Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PALMAS TO
MÉRITO APOSTILAS
Missão
Oferecer educação inovadora, que promova a excelência humana e acadêmica e o desenvol-
vimento de uma sociedade sustentável.
Visão
Sermos reconhecidos como empresa de referência, dinâmica, integrada e comprometida com
a formação de concurseiros, éticos e conscientes do compromisso com a responsabilidade do
serviço público.
Valores
• Comprometimento
• Respeito
• Inovação
• Criatividade
• Melhoramento contínuo
Material protegido, Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Você não pode compartilhar,
revender, fazer rateio ou sorteio das apostilas por nenhum meio, seja de forma parcial ou total,
independente se for de forma gratuita ou com intuito comercial. As apostilas são licenciadas
exclusivamente para o usuário que efetuou a compra em nosso site, você não poderá compar-
tilhar a sua senha do site para outras pessoas efetuarem o download. Podemos incluir seu
número do CPF como marca d’água nas apostilas para assegurar a exclusividade do material.
Encontrou algum erro, precisa de retificação, tem alguma dúvida, crítica ou sugestão? Basta
acessar o site e clicar em “Fale conosco”. Atendimento de Seg. à Sex. das 09hs às 17hs. Não
contém nenhuma legislação específica comentada, caso necessite entre em contato conosco
e disponibilizaremos de forma literal, ou seja, a legislação em si.
LÍNGUA PORTUGUESA
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Leitura, compreensão e
interpretação de textos
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Compreensão de texto
• Segundo o texto…
• No texto…
• O autor sugere…
Interpretação de texto
2
Leitura, compreensão e interpretação de textos
tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.
A Importância da Leitura
Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.
Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.
3
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Exercícios
1 - (Enem-2012)
4
Leitura, compreensão e interpretação de textos
2. (Enem-2019)
Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.
Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.
a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.
5
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Gabarito
1 - (Enem-2012)
O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.
Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.
2. (Enem-2019)
Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.
Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.
6
Tipologia textual
Tipologia textual
MÉRITO
Apostilas 1
Tipologia textual
Os tipos textuais podem ser encontrados articulados entre si, ou seja, é possí -
vel encontrar textos pertencentes a determinados gêneros que se compõem de
um ou mais tipos. Por exemplo, podemos nos deparar com contos em que o tipo
textual predominante é o narrativo, mas que também possui o tipo descritivo.
Gêneros textuais são modelos de texto que circulam na vida social, pois aten -
dem às necessidades comunicativas da humanidade, se renovando ao longo do
tempo e podendo surgir novos gêneros a qualquer instante. Os tipos textuais, por
sua vez, "são atitudes enunciativas que acarretam modos característicos de em-
prego dos recursos linguísticos presentes em um texto ou sequência de texto."
(VAL, 2007, p.20).
2
Tipologia textual
Onde? - representa o local (espaço) onde a narrativa ocorre, que podem ser
ambientes físicos ou psicológicos.
Por quem? - aquele que conta a história é o narrador (foco narrativo). Ele
pode fazer parte da história (narrador personagem) ou não participar dela (narra -
dor observador ou narrador onisciente).
- os fatos e as ações são relatados por um narrador (foco narrativo) que parti -
cipa ou não da trama;
- indicação do local onde se desenvolve a história e que podem ser físicos (re -
ais ou imaginários) ou psicológicos (na mente das personagens).
- crônicas
- contos
- romances
- fábulas
- novelas
3
Tipologia textual
- usa verbos de ligação (ser, estar, parecer) para demostrar o objeto descrito;
4
Tipologia textual
- manuais de instruções
- retratos falados
- diários
- notícias
- biografias
Todos eles são textos descritivos, em que há um retrato verbal realizado pelo
autor (emissor).
Os autores que fazem uso dessa tipologia textual, pretendem convencer seus
leitores a partir de suas opiniões e juízos de valor fundamentados em pesquisas
que realizaram ou em conhecimentos que possuem sobre o tema.
Vale ressaltar que a opinião deve ser apresentada na terceira pessoa do plural
(nós, eles) e não na primeira pessoa do singular (eu).
5
Tipologia textual
- artigos
- monografias
- resenhas
- ensaios
- editoriais
Todos eles são escritos com uma linguagem formal e pretendem apresentar
(textos dissertativos-expositivos) ou defender uma ideia sobre determinado assun-
to, convencendo o leitor (textos dissertativos-argumentativos).
6
Tipologia textual
Esse tipo textual pode ser produzido de duas maneiras: textualmente (através
de um texto) ou oralmente (através da fala).
- palestras
- entrevistas
- seminários
- verbetes de dicionários
- verbetes enciclopédicos
7
Tipologia textual
Esses textos precisam ser claros e objetivos para não gerar dúvidas ou duplas
interpretações em quem está lendo. Pense, por exemplo, no manual de instruções
de um móvel. O objetivo é indicar um passo a passo de tudo o que deve ser feito,
como deve ser feito e quais ferramentas serão necessárias para realizar essa tare-
fa.
- propagandas
- manuais de instruções
- bulas de remédios
- receitas culinárias
8
Tipologia textual
- regulamentos
As tipologias textuais são textos orais ou escritos que possuem uma estrutura
fixa e objetivos bem definidos: relatar um acontecimento, descrever uma pessoa,
defender ou apresentar uma ideia, ensinar a fazer algo. Elas são classificadas em
cinco tipos: narração, descrição, dissertação, exposição e injunção.
Ingredientes:
1 xícara de óleo
3 ovos
9
Tipologia textual
10
Tipologia textual
Anotações:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
11
Ortografia 2.0
Ortografia 2.0
1
Ortografia 2.0
Ortografia 2.0
Mau ou mal
Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre
eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos,
não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico,
mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o
correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.
Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal
com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita
na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema,
basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:
Exemplos:
A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus
significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo
decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos verbos citados acima e isso não alterar o
sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.
2
Ortografia 2.0
Quando se usa a?
A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias
locuções e, por isso, seu uso é muito versátil.
Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo
feminino em determinado contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido
e estabelecendo uma relação de dependência entre elas. A preposição “a” costuma ser regida por
alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha sentido.
Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais
palavras com a mesma função, cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra
isolada.
(Artigo)
(Preposição)
(Locução adverbial)"
As expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” costumam causar dúvidas por causa da
sua semelhança. Porém, elas significam coisas totalmente distintas. Vejamos, então, quando usá -las e
o significado de cada uma.
3
Ortografia 2.0
A expressão “acerca de” é o que chamamos locução prepositiva, situação em que duas ou mais
palavras têm valor morfológico de preposição. Essa expressão tem o significado de “sobre”, “quanto a”,
“a respeito de”. Observe os exemplos:
Assim, conforme o exemplo, na reunião foi falado sobre o comportamento dos funcionários.
Quero tratar acerca dos lucros da empresa. / Quero tratar a respeito dos lucros da empresa.
Atenção: Ressalta-se que, nesse caso, é possível a contração da preposição “de” com o artigo, ou
seja, acerca do — de + o / acerca da — de + a, de modo a concordar com o substantivo posterior.
Primeiramente, é importante lembrar que existe, na língua portuguesa, a expressão “cerca de”,
que significa “perto”, “aproximado”, “junto”, “nas aproximações”. Essa expressão, quando
preposicionada, torna-se “a cerca de”, que mantém o seu significado original. Dessa forma, “a cerca
de” marca distância aproximada no espaço e no tempo futuro.
Exemplos:
A cerca de dois quilômetros, você terá que virar à direita. / Mais ou menos em dois quilômetros,
você terá que virar à direita.
Em “há cerca de”, percebemos a presença do verbo haver na sua forma impessoal: há. Isso faz
com que a expressão ganhe a conotação de tempo passado, como em “há dois anos” = “faz dois anos”,
ou seja, dois anos atrás. Por isso, a expressão marca algum evento acontecido próximo a determinado
tempo passado.
Exemplos:
Há cerca de quatro anos, retornei à cidade. / Aproximadamente há quatro anos, retornei à cidade.
Essa guerra aconteceu há cerca de 200 anos. / Essa guerra aconteceu aproximadamente há 200
anos.
4
Ortografia 2.0
Atenção: Vale lembrar que quando ocorre o uso de “há”, este já estabelece a marcação de um
tempo passado, dispensando o uso de “atrás”. Logo, utilizar a expressão “há cerca de dois anos atrás”
configura pleonasmo ou redundância, uma vez que é desnecessário marcar o tempo passado duas
vezes.
“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se
refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).
Exemplo
Nessa expressão popular, a palavra “onde” indica o lugar em que há fumaça e fogo.
Exemplo
Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o
enunciador colocou sua carteira.
Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “país”:
Mas atenção! Não confunda lugar com tempo. É comum algumas pessoas usarem “onde”
equivocadamente, como em:
Estávamos todos tristes naquele dia, foi onde percebi que ele fazia falta.
Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A
que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:
Estávamos todos tristes naquele dia, foi quando percebi que ele fazia falta.
5
Ortografia 2.0
Agora sim, o termo “quando” se refere ao dia (portanto, indica tempo) em que todos estavam
tristes.
A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio ou pronome relativo
“onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a
preposição “a”, como é o caso do verbo “chegar” no exemplo seguinte:
Nessa frase, o verbo “ir” exige a preposição “a”; portanto, quem vai, vai a algum lugar: vou aonde."
1. Leia mais
Embora seja fundamental conhecer as regras da língua portuguesa, a compreensão delas pode
ser facilitada ao assimilar os exemplos aplicados.
A ideia aqui é fazer com que a escrita seja mais presente na sua vida.
Ao redigir mensagens, e-mails ou cartas, por exemplo, você acaba treinando, além da ortografia,
a sua capacidade criativa.
6
Ortografia 2.0
A ferramenta é, de fato, uma aliada do mundo moderno, mas você não pode ficar refém dela.
Por isso, nesses casos, não hesite em fazer algumas pesquisas para descobrir a escrita correta.
Você pode consultar, por exemplo, o sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língu a
Portuguesa.
Lá, é possível digitar uma palavra e verificar se ela, realmente, existe no nosso idioma e se está
com a grafia certa.
5. Continue estudando
Mais ou Mas?
O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em
contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.
Mais
A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento
da quantidade de algo.
7
Ortografia 2.0
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na
frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.
Exemplos:
Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu
antônimo “menos”.
Mas
Exemplo: Nem, mas, nem meio, mas, faça já seus deveres de casa.
2. Como conjunção adversativa, o, “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia
contrária a que foi dita anteriormente.
Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que,
etc.
Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.
Não confunda!
A palavra "más" com acento é o plural de "má", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por
exemplo:
8
Ortografia 2.0
Exercícios
Mais ou Mas
1. (Cesgranrio) para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.
Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas
que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.
a) a – mas – há
b) a – mais – a
c) a – mais – há
d) há – mas – há
e) há – mais – a
Alternativa c: a – mais – há
Exercícios resolvidos sobre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”
Questão 1
Analise o uso das expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” nas proposições a seguir e
marque a alternativa correta:
Onde ou aonde
"Questão 1 - Todas as orações a seguir apresentam o uso correto dos termos “onde” e “aonde”,
exceto:
9
Ortografia 2.0
a) Não sei onde está o meu caderno e nem onde coloquei meu lápis.
Resolução
Alternativa “b”. Nesse período, o verbo “estar” não exige preposição. Portanto, o correto, segundo
a norma-padrão, é “onde você estiver”, ou seja, o lugar em que “você estiver”."
Resolução:
A proposição I apresenta uma conotação de proximidade. Isso justifica o uso da expressão “a cerca
de”.
A proposição II apresenta o significado “conversar sobre algo”, por isso “acerca de” é a proposição
correta.
A proposição III está incorreta, uma vez que referencia tempo passado. Assim, “há cerca de” seria
a opção correta.
10
Ortografia 2.0
2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão utilizadas de acordo com a
norma culta:
d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém sabia a sequência
correta.
e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a observava.
Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.
A ou há
Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco
minutos. Mas vamos avisar que ___ possibilidade de devolução amanhã.
a) a; a; há; há.
b) há; a; a; a.
c) a; a; há; a.
d) a; a; a; há.
2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa:
11
Ortografia 2.0
Respostas
1 – d)
2 – a)
No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa."
12
Acentuação gráfica
Acentuação gráfica
MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica
Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.
O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.
O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:
2
Acentuação gráfica
3
Acentuação gráfica
Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".
4
Acentuação gráfica
5
Acentuação gráfica
Vogais tônicas
6
Acentuação gráfica
Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,
7
Acentuação gráfica
Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).
Avidamente - de ávido
Debilmente - de débil
8
Acentuação gráfica
Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).
àquele(s)
àquela(s)
àquilo
Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.
9
Acentuação gráfica
Exercícios
Exercício 1
d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.
e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.
Exercício 2
10
Acentuação gráfica
Exercício 3
(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:
a) pegada - sinonímia
b) êxodo - aperfeiçoe
c) álbuns - atraí-lo
d) ritmo - itens
e) redimí-la – grátis
Exercício 4
a) hífen
b) ítem
c) ítens
d) rítmo
e) n.d.a
11
Acentuação gráfica
Exercício 5
Exercício 6
(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .
12
Acentuação gráfica
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).
Exercício 3
13
Acentuação gráfica
Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.
Exercício 4
Alternativa a: hífen.
A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.
Exercício 5
Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.
Exercício 6
Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".
Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.
14
Classes gramaticais
Classes gramaticais
MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais
Classe gramatical
1. Substantivo
• O Brasil é lindo.
2. Verbo
2
Classes gramaticais
3. Adjetivo
4. Pronome
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
• O menino saiu.
• As meninas saíram.
3
Classes gramaticais
6. Numeral
• Primeiro as damas.
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.
4
Classes gramaticais
9. Interjeição
10. Advérbio
• O restaurante é ali.
5
Classes gramaticais
Anotações:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
6
Classes gramaticais
Exercícios
Exercício 1
b) Coragem!
c) Falta a coragem…
7
Classes gramaticais
Gabarito
Exercício 1
8
Crase
Crase
MÉRITO
Apostilas 1
Crase
Fui à escola.
Fomos à praça.
Vou à padaria.
Fomos à praia.
Saímos à noite.
2
Crase
Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:
3
Crase
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”
Exemplos:
Explicação:
4
Crase
A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).
Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.
Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.
Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.
Exemplos:
Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.
Exemplos:
Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.
Explicação:
5
Crase
Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.
Exemplos:
Explicação:
O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:
Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!
6
Crase
Anotações:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
7
Crase
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:
a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.
c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.
e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.
8
Crase
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.
9
Sintaxe da oração
Sintaxe da oração
1
Sintaxe da oração
Sintaxe da oração
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.
• termos essenciais;
• termos integrantes;
• termos acessórios.
Sujeito: a Madalena
Predicado: pagará suas dívidas ao banco
Objeto direto: suas dívidas
Objeto indireto: ao banco
Adjunto adverbial: amanhã
Adjunto adnominal: a, suas
Sujeito: o diretor
Predicado: está livre de compromissos
Predicativo do sujeito: livre
Complemento nominal: compromissos
Sujeito: a roupa
Predicado: foi passada pela vizinha
Agente da passiva: vizinha
Aposto: uma senhora trabalhadora
Sujeito: ela
Predicado: acusou-a de fofoqueira
Objeto direto: a
Predicativo do objeto: fofoqueira
O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso, pode ser
simples ou composto.
Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.
Exemplos:
• Já acordamos.
• Preciso disto.
Exemplos:
1) Composto por coordenação, com orações “sócias” (coordenadas), que possuem autonomia, mas se
unem para tornar a informação mais completa e significativa;
Exemplo:
3
Sintaxe da oração
2) Composto por subordinação, com orações “funcionárias” (subordinadas), que servem para comple-
tar uma oração principal, exercendo ou a função de um substantivo, ou a de um adjetivo, ou a de um
advérbio;
Exemplos:
Ele sabia que ela negaria tudo. O crime que ela cometeu ainda não apareceu na mídia. Quando
ela chegasse, ele deixaria a sala.
3) Composto por coordenação e subordinação, com a mescla dos tipos anteriores (coordenadas e su-
bordinadas).
Exemplo:
4
Sintaxe da oração
Anotações:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5
Pontuação
Pontuação
MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação
Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:
b) Separar períodos:
c) Abreviar palavras:
Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
Ela gritou:
– Vá embora!
2
Pontuação
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”
Reticências (...)
Usa-se para:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.
Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)
3
Pontuação
Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.
a) Após vocativo:
Fuja!
c) Após interjeição:
Que lástima!
a) Em perguntas diretas:
4
Pontuação
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:
Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.
a) Separar o vocativo:
b) Separar apostos:
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.
5
Pontuação
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):
Entre orações:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.
6
Pontuação
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
1 xícara de trigo;
4 ovos;
1 xícara de leite;
1 xícara de açúcar;
1 colher de fermento.
7
Pontuação
Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
8
Pontuação
Exercícios
Exercício 1
a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;
b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;
Exercício 2
9
Pontuação
Exercício 3
Exercício 4
10
Pontuação
Gabarito
Exercício 1
Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.
Exercício 2
Exercício 3
Respostas:
Exercício 4
Respostas:
a) dois pontos;
b) reticências;
c) aspas;
d) ponto de exclamação;
e) ponto final.
11
Concordância Verbal e Nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
2
Concordância Verbal e Nominal
Exemplos:
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
2. Substantivos e um adjetivo
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
3
Regência verbal e nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal
Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).
• assistir a;
• obedecer a;
• avisar a;
• agradar a;
• morar em;
• apoiar-se em;
• transformar em;
• morrer de;
• constar de;
• sonhar com;
• indignar-se com;
• ensaiar para;
• apaixonar-se por;
• cair sobre.
2
Regência verbal e nominal
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
3
Regência verbal e nominal
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
• favorável a;
• apto a;
• livre de;
• sedento de;
• intolerante com;
• compatível com;
• interesse em;
• perito em;
• mau para;
4
Regência verbal e nominal
• pronto para;
• respeito por;
• responsável por.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.
5
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen -
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti -
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.
Exemplos:
• Casa/lar/moradia/residência
• Longe/distante
• Delicioso/saboroso
• Carro/automóvel
• Triste/melancólico
• Resgatar/recuperar
Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.
Exemplos:
2
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• Amor/ódio
• Luz/trevas
• Mal/bem
• Ausência/presença
• Fraco/forte
• Bonito/feio
• Cheio/vazio
Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo -
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.
Exemplo:
Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi -
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).
Exemplos:
3
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• Eu “rio” tanto.
Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.
• coro e couro;
• cesta e sesta;
• eminente e iminente;
• osso e ouço;
• sede e cede;
• comprimento e cumprimento;
• tetânico e titânico;
• degradar e degredar;
4
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• infligir e infringir;
Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra -
fia correta, sem que haja alteração do seu significado.
• abdome e abdômen;
• bêbado e bêbedo;
• embaralhar e baralhar;
• enfarte e infarto;
• louro e loiro.
5
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
6
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
a. ambiguidade.
b. homonímia.
c. paráfrase.
d. paronímia.
e. polissemia.
Exercício 4
7
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Gabarito
Exercício 1
Resposta:
a – xeque
b – sela
c – cela
d – sessão
Exercício 2
Exercício 3
Resposta: ( D ) paronímia.
Exercício 4
8
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
1
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
Ata
O gênero textual ata tem como objetivo registrar informações e decisões tomadas. Por ser um texto
de valor jurídico, esse documento deve adequar-se à linguagem formal.
"A ata tem como intencionalidade ou objetivo a realização de registros de ideias, informações e deci-
sões tomadas por uma coletividade. É um importante e eficiente recurso para se documentar tudo o
que foi discutido e deliberado em assembleias, congressos, conferências, e, principalmente, reuniões.
Trata-se de um documento de caráter formal e que pode gerar efeitos jurídicos."
A ata deve registrar tanto as discussões quanto as deliberações realizadas pelo grupo. Em regra, o
texto é manuscrito em livro próprio e assinado por todos os presentes. Para que não haja perigo de
fraude, o texto não é redigido em parágrafo e nem se saltam linhas, sendo, portanto, texto corrido, e
as assinaturas são dispostas uma depois da outra, na sequência do texto, uma vez que a estrutura da
ata não admite que haja espaços em branco.
