-mail para o servidor SMTP do serviço de e-mail do
destinatário. Esse servidor SMTP, por sua vez, verifica e confirma o e-mail endereçado e o entrega à
sua contraparte, através do servidor POP3 ou do servidor IMAP.

POP

O chamado POP (sigla para Procedimento Operacional Padrão) é um documento formatado como
manual descritivo para a execução de tarefas e procedimentos. Servindo para informar aos profissionais

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

envolvidos nos processos sobre as diretrizes de atuação, mantendo assim a padronização das
atividades.

De forma bastante sucinta, um POP determina o que, como, por quem e quando deve ser feito
aquilo que ele descreve.

Na área da saúde, esses documentos são imprescindíveis para determinar a qualidade, eficiência
e eficácia de uma série de operações que devem seguir os critérios técnicos e obedecer às normas e
legislação relacionadas a cada setor ou atividade.

Portanto, é fundamental que em cada rotina onde exista a necessidade de um procedimento


padrão, todos os colaboradores responsáveis e que possuam contato direto com os processos tenham
pleno conhecimento sobre o conteúdo do documento. Além de manterem-se informados sobre as
revisões e atualizações.

Aliás, esse é outro ponto fundamental sobre o Procedimento Operacional Padrão: a necessidade
de revisar constantemente a lista de rotinas e atualizar o documento, diante de qualquer necessidade
de alteração.

IMAP

O IMAP permite que você acesse seu e-mail onde quer que esteja, de qualquer dispositivo. Ao ler
uma mensagem de e-mail usando IMAP, você não está realmente baixando ou armazenar em seu
computador; em vez disso, você está lendo a partir do serviço de e-mail. Como resultado, você pode
verificar seu e-mail de diferentes dispositivos, em qualquer lugar do mundo: seu telefone, um
computador, um computador de um amigo.

O IMAP só baixa uma mensagem quando você clica nele e os anexos não são baixados
automaticamente. Dessa forma, você pode verificar suas mensagens muito mais rapidamente do que
o POP.

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

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Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.

Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.
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Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.

Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

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Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C

Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles
tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as
máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as peças e


aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja, são os
programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

O que é hardware?

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas, o monitor, o
teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos para uma
linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes responsáveis por armazenar


os dados de forma permanente no computador.

Exemplos de hardware

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Componentes de hardware e software

Um computador é formado por um conjunto de hardwares

Confira no quadro a abaixo os principais elementos que compõem o hardware de um computador:

Elemento Descrição

É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas


Monitor
pelo usuário.

É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para


Teclado
comandos em jogos.

É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em


Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.

Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.

Fonte de É o componente que fornece energia para o funcionamento do


energia computador.

Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD

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Componentes de hardware e software

Elemento Descrição

É a placa central de todo o computador, onde todos os outros


Placa-mãe
componentes são conectados.

Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é


Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza. Interfere
diretamente na rapidez das tarefas executadas.

É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos


Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.

Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no


vídeo monitor.

Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.

Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados


Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens salvas
pelo usuário.

Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.

O que é software?

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que
uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a máquina.
Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux, que é um software
livre.

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de


tarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.

Exemplos de software
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Componentes de hardware e software

Os softwares são programas que o usuário utiliza para diferentes objetivos

Confira no quadro abaixo alguns exemplos de softwares:

Software Descrição

Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader

Software que detecta e elimina determinados vírus que podem


Avast
prejudicar o computador.

Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.

Mozila Firefox Permite a navegação na internet.

Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de


Skype
forma on-line

Software que permite o acesso de um outro computador de forma


TeamViewer
remota.

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Componentes de hardware e software

Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem realizadas, para que
assim sejam executadas pelo hardware.

Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:

Hardware Software

Elementos físicos que Programas ou sistemas que fazem o


O que são
formam o equipamento. equipamento funcionar.

Atua como sistema de Executa uma tarefa específica, o qual


Função
entrega do software. fornece as instruções ao hardware.

Pode estragar com o


Tempo de vida Pode ficar desatualizado.
tempo.

Criado a partir de Criado por meio de códigos e


Desenvolvimento
materiais eletrônicos. linguagem de programação.

Funciona quando o Instalado no equipamento para que


Inicialização
software é carregado. o mesmo funcione.

As peças podem ser


Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.

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Componentes de hardware e software

Anotações:
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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow,


Kde E Gnome

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Customização da tela

Para Lightdm, existe "Interface GTK + LightDM / lightdm-gtk-greeter-settings" Possui 4 seções de


trabalho que facilitam a customização da tela de Boas-vindas e seus elementos como:

Aparência: Tema, ícone, fonte, papel de parede e imagem do usuário.

Painel: Wigdets of Time, Date, Language, and the Accessibility, Session and Power Menus.

Posição da janela: Para posicionar a janela onde o usuário se registra e faz login.

outra: Permite configurar os aplicativos padrão de Acessibilidade do Screen Manager e os parâ-


metros de conservação de energia da tela.

Outros como KDM ou SDDM, através do painel General Settings do Desktop Environment, são
configuráveis.

Fundamentos do Sistema Operacional Linux

Linux é um clone , ou cópia exata , de Unix - um multi- usuário, sistema operacional multitarefa
desenvolvido pela Bell Laboratories em 1969 - adequado para uso em computadores de mesa , bem
como de gama média e alta servidores -end. Como Unix, Linux é baseado em uma interface de linha
de comando ou comandos que o usuário digita para executar um aplicativo , apesar de uma interface
gráfica do usuário, com janelas, ícones e menus , é construído em cima da interface de linha de co-
mando. Arquivos e diretórios

Linux baseia no conceito de que tudo, incluindo discos rígidos e seções lógicas , ou partições, de
discos rígidos , é um arquivo . O sistema de arquivos são organizados em uma estrutura hierárquica
semelhante a uma árvore invertida, com um único diretório , conhecido como o diretório raiz, no
topo da árvore. Todos os outros arquivos e diretórios existem sob o diretório raiz em uma única ár-
vore de diretórios , não há letras de unidade , como no Windows ou DOS. Cada arquivo é associado a
um proprietário particular e grupo e tem permissões de arquivos, que permitem ou impedem os ou-
tros de ler, escrever ou executar o arquivo.

Command Line Interface

A interface de linha de comando do Linux que geralmente demoram mais para aprender do que
uma interface gráfica, mas, como as necessidades e experiência de um aumento de usuário, ele ofe-
rece vantagens concretas em termos de velocidade e flexibilidade. Linux usa um programa, conhecido

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

como um escudo, o que leva seus comandos a partir do teclado e passa-los para o sistema operacio-
nal. A maioria dos sistemas Linux incluem um programa chamado Bash - abreviação de " Bourne no-
vamente shell" -, mas outros programas de shell incluem ksh , tcsh e zsh

Comandos

< . Os comandos do Linux p> comum são tipicamente curto - muitas vezes apenas dois ou três
personagens - mas pode ser executado sozinho ou com argumentos adicionais , ou sinalizadores de
comando , para variar a sua produção . Os "ls" básicos ou comando lista, por exemplo , pode ser
usado , sem argumentos, para listar todos os arquivos no diretório atual. “A adição de “ -l” ou longo
argumento, para formar a sintaxe do comando “ ls- l" , pode ser usado para listar os arquivos no dire-
tório atual no formato longo , que inclui o tempo de modificação , proprietário, permissões e tama-
nho. Observe que todos os comandos do Linux são case sensitive .

Graphical User Interface

Interfaces gráficas para Linux não são parte integrante do sistema operacional , mas ,
componentes independentes separadas . Interfaces gráficas de usuário mais comuns incluem o
Sistema X Window, que inclui ferramentas para manipular botões, menus e janelas, ea K Deskto p
Environment, que inclui aplicativos adicionais, como o gerenciador de arquivos e navegador da Web,
conhecidos como Konqueror.

Configurando o sistema operacional Linux

Deve-se configurar o sistema operacional para que seja possível usar hosts executando o sistema
operacional Linux com o sistema.

Antes de Iniciar

Antes de configurar os sistemas operacionais do host, as seguintes tarefas devem ser concluídas:

Seu sistema deve ser instalado.

Devem-se instalar os adaptadores de barramento de host apropriados.

Sobre Esta Tarefa

Após as tarefas de pré-requisito serem concluídos, use as etapas gerais a seguir para configurar
seu sistema host:

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Procedimento

Zoneie o host para o sistema na SAN Fibre Channel.

Para obter mais informações, consulte os detalhes de zoneamento e os tópicos de exemplos de


zoneamento na seção Configurando destas informações do produto.

Instale um driver de caminhos múltiplos que seja suportado para Linux para ativar o gerencia-
mento de vários caminhos para volumes do sistema.

Crie o host no sistema utilizando os nomes da porta universal (WWPNs). Mapeie os volumes
para o host.

Para obter mais informações, consulte a documentação em instalação e configuração do sof-


tware e na interface da linha de comandos.

Crie volumes ou discos em seu host usando um gerenciador de volume lógico (LVM) ou partição
e crie sistemas de arquivos nos discos.

10 comandos essenciais do Linux

Depois de conhecer bem a estrutura de diretórios do Linux, chegou o momento de se aventurar


com alguns dos comandos mais utilizados do sistema. A princípio, pode parecer bobagem, visto que
hoje quase todas as operações podem ser feitas na interface gráfica do sistema e muitas distros for-
necem assistentes até mesmo para a confguração de servidores. Mas saiba que há muitas vantagens
no uso do modo console ou de um emulador de terminal.

O modo texto do Linux oferece mais liberdade ao usuário, que pode abusar dos parâmetros de
cada comando, executando ações muito personalizadas. Além disso, depois de se acostumar com o
uso do sistema por esse meio, você perceberá a agilidade que o teclado oferece, principalmente ao
conhecer teclas de atalho, variáveis e outros truques permitidos pelo terminal.

Como se não bastasse, aprender a trabalhar bem com os comandos em modo texto é entend er
um pouco dos bastidores do Linux e o que se passa por trás dos assistentes gráficos que facilitam al-
gumas tarefas do sistema. Assim, quando esses softwares usados com o mouse não derem conta do
recado, você poderá contornar as limitações rapidamente.

Nesta lista estão dez comandos básicos e úteis utilizados à exaustão não apenas por aqueles que
chegaram agora no mundo do Linux, mas também por usuários experientes. Note que a intenção
deste artigo não é explicar extensivamente o uso de cada um dos comandos, mas fornecer meios para
que iniciantes possam conhecê-los e, posteriormente, caminhar sozinhos em busca dos seus próprios
interesses e uso.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

1. man: aprenda mais sobre os comandos

O comando man deveria estar no topo de toda lista de comandos importantes do Linux. A razão
é muito simples: basta executá-lo para carregar uma página de manual (man page) sobre os coman-
dos do sistema, com definições não apenas do uso de cada ferramenta, mas também descrições deta-
lhadas dos inúmeros parâmetros do software e exemplos de uso.

Manpage

Para ler as manpages é muito fácil e basta executar o man seguindo do nome do comando que
você deseja buscar ajuda. Não se esqueça de pressionar a tecla Enter após digitar o comando, caso
contrário ele não será executado.

Ao executar man cp, por exemplo, você poderá ler todas as instruções para o uso do comando
cp. E antes de passarmos para o próximo item da lista, valem duas dicas: a primeira é que existe o co-
mando man, para o caso de dúvidas sobre o uso do próprio man. A segunda é que é possível traduzir
o conteúdo das páginas de manual para o português, caso estejam em inglês, instalando o manpages -
pt pela Central de Programas do Ubuntu.

2. ls: listagem de arquivos

Para listar os arquivos existentes em algum diretório, bastas usar o comando ls. Se executado
sem parâmetros, ele listará o conteúdo do diretório em que você se encontra. Mas você pode indicar
um caminho para ele, como ls /usr/bin, por exemplo.

Também é possível usar o ls para conferir o tamanho e a data de criação de cada arquivo ou
pasta. Para isso, use o parâmetro -lh, como no exemplo a seguir: ls -lh. E se você também quiser listar
os arquivos ocultos, que começam com um ponto, use a opção -a (ls -lha).

3. cd: navegue pelo sistema de arquivos

Para pular de pasta em pasta, não precisa abrir o gerenciador de arquivos. No próprio terminal é
possível navegar pelo sistema de arquivos usando o comando cd seguido do caminho que você deseja
seguir. Exemplo: cd /usr.

Vale a pena notar que existem alguns atalhos que podem facilitar a vida do usuário. Se você exe-
cutar o comando cd sem parâmetros, ele retorna para a pasta do usuário, localizada em /home. Para
voltar um nível acima na árvore de diretório, use "cd ..", sem as aspas. Dessa forma, se você estiver
em /usr/bin e executar "cd ..", voltará para o diretório /usr.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

4. cp: copiar arquivos e pastas

Copiar um arquivo pelo terminal também é moleza. Use o comando cp seguindo do arquivo de
origem e o destino para ele, que pode ser tanto uma nova pasta quando um novo arqu ivo, com nome
diferente. Exemplo: cp arquivo1.txt arquivo2.txt ou, então, cp arquivo1.txt pastanova/.

Para copiar um diretório todo, não se esqueca de inserir o parâmetro -r. Se quiser clonar uma
pasta, use cp -r pasta1 pasta2, por exemplo.

5. mv: mover arquivos e pastas

Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para remanejar arquivos
como para renomeá-los. Se quiser enviar o arquivo de uma pasta para outra, basta seguir o exemplo
mv pasta1/arquivo1 pasta2/. Se preferir apenas renomeá-lo, use mv arquivo1 arquivo2.

6. More: ler arquivos de texto

Caso você precise ler o conteúdo de um arquivo de texto, use o comando more seguido do cami-
nho e nome do arquivo, como em more /home/user/arquivo.txt.

Todo conteúdo do arquivo será exibido no terminal, preenchendo a tela com texto. Para prosse-
guir com a leitura, pressione a barra de espaço e, caso precise voltar uma ou mais páginas, use a tecla
"b". Se quiser sair antes do fim do arquivo, pressione "q".

7. df: conferir o espaço em disco

Quer saber qual é o espaço total e quantos GB disponíveis existem em cada partição do sistema?
Use o comando df -h. A opção -h, aliás, quer dizer human-readable, ou seja, legível para humanos. Se
você executar o comando sem ela, as informações serão exibidas em kilobytes e será necessário con-
vertê-las mentalmente para outras unidades.

8. sudo: permissões especiais

Por razões de segurança, o Linux trabalha com permissões de usuários. Por isso, determinados
comandos ou arquivos são acessíveis apenas pelo próprio dono ou pelo usuário administrador (root).
Para que você não tenha que trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante
credenciais de usuário root temporariamente, mediante a informação de uma senha.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Para fazer o teste, tente executar o comando ls /root. Você reberá um aviso de permissão ne-
gada. Em seguida, execute sudo ls /root. Depois de informar a senha do seu próprio usuário (no caso
do Ubuntu), o comando será executado normalmente e os arquivos a pasta root serão listados no te r-
minal.

9. grep: buscas em textos

Imagine a seguinte situação: você tem um arquivo de texto com cerca de 200 nomes de alunos
de certa escola, mas não tem certeza se um nome em específico está listado. O grep ajuda você a pro-
curar por esse aluno e a fazer muito mais com a ajuda de expressões regulares.

Bastaria executar o comando grep "Nome do Aluno" arquivo.txt para que o terminal busque
pelo nome indicado dentro da relação. Caso você não tenha certeza se o nome do aluno foi escrito
respeitando as letras maiúsculas, adicione o parâmetro -i para que grep passe a ignorar essa distinção
durante a busca.

10. Clear: limpar o buffer

Por último, um comando que ajuda a organizar um pouco a confusão de letras que ficam no
terminal depois de horas de uso. Para limpar toda a ela, execute o comando clear. Depois, é só voltar
a usar o terminal normalmente, como se nada tivesse acontecido.

GNOME VS KDE

Antes que o texto denuncie, já adianto que, apesar de uma relação conturbada nas maiorias ver-
sões 4.x, eu não consigo largar o KDE.

E sim, isso é um resumo traduzido de um artigo em inglês:

GNOME vs KDE: Usability vs. Options - Datamation

Após um bom tempo utilizando GNOME (desde a v2.3), chego à conclusão que o GNOME é útil e
funciona, só. Isso não é surpresa quando se sabe que o foco do Gnome por anos, foi a usabilidade.
Mas a usabilidade é só uma parte da situação.

O que realmente é fascinante no KDE não é a usabilidade, e sim a quantidade e liberdade de


personalizações que o sistema permite. Nesse quesito, o KDE é tão forte quanto GNOME o é, em usa-
bilidade.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

ORGANIZAÇÃO VS PERSONALIZAÇÃO

Você pode ver a diferença sem entrar em detalhes.

GNOME oferece aos usuários duas partes: uma área de trabalho e um menu gigante para progra-
mas, caso usuário queira, mais extensões, tudo em uma única tela.

De qualquer maneira, os widgets no painel são limitados e nenhum ícone é permitido na área de
trabalho, a não ser que utilize a Gnome Tweek Tool. Isso porque o objetivo declarado do GNOME é
manter o ambiente de trabalho organizado e o preço pago por esse objetivo é a falta de opções.

GNOME

Área de Trabalho padrão do GNOME:

Já em contraste, o KDE oferece a possibilidade de criar várias áreas de trabalhos diferentes, cada
uma especializada em uma tarefa ou projeto particular. Cada atividade pode ter um de uma dúzia de
layouts, sendo uma área de trabalho clássica ou uma visão de pastas e arquivos.

Ainda "fresco" da instalação, o KDE vem com vários painéis e inúmeros widgets.

E se não estiver satisfeito, pelo próprio KDE, você pode instalar mais widgets. Então no KDE, a
ênfase, no conteúdo e design, é sobre a personalização a um grau que, mesmo com várias extensões,
o GNOME não consegue alcançar.

KDE

Área de trabalho padrão do KDE:

Verificando um pouco mais a fundo, o mesmo contraste continua. O painel configurações do


GNOME incluem umas 20* categorias.

Configurações do sistema do KDE, no entanto, inclui umas 30* e esses são apenas os de nível su-
perior. Abra as configurações de alto nível do KDE, colocando-os em um nível com a maior parte de
categorias do GNOME, o KDE vence por volta de 65* categorias.

A quantidade de categorias varia de versões e distribuição Linux (no caso é a openSUSE).

Em comparação, configurações do sistema do KDE incluem numerosas características não encon-


tradas em GNOME. Enquanto GNOME limita possíveis comportamentos, KDE inclui configurações
para gestos do mouse, localidades a instalação de fontes, preferências SSL, comportamentos padrão
quando os dispositivos externos estão conectados, e assim por diante, em pelo menos mais uma dú-
zia.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Qualquer hora que você se aventurar para além das configurações básicas, no GNOME é quase
garantida a ser menos flexível para as preferências do usuário em relação ao KDE.

