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APOSTILA

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais

MÉRITO
Apostilas 1
Gêneros e tipos textuais

A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹


entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.

Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.

O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou


autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a
atendê-lo efetivamente.

¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que


representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.

Gêneros e tipos textuais


O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente
projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.

Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e


desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o
tempo.

Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de


comunicação para a escrita à distância.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.

1- Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no


espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.

Exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica

• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

2- Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa,


objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos,

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Gêneros e tipos textuais

os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções


sensoriais do locutor (emissor).

Exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

3- Texto Dissertativo-argumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou


assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha

• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

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Gêneros e tipos textuais

4- Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por


meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.

Exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

5- Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que


indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.

Exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

• Bula de remédio

• Manual de instruções

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Gêneros e tipos textuais

Exercícios
Exercício 1

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 200 7)

A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um
exemplo de:

a) carta pessoal

b) carta do leitor

c) carta aberta

d) carta argumentativa

e) carta comercial

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 2

Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por


sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na
sintaxe.

O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”

"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de


fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis
miudinhos davam cintilações escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem

b) narrar os fatos habituais daquela manhã

c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

d) apresentar o principal jornal lido pela personagem

e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 3

Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia

b) autobiografia, narração, dissertação

c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

d) contos, fábulas, exposição

e) seminário, injunção, declaração

Exercício 4

"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70%


de cacau e 0% de gordura saturada."

A oração acima faz parte do gênero textual:

a) notícia

b) propaganda

c) editorial

d) bilhete

e) declaração

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 5

Pé de moleque

Ingredientes

3 xícaras de amendoim torrado e moído

3 xícaras de açúcar

1 ½ xícaras de leite

Modo de Fazer

Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela.


Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em
pequenos pedaços.

As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem


algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos

a) prescritivos

b) narrativos

c) descritivos

d) injuntivos

e) expositivos

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Gêneros e tipos textuais

Gabarito
Exercício 1

Alternativa a) carta pessoal

A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.

Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando


sua opinião sobre determinado tema.

Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.

Exercício 2

Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que


caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que
realiza com os dedos.

Exercício 3

Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 4

Alternativa b) propaganda

A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.

Exercício 5

Alternativa d) injuntivos

Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a


explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações,
instruções e indicações de como fazer algo.

Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve,


despeje, corte.

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Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

MÉRITO
Apostilas 1
Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum


ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal,
portanto permitem uma plurissignificação do enunciado.

Figuras de linguagem consistem em “fugas” discursivas da língua, uma vez que nem
sempre uma ideia pode (ou precisa) ser comunicada literalmente.

Exemplo: “A pedra chorou de tristeza.”

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de
seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e,
portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da
linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Figuras de palavras ou semântica


Comparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de
conjunção comparativa.

Exemplo: O pensamento é tal qual um diamante bruto.

Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o
amor é como o motor do carro".

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Figuras de linguagem

Metáfora

Representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo


comparativo fica subentendido na frase. Comparação implícita.

Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.

Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto
inefável"

Outros exemplos:

Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.

Uso da metonímia que substitui o vocábulo boi por "cabeças de gado".

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Figuras de linguagem

Catacrese

Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico


para o avião, embarcar é o utilizado.

O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica.

Perífrase ou antonomásia

É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma


espécie de apelido.

O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.

O Boca do Inferno não tinha papas na língua.

No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão. Já
“Boca do Inferno”, no segundo exemplo, era como o poeta barroco Gregório de
Matos (1636-1695) era chamado.

É importante fazer uma distinção: a perífrase refere-se a coisas ou animais, já a


antonomásia refere-se a pessoas. Nessa perspectiva, o primeiro exemplo é uma
perífrase; e o segundo, uma antonomásia.

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Figuras de linguagem

Sinestesia

Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e


tato.

No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.

Perceba que a palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o


substantivo “calor”, o tato.

Figuras de sintaxe ou construção


Elipse

Ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.

— Vou te ligar. Qual o seu número?

Nesse exemplo, foi omitida a expressão “de telefone”: Qual o seu número de
telefone?

Zeugma

Um tipo de elipse caracterizado pela omissão de um termo mencionado


anteriormente.

Preferia os caminhos difíceis aos fáceis.

Ou seja: Preferia os caminhos difíceis aos (caminhos) fáceis.

Anáfora

Repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.

Eu não devo ter medo. Eu não devo parar. Eu não devo retroceder.

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Figuras de linguagem

Pleonasmo

É o uso de algum termo dispensável, repetitivo, com o objetivo de enfatizar


determinada ideia.

— Vi a abdução com meus próprios olhos — ele afirmou. — Você precisa acreditar
em mim!

Atenção! Esse tipo de ênfase é aceitável quando utilizado para melhor expressar
uma ideia; do contrário, é apenas uma redundância, um vício de linguagem.

Anacoluto

Falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.

Aquela atriz não sei de quem você está falando.

Silepse

Concordância ideológica, ou seja, com a ideia, e não com o termo expresso.

• Silepse de gênero:

A gente ficou chocado com o que aconteceu ontem.

Nesse caso, o enunciador é masculino e refere-se a pessoas do gênero


masculino, então faz a concordância com a ideia, e não com o sujeito “A
gente”: A gente ficou chocada com o que aconteceu ontem.

• Silepse de número:

O povo exigiu uma satisfação, pois não suportavam mais aquele silêncio.

Nesse exemplo, o verbo “suportavam” tem como sujeito “eles/ elas” (não
expresso no período), pois o enunciador pensa em povo como uma
quantidade de pessoas. Assim, em vez de fazer a concordância com a
palavra, no singular, “povo” (O povo não suportava mais aquele silêncio), o

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Figuras de linguagem

enunciador faz a concordância com a ideia, ou seja, “eles/ elas”, uma


quantidade de pessoas chamadas de “povo”, portanto no plural.

• Silepse de pessoa:

Os ciclistas corremos grande perigo no trânsito.

Ao conjugar o verbo “correr” na primeira pessoa do plural (nós), o enunciador


coloca-se na categoria de ciclista, o que não ficaria evidente se ele fizesse a
concordância gramaticalmente esperada: Os ciclistas correm grande perigo
no trânsito.

Hipérbato

Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.

A ordem direta é composta de sujeito, verbo, complemento ou predicativo:

“As manifestações culturais brasileiras são muito valorizadas no exterior.”

Sujeito: As manifestações culturais brasileiras.

Verbo: são.

Predicativo: valorizadas.

Se ocorrer o hipérbato, a inversão, temos:

“Muito valorizadas são as manifestações culturais brasileiras no exterior.”

Polissíndeto

Repetição da conjunção “e”.

“E o cachorro latia, e corria, e babava em tudo que via pela frente.”

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Figuras de linguagem

Figuras de pensamento
Hipérbole

Exagero na declaração.

“Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.”

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um


exagero.

Litotes

Afirmação realizada pela negação do contrário.

“Ariosto não é nada bonito, mas gosto dele mesmo assim.”

Nesse exemplo, o enunciador afirma que Ariosto é feio a partir da negação do


adjetivo contrário a feio, ou seja, bonito: não é nada bonito.

Eufemismo

Palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.

“Segundo o juiz, a deputada faltou à verdade em seu depoimento.”

Note que, em vez de dizer que a deputada mentiu, é usada a expressão “faltou à
verdade”, o que torna a afirmação menos desagradável.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

“A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser


atendido.”

8
Figuras de linguagem

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do


conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos,
como gestos (na linguagem oral).

Prosopopeia

Personificação, atribuição de características humanas a seres irracionais ou a


coisas.

“O lobo conversou com Chapeuzinho, e decidiram fazer as pazes.”

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

“O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.”

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

“Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.”

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em


um som.

Apóstrofe

Interrupção da frase para interpelar ou invocar.

“Não podia acreditar, ó céus, que aquilo acontecera.”

Gradação

Sequência de ideias.

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Figuras de linguagem

“Ele era um porco, um jumento, um dinossauro. Impossível lidar com alguém


assim.”

Figuras de som ou harmonia


Aliteração

Repetição de consoantes ou sílabas.

“Minha mãe me mandou fazer o meu melhor.”

É importante lembrar que essa é uma figura usada em textos literários. Em uma
linguagem objetiva, ela é considerada um vício de linguagem.

Assonância

Repetição de vogais.

“Por onde andam o amor e a dor do trovador?”

Onomatopeia

Palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.

“O cocoricó se faz ouvir toda manhã.”

“O bem-te-vi estava mais triste naquele dia.”

No primeiro exemplo, “cocoricó” é um substantivo que, em sua sonoridade,


representa aquilo a que se refere, ou seja, imita o canto do galo. Já no segundo
exemplo, o substantivo “bem-te-vi” refere-se a um pássaro cujo canto tem essa
sonoridade.

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Figuras de linguagem

Paronomásia

Uso de palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

“Depois que fiz a descrição do meu chefe, pedi discrição aos meus colegas de
trabalho.”

Anotações:
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Figuras de linguagem

Exercícios
Exercício 1 - (Enem)

Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

é solitário andar por entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões.

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Figuras de linguagem

O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese,


relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição
se faz claramente presente.

a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”

b) “É um contentamento descontente.”

c) “É servir a quem vence, o vencedor.”

d) “Mas como causar pode seu favor.”

e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Exercício 2 – (Enem)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para:

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

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Figuras de linguagem

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa B.

Em “É um contentamento descontente”, é possível verificar que a palavra


“contentamento” tem sentido oposto a “descontente”.

Exercício 2

Resposta: Alternativa E.

Na tirinha, a existência do pai do enunciador é comparada ao ato de pedalar uma


bicicleta e não chegar a lugar nenhum, portanto a vida do pai não teria perspectiva.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Sinônimos, antônimos, homônimos


e parônimos

MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as


relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como si -
nônimos, antônimos, homônimos e parônimos.

Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen -
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti -
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.

Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar


aqueles que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do
contexto (“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem
sempre a relação é tão próxima).

Exemplos:

• Casa/lar/moradia/residência

• Longe/distante

• Delicioso/saboroso

• Carro/automóvel

• Triste/melancólico

• Resgatar/recuperar

Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Amor/ódio

• Luz/trevas

• Mal/bem

• Ausência/presença

• Fraco/forte

• Bonito/feio

• Cheio/vazio

Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo -
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.

Exemplo:

Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.

• Adotei um gato na semana passada.

• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!

• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.

Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi -
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.

• Vou ao banco retirar o “extrato”.

• Eu “rio” tanto.

• Da minha casa posso ver o “rio”.

Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo


som. Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (sauda-
ção), Eu como feijão (verbo comer).

Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém


a grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).

Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons


diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô) substanti -
vo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)

Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.

• coro e couro;

• cesta e sesta;

• eminente e iminente;

• osso e ouço;

• sede e cede;

• comprimento e cumprimento;

• tetânico e titânico;

• degradar e degredar;

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• infligir e infringir;

Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra -
fia correta, sem que haja alteração do seu significado.

Exemplos de formas variantes:

• abdome e abdômen;

• bêbado e bêbedo;

• embaralhar e baralhar;

• enfarte e infarto;

• louro e loiro.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Exercícios
Exercício 1

Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue


corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu


viagem. (cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

Exercício 2

(FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente


aplicada:

a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes .

b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.

d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.

e) A cessão de terras compete ao Estado.

Exercício 3

CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD

Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se


lê: “BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há
dúvida de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras
“álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso de:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

a. ambiguidade.

b. homonímia.

c. paráfrase.

d. paronímia.

e. polissemia.

Exercício 4

CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro


Público AAO-COMNACI

Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta


grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos,
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
Assinale-a.

a A descoberta do plano de conquista era eminente.

b O infrator foi preso em flagrante.

c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.

d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.

e Os culpados espiam suas culpas na prisão.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

a – xeque

b – sela

c – cela

d – sessão

Exercício 2

Resposta: Alternativa “c”.

Exercício 3

Resposta: ( D ) paronímia.

Exercício 4

Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante.

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Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

1
Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

Mau ou mal

Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre
eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos,
não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico,
mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o
correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.

Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal
com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita
na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema,
basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:

Mal é advérbio, antônimo de bem.

Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Exemplos:

Os governantes fizeram mau uso do dinheiro público. (mau ≠ bom)

O aluno foi embora porque estava sentindo-se mal. (mal ≠ bem)"

Quando se usa há?

A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus
significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo
decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos verbos citados acima e isso não alterar o
sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.

Veja alguns exemplos:

A meteorologista disse que há muita probabilidade de chuva amanhã.

(A meteorologista disse que existe muita probabilidade de chuva amanhã.)

Há vários livros no meu quarto.

(Tem vários livros no meu quarto.)

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Ortografia 2.0

Não nos vemos há muitos anos.

(Não nos vemos faz muitos anos.)

O uso de “há” e “a” pode gerar muitas dúvidas.

Quando se usa a?

A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias
locuções e, por isso, seu uso é muito versátil.

Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo
feminino em determinado contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido
e estabelecendo uma relação de dependência entre elas. A preposição “a” costuma ser regida por
alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha sentido.

Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais
palavras com a mesma função, cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra
isolada.

Quando não há sentido de “existir” ou de tempo passado, use a palavra “a”.

Observe os exemplos a seguir:

Estivemos em consulta com a pediatra.

(Artigo)

Eu disse a ela que estava tudo bem.

(Preposição)

Daqui a pouco vai chover.

(Locução adverbial)"

Diferenças entre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

As expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” costumam causar dúvidas por causa da
sua semelhança. Porém, elas significam coisas totalmente distintas. Vejamos, então, quando usá -las e
o significado de cada uma.

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Ortografia 2.0

Quando se usa “acerca de”?

A expressão “acerca de” é o que chamamos locução prepositiva, situação em que duas ou mais
palavras têm valor morfológico de preposição. Essa expressão tem o significado de “sobre”, “quanto a”,
“a respeito de”. Observe os exemplos:

Na reunião de ontem, foi falado acerca do comportamento dos funcionários.

Assim, conforme o exemplo, na reunião foi falado sobre o comportamento dos funcionários.

Quero tratar acerca dos lucros da empresa. / Quero tratar a respeito dos lucros da empresa.

Atenção: Ressalta-se que, nesse caso, é possível a contração da preposição “de” com o artigo, ou
seja, acerca do — de + o / acerca da — de + a, de modo a concordar com o substantivo posterior.

Quando se usa “a cerca de”?

Primeiramente, é importante lembrar que existe, na língua portuguesa, a expressão “cerca de”,
que significa “perto”, “aproximado”, “junto”, “nas aproximações”. Essa expressão, quando
preposicionada, torna-se “a cerca de”, que mantém o seu significado original. Dessa forma, “a cerca
de” marca distância aproximada no espaço e no tempo futuro.

Exemplos:

O mercado está a cerca de três quilômetros de distância. / O mercado está aproximadamente a


três quilômetros de distância.

A cerca de dois quilômetros, você terá que virar à direita. / Mais ou menos em dois quilômetros,
você terá que virar à direita.

Quando se usa “há cerca de”?

Em “há cerca de”, percebemos a presença do verbo haver na sua forma impessoal: há. Isso faz
com que a expressão ganhe a conotação de tempo passado, como em “há dois anos” = “faz dois anos”,
ou seja, dois anos atrás. Por isso, a expressão marca algum evento acontecido próximo a determinado
tempo passado.

Exemplos:

Há cerca de quatro anos, retornei à cidade. / Aproximadamente há quatro anos, retornei à cidade.

Essa guerra aconteceu há cerca de 200 anos. / Essa guerra aconteceu aproximadamente há 200
anos.

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Ortografia 2.0

Atenção: Vale lembrar que quando ocorre o uso de “há”, este já estabelece a marcação de um
tempo passado, dispensando o uso de “atrás”. Logo, utilizar a expressão “há cerca de dois anos atrás”
configura pleonasmo ou redundância, uma vez que é desnecessário marcar o tempo passado duas
vezes.

Quando se usa “onde”?

“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se
refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).

Exemplo

“Onde há fumaça, há fogo. ”

Nessa expressão popular, a palavra “onde” indica o lugar em que há fumaça e fogo.

Exemplo

Onde coloquei a minha carteira?

Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o
enunciador colocou sua carteira.

Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “país”:

Angola foi o país onde vivi durante os anos 90.

Portanto, “onde”, nesse exemplo, refere-se ao país Angola, mencionado anteriormente.

Angola é um país onde há belas paisagens.

Mas atenção! Não confunda lugar com tempo. É comum algumas pessoas usarem “onde”
equivocadamente, como em:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi onde percebi que ele fazia falta.

Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A
que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi quando percebi que ele fazia falta.

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Ortografia 2.0

Agora sim, o termo “quando” se refere ao dia (portanto, indica tempo) em que todos estavam
tristes.

Quando se usa aonde?

A bicicleta é o lugar onde os ciclistas estão, para ir aonde eles querem.

A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio ou pronome relativo
“onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a
preposição “a”, como é o caso do verbo “chegar” no exemplo seguinte:

Aonde você quer chegar com essa atitude?

Desse modo, quem chega, chega a algum lugar: chegar aonde.

Ou ainda este exemplo:

Vou aonde você quiser.

Nessa frase, o verbo “ir” exige a preposição “a”; portanto, quem vai, vai a algum lugar: vou aonde."

5 hábitos para escrever melhor e não errar mais a fim de ou afim

1. Leia mais

A leitura estimula o cérebro e contribui com o aprendizado.

Embora seja fundamental conhecer as regras da língua portuguesa, a compreensão delas pode
ser facilitada ao assimilar os exemplos aplicados.

2. Troque a ligação por uma mensagem

A ideia aqui é fazer com que a escrita seja mais presente na sua vida.

Você não precisa se concentrar apenas em construir textos longos.

Ao redigir mensagens, e-mails ou cartas, por exemplo, você acaba treinando, além da ortografia,
a sua capacidade criativa.

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Ortografia 2.0

3. Dê uma folga para o corretor ortográfico

Você é daqueles que vive com o corretor sempre ligado?

Então, que tal desativá-lo um pouco?

A ferramenta é, de fato, uma aliada do mundo moderno, mas você não pode ficar refém dela.

4. Pesquise sempre que houver dúvidas

Na hora de escrever, incertezas sempre vão surgir.

Por isso, nesses casos, não hesite em fazer algumas pesquisas para descobrir a escrita correta.

Você pode consultar, por exemplo, o sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língu a
Portuguesa.

Lá, é possível digitar uma palavra e verificar se ela, realmente, existe no nosso idioma e se está
com a grafia certa.

5. Continue estudando

Para melhorar o aprendizado em qualquer área, é fundamental se manter sempre atualizado,


buscando novos conhecimentos.

A educação continuada é uma alternativa excelente para desenvolver habilidades como o


vocabulário, a comunicação, a criatividade e a visão estratégica, dentre outras.

Mais ou Mas?

O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em
contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.

Mais

A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento
da quantidade de algo.

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Ortografia 2.0

Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na
frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

Exemplos:

Quero ir mais vezes para a Europa.

Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.

Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu
antônimo “menos”.

Mas

A palavra, “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.

1. Como substantivo, o, “mas” está associado a algum defeito.

Exemplo: Nem, mas, nem meio, mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o, “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia
contrária a que foi dita anteriormente.

Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que,
etc.

3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Não confunda!

A palavra "más" com acento é o plural de "má", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por
exemplo:

Nesse semestre suas notas estão muito más.

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Ortografia 2.0

Exercícios

Mais ou Mas

1. (Cesgranrio) para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas
que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.

A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-padrão é:

a) a – mas – há

b) a – mais – a

c) a – mais – há

d) há – mas – há

e) há – mais – a

Alternativa c: a – mais – há

Exercícios resolvidos sobre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

Questão 1

Analise o uso das expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” nas proposições a seguir e
marque a alternativa correta:

I - Meu carro está estacionado a cerca de 100 metros daqui.

II - Conversamos muito acerca do divórcio.

III - A cerca de 300 anos, iniciou-se a jornada do grande homem.

Onde ou aonde

"Questão 1 - Todas as orações a seguir apresentam o uso correto dos termos “onde” e “aonde”,
exceto:

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Ortografia 2.0

a) Não sei onde está o meu caderno e nem onde coloquei meu lápis.

b) Não se esqueça de que aonde você estiver, eu estarei com você.

c) O mundo onde você vive é mais do que especial, é fantasioso.

d) Levarei o dinheiro aonde você quiser, mas só quando eu puder.

e) Na cidade onde moro, não tenho segurança para ir aonde quero.

Resolução

Alternativa “b”. Nesse período, o verbo “estar” não exige preposição. Portanto, o correto, segundo
a norma-padrão, é “onde você estiver”, ou seja, o lugar em que “você estiver”."

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas a proposição II está correta.

c) Apenas a proposição III está correta.

d) Estão corretas as proposições I e II.

e) Estão corretas as proposições I e III.

Resolução:

Alternativa correta: letra D

A proposição I apresenta uma conotação de proximidade. Isso justifica o uso da expressão “a cerca
de”.

A proposição II apresenta o significado “conversar sobre algo”, por isso “acerca de” é a proposição
correta.

A proposição III está incorreta, uma vez que referencia tempo passado. Assim, “há cerca de” seria
a opção correta.

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Ortografia 2.0

2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão utilizadas de acordo com a
norma culta:

a) Mau agradecidas, as juízas se postaram diante do procurador, a exigir recompensas.

b) Seu mal humor ultrapassa os limites do suportável.

c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém sabia a sequência
correta.

e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a observava.

Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

A ou há

1 – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:

Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco
minutos. Mas vamos avisar que ___ possibilidade de devolução amanhã.

a) a; a; há; há.

b) há; a; a; a.

c) a; a; há; a.

d) a; a; a; há.

2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa:

a) Há tempos que queria fazer isso.

b) Demos presentes há várias crianças.

c) Esperava há entrega por muito tempo.

d) Há dez horas atrás, ocorreu um acidente.

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Ortografia 2.0

Respostas

1 – d)

Explicamos a ela = preposição

Não seria possível a devolução = artigo

Dali a cinco minutos = preposição, tempo futuro

Avisar que há possibilidade = verbo haver no presente do indicativo

2 – a)

No item b), o correto seria a, pois trata-se de preposição.

No item c), o correto seria a, pois trata-se de artigo.

No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa."

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Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.

sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas


As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

2
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e pontapé(s); vó(s), dominó(s),
ou -o seguidas ou não de -s. paletó(s), só(s)
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé
No caso de palavras derivadas do francês e
ou canapê; croché ou crochê;
terminadas com a vogal -e, são admitidos
matiné ou matinê
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
ou -la(s) terminando com a vogal tônica lo) ou fá-los (de faz + los)
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)
Recebem acento as palavras oxítonas com acém, detém, deténs, entretém,
mais de uma sílaba terminadas no ditongo entreténs, harém, haréns, porém,
nasal grafado -em e -ens. provém, provéns, também
São acentuadas as palavras oxítonas com os anéis, batéis, fiéis, papéis,
ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
seguidos ou não de -s. remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
cortês, dê, dês (de dar), lê,
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas
lês (de ler), português,
vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
você(s); avô(s), pôs (de
não de -s.
pôr), robô(s)
As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com
detê -lo(s); fazê -la(s); vê -
os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
la(s); compô-la(s); repô-
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
la(s); pô-la(s)
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

3
Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que dócil, dóceis; fóssil, fósseis;
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas réptil, répteis; córtex, córtices;
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, tórax; líquen, líquenes; ímpar,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam ímpares
a proparoxítonas.
fêmur e fémur; ónix e ônix;
pónei e pônei; ténis e tênis;
É admitida dupla grafia em alguns casos.* bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
acentuadas nas formas singular e plural das
e vírus
palavras.

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que cônsul, cônsules; têxtil,
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as têxteis; plâncton, plânctons
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.
Também recebem acento circunflexo as palavras
que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com Estêvão, zângão,
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou escrevêsseis, ânus
-us.
São grafadas com acento circunflexo as formas dos abstêm, advêm, contêm,
verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do convêm, desconvêm, detêm,
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é entretêm, intervêm, mantêm,
aplicado algumas formas verbais derivadas. obtêm, provêm, sobrevêm
Não é usado o acento circunflexo nas palavras creem, deem, descreem,
paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em desdeem, leem, preveem,
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do redeem, releem, reveem,
plural do presente do indicativo. veem
enjoo – substantivo e flexão
de enjoar
Não é usado o acento circunflexo com objetivo de
povoo – flexão de povoar
assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
voo – substantivo e flexão de
palavras paroxítonas.
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo para – flexão de parar.


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm pela/pelo – preposição de
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras pela, quando substantivo de
homógrafas de palavras proclíticas no singular e pelar.

5
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
pelo – substantivo de per +
lo.
polo – combinação de per +
plural.
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
palavras oxítonas e paroxítonas
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
recebem acento quando são
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
antecedidas de uma vogal com a qual
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
não formam ditongo e desde que não
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
constituam sílaba com a consoante
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
seguinte.
e sanduíche
Recebem acento agudo as vogais
Piauí
tônicas grafadas com -i e -u, quando
teiú – teiús
precedidas de ditongo na posição
tuiuiú – tuiuiús
final ou seguidas de -s.
Recebe acento agudo a vogal tônica atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),
grafada -i das palavras oxítonas

6
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,
antecedidas de uma vogal com a qual ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
não formam ditongo, e desde que não triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

Não recebem acento agudo as vogais arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


tônicas das palavras paroxítonas nas apaziguar, apropinquar, averiguar,
formas rizotônicas de alguns verbos. desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


distraiu; instruiu
ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

Acentuação das palavras proparoxítonas


As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica
(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,

7
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


anacreôntico, cânfora, cômputo,
Recebem acento circunflexo as
devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
palavras proparoxítonas que
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
apresentam na sílaba tônica vogal
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
fechada ou ditongo com a vogal básica
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
fechada e as chamadas proparoxítonas
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
aparentes.
côdea, Islândia, Mântua e serôdio
Recebem acento circunflexo as
palavras proparoxítonas, reais ou
acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,
aparentes, quando as vogais tônicas
fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
são grafadas e/ou estão em final de
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
sílaba e são seguidas das consoantes
tênue
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

8
Acentuação gráfica

Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).

Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes


demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

9
Acentuação gráfica

Exercícios
Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

10
Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11
Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr

Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12
Acentuação gráfica

Gabarito
Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.

Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba


tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13
Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

14
Crase

Crase

MÉRITO
Apostilas 1
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase


Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

2
Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:

Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase


Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

3
Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”

Exemplos:

Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

4
Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.

5
Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

6
Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios
Exercício 1

(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases


abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

8
Crase

Gabarito
Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

9
Fonética

Fonética

MÉRITO
Apostilas 1
Fonética

A fonética é o ramo da Linguística que estuda detalhadamente os sons da


fala em suas inúmeras realizações.

Fonética Articulatória
Essa ramificação da Fonética preocupa-se com os aspectos fisiológicos e arti -
culatórios da produção dos sons de uma língua, ou seja, estuda o local em que os
sons são produzidos no aparelho fonador.

Veja nas imagens a seguir as regiões do aparelho fonador que são analisadas
pela Fonética Articulatória durante a produção da fala:

Dessa forma, ao descrever um som, por exemplo, o [ p ] que aparece em


pato, dizemos que é uma consoante oclusiva bilabial desvozeada. Isso significa
que, durante sua produção, não ocorre vibração das cordas vocais (não-vozeada)
e que a corrente de ar passa pela cavidade oral, e não nasal, caracterizando-a
como uma consoante oral. Além disso, seu tipo de obstrução é total (oclusão),
sendo produzida pelo lábios superior e inferior (bilabial).

Assim, de acordo com a fisiologia do aparelho fonador, os fonemas são classi-


ficados pela Fonética Acústica segundo alguns critérios específicos:

a) Consoantes: sons que possuem alguma obstrução na passagem de ar e


são classificados conforme:

- Modo de articulação;

- Lugar de articulação;

2
Fonética

- Vozeamento;

- Nasalidade/ oralidade.

Exemplo:

[ d ] - oclusiva alveolar vozeada ou oclusiva dental vozeada.

b) Vogais: são sons que não possuem obstrução na passagem de ar e são


classificados de acordo com:

- Altura da língua;

- Anterioridade/ posterioridade da língua;

- Arredondamento dos lábios;

- Nasalidade/oralidade.

Exemplo:

[ e ] (dedo) – média-alta anterior não-arredondada.

Fonética Acústica
Esse ramo da Fonética preocupa-se com a acústica dos sons da fala, ou seja,
seus aspectos físicos como a amplitude, a duração, a frequência fundamental e o
espectro da onda sonora. Esse estudo é realizado por meio de espectrogramas,
gráficos da forma de onda, trajetórias de formantes e da frequência fundamental,
etc.

Veja a seguir uma análise, realizada por Cândida M. B. Leite, do fonema /R/
por meio de um espectograma:

3
Fonética

No espectrograma acima, o F3 apresenta valores de 2074 Hz na porção medi -


al e 2177 Hz na porção final. Trata-se de um exemplo claro de retroflexão, tanto
auditiva quanto acusticamente. Esse correlato reflete o padrão acústico da se-
quência VR, quando /R/ é antecedido pelas vogais posteriores /?/ e /u/.

O trato vocal feminino, por ser menor do que o trato vocal masculino, produz
formantes com altas frequências. Sendo assim, uma vez que se assume que os
formantes da fala feminina são mais altos se comparados com aqueles da fala
masculina, assume-se, também, que o F3 de um /R/ produzido por uma mulher
não deve estar situado abaixo de 2000 Hz, mas que esse F3 apresentaria um abai -
xamento proporcional, conforme afirma Hagiwara (1995). O exemplo acima, que
sintetiza o padrão encontrado nos dados da informante PC, se enquadra nos resul -
tados encontrados pelo referido autor para o /R/ retroflexo pós-vocálico do inglês,
a partir de dados de fala feminina.

O som é analisado pela Fonética Acústica a partir dos seguintes critérios:

- Amplitude, comprimento de onda, período e frequência;

- Velocidade do som;

- Intensidade e amplitude;

- Frequência e pitch (altura);

- Timbre.

4
Fonética

Anotações:
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Fonemas

Fonemas

MÉRITO
Apostilas 1
Fonemas

Fonemas são os sons que representam cada uma das letras - os sinais gráfi -
cos da nossa língua, ou seja, os fonemas são unidades sonoras.

Por exemplo, a palavra “fixo”é pronunciada da seguinte forma:

/f/ /i/ /k/ /s/ /o/

Repare que ela tem 4 letras, mas 5 fonemas, que é o número de sons emiti -
dos nessa palavra, os quais são representados por barras oblíquas ( // ). Exemplos:

táxi

/t/ /a/ /k/ /s/ /i/

A palavra táxi tem 4 letras e 5 fonemas.

bem

/b/ /ẽ/

A palavra bem tem 3 letras e 2 fonemas.

que

/qu/ /e/

A palavra que tem 3 letras e 2 fonemas.

guerra

/gu/ /e/ rr/ /a/

A palavra guerra tem 6 letras e 4 fonemas.

também

/t/ /ã/ /b/ /ẽ/

A palavra bem tem 6 letras e 4 fonemas.

2
Fonemas

vermelho

/v/ /e/ r/ /m/ /e/ /lh/ /o/

A palavra vermelho tem 8 letras e 7 fonemas.

hélice

/e/ /l/ /i / c/ /e/

A palavra hélice tem 6 letras e 5 fonemas.

sangue

/s/ ã/ /gu/ /e/

A palavra sangue tem 6 letras e 4 fonemas.

pele

/p/ /e/ /l/ e/

A palavra pele tem 4 letras e 4 fonemas.

ventilador

/v/ /ẽ/ /t/ /i/ /l/ /a/ d/ /o/ /r/

A palavra pele tem 10 letras e 9 fonemas.

escola

/e/ /s/ /c/ /o/ /l/ a/

A palavra escola tem 6 letras e 6 fonemas.

3
Fonemas

carro

c/ /a/ /rr/ /o/

A palavra carro tem 5 letras e 4 fonemas.

livro

/l/ /i/ /v/ /r/ /o/

A palavra livro tem 5 letras e 5 fonemas.

queijo

/qu/ /e/ /i/ /j/ /o/

A palavra queijo tem 6 letras e 5 fonemas.

quando

/qu/ /ã/ /d/ /o/

A palavra quando tem 6 letras e 4 fonemas.

chaveiro

/ch/ /a/ /v/ e/ /i/ /r/ /o/

A palavra chaveiro tem 8 letras e 7 fonemas.

terra

/t/ /e/ /rr/ a/

A palavra terra tem 5 letras e 4 fonemas.

4
Fonemas

Classificação dos fonemas


Os fonemas são classificados em: vogais, semivogais e consoantes.

As vogais são fonemas que provocam a vibração das cordas vocais e são pro-
nunciadas sem qualquer impedimento, atuando como a base das sílabas, por
exemplo:

• sa-po = /s/ /a/ /p/ /o/

• bo-la = /b/ /o/ /l/ /a/

• pi-pa = /p/ /i/ /p/ /a/

As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que se juntam a uma vogal para formar
uma sílaba, por exemplo:

• bai-le = /b/ /a/ /i/ /l/ /e/

• tá-bua = /t/ /a/ /b/ /u/ /a/

• rei = /r/ /e/ /i/

As consoantes são fonemas que encontram obstáculos para serem pronuncia -


dos e só formam sílaba quando acompanhados por uma vogal, por exemplo:

• se-lo = /s/ /e/ /l/ /o/

• a-mor = /a/ /m/ /o/ /r/

• vi-si-ta = /v/ /i/ /z/ /i/ /t/ /a/

Fonema e Letra
Fonema e Letra representam respetivamente sons (fala) e sinais gráficos (es -
crita).

Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são


representados entre barras oblíquas (//).

5
Fonemas

As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita.
Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto.

Exemplo 1:

coçar = 5 letras

/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas

Exemplo 2:

máximo = 6 letras

/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas

Embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras, nem


sempre essa equivalência existe.

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Fonemas

Anotações:
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Encontros vocálicos

Encontros vocálicos

MÉRITO
Apostilas 1
Encontros vocálicos

Encontros vocálicos são agrupamentos de fonemas formados por vogais ou


semivogais em uma mesma sílaba ou sílabas diferentes, sem consoantes
intermediárias.

Vogais são fonemas naturais formados pela corrente de ar que, vinda dos pulmões,
passa livremente pela boca ou pelo nariz, fazendo vibrar as pregas vocais. Elas são
a base, o núcleo das sílabas na Língua Portuguesa.

Semivogais acontecem no encontro entre duas vogais em uma mesma sílaba, em


que uma é a vogal principal, com o tom mais intenso, e a outra é a semivogal, que
possui um papel secundário. Em um encontro vocálico, a letra /a/ sempre será a
vogal principal, as letras /i/ e /u/ serão sempre semivogais, e as letras /e/ e /o/
podem assumir os papéis de vogal e/ou semivogal.

HIATO
O hiato consiste na sequência de duas vogais (Vogal + Vogal) que se separam
durante a divisão silábica, ficando cada vogal em uma sílaba distinta. Em virtude do
contato de duas vogais no interior de uma palavra, é possível reconhecer o hiato
como sendo o encontro vocálico por excelência.

Exemplos:

Saída: sa – í – da;

Saúde: sa – ú – de;

Oceano: o – ce – a – no;

Cooperar: co – o – pe – rar.

2
Encontros vocálicos

DITONGO
O ditongo consiste no encontro de Vogal + Semivogal, chamado de ditongo
decrescente, ou de Semivogal + Vogal, que recebe o nome de ditongo crescente.
Os ditongos também podem ser classificados em orais ou nasais. É muito
importante recordarmos que os fonemas orais são aqueles que passam e saem
pela cavidade bucal (boca), como: /a/, /b/, /t/; já os fonemas nasais são aqueles que
uma parte passa pela boca e a outra parte passa pelas narinas (nariz), como: /m/,
/n/, /ã/.

Exemplos:

Madeira: ma – dei – ra (ditongo decrescente oral);

Paulista: pau – lis – ta (ditongo decrescente oral);

Pátria: pá – tria (ditongo crescente oral);

Sério: sé – rio (ditongo crescente oral);

Mãe: mãe (ditongo decrescente nasal)

Oração: o – ra - ção (ditongo decrescente nasal)

Ditongos crescentes são aqueles em que a semivogal vem antes da vogal (sv + v).
Exemplos: igual (i-gual), quota (quo-ta), pátria (pá-tria).

Ditongos decrescentes são aqueles em que a vogal vem antes da semivogal (v + sv).
Exemplos: meu (meu), herói (he-rói), cai (cai).

De acordo com a pronúncia, os ditongos podem ser orais ou nasais.

Ditongos orais são os pronunciados apenas pela boca. É o caso de ai, ia, iu, ui, eu, éu,
ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea. Exemplos: mau (mau), sei (sei), viu
(viu).

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Encontros vocálicos

Ditongos nasais são os pronunciados pela boca e pelo nariz. É o caso de ão, ãe, õe, am,
an, em, en, ãi, ui (ocorre apenas na palavra "muito"). Exemplos: mãe (mãe), levem (le-
vem), muito (mui-to).

TRITONGO

Os tritongos são uma sequência de Semivogal + Vogal + Semivogal. Assim como os


ditongos, os tritongos também podem ser classificados em orais e nasais. Como
apresentam apenas uma vogal, na divisão silábica, não se separam os fonemas
vocálicos do tritongo.

Exemplos:

Paraguai: Pa – ra – guai (tritongo oral);

Enxaguei: en – xa – guei (tritongo oral);

Cheguei: che – guei (tritongo oral);

Quão: quão (tritongo nasal).

Tritongos orais são os pronunciados apenas pela boca. Exemplos: Paraguai (Pa-ra-
guai), enxaguei (en-xa-guei), iguais (i-guais).

Tritongos nasais são os pronunciados pela boca e pelo nariz. As consoantes "m" e "n"
podem acompanhar os tritongos. Quando isso acontecer, os tritongos são
classificados como tritongos nasais. Exemplos: quão (quão), saguões (sa-guões),
enxaguem (en-xa-guem).

Atenção! Os ditongos e os tritongos não se separam, somente os hiatos.

4
Encontros vocálicos

Exercícios

Exercício 1

(Fasp) Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos apresenta, na mesma


ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, ditongo:

a) jamais, Deus, luar, daí

b) joias, fluir, jesuíta, fogaréu

c) ódio, saguão, leal, poeira

d) quais, fugiu, caiu, história

Exercício 2

Marque a alternativa que contenha apenas encontros vocálicos formados por


hiato:

a) pouco, Paraguai, depois;

b) trouxeram, alguém, saíram;

c) atuou, iguais, saíram;

d) oceano, raiz, coar;

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

Exercício 3

As palavras 'Mooca', 'tireoide' e 'Uruguai' representam, respectivamente, os


seguintes encontros vocálicos:

a) Hiato, Ditongo e Tritongo;

5
Encontros vocálicos

b) Ditongo, Ditongo e Tritongo;

c) Ditongo, Hiato e Ditongo;

d) Hiato, Ditongo e Ditongo;

e) Ditongo, Ditongo e Hiato.

Exercício 4

Marque a alternativa cuja palavra apresenta o encontro vocálico Tritongo:

a) Atuou

b) Melancia

c) Milhões

d) Iguais

e) Trouxeram

Exercício 5

Observe as alternativas abaixo e indique aquela cuja palavra NÃO apresenta


encontro vocálico:

a) Ação

b) Melancia

c) Ninguém

d) Piauí

e) Exemplo

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Encontros vocálicos

Gabarito

Exercício 1

Resposta: Alternativa B

joi-as (ditongo), flu-ir (hiato), je-su-í-ta (hiato), fo-ga-réu (ditongo)

Alternativas restantes:

a) ja-mais (ditongo), Deus (ditongo), lu-ar (hiato), da-í hiato)


c) ó-dio (ditongo), sa-guão (tritongo), le-al (hiato), po-ei-ra (hiato, em "o-e", e ditongo,
em "ei")
d) quais (tritongo), fu-giu (ditongo), ca-iu (ditongo, em "iu", e hiato, em "a-i"), his-tó-ria
(ditongo)

Exercício 2

Resposta: Letra D

Nos encontros vocálicos das palavras 'oceano', 'raiz' e 'coar', temos apenas hiatos:
o-ce-a-no; ra-iz; co-ar.

Exercício 3

Resposta: Letra A

As palavras 'Mooca' (Mo-o-ca), 'tireoide' (ti-re-oi-de) e 'Uruguai' (U-ru-guai)


representam, respectivamente, os encontros vocálicos Hiato, Ditongo e Tritongo.

Exercício 4

Resposta: Letra D

7
Encontros vocálicos

A palavra 'IGUAIS' é formada pelo encontro vocálico Tritongo: i-guais.

Exercício 5

Resposta: Letra E

A palavra 'exemplo' não apresenta encontro vocálico.

8
Dígrafo

Dígrafo

1
Dígrafo

Dígrafo

Dígrafo é o encontro de duas letras que representam um único fonema. Também chamado de
digrama, há dois tipos de dígrafos: dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

Lembre-se! Dígrafo vem de di, que é o mesmo que dois e grafo, que é o mesmo que escrever.
Assim, escreve-se duas letras, mas o som é apenas de uma.

Dígrafo Consonantal

Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh,
rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.

Exemplos:

• chave, chefe

• olho, ilha

• unha, dinheiro

• arranhar, arrumação

• ossos, assadeira

• descer, crescer

• desço, cresça

• exceder, excelência

• gueixa, guirlanda

• queijo, quilômetro

É importante frisar que gu e qu são dígrafos se seguidos de e ou i. Se todavia, o u for


pronunciado deixa de ser dígrafo. Em aguentar e linguiça, por exemplo, tal como em guaraná, o u é
pronunciado.

Dígrafos e Encontros Consonantais

Dígrafo e Encontro Consonantal são encontros de letras, mas como vimos, no dígrafo essas letras
são pronunciadas uma única vez, ao contrário do encontro consonantal. Essa é a diferença!

Exemplos de Encontros Consonantais:


brinde, claridade, flor, sopro, refrão.

Dígrafo Vocálico

2
Dígrafo

Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são:
am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n não são consoantes; elas servem para nasalizar
as vogais.

Exemplos:

• amplo, anta

• temperatura, semente

• empecilho, tinta

• ombro, conto

• umbanda, fundo

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Dígrafo

Anotações:
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Estrutura morfossintática do período

Estrutura morfossintática do período

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura morfossintática do período

Período Composto

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de
períodos compostos:

1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm rela-


ção sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintatica-
mente independentes entre si.

Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei.

2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subor-


dinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.

Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)

Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.

Período Composto por Subordinação

A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de ora-


ções subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.

I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas subs-


tantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)

A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas


de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva: verbo de li-
gação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex. É necessário que façamos nossos deveres.


2
Estrutura morfossintática do período

verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal


só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer,
importar, interessar, suceder, acontecer.

Ex. Convém que façamos nossos deveres.

Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.

B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) +


VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.

Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.

C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal. (sujeito)


+ VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.

Ex. Lembro-me de que tu me amavas.

D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da


oração principal. (sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada
substantiva completiva nominal.

Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.

E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração su-


bordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vír-
gulas. oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.

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Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.

F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da ora-


ção principal. (sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.

Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.

Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:

Pronomes interrogativos (quem, que, qual…)

Advérbios interrogativos (onde, como, quando…)

Perguntou-se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.

II. Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relati-


vo.

São duas as orações subordinadas adjetivas:

A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou prono-


me a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da
oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.

Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.

Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.

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Estrutura morfossintática do período

B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, expli-


cando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A expli-
cativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.

Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cui-
dada.

III. Orações Subordinadas Adverbiais

São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjun-
ção subordinativa

A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.

Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.

Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.

B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente,


o verbo fica subentendido

Conjunções: (mais) … que, (menos)… que, (tão)… quanto, como.

Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).

C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.

Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se-


bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.

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Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.

D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.

Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.

Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.

E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.

Conjunções: como, conforme, segundo.

Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.

F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de consequência.

Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que
não precisa do microfone.

G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.

Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que,
mal.

Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.

H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.

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Estrutura morfossintática do período

Conjunções: a fim de que, para que, porque.

Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.

I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.

Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo
passa, mais experientes ficamos.

IV. Orações Reduzidas

Quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome rela-


tivo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é
uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de
gerúndio.

Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.

Período Simples e Composto

O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por
isso, pode ser simples ou composto.

Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração


absoluta.

Exemplos:

Já acordamos.

Hoje está tão quente!

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Estrutura morfossintática do período

Preciso disto.

Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

Exemplos:

• Conversamos quando eu voltar.

• É sua obrigação explicar o que aconteceu.

• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.

O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

Classificação do Período Composto

Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:

Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes


entre si, ou seja, cada uma delas têm sentido completo.

Exemplos:

Levantou e começou a trabalhar.

Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.

Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre


si.

Exemplos:

8
Estrutura morfossintática do período

Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.


Fi a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.

Período Misto- quando há a presença de orações coordenadas e subordinadas.

Exemplos:

Levantei, embora ainda estivesse cheio de sono.


Enquanto ele falar, nós vamos escutar.

Orações Coordenadas

As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente,


conforme são utilizadas ou não conjunções.

Exemplos: Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo
uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”,
oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)

As orações coordenadas sindéticas podem ser:

Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas


também gosta de campo.

Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do


curso, contudo não havia vaga na sua cidade.

Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou


eu.

Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acor-


do, então vamos.

9
Estrutura morfossintática do período

Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o tra-


balho hoje porque tivemos tempo.

Orações Subordinadas

As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, con-


forme a sua função.

Exemplos:

Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero


que vocês consigam.

Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente


que dormem mais têm um desempenho melhor.

Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que


crescem, aumentam as preocupações.
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Estrutura morfossintática do período

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Exercícios:

1. (UNIRIO) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu,

indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são

respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal

b) substantiva predicativa e adjetiva

c) adverbial temporal e adverbial temporal

d) adverbial temporal e adverbial consecutiva

e) adverbial temporal e adjetiva

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2. (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar,

nunca esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está

mal colocada, pois separa:

a) o sujeito e o objeto direto

b) o sujeito e o predicado

c) a oração principal e a oração subordinada

11
Estrutura morfossintática do período

d) o sujeito e o seu adjunto adnominal

e) o predicado e o objeto direto

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Gabarito

1 – Alternativa e: adverbial temporal e adjetiva.

2 – Alternativa b: o sujeito e o predicado

3 – Alternativa b: subordinada adverbial consecutiva

12
Classes gramaticais

Classes gramaticais

MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais

Classe gramatical

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín -


gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:

Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs -


tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.

Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição


e advérbio.

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-


jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-


menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.

• O Brasil é lindo.

• A tua beleza me encanta.

Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais


como: sairemos, corro, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:

• Sairemos esta noite?

• Corro todos os dias.

• Chovendo, eu não vou.

2
Classes gramaticais

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-


tes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais


como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.

• O artigo ficou superinteressante.

• Sempre foi amável comigo.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a


relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

• Eu aposto como ele vem.

• Contigo vou até a Lua.

• Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-


vos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.

• As meninas saíram.

• Uns constroem, outros destroem.

• Uma chance é o que preciso.

3
Classes gramaticais

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais


como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!

• Primeiro as damas.

• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-


nários e coletivos.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.

Exemplos de frases com preposição:

• Entreguei a carta a ele.

• As portas abrem após as 18h.

• Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições


acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

• Vou, mas não volto.

• Portanto, não sei o que fazer.

4
Classes gramaticais

• Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-


ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com -
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi -
nais e proporcionais).

9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,


Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.

• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

• Psiu! Não faça barulho aqui.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-


primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.

• Não acha que trouxe folhas demais?

• O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,


afirmação e dúvida.

5
Classes gramaticais

Anotações:
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Classes gramaticais

Exercícios
Exercício 1

Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.

a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.

b) Coragem!

c) Falta a coragem…

d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.

e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.

f) Fazer o bem sem olhar a quem.

7
Classes gramaticais

Gabarito
Exercício 1

A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na


oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).

B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre


acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de
ânimo.

C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.

D) Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos.


Na oração, "seus" é um pronome possessivo.

E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a


determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.

F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os
trabalhos ficaram muito bem feitos.".

8
Locuções verbais

Locuções verbais

1
Locuções verbais

Locuções verbais

Locução verbal é uma forma representada por mais de um verbo na frase, fazendo o papel de
um único verbo. O verbo principal da locução verbal pode ser apresentado em uma das formas
nominais, como o infinitivo, particípio ou gerúndio. Veja abaixo a construção:

Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar é flexionado. Dessa forma, o modo, a pessoa, o
número e o tempo são indicados pelo verbo auxiliar. Alguns exemplos de locução verbal:

João foi encontrado pelo cachorro. – Particípio


Ela havia cantado no evento da escola. – Particípio

Ela estava conversando com meu primo. – Gerúndio


Clarice estava comendo quando seu pai chegou. – Gerúndio

Selma iria falar com sua chefe. – Infinitivo


Vou renunciar. – Infinitivo

Formação dos tempos compostos

O tempo composto é um tipo de locução verbal onde o verbo principal aparece sempre no
particípio e é composto dos verbos auxiliares TER ou HAVER. Veja:

Por mais que tenha sido difícil, amadurecemos muito.

Tendo falado sobre o problema, Bianca se sentiu aliviada.

Rosana teria machucado sua mão ao montar a cama.

Regina havia procurado seu cachorro.

Marina tinha pensado muito sobre a decisão

Além disso, é preciso ter uma atenção para os Particípios Regulares e Irregulares na formação
das locuções verbais. Veja:

2
Locuções verbais

Para o verbo SER e ESTAR é usado o particípio irregular. Exemplo:

A proposta foi aceita.

O fogão estava aceso.

O texto estava impresso.

Para o verbo TER e HAVER é usado o particípio regular. Exemplo:

Ele tinha aceitado a proposta.

Ele tinha acendido o fogão.

Larissa tinha imprimido o texto.

Os verbos auxiliares mais comuns são ser, estar, ter, haver e ir; porém existem outros verbos que
têm a função de verbos auxiliares nas locuções verbais; como: começar a, deixar de, voltar a,
continuar a, poder, dever, querer. Exemplos:

Fernanda voltou a ajudar sua mãe.

Ele deixou de comer alimentos industriais.

Começou a chover

Eu quero sair.

3
Locuções verbais

Anotações:
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Função do que e se

Função do que e se

1
Função do que e se

Função do que e se

A palavra que em português pode ser:

• Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o
quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição.

Quê! Você ainda não está pronto?


O quê! Quem sumiu?

• Substantivo: equivale a alguma coisa.

Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser
monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de n osso
alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe
de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.)

Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto)

• Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale
a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática.

Tenho que sair agora.


Ele tem que dar o dinheiro hoje.

• Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o
sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é
usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

Quase que não consigo chegar a tempo.


Ela é que conseguiu chegar.

• Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como


advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de
intensidade.

Que lindas flores!


Que barato!

• Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:

⇒ Pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração


consequente. Equivale a o qual e flexões.

2
Função do que e se

Não encontramos as pessoas que saíram.

⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome
adjetivo:

⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a


palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.)

Que aconteceu com você?

⇒ Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de


adjunto adnominal.

Que vida é essa?

• Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como
conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas,
por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando
funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da
oração que introduz. Por exemplo:

o Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa explicativa)

o Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa consecutiva)

Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção
subordinativa integrante.

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Função do que e se

Anotações:
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Sintaxe da oração

Sintaxe da oração

1
Sintaxe da oração

Sintaxe da oração

A sintaxe é a parte da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.

Estudo da relação entre os termos da oração

Segundo uma análise sintática, a oração se encontra dividida em:

• termos essenciais;

• termos integrantes;

• termos acessórios.

Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado.


Os termos integrantes da oração são o objeto direto, o objeto indireto, o predicativo do sujeito, o
predicativo do objeto, o complemento nominal e o agente da passiva.
Os termos acessórios da oração são o adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o aposto.

Exemplos de análise sintática

Amanhã, a Madalena pagará suas dívidas ao banco.

Sujeito: a Madalena
Predicado: pagará suas dívidas ao banco
Objeto direto: suas dívidas
Objeto indireto: ao banco
Adjunto adverbial: amanhã
Adjunto adnominal: a, suas

O diretor está livre de compromissos.

Sujeito: o diretor
Predicado: está livre de compromissos
Predicativo do sujeito: livre
Complemento nominal: compromissos

A roupa foi passada pela vizinha, uma senhora trabalhadora.

Sujeito: a roupa
Predicado: foi passada pela vizinha
Agente da passiva: vizinha
Aposto: uma senhora trabalhadora

Ela acusou-a de fofoqueira.


2
Sintaxe da oração

Sujeito: ela
Predicado: acusou-a de fofoqueira
Objeto direto: a
Predicativo do objeto: fofoqueira

Período Simples e Composto

O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso, pode ser
simples ou composto.

Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.

Exemplos:

• Já acordamos.

• Hoje está tão quente!

• Preciso disto.

Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

Exemplos:

• Conversamos quando eu voltar.

• É sua obrigação explicar o que aconteceu.

• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.

O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

Período simples e composto - Coordenação e subordinação

1) Composto por coordenação, com orações “sócias” (coordenadas), que possuem autonomia, mas se
unem para tornar a informação mais completa e significativa;

Exemplo:

Ele sabia a verdade, mas ela negou tudo.

3
Sintaxe da oração

2) Composto por subordinação, com orações “funcionárias” (subordinadas), que servem para comple-
tar uma oração principal, exercendo ou a função de um substantivo, ou a de um adjetivo, ou a de um
advérbio;

Exemplos:

Ele sabia que ela negaria tudo. O crime que ela cometeu ainda não apareceu na mídia. Quando
ela chegasse, ele deixaria a sala.

3) Composto por coordenação e subordinação, com a mescla dos tipos anteriores (coordenadas e su-
bordinadas).

Exemplo:

Quando ela chega

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Sintaxe da oração

Anotações:
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Coordenação e Subordinação

Coordenação e
Subordinação

MÉRITO
Apostilas 1
Coordenação e Subordinação

Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em


relação à organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordina-
ção; primeiramente deve-se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso
Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação linguística, caracterizada
[...] do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser suficien -
te pra defini-lo –, e do ponto de vista fonético – por uma entonação [...] que lhe
assinala nitidamente o começo e o fim.”.

Seguindo a linha de definição acerca de frase escrita, Perini diz que se inicia
com letra maiúscula e finaliza com algum sinal de pontuação (ponto final, ponto
de interrogação, ponto de exclamação etc), todavia, outros gramáticos não delimi -
tam a necessidade de pontuação para a constituição de frase.

O vocábulo definido acima ainda pode ser uma oração, mas a última não é si -
nônimo de frase; isto é, uma oração possui verbo, mas uma frase não precisa de
verbo para ser denominada como tal, sendo assim, toda oração (ou conjunto de
orações = período) é uma frase (exemplo: Abra o livro na página 4 e Faça um bolo
e entregue a Maria), porém, nem toda frase é uma oração (exemplo: O caderno
amarelo da filha de João da Silva).

Quanto a período (ou enunciado) – que é a soma dos elementos estruturais da


frase e tem a necessidade da pontuação –, este pode ser simples ou composto;
sendo por composição, será subdividido em coordenação (semântica + sintática)
e subordinação (“... é o emprego de um nível mais elevado no lugar de outro de
nível inferior”, BACK). Outro ponto a ser frisado é que composição por aposição di -
fere-se de composição por coordenação, pois a primeira admite expressões expli -
cativas (isto é; quero dizer) e expressões retificadoras (minto; aliás).

Ainda em relação à composição por aposição, Back enumera dois tipos de


aposição: identificadora (“Pedro Álvares Cabral, um almirante português , desco-
briu o Brasil.”) e retificadora (“João, minto, Pedro veio até a sala.”), e ambas exer-
cem a mesma função sintática.

A locução subordinante também tem duas classificações, podendo ser com-


plexa ou unitária. A primeira refere-se a uma locução verbal (Ex. Amanhã, todos
os alunos irão fazer o teste), enquanto a segunda, como o próprio nome diz, é
composta por um único verbo (Ex. Ontem, Pedro fez o exame).

A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura


muito complexa que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a
coordenação –, hipertaxe – palavra que exerce um grande significado, como, por
exemplo, um substantivo com significado maior – é também bastante válida para
uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar que pronome sem -
pre tem função sintática.

2
Coordenação e Subordinação

Anotações:
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Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal e Nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade


estabelecida entre cada componente da oração.

Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância


nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo

concordância nominal = classes de palavras

Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.

Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.

2. Sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplos:

Discursaram diretor e professores.

Discursou diretor e professores.

3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo


também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível
gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).

2
Concordância Verbal e Nominal

Exemplos:

Nós, vós e eles vamos à festa.

Tu e ele falais outra língua?

Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem


concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo

No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um


adjetivo, há duas formas de concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.

Vocabulário e pronúncia perfeita.

Pronúncia e vocabulário perfeitos.

Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3
Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

2
Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

4
Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

5
Colocação Pronominal

Colocação Pronominal

MÉRITO
Apostilas 1
Colocação Pronominal

A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos,
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a
ênclise.

Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito

Próclise

Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem o pronome:

1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

Não o quero aqui.

Nunca o vi assim.

2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…)


e demonstrativos (este, esse, isto…):

Foi ela que o fez.

Alguns lhes deram maus conselhos.

Isso me lembra algo.

3. Advérbios ou locuções adverbiais:

Ontem me disseram que havia greve hoje.

Às vezes nos deixa falando sozinhos.

2
Colocação Pronominal

4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

Oxalá me dês a boa notícia.

5. Conjunções subordinativas:

Embora se sentisse melhor, saiu.

Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

6. Palavras interrogativas no início das orações:

Quando te deram a notícia?

Quem te presenteou?

Mesóclise

Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos


do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que
atraiam a próclise:

• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente:


orgulharei)

• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:


orgulharia)

Ênclise

Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

1. Verbos no imperativo afirmativo:

Depois de terminar, chamem-nos.

3
Colocação Pronominal

Para começar, joguem-lhes a bola!

2. Verbos no infinitivo impessoal:

Gostaria de pentear-te a minha maneira.

O seu maior sonho é casar-se.

3. Verbos no início das orações:

Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.

Surpreendi-me com o café da manhã.

Colocação pronominal nas locuções verbais

Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.

Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais.


Lembrando que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser
seguidas.

1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas


locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:

Devo-lhe explicar o que se passou. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)

Devo explicar-te o que se passou. (ênclise depois do verbo principal, “explicar”)

2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:

Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)

Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)

4
Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

7
Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

8
Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

9
Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10
Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

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Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

MÉRITO
Apostilas 1
Coesão e coerência textual

Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.


Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

Elementos de coesão textual


1- Substituições
Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por
outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.
Exemplos:
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação
saudável.
Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma
alimentação saudável".

2
Coesão e coerência textual

2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.

3
Coesão e coerência textual

Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.

Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.

Conceitos da coerência textual


1- Princípio da não contradição
Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.
Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca.
Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz
sentido.

2- Princípio da não tautologia


Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias
não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.
Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.
Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.

4
Coesão e coerência textual

3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

5
Coesão e coerência textual

"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a


metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente
por este curso."
Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por
não responder exatamente ao que foi perguntado.
O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir
que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.
Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.

6
Coesão e coerência textual

Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.

Mensagem coerente que não apresenta coesão:


"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a
mensagem soe natural.

Mensagem coesa e incoerente:


"Aberto todos os dias, exceto sábado."
Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos
os dias.

7
Coesão e coerência textual

Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”

8
Coesão e coerência textual

2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na


construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.


b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no
sangue”.

9
Coesão e coerência textual

3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:

I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou


seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.

II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.

IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da


não tautologia e o princípio da relevância.

V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a


conjunção e a coesão lexical.

a) Apenas V está correta.


b) II e IV estão corretas.
c) I, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.

10
Coesão e coerência textual

Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.

11
Variação Linguística

Variação Linguística

MÉRITO
Apostilas 1
Variação Linguística

Variação linguística é a diversificação dos sistemas de uma língua em relação


às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfo -
logia, sintaxe).

Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que varia


principalmente por fatores históricos e culturais. Modo pelo qual ela se usa, siste -
mática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e socio-
cultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. É o conjunto
das diferenças de realização linguística falada pelos locutores de uma mesma lín -
gua. Tais diferenças decorrem do fato de um sistema linguístico não ser unitário,
mas comportar vários eixos de diferenciação: estilístico, regional, sociocultural,
ocupacional e etário. A variação e a mudança podem ocorrer em algum ou em vá -
rios dos subsistemas constitutivos de uma língua (fonético, morfológico, fonológi-
co, sintático, léxico e semântico). O conjunto dessas mudanças constitui a evolu -
ção dessa língua.

A variação é também descrita como um fenômeno pelo qual, na prática cor -


rente de um dado grupo social, em uma época e em certo lugar, uma língua nun -
ca é idêntica ao que ela é em outra época e outro lugar, na prática de outro grupo
social. O termo variação pode também ser usado como sinônimo de variante.
Existem diversos fatores de variação possíveis - associados a aspectos geográfi -
cos e sociolinguísticos, à evolução linguística e ao registro linguístico.

Variedade ou variante linguística se define pela forma pela qual determinada


comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as
formas linguísticas de uma língua natural. É um conceito mais forte do que estilo
de prosa ou estilo de linguagem. Refere-se a cada uma das modalidades em que
uma língua se diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos elemen -
tos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou
culturais (escolaridade, profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográficos
(tais como o português do Brasil, o português de Portugal, os falares regionais,
etc). A língua padrão e a linguagem popular também são variedades sociais ou
culturais. Um dialeto é uma variedade geográfica. Variações de léxico, como ocor -
re na gíria e no calão, podem ser consideradas como variedades mas também
como registros ou, ainda, como estilos, a depender da definição adotada em cada
caso. Os idiotismos são às vezes considerados como formas de estilo, por se limi -
tarem a variações de léxico.

Utiliza-se o termo variedade como uma forma neutra de se referir a diferenças


linguísticas entre os falantes de um mesmo idioma. Evita-se assim ambiguidade
de termos como língua (geralmente associado à norma padrão) ou dialeto (associ-
ado a variedades não padronizadas, consideradas de menor prestígio ou menos
corretas do que a norma padrão). O termo "leto" também é usado quando há difi -
culdade em decidir se duas variedades devem ser consideradas como uma mes -
ma língua ou como línguas ou dialetos diferentes. Alguns sociolinguistas usam o

2
Variação Linguística

termo leto no sentido de variedade linguística - sem especificar o tipo de varieda -


de. As variedades apresentam não apenas diferenças de vocabulário mas também
diferenças de gramática, fonologia e prosódia.

“ Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda


num só local, apresenta um sem-número de diferenciações.[...] Mas essas varieda-
des de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura
utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensa -
mento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm
os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comu -
nicação, de manifestação e de emoção. ”

A sociolinguística procura estabelecer as fronteiras entre os diferentes falares


de uma língua. O pesquisador verifica se os falantes apresentam diferenças nos
seus modos de falar de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica),
com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou de acordo com o nível
socioeconômico do falante (variação diastrática).e, de acordo com o contexto his -
tórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam
verbalmente. É o conjunto das diferenças de realização linguística falada pelos lo -
cutores de uma mesma língua.

Tipos de variações linguísticas


Há quatro tipos de distinção dentro das variações linguísticas. Vamos apren -
der um pouco sobre cada um deles.

Variações históricas (diacrônicas)

As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decor -


rer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e
outras se transformaram com a ação do tempo.

Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português ar -


caico, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devi-
do a variações inicialmente sociais, passou a ser mais usado frequentemente
como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão reduziu-se ao que
hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto
que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais.
Em contextos informais, é comum ainda o uso da abreviação “cê” ou, na escrita
informal, “vc” (lembrando que estas últimas formas não foram incorporadas pela
norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal).

3
Variação Linguística

Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê

Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas


costumam regular. Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser
escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “consequência”. Do
mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra f devido à reforma orto -
gráfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.

Consequência → Consequência

Phase → Fase

Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam


a existir. Isso acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costuma -
vam dizer que algo era “supimpa” ou que “aquele broto é um pão”, hoje é mais
comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.

Variações geográficas (diatópicas)

As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devi-


do à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasi-
leiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se portu -
guês, mas há diferenças imensas entre cada fala.

Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos
diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças en-
tre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. Observemos alguns exem-
plos de diferenças regionais:

“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, de-


pendendo da região do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O
mesmo vale para a polêmica disputa entre “biscoito” e “bolacha”, que se estende
para todo o território nacional.

As gírias também variam bastante regionalmente: cerveja pode ser conhecida


como “bera” em regiões do Paraná, “breja” em São Paulo e “cerva” no Rio de Ja-
neiro.

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Variação Linguística

Variações sociais (diastráticas)

As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falan-


te. Embora tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no
caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo
tida como linguagem informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a
ser faladas pelos mais novos).

Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um gru -


po de futebolistas, por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado
específico, que pode não ser entendido por um falante que não goste de futebol
ou que será entendido de modo distinto por crianças, por exemplo.

Um grupo de capoeiristas pode facilmente falar de uma “meia-lua”, enquanto


pessoas de fora desse grupo talvez não entendam imediatamente o conceito es -
pecífico na capoeira. Do mesmo modo, capoeiristas e instrumentistas provavel-
mente terão mais familiaridade com o conceito de “atabaque” do que outras pes -
soas.

Como vimos, as profissões também influenciam bastante nas variações soci-


ais por meio dos termos técnicos (jargões): contadores falam dos termos “ativo” e
“passivo” para remeter a conceitos diferentes daqueles usados por linguistas. No
entanto, em ambos os casos, ativo e passivo são conceitos muito mais específicos
do que seu uso geral em outros grupos.

Variações estilísticas (diafásicas)

As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala


ou ao estilo dela. Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, ade -
quação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. O uso de expressões re-
buscadas e o respeito às normas-padrão do idioma remetem à linguagem tida
como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e familiar. Na fala, o
tom de voz acaba tendo papel importante também.

Assim, o vocabulário e a maneira de falar com amigos provavelmente não se -


rão os mesmos que em uma entrevista de emprego, e também serão diferentes
daqueles usados para falar com pais e avós. As variações estilísticas respeitam a
situação da interação social, levando-se em conta ambiente e expectativas dos in -
terlocutores.

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Variação Linguística

Anotações:
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Informática

INFORMÁTICA

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

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Noções Básicas De Informática 2.0

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

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Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

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4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

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Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

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6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4

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Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

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8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2

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Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

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Noções Básicas De Informática 2.0

interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

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Noções Básicas De Informática 2.0

A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.

A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e


tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Anotações:
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LibreOffice

LibreOffice

MÉRITO
Apostilas 1
LibreOffice

LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Win-
dows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza o formato OpenDocument
(ODF - OpenDocument Format) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR
ISO/IEC 26300 — e é também compatível com os formatos do Microsoft Office,
além de outros formatos legados. Alguns deles não são suportados pelas versões
mais recentes do Microsoft Office, mas ainda podem ser abertos pelo LibreOffice.

O LibreOffice surgiu como uma ramificação do projeto original OpenOffice.org,


isso ocorreu, por que quando a Oracle comprou a Sun Microsystems (e junto com
ela os direitos do OpenOffice.org), alguns desenvolvedores e colaboradores do
OpenOffice.org deixaram o projeto controlado pela Oracle para montar o
LibreOffice, criando um fork (ramificação) do projeto original. que, por sua vez, é
oriundo do StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems com a compra da Star
Division em agosto de 1999. O código fonte da suíte StarOffice foi liberado em ju -
lho de 2000, dando início ao projeto de desenvolvimento de um software de códi -
go aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal objetivo era
fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.

Calc
O Calc é um programa gratuito que faz parte do LibreOffice e possibilita a cri-
ação, edição e apresentação de planilhas eletrônicas.

O Calc é uma planilha, uma “Folha de Cálculo”, um aplicativo destinado a permi-


tir ao usuário realizar cálculos diversos, desde os simples cálculos de orçamentos do-
mésticos até a repercussões financeiras corporativas completas. Dentre os recursos
está a possibilidade de apresentar graficamente os dados selecionados pelo usuário.
O Calc vem se firmando como o aplicativo de planilha eletrônica SL mais conhecido e
utilizado em todo mundo.

Como iniciar Calc

1.Clique no botão Iniciar

2.Clique em Todos os programas

3.Clique em LibreOffice 3.4

4.Clique em LibreOffice Calc

Quando o Calc é iniciado aparece uma janela de documento denominado Sem


título 1. As próximas janelas seguirão esta sequência, ou seja, Sem título 2, Sem títu-

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LibreOffice

lo 3, assim por diante. Este nome será substituído no momento em que o arquivo for
salvo.

Planilha é o arquivo completo, com todas as suas abas ou folhas de cálculo; na


primeira aba podemos ter o cálculo de despesas do seu escritório, na segunda aba
as receitas e na terceira aba um gráfico demonstrativo, isso tudo é uma planilha, e
não cada aba ou folha individualmente. Cada aba tem um nome e pode ser modifica-
do a qualquer tempo. No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automati-
camente como Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3, o que causa uma pequena confu-
são no tocante à literatura. Você pode deletar ou acrescentar novas folhas de cálculo
ou abas, a seu gosto. Na imagem a baixo, vemos uma planilha com suas três folhas
de cálculo. Para mudar o nome da aba nº 1, que é chamada “Planilha 1”, clique com
o botão do atalho sobre a aba desejada e escolha “Renomear Planilha” ou dê um du -
plo clique na aba desejada e entre com o novo nome.

Cada planilha contém colunas que são dispostas lado a lado, e linhas que cor-
rem de cima a baixo, assim, são traçadas as linhas de grade da planilha. As colunas
são rotuladas com letras e as linhas são numeradas. Cada planilha possui
1.048.576 linhas e as colunas vão até AMJ.

O endereço da célula ativa pode ser visualizado na Barra de Endereços. Na


figura a cima a célula ativa é D8.

Célula: é o cruzamento, a intersecção de uma linha com uma coluna. É aqui


que colocaremos valores, referências e formatos.

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LibreOffice

Valores: Um valor pode representar um dado numérico ou textual entrado pelo


usuário ou pode ser resultado de uma fórmula ou função.

Fórmulas: A fórmula é uma expressão matemática dada ao computador (o


usuário tem que montar a fórmula) para calcular um resultado, é a parte inteligente
da planilha; sem as fórmulas a planilha seria um amontoado de textos e números.

Funções: São fórmulas pré-definidas para pouparem tempo e trabalho na cria-


ção de uma equação.

Edição dos dados

O Calc aceita a inserção de dados dos tipos: textos, números, datas, horas e
fórmulas.

Para se familiarizar com o manuseio das ferramentas de edição do Calc vamos


criar uma lista de endereços.

Quando iniciar o Calc observe que a primeira célula da planilha é a célula com
endereço A1 e já está ativa toda vez que se abre uma planilha nova.

Digite os dados conforme a planilha a seguir:

Alterar o conteúdo já existente na célula.

Há três maneiras diferentes:

1.Com duplo clique na célula.

2.Acionando a tecla de atalho <F2>.

3.Posicionando o ponto de inserção na barra de fórmulas.

• Faça as alterações necessárias;

4
LibreOffice

• Tecle <Enter> para confirmar a alteração ou <Esc> para cancelá-la.

Limpar o conteúdo da célula

Clique na célula com o botão direito do mouse e escolha Excluir conteúdo ou


tecle Delete.

No menu Editar escolha Excluir conteúdo.

Movimentação pela planilha através do teclado.

Pressione Para ir

Home Para o início da linha

PageUp/Page- Uma janela para cima ou para bai-


Down xo

Ctrl + Home Para o início da planilha (célula A1)

Ctrl + End Para a última célula que contém


dados na planilha

Ctrl+PageDown Para a próxima planilha

Ctrl+PageUp Para a planilha anterior

<F5> Para uma célula ou intervalos es-


pecificados

Largura da coluna e da linha

Utilizando o mouse

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que deseja ajustar. Observe que o ponteiro do
mouse transforma-se em uma seta com duas pontas.

Dê um clique e arraste o ponteiro para uma nova largura ou altura.

Solte o botão do mouse assim que atingir a largura ou altura desejada.

Através do menu

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LibreOffice

Clique em qualquer lugar na coluna ou na linha a ser alterada; No menu Forma-


tar, clique em Coluna.

Utilize este caminho quando necessitar de mais precisão na largura da coluna.

Usando o AutoAjuste

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que desejar ajustar. O ponteiro se transforma-
rá, novamente, em uma seta com duas pontas.

Dê duplo clique.

A largura ou altura será ajustada automaticamente, de acordo com a célula que


contiver o maior conteúdo.

Salvar uma planilha

Ao salvar uma planilha pela primeira vez é necessário dar um nome significativo
e especificar onde armazená-la. Para salvar uma planilha pela primeira vez:

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar;

• Selecione o local onde o arquivo será armazenado;

• Digite um nome para a planilha;

• O tipo deve ser .ods;

• Clique no botão Salvar.

Como salvar em formato diferente

Muitas vezes é preciso exportar arquivos para serem utilizados em outros aplica-
tivos ou em uma versão diferente. Para isso, o arquivo deve ser gravado em um for-
mato que não seja uma planilha do Calc (.ods), mas que seja compatível com outro
software.

• Abra o menu Arquivo e escolha Salvar como;

• Clique na caixa Tipo e selecione o formato de arquivo mais indicado.

Fechar a planilha e sair do Calc

6
LibreOffice

Fechando a planilha o Calc continuará aberto.

Clique no menu Arquivo e depois Fechar ou

Ctrl + F4

Sair do Calc.

Clique no menu Arquivo e depois Sair ou

Alt + F4

Montagem e criação de planilhas

Abrir uma planilha existente

É importante armazenar as planilhas em pastas separadas, com nomes sugesti-


vos, para que você os encontre facilmente quando necessário.

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Clique no nome da planilha e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Abrir planilha do Excel no Calc

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Selecione Todos arquivos (*.*);

Clique no nome da planilha (.xls) e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Criar uma planilha nova

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LibreOffice

No menu Arquivo, escolha Novo ou clique no botão Novo na barra de ferramen-


tas.

Escolha a opção Planilha.

Ampliar ou reduzir a exibição

Há ocasiões em que é necessária a exibição detalhada de partes da planilha, ou


então da planilha como todo.

Para isso é utilizada a caixa Zoom na barra de ferramentas.

A alteração da ampliação não afeta a impressão. As planilhas são impressas em


100%, a não ser que ocorra a alteração na configuração da impressão.

Cópia e movimentação de células

A cópia e movimentação de células agiliza a criação da planilha, pois permite re-


petir conteúdos na entrada de dados nas células. No caso de fórmulas o Calc atualiza
automaticamente as referências de células nos resultados das fórmulas.

Como copiar

Copiar significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar sem perder o conteúdo no seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A4:G6;

• No menu Editar escolha Copiar ou clique no botão Copiar na barra de ferra-


mentas.

Isso criará uma cópia do conteúdo do bloco de células origem num local chama-
do de Área de transferência.

• Na mesma planilha, clique na célula A13;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células; pressione as teclas <Ctrl+C>; clique na


célula A18; pressione <Ctrl+V>.

8
LibreOffice

Como mover

Mover significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar apagando do seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A13:G15;

• No menu Editar escolha Cortar ou clique no botão Cortar na barra de ferra-


mentas.

Isso faz mover uma cópia das células selecionadas.

• Na mesma planilha, clique na célula B16;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células B16:H18; pressione as teclas <Ctrl+X>;


clique na célula A20; pressione <Ctrl+V>.

Copiar e mover usando arrastar e soltar

O Calc oferece a opção de arrastar e soltar o mouse de forma a agilizar o proces-


so de cópia e movimentação de células de maneira rápida e prática.

Para mover:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado e solte.

9
LibreOffice

Para copiar:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado mantendo a tecla <Ctrl> pressionada.

Criar Fórmulas

Uma fórmula é uma expressão matemática. Em uma planilha do Calc, são utili-
zados valores, operadores aritméticos e referências de células para criar fórmulas.

Uma fórmula do Calc sempre começa com o sinal de igual (=).

O Calc não aceita colchetes [ ] e chaves { } nas expressões matemáticas; só


aceita parênteses ( ).

Operadores Aritméticos

Símbolo Operação Exemplo

+ Adição =C1+C2+C3

- Subtração =C1-G3

* Multiplicação =C1*E9

/ Divisão =C1/5

^ Exponenciação =C1^G3

() Prioridade de cálculo =(C1+C2)/2

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LibreOffice

Elabore a planilha a seguir:

Para calcular o total de vendas em Janeiro:

• Clique na célula F4;

• Digite o sinal de igual (=) para que o Calc reconheça os caracteres como sen-
do uma fórmula e não como texto;

• Clique na célula B4, aperte +, clique em C4, aperte +, clique em D4, aperte +,
clique em E4;

• Tecle <Enter>.

Sua fórmula deverá possuir o seguinte aspecto: =B4+C4+D4+E4 Copiar a fór-


mula digitada para o intervalo de células F5:F9.

• Clique na célula F4, que contém a fórmula;

• Clique na alça da célula ativa (o canto direito inferior); sinal de +.

• Arraste com o botão do mouse pressionado até a célula F9.

Para calcular a média das vendas em janeiro:

• Clique na célula G4;

• Digite o sinal de igual (=);

• Digite a fórmula: =F4/4;

• Tecle <Enter>;

• Posicione o mouse na alça da célula G4 e arraste até a célula G9 para que a


fórmula seja copiada.

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LibreOffice

Listas de preenchimento

O Calc completa sequências (números, data ou intervalo de tempo) também per-


mite que você inclua sequências de preenchimento personalizadas para as entradas
de texto usadas com mais frequência.

Para testar as principais listas de preenchimento pré-definidas pelo Calc, abra


uma nova planilha e digite os dados exibidos a seguir:

Selecione a célula A1, clique na alça de preenchimento da célula ativa e arraste


até a linha 12.

Se em vez de arrastar a alça de preenchimento para as células adjacentes, ar-


rastar para dentro da célula selecionada, seu conteúdo será apagado.

Repita o processo para cada coluna, sempre clicando sobre a célula da linha 1 e
arrastando para baixo até a linha 12, através da alça de preenchimento.

Criar novas listas

Supondo que você utilize determinados dados com certa freqüência, é possível
criar uma nova lista contendo estes dados, para não precisar digitá-los novamente.

Crie três listas: Norte, Sul, Leste e Oeste – Primavera, Verão, Outono e Inverno
- Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório,
Porto Alegre, Restinga, Rio Grande e Sertão.