As atas são produzidas geralmente por uma pessoa que assume um cargo específico em uma corpora-
ção, instituição, condomínio ou entidade – chamada, muitas vezes, de secretário-geral – e que possui
a atribuição de escrever o texto, realizar a leitura ao final do evento, colher as assinaturas, guardar o
livro ata e, se for o caso, registrar o documento em cartório."
"Pode-se dizer que o gênero ata tem como uma de suas características mais interessantes a polifonia,
uma vez que reúne várias vozes discursivas, por conter diversas falas transcritas e/ou adaptadas à
modalidade escrita. Isso significa que, embora haja apenas uma pessoa escrevendo o texto, o efeito
que se gera é o da existência de diversos autores, pois quem escreve deve contemplar a fala daque-
les(as) que se manifestaram durante a reunião."
“Importante”! Como as atas não podem sofrer qualquer tipo de modificação posteriormente à sua
redação, é fundamental que todas as possíveis correções sejam realizadas no ato da escrita, não se
admitindo, portanto, rasuras ou o uso de corretivos. Diante de um possível erro de registro, expres-
sões como “digo” ou “em tempo” são bem-vindas.
Independentemente do tipo de reunião, em todas as atas devem constar data e local de realização do
evento, além de informações como a pauta que foi discutida, as decisões sobre cada ponto da reu-
nião, bem como os assuntos mais relevantes tratados pelo grupo e as assinaturas.
Embora a estrutura textual da ata seja simples, exige-se que o(a) redator(a) domine a norma-padrão
da língua portuguesa, por se tratar de texto técnico, e que também saiba articular de forma eficiente
sequências narrativas e descritivas, a fim de ser fiel ao que foi exposto durante o evento."
2
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
"A abertura da ata traz, via de regra, a data (por extenso), o local, o horário e o nome da entidade ou
instituição que está reunida.
De acordo com o estatuto de cada entidade ou instituição, deve-se registrar a legalidade da reunião,
ou seja, informar se há quórum suficiente para a sua realização, se está de acordo com algum edital
previamente publicado, entre outras informações importantes, como se houve ausência justificada de
algum membro daquele coletivo.
Deve-se registrar a pauta ou a ordem do dia, e as posteriores discussões realizadas sobre cada um dos
pontos apresentados, bem como as deliberações pertinentes. Nesse momento, é preciso informar se
houve algum tipo de votação e os seus respectivos resultados.
Por ser formal, esse tipo de ata é, comumente, registrada em cartório, uma vez que trata de delibera-
ções realizadas por instituições, entidades, empresas ou até mesmo setores do poder público.
A ata simples, ou a ata de reunião informal, usualmente, traz os elementos presentes na ata formal,
mas de maneira mais concisa e sem a necessidade de registro em cartório.
Assim, repete a estrutura de local, data, horário, nome das pessoas presentes ou da entidade que re-
alizou a reunião, a pauta e as decisões que foram tomadas, as atribuições de tarefas, o registro dos
acordos realizados, a fórmula de fechamento e as assinaturas dos presentes. Nessa modalidade, é co-
mum colher assinaturas em data diferente da realização do evento.
Neste texto, foi possível entrar em contato, de forma pormenorizada, com os elementos essenciais de
produção do gênero ata – importante ferramenta de registro de reuniões de diversas naturezas, com
o objetivo de firmar compromissos e garantir transparência das relações coletivas."
Correspondência oficial: ata, decreto, despacho, memorando. Esses são termos bem comuns para
quem vive na rotina da carreira pública.
Ainda na escola, você aprende uma série de regras para entregar seus textos de forma apresentável
ao professor – e leva isso ao fim do ensino médio, quando precisa escrever a redação do Enem. Mas
quem está na carreira pública ou precisa ter algum tipo de interface com esse ambiente, também pre-
cisa se adequar ao estilo próprio de escrita e comunicação, o que é conhecido por redação oficial.
Os canais para direcionar cada mensagem oficial também carregam suas próprias características. A
seguir, confira quais são os principais tipos de documentos na Correspondência Oficial.
3
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
Tipo
Ata
Relato fiel de fatos ocorridos e decisões tomadas durante reuniões e assembleias, segundo pauta pre-
viamente estabelecida, garantindo a posterior execução dos acordos ali tratados. É geralmente regis-
trada em livro próprio e, ao final da reunião, costuma ser assinada pelos participantes.
Atestado
Documento assinado por servidor em virtude de seu cargo ou função exercida. A ideia é declarar al-
gum fato a favor da pessoa declarada. Um exemplo disso é fornecer a declaração de que um indivíduo
realizou certas atividades em um período x.
Ato
Por meio dessa ferramenta, dirigentes de órgãos e entidades da Administração Direta, Indireta e Fun-
dacional declaram um fato ou uma situação com base na lei.
Certidão
Declaração que tem por objetivo comprovar ato ou registro de processo, livro ou documento exis-
tente em repartições públicas. Quando autenticadas, têm o mesmo valor do documento original.
Consulta
Também chamada de carta-consulta, é uma das formas de correspondência interna e geralmente diz
respeito a determinados orçamentos para a captação de financiamento de projetos.
Convocação
Essa forma de comunicação escrita tem por objetivo convidar o público-alvo para determinada reu-
nião ou assembleia. Por isso, traz informações-chave, como local, data e finalidade do encontro.
Decisão
Decreto
Sua finalidade é detalhar e especificar a lei, facilitando a sua execução e esclarecendo seus manda-
mentos.
Despacho
4
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
Documento redigido para dar sequência a algum assunto que foi encaminhado para apreciação da au-
toridade. Pode comunicar uma decisão, ordem ou recomendar o prosseguimento de um processo.
Edital
Ato escrito oficial que inclui aviso, determinação ou citação, publicado por autoridade competente, e
divulgado na imprensa oficial e em outros órgãos, de modo a ser facilmente acessado por todos. Ge-
ralmente comunica novos concursos públicos, intimações e convocações, que exigem ampla divulga-
ção.
Informação
Lei
O objetivo dessa espécie normativa, prevista pela Constituição Federal, é disciplinar uma variedade
de ações. Ela tem como características a generalidade e a abstração e só pode ser utilizada pelo Poder
Legislativo.
Memorando
Moção
Proposta referente a alguma questão levantada durante reunião ou decorrente de algum incidente
que tenha acontecido nela. Seu caráter pode ser de simpatia, apelo ou repúdio, por exemplo.
Parecer
Avaliação feita por órgãos especializados a respeito de situações que lhes foram colocadas para essa
apreciação. Deve indicar a solução ou as razões e fundamentos necessários para a tomada de decisão
por órgão competente.
Portaria
Documento pelo qual a autoridade inferior ao chefe do Executivo estabelece normas para disciplinar
a conduta de seus subordinados. Assinada, por exemplo, por presidente, diretor-geral, entre outros.
Processo
É o desenvolvimento de um expediente, ao qual são inseridos pareceres, anexos e despachos, que da-
rão suporte à sua tramitação.
5
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
Requerimento
Documento pelo qual o indivíduo interessado solicita ao Poder Público algo que ele acredite que lhe
pertença ou que deva usufruir, ou ainda para se defender de determinada prática ou situação que o
lese de alguma maneira.
Relatório
Submetido à autoridade superior, traz um panorama das atividades realizadas pelo funcionário, no
que diz respeito ao período em exercício no cargo. É geralmente adotado para prestações de conta ou
para expor o avanço de determinadas iniciativas planejadas.
Ofício
É como são feitas as comunicações administrativas entre autoridades ou entre autoridades e particu-
lares, tendo como foco assuntos oficiais.
6
Redação de Atas Ofícios Requerimentos e Correspondências Oficiais
Anotações:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
7
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
MÉRITO
Apostilas 1
Estruturas Lógicas
MÉRITO
Apostilas 1
Estruturas Lógicas
Estrutura Lógica
Na lógica, uma estrutura (ou estrutura de interpretação) é um objeto que dá
significado semântico ou interpretação aos símbolos definidos pela assinatura de
uma linguagem. Uma estrutura possui diferentes configurações, seja em lógicas
de primeira ordem, seja em linguagens lógicas poli sortidas ou de ordem superior.
• Tabela verdade
• Conectivos lógicos
Chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser expressa de forma
afirmativa ou negativa, na qual atribuímos um dos valores lógicos verdadeiro (V)
ou falso (F), mas nunca para ambas. Também conhecida por sentença fechada.
Ex.:
Ex.:
2
Estruturas Lógicas
Ele está nadando – Sentença aberta (sentença que não dá para identificar
se é V ou F)
Proposição simples
É formada por apenas uma proposição e têm apenas os valores lógicos verda-
deiro (V) e falso (F).
Proposição composta
Por causa dos conectivos conseguimos dar um valor lógico para a expressão.
3
Estruturas Lógicas
Tabela verdade
Para sabermos quantas linhas terá nossa tabela verdade é só pegar o algaris -
mo 2 e elevá-lo ao número de proposições simples.
Ex.:
2² = 4
São 4 linhas, então 4/2 = 2 Ficará duas verdadeiras e duas falsas colocadas
simultaneamente
4
Estruturas Lógicas
É o mesmo processo:
Algarismo 2 elevado ao número de proposições que sabemos que são três, en-
tão:
2³ = 8
São 8 linhas, então 8/2 = 4 Ficará quatro verdadeiras e quatro falsas coloca -
das alternadamente
5
Estruturas Lógicas
Conectivos lógicos
Negação (Conectivo ~ ou ¬)
Conectivo: “não”
Símbolo: ~ ou ¬
Esquema: ~p ou ¬p (não p)
6
Estruturas Lógicas
Tabela verdade:
Uma proposição: 2¹ = 2
O esquema é p ^ q (p e q)
p ^ q (p e q)
Tabela verdade:
2 proposições = 2² = 4
7
Estruturas Lógicas
• Disjunção inclusiva
Símbolo “v”
Conectivo “ou”
Esquema: p v q (p ou q)
Embora tenha usado o conectivo ou, nada me impede de fazer as duas coisas,
ou seja, significa uma inclusão.
Tabela verdade
Proposição 1: como
Proposição 2: bebo
• Disjunção exclusiva
Símbolo “v”
Conectivo “ou…ou”
Esquema: p v q (p ou q)
8
Estruturas Lógicas
Tabela verdade
Proposição 1: Ou como
Proposição 2: Ou bebo
A proposição só será verdadeira se uma das proposições simples for “F” (não
ocorrer) e a outra “V” (ocorrer), independentemente da ordem. Não pode aconte-
cer “V”(ocorre) ou “F”(não ocorrer) nos dois casos, caso aconteça a proposição re -
sultante desta operação será falsa.
9
Estruturas Lógicas
Símbolo “→”
Conectivo “se…então”
Tabela verdade:
10
Estruturas Lógicas
Símbolo “↔”
Esquema: p ↔ q (p se somente se q)
Tabela verdade:
11
Estruturas Lógicas
Proposição composta são proposição que tem duas ou mais proposições sim -
ples
• Tautologia
• Contradição
• Contingência
Tautologia
Onde:
p: proposição p
Contradição
12
Estruturas Lógicas
Onde:
p: proposição p
A proposição p Λ (~p) é uma contradição, pois o seu valor lógico será sempre
F (falso).
Contingência
Contingência é uma proposição cujo valor lógico pode ser verdadeiro ou falso,
ou seja, não é nem uma tautologia e nem uma contradição, é uma proposição in -
determinada.
Onde:
Símbolo:→
p: proposição p
A proposição p →(~p) é uma contingência, pois seu valor lógico pode ser ver-
dadeiro (V) ou falso (F).
13
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO 1
Define-se por contradição a operação lógica que assume como valores falsos
(F) para quaisquer valores das proposições componentes. Sendo assim, assinale a
alternativa que contém um caso de contradição.
A) p ^ ~p
B) p ^ ~q
C) pvq
D) p^q
E) pvq
EXERCÍCIO 2
P1: Nem estudou, nem passou; P2: Estudou ou passou; C: Estudou se, e so-
mente se, passou.
( ) Certo
( ) Errado
14
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIO 3
A) contradição.
B) equivalência.
C) redundância.
D) repetição.
E) tautologia.
EXERCÍCIO 4
15
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIO 5
EXERCÍCIO 6
16
Estruturas Lógicas
GABARITO
17
Estruturas Lógicas
Anotações:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
18
Lógica Da Argumentação
Lógica Da Argumentação
1
Lógica Da Argumentação
Leia o que diz um dos grandes teóricos da lógica, Cezar Mortari, em seu livro
“Introdução à Lógica”:
A Lógica não procura dizer como as pessoas raciocinam (mesmo porque elas
“raciocinam errado”, muitas vezes). Mas se interessa primeiramente pela questão de se
aquelas coisas que sabemos ou em que acreditamos – o ponto de partida do processo – de
fato constituem uma boa razão para aceitar a conclusão alcançada, isto é, se a conclusão é
uma consequência daquilo que sabemos.
Cezar Mortari
Com essa noção geral, vamos para os conceitos específicos, para que tudo fique mais
claro e preciso.
O que é proposição
Citando outro grande teórico da Lógica, Irving Copi, fica mais fácil compreender:
2
Lógica Da Argumentação
Irving Copi
Retomando o nosso exemplo, podemos dizer que “Todo padre é homem” é uma
proposição, assim como as duas outras afirmações – José é padre/Logo, José é homem.
O que é um argumento?
Agora que sabemos o que é uma proposição, fica mais fácil entender o que é um
argumento.
Um argumento é qualquer grupo de proposições tal que se afirme ser uma delas
derivada das outras, as quais são consideradas provas evidentes da verdade da primeira.
Irving Copi
Premissas e conclusões
Veja mais um exemplo para você fixar melhor o que são as premissas e as conclusões:
3
Lógica Da Argumentação
Compreendeu?
Se você teve alguma dúvida até aqui deixe um comentário para que possamos sanar
suas dificuldades.
Verdade e Validade
Esse é um argumento válido, mesmo que as proposições que o integram sejam falsas.
Para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda
isso são as outras disciplinas. Na biologia, seria absurdo dizer que uma planta tem asas.
A lógica não se preocupa com isso. O importante é que o raciocínio desenvolvido está
correto.
Argumento conjuntivo
Os argumentos conjuntivos são aqueles em que ocorre a conjunção “e” em alguma das
premissas. Veja um exemplo:
4
Lógica Da Argumentação
A conjunção nos leva à ideia de intersecção. Ou seja, um ou mais elementos que faz
parte de mais de um conjunto. Nesse caso, “padre” faz parte do conjunto dos homens e do
conjunto do nível superior.
Argumento disjuntivo
Os argumentos disjuntivos são aqueles onde pelo menos uma das premissas possui
uma disjunção “ou”.
Argumento condicional
Entenda melhor:
Esse tipo de argumento é bem autoexplicativo. A premissa impõe uma condição para
que algo ocorra.
Argumento bi condicional
Veja um exemplo:
5
Lógica Da Argumentação
CONCLUSÃO: É domingo.
Argumento Dedutivo
Você já ouviu falar da diferença entre dedução e indução? Ter essa compreensão é
bastante importante na Lógica de Argumentação.
Primeiro, vamos conhecer o que é um argumento dedutivo. Ele ocorre quando partimos
do geral para o particular.
Argumento Indutivo
Veja um exemplo:
Provavelmente você já deve ter ouvido falar que alguém estava dizendo uma falácia.
Você sabe o que isso significa? Sabia que isso tem muito a ver com Lógica de
Argumentação?
Falácia nada mais é que um argumento inválido. É quando alguém utiliza premissas que
parecem sustentar a conclusão, mas que, após uma análise criteriosa percebe -se que a
sustentação é inválida.
6
Lógica Da Argumentação
É quando consideramos que algo é verdadeiro só porque não há provas de que é falso.
O fato de não ter sido provado o contrário não garante que há, de fato, vida após a
morte.
Falácia ad hominem
Exemplo: João nunca jogou futebol, então não pode falar sobre as regras de uma
partida. Mesmo não tendo jogado futebol, João pode saber as regras de uma partida.
Tabela de Verdade
7
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos
1
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos
Todo/ qualquer
Nenhum
Eles são muito utilizados em questões que todos fazem algo ou somente alguns fazem
ou nenhum fazem ou fazem os dois.
Por exemplo uma reunião de condomínio que irão decidir sobre duas propostas (A e B).
Eles podem concordar com as duas propostas (todo), com somente uma das
propostas (alguns) ou com nenhuma das propostas (nenhum).
Todo/ qualquer
Exemplo:
Diagrama:
2
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos
João faz parte do conjunto que gosta de queijo e não de mineiro, pois não se
especificou se ele era mineiro ou não.
Não tem como afirmar que ele é mineiro, mas se especificar que ele é mineiro ele
passaria para o outro conjunto (de mineiro).
Obs.: todos que estão no conjunto de mineiro (menor) faz parte do conjunto que gosta
de queijo (maior), mas nem todos que estão no conjunto que gosta de queijo faz parte do
conjunto de mineiro.
Exemplo:
Diagrama:
3
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos
Eu sei que existem casas azuis, mas não posso garantir que não exista casa amarela
ou verde. A intersecção dos dois contos garante que ali só tem casa azul.
Nenhum
Exemplo:
Diagrama:
4
Princípio fundamental da contagem
Princípio fundamental da
contagem
MÉRITO
Apostilas 1
Princípio fundamental da contagem
Esse princípio afirma que, se eu preciso tomar mais de uma decisão e cada
uma delas pode ser tomada de x, y, z maneiras, para sabermos a quantidade de
formas que essas decisões podem ser tomadas simultaneamente, basta calcular o
produto dessas possibilidades.
Exemplo
2
Princípio fundamental da contagem
Note que há 12 possibilidades de escolha, mas era possível chegar a esse nú-
mero realizando a simples multiplicação das possibilidades por meio do princípio
fundamental da contagem, logo o número de combinações de pratos possíveis po -
deria ser calculado por:
2 · 3 · 2 = 12.
3
Princípio fundamental da contagem
Exercício
4
Princípio fundamental da contagem
Gabarito
5 · 6 · 9 = 270.
Resposta: alternativa A.
5
Princípio fundamental da contagem
Anotações:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6
História E Geografia Do Tocantins
HISTÓRIA E
GEOGRAFIA DO
TOCANTINS
Estado do Tocantins
Estado do Tocantins
1
Estado do Tocantins
Tocantins
Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo o seu mais novo
estado. Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites Goiás a sul, Mato
Grosso a oeste e sudoeste, Pará a oeste e noroeste, Maranhão a norte, nordeste e
leste, Piauí a leste e Bahia a leste e sudeste. Sua capital é a cidade planejada
de Palmas que, dentre as capitais estaduais brasileiras, é a menos populosa. Na bandeira
nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε
Canis Majoris).
Ocupa uma área de 277 720,520 km², pouco maior que o Equador e a Nova Zelândia,
sendo a décima maior unidade federativa em área territorial no Brasil. Com mais de 1,6
milhão de habitantes, é o quarto estado mais populoso da Região Norte e o vigésimo quarto
mais populoso do Brasil. Apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100
mil habitantes: Palmas, a capital e sua maior cidade com quase 290 mil habitantes em 2017,
e Araguaína, com cerca de 175 mil habitantes. Tocantins possui um dos mais baixos índices
de densidade demográfica no país, superior apenas ao dos estados de Roraima, Amazonas,
Mato Grosso e Acre. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em
2017 a densidade demográfica equivale a 5,58 habitantes por quilômetro quadrado.
Além de Palmas e Araguaína, outras cidades importantes no estado são Gurupi, Porto
Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntos, estes cinco municípios abrigavam, em 2015, cerca
de 42,22 por cento da população total do estado. O relevo apresenta chapadas ao centro, ao
sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra das Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a
planície do Araguaia, com a Ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São
importantes o Rio Tocantins (incluindo o Rio Maranhão), o Rio Araguaia, o Rio Javaés, o Rio
do Sono, o Rio das Balsas, o Rio Manuel Alves e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista
de rios do Tocantins.
Etimologia
O nome "Tocantins" é uma referência ao rio Tocantins, que corta o estado de sul ao
norte. Segundo Eduardo Navarro, em seu Dicionário de Tupi Antigo (2013), trata-se de um
termo oriundo do tupi antigo que significa "bicos de tucanos", através da junção dos
termos tukana ("tucanos") e tĩ ("bicos"). O nome do rio, por sua vez, é uma referência à
2
Estado do Tocantins
tribo indígena que habitava a região na época da chegada dos primeiros colonizadores
portugueses.