Por exemplo, no GNOME, o desktop não é mais do que um pano de fundo que as janelas de apli-
cativos são colocados em cima. Os usuários não podem até mesmo controlar o uso de espaços de tra-
balho virtuais, a menos que utilize uma extensão para esse fim. Mas no KDE, o ambiente de trabalho
torna-se uma ferramenta para trabalhar da maneira que você quiser.

Na verdade, o KDE vai a um nível de personalização que deixa GNOME muito atrás. Por exemplo,
nas suas opções para as janelas, os usuários podem definir tudo, desde como janelas interagir com o
mouse, para o grau de precisão o cursor tem que ser interagem e qual a combinação de botões do
mouse precisa ser pressionado para redimensionar ou arrastar uma janela.

Nada no ambiente GNOME vem perto de oferecer tal detalhe de baixo nível. A premissa define a
conclusão.

Se em qualquer coisa, o KDE é personalizável, então isso pode ser ruim. Usuários encontrando
KDE pela primeira vez, podem sofrer uma ansiedade pelas opções, tornando-se oprimido pela varie-
dade de opções, pelo menos, das opções não muito claras.

Felizmente, os padrões do KDE são razoáveis, permitindo aos usuários ignorar as possibilidades
de configurar personalizações básicas para que estejam prontos para o uso.

Enquanto isso, muitos apreciam um ambiente de trabalho que esteja de acordo com as sua s pre-
ferências, em vez de o contrário, e ficam ansiosos para uma lenta exploração das opções para saber
qual é mais agradável.

O ponto não é se o GNOME ou o KDE, qual é melhor. A comparação foi estreita e talvez injusta
com o GNOME.

O que é uma distribuição Linux?

Por ser um sistema operacional livre, o Linux não é desenvolvido apenas por uma companhia,
como é tão comum imaginar por nossa experiência com outros produtos. Além disso, várias empresas
e fundações sem fins lucrativos constroem a sua própria versão - distribuições ou simplesmente dis-
tros.

Pelo mundo inteiro, existem centenas de distribuições GNU/Linux.

Pinguins, logotipo do Linux caracterizado por países

Esse é um dos pontos mais interessantes: a construção coletiva do conhecimento; esse modelo
de elaboração, em que os softwares livres e o Linux estão imersos, é realmente o fator motor de sua
evolução em tão poucos anos.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Essas versões têm uma série de características particulares e públicos-alvo específicos, o que as
distingue uma das outras, não existindo um Linux perfeito para todos os usuários.

De fato, discutir qual é a melhor distribuição seria algo como “discutir o sexo dos anjos”. Nesse
aspecto, talvez o que seja mais relevante, quanto à reputação, seria: quais são as distribuições mais
antigas? Ou seja, as que já foram modificadas tantas vezes que delas surgiram vários outros Linux, por
exemplo:

Debian -> Knoppix -> Kurumin -> RioEduc Live CD...

Fora os aplicativos e configurações regionais (especificações de idioma, caracteres, fontes... ou


como você acha que é um editor de texto em japonês?), cada distribuição também pode vir com sua
parte visual modificada, ou melhor, personalizada. É bem comum que temas, logotipos, telas de
fundo, tipos de ícones e sua disposição na tela sejam alterados de distribuição para distribuição.

Outro elemento que pode mudar é o gerenciador de janelas. Bem diferente do Microsoft Win-
dows, que tem sua área de trabalho (desktop) padrão com poucas variações quanto ao tipo de inter-
face, o que afeta sua aparência e sua acessibilidade.

Todos os GNU/Linux modernos possuem uma interface gráfica que é suprida por um Servidor X
(ou servidor gráfico), que define se há ou não ícones no desktop, como acessar os menus de progra-
mas e configurações como as janelas de programas vão ser expostas, teclas de atalho...

Dentre os gerenciadores de janela mais usados estão: KDE, Gnome e QVWM.

O KDE e o Gnome são dois projetos grandes que começaram com um objetivo comum: facilitar a
vida do usuário “normal” no GNU/Linux. Justamente por isso cada um deles pode ser instalado com
programas específicos.

Esse é um ponto interessante, pois quem usa um Mandriva Linux (baseado em KDE por padrão)
não reconhecerá parte dos aplicativos instalados em um Ubuntu Linux (baseado no Gnome por pa-
drão), pois terão nomes diferentes em interfaces diferentes, mas as suas funcionalidades serão com-
patíveis na maioria das vezes.

Usamos a expressão "por padrão" porque não é obrigatória a vinculação, já que qualquer
GNU/Linux pode ser mudado e reconfigurado para usar outro gerenciador de janelas diferente do que
é instalado pela distribuição. No caso, poderíamos até mesmo instalar o Gnome no Mandrake de
modo a deixá-lo bem parecido esteticamente com o Ubuntu.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Anotações:
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Hardware e software

Hardware e software

MÉRITO
Apostilas 1
Hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador,


onde cada um deles tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e


até mesmo as máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja,


são as peças e aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento
funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou


seja, são os programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

Hardware

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as


placas, o monitor, o teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta,


como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados


recebidos para uma linguagem acessível ao usuário, como o monitor e
as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para


que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes


responsáveis por armazenar os dados de forma permanente no compu-
tador.

2
Hardware e software

Elemento Descrição
É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas
Monitor
pelo usuário.
É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para
Teclado
comandos em jogos.
É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em
Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.
Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.
Fonte de É o componente que fornece energia para o funcionamento do
energia computador.
Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD
É a placa central de todo o computador, onde todos os outros
Placa-mãe
componentes são conectados.
Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é
Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza.
Interfere diretamente na rapidez das tarefas executadas.
É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos
Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.
Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no
vídeo monitor.
Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.
Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados
Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens
salvas pelo usuário.
Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.
Utilizado na entrada do processamento, com a função de executar a
digitalização de um documento e transferir as informações a um
Scanner
computador, por meio de um processo de varredura no texto e captação
dos reflexos obtidos, através de impulsos elétricos

Software

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo


usuário para que uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza
códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do


usuário com a máquina. Como exemplo podemos citar o Windows, que
é um software pago; e o Linux, que é um software livre.

3
Hardware e software

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário,


permitindo a realização de tarefas, como o editores de texto, planilhas,
navegador de internet, etc.

Exemplos de software

Software Descrição
Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader
Software que detecta e elimina determinados vírus que podem prejudicar o
Avast
computador.
Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.
Mozila Firefox Permite a navegação na internet.
Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de forma on-
Skype
line
TeamViewer Software que permite o acesso de um outro computador de forma remota.

4
Hardware e software

Diferença entre hardware e software

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem rea -


lizadas, para que assim sejam executadas pelo hardware.

Hardware Software
Elementos físicos que formam Programas ou sistemas que fazem o
O que são
o equipamento. equipamento funcionar.
Atua como sistema de entrega Executa uma tarefa específica, o qual fornece
Função
do software. as instruções ao hardware.
Tempo de vida Pode estragar com o tempo. Pode ficar desatualizado.
Criado a partir de materiais Criado por meio de códigos e linguagem de
Desenvolvimento
eletrônicos. programação.
Funciona quando o software é Instalado no equipamento para que o mesmo
Inicialização
carregado. funcione.
As peças podem ser
Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.

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Hardware e software

Anotações:
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Hardware e software

Exercícios
Exercício 1

Ano: 2020 Banca: ACCESS Órgão: Câmara de Mangaratiba - RJ Prova: ACCESS -


2020 - Câmara de Mangaratiba - RJ - Vigilante

Entre os dispositivos de hardware empregados na configuração de


microcomputadores e notebooks, um é utilizado na entrada do processamento,
com a função de executar a digitalização de um documento e transferir as
informações a um computador, por meio de um processo de varredura no texto e
captação dos reflexos obtidos, através de impulsos elétricos. Esse dispositivo é
conhecido por:

A) mouse.

B) plotter.

C) isostick.

D) scanner.

E) laserjet.

Exercício 2

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE - 2020 -
Câmara de Ji-Paraná - RO - Motorista

Um dispositivo revolucionou o armazenamento de dados. Pequeno e leve, é


composto de memória flash e conectado via uma porta USB. Esse dispositivo é
a/o:

A) Fita DAT

B) HD Sata

C) HD SCSI

D) Pen Drive

E) LTO Tape

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Hardware e software

Gabarito
Exercício 1

Resposta: D

Exercício 2

Resposta: D

8
Conhecimentos específicos

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

MÉRITO
Apostilas 1
Noções básicas de radioproteção

Noções básicas de
radioproteção

MÉRITO
Apostilas 1
Noções básicas de radioproteção

A necessidade de medir doses de radiação ionizante, que é essência dos ser -


viços de dosimetria, surgiu a partir da descoberta da radioatividade, em 1896,
pelo físico francês Antoine Henri Becquerel, a partir de um estudo com sais de
urânio.

Essa descoberta veio somar-se a resultados obtidos pelo físico alemão Wi-
lhelm Conrad Röntgen, que, no ano anterior, pesquisando sobre a propagação dos
raios catódicos, havia produzido radiação eletromagnética em comprimentos de
onda de raios X, nome utilizado em referência à designação matemática para algo
que era, até então, desconhecido. O feito rendeu-lhe o Prêmio Nobel de Física em
1901.

Na mesma época, contribuições também decisivas para o estudo da radioati -


vidade e dos elementos capazes de produzi-la foram dadas pelo casal de cientis -
tas Pierre e Marie Curie, ele francês e ela polonesa. Junto a Becquerel, o casal re -
cebeu o Prêmio Nobel de Física de 1903 — e Marie ainda receberia, em 1911, tam-
bém o Prêmio Nobel de Química, em reconhecimento por sua contribuição na
identificação dos elementos químicos polônio e rádio como fontes radioativas.

O que são radiações e como classificam

O fenômeno físico da radiação pode ser definido como energia em movimen-


to, ou seja, a propagação ou trânsito de uma partícula ou onda eletromagnética
entre um ponto e outro do espaço, seja através do vácuo ou de um meio material
qualquer.

Sua fonte pode ser natural, como a luz do Sol, ou artificial, quando emitida
por equipamentos utilizados em procedimentos médicos e industriais que emitem,
por exemplo, os chamados raios-X.

Ao propagar-se, a energia interage com a matéria e com os corpos localizados


no ambiente que desenvolvem sua trajetória e, assim, deposita neles uma deter -
minada quantidade ou dose de energia, dependendo do tipo de radiação e do
meio em que se propaga.

Em geral, a radiação pode ser classificada em duas categorias principais, con-


forme o elemento condutor de energia a ela relacionado. São elas:

- Radiação corpuscular, propagada por meio de partículas subatômicas,


como elétrons, prótons e nêutrons, e caracterizada por sua carga, massa e veloci -
dade.

- Radiação eletromagnética, que se propaga através de um campo elétrico


e magnético, na forma de uma onda eletromagnética, caracterizada por seu com -

2
Noções básicas de radioproteção

primento de onda ou sua frequência que caracterizam as diferentes faixas do es -


pectro eletromagnético.

Outras classificações adotadas cientificamente levam em conta, ainda, a fon-


te, os efeitos e o tipo de radiação. Em relação a suas fontes emissoras, é possível
distinguir, por exemplo, a radiação solar, emitida por uma estrela, como o Sol, e a
radioatividade de certos elementos químicos que, natural ou artificialmente, são
capazes de emitir energia. Já em relação aos efeitos gerados, as radiações podem
ser classificadas como ionizantes ou não ionizantes. Entenda a diferença:

- Radiação ionizante, em geral, é aquela que tem energia suficiente para


provocar ionização em átomos e moléculas, tornando eletricamente carregado o
meio físico em que penetra. Alguns tipos de radiação ionizante são as partículas
alfa e beta, os raios gama, raios-X.

- Radiação não ionizante, em contrapartida, possui níveis de energia mais


baixos e, por isso, geralmente, não são capazes de produzir efeitos elétricos signi -
ficativos em átomos e moléculas. Exemplos comuns de radiação não ionizante são
a luz visível, as ondas de rádio e micro-ondas.

Por fim, radiações também podem ser classificadas de acordo com seus diver-
sos tipos, ou características energéticas. Eles incluem as radiações alfa, beta,
gama, raios-X e de nêutrons. Veja, a seguir, o que caracteriza cada um desses ti -
pos de radiação:

- Radiação alfa (α): também chamada de partícula alfa, é derivada do ele-


mento hélio, sendo produzida principalmente nos decaimentos de elementos
como o urânio, rádio, plutônio e tório; têm alcance pequeno e velocidade relativa -
mente baixa, podendo ser facilmente blindadas, por exemplo, com uma simples
folha de papel.

- Radiação beta (β): mais penetrantes do que as partículas alfa, a radiação


beta constitui-se por elétrons emitidos através do núcleo estável de um átomo e
perde energia ao passar por um meio material, ionizando, assim, os átomos locali-
zados em sua trajetória; tem alta velocidade e podem ser blindadas com alumínio
ou plástico.

- Radiação gama (γ): trata-se de uma onda eletromagnética de alta fre-


quência, que se propaga à velocidade da luz, com alto poder de penetração; é
produzida por elementos radioativos, em processos subatômicos e fenômenos as-
trofísicos. Ao atravessar uma substância, a radiação gama penetra na matéria

3
Noções básicas de radioproteção

mais profundamente do que os tipos alfa e beta e se choca com suas moléculas,
podendo causar danos ao núcleo das células.

- Radiação X: também chamada de raios-X, é uma onda eletromagnética de


comprimento pequeno, com características físicas e poder de penetração seme-
lhantes às dos raios gama, mas diferindo destes por se formarem fora, e não den -
tro, do núcleo atômico; são amplamente usados na área da saúde, para realização
de exames médicos de diagnóstico por imagem; assim como os raios gama, po -
dem ser blindados com uso de chumbo.

- Nêutrons: são partículas elementares eletricamente neutras (daí o seu


nome), porém capazes de transferir energia indiretamente para outras partículas,
produzindo ionização; a radiação de nêutrons propaga-se por grandes distâncias
até atingir, penetrar e interagir fisicamente com o núcleo dos átomos e pode ser
blindada com água, concreto, parafina e outros materiais ricos em hidrogênio.

Aplicações das radiações ionizantes

As radiações ionizantes e as tecnologias delas derivadas possuem múltiplas


aplicações em diversos contextos profissionais e por isso assumem, há décadas,
uma importância econômica crucial, sobretudo na área da saúde e em setores ci-
entíficos e industriais, por exemplo, em hospitais, clínicas, fábricas, usinas e insti -
tuições de ensino e pesquisa.

O uso de radiações ionizantes na medicina teve início ainda na primeira meta -


de do século 20, ao mesmo tempo em que se desenvolviam estudos mais detalha -
dos sobre suas propriedades físico-químicas e os efeitos de sua aplicação em
práticas de diagnóstico e tratamento. A partir dos anos 1930, nos Estados Unidos,
essas aplicações passaram a estar sujeitas a regulações governamentais, conside -
rando a exposição de humanos à radiação.

O emprego de raios-X em técnicas de diagnóstico por imagens está, até hoje,


entre as aplicações mais comuns e disseminadas de radiações ionizantes em con -
textos profissionais, constituindo inclusive uma especialidade médica, a radiolo-
gia. Elas também estão presentes na tomografia computadorizada e em práticas
de medicina nuclear com o uso de radionuclídeos, uma espécie de átomo instável
que degenera para emitir radiações ionizantes. Na área terapêutica, o uso de radi -
ação também se destaca, por exemplo, na radioterapia para combate ao câncer,
incluindo o uso de fontes emissoras de raios gama.

Na indústria, radiações ionizantes podem ser aplicadas como métodos para


medição de níveis, espessuras e alterações nas propriedades físicas, na composi-
ção e na caracterização de materiais empregados em processos produtivos. Um
exemplo é a técnica de radiografia de peças metálicas, também chamada de ga -

4
Noções básicas de radioproteção

magrafia industrial, adotada por empresas aéreas para inspecionar asas e turbi -
nas de aviões e verificar se há fadiga no material; ou então, na construção de ga -
sodutos, para detectar defeitos como bolhas e rachaduras em soldas ou na tubula -
ção. Outra forma de aplicação industrial é o uso de radioisótopos para detectar
vazamentos hidráulicos, para medir a espessura e indicar falhas em lâminas me -
tálicas, ou medir o desgaste de frisos de pneus.

Esse interesse econômico vai ainda além. No setor da construção civil, radia-
ções ajudam a monitorar a segurança de instalações e equipamentos e, assim, a
prevenir acidentes. Na agricultura, elas são aplicadas como técnicas de conserva -
ção biológica e seleção de material genético. Também se utilizam essas fontes de
energia para a definição de padrões em metrologia, com relógios de alta precisão,
e em atividades de segurança, para controle de fronteiras, detecção de fumaça e
prevenção de incêndios. Usinas nucleares empregam radiação para a geração de
energia elétrica. Universidades e institutos de pesquisa também as utilizam em di -
versas áreas de investigação científica, gerando novas tecnologias e produzindo
conhecimento.

Radioproteção

A Radioproteção é um conjunto de ações que visa proteger, tanto as pessoas


quanto o ambiente de trabalho de possíveis efeitos causados pelas radiações ioni -
zantes.

Para isso, ela analisa os diversos tipos de fontes de radiação, as diferentes ra -


diações e modos de interação com a matéria viva ou inerte, as possíveis conse -
quências e sequelas à saúde e riscos associados.

Para avaliar quantitativa e qualitativamente esses possíveis efeitos, neces -


sita-se definir as grandezas radiológicas, suas unidades, os instrumentos de medi -
ção e detalhar os diversos procedimentos do uso das radiações ionizantes.

O tema demonstra grande complexidade e responsabilidade! A saúde dos fun -


cionários e do meio ambiente pode estar em risco, por isso, muitas indústrias bus -
cam empresas especializadas em segurança industrial e radioproteção.

Além da confiança e segurança, ao contratar um serviço de radioproteção de


qualidade, a indústria também reduz custos, pois transfere parte da sua responsa -
bilidade pelo cuidado e manuseio de material radioativo para uma empresa com
expertise em radioproteção. Dessa forma, as companhias evitam problemas com
mão de obra fixa e com a legislação, que é bastante dura no que diz respeito à ra -
diação.

5
Noções básicas de radioproteção

Normas e Procedimentos para Radioproteção

ICRP – A Comissão Internacional de Radioproteção é uma organização inde-


pendente, internacional e não governamental, com a missão de fornecer recomen -
dações e orientações sobre proteção contra radiações, além de definir procedi -
mentos em situações de emergência, caso o funcionamento de uma instalação ou
prática radiológica esteja fora da normalidade.

ICRU – Comissão Internacional de Unidades e Medidas cuida das grandezas e


unidades, seu processo de aperfeiçoamento e atualização.