• Clique no menu Formatar;

• Clique em Opções;

• Clique em LibreOffice Calc - Listas de classificação;

• Clicar no botão Novo, digitar os dados, clicar no botão Adicionar.

12
LibreOffice

Classificação de dados

O Calc classifica em ordem ascendente ou descendente os dados de uma plani-


lha.

Digite a seguinte planilha:

Clique numa célula qualquer da coluna que será classificada, ou seja, se deseja
classificar pelo Vendedor, clique em qualquer célula que contenha o nome de um
vendedor.

Acesse o menu Dados e clique no comando Classificar;

Escolha em ordem Crescente ou Decrescente;

Na aba Opções deixe marcado O intervalo contém rótulos de coluna, para


que o título não seja incluído na classificação.

Inserção e exclusão de planilhas

No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automaticamente como


Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3. Esta quantidade de planilhas pode ser ampliada
ou reduzida, dependendo das necessidades do trabalho.

Inserir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Inserir escolha a opção Planilha;

• Selecione a posição Antes ou Depois da planilha atual;

• Selecione o nº de planilhas.

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LibreOffice

Excluir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Editar escolha a opção Planilha;

• Clique em Excluir;

Ou

• Clique na aba Planilha 3;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Clique em Excluir planilha.

Aplicação de novas cores nas guias das planilhas

Esta é uma opção para que a visualização da planilha seja mais fácil.

• Clique em cima de qualquer uma das planilhas;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Selecione Cor da guia;

• Selecione a nova cor e clique em OK para confirmar.

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LibreOffice

Mover planilhas

• Selecione a planilha 1;

• Mantenha o botão do mouse pressionado sobre a guia da planilha selecionada


até que o ponteiro tome o formato de um quadrado pontilhado;

• Arraste o ponteiro para a posição desejada e solte o botão do mouse.

Inserir colunas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da coluna;

• No menu selecione a opção Inserir coluna.

A nova coluna sempre é inserida antes da coluna escolhida e sua formatação,


por padrão, é igual a da coluna anterior.

Ao inserir uma nova coluna as fórmulas se ajustam automaticamente.

O número de colunas inseridas é correspondente ao número de colunas inteiras


selecionadas.

Inserir linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha;

• No menu selecione a opção Inserir linha.

Para excluir colunas ou linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha ou da coluna; • Escolha a op-


ção Excluir coluna ou Excluir linha.

Sempre que for necessário retirar uma coluna ou uma linha verifique as altera-
ções nos resultados das fórmulas ou das funções.

15
LibreOffice

Ocultar colunas ou linhas

O Calc permite ocultar dados sem precisar excluí-los permanentemente, ocultan-


do colunas ou linhas selecionadas. Os dados ocultos também não aparecem na
impressão.

Para ocultar linhas

• Selecione as linhas a serem ocultadas clicando nos cabeçalhos de linha corres-


pondentes;

• No menu Formatar, aponte para Linha e clique em Ocultar.

Observe que é possível ocultar linhas ou colunas sem afetar as fórmulas de uma
planilha; as fórmulas ainda fazem referência a todos os dados das colunas ou linhas
ocultas – eles apenas não ficarão visíveis.

Reexibir linhas ocultas

• Selecione a linha acima e a linha abaixo das linhas ocultas;

• No menu Formatar aponte para Linha e clique em Mostrar.

Se a primeira linha ou primeira coluna de uma planilha estiver oculta, o procedi-


mento de reexibir descrito anteriormente torna-se impraticável. Para estes casos di-
gite a referência da coluna A1 na Barra de Endereço e, em seguida, clique no
menu Formatar, aponte para coluna ou linha (depende do que foi ocultado) e clique
em Mostrar.

Para ocultar e reexibir colunas o procedimento é igual ao descrito anteriormente


para ocultar e reexibir linhas.

Ocultar planilhas

• Ative a planilha que deseja ocultar;

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Ocultar.

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LibreOffice

Reexibir Planilhas

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Mostrar;

• Na caixa de diálogo Mostrar planilha escolha a planilha que deseja restaurar


e clique em OK.

Travar (proteger) a planilha

Quando uma planilha está protegida, nenhuma alteração pode ser feita até que
você a desproteja novamente.

• Ative a planilha que deseja proteger;

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Quando a planilha está protegida só pode ser utilizada para leitura. Na tentativa
de alteração, o Calc apresentará um aviso

Remover a proteção da planilha

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha; • Digitar a mesma senha de proteção; • Clique em


OK.

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LibreOffice

Travar (proteger) todo documento

Quando um documento está protegido as operações de excluir, incluir, ocultar,


reexibir, renomear planilhas estarão desativadas até que você a desproteja nova-
mente.

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Documento;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Como proteger o documento contra abertura e gravação

Além de proteger todo documento e as planilhas contra alterações, o Calc per-


mite que o arquivo seja protegido, impedindo que sejam abertos ou gravados.

• Abra o arquivo;

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar como;

• Marque a opção Salvar com senha;

• Clique no botão Salvar;

• Clique no botão Sim;

• Digite a senha para abertura do arquivo;

• Digite a senha para somente leitura do arquivo.

Senha de abertura faz com que o arquivo seja aberto apenas por usuários
que conheçam a senha. Senha para leitura faz com que o arquivo seja aberto so-
mente para leitura dos dados, sem acesso as alterações.

Intervalo de células

Um intervalo é uma célula ou mais células que podem ser editadas, excluídas,
formatadas, impressas ou usadas como argumento em uma fórmula. Um intervalo
pode conter células contíguas ou alternadas.

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LibreOffice

Selecionar intervalos de células

Há várias maneiras de selecionar um intervalo, usando o teclado ou o mouse.

Clicando no cabeçalho de qualquer coluna é possível selecionar a coluna in-


teira. Para selecionar uma linha inteira, use o mesmo procedimento clicando no
cabeçalho da linha. Para selecionar um intervalo como D4:D11, por exemplo,
siga o procedimento:

• Clique na célula D4;

• Com o botão do mouse pressionado, arraste até a posição D11.

Para desativar a seleção, basta clicar o mouse em qualquer outra posição ou uti-
lizar as teclas de direção.

É possível selecionar a planilha inteira pressione <Ctrl>+A ou no menu Edi-


tar – Selecionar tudo ou ainda clicando aqui.

Usando as teclas Ctrl e Shift

Pressione <Shift>+seta para selecionar células contíguas.

Para selecionar células alternadas:

Selecione a primeira célula ou primeiro bloco;

Mantenha a tecla <Ctrl> pressionada e selecione as próximas células ou blocos.

Formatação de textos e números

O Calc oferece várias ferramentas para tornar as planilhas mais atraentes e pro-
fissionais. A aparência de uma planilha não afeta sua funcionalidade – se os valores
e as fórmulas estiverem corretos, os resultados desejados serão obtidos, mas a apa-
rência facilita e agiliza a leitura dos dados. A formatação é utilizada para que as in-

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LibreOffice

formações sejam destacadas na planilha, usando negrito ou itálico, ou incluindo sím-


bolos monetários e separadores de milhares.

Pode-se, também, selecionar uma fonte e um tamanho diferente, ajustar o ali-


nhamento dos dados nas células e incluir cores, padrão, bordas e figuras.

Para utilizar os recursos de formatação, crie uma nova planilha e grave-a com o
nome de Cesta e Fantasia.

Renomeie a guia Planilha1 para Produtos e entre com os dados conforme figu-
ra a seguir:

Observe que o Lucro do primeiro produto é feito através da fórmula =E5-D5,


que deve ser copiada para todos os outros produtos da lista arrastando-se a alça da
borda da célula F5 até F11.

Vamos formatar a planilha:

• Selecione o intervalo A3:F4

• Na ferramenta Nome da fonte escolha Book Antiqua e tamanho 12.

• Clique no botão Negrito.

• Faça os ajustes de largura de coluna, caso necessário.

Ou

• Selecione o intervalo A3:F4

• Clique no menu Formatar – Células – aba Fonte

Selecione o intervalo D5:D11

Clique na ferramenta Moeda na barra de ferramentas.

Selecione o intervalo A3:F4 e centralize o conteúdo no meio da célula.

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LibreOffice

Selecione D3:E3

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento Marque a opção Que-


bra automática de texto.

Selecione a célula C3.

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento

Em alinhamento de texto escolha Vertical – no meio.

Marque a opção Reduzir para caber no tamanho da célula.

Selecione as células A3:B3

Clique na ferramenta Mesclar e centralizar células na barra de ferramentas.


Faça a mesma coisa com os blocos C3:C4, D3:D4, E3:E4, A1:F1 e F3:F4.

Limpar a formatação

Não basta teclar <Delete>, pois quando pressionar esta tecla apenas o conteú-
do da célula é apagado.

Selecione toda a planilha.

Clique no menu Formatar – Limpar formatação direta.

Ou com o botão direito do mouse – Limpar formatação direta.

Ferramenta pincel de estilo

Serve para copiar a formatação para outras células da mesma planilha ou para
outras planilhas.

Cor do plano de fundo

- Cor da fonte

- Negrito, itálico, sublinhado.

- Bordas:

• Selecione A1.

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LibreOffice

• Acesse o menu Formatar – Células – aba Bordas.

• Ou a ferramenta Bordas na barra de ferramentas

Formatação automática

Há situações em que você não tem tempo para gastar com a formatação. Para
tornar os dados de formatação mais eficientes, o Calc inclui vários tipos de formata-
ções automáticas.

Quando uma autoformatação é aplicada toda formatação preexistente


é apagada.

Selecione A1:F11.

• Clique no menu Formatar – Autoformatar

Inserir uma anotação (comentário)

As células podem conter observações de outros usuários ou lembretes que fi-


cam ocultos, isto é, não são impressos. Uma célula contendo uma anotação apresen-
ta um pequeno triângulo vermelho no canto superior direito.

Clique o botão direito do mouse na célula que conterá a anotação.

• Selecione a opção Inserir anotação.

• Digite o texto.

• Clique fora da caixa de texto quando tiver terminado.

Para visualizar a anotação, basta posicionar o ponteiro do mouse em cima do tri-


ângulo vermelho.

Para que a anotação torne-se permanentemente visível, clique com o botão di-
reito do mouse na célula que contém a anotação e escolha a opção Mostrar anota-
ção. Esta opção é útil quando se deseja que as anotações fiquem visíveis na impres-
são da planilha. Para esconder novamente basta clicar o botão direito na célula da
anotação e desmarcar a opção Mostrar anotação.

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LibreOffice

Apagar a anotação

• Clique com o botão direito do mouse na célula que contém a anotação.

• Selecione a opção Excluir anotação.

Elaboração de fórmulas

Digite a seguinte planilha:

Referência Relativa

Quando se cola ou arrasta uma fórmula para uma nova célula, as referências de
célula na fórmula se ajustam automaticamente em relação as suas novas localiza-
ções para calcularem a mesma fórmula com as informações das novas células. Esse
ajuste automático chama-se endereço relativo, que poupa o trabalho de criar no-
vas fórmulas para cada linha ou coluna em uma planilha.

Exemplo: Quando a fórmula =C7*E7 na célula F7 é copiada para a célula F8,


as referências de células são alteradas automaticamente para =C8*E8.

No cálculo do Preço Total (coluna F), a fórmula elaborada para a célula F7 deve
ser a mesma para as linhas 8 a 13 desta coluna.

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LibreOffice

Referência Absoluta

Existem situações que exigem que a fórmula copiada mantenha fixa a(s) refe-
rência(s) de determinada(s) célula(s).

Neste caso, é chamada de referência absoluta, que é identificada por um sinal


de cifrão ($) à esquerda da referência de coluna ou linha.

Para o cálculo do Novo Preço Unitário, elabore uma fórmula com o aumento
de 8% do Preço Unitário, isto é, a célula D7 deverá conter =C7+C7*C3. E esta fór-
mula deverá ser copiada para as células D8:D13.

Verifique que ocorreram erros nos cálculos na coluna Novo Preço Unitário de-
vido à utilização de referência relativa, pois a célula C3, que contém o índice de
aumento, deve permanecer fixa na fórmula.

Para solucionar este problema, deve-se utilizar a referência absoluta, elabo-


rando a fórmula =C7*C7*$C$3.

Tecla de atalho para que a referência de célula se torne absoluta <shift+F4>.


Cada vez que a tecla <F4> é pressionada, as coordenadas absolutas de célula são
alteradas.

Função SE( )

SE você for brasileiro te darei R$ 100,00; caso contrário, R$ 1,00.

E aí? Quanto você ganhou? A maioria de vocês que está lendo isto agora ganhou
R$ 100,00.

Vou mudar a frase só um pouquinho:

SE( for brasileiro; ganha R$ 100,00; se não, R$ 1,00.). Não mudou nada,
né?

Última mudança:

SE(brasileiro; R$ 100,00; R$ 1,00.). Continua na mesma, só que bem simpli-


ficado, certo?

Isto é a função SE(). Como você notou, começamos com uma frase normal e, no
final, acabamos com uma função.

Trocado em miúdos a coisa funciona assim:

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LibreOffice

Vamos transformar isto na linguagem do Calc:

=SE(A1+B1=4;"Ana";"Reynaldo")

Agora vamos ler com as palavras “dele”: SE A1+B1 FOR IGUAL a 4; Escreva
Ana; SE NÃO FOR=4 Escreva Reynaldo.

Note que os nomes Ana e Reynaldo estão entre aspas. Isto é o mesmo que
mandar o Calc escrever na célula o que estiver entre aspas.

No intervalo D2:D6 some o Tempo total das voltas, na célula E2 digite a fun-
ção que retorna se o maratonista atingiu ou não o Índice Olímpico. A célula E2 de-
verá ser copiada e colada nas células E3:E6. Das opções abaixo qual alternativa re-
presenta corretamente a fórmula digitada na célula E2?

a) =SE(D2<=C$8;”SIM”;”NÃO”)

b) =SE(D2<=C8;”SIM”;”NÃO”)

c) =SE(D2<=$C8;”SIM”;”NÃO”)

d) =SE(D2<>$C$8;”SIM”;”NÃO”)

e) =SE(D2>=C$8;”SIM”;”NÃO”)

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LibreOffice

SE aninhado

Em um colégio queremos que o Calc lance ao lado das notas as expressões:


Aprovado, Recuperação, Reprovado.

Iremos colocar uma função SE() dentro de outra função SE() Ficará assim:

=SE(E2>=7;"APROVADO";SE(E2>=6;"RECUPERAÇÃO";"REPROVADO"))

Se a nota for maior ou igual a 7 a resposta será “Aprovado”, se não for, caímos
na segunda função SE que também tem duas possibilidades – Recuperação ou Re-
provado.

Mínimo

Para encontrar o menor valor de um intervalo de valores é utilizada a função


mínimo.

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LibreOffice

Máximo

Para encontrar o maior valor de um intervalo de valores é utilizada a função


máximo.

=MÍNIMO(C5:C10)

=MÁXIMO(C5:C10)

Arred

Arredonda um número na casa decimal desejada. Exemplos:

=ARRED(1,89;1) retorna o número 1,9, ou seja, arredondou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=ARRED(1,1459;2) retorna o número 1,15, ou seja, arredondou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores arredondados.

Não pense que a função ARRED faz a mesma coisa que os botões Aumentar ou
Diminuir Casas Decimais, pois usando esses botões, só a formatação da célula (apa-
rência) é alterada mas o seu conteúdo permanece o mesmo, ou seja, o número inici -
al colocado na célula continua com o mesmo número de casas decimais do momento
da sua inserção, podendo ocasionar diferenças nos cálculos matemáticos.

Truncar

Corta um número na casa decimal desejada, desprezando as casas decimais


subseqüentes. Exemplos:

=TRUNCAR(1,89;1) retorna o número 1,8, ou seja, truncou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=TRUNCAR(1,1459;2) retorna o número 1,14, ou seja, truncou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores truncados onde casas decimais deverão ser ignoradas.

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LibreOffice

Digite a seguinte planilha:

• Clique na célula C5, digite a seguinte fórmula: =ARRED(B5;1)

• Copie essa fórmula para as células C6:C8

• Clique na célula D5, digite a seguinte fórmula: =TRUNCAR(b5;1)

• Copie essa fórmula para as células D6:D8

• Clique na célula F5, digite a seguinte fórmula: =B5*E5

• Copie essa fórmula para as células F6:F8

• Clique na célula G5, digite a seguinte fórmula: =C5*E5

• Copie essa fórmula para as células G6:G8

• Clique na célula H5, digite a seguinte fórmula: =D5*E5

• Copie essa fórmula para as células H6:H8

Funções Cont.

Existem alguns tipos de funções Cont. no Calc, e elas tem objetivo de contar a
quantidade dos itens contidos na planilha, estabelecendo critérios específicos para
isso ou não.

Cont.Valores()

Calcula o número de células não vazias, ou seja, o número de células com dados
em uma lista.

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LibreOffice

Cont.Se()

Calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a de-


terminados critérios.

Abra uma nova planilha e elabore o seguinte:

Formate a planilha.

• Calcule:

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LibreOffice

o Na coluna L o percentual de atividades entregue. Utilize a função CONT.SE


para calcular a quantidade de OKs e divida pela quantidade total de tarefas a serem
entregues.

o Na coluna M a situação do aluno, ou seja, se o percentual de atividades entre-


gue for maior ou igual a 70%, ele estará Aprovado, senão, o aluno estará Reprovado.

o Na célula M22, utilizando a função CONT.VALORES encontre a quantidade de


alunos matriculados.

o Na célula M23, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Aprovados.

o Na célula M24, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Reprovados.

o Na célula M25 o percentual de alunos aprovados.

=AGORA()

Insere a data e a hora atuais na planilha. A data e a hora serão atualizadas sem-
pre que a planilha for recalculada.

Como o Calc utiliza a data do sistema operacional não é preciso indicar argu-
mentos para a função

AGORA.

=HOJE()

Insere somente a data na planilha.

Gráficos

Um gráfico é uma representação visual de dados selecionados em uma planilha,


que quando bem elaborado ilustra tendências e destaca relações importantes entre
os números.

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LibreOffice

Crie a seguinte planilha calculando o total e a média de cada mês:

Para analisarmos de maneira mais fácil os dados referentes às vendas das ces-
tas, elabora-se um gráfico da seguinte forma:

• Selecione a sequência de células que contém os dados que serão representa-


dos pelo gráfico.

Em nosso exemplo, selecione o intervalo de células A4:E11.

• Clique no botão Gráfico.

• Ou no menu Inserir, opção Gráfico.

• No passo 1 deve se escolher o tipo de gráfico desejado.

• Clique em Próximo para seguir até o passo 4, então clique em Concluir.

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LibreOffice

Pode-se mover ou alterar o tamanho de um gráfico incorporado depois de sele-


cioná-lo, isto é, clicando sobre a área em branco do gráfico ele passa a ser delimita-
do por pequenos quadrados chamados alças.

Escolha o tipo de gráfico adequado, existem vários tipos, você deve tomar muito
cuidado na escolha do gráfico, de forma que represente os dados da forma mais di-
reta e de simples compreensão.

Digite a seguinte planilha, calcule o lucro em porcentagem e faça o gráfico de


acordo com o modelo:

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LibreOffice

O que se pode alterar

Geralmente, interessa alterar no gráfico:

1. Tipo

- O contorno deve estar acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão di-
reito do mouse

- Clicar em "Tipo de gráfico"

- Selecionar o novo tipo e a sua variante

- Clicar em "Ok"

2. Posição e Tamanho

- selecionar o gráfico, clicar no Menu " Formatar" e em "Posição e Tamanho" ou

- clicar em cima do gráfico com o botão direito do mouse

- clicar em "Posição e Tamanho"

- Abrir-se-á uma janela, que permite correções em Posição, Tamanho e, depen-


dendo do tipo de gráfico escolhido, Rotação e Inclinar / Raio do ângulo

- No final, clicar em "Ok"

3. Intervalos dos dados

- Vendo o contorno acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão direito


do mouse

- clicar em "Intervalos de dados"

- Na aba "Intervalo de dados"

- apontar onde estão os dados,

- determinar se os dados estão em colunas ou linhas e

- definir se primeira linha ou coluna são rótulos

- Na aba "Série de dados"

33
LibreOffice

- definir onde foi digitado o nome da variável e onde estão os dados - no campo
"Categorias" pode-se definir rótulos.

4. Qualquer elemento

Tudo no gráfico pode ser alterado: a posição, os títulos, a área ocupada etc.

- Clicar em cima do que se deseja modificar com o botão direito do mouse (a


área efetivamente ocupada pelo gráfico, título, eixos, escala, ...)

Notar que, dependendo do que tiver sido selecionado a janela pode conter dife-
rentes abas:

Guia Permite alterar

Linha estilo, cor, largura e transparência da linha

Contorno estilo, cor, largura e transparência de um retângulo


que contorna o objeto

Caracteres cores, tipo e tamanho das letras.

Efeitos de sublinhado, hachurado e relevo


fonte

Escala permite estabelecer intervalos e

Números categorias, casas decimais

Rótulo exibição ou não, ordenamento e ângulo de giro

Visualizar Página

A visualização da impressão é uma apresentação em miniatura da planilha intei-


ra, que mostra exatamente como ficará quando for impressa. É aconselhável que
sempre seja feita a visualização prévia, para facilitar o trabalho e otimizar a utiliza-
ção da impressora. Clique no botão Visualizar Página na barra de ferramentas.

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LibreOffice

Configurar Página

Para controlar e proporcionar uma aparência mais profissional às planilhas, o


Calc oferece diversos recursos de configuração dos dados na página e de impressão.

• A planilha Material de Escritório.ods, já criado anteriormente, será utilizado


para verificar as opções de impressão.

• Clique no menu Formatar, opção Página.

• Em seguida, uma janela será aberta e nela será possível formatar o documento
de acordo com as necessidades do usuário, podendo, entre outras, alterar o formato
do papel, a largura, a altura, e a orientação, além de definir as margens, o alinha-
mento, cabeçalho, rodapé.

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LibreOffice

Intervalo de impressão

Pode definir o intervalo de células de uma folha de cálculo que deverá ser im-
presso.

As células da folha que não fazem parte do intervalo de impressão definido não
são impressas.

Para definir um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende imprimir.

• Selecione Formatar - Intervalos de impressão - Definir.

Para adicionar células a um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende adicionar a um intervalo de impressão exis-


tente.

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Adicionar.

Para limpar um intervalo de impressão

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Remover.

Congelar linha ou coluna

Sabe aquela planilha com 1000 linhas que está trabalhando e toda hora precisa
subir ao início da tabela para ver qual é aquela coluna? Para resolver isso tem um
jeito muito fácil e prático, que é congelar a linha ou coluna para que possa trabalhar
sem ter ir ao início verificar a qual esta corresponde.

1 - Abra a planilha (uma já existente);

2 - Selecione uma linha ou coluna logo abaixo ou ao lado da que deseja congelar;
3 - Clique em Janela; 4 - Selecione Congelar.

36
LibreOffice

Pronto, agora é só mover a planilha para baixo ou para o lado e verá que a colu-
na foi congelada. Para “descongelar” uma coluna ou linha clique em qualquer célula
depois do congelado e clique no menu Janela, desmarque a opção Congelar.

Filtro

Possibilita selecionar valores e elementos diversos dentro da planilha, por meio


de critérios estabelecidos.

• Selecione a linha que contém os títulos.

• Clique no menu Dados, opção Filtro.

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LibreOffice

AutoFiltro

Com esta opção, criam-se opções para seleção de dados no cabeçalho da plani-
lha:

Setas Drop-down são inseridas nos rótulos. Clicando sobre elas, pode-se esco-
lher o critério de filtragem.

No exemplo acima, podemos selecionar os materiais pelo Nome, Custo, Venda


ou Lucro.

Filtro Padrão

• Selecione a área onde deseja utilizar o Filtro padrão.

• Clique em Dados – Filtro – Filtro padrão.

Inserindo figuras

No Calc, é possível inserir figuras contidas em qualquer pasta que contenha ima-
gens.

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LibreOffice

Como inserir uma figura:

• Clique em Inserir.

• Clique em Figura.

• Clique na opção De um arquivo e escolha a imagem. Outra forma de inserir:

• Clique no botão Galeria da Barra de Ferramentas.

• Será então apresentada uma janela com os Temas das figuras.

• Selecione o tema e a figura.

• Clique na figura, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste


ate a célula onde a figura será inserida.

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LibreOffice

LibreOffice Writer
O Writer possui todas as características necessárias de um processador de
textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima para criação de
cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos. O Writer
é capaz de exportar arquivos para os formatos HTML, XHTML, XML, Portable
Document Format (PDF) da Adobe, e várias versões de arquivos do Microsoft Word.

As várias ferramentas que o Writer disponibiliza lhe permitiram produzir


documentos poderosos, folhas com estilos próprios, corrigir erros ortográficos
automaticamente, inserir notas adesivas para deixar a leitura mais clara o possível e
muitos outros recursos que serão apresentados a vocês.

A Interface do Writer

O ambiente principal de trabalho do Writer é como mostrado na figura abaixo.

Barra de Menu

A Barra de Menu se encontra no alto da janela do LibreOffice. Quando você clica


em um dos menus listados abaixo, um submenu se abre e mostra vários comandos.

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LibreOffice

• Menu Arquivo contém os comandos que se aplicam a todo o documento,


como mostrado abaixo e descrito logo depois.

Novo: Onde você pode criar um novo documento de sua escolha como Texto,
Planilha, Apresentação, Desenho, Banco de Dados e outros.

Abrir: Onde você pode abrir um arquivo já existente, basta selecioná-lo na


pasta de origem.

Documentos Recentes: Onde você pode visualizar os documentos abertos


recentemente pelo Writer.

Assistentes: Onde você pode selecionar o tipo de texto que deseja escrever
como Carta, Fax, Agenda e outros. Incluindo também o Conversor de Documentos,

41
LibreOffice

este recurso garante que os arquivos serão convertidos mantendo seus nomes e
também os originais, para efeito de cópia de segurança.

Fechar: Onde você fecha o documento.

Salvar: Se o seu documento ainda não foi salvo ele irá trabalhar semelhante ao
Salvar Como, pedindo para que você dê um nome e o local de destino. Mas se você
já salvou o seu documento e clicar em Salvar, ele irá salvá-lo diretamente, sem
perguntar onde deseja salvá-lo e onde salvá-lo.

Salvar Como: Se você não salvou o seu documento ainda, ele irá te perguntar
onde deseja salvar e o nome do arquivo. Caso você já tenha o documento salvo, mas
deseja salvá-lo com outro nome, você clicar em Salvar Como e salvá-lo com outro
nome, mantendo os dois documentos.

Salvar Tudo: Salva todos os documentos modificados do LibreOffice.

Recarregar: Substitui o documento ativo pela versão mais recentemente


gravada no respectivo arquivo.

Versões: Permite criar um histórico das modificações efetuadas em um


documento, ao longo do tempo. O comando Salvar nova versão possibilita criar uma
nova versão a qualquer momento, e o comando Comparar apresenta as diferenças
entre a versão em uso e uma das versões constantes da caixa de diálogo associado.

Exportar: Permite que você exporte o seu documento no formato que desejar.

Exportar Como PDF: Permite que você exporte o seu documento no formato
PDF. Enviar: Permite que você envie o documento por e-mail em diferentes formatos,
ou como documento mestre, ou como documento HTML e outros.

Propriedades : Caixa de diálogo associada à seção Geral, contendo


informações acerca do documento: nome, caminho, tamanho, a data de criação, etc.
A seção Descrição definida pelo usuário deverá ser preenchida com dados referentes
ao documento. A seção Estatísticas apresenta outras informações, como contagem
de páginas, tabelas, imagens, caracteres, palavras, etc. Se o documento se destina a
Internet, temos a seção Internet estabelece todas as condições necessárias, bem
como sua frequência de atualização.

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LibreOffice

Assinaturas Digitais : Para poder utilizar esta opção, você tem que procurar
uma entidade certificadora, pois para autenticar documento, não é qualquer
pessoa/empresa que podem realizar este tipo de serviço. Ela opção simula uma
assinatura real, ou seja, não existe mais a necessidade de impressão do documento
para ter assinatura e ter validade jurídica.

Modelos : São arquivos contendo diversos parâmetros relativos ao tipo de


documento a ser criado, simplificado a elaboração de memorandos, cartas, etc.
Documentos criados através do comando: Arquivo → Modelos baseiam-se no modelo-
padrão vigente, e podem ser alterados à vontade (e também podem se tornar novos
modelos-padrão, desde que sejam gravados através do comando Arquivo → Modelos
→ Salvar). A caixa de diálogo dispões de quatro campos: Organizar, Fonte do
Catálogos de Endereços, Salvar e Editar. O primeiro desses campos permite
organizar os modelos existentes e o segundo permite definir qual banco de dados
será adotado como padrão para determinado modelo.

Visualizar Página : Esta facilidade fornece uma pré-visualização, em tela


própria, da aparência que o documento terá quando impresso. Sua área de trabalho
dispões de uma barra de ferramentas com botões (da esquerda para direita), que
possibilitam ir para a página anterior ou para a próxima, ir para a primeira ou para a
última página do documento, visualizar duas ou quatro páginas, aplicar zoom, exibir
a tela inteira, imprimir o que a tela exibe, ou imprimir o documento normalmente.
Por fim, para retornar à área de edição do WRITER, clique em Fechar Visualização.

Imprimir : Este comando dá início ao processo de impressão, abrindo a caixa


de diálogo. Para determinar o que será impresso, você dispõe das seguintes opções:

• Imprimir tudo: Imprime todas as páginas do documento,• Imprimir páginas:


Identifique as páginas a serem impressas. Use ponto e vírgula para definir páginas
independentes, por exemplo, as páginas 1, 5, 6, 9 serão impressas se você
introduzir, na lacuna, os seguintes caracteres: 1-5;9 (ou seja, páginas de 1 a 5 e a
página 9).

Configuração de Impressora : Abre uma caixa de diálogo, a fim de efetuar a


mudança de impressoras (se estiver na rede) e para definir opções como o tamanho
do papel, a orientação da impressão, etc.

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LibreOffice

Sair : Difere do comando Fechar, que afeta o documento em uso. Este comando
encerra também o próprio LibreOffice: todos os documentos abertos serão fechados,
e caso um deles apresente alterações ainda não gravadas, será oferecida a opção de
atualizar a sua gravação. Abaixo desse último comando, o menu Arquivo apresenta
uma listagem dos quatro arquivos LibreOffice gravados mais recentemente,
quantidade que pode ser alterada através do comando Configurar do menu
Ferramentas. Qualquer um desses arquivos pode ser aberto com apenas um clique.

• Menu Editar contém os comandos para a edição do documento, tais como


Desfazer ou Localizar &e Substituir. Ele também contém comandos para cortar,
copiar e colar partes selecionadas do documento, alguns comandos não serão
detalhados, por se tratarem de plugins inseridos no texto do documento. Voltaremos
a falar deles na apresentação das respectivas seções. Como mostrado abaixo e
descrito logo após.

Desfazer ou Repetir: Clique para desfazer a última modificação introduzida;


para repetir, selecione Repetir.

44
LibreOffice

Cortar: Retira do documento em edição uma área, moldura ou texto


selecionado. O conteúdo “recortado” é armazenado na área de transferência do
sistema operacional, podendo ser reutilizado.

Copiar: Semelhante à função “recortar”, porém deixa o original intacto e


apenas copia a parte selecionada para a área de transferência.

Colar: Aplica, no ponto onde o cursor estiver posicionado, o conteúdo da área


de transferência (texto, figura, tabela, etc.) Pode ser acionado por meio de teclas
atalho, ou através de dois outros procedimentos:

Via menu: selecione Editar → Colar.

Via barra de funções: selecione o botão colar.

Colar especial: Possibilita aplicar, no documento aberto, o conteúdo da área de


transferência, de acordo com opções de formatação selecionadas na caixa de
diálogo.

Selecionar texto: Permite separar textos de objetos (imagens, desenhos,


gráficos, etc), possibilitando a cópia ou transferência somente do texto.

Selecionar tudo: Seleciona todo o conteúdo do documento ativo.

Alterações: Permite analisar as modificações efetuadas no documento em uso,


sendo ativado (ou desativado).

• Registrar: Registra as alterações no documento.

• Proteger registros: Permite salvar o documento com proteção por senha.


Quando você usa esta opção, automaticamente ativa recurso Alterações.

• Mostrar: Caso esta opção esteja marcada, as modificações efetuadas


aparecem em destaque, sublinhadas e em vermelho.

• Aceitar ou rejeitar: Permite aceitar ou não as modificações, listando-as por


ação e por data.

• Esta opção também aciona, automaticamente, o recurso Mostrar.

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LibreOffice

• Comentário: Permite acrescentar comentário às modificações efetuadas.

• Mesclar documento: Caixa de diálogo que permite integrar as modificações


efetuadas em uma cópia ao documento original.

Comparar documento: Permite comparar o documento em uso com um


documento selecionado na caixa de diálogo associado, no qual, quando o comando
Inserir for selecionado após a abertura de um segundo documento, as diferenças
entre este e o documento ativo aparecerão em destaque.

Localizar e substituir: Localiza palavras ou trechos no texto em edição,


possibilitando sua substituição. Para efetuar uma busca comande Editar → Localizar
e Substituir, ou ative o botão com a figura de um binóculo na barra de ferramentas
principal, fazendo abrir a caixa de diálogo. Proceda da seguinte maneira: No campo
Localizar, digite uma palavra ou sequência de palavras.

• No campo Substituir, digite o que vai ser usado, em caso de substituição.

• Uma caixa de diálogo permite adequar a busca ao seu objetivo.

Autotexto: Complementa a digitação de palavras do texto. Use este recurso


para organizar ocorrências comuns no documento em uso. Você pode salvar uma
coleção de ocorrências (formatação de texto, gráficos, molduras, etc) em uma
Coleção Tema personalizada para aquela aplicação.

Trocar de banco de dados: Possibilita a substituição da base de dados ativa


por outra de sua conveniência. Indique uma base de dados em sua caixa de diálogo
e em seguida, selecione Definir.

Plugin: Genericamente, plugins de um gráfico em um documento-texto, ou de


um documento-texto em uma apresentação, deixa seus ícones e comandos
disponíveis para edição, tão logo você clique dentro da moldura correspondente. A
este mecanismo também denominamos “plugin”, já que tem “vida própria”, apesar
de estar incorporado a outro documento.

• Menu Exibir contém os comandos para controlar a exibição do documento,


tais como Zoom e Layout da Web.

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LibreOffice

Layout de Impressão: Modelo de layout (visualização) que vem por padrão no


LibreOffice.

Layout da Web: Deixa a área de edição do LibreOffice similar a de uma página


de internet.

Barra de Ferramentas: Permite definir quais barras estarão disponíveis na


área de trabalho. Esta configuração proporciona um melhor aproveitamento da área
de trabalho, desafogando a de comandos que não sejam indispensáveis ao tipo de
trabalho que esteja sendo realizado.

A opção personalizar, permite que você possa trocar o posicionamento dos


botões.

Barra de Status: Este botão habilita a exibição da barra localizada no extremo


inferior da área de edição e proporciona informações sobre: página corrente/total,
taxa de zoom, modo (inserir/sobrescrever) e idioma.

Régua: Habilita a exibição da régua horizontal no topo da área de edição.

Limites do texto: Coloca uma moldura em torno do texto exibido na tela,


indicando a área aproveitável.

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LibreOffice

Sombrear campos: Este botão habilita a exibição do sombreamento, nos


campos onde esse atributo tenha sido preestabelecido (por exemplo, para destaque
dos marcadores).

Campos/Nomes de campo: Botão que alterna a exibição entre o nome e o


conteúdo dos campos existentes no documento. Por exemplo: Campo: Data-Fixo <>
15 Fev 11.

Caracteres não imprimíveis: Este botão habilita/desabilita a exibição deste


tipo de caracteres (tabulação, final de linha, etc.), dispondo das seguintes formas de
acionamento; Barra de Menus: Clique sobre o menu Exibir e selecione Caracteres
não imprimíveis.

Barra de Ferramentas: Acione o botão Caracteres não imprimíveis.

Parágrafos Ocultos: Este botão habilita a exibição de tais parágrafos.

Fonte de Dados (somente para Windows): Permite acessar, criar ou


modificar bases de dados do documento (etiqueta, mala direta, etc).

Navegador: Este recurso, acionado também pela tecla F5, facilita o acesso a
qualquer parte do documento, memorizando as posições de cada objeto no texto em
edição.

Tela Inteira: Permite alternar a forma de visualização entre Normal (área de


edição é circundada pelas barras de ferramentas) e Tela Inteira (área de edição toma
toda a tela, fornecendo uma pré-visualização). A tela inteira é muito usada no
LibreOffice Impress para verificar como um slide se apresenta para exibição. Para
retornar ao modo de exibição normal, pressione a tecla Esc ou selecione o botão que
aparece no extremo esquerdo superior da tela.

Zoom: Possibilita modificar a escala de visualização da página. Este comando


abre uma caixa de diálogo contendo várias opções pré-definidas de tamanho da tela
e ainda, oferece a possibilidade do usuário definir uma escola que lhe seja
conveniente. Entretanto, a opção Ideal assegura a melhor visibilidade possível.

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LibreOffice

• Menu Inserir este menu contém comandos necessários à inserção de


diversos elementos em um texto (notas, fotos, gráficos, tabelas, etc.). Como
mostrado abaixo:

Quebra Manual: Pontos de quebra são locais onde se torna necessária uma
modificação no desenvolvimento normal da edição. Por exemplo, quando você não
tem mais espaço para continuar em uma página, será obrigado a passar para a
página seguinte e aí, se localiza uma Quebra de Página. Uma vez inserida, uma
quebra manual só poderá ser removida manualmente.

Campos: Este comando abre uma caixa de diálogo contendo um resumo da


coleção de campos que podem ser inseridos na posição corrente do cursor. Caso
nenhum dos tipos oferecidos satisfaça, selecione Outros...

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LibreOffice

O LibreOffice controla a visualização do conteúdo dos campos, atualizando-os


automaticamente; caso haja necessidade de atualização manual, selecione o(s)
campo (s) a serem atualizados e acione a tecla [F9]. Eis a relação dos tipos de
comandos disponíveis:

• Data: Insere a data atual.

• Hora: Insere a hora atual, no formato hh;mm;ss.

• Número de Página: Insere em um local do documento a numeração de página,


a qual será incrementada automaticamente a cada página, caso esse campo esteja
incluído em um cabeçalho ou rodapé.

• Total de Páginas: Insere número total de páginas que o documento contém,


valor que será atualizado à medida que novas páginas forem adicionadas.

• Assunto: Insere o assunto constante do item propriedades do arquivo.

• Título: Insere o título constante o item propriedades do arquivo.

• Autor: Insere o autor constante do item propriedades do arquivo.

• Outros: Abre caixa de diálogo que apresenta todas as opções disponíveis para
inserção de um campo genérico no documento. A caixa de diálogo que dispõe de
seis guias: Banco de Dados, Documento, Referência cruzada, Funções, Informações
do documento e Variáveis.

Caracteres Especiais: Esta caixa de diálogo lista todos os caracteres


existentes para cada fonte disponível. Alguns desses caracteres não podem ser
digitados diretamente, por não estarem vinculados a teclas próprias. O botão [▼] no
campo Fonte, lista as fontes disponíveis, bastando acionar o mouse sobre a que lhe
interessar. A seguir, navegue pelos caracteres por meio das setas do teclado ou
usando o mouse, selecione o carácter desejado, que será visualizado à direita do
quadro. Você pode escolher outros caracteres: a cada nova seleção, o carácter
anterior fica guardado na área inferior do quadro. Selecionado(s) o(s) caracteres
pretendidos, clique em OK para inseri-lo(s) no documento.

Seção: Esta facilidade permite criar seções no documento em edição, as quais


podem ser personalizadas e formatadas independentemente. Por exemplo,

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LibreOffice

cabeçalhos e rodapés podem se referir ao nome da seção e portanto, identificarem


os capítulos de um livro; as páginas podem ser numeradas a partir do início de uma
seção. Pode-se ainda, criar um caminho para uma seção vinculado a outro arquivo. A
caixa de diálogo possui cinco guias, sendo que as descrições das guias Seção,
Colunas, Recuos, Plano de Fundo e Notas de Rodapé/Notas de Fim.

• Seção: Nesta guia, você pode atribuir o nome e a seção que será criada, criar
vínculos com outros arquivos, pode definir condições de proteção contra gravação e
até mesmo ocultar seção.

• Notas de Rodapé/Notas de Fim: Esta guia permite estabelecer condições para


numeração e apresentação dessas notas, que tanto podem situar-se no fim das
seções como no final da obra que está sendo editada.

Hyperlink: É um vínculo que associa algo existente no texto do documento


ativo a outro local, que tanto pode estar na internet como no próprio sistema local.
Obviamente, é possível inserir vínculos entre diferentes setores locais de um mesmo
documento. Para utilizar este recurso, inicialmente selecione a parte do texto que
ancorará o vínculo. Preencha os campos de configurações adicionais.

Defina o “alvo” no comando Destino. Ao acionar o botão que se encontra a


direita do referido campo, surge uma caixa de diálogo com diversas opções: Tabelas,
Molduras de texto, Imagens, Objetos OLE, Categorias, Títulos e Marcadores de texto.
Os itens assinalados por um sinal positivo contém alvos, com os quais o vínculo pode
ser estabelecido. Basta selecionar um deles, acionar o mouse sobre Aplicar e em
seguida, em Fechar.

A palavra do texto inicialmente selecionada aparece sublinhada. Ao passar sobre


ela o ponteiro do mouse assume o formato de uma pequena mão ou luva, indicando
a possibilidade de se estabelecer uma conexão.

Cabeçalho: Torna possível definir o cabeçalho das páginas do documento.


Quando este recurso é acionado Inserir → Cabeçalho → Padrão, surge uma linha para
digitação do texto a ser usado como cabeçalho.

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LibreOffice

Para eliminar um cabeçalho, selecione o texto dele e siga os passos já descritos.


O programa indicará se o texto se o texto deve ser realmente apagado. Em caso
positivo, clique em OK.

Rodapé: Processo semelhante ao da criação de cabeçalhos, para definição dos


rodapés das páginas do documento. Quando este recurso é acionado Inserir →
Rodapé → Padrão, faz surgir uma linha para digitação do texto a ser usado como
rodapé. Para eliminar um rodapé, selecione o texto dele e proceda de forma
semelhante à descrita no item anterior.

Nota de Rodapé/Nota de Fim: Este recurso possibilita acrescentar notas de


rodapé ou de final ao texto que está sendo editado. Para acionar este recurso,
coloque o cursor adiante da palavra a qual a nota de rodapé ficará associada ou
selecione a palavra desejada e comande Inserir → Nota de Rodapé. Na caixa de
diálogo associada, você pode optar por uma numeração automática, como usar
caracteres próprios para a nota. Por exemplo: *.

A numeração que identifica a nota aparece adiante da palavra associada


(âncora) ou no lugar dela. O texto da nota pode ser digitado livremente, bastando
levar o cursor à área da página onde uma cópia da referida numeração se encontra.

Legenda: Acrescenta um texto numerado ao objeto selecionado: Gráfico,


Tabela, Figura, Desenho ou Moldura. Existem várias opções de numeração, de
reinício de numeração e de posição relativa. Também podemos atribuir legendas a
objetos indexados.

Marcador: Insere um lembrete vinculado na posição do cursor. Esta posição


será acessível com facilidade através do recurso Navegador. Esta marcação pode ser
identificada da forma que desejar, através de nomes, numeração, etc. Quando um
lembrete é selecionado dentro do navegador, o cursor se desloca para o ponto onde
o texto associado se encontra. Lembretes de texto também podem ser usados como
âncoras de hiperlinks. Após selecionar esse recurso, digite a identificação na caixa
de diálogo associada. Caso prefira que o lembrete fique associado a algo no texto,
selecione o que deseja com o mouse.

Referência: Esta facilidade lhe permite inserir campos referenciando a outros,


em seu documento. Referências cruzadas são campos referenciados no mesmo

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LibreOffice

documento ou em documentos atrelados a um documento base. A vantagem do uso


referências ou campos referenciados é que você não precisa ajustar o documento a
cada modificação introduzida. Um exemplo simples que ilustra o processo. Se você
deve apresentar em uma carta, o nome do remetente no cabeçalho e no final
(abaixo da assinatura), referencie o nome do final ao do cabeçalho e não terá que
digitá-lo duas vezes. Lista de fornecedores, clientes, produtos, etc., podem se
beneficiar desta facilidade.

Anotação: Insere uma anotação na posição do cursor, a qual fica assinalada por
um pequeno retângulo amarelo. Para inserir uma anotação:

• Posicione o cursor no ponto em que deseja fazer a inserção.

• Acione o mouse sobre Inserir → Nota, para abrir a área de edição.

• Edite a nota e opcionalmente, dê informações sobre o autor.✔ Clique em OK.

Para ler ou editar novamente a nota, dê um clique duplo sobre o retângulo e


mantenha ali o mouse, a fim de ativar a exibição automática da nota. A anotação
não será impressa.

Script: São instruções programáveis que podem ser executadas sem interação
do usuário. Este comando abre, na posição corrente do cursor, uma tela para
inserção do script, o qual fica assinalado por um retângulo verde. Este recurso não
será detalhado, por fugir da alçada desse livro.

Índices e tabelas: Este comando abre um menu de contexto com os seguintes


itens:

1) Entrada: Para criar uma entrada em um índice, inicialmente selecione um


trecho do documento (pode ser uma palavra, um parágrafo, etc.). Em seguida, abra
o menu de contexto Inserir → Índices e Tabelas e escolha o tipo de índice
desejado.

Você pode definir se a formatação daquele parágrafo (ou palavra) será adotada
em todos os parágrafos que possuírem formatação idêntica, dentro do documento, o
que facilita em muito a criação do índice. Introduza os dados e clique em OK.

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LibreOffice

Podemos criar índices dos seguintes tópicos Alfabético; Tabela de conteúdos;


Definido pelo usuário.

2) Índices e sumários: Recurso para inserção de índices e tabelas


formatadas conforme necessidades específicas, e que é adequado para a criação de
índices em um texto longo. A quantidade de opções para tipos de índice é grande.
Como o procedimento de criação é típico, analisaremos somente a opção Índice de
Conteúdo.

• Criando um Índice de Conteúdo (Índice): A melhor forma de gerar um índice é


aplicar estilos pré-definidos a elementos do parágrafo que você deseja incluir no
índice, por exemplo: Nível 1 para capítulos, Nível 2 para seções e assim
sucessivamente. Em seguida:

a) Clique no documento a ser indexado e escolha: Inserir → Índices →


Índice/Sumário.

b) Em Tipo, selecione Sumário.

c) Selecione a opção que desejar e clique OK.

• Atualizando um Índice de Conteúdo (Índice) Para atualizar um índice de


conteúdo, execute uma das sequências abaixo:

a) Pressione botão direito sobre o índice/sumário e aparecerá a opção


atualizar.

b) Depois selecione atualizar todos e pressione OK.

3) Entrada bibliográfica: Criação de índice com os dados existentes em uma


base de dados.

Envelope: Você pode imprimir diretamente sobre um envelope com esta


facilidade, utilizando informações proveniente de uma base de dados, o que torna
desnecessária a confecção de etiquetas adesivas. A guia Envelope define a posição
do texto a ser impresso, dos dados fixos e dos campos existentes na fonte de dados.
A guia Formato serve para determinar o tamanho do envelope, bem como a posição
dos campos Destinatário e Remetente, na área de impressão. Na guia impressora é
definida a impressora a ser utilizada e a orientação do envelope.

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LibreOffice

Quadro: Insere uma moldura no texto, com várias opções de plano de fundo,
cor, imagem, etc. Além das opções padrão, também é possível empregar uma
imagem ou motivo escolhido pelo usuário.

Tabela: Possibilita inserir tabelas. Comande Inserir → Tabela ou acione o botão


da barra de ferramentas principal, para abrir uma caixa de diálogo. Defina o número
de linhas e colunas no campo Tamanho.

Régua Horizontal: Permite a inserção/retirada de uma régua na posição


horizontal. Figura: Serve para importação de imagens. Oferece duas opções:

• De um arquivo: Permite usar material já armazenado.

• Digitalizar: Captura imagens através de um scanner ou de algum programa


específico. Recurso não será explicado nesta obra.

Objeto: Recurso que controla a inserção de vários tipos de objetos:

• Objeto OLE: Insere objetos do tipo OLE, que são dotados de características
peculiares (não são aceitos na área de transferência). Esse tipo de objeto pode
ser editado quando se ativa a sua fonte por meio de um duplo clique.

• Plug-in: Insere esse tipo de objeto.

• Som e vídeo: Abre caixa de diálogo para seleção de arquivos deste tipo a
serem inseridos.

• Fórmula: Abre o LibreOffice Math.

• Gráfico: Abre caixa de diálogo que permite visualizar os dados disponíveis ou


criar um gráfico no ponto onde se encontra o cursor.

Quadro Flutuante: Permite inserir uma moldura no documento. Recurso


utilizado para criação de páginas de internet, não será explorado neste livro.

Arquivo: Este comando possibilita inserir no documento em edição, o conteúdo


de outro documento. Note que a caixa de diálogo associada é idêntica ao comando
Abrir do menu Arquivo.

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LibreOffice


Menu Formatar reúne os comandos de formatação de todos os componentes
editáveis.

Limpar Formatação Direta / Formatação Padrão: Este recurso restaura os


padrões originais de formatação em um parágrafo que tenha sido formatado de
outra forma.

Caractere: Todos os comandos referentes à formatação de caracteres estão


também disponíveis na barra de objetos de texto.

A caixa de diálogo associada dispõe de cinco guias e do recurso de pré-


visualização, que auxilia na escolha da opção mais adequada. Sempre que você
realizar alguma modificação, selecione OK para ativá-la, Cancelar para abandonar ou
Redefinir para revalidar as definições anteriores. É possível definir:

Fonte:

• Fonte: Escolhe a fonte que vai ser utilizada, permitindo definir:

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LibreOffice

• Tipo: Afeta a aparência das letras, tais como: negrito, itálico, etc.

• Tamanho da fonte: Define o tamanho da letra, em pontos.

• Idioma: Define o idioma padrão.

● Efeitos de Fonte: Disponibiliza os seguintes efeitos:

• Cor da fonte: Define a cor do corpo da letra.

• Efeitos: Tem as opções maiúsculas, minúsculas, título e caixa alta.

• Relevo: Nesse item, podemos deixar o texto em alto ou baixo relevo.

• Sobre linha: Deixe o texto um pouco acima dos demais.

• Tachado: Deixa um pequeno efeito com traço no meio do texto.

• Sublinhado: Deixa um traço embaixo do texto.

● Posição: permite alterar:

• A posição relativa do carácter em relação ao texto, com as opções normal,


sobrescrito e subscrito.

• A rotação do carácter em relação ao texto.

• O espaçamento do carácter.

● Hyperlink: Menu de contexto que dispõe de duas opções: Hyperlink e


estilos de caractere.

● Plano de fundo: Possibilita definir uma cor de fundo a ser aplicada sob o
que está sendo digitado, contribuindo para destacar trechos do texto.

Parágrafo: Caixa de diálogo disposto em oito guias, discriminadas abaixo: O


parágrafo a ser formatado deve ser previamente selecionado (algumas das opções
são dotadas de pré-visualização e o estilo de um parágrafo pode ser registrado como
estilo de página):

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LibreOffice

● Recuos e espaçamento: Determina a posição do parágrafo em relação às


margens, bem como de algumas de suas linhas em relação às outras. Estabelece as
distâncias entre as linhas e entre os parágrafos do texto.

● Alinhamento: Controla a posição do texto, bem como o alinhamento


vertical em relação ao restante do texto. Caso deseje, você pode registrar um tipo de
parágrafo, a fim de aproveitar a mesma formatação em outros parágrafos.

● Fluxo do Texto: Formata as palavras com a opção de divisão silábica


automática, que permite definir o número de caracteres nas extremidades das linhas
e a quantidade de hifens consecutivos. Permite, ainda, controlar quebras de páginas
ou colunas através do controle de linhas “órfãs e viúvas”.

● Estrutura de Tópicos e Numeração: Permite definir uma numeração para


parágrafos e linhas do texto, separando por seções, se necessário.

● Tabulação: Define o tipo e a posição das tabulações, bem como o tipo de


carácter empregado no preenchimento opcional do espaço tabulado.

● Capitulares: Formata os capítulos do texto, podendo criar destaques no


início de cada capítulo.

● Bordas: Atribui bordas ao parágrafo, oferecendo opções de disposição


(lateral, inteiro, etc), sombreamento, cor da linha de contorno e cor da sombra
projetada.

● Plano de fundo: Aplica um plano de fundo ao parágrafo que pode ser


constituído de uma cor sólida ou por imagens retiradas de arquivos.

Marcadores e numerações: Possibilita escolher o tipo de marcador ou


numeração para destaque no parágrafo. Dispõe das guias: Marcadores, Tipo de
Numeração, Estrutura de Tópicos, Figura, Posição e Opções.

Página: Recurso que engloba atributos de formatação das páginas, (tamanho,


cor, cabeçalhos e rodapés, notas de rodapé, etc). Oferece opções de disposição, tipo
e afastamento do conteúdo das linhas que compõem as bordas. Além disto, admite
diversos estilos de sombras com cores variadas. Dentro de Página encontramos os
menus:

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LibreOffice

• Organizador: Permite configurar o estilo das páginas do documento. As


definições do estilo selecionado constam do Contém. Caso deseje, você poderá
selecionar um estilo pré-configurado e personalizá-lo como desejar.

• Página: Permite adotar uma configuração pré-definida ou personalizada, de


acordo com as dimensões do papel a ser usado na impressão ou com suas
preferências pessoais.

• Plano de fundo: Possibilita escolher uma cor ou uma imagem como plano de
fundo, que será aplicada em todo o texto.

• Cabeçalho: Configura um cabeçalho segundo os seguintes parâmetros:


espaçamento, autoajuste da altura, ajuste dinâmico da altura, etc. O botão Mais faz
abrir uma caixa de diálogo para definição de bordas e planos de fundo.

• Rodapé: Definição idêntica à do item anterior.

• Bordas: Formata um padrão de bordas para todas as páginas.

• Colunas: Ajusta configurações como a largura e quantidade de colunas.

• Notas de rodapé: Formata as notas de rodapé criadas em Notas de


Rodapé/Notas de Fim. Este recurso dispõe de várias opções de formatação, como
separadores, espessura das linhas, etc.

Alterar caixa: Altera a formatação de uma frase, como inicializá-la com letra
maiúscula, todas as letras em maiúsculas ou minúsculas.

Colunas: Tem caixa de diálogo que é bastante intuitiva e completa. Você ainda
pode modificar um estilo adotando uma formatação de coluna.

Seções: Você pode modificar as seções anteriormente criadas através deste


recurso.

Estilos e formatação: A caixa de diálogo associada a este comando permite


aplicar estilos de formatação a objetos ou áreas do texto. É ancorável e pode
permanecer oculto, quando conveniente. A criação de novos estilos pode ser feita
pelo processo de arrastar-e-soltar (a área que contém a formatação a ser preservada

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LibreOffice

pode ser transportada para dentro do designer com o mouse, após ser selecionada).
Abre-se uma janela para digitação do título do estilo recém-criado.

Autocorreção: Permite ao LibreOffice Writer corrigir de forma automática,


palavras que algumas vezes escrevemos de forma errada. Existem quatro opções de
Autocorreção: Ao digitar, Aplicar e editar alterações e Opções de autocorreção. Essa
última opção, se erramos a palavra “eletrecidade”, é possível corrigi-la para
“eletricidade”.

Para isso clique em Opções de autocorreção e digite a palavra que


costumeiramente é digitada de maneira errada e a palavra correta, depois clique em
Novo e pressione OK.

Âncoras: Permite alternar entre as opções de ancoramento. O ícone Alterar


âncora é visível somente quando um objeto, tal como uma figura ou um campo de
controle ou um quadro for selecionado.

Quebra automática: Esse recurso somente funciona, quando estiver um objeto


selecionado, principalmente uma figura. Temos as seguintes opções: Desativar a
quebra automática de um texto, Quebra automática de texto, Quebra automática de
página ideal, Quebra automática através no plano de fundo, Contorno, Editar
contorno, Primeiro parágrafo e Editar.

Alinhamento: Essa opção também está disponível na Barra de Formatação,


existem quatro tipos de alinhamentos de textos: À esquerda, Centralizado, À direita
e Justificado.

Dispor: Coloca o objeto em diversas posições, os nomes são bem intuitivos


como: Trazer para frente, Avançar um, Voltar um e Enviar para trás.

Inverter: Inverte o objeto horizontalmente e verticalmente.

Agrupar: Reúne dois objetos transformando eles num único objeto.

Objeto: Realiza diversas configurações de objeto como alteração de posição e


tamanho e linha.

Figura/imagem: Configura uma imagem selecionada.

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LibreOffice

• Menu Tabela este menu contém diversas facilidades para criação de tabelas,
ao invés de importar tabelas do LibreOffice Calc, poderemos fazer diretamente
dentro do LibreOffice Writer. Iremos abordar as principais funções desse software.
Como mostrado abaixo:

Inserir: Permite a inserção de tabelas. Depois de inserir tabelas, as opções


linhas e colunas estarão disponíveis.

Excluir: Faz o processo inverso, ou seja, exclui linhas, colunas e tabelas.


Selecione o que você pretende excluir e selecione esta opção.

Selecionar: Permite a seleção de linhas, colunas, células ou toda a tabela para


posterior formatação.

Mesclar células: Quando preciso juntar duas ou mais células, ativo esta opção.

Autoajustar: Esta função arruma a tabela, quando ela está toda


desconfigurada, com vários tipos de linhas e colunas.

Converter: Existem 2 opções de conversões, a primeira converte o texto


selecionado em tabela e a segunda, converte a tabela, por exemplo, colocamos uma

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LibreOffice

lista de palavras em ordem alfabética e depois precisamos remover a tabela, para


isso, usamos o comando De tabela para texto.

Fórmula: Você pode inserir fórmulas em células da tabela como se estivesse no


Calc.

• Menu Ferramentas este menu contém facilidades que podem ser usadas
durante a edição. Como mostrado abaixo:

Ortografia e Gramática: Também pode ser acionado pela tecla de atalho F7.
Esta opção, sublinha as palavras em desacordo com os padrões ortográficos
registrados. Uma vez atingido o final do documento, o programa pergunta se
devemos retornar ao início, para completar a verificação.

Idioma: Além do idioma português, poderemos utilizar outras opções de


idiomas, caso elas estejam instaladas. Por exemplo, se eu trabalho com tradução de
documentos, essa opção é excelente para facilitar na correção do idioma
estrangeiro.

Contagem de Palavras: Essa opção permite contar palavras, espaços e


caracteres selecionados ou não.

Numeração da Estrutura de Tópicos: Facilidade idêntica àquela encontrada


nas guias Opções e no tópico Marcadores e Numeração, do menu Formatar. É um

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LibreOffice

método de numeração aplicável aos títulos do texto, possibilitando a numeração


hierárquica de capítulos, seções, parágrafos, etc. É possível determinar a forma
como esses vários títulos serão numerados.

Numeração de Linhas: Formata e habilita a exibição de numeração referente


às linhas do texto. Este recurso facilita a referência a qualquer parte do texto,
principalmente durante a sua edição.

Notas de Rodapé/Notas de Fim: Oferece opções de tipo de numeração,


localização e ainda, o tipo de símbolo adotado para assinalar a nota. Possui duas
guias, similar ao Notas de Rodapé/Notas de Fim do menu Inserir.

Aqui Galeria: Selecionando essa opção, abrirá uma caixa de diálogo. Você
poderá selecionar figuras da galeria e incluí-las no documento de edição. Selecione o
botão Novo Tema a fim de abrir uma área de edição específica, na qual será inserido
o arquivo (ou os arquivos) que irá integrar o novo tema da Galeria. Clique em OK,
para concluir a operação.

Player de mídia: Permite inserir pequenos vídeos dentro de um documento de


texto.

Banco de dados bibliográficos: Apresenta a base de dados bibliográfica


referente ao texto ou ao autor de vários livros.

Assistente de Mala Direta: Esta facilidade permite-lhe juntar um documento


com dados de uma fonte de dados, criando um documento único.

Atualizar: Atualiza os dados que variam com o tempo ou com as variáveis


contidas no documento, tais como: Campos (data, hora, etc.), Índice atual e bem
como a formatação da página. O contrário, Atualizar Tudo, efetua a atualização
completa.

Macros: Ferramenta de edição e organização de macros, que emprega o


LibreOffice Basic.

Macros são recursos de programação utilizados para automatizar


funcionalidades.

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LibreOffice

Gerenciador de Extensão: São extensões que podem ser adicionadas ao


LibreOffice, como por exemplo, o CoGrOo, que é um um corretor gramatical
acoplável ao LibreOffice.

Filtros XML: Abre uma caixa de diálogo com o qual você pode criar, editar,
apagar e testar filtros para importação e exportação, de arquivos XML. Este assunto,
foge o alcance desse livro.

Opções de autocorreção: Tem a mesma função do item Autocorreção do


menu Formatar.

Personalizar: Esse recurso permite a personalização de menus, barras de


ferramentas e de status, teclas de atalho e especificação de tarefas para as macros
existentes. Na aba Menu, que também é válido com relação às outras abas (Teclado,
Barra de Ferramentas e Eventos). A guia Eventos permite modificar o
comportamentos do LibreOffice, ao ser proposto um determinado evento. São
recursos utilizáveis por usuários experientes.

Opções: Este comando abre um uma caixa de diálogo contendo tópicos de


configuração do LibreOffice. Praticamente todos os recursos disponíveis estão
listados, com suas possíveis opções. É uma poderosa ferramenta para a
personalização do programa.

• Menu Janela este menu permite abrir uma nova janela de trabalho e também
possibilita consultar a listagem de todos os documentos que se encontram abertos.
Como mostrado abaixo:

Nova Janela: Este comando abre uma janela adicional para fornecer uma nova
área de trabalho para o documento ativo. Você pode utilizar esta nova janela para
visualizar o documento em posições diferentes ou pode usá-la para ativar outro
documento.

Fechar Janela: Fecha a atual janela, quando temos várias abertas.

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LibreOffice

Lista de documentos abertos: Cada novo documento que for aberto será
acrescentado à lista que aparece na área abaixo do comando Fechar Janela. Um [●],
à esquerda do título do documento ativo, facilita à sua identificação.

• Menu Ajuda o texto da ajuda do LibreOffice é minucioso. Como mostrado


abaixo:

Ajuda do LibreOffice: É a principal opção do menu ajuda, sendo que será


consultada para tirar qualquer dúvida sobre o aplicativo.

O que é isto: Clicando nessa opção, aparecerá um ponto de interrogação, que


o usuário pode clicar em qualquer parte do aplicativo para saber qual a função de
determinado ícone.

Informações da licença: Explica detalhadamente como está licenciado o


LibreOffice e trás a cópia da licença.

Créditos do LibreOffice: Trás a lista dos voluntários responsáveis pelo projeto.

Sobre o LibreOffice: Informações genéricas sobre a presente versão do


LibreOffice.

Barra de Ferramentas Padrão

Os elementos dessa barra funcionam como um atalho, pois todos os elementos


estão presentes nos menus da Barra de Menu. Portanto não será necessário defini-
los novamente, pois suas definições já se encontram nos tópicos anteriores.

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LibreOffice

Barra de Formatação

Os elementos dessa barra servem para estilizar o seu documento, colocar


Títulos, tamanho da fonte, tipos de fonte e outros. Este tópico terá um foco especial
mais adiante, apresentaremos as funções e exemplos de cada item da barra.

Barra de Status

A barra de Status do Writer oferece informações sobre o documento e atalhos


convenientes para rapidamente alterar alguns recursos. Da esquerda para a direita,
descreveremos cada item da barra de Status.

• Número da Página

Mostra o número da página atual e o número total de páginas do seu


documento. Se houver algum marcador definido no documento, um clique com o
botão direito neste campo abre uma lista dos marcadores existentes. Para ir a uma
página especifica no documento dê um clique duplo neste campo, o Navegador
abrirá, clique no campo de Número de Página e digite o número da página desejada
e aperte Enter.

• Estilo de Página

Mostra o estilo utilizado na página atual. Para alterar o estilo da página clique
com o botão direito neste campo. Uma lista dos estilos de página disponíveis será
mostrada. Escolha um estilo diferente clicando nele.

• Idioma

Mostra o idioma atual para o texto selecionado. Clique com o botão direito para
abrir um menu onde você pode escolher outro idioma. Você também pode escolher a
opção Nenhum, esta opção não verifica a ortografia ou escolher a opção Mais...
para abrir a caixa de diálogo Caractere.

• Modo de Inserção

Clique para alternar entre o modo de Inserir ou Sobrescrever enquanto digita.

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LibreOffice

• Modo de Seleção

Clique para alternar entre os modos de seleção de texto PADRÃO, EXT


(estendido), ADIC (adição) ou BLOCO.

• Alterações não salvas

Um ícone com um ponto de exclamação aparece aqui quando há alterações não


salvas no documento.

• Assinatura Digital

Se o documento foi digitalmente assinado, um ícone aparece. Um clique duplo


no ícone mostra o certificado.

• Informação da seção ou objeto

Quando o cursor estiver em uma seção, cabeçalho ou item de lista, ou quando


um objeto for selecionado, aparecerá neste campo uma informação sobre este item.
Para mais detalhes, consulte a ajuda ou o Guia do Writer.

• Exibir layout

Clique em um dos ícones para alterar entre página única, lado a lado ou modo
livreto. Você pode editar o documento em qualquer modo de exibição.

• Zoom

Para alterar o tamanho da exibição do documento, deslize a barra de Zoom ou


clique nos botões de + ou - . Ao lado é mostrado a porcentagem que o documento
está sendo exibido.

Criando um documento de texto

Assim que o Writer é iniciado já está apto a receber entrada de textos com suas
configurações padrões. Em todo caso, se desejar-se criar um novo documento pode
ser facilmente feito. Abaixo uma sequência exemplo que explica passo a passo a
criação e edição básica de um documento no LibreOffice:

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LibreOffice

Essa tarefa pode ser realizada de várias maneiras:

• Vá na barra de menu e clique em Arquivo → Novo → Documento de texto.

• Você pode usar também o atalho de teclado Ctrl+n.

• Clicar diretamente no primeiro botão da barra de ferramentas:

• Ou na seta à direita deste mesmo botão e clicar em Documentos de texto.

Edições básicas

1. Em um arquivo de exemplo vamos editar o título. Para isso selecione-o.

• você pode fazer isso clicando com o botão esquerdo do mouse e sem soltá-lo
arraste a seta por toda a extensão do título e então solte o botão do mouse.

• ou clique no espaço imediatamente antes do texto do título, segure a tecla


Shift e a seta para a direita até que todo o texto esteja selecionado. Obs.: O texto
selecionado ficará destacado.

2. Com o título selecionado, você altera qualquer elemento como estilo de


fonte, tamanho de fonte, disposições, entre outras. Vamos começar alterando o
tamanho da fonte. Vá até a caixa de seleção “nome da fonte” localizada na barra
de formatação, clicando na seta pode se selecionar uma nova fonte, clicando sobre o
nome, pode-se digitar um nove de fonte. Para nosso exemplo utilize a fonte “DejaVu
Sans”, ainda com o título selecionado altere o tamanho da fonte de para 17.

• Edite agora o próprio/texto do título, clique no espaço imediatamente posterior


ao texto clique sequencialmente a tecla backspace, até que o título seja todo
apagado, no lugar do título digite outro titulo.

NOTA: observe que se você digitou o novo título exatamente no lugar do antigo,
ele herdará a formatação do anterior.

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LibreOffice

Para aplicar estilo:

• Itálico:

• ou clicar Ctrl+i;

• Negrito:

• ou clicando Ctrl+b (“b” vem da palavra black);

• Sublinhado:

• ou clicando Ctrl+u (“u” vem da palavra underline);

Dicas:

Ao digitar um texto devem-se tomar alguns cuidados básicos:

• Evitar utilizar entre as palavras mais que um espaço, caso contrário algumas
formatações/alinhamentos podem não sair como o esperado.

• Nunca utilizar espaços para iniciar o recuo esquerdo de parágrafo. Utilizar


sempre a tecla TAB ou as opções de recuos do parágrafo no Menu Formatar →
Parágrafo e na aba Recuos e Espaçamento.

O LibreOffice possui muitos recursos que facilitam a digitação, entre os quais,


dois recursos se destacam: Auto Completar e Auto Correção. Estes e outros recursos
serão mostrados posteriormente. Agora é importante aprender algumas funções
básicas, veja a tabela

Utilizando o Teclado

Para navegar Pressione

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LibreOffice

Uma letra para direita Seta para direita

Uma letra para esquerda Seta para esquerda

Uma palavra para direita Crtl + seta para direita

Uma palavra para esquerda Crtl + seta para esquerda

Até o final da linha End

Até o início da linha Home

Até o final do texto Crtl + End

Até o início do texto Crtl + Home

Uma tela para cima Page Up

Uma tela para baixo Page Down

Trabalhando com blocos de texto

Para copiar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe os


procedimentos a seguir:

Copiar

Esta ação é feita através de Menu Editar → Copiar Tecla de atalho Ctrl+c,
permite que você armazene um trecho de texto ou objeto para a área de
transferência. • Cópia convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Copiar ou clique no botão Copiar.

3.Posicione o cursor no local onde deseja a cópia do texto.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou clique no botão Colar.

• Cópia Rápida

1.Selecione o texto desejado.

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LibreOffice

2.- Clique, com a tecla Ctrl pressionada, sobre a seleção e arraste até a posição
desejada, soltando primeiramente o botão do mouse e em seguida, a tecla Ctrl.

Mover

Esta ação é feita através de Menu Editar → Recortar Tecla de atalho Ctrl+x

• Movimentação Rápida

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique sobre a seleção e arraste o ponteiro do mouse até a posição desejada.

• Movimentação Convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Recortar ou botão Recortar.

3.Posicione o cursor no local desejado.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou botão Colar ou Ctrl+v.

• Movimentação de parágrafos utilizando teclado

1.Posicione o cursor no parágrafo que deseja movimentar. Se for mais de um,


selecione-os.

2.Com a tecla Ctrl+Alt pressionada clique na seta para cima ou para baixo. O
parágrafo ou os parágrafos selecionados mudaram de posição com o próximo de
cima ou de baixo, conforme tecla utilizada.

Apagando bloco de texto

Para apagar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe:

1. Selecione o texto desejado.

2. Pressione a tecla Delete.

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LibreOffice

Configurando Página

Para indicar qual o tamanho e as margens da página, siga o processo. Clique no


Menu Formatar → Página – Guia Página. Observe a figura abaixo. Na janela que
aparece teremos:

1.Formato do Papel: para indicar tamanhos pré-definidos, ou usando as caixas


Largura e

Altura, indicar o tamanho certo do papel. Em Orientação indicamos se a página


será Retrato (em pé) ou Paisagem (deitada);

2.Margens: indica o limite que o texto terá em relação às bordas da página;

3.Visualização: podemos visualizar as alterações nesta janela através desta


figura.

Desfazer, Refazer e Recarregar

Para Desfazer algo que você tenha feito errado, basta clicar no Menu Editar →
Desfazer. Se preferir você pode usar o teclado e pressionar Ctrl+Z, ou ainda clicar
no Botão Desfazer da Barra de Botões:

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LibreOffice

Caso tenha usado o comando Desfazer e gostaria de voltar ao que era antes de
desfazer, basta usar o comando Refazer clicando em Editar → Refazer. Se preferir

use o teclado, Ctrl+Y, ou ainda o Botão Refazer da Barra de Botões :

Por padrão, o Writer oferece 100 oportunidades para desfazer ou refazer. Isto
quer dizer que você pode fazer 100 coisas erradas que o Writer poderá ir voltando à
medida que você usar o comando Desfazer ou Refazer.

Se a sua intenção é após muito alterar o seu documento, quiser que ele volte ao
que era até a última vez que o mesmo foi salvo, basta clicar no Menu Arquivo →
Recarregar e na mensagem que surge, clicar em Sim.

Os botões Desfazer e Refazer ao serem pressionados e não apenas clicados,


exibem uma lista com os comandos que podem ser desfeitos ou refeitos. Porém não
podemos “pular” a ordem desta lista.

Formatando Parágrafos

Para acessar a guia de formatação de parágrafo, use o caminho: Menu


Formatar → Parágrafo.

Guia Alinhamento

Alinhamento é a posição do texto em relação às margens. Existe alinhamento à


esquerda, à direita, centralizado e justificado. Para defini-lo, acesse o Menu
Formatar → Parágrafo. Na guia Alinhamento, escolha o formato desejado. Não se
esqueça de selecionar a região onde quer aplicar o alinhamento.

• Alinhamento à esquerda

Neste parágrafo, podemos observar que a preocupação do alinhamento se


concentra apenas do lado esquerdo. O final de cada linha deste parágrafo é ajustado
automaticamente pelo Writer.

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LibreOffice

• Alinhamento à direita

Neste parágrafo, ao contrário do anterior, a preocupação é com o alinhamento à


direita da linha. Este alinhamento é bastante comum quando se trata de uma
pequena mensagem em cartões.

• Alinhamento ao centro

Este é um exemplo de texto centralizado. Não existe preocupação com as


margens e sim, em centralizar o texto em relação a largura da linha.

• Alinhamento Justificado

O parágrafo justificado alinha-se tanto a direita como a esquerda da linha, por


isso aparecem alguns espaçamentos entre as palavras. O Writer apresenta a
possibilidade de definir o alinhamento da última linha do parágrafo justificado.

O alinhamento de parágrafos também pode ser feito através da Barra de


Formatação.

Selecione o texto desejado e pressione um dos seguintes botões:

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LibreOffice

Guia Recuos e Espaçamento

Aqui você define o recuo, espaçamento do parágrafo e entrelinhas. É possível


observar modificações no visualizador do lado direito.

• Recuo

Essa seção trabalha com avanço de parágrafo da esquerda e da direita, recuo


específico para a primeira linha, inclusive com valores negativos.

1.Antes do texto:

Caixa que define a margem esquerda do parágrafo a partir da margem esquerda


da página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só
que de maneira menos precisa, como a seguir, na Figura abaixo:

2.Depois do texto:

Caixa que define a margem direita do parágrafo a partir da margem direita da


página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que
de maneira menos precisa, como a seguir:

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LibreOffice

3.Primeira linha

Caixa que define a margem esquerda da primeira linha do parágrafo a partir da


margem do parágrafo (Antes do texto).

Obs.: Caso a margem seja à esquerda da margem do parágrafo (Antes do


texto), o seu valor é negativo. Caso a margem seja à direita da margem do parágrafo
(Antes do texto), o seu valor é positivo. Essa configuração também pode ser feita
através da Régua horizontal só que de maneira menos precisa:

• Espaçamento

Utilize essa opção para determinar o espaço abaixo e acima do parágrafo onde
se encontra o cursor.

• Espaçamento de linhas

Define o espaço entre cada linha do mesmo parágrafo. Existem várias


configurações pré-definidas que você pode optar ou mesmo definir outros valores.

Guia Capitulares

Uma letra capitulada é tradicionalmente a primeira letra de um parágrafo em


tamanho e formato diferente do restante do texto, com o objetivo de destacá-la do
conjunto para um efeito visual mais agradável.

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LibreOffice

Você pode capitular uma letra, uma palavra ou um conjunto de texto, mas o
usual é capitular apenas a primeira letra do parágrafo principal.

• Exibir Capitulares: Inicialmente, marque essa opção. É ela que vai lhe
permitir visualizar o efeito.

• Palavra Inteira: Caso você queira que toda a palavra seja capitulada, marque
essa opção.

• Número de Caracteres: Define quantos caracteres serão capitulados.

• Linhas: Quantas linhas (de altura) serão utilizadas para capitular.

• Espaço entre o texto: Defina qual será o espaço entre o texto e a(s) letra(s)
em destaque.

• Conteúdo: Aqui, você pode optar por digitar o texto a ser capitulado e ainda
definir o estilo de caracteres.

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LibreOffice

Guia Bordas

Nesta guia define-se se o parágrafo terá borda ou não, define-se a espessura da


borda, sua cor e se vai ter sombra ou não nesse parágrafo, dentre outras
formatações.

• Disposição de linhas

Por padrão, já existem algumas configurações pré-definidas para serem


utilizadas. Em “Definido pelo usuário”, pode-se clicar nas laterais do quadrado (em
cinza) para se colocar as bordas manualmente.

• Linha

Em “Estilo”, define-se a espessura e tipo da linha a ser aplicada. Em Cor, define-


se a cor da linha.

• Espaçamento do conteúdo

Define-se o espaço entre o texto e a borda em cada um de seus lados.

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LibreOffice

Estilo de sombra

No estilo de sombra define-se a Posição, a Distância e a Cor que a sombra terá


em relação ao texto do parágrafo.

Guia Plano de fundo

Nesta guia define-se a cor de fundo do parágrafo.

Guia Fluxo de Texto

Nesta guia as opções mais importantes são:

• Não dividir parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, se o parágrafo não couber todo na


mesma página, o mesmo será posicionado na próxima página.

• Manter com o próximo parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, o parágrafo atual sempre será mantido
junto com o próximo parágrafo, mesmo quando houver quebra de página.

• Controle de linhas órfãs

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas órfãs,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas que deverá ficar no início do
parágrafo em caso de quebra de página.

• Controle de linha viúvas

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas viúvas,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas, que deverá ficar no final do
parágrafo em caso de quebra de página.

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LibreOffice

Guia Tabulações

Define a posição da tabulação dentro do parágrafo. Você pode escolher entre


vários tipos (esquerda, direita, centralizado e decimal) e pode definir um caractere
que antecede a tecla Tab. Como alternativa você pode usar a régua para criar a
tabulação, embora esse método não seja tão preciso.

• Posição

Neste campo você define a posição da sua tabulação, digitando o número da


posição desejada. Confirme o valor, clicando em Novo. Para eliminar uma tabulação
ou todas, pressione Excluir ou Excluir tudo.

Tipo

Define o tipo de tabulação que será utilizado. Observe a opção Decimal, logo
abaixo se encontra um campo denominado Caractere é aí que se define o caractere
separador de decimal. No Brasil, utiliza-se a vírgula.