Período colonial
Nas décadas de 1730 e 1740, descobre-se ouro no atual território tocantinense e, com
isso, chegam a região desbravadores, em grande parte oriundos das
regiões Norte e Nordeste do Brasil e fundam-se os primeiros arraiais, que originaram
como Natividade, Almas, Arraias, Porto Nacional e Conceição do Tocantins. Durante
décadas, o norte de Goiás (o atual Tocantins) foi uma das regiões da Capitania em que mais
produziu ouro, com o uso da mão-de-obra escrava africana.
Nesse contexto, no início do século XIX, como uma forma de promover o povoamento
do norte da Capitania de Goiás e fomentar o comércio e a navegação nos
rios Araguaia e Tocantins, o desembargador Dr. Teotônio Segurado propôs a criação
da Comarca de São João das Duas Barras, efetivada em 1809.
Movimentos separatistas
últimos extintos em 1946, houve também a pressão para criar o território federal do
Tocantins.
Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à
data de lançamento do movimento. Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano
Machado Braga passou a despachar em documentos oficiais como "Porto Nacional, Estado
do Tocantins" e foi transferido de Porto Nacional e assim, o movimento perdeu sua força e
seu líder maior de então.
Entre o final da década de 1960 e início da de 1970, durante a Ditadura militar, o norte
do Tocantins foi palco da Guerrilha do Araguaia, quando guerrilhas do Partido Comunista do
Brasil, inspiradas nas revoluções socialistas da China e Cuba, tentam fomentar
uma revolução do proletariado no Brasil.
Constituição de 1988
Em 1982 houve rumores no qual se afirmava que o governo federal estaria disposto a
criar o "Território Federal do Tocantins" de modo a contrabalançar a influência do Partido do
Movimento Democrático Brasileiro na Região Norte do país, tendo em vista a conquista dos
governos do Amazonas, Pará e Acre pela legenda oposicionista, restando ao Partido
Democrático Social o controle, por nomeação presidencial, do estado de Rondônia e dos
territórios federais do Amapá e Roraima. Tal alarido logo foi desmentido. Entretanto, o
movimento autonomista já havia se articulado e, em 1985, o então senador Benedito Vicente
Ferreira, pertencente ao Partido da Frente Liberal (PFL) de Goiás, protocolou no Senado
Federal um projeto de lei que propunha a criação do estado do Tocantins, este sob o número
Nº 201.
4
Estado do Tocantins
Depois de ter seu projeto vetado por José Sarney, que ocupava a Presidência da
República, José Wilson Siqueira Campos, membro do Partido Democrático Social e
deputado federal por Goiás, apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei criando o
estado do Tocantins. Aprovado pelos parlamentares em março, foi encaminhado ao
presidente José Sarney, que novamente o vetou em 3 de abril de 1985. À época, José
Sarney afirmou que tal matéria deveria ser submetida à Constituinte, que elaboraria a nova
Constituição nacional.
5
A Construção Da Rodovia Federal BR-153 E Seus Impactos Na Economia E Sociedade Tocantinenses
A Construção Da Rodovia
Federal BR-153 E Seus Impactos
Na Economia E Sociedade
Tocantinenses
1
A Construção Da Rodovia Federal BR-153 E Seus Impactos Na Economia E Sociedade Tocantinenses
A rodovia federal BR-153, também conhecida como Rodovia Transbrasiliana, é uma das
principais vias de transporte do Brasil, ligando o Sul ao Norte do país. No Tocantins, a
rodovia atravessa o estado de norte a sul, passando por importantes municípios como
Araguaína, Gurupi e Palmas.
Impactos econômicos
Impactos sociais
Impactos ambientais
2
A Construção Da Rodovia Federal BR-153 E Seus Impactos Na Economia E Sociedade Tocantinenses
Méri Curiosidade
3
Hierarquia Urbana
Hierarquia Urbana
1
Hierarquia Urbana
A hierarquia urbana está relacionada com o ranking de cidades, desde a menor até a
que tem maior população. Dentro da hierarquia urbana as cidades podem mudar de posição,
uma vez que existem transferências de população entre as cidades, fazendo com que variem
de posição.
No Brasil, a hierarquia urbana segue o modelo proposto pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística): Metrópoles, Capitais Regionais, Capitais Sub -Regionais, Centros
de Zona e Centros Locais. Em outros países do mundo, no entanto, os padrões de
classificação da hierarquia urbana podem variar, principalmente de acordo com a
estruturação dessas nações.
A hierarquia urbana é formada por metrópoles nacionais, que são as grandes cidades;
as metrópoles regionais, que são cidades que exercem uma polarização em uma extensa
região; capitais regionais, que são cidades que polarizam uma área menor ou menos
importante em termos de população; centros regionais, que são cidades polarizadas pelas
capitais regionais e que polarizam uma grande quantidade de cidades locais, e as cidades
locais, que são pequenas cidades que exercem influência numa área reduzida, onde
predominam padrões rurais ou semiurbanos de moradia, como vilas, por exemplo.
O conceito de hierarquia urbana está baseado na noção de rede urbana, que seria
um conjunto integrado de cidades que estabelecem relações econômicas, sociais e políticas
entre si.
2
Hierarquia Urbana
Metrópoles
Capitais Regionais
Exercem influências numa região, nas pequenas e médias cidades do país, sendo
divididas em: Capitais Regionais A (11 cidades), Capitais Regionais B (20 cidades) e Capitais
Regionais C (39 cidades), donde a primeira (A) é a mais influente.
No Brasil, cerca de 70 centros urbanos fazem parte dessa categoria. Note que essa
classificação leva em conta o número de habitantes e o nível de influência das cidades.
Assim, na classe A, as cidades apresentam cerca de 955 mil habitantes, por exemplo,
Natal, São Luís, Maceió, Campinas, Florianópolis, etc.; na categoria B, cerca de 435 mil
habitantes, por exemplo, Ilhéus, Campina Grande, Blumenau, Palmas, Juiz de Fora, etc.; e,
por fim, na classe C, o número de habitantes se aproxima de 250 mil, por exemplo, Macapá,
Rio Branco, Santarém, Ponta Grossa, São José dos Campos, dentre outras.
Centros Sub-regionais
Elas também apresentam subdivisões: Centro sub-regional A (85 cidades), por exemplo,
Pouso Alegre, Rio Verde, Parnaíba, Barretos, Itajaí, etc.; e Centro sub-regional B (79
3
Hierarquia Urbana
cidades), por exemplo, Cruzeiro do Sul, Parintins, Viçosa, Angra dos Reis, Bragança
Paulista, dentre outros.
Centros de Zona
Reúne 556 médias cidades as quais apresentam influência local. Subdivide -se em:
Centros de Zona A (192 cidades, com aproximadamente 45 mil habitantes), por exemplo,
Amparo, Porto Seguro, Votuporanga, Fernandópolis, São Bento do Sul, etc.; e, Centros de
Zona B (364 cidades, cerca de 23 mil habitantes, por exemplo, Tietê, Barra Bonita, Vila Rica,
Monte Alto, Capivari, dentre outros.
Centros Locais
Incluem 4.473 pequenas cidades que apresentam menos de 10 mil habitantes (média de
8 mil) e exercem somente influência local, por exemplo, Água Branca, Capitólio, Divisópolis,
Faro, Guarani, dentre outros.
Ela determina um sistema integrado de cidades que, por sua vez, apresenta as
diferenças entre o tamanho e a quantidade de habitantes de determinado local, além de
apresentar a influência de uma sobre a outra.
A rede urbana está classificada em: cidades globais, metrópoles, médias e pequenas
cidades.
4
Hierarquia Urbana
Vale lembrar que o processo de conurbação determina a união de duas (ou mais
cidades) que, com o passar do tempo, cresceram tanto que acabaram se ligando. Ou seja,
quando a conturbação ocorre fica difícil analisar os limites de cada município.
Esse processo está intimamente relacionado com a hierarquia urbana posto que
determina as relações econômicas de interdependência entre os municípios que se
conurbam.
Nesse caso, podemos citar a cidade de São Paulo, que conta com uma grande região
metropolitana, com a inclusão das cidades satélites: Osasco, São Bernardo do Campo,
Guarulhos.
5
Patrimônio Histórico E Cultural
1
Patrimônio Histórico E Cultural
3. Inclusão social: a cultura pode ser uma ferramenta importante para promover a inclu-
são social e a igualdade. Promover programas culturais que proporcionem acesso à arte e à
cultura para todos os grupos populacionais pode ajudar a reduzir a desigualdade social.
4. Turismo: a cultura também pode ser um importante atrativo que gera renda para a
economia local e promove a valorização do patrimônio cultural e histórico da região.
5. Diálogo e reflexão crítica: a cultura pode ser um espaço de diálogo e reflexão crítica
sobre a realidade social e política, permitindo que as pessoas se expressem livremente e fo-
mentando mudanças sociais positivas. Estes são apenas alguns exemplos da li gação estra-
tégica da cultura com o desenvolvimento das sociedades. É importante lembrar que a cultura
é um campo dinâmico que muda constantemente e reflete as mudanças sociais e culturais
da sociedade. É necessário, portanto, promover uma política cultural que valorize a diversi-
dade cultural e a inclusão social e promova o desenvolvimento humano e social.
2
Diferentes Manifestações Culturais
Diferentes Manifestações
Culturais
1
Diferentes Manifestações Culturais
As manifestações culturais
Manifestações culturais materiais são aquelas que podem ser tocadas, vistas ou
apreendidas pelos sentidos. Elas incluem objetos, artefatos, arquitetura, vestimentas,
culinária, etc.
Manifestações culturais imateriais são aquelas que não podem ser tocadas ou vistas,
mas que podem ser apreendidas pela mente. Elas incluem conhecimentos, saberes,
práticas, tradições, valores, etc.
Manifestações culturais individuais são aquelas que são criadas ou realizadas por uma
pessoa ou um grupo pequeno de pessoas. Elas incluem obras de arte, música, literatura, etc.
Manifestações culturais coletivas são aquelas que são criadas ou realizadas por um
grupo grande de pessoas. Elas incluem festas populares, rituais religiosos, etc.
2
Diferentes Manifestações Culturais
3
Legislação
Legislação
1
1/65
LEI ORGÂNICA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
§ 1º A sede do Município dá-lhe o nome. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
53/2006)
Art. 2ºOs limites do território do Município só podem ser alterados na forma estabelecida na
Constituição Federal ou Estadual.
Art. 3º São símbolos do Município de Palmas sua bandeira, seu hino e seu brasão de armas.
Art. 4º O Município concorrerá, nos limites de sua competência, para a consecução dos
objetivos fundamentais da República (Art. 3º da C.F.) e prioritários do Estado do Tocantins.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2002)
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
III - Instituir e arrecadar os tributos de sua competência e fixar e cobrar preços, bem
como aplicar suas receitas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas;
a) dispor sobre o transporte coletivo, que poderá ser operado através de concessão ou
permissão, mediante licitação, fixando itinerários, pontos de parada e respectivas tarifas;
b) dispor sobre o transporte individual de passageiros, fixando locais de estacionamento
de táxis e as tarifas respectivas;
c) fixar e sinalizar locais de estacionamento de veículos, limites de zonas de silêncio, de
trânsito ou tráfego em condições especiais e seus horários;
d) disciplinar a execução dos serviços de cargas e descargas, fixando tonelagem máxima
permitida a veículos que circularem em vias públicas municipais;
e) disciplinar a execução dos serviços e atividades de feiras e o comércio de artesanato.
XII - dispor sobre limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar e de resíduos de qualquer natureza;
XIV - dispor e coibir a exploração econômica financeira por lei específica, sobre os
serviços funerários e os cemitérios, administrando aqueles que forem públicos, fiscalizando
aqueles explorados por particulares mediante concessão pública, bem assim, os pertencentes
às entidades privadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2002)
XIX - dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua de
erradicação de raiva e outras moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
XXI - constituir guarda municipal destinada à proteção das instalações, bens e serviços
municipais, observando o disposto no artigo 59, da Constituição do Estado e conforme
dispuser a Lei que regulamentará, inclusive a garantia de percentual mínimo de vagas para
pessoas do sexo feminino; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
predatórias;
XXX - combater as causas do êxodo rural, promovendo apoio ao trabalhador rural sem
emprego e sem terra;
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e pela
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos e as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
Art. 8ºAo município de Palmas aplica-se às vedações estabelecidas pelo art. 19, I, II e III da
Constituição Federal, e as proibições de que trata o art. 60, I e II, da Constituição do Estado.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Cabe a Câmara Legislativa, com a sanção do Prefeito Municipal, legislar sobre todas
Art. 10
as matérias de competência do Município e, especialmente, sobre:
XII - critérios para a exploração dos serviços de táxis e fixação de suas tarifas;
XIII - autorização para aquisição de bens imóveis, salvo quando houver dotação
orçamentária especifica, ou nos casos de doação sem encargos;
XVII - alienação e aquisição onerosa de bens do Município. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 49/2002)
III - eleger sua Mesa e constituir suas comissões, nesta assegurando, tanto quanto
possível, a representação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares que
participam da Câmara; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 6/1994)
V - conceder licenças:
X - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas, bem como elaborar e votar seu
Regimento Interno;
XIII - destituir do cargo o Prefeito e o Vice-Prefeito após condenação por crime comum ou
de responsabilidade; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2002)
XV - deliberar sobre veto do Prefeito; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº
49/2002)
XVIII - mudar temporariamente sua sede. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 49/2002)
Seção II
Dos Vereadores
§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no
prazo de quinze dias, salvo motivo justo, aceito pela Câmara, por maioria absoluta, sob pena
de perda de mandato. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
III - para tratar de interesse particular, nunca inferior a 30 (trinta) dias e não superior a
120 (cento e vinte) dias, por sessão legislativa, sem remuneração, podendo reassumir o
exercício do mandato antes do término da licença. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 49/2002)
§ 2º Fará jus, exclusivamente ao subsídio, o Vereador licenciado nos termos dos incisos I
e II deste artigo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2002 e suprime o
parágrafo único)
Parágrafo Único - Aplicam aos Vereadores, por força do disposto no art. 62, § 1º,
da Constituição Estadual, as regras nela contidas para os Deputados Estaduais.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou com concessionário de serviço público municipal,
salvo quando o contrato obedecer às cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja
demissível ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior.
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa sob contrato com pessoa jurídica de
direito público ou nela exercer função remunerada;
b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, alínea "a", deste artigo.
III - deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões
ordinárias da Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida por voto secreto e
maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado na
Câmara Municipal, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
10/1994)
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada de ofício, pela Mesa
ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou partido político, com
representação na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 11/1994)
particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão
legislativa.
§ 3º Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá optar pelo subsídio a que tem direito em
razão do mandato. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2002)
Seção III
Da Mesa da Câmara
Parágrafo Único - Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os
presentes permanecerá na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a
Mesa.
Art. 20A eleição para renovação da Mesa, realizar-se-á no último dia da sessão legislativa do
primeiro biênio, sendo que a posse, dar-se-á no dia 1º de janeiro do ano subsequente.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 41/1996)
Art. 21O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, sendo vedada a reeleição para o
mesmo cargo na eleição subsequente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
56/2009)
Parágrafo Único - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois
terços dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de
suas atribuições regimentais, elegendo-se outro vereador para complementar o mandato.
I - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem
os respectivos vencimentos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
V - enviar ao Prefeito, até o dia 31 de janeiro, as contas do exercício anterior e, até o dia
15 subseqüente as do mês anterior;
VII - declarar perda do mandato de Vereador por ofício ou por provocação de qualquer se
seus membros, ou, ainda, de partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas
na Constituição Estadual e nesta Lei.
VIII - apresentar no Plenário, até o dia 10 de cada mês, o balancete relativo aos recursos
recebido às despesas do mês anterior;
à Constituição do Estado;
Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subseqüente, quando caírem em sábados, domingos e feriados.
§ 3º A fixação dos dias e horários para a realização das sessões ordinárias será regulada
pelo Regimento Interno, observado o mínimo de cinco sessões por mês.
§ 4º Não poderá ser realizada mais de uma sessão ordinária por dia, nada impedindo que
mais de uma sessão extraordinária, se realize no mesmo dia.
Art. 26 As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário tomada por
dois terços de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação de decoro
parlamentar.
Seção V
Da Sessão Extraordinária
Art. 28A sessão extraordinária será convocada pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara ou
pela maioria dos Vereadores (Veja os artigos 77, § 1º e 121, inciso II do Regimento Interno da
C.M), em caso de urgência ou interesse público relevante, devendo nela ser tratada somente a
matéria que tiver motivado a convocação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
23/1994)
Seção VI
Das Comissões
III - convocar Secretários Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes
às suas atribuições;
terço de seus membros, para a apuração do fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhado ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 42/1996)
Art. 31Durante o recesso, haverá uma Comissão Representativa da Câmara, eleita na última
sessão ordinária do período legislativo, cuja composição garantirá, quanto possível, a
proporcionalidade da representação partidária.
Art. 34 A Comissão Representativa deve apresentar ao Plenário, relatório dos trabalhos por
ela realizados, no início do período de funcionamento da Câmara.
Seção VII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposições Gerais
II - Leis Complementares;
IV - Leis Delegadas;
V - Medidas Provisórias;
VI - Decretos Legislativos;
VII - Resoluções.
Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica
A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta: (Veja os artigos
Art. 36
197 usque 200 e seus parágrafos, do Regimento Interno da Câmara Municipal)
II - do Prefeito Municipal;
III - dos cidadãos, subscrita por no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município.
§ 3º A emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa da Câmara com
o respectivo número de ordem.
§ 5º A matéria constante de emenda rejeitada, havida por prejudicada, não poderá ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Subseção III
Das Leis
Art. 39
As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à
Art. 39
Câmara Municipal.
Parágrafo Único - As medidas provisórias perderão sua eficácia, desde sua edição, se
não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo à
Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas decorrentes. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 25/1994)
Art. 41 As leis complementares exigem para sua aprovação, o voto favorável da maioria
absoluta dos Membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 26/1994)
Art. 42 Compete privativamente ao Prefeito à iniciativa dos projetos de leis que disponham
sobre:
III - regime jurídico dos servidores, com a diferença entre o maior e o menor salário pago
pelo Município não superior a vinte vezes; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
48/1999)
Art. 43 É da competência exclusiva da Câmara a iniciativa dos projetos de leis que disponham
sobre:
Art. 45 A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município.
Art. 46O prefeito poderá solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua iniciativa
considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será,
obrigatoriamente, incluído na Ordem do Dia, para que ultime sua votação, sobrestando-se a
deliberação quanto aos demais assuntos, com exceção do disposto no art. 48, § 4º, desta Lei.
§ 2º O prazo referido neste artigo não corre nos períodos de recesso da Câmara e não se
aplica aos projetos de leis complementares.
Art. 47 O projeto de lei aprovado em 3 (três) turnos de votação, será no prazo de 10 (dez)
dias úteis, enviados pelo Presidente da Câmara ao Prefeito que, concordando, o sancionará e
promulgará no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
§ 1º O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral de
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 3º O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores, realizada
a votação em escrutínio secreto.
§ 7º A lei promulgada nos termos do parágrafo anterior produzirá efeitos a partir de sua
publicação.
§ 9º O prazo previsto no § 2º, deste artigo, não ocorre nos períodos de recesso da
Câmara.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de iniciativa do
Prefeito, que serão submetidos à deliberação da Câmara.
Art. 50 O projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as
Comissões, será tido como rejeitado, salvo se, após recurso ao Plenário da Câmara, este
deliberar de forma diversa, observada a respeito o que dispõe o inciso I, § 2º, do art. 29, desta
Lei Orgânica e o Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/1994)
Subseção IV
Dos Decretos Legislativos e Das Resoluções
Seção VIII
Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1994)
§ 2º Somente por decisão de dois terços dos Membros da Câmara Municipal, deixará de
prevalecer o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, sobre as contas
apresentadas pelo Prefeito.