Os parâmetros estabelecidos nas publicações da ICRP e ICRU constituem reco -


mendações internacionais. Cada país pode ou não adotá-las, parcial ou totalmen-
te, dependendo do estágio de desenvolvimento do país, da capacidade ou da via -
bilidade de execução, em cada área de aplicação.

IOE – Indivíduo Ocupacionalmente Exposto, ou seja, a nomenclatura para a


medida de exposição normal ou potencial do indivíduo a toda atividade humana
que introduz fontes de exposição, vias de exposição adicionais, ou estende a ex -
posição a mais pessoas. As empresas que lidam com materiais radioativos mesmo
que não como produto, mas como parte ou consequência da dinâmica da ativida -
de são obrigadas a seguir as normas da CNEN se quiserem continuar em ativida -
de.

Princípios de Radioproteção

A verdadeira cultura de segurança em relação à radioproteção inclui: estrutu -


ra, organização, prática, habilidade, treinamento, conhecimento, entendimento
coletivo e trabalho em equipe.

Muitas vezes, medidas de Segurança Física e Segurança do Trabalho coinci-


dem com as de Radioproteção, evitando situações de insalubridade e periculosida -
de, que podem trazer danos visíveis aos funcionários das indústrias. Porém, as re -
gras para Radioproteção são ainda mais exigentes, pois quando os limites máxi-
mos permissíveis são ultrapassados, dificilmente algum dano é constatado, tor -
nando-se tarde demais.

É fundamental seguir os princípios e cuidados normatizados pela instituição


que regulamenta e fiscaliza toda ocorrência dentro e fora do âmbito profissional
acerca de materiais radioativos, evitando questões legais, trabalhistas e financei -
ras.

6
Noções básicas de radioproteção

Os 3 princípios fundamentais da Radioproteção

1- Justificação

Os objetivos da proteção contra as radiações são a prevenção ou a diminuição


dos seus efeitos somáticos e a redução da deterioração genética dos povos, onde
o problema das exposições crônicas adquire importância fundamental. Qualquer
atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a ou -
tras alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade.

2- Otimização

O princípio ALARA requer a otimização da Radioproteção em todas as situa -


ções onde possam ser controladas por medidas de proteção, particularmente na
seleção, planejamento de equipamentos, operações e sistemas de proteção.

3- Limitações

Impõe-se que as doses particulares de Indivíduos Ocupacionalmente Expos-


tos(IOE) e de indivíduos do público não devem exceder os limites anuais de doses
estabelecidas.

Além disso, a Radioproteção também tem como função limitar a probabilida-


de de ocorrência de efeitos estocásticos.

Cuidados de Radioproteção

As radiações externas podem ser controladas operando-se com três parâme -


tros fundamentais: tempo, distância e blindagem.

• Tempo

Menor tempo de exposição = menores os efeitos causados pela radiação

Otimização de habilidade = menor tempo de exposição

7
Noções básicas de radioproteção

• Distância

Para uma fonte puntiforme, emitindo radiações em todas as direções, o fluxo,


que é proporcional à taxa de dose numa determinada distância r da fonte, é inver -
samente proporcional ao quadrado dessa distância.

A lei do inverso do quadrado é dada por: onde é a taxa de dose na distância


r1 da fonte e é a taxa de dose na distância r2 da fonte.

Note-se que duplicando a distância entre a fonte e o detector, reduz-se a taxa


de dose a 1/4 de seu valor inicial. Dessa forma, o modo mais fácil de evitar expo -
sição às radiações ionizantes é ficar longe da fonte.

• Blindagem

Quando se opera com fontes intensas ou níveis elevados de radiação, além da


habilidade de um técnico bem treinado, é necessário introduzir a blindagem/bar -
reira como fator de proteção. A escolha desse material depende do tipo de radia -
ção, atividade da fonte e taxa de dose aceitável fora da blindagem.

Radioproteção e Meio Ambiente

A preocupação que a Radioproteção tem com o meio ambiente – principal-


mente em áreas de mineração -, sempre focou na preocupação com os níveis de
exposição ou contaminação a que as pessoas podem estar expostas, direta ou in -
diretamente, apresentando doses de radiação e riscos adicionais de dano à sua
saúde.

Assim, há muito tempo existem os programas pré-operacionais e operacionais


de monitoração ambiental, de avaliação de impacto ambiental ou de risco de aci -
dentes possíveis, modelos de dispersão e vias de exposição por material radioati -
vo em acidentes, no licenciamento e implementação de instalações envolvendo
material radioativo.

Regras Práticas de Radioproteção

Toda instalação que opera com material radioativo deve preparar um docu -
mento chamado “Plano de Proteção Radiológica”, descrevendo as diretrizes de Ra -
dioproteção que serão adotadas por toda a instalação e por toda a equipe.

8
Noções básicas de radioproteção

Elementos imprescindíveis que um bom plano de Radioproteção deve


ter:

- Identificação da instalação e de seu Titular (Direção);

- A função, classificação e descrição das áreas da instalação;

- A descrição da equipe, das instalações e equipamentos do Serviço de Radio-


proteção;

Além disso, o Plano de Proteção Radiológica deve descrever as atribuições do


Titular (direção) da Instalação, do Supervisor de Radioproteção e dos IOE da Insta -
lação.

Cada um deve ter suas responsabilidades devidamente detalhadas no plano.

Transporte

O uso de material radioativo, muitas vezes, requer o seu transporte entre ins -
talações. Para isso, ele deve ser acondicionado em uma embalagem apropriada,
que é projetada e construída para ser uma barreira efetiva entre ele e o meio am -
biente.

Os requisitos de transporte se aplicam a todas as modalidades de transporte


de materiais radioativos, ou seja, terrestre, aquático(fluvial e marítimo) e aéreo.
Englobam todas as operações e condições relativas ao transporte, tais como dese -
nho, fabricação, manutenção e reparo de embalagens, descarga, recepção, arma -
zenamento em trânsito, entre outras. Sempre que possível, deve-se evitar requisi -
tos aplicáveis a um só meio de transporte, de forma a facilitar o transporte multi -
modal.

Para que o transporte seja realizado de forma segura para pessoas, objetos e
o próprio meio ambiente, foram criadas normas internacionais que servem como
base para os regulamentos nacionais. Na classificação internacional de produtos
perigosos da Organização das Nações Unidas(ONU), os materiais radioativos são
incluídos na Classe 7.

Requisitos para o transporte de materiais radioativos:

- Retenção do conteúdo radioativo para evitar a dispersão de material radioa -


tivo e sua possível ingestão ou inalação, tanto durante o transporte normal, como
também em caso de acidente;

9
Noções básicas de radioproteção

- Controle do nível de radiação externa para reduzir o perigo devido à radia -


ção emitida pelo embalado;

- Prevenção de criticalidade para impedir o surgimento de uma reação nuclear


em cadeia;

- Prevenção de danos causados por calor para impedir a exposição do embala-


do a temperaturas elevadas e a consequente degradação do material radioativo.

Algumas companhias contratam empresas de Radioproteção de forma terceiri -


zada para transportar as cargas com material ionizante. Através desse serviço, é
possível diminuir custos e riscos em qualquer que seja a atividade geradora de
material radioativo.

A Quantificação da Radiação Ionizante

É necessário quantificar a radiação exposta durante as atividades e saber


como fazer essa quantificação usando a própria radiação, uma vez que muitas
grandezas radiológicas definidas não são mensuráveis, e que radiações possuem
propriedades que são invisíveis, inodoras, insípidas, inaudíveis e indolores. Além
disso, elas podem interagir com os instrumentos de medição, modificando suas
características.

Formas de quantificação

- Campo de Radiação: forma intuitiva, que calcula a radioatividade em um in -


tervalo de tempo, ou observa quantas radiações atravessam determinada seção
ou área.

- Grandezas Dosimétricas: avaliação dos efeitos da interação da radiação com


um determinado material, utilizando algum efeito ou subproduto.

- Grandezas Limitantes: servem para indicar o risco à saúde humana – Quan -


do os efeitos das interações acontecem no organismo humano e se as suas conse -
quências podem ser prejudiciais à saúde, podem-se definir grandezas limitantes.

- Grandezas Operacionais: grandezas radiológicas mais consistentes ou úteis


nas práticas – Não são mensuráveis ou de fácil estimativa.

10
Noções básicas de radioproteção

Detectores de Radiação

É um dispositivo que, colocado em um meio onde exista um campo de radia -


ção, é capaz de indicar a sua presença.

Existem diversos processos pelos quais diferentes radiações podem interagir


com o meio material utilizado para medir ou indicar características dessas radia -
ções, como, aquelas que envolvem:

- A geração de cargas elétrica;

- A geração de luz;

- A sensibilização de películas fotográficas

Tipo da Radiação

Em geral, um detector que mede com grande eficiência um determinado tipo


de radiação pode ser totalmente inadequado para medir outro tipo. Por exemplo,
um detector para radiação de alta energia, como os fótons, não é o mais adequa -
do para medir partículas alfa, radiação de baixa energia.

Monitores de Radiação para Radioproteção

O monitor de radiação é um detector construído e adaptado para radiações.


Existem três tipos fundamentais de monitores de radiação: monitores individuais,
monitores de área e monitores ambientais. Alguns destes dispositivos contém:

- Alarmes para valores de taxa ou de dose acumulada;

- Facilidade de leitura direta;

- Possibilidade de transmissão de dados para um sistema ou estação de moni -


toração;

Os monitores de área podem ser fixos: portal, mãos, pés, ou de medição cons -
tante da taxa de dose em determinada área. Os monitores usados na monitoração
ambiental, podem ser estações de monitoração, contendo diversos dispositivos de
detecção, como filtros, detectores de traço, TLD, detectores ativos.

11
Noções básicas de radioproteção

Calibração de Detectores: rastreabilidade

Os detectores que são utilizados em campo tendem a sofrer alterações em


seu funcionamento e devem ser calibrados de tempos em tempos. A periodicidade
da calibração de detectores é definida pelos órgãos reguladores. Como a calibra -
ção de detectores é feita com feixes de radiação e energias especificados e padro -
nizados, a utilização de um detector para condições diferentes daquelas em que
foi calibrado só pode ser feita com a utilização de fatores de conversão adequa-
dos.

Incertezas Associadas às Medições em Radioproteção

Em todas as medições de uma grandeza, o resultado deve ser expresso pelo


valor obtido, com sua respectiva unidade, acompanhado do valor da incerteza ex -
pressa com um determinado intervalo de confiança.

A origem da incerteza está acoplada à precisão dos equipamentos, repetitivi -


dade e reprodutibilidade das medições e, quando comparada com um padrão, à
exatidão e rastreabilidade.

Como funciona a Radioproteção nas indústrias?

Existem diversas aplicações das radiações ionizantes no setor industrial,


como:

- Radiografia industrial;

- Medidores nucleares;

- Irradiação industrial;

Lembrando que para se trabalhar com radiações é necessário: ter conheci -


mentos teóricos e práticos de Radioproteção, física atômica, nuclear, princípios de
dosimetria.

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Noções básicas de radioproteção

Anotações:
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Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

Princípios Básicos E
Monitorização Pessoal E
Ambiental

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Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

Requisito da norma sob interpretação

Esta Posição Regulatória refere-se ao requisito da Norma CNENNN3.01 “Diretrizes Bá-


sicas de Proteção Radiológica” expresso na seção 5.14, no que diz respeito ao Programa
de Monitoração Radiológica Ambiental (PMRA).

Avaliação do requisito

A subseção 5.14.1c da Norma CNENNN3.01 dispõe que, “em relação às fon-


tes sob sua responsabilidade, os titulares devem estabelecer, implementar e manter medidas
para estimar a exposição do público, incluindo, quando aplicável, programa de monitoração
radiológica ambiental”.

O item 5.6.2 confere ao titular a responsabilidade “pela monitoração radiológica e medi-


ção dos parâmetros necessários para verificar o cumprimento dos requisitos prescritos por
esta Norma”. Os itens 5.6.3 e 5.6.4 estabelecem, respectivamente, que “para fins de monito-
ração e verificação do cumprimento dos requisitos de proteção radiológica, o titular deve dis-
por de procedimentos e instrumentação suficientes e adequados.

A instrumentação deve ser corretamente mantida e, quando aplicável, testada e cali-


brada em intervalos apropriados, usando-se como referência padrões rastreáveis aos pa-
drões nacionais ou internacionais”; E “o titular deve manter registros dos resultados das mo-
nitorações e da verificação do cumprimento dos requisitos pertinentes, incluindo os regis-
tros de testes e calibrações”. As responsabilidades e ações, expressas nos requisitos trans-
critos acima, se aplicam a todas as monitorações radiológicas conduzidas com o objetivo de
verificar o cumprimento da Norma CNENNN3.01, incluindo a monitoração ambiental.

Entendesse por monitoração ambiental o processo planejado e sistemático de realizar


medições de campos de radiação, de radioatividade e de outros parâmetros no meio ambi-
ente, incluindo a interpretação dos resultados dessas medições, com o objetivo de caracteri-
zar, avaliar ou controlar a exposição do indivíduo do público, em especial do grupo crítico,
resultante de uma prática. A monitoração ambiental é realizada por meio da condu-
ção de um Programa de Monitoração Radiológica Ambiental.

Interpretação do requisito

O PMRA é concebido para suplementar os programas de controle da fonte e da des-


carga de efluentes radioativos. O programa pode ser dirigido a mais de uma única prática,
para avaliar o impacto resultante da implantação de várias práticas em um mesmo sítio. Um
PMRA deve ser concebido de modo a assegurar os objetivos estabelecidos, por meio
das medições e metodologias para a avaliação dos resultados obtidos.

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Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

Fases do programa de monitoração radiológica ambiental

O PMRA deve ser conduzido durante os diversos estágios do processo de obtenção de


licença, autorização ou outro ato administrativo pertinente, emitido pela CNEN. As fases do
PMRA são definidas em função de cada estágio, conforme aplicável, em pré -operacional,
operacional, de comissionamento e de pósdescomissionamento, e devem atender aos objeti-
vos específicos abaixo.

Fase pré-operacional

a) caracterizar os níveis de radioatividade e os campos de radiação existentes e suas


flutuações sazonais e periódicas, abrangendo as áreas de impacto e as que servirão de con-
trole na fase operacional;

b) identificar e determinar valores de parâmetros específicos que possam ser relevantes


para a estimativa da dose e para a avaliação do impacto ambiental;

c) implantar e avaliar a adequação dos procedimentos, equipamentos e técnicas de:


medição; Coleta, identificação, preservação e transporte de amostras; E métodos analíti-
cos e radio métricos usados nos laboratórios;

d) determinar a necessidade de recursos humanos, financeiros e de infraestrutura ne-


cessários à condução do programa na fase operacional; E

e) capacitar o pessoal técnico para a condução adequada do programa na fase operaci-


onal.

Fase Operacional

a) comprovar as condições previstas de isolamento da fonte e de controle da liberação


de efluentes;

b) prover meios para demonstração ao público de que a fonte e a liberação de efluentes


se encontram sob controle;

c) avaliar os incrementos detectados nos níveis de radioatividade ou concentrações de


atividades de Radionuclides, em relação à fase pré-operacional, às áreas de controle e
aos níveis medidos nos anos anteriores;

d) estimar o impacto devido aos incrementos detectados, e se necessário, propor e im-


plementar programa de monitoração complementar e outras ações corretivas que le-
vem ao retorno das condições operacionais impostas;

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Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

e) avaliar as tendências em relação às medidas de níveis de radioatividade ou das con-


centrações de Radionuclides em áreas sujeitas ao impacto radiológico da prática e fora des-
tas (áreas de controle), que permitam distinguir a contribuição da prática avaliada daquela de
outras fontes;

f) demonstrar a conformidade com os níveis operacionais estabelecidos;

g) realizar a supervisão da região de modo a identificar modificações em parâme-


tros que indiquem a necessidade de revisão do programa; e

h) Manter registros continuados das medidas efetuadas que permitam os processos de


acompanhamento e auditoria da prática.

Fase de comissionamento

Os objetivos desta fase são similares aos da fase anterior. O PMRA pode ser uma inten-
sificação daquele adotado no estágio operacional, ou ainda, um programa diferente, depen-
dendo das características da instalação e dos procedimentos de comissionamento que vie-
rem a ser adotados.

Fase de Pósdescomissionamento

a) avaliar o nível de radiação e contaminação remanescentes no meio ambiente;

b) identificar possíveis áreas onde ações corretivas sejam justificadas; e c) man-


ter o controle de áreas que permaneçam de uso restrito;

Elaboração do PMRA

O PMRA constituísse de uma rede de medições de campo de radiação, de radioativi-


dade e de outros parâmetros ambientais importantes, estabelecidos com base nas caracte-
rísticas próprias da prática e da região, onde devem estar especificados:

a) o tipo e a frequência das medidas;

b) os métodos de medidas ou amostragem e subsequentes análises laboratoriais;

c) as metodologias para avaliação e registro dos dados; e

d) a documentação dos resultados.

O estabelecimento de um PMRA tem que levar em conta o seguinte


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Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

a) objetivos das medições;

b) características das descargas: identificação do termo fonte para cada via de libera-
ção e das condições de dispersão do efluente no meio ambiente;

c) características do local: localização e descrição dos grupos de população, localiza-


ção cartográfica dos recursos hídricos, naturais, históricoculturais e produtivos;

d) estimativa de dose: definição das vias críticas de exposição, dos radionuclídeos críti-
cos, dos grupos críticos, do modelo de avaliação, e valores de parâmetros genéricos e espe-
cíficos relativos ao local e às fontes;

e) níveis operacionais: valores a serem utilizados no estabelecimento dos níveis míni-


mos que devem ser detectados, para cada Radionuclides e meio monitorados; e

f) resultados obtidos nos programas precedentes, quando aplicável.

Um PMRA deve conter, pelo menos, as seguintes informações

a) identificação cartográfica dos pontos que formam a rede de monitoração;

b) especificação, em função das diferentes vias de exposição, dos meios e bi indicado-


res a serem monitorados;

c) tipos e frequências das medições, amostragens e subsequentes análises laboratori-


ais;

d) limites mínimos de detecção, com base nos níveis operacionais, para cada radionu-
clídeo em função do meio monitorado;

e) métodos de medidas, amostragem e análise;

f) especificação dos equipamentos e sistemas de medição e de detecção necessários,


em função dos tipos de medidas e dos limites mínimos de detecção requeridos;

g) metodologia para análise crítica e tratamento dos dados;

h) critérios e metodologia para avaliação dos resultados;

i) definição da equipe técnica necessária à implantação e à manutenção do PMRA e de


um programa de qualificação e de treinamento adequados;

j) ações a serem implementadas quando os níveis de referência forem atingidos;

k) programa de supervisão da região, de modo a identificar modificações significati-


vas nas condições de dispersão dos efluentes, de ocupação do local, do uso das terras e dos
recursos hídricos que indiquem a necessidade de reavaliação do PMRA; e

5
Princípios Básicos E Monitorização Pessoal E Ambiental

l) periodicidade para reavaliação da adequação do PMRA.