• Caractere de preenchimento

Aqui você define qual caractere será utilizado para preenchimento que antecede
a tela Tab. O Writer apresenta três opções de preenchimento, mas você pode optar
por outro no campo Caractere.

Observe os mesmos símbolos da tabulação no lado esquerdo da Régua, a cada


clique você altera o tipo. Clicando em qualquer posição na Régua, você criará uma
tabulação. Para alterar a unidade de medida basta clicar com o botão direito do
mouse sobre a marca de tabulação na régua e selecione a sua opção.

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LibreOffice

Utilizando Zoom

• Para ampliar ou reduzir, devemos clicar no Botão Zoom no Menu Exibir, ou


segure a tecla Ctrl e girando o botão scroll lock. A janela de zoom é ilustrada pela
figura abaixo:

Cabeçalho e Rodapé

O Cabeçalho é um espaço que é destinado a parte superior de uma página para


que possamos nele inserir o timbre de uma empresa ou até mesmo a numeração de
um documento. Já o Rodapé, ficará na parte inferior da página, também destinado a
exibir a numeração de páginas e outras informações.

Para que seja exibido um Cabeçalho na página, clique no Menu Inserir →


Cabeçalho/Rodapé → Padrão. Note um pequeno retângulo passa a ser exibido na
parte superior da sua página.

Digite dentro do Cabeçalho/Rodapé o que desejar e este será impresso em


todas as páginas do documento. Pode-se utilizar no Cabeçalho/Rodapé todos os tipos
de formatações, como se estivesse digitando um parágrafo normalmente.

As páginas podem ter Cabeçalhos/Rodapés diferentes. Por exemplo, em uma


monografia cada capítulo pode ter um cabeçalho diferente, pode-se, então, utilizar
recursos avançados para a realização dessa tarefa. Tais recursos podem ser vistos no
tópico referente ao Estilista, para tanto, deve-se utilizar estilos de páginas diferentes
para cada capítulo.

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LibreOffice

Numeração de Páginas

Para adicionarmos uma numeração nas páginas devemos primeiro escolher se a


mesma ficará no Cabeçalho ou no Rodapé, para isso clique sobre o rodapé ou sobre
o cabeçalho. Feito isto, clique no Menu Inserir → Campos → Número da Página.
Note que a numeração será exibida em todas as páginas. Observe a figura abaixo
como exemplo:

Quebras de Páginas

Quebrar uma página significa iniciar um assunto no início de uma página, sendo
que este assunto estava na página anterior. Para inserir uma quebra de página,
pressione a tecla Ctrl+Enter, ou Menu Inserir → Quebra Manual, marque a opção
Quebra de Página e clique em Ok.

Além da Quebra de página, a tela acima também pode ser utilizada para Quebra
de linha e Quebra de coluna.

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LibreOffice

A opção Estilo é utilizada para a mudança de estilo de página, podendo também


alterar a numeração da(s) nova(s) página(s).

A quebra de uma página é visualizada através de uma linha um pouco mais


forte na parte superior do limite de texto.

Nota: Para se excluir quebra de página deve-se clicar na frente do primeiro


caractere da página (no caso acima antes do “P” de “Próxima”) e pressionar a tecla
Backspace.

Colunas

Trabalhar com colunas no Writer é muito fácil. Para isto, clique no Menu
Formatar → Colunas. Surgirá a Janela Colunas.

• Configurações: indicação da quantidade de colunas. Ou se preferir, na caixa


Colunas digitamos a quantidade;

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LibreOffice

• Largura e Espaçamento: serão ativadas quando desmarcada a opção


AutoLargura. Estas opções determinam à largura das colunas e o espaçamento
entre elas;

• Linha Separadora: uma linha que ficará entre as colunas.

Se ao formatar o texto nenhuma parte do mesmo estiver selecionada, o


documento todo será colocado em colunas, conforme a formatação realizada. A
figura abaixo mostra à formatação em colunas, de somente uma parte do
documento.

Verificador Ortográfico

Para corrigir erros no seu documento, o Writer oferece um processo bastante


simples. Digite a frase em um documento novo:

“Era esperado que a liberdade fosse em parte. Mas ao que tudo indica
será total.”

Para corrigir as palavras erradas, basta clicar com o Botão Direito do mouse
sobre a mesma. No menu que aparece, escolher a palavra certa. Caso não tenha,
devemos então clicar em Adicionar, caso a palavra esteja realmente certa.

Nota: O Writer só corrige erros ortográficos (palavras erradas). Por enquanto,


não é oferecida a correção de concordância (“tu entendeu o que nós quis dizer?...”).

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LibreOffice

Só adicione palavras quando estiver certo de que a mesma está correta. Use a opção
Auto Correção quando cometer sempre o mesmo erro. As marcas de erro só
aparecem se o botão AutoVerificação Automática (barra de botões – principal) estiver
ativado e o dicionário Português Brasil instalado.

Podemos corrigir erros em textos de outra maneira com muito mais opções.
Clique no Botão Verificação Ortográfica ou Menu Ferramentas → Ortografia e

Gramática.

Localizar e Substituir

Um importante recurso do Writer é a possibilidade de localizar e/ ou substituir


palavras ou até mesmos parágrafos sem a necessidade de ler todo o documento e ir
fazendo as alterações que se deseja.

Para utilizar esse recurso clique no Menu Editar → Localizar e Substituir, ou


ainda pressione o atalho Ctrl+h.

• Localizar: digitamos a palavra que queremos localizar;

• Substituir Por: qual palavra irá substituir a palavra pesquisada;

• Mais/ Menos Opções: reúne mais opções de busca. Marcando uma destas
opções sem saber ao certo o que ela fará, o Writer poderá não encontrar a
palavra pesquisada;

• Botões: terão como referência a palavra digitada em Procurar Por. Os mais


importantes são:

• Localizar: Seleciona a palavra pesquisada uma de cada vez. Útil quando não
desejamos localizar todas as ocorrências;

• Localizar Tudo: Seleciona(localiza) todas as ocorrências da palavra;

• Substituir: substituirá uma de cada vez a palavra pesquisada. Útil quando


não desejamos substituir todas as ocorrências;

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LibreOffice

• Substituir todos: substituirá todas as ocorrências da palavra pesquisada;

• Fechar: Fecha a janela;

• Atributos: possui opções especiais de busca, como por exemplo: buscar


palavras somente por uma determinada cor.

• Formatar: Podemos definir clicando neste botão, que formatação de fonte a


palavra pesquisada assumirá após ela ser substituída.

Nota: Se optar em usar a opção Formatar, as novas substituições obedecerão


as formatações realizadas nesta caixa. Para desativar está opção, após digitar a
palavra na caixa Localizar, clique no Botão Sem Formatação, agindo assim, as
novas substituições não terão a formatação usada anteriormente.

86
LibreOffice

Trabalhando com tabelas

Clique no Menu Tabela → Inserir → Tabela ou clique no Botão Tabela que está
na Barra de Ferramentas Padrão.

• Nome: nome da tabela;

• Tamanho: quantidade de Colunas e Linhas da tabela;

• Opções: como a tabela deverá se comportar se passar para outras páginas;

• AutoFormatar: modelos de tabelas já formatados – cor de preenchimento,


fonte, etc.

Inserindo Figuras

Para inserir uma figura já salva no computador clique no Menu Inserir →


Figura → De um Arquivo. Localize o local que se encontra a figura, clique no nome
da mesma e clique no Botão Abrir.

Se quiser, você poderá usar as figuras existentes na Galeria. Localize o Botão

Galeria na Barra de Formatação , ao ser clicado surgirá a Janela Galeria.

87
LibreOffice

Formatando Caracteres

Quando se trabalha com um processador de textos, após a digitação você


sentirá a necessidade de dar uma aparência melhor ao seu documento. No Writer,
você pode usar uma grande variedade de tipos e tamanhos de letras. O acesso pode
ser feito por: Menu Formatar → Caractere. As principais formatações são quanto a
fonte e efeito de fonte. Porém explore as outras guias e experimente as demais
alterações.

Guia Fonte

• Fonte

• Apresenta as fontes disponíveis no sistema e que podem ser utilizados em seu


documento.

• Tipos de fonte

Nesta caixa estão disponíveis os tipos para a fonte selecionada. Para escolher,
basta dar um clique sobre o tipo desejado e verificar o exemplo.

88
LibreOffice

• Tamanho

Na caixa de Listagem Tamanho, surgirá a lista de possíveis tamanhos para a


fonte selecionada.

• Idioma

Pode-se escolher o idioma para a fonte selecionada.

Guia Efeitos de Fonte

• Sublinhado

Esta caixa apresenta vários estilos de sublinhados. Escolha um estilo e observe


o efeito na Caixa de visualização. Você pode escolher a cor de seu sublinhado,
pressionando o botão ao lado da caixa de listagem Cor.

• Tachado

Esta caixa possui algumas formas de tachado. Para melhor visualização


experimente alguns e veja como fica na Caixa de visualização.

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LibreOffice

• Cor da fonte

Esta caixa possui algumas cores pré-definidas para se aplicar ao texto.

• Efeitos

Além do sublinhado e cor, pode-se aplicar efeitos na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

• Relevo

O Writer também traz a possibilidade de acrescentar relevo no texto (Alto Relevo


e Baixo Relevo) podendo ainda combiná-los com Estrutura de Tópicos, Sombra,
Intermitente e Oculto. Com a exceção dos comandos Intermitente e Oculto, as
demais alterações aparecem na Caixa de visualização.

• Sobrelinha

Com este efeito pode-se aplicar efeitos de sobrelinha na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

Guia Posição

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LibreOffice

• Posição

Define a posição que o caractere ficará em relação aos outros caracteres. As


opções podem ser:

Sobrescrito, onde os caracteres ficam acima dos caracteres padrões (ex. Texto

sobrescrito
);

Normal, onde os caracteres ficam na posição padrão de caractere; e Subscrito,


onde os caracteres ficam abaixo dos caracteres padrões (ex. Texto subscrito).

• Rotação/dimensionamento

Define o grau de rotação que o caractere fica dentro da linha do parágrafo. A


opção Ajustar à linha faz com que o texto a ser formatado caiba todo na altura da
linha, caso seja necessário este será reduzido em tamanho.

Guia Hyperlink

Para obter acesso rápido a informações relacionadas que estejam em outro


arquivo ou em uma página da Web, você pode inserir um hyperlink. O campo URL
recebe um endereço de uma página WEB.

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LibreOffice

Guia Plano de fundo

É simples a utilidade desta guia, simplesmente escolhe-se a cor do fundo do


caractere.

Caracteres não-imprimíveis

Existem caracteres que apesar de não serem impressos, fazem parte do


documento e podem ou não ser visualizados e são de grande ajuda para se ter maior
noção de elementos invisíveis, como por exemplo, espaços e linhas. Para visualizar
os caracteres não-imprimíveis vá no Menu Exibir → Caracteres não-imprimíveis
ou pressionando Ctrl+F10. Abaixo apresentamos alguns desses caracteres.

Símbolo Tecla Significado

¶ ENTER Marca o fim de


parágrafo

. ESPAÇO Espaço em branco

→ TAB Tecla de Tabulação

92
LibreOffice

Arquivo

Em informática, um arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma


regra estrutural, e que contém informações (dados) sobre uma área específica,
registrados no disco rígido de um computador.

Estes arquivos podem conter informações de qualquer tipo de dados que se


possa encontrar em um computador: textos, imagens, vídeos, programas, etc.
Geralmente, o tipo de informação encontrada dentro de um arquivo pode ser
prevista observando-se os últimos caracteres do seu nome, após o último ponto (por
exemplo: txt para arquivos de texto sem formatação). Esse conjunto de caracteres é
chamado de extensão do arquivo.

Um arquivo “legível” pelo Writer nada mais é do que um documento de texto,


porém pode conter outros objetos, como por exemplo, figuras (já visto
anteriormente). A extensão de um arquivo do Writer é por padrão odt, no entanto
ele é perfeitamente capaz de abrir documentos em outros formatos de texto, por
exemplo, doc, docx.

Abrir um Arquivo

Para abrirmos um arquivo podemos clicar no Menu Arquivo → Abrir, pressionar


Ctrl+o ou clicarmos no botão que pode ser encontrado na Barra de Ferramentas

Padrão.

Em seguida, é mostrada uma janela para localização do arquivo.

Navegue pela barra lateral até localizar o diretório do arquivo e selecione-o. Ou


clique no ícone de lápis na parte superior da janela para informar a localização do
arquivo.

93
LibreOffice

Novo Arquivo

Para termos um novo arquivo, o LibreOffice traz uma grande facilidade. Se você
abriu o Writer e deseja abrir um novo arquivo também do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo :

Mas se deseja quer um novo arquivo que não seja do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo um documento de outro programa do pacote,
basta usar o Menu Arquivo → Novo e escolher que tipo de novo documento deseja.
E se ao invés de clicar, você pressionar o Botão Novo, o mesmo menu aparecerá
para a escolha do documento.

94
LibreOffice

Inserir Arquivo

Inserir um arquivo significa juntarmos em um único arquivo, vários outros. Por


exemplo, vários capítulos de um livro ou de uma monografia que foram feitos
separados podem ser juntados depois de prontos em um único arquivo. Para isto
clique no Menu Inserir → Arquivo. Surgirá a Janela Inserir.

Salvar Arquivo

Para Salvar um arquivo clique no Menu Arquivo → Salvar como ou pressione

Ctrl+Shift+s.:

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LibreOffice

Navegue pela barra lateral até achar o diretório desejado, nomeie o arquivo e
selecione a extensão e em seguida clique no botão Salvar.

Se o arquivo já se encontrava salvo e você apenas quer salvar alterações


pressione Menu Arquivo → Salvar ou pressione Ctrl+s. Se este comando for
acionado e o arquivo ainda não tenha sido salvo o Writer acionará a ação de Salvar
como.

Para salvar o arquivo com senha basta marcar a caixa Salvar com Senha na
janela de Salvar Como.

Uma senha pode conter no mínimo 5 e no máximo 16 caracteres, podendo


incluir letras, números, símbolos e espaços. À medida que a senha for digitada, o
Writer exibirá um asterisco (*) para cada caractere inserido. Se você atribuir uma
senha, ela deverá ser usada sempre que o documento for reaberto. Certifique-se de
digitar as letras maiúsculas e minúsculas exatamente como foram inseridas na
primeira vez.

Na próxima vez que você abrir o documento, será solicitada a sua senha. Se
você entrar com uma senha errada, o documento não será aberto. Portanto, muito
cuidado com os arquivos com senha, pois é praticamente impossível descobrir
senhas de arquivos do LibreOffice.

Para eliminar a senha de um arquivo, basta utilizar o comando Salvar como


novamente e não marcar a opção Salvar com senha.

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LibreOffice

Auto Correção

Recurso pelo qual são corrigidos os erros corriqueiros no processo de digitação


de um texto.

As opções que controlam este recurso estão no Menu Ferramentas → Opções


da Auto Correção.

Na tela acima são mostradas para a maioria das opções duas caixas de seleção:
[S] e [D]. Por uma falha no processo de tradução do LibreOffice, pode-se dizer que
[S] = [M] e [D] = [T].

A opção marcada na caixa [S] significa que as correções serão realizadas no


processo de modificação de um texto previamente digitado. A opção marcada na
caixa [D] significa que as correções serão realizadas no processo de digitação do
texto.

Entre outras configurações da tela acima, podemos destacar:

• Corrigir DUas INiciais MAiúsculas: nesse caso ao ser digitado “MAringá", ao


digitar Enter ou a barra de espaço, a palavra será corrigida para Maringá.

• Capitalizar a primeira letra de cada frase: como aconteceu na frase:


Universidade Estadual de Maringá. divisão de Treinamento. – depois de
digitada divisão a mesma será corrigida para Divisão, pois é a primeira palavra
de uma frase.

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LibreOffice

Auto Substituir

Recurso pelo qual são substituídas certas palavras, geralmente escritas


incorretas por outra correta. Por exemplo: ao se digitar “assenção” a mesma é
substituída por ascensão.

Existem no LibreOffice, por padrão, diversas palavras pré-configuradas para a


realização das auto substituições. As opções que controlam este recurso estão no
Menu Ferramentas → Opções de Auto Correção.

Acima podemos ver duas colunas (Substituir e Por), logo abaixo tem uma
caixa com a lista das substituições inseridas. A palavra à direita (coluna substituir) é
a palavra a ser substituída, e a palavra à direita (coluna Por), é a palavra que será a
substituta. Ex. quando se digitar a palavra aqeule a mesma será substituída por
aquele.

O recurso de Auto Substituir é altamente configurável, as substituições já


inseridas podem ser excluídas e outras podem ser adicionadas.

Para excluir basta selecionar as substituições inseridas e pressionar o botão


Excluir.

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LibreOffice

Para Adicionar novas substituições deve-se preencher as caixa de Substituir e


Por, no alto da tela, e pressionar o botão Novo.

Auto Completar

O recurso de Completar Palavra, ao estar ativado, vai memorizando as palavras


digitadas e posteriormente as sugerindo a partir do pressionamento da 3ª letra. Por
padrão, somente as palavras com 10 letras ou mais são memorizadas, mas pode-se
alterar essa configuração a qualquer momento.

Veja alguns exemplos de configurações úteis para esse recurso:

• Ativar recurso de completar palavra: Com essa caixa de opção pode-se


ativar/desativar o recurso de completar palavra. Acrescentar espaço: após o
pressionamento do Enter, para aceitar a palavra sugerida, é acrescentado um
espaço após a palavra sugerida. Mostrar como dica: a palavra sugerida será
mostrada em forma de dica (balão) e não junto com o texto.

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LibreOffice

• Reunir palavras: Estando essa opção selecionada todas as palavras digitadas


(com a quantidade de letras iguais ou maiores que o tamanho mínimo) serão
memorizadas. Caso contrário, o processo de memorização será suspenso,
mantendo-se as palavras memorizadas até o momento. Ao fechar um
documento, salve a lista para uso posterior em outros documentos: com essa
opção selecionada ao se abrir um novo documento (mesmo em branco) as
palavras memorizadas em outros documentos serão reconhecidas para esse
novo documento.

• Aceitar com: representa a tecla que deverá ser pressionada para aceitar o
recurso Completar Palavra. Outras opções de teclas são: End, Space (barra de
espaço) e Right (seta para direita).

• Tamanho mínimo de palavra: tamanho mínimo para que a palavra seja


memorizada.

• Número máximo de entradas: tamanho máximo de palavras memorizadas.


Na área à direita ficam as palavras memorizadas em ordem alfabética.
Selecionando a(s) palavra(s) e pressionado o botão Excluir Entrada, esta(s)
serão retiradas da memória.

Ao abrir um documento com palavras já digitadas, o Writer executa uma


varredura para proceder a memorização das palavras encontradas, com base no
Tamanho mínima de palavra.

Percebe-se que esse recurso é muito útil para a digitação de textos, longos ou
pequenos, pois diminui os erros e o tempo de digitação.

Enviar documentos por E-mail

O LibreOffice permite que você envie documentos por e-mail de forma rápida e
fácil. Você pode anexar os documentos em três formatos diferentes: Texto do
OpenDocument Format, o formato padrão do Writer (.ODT), o formato do Microsoft
Office (.DOC) ou PDF.

100
LibreOffice

Para enviar um documento em uso por e-mail vá no Menu Arquivo → Enviar e


escolha a opção de enviar E-mail com documento anexado..., em seguida, o e-
mail padrão da sua plataforma irá abrir, preencha os campos de destinatário e o
corpo do e-mail.

A opção de enviar E-mail com o documento em formato OpenDocument irá


fazer o mesmo que o apresentado acima. Já a opção de enviar E-mail com o
documento em formato Microsoft Word irá criar um arquivo nesta extensão, e
depois irá abrir o programa de e-mail padrão de sua plataforma. A opção de enviar
E-mail com o documento em formato PDF o Writer irá fazer o mesmo que fez
com a opção anterior, primeiro irá criar um arquivo no formato PDF e depois irá
anexá-lo a mensagem que será enviada.

101
LibreOffice

Usando Mala Direta

Mala Direta é um recurso do LibreOffice muito útil para criar e imprimir várias
cópias de um documento para enviar para uma lista de diferentes destinatários,
etiquetas de endereçamento e envelopes.

Todas estas facilidades são baseados em torno do conceito de uma fonte de


dados de registros, a partir da qual é obtida informações variadas de endereço
necessárias para sua função. Este capítulo descreve todo o processo de como criar
uma fonte de dados, como criar e imprimir cartas, etiquetas de endereçamento e
envelopes, e opcionalmente, como salvar a saída em um arquivo editável em vez de
imprimi-lo diretamente.

Criando a fonte de dados

Uma fonte de dados é uma banco de dados contendo todas as informações


necessárias, como Nome, Endereço, Telefone e outras informações importantes, a
partir do qual uma lista de endereçamento pode ser criada. Você também pode criar
e imprimir etiquetas de endereçamento e envelopes sem usar uma fonte de dados,
na maioria dos casos usar uma é a melhor solução. Neste capítulo vamos usar uma
fonte de dados parecido com a mostrada no figura logo abaixo, a ferramenta
utilizada para montar a planilha é o Calc, que será apresentado mais na frente deste
curso.

O LibreOffice pode acessar uma ampla variedade de fonte de dados, incluindo


planilhas, arquivos de texto e banco de dados como MySQL, Adabas e ODBC. Se as

102
LibreOffice

informações a serem utilizadas na mala direta estiverem atualmente em formatos


que o LibreOffice não será possível acessá-las diretamente, você terá de convertê-
las, por exemplo, exportando-as para um arquivo com valores separados por vírgula
(CSV). A seguir mostraremos como exportar um arquivo para o formato .CSV.

Para obter o arquivo .CSV basta você escolher a opção de Salvar ou Salvar
Como, que abrirá uma caixa de diálogo com o local que deseja salvar o seu arquivo,
o nome do arquivo e o formato do arquivo.

103
LibreOffice

Trabalhando com Mala Direta

Depois que criamos o nosso arquivo, Banco de Dados, com os dados que
queremos, iremos agora demonstrar o funcionamento da Mala Direta. Para
exemplificarmos usaremos um documento no formato mostrado abaixo, e em
seguida mostraremos como preencher os campos que queremos, utilizando o Banco
de Dados criado.

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LibreOffice

Para poder utilizar o Banco de Dados, faremos o seguinte caminho, vá em


Inserir → Campos → Outros, ou utilize as teclas de Atalho Ctrl+F2.

Ao clicarmos em Outros, abrirá uma janela, e nesta janela iremos selecionar a


aba Banco de Dados. Para selecionar o Banco de Dados criado por nós, clicamos em
Procurar, abrirá uma janela para você selecionar o seu arquivo .CSV, no nosso caso
será o arquivo PLANILHA.CSV .

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LibreOffice

Depois de adicionado o Banco de Dados, podemos ver os campos preenchidos.

Como podemos ver, o Banco de Dados possui todos os campos que precisamos
para preencher. Os mesmos campos que também criamos anteriormente, e dentro
desses campos temos os valores de cada um. O uso de Mala Direta é muito útil para
empresas quando deseja-se realizar a impressão de um mesmo documento para
muitos destinatários, pois elimina o trabalho de editar campos como nome, cidade,
país.

Agora vem uma parte muito importante, que é a inserção dos dados no nosso
documento, mostraremos como preencher os campos utilizando o nosso Banco de
Dados.

Seguindo os passos enumerados, faremos da seguinte forma:

Passo 1 – Clicamos na frente do campo que queremos preencher, no caso


queremos preencher o campo NOME do arquivo;

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LibreOffice

Passo 2 – Selecionamos no nosso Banco de Dados, PLANILHA.CSV, o campo


NOME, pois é nele que encontramos as informações necessários para preenchermos
o campo NOME.

Passo 3 – Clicamos em inserir para inserirmos no campo NOME do nosso


arquivo a referência para o campo NOME do nosso Banco de Dados.

Faça o mesmo para todos os campos que deseja preencher, repetindo o mesmo
processo, o tamanho das fontes podem ser alteradas mas não há problema, basta
formatá-las para deixar no padrão desejado. Após terminar de preencher todos os
campos, basta você ir em Ferramentas → Assistente de mala direta.

107
LibreOffice

Assistente de Mala Direta

No primeiro tópico Selecionar o documento inicial, existem cinco opções,


você terá que selecionar qual delas você quer para obter o seu documento de base
para a mala direta.

A primeira opção: Utilizar o documento atual, é para o caso de o documento


que você está editando ser o que você quer utilizar para ser a sua mala direta;

A segunda opção: Criar um novo documento, irá abrir um novo documento


para você editar e criar a sua mala direta;

A terceira opção: Iniciar a partir de um documento existente, clicando no


botão

Procurar..., você irá selecionar um arquivo que você já tenha criado como mala
direta;

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LibreOffice

A quarta opção: Iniciar a partir de um modelo abrirá uma janela com opções
já definidas pelo sistema do Writer;

A quinta e última opção é Iniciar a partir de um documento inicial salvo


recentemente, caso você queira usar o último documento salvo o Writer já faz isso
para você.

Como criamos um documento do zero, como mostrado anteriormente, vamos


escolher a primeira opção Utilizar o documento atual, que irá nos encaminhar
para uma janela. Nesta janela teremos a opção de escolher o tipo do documento, se
ele é uma carta ou um e-mail. Depois de escolher o tipo do documento, clicamos em
Próximo e uma nova janela é aberta.

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LibreOffice

Quando selecionamos o tipo do documento como Carta é aberta, e nos é


mostrado 4 itens, onde o item 1- Selecionar a lista contendo os dados de
endereços. Esses dados são necessários para criar o bloco de endereços, e
nos mostra a lista de endereço atual, que no nosso caso se chama PLANILHA. Este
item é idêntico quando escolhermos o tipo do documento como E-mail.

Na opção 1 já esta selecionada a nossa lista de endereços PLANILHA, caso você


queira selecionar outra lista basta clicar em Selecionar outra lista de
endereços..., e escolher a lista que deseja usar. Quando escolhemos o tipo do
documento como Carta a janela de inserir o bloco de endereço, nos dá a opção de
configurar os blocos de endereço que o nosso documento irá possuir, basta clicar na
caixa na frente da opção 2 com a descrição Este documento deve conter um
bloco de endereço, fazendo isso você pode configurar os seus blocos de endereço.

110
LibreOffice

Para poder editar os blocos de endereço, clique em Mais..., uma janela irá se
abrir. Nesta nova janela você poderá selecionar um exemplo de bloco de endereço e
Editar ou Excluir, também poderá criar o seu próprio bloco de endereço.

111
LibreOffice

Feito as suas alterações, clique em OK que voltará para a janela anterior e


clique em Próximo para prosseguir. No próximo passo, será para você criar uma
saudação, esta saudação irá aparecer em todos os documentos. Esta saudação é
muito útil em comunicados, convites, carta de boas vindas e o que for necessário
para uma operação onde envolve um número significativamente grande de pessoas
que desejar comunicar.

Figura 60: Criando uma Saudação

Por padrão, o documento não possui nenhuma saudação, mas se você quiser
adicionar uma saudação basta clicar na caixa Esse documento deveria conter
uma saudação. Você tem a opção de Inserir uma saudação personalizada.

Ao clicar em Inserir saudação personalizada todo o campo selecionado, é


aberto, onde você pode personalizar uma saudação para uma pessoa do sexo
feminino ou masculino. Mas você também pode deixar esta caixa desmarcada e
configurar uma saudação geral.

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LibreOffice

Para fazer uma saudação geral, clique na combo box Saudação geral que
algumas opções de saudação irá aparecer para você, quando escolher uma
saudação você pode vê-la no campo de Visualizar logo abaixo da combo box.

Depois que você escolher o padrão da sua saudação você também pode alterá-
la acrescentando um bloco de endereço.

Como podemos ver, depois de selecionarmos a saudação geral Prezado Sr. Ou


Sra. , alteramos o campo Saudação Geral, adicionando o bloco de endereço
<nome>, fazendo isso ele pega o nome do nosso Banco de Dados, configurado
anteriormente. Feito toda a sua saudação, passemos para a próxima opção.

113
LibreOffice

Envelope

Para criar um envelope vá em Inserir → Envelope.

Depois de aberta a janela, vamos configurá-la. Onde está escrito Banco de


Dados, selecione o nosso banco de dados criado anteriormente. No campo onde está
escrito Tabela escolha a tabela do banco de dados que criamos. Logo abaixo, você
irá selecionar os campos de banco de dados que você queira inserir na tabela de
Destinatário. Feito isso, marque o campo Remetente e insira os nomes dos campos
do banco de dados nela.

Você também pode formatar o Envelope, vá na aba Formato. Nesta aba você
tem as opções de posicionar os campos do seu envelope, o formato, tamanho e
largura de seus campos.

Figura 70: Criando um Envelope

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LibreOffice

Depois que o Envelope estiver pronto, você pode imprimi-lo indo na aba
Impressora.

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LibreOffice

Impress

O Impress é um software multi-plataforma (Windows, Linux, Mac OS X, Solaris,


Maclares, Mercedeslares e muitos lares) que é destinado a produzir apresentações
de código aberto, desenvolvido pela The Document Foundation. Também é distri -
buído gratuitamente nos pacotes OpenOffice.org, LibreOffice e NeoOffice, sem
modelos prontos ou cliparts — que, no entanto, podem ser obtidos através da
Open Clip Art Library. É compatível com outros programas similares como o
Microsoft PowerPoint e o Corel Presentations.

A extensão de arquivo padrão que esse aplicativo grava suas apresentações é


o .ODP (OpenDocument Presentation), que seria o equivalente ao .PPTX do Power -
Point. Inclusive o Impress consegue trabalhar com os arquivos do PowerPoint. O
editor de apresentações da Microsoft consegue ler também os arquivos com ex -
tensão .ODP.

As principais características distintivas do Impress dentro dos demais softwa -


res do gênero é a possibilidade de exportar nativamente as apresentações em
Flash e em PDF, dispensando o uso de visualizadores específicos para máquinas
sem o Impress instalado.

Possui uma ampla gama de efeitos especiais de transição de slides e composi-


ção de imagens. Porém, em algumas placas de vídeo, é necessário que a acelera -
ção de vídeo esteja desabilitada para que esses efeitos funcionem da maneira es -
perada.

A documentação oficial do Impress em Português pode ser encontrada no link:

https://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/pt-br/
GS50/PDF/GS5006-Introducao-ao-Impress-ptbr.pdf

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LibreOffice

Anotações:
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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)

No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

2
Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

3
Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.

Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)


4
Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.

Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

5
Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

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Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

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Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.

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Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

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Microsoft Word Completo

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo

Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

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Microsoft Word Completo

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.

Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

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Microsoft Word Completo

A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.

Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

12
Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

3
Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

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Internet

Anotações:
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Office 2016

Office 2016

MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016

MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.

Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como


Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

2
Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento


No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

3
Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto


Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

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Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Altere todo o texto selecionado para


Maiúsculas e Minúsculas maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Limpa todas a formatação do texto


Imagem do Botão selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Faz com que o texto selecionado em


Negrito
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Desenha uma linha sob o texto


Sublinhado selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Desenha uma linha no meio do texto


Tachado
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

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Office 2016

Botão Nome Função

Faz com que o texto pareça que ele foi


Realce
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

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Office 2016

Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.

3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto
existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

7
Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

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Office 2016

3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na


Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

9
Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens


Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

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Office 2016

MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

11
Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel


1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.
Para preencher dados em uma série:
1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de
preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.

Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

12
Office 2016

Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.

CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

13
Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)

14
Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

15
Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a


última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

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Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel


Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.

Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

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Office 2016

Figura 1: Guia página inicial

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.

Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

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Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

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Office 2016

Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,


classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

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Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel


Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39

2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

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Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

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Office 2016

Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

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Office 2016

Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

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Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.

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Office 2016

Média
ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo
ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo
ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel


Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:

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Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016


O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

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Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:

•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à


direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M

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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações

Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).

Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink

Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1

Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

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Office 2016

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

41
Navegadores

Navegadores

MÉRITO
Apostilas 1
Navegadores

Um navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em


inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a intera -
girem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma
de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWi -
deWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede,
trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popula -
ridade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em opo -
sição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0
foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na
NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como
Netscape Communications Corporation.

Google Chrome

O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia


Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de
2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e
Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o mo-
tor de renderização o WebKit. O Google Chrome também é o principal componente
do Chrome OS onde funciona como uma plataforma para executar aplicativos da
web e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (framework).

Em 2 de setembro de 2008 foi lançado a primeira versão ao mercado, sendo


uma versão beta. Finalmente, em 11 de dezembro de 2008 foi lançada a primeira
versão estável ao público em geral. O navegador atualmente está disponível, em
mais de 51 idiomas, para as plataformas Windows, Mac OS X, Android, iOS, Ubun -
tu, Debian, Fedora e openSUSE.

Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado no mundo, com 68,32% dos


usuários de Desktop, contra 9,77% do Safari, 8,02% do Microsoft Edge e 7,36% do
Mozilla Firefox, segundo a StatCounter. Além de desenvolver o Google Chrome, o
Google ainda patrocina o Mozilla Firefox, um navegador desenvolvido pela Funda -
ção Mozilla. Desde maio de 2012, o navegador Google Chrome permanece na lide -
rança como o navegador mais usado no mundo.

A partir da versão 28, o Chrome deixa de usar o WebKit como motor de rende -
rização de layout e passa a usar o Blink, desenvolvido pelo Google.

2
Navegadores

A Google, subsidiária da Alphabet, Inc. abandonou o desenvolvimento de no-


vas versões para o Google Chrome no Windows XP e Windows Vista, no dia 13 de
abril de 2016, com o lançamento da versão 50.

Chromium

Chromium é o projeto de software livre criado pelo Google e com participação


comunitária (sob o âmbito de Google Code) para fundamentar as bases do design
e desenvolvimento do navegador Chrome (junto com a extensão Chrome Frame),
ademais do sistema operacional Chrome OS. A porção realizada pelo Google está
coberta pela licença de uso BSD, com outras partes sujeitas a uma variedade de
licenças de código aberto permissivas que incluem Licença Apache, Licença MIT,
MSPL, zlib, ICU e a licença dual MPL/GPL/LGPL. O objetivo principal do projeto é
proporcionar um navegador com maior estabilidade, velocidade e segurança além
de incluir uma interface de usuário simples e eficiente. No essencial, as contribui -
ções feitas pelo projeto livre Chromium fundamentam o código-fonte do navega -
dor sobre o qual ele foi baseado, o Google Chrome e, portanto, (o Chromium) pos -
suirá as mesmas características deste, mas com um logotipo ligeiramente diferen -
te e sem o apoio comercial ou técnico da companhia Google. De acordo com a do-
cumentação para os programadores, "Chromium" é o nome do projeto, não do
produto, e não deveria aparecer nunca entre as variáveis do código, nomes de
APIs (da sigla em inglês "Application programming interface") etc. Utiliza-se "chro -
me" em seu lugar.

Internet Explorer (DESCONTINUADO)

Internet Explorer (anteriormente Microsoft Internet Explorer) é uma série de


navegadores web gráficos desenvolvidos pela Microsoft e inclusos como parte da
linha de sistemas operacionais Microsoft Windows, iniciado em 1995. Ele foi lança -
do inicialmente como parte do pacote de complementos Plus! para Windows 95 no
mesmo ano. As versões posteriores foram disponibilizadas como downloads gra-
tuitos, ou em service packs, e foi incluído nos serviços de lançamentos para Origi -
nal Equipment Manufacturer (OEM) do Windows 95 e em versões posteriores do
Windows. O desenvolvimento de novos recursos para o navegador foi descontinu -
ado em 2016 em favor do novo navegador do Windows, o Microsoft Edge.

O Internet Explorer foi um dos navegadores web mais usados do mundo, ob -


tendo um pico de cerca de 95% da fatia de uso entre 2002 e 2003. Isso ocorreu
após ele conseguir vencer a primeira guerra dos navegadores contra o Netscape
Navigator, que foi o navegador dominante durante a década de 1990. Sua fatia de
uso foi diminuindo com o lançamento do Firefox (2004) e do Google Chrome
(2008), e com a popularidade de sistemas operacionais como o OS X, o Linux, o

3
Navegadores

iOS e o Android, que não rodam o Internet Explorer nativamente. As estatísticas


no geral para a fatia de mercado do Internet Explorer vão de 17.11% até 51.59%
ou pelos números da StatCounter é o 3º do ranking, logo depois do Firefox (ou até
menos do que 10,3% quando se contam todas as plataformas, logo após o Safari),
desde setembro de 2015 (a quota de mercado dos navegadores é notoriamente
difícil de se calcular). A Microsoft gastou cerca de 100 milhões de dólares por ano
no Internet Explorer no final da década de 1990, com mais de 1000 pessoas traba -
lhando nele em 1999.

Versões do Internet Explorer para outros sistemas operacionais foram produzi-


das, incluindo uma versão para o Xbox 360 chamada de Internet Explorer for Xbox
e uma versão incorporada para OEMs chamada de Pocket Internet Explorer, poste-
riormente renomeada como Internet Explorer Mobile, feito para Windows Phone,
Windows CE, e anteriormente, baseado no Internet Explorer 7 para Windows Mobi -
le. Ele permaneceram em desenvolvimento juntamente com as versões para desk -
top. O Internet Explorer for Mac e o Internet Explorer for UNIX (Solaris e HP-UX) fo -
ram descontinados.

Em 17 de março de 2015, a Microsoft anunciou que o Microsoft Edge substitui-


rá o Internet Explorer como navegador padrão em seus dispositivos com Windows
10. Isso efetivamente torna o Internet Explorer 11 a última versão. O Internet Ex -
plorer irá, no entanto, permanecer em algumas versões do Windows 10, principal -
mente para fins corporativos. Desde 12 de janeiro de 2016, apenas a versão mais
recente do Internet Explorer em cada sistema operacional é suportada. O suporte
varia de acordo com as capacidades técnicas do sistema operacional e do ciclo de
vida do suporte.

O navegador foi examinado durante todo o seu desenvolvimento por uso de


tecnologia de terceiros (como o código fonte do Spyglass Mosaic, usado sem o pa -
gamento de royalties nas primeiras versões) e vulnerabilidades de segurança e de
privacidade, e os Estados Unidos e a União Europeia alegaram que a integração
do Internet Explorer com o Windows foi em detrimento da justa competição entre
os navegadores.

Substituição

O Microsoft Edge foi revelado oficialmente em 21 de janeiro de 2015, ele


substituiu o Internet Explorer como o navegador padrão no Windows 10. O Inter -
net Explorer ainda está pré-instalado no Windows 10 para manter a compatibilida -
de com sites e sites intranet mais antigos que exigem o ActiveX e outras tecnolo -
gias web legadas da Microsoft. De acordo com a Microsoft, o desenvolvimento de
novos recursos para o Internet Explorer foi encerrado em 2016. No entanto, ele
continuará a ser mantido como parte da política de suporte para as versões do
Windows com as quais ele está incluído.

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Navegadores

Safari

O Safari é um navegador de internet exclusivo para MacOS desenvolvido pela


Apple Inc. Ele foi introduzido como o navegador padrão do sistema operacional
Mac OS X v10.3 (Panther) em 2003. Posteriormente, uma versão móvel foi desen -
volvida para o iOS, para o iPhone e o iPod Touch em 2007. Atualmente, possui ver -
sões para o iOS, iPadOS e macOS. Apresenta uma interface simples, característica
dos produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups,
gerenciador de downloads de arquivos, leitor de notícias RSS, modo privado que
evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor de renderiza -
ção (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posi -
ciona os elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador
para KDE, foi usado como base.

O Safari 14, lançado em 12 de novembro de 2020, é a versão mais recente do


navegador para o Mac e vem pré-instalado junto com o macOS Big Sur. A Apple
afirma que o navegador é até 50% mais rápido que o Google Chrome, consumindo
menos bateria do que outros navegadores da Web. A versão mais recente para o
iOS foi lançada em 16 de setembro de 2020, rodando o iOS 14. Semelhante à sua
contrapartida de desktop, a versão móvel também é 2x mais rápida que o Google
Chrome.

A partir de abril de 2021, o Safari se classificou como o segundo navegador


mais popular atrás apenas do Chrome, com uma participação de mercado de
19,40% em todo o mundo e 38,57% nos Estados Unidos.

Safari no Windows

Na feira WWDC em junho de 2006, foi anunciada uma versão do programa


para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da
Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sis -
tema.

Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita


de uma grande quantidade de plugins para poder ler e interpretar, como por
exemplo PDF, no Windows, além disso, seu desempenho pode não ser agradável
em todos os PCs, já que este varia de acordo com o Hardware, algo pouco padro -
nizado entre os PCs, principalmente os que não são os mais atuais. A última ver -
são disponível para o Windows foi a 5.1.7

O Safari para Windows foi descontinuado em 2012 e não possui mais suporte
da Apple.

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Navegadores

Safari no OS X

O Safari é o navegador padrão do Mac OS X desde o Mac OS X 10.3 Panther.


Como residente do sistema, o navegador possui uma vasta integração e interação
com leitura de aplicativos e documentos. Com o lançamento do OS X Lion, o Safari
(e outros aplicativos) recebeu a função full screen (tela cheia, em português) que
está fazendo muita diferença para os usuários. Além de outras funções, como a
"Reading List", que como o nome diz, é uma lista de leitura, onde você pode sim-
plesmente salvar uma página na lista para ver depois. E junto com as novidades
externas, o Safari 5.1 também passou por mudanças internas, tendo uma nova ar-
quitetura de processo, onde um processo cuida de tudo o que entra e sai da web,
enquanto outro gerencia as interações com a interface do Safari, como a definição
de um favorito ou busca no histórico.

Safari no iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)

O iOS possui uma versão mobile do Safari, com a total interação do Safari de
ambos os sistemas operacionais (Mac OS X e Windows). Possui uma rápida nave -
gação na internet, ampliação de texto e imagens para melhor visualização, inclui
as funções de busca do Bing, Yahoo! e Google, além de sincronizar todos os Favo -
ritos do computador para a versão rodada no iOS.

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido pela Mo-


zilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação
é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Base -
ado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-se
o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa
foi totalmente escrito por voluntários.

Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lança-


mento da versão 1.0, o Firefox se tornou uma das aplicações de código livre mais
usadas por usuários domésticos. A marca de 100 milhões de downloads foi atingi -
da em 19 de outubro de 2005, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.
Com cerca de 17 mil extensões disponíveis em 26 de julho de 2012, as extensões
ultrapassaram a marca de 3 bilhões de downloads.

O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a cha-


mada guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de

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Navegadores

3,36% dos usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais
utilizado no mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.

Histórico de navegação no Firefox


O Firefox registra os sites que você visita durante sessões de navegação. Para
ver seu histórico de navegação:

1. Clique na Biblioteca na barra de ferramentas do Firefox.

2. Clique em Histórico.
• O menu suspenso Histórico inclui a lista Histórico recente.

3. Clique na barra Mostrar todo o histórico no final da lista para abrir a ja-
nela Biblioteca.

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Navegadores

Dica: O mesmo pode ser feito rapidamente usando o atalho de teclado Ctrl +
Shift + H. Se pressionar Ctrl + H, o histórico é aberto em um painel lateral.

Na janela Biblioteca você pode procurar um site em particular que tenha visita-
do, usando o campo Procurar no histórico no alto à direita.

Dê um duplo-clique em um site para abrir na aba atual.


Clique com o botão direito do mouse para ver outras ações, como abrir em uma nova
aba, abrir em janela privativa, adicionar aos favoritos, copiar o endereço e outras.

Também pode ordenar todos os sites visitados por nome, etiqueta ou endereço,
clicando no título dessas colunas.

É possível remover sites do histórico de navegação, ou limpar o histórico de na-


vegação.

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Navegadores

Favoritos no Firefox
Favoritos são atalhos para páginas web que facilitam retornar a seus locais
preferidos. Este artigo fala um pouco sobre como criar e gerenciar favoritos no Fi -
refox.

Como criar um favorito

Para criar um favorito para uma página, basta clicar na estrela na barra de ende-
reços.

A estrela fica azul quando a página é adicionada aos favoritos e uma janela é
aberta para que você possa dar um nome, mover ou marcar etiquetas em seu favori-
to.

Para criar favoritos para todas as abas abertas de uma só vez, clique
com o botão direito em qualquer aba, escolha Selecionar todas as abas no menu de
contexto, então clique com o botão direito em qualquer aba e selecione Adicionar
abas…. Dê um nome à nova pasta de favoritos e escolha onde quer guardar. Clique
em Adicionar favoritos para concluir.

Como mudar o nome ou o local de um favorito

1. Para editar os detalhes de um favorito, abra em uma aba e clique na estre-


la azul para abrir o painel Editar favorito.

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Navegadores

• No painel Editar favorito você pode alterar os seguintes detalhes:

• Nome: Este é o nome usado pelo Firefox para exibir o favorito em


menus.

• Local: Escolha onde guardar o favorito, selecionando um local no


menu suspenso (por exemplo, Menu de favoritos ou Barra de favoritos).
Neste menu suspenso você também pode selecionar Escolher... para exi-
bir uma lista de todas as pastas de favoritos.

• Etiquetas: Você pode usar etiquetas para ajudar a pesquisar e orga-


nizar seus favoritos. Para mais informações.

2. Quando terminar de editar, clique em Salvar para fechar o painel.


Se não quiser ver este editor ao salvar um favorito, desmarque a opção Exibir
este painel ao adicionar um favorito.

Como encontrar meus favoritos


Pesquisa na barra de endereços

Você pode pesquisar páginas que adicionou aos favoritos, digitando o nome na
barra de endereços. À medida que você digita, aparece uma lista de páginas que fo-
ram adicionadas aos favoritos, marcadas ou visitadas. Páginas em favoritos têm uma
estrela ao lado. Basta clicar em uma das páginas para ela ser carregada.

Barra de favoritos

A barra de favoritos do Firefox possibilita acesso rápido a favoritos usados com


frequência. Para novos usuários, por padrão os favoritos são incluídos nela.

Painel lateral e menu de favoritos

Você pode ver e acessar todos os seus favoritos a partir do painel lateral do Fire-
fox e do menu Favoritos na barra de menu, se a barra de menu estiver visível.

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Navegadores

Como adicionar o ícone do menu de favoritos na barra de fer-


ramentas
O ícone do menu de favoritos não é exibido por padrão, mas você pode adicio-
nar personalizando a barra de ferramentas do Firefox:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

• É aberta uma aba especial que permite arrastar itens para dentro ou
para fora do menu expandido e da barra de ferramentas.

2. Arraste o ícone do menu de favoritos para a barra de ferramentas.

3. Clique no botão Pronto.


Para remover o ícone, use o mesmo procedimento para arrastar o ícone do
menu de favoritos para fora da barra de ferramentas.

Como organizar meus favoritos


A janela Biblioteca permite ver e organizar todos os seus favoritos. Para abrir a
janela da Biblioteca mostrando favoritos: Clique no botão à direita da barra de fer-
ramentas para abrir o menu. Clique em Favoritos e depois na barra Gerenciar favo-
ritos no final.

Nota: Você também pode usar um atalho de teclado para acessar mais rapida-
mente a Biblioteca de Favoritos.

Dê um duplo clique sobre um favorito para abrir na aba atual. Clique com o bo-
tão direito do mouse para ver outras opções.

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Navegadores

Na janela Biblioteca, você pode arrastar favoritos para outras pastas, como a
pasta Menu de favoritos. Estes favoritos aparecem então no Painel lateral do Fi-
refox e no menu Favoritos na barra de menu ou barra de ferramentas. Favoritos na
pasta Barra de favoritos aparecem na Barra de favoritos, se estiver aparente.

Como ativar a barra de favoritos


A barra de favoritos é um local conveniente onde adicionar seus favoritos prefe-
ridos.

Para ativar a barra de favoritos:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

2. Selecione Barras de ferramentas no menu suspenso na parte de baixo da


janela.

3. Selecione Barra de favoritos. As opções Sempre aparecer, Nunca aparecer


e Aparecer somente em novas abas estão disponíveis para você escolher quan-
do quer que a barra de favoritos esteja visível.

4. Clique no botão Pronto quando terminar.


• Você também pode usar o atalho de teclado Ctrl + Shift + B para exibir ou
ocultar a barra de favoritos.

Pasta 'Outros favoritos'

Aparece o ícone da pasta Outros favoritos no final da barra de favoritos, caso a


pasta Outros favoritos da sua biblioteca tenha algum favorito. Isso facilita encon-
trar favoritos armazenados nesta pasta. Para remover o ícone da pasta Outros favo-
ritos da barra de favoritos.

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Navegadores

Como usar palavras-chave com favoritos


Outra forma de acessar seus favoritos é através de palavras-chave. Quando
você atribui uma palavra-chave a um favorito, pode simplesmente digitar a palavra-
chave na barra de endereços e teclar Enter para abrir o favorito.

Atribua uma palavra-chave a um favorito:

1. Abra a janela da biblioteca e selecione o favorito.

2. Clique no campo de palavra-chave ao final da janela.

3. Digite a palavra-chave desejada.


A palavra-chave pode conter letras, dígitos e caracteres especiais (por exemplo:
- _ ' " , . : ; = / \ ( ) [ ] { } ! & @ ~). Ela não pode conter espaços e não pode começar
nem terminar com esses caracteres: ? * ^ $ % # +

A palavra-chave não pode ser a mesma que um atalho de mecanismo de pesqui-


sa. Por exemplo, se um mecanismo de pesquisa tem o atalho @g, a palavra-chave do
favorito não pode ser também @g, mas pode ser g.

Se a palavra-chave escolhida já estava atribuída a outro favorito, o favorito ante-


rior é substituído pelo novo.

Nota: Fora da biblioteca, você pode acessar o campo de palavra-chave através


do menu de contexto, ao clicar com o botão direito no favorito, depois selecionar
Propriedades.

Pesquise com a barra de endereços do Firefox


A barra de endereços facilita encontrar o que você procura. Digite termos de
pesquisa ou um endereço web específico para obter sugestões de pesquisa, seus
sites preferidos, favoritos, histórico e mecanismos de pesquisa, tudo isso dentro
do mesmo campo.

Você também pode atualizar o Firefox ou resolver problemas de desempenho di-


reto nos resultados de pesquisa. Ocasionalmente, pode aparecer uma dica do Firefox
sobre como economizar tempo ao pesquisar.

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Navegadores

Pesquise com o mecanismo de pesquisa padrão

Quando você pesquisa usando a barra de endereços, é usado seu mecanismo de


pesquisa padrão. Simplesmente digite um termo de busca na barra de endereços e
tecle Enter.

Acesse seus sites preferidos a partir da barra de endereços


Sites preferidos é uma combinação dos sites que você visitou mais recente-
mente ou frequentemente, assim como os sites que você fixou. Você pode acessar
seus sites preferidos a partir da lista suspensa que aparece quando clica na barra de
endereços. Caso tenha instalado o Firefox pela primeira vez, por padrão são sugeri-
dos sites melhor classificados.

Os sites preferidos aparecem na mesma ordem da página de nova aba. Para mu-
dar seus sites preferidos, personalize na página de nova aba.

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Navegadores

Atalhos de pesquisa
Ao clicar na barra de endereços, se você selecionar um mecanismo de pesquisa
na lista suspensa (como Pesquisar com Google ou Pesquisar com Wikipedia), a barra
de endereços é preenchida automaticamente com o atalho do mecanismo de pesqui-
sa (exemplo: @wikipedia), assim você pode fazer a busca sem precisar carregar a
página de pesquisa. Basta digitar o termo de busca após o atalho para fazer a pes-
quisa (exemplo: @wikipedia Spinoza). Ao digitar @ na barra de endereços, aparece
uma lista de todos os atalhos de mecanismo de pesquisa que começam com @. Você
pode selecionar um deles teclando ↓ ou clicando nele.

Você também pode usar atalhos de teclado para pesquisar em extensões do Fi-
refox, favoritos(*), abas(%) e histórico(^).

Dica: Se não quiser usar o mouse, ou um atalho de mecanismo de pesquisa não


aparecer na lista, você pode digitar o atalho ou apenas o início (exemplo: @wikipedia
ou @w), teclar Enter ou → para completar e digitar o termo de busca.

Use uma pesquisa diferente


Ao começar a digitar um termo de busca na barra de endereços, aparecem íco-
nes com opções de pesquisa: outros mecanismos de pesquisa, extensões do Firefox,
favoritos, abas ou histórico.

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Navegadores

Você pode escolher um tipo alternativo de pesquisa a ser usado na sua busca
com um único clique, caso não queira usar o padrão.

Também pode escolher um tipo de pesquisa teclando Alt + ↓ ou Alt + ↑ repeti-


damente.

Como imprimir páginas web no Firefox

Clique no menu e depois em Imprimir….

1. É aberta uma visão prévia da impressão da página web.

2. Escolha opções de impressão:


• Destino: Use este menu suspenso para escolher o dispositivo onde imprimir,
ou selecione Salvar como PDF para salvar o que seria impresso em um arquivo
no formato PDF.

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Navegadores

• Cópias: Escolha quantas cópias quer imprimir.

• Orientação: Permite escolher imprimir como retrato (em pé) ou paisagem


(deitado).

• Páginas: Permite escolher quais páginas você quer imprimir.

• Modo de cor: Permite escolher se quer imprimir colorido ou em preto e bran-


co (pode não estar disponível em algumas impressoras).

• Mais configurações: Expanda esta seção para ver mais opções.

3. Após ajustar as configurações, clique em Imprimir para iniciar a impressão.

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Navegadores

Anotações:
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft,


Windows XP E Windows 7 E Windows
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Microsoft

A Microsoft, palavra proveniente da junção de “microscopic” e “software” é atualmente a maior


e mais conhecida empresa desenvolvedora de softwares e recursos tecnológicos do mundo. Criada
em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a empresa foi criada inicialmente para comercializar interpreta-
dores da linguagem BASIC.

O desenvolvimento da Microsoft se deu de forma polêmica para muitas pessoas. Embora tenha
desenvolvido projetos e sistemas operacionais extremamente eficientes e inovadores, a empresa foi
por muitas vezes acusada de realizar práticas ilegais com o objetivo de criar e manter um monopólio
no ramo dos softwares, utilizando assim de práticas anticompetitivas para alcançar o sucesso.

A empresa é fabricante do sistema operacional mais utilizado no mundo inteiro: o Windows.


Além do Windows, a Microsoft é desenvolvedora dos pacotes de aplicativos Office, do navegador In-
ternet Explorer, do sistema de comunicação instantânea Windows Live Messenger, entre outros. A
empresa também atua na área de games (Xbox), hardware (teclados, mouses, etc.) e de players portá-
teis (Zune).

Em janeiro de 2007 a Microsoft lançou seu mais novo sistema operacional e importante pro-
duto: o Windows Vista. Embora a empresa relate que o sistema é o mais seguro e estável já desenvol-
vido, possui muitas incompatibilidades, fazendo com que muitos olhem o sistema com ressalvas.

Atualmente um dos maiores desafios da Microsoft é a perda de seu espaço para os softwares
livres, como o sistema operacional Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice e o navegador Firefox.
Devido a essa disputa, a empresa Google, uma das maiores apoiadoras do conceito de software livre,
se transformou na maior ameaça aos interesses da Microsoft.

Windows XP

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é um sistema operacional desenvolvido e


comercializado pela gigante dos softwares, Microsoft. O nome “XP” deriva da palavra “experience”.
Antes de seu lançamento, havia a possibilidade do usuário optar pelo Windows ME, que era mais bo-
nito visualmente e mais fácil de trabalhar, ou pelo Windows 2000, mais estável, confiável e seguro. O
Windows XP uniu o que havia de melhor nos sistemas anteriores a ele: a beleza de um e a s egurança
de outro. O sistema operacional possui cerca de 400 milhões de cópias em uso atualmente, é o mais
usado em todo o mundo.

Basicamente, existem duas versões para o Windows XP: Home e Professional. A versão Home é
destinada a usuários domésticos, contando com recursos voltados para esse público: multimídia, re-
produção de DVDs, ferramentas de vídeo, etc. Já a versão Professional, destinada ao uso corporativo,

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

conta com ferramentas e recursos mais avançados. Entre vários outros recursos, o Windows XP Pro-
fessional oferece a vantagem de trabalhar com dois processadores, permite o controle de pastas e
arquivos em partições NTFS, oferece a possibilidade de trabalhar em um computador remoto, etc.
Além dessas duas versões, existem outras menos expressivas, como o Windows XP Media Center Edi-
tion, Windows XP Embedded, Windows XP Starter Edition, etc.

A versão Starter Edition foi criada pela Microsoft com o fim de combater a pirataria presente em
países emergentes, como Rússia, Brasil e México. Realmente, seu preço é bem menor em relação às
outras versões, no entanto, possui uma série de limitações, como por exemplo, o fato de só poder
abrir três janelas ao mesmo tempo para cada programa.

O Windows XP foi substituído pelo Windows Vista, lançado em 30 de Janeiro de 2007, contudo,
grande parte dos usuários continua optando pelo sistema operacional mais antigo, afirmando que o
XP possui uma estabilidade e eficiência bem superior ao Windows Vista. Estima-se que seja necessá-
rio de 5 a 7 anos para que o Vista alcance a marca de vendas do Windows XP.

Windows sete

Windows sete é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzi-
dos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e em-
presariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.

Windows oito

O Windows oito é a primeira linha de sistemas operacionais Windows da Microsoft com foco em
toque e apresenta grandes mudanças na interface do usuário em relação a seus predecessores.

Data de lançamento

O Windows 8 foi lançado para fabricação em 1 de agosto de 2012 e foi disponibilizado ao pú-
blico em 26 de outubro de 2012.

Edições do Windows 8

O Windows 8.1 Pro e o Windows 8.1 são as duas únicas edições vendidas diretamente ao consu-
midor. O Enterprise é a edição destinada a grandes organizações.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Atualizações do Windows 8

O Windows 8.1 foi a primeira grande atualização para ele e foi disponibilizado ao público em 17
de outubro de 2013. A atualização do Windows 8.1 foi a segunda e, atualmente, a mais recente . Am-
bas as atualizações são gratuitas e trazem alterações de recursos, bem como correções, para o sis-
tema operacional.

Não há servisse Pack disponível para ele, nem haverá um. Em vez de lançar servisse packs para
como no SP1 ou SP2, a Microsoft lança grandes atualizações regulares para o W8.

Licenças do Windows 8

Qualquer versão do Windows 8.1 que você comprar da Microsoft ou de outro revendedor, por
download ou em um disco, terá uma licença de varejo padrão. Isso significa que você pode instalá-lo
em seu próprio computador em uma unidade vazia, em uma máquina virtual ou sobre qualquer outra
versão do Windows ou outros sistemas operacionais, como em uma instalação limpa.

Também existem duas licenças adicionais: a licença System Builder e a licença OEM .

A licença do System Builder pode ser usada de maneiras semelhantes à licença de varejo pa-
drão, mas deve ser instalada em um computador destinado à revenda.

Qualquer cópia do Pro, a versão padrão ou Windows RT 8.1 que vem Pré–instalada em um com-
putador vem com uma licença OEM. Uma licença OEM restringe o uso do sistema operacional ao
computador no qual foi instalado pelo fabricante do computador.

Antes da atualização, as licenças dele eram muito mais confusas, com licenças de atualização
especiais com regras de instalação rígidas. A partir do Windows 8.1, esses tipos de licença não exis-
tem mais.

Requisitos mínimos de sistema

Ele requer o seguinte hardware, no mínimo:

CPU: 1 GHz com suporte NX, PAE e SSE2 (suporte CMPXCHG16b, PrefetchW e LAHF / SAHF para
versões de 64 bits)

RAM: 1 GB (2 GB para versões de 64 bits)

Disco rígido: 16 GB de espaço livre (20 GB grátis para versões de 64 bits)

Gráficos: uma GPU que suporte pelo menos DirectX 9 com um driver WDDM

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Além disso, sua unidade óptica precisará oferecer suporte a discos de DVD se você planeja insta-
lar o ele usando mídia de DVD.

Existem também vários requisitos de hardware adicionais para ele quando instalado em um ta-
blete.

Limitações de hardware

As versões de 32 bits suportam até 4 GB de RAM. A versão de 64 bits da versão Pro suporta até
512 GB, enquanto a versão de 64 bits da versão padrão suporta até 128 GB.

O Pro suporta no máximo 2 Cpu físicas e a versão padrão apenas uma. No total, até 32 processa-
dores lógicos são suportados nas versões de 32 bits, enquanto até 256 processadores lógicos são su-
portados nas versões de 64 bits.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google


Chrome

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Internet Explorer

“O Internet Explorer, também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietá-


ria produzida inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995”. É de longe o navegador mais
usado atualmente (2005) uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores. Em abril de 2005, a porcentagem
de usuários do IE é de 85%.

A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."

O que é o Google Chrome

Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.

Participação no mercado

Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Anotações:
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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade,


Aplicativos, Conceitos E Operações

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é hardware?

Em um computador ou qualquer outro dispositivo composto por circuitos elétricos, o hardware


é o conjunto dos componentes físicos internos e dos periféricos externos. Para que os aparelhos fun-
cionem sem problemas, é preciso que todos esses elementos sejam compatíveis entre si.

Todo software precisa de um hardware para funcionar, afinal não é possível instalar um pro-
grama em um computador ou celular se eles não ligarem. Por isso, cada aplicativo tem uma lista de
requisitos mínimos e recomendados que são necessários para rodarem. A seguir, você confere quais
são os componentes internos e externos do hardware e a função de cada um deles.

O que é hardware interno?

O hardware interno é responsável por armazenar e processar os comandos gerados pelo sis-
tema operacional. Essa categoria inclui todas as peças e componentes com circuitos elétricos que fi-
cam dentro dos aparelhos como.

Processador

O processador, também chamado de CPU, é uma peça de hardware responsável por executar as
instruções geradas pelo hardware e software. Isso significa que é ele quem faz todos os cálculos exigi-
dos para um programa funcionar com sucesso.

Placa de vídeo (GPU)

Com a popularização dos games no PC graças a jogos de guerra como Counter-Strike, Warcraft e
Age of Empires 2, os processadores começaram a ficar sobrecarregados na hora de fazer os cálculos
necessários para rodar bem esses jogos.

Placa-mãe

Esse é o hardware base do seu computador ou notebook. Ou seja, a placa-mãe é a peça respon-
sável por reunir todos os outros hardwares e fazê-los trabalhar em conjunto.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

HD ou SSD

É no HD ou SSD que ficam armazenados os arquivos que gera ou baixa no seu computador. En-
quanto o HD é um hardware com tecnologia mais antiga, sendo o único componente mecânico em
um computador, o SSD é eletrônico e permite ler ou criar arquivos mais rapidamente que o HD.

Memória RAM

A memória RAM possui função parecida com o HD ou SSD, mas o seu objetivo é um pouco dife-
rente. Ao invés de armazenar arquivos para acessar quando você quiser, ele é um tipo de armazena-
mento temporário.

Fonte de energia

A única função das fontes é o gerenciamento e distribuição da energia que chega ao computa-
dor. Ela entrega à placa-mãe o necessário para que cada peça precisa para operar na melhor capaci-
dade possível.

O que é hardware externo?

Já o hardware externo é o conjunto de periféricos que são ligados ao hardware interno. Nesse
caso, é possível citar alguns dispositivos mais comuns em computadores e notebooks.

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardware,
embora não sejam essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um
computador funcione de modo apropriado sem eles.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardwa re,
embora não seja essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um com-
putador funcione de modo apropriado sem eles.

Sem o mouse (ou o trackpad, equivalente ao mouse em notebooks), por exemplo, se torna im-
possível mover o cursor. Já o teclado é essencial para escrever e também operar o PC. De tão impor-
tantes, é comum encontrar kits com mouse e teclado juntos em lojas.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

Além das reuniões online, ter uma das melhores webcams para PC é parte essencial de quem
quer gravar vídeos para o Youtube ou fazer transmissões ao vivo de seus jogos favoritos para se tor-
nar um streamer

O microfone tem a mesma função e também costuma vir embutido em notebooks, já te dei-
xando pronto para as videoconferências. Em um computador de mesa, no entanto, é necessário usar
um microfone para transmitir sua voz. Para isso, basta aprender como testar microfone e começar
suas transmissões ao vivo com uma qualidade de som muito melhor!

Vale mencionar que a maioria dos fones de ouvido ou headsets também costumam vir com mi-
crofone embutido.

Outro hardware externo que é uma necessidade apenas para quem está montando computado-
res de mesa, o monitor é essencial para ver o que está acontecendo no seu PC. Existem monitor es de
todos os tipos, tamanhos e preços.

Impressora

Podendo ser encontradas em qualquer casa ou escritório que lide com papel, a impressora tam-
bém é um hardware. Por outro lado, ela é um dos poucos periféricos que não são essenciais a um
computador.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Em termos práticos, o que é Software?

Um software é um serviço computacional utilizado para realizar ações nos sistemas de computa-
dores. Ou seja:

Um software é todo programa presente nos diversos dispositivos (computadores, celulares, te-
levisores, entre outros).

Esse programa faz com que diversas tarefas sejam realizadas, como enviar mensagens através
do Whatsapp, conversar com um Contato Inteligente criado no Blip, ouvir músicas no Spotify, otimizar
rotinas de trabalho ou acessar a Internet pelo Chrome, por exemplo.

Também podemos dizer que um software é uma ponte entre o computador e o humano que o
usa.

Quais os tipos de software?

Todo software pode ser usado para realizar uma ou várias tarefas, dependendo de sua complexi-
dade e construção. Eles podem ser classificados nos seguintes tipos:

1. De sistema

Os softwares de sistema são os responsáveis pelos sistemas operacionais de todos os dispositi-


vos e auxiliam os usuários em seu uso, de forma visual e através de comandos. São extremamente
complexos em sua construção. Exemplos: Windows, Android, iOS.

2. Para aplicativos

O tipo mais conhecido, os softwares de aplicação são os famosos programas, que são utilizados
para realizar tarefas do cotidiano como ouvir música, vídeos, criar e editar planilhas e arquivo s. Exem-
plos: Microsoft Word, Spotify, Calculadora, Instagram, TikTok.

3. De programação

Softwares de programação são softwares que permitem que programadores criem outros pro-
gramas, através do uso de linguagens de programação. Eles fornecem ferramentas e soluções para
testar, compartilhar, gerenciar e até de facilitar a escrita dos códigos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

4. De comunicação

São aplicações que permitem ao usuário a troca de mensagens e informações entre eles, seja
em tempo real ou não. São amplamente utilizados por todos, devido a sua importância, inclusive para
negócios e empresas.

5. Para jogos

São softwares que podem ser usados tanto para lazer e entretenimento quanto para educação e
estudos. Tem ganhado mais força e espaço no mundo, inclusive nos esportes.

6. Aberto

É qualquer programa de computador, incluso nas categorias anteriores, que tenha o código -
fonte público e disponível para qualquer pessoa acessar.

Um chatbot, por exemplo, é um Software de Comunicação, pois é utilizado para gerar conversas
inteligentes e automatizadas entre pessoas e empresas, como é o caso do Blip, software de Take Blip
que permite a criação, gerenciamento e evolução desta categoria de serviço.

Conceito de Acessibilidade

Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso co-


mum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes ao uso dos espaços físicos. Entretanto,
numa acepção mais ampla, a acessibilidade é condição de possibilidade para a transposição dos en-
traves que representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da vida
social. A acessibilidade é, portanto, condição fundamental e imprescindível a todo e qualquer pro-
cesso de inclusão social, e se apresenta em múltiplas dimensões, incluindo aquelas de natureza atitu-
dinal, física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica, dentre outras. É,
ainda, uma questão de direito e de atitudes: como direito, tem sido conquistada gradualmente ao
longo da história social; como atitude, no entanto, depende da necessária e gradual mudança de ati-
tudes perante às pessoas com deficiência. Portanto, a promoção da acessibilidade requer a identifica-
ção e eliminação dos diversos tipos de barreiras que impedem os seres humanos de realizarem ativi-
dades e exercerem funções na sociedade em que vivem, em condições similares aos demais indiví-
duos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é app?

Aplicativos são programas de software presentes em celulares Android, iPhone (iOS), e em ou-
tros diversos dispositivos inteligentes, como smart TVs. Os apps podem ser gratuitos ou pagos e de-
sempenham diversas funções: mensageiros online, streaming, gerenciadores, editores de fotos e ví-
deos etc.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Anotações:
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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

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Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.

Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.
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Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.

Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

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Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C

Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

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Excel 2010

Excel 2010

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Excel 2010

O que é o Excel 2010 e qual a sua utilidade?

O Excel 2010 é muito útil para realizar tarefas do dia a dia. Usando suas fórmulas e
planilhas, você poderá ter um grande auxílio como para por exemplo, fazer uma planilha de
gastos ou até mesmo tarefas mais elaboradas como o trabalho de um professor que
necessita organizar as notas dos seus alunos. Tudo o que você imagina poder fazer com
operações matemáticas, também pode ser realizado no Excel 2010. Existem
diversas possibilidades

Para que serve cada item na parte superior da interface do Excel 2010?

1. Barra de Ferramentas de acesso rápido:

Neste espaço estão disponíveis opções tais como; Salvar, Desfazer, Refazer e assim
por diante. Além disso, neste campo é possível adicionar as funções que você mais utiliza. O
vídeo apresentado anteriormente nos mostra mais detalhadamente como fazer este
procedimento.

2. Grupos:

O cabeçalho principal do Excel 2010 é composto inicialmente por 8 Guias. Cada uma
destas Guias contém vários Grupos de opções, na figura acima, estamos com a guia Página
Inicial aberta e destacamos o Grupo chamado Fonte.

3. Alinhar Embaixo:

Esta opção está dentro de um Grupo chamado Alinhamento. Com ela, você alinhará
o conteúdo dentro de uma célula na sua parte superior.

4. Guia Exibição:

Neste Guia você terá acesso a vários Grupos contendo opções para adequar o modo
de exibição das suas planilhas no Excel 2010.

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Excel 2010

Página 3: Conheça o ambiente de trabalho do Excel 2010

Conheça o ambiente de trabalho do Excel 2010

Conheça a interface ou ambiente de trabalho do Excel 2010. Assim, você poderá


aprender os conceitos básicos antes de dar os próximos passos na utilização deste
programa. Veja os números e leia com atenção suas descrições abaixo.

Características da interface do Excel 2010

Veja o que representa cada um dos pontos destacados na imagem acima.

1. Colunas:

Trata-se do grupo de células que vai desde a primeira parte da planilha até o último
ponto abaixo. Estarão sempre identificadas por letras.

2. Linhas:

É o grupo de células que vai da esquerda até a última célula existente à direita. Sempre
serão identificadas por números.

3. Célula:

Uma célula é um retângulo onde se unem uma linha e uma coluna.

4. Nome da célula:

Neste campo é possível ver o nome da célula na qual você está trabalhando.

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Excel 2010

5. Barra de fórmulas:

Aqui é possível escrever ou editar os dados de uma célula específica.

6. Planilhas:

Os arquivos do Excel são chamados de pastas. Cada uma destas pastas pode conter
uma ou mais planilhas.

7. Barra de rolagem horizontal:

Se você possui mais de uma planilha e não é possível vê-las de uma vez na tela do seu
computador, clique sobre a barra de rolagem horizontal, mantenha-a pressionada e arraste
da esquerda para direita. Desta maneira, você poderá ver todas as planilhas de trabalho
existentes na sua pasta.

8. Modos de visualização:

Há três formas de ver uma planilha. Veja quais são elas da esquerda para a direita:

 Normal: Quando você abre o Excel, esta é a primeira forma que se apresenta.
Ela mostra um número grande de linhas, células e colunas. A imagem acima está
neste formato.

 Layout de página: Divide a planilha no número de páginas que ela contém.

 Quebra de página: Aqui é possível ver o resumo da planilha. É muito útil quando
é preciso agregar quebras de páginas.

Página 4: Como criar e salvar um arquivo?

Como criar e salvar um arquivo?

O primeiro passo para usar o Excel 2010 é criar um arquivo ou pasta nova.

Como criar uma pasta ou arquivo novo

Passo 1:

Se o seu Excel já estiver aberto, clique no botão chamado Arquivo. Ele está no lado
esquerdo superior da tela com a cor verde.

Passo 2:

Observe que aparecerá uma lista de opções abaixo deste Arquivo. Escolha e clique no
botão NOVO.

Passo 3:

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Excel 2010

Agora clique no botão Pasta de trabalho em branco localizado dentro deste espaço para
criar um arquivo novo.

Passo 4:

Para concluir clique no botão Criar localizado na parte inferior a sua direita ou dois
cliques no botão Pasta de trabalho em branco.

Passo 5:

A primeira coisa que você verá ao criar um novo arquivo será uma planilha em branco.

Salvando um arquivo ou pasta nova

Passo 1:

Clique no botão Arquivo. Observe que é o único que está com a cor verde.

Passo 2:

Agora, localize o botão Salvar e clique sobre ele.

Passo 3:

Você verá neste momento uma caixa de diálogo. Nela, escolha o lugar onde deixará
salvo este arquivo no seu computador.

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Excel 2010

Passo 4:

No campo "Nome do arquivo" escreva o título que você usará para identificar seu
arquivo.

Passo 5:

Para concluir, clique no botão Salvar.

Página 5: Como abrir e fechar um arquivo?

Como abrir e fechar um arquivo?

Você encontrará as opções Salvar, Fechar e Abrir na lista de opções que aparece
quando clicamos na guia Arquivo. Veja nesta página como usá-las.

Abrindo um arquivo ou pasta de trabalho

Passo 1:

Ao abrir o seu Excel 2010, clique na guia Arquivo.

Passo 2:

Você encontrará duas formas de abrir arquivos: O comando abrir e o


botão Recente. Veja agora como funciona cada uma destas opções.

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Excel 2010

Comando abrir

Quando você clicar neste botão, aparecerá uma caixa de diálogo com todos os arquivos
guardados em seu computador. Localize o arquivo desejado, clique nele e, em seguida
acione o botão Abrir.

Botão de documentos Recentes

Nesta opção você verá uma lista com os últimos arquivos trabalhados. Escolha o
arquivo desejado e clique nele para abri-lo.

Fechando um arquivo ou pasta de trabalho

Passo 1:

Depois de ter o seu arquivo salvo, clique na guia Arquivo.

Passo 2:

Agora, encontre o botão Fechar e clique sobre ele.

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Excel 2010

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles
tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as
máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as peças e


aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja, são os
programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

O que é hardware?

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas, o monitor, o
teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos para uma
linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes responsáveis por armazenar


os dados de forma permanente no computador.

Exemplos de hardware

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Componentes de hardware e software

Um computador é formado por um conjunto de hardwares

Confira no quadro a abaixo os principais elementos que compõem o hardware de um computador:

Elemento Descrição

É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas


Monitor
pelo usuário.

É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para


Teclado
comandos em jogos.

É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em


Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.

Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.

Fonte de É o componente que fornece energia para o funcionamento do


energia computador.

Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD

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Componentes de hardware e software

Elemento Descrição

É a placa central de todo o computador, onde todos os outros


Placa-mãe
componentes são conectados.

Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é


Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza. Interfere
diretamente na rapidez das tarefas executadas.

É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos


Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.

Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no


vídeo monitor.

Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.

Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados


Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens salvas
pelo usuário.

Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.

O que é software?

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que
uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a máquina.
Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux, que é um software
livre.

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de


tarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.

Exemplos de software
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Componentes de hardware e software

Os softwares são programas que o usuário utiliza para diferentes objetivos

Confira no quadro abaixo alguns exemplos de softwares:

Software Descrição

Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader

Software que detecta e elimina determinados vírus que podem


Avast
prejudicar o computador.

Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.

Mozila Firefox Permite a navegação na internet.

Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de


Skype
forma on-line

Software que permite o acesso de um outro computador de forma


TeamViewer
remota.

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Componentes de hardware e software

Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem realizadas, para que
assim sejam executadas pelo hardware.

Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:

Hardware Software

Elementos físicos que Programas ou sistemas que fazem o


O que são
formam o equipamento. equipamento funcionar.

Atua como sistema de Executa uma tarefa específica, o qual


Função
entrega do software. fornece as instruções ao hardware.

Pode estragar com o


Tempo de vida Pode ficar desatualizado.
tempo.

Criado a partir de Criado por meio de códigos e


Desenvolvimento
materiais eletrônicos. linguagem de programação.

Funciona quando o Instalado no equipamento para que


Inicialização
software é carregado. o mesmo funcione.

As peças podem ser


Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.

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Componentes de hardware e software

Anotações:
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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow,


Kde E Gnome

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Customização da tela

Para Lightdm, existe "Interface GTK + LightDM / lightdm-gtk-greeter-settings" Possui 4 seções de


trabalho que facilitam a customização da tela de Boas-vindas e seus elementos como:

Aparência: Tema, ícone, fonte, papel de parede e imagem do usuário.

Painel: Wigdets of Time, Date, Language, and the Accessibility, Session and Power Menus.

Posição da janela: Para posicionar a janela onde o usuário se registra e faz login.

outra: Permite configurar os aplicativos padrão de Acessibilidade do Screen Manager e os parâ-


metros de conservação de energia da tela.

Outros como KDM ou SDDM, através do painel General Settings do Desktop Environment, são
configuráveis.

Fundamentos do Sistema Operacional Linux

Linux é um clone , ou cópia exata , de Unix - um multi- usuário, sistema operacional multitarefa
desenvolvido pela Bell Laboratories em 1969 - adequado para uso em computadores de mesa , bem
como de gama média e alta servidores -end. Como Unix, Linux é baseado em uma interface de linha
de comando ou comandos que o usuário digita para executar um aplicativo , apesar de uma interface
gráfica do usuário, com janelas, ícones e menus , é construído em cima da interface de linha de co-
mando. Arquivos e diretórios

Linux baseia no conceito de que tudo, incluindo discos rígidos e seções lógicas , ou partições, de
discos rígidos , é um arquivo . O sistema de arquivos são organizados em uma estrutura hierárquica
semelhante a uma árvore invertida, com um único diretório , conhecido como o diretório raiz, no
topo da árvore. Todos os outros arquivos e diretórios existem sob o diretório raiz em uma única ár-
vore de diretórios , não há letras de unidade , como no Windows ou DOS. Cada arquivo é associado a
um proprietário particular e grupo e tem permissões de arquivos, que permitem ou impedem os ou-
tros de ler, escrever ou executar o arquivo.