Art. 54A Comissão Permanente a que a Câmara Municipal atribuir competência fiscalizadora,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob forma de investimentos não
programados ou de subsídio não aprovados, solicitará à autoridade municipal responsável
que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
Art. 55Os Poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e outras garantias, bem como dos
direitos e deveres do Município;
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SECÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 56
Art. 56O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários e Diretores
equivalentes.
Parágrafo Único - Será considerado eleito Prefeito, até que o Município conte com
duzentos mil eleitores, o candidato que, registrado por partido político, obtiver maioria simples
dos votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 1º Se decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, salvo motivo de força maior
comprovado, o Prefeito e o Vice-Prefeito não tiverem assumido o cargo, este será declarado
vago pela Câmara Municipal.
Art. 59 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda de cargo:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade pública, salvo quando o contrato obedecer às cláusulas uniformes;
V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa sob contrato com pessoa jurídica
de direito público ou nela exercer função remunerada.
Art. 62Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito deverá renunciar ao mandato e
o Vice-Prefeito não poderá substituí-lo até 06 (seis) meses antes do pleito. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 46/1996)
§ 1º O Vice-Prefeito além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará
o Prefeito sempre que por ele for convocado para missões especiais.
Art. 64Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice- Prefeito, ou vacância dos respectivos
cargos, serão, sucessivamente, chamados ao exercício do cargo de Prefeito, o Presidente da
Câmara e seu Vice-Presidente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 31/1994)
Art. 65Vagando os cargos de Prefeito e Vice Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias
depois de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo à vacância nºs 02 (dois) últimos anos do mandato, a eleição para ambos
os cargos será feita pela Câmara Municipal, 30 (trinta) dias depois da última vaga, na forma da
lei.
Parágrafo Único - Nos casos dos incisos I e II, deste artigo, o Prefeito licenciado terá
direito ao subsídio. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
Art. 68O subsídio do Prefeito e do Vice-Prefeito será fixado por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o disposto no art. 29, V, da Constituição Federal e no art. 57, § 1º,
da Constituição do Estado. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
III - sancionar e fazer publicar as leis, expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;
a) Plano plurianual;
b) Diretrizes Orçamentárias;
c) Orçamento Anual;
d) Plano Diretor.
XII - fazer publicação dos balancetes financeiros municipais e das prestações de contas
de aplicação de auxílios federais ou estaduais recebidos pelo Município, nos prazos previstos
e na forma determinada em lei;
XIII - colocar à disposição da Câmara, até o dia vinte de cada mês, o duodécimo de sua
dotação nos termos da lei complementar prevista no art. 165, § 9º, e 168, da Constituição
Federal;
XIV - praticar os atos que visem a resguardar os interesses do Município, desde que não
reservados à Câmara Municipal;
XVI - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiro na forma de lei;
XIX - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;
XXIII - aprovar projetos de edificação; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
58/2011)
XXV - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as
verbas para tal fim destinado;
XXVIII - organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXXI - solicitar o auxílio das autoridades policiais e judiciárias do Estado para garantir o
cumprimento de seus atos;
XXXV - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica ou exigidas pelo exercício
do cargo, na forma da lei.
Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos Secretários Municipais,
funções administrativas que não sejam de sua competência exclusiva.
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 73São crimes de responsabilidade os atos do Prefeito que atentarem contra esta Lei
Orgânica e, especialmente:
IV - a probidade na administração;
V - a lei orçamentária;
§ 1º Se, decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias; o julgamento não estiver
concluído, cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do
processo.
§ 3º O Prefeito, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções.
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Câmara, dentro do prazo
estabelecido em lei;
III - incidir nos impedimentos para os exercícios do cargo, estabelecidos em lei, e não se
desincompatibilizar de eventuais impedimentos até a posse, e nos casos supervenientes, no
prazo que a lei fixar.
Seção IV
Dos Secretários Municipais
Art. 79 A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais.
III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados na Secretaria de que
seja titular;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem conferidas por lei;
Art. 82Os Secretários, nomeados em comissão, farão declaração pública de bens no ato da
posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereadores
e do Prefeito, enquanto nele permanecerem.
§ 2º As disposições desta seção aplicam-se aos Diretores cujos cargos são equivalentes
ao de Secretário e aos Subprefeitos.
Seção V
Dos Conselhos do Município
Art. 84A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua organização, composição,
funcionamento, forma de nomeação de seus membros efetivos e de suplentes e prazo de
duração do mandato, considerando como serviço relevante para o Município.
Art. 85Os Conselhos Municipais serão compostos de um número ímpar de membros, quando
for o caso, e representatividade do Município, das entidades públicas, associativas, classistas
e de contribuintes.
Seção VI
Procuradoria Geral do Município87
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÏTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 89A delimitação da zona urbana será definida por lei, observado o estabelecimento no
Plano Diretor.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
III - Sociedade de Economia Mista, com a participação do Município no seu capital social,
regida pelo direito privado.
Parágrafo Único - As entidades compreendidas nos incisos II e III, deste artigo, criado ou
autorizado por lei específica, serão vinculadas às Secretarias ou órgãos equiparados, em cuja
área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
Art. 91
§ 1º Toda entidade ou órgão municipal prestará aos interessados, no prazo da lei e sob
pena de responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou geral,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível, nos casos referidos na Constituição
Federal.
A publicação das leis e atos municipais será feita pela imprensa oficial do Município e,
Art. 92
enquanto não existir, em placar apropriado.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Art. 93 O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus atos e
atividades.
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outros
sistemas, convenientemente autenticados.
CAPITULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 95A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada às diretrizes do
Plano Diretor.
Parágrafo Único - As tarifas dos serviços de utilidade pública deverão ser fixadas pelo
Executivo, tendo em vista a justa remuneração.
Art. 99O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum mediante convênio
com o Estado, com a União, em consórcio com outros municípios ou, por contrato, com
atividades particulares, na forma da lei.
Art. 100As obras, serviços, compras e alienações de que trata o art. 96, serão licitadas e
contratadas de acordo com a lei federal pertinente.
CAPÍTULO V
DOS BENS MUNICIPAIS
Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que,
Art. 101
a qualquer título, pertençam ao Município.
a) dação em pagamento;
Art. 104A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação
e autorização legislativas.
Art. 105O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso, ou quando houver interesse público,
devidamente justificado.
§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título
precário, por decreto.
§ 4º A autorização, poderá incidir sobre qualquer bem público, para atividades ou usos
específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, salvo quando para o fim de
formar canteiros de obra pública, caso em que o prazo corresponderá ao da duração da obra.
Art. 106
Art. 107Poderá ser permitido a particular a título oneroso ou gratuito, conforme o caso, o uso
do subsolo, ou do espaço aéreo de logradouros públicos, para construção de passagem
destinada à segurança ou conforto dos transeuntes e usuários ou para outros fins de interesse
urbanístico, observada a legislação federal pertinente.
Art. 108 Fica vedado à exploração de jazida de ouro na forma estabelecida na Constituição
Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 37/1994)
CAPÍTULO VI
DA SEGURANÇA DOS BENS MUNICIPAIS
CAPÍTULO VII
DOS DEVERES MUNICIPAIS
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em legislação
federal específica; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o art. 111, § 3º,
desta Lei Orgânica, somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e
sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
Art. 111
§ 2º Aplica-se aos servidores, ocupantes de cargo público, o disposto no art. 7º, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, e XXX, da Constituição Federal, podendo
a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão, quando a natureza do cargo o exigir.
(Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
Art. 112São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 48/1999)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência, de que trata este artigo, serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício
no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas
as seguintes condições:
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 48/1999)
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do beneficio da pensão por morte, que será igual ao
valor dos proventos do servidor falecido ou do valor dos proventos a que teria direito o servidor
em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
§ 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, da Constituição Federal, à soma total dos
proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas à contribuição para o regime geral
de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com
remuneração de cargo acumulável na forma desta Lei Orgânica, cargo em comissão,
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
Art. 118
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
II - impostos sobre a Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso:
III - imposto sobre Venda a Varejo de combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto óleo
diesel;
V - taxas:
§ 4º A contribuição prevista no inciso VII será cobrada dos servidores municipais em seu
benefício.
Art. 133Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, sendo facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e, nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.
CAPÍTULO II
DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
CAPÍTULO III
DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO NAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
III - 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados no território do Município;
IV - 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, alínea "a", deste artigo, obedecerá ao disposto na lei
complementar estadual o valor adicionado.
A união entregará 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) do produto
Art. 136
de arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre os
produtos industrializados ao Fundo de Participação dos Municípios.
Art. 137 A União entregará ao Município 70% (setenta por cento) do montante arrecadado
relativo ao imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativo a títulos ou
valores mobiliários, incidentes sobre ouro originário do Município, nos termos do art. 153, § 5º,
II, da Constituição Federal.
Art. 138O Estado entregará ao Município 25% (vinte e cinco por cento) dos recursos que
receberá da União, a título de participação do imposto sobre Produtos Industrializados,
observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II, da Constituição
Federal.
Art. 139 O Município divulgará, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os
montantes de cada um dos tributos arrecadados, dos recursos recebidos, os valores de
origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio.
Art. 140 Aplica-se à Administração Tributária e Financeira do Município o disposto nos arts.
34, § 1º, § 2º, I, II e III, § 3º, § 4º, § 5º, § 6º, § 7º e 41, §§ 1º e 2º, do Ato das Disposições
Transitórias da Constituição Federal.
CAPÍTULO IV
DOS ORÇAMENTOS
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
I - examinar e emitir parecer sobre projetos, planos e programas, bem assim sobre as
contas apresentadas pelo Prefeito;
§ 5º O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos projetos
a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão Especial, da parte
cuja alteração é proposta.
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme
o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
Art. 145
Art. 146 A despesa, com pessoal ativo e com o inativo do Município, não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar de âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 48/1999)
§ 2º Para o cumprimento dos limites fixados, com base no caput deste artigo, durante o
prazo fixado na lei complementar ali referida, o Município adotará as seguintes providências:
I - redução de, pelo menos, vinte por cento das despesas com cargos em comissão e
funções de confiança;
§ 3º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo, motivado de cada um dos
Poderes, especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da
redução de pessoal, na forma do § 7º, do art. 169, da Constituição Federal. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
§ 4º O servidor que perder o cargo, na forma do parágrafo anterior, fará jus à indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 48/1999)
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 148 A intervenção do Município no domínio econômico, terá por objetivo estimular e
orientar a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade
social.
Art. 150O Município assistirá aos trabalhadores rurais em suas obrigações legais, procurando
proporcionar-lhes, entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e
preço justo, saúde e bem-estar social.
Art. 151O Município não permitirá o monopólio de setores vitais da economia e reprimirá
abuso do poder econômico que vise à dominação de mercados, a eliminação da concorrência
e ao aumento arbitrário dos lucros.
Art. 152 Na aquisição de bens e serviços, o Município dará tratamento preferencial à empresa
brasileira de capital nacional.
Art. 154A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos
veículos de transporte coletivo, quando for o caso, a fim de garantir acesso adequado às
pessoas portadoras de deficiência.
Art. 155
Art. 156A lei disporá sobre a promoção e o estimulo aos pequenos agricultores e,
especialmente, sobre programas de hortas comunitárias e sítios de lazer.
CAPÍTULO II
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 157O Município prestará assistência social e psicológica a quem delas necessitar, com o
objetivo de promover a integração ao mercado de trabalho, reconhecendo a maternidade e a
paternidade como relevantes funções sociais, assegurados aos pais os meios necessários à
educação, assistência em creches e pré-escolas, saúde, alimentação e segurança a seus
filhos.
Art. 158O Município forma com a União e o Estado um conjunto de ações destinadas à
saúde, à previdência e à assistência social.
Art. 159 Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e
extensão, não possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 1º O plano de assistência social do Município, nos termos que a lei estabelecer, terá
por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e recuperação dos elementos
desajustados, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante o previsto no art.
203, da Constituição Federal.
CAPÍTULO III
DA SAÚDE
Art. 162As ações e serviços públicos de saúde do Município integram uma rede regionalizada
e hierarquizada constituindo sistema unificado e descentralizado de saúde, organizado
segundo diretrizes de descentralização, com direção única em cada esfera de governo e
atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais.
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO E DO LAZER
Seção I
Da Educação
Art. 163 O dever do Município com a educação será exercício mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para aqueles que não tiverem
acesso na idade própria;
III - atendimento educacional especializado aos deficientes pela rede regular de ensino;
Art. 164O sistema de ensino municipal assegurará, aos alunos necessitados, condições de
aproveitamento escolar.
Art. 165 O ensino oficial do Município será gratuito em todos os graus e atuará,
prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escola.
§ 4º O Município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física, que será
obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio
do Município.
Art. 167 Os recursos do Município serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei federal, que:
Parágrafo Único - Os recursos de que trata este artigo serão destinados a bolsas de
estudo para o ensino fundamental, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de
recursos, quando houver falta de vagas em cursos regulares da rede pública na localidade da
Art. 168 O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes,
culturais e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão
prioridade no uso de estádio, campos e instalações de propriedade do município.
Art. 169 O Município manterá o professorado municipal em nível econômico, social e moral à
altura de suas funções.
Art. 170O orçamento anual do Município deverá prever aplicação de, pelo menos, vinte e
cinco por cento da receita de impostos, incluindo a proveniente de transferências, na
manutenção e no desenvolvimento do ensino público, preferencialmente no pré-escolar e
fundamental.
Seção II
Da Cultura do Desporto e do Lazer
Art. 171O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da
cultura em geral, observado o disposto na Constituição Federal.
Art. 174 O dever do Município com o incentivo às práticas desportivas, dar-se-á por meio de:
Art. 176 O Poder Público incentivará o lazer como forma de promoção social.
CAPÍTULO V
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAPÍTULO VI
DA POLÍTICA URBANA
Art. 178A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o plano de desenvolvimento
das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes, através de leis
complementares sobre:
I - Plano Diretor;
I - Tributários e Financeiros:
I - adequação das políticas de investimento fiscal e financeira, aos objetivos desta Lei
Orgânica, especialmente quanto ao sistema viário, habitação e saneamento, garantida à
recuperação, pelo Poder Público, dos investimentos de que resulte valorização de imóveis;
CAPÍTULO VII
DO MEIO AMBIENTE
Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
Art. 182
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público municipal e à
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma de lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à
crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei.
Art. 183Os imóveis rurais manterão, pelo menos, vinte por cento de sua área total, com
cobertura vegetal nativa para preservação da fauna e flora autóctones, obedecidos os
seguintes:
II - tenham parte do seu leito em área legalmente protegida por unidade de conservação
federal, estadual e municipal;
§ 2º A vegetação das áreas marginais dos cursos d`água, nascentes, margens de lago e
topos de morro, numa extensão que será definida em lei, é considerada de preservação
permanente, sendo obrigatória à recomposição, onde for necessário.
§ 3º É vedado o desmatamento até a distância de vinte metros das margens dos rios,
córregos e cursos d`água.
CAPÍTULO VIII
DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 189 O Executivo Municipal reavaliará todos os incentivos fiscais de qualquer natureza,
Art. 190O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de
qualquer natureza.
Art. 191 Os cemitérios do Município serão administrados pela autoridade municipal, sendo
permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus ritos.
Art. 192É lícito a qualquer cidadão obter informação e certidões sobre assuntos referentes à
administração municipal.
Art. 193Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou
anulação dos atos lesivos ao patrimônio municipal.
Art. 194 Até a promulgação da lei complementar referida no art. 169, da Constituição Federal,
é vedado ao Município despender com pessoal mais do que sessenta e cinco por cento, do
valor da receita corrente, limite este a ser alcançado no máximo em cinco anos, à razão de um
quinto por ano.
Parágrafo Único - Aos contratos firmados pelo Município, com prévia autorização legal,
antecederão, obrigatoriamente as respectivas licitações, nos termos da lei.
Art. 196Até a entrada em vigor da lei complementar federal, referente ao projeto do plano
plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual, serão obedecidas as
seguintes normas: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 57/2010)
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato governamental subsequente, será encaminhado à Câmara Municipal até 30 de
novembro antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até
o encerramento da sessão legislativa; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº
57/2010)
III - o projeto de lei orçamentária anual será encaminhado à Câmara Municipal até 30 de
novembro antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº
57/2010)
O Prefeito Municipal, dentro de seis meses a contar da vigência desta Lei Orgânica,
Art. 197
remeterá mensagem a Câmara, disciplinando os Conselhos Municipais.
Art. 198 O Município fará o levantamento, no prazo de um ano dos bens imóveis de valor
histórico e cultural, e expressiva tradição para cidade, para fins de futuro tombamento e
declaração de utilidade pública, nos termo da lei.
Parágrafo Único - A relação constará de lei a ser aprovada pela Câmara Municipal.
Art. 199 O Município fará completo inventário de bens imóveis, no prazo de dois anos,
atualizando seus valores e arrolando, inclusive, direito e ações sobre os mesmos, de tudo
dando conhecimento à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas do Estado.
Parágrafo Único - Para fins deste artigo, somente após um ano do falecimento poderá ser
homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham desempenhado
altas funções na vida administrativa do Município, do Estado ou do País.
Art. 201Esta Lei Orgânica, aprovada pelos integrantes da Câmara Municipal, e promulgada,
entrará em vigor na data de sua publicação.
Vereadores: Hudson Terêncio de Souza, Gilberto Gomes da Silva, Valdir Pereira da Silva,
Afonso Vieira Ramalho, Antônio Pereira de Sá (Anexo a LOM)
Art. 25No prazo de cento e oitenta dias, a contar da promulgação desta Emenda à Lei
Orgânica, o Poder Executivo proporá, a Câmara Municipal, legislação dispondo sobre:
Parágrafo Único - Durante o período referido no caput deste artigo, aplicam-se as regras
constantes na legislação instituidora do Regime Jurídico Único dos Funcionários Públicos de
Palmas, de suas Autarquias e Fundações, ressalvadas as disposições das Constituições
Federal e do Estado.
Art. 27 Esta Emenda à Lei Orgânica do Município de Palmas entra e vigor na data de sua
promulgação.
TÍTULO I
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Do Concurso Público
§ 4º Nos casos em que couber, será entre cinco por cento e vinte por
cento do total das vagas oferecidas em concurso, a reserva de vagas para as
pessoas de que trata o parágrafo anterior.
Art. 7º O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser
prorrogado uma vez, por igual período.
CAPÍTULO II
Do Provimento
I – nomeação;
II – readaptação;
III – reversão;
IV – reintegração;
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
V – recondução;
VI – aproveitamento.
SEÇÃO I
Da Nomeação
SUBSEÇÃO I
Da Posse
Parágrafo único. Somente poderá ser empossado aquele que for julgado
apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
SUBSEÇÃO II
Do Exercício
SUBSEÇÃO III
Da Jornada de Trabalho
Do Estágio Probatório
I – comportamento:
a) assiduidade;
b) disciplina;
c) responsabilidade;
II – eficiência:
a) capacidade de iniciativa;
b) produtividade;
III – eficácia.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
I – as licenças:
II – os afastamentos para:
III – férias.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
SUBSEÇÃO V
Da Estabilidade
SEÇÃO II
Da Readaptação
§ 3º Se, decorrido o prazo de que trata o § 1º, for julgado incapaz para o
serviço público, o readaptando será aposentado.
SEÇÃO III
Da Reversão
SEÇÃO IV
Da Reintegração
SEÇÃO V
Da Recondução
SEÇÃO VI
Do Aproveitamento
CAPÍTULO III
Da Vacância
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
I – exoneração;
II – demissão;
III – readaptação;
IV – aposentadoria;
VI – falecimento.
CAPÍTULO IV
Da Remoção
CAPÍTULO V
Da Redistribuição
CAPÍTULO VI
Da Substituição
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Art. 39. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, ou para atender
programa oficial de apoio social ou de capacitação funcional, nenhum desconto
incidirá sobre a remuneração ou provento do servidor.
Art. 41. O servidor em débito com o erário que for demitido, exonerado, ou
que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou, ainda, aquele cuja dívida
relativa à reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração, terá o
prazo de sessenta dias para quitar o débito.