Garantia da qualidade

Todas as fases do PMRA devem estar submetidas a um Programa de Garantia da Qua-


lidade consistente com a Norma CNEN – NN – 1.16. Em particular, para as atividades cons-
tantes do PMRA devem ser estabelecidos e documentados procedimentos operacionais e de
gestão, e que descrevam, no mínimo:

a) estruturas envolvidas e atribuições de responsabilidades;

b) qualificação, treinamento e reciclagem;

c) técnicas de amostragem, identificação, conservação e armazenagem de amostras;

d) metodologias para determinações analíticas, análises radio métricas e medidas de


radiação;

e) metodologias para controle da qualidade analítica;

f) metodologia para cálculo, análise crítica dos dados e expressão de resultados;

g) metodologia para o tratamento estatístico dos dados e avaliação dos resultados; e

h) procedimentos de registro e arquivo de resultados.

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Conhecimentos Técnicos Sobre Operacionalidade De Equipamentos

Conhecimentos Técnicos Sobre


Operacionalidade De
Equipamentos

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Conhecimentos Técnicos Sobre Operacionalidade De Equipamentos

Conhecimento técnico

O conhecimento técnico é a junção de habilidades especializadas e a experiência


necessária para executar certos tipos de tarefas, utilizando ferramentas e programas
específicos no mercado de trabalho.

Diversas habilidades técnicas são necessárias em praticamente todos os campos e


setores, desde TI e administração de negócios até assistência médica e educação.

Atualmente, inúmeros cargos de nível básico, em todos os setores, exigem certas


habilidades técnicas, como computação em nuvem ou navegação em plataformas de mídias
sociais.

Alguns exemplos específicos de habilidades técnicas são:

 Linguagens de programação;

 Sistemas operacionais comuns;

 Proficiência em software;

 Escrita técnica;

 Gerenciamento de Projetos;

 Análise de dados;

 Elaboração de peças gráficas.

A radiologia é uma área da medicina que utiliza equipamentos de diagnóstico por


imagem para produzir radiografias convencionais ou digitais. Os técnicos em radiologia são
responsáveis por operar esses equipamentos e devem ter conhecimentos técnicos sobre a
operacionalidade deles.

Os conhecimentos técnicos sobre operacionalidade de equipamentos em radiologia


incluem a manipulação de filmes, chassis, ecrans reveladores e fixadores, processadora de
filmes e seleção de exames.

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Câmara Escura

Câmara Escura

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Câmara Escura

Câmara Escura

É o melhor local para processar uma radiografia. Deve ser um espaço amplo, onde
podemos dispor de tanques para as soluções com água corrente abundante e, em regiões
frias, de condições de aquecimento adequado, mesas de trabalho e etc. as câmaras
portáteis são bastante praticas, não utilizam um espaço muito grande, e quando usadas
corretamente, as radiografias apresentam boa qualidade. Não devemos deixar esta caixa
perto de luzes claras ou de local com temperatura muito alta.

Soluções de processamento:

Redutores:

1. Elon ou metol;

2. Hidroquinona

Preservativo

Sulfito de sódio: previne a oxidação da solução reveladora em presença de oxigênio.


Aumenta o tempo de vida da solução.

Agente restringente ou balanceador (retardador)

Brometo de potássio: controla a ação dos redutores (da substancia relevadora) não
permitindo que atuem sobre os sais de prata não sensibilizados pelos raios-X.

Ativador

Carbonato de sódio: alcaliniza a solução. Ativa a ação dos redutores, amolecendo a


gelatina da emulsão.

Fórmula do líquido revelador

 Água destilada

 Elon (redutor)

 Hidroquinona (redutor)

 Sulfito de sódio (antioxidante)

 Carbonato de sódio (alcalinizante)

 Brometo de potássio (restringente)


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Câmara Escura

 Água destilada

Banho interruptor:

O uso de uma solução levemente ácida, ao invés de agua corrente, para a lavagem
intermediária é muito mais eficiente, pois neutraliza imediatamente a solução reveladora.
Quando a radiografia é colocada no revelador, a emulsão se intumesce e absorve uma
grande quantidade de solução. Se esta quantidade de solução é introduzida
sistematicamente no fixador (devido a uma lavagem ineficiente), o grau de acidez é reduzido
e suas propriedades endurecedoras enfraquecem.

Outro inconveniente da falta de lavagem intermediária é a reação de uma solução


alcalina com uma ácida e a consequente neutralização da segunda pela primeira. O tempo
de permanência nessa solução é de 20s.

Solução fixadora:

A sua ação é de dissolver os sais de prata que não foram expostos aos raios-x,
permanecendo imunes ao revelador. Outra função é endurecer a gelatina para que o filme
apresente resistência à abrasão e seque rapidamente. O tempo total da permanência da
radiografia no fixador é o dobro do clareamento. Clareamento é a remoção da aparência
leitosa da radiografia, quando ela fica transparente e em condições de interpretação.

Hipossulfito de sódio: solvente da prata que elimina os cristais não sensibilizados,


promovendo o aparecimento das áreas radiopacas, e fixa a imagem.

O agente oxidante é o mesmo do revelador – sulfito de sódio.

O ácido acético é o acidificante do meio: é necessário para a ação correta dos


componentes do fixador e neutraliza a ação alcalina do revelador.

Agente endurecedor Alúmen de potássio: impede o amolecimento da gelatina durante a


lavagem ou secagem no ar quente. Quando o filme está seco, fica mais resistente às forças
mecânicas que agem sobre a emulsão.

Fórmula da solução fixadora

 Água destilada

 Hipossulfito de sódio (solvente de prata)

 Sulfito de sódio (antioxidante)

 Ácido acético (acidificante)

 Alúmen de potássio (endurecedor)

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Câmara Escura

Lavagem final

Remover do filme os compostos químicos do fixador. O aumento da temperatura e


agitação da água diminuem o tempo de lavagem final.

Secagem:

Temperatura em até 49ºC.

Degradação das soluções: ação do oxigênio, ação da luz, ação do tempo e o número de
filmes processados.

– Características de um fixador degradado: cor branco leitosa, Ph maior ou igual a 5,5


(o ideal é de 4 a 5).

– Características de um revelador degradado: cor marrom-escura, Ph menor que 8,5


(ideal de 10 a 12).

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Câmara Clara – Seleção De Exames, Identificação

Câmara Clara – Seleção De


Exames, Identificação

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Câmara Clara – Seleção De Exames, Identificação

Câmara Escura

Pode ficar ao lado da Câmara Escura para evitar perda de tempo. Comumente usada
para realizar a identificação das imagens. Assim como o nome já diz, deve haver luz e, caso
o serviço tenha, pode conter PARTE de uma processadora automática no local.

Os componentes da Câmera Clara são:

 Processadora Automática: Serve para revelar as radiografias de forma automática.

 Bancada: Pode ser usada para várias tarefas.

 Negatoscópio: Usada para verificação da imagem radiográfica.

 Identificadora: Tem como função identificar as imagens.

 Setor de Químicos: Local onde será guardado o revelador e fixador e que também
servirá para transportar os químicos à processadora de forma automática em um sistema de
tubulação.

 Exaustão: Útil para a saída dos vapores que os químicos produzem.

Observação: Esta publicação se refere aos serviços que usam aparelhos convencionais
de RX, logo não se aplica aos que usam aparelhos computadorizados que dispensam o uso
da câmara escura.

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Exames Gerais E Especializados Em Radiologia

Exames Gerais E Especializados


Em Radiologia

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Exames Gerais E Especializados Em Radiologia

O que é Radiologia, como funciona, quais são os exames?

Radiologia é uma especialidade da medicina que pode diagnosticar doenças através da


interpretação dos exames de imagens não invasivos de órgãos internos do corpo.

Diversos profissionais atuam nesta área, dentre os principais estão:

 Os radiologistas são os médicos especializados que auxiliam na execução dos


exames e interpretam as imagens formadas;

 Os técnicos em radiologia são os profissionais que executam exames de tomografia e


raio x.

A partir das imagens, o radiologista pode laudar o exame, presencialmente ou à


distância. Assim, gerando um relatório de referência clínica a médicos cirurgiões, pediatras,
obstetras, internistas ou para cuidados clínicos.

Essa é uma especialidade vital para todos os setores da saúde e essencial para o
diagnóstico de muitas doenças.

É parte importante dos rápidos avanços tecnológicos para diagnóstico e tratamento de


doenças e lesões.

Apresenta inúmeros benefícios na medicina, tais como exemplos:

 Pode determinar a necessidade de uma cirurgia exploradora ou comum;

 Emcomparação com uma cirurgia aberta ou com uma laparoscopia, envolve menos
riscos para o paciente, menos tempo para execução dos procedimentos e para recuperação;

É
utilizada para orientar visualmente o tratamento de condições como doenças
cardíacas e acidentes vasculares cerebrais;

 Pode
rastrear doenças como o câncer de mama, com detecção precoce e redução da
taxa de mortalidade.

Como a radiologia é dividida?

A radiologia médica pode ser dividida em três subáreas:

 Radiologia
diagnóstica: auxilia no diagnóstico de doenças através de imagens geradas
das estruturas do corpo humano.

 Radiologia
intervencionista: utiliza as imagens dos exames para orientar
procedimentos e intervenções cirúrgicas minimamente invasivas. Por vezes, dispensando
procedimentos cirúrgicos abertos ou vídeo cirurgia.

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Exames Gerais E Especializados Em Radiologia

 Radioterapia:
utiliza altas doses de radiação para tratamento do câncer, por exemplo,
podendo eliminar células cancerígenas ou retardar seu crescimento.

Quais são os exames de radiologia diagnóstica?

Os exames de imagem revelam o que está acontecendo no corpo humano, podendo


auxiliar na confirmação do diagnóstico que o médico solicitante esteja suspeitando.

Os principais exames da Radiologia são:

 Densitometria óssea

 Mamografia

 Medicina nuclear

 Radiologia odontológica

 Radiografia (“raio X”)

 Ressonância magnética

 Tomografia computadorizada

 Ultrassonografia (“ultrassom”)

Cada exame é único e possui suas próprias características, assim como diversos
procedimentos e protocolos.

Portanto, o médico pode recomendar um ou mais dos exames para coletar os dados
necessários para diagnóstico e tratamento.

Quais são os procedimentos da radiologia intervencionista?

A radiologia intervencionista apresenta diversos procedimentos como, por exemplo,


tratamento de tumores, biópsias de órgãos e a colocação de stents em vasos sanguíneos.

Por isso, as imagens dos exames são tão importantes antes dos procedimentos, visto
que ajudam a orientá-los na área exata em que devem ser realizados.

Os principais procedimentos da radiologia intervencionista são:

 Angioplastia

 Paracentese

 Drenagem biliar
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Exames Gerais E Especializados Em Radiologia

 Injeção para bursite

 Biópsia hepática

 Nefrostomia

 Ablação por radiofrequência

 Acesso venoso central

Quem atua em radiologia?

Dois profissionais têm papel fundamental na área: o médico radiologista e o técnico em


Radiologia.

O médico radiologista é um médico especializado em Radiologia.

Esse profissional é responsável pelo diagnóstico de um grande número de doenças,


além de ter papel fundamental no tratamento de diversas patologias através de
procedimentos de Radiologia Intervencionista.

O técnico em radiologia surge como um profissional que será responsável por toda a
preparação do paciente na sala de exames e realização dos exames de imagem.

Basicamente, tudo que ocorre na sala de procedimento é de responsabilidade do


técnico em radiologia.

Inclusive a segurança de todas as pessoas que frequentam a sala (em conjunto com o
médico Responsável Técnico).

Além disso, é responsável também pela segurança do resultado, tendo que manipular e
analisar as imagens geradas, vendo se são satisfatórias e arquivá-las de maneira segura e
confiável.

Qual a segurança dos exames e procedimentos?

Dependendo do tipo de exame ou procedimento, são utilizados métodos para criar as


imagens através de radiação ionizante (raio X, tomografia, densitometria óssea), ressonância
nuclear magnética ou ultrassom.

Quando esses exames são realizados por profissionais capacitados, é ponto pacífico
que os benefícios de se obter um diagnóstico correto, capaz de direcionar tratamentos e
procedimentos precisos, superam os riscos dos exames / procedimentos.

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Exames Gerais E Especializados Em Radiologia

Como exemplo desse cuidado, os técnicos radiologistas monitoram e controlam


cuidadosamente as doses de radiação ionizante em que um paciente é exposto em exames
que utilizam tal técnica.

Os profissionais são treinados e capacitados nessas tecnologias e sabem como realizar


os procedimentos da forma mais eficaz possível.

Quais são os riscos da radiologia?

Todos os procedimentos médicos irão apresentar um nível de risco, e neste caso não é
diferente.

Entretanto, como vimos anteriormente, quando os exames e procedimentos são


realizados sob orientação médica, os riscos envolvidos são considerados insignificantes
perto dos benefícios, visto também que o tratamento tardio pode agravar a situação em que
o paciente se encontra.

Os exames de tomografia computadorizada utilizam radiação e são considerados de


baixo risco, quando realizados com a técnica correta.

Eles envolvem a aplicação de uma série de raios X em diferentes ângulos que são
processados por computador para mostrar cortes transversais do corpo.

Ao invés de radiação ionizante, a ressonância magnética utiliza um campo magnético


externo para gerar ondas eletromagnéticas que são utilizadas para criar imagens

O campo magnético pode representar um risco de segurança se o paciente tiver metal


em seu corpo – como por exemplo, um marca-passo cardíaco.

A medicina nuclear envolve a injeção, inalação ou ingestão de uma quantidade muito


pequena de substâncias radioativas chamados radio fármacos.

Depois disso, o paciente é colocado em uma câmera especial que é usada para
detectar a radiação emitida pela substância administrada.

Há um pequeno grau de risco associado com o rádio fármaco e, em casos raros, pode
haver uma reação alérgica.

A ultrassonografia, por sua vez, usa ondas sonoras de alta frequência para produzir
imagens e não apresenta riscos conhecidos.

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Fluxograma Técnico – Administrativo

Fluxograma Técnico –
Administrativo

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Fluxograma Técnico – Administrativo

Fluxograma técnico-administrativo

O fluxograma técnico-administrativo é um diagrama que representa graficamente o


processo de atendimento ao paciente em uma clínica ou hospital. Ele deve conter
informações e procedimentos como registro do paciente, identificação, encaminhamento de
laudos e arquivamento .

O fluxograma ilustra as etapas, sequências e decisões de um processo ou flu xo de tra-


balho. Embora haja vários outros tipos, um fluxograma básico é a forma mais simples de
um mapa de processo. Trata-se de uma ferramenta robusta para planejar, visualizar, docu-
mentar e otimizar processos em diversas áreas de conhecimento.

O registro do paciente é uma etapa importante do fluxograma e deve incluir informações


como nome completo, data de nascimento, sexo, endereço e número de telefone .

Na área médica, “registro de pacientes” pode se referir a dois tópicos diferentes. Um en-
volve a coleta de dados sobre novos pacientes para começar a gerar um registro de paci-
ente. O outro envolve a coleta de informações para uso em cirurgia assistida por computa-
dor, onde estudos de imagens médicas muito detalhados e precisos devem necessariamente
orientar o computador com precisão e segurança na cirurgia. O significado pretendido é nor-
malmente claro no contexto.

Durante o processo de registro do paciente, os pacientes precisarão acessar seus car-


tões de seguro para registrar os dados. O formulário deve ser detalhado e completo, e os pa-
cientes devem certificar-se de atualizá-lo quando algo mudar, como seu endereço ou aspec-
tos importantes de seu histórico médico. O formulário perguntará sobre doenças crônicas,
como diabetes, junto com o histórico de gravidez do paciente e outros eventos médicos im-
portantes, se aplicável. Em uma situação de emergência, um paciente pode seguir para tra-
tamento sem registro, mas um amigo ou familiar precisa preencher os formulários, e o paci-
ente deve verificar as informações posteriormente. Quando um paciente não tem auxiliares e
sua identidade não é conhecida, o hospital pode fazer um cadastro temporário.

A identificação do paciente é feita por meio do nome e outras informações relevantes .

Para assegurar que todos os pacientes sejam corretamente identificados, é necessário


usar pelo menos dois identificadores em pulseira branca padronizada, colocada num mem-
bro do paciente para que seja conferido antes do cuidado. As especificações da pulseira de
identificação do paciente estão descritas no Apêndice deste Protocolo. O serviço de saúde
escolhe o membro em função do paciente. Em geral, o local escolhido para o adulto é o pu-
nho, mas, para recém-nascidos, a pulseira deve ser colocada preferencialmente no torno-
zelo. Nos casos em que não haverá possibilidade do uso em adultos em membros superio-
res, indicar o uso em membros inferiores.

O encaminhamento de laudos é outra etapa importante do fluxograma e envolve o envio


dos resultados dos exames para o médico responsável pelo paciente .

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Fluxograma Técnico – Administrativo

O encaminhamento de pacientes é uma prática comum em consultórios e


clínicas. Afinal, um único profissional não consegue resolver todos os problemas de
saúde com os quais se depara. Nestes casos, o médico precisa encaminhar o paciente a
outro especialista. Por mais simples que pareça, o encaminhamento de pacientes merece
tanta atenção quanto qualquer parte do atendimento.

Os protocolos de encaminhamento servem a dois propósitos principais.

Primeiramente, estabeleça os limites entre a Atenção Primária à Saúde e os outros


níveis de assistência, ou seja, mostre que o paciente possui uma indicação clínica que
justifica o seu encaminhamento para um serviço especializado. O segundo objetivo
é padronizar o processo de encaminhamento de pacientes aumentando a eficiência dos
atendimentos. No âmbito do SUS, por exemplo, isto significa ter a capacidade de identificar
na lista de espera os pacientes que precisam de atendimento especializado.

Com isso, é possível agilizar a marcação das consultas de acordo com a classifi cação
de risco. O Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desenvolveu uma metodologia para a elaboração de protocolos de encaminhamento de
pacientes.

Então, confira a seguir os sete passos para aplicar a metodologia e criar um protocolo:

1. Identificar as especialidades com longo tempo de espera, cujos problemas não


podem ser resolvidos pela Atenção Básica;

2. Verificar a demanda nas listas de espera das especialidades selecionadas;

3. Selecionar os motivos mais frequentes de encaminhamento para cada


especialidade;

4. Revisar as evidências científicas sobre as ações mais indicadas para estes


motivos na Atenção Básica e identificar as contribuições do atendimento especializado para
eles;

5. Definir quais os motivos devem ser encaminhados para os especialistas;

6. Definir quais motivos são de maior risco para definir a prioridade do


atendimento;

7. Listar um conjunto mínimo de informações que o médico solicitante deve


fornecer.