Command Line Interface

A interface de linha de comando do Linux que geralmente demoram mais para aprender do que
uma interface gráfica, mas, como as necessidades e experiência de um aumento de usuário, ele ofe-
rece vantagens concretas em termos de velocidade e flexibilidade. Linux usa um programa, conhecido

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

como um escudo, o que leva seus comandos a partir do teclado e passa-los para o sistema operacio-
nal. A maioria dos sistemas Linux incluem um programa chamado Bash - abreviação de " Bourne no-
vamente shell" -, mas outros programas de shell incluem ksh , tcsh e zsh

Comandos

< . Os comandos do Linux p> comum são tipicamente curto - muitas vezes apenas dois ou três
personagens - mas pode ser executado sozinho ou com argumentos adicionais , ou sinalizadores de
comando , para variar a sua produção . Os "ls" básicos ou comando lista, por exemplo , pode ser
usado , sem argumentos, para listar todos os arquivos no diretório atual. “A adição de “ -l” ou longo
argumento, para formar a sintaxe do comando “ ls- l" , pode ser usado para listar os arquivos no dire-
tório atual no formato longo , que inclui o tempo de modificação , proprietário, permissões e tama-
nho. Observe que todos os comandos do Linux são case sensitive .

Graphical User Interface

Interfaces gráficas para Linux não são parte integrante do sistema operacional , mas ,
componentes independentes separadas . Interfaces gráficas de usuário mais comuns incluem o
Sistema X Window, que inclui ferramentas para manipular botões, menus e janelas, ea K Deskto p
Environment, que inclui aplicativos adicionais, como o gerenciador de arquivos e navegador da Web,
conhecidos como Konqueror.

Configurando o sistema operacional Linux

Deve-se configurar o sistema operacional para que seja possível usar hosts executando o sistema
operacional Linux com o sistema.

Antes de Iniciar

Antes de configurar os sistemas operacionais do host, as seguintes tarefas devem ser concluídas:

Seu sistema deve ser instalado.

Devem-se instalar os adaptadores de barramento de host apropriados.

Sobre Esta Tarefa

Após as tarefas de pré-requisito serem concluídos, use as etapas gerais a seguir para configurar
seu sistema host:

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Procedimento

Zoneie o host para o sistema na SAN Fibre Channel.

Para obter mais informações, consulte os detalhes de zoneamento e os tópicos de exemplos de


zoneamento na seção Configurando destas informações do produto.

Instale um driver de caminhos múltiplos que seja suportado para Linux para ativar o gerencia-
mento de vários caminhos para volumes do sistema.

Crie o host no sistema utilizando os nomes da porta universal (WWPNs). Mapeie os volumes
para o host.

Para obter mais informações, consulte a documentação em instalação e configuração do sof-


tware e na interface da linha de comandos.

Crie volumes ou discos em seu host usando um gerenciador de volume lógico (LVM) ou partição
e crie sistemas de arquivos nos discos.

10 comandos essenciais do Linux

Depois de conhecer bem a estrutura de diretórios do Linux, chegou o momento de se aventurar


com alguns dos comandos mais utilizados do sistema. A princípio, pode parecer bobagem, visto que
hoje quase todas as operações podem ser feitas na interface gráfica do sistema e muitas distros for-
necem assistentes até mesmo para a confguração de servidores. Mas saiba que há muitas vantagens
no uso do modo console ou de um emulador de terminal.

O modo texto do Linux oferece mais liberdade ao usuário, que pode abusar dos parâmetros de
cada comando, executando ações muito personalizadas. Além disso, depois de se acostumar com o
uso do sistema por esse meio, você perceberá a agilidade que o teclado oferece, principalmente ao
conhecer teclas de atalho, variáveis e outros truques permitidos pelo terminal.

Como se não bastasse, aprender a trabalhar bem com os comandos em modo texto é entend er
um pouco dos bastidores do Linux e o que se passa por trás dos assistentes gráficos que facilitam al-
gumas tarefas do sistema. Assim, quando esses softwares usados com o mouse não derem conta do
recado, você poderá contornar as limitações rapidamente.

Nesta lista estão dez comandos básicos e úteis utilizados à exaustão não apenas por aqueles que
chegaram agora no mundo do Linux, mas também por usuários experientes. Note que a intenção
deste artigo não é explicar extensivamente o uso de cada um dos comandos, mas fornecer meios para
que iniciantes possam conhecê-los e, posteriormente, caminhar sozinhos em busca dos seus próprios
interesses e uso.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

1. man: aprenda mais sobre os comandos

O comando man deveria estar no topo de toda lista de comandos importantes do Linux. A razão
é muito simples: basta executá-lo para carregar uma página de manual (man page) sobre os coman-
dos do sistema, com definições não apenas do uso de cada ferramenta, mas também descrições deta-
lhadas dos inúmeros parâmetros do software e exemplos de uso.

Manpage

Para ler as manpages é muito fácil e basta executar o man seguindo do nome do comando que
você deseja buscar ajuda. Não se esqueça de pressionar a tecla Enter após digitar o comando, caso
contrário ele não será executado.

Ao executar man cp, por exemplo, você poderá ler todas as instruções para o uso do comando
cp. E antes de passarmos para o próximo item da lista, valem duas dicas: a primeira é que existe o co-
mando man, para o caso de dúvidas sobre o uso do próprio man. A segunda é que é possível traduzir
o conteúdo das páginas de manual para o português, caso estejam em inglês, instalando o manpages -
pt pela Central de Programas do Ubuntu.

2. ls: listagem de arquivos

Para listar os arquivos existentes em algum diretório, bastas usar o comando ls. Se executado
sem parâmetros, ele listará o conteúdo do diretório em que você se encontra. Mas você pode indicar
um caminho para ele, como ls /usr/bin, por exemplo.

Também é possível usar o ls para conferir o tamanho e a data de criação de cada arquivo ou
pasta. Para isso, use o parâmetro -lh, como no exemplo a seguir: ls -lh. E se você também quiser listar
os arquivos ocultos, que começam com um ponto, use a opção -a (ls -lha).

3. cd: navegue pelo sistema de arquivos

Para pular de pasta em pasta, não precisa abrir o gerenciador de arquivos. No próprio terminal é
possível navegar pelo sistema de arquivos usando o comando cd seguido do caminho que você deseja
seguir. Exemplo: cd /usr.

Vale a pena notar que existem alguns atalhos que podem facilitar a vida do usuário. Se você exe-
cutar o comando cd sem parâmetros, ele retorna para a pasta do usuário, localizada em /home. Para
voltar um nível acima na árvore de diretório, use "cd ..", sem as aspas. Dessa forma, se você estiver
em /usr/bin e executar "cd ..", voltará para o diretório /usr.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

4. cp: copiar arquivos e pastas

Copiar um arquivo pelo terminal também é moleza. Use o comando cp seguindo do arquivo de
origem e o destino para ele, que pode ser tanto uma nova pasta quando um novo arqu ivo, com nome
diferente. Exemplo: cp arquivo1.txt arquivo2.txt ou, então, cp arquivo1.txt pastanova/.

Para copiar um diretório todo, não se esqueca de inserir o parâmetro -r. Se quiser clonar uma
pasta, use cp -r pasta1 pasta2, por exemplo.

5. mv: mover arquivos e pastas

Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para remanejar arquivos
como para renomeá-los. Se quiser enviar o arquivo de uma pasta para outra, basta seguir o exemplo
mv pasta1/arquivo1 pasta2/. Se preferir apenas renomeá-lo, use mv arquivo1 arquivo2.

6. More: ler arquivos de texto

Caso você precise ler o conteúdo de um arquivo de texto, use o comando more seguido do cami-
nho e nome do arquivo, como em more /home/user/arquivo.txt.

Todo conteúdo do arquivo será exibido no terminal, preenchendo a tela com texto. Para prosse-
guir com a leitura, pressione a barra de espaço e, caso precise voltar uma ou mais páginas, use a tecla
"b". Se quiser sair antes do fim do arquivo, pressione "q".

7. df: conferir o espaço em disco

Quer saber qual é o espaço total e quantos GB disponíveis existem em cada partição do sistema?
Use o comando df -h. A opção -h, aliás, quer dizer human-readable, ou seja, legível para humanos. Se
você executar o comando sem ela, as informações serão exibidas em kilobytes e será necessário con-
vertê-las mentalmente para outras unidades.

8. sudo: permissões especiais

Por razões de segurança, o Linux trabalha com permissões de usuários. Por isso, determinados
comandos ou arquivos são acessíveis apenas pelo próprio dono ou pelo usuário administrador (root).
Para que você não tenha que trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante
credenciais de usuário root temporariamente, mediante a informação de uma senha.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Para fazer o teste, tente executar o comando ls /root. Você reberá um aviso de permissão ne-
gada. Em seguida, execute sudo ls /root. Depois de informar a senha do seu próprio usuário (no caso
do Ubuntu), o comando será executado normalmente e os arquivos a pasta root serão listados no te r-
minal.

9. grep: buscas em textos

Imagine a seguinte situação: você tem um arquivo de texto com cerca de 200 nomes de alunos
de certa escola, mas não tem certeza se um nome em específico está listado. O grep ajuda você a pro-
curar por esse aluno e a fazer muito mais com a ajuda de expressões regulares.

Bastaria executar o comando grep "Nome do Aluno" arquivo.txt para que o terminal busque
pelo nome indicado dentro da relação. Caso você não tenha certeza se o nome do aluno foi escrito
respeitando as letras maiúsculas, adicione o parâmetro -i para que grep passe a ignorar essa distinção
durante a busca.

10. Clear: limpar o buffer

Por último, um comando que ajuda a organizar um pouco a confusão de letras que ficam no
terminal depois de horas de uso. Para limpar toda a ela, execute o comando clear. Depois, é só voltar
a usar o terminal normalmente, como se nada tivesse acontecido.

GNOME VS KDE

Antes que o texto denuncie, já adianto que, apesar de uma relação conturbada nas maiorias ver-
sões 4.x, eu não consigo largar o KDE.

E sim, isso é um resumo traduzido de um artigo em inglês:

GNOME vs KDE: Usability vs. Options - Datamation

Após um bom tempo utilizando GNOME (desde a v2.3), chego à conclusão que o GNOME é útil e
funciona, só. Isso não é surpresa quando se sabe que o foco do Gnome por anos, foi a usabilidade.
Mas a usabilidade é só uma parte da situação.

O que realmente é fascinante no KDE não é a usabilidade, e sim a quantidade e liberdade de


personalizações que o sistema permite. Nesse quesito, o KDE é tão forte quanto GNOME o é, em usa-
bilidade.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

ORGANIZAÇÃO VS PERSONALIZAÇÃO

Você pode ver a diferença sem entrar em detalhes.

GNOME oferece aos usuários duas partes: uma área de trabalho e um menu gigante para progra-
mas, caso usuário queira, mais extensões, tudo em uma única tela.

De qualquer maneira, os widgets no painel são limitados e nenhum ícone é permitido na área de
trabalho, a não ser que utilize a Gnome Tweek Tool. Isso porque o objetivo declarado do GNOME é
manter o ambiente de trabalho organizado e o preço pago por esse objetivo é a falta de opções.

GNOME

Área de Trabalho padrão do GNOME:

Já em contraste, o KDE oferece a possibilidade de criar várias áreas de trabalhos diferentes, cada
uma especializada em uma tarefa ou projeto particular. Cada atividade pode ter um de uma dúzia de
layouts, sendo uma área de trabalho clássica ou uma visão de pastas e arquivos.

Ainda "fresco" da instalação, o KDE vem com vários painéis e inúmeros widgets.

E se não estiver satisfeito, pelo próprio KDE, você pode instalar mais widgets. Então no KDE, a
ênfase, no conteúdo e design, é sobre a personalização a um grau que, mesmo com várias extensões,
o GNOME não consegue alcançar.

KDE

Área de trabalho padrão do KDE:

Verificando um pouco mais a fundo, o mesmo contraste continua. O painel configurações do


GNOME incluem umas 20* categorias.

Configurações do sistema do KDE, no entanto, inclui umas 30* e esses são apenas os de nível su-
perior. Abra as configurações de alto nível do KDE, colocando-os em um nível com a maior parte de
categorias do GNOME, o KDE vence por volta de 65* categorias.

A quantidade de categorias varia de versões e distribuição Linux (no caso é a openSUSE).

Em comparação, configurações do sistema do KDE incluem numerosas características não encon-


tradas em GNOME. Enquanto GNOME limita possíveis comportamentos, KDE inclui configurações
para gestos do mouse, localidades a instalação de fontes, preferências SSL, comportamentos padrão
quando os dispositivos externos estão conectados, e assim por diante, em pelo menos mais uma dú-
zia.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Qualquer hora que você se aventurar para além das configurações básicas, no GNOME é quase
garantida a ser menos flexível para as preferências do usuário em relação ao KDE.

Por exemplo, no GNOME, o desktop não é mais do que um pano de fundo que as janelas de apli-
cativos são colocados em cima. Os usuários não podem até mesmo controlar o uso de espaços de tra-
balho virtuais, a menos que utilize uma extensão para esse fim. Mas no KDE, o ambiente de trabalho
torna-se uma ferramenta para trabalhar da maneira que você quiser.

Na verdade, o KDE vai a um nível de personalização que deixa GNOME muito atrás. Por exemplo,
nas suas opções para as janelas, os usuários podem definir tudo, desde como janelas interagir com o
mouse, para o grau de precisão o cursor tem que ser interagem e qual a combinação de botões do
mouse precisa ser pressionado para redimensionar ou arrastar uma janela.

Nada no ambiente GNOME vem perto de oferecer tal detalhe de baixo nível. A premissa define a
conclusão.

Se em qualquer coisa, o KDE é personalizável, então isso pode ser ruim. Usuários encontrando
KDE pela primeira vez, podem sofrer uma ansiedade pelas opções, tornando-se oprimido pela varie-
dade de opções, pelo menos, das opções não muito claras.

Felizmente, os padrões do KDE são razoáveis, permitindo aos usuários ignorar as possibilidades
de configurar personalizações básicas para que estejam prontos para o uso.

Enquanto isso, muitos apreciam um ambiente de trabalho que esteja de acordo com as sua s pre-
ferências, em vez de o contrário, e ficam ansiosos para uma lenta exploração das opções para saber
qual é mais agradável.

O ponto não é se o GNOME ou o KDE, qual é melhor. A comparação foi estreita e talvez injusta
com o GNOME.

O que é uma distribuição Linux?

Por ser um sistema operacional livre, o Linux não é desenvolvido apenas por uma companhia,
como é tão comum imaginar por nossa experiência com outros produtos. Além disso, várias empresas
e fundações sem fins lucrativos constroem a sua própria versão - distribuições ou simplesmente dis-
tros.

Pelo mundo inteiro, existem centenas de distribuições GNU/Linux.

Pinguins, logotipo do Linux caracterizado por países

Esse é um dos pontos mais interessantes: a construção coletiva do conhecimento; esse modelo
de elaboração, em que os softwares livres e o Linux estão imersos, é realmente o fator motor de sua
evolução em tão poucos anos.

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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Essas versões têm uma série de características particulares e públicos-alvo específicos, o que as
distingue uma das outras, não existindo um Linux perfeito para todos os usuários.

De fato, discutir qual é a melhor distribuição seria algo como “discutir o sexo dos anjos”. Nesse
aspecto, talvez o que seja mais relevante, quanto à reputação, seria: quais são as distribuições mais
antigas? Ou seja, as que já foram modificadas tantas vezes que delas surgiram vários outros Linux, por
exemplo:

Debian -> Knoppix -> Kurumin -> RioEduc Live CD...

Fora os aplicativos e configurações regionais (especificações de idioma, caracteres, fontes... ou


como você acha que é um editor de texto em japonês?), cada distribuição também pode vir com sua
parte visual modificada, ou melhor, personalizada. É bem comum que temas, logotipos, telas de
fundo, tipos de ícones e sua disposição na tela sejam alterados de distribuição para distribuição.

Outro elemento que pode mudar é o gerenciador de janelas. Bem diferente do Microsoft Win-
dows, que tem sua área de trabalho (desktop) padrão com poucas variações quanto ao tipo de inter-
face, o que afeta sua aparência e sua acessibilidade.

Todos os GNU/Linux modernos possuem uma interface gráfica que é suprida por um Servidor X
(ou servidor gráfico), que define se há ou não ícones no desktop, como acessar os menus de progra-
mas e configurações como as janelas de programas vão ser expostas, teclas de atalho...

Dentre os gerenciadores de janela mais usados estão: KDE, Gnome e QVWM.

O KDE e o Gnome são dois projetos grandes que começaram com um objetivo comum: facilitar a
vida do usuário “normal” no GNU/Linux. Justamente por isso cada um deles pode ser instalado com
programas específicos.

Esse é um ponto interessante, pois quem usa um Mandriva Linux (baseado em KDE por padrão)
não reconhecerá parte dos aplicativos instalados em um Ubuntu Linux (baseado no Gnome por pa-
drão), pois terão nomes diferentes em interfaces diferentes, mas as suas funcionalidades serão com-
patíveis na maioria das vezes.

Usamos a expressão "por padrão" porque não é obrigatória a vinculação, já que qualquer
GNU/Linux pode ser mudado e reconfigurado para usar outro gerenciador de janelas diferente do que
é instalado pela distribuição. No caso, poderíamos até mesmo instalar o Gnome no Mandrake de
modo a deixá-lo bem parecido esteticamente com o Ubuntu.

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Anotações:
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Legislação

Legislação

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LEI ORGÂNICA

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE


NOVA IGUAÇU/RJ.

TÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

Art. 1º O Município de Nova Iguaçu integra a união indissolúvel da República Federativa do


Brasil e tem como fundamentos:

I - a autonomia;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Todo o poder emana do povo, que o exerce por meios de representantes eleitos ou
Art. 2º
diretamente, nos termos da Constituição da República, da Constituição Estadual e desta Lei
Orgânica.

Art. 3º São objetivos fundamentais dos cidadãos do Município e de seus representantes:

I - assegurar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento local, regional e nacional;

III - contribuir para o desenvolvimento estadual e nacional;

IV - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais na área


urbana e na área rural;

V - promover o bem-estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4ºOs direitos e deveres individuais e coletivos, na forma prevista na Constituição da


República, integram esta Lei Orgânica e devem ser afixados em todas as repartições públicas

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do Município, nas escolas, nos hospitais ou em qualquer local de acesso público, para que
todos possam, permanentemente, tomar ciência, exigir o seu cumprimento por parte das
autoridades e cumprir de sua parte, o que cabe a cada cidadão habitante deste município ou
que por seu território transite.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 5º O Município de Nova Iguaçu, com sede na cidade que lhe dá o nome, dotado de
autonomia político-administrativa e financeira, reger-se-á por esta Lei Orgânica observados os
princípios das Constituições da República e do Estado.

Art. 6ºSão Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si o Legislativo e o


Executivo.

Art. 7º São símbolos do Município a Bandeira, o Hino e o Brasão.

I - o Aniversário do Município é celebrado no dia 15 de janeiro.

§ 1º Nos bens municipais, nos das sociedades de economia mista, empresas públicas e
fundações instituídas pelo Poder Público, bem como nas placas indicativas de obras e
serviços, o símbolo a ser usado é o Brasão do Município de Nova Iguaçu.

§ 2º Sem prejuízo no disposto no § 1º, o Poder Público Municipal poderá, em sua


propaganda institucional, bem como nos seus bens e nos das entidades da administração
indireta, utilizar-se de marcas institucionais, acompanhadas ou não de desenhos ou imagens,
desde que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos. *
Redação dada pela Emenda nº 17/2006

Art. 8ºIncluem-se entre os bens do Município os imóveis, por natureza ou havidos por
acessão física, e os móveis que atualmente sejam do seu domínio, bem assim os que lhe
vierem a ser atribuídos por lei e os que se incorporarem ao seu patrimônio.

CAPÍTULO II
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO

Art. 9º O Município poderá dividir-se, para fins exclusivamente administrativos, em distritos,


vilas e bairros.

§ 1º Distrito é a parte do território do Município, dividido, para fins administrativos, da


circunscrição territorial e de jurisdição municipal, com denominação própria, e tendo por
objetivo a descentralização dos serviços, com vistas a maior eficiência e controle por parte da
população beneficiada.

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§ 2º O Distrito poderá subdividir-se em vilas, de acordo com a lei.

§ 3º É facultada a descentralização administrativa com a criação, nos bairros, de


subsedes da Prefeitura, munidas anteriormente, de infra-estrutura básica que atenda
adequadamente às necessidades existentes naquelas regiões na forma da lei de iniciativa do
Poder Executivo, aprovada por maioria de 2/3 (dois terços) dos Vereadores que compõem o
legislativo.

§ 4º Constituem bairros as porções contínuas e contíguas do território da sede, com


denominação própria e representando meras divisões geográficas desta.

Art. 10 A criação, organização, supressão ou fusão de distritos depende de lei, observada a


legislação estadual específica e o atendimento aos requisitos estabelecidos no artigo 12 desta
Lei Orgânica.

Parágrafo Único - O distrito pode ser criado mediante fusão de dois ou mais distritos,
aplicando-se, neste caso, as normas estaduais e municipais, cabíveis, relativas à criação e a
supressão.

Art. 11 São requisitos para a criação de distritos, população, eleitorado e arrecadação não
inferiores à sexta parte exigida para a criação de Município.

Parágrafo Único - Comprovam-se os requisitos mediante:

a) declaração emitida pela Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de


estimativa da população;
b) certidão emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, fixando o número de eleitores;
c) certidões dos órgão fazendários estadual e municipal apontando a arrecadação da
área territorial em tela.

Art. 12 Na fixação das divisões distritais devem ser observadas as seguintes normas:

I - preferência, para a delimitação, das linhas naturais, facilmente identificáveis;

II - na inexistência de linhas naturais, utilização de linha reta, cujos extremos, pontos


naturais ou não, sejam facilmente identificáveis.

Art. 13Os distritos a serem criados no novo Município desmembrado de Nova Iguaçu
obedecerão aos limites das atuais Subprefeituras, até nova disposição legal.

Parágrafo Único - A criação do distrito far-se-á por Lei Complementar.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

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Seção I
Da Competência Privativa

Art. 14 Compete ao Município:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - elaborar o plano plurianual e o orçamento anual;

IV - instituir e arrecadar os tributos municipais, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas, e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

V - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos;

VI - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

VII - dispor sobre organização, administração e execução dos serviços municipais;

VIII - dispor sobre administração, utilização e alienação dos bens públicos;

IX - instituir o quadro, os planos de carreira e o regime único dos servidores públicos;

X - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os


serviços públicos locais, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

XI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de


educação pré-escolar e de ensino fundamental;

XII - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno
desenvolvimento da criança e do adolescente;

XIII - estimular a participação popular na formulação de políticas públicas e na ação


governamental, estabelecendo programas de incentivo e projetos de organização comunitária
nos campos social e econômico, bem como cooperativas de produção e multirões;

XIV - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de


atendimento à saúde da população, incluído a assistência, nas emergências
médicohospitalares de pronto-socorro, com recursos próprios ou mediante convênio com
entidade especializada;

XV - planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupação do solo em seu território


municipal;

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XVI - estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento


urbano e rural, bem como as limitações urbanísticas convenientes à ordenação do seu
território, observadas as diretrizes de lei federal;

XVII - instituir, planejar e fiscalizar programas de desenvolvimento urbano nas áreas da


habitação e do saneamento básico, de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação
federal, sem prejuízo do exercício da competência comum correspondente;

XVIII - prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo,
domiciliar ou não, bem como sobre o de outros detritos e resíduos de qualquer natureza;

XIX - conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos


industriais, comerciais, prestadores de serviços e quaisquer outros;

XX - caçar licença que houver concedido ao estabelecimento cuja atividade venha a se


tornar prejudicial à saúde, à higiene, à segurança e ao sossego público e aos bons costumes;

XXI - ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de


estabelecimentos industriais, comerciais de serviços e outros, atendidas as normas da
legislação federal aplicável;

XXII - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do seu


poder de polícia administrativa;

XXIII - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros
alimentícios, observada a legislação federal pertinente;

XXIV - dispor sobre o depósito e venda, através de leilão público, de animais e


mercadorias apreendidos em decorrência de transgressão da legislação municipal, exceto as
mercadorias perecíveis, que deverão ser distribuídas às redes próprias;

XXV - dispor sobre registro, guarda, vacinação e captura de animais, com a finalidade
precípua de controlar e erradicar moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;

XXVI - disciplinar os serviços de carga e descarga, bem como fixar a tonelagem máxima
permitida a veículos que circulem em vias públicas municipais, incluídas as vicinais cuja
conservação seja de competência municipal;

XXVII - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e


fiscalizar sua utilização;

XXVIII - regulamentar a utilização dos logradouros públicos e, especialmente no


perímetro urbano, determinar o itinerário e os pontos de parada obrigatória de veículos de
transporte coletivo;

XXIX - fixar e sinalizar as zonas de silêncio e de trânsito e tráfego em condições

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especiais;

XXX - regular as condições de utilização dos bens públicos de uso comum;

XXXI - regular, executar, licenciar, fiscalizar, conceder, permitir ou autorizar, conforme o


caso:

a) o serviço de carros de aluguel, incluído o uso de taxímetro;


b) os serviços funerários e os de cemitério;
c) os serviços de mercados, feiras e matadouros públicos;
d) os serviços de construção e conservação de estrada, ruas, vias ou caminhos
municipais;
e) os serviços de iluminação pública;
f) a fixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros meios de
publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polícia municipal;

XXXII - fixar os locais de estacionamento público de táxis e demais veículos;

XXXIII - estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços


e os dos seus concessionários e permissionários;

XXXIV - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação;

XXXV - assegurar a expedição de certidões, quando requeridas às repartições


municipais, para a defesa de direitos e esclarecimento de situações;

XXXVI - regulamentar a utilização das vias, logradouros públicos e áreas de uso comum
do povo e seus subsolos por concessionárias e permissionárias de serviços públicos;

XXXVII - participar de entidades que congreguem outros municípios integrados na


mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, na forma estabelecida em
lei;

XXXVIII - integrar consórcio com outros municípios para a solução de problemas comuns;

XXXIX - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;

§ 1º As competências previstas neste artigo não esgotam o exercício privativo de outras,


na forma da lei, desde que se atenda ao interesse do Município e ao bem-estar de suas
populações e não ocorra conflito com as competências federal e estadual.

§ 2º A lei que dispuser sobre a guarda municipal, destinada à proteção dos bens,
serviços e instalações municipais estabelecerá sua organização e competência.

§ 3º A política de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as suas funções


sociais da cidade e de garantir o bem-estar de seus habitantes, deve ser consubstanciada em

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Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, nos termos do artigo 182, § 1º da Constituição


da República.

Art. 15 O Município aplicará anualmente, nos distritos, nunca menos de 50% (cinqüenta por
cento) da sua própria arrecadação, incluída igual participação nas transferências de recursos
constitucionais.

Seção II
Da Competência Comum

Art. 16É de competência comum do Município, da União e do Estado, na forma prevista em


lei complementar federal:

I - zelar pela guarda da Constituição da República, da Constituição Estadual, das leis e


das instituições democráticas, e conservar o patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública e da proteção e garantia das pessoas


portadoras de deficiências, incluídos os idosos;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico e cultural, os


monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros


bens de valor histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar e recuperar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições


habitacionais e de saneamento básico;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a


integração social dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e


exploração de recursos hídricos e minerais em seu território;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

Parágrafo Único - A criação de Distrito far-se-á por Lei Complementar.

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Seção III
Da Competência Suplementar

Art. 17Compete ao Município suplementar a legislação federal e estadual no que diz respeito
ao seu peculiar interesse, visando adaptá-las à realidade e às necessidades locais.

CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES

Art. 18 Além de outros casos, previstos nesta Lei Orgânica, ao Município é vedado:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencionálos, embaraçar-lhes o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções ou preferências entre brasileiros;

IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos públicos, pela imprensa,


rádio, televisão, serviço de auto-falante, cartazes, anúncios ou outro meio de comunicação,
propaganda político-partidária ou a que se destinar a campanha ou objetivos estranhos à
administração e ao interesse público.

CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção I
Disposições Gerais

Art. 19 A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do


Município, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
razoabilidade, finalidade e motivação e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos em lei;

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão, declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade de concurso público é de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

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IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em


concurso público de provas ou de provas e títulos deve ser convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira;

V - os cargos em comissão e as funções gratificadas devem ser exercidos


preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional nos
casos e condições previstos em lei;

VI - é garantido ao servidor público o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal;

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiências e definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à


necessidade temporária de excepcional interesse público;

X - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma


data;

XI - a lei fixará o limite máximo entre a maior e a menor remuneração dos servidores
públicos, observado, como limite máximo, os valores percebidos, como remuneração, em
espécie, pelo Prefeito;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para efeito de remuneração


de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no § 1º do art. 20
desta Lei Orgânica;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento;

XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará


o que dispõem os incisos XI e XII deste artigo, bem como os arts. 150, II, 153, III e 153, § 2º,
I, da Constituição da República;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver


compatibilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;

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b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;


c) a de dois cargos privativos de médico.

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público;

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei;

XIX - somente por lei específica, poderão ser criadas empresas públicas, sociedades de
economia mista, autarquias e fundações públicas, sendo que:

a) a lei será votada, em dois turnos, com interstício, por maioria de 2/3 (dois terços);
b) depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das
entidades mencionadas, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada,
obedecidos os critérios previstos na alínea anterior.

XX - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, os serviços, as


compras e as alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que
assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos


públicos deverão ter o caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou de servidores públicos.

§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III deste artigo implicará a nulidade do
ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

§ 3º As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei.

§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão na suspensão dos direitos


políticos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao
Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação cabível.

§ 5º Os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou


não, que causem prejuízos ao Erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, são
os estabelecidos em lei federal.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos do dolo ou culpa.

Seção II
Dos Servidores Públicos

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Art. 20O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

§ 1º A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos


para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos
Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas
à natureza ou o local de trabalho.

§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto no Art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV,
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX da Constituição da República.

§ 3º Assegura à servidora gestante, licença, sem prejuízo do emprego e do salário, com a


duração de cento e oitenta e três dias, prorrogáveis no caso de aleitamento materno, por no
mínimo, mais 30 dias, estendendo-se, no máximo, até 90 (noventa) dias.

Art. 21 O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente; sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente


em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em
lei; e proporcional nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta nos de idade, com proventos proporcionais ao tempo


de serviço;

III - voluntariamente:

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem; aos trinta, se mulher; com proventos
integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, vinte e
cinco, se professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem; e aos vinte e cinco, se mulher; com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem; e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º A lei poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de
exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

§ 2º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.

§ 3º O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado


integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§ 4º Aplica-se ao servidor público o disposto no § 2º do artigo 202 da Constituição da

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República.

§ 5º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma


data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

§ 6º O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade da remuneração ou


proventos do servidor falecido, observado o disposto no parágrafo anterior.

São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude
Art. 22
de concurso público.

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial


transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele


reintegrado; sendo o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito
à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade remunerada, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as disposições do art.


Art. 23
38 da Constituição da República.

Art. 24 A gratificação-prêmio relativa ao exercício do Cargo em Comissão ou Função


Gratificada será assegurada proporcionalmente ao vencimento do servidor e considerada
direito adquirido para todos os efeitos legais.

§ 1º A gratificação-prêmio será reajustada toda vez que o forem os valores dos cargos
em Comissão e Funções Gratificadas que serviram de base para fixação da mesma, e na
mesma proporção do reajustamento.

§ 2º O servidor que receber a vantagem estabelecida no "caput" do artigo, no seu valor


máximo, e voltar e exercer cargo ou função gratificada receberá, também, a gratificação
relativa ao que estiver exercendo.

§ 3º Para efeito da aplicação deste artigo, somam-se os períodos do Cargo em Comissão


ou Função Gratificada exercidos em quaisquer órgãos públicos do Município, da
administração direta ou indireta.

O servidor público municipal que tenha exercido mandato eletivo no Município de


Art. 25
Nova Iguaçu terá contado o tempo de mandato exercido para efeito de incorporação no

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serviço público municipal, atribuindo-se proporcionalmente ao beneficiário, o cargo de


Secretário Municipal.

Art. 26 Revogado.

Art. 27O tempo de serviço municipal prestado anteriormente à investidura no exercício do


Cargo em Comissão, da Câmara Municipal ou da Prefeitura, será computado integralmente,
para todos os efeitos, inclusive para respectiva incorporação do valor do Cargo em Comissão
exercido.

Art. 28A lei assegurará, ainda, aos servidores da administração direta, o disposto no artigo 8º
e seus incisos da Constituição da República, bem como disposto no artigo 84 e seu parágrafo
único e no artigo 85 da Constituição do Estado.

Art. 29O servidor municipal dos Poderes Executivo e Legislativo, quando requisitado para
exercer Cargo em Comissão, poderá ser alocado à disposição com ou sem ônus para o Poder
cedente.

O Município garantirá pensão por morte de servidor, homem ou mulher, ao cônjuge ou


Art. 30
companheiro e aos dependentes.

Parágrafo Único - A pensão mínima de que se trata este artigo não poderá ser de valor
inferior ao de 01 (um) salário-mínimo.

Art. 31Não haverá limite máximo de idade para inscrição em concurso público, constituindo-
se, entretanto, em requisito de acessibilidade ao cargo ou emprego a possibilidade de
permanência por 05 (cinco) anos no seu efetivo exercício.

No caso de falecimento do funcionário, as férias e licenças-prêmio já adquiridas e não


Art. 32
gozadas, serão convertidas em pecúnia, em favor dos beneficiários da pensão.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO

Seção I
Da Câmara Municipal

Art. 33 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal.

Parágrafo Único - Cada legislatura tem a duração de 04 (quatro) anos correspondendo


cada ano a uma sessão legislativa.

Art. 34

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14/83

Art. 34A Câmara Municipal compõe-se de Vereadores eleitos pelo sistema proporcional,
como representantes do povo, com mandato de quatro anos.

§ 1º São condições de elegibilidade para o exercício do mandato de Vereador, na forma


da lei federal:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o pleno exercício dos direitos políticos;

III - o alistamento eleitoral;

IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária;

VI - a idade mínima de dezoito anos;

VII - ser alfabetizado.

§ 2º A Câmara Municipal de Nova Iguaçu, será composta de 21 (vinte e um) Vereadores,


procedendo-se a cada eleição aos ajustes necessários, de forma que o quantitativo será o
número máximo estabelecido na Constituição Federal em face da população do Município no
ano anterior à eleição, fornecida ainda que por projeção, pelo órgão oficial.

Art. 35A Câmara Municipal reunir-se-á, anual e ordinariamente, na sede do Município, de 15


de fevereiro a 30 de julho e 1º de agosto a 15 de dezembro.

§ 1º As reuniões inaugurais de cada sessão legislativa, marcadas para as datas que lhes
correspondem, previstas no parágrafo anterior, serão transferidas para o primeiro dia útil
subseqüente, quando coincidirem com sábados, domingos e feriados.

§ 2º A convocação da Câmara é feita no período e nos termos estabelecidos no "caput"


deste artigo correspondente à sessão legislativa ordinária.

§ 3º A convocação extraordinária da Câmara far-se-á:

I - pelo Prefeito, quando este a entender necessária;

II - pelo Presidente da Câmara, para o compromisso e a posse do Prefeito e do Vice-


Prefeito;

III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros desta, em


casos de urgência ou interesse público relevante.

§ 4º Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal somente deliberará sobre a

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matéria para a qual foi convocada.

Art. 36As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos presente a maioria de
seus membros, salvo disposição em contrário prevista na Constituição da República e nesta
Lei Orgânica.

Art. 37A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o Projeto
de Lei Orçamentária.

Art. 38As sessões da Câmara realizar-se-ão em recinto destinado ao seu funcionamento,


observado o disposto no art. 42, XIII, desta Lei Orgânica.

§ 1º O horário das sessões ordinárias e extraordinárias da Câmara Municipal é o


estabelecido em seu Regimento Interno.

§ 2º Poderão ser realizadas sessões solenes fora do recinto da Câmara Municipal.

§ 3º As deliberações do Plenário dar-se-ão sempre por voto aberto, atribuindo-se,


excepcionalmente, à votação secreta, mediante requerimento escrito de 1/3 (um terço) dos
Vereadores, aprovado pela maioria qualificada dos membros da Câmara Municipal.

As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário de 2/3 (dois terços) dos
Art. 39
Vereadores adotada em razão de motivo relevante.

As sessões somente serão abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos
Art. 40
membros da Câmara.

Parágrafo Único - Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de


presença até o início da Ordem do Dia e participar dos trabalhos do Plenário e das votações.

Seção II
Das Atribuições da Câmara Municipal

Cabe à Câmara Municipal, com sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de
Art. 41
competência do município especialmente sobre:

I - tributos municipais, arrecadação e dispêndios de suas rendas;

II - isenção e anistia em matéria tributária, bem como remissão de dívidas;

III - diretrizes orçamentárias, orçamento anual, plano plurianual e autorização para


abertura de créditos suplementares e especiais;

IV - operações de crédito, auxílios e subvenções;

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V - concessão de serviços públicos;

VI - concessão administrativa de uso dos bens municipais;

VII - alienação de bens públicos;

VIII - aquisição de bens móveis, salvo quando se tratar de doações sem encargos ou
desapropriações;

IX - organização administrativa municipal, criação, transformação e extinção de cargos,


empregos e funções públicas, bem como a fixação dos respectivos vencimentos;

X - criação e estruturação de Secretarias Municipais e demais órgãos da administração


pública, bem assim a definição das respectivas atribuições, observados os parâmetros da lei
das diretrizes orçamentárias;

XI - aprovação do Plano Diretor e demais Planos e Programas de Governo;

XII - autorização para firmar acordos onerosos com entidades públicas ou privadas;

XIII - delimitação de perímetro urbano;

XIV - transferência temporária da sede do governo municipal;

XV - autorização para mudança de denominação de próprios, vias e logradouros


públicos;

XVI - normas urbanísticas, particularmente as relativas a zoneamento e loteamento;

XVII - projetos de lei que autorizarem a criação de entidades dotadas de personalidade


jurídica de direito público ou privado.

Art. 42 É da competência exclusiva da Câmara Municipal:

I - eleger membros de sua Mesa Diretora;

II - elaborar o Regimento Interno;

III - organizar os serviços administrativos internos e prover os cargos respectivos;

IV - propor a criação ou a extinção dos cargos dos serviços administrativos internos e a


fixação dos respectivos vencimentos;

V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;

VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, quando a ausência exceder a 15

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(quinze) dias;

VII - fiscalizar as fundações e as empresas em que o Município detenha a maioria do


capital social com direito a voto;

VIII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do órgão de


contas que for competente. segundo a Constituição do Estado, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias do seu recebimento, observados os seguintes preceitos:

a) o parecer do Tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços)
dos membros da Câmara;
b) as contas do Prefeito ficarão à disposição de qualquer contribuinte do Município para
exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei;
c) rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente, remetidas ao Ministério Público para
os fins de direito;

IX - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na


Constituição da República, nesta Lei Orgânica e na legislação federal aplicável;

X - autorizar a realização de empréstimos ou de créditos internos ou externos de qualquer


natureza, de interesse do Município;

XI - proceder à tomada de contas do Prefeito, através de Comissão Especial, quando não


apresentados à Câmara, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa;

XII - aprovar convênio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo Município
com a União, o Estado, outra pessoa jurídica de direito público interno, de direito privado,
instituições estrangeiras ou multinacionais, quando se tratar de matéria assistencial,
educacional, cultural ou técnica;

XIII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas reuniões;

XIV - convocar o Prefeito e os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos


equivalentes para prestar informações sobre matéria de sua competência; *Redação dada
pela Emenda nº 20/2009

XV - deliberar sobre o adiamento e a suspensão de suas reuniões;

XVI - criar comissão parlamentar de inquérito sobre o fato determinado e com evidentes
indícios de irregularidades, mediante requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros;

XVII - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoa que,


reconhecidamente, tenha prestado relevantes serviços ao Município ou nele se tenha
destacado pela atuação na vida pública e particular, mediante aprovação pelo voto de 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara;

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XVIII - solicitar a intervenção do Estado no Município;

XIX - representar juridicamente contra o Prefeito, VicePrefeito e Vereadores por infrações


comuns e crimes de responsabilidades tipificados em lei federal;

XX - fixar, observado o que dispõem os artigos. 37 XI; 150 II; 153, III e 153, § 2º, I da
Constituição da República, a remuneração dos Vereadores, em cada legislatura, para a
subsequente, sobre a qual incidirá o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

O quadro de servidores da Câmara Municipal não poderá ser superior a vinte vezes o
Art. 43
número de vereadores que a compõe.

Seção III
Da Remuneração Dos Agentes Políticos

Art. 44A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixada pela
Câmara Municipal, no último ano da legislatura, até 30 (trinta) dias antes das eleições
municipais, vigorando para a legislatura seguinte, observado o disposto na Constituição da
República.

Art. 45 A remuneração do Prefeito será composta de subsídios e verba de representação.

§ 1º O subsídio mensal do Prefeito não poderá ser superior a 90% (noventa por cento) da
remuneração global dos Deputados Estaduais.

§ 2º A verba de representação do Prefeito não poderá exceder a 2/3 (dois terços) de seus
subsídios.

§ 3º A remuneração do Vice-Prefeito não poderá exceder a 90% (noventa por cento) do


subsídio do Prefeito.

§ 4º No exercício do cargo de Prefeito, o Vice-Prefeito perceberá a verba de


representação destinada ao Prefeito.

Art. 46A remuneração mensal dos Vereadores, dividida em partes iguais, em subsídio e
representação, não poderá ser superior a 90% (noventa por cento) da remuneração global dos
Deputados Estaduais.

§ 1º Somente poderão ser remuneradas oito sessões extraordinárias por mês,


correspondendo cada uma a um trinta avos da remuneração.

§ 2º É de exclusiva competência da Mesa Diretora da Câmara Municipal a iniciativa de


proposição que vise a fixação dos valores referidos no "caput", bem como para corrigi-los por
ato próprio.

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§ 3º A verba de representação do Presidente da Câmara que integra a remuneração, não


poderá exceder a 2/3 (dois terços) da remuneração dos Vereadores.

Seção IV
Dos Vereadores

Art. 48 Os Vereadores são invioláveis, no exercício da mandato e na circunscrição do


Município, por suas opiniões, palavras e votos.

§ 1º Suspensa a execução.

§ 2º Suspensa a execução.

§ 3º Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou


prestadas em razão do exercício do mandato nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou
delas receberam informações.

Art. 49 Os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse no dia (1º) primeiro de


janeiro do primeiro ano de cada legislatura, fazendo declaração de seus bens, que constará da
ata e que deverá ser renovado no final do mandato.

Art. 50 É vedada ao Vereador:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contratos com o Município, com suas autarquias, fundações,


empresas públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da administração pública direta ou
indireta municipal, salvo mediante aprovação em concurso público e observado o disposto no
art. 22 desta Lei Orgânica;

II - desde a posse:

a) ocupar cargo, função ou emprego, na administração pública direta ou indireta do


Município, de que seja exonerável "ad nutum", salvo o cargo de Secretário Municipal ou de
Diretor equivalente;
b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoas jurídicas de direito público do município, ou nela exercer função
remunerada;
d) patrocinar causa junto ao município em que seja interessada qualquer das entidades a
que se refere a alínea "a" do inciso I.

Art. 51 Perderá o mandato o Vereador:

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I - que infringir qualquer das posições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou


atentatório às instituições vigentes;

III - que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade


administrativa;

IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à Terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela
Edilidade.

V - que fixar residência fora do Município;

VI - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos.

§ 1º Além de outros definidos no Regimento Interno da Câmara Municipal, considerar-se-


á incompatível com o decoro Parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao
Vereador ou a percepção de vantagens ilícitas ou imorais.

§ 2º Nos casos dos incisos I a III, a perda do mandato será declarada pela Câmara
Municipal, por voto da maioria qualificada dos Vereadores, mediante provocação da Mesa
Diretora ou Partido Político que possua representantes na Casa, sendo assegurada a ampla
defesa. *Redação dada pela Emenda 16/2004.

§ 3º Nos casos previstos nos incisos IV a VI, a perda será declarada pela Mesa Diretora
da Câmara, no ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partido
Político representado na Casa, assegurado a ampla defesa.

Art. 52 O Vereador poderá licenciar-se:

I - por motivo de doença;

II - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa;

III - para desempenhar missões temporárias, de caráter cultural ou de interesse do


Município;

§ 1º Não perderá o mandato, considerando-se licenciado na forma prevista no artigo 298


do Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, o Vereador investido no cargo de
Secretário Municipal ou Diretor de Órgão da Administração Pública Direta ou Indireta do
Município. *Redação dada pela Emenda 15/2002.

§ 2º Ao Vereador licenciado, nos termos do inciso I, a Câmara poderá determinar o

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pagamento, no valor que estabelecer e na forma que especificar, de auxílio doença.

§ 3º O auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso de legislatura e
não será computado para o efeito de cálculo de remuneração dos Vereadores.

§ 4º A licença para tratar de interesse particular não será inferior a 30 (trinta) dias, e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.

§ 5º Independentemente de requerimento, considerar-se-á como licença o não


comparecimento às reuniões de Vereador que esteja temporariamente privado de sua
liberdade, em virtude do processo criminal em curso.

§ 6º Na hipótese do § 1º, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato.

Dar-se-á a convocação do suplente de Vereador nos casos de vaga ou de licença, nas


Art. 53
formas previstas no Regimento Interno.

§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, contados


da data da convocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.

§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-
se-á o quorum em função dos vereadores remanescentes.

Art. 54 O Vereador poderá exercer, sem perda do mandato, os cargos de Secretário


Municipal, podendo optar pela remuneração de Vereador ou pela remuneração do cargo que
vier a exercer, vedada a acumulação de remuneração.

Seção V
Do Funcionamento da Câmara

Art. 55 A Câmara reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1º de janeiro no primeiro ano


da legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa.

§ 1º A posse ocorrerá em sessão solene, que se realizará independentemente de


número, sob a presidência do Vereador mais dentre os presentes.

§ 2º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no parágrafo anterior deverá
fazê-lo dentro do prazo de 15 (quinze) dias do início do funcionamento da Câmara, soba pena
de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da
Câmara.

§ 3º Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-seão sob a Presidência do mais


idoso dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os
componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados.

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§ 4º Inexistindo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes permanecerá


na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

§ 5º A eleição da Mesa da Câmara, para o segundo biênio, far-se-á no mês de dezembro


do segundo ano da legislatura, e a posse dos eleitos ocorrerá no dia 1º de janeiro do ano
subsequente. (SUPRIMIDO pela Emenda nº 23/2009)

Art. 56 O Mandato da Mesa será de dois anos, permitida reeleição.

Art. 57A Mesa da Câmara compõe-se do Presidente, primeiro e segundo Vice-Presidentes,


primeiro e segundo Secretários, os quais se substituirão nesta ordem.

§ 1º Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação


proporcional dos Partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.

§ 2º Na ausência dos Membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumirá a Presidência.

§ 3º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma pelo voto de 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho
de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador para a complementação do
mandato.

§ 4º Em caso de desaparecimento ou licença de qualquer dos membros da Mesa


Diretora, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias será automaticamente declarada a
vacância do Cargo, devendo ser promovida nova eleição em até 05 (cinco) dias.

Art. 58 A Câmara terá comissões permanentes e especiais.

§ 1º Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - discutir e votar projetos de lei que dispensar na forma do Regimento Interno, a


competência do Plenário, salvo se houver recurso de 1/3 (um terço) dos membros d casa;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - convocar os Secretários Municipais ou Diretores, equivalente, para prestar


informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições;

IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa


contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos atos do Executivo e da


administração indireta;

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VII - apreciar programas de obras e planos de desenvolvimento e sobre eles emitir


parecer;

§ 2º As comissões especiais, criadas por deliberação do Plenário, serão destinadas ao


estudo de assuntos específicos e à representação da Câmara em congressos, solenidades e
outros atos públicos.

§ 3º Na formação das comissões, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação


proporcional dos Partidos ou dos Blocos Parlamentares que participarem da Câmara.

§ 4º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação


próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno desta Casa,
serão criadas pela Câmara Municipal, mediante requerimento de um terço de seus membros,
para a apuração de fato determinada e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal
dos infratores.

§ 5º Os membros das Comissões Especiais de Inquérito, a que se refere este artigo, no


interesse da investigação, bem como os membros das Comissões Permanentes em matéria
de sua competência, poderão, em conjunto ou isoladamente:

I - proceder as vistorias e levantamentos nas repetições públicas municipais e entidades


descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;

II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos


esclarecimentos necessários;

III - transportar-se aos lugares onde fizer mister a sua presença, ali realizando os atos
que lhes competirem;

IV - proceder as verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da


administração direta e indireta.

§ 6º É fixado em 15 (quinze) dias prorrogáveis por igual período, desde que solicitado e
devidamente justificado o pedido, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da
administração direta e indireta prestem as informações e encaminhem os documentos
requisitados pelas comissões especiais de inquérito.

§ 7º No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as comissões especiais de


inquérito, através de seu Presidente:

I - determinar as diligências que reputarem necessárias;

II - requerer a convocação de Secretários, Diretores Municipais e ocupantes de cargos


assemelhados;

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III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob


compromisso.

§ 8º O não atendimento às determinações contidas nos parágrafos anteriores, nos prazos


estipulados, faculta ao Presidente da Comissão solicitar, na conformidade da legislação
federal, a intervenção do Poder Judiciário para fazer cumprir a legislação.

§ 9º Nos termos do artigo 3º da Lei Federal nº 1.579, de 18 de março de 1952, as


testemunhas serão intimadas de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação penal
e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao Juiz
Criminal da Comarca onde resida ou se encontre, na forma do art. 218 do Código de Processo
Penal.

Art. 59A maioria, a Minoria, as Representações Partidárias, mesmo com apenas um


membro, e os blocos parlamentares terão Líder e, quando for o caso, Vice-Líder.

§ 1º A indicação dos Líderes será feita à mesa Diretora em documento subscrito pelos
membros das representações majoritárias, minoritárias, blocos parlamentares ou Partidos
Políticos nas 24 (vinte e quatro) horas que se seguirem à instalação do primeiro período
legislativo anual.

§ 2º Os Líderes indicarão os respectivos Vice-Líderes, se for o caso, dando


conhecimento à Mesa da Câmara dessa designação.

Art. 60Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os Líderes indicarão os


representantes partidários nas comissões da Câmara.

Parágrafo Único - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo
Vice-Líder.

Art. 61À Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu
Regimento Interno, dispondo sobre sua organização, polícia e provimento de cargos de seus
serviços e, especialmente, sobre:

I - sua instalação e funcionamento;

II - posse de seus membros;

III - eleição da Mesa, sua composição e suas atribuições;

IV - periodicidade das reuniões;

V - comissões;

VI - sessões;

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VII - deliberações;

VIII - todo e qualquer assunto de sua administração interna.

Art. 62 à Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;

II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;

III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou


especiais, através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da
Câmara;

IV - promulgar a Lei Orgânica e suas Emendas;

V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de sua economia interna;

VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a necessidade


temporária de excepcional interesse público.

Art. 63 Dentre outras atribuições, compete ao Presidente da Câmara:

I - representar a Câmara em Juízo ou fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

IV - promulgar as resoluções e decretos legislativos;

V - promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário,
desde que não aceite esta decisão, em tempo hábil, pelo Prefeito;

VI - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vier
a promulgar;

VII - autorizar as despesas da Câmara;

VIII - representar, por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato


municipal;

IX - suspensa a execução;

X - encaminhar, para parecer prévio, a prestação de contas do Município ao órgão a que

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for atribuída tal competência, na forma da Constituição do Estado.

Seção VI
Do Processo Legislativo

Art. 64 O processo legislativo municipal compreende a elaboração de:

I - Emendas à Lei Orgânica Municipal;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas: V - resoluções;

VI - decretos legislativos.

Art. 65 A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - do Prefeito Municipal;

§ 1º A proposta será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2º A Emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem.

§ 3º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de


intervenção no Município.

Art. 66A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador; à
Comissão Permanente da Câmara; ao Prefeito e aos cidadãos, que a exercerão sob a forma
de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do total do número de eleitores
do Município.

Art. 67 As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem a maioria absoluta


dos votos dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das
leis ordinárias.

Parágrafo Único - Serão leis complementares, dentre outras previstas nesta Lei
Orgânica:

I - Código Tributário do Município;

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II - Código de Obras;

III - Código de Posturas;

IV - Lei instituidora do regime jurídico único dos servidores municipais;

V - Lei de Organização da Procuradoria-Geral do Município;

VI - Lei de normas gerais sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos;

VII - lei instituidora do Plano Diretor do Município.

Art. 68 São de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na


administração direta e autárquica; ou aumento de sua remuneração;

II - servidores públicos do Poder Executivo, da administração indireta, das autarquias e


fundações, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

III - criação, estruturação e atribuições das secretarias, Departamentos ou Diretorias


equivalentes, e órgãos da administração pública;

IV - matéria orçamentária, e a que autorize a abertura de crédito ou conceda auxílios e


subvenções.

Parágrafo Único - Nos projetos de iniciativa do Prefeito, não serão admitidas emendas
que importem em aumento de despesas, ressalvado o inciso IV, em se tratando de matéria
orçamentária.

Art. 69 É de competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis que disponham
sobre:

I - autorização para a abertura de créditos suplementares ou especiais, através do


aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;

II - organização dos serviços administrativos da Câmara; criação, transformação ou


extinção de seus cargos, empregos e funções e fixação da respectiva remuneração.

Parágrafo Único - Nos projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara não serão
admitidas emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final do
inciso II deste artigo, se assinada pela metade dos Vereadores.

Art. 70 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

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§ 1º Solicitado a urgência a Câmara deverá manifestar-se em até quinze dias sobre a


apreciação, contados da data do protocolo da solicitação.

§ 2º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação da Câmara, será a


proposição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se
ultime a votação.

§ 3º O prazo do § 1º não corre o período de recesso da Câmara nem se aplica aos


projetos de lei complementar.

Art. 71 Aprovado o projeto de lei, será este enviado ao Prefeito, que, aquiescendo, sancioná-
lo-á.

§ 1º O Prefeito considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, ou contrário


ao interesse público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados
da data do recebimento, com as publicações das razões em caso de veto total.

§ 2º Decorrido o prazo do parágrafo anterior, o silêncio do Prefeito importará em sanção.

§ 3º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou


de alínea.

§ 4º A apreciação do veto, pelo Plenário da Câmara, será feita dentro de 30 (trinta) dias a
contar de seu recebimento, em uma só discussão e votação, com ou sem parecer,
considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores. Redação dada pela
Emenda 16/2002.

§ 5º Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.

§ 6º Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na


Ordem do Dia da seção imediata, sobrestadas as demais proposições até a sua votação final,
ressalvadas as matérias de que trata o art. 72 desta Lei Orgânica.

§ 7º A não promulgação da lei no prazo de quarenta e oito horas, pelo Prefeito, nos casos
dos §§ 2º e 5º, autoriza o Presidente da Câmara a fazê-lo em igual prazo.

As Leis Delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à
Art. 72
Câmara Municipal.

§ 1º Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada a lei


complementar, os planos plurianuais e orçamentos serão objetos de delegação.

§ 2º A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto legislativo, que


especificará o seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3º O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto pela Câmara, que

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fa-la-á em votação única, vedada a apresentação de emenda.

Art. 73 Os projetos de resolução disporão sobre matérias de interesse interno da Câmara e


os projetos de decreto legislativo sobre os demais casos de sua competência privativa.

Parágrafo Único - Nos casos de projeto de resolução e de projeto de decreto legislativo,


considerar-se-á concluída a deliberação com a votação final da elaboração da norma jurídica,
que será promulgada, pelo Presidente da Câmara.

Art. 74 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser objeto de novo
projeto na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da
Câmara.

Art. 75O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular matéria de


competência exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos, não dependendo, porém, de
sanção do Prefeito.

Parágrafo Único - O decreto legislativo aprovado pelo Plenário, em um só turno de


votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.

Art. 76 O projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria político-


administrativa da Câmara, de sua competência exclusiva, e não depende de sanção do
Prefeito.

Parágrafo Único - O projeto de resolução aprovado pelo Plenário, em um só turno de


votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito

Art. 77O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários
Municipais ou Diretores com atribuições equivalentes ou assemelhadas.

Parágrafo Único - Aplica-se à elegibilidade para Prefeito e VicePrefeito o disposto no § 1º


do artigo 34 desta Lei Orgânica, no que couber, e a idade mínima de vinte e um anos.

Art. 78A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente com a de


Vereadores, nos termos estabelecidos no artigo 29, incisos I e II, da Constituição da
República.

§ 1º A eleição do Prefeito importará na do Vice-Prefeito com ele registrado.

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§ 2º Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por Partido Político,
obtiver a maioria absoluta de votas, não computados os me branco e os nulos.

§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova


eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos
mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

§ 4º Ocorrendo, antes de realizado o segundo turno, morte, desistência ou impedimento


legal do candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

Art. 79 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia primeiro de janeiro do ano


subsequente à eleição, em sessão da Câmara Municipal, prestando o compromisso de
manter, defender e cumprir a Lei Orgânica, observar as leis da União, do Estado e do
Município, promover o bem geral dos munícipes e exercer o cargo sob a inspiração dos
princípios da democracia, da legitimidade e da legalidade.

Parágrafo Único - Decorrido dez dias da data fixada para a posse, se o Prefeito, ou o
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior não tiver assumido o cargo, este será declarado
vago.

Art. 80 Substituirá o Prefeito, no caso de implemento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-


Prefeito.

§ 1º O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituir Prefeito, sob pena de extinção do


mandato.

§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará
o Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais.

Art. 81Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo,


assumirá a administração municipal o Presidente da Câmara.

Parágrafo Único - A recusa do Presidente da Câmara, por qualquer motivo, em assumir o


cargo de Prefeito, importará em automática renúncia à sua função de dirigente do Legislativo,
ensejando assim, a eleição de outro membro para ocupar, como Presidente da Câmara, a
chefia do Poder Executivo.

Art. 82Verificando-se a vacância do cargo de Prefeito e inexistindo Vice-Prefeito, observar-


se-á o seguinte:

I - ocorrendo a vacância nos três primeiros anos do mandato, far-se-á a eleição 90


(noventa) dias após a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período de seus
antecessores;

II - ocorrendo a vacância no último ano do mandato, assumirá o Presidente da Câmara


que completará o período.

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Art. 83O mandato de Prefeito é de quatro anos, vedada a reeleição para o período
subsequente, e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.

O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderão, sem licença


Art. 84
da Câmara Municipal, ausentar-se do Município por período superior a 15 (quinze) dias, sob
pena de perda do cargo ou do mandato.

Parágrafo Único - o Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber a


remuneração, quando:

I - impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doença devidamente comprovada;

II - em gozo de férias;

III - a serviço ou missão de representação do Município.

Art. 85 O Prefeito gozará férias anuais de 30 (trinta dias), sem prejuízo da remuneração,
ficando a seu critério a época para usufruir o descanso.

Art. 86 A remuneração do Prefeito será estipulada na forma do art. 45, desta Lei Orgânica.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito

Art. 87 Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:

I - iniciar o processo legislativo, na forma e casos previstos nesta Lei Orgânica;

II - representar o Município em juízo e fora dele;

III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os
regulamentos para a sua fiel execução;

IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara e expedir os


regulamentos para sua fiel execução;

V - nomear e exonerar seus auxiliares para cargos ou funções de confiança de livre


nomeação e exoneração;

VI - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública;

VII - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

VIII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros;

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IX - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional


dos servidores;

X - enviar à Câmara os projetos de lei relativos ao orçamento anual e ao plano plurianual


do Município e de suas autarquias;

XI - prestar contas, anualmente, à Câmara Municipal, dentro de 60 (sessenta) dias após


a abertura do ano legislativo, bem como à Corte de Contas competentes;

XII - fazer publicar os atos oficiais, na forma da lei;

XIII - prestar à Câmara, dentro de 30 dias, as informações pela mesma solicitadas, salvo
prorrogação, a seu pedido e por prazo determinado, em face da complexidade de matéria ou
da dificuldade de obtenção nas respectivas fontes, de dados necessários ao atendimento do
pedido;

XIV - prover os serviços e obras de administração pública;

XV - superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da


receita, autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou
dos créditos votados pela Câmara;

XVI - colocar à disposição da Câmara, dentro de 15 (quinze) dias de sua requisição, as


quantias solicitadas que devam ser despendidas de uma só vez e, até o dia 25 (vinte e cinco)
de cada mês a parcela correspondente ao duodécimo de suas dotações orçamentárias;

XVII - aplicar multas previstas em leis ou contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;

XVIII - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representação que lhe forem


dirigidos;

XIX - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros


públicos, mediante denominação aprovada pela Câmara;

XX - convocar extraordinariamente a Câmara quando o interesse da administração exigir;

XXI - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento


urbano ou para fins urbanos;

XXII - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei com observância do
limite das dotações a elas destinadas;

XXIII - contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização


da Câmara;

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33/83

XXIV - providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na


forma da lei;

XXV - organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;

XXVI - desenvolver o sistema viário do Município;

XXVII - conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentárias e do plano de distribuição, prévia e anualmente aprovado pela Câmara;

XXVIII - providenciar sobre o incremento de ensino;

XXIX - estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;

XXX - solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento
de seus atos;

XXXI - solicitar, obrigatoriamente, autorização da Câmara para ausentar-se do Município


por tempo superior a 15 (quinze) dias;

XXXII - adotar providências para a conservação e salvaguarda do Patrimônio Municipal;

XXXIII - publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária;

XXXIV - estipular a participação popular e estabelecer programa de incentivo para os fins


previstos no artigo 14, XIV, observado ainda o disposto no Título IV desta Lei Orgânica;

XXXV - conceder audiências públicas.

Art. 88 O Prefeito poderá delegar suas atribuições de natureza administrativa mediante


decreto.

Seção III
Da Responsabilidade Dos Vereadores, do Presidente da Câmara e do Prefeito Disposições
Gerais

Art. 89 Os Vereadores, o Presidente da Câmara Municipal e o Prefeito responderão por


crimes comuns, por crimes de responsabilidade e por infrações político-administrativas.

§ 1º A definição dos crimes de responsabilidade, o respectivo processo e o julgamento,


são previstos em lei federal.

§ 2º A ocorrência de infração político-administrativa não exclui a apuração de crime

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comum ou de crime de responsabilidade.

Seção IV
Das Infrações Político-administrativas Dos Vereadores e do Presidente da Câmara Municipal

Art. 90 São infrações político-administrativas dos Vereadores:

I - deixar de fazer declaração de bens;

II - deixar de prestar contas, ou tê-las rejeitadas;

III - utilizar-se do mandato para a prática de ato de corrupção ou de improbidade


administrativa;

IV - fixar residência fora do Município;

V - proceder de modo incompatível com o decoro parlamentar.

Parágrafo Único - O Regimento Interno da Câmara Municipal definirá os casos de


incompatibilidade com o decoro parlamentar.

Seção V
Das Infrações Político-administrativas do Prefeito

Art. 91 São infrações político-administrativas do Prefeito:

I - deixar de fazer declaração de bens;

II - impedir o livre e regular funcionamento da Câmara Municipal;

III - impedir o exame de livros, folhas de pagamento ou documentos que devam constar
em arquivo da Câmara Municipal, bem como a verificação de obras e serviços por comissões
de investigação da Câmara Municipal ou auditoria regularmente constituída;

IV - desatender, sem motivo justo, aos pedidos de informações da Câmara Municipal,


quando formulados de modo regular;

V - retardar a publicação ou deixar de publicar leis e atos sujeitos a essa formalidade;

VI - deixar de enviar à Câmara Municipal, no tempo devido, os projetos de lei relativos ao


plano plurianual de investimentos, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual;

VII - descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro;

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VIII - praticar ato contra a expressa disposição legal, ou omitir-se na prática daqueles de
sua competência;

IX - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do


Município, sujeitos à administração da Prefeitura;

X - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido nesta lei, sem comunicar
ou obter licença da Câmara Municipal;

XI - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

Parágrafo Único - Sobre o Vice-Prefeito ou quem vier a substituir o Prefeito incidem as


infrações político-administrativas de que trata este artigo, sendo-lhe aplicável o processo
pertinente, ainda que cessada a substituição.

Seção VI
Da Suspensão e da Perda do Mandato

Art. 92Nos crimes comuns, nos de responsabilidade e nas infrações político-administrativas,


é facultado à Câmara Municipal, uma vez recebida a respectiva denúncia pela autoridade
competente, suspender o mandato do Vereador, do Presidente da Casa ou do Prefeito, pelo
voto de dois terços de seus membros.

Art. 93 O Vereador perderá o mandato:

I - por extinção, quando:

a) perder ou tiver suspensos os direitos políticos;


b) o declarar a Justiça Eleitoral;
c) assumir outro cargo ou função na administração pública, direta ou indireta, ressalvada
a posse em virtude de concurso público.

II - por cassação, quando:

a) deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias
da Câmara Municipal, salvo licença ou quando em missão por esta autorizada;
b) sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;
c) incidir em infrações político-administrativas.

Parágrafo Único - O Vereador terá assegurado ampla defesa nas hipóteses do inciso II.

Art. 94 O Prefeito perderá o mandato:

I - por extinção, quando:

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a) perder ou tiver suspensos os direitos políticos;


b) o declarar a Justiça Eleitoral;
c) sentença definitiva o condenar por crimes de responsabilidade;
d) assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada
a posse em virtude de concurso público;
e) renunciar.

II - por cassação, quando:

a) sentença definitiva o condenar por um crime comum;


b) incidir em infração político-administrativa;

Parágrafo Único - O Prefeito terá assegurada ampla defesa nas hipóteses do inciso II.

Seção VII
Do Processo Para Apuração de Infração Político-administrativa

Art. 95O processo para apuração de infrações políticoadministrativas da competência da


Câmara Municipal, sancionadas com cassação do mandato, obedecerá ao rito previsto neste
artigo.

§ 1º A denúncia de infração político-administrativa, exposta de forma circunstanciada,


com indicação de provas, será apresentada ao Presidente da Câmara Municipal.

I - por qualquer Vereador que ficará, neste caso, impedido de votar sobre a denúncia e de
integrar a comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação;

II - por Partidos Políticos;

III - por qualquer eleitor inscrito no Município.

§ 2º De posse da denúncia, o Presidente da Câmara Municipal, na primeira reunião,


determinará a sua leitura, consultando o Plenário sobre o seu recebimento, pelo voto da
maioria dos presentes.

§ 3º Recebida a denúncia, na mesma reunião será constituída Comissão Especial de três


Vereadores, que, dentro de dois dias, notificará pessoalmente o denunciado, com remessa de
cópia de todas as peças do processo, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, ofereça defesa
prévia, indicando as provas que pretende produzir e o rol de testemunhas até o máximo de
dez.

§ 4º Decorrido o prazo de defesa prévia, a Comissão Processante emitirá parecer dentro


de 03 (três) dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento de denúncia, o qual será
submetido à apreciação do Plenário da Câmara Municipal, que conhecerá ou não da
denúncia, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros.

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§ 5º Conhecida a denúncia, poderá a Câmara Municipal, pelo voto de dois terços dos
seus membros, afastar o Prefeito de suas funções.

§ 6º O Presidente da Comissão Processante designará, desde logo, o início da instrução


e determinará, no máximo de setenta e duas horas (72 h), que tenham início os atos,
diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimento do denunciado,
inquirição das testemunhas e produção das demais provas.

§ 7º O denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente ou


pessoa de seu procurador, com antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas (24 h),
sendo-lhe permitido assistir às diligências e audiências, bem como inquirir as testemunhas e
requerer o que for de interesse da defesa.

§ 8º Concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões


finais escritas, no prazo de 05 (cinco) dias e, após, a Comissão Processante emitirá parecer
final, pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara
Municipal convocação da sessão para julgamento.

§ 9º Na sessão de julgamento, o processo será lido integralmente, se o requerer a


defesa, ou em breve relatório será exposta a questão e indicadas as provas produzidas; e, a
seguir, os Vereadores que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo
de 15 (quinze) minutos cada um; e, ao final, o denunciado ou seu procurador terá o prazo
máximo de 02 (duas) horas para produzir sua defesa oral.

§ 10 Concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais quantas forem as


infrações articuladas na denúncia. *Redação dada pela Emenda 16/2002.

§ 11 Declarado o denunciado, pelo voto de dois terços, pelo menos, dos membros da
Câmara Municipal, incurso em qualquer das infrações especificadas na denúncia, será
declarada a perda do cargo, considerando-se o Prefeito afastado definitivamente.

§ 12 Se o resultado da votação for absolutório, o Presidente da Câmara Municipal


determinará o arquivamento do processo.

§ 13 Em qualquer dos casos, o Presidente da Câmara Municipal comunicará à Justiça


Eleitoral o resultado do julgamento.

§ 14 Se o julgamento não estiver concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da


data da intimação do denunciado, para produção de sua defesa prévia, cessará o afastamento
do Prefeito, sem prejuízo de regular prosseguimento do processo, sobrestando-se a
deliberação de qualquer outra matéria, até que o julgamento esteja concluído, ressalvadas as
hipóteses que esta lei define como de apreciação preferencial.

As normas dos artigos precedentes aplicam-se, no que couber subsidiariamente, aos


Art. 96
Vereadores e ao Presidente da Câmara Municipal.

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Seção VIII
Da Perda e Extinção do Mandato

Art. 97 É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública, direta
ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art.
38, II, IV e V da Constituição da República e no art. 22 desta Lei Orgânica.

Parágrafo Único - A infringência ao disposto neste artigo, implicará na perda do mandato.

Art. 98As incompatibilidades declaradas no art. 51 e nos incisos e letras desta Lei Orgânica,
estendem-se no que forem aplicáveis, ao Prefeito e aos Secretários Municipais ou autoridades
equivalentes.

Art. 99 São crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em lei federal.

Parágrafo Único - O Prefeito será julgado, pela prática de crime de responsabilidade


perante o Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 100 Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:

I - ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;

II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara dentro do prazo de 10
(dez) dias;

III - perder ou tiver suspensos os direitos políticos.

Seção IX
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito

Art. 101 São auxiliares diretos do Prefeito:

I - os Secretários Municipais;

II - os Diretores de órgãos da administração pública direta.

Parágrafo Único - Os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito.

Art. 102 A lei municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito,
definindo-lhes a competência, os deveres e as responsabilidades.

Art. 103 São condições essenciais para a investidura no cargo de Secretário ou Diretor:

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I - ser brasileiro;

II - estar no exercício dos direitos políticos;

III - ser maior de 21 (vinte e um) anos.

Art. 104 Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários ou Diretores:

I - subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;

II - expedir instruções para a boa execução das leis, decretos e regulamentos;

III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas Secretarias ou
órgãos;

IV - comparecer à Câmara Municipal sempre que convocados pela mesma, para a


prestação de esclarecimentos oficiais.

§ 1º Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos


serão referendados pelo Secretário de Administração.

§ 2º A infringência ao inciso IV deste artigo, sem motivo justo, importa em crime de


responsabilidade, nos termos de lei federal.

Art. 105Os Secretários ou Diretores são solidariamente responsáveis com o Prefeito pelos
atos que assinarem ordenarem ou praticarem. (Revogado pela Emenda 25/2011)

Art. 106Lei Municipal, de iniciativa do Prefeito, poderá criar Administrações de Bairros e


Subprefeituras nos Distritos.

§ 1º Aos Administradores de Bairros ou Subprefeitos, como delegados do Poder


Executivo, compete:

I - cumprir e fazer cumprir as leis, resoluções, regulamentos, e, mediante instruções


expedidas pelo Prefeito, os atos pela Câmara e por ele aprovados;

II - atender às reclamações das partes e encaminhálas ao Prefeito quando se tratar de


matéria estranha às suas atribuições ou quando for o caso;

III - indicar ao Prefeito as providências necessárias ao Bairro ou Distrito;

IV - fiscalizar os serviços que lhes são afetos;

V - prestar contas ao Prefeito mensalmente ou quando lhes forem solicitadas.

Art. 107 O Subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será substituído por pessoa de

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livre escolha do Prefeito.

Art. 108Os auxiliares diretos do Prefeito apresentarão declaração de bens no ato da posse e
término do exercício do cargo, que constará dos arquivos da Prefeitura.

Art. 109O vencimento-base dos cargos de Secretário Municipal e de Procurador-Geral não


poderá ultrapassar 80% (oitenta por cento) do valor do subsídio do Prefeito.

§ 1º Aplica-se aos Procuradores Municipais o disposto neste artigo, garantindo-se aos


cargos da classe mais elevada, a título de vencimento-base, não menos de 80% (oitenta por
cento) dos vencimentos do Procurador-Geral, com diferença de 10% (dez por cento) de classe
a classe, a partir da mais elevada.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos Procuradores da Câmara Municipal.

Art. 110Os vencimentos dos cargos comissionados símbolos um, dois, três e quatro não
poderão ultrapassar, respectivamente, a cinqüenta, quarenta, trinta e vinte por cento do total
dos vencimentos percebidos pelos Secretários Municipais.

Art. 111 Os vencimentos das funções gratificadas símbolos um, dois, três, quatro e cinco não
poderão ultrapassar, respectivamente, vinte e cinco, vinte, quinze, dez e cinco por cento do
total dos vencimentos percebidos pelos Secretários Municipais.

Parágrafo Único - Os valores atribuídos nos artigos anteriores serão aplicados aos
nomeados em ambos os Poderes.

Seção X
Da Procuradoria-geral do Município

Art. 112 A representação judicial do Município é exercida pelos Procuradores do Município,


membros da Procuradoria-Geral, órgão essencial à atividade administrativa, com funções,
como órgão central do sistema, de supervisão dos serviços jurídicos da administração direta e
indireta, no âmbito do Poder Executivo.

§ 1º O Procurador-Geral do Município, nomeado pelo Prefeito, dentre advogados de


notável saber jurídico e reputação ilibada, integra o Secretariado Municipal.

§ 2º Os Procuradores do Município, com iguais direitos e deveres são organizados em


carreira na qual o ingresso depende de concurso público de provas e títulos, observados os
requisitos estabelecidos em lei complementar.

§ 3º Lei complementar disciplinará organização e o funcionamento da Procuradoria-Geral


e dos Procuradores do Município.

§ 4º A Procuradoria-Geral do Município terá dotação orçamentária própria.

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§ 5º Compete privativamente à Procuradoria-Geral do Município a cobrança judicial de


sua dívida ativa. *Redação dada pela Emenda 14/2002.

CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 113O Município poderá constituir guarda-municipal, órgão auxiliar destinado à proteção
de seus bens, serviços e instalações, nos termos da lei complementar.

§ 1º A lei complementar de criação da guarda-municipal disporá sobre acesso, direitos,


deveres, vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.

§ 2º A investidura nos cargos de guarda-municipal far-se-á mediante concurso público de


provas ou de provas e títulos.

CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 114 A administração Municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura


administrativa da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria.

§ 1º Os órgãos da administração direta que compõem a estrutura administrativa da


Prefeitura se organizam e se coordenam atendendo aos princípios técnicos recomendáveis ao
bom desempenho de suas atribuições.

§ 2º As entidades dotadas de personalidade jurídica própria compõem a administração


indireta do Município.

CAPÍTULO V
DOS ATOS MUNICIPAIS

Seção I
Da Publicidade Dos Atos Oficiais

A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local, com
Art. 115
sede no município, ou no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

§ 1º A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos municipais far-se-
á através de licitação, em que se levarão em conta não soas condições de menor preço, como
as circunstâncias de freqüência, horário, tiragem e distribuição.

§ 2º Nenhum ato produzirá efeito antes de sua publicação.

§ 3º A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida,

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mencionando-se sempre o número do processo, o nome das partes e o assunto.

§ 4º Desnecessária a licitação da publicação das leis e atos municipais no Diário Oficial.

§ 5º A Lei disporá sobre a publicidade das leis e demais atos municipais através da
Internet. *Redação dada pela Emenda 13/2001.

Art. 116 O Prefeito fará publicar:

I - mensalmente, o balancete analítico resumido da receita e da despesa, pela imprensa;

II - mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos


recebidos, pela imprensa;

III - anualmente, até 15 (quinze) de março, pelos órgãos oficiais do Estado e do


Município, as contas de administração, constituídas do balanço financeiro e do balanço
patrimonial, do balanço orçamentário e da demonstração das variações patrimoniais, em
forma sintética e da dívida ativa.

Seção II
Dos Livros

O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de suas atividades e


Art. 117
de seus serviços.

§ 1º Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da


Câmara, conforme o caso, ou o funcionário designado para tal fim.

§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticados.

Seção III
Dos Atos Administrativos

Art. 118Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com
obediência às seguintes normas:

I - decreto, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:

a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;
c) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal;
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim
como de créditos extraordinários;

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e) declaração de utilidade pública para fins de desapropriação ou servidão administrativa;


f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a
administração municipal;
g) permissão de uso dos bens municipais;
h) medidas executórias do Plano Diretor do Município;
i) normas de efeitos externos, não privativos da lei;
j) fixação e alteração de preços;
k) disposição sobre a organização administrativa.

II - portaria, nos seguintes casos:

a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;


b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e
demais atos individuais de efeitos internos;
d) outros casos determinados em lei ou decreto.

III - contrato, nos seguintes casos:

a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário nos termos do art. 19, IX
desta Lei Orgânica;
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei.

§ 1º Os atos constantes dos itens II e III deste artigo poderão ser delegados.

§ 2º Os casos não previstos neste artigo obedecerão à forma de atos, instruções ou


avisos da autoridade responsável.

Seção IV
Das Probições

Art. 119O prefeito, e o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem como


as pessoas ligadas a qualquer deles por matrimônio, ou parentesco afim ou consangüíneo, até
o segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o município, subsistindo a
proibição até seis meses após findas as respectivas funções.

Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e


condições sejam uniformes para todos os interessados.