CAPÍTULO II
Das Vantagens
I – indenizações;
II – auxílios-pecuniários;
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
III – gratificações;
IV – adicionais.
SEÇÃO I
Das Indenizações
I – ajuda de custo;
II – diárias;
III – transporte;
Art. 46. Os valores das indenizações, bem assim as condições para a sua
concessão, serão estabelecidos em regulamento.
SUBSEÇÃO I
Da Ajuda de Custo
Art. 48. Nos casos de cessão de servidor para exercício em outro órgão
ou entidade dos Poderes da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos
Municípios, quando cabível, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário.
Art. 49. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do
cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
SUBSEÇÃO II
Das Diárias
Art. 52. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por
qualquer motivo, deverá restituí-las, no prazo de cinco dias.
SUBSEÇÃO III
Da Indenização de Transporte
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
SUBSEÇÃO IV
SEÇÃO II
Dos Auxílios-Pecuniários
I – auxílio-funeral;
II – salário-natalidade;
III – auxílio-reclusão;
IV – salário-família;
V- auxílio-transporte.
§ 1º O auxílio, de que trata o inciso I deste artigo, será pago pelo sistema
de previdência ao qual se vincula o servidor público municipal, não sendo permitida,
sob qualquer hipótese, a sua inclusão em folha de pagamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 118, de 17/04/2006).
SUBSEÇÃO I
DO AUXÍLIO FUNERAL
SUBSEÇÃO II
DO AUXÍLIO-NATALIDADE
Art. 59. Vetado.
SUBSEÇÃO III
DO AUXÍLIO-RECLUSÀO
SUBSEÇÃO IV
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 61. Vetado.
Art. 62. Vetado.
Art. 63. Vetado.
Art. 64. Vetado.
SUBSEÇÃO V
DO AUXÍLIO-TRANSPORTE
SEÇÃO III
Das Gratificações
Art. 66. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão
deferidos aos servidores as seguintes gratificações:
II – natalina;
III – de instrutoria;
SUBSEÇÃO I
SUBSEÇÃO II
Da Gratificação Natalina
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
§ 2º Vetado.
SUBSEÇÃO III
Da Gratificação de Instrutoria
SEÇÃO IV
Dos Adicionais
Art. 72. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão
deferidos aos servidores os seguintes adicionais:
II – Vetado;
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
IV – noturno;
V – de férias;
SUBSEÇÃO I
g) para casar-se;
SUBSEÇÃO II
SUBSEÇÃO III
SUBSEÇÃO IV
Do Adicional Noturno
SUBSEÇÃO V
Do Adicional de Férias
CAPÍTULO III
Das Férias
Art. 81. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser
acumuladas até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço,
ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 2º Nãoserápermitidolevaràcontadefériasqualquerfaltaaoserviço.
CAPÍTULO IV
Das Licenças
SEÇÃO I
Art. 87. Para licença superior a três dias a inspeção será feita pela Junta
Médica Oficial.
Art. 88. Findo o prazo da licença o servidor deverá ser submetido à nova
inspeção, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela
aposentadoria.
Art. 91. O servidor que se recusar à inspeção médica será punido com
suspensão de até quinze dias, cessando os efeitos da sanção logo que se verificar a
inspeção.
Art. 92. A Lei específica que trata do Regime Próprio de Previdência dos
Servidores Públicos do Município de Palmas disporá sobre o auxílio-doença. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 118, de 17/04/2006).
SEÇÃO II
Art. 93. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença
do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e
enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação pela Junta Médica Oficial.
Art. 94. Será concedida licença à servidora gestante por cento e vinte
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Prorrogação de licença-maternidade pela Lei
Complementar nº 189, de 09/09/2009).
Art. 95. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a
servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de
descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.
Art. 96.A servidora que adotar criança de zero a quatro meses deidade
será concedida licença de sessenta dias.
Art. 96. A Lei específica que trata do Regime Próprio de Previdência dos
Servidores Públicos do Município de Palmas disporá sobre o salário-maternidade.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 118, de 17/04/2006).
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Parágrafo único. Concluído o serviço militar o servidor terá até trinta dias
sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
SEÇÃO VI
SEÇÃO VII
§ 4º Sob pena:
SEÇÃO VIII
SEÇÃO IX
CAPÍTULO V
Dos Afastamentos
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Art. 107. Por designação dos Chefes dos Poderes do Município o servidor
poderá ser afastado para cumprimento demissão oficial no exterior, em caráter
temporário e sem perda de sua remuneração ou de seu subsídio.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
CAPÍTULO VI
Das Concessões
a) por casamento;
CAPÍTULO VII
Art. 112. Para efeito desta Lei considera-se tempo de serviço o período
no qual o servidor, titular de cargo efetivo, ou o estabilizado, se manteve em efetivo
exercício nos órgãos e instituições dos Poderes do Município de Palmas.
Art. 112. Para efeito desta Lei considera-se tempo de serviço público o
período no qual o servidor, titular de cargo efetivo, ou o estabilizado, se manteve em
efetivo exercício nos órgãos e instituições dos Poderes do Município de Palmas.
(Redação dada pela Lei Complementar nº118, de 17/04/2006).
I – as férias;
II – as licenças:
c) à gestante ou adotante;
f) para capacitação;
III – os afastamentos:
I - ...
c) ...
CAPÍTULO VIII
Do Direito de Petição
Art. 122. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo
da autoridade competente.
II – em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo
for fixado em lei.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
Dos Deveres
SEÇÃO II
Das Proibições
b) improbidade administrativa;
CAPÍTULO II
Da Acumulação
e) julgamento.
CAPÍTULO III
Do Regime Disciplinar
SEÇÃO I
SEÇÃO II
Das Penalidades
I – advertência;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – os antecedentes do servidor;
V – a reincidência;
II – abandono de cargo;
IV – improbidade administrativa;
TÍTULO V
Do Processo Disciplinar
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
I – sindicância;
a) arquivamento do processo;
SEÇÃO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
Do Afastamento Preventivo
Art. 165. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a
influir na apuração da irregularidade, a autoridade que instaurar o processo
administrativo disciplinar, sempre que julgar necessário, poderá ordenar o seu
afastamento do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem a perda da sua
remuneração.
§ 1ºO afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual
cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
SEÇÃO II
CAPÍTULO II
Da Sindicância
§ 2ºSe o indiciado não for localizado, será notificado por edital, comprazo
de cinco dias.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
SEÇÃO II
Da Instrução
Art. 182. O indiciado, por si ou por seu defensor, poderá, logo após o
interrogatório, ou no prazo de três dias, oferecer defesa prévia, juntar documentos e
arrolar testemunhas, no número máximo de três.
SEÇÃO III
Do Julgamento
SEÇÃO IV
Da Revelia
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
Da Revisão
TÍTULO VI
I – aposentadoria;
II – assistência à saúde;
III – garantiadecondiçõesindividuaiseambientaisdetrabalhosatisfatórias;
V – assistência social.
I – quanto ao servidor:
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade.
II – quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão.
CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
SEÇÃO II
DA PENSÃO
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Art. 223. São contados por dias corridos os prazos previstos nesta Lei.
Parágrafo único. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites
definidos em lei, resguardando-se, entretanto, o funcionamento dos serviços de
natureza essencial.
Art. 227. Para os efeitos desta Lei, considera-se sede o local onde a
repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente.
Faço saber que A CÂMARA MUNICIPAL DE PALMAS aprova e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1ºEsta Lei institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos - PCCV dos Servidores Públicos do Quadro-Geral do Poder Executivo do
Município de Palmas - TO e estabelece as formas de evolução funcional dos servidores titulares de cargos de provimento efetivo.
§ 2º Não estão contemplados nesta Lei os servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo das carreiras do Magistério Público
Municipal, da Guarda Metropolitana, Profissionais da Saúde e os integrantes da carreira dos Procuradores Municipais.
Art. 2ºA administração dos servidores do Poder Executivo Municipal terá por princípio a aferição do mérito pessoal e funcional, mediante sistema
de avaliação periódica de desempenho, com a participação dos servidores, vencimentos compatíveis com o exercício e o estabelecimento de
sistemas de carreira.
Art. 3º
I - Quadro de Cargos de Provimento Efetivo da Administração Geral - o conjunto de todos os cargos tratados nesta Lei, necessários à
execução das atividades permanentes relativas à formação e qualificação exigidas para o seu provimento, além de prévia aprovação em concurso
público;
II - Cargo - é a unidade laborativa instituída na organização do Poder Executivo Municipal, nos termos de Lei específica e que implica o
desempenho, pelo seu ocupante, de uma função pública de natureza sócio-administrativa, objetivando proporcionar os produtos e serviços
pertinentes às atribuições que lhes sejam outorgadas;
III - Cargo de Provimento Efetivo - exige-se prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos;
IV - Cargo de Provimento em Comissão - é de livre nomeação e exoneração, pela autoridade competente, satisfeitos os requisitos e
exigências legais, e destinado ao exercício de funções de direção, gerência, assessoramento e assistência;
V - Carreira - é a trajetória ascendente do servidor dentro do cargo de provimento efetivo, satisfeitas as exigências temporais e de
desempenho a ser verificadas nos termos desta Lei e de regulamento específico;
VI - Função - é a relação que se estabelece interativamente entre o titular do cargo com o conjunto da organização, de modo a possibilitar o
cumprimento do seu papel;
VII - Funções de Comando, Direção, Gerência ou Chefia - são destinadas à tomada e implementação das decisões nos vários níveis
hierárquicos da organização do Poder Executivo Municipal;
VIII - Função Técnica - é de assessoramento ou de assistência destinada ao provimento dos bens ou serviços demandados pela clientela
externa ou informações de caráter finalístico, demandados pela clientela interna, com o qual se relaciona o titular do cargo;
IX - Vencimento-base - é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, correspondente ao padrão e à referência por ele
ocupada;
X - Classe - é o indicativo da posição do servidor público quanto ao salário, representado por algarismos romanos dispostos na tabela de
vencimento verticalmente;
XI - Referência - é a posição distinta horizontalmente dentro de cada classe, identificada pelas letras de "A" a "H";
XIII - Vantagem Pecuniária - é a parcela de caráter remuneratório decorrente de expressa autorização legal e relativa a uma específica
situação do servidor.
CAPÍTULO II
DO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
Seção I
Da Forma de Provimento
Art. 4º Obedecidas às disposições estatutárias, o ingresso nos cargos de provimento efetivo, tratados por esta Lei, pressupõe a verificação do
nível de escolaridade que, em se tratando de profissão regulamentada em Lei, dependerá da apresentação do respectivo diploma, devidamente
registrado, além do conhecimento equivalente à escolaridade exigível para o desempenho do cargo, em todos os casos.
Parágrafo Único - Os cargos, cujos requisitos para provimento permitam mais que uma modalidade de formação, somente serão
disponibilizados em concurso público mediante a adoção dos seguintes procedimentos:
II - indicação justificada das áreas de formação afins, com a respectiva quantidade de vagas necessárias;
Art. 5ºSomente haverá provimento de cargo efetivo no padrão e referência iniciais e mediante aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos.
Seção II
Dos Cargos
Art. 6º O Quadro-Geral do Poder Executivo Municipal é integrado por cargos de provimento efetivo nos seguintes grupos:
III - os valores dos vencimentos-base constam no Anexo III desta Lei, correspondente à jornada de 40 horas semanais de trabalho;
CAPÍTULO III
DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS
Art. 7ºOs cargos de provimento em comissão, integrantes da estrutura do Poder Executivo Municipal, são tratados em lei específica, que lhes
determina a denominação, a simbologia, a remuneração e o quantitativo.
Parágrafo Único - Os cargos de provimento em comissão serão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargos de
provimento efetivo, e o seu exercício refletirá, conforme o desempenho e o comportamento avaliado, positiva ou negativamente, para efeitos de
estágio probatório e progressão na carreira.
Art. 8ºAs funções gratificadas são instituídas por lei própria e privativas de servidores públicos efetivos do Município, cuja designação compete
ao Chefe do Poder Executivo, podendo ser delegada, a seu critério, aos titulares das Secretarias Municipais ou de unidades da mesma hierarquia.
CAPÍTULO IV
DOS VENCIMENTOS, VANTAGENS E REMUNERAÇÕES
Art. 9º A política salarial aplicável aos servidores do Poder Executivo Municipal, obedecerá aos seguintes princípios, entre outros:
II - irredutibilidade dos vencimentos nos termos do inciso XV, do art. 37, da Constituição da República.
Parágrafo Único - A alteração dos valores dos vencimentos, observará os seguintes critérios:
II - contenção dos gastos com pessoal nos limites previstos na Constituição Federal e leis afins;
III - vedação de utilização de recursos destinados a investimentos, para o pagamento de despesas com o pessoal.
Art. 10 A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores do Poder Executivo Municipal, obedecerá estritamente ao disposto no art.
37, inciso Xl, da Constituição da República, sendo imediatamente reduzidos ao limite ora fixado quaisquer valores percebidos em desacordo com
esta norma, não se admitindo, neste caso, a invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.
Art. 11 É vedado:
I - acréscimos pecuniários, para efeito de cômputo ou acumulação, com a finalidade de concessão de acréscimos posteriores, sob o mesmo
título ou fundamento;
II - aos ocupantes de cargos comissionados o pagamento por serviço extraordinário ou concessão de função gratificada.
CAPÍTULO V
DO PLANO DE CARREIRA E DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL DOS SERVIDORES DO QUADRO-GERAL DO PODER EXECUTIVO
MUNICIPAL
Seção I
Do Plano de Carreira
Art. 12 Entende-se, como Plano de Carreira, o instrumento de administração de recursos humanos, que visa estabelecer grupos de funções
sistêmicas ensejadoras do crescimento profissional e funcional do servidor, pela adição cumulativa de responsabilidade, elevação de hierarquia
das relações e complexidade do trabalho, criando motivações e desafios e viabilizando a aplicação de prêmios e recompensas estimuladoras,
como resultado da aferição de desempenho do servidor.
Seção II
Do Desenvolvimento Funcional
Art. 13 O desenvolvimento funcional tem por objetivo permitir ao servidor o melhor uso de seu potencial e o conseqüente reconhecimento do seu
mérito pela Administração, no exercício de cargo efetivo.
Parágrafo Único - O desenvolvimento funcional na carreira far-se-á por progressão horizontal e por progressão vertical.
Seção III
Da Progressão Horizontal
Art. 14 Progressão horizontal é a passagem do servidor efetivo estável da referência onde se encontra para a referência imediatamente seguinte,
dentro da mesma classe, e alcançada a última referência desta, o deslocamento para a primeira da classe seguinte, obedecido ao critério de
tempo de serviço e à avaliação de desempenho, atendido cumulativamente, as seguintes exigências:
IV - não ter sofrido punição disciplinar nos doze (12) meses que antecedem à progressão funcional;
V - não haver sido exonerado de cargo comissionado por motivo disciplinar, durante o período avaliado de desempenho;
VI - ter obtido conceito igual ou superior 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis na avaliação de desempenho;
VII - ter completado um ano de efetivo exercício na referência em que se encontra, contado após cumprido o estágio probatório.
I - da licença:
a) licença para acompanhar cônjuge ou companheiro, à exceção de tratamento médico mediante apresentação de Atestado, que deverá ser
apreciado por Junta Médica do Município;
b) licença para desempenho de mandato eletivo;
c) para tratamento de saúde superior a cento e vinte dias;
d) para tratar de interesses particulares.
II - do afastamento:
Seção IV
Da Progressão Vertical
Art. 16 Progressão vertical é a passagem do servidor efetivo estável da referência e classe onde se encontra para a referência inicial da classe
seguinte, obedecido ao critério tempo de serviço, avaliação de desempenho e qualificação funcional e, atendidas, cumulativamente, as seguintes
exigências:
III - não ter mais de 5 (cinco) faltas injustificadas por ano, a cada período avaliado;
IV - não ter sofrido punição disciplinar nos doze (12) meses que antecedem à progressão funcional;
V - não haver sido exonerado de cargo comissionado por motivo disciplinar, durante o período avaliado;
VI - ter obtido conceito igual ou superior 80% (oitenta por cento) dos pontos possíveis na avaliação de desempenho, por ano;
VII - ter completado cinco anos de efetivo exercício na classe em que se encontra, contados após o cumprimento do estágio probatório.
VIII - ter concluído trezentos e sessenta horas de cursos de qualificação vinculados à sua área de atuação, para o servidor de nível superior e
para os demais níveis cursos vinculados à sua área de atuação ou ao serviço público em geral, nos últimos cinco anos anteriores à data da
progressão vertical, cujo total poderá ser alcançado em um ou mais cursos, sendo que cada curso deverá obedecer ao limite mínimo de 40 horas.
I - da licença:
a) licença para acompanhar cônjuge ou companheiro, à exceção de tratamento médico mediante apresentação de Atestado, que deverá ser
apreciado por Junta Médica do Município;
b) licença para desempenho de mandato eletivo;
c) para tratamento de saúde superior a cento e vinte dias;
d) para tratar de interesses particulares.
II - do afastamento:
V - os certificados que tenham sido utilizados para ingresso no cargo, gratificação por titularidade ou por escolaridade, não poderão ser
utilizados para efeitos de progressão vertical.
§ 1º As progressões verticais estão limitadas, anualmente, a 20 % (vinte por cento) dos servidores avaliados e às disponibilidades
orçamentárias e financeiras.
§ 2º Os critérios, para os habilitados no parágrafo anterior, deverão obedecer, seqüencialmente, antiguidade no cargo, maior média
aritmética no período avaliado, menor número de faltas no período avaliado e respeitando prioritariamente a formação necessária para a
investidura no cargo, do nível menor para o maior, sendo: nível fundamental incompleto, fundamental completo, nível médio e nível superior.
Seção V
Da Gratificação Por Titularidade
Art. 19 Fica instituída a partir de 1º de janeiro de 2007 a Gratificação por Titularidade, concedida sobre o vencimento-base, não cumulativa, para
o servidor efetivo, desde que não esteja em estágio probatório ou em desvio de função, conforme a seguir:
Parágrafo Único - Para os servidores de nível superior que possuem os cursos pós-graduação "lato-sensu" e ou "stricto sensu", reconhecidos
pelo MEC e em áreas afins do cargo, não cumulativas, nos percentuais de:
Art. 20 Fica instituída a partir de 1º de janeiro de 2007 a Gratificação por Escolaridade, concedida sobre o vencimento-base, não cumulativa, para
o servidor efetivo, desde que não esteja em estágio probatório ou em desvio de função, conforme a seguir:
I - para os servidores de nível médio que concluírem o nível superior, com diploma de graduação, reconhecido pelo MEC, no percentual de
10% (dez por cento);
II - para os servidores de nível fundamental que concluírem o nível médio, com diploma de conclusão de nível médio, expedido por instituição
oficial de ensino reconhecido pelo MEC, no percentual de 10% (dez por cento);
III - para os servidores de nível fundamental incompleto que concluírem o nível médio, com diploma de conclusão de nível médio, expedido
por instituição oficial de ensino reconhecido pelo MEC, no percentual de 10% (dez por cento).
Seção VI
Da Avaliação de Desempenho
Art. 21
Art. 21Avaliação do desempenho, para os fins da presente Lei, é o instrumento de aferição dos resultados alcançados pelo servidor, no exercício
das suas funções, anualmente, em conformidade com o disposto em regulamento específico.
Parágrafo Único - O regulamento, a que se refere o caput deste artigo, deverá contemplar:
Seção VII
Da Qualificação Profissional
Art. 22 A qualificação profissional dos servidores municipais será constantemente estimulada e verificada pela Secretaria que, na forma das leis
de organização do Poder Executivo, for incumbida da gestão central dos recursos humanos, preferencialmente, por meio de cursos promovidos
pela Escola de Governo Municipal e constituirá pré-requisito para o crescimento na carreira.
Parágrafo Único - As ações de treinamento e desenvolvimento, necessariamente, visarão instrumentalizar os recursos humanos à obtenção
dos resultados organizacionais esperados e serão precedidas de análise que lhes informe os motivos e a relação custo-benefício.