O arquivamento dos laudos é feito em pastas ou sistemas informatizados para


facilitar o acesso às informações.

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Técnicas De Digitalização De Imagem

Técnicas De Digitalização De
Imagem

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Técnicas De Digitalização De Imagem

Radiologia digital

A radiologia digital dispensa o uso de filmes radiológicos que poluem o meio -ambiente e
armazena os dados em alta qualidade na nuvem por meio de criptografias para proteger os
dados do paciente.

A radiologia digital possui tecnologia avançada para proporcionar imagens de


qualidade com precisão e eficácia, facilitando o diagnóstico dos profissionais e possibili tando
uma conduta melhor em relação aos tratamentos. Esse tipo de exame data de 1970 quando
foram feitas as primeiras imagens e os usos experimentais que, posteriormente, passaram
por diversos avanços como a implementação do computador nos processos radiológicos.

A radiologia digital faz a captação das imagens com o uso de sensores digitais de raios
X, descobertos pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen. Inicialmente, essa inovação foi
muito aplicada no cenário de guerras, quando os médicos precisavam da melhor
compreensão sobre a traumatologia sofrida pelos soldados.

Neste procedimento, a imagem é enviada diretamente para um computador, podendo


ser gerenciada pelo profissional para melhor visualização. Já a radiologia convencional usa
filmes radiográficos e a imagem é revelada em uma chapa, com o auxílio de produtos
químicos. No Brasil, a radiologia digital começou a ser implementada no início do século
XXI, quando os sistemas computacionais ganharam espaço na área, proporcionando
imagens de alta definição e melhor qualidade, favorecendo o diagnóstico correto.

A tecnologia digital ainda permite ao profissional melhorar a imagem uma vez que já
esteja no sistema. Os softwares possuem diferentes funcionalidades que possibilitam
aumentar a qualidade do que é visualizado e adequá-la ao que for preciso. É improvável que
alguém nunca tenha precisado de um exame radiológico, isto porque esse tipo de exame
auxilia o médico na tomada de decisões em relação aos tratamentos a serem aplicados nos
pacientes.

Porém, até mesmo entre as mais avançadas tecnologias da radiologia digital existem
diferentes equipamentos, cujo funcionamento é parecido, mas com algumas diferenças entre
si. Entre elas, a radiologia digital CR e DR, que são o mesmo exame, mas realizado com
diferentes tecnologias: radiologia computadorizada (CR) e radiologia digital (DR). O tempo é
o principal fator entre as duas, além da emissão de raios X e outras variáveis.

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Tecnologia Radiologia Computadorizada

Tecnologia Radiologia
Computadorizada

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Tecnologia Radiologia Computadorizada

Radiologia digital CR

A radiologia digital CR deve enviar um número significativamente maior de raios X para


obter uma boa qualidade de imagem, enquanto a radiologia digital DR oferece melhores
recursos de processamento de imagem, exigindo um número menor de feixes. Conhecido
como radiologia indireta, o aparelho possui uma moldura para receber uma placa de fósforo
digital sensível à radiação onde as imagens são digitalizadas. Após a radiografia, a placa
recebe uma imagem do paciente. O cartão deve então ser inserido no leitor para ser
transferido para o computador. As vantagens deste tipo de radiologia digital incluem:

• CR é o primeiro passo para a adoção da tecnologia de imagem digital em muitos


centros de imagem devido ao baixo custo de instalação inicial.

• O sistema é compatível com a maioria dos sistemas tradicionais existentes;

• CR pode utilizar caixas de vários tamanhos, o que significa que o tamanho do


detector pode ser escolhido, adaptado ao procedimento e a flexibilidade de arranjo pode ser
aumentada;

• Quando o disco está sendo processado, a próxima imagem pode ser tirada em rápida
sucessão. Radiologia Digital DR

Em DR, ou radiologia digital direta, os dispositivos funcionam da mesma forma que os


dispositivos indiretos, mas este cartão não requer um cartão ou leitor digital. Os raios X são
capturados por uma placa de circuito impresso sensível à radiação que cria automaticamente
uma imagem e a envia diretamente para um computador. Introduzida no final da década de
1990, essa radiologia tem como premissa básica substituir o corpo eletrônico por um detec-
tor capaz de enviar diretamente para um sistema de digitalização gráfica (CPU) e criar uma
imagem para diagnóstico.

Este sistema remove completamente o sistema de desenvolvimento usando produtos


químicos ou scanners. Normalmente, apenas uma placa de 35 x 43 (quadro) com uma bate-
ria recarregável é usada. A tecnologia é o fator mais importante para tornar a radiologia digi-
tal um procedimento seguro que permite aos profissionais de saúde fazer diagnósticos e de-
cisões mais precisas. Nesse sistema, os filmes de raios X absorvedores de raios X, como na
radiologia convencional, são absorvidos por um sensor digital que consiste em um circuito
impresso sensível à radiação gerado por um tubo padrão. Nesse ponto, a energia absorvida
é convertida em carga elétrica, que é registrada, digitalizada e quantificada em escala d e
cinza.

A próxima etapa envolve o uso de um software que processa os dados brutos obtidos e
os transforma em uma imagem que pode ser usada para fins clínicos. As imagens produzi-
das são armazenadas digitalmente com as informações do paciente e podem ser impressas
para radiografias tradicionais ou simplesmente usadas em um computador. Além de visuali-
zar as imagens, o profissional também pode manipulá-las para ajustar o zoom, dimensionar
e até girar se necessário. A partir dessa análise detalhada, é elaborado um laudo radiológico,
que traz as conclusões do médico sobre os resultados do exame.
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Tipos Radiologia Portátil

Tipos Radiologia Portátil

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Tipos Radiologia Portátil

Dispositivos convencionais

Diferentemente dos dispositivos convencionais, que são fixados em determinado local


no consultório, os raios x portáteis são equipamentos desenvolvidos para realização de
exames radiográficos fora do ambiente clínico. São compactos e leves, similares a uma
câmera fotográfica ou a um secador de cabelo, permitindo a realização de tomadas
radiográficas de forma prática e fácil. De acordo com o modelo escolhido, podem ser
utilizados tanto com sensor digital quanto com filmes convencionais ou películas de fósforo.

Como os aparelhos de raios x portáteis funcionam?

Os aparelhos de raio x portáteis são alimentados por bateria e não possuem base fixa,
permitindo sua fácil mobilidade. Para a realização de radiografias intrabucais, geralmente o
próprio operador é quem segura o dispositivo, sendo que alguns modelos também oferecem
acessórios como tripés articuláveis ou braços fixados. Quanto ao posicionamento
radiográfico e a distância a ser mantida do paciente, é muito importante que o operador siga
as orientações disponibilizadas no manual de instruções do equipamento. Além disso, é
importante ressaltar que tanto o paciente quanto o operador devem utilizar equipamentos de
proteção plumbífero durante o exame.

Principais vantagens dos dispositivos de raios x portáteis

Sobre as principais vantagens dos dispositivos de raio x portátil, podemos destacar:

Mobilidade

Praticidade

Compatibilidade

Qualidade da imagem

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Posicionamento Radiográfico

Posicionamento Radiográfico

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Posicionamento Radiográfico

Posicionamento em radiologia

Posicionamento em radiologia pode ser definido como o estudo da posição do paciente


para visualizar partes específicas do organismo durante um exame de raio X. Essa área
possui diferentes terminologias, que descrevem o posicionamento no qual o paciente deve
permanecer enquanto se submete ao teste. A radiografia ou exame de raio X é como uma
fotografia interna do corpo, que produz imagens em preto, branco e tons de cinza. A nitidez
dos registros depende de fatores como o ângulo de observação, densidade e proximidade
entre a estrutura e o aparelho de raio X. Daí a relevância de conhecer as posições
radiológicas, saber orientar e posicionar o paciente antes do início do exame.

Posições gerais do corpo

Paciente com evidência em investigar patologias da coluna vertebral

Posições gerais são aquelas mais comumente utilizadas para observar corpo humano.

Visando padronizar a análise e interpretação das imagens radiográficas, existe um


consenso sobre a perspectiva adotada na hora de descrever os achados do exame.

A dica é pensar que o paciente se encontra na posição anatômica, e é observado de


frente.

A posição anatômica se refere à pessoa de pé, com os braços esticados, pés retos,
palmas das mãos viradas para frente e olhando para o horizonte.

Partindo desse posicionamento em radiologia, fica mais simples colocar o paciente na


posição geral pedida pelo médico que solicitou o raio X.

Ortostatismo

A posição ortostática se refere ao paciente em pé e ereto.

Um exemplo desse posicionamento é a posição anatômica.

Decúbito Dorsal

Nessa posição, o paciente está deitado sobre o dorso, ou seja, com a barriga para cima.

As palavras dorso e dorsal têm origem a partir de um corte padrão específico da


radiologia, chamado plano médio coronal – uma linha que divide o corpo em parte anterior e
posterior.

A parte anterior é a frente, enquanto a posterior é a parte de trás.


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Posicionamento Radiográfico

Decúbito Ventral

É a posição contrária ao decúbito dorsal, com o paciente deitado sobre o abdômen.

Decúbito Lateral

Descreve que o paciente está deitado sobre um dos lados do corpo, seja o direito ou
esquerdo.

Fowler

Para este posicionamento, a mesa do aparelho de raio X deve estar inclinada.

Então, o paciente se deita de barriga para cima (em decúbito dorsal), com a cabeça
mais alta que os pés.

Posição de SIM

Equivale a um sem decúbito ventral, ou seja, o paciente está deitado parcialmente sobre
o abdômen.

Litotomia

Faz menção à posição utilizada para exames ginecológicos.

O paciente se deita com o abdômen para cima (em decúbito dorsal) e apoia as pernas
no suporte do equipamento, de maneira que fiquem bem afastadas.

Trendelenburg

Assim como no Fowler, será necessário inclinar bem a mesa do equipamento de raio X.

Em seguida, o paciente se deita em decúbito dorsal, com a cabeça mais baixa que os
pés.

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Fatores Que Influenciam Na Imagem Radiográfica

Fatores Que Influenciam Na


Imagem Radiográfica

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Fatores Que Influenciam Na Imagem Radiográfica

Movimento

Assim como nas fotografias, o movimento é o principal inimigo da qualidade radiográfica,


e tanto o movimento do paciente quanto o filme ou a fonte de transmissão radiográfica resultam
em uma imagem borrada e de baixa qualidade. Isso é o que chamamos de artefato de movi-
mento.

Quadrados ante espalhamento:

Os quadrados ante espalhamento (Bucky) tendem a absorver a radiação espalhada, que


produz o chamado neblina difusa e, assim, melhorar a qualidade das imagens, especialmente
imagens tiradas de áreas mais espessas.

Distância entre objetos (DOF):

Quanto mais próximo o paciente estiver do filme, mais detalhada será a imagem, ou seja.
o ideal é que a área de interesse esteja sempre o mais próximo possível do filme placa de ima-
gem para aumentar a clareza das imagens.

Distorções:

As distorções são devidas à ampliação desigual da imagem devido à posição incorreta


do paciente ou da fonte de radiação. Nesse caso, a imagem dá uma impressão falsa da posição
ou forma real do objeto X. -imagem rápida. Isso pode resultar, na melhor das hipóteses, em um
relatório vago e, na pior, em um relatório incorreto.

Converter imagens DICOM para o formato .jpg ou .TIF:

O formato DICOM (. Dcm) é projetado para fornecer conectividade entre dispositivos mé-
dicos e sistemas PACS e é um padrão internacional para transmissão de imagens médicas por-
que é avaliado por DICOM- com o auxílio do visualizador, o médico pode utilizar diversas ferra-
mentas na avaliação e obter o diagnóstico correto. Quando uma imagem DICOM é convertida
para outro formato, como jpg, todas essas características distintivas são perdidas e um arquivo
com muitos detalhes é convertido em uma imagem de baixa qualidade.

Artefatos:

Há vários fatores que podem causar o aparecimento de artefatos em uma imagem digital
de raios X; pequenas partículas na placa de imagem, danos como rachaduras nas bordas da
placa, objetos atrás do cartucho, radiação secundária, não colimação do feixe primário ou até
mesmo uma placa que não foi completamente limpa antes da próxima exposição são comuns.
Fatores que podem causar artefatos na imagem e prejudicar sua avaliação correta.

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Anatomia Do Sistema Cardiorrespiratório

Anatomia Do Sistema
Cardiorrespiratório

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Anatomia Do Sistema Cardiorrespiratório

Sistema circulatório

O sistema circulatório e o sistema respiratório estão intimamente ligados, uma vez que é
o sangue que transporta o oxigénio a todas as partes do corpo humano onde ele é
necessário.

O sistema circulatório é constituído por um órgão impulsionador - coração - e por vasos


sanguíneos que transportam o sangue.
Os vasos sanguíneos estão distribuídos de tal modo que, continuamente, levam o sangue do
coração aos tecidos, voltando, em seguida, ao coração. Há três tipos de vasos - artérias e
arteríolas - que levam o sangue para fora do coração; - capilares - que trocam materiais com
os tecidos; - vénulas e veias - que trazem o sangue de volta ao coração.

O coração é um órgão musculoso com o tamanho aproximado de uma mão fechada.


Está localizado entre os pulmões e tem a parte inferior virada para a esquerda. A maior parte
do coração é constituída por tecido muscular cardíaco - miocárdio. Externamente o coração
está revestido por uma membrana - pericárdio - composta por uma fina camada de células, a
qual forma um saco que contém uma pequena quantidade de líquido cuja finalidade é a
lubrificação do próprio coração. Internamente o coração está separado, pelo septo, em duas
partes - esquerda e direita -, contendo, cada parte, duas cavidades; uma superior - a aurícula
- e uma inferior - o ventrículo.
Para bombear todo o sangue necessário à circulação sanguínea, os músculos cardíacos têm
de se contrair - sístole - e de se relaxar - diástole - ritmadamente. Estes batimentos do
coração ocorrem, normalmente, 70 vezes por minuto.

O sistema cardiovascular inclui dois circuitos:


- o pulmonar, que se inicia no ventrículo direito e impulsiona o sangue venoso, para a artéria
pulmonar, na direção dos pulmões, local onde se dá a hematose. Depois, o sangue arterial
regressa ao coração, pelas veias pulmonares, entrando pela aurícula esquerda.

- o sistémico, que se inicia no ventrículo esquerdo, impulsiona o sangue para a artéria


aorta e, através de várias ramificações, conduz o sangue para todo o corpo. Depois, o
sangue, vindo da veia cava superior, que recolhe o sangue da cabeça, dos braços e do peito,
e da veia cava inferior, que recolhe o sangue do resto do corpo, entra no coração, através da
aurícula direita.

As artérias coronárias, que irrigam o próprio músculo cardíaco, saem da artéria aorta e
circundam a parte externa do coração, ramificando-se em arteríolas e estas, por sua vez, em
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Anatomia Do Sistema Cardiorrespiratório

capilares. Esta rede de capilares coronários junta-se dando origem a vénulas, as quais
convergem, formando as veias cardíacas, que levam o sangue à aurícula direita.

A pressão arterial - pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias - num
adulto apresenta, normalmente, valores de 120 mm Hg e de 80 mm Hg para a pressão
sistólica e diastólica respetivamente.
A respiração é o conjunto das trocas gasosas que ocorrem entre o ar e o sangue (oxigénio
por dióxido de carbono), ao nível dos pulmões. Esta dá-se porque as células necessitam de
oxigénio para os processos de oxidação que nelas tem lugar. É através deste processo que
as células conseguem a energia necessária para a manutenção da vida. O oxigénio é
transportado pelas hemácias, que têm a propriedade de fixar o oxigénio, para próximo das
células. Aí dá-se a troca gasosa ficando as células com oxigénio. O dióxido de carbono é
transportado, pelo sangue, para os pulmões, local onde se dá nova troca gasosa, libertando -
se, agora, o gás carbónico, e entrando, para a circulação sanguínea, o oxigénio.

A ventilação pulmonar é assegurada por fenómenos mecânicos. Os movimentos de


contração e expansão da caixa torácica provocam variações de pressão no interior dos
pulmões, compensadas pela entrada de ar - inspiração - ou pela saída de ar - expiração. A
inspiração é inteiramente ativa, muscular, devida, essencialmente, ao diafragma e aos outros
músculos inspiratórios, cuja contração aumenta o volume da caixa torácica. Já a expiração,
uma vez que é calma e passiva, é devida à elasticidade do tecido pulmonar e da parede
torácica.

O sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e humedece
o ar; pela nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela glote; pela laringe onde se
dá a produção de sons; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e pelos alvéolos,
que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosas. Os alvéolos são constituídos por
uma única camada de células, rodeada por uma rede de capilares. Já que nem a pared e dos
alvéolos nem a dos capilares oferece resistência à passagem de gases, estes difundem -se
entre o ar alveolar e o sangue pulmonar. O ar atmosférico contém pouco dióxido de
carbono mas o sangue está saturado deste gás, pelo que o dióxido de carbono se difunde do
sangue para os alvéolos. Por outro lado, o sangue que chega aos capilares pulmonares está
desoxigenado e o ar alveolar está saturado de oxigénio, pelo que este gás se difunde para
os capilares. A esta troca gasosa dá-se o nome de hematose pulmonar.

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Anatomia Do Abdômen Técnicas E Procedimentos

Anatomia Do Abdômen Técnicas


E Procedimentos

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Anatomia Do Abdômen Técnicas E Procedimentos

Abdome

O abdome é composto principalmente do trato digestório e outros órgãos acessórios


que auxiliam na digestão, no sistema urinário, no baço e nos músculos abdominais.

A maioria desses órgãos é envolta em uma membrana protetora denominada peritônio.


Enquanto os órgãos digestórios estão localizados dentro do peritônio, os rins, ureteres e
bexiga urinária estão localizados fora do peritoneu e, portanto, são considerados por alguns
cientistas como órgãos pélvicos.

Sistema digestório

Os órgãos do trato digestório consistem no intestino delgado, intestino grosso,


no estômago, no ceco e no apêndice. O estômago está localizado entre o esôfago e o
intestino delgado na região superior esquerda do abdome. O estômago é responsável pela
secreção de enzimas digestivas e ácido gástrico necessário para digerir produtos
alimentares.

O intestino delgado está situado entre o estômago e o intestino grosso e consiste nos
três segmentos (duodeno, jejuno e íleo), cada um exibindo propriedades funcionais distintas.

O duodeno está situado em torno do topo do pâncreas e recebe os conteúdos


digestíveis do estômago conhecidos como quimioterapia gástrica. O duodeno funciona para
neutralizar o ácido contido no chime gástrico, bem como quebrar proteínas e gorduras
através de enzimas e bile.

O jejuno é o segmento médio do intestino delgado e é responsável pela absorção de


açúcar, aminoácidos e ácidos graxos na corrente sanguínea.