Seção V
Das Certidões

A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no prazo


Art. 120
máximo de 15 (quinze) dias, certidões de atos, contratos e decisões, desde que requeridas

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para fins de direito determinado, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que
negar ou retardar a sua expedição.

Parágrafo Único - No mesmo prazo, deverão atender às requisições judiciais se outro


não for fixado pelo Juiz.

Seção VI
Dos Bens Municipais

Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da


Art. 121
Câmara quanto àqueles utilizados em seus serviços.

Art. 122Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva,
numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão
sob a responsabilidade do chefe de Secretaria ou da Diretoria que forem distribuídos.

Art. 123 Os bem patrimoniais do Município deverão ser classificados:

I - pela natureza;

II - em relação a cada serviço;

Parágrafo Único - Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial


com os bens existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o
inventário de todos os bens municipais.

A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público


Art. 124
devidamente justificada, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes
normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência pública,


dispensada esta nos casos de doação ou permuta;

II - quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública, dispensada esta nos


casos de doação, que será permitida exclusivamente para fins assistenciais ou quando houver
interesse público relevante, justificado pelo Poder Executivo.

Art. 125O Município, preferentemente a venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará
concessão de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência
pública.

§ 1º A concorrência poderá ser dispensada, por lei, quando o uso de se destinar à


pessoa de direito público, de sua administração indireta e de entidades assistenciais, ou
quando houver relevante interesse público devidamente justificado.

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§ 2º A venda aos proprietários de imóveis limítrofes de áreas urbanas remanescentes e


inaproveitáveis para edificações, resultantes de obras públicas, dependerá de prévia avaliação
em valor normal e indexado e de prévia autorização legislativa, dispensada a licitação.

§ 3º As áreas resultantes de modificações de alinhamento serão alienadas nas mesmas


condições, quer sejam aproveitáveis ou não.

Art. 126A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação
e autorização legislativa.

Art. 127 É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques,
jardins ou largos públicos, salvo pequenos espaços destinados à venda de jornais e revistas.

O uso de bens municipais por terceiros só poderá ser feito mediante concessão ou
Art. 128
permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público o exigir,
mediante autorização do Legislativo.

§ 1º A concessão de uso dos bens públicos de uso especial dominicais dependerá de lei
e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a
hipótese do art. 127 desta Lei Orgânica.

§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente poderá ser


outorgada para finalidades escolares, e assistência social ou turística, mediante autorização
legislativa.

§ 3º A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a
título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto.

Art. 129 A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercados,
matadouros, estações, recintos de espetáculos e campos de esporte, serão feitas na forma da
lei e regulamentos respectivos.

Art. 130 Os bens imóveis dos Municípios não podem ser objetos de doação nem de utilização
por terceiros, salvo mediante autorização do Prefeito, se o beneficiário for pessoa jurídica de
direito público interno, entidades componentes de sua administração indireta ou fundação
instituída pelo Poder Público.

§ 1º Exceto em casos de imóveis residenciais destinados à população de baixa renda,


através de órgão próprio estatal, e alienação, a título oneroso, de bens imóveis do município
ou de suas autarquias, dependerá de autorização prévia da Câmara Municipal, salvo em
casos previstos em lei complementar, e será precedida de licitação, dispensada quando o
adquirente for uma das pessoas referidas no "caput" deste artigo, ou nos casos de dação em
pagamento, permuta ou investidura.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos bens imóveis das sociedades de
economia mista e de suas subsidiárias nem aos que constituam, exclusivamente, objeto dessa

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mesma atividade.

§ 3º É vedada a concessão de uso de bem imóvel do município a empresa privada com


fins lucrativos, quando o bem possuir destinação social específica.

TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL, DA RECEITA E DESPESA. E DO ORÇAMENTO

CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 131 São tributos municipais os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria


decorrente de obras públicas, instituídas por lei municipal, atendidos os princípios
estabelecidos na Constituição da República e nas normas gerais de direito tributário.

Art. 132 Compete ao Município instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

II - transmissão inter-vivos, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou concessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos à sua aquisição;

III - vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;

IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado,


definidos na lei complementar prevista no art. 156, IV, da Constituição da República e
excluídos de sua incidência as exportações de serviços para o exterior.

§ 1º O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da lei, de forma a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade.

§ 2º O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos


incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a
transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a
compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis, ou arrendamento
mercantil.

Art. 133 As taxas serão instituídas em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição pelo Município.

Art. 134A contribuição de melhoria poderá ser instituída e cobrada em decorrência de obras
públicas, nos termos e limites definidos na lei complementar a que se refere o art. 146 da
Constituição da República.

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Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
Art. 135
a capacidade econômica do contribuinte, facultado à Administração Municipal, especialmente
para conferir efetividade a esse objetivo, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para custeio,


Art. 136
em benefício destes, do sistema de previdência e assistência social que criar e administrar.

Art. 137As cooperativas e fundações instituídas no Município, poderão ficar isentas de


impostos por prazo que a lei definirá, quando forem de relevante interesse os objetivos
propostos pelas mesmas.

§ 1º A lei disporá sobre o prazo de vigência da isenção e sobre o tipo de imposto.

§ 2º As isenções beneficiarão somente as pessoas jurídicas, não sendo extensivas aos


seus dirigentes e associados.

Art. 138As empresas, quando instalarem no Município filiais, escritórios ou agências ficam
obrigadas a emitirem notas fiscais pelo local de venda do bem ou da prestação de serviço.

Parágrafo Único - A reincidência implicará a cassação da licença de funcionamento.

Art. 139Fica isento de IPTU o imóvel ocupado por excombatente, limitado tal benefício ao
imóvel de domicílio.

Art. 140As tarifas de serviços públicos deverão ser fixadas pelo Poder Executivo, tendo-se
em vista a justa remuneração.

Art. 141O Código Tributário Municipal disporá acerca de isenção de tributos para empresas
públicas que tenham por atividade principal a realização de atividade de desenvolvimento
urbano e industrial do Município.

CAPÍTULO II
DA RECEITA E DA DESPESA

Art. 142 A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da


participação em impostos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de
Participação dos Municípios e da Utilização de seus bens, serviços, atividades e de outros
ingressos.

Art. 143 Pertencem ao Município:

I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer

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natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos, pagos a qualquer título, pelo Município, suas
autarquias e fundações por ele mantidas;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a


propriedade rural, relativamente aos imóveis situados no município;

III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a


propriedade de veículos automotores licenciados no território municipal;

IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre


operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal de comunicação.

A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
Art. 144
municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.

Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.

Art. 145 A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição da


República e nas normas de direito financeiro.

Art. 146 Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e
crédito votado pela Câmara Municipal, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.

Art. 147Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a
indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.

Art. 148As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias, fundações e das


empresas por ele controladas serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os
casos previstos em lei.

CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO

A elaboração e a execução da lei orçamentária anual, das diretrizes orçamentárias e


Art. 149
do plano plurianual obedecerão as regras estabelecidas na Constituição da República,
na Constituição do Estado e nas normas de direito financeiro e orçamentário.

Parágrafo Único - O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária, assim como o demonstrativo
pormenorizado da arrecadação de impostos e da aplicação de recursos.

Os projetos de lei relativos às diretrizes orçamentárias, aos planos plurianuais e ao


Art. 150
orçamento anual, bem como os créditos adicionais serão apreciados pela Comissão
Permanente de Orçamento e Finanças, à qual caberá:

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I - examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente


pelo Prefeito Municipal;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de investimentos e exercer o


acompanhamento e a fiscalização orçamentária sem prejuízo de atuação das demais
Comissões da Câmara;

§ 1º As emendas serão apresentadas à Comissão, que sobre elas emitirá parecer, e


apreciadas na forma regimental.

§ 2º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que modifiquem


somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - suspensa a execução;

III - sejam relacionados:

a) com a correção de erros ou omissões; ou


b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme
o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.

§ 4º Até a entrada em vigor de Lei Complementar referida no art. 165, § 9º, inciso II, da
Constituição da República, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, será encaminhado até
oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para a sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

Nos planos sob responsabilidade do Poder Público Municipal, devem constar metas
Art. 151
e dotações orçamentárias para a solução dos problemas decorrentes de falta de saneamento
básico.

Art. 152 A Lei orçamentária compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta;

II - o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ele

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vinculados, da administração direta e indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder
Público.

Art. 153O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado na lei complementar federal, a
proposta do orçamento anual do Município para o exercício seguinte.

§ 1º O não cumprimento do disposto no "caput" deste artigo implicará a elaboração pela


Câmara, independentemente do envio da proposta, da competente Lei de meios, tomando por
base a lei orçamentária em vigor.

§ 2º O Prefeito poderá enviar mensagem a Câmara, para propor a modificação do projeto


de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.

Art. 154 A Câmara não enviando, no prazo consignando em lei complementar federal, o
projeto de lei orçamentária à sanção será promulgado, como lei pelo Prefeito, o projeto
originário do Executivo.

Art. 155Rejeitado pela Câmara o projeto de lei orçamentária anual prevalecerá para o ano
seguinte, o orçamento do exercício em curso aplicando-lhe a atualização de valores.

Art. 156 Aplicam-se ao projeto de lei orçamentária, no que contrariar o disposto neste
capítulo, as regras do processo legislativo.

Art. 157O orçamento será uno, incorporando-se, na receita, todos os tributos, rendas e
suprimentos de fundos, incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as dotações
necessárias ao custeio de todos os serviços municipais.

Art. 158O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão de receita ou à fixação
anteriormente autorizada, não se incluindo nesta proibição a:

I - autorização para a abertura de créditos suplementares;

II - contratação de operações de crédito, ainda que por antecipações da receita, nos


termos da lei.

Art. 159 São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os


créditos orçamentários ou adicionais;

III - a realização de operações de crédito que excedam os montantes das despesas de


capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovadas pela Câmara por maioria de 2/3 (dois terços) dos seus membros;

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IV - a vinculação da receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, ressalvadas a


repartição do produto de arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159 da
Constituição da República; a destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento
do ensino, como determinado pelo artigo 168 desta Lei Orgânica e apresentação de garantias
às operações de créditos por antecipação de receita, previstas no art. 160, II, desta Lei
Orgânica;

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia legislativa e sem indicação


dos recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de


programação para a outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos


fiscais e da seguridade social, para suprir necessidades ou cobrir "déficit" de empresas,
fundações e fundos, incluídos os mencionados no art. 152, III, desta Lei Orgânica;

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena
de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que


forem autorizados, salvo se o ato de autorização, for promulgado nos últimos 4 (quatro) meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subseqüente.

Art. 160A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.

Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a


criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal a
qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, só poderão ser
feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.

CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.

Art. 161 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do


Município será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas
de controle interno do poder executivo, instituídos em lei.

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§ 1º O controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do órgão estadual a que
for atribuído essa incumbência e compreenderá a apreciação das Contas do Prefeito e da
Mesa da Câmara, o acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias, bem como
o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores
públicos.

§ 2º As contas do Prefeito e da Câmara Municipal, prestadas anualmente, serão julgadas


pela Câmara dentro de 60 (sessenta) dias após o recebimento do parecer prévio do órgão
estadual a que for atribuída essa incumbência.

§ 3º Somente por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal
deixará de prevalecer emitido pelo órgão estadual incumbido dessa missão.

§ 4º As contas do Município ficarão à disposição de qualquer contribuinte para exame e


apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade nos termos da lei.

§ 5º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado


prestados na forma da legislação Federal e Estadual em vigor, podendo o Município
suplementá-las, sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.

Art. 162 O Poder Executivo manterá sistema de controle interno, a fim de:

I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo e


regularidade à realização de receita e despesa;

II - acompanhar as execuções de programas de trabalho e do orçamento;

III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores;

IV - verificar a execução dos contratos.

TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO

Art. 163 O dever do Município com educação será efetivado mediante a garantia de:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele tiverem acesso
na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,


preferencialmente na rede regular de ensino;

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IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino de pesquisa e da criação artística,


segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas


suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório, pelo Município, ou sua oferta irregular,


importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Competente ao Poder Público recensear os educandos do ensino fundamental,


fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis pela freqüência à escola.

Art. 164 O sistema de ensino Municipal assegurará aos alunos necessitados condições de
eficiência escolar.

Art. 165 O ensino oficial do Município será gratuito em todos os graus e atuará
prioritariamente no fundamental e pré-escolar.

§ 1º O ensino religioso de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários das


escolas oficiais do Município e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno,
manifestada por ele, se for capaz, ou por seu representante legal ou responsável;

§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa.

§ 3º O Município orientará e estimulará, por todos os meios a educação física, que será
obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio
do Município.

Art. 166 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais de educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelos órgãos competentes.

Art. 167 Os recursos do Município serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigidos às escolas particulares, comunitárias, confessionais ou filantrópicas, as últimas
definidas em lei federal, que:

I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros nas

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escolas particulares, no caso de faltas de vagas na rede pública;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou


confessional ou ao Município, no caso de encerramento de suas atividades.

Parágrafo Único - Os recursos de que trata este artigo serão destinados à aquisição de
vagas para o ensino fundamental, para os alunos que demonstrem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência
do educando.

Art. 168O Município manterá o professorado municipal em nível econômico, financeiro, social
e moral à altura de suas funções.

A lei regulará a composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Municipal


Art. 169
de Educação.

Art. 170 O Município aplicará anualmente 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, da
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção
e desenvolvimento de ensino.

Parágrafo Único - O sistema de Ensino Municipal será organizado em regime de


colaboração com da União e do Estado.

CAPÍTULO II
DA CULTURA

Art. 171O Município garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso as
fontes da cultura nacional, estadual e municipal, e apoiará e incentivará a valorização e a
difusão das manifestações culturais, através de:

I - articulação das ações governamentais no âmbito da cultura, da educação, dos


desportos, do lazer e das comunicações;

II - criação e manutenção de espaços públicos devidamente equipados e acessíveis à


população para as diversas manifestações culturais, inclusive através de uso de próprios
municipais;

III - firmar convênios de intercâmbio e cooperação financeira com entidades públicas ou


privadas para prestação de orientação e assistência na criação e manutenção de bibliotecas
públicas;

IV - manutenção de suas instituições culturais devidamente dotadas de recursos


humanos, materiais e financeiros, promovendo pesquisa, preservação, veiculação e
ampliação de seus acervos;

V - preservação, conservação e recuperação de bens nas cidades e sítios considerados

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monumentos históricos e arquitetônicos;

VI - criação e manutenção de espaço públicos e devidamente equipados e acessíveis à


população para as diversas manifestações culturais, vedada a extinção de qualquer espaço
cultural público ou área de espaço equivalente;

VII - estímulo à instalação de bibliotecas e museus do patrimônio histórico-geográfico e


cultural, na sede do Município, assim, como atenção especial à aquisição de bibliotecas, obras
de artes e outros bens particulares de valor cultural;

VIII - incentivo ao intercâmbio cultural com outros municípios fluminenses, com outros
Estados da Federação e com países estrangeiros;

IX - promoção do aperfeiçoamento e valorização dos profissionais da cultura, da criação


artística, inclusive agentes de cultura;

X - proteção das expressões culturais, incluído-se as indígenas, as afro-brasileiras, e as


de outros participantes de acervo cultural, bem como artesanato;

XI - proteção dos documentos, das obras e outros bens de valor histórico, artístico,
cultural e científico, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

Art. 172 A relação entre educação e cultura deverá ser feita pelos agentes de cultura,
profissionais que estarão ligados à Secretaria respectiva, tendo como função o resgate da
cultura local, o intercâmbio cultural e a colaboração com os profissionais da área de
educação, em sua tarefa referente à cultura.

Parágrafo Único - O profissional da área de animação cultural não pode ser confundido
com o professor de educação artística, não sendo de sua competência ministrar aulas.

Art. 173 São responsabilidades dos agentes de cultura:

I - promover eventos para a comunidade interna e externa da escola, de maneira a


transformar a escola num centro de produção cultural;

II - incentivar eventos culturais no campo das artes, das manifestações folclóricas e no


campo esportivo;

III - organizar junto aos profissionais da área, oficinas de arte e esporte para a
comunidade em geral;

IV - organizar a agenda do uso do espaço cultural pela comunidade nos finais de


semana, respondendo, perante a Secretaria respectiva, juntamente com o Conselho
EscolaComunidade, por esse uso;

V - promover ou estimular a organização do Conselho Escola-Comunidade e dos grêmios

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estudantis;

VI - dar apoio e colaboração aos profissionais, principalmente das áreas de educação


artística, de educação física, de história, de geografia;

VII - resgatar a história do bairro e do Município, juntamente com o profissional da área;

VIII - promover visitas organizadas dos alunos a museus.

Caberá à Secretaria respectiva a criação do quadro dos agentes de cultura, bem


Art. 174
como planejar, organizar e acompanhar suas atividades e ações.

Parágrafo Único - Os agentes de cultura estarão ligados ao órgão respectivo de cultura


para trabalhar em convênio com a Secretaria de Educação.

Art. 175 O poder público, com colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o


patrimônio cultural do Município, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento,
desapropriação e outras formas de acautelamentos e preservação.

§ 1º Os documentos de valor histórico-cultural terão sua preservação assegurada,


inclusive mediante recolhimento a arquivo público municipal.

§ 2º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma da lei.

A criação do cargo de Agente de Cultura, bem como as condições de investidura


Art. 176
dependerão de lei.

Art. 177 Ficam tombados definitivamente como patrimônio cultural municipal os seguintes
bens culturais:

Estação Ferroviária de Adrianópolis; Estação Ferroviária de Japeri;

Igreja de Santo Antônio da Prata;


Capela da Fazenda da Posse (Sagrada Família);

Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Queimados;

Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu;


Capela de Nossa Senhora de Guadalupe de Marapicu;
Lar da Joaquina e Entreposto de Laranjais (Av. Abílio Augusto Távora);

Instituto de Educação Rangel Pestana; Reservatório de Rio D`ouro;


Antiga Estação Ferroviária de Tinguá;
Antiga Estação Ferroviária de Jaceruba;
Antiga Estação Ferroviária de Vila de Cava;
Antiga Estação Ferroviária de Rio D`ouro;

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Fazenda São Bernardino;


Hospital Iguaçu;

Igreja São Sebastião de Austin;


Capela Nosso Senhor do Bonfim de Engenheiro Pedreira.

CAPÍTULO III
DA SAÚDE

Art. 178 Sempre que possível, o Município promoverá:

I - formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através do ensino


fundamental;

II - serviços hospitalares e dispensários, cooperando com a União e o Estado;

III - combate às moléstias específicas, contagiosas e infecto-contagiosas;

IV - serviço de assistência à maternidade e à infância;

V - combate ao uso de tóxico.

Parágrafo Único - Compete ao Município suplementar, se necessário, a legislação federal


e a estadual que disponham sobre a regulamentação, fiscalização e controle das ações e
serviços de saúde, que se organizaram em sistema únicos, observados os preceitos
estabelecidos na Constituição da República.

Art. 179 A inspeção médica, nos estabelecimentos de ensinos municipais terá caráter
obrigatório.

Art. 180 O Município cuidará do desenvolvimento das ruas e serviços relativos ao


saneamento e urbanismo, com a assistência da União e do Estado, sob condições
estabelecidas em lei complementar federal.

CAPÍTULO IV
DO BEM ESTAR SOCIAL

Art. 181 A ação do Município no campo da assistência objetivará promover:

I - a integração do indivíduo no mercado de trabalho em meio social;

II - o incentivo e o apoio às entidades que visem reintegrar o indivíduo na sociedade, tais


como mendigos, alcoólatras, dependentes de drogas, velhos, crianças abandonadas,
prostitutas, ex-detentos, com a criação de um centro municipal de reabilitação.

III - a integração das comunidades carentes.

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Art. 182Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência, o Município


buscará das associações representativas das comunidades.

Art. 183O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem social, conciliando a
liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.

O trabalho é obrigação social, garantindo a todos o direito ao emprego e a justa


Art. 184
remuneração, que propicie existência digna na família e na sociedade.

Art. 185O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando
proporcionar a eles, entre outros, benefício, maiôs de produção e de trabalho, saúde e bem-
estar social.

Art. 186 A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e
justiça social.

Art. 187 O Município promoverá programas de construção de casas populares para os


habitantes de baixa renda familiar.

Art. 188O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social
e econômico, bem como de divulgação, preservação e valorização do patrimônio cultural e
natural, cuidando para que sejam respeitadas as peculiaridades locais e assegurando o
respeito ao meio ambiente e à cultura das localidades onde vier a ser explorado.

Art. 189O Município, no âmbito de sua jurisdição, deve promover o gerenciamento integrado
de seus recursos turísticos, desenvolvendo planos, projetos e programas de desenvolvimento
de seus pólos turísticos, facilitando acesso e conhecimento de locais turísticos existentes na
comunidade.

CAPÍTULO V
DO ESPORTE

Art. 190É dever do Município fomentar práticas desportivas e recreativas, inclusive para
pessoas portadoras de deficiências físicas, como direito de cada um, observados:

I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto à sua


organização e ao seu funcionamento;

II - o voto unitário nas decisões das entidades desportivas;

III - a destinação de recursos públicos à promoção prioritária do desporto educacional e,


em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

IV - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não-profissional;

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V - a proteção e o incentivo à manifestação esportiva de criação nacional e olímpica.

Art. 191 O Poder Público incentivará as práticas desportivas, inclusive através de:

I - criação e manutenção de espaços adequados para a prática de esportes nas escolas


e praças públicas;

II - promoção, em conjunto com outros municípios, de jogos e competições esportivas


amadoras, regionais e estaduais, inclusive de alunos da rede pública;

III - criação e manutenção de áreas e equipamentos polivalentes para a prática de


desportos, por entidade esportiva que não disponha de área própria.

Art. 192A educação física é disciplina curricular, regular e obrigatória nos ensinos
fundamental e médio.

Parágrafo Único - Nos estabelecimentos de ensino público e privado deverão ser


reservados espaços para a prática de atividades físicas, equipados materialmente e com
recursos humanos qualificados.

Art. 193Os estabelecimentos especializados em atividades de educação física, esportes e


recreação ficam sujeitos a registro, supervisão, e orientação do Poder Público, na forma da lei.

Art. 194 Cabe ao Município o estímulo à prática do esporte, através das seguintes medidas:

I - instalação de praças, parques e quadras polivalentes;

II - incentivo ao esporte amador.

§ 1º As empresas que queiram participar nas ações de incentivo ao esporte poderão


adotar praças ou campos de futebol, mediante autorização do Poder Executivo.

§ 2º Ficam criadas as seguintes atividades comemorativas, como incentivo ao desporto:

a) maratona da cidade de Nova Iguaçu, para promover o esporte olímpico em


homenagem ao Dia da Fundação da Cidade;
b) os jogos olímpicos municipais.

Art. 195 Lei municipal definirá subvenção a entidade oficial do esporte no Município e aos
clubes a ele filiados.

CAPÍTULO VI
DO LAZER

Art. 196O Município assegurará, tanto quanto possível, a possibilidade e o desenvolvimento


de áreas de lazer, nos mais variados pontos de seu território, criando junto à comunidade uma

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forma direta de sua valorização:

I - instalado em praças públicas brinquedos e outros meios de lazer, mantendo sobre os


mesmos fiscalização do seu uso e respeito aos usuários;

II - desenvolvimento em próprios do Município lugares apropriados para o lazer,


promovendo os meios necessários ao seu uso, bem como o respeito à sua manutenção,
mantendo-os limpos e de fácil uso pelos interessados;

III - promovendo, junto às indústrias instaladas no seu território, a sua criação e o


desenvolvimento de áreas de lazer, não só para os seus empregados, mas também para o
uso da comunidade;

IV - o direito ao lazer e à utilização criativa do tempo destinado ao descanso mediante


oferta de área pública para os fins de recreação, esportes e execução de programas culturais
e de projetos turísticos intermunicipais;

V - fixando, nas novas construções de conjuntos habitacionais no Município, a


obrigatoriedade de serem construídas áreas de lazer em seu interior.

Art. 197 Os clubes de quaisquer atividades relativas ao lazer da comunidade que tenham
estatuto registrado em cartório e comprovem utilização de área por, no mínimo, 03 (três) anos
terão sua área considerada como de utilidade pública, na forma da lei.

Art. 198O Poder Público estimulará e incentivará a instalação de parques de diversões e


circos em área do Município.

Art. 199Os filmes titulados pela censura, como de sexo explícito, eróticos, pornográficos ou
de violência, só poderão ser projetados a partir das 22 (vinte e duas) horas.

CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 200A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação sob qualquer


forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição observado os princípios da
Constituição da República e da legislação própria sendo que:

I - não será permitida veiculação, pelos órgãos de comunicação social, de propaganda


discriminatória de raça, etnia, credo ou condição social;

II - nos meios de rádio difusão sonoros, o Poder Legislativo terá direito a um espaço
mínimo de 30 (trinta) minutos nos dias em que realizar sessões, para informar sobre suas
atividades.

A lei criará mecanismos de defesa da pessoa contra a promoção, pelos meios de


Art. 201
comunicação, da violência e de outras formas de agressão à família, ao menor, à ética e à

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saúde.

Art. 202A Política Municipal de Comunicação, dentro de áreas jornalísticas e afins,


promoverá seu desenvolvimento, respeitando o seguinte:

I - prioridade à finalidade educativa, artística, cultural e informativas;

II - promoção da cultura em suas diversas manifestações assegurado o desenvolvimento


da cultura produtiva dos meios de comunicação e da publicidade.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DO CIDADÃO

Art. 203 O Município dispensará proteção especial à família, assegurando condições morais,
físicas e sociais indispensáveis à sua segurança e estabilidade sendo que:

I - a lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade e aos excepcionais;

II - para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes
medidas:

a) estímulo aos pais e às organizações sociais para a formação moral, cívica e intelectual
da juventude;
b) colaboração com as entidades assistenciais que visem à proteção e educação de
crianças;
c) amparo às pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo
sua dignidade e bem-estar;
d) colaboração com a União, com o Estado e outros municípios para a solução do
problema dos menores desamparados, através de processos adequados de permanente
recuperação, com a criação de um centro de amparo pela Municipalidade.

Art. 204 Compete ao Município suplementar a legislação federal e estadual, dispondo sobre a
proteção às pessoas portadoras de deficiências, garantindo-lhes o acesso a logradouros,
edifícios públicos e veículos de transporte coletivo municipal.

Parágrafo Único - No âmbito de sua competência, alei municipal disporá sobre a


adaptação dos logradouros e dos edifícios de uso público, a fim de garantir o acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiências.

O Município colaborará com a União, com o Estado e com outros municípios para a
Art. 205
solução dos problemas dos menores desamparados, através de processos adequados de
permanente recuperação.

Art. 206 Os órgãos públicos e privados somente poderão implantar programas de


planejamento familiar que tenham também em vista a melhoria das condições de trabalho dos
cônjuges, e da habitação, saúde, educação lazer e segurança da família.

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Art. 207 Lei Municipal determinará a elaboração e execução de políticas e programas


destinados à assistência devida à gestante, à nutriz e ao menor.

Art. 208 O Município e a sociedade têm o dever de amparar as pessoas idosas, mediante
políticas e programas que assegurem participação na comunidade, defendam sua saúde e
bem-estar, de preferência no próprio lar e impeçam a discriminação de qualquer natureza.

Art. 209 Qualquer forma de discriminação da mulher no Município será punida na forma da lei.

O Município garantirá a inclusão no ensino médio de conteúdo sobre as lutas das


Art. 210
mulheres, resgatando a história da mulher na sociedade.

Art. 211Serão garantidas creches e pré-escolas municipais em áreas definidas pelo Conselho
Municipal de Educação para o atendimento das necessidades e biopsicosociais na faixa de 0
(zero) a 6 (seis) anos.

Art. 212 Observado o princípio fundamental de dignidade da pessoa, a lei disporá que o
Sistema Único de Saúde, garanta as informações a mulher sobre o seu próprio corpo e os
recursos educacionais, científicos e assistenciais para que a mulher, o homem, ou o casal
possam ter a livre opção tanto para procria como para não o fazer, vedada qualquer atuação
coercitiva ou indutiva de instituições públicas ou privadas.

Parágrafo Único - Os serviços de saúde no Município deverão garantir à mulher o acesso


gratuito aos métodos anticoncepcionais, esclarecendo os resultados, indicações e contra-
indicações.

Art. 213O Município garantirá assistência integral à saúde da mulher em todas as fases de
sua vida, através de implementação de uma política adequada, assegurando assistência à
gestação, ao parto e ao aleitamento, voltando-se para a prevenção das doenças em especial
a do câncer ginecológico.

Será fiscalizada a produção, distribuição e comercialização de processos químicos


Art. 214
ou hormonais e artefatos de contracepção, proibindo-se a comercialização e o uso em fase de
experimentação.

Art. 215Caberá à rede pública municipal pelo seu corpo clínico, prestar atendimento médico
ao aborto, nos casos previstos no Código Penal.

Parágrafo Único - Serão respeitadas as convicções éticas, religiosas e individuais dos


envolvidos.

O Município adotará medidas de controle de intervenções cirúrgicas cesarianas e


Art. 216
medidas de indução do parto natural.

Art. 217 O Município garantirá especial atenção à servidora pública gestante, adequando ou

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mudando temporariamente suas funções nos tipos de trabalhos comprovadamente prejudiciais


à saúde do nascituro.

A infra-estrutura para a satisfação das necessidades físicas e biológicas dos


Art. 218
empregados e clientes de estabelecimentos comerciais será disciplinada em lei.

O Município incentivará as empresas para que construam creches para filhos de


Art. 219
seus empregados no próprio local de trabalho.

O Município garantirá, mediante incentivos específicos nos termos da lei, a criação


Art. 220
de mecanismos de estímulo ao mercado de trabalho da mulher.

Art. O Município assegurará o direito à


221 prestação de concurso público
independentemente de sexo, estado civil ou religioso.

Art. 222 Ao Município competirá a punição ao abuso, violência e exploração, especialmente


sexual, da criança, do adolescente, do idoso e também dos desvalidos, como previsto no
Capítulo III, art. 51, da Constituição Estadual.

Art. 223 O Município garantirá a criação e manutenção de abrigos de acolhimento provisório


para mulheres vítimas de violência doméstica, com acompanhamento médico, psicológico e
social, bem como auxílio para a subsistência, criando, junto aos abrigos, creche para seus
filhos.

Parágrafo Único - Serão garantidos acompanhamento e reciclagem, pelo movimento de


mulheres, para as pessoas que irão trabalhar diretamente com as vítimas de violências assim
como para familiares das vítimas.

Art. 224Ao Município competirá, através da Câmara Municipal, garantir a criação de


Comissão Permanente dos Direitos da Mulher, que poderá realizar sessões abertas.

Art. 225 A lei criará e disciplinará, além do Conselho Municipal dos Direitos Humanos, os da
Criança e do Adolescente; da Mulher; do Consumidor; da Educação; da Cultura; do Desporto;
do Turismo e Lazer; da Ecologia e Meio Ambiente; da Saúde; do Excepcional; da Defesa dos
Direitos da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais, estabelecendo suas atribuições e
critérios de auxílios à Administração Municipal.

§ 1º São atribuições dos Conselhos Municipais:

a) aconselhar diretrizes e prioridades para o desenvolvimento do Município;


b) fiscalizar a execução dos projetos de interesse público e aplicação d recursos;
c) emitir parecer sobre questões técnicas.

§ 2º Na composição dos Conselhos Municipais, um terço dos seus membros será


indicado pelo Prefeito; um terço, pela Câmara Municipal, após aprovação de projeto de
resolução específica; e um terço constituído por representantes da sociedade civil organizada.

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O Município, na sua realização de amparo às pessoas idosas, deverá criar e manter,


Art. 226
em todos os seus Distritos, núcleos de terapia ocupacional para idosos.

Art. 227Sobre o funeral daquele que ganha até 1 (um) saláriomínimo não incidirá imposto
sobre serviços (ISS).

CAPÍTULO IX
DA DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 228 O Município garantirá, através de lei, proteção ao consumidor e ao usuário dos
serviços públicos municipais em toda a sua plenitude.

Parágrafo Único - O consumidor terá a proteção do Município, que deverá esclarecê-lo


sobre seus direitos, bem como coibir a propaganda enganosa, responsabilizando as empresas
comerciais, industriais e de prestação de serviços quando estas, descumprirem acordos,
contratos, compromissos e garantias.

Art. 229 Fica criado o selo comprobatório da realização de inspeção sanitária.

CAPÍTULO X
DESENVOLVIMENTO URBANO

Seção I
Do Meio Ambiente

Art. 230 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à
coletividade o dever de defendêlo, preservá-lo e recuperá-lo para as presentes e futuras
gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar o meio ambiente e restaurar os processos ecológicos essenciais,


protegendo todos os biomas, bem como todas as espécies animais e vegetais, mantendo-se
em seus ecossistemas primitivos;

II - preservar a diversidade e a integridade do acervo genético das espécies existentes no


Município e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação;

III - considerar como área de preservação ambiental e patrimônio paisagístico:

a) Floresta de Tinguá;
b) Fazenda Dom Felipe, na Serra de Madureira;
c) Jaceruba;

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d) Rio D`Ouro;
e) Pedra Lisa, em Engenheiro Pedreira;
f) Todo o ambiente aquático dulcícola: rios, lagos e cachoeiras;

IV - Proibir:

a) extração de madeira de árvores de espécies primitivas;


b) a produção, comercialização e armazenamento de CFC, ascarel, material radioativo e
outros produtos químicos de comprovada nocividade ao meio ambiente;
c) a liberação de resíduos químicos sem tratamento nos "habitats" aquáticos, terrestres e
aéreos;
d) a caça, exposição, comercialização e transporte de animais silvestres.

V - promover a educação ambiental em todos os níveis e ensino e a conscientização


pública para preservação do meio ambiente;

VI - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em


risco sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetem os animais à
crueldade.

§ 2º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os


infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

§ 3º Fica o Executivo autorizado a recuperar, com reflorestamento, criação e de


"habitats" e permuta de espécies, todo o espaço ambiental degradado, em convênio com as
associações, clubes de serviços, entidades e empresas comprovadamente idôneas.

§ 4º Fica o Poder Executivo autorizado a criar o Conselho de Ecologia Municipal e


Recursos Naturais.

§ 5º é obrigatória a colocação de placas informativas no escritório de vendas e na entrada


principal da empresa (indústria), informando o tipo de poluente que libera em que "habitat" é
lançado e o grau de nocividade que causa.

§ 6º Todo estabelecimento que expuser e comercializar animais, silvestres ou


domésticos, com maus tratos e em ambiente inadequado, terá seu alvará sumariamente
cassado.

§ 7º Fica Proibida a exploração e instalação de serviço de alto-falante e sonorização nos


centros dos Distritos e em local de grande concentração popular.

§ 8º Cabe ao Poder Executivo promover medidas judiciais e administrativas de


responsabilização à causadores de poluição ou de degradação ambiental.

§ 9º Os recursos vindos de multas administrativas e condenações judiciais por atos

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lesivos ao meio ambiente serão destinados a um fundo gerido pelo Conselho do Meio
Ambiente do qual participarão representantes locais dos Poderes Executivo e Legislativo, da
comunidade científica, das entidades ecológicas e das associações civis e comunitárias, na
forma da lei.

Art. 231 Ao Município, em sua política de proteção ambiental, além das medidas já previstas
no artigo anterior, incumbe também:

I - estimular e auxiliar os órgãos competentes no reflorestamento de áreas degradadas,


objetivando prioritariamente a proteção de encostas e dos recursos hídricos, bem como a
consecução de índices razoáveis de cobertura vegetal;

II - promover o zoneamento agrícola de território, estabelecendo normas para a utilização


dos solos que evitem a concorrência de processos erosivos e a redução de fertilidade,
estimulando o manejo integrado e a difusão de técnicas de controle biológico;

III - condicionar a implantação de instalações ou atividades efetiva ou potencialmente


polidoras e causadoras de alterações significativas do maio ambiente à prévia elaboração,
pelo órgão público competente, de estudo do impacto ambiental, ao qual se dará publicidade e
realização de audiências públicas com as partes interessadas;

IV - requisitar realização periódica de auditorias no sistema de controle de poluição e


prevenção de riscos de acidentes das instalações a atividades de significativo potencial de
risco sobre a saúde do trabalhador;

V - garantir o amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes e causas da


poluição da degradação ambiental e, em particular, aos resultados das monitoragens e
auditorias a que se refere o item anterior;

VI - estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a utilização de fontes de energia


alternativa não poluente, bem como de tecnologias poupadoras de energia;

VII - acompanhar e fiscalizar as concessões e direitos de pesquisa e exploração de


recursos hídricos e minerais efetuadas pela União do território municipal, com a obrigação de
comunicar à Câmara Municipal;

VIII - zelar pela utilização racional auto-sustentada dos recursos naturais;

IX - preservar e restaurar a integridade e diversidade do patrimônio genético, biológico,


ecológico e paisagístico;

X - proteger a flora e a fauna, em especial as espécies ameaçadas de extinção,


fiscalizando a extração, captura, produção, transporte, comercialização e consumo de seus
espécimes e subprodutos vedadas as práticas que submetem os animais à crueldade;

XI - informar sistematicamente a população sobre os níveis de poluição, a qualidade do

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meio ambiente, as situações de riscos de acidentes e a presença de substâncias


potencialmente poluidoras e danosas à saúde porventura existentes na água potável e nos
alimentos;

XII - promover a conscientização da população e a adequação do ensino curricular de 1º


grau de forma a incorporar e contemplar os princípios e objetivos de proteção e preservação
do meio ambiente.

Art. 232Fica estabelecido em dez mil metros o diâmetro da área de proteção das nascentes
localizadas no território do Município.

Parágrafo Único - A preservação e proteção das nascentes serão de responsabilidade


solidária do Poder Público e da comunidade, nos termos da lei.

Ficam proibidos os maus tratos, torturas e prisão permanente, em local e de maneira


Art. 233
inadequada, de todo e qualquer tipo de animal doméstico, nos termos da lei.

Art. 234 Os órgãos municipais da administração direta e indireta deverão estabelecer


restrições à participação em licitações às pessoas físicas e jurídicas que tenham sido
condenadas administrativa e judicialmente por agressões ao meio ambiente ou infração à
legislação sobre segurança e saúde no trabalho.

Art. 235Os editais de concorrência pública a que se refere o artigo anterior deverão conter
cláusulas estabelecendo a imediata cessação do contrato, caso a pessoa física ou jurídica
vencedora venha a ser condenada por agressão ao meio ambiente ou infração às normas de
segurança e saúde no trabalho.

Parágrafo Único - A pessoa física ou jurídica cujo contrato for interrompido em virtude
desta lei não caberá qualquer indenização ou ressarcimento.

O Poder Executivo celebrará convênio com órgãos federais e estaduais de proteção


Art. 236
ao meio ambiente, de forma a manter um cadastro atualizado das pessoas físicas e jurídicas
que tenham sofrido multa administrativa ou condenação judicial por agressão ao meio
ambiente e infração às normas de saúde e segurança do trabalho.

Art. 237 A lei estabelecerá, dentro de 90 (noventa) dias, a contar da promulgação da Lei
Orgânica, os critérios de participação em licitações e cessação de contrato das pessoas
físicas e jurídicas alcançadas por estas disposições.

Seção II
Do Saneamento Básico

O Município, em consonância com sua política urbana e segundo o disposto em seu


Art. 238
Plano Diretor, deverá promover o programa de saneamento básico destinado a melhorar as
condições sanitárias e ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da população -

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ação que deve orientarse para:

I - ampliar progressivamente a prestação de serviços de saneamento básico;

II - executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das


comunidades na solução de seus problemas de saneamento;

III - manter, nos limites da disponibilidade, articulação permanente com o Estado, visando
à racionalização de recursos na resolução dos problemas de saneamento básico;

IV - Estabelecer em seu Plano Diretor, claramente, além das áreas especiais, valas,
valões, rios e mananciais.

Seção III
Das Obras e Serviços

Art. 239 Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem
prévio do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:

I - a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse


comum;

II - os pormenores para a sua execução;

III - os recursos para o atendimento das respectivas despesas;

IV - os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respectiva justificação.

§ 1º Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvos casos de extrema urgência, será


executada sem prévio orçamento de seu custo.

§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e
demais entidades da administração indireta, e por terceiros, mediante licitação.

Art. 240 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante
convênio com o Estado, a União ou entidades particulares e através de consórcio, com outros
municípios.

Art. 241 Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, os serviços, compras e


alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade
de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, exigindo-se a
qualificação técnica e econômica comprovada através das obras, serviços, compras e
alienações efetuadas anteriormente, indispensável à garantia do cumprimento das obrigações.

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Seção IV
Da Política Urbana e Uso do Solo

Art. 242 A política urbana será formulada pelo Poder Público Municipal conforme diretrizes
gerais fixadas em lei e através do Plano Diretor da Cidade, tendo por objetivo o plano do
desenvolvimento das funções sociais da urbe, garantido a melhoria constante da qualidade de
vida de seus habitantes.

§ 1º Funções sociais da cidade são definidas como direito à moradia, transporte,


saneamento básico, energia elétrica, abastecimento, iluminação pública, gás canalizado, água
potável, saúde, lazer, comunicação, educação e cultura, assistência à infância, coleta e
destino final do lixo, drenagem das vias públicas, contenção de encostas, segurança e
garantia do equilíbrio ecológico, preservação do patrimônio ambiental e cultural.

§ 2º Além da competência e deveres do Estado na garantia dos direitos especificados no


parágrafo anterior, poderá o Poder Municipal criar instrumentos tributários financeiros e
institucionais que complementem ou direcionem o investimento e execução dos projetos
estabelecidos para o pleno desenvolvimento do Município dentro das funções sociais
estabelecidas neste artigo.

A propriedade urbana deverá cumprir sua função social, atendendo às exigências


Art. 243
expressas no Plano Diretor do Município.

Art. 244 O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico obrigatório
da política de desenvolvimento e expansão urbana, fazendo parte do processo contínuo do
planejamento a ser conduzido pelo Município, abrangendo a totalidade de seu território.

§ 1º A expansão urbana, estabelecida pela lei de zoneamento dentro da composição de


uso do solo no Plano Diretor do Município, não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento)
da superfície do território, preservando os restantes 50% (cinqüenta por cento) da área verde,
protegidos e recuperados através de reflorestamento tecnicamente econômico e ecológico.

§ 2º Serão consideradas como áreas rurais todas as áreas, nos limites do Município,
onde predomine a atividade agrícola, ficando sem validade todas as definições anteriores à
promulgação desta Lei Orgânica.

Art. 245 O Plano Diretor á parte integrante de um processo contínuo de planejamento a ser
conduzido pela Administração Municipal abrangendo a totalidade do território municipal e
contendo diretrizes de uso do solo e sua ocupação, vocação das áreas rurais, defesa dos
mananciais e áreas florestais, defesa dos recursos naturais, áreas de interesse especial e
social, vias de circulação integradas, zoneamento, índices urbanísticos, diretrizes econômicas,
financeiras e administrativas.

§ 1º Nas áreas de expansão urbana, papeadas pelo Plano Diretor e lei de zoneamento
municipal, o parcelamento do solo deverá atender à execução prévia da infra-estrutura

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urbana, saneamento, drenagem, pavimentação, meio-fio, iluminação pública e abastecimento


de água, correspondente à previsão de utilização máxima de toda a área, de acordo com o
quadro discriminado pelo zoneamento municipal.

§ 2º No parcelamento do solo, promovido pela iniciativa pública ou privada, não poderá


haver cessão, venda ou alienação de lote, em nenhuma circunstância, sem a prévia vistoria
técnica.

§ 3º É garantida a cooperação das associações representativas na elaboração do Plano


Diretor Municipal, através de câmaras técnicas formadas pelo conjunto de entidades
representativas, cuja composição deverá ser regulamentada por lei complementar.

Art. 246 As terras públicas municipais não-utilizadas, subutilizadas ou discriminadas serão


prioritariamente destinadas a assentamento da população de baixa renda, dando-se prioridade
à população carente que mora em barracos na beira de valões, e a instalação de
equipamentos urbanos, respeitados o Plano Diretor e o zoneamento.

Art. 247O Município poderá, para as áreas incluídas no Plano Diretor, através de legislação
específica, exigir, nos termos do artigo 183 da Constituição da República, do proprietário da
área urbana não-especificada, sub-utilizada ou não utilizada, que promova o seu adequado
aproveitamento sob a pena sucessiva de:

I - parcelamento ou edificação compulsória;

II - imposto sobre a propriedade predial ou territorial urbana progressivo no tempo.

Art. 248Poderá o Poder Público Municipal, através de legislação específica e sempre com a
aprovação da Câmara Municipal, ceder, para efeito de assentamento da população de baixa
renda, faixas de terras de propriedade do Município, criando assim o direito de superfície,
mantendo, pelo tempo determinado por lei, a propriedade do solo garantindo o assentamento
da posse da benfeitoria.

Art. 249A prestação dos serviços públicos às comunidades de baixa renda, apesar de
independer do reconhecimento de logradouros e regularização urbanística ou registro das
áreas em que se situem, e de suas edificações, não isenta os parceladores do cumprimento
do termo de compromisso estabelecido junto à Prefeitura Municipal, firmando por ocasião da
aprovação precária do projeto de loteamento, sendo que o Poder Público Municipal utilizará os
meios legais para coibir a ocupação desordenada do solo urbano.

Art. 250 O Plano Diretor do Município, proposto pelo Executivo e aprovado pela Câmara
Municipal, é parte integrante do Sistema de Planejamento Municipal, abrangendo a totalidade
do território do Município, que deverá definir, entre outras, as seguintes diretrizes:

I - o uso e ocupação do solo;

II - zoneamento;

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III - os índices urbanísticos;

IV - as áreas de preservação ambiental;

V - as obras de arte e outros bens de valor histórico, artístico, cultural, artístico e


paisagístico;

VI - as paisagens e os monumentos naturais e os sítios arqueológicos;

VII - o perímetro urbano.

§ 1º As diretrizes definidas pelo Plano Diretor serão aplicadas, também, às outras esferas
de governo quando atuarem no Município.

§ 2º É garantida a cooperação das associações representativas da comunidade nas fases


de elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do Plano Diretor.

Art. 251Poderá o Poder Executivo, desde que a aprovação da Câmara Municipal, isentar o
imposto sobre a propriedade territorial ou predial urbana, o prédio da moradia ou terreno
destinado ao mesmo fim, desde que a edificação não atinja a 50 m² (cinqüenta metros
quadrados), classificados como terceira categoria, e que o lote não ultrapasse a 100 m² (cem
metros quadrados), não possuindo o contribuinte outro imóvel.

Art. 252 Ficam asseguradas à população as informações sobre o cadastro atualizado de


terras e planos de desenvolvimento urbano e regional.

Art. 253Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar os
instrumentos jurídicos, tributários, financeiros e de controle urbanístico existentes à disposição
do Município.

§ 1º Na promoção de seus programas de habitação popular, o Município deverá articular-


se com órgãos estaduais, regionais e federais competentes e, quando couber, estimular a
iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de moradias adequadas e compatíveis
com a capacidade econômica da população.

§ 2º É atribuição exclusiva do Município a elaboração do Plano Diretor e a condução de


sua posterior execução.

§ 3º O projeto de Plano Diretor e a Lei de Diretrizes Gerais, previstos neste artigo,


regulamentarão, segundo as peculiaridades locais, as normas para a proibição de construção
e edificação sobre dutos, canais, valões e vias similares de escoamento ou passagem de
cursos de água.

Art. 254São isentos de tributos os veículos de tração animal e os demais instrumentos de


trabalho do pequeno agricultor, empregados nos serviços da própria lavoura ou no transporte

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de seus produtos.

Art. 255As áreas rurais do Município, em especial os assentamentos caracterizados como


mutirões, serão garantidos escolas e atendimento à saúde por parte do Poder Público.

Parágrafo Único - Tais serviços serão garantidos mesmo que o Poder Público não
possua próprios nessas localidades, casos em que os serviços serão por eles prestados, em
espaços da própria comunidade.

Para assegurar as funções sociais do Município e da propriedade, no limite da sua


Art. 256
competência, poderá utilizar os seguintes instrumentos:

I - tributários e financeiros:

a) imposto predial e territorial urbano progressivo e diferenciado por zona e outros


critérios técnicos definidos em lei de ocupação e uso do solo;
b) taxas e tarifas diferenciadas por zonas, segundo os serviços públicos oferecidos
diretamente à população;
c) contribuição de melhoria;
d) incentivos fiscais e financeiros, bem como outros benefícios nos limites das legislações
próprias;
e) fundos destinados ao desenvolvimento urbano.

II - jurídicos:

a) discriminação de terras públicas;


b) desapropriações;
c) parcelamento ou edificação compulsória;
d) servidão administrativa;
e) limitação administrativa;
f) tombamento de imóveis;
g) declaração de área de preservação ou proteção ambiental;
h) concessão real de uso ou de domínio;
i) outras medidas previstas em lei.

Art. 257No estabelecimento de diretrizes e normas relativas ao desenvolvimento urbano, o


Município assegurará aos seus habitantes:

I - especialmente a pessoa portadora de deficiência física, livre acesso e edifícios


públicos e particulares de freqüência aberta ao público e a logradouros públicos mediante a
construção de rampas arquitetônicas e ambientais;

II - a utilização racional do território municipal e dos recursos naturais, mediante o


controle da implantação e funcionamento das atividades industriais, comerciais, residenciais e
viárias.

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Parágrafo Único - O Município poderá firmar convênio com o Estado para a consecução
dos objetivos estabelecidos neste artigo.

Art. 258Terão obrigatoriamente que atender as normas vigentes, a serem aprovadas pela
Administração Pública Municipal, quaisquer projetos, obras e serviços a serem iniciados no
Município independentemente da origem da solicitação.

Art. 259 Ficam proibidas as construções de motéis nas áreas urbanas do Município.

Os terrenos baldios não utilizados sofrerão tributação progressiva na forma que o


Art. 260
Poder Executivo dispuser, a qual será revista quando o terreno passar a ser utilizado,
cumprindo função social.

Art. 261 Para melhoria de qualidade no meio urbano, incumbe ao Poder Público:

I - implantar e manter hortos florestais destinados à recomposição da flora nativa e a


produção de espécies diversas, destinadas à arborização de logradouros públicos;

II - promover ampla urbanização dos logradouros públicos da área urbana, utilizando 50%
(cinqüenta por cento) de espécies frutíferas, bem como repor e substituir os espécimes
doentes ou em processo de deterioração ou morte;

III - garantir a participação da comunidade organizada local nos projetos de praça,


parques e jardins, bem como o acompanhamento de técnicos especializados.

Art. 262 Toda e qualquer obra a ser realizada pela União ou pelo Estado, vinculada à
atividade de transporte, no âmbito do Município, estará condicionada às diretrizes e critérios
do Plano Diretor e à aprovação prévia do Poder Executivo Municipal.

Art. 263 Os loteamentos serão autorizados mediante a doação de 20% (vinte por cento) do
total da área loteada para o Município, com a destinação específica para a cultura, educação,
esporte, lazer e saúde.

CAPÍTULO XI
DA ORDEM ECONÔMICA

Seção I
Disposições Gerais

Art. 264 O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social,
conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.

Art. 265 A intervenção do Município no, domínio econômico terá por objetivo estimular e
orientar a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade
sociais.

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O Município considerará capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas
Art. 266
também como meio de expansão econômica e de bem-estar coletivo.

Art. 267O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando
proporciona-lhes entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e
preço justo, orientação e incentivo à criação de cooperativas agrícolas, saúde e bem-estar
social.

Parágrafo Único - São isentas de impostos as cooperativas constituídas no Município.

Aplica-se ao Município o disposto nos artigos 171, § 2º e 175 e seu parágrafo único
Art. 268
da Constituição da República.

Art. 269 O Município manterá órgãos especializados, incumbidos de exercer ampla


fiscalização dos serviços públicos por ele concedidos e da revisão de suas tarifas.

Parágrafo Único - A fiscalização de que trata este artigo compreende o exame contábil e
perícias necessárias à apuração das inversões de capital dos lucros auferidos pelas empresas
concessionárias.

Art. 270 O Município dispensará à microempresa e empresa de pequeno porte, assim,


definidas em lei federal, tratamento jurídico diferenciado visando a incentivá-las pela
simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias ou
pela eliminação ou redução destas, por meio de lei.

Seção II
Transporte e Trânsito

Art. 271 Os sistemas e os meios de transporte subordinar-se-ão à preservação da vida


humana, à segurança e conforto dos cidadãos, à defesa da ecologia e do patrimônio
arquitetônico e paisagístico e às diretrizes do uso do solo.

O Município poderá colaborar com o Detran na sinalização das vias públicas, visando
Art. 272
manter a disciplina e segurança do trânsito.

Art. 273 A lei municipal, com observância dos princípios da legislação específica,
regulamentará o transporte escolar a ser executado por veículos tipo furgão e microônibus.

Art. 274O Transporte coletivo de passageiros é o serviço essencial, sendo de


responsabilidade do Município, o planejamento e a operação ou concessão dos ônibus
municipais e outras formas vinculadas ao Município.

Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão


Art. 275
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

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Parágrafo Único - A lei disporá sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias dos serviços públicos, o


caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão e da permissão;

II - os direitos dos usuários;

III - a política tarifária, que deverá contemplar sistemática que assegure a cobertura dos
custos de transporte oferecido em regime de eficiência, o equilíbrio econômico-financeiro da
execução do serviço, a justa remuneração do capital investido na prestação do serviço, a
revisão periódica das tarifas e o controle permanente das informações necessárias aos
cálculos respectivos;

IV - a obrigação de manter serviço adequado.

Art. 276 Compete ao Município:

I - planejar, organizar, controlar e fiscalizar o serviço de transporte coletivo de


passageiros, que tem caráter essencial, prestando-o diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão;

II - regulamentar a utilização dos logradouros públicos, planejando e implantando faixas


seletivas para o trânsito de veículos de transporte coletivo de passageiros, ambulâncias e
táxis;

III - dispor sobre o regime de carga e descarga de mercadorias nos logradouros públicos,
fixando horários e locais adequados à sua realização e punindo os eventuais
descumprimentos;

IV - fixar os locais de estacionamento dos veículos de transporte de mercadorias e


passageiros, incluídos os táxis;

V - sinalizar as vias urbanas e estradas municipais, regulamentando e fiscalizando sua


utilização;

VI - legislar sobre o sistema de transporte municipal;

VII - credenciar condutores de veículos de transporte de passageiros e taxímetros e


fiscalizar a qualidade dos serviços, impondo sanções disciplinares;

VIII - regular, licenciar, fiscalizar, conceder, permitir ou autorizar o serviço de carro de


aluguel;

IX - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

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Art. 277 O Município manterá órgão especializado incumbido de planejar, com aprovação do
Prefeito, a execução do serviço urbano de transporte coletivo de passageiros, bem assim
controlá-lo, fiscalizá-lo e rever as tarifas respectivas.

Art. 278 A localização de terminais rodoviários, incluídos os relacionados com o transporte


interestadual e intermunicipal de passageiros, depende de prévia autorização do Poder
Executivo.

Art. 279 O sistema viário e os meios de transporte subordinamse à preservação da vida


humana e à segurança e conforto dos cidadãos, à defesa da ecologia e do patrimônio
arquitetônico e paisagístico e às diretrizes da política urbana.

Art. 280O sistema municipal de transporte coletivo será efetivado de fora articulada com os
sistemas de transportes federal e estadual em operação no Município.

Art. 281 O exercício da atividade de guarda de veículo automotor estacionado em logradouro


público municipal, a título oneroso, é privativo do Município, que poderá, no entanto, delegá-lo
a terceiros mediante concessão, precedida de licitação.

Art. 282Nenhuma alteração de percurso será autorizada às empresas de transporte coletivo


interestadual ou intermunicipal, na malha viária municipal, sem prévia autorização do
Município a ser concedida pelo Prefeito.

Art. 283A lei disporá sobre as condições favoráveis de acesso e circulação das gestantes e
dos deficientes físicos nos veículos empregados na execução do transporte coletivo de
passageiros.

Art. 284 É garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de 65
(sessenta e cinco) anos, na forma do artigo 230 da Constituição da República.

Art. 285 As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos deverão


atender às disposições sobre proteção ambiental, devendo o Poder Público estimular a
substituição de combustíveis poluentes utilizados nos veículos de transporte coletivo,
observadas, no que couber, as legislações federal e estadual.

Art. 286 Depende de lei a concessão de gratuidade para uso de serviço público prestado
direta ou indiretamente, nela devendo figurar a correspondente fonte de custeio.

Art. 287 Compete â Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, estabelecer diretrizes
gerais para os contratos de concessões e para as permissões, envolvendo nelas todas as
situações de extinção das delegações, a exemplo de resgate, encampação, desapropriação,
bem assim o tratamento a ser dado aos bens vinculados à execução do serviço delegado.

Art. 288 As áreas contíguas às estradas terão que ter tratamento específico através de
disposições urbanísticas de defesas de segurança dos cidadãos e do patrimônio paisagístico e

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arquitetônico do Município.

Art. 289O transporte de material inflamável, tóxico ou potencialmente perigoso ao ser


humano ou à ecologia obedecerá à norma de segurança a ser expedida pelo órgão
competente.

§ 1º Para a execução destas atribuições o Município poderá arrecadar multas, taxas e


pedágios, no sistema viário do Município.

§ 2º Nas multas e taxas arrecadas pelo Município não se incluem aquelas provenientes
das condições do veículo, controle de frota, registro de licenciamento e habilitação do
condutor.

Art. 290O Município poderá delegar ao Estado, através de convênio, as atribuições previstas
no artigo anterior, cuja execução deverá respeitar as políticas de trânsito municipais e o Plano
Diretor.

Art. 291 As empresas de transportes coletivos urbanos, de caráter essencial, localizadas no


Município, terão prioridade na concessão ou permissão para operarem novas linhas nos
limites do Município.

É obrigatório que as empresas concessionárias de transportes coletivos municipais,


Art. 292
disponham de local adequado ao pernoite de empregados, quando se fizer necessário.

Seção III
Ciência e Tecnologia

Art. 293 O Poder Público promoverá e incentivará a pesquisa e a capacitação científica e


tecnológica, bem como a difusão do conhecimento, visando ao progresso da ciência e ao
bem-estar da população.

§ 1º A pesquisa e a capacitação tecnológica voltar-se-ão, preponderantemente, para o


desenvolvimento econômico e social do Município.

§ 2º O Poder Público, nos termos da lei, apoiará e estimulará as empresas que invistam
em pesquisa, criação de tecnologia adequada aos pais, e formação e aperfeiçoamento de
seus recursos humanos, e que pratiquem sistemas de remuneração que assegurem ao
empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da
produtividade de seu trabalho, e que se voltem especialmente para as atividades relacionadas
com o desenvolvimento de pesquisas e produção de material ou equipamento especializado
para pessoas portadoras de deficiência física.

Art. 294As políticas e tecnologias tomarão como princípios o respeito à vida e à saúde
humana, o aproveitamento racional e não predatório dos recursos naturais, a preservação, e a
recuperação do meio ambiente, bem como o respeito aos valores culturais do povo.

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Art. 295 As universidades e demais instituições de pesquisa sediadas no município devem


participar do processo de formulação e acompanhamento da política científica e tecnológica.

TÍTULO VI

CAPÍTULO I
DA COLABORAÇÃO POPULAR

Seção I
Disposições Gerais

Art. 296Além da participação dos cidadãos, nos casos previstos nesta Lei Orgânica, será
admitida e estimulada a colaboração popular em todos os campos de atuação do Poder
Público.

Parágrafo Único - O disposto neste Título tem fundamento nos artigos 5º, XVII e XVIII; 29
X e XI; 174, § 2º e 194, VII, entre outros; da Constituição da República.

Seção II
Das Associações

Art. 297O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, a cooperação das
associações representativas do planejamento municipal.

Parágrafo Único - Para o fim deste artigo, entende-se como associação representativa
qualquer grupo organizado, de fins lícitos, que tenha legitimidade para representar seus
filiados, independentemente de seus objetivos ou natureza jurídica.

Art. 298 Respeitado o disposto na Constituição da República e na Estadual, na legislação


aplicável e nesta Lei Orgânica, poderão ser criadas cooperativas para o fomento de
atividades, entre outros, nos seguintes setores:

I - agricultura, pecuária e pesca;

II - construção de moradias;

III - abastecimento urbano e rural;

IV - crédito;

V - consumo.

Art. 299 O Poder Público estabelecerá programas especiais de apoio à iniciativa popular que

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objetivem implementar a organização da comunidade local de acordo com as normas deste


Título.

Art. 300O Governo Municipal incentivará a colaboração popular para a organização de


mutirões de colheita, de roçado, de plantio, de construção e de outros, quando assim o
recomendar o interesse da comunidade diretamente beneficiada.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 1º Enquanto a Câmara Municipal não aprovar o seu Regimento Interno, os seus
trabalhos serão regidos pelo que estiver em vigor.

Art. 2º O Município deverá elaborar ou adaptar, dentro do prazo de 01 (um) ano:

a) Código Tributário;
b) Código de Obras;
c) Código de Posturas;
d) Estatuto do Magistério;
e) Estatuto do Funcionário Público.

Art. 3ºOs Distritos de Nova Iguaçu que se transformem em Municípios reger-se-ão pela
presente Lei Orgânica até a edição de leis próprias.

As áreas consideradas próprio municipal, ocupadas há mais de 05 (cinco) anos, até a


Art. 4º
data da promulgação desta Lei Orgânica, serão objeto de concessão de direito real de uso
pelo Poder Público Municipal, desde que não sejam áreas consideradas de preservação
ambiental ou ribeirinhas.

Parágrafo Único - Fica assegurado ao Poder Público Municipal, após a legalização, o


direito de instituir cobrança de tributos municipais, nos termos desta Lei.

Art. 5º As viúvas dos ex-prefeitos terão direito, enquanto permanecerem na condição de


viuvez, a uma pensão especial, mensal, não inferior a 10% (dez por cento) nem superior a
15% (quinze por cento) dos vencimentos integrais do chefe do poder executivo.

Art. 6º Obedecendo ao limite territorial do decreto-lei nº 3.762, que criou as subprefeituras,


ficam criados os seguintes distritos: Cabuçu, Km 32, Austin e Comendador Soares.

Art. 7º Incumbe ao Município:

I - auscultar, permanentemente, a opinião pública para o que os Poderes Executivo e


Legislativo divulguem, com devida antecedência, os projetos de lei para o recebimento de
sugestões;

II - adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes

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administrativos, punindo, disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;

III - facilitar, no interesse educacional do povo, a divulgação de jornais e outras


publicações periódicas, assim como a das missões pelo rádio e pela televisão.

O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de
Art. 8º
qualquer natureza.

Art. 9ºOs cemitérios do Município terão sempre caráter secular, e serão administrados pela
Autoridade Municipal, sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus
ritos.

Art. 10 Até a promulgação da lei complementar referida no artigo 162 desta Lei Orgânica, é
vedado ao Município despender com pessoal mais de 65% (sessenta e cinco por cento) do
valor da receita corrente, limite este a ser alcançado no máximo em 5 (cinco) anos, à razão de
1/5 (um quinto) por ano.

Art. 11 Até a entrada em vigor da Lei Complementar Federal, o Projeto de Plano Plurianual,
para vigência até o final do mandato em curso do Prefeito e o Projeto de Lei Orçamentária
Anual serão encaminhados à Câmara até 03 (três) meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento de seção legislativa.

Art. 12Fica a Mesa Diretora, na atual legislatura, autorizada a proceder, através de resolução
de sua iniciativa, a revisão da remuneração dos Vereadores para adequá-la ao limite previsto
em lei.

Parágrafo Único - O mesmo procedimento será adotado em relação à remuneração do


Prefeito e do Vice-Prefeito.

Art. 13 Os servidores municipais regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho que já
estavam em exercício na data da promulgação da Constituição da República permanecerão
em suas funções até que se implante o regime único a que se refere o artigo 39 da mesma
Constituição.

Art. 14O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio,
em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social, conforme o exposto no
artigo 149, parágrafo único; artigo 194, parágrafo único; e artigo 195 da Constituição da
República.

Parágrafo Único - Lei Complementar disporá sobre a criação, fonte de custeio,


planejamento, organização, coordenação, controle e fiscalização do sistema de previdência,
de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

A lei fixará critérios de indenização de despesas de viagem do Prefeito, Vice-Prefeito e


Art. 15
Vereadores.

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Parágrafo Único - A indenização de que trata este artigo não será considerada
remuneração.

A Lei disporá sobre a previdência dos Vereadores, Prefeitos e Servidores da Câmara


Art. 16
Municipal.

Art. 17Fica o Município obrigado a criar o Mercado Municipal objetivando proporcionar meios
de trabalho e venda.

Parágrafo Único - Ficam isentas de impostos as respectivas cooperativas agrícolas.

Art. 18Fica garantido aos clubes de futebol amador que utilizam área do Município o direito
do uso da mesma, enquanto durar a atividade, desde que:

I - tenha estatuto registrado em cartório há 03 (três) anos, no mínimo;

II - comprovem a efetiva utilização pelo mesmo período disposto no inciso I;

III - a área seja aberta à comunidade.

Art. 19Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos membros da Câmara Municipal e
promulgada pela Mesa Diretora, entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 20 Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 30 de maio de 1990.

MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL ORGANIZANTE

ITAMAR SERPA FERNADES


Presidente

VITÓRIO GOMES ROZEIRA


1º Vice-Presidente

JOÃO BATISTA DOS REIS


2º Vice-Presidente

DOUGLAS MARCELO VILAS


1º Secretário

ANTONIO CARDOSO BOAS TÁVORA


2º Secretário

JOSUÉ LUCIANO DE PAULA MAFRA


1º Suplente

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82/83

JAMIL MATOS DANTAS


2º Suplente

MARIO MARQUES
Relator

MESA DIRETORA DA GRANDE COMISSÃO

MARGARETH LYDIA DE MORAES


Presidente

GILSON JOSÉ DE BRITO


Secretário

RICARDO MEIRELLES GASPAR


Vice-Relator

ROSELY SOUZA DA FONSECA


Relator-adjunto

VEREADORES

ACARISI RIBEIRO GUIMARÃES

ALTAMIR GOMES MOREIRA

CARLOS MORAES COSTA SALLES

CORNÉLIO RIBEIRO

HÉLCIO CHAMBARELLI

JOAQUIM HERMENEGILDO MARIANO

JORGE BARRETO SALUSTIANO

JORGE JÚLIO COSTA DOS SANTOS

LUIZ HENRIQUE NOVAES (in memoriam)

MAIR VASCONCELOS ROSA

MANOEL HENRIQUE DE LEMOS

MOACIR DE ALMEIDA CARVALHO

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83/83

NAGI ALMAWY OTONI DE PAULA

PAULO CESAR GOULAR

SEBASTIÃO CORREDEIRA

JORGE PEREIRA DE MENDONÇA

JOSÉ RECHUEM

LUIZ BARCELOS VASCONCELOS CARAVALHO

SEBASTIÃO LOPES MARINHO

SEBASTIÃO DA SILVEIRA

WALNEY DA ROCHA

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Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu
LEI Nº 4.914 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020

Dispõe sobre o Plano de Cargos,


Carreiras e Vencimentos dos Servidores
Públicos da Câmara Municipal de Nova
Iguaçu – RJ e dá outras providências.

Autoria: Mesa Diretora


A CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU, POR SEUS REPRESENTANTES LEGAIS, DECRETA E EU
SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Câmara Municipal de Nova


Iguaçu terá como princípios básicos a qualificação, a dedicação e a valorização dos servidores
públicos efetivos, assegurando-lhes, em observância aos princípios constitucionais:
I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;
II – legalidade e segurança jurídica;
III – reconhecimento e valorização do servidor pelos serviços prestados, pelo
conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional;
IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional;
V – desenvolvimento de políticas de qualificação e desenvolvimento profissional, em
face de dados objetivos, extraídos de seu Quadro Funcional;
VI – identificação de pontos fortes e fracos do Quadro Funcional da Câmara
Municipal, com o objetivo de proposição de políticas de reconhecimento, desenvolvimento
e requalificação do seu Quadro Funcional;
VII – mobilidade, nos limites legais vigentes, com os diversos ambientes
organizacionais da Administração da Câmara Municipal, a fim de permitir à prestação de serviços
públicos de excelência a população;
1
VIII – adoção de medidas instrumentais de gerenciamento de política de pessoal
integrados ao planejamento estratégico da Câmara Municipal.
§1º. O Presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos é aplicável apenas aos
servidores efetivos da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, incluídos os designados em função de
confiança ou nomeados em cargos em comissão, seja na estrutura administrativa ou no
gabinete dos vereadores, quando a disposição destes.
§2º. Os cargos em comissão e funções de confiança são disciplinados pela legislação
regente da estrutura organizacional da Câmara de Nova de Iguaçu.
Art. 2º. Para os fins desta Lei, considera-se:
I – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional no âmbito do cargo efetivo do
qual o servidor é titular, operacionalizada por meio de Progressão Vertical e Horizontal;
II – Cargo: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que implica o
desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades, disciplinadas pelo
regime estatutário e por este plano de cargos e salários;
III – Cargo amplo: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que
implica o desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades
genéricas, mas passível de operacionalização em atribuições especializadas, definidas de
acordo com perfil;
IV – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria e número certo,
que implica o desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades de
direção, chefia ou assessoramento, provido por livre nomeação, nos termos do art. 37, V, da
Constituição Federal;
V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional no âmbito do cargo efetivo do
qual o servidor é titular, operacionalizada por meio de Progressão Vertical e Horizontal;
VI – Enquadramento: ato de posicionamento de servidor efetivo em novo padrão
vencimental, em razão da implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos ou em
decorrência de processo de evolução funcional;
VII – Evolução Funcional: movimento de evolução na carreira correspondente a
seu cargo efetivo, pelo servidor, no contexto do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos;
VIII – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria e número
certo, que implica o desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades
de direção, chefia ou assessoramento, provido por meio de designação de cargo efetivo, nos termos
do art. 37, V, da Constituição Federal;
IX – Grupo ocupacional: conjunto de cargos públicos com atribuições ocupacionais
de complexidade semelhante, para fins de evolução funcional, definidos em ato normativo
que regulamenta a Avaliação de Desempenho;
X – Interstício: Lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o
servidor se habilite ao processo de evolução funcional;

2
XI – Membro de Poder: integrante do Quadro Funcional da Câmara Municipal de
Nova Iguaçu, responsável pelo exercício de função jurisdicional, passível de reconhecimento
como membro de Poder;
XII – Massa vencimental: soma do vencimento-base mensal dos servidores que
titularizam cargos do mesmo grupo ocupacional;
XIII – Padrão Vencimental: conjunto de algarismos que identifica os vencimentos dos
servidores, o Nível e Grau, indicando o valor do vencimento-base dos servidores que titularizam
cargos do mesmo grupo ocupacional, formado por:
a) Grupo: o conjunto de cargos públicos vinculado a uma mesma tabela de vencimento,
representado por algarismos arábicos;
b) Nível: indicativo, representado por algarismos romanos, de cada posição vertical
na Carreira em que o servidor poderá estar enquadrado, segundo critérios de desempenho.
c) Grau: indicativo, representado por letras, de cada posição horizontal na Carreira em
que o servidor poderá estar enquadrado, segundo critérios de desempenho;
XIV – Perfil: unidade laborativa especializada, atrelada a cargo amplo, que implica o
desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades específicas
derivadas das atribuições genéricas do cargo amplo;
XV – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro,
imediatamente superior, na Tabela de Vencimentos correspondente ao cargo;
XVI – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro, imediatamente
superior, na Tabela de Vencimentos correspondente ao cargo;
XVII – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do
cargo ou função de confiança, composto pelo vencimento-base, acrescida das demais vantagens
pessoais;
XVIII – Subsídio: rubrica vencimental em parcela única, à qual se veda o acréscimo de
novas vantagens remuneratórias, à exceção das de cunho pessoal ou autorizadas legalmente;
XIX – Vencimento-base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício de
cargo, de acordo com o Nível e Grau correspondente;
XX – Sobra: montante residual decorrente da não utilização plena dos recursos
disponíveis para a Progressão Vertical e/ou Horizontal, em um dado ano, ocasionada pela não
evolução plena de grupo ocupacional;

CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAIS


Seção I
Da Composição dos Quadros de Cargos

Art. 3º. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos abrange os cargos públicos que
integram a estrutura funcional da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.
3
§1º.Os quadros de cargos, com as respectivas denominações, quantitativos,
jornadas de trabalho, tabelas de vencimentos e requisitos de ingresso constam do Anexo I.
§2º.A exigência de registro profissional será, respeitado o disposto nos Anexos I e
II, especificada em edital de concurso, conforme as atribuições do cargo, a regulamentação
profissional e a oferta de cursos regulamentados e reconhecidos pelo Ministério da Educação.
§3º.Os concursos públicos para provimento de cargos abrangidos por esta Lei são
voltados a suprir as necessidades da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, podendo exigir
conhecimentos, competências ou habilitações específicas, além dos requisitos mínimos definidos
no Anexo I.
§4º. Para os fins dos parágrafos anteriores, o edital poderá destinar vagas por
conhecimentos, habilitações ou títulos específicos, segundo exigência definida por perfil específico
de cargo amplo.
§5º. A aprovação em vaga na forma dos parágrafos anteriores não gera direito do
servidor de permanecer no órgão, lotação ou perfil específico.
Art. 4º. Os servidores regidos por esta Lei estão atrelados à estrutura administrativa
da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, sendo vedado o desempenho de funções afetas ao seu
cargo de origem no âmbito dos gabinetes parlamentares.
§1º. A proibição constante do caput não se aplica àqueles servidores efetivos que
venham a ser nomeados em cargos em comissão que integram a estrutura dos gabinetes
parlamentares.
§2º. Os servidores efetivos que desempenharem funções nos gabinetes
parlamentares estarão impossibilitados de progredir na carreira, enquanto estiverem
desempenhando suas funções no âmbito de gabinete parlamentar, salvo se cumprirem as
exigências necessárias a progressão e tiverem atestado as referidas condições, em formulário
próprio e devidamente assinado pelo responsável do gabinete.
Art.5º. O cargo de Procurador da Câmara Municipal de Nova Iguaçu é disciplinado
pela Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Município, Lei Complementar n.º12/2005, bem
como por suas alterações, sendo iguais seus direitos e deveres, observado o constante da EC
41/2003 que alterou o inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal.

Seção II
Do Ingresso e das Atribuições

Art. 6º. Os cargos previstos nesta Lei são providos exclusivamente por concurso
público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá sempre no Nível e Grau iniciais
do cargo. Parágrafo único. Edital do concurso público poderá atribuir especificações à
prova de ingresso, de acordo com a natureza e as atribuições do cargo.

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Art. 7º. As atribuições dos cargos são as constantes do Anexo II desta Lei, e
correspondem à descrição sumária do conjunto de tarefas e responsabilidades cometidas
ao servidor público em razão do cargo em que esteja investido.
Parágrafo único. O Edital do concurso público, bem como Resolução da CMNI, poderá
complementar e pormenorizar as atribuições constantes do Anexo II desta Lei, desde que em
conformidade com a natureza das atribuições gerais previstas.

Seção III
Da Remuneração

Art. 8º. O servidor efetivo será remunerado de acordo com a Tabela de Vencimentos
constante do Anexo III, conforme o seu Padrão e jornada de trabalho, salvo o cargo de procurador
que seguirá o disposto no artigo 5.º desta Lei.
Art.9º. Além dos direitos e vantagens constantes do Estatuto dos Funcionários
Públicos do Município de Nova Iguaçu –RJ, o servidor efetivo da Câmara Municipal terá direito
a auxílio-transporte, auxílio-alimentação e auxílio-saúde, que serão regulamentados por meio
de Resolução específica, no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar da entrada em vigor desta
lei.
§1º. Poderá o servidor receber, além de seus vencimentos, toda e qualquer vantagem
fixada por lei ou prevista no Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Nova Iguaçu –RJ.
§2º. Os adicionais recebidos pelos servidores serão calculados sobre o vencimento-base.
§3º. Fica respeitado o direito adquirido do servidor em face de vantagens
remuneratórias previamente, concedidas e adquiridas em consonância com a legislação regente.
Art. 10. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedece ao
disposto estritamente no art. 37, XI da Constituição Federal.

Seção IV
Da Jornada

Art. 11. A jornada padrão de trabalho é de 40 (quarenta) horas semanais.


§1º. Excetua-se da jornada padrão o cargo de telefonista, que possui jornada de
trabalho de 30 (trinta) horas semanais, em respeito à legislação de regência e edital de concurso
público.
§2º. A Administração Pública Municipal poderá, a seu critério e com o consentimento
do servidor público, com vistas a atender o interesse público, reduzir a jornada de trabalho,
com redução proporcional de vencimentos e ou crescê-la com o devido pagamento de horas
extras, respeitado os limites mínimos e máximos previstos na constituição e ou legislação própria.

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§3º. Na hipótese de redução de jornada de trabalho, e excedendo o servidor a
referida carga horária, fará jus à hora extraordinária, nos percentuais e regras definidas no
estatuto dos funcionários do município.

CAPÍTULO III
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL
Seção I
Disposições Gerais

Art. 12. A Evolução Funcional nos cargos do Quadro Geral ocorrerá por meio das
seguintes modalidades:
I – Progressão Vertical; e
II – Progressão Horizontal.
Parágrafo único. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão em intervalos
regulares de 12 (doze) meses, tendo seus efeitos financeiros em abril de cada exercício,
beneficiando os servidores habilitados.
Art. 13. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária
de cada ano, que deverá assegurar, anualmente, recursos suficientes para viabilizar:
I – Progressão Vertical de até 100 (cem por cento) dos servidores do quadro, a
cada processo;
II – Progressão Horizontal de até 100 (cem por cento) dos servidores do quadro, a cada
processo.
§ 1º. Os percentuais previstos nos incisos I e II poderão variar conforme disponibilidade
orçamentária.
§2º. A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos
servidores do Quadro Geral será realizada de acordo com a massa vencimental de cada grupo
ocupacional, sempre partindo do menor para o maior valor na escala vencimental.
§3ºEventuais sobras da Progressão Vertical serão utilizadas na Progressão
Horizontal do Grupo Ocupacional correspondente.
§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas,
proporcionalmente, na Evolução Funcional dos demais grupos ocupacionais.
§5º.O servidor habilitado para a evolução funcional poderá optar por não evoluir em sua
carreira funcional, devendo formalizar por escrito a sua negativa à área responsável pela gestão de
pessoas.
Art. 14. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:
I – será de 03 (três) anos;
II – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;
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III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09
(nove) meses, ininterruptos ou não;
IV – considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo
concernente a:
a) férias;
b) licença-gestante, adotante e paternidade;
c) até 02 (dois) meses iniciais de ausência decorrente de licença para tratamento de
saúde ou em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho.
d) afastamento decorrente de doença infectocontagiosa ou por motivo de intervenção
cirúrgica ou médica de ordem emergencial, que resulte em período de internação ou tratamento
intensivo;
e) ausência decorrente de serviços obrigatórios definidos em Lei;
f) da licença prêmio.
§1º. Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho
recairá somente sobre o período trabalhado, observado o contido no inciso III.
§2º. Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários à Evolução
Funcional a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança,
inclusive no gabinete dos vereadores.

Seção II
Da Progressão Vertical

Art.15. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro, imediatamente


superior, mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.
Art. 16. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que, cumulativamente:
I – tiver adquirido estabilidade no cargo;
II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 03 (três) anos no
Grau e Nível em que se encontra;
III – não tiver contra si, no período do interstício, decisão administrativa transitada
em julgado com aplicação de pena disciplinar, qualquer que seja;
IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média, consideradas as 03 (três) últimas
Avaliações de Desempenho;
V – não possuir, durante o interstício 15 (quinze) ou mais ausências, limitadas a no
máximo, 05 (cinco) ausências por ano;
VI – houver obtido qualificação profissional, seguindo as exigências dispostas no
Anexo V e observado o disposto no art. 14.
§1º. Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:
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I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante
requerimento fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;
II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o
requerimento apresentado pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato, em razão da
impertinência das justificativas apresentadas;
III – Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15
(quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária;
IV – Licença por motivo de doença em pessoa da família;
V – Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
VI – Licença para tratar de interesse particular;
VII – período superior a 02 (dois) meses em razão de licença para tratamento de
saúde do servidor ou decorrente de doença ocupacional.
§2º. A média a que se refere o inciso IV do caput deste artigo é obtida a partir da soma
das pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho, em cada Grupo Ocupacional,
não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.
§3º. Excluem-se, de ausência, para fins do inciso V do caput deste artigo, o período:
I – das férias;
II – da licença gestantes, adotante e paternidade;
III – de até 02 (dois) meses iniciais de ausência decorrente de licença para tratamento
de saúde ou por motivo de doença em pessoa da família;
IV – decorrente de convocação para serviços obrigatórios definidos por legislação
específica;
V – decorrente de ausência em razão de doença infectocontagiosa ou por motivo de
intervenção cirúrgica ou médica de ordem emergencial, que resulte em período de internação
ou tratamento intensivo;
VI – da licença prêmio.
Art. 17. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme o Anexo V pode ser
obtida mediante:
I – Graduação;
II – Titulação;
III – Capacitação.
§1º. A Qualificação deve ser prioritariamente pertinente às atribuições do cargo, exceto
nos casos de Graduação de Nível Fundamental e Nível Médio.
§2º. A Graduação e a Titulação:
I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;
II – devem ter validade indeterminada para os fins desta Lei;

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III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;
IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos
de evolução na carreira previstos em legislação anterior.
§3º. A Capacitação:
I – deve ser chancelada pela unidade organizacional responsável pela gestão de carreiras
da Câmara antes do início do curso inerente ao cargo, ou pela Comissão de Gestão de Carreiras após
o término do curso que tenha sido iniciado antes, ou até 06 (seis) meses após a publicação desta
Lei;
II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de
conclusão até a data de 31 de dezembro do ano anterior àquele em que for feita a avaliação;
III – pode ser obtida mediante a somatória de cargas horárias de cursos de capacitação,
respeitadas a carga horária mínima de 04 (quatro) horas, por curso, independentemente do
requisito de ingresso para o cargo;
IV – pode ser obtida por meio decursos ou treinamentos custeados pela Câmara
Municipal;
V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;
VI – não pode ter sido utilizada, anteriormente à publicação desta Lei, para fins de
concessão de vantagem remuneratória.
§4º. O servidor deve apresentar os respectivos certificados de conclusão, com a
indicação das horas de curso concluídas e histórico ou programação do curso.
§5º. O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por
inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira poderá optar em concorrer na
Progressão Horizontal.
Art. 18. Os servidores integrantes de cargos de nível superior poderão utilizar
formação de nível superior diversa à utilizada em seu concurso de ingresso, para fins de habilitação
vertical.
Parágrafo único. A qualificação obtida em conformidade com este artigo deve ser
pertinente às atribuições do cargo.

Seção III
Da Progressão Horizontal

Art. 19. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro, imediatamente


superior, dentro do mesmo Nível, mediante classificação no processo de Avaliação de
Desempenho.
Art. 20. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor do Quadro Geral que:
I – tiver adquirido estabilidade no cargo;

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II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 03 (três) anos no
Grau e Nível em que se encontra;
III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada
em julgado com aplicação de pena disciplinar, qualquer que seja;
IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional
a que pertence, consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;
V – não possuir, durante o interstício, 15 (quinze) ou mais ausências, limitadas a,
no máximo, 05 (cinco) ausências por ano;
§ 1º. A média a que se refere o inciso IV do caput deste artigo é extraída a partir da
soma das pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial
de Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a70 (setenta) pontos.
§ 2º. Para fins do inciso V deste artigo são consideradas ausências:
I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante
requerimento fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;
II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o
requerimento apresentado pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato, em razão da
impertinência das justificativas apresentadas;
III – Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15
(quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária;
IV – Licença por motivo de doença em pessoa da família;
V – Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
VI – Licença para tratar de interesse particular;
VII – período superior a 02 (dois) meses em razão de licença para tratamento de
saúde do servidor ou decorrente de doença ocupacional.
§ 3º. Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput deste artigo, o
período:
I – das férias;
II – da licença gestantes, adotante e paternidade;
III – de até 02 (dois) meses iniciais de ausência decorrente de licença para tratamento
de saúde ou por motivo de doença em pessoa da família;
IV – decorrente de convocação para serviços obrigatórios definidos por legislação
específica;
V – decorrente de ausência em razão de doença infectocontagiosa ou por motivo de
intervenção cirúrgica ou médica de ordem emergencial, que resulte em período de internação
ou tratamento intensivo;
VI – da licença prêmio.

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CAPÍTULO IV
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Seção I
Modalidades de Avaliação de Desempenho

Art. 21. O Processo de Evolução Funcional será operacionalizado mediante


Sistema de Avaliação de Desempenho, que tem como finalidade aprimorar os métodos de gestão,
valorizar o servidor e melhorar a qualidade e eficiência da Câmara Municipal de Nova Iguaçu –
CMNI.
§1º.O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:
I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição de estabilidade
no serviço público, conforme o art. 41, §4º da Constituição Federal, e para fins de primeira
Evolução Funcional;
II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução
Funcional.
§2º. O servidor considerado apto, uma vez encerrado seu estágio probatório,
estará habilitado a concorrer à sua primeira progressão funcional, utilizando a média decorrente
das últimas 02 (duas) avaliações especiais de desempenho.
§3°. Os servidores serão classificados, por grupo ocupacional, em lista para seleção
daqueles que irão progredir, considerando a média das pontuações obtidas nas Avaliações de
Desempenho.
§4°. Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:
I – esteja há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;
II – tenha obtido a maior pontuação na Avaliação de Desempenho mais recente;
III – contabilizar maior tempo de efetivo exercício no cargo.
§5°. As Avaliações de Desempenho serão aplicadas aos ocupantes dos cargos de
carreira, mesmo que esteja exercendo função de confiança ou cargo em comissão.
§6°. Na hipótese do parágrafo anterior, o servidor nomeado para ocupar cargo em
comissão ou designado para função de confiança será avaliado de acordo com as atribuições do
cargo ou função que esteja exercendo ou que tenha exercido por mais tempo durante o período
avaliado.
Art. 22.O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo
específico, no prazo de 12 (doze) meses a contar da entrada em vigor desta lei.

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Seção II
Das Comissões integrantes do Sistema de Avaliação de Desempenho

Art. 23. Integram o Sistema de Avaliação de Desempenho:


I –Comissão Especial de Avaliação de Desempenho: colegiado composto por 03 (três)
servidores, responsável por acompanhar o período de estágio probatório e realizar a avaliação
especial de desempenho;
II –Comissão de Gestão de Carreiras: colegiado composto por 03 (três) servidores,
responsáveis por acompanhar o processo de evolução funcional.
Parágrafo único. Resolução específica disciplinará a composição e atuação das
Comissões integrantes do Sistema de Avaliação de Desempenho, observado o estipulado no
artigo 22 caput.

Seção III
Da Comissão de Gestão de Carreiras

Art. 24. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras, composta por 03 (três)
integrantes, dos quais:
I – 01 (um) Analista da Câmara Municipal, responsável pela gestão de pessoas, que
presidirá a Comissão;
II – 01(um) servidor efetivo, indicado pelo Secretário Geral e nomeado pelo Presidente
da Câmara;
III – 01 (um) servidor efetivo com formação superior em Direito, indicado pelo Secretário
Geral e nomeado pelo Presidente da Câmara.
§ 1º. Cada membro integrante possuirá 01 (um) suplente, a quem competirá
substituir o titular na impossibilidade de comparecimento, quando da sessão de deliberação e
atuação da Comissão de Gestão de Carreiras.
§ 2º. A Comissão deliberará por maioria absoluta.
§ 3º. A Comissão de Gestão de Carreiras pode deliberar sobre os assuntos de sua
competência sempre que estiverem presentes a totalidade de seus membros.
§ 4º. Compete à Comissão de Gestão de Carreiras:
I – julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;
II – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação que se pretendem utilizar para fins
de Evolução Funcional;
III – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação Periódica de
Desempenho;

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IV – receber e avaliar petições dos servidores, cujo conteúdo diga respeito ao processo
de avaliação;
§ 5º. A nomeação dos servidores para compor as comissões de avaliação e outras
comissões integrantes da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, dada a natureza dos serviços de
cada comissão em relação a responsabilidade, complexidade, faz gera direito a uma gratificação
de 10% do valor do vencimento base, sendo considerada a sua participação como ato de relevante
e necessário serviço a ser prestado no âmbito da estrutura administrativa da Câmara Municipal.
§ 6º. Os membros da Comissão terão mandato de 04 (quatro) anos, sendo admitida uma
recondução, que será obrigatória para o Analista oriundo da unidade de gestão de pessoas e para o
servidor com formação em Direito.
§ 7º. Na hipótese de o servidor da área responsável pela gestão de pessoas estar
cumprindo o estágio probatório, a presidência da comissão será desempenhada pelo servidor com
formação em Direito.
§ 8º. Resolução específica regulamentará o processo de indicação ou eleição do
membro referido no inciso II do caput deste artigo.
Art. 25. A dinâmica de processamento e de apreciação de recursos serão disciplinados
por ato normativo específico afeto à regulamentação do Sistema de Avaliação de Desempenho
da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Seção I
Do Enquadramento e das Disposições Transitórias

Art. 26. Ficam os seguintes cargos alterados e renomeados na conformidade


do Anexo IV desta Lei, observadas as seguintes regras:
I – os cargos constantes da coluna “Situação Atual” ficam com a denominação
mantida ou alterada para a constante da coluna “Situação Nova”; e
II – ficam criados os cargos constantes na coluna “Situação Nova” sem correspondência
na coluna “Situação Atual”.
Art. 27. Os atuais ocupantes dos cargos públicos serão enquadrados:
I – nos cargos definidos pelos Anexos I e IV, considerando o cargo ocupado na data
da promulgação desta Lei;
II – nas tabelas remuneratórias correspondentes ao seu cargo,
preferencialmente no Nível I, observado o disposto no inciso seguinte;
III – no Grau correspondente ao grau ou letra atualmente aplicável ao servidor.
§ 1º. A incorporação do valor correspondente à Gratificação de Valorização
Profissional, conforme estabelecido pelos artigos 42 a 45 da Lei n.º 4.074, de 07 de janeiro
de 2011, importará em novo enquadramento, nos seguintes termos sucessivos:
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I –identificação do valor nominal vigente à data da publicação desta Lei, previamente ao
enquadramento disciplinado no caput;
II –soma de seu valor ao valor do vencimento-base decorrente da etapa de
enquadramento disciplinada no caput, em especial no inciso III;
III –enquadramento no grau que refletir vencimento idêntico ou, se não for possível, no
imediatamente superior, onde para os efeitos desta lei, os servidores que contarem com mais
de 06 (seis) anos de exercício no cargo efetivo serão elevados a mais 02 (dois) níveis à frente do
enquadramento original.
§ 2º. Na hipótese de servidor que perceba valor nominal em percentual superior
ao previsto no art. 43 da Lei n. 4.074, de 07 de janeiro de 2011, seu enquadramento será realizado
com base no percentual máximo ajustado de acordo com os parâmetros previstos no referido
artigo para cargos de nível médio e para os cargos de nível elementar e fundamental.
§ 3º. A aplicação de percentual diverso aos servidores ocupantes de cargo cujo requisito
seja de nível elementar, fundamental ou médio, nos termos do art. 43, §1º, da Lei n. 4.074, de 07
de janeiro de 2011, está condicionada à apresentação dos documentos probatórios exigidos, em até
120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação desta Lei.
§ 4º. Valores percebidos em desconformidade com o art. 43 da Lei n. 4.074, de
07 de janeiro de 2011, terão seu pagamento encerrado, após verificação minuciosa, no prazo
de 120 (cento e vinte) dias da publicação desta Lei.
§5º. A vantagem remuneratória referida no §1º deste artigo fica extinta após o
enquadramento, sendo vedada ulterior concessão de gratificação na forma dos artigos 42 de 45 da
Lei 4.074, de 07 de janeiro de 2011.
§6º. As qualificações e certificações empregadas para fins de enquadramento
não poderão ser utilizadas, para fins de habilitação em modalidade vertical de progressão.
Art. 28. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias,
a contar da data de publicação desta Lei, podendo ser prorrogado por mais 120 (cento e
vinte) dias caso não seja possível administrativamente o enquadramento de todos os servidores.
Parágrafo único. Os atuais ocupantes de cargos efetivos que tenham documentos
comprobatórios autorizadores de concessão da Gratificação de Valorização Profissional, conforme
estabelecido pelos artigos 42 a 45 da Lei nº 4.074, de 07 de janeiro de 2011, e que ainda não
os tenham apresentado, deverão fazê-lo com observância dos prazos estipulados no caput do artigo
anterior.
Art. 29. O adicional por tempo de serviço público será devido a cada qüinqüênio,
no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento-base do cargo, nos termos do
art. 51 do Estatuto dos Funcionários Públicos de Nova Iguaçu, conforme redação atribuída pelo
art. 3º da Lei n. 4.647, de 13 de janeiro de 2017.
§ 1º. Os servidores efetivos da Câmara Municipal de Nova Iguaçu que já percebam
percentual, a título de adicional de tempo de serviço, em múltiplo de 05 (cinco), fará jus à
soma de novos 5% (cinco por cento), quando do decurso de novo período qüinqüenal, contados
da data de seu ingresso no cargo efetivo.
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§ 2º. Assegura-se aos servidores efetivos da Câmara Municipal de Nova Iguaçu que
percebam percentual em múltiplo diverso ao de 5% (cinco por cento) a manutenção do percentual
vigente à data da publicação da Lei, que será alterado para percentual em múltiplo de 5% (cinco
por cento), quando do decurso de novo período qüinqüenal, contados da data de seu ingresso no
cargo efetivo.

Seção II
Do Quadro Suplementar

Art. 30. O Quadro Suplementar encontra-se identificado no Anexo VI desta Lei, ao qual
se aplicam as normas deste Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, inclusive quanto à Evolução
Funcional.
§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.
§2º. Os titulares de cargos do Quadro Suplementar são remunerados pelas Tabelas
de Vencimentos desta Lei, conforme correspondência estabelecida no Anexo VI.
§3º. Ficam automaticamente extintos os cargos do Quadro Suplementar que estiverem
vagos na data da publicação desta Lei.

Seção III
Das Disposições Gerais

Art. 31. A exigência de interstício mínimo de 03 (três) anos se aplica aos servidores que
já tenham evoluído horizontal ou verticalmente.
Parágrafo único. Aplica-se como requisto habilitador, para fins de primeiro processo
de evolução funcional, o limite de 05 (cinco) ausências por ano.
Art. 32. Admitir-se-á a evolução funcional de servidor público municipal cedido, na
hipótese de:
I – previsão expressa em convênio autorizador da cessão, na hipótese de celebrado após
a publicação desta Lei;
II – capacitação de chefia imediata do servidor cedido em relação aos princípios,
metodologias e procedimentos de avaliação de desempenho;
III – preenchimento do formulário de avaliação, obtido junto a Câmara Municipal, e
cumprimento de todas as etapas afetas ao sistema de avaliação de desempenho, a ser
emitido pelo órgão cessionário e encaminhado à CMNI para processamento e arquivamento
nos assentamentos individuais do servidor.

15
Seção IV
Das Disposições Finais

Art. 33. As despesas decorrentes da presente Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias próprias, consignadas no orçamento vigente.
Parágrafo único. Os percentuais estabelecidos no art. 13 desta Lei poderão sofrerão
variações, conforme as seguintes condições:
I – previsão em legislação orçamentária específica, autorizadora;
II – habilitação ao processo de Evolução Funcional Evolução Funcional, nos termos
do art. 17 e 21 desta Lei;
III – desempenho médio superior a 80% (oitenta por cento) nas últimas 02 (duas)
evoluções funcionais.
Art. 34. Fazem parte da presente Lei os Anexos I, II, III, IV, V e VI.
Art. 35. Fica extinta a Gratificação de Valorização Profissional, disciplinada pelos
artigos 42 a 45 da Lei n. 4.074, de 07 de janeiro de 2011.
Art. 36. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Lei n. 4.704, de 07 de janeiro de 2011, produzindo efeitos a contar de 01
de janeiro de 2021.
§1º.Os efeitos financeiros de correntes do enquadramento dos servidores da CMNI
efetivos, comissionados ou ocupantes de função de confiança, nos termos desta lei, serão
produzidos em respeito às diretrizes constantes da Lei Complementar Federal n. 173, de 27 de
maio de 2020, nos termos de seu art. 8º.
§2º. Os servidores da CMNI farão jus aos valores remuneratórios praticados
quando da publicação desta Lei, admitindo-se a aplicação de revisão, para fins de manutenção do
poder de compra, nos termos do art. 7º, IV, da Constituição Federal, e do art. 8º, VIII, da Lei
Complementar n. 173, de 27 de maio de 2020.
§3º. Caso seja necessário, as tabelas e quantitativos de cargos criados por essa lei
poderão ser alterados através de lei própria de modo a atender as exigências da Câmara Municipal
de Nova Iguaçu –RJ.

Nova Iguaçu, RJ, 21de dezembro de 2020.

ROGÉRIO MARTINS LISBOA


Prefeito

16
ANEXOS DA LEI Nº 4.914 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020

ANEXO I -QUADRO DE CARGOS

17
ANEXO II –ATRIBUIÇÕES

18
19
20
ANEXO III –TABELAS DE VENCIMENTOS

ANEXO IV –DE PARA

ANEXO V –EXIGÊNCIAS DE PROGRESSÃO

21
ANEXO VI –QUADRO SUPLEMENTAR
ANEXO VI –A –EXTINÇÃO NA VACÂNCIA

ANEXO VI-B –EXTINÇÃO NA PUBLICAÇÃO DA LEI

Publicado 22/12/2020 em - http://diario.novaiguacu.rj.gov.br/

22
Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu
LEI Nº 4.915 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020

Dispõe sobre a Estrutura Administrativa


da Câmara Municipal de Nova Iguaçu - RJ e
dá outras providências.

Autoria: Mesa Diretora


A CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU, POR SEUS REPRESENTANTES LEGAIS, DECRETA E EU
SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO GERAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU

Art. 1º. A Câmara Municipal de Nova Iguaçu organiza sua estrutura administrativa
em conformidade com as seguintes dimensões de funcionamento:
I – Estrutura administrativo-institucional da Câmara Municipal: conjunto de unidades
organizacionais responsáveis pela formulação, supervisão e execução de atividades-meio e
finalísticas da Câmara Municipal de Nova Iguaçu;
II – Estrutura Político-Parlamentar: conjunto de unidades organizacionais responsáveis
por promover suporte aos agentes políticos legislativos, na consecução de sua função
representativa.
§1º. A estrutura administrativa das unidades vocacionadas aos serviços
administrativos é supervisionada pela Secretaria Geral, unidade organizacional responsável
por promover o gerenciamento das unidades organizacionais responsáveis pelas atividades-meio
da Câmara e de suporte técnico ao exercício da função legislativa.

1
§2º. Os trabalhos parlamentares da Câmara são desempenhados na Estrutura
Político-Parlamentar, por meio do Vereador e seu Gabinete Parlamentar, cabendo à Mesa da
Câmara Municipal as atribuições de coordenação dos trabalhos.
§3º. A atividade Finalística da Câmara é desenvolvida na Diretoria Legislativa,
unidade responsável por coordenar e operacionalizar o processo legislativo e o controle
normativo.
§4º. Resolução específica pormenoriza as atribuições das unidades de
assessoramento, bem como das unidades temáticas gerenciais atreladas à Secretaria Geral e à
Escola do Legislativo/ Legislativo Social.
Art. 2º. A Câmara Municipal de Nova Iguaçu é representada institucionalmente
e administrativamente pelo Presidente integrante da Mesa da Câmara Municipal.
§1º. Integram a estrutura Político-Parlamentar da Câmara Municipal de Nova Iguaçu:
I – Gabinete dos Vereadores;
II – Escola do Legislativo/Legislativo Social.
§2º. Integram a estrutura administrativo-institucional da Câmara Municipal de Nova
Iguaçu as seguintes unidades organizacionais:
I – Presidência, diretamente através das seguintes unidades organizacionais:
a) Assessoria da Presidência;
b) Chefia de Gabinete;
c) Controladoria;
d) Ouvidoria;
e) Procuradoria;
f) Secretaria Geral.
II – Integram a Secretaria Geral:
a) Diretoria Administrativa;
b) Diretoria Financeira;
c) Diretoria Legislativa.
§ 3º. Integram a estrutura organizacional da Câmara Municipal de Nova Iguaçu 11
(onze) unidades gerenciais, que poderão, mediante resolução específica, ser realocadas dentre
Diretorias, Escola do Legislativo/Legislativo Social ou Secretaria Geral, desde que atendidos os
seguintes critérios:
I – manutenção do quantitativo previsto nesta Lei;
II – critérios quantitativos ou qualitativos que justifiquem a reorganização de estrutura
administrativa, tais como, exemplificativamente:
a) desenvolvimento de projetos ou programas institucionais específicos;
b) criação, realocação ou extinção de processos de trabalho.

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III – inexistência de acréscimo de impacto financeiro ou de despesa de pessoal.
Art. 3º. A estrutura organizacional e funcional da Câmara Municipal de Nova Iguaçu,
ligada à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, órgão colegiado gerencial do
Poder Legislativo Municipal, é composta pelas seguintes unidades funcionais:
I – Assessoria: Unidade de assessoramento de processos relacionados às áreas
administrativa, contábil, financeira, de recursos humanos, e de gestão de informação, sistemas
e patrimônio institucional.
II – Assessoria da Presidência: Unidade de assessoramento da Presidência da
Câmara com funções de assessoramento, apoio, coordenação e condução de ações de
representação institucional, a cargo do Representante máximo do Poder Legislativo;
III – Assessoria Estratégica: Unidade de assessoramento dos órgãos estratégicos da
Câmara, competindo-lhe apoiar o desenvolvimento de planejamento estratégico, promover
pesquisas e dar suporte ao processo de tomada de decisão;
IV – Assessoria Finalística: Unidade de assessoramento das unidades finalísticas da
Câmara, relacionada ao apoio e suporte ao processo legislativo;
V – Chefia de Gabinete: Unidade de gestão de processos administrativos e
institucionais referentes ao cotidiano da Presidência da Câmara Municipal;
VI – Controladoria: Unidade administrativa autônoma, com atuação no planejamento
e controle de processos relacionados às áreas administrativa, contábil, financeira, de
recursos humanos e de gestão de riscos, competindo-lhe garantir informações adequadas ao
processo decisório, colaborando com a sociedade civil, gestores e órgãos de controle na busca
de economicidade e eficiência institucional;
VII – Diretoria: Unidade organizacional com atribuição própria de gestão, coordenação
e supervisão dos processos de trabalho de suporte, finalísticos ou estratégicos,
responsável pelo planejamento e implementação de projetos específicos em cada unidade
vinculada, competindo-lhe, igualmente, resolver conflitos de atribuições entre unidades ou
servidores subordinados;
VIII – Escola do Legislativo/Legislativo Social: Unidade organizacional, com status de
Diretoria, com funções coordenação de cursos, sensibilização e incentivo à qualificação de
entes políticos e comunitários, que visa o desenvolvimento da cidadania e democracia aos
munícipes, fomentando a divulgação institucional, a participação e aproximação da sociedade
civil à Câmara Municipal;
IX – Gerência: Unidade organizacional com atribuições de execução de ações de
implantação e operacionalização de processos de trabalho inerentes à sua área de atuação,
efetivando entregas de competência da unidade a que esteja vinculada;
X – Ouvidoria: Unidade de apoio estratégico e especializado, com atribuições de
recepção de demandas, críticas e denúncias, e manutenção de canal de comunicação e
fortalecimento da democracia participativa entre a Câmara e a sociedade civil;

3
XI – Procuradoria: Unidade organizacional com atribuição de representação
judicial e extrajudicial da Câmara Municipal;
XII – 1 Secretaria Geral: Unidade organizacional com atribuições próprias de gestão,
coordenação e supervisão dos processos de trabalho administrativos e institucionais da
Câmara Municipal de Nova Iguaçu, com responsabilidade no planejamento e acompanhamento da
implementação de projetos específicos, reportando à Presidência informações e relatórios de
andamento quanto ao desempenho e cumprimento de metas pelas unidades administrativas
a ela vinculadas, competindo-lhe, ademais, resolver conflitos de atribuições entre unidades ou
servidores que lhe são subordinados.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA POLÍTICO-PARLAMENTAR

Art. 4º. Integram a Estrutura Político Parlamentar da Câmara Municipal de Nova Iguaçu
as seguintes unidades organizacionais:
I – Gabinete dos Vereadores;
II – Escola do Legislativo/Legislativo Social.
§1º. Cada vereador da Câmara Municipal de Nova Iguaçu possui 01 (um) Gabinete, cuja
composição é disciplinada nos termos deste Capítulo e anexos correspondentes;
§2º. A Escola do Legislativo/Legislativo Social é vinculada diretamente à Presidência da
Câmara Municipal.

SEÇÃO I
Do Gabinete Político Parlamentar

Art. 5º. O Gabinete Parlamentar é a unidade organizacional ligada ao Vereador,


com atribuições de organização, supervisão e execução de sua atividade político-parlamentar e a
consecução de sua agenda político-programática.
Parágrafo único. Compete ao Gabinete Parlamentar:
I – organizar a agenda de atendimento e esclarecimento aos munícipes, no que diz
respeito à proposta e política programática adotada pelo parlamentar;
II – organizar e expedir as comunicações próprias do parlamentar, mantendo registro
e arquivo;
III – promover o agendamento e a organização de reuniões, audiências e outros
compromissos do titular, providenciando a pauta e os convites aos participantes;
IV – subsidiar o parlamentar nas matérias legislativas de seu interesse;
V – executar outras atividades correlatas.
4
Art. 6º. O Gabinete Parlamentar é integrado por cargos em comissão de livre nomeação
e exoneração, denominados como Assessor Parlamentar I e Assessor Parlamentar II,
caracterizados pela estrita confiança e aderência à agenda político-programática do Vereador.
§1º. O quantitativo, os requisitos de nomeação e as atribuições correspondentes
aos cargos em comissão de Assessor Parlamentar I e Assessor Parlamentar II encontram-se
disciplinados nos Anexos I-C e II desta Lei.
§2º. Cada Gabinete Parlamentar será composto por:
I – 01 (um) Assessor Parlamentar I; e
II – 05 (cinco) Assessores Parlamentares II.
Art.7º. O Vereador poderá contar, em seu Gabinete Parlamentar, com um estagiário,
em face das diretrizes institucionais de aproximar o órgão legislativo da sociedade e capacitar
politicamente os munícipes, atendidas as seguintes condições:
I – seleção dentre rol de selecionados por unidade conveniada responsável pela
política de estágio da Câmara Municipal ou pela Escola Legislativa/Legislativo Social, desde que o
estagiário seja oriundo de instituição de ensino conveniada;
II – cumprimento da regulação federal sobre a temática.

SEÇÃOII
Da Escola do Legislativo/Legislativo Social

Art. 8º. A Escola do Legislativo/Legislativo Social, detentora de status de Diretoria, é


integrada por:
I –Assessoria Estratégica;
II –Gerência de Comunicação;
III –Gerência de Formação;
§ 1º. Compete à Escola do Legislativo/Legislativo Social:
I – contribuir para a divulgação da finalidade institucional do Poder Legislativo
Municipal e contribuir na identificação de demandas a serem atendidas pelos edis;
II – incentivar a pesquisa técnico-acadêmica voltada à Câmara Municipal em parceria
com outras instituições de ensino;
III – manter contatos permanentes com associações de classe, sindicatos e
organizações populares, por meio da realização de pesquisas, verificando suas reivindicações
e sugestões para subsidiar a atuação da Câmara Municipal de Nova Iguaçu;
IV – coordenar a organização eventos, seminários e encontros pedagógicos e
educacionais de empoderamento do cidadão;
V – planejar, coordenar, dirigir e controlar as atividades de comunicação social da
Câmara Municipal, de acordo com as diretrizes baixadas pelo Presidente;
5
VI – determinar as normas do cerimonial a serem observadas nos atos solenes,
comemorações e cerimônias oficiais e não oficiais que ocorram na sede do Poder Legislativo ou
fora dela;
VII – executar outras atividades correlatas.
§ 2º. Compete à Assessoria Estratégica:
I – assistir a unidade no planejamento, coordenação, programação e implementação
de ações e resultados, bem como na operacionalização de processos estratégicos inerentes à sua
área de atuação;
II – prestar assistência técnica na coordenação e gerenciamento da implementação
de políticas e atividades realizadas pela unidade;
III – garantir suporte técnico e administrativo à unidade, zelando pela eficiência na
execução de suas atividades;
IV – executar outras atividades correlatas.
§ 3º. Resolução específica pormenorizará as atribuições das gerências atreladas à
Escola do Legislativo/Legislativo Social.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 9º. A estrutura administrativa da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, voltada ao


desempenho de serviços administrativos e suporte técnico ao processo e função legislativa
municipal, é constituída pelos seguintes órgãos, subordinados à Presidência da Câmara:
I –Assessoria da Presidência;
II –Chefia de Gabinete;
III –Controladoria;
IV –Ouvidoria;
V –Procuradoria;
VI –Secretaria Geral, composta por:
a) Diretoria Administrativa;
b) Diretoria Financeira;
c) Diretoria Legislativa.

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SEÇÃO I
Das Unidades Vinculadas Diretamente à Presidência da Câmara Municipal

Art. 10. A Presidência é assessorada, diretamente, por:


I – Assessoria da Presidência;
II – Chefia de Gabinete.
§1º. Compete à Assessoria da Presidência:
I – auxiliar na supervisão quanto ao cumprimento das metas institucionais pela Câmara
Municipal de Nova Iguaçu, promovendo estudos e produzindo relatórios técnicos;
II – supervisionar a execução de projetos e programas institucionais prioritários
definidos pela Presidência da Câmara Municipal, promovendo estudos e produzindo relatórios
técnicos;
III – assessorar no planejamento e acompanhamento de ações de interlocução
institucional com representantes institucionais do Município de Nova Iguaçu e de membros
de poder e agentes públicos de entes federativos distintos;
IV – acompanhar a comunicação institucional da Casa, em processos correlacionados
à interlocução e representação da Câmara Municipal junto a outros órgãos, poderes ou entes
federativos;
V – promover assessoramento à Presidência da Câmara, auxiliando na coordenação
das atividades da Câmara Municipal e na implementação da agenda institucional do órgão
legislativo.
§ 2º. Compete à Chefia de Gabinete:
I – agendar e organizar reuniões, audiências e outros compromissos do Vereador
em exercício da função de Presidente, providenciando a pauta e os convites aos participantes;
II – orientar e supervisionar o preparo dos atos do Presidente e proceder à revisão e o
controle da matéria a ser expedida, divulgada ou publicada, qualquer que seja o órgão expedidor;
III – assistir o Presidente no desempenho e coordenação de suas atividades de
comunicação e relacionamento com os órgãos da Câmara, e com o público em geral;
IV – elaborar e expedir correspondências próprias;
V – manter arquivo das correspondências recebidas e expedidas e de outros
documentos de interesse deste, mantendo em arquivo cópias de todos os atos oficiais
pertinentes à Câmara, especialmente os exarados pelo titular.

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SEÇÃOII
Dos órgãos de Controle e Governança Social

Art. 11. Vinculam-se, diretamente, à Presidência, as seguintes unidades de controle


e governança social:
I – Controladoria;
II – Ouvidoria;
III – Procuradoria.
§ 1º. Compete à Controladoria:
I – apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão constitucional;
II – receber as propostas de planejamento das unidades administrativas da Câmara
Municipal, garantindo informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os
gestores na busca da eficácia institucional;
III – avaliar o cumprimento da execução dos programas de investimentos e do
orçamento da Câmara Municipal;
IV – controlar a legalidade, fiscalizando a observância de leis, instruções, regulamentos,
resoluções e portarias, e avaliar os resultados quanto à eficácia da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial da Câmara;
V – elaborar e submeter ao Presidente estudos, propostas de diretrizes, programas e
ações que objetivam a racionalização da execução da despesa e o aperfeiçoamento da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial;
VI – zelar e acompanhar o cumprimento de prazos administrativos;
VII – exercer o controle das operações de crédito, dos avais e garantias, bem como dos
direitos e dos deveres da Câmara;
VIII – fomentar a organização, atualização e disponibilização, aos interessados, de
todos os atos administrativos da Câmara;
IX – auditar sistemática ou isoladamente os registros contábeis e complementares
da Câmara;
X – zelar e acompanhar os processos e procedimentos junto ao Tribunal de Contas,
cumprindo normas da Auditoria Externa determinadas pelo órgão na esfera Estadual,
notadamente o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º. Compete à Ouvidoria:
I – promover a efetiva articulação entre os diversos setores da Câmara Municipal
junto à população, garantindo a qualidade dos serviços prestados pela Câmara Municipal;
II – encaminhar à Mesa Diretora denúncias que entenda carecedora de investigação
mais complexa ou de competência respeito às atribuições da Câmara;

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III – receber e recolher, em cada unidade administrativa da Câmara, as sugestões,
reclamações ou representações recebidas que digam respeitos ao funcionamento ou eficiência
dos serviços da Câmara, tanto aqueles afetos à competência dos seus servidores quanto
à dos vereadores, integralizando ações político-administrativas desenvolvidas pela Câmara
Municipal;
IV – receber e se manifestar ou encaminhar para manifestação pelo setor competente
da Câmara quaisquer outros assuntos julgados de interesse do cidadão inerentes às atribuições da
Câmara Municipal;
V – verificar a legalidade de atos ou abuso de poder, dando andamento às providências
a serem adotadas;
VI – acompanhar as providências adotadas pelos setores competentes, garantindo o
direito de resolutividade e mantendo o(s) interessado(s) informado(s) do trâmite dos processos;
VII – executar outras atividades correlatas.
§3º. Compete à Procuradoria:
I – desempenhar serviço de assistência judicial e extrajudicial, representando a
Câmara, em juízo ou fora dele, na defesa de seus direitos e interesses;
II – coordenar a propositura de ações judiciais e outras medidas de caráter jurídico que
tenham por objetivo proteger o patrimônio da Câmara;
III – dar adequada redação às informações que devam ser prestadas pela Câmara em
quaisquer processos judiciais;
IV – elaborar defesas e recursos em processos administrativos e judiciais;
V – praticar quaisquer atos junto aos Órgãos do Judiciário e do Ministério Público, na
defesa dos interesses da Câmara;
VI – proporcionar assistência jurídica ao Presidente, Secretário, bem como à Mesa
Diretora nos processos e assuntos jurídicos que envolvam a instituição;
VII – manifestar-se juridicamente, quando solicitado, sobre temas afetos ao exercício
e atribuições da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, seja na execução de suas atividades-meio ou
finalísticas;
VIII – executar outras atividades correlatas.

SEÇÃOIII
Da Secretaria Geral e suas Unidades Vinculadas

Art. 12. Vinculam-se, diretamente, à Secretaria Geral, as seguintes unidades:


I – Assessoria Estratégica;
II – Diretoria Administrativa;
III – Diretoria Financeira;
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IV –Diretoria Legislativa.§1º.Compete à Secretaria Geral:
I – auxiliar a Mesa Diretora na gestão administrativa da Câmara Municipal,
supervisionando o funcionamento das Diretorias vinculadas à sua estrutura;
II – coordenar estudos, com o auxílio das demais Diretorias, que visem a aumentar a
eficiência administrativa da Câmara;
III – elaborar relatórios públicos sobre a atuação administrativa da Câmara;
IV – participar na elaboração de propostas e minutas concernentes à organização e
ao funcionamento administrativo da Câmara;
V – apresentar ao Presidente, relatórios dos serviços realizados na unidade e nas
demais Diretorias vinculadas;
VI –executar outras atividades correlatas.
§ 2º. Compete à Assessoria Estratégica:
I – assistir a unidade no planejamento, coordenação, programação e implementação
de ações e resultados, bem como na operacionalização de processos estratégicos inerentes à sua
área de atuação;
II – prestar assistência técnica na coordenação e gerenciamento da implementação
de políticas e atividades realizadas pela unidade;
III – garantir suporte técnico e administrativo à unidade, zelando pela eficiência na
execução de suas atividades;
IV – executar outras atividades correlatas.
Art. 13. Integram a Diretoria Administrativa as seguintes unidades organizacionais:
I – Assessoria;
II – Gerência de Patrimônio e Serviços Administrativos;
III – Gerência de Gestão de Pessoas;
IV – Gerência de Gestão da Informação; e
V – Gerência de Compras e Materiais.
§ 1º. Compete à Diretoria Administrativa:
I – planejar, coordenar, supervisionar e fazer executar as atividades relacionadas
com a administração da Câmara Municipal de Nova Iguaçu;
II – estabelecer rotinas que visem aperfeiçoar os serviços desenvolvidos;
III – coordenar as atividades de:
a) compra de bens e contratação de serviços, gerindo os respectivos processos;
b) gestão de recursos humanos, supervisionando as ações afetas ao processo de
contratação de servidores públicos, promoção e gestão de carreira e evolução funcional dos
servidores públicos, pagamento de vencimentos e vantagens remuneratórias e jornada de
trabalho;

10
c) controle e gestão de documentos, sistemas e informações;
d) gestão de serviços de protocolo, patrimônio e material.
IV – coordenar e supervisionar as requisições para aquisição de bens e serviços que
guardem pertinência temática às suas funções e às funções das unidades que lhe são subordinadas;
V – fiscalizar a fiel execução dos contratos decorrentes da aquisição de bens e serviços
que ela ou suas unidades subordinadas requisitarem.VI –executar outras atividades correlatas.
§2º.Compete à Assessoria:
I – assistir a unidade no planejamento, coordenação, programação e implementação
de ações e resultados, bem como na operacionalização de processos de suporte ou administrativos
inerentes à sua área de atuação;
II – prestar assistência na coordenação e gerenciamento da implementação
de políticas e atividades realizadas pela unidade;
III – garantir suporte técnico e administrativo à unidade, zelando pela eficiência na
execução de suas atividades;
IV – executar outras atividades correlatas.
§ 3º. Resolução específica pormenorizará as atribuições das gerências atreladas à
Diretoria Administrativa.
Art. 14. Integram a Diretoria Financeira as seguintes unidades organizacionais:
I – Assessoria;
II – Gerência Financeira; e
III – Gerência Contábil.
§ 1º. Compete à Diretoria Financeira:
I – planejar, organizar, coordenar e acompanhar a gestão econômico-financeira da
Câmara, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Presidente e o Secretário-Geral;
II – coordenar e controlar as atividades financeiras e contábeis desenvolvidas
pelas unidades que lhe são subordinados;
III – proceder ao cumprimento das normas e legislação em vigor, difundindo
internamente os princípios básicos que regem a área financeira e contábil;
IV – orientar e coordenar a execução orçamentária da Câmara;
V – conduzir procedimentos afetos à movimentação financeira, cumprindo as diretrizes
orçamentárias;
VI – estabelecer uma sistemática de controle de custos, analisando-os e propondo
medidas para minimizá-los;
VII – propor, com base no detalhamento das despesas, o cronograma de desembolso,
considerando a programação financeira da Câmara;
VIII – acompanhar e avaliar a execução orçamentária, pondo em evidência as diferenças
que se verifiquem entre as operações previstas e as realizadas durante o exercício;
11
IX – elaborar relatórios de controle, auxiliando na prestação de contas aos órgãos de
controle;
X – executar outras atividades correlatas.
§ 2º. Compete à Assessoria:
I – assistir a unidade no planejamento, coordenação, programação e implementação
de ações e resultados, bem como na operacionalização de processos de suporte ou administrativos
inerentes à sua área de atuação;
II – prestar assistência na coordenação e gerenciamento da implementação
de políticas e atividades realizadas pela unidade;
III – garantir suporte técnico e administrativo à unidade, zelando pela eficiência na
execução de suas atividades;
IV –executar outras atividades correlatas.
§ 3º. Resolução específica pormenorizará as atribuições das gerências atreladas à
Diretoria Financeira.
Art. 15. Integram a Diretoria Legislativa as seguintes unidades organizacionais:
I – Assessoria Finalística;
II – Gerência de Expediente Legislativo;
III – Gerência de Formulação Normativa; e
IV – Gerência de Fiscalização e Controle Democrático.
§ 1º. Compete à Diretoria Legislativa:
I – coordenar o processo legislativo, dando suporte a sessões legislativas e
administrativas afetas ao trabalho legislativo, organizando os fichários de leis, decretos,
resoluções e normas referentes a assuntos municipais;
II – acompanhar e orientar os trabalhos desenvolvidos no plenário;
III – supervisionar e orientar os serviços de expediente legislativo, bem como
acompanhar as atividades legislativas e os assuntos relacionados à atividade-fim da Câmara;
IV – gerir as ações estratégicas de suporte temático e processual e acompanhar e
sistematizar os resultados de projetos e programas de interlocução com a sociedade, de modo
a contribuir para que a Câmara Municipal desempenhe adequadamente sua missão institucional;
V – planejar, dirigir, coordenar, controlar e avaliar o desenvolvimento de atividades de
apoio aos trabalhos parlamentares relacionados com o processo legislativo e o controle
normativo;
VI – planejar, dirigir, coordenar e orientar os trabalhos de consultoria técnico-
legislativa à Mesa e aos vereadores, assessorando em assuntos de natureza regimental e técnico-
legislativa;
VII – executar outras atividades correlatas.
§ 2º. Compete à Assessoria Finalística:
12
I – assistir a unidade no planejamento, coordenação, programação e implementação
de ações e resultados, bem como na operacionalização de processos de suporte legislativo inerentes
à sua área de atuação;
II – prestar assistência na coordenação e gerenciamento da implementação
de políticas e atividades realizadas pela unidade;
III – garantir suporte técnico e administrativo à unidade, zelando pela eficiência na
execução de suas atividades;
IV – executar outras atividades correlatas.
§ 3º. Resolução específica pormenorizará as atribuições das gerências atreladas à
Diretoria Legislativa.

CAPÍTULO IV
DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 16. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão da Câmara, com as denominações,
quantidades, exigências e vencimentos definidos no Anexo I-A desta Lei.
§1º. As atribuições dos cargos em comissão são definidas no Anexo II desta Lei.
§ 2º. O servidor concursado nomeado para cargo em comissão poderá optar por:
I – perceber o valor nominal do vencimento correspondente ao cargo em comissão,
sendo vedada a acumulação deste com o vencimento correspondente ao seu cargo de
origem em sua totalidade;
II –perceber, a título de gratificação pelo exercício do cargo o valor correspondente
a 80% (sessenta por cento) do vencimento-base ou do cargo, adicionado ao valor do
vencimento-base correspondente ao seu cargo de origem.
§ 3º. Veda-se a incorporação da gratificação prevista no inciso II do parágrafo
anterior ao valor do vencimento base do servidor público.
Art. 17. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, com as denominações,
quantidades, exigências e vencimentos definidos no Anexo I-B desta Lei, para as quais serão
designados servidores efetivos da Câmara.
§1º. As atribuições das funções de confiança são definidas no Anexo II desta Lei.
§2º. O servidor designado para função de confiança poderá optar por:
I – perceber o valor nominal do vencimento-base correspondente à função de
confiança, sendo vedada a acumulação deste com o vencimento correspondente ao de seu
cargo de origem;
II – perceber, a título de gratificação pelo exercício da função o valor
correspondente a 80% (sessenta por cento) do vencimento-base ou da função, adicionado ao
valor do vencimento-base correspondente ao seu cargo de origem.

13
§3º. Veda-se a incorporação da gratificação prevista no inciso II do parágrafo
anterior ao valor do vencimento base do servidor público.
Art. 18. A designação para a função de confiança de Procurador-Chefe e para as vagas
de Gerente atreladas às unidades da Diretoria Legislativa está condicionada ao provimento de
cargos vinculados aos processos sob responsabilidade das respectivas unidades administrativas.
Art.19. Fica estabelecida a reserva de, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos cargos em
comissão da estrutura administrativo-institucional da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, a ser
preenchida por servidores de carreira.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art.20. Integram o Quadro Suplementar os cargos em comissão constantes do Anexo III-


A,III-B e III-C desta Lei.
§1º. A manutenção transitória dos cargos em comissão constantes do Anexo III-B
desta Lei estará condicionada ao cumprimento do seguinte critério:
I – manutenção dos cargos em comissão até 06 (seis) meses da data de posse da
próxima legislatura, a contar da publicação desta Lei, prorrogáveis por mais 06 (seis) meses,
independente de publicação.
§2º. Os cargos em comissão constantes do Anexo III-C, em regime de extinção
mediata, serão automaticamente extintos até a data de 31 de dezembro de 2020.
Art. 21. Os agentes políticos detentores de mandato, à data da publicação desta Lei,
poderão optar por manter os ocupantes dos cargos em comissão atrelados ao Gabinete, em
regime de extinção mediata, até o dia 31 de dezembro de 2020, nos termos do Anexo III-C desta Lei.
§1º. Na hipótese do caput, o agente político não poderá nomear servidores para ocupar
cargo em comissão de Assessor Parlamentar I ou Assessor Parlamentar II, disciplinados no Anexo I-
C desta Lei.
§ 2º. Admite-se, até dezembro de 2024, como requisito de nomeação para o cargo de
Assessor Parlamentar I, formação incompleta em nível médio, desde que o nomeado comprove,
semestralmente, a matrícula e vinculação ao curso .

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22. Os cargos em comissão serão extintos nos seguintes termos:


I – Anexo III-A: extinção mediata de cargos em comissão, até a data de 31 de dezembro
de 2020;

14
II – Anexo III-B: extinção mediata de cargos em comissão, a contar da data da próxima
legislatura, nos termos do art. 20, §1º, I desta Lei;
III – Anexo III-C: extinção mediata de cargos em comissão atrelados ao gabinete
parlamentar, até a data de 31 de dezembro de 2020.
Art. 23. Os efeitos financeiros de correntes do enquadramento dos servidores da
CMNI efetivos, comissionados ou ocupantes de função de confiança, nos termos desta lei, serão
produzidos em respeito às diretrizes constantes da Lei Complementar Federal n. 173, de 27 de maio
de 2020, nos termos de seu art. 8º.
Art. 24. Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 25. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Nova Iguaçu, RJ, 21 de dezembro de 2020.

ROGÉRIO MARTINS LISBOA


Prefeito

ANEXO I – QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA


ANEXO I – AQUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO

ANEXO I – B QUADRO DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA

15
ANEXO I – C QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO GABINETE PARLAMENTAR

ANEXO II – DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE


CONFIANÇA

16
17
ANEXO III – QUADRO SUPLEMENTAR
ANEXO III – A: CARGOS EM COMISSÃO – EXTINÇÃO MEDIATA

18
ANEXO III – B CARGOS EM COMISSÃO – REGIME DE TRANSIÇÃO – EXTINÇÃO MEDIATA NA
FORMA DO ARTIGO 20 DESTA LEI

19
ANEXO III – CARGOS EM COMISSÃO – EXTINÇÃO MEDIATA ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2020

Publicado 22/12/2020 em - http://diario.novaiguacu.rj.gov.br/

20
2 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu
Art. 9º (...): §3º Resolução específica pormenorizará as atribuições da
gerência atreladas à Diretoria de Compras e Materiais.
Inciso IV (...):
Art. 2º Ficam criados 3 (três) cargos de Assessor Legislativo I, na forma
d) Diretoria de Compras e Materiais. dos anexos I-A e II da Lei nº 4.915/2020.

Art. 12 (...): Art. 3º Fica criado 1 (um) cargo de Diretor de Unidade, na forma dos
anexos I-A e II da Lei nº 4.915/2020.
V – Diretoria de Compras e Materiais.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13 (...):

V – REVOGADO;
Nova Iguaçu, RJ, 26 de janeiro de 2022.
§1º (...):

a) REVOGADO; ROGERIO MARTINS LISBOA

IV – REVOGADO; Prefeito

Id.00496/2022
V – REVOGADO;

LEI N.º 5.006 DE 26 DE JANEIRO DE 2022.

Art. 15 A – Integram a Diretoria de Compras e Materiais as Altera a Lei nº 4.914, de 21 de dezembro de 2020, que dispõe sobre o
plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores públicos da
seguintes Unidades Organizacionais:
Câmara Municipal de Nova Iguaçu – RJ, e dá providências.
I – Assessoria; Autoria: Mesa Diretora

II – Gerência de Compras e Materiais. A CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU, POR SEUS


REPRESENTANTES LEGAIS, DECRETA E EU SANCIONO A
§1º Compete à Diretoria de Compras e Materiais: SEGUINTE LEI:

I - Compra de bens e contratação de serviços, gerindo os


Art. 1º Esta Lei altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 4.914, de 21 de
respectivos processos;
dezembro de 2020, que passa a vigorar com a seguinte redação:

II - Coordenar e supervisionar os requisitos para aquisição


Art. 2º [...]
de bens e serviços que guardem pertinência temática às
suas funções e as funções das unidades que lhe são XVIII – Subsídio: é caracterizada por rubrica de
subordinadas; vencimento em parcela única, a qual se veda o acréscimo
de novas vantagens remuneratórias, à exceção das de
III - Fiscalizar a fiel execução dos contratos decorrentes da cunho pessoal, verbas indenizatórias ou autorizadas
aquisição de bens e serviços que ela ou suas unidades judicialmente.
subordinadas requisitarem;

IV - Executar outras atividades correlatas.


Art. 9º [...]
§2º Compete à Assessoria:
§3º Fica respeitado o direito adquirido do servidor em face
I - Assistir a unidade no planejamento, coordenação, de vantagens remuneratórias previamente concedidas e
programação e implementação de ações e resultados, bem como na adquiridas em consonância com a legislação regente.
operacionalização de processos de suporte ou administrativos inerentes à
sua área de atuação;

II - Prestar assistência na coordenação e gerenciamento Art.12 [...]


da implementação de políticas e atividades realizadas pela unidade;
Parágrafo único. Os processos de Evolução Funcional
III - Garantir suporte técnico e administrativo à unidade, ocorrerão em intervalos regulares de 12 (doze) meses
zelando pela eficiência na execução de suas atividades; mediante avaliação funcional conforme o disposto no
artigo 21 desta Lei, tendo seus efeitos financeiros
IV - Executar outras atividades correlatas.
3 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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produzidos a partir do mês seguinte à data da progressão [...]
do servidor.
§ 6º Os membros da Comissão terão mandato de 02 (dois)
Art. 14[...] anos, sendo admitida uma recondução.

II – Será contado em anos, compreendendo o período § 7º Na hipótese de o servidor da área responsável pela
individual do efetivo exercício do cargo pelo servidor; gestão de pessoas estar cumprindo o estágio probatório,
a presidência da comissão será desempenhada
III – [...]; preferencialmente pelo servidor com formação em Direito.

IV – [...]: Art.33 [...]:

d) afastamento decorrente de doença infectocontagiosa Parágrafo único [...]


ou por motivo de intervenção cirúrgica não estética ou
médica de ordem emergencial, que resulte em período de [...]
internação ou tratamento intensivo;
III - Desempenho médio superior a 70% (setenta por
Art.16 [...]: cento) nas últimas 02 (duas) evoluções funcionais.

§ 2º A média a que se refere o inciso IV do caput deste Art.2º Ficam extintos, transformados e criados os cargos nos moldes dos
artigo é obtida a partir da soma das pontuações obtidas na Anexos desta Lei.
Avaliação Periódica de Desempenho do servidor, não
podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos. Art. 3º Os Anexos I, II, IV, VI – A e VI -B, passam a vigorar com as
alterações constantes, respectivamente, nos Anexos I, II, IV, VI – A e VI -
§3º [...] B desta Lei.

V- decorrente de doença infectocontagiosa ou por motivo Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.


de intervenção cirúrgica não estética ou médica de ordem
emergencial, que resulte em período de internação ou Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
tratamento intensivo.
Nova Iguaçu, RJ, 26 de janeiro de 2022.
Art.20 [...]:
ROGERIO MARTINS LISBOA
IV -Obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média, Prefeito
consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de
Desempenho;
ANEXO I – QUADRO DE CARGOS
§ 1ºA média a que se refere o inciso IV do caput deste
Nível Médio
artigo é obtida a partir da soma das pontuações obtidas na
Avaliação Periódica de Desempenho do servidor, não
Requisitos
podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos. Cargo Perfil Qtd. Tabela Valor Jornada
Básicos

§3º[...]:
Nível
R$
Agente Administrativo 15 Médio 3 40h
V - decorrente de doença infectocontagiosa ou por motivo 3.150,00
Completo
de intervenção cirúrgica não estética ou médica de ordem
emergencial, que resulte em período de internação ou
Nível
tratamento intensivo. R$
Agente Redação 2 Médio 3 40h
3.150,00
Completo
Art. 24 [...]:
Nível
I – 01 (um) Analista da Câmara Municipal, Notificações 2 Médio 3
R$
40h
preferencialmente um responsável pela gestão de Agente 3.150,00
Completo
pessoas, que presidirá a Comissão, indicado pela
Presidência da Câmara;

II -[...] Nível Técnico

Requisitos
III – 01 (um) servidor efetivo, preferencialmente com Cargo Perfil Qtd Tabela Valor Jornada
Básicos
formação superior em Direito, indicado pelo Secretário
Geral e nomeado pelo Presidente da Câmara.
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Nível Médio
Intérprete R$
Técnic Completo e Nível Superior
de 1 4 3.581,0 40h Completo em
o curso de
LIBRAS 0 Ciências
LIBRAS R$
Analista Contábil 2 Contábeis com 5 40h
5.000,00
Registro no
Nível Médio Conselho
Completo e Profissional
Seguranç R$
Técnic Curso
a do 1 4 3.581,0 40h
o Profissionalizant
Trabalho 0 Nível Superior
e em Segurança R$
Analista Arquivologia 1 Completo em 5 40h
do Trabalho 5.000,00
Arquivologia

Nível Médio
Nível Superior
Completo e R$ R$
Técnic Audiovisu Analista Biblioteconomia 1 Completo em 5 40h
5.000,00
2 curso 4 3.581,0 40h Biblioteconomia
o al
Profissionalizant 0
e Audiovisual Nível Superior
R$
Analista Jurídico 4 Completo em 5 40h
5.000,00
Nível Médio Direito
Completo e R$
Técnic Informátic
3 Curso 4 3.581,0 40h Nível Superior
o a Completo em
Profissionalizant 0
Direito;
e de Informática Administração;
Administração
R$
Nível Técnico Consultor Legislativo 5 Pública; 6
6.500,00
40h
Completo em R$ Gestão em
Técnic Gestão 1 Políticas
Gestão de 4 3.581,0 40h Públicas;
o Pública 1
Políticas 0 Ciências
Públicas Sociais;

Nível Superior
Nível Superior Completo em
Administração
Pública,
Requisitos Administração
Cargo Perfil Qtd. Tabela Valor Jornada de Empresas,
Básicos
Economia,
Políticas R$
Consultor 4 Estatística, 6 40h
Nível Superior Públicas 6.500,00
Gestão de Sociologia,
Completo
Tecnologia R$ Ciências
Analista 2 Gestão da 5 40h
da 5.000,00 Sociais, Direito;
Tecnologia da
Informação Gestão de
Informação Políticas
Nível Superior Públicas;
Completo em Urbanismo
Ciências
Controle Contábeis, R$
Analista 2 5 40h
Interno Economia, 5.000,00
Administração
Nível Superior
ou
Completo em
Direito
Ciências
Contábeis, R$
Controlador - 2 6 40h
Nível Superior Economia, 6.500,00
Completo em Administração
Administração; ou
Gestão de Gestão de R$ Direito
Analista 2 5 40h
Pessoas Recursos 5.000,00
Humanos;
Psicologia;
Direito
ANEXO II – ATRIBUIÇÕES
Nível Superior NÍVEL MÉDIO
Completo em
Comunicação
Analista
Comumi
2
Social,
5
R$
40h Cargo Amplo Agente
cação social Jornalismo, 5.000,00
Publicidade ou
Relações Promover atividades relacionadas ao suporte de
Públicas atividades administrativas ou operacionais na
esfera da CMNI, consolidando e efetivando a
Descrição do
Nível Superior normalização dos processos de trabalho inerentes
Completo em cargo amplo
Analista
Suporte
7 Administração; 5
R$
40h
à sua área de atuação e ao desempenho
Legislativo 5.000,00
Direito; institucional da Câmara; executar outras atividades
Contabilidade. correlatas.

Perfil Atribuições
5 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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bem como o Decreto nº 9.191/2017 e outras
normas sobre redação oficial, aos atos legislativos
Executar os serviços gerais de administração, da CMNI; revisar os documentos da CMNI;
controle de prazos de processos, controle de executar outras tarefas afins que lhe forem
agendas, serviços de reprodução de documentos e determinadas; executar outras atividades
similares, além de outros serviços que lhe forem correlatas.
delegados pelo seu superior hierárquico; executar
atividades de apoio às áreas de suporte Cargos Específicos
correlacionadas, prestar serviços de digitação,
elaboração de gráficos, planilhas e estudos de
caso, operando programas aplicativos de
computador necessários à execução de seus Atribuições
serviços; fornecer e receber informações; tratar de
Executa, sob supervisão, tarefas de suporte
documentos variados, cumprindo todo o
administrativo; classifica e arquiva
procedimento necessário referente aos mesmos;
correspondências, relatórios, planilhas, fichas e
preparar relatórios e planilhas; executar serviços
outros documentos; efetua a triagem, ordenando,
gerais de escritório; realizar levantamentos e
grampeando e etiquetando, para fins de controle e
análises de dados para pareceres e informações
localização; recebe, registra e encaminha
em processos e outros atos relacionados com as
correspondências, faturas, ordens de serviços,
atividades administrativas da Câmara; conferir
listagens e outros documentos, separando,
valores e documentos efetuando anotações,
conferindo e registrando dados de identificação,
cálculos e registros de acordo com as rotinas e
para fins de controle de documentação e
procedimentos próprios de sua área de atuação;
prosseguimento do processo de trabalho; digita ou
confeccionar atas, ofícios e comunicados em geral
datilografa correspondências, tabelas, relatórios,
Administrativo e todo o serviço administrativo que lhe for
circulares, memorandos, apostilas, formulários e
designado; atuar na tramitação de documentos e
outros documentos, transcrevendo dados
em serviços de conferência e correção de
manuscritos, impressos e seguindo padrões
documentos em geral; executar a guarda dos bens
estabelecidos de estética e apresentação, a fim de
de consumo da Câmara nas dependências do
atender as exigências de trabalho do órgão; redige
almoxarifado, bem como as atividades de
e digita ofícios, cartas e correspondência de
recebimento dos produtos e equipamentos em
natureza simples, desenvolvendo assuntos
geral; executar atividades de recebimento de
rotineiros, a fim de obter e/ou prestar informações;
mercadorias de consumo e material permanente,
utiliza aplicativos de edição de textos e planilhas
conferindo os documentos fiscais de entrega com
eletrônicas; recebe e expede correspondências e
as respectivas requisições emanadas pela Agente de
demais expedientes relativos à unidade
Câmara, inspecionando os itens quantidade, Notificações
administrativa que atua; realiza serviços bancários,
qualidade e preço dos produtos e emitindo o
cópias reprográficas e auxilia na organização de
respectivo termo de liquidação de despesas;
arquivos, acervos bibliográficos e fichários; auxilia
estudar processos referentes a assuntos de caráter
nos serviços de atendimento ao público em geral;
geral ou específico da unidade administrativa e
recebe e controla o material de expediente,
propor soluções; elaborar ou colaborar na
ferramentas e instrumentos utilizados na área,
elaboração de relatórios parciais e anuais,
registrando quantidade, qualidade e consumo dos
atendendo às exigências ou normas da unidade
mesmos, preparando requisições, conferindo e
administrativa; apoiar as atividades administrativas
entregando quando solicitado, a fim de atender as
relativas aos processos econômico-financeiros e
necessidades da área e do andamento dos
patrimoniais da Câmara; executar outras atividades
trabalhos; mantém a ordem e higiene do local onde
correlatas.
trabalha e dos materiais utilizados; controle de
Executar, sob supervisão imediata, tarefas de cópias, zelando pelo equipamento de cópia
apoio administrativo; protocolar a entrada e saída reprográfica (xerox), observando os prazos de
de documentos; preencher e arquivar fichas de manutenção e comunicando defeitos ao superior
registro de processos; receber, conferir e registrar imediato; realiza diligências internas e externas,
o expediente relativo à unidade em que serve; bem como a entrega de documentos, ofícios,
distribuir e expedir a correspondência, bem como memorandos, cartas, correspondências,
preparar documentos para expedição; redigir homenagens, moções, autos de processos e
expediente sumário, seguindo normas pré- procedimentos, e outras atos administrativos e
Redação
estabelecidas tais como cartas, ofícios e legislativos; executa outras atividades correlatas à
memorandos; redigir atas das sessões e das função;
comissões permanentes, quando solicitado;
registrar nos respectivos livros, leis, resoluções,
atas, portarias, ordem de serviço; digitar e conferir
a digitação de documentos redigidos,
encaminhando-os para a assinatura, se for o caso;
aplicar a Lei Complementar Federal nº 95/1998,
6 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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NÍVEL TÉCNICO Prestar assistência ao usuário na utilização de
Softwares e Hardwares, visando atender as
necessidades com a máxima agilidade. Realizar
manutenção preventiva e corretiva de equipamentos
Cargo Amplo Técnico e rede; instalar, configurar e desinstalar programas
Informática utilitários e aplicativos; configurar e detectar
problemas de redes; executar outras tarefas
Promover atividades relacionadas ao suporte ou pertinentes à sua área de atuação determinadas
desenvolvimento de atividades técnicas na esfera da pelo superior imediato; configurar redes e softwares,
CMNI, viabilizando e consolidando os processos trabalhando no desenvolvimento de sistemas e
Descrição do inerentes a sua área de atuação, bem como websites. Executar outras atividades correlatas.
cargo amplo assegurando o desenvolvimento, acompanhamento,
Realizar atividades qualificadas na área de gestão,
monitoramento, pesquisa, implantação e efetuação
formulação e execução de programas e projetos do
das atividades de natureza técnica; executar outras
Legislativo municipal, participando das atividades de
atividades correlatas.
planejamento, execução e acompanhamento dos
Perfil Atribuições respectivos processos e resultados; elaborar
estudos, pesquisas, análises, avaliações, pareceres
Habilitação na tradução e interpretação de línguas e técnicos e relatórios para subsidiar a implementação
Gestão Pública
sinais para atuar nas traduções e intepretação das de ações nas diversas áreas de atuação do Poder
Intérprete de Legislativo; desenvolver levantamento e análise de
sessões legislativas e em eventos institucionais da
LIBRAS dados quantitativos e qualitativos de sua área de
Câmara Municipal de Nova Iguaçu; executar outras
atividades correlatas. atuação; efetuar análises com vistas à elaboração e
revisão de programas e projetos; emitir relatórios
Identificação de riscos de acidentes, seja pessoal, para subsidiar e implementar ações de melhorias de
material ou ambiental; implantar ações corretivas gestão; executar outras tarefas correlatas.
para evitar acidentes; recomendar ações que evitem
Segurança do
doenças e acidentes de trabalho; orientar referente
Trabalho
ao uso de equipamentos de proteção individual e
equipamento de proteção coletiva; executar outras NÍVEL SUPERIOR
atividades correlatas.
Cargo Amplo Analista
Manejar equipamentos audiovisuais utilizados nas
diversas atividades didáticas, pesquisa e extensão,
bem como operar equipamentos eletrônicos para Analisar, propor e executar programas e projetos;
gravação; manejar equipamentos audiovisuais, avaliar laudos técnicos; emitir pareceres
projetando filmes e coordenando o sistema elétrico informativos; elaborar relatórios das atividades
durante as projeções; operar câmeras em espaços desenvolvidas; identificar necessidades
interiores e exteriores; editar conteúdos institucionais quanto à área de atuação;
audiovisuais; prestar assistência desenvolver atividades de representação,
Descrição do orientação, difusão da informação; gerir
cargo amplo processos; promover e tutelar as normas internas
na produção de produtos audiovisuais; colaborar na e os procedimentos específicos da CMNI; e
produção de material didático, pesquisa e extensão executar outras atividades similares afetas à
que necessitar de recursos audiovisuais; manter e atividade legislativa, contábil e financeira, de
conservar os equipamentos sob sua tecnologia da informação, gestão de documentos
Audiovisual responsabilidade; executar pequenos trabalhos de e pessoas e comunicação social; executar outras
manutenção de aparelhagem; controlar a circulação atividades correlatas.
dos equipamentos, registrando sua movimentação
Atribuições
em fichário apropriado; realizar o registro fotográfico
Perfil
de reuniões e sessões ordinárias, extraordinárias,
solenes, itinerantes, de instalação da legislatura,
eleição da mesa diretora, audiências públicas e Desenvolver e implantar sistemas informatizados,
outras; fotografar solenidades, inaugurações, dimensionando requisitos e funcionalidades do
congressos e eventos, visitas técnicas dos sistema, especificando sua arquitetura,
vereadores, reuniões internas e externas, sempre escolhendo ferramentas de desenvolvimento,
que solicitado pela Mesa Diretora, Presidente, ou Gestão de especificando programas e codificando
Secretário Geral, além de outros eventos que Tecnologia da aplicativos; administrar ambientes informatizados;
tenham a participação da CMNI, ainda que de outros Informação prestar treinamento e suporte técnico ao usuário;
servidores; além de executar outras atividades elaborar documentação técnica; estabelecer
correlatas. padrões, coordenar projetos e oferecer soluções
para ambientes informatizados; pesquisar
tecnologias em informática; assessorar atividades
7 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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de ensino, pesquisa e extensão; executar outras gravações externas e internas, em sessões
atividades correlatas. ordinárias, solenes, audiências públicas e eventos
similares; Divulgar informações sobre as
Coordenar no âmbito do Poder Legislativo as atividades da Câmara, redigindo notas, artigos,
atividades relacionadas ao Sistema de Controle resumos e textos em geral, e revisando originais,
Interno, promovendo a interlocução com o Poder editando e revendo provas, encaminhando as
Executivo; apoiar as atividades do controle matérias para publicação em órgãos de circulação
externo exercido pelo Tribunal de Contas do externa ou interna, para promoção dos serviços
Estado do Rio de Janeiro; interpretar e pronunciar- prestados pela Câmara; Orientar e supervisionar
se sobre a legislação concernente à execução a diagramação de matéria do Diário Oficial, em
orçamentária, financeira e patrimonial da Câmara livros, periódicos, folhetos e outros meios de
Municipal; medir a eficiência e eficácia dos comunicação, selecionando fotografias e
procedimentos de controle interno, inclusive ilustrações, planejando a distribuição de volumes,
expedindo relatórios para tomadas de organizando índices, espelhos e notas de rodapé,
providências; avaliar o cumprimento das metas para aumentar o poder de comunicação das
previstas no orçamento do Poder Legislativo; mensagens; Realizar editoração e revisão de
exercer o acompanhamento sobre a observância originais e provas de matéria a ser impressa;
aos limites legais constitucionais e da Lei de Assistir ao Presidente e Diretores da Câmara e
Responsabilidade Fiscal; estabelecer demais servidores em suas funções de
mecanismos voltados a comprovar a legalidade e representação, orientando-os sobre normas
Controle Interno
legitimidade dos atos de gestão; aferir a protocolares de cerimonial, mantendo relação
destinação de recursos oriundos de alienação de atualizada de autoridades federais e municipais,
ativos; acompanhar a divulgação dos organizando solenidades e eventos diversos;
instrumentos de transparência da gestão fiscal; Elaborar projetos de layout para sítios web;
manifestar-se, quando solicitado pelos demais Realizar o arquivo; Executar outras atividades
órgãos que compõe a estrutura organizacional do correlatas.
Poder Legislativo, especialmente acerca da
regularidade e legalidade de processos Desenvolver e apoiar nas atividades-meio da
licitatórios; avaliar e propor a melhoria da gestão Câmara, nas suas diversas áreas de
da informação e processamentos eletrônicos; especialização, envolvendo, mas não se
alertar formalmente a Presidência da Câmara limitando, às áreas de infraestrutura e suporte;
sobre a ocorrência de qualquer ato ou fato ilegal, Realizar atividades de registro inerentes à função
ilegítimo ou antieconômico ou qualquer fato e à unidade em que é alocado; Elaborar
apurado e que resulte em prejuízo ao Erário; memorandos, pareceres, notas técnicas e
revisar e emitir parecer sobre as contas anuais relatórios atinentes às suas atribuições;
prestadas pelo Poder Legislativo; executar outras Acompanhar as atividades legislativas efetuando
atividades correlatas. o registro e a catalogação dos assuntos de
interesse da Câmara; Receber, conferir e registrar
Planejar, analisar, executar, controlar e avaliar todos os processos legislativos e acompanhar e
procedimentos relacionados à gestão de pessoas, controlar os prazos de tramitação; Elaborar pauta,
pagamentos e concessão de benefícios e Suporte acompanhar a apreciação das matérias
segurança do trabalho; Promover estudos, Legislativo constantes da pauta e executar os trabalhos de
pesquisas e diagnósticos qualitativos referentes apoio à realização das sessões ordinárias,
Gestão de ao quadro de pessoal da Câmara; Promover a extraordinárias e especiais; Dar encaminhamento
Pessoas formação e capacitação do Quadro Funcional; às matérias conforme determinação do
executar ações concernentes à evolução Presidente; Secretariar as comissões legislativas,
funcional e de carreira do Quadro Funcional; elaborar os documentos a serem por estas
Monitorar o clima e ambiente organizacional, expedidos; Controlar o prazo para conclusão dos
propondo melhorias; Executar outras atividades trabalhos das comissões temporárias e a
correlatas. representação do Legislativo perante órgãos
externos; Assistir a Mesa Diretora, os vereadores
Coletar, produzir, revisar e editar notícias voltadas e as comissões permanentes e temporárias em
à divulgação oficial pelos meios de comunicação; questões regimentais; Efetuar a atualização e
Planejar e implantar a política e ações de consolidação da legislação municipal, quando
comunicação institucional; Propor novos canais necessário; Executar outras atividades correlatas.
de comunicação; Identificar e analisaras
Comunicação necessidades institucionais quanto à criação de Executar todos os serviços de contabilidade e
Social identidades visuais; Coletar informações, finanças relativos ao Poder Legislativo Municipal;
realizando entrevistas, pesquisas e diagnósticos Elaborar, disponibilizar, controlar e manter toda a
de opinião, promovendo e selecionando assuntos, Contábil documentação contábil, financeira, orçamentária
editando boletins, mantendo informados o e patrimonial; Colaborar na elaboração das
Presidente, Diretores e Assessores, para permitir propostas orçamentárias; Controlar a execução
a adequação de suas ações às expectativas da orçamentária; Executar o processamento da
comunidade; Executar a operação de câmera em despesa, contabilização orçamentária, financeira
8 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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e patrimonial; Executar o levantamento e controle planejar a informatização aplicada aos arquivos;
patrimonial; Elaborar, analisar e assinar balanços planejar, orientar e executar quanto à
e balancetes contábeis e financeiros; Elaborar, classificação, arranjo e descrição de documentos,
assinar e acompanhar os relatórios da gestão assegurando o acesso às informações; orientar
fiscal, inclusive os previstos na Lei de quanto à avaliação e seleção de documentos,
Responsabilidade Fiscal, dentro dos prazos para fins de preservação ou descarte; receber,
legais; Analisar e controlar as despesas, em registrar e distribuir documentos de origem
relação aos limites previstos em Lei; Proceder privada e pública, bem como controle de sua
estudos e emitir pareceres técnicos sobre matéria movimentação; preparar documentos de arquivo
contábil, orçamentária, financeira e patrimonial, para microfilmagem e digitalização, conservação,
submetida a sua apreciação; Prestar utilização de microfilme e processamento
assessoramento sobre matéria contábil, eletrônico de dados; organizar e planejar os
financeira, patrimonial, orçamentária e tributária; serviços de busca de processos, livros e
Informar sobre as disponibilidades orçamentárias documentos em geral; elaborar medidas
em todos os processos de licitações; Emitir necessárias à conservação e restauração de
parecer em inquéritos, controle interno e outros documentos; elaborar pareceres, relatórios e
procedimentos administrativos, quando projetos sobre assuntos arquivísticos; assessorar
formalmente designado; Elaborar empenhos e e executar os trabalhos de pesquisa científica ou
liberações de pagamentos das despesas técnico-administrativa; normatizar os acervos de
autorizadas pela autoridade responsável; Conferir acordo com a legislação vigente; prestar
a documentação relativa ao recebimento, guarda atendimento a pesquisadores, doadores e ao
e movimentação de valores; Manter registro de público em geral; e executar tarefas afins;
movimento bancário atualizado; Observar prazos Executar outras atividades correlatas.
legais para fins de recebimentos e pagamentos;
Fazer levantamento e organizar demonstrativos Planejar, supervisionar e executar tarefas
contábeis patrimoniais e financeiros; Elaborar relativas às bibliotecas e arquivo histórico;
planos de contas e preparar normas de trabalho organizar, administrar e dirigir bibliotecas;
contábil; Elaborar os Balanços Anuais para curadoria de obras literárias e outros documentos;
encaminhamento ao Tribunal de Contas do arquivo histórico e serviços de documentação;
Estado; Auxiliar na elaboração das seguintes leis: estabelecer e executar a política de seleção e
Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária aquisição de livros, periódicos e publicações,
Anual e Plano Plurianual em conjunto com os revisar, registrar, catalogar, classificar e
demais seguimentos do setor público ou da selecionar material bibliográfico e não
sociedade civil; Organizar, elaborar e apresentar bibliográfico, preparando-os para o usuário;
as audiências públicas de acordo com a Lei de promover a manutenção dos catálogos existentes
Responsabilidade Fiscal; Executar as atividades nas bibliotecas e arquivos históricos; executar os
relacionadas à contabilidade e rotina orçamentária serviços de disseminação de informação; planejar
do Poder Legislativo Municipal; Realizar relatórios e executar os serviços de referência; executar e
contábeis suplementares exigidos pela legislação; coordenar pesquisas bibliográficas correntes e
Analisar e adequar as rotinas contábeis de forma retrospectivas; controlar, revisar e selecionar o
sistêmica na esfera do Poder Legislativo serviço de permuta e doação de livros, periódicos
Municipal, aprimorando os processos e buscando e publicações; receber sugestões dos usuários,
a adequação das rotinas a legislação vigente; Biblioteconomia divulgar catálogos de editores, listas de
Prestar assessoria na adoção de boas práticas publicações com a finalidade de proceder a
contábeis; Análise dos lançamentos e retenções aquisição de novas publicações; participar na
de Imposto de Renda retido na fonte (IRRF) e elaboração de manuais e normas de serviços;
Imposto sobre serviços (ISS) dentre outros manter contato e intercâmbio entre bibliotecas,
tributos nos pagamentos realizados pelo Câmara arquivos históricos e setores de documentação;
Municipal; Participar de Cursos, Seminários, zelar pela conservação de material documental
Palestras e outros eventos correlatos, executar sob sua guarda; levantar e elaborar dados
outras atividades afins e compatíveis com as suas estatísticos; preparar e apresentar relatórios;
atribuições ou com a formação profissional, em coordenar estudos e trabalhos que se relacionem
conformidade com a disposição legal ou com as atribuições do cargo; implementar e
regulamentar, ou para as quais sejam executar serviços relacionados com a
expressamente designados por superior manutenção do controle bibliográfico da produção
hierárquico; elaborar estimativas e estudos de documental do Município; implantar e planejar a
impacto orçamentário-financeiro; executar outras utilização de recursos de processamento de
atividades correlatas. dados, para a execução da armazenagem e
recuperação de informações documentais;
Executar as atividades de identificação das responsabilizar-se por equipes auxiliares
espécies documentais; participar no planejamento necessárias à execução de atividades próprias do
Arquivologia de novos documentos e controle de multicópias; cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas
planejar e organizar os serviços de microfilmagem
e digitalização aplicada aos arquivos; orientar e
9 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

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no respectivo regulamento da profissão; Executar exceto as Comissões de Justiça, Legislação e
outras atividades correlatas. Redação e de Finanças e de Orçamento e as
Comissões Temporárias em matérias que exijam
Atividades jurídicas que envolvam criatividade, apreciação técnica e regimental, elaborando os
supervisão, orientação e pesquisa especializada, pareceres sob responsabilidade daquelas;
em grau de alta complexidade, execução, sob
proceder a estudos de alteração da legislação
supervisão de tarefas de natureza acessória e
municipal, quando necessário; assessorar a Mesa
complementar em apoio às atividades meio ou fim
da Câmara; analisar documentos, confeccionar Executiva, os vereadores e as comissões
minutas de documentos e peças processuais e permanentes e temporárias em questões
administrativas; emitir informações e realizar regimentais; efetuar a atualização e à
consultas; proceder a estudos e pesquisas na consolidação da legislação municipal, quando
legislação, na jurisprudência e na doutrina necessário; Executar outras atividades correlatas.
pertinente para fundamentar a análise de
Jurídico Cargo Amplo Consultor
processo e emissão de informações; fornecer
suporte técnico e administrativo; inserir, atualizar
e consultar informações em base de dados; Atuar na execução de atividades finalísticas da
verificar e cumprir prazos processuais; atuar em Câmara Municipal, contribuindo para o
licitações, contratos e convênios; elaborar notas desenvolvimento do processo legislativo e de
técnicas; atender ao público interno e externo; Descrição do controle do Executivo Municipal; Elaborar
redigir, digitar e conferir expedientes, ofícios e cargo amplo estudos, análises e relatórios de avaliação
documentos diversos; e executar outras referentes à agenda legislativa e de controle e
atividades de mesma natureza e mesmo grau de fiscalização do Poder Executivo Municipal;
complexidade; Executar outras atividades Executar outras atividades correlatas.
correlatas.
Perfil Atribuições

Desenvolver atividades especializadas de


Cargos Específicos
consultoria e apoio técnico ao Presidente da
Câmara, à Mesa Diretora, às Comissões e aos
Vereadores no desempenho de suas funções
Atribuições legislativas; Elaborar e divulgar estudos e notas
técnicas opinativas sobre matérias relativas à
Acompanhar as atividades legislativas efetuando atividade-fim do Poder Legislativo; Colaborar na
o registro e a catalogação dos assuntos de redação de projetos legislativos, resoluções,
interesse da Câmara e arquivando matérias requerimentos, ofícios, expedientes e/ou
veiculadas na imprensa; pesquisar a história do documentos pertinentes, emitindo manifestação
Legislativo Municipal, fazendo levantamentos em Legislativo de entendimento ou sugestões, coletando,
museus, órgãos de imprensa e em documentos; pesquisando e analisando dados, para o bom
proceder ao registro de fatos históricos do andamento das atividades legislativas; Realizar
Legislativo Municipal, bem como da atuação dos atividades de consolidação, compatibilização e
seus vereadores; receber e prestar informações compilação da legislação municipal, zelando pela
sobre a história da Câmara aos interessados; sua correção e ampla disponibilização; Preparar
receber conferir e registrar todos os processos minutas de proposições, pronunciamentos e
legislativos e acompanhar e controlar os prazos de relatórios; Atuar na prestação de esclarecimentos
tramitação; elaborar a pauta, acompanhar a técnicos atinentes ao exercício das funções
Analista apreciação das matérias constantes da pauta e constitucionais da Câmara; Executar outras
Legislativo executar os trabalhos de apoio à realização das atividades correlatas.
sessões ordinárias, extraordinárias e especiais;
dar encaminhamentos às matérias conforme Desenvolver atividades especializadas de
determinação do Presidente; secretariar as consultoria e apoio técnico relativo à fiscalização
comissões legislativas, elaborar os documentos a de serviços públicos municipais, contribuindo para
serem por estas expedidos, bem como os a gestão de áreas, programas, projetos e ações
relatórios a serem apresentados; controlar os de políticas públicas municipais; Emitir
prazos para conclusão dos trabalhos das manifestações de entendimentos ou sugestões
comissões temporárias e a representação do Políticas Públicas coletando, analisando e pesquisando dados
Legislativo perante órgãos externos; elaborar a técnicos e estatísticos concernentes a sua área de
redação final, os autógrafos de projetos bem como atuação; Apoiar a elaboração de minutas e
elaborar e conferir a publicação destes; elaborar relatórios e proceder à elaboração e
projetos de lei, de emendas à Lei Orgânica, de pronunciamentos técnicos atinentes ao exercício
resolução e de decreto legislativo; assessorar a das funções legislativas de fiscalização
Mesa Executiva e as comissões permanentes relacionadas à execução de políticas públicas
10 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu
municipais, em caráter amplo ou especializado; CARGOS EXTINTOS NA VACÂNCIA
Participar de audiências públicas e em
Comissões, manifestando pareceres de caráter Cargos extintos na vacância
consultivo, e zelando pela qualidade legislativa da
Atribuições
Câmara; Atuar na prestação de esclarecimentos
técnicos atinentes ao exercício das funções Executar trabalhos de limpeza e conservação em geral
constitucionais da Câmara; Executar e apoiar o nas dependências internas e externas da Unidade;
processo de fiscalização das políticas públicas efetuar a limpeza e conservação de utensílios, móveis e
municipais; Executar outras atividades correlatas. equipamentos em geral, para mantê-los em condições
de uso; executar atividades de copa. Auxiliar na
remoção de móveis e equipamentos; separar os
materiais recicláveis para descarte (vidraria, papéis,
Cargos Específicos resíduos e metais); reabastecer os banheiros com papel
higiênico, toalhas e sabonetes; controlar o estoque e
Auxiliar de sugerir compras de materiais pertinentes de sua área de
Atribuições Serviços atuação; executar outras atividades de apoio
Gerais operacional ou correlata; desenvolver suas atividades
Responder pelo amplo acesso aos utilizando normas e procedimentos de biossegurança
procedimentos, processos e atividades e/ou segurança do trabalho; zelar pela guarda,
desenvolvidos pelos órgãos internos da Câmara conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos,
instrumentos e materiais utilizados, bem como do local
Municipal, competindo-lhe as atividades de
de trabalho; executar o tratamento e descarte dos
supervisão e fiscalização sobre execução de
resíduos de materiais provenientes do seu local de
trabalhos relativos à administração financeira e
trabalho. Executar outras tarefas correlatas, conforme
patrimonial da Câmara Municipal; Atuar no necessidade ou a critério de seu superior; Executar
controle, avaliação e estudo da gestão econômica, outras atividades correlatas.
financeira e patrimonial da Câmara Municipal;
Colaborar na elaboração, supervisionando e
acompanhando o cumprimento de propostas,
programação e reprogramação orçamentárias, no Cargos Extinto na Vacância
exame ou interpretação de peças de qualquer
Atribuições
natureza, envolvendo análise de perícias,
balanços, balancetes e demonstrações contábeis Atividade de natureza repetitiva, envolvendo
e financeiras; Proceder à execução de auditorias, orientação e execução qualificada de
fiscalizações e diligências relacionadas à Telefonista trabalhos referentes a ligação telefônica,
Controlador aplicação de recursos da Câmara Municipal, transmissão e recebimento de mensagens;
examinado a legalidade, legitimidade, Executar outras atividades correlatas.
impessoalidade, moralidade, publicidade,
economicidade, eficiência e efetividade da ANEXO IV – DE PARA
atividade administrativa, em seus aspectos
Nível Médio
financeiros, orçamentário, contábil, patrimonial e
operacional, emitindo manifestação substanciada SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA
SITUAÇÃO
a seu superior hierárquico no caso de verificação NOVA
CARGO PERFIL CARGO PERFIL
de indícios de infrações ou ilícitos de qualquer
natureza praticados por agentes públicos ou Agente Administrati MANUTENÇÃO Agente Administrativo
privados na utilização de recursos da Câmara vo
Municipal; Executar a realização de estudos e
trabalhos técnicos que contribuam para a NOVO CRIAÇÃO Agente Redação
promoção da ética e para o fortalecimento da NOVO CRIAÇÃO Agente De Notificações
integridade da Câmara Municipal; análise do
estudo e estimativa de impacto financeiro-
orçamentário; Executar outras atividades
Nível Técnico
correlatas.
SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA
SITUAÇÃO
NOVA
CARGO PERFIL CARGO PERFIL

Técnico Contabilida EXTINÇÃO - -


de

Técnico Gestão MANUTENÇÃO Técnico Gestão Pública


Pública
11 Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022.

Estado do Rio de Janeiro


Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu
CRIAÇÃO Técnico Intérprete de R$
NOVO Telefonista 2 2 30h
LIBRAS 2.740,00
CRIAÇÃO Segurança do
NOVO Técnico
Trabalho
ANEXO VI- B – EXTINÇÃO NA PUBLICAÇÃO DA LEI
NOVO CRIAÇÃO Técnico Audiovisual

NOVO CRIAÇÃO Técnico Informática Extinção na Publicação da Lei

Cargo Perfil

Nível Superior Técnico Contabilidade

SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO
SITUAÇÃO NOVA Analista Gestão de Sistemas
NOVA
CARGO PERFIL CARGO PERFIL

Gestão de
EXTINÇÃO - -
Nova Iguaçu, RJ, 26 de janeiro de 2022.
Sistemas
ROGERIO MARTINS LISBOA
Gestão de
Gestão da TRANSFORMA Prefeito
Analista Tecnologia da
Informação ÇÃO Id.00497/2022
Informação

Contábil- TRANSFORMA
Analista Controle Interno SUBSECRETARIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Financeiro ÇÃO
Analista
Gestão de Gestão de
MANUTENÇÃO Analista
Pessoas Pessoas
RESOLUÇÃO Nº 001/CMDCA– NI/2022 DE 21 DE JANEIRO DE 2022.
Comunicaç Comunicação
MANUTENÇÃO Analista
ão Social Social “DISPÕE SOBRE O CALENDÁRIO DE REUNIÕES DO CONSELHO
MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE
Suporte Suporte
Legislativo
MANUTENÇÃO Analista
Legislativo NOVA IGUAÇU PARA O ANO DE 2022”.

NOVO CRIAÇÃO Analista Contábil CONSIDERANDO a deliberação da Plenária Extraordinária do dia 14 de


dezembro de 2021, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
NOVO CRIAÇÃO Analista Arquivologia Adolescente – CMDCA/NI-2022.
NOVO CRIAÇÃO Analista Biblioteconomia
RESOLVE:
NOVO CRIAÇÃO Analista Jurídico
Art. 1º- Tornar público o calendário de reuniões do Conselho Municipal
Consult Legislativo MANUTENÇÃO Consultor Legislativo
dos Direitos da Criança e do Adolescente de Nova Iguaçu – CMDCA/NI,
or
para o ano de 2022, as reuniões serão as 5ª quintas-feiras de cada mês,
às 14 horas .
Consult Políticas MANUTENÇÃO Consultor Políticas
or Públicas Públicas 1. Fevereiro- 10/02/2022
2. Março- 10/03/2022
Control - MANUTENÇÃO Controlador - 3. Abril- 14/04/2022
ador 4. Maio- 12/05/2022
5. Junho- 09/06/2022
ANEXO VI 6. Julho- 14/07/2022
7. Agosto- 11/08/2022
ANEXO VI – A – EXTINÇÃO NA VACÂNCIA (QUADRO 8. Setembro- 08/09/2022
SUPLEMENTAR) 9. Outubro- 13/10/2022
10. Novembro- 10/11/2022
Quadro Suplementar – Extinção na Vacância 11. Dezembro - 08/12/2022
Jornad
Cargo Qtd. Tabela Valor Art. 2º- Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
a
Nova Iguaçu,21 de Janeiro de 2022.
R$
Analista Legislativo 3 5 40h
5.000,00 Viviane Cordeiro Marques
Presidente do CMDCA - Nova Iguaçu
Auxiliar de Serviços R$
2 1 40h
Gerais 1.853,84
Id.00498/2022
Conhecimentos específicos

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

MÉRITO
Apostilas 1
Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais, Concisão E Clareza, Editoração De Textos

Impessoalidade, Linguagem Dos Atos


E Comunicações Oficiais, Concisão E
Clareza, Editoração De Textos

1
Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais

Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais

Impessoalidade

O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais
decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica:

• Embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado pela chefia de determinada área, é
sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação.

Obtém-se assim uma padronização que permite uniformidade às comunicações elaboradas em


diferentes unidades da Administração.

A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade. O tratamento impessoal


que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

a) Da ausência de impressões individuais de quem comunica;

b) Da impessoalidade de quem recebe a comunicação; e

c) Do caráter impessoal do próprio assunto tratado.

Linguagem Dos Atos

O texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é aquele em que:

a) Se observam as regras da gramática formal;

b) Se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial procede do fato de que ele está
acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das
idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por
todos os cidadãos. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam.

Comunicações Oficiais

O texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é aquele em que:

a) Se observam as regras da gramática formal,

b) Se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

2
Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais

A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial procede do fato de que ele está
acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das
idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por
todos os cidadãos. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam.

Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de


universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor,

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo


Padre,

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais.

Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos.

Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superi-


ores religiosos.

Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

Concisão

A concisão é uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conciso é o texto que conse-
gue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. A concisão é, basica-
mente, economia linguística. Isso não quer dizer economia de pensamento, isto é, não se devem eli-
minar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de
cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Deve-se perceber a hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade:

• Idéias fundamentais e idéias secundárias.

• Essas últimas podem esclarecer o sentido de aquelas detalhá-las, exemplificá-las;

• Mas existem também idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto,
nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.

3
Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais

Clareza

A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Claro é aquele texto que possibilita
imediata compreensão pelo leitor. A clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estrita-
mente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

a) A impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tra-


tamento personalista dado ao texto;

b) O uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição


avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

c) A formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

d) A concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a
indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e
de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.

A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comu-
nicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que
não seja seguida por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima.
Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.

Editoração De Textos

Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se di-
rige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o
substantivo que integra a locução e não com o pronome. “Vossa Senhoria nomeará o substituto”;
“Vossa Excelência conhece o assunto”.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os


da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).

O gênero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo da pessoa a que se re-
fere, e não com o substantivo que compõe a locução. “Vossa Excelência está atarefado.”, “Vossa Se-
nhoria deve estar satisfeito.” “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satis-
feita”.

O emprego dos pronomes de tratamento obedece à secular tradição. São de uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

4
Impessoalidade, Linguagem Dos Atos E Comunicações Oficiais

a) do Poder Executivo; Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Es-


tado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais
das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios; Secretários de Es-
tado dos Governos Estaduais; Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Chefe do Gabi-
nete de Segurança Institucional; Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; Advo-
gado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União; Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo; Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da


União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Pre-
sidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário; Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Audi-
tores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo


Senhor, seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

5
Aspectos gerais da redação oficial

Aspectos gerais da redação oficial

MÉRITO
Apostilas 1
Aspectos gerais da redação oficial

Aspectos gerais da redação oficial


É todo ato normativo e toda comunicação do Poder Público. Deve ca-
racterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade.
Outros procedimentos rotineiros também fazem parte da redação de co -
municações oficiais, como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês
de redação, a estrutura dos expedientes etc.

1. PECULIARIDADES DA REDAÇÃO OFICIAL

1.1. Impessoalidade
A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade. O
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comuni -
cações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado.

1.2. Linguagem
O texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é
aquele em que:
a) se observam as regras da gramática formal,
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idio -
ma.
A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial procede do
fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regi -
onais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exi -
jam.

1.3. Formalidade
As comunicações oficiais devem ser sempre formais. Não só ao correto
emprego deste ou daquele pronome de tratamento, mais do que isso, a formali -
dade diz respeito à polidez e à civilidade.

1.4. Padronização
A clareza de digitação, o uso de papéis uniformes e a correta diagrama -
ção do texto são indispensáveis à padronização.

1.5. Concisão

2
Aspectos gerais da redação oficial

A concisão é uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conci-


so é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo
de palavras. A concisão é, basicamente, economia lingüística. Isso não quer dizer
economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do
texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar pala -
vras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
Deve-se perceber a hierarquia de idéias que existe em todo texto de al -
guma complexidade: idéias fundamentais e idéias secundárias. Essas últimas po -
dem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem tam -
bém idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem
têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.

1.6. Clareza
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Claro é aque-
le texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. A clareza não é algo
que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da re -
dação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que pode -
ria decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento
geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o
jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uni -
formidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que
nada lhe acrescentam.
É pela correta observação dessas características que se redige com cla -
reza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocor -
rência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém
principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são
elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se
deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não
há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso,
com sua indesejável repercussão no redigir.

1.7. Pronomes de Tratamento


Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades. Embora
se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se
dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo
concorda com o substantivo que integra a locução e não com o pronome. “Vos-
sa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
3
Aspectos gerais da redação oficial

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tra-


tamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substi-
tuto” (e não “Vossa ... vosso...”).
O gênero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo
da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. “ Vos-
sa Excelência está atarefado.”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito.” “Vossa Exce-
lência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
O emprego dos pronomes de tratamento obedece à secular tradição.
São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal
Oficiais-Generais das Forças Armadas
Embaixadores
Secretários-Executivos de Ministérios
Secretários de Estado dos Governos Estaduais
Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União
Prefeitos Municipais

b) do Poder Legislativo
Deputados Federais e Senadores
Ministros do Tribunal de Contas da União
Deputados Estaduais e Distritais
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais
c) do Poder Judiciário
Ministros dos Tribunais Superiores
Membros de Tribunais
Juízes
Auditores da Justiça Militar

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de


Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
4
Aspectos gerais da redação oficial

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autorida -


des tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

À Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF

À Sua Excelência o Senhor


Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF

À Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10 a Vara Cível
Rua ABC, n o 123
01010-000 – São Paulo. SP

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssi-


mo (DD). A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público,
sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particu-


lares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,

No envelope, deve constar do endereçamento:


Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, n o 123
12345-000 – Curitiba. PR

Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autorida-


des que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente
o uso do pronome de tratamento Senhor.

Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo


indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações
dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem defendido tese de doutorado.
É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Di-
5
Aspectos gerais da redação oficial

reito e em Medicina. Para quem não tem o título de doutor, o tratamento Senhor
confere a desejada formalidade às comunicações.

Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações


dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Rei -
tor,

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia


eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo corres-
pondente é: Santíssimo Padre,
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações
aos Cardeais.
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a
Arcebispos e Bispos.
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monse-
nhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religi-
osos.

1.8. Fechos para Comunicações


O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de
arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os quinze modelos que vinham
sendo utilizados foram simplificados para somente dois fechos diferentes para to -
das as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:


Atenciosamente,

1.9. Identificação do Signatário


Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, to-
das as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autorida -
de que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação
deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura)


NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

6
Aspectos gerais da redação oficial

(espaço para assinatura)


NOME
Ministro de Estado da Justiça

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página


isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anteri -
or ao fecho.

2. O PADRÃO OFÍCIO

Há dois tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade


do que pela forma: o ofício e o memorando. Nos dois adota-se uma diagramação
única.

2.1. Partes do documento no Padrão Ofício


O ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expe-


de :
Exemplos:
Mem. 123/2002-MF
Of. 123/2002-MME

b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à di -


reita:
Exemplo:
Brasília, 15 de março de 2007.

c) assunto: resumo do teor do documento


Exemplos:
Assunto: Produtividade do órgão em 2006.
Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comuni-


cação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de docu-


mentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

7
Aspectos gerais da redação oficial

– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é


apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Te-
nho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma
direta;

– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver


mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distin -
tos, o que confere maior clareza à exposição;

– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a po-


sição recomendada sobre o assunto.
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que
esses estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutu -


ra é a seguinte:

– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o


encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve ini -
ciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a
seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou sig -
natário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, se -
gundo a seguinte fórmula:

“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 2007, encaminho, anexa,


cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 2007, do Departamento Geral de Administra-
ção, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”
ou
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama
o
n 12, de 10 de fevereiro de 2007, do Presidente da Confederação Nacional de Agri-
cultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nor-
deste.”

– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum co -


mentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágra -
fos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimen-
to em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

f) fecho

g) assinatura do autor da comunicação; e

8
Aspectos gerais da redação oficial

h) identificação do signatário

2.2. Forma de diagramação

Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de


apresentação:

a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no tex-
to em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-ão


utilizar as fontes Symbol e Wingdings;

c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;

d) os ofícios, memorandos e anexos poderão ser impressos em ambas as


faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias in-
vertidas nas páginas pares (“margem espelho”);

e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da


margem esquerda;

f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm


de largura;

g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;

h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos


após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso,
de uma linha em branco;

i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras mai -
úsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formata -
ção que afete a elegância e a sobriedade do documento;

j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A
impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;

l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos


em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;

9
Aspectos gerais da redação oficial

n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o ar -


quivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos
para casos análogos;

o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser forma -


dos da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-
chave do conteúdo
Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2006”

2.3. Ofício

Definição e Finalidade
Ofício é a comunicação que é expedida exclusivamente para tratar as-
suntos oficiais entre órgãos da Administração Pública ou a particulares.

Forma e Estrutura
Quanto à sua forma, o ofício segue o modelo do padrão ofício, com
acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes infor-
mações do remetente:
– nome do órgão ou setor;
– endereço postal;
– telefone e endereço de correio eletrônico.

2.4. Memorando

Definição e Finalidade
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades adminis-
trativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível
ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação emi -
nentemente interna.
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando
em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedi -
mentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comuni -
cações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e,
no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

Forma e Estrutura
10
Aspectos gerais da redação oficial

Quanto à sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com


a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplos:
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

2.5. Correio Eletrônico

Definição e finalidade
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, trans-
formou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos.

Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibili -
dade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto,
deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

O campo assunto do formulário de correio eletrônico deve ser preenchi-


do de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do
remetente.

A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações


mínimas sobre seu conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitu-


ra. Caso não seja disponível, deve constar pedido de confirmação de recebimen -
to.

Valor documental
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio ele -
trônico tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceita como documento
original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do reme-
tente, na forma estabelecida em lei.

3. DIFICULDADES DA NORMA CULTA

3.1. Ortografia

11
Aspectos gerais da redação oficial

A correção da grafia é requisito elementar de qualquer texto, e ainda


mais importante quando se trata de textos oficiais. Muitas vezes, uma simples
troca de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de toda uma frase.
Com relação aos erros de grafia, pode-se dizer que são de dois tipos: os
que decorrem do emprego inadequado de determinada letra por desconhecimen -
to de como escrever uma palavra, e aqueles causados por lapso de digitação.
Assim, toda revisão que se faça em determinado documento ou expedi -
ente deve sempre levar em conta a correta escrita.

Errado: Ele trabalhou como adido de embaixada.


Certo: Ele trabalhou como adido à embaixada.

Errado: Ele vai torcer para o clube do irmão.


Certo: Ele vai torcer pelo clube do irmão.

Errado: Vultuosa quantia foi gasta na campanha daquele vereador.


Certo: Vultosa quantia foi gasta na campanha daquele vereador.

Errado: A estadia do deputado no Rio de Janeiro será breve.


Certo: A estada do deputado no Rio de Janeiro será breve.

Errado: Se eu ver o deputado, falarei com ele.


Certo: Se eu vir o deputado, falarei com ele.

Errado: Quero falar consigo.


Certo: Quero falar com você/com o senhor.

Errado: Este texto foi desclassificado porque está inteligível.


Certo: Este texto foi desclassificado porque está ininteligível.

Errado: Não tenho qualquer vínculo com meus ex-chefes.


Certo: Não tenho nenhum vínculo com meus ex-chefes.

Errado: Ao meu ver, essas crianças precisam de mais carinho e amor.


Certo: A meu ver, essas crianças precisam de mais carinho e amor.

Errado: Ele passou muito rápido e desapercebido por todos nós.


Certo: Ele passou muito rápido e despercebido por todos nós.

Errado: Por que você não troca seu candidato? Ao invés de votar em Mário, vote
em Valter.

12
Aspectos gerais da redação oficial

Certo: Por que você não troca seu candidato? Em vez de votar em Mário, vote
em Valter.

Errado: Os que desejarem maiores informações deverão se encaminhar à sala da


coordenação.
Certo: Os que desejarem melhores / mais informações deverão se encaminhar à
sala da coordenação.

Errado: Pediu-me que o ajudasse a descriminar as despesas.


Certo: Pediu-me que o ajudasse a discriminar as despesas.

3.2. SINTAXE

É a parte da Gramática que estuda a palavra em relação às outras, que


com ela se unem para exprimir o pensamento. É a parte mais importante da Gra -
mática, porque contribui de modo fundamental para a clareza da exposição e
para a ordenação do pensamento.
Os problemas mais freqüentemente encontrados na construção de fra -
ses dizem respeito à má pontuação, à ambigüidade da idéia expressa, à elabora -
ção de falsos paralelismos, erros de comparação etc. Decorrem, em geral, do des -
conhecimento da ordem das palavras na frase. A seguir, citam-se alguns desses
deslizes muito recorrentes na construção de frases, registrados em documentos
oficiais.

3.2.1. Problemas com o Sujeito


O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na
oração. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evita-
das, portanto, construções como:
Errado: É tempo do Congresso votar a emenda.
Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda.

Errado: Apesar das relações entre os países estarem cortadas, (...).


Certo: Apesar de as relações entre os países estarem cortadas, (...).

Errado: Não vejo mal no Governo proceder assim.


Certo: Não vejo mal em o Governo proceder assim.

Errado: Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).


Certo: Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).

Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).


13
Aspectos gerais da redação oficial

Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).

3.2.2. Frases Fragmentadas


A fragmentação de frases “consiste em pontuar uma oração subordinada
ou uma simples locução como se fosse uma frase completa”. Embora seja usada
como recurso estilístico na literatura, a fragmentação de frases devem ser evitada
nos textos oficiais, pois muitas vezes dificulta a compreensão. Ex.:

Errado: O programa recebeu a aprovação do Congresso Nacional. De-


pois de ser longamente debatido.
Certo: O programa recebeu a aprovação do Congresso Nacional, depois
de ser longamente debatido.
Certo: Depois de ser longamente debatido, o programa recebeu a apro -
vação do Congresso Nacional.

Errado: O projeto de Convenção foi oportunamente submetido ao Presi-


dente da República, que o aprovou. Consultadas as áreas envolvidas na elaboração
do texto legal.
Certo: O projeto de Convenção foi oportunamente submetido ao Presi-
dente da República, que o aprovou, consultadas as áreas envolvidas na elabora -
ção do texto legal.

3.2.3. Erros de Paralelismo


Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita “consiste em
apresentar idéias similares numa forma gramatical idêntica”, o que se chama de pa-
ralelismo. Assim, incorre-se em erro ao conferir forma não paralela a elementos
paralelos.

Errado: Pelo aviso circular recomendou-se aos Ministérios economizar


energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios que economi-
zassem energia e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios economizar
energia e elaborar planos para redução de despesas.

Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser insegu-


ro, inteligência e ter ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligên-
cia e ambição.
14
Aspectos gerais da redação oficial

Certo: No discurso de posse, mostrou ser determinado e seguro, ter inteli-


gência e ambição.

Errado: O Presidente visitou Paris, Bonn, Roma e o Papa.


Certo: O Presidente visitou Paris, Bonn e Roma. Nesta última capital, en-
controu-se com o Papa.

Errado: O projeto tem mais de cem páginas e muita complexidade.


Certo: O projeto tem mais de cem páginas e é muito complexo.
Certo: O projeto é muito extenso e complexo.

Errado: Ou Vossa Senhoria apresenta o projeto, ou uma alternativa.


Certo: Vossa Senhoria ou apresenta o projeto, ou propõe uma alternati-
va.

Errado: O interventor não só tem obrigação de apurar a fraude como


também a de punir os culpados.
Certo: O interventor tem obrigação não só de apurar a fraude, como
também de punir os culpados.

Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem sólida forma-


ção acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida formação
acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado, que tem sólida formação
acadêmica.

3.2.4. Erros de Comparação


A omissão de certos termos, ao se fazer a comparação – omissão própria
da língua falada – deve ser evitada na língua escrita, pois compromete a clareza
do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido.

Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um médico.


Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salário de um
médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de um médico.

Errado: O alcance do Decreto é diferente da Portaria.


Certo: O alcance do Decreto é diferente do alcance da Portaria.
Certo: O alcance do Decreto é diferente do da Portaria.

15
Aspectos gerais da redação oficial

Errado: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do que os Mi-


nistérios do Governo.
Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do que os ou-
tros Ministérios do Governo.
Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do que os de-
mais Ministérios do Governo.

3.2.5. Ambigüidade
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um senti -
do. Como a clareza é requisito básico de todo texto oficial, deve-se atentar para
as construções que possam gerar equívocos de compreensão.

Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que ele seria exone-


rado.
Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu secretariado.
Claro: O Ministro comunicou a seu secretariado a exoneração desse.

Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discur-


so, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu.
Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o Presidente da República.
No pronunciamento, solicitou a intervenção federal em seu Estado, o que não
surpreendeu o Presidente da República.

Ambíguo: Roubaram a mesa do gabinete em que eu costumava trabalhar.


Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costumava trabalhar.
Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu costumava trabalhar.

Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário.


Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser esse indisciplinado.

3.2.6. Concordância
A concordância é o processo sintático segundo o qual certas palavras se
acomodam, na sua forma, às palavras de que dependem.

Errado: Se houverem dúvidas favor perguntar.


Certo: Se houver dúvidas favor perguntar.

Errado: Já fazem dez dias que esta Casa Legislativa encontra-se em re -


cesso.
Certo: Já faz dez dias que esta Casa Legislativa encontra-se em recesso.

16
Aspectos gerais da redação oficial

Errado: Fazem cinco meses que a PF iniciou a apuração de irregularida-


des.
Certo: Faz cinco meses que a PF iniciou a apuração de irregularidades.

Errado: Vão fazer cinco anos que ingressei no Serviço Público.


Certo: Vai fazer cinco anos que ingressei no Serviço Público.

Errado: Depois das últimas chuvas, podem haver centenas de desabriga-


dos.
Certo: Depois das últimas chuvas, pode haver centenas de desabrigados.

Errado: Devem haver soluções urgentes para estes problemas.


Certo: Deve haver soluções urgentes para estes problemas.

Errado: Aconteceu, naquela época, fatos terríveis.


Certo: Aconteceram, naquela época, fatos terríveis.

Errado: Vossas Excelências apoiastes a decisão.


Certo: Vossas Excelências apoiaram a decisão.

Errado: Ainda não chegou os documentos comprobatórios.


Certo: Ainda não chegaram os documentos comprobatórios.

Errado: Podemos passar-lhe bastante informações sobre o caso.


Certo: Podemos passar-lhe bastantes informações sobre o caso.

Errado: Se houver dificuldades, qualquer que sejam, avise-nos.


Certo: Se houver dificuldades, quaisquer que sejam, avise-nos.

Errado: Obedeceram-se aos severos regulamentos.


Certo: Obedeceu-se aos severos regulamentos.

Errado: Tratavam-se de questões fundamentais.


Certo: Tratava-se de questões fundamentais.

Errado: Discutiu-se na semana passada os acordos que têm de ser assi -


nados nos próximos dias.
Certo: Discutiram-se na semana passada os acordos que têm de ser assi -
nados nos próximos dias.

3.2.7. Pontuação

17
Aspectos gerais da redação oficial

Os sinais de pontuação, ligados à estrutura sintática, têm as seguintes fi -


nalidades:
a) assinalar as pausas e as inflexões da voz (a entoação) na leitura;
b) separar palavras, expressões e orações que, segundo o autor, devem
merecer destaque;
c) esclarecer o sentido da frase, eliminando ambigüidades.

No clube que freqüentamos, há um mês houve um incêndio.


No clube que freqüentamos há um mês, houve um incêndio.

O carro estava percorrendo a estrada solitária, à noite.


O carro estava percorrendo a estrada, solitária à noite.

Ele foi criticado, quando lutava pelos amigos.


Ele foi criticado, quando lutava, pelos amigos.

A frase a seguir pode ter seu sentido alterado apenas com a colocação
da vírgula.

“Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria se rastejando à sua pro -
cura.”

Constitui erro crasso usar a vírgula entre termos que mantêm entre si
estreita ligação sintática – p. ex., entre sujeito e verbo, entre verbos ou nomes e
seus complementos.

Errado: O Presidente da República, indicou, sua posição no assunto.


Certo: O Presidente da República indicou sua posição no assunto.

Errado: O deputado assistiu, ao pronunciamento do Presidente, em For-


taleza.
Certo: O deputado assistiu ao pronunciamento do Presidente em Forta-
leza.

3.2.8. SEMÂNTICA

A semântica estuda o sentido das palavras, expressões, frases e unida-


des maiores da comunicação verbal, os significados que lhe são atribuídos.

18
Aspectos gerais da redação oficial

Deve-se verificar sempre o contexto em que as palavras estão sendo


utilizadas e procurar sinônimos, ou termos mais precisos para as palavras repeti -
das.
A redação oficial não pode alhear-se às transformações lingüísticas –
produto da dinâmica social – nem incorporá-las acriticamente. As novidades vo -
cabulares devem sempre ser usadas com critério, evitando-se aquelas que podem
ser substituídas por vocábulos já de uso consolidado sem prejuízo do sentido que
se lhes quer dar.
Não se concebe que, em nome de suposto purismo, a linguagem das co -
municações oficiais fique imune a empréstimos de outras línguas. O importante é
usar o estrangeirismo de forma consciente, buscar o equivalente português quan -
do houver, ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da língua portuguesa.

Expressões a Evitar e Expressões de


Uso Recomendável

A linguagem dos textos oficiais deve sempre pautar-se pelo padrão culto
formal da língua. Não é aceitável, portanto, que desses textos constem coloquia -
lismos ou expressões de uso restrito a determinados grupos, que comprometeri -
am sua própria compreensão pelo público.
Quanto a determinadas expressões que devem ser evitadas, mencio -
nem-se aquelas que formam cacófatos, ou seja, “o encontro de sílabas em que a
malícia descobre um novo termo com sentido torpe ou ridículo”.
A seguir há uma lista de expressões cujo uso ou repetição deve ser evi -
tado, indicando com que sentido devem ser empregadas e sugerindo alternativas
vocabulares a palavras que costumam constar com excesso dos expedientes ofi -
ciais.

à medida que / na medida em que


À medida que (locução proporcional) – à proporção que, ao passo que,
conforme: Os preços deveriam diminuir à medida que diminui a procura.
Na medida em que (locução causal) – pelo fato de que, uma vez que: Na
medida em que se esgotaram as possibilidades de negociação, o projeto foi inte-
gralmente vetado.
Evite os cruzamentos – bisonhos, canhestros – *à medida em que, *na
medida que...

a partir de
A partir de deve ser empregado preferencialmente no sentido temporal:
A cobrança do imposto entra em vigor a partir do início do próximo ano.
Evite repeti-la com o sentido de ‘com base em’, preferindo considerando,
tomando-se por base, fundando-se em, baseando-se em.
19
Aspectos gerais da redação oficial

assim
Use após a apresentação de alguma situação ou proposta para ligá-la à
idéia seguinte. Alterne com: dessa forma, desse modo, diante do exposto, diante dis-
so, conseqüentemente, portanto, por conseguinte, assim sendo, em conseqüência, em
vista disso, em face disso.

através de / por intermédio de


Através de quer dizer de lado a lado, por entre: A viagem incluía desloca-
mentos através de boa parte da floresta.
Evite o emprego com o sentido de meio ou instrumento; nesse caso em -
pregue por intermédio, por, mediante, por meio de, segundo, servindo-se de, valendo-
se de:
O projeto foi apresentado por intermédio do Departamento.
O assunto deve ser regulado por meio de decreto.
A comissão foi criada mediante portaria do Ministro de Estado.

bem como
Evite repetir; alterne com e, como (também), igualmente, da mesma forma.
Evite o uso, polêmico para certos autores, da locução bem assim como equivalen-
te.

causar
Evite repetir. Use também originar, motivar, provocar, produzir, gerar, le-
var a, criar.

constatar
Evite repetir. Alterne com atestar, apurar, averiguar, certificar-se, compro-
var, evidenciar, observar, notar, perceber, registrar, verificar.

dado / visto / haja vista


Os particípios dado e visto têm valor passivo e concordam em gênero e
número com o substantivo a que se referem:
Dados o interesse e o esforço demonstrados, optou-se pela permanência do
servidor em sua função.
Dadas as circunstâncias...
Vistas as provas apresentadas, não houve mais hesitação no encaminha-
mento do inquérito.
Já a expressão haja vista, com o sentido de uma vez que ou seja conside-
rado, veja-se, é invariável:
O servidor tem qualidades, haja vista o interesse e o esforço demonstrados.

de forma que, de modo que/de forma a, de modo a


20
Aspectos gerais da redação oficial

De forma (ou maneira, modo) que nas orações desenvolvidas: Deu amplas
explicações, de forma que tudo ficou claro.
De forma (maneira ou modo) a nas orações reduzidas de infinitivo: Deu
amplas explicações, de forma (maneira ou modo) a deixar tudo claro. São descabi -
das na língua escrita as pluralizações orais vulgares *de formas (maneiras ou mo-
dos) que...

detalhar
Evite repetir; alterne com particularizar, pormenorizar, delinear, minuden-
ciar.

devido a
Evite repetir; utilize igualmente em virtude de, por causa de, em razão de,
graças a, provocado por.

dirigir
Quando empregado com o sentido de encaminhar, alterne com transmi-
tir, mandar, encaminhar, remeter, enviar, endereçar.

em face de
Sempre que a expressão em face de equivaler a diante de, é preferível a
regência com a preposição de; evite, portanto, face a, frente a.

enquanto
Conjunção proporcional equivalente a ao passo que, à medida que. Evitar
a construção coloquial enquanto que.

especialmente
Use também principalmente, mormente, notadamente, sobretudo, nomea-
damente, em especial, em particular.

inclusive
Advérbio que indica inclusão; opõe-se a exclusive. Evite-se o seu abuso
com o sentido de ‘até’; nesse caso utilize o próprio até ou ainda, igualmente, mes-
mo, também, ademais.

informar
Alterne com comunicar, avisar, noticiar, participar, inteirar, cientificar, ins-
truir, confirmar, levar ao conhecimento, dar conhecimento; ou perguntar, interrogar,
inquirir, indagar.

21
Aspectos gerais da redação oficial

no sentido de
Empregue também com vistas a, a fim de, com o fito (objetivo, intuito,
fim) de, com a finalidade de, tendo em vista ou mira, tendo por fim.

onde
Como pronome relativo significa em que (lugar): A cidade onde nasceu. O
país onde viveu. Evite, pois, construções como “a lei onde é fixada a pena” ou “o en-
contro onde o assunto foi tratado”.
Nesses casos, substitua onde por em que, na qual, no qual, nas quais, nos
quais.
O correto é, portanto: a lei na qual é fixada a pena, o encontro no qual (em
que) o assunto foi tratado.

operacionalizar
Neologismo verbal de que se tem abusado. Prefira realizar, fazer, execu-
tar, levar a cabo ou a efeito, praticar, cumprir, desempenhar, produzir, efetuar, cons-
truir, compor, estabelecer.

posição / posicionamento
Posição pode ser alterado com postura, ponto de vista, atitude, maneira,
modo. Posicionamento significa ‘disposição, arranjo’, e não deve ser confundido
com posição.

relativo a
Empregue também referente a, concernente a, tocante a, atinente a, per-
tencente a, que diz respeito a, que trata de, que respeita.

ressaltar
Varie com destacar, sublinhar, salientar, relevar, distinguir, sobressair.

tratar (de)
Empregue também contemplar, discutir, debater, discorrer, cuidar, versar,
referir-se, ocupar-se de.

22
Aplicação De Princípios Da Ortografia E De Elementos Da Gramática À Redação Oficial

Aplicação De Princípios Da
Ortografia E De Elementos Da
Gramática À Redação Oficial

1
Aplicação De Princípios Da Ortografia E De Elementos Da Gramática À Redação Oficial

Redação oficial

A redação oficial é um tipo de escrita formal utilizada em documentos e


correspondências de órgãos públicos. Ela é regida por princípios e normas que devem ser
seguidos para garantir a clareza, a objetividade e a impessoalidade do texto.

Princípios da ortografia

A ortografia é o conjunto de regras que determinam a correta escrita das palavras. Na


redação oficial, é importante seguir as regras da ortografia oficial da língua portuguesa,
conforme o Acordo Ortográfico de 1990.

Alguns exemplos de aplicação de princípios da ortografia à redação oficial:

 Uso do hífen: o hífen deve ser usado para unir palavras compostas, como "super-
homem" e "pré-histórico".

 Uso do acento gráfico: o acento gráfico deve ser usado para indicar a pronúncia
correta das palavras, como "pôr" e "por".

 Uso da letra maiúscula: a letra maiúscula deve ser usada para iniciar nomes próprios,
como "Brasil" e "Rio de Janeiro".

Elementos da gramática

A gramática é o estudo da estrutura da língua portuguesa. Na redação oficial, é


importante conhecer os elementos da gramática para escrever textos claros, objetivos e
impessoais.

Alguns exemplos de aplicação de elementos da gramática à redação oficial:

 Sintaxe: a sintaxe é a parte da gramática que estuda a combinação das palavras em


frases e períodos. Na redação oficial, é importante usar uma sintaxe correta para garantir a
clareza e a compreensão do texto.

 Semântica: a semântica é a parte da gramática que estuda o significado das palavras.


Na redação oficial, é importante usar palavras com o significado adequado para o contexto
do texto.

 Morfologia: a morfologia é a parte da gramática que estuda as classes de palavras. Na


redação oficial, é importante usar as classes de palavras corretas para expressar as ideias
de forma clara e objetiva.

2
Aplicação De Princípios Da Ortografia E De Elementos Da Gramática À Redação Oficial

Méri Curiosidade

A aplicação de princípios da ortografia e de elementos da gramática à redação oficial é


essencial para garantir a qualidade do texto. Um texto escrito de forma correta e objetiva
transmite uma imagem profissional e transmite confiança no autor.

Aqui estão algumas dicas para aplicar princípios da ortografia e de elementos da


gramática à redação oficial:

 Leia atentamente o texto antes de enviá-lo.

 Peça a um colega ou amigos para revisar o texto.

 Use um dicionário e uma gramática para esclarecer dúvidas.

 Pratique a escrita de textos oficiais.

Ao seguir essas dicas, você poderá escrever textos oficiais claros, objetivos e
impessoais, que transmitirão uma imagem profissional e transmitirão confiança no autor.

3
Arquivologia e gestão de documentos

Arquivologia e gestão de
documentos

MÉRITO
Apostilas 1
Arquivologia e gestão de documentos

A arquivística ou arquivologia é uma ciência que estuda as funções do arqui-


vo, e também os princípios e técnicas a serem observados durante a atuação de
um arquivista sobre os arquivos.

A arquivística se relaciona com a ciência da informação.

Conceitos de Arquivologia

Suporte: é o material no qual as informações são registradas. São exemplos


de suporte pendrive, DVD, CD, microfilmes, entre outros.

Documento: registro da informação independente da natureza de seu supor-


te, portanto qualquer informação que seja gravada e possibilite consultas posteri -
ores é um documento. Nisso, podemos incluir livros, CD’s, plantas (gráficas), pen -
drive, entre outros. Cuidado: um suporte não será um documento se não houver
nenhuma informação gravada nele!

Informação: de acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivísti-


ca (DBTA), a informação é a ideia, mensagem ou elemento referencial contido em
um documento.

acervo: total de documentos guardados em um arquivo

acondicionamento: suporte ou embalagem cuja função é proteger o docu-


mento e facilitar o seu manuseio

Digitalização: armazenamento, em disco óptico, de documento de forma a


permitir sua visualização em terminal de alta resolução, ou ainda a sua impressão

Microfilmagem: produzir imagens fotográficas de determinado documento,


porém em tamanho altamente reduzido

Arquivo

O nome “arquivo” tem origens grega ou latina. E, olha, essa informação é im -


portante e pode cair na sua prova! Na origem grega, “arquivo” vem de arché, ar-
cheion, os depósitos do Antigo Regime. Já em latim, o nome é oriundo de archi -
vum, o lugar onde se guarda os documentos da nobreza.

De acordo com a Lei n. 8.519/1991:

Art. 2º – Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de do -


cumentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter pú -
blico e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,

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Arquivologia e gestão de documentos

bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a na -
tureza dos documentos.

Se uma repartição produz e recebe documentos, significa que ocorre uma


acumulação dos mesmos, certo? Acumulação essa que deve ser ordenada. Ainda
falando em leis, é necessário buscar a legislação para definir o que é arquivo pú -
blico. O texto que trata disso é o Decreto 4.073 de 2002 que regulamenta a Lei
8.159/91. Dele, temos que:

Art. 15. São arquivos públicos os conjuntos de documentos:

I – produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estadu-


ais, do Distrito Federal e municipais, em decorrência de suas funções administra-
tivas, legislativas e judiciárias;

II – produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu


cargo ou função ou deles decorrente;

III – produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de


economia mista

Ainda sobre a Lei 8.159/91, temos que:

Art. 7º – Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e


recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções adminis-
trativas, legislativas e judiciárias.

ß 1º – São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebi -


dos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da
gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

ß 2º – A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público


implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou
a sua transferência à instituição sucessora.

Tipos de arquivo

Os arquivos podem ser classificados quanto ao seu uso, estrutura organizacio -


nal, extensão de atuação e natureza do documento.

Classificação quanto ao uso

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Arquivologia e gestão de documentos

• Arquivo corrente: documentos relacionados aos objetivos imediatos de


sua produção ou recepção. São aqueles utilizados com frequência pelos ór -
gãos produtores, assim como sua consulta. Nos arquivos correntes, é neces -
sário estabelecer um código de classificação de documentos, classificando o
que for produzido ou recebido pelo órgão ao longo de suas atividades. É im -
portante frisar que todo documento é criado na fase corrente.

• Arquivo intermediário: documentos cujo uso é pouco frequente e que, por


isso, são destinados a um depósito de armazenamento temporário até que
seja dada sua destinação final.

• Arquivo permanente: documentos cuja guarda é definitiva em função de


seu valor.

A classificação quanto ao uso segue o conceito do ciclo de vida dos documen -


tos, mais conhecida como Teoria das Três Idades. Nela, o arquivista caracterizará
os documentos de acordo com a sua origem, utilização ou tratamento documen-
tal.

Classificação quanto à estrutura organizacional

• Centralizada

• Descentralizada

Classificação quanto à extensão de atuação

Dentro desse conceito, temos o arquivo central, a unidade que controla os do -


cumentos originados pelos setores, bem como os procedimentos técnicos aos
quais cada um deve ser submetido. Ainda precisamos considerar o conceito de ar-
quivo setorial, a unidade que recebe documentos acumulados por determinada
entidade subordinada, mas que ainda é dependente do arquivo central.

Classificação quanto à natureza do documento

Um arquivo pode ser especial, quando vinculado ao aspecto físico do docu-


mento, como uma fotografia; ou, especializado, quando refletem a experiência de
quem o produz, como uma planta residencial.

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Arquivologia e gestão de documentos

Classificação quanto à natureza do assunto

O arquivo pode ser ostensivo ou ordinário, quando a divulgação não prejudica


a Administração; sigilosos, quando guardam conteúdo de conhecimento restrito e
requerem medidas especiais de custódia; ou, reservados, quando seu conteúdo
não deve ser de conhecimento público geral.

Classificação quanto ao gênero do documento

Quanto ao gênero, um arquivo pode ser classificado em:

textual: manuscritos, datilografados ou impressos

cartográfico: mapas, plantas, entre outros

filmográfico: fitas magnéticas de imagens ou películas cinematográficas

sonoro: registros fonográficos

micrográfico: suporte fílmico

informático: produzidos, tratados e armazenados em computador

Princípios arquivísticos

Cumulatividade: também chamado de naturalidade, esse princípio remete


ao enriquecimento do arquivo em razão de sua formação contínua.

Unicidade: os documentos são únicos dentro do seu contexto de produção


porque atendem à função realizada por determinado órgão. Porém, isso não signi -
fica que sejam proibidas cópias desses documentos.

Ordem original: o arquivo deve manter a ordem material (física) e intelectu-


al (contextual) conforme o arranjo estruturado pela entidade que o produziu.

Indivisibilidade: os fundos de arquivos não podem ser mutilados, dispersos,


destruídos, alienados sem autorização ou sofrer adições indevidas.

Organicidade: os arquivos devem refletir funções, estrutura e atividades da


entidade que o produz ou acumula, além de suas relações, tanto externas quanto
internas.

Proveniência: manutenção dos arquivos agrupados, de forma a não permitir


que se misturem aos demais provenientes de instituição, administração, pessoa

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Arquivologia e gestão de documentos

física ou jurídica. Ou seja, respeitar a origem dos respectivos documentos. Exis -


tem dois tipos de fundos:

– Fundo aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos docu-


mentos em função de a entidade produtora seguir em atividade

– Fundo fechado: quando não são mais recebidos documentos pelo


fato de a entidade produtora não estar mais em atividade. Porém, poderá re -
cebê-los caso os documentos tenham sido produzidos durante o funciona -
mento da respectiva instituição

Inter-relacionamento: relações estabelecidas entre os documentos de um


arquivo

Veracidade: o conteúdo daquele documento deve corresponder aos respecti -


vos fatos

Autenticidade: os documentos devem ser geridos conforme normas técnicas


e processos que garantam sua confiabilidade e veracidade

Pertinência territorial: os documentos podem ser transferidos para a custó-


dia de outros arquivos desde que haja a jurisdição arquivística sobre o território ao
qual o conteúdo for reportado

Gestão documental

A gestão documental é o conjunto de medidas que buscam racionalizar e tor-


nar eficientes os processos de criação, avaliação, uso e arquivamento dos docu-
mentos que estejam nas fases corrente ou intermediária. Nisso, podemos incluir
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Os procedimentos da gestão documental visam à conservação dos arquivos,


isto é, as medidas que visam assegurar a proteção dos documentos contra agen -
tes de deterioração. Um dos pontos a ser considerado na gestão documental é a
data-limite de cada documento, o elemento que menciona os anos de início e
término dos períodos abrangidos pelos documentos de um processo.

Avaliação dos arquivos e documentos

A avaliação dos documentos é o processo na qual, como o próprio nome já


diz, analisamos os arquivos e estabelecemos a sua destinação conforme os valo -
res atribuídos. A partir dela, o arquivista verificará qual será a destinação do ar-

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Arquivologia e gestão de documentos

quivo, incluindo a sua eliminação (destruição de documentos cuja avaliação resul -


tou em sua desvalorização para guarda permanente).

Valoração do documento

• valor administrativo: também chamado de primário ou funcional, indica o


valor que o documento apresenta para o funcionamento da instituição, o va -
lor pelo qual ele foi criado.

• valor histórico: também chamado de secundário, se refere à possibilidade


de uso daquele documento para fins diversos do funcional, quando passa
então a ser considerado como fonte de pesquisa.

Tabela de temporalidade

A tabela de temporalidade é o instrumento pelo qual o arquivista irá determi -


nar os prazos de recolhimento, transferência, reprodução ou eliminação de docu -
mentos, sempre sob a aprovação de autoridade competente.

Tipos de arquivamento

Existem dois tipos de arquivamento. São eles:

• horizontal: documentos colocados uns sobre os outros e arquivados em cai-


xas, escaninhos ou estantes. Usado para mapas, plantas ou desenhos, além
dos arquivos permanentes

• vertical: documentos dispostos uns atrás dos outros, de forma a permitir


consulta rápida

Métodos e operações de arquivamento

• Alfabético: o elemento principal é o nome

• Numérico: o elemento principal é o número do documento (numérico sim -


ples) ou número associado à data (numérico cronológico)

• Geográfico: o elemento principal é o local, seja ele estado, país ou cidade

• Ideográfico: o elemento principal é o assunto

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Arquivologia e gestão de documentos

Referências/ Leitura recomendada

https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/arquivologia/

https://arquivologia.ufes.br/o-que-e-arquivologia

Exercício

(CEBRASPE – 2018) No que tange a preservação e conservação de documen-


tos de arquivo, julgue o próximo item.

“Os documentos de arquivo devem ser armazenados em locais que apresen -


tem condições ambientais apropriadas às suas necessidades de preservação, pelo
prazo de guarda estabelecido em tabela de temporalidade e destinação.”

A- ( ) Certo B- ( ) Errado

Gabarito

Resposta: A) Certo

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Arquivologia e gestão de documentos

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Documentação e Arquivo Pesquisa, Documentação, Arquivo, Sistemas e Métodos de Arquivamento

Documentação e Arquivo Pesquisa,


Documentação, Arquivo, Sistemas e
Métodos de Arquivamento

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Documentação e Arquivo Pesquisa, Documentação, Arquivo, Sistemas e Métodos de Arquivamento

Documentação e Arquivo Pesquisa, Documentação, Arquivo, Sistemas e Métodos de Arquiva-


mento

Documentos

Trata-se do registro de informações de suporte (como papel, microfilme ou computador) de


interesse de um indivíduo ou organização, que pode ser pública ou privada.

As instituições públicas ou privadas mantêm e preservam muitos documentos para que possam
ser usados para um fim específico em um momento específico.

Também pode ser a fonte de algo que ensina, prova ou demonstra algum fato.

Documentação são métodos destinados a criar, sistematizar, distribuir e utilizar esses


documentos.

A finalidade da documentação depende de como ela é organizada e como é usada.

O ciclo de vida de um documento consiste em três idades/estágios:

O primeiro estágio/idade é para arquivos atuais (valor principal), que são documentos
frequentemente visualizados perto dos usuários.

O segundo estágio/idade é para arquivos intermediários (valor principal) onde os documentos são
usados com moderação.

A terceira fase/idade é quando o documento não é mais utilizado e seu arquivamento final tem
um valor secundário. Geralmente adquire valor histórico.

Arquivo

Na arquivística, um arquivo é uma coleção de documentos criados ou adquiridos por uma


organização ou pessoa pública ou privada, onde são organizados e mantidos.

Todo documento deve ser guardado para referência futura.

Podem ser criados como resultado do trabalho realizado e preservado como prova do passado
para fins informativos, culturais ou como prova para possíveis disputas futuras.

Os registros de arquivo são classificados de acordo com estas características:

Gênero: Texto (Escrito), Cartográfico (Mapas), Iconográfico (Foto), filmo gráfico (Imagem em
Movimento), Áudio (Áudio), Micro gráfico (Microformas) e digital (Eletrônico)

Tipo: Natureza da Informação (certificados, provisões, etc.)

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Documentação e Arquivo Pesquisa, Documentação, Arquivo, Sistemas e Métodos de Arquivamento

Tipologia: Configuração que assume um tipo de documento baseado na natureza da actividade ou


conteúdo que o produziu. Ex.: Ata de reunião do apartamento

Natureza do assunto: Se é fictício (pode ser divulgado sem limitação) e confidencial.

Formato: Etapa preliminar, ou seja, se é pré-original (rascunho), original (sujeito a aprovação) ou


pós-original (aprovado).

Forma: Características físicas e técnicas. Ex: Livro

Tipos de arquivo: Arquivos atuais, temporários e permanentes.

Arquivo atual: Seção 8(1) da Lei 8159 de 8 de janeiro de 1991 (Práticas Nacionais de Arquivos
Públicos e Privados) também inclui a seguinte definição: Os registros atualizados são incompletos ou
frequentemente processados, embora não sejam transmitidas consultas

O arquivo atual é um arquivo ainda em uso e ainda em uso frequente, importante para o
funcionamento da empresa e próximo aos usuários diretos devido ao seu grande número de usos,
também conhecidos como arquivos ativos.

Arquivo de preparo: o arquivo de preparo é uma coleção de documentos derivados de arquivos


atuais que não são muito utilizados na rotina de trabalho e ficam retidos temporariamente (por um
período determinado pelo CONARQ) até seu destino final, podendo ser excluídos ou arquivados
permanentemente.

O artigo 8.º, n. º 2, da Lei n. º 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Prática Nacional de Arquivos Públicos
e Privados), também tem a seguinte definição: Documentos de fornecimento são documentos que não
são atualmente utilizados nos órgãos produtores de órgãos por interesse administrativo e estão
pendentes sua remoção ou recolhimento para detenção permanente.

Arquivo Permanente: É quando um documento não é mais usado e tem um arquivo final e valores
secundários. Geralmente adquire valor histórico. Eles são usados para consulta para saber como tudo
progrediu. Esses são documentos que não são mais administrativos, mas não podem ser excluídos.

As principais funções de um arquivo permanente são:

Organização: Uma série de atividades mentais e físicas destinadas a organizar os registros em um


arquivo ou coleção de acordo com um plano ou estrutura previamente estabelecido.

Descrição: Conjunto de procedimentos que consideram elementos de forma e conteúdo de um


documento ao criar instrumentos de pesquisa.

Preservação: Prevenção da deterioração e danos aos documentos por meio de controle ambiental
adequado e/ou tratamento físico e/ou químico.

Acesso: possibilidade de consultar documentos e informações

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Documentação e Arquivo Pesquisa, Documentação, Arquivo, Sistemas e Métodos de Arquivamento

Métodos de envio: O envio tem duas categorias: Métodos básicos e métodos padrão

Métodos básicos: Ordem alfabética (por nome)

Ordem geográfica (por local ou origem)

Numérica ordem: pode ser: Método numérico simples: O número do documento ou pasta onde
está armazenado.

Ex.: informações sobre um paciente

Método numérico cronológico: neste método, além da sequência numérica, deve-se levar em
consideração também a data. Muito utilizado em repartições públicas.

Método de Numeração Numérica: A ordenação é feita pelos dois últimos dígitos, o que torna o
arquivamento mais rápido e eficiente. Se forem iguais, a ordem é baseada nos dois números anteriores,
etc.

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Legislação Arquivística

Legislação Arquivística

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Legislação Arquivística

Área destinada à relação de atos normativos, no âmbito da Administração Pública Federal,


que dizem respeito à Gestão de Documentos e dispositivos arquivísticos.

Leis

Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991 - Dispõe sobre a política nacional de arquivos


públicos e privados e dá outras providências;

Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI) - Regula o


acesso a informações previsto na Constituição Federal e na Lei nº 8.112 ;

Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012 - Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de


documentos em meios eletromagnéticos;

Decretos

Decreto n° 4.073, de 03 de janeiro de 2002 - Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro


de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados;

Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003 - Dispõe sobre o Sistema de Gestão de


Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal, e dá outras providências;

Decreto nº º 7.724, de 16 de maio de 2012 - Regulamenta a Lei nº 12.527/2011 (Lei de


Acesso à Informação);

Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015 - Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a
realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração
Pública federal direta, autárquica e fundacional;

Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019 - Dispõe sobre a forma de tratamento e de


endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal.

Resoluções

Resoluções do Conselho Nacional de Arquivos - Dispõem sobre gestão arquivística;

Portarias

Portaria AN/MJ n° 92, de 23 de setembro de 2011- Aprova o Código de Classificação e a


Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo relativos às Atividades Fim
das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES);

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Legislação Arquivística

Portaria MEC n° 1.261, de 23 de dezembro de 2013 - Determina a obrigatoriedade do uso


do Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de
Arquivo relativos às Atividades Fim das Instituições Federais de Ensino Superior;

Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677, de 7 de outubro de 2015 - Define os


procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo no âmbito dos órgãos
e entidades da Administração Pública Federal.

Portaria MP nº 9, de 1 de agosto de 2018 - Cria o Assentamento Funcional Digital - AFD e


estabelece orientação aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da
Administração Pública Federal - SIPEC, quanto aos procedimentos relativos à organização,
digitalização e armazenamento dos assentamentos funcionais

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Comportamento organizacional

Comportamento
organizacional

MÉRITO
Apostilas 1
Comportamento organizacional

Comportamento Organizacional (CO) é o "estudo do comportamento humano


em ambientes organizacionais, sendo a interface entre o comportamento desse
indivíduo e a própria organização". A pesquisa em CO pode ser categorizada de
pelo menos três maneiras:

• indivíduos em organizações (nível micro);

• grupos de trabalho (nível meso);

• como as organizações se comportam (nível macro).

O comportamento organizacional é um campo de estudo em que o impacto de


indivíduos, grupos e estruturas têm investigado o comportamento dentro das or -
ganizações, a fim de aplicar este conhecimento para melhorar a eficácia de tais
organizações. É uma disciplina científica cuja base de conhecimento é constante -
mente adicionada a uma grande quantidade de pesquisas e desenvolvimentos
conceituais. Mas também é uma ciência aplicada, já que as informações sobre
práticas eficazes em uma organização podem ser estendidas a muitas outras. É
um campo de estudo porque é uma especialidade delimitada e com um conjunto
comum de conhecimentos que estuda três determinantes do comportamento das
organizações: indivíduos, grupos e estrutura. Aplica o conhecimento obtido sobre
indivíduos, grupos e o efeito da estrutura no comportamento, com o objetivo de
melhor funcionamento nas organizações. O comportamento organizacional está
particularmente interessado em situações que dizem respeito ao emprego.

Estudos realizados por Chester Barnard mostraram que as pessoas se compor-


tam de maneira diferente quando estão em sua função organizacional e quando
atuam separadamente dentro da organização. Os pesquisadores de comportamen-
to organizacional estudam o comportamento dos indivíduos principalmente em
suas funções organizacionais. Um dos principais objetivos do comportamento or -
ganizacional é "revitalizar a teoria organizacional e desenvolver uma melhor con -
ceituação da vida organizacional".

Relação com a psicologia industrial e organizacional

Miner (2006) mencionou que "existe certa arbitrariedade" na identificação de


um "ponto no qual o comportamento organizacional se estabeleceu como uma
disciplina distinta" (p. 56), sugerindo que ele poderia ter surgido nas décadas de
1940 ou 1950. Ele também sublinhou o fato de que a divisão de psicologia indus-
trial da Associação Americana de Psicologia não acrescentou "organizacional" a
esse nome até 1970, "muito depois que o comportamento organizacional clara -
mente existiu" (p. 56), observando que uma situação semelhante surgiu em socio -

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Comportamento organizacional

logia. Embora existam semelhanças e diferenças entre as duas disciplinas, ainda


há confusão em torno da diferenciação do comportamento organizacional e da psi -
cologia organizacional.

Níveis de estudo do 'Comportamento Organizacional'

Os tópicos que podem ser incluídos no estudo de Comportamento Organizaci -


onal são: estrutura organizacional, motivação , comprometimento organizacional ,
poder, comunicação, trabalho em equipe , cultura organizacional , clima organiza -
cional , liderança e os processos de mudança. Cada um desses tópicos está pre -
sente nos três níveis básicos de estudo do Comportamento Organizacional: o indi -
víduo, o grupo e o organizacional. Este esquema de níveis é muito importante
quando se tira conclusões. Por exemplo, a motivação pode ser descrita em termos
dos interesses principais de um grupo de pessoas, mas como variável é individual,
pois é nesse nível que se origina.

Aplicando o Estudo sistemático no Comportamento Organizacional

Em geral, o comportamento é previsível e o estudo sistemático do comporta-


mento é um meio de fazer previsões razoavelmente precisas. Fala-se de um estu -
do sistemático ao se referir ao exame das relações na tentativa de atribuir causas
e efeitos e basear nossas conclusões em evidências científicas, isto é, em dados
coletados sob condições controladas, bem como medido e interpretados de ma -
neira razoavelmente rigorosa. Este estudo sistemático substitui a intuição, que é
aquela sensação não necessariamente apoiada pela pesquisa.

Métodos de Pesquisa Utilizados

Uma variedade de métodos é usada no comportamento organizacional, mui -


tos dos quais são encontrados em outras ciências sociais.

Métodos Quantitativos

Os métodos estatísticos usados na pesquisa de CO geralmente incluem corre-


lação, análise de variância, metanálise, modelagem multinível, regressão múltipla,
modelagem de equações estruturais e análise de séries temporais.

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Comportamento organizacional

Simulação por Computador

A simulação por computador é um método proeminente no comportamento


organizacional. Embora existam muitos usos para a simulação por computador, a
maioria dos pesquisadores de CO utilizou a simulação para entender como as or -
ganizações ou empresas operam. Mais recentemente, no entanto, os pesquisado -
res também começaram a aplicar a simulação por computador para entender o
comportamento individual em nível micro, concentrando-se na cognição e no com-
portamento individual e interpessoal, como os processos de pensamento e com-
portamentos que compõem o trabalho em equipe.

Métodos Qualitativos

A pesquisa qualitativa consiste em vários métodos de investigação que geral -


mente não envolvem a quantificação de variáveis. Os métodos qualitativos podem
variar da análise de conteúdo de entrevistas ou material escrito a narrativas escri -
tas de observações. Métodos comuns incluem etnografia, estudos de caso, méto -
dos históricos e entrevistas.

Tópicos

• Motivação

Reter funcionários talentosos e bem-sucedidos é um fator-chave para uma


empresa manter uma vantagem competitiva. Um ambiente em que as pessoas
possam usar seu talento efetivamente pode ajudar a motivar até os indivíduos
mais inteligentes, trabalhadores e difíceis. A construção de grandes pessoas de -
pende do engajamento por meio de práticas motivacionais e comportamentais
(O'Reilly, C. e Pfeffer, J., 2000). Baron e Greenberg escreveram que a motivação
envolve "o conjunto de processos que despertam, direcionam e mantêm o com -
portamento humano para atingir algum objetivo". Existem várias teorias diferen-
tes de motivação relevantes para o CO, incluindo a teoria da equidade, teoria da
expectativa, hierarquia de necessidades de Maslow, teoria do incentivo, teoria da
justiça organizacional, teoria dos dois fatores de Herzberg e Teoria X e Teoria Y.

• Liderança

Tem havido uma série de teorias que dizem respeito à liderança. As primeiras
teorias enfocavam as características dos líderes, enquanto teorias posteriores fo -
cavam no comportamento do líder e nas condições sob as quais os líderes podem
ser eficazes. Entre essas abordagens estão a teoria da contingência, a considera -

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Comportamento organizacional

ção e o modelo de estrutura inicial, a troca de membros-líder ou a teoria da LMX,


a teoria do caminho-meta, a modificação comportamental e a teoria da liderança
transformacional. A teoria da contingência indica que a boa liderança depende
das características do líder e da situação. Os Estudos de Liderança do Estado de
Ohio identificaram as dimensões da liderança conhecidas como consideração
(mostrando preocupação e respeito pelos subordinados) e iniciando a estrutura
(atribuindo tarefas e definindo metas de desempenho). A teoria do LMX enfoca as
relações de troca entre pares supervisores-subordinados individuais. A teoria do
objetivo do caminho é uma teoria de contingência ligando o estilo de líder apropri-
ado às condições organizacionais e à personalidade subordinada. A teoria da lide -
rança transformacional diz respeito aos comportamentos dos líderes envolvidos,
que inspiram altos níveis de motivação e desempenho nos seguidores. A ideia de
liderança carismática é parte da teoria da liderança transformacional. Na modifi -
cação comportamental, o poder de recompensa do líder (capacidade de dar ou re -
ter recompensa e punição) é o foco e a importância de dar recompensas contin -
gentes (vs não contingentes) é enfatizada.

• Atitudes e emoções relacionadas ao trabalho

O comportamento organizacional lida com as atitudes e sentimentos dos fun -


cionários, incluindo a satisfação no trabalho , o comprometimento organizacional ,
o envolvimento no trabalho e o trabalho emocional . A satisfação no trabalho re -
flete os sentimentos que um funcionário tem sobre seu trabalho ou facetas do tra -
balho, como pagamento ou supervisão. Compromisso organizacional representa a
medida em que os funcionários se sentem ligados à sua organização. O envolvi-
mento no trabalho é a medida em que um indivíduo se identifica com seu trabalho
e o considera um componente material de seu valor próprio. O trabalho emocional
diz respeito à exigência de que um funcionário exiba certas emoções, como sorrir
para os clientes, mesmo quando o empregado não sente a emoção que ele ou ela
é obrigado a exibir.

O modelo de subsistemas comportamentais de Lins considera a necessidade,


a vontade e a competência como variáveis dinâmicas que se afetam mutuamente.
Como principal conclusão deste modelo chega-se que o aumento da coragem em
realizar uma ação produtiva é o que garante um desenvolvimento estável do indi -
víduo.

• Cultura Organizacional

A cultura organizacional reflete os valores e comportamentos que são comu -


mente observados em uma organização. Os investigadores que seguem essa linha
de pesquisa assumem que as organizações podem ser caracterizadas por dimen -

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Comportamento organizacional

sões culturais como crenças, valores, rituais, símbolos e assim por diante. Os pes -
quisadores desenvolveram modelos para entender a cultura de uma organização
ou desenvolveram tipologias da cultura organizacional. Edgar Schein desenvolveu
um modelo para entender a cultura organizacional. Ele identificou três níveis de
cultura organizacional: (a) artefatos e comportamentos, (b) valores adotados e (c)
suposições básicas compartilhadas. Culturas específicas têm sido relacionadas ao
desempenho organizacional e à eficácia.

• Maus tratos a empregados

Existem vários tipos de maus-tratos que os funcionários enfrentam nas orga -


nizações, incluindo: supervisão abusiva, intimidação, incivilidade e assédio sexual.

• Supervisão abusiva

Supervisão abusiva é a medida em que um supervisor se envolve em um pa -


drão de comportamento que prejudica os subordinados.

• Intimidação

Embora as definições de bullying no local de trabalho variem, isso envolve um


padrão repetitivo de comportamentos prejudiciais direcionados a um indivíduo.

• Invencibilidade

A incivilidade no local de trabalho consiste em um comportamento descortês


e rude de baixa intensidade e é caracterizada por uma intenção ambígua de preju -
dicar e violar as normas sociais que regem o comportamento apropriado no ambi -
ente de trabalho.

• Assédio sexual

O assédio sexual é um comportamento que denigra ou maltrata um indivíduo


devido ao seu gênero, geralmente criando um local de trabalho ofensivo que in -
terfere no desempenho do trabalho.

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Comportamento organizacional

Anotações:
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Liderança E Poder

Liderança E Poder

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Liderança E Poder

Diferenças entre poder e liderança

A liderança está estritamente relacionada à capacidade de influenciar pessoas, através


de suas próprias ações. É uma habilidade que um profissional desenvolve, ao longo de sua
carreira, que faz com que ele não precise impor, coagir ou forçar seus colaboradores a
fazerem nada. É uma autoridade conquistada através do exemplo, com admiração, respeito
que, a partir daí, faz com que os liderados executem suas atividades sem precisar de
nenhuma obrigação.

Já o conceito de poder está relacionado à imposição. Segundo o dicionário a palavra


poder significa a capacidade ou possibilidade de fazer alguma coisa; direito de agir, d e
decidir, de mandar; império, soberania; influência pela força; superioridade absoluta utilizada
com o propósito de chefiar, governar ou administrar através do uso do poder e da
obediência.

Trata-se da ação de mandar ou chefiar profissionais a realizarem algo, através da


obrigação, principalmente relacionada à uma posição superior aos demais. Ou seja, os
colaboradores de uma empresa, por exemplo, devem responder aos comandos do gestor
que tem este perfil e executar o que lhes foi mandado, por estarem um de grau abaixo na
hierarquia de comando. Neste contexto, o indivíduo que ocupa o cargo de chefia é
autoridade máxima e faz com que as pessoas que estão em sua equipe realizem
determinadas atividades por imposição e não por vontade própria.

É importante enfatizar, que o poder até funciona por um tempo, mas apenas por um
tempo. Logo depois ele gera revolta, rebeldia, indisciplina, desrespeito e insubordinação.
Esta definição representa aquela velha questão: de um lado os trabalhadores – “Ou eu faço
ou sou mandado embora” e do outro o chefe – “Eu mando e vocês obedecem”.

Sendo assim, a diferença entre poder e liderança é que o poder, da mesma forma que é
dado, também pode ser retirado, já a liderança é reflexo de competência, de algo
conquistado com idoneidade, admiração e influência.

Como desenvolver uma liderança eficaz?

Tenho certeza que o pouco que falei até aqui sobre liderança, já o ajudou a
compreender a importância de desenvolvê-la, não é mesmo?! Se você quer saber como
fazer isso, continue comigo, pois nos próximos parágrafos vou te ensinar um passo a passo.

Autoconhecimento

O primeiro passo diz respeito ao autoconhecimento. Será através dele que você
conseguirá entender melhor seus pontos fortes e pontos de melhoria. Isso lhe fornece a
possibilidade de potencializar suas melhores habilidades, bem como de trabalhar aquilo que
vem atrapalhando a sua evolução, não só profissional, mas também pessoal.
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Liderança E Poder

Auto liderança

O autoconhecimento é a porta de entrada para a auto liderança. Liderar a si mesmo é


de fundamental importância neste processo. Isso porque contribui para que você desenvolva
a sua inteligência emocional e também para que você consiga se relacionar melhor com as
pessoas que vão lhe acompanhar ao longo de toda a sua liderança.

Negócios

Seja você dono ou não da empresa, é preciso conhecer com profundidade os negócios
que ela desenvolve. Este conhecimento se faz essencial, já que é através dele que existe a
possibilidade de se desenvolver boas estratégias, para a organização e também para os
colaboradores, de uma forma geral.

Relacionamentos

E por falar em colaboradores, você conhece bem aqueles que trabalham com você? É
preciso manter a proximidade, não só da sua equipe, mas de todas as pessoas dentro da
empresa. Isso porque são as boas relações, que ajudarão o líder a alcançar os resultados
extraordinários que almeja, em sua trajetória.

Desenvolvimento

Para uma liderança eficaz é preciso que você passe adiante o conhecimento que você
possui. Este processo faz parte de uma das principais funções do líder, que é investir no
desenvolvimento das pessoas que estão ao seu redor.

A partir do momento que você faz isso, você investe também no desenvolvimento da
sua própria carreira.

Postura

Por fim, é preciso ter hábitos e posturas profissionais. Pois, enquanto líder, suas ações
impactam diversas outras pessoas e situações. Por isso, tomar o cuidado necessário com o
que se fala e faz, vai contribuir para que você lidere pelo exemplo, exatamente como deve
ser. Este artigo serviu para todos nós entendermos o quão é importante investir muito mais
em liderança e menos em poder. Por isso, lembre-se: liderança por poder não gera respeito,
pelo contrário, gera medo, temor e insubordinação. Liderança pelo exemplo, gera aceitação,
apreço e resultados extraordinários para todos.

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Conflitos e Negociação

Conflitos e Negociação

MÉRITO
Apostilas 1
Conflitos e Negociação

Conflito
O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre algumas situações
que podem ser consideradas incompatíveis. Todas as situações de conflito são an -
tagônicas e perturbaram a ação ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou
de grupos.

Podemos dizer que conflito é quando há um assunto de interesse comum en-


tre duas ou mais pessoas, que venham a ter opiniões divergentes sobre esse tema
e que não conseguem lidar com as diferentes opiniões apresentadas, vindo a ge -
rar uma situação tal que poderá acarretar a necessária gestão do fato em litígio,
pois a situação envolve expectativas, por vezes, valores e inspirações próprias.

Os conflitos fazem parte da natureza do ser humano. Eles podem ser de per-
sonalidade, interesses ou valores, muitas vezes ser ligado a confrontos. As situa -
ções de conflito nem sempre são prejudiciais, quando geridos de forma correta, o
conflito pode ser tornar a força propulsora de mudanças positivas. De acordo com
o dicionário Aulete, o conceito de conflito é “oposição de ideias, sentimentos ou
interesses”, ou seja, o conflito é o choque entre forças contrárias ou opiniões di -
vergentes. Onde há um grupo de pessoas, há conflito e oportunidades de mudan -
ças.

Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de


sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas
valências positivas, mas opostas (desejo de assistir a uma peça de teatro e a um
filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes); ou duas valências nega -
tivas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma positi -
va e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento salarial e
medo de ser demitido por isso)".

Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos,


um dos quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanente -
mente envolvida pelo choque de duas grandes forças antagônicas, "que podem
ser exteriores ao indivíduo (conflito entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas
(forças conflitantes do interior do indivíduo que se dão, por exemplo, entre os im-
pulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos de integração, co-
munhão e submissão)".

O conflito, no entanto, pode ter efeitos negativos como positivos, mas em cer-
tos casos e circunstâncias, como fator motivacional da atividade criadora.

Em 2016 foi editado na Austrália, um livro bilíngue (em português e inglês)


com um Ensaio recomendável onde também se aborda a problemática da Tolerân -
cia e cujo título é "Será Paz uma Ilusão?" - um estudo e resumo de uma Tese aca -
dêmica sobre Conflitualidade - "Avaliação Matemática da Conflitualidade entre

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Conflitos e Negociação

Pré-Beligerantes" de autoria do Politólogo e Jurisconsulto Luis Arriaga, atualmente


a viver em Brisbane - Queensland - AUSTRÁLIA.

O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio


de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado,
quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo
como uma relação harmônica entre órgãos, não suscetíveis de interferência exter -
na.

Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possí -
veis de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplo -
macia, bons ofícios, arbitragem e conciliação.

Na sociedade os conflitos podem ser considerados com o suposto "dualismo"


que há na mesma. Este dualismo manifesta-se através das opiniões aderidas pe -
las pessoas em questões ideológicas, filosóficas e tudo o que tange a abordagem
de formulação de opiniões e crenças sobre o que pode ser definido como certo e o
que é errado. Desta forma cabe a nós decidirmos qual posicionamento devemos
tomar e sempre respeitar a opinião do próximo.

Negociação
Negociação é “um processo de comunicação."

Negociação é também "um processo de interação social, que envolve duas ou


mais pessoas, a respeito de seus interesses, identidades e cognição, dedicadas ao
alcance de um acordo sobre a substância negociada através de ganhos mútuos."

Negociação é uma forma de resolução de conflitos em que as partes dialogam


diretamente. Ou seja, ao oferecer o serviço de negociação online, terceiros não in -
terferem nas propostas de ambas as partes, somente oferecem meios para que
essas propostas sejam levadas para a parte contrária de uma forma mais fácil.

É uma prática utilizada para solucionar conflitos de naturezas diversas, entre


elas questões pessoais, profissionais, políticos, comerciais, diplomáticos, instituci -
onais, gerenciais, jurídicos, trabalhistas, de libertação de reféns, etc. Diante dessa
grande variedade de contextos, existem muitas definições e formas diferentes de
abordar o assunto.

Um dos relatos que envolve a prática de negociação está descrito na história


judaico-cristã de Esaú e Jacó, o qual ilustra aspectos fundamentais da negociação:
o propósito, os interesses, a oportunidade, a persuasão, a troca e a ética.

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Conflitos e Negociação

Tipos de negociação

A Negociação pode ser classificada (a) quanto ao número de assuntos negoci -


ados , ou (b) quanto ao número de assuntos negociados e número de negociado-
res. Quanto ao número de assuntos negociados, podem ser classificadas em distri-
butivas, onde "uma única questão, como dinheiro, que está em disputa" (p.33), ou
integrativas "na qual existem duas partes e várias questões a serem negociadas”
(p.131). Quanto ao número de assuntos e negociadores (b), a negociação pode ser
classificada de acordo com a Matriz dos Quatro Tipos de Negociação, assim dis -
postos: (i) Negociação Tipo I: duas partes, um assunto negociado. (ii) Negociação
Tipo II: duas partes, múltiplos assuntos negociados. (iii) Negociação Tipo III: múlti -
plas partes, um assunto negociado. (iv) Negociação Tipo IV: múltiplas partes, múl -
tiplos assuntos negociados."

1) Negociações quanto ao número de assuntos negociados

• Negociação distributiva

As negociações distributivas envolvem apenas uma questão, normalmente re-


lacionada um item apenas, geralmente valores. Como exemplo de sua aplicação
pode-se citar a compra ou venda de um carro, em que a única questão a ser nego -
ciada é o valor do automóvel. Normalmente essa negociação é conduzida em um
ambiente competitivo. Cada parte apresenta uma abertura e planeja-se para não
ultrapassar determinado valor limite.

• Negociação Integrativa

As negociações integrativas envolvem diversas questões. Como exemplo de


aplicação pode-se citar a mesma compra ou venda de um carro, mas ao invés de
negociar apenas o valor do automóvel, negocia-se também o prazo de pagamen -
to, a inclusão de certos acessórios, a data de entrega, etc. Essa negociação pode
ser conduzida tanto em um ambiente competitivo como colaborativo. No ambien -
te competitivo, torna-se mais difícil para as partes alcançarem um bom resultado,
devido à omissão ou distorção de informações ou a manobras para adquirir poder
de influência. No ambiente colaborativo, em que ambas as partes são mais trans-
parentes na divulgação de seus interesses, limites e prioridades, são criadas as
condições ideais para uma solução ganha-ganha.

A negociação integrativa, pois, baseia-se principalmente na cooperação, as


partes interessadas buscam satisfazer os interesses de cada uma para chegar a
um acordo, obtendo o máximo de benefícios possíveis. Assim, o objetivo principal
das negociações é resolver conflitos entre partes que defendem seus próprios in -

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Conflitos e Negociação

teresses, no âmbito dos recursos, bens e valores, sejam eles tangíveis ou intengí -
veis.

Em um jogo de soma-zero, o aumento do lucro de um significa a diminuição


do lucro do outro - típica relação "ganha-perde" - não há portanto ganho líquido na
rede a ser repassado ao usuário final. Uma pessoa prejudica e é prejudicada por
outra, de modo que todas perdem no final. É o caso de uma guerra, ou um jogo de
xadrez por exemplo. Muitos dos jogos estudados pelos pesquisadores da Teoria
dos jogos (incluindo o famoso "dilema do prisioneiro") são jogos de soma diferente
de zero. Porque algumas saídas têm resultados combinados maior ou menor que
zero. Informalmente, em jogos de soma diferente de zero, o ganho de um dos jo -
gadores não necessariamente corresponde à perda dos outros e esses jogos são
utilizados nas negociações integrativas.

2) Negociações quanto ao número de assuntos negociados x negocia -


dores

• A Matriz dos Quatro Tipos de Negociação

Uma negociação, seja distributiva ou integrativa, não contempla a quantidade


de partes em uma determinada negociação. Considere uma negociação de um
item, a compra de um carro, negociada entre comprador e vendedor. Agora, consi-
dere a mesma negociação (distributiva), efetuada entre uma centena de partes. O
modelo distributivo-integrativo não abrange a complexidade provocada pelo au -
mento do número de partes numa dada negociação.

Portanto, em casos onde o número de negociadores possui relevância para o


processo em questão, a Matriz dos Quatro Tipos de Negociação é o modelo bidi -
mensional que inclui, além do número de assuntos negociados, o número de par-
tes num determinado processo de negociação.

A Matriz dos Quatro Tipos de Negociação, por sua vez, está distribuída em
quatro tipos de negociação, a saber:

· Tipo I: duas partes, um assunto negociado.

· Tipo II: duas partes, múltiplos assuntos negociados.

· Tipo III: múltiplas partes, um assunto negociado.

· Tipo IV: múltiplas partes, múltiplos assuntos negociados.

A Matriz dos Quatro Tipos de Negociação acomoda todas as formas possíveis


de negociação, independentemente de gênero, idade, negócios, indústria, servi -
ços, fatores disposicionais ou circunstanciais.

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Conflitos e Negociação

Elementos da negociação

Os principais elementos presentes na negociação são os seguintes:

• Natureza do objeto: quando o objeto de negociação é qualitativo, devemos


considerar as variáveis elasticidade (medida do objeto mudar de tamanho e
qualidade após o acordo) e tangibilidade (concretude), sendo que quanto
mais intangível, maior a dificuldade da negociação; se for quantitativo, por
sua vez, consideramos as variáveis utilidade (benefícios ou prejuízos para as
partes envolvidas com a negociação) e jogo (de soma estável, quando o ob -
jeto é constante, e de soma variável, quando se altera durante o acordo).

• Perfis e Papéis dos Negociadores: negociador posicional (mais dogmático,


fixo) e flexível (mais pragmático).

• Poder de barganha: entendido pelos critérios BATNA – Best Alternative To


non-Agreement (quanto melhores e maiores forem as oportunidades fora da
mesa de negociação para não negociar, maior o poder de barganha dele) e
custo de oportunidade (não acordo para ambas as partes negociadoras).
Portanto, é fundamental saber quais são as alternativas e margens de nego -
ciação.

• Posições: soluções preconcebidas para se obter um determinado resultado,


defendidas em uma negociação, como dinheiro, prazos, condições e garanti-
as.

• Interesses: motivos que sustentam as posições adotadas por um negociador,


formados pelos desejos, preocupações, crenças conscientes, temores e aspi -
rações.

• Abertura: primeiro valor apresentado por uma das partes, em uma negocia-
ção distributiva.

• Valor limite: valor mínimo (para vendedores) ou máximo (para compradores)


que não deve ser ultrapassado, em uma negociação distributiva.

• MACNA (Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo): termo derivado do in -


glês BATNA (Best alternative to a negotiated agreement). Trata-se de uma
alternativa (fora da mesa) caso a negociação entre num impasse e não se
concretize nenhum acordo.

• Concessão: ato ou efeito de ceder algo de sua opinião ou direito à outra par -
te. Na negociação distributiva as concessões ocorrem por meio da redução
nos valores negociados. Na negociação integrativa as concessões ocorrem
por meio da troca.

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Conflitos e Negociação

Características fundamentais que um bom negociador precisa ter

• Habilidade no relacionamento

Mostrar pontos fortes e não deixar transparecer as fraquezas; ser firme, po-
rém simpático; observar as características da outra parte e ir desenvolvendo os
próprios argumentos em função dessa percepção; saber ouvir e colocar-se no lu -
gar da outra parte; ser flexível e criar um clima de cooperação.

• Táticas de negociação

Nunca chegar a uma negociação de improviso e sim planejar, conduzir e con -


trolar a negociação; conhecer algumas estratégias de argumentação e de sensibi -
lização da outra parte; fazer algumas concessões se elas forem necessárias para
superar impasses, para isso privilegiar a causa e não o duelo pessoal; nunca usar
a coerção.

• Conhecimento do negócio

Ter o máximo de informações acerca do assunto a ser negociado, de modo a


não ser pego de surpresa com argumentos que não poderá rebater.

5 Estilos de negociação

Os observadores e estudiosos do assunto definiram 5 estilos de negociação


normalmente empregados pelas pessoas que enfrentam um confronto.

1. Controlador - focado em metas e resultados

O controlador geralmente está ansioso pelos resultados e quer chegar a uma


conclusão rapidamente. Gosta de ir direto ao assunto, objetividade, organização e
concisão são suas características, focado em resultados, pode ser visto como in -
sensível por quem tem que negociar com ele.

2. Analítico - focado em dados e pesquisas

Se você tiver que enfrentar um negociador analítico, verá que ele faz muitas
perguntas, quer informações e o máximo de dados sobre o assunto. Busca saber

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Conflitos e Negociação

os detalhes de cada negócio antes de decidir-se. Pode ser visto como detalhista,
perfeccionista ou procrastinador.

3. Catalisador - inovador

O negociador/comunicador é extrovertido, extremamente criativo, inovador e


empreendedor. Eventualmente, ele pode ser percebido como superficial ou algo ir-
real em suas decisões e ações.

4. Apoiador – garantia de satisfação

O apoiador é aquele que considera que os seres humanos são mais importan -
tes que qualquer trabalho; gosta de trabalhar em equipe, procura agradar a outra
parte e evita magoar as pessoas. Eventualmente pode ser visto como incapaz de
cumprir prazos, para os executivos mais durões ele tem mais o pefil de um missio -
nário. Por receio de agredir a outra parte pode apresentar decisões mais lentas.

Como controlar os ânimos

Durante uma negociação, os ânimos podem se exaltar, dependendo do grau


de envolvimento e temperamento dos negociadores envolvidos. Uma boa ideia
nessa hora é propor um intervalo, mostrando que a discussão está muito emotiva
e assim não se chegará a uma conclusão racional. Para não melindrar a outra par-
te, diga claramente: “talvez eu esteja me exaltando, vamos dar um tempo para
refrescar as ideias e recomeçar a negociação em 15 minutos ou amanhã”. Outra
tática é baixar a voz e falar um pouco mais devagar: “Não sei como você sente,
mas eu estou um pouco alterado. Acho melhor fazermos um intervalo e recome -
çarmos a negociação depois”. Nunca leve seu interlocutor à exaustão, de forma
que ele tenha que decidir de qualquer jeito.

Negociação em 7 passos

1. Planejamento

Tenha em mente os diversos acordos possíveis e um histórico do relaciona -


mento entre as partes; liste objetivos ideais e reais, tendo em mente o máximo
possível e o mínimo aceitável, bem como as necessidades do interlocutor; planeje
as concessões que poderão ser oferecidas; antecipe possíveis impasses.

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Conflitos e Negociação

2. Abertura

Crie um clima bom para a negociação, deixe a outra parte à vontade, inician -
do com um bate-papo sobre assuntos amenos; no início defina objetivo e benefí -
cios mútuos e como os dois lados trabalharão. Um bom relacionamento entre as
partes é fundamental para uma boa negociação.

3. Exploração

É uma fase em que é preciso saber quais são os interesses, necessidades e


expectativas da outra parte. Aplique aqui a tática do ouvinte, quanto mais ouvi-
mos, mais informações para utilizar nós teremos.

4. Argumentação

Hora de utilizar uma comunicação eficaz, demonstrando seu produto, seus ar-
gumentos, expondo sua proposta, com base nas informações obtidas no passo an-
terior.

5. Opções do acordo

Identificar as opções que as partes têm, verificar se o interlocutor entendeu


com clareza tudo o que foi colocado; ouvir atentamente objeções e respondê-las
com calma, acatar as razões da outra parte.

6. Fechamento do negócio

Esteja atento ao momento de fechamento do negócio; a outra parte vai emitir


sinais de que está aceitando a proposta, proponha uma data para o fechamento
do negócio. Ainda pairam dúvidas? Apresente opções, desvantagens e vantagens.

7. Compromisso final

Tenha controle sobre tudo que ficou acertado: prazos, custos, condições, tome
providências imediatas para cumprir o que foi combinado. Faça uma comparação
do planejamento e do que foi conseguido, analise as concessões que tiveram que
ser admitidas e o que isso pode acarretar e faça suas anotações visando desen -
volver-se para as próximas negociações que tiver pela frente.

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Conflitos e Negociação

Táticas para uma negociação ganha/ ganha

Para Watkins,(2004).São aquelas que a negociação cresce por meio de trocas.


Exigem um outro conjunto de táticas, começa mais lento e exploratório baseia-se
numa maior colaboração e troca de informações. Ao contrario da tática do ganha –
perde se concentra nas reinvidicações do valor , os acordos tendo por objetivo de
criar e também de exigi o valor.

Ao iniciar uma negociação integrativa, ou seja ganha /ganha fale e ouça. A


medida que for tomando conhecimento das preocupações e interesses da outra
parte, não se apresse em fazer uma proposta; uma oferta prematura não se bene -
ficiará de informações obtidas no processo de negociação , evite dar proposta irri -
sória, ou subestimar o interlocutor.

Observe o seguinte:

Faça perguntas diretas as necessidades, os interesses, as preocupações e os


objetivos de seu interlocutor:

-Expresse empatia pela perspectiva, pela necessidade e pelos interesses da


outra parte.

-Seja um ouvinte ativo

-Sonde disposições da outra parte para trocar certas coisas por outras. Ex: o
que é mais importante para você, Y ou X?

-Faça um esforço para criar um intercâmbio de informações. Mantenha a flexi-


bilidade em relação as perguntas e expões suas preocupações antes.

Evite fazer ataques pessoais. Não faça acusações nem culpe. Conserve o sen-
so de humor. MICHEL (2004, p. 78).

São dicas para ser um ouvinte ativo:

Fixe seu olhar na pessoa que está falando;Tome notas quando for convenien-
te;Não se permita pensar em nada que seja aquilo que seu interlocutor está falan-
do;

Resista à ânsia de formular suas respostas até a pessoa acabar de falar; Pres-
te atenção à linguagem corporal do interlocutor; Faça perguntas para obter mais
informações e estimular o interlocutor a prosseguir. Repita, com suas própria pala -

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Conflitos e Negociação

vras, o que você ouviu para ter certeza de haver entendido e mostrar ao interlocu -
tor que você processou as suas palavras. Watkins,( 2004 p.80).

Atitudes que devem ser evitadas ao negociar

De acordo com Nascimento (2002), algumas atitudes e táticas devem ser evi -
tadas pelo negociador para que não se torne inexistosa e infrutífera à tentativa de
acordo. Pode ocorrer a tentativa de confundir a outra parte com ideias e compor -
tamentos, assim como confundir a versão muitas vezes irreal, com a própria reali -
dade dos fatos.

Segundo Nascimento (2002), corre-se o risco também de não utilizar de forma


correta os recursos em mãos e entrar numa mesa de negociação com a ideia
preestabelecida de que se encontra em inferioridade em relação ao outro negocia -
dor.

Ainda conforme, Nascimento (2002), Utilizando-se de táticas inadequadas,


desprovidas de qualquer valor moral e ético e negociando sem colocar-se no lugar
da outra parte; Ou ainda não se preparar de modo apropriado para a negociação e
não ser apto para fazer improvisações no momento de situações inoportunas e
não previstas.

Há algumas possibilidades que podem tornar o negociador vulnerável, repe-


tindo táticas por não possuir outras, não procurando buscar e entender os temo -
res e as fraquezas da parte adversa; não entendendo, nem compreendendo as
mensagens verbais e não verbais emitidas pelo negociador contrário; tornando-se
assim impaciente e não dando tempo de decisão a outra parte.

Dessa forma há uma tendência de fazer propostas e sugestões sem ter em


mente uma ideia de qual é o estilo do negociador oposto ou ter em mente que a
negociação não termina no acordo firmado, ajustado, e sim no acordo executado,
cumprido.

Processo de negociação

A evolução sobre o que é negociação, pode ser percebida ao longo do tempo


através dos conceitos por autores envolvidos com a teoria e a prática deste pro -
cesso em todas as áreas de relacionamentos ,seja no plano familiar seja na gestão
da administração de organizações públicas ou privadas, seja no comércio exterior
ou em acordos internacionais nos diversos níveis e esferas.

Fisher, Ury e Patton (1994) citado por Prado (2005) mencionou que: o uso da
informação e do poder visando influenciar a outra parte envolvida no processo sob

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Conflitos e Negociação

égide da tensão é muito importante. A tensão seria o item fundamental para ga -


nhar a negociação, ou obter um acordo sem durabilidade. Este processo é o que
os autores chamam de negociação ganha-perde.

Observa-se neste conceito a ideia da conquista independente do benefício al -


cançado pelo outro, importando apenas que a negociação seja voltada para obter
vantagens através inclusive, do uso de informações e do poder.

No processo de Negociação, posteriormente, observa-se a importância de ou -


tro elemento fundamental que é a comunicação numa negociação. Para Fisher,
Ury e Patton (1994, p. 50) apud Prado, (2005), “sem comunicação não há negocia -
ção. A negociação é um processo de comunicação bilateral com o objetivo de se
chegar a uma decisão conjunta”.

Ressalta Nascimento, (2002) que todo negociador sempre deve negociar para
ganhar, mas há duas formas de ganhar. A primeira, às custas da outra parte, e a
segunda, consiste em chegar a um acordo em que os interesses relevantes das
partes sejam atendidos.

Fisher, Ury e Patton (1994) citado por Prado (2005).quem procura ganhar às
custas do outro, costuma seguir o lema de Ashleigh Brilliant: “Eu sempre ganho.
Você sempre perde. Poderia haver coisa mais justa do que isso?”. Quem adota a
segunda maneira de ganhar considera que só há bom negócio quando ambas as
partes ganham.

Faz uma pequena alteração no lema de Ashleigh Brilliant, mas que provoca
uma alteração radical no seu sentido. Com essa expressão:

“Eu sempre ganho. Você sempre ganha. Poderia haver coisa mais justa do que
isso?”. Esta é a negociação eficaz, ou seja, a negociação ganha/ganha. E, nos dias
de hoje, com a maior interdependência entre pessoas, empresas e instituições, a
busca de parcerias, a terceirização e outras formas conjuntas de se obter qualida -
de e produtividade, a negociação eficaz é, não somente “uma boa ideia”, mas, so-
bretudo uma necessidade,

Negociação ganha /ganha

Segundo Nascimento, (2002). Negociação ganha/ganha se sobressai devido a


sua importância ética e humanizada que se dá a este estilo de negociação tor -
nando-a eficaz. Inicialmente, devemos ter em conta que o ganha/ganha ocorre
dentro das condições reais e possíveis, e não dentro de condições ideais e inexis-
tentes.

Assim, ganha/ganha pode ser obter o menor prejuízo possível, em situações


que são profundamente adversas.

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Conflitos e Negociação

Deve-se sempre buscar o melhor, mas o melhor exequível. Igualmente, deve-


se ter presente que o bom negociador tem expectativa, normas e padrões de de -
sempenho elevados e, na pior das hipóteses, não faz acordos de que venha a se
arrepender.

Pois assim, não resta a menor dúvida de que para isto é necessária muita
competência. E, um dos riscos em relação ao ganha/ganha é a sua compreensão
ingênua, de que se deve ser “bonzinho”.

Em negociação, ingenuidade significa incompetência. Existem alguns princí -


pios que devem ser seguidos pelos negociadores eficazes, na busca do ganha/ga -
nha. Um dos mais importantes é o de que “o problema do outro não é só problema
do outro”.

Assim, os negociadores agem como se fossem solucionadores de problemas


comuns, sendo a palavra problema entendida na sua forma mais ampla, com-
preendendo desde conflitos e antagonismos, até ganhos a serem auferidos con -
juntamente. Nascimento, (2002).

Desta forma, a expressão “cada um por si”, não tem espaço e, não faz o me-
nor sentido. Já o negociador do tipo ganha-ganha tem postura diferente também
na forma de negociar. Ele persegue a solução dos problemas.

Para isso ele procura conhecer o seu interlocutor e percorre organizadamente,


as etapas do processo de solução de problemas e tomada de decisão, definindo o
problema, diagnosticando-o, formulando alternativas, escolhendo a solução e im -
plantando a decisão ou o acordo segundo Fisher, Ury e Patton (1994) citado por
Prado,(2005).

Segundo Miranda (2003) o negociador eficaz é, acima de tudo, um negociador


competente e, entre as expressões desta competência, está a capacidade de atu -
ar com desenvoltura frente aos negociadores ganha/perde. Para tanto, é preciso,
entre outras coisas, conhecer como agem os negociadores ganha/perde.

De acordo com Miranda,(2003).Se você não puder identificar e se sair bem


face a um negociador ganha/perde, você, com toda a certeza, se encontrará em
apuros em muitas oportunidades. Surge, portanto uma questão de suma impor -
tância. Você sabe como identificar um negociador ganha/perde? Um negociador
ganha/perde pode ser identificado por que se utiliza e tem um vasto repertório da -
quilo que designamos por táticas sujas.

Existe duas categorias de táticas sujas que são; as falcatruas e as fragiliza -


ções do estado mental. As falcatruas se constituem em várias formas de mentiras,
dados falsos e informações distorcidas, sendo que, não resta a menor dúvida, uma
forma extremamente poderosa de mentira é a baseada em dados numéricos e es -
tatísticos. Miranda, (2003).

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Conflitos e Negociação

Segundo Benjamin Disraeli, primeiro-ministro britânico, no tempo da rainha


Vitória, há três espécies de mentiras: mentiras, mentiras descaradas e estatísti -
cas. Existe até um livro a este respeito, escrito por Darrell Huff, com o sugestivo
título: “Como mentir com estatísticas”.

As táticas de fragilização do estado mental objetivam abalar o ego do outro


negociador, minar a sua confiança, causar-lhe estresse ou provocar expectativas
absolutamente irrealistas Rubin e Brown, (1975) citado por Prado, (2005).

Conforme Wanderley(2003), existem muitas delas, tais como: agredir, debo -


char e provocar sentimentos de culpa. Todas estas táticas são táticas construídas
de tal modo que só um lado acaba fazendo concessões reais.

O negociador ganha/perde, algumas vezes segue a 1ª Lei de Roger que é não


pecar contra o 11º mandamento. Isto é, não ser pego. Assim, age mais na base do
lobo com pele de cordeiro. Outras vezes, quando acredita que o outro lado não te -
nha poder de reação coloca as unhas de fora, fazendo ameaças e coisas no gêne-
ro.

Portanto, para que se possa chegar ao ganha/ganha é preciso que tenhamos


uma compreensão de todos os fatores e aspectos necessários para o êxito de uma
negociação. E isto é dado pelo MIN – Modelo Integrado de Negociação Wanderly,
(2003).

Segundo o autor existem considerações a serem observadas em uma negocia -


ção: O próprio negociador com suas atitudes, crenças, valores, conhecimentos e
habilidades; o negociador deve indagar-se sobre suas crenças,valores conheci -
mentos, fazendo uma auto análise de si, quebrando paradigmas.

Vejamos:

Você sabe lutar pelo desejável de maneira realista sabendo diferenciar aquilo
que, de fato, é importante em cada situação? Tem crenças positivas e um grande
desejo de obter sucesso e de realizar? Tem conhecimento dos fatores necessários
para o êxito em uma negociação? Procura desenvolver suas habilidades, quase
que de modo semelhante a um atleta que esta sempre treinando para, não ape -
nas manter sua forma, mas também, para se aperfeiçoar? Tem sensibilidade para
perceber prontamente que os procedimentos que está adotando não estão ade -
quados? Tem flexibilidade para encontrar outros caminhos quando o caminho que
você está seguindo não está conduzindo aos resultados que você deseja.

Para Watkins(2004), a expressão ganha/ganha descreve negociações intera -


grativa, isto é, negociação interativa as partes competem para dividir o valor, ou
seja, cooperam entre si para obter o máximo de benefícios, conjugando seus inte -

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Conflitos e Negociação

resses num acordo de vontades. É importante observar que é preciso ser bom tan-
to na criação de valor quanto em reivindicá-lo.

Em uma negociação interativa a tarefa é dupla:

1. Criar o máximo possível de valor par sim mesmo e para o outro lado

2. Reivindicar valor par si.

Por meio de colaboração e troca de informações, as partes buscam oportuni-


dades para satisfazer os principais objetivos de todos os envolvidos, admitindo
que provavelmente terá de abrir mão de algum interesse.

O estilo ganha-ganha harmoniza-se com a crença cultural de que os relaciona -


mentos deveriam ser mutuamente benéficos e não exploradores, unilaterais ou
coercitivos, segundo Watkins,(2004).

ADMINISTRANDO OS CONFLITOS

Os conflitos existem desde o início da humanidade, fazem parte do processo


de evolução dos seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o
crescimento de qualquer sistema familiar, social, político e organizacional.

É possível pensar inúmeras alternativas para indivíduos e grupos lidarem com


os conflitos. Estes podem ser ignorados, abafados, ou sanados e transformados
num elemento auxiliar na evolução de uma sociedade ou organização. Nascimen-
to, (2002).

Ao se observar a história, até há pouco tempo a ausência de conflitos era en -


carada como expressão de bom ambiente, boas relações e, no caso das organiza-
ções, como sinal de competência. Alguns profissionais viam o conflito de forma
negativa, como resultante da ação e do comportamento de pessoas indesejáveis,
associado à agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos,
os quais eram considerados prejudiciais ao bom relacionamento entre as pessoas
e, consequentemente, ao bom funcionamento das organizações. Nascimento,
(2002).

Visão positiva do conflito

De acordo com Nascimento, (2002,p.47), o conflito é “fonte de ideias novas,


podendo levar a discussões abertas sobre determinados assuntos, o que se revela
positivo, pois permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista, in -

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Conflitos e Negociação

teresses e valores”. Em alguns momentos, e em determinados níveis, o conflito


pode ser considerado necessário se não se quiser entrar num processo de estag -
nação. Assim, os conflitos não são necessariamente negativos; a maneira como li -
damos com eles é que pode gerar algumas reações.

A administração de conflitos consiste exatamente na escolha e implementa-


ção das estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo de situação.

A visão positiva de conflito é um processo onde uma das partes envolvidas


percebe que a outra parte frustrou ou irá frustrar os seus interesses. Isto quer di -
zer que no dia-a-dia vivemos o conflito de diferentes maneiras: quantas vezes as
pessoas não atravessam nosso caminho, dificultando ou mesmo impedindo o atin-
gimento de nossos objetivos?

Assim, o conflito não deve ser visto apenas como impulsionador de agressões,
disputas ou ataques físicos, mas como um processo que começa na nossa percep -
ção e termina com a adoção de uma ação adequada e positiva. Nascimento,
(2002).

Possíveis causas do conflito

De acordo com os relatos de Nascimento,(2002), para a correta administração


de conflito é importante que sejam conhecidas as possíveis causas que levaram
ao seu surgimento. Dentre elas, é possível citar:

– Experiência de frustração de uma ou ambas as partes: incapacidade de atin -


gir uma ou mais metas e/ou de realizar e satisfazer os seus desejos, por algum
tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica ou comportamental;

– Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação para as desa -


venças tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no
relacionamento diário através de algumas características indesejáveis na outra
parte envolvida;

– Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/


objetivos a serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e
de outros departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu
alcance (Nascimento, 2002,p.48).

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Conflitos e Negociação

Resultados X Relacionamentos: fatores importantes para o processo


de negociação

Segundo Wanderley, (2008). Em relação ao processo de negociação é neces -


sário observar que os problemas, conflitos, divergências e antagonismos de qual -
quer natureza, sempre devem ser observados dois aspectos: os resultados e os re -
lacionamentos.

Dessa combinação Resultado/Relacionamento, tem-se 5 posições distintas


que implicam em 5 estratégias diferenciadas de atuação. Conforme,diz Wander-
ley,(2008).

Dentre elas estão: a Baixa Prioridade nos Resultados e nos Relacionamentos.


A estratégia nesses casos chama-se Evitar.

Evita-se o conflito a qualquer custo; assume-se posição neutra ou de distanci-


amento “não ver, não ouvir, não falar sobre discordâncias”. Também é conhecida
como “deixa estar como está para ver como é que fica”, é um tanto perigoso, pois
essa estratégia deixa o indivíduo neutro sem posicionamento deixando ele sem
personalidade para colocar suas opiniões, não crescendo nem resultados nem tão
pouco nos relacionamentos. Wanderley, (2008).

Na Baixa Prioridade nos Resultados e Alta nos Relacionamentos. A estratégia


é harmonizar. Prefere-se criar um clima de emoções positivas, aceitação pessoal e
paz. Discordâncias são evitadas conseguindo-se cordialidade.

Ainda na Baixa Prioridade nos Relacionamentos e Alta nos Resultados, a estra -


tégia é Impor. A situação é resolvida na base da autoridade-obediência, no contro-
le pela força.

Na Média Prioridade nos Resultados e nos Relacionamentos, a estratégia é Ne-


gociar Barganha. As dificuldades e divergências são resolvidas pela busca de uma
solução intermediária, de conciliação, em que ninguém perde tudo, mas também
ninguém ganha tudo.

Chega-se ao melhor acordo que se possa obter, embora possa não ser o mais
adequado. Outra situação da Negociação Barganha é quando existe uma alta prio-
ridade por Resultados e média por Relacionamentos. Esta é a forma mais típica de
barganha.

E na Alta prioridade nos Resultados e nos Relacionamentos, a estratégia é de-


nominada Negociar Solução de Problemas. Wanderley,(2008).

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Conflitos e Negociação

Equívocos na escolha de cada estratégia

O fato é que cada estratégia pode ser adequada ou totalmente inadequada,


dependendo da avaliação que se fizer da situação existente.

São elas:

Evitar para questões graves esta estratégia de empurrar com a barriga se


constitui num tremendo equívoco que pode ter consequências extremamente gra -
ves para a organização. É a fuga à responsabilidade, podendo ir até o caso extre-
mo da alienação. Segundo, Wanderley,(2008).

Para problemas irrelevantes e triviais é o procedimento adequado, pois não se


deve investir tempo para tratar destes assuntos. Às vezes, perde-se um tempo ab-
surdo em questões de pouco monta. Há situações, como no trânsito, por exemplo,
em que pessoas, em decorrência de uma pequena fechada, chegam às vias de
fato havendo, inclusive, registros de assassinatos.

Harmonizar pode-se constituir num grave equívoco quando o assunto é impor-


tante e a pessoa por dificuldade de enfrentar um conflito ou com receio das con -
sequências negativas, procura amaciar a situação ou contemporizar, sem efetuar
um enfrentamento adequado. Conforme, Wanderley, (2008).

De acordo com Wanderley, (2008).Consegue-se cordialidade e concordância


superficiais à custa de convicções pessoais e criatividade. Entretanto, pode ser
positiva em determinados contextos, como nas celebrações, sejam elas organiza -
cionais ou pessoais. Pode contribuir para gerar clima positivo, de camaradagem e
de entrosamento.

Impor em momentos de ambiguidade, incerteza e insegurança, em que é ne -


cessária uma compreensão maior da situação e deve-se buscar as opiniões, pare -
ceres e contribuições de várias pessoas; este procedimento se constitui num gra -
ve equívoco. Essa é uma estratégia de autoridade-obediência, de antagonismo e
competição, em que ganhar (impor sua decisão ou solução) é mais importante
que procurar uma solução válida e adequada.

Às vezes, em função do VOA, vaidade, orgulho e arrogância, há quem queira


impor a sua opinião, mesmo que ela esteja profundamente equivocada. Entretan-
to, há situações, como nas de extrema urgência, em que esta estratégia pode ser
a mais adequada. “Se está pegando fogo na empresa, convocar uma reunião para
decidir o que fazer pode ser um procedimento extremamente incorreto”. […] grifo
meu. (Wanderley, 2008,p.32).

De acordo com Wanderley, (2008) existem modelos de negociações que de-


vem ser utilizados para ser utilizados pelos negociadores são elas:

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Conflitos e Negociação

Negociar Barganha – Existem situações em que negociar na base da barganha


pode levar a um perde/perde. É o que acontece em muitas negociações internas
entre setores da empresa, em que o querer levar vantagem faz com que se perca
de vista os interesses maiores da organização.

Entretanto, quando uma solução intermediária pode ser adotada, este proce-
dimento é aceitável. Nas negociações tipo compra de carro ou de roupa, esta é a
forma usual de procedimento

Negociar Solução de Problemas – Esta é forma mais difícil de agir e demanda


uma grande competência. Negociar na base da solução de problemas para assun -
tos irrelevantes é pura perda de tempo. Contudo, quando se quer sinergia e com-
prometimento, este é o procedimento que deve ser adotado.

Enfatiza Wanderley (2008), que negociar, impor, evitar e harmonizar são for -
mas de agir nas diversas situações enfrentadas pelos gerentes. Normalmente, as
pessoas têm um padrão comportamental e costumam privilegiar uma destas es -
tratégias em detrimento das outras, não importa qual seja a situação. Se você usa
uma estratégia de forma sistemática, mesmo quando ela não é a mais indicada,
isto significa que a sua flexibilidade é baixa.

Pessoas com alta flexibilidade usam as 5 estratégias de atuação, conforme a


sua adequação a cada situação. O certo ou errado não é em si, mas relacionado a
cada contexto. Pessoas com baixa flexibilidade só conseguem resultados favorá-
veis nas situações em que a sua estratégia de atuação for a mais indicada. Fora
disto, ou tem resultados medíocres, ou mesmo fracassam.

Portanto, uma coisa fundamental para se ter resultados de alto nível é desen -
volver a flexibilidade, ou seja, a capacidade de diagnosticar cada situação e esco -
lher e agir de acordo com a estratégia que seja a mais apropriada. Wanderley,
(2008).

Deve-se ter presente que flexibilidade significa repertório comportamental e


que pode e deve ser desenvolvida. Portanto, não existe uma melhor maneira de
agir. Tudo depende da situação e da nossa capacidade de avaliação. A escolha
está em suas mãos. Siga o OCDA-Observe, compreenda, decida e aja […] Nasci -
mento, (2002).

Os 9 níveis de conflitos

Um conflito, como já se viu, frequentemente pode surgir de uma pequena di -


ferença de opiniões, podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade que
chamamos de conflito destrutivo.

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Conflitos e Negociação

Segundo Nascimento, (2002), é possível acompanhar a evolução dos conflitos


e suas características observando seguintes níveis:

– Nível 1 Discussão que é o estágio inicial do conflito; caracteriza-se normal -


mente por ser racional, aberta e objetiva;

– Nível 2 As pessoas fazem generalizações e buscam demonstrar alguns pa -


drões de comportamento. O grau de objetividade existente no nível 1 começa a
diminuir;

– Nível 3 configura-se façanha como característica principal as partes envolvi -


das no conflito começam a mostrar grande falta de confiança no caminho ou alter -
nativa escolhidos pela outra parte envolvida;

– Nível 4 são estabelecidas imagens preconcebidas com relação à outra parte,


fruto de experiências anteriores ou de preconceitos que trazemos, fazendo com
que as pessoas assumam posições fixas e rígidas;

– Nível 5 Loss of face (ficar com a cara no chão): podemos observar que se
trata da postura de continuidade neste conflito custe o que custar e luta até o fim,
o que acaba por gerar dificuldades para que uma das partes envolvidas se retire;

– Nível 6 começam a surgir ameaças e as punições ficam mais evidentes. O


processo de comunicação, uma das peças fundamentais para a solução de confli-
tos, fica cada vez mais restrito;

– Nível 7 falta de humanidade, uma das características mais importantes em


uma relação, no nível anterior evidenciam-se as ameaças e punições, neste, apa-
recem com muita frequência os primeiros comportamentos destrutivos e as pesso -
as passam a se sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos;

– Nível 8 Ataque de nervos há uma grande necessidade de se auto preservar


e se proteger passando esta a ser a única preocupação. A principal motivação é a
preparação para atacar e ser atacado.

– Nível 9 Ataques generalizados: chega-se às vias de fato e não há alternativa


a não ser a retirada de um dos dois lados envolvidos ou a derrota de um deles é
preciso alto controle e equilíbrio emocional que faz o diferencial entre os conflitan -
tes, pois nesse estágio define-se de forma sensata o grau de controle e flexibilida -
de dos envolvidos. Nascimento, (2002,p.37)

O modelo apresentado aplica-se a qualquer tipo de conflito. Dependendo da


importância que se dá ao conflito – ignorando-o ou reprimindo -o ele tende a cres -
cer e a se agravar. Porém, quando é reconhecido e as ações corretivas são aplica -
das imediatamente, poderá ser resolvido e transformar-se numa força positiva, ca -
paz de mudar hábitos e nos estimular a buscar resultados mais positivos […] Nas-
cimento, (2002).

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Conflitos e Negociação

Tipos de conflitos

Segundo Nascimento, (2002). O conflito é um elemento importante. Seja na


dinâmica pessoal ou organizacional, é um fator inevitável. Por mais que se desen-
volvam esforços no sentido de eliminá-lo, não poderemos contê-lo.

Observam-se, hoje, inúmeros profissionais disseminando fórmulas e estraté-


gias para trabalhar com os conflitos. No entanto, o que se faz necessário é co -
nhecê-los, saber qual é sua amplitude e como estamos preparados para trabalhar
com eles.

Existem vários tipos de conflito e sua identificação pode auxiliar a detectar a


estratégia mais adequada para administrá-los:

• Conflito latente: não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos
envolvidos, uma clara consciência de sua existência. Eventualmente não
precisam ser trabalhados;

• Conflito percebido: os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a


existência do conflito, embora não haja ainda manifestações abertas do
mesmo;

• Conflito sentido: é aquele que já atinge ambas as partes, e em que há emo -


ção e forma consciente;

• Conflito manifesto: trata-se do conflito que já atingiu ambas as partes, já é


percebido por terceiros e pode interferir na dinâmica da organização. Nasci -
mento, (2002, p. 50).

Ressalta ainda a autora, que para lidar com conflitos, “é importante conhecê-
los, saber qual é sua amplitude e como estamos preparados para trabalhar com
eles da melhor forma para a realidade vivida pelo negociador.”

Áreas de conflitos

Outro elemento fundamental é identificar qual a área do conflito está sendo


vivido segundo Nascimento, (2002, p. 51), os conflitos podem ser divididos nas se -
guintes áreas:

– Conflito social: surge em decorrência do grau de complexidade e implicação


social. Não podemos esquecer que vivemos numa sociedade altamente evoluída
do ponto de vista social e tecnológico, mas bastante precária em termos de habili -
dade para negociações.

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Conflitos e Negociação

Além disso, a violência tem sido no decorrer da história, um dos instrumentos


mais utilizados na tentativa de sanar conflitos. Talvez a fantasia de todo ser huma -
no seja eliminar uma ideia adversa à sua, em vez de ter que questionar sua pró-
pria posição;

– Conflitos tradicionais: pertencem à história e são aqueles que reúnem indiví -


duos ao redor dos mesmos interesses, fortalecendo sua solidariedade.

Os conflitos aparecem por três razões principais:

• Pela competição entre as pessoas, por recursos disponíveis mas escassos;

• Pela divergência de alvos entre as partes;

• Pelas tentativas de autonomia ou libertação de uma pessoa em relação a


outra.

Podem ser entendidos como fontes de conflito: direitos não atendidos ou não
conquistados; mudanças externas acompanhadas por tensões, ansiedades e
medo; luta pelo poder; necessidade de status; desejo de êxito econômico; explo -
ração de terceiros (manipulação); necessidades individuais não atendidas; expec -
tativas não atendidas; carências de informação, tempo e tecnologia; escassez de
recursos; marcadas diferenças culturais e individuais; divergência de metas; ten -
tativa de autonomia; emoções não expressas/inadequadas; obrigatoriedade de
consenso; meio ambiente adverso e preconceitos. Nascimento, (2002).

Conflitos interpessoais nas organizações

Segundo os autores Nascimento, Luiz e Carvalho (1999), tais conflitos se dão


entre duas ou mais pessoas e podem ocorrer por vários motivos: diferenças de
idade, sexo, valores, crenças, por falta de recursos materiais, financeiros, por dife -
renças de papéis, podendo ser divididos em dois tipos:

Hierárquicos: colocam em jogo as relações com a autoridade existente. Ocorre


quando a pessoa é responsável por algum grupo, não encontrando apoio junto aos
seus subordinados e vice-versa. Neste caso, as dificuldades encontradas no dia a
dia deixam a maior parte das pessoas envolvidas desamparada quanto à decisão
a ser tomada.

Pessoais: dizem respeito ao indivíduo, à sua maneira de ser, agir, falar e to-
mar decisões. As rixas pessoais fazem com que as pessoas não se entendam e,
portanto, não se falem. Em geral esses conflitos surgem a partir de pequenas coi -

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Conflitos e Negociação

sas ou situações nunca abordadas entre os interessados. O resultado é um con -


fronto tácito que reduz em muito a eficiência das relações.

De acordo com Nascimento, (2002). Os conflitos, pois propiciam também ino -


vação, melhoria, vantagem competitiva e o debate de ideias. Assim, eliminar por
completo os conflitos não deve ser o objetivo do administrador. Deveria fazer par-
te do currículo de qualquer profissional saber lidar com conflitos.

Todo profissional deve desenvolver a sua capacidade de entender a natureza


dos conflitos e rapidamente estabelecer uma estratégia de solução, de maneira a
que não fiquem ressentimentos, nenhuma sensação de derrota e muito menos um
péssimo ambiente de trabalho.

O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organiza-


ções como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferen -
tes interesses das partes envolvidas é que nascem oportunidades de crescimento
mútuo.

Inúmeros fatores podem influenciar o surgimento do conflito, não ficando res -


trito as questões relacionadas ao trabalho ou à estrutura organizacional. Os mais
comuns são as diferenças individuais, os diversos níveis de competência interpes -
soal, as diferentes visões de mundo, entre outros.

Relacionamento Interpessoal

A habilidade de relacionamento começa, na realidade, com a capacidade de


separar as pessoas dos problemas que ocorrem na negociação. Isto quer dizer não
transformar as dificuldades inerentes ao processo de negociação em algo pessoal
contra a figura do outro negociador, ou seja, uma batalha de vontades, um confli -
to de egos, em que o mais importante passa a ver as suas opiniões e posições
prevalecerem, não importando a qualidade do acordo nem a contribuição efetiva
que o outro lado pode oferecer no sentido de um desfecho que atenda aos interes -
ses de ambas as partes. Gil, (1994).

Esta área também diz respeito à capacidade de identificar estilos comporta-


mentais dos negociadores, de negociar de forma apropriada ao estilo do outro e
de saber trabalhar com os impasses e as frustrações que, eventualmente, possam
ocorrer.

Segundo Weiss,(1992) existem quatro padrões básicos de comportamento que


identifica os tipos de pessoa nos relacionamos:

Existe três últimos que são característicos de pessoas difíceis:o dominante/re -


ceptivo com relação as outras pessoas; dominante/não receptivo submisso/não re -
ceptivo; submisso/receptivo.

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Conflitos e Negociação

O dominante/receptivo: pessoas que normalmente seguem este padrão prati -


cam o quase pode chamar de comportamentos auto-realizáveis: aceitam desafios,
trabalham bem sozinhos, procuram maneiras de crescer e ajudar os demais a
também progredirem, gostam do papel de líder, mas de modo discreto.

De acordo com Weiss, (1992). Essas pessoas representam os auto-realizáveis,


que preservam sua independência, influência, domínio, contestação e reconheci-
mento agem com moderação, calma, flexibilidade e preocupação com os demais.
Também possui uma autoestima aguçada não se importando com os demais do
grupo a qual faz parte auto consideração e autossatisfação vem em segundo pla -
no.

Já dominantes/não receptivo existe grandes semelhanças no grupo dos domi -


nantes/receptivo o que os diferenciam é a maneira de reagirem às outras pessoas
ao exercerem controle.

Ambos procuram independência ou liberdade para trabalhar sem supervisão,


o dominante /não receptivo se encarrega das tarefas mais difíceis. Naturalmente,
quando aceita um desafio, espera que notem suas realizações. Essas pessoas exi -
gem reconhecimento em vez de obtê-lo. Recusa-se a participar de uma comunica -
ção bilateral significativa com qualquer pessoa. Weiss, (1992).

Submisso/ receptivo- Submete-se facilmente ao dominante/ não receptivo,


embora ambos procuram a estabilidade ou segurança , eles representam dois ti -
pos diferentes de comportamento passivo que criam suas próprias barreiras ao su -
cesso da operação. Teme ser rejeitado, ele exige reconhecimento constante e
aceitação de todo mundo, principalmente de pessoas dominantes/não receptivo.

Por ser sociável em demasia, ela tem como desarmar as explosões com baju-
lação e aquiescência, demonstrando o quanto cuida dos outros e espera o mesmo
faça com ela.

Submissão/não receptivo-defende-se das ameaças pela auto proteção, luta


para manter os ânimos e evita romper sua rotina diária normal. Aceita novas tare -
fas com relutância e não quer muita atenção dos outros. É isolado, prefere fazer
sozinho o trabalho. Ás vezes se fecha num silêncio raivoso quando alguém tenta
arrastá-lo para uma situação que poderia negar-lhe segurança. Segundo, Weiss,
(1992).

Consequências dos conflitos

Segundo Carvalho e Nascimento (1999), as consequências dos conflitos po -


dem ser identificadas nas seguintes situações:

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Conflitos e Negociação

• Quando desviam a atenção dos reais objetivos, colocando em perspectiva os


objetivos dos grupos envolvidos no conflito e mobilizando os recursos e os
esforços para a sua solução.

• Quando tornam a vida uma eterna derrota para os grupos de perdedores ha -


bituais, interferindo na sua percepção e na socialização daqueles que en -
tram na organização, favorecem a percepção estereotipada a respeito dos
envolvidos, como ocorre frequentemente em organizações. Se por um lado
existem os estereótipos genéricos referentes às categorias profissionais,
dentro de cada organização, além dos tipos que fazem parte de sua cultura
individual, como seus heróis, mitos, tipos ideais, começam a surgir seus per -
dedores, ganhadores, culpados e inimigos.

Conforme os autores esses aspectos podem ser observados em todas as orga -


nizações e são considerados negativos, salvo diante de alguns objetivos menos
confessáveis. No entanto, existem potenciais efeitos benéficos dos conflitos, a sa -
ber:

• São bons elementos de socialização, pois oferecem aos novos participantes


de um grupo a sensação de envolvimento com alguma causa.

Segundo Carvalho e Nascimento (1999), ajudam a equilibrar as relações de


poder dentro da organização, pois em qualquer episódio de conflito pode haver di -
ferente ganhador, independentemente das percepções anteriores.

Propiciam a formação de alianças com o objetivo de ganhar num conflito es -


pecífico, mas também de garantir mais poder. Sejam eles positivos ou negativos,
os conflitos podem ser considerados úteis pelo papel que desempenham na vida
das pessoas.

O comportamento político na organização também inevitável tem uma forte


vinculação com o conflito, pois sua relação é direta, ou seja, quanto mais conflito
mais comportamento político.

Assim, quando há dúvidas sobre a sobrevivência da organização, sobre sua


resposta às necessidades organizacionais, sobre aspectos sucessórios, mais volta -
dos para a formação de alianças e para negociações será a atuação de seus mem -
bros.

Lidar com o conflito implica trabalhar com grupos e tentar romper alguns dos
estereótipos vigentes na organização, sabendo que essas mesmas estratégias de -
verão ser repetidas periodicamente […] Nascimento (1999,p.54).

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Conflitos e Negociação

Anotações:
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Processos Administrativos Formação, Autuação E Tramitação

Processos Administrativos Formação,


Autuação E Tramitação

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Processos Administrativos Formação, Autuação E Tramitação

Processos Administrativos Formação, Autuação E Tramitação

Um processo administrativo é um conjunto de atividades administrativas inter-relacionadas des-


tinadas a alcançar um determinado resultado final estipulado por lei. Diz respeito à forma como a ad-
ministração pública toma decisões por iniciativa de um particular ou por iniciativa própria.

Desenho de processo é um conjunto de medidas destinadas a dar forma processual a documen-


tos que requeiram análise, informação ou decisão para determinar definições e responsabilidades
técnicas, administrativas ou financeiras. Os processos são formados a partir dos originais, cópias ver-
dadeiras ou cópias dos documentos, aos quais é anexada a autorização para firmar identicamente
com o carimbo "ser original".

Tipos de documentos que compõem o processo:

Digital: os metadados e os próprios documentos são inseridos no sistema.

Não digital: O sistema registra apenas os metadados do documento.

Híbrido: permite gerenciar documentos não digitais e digitais.

Abertura de processo

A abertura de processos e o seu seguimento compete ao sector protocolar: porque um docu-


mento de arquivo (oficial, memorando, relatório, projecto, etc.) um processo ou um novo volume de
processo deve ser feito exclusivamente do setor de toras. A abertura e arquivamento dos processos é,
portanto, de responsabilidade do setor protocolar e não de qualquer setor.

Avaliação

Este é um termo que descreve o fluxo de processos. Na elaboração do processo, devem ser con-
siderados documentos cujo conteúdo esteja relacionado a operações e operações contábeis, financei-
ras ou que exijam análises, informações, transferências e decisões de diversas unidades organizacio-
nais da instituição.

Processamento

Após a conclusão do serviço de avaliação, pode haver um processo, o que significa toda a movi-
mentação do processo que ocorreu dentro ou fora da instalação. Uma cópia de arquivo não tem valor
legal ou administrativo e não pode ser tratada como um original. Se um processo registrado for copi-
ado, ele deve ser identificado como uma cópia por um carimbo. Os supervisores são responsáveis por
supervisionar o processamento dos processos.
2
Processos Administrativos Formação, Autuação E Tramitação

Importante

A entidade que enviou o processo é responsável pelo mesmo até que a entidade receptora con-
firme a receção, após o que o processo deixa de ser transferido.

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Administração De Pessoas

Administração De Pessoas

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Administração De Pessoas

Qual a função da administração de pessoal?

A gestão de RH, responsável pelo banco de dados de RH da empresa - independente-


mente do porte - tem como objetivo administrar os processos de trabalho, gerenciar espelhos,
contratar pessoal e manter o eSocial atualizado.

Este último, o Sistema de Contabilidade Fiscal Digital Previdenciária e Trabalhista, é uma


obrigação estatutária do governo federal de padronizar e controlar as informações dos emprega-
dos das empresas.

Além das funções mencionadas, o RH também é responsável por outras tarefas internas.
Acompanhe os tópicos abaixo e descubra quais são gerenciamento de informações.

Atualizar e gerenciar informações é uma tarefa importante para esse profissional. Cada
funcionário aceito na empresa produz em média cerca de 50 documentos diferentes, entre ates-
tados médicos, comprovantes de pagamento, etc.

Para manter a ordem e otimizar os processos de negociação, essas informações costu-


mam ser totalmente digitais, o que também é uma oportunidade para preservar os documentos
e mantê-los legíveis.

Consequência de férias e contratos

Um analista de RH também é um profissional responsável por gerenciar e manter-se atu-


alizado com os direitos e responsabilidades legais de cada funcionário. Isso significa que seu
papel é ajudar cada região a anunciar os períodos de férias, o fim dos contratos de aprendiza-
gem e a contratação de pessoal. Vale lembrar também que essa área coordena o desligamento
de funcionários. Dessa forma, a equipe consegue um papel estratégico na empresa, auxiliando
na tomada de decisões e na contratação de pessoal.

Salário

Na maioria das empresas, a folha de pagamento também é uma função de RH. O campo
é responsável pela atividade mais cara para o orçamento de uma empresa, por isso é preciso
cautela.

A importância da gestão de pessoas

Como você viu, a gestão de recursos humanos é um setor que possui diversos atributos
importantes para o sucesso de um negócio. No entanto, para melhor compreender este campo,
distinguimos duas tarefas importantes que estes profissionais desempenham checar.

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Administração De Pessoas

Alinhamento organizacional

A base de qualquer empresa é sua missão, visão e estrutura de valores. Portanto, a


equipe de gestão de pessoas é responsável por comunicar essas informações para que toda a
equipe de colaboradores esteja integrada e unida.

Mas, em alguns casos, o RH pode fazer parte do processo de adaptação da visão corpo-
rativa da empresa e agregar informações relevantes. Treinamento de funcionários

A área de gestão de recursos humanos é responsável pela formação, supervisão e orga-


nização das tarefas no ambiente empresarial, incluindo a formação dos colaboradores.

Ao oferecer workshops, treinamentos e programas de capacitação, o profissional atua


como um mentor e possibilita o aumento da produtividade da empresa com a ajuda de colabora-
dores qualificados.

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Noções de Administração de Recursos Materiais

Noções de Administração de
Recursos Materiais

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Noções de Administração de Recursos Materiais

Noções de Administração de Recursos Materiais

ARM

A Gestão de Recursos de Materiais (ARM) é uma área de gestão que visa fornecer a
uma organização os materiais de que necessita para desenvolver as suas operações e
fornecer o material certo no lugar certo na hora certa imediatamente e em operação ao preço
mais baixo. Nesta obra, são destacados os conteúdos e exercícios mais importantes em
relação às últimas provas concursais de diversas bancas examinadoras, e tem como
principal objetivo garantir a convergência e compreensão das matérias necessárias para
concursos públicos com diferentes níveis, carreiras e órgãos. Além disso, visa promover a
reflexão do aluno sobre o papel e a importância da gestão de materiais para as organizações
públicas e privadas; analisar os conceitos básicos, atos jurídicos e normas relacionados à
gestão de recursos materiais e, assim, preparar-se para diversos concursos relevantes e
atuação em atividades administrativas relacionadas à gestão de recursos materiais.

O que é gestão de recursos materiais?

No início, o gestor da organização tem que tomar várias decisões durante o seu
trabalho. Muitas dessas decisões dizem respeito a como essa organização usa seus
recursos disponíveis.

Então o gerente tem que decidir quais especialistas contratar. Também decida onde eles
irão trabalhar.

Decida também quais tecnologias serão incluídas nos processos de trabalho. Também
quanto dinheiro é necessário para operar a instalação.

Ao mesmo tempo, eles determinam quais produtos e serviços são oferecidos aos seus
clientes, por exemplo.

Nesse sentido, a organização dispõe de diversos recursos. Por exemplo, temos


recursos financeiros, recursos humanos, recursos técnicos, etc.

Os principais recursos das organizações podem assim ser assim denominados:

-Recursos financeiros

-Recursos físicos/tangíveis

-Recursos humanos

-Recursos técnicos

-Recursos de marketing

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Noções de Administração de Recursos Materiais

Recursos tangíveis x Recursos legados - Qual a diferença?

Os recursos físicos ou materiais podem ser divididos antecipadamente em recursos


materiais e hereditários. Seja como for, a principal distinção que podemos fazer entre bens
tangíveis e herança é a sua natureza temporal.

A princípio, os recursos materiais são retidos temporariamente. Isso significa que são
bens ou serviços que são adquiridos para uso no processo produtivo ou na gestão da
empresa.

São itens que não ficam permanentemente nas instalações. Portanto, eles são
armazenados até o consumo.

Já a propriedade tradicional tem esse caráter permanente. Da mesma forma, uma


propriedade adquirida para o funcionamento do objeto. Da mesma forma, podem ser
materiais (concretos) ou imateriais (abstratos).

Por exemplo, um edifício pode ser designado como patrimônio.

Mas a organização não usa para produzir nenhum produto, certo? Portanto, será
utilizado pela empresa nos próximos anos. Isso significa que sua vida útil é ilimitada.

Muitas vezes pode ser usado normalmente se estiver bem conservado.

O edifício seria, portanto, um patrimônio material ou cultural porque é tangível e pode


ser tocado com a mão. Por outro lado, uma marca ou logotipo seria um ativo intangível.

Então a marca Coca Cola vale bilhões de reais. No entanto, não é um elemento tangível
e tangível.

Dessa forma, o ativo seria o firmware de toda a instituição. Portanto, podemos


classificá-los como móveis (mesas, cadeiras, carros, máquinas, etc.) ou imóveis (prédios,
terrenos, etc.).

Além disso, podem ser tangíveis (edifícios, cadeiras, etc.) ou intangíveis (anúncios de
valores mobiliários, ações, marcas, etc.).

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Noções De Administração Financeira

Noções De Administração
Financeira

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Noções De Administração Financeira

A gestão financeira é um conjunto de atividades que envolvem a gestão dos recursos


financeiros de uma empresa. Isso inclui tomar decisões financeiras estratégicas, gerenciar
ativos e passivos, analisar riscos financeiros e criar planos financeiros para atingir as metas
de negócios. Alguns conceitos importantes da gestão financeira são:

Análise de viabilidade de investimento: envolve a avaliação do retorno esperado do in-


vestimento em comparação com o risco e os custos de oportunidade de outras opções de in-
vestimento.

Gestão do fluxo de caixa: Refere-se à gestão eficaz das receitas e pagamentos para
garantir que a empresa tenha recursos para suas operações e investimentos.

Gestão de riscos financeiros: envolve a identificação, avaliação e mitigação de riscos


financeiros, como risco de crédito, risco de mercado e risco cambial.

Estruturação do financiamento: Define o melhor financiamento da atividade da empresa,


incluindo a seleção das fontes de financiamento adequadas e a gestão das obrigações finan-
ceiras.

Análise das Demonstrações Financeiras: envolve a análise das demonstrações finan-


ceiras, como balanço, demonstração de resultados e fluxos de caixa para avaliar o desempe-
nho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas. Ao aplicar uma gestão financeira
eficaz, a empresa pode maximizar o valor de seus recursos financeiros, mitigar riscos finan-
ceiros, garantir a sustentabilidade financeira de suas operações e atingir seus objetivos de
longo prazo.

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Funções Do Gestor Financeiro

Funções Do Gestor Financeiro

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Funções Do Gestor Financeiro

O que é um gestor financeiro?

O gestor financeiro é responsável por uma série de funções e processos que possibilitam
o controle das operações financeiras da empresa. Essas atividades incluem métodos de análise,
controle, planejamento e tomada de decisão.

Uma boa gestão financeira é o primeiro passo para isso: dá aos colaboradores práticas e
ferramentas para analisar o mercado e traçar metas. Com essa atividade estrategicamente pla-
nejada, a empresa pode aumentar os lucros e melhorar a utilização dos recursos.

Na prática, um profissional de gestão financeira e empresarial com atitude inovadora e


produtiva é classificado como eficaz.

O objetivo do processo de inovação gerencial promovido por essa indústria é vincular as


metas financeiras da empresa às metas de produção. Isso significa reduzir custos e aumentar a
produção.

Como se tornar um CFO? Não pense que esta é uma tarefa fácil. A complexidade das
atribuições do gestor financeiro exige que o responsável tenha formação superior. Além disso,
administrar o capital da empresa exige experiência, uso de ferramentas técnicas e visão de ne-
gócios.

Normalmente, esses profissionais cursam o ensino superior em administração, contabili-


dade e gestão financeira (tecnologia), pois cálculos e números fazem parte de sua rotina de tra-
balho.

É importante que um profissional de gestão financeira tenha cuidado com suas reivindi-
cações, pois mesmo um pequeno erro pode causar milhares ou até milhões de prejuízos para a
empresa. Como em qualquer outra função de liderança, é importante que um líder desenvolva
soft skills – habilidades comportamentais – que contribuam para um bom relacionamento inter-
pessoal e gestão de equipes. Por isso é importante desenvolver:

- Comunicação eficaz para a gestão do grupo;

- Visão analítica dos dados;

- Inovador;

- Confiante na tomada de decisões;

- Buscar o aprendizado contínuo principalmente no uso da tecnologia.

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Funções Do Gestor Financeiro

O que faz um gerente financeiro em diferentes cargos e áreas?

Em outras palavras, um CFO é um profissional que trabalha com a gestão financeira de


uma empresa. A principal tarefa do cargo é garantir que as operações sustentáveis sejam lucra-
tivas para a empresa. Isso requer tarefas mais específicas a serem executadas, como as lista-
das abaixo:

- Rastreamento de fatura;

- Auditorias e análises financeiras;

- Aquisição e utilização de recursos;

- Controle de custo;

- Controle orçamentário;

- Coordenação de custos administrativos e operacionais;

- Estratégia de preços;

- Administração fiscal;

- Controle e redução de custos;

- Planejamento financeiro;

- Política e gestão de remuneração corporativa.

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Demonstração Do Resultado Do Exercício, Despesas, E Outros Resultados Operacionais

Demonstração Do Resultado Do
Exercício, Despesas, E Outros
Resultados Operacionais

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Demonstração Do Resultado Do Exercício, Despesas, E Outros Resultados Operacionais

A demonstração de resultados anual (AER) é um documento contábil que registra


todas as receitas e despesas da empresa durante um determinado período. Por meio de sua
estrutura, a demonstração do resultado primeiro lista a receita bruta da empresa e continua
listando todas as deduções abaixo desse valor até que a última linha mostre qual f oi o lucro
ou prejuízo da empresa no período.

Assim, pode-se dizer que a análise da demonstração do resultado anual é a forma


mais importante de saber quanto e como a empresa aufere seus rendimentos e como esse
valor acaba se transformando em lucro ou prejuízo.

No caso de empresas listadas em bolsa, o relatório de lucros deve ser publicado


trimestralmente e também uma vez por ano. As imobiliárias também devem publicar este
documento.

Como funciona a estrutura do DRE?

A demonstração de resultados é preparada com base na receita total que a empresa


recebeu no período relevante. Portanto, a primeira linha do relatório de lucros e perdas deve
refletir a receita bruta das atividades comerciais da empresa no período do relatório.

Apurado o rendimento bruto, procedem-se também a deduções a este montante,


resultantes dos seus rendimentos do período em causa.

Os principais itens deduzidos desse capital que a empresa espera arrecadar são:

- Impostos sobre a renda

- Custos de produtos ou serviços

- Despesas de vendas (por exemplo, marketing, logística)

- Despesas administrativas

- Receitas/despesas de investimentos financeiros o a ordem desses itens na


demonstração do resultado anual é padronizada. Assim, as informações ali veiculadas são
organizadas de forma que sejam mais compreensíveis para quem as analisa para qualquer
finalidade.

Outras classes podem ser adicionadas ou retiradas deste composto dependendo do


segmento em que atua.

Como analisar a demonstração de resultados anual?

Existem duas formas principais de analisar o DRE: análise horizontal e análise


vertical.
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Demonstração Do Resultado Do Exercício, Despesas, E Outros Resultados Operacionais

- Análise Vertical

- Análise Horizontal

- Economias de Escala

- Melhor Eficiência

- Mudanças na Estrutura de Capital

- Benefícios Fiscais

- Crescimento Empresarial

- Valorização

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Fluxo De Caixa

Fluxo De Caixa

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Fluxo De Caixa

O que é fluxo de caixa?

De forma simples, podemos dizer que fluxo de caixa é um instrumento que o empresário
usa para acompanhar a situação financeira da sua empresa. Para fazer o seu, basta criar um
relatório com informações sobre toda a movimentação de dinheiro gasto ou recebido pela
sua empresa em um determinado período de tempo.

Por que é importante manter um fluxo de caixa?


É com o auxílio desse relatório que você pode prever algumas situações financeiras e
planejar de forma organizada como resolver problemas, reduzir despesas, desencalhar
estoques, realizar investimentos, negociar dilatação de prazo com um fornecedor, solicitar
empréstimos e outras medidas para que possíveis dificuldades financeiras sejam
minimizadas ou evitadas.

Qual o período ideal para fazer essa análise?


Seu processo de análise pode ser diário, semanal ou mensal. Recomenda -se, no entanto,
que a existência do saldo final seja confirmada diariamente.

Saldos negativos devem ser analisados para descobrir as causas (atraso nos
recebimentos, alta taxa de inadimplência, queda nas vendas, prazo de recebimento muito
longo e prazo de pagamento curto, etc).

Saldos positivos elevados também sugere a necessidade de melhorar a organização


financeira, pois a empresa pode estar deixando de receber juros em aplicações ou de
negociar melhores condições de pagamento junto a fornecedores.

O que devo registrar no fluxo de caixa?

 Todasas previsões: tanto as previsões de gastos fixos, como aluguel, conta de luz e
de água, quanto as previsões de recebimentos futuros, por exemplo, parcelas a receber,
vendas planejadas, entre outros;

 Todosos recebimentos (vendas): não se trata só de vendas. Pode, por exemplo, haver
recebimento de rendimento de aplicações;

 Todos
os pagamentos (compras): não se trata só de compras. Pode, por exemplo,
haver pagamento de despesas bancárias e pagamento de impostos.

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Balanços: Orçamentário, Financeiro, Patrimonial E Demonstração Das Variações Patrimoniais

Balanços: Orçamentário,
Financeiro, Patrimonial E
Demonstração Das Variações
Patrimoniais

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Balanços: Orçamentário, Financeiro, Patrimonial E Demonstração Das Variações Patrimoniais

Os 06 Demonstrativos Contábeis Aplicados ao Setor Público (DCASP)

A gestão pública pode ser segregada em três dimensões: gestão orçamentária, gestão
financeira e gestão patrimonial.

A gestão financeira diz respeito ao conjunto de transações relativas à administração do


caixa. Nela evidencia-se a movimentação de entrada e saída de numerário.

Destaca-se aqui o aspecto dinâmico das disponibilidades financeiras, o que é


evidenciado por meio de dois quadros: balanço financeiro e demonstração dos fluxos de
caixa. O objetivo principal é encontrar o resultado financeiro e a geração líquida de ca ixa do
período.

A gestão patrimonial caracteriza-se por envolver dois aspectos relativos ao ativo e ao


passivo das entidades públicas: o aspecto dinâmico e o aspecto estático.

O aspecto dinâmico tem por objetivo demonstrar as transações que afetam o patrimônio
das entidades públicas, impactando o resultado patrimonial, o qual é evidenciado por meio
da demonstração das variações patrimoniais.

O aspecto estático procura revelar os estoques de ativos e passivos por meio do


balanço patrimonial, onde é encontrado o patrimônio líquido.

No âmbito da gestão patrimonial, também é existe a demonstração das mutações do


patrimônio líquido.

No âmbito da gestão orçamentária encontram-se as transações referentes à aprovação


e execução da lei de orçamento e dos créditos adicionais, à descentralização de créditos, à
inscrição e execução de restos a pagar. A finalidade é revelar, precipuamente, o resultado
orçamentário.

As demonstrações contábeis representam instrumentos de transparência da gestão dos


recursos colocados à disposição das entidades públicas.

São ao todo seis demonstrativos contábeis, compreendendo os balanços patrimonial,


orçamentário e financeiro e as demonstrações das variações patrimoniais, dos fluxos de
caixa e das mutações do patrimônio líquido.

Esses demonstrativos são elaborados com base no balancete geral de contas,


produzido a partir do PCASP.

Nele há rubricas contábeis destinadas ao registro de transações que envolvem as


gestões orçamentária, financeira e patrimonial.

Para dar transparência às transações no âmbito da gestão orçamentária, é utilizado


o balanço orçamentário.

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Balanços: Orçamentário, Financeiro, Patrimonial E Demonstração Das Variações Patrimoniais

O balanço patrimonial, a demonstração das variações patrimoniais e a demonstração


das mutações do patrimônio líquido são utilizados para dar transparência às transações que
ocorrem no âmbito da gestão patrimonial.

As transações decorrentes da gestão financeira são evidenciadas por meio do balanço


financeiro e da demonstração dos fluxos de caixa.

Por meio desses demonstrativos, é possível avaliar os resultados orçamentário,


financeiro e patrimonial, por meio do balanço orçamentário, do balanço financeiro e da
demonstração das variações patrimoniais, respectivamente.

Além disso, a demonstração dos fluxos de caixa revela a geração líquida de caixa,
enquanto o balanço patrimonial indica o saldo patrimonial (patrimônio líquido).

Vale destacar que o manual de contabilidade da STN, buscando compatibilidade com a


NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, editada pelo CFC, e com a Lei
nº 4.320/64, estabelece o rol de demonstrações contábeis aplicadas ao setor público
(DCASP).

Além de fazer referência às notas explicativas e à necessidade de informação


comparativa com o período anterior, o manual de contabilidade da STN relaciona as
seguintes demonstrações contábeis: balanço patrimonial, demonstração das variações
patrimoniais, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de
caixa, balanço orçamentário e balanço financeiro.

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Comunicação E Redação Empresarial Elementos De Comunicação

Comunicação E Redação
Empresarial Elementos De
Comunicação

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Comunicação E Redação Empresarial Elementos De Comunicação

Comunicação e redação empresarial

Comunicação e redação empresarial é um conjunto de técnicas e estratégias utilizadas


para a produção de textos no ambiente corporativo. Esses textos têm como objetivo
transmitir informações de forma clara, objetiva e eficiente, a fim de alcançar os objetivos da
empresa.

A comunicação empresarial é essencial para o sucesso de qualquer organização. Por


meio dela, as empresas se comunicam com seus públicos internos e externos,
compartilhando informações, construindo relacionamentos e promovendo suas marcas.

A redação empresarial é uma ferramenta fundamental para a comunicação empresarial.


Por meio dela, é possível produzir textos que sejam:

 Claros:
devem ser fáceis de entender, evitando o uso de jargons ou termos técnicos
que possam dificultar a compreensão do leitor.

 Objetivos:devem focar na transmissão de informações relevantes, evitando


digressões ou informações desnecessárias.

 Eficientes: devem ser diretos e concisos, evitando o uso de palavras ou frases


desnecessárias.

Tipos de redação empresarial

Existem diversos tipos de redação empresarial, cada um com um objetivo específico.


Alguns dos tipos mais comuns são:

 E-mail: é o tipo de redação empresarial mais comum. É utilizado para comunicação


interna e externa, para fins profissionais ou pessoais.

 Relatórios:
são documentos que apresentam informações sobre um determinado
assunto. Podem ser de natureza técnica, gerencial ou financeira.

 Propostascomerciais: são documentos que apresentam uma oferta de produtos ou


serviços. Devem ser claros e concisos, destacando os benefícios da oferta para o cliente.

 Redes sociais: são canais de comunicação que as empresas utilizam para se conectar
com seus públicos. Os textos publicados nas redes sociais devem ser atraentes e
interessantes, para gerar engajamento.

Importância da comunicação e redação empresarial

A comunicação e redação empresarial são essenciais para o sucesso de qualquer


organização. Por meio delas, as empresas podem:

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Comunicação E Redação Empresarial Elementos De Comunicação

 Comunicar-se com seus públicos internos e externos: a comunicação empresarial é a


ferramenta que permite às empresas compartilhar informações com seus funcionários,
clientes, parceiros e fornecedores.

 Construirrelacionamentos: a comunicação empresarial é uma ferramenta poderosa


para a construção de relacionamentos. Por meio dela, as empresas podem criar confiança e
credibilidade com seus públicos.

 Promover suas marcas: a comunicação empresarial é uma ferramenta eficaz para a


promoção das marcas das empresas. Por meio dela, as empresas podem divulgar seus
produtos e serviços, aumentar a visibilidade e atrair novos clientes.

Dicas para uma boa redação empresarial

Aqui estão algumas dicas para uma boa redação empresarial:

 Conheça seu público: antes de começar a escrever, é importante conhecer seu


público. Quais são suas necessidades e interesses? Qual é o seu nível de conhecimento
sobre o assunto?

 Planeje seu texto: antes de começar a escrever, é importante planejar seu texto.
Defina o objetivo do texto, o público-alvo e os principais pontos que deseja comunicar.

 Useuma linguagem clara e objetiva: evite o uso de jargons ou termos técnicos que
possam dificultar a compreensão do leitor.

 Seja
conciso: foque na transmissão de informações relevantes, evitando digressões ou
informações desnecessárias.

 Revise seu texto: antes de enviar seu texto, revise-o cuidadosamente para garantir
que esteja claro, objetivo e sem erros gramaticais ou ortográficos.

A comunicação e redação empresarial são habilidades essenciais para qualquer


profissional que deseja ter sucesso no mercado de trabalho. Por meio delas, é possível se
comunicar de forma eficaz com seus colegas, clientes e superiores, a fim de alcançar seus
objetivos profissionais.

Os elementos de comunicação são os componentes essenciais que permitem que uma


mensagem seja transmitida de forma eficaz. São eles:

 Emissor: é a pessoa ou entidade que envia a mensagem.

 Receptor: é a pessoa ou entidade que recebe a mensagem.

 Mensagem: é o conteúdo da comunicação, o que se quer dizer.

 Código: é o conjunto de sinais e símbolos utilizados para transmitir a mensagem.

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Comunicação E Redação Empresarial Elementos De Comunicação

 Canal: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.

 Contexto: é o ambiente ou situação em que a comunicação ocorre.

Emissor

O emissor é a pessoa ou entidade que envia a mensagem. É importante que o emissor


esteja ciente do seu público-alvo e da mensagem que deseja transmitir.

Receptor

O receptor é a pessoa ou entidade que recebe a mensagem. É importante que o


receptor esteja apto a compreender a mensagem enviada pelo emissor.

Mensagem

A mensagem é o conteúdo da comunicação, o que se quer dizer. É importante que a


mensagem seja clara, objetiva e concisa.

Código

O código é o conjunto de sinais e símbolos utilizados para transmitir a mensagem. O


código pode ser verbal, não verbal ou misto.

Canal

O canal é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. O canal pode ser oral, escrito,
visual ou digital.

Contexto

O contexto é o ambiente ou situação em que a comunicação ocorre. É importante que o


emissor e o receptor estejam cientes do contexto para que a comunicação seja eficaz.

A importância dos elementos de comunicação

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Comunicação E Redação Empresarial Elementos De Comunicação

Os elementos de comunicação são essenciais para que uma mensagem seja


transmitida de forma eficaz. Quando todos os elementos estão presentes e funcionando
corretamente, a comunicação é mais provável de ser bem-sucedida.

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Tipos de Correspondência

Tipos de Correspondência

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Tipos de Correspondência

Correspondência

A correspondência é uma forma de comunicação escrita entre pessoas - físicas ou


jurídicas - para resolver assuntos de interesse mútuo. Dentre os tipos de correspondência,
destacam-se:

1) Privado, familiar ou social: trocado entre indivíduos. As coisas são privadas, íntimas,
pessoais.

2) Bancário: trata de assuntos relacionados à vida bancária.

3) Comercial: Envolvido em transações comerciais ou industriais.

4) servidor público: procedente do serviço público, civil ou militar. Considera -se


correspondência todo o tipo de comunicação escrita produzida e destinada a pessoas
singulares ou coletivas, bem como a correspondência efetuada entre os órgãos e
colaboradores da instituição.

Correspondência oficial é aquela que trata de assunto do serviço ou de especial inte-


resse nas atividades da instituição e pode conter informações confidenciais, reservadas, par-
ticulares ou similares.

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Formas De Tratamento E Autoridades E Público Em Geral

Formas De Tratamento E Autoridades


E Público Em Geral

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Formas De Tratamento E Autoridades E Público Em Geral

Formas De Tratamento E Autoridades E Público Em Geral

Forma de tratamento

As formas senhor e senhora só devem usadas em reproduções de falas ou em entrevistas. Assim,


nesses casos, quando seguidas de nome próprio, prefira abreviá-las: sr. e sra. (use com inicial minús-
cula).

Agência: Qual o papel que o senhor vê para as mídias sociais, as novas mídias, neste maior enga-
jamento da sociedade civil?

— O Sr. Bernardo Figueiredo (sr. Bernardo Figueiredo) transita do privado para o público, depois
de transitar do público para o privado — disse Requião.

Não use o título de doutor ou doutora como forma de tratamento. Use-o apenas para identifica-
ção de pessoas que tenham o título acadêmico. Médicos devem ser identificados como os demais
profissionais. Para reproduzir falas, prefira as abreviaturas dr. e dra. Quando seguidas do nome.

Para Elizabeth Tunes, doutora em psicologia educacional e professora da Universidade de Brasí-


lia (UnB), ainda há muito preconceito na sociedade e nas escolas devido à padronização do currículo
e do ritmo de ensino.

A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) lamentou em Plenário a morte do médico e professor Fran-
cisco Ludovico de Almeida Neto.

O médico Drauzio Varella esclarece que o autismo pode afetar pessoas de todas as classes soci-
ais e etnias, mais meninos do que meninas.

— Esse doutor Tourinho Neto (dr. Tourinho Neto), ao meu juízo, não está cumprindo o que diz a
Constituição — afirmou.

Usa-se dona, para mulher, e seu, para homem, quando a pessoa se popularizou assim: Dona
Neuma (da Mangueira), Dona Ivone Lara. Nesses casos, use com inicial maiúscula, porque a forma
dona incorporou-se ao nome.

O senador, que se encontra acompanhado da esposa, dona Ivone, passa bem e deve deixar hoje
a Unidade de Terapia Intensiva.

O senador, que se encontra acompanhado da esposa, Ivone, passa bem e deve deixar hoje a Uni-
dade de Terapia Intensiva.

Use dom em inicial minúscula. A forma de tratamento deve ser usada quando tiver "se incorpo-
rado" ao nome da pessoa, como em nome de monarcas e autoridades da Igreja Católica:

A língua brasileira de sinais remonta a meados do século 19, quando dom Pedro II autorizou o
francês Eduard Huet a criar no Rio de Janeiro o Colégio Nacional para Surdos-Mudos.

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Formas De Tratamento E Autoridades E Público Em Geral

Tem como presidente o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e como vice, o
diretor da Secretaria Especial de Comunicação do Senado (Secom), Fernando Cesar Mesquita.

Abrevie os pronomes de reverência apenas quando seguidos de nome. Nesse caso, no entanto,
use iniciais maiúsculas: V. Exa., S. Ema., S. Sa.

— Faço um apelo a que Vossa Excelência assine o requerimento que pede a instalação da CPI do
Ministério dos Transportes. Essa assinatura, certamente, sinalizará que está, efetivamente, disposto a
permitir que as investigações aconteçam para que os esclarecimentos sejam oferecidos ao país —
afirmou Alvaro Dias.

— O tratamento que V. Exª tem me dado, desde que cheguei nesta Casa, renovou a esperança
na minha alma — afirmou.

Autoridade

Autoridade (do termo latino auctoritate) é um sinônimo de poder. É a base de qualquer tipo de
organização hierarquizada, sobretudo no sistema político. É uma espécie de poder continuado no
tempo, estabilizado, podendo ser caracterizado como institucionalizado ou não, em que os subordina-
dos prestam obediência ao indivíduo ou à instituição detentores da autoridade.

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