Art. 23 À secretaria gestora central dos recursos humanos, compete, ainda, no que tange à qualificação funcional:
III - normatização e supervisão das ações de treinamento e desenvolvimento a serem empreendidas por outras unidades administrativas ou
contratadas a terceiros;
IV - preparação do servidor, quando do seu ingresso no cargo, propiciando-lhe conhecimentos pertinentes aos objetivos do seu órgão, às
regras gerais de serviço, ética funcional, direitos e deveres e noções de cidadania;
V - preparação básica, visando à transmissão dos conhecimentos mínimos referentes às técnicas, métodos, rotinas e procedimentos
necessários à regular prestação das atribuições operativas do cargo, quando do seu ingresso;
VI - adoção de ações, visando à capacitação necessária, em razão de mudança de processos, tecnologias ou de objetivos organizacionais;
CAPÍTULO VI
A GESTÃO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS
Art. 24 À secretaria encarregada da gestão do sistema de recursos humanos pertinentes a esta Lei, compete:
I - fixar as diretrizes operacionais para a implementação das ações demandadas por esta Lei;
III - elaborar a regulamentação das normas do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e propor a sua aprovação pelo Chefe do
Executivo;
VI - estudo das propostas de criação, transformação e extinção de cargos e funções de qualquer natureza;
VIII - instituir a Comissão de Avaliação de Enquadramento e Progressão CAEP, designando o seu presidente.
§ 2º Incumbe:
II - à CAEP:
CAPÍTULO VII
DO ENQUADRAMENTO
Art. 25 A secretaria gestora dos recursos humanos providenciará, mediante apostilamento, o enquadramento dos servidores efetivos ou estáveis
nos cargos objeto de transformação, de denominação idêntica ou correlata, de conformidade com o Anexo II desta Lei, observada a sua atual
posição nas tabelas de vencimento.
Art. 26 Ocorrendo redução do vencimento, em razão do enquadramento, fica assegurado, ao atingido, o direito de peticionar revisão à Secretaria.
§ 1º Das decisões proferidas pelo Titular da Pasta, caberá recurso ao Chefe do Poder Executivo, dentro do prazo de trinta dias.
§ 2º Os ocupantes de empregos celetistas estáveis e/ou estatutários cujos cargos ou empregos não hajam sido aproveitados na nova
sistemática de cargos, estabelecida pela presente Lei, terão os seus cargos ou empregos integrados em quadro suplementar e extinguir-se-ão
com a vacância.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 27 A secretaria gestora central dos recursos humanos providenciará, automaticamente, o enquadramento previsto no Capítulo anterior.
Art. 28 Os servidores nomeados em caráter efetivo, até a publicação desta Lei, serão enquadrados automaticamente na classe e na referência
equivalente ao tempo de serviço público municipal, desde que tenham cumprido o estágio probatório e permanecido um ano em cada referência,
após a conclusão do mesmo.
§ 1º Nos interstícios necessários para o enquadramento especificado no caput deste artigo, descontar-se-á apenas o tempo de Licença para
Tratar de Interesses e para Exercício fora do Poder Público Municipal (Disposição Externo).
Art. 29 As pensões e aposentadorias serão revistas de acordo com a nova classificação de cargos dos servidores em atividade.
Art. 30 Ficam extintos, pertinentemente, às carreiras tratadas nesta Lei, os cargos efetivos nela não-relacionados.
Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo, os cargos ocupados por servidores efetivos, aos quais se aplicam as regras do
Capítulo VII.
Art. 33 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de maio de 2006.
RAUL FILHO
Prefeito de Palmas
CARGOS...........................................QUANTITATIVOS
Administrador...............................................10
Auditor de Rendas Municipais................................25
TOTAL......................................................454
CARGOS...........................................QUANTITATIVOS
Agente de Tributação........................................40
Assistente Administrativo..................................650
Agente de Vigilância Sanitária..............................10
Agente de Proteção Ambiental................................15
Educador Social.............................................42
Fiscal de Obras e Posturas..................................90
Fiscal de Trânsito e Transportes............................80
Fotógrafo....................................................3
Programador de Computador...................................15
Projecionista (Operador de Projetor Cinematográfico).........2
Técnico Agrícola............................................10
Técnico em Agrimensura.......................................3
Técnico de Controle Interno.................................10
Técnico em Contabilidade....................................10
Técnico em Edificações.......................................2
Técnico em Eletrônica........................................2
Técnico Eletricista..........................................2
Técnico em Segurança do Trabalho.............................4
Técnico em Sonorização.......................................2
Técnico em Telecomunicações..................................4
Serigrafista.................................................1
TOTAL......................................................997
CARGO.............................................QUANTITATIVO
Auxiliar Administrativo....................................380
TOTAL......................................................380
CARGOS...........................................QUANTITATIVOS
Agente de Manutenção.......................................140
Agente de Limpeza Urbana...................................600
Agente de Paisagismo e Arborização.........................200
Agente de Obras e Serviços..................................70
Auxiliar de Paisagismo e Arborização.......................400
Auxiliar de Serviços Gerais...............................1500
Auxiliar de Topógrafo.......................................10
Motorista..................................................250
Mecânico....................................................20
Operador de Máquinas Pesadas................................50
Vigia......................................................395
TOTAL....................................................3.635
FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA A INVESTIDURA NO CARGO E AS ATRIBUIÇÕES DO SERVIDOR PÚBLICO DO QUADRO-GERAL PODER
EXECUTIVO MUNICIPAL
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Geólogo |Curso Superior em|Planejamento, Executar, Acompanhamento|
| |Geologia com Registro|e Controle das Atividades técnicas e|
| |Profissional. |administrativas relacionadas à geolo-|
| | |gia, voltados à ciência, à mudança, à|
| | |extensão e ao desenvolvimento, utili-|
| | |zando-se das aplicações de ciências e|
| | |tecnologia sobre o desenvolvimento da|
| | |área de atuação, respeitados os regu-|
| | |lamentos do serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Geógrafo |Curso Superior em|Planejamento, execução, acompanhamento|
| |Geografia, com regis-|e controle das atividades técnicas e|
| |tro profissional. |administrativas relacionadas à geogra-|
| | |fia, voltadas a ciência, ao progresso|
| | |urbano, social e econômico, utilizando-|
| | |se das aplicações da ciência e tecnolo-|
| | |gia para o desenvolvimento da área de|
| | |atuação, respeitados os regulamentos do|
| | |serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Jornalista |Curso Superior em|Planejamento, execução, acompanhamento|
| |Jornalismo ou Comuni-|e controle das atividades de adminis-|
| |cação Social com|tração pública voltadas à área de|
| |habilitação em Jorna-|jornalismo ou comunicação social e da|
| |lista, com registro|assessoria de imprensa, de acordo com a|
| |profissional. |área de atuação,respeitados os regula-|
| | |mentos do serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Médico Veterinário |Curso Superior em|Planejamento, execução, acompanhamento|
| |Medicina Veterinária|e controle das atividades técnicas e|
| |e registro profis-|administrativas relacionadas à veteri-|
| |sional. |nária, nas áreas social e da saúde,|
| | |realizando pesquisas e laudos, utili-|
| | |zando-se das aplicações da ciência e|
| | |tecnologia para o desenvolvimento da|
| | |área da atuação, respeitados os regu-|
| | |lamentos do Serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Médico |Curso Superior em|Planejamento, execução e controle dos|
| |Medicina com registro|procedimentos relacionados à Junta|
| |profissional. |Oficial do Município, pode atuar em|
| | |pesquisas e elaboração de laudos e|
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Agente de Proteção|Ensino Médio Completo|Execução de tarefas e trabalhos rela-|
|Ambiental | |cionados com as atividades de fiscali-|
| | |zação ambiental, envolvendo a fauna e a|
| | |flora, respeitada a legislação e as|
| | |normas do serviço onde tem lotação. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Educador Social |Ensino Médio Completo|Atuar em programas sócio-educativos de|
| | |atendimento à população (criança, adul-|
| | |to, adolescente, idoso, portadores de|
| | |deficiência física) em situação de ris-|
| | |co social, entre outros, respeitados os|
| | |regulamentos do serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Fiscal de Obras e|Ensino Médio Completo|Executar, ou auxiliar a execução de|
|Posturas |e Carteira Nacional|tarefas e trabalhos relacionados com as|
| |de Habilitação com|atividades de fiscalização da obras,|
| |categoria a ser defi-|postura e serviços municipais, respei-|
| |nida em concurso|tada a legislação e os regulamentos do|
| |público. |Serviço onde tem lotação. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Fiscal de Trânsito e|Ensino Médio Completo|Executar, ou auxiliar a execução de|
|Transportes |e Carteira Nacional|tarefas e trabalhos relacionados com as|
| |de Habilitação com|atividades de fiscalização da obras,|
| |categoria a ser defi-|postura e serviços municipais, respei-|
| |nida em concurso|tada a legislação e os regulamentos do|
| |público. |Serviço onde tem lotação. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Fotógrafo |Curso Técnico em Fo-|Executar, ou auxiliar a execução de|
| |tografia ou Ensino|tarefas e trabalhos relacionados com as|
| |Médio Completo, com|atividades na área de fotografia,|
| |curso profissionali-|incluídas as atividades de montagem,|
| |zante na área de|revelação fotografia, além de trabalhos|
| |fotografia. |de câmara escura, professor de fotogra-|
| | |fia, entre outras, respeitados os re-|
| | |gulamentos do serviço. |
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Programador de Com-|Curso Técnico em Pro-|Executar ou auxiliar a execução de ta-|
|putador |gramação de Microcom-|refas e trabalhos relacionados com as|
| |putador ou Ensino|atividades na área de informática, in-|
| |Médio Completo com|cluindo atividades de desenvolvimento|
| |curso técnico em|de projetos e programas básicos de|
| |informática. |computador, instalação, configuração,|
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Técnico em Telecomu-|Ensino Médio Completo|Elaborar, instalar, testar e realizar|
|nicações |ou Curso Técnico na|manutenções preventivas e corretivas de|
| |área de Telecomuni-|sistemas de telecomunicações; supervi-|
| |cações, com registro|sionar tecnicamente processos e servi-|
| |profissional. |ços de telecomunicações; reparar equi-|
| | |pamentos e prestar assistência técnica,|
| | |respeitados os regulamentos do serviço.|
|---------------------|---------------------|---------------------------------------|
|Serigrafista |Ensino Médio Completo|Ministrar aulas de serigrafia; desen-|
| |e com curso profis-|volver técnicas básicas de serigrafia,|
| |sionalizante na área.|quais sejam: confecção de dispositivos,|
| | |preparação e revelação de matrizes com|
| | |substratos variados, entre outros,|
| | |respeitados os regulamentos do serviço.|
|_____________________|_____________________|_______________________________________|
CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
MÉRITO
Apostilas 1
Anatomia, Fisiologia E Patologia Dos Animais Domésticos E De Interesse Pecuário
1
Anatomia, Fisiologia E Patologia Dos Animais Domésticos E De Interesse Pecuário
A anatomia animal é o ramo da biologia que estuda a forma e a estrutura do corpo dos
organismos pertencentes ao reino Animalia. Este importante campo permitiu -nos conhecer a
estrutura do nosso corpo e de outros seres vivos e compreender o seu funcionamento. Por
exemplo, entender que o sangue circula nos vasos sanguíneos só foi possível por meio de
estudos anatômicos que analisaram o interior de nossos corpos. Sem essa região não sabe-
ríamos nem a ordem dos órgãos do nosso corpo, e assim não conseguiríamos criar trata-
mentos para determinadas doenças e realizar cirurgias. Portanto, podemos concluir que esta
área da biologia é crucial para a medicina e tem influenciado diretamente todo o nosso co-
nhecimento sobre saúde.
Anatomia e fisiologia são áreas que andam juntas e têm uma relação íntima, pois o co-
nhecimento das partes do corpo é essencial para a compreensão de suas funções. Sem co-
nhecer os órgãos que compõem o sistema digestivo, é impossível entender, por exemplo, o
mecanismo da digestão. E de pouco vale um conhecimento exclusivo dos nomes dos órgãos
sem compreender sua função e funcionamento.
2
Sanidade Animal Enfermidade Que Acontecem Os Animais
1
Sanidade Animal Enfermidade Que Acontecem Os Animais
Sanidade animal
Sanidade animal é o estado de saúde de um animal, que pode ser afetado por uma
variedade de fatores, incluindo genética, ambiente, alimentação e manejo. As doenças que
acometem os animais podem ser classificadas em diferentes categorias, de acordo com sua
causa, origem e sintomas.
Doenças infecciosas são causadas por agentes patogênicos, como vírus, bactérias,
fungos e parasitas. Essas doenças podem ser transmitidas de animal para animal, de animal
para humano ou do ambiente para o animal. Algumas das doenças infecciosas mais comuns
em animais de estimação incluem:
Panleucopenia felina: é uma doença viral que causa vômito, diarreia e anemia em
gatos.
Leishmaniose: é uma doença causada por um protozoário que pode ser transmitida
para cães, gatos e humanos através da picada de um mosquito.
Giardiose: é uma doença causada por um protozoário que pode causar diarreia,
vômito e perda de peso em cães e gatos.
Leptospirose: é uma doença bacteriana que pode ser transmitida para cães e
humanos através da urina de animais infectados.
Dipilidiose: é uma doença causada por um verme que pode causar diarreia, vômito e
perda de peso em cães e gatos.
Sarna: é uma doença causada por ácaros que pode causar coceira, queda de pelo e
feridas na pele em cães e gatos.
Doenças não infecciosas são causadas por fatores não infecciosos, como deficiências
nutricionais, traumas, intoxicações e alergias. Essas doenças podem ser causadas por uma
variedade de fatores, como má alimentação, acidentes, exposição a produtos químicos ou
contato com substâncias irritantes. Algumas das doenças não infecciosas mais comuns em
animais de estimação incluem:
2
Sanidade Animal Enfermidade Que Acontecem Os Animais
Diabetes mellitus: é uma doença que causa aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Méri Curiosidade
3
Doenças De Notificação Obrigatória
Doenças De Notificação
Obrigatória
1
Doenças De Notificação Obrigatória
Acidente de trabalho
Aids
Coqueluche
Meningites
Tuberculose
Violência e Acidentes
Notificação Compulsória
2
Epidemiologia
Epidemiologia
1
Epidemiologia
Epidemiologia
A epidemiologia, portanto, é um campo da ciência que trata dos vários fatores genéticos,
sociais ou ambientais e condições derivados de exposição microbiológica, tóxica, traumática,
etc. que determinam a ocorrência e a distribuição de saúde, doença, defeito, incapacidade e
morte entre os grupos de indivíduos.
2
Epidemiologia
ao agravo e seus fatores condicionantes ou determinantes serão associados bem como o con-
texto (tipo de estudo) em que os resultados encontrados serão submetidos à comparação e
análise (exame da associação para estabelecer a associação encontrada entre eventos ou
variáveis).
Rothman et al. destacam que um evento, uma condição, ou uma característica não se
constituem como uma causa em si, considerados isoladamente, somente são identificados
enquanto parte de um contraste causal com um evento, uma condição ou uma característica
alternativa.
No Brasil o Sistema de Vigilância Epidemiológica foi instituído pela lei nº 6.259 de 1975
que articula o Ministério da Saúde à setores específicos das Secretarias Estaduais de Saúde,
organizando o sistema nacional de informações de saúde que constitui, hoje, o DATASUS.
Desde a criação do SUS em 1988, a Epidemiologia em Serviços de saúde tem sido forta-
lecida por meio do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Anteriormente, com a criação
do Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi), instituído como departamento da Fundação
Nacional de Saúde (Funasa), quando a necessidade de expandir a aplicação da epidemiologia
em serviços para as análises de situação de saúde, com objetivo de subsidiar a formulação
de políticas.
3
Epidemiologia
Usos da epidemiologia:
Epidemiologia molecular
Epidemiologia genética
Epidemiologia veterinária
Neuroepidemiologia
Epidemiologia da violência
Epidemiologia ambiental
Limites da Epidemiologia
A epidemiologia nasceu a partir das oposições entre indivíduo e coletivo; cultura e natu-
reza; corpo e alma. Nesse contexto, atualmente é vista como uma ciência inteiramente quan-
titativa, que visa medir impactos relacionados a problemas de saúde relevantes da população,
4
Epidemiologia
tendo como base características de estilo de vida, classes sociais, eventos de doenças, nas-
cimento e óbitos.
Saneamento
Sua importância
Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser chamado de país
desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria
da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde Infantil com redução da mortalidade
infantil, melhorias na educação, na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na renda
do trabalhador, na despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos, etc.
5
Epidemiologia
Em 2017, segundo o Ministério da Saúde (DATASUS), foram notificadas mais de 258 mil
internações por doenças de veiculações hídricas no país.
6
Noções De Bioestatística
Noções De Bioestatística
1
Noções De Bioestatística
Bioestatística
3
Desenvolvimento De Programas Sanitários
Desenvolvimento De Programas
Sanitários
1
Desenvolvimento De Programas Sanitários
Programa
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal
(PNCEBT): o PNCEBT visa erradicar a brucelose e a tuberculose animal no Brasil.
2
Clínica Médico-Cirúrgica Veterinária
Clínica Médico-Cirúrgica
Veterinária
1
Clínica Médico-Cirúrgica Veterinária
Clínica Médica
Os animais são atendidos por ordem de chegada, onde os secretários abrem a ficha clí-
nica do paciente, preenchendo os dados referentes à resenha e efetuando a pesagem dos
animais. Então, estes são encaminhados ao consultório veterinário, onde os estagiários têm
o primeiro contato com o cliente, realizando a anamnese e o exame físico do paciente.
TABELA 1 –
TABELA 1 –
2
Clínica Médico-Cirúrgica Veterinária
Clínica Cirúrgica
Os animais são pesados momentos antes da cirurgia para que seja realizado um cál-
culo seguro do protocolo anestésico e os estagiários escalonados para a clínica cirúrgica têm
a oportunidade de acompanhar os médicos veterinários nos procedimentos pré, trans e pós -
cirúrgicos, bem como a oportunidade de acompanhar a evolução do quadro clínico do ani-
mal. Os procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o período de estágio cur ricular es-
tão citados na Tabela 2.
TABELA 2 –
3
Inspeção Industrial E Sanitária De Produtos De Origem
1
Inspeção Industrial E Sanitária De Produtos De Origem
Decreto nº 9.013/2017
As normas sanitárias que regem a obtenção do registro SIF estão alinhadas com o
Codex Alimentarius, um programa criado pela Organização Mundial da Saúde para
estabelecer normas internacionais na área de alimentos e pressionar países membros a
adotarem diretrizes de segurança sanitária válidas em escala internacional, mesmo para
produtos comercializados localmente (Ribeiro; Jaime; Ventura, 2017). A preocupação de
base que subsiste nessas normas é com a segurança alimentar, do inglês food safety, que
se refere às condições e práticas que preservam a qualidade sanitária dos al imentos e visa a
prevenção de contaminação e doenças de origem alimentar ao longo do sistema alimentar
(FAO, 2019).
Este ensaio propõe uma discussão sobre a inspeção de produtos de origem animal no
Brasil e advoga pela adoção do conceito de qualidade alimentar, frequentemente pautado
pela perspectiva biologicista e industrial, que desconsidera os aspectos sociais, econômicos,
ambientais e, inclusive, nutricionais, da produção e consumo de alimentos.
Iniciamos o ensaio com uma discussão sobre o caso da inspeção de produtos de origem
animal no contexto nacional, definindo responsabilidades nas esferas governamentais,
pontos de vistas conflitantes entre os diversos atores do sistema alimentar, e propostas de
revisão de legislação em andamento que visam corrigir desigualdades de oportunidades no
acesso a este mercado. Na sequência, problematizamos o conceito de qualidade de
alimentos, ampliando sua compreensão e contextualizando-o no movimento contemporâneo
denominado “virada para a qualidade” (quality turn). Para concluir, localizamos essa reforma
epistemológica da qualidade como uma necessidade de reforma ética ampliada na
governança de alimentos, dada sua importância como bem vital, social e político.
3
Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC
A Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle, em inglês Hazard Analysis and
Critical Points (HACCP) consiste numa abordagem sistematizada e estruturada de
identificação de perigos e da probabilidade da sua ocorrência em todas as etapas da
produção, através da definição de medidas de controle.