O segmento final do intestino delgado é o íleo, que se conecta ao intestino grosso. O


íleo é responsável pela absorção de vitamina B12, bem como por quaisquer nutrientes
remanescentes.

O intestino grosso consiste no ceco, cólon, reto, ânus e alonga toda a largura da
cavidade abdominal. A principal função do intestino grosso é absorver água e armazenar o
material alimentar restante como fezes até que possa ser excretado do corpo por defecação.

Apêndices do sistema digestórios

Os órgãos que ajudam na digestão consistem no pâncreas, fígado e vesícula biliar.


Esses órgãos secretam vários hormônios (como a insulina), enzimas e bile através de dutos
especializados para auxiliar na digestão. Em particular, o pâncreas funciona como um órgão
endócrino que secreta uma variedade de enzimas digestivas, bem como hormônios que

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Anatomia Do Abdômen Técnicas E Procedimentos

ajudam na digestão de alimentos que passam pelo trato digestório. O pâncreas está
localizado atrás do estômago.

O fígado está localizado no quadrante superior direito do abdome e funciona para


produzir bile, que é responsável por quebrar gorduras. O fígado também funciona para
produzir hormônios, regular o armazenamento de glicogênio e desintoxicação do sangue. A
vesícula biliar é responsável pelo armazenamento da bile produzida pelo fígado até ser
liberada no intestino delgado.

Baço

O baço funciona como um órgão linfoide secundário e é responsável pela remoção de


glóbulos vermelhos através de filtração ativa. O baço também atua como um reservatório de
glóbulos vermelhos e metaboliza a hemoglobina obtida a partir de glóbulos vermelhos
velhos. O baço está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome.

Sistema urinário

O sistema urinário consiste em rins, ureteres e bexiga urinária, responsáveis pela


filtração e excreção de resíduos na forma de urina do organismo. Uma vez que estes órgãos
estão localizados fora do peritoneu, eles também podem ser considerados órgãos pélvicos
por alguns pesquisadores. Em particular, os rins funcionam para filtrar o sangue dos
produtos de lixo, regular a pressão sanguínea e controlar o pH do sangue. Os ureteres estão
conectados aos rins e são usados para drenar a urina para a bexiga urinária. A bexiga
urinária serve para armazenar a urina acumulada até que possa ser excretada através da
micção.

Função abdome

As funções primárias do abdome consistem em digestão, respiração, postura e


equilíbrio, bem como movimentos. Os principais órgãos localizados no abdome estão
associados à digestão, para o qual as funções são descritas acima. O abdome também é
necessário para respirar através dos músculos acessórios da respiração. Tais músculos
também estão envolvidos em suporte postural, movimento, equilíbrio, tosse, urina, vômitos,
cantar, parto e defecação.

Respiração

Embora o diafragma controle a respiração em condições de estado estacionário, os


músculos acessórios da respiração ajudam na respiração quando é necessário um maior

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Anatomia Do Abdômen Técnicas E Procedimentos

esforço. Esses músculos incluem os músculos escaleno e esternocleidomastoideo que


servem para elevar a caixa torácica. Quando esses músculos estão envolvidos, geralmente é
um sinal de dificuldade respiratória, como o observado durante um ataque de asma.

Movimento e Postura

Os músculos abdominais também são necessários para a manutenção da postura e


equilíbrio, bem como do movimento. O músculo do abdome transversal e os oblíquos
internos afetam a postura, fornecendo suporte espinhal durante a rotação e flexão lateral, e
estabilizar a coluna vertebral quando em pé. Ambos os músculos estão situados no fundo do
abdome. Os oblíquos externos também funcionam para suportar a flexão lateral e estabilizar
a coluna vertebral quando em pé. Finalmente, o recto abdominal funciona para dobrar a
espinha para a frente.

Músculos abdominais

Os músculos abdominais consistem em três camadas distintas que residem dentro da


parede abdominal e se estendem ao púbis, crista ilíaca, costelas inferiores e coluna
vertebral. As fibras musculares se fundem na linha média, cercam o reto abdominal e se
juntam do outro lado em um ponto conhecido como línea alba. As fibras do músculo
abdominal cruzam-se mutuamente para aumentar a força, com o músculo abdominal
transversal avançando horizontalmente e os oblíquos internos e externos correndo para cima
e para baixo, respectivamente, em direção à frente.

Reto Abdominal

Os músculos que compõem o reto abdominal são longos e planos, com três
intersecções tendíneas cruzando o músculo. Conforme descrito acima, os três músculos que
formam a parede abdominal lateral, cercam o reto abdominal em uma bainha. Os músculos
do reto abdominal começam no osso do púbis, alinham os lados da línea alba e se juntam às
costelas inferiores. O canal inguinal passa pelas camadas inferiores dos músculos reto -
abdominais na virilha acomodando a ligação do útero em fêmeas e a dissensão dos
testículos da parede abdominal em machos.

Músculo transverso Abdominal

O músculo abdominal transversal é um músculo plano e triangular composto de fibras


horizontais que se situa entre a fáscia interna oblíqua e transversa. O músculo abdominal
transversal se prende no lábio interno do ílio, na fáscia lombar e na superfície interna da

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Anatomia Do Abdômen Técnicas E Procedimentos

cartilagem nas seis costelas inferiores. O músculo abdominal transversal passa por trás do
reto abdominal para atender a linha alba.

Músculo Piramidal

O músculo piramidal é um músculo pequeno, de forma triangular, situado na frente do


reto abdominal na parte inferior do abdome. O músculo piramidal se estende do osso púbico
até a línea alba, juntando-se antes do umbigo. O músculo piramidal funciona para contratar a
linha alba.

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Radiografias De Abdômen

Radiografias De Abdômen

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Radiografias De Abdômen

A Radiologia do Abdome é um exame que não propicia a melhor sensibilidade ou


especificidade dentro do arsenal de exames de imagem que dispomos atualmente. No
entanto, por se tratar de um exame de alta disponibilidade e de baixo custo, deve -se
entender os sinais presentes nesse exame para definir condutas na abordagem ao paciente.

O exame de radiografia é feito utilizando radiação ionizante, que é emitida em direção a


região a ser examinada, atravessando o alvo e deixando uma impressão na chapa
radiográfica contraposta à fonte emissora de radiação.

Cada estrutura corporal tem um nível de absorção de tal radiação, formando imagens
em tonalidades diferentes na radiografia. As estruturas que contém maior absorção não
permitem a passagem da radiação até a placa de captação, tornando as áreas mais claras;
enquanto aquelas que tem menor captação de radiação, permitem a passagem da radiação
para placa, tornando-a mais escura.

Neste contexto, a radiografia tem aproximadamente 4 tons que variam do mais


radiopaco (que não permite a passagem da radiação), até o mais radiotransparente (que
permite a passagem da radiação). Estes tons são divididos em: tons próximos ao ar, mais
radiotransparentes; tons próximos a gordura; tons próximos a partes moles; e tons próximos
a ossos, mais radiopacos.

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Articulações Locais, Membros Inferiores E Superiores, Abdome

Articulações Locais, Membros


Inferiores E Superiores, Abdome

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Articulações Locais, Membros Inferiores E Superiores, Abdome

Articulações Locais

O exame de Raio-X é um dos exames de imagem mais comuns na medicina. É um exame


indolor, não invasivo e de baixo custo.

Funciona através da emissão de raios que penetram alguns tecidos do corpo humano,
tornando a imagem enegrecida ao raio-X. Já em outros tecidos, os raios não penetram, como
nos ossos e estruturas com certo grau de calcificação, fornecendo imagens brancas.

No caso do exame de Raio-X de Articulação Tibiotársica, o enfoque é na articulação do


tornozelo, podendo observar ambos os tornozelos do paciente, ou sendo unilateral, dependendo
do motivo da solicitação..

Como é feito o exame Raio-X de Articulação Tibiotársica?

Para a realização do Raio-X de Articulação Tibiotársica, o paciente pode permanecer em


pé em frente ao filme, ou se tiver alguma restrição de movimentação o exame pode ser
realizado com o paciente deitado, sendo que seu posicionamento será orientado pelo
profissional da radiologia.

Durante a captação das imagens, o profissional que estiver realizando o exame irá se
ausentar, podendo dar orientações ao paciente a partir da sala de comando.

Membros Inferiores

O Raio-X é um dos exames de imagem mais comuns e solicitados devido à sua


acessibilidade e por não exigir preparo prévio e não ser invasivo. O exame de raio-X estuda
ossos e musculatura, permitindo também observar órgãos.

O exame de raio-X pode ser solicitado pelo seu médico em seus exames de rotina para
investigar alguma anormalidade ou pode ser feito em emergência e urgências hospitalares.

Por meio do exame de Raio-X Panorâmico de Membros Inferiores, o médico obtém uma
imagem completa das pernas, em uma única “foto”, por processo digital.
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Articulações Locais, Membros Inferiores E Superiores, Abdome

Assim, é possível estudar ambos os membros inferiores em uma imagem de frente.

Como é feito o exame Raio-X Panorâmica dos Membros Inferiores?

Para a realização do Raio-X Panorâmica de Membros Inferiores, o paciente deita-se numa


maca ou fica em pé contra uma superfície, posicionamento orientado pelo técnico.

A captura de imagens é feita pela máquina de Raio-X, que emite um feixe de partículas
que atravessam o corpo em diferentes velocidades e com maior ou menor facilidade. O feixe de
partículas deixa impressões em uma chapa, resultando numa “fotografia” das estruturas.

O osso ganha determinada impressão, enquanto tecidos moles e conteúdo líquido geram
outras marcas, permitindo visualizar seu interior.

Superiores

Dedos da mão frente

Usar mesa convencional ou telecomandada.

Solicitar ao paciente que retire qualquer objeto radiopaco que venha comprometer a
realização do exame.

Usar acessórios de proteção sempre que possível (Avental, saiote de chumbo, protetor de
tireóide).

D.F.F: 100 cm.

Filme: 18x24 ÷ transversalmente sobre a mesa.

Fatores de exposições: (média de 40 a 45kvp, e 100mA).

R.C., ⊥ orientado para articulação interfalangeana proximal.

Posição do Paciente: Sentado junto à extremidade da mesa, cotovelo fletido à 90º, mão em
pronação, centrar o dedo de interesse sobre a metade do chassi.
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Articulações Locais, Membros Inferiores E Superiores, Abdome

Dedo Radiográfico: Falanges, e parte média dos metacarpos.

Comentários: Posição válida para o 2º ao 5º dedo.

Dicas: Os dedos deverão estar estendidos ao máximo a fim de que possamos estudar com
clareza as articulações.

Abdome

O exame de Raio-X é um dos exames de imagem mais comuns na medicina. É um exame


indolor e não invasivo.

Funciona através da emissão de raios que penetram alguns tecidos do corpo humano,
tornando a imagem enegrecida ao raio-X. Já em outros tecidos os raios não penetram, como
nos ossos e estruturas com certo grau de calcificação, fornecendo imagens brancas.

O Raio-X de Abdome Agudo recebe essa nomeação apenas por ser bastante solicitado e
muito útil em pacientes vítimas de traumas e em casos de dor abdominal súbita.

Como é feito o exame Raio-X de Abdome Agudo?

O raio-x de abdome agudo consiste na obtenção de 3 imagens, previamente: Raio-x de


tórax, que deverá ser realizado com o paciente em pé e posicionado à frente do filme, conforme
orientação do radiologista; raio-x de abdome, também com o paciente em pé à frente do filme
conforme orientações; e outra imagem da área do abdômen, porém dessa vez o paciente será
posicionado deitado sobre uma maca em decúbito dorsal (“de barriga para cima”).

Durante a captação das imagens, o profissional que estiver realizando o exame irá se
ausentar, podendo dar orientações ao paciente da sala de comando.

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Coluna Cervical, Torácica,


Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Coluna Cervical

O Raio-x é o exame de imagem mais comum, no qual estuda-se ossos e musculatura,


permitindo também observar órgãos, como intestinos e pulmões.

No caso do exame de Raio-X de coluna cervical, a captura de imagens é da coluna


cervical, (no pescoço).

Com o Raio-X de coluna cervical observamos fraturas e deslocamentos nos discos


intervertebrais, parte da coluna.

Como é feito o exame Raio-X de Coluna Cervical?

Para a realização do Raio-X de coluna cervical, o paciente deita-se numa maca ou fica de
pé contra uma superfície, posicionamento orientado pelo técnico.

O paciente fica sozinho na sala, enquanto a captura de imagens é feita pelo aparelho Raio-
X, que emite um feixe de partículas que penetram o tecido com maior ou menor intensidade.
Este feixe de partículas deixa impressões em uma chapa, resultando numa “fotografia” das
estruturas.

O osso ganha determinada impressão, enquanto tecidos moles e conteúdo líquido geram
outras marcas, permitindo visualizar seu interior.

Para que serve o Exame Raio-X de Coluna Cervical?

No exame de Raio-X de coluna cervical estuda-se a coluna cervical, com destaque para
sete vértebras na região do pescoço, permitindo observar achatamento e deslocamento de
vértebras, decorrentes de trauma.

Também se observa osteofitose, conhecido como bico de papagaio, na coluna cervical, e


tumores por meio do Raio-X de coluna cervical.

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Torácica

Indicações Clínicas do Exame de RX Coluna Dorsal ou Torácica:

Patologia envolvendo a coluna torácica, cifose, fraturas e luxações.

Anatomia Demonstrada na Incidência Radiológica da Coluna Dorsal ou Torácica

São demonstrados todos os corpos vertebrais torácicos, processos transversos e


espinhosos, espaços de articulação intervertebral, costelas posteriores e articulações
costovertebrais.

Filme 35 x 43 longitudinal

Chassi no Mural Bucky

DFOFI 1 metro

Dosagem de kV e mAs Para a Incidência Radiológica do Coluna Dorsal ou Torácica


em AP

Raio X Convencional

KV= +ou- 75
MAS= +ou- 50 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-digital ou
convencional)

Raio X Digital

KV= +ou- 90
MAS= +ou- 64

Posicionamento Radiológico Para RX da Coluna Dorsal ou Torácica

Obs: Há controvérsias na literatura quanto ao posicionamento preferencial se em


ortostatismo ou em decúbito dorsal.

O livro "Técnicas Radiológicas Médicas Básica e Avançada de Luiz Fernando Boisson",


defende a tese que o exame tem que ser realizado com o paciente em posição ortostática ou
sentado e em última hipótese, em decúbito dorsal. Devido a maior possibilidade de visualizar
possíveis desvios da coluna.

Já o livro "Bontrager: Tratado De Posicionamento Radiográfico 8ª Edição", trás como


preferencial a posição supina, veja abaixo o que o livro diz:

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

"Colocar o paciente em posição supina (preferido) com os braços ao lado do corpo e


cabeça na mesa ou num travesseiro fino. Se o paciente não puder aguentar a posição supina,
colocá-lo de pé com os braços ao lado do corpo e peso igualmente distribuídos em ambos os
pés."

A posição em ortostatismo tem a possibilidade de visualizar possíveis curvaturas da coluna


dorsal, já no posicionamento em decúbito, se o paciente conseguir flexionar um pouco os
joelhos e os quadris, possibilita a redução da curvatura torácica.

Em ambos posicionamentos, ortostatismo ou decúbito, o paciente deve ser alinhado de


modo que, o plano médio sagital fique no centro da mesa e do chassi radiológico. Certificar-se
da ausência de rotação da pelve e do tórax.

Nível do raio central é similar ao Raio X do Tórax AP, incidindo perpendicularmente ao nível
de T7, cerca de 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular ou 3 a 5 cm abaixo do ângulo esternal.

Colimar os quatro lados

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Raio Central centralizado com filme radiográfico

Para reduzir o volume de ar no tórax é proporcionar um brilho e densidade mais uniforme, o pa-
ciente deve suspender a respiração na expiração.

Identificar o lado
Proteger áreas radio sensíveis

Lombo-Sacra

Um Raio X da coluna sacra, ou lombos sacros, é um exame de imagem que ajuda o mé-
dico a visualizar a anatomia da parte inferior das costas.

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

A coluna lombar é composta por cinco ossos vertebrais. O sacro é o “escudo” ósseo locali-
zado na parte posterior da pelve.

Ele está localizado abaixo da coluna lombar e o cóccix está localizado abaixo do sacro.
Veja na figura abaixo:

Um Raio X da coluna sacra pode mostrar se você tem artrite ou ossos quebrados nas cos-
tas, por exemplo, mas não pode mostrar outros problemas com seus músculos, nervos ou dis-
cos.

Todos os raios X envolvem a exposição a uma pequena quantidade de radiação. Isso nor-
malmente é inofensivo, mas é um problema importante se você estiver grávida ou puder estar
grávida.

A quantidade de radiação usada é considerada segura para adultos, mas não para fetos
em desenvolvimento. Informe o seu médico se estiver grávida ou se acreditar que pode estar
grávida.

Antes de seu Raio X da coluna sacra

Os raios X são procedimentos de rotina que não requerem muita preparação.

Antes do raio X, você será solicitado a remover quaisquer joias e outros itens metálicos de
seu corpo. Informe ao seu médico se você tem implantes de metal de cirurgias anteriores.

Provavelmente, você colocará uma bata de hospital para evitar que botões ou zíperes em
suas roupas afetem a qualidade das imagens de raio X.
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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Durante seu Raio X da coluna sacra

Os raios X são realizados no departamento de radiologia de um hospital ou em uma clínica


especializada em procedimentos diagnósticos.

Normalmente, você começará deitado em uma mesa, voltado para cima. Um técnico mo-
verá uma grande câmera conectada a um braço de aço na parte inferior das suas costas. Um
filme dentro da tabela abaixo irá capturar as imagens de raios-X de sua coluna enquanto a câ-
mera se move no alto.

O técnico pode pedir que você se deite em várias posições durante o teste, incluindo de
costas, de lado, de estômago ou até mesmo de pé, dependendo das visualizações que seu mé-
dico solicitar.

Enquanto as imagens são tiradas, você terá que prender a respiração e permanecer imó-
vel. Isso garante que as imagens sejam o mais claras possível.

Cóccix

O Raio-x, também conhecido como radiografia, é um exame de imagem muito comum, de-
vido a seu baixo custo, rapidez e por ser um exame não invasivo, dispensando preparos prévios.
O exame utiliza baixas doses de radiação para identificar alterações em ossos e órgãos, sendo,
portanto, contraindicado para gestantes.

É um exame bastante utilizado em emergências devido à sua rapidez. Ele gera fotografias
na região analisada em segundos, gerando imagens bidimensionais em uma chapa.

Em casos de estruturas, como ossos, a anormalidade é identificada como um corte escuro.

O Raio-X de Coccix é um exame de imagem das vértebras sacrais e coccígeas, localiza-


das na porção inferior da coluna. O método também é conhecido como radiografia de coluna
coccígea.

Como é feito o exame Raio-X de Coccix?

O exame Raio-X de Coccix pode ser feito com o paciente em pé ou deitado com as costas
virada para o aparelho de raio-x. Ali, o médico vai posicionar o paciente da melhor forma e ele
deve ficar parado por alguns instantes.

Quando o paciente está pronto, o técnico de radiografia vai para uma sala ao lado, onde se
encontra um computador, para onde as imagens são passadas. É nesta sala também que ele
pode dar início ao exame, fazendo as radiografias da região inferior da coluna.

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

Se o médico estiver satisfeito com as imagens obtidas, a pessoa está liberada para ir em-
bora. Nessa “foto” devem aparecer as estruturas corporais de forma mais escura ou mais clara,
dependendo da densidade.

Bacia

O Raio-x é o exame de imagem mais comum, que faz o estudo de ossos e da musculatura,
além de permitir observar os órgãos, como intestinos e pulmões.

O exame de Raio-X de Bacia estuda a bacia, suas articulações e observa, por exemplo,
fraturas, deslocamentos e fissuras ósseas.

Como é feito o exame Raio-X de Bacia?

Para a realização do Raio-X de Bacia, o paciente deita-se na maca ou fica em pé contra


uma superfície, sendo que seu posicionamento é orientado pelo técnico. O paciente fica só na
sala, enquanto o técnico se retira para realizar a captura de imagens feita pelo aparelho de
Raio-X, que emite um feixe de partículas que atravessam o corpo em diferentes velocidades e
com maior ou menor facilidade. O feixe de partículas deixa impressões em uma chapa, resul-
tando numa “fotografia” das estruturas.

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Coluna Cervical, Torácica, Lombo-Sacra E Do Cóccix, Bacia

O osso ganha determinada impressão, enquanto tecidos moles e conteúdo líquido geram
outras marcas, visualizando o interior dos órgãos.

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Anatomia Da Coluna Vertebral: Técnicas E Procedimentos

Anatomia Da Coluna Vertebral:


Técnicas E Procedimentos

1
Anatomia Da Coluna Vertebral: Técnicas E Procedimentos

Coluna vertebral

"A coluna vertebral é uma estrutura do esqueleto axial formada por ossos chamados de
vértebras, os quais são unidos entre si por meio de articulações. O comprimento da coluna
vertebral corresponde a aproximadamente dois quintos da altura total do nosso corpo. Entre
cada vértebra estão os chamados discos intervertebrais, estruturas cartilaginosas que evitam
o atrito entre esses ossos e também amortecem impactos.

A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, sendo:

7 vértebras cervicais;

12 vértebras torácicas;

5 vértebras lombares;

5 vértebras fundidas, que formam o sacro;

4 vértebras fundidas, que formam o cóccix."

"Uma vértebra típica apresenta um corpo, um arco e os processos vertebrais. O corpo é


a região anterior da vértebra e é composta por uma massa cilíndrica de osso esponjoso com
bordas superior e inferior formadas por osso compacto. O corpo de uma vértebra separa-se
do corpo da outra vértebra pelo disco intervertebral. Na região posterior do corpo, está o
arco. O arco é formado pelos pedículos direto e esquerdo e pelas lâminas direita e esquerda.

O raio X da coluna é um exame que detecta emissões eletromagnéticas que são


impressas em chapas fotográficas (radiografias). O resultado traz uma análise das condições
da área investigada, sejam órgãos internos ou ossos, ajudando a investigar formações
internas do corpo e no tratamento de tumores e outras doenças. O exame de Raio X da
coluna, ou radiografia, como também é chamado, é usado para diagnosticar doenças que
afetam as colunas vertebral, lombar, dorsal e vertical, seu conteúdo e suas estruturas
próximas. A radiografia da coluna permite fazer um diagnóstico breve de deformidades
degenerativas ou fraturas, devido a rapidez do resultado e, por isso, geralmente é o primeiro
exame utilizado.

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Crânio, Mastoides E Sela Turca

Crânio, Mastoides E Sela Turca

1
Crânio, Mastoides E Sela Turca

Crânio

Na incidência de crânio, o posicionamento para o Raio-X do Crânio em perfil, faz parte


das rotinas básicas do crânio.

Na incidência de Crânio em perfil, são demonstrados: Todo o crânio, ossos parietais do


crânio sobrepostos, sela túrcica, processos clinoide anterior e posterior, dorso da sela e clivo.

Filme 24 x 30 Transversal.

Chassi no bucky.

DFOFI 1 metro

Dosagem KV= +ou- 70 e MAS= +ou- 50 ( a dose da radiação varia conforme o aparelho e
processo de revelação-digital ou convencional).

Dica:

Enquanto o paciente remove algum possível objeto metálico da parte a ser estudada, no
caso o crânio;

Coloque o chassi no bucky,

Ajuste a angulação do raio central,

Centralize o raio central ao filme,

Posicione o paciente.

O paciente poderá estar em posição ereta (no mural bucky) ou semipronada (na mesa)

Pedir ao paciente para encostar a parte lateral da cabeça de interesse no centro do mural
bucky.

PMS deverá estar alinhado paralelamente ao Bucky, evitando assim rotação da cabeça.

Estender o pescoço, de modo que, LIOM esteja perpendicular a borda frontal do bucky ou
filme.

O raio central é perpendicular ao filme, direcionado para cerca de 5 cm acima do Meato


Acústico Externo - MAE.

Identificar o lado

2
Crânio, Mastoides E Sela Turca

Dica para não cortar estruturas no filmes:

Ajuste a distância DFOFI;

Com o chassi no bucky, abra o colimador todo;

Ainda com Bucky aberto, centralize o meio do chassi com o raio central horizontal;

Feche o colimador até as bordas superior e inferior do chassi;

Após a colimação faça o ajuste da parte, raio central e mural, sem mexer no colimador;

Após os ajustes, feche as bordas laterais até a parte de interesse;

Mastoides

A radiografia da mastoide é hoje em dia um método semiológico do maior valor. Pode ser
feita por meio de incidências uni e bilaterais. Não existe até o momento presente uma posição
que permita expor-se satisfatoriamente toda a região auricular. Assim, para se estudar rigorosa-
mente o aparelho auditivo pelos raios X, torna-se indispensável recorrer a várias exposições, ti-
radas em incidências diferentes, o que só é exequível nas grandes clínicas.
3
Crânio, Mastoides E Sela Turca

As posições unilaterais são mais nítidas, mas fornecem um número de dados semióticos
relativamente restrito. Para a prática diária, portanto sob o ponto de vista clínico, as posições
mais vantajosas, por mais simples e mais ricas de informes, são as bilaterais ou de comparação.
Baseiam-se elas na semelhança absoluta existente entre as mastoides direita e esquerda, em
um mesmo, indivíduo. Estudei radiograficamente cem pares de temporais e verifiquei que só em
um caso havia discordância absoluta entre as duas mastoides. Na clínica, só uma vez encontrei
num mesmo paciente mastoides diferentes; mas, ainda assim, isto não impediu de ser feito o di-
agnóstico e orientada a terapêutica.

Das posições bilaterais, a mais fácil, menos incômoda para o paciente, e mais segura em
seus resultados é a occipital posterior ou bregmático-occipital de Worms-Bretton-Altschul. Nas
mais diversas manifestações clínicas localizadas no aparelho auditivo e em sua circunvizi-
nhança, mostrou-se esta incidência muito precisa e segura. Por isso deve ela ser a preferida na
prática diária.

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Crânio, Mastoides E Sela Turca

Sela Turca

A incidência AP de sela turca, método de Towne, faz parte da rotina básica do estudo da
sela turca.

Na incidência AP axial de sela turca, são demonstrados: clinoides anteriores ou posterio-


res (dependendo da angulação do Raio central), osso occipital, cristas petrosas, forame magno
e dorso da sela.

Filme 24 x 30 Longitudinal.

Chassi no bucky.

DFOFI 1 metro

Dosagem KV= +ou- 80 e MAS= +ou- 50 ( a dose da radiação varia conforme o aparelho e
processo de revelação-digital ou convencional).

Dica:

Enquanto o paciente remove algum possível objeto metálico da parte a ser estudada;

Coloque o chassi no bucky,

Ajuste a angulação do raio central,

Centralize o raio central ao filme,

Posicione o paciente.

Opinião:. Após ajustar as partes citadas acima, procure movimentar apenas o paciente ou
a parte estudada, não mexa mais no raio central ou filme.

O paciente deverá estar posicionado em decúbito dorsal na mesa,

Alinhar o crânio de modo que LIOM esteja perpendicular ao filme.

Diferente do método de Towne para crânio, onde pode ser utilizados duas linhas de refe-
rência (LOM e LIOM), na incidência de sela turca (método de Towne), a única linha de referência
é a LIOM.

O que pode variar é apenas a angulação (30º ou 37º), dependendo da área de interesse.

Alinhar o plano médio sagital ao raio central.

Se o principal objetivo for a visualização do dorso da sela turca e clinoides posteriores o


raio central deverá ser angulado a 37º caudal, direcionado cerca de 4,5cm acima da glabela.

RC 37º => O dorso da sela turca e os seus processos clinoides são projetados dentro do
forame magno.

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Crânio, Mastoides E Sela Turca

Se o principal objetivo for a visualização das clinoides anteriores, o raio central deverá ser
angulado a 30º caudal, direcionado cerca de 4,5cm acima da glabela.

RC 30º => Os clinoides anteriores são claramente demonstrados, adjacentes a cada


crista petrosa, diretamente acima do farame magno; o dorso da sela é projetado acima do fo-
rame magno, superpondo-se ao osso occiptal.

Dica para não cortar estruturas nos filmes:

Ajuste a distância DFOFI;

Com o chassi no Bucky, abra o colimador todo;

Ainda com Bucky aberto, centralize o meio do chassi com o raio central horizontal;

Feche o colimador até as bordas superior e inferior do chassi;

Após a colimação faça o ajuste da parte, raio central e mural, sem mexer no colimador;

Após os ajustes, feche as bordas laterais até a parte de interesse;

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Técnicas Radiológicas Da Face, Seios Da Face

Técnicas Radiológicas Da Face,


Seios Da Face

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Técnicas Radiológicas Da Face, Seios Da Face

Técnicas de posicionamento radiológico para raio x seios da face - método de CAL-


DWELL

=> Em uma rotina básica de Raio X seios da face, é realizada as incidências radiológicas Fron-
tonaso (Método de Caldwell) e Mentonaso (Método de Waters).

Indicações Clínicas Para o Raio X Seios da Face

Indicações para avaliar condições inflamatórias (sinusite, osteomielite secundária) e póli-


pos ou cistos nos seios da face.

Anatomia Demonstrada no Raio X Seios da Face

=> Na incidência do Raio X seios da face Frontonaso (FN) são vistos principalmente os
seios frontais e etmoidais; devem ser incluídos na imagem os seios maxilares.

=>Filme 18 x 24 Longitudinal.

=> Chassi no mural bucky.

=>DFOFI 1 metro

Dosagem de kV e mAs Para o Raio X Seios da Face

=> Raio X Convencional

KV= +ou- 75

MAS= +ou- 40 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-


digital ou convencional)

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Técnicas Radiológicas Da Face, Seios Da Face

=> Raio X Digital

KV= +ou- 85

MAS= +ou- 50

Posicionamento Radiológico Raio X Seios da Face

=> O paciente deverá estar posicionado em ortostatismo, de preferência sentado na ca-


deira, com o plano mediano sagital da cabeça coincidindo com a linha central da mesa ou esta-
tiva, o paciente deverá colocar o face contra a superfície do bucky, encostando a ponta do nariz
no bucky.

RX Frontonaso - Pa com 15º de angulação do raio central:

=> Encostar o nariz e a testa do paciente no mural bucky; ajustar a cabeça até que LOM
esteja perpendicular ao Bucky; Raio central deverá ser angulado 15º podálico saindo no násio.

=> Nesta incidência radiológica os rochedos deverão aparecer no 1/3 inferior das orbitas.

=> Identificar o lado

=> Informações importantes:

*A ausência de rotação é evidenciada pelas distâncias iguais da borda externa da órbita à mar-
gem lateral do crânio de cada lado.

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Técnicas Radiológicas Da Face, Seios Da Face

*As partes superiores dos ossos temporais, ou também chamados de rochedo, devem estar pro-
jetadas no 1/3 inferior das órbitas.

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Anatomia Do Sistema Digestório Técnicas E Procedimentos

Anatomia Do Sistema Digestório


Técnicas E Procedimentos

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Anatomia Do Sistema Digestório Técnicas E Procedimentos

Digestão

Embora a digestão, em sentido estrito, seja a transformação dos alimentos em


substâncias assimiláveis, devemos considerar os seguintes processos implicados no sistema
digestivo humano:

 A entrada do alimento no sistema digestivo e sua progressão ao longo dele;

 A divisão mecânica do alimento;

 A secreção das glândulas digestivas;

 As alterações químicas sofridas pelas substâncias alimentícias no sistema digestivo;

 A passagem das substâncias assimiláveis através da parede intestinal;

 A expulsão realizada no processo de funcionamento do sistema digestivo dos restos


não aproveitáveis do alimento e de outros materiais de diversas origens.

Anatomia do sistema digestivo

Boca

A boca é a porta de entrada para o sistema digestivo. É um orifício através do qual os


indivíduos ingerem alimentos, ou cavidade que contém o sistema mastigador. Distinguem -se
nela o espaço compreendido entre as maçãs do rosto e os dentes e a cavidade bucal propri-
amente dita, ou espaço interior, limitado superiormente pela abóbada palatina (céu da boca),
anteriormente pelos lábios e posteriormente pelo palato e faringe. Em um e outro lado, ob-
servando sua anatomia internamente, situam-se as glândulas salivares chamadas parótidas
e muitas outras pequenas glândulas secretoras de saliva. A cavidade bucal é toda revestida
de membrana mucosa. Na boca, encontram-se os dentes, responsáveis pela mastigação dos
alimentos.

Saliva

A saliva é produzida pelas glândulas salivares. No funcionamento do sistema digestivo


humano, a saliva tem o papel de umedecer a boca, permite transformar os alimentos em
massa e os lubrifica. Também ajuda a limpar a boca das bactérias e partículas de alimentos.
A saliva é um fluido opaco e transparente, levemente alcalino, secretado pelas glândulas
salivares que se abrem na boca, na parte inferior da mandíbula, a frente do ouvido e sob a
língua. As paredes da boca também secretam a saliva. A saliva contém uma enzima, que no
sistema digestivo tem a função de agir na digestão dos amidos para transforma -los em
açucares. Serve também para umedecer e amolecer o alimento no processo e mastigação, e
para manter úmidas as paredes da boca. Uma pessoa produz, em média, de 1 a 2 litros de
saliva por dia.
2
Anatomia Do Sistema Digestório Técnicas E Procedimentos

Esôfago

O esôfago é um tubo que se origina na parte inferior da faringe e desce ao longo do


pescoço por trás da traqueia, atravessa o tórax pelo mediastino, entra no abdome e
desemboca no estômago. É essencialmente muscular e apresenta um diafragma (cárdia) em
sua extremidade final. Sua função no sistema digestivo humano é interligar a faringe ao
estômago.

Faringe

A faringe é a zona da garganta compreendida entre a boca e o começo do esôfago e da


traqueia. Tem a função de um órgão de ressonância da fala. Também possui um grupo de
músculos semicirculares que ajudam na deglutinação dos alimentos no sistema digestivo.
Quanto a sua anatomia, a faringe divide-se normalmente em nasofaringe, que se estende até
o nariz, e o orofaringe, que conduz à laringe e a traqueia.

Fígado – o maior órgão do sistema digestivo humano

O fígado é o maior dos órgãos que compõem o sistema digestivo humano.

Estômago

No sistema digestivo, o estômago faz parte do trato digestivo, que se estende da


extremidade inferior do esôfago, conduto entre a faringe e o estômago, até o começo do
duodeno, ou primeira porção do intestino delgado. O estômago normalmente tem forma de J,
com uma curva na parte superior, à esquerda de seu ponto de junção com o esôfago. A
forma real varia, no entanto, conforme esteja cheio ou vazio, ou conforme a posição em que
se encontre a pessoa.

Pâncreas

Um dos órgãos vitais do sistema digestivo humano, equiparável, em importância, ao


fígado. Está situado na região abdominal, atrás do estômago, junto ao fígado e à vesícula
biliar, com os quais compartilha um dueto comum de entrada no duodeno, ou seja, a primeira
porção do intestino delgado.

Intestino delgado, o maior componente do sistema digestivo

O intestino delgado, maior componente do sistema digestivo, mede cerca de seis metros
de comprimento e consta também, essencialmente, de uma camada mucosa e de outra

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Anatomia Do Sistema Digestório Técnicas E Procedimentos

muscular; esta última formada por fibras lisas, dispostas umas circularmente e outra s em
sentido longitudinal.

Intestino grosso

O intestino grosso carece de atividade enzimática própria, embora sua flora microbiana
possa ter alguma influência na digestão. O conteúdo intestinal que atravessa o esfíncter
ileocecal está praticamente isento de substâncias nutritivas, e as funções básicas do grosso
no sistema digestivo humano se limitam à reabsorção de água, com o que se ajusta a
consistência das fezes, e à lubrificação da mucosa para facilitar o trânsito do bolo fecal.

Reto, segmento inferior do sistema digestivo humano

O reto é o segmento inferior do tubo digestivo; tem cerca de 15 a 20 centímetros de


comprimento e termina no ânus, abertura inferior através da qual evacua -se o material sólido
rejeitado pelo organismo.

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Anatomia Do Sistema Urogenital Técnicas E Procedimentos

Anatomia Do Sistema Urogenital


Técnicas E Procedimentos

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Anatomia Do Sistema Urogenital Técnicas E Procedimentos

Sistema urogenital

O sistema urogenital é uma parte humana que lida com a reprodução e a remoção de
resíduos de líquidos. É essencialmente uma combinação dos sistemas genital e urinário; eles
geralmente são agrupados porque geralmente usam algumas das mesmas partes e se so-
brepõem quando se trata de certas funcionalidades básicas. Médicos e outros profiss ionais
médicos que lidam com um sistema geralmente lidam com ambos simplesmente por uma
questão de conveniência. Existem algumas diferenças importantes quando se trata dos siste-
mas dos homens versus os das mulheres, mas a maioria é superficial. Os sistemas parecem
diferentes, mas geralmente funcionam quase da mesma maneira.

Pelo menos de uma perspectiva biológica, o sistema reprodutivo é projetado principal-


mente para a procriação, enquanto o sistema urinário é responsável pela formação e elimina-
ção da urina. Em face das coisas, não há muitas semelhanças entre essas funções. O ponto
em comum surge quando as partes são visualizadas anatomicamente. Tanto em homens
como em mulheres, a urina realmente escapa do corpo através do sistema genital. Como tal,
os sistemas estão relacionados; chegar ao trato urinário envolve a passagem ou, pelo me-
nos, o contato com o pênis ou a vagina.