3. Avaliação de pré-requisitos
Os limites críticos são estabelecidos para cada medida preventiva monitorada dos PCCs.
Os valores podem ser obtidos de fontes diversas como: guias e padrões da legislação,
literatura, experiência prática, levantamento prévio de dados, experimentos laboratoriais
que verifiquem a adequação e outros.
Os limites críticos devem estar associados a medidas como temperatura, tempo, pressão,
atividade de água, acidez, pH, resíduos de antibióticos, etc.
Princípio 4 - Estabelecimento dos procedimentos de monitorização:
Os métodos físicos, químicos, observações visuais e sensoriais são preferidos pois podem
ser realizados rapidamente, de forma contínua ou a intervalos de tempo adequados para
controle do processo.
Ações corretivas devem ser aplicadas quando ocorrem desvios dos limites críticos
estabelecidos.
Todo mecanismo utilizado para avaliar se um PCC e/ou perigo está sob controle, por
observações ou medidas, deve ser registrado.
Métodos De Amostragem E
Análise De Produtos De Origem
Animal
1
Métodos De Amostragem E Análise De Produtos De Origem Animal
Métodos de amostragem
Existem vários métodos de amostragem que podem ser usados para produtos de
origem animal. O método de amostragem escolhido deve ser adequado ao tipo de produto e
ao objetivo da análise.
Métodos de análise
Existem também vários métodos de análise que podem ser usados para produtos de
origem animal. O método de análise escolhido deve ser adequado ao tipo de produto e ao
agente patogênico ou contaminante que está sendo avaliado.
2
Métodos De Amostragem E Análise De Produtos De Origem Animal
Exemplos de aplicações
3
Inspeção De Produtos De Origem Animal
1
Inspeção De Produtos De Origem Animal
Empresas que manipulam Produtos de Origem Animal - POA podem contar com uma
plataforma eletrônica federal para cadastro da agroindústria, exposição de seus produtos ins-
pecionados, consultas sobre os serviços de inspeção, outras agroindústrias, produtos e dire-
trizes para fabricação e registro de produtos de origem animal
Trata-se do sistema eletrônico e-SISBI. Ele está integrado pelo módulo e-Sisbi-SGSI,
para uso exclusivo dos serviços de inspeção, e o módulo e-Sisbi-SGE, para uso exclusivo
dos estabelecimentos. Nele, pode-se consultar:
Diretrizes
para registro de produtos de origem animal sem Regulamentos Técnicos de
Identidade e Qualidade, mas passíveis de aprovação pelos Serviços de Inspeção; e
Com o Selo Sisbi concedido para identificação de seus produtos, o empresário pode co-
mercializá-los em todo território nacional, expandindo seus negócios e fortalecendo a agroin-
dústria de sua região, gerando melhoria da qualidade de vida de mais pessoas, aquecendo a
economia local e garantindo mais prosperidade ao município.
2
Inspeção De Produtos De Origem Animal
Como um estabelecimento pode integrar o SISBI-POA e solicitar Selo SISBI para seus
produtos
Feitas as duas consultas e confirmado o cumprimento dos dois requisitos acima especi-
ficados, o estabelecimento interessado em integrar o SISBI-POA deve requerer, ao seu Ser-
viço de Inspeção, a avaliação do estabelecimento, seguindo os protocolos do referido ser-
viço.
Após uma avaliação favorável do estabelecimento, pelo Serviço de Inspeção, este habi-
lita o “escopo” do estabelecimento no e-Sisbi-SGSI e, logo, aparecerá a opção do “Selo
Sisbi” como “Não Solicitado”, para cada produto cadastrado no sistema. Através do e-Sisbi-
SGE, clicando nessa opção, o estabelecimento solicita ao seu Serviço de Inspeção o Selo
SISBI e o status do Selo SISBI se altera imediatamente para “Solicitado”. Essa solicitação é
enviada automaticamente para análise do Serviço de Inspeção e, quando aprovada, o status
do Selo SISBI do produto se altera para ATIVO, bem como o status da “Comercialização”,
para “Nacional”.
Os produtos com Selo SISBI, inspecionados pelos Estados, Distrito Federal e Municí-
pios aderidos ao SISBI-POA, somente podem ser comercializados no país regularmente se
aparecerem no sistema com o “Selo SISBI” ATIVO e a “Comercialização” Nacional.
3
Inspeção De Produtos De Origem Animal
4
Produtos Para Alimentação Animal
1
Produtos Para Alimentação Animal
Alimentação animal
Os produtos para alimentação animal são uma categoria ampla de produtos que são
projetados para fornecer nutrição a animais de estimação. Eles podem incluir:
Rações: As rações são a forma mais comum de alimentação animal. Elas são
geralmente feitas de uma mistura de grãos, carne, vegetais e outros ingredientes. As rações
podem ser secas, úmidas ou mistas.
Espécie:
Os animais de estimação têm necessidades nutricionais diferentes. Por
exemplo, cães e gatos têm necessidades nutricionais diferentes.
2
Produtos Para Alimentação Animal
Nível
de atividade: Os animais de estimação mais ativos precisam de mais calorias do
que os animais de estimação menos ativos.
Méri Curiosidade
3
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
1
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
Controle de Qualidade: Cada lote de soro, vacina ou antígeno deve passar por testes
rigorosos de controle de qualidade para garantir que você esteja livre de contaminantes, que
sua concentração seja adequada e que seja segura para uso humano. Isso envolve testes
microbiológicos, físico-químicos e de esterilidade, entre outros.
2
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
Méri Curiosidade
3
Farmacologia Dos Processos Infecciosos, Antimicrobianos, Antiparasitários
1
Farmacologia Dos Processos Infecciosos, Antimicrobianos, Antiparasitários
2
Antibióticos E Quimioterápicos
Antibióticos E Quimioterápicos
1
Antibióticos E Quimioterápicos
Antibióticos E Quimioterápicos
Antibióticos E Quimioterápicos
Alguns estudiosos da época são referências conceituais e históricas. Paul Ehrlich cons iderou a
toxicidade seletiva como a base para o uso eficaz de medicamentos no tratamento de doenças
infecciosas. Assim, o fármaco ideal seria aquele que destrua o agente infeccioso e não seja tóxico ao
paciente. Salvarsan (Ehrlich composto 606), arsênico combinado com compostos orgânicos, foi o
primeiro medicamento quimioterápico feito em laboratório, que foi usado por muito tempo no
tratamento da sífilis e que rendeu ao cientista o Prêmio Nobel de Medicina em 1908. Somente em
1935 Gehard Domagk, que trabalhava para a empresa Bayer na Alemanha, conseguiu usar corantes
para tratar estreptococos em camundongos sem o uso de drogas quando descobriu um corante
vermelho chamado Prontozil. Esta descoberta também recebeu o Prêmio Nobel em 1939. Este
composto foi descoberto mais tarde como sulfonamidas. Milhares de derivados de sulfonamidas
foram produzidos até 1945, e alguns ainda são usados hoje para tratar certas infecções. A descoberta
acidental da penicilina por Alexander Fleming em 1929 foi baseada na observação de que um mofo
contaminante (Penicillium) inibia culturas e estafilococos. Mas foi só em 1941 que Chain e Florey
conseguiram uma purificação grosseira do composto. Depois disso, a droga foi geralmente usada com
sucesso como agente antimicrobiano no tratamento de infecções bacterianas. Em 1945, os cientistas
ganharam o Prêmio Nobel. Várias descobertas importantes foram feitas e continuam a ser feitas neste
campo.
pacientes devem ser monitorados no hospital após a administração. Além disso, o tipo e local de
infecção, tipo de microrganismo envolvido, tipo de infecção, via de vacinação (intramuscular,
intravenosa, oral ou parenteral), dose, peso, idade, gravidez ou outra condição corporal devem ser
relatados pesado o paciente A combinação de agentes antimicrobianos ocorre em situações
inusitadas e deve ser cuidadosamente considerada. Pode haver sinergismo ou antagonismo na ação
antimicrobiana das drogas. Para algumas infecções graves em que o diagnóstico clínico é fácil, a
medicação antimicrobiana é administrada sem exame laboratorial, pois alguns antibióticos são de
amplo espectro e a doença deve ser controlada rapidamente.
Em casos ainda mais raros, agentes antimicrobianos podem ser usados para prevenir a infecção,
como em procedimentos pré-operatórios ou para pessoas que vão para áreas onde há uma epidemia
conhecida e a vacinação é ineficaz ou há tempo insuficiente para obter proteção da vacina (por
exemplo, militares pessoal, equipes de pesquisa, expedições ou voluntários que se dirigem a uma
área de emergência com epidemia).
Méri Curiosidade
São os únicos fármacos que interferem o ambiente hospitalar alterando a ecologia microbiana e
não só aos pacientes que os utilizam. Daí sua grande importância.
3
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
1
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
Controle de Qualidade: Cada lote de soro, vacina ou antígeno deve passar por testes
rigorosos de controle de qualidade para garantir que você esteja livre de contaminantes, que
sua concentração seja adequada e que seja segura para uso humano. Isso envolve testes
microbiológicos, físico-químicos e de esterilidade, entre outros.
2
Controle Da Produção De Soros, Vacinas E Antígenos
Méri Curiosidade
3
Salmonelose
Salmonelose
1
Salmonelose
Salmonelose
As salmonelose são doenças muito comuns em várias espécies animais, que podem
também acometer o homem, sendo geralmente transmitidas através de alimentos contamina-
dos ou contato com animais portadores da bactéria Salmonella. A manifestação mais fre-
quente da doença é a forma entérica, com ocorrência de diarréia, mas em alguns casos po-
dem também ocorrer outras manifestações como abortamentos ou doença generalizada, que
pode levar à morte.
Alguns animais não manifestam a doença, mas podem transmitir a bactéria para outros
animais e para o homem através das fezes, o que exige cuidados especiais na sua manipu-
lação para evitar a contaminação. O homem também pode ser uma fonte de contaminação,
em especial quando manipula alimentos sem os cuidados higiênicos adequados.
Evitar o estresse também é uma medida importante, uma vez que animais nestas condi-
ções podem desenvolver a doença e aumentar a contaminação do ambiente.
2
Microplosmose, Newcastle
Microplosmose, Newcastle
1
Microplosmose, Newcastle
É uma doença de alta virulência e cursa com mortalidade mais baixa (po dendo chegar a
90%). Os sinais clínicos, quando observados, consistem em hemorragias na barbela, crista e
patas. Sintomas nervosos também podem ser observados.
Doença de Newcastle
É uma doença aguda, de alta contagiosidade, que acomete aves jovens e adultos,
selvagens ou domésticas.
Micoplasmose
Pode não apresentar sinais clínicos, ou manifestar espirros, estertores, descarga ocular
e nasal, aumento no consumo de alimentação, da produção de ovos e problemas
locomotores.
2
Microplosmose, Newcastle
Salmonelose
Doença infecciosa que acomete as aves em todas as idades. Requer monitoria oficial,
em estabelecimentos que forneçam frangos de corte para frigoríficos exportadores. Seu
diagnóstico requer comunicação obrigatória ao SDSA. Os Sorovas específicos para galinhas
são: S. Gallinarum (Tifo aviário) e S. Pullorum (Pulorose). Já os Sorovares
S . Enteritidis e S. Typhimurium são os responsáveis por severos transtornos alimentares
em humanos.
Tifo aviário
Pulorose
É pela Salmonella Pullorum e acomete com maior frequência aves jovens. Sinais
clínicos: perda de apetite, sonolência, asas caídas, penas arrepiadas, febre alta, diarreia
(excretas predominando a cor branca) e alta mortalidade. Controle: controle rígido da
microbiologia e procedência das qualidade-primas das rações. Evite o contato com aves
silvestres, roedores e insetos e implemente rigorosas medidas higiênico-sanitárias. As aves
positivas devem ser eliminadas, e aviários e equipamentos desinfectados.
Paratifo aviário
3
Microplosmose, Newcastle
4
Brucelose
Brucelose
1
Brucelose
Uma doença zoonótica humana é uma doença que pode ser transmitida aos seres
humanos através de animais terrestres e aquáticos infectados. Na maioria dos casos, a
doença é transmitida ao homem através do contato direto ou indireto com animais
contaminados e seus subprodutos. Os seres humanos são apenas alguns dos possíveis
hospedeiros. Neste caso, os anfitriões da final. Considerada uma das zoonoses mais
comuns do planeta, é amplamente disseminada e de importância global, tendo se tornado
mais comum em alguns países e regiões, como a América do Sul importante Embora as
doenças provocadas pelo homem atraiam a atenção dos sistemas de saúde em todo o
mundo como uma doença com impacto ocupacional significativo, problemas de saúde e até
perda econômica, ela permanece pouco conhecida, de difícil diagnóstico, subnotificada e
negligenciada. Gravidez: A infecção por herpes genital humano durante a gravidez é rara,
mas pode causar aborto espontâneo, especialmente no primeiro e segundo trimestres.
Portanto, as mulheres devem receber atenção médica imediata e as mulheres grávidas
devem receber cuidados pré-natais adequados.
A RAZÃO
2
Brucelose
Importante
Se você for profissional que atua em áreas de risco ou suspeita que tenha ingerido
algum tipo de alimento contaminado, informe ao médico no momento da consulta para
facilitar o diagnóstico.
Sintomas
Com a capacidade para afetar diversos órgãos e sistemas, a brucelose humana pode
simular ou se assemelhar a outras infecções e doenças não infecciosas. Alguns dos sinais e
sintomas mais comuns são:
Febre;
Mal-estar;
Calafrios;
Fraqueza;
Cansaço;
Perda de peso;
Por serem sinais e sintomas comuns a outras doenças, isso pode dificultar o
diagnóstico. No entanto, a doença pode causar sintomas inespecíficos ou gerar uma
infecção sem sintomas nos pacientes.
Tratamento
O tratamento da brucelose humana é feito com antibióticos. Se a doença não for tratada
adequadamente, pode se tornar crônica. Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas
é essencial procurar um médico profissional para avaliação detalhada do quadro.
3
Raiva
Raiva
1
Raiva
Raiva
A raiva, também conhecida como hidrofobia, é uma doença infecciosa causada por um vírus do
género Lyssavirus. O vírus afeta gravemente o sistema nervoso central e provoca inchaço cerebral,
sendo considerada uma doença grave com uma elevada taxa de mortalidade.
A raiva é transmitida aos seres humanos através da saliva de animais infectados com o vírus. Se
um animal, como um cão ou um gato, estiver infectado com raiva e morder, lamber ou arranhar uma
pessoa, pode eventualmente desenvolver a doença.
A vacinação contra a raiva é, portanto, essencial não só para cães e gatos, mas também para os
seres humanos que entram em contato com qualquer animal. A vacinação é a melhor forma de preve-
nir a propagação da raiva e os animais de estimação devem ser vacinados pelo menos uma vez por
ano.
Sintomas?
Como é tratada?
A raiva não é curável e o seu curso é muito rápido. Demora sete dias desde o início dos sintomas
até ao estado de paralisia.
É por isso que é necessário ter um procedimento para evitar que o vírus entre em contacto com
o sistema nervoso central, vacinando o animal assim que é mordido, lambido ou arranhado por um
animal que não tenha sido vacinado contra a raiva (tipo urbano ou selvagem).
Existem medicamentos que podem impedir o vírus de entrar no sistema nervoso central, mas é
impossível conter o vírus uma vez instalado.
A Rede D'Or fornece mais de 3,4 milhões de serviços de emergência e de primeiros socorros to-
dos os anos, realizando procedimentos com qualidade excepcional.
2
Peste Suína
Peste Suína
1
Peste Suína
PESTE SUÍNA
Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos é uma doença altamente
contagiosa e frequentemente fatal dos suínos, e foi reconhecida pela primeira vez no século
XIX e sua etiologia viral foi estabelecida no início do século XX. A doença pode ser aguda,
crônica e inaparente. Em uma época, ela foi caracterizada clinicamente por uma doença
aguda altamente fatal e patologicamente por lesões de uma viremia grave. Atualmente, é
definida como uma doença também crônica ou inaparente, incluindo a infecção congênita
persistente nos suínos recém-nascidos infectados durante a vida fetal.
Sintomas: hemorragia, que pode levar à morte; febre alta; falta de coordenação motora;
orelhas e articulações azuladas; vômitos, diarréia; falta de apetite; esterilidade e abortos;
leitões natimortos ou com crescimento retardado. Entre as características da doença estão
também o agrupamento de animais nos cantos das pocilgas e a morte após quatro e sete
dias do início dos sintomas.
2
Febre Aftosa
Febre Aftosa
1
Febre Aftosa
Febre aftosa
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco
fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. O vírus é transmitido por contato
direto com animais infectados, por meio de secreções respiratórias, leite, fezes e urina.
Também pode ser transmitido por meio de objetos contaminados, como roupas,
equipamentos e veículos.
Febre
Vesículas (aftas) na boca, nos lábios, na língua, nas bochechas, na gengiva, nos tetos,
nos cascos e nas tetas
Salivação excessiva
Manqueira
Diminuição do apetite
Perda de peso
Em alguns casos, a febre aftosa pode ser fatal, principalmente em animais jovens ou
debilitados.
A febre aftosa é uma doença de grande importância econômica, pois pode causar
grandes perdas na produção animal. Além disso, a doença também pode causar problemas
comerciais, pois pode levar a embargos de exportação de carne e produtos de origem
animal.
No Brasil, o último surto de febre aftosa ocorreu em 2005. Desde então, o país está
livre da doença.
Méri Curiosidade
É importante que os produtores rurais estejam atentos aos sintomas da febre aftosa
para que possam tomar as medidas necessárias para prevenir a disseminação da doença.
3
Ensaios De Segurança (Inocuidade, Esterilidade E Eficiência) Para Produtos Injetáveis
Ensaios De Segurança
(Inocuidade, Esterilidade E
Eficiência) Para Produtos
Injetáveis
1
Ensaios De Segurança (Inocuidade, Esterilidade E Eficiência) Para Produtos Injetáveis
Os ensaios de segurança para produtos injetáveis são realizados para garantir que
esses produtos não apresentem risco à saúde do paciente. Eles são divididos em três
categorias principais: inocuidade, esterilidade e eficiência.
Inocuidade
Teste
de toxicidade aguda: avalia a toxicidade aguda do produto, ou seja, os efeitos
adversos que podem ocorrer após uma única administração.
Teste
de toxicidade crônica: avalia a toxicidade crônica do produto, ou seja, os efeitos
adversos que podem ocorrer após a administração repetida do produto por um período de
vários meses ou anos.
Esterilidade
Eficiência
Os ensaios de eficiência são específicos para cada produto e podem ser realizados de
diversas maneiras. Por exemplo, os ensaios de eficácia de vacinas podem avaliar a
capacidade da vacina de induzir a produção de anticorpos contra o agente infeccioso. Os
2
Ensaios De Segurança (Inocuidade, Esterilidade E Eficiência) Para Produtos Injetáveis
3
Análises Microbiológicas E Físico-Químicas De Produtos De Origem Animal
Análises Microbiológicas E
Físico-Químicas De Produtos De
Origem Animal
1
Análises Microbiológicas E Físico-Químicas De Produtos De Origem Animal
Listeria monocytogenes: causa listeriose, uma infecção grave que pode ser fatal em
gestantes, idosos e pessoas com sistema imunológico debilitado.
E. coli O157:H7: causa diarreia sanguinolenta, que pode levar à síndrome hemolítico-
urêmica (SHU), uma doença grave que afeta os rins.
Clostridium perfringens: causa botulismo, uma doença grave que pode ser fatal.
2
Análises Microbiológicas E Físico-Químicas De Produtos De Origem Animal
MAPA estabelece normas e procedimentos para a realização dessas análises, que devem
ser seguidas pelos estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal.
Méri Curiosidade
3
Análise Centesimal
Análise Centesimal
1
Análise Centesimal
Análise Centesimal
Com uma composição centesimal você garante a segurança do seu produto e rótulo, já
que é possível caracterizar os principais componentes do alimento e obter informações
necessárias para a determinação do valor nutricional. Além disso, é possível verificar a
biodisponibilidade de nutrientes específicos para que tenha a alegação de, por exemplo, alto
teor de vitamina C no rótulo.