Os sistemas também compartilham tecido original comum do estágio fetal em ambos os


sexos e, na maioria dos casos, são tão conectados que os problemas em um lugar
geralmente se espalham para o outro. Muitas doenças sexualmente transmissíveis podem
afetar o sistema urinário e, por extensão, muitos dos órgãos internos; coisas como infecções
do trato urinário, da mesma forma, podem se espalhar para os órgãos genitais, tornando as
relações sexuais desconfortáveis, se não totalmente impossíveis, durante a duração da
infecção.

Componentes do sistema urinário primário

Os sistemas urinários de homens e mulheres são quase idênticos, e o objetivo


geralmente é duplo: primeiro, crie urina e, em segundo lugar, retire-a do corpo. O processo
começa nos dois rins, que são os principais órgãos do sistema urogenital. Quando o sangue
passa pelos rins, substâncias nocivas e resíduos são geralmente filtrados e removidos na
forma de urina. Os rins também costumam ajudar a manter um equilíbrio de água e sal no
corpo enquanto produz o hormônio eritropoietina, que promove a produção de glóbulos
vermelhos.

Cada rim é conectado a um ureter com cerca de 25,4 cm a 30,5 cm de comprimento.


Esta é a principal maneira pela qual a urina viaja dos rins até a bexiga. A bexiga armazena
temporariamente a urina antes de excretá-la pela uretra em um processo conhecido como
micção. Somente na excreção real as diferenças entre os sexos se tornam aparentes. Uma
uretra feminina é tipicamente mais curta que a uretra masculina e é usada apenas para
micção. Fica entre os lábios logo acima da vagina, mas não desempenha nenhum papel
reprodutivo. Por outro lado, a uretra masculina geralmente é mais longa e atua como uma
passagem não apenas para a urina, mas também para secreções da próstata e esperma. Ele
2
Anatomia Do Sistema Urogenital Técnicas E Procedimentos

é usado apenas para uma coisa de cada vez na maioria dos casos, mas é mais utilitário do
que a versão feminina, simplesmente por natureza de quanta demanda existe.

Os órgãos genitais masculinos

Os principais componentes do sistema reprodutor masculino incluem testículos,


vesículas seminais, ductos seminais, glândula prostática e pênis. Os testes são responsáveis
pela formação de espermatozoides e pela produção de hormônios masculinos, também
conhecidos como andrógenos. Cada testículo é fechado no escroto para proteção e
regulação do calor. As secreções da próstata e das vesículas seminais compõem o sêmen,
um líquido viscoso que ajuda a passagem de espermatozoides pela uretra. O pênis é o órgão
sexual masculino externo que contém a uretra através da qual a urina e o esperma fluem.

O sistema reprodutivo feminino

Comparado ao sistema masculino, a maioria dos quais é visível externamente, o


sistema feminino é quase totalmente independente. Os ovários produzem óvulos, que são
lançados no útero uma vez por mês durante a ovulação. O útero é um órgão oco onde
geralmente ocorre a implantação do óvulo fertilizado e onde o feto se desenvolve e cresce
em um bebê. A vagina é um tubo muscular que recebe o pênis durante a relação sexual. A
uretra não é tecnicamente parte desse sistema, embora geralmente fique logo acima da
abertura vaginal.

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Anatomia Do Sistema Vascular Técnicas E Procedimentos

Anatomia Do Sistema Vascular


Técnicas E Procedimentos

1
Anatomia Do Sistema Vascular Técnicas E Procedimentos

Sistema cardiovascular

O sistema cardiovascular, formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos, é o sistema


responsável por garantir a circulação de sangue por todo nosso corpo. "O sistema
cardiovascular, também chamado de sistema circulatório, é o sistema responsável por
garantir o transporte de sangue pelo corpo, permitindo, dessa forma, que nossas células
recebam, por exemplo, nutrientes e oxigênio. Esse sistema é formado pelo coração e pelos
vasos sanguíneos."

Componentes do sistema cardiovascular

O sistema cardiovascular é composto pelas seguintes estruturas:

Coração: órgão responsável por garantir o bombeamento do sangue;

Vasos sanguíneos: são tubos por onde o sangue passa. Os três principais tipos de
vasos sanguíneos são: artérias, veias e capilares."

"A circulação nos seres humanos

O sangue chega ao coração pelo átrio direito por meio das veias cavas. Esse sangue é
rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. Esse sangue desoxigenado segue, então, para o
ventrículo direito. Do ventrículo direito, é bombeado para os pulmões via artérias
pulmonares. Nos pulmões, ocorre o processo de hematose, o sangue até então rico em gás
carbônico, recebe oxigênio proveniente da respiração pulmonar. O sangue rico em oxigênio
volta ao coração via veias pulmonares, chegando a esse órgão pelo átrio esquerdo. Do átrio,
ele segue para o ventrículo esquerdo."

"Do ventrículo esquerdo, o sangue segue para o corpo, saindo do coração pela artéria
aorta. O sangue então segue para os vários órgãos e tecidos do corpo. Nos capilares,
ocorrem as trocas gasosas. O oxigênio presente no sangue passa para os tecidos e o gás
carbônico produzido na respiração celular passa para o sangue. Os capilares reúnem -se
formando vênulas, que formam as veias, as quais seguem levando o sangue pobre em
oxigênio para o coração. As veias cavas superior e inferior garantem que o sangue rico em
gás carbônico seja levado até o átrio direito."

Circulação sistêmica e pulmonar

A circulação nos seres humanos é denominada de circulação dupla, uma vez que se
observa a presença de dois circuitos: a circulação sistêmica ou grande circulação e a
circulação pulmonar ou pequena circulação:

Circulação sistêmica ou grande circulação: Diz respeito ao circuito que o sangue faz
partindo do coração em direção aos vários tecidos do corpo e depois retornando a esse

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Anatomia Do Sistema Vascular Técnicas E Procedimentos

órgão. Ao chegar do pulmão, o sangue é impulsionado para o corpo. Nos capilares, são
feitas as trocas gasosas, e o sangue, agora rico em gás carbônico e pobre em oxigênio,
retorna ao coração.

Circulação pulmonar ou pequena circulação: Diz respeito ao circuito realizado pelo


sangue do coração aos pulmões e seu retorno ao coração. Nesse circuito, o sangue sai
pobre em oxigênio do coração, segue para o pulmão, onde é oxigenado, e retorna ao
coração."

Para a realização do raio-x de coração e vasos da base, o paciente deita-se em uma


maca ou fica em pé contra uma superfície (posicionamento orientado pelo técnico) e fica
sozinho na sala. A captura de imagens é feita pela máquina de raio-x, que emite um feixe de
partículas que atravessam o corpo em diferentes velocidades e com maior ou menor
facilidade, deixando impressões em uma chapa, resultando na “fotografia” das estruturas. O
osso determina certa impressão, enquanto tecidos moles e conteúdo líquido geram outras
marcas, permitindo visualizar seu interior.

Não existe um preparo para o exame de raio-x de coração e vasos da base, mas, em
gestantes, pode ser realizado apenas a partir do 3º mês de gestação. Além disso, caso este-
jam amamentando, podem ter de interromper o aleitamento por um período de 24 a 48 horas
após o exame.

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Anatomia Dos Traumatismos Cranioencefálico, Coluna Vertebral, Torácico

Anatomia Dos Traumatismos


Cranioencefálico, Coluna
Vertebral, Torácico

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Anatomia Dos Traumatismos Cranioencefálico, Coluna Vertebral, Torácico

Cranioencefálico

O trauma cranioencefálico (TCE) consiste em lesão física ao tecido cerebral que, tem-
porária ou permanentemente, incapacita a função cerebral. O diagnóstico é suspeitado clini-
camente e confirmado por imagens (primariamente TC). Inicialmente, o tratamento consiste
em suportes respiratório e manutenção adequada de ventilação, oxigena ção e pressão arte-
rial (PA). Com frequência, a cirurgia é necessária em pacientes com lesões mais graves para
a colocação de monitores a fim de medir a elevação da pressão intracraniana, descomprimir
o cérebro se a pressão intracraniana estiver aumentada ou remover hematomas intracrania-
nos. Nos primeiros dias após a lesão, é importante manter a perfusão e oxigenação cerebral
adequadas e prevenir complicações de alteração do sensório. Subsequentemente, muitos
pacientes requerem reabilitação.

Coluna Vertebral

Os traumas da coluna vertebral permanecem como uma das lesões traumáticas mais
complicadas, com possibilidade de graves consequências funcionais, principalmente pela
alta incidência na população jovem, economicamente ativa. O principal objetivo n o
atendimento às vítimas é reduzir a chance de haver déficits neurológicos e prevenir lesões
adicionais que podem ocorrer no atendimento à vítima.

As principais causas são: acidente automobilístico, moto ciclístico ou ciclístico, quedas,


ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, agressão física, acidentes na
prática desportiva, entre outras. Os mecanismos do trauma ocorrem por contusão direta da
coluna, desaceleração ou aceleração brusca, que podem levar a fraturas, rupturas de
ligamentos e instabilidade na coluna, podendo levar a lesão da medula espinhal, raízes e
vasos supridores da região. O trauma resulta em uma perda total de sensibilidade ou da
motricidade, como andar, e correspondem à altura de onde ocorreu o dano, por exemplo,
lesões na região do pescoço levará a perda da sensibilidade abaixo do nível lesionado.

Quase a metade dos casos de lesões da coluna vertebral é completa. Lesões completas
da região cervical superior podem chegar a comprometer a capacidade de respirar e levar a
necessidade de uso do ventilador mecânico. As lesões incompletas podem variar desde
paralisia e perda de sensibilidade de um lado do corpo ou predominar apenas nos membros
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Anatomia Dos Traumatismos Cranioencefálico, Coluna Vertebral, Torácico

superiores ou inferiores. Radiografias, Tomografia Computadorizada e Imagem de


Ressonância Magnética são opções de exames a serem usados para avaliar a coluna
vertebral. O tratamento pode ser o acompanhamento clínico em lesões leves. Casos mais
graves, ou com potencialidade de gravidade, podem necessitar de intervenção cirúrgica que
visa a estabilização da coluna, descompressão do canal vertebral por fragmentos ósseos ou
hematoma, evitando lesões de estruturas nervosas secundárias a instabilidade e isquemia
local.

Torácico

Trauma torácico é uma causa importante de morte. Muitos desses doentes morrem após
chegarem ao hospital e, dessas mortes, muitas poderiam ser evitadas através de medidas
diagnósticas e terapêuticas imediatas. Menos de 10 % dos traumatismos fechados do tórax e
somente 15 a 30 % das lesões penetrantes necessitam de tratamento cirúrgico (toracoscopia
ou toracotomia).

As lesões torácicas, podem levar risco de óbito eminente para as vítimas, como:
Pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço e tórax instável.

Pneumotórax hipertensivo – ocorre quando há entrada de ar maciça entre o espaço


pleural, devido a traumas da parede torácica, evolução de um pneumotórax simples ou
traumas que acometam as o parênquima pulmonar. O ar entra para a cavidade pleural sem
possibilidade de sair, colapsando completamente o pulmão. O mediastino é deslocado para o
lado oposto, diminuindo o retorno venoso e comprimindo o pulmão contralateral. O choque
decorrente dessa situação é consequente à acentuada diminuição do retorno venoso,
determinando uma queda do débito cardíaco, e é denominado choque obstrutivo.

Hemotórax maciço – O hemotórax maciço resulta do rápido acúmulo de 1. 500 ml de


sangue ou de um terço ou mais do volume de sangue do doente na cavidade torácica. Esse
tipo de lesão é mais comum por lesões perfurantes em tórax, mas também podem oc orrer
por lesões contusas. A grande perda de sangue para o espaço entre as pleuras, pode levar a
choque hipovolêmico do paciente.

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Anatomia Dos Traumatismos Cranioencefálico, Coluna Vertebral, Torácico

Tórax Instável – O tórax instável (retalho costal móvel) ocorre quando um segmento da
parede torácica não tem mais continuidade óssea com a caixa torácica. É decorrente de
traumas que afetam a caixa torácica, fraturando dois ou mais arcos costais em diferentes
lugares. A presença de um segmento torácico instável resulta em grave prejuízo dos
movimentos normais da parede torácica.

Abdome

O abdome pode ser lesionado por vários tipos de trauma; a lesão pode ser confinada ao
abdome ou ser acompanhada de trauma grave, multissistêmica. A natureza e a gravidade
das lesões abdominais variam muito de acordo com o mecanismo e as forças envolvidas,
portanto generalizações sobre mortalidade e necessidade de intervenção cirúrgica tendem a
ser enganosas.

As lesões costumam ser classificadas pelo tipo de estrutura danificada:

 Parede abdominal

 Órgão sólido (fígado, baço, pâncreas, rins)

 Víscera oca (estômago, intestino delgado, cólon, ureteres, bexiga)

 Vascularidade

Algumas lesões específicas decorrentes de trauma abdominal são discutidas em outras


partes, incluindo aquelas do fígado, baço e trato geniturinário.

Traumas abdominais também são tipicamente categorizados pelo mecanismo da lesão:

 Contuso

 Penetrante

Trauma fechado pode estar relacionado com um golpe direto (p. ex., chute), impacto de
algum objeto (p. ex., queda sobre o guidão da bicicleta) ou desaceleração repentina (p. ex.,
cair do alto, acidente de trânsito). O baço é o órgão mais comumente afetado, seguido do
fígado e das vísceras ocas (tipicamente o intestino delgado).
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Lesões penetrantes podem ou não perfurar o peritônio e, se perfurarem, podem não


afetar nenhum órgão. É menos provável que as lesões por arma branca danifiquem as
estruturas intra-abdominais do que lesões por arma de fogo; nos dois casos, qualquer
estrutura pode ser comprometida. Também deve-se avaliar o trauma penetrante no tórax
abaixo do quarto espaço intercostal (ou linha mamilar) como um potencial ferimento
abdominal por causa da localização dos órgãos abdominais no interior do tórax durante o
ciclo respiratório.

Osteoarticulares

A osteoartrite é uma doença crônica que danifica a cartilagem e os tecidos circundantes


e caracteriza-se por dor, rigidez e perda da função.

A artrite decorrente de lesões na cartilagem das articulações e tecidos circundantes se


torna muito comum com o envelhecimento.

 Dor,inchaço e supercrescimento ósseo são comuns, bem como a rigidez ao despertar


ou após inatividade que desaparece dentro de 30 minutos, especialmente se a articulação for
movida.

O diagnóstico se baseia nos sintomas e em radiografias.

O tratamento inclui exercícios e outras medidas físicas, medicamentos que reduzem a


dor e melhoram a função e, para alterações muito graves, a substituição da articulação ou
outra cirurgia.

A osteoartrite, o distúrbio articular mais comum, geralmente começa quando a pessoa


tem entre 40 e 50 anos e afeta quase todas as pessoas em algum grau por volta dos 80
anos. Antes dos 40 anos, os homens desenvolvem osteoartrite com mais frequência do que
as mulheres, geralmente devido a lesão ou deformidade. Muitas pessoas têm alguma
evidência de osteoartrite em radiografias (geralmente aos 40 anos), mas apenas metade
dessas pessoas têm sintomas. A partir dos 40 anos e até os 70, as mulheres desenvolvem a

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Anatomia Dos Traumatismos Cranioencefálico, Coluna Vertebral, Torácico

doença com mais frequência do que os homens. Depois de 70 anos de idade, a doença se
desenvolve em ambos os sexos igualmente.

Normalmente, a cartilagem diminui o nível de atrito nas articulações, protegendo-as do


desgaste, mesmo após anos de uso normal, uso excessivo ou lesões. A osteoartrite é cau-
sada, na maioria das vezes, por lesão tecidual. Numa tentativa de reparar uma articulação
danificada, elementos químicos se acumulam na articulação e aumentam a produção dos
componentes da cartilagem, como o colágeno (uma proteína fibrosa resistente no tecido con-
juntivo) e proteoglicanos (substâncias que fornecem elasticidade). Em seguida, a cartilagem
pode inchar por causa da retenção de líquidos, se tornar macia, começar a degradar e, em
seguida, desenvolver fissuras na superfície. Cavidades minúsculas se formam no osso
abaixo da cartilagem, enfraquecendo-o.

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Conduta ética dos profissionais da área de saúde

Conduta ética dos profissionais da


área de saúde

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Conduta ética dos profissionais da área de saúde

Conduta ética dos profissionais da área de saúde

A ética em saúde é cada vez mais tema de conversa nos mais diversos segmentos de mercado.
Isso porque uma educação mais profunda sobre a ação moral parece ser condição necessária para o
sucesso do relacionamento com o paciente e a aceitação das sugestões do profissional para promover
seu bem-estar. Porém, esse é um tema que ainda gera dúvidas, pois no Brasil o ensino técnico é o
mais comum entre as diversas faculdades.

Por mais lógico que pareça, compreender o saneamento é muito importante para todos os pro-
fissionais que atuam neste segmento. Num sentido mais amplo, este tema diz respeito aos princípios
que motivam e orientam o comportamento das pessoas em relação às normas e valores da realidade
social. No campo da saúde, pode ser entendido como um conjunto de regras e diretrizes morais para
um indivíduo. E deve ser aplicado para avaliar os benefícios, riscos e preocupações sociais de ativida-
des que promovam o bem-estar do paciente, levando em consideração a moralidade vigente em um
determinado tempo e local.

Hoje, conhecer e aplicar a ética na saúde é imprescindível, pois a humanização é discutida e in-
centivada nos mais diversos âmbitos da sociedade. Se o expediente aceitava orientações sem pedir, o
paciente de hoje exige mais do profissional. Por isso é importante respeitar as necessidades individu-
ais e construir a confiança de forma natural e gradual. Isso é facilitado explicando procedimentos, dis-
cutindo preocupações e falando sobre segurança em linguagem compreensível e adequada para
quem não é especialista na área.

Embora já tenha havido avanços nesse sentido, ainda existem vários obstáculos a serem supera-
dos. Só assim é possível garantir uma ética efetiva e aplicável entre os profissionais de saúde, inclu-
sive com um resultado mais efetivo em uma equipe multidisciplinar. O desafio começa na formação
acadêmica, o que mostra a importância de uma abordagem humanizada. Os cargos de gestão em hos-
pitais, clínicas e centros de saúde devem estimular esta prática para promover a prática holística dos
profissionais.

Veja abaixo algumas dicas de como ter uma postura mais ética na saúde, no relacionamento com
os pacientes e até mesmo no trato com a equipe onde estão inseridos.

- Respeitar a equipe multidisciplinar

- Manter o sigilo do paciente

- Ter cuidado com o paciente

- Respeitar as normas internas e externas

- Saber usar as redes sociais

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