Com uma composição centesimal você garante a segurança do seu produto e rótulo, já
que é possível caracterizar os principais componentes do alimento e obter informações
necessárias para a determinação do valor nutricional. Além disso, é possível verificar a
biodisponibilidade de nutrientes específicos para que tenha a alegação de, por exemplo, alto
teor de vitamina C no rótulo.
Entregáveis do projeto
2
Cromatografia Líquida De Alta Eficiência Para Análise De Corantes E Vitaminas Em Leite
1
Cromatografia Líquida De Alta Eficiência Para Análise De Corantes E Vitaminas Em Leite
A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é uma técnica analítica que permite a
separação e quantificação de compostos químicos em uma solução. Essa técnica é baseada
na diferença de interação dos compostos com duas fases, uma fase móvel e uma fase
estacionária.
A fase móvel é uma solução que flui através da coluna cromatográfica, enquanto a fase
estacionária é uma substância que está fixada na coluna. Os compostos da amostra
interagem com as duas fases de forma diferente, dependendo de suas propriedades
químicas. Essa interação é o que permite a separação dos compostos.
A CLAE é uma técnica muito versátil e pode ser usada para a análise de uma ampla
variedade de compostos, incluindo corantes e vitaminas.
Os corantes são substâncias utilizadas para melhorar a aparência dos alimentos. Eles
podem ser naturais ou artificiais. Os corantes artificiais são mais comumente utilizados no
leite, pois são mais estáveis e têm um custo menor.
A análise de corantes em leite é importante para garantir que os corantes utilizados são
seguros para consumo humano. A CLAE é uma técnica adequada para essa análise, pois
permite a separação e quantificação dos corantes presentes no leite.
2
Cromatografia Líquida De Alta Eficiência Para Análise De Corantes E Vitaminas Em Leite
As vitaminas são compostos essenciais para a saúde humana. Elas estão presentes em
muitos alimentos, incluindo o leite.
A análise de vitaminas em leite é importante para garantir que o leite tenha o conteúdo
de vitaminas adequado. A CLAE é uma técnica adequada para essa análise, pois permite a
separação e quantificação das vitaminas presentes no leite.
Alta
seletividade: a CLAE permite a separação de compostos com propriedades
químicas semelhantes.
3
Cromatografia Líquida De Alta Eficiência Para Análise De Corantes E Vitaminas Em Leite
Méri Curiosidade
A CLAE é uma técnica analítica versátil e poderosa que pode ser usada para a análise
de uma ampla variedade de compostos, incluindo corantes e vitaminas. A CLAE é uma
técnica adequada para a análise de corantes e vitaminas em leite, pois permite a separação
e quantificação dos compostos presentes no leite com alta sensibilidade, seletividade,
precisão e exatidão.
4
Absorção Atômica
Absorção Atômica
1
Absorção Atômica
Essa técnica envolve radiação eletromagnética que pode ser absorvida pelos átomos
dos constituintes químicos das amostras. Ela é baseada na quantificação de espectros de
linhas finas que surgem da transição eletrônica, envolvendo a camada mais externa do
átomo. A amostra a ser analisada é decomposta por intenso calor, produzindo átomos livres
capazes de absorver radiação eletromagnética, em comprimentos de ondas característicos,
produzindo espectros atômicos.
Métodos de análise
Pode ser realizada através de 4 métodos diferentes de acordo com a atomização, são
eles:
2
Zoonoses
Zoonoses
1
Zoonoses
Para que uma ação de saúde seja desenvolvida para o combate à doença, é necessário
identificar algumas ou todas as causas associadas ao processo. Só então é possível imple-
mentar medidas capazes de antagonizá-los ou interceptá-los. Assim, é imprescindível atuar
na área de saúde pública por meio de órgãos fiscalizadores.
A Vigilância Sanitária têm suas ações baseadas na prevenção e controle das doenças. A
prevenção é um conjunto de procedimentos que visa proteger e melhorar a saúde de uma
população, impedindo a entrada da doença na área, e o controle, é o conjunto de ações que
objetivam reduzir a frequência da ocorrência de uma doença já existente em uma populaç ão.
Porém, a erradicação consta de ações com fins específicos de eliminação de uma doença em
determinada área, tornando-se um procedimento radical e intensivo.
Humanos: Devem ser respeitados os princípios básicos de higiene pessoal, assim como
atendimento do direito da população ao saneamento básico e a alimentos inspecionados. De-
vem ser seguidas as instruções da Vigilância Sanitária de cada município, assim como as
normas e leis federais.
Cães e gatos: São animais de companhia/guarda que podem ser transmissores de inú-
meras doenças, sendo a raiva a doença de maior preocupação em Saúde Pública.
2
Zoonoses
Pombos: Estas aves que vivem nas cidades, transmitem doenças através do piolho ou
micro-organismos existentes nas fezes, como toxoplasmose, encefalite, histoplasmose, me-
ningite criptocócica e salmonelose.
As medidas de prevenção a serem tomadas dizem respeito a não ofertar alimentos, im-
pedir que os pombos façam ninhos em áreas urbanas, vedar com telas os espaços que possam
servir de abrigo, remover ninhos de área construída, dedetizar o local para evitar problemas
com os piolhos, umedecer as fezes secas antes de retirá-las, para com isso, prevenir as do-
enças provocadas pela sua inalação usando máscaras protetoras ao entrar em ambiente con-
tendo grande acúmulo de fezes.
-mosquito: irritação e prurido local, dengue, febre amarela, leishmaniose, doença de cha-
gas e malária.
As medidas preventivas a serem tomadas são as de higiene geral, vacinação contra febre
amarela, quimioprofilaxia antes de entrar em áreas endêmicas de malária, assim como a de-
detização dos locais endêmicos de febre amarela, malária e doença de chagas.
Aranhas: São aracnídeos que ao picarem o homem podem provocar dor intensa e irrita-
ção local, náuseas e vômitos, febre e até a morte.
As ações preventivas visam manter os ambientes limpos e livres de insetos, vedar frestas
e fendas que permitam a entrada em residências, manter áreas livres limpas e com vegetação
rasteira.
Escorpiões: O veneno deste artrópode pode provocar desde manifestações de pouca gra-
vidade (dor local moderada) até a morte do indivíduo.
Cobras: O veneno de algumas serpentes pode levar a morte devido à sua capacidade
proteolítica (destrói proteínas, provocando necrose e destruição dos tecidos), coagulante (al-
tera a coagulação sanguínea, provocando a não coagulação ou coagulação maciça dentro dos
3
Zoonoses
Para se prevenir do ataque de cobras deve-se atentar para não andar descalço, não in-
troduzir a mão em buracos no chão ou em montes de pedras, evitar proliferação das cobras
diminuindo a oferta de alimentos, criar animais em locais protegidos e utilizar medidas de con-
trole dos ratos.
4
Doenças Transmitidas Por Alimentos
1
Doenças Transmitidas Por Alimentos
Diz-se que os alimentos contaminados com Salmonela causam sintomas tais como náuseas,
vómitos, dor abdominal, diarreia, febre acima dos 38°C, dor muscular e dores de cabeça entre 8 e 48
horas após o consumo. Reconhecimento dos sintomas da infecção por Salmonela.
Os alimentos contaminados com Bacillus cereus podem causar sintomas tais como náuseas,
diarreia, vómitos graves e fadiga excessiva até 16 horas após o consumo.
Infecções coliformes
Os sintomas causados por alimentos contaminados com E. coli dependem do tipo de bactérias
presentes nos alimentos, mas as mais comuns são:
-E. coli enterohemorragia Dor abdominal severa, hematúria e diarreia líquida seguida de fezes
ensanguentadas nas 5-48 horas seguintes ao consumo.
-E. coli enterohemorragia Febre superior a 38°C, diarreia aquosa e dores abdominais graves até 3
dias após a ingestão de alimentos.
Infecção por Escherichia coli Cansaço excessivo, febre de 37°C-38°C, dores abdominais e diarreia
líquida.
-E. coli patogénica Dor abdominal, vómitos frequentes, dores de cabeça, náuseas constantes.
Principal fonte de contaminação: A E. coli é uma bactéria que ocorre naturalmente nos intestinos
dos seres humanos e dos animais e é frequentemente isolada das fezes. Portanto, a principal fonte de
contaminação por E. coli é através do contato com alimentos contaminados por E. coli, quer at ravés do
consumo de carne ou saladas malcozinhadas, quer através da cozedura com má higiene. Ver Boa
lavagem de frutas e legumes.
Alguns alimentos estão contaminados com toxinas produzidas por Staphylococcus aureus, que
podem causar irritação da mucosa gastrointestinal dentro de horas após a ingestão, resultando em
sintomas como vómitos, diarreia e náuseas.
Amebíase
Amebíase é também uma doença causada pela ingestão de alimentos contaminados, com o
protozoário Entamoeba histolítica causando diarreia, dor abdominal, cãibras e mal-estar geral.
Reconhecer sintomas de amebíase.
3
Doenças Transmitidas Por Alimentos
Toxoplasmose
Toxoplasmose é uma infecção causada pela ingestão de carne crua ou malcozinhada contendo
cistos parasitas de Toxoplasma Gonzi, que pode causar sintomas sistémicos tais como febre, dores
musculares, excesso de trabalho, dor de cabeça e dor de garganta, especialmente em pessoas com o
sistema imunitário enfraquecido.
Principais fontes de contaminação: podem ser causadas pelo consumo de carne de vaca ou
borrego contaminada por parasitas, crua, mal aquecida ou com má manutenção da higiene. Toxoplasma
gondii também pode estar presente em gatos e o contato com as suas fezes também pode ser uma via
de contaminação.
Intoxicação alimentar
As doenças causadas por alimentos contaminados com pesticidas são principalmente cancro,
infertilidade e outras modificações das glândulas produtoras de hormonas, por exemplo, a glândula
tiroide.
Quando os alimentos estão contaminados com pesticidas ou metais pesados, tais como mercúrio
ou alumínio, é impossível ver ou sentir quaisquer alterações. Para saber se estes alimentos são próprios
para consumo humano, é necessário saber de onde vêm e a qualidade da água e da terra em que são
cultivados e cultivados.
4
Qualidade Dos Alimentos
1
Qualidade Dos Alimentos
O controle higiênico dos alimentos é uma condição que deve ser assumida como obrigação da
indústria, mas não só. O valor nutricional dos alimentos também é um aspecto muito importante e as
empresas devem controlá-lo muito bem.
O tema nutrição tem recebido muita atenção na mídia e nas redes sociais. E grande parte da po-
pulação buscava uma vida mais saudável por meio da alimentação, e conhecer a composição dos ali-
mentos é essencial na hora de elaborar uma dieta.
Portanto, é importante que a indústria ajuste os rótulos e realize os produtos alimentícios para
garantir que os consumidores recebam informações precisas sobre do que são feitos. Por exemplo, as
embalagens de leite de vaca devem descrever a classificação do percentual de gordura do leite, que
pode ser apresentado como integral, parcialmente desnatado ou sem gordura.
Esse tipo de informação é necessário não só para a nutrição, mas também para a nutrição ade-
quada da população e a liberdade de escolha dos consumidores.
Os profissionais de tecnologia devem estar sempre atentos à legislação vigente para garantir que
o setor não fique desregulado ou aberto a litígios, e devem promover o bom relacionamento com seus
clientes por meio de uma comunicação eficaz.
Um exemplo é a RDC 26/2015 (ANVISA), que obriga a indústria a listar ingredientes frequente-
mente associados a alergias em seus rótulos de produtos. Isso permite que as pessoas escolham pro-
dutos diferentes com base nas informações sobre alérgenos.
A qualidade sensorial de um produto refere-se ao sabor dos alimentos, sua aparência física e
textura, cheiro e até mesmo a barulho que faz ao mastigar. Este é um fator que precisa ser trabalhado
em campo de acordo com os dois discutidos acima. Isso ocorre porque alimentos seguros e nutritivos
são inúteis se os consumidores não estiverem dispostos a aceitá-los.
Nesse sentido, é muito útil realizar testes sensoriais que possam mostrar a aceitação dos produ-
tos ou a diferença entre o produto X ou Y. A análise sensorial pode ser usada na fase de desenvolvi-
mento e também no controle de qualidade para controlar a produção, produto acabado e controle de
mercado.
2
Qualidade Dos Alimentos
Dica interessante: você pode criar um perfil sensorial de cada produto acabado e até mesmo
etapas de processamento relevantes (por exemplo, aquisição de massa). Este perfil sensorial pode in-
cluir todos os parâmetros de cor, textura, sabor e aroma, podendo ser uma medida de controle de
qualidade do processo, evitando grandes desvios. Além disso, os funcionários devem ser sensatamente
treinados, ou seja, capaz de identificar os principais defeitos dos produtos e o vínculo com o processo.
A avaliação sensorial deve fazer parte do controle de qualidade diário.
3
Defesa Sanitária Animal
1
Defesa Sanitária Animal
Saúde animal
A saúde animal (sanidade animal) inclui questões relacionadas com doenças animais, saúde pú-
blica, controlo de risco ao longo de toda a cadeia alimentar, garantindo um abastecimento alimentar
seguro e bem-estar animal (MAPA). Afirma também que para assegurar a saúde animal, é necessário
ter um serviço veterinário bem estruturado, formado e capaz de detectar doenças numa fase precoce
e de tomar medidas de quarentena. Como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhece
os serviços veterinários como um bem público global, os veterinários brasileiros são responsáveis
pela implementação de políticas de saúde animal e partilham com o sector privado a responsabili-
dade pela implementação de medidas destinadas a melhorar a saúde animal.
Defesa da saúde animal: é um conjunto de ações que apoiam a saúde animal. Promove a
prevenção, controlo e erradicação de doenças animais de interesse socioeconómico através da
vacinação animal, registo e auditoria dos sistemas de produção agrícola, atenção veterinária com
vigilância epidemiológica ativa e passiva (monitorização, controlo e erradicação de surtos de doenças,
gestão do tráfego animal e educação higiénica).
2
Defesa Sanitária Animal
Embora possa não ser aparente à primeira vista, existem riscos para os trabalhadores em qual-
quer ambiente de trabalho. Muitos destes riscos não são rotineiramente notados até que um aci-
dente ou algo corre mal numa fábrica, linha de produção ou empresa técnica.
-Riscos ambientais.
Proteção da saúde animal: uma série de ações ou medidas destinadas a promover, manter e
restaurar a saúde animal, reduzir o risco de entrada de agentes patogénicos causadores de doenças e
reduzir o potencial de transmissão de doenças zoológicas.
3
Defesa Sanitária Animal
Lei de saúde animal: qualquer lei, decreto, regulamento, portaria, regra ou outro ato normativo
federal, estadual ou municipal relacionado com a defesa da saúde animal.
Ato normativo: um regulamento estabelecido por uma autoridade pública estabelecida por
decreto.
Área de risco: um local ou área que proporciona condições favoráveis para a ocorrência,
transmissão ou propagação de uma doença e tem dimensões geográficas determinadas pela ADAB com
base em normas técnicas para a doença.
Área periférica: uma área dentro ou em torno do ponto focal de uma doença, com limites e
extensões determinados pelo ADAB com base na doença e em fatores epidemiológicos.
Corredor sanitário: uma rota, caminho ou passagem forçada utilizada para o transporte ou
transporte de animais, produtos, subprodutos ou derivados de origem animal, restos de animais ou
deterioração.
Facilidade - qualquer local onde sejam efetuados diagnósticos, medicamentos, criação de animais,
acumulação de animais, abate, manipulação e comercialização de animais, produtos e subprodutos de
origem animal e produtos veterinários, quer individualmente quer em conjunto.
Evento: qualquer evento onde os animais se reúnem, tais como exposições, exposições, feiras,
leilões, cowboys, etc.
Foco: um local geograficamente identificado onde um surto de doença animal tenha sido
diagnosticado e confirmado experimentalmente.
Proprietário: a entidade física ou jurídica que controla, possui ou detém os animais, produtos o u
subprodutos deles derivados, restos animais ou troféus, ou produtos de uso veterinário.
Provas biológicas: provas, testes e testes laboratoriais realizados para o diagnóstico de doenças.
Período em branco sanitário: um período de tempo reservado para um surto ou uma epidemia,
correspondente ao período médio de incubação do agente causador da doença, durante o qual um
local, propriedade ou área específica deve permanecer livre de animais.
4
Inspeção De Produtos De Origem Animal
1
Inspeção De Produtos De Origem Animal
Empresas que manipulam Produtos de Origem Animal - POA podem contar com uma
plataforma eletrônica federal para cadastro da agroindústria, exposição de seus produtos ins-
pecionados, consultas sobre os serviços de inspeção, outras agroindústrias, produtos e dire-
trizes para fabricação e registro de produtos de origem animal
Trata-se do sistema eletrônico e-SISBI. Ele está integrado pelo módulo e-Sisbi-SGSI,
para uso exclusivo dos serviços de inspeção, e o módulo e-Sisbi-SGE, para uso exclusivo
dos estabelecimentos. Nele, pode-se consultar:
Diretrizes
para registro de produtos de origem animal sem Regulamentos Técnicos de
Identidade e Qualidade, mas passíveis de aprovação pelos Serviços de Inspeção; e
Com o Selo Sisbi concedido para identificação de seus produtos, o empresário pode co-
mercializá-los em todo território nacional, expandindo seus negócios e fortalecendo a agroin-
dústria de sua região, gerando melhoria da qualidade de vida de mais pessoas, aquecendo a
economia local e garantindo mais prosperidade ao município.
2
Inspeção De Produtos De Origem Animal
Como um estabelecimento pode integrar o SISBI-POA e solicitar Selo SISBI para seus
produtos
Feitas as duas consultas e confirmado o cumprimento dos dois requisitos acima especi-
ficados, o estabelecimento interessado em integrar o SISBI-POA deve requerer, ao seu Ser-
viço de Inspeção, a avaliação do estabelecimento, seguindo os protocolos do referido ser-
viço.
Após uma avaliação favorável do estabelecimento, pelo Serviço de Inspeção, este habi-
lita o “escopo” do estabelecimento no e-Sisbi-SGSI e, logo, aparecerá a opção do “Selo
Sisbi” como “Não Solicitado”, para cada produto cadastrado no sistema. Através do e-Sisbi-
SGE, clicando nessa opção, o estabelecimento solicita ao seu Serviço de Inspeção o Selo
SISBI e o status do Selo SISBI se altera imediatamente para “Solicitado”. Essa solicitação é
enviada automaticamente para análise do Serviço de Inspeção e, quando aprovada, o status
do Selo SISBI do produto se altera para ATIVO, bem como o status da “Comercialização”,
para “Nacional”.
Os produtos com Selo SISBI, inspecionados pelos Estados, Distrito Federal e Municí-
pios aderidos ao SISBI-POA, somente podem ser comercializados no país regularmente se
aparecerem no sistema com o “Selo SISBI” ATIVO e a “Comercialização” Nacional.
3
Inspeção De Produtos De Origem Animal
4
Produtos Veterinários
Produtos Veterinários
1
Produtos Veterinários
Produtos veterinários
Medicamentos veterinários
Vacinas:As vacinas são usadas para prevenir doenças. Elas são geralmente
administradas em uma série de doses durante a vida do animal.
Vacinas veterinárias
Espécie:
Os animais de estimação têm necessidades diferentes. Por exemplo, cães e
gatos têm necessidades diferentes.
2
Produtos Veterinários
Méri Curiosidade
3
Programas Sanitários Básicos
1
Programas Sanitários Básicos
- Vigilância epidemiológica;
Para deixar registrado esse importante momento da história do PNSA, foi realizada a
reunião técnica “Sanidade Avícola: Fortaleza Nacional”, em Brasília/DF.
O PNSE cria estratégias para prevenir, controlar ou erradicar doenças dos equídeos, se
utilizando de meios como edução sanitária, estudos epidemiológicos, fiscalização e controle
do trânsito de equídeos, cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de
estabelecimentos e intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de
notificação obrigatória.
3
Programas Sanitários Básicos
4
Vigilância Sanitária Internacional
1
Vigilância Sanitária Internacional
o Dados de laboratório
o Dados de pesquisas
o Autoridades sanitárias
o Profissionais da saúde
o Público em geral
Algumas das principais doenças que são monitoradas pela vigilância sanitária
internacional incluem: