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APOSTILA

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais

MÉRITO
Apostilas 1
Gêneros e tipos textuais

A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹


entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.

Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.

O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou


autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a
atendê-lo efetivamente.

¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que


representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.

Gêneros e tipos textuais


O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente
projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.

Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e


desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o
tempo.

Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de


comunicação para a escrita à distância.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.

1- Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no


espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.

Exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica

• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

2- Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa,


objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos,

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Gêneros e tipos textuais

os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções


sensoriais do locutor (emissor).

Exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

3- Texto Dissertativo-argumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou


assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha

• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

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Gêneros e tipos textuais

4- Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por


meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.

Exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

5- Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que


indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.

Exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

• Bula de remédio

• Manual de instruções

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Gêneros e tipos textuais

Exercícios
Exercício 1

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 200 7)

A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um
exemplo de:

a) carta pessoal

b) carta do leitor

c) carta aberta

d) carta argumentativa

e) carta comercial

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 2

Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por


sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na
sintaxe.

O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”

"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de


fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis
miudinhos davam cintilações escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem

b) narrar os fatos habituais daquela manhã

c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

d) apresentar o principal jornal lido pela personagem

e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 3

Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia

b) autobiografia, narração, dissertação

c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

d) contos, fábulas, exposição

e) seminário, injunção, declaração

Exercício 4

"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70%


de cacau e 0% de gordura saturada."

A oração acima faz parte do gênero textual:

a) notícia

b) propaganda

c) editorial

d) bilhete

e) declaração

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 5

Pé de moleque

Ingredientes

3 xícaras de amendoim torrado e moído

3 xícaras de açúcar

1 ½ xícaras de leite

Modo de Fazer

Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela.


Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em
pequenos pedaços.

As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem


algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos

a) prescritivos

b) narrativos

c) descritivos

d) injuntivos

e) expositivos

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Gêneros e tipos textuais

Gabarito
Exercício 1

Alternativa a) carta pessoal

A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.

Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando


sua opinião sobre determinado tema.

Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.

Exercício 2

Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que


caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que
realiza com os dedos.

Exercício 3

Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 4

Alternativa b) propaganda

A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.

Exercício 5

Alternativa d) injuntivos

Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a


explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações,
instruções e indicações de como fazer algo.

Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve,


despeje, corte.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Sinônimos, antônimos, homônimos


e parônimos

MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as


relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como si -
nônimos, antônimos, homônimos e parônimos.

Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen -
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti -
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.

Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar


aqueles que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do
contexto (“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem
sempre a relação é tão próxima).

Exemplos:

• Casa/lar/moradia/residência

• Longe/distante

• Delicioso/saboroso

• Carro/automóvel

• Triste/melancólico

• Resgatar/recuperar

Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Amor/ódio

• Luz/trevas

• Mal/bem

• Ausência/presença

• Fraco/forte

• Bonito/feio

• Cheio/vazio

Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo -
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.

Exemplo:

Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.

• Adotei um gato na semana passada.

• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!

• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.

Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi -
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.

• Vou ao banco retirar o “extrato”.

• Eu “rio” tanto.

• Da minha casa posso ver o “rio”.

Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo


som. Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (sauda-
ção), Eu como feijão (verbo comer).

Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém


a grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).

Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons


diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô) substanti -
vo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)

Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.

• coro e couro;

• cesta e sesta;

• eminente e iminente;

• osso e ouço;

• sede e cede;

• comprimento e cumprimento;

• tetânico e titânico;

• degradar e degredar;

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• infligir e infringir;

Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra -
fia correta, sem que haja alteração do seu significado.

Exemplos de formas variantes:

• abdome e abdômen;

• bêbado e bêbedo;

• embaralhar e baralhar;

• enfarte e infarto;

• louro e loiro.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Exercícios
Exercício 1

Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue


corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu


viagem. (cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

Exercício 2

(FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente


aplicada:

a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes .

b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.

d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.

e) A cessão de terras compete ao Estado.

Exercício 3

CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD

Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se


lê: “BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há
dúvida de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras
“álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso de:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

a. ambiguidade.

b. homonímia.

c. paráfrase.

d. paronímia.

e. polissemia.

Exercício 4

CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro


Público AAO-COMNACI

Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta


grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos,
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
Assinale-a.

a A descoberta do plano de conquista era eminente.

b O infrator foi preso em flagrante.

c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.

d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.

e Os culpados espiam suas culpas na prisão.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

a – xeque

b – sela

c – cela

d – sessão

Exercício 2

Resposta: Alternativa “c”.

Exercício 3

Resposta: ( D ) paronímia.

Exercício 4

Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante.

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Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

MÉRITO
Apostilas 1
Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum


ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal,
portanto permitem uma plurissignificação do enunciado.

Figuras de linguagem consistem em “fugas” discursivas da língua, uma vez que nem
sempre uma ideia pode (ou precisa) ser comunicada literalmente.

Exemplo: “A pedra chorou de tristeza.”

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de
seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e,
portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da
linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Figuras de palavras ou semântica


Comparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de
conjunção comparativa.

Exemplo: O pensamento é tal qual um diamante bruto.

Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o
amor é como o motor do carro".

2
Figuras de linguagem

Metáfora

Representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo


comparativo fica subentendido na frase. Comparação implícita.

Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.

Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto
inefável"

Outros exemplos:

Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.

Uso da metonímia que substitui o vocábulo boi por "cabeças de gado".

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Figuras de linguagem

Catacrese

Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico


para o avião, embarcar é o utilizado.

O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica.

Perífrase ou antonomásia

É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma


espécie de apelido.

O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.

O Boca do Inferno não tinha papas na língua.

No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão. Já
“Boca do Inferno”, no segundo exemplo, era como o poeta barroco Gregório de
Matos (1636-1695) era chamado.

É importante fazer uma distinção: a perífrase refere-se a coisas ou animais, já a


antonomásia refere-se a pessoas. Nessa perspectiva, o primeiro exemplo é uma
perífrase; e o segundo, uma antonomásia.

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Figuras de linguagem

Sinestesia

Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e


tato.

No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.

Perceba que a palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o


substantivo “calor”, o tato.

Figuras de sintaxe ou construção


Elipse

Ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.

— Vou te ligar. Qual o seu número?

Nesse exemplo, foi omitida a expressão “de telefone”: Qual o seu número de
telefone?

Zeugma

Um tipo de elipse caracterizado pela omissão de um termo mencionado


anteriormente.

Preferia os caminhos difíceis aos fáceis.

Ou seja: Preferia os caminhos difíceis aos (caminhos) fáceis.

Anáfora

Repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.

Eu não devo ter medo. Eu não devo parar. Eu não devo retroceder.

5
Figuras de linguagem

Pleonasmo

É o uso de algum termo dispensável, repetitivo, com o objetivo de enfatizar


determinada ideia.

— Vi a abdução com meus próprios olhos — ele afirmou. — Você precisa acreditar
em mim!

Atenção! Esse tipo de ênfase é aceitável quando utilizado para melhor expressar
uma ideia; do contrário, é apenas uma redundância, um vício de linguagem.

Anacoluto

Falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.

Aquela atriz não sei de quem você está falando.

Silepse

Concordância ideológica, ou seja, com a ideia, e não com o termo expresso.

• Silepse de gênero:

A gente ficou chocado com o que aconteceu ontem.

Nesse caso, o enunciador é masculino e refere-se a pessoas do gênero


masculino, então faz a concordância com a ideia, e não com o sujeito “A
gente”: A gente ficou chocada com o que aconteceu ontem.

• Silepse de número:

O povo exigiu uma satisfação, pois não suportavam mais aquele silêncio.

Nesse exemplo, o verbo “suportavam” tem como sujeito “eles/ elas” (não
expresso no período), pois o enunciador pensa em povo como uma
quantidade de pessoas. Assim, em vez de fazer a concordância com a
palavra, no singular, “povo” (O povo não suportava mais aquele silêncio), o

6
Figuras de linguagem

enunciador faz a concordância com a ideia, ou seja, “eles/ elas”, uma


quantidade de pessoas chamadas de “povo”, portanto no plural.

• Silepse de pessoa:

Os ciclistas corremos grande perigo no trânsito.

Ao conjugar o verbo “correr” na primeira pessoa do plural (nós), o enunciador


coloca-se na categoria de ciclista, o que não ficaria evidente se ele fizesse a
concordância gramaticalmente esperada: Os ciclistas correm grande perigo
no trânsito.

Hipérbato

Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.

A ordem direta é composta de sujeito, verbo, complemento ou predicativo:

“As manifestações culturais brasileiras são muito valorizadas no exterior.”

Sujeito: As manifestações culturais brasileiras.

Verbo: são.

Predicativo: valorizadas.

Se ocorrer o hipérbato, a inversão, temos:

“Muito valorizadas são as manifestações culturais brasileiras no exterior.”

Polissíndeto

Repetição da conjunção “e”.

“E o cachorro latia, e corria, e babava em tudo que via pela frente.”

7
Figuras de linguagem

Figuras de pensamento
Hipérbole

Exagero na declaração.

“Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.”

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um


exagero.

Litotes

Afirmação realizada pela negação do contrário.

“Ariosto não é nada bonito, mas gosto dele mesmo assim.”

Nesse exemplo, o enunciador afirma que Ariosto é feio a partir da negação do


adjetivo contrário a feio, ou seja, bonito: não é nada bonito.

Eufemismo

Palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.

“Segundo o juiz, a deputada faltou à verdade em seu depoimento.”

Note que, em vez de dizer que a deputada mentiu, é usada a expressão “faltou à
verdade”, o que torna a afirmação menos desagradável.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

“A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser


atendido.”

8
Figuras de linguagem

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do


conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos,
como gestos (na linguagem oral).

Prosopopeia

Personificação, atribuição de características humanas a seres irracionais ou a


coisas.

“O lobo conversou com Chapeuzinho, e decidiram fazer as pazes.”

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

“O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.”

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

“Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.”

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em


um som.

Apóstrofe

Interrupção da frase para interpelar ou invocar.

“Não podia acreditar, ó céus, que aquilo acontecera.”

Gradação

Sequência de ideias.

9
Figuras de linguagem

“Ele era um porco, um jumento, um dinossauro. Impossível lidar com alguém


assim.”

Figuras de som ou harmonia


Aliteração

Repetição de consoantes ou sílabas.

“Minha mãe me mandou fazer o meu melhor.”

É importante lembrar que essa é uma figura usada em textos literários. Em uma
linguagem objetiva, ela é considerada um vício de linguagem.

Assonância

Repetição de vogais.

“Por onde andam o amor e a dor do trovador?”

Onomatopeia

Palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.

“O cocoricó se faz ouvir toda manhã.”

“O bem-te-vi estava mais triste naquele dia.”

No primeiro exemplo, “cocoricó” é um substantivo que, em sua sonoridade,


representa aquilo a que se refere, ou seja, imita o canto do galo. Já no segundo
exemplo, o substantivo “bem-te-vi” refere-se a um pássaro cujo canto tem essa
sonoridade.

10
Figuras de linguagem

Paronomásia

Uso de palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

“Depois que fiz a descrição do meu chefe, pedi discrição aos meus colegas de
trabalho.”

Anotações:
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Figuras de linguagem

Exercícios
Exercício 1 - (Enem)

Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

é solitário andar por entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões.

12
Figuras de linguagem

O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese,


relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição
se faz claramente presente.

a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”

b) “É um contentamento descontente.”

c) “É servir a quem vence, o vencedor.”

d) “Mas como causar pode seu favor.”

e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Exercício 2 – (Enem)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para:

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

13
Figuras de linguagem

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa B.

Em “É um contentamento descontente”, é possível verificar que a palavra


“contentamento” tem sentido oposto a “descontente”.

Exercício 2

Resposta: Alternativa E.

Na tirinha, a existência do pai do enunciador é comparada ao ato de pedalar uma


bicicleta e não chegar a lugar nenhum, portanto a vida do pai não teria perspectiva.

14
Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

MÉRITO
Apostilas 1
Coesão e coerência textual

Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.


Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

Elementos de coesão textual


1- Substituições
Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por
outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.
Exemplos:
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação
saudável.
Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma
alimentação saudável".

2
Coesão e coerência textual

2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.

3
Coesão e coerência textual

Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.

Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.

Conceitos da coerência textual


1- Princípio da não contradição
Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.
Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca.
Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz
sentido.

2- Princípio da não tautologia


Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias
não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.
Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.
Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.

4
Coesão e coerência textual

3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

5
Coesão e coerência textual

"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a


metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente
por este curso."
Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por
não responder exatamente ao que foi perguntado.
O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir
que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.
Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.

6
Coesão e coerência textual

Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.

Mensagem coerente que não apresenta coesão:


"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a
mensagem soe natural.

Mensagem coesa e incoerente:


"Aberto todos os dias, exceto sábado."
Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos
os dias.

7
Coesão e coerência textual

Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”

8
Coesão e coerência textual

2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na


construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.


b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no
sangue”.

9
Coesão e coerência textual

3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:

I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou


seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.

II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.

IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da


não tautologia e o princípio da relevância.

V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a


conjunção e a coesão lexical.

a) Apenas V está correta.


b) II e IV estão corretas.
c) I, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.

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Coesão e coerência textual

Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.

11
Classes gramaticais

Classes gramaticais

MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais

Classe gramatical

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín -


gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:

Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs -


tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.

Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição


e advérbio.

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-


jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-


menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.

• O Brasil é lindo.

• A tua beleza me encanta.

Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais


como: sairemos, corro, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:

• Sairemos esta noite?

• Corro todos os dias.

• Chovendo, eu não vou.

2
Classes gramaticais

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-


tes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais


como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.

• O artigo ficou superinteressante.

• Sempre foi amável comigo.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a


relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

• Eu aposto como ele vem.

• Contigo vou até a Lua.

• Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-


vos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.

• As meninas saíram.

• Uns constroem, outros destroem.

• Uma chance é o que preciso.

3
Classes gramaticais

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais


como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!

• Primeiro as damas.

• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-


nários e coletivos.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.

Exemplos de frases com preposição:

• Entreguei a carta a ele.

• As portas abrem após as 18h.

• Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições


acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

• Vou, mas não volto.

• Portanto, não sei o que fazer.

4
Classes gramaticais

• Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-


ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com -
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi -
nais e proporcionais).

9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,


Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.

• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

• Psiu! Não faça barulho aqui.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-


primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.

• Não acha que trouxe folhas demais?

• O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,


afirmação e dúvida.

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Classes gramaticais

Anotações:
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Classes gramaticais

Exercícios
Exercício 1

Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.

a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.

b) Coragem!

c) Falta a coragem…

d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.

e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.

f) Fazer o bem sem olhar a quem.

7
Classes gramaticais

Gabarito
Exercício 1

A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na


oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).

B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre


acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de
ânimo.

C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.

D) Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos.


Na oração, "seus" é um pronome possessivo.

E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a


determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.

F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os
trabalhos ficaram muito bem feitos.".

8
Estrutura e formação de palavras

Estrutura e formação de palavras

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura e formação de palavras

Palavras são formadas por elementos mórficos, também denominados morfemas,


que podem ser definidos por unidades mínimas de caráter significativo. Esses
elementos mórficos recebem denominações diferentes, dependendo de qual sua
função na formação das palavras, podendo ser assim denominados: radical, afixos,
desinências, vogais temáticas ou vogais e consoantes de ligação.

Um radical, também chamado de raiz ou tema, é o elemento básico da palavra, o


que contém seu significado e que a partir dele é possível identificá-la. Como “livr -
”, “escol - ”, “cert -”.

Afixos são acréscimos, podendo vir antes (os prefixos) ou depois (os sufixos. Os
afixos modificam o significado dos radicais e também da classe gramatical destes.
Seguindo os exemplos anteriores podemos dizer: “incertamente”, “escolarização”,
“livreto”, ou também “internacional”,

Desinências são flexões do radical, ou seja, as flexões do verbo em número, tempo


e pessoa. Desinências nominais indicam o nome e o número, utilizando-se das
vogais “a” e “o” e o morfema “s”.

Vogal temática: Aparece entre o radical e uma desinência. As vogais temáticas


verbais definem a conjugação verbal. As vogais temáticas nominais atuam também
como desinência de gênero.

Tema: É a junção do radical com uma vogal temática.

Vogal ou consoante de ligação: As vogais ou consoantes de ligação são morfemas


que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a
leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na
palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da
palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira,
chaleira, tricota.

Análise de morfemas

Avissássemos

aviss-á-sse-mos

2
Estrutura e formação de palavras

aviss (radical)

á (vogal temática)

sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)

mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)

Separação de morfemas

Força

força (forç-a)

forçar (forç-a-r)

forçado (forç-a-do)

forcinha (forc-inh-a)

esforçar (es-forç-a-r)

esforçadamente (es-forç-a-da-mente)

Formação de palavras
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os
dois processos principais são a derivação e a composição.

Existem vários tipos de derivação e composição:

• derivação prefixal;

• derivação sufixal;

• derivação parassintética;

• derivação regressiva;

• derivação imprópria;

3
Estrutura e formação de palavras

• composição por justaposição;

• composição por aglutinação.

Processos de
Caracterização Exemplos
formação
infiel (in- + fiel)
Derivação Acrescenta-se um prefixo a reaver (re- + haver)
prefixal uma palavra já existente. antemão (ante- + mão)

gentileza (gentil + -eza)


Acrescenta-se um sufixo a
Derivação chatice (chato + -ice)
uma palavra já existente.
sufixal tapar (tapa + -ar)

envernizar
(en- + verniz + -izar)
Derivação apodrecer
Acrescenta-se um sufixo e um
parassintética prefixo a uma palavra já existente. (a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)

amparo (de amparar)


Derivação Ocorre a redução da palavra sobra (de sobrar)
regressiva primitiva. choro (de chorar)

Não há alteração da palavra jovem (de adjetivo para


Derivação primitiva. Há mudança de substantivo)
imprópria significado e de saber (de verbo para
classe gramatical. substantivo)

aguardente
(água + ardente)
Composição Há alteração das palavras
vinagre (vinho + acre)
por aglutinação formadoras, que se fundem.
dessarte (dessa + arte)

beija-flor
Composição
Não há alteração das palavras segunda-feira
por
formadoras, que apenas se juntam. paraquedas
justaposição

4
Estrutura e formação de palavras

Outros processos de formação de palavras


Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de
formação de palavras:

• abreviação (vídeo, de videocassete)

• reduplicação (zum-zum)

• combinação (showmício, de show + comício)

• intensificação (culpabilizar, de culpar)

• hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)

5
Estrutura e formação de palavras

Anotações:
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Estrutura e formação de palavras

Exercícios
Exercício 1

(UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por


justaposição, aglutinação e parassíntese:

a) varapau - girassol - enfaixar

b) pontapé - anoitecer - ajoelhar

c) maldizer - petróleo - embora

d) vaivém - pontiagudo - enfurece

e) penugem - plenilúnio - despedaça

Exercício 2

Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por derivação prefixal,
derivação sufixal e derivação parassintética.

a) lealdade

b) folhagem

c) entristecer

d) sobre-humano

e) entardecer

f) desfazer

g) livraria

h) sobrenome

i) contra-ataque

7
Estrutura e formação de palavras

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa D.

- Vaivém – Justaposição: ocorre quando dois radicais unem-se sem que as palavras
sofram transformações.

- Pontiagudo – Aglutinação: ocorre quando dois radicais unem-se e um deles sofre


alteração.

- Enfurece – Parassíntese: ocorre quando os dois morfemas (prefixo e sufixo)


unem-se ao radical simultaneamente. Perceba que não existe a palavra enfure, da
mesma forma que não existe a palavra furece. Portanto, podemos afirmar que a
anexação do prefixo e do sufixo ocorreu ao mesmo tempo.

Exercício 2

Resposta:

Palavras formadas por derivação prefixal (ou prefixação), que são aquelas cujo
prefixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

d) sobre-humano (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “humano”)

f) desfazer (o prefixo des- foi adicionado à palavra primitiva “fazer”)

h) sobrenome (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “nome”)

i) contra-ataque (o prefixo contra- foi adicionado à palavra primitiva “ataque”)

Palavras formadas por derivação sufixal (ou sufixação), que são aquelas cujo
sufixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

a) lealdade (o sufixo -dade foi adicionado à palavra primitiva “leal”)

b) folhagem (o sufixo -agem foi adicionado à palavra primitiva “folha”)

g) livraria (o sufixo -aria foi adicionado à palavra primitiva “livro”)

8
Estrutura e formação de palavras

Palavras formadas por derivação parassintética (ou parassíntese), que são


aquelas cujo prefixo e sufixo são adicionados à palavra primitiva, ao mesmo tempo,
formando uma nova palavra:

c) entristecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “triste”.)

e) entardecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “tarde”.)

9
Vozes verbais

Vozes verbais

MÉRITO
Apostilas 1
Vozes verbais

As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se apresen -


tam na oração a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Elas po -
dem ser de três tipos: ativa, passiva ou reflexiva.

Voz ativa

A função das vozes verbais é indicar se o sujeito pratica ou recebe/sofre a


ação verbal de uma oração. A voz ativa é a voz verbal que indica que o sujeito da
oração pratica determinada ação.

Exemplo:

“O professor reprovou Cristiano.”

Ao analisarmos a frase, vemos que:

O professor: sujeito que pratica a ação da frase

Reprovou: verbo na voz ativa; a ação praticada pelo sujeito: reprovar Cristia-
no.

Veja mais algumas frases de exemplos de voz ativa:

• Eu comprei o carro.

• O diretor desenvolveu o software.

• Faremos a remodelação do restaurante.

• A professora repreendeu Roberto.

Voz passiva

Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.

Exemplos:

• A vítima foi vista ontem à noite.

• Aumentou-se a vigilância desde ontem.

2
Vozes verbais

A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

Formação da voz passiva analítica

A voz passiva analítica é formada por:

Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo prin -
cipal da ação conjugado no particípio + agente da passiva.

Exemplos:

• O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.

• A casa toda foi aspirada por nós.

• O trabalho foi feito por mim.

Formação da voz passiva sintética

A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido


ao uso do pronome se), é formada por:

Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome apassiva -


dor "se" + sujeito paciente.

Exemplos:

• Tomou-se o café da manhã logo cedo.

• Aspirou-se a casa toda.

• Já se fez o trabalho.

Voz reflexiva

Na voz reflexiva o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, uma vez que
ele pratica e recebe a ação.

3
Vozes verbais

Exemplos:

• A velhinha sempre se penteia antes de sair.

• Eu me cortei hoje quando estava cozinhando.

Formação da voz reflexiva

A voz reflexiva é formada por:

Verbo na voz ativa + pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos), que serve de ob -
jeto direto ou, por vezes, de objeto indireto, e representa a mesma pessoa que o
sujeito.

Exemplos:

• Atropelou-se em suas próprias palavras.

• Machucou-se todo naquele jogo de futebol.

• Olhei-me ao espelho.

Voz reflexiva recíproca

A voz reflexiva também pode ser recíproca. Isso acontece quando o verbo re-
flexivo indica reciprocidade, ou seja, quando dois ou mais sujeitos praticam a
ação, ao mesmo tempo que também são pacientes.

Exemplos:

• Eu, meus irmãos e meus primos damo-nos bastante bem.

• Aqui, os dias passam-se com muitas novidades.

• Sofia e Lucas amam-se.

4
Vozes verbais

Vozes verbais e sua conversão

Geralmente, por uma questão de estilo, podemos passar a voz verbal ativa
para a voz verbal passiva.

Ao fazer a transposição, o sujeito da voz ativa torna-se o agente da passiva e


o objeto direto da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva.

Exemplo na voz ativa: “Aspiramos a casa toda.”

Sujeito da ativa: Nós (oculto)

Verbo: Aspiramos (transitivo direto)

Objeto direto: a casa toda.

Exemplo na voz passiva: “A casa toda foi aspirada por nós.”

Sujeito: A casa toda

Verbo auxiliar: foi

Verbo principal: aspirada

Agente da passiva: por nós.

Observe que o verbo auxiliar "foi" está no mesmo tempo verbal que o verbo
"aspiramos" estava na oração cuja voz é ativa. O verbo "aspiramos" na oração
cuja voz é passiva está no particípio.

Assim, a oração transposta para a voz passiva é formada da seguinte forma:

Sujeito + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) conjugado no mesmo
tempo verbal que o verbo principal da oração na voz ativa + verbo principal da
ação conjugado no particípio + agente da passiva.

É importante lembrar que somente os verbos transitivos admitem transposi -


ção de voz. Isso porque uma vez que os verbos intransitivos não necessitam de
complemento, não têm objeto que seja transposto em sujeito.

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Vozes verbais

Anotações:
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Noções de tempos verbais

Noções de tempos verbais

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de tempos verbais

Os tempos verbais (presente, pretérito (passado) e futuro) indicam quando ocorre


a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo.

Presente - não só indica o momento atual, mas ações regulares ou situações


permanentes.

Exemplos:

• Tomo medicamentos.

• Estou aqui!

• Lá, neva muito.

Pretérito - indica momentos anteriores, decorridos ou acabados.

Exemplos:

• Eles fizeram mesmo isso?

• Eu não acreditava no que meus olhos viam.

• Trovejou a noite toda!

Futuro - indica acontecimentos que se realizarão.

Exemplos:

• Dormirei o dia todo se for preciso.

• Ficarei aqui!

• Ventará durante o dia.

2
Noções de tempos verbais

Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos verbais


(indicativo, subjuntivo e imperativo) para indicar a forma como ocorrem as ações,
estados ou fenômenos expressados pelo verbo.

O modo indicativo expressa certezas. Exemplo: O aluno entendeu.

O modo subjuntivo expressa desejos e possibilidades. Exemplo: Tomara que o


aluno entenda.

O modo imperativo expressa ordens, pedidos. Exemplo: Por favor, entenda!

Tempos do modo indicativo


Os tempos do indicativo são: presente, pretérito (perfeito, imperfeito e pretérito
mais-que-perfeito), futuro (do presente e do pretérito).

Presente

O presente do indicativo exprime uma ação na atualidade. Exemplo: Leio o jornal


todos os dias pela manhã.

Conjugação do verbo ler no presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós)
lemos, (vós) ledes, (eles) leem.

Pretérito

O pretérito indica passado e, no modo indicativo, ele é usado para situações


acabadas, para situações inacabadas ou para situações anteriores a outras já
passadas.

Assim, existem três tipos de pretérito: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e


pretérito mais-que-perfeito.

1. Pretérito perfeito - o pretérito perfeito do indicativo exprime uma ação


concluída. Exemplo:

Porém, ontem não li o jornal.

3
Noções de tempos verbais

Conjugação do verbo ler no pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós)
lemos, (vós) lestes, (eles) leram.

2. Pretérito imperfeito - o pretérito imperfeito do indicativo exprime uma ação


anterior ao presente, mas ainda não concluída. Exemplo: Antes não lia nenhum
tipo de publicação.

Conjugação do verbo ler no pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias,
(ele) lia, (nós) líamos, (vós) líeis, (eles) liam.

3. Pretérito mais-que-perfeito - o pretérito mais-que-perfeito exprime uma ação


anterior a outra já concluída. Exemplo: Quando saí para trabalhar, já lera o jornal
de hoje.

Esse tempo está em desuso, porém embora não seja empregado, é importante
conhecê-lo. É mais comum combinar dois ou mais verbos que transmitam o mesmo
sentido. Exemplo: Quando saí para trabalhar, já tinha lido o jornal de hoje.

Conjugação do verbo ler no pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele)
lera, (nós) lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram.

Futuro

O futuro indica algo que se realizará e, no modo indicativo, ele e é usado para
situações que se realizarão depois do momento em que falamos ou para situações
que se realizariam, se não fossem interrompidas por uma situação passada.

1. Futuro do presente - o futuro do presente exprime uma ação que irá se realizar.
Exemplo:

Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.

Conjugação do verbo ler no futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós)
leremos, (vós) lereis, (eles) lerão.

4
Noções de tempos verbais

2. Futuro do pretérito - o futuro do pretérito exprime uma ação futura em relação


a outra já concluída. Exemplo: Leria mais se houvera (ou se tivesse havido) tempo.

Conjugação do verbo ler no futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria,
(nós) leríamos, (vós) leríeis, (eles) leriam.

Tempos do modo subjuntivo


Os tempos do subjuntivo são: presente, pretérito (imperfeito) e futuro.

Presente

O presente do subjuntivo exprime uma ação na atualidade que é incerta ou


duvidosa. Exemplo: Que eles leiam!

Conjugação do verbo ler no futuro do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que
ele) leia, (que nós) leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.

Pretérito

O pretérito imperfeito do subjuntivo exprime um verbo no passado dependente


de uma ação também já passada. Exemplo: Se eles lessem estariam informados.

Conjugação do verbo ler no pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se
tu) lesses, (se ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.

Futuro

O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra
ação futura. Exemplo: Quando eles lerem ficarão informados.

Conjugação do verbo ler no futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu)
leres, (quando ele) ler, (quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles)
lerem.

5
Noções de tempos verbais

Tempos do modo imperativo


O modo imperativo se apresenta apenas no presente, e pode ser afirmativo ou
negativo.

Modo imperativo afirmativo

O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva. Exemplo:

Eu estou cansada. Leia ele o relatório.

Conjugação do verbo ler no imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós),
lede (vós), leiam (vocês).

Modo imperativo negativo

O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa. Exemplo:

Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o trabalho.

Conjugação do verbo ler no imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não
leiamos (nós), não leiais (vós), não leiam (vocês).

Conjugação do verbo Ler


O verbo ler é um verbo irregular que pertence à 2.ª conjugação. Vejamos sua
conjugação em todos os modos e tempos estudados acima:

• Presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós) ledes,
(eles) leem.

• Pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós) lemos, (vós) lestes, (eles)
leram.

• Pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós) líamos,
(vós) líeis, (eles) liam.

6
Noções de tempos verbais

• Pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele) lera, (nós) lêramos,
(vós) lêreis, (eles) leram.

• Futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós) leremos, (vós)
lereis, (eles) lerão.

• Futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria, (nós) leríamos, (vós)
leríeis, (eles) leriam.

• Presente do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que ele) leia, (que nós)
leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.

• Pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se tu) lesses, (se ele)
lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.

• Futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu) leres, (quando ele) ler,
(quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles) lerem.

• Imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós), lede (vós), leiam
(vocês).

• Imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não leiamos (nós), não
leiais (vós), não leiam (vocês).

Observe que nos imperativos afirmativo e negativo a 1.ª pessoa do singular (eu)
não é conjugada, uma vez que não damos ordens a nós próprios.

Tempos Simples e Compostos


Os tempos simples e os tempos compostos são a forma como os verbos exprimem
ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

Se são expressos por apenas um verbo são tempos simples, mas se são expressos
por uma combinação de verbos são tempos compostos.

Exemplos:

• Lerei o livro até que o sono chegue. (tempo simples)

• Teria lido o livro, mas o sono chegou. (tempo composto)

7
Noções de tempos verbais

Anotações:
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Modos verbais

Modos verbais

1
Modos verbais

Modos verbais

Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de palavras variável que
admite flexão de número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), tempo (presente,
pretérito e futuro), voz (ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo). Os
modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo a posição do
falante diante de uma posição verbal. Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar
intenções e juízos de valores.

Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e imperativo, assim como suas
situações de uso:

Modo indicativo: É empregado quando a atitude do enunciador revela ser aquele fato sobre o
qual se escreve ou fala algo real, verdadeiro:

Trabalho no escritório da empresa.

A mãe fazia lindos vestidos para complementar a renda familiar.

O trem partiu da estação às três horas da tarde de domingo.

O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais:

→ Presente;

→ Pretérito perfeito;

→ Pretérito imperfeito;

→ Pretérito mais-que-perfeito;

→ Futuro do presente;

→ Futuro do pretérito.

Modo subjuntivo: É empregado quando a atitude do enunciador revela conteúdos emocionais


que expressam ideias de dúvida ou incerteza:

Se tudo der certo, viajaremos na sexta-feira à tarde.

Talvez eu vá na festa da escola.

O modo subjuntivo possui os seguintes tempos verbais:

→ Presente;

→ Pretérito imperfeito;

2
Modos verbais

→ Futuro.

Modo imperativo: É empregado quando a atitude do enunciador exprime ideia de ordem ou


pedido:

Faça o favor de se comportar na escola!

Fique quieto!

O modo imperativo, diferentemente do que acontece com os outros modos verbais, é


indeterminado em relação ao tempo. Por se tratar de uma ordem ou pedido, infere-se que a ação
ocorrerá no futuro. Não possui a 1ª pessoa do singular e nem a 3ª pessoa, a representação é feita
pelo pronome você. Possui duas formas distintas:

→ Imperativo afirmativo;

Não diga nada aos meus pais!

→ Imperativo negativo.

Chegue cedo em casa.

3
Modos verbais

Anotações:
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4
Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal e Nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade


estabelecida entre cada componente da oração.

Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância


nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo

concordância nominal = classes de palavras

Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.

Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.

2. Sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplos:

Discursaram diretor e professores.

Discursou diretor e professores.

3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo


também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível
gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).

2
Concordância Verbal e Nominal

Exemplos:

Nós, vós e eles vamos à festa.

Tu e ele falais outra língua?

Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem


concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo

No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um


adjetivo, há duas formas de concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.

Vocabulário e pronúncia perfeita.

Pronúncia e vocabulário perfeitos.

Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3
Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

2
Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

4
Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

5
Crase

Crase

MÉRITO
Apostilas 1
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase


Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

2
Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:

Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase


Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

3
Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”

Exemplos:

Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

4
Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.

5
Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

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Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios
Exercício 1

(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases


abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

8
Crase

Gabarito
Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

9
Colocação Pronominal

Colocação Pronominal

MÉRITO
Apostilas 1
Colocação Pronominal

A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos,
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a
ênclise.

Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito

Próclise

Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem o pronome:

1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

Não o quero aqui.

Nunca o vi assim.

2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…)


e demonstrativos (este, esse, isto…):

Foi ela que o fez.

Alguns lhes deram maus conselhos.

Isso me lembra algo.

3. Advérbios ou locuções adverbiais:

Ontem me disseram que havia greve hoje.

Às vezes nos deixa falando sozinhos.

2
Colocação Pronominal

4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

Oxalá me dês a boa notícia.

5. Conjunções subordinativas:

Embora se sentisse melhor, saiu.

Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

6. Palavras interrogativas no início das orações:

Quando te deram a notícia?

Quem te presenteou?

Mesóclise

Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos


do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que
atraiam a próclise:

• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente:


orgulharei)

• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:


orgulharia)

Ênclise

Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

1. Verbos no imperativo afirmativo:

Depois de terminar, chamem-nos.

3
Colocação Pronominal

Para começar, joguem-lhes a bola!

2. Verbos no infinitivo impessoal:

Gostaria de pentear-te a minha maneira.

O seu maior sonho é casar-se.

3. Verbos no início das orações:

Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.

Surpreendi-me com o café da manhã.

Colocação pronominal nas locuções verbais

Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.

Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais.


Lembrando que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser
seguidas.

1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas


locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:

Devo-lhe explicar o que se passou. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)

Devo explicar-te o que se passou. (ênclise depois do verbo principal, “explicar”)

2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:

Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)

Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)

4
Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.

sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas


As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

2
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e pontapé(s); vó(s), dominó(s),
ou -o seguidas ou não de -s. paletó(s), só(s)
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé
No caso de palavras derivadas do francês e
ou canapê; croché ou crochê;
terminadas com a vogal -e, são admitidos
matiné ou matinê
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
ou -la(s) terminando com a vogal tônica lo) ou fá-los (de faz + los)
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)
Recebem acento as palavras oxítonas com acém, detém, deténs, entretém,
mais de uma sílaba terminadas no ditongo entreténs, harém, haréns, porém,
nasal grafado -em e -ens. provém, provéns, também
São acentuadas as palavras oxítonas com os anéis, batéis, fiéis, papéis,
ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
seguidos ou não de -s. remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
cortês, dê, dês (de dar), lê,
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas
lês (de ler), português,
vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
você(s); avô(s), pôs (de
não de -s.
pôr), robô(s)
As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com
detê -lo(s); fazê -la(s); vê -
os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
la(s); compô-la(s); repô-
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
la(s); pô-la(s)
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

3
Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que dócil, dóceis; fóssil, fósseis;
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas réptil, répteis; córtex, córtices;
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, tórax; líquen, líquenes; ímpar,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam ímpares
a proparoxítonas.
fêmur e fémur; ónix e ônix;
pónei e pônei; ténis e tênis;
É admitida dupla grafia em alguns casos.* bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
acentuadas nas formas singular e plural das
e vírus
palavras.

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que cônsul, cônsules; têxtil,
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as têxteis; plâncton, plânctons
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.
Também recebem acento circunflexo as palavras
que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com Estêvão, zângão,
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou escrevêsseis, ânus
-us.
São grafadas com acento circunflexo as formas dos abstêm, advêm, contêm,
verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do convêm, desconvêm, detêm,
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é entretêm, intervêm, mantêm,
aplicado algumas formas verbais derivadas. obtêm, provêm, sobrevêm
Não é usado o acento circunflexo nas palavras creem, deem, descreem,
paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em desdeem, leem, preveem,
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do redeem, releem, reveem,
plural do presente do indicativo. veem
enjoo – substantivo e flexão
de enjoar
Não é usado o acento circunflexo com objetivo de
povoo – flexão de povoar
assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
voo – substantivo e flexão de
palavras paroxítonas.
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo para – flexão de parar.


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm pela/pelo – preposição de
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras pela, quando substantivo de
homógrafas de palavras proclíticas no singular e pelar.

5
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
pelo – substantivo de per +
lo.
polo – combinação de per +
plural.
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
palavras oxítonas e paroxítonas
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
recebem acento quando são
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
antecedidas de uma vogal com a qual
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
não formam ditongo e desde que não
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
constituam sílaba com a consoante
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
seguinte.
e sanduíche
Recebem acento agudo as vogais
Piauí
tônicas grafadas com -i e -u, quando
teiú – teiús
precedidas de ditongo na posição
tuiuiú – tuiuiús
final ou seguidas de -s.
Recebe acento agudo a vogal tônica atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),
grafada -i das palavras oxítonas

6
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,
antecedidas de uma vogal com a qual ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
não formam ditongo, e desde que não triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

Não recebem acento agudo as vogais arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


tônicas das palavras paroxítonas nas apaziguar, apropinquar, averiguar,
formas rizotônicas de alguns verbos. desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


distraiu; instruiu
ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

Acentuação das palavras proparoxítonas


As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica
(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,

7
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


anacreôntico, cânfora, cômputo,
Recebem acento circunflexo as
devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
palavras proparoxítonas que
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
apresentam na sílaba tônica vogal
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
fechada ou ditongo com a vogal básica
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
fechada e as chamadas proparoxítonas
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
aparentes.
côdea, Islândia, Mântua e serôdio
Recebem acento circunflexo as
palavras proparoxítonas, reais ou
acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,
aparentes, quando as vogais tônicas
fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
são grafadas e/ou estão em final de
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
sílaba e são seguidas das consoantes
tênue
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

8
Acentuação gráfica

Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).

Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes


demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

9
Acentuação gráfica

Exercícios
Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

10
Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11
Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr

Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12
Acentuação gráfica

Gabarito
Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.

Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba


tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13
Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

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Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

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Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

Mau ou mal

Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre
eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos,
não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico,
mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o
correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.

Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal
com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita
na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema,
basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:

Mal é advérbio, antônimo de bem.

Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Exemplos:

Os governantes fizeram mau uso do dinheiro público. (mau ≠ bom)

O aluno foi embora porque estava sentindo-se mal. (mal ≠ bem)"

Quando se usa há?

A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus
significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo
decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos verbos citados acima e isso não alterar o
sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.

Veja alguns exemplos:

A meteorologista disse que há muita probabilidade de chuva amanhã.

(A meteorologista disse que existe muita probabilidade de chuva amanhã.)

Há vários livros no meu quarto.

(Tem vários livros no meu quarto.)

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Ortografia 2.0

Não nos vemos há muitos anos.

(Não nos vemos faz muitos anos.)

O uso de “há” e “a” pode gerar muitas dúvidas.

Quando se usa a?

A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias
locuções e, por isso, seu uso é muito versátil.

Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo
feminino em determinado contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido
e estabelecendo uma relação de dependência entre elas. A preposição “a” costuma ser regida por
alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha sentido.

Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais
palavras com a mesma função, cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra
isolada.

Quando não há sentido de “existir” ou de tempo passado, use a palavra “a”.

Observe os exemplos a seguir:

Estivemos em consulta com a pediatra.

(Artigo)

Eu disse a ela que estava tudo bem.

(Preposição)

Daqui a pouco vai chover.

(Locução adverbial)"

Diferenças entre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

As expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” costumam causar dúvidas por causa da
sua semelhança. Porém, elas significam coisas totalmente distintas. Vejamos, então, quando usá -las e
o significado de cada uma.

3
Ortografia 2.0

Quando se usa “acerca de”?

A expressão “acerca de” é o que chamamos locução prepositiva, situação em que duas ou mais
palavras têm valor morfológico de preposição. Essa expressão tem o significado de “sobre”, “quanto a”,
“a respeito de”. Observe os exemplos:

Na reunião de ontem, foi falado acerca do comportamento dos funcionários.

Assim, conforme o exemplo, na reunião foi falado sobre o comportamento dos funcionários.

Quero tratar acerca dos lucros da empresa. / Quero tratar a respeito dos lucros da empresa.

Atenção: Ressalta-se que, nesse caso, é possível a contração da preposição “de” com o artigo, ou
seja, acerca do — de + o / acerca da — de + a, de modo a concordar com o substantivo posterior.

Quando se usa “a cerca de”?

Primeiramente, é importante lembrar que existe, na língua portuguesa, a expressão “cerca de”,
que significa “perto”, “aproximado”, “junto”, “nas aproximações”. Essa expressão, quando
preposicionada, torna-se “a cerca de”, que mantém o seu significado original. Dessa forma, “a cerca
de” marca distância aproximada no espaço e no tempo futuro.

Exemplos:

O mercado está a cerca de três quilômetros de distância. / O mercado está aproximadamente a


três quilômetros de distância.

A cerca de dois quilômetros, você terá que virar à direita. / Mais ou menos em dois quilômetros,
você terá que virar à direita.

Quando se usa “há cerca de”?

Em “há cerca de”, percebemos a presença do verbo haver na sua forma impessoal: há. Isso faz
com que a expressão ganhe a conotação de tempo passado, como em “há dois anos” = “faz dois anos”,
ou seja, dois anos atrás. Por isso, a expressão marca algum evento acontecido próximo a determinado
tempo passado.

Exemplos:

Há cerca de quatro anos, retornei à cidade. / Aproximadamente há quatro anos, retornei à cidade.

Essa guerra aconteceu há cerca de 200 anos. / Essa guerra aconteceu aproximadamente há 200
anos.

4
Ortografia 2.0

Atenção: Vale lembrar que quando ocorre o uso de “há”, este já estabelece a marcação de um
tempo passado, dispensando o uso de “atrás”. Logo, utilizar a expressão “há cerca de dois anos atrás”
configura pleonasmo ou redundância, uma vez que é desnecessário marcar o tempo passado duas
vezes.

Quando se usa “onde”?

“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se
refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).

Exemplo

“Onde há fumaça, há fogo. ”

Nessa expressão popular, a palavra “onde” indica o lugar em que há fumaça e fogo.

Exemplo

Onde coloquei a minha carteira?

Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o
enunciador colocou sua carteira.

Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “país”:

Angola foi o país onde vivi durante os anos 90.

Portanto, “onde”, nesse exemplo, refere-se ao país Angola, mencionado anteriormente.

Angola é um país onde há belas paisagens.

Mas atenção! Não confunda lugar com tempo. É comum algumas pessoas usarem “onde”
equivocadamente, como em:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi onde percebi que ele fazia falta.

Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A
que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi quando percebi que ele fazia falta.

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Ortografia 2.0

Agora sim, o termo “quando” se refere ao dia (portanto, indica tempo) em que todos estavam
tristes.

Quando se usa aonde?

A bicicleta é o lugar onde os ciclistas estão, para ir aonde eles querem.

A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio ou pronome relativo
“onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a
preposição “a”, como é o caso do verbo “chegar” no exemplo seguinte:

Aonde você quer chegar com essa atitude?

Desse modo, quem chega, chega a algum lugar: chegar aonde.

Ou ainda este exemplo:

Vou aonde você quiser.

Nessa frase, o verbo “ir” exige a preposição “a”; portanto, quem vai, vai a algum lugar: vou aonde."

5 hábitos para escrever melhor e não errar mais a fim de ou afim

1. Leia mais

A leitura estimula o cérebro e contribui com o aprendizado.

Embora seja fundamental conhecer as regras da língua portuguesa, a compreensão delas pode
ser facilitada ao assimilar os exemplos aplicados.

2. Troque a ligação por uma mensagem

A ideia aqui é fazer com que a escrita seja mais presente na sua vida.

Você não precisa se concentrar apenas em construir textos longos.

Ao redigir mensagens, e-mails ou cartas, por exemplo, você acaba treinando, além da ortografia,
a sua capacidade criativa.

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Ortografia 2.0

3. Dê uma folga para o corretor ortográfico

Você é daqueles que vive com o corretor sempre ligado?

Então, que tal desativá-lo um pouco?

A ferramenta é, de fato, uma aliada do mundo moderno, mas você não pode ficar refém dela.

4. Pesquise sempre que houver dúvidas

Na hora de escrever, incertezas sempre vão surgir.

Por isso, nesses casos, não hesite em fazer algumas pesquisas para descobrir a escrita correta.

Você pode consultar, por exemplo, o sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língu a
Portuguesa.

Lá, é possível digitar uma palavra e verificar se ela, realmente, existe no nosso idioma e se está
com a grafia certa.

5. Continue estudando

Para melhorar o aprendizado em qualquer área, é fundamental se manter sempre atualizado,


buscando novos conhecimentos.

A educação continuada é uma alternativa excelente para desenvolver habilidades como o


vocabulário, a comunicação, a criatividade e a visão estratégica, dentre outras.

Mais ou Mas?

O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em
contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.

Mais

A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento
da quantidade de algo.

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Ortografia 2.0

Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na
frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

Exemplos:

Quero ir mais vezes para a Europa.

Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.

Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu
antônimo “menos”.

Mas

A palavra, “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.

1. Como substantivo, o, “mas” está associado a algum defeito.

Exemplo: Nem, mas, nem meio, mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o, “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia
contrária a que foi dita anteriormente.

Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que,
etc.

3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Não confunda!

A palavra "más" com acento é o plural de "má", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por
exemplo:

Nesse semestre suas notas estão muito más.

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Ortografia 2.0

Exercícios

Mais ou Mas

1. (Cesgranrio) para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas
que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.

A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-padrão é:

a) a – mas – há

b) a – mais – a

c) a – mais – há

d) há – mas – há

e) há – mais – a

Alternativa c: a – mais – há

Exercícios resolvidos sobre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

Questão 1

Analise o uso das expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” nas proposições a seguir e
marque a alternativa correta:

I - Meu carro está estacionado a cerca de 100 metros daqui.

II - Conversamos muito acerca do divórcio.

III - A cerca de 300 anos, iniciou-se a jornada do grande homem.

Onde ou aonde

"Questão 1 - Todas as orações a seguir apresentam o uso correto dos termos “onde” e “aonde”,
exceto:

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Ortografia 2.0

a) Não sei onde está o meu caderno e nem onde coloquei meu lápis.

b) Não se esqueça de que aonde você estiver, eu estarei com você.

c) O mundo onde você vive é mais do que especial, é fantasioso.

d) Levarei o dinheiro aonde você quiser, mas só quando eu puder.

e) Na cidade onde moro, não tenho segurança para ir aonde quero.

Resolução

Alternativa “b”. Nesse período, o verbo “estar” não exige preposição. Portanto, o correto, segundo
a norma-padrão, é “onde você estiver”, ou seja, o lugar em que “você estiver”."

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas a proposição II está correta.

c) Apenas a proposição III está correta.

d) Estão corretas as proposições I e II.

e) Estão corretas as proposições I e III.

Resolução:

Alternativa correta: letra D

A proposição I apresenta uma conotação de proximidade. Isso justifica o uso da expressão “a cerca
de”.

A proposição II apresenta o significado “conversar sobre algo”, por isso “acerca de” é a proposição
correta.

A proposição III está incorreta, uma vez que referencia tempo passado. Assim, “há cerca de” seria
a opção correta.

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Ortografia 2.0

2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão utilizadas de acordo com a
norma culta:

a) Mau agradecidas, as juízas se postaram diante do procurador, a exigir recompensas.

b) Seu mal humor ultrapassa os limites do suportável.

c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém sabia a sequência
correta.

e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a observava.

Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

A ou há

1 – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:

Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco
minutos. Mas vamos avisar que ___ possibilidade de devolução amanhã.

a) a; a; há; há.

b) há; a; a; a.

c) a; a; há; a.

d) a; a; a; há.

2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa:

a) Há tempos que queria fazer isso.

b) Demos presentes há várias crianças.

c) Esperava há entrega por muito tempo.

d) Há dez horas atrás, ocorreu um acidente.

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Ortografia 2.0

Respostas

1 – d)

Explicamos a ela = preposição

Não seria possível a devolução = artigo

Dali a cinco minutos = preposição, tempo futuro

Avisar que há possibilidade = verbo haver no presente do indicativo

2 – a)

No item b), o correto seria a, pois trata-se de preposição.

No item c), o correto seria a, pois trata-se de artigo.

No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa."

12
Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

7
Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

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Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

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Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

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Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

11
Variação Linguística

Variação Linguística

MÉRITO
Apostilas 1
Variação Linguística

Variação linguística é a diversificação dos sistemas de uma língua em relação


às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfo -
logia, sintaxe).

Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que varia


principalmente por fatores históricos e culturais. Modo pelo qual ela se usa, siste -
mática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e socio-
cultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. É o conjunto
das diferenças de realização linguística falada pelos locutores de uma mesma lín -
gua. Tais diferenças decorrem do fato de um sistema linguístico não ser unitário,
mas comportar vários eixos de diferenciação: estilístico, regional, sociocultural,
ocupacional e etário. A variação e a mudança podem ocorrer em algum ou em vá -
rios dos subsistemas constitutivos de uma língua (fonético, morfológico, fonológi-
co, sintático, léxico e semântico). O conjunto dessas mudanças constitui a evolu -
ção dessa língua.

A variação é também descrita como um fenômeno pelo qual, na prática cor -


rente de um dado grupo social, em uma época e em certo lugar, uma língua nun -
ca é idêntica ao que ela é em outra época e outro lugar, na prática de outro grupo
social. O termo variação pode também ser usado como sinônimo de variante.
Existem diversos fatores de variação possíveis - associados a aspectos geográfi -
cos e sociolinguísticos, à evolução linguística e ao registro linguístico.

Variedade ou variante linguística se define pela forma pela qual determinada


comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as
formas linguísticas de uma língua natural. É um conceito mais forte do que estilo
de prosa ou estilo de linguagem. Refere-se a cada uma das modalidades em que
uma língua se diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos elemen -
tos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou
culturais (escolaridade, profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográficos
(tais como o português do Brasil, o português de Portugal, os falares regionais,
etc). A língua padrão e a linguagem popular também são variedades sociais ou
culturais. Um dialeto é uma variedade geográfica. Variações de léxico, como ocor -
re na gíria e no calão, podem ser consideradas como variedades mas também
como registros ou, ainda, como estilos, a depender da definição adotada em cada
caso. Os idiotismos são às vezes considerados como formas de estilo, por se limi -
tarem a variações de léxico.

Utiliza-se o termo variedade como uma forma neutra de se referir a diferenças


linguísticas entre os falantes de um mesmo idioma. Evita-se assim ambiguidade
de termos como língua (geralmente associado à norma padrão) ou dialeto (associ-
ado a variedades não padronizadas, consideradas de menor prestígio ou menos
corretas do que a norma padrão). O termo "leto" também é usado quando há difi -
culdade em decidir se duas variedades devem ser consideradas como uma mes -
ma língua ou como línguas ou dialetos diferentes. Alguns sociolinguistas usam o

2
Variação Linguística

termo leto no sentido de variedade linguística - sem especificar o tipo de varieda -


de. As variedades apresentam não apenas diferenças de vocabulário mas também
diferenças de gramática, fonologia e prosódia.

“ Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda


num só local, apresenta um sem-número de diferenciações.[...] Mas essas varieda-
des de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura
utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensa -
mento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm
os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comu -
nicação, de manifestação e de emoção. ”

A sociolinguística procura estabelecer as fronteiras entre os diferentes falares


de uma língua. O pesquisador verifica se os falantes apresentam diferenças nos
seus modos de falar de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica),
com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou de acordo com o nível
socioeconômico do falante (variação diastrática).e, de acordo com o contexto his -
tórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam
verbalmente. É o conjunto das diferenças de realização linguística falada pelos lo -
cutores de uma mesma língua.

Tipos de variações linguísticas


Há quatro tipos de distinção dentro das variações linguísticas. Vamos apren -
der um pouco sobre cada um deles.

Variações históricas (diacrônicas)

As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decor -


rer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e
outras se transformaram com a ação do tempo.

Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português ar -


caico, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devi-
do a variações inicialmente sociais, passou a ser mais usado frequentemente
como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão reduziu-se ao que
hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto
que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais.
Em contextos informais, é comum ainda o uso da abreviação “cê” ou, na escrita
informal, “vc” (lembrando que estas últimas formas não foram incorporadas pela
norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal).

3
Variação Linguística

Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê

Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas


costumam regular. Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser
escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “consequência”. Do
mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra f devido à reforma orto -
gráfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.

Consequência → Consequência

Phase → Fase

Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam


a existir. Isso acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costuma -
vam dizer que algo era “supimpa” ou que “aquele broto é um pão”, hoje é mais
comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.

Variações geográficas (diatópicas)

As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devi-


do à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasi-
leiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se portu -
guês, mas há diferenças imensas entre cada fala.

Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos
diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças en-
tre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. Observemos alguns exem-
plos de diferenças regionais:

“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, de-


pendendo da região do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O
mesmo vale para a polêmica disputa entre “biscoito” e “bolacha”, que se estende
para todo o território nacional.

As gírias também variam bastante regionalmente: cerveja pode ser conhecida


como “bera” em regiões do Paraná, “breja” em São Paulo e “cerva” no Rio de Ja-
neiro.

4
Variação Linguística

Variações sociais (diastráticas)

As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falan-


te. Embora tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no
caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo
tida como linguagem informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a
ser faladas pelos mais novos).

Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um gru -


po de futebolistas, por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado
específico, que pode não ser entendido por um falante que não goste de futebol
ou que será entendido de modo distinto por crianças, por exemplo.

Um grupo de capoeiristas pode facilmente falar de uma “meia-lua”, enquanto


pessoas de fora desse grupo talvez não entendam imediatamente o conceito es -
pecífico na capoeira. Do mesmo modo, capoeiristas e instrumentistas provavel-
mente terão mais familiaridade com o conceito de “atabaque” do que outras pes -
soas.

Como vimos, as profissões também influenciam bastante nas variações soci-


ais por meio dos termos técnicos (jargões): contadores falam dos termos “ativo” e
“passivo” para remeter a conceitos diferentes daqueles usados por linguistas. No
entanto, em ambos os casos, ativo e passivo são conceitos muito mais específicos
do que seu uso geral em outros grupos.

Variações estilísticas (diafásicas)

As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala


ou ao estilo dela. Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, ade -
quação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. O uso de expressões re-
buscadas e o respeito às normas-padrão do idioma remetem à linguagem tida
como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e familiar. Na fala, o
tom de voz acaba tendo papel importante também.

Assim, o vocabulário e a maneira de falar com amigos provavelmente não se -


rão os mesmos que em uma entrevista de emprego, e também serão diferentes
daqueles usados para falar com pais e avós. As variações estilísticas respeitam a
situação da interação social, levando-se em conta ambiente e expectativas dos in -
terlocutores.

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Variação Linguística

Anotações:
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MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

MÉRITO
Apostilas 1
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico para resolução de


problemas elementares

MÉRITO
Apostilas 1
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as


normas da lógica que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um
problema.

O raciocínio lógico está ligado a conceitos de filosofia, como o da lógica aristotélica


e também a conceitos da matemática.

Esses conceitos existem para organizar e clarear situações cotidianas. Ajudam a


preparar nossa mente para enfrentar problemas de forma mais rápida.

A utilização dessa forma de raciocínio está muito ligada à nossa capacidade de


escrita, leitura e resolução de problemas a partir de informações dadas em
determinado contexto.

Pode ser resumido em três habilidades principais:

• Interpretação de problemas;

• Escrita com propriedade;

• Identificação de soluções.

Raciocínio lógico-matemático

O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o raciocínio usado para a


resolução de alguns problemas e exercícios matemáticos. Esses exercícios são
frequentemente usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais,
geométricos e aritméticos, para que os alunos desenvolvam determinadas
aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante usado em áreas como a análise
combinatória.

O raciocínio lógico-matemático auxilia na resolução de problemas lógicos


envolvendo as funções executivas como atenção, organização e memória.

Conceitos importantes para aprender raciocínio lógico-matemático:

Proposição

É um conteúdo ou enunciado que pode ser tomado como verdadeiro ou falso.

2
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Argumento

É um conjunto de conteúdos ou enunciados que estão relacionados entre si (o


raciocínio lógico propriamente dito).

Premissa

É a informação essencial (ou conjunto de informações), que serve de base para o


argumento.

Conclusão

É o resultado da relação lógica entre as premissas, a proposição final do


argumento.

Tabela Verdade

É uma ferramenta que ajuda a identificar se a relação entre grupos de proposições


é falsa ou verdadeira.

Permite uma análise rápida e simplificada das questões, seguindo os passos:

• Identificar os elementos no enunciado;

• Montar uma tabela colocando uma coluna para cada elemento;

• Ler e interpretar casa informação no enunciado;

• Marcar as informações de cada alternativa na tabela.

Com esses conceitos você conseguirá entender as explicações em qualquer


material que encontrar sobre raciocínio lógico e matemático, além de conseguir
resolver aqueles problemas de lógica nas revistas de palavras cruzadas.

3
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Como estudar Raciocínio Lógico e Matemático?

O primeiro passo para aprender raciocínio lógico-matemático é revisar


matemática básica, relembrar assuntos como conjuntos, funções e símbolos.

Depois reveja as fórmulas e regras matemáticas, já que elas serão muito utilizadas
nas questões que você precisará resolver.

Quando estiver começando a resolver exercícios, lembre-se de sempre resumir as


questões, monte quadros como a tabela verdade, faça símbolos, rabisque o
máximo possível pois isso ajuda a sua mente a começar a treinar a forma de
raciocínio necessária.

Lógica das proposições

É o conceito mais elementar da lógica, pautada na apreciação de sentenças, que


podem ser feitas por meio de números, símbolos ou palavras. O conteúdo pode ou
não ser verdadeiro.

Um exemplo básico é “ o Sol é menor do que a Terra ”. Essa é a proposição, cuja


lógica está pautada no tamanho, já calculado, dos dois elementos.

Teoria de conjuntos

Estuda as coleções de elementos relacionados por símbolos matemáticos. É uma


matéria vista nas aulas de matemática, parece muito familiar e fácil, mas pode
causar confusão, por isso é preciso estudar com muita calma os símbolos.

Um exemplo é “A∪B={x:x∈A ou x∈B}” e o raciocínio a ser seguido é “se um


elemento x pertencer a união de A com B, então x pertence a A ou pertence a B”.

Porcentagem

Esse assunto possui duas linhas de raciocínio: uma interpretativa e a outra formal.

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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Normalmente as questões que envolvem porcentagem relacionam casos


concretos, o que exige interpretação de texto da sua parte. Você precisa saber
calcular porcentagem depois de conseguir entender o que a questão pede.

Análise combinatória

É a parte da matéria responsável pelas possibilidades e combinações. Você verá a


separação do conteúdo em grupos, de três formas: arranjos, permutações e
combinações.

Possibilita a realização de contagens de maneira mais eficiente e é um passo a mais


para você aprender probabilidade.

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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Anotações:
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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Exercícios
Exercício 1

Descubra a lógica e complete o próximo elemento:

a) 1, 3, 5, 7, ___

b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____

c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____

d) 4, 16, 36, 64, ____

e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____

f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____

Exercício 2

(Enem) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio. Um jogo


tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são formadas sete
colunas com as cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segunda tem duas
cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e assim
sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o
monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas.

A quantidade de cartas que forma o monte é

a) 21.

b) 24.

c) 26.

d) 28.

e) 31.

7
Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Gabarito
Exercício 1

Respostas:

a) 9. Sequência de números ímpares ou + 2 (1+2=3; 3+2=5; 5+2=7; 7+2=9)

b) 128. Sequência baseada na multiplicação por 2 (2x2=4; 4x2=8; 8x2=16...


64x2=128)

c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares


(+1, +3, +5, +7, +9, +11, +13)

d) 100. Sequência de quadrados de números pares (2 2, 42, 62, 82, 102).

e) 13. Sequência baseada na soma dos dois elementos anteriores: 1 (primeiro


elemento), 1 (segundo elemento), 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13.

f) 200. Sequência numérica baseada em um elemento não numérico, a letra inicial


do número escrito por extenso: dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito,
dezenove, duzentos.

É importante estar-se atento à possibilidades de mudanças de paradigma, no caso,


os números escritos por extenso, que não operam em uma lógica quantitativa
como os demais.

Exercício 2

Alternativa correta: b) 24

Para descobrir o número de cartas que sobraram no monte, devemos diminuir do


número total de cartas do número de cartas que foram utilizadas nas 7 colunas.

O número total de cartas utilizadas nas colunas é encontrado somando-se as


cartas de cada uma delas, deste modo, temos:

1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28

Fazendo a substração, encontramos: 52 - 28 = 24

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Teoria dos Conjuntos

Teoria dos Conjuntos

MÉRITO
Apostilas 1
Teoria dos Conjuntos

A teoria dos conjuntos é a teoria matemática capaz de agrupar elementos.

Dessa forma, os elementos (que podem ser qualquer coisa: números, pessoas,
frutas) são indicados por letra minúscula e definidos como um dos componentes
do conjunto.

Exemplo: o elemento “a” ou a pessoa “x”

Assim, enquanto os elementos do conjunto são indicados pela letra minúscu -


la, os conjuntos, são representados por letras maiúsculas e, normalmente, dentro
de chaves ({ }).

Além disso, os elementos são separados por vírgula ou ponto e vírgula, por
exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

Diagrama de Euler-Venn

No modelo de Diagrama de Euler-Venn (Diagrama de Venn), os conjuntos são


representados graficamente:

Relação de Pertinência

A relação de pertinência é um conceito muito importante na "Teoria dos Con -


juntos".

Ela indica se o elemento pertence (e) ou não pertence (ɇ) ao determinado


conjunto, por exemplo:

D = {w,x,y,z}

Logo,

w e D (w pertence ao conjunto D)

j ɇ D (j não pertence ao conjunto D)

2
Teoria dos Conjuntos

Relação de Inclusão

A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está con-
tido (Ȼ) ou se um conjunto contém o outro (Ɔ), por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {a,e,i,o,u,m,n,o}

C = {p,q,r,s,t}

Logo,

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

C Ȼ B (C não está contido em B, na medida em que os elementos do conjun -


tos são diferentes)

B Ɔ A (B contém A, donde os elementos de A estão em B)

Conjunto Vazio

O conjunto vazio é o conjunto em que não há elementos; é representado


por duas chaves { } ou pelo símbolo Ø. Note que o conjunto vazio está contido
(C) em todos os conjuntos.

União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos

A união dos conjuntos, representada pela letra (U), corresponde a união


dos elementos de dois conjuntos, por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {1,2,3,4}

Logo,

AB = {a,e,i,o,u,1,2,3,4}

3
Teoria dos Conjuntos

A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde


aos elementos em comum de dois conjuntos, por exemplo:

C = {a, b, c, d, e} ∩ D = {b, c, d}

Logo,

CD = {b, c, d}

A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que es-


tão no primeiro conjunto, e não aparecem no segundo, por exemplo:

A = {a, b, c, d, e} - B={b, c, d}

Logo,

A-B = {a,e}

Igualdade dos Conjuntos

Na igualdade dos conjuntos, os elementos de dois conjuntos são idênticos,


por exemplo nos conjuntos A e B:

A = {1,2,3,4,5}

B = {3,5,4,1,2}

Logo,

A = B (A igual a B).

4
Teoria dos Conjuntos

Conjuntos Numéricos

Os conjuntos numéricos são formados pelos:

• Números Naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}

• Números Inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}

• Números Racionais: Q = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,4,5,6...}

• Números Irracionais: I = {..., √2, √3, √7, 3, 141592…}

• Números Reais (R): N (números naturais) + Z (números inteiros) + Q (núme-


ros racionais) + I (números irracionais)

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Teoria dos Conjuntos

Anotações:
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Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Operações com adição, subtração,


multiplicação e divisão

MÉRITO
Apostilas 1
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Na matemática existem quatro operações básicas que são fundamentais para o


desenvolvimento de qualquer cálculo algébrico que realizarmos. Estas operações
são: A soma, a subtração, a multiplicação e a divisão.

Com tais operações podemos desenvolver cálculos diversos e expressar, através


destas, o raciocínio que queremos expor.

Adição “ + “
A adição é a operação matemática mais básica e pode ser feita com qualquer tipo
de número. Porém, em um primeiro momento, são usados apenas números inteiros
e maiores que zero. A seguir, discutiremos a técnica usada para calcular adições.

Técnica para realizar a adição

A soma deve ser feita por meio dos valores posicionais dos algarismos de cada
número, a começar pelas unidades. Primeiro, somamos as unidades, depois, as
dezenas, em seguida, as centenas e, assim, prosseguimos até finalizar a adição.
Observe a soma de 145 e 223 na tabela a seguir:

Centena Dezena Unidade


1 4 5
2 2 3
Resultado 3 6 8

Assim, as somas dos valores posicionais são:

• Na coluna das unidades: 3 + 5 = 8;

• Na coluna das dezenas: 4 + 2 = 6;

• Na coluna das centenas: 1 + 2 = 3.

Logo, o resultado dessa soma é 368, pois esse número é formado por três
centenas, seis dezenas e oito unidades.

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Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

O único caso especial da adição de números inteiros maiores que zero é aquele em
que o resultado da soma dos valores posicionais é igual ou maior a dez. Observe
um exemplo a seguir com essa situação.

Na adição 456 + 126, a soma dos algarismos das unidades será: 6 + 6 = 12, que é
maior que dez. Assim, obtemos um número formado por uma dezena e duas
unidades. Para resolver esse problema, basta deslocar essa dezena para a coluna
específica das dezenas. Quando isso é feito, ela perde o zero, pois o que vale para
essas colunas é o valor posicional. Dessa forma, na coluna das dezenas, um
equivale a dez, dois, a 20, e assim por diante.

A adição do exemplo, portanto, será: da soma 6 + 6 = 12, colocamos duas unidades


no resultado e somamos uma dezena à coluna das dezenas. Isso é sinalizado da
seguinte maneira:

Depois disso, continua-se a adição normalmente. Mas lembre-se: ao somar os


algarismos da coluna das dezenas, deve-se adicionar a dezena do resultado da
soma das unidades.

Propriedades da adição

Existem propriedades da adição que podem facilitar os cálculos e ajudam a


compreender melhor essa operação. São elas:

A adição é comutativa, ou seja: a + b = b + a. Isso quer dizer que, na soma de dois


números, tanto faz a ordem em que eles são somados. Por exemplo: 10 + 20 = 20 +
10 = 30;

3
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

A adição é associativa, ou seja, (a + b) + c = a + (b + c). Isso quer dizer que, na soma


de três números, podemos escolher a ordem de somas, ou seja, podemos escolher
quais números serão somados primeiro e, depois, somar o outro ao resultado
obtido;

Existe um número chamado elemento neutro, que é o zero na soma, com a


seguinte propriedade: a + 0 = a. Em outras palavras, a soma de um número com o
elemento neutro é o próprio número;

Existe um número chamado elemento inverso, que é representado por – a, com a


seguinte propriedade: a + (– a) = 0. Essa opção é válida apenas para somas
envolvendo números negativos.

Exemplo – Joaquim foi ao shopping e comprou uma bermuda de R$ 143,00, um


boné de R$ 32,00 e um tênis de R$ 299,00. Quanto Joaquim gastou no total?

Solução: Colocamos os números desses valores em uma ordem mais apropriada


para a soma. Podemos fazer isso graças às duas primeiras propriedades
mencionadas acima na explicação.

Joaquim gastou R$ 474,00 em compras no shopping.

Subtração “ - “
Análoga à soma, a subtração de dois ou mais números se dá pela retirada de
unidades de um determinado número. Assumido nossa análise para os números
Reais, todos os valores possuem valores inferiores e valores superiores.

O símbolo “–“, na matemática, representa a retirada de uma determinada


quantidade de outra determinada quantidade. Sendo o símbolo, então,
responsável por subtrair quantias.

4
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Exemplo:

7-6=1

10-8=2

3-3=0

Elemento neutro da subtração

Na operação de subtração, temos o zero (0) como elemento neutro, uma vez que,
sendo zero a representação do “nada”, um número que subtraia nada resulta no
próprio número.

Exemplo:

a-0=a

Propriedade comutativa

A subtração não possui propriedade comutativa, uma vez que um valor n subtraído
de um valor m, difere da subtração de m de um valor n.

Exemplos:

Propriedade associativa

A subtração não possui propriedade associativa, de modo que :

Exemplo:

5
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Multiplicação
A multiplicação é uma das operações matemáticas básicas. Ela é uma evolução
natural da adição, pois é definida de modo que represente a soma de determinado
número de conjuntos que possuem a mesma quantidade de elementos.

Por exemplo: é usual comprar muitos exemplares de um mesmo produto em


supermercados. Caso compre oito produtos que custem R$ 2,00, o total a ser pago
será de R$ 16,00, pois somamos o valor R$ 2,00 oito vezes. Sendo assim:

2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 16

Essa soma pode ser representada pelo símbolo “x” ou “·”. No exemplo anterior:

2x8 = 2·8 = 16

Dessa maneira, somamos oito conjuntos de 2 reais cada. Nesse exemplo, os


números 2 e 8 recebem o nome de fatores e essa operação deve ser lida da
seguinte maneira: duas vezes oito é igual a dezesseis.

Em outras palavras, multiplicação é uma maneira que facilita a soma de números


iguais. A imagem a seguir contém todos os resultados das multiplicações que
envolvem os fatores de 1 a 10.

Figura 1: Tabuada

6
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Algoritmo da multiplicação

Sabendo o resultado de multiplicações que envolvem apenas fatores menores ou


iguais a 10, podemos definir um algoritmo que seja capaz de realizar qualquer
multiplicação. Esse algoritmo será descrito a seguir a partir do exemplo seguinte:
25x482.

Primeiramente escreva os números a partir da casa das unidades, alinhando-as.

4 8 2
X 2 5

O primeiro número a ser multiplicado é o da casa das unidades da segunda linha.


Ele deverá ser multiplicado por todo o primeiro número partindo da casa das
unidades. Nesse caso, 5x2 = 10. No algoritmo acima, escreveremos:

1
4 8 2
X 2 5
0

Observe que o valor das unidades fica no resultado e o valor das dezenas “sobe”.
Agora é hora de multiplicar 5x8. Lembre-se de somar a dezena que “subiu” ao
resultado dessa multiplicação. Então, 5x8 = 40 e 40 + 1 = 41. Logo, teremos no
algoritmo:

4 1
4 8 2
X 2 5
1 0

7
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Por fim, multiplicaremos 5x4 = 20, que, somado a 4, resulta em 24. Como não há
mais para onde “subir”, esse resultado será colocado por inteiro no local
apropriado.

4 1
4 8 2
X 2 5
2 4 1 0

Finalizadas as multiplicações referentes ao algarismo 5, iniciaremos as


multiplicações referentes ao algarismo 2. Repare que esse número está na casa
das dezenas, por isso, a primeira multiplicação deve ser colocada também na casa
das dezenas, logo abaixo de 2410. Observe:

4 8 2
X 2 5
2 4 1 0
4

Agora multiplique 2x8 = 16, deixe 6 e “suba” 1.

1
4 8 2
X 2 5
2 4 1 0
6 4

8
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Multiplique, por fim, 2x4 = 8 e some 1 ao resultado (8 + 1 = 9). No algoritmo,


teremos:

1
4 8 2
X 2 5
2 4 1 0
9 6 4

Para finalizar o cálculo, some os dois resultados encontrados:

4 8 2
X 2 5
2 4 1 0
+
9 6 4
1 2 0 5 0

Propriedades da multiplicação

Existem quatro propriedades da multiplicação e uma que envolve multiplicação e


adição. Confira:

Comutatividade: A ordem dos fatores não altera o produto, isto é, considere os


números reais a e b, teremos:

a·b = b·a

Associatividade: A ordem em que três fatores são multiplicados é irrelevante. Em


outras palavras, considere a, b e c pertencentes aos números reais, teremos:

(a·b)·c = a·(b·c)

Existência de elemento neutro: O número 1 não altera o resultado de uma


multiplicação quando é um fator. Assim:

9
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

1·a = a·1 = a

Existência de elemento inverso multiplicativo: Qualquer que seja o número real,


existe outro número real que, multiplicado por ele, resulta em 1. Em outras
palavras, considere a pertencente ao conjunto dos números reais, existe 1/a tal
que:

a·1/a = 1

Distributividade: O produto de um número real por uma soma é igual à soma dos
produtos das parcelas pelo número real, ou seja, considere a, b e c reais, teremos:

a(b + c) = a·b + a·c

Divisão
A divisão é uma das quatro operações básicas da matemática e é inversa à
multiplicação. A divisão de um número consiste em seu fracionamento, na sua
fragmentação, que pode ter como resultado um número inteiro ou um número
decimal.

Assim como as outras operações fundamentais da matemática, a divisão também


está muito presente em nosso cotidiano, por isso, é essencial conhecer bem esse
processo, a fim de adquirir prática e tornar esse cálculo mais ágil.

Elementos da divisão
Quando vamos dividir um número P por um número d, devemos buscar um número q
que multiplicado por d seja igual a P. Cada um desses elementos recebem um nome: P
é chamado de dividendo, d é o divisor e q o quociente.
Nem sempre é possível encontrar esse número q, em alguns casos, a multiplicação de
d por q apenas fica muito próxima de P. Nessas situações, a diferença de P pelo
resultado da multiplicação de d por q é chamado de resto e será denotado por r.

Exemplos
a) 28: 2 = 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão exata
b) 29: 2 ≠ 14, pois 2 ·14 = 28 → Divisão não exata, apresenta resto = 1

10
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Quando o resto não aparece, ou seja, quando r = 0, dizemos que o número P é


divisível por d. Caso contrário, P não é divisível por d.
Podemos afirmar que:
P = d ·q + r
Vejamos agora um método que facilita encontrar todos esses elementos: método da
chave. Veja a figura abaixo:

Exemplo
Na divisão do número 25 por 5 temos:

O número 25 é o dividendo, o número 5 é o divisor, 5 é o quociente, e zero é o


resto da divisão. Note que para realizar a divisão é necessário encontrar um
número que multiplicado por 5 seja igual a 25, nesse caso, o número é o próprio 5.
Veja também que podemos escrever o número 25 da seguinte maneira:
25 = 5 · 5 + 0

Passo a passo da divisão


Para facilitar o processo de divisão, temos um algoritmo, isto é, temos um passo a
passo que pode facilitar. Para verificarmos esse processo, vamos tomar a seguinte
divisão 64: 4.
Primeiro passo: montar a operação utilizando o método da chave.

Segundo passo: tentar encontrar um número que multiplicado por 4 seja igual a
64. Como essa não é uma tarefa fácil, vamos tomar somente o número 6 para

11
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

dividir com o número 4, ou seja, o algarismo da dezena. Assim, devemos


determinar um número inteiro que multiplicado por 4 seja igual a 6 ou que chegue
o mais próximo possível. Veja:

Terceiro passo: prosseguir a divisão descendo o algarismo da unidade, que não foi
dividido, nesse caso, o 4. Veja:

O processo chega ao fim, quando obtemos que o resto é igual a 0. Caso contrário,
devemos continuar a divisão seguindo os mesmos procedimentos.

Jogo de sinais na divisão


Na divisão de números inteiros, devemos ficar atentos quanto aos sinais. Devemos
lembrar-nos das propriedades dos números inteiros:

Sinal do primeiro número Sinal do segundo número Sinal do resultado


+ + +
+ - -
- + -
- - +

Exemplos
a) (+ 55) : (+11) = +5
b) (+243) : (– 3) = – 81
c) (– 1050) : (+5) = – 210

12
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

d) (– 12) : (– 6) = +2

Divisão com vírgula


Na divisão, há duas situações em que a vírgula pode aparecer: a primeira é quando
o quociente não é um número inteiro, e a segunda é quando o dividendo e o divisor
não são inteiros. Vejamos como resolver cada um desses casos por meio de
exemplos.

Divisão em que o quociente não é inteiro


Esse caso ocorre quando os números não são divisíveis, ou seja, o resto da divisão
é um número diferente de zero. Para realizar a divisão, devemos seguir o mesmo
passo a passo citado anteriormente.
Entretanto, quando o resto for um número que não pode mais ser dividido,
devemos acrescentar uma vírgula no quociente e um zero na casa das unidades do
resto. Veja:
A divisão entre o número 55 e 2 não é exata, pois 55 não é par, então, vamos
realizar a divisão e encontrar o resultado seguindo o passo a passo.

Observe que o resto da divisão é diferente de zero e não é possível dividi-lo pelo
quociente. O segundo passo consiste em acrescentar uma vírgula no quociente e
um zero no resto na casa da unidade.
Então:
Veja que após acrescentar a vírgula e o número zero a operação de
divisão seguiu novamente o passo a passo.

13
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Divisão em que o dividendo e o divisor não são inteiros


Primeiro passo: eliminar a vírgula do dividendo e do divisor.
Para que isso possa ocorrer, deve-se andar a mesma quantidade de casas decimais
tanto no divisor quanto no dividendo. Isso é permitido, pois a divisão nada mais é
que uma fração em que o dividendo é o numerador e o divisor é o denominador.
Dessa forma, podemos multiplicar o dividendo e o divisor por potências de 10, que
é o equivalente a andar casas decimais.
Segundo passo: seguir o passo a passo apresentado anteriormente.
Exemplo:
Vamos dividir o número 0,05 por 0,2 seguindo o passo a passo.

Devemos andar 2 casas decimais para que a vírgula desapareça do dividendo, logo
devemos andar 2 casas decimais também no divisor, ou seja, vamos multiplicar o
divisor e o dividendo por 100.
0,05 ·100 = 5
0,2 ·100 = 20

Agora a divisão fica:

Para começar a fazer a divisão, devemos encontrar um número que multiplicado


por 20 seja igual a 5, porém esse número inteiro não existe! Então, acrescentamos
0 e uma vírgula no quociente, 0 no dividendo e prosseguimos a divisão
normalmente.
Lembrete: após o processo de colocar a vírgula no quociente, podemos colocar o
número 0 na casa da unidade sempre que for necessário.

14
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Anotações:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Exercícios
Exercício 1

João vai fazer uma viagem de 521 quilômetros. Para fazer a viagem com mais
segurança, ele decidiu realizá-la em duas etapas. Quantos quilômetros João viajará
por dia?

Exercício 2

VUNESP 2020

Uma loja trabalha com produtos que são classificados em apenas três tipos. Na
tabela, constam os preços de venda de cada tipo do produto:

No último dia útil de funcionamento, foram vendidos produtos dos três tipos,
sendo que, do total de unidades vendidas, 1/4 foi de produtos do tipo A, 2/5 foi de
produtos do tipo B, e o restante, de produtos do tipo C. Naquele dia, o preço médio
unitário de venda dos produtos vendidos foi de:

(A) R$ 11,95.

(B) R$ 12,30.

(C) R$ 12,55.

(D) R$ 13,50.

(E) R$ 13,95.

16
Operações com adição, subtração, multiplicação e divisão

Gabarito
Exercício 1

O total da viagem é de 521 quilômetros e vai ser realizado em 2 dias, para


determinar a quantidade de quilômetros que será rodado por dia devemos dividir
esses números.

Portanto, João vai viajar 260,5 quilômetros por dia.

Exercício 2

Resposta: C )

17
Potencialização

Potencialização

1
Potencialização

Potencialização

A potenciação ou exponenciação é a operação matemática que representa a multiplicação de


fatores iguais. Ou seja, usamos a potenciação quando um número é multiplicado por ele mesmo
várias vezes.

Para escrever um número na forma de potenciação usamos a seguinte notação:

Sendo a ≠ 0, temos:

a: Base (número que está sendo multiplicado por ele mesmo)


n: Expoente (número de vezes que o número é multiplicado)

Para melhor entender a potenciação, no caso do número 2 3 (dois elevado a terceira potência ou
dois elevado ao cubo), tem-se:

23 = 2 x 2 x 2 = 4 x 2 = 8

Sendo,

2: Base
3: Expoente
8: Potência (resultado do produto)

Exemplos de Potenciação

52: lê-se 5 elevado à segunda potência ou 5 ao quadrado, donde:

5 x 5 = 25

Logo,

A expressão 52 equivale a 25.

33: lê-se 3 elevado à terceira potência ou 3 ao cubo, donde:

3 x 3 x 3 = 27

Logo,

A expressão 33 equivale a 27.

Propriedades da Potenciação

• Toda potência com expoente igual a zero, o resultado será 1, por exemplo: 5 0=1

• Toda potência com expoente igual 1, o resultado será a própria base, por exemplo: 8 1 = 8

2
Potencialização

• Quando a base for negativa e o expoente um número ímpar, o resultado será negativo, por
exemplo: (- 3)3 = (- 3) x (- 3) x (- 3) = - 27.

• Quando a base for negativa e o expoente um número par, o resultado será positivo, por
exemplo: (- 2)2 = (- 2) x (- 2) = +4

• Quando o expoente for negativo, inverte-se a base e muda-se o sinal do expoente para
positivo, por exemplo: (2) - 4 = (1/2)4 = 1/16

• Nas frações, tanto o numerador quanto o denominador ficam elevados ao expoente, por
exemplo: (2/3)3 = (23 / 33) = 8/27

Multiplicação e Divisão de Potências

Na multiplicação das potências de bases iguais, mantém-se a base e soma-se os expoentes:

ax . ay = ax+y
52.53= 52+3= 55

Na Divisão das potências de bases iguais, mantém-se a base e subtrai-se os expoentes:

(ax) / (ay) = ax-y

(53) / (52) = 53-2 = 51

Quando a base está entre parênteses e há outro expoente fora (potência de potência), mantém -
se a base e multiplica-se os expoentes:

(ax)y = ax.y
(32)5= 32.5 = 310

Tipos de potenciação

• Base real e expoente inteiro

Quando o expoente é inteiro, significa que ele pode possuir número negativo ou positivo.

⇒ Expoente positivo: Quando a base for um número real e o expoente for positivo, obteremos a
potência efetuando o produto dos fatores. Acompanhe alguns exemplos:

2+2 = 2 . 2 = 4
0,3+3 = 0,3 . 0,3 . 0,3 = 0,027
(½ )+2 = ½ . ½ = ¼

⇒ Expoente negativo: Se o expoente é negativo, devemos fazer o inverso do número, que é


trocar numerador com denominador, para o expoente passar a ser positivo. Observe alguns
exemplos:

3
Potencialização

2-2 = 1 = 1 . 1 = 1
2+2 2 2 4

0,3 – 3 = (3)-3 = (10)+3 = 10 . 10 . 10 = 1000 = 37,037


(10)-3 (3)+3 3.3.3 27

(½ )-2 = (2/1)+2 = 2 . 2 = 4

⇒ Expoente igual a 1

Quando o expoente for igual a um positivo, a potência será o próprio número da base. Veja os
exemplos abaixo:

a1 = a
21 = 2
41 = 4
1001 = 100

⇒ Expoente igual a 0

Se o expoente for 0, a reposta referente à potência sempre será 1. Acompanhe os exemplos:

a0 = 1
10000 = 1
250 = 1

Propriedades da potenciação

As propriedades da potenciação são utilizadas para simplificar os cálculos. Há, no total, cinco
propriedades:

1. Produto de potências de mesma base: conserva a base e soma os expoentes. Exemplos:

a n . am = a n + m
2 2 . 2 3 = 22 + 3 = 25
4 5 . 4 2 = 45 + 2 = 47

2. Divisão de potências de mesma base: conserva a base e subtrai os expoentes. Exemplos:

a n : am = an = a n - m
am
5 6 : 52 = 56 = 56 – 2 = 5 4
52
92 : 93 = 92 = 92 – 3 = 9-1
93

3. Potência de potência: devemos multiplicar os expoentes. Exemplos:


4
Potencialização

(an)m = an . m
(74)2 = 74 . 2 = 78
(123)2 = 123 . 2 = 126

4. Potência de um produto: o expoente geral é expoente dos fatores. Exemplos:

(a . b)n = ( an . bn)
(4 . 5)2 = (42 . 52)
(12 . 9)3 = (123 . 93)

5. Multiplicação de potências com o mesmo expoente: conserva o expoente e multiplica as


bases. Exemplo:

an . bn = (a . b)n
42 . 62 = (4 . 6)2
73 . 43 = (7 . 4)3

5
Potencialização

Anotações:
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6
Radiciação

Radiciação

MÉRITO
Apostilas 1
Radiciação

Radiciação é a operação que realizamos quando queremos descobrir qual o


número que multiplicado por ele mesmo uma determinada quantidades de vezes
dá um valor que conhecemos.

Exemplo: Qual é o número que multiplicado por ele mesmo 3 vezes dá como
resultado 125?

Por tentativa podemos descobrir que:

5 x 5 x 5 = 125, ou seja,

Escrevendo na forma de raiz, temos:

Portanto, vimos que o 5 é o número que estamos procurando.

Símbolo da Radiciação
Para indicar a radiciação usamos a seguinte notação:

Sendo,

n é o índice do radical. Indica quantas vezes o número que estamos procuran-


do foi multiplicado por ele mesmo.

X é o radicando. Indica o resultado da multiplicação do número que estamos


procurando por ele mesmo.

Exemplos de radiciação:

(Lê-se raiz quadrada de 400)

(Lê-se raiz cúbica de 27)

(Lê-se raiz quinta de 32)

Propriedades da Radiciação
São muito úteis quando necessitamos simplificar radicais. Confira:

2
Radiciação

1ª propriedade:

Já que a radiciação é a operação inversa da potenciação, todo radical pode


ser escrito na forma de potência.

Exemplo:

2ª propriedade:

Multiplicando-se ou dividindo-se índice e expoente pelo mesmo número, a raiz


não se altera.

Exemplos:

3ª propriedade:

Na multiplicação ou divisão com radiciais de mesmo índice realiza-se a opera-


ção com os radicandos e mantém-se o índice do radical.

Exemplos:

3
Radiciação

4ª propriedade:

A potência da raiz pode ser transformada no expoente do radicando para que


a raiz seja encontrada.

Exemplo:

Quando o índice e a potência apresentam o mesmo valor: .

Exemplo:

5ª propriedade:

A raiz de uma outra raiz pode ser calculada mantendo-se o radicando e multi-
plicando-se os índices.

Exemplo:

Radiciação e Potenciação
A radiciação é a operação matemática inversa da potenciação. Desta forma,
podemos encontrar o resultado de uma raiz buscando a potenciação, que tem
como resultado a raiz proposta.

Observe:

Note que se o radicando (x) é um número real e o índice (n) da raiz é um nú -

mero natural, o resultado (a) é a raiz enésima de x se a n = x.

Exemplos:

, pois sabemos que 9 2 = 81

, pois sabemos que 10 4 = 10 000

4
Radiciação

, pois sabemos que (–2) 3 = –8

Simplificação de Radicais

Muitas vezes não sabemos de forma direta o resultado da radiciação ou o re-


sultado não é um número inteiro. Neste caso, podemos simplificar o radical.

Para fazer a simplificação devemos seguir os seguintes passos:

1. Fatorar o número em fatores primos.


2. Escrever o número na forma de potência.
3. Colocar a potência encontrada no radical e dividir por um mesmo núme-
ro o índice do radical e o expoente da potência (propriedade da radiciação).

Exemplo:Calcule

1º passo: transformar o número 243 em fatores primos

2º passo: inserir o resultado, na forma de potência, dentro da raiz

3º passo: simplificar o radical

Para simplificar, devemos dividir o índice e o expoente da potenciação por um


mesmo número. Quando isso não for possível, significa que o resultado da raiz
não é um número inteiro.

, note que ao dividir o índice por 5 o resultado é igual a 1, desta for-


ma cancelamos o radical.

5
Radiciação

Assim, .

Racionalização de Denominadores

A racionalização de denominadores consiste em transformar uma fração, que


apresenta um número irracional no denominador, em uma fração equivalente com
denominador racional.

1º caso – raiz quadrada no denominador

Neste caso, o quociente com o número irracional no denominador foi

transformado em um número racional ao utilizarmos o fator racionalizante .

2º caso – raiz com índice maior que 2 no denominador

Neste caso, o quociente com o número irracional no denominador foi

transformado em um número racional ao utilizarmos o fator racionalizante ,


cujo expoente (3) foi obtido pela subtração do índice (5) do radical pelo expoente
(2) do radicando.

3º caso – adição ou subtração de radicais no denominador

6
Radiciação

Neste caso, utilizamos o fator racionalizante para eliminar a radical


do denominador, pois .

Operações com Radicais

Soma e Subtração

Para somar ou subtrair devemos identificar se os radicais são semelhantes, ou


seja, se apresentam índice e radicando iguais.

1º caso – Radicais semelhantes

Para somar ou subtrair radicais semelhantes, devemos repetir o radical e so-


mar ou subtrair seus coeficientes.

Veja como fazer:

Exemplos:

2º caso – Radicais semelhantes após simplificação

Neste caso, devemos inicialmente simplificar os radicais para se tornarem se-


melhantes. Depois, faremos como no caso anterior.

Exemplo I:

Portanto, .

Exemplo II:

7
Radiciação

Portanto, .

3º caso – Radicais não são semelhantes

Calculamos os valores dos radicais e depois efetuamos a soma ou a subtra-


ção.

Exemplos:

(valores aproximados, pois a raiz quadrada de 5 e de 2 são números irracio-


nais)

Multiplicação e Divisão

1º caso – Radicais com mesmo índice

Repete a raiz e realiza a operação com os radicandos.

Exemplos:

2º caso – Radicais com índices diferentes

Primeiro, devemos reduzir ao mesmo índice, depois realizar a operação com


os radicandos.

Exemplo I:

8
Radiciação

Portanto, .

Exemplo II:

Portanto, .

Exercícios

Questão 1) Calcule os radicais a seguir.

a)

b)

c)

d)

Questão 2) Resolva as operações abaixo utilizando as propriedades da radici -


ação.

a)

b)

c)

d)

9
Radiciação

Gabarito

Questão 1) Resposta correta: a) 4; b) -3; c) 0 e d) 8.

a)

b)
c) a raiz do número zero é o próprio zero.

d)

Questão 2) Resposta correta: a) 6; b) 4; c) 3/4 e d) 5√5.

a) Por se tratar da multiplicação de radicais com o mesmo índice utilizamos as

propriedades

Portanto,
b) Por se tratar do cálculo da raiz de uma raiz utilizamos a propriedade

Portanto,

c) Por se tratar da raiz de uma fração utilizamos a propriedade

Portanto,
d) Por se tratar da soma e subtração de radicais semelhantes utilizamos a
propriedade

Portanto,

10
Radiciação

Anotações:
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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Números Inteiros, Números Primos,


Múltiplos e Divisores, Fatoração

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Números inteiros

Os números inteiros são os números positivos e negativos, que não apresentam parte decimal e,
o zero. Estes números formam o conjunto dos números inteiros, indicado por ℤ.

Não pertencem aos números inteiros: as frações, números decimais, os números irracionais e os
complexos.

O conjunto dos números inteiros é infinito e pode ser representado da seguinte maneira:

ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}

Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números
inteiros positivos podem vir ou não acompanhados de sinal (+).

O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.

A relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (ℕ).

Todo número inteiro possui um antecessor e um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -3 é -4,
já o seu sucessor é o -2.

Representação na Reta Numérica

Os números inteiros podem ser representados por pontos na reta numérica. Nesta representação,
a distância entre dois números consecutivos é sempre a mesma.

Os números que estão a uma mesma distância do zero, são chamados de opostos ou simétricos.

Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois estão a uma mesma distância do zero, conforme
assinalado na figura abaixo:

Números opostos

2
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Subconjuntos de ℤ

O conjunto dos números naturais (ℕ) é um subconjunto de ℤ, pois está contido no conjunto dos
números inteiros. Assim:

Subconjunto dos naturais

Além do conjunto dos números naturais, destacamos os seguintes subconjuntos de ℤ:

ℤ* : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção do zero. ℤ* = {..., -3,-2,-1, 1, 2, 3, 4, ...}

ℤ+ : são os números inteiros não-negativos, ou seja ℤ+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

ℤ _ : é o subconjunto dos números inteiros não-positivos, ou seja ℤ_= {..., -4,-3,-2,-1, 0}

ℤ*+ : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção dos negativos e do zero. ℤ*+ = {1,2,3,4,
5...}

ℤ*_ : são os números inteiros, com exceção dos positivos e do zero, ou seja ℤ*_= {..., -4,-3,-2,-1}

Operações com números inteiros

Nas operações com números inteiros, fazemos cálculos que envolvem adição, subtração, divisão
e multiplicação.

Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros

Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros

Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos
fazem parte desse conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos,
negativos e o zero. Sendo assim:
3
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}

As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e
multiplicação. Ao realizar alguma das quatro operações com esses números, devemos também operar
o sinal que os acompanha.

Adição de números inteiros: Na adição de números inteiros, somam-se as parcelas:

Sinais iguais na soma ou na subtração: some os números e conserve o sinal.

Regra do sinal: (+) + (+) = +

(–) + (–) = –

Exemplos:

+2+5=+7

+ 10 + 22 = + 32

–5–4=–9

– 56 – 12 = – 68

Sinais diferentes: conserve o sinal do maior número e subtraia.

Regra do sinal:

(+) + (–) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

(–) + (+) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

Exemplos:

3 – 4 = – 1 → O maior número é o quatro; logo, o sinal no resultado foi negativo.

– 15 + 20 = + 5 → O maior número é o vinte; logo, o sinal no resultado foi positivo.

4
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Multiplicação e divisão de números inteiros:

Sinais iguais na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal positivo.

Regra do sinal: (+) . (+) = (+) → Operação de Multiplicação

(–) . (–) = (+) → Operação de Multiplicação

(+) : (+) = (+) → Operação de Divisão

(–) : (–) = (+) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 2) . (+ 4) = + 8

(- 4) . (- 10) = + 40

(- 20) : (- 2) = + 10

(+ 15) : (+ 3) = + 5

Sinais diferentes na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal negativo.

Regra do sinal: (+) . (–) = (–) → Operação de Multiplicação

(–) . (+) = (–) → Operação de Multiplicação

(+) : (–) = (–) → Operação de Divisão

(–) : (+) = (–) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 6) . (– 7) = – 42

(– 12) . (+ 2) = – 24

(+ 100) : (– 2) = – 50

(– 125) : (+ 5) = - 25

Em relação à multiplicação e à divisão, podemos estabelecer a seguinte regra geral:

1 – Se os dois números possuírem o mesmo sinal, o resultado será positivo.

2 – Se os dois números possuírem sinais diferentes, o resultado será negativo.

5
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Múltiplos de um número

Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir
um número inteiro k tal que a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando
a por todos números inteiros, os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.

Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso temos que multiplicar o número 2
pelos 12 primeiros números inteiros, assim:

2·1=2

2·2=4

2·3=6

2·4=8

2 · 5 = 10

2 · 6 = 12

2 · 7 = 14

2 · 8 = 16

2 · 9 = 18

2 · 10 = 20

2 · 11 = 22

2 · 12 = 24

Portanto, os múltiplos de 2 são:

M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}

Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos
fossem necessários, pois a lista de múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os
inteiros. Assim, o conjunto dos múltiplos é infinito.

Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, devemos encontrar um número inteiro
de forma que a multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:

→ O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em
49.

49 = 7 · 7

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

→ O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em
324.

324 = 3 · 108

→ O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2,
resulte em 523.

523 = 2 · ?

Múltiplos de 4

Como vimos, para determinar o múltiplos do número 4, devemos multiplicar o número 4 por
números inteiros. Assim:

4·1=4

4·2=8

4 · 3 = 12

4 · 4 = 16

4·5=2

4 · 6 = 24

4 · 7 = 28

4 · 8 = 32

4 · 9 = 36

4 · 10 = 40

4 · 11 = 44

4 · 12 = 48

Portanto, os múltiplos de 4 são:

M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }

Múltiplos de 5

7
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

De maneira análoga, temos os múltiplos de 5.

5·1=5

5·2=5

5 · 3 = 15

5 · 4 = 20

5 · 5 = 25

5 · 6 = 30

5 · 7 = 35

Logo, os múltiplos de 5 são: M(5) = {5, 10, 15, 20, 25, 30 , 35, 40, 45, … }

Divisores de um número

Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for
múltiplo de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).

Veja alguns exemplos:

→ 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.

→ 63 é múltiplo de 3, logo, 3 é divisor de 63.

→ 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.

Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja :

– Liste os divisores de 2, 3 e 20.

D(2) = {1, 2}

D(3) = {1, 3}

D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Observe que os números da lista dos divisores sempre são divisíveis pelo número em questão e
que o maior valor que aparece nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele será
divisível por ele.

Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o próprio 30, pois nenhum número
maior que 30 será divisível por ele. Assim:

D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}"

8
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Quais são os Números Primos?

Os Números Primos são números naturais maiores do que 1 que possuem somente dois divisores,
ou seja, são divisíveis por 1 e por ele mesmo.

O Teorema Fundamental da Aritmética faz parte da "Teoria dos Números" e garante que todo
número natural maior que 1 ou é primo ou pode ser escrito de forma única, a menos da ordem dos
fatores, como o produto de números primos.

Para escrever um número como produto de números primos ou "fatores primos", utilizamos um
processo de decomposição dos números chamado de fatoração.

Números Primos entre 1 e 1000

Entre 1 e 1000 há 168 números primos, são eles:

O que é Fatoração?

Fatoração é o nome do processo matemático que usamos para decompor um número ou


expressão. Isso é feito quando os representamos por meio de produtos de fatores (multiplicações).

A ideia de fatoração surge a partir do teorema fundamental da aritmética, uma afirmação que diz:

“Qualquer número inteiro maior que 1 pode ser escrito na forma de produtos de números primos”

Lembre-se: números primos são aqueles que só se dividem por eles mesmos e por 1, eles não tem
outros divisores. Compare o número 6 e o número 13:

6 é divisível por 1, 2, 3 e 6.

13 só é divisível por 1 e 13, portanto, é primo.

9
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Isso tudo quer dizer que podemos representar o número 12, por exemplo, em uma forma
decomposta que só envolve a multiplicação dos menores números primos. Se fizermos a fatoração do
12, teremos o resultado “2 x 2 x 3”.

Para que serve a Fatoração?

Você deve estar se perguntando qual é o sentido de pegar um número e representá-lo na forma
de várias multiplicações. Pois é, por incrível que pareça, ela é uma grande aliada!

A fatoração é muito importante quando estamos lidando com radiciação ou equações irracionais,
pois é por meio dela que conseguimos “tirar a raiz” de certos números.

Ela também pode ser uma ferramenta muito útil para identificar o Máximo Divisor Comum (MDC)
e o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de um número.

A fatoração de polinômios é o que nos permite simplificar as expressões algébricas para


conseguirmos resolvê-las. Você deve se lembrar que usamos muito a simplificação de polinômios na
Geometria Analítica e na Física.

Em outras palavras, usamos a fatoração de expressões para converter os polinômios que possuem
somas e subtrações (difícil fazer operações) em uma equação com fatores multiplicativos (fácil de fazer
operações).

Você esqueceu o que são polinômios? Vamos te explicar:

“Números” são os algarismos puros, que não apresentam letras. Exemplo: 24, 13 e 456.

“Monômios” são expressões que misturam números com 1 letra. Exemplo: 2x e 5y.

“Polinômios” são expressões algébricas com duas ou mais letras. Exemplo: 2x+4y.

Exercícios resolvidos Múltiplos e divisores

Questão 1 – (UMC-SP) O número de elementos do conjunto dos divisores primos de 60 é:

a) 3

b) 4

c) 5

d) 10

10
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Solução

Alternativa A

Inicialmente, listaremos os divisores de 60 e, em seguida, analisaremos quais são primos.

D(60) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}

Desses números, temos que são primos os:

{2, 3, 5}

Portanto, a quantidade de números divisores primos de 60 é 3.

Questão 2 – Escreva todos os números naturais menores que 100 e múltiplos de 15.

Solução

Sabemos que os múltiplos de 15 são os resultados da multiplicação do número 15 por todos os


inteiros. Como o exercício pede para escrever os números naturais menores que 100 e que são
múltiplos de 15, devemos multiplicar o 15 por todos os números maiores que zero, até encontrarmos
o maior múltiplo antes de 100, assim:

15 · 1 = 15

15 · 2 = 30

15 · 3 = 45

15 · 4 = 60

15 · 5 = 75

15 · 6 = 90

15 · 7 = 105

Portanto, os números naturais menores que 100 e múltiplos de 15 são:

{15, 30, 45, 60, 75, 90}

Questão 3 – Qual o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001?

11
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Solução

Para determinar o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001, basta identificar qual o primeiro múltiplo
de 5 de trás para frente.

1001 não é múltiplo de 5, pois não existe inteiro que, multiplicado por 5, resulte em 1001

1000 é múltiplo de 5, pois 1000 = 5 · 200.

Portanto, o maior múltiplo de 5, entre 100 e 1001, é o 1000."

Exercícios Resolvidos Números Inteiros

Questão 1

Represente as seguintes situações com números positivos ou negativos.

a) Em Moscou, os termômetros marcaram cinco graus abaixo de zero nesta manhã.

b) No Rio de Janeiro hoje, os banhistas aproveitaram a praia sob uma temperatura de quarenta
graus Celsius.

c) Marcos consultou seu saldo bancário e estava indicando dever R$150,00.

a) -5°C

b) 40°C

c) -R$150,00

Questão 2

Indique o antecessor e o sucessor dos seguintes números:

a) -34

b) -8

c) 0

a) -35 e -33

b) -9 e -7

c) -1 e 1

12
Máximo Divisor Comum

Máximo Divisor Comum

MÉRITO
Apostilas 1
Máximo Divisor Comum

O máximo divisor comum (MDC) corresponde ao maior número divisível entre


dois ou mais números inteiros.

Os números divisores são aqueles que ocorrem quando o resto da divisão é igual a
zero. Por exemplo, o número 12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Se dividirmos esses
números pelo 12 obteremos um resultado exato, sem que haja um resto na divisão.

Quando um número tem apenas dois divisores, ou seja, ele é divisível somente por
1 e por ele mesmo, eles são chamados de números primos.

Todo número natural possui divisores. O menor divisor de um número será sempre
o número 1. Por sua vez, o maior divisor de um número é o próprio número.

O zero (0) não é divisor de nenhum número.

Propriedades do MDC
• Quando fatoramos dois ou mais números, o MDC deles é o produto dos
fatores comuns a eles, por exemplo, o MDC de 12 e 18 é 6;

• Quando temos dois números consecutivos entre si, podemos concluir que
o MDC deles é 1, uma vez que eles serão sempre números primos entre si.
Por exemplo: 25 e 26 (o maior número que divide ambos é o 1);

• Quando temos dois ou mais números e um deles é divisor dos outros,


podemos concluir que ele é o MDC dos números, por exemplo, 3 e 6. (se 3 é
divisor de 6, ele é o MDC de ambos)

Como calcular o MDC


Para calcular o máximo divisor comum (MDC) entre números, devemos realizar a
fatoração por meio da decomposição dos números indicados.

Para exemplificar, vamos calcular através da fatoração o MDC do 20 e 24:

2
Máximo Divisor Comum

Para saber o MDC dos números, devemos olhar à direita da fatoração e ver quais
números dividiram simultaneamente os dois e multiplicá-los.

Pela fatoração podemos concluir que o 4 (2x2) é o maior número que divide ambos
e, portanto, é o máximo divisor comum de 20 e 24.

Exemplo

1. Qual o MDC de 18 e 60?

Pela fatoração de ambos os números, temos:

Ao multiplicar os números que dividem ambos, temos que o MDC de 18 e 60 é 6 (2


x 3).

3
Máximo Divisor Comum

Anotações:
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Máximo Divisor Comum

Exercícios
Exercício 1

(Vunesp) Em um colégio de São Paulo, há 120 alunos na 1.ª série do Ensino Médio,
144 na 2.ª e 60 na 3.ª. Na semana cultural, todos esses alunos serão organizados em
equipes, com o mesmo número de elementos, sem que se misturem alunos de
séries diferentes. O número máximo de alunos que pode haver em cada equipe é
igual a:

a) 7

b) 10

c) 12

d) 28

e) 30

Exercício 2

(Enem-2015) Um arquiteto está reformando uma casa. De modo a contribuir com


o meio ambiente, decide reaproveitar tábuas de madeira retiradas da casa. Ele
dispõe de 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm, todas de mesma
largura e espessura. Ele pediu a um carpinteiro que cortasse as tábuas em peças de
mesmo comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas peças ficassem
com o maior tamanho possível, mas de comprimento menor que 2 m.

Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir

a) 105 peças

b) 120 peças

c) 210 peças

d) 243 peças

e) 420 peças

5
Máximo Divisor Comum

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa c

Exercício 2

Resposta: Alternativa e

6
Mínimo múltiplo comum

Mínimo múltiplo comum

MÉRITO
Apostilas 1
Mínimo múltiplo comum

O mínimo múltiplo comum (MMC) corresponde ao menor número inteiro positivo,


diferente de zero, que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números.

Para encontrar os múltiplos de um número, basta multiplicar esse número pela


sequência dos números naturais.

O zero (0) é múltiplo de todos os números naturais e que os múltiplos de um


número são infinitos.

Para saber se um número é múltiplo de um outro, devemos descobrir se um é


divisível pelo outro.

Por exemplo, 25 é múltiplo de 5, pois ele é divisível por 5.

Como Calcular o MMC


O cálculo do MMC, pode ser feito, através da comparação da tabuada desses
números. Por exemplo, vamos descobrir o MMC de 2 e 3. Para isso, vamos
comparar a tabuada de 2 e 3:

O menor múltiplo em comum é o número 6. Portanto, dizemos que o 6 é o mínimo


múltiplo comum (MMC) de 2 e 3.

2
Mínimo múltiplo comum

Essa forma de encontrar o MMC é bem direta, mas quando temos números
maiores ou mais de dois números, não é muito prática.

Para essas situações, o melhor é usar o método da fatoração, ou seja, decompor os


números em fatores primos. Acompanhe, no exemplo abaixo, como calcular o
MMC entre 12 e 45 usando esse método:

nesse processo vamos dividindo os elementos pelos números primos, ou seja,


aqueles números naturais divisíveis por 1 e por ele mesmo: 2, 3, 5, 7, 11, 17, 19...

No final, multiplicam-se os números primos que foram utilizados na fatoração e


encontramos o MMC.

Mínimo Múltiplo Comum e Frações


O mínimo múltiplo comum (MMC) é também muito utilizado em operações com
frações. Sabemos que para somar ou subtrair frações é necessário que os
denominadores sejam iguais.

Assim, calculamos o MMC entre os denominadores, e este passará a ser o novo


denominador das frações.

3
Mínimo múltiplo comum

Vejamos abaixo um exemplo:


2 2
+
5 6

Como os denominadores são diferentes, o primeiro passo é encontrar o MMC


entre 5 e 6. Fatorando, temos:

Agora que já sabemos que o MMC entre 5 e 6 é 30, podemos efetuar a soma,
fazendo as seguintes operações, conforme indicado no diagrama abaixo:

Propriedades do MMC
• Entre dois números primos, o MMC será o produto entre eles.

• Entre dois números em que o maior é divisível pelo menor, o MMC será o
maior deles.

4
Mínimo múltiplo comum

• Ao multiplicar ou dividir dois números por um outro diferente de zero, o


MMC aparece multiplicado ou dividido por esse outro.

• Ao dividir o MMC de dois números pelo máximo divisor comum (MDC)


entre eles, o resultado obtido é igual ao produto de dois números primos
entre si.

• Ao multiplicar o MMC de dois números pelo máximo divisor comum


(MDC) entre eles, o resultado obtido é o produto desses números.

5
Mínimo múltiplo comum

Anotações:
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Mínimo múltiplo comum

Exercícios
Exercício 1

(Vunesp) Em uma floricultura, há menos de 65 botões de rosas e um funcionário


está encarregado de fazer ramalhetes, todos com a mesma quantidade de botões.
Ao iniciar o trabalho, esse funcionário percebeu que se colocasse em cada
ramalhete 3, 5 ou 12 botões de rosas, sempre sobrariam 2 botões. O número de
botões de rosas era:

a) 54

b) 56

c) 58

d) 60

e) 62

Exercício 2

(Vunesp) Para dividir os números 36 e 54 por respectivos menores números


inteiros consecutivos de modo que se obtenham os mesmos quocientes em
divisões exatas, esses números só podem ser, respectivamente:

a) 6 e 7

b) 5 e 6

c) 4 e 5

d) 3 e 4

e) 2 e 3

7
Mínimo múltiplo comum

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa e) 62

Exercício 2

Resposta: Alternativa e) 2 e 3

8
Análise Combinatória

Análise Combinatória

MÉRITO
Apostilas 1
Análise Combinatória

Análise combinatória

A análise combinatória é um campo de estudo da matemática associado com


as regras de contagem. No início do século XVIII, o estudo sobre jogos envolvendo
dados e cartas fez com que as teorias de contagem tivessem grande desenvolvi -
mento.

O trabalho da análise combinatória possibilita a realização de contagens cada


vez mais precisas. O princípio fundamental da contagem (PFC), o fatorial e os ti -
pos de agrupamento são exemplos de conceitos estudados na análise combinató-
ria, que, além de propiciar maior precisão, auxilia no desenvolvimento de outras
áreas da matemática, como a probabilidade e o binômio de Newton.

Princípio Fundamental da Contagem

O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multipli-


cativo, postula que:

“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes,


de tal modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da se -
gunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer,
dado pelo produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de


opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.

Exemplo:

Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lan-


che, estão incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos
três opções de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e ca -
chorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de
maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,
cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando
todas as opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu
lanche?

2
Análise Combinatória

Solução:

Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma ár-


vore de possibilidades, conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos dife -


rentes de lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combi-
nações possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para sa -


ber quais as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de
opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24

Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.

Para que serve a análise combinatória?

A analise combinatória está associada com o processo de contagem, ou seja,


o estudo dessa área da matemática possibilita-nos desenvolver ferramentas que
nos auxiliam na realização de contagens de maneira mais eficiente. Vamos anali -
sar um problema típico de contagem, veja:

Exemplo 1

Considere três cidades A, B e C interligadas pelas rodovias R1, R2, R3, R4 e


R5. Determine de quantas maneiras podemos ir da cidade A para cidade C pas -
sando pela cidade B.

3
Análise Combinatória

Observe que precisamos sair da cidade A e ir para cidade B, e somente depois


podemos seguir viagem para cidade C, assim vamos analisar todas as possibilida -
des de realizarmos o evento seguindo as rodovias.

1ª maneira: R1 → R3

2ª maneira: R1 → R4

3ª maneira: R1 → R5

4ª maneira: R2 → R3

5ª maneira: R2 → R4

6ª maneira: R2 → R5

Portanto, temos seis maneiras diferentes de ir da cidade A para cidade C pas -


sando pela cidade B. No entanto, observe que o problema proposto é relativamen -
te simples e que a análise realizada foi pouco trabalhosa. Assim, a partir de agora,
vamos estudar ferramentas mais sofisticadas que possibilitam resolver problemas
com bem menos trabalho.

Fatorial

O fatorial é uma forma de decompor-se um número natural. Para calcular-se o


fatorial de um número, basta multiplicá-lo por todos os seus antecessores até o
número 1. O fatorial é representado pelo sinal de exclamação — “!”.

4
Análise Combinatória

Veja alguns exemplos de como se calcular o fatorial de alguns números.

Fatorial de 0: 0! (lê-se 0 fatorial)

0! = 1

Fatorial de 1: 1! (lê-se 1 fatorial)

1! = 1

Fatorial de 2: 2! (lê-se 2 fatorial)

2! = 2 . 1 = 2

Fatorial de 3: 3! (lê-se 3 fatorial)

3! = 3 . 2 . 1 = 6

Fatorial de 4: 4! (lê-se 4 fatorial)

4! = 4. 3 . 2 . 1 = 24

Fatorial de 5: 5! (lê-se 5 fatorial)

5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

Fatorial de 6: 6! (lê-se 6 fatorial)

6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

Fatorial de 7: 7! (lê-se 7 fatorial)

7! = 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 5040

5
Análise Combinatória

Fatorial de 8: 8! (lê-se 8 fatorial)

8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 40320

Fatorial de 9: 9! (lê-se 9 fatorial)

9! = 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 362.880

Fatorial de 10: 10! (lê-se 10 fatorial)

10! = 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 3.628.800

Formalmente podemos escrever o fatorial da seguinte maneira:

Considere um número natural n > 2. O fatorial de n é indicado por n! e é dado


pela multiplicação de n por todos seus antecessores inteiros positivos.

n! = n (n – 1) · (n – 2) · (n – 3) · … · 1

Observe os fatoriais a seguir:

4! e 5!

Agora realize o desenvolvimento de ambos:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

4! = 4 · 3 · 2 ·1

Observe que no desenvolvimento do 5! aparece o desenvolvimento do 4!. Por -


tanto, podemos escrever o 5! desta forma:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

5! = 5 · 4!

6
Análise Combinatória

Tipos de Combinatória

O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos


problemas relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso
torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com deter-
minadas características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos,
combinações e permutações.

Arranjos

Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natu -


reza dos mesmos.

Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se


a seguinte expressão:

Exemplo

Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um re-


presentante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Ob -


serve que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.

Permutações

As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos


(n) do agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.

Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de


elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na
fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.

7
Análise Combinatória

Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo

Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas


podem se sentar em um banco com 6 lugares.

Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é


igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste


banco.

Combinações

As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é im-


portante, entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.

Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p


(p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo

A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar


uma comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candida-
taram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?

Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos
não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à
escolher João, José e Maria.

8
Análise Combinatória

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em


produto, mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplifi -
car com o fatorial de 7 do denominador.

Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.

Probabilidade e Análise Combinatória

A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado


resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um
número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de


eventos possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela se -
guinte expressão:

Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A

n (A): número de resultados favoráveis

n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes neces -


sitamos recorrer as fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo

Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-


sena, fazendo uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números
sorteados?

9
Análise Combinatória

Solução

Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis


e os casos possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja,
apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que se -


rão sorteados, ao acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60
números.

Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indica-


do abaixo:

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilida -


de de acertarmos então será calculada como:

10
Análise Combinatória

Exercícios

Questão 1) Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos escrever


com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?

a) 1 498 senhas

b) 2 378 senhas

c) 3 024 senhas

d) 4 256 senhas

Questão 2) Um técnico de um time de voleibol possui a sua disposição 15 jo-


gadores que podem jogar em qualquer posição. De quantas maneiras ele poderá
escalar seu time?

a) 4 450 maneiras

b) 5 210 maneiras

c) 4 500 maneiras

d) 5 005 maneiras

Questão 3) (Enem/2016) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a


ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser canhoto ou destro.
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são canhotos e 6 são destros.
O técnico do clube deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses joga -
dores, porém, não poderão ser ambos canhotos. Qual o número de possibilidades
de escolha dos tenistas para a partida de exibição?

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Análise Combinatória

Gabarito

Questão 1) Resposta correta: c) 3 024 senhas.

Esse exercício pode ser feito tanto com a fórmula, quanto usando a princípio
fundamental da contagem.

1ª maneira: usando o princípio fundamental da contagem.

Como o exercício indica que não ocorrerá repetição nos algarismos que irão
compor a senha, então teremos a seguinte situação:

9 opções para o algarismo das unidades;

8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já utilizamos 1 algarismo


na unidade e não pode repetir;

7 opções para o algarismo das centenas, pois já utilizamos 1 algarismo na


unidade e outro na dezena;

6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que tirar os que já usamos
anteriormente.

Assim, o número de senhas será dado por:

9.8.7.6 = 3 024 senhas

2ª maneira: usando a fórmula

Para identificar qual fórmula usar, devemos perceber que a ordem dos algaris-
mos é importante. Por exemplo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór -
mula de arranjo.

Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 a 4. Desta maneira, o


cálculo será:

Questão 2) Resposta correta: d) 5 005 maneiras.

Nesta situação, devemos perceber que a ordem dos jogadores não faz dife -
rença. Assim, usaremos a fórmula de combinação.

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Análise Combinatória

Como uma equipe de voleibol compete com 6 jogadores, iremos combinar 6


elementos tirados de um conjunto de 15 elementos.

Questão 3) Alternativa correta: a)

Segundo o enunciado, temos os seguintes dados necessários para resolver a


questão:

• Existem 10 tenistas;

• Dos 10 tenistas, 4 são canhotos;

• Deseja-se realizar uma partida com 2 tenistas que não podem ser ambos ca -
nhotos;

Podemos montar as combinações assim:

Dos 10 tenistas, 2 deverão ser escolhidos. Portanto:

Deste resultado devemos levar em consideração que dos 4 tenistas canhotos,


2 não poderão ser escolhidos simultaneamente para partida.

Sendo assim, subtraindo do total de combinações as possíveis combinações


com 2 canhotos, temos que o número de possibilidades de escolha dos tenistas
para a partida de exibição é:

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Análise Combinatória

Anotações:
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Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de
probabilidades

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Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de probabilidades

A estatística é o campo da matemática que relaciona fatos e números em que há um conjunto de


métodos que nos possibilita coletar dados e analisá-los, assim sendo possível realizar alguma interpre-
tação deles. A estatística é dividida em duas partes: descritiva e inferencial. A estatística descritiva é
caracterizada pela organização, análise e apresentação dos dados, enquanto a estatística inferencial
tem como característica o estudo de uma amostra de determinada população e, com base nela, a rea-
lização de análises e a apresentação de dados.

Princípios da estatística

Veremos, a seguir, os principais conceitos e princípios da estatística. Com base neles, será possível definir
conceitos mais sofisticados.

• População ou universo estatístico

A população ou universo estatístico é o conjunto formado por todos elementos que participam de um
determinado tema pesquisado.

Exemplos de universo estatístico

a) Em uma cidade, todos os habitantes pertencem ao universo estatístico.

b) Em um dado de seis faces, a população é dada pelo número de faces.

{1, 2, 3, 4, 5, 6}

• Dado estatístico

O dado estatístico é um elemento que pertence ao conjunto da população, obviamente esse dado deve
estar envolvido com o tema da pesquisa.

População Dado estatístico

Dado de seis faces 4

2
Noções de estatística e de probabilidades

Campeões Brasileiros de Mountain Bike Henrique Avancini

• Amostra

Chamamos de amostra o subconjunto formado com base no universo estatístico. Uma amostra é utilizada
quando a população é muito grande ou infinita. Em casos em que coletar todas as informações do universo
estatístico é inviável por motivos financeiros ou logísticos, também se faz necessário a utilização de amos-
tras.

A escolha de uma amostra é de extrema importância para uma pesquisa, e ela deve representar de maneira
fidedigna a população. Um exemplo clássico da utilização das amostras em uma pesquisa é na realização
do censo demográfico do nosso país.

• Variável

Em estatística, a variável é o objeto de estudo, isto é, o tema que a pesquisa pretende estudar. Por exem-
plo, ao estudar-se as características de uma cidade, o número de habitantes pode ser uma variável, assim
como o volume de chuva em determinado período ou até mesmo a quantidade de ônibus para o transporte
público. Note que o conceito de variável em estatística é dependente do contexto da pesquisa.

A organização dos dados em estatística dá-se em etapas, como em todo processo de organização. Inicial-
mente é escolhido o tema a ser pesquisado, em seguida, é pensado o método para a coleta dos dados da
pesquisa, e o terceiro passo é a execução da coleta. Após o fim dessa última etapa, faz-se a análise do que
foi coletado, e assim, com base na interpretação, busca-se resultados. Veremos, agora, alguns conceitos
importantes e necessários para a organização dos dados.

Probabilidade

Probabilidade é um ramo da Matemática em que as chances de ocorrência de experimentos são calculadas.


É por meio de uma probabilidade, por exemplo, que podemos saber desde a chance de obter cara ou coroa
no lançamento de uma moeda até a chance de erro em pesquisas.

Para compreender esse ramo, é extremamente importante conhecer suas definições mais básicas, como a
fórmula para o cálculo de probabilidades em espaços amostrais equiprováveis, probabilidade da união de
dois eventos, probabilidade do evento complementar etc.

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Noções de estatística e de probabilidades

Experimento aleatório

É qualquer experiência cujo resultado não seja conhecido. Por exemplo: ao jogar uma moeda e observar a
face superior, é impossível saber qual das faces da moeda ficará voltada para cima, exceto no caso em que
a moeda seja viciada (modificada para ter um resultado mais frequentemente).

Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas. Retirar uma maçã de den-
tro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.

Ponto amostral

Um ponto amostral é qualquer resultado possível em um experimento aleatório. Por exemplo: no lança-
mento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior) pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então,
cada um desses números é um ponto amostral desse experimento.

Espaço amostral

O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento aleatório, ou
seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o resultado de um experimento aleatório,
mesmo que não seja previsível, sempre pode ser encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.

Como os espaços amostrais são conjuntos de resultados possíveis, utilizamos as representações de con-
juntos para esses espaços. Por exemplo: O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de um
dado” é o conjunto Ω, tal que:

Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do experimento,
por alguma lei de formação.

O número de elementos dos espaços amostrais é representado por n(Ω). No caso do exemplo anterior,
n(Ω) = 6. Lembre-se de que os elementos de um espaço amostral são pontos amostrais, ou seja, resultados
possíveis de um experimento aleatório.

Evento

Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero a todos os re-
sultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser um conjunto vazio ou o próprio
4
Noções de estatística e de probabilidades

espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de evento impossível. No segundo, é chamado de evento
certo.

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Noções de estatística e de probabilidades

Anotações:
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Informática

INFORMÁTICA

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

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Noções Básicas De Informática 2.0

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

Vá para o Website
4
Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

Vá para o Website

4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

Vá para o Website

5
Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

6
Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

Vá para o Website

8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2

7
Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

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Noções Básicas De Informática 2.0

interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

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Noções Básicas De Informática 2.0

A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.

A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e


tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Anotações:
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Windows 7

Windows 7

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 7

O Windows 7 é um software básico responsável por gerenciar todo o hardware


e todo o software da máquina. O Windows 7 é um sistema operacional.

Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas opera-


cionais produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mí -
dia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00h00 do dia
22 de outubro de 2009, menos de três anos depois do lançamento de seu prede -
cessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows
8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de recursos


novos (principalmente com a introdução da nova interface Windows Aero), o Win -
dows 7 foi uma atualização mais modesta e focada para ser mais eficiente, limpa
e mais prática de usar, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com
aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresen -
tações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo,
com uma barra de tarefas mais larga e que agora mostra ícones dos programas
como atalhos, um novo Menu Iniciar que expande lateralmente mostrando os ar -
quivos que já foram abertos pelo programa, um sistema de "network" chamada de
"HomeGroup", e aumento na performance ao abrir programas e ao inicializar o
Windows e uma nova tela de boot. Algumas aplicações que foram incluídas em
lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows
Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluídos no Win -
dows 7 — estes são oferecidos separadamente como parte gratuita do Windows
Essentials, para download gratuito.

O Windows 7 recebeu diversos elogios da crítica, com vários os críticos consi-


derando o sistema como uma grande melhoria em relação ao seu antecessor, o
Windows Vista, principalmente por causa de seu desempenho melhorado, sua in -
terface mais intuitiva (com elogios dedicados à nova barra de tarefas), redução
pop-ups relacionados ao Controle de Conta de Usuário e outras melhorias gerais
da plataforma. O Windows 7 foi um grande sucesso para a Microsoft; em apenas
seis meses, mais de 100 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo,
esse número aumentando para mais de 630 milhões de licenças até julho de
2012. Em 1.º de fevereiro de 2018, o Windows 7 perdeu o posto de sistema opera -
cional mais popular para o Windows 10, a versão mais recente do sistema, que
havia sido lançada em 29 de julho de 2015. Em 10 de setembro de 2018, a
Microsoft lançou a público a notícia que entre 2020 e 2023, vão ser distribuídas
Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para todos os clientes do Windows 7
nas versões Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Dessa forma,
as empresas terão um pouco mais de tempo de migrar para outro sistema opera -
cional. A Microsoft irá cobrar por dispositivo, e o preço ficará mais alto a cada ano.

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Windows 7

Sistema de arquivos

Há dois sistemas de arquivos. O sistema de arquivos preferencial para o Win -


dows 7 é o NTFS, mas também pode ser usado o FAT32.

Características: NTFS Mais seguro; Não há limitação de 32 GB. FAT32 Não


tem criptografia, ou seja, não oferece segurança; Há limitação de 32 GB, e para
cada arquivo, haverá o limite de até 4 GB.

Área de trabalho ou desktop

A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta
de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra -
mas.

A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim -
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.

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Windows 7

Botão iniciar

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins -
talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo -
calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra -
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).

As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do


menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados
na sua máquina.

Desligando seu computador

Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo correta-


mente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os
dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o me -
lhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser
utilizá-lo.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computa -


dor, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou
Hibernar.

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Windows 7

Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no


botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.

Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:

Suspender:Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de


suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativa -
do e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte ex -
terna do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o compu-
tador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.

Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os progra-


mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que
você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela
será exatamente igual a quando você desligou o computador.

Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete


do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador
acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

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Windows 7

Anotações:
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Windows 10

Windows 10

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10

Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

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Windows 10

Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

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Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

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Windows 10

Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.

Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

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Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.

6
Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

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Windows 10

Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

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Windows 10

Componentes Básicos das Janelas


• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

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Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

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Windows 10

Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.

Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

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Windows 10

Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10


O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows
10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

Anotações:
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Windows 10

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.

(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

17
Windows 10

Gabarito
Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces -
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces -


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.

O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den -
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu -
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em

A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini -


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou -


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor -
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.

E) Windows.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu -


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis -


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.

A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi -


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A

D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in -
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de -
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win -
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.

C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or -


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro -
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

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Sistemas Operacionais Windows 11

Sistemas Operacionais Windows 11

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Sistemas Operacionais Windows 11

Sistemas Operacionais Windows 11

Windows 11 Home

O Windows 11 Home tem como público-alvo usuários domésticos, alunos e jogadores

Voltado a usuários domésticos, alunos e gamers, o Windows 11 Home é a versão básica do sis-
tema. Em comparação ao Pro e ao Pro para Estações de Trabalho, o Windows Home não possui 7 dos
23 recursos de segurança do Windows 11.

As ausências incluem a criptografia de dispositivo BitLocker, a integração à Proteção de Informa-


ções da Microsoft, Windows Hello para Empresas, a Área Restrita do Windows, o WIP (parte da Prote-
ção de Informações), implementação remota de PCs e o Sistema de Arquivos Resiliente (ReFS).

Como os recursos são voltados para o mercado corporativo, a ausência das ferramentas extras
não atrapalham a usabilidade de usuários comuns, mesmo os mais exigentes. Com isso, A edição Win-
dows 11 Home acaba sendo a mais popular e indicada para usuários comuns.

Windows 11 Pro

O Windows 11 Pro possui foco em ambientes híbridos de trabalho

O Windows 11 Pro, de acordo com a Microsoft, foi criado pensando nos ambientes híbridos de
trabalho, e possui todos os recursos de trabalho que a versão Home não tem, além de superá -la em 2
nos recursos de segurança. O Windows 11 Pro possui, por exemplo, o recurso Área de Trabalho Re-
mota, que permite acessar arquivos, aplicativos e pastas de qualquer lugar usando um dispositivo
compatível.

As funções extras podem garantir uma melhor usabilidade no ambiente corporativo. Assim, para
quem está montando máquinas para um escritório, por exemplo, vale a pena considerar a adoção da
edição Pro do Windows 11.

Windows 11 Pro para Estações de Trabalho

O público-alvo do Windows 11 Pro para Estações de Trabalho são usuários com carga de traba-
lho avançada

O público-alvo do Windows 11 Pro para Estações de Trabalho são usuários com carga de traba-
lho avançada

O Windows 11 Pro for Business tem foco em "pessoas com cargas de trabalho avançadas", como
cientistas de dados, profissionais de CAD, pesquisadores, equipes de produção de mídia, designers

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Sistemas Operacionais Windows 11

gráficos e animadores. Ele possui todos os recursos das outras versões, além de ferramentas
adicionais de segurança e trabalho.

Configuração

Barra de tarefas

Gente, a barra de tarefas tem várias funções, muito mais do que mostrar as horas. Você pode
configurar ela para deixar da maneira que quiser! Olha só: dá uma passadinha nas "Configurações",
depois cliquem "Personalização" e em seguida em "Barra de Tarefas".

Multitarefas

Essa novidade é incrível, gente! Vocês precisam usar! O Windows 11 tem o ajuste de
multitarefas dão mais opções de ajustar as janelas abertas. É perfeito para quem normalmente
trabalha com muitos programas ao mesmo tempo! Para ativar a função é fácil, viu? É só ir em
"Configurações" e depois escolher "Multitarefas".

Modo de Jogo

Essa dica não é só para gamer não, tá? O Modo de Jogo é ótimo para manter o computador
funcionando sem forçar sua memória! Acesse as configurações e ative essa função na seção "Jogo"
que fica no menu lateral das "Configurações", garantindo melhor funcionamento do PC!

Bluetooth e dispositivos

Gente, essa é a última dica, mas tá longe de deixar de ser importante, tá? Dispositivo Bluetooth
está cada vez mais comuns, então se você precisa usar um mouse ou teclado sem fio não só é
importante, como necessário ativar essa função. Acesse as "Configurações" e no menu lateral é só
clicar em "Bluetooth e dispositivos" que vai poder ajustar para que possa usar tranquilamente!

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Sistemas Operacionais Windows 11

Anotações:
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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

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Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)

No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

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Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

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Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.

Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)


4
Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.

Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

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Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

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Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

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Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.

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Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

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Microsoft Word Completo

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo

Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

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Microsoft Word Completo

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.

Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

11
Microsoft Word Completo

A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.

Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

12
Redes de Computadores e Web

Redes de Computadores e
Web

MÉRITO
Apostilas 1
Redes de Computadores e Web

Rede de computadores ou Rede de dados, na informática e na telecomunica-


ção é um conjunto de dois ou mais dispositivos eletrônicos de computação (ou
módulos processadores ou nós da rede) interligados por um sistema de comunica-
ção digital (ou link de dados), guiados por um conjunto de regras (protocolo de
rede) para compartilhar entre si informação, serviços e, recursos físicos e lógicos.
Estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros.
As conexões podem ser estabelecidas usando mídia de cabo ou mídia sem fio.

Os dispositivos integrantes de uma rede de computadores, que roteiam e ter -


minam os dados, são denominados de “nós de rede" (ponto de conexão), que po -
dem incluir hosts, como: computadores pessoais, telefones, servidores, e também
hardware de rede. Dois desses dispositivos podem ser ditos em “rede” quando um
dispositivo é capaz de trocar informações com o outro dispositivo, quer eles te -
nham ou não uma conexão direta entre si.

Os exemplo mais comuns de redes de computadores, são: Internet; Intranet


de uma empresa; rede local doméstica; entre outras.

Aplicações comerciais

A necessidade de compartilhar entre as pessoas de uma empresa informações


ou até mesmo equipamentos entre computadores, coloca Redes de computadores
em evidência. Quando falamos de aplicações comerciais a palavra chave é com -
partilhamento de recursos, todos os integrantes de uma rede de computadores
comercial necessitam ter acesso aos dados e equipamentos independentemente
de sua localização física e recursos computacionais. Um cenário clássico que des -
creve muito bem o compartilhamento de recursos é o de uma empresa em que
cada funcionário possui uma impressora de porte pequeno individualmente, é evi -
dente que uma ou mais impressoras de um porte maior compartilhado entre os
empregados seria mais vantajoso que privatizar individualmente uma única unida -
de para cada um, visto que nem todos usam com a mesma frequência e logo não
há a necessidade de se gastar tanto recuso financeiro para comprar e manter im -
pressoras individuais.

Na contemporaneidade, cada vez mais empresas tem dependência de dados


computacionais, portanto mais importante que o compartilhamento de equipa -
mentos talvez seja o de dados comerciais entre membros de uma companhia.
Uma pane em uma rede de qualquer empresa seria um golpe fatal para o funcio -
namento dela, talvez menos em empresas menores mas com certeza causaria
prejuízos tanto temporais quanto financeiros para qualquer uma e de qualquer
porte.

2
Redes de Computadores e Web

O modelo de distribuição de dados nomeado servidor é bastante utilizado, os


dados são mantidos em um computador e local isolado e controlado por um admi -
nistrador de sistemas. Os clientes (usuários usando seu computador) através da
rede local acessam essa máquina chamada servidor, e com isso conseguem obter
os dados que estão centralizados. Esse modelo exemplificado é chamado de mo -
delo cliente-servidor e é bastante usado principalmente em aplicações Web.

Aplicações Domésticas

Hoje em dia diversos dispositivos eletrônicos domésticos estão integrados a


rede doméstica, como lâmpadas inteligentes, sistema de câmeras de segurança,
dispositivos de som, computadores, impressoras entre outros onde os usuários co-
nectados à rede podem acessar e controlar os dispositivos, ou também os usuá -
rios podem realizar o compartilhamento de informações entre si.

O acesso doméstico a internet também possibilita que os usuários possam


acessar computadores (servidores) remotamente para fins de comércios eletrôni -
cos, se comunicar com outras pessoas através de redes sociais, contratar servi -
ços, ler jornais publicados online, comprar livros disponibilizados digitalmente. O
usuário pode também pesquisar por qualquer coisa que lhe interesse como: notí -
cias e informações sobre política, famosos, saúde, entretenimento e educação.
Pode também utilizar da rede para o seu lazer como: jogos, receitas culinárias, es -
portes, e filmes/séries, entre outras infinitas possibilidades de conteúdos e ativi -
dades que podem ser encontradas pela rede mundial de computadores (World
Wide Web).

Dispositivos

Computadores, sejam eles desktops, notebooks, aparelhos móveis, e outros


são origens e o destinos de todas as transações feita na internet. Em outras pala -
vras, eles estão nas duas pontas, de um lado um computador faz uma requisição
(solicitação de uma página web, por exemplo) e do outro lado um computador res -
ponde a esta solicitação (mostrando a página ou dizendo que ela não existe, por
exemplo)

O site que você acessa, o e-mail que envia, a conversa no WhatsApp, etc.
Tudo exige um computador ou servidor para armazenar essas informações para
que elas sejam acessadas ou usadas em qualquer momento.

Os dispositivos podem ser fixos ou móveis, todos dependem do hardware e


principalmente de um sistema operacional para gerenciamento das operações re -
alizadas nele.

3
Redes de Computadores e Web

Modelagem de rede de computadores

Tamanho, topologia, meio físico e protocolo utilizado

PAN (Personal Area Network, em português: Rede de Área Pessoal): é uma


rede doméstica que liga recursos diversos ao longo de uma residência. Em outras
palavras, é uma rede de computadores usada para comunicação entre computa -
dor e diferentes dispositivos tecnológicos de informação perto de uma pessoa. Al -
guns exemplos de dispositivos que são usados em um PAN são computadores pes -
soais, impressoras, aparelhos de fax, telefones, PDAs, scanners e até mesmo con -
soles de videogames. Uma PAN pode incluir dispositivos com fio e sem fio. O al -
cance de uma PAN normalmente se estende a 10 metros. Uma PAN com fio geral -
mente é construído com conexões USB e FireWire enquanto tecnologias como Blu -
etooth e comunicação por infravermelho tipicamente formam um PAN sem fio.

LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se li -
mita a apenas uma pequena região física. Uma rede de área local (LAN) é uma
rede que conecta computadores e dispositivos em uma área geográfica limitada,
como uma casa, escola, prédio de escritórios ou grupo de edifícios bem posiciona -
do. Cada computador ou dispositivo na rede é um nó. LANs com fio são geralmen-
te baseadas em tecnologia Ethernet. Novos padrões como o ITU-T G.hn também
fornecem uma maneira de criar uma LAN com fio usando a fiação existente, como
cabos coaxiais, linhas telefônicas e linhas de energia. [26] Contudo, atualmente
em locais onde realizar o cabeamento possa ser um trabalho custoso, a rede LAN
pode ser projetada para utilizar o protocolo 802.11, ou seja, uma rede wireless
(sem fio), porém é uma conexão que pode possuir um desempenho inferior em re-
lação a redes cabeadas com tecnologia Ethernet, visto que os sinais wireless nor-
malmente terão que enfrentar obstáculos como paredes que podem interferir na
transmissão dos sinais.

As características definidoras de uma LAN, em contraste com uma rede de


área ampla (WAN), incluem maiores taxas de transferência de dados, alcance geo -
gráfico limitado e falta de dependência de linhas alugadas para fornecer conecti-
vidade. A Ethernet atual ou outras tecnologias LAN IEEE 802.3 funcionam a taxas
de transferência de dados de até 100 Gbit / s, padronizadas pelo IEEE em 2010.
Atualmente, a Ethernet de 400 Gbit / s está sendo desenvolvida.

Uma LAN pode ser conectada a uma WAN usando um roteador.

4
Redes de Computadores e Web

VAN (Vertical Area Network, ou rede de área vertical). É usualmente utilizada


em redes prediais, vista a necessidade de uma distribuição vertical dos pontos de
rede.

CAN (Campus Area Network, ou rede de área do campus). Uma rede que
abrange uma área mais ampla, onde pode-se conter vários prédios dentro de um
espaço continuo ligados em rede. Esta segundo Tanenbaum em seu livro "Redes
de computadores" é uma LAN, justamente porque esta área dita ampla, abrange
10 quarteirões ou aproximadamente 2.500m quadrados. Esta rede é pequena
quando comparado a uma cidade.

MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). A MAN é uma rede


onde temos por exemplo: Uma rede de farmácias, em uma cidade, onde todas
acessam uma base de dados comum. As MAN oferecem altas taxas de transmis -
são, baixas taxas de erros, e geralmente os canais de comunicação pertencem a
uma empresa de de telecomunicações que aluga o serviço ao mercado. As redes
metropolitanas são padronizadas internacionalmente pela IEEE 802 e ANSI, sendo
que os padrões mais conhecidos para a construção MANs são o DQDB (Distrubu-
ted Queue Dual BUS) e o FDDI (Fiber Distributed Data Interface).

Um exemplo bem conhecido de MAN é a rede de TV a cabo, onde as centrais


recebem o sinal de uma grande antena, normalmente instaladas em topos de coli-
na para melhor recepção do sinal e, então, o sinal é conduzido por cabos até as
residências. A rede de televisão foi sendo aprimorada até o final da década de
1990, sendo melhorada a qualidade de imagem e áudio, acesso a mais canais es-
pecializados, maior distribuição do sinal nas cidades, etc. Quando a Internet se
tornou atrativo para grande parte da população, as operadoras de TV perceberam
que com algumas mudanças, era possível entregar internet full-duplex, dessa for -
ma se transformando em uma rede metropolitana. O padrão 802.16 é uma MAN
conhecida como WiMAX, que é uma rede metropolitana que permite a conexão de
computadores, porém sem fio.

WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra
equipamentos em diversas localizações geográficas (hosts, computadores, rou-
ters/gateways, etc.), envolvendo diversos países e continentes (Ex: a Internet, as
redes dos bancos internacionais, como o Citibank).

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Redes de Computadores e Web

SAN (Storage Area Network, ou Rede de armazenamento). Uma SAN serve de


conexão de dispositivos de armazenamento remoto de computador para os servi -
dores de forma a que os dispositivos aparecem como locais ligados ao sistema
operacional.

VPN (Virtual Private Network, ou Rede virtual privada). É uma rede de comu -
nicação privada comumente utilizada por grandes empresas, que consiste em pos -
suir um ou mais computadores com alta capacidade de armazenamento e de pro -
cessamento chamado de servidor, onde os dados da empresa e suas filiais podem
ficar armazenados. Assim de forma compartilhada filiais empresariais de diferen-
tes estados, cidades ou países podem ter acesso às informações da empresa de
maneira remota e ágil.

Topologia

A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos com -
putadores e outros componentes de uma rede de computadores. Essencialmente,
é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito física ou logicamente. Há vá -
rias formas nas quais se podem organizar a interligação entre cada um dos nós
(computadores) da rede. Existem duas categorias básicas de topologias de rede:

• Topologia física

• Topologia lógica

A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a


lógica descreve o fluxo dos dados através da rede. A topologia física representa
como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositi -
vos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que ge -
nericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pon -
tos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança.

A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de


rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de
um dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos dispositi -
vos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media Access Control,
métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas di -
namicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches.

6
Redes de Computadores e Web

Topologia em Estrela

Neste tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nodo (nó) cen-
tral, que tem o controle supervisor do sistema, chamado host. Por meio do host os
usuários podem se comunicar entre si e com processadores remotos ou terminais.
No segundo caso, o host funciona como um comutador de mensagens para passar
dados entre eles.

O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede


for de um conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nó central.
As situações nas quais isso acontece são aquelas em que o nó central está restrito
às funções de gerente das comunicações e a operações de diagnósticos.

O gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chavea -
mento de pacotes ou de circuitos.

O nó central pode realizar outras funções além das de chaveamento e proces -


samento normal. Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação
entre o transmissor e o receptor. Se o protocolo dos dispositivos fonte e destino
for diferente, o nó central pode atuar como um roteador, permitindo duas redes
de fabricantes diferentes se comunicar.

No caso de ocorrer falha em uma estação ou na ligação com o nó central,


apenas esta estação fica fora de operação.

Entretanto, se uma falha ocorrer no nó central, todo sistema pode ficar fora
do ar. A solução deste problema seria a redundância, mas isto acarreta um au -
mento considerável de custos.

A expansão de uma rede desse tipo só pode ser feita até um certo limite, im -
posto pelo nó central: em termos de capacidade de chaveamento, número de cir -
cuitos concorrentes que podem ser gerenciados e números de nós que podem ser
servidos.

O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tem -


po requerido pelo nó central para processar e encaminhar mensagens, e da carga
de tráfego de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do
nó central.

Esta configuração facilita o controle da rede e a maioria dos sistemas de com-


putação com funções de comunicação possuem um software que implementa esta
configuração.

7
Redes de Computadores e Web

Topologia em Barramento ou BUS

Topologia em barra comum é bastante semelhante ao conceito de arquitetura


de barra em um sistema de computador, onde todas as estações (nós) se ligam ao
mesmo meio de transmissão. Ao contrário das outras topologias, que são configu -
rações ponto a ponto (isto é, cada enlace físico de transmissão conecta apenas
dois dispositivos), a topologia em barra tem uma configuração multiponto.

Topologia em Anel

A topologia em anel como o próprio nome diz tem um formato circular. A topo -
logia mais famosa nesse tipo de rede de computadores é denominada Token Ring.
Redes em anel são, teoricamente, capazes de transmitir e receber dados em qual -
quer direção. As configurações mais usuais, no entanto, são, unidirecionais, de
forma a simplificar o projeto dos repetidores e tornar menos sofisticados os proto -
colos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem ao destino correta -
mente e em sequência, pois sendo unidirecionais evitam o problema de roteamen -
to.

Os repetidores são em geral projetados de forma a transmitir e receber dados


simultaneamente, diminuindo assim o retardo de transmissão. Quando uma men-
sagem é enviada por nó, ela entra no anel e circula até ser retirada pelo nó de
destino, ou então até voltar ao nó de origem, dependendo do protocolo emprega -
do. Além de maior simplicidade e do menor retardo introduzido, as redes onde a
mensagem é retirada pelo nó de origem permitem mensagens de difusão (broad-
cast e multicast) .

8
Redes de Computadores e Web

Interface de Rede

Um controlador de interface de rede (NIC) é um hardware de computador que


fornece ao computador a capacidade de acessar a mídia de transmissão e tem a
capacidade de processar informações de rede de baixo nível. Por exemplo, a NIC
pode ter um conector para aceitar um cabo, ou uma antena para transmissão e
recepção sem fio, e os circuitos associados.

O NIC responde ao tráfego dirigido a um endereço de rede para a NIC ou o


computador como um todo.

Em redes Ethernet, cada controlador de interface de rede possui um único en -


dereço de Controle de Acesso de Mídia (MAC) - geralmente armazenado na memó-
ria permanente do controlador. Para evitar conflitos de endereço entre dispositivos
de rede, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) mantém e admi -
nistra a unicidade de endereço MAC. O tamanho de um endereço MAC Ethernet é
de seis octetos. Os três octetos mais importantes são reservados para identificar
os fabricantes NIC. Esses fabricantes, usando apenas seus prefixos atribuídos,
atribuem de forma exclusiva os três octetos menos significativos de cada interface
Ethernet que eles produzem.

Repetidores e Hubs

Um repetidor é um dispositivo eletrônico que recebe um sinal de rede, o limpa


de ruído desnecessário e o regenera. O sinal é retransmitido a um nível de potên-
cia mais alto, ou ao outro lado de uma obstrução, de modo que o sinal pode cobrir
distâncias mais longas sem degradação. Na maioria das configurações de Ether -
net de par trançado, são necessários repetidores para cabo que funciona com
mais de 100 metros. Com as fibras ópticas, os repetidores podem estar a dezenas
ou mesmo a centenas de quilômetros de distância.

Um repetidor com várias portas é conhecido como um hub Ethernet. Os repe-


tidores trabalham na camada física do modelo OSI. Os repetidores requerem uma
pequena quantidade de tempo para regenerar o sinal. Isso pode causar um atraso
de propagação que afeta o desempenho da rede e pode afetar a função adequa -
da. Como resultado, muitas arquiteturas de rede limitam o número de repetidores
que podem ser usados em uma linha, por exemplo, a regra Ethernet 5-4-3.

Os hubs e repetidores nas LANs foram obsoletos principalmente por switches


modernos.

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Redes de Computadores e Web

Switches

Um switch de rede é um dispositivo que encaminha e filtra os datagramas da


camada 2 OSI entre as portas com base no endereço MAC de destino em cada
quadro. Uma opção é distinta de um hub na medida em que apenas encaminha os
quadros para as portas físicas envolvidas na comunicação em vez de todas as por -
tas conectadas. Pode ser pensado como uma ponte multi-porto. Aprende a associ-
ar portas físicas a endereços MAC examinando os endereços de origem dos qua -
dros recebidos. Se um destino desconhecido for segmentado, o switch transmite
para todas as portas, mas a fonte. Os switches normalmente possuem inúmeras
portas, facilitando uma topologia em estrela para dispositivos e comutadores adi -
cionais em cascata.

Os switches de várias camadas são capazes de rotear com base no endereça -


mento da camada 3 ou níveis lógicos adicionais. O termo switch é freqüentemente
usado vagamente para incluir dispositivos como roteadores e pontes, bem como
dispositivos que podem distribuir tráfego com base na carga ou com base no con -
teúdo da aplicação (por exemplo, um identificador de URL da Web).

Roteadores

Um roteador é um dispositivo de interconexão que encaminha pacotes entre


redes processando as informações de roteamento incluídas no pacote ou datagra -
ma (informações de protocolo da Internet a partir da camada 3). As informações
de roteamento geralmente são processadas em conjunto com a tabela de rotea -
mento (ou tabela de encaminhamento). Um roteador usa sua tabela de roteamen -
to para determinar onde encaminhar pacotes. Um destino em uma tabela de rote -
amento pode incluir uma interface "nula", também conhecida como a interface do
"buraco negro", porque os dados podem entrar nela, no entanto, nenhum proces -
samento adicional é feito para os ditos dados, isto é, os pacotes são descartados.

Intranet
A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para
os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no
ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede. Essa restrição do
ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são necessaria -
mente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tec -
nicamente é possível acessar intranets de qualquer computador ligado à internet,
caso a mesma também esteja ligada à internet.

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Redes de Computadores e Web

A grande questão é que as intranets são redes restritas e fechadas a mem -


bros de um grupo ou funcionários de uma empresa. Uma intranet é uma versão
particular da internet, que pode ou não estar conectada a esta. Essa rede pode
servir para troca de informação, mensagens instantâneas (os famosos chats), fó -
runs, ou sistemas de gerenciamento de sites ou serviços online. Uma intranet
pode conectar empregados de uma empresa que trabalham em escritórios dife -
rentes ou pode facilitar a logística de pedidos justamente por interligar diferentes
departamentos de uma mesma empresa em uma mesma rede.

Extranet
Quando alguma informação dessa intranet é aberta a clientes ou fornecedores
dessa empresa, essa rede passa a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem
uma intranet e seu fornecedor também e ambas essas redes privadas comparti -
lham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisa-
rem, essa rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa
abre uma parte de sua rede para contato com o cliente, ou permite uma interface
de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamada de extranet.

Tecnicamente, os sistemas que permitem isso são os mesmos da intranet,


com a diferença que aqui é necessário um acesso à internet. A diferença básica
entre intranet e extranet está em quem gerencia a rede. O funcionamento é o
mesmo e a arquitetura da rede é a mesma. Só que em uma intranet, quem geren -
cia é só uma empresa, enquanto que em uma extranet, os gerentes são as várias
empresas que compartilham a rede.

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Redes de Computadores e Web

Anotações:
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Redes sociais

Redes sociais

MÉRITO
Apostilas 1
Redes sociais

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis
diversos — como profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre
permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas.

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exem-
plo, redes de relacionamentos (Facebook, Twitter, Instagram, Google+, Youtube,
MySpace, Badoo), redes profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais
em bairros ou cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem
analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os in-
divíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indi -
víduos obtêm da rede social.

As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna.


São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua ho -
rizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilha -


mento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objeti -
vos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete
um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior par -
ticipação democrática e mobilização social.

Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante


com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e
smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequên-
cia, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas se comu -
nicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas, nas mais diver -
sas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradici -
onais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e mais dispendiosas, isto porque
a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do
impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmen -
te, com o marketing das redes sociais.

As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se


diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participati -
vo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas
terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos
e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar com
eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marke-
ting e comunicação: earned media ("mídia conquistada").

2
Redes sociais

Formas de redes sociais

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se


manifestar de diferentes formas. As principais são:

Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a


finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do
local ou prover outros benefícios.

Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linke-


dIn, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.

Redes sociais online tais como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace,
Twitter, Badoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais
públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em
cada rede social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou
site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pesso -
as, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar
com os amigos, entre outras funções.

Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só de -
pois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pes -
soais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

Exemplos de redes sociais

Rede social Característica


Facebook Interação e expansão de contatos.
YouTube Compartilhamento de vídeos.
WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e chamadas de voz.
Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos.
Compartilhamento de pequenas publicações, as quais são conhecidas como
Twitter
“tweets”.
Pinterest Compartilhamento de ideias de temas variados.
Skype Chamada de voz e vídeo.
LinkedIn Interação e expansão de contatos profissionais.
Badoo Relacionamentos amorosos.
Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos, tendo cada um o máximo de 10 segundos.
Messenger Envio de mensagens instantâneas.
Flickr Compartilhamento de imagens.

3
Redes sociais

Rede social Característica


Tumbrl Compartilhamento de pequenas publicações, semelhante ao Twitter.

Figura 1: Número de usuários nas redes sociais mais populares no Brasil no ano de 2018

O Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, inclusive por empresas


que aproveitam para realizar estratégias de publicidade e marketing. Isso aconte -
ce devido ao grande alcance de usuários que a rede apresenta.

O WhatsApp é considerado hoje um dos principais aplicativos destinados à


comunicação e troca de mensagens e, assim como o Facebook, vem sendo utiliza -
do para interação entre empresa e cliente. No mundo todo esta rede social já con -
ta mais de 1,2 bilhões de usuários.

O YouTube é uma plataforma de vídeos em que o usuário pode fazer comen-


tários e interagir com outras pessoas, por isso também é considerada uma rede
social. Tem um alcance muito alto de pessoas, pois permite assistir vídeos de
música, aulas, acompanhar programas e diversas outras atividades.

O Instagram vem se tornando cada vez mais popular no Brasil. Apresentan -


do diferentes recursos que permitem interação e diversão aos usuários, esta rede
foi citada como a rede preferida pelos usuários.

4
Redes sociais

O Twitter foi uma rede social inovadora que teve um sucesso muito grande.
Com o surgimento de outras redes sociais, e formato de interação, ele perdeu
muitos usuários.

O LinkedIn é a maior rede social com foco profissional, onde os usuários po-
dem publicar informações relacionadas ao mercado de trabalho, oportunidades de
emprego, divulgação de serviços e, principalmente networking.

O Pinterest é uma rede social que publica conteúdo visual, independente do


ramo, podendo ser de moda, arte, culinária, arquitetura, dentre outros.

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Redes sociais

Anotações:
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Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

3
Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

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Internet

Anotações:
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Office 2016

Office 2016

MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016

MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.

Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como


Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

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Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento


No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

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Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto


Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

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Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Altere todo o texto selecionado para


Maiúsculas e Minúsculas maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Limpa todas a formatação do texto


Imagem do Botão selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Faz com que o texto selecionado em


Negrito
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Desenha uma linha sob o texto


Sublinhado selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Desenha uma linha no meio do texto


Tachado
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

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Office 2016

Botão Nome Função

Faz com que o texto pareça que ele foi


Realce
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

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Office 2016

Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.

3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto
existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

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Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

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Office 2016

3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na


Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

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Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens


Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

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Office 2016

MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

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Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel


1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.
Para preencher dados em uma série:
1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de
preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.

Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

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Office 2016

Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.

CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

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Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)

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Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

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Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a


última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

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Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel


Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.

Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

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Office 2016

Figura 1: Guia página inicial

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.

Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

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Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

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Office 2016

Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,


classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

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Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel


Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39

2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

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Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

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Office 2016

Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

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Office 2016

Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

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Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.

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Office 2016

Média
ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo
ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo
ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel


Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:

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Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016


O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

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Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:

•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à


direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M

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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações

Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).

Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink

Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1

Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

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Office 2016

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

41
Backup

Backup

MÉRITO
Apostilas 1
Backup

Backup é um termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. É fre -


quentemente utilizado em informática para indicar a existência de cópia de um ou
mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por
qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança arma -
zenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.

O backup é muito valorizado por quem já perdeu informações importantes e


não teve possibilidade de as recuperar. Portanto, é um procedimento altamente
recomendável devido a frequência com que se perde informação digital, seja por
ações despropositadas do usuário ou mau funcionamento dos sistemas.

Hoje em dia é muito frequente haver a disponibilização do serviço de backup


por servidores online, sendo alguns dos mais famosos dropbox, icloud ou google
docs. O backup online tem a vantagem de permitir o acesso aos dados guardados
a partir de qualquer computador com acesso a internet.

Outras formas locais de fazer backup é utilizar um disco rígido externo, um


pendrive, CD ou DVD, dentre outros.

A importância das cópias de seguranças

Alguns donos de empresas acreditam que ter um bom computador é o sufici-


ente para garantir que nenhuma informação valiosa vai se perder.

Mas esse conceito está errado e pode gerar transtornos para todos na empre -
sa. Afinal de contas:

• um computador está sujeito a pegar algum vírus que afete todas as coisas
armazenadas nele;

• por uma desatenção você pode apagar algum dado errado e perder informa -
ções importantes;

• existe a possibilidade de acontecer um roubo em sua empresa, de forma


que seu computador seja levado com a única cópia dos dados;

• o uso incorreto dos computadores também pode gerar bugs e perda de in -


formações valiosas.

Algumas informações da sua empresa são exigidas durante uma fiscalização,


e é da sua responsabilidade manter cada uma delas arquivada em segurança.

Por isso, independente da sua motivação, é importante se proteger contra a


perda dos seus dados, evitando assim transtornos no seu dia a dia e problemas
com a fiscalização.

2
Backup

Anotações:
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Internet e Intranet

Internet e Intranet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet e Intranet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons
e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website


para outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet e Intranet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br:- Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim


como na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes


a ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos *HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor
Web. A maior coleção interligada de documentos *hipertexto,- dos- quais- os-
documentos- HTML- são- uma substancial fração, é conhecida com a World Wide
Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem
ser interpretados por navegadores.

3
Internet e Intranet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou
complementam o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa


desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em
documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa
permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web,
como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas


na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com
uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma

4
Internet e Intranet

página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo,


inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de
leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o


site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado
pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante
no mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. - Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. - Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. - Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. - Clique em Imprimir.

5
Internet e Intranet

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,
por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.

Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceito empregam-se à intranet, como,


por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP
reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre 192.168.0.0 até
192.168.255.255.

A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informa-


ção que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada sessão ter uma
forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a co-
nexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet numa empresa, para


que possamos compreender melhor:

- Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um


sistema de abertura de chamada técnica;

- Um departamento de RH anuncia vagas que estão disponíveis internamen-


te;

- Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de en-


dereço, vale transporte, etc;

6
Internet e Intranet

- Um diretor em reunião em outro país, acedendo os dados corporativos da


empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por


ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da em-
presa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na di-
vulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu -
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.

Benefícios do seu uso

- Proporciona melhorias na comunicação entre empresa e seus colaborado-


res;

- Auxilia no desempenho das atividades internas, pois reduz o custo e eco-


nomiza o tempo empregado nas realização das atividades diárias;

- Coloca os usuários no controle de suas próprias informações;

- A sua implementação é feita de forma bem rápida, e de fácil aplicação;

- Facilita a coordenação e a cooperação da equipe de trabalho;

- Promove a eficiência operacional, pois as informações são disponibilizadas


muito rapidamente e com exatidão;

- Otimiza a comunicação com os fornecedores e clientes da empresa;

- Ajuda na organização de pastas e documentos utilizados internamente.

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Internet e Intranet

Diferenças entre termos comuns

- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio -
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi -
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi -
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.

- Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas


pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de infor -
mações espalhadas por todo o globo terrestre. Ela pode ser considerada a maior
rede de computadores do mundo, sendo que a a sua estrutura é composta por um
conjunto heterogêneo de máquinas, que se comunicam entre si. Essa comunica -
ção é feita a partir de protocolos de redes, definidos como um conjunto de nor-
mas que são encarregados de permitir que, qualquer máquina conectada à inter -
net, possa se comunicar com uma outra outra, desde que, ela também esteja co -
nectada a rede. As informações podem ser compartilhadas através de textos, ima-
gens, sons ou vídeos, que por sua vez atinge um público muito diferenciado, pois
podem ser acessadas livremente, em qualquer lugar do mundo e por qualquer
tipo de pessoa.

- Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporati -


vo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, so-
mente é possível acessá-lo através de esquemas especiais de segurança (ex.: sis-
temas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da in-
ternet, podendo ou não estar conectada à mesma. Ela é muito utilizada nas em -
presas, pois, através da implementação da mesma, pode-se obter diversos benefí -
cios, dentre eles, a eficiência na realização das atividades, a partir da otimização
do tempo e integração dos demais setores envolvidos.

- Extranet: Esse termo é usado para se referir a uma rede de computadores,


que por sua vez, faz uso da Internet para compartilhar uma parte do seu sistema
de informação, de forma segura, para usuários externos. Permite-se o acesso ex-
terno às bases corporativas, disponibilizando somente dados para fins específicos

8
Internet e Intranet

para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso co-


mum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde
apenas os utilizadores registrados (previamente autenticados com o seu login e
senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acedendo somente aos seus da-
dos específicos num extrato bancário on-line. Uma outra exemplificação do uso
desse termo, é quando a organização possui um projeto educacional, e oferece
uma plataforma de cursos, a fim de contribuir com partes dos usuários externos
específicos. Em suma, um dos vários benefícios da utilização do termo citado,
pode-se destacar o contato mais próximo de fornecedores, clientes e parceiros,
podendo contribuir com o crescimento do negócio.

- Rede Livre: Rede feita colaborativamente por comunidades. Normalmente é


uma LAN aberta ao público.

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Internet e Intranet

Anotações:
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft,


Windows XP E Windows 7 E Windows
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Microsoft

A Microsoft, palavra proveniente da junção de “microscopic” e “software” é atualmente a maior


e mais conhecida empresa desenvolvedora de softwares e recursos tecnológicos do mundo. Criada
em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a empresa foi criada inicialmente para comercializar interpreta-
dores da linguagem BASIC.

O desenvolvimento da Microsoft se deu de forma polêmica para muitas pessoas. Embora tenha
desenvolvido projetos e sistemas operacionais extremamente eficientes e inovadores, a empresa foi
por muitas vezes acusada de realizar práticas ilegais com o objetivo de criar e manter um monopólio
no ramo dos softwares, utilizando assim de práticas anticompetitivas para alcançar o sucesso.

A empresa é fabricante do sistema operacional mais utilizado no mundo inteiro: o Windows.


Além do Windows, a Microsoft é desenvolvedora dos pacotes de aplicativos Office, do navegador In-
ternet Explorer, do sistema de comunicação instantânea Windows Live Messenger, entre outros. A
empresa também atua na área de games (Xbox), hardware (teclados, mouses, etc.) e de players portá-
teis (Zune).

Em janeiro de 2007 a Microsoft lançou seu mais novo sistema operacional e importante pro-
duto: o Windows Vista. Embora a empresa relate que o sistema é o mais seguro e estável já desenvol-
vido, possui muitas incompatibilidades, fazendo com que muitos olhem o sistema com ressalvas.

Atualmente um dos maiores desafios da Microsoft é a perda de seu espaço para os softwares
livres, como o sistema operacional Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice e o navegador Firefox.
Devido a essa disputa, a empresa Google, uma das maiores apoiadoras do conceito de software livre,
se transformou na maior ameaça aos interesses da Microsoft.

Windows XP

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é um sistema operacional desenvolvido e


comercializado pela gigante dos softwares, Microsoft. O nome “XP” deriva da palavra “experience”.
Antes de seu lançamento, havia a possibilidade do usuário optar pelo Windows ME, que era mais bo-
nito visualmente e mais fácil de trabalhar, ou pelo Windows 2000, mais estável, confiável e seguro. O
Windows XP uniu o que havia de melhor nos sistemas anteriores a ele: a beleza de um e a s egurança
de outro. O sistema operacional possui cerca de 400 milhões de cópias em uso atualmente, é o mais
usado em todo o mundo.

Basicamente, existem duas versões para o Windows XP: Home e Professional. A versão Home é
destinada a usuários domésticos, contando com recursos voltados para esse público: multimídia, re-
produção de DVDs, ferramentas de vídeo, etc. Já a versão Professional, destinada ao uso corporativo,

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

conta com ferramentas e recursos mais avançados. Entre vários outros recursos, o Windows XP Pro-
fessional oferece a vantagem de trabalhar com dois processadores, permite o controle de pastas e
arquivos em partições NTFS, oferece a possibilidade de trabalhar em um computador remoto, etc.
Além dessas duas versões, existem outras menos expressivas, como o Windows XP Media Center Edi-
tion, Windows XP Embedded, Windows XP Starter Edition, etc.

A versão Starter Edition foi criada pela Microsoft com o fim de combater a pirataria presente em
países emergentes, como Rússia, Brasil e México. Realmente, seu preço é bem menor em relação às
outras versões, no entanto, possui uma série de limitações, como por exemplo, o fato de só poder
abrir três janelas ao mesmo tempo para cada programa.

O Windows XP foi substituído pelo Windows Vista, lançado em 30 de Janeiro de 2007, contudo,
grande parte dos usuários continua optando pelo sistema operacional mais antigo, afirmando que o
XP possui uma estabilidade e eficiência bem superior ao Windows Vista. Estima-se que seja necessá-
rio de 5 a 7 anos para que o Vista alcance a marca de vendas do Windows XP.

Windows sete

Windows sete é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzi-
dos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e em-
presariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.

Windows oito

O Windows oito é a primeira linha de sistemas operacionais Windows da Microsoft com foco em
toque e apresenta grandes mudanças na interface do usuário em relação a seus predecessores.

Data de lançamento

O Windows 8 foi lançado para fabricação em 1 de agosto de 2012 e foi disponibilizado ao pú-
blico em 26 de outubro de 2012.

Edições do Windows 8

O Windows 8.1 Pro e o Windows 8.1 são as duas únicas edições vendidas diretamente ao consu-
midor. O Enterprise é a edição destinada a grandes organizações.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Atualizações do Windows 8

O Windows 8.1 foi a primeira grande atualização para ele e foi disponibilizado ao público em 17
de outubro de 2013. A atualização do Windows 8.1 foi a segunda e, atualmente, a mais recente . Am-
bas as atualizações são gratuitas e trazem alterações de recursos, bem como correções, para o sis-
tema operacional.

Não há servisse Pack disponível para ele, nem haverá um. Em vez de lançar servisse packs para
como no SP1 ou SP2, a Microsoft lança grandes atualizações regulares para o W8.

Licenças do Windows 8

Qualquer versão do Windows 8.1 que você comprar da Microsoft ou de outro revendedor, por
download ou em um disco, terá uma licença de varejo padrão. Isso significa que você pode instalá-lo
em seu próprio computador em uma unidade vazia, em uma máquina virtual ou sobre qualquer outra
versão do Windows ou outros sistemas operacionais, como em uma instalação limpa.

Também existem duas licenças adicionais: a licença System Builder e a licença OEM .

A licença do System Builder pode ser usada de maneiras semelhantes à licença de varejo pa-
drão, mas deve ser instalada em um computador destinado à revenda.

Qualquer cópia do Pro, a versão padrão ou Windows RT 8.1 que vem Pré–instalada em um com-
putador vem com uma licença OEM. Uma licença OEM restringe o uso do sistema operacional ao
computador no qual foi instalado pelo fabricante do computador.

Antes da atualização, as licenças dele eram muito mais confusas, com licenças de atualização
especiais com regras de instalação rígidas. A partir do Windows 8.1, esses tipos de licença não exis-
tem mais.

Requisitos mínimos de sistema

Ele requer o seguinte hardware, no mínimo:

CPU: 1 GHz com suporte NX, PAE e SSE2 (suporte CMPXCHG16b, PrefetchW e LAHF / SAHF para
versões de 64 bits)

RAM: 1 GB (2 GB para versões de 64 bits)

Disco rígido: 16 GB de espaço livre (20 GB grátis para versões de 64 bits)

Gráficos: uma GPU que suporte pelo menos DirectX 9 com um driver WDDM

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Além disso, sua unidade óptica precisará oferecer suporte a discos de DVD se você planeja insta-
lar o ele usando mídia de DVD.

Existem também vários requisitos de hardware adicionais para ele quando instalado em um ta-
blete.

Limitações de hardware

As versões de 32 bits suportam até 4 GB de RAM. A versão de 64 bits da versão Pro suporta até
512 GB, enquanto a versão de 64 bits da versão padrão suporta até 128 GB.

O Pro suporta no máximo 2 Cpu físicas e a versão padrão apenas uma. No total, até 32 processa-
dores lógicos são suportados nas versões de 32 bits, enquanto até 256 processadores lógicos são su-
portados nas versões de 64 bits.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Anotações:
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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

Microsoft Office

O Microsoft Office é um pacote de aplicativos da Microsoft, muito úteis tanto para iniciantes
quanto para profissionais. O Office tem uma licença paga, embora o preço esteja sendo reduzido nos
últimos anos, a pirataria continua forte com este pacote de programas.

Já existem versões Free do Office, que tem algumas funções reduzidas. Estas versões Free têm
formatos diferentes, mas os arquivos são reconhecidos pelo Office pago, assim como os programas
gratuitos reconhecem os arquivos do Office. Os formatos da Microsoft já são padrão mundial. Os
programas mais usados do pacote Office são:

• Access: Um programa de uso fácil, usado para criar pequenos bancos de dados. Muito usado
em aprendizagem, já que sua capacidade não é tão grande.

• Excel: Mundialmente conhecido, o Exel é um programa para criar planilhas, armazenar dados,
fazer operações matemáticas, criar tabelas de clientes, e ate mesmo tabelas para bancos de
dados.

• Outlook: programa para gerenciar emails, muito eficiente, embora esteja perdendo o uso.

• PowerPoint: outro programa muito importante. Cria apresentações de slides, com animações,
imagens, vídeos e muitas outras funções. Perfeito para apresentações de trabalhos escolares e
projetos de empresas. Sua funcionalidade permite a pessoas sem nenhum conhecimento
aprender a usar facilmente.

• Word: O Word é o mais usado entre os programas do pacote Office. É um programa de


produção de texto, tendo nele corretor ortográfico, varias fontes, tamanhos de letras, e
diversas outras funções.

• Lync: O lync é um programa de comunicação social não muito conhecido, mais esta ganhando
força nos últimos tempos. Este programa, alem de poder conversar via chat, tem uma opção
para receber ligações telefônicas.

O pacote Office vem melhorando cada vez mais, trazendo facilidades para os usuários. A
Microsoft tenta combater a pirataria, deixando os preços baixos, porem não tem surtido muito efeito.
O campeão de vendas, entre as versões do Office, foi o 97, sendo ele o programa que mais vendeu
em menos tempo na história da computação.

Writer

O Writer é o editor de texto do pacote OpenOffice, ele corresponde ao MS Word. Um editor de texto
é um programa como recursos para formatação de texto, com imagens, objetos e tabelas. O Writer
possui vários recursos para edição de texto, tais como: Recursos básicos, Design e Estruturação,

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Uso de editor de texto

Editoração Eletrônica, Criação de Desenhos, Inserção de Figuras e Interface Flexível. Vejamos adiante
a descrição de cada um destes recursos.

» Recursos básicos – Com todos os recursos básicos é possível você criar documentos como, Ofícios,
memorandos, cartas, currículos, etc, com tabelas, índices e imagens. O Writer possui, também, um
excelente sistema de tabulação, com o qual você pode criar texto alinhados em colunas sem a
necessidade de tabelas, com isso consegue-se um alinhamento mais preciso. Outra função muito
importante é a capacidade de exportar arquivos para o formato PDF.

» Design e Estruturação – Para montar do design do seu texto, o Writer disponibiliza estilos de
formatação, tabelas e a janela Navegador, pela qual você pode percorrer facilmente todo o
documento. Os índices, também, são recursos muito úteis para a estruturação de seu documento.

» Criação de Desenhos – Com a barra de ferramenta Desenho, você pode inserir uma serie de
recursos em seu texto. Estes recursos vão desde uma simples linha até figuras pré-formatadas. Neste
intervalo você encontrar quadrado, elipse, desenho à mão livre, caixas de texto e balões para
legendas, assim como uma serie de desenhos pré-formatados que vão desde setas até “carinhas” e
estrelas.

» Inserção de Figuras – Você pode inserir figuras em vários formatos ou escolher da galeria de
imagens que disponibiliza uma grande quantidade de figuras por temas.

» Interface Flexível – A janela do programa é bem flexível e pode ser personalizada de acordo com o
seu gosto. Ícones podem ser adicionados e retirados e as janelas podem ser posicionadas,
redimensionadas, exibidas ou ocultadas.

Com todos estes recursos fica muito fácil criar documentos, depois de se acostumar com o Writer,
você nem vai mais lembrar do MS Word, exceto se utiliza recursos específicos deste programa.
Observe que a extensão deste programa é .odt, enquanto do MS Word é .doc.

O processador de textos da suíte LibreOffice é o Writer. Esse programa possui todas as características
necessárias de um processador de textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima
para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos.

Você já deve ter notado que nos referimos ao Writer como um processador de textos e em algumas
partes aos editores de textos. Os programas de edição de textos são desenvolvidos para editar
arquivos de texto simples. Os ficheiros de texto incluem arquivos não formatados, como os utilizados
para configurar os programas de computador ou como o código-fonte de um site. Um editor de texto
é geralmente incluído como programa acessório ao sistema operacional (como o Bloco de Notas do
Windows).

Já os processadores de texto têm a capacidade de gerar documentos que são formatados tais como
os usados para a produção de documentos elaborados e para produzir material para ser impresso.

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Uso de editor de texto

Os processadores de texto foram desenvolvidos para auxiliar o usuário a compor, editar e imprimir
seus documentos, além de realizar a formatação do texto, fonte, estilo e margens. Os mais modernos
permitem realizar ações mais avançadas como acrescentar e manipular figuras, quados e tabelas,
sumário automático, cabeçalho, rodapé, sistema de busca, entre diversas outras ferramentas que não
existem nos editores de texto.

Portanto, para se criar um documento com aspecto profissional ou documento de referência, use um
programa de processamento de texto como o Writer ou a Microsoft Word.

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Uso de editor de texto

Anotações:
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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

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Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.

Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.
3
Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.

Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

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Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C

Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

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Excel 2010

Excel 2010

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Excel 2010

O que é o Excel 2010 e qual a sua utilidade?

O Excel 2010 é muito útil para realizar tarefas do dia a dia. Usando suas fórmulas e
planilhas, você poderá ter um grande auxílio como para por exemplo, fazer uma planilha de
gastos ou até mesmo tarefas mais elaboradas como o trabalho de um professor que
necessita organizar as notas dos seus alunos. Tudo o que você imagina poder fazer com
operações matemáticas, também pode ser realizado no Excel 2010. Existem
diversas possibilidades

Para que serve cada item na parte superior da interface do Excel 2010?

1. Barra de Ferramentas de acesso rápido:

Neste espaço estão disponíveis opções tais como; Salvar, Desfazer, Refazer e assim
por diante. Além disso, neste campo é possível adicionar as funções que você mais utiliza. O
vídeo apresentado anteriormente nos mostra mais detalhadamente como fazer este
procedimento.

2. Grupos:

O cabeçalho principal do Excel 2010 é composto inicialmente por 8 Guias. Cada uma
destas Guias contém vários Grupos de opções, na figura acima, estamos com a guia Página
Inicial aberta e destacamos o Grupo chamado Fonte.

3. Alinhar Embaixo:

Esta opção está dentro de um Grupo chamado Alinhamento. Com ela, você alinhará
o conteúdo dentro de uma célula na sua parte superior.

4. Guia Exibição:

Neste Guia você terá acesso a vários Grupos contendo opções para adequar o modo
de exibição das suas planilhas no Excel 2010.

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Excel 2010

Página 3: Conheça o ambiente de trabalho do Excel 2010

Conheça o ambiente de trabalho do Excel 2010

Conheça a interface ou ambiente de trabalho do Excel 2010. Assim, você poderá


aprender os conceitos básicos antes de dar os próximos passos na utilização deste
programa. Veja os números e leia com atenção suas descrições abaixo.

Características da interface do Excel 2010

Veja o que representa cada um dos pontos destacados na imagem acima.

1. Colunas:

Trata-se do grupo de células que vai desde a primeira parte da planilha até o último
ponto abaixo. Estarão sempre identificadas por letras.

2. Linhas:

É o grupo de células que vai da esquerda até a última célula existente à direita. Sempre
serão identificadas por números.

3. Célula:

Uma célula é um retângulo onde se unem uma linha e uma coluna.

4. Nome da célula:

Neste campo é possível ver o nome da célula na qual você está trabalhando.

3
Excel 2010

5. Barra de fórmulas:

Aqui é possível escrever ou editar os dados de uma célula específica.

6. Planilhas:

Os arquivos do Excel são chamados de pastas. Cada uma destas pastas pode conter
uma ou mais planilhas.

7. Barra de rolagem horizontal:

Se você possui mais de uma planilha e não é possível vê-las de uma vez na tela do seu
computador, clique sobre a barra de rolagem horizontal, mantenha-a pressionada e arraste
da esquerda para direita. Desta maneira, você poderá ver todas as planilhas de trabalho
existentes na sua pasta.

8. Modos de visualização:

Há três formas de ver uma planilha. Veja quais são elas da esquerda para a direita:

 Normal: Quando você abre o Excel, esta é a primeira forma que se apresenta.
Ela mostra um número grande de linhas, células e colunas. A imagem acima está
neste formato.

 Layout de página: Divide a planilha no número de páginas que ela contém.

 Quebra de página: Aqui é possível ver o resumo da planilha. É muito útil quando
é preciso agregar quebras de páginas.

Página 4: Como criar e salvar um arquivo?

Como criar e salvar um arquivo?

O primeiro passo para usar o Excel 2010 é criar um arquivo ou pasta nova.

Como criar uma pasta ou arquivo novo

Passo 1:

Se o seu Excel já estiver aberto, clique no botão chamado Arquivo. Ele está no lado
esquerdo superior da tela com a cor verde.

Passo 2:

Observe que aparecerá uma lista de opções abaixo deste Arquivo. Escolha e clique no
botão NOVO.

Passo 3:

4
Excel 2010

Agora clique no botão Pasta de trabalho em branco localizado dentro deste espaço para
criar um arquivo novo.

Passo 4:

Para concluir clique no botão Criar localizado na parte inferior a sua direita ou dois
cliques no botão Pasta de trabalho em branco.

Passo 5:

A primeira coisa que você verá ao criar um novo arquivo será uma planilha em branco.

Salvando um arquivo ou pasta nova

Passo 1:

Clique no botão Arquivo. Observe que é o único que está com a cor verde.

Passo 2:

Agora, localize o botão Salvar e clique sobre ele.

Passo 3:

Você verá neste momento uma caixa de diálogo. Nela, escolha o lugar onde deixará
salvo este arquivo no seu computador.

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Excel 2010

Passo 4:

No campo "Nome do arquivo" escreva o título que você usará para identificar seu
arquivo.

Passo 5:

Para concluir, clique no botão Salvar.

Página 5: Como abrir e fechar um arquivo?

Como abrir e fechar um arquivo?

Você encontrará as opções Salvar, Fechar e Abrir na lista de opções que aparece
quando clicamos na guia Arquivo. Veja nesta página como usá-las.

Abrindo um arquivo ou pasta de trabalho

Passo 1:

Ao abrir o seu Excel 2010, clique na guia Arquivo.

Passo 2:

Você encontrará duas formas de abrir arquivos: O comando abrir e o


botão Recente. Veja agora como funciona cada uma destas opções.

6
Excel 2010

Comando abrir

Quando você clicar neste botão, aparecerá uma caixa de diálogo com todos os arquivos
guardados em seu computador. Localize o arquivo desejado, clique nele e, em seguida
acione o botão Abrir.

Botão de documentos Recentes

Nesta opção você verá uma lista com os últimos arquivos trabalhados. Escolha o
arquivo desejado e clique nele para abri-lo.

Fechando um arquivo ou pasta de trabalho

Passo 1:

Depois de ter o seu arquivo salvo, clique na guia Arquivo.

Passo 2:

Agora, encontre o botão Fechar e clique sobre ele.

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Excel 2010

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

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Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles
tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as
máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as peças e


aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja, são os
programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

O que é hardware?

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas, o monitor, o
teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos para uma
linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes responsáveis por armazenar


os dados de forma permanente no computador.

Exemplos de hardware

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Componentes de hardware e software

Um computador é formado por um conjunto de hardwares

Confira no quadro a abaixo os principais elementos que compõem o hardware de um computador:

Elemento Descrição

É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas


Monitor
pelo usuário.

É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para


Teclado
comandos em jogos.

É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em


Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.

Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.

Fonte de É o componente que fornece energia para o funcionamento do


energia computador.

Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD

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Componentes de hardware e software

Elemento Descrição

É a placa central de todo o computador, onde todos os outros


Placa-mãe
componentes são conectados.

Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é


Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza. Interfere
diretamente na rapidez das tarefas executadas.

É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos


Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.

Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no


vídeo monitor.

Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.

Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados


Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens salvas
pelo usuário.

Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.

O que é software?

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que
uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a máquina.
Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux, que é um software
livre.

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de


tarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.

Exemplos de software
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Componentes de hardware e software

Os softwares são programas que o usuário utiliza para diferentes objetivos

Confira no quadro abaixo alguns exemplos de softwares:

Software Descrição

Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader

Software que detecta e elimina determinados vírus que podem


Avast
prejudicar o computador.

Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.

Mozila Firefox Permite a navegação na internet.

Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de


Skype
forma on-line

Software que permite o acesso de um outro computador de forma


TeamViewer
remota.

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Componentes de hardware e software

Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem realizadas, para que
assim sejam executadas pelo hardware.

Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:

Hardware Software

Elementos físicos que Programas ou sistemas que fazem o


O que são
formam o equipamento. equipamento funcionar.

Atua como sistema de Executa uma tarefa específica, o qual


Função
entrega do software. fornece as instruções ao hardware.

Pode estragar com o


Tempo de vida Pode ficar desatualizado.
tempo.

Criado a partir de Criado por meio de códigos e


Desenvolvimento
materiais eletrônicos. linguagem de programação.

Funciona quando o Instalado no equipamento para que


Inicialização
software é carregado. o mesmo funcione.

As peças podem ser


Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.

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Componentes de hardware e software

Anotações:
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Legislação

Legislação

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Alexander Silva Salvador de Oliveira Artidório Pereira Senem

Francisco Carlos Bernardes de Oliveira**

Rildo Xavier de Morais Rosilene do Carmo Cardoso


“Prestamos uma homenagem aos vereadores constituintes
que, em 1990 promulgaram a Lei Orgânica do Município de
Itabirito e serviram de inspiração para a condução dos nossos
trabalhos, 17 anos depois. O trabalho destes homens foi
fundamental para a consolidação da democracia no nosso país
e para o fortalecimento do município como ente federativo.”

Sebastião Antônio da Silva Flávio Braga Ribeiro


Presidente
Geraldo Carvalho Arantes
João Batista dos Reis Gonçalves
Vice-Presidente Geraldo de Souza Braga
Geraldo Magela de Souza e Silva Ivacy Simões
1º Secretário
João Bengala Mesquita Rego
Celso Alves Fagundes
2º Secretário
José Ágatha de Alcântara
Francisco Carlos B. De Oliveira
Relator José Vieira

Antenor José do Nascimento Luiz Cláudio Nery

Olímpia Martins Paranhos

“O povo de Itabirito sempre terá orgulho de todos vocês!”

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


ÍNDICE

ÍNDICE

TÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL ...................................................................................... 04

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................................................... 04


CAPÍTULO II - DO MUNICÍPIO ............................................................................................................. 05
CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DO MUNICÍPIO ................................................... 06
CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ........................................................................... 06
CAPÍTULO V - DAS VEDAÇÕES ........................................................................................................ 08

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ............................................................................... 10

CAPÍTULO I - DO PODER LEGISTATIVO ............................................................................................. 10


CAPÍTULO II - DO PODER EXECUTIVO .............................................................................................. 21

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL ..................................................... 30

CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ............................................................................. 30


CAPÍTULO II - DOS ATOS MUNICIPAIS .............................................................................................. 31
CAPÍTULO III - DOS BENS MUNICIPAIS ............................................................................................ 33
CAPÍTULO IV - DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS ................................................................... 34
CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA ................................................. 35

TÍTULO IV - DA ORDEM ECONÔMICA ............................................................................................... 39

CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS ........................................................................................... 39


CAPÍTULO II - DA POLÍTICA URBANA ................................................................................................ 40
CAPÍTULO II - DA POLÍTICA RURAL .................................................................................................. 42

TÍTULO IV - DA ORDEM SOCIAL ....................................................................................................... 42

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO GERAL .................................................................................................. 42


CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIAL ......................................................................................... 42
CAPÍTULO III - DA FAMÍLIA, DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO .............................. 46
CAPÍTULO IV - DO MEIO AMBIENTE ................................................................................................. 50

TÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 51

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


04 DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


Revista e atualizada de acordo com o Projeto de Revisão 01/2006 em 11 de dezembro de 2006.

Fica revisado e atualizado o texto da Lei Orgânica do Município de


Itabirito por colmatação simétrica, pela forma do art. 3° do ADCT da
Constituição Federal de 1988 e do art. 3° do ADCT da Constituição do
Estado de Minas Gerais.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ITABIRITO, por seus representantes legais, APROVOU:

Art. 1° - A revisão do texto da Lei Orgânica Municipal se processa de modo global, sendo que os artigos,
parágrafos, incisos e alíneas alterados, reposicionados, renumerados ou incluídos, integram definitivamente o corpo da Lei
Orgânica para que o texto não sofra interrupção interpretativa, revogando automaticamente todas as disposições em
contrário.

Art. 2° - A Lei Orgânica do Município de Itabirito, passará a viger da seguinte forma:

PREÂMBULO:
Nós, representantes do Município de Itabirito, Estado de Minas Gerais, cumprindo dispositivos Constitucionais e
invocando a proteção de Deus, promulgamos a seguinte Lei Orgânica do Município:

TÍTULO I
_________________________________________________
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

CAPÍTULO I
______________________________________________________
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - O Município de Itabirito é uma unidade do território do Estado de Minas Gerais, com
personalidade jurídica de direito público interno, que integra a organização político-administrativa da República Federativa
do Brasil, dotada de autonomia Política, Legislativa, Administrativa e Financeira, nos termos assegurados pela Constituição
da República, pela Constituição do Estado e por esta Lei Orgânica.

Parágrafo Único: A autonomia Política, Legislativa, Administrativa e Financeira, se expressa:

I - política, pela eleição livre e direta para os cargos de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;

II - legislativa, através do exercício pleno pela Câmara Municipal das competências e prerrogativas que lhe são
conferidas pela Constituição da República, pela Constituição do Estado e por esta Lei Orgânica;

III - administrativa, pela organização dos serviços públicos locais e administração própria dos assuntos de
interesse local;

IV - financeira, pela instituição e arrecadação de tributos de sua competência e aplicação de suas rendas;

Art. 2° - Todo o poder do município emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
diretamente, nos termos desta Lei, observadas as disposições constitucionais.

Art. 3° - Os Poderes Legislativo e Executivo do Município são independentes e harmônicos entre si.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


CAPÍTULO II
____________________________
DO MUNICÍPIO

Art. 4° - O Município de Itabirito, Estado de Minas Gerais, criado pela Lei nº 843, em 07 de setembro de
1923 divide-se administrativamente em distritos e possui, atualmente, as seguintes confrontações:

I - ao norte limita-se com os Municípios de Rio Acima e Nova Lima.

II - ao sul limita-se com o Município de Ouro Preto.

III - ao leste limita-se com os Municípios de Ouro Preto e Santa Bárbara.

IV - ao oeste limita-se com os Municípios de Moeda e Brumadinho.

Art. 5° - O distrito é parte integrante do território do Município, com denominação própria, dotado de órgão
de descentralização administrativa, na forma da lei.

§1° - É facultada a criação de sub-distritos e bairros, representando meras divisões geográficas dos distritos.

§2° - São distritos atualmente do Município de Itabirito:

I - Bação;

II - Acurui;

III - São Gonçalo do Monte.

Art. 6° - A sede o Município dá-lhe o nome e tem categoria de cidade.

Parágrafo único - Este topônimo somente poderá ser alterado por Lei Estadual mediante:

I - resolução da Câmara Municipal, aprovada por, no mínimo, dois terços de seus membros;

II - aprovação da população interessada, em plebiscito, com a manifestação ao favorável de, no mínimo, metade
mais um dos respectivos eleitores.

Art. 7° - A divisão administrativa municipal estabelecida nesta Lei Orgânica poderá ser revista,
quadrienalmente, após a posse do novo Governo Municipal.

Parágrafo único - A revisão da divisão administrativa municipal, que importe em criação, organização,
redelimitação e supressão de Distrito, deverá ser feita por lei Municipal, observada a Legislação estadual sobre a
matéria.

Art. 8° - Na fixação das divisas distritais devem ser observadas as seguintes normas:

I - sempre que possível serão evitadas formas assimétricas, estrangulamentos e alongamentos exagerados;

II - preferência, para a delimitação, às linhas naturais, facilmente identificáveis;

III - na inexistência de linhas naturais, utilização de linha reta, cujos extremos, pontos naturais ou não, sejam
facilmente identificáveis;

IV - é vedada a interrupção da continuidade territorial do Município ou do distrito de origem.

Parágrafo Único - As divisas distritais devem ser descritas trecho a trecho, salvo se para evitar duplicidade, nos
trechos que coincidirem com os limites municipais.

Art. 9° - São símbolos do Município, a Bandeira, o Hino, o Brasão, representativos de sua cultura e
história.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Parágrafo Único - A lei poderá estabelecer outros símbolos, dispondo sobre o seu uso no território do Município.

CAPÍTULO III
_______________________________________________________________________
DOS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DO MUNICÍPIO

Art. 10 - São objetivos prioritários do Município:

I - gerir interesses locais, como fator essencial do desenvolvimento da comunidade;

II - cooperar com a União e o Estado e associar-se a outros Municípios, na realização de interesses comuns;

III - promover de forma integrada o desenvolvimento social e econômico da população, da sua sede e de seus
Distritos;

IV - promover planos, programas e projetos de interesse dos segmentos mais carentes da sociedade;

V - estimular e difundir o ensino e a cultura, protegendo o patrimônio cultural, histórico e o meio ambiente e
combater a poluição;

VI - preservar a moralidade administrativa.

CAPÍTULO IV
____________________________________________________
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Seção I
Da Competência Privativa

Art. 11 - Compete ao Município de Itabirito legislar sobre assuntos de interesse local com o objetivo de
garantir a eficácia dos princípios prioritários do Município, cabendo-lhe privativamente, entre outras, as seguintes
atribuições:

I - elaborar e promulgar a sua Lei Orgânica;

II - a instituição, decretação e arrecadação dos tributos de sua competência e aplicação de suas rendas, sem prejuízo
da obrigação de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados na lei;

III - a criação, organização, redelimitação e supressão de Distritos observada legislação estadual;

IV - a promoção do ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e


ocupação do solo;

V - a organização e prestação de serviços públicos de interesse local, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão;

VI - elaborar o seu plano diretor;

VII - elaborar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, com estrita
observância da responsabilidade fiscal;

VIII - organizar o quadro de pessoal, estabelecer o seu regime previdenciário e de trabalho;

IX - adquirir bens, incorporá-los ao patrimônio municipal, bem como dispor sobre a administração, utilização,
conservação e alienação dos mesmos;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


X - dispor sobre serviços funerários e cemitérios no Município;

XI - normatizar, fiscalizar, organizar e permitir o serviço de transporte coletivo, de fretamento, lotação e de táxi,
fixando, inclusive, as respectivas tarifas, bem como o transporte de cargas na malha urbana municipal;

XII - legislar, normatizar, licenciar, exercer o poder de polícia, mobilizar e coordenar ações fiscalizatórias e
administrativas na execução dos objetivos e interesses relativos ao funcionamento das atividades industriais, comerciais,
agrosilvopastoris, prestação de serviços ou quaisquer outras;

XIII - estabelecer e impor penalidades no limite de sua competência por infração de suas leis e regulamentos
municipais;

XIV - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar
e de ensino fundamental;

XV - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno desenvolvimento da
criança e do adolescente;

XVI - amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de deficiência;

XVII - estimular a participação popular na formulação de políticas públicas e sua ação governamental,
estabelecendo programas de incentivo a projetos de organização comunitária nos campos social e econômico,
cooperativas de produção e mutirões;

XVIII - legislar, regulamentar, prover, fiscalizar, exercer o poder de polícia quanto à salubridade pública no
município;

XIX - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da
população, atendendo prioritariamente à assistência médica, odontológica e emergências médico-hospitalares de pronto-
socorro, através de órgão próprio ou mediante convênio;

XX - dispor sobre organização, administração e execução dos serviços locais;

XXI - promover a prática de hábitos culturais, de recreação e esportivos;

XXII - suplementar, no que couber, a legislação estadual e a federal;

Seção II
Da Competência Comum

Art. 12 - É da competência administrativa comum do Município, da União e do Estado, observada a


Legislação Complementar Federal, o exercício das seguintes medidas:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

II - velar pela eleição livre e direta para os cargos de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;

III - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

IV - criar políticas públicas para a infância, a juventude, a gestante e ao idoso;

V - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

VI - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico,
artístico ou cultural;

VII - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência e ao desporto;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


VIII - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

IX - preservar as florestas, a fauna e a flora;

X - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

XI - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento


básico;

XII - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos
e minerais em seu território;

XIII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

XIV - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos
setores desfavorecidos;

Seção III
Da Competência Suplementar
Art. 13 - Ao Município compete suplementar a legislação federal e a estadual no que couber e naquilo que
disser respeito ao interesse local.

Art. 14 - Nas atribuições administrativas comuns, o Município buscará a assistência financeira da


União e do Estado, inclusive através de órgãos da administração indireta, para organizar e manter co-participativamente
serviços e programas que visem o seu fortalecimento econômico e social, o aumento de sua competência e controle no
esforço de desenvolvimento e a proteção de sua autonomia.

Art. 15 - Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes


da Federação se houver:

I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;

II - convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação.

CAPÍTULO V
_______________________________
DAS VEDAÇÕES

Art. 16 - Ao Município é vedado:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou
seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções ou preferência entre brasileiros;

IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo com recursos pertencentes aos cofres públicos, quer pela
imprensa, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda político-partidária
ou fins estranhos à administração;

V - manter a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos que não tenham
caráter educativo, informativo ou orientação social, assim como a publicidade da qual constem nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;

VI - outorgar inserções de anistia fiscal, ou permitir a remissão de dívidas, sem interesse público justificado, sob
pena de nulidade do ato;

VII - exigir ou aumentar tributos sem lei correspondente que o estabeleça;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


VIII - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida
qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidas; independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

IX - cobrar tributos:

a) em relação a fatos gerados ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o
disposto na alínea b;

X - utilizar tributos com efeito de confisco;

XI - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos intermunicipais, ressalvada a
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

XII - instituir imposto sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços da União, do Estado e de outros municípios;

b) templos de qualquer culto;

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;

XIII- o uso de veículos oficiais em circunstâncias que não atendem ao interesse público.

§ 1° - A vedação do inciso XII, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda, e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes;

§ 2° - As vedações do inciso XII, "a" e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis aos empreendimentos
privados, ou em que haja contra prestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente
comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel;

§ 3° - As vedações expressas no inciso XII, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda
e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas;

§ 4° - Qualquer anistia, isenção ou remissão que envolva matéria tributária somente poderá ser
concedida através de Lei Municipal específica.

TÍTULO II

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


____________________________________________________
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I
_______________________________________
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
Da Câmara Municipal

Art. 17 - O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal.

Parágrafo Único - Cada legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo cada ano uma sessão legislativa.

Art. 18 - A Câmara Municipal é composta de nove vereadores, representantes do povo, eleitos pelo
sistema proporcional, mediante voto direto e secreto, com mandato de quatro anos.

§1° - O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, por Decreto Legislativo, até o final da sessão
legislativa do ano que anteceder as eleições, obedecendo os limites previstos no artigo 29, inciso IV da Constituição Federal,
observada a seguinte proporcionalidade:

N° de Habitantes Nº de Vereadores

Até 47.619 09 (nove)

De 47.620 a 95.238 10 (dez)

De 95.238 a 142.857 11 (onze)

De 142.858 a 190.476 12 (doze)

§ 2º - O número de Vereadores não vigorará na legislatura em que for fixado.

§ 3º - A Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após sua edição, cópia do decreto legislativo de
que trata o parágrafo 1°, deste artigo.

Art. 19 – Salvo disposição constitucional em contrário ou normas estabelecidas nesta Lei Orgânica, as
deliberações da Câmara e de suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus
membros.
SEÇÃO II
Das Atribuições da Câmara Municipal

Art. 20 - Cabe a Câmara, com sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do
Município, especialmente sobre:

I - sistema tributário, arrecadação, distribuição de rendas, autorização de isenções, anistias fiscais e a remissão de
dividas;

II - suplementação da legislação federal e estadual, no que couber;

III - plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei do orçamento anual, bem como a autorização para
abertura de créditos suplementares e especiais;

IV - concessão de empréstimos e operações de créditos, bem como a forma e os meios de pagamento;

V – autorização para a concessão de auxílios e subvenções;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


VI - autorização para a criação, transformação, fusão, cisão, extinção e incorporação das secretarias municipais
e das entidades da administração direta e indireta, bem como das fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

VII - criação, alteração e extinção de cargos, funções e empregos públicos fixando os respectivos estipêndios;

VIII - organização dos serviços públicos locais;

IX - criação, organização e funcionamento de Conselhos e Comissões;

X - regime legal de trabalho e previdência dos Servidores Municipais;

XI - anuência quanto a aquisição onerosa e alienação de imóvel;

XII - codificações relativas a obras e edificações;

XIII - Plano Diretor do Município;

XIV - normas urbanísticas especialmente as relativas a zoneamento e parcelamento do solo urbano.

XV - autorização de concessão de direito real de uso de bens municipais;

XVI - normatização das concessões dos Serviços Públicos;

XVII - autorização para a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos.

Art. 21 - Compete privativamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições, dentre outras:

I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental;

II - elaborar o Regimento Interno e criar o Código de Ética;

III - organizar os serviços administrativos internos e prover os cargos respectivos;

IV - propor a criação ou extinção de cargos dos serviços administrativos internos e a fixação dos respectivos
vencimentos;

V - autorizar referendo e convocar plebiscito;

VI - Fixar, até trinta dias antes das eleições majoritária e proporcional Municipal, por lei de sua iniciativa para
viger na legislatura subseqüente, observado os incisos V e VI do artigo 29 e o que dispõe os artigos 37, X e XI, 150 II,
153 III e 153 § 2º, I, da Constituição Federal, os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Vereadores e Secretários
Municipais;

VII - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;

VIII - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de 15 (quinze) dias, por necessidade de serviço;

IX - julgar as contas do Prefeito;

X - autorizar a realização de empréstimo, operação ou acordo externo de qualquer natureza, de interesse do


Município;

XI - Autorizar o Executivo Municipal a promover, no prazo da lei, a abertura de créditos adicionais suplementares
e especiais ao orçamento da Câmara.

XII - designar Comissão competente, para examinar, acompanhar e dar parecer sobre os atos do Prefeito
relativamente à execução da Lei de Orçamento;

XIII - tomar as contas do Prefeito, através de comissão especial, quando não apresentadas em tempo hábil;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


XIV - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores nos casos indicados na Constituição Federal,
nesta Lei Orgânica e na legislação Federal aplicável;

XV - estabelecer e mudar provisoriamente os locais de suas reuniões;

XVI - deliberar sobre o adiamento e a suspensão de suas reuniões;

XVII - criar Comissão legislativa de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante requerimento de
um terço (1/3) de seus membros;

XVIII - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que reconhecidamente tenham
prestado relevantes serviços ao Município ou nele se destacado pela atuação exemplar na vida pública e particular,
mediante proposta aprovada pelo voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;

XIX - elaborar o Orçamento da Câmara Municipal para o exercício seguinte, submetê-lo à apreciação do
Plenário para ser referendado e encaminhá-lo ao Chefe do Executivo para ser inserido no corpo da lei do Orçamento;

XX - solicitar a intervenção do Estado no Município;

XXI - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei.

XXII - convocar os Secretários Municipais e os demais responsáveis pela administração direta e indireta, para
prestarem esclarecimentos, fixando dia e hora para o comparecimento;

§1° - A falta de comparecimento do convocado, sem justificativa razoável, será considerado desacato à Câmara, e,
se este for Vereador licenciado, o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento
incompatível com a dignidade da Câmara, passível de instauração do respectivo processo, na forma da lei federal, com a
conseqüente cassação do mandato.

§2° - As autoridades públicas, por requerimento próprio, poderão comparecer perante o Plenário ou qualquer
comissão da Câmara para expor e discutir Projeto de Lei, políticas públicas ou qualquer outro ato normativo relacionado
com a sua competência funcional.

SEÇÃO III
Dos Vereadores

Subseção I
Das Garantias e Prerrogativas

Art. 22- Os Vereadores são invioláveis no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por
suas opiniões, palavras e votos.

§ 1º - Desde a expedição do diploma, os Vereadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável;

§ 2º - Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão
do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações;
§ 3º - Poderá o Vereador, mediante licença da Câmara Municipal, desempenhar missões temporárias de caráter
diplomático ou cultural;

Art. 23 - No exercício de seu mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas
municipais e a áreas sob jurisdição municipal onde se registre conflito ou o interesse público esteja ameaçado.

Parágrafo único - O Vereador poderá diligenciar, inclusive com acesso a documentos, junto a órgãos da
administração pública direta, indireta e fundacional, devendo ser atendido pelos respectivos responsáveis,
na forma da lei.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Subseção II
Dos Impedimentos

Art. 24 – É vedado ao Vereador:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedade de
economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o contrato obedecer às
cláusulas uniformes;

b) aceitar cargo, emprego remunerado ou função, no âmbito da administração pública direta ou indireta municipal, salvo
mediante aprovação em concurso público e observado o disposto no art. 72 desta Lei Orgânica, no que couber.

II - desde a posse:

a) ocupar cargo ou função na administração pública direta ou indireta do Município, de que seja demissível "ad nutum", salvo
cargo de Ministro de Estado, Secretário de Estado ou Secretário Municipal, desde que se licencie do exercício do mandato,
ressalvadas as disposições do artigo 26 inciso III da Constituição Estadual;

b) exercer outro cargo eletivo Federal, Estadual ou Municipal;

c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de
direito público, ou nela exercer função remunerada.

d) patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere à alínea "a" do
inciso I.

Subseção III
Da Perda do Mandato

Art. 25 - Perderá o mandato o vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara,
salvo licença, doença comprovada ou missão autorizada pela edilidade;

IV - que fixar residência fora do Município;

V - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

VI - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição;

VII - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

§ 1° - Além de outros casos, definidos no Regimento Interno da câmara Municipal, considerar-se-á incompatível
com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vantagens indevidas.

§ 2° - Nos casos dos incisos I, II, IV e VII, a perda do mandato será decidida pela Câmara por maioria absoluta,
mediante provocação da Mesa ou de partido político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.

§ 3° - Nos casos previstos nos incisos III, V e VI, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de Ofício ou mediante
provocação de qualquer de seus membros ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.

Art. 26 - Dar-se-á a convocação do Suplente de Vereador nos casos de vaga, de investidura em funções
previstas nesta Lei Orgânica ou de licença superior a cento e vinte dias.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 1° - O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de quinze dias, contados da data de convocação, salvo
justo motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.

§ 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato, a
Câmara representará à Justiça Eleitoral para a realização das eleições para preenchê-la.

§ 3° - Enquanto a vaga não for preenchida, calcular-se-á o "quorum" em função dos Vereadores remanescentes.

Art. 27 - O Vereador poderá licenciar-se:

I - por motivo de doença, licença maternidade ou paternidade no período deferido pela lei;

II - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias
por sessão legislativa;

III- para investidura em cargo de Ministro de Estado, Secretário de Estado ou Secretário Municipal, conforme
previsto, no art. 24, inciso II, alínea "a" desta Lei Orgânica, podendo optar pela remuneração do mandato.

SEÇÃO IV
Do Funcionamento da Câmara
Subseção I
Disposições Gerais

Art. 28 - A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, na sede do Município, de 2 de fevereiro a 17 de


julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

§ 1° - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando
recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2° - A Câmara Municipal se reunirá em sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes, conforme dispuser o


seu Regimento Interno.

§3° - As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, salvo em casos
especiais por deliberação da maioria dos presentes.

§4° - As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário de dois terços (2/3) dos Vereadores, adotada
em razão de motivo relevante e observadas as disposições do Regimento Interno da Câmara.

§5° - As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da
Câmara.

§6° - Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o início da Ordem do
Dia, participar dos trabalhos do Plenário e das votações.

§7° - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

§ 8° - A Câmara reunir-se-á no dia 1° de janeiro do ano subseqüente ao da eleição municipal, em sessão solene,
para a posse de seus membros, do Prefeito e do Vice-Prefeito, sob a presidência do Juiz Eleitoral ou na ausência deste,
sob a presidência do vereador mais idoso dentre os presentes.

§ 9° - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no parágrafo anterior deverá fazê-lo dentro do prazo
de 15(quinze) dias, contados do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de perda de mandato, salvo
motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.

§ 10 - No ato da posse e ao término do mandato, os Vereadores deverão fazer declaração de seus bens, que

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ficará arquivada na Câmara, constando das respectivas atas o seu resumo.

§ 11 - A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:

I - pelo Prefeito, quando este a entender necessária;

II - pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e Vice-Prefeito;

III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros da Casa, em caso de urgência ou
interesse público relevante.

§ 12 - Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal somente deliberará sobre a matéria para a qual
foi convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação.

Subseção II
Da Eleição e Funcionamento da Mesa Diretora

Art. 29 - Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do Vereador mais
idoso dentre os presentes, e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que
serão automaticamente empossados.

§ 1° - Inexistindo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes permanecerá na Presidência e
convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

§ 2° - 0 mandato da Mesa Diretora da Câmara Municipal será de 1(um) ano, permitida a reeleição.

§ 3° - A eleição da Mesa Diretora da Câmara para as sessões legislativas posteriores far-se-á na última reunião
ordinária do ano, ficando a posse para o 1° dia útil do mês de janeiro.

§4° - A Mesa da Câmara se compõe do Presidente, Vice-Presidente, Secretário, que se substituirão nessa
ordem.

§ 5° - Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos
ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.

§ 6° - Na ausência dos membros da mesa o Vereador mais idoso assumirá a Presidência.

§ 7° - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto da maioria absoluta dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-
se outro Vereador para a complementação do mandato.

Subseção III
Das Competências da Mesa e do Presidente da Câmara

Art. 30 - À Mesa da Câmara, dentre outras atribuições, compete:

I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;

II - propor projetos de leis que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os respectivos
vencimentos;

III - apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através do
aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara para cobrir os seus gastos administrativos
devendo, obrigatoriamente, o Chefe do Executivo atender as determinações da Câmara na forma definida em Lei Federal
para atendimento do disposto no artigo 168 da Constituição Federal;

IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna;

VI - encaminhar pedidos escritos de informações aos Secretários Municipais ou responsáveis pela Administração
Direta e indireta, outorgando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias para resposta, sob as penas da lei.

Art. 31 - Dentre outras atribuições, compete ao Presidente da Câmara:

I - representar a Câmara em juízo e fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

IV - promulgar as Resoluções e Decretos Legislativos;

V - promulgar as leis com sanção tácita e cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário, desde que não aceita esta
decisão, em tempo hábil, pelo Prefeito;

VI - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vier promulgar;

VII - ordenar as despesas de administração da Câmara;

VIII - representar por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal;

IX - solicitar, por decisão da maioria absoluta da Câmara, a intervenção no Município nos casos admitidos pela
Constituição Federal e pela Constituição Estadual;

X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim;

XI - contratar, na forma da lei, serviços técnicos especializados para atender as necessidades da Câmara;

XII - impugnar as proposições que lhe pareçam contrárias à Constituição, indeferindo-as, ressalvado o autor, o
recurso para o Plenário;

XIII - requisitar do Chefe do Executivo Municipal os recursos financeiros para as despesas administrativas da
Câmara;

XIV - nomear, exonerar, aposentar, promover e conceder licença aos servidores da Câmara na forma da lei.

Subseção IV
Das Comissões

Art. 32 - A Câmara terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as


atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 1º - Na constituição de cada comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara Municipal.

§ 2º - Inexistindo acordo para o cumprimento do disposto no parágrafo anterior, a composição das comissões
será decidida pelo Plenário.

§ 3° - Às comissões cabe, em razão da matéria de sua competência:

I - apresentar proposições à Câmara Municipal;

II - discutir e dar parecer, através do voto da maioria dos seus membros, às proposições a elas submetidas;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


III - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das
autoridades públicas;

V - colher depoimentos de qualquer autoridade ou cidadão

§4° - As Comissões Parlamentares de Inquérito, que terão poderes de Investigação próprios das autoridades judiciais,
além de outros previstos no Regimento Interno da Casa, serão criadas pela Câmara Municipal, mediante requerimento de
1/3 (um terço) de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

Art. 33 - As representações partidárias com número de membros superior a 1/3 (um terço) da composição
da Casa terão Líder e Vice-Líder.

§ 1° - A indicação dos líderes será feita em documentos subscritos pelos membros das representações partidárias à
Mesa, nas 24 horas que se seguirem à instalação da sessão legislativa anual.

§ 2° - Os lideres indicarão os respectivos Vice-Líderes, dando conhecimento à Mesa da Câmara dessa


designação.

§ 3° - Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os líderes indicarão os representantes


partidários nas Comissões da Câmara.

§ 4° - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.

SEÇÃO V
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposição Geral

Art. 34 - O processo Legislativo Municipal compreende a elaboração de:

I - emendas à Lei Orgânica Municipal;

II - leis complementares;

III- leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - decretos legislativos;

VI - resoluções.

Subseção II
Da Emenda à Lei Orgânica

Art. 35 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:

I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - do Prefeito Municipal.

§ 1° - A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovada, em
ambas as votações, pelo voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2° - A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número de
ordem.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 3° - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de
nova proposta na mesma sessão legislativa.

§ 4º - A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou intervenção no Município.

Subseção III
Das Leis

Art. 36 - A iniciativa das leis cabe a qualquer vereador, ao Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sob
a forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do total do número de eleitores do Município.

Art. 37 - As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos
dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das leis ordinárias.

Parágrafo único - Serão leis complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:

I - código tributário do município;

II - código de obras;

III - código de posturas;

IV - plano diretor;

V - lei instituidora do regime legal de trabalho e previdência dos servidores municipais;

VI - lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos;

VII - estatuto dos servidores municipais;

VIII - normas urbanísticas de uso e ocupação do solo;

IX - normas sobre o regime de concessão de serviço público;

X - concessão de direito real de uso;

XI - alienação de bens imóveis;

XII - autorização para obter empréstimos;

XIII - criação da guarda municipal;

XIV - instituição de fundação e a definição de sua área de sua atuação;

XV - demais codificações;

XVI - plano decenal de educação.

Art. 38 - São de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e


autárquica ou aumento de sua remuneração;

II - servidores públicos, seu regime legal de trabalho, regime previdenciário, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;

III - criação, estruturação e atribuições das secretarias ou equivalentes e demais órgãos da administração
pública;

IV - matéria tributária e orçamentária.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Parágrafo Único - Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito
Municipal, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º da Constituição Federal.

Art. 39 - É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis que disponham:

I - autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através do aproveitamento total ou parcial das
consignações orçamentárias da Câmara;

II - organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou extinção de seus cargos,
empregos e funções e fixação da respectiva remuneração.

Parágrafo Único - Nos projetos de lei de competência exclusiva da Mesa da Câmara não serão admitidas emendas
que aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final do inciso II deste artigo, se assinada pela metade dos
Vereadores.

Art. 40 - O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de lei de sua iniciativa.

§ 1° - Solicitada a urgência, a Câmara deverá se manifestar em até 45 (quarenta e cinco) dias sobre a
proposição, contados da data em que for feita a solicitação.

§ 2° - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a proposição incluída na
Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se ultime a votação.

§ 3° - O prazo do § 1° não corre no período de recesso da Câmara nem se aplica aos projetos de lei
complementar.

Art. 41 - Aprovado o Projeto de Lei este será enviado ao Prefeito, que, aquiescendo o sancionará.

§ 1° - O Prefeito, considerando o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,
vetá-lo-á total ou parcialmente no prazo de quinze (15) dias úteis, contados da data do recebimento e comunicará, dentro de
48 horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto.

§ 2° - O veto parcial somente abrangera texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 3° - Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito importará sanção.

§ 4° - A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será dentro de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, em
uma só discussão e votação, com parecer das Comissões ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria
absoluta dos vereadores.
§ 5° - Na apreciação do veto, a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.

§ 6° -Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.

§ 7° - Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido, no § 4°, o veto será colocado na Ordem do Dia da
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final.

§ 8° - A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.

§ 9° - A não promulgação da Lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos Parágrafos 3° e
5°, criará para o Presidente da Câmara a obrigação de fazê-lo em igual prazo.

Art. 42 - A matéria constante de projeto de lei rejeitada somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 43 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara
Municipal.

§ 1° - Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada a Lei Complementar, os planos


plurianuais e orçamentos não serão objetos de Delegação.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 2° - A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto legislativo, que especificará o seu conteúdo
e os termos de seu exercício.

§ 3° - O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto de lei pela câmara que a fará em votação
única vedada a apresentação de emenda.

Art. 44 - Os projetos de resolução disporão sobre matérias de interesse interno da Câmara e os


decretos legislativos sobre os demais casos de sua competência privativa.

Parágrafo único - Considerar-se-á encerrada a elaboração da norma jurídica do caput deste artigo com a
votação final, sendo promulgada pelo Presidente da Câmara.

SEÇÃO VI
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Art. 45 – A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das


entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.

Parágrafo único - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Município responda, ou que, em
nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária

Art. 46 - O controle externo será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, através de
parecer prévio sobre as contas que o Prefeito e a Mesa da Câmara deverão prestar anualmente.

Parágrafo único - Após o recebimento do parecer prévio, comprovado por aviso de recebimento, a Câmara terá
prazo de até cento e quinze dias para o julgamento das contas do exercício analisado.

Art.47 - Concluído o julgamento das contas do exercício, o Presidente da Câmara enviará ao Tribunal, no
prazo de até quinze dias, cópia autenticada da resolução votada, promulgada e publicada, bem como das atas das sessões
em que o pronunciamento da Câmara se tiver verificado, com a relação nominal dos Vereadores presentes e o resultado
numérico da votação.

§ 1º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2º - As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no
Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e
instituições da sociedade, os quais poderão questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

Art. 48 - Os Poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, sistema de controle


interno, com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas nos respectivos planos plurianuais e a execução dos programas
de governo e orçamentos;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial dos órgãos da administração direta e das entidades da administração indireta, e da aplicação de
recursos públicos por entidade de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, dos avais e das garantias, bem como dos direitos e dos
haveres do Estado e do município;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão constitucional.

§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,


dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante a Câmara ou ao Tribunal de Contas do Estado.

Art. 49 - O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de
controle interno de cada Poder, fiscalizarão o cumprimento das normas inerentes à responsabilidade fiscal, com ênfase
no que se refere a:

I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22
e 23 da Lei Complementar 101/2000;

IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31 da Lei Complementar 101/2000, para recondução dos
montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as
desta Lei Complementar;

VI - cumprimento do limite de gastos totais do Poder Legislativo.

CAPÍTULO II
____________________________________
DO PODER EXECUTIVO

Seção I
Do Prefeito e Vice-Prefeito

Art. 50 - O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos SecretáriosMunicipais e
demais auxiliares diretos.

Art. 51 - A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente, nos termos estabelecidos


no art. 29, incisos I e II da Constituição Federal.

§ 1° - A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.

§ 2° - Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria simples
de votos, não computados os em branco e os nulos.

Art. 52 - O Prefeito e Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1° de janeiro do ano subseqüente a eleição
em sessão solene da Câmara Municipal, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei orgânica,
observar as leis da União, do Estado e do município, promover o bem geral dos munícipes e exercer o cargo sob a
inspiração da democracia, da legitimidade e da legalidade.

Parágrafo único - Decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, se o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior, não tiver assumido o cargo será este declarado vago.

Art. 53 – O Prefeito não poderá sob pena de perda do mandato:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com órgãos da administração direta, autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista, fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público e concessionárias de serviço público, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível "ad nutum",
nas entidades constantes no inciso anterior, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado, no que
couber, o disposto no art. 38 da Constituição da República;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


II - desde a posse:

a) ser titular de mais um cargo ou mandato eletivo;

b) patrocinar causas em que seja interessado o Município ou qualquer das entidades referidas no inciso I deste
artigo;
c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

d) fixar domicílio fora do Município.

Art. 54 - O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito, no caso de impedimento e suceder-lhe-á, no de vaga.

§ 1º - O Vice-Prefeito não poderá se recusar a substituir o Prefeito, sob a pena de extinção do mandato.

§ 2º - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o Prefeito, sempre
que por ele for convocado para missões especiais.

Art. 55 - Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, assumirá a


administração municipal o Presidente da Câmara.

Parágrafo único - O Presidente da Câmara recusando-se por qualquer motivo, a assumir o cargo de Prefeito,
renunciará, incontinente, à sua função de dirigente do legislativo, ensejando, assim, a eleição de outro membro para
ocupar, como Presidente da Câmara, a Chefia do Poder Executivo.

Art. 56 - Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois de
aberta a última vaga.

§ 1º - Ocorrendo vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição será realizada trinta dias depois da
última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei.

§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o mandato de seus antecessores.

Art. 57 - O Prefeito e quem o tiver sucedido ou substituído no curso do mandato poderão ser reeleitos
para um único período subseqüente.

Art. 58 - O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderão, sem licença da Câmara
Municipal, ausentar-se do Município por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo ou mandato.

Parágrafo Único - O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber a remuneração, quando:

I - impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doença devidamente comprovada, licença maternidade ou
paternidade;

II - em gozo de férias;

III- a serviço ou em missão de representação do Município.

a) O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias, sem prejuízo da remuneração, ficando a seu critério a época
para usufruir do descanso, oficializando a Câmara Municipal o período;

b) subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I da Constituição Federal;

c) estando o Prefeito em gozo de férias ocupará o seu lugar o Vice-Prefeito e na ausência deste, o Presidente da
Câmara;
d) o Prefeito perderá o direito das férias se deixar de gozá-las no período compreendido entre o mês de janeiro e
dezembro, vedada à acumulação do período.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Art. 59 - No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração
pública de seus bens que será transcrita em livro próprio.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito

Art. 60 - Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dar cumprimento às deliberações da


Câmara, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município, bem como adotar, de acordo com a lei, todas as medidas
administrativas de utilidade pública, sem exceder as verbas orçamentárias.

Art. 61 - Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:

I - a iniciativa das leis, na forma e nos casos previstos nesta lei Orgânica;

II - representar o Município em Juízo e fora dele;

III- sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos para sua fiel
execução;

IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara;

V - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social;

VI - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

VII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, observada a legislação pertinente;

VIII - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores, exceto
daqueles pertencentes ao quadro da Câmara Municipal, cuja competência é do Presidente da Câmara;

IX - outorgar a execução de serviços públicos, por terceiros, na forma da lei;

X - enviar à Câmara Municipal o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, do orçamento anual e do plano
plurianual do Município;

XI - encaminhar à Câmara, até 15 de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do exercício findo;

XII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas em lei;

XIII - fazer publicar os atos oficiais;

XIV - prestar à Câmara, as informações pela mesma solicitada;

XV - prover os serviços e obras da administração pública;

XVI - superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando as
despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela Câmara;

XVII - colocar à disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias que devam ser
despendidas de uma só vez e até o dia 20 (vinte) de cada mês, os recursos correspondentes às suas dotações
orçamentárias, compreendendo inclusive, os créditos suplementares e os especiais;

XVIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas irregularmente;

XIX - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;

XX - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos, mediante


denominação aprovada pela Câmara;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


XXI - convocar extraordinariamente a Câmara quando o interesse da administração o exigir;

XXII - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para fins
urbanos;

XXIII - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as verbas para tal destinadas;

XXIV - contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da Câmara;

XXV - desenvolver o sistema viário do Município;

XXVI - providenciar sobre o incremento do ensino;

XXVII - estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;

XXVIII - solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de seus atos;

XXIX - solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para ausentar-se do Município por tempo superior a quinze
dias;

XXX - adotar providências para a conservação e salvaguarda do patrimônio municipal;

XXXI - publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária;

XXXII - suplementar as dotações orçamentárias da Câmara Municipal para supri-las dos recursos financeiros
necessários ao seu regular funcionamento, dentro de no máximo 15 (quinze) dias após receber a Resolução votada pela
Câmara Municipal;

XXXIII - solicitar autorização prévia da Câmara Municipal para a compra e venda de bens imóveis e a venda de bens
móveis quando se tratar de alienação de participação societária na administração pública indireta.

Art. 62 - O Prefeito poderá delegar, por Decreto, a seus auxiliares, as funções administrativas

previstas em Lei.
Seção III
Da Perda e Extinção do Mandato do Prefeito

Art. 63 - É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,
ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 72 desta Lei Orgânica, no que couber.

Parágrafo único: A infringência ao disposto neste artigo importará em perda do mandato.

Art. 64 - O Prefeito e o Vice-Prefeito serão processados e julgados:

I - pelo Tribunal de Justiça do Estado nos crimes comuns e nos de responsabilidade, nos termos da legislação
federal aplicável;

II - pela Câmara Municipal nas infrações político-administrativas nos termos da lei, assegurados, dentre outros
requisitos de validade, o contraditório, a publicidade, ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, e a decisão
motivada que se limitará a decretar a cassação do mandato do Prefeito.

Art. 65 - O Prefeito perderá o mandato, por cassação quando:

I - infringir qualquer das proibições estabelecidas no art. 53;

II - infringir o disposto no art. 58;

III - residir fora do Município;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


IV - atentar contra:

a) a autonomia do Município;

b) o livre exercício da Câmara Municipal;

c) o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

d) a probidade na administração;

e) a lei orçamentária;

f) o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Art. 66 - O Prefeito perderá o mandato por extinção declarada pela Mesa da Câmara Municipal
quando:

I - sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, nos termos da legislação federal;

II - perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

III - o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição da República;

IV - renunciar por escrito, considerada também como tal o não comparecimento para a posse no prazo previsto
nesta Lei Orgânica.

Seção IV
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito

Art. 67 - Os Secretários Municipais são os auxiliares diretos do Prefeito e serão escolhidos dentre
brasileiros maiores de dezoito anos, no exercício dos direitos políticos.

Parágrafo único - Compete ao Secretário Municipal, além de outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica e na
legislação municipal:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração municipal na área
de sua competência;

II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

III - apresentar ao Prefeito o relatório anual de sua gestão na Secretaria;

IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito;

V - comparecer a Câmara Municipal, sempre que convocado pela mesma, para prestação de esclarecimentos
oficiais.

Art. 68 - Os Secretários Municipais serão sempre nomeados em comissão, farão declaração pública de
bens no ato da posse e ao final do exercício do cargo e terão os mesmos impedimentos do Prefeito e dos Vereadores
enquanto nele permanecerem.

Art. 69 - Os Secretários são solidariamente responsáveis com o Prefeito pelos atos que assinarem,
ordenarem ou praticarem.

Art. 70 - A Procuradoria Jurídica do Município é a instituição que representa o Município judicial e


extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo, nos termos
da Lei.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Seção V
Da Administração Pública

Art. 71 - A Administração Pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes do Município obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como os estrangeiros, na forma da lei;

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;

III - o prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas
ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

VIII - a lei estabelecerá o percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência
e definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio dos detentores de mandato eletivo somente poderão ser
fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual,
sempre na mesma data e sem distinção de índices;

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou
outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, do Prefeito, no âmbito do Poder Executivo e o subsídio dos
Deputados Estaduais, no âmbito do Poder Legislativo ;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
de pessoal do serviço público;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para
fins de concessão de acréscimos ulteriores;

XV - os subsídios e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I da Constituição Federal;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público;

XVIII- a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação;

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no
inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvado os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegura igualdade de condições a todos os concorrentes, por
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei,
exigindo-se as qualificações técnicas e econômicas indispensáveis à garantia do cumprimento de obrigações;

XXII - a administração tributária do Município, atividade essencial para seu funcionamento, exercida por
servidores de carreiras específicas, terá recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais na forma da lei ou convênio.

§ 1° - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

§ 2° - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei.

§ 3° - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente:

I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o
disposto no art. 5º, X e XXXIII;

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na
administração pública.

§ 4°- Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário público na forma de gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.

§ 5°- A lei federal estabelecerá os prazos de prescrição para atos ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

§ 6°- As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regressão contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.

§7º - O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias,
que receberem recursos públicos para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

§8º - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e
142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§9º - Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI deste artigo, as
parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

Art. 72 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato


eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será
aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse.

Seção VI
Dos Servidores Públicos

Art. 73 – O Município instituirá conselho de política de administração e remuneração de pessoal,


integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

§ 1º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

II - os requisitos para a investidura;

III - as peculiaridades dos cargos.

§ 2º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a
natureza do cargo o exigir.

§3º - O detentor de mandato eletivo e os Secretários Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação
ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI da Constituição Federal.

§4º - Lei Municipal poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI da Constituição Federal.

§5º - Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos
cargos e empregos públicos.

§6º - Lei Municipal disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público,
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

§7º - A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do §3º deste
artigo.

Art. 74 - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Município, incluídas suas autarquias e fundações,

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o
disposto neste artigo.

§1º - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados,
calculados os seus proventos a partir dos valores, limites e demais parâmetros fixados no artigo 40 da Constituição
Federal.

§2º - Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios
do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.

§3º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
conforme critérios estabelecidos em lei.

§4º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o
tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

§5° - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

§6° - Aplica-se o limite fixado no art. 100, XI, da Constituição Federal à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade
com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

§7° - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo
observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

§8° - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

§9° - O Município, desde que institua regime de previdência complementar para os servidores titulares de cargo
efetivo, poderá fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este
artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da
Constituição Federal.

§10 - O regime de previdência complementar de que trata o parágrafo anterior será instituído por lei de iniciativa
do Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 da Constituição Federal, no que couber, por intermédio de
entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes
planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

§11 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 9 e 10 poderá ser aplicado ao servidor
que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de
previdência complementar.

§12 - Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3°, do art. 40 da
Constituição Federal, serão devidamente atualizados, na forma da lei.

§13 - Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata
este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que
trata o art. 201 da Constituição Federal, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos
efetivos.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§14 - O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas no § 1º, III, a, do art. 40 da Constituição Federal e que opte por permanecer em atividade fará jus a um
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para
aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II do mesmo artigo precitado.

§15 - Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares
de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto
no art. 142, § 3º, X da Constituição Federal.

§16 - A contribuição prevista no §13 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de
aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de
doença incapacitante.

Art. 75 - São estáveis, após 03 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.

§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.

§ 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual ocupante
da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

§ 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

§4º - Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade.

Seção VII
Da Segurança Pública

Art. 76 – Ao Município é facultada a edição de Lei complementar sobre a guarda municipal, destinada à
proteção dos bens, serviços e instalações municipais, que estabelecerá sua organização e competência.

TÍTULO III
_________________________________________________________________________
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL

CAPÍTULO I
___________________________________________________
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 77 - A administração municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa da


Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria.

§ 1º - Os órgãos da administração direta que compõem a estrutura administrativa da Prefeitura se organizam e


se coordenam, atendendo aos princípios técnicos recomendáveis ao bom desempenho de suas atribuições.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 2º- As entidades dotadas de personalidade jurídica própria que compõem a administração indireta são as
tratadas no art.71, inciso XIX desta Lei Orgânica.

CAPÍTULO II
____________________________________
DOS ATOS MUNICIPAIS

Seção I
Da Publicidade dos Atos Municipais

Art. 78 - A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local ou regional e por
afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal, conforme o caso.

§ 1º - Nenhum ato produzirá efeito antes de sua publicação.

§ 2º - A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.

Art. 79 - O Prefeito fará publicar:

I - mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa e os montantes de cada um dos tributos


arrecadados e os recursos recebidos;

II - anualmente, até 15 de abril, as contas de administração, constituídas do balanço financeiro, do balanço


patrimonial, do balanço orçamentário e demonstração das variações patrimoniais, em forma sintética.

Seção II
Dos Livros

Art. 80 - O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus serviços.

§ 1º- Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o
caso, ou por funcionário designado para tal fim.

§ 2º- Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outros sistemas, convenientemente
autenticados.

Seção III
Dos Atos Administrativos

Art. 81 - Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com obediência às
seguintes normas:

I - DECRETO, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:

a) provimento dos cargos públicos na forma da lei;

b) regulamentação de lei;

c) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;

d) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


e) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de créditos
extraordinários;

f) aprovação de regulamento ou de regimento dos órgãos que compõem a administração municipal;

g) medidas executórias do Plano Diretor;

h) normas de efeitos externos, não privativos da lei;

II - PORTARIA, nos seguintes casos:

a) vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;

b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;

c) abertura de sindicâncias e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos individuais de


efeitos internos;

d) outros casos determinados em lei ou decreto.

III - CONTRATO, nos seguintes casos:

a) admissão temporária de servidores para atender a necessidade de excepcional interesse público, nos termos
do art.71, IX, desta Lei;

b) para os casos referenciados no art. 71,XXI, desta Lei Orgânica, ressalvadas as exceções previstas na Lei
Federal que normatize as licitações e contratos da Administração Pública.

Seção IV
Das Proibições

Art. 82 - O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores, bem como as pessoas ligadas a qualquer deles, por
matrimônio não poderão contratar com o Município, salvo quando o contrato obedecer às cláusulas uniformes.

§ 1º - É vedado o protocolo de projetos para aprovação de construções, divisões e subdivisões de loteamentos,


que tenham como desenhistas, projetistas, engenheiros e responsável técnico, servidores públicos da administração
direta.

§ 2º As pessoas ligadas por parentesco, até o segundo grau, ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores só poderão
contratar com o município mediante licitação.

Art. 83 - A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social, como estabelecidos em lei
federal, não poderá contratar com o Poder público Municipal nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios.

Art. 84 - As pessoas físicas ou jurídicas, em débito com a municipalidade, não poderão contratar com
o Poder Público Municipal, a qualquer título, nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

Seção V
Das Certidões

Art. 85 - A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo de
quinze dias, certidões para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


CAPÍTULO III
____________________________________
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 86 - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.

Art. 87 - Todos bens municipais deverão ser cadastrados com a identificação respectiva, numerando-se
os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob a responsabilidade do chefe da Secretaria
ou Diretoria a que forem distribuídos.

Art. 88 - Os bens patrimoniais do Município deverão ser classificados:

I - pela sua natureza;

II - em relação a cada serviço.

Parágrafo Único - Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial com os bens
existentes, e na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os bens municipais com seus
respectivos valores devidamente atualizados através de correção e depreciação feitas com base nos índices
inflacionários respectivos.

Art. 89 - A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente


justificado, será precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de licitação na modalidade de


concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

a) dação em pagamento;

b) doação;

c) permuta, por outro imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas
necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de
mercado, segundo avaliação prévia;

d) investidura;

e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

f) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis construídos e
destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades
da administração pública especificamente criados para esse fim;

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e
conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

b) permuta;

c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica e o disposto no
inciso XXXIII, do art. 61 desta Lei Orgânica;

d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude
de suas finalidades;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização
previsível por quem deles dispõe.

Art. 90 - Toda doação de bens imóveis para construção de casas populares somente poderá ser feita
mediante lei autorizativa aprovada pela Câmara Municipal, na qual constem os nomes das pessoas beneficiadas e
cláusulas de reversão do bem doado ao Patrimônio Público.

Parágrafo único - O projeto de Lei de iniciativa do Prefeito será instruído com, no mínimo, os seguintes documentos:

I - prova de pobreza do beneficiado, passada por autoridade competente e comprovada por análise sócio-
econômica;
II - Certidões cartorárias que comprovem que o beneficiado não possui nenhum imóvel;

III - comprovante de pagamento de aluguel de casa residencial ou prova de que o beneficiado mora em casa de
favor.

Art. 91 - São proibidas a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças,
jardins ou largos públicos.

Art. 92 - O uso de bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante concessão, autorização ou
permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público exigir.

CAPÍTULO IV
________________________________________________________
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 93 - Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem prévia
elaboração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:

I - a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse comum;

II - os pormenores para a sua execução;

III - os recursos orçamentários para o atendimento das respectivas despesas;

IV - os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respectiva justificação.

§ 1º - Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executada sem prévio
orçamento de seu custo.

§ 2º- As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais entidades da
administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.

Art. 94 - Os serviços permitidos ou concedidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscalização


do Município, incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.

§1º- O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insuficientes para o
atendimento dos usuários.

§2º- As licitações para a concessão de serviço público deverão ser precedidas de ampla publicidade, em jornais e
rádios locais, inclusive em órgãos da imprensa da Capital do Estado, mediante edital ou comunicado resumido.

Art. 95 - As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se em vista a justa
remuneração.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Art. 96 - Nos serviços, obras e concessões do município, bem como nas compras e alienações, será
adotada a licitação, nos termos da lei.

Art. 97 - O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o
Estado, a União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcio, com outros municípios.

CAPÍTULO V
______________________________________________________________________
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA

Seção I
Dos Tributos Municipais

Art. 98 – O Município poderá instituir os seguintes tributos:

I - impostos;

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.

§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

Art. 99 - Compete ao Município instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbano - IPTU;

II - transmissão "inter vivos" - ITBI, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II da Constituição Federal , definidos em lei
complementar.

§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, da Constituição Federal, o
imposto predial e territorial urbano - IPTU, poderá:

I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

§ 2º - O imposto de transmissão "inter vivos" – ITBI, de competência instituidora do Município da situação do


bem, não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de
capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

§ 3º Em relação ao imposto sobre serviços de qualquer natureza, previsto no inciso III do caput deste artigo,
cabe à lei complementar:

I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

Art. 100 - A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis valorizados por
obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que
da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 101 - O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, de sistemas de Previdência e Assistência Social.

Seção II
Da Receita e da Despesa

Art. 102 - A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação em
tributos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios e da utilização de seus
bens, serviços, atividades e de outros.

Art. 103 - Pertencem ao Município:

I - o produto da arrecadação da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, pela administração direta, autarquia e fundações municipais;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural,
relativamente aos imóveis nele situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, §4º,III da
Constituição Federal;

III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados no território municipal;

IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de comunicação.

Art.104 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.

§1° - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáveis quando se tornarem
deficientes ou excedentes.

§2° - A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e
preservada pelas regras de revisão previstas em Lei, no edital e no contrato.

Art. 105 - A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e às normas
de direito financeiro.

Art. 106 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito
votado pela Câmara, salvo a que ocorrer por conta de crédito extraordinário.

Art. 107 - Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a
indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.

Seção III
Do Orçamento

Art. 108 – Leis de iniciativa do Poder Executivo Municipal estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública municipal para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para as relativas aos
programas de duração continuada.

§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública municipal,


incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária.

§ 3º - O Poder Executivo Municipal publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.

§ 4º - Os planos e programas municipais, regionais e setoriais previstos na Lei Orgânica serão elaborados em
consonância com o plano plurianual e apreciados pela Câmara Municipal.

§5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta;

II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto.

§6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas e as
despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
§7º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

§8º - A lei orçamentária anual identificará, individualizando-os, os projetos e atividades, segundo a sua localização,
dimensão, características principais e custo.

Art. 109 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno.

§1º - Caberá à Comissão de Finanças e Orçamento:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente
pelo Prefeito;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais e setoriais previstos nesta Lei Orgânica,
e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária.

§2º - As emendas serão apresentadas na Comissão de Finanças e Orçamento, que sobre elas emitirá parecer, e serão
apreciadas, na forma regimental, pelo plenário da Câmara Municipal.

§3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser
aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as


que incidam sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviços da dívida; ou

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III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões ou;

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.

§5º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.

Art. 110 – O Prefeito enviará à Câmara até 30 de setembro a proposta de orçamento anual do
Município para o exercício seguinte.

Parágrafo único - O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação do projeto da lei
orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.

Art. 111 - São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou


adicionais;

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pela Câmara Municipal por
maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da


arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 da Constituição Federal, a destinação de recursos para
as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades
da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII da Constituição
Federal, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º da
Constituição Federal, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos
recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para


outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

§1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos
limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62 da
Constituição Federal.

§ 4º - É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156 da
Constituição Federal, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II da Constituição Federal, para a

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Art. 112 - Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos


suplementares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º da Constituição Federal.

Art. 113 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar federal.

§1º - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser
feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes;

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as


sociedades de economia mista.

§2º - Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei
complementar referida no caput, o Município adotará as seguintes providências:

I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

II - exoneração dos servidores não estáveis.

§3º - Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde
que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
administrativa objeto da redução de pessoal.

§ 4º - O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um
mês de remuneração por ano de serviço.

§5º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de
cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

TÍTULO IV
_____________________________________
DA ORDEM ECONÔMICA

CAPÍTULO I
_________________________________________
DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 114 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

I - soberania nacional;

II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;

IV - livre concorrência;

V - defesa do consumidor;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos
produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham
sua sede e administração no País.

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente
de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Art. 115 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Parágrafo único. A lei disporá sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu
contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou
permissão;

II - os direitos dos usuários;

III - política tarifária;

IV - a obrigação de manter serviço adequado.

Art. 116 – O Município dispensará às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim


definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

Art. 117 - O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e
econômico.

CAPÍTULO II
_________________________________________
DA POLÍTICA URBANA

Art. 118 - O direito à propriedade é inerente à natureza do homem, dependendo seus limites e seu uso da
conveniência social.

Art. 119 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem- estar de seus habitantes.

§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil
habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação
da cidade expressas no plano diretor.

§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir,
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

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II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor
real da indenização e os juros legais.

Seção Única
Da Habitação Popular

Art. 120 - É atribuição do Município, em competência comum com a União e o Estado, garantir o direito à
moradia, em condições de habitabilidade, para todos os cidadãos que vivem em Itabirito.

Art. 121 - O direito à moradia, enquanto parte integrante do direito à cidade, compreende:

I - o acesso a terra;

II - a edificação propriamente dita;

III - o acesso à infra-estrutura urbana e equipamentos sociais.

Art. 122 - Para assegurar o direito à moradia, o Município, respeitada a competência do Conselho
Municipal de Habitação, deverá formular Política Habitacional integrada à Política Urbana e de Desenvolvimento Social
expressas no Plano Diretor.

Parágrafo Único - Para os fins deste artigo, o Município deverá atuar:

I - na oferta de habitações ou de lotes urbanizados para a população de baixa renda, podendo, para tal,
associar-se a outras entidades públicas ou privadas;

II - na formação de estoques próprios de terrenos para implementação de programas habitacionais;

III - na implantação de programas que visem reduzir o custo dos materiais de construção;

IV - no desenvolvimento de tecnologias alternativas voltadas para a racionalização dos processos construtivos e


na sua difusão para a população;

V - no incentivo a cooperativas de usuários;

VI - na promoção de melhorias das condições habitacionais em comunidades já consolidadas.

Art. 123 - Visando a implementação da política habitacional, o Município deverá constituir Fundo de
Habitação Popular, a ser regulamentado em Lei Complementar, proveniente de recursos específicos do orçamento
municipal e de transferências ou convênios com entidades públicas ou privadas, além de outras fontes.

Art. 124 - O Município poderá conceder acréscimo de índices urbanísticos em áreas previamente
definidas no Plano Diretor e segundo legislação complementar, em contrapartida de recursos destinados ao Fundo de
Habitação Popular.

Art. 125 - A formação, pelo município, de estoques de terras destinados à habitação popular, deve
estar ajustada às políticas de expansão urbanas e de localização de empregos, constantes no Plano Diretor.

Art. 126 - O Município deverá discriminar e manter cadastro atualizado de habitações em áreas de
riscos, efetuando trabalho permanente de prevenção.

Art. 127 - Nas desapropriações de áreas habitacionais, decorrentes de obras públicas ou da


desocupação de áreas de risco, e que impliquem em recolocação da população, haverá a participação do Conselho
Municipal de Habitação, com ampla consulta a população interessada.

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DA POLÍTICA RURAL

Parágrafo único - Os convênios relativos a cada loteamento só terão validade se aprovados pelo Conselho Municipal
de Habitação.

Art. 128 - Na implantação de conjuntos habitacionais deverá ser incentivada a implantação integrada
de atividades econômicas que promovam a geração de empregos para a população residente.

CAPÍTULO III
_________________________________________
DA POLÍTICA RURAL

Art. 129 - A política rural, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em
lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais do setor rural, garantir o abastecimento alimentar e
o bem-estar da população.

Parágrafo único - A política rural será planejada e executada com a participação efetiva do setor de produção,
envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como os setores de comercialização, de armazenagem, do
cooperativismo e de assistência técnica e extensão rural.

Art. 130 - O Município, com co-participação técnica e financeira do Estado e da União, assistirá aos
trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando proporcionar-lhes, entre outros benefícios, meios de produção
e de trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde, bem-estar social, facilidades de comercialização de seus produtos e
assistência técnica rural gratuita.

Art. 131 - A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do
setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de
armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:

I - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;

II - a assistência técnica e extensão rural;

III - o cooperativismo;

IV - a eletrificação rural e irrigação;

V - a habitação para o trabalhador rural.

TÍTULO V
______________________________
DA ORDEM SOCIAL

CAPÍTULO I
______________________________
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 132 - A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça
sociais.

CAPÍTULO II
______________________________________
DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 133 – A seguridade social, compreende um conjunto integrado de ações, financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Seção I
Da Saúde

Art. 134 - A saúde do povo de Itabirito é direito de todos e dever do Estado, assegurado mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 135 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou
através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 136 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.

Art. 137 – Compete ao Município, além de outras atribuições previstas na legislação federal:

I - a elaboração e atualização periódica do plano municipal de saúde, em consonância com os planos estadual e
federal e com a realidade epidemiológica;

II - a direção, gestão, controle e avaliação das ações de saúde no nível municipal;

III - a administração do fundo municipal de saúde e a elaboração de proposta orçamentária;

IV - o controle da produção ou extração,armazenamento, transporte e distribuição de substâncias, produtos,


máquinas e equipamentos que possam apresentar riscos à saúde da população;

V - o planejamento e execução das ações de vigilância epidemiológica e sanitária, incluindo os relativos à saúde
dos trabalhadores e ao meio ambiente, em articulação com os demais órgãos e entidades governamentais;

VI - a normatização complementar e a padronização dos procedimentos relativos à saúde;

VII - a formulação e implementação de política de recursos humanos na esfera municipal;

VIII - o controle dos serviços especializados em segurança e medicina do trabalho.

Art. 138 - O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos
mínimos derivados da aplicação de quinze por cento calculados sobre, o produto da arrecadação dos impostos a que se
refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º, da Constituição Federal.

§1° - A Lei complementar federal, que reavaliará periodicamente a sistemática adotada no art. 198 da
Constituição Federal, poderá modificar o percentual de aplicação mínima obrigatória que trata o caput deste artigo.

§2º - Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de
combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

§3º - Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de agente comunitário de
saúde e agente de combate às endemias.

§4º - Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor

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que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá
perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.

Art. 139 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo
diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins
lucrativos.

Seção II
Da Assistência Social

Art. 140 - A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
demais políticas públicas;

III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem
como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se


equivalência às populações urbanas e rurais;

V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos
oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Art. 141 - A assistência social será prestada pelo poder municipal a todos os cidadãos que dela
necessitarem independente da contribuição à seguridade social, tendo os seguintes objetivos:

I - a proteção à família, a mulher, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária;

Art. 142 - O Município, observados os princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei Orgânica e na Legislação Federal,
fixará, mediante instrumento de participação popular, as Políticas de Assistência Social.

Seção III
Do Deficiente Físico

Art. 143 - O trabalho de estimulação precoce em creches comuns aos educandos portadores de
deficiência oferecerá sempre que se fizer necessário os recursos da educação especial.

Art. 144 - Será assegurado aos portadores de deficiência, totalmente impossibilitados de usar o
sistema de transporte comum, a freqüência às escolas, através de um sistema especial, de transporte a ser instituído e
mantido pelo Poder Público Municipal.

Art. 145 - É proibida a recusa de matrícula em escolas públicas sob a alegação de deficiência e
dificuldades apresentadas pelo aluno, bem como da existência de barreiras que dificultem seu acesso.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Art. 146 - O Município assegurará às pessoas portadoras de deficiências o direito à educação básica
e profissionalizante gratuita, sem limite de idade.

Art. 147 - O Poder Público Municipal garantirá às pessoas portadoras de deficiências atendimento
especializado no que se refere à prática de desporto amador e competitivo, incIusive no âmbito escolar.

Art. 148 - O Poder Executivo criará programas de assistência integral para os excepcionais não
reabilitáveis e oficinas públicas para os trabalhadores portadores de deficiências excluídas do mercado de trabalho formal.

Art. 149 - O Servidor Público legalmente responsável por pessoa deficiente, em tratamento
especializado, poderá ter sua jornada de trabalho reduzida, conforme dispuser a Lei.

Art. 150 - Obriga-se o Poder Público a criar e manter cursos de habilitação, aperfeiçoamento,
especialização e treinamento, para profissionais dedicados à educação e recuperação de portadores de deficiência.

Art. 151 - O Município estimulará o desenvolvimento de tecnologia, a publicação e divulgação de


terapêuticas, destinadas à prevenção, tratamento e reabilitação de deficiências, bem como o desenvolvimento de
equipamentos e auxílios de uso das pessoas portadoras de deficiências.

Art. 152 - O Poder Público Municipal garantirá a participação das entidades representativas dos
portadores de deficiência na formulação de políticas para o Setor.

Art. 153 - O Poder Público Municipal garantirá o acesso e circulação de pessoas portadoras de
deficiências, aos logradouros e prédios públicos.

Art. 154 - O Poder Público Municipal não fornecerá alvará de construção para prédios particulares
com destinação comercial e residencial multifamiliar de grande porte, que tiverem em seus projetos arquitetônicos
ambientes que impeçam, ou dificultem o acesso e a circulação dos portadores de deficiências.

Parágrafo Único - O Poder Público Municipal fiscalizará o desenvolvimento das obras de que trata o presente
artigo objetivando garantir respeito ao projeto original.

Art. 155 - O Poder Público Municipal poderá conceder incentivos e dedução fiscal relativa a gastos
efetuados por pessoas físicas e jurídicas, com adaptações e aquisição de equipamentos necessários ao exercício
profissional dos trabalhadores portadores de deficiência, conforme dispuser a lei

Art. 156 - O Município assegurará ao servidor público que, por motivo de acidente ou de doença, se
tornar inapto para exercer sua função de origem, o direito à reabilitação e readaptação à uma nova função, sem perda
de nenhuma espécie.

Parágrafo único - A Lei reservará um percentual de cargos e empregos públicos municipais para os
trabalhadores portadores de deficiências e definirá critérios para admissão.

Art. 157 - É dever do Município assegurar às pessoas portadoras de qualquer deficiência, a plena
inserção na vida econômica e social e o total desenvolvimento de suas potencialidades e ainda:

I - assegurar ao deficiente o atendimento social desde o seu nascimento ou, no momento que ficar provada sua
deficiência, com reabilitação, estimulação, adaptação com todos os equipamentos e instrumentos necessários;

II - garantir o acesso ao funcionário público deficiente físico, sem distinção de raça, sexo, credo religioso,
convicção política e clubista de qualquer natureza o mesmo direito a cargos, empregos e funções no serviço público;

III - assegurar a livre inscrição e participação de pessoas portadoras de deficiências em concursos públicos,
garantida a adaptação de provas de acordo com o que dispuser a lei;

IV - regulamentar e organizar o trabalho nas escolas, oficinas destinadas às pessoas portadoras de deficiência
enquanto não possam integrar-se no mercado de trabalho competitivo;

V - concessão de incentivos fiscais às atividades relacionadas ao desenvolvimento de pesquisas, produção e

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


comercialização de material ou equipamentos especializado para pessoas portadoras de deficiências;

VI - conceder na forma da lei, a gratuidade nos transportes coletivos de empresas públicas ou privadas, para
pessoas portadoras de deficiências com reconhecida dificuldade de locomoção e ao seu acompanhante enquanto o
transporte for usado para a sua educação, tratamento, trabalho ou lazer;

VII - garantir e criar local propício para a prática de esporte, educação física e do lazer ao deficiente físico;

VIII - criar programas de assistência integral para o excepcional não reabilitável com apoio à escola, APAE e
congêneres;

IX - criar o senso periódico em nossa cidade com intervalo de cinco anos para identificar e dimensionar a
população de pessoas portadoras de deficiências e identificar e classificar os tipos de deficiência;

Seção IV
Do Saneamento Básico

Art. 158 - O Saneamento Básico é uma ação de saúde pública, implicando o seu direito na garantia
inalienável ao cidadão de ter:

I - abastecimento de água, em quantidade suficiente para assegurar a adequada higiene e conforto, com
qualidade compatível com os padrões de potabilidade e o serviço de coleta e tratamento dos efluentes que preserve os
recursos hídricos e a salubridade da população;

II - coleta e deposição dos resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais, de forma a preservar o equilíbrio
ecológico do meio ambiente e na perspectiva de prevenção de ações danosas à saúde;

III - controle de vetores, sob a ótica da proteção à saúde pública.

Parágrafo único - As prioridades e a metodologia das ações de saneamento deverão nortear-se pela avaliação
do quadro sanitário da área a ser beneficiada, devendo ser o objetivo principal das ações a reversão e a melhoria do seu
perfil epidemiológico.

CAPÍTULO III
________________________________________________________________________
DA FAMÍLIA, DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

Art. 159 - O Município dispensará proteção especial ao casamento nos termos do parágrafo 3º do artigo
226 da Constituição Federal e assegurará condições morais, físicas e sociais indispensáveis ao desenvolvimento,
segurança e estabilidade da família.

§1º - A lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade e aos excepcionais.

§2º - Compete ao Município suplementar a legislação federal e a estadual dispondo sobre a proteção à infância,
à juventude e às pessoas portadoras de deficiências, garantindo-lhes o acesso a logradouros, edifícios e veículos de
transporte coletivo.

§3º - Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes medidas:

I - amparo às famílias numerosas e sem recursos;

II - ação contra os males que são instrumentos da dissolução da família;

III - apoio e incentivo aos pais e às organizações sociais para formação moral, cívica, física e intelectual da
juventude;

IV - colaboração com as entidades assistenciais que visem à proteção e educação da criança;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


V - amparo às pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem
estar e garantindo-lhe o direito à vida;

VI - colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução do problema dos menores
desamparados ou desajustados, através do processo adequado de permanente recuperação.

Art. 160 - O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em
geral, observado o disposto na Constituição Federal.

§1º - compete ao Município a preservação de nossa História e seu ensino.

§2º - Ao Município compete suplementar, quando necessário, a legislação federal e a estadual dispondo sobre a
cultura.

§3º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o Município e os diferentes
segmentos étnicos que compõem a comunidade Local.

§4º - À administração municipal cabe, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências
para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

§5º - Ao Município cumpre proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos através de:

I - meios de Comunicação:

a) jornais, rádio, televisão, filmes e livros;

b) história escrita do Município, o seu território, os recursos naturais, as pessoas que construíram o
desenvolvimento de Itabirito.

II - valorização das manifestações artísticas e culturais das pessoas da Comunidade:

a) na música, pintura, escultura, artesanato, fotografia, ambiente circense, teatro, dança e artes marciais.

III - pesquisa da região:

a) na fauna, flora, minerais, clima, ares e em todos os recursos naturais;

IV - instalação de Museu da imagem e do som, onde se possa preservar a memória das pessoas que tanto
fizeram pelo Município e o seu desenvolvimento;

V - atendimento às manifestações artísticas e culturais do povo:

a) manifestações carnavalescas;

b) comemorações religiosas e folclóricas;

c) festa de cunho cívico e patriótico.

VI - incentivar programa de rádio para se descobrir valores vocais, compositores, músicos, declamadores e
cênicos;

VII - atendimento e assistência especial as organizações de sentido educativo;

a) corais de Cantorias de entidades religiosas e outras.

VIII - o Município, com a colaboração da comunidade, protegerá o patrimônio histórico religioso e cultural
municipal, através de inventário, pesquisas e vigilância e, com a supervisão das autoridades religiosas locais, colaborará
na preservação do patrimônio religioso da cidade e dos distritos, com assistência dos órgãos governamentais

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


competentes nas diversas esferas de governo, na forma da lei.

a) a alienação onerosa de bens tombados, fica sujeita ao direito de preempção do Município de Itabirito, na
forma da lei.

IX - todo o acervo histórico de Itabirito, será preservado de acordo com estudos técnicos dos órgãos
governamentais competentes nas diversas esferas de governo.

Art. 161 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da Sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Parágrafo único - É dever do Município fornecer transporte gratuito para os profissionais da Educação na Zona
Rural, podendo também ser estendido aos alunos.

Art. 162 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade para o acesso, freqüência e permanência na escola, não sendo permitido nenhum tipo de
discriminação seja econômica, social, ideológica, física, cultural, racial, religiosa e de sexo;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas de


ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério
público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

VI - garantia de padrão de qualidade.

VII - gestão democrática do ensino público, na forma da lei, assegurando:

a) liberdade de organização dos trabalhadores de ensino e de estudantes da rede municipal, garantindo-se a


utilização das instalações escolares, para as referidas organizações;

b) apoio a criação e funcionamento, no âmbito escolar, da associação de pais e mestres;

VIII - garantia de padrão de qualidade mediante:

a) manutenção da Biblioteca Pública Municipal e criação de Bibliotecas nas Escolas da Rede Municipal de
Ensino para difusão de informações culturais e científicas;

b) supervisão pedagógica, orientação educacional e assistência psicológíca nas escolas municipais,exercidas


por profissional habilitado, na forma da lei;

c) atualização periódica para profissionais do ensino, financiada pelo órgão municipal;

d) fornecimento de material didático adequado à necessidade.

Art. 163 - É dever do Município garantir:

I - oferta de educação infantil e fundamental gratuitas a todas as crianças e jovens na idade escolar;

II - expansão do ensino médio, complementarmente ao Estado;

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino;

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


IV - atendimentos em creches e pré-escolas da rede municipal às crianças de zero a seis anos;

V - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando,

VI - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas
necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores, as condições de acesso e permanência na
escola;

VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

VIII - adoção de mecanismo que garanta o ensino em menor espaço de tempo a quem não pôde estudar na idade
própria, sem prejuízo da qualidade pedagógica;

IX - oferta de educação de idiomas estrangeiros na grade curricular, preparando o educando para a realidade do
mercado de trabalho.

Art. 164 - Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais, obedecida a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação.

Parágrafo único - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa.

Art. 165 - O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Art. 166 - Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

Parágrafo único - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.

Art. 167 - O ensino oficial do Município será gratuito e atuará prioritariamente no ensino fundamental
e pré-escolar.

Parágrafo único - O município orientará e estimulará por todos os meios, a educação física, que será obrigatória nos
estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio do Município.

Art. 168 - Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao


Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

Parágrafo único - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino
fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de
vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a
investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.

Art. 169 - O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes, culturais
e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão prioridade no uso de estádios, campos
e instalações de propriedade do Município.

Art. 170 - O Município de Itabirito aplicará vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§ 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo,
receita do governo que a transferir.

§ 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino
federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213 da Constituição Federal.

§ 3º - A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino
obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.

Art. 171 - É da competência comum da União, do Estado e do Município proporcionar os meios de


acesso à cultura, à educação e à ciência.

CAPÍTULO IV
________________________________
DO MEIO AMBIENTE

Art. 172 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à qualidade de vida, e ao município e à coletividade é imposto o dever de defendê-lo e conservá-lo para as
gerações presentes e futuras
.
§1º - Para assegurar a efetividade do direito, a que se refere este artigo, incumbe ao município, entre outras
atribuições:

I - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e disseminar, na forma da lei, as informações
necessárias à conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

II - assegurar, na forma da lei, o livre acesso às informações sobre o meio ambiente;

III- prevenir e controlar a poluição, a erosão, o assoreamento e outras formas de degradação ambiental;

IV - exigir, na forma da lei, prévia anuência do órgão municipal de controle e política ambiental, para início,
ampliação ao desenvolvimento de atividades, construção ou reforma de instalações capazes de causar sob qualquer
forma, degradação ao meio ambiente, sem prejuízo de outros requisitos legais, preservado o sigilo industrial;

V - proteger a fauna e a flora, a fim de assegurar a diversidade das espécies e dos ecossistemas e a
preservação do patrimônio genético, vedados, na forma da lei, as práticas que provoquem a extinção das espécies ou
submetam os animais a crueldade;

VI - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias, que importem


riscos para a vida, o meio ambiente, bem como o transporte e o armazenamento dessas substâncias em seu território;

VII - criar parques, reservas, estações ecológicas e outras unidades de conservação, mantê-los sob especial
proteção e dotá-los da infra-estrutura indispensável às suas finalidades;

VIII - preservar os recursos bioterapêuticos regionais;

IX - fiscalizar e aplicar na forma da lei aos infratores, principalmente às indústrias que não possuírem os
equipamentos necessários, para a redução e eliminação de ruídos.

§2º - O licenciamento de que trata o inciso IV do parágrafo anterior dependerá, nos casos de atividades ou obra
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, de estudo prévio de impacto ambiental a que se
dará publicidade.

§ 3º - A quem explorar recurso ambiental fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado na forma da lei.

§4º - A conduta e a atividade consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão o infrator, pessoa física ou
jurídica, a sanções administrativas, sem prejuízo das obrigações de recuperar o dano e das cominações penais cabíveis.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


§5º - Os remanescentes da mata atlântica, as veredas, os campos rupestres, as cavernas, as paisagens
notáveis e outras unidades de relevante interesse ecológico constituem patrimônio ambiental do município e sua
utilização se fará, na forma da lei, em condições que assegurem sua conservação.

§6º - Lei complementar determinará as áreas de preservação ambiental do Município.

Art. 173 - É obrigação das instituições do Poder Executivo com atribuições diretas ou indiretas de
proteção e controle ambiental, informar ao ministério público sobre ocorrência de conduta ou atividade considerada lesiva ao
meio ambiente.

Art. 174 - O Município criará mecanismos de fomento a:

I - reflorestamento com a finalidade de suprir a demanda de produtos lenhosos e de minimizar o impacto da


exploração dos adensamentos vegetais nativos;

II - programas de conservação de solos, para minimizar a erosão e o assoreamento de corpos d'água interiores
naturais ou artificiais;

III - programas de defesa à recuperação da qualidade das águas e do ar;

IV - projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a utilização de espécies nativas nos programas de
reflorestamento.

§1º - O município promoverá o inventário, o mapeamento e monitoramento das coberturas vegetais nativas e de
seus recursos hídricos, para adoção de medidas especiais de proteção.

§2º - O Município criará condições para a implantação e manutenção de hortos florestais destinados à
recomposição da flora nativa.

Art. 175 - As atividades que utilizem produtos florestais como combustível ou matéria-prima deverão,
para o fim de licenciamento ambiental e na forma estabelecida em lei, comprovar que possuem disponibilidades
daqueles insumos, capazes de assegurar, técnica e legalmente, o respectivo suprimento.

TÍTULO VI
______________________________
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 176 - Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes
coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos
serviços regulares.

§ 1° - Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua
idade.

§ 2° - Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos
para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.

Art. 177 - Incumbe ao Município:

I - auscultar, permanentemente, a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público não aconselhar o
contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão, com a devida antecedência, os projetos de lei para o
recebimento de sugestões;

II - adotar medidas para assegurar a celeridade, tramitação e solução dos expedientes administrativos, punindo,
disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;

III - facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas, assim como
das transmissões pelo rádio e pela televisão.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


Art. 178 - É lícito a qualquer cidadão obter informações sobre assuntos referentes à administração
municipal.

Art. 179 - Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou anulação dos
atos lesivos ao patrimônio municipal, nos termos da lei.

Art. 180 - O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer
natureza.

Parágrafo único - Para os fins desse artigo, somente após um ano do falecimento poderá ser homenageada
qualquer pessoa.

Art. 181 - Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular e serão administrados pela
autoridade municipal sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus ritos.

§ 1º - As associações religiosas e os particulares, poderão, na forma da lei, manter Cemitérios próprios,


fiscalizados, porém, pelo Município.

§ 2º - É vedada a concessão graciosa de sepultura perpétua.

Art. 182 - Até a entrada em vigor da lei complementar federal, o projeto do plano plurianual, para
vigência até o final do mandato em curso do Prefeito, e o projeto de lei orçamentária anual, serão encaminhados à
Câmara até 4 (quatro) meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvidos para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.

Art. 183 - É permitida a concessão de máquinas para o desenvolvimento rural.

Art. 184 - Fica declarada imune ao corte, no perímetro urbano ou rural, qualquer espécie de Ipê.

Parágrafo único – Mediante autorização do Poder Público Municipal poderá ocorrer a supressão ou o transplante
da espécie vegetal imune ao corte, desde que ofereça risco a integridade física de pessoas ou bens ou ainda se a árvore
estiver acometida por doenças ou pragas.

Art. 185 - O Município instituirá, através de Lei Ordinária, as normas de segurança e prevenção
contra incêndio, principalmente onde houver grandes concentrações.

Art. 186 - Ao Executivo caberá manter na cidade área própria destinada a circos e parques de diversões e
similares.

Art. 187 - Os Poderes Executivo e Legislativo, manterão em lugar de fácil acesso ao público, a Bíblia
Sagrada, bússola orientadora de todas as religiões, a fim de que naqueles ensinamentos os mandatários municipais,
possam se inspirar e as palavras de Deus, sejam testemunhas de seus atos, no cumprimento daqueles régios princípios.

Art. 188 - Esta revisão da Lei Orgânica, aprovada e promulgada pelos integrantes da Câmara
Municipal, entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Publicada em 14 de março de 2007.

LEI ORGÂNICA DE ITABIRITO


CÂMARA MUNICIPAL DE ITABIRITO

• ÍNDICE

ASSUNTO Nº DE PAGINA

I - CÂMARA MUNICIPAL

Composição e Sede........................................................... 4
Da Instalação da Legislatura............................................. 5
Da Eleição da Mesa........................................................... 5
Competência da Câmara .................................................. 6

II - DOS VEREADORES

Posses, Direitos e Deveres................................................ 8


Das Vagas e Licenças....................................................... 9
Da Convocação de Suplente............................................. 12
Dos Líderes..................... .................................................. 12

III - DA MESA DA CÂMARA

Composição e Competência.............................................. 13
Do Presidente.................................................................... 15
Do Vice-Presidente............................................................ 17
Do Secretário.................. .................................................. 17
Da Promulgação e Publicação das Leis e Resoluções..... 18
Da Polícia Interna.............................................................. 18

IV - DAS COMISSÕES

Disposições Gerais............................................................ 19
Das Comissões Permanentes........................................... 20
Da Competência das Comissões Permanentes................ 20
Das Comissões Temporárias............................................. 21
Das Vagas nas Comissões................................................ 23
Dos Presidentes de Comissões......................................... 23

V - DA SESSÃO LEGISLATIVA..................... 24

1
Av. Queiroz Júnior, 639 - CX Postal 74- Cep. 35450-000 - Itabirito/MG
Telefax: (31) 3 561-1599 – e-mails: camara@camaraita.com.br - camara@itanetcdl.com.br
CÂMARA MUNICIPAL DE ITABIRITO

VI - DAS REUNIÕES

Disposições Gerais............................................................ 24

DA REUNIÃO PÚBLICA

Do Expediente................................................................... 26
Dos Oradores Inscritos..................................................... 26

DAS NORMAS PARLAMENTARES

Disposições Gerais............................................................ 27
Do Uso da Palavra............................................................. 28
Dos Apartes....................................................................... 29
Da Questão de Ordem.... .................................................. 30
Da Explicação Pessoal...................................................... 30

VII - DAS PROPOSIÇÕES

Disposições Gerais............................................................ 31
Dos Projetos de Lei e Resolução...................................... 32
Dos Projetos de Homenagem a Personalidades............... 34
Do Projeto com Regime de Urgência................................ 35
Do Projeto de Lei e de Orçamento.................................... 35
Da Tomada de Contas....................................................... 36

INDICAÇÃO, REQUERIMENTO MOÇÃO E EMENDA

Disposições Gerais............................................................ 37
Dos Requerimentos sujeitos à Deliberação do
Presidente.......................................................................... 38
Dos Requerimentos sujeitos à Deliberação do
Plenário.............................................................................. 39

2
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VIII - DAS DELIBERAÇÕES

Da Discussão..................................................................... 40
Do Adiamento da Discussão.............................................. 42
Da Votação........................................................................ 42
Do Processo de Votação .................................................. 44
Do Encaminhamento da Votação...................................... 45
Do Adiamento da Votação................................................. 46
Da Verificação da Votação................................................ 46
Da Redação Final.............................................................. 47
Do Veto à Proposição de Lei............................................. 47

IX – DISPOSIÇÕES FINAIS............................... 48

3
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RESOLUÇÃO 16/90

• REGIMENTO INTERNO
A Mesa da Câmara Municipal de Itabirito, no uso de suas atribuições legais, faz saber que
a Câmara Municipal de Itabirito aprovou e ela, em seu nome, promulga a seguinte:

RESOLUÇÃO

TÍTULO I

CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I

COMPOSIÇÃO E SEDE

Art. 1º O Governo do Município, em sua função deliberativa, é exercido pela


Câmara Municipal, composta de 9 (nove) Vereadores, eleitos na forma da lei, por período
de 4 (quatro) anos, obedecendo o disposto no art. 35 da Lei Orgânica Municipal. (Res.
04/2005)

Art. 2° A Câmara Municipal tem sua sede no Paço Municipa l José Lino da Silva, em
Itabirito. ( Lei Municipal nº 1127, de 03/09/80)

Parágrafo Único. São nulas as Reuniões da Câmara realizadas fora de sua Sede,
exceto:

I - nos casos de calamidade pública ou ocorrência que impossibilite o funcionamento da


Câmara no edifício próprio, podendo esta ser transferida, provisoriamente, para outro
local, por proposta aprovada pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros ;

4
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CÂMARA MUNICIPAL DE ITABIRITO

II - por motivo de conveniência pública e deliberação de dois terços ( 2/3 ) de seus


membros, pode a Câmara Municipal reunir-se, temporariamente , em qualquer bairro , vila
ou centro comunitário da cidade .

CAPÍTULO II

DA INSTALAÇÃO DA LEGISLATURA

Art. 3° A posse dos Vereadores e a eleição e posse dos me mbros da Mesa


verificar-se-ão no dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada Legislatura, em reunião
solene, sob a presidência do Juiz Eleitoral, no edifício da Câmara Municipal, presente a
maioria absoluta dos vereadores, diplomados na forma da Lei.

§ 1º Verificada a autenticidade dos diplomas, o juiz convida um dos vereadores


presentes para funcionar como secretário até a constituição da Mesa.

§ 2° O vereador mais votado, a convite do juiz, presta rá o seguinte compromisso:


"Prometo cumprir dignamente o mandato a mim confiado, guardar a Constituição e as
Leis, trabalhando pelo engrandecimento deste Município”. Cada um dos Vereadores
confirmará o compromisso, declarando : "Assim o Prometo “.

§ 3° A assinatura aposta na Ata ou termo completa o co mpromisso.

§ 4° Sob a presidência do Juiz e na mesma reunião solen e procede-se à eleição da


Mesa, observadas as normas do Capítulo III , do Título I , deste Regimento .

Art. 4° Ao Juiz que presidir à reunião solene da instal ação da Câmara compete
conhecer da renúncia do mandato solicitada no transcurso dessa reunião e convocar o
suplente.

Art. 5° Empossada a Mesa, o Juiz declara instalada a Câm ara, cessando, com este
ato, o seu desempenho legal .

Art. 6° Da reunião de instalação lavra-se ata em livro próprio, enviando-se dela


cópia autenticada à Secretaria de Estado do Interior e Justiça .

Art. 7° O vereador que se apresentar após a instalação da Câmara prestará


compromisso perante o Presidente, lavrando-se termo especial no livro próprio.

CAPÍTULO I I I

DA ELEIÇÃO DA MESA

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CÂMARA MUNICIPAL DE ITABIRITO

Art. 8º A eleição da Mesa da Câmara Municipal ou o preenchimento de vaga nela


verificada far-se-á por meio de votação nominal, observadas as normas deste processo e
mais as seguintes exigências e formalidades: (Resolução nº 02/02)

I - chamada para comprovação da presença da maioria absoluta dos membros da


Câmara ;
II - cédulas impressas ou datilografadas contendo cada uma o nome dos candidatos e os
respectivos cargos ;
III - invalidação da cédula que não atenda ao disposto no item anterior ;
IV - comprovação dos votos da maioria absoluta dos membros da Câmara. para a eleição
dos cargos da Mesa ;
V - realização do segundo escrutínio se não atendido o item anterior, decidindo-se a
eleição por maioria simples ;
VI - considera-se eleito o candidato mais idoso, em caso de empate no segundo
escrutínio;
VII - proclamação , pelo Presidente da Sessão, dos eleitos ;
VIII - posse dos eleitos.

CAPÍTULO IV

COMPETÊNCIA DA CÂMARA

Art. 9° Cabe à Câmara Municipal deliberar sobre tudo que diz respeito ao peculiar
interesse do Município, notadamente à decretação e arrecadação dos tributos municipais,
à aplicação de suas rendas e à organização dos serviços locais .

Art 10. Compete privativamente à Câmara Municipal:

I - receber o compromisso dos vereadores e dar-lhes posse;


II - eleger sua Mesa e constituir suas Comissões ;
III - elaborar seu Regimento Interno ;
IV - organizar os serviços administrativos internos, dispondo sobre o funcionamento e
policia ;
V - propor a criação ou extinção de cargos dos serviços administrativos internos e a
fixação dos respectivos vencimentos ;
VI - prover os cargos da Câmara, concedendo aposentadoria a seus servidores;
VII - fixar, durante a última Sessão Legislativa da Legislatura, antecedendo no mínimo
vinte (20) dias da eleição municipal, para vigorar na Legislatura seguinte, os subsídios e
as verbas de representação do Prefeito, vice prefeito, e vereadores ;
VIII - conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e aos Vereadores ;
IX - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de quinze ( 15) dias, por
necessidade do serviço;
X - convocar o Prefeito e os Secretários equivalentes ou Assessores para prestar
esclarecimentos sobre assuntos administrativos em dia previamente estabelecido, por
deliberação da maioria absoluta ;
Xl - aprovar ou homologar convênio, acordo ou qualquer instrumento celebrado pelo
município com a União, o Estado outra pessoa jurídica de direito público interno ou
entidades assistenciais e culturais ;
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XII - julgar as contas do Prefeito e da Presidência da Câmara no prazo de sessenta (60) dias, a
contar do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, quando cabível;
XIII - tomar as contas do Prefeito, através de Comissão Especial, quando não apresentadas em
tempo hábil ;
XIV - autorizar a realização de empréstimo, operação ou acordo externo, de qualquer natureza, de
interesse do Município ;
XV - solicitar ao Prefeito informação sobre assunto referente á administração, no prazo de trinta
(30) dias a contar do recebimento, salvo prorrogação, a pedido da prefeito, que não poderá
exceder a sessenta ( 60 ) dias :
XVI – fiscalizar os atos do Prefeito e dos administradores das autarquias e empresas públicas
municipais ;
XVII - exercer a fiscalização financeira e orçamentária do Município, mediante controle externo,
com auxílio do Tribunal de Contas do Estado ou órgão estadual a que for atribuída a incumbência
;
XVIII - solicitar parecer do Tribunal de Contas sobre matéria financeira e orçamentária, de
relevante interesse municipal ;
XIX - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na
Constituição, na Lei Orgânica Municipal e na Legislação federal aplicável ;
XX - estabelecer e mudar, temporariamente, o local de suas reuniões ;
XXI - criar comissões de representação, especiais ou inquérito, para apurar determinado fato que
se inclua na esfera municipal ;
XXII - conceder título de cidadania honorária ou conferir homenagem a pessoa que,
reconhecidamente, tenha prestado relevante serviço ao Município ou nele se destacado pela
atuação exemplar na vida pública e particular ;
a) os Diplomas de Mérito Industrial e Comercial serão conferidos a indústria ou comércio que
tenham se destacado no campo industrial ou comercial no Município ;
b) a Medalha Francisco Homem Del Rey será conferida a personalidades que reconhecidamente
tenham projetado o nome do Município no Brasil ou Exterior ;
c) o Diploma de Mérito Comunitário será concedido, através de Moção, a pessoas de destacada
atuação na comunidade .
d) o Diploma de Mérito Educacional será concedido á pessoas que se destacam na área de
Educação e Ensino no município, no Estado ou no Brasil. (Res. 24/96)
e) a Medalha Ana Amélia será concedida às personalidades femininas que se destacaram na área
de Ciências, Cultura, Letras e política projetando o nosso município no Estado ou no Brasil. (Res.
34/96).
f) a homenagem Talento Itabiritense será concedida às personalidades da nossa comunidade que
destacam-se ou destacaram-se nas áreas de educação, música, artes, teatro, dança e outros.

XXIII - deliberar sobre o adiamento e a suspensão de suas reuniões;


IV - solicitar a intervenção do Estado no Município.

Parágrafo Único. Decorrido o prazo a que se refere o inciso XII, sem a deliberação da
Câmara, considerar-se-ão aprovadas ou rejeitadas as contas de acordo com a conclusão do
Parecer Prévio do Tribunal de Contas .

Art 11. Compete, ainda, à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as
matérias de interesse do Município, conforme disposto na Lei Orgânica do Município, art. 53.

TÍTULO I I

DOS VEREADORES

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CAPÍTULO I

POSSES, DIREITOS E DEVERES

Art 12. Comprovada a diplomação, segue-se a posse do Vereador, depois de


prestado o compromisso regimental no § 2º do Art. 20 desta Resolução.

Art 13. São direitos dos Vereadores :


I - tomar parte em reunião da Câmara ;
lI - apresentar proposições, discuti-las e votá-las;
III - votar e ser votado ;
IV - Solicitar por intermédio da Mesa, informação ao Prefeito, sobre fato relacionado com
matéria legislativa em trâmite ou sobre fato sujeito à fiscalização da Câmara;
V - fazer parte das Comissões da Câmara, na forma deste Regimento ;
VI - falar, quando julgar preciso , solicitando previamente a palavra e atender às normas
regimentais ;
VII - examinar ou requisitar, a todo tempo, qualquer documento da Municipalidade ou
existente nos arquivos da Câmara, o qual lhe será confiado mediante "carga " em livro
próprio, por intermédio da Mesa ;
VlII - utilizar-se dos diversos serviços da Municipalidade, desde que para fins relacionados
com o exercício do mandato ;
IX - solicitar à autoridade competente, diretamente ou por intermédio da Mesa, as
providências necessárias à garantia do exercício de seu mandato ;
X - convocar reunião extraordinária, secreta, solene ou especial, na forma deste
Regimento;
Xl - solicitar licença, por tempo determinado.

Art 14. É respeitada a independência dos Vereadores no exercício do mandato,


por suas opiniões e votos, não lhes sendo, porém, permitido, em seus pronunciamentos,
pareceres ou proposições, usar de linguagem anti-parlamentar ou contrária à ordem
pública , na forma do § 1º do art. 102.

Art 15. São deveres do Vereador :


I - comparecer no dia, hora e local designados para a realização das reuniões da Câmara,
oferecendo justificativa à Mesa em caso de não comparecimento ;
II - não se eximir de trabalho algum relativo ao desempenho do mandato;
III - dar, nos prazos regimentais. informações, pareceres ou votos de que for incumbido,
comparecendo e tomando parte nas reuniões da comissão a que pertencer;
IV - propor ou levar ao conhecimento da Câmara medida que julgar conveniente ao
Município e à segurança e bem-estar dos munícipes, bem como impugnar a que lhe
pareça prejudicial ao interesse público;
V - tratar respeitosamente a Mesa e os demais membros da Câmara .

Parágrafo Único. O tratamento para com os membros da Mesa e com assento no


Plenário será "Vossa Excelência" .

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Art 16. O vereador não poderá :


I - desde a expedição do diploma :
a) firmar e manter contrato com empresa concessionária de serviço público municipal,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes :
b) aceitar cargo, função, emprego ou comissão nas empresas mencionadas na alínea
anterior, e na administração pública do Município.

Il - desde a posse .
a) ser proprietário, diretor ou conselheiro de empresa que goze de favor do Município ou
que com este mantenha contrato de qualquer natureza ;
b) patrocinar causa em que seja interessada empresa a que se refere a alínea "a", do item
I;
c) ocupar cargo público municipal de que seja demissível "ad nutum";
d) exercer outro mandato eletivo.

CAPÍTULO II

DAS VAGAS E LICENÇAS

Art 17. As vagas, na Câmara, verificam-se:


I - por morte ou extinção do mandato ;
II - por renúncia ;
III - por perda ou cassação de mandato .

Art 18. Extingue-se o mandato do vereador e assim será declarado pelo


Presidente da Câmara, quando :
I - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo legal ;
II - incidir nos impedimentos estabelecidos em lei para o exercício do mandato, ou não se
desincompatibilizar até a posse e, nos casos supervenientes, no prazo fixado pela Lei
Orgânica do Município .

§ 1º Ocorrido e comprovado o ato ou fato extintivo, o Presidente da Câmara, na


primeira reunião, comunicará ao Plenário e fará constar da Ata a declaração da extinção
do mandato, convocando imediatamente o respectivo suplente.

§ 2º Se o Presidente da Câmara omitir-se nas providências do parágrafo anterior,


o suplente do Vereador ou o Prefeito Municipal poderá requerer a declaração da extinção
do mandato por via judicial e, se procedente, o Juiz condenará o Presidente omisso nas
custas do processo e honorários de advogados, os quais fixará de plano, e a decisão
importará na sua destituição automática do cargo e no impedimento para nova investidura
durante toda a legislatura

Art 19. A renúncia de mandato dar-se-á mediante oficio dirigido à Mesa, trazendo a
firma e letra reconhecidas, produzindo seus efeitos somente depois de lido no Expediente

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e publicado em locais usados para publicação de atos da Câmara e da Prefeitura,


independente de aprovação da Câmara .

Art 20. Perderá o mandato o Vereador :


I - que infringir qualquer das proibições do art. 16 ;
II - cujo procedimento for declarado atentatório às instituições vigentes;
III - que deixar de comparecer a doís (2) períodos consecutivos de reuniões ou a cinco (5)
reuniões extraordinárias, em cada Sessão Legislativa, salvo impedimento por
enfermidade, licença ou outro motivo expresso no Regimento Interno ;
IV - que for privado do exercício dos direitos políticos ;
V - que fixar residência fora do Município ;
VI - que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade
administrativa ;
VII - que proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o
decoro na sua conduta pública;

§ 1º Nos casos dos itens I e III deste artigo, a perda do mandato é declarada pela
maioria absoluta da Câmara e, no caso do item II, pela votação de dois terços (2/3) de
seus membros, mediante provocação de qualquer Vereador, da Mesa ou de partido
político.

§ 2º No caso do item IV a perda é automática e declarada pela Mesa.

§ 3º Nos casos dos itens V, VI e VII, a perda do mandato dependerá do


julgamento pela Câmara Municipal, na forma da Lei Federal.

§ 4° O disposto no item IlI não se aplicará às reuniões e xtraordinárias que forem


convocadas pelo Prefeito, durante os períodos de recesso da Câmara Municipal .

Art 21. Suspende-se o exercício do mandato de vereador :


I - por motivo de condenação criminal, enquanto durarem os seu efeitos;
II - pela suspensão dos direitos políticos ;
III - pela decretação judicial da prisão preventiva;
IV - pela prisão em flagrante delito ;
V - pela imposição da prisão administrativa.

Art 22. Dá-se Licença ao Vereador para:


I - tratar de saúde ;
Il - desempenhar missão temporária, de caráter representativo ou cultural;
Ill - tratar de interesses particulares .

§ 1º A licença só pode ser concedida à vista do requerimento, cabendo á Mesa dar


o parecer para, dentro de setenta e duas (72) horas, ser o pedido encaminhado à
deliberação da Câmara .

§ 2º Apresentado o requerimento e não havendo número para deliberar durante


duas (2) reuniões consecutivas, será ele despachado pelo Presidente "ad-referendum" do
Plenário.

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§ 3º É lícito ao Vereador desistir da licença que lhe tenha sido concedida.

§ 4º A licença para tratar de interesses particulares não será inferior a trinta (30)
dias, não podendo o Vereador reassumir o exercício do mandato antes do término da
licença.

Art 23. No caso de licença para tratamento de saúde a Mesa solicitará a juntada
de atestado do médico assistente, em que esteja fixado o prazo necessário ao tratamento.

§ 1º A Licença para tratamento de saúde pode ser prorrogada.

§ 2º Se o estado de saúde do interessado não lhe permitir encaminhar o


requerimento de licença, outro vereador o fará .

Art 24. Independentemente de requerimento, considera-se como licença o não


comparecimento às reuniões de vereador privado, temporariamente, de sua liberdade em
virtude de processo criminal em curso .

Parágrafo Único. O Vereador não pode licenciar-se por mais de 06 (seis) meses,
consecutivos ou alternados, em cada ano.

Art 25. Para afastar-se do território nacional, em caráter particular e por menos de
trinta (30) dias, o vereador deve dar prévia ciência à Câmara.

Art 26. A remuneração Mensal devida ao Vereador será estabelecida conforme


dispositivos contidos em Lei Complementar, dividida em parte fixa, correspondente a trinta
por cento (30%), e em parte variável, correspondente a setenta por cento (70%).

§ 1º A remuneração na parte fixa, será:


I - Integral , para o Vereador :
a) no exercício de mandato;
b) quando licenciado, na forma do art 22.

II - proporcional aos dias de exercício de mandato, à razão de um trinta avos (1/30) diários
ao vereador:
a) licenciado para tratar de interesses particulares ;
b) suplente, quando convocado ao exercício do mandato.

§ 2° A remuneração variável será :


I- integral , para o Vereador:
a) que comparecer a todas as reuniões ordinárias;
b) licenciado, na forma do art 22.

II – proporcional, para o Vereador:


a) licenciado para tratar de interesses particulares;
b) ausente às reuniões ordinárias .

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§ 3° A proporção, mencionada nos itens ll dos parágrafo s 1º e 2º deste artigo, será obtida
dividindo-se a remuneração variável pelo número de reuniões ordinárias realizadas.

§ 4º Não se computará, como falta, a ausência do vereador, quando se der por motivo
de força maior devidamente comprovada nos seguintes casos:
a) quando o Vereador for designado pelo Presidente para representar a Câmara em
solenidades oficiais ;
b) quando o Vereador se encontrar em viagem autorizada pelo Plenário, desde que a
serviço da Câmara ou em missão de interesse do município ;
c) por motivo de doença, sua ou de seus familiares, devidamente acompanhado de laudo
médico ;
d) poderá ainda o Presidente abonar falta do Vereador quando sua ausência se der por
motivo de imperiosa necessidade.

CAPÍTULO I I I

DA CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE

Art 27. A convocação de suplente dá-se apenas nos casos de vaga decorrente de
morte, renúncia ou licença .

§ 1° Ocorrendo vaga, o Presidente convocará o suplente .

§ 2° O suplente convocado deve tomar posse no prazo de três (3) dias, salvo justo
motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo .

Art 28. Inexistindo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro de quarenta


e oito (48) horas, ao tribunal Regional Eleitoral , salvo se faltarem quinze ( 15) meses ou
menos para o término do mandato .

Art 29. Somente será subvencionada a. viagem do Vereador no desempenho de


missão temporária de caráter representativo ou cultural, procedida de designação e prévia
licença da Câmara .

CAPÍTULO IV

DOS LÍDERES

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Art 30. Líder de bancada é o porta-voz de uma representação partidária, agindo


como intermediário entre ela e os órgãos da Câmara e do Município.

§ 1° Cada bancada terá Líder e Vice-líder ;

§ 2º Em documento subscrito pela maioria dos vereadores que a integram, as


bancadas indicarão à Mesa da Câmara, até vinte e quatro (24) horas após o início da
Sessão Legislativa, o seu Líder ;

§ 3º Os Líderes indicarão os respectivos Vice-Líderes dando conhecimento à


Mesa da Câmara dessa designação;

§ 4° Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serã o exercidas pelo Vice-


Líder;

§ 5º Enquanto não for feita a indicação, considera-se Líder o Vereador mais idoso
da Bancada.

Art 31. No início de cada Sessão Legislativa, o Prefeito comunicará à Câmara, em


ofício, o nome de seu Líder .

Art 32. Os líderes, além de outras atribuições que lhes são conferidas neste
Regimento Interno, devem indicar à Mesa os nomes dos Vereadores para comporem as
diversas comissões da Câmara, dando a cada um o seu suplente.

Art 33. É facultado ao Líder de Bancada, em qualquer momento da reunião, usar


da palavra por tempo não superior a dez (10) minutos, para tratar de assunto que, por sua
relevância e urgência, interesse à Câmara ou para responder a críticas dirigidas a um ou
a outro grupo a que pertença, salvo quando se estiver procedendo à votação ou se
houver orador na tribuna.

TÍTULO I I I

DA MESA DA CÂMARA

CAPÍTULO I

COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA

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Art 34. A Mesa da Câmara será eleita na última reunião ordinária do ano e
empossada no primeiro dia útil do mês de janeiro do ano seguinte, para o mandato de um
ano, por voto nominal, permitida uma vez a reeleição para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subseqüente. (Resolução nº 12/02)

Parágrafo Único. SUPRIMIDO . (Resolução n° 24/91)

Art 35. O mandato da Mesa dura até constituir-se a nova, a cuja eleição preside,
salvo o disposto no art. 3°. (Resolução nº 25/01)

Art 36. A Mesa compõe-se do Presidente, do 1° Vice-Pre sidente, do 2° Vice-


Presidente, do I° Secretário e do 2º Secretário.

Parágrafo Único. Tomam assento à Mesa, durante as reuniões, o Presidente, o lº.


Vice-Presidente e o lº Secretário, que não podem ausentar-se antes de convocado o
substituto .

Art 37. No caso de vaga em cargos da Mesa, por morte, renúncia ou licença,
desde que ocorrida dentro de duzentos e setenta (270) dias após a sua constituição, o
preenchimento processa-se mediante eleição, na forma deste Regimento.

Parágrafo Único. Se a vaga se verificar após decorridos duzentos e setenta (270)


dias, a substituição se processará na forma estabelecida no art. 44 parágrafo 2º e 3º, e
arts. 45 e 46 deste Regimento.

Art 38. No caso de vacância de todos os cargos da Mesa. o Vereador mais idoso
assume a Presidência até nova eleição, que se realizará dentro dos trinta (30) dias
imediatos.

Art 39. Compete à Mesa da Câmara, além de outras atribuições :


I - dirigir os trabalhos legislativos e tomar as providências necessárias à sua regularidade ;
II - apresentar Projeto de Resolução, fixando os subsídios dos Vereadores, Vice-Prefeito e
do Prefeito ;
III - apresentar Projeto de Resolução, abrindo créditos adicionais ao Poder Legislativo ;
IV - emitir parecer sobre pedido de licença de Vereador ;
V - despachar pedido de justificativa de falta, desde que comprovada a impossibilidade do
comparecimento através de atestado médico ;
VI - emitir parecer sobre requerimento de informações quanto a fato relacionado com
matéria legislativa em trâmite ou sujeito á fiscalização da Câmara;
VIl - apresentar projeto de resolução que vise a modificar o Regulamento dos serviços
administrativos da Câmara ;
VIII - apresentar projeto de lei que vise criar ou extinguir cargos nos serviços
administrativos, bem como a fixar os respectivos vencimentos e a conceder vantagens
aos servidores da Câmara ;
IX - dispor sobre sua policia interna ;
X - declarar a perda do mandato de vereador, nos termos do parágrafo 2° do Art 20.

Art 40. As Resoluções da Câmara Municipal e as Proposições de Lei são


assinadas pelo Presidente e pelo Secretário e publicadas nos Iocais usados para
publicação de atos municipais.

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CAPÍTULO II

DO PRESIDENTE

Art 41. A presidência é o órgão representativo da Câmara Municipal, quando ela


se enuncia coletivamente.

Art 42. Compete ao Presidente :


I - como Chefe do Poder Legislativo:
a) representar a Câmara em juízo e perante as autoridades constituídas;
b) deferir o compromisso e dar posse ao vereador;
c) promulgar as resoluções da Câmara :
d) promulgar as leis não sancionadas nem vetadas pelo Prefeito, no prazo legal;
e) promulgar as leis vetadas pelo Prefeito e não sancionadas, e que hajam sido
confirmadas pela Câmara , conforme art. 67 da Lei Orgânica Municipal ;
f) encaminhar ao Prefeito as proposições decididas pela Câmara ou que necessitem de
informações ;
g) assinar a correspondência oficial sobre assuntos afetos á Câmara;
h) apresentar relatório dos trabalhos no fim da última reunião ordinária do ano ;
i) prestar contas, anualmente, de sua administração;
j) superintender os serviços administrativos da Câmara, autorizando as despesas dentro
dos limites do orçamento ;
l) prover os cargos, nomear, promover, suspender , demitir , aposentar os funcionários da
Câmara e a eles conceder licença ;
m) dar andamento legal aos recursos interpostos contra atos que praticar, de modo a
garantir o direito das partes ;
n) requisitar ao Prefeito as verbas orçamentárias destinadas ao Poder Legislativo e as
importâncias relativas aos créditos adicionais ;
o) declarar a extinção do mandato de vereador, nos termos do art. 18 .

II - quanto às reuniões :
a) convocar reuniões ;
b') convocar reunião extraordinária por solicitação do Prefeito ou requerimento de
Vereadores ;
c) abrir, presidir e encerrar a reunião :
d) dirigir os trabalhos da reunião e manter a ordem, observando e fazendo observar as
leis , as resoluções e o regimento interno ;
e) suspender ou levantar a reunião , quando for necessário, bem como prorrogá-la, de
ofício;
f) mandar ler a Ata e assiná-la, depois de aprovada ;
g) mandar ler o Expediente ;
h) conceder a palavra aos Vereadores, não permitindo discurso paralelo e eventuais
incidentes estranhos ao assunto que for tratado ;
i) deferir requerimento referente ao art. 96 deste Regimento ; (NR - Res. 17/2003)
j) advertir o orador quando faltar à consideração devida à Câmara ou a qualquer de seus
membros ;
l) ordenar a confecção de avulsos ;
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m) estabelecer o objeto da discussão e o ponto sobre o qual deva recair a votação;


n) submeter à discussão e votação a matéria em pauta ;
o) anunciar o resultado das votações e proceder à sua verificação, quando requerida ;
p) mandar proceder à chamada dos Vereadores e à leitura da Ordem do Dia seguinte ;
q) decidir as questões de ordem;
r) designar um dos Vereadores presentes para exercer as funções de Secretário da Mesa
na ausência ou impedimento dos titulares e escrutinadores na votação secreta ;
s) organizar a Ordem do Dia da reunião seguinte, podendo retirar matéria da pauta, para
cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão .

IlI - quanto às proposições :


a) distribuir proposições e documentos às Comissões;
b) deferir os requerimentos submetidos à sua apreciação ;
c) determinar, a requerimento do autor, a retirada de proposição, nos termos regimentais;
d) determinar a devolução ao Prefeito, quando por este solicitado, de projeto de sua
iniciativa;
e) determinar o arquivamento ou a retirada da pauta de projeto de lei oriundo do Poder
Executivo, quando por ele solicitado ;
f) recusar substitutivos ou emendas que não sejam pertinentes à proposição inicial ou
inconstitucional;
g) determinar o arquivamento e o desarquivamento de proposição ;
h) retirar da pauta da Ordem do Dia proposição em desacordo com as exigências
regimentais ;
i) observar e fazer observar os prazos regimentais;
j) solicitar informação e colaboração técnica para estudo de matéria sujeita à apreciação
da Câmara;
i) determinar a redação final das proposições .

V - quanto às comissões :
a) nomear as Comissões permanentes e temporárias;
b) designar, em caso de falta ou impedimento, os substitutos dos membros das
comissões ;
c) decidir, em grau de recurso, questão de ordem resolvida pelos Presidentes de
comissão ;
d) despachar às Comissões as proposições sujeitas a exame.

V - quanto às publicações :
a) fazer publicar as Resoluções e leis promulgadas, atos legislativos e o resumo dos
trabalhos das reuniões ;
b) não permitir a publicação de pronunciamentos contrários à ordem pública, na forma do
parágrafo 1º do art 102 .

Art 43. O Presidente da Câmara vota nas eleições e nos casos previstos em
legislação especial e, ocorrendo empate, quando seu voto será de qualidade. (Resolução
nº 02/02)

CAPÍTULO I I I

DO VICE- PRESIDENTE
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Art 44. Não se achando o Presidente no recinto à hora regimental de início dos
trabalhos, o Vice-Presidente o substitui no exercício de suas funções, as quais ele
assumirá logo que estiver presente .

§ 1° A substituição a que se refere o artigo se dá, igua lmente, em todos os casos


de ausência, falta impedimento ou licença do Presidente.

§ 2º Sempre que a ausência ou o impedimento tenha duração superior a dez (10)


dias, a substituição se fará em todas as atribuições do titular do cargo .

§ 3° Compete ao 2º Vice-Presidente substituir o 1º na ausência deste .

CAPÍTULO IV

DO SECRETÁRIO

Art 45. São atribuições do Secretário, além de outras :


I - verificar e declarar a presença dos Vereadores, pelo livro próprio, ou fazer a chamada,
nos casos previstos neste Regimento ;
II - proceder à leitura da Ata e do Expediente ;
Ill – assinar, depois do Presidente, proposições de leis as resoluções e as atas da
Câmara, determinando a publicação do resumo das ultimas, na imprensa local, ou nos
locais de costume, sob pena de responsabilidade ;
IV - superintender a redação das Atas das reuniões e redigir as das secretas ;
V - tomar nota das observações e reclamações que sobre as Atas forem feitas ;
VI - abrir e encerrar o livro de presença :.
VIl – abrir, numerar, rubricar e encerrar livros destinados aos serviços da Câmara .

Parágrafo Único. Compete ao 2º secretário substituir o 1° Secretário na ausência deste.

Art 46. O Secretário substitui, na ordem de sua enumeração, o Presidente, na


falta, ausência ou impedimento do 1° Vice-Presidente, ou do 2° Vice-Presidente, apenas
na direção dos trabalhos da Mesa, durante as reuniões.

Parágrafo Único. Sempre que a ausência ou impedimento tenha duração superior


a dez (10) dias, a substituição se fará em todas as atribuições do titular do cargo, durante
a ausência deste.

CAPÍTULO V

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DA PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS LEIS E RESOLUÇÕES

Art 47. O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal é enviado ao Prefeito
que, aquiescendo, o sanciona dentro do prazo de quinze (15) dias úteis .

§ 1º Se o Prefeito julgar a proposição de lei, no todo ou em parte, inconstitucional,


ou contrária ao interesse público local , vetá-la-á, total ou parcialmente, dentro de quinze
(15) dias úteis, contados daquele em que a receber, comunicando ao Presidente da
Câmara , no prazo de quarenta e oito (48) horas, os motivos do veto.

§ 2º Se a Câmara não estiver reunida, o Prefeito fará comunicação ao seu


Presidente, por ofício, no mesmo prazo, e a divulgará, de acordo com os recursos locais.

§ 3º Decorridos os quinze (15) dias úteis, o silêncio do Prefeito importa em sanção.

§ 4º No caso do parágrafo 3º, se o Prefeito deixar de promulgar a Lei, dentro de


quarenta e oito (48) horas, o Presidente da Câmara Municipal, em igual prazo, promulgá-
la-á, ordenando a sua publicação.

Art 48. As resoluções são promulgadas pelo Presidente da Câmara e enviadas à


publicação dentro do prazo máximo e improrrogável de dez (10) dias, contados da data de
sua aprovação pelo Plenário.

Art 49. Serão registrados no livro próprio e arquivados na Secretária da Câmara,


os originais de Leis e Resoluções, remetendo-se ao Prefeito, para os fins indicados no art.
47, a respectiva cópia, autografada pela Mesa.

CAPÍTULO V I

DA POLÍCIA INTERNA

Art 50. O policiamento do edifício da Câmara e de suas dependências compete,


privativamente, à Mesa, sob direção do Presidente, sem intervenção de qualquer
autoridade.

Art 51. Qualquer cidadão pode assistir às reuniões públicas, desde que se
apresente decentemente vestido, guarde silêncio, sem dar sinal de aplauso ou
reprovação, sendo compelido a sair imediatamente do edifício, caso perturbe os trabalhos
e não atenda à advertência do Presidente.

Parágrafo Único. A Mesa da Câmara pode requisitar o auxílio da autoridade competente,


quando entender necessário, para assegurar a ordem .
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Art 52. É proibido o porte de armas no recinto da Câmara Municipal a qualquer


cidadão, inclusive Vereador .

§ 1° Cabe à Mesa fazer cumprir a disposição do artigo, mandando desarmar e


prender quem transgredir esta determinação.

§ 2º A constatação do fato implica em falta de decoro parlamentar, relativamente


ao Vereador.

Art 53. É vedado ao Vereador usar expressões ofensivas e desrespeitosas ou, de


qualquer modo, perturbar a ordem dos trabalhos, sob pena de ser advertido pelo
Presidente.

Art 54. Se algum Vereador cometer, dentro do edifício da Câmara, qualquer


excesso que deva ter repressão, a Mesa, conhecendo do fato, leva-o ao julgamento do
Plenário, que deliberará a respeito, em reunião secreta, convocada nos termos do
Regimento.

Art 55. Será preso em flagrante aquele que perturbar a ordem dos trabalhos,
desacatar a Mesa ou os Vereadores, quando em reunião .

TÍTULO I V

DAS COMISSÕES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art 56. As Comissões da Câmara Municipal são :


I - permanentes, as que subsistem através das legislaturas;
II - temporárias, as que se extinguem com o término da legislatura ou antes dela, se
atingido o fim para o qual foram criadas .

Art 57. Os membros das Comissões são nomeados pelo Presidente da Câmara
Municipal, por indicação dos líderes de bancadas, observada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos.

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§ 1º Haverá tantos suplentes quando forem os membros efetivos das comissões


permanentes.

§ 2º O suplente substituirá o Membro Efetivo de são partido em suas faltas ou


impedimentos .

Art 58. As comissões da Câmara, permanentes ou temporárias têm três (3)


membros , salvo a de Serviços Públicos Municipais, composta de cinco (5) membros, e a
de Representação, que se constitui com qualquer número. (Res. 04/2005)

CAPÍTULO I I

DAS COMISSÕES PERMANENTES


Art 59. Durante a Sessão Legislativa, funcionarão as seguintes comissões
Permanentes :
I - de Legislação e Justiça ;
I I - de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas;
III - de Serviços Públicos Municipais ;
IV - de Educação e Cultura ;
V - de Saúde e Meio Ambiente;
VI - de Redação;
Vll - de Indústria, Comércio e Mineração. ( Resolução nº 22/94, de 14/06/94)
VIII – de Segurança e Defesa dos Direitos Humanos. (Res. 15/2002)

Art 60. A nomeação dos membros das Comissões Permanentes far-se-á no


prazo de cinco (5) dias, a contar da instalação da Sessão Legislativa, sendo feita pelo
Presidente, a título precário a dos representantes das Bancadas que não se houverem
manifestado dentro do prazo .

Art 6l. A nenhum vereador será permitido participar de mais de cinco (5)
Comissões Permanentes. (Res. 11/2005)

CAPÍTULO I I I

DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES

Art 62. As Comissões Permanentes têm por objetivo estudar e emitir parecer
sobre os assuntos submetidos a seu exame.

Art 63. Compete a Comissão de Legislação e Justiça manifestar-se sobre os


assuntos, quanto aos aspectos legal e jurídico e, especificamente sobre representações,
visando à perda de mandato e recursos a questões de ordem.

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Parágrafo Único. Compete à Comissão de Indústria e Comércio e Mineração


manifestar-se sobre matéria que envolva assuntos ligados à indústria, comércio e
mineração. (Resolução nº 22/94, de 14/06/94)

Art. 64 Compete à Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas


manifestar-se sobre matéria financeira , tributária e orçamentária, créditos adicionais, bem
como sobre as contas do Prefeito e do Presidente da Câmara, e sobre vencimentos de
funcionários .

Art 65. Compete à Comissão de Serviços Públicos municipais manifestar-se sobre


matéria que envolva assuntos de assistência social e previdência, obras públicas, e
inclusive sobre assunto atinente ao funcionalismo municipal.

Art 66. Compete á Comissão de Educação e Cultura manifestar-se sobre matéria


que trata de assuntos ligados a educação, cultura e esporte, e preservar a memória
municipal, mantendo em arquivo documentos, fotos, filmes e reportagens, referentes à
história e cultura do nosso povo .

Art 67. Compete à Comissão de Saúde e Meio Ambiente manifestar-se sobre toda
matéria que envolva assuntos de saúde , saneamento e higiene.

Art. 67A. Compete à Comissão de Segurança e Defesa dos Direitos Humanos


manifestar-se sobre questões relativas à segurança pública e direitos humanos, bem
como acompanhar e defender cidadãos que, de forma individual ou coletiva, tenham sido
vítimas de qualquer discriminação e tenham tido seus direitos fundamentais ameaçados
ou ofendidos. (Res. 15/2002)

§ 1º A Comissão de Segurança e Defesa dos Direitos Humanos dará especial


atenção aos processos de marginalização e às questões que envolvam a criança, o
adolescente e a mulher, objetivando o respeito e o fiel cumprimento da Constituição
Federal e legislação especial complementar. (Res. 15/2002)

§ 2º Para seu pleno funcionamento e bom desempenho, a comissão contará com a


participação dos demais órgãos que possuem objetivos idênticos aos da mesma. (Res.
15/2002)

Art 68. Compete à Comissão de Redação preparar a redação final dos projetos de
lei e de resolução .

Parágrafo Único. A assistência à Comissão, para a redação definitiva dos projetos


e proposições sujeitas a aprovação final do Plenário, compete à Assessoria Técnica e
Jurídica do Legislativo.

CAPÍTUL O I V

DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Art 69. Além das Comissões Permanentes, por deliberação da Câmara, podem
ser constituídas comissões temporárias, com finalidade específica e duração pré-
determinada.
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Parágrafo Único. Os membros das Comissões temporárias elegerão seu


Presidente, cabendo a este solicitar prorrogação de prazo de duração, se necessário à
complementação de seu objetivo.

Art 70. As Comissões temporárias são:


I - especiais ;
II - de inquérito ;
III- de representação.

Art 71. As Comissões Especiais são constituídas para dar parecer sobre:
I - veto à proposição de Lei ;
II - processo de perda de mandato de Vereador ;
III - projeto concedendo título de cidadania honorária e diploma de honra ao mérito e
concessão de outras homenagens especificadas neste Regimento ;
IV - matéria que, por sua abrangência, relevância e urgência, deva ser apreciada por uma
só Comissão.
V- propostas de emenda à Lei Orgânica Municipal; (Res. 01/97)
VI – regimento interno e emendas. (Res. 01/97)

Parágrafo Único. As Comissões Especiais são constituídas também para tomar as


contas do Prefeito, quando não apresentadas em tempo hábil e para examinar qualquer
assunto de relevante interesse.

Art 72. A Comissão Especial compõe-se de três (3) membros, nomeados pelo
Presidente da Câmara, de ofício ou a requerimento fundamentado. (NR - Res. 04/2005)

Art 73. A Comissão Parlamentar de Inquérito é constituída para, em prazo certo,


apurar fato determinado e referente ao interesse público, a requerimento de um terço
(1/3) dos membros da Câmara Municipal.

Art 74. A Comissão Parlamentar de Inquérito funcionará na sede da Câmara


Municipal, adotando, nos seus trabalhos, as normas constantes da legislação federal
específica.

Art 75. A Comissão de Representação tem por finalidade estar presente a atos,
em nome da Câmara bem como desincumbir-se de missão que lhe for atribuída pelo
Plenário.

§ I° A Comissão de Representação é nomeada pelo Preside nte, de ofício ou a


requerimento fundamentado.

§ 2° Quando a Câmara Municipal se fizer representar em conferências, reuniões,


congressos e simpósios, serão preferencialmente escolhidos os vereadores que desejam
apresentar trabalhos relativos ao temário.

Art 76. A comissão temporária reunir-se-á, após nomeada, para sob a


convocação e presidência do mais idoso de seus membros, eleger o seu Presidente e
escolher o relator da matéria que for objeto de sua constituição.

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CAPÍTULO V

DAS VAGAS NAS COMISSÕES


Art 77. Dá-se vaga, na comissão, com a renúncia ou morte do vereador.

§ 1° A renúncia de membro de Comissão é ato perfeito e acabado com a


apresentação, ao seu Presidente, de Comunicação que a formalize.

§ 2° O Presidente da Câmara Municipal, por indicação do Líder da bancada,


nomeará novo membro para a Comissão.

CAPÍTULO V I

DOS PRESIDENTES DE COMISSÕES

Art 78. Nos três (3) dias seguintes à sua constituição, reunir-se-á a comissão, sob
a presidência do mais idoso de seus membros, no edifício da Câmara, para eleger o
Presidente, o Vice-Presidente e o relator.

Parágrafo Único. Até que se realize a eleição do Presidente, o cargo será exercido
pelo Vereador mais idoso.

Art 79. O Presidente é substituído em sua ausência, pelo Vice-Presidente e na


falta de ambos, a presidência cabe ao mais idoso dos membros presentes.

Art 80. Ao Presidente de Comissão compete :


I - dirigir as reuniões, nelas mantendo a ordem e a solenidade ;
II - dar conhecimento à Comissão da matéria recebida ;
III - determinar ao relator, elaboração da ata, em livro próprio, constando as opiniões dos
membros.

§ 1° a assessoria técnica da Câmara elaborará o parecer d e acordo com a ata da


Comissão, para que seus membros assinem antes da reunião ordinária .

§ 2° as reuniões das Comissões serão realizadas no mínim o quarenta e oito (48)


horas antes da reunião da Câmara, salvo matéria de reunião extraordinária.

§ 3° as Comissões devem emitir parecer sobre proposições no prazo máximo de


quinze (15) dias, salvo necessidade de outros esclarecimentos.

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TÍTULO V

DA SESSÃO LEGISLATIVA
Art 81. Sessão Legislativa é o conjunto dos períodos de reuniões em cada ano.

§ 1° Período é o conjunto das reuniões realizadas nos mese s de fevereiro a julho e de


agosto a dezembro.

§ 2° O recesso parlamentar compreende dois períodos: de 1 º de janeiro a 31 de janeiro


e de 16 de julho a 31 de julho. (Res. 04/2006)

Art 82. A Câmara Municipal reúne-se ordinariamente quatro (4) períodos por ano: o
primeiro período de reuniões ordinárias, de 1º de fevereiro até 5 de março ; o segundo de 6
de março até 15 de julho; o terceiro de 1º de agosto até 30 de setembro e o quarto de 1º de
outubro até 31 de dezembro.

§ 1° No início da Legislatura, o primeiro período comp reenderá inclusive, a reunião


preparatória, sob a Presidência do Juiz de Direito da Comarca, para a posse dos Vereadores
e eleição da Mesa . (Res. 04/2006)

§ 2° Para apreciação da Proposta Orçamentária e da Prest ação de Contas, as


reuniões da Câmara podem ser prorrogadas pelo tempo necessário.

TÍTULO V I

DAS REUNIÕES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art 83. As reuniões são :


I - Preparatórias, as que precedem à instalação dos trabalhos da Câmara, em cada
Legislatura, ou a primeira reunião ordinária em que se procede à eleição da Mesa ;

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II - Ordinárias, as que se realizam durante qualquer Sessão Legislativa, nas segundas-


feiras, proibida a realização de mais de uma por dia ; (Res. 01/97)
III - Extraordinárias, as que se realizam em dia ou horário diferentes dos fixados para as
ordinárias ;
IV - Solenes ou Especiais, as convocadas para um determinado objetivo.

Parágrafo Único. As reuniões solenes ou especiais são iniciadas com no mínimo


um terço (1/3) dos vereadores, por convocação do Presidente ou por deliberação da
Câmara.

Art 84. A reunião ordinária pode ter a duração de três (3) horas, iniciando-se às
dezenove horas e trinta minutos, com prazo de tolerância de quinze minutos .

Art 85. A reunião extraordinária é diurna ou noturna, realizada com a observância


do disposto no item I I I do artigo 83 .

Art. 86 A Câmara reúne-se, extraordinariamente, quando convocada , com prévia


declaração de motivos :
I - pelo Presidente;
II - pelo prefeito ;
III- por um terço (1/3) dos vereadores.

Art 87. A convocação de reunião extraordinária determina dia, hora e Ordem do


Dia dos Trabalhos e é divulgada em reunião e através de comunicação individual .

Parágrafo Único. O Expediente da reunião extraordinária compreende :


I - leitura e discussão da Ata da reunião anterior;
II - leitura da correspondência e comunicação ;
III- matéria sobre a qual foi convocada .

Art 88. As reuniões da Câmara são públicas, mas poderão ser secretas, se assim
for resolvido, a requerimento aprovado.

Art 89. A Câmara só realiza suas reuniões com a presença da maioria absoluta de
seus membros, ressalvando o disposto no parágrafo único do art. 83 .

Parágrafo Único. Se até quinze (15) minutos depois da hora designada para a
abertura, não se achar presente o número legal de Vereadores, faz-se a chamada, e no
próprio livro de presença faz-se constar : " não houve reunião por falta de quorum ".

Art 90. No Plenário da Câmara além das autoridades da União, do Estado e do


Município, podem ser admitidos ex-vereadores, funcionários da Secretaria em serviço,
representantes da Imprensa, devidamente credenciados e, ainda, as autoridades a quem
a Mesa conferir tal distinção.

CAPÍTULO I I

DA REUNIÃO PÚBLICA
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SEÇÃO I

DO EXPEDIENTE
Art 91. À hora do início da reunião, os membros da Mesa e os demais Vereadores
devem ocupar seus lugares .

Art 92. A presença dos Vereadores é, no início da reunião, registrada em livro próprio,
autenticado pelo Secretário.

Art 93. Aberta a reunião, o Presidente determinará que o Secretário proceda a leitura
da Ata da reunião anterior, que é discutida e votada pelo Plenário.

§1° Para a abertura das reuniões da Câmara, o Presiden te usará sempre a seguinte
fórmula : "Invocando o nome de Deus, havendo número regimental, declaro aberta a reunião".

§ 2° As correções da ata serão feitas através de retificação no momento da discussão.

§ 3° Aprovada pelo Plenário, a ata é assinada pelo Pr esidente e pelo Secretário.

§ 4° As atas contém descrição resumida da reunião da Câma ra.

§ 5° Na última reunião, ao fim de cada Legislatura, o Presidente suspende os trabalhos


para que seja redigida a ata, discutida e aprovada na mesma reunião.

Art 94. Segue-se à leitura resumida da correspondência recebida e expedida .

Art 95. Na Ordem do Dia, a primeira parte é destinada a apresentação, sem


discussão, de projetos, pareceres, indicações, requerimentos e moções, observando-se o §
1º do art. 99 deste regimento .

SEÇÃO I I

DOS ORADORES INSCRITOS

Art. 96. A inscrição de oradores para o uso da tribuna livre nas reuniões ordinárias
será feita através de requerimento à presidência pelo representante da entidade que
solicita o espaço ou por vereador convidando representantes de entidade. O
requerimento será deferido após aprovação em plenário por maioria simples, até a
penúltima reunião ordinária do mês. ( NR – Res. 16/2005)

§ 1º O uso da tribuna livre será feito por orador representante de algum segmento
da sociedade e só poderá discorrer sobre tema pré-determinado, vedado o uso da tribuna
para assuntos políticos, devendo ser interrompido o orador ou cassada a sua palavra
quando desviar-se do tema pré-determinado ou discorrer sobre assuntos políticos. (NR -
Res 04/2004)

§ 2º O tempo de uso da tribuna livre será de 10 (dez) minutos não prorrogáveis.

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§ 3º A concessão da tribuna livre só se dará na última reunião ordinária de cada mês,


limitada a 4 (quatro) oradores por reunião.

§ 4º A presidência reserva-se o direito de interromper o orador, ou cassar-lhe a


palavra, quando não forem respeitadas as normas internas desta Casa, ou quando o orador
desviar-se do tema pré-determinado. (NR - Res.07/2004)

§ 5º Representantes legais de entidade poderão fazer uso da palavra livre nas


reuniões de comissões, quartas-feiras, onde o presidente convocará todos os vereadores
para ouvir, receber reivindicações, solicitações e encaminhamentos diversos relativo a
interesse público. ( NR – Res. 16/2005)

Art. 97. A inscrição de vereadores para o uso da palavra livre será feita em livro
próprio até o início da reunião. ( NR – Res. 17/2003)

§ 1º O tempo de uso da palavra livre será de 10 (dez) minutos, prorrogáveis por mais
10 (dez) minutos, a pedido do orador.

§ 2º Ao vereador compete conceder ou não apartes ao seu discurso que, se


concedidos, serão incluídos no seu tempo de 10 (dez) minutos.

§ 3° SUPRIMIDO ( Res. 17/2003)

Art 98. Na segunda parte da Ordem do Dia, cada Orador poderá falar somente
uma vez, durante cinco (5) minutos, sobre a matéria em debate.

Art 99. É colocado em discussão e votação indicações, requerimentos, moções,


pareceres e projetos.

§ 1° As indicações poderão ser votadas em bloco e os requer imentos sujeitos à


deliberação do Presidente poderão ser deferidos em bloco pelo Presidente. E poderão ser
deferidos à parte apenas os requerimentos considerados polêmicos pela presidência.

§ 2º As moções receberão sempre votação nominal.

Art 100. O Presidente encerra a reunião invocando o Nome de Deus.

CAPÍTULO I I I

DAS NORMAS PARLAMENTARES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art 101. Os debates devem realizar-se em ordem e solenidade próprias à


edilidade, não podendo o Vereador falar sem que o Presidente lhe tenha concedido a
palavra.

§ 1° O Vereador deve sempre dirigir o seu discurso ao P residente ou à Câmara em


geral, de frente para a Mesa.

§ 2° O Vereador fala de pé, da tribuna ou do Plenár io, porém, a requerimento,


poderá obter permissão para, sentado, usar da palavra.

Art 102. Todos os trabalhos em Plenário devem ser gravados, para serem
resumidos em ata.

§ 1° Não será autorizada a publicação de pronunciamento s que envolveram


ofensas às Instituições Nacionais, propaganda de guerra, de subversão da ordem política
ou social, de preconceitos de raça, de religião ou de classe, se configurarem crimes
contra a honra ou contiverem incitamento à prática de crimes de qualquer natureza.

§ 2° Os pronunciamentos a que se refere o parágrafo ant erior não constarão dos


Anais da Câmara.

SEÇÃO I I

DO USO DA PALAVRA

Art 103. O vereador tem direito à palavra:

I - para apresentar proposição e pareceres ;


II - na discussão de proposição, pareceres, emendas e substitutivos;
III - pela ordem;
IV - para encaminhar votação;
V - em explicação pessoal ;
VI - para solicitar aparte ;
VII - para tratar de assunto urgente ;
VIII- para falar sobre assunto de interesse público no expediente como orador inscrito na
forma do art.97. ( NR – Res. 17/2003)
IX - para declaração de voto .

Parágrafo Único. Apenas no caso do item VIII o uso da palavra é precedido de


inscrição .

Art 104. Cada vereador dispõe de cinco (5) minutos para falar pela ordem, em
explicação pessoal, declaração de voto, assunto urgente ou para encaminhar votação,
devendo o Presidente cassar-lhe a palavra, se ela não for usada estritamente para o fim
solicitado.

Art 105. A palavra é dada ao vereador que primeiro a tiver solicitado, cabendo ao
Presidente regular a precedência em caso de pedidos simultâneos.
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Parágrafo Único. O autor de qualquer projeto, requerimento, indicação ou moção,


e o relator de parecer têm preferência para usar da palavra sobre a matéria de seu
trabalho.

Art 106. O vereador que quiser propor urgência usa a fórmula: " Peço a palavra
para assunto urgente " , declarando , de imediato e, em resumo, o assunto a ser tratado.

§ 1° O presidente submete ao plenário, sem discussão, o p edido de urgência que,


se aprovado, determina a apreciação imediata do mérito.

§ 2° Considera-se urgente o assunto cuja discussão se torna ineficaz, se não for


tratado imediatamente, ou que, do seu adiamento, resulte inconveniente para o interesse
público.

Art 107. O Vereador que solicitar a palavra, na discussão de proposição não pode:
I - desviar-se da matéria em debate;
II - usar de linguagem imprópria ;
lII - ultrapassar o prazo que lhe foi concedido;
IV - deixar de atender às advertências do presidente.

Art 108. Havendo infração a este Regimento, no curso dos debates, o presidente
fará advertência ao vereador ou vereadores, retirando-Ihes a palavra , se não for
atendido.

Parágrafo Único. Persistindo a infração, o Presidente suspende a reunião .

Art 109. O Presidente, entendendo ter havido infração ao decoro, baixará portaria
para instauração de inquérito.

Art 110. Os apartes, as questões de ordem e os incidentes suscitados ou


consentidos pelo orador são computados no prazo de que dispuser para seu
pronunciamento.

SEÇÃO I I I

DOS APARTES

Art 111. Aparte é a interrupção breve e oportuna ao orador para indagação, ou


esclarecimento relativo á matéria em debate.

§ 1° O vereador, ao apartear, solicita permissão do or ador, e, ao fazê-lo permanece


de pé e usando o microfone da bancada.

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§ 2° Não é permitido aparte:


I - quando o Presidente estiver usando da palavra ;
II - quando o orador não o permitir tácita ou expressamente;
III - paralelo a discurso do orador ;
IV - no encaminhamento de votação ;
V - quando o orador estiver suscitando questão de ordem, falando em explicação pessoal
ou declaração de voto .

SEÇÃO I V

DA QUESTÃO DE ORDEM

Art 112. A dúvida sobre a interpretação do Regimento Interno, na sua prática,


constitui questão de ordem que pode ser suscitada em qualquer fase da reunião.

Art 113. A ordem dos trabalhos pode ser interrompida, quando o vereador pedir a
palavra " pela ordem ", nos seguintes casos :
I - para lembrar melhor método de trabalho ;
II - para solicitar preferência ou destaque para parecer, voto, emenda, ou substitutivo ;
III - para reclamar contra a infração do Regimento;
IV - para solicitar votação por partes ;
V - para apontar qualquer irregularidade nos trabalhos .

Art 114. As questões de ordem são formuladas, no prazo de cinco (5) minutos,
com clareza e com a indicação das disposições que se pretende elucidar.

§ 1° Se o vereador não indicar inicialmente as disposiçõe s referidas neste artigo, o


presidente retirar-lhe-á a palavra e determinará que sejam excluídas da ata, destinada à
publicação, as alegações feitas.

§ 2° Não se pode interromper orador na tribuna para levantar questão de ordem,


salvo consentimento deste .

§ 3° Durante a ordem do dia, só pode ser levantada q uestão de ordem atinente à


matéria que nela figure.

§ 4° Sobre a mesma questão de ordem, o vereador só p ode falas uma vez.

Art 115. Todas as questões de ordem suscitadas durante a reunião são


resolvidas, em definitivo, pelo Presidente.

SESSÃO V

DA EXPLICAÇÃO PESSOAL

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Art 116. O vereador pode usar da palavra em explicação pessoal pelo tempo
referido no art. 104, observando o disposto nos arts. 107 e 108:
a) somente uma vez ;
b) para esclarecer sentido obscuro da matéria em discussão, de sua autoria ;
c) para aclarar o sentido e a extensão de suas palavras, que julga terem sido mal
compreendidas pela Casa, ou par qualquer de seus pares ;
d) somente após esgotada a matéria da Ordem do Dia .

TÍTULO V I I

DAS PROPOSIÇÕES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art 117. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara Municipal.

Art 118. O processo legislativo propriamente dito compreende a tramitação das


seguintes proposições :
I - projeto de lei ;
II- projeto de resolução;
III - veto à proposição de leì ;
IV- requerimento ;
V- indicação ;
VI- moção ;
VII- emenda à proposição de lei ou de resolução .

Art 119. A Mesa só recebe proposição redigida com clareza e observância de


estilo parlamentar , dentro das normas constitucionais e regimentais, e que verse matéria
de competência da Câmara.

§ 1° Á proposição destinada a aprovar convênios, contra tos e concessões deverá


ser anexada cópia contendo inteiro teor dos temos do acordo .
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§ 2° - Quando a proposição fizer referência a uma lei, deverá vir acompanhada do


respectivo texto.

§ 3° A proposição que tiver sido precedida de estudos, pa receres, decisões e


despachos vai acompanhada de cópia dos respectivos textos.

§ 4° As proposições, para serem apresentadas, necessitam ap enas de assinatura


de seu autor , dispensando o apoiamento .

Art 120. Não é permitido ao Vereador apresentar proposição que guarde


identidade ou semelhança com outra em andamento na Câmara.

Parágrafo Único. Ocorrendo tal fato, à primeira proposição apresentada, que


prevalecerá , serão anexadas as posteriores, por deliberação do Presidente da Câmara,
de ofício ou a requerimento.

Art 121. Não é permitido , também ao Vereador, apresentar proposições de


interesse particular, seu ou de seus ascendentes, descendentes ou parentes, por
consangüinidade ou afinidade, até o terceiro (3°) grau , nem sobre elas, emitir voto
devendo ausentar-se do Plenário no momento da Votação.

§ 1° Em se tratando do Projeto fora dos casos mencionado s neste artigo, mas de


autoria do Vereador, a restrição só se estenderá à emissão de voto nas Comissões,
podendo o autor participar de sua discussão e votação.

§ 2° Qualquer vereador pode lembrar à Mesa, verbalme nte ou por escrito, o


impedimento do vereador que não se manifestar.

§ 3° Reconhecido o impedimento, serão considerados nul os todos os atos


praticados pelo impedido, em relação à proposição.

Art 122. As proposições que não forem apreciadas até o término da Legislatura
serão arquivadas, salvo a prestação de contas do Prefeito, vetos a proposições de leis e
os projetos de lei com prazo fixado para apreciação .

Parágrafo Único. Qualquer vereador pode requerer o desarquivamento de


proposição .

Art 123. A proposição desarquivada fica sujeita à nova tramitação, desde a fase
inicial, não prevalecendo pareceres , votos , emendas e substitutivos.

Art 124. A matéria constante de projeto de lei, rejeitado ou com o veto mantido,
somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma Sessão Legislativa,
mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal .

CAPÍTULO I I

DOS PROJETOS DE LEI E DE RESOLUÇÃO


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Art 125. A Câmara Municipal exerce a função Legislativa por via de projetos de
lei e de resolução.

Art 126. Os projetos de lei e de resolução devem ser redigidos em artigos


concisos, numerados e assinados por seu autor ou autores.

Parágrafo Único. Nenhum projeto poderá conter duas ou mais proposições


independentes ou antagônicas.

Art 127. A iniciativa de projeto de lei cabe:


I - ao Prefeito;
II - ao Vereador ;
III - às Comissões da Câmara Municipal ;
IV - a 5% (cinco por cento) do eleitorado .

Parágrafo Único. A iniciativa das leis sobre pessoal cabe ao Prefeito, exceto
quanto à criação, extinção e alterações de cargos do pessoal da Câmara, cuja iniciativa é
de sua Mesa Diretora.

Art 128. A iniciativa de projeto de resolução cabe:


I - ao Vereador ;
II - à Mesa da Câmara ;
III - às Comissões da Câmara Municipal .

Art 129. O projeto de resolução destina-se a regular matéria de exclusiva


competência da Câmara Municipal, tais como:
I - elaboração de seu Regimento Interno ;
II - organização e regulamentação dos serviços administrativos da Câmara ;
III - abertura de créditos ao seu orçamento;
IV - perda de mandato de Vereador ;
V - fixação de subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;
VI - aprovação das contas do Prefeito e do Presidente da Câmara ;
VII - aprovação ou ratificação de acordos, convênios ou termos aditivos ;
VIII - concessão de Homenagem Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Título de Cidadão
Honorário, Diploma de Mérito Comercial, Diploma de Mérito Educacional, Diploma de
Mérito Empresarial, Diploma de Mérito Industrial, Medalha Ana Amélia, Medalha
Francisco Homem Del Rey e Talento Itabiritense;
IX - outros assuntos de sua economia interna .

Parágrafo Único. Aplicam-se aos projetos de resolução as disposições relativas


ao projeto de lei .

Art 130. Recebido, o projeto será numerado e enviado à comissão competente,


para emitir parecer , depois de lido pelo Secretário .

§ 1° O projeto original é arquivado e do qual devem constar todos , os despachos


proferidos e pareceres , de modo que por ele, em qualquer momento, possa ser
conhecido o conteúdo de seu andamento .

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§ 2° Todo projeto será encaminhado à Comissão de Legi slação e Justiça para manifestar
sobre aspectos legal e jurídico, conforme artigo 63 , e para uma comissão permanente, cuja
competência está prevista no Capítulo III, que elaborará parecer definitivo para votação em plenário.
(Resolução nº 10/92)

§ 3º A tramitação interna de projetos de lei e de resolução obedecerá à ordem cronológica


seguinte:
• segunda-feira: entrada do projeto na reunião ordinária;
• terça-feira: encaminhamento do projeto à assessoria jurídica para emissão de parecer visando
orientar os membros das comissões;
• quarta-feira: encaminhamento do projeto ao relator das comissões competentes para emissão do
seu parecer;
• quinta-feira: encaminhamento do parecer do relator para votação dos membros das comissões;
sexta-feira: confecção da pauta para a ordem do dia da reunião ordinária subsequente. (Resolução nº
03/2006)

§ 4º Os projetos em caráter de urgência obedecerão a pauta e convocação por parte da Mesa


Diretora. (Resolução nº 03/2006)

Art 131. Quando a Comissão de Legislação e Justiça, pela maioria de seus membros, declarar
o projeto inconstitucional ou alheio à competência da Câmara, é o mesmo incluído na Ordem do Dia .

Parágrafo Único. Aprovado o parecer da Comissão de Legislação e Justiça, considerar-se-á


rejeitado o projeto .

Art 132. Nenhum projeto de lei ou de resolução pode ser incluído na Ordem do Dia para
discussão única ou 1ª discussão sem que, com antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas,
tenha sido entregue à comissão competente para estudos e pareceres, salvo matéria de reunião
extraordinária.

Parágrafo Único. Para a 2ª discussão e votação, são distribuídas, no prazo mencionado neste
artigo, as emendas apresentadas e respectivos pareceres das Comissões .

Art 133. Aos projetos referidos no art. 64 da Lei Orgânica Municipal não se admitem emendas
que aumentem a despesa prevista .

Art 134. É da competência da Câmara Municipal a iniciativa de projetos que tratem de


assuntos de sua economia interna .

Art 135. Apresentado parecer à Mesa, é o projeto incluído na Ordem do Dia para discussão e
votação .

Art 136. Concluída a discussão única ou a 2ª discussão, será o projeto remetido à Comissão
de Redação ;

Parágrafo Único. Os projetos passam por duas discussões antes de serem encaminhados
para a redação final, exceto os projetos que concedem homenagens de acordo com o art. 137 desta
Resolução, os quais serão apreciados em discussão única e votação nominal. (Resolução nº 02/02)

CAPÍ TULO I I I
DOS PROJETOS DE HOMENAGEM A PERSONALIDADES
Art. 137 – Os projetos concedendo Homenagem Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Título
de Cidadão Honorário, Diploma de Mérito Comercial, Diploma de Mérito Educacional, Diploma de
Mérito Empresarial, Diploma de Mérito Industrial, Medalha Ana Amélia, Medalha Francisco Homem Del
Rey e Talento Itabiritense, serão apreciados por uma Comissão Especial de três (3) membros,
constituída na forma deste Regimento. (NR - Res. 04/2005)

§ 1° A Comissão tem o prazo de quinze (15) dias para apresentar seu parecer.
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§ 2° Anualmente não poderão ser aprovados mais de um (1) projeto de resolução


concedendo as homenagens deste artigo, respectivamente , obedecendo a ordem
numérica dos projetos . (Resolução 25/97)

§ 3° A Mesa da Câmara só receberá o projeto concedendo as homenagens deste


artigo se assinado pela maioria simples dos Vereadores .

Art 138. A entrega do título é feita em reunião solene da Câmara Municipal.

Parágrafo Único. Se o título a que se refere este artigo não for recebido pelo
homenageado ou seu representante no prazo de cinco (5) anos, fica sem efeito sua
concessão.

CAPÍTULO I V

DO PROJETO COM REGIME DE URGÊNCIA

Art 139. O projeto de lei de iniciativa do Prefeito, solicitando urgência, será


apreciado no prazo de até quarenta e cinco (45) dias .

§ 1° Na falta de deliberação dentro do prazo, será a proposição incluída na Ordem


do Dia , sobrestando-se as demais proposições, ressalvadas as emendas à Lei Orgânica
Municipal, para que se ultime a votação.

§ 2º O prazo não corre no período de recesso da Câmara e conta-se a partir do


recebimento, pela Câmara , da solicitação , que poderá ser feita após a remessa de
projeto e em qualquer fase de seu andamento .

§ 3° O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de lei complementar .

CAPÍTULO V

DO PROJETO DE LEI DE ORÇAMENTO

Art 140. O projeto de lei de orçamento será enviado pelo Prefeito à Câmara até o
dia 30 de setembro de cada ano, sendo promulgado como lei, se até o dia 30 de
novembro não for devolvido para sanção .

§ 1º Recebido o projeto, é enviado á Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada


de Contas, para dar parecer, no prazo de vinte (20) dias.

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§ 2° Encerrada a 1ª discussão e votação, se houver emend as, o projeto e as


emendas são remetidos à Comissão de Finanças , Orçamento e Tomada de Contas, que
emitirá parecer dentro de cinco (5) dias improrrogáveis .

§ 3° Emitido o parecer, o projeto é incluído na Orde m do Dia , para 2ª discussão e


votação.

Art 141. Aprovado em segunda discussão e votação, o projeto é encaminhado à


Comissão de Redação, para incorporação das emendas e apresentar a redação final,
dentro de cinco (5) dias.

Parágrafo Único. Findo o prazo, o projeto é incluído em pauta, para apreciação da


redação final .

Art 142. O projeto de lei de orçamento deve ter iniciada a sua discussão até a
primeira reunião ordinária de novembro, quando, obrigatoriamente, será incluído em
pauta, com ousem parecer, fixando-se a conclusão de seu exame até cinco (5) dias antes
do prazo previsto para a remessa da proposição de lei ao Poder Executivo, salvo motivo
imperioso, a julgamento da Câmara .

Art 143. O projeto de lei de orçamento tem preferência sobre todos os demais, na
discussão e votação, e não pode conter disposições estranhas à receita e à despesa do
município.

CAPÍ TULO V l

DA TOMADA DE CONTAS

Art 144. Até o dia 15 de abril de cada ano, o Prefeito apresentará um relatório de
sua administração, com um balanço geral das contas do exercício anterior .

§ 1° A prestação de contas deve estar acompanhada de p arecer prévio do Tribunal


de Contas do Estado, bem como dos quadros demonstrativos e dos documentos
comprovantes da receita arrecadada e da despesa realizada .

§ 2º Se o Prefeito deixar de cumprir o disposto no artigo, a Câmara nomeará uma


comissão para proceder , ex-ofício , à tomada de contas.

Art 145. O Presidente da Câmara, recebendo o processo de prestação de contas


do Prefeito, após sua leitura no expediente, o encaminhará à Comissão de Finanças,
Orçamento e Tomada de Contas , que emitirá parecer, elaborando o projeto de resolução.

§ 1° O projeto de resolução, após atendidas as formalida des regimentais , é


incluído na ordem do Dia , adotando-se, na sua discussão e votação, as normas que
regulam a tramitação do Projeto de lei de orçamento.

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§ 2° Não aprovada pelo Plenário a prestação de conta s, ou parte dela , caberá à


Comissão de Legislação e Justiça o exame de todo ou da parte impugnada, para em
parecer, indicar as providências a serem tomadas pela Câmara.

Art 146. A prestação de contas do Prefeito será examinada dentro do primeiro


(1°) semestre do ano seguinte ao da sua execução, salvo qu ando necessária alguma
diligência que exija a prorrogação desse prazo, o que será feito por deliberação da
Câmara .

CAPÍ TULO V I I

INDICAÇÃO , REQUERIMENTO , MOÇÃO E EMENDA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art 147. O vereador pode provocar a manifestação da Câmara ou de qualquer


uma de suas Comissões, sobre determinado assunto, formulando por escrito em termos
explícitos, forma sintética e linguagem parlamentar : indicações, requerimentos , moções
e emendas .

Parágrafo Único. As proposições, sempre escritas e assinadas, são formuladas


por vereadores , durante o expediente e, quando rejeitadas pela Câmara , não podem ser
encaminhadas em nome de vereador ou bancada .

Art 148. Indicação é a proposição na qual o vereador sugere ao Executivo


Municipal medidas de interesse público .

Art. 149 Requerimento é a proposição de autoria de vereador ou comissão, dirigida


ao Presidente da Câmara ou de Comissão, que verse matéria de competência do Poder
Legislativo, ou propondo sugestões às autoridades.

§ 1° Os requerimentos, quanto à competência para decid i-los, são de duas (2)


espécies :
I - sujeitos à deliberação do Presidente da Câmara ;
II - sujeitos à deliberação do Plenário.

§ 2° Os requerimentos são inscritos, mas podem ser orais, n a forma do parágrafo


único do art. 153 .

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Art 150. Moção é qualquer proposta que expressa o pensamento da Câmara em


face de acontecimento submetido à sua apreciação.

§ 1° A Moção concedendo diploma de mérito comunitário se rá encaminhada a uma


Comissão Especial e será votada em discussão única, por votação nominal, com a
aquiescência de dois terços (2/3) dos Vereadores. (Resolução nº 02/02)

§ 2° Cada Vereador poderá apresentar, por ano, até u ma (1) moção concedendo
diploma de mérito comunitário . (Resolução 26/97)

§ 3° A entrega do diploma obedecerá os critérios deter minados pela Presidência .

§ 4° Caso a Moção concedendo diploma de mérito comuni tário seja rejeitada, o


autor poderá apresentar outra .

Art 151. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, podendo


ser supressiva, substitutiva, aditiva e de redação :
I - supressiva é a emenda que manda cancelar parte da proposição ;
II - substitutiva é a emenda apresentada como sucedânea de parte de uma proposição e
que tomará o nome de " substitutivo" quando atingir a proposição no seu conjunto ;
III - aditiva é a emenda que manda acrescentar algo à proposição ;
IV – de redação é a emenda que altera somente a redação de qualquer proposição.

Art 152. A emenda substitutiva e a supressiva têm preferência para votação sobre
a proposição principal .

§ 1º O substitutivo oferecido por comissão tem preferência para votação, sobre os


de autoria de Vereadores .

§ 2° Havendo mais de um substitutivo de comissão, tem pre ferência, na votação, o


oferecido pela Comissão, cuja competência for específica para opinar sobre o mérito da
proposição.

SEÇÃO I I

DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DO PRESIDENTE

Art 153. É despachado de imediato pelo Presidente requerimento que solicita :


I - a palavra ou desistência dela;
II - permissão para falar sentado;
III - a posse de Vereador ;
IV - a retificação da Ata ;
V - a leitura de matéria sujeita a conhecimento do Plenário;
VI - a inserção de declaração de voto em Ata ;
VII - a observância de disposição regimental ou informação sobre a ordem dos trabalhos ;
VIII - a verificação de votação ;

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IX - a inserção, em ata, de voto de pesar ou de congratulação, desde que não envolva


aspecto político, caso em que será submetido à deliberação da Comissão de Legislação e
Justiça ;
X - a retirada de outro requerimento, pelo próprio autor ;
XI - a retirada pelo autor, de proposição sem parecer ou com parecer contrário ;
XII - a discussão por partes ;
XIII - a votação por partes ou no todo ;
XIV - a prorrogação de prazo para se emitir parecer ou para o orador concluir seu
discurso ;
XV - a anexação de matérias idênticas ou semelhantes ;
XVI - a inclusão , na Ordem do Dia , de proposição apresentada pelo requerente ;
XVII - a interrupção de reunião para receber personalidade de destaque;
XVllI - a destinação da primeira parte da reunião para homenagem especial;
XIX - a designação de substituto a membro de Comissão, na ausência do suplente ou o
preenchimento de vaga ;
XX - a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito, na forma do art. 73 ;
XXI - a convocação de reunião extraordinária, se assinada por um terço (1/3) dos
vereadores ou requerida pelo Prefeito ; ,
XXII - o desarquivamento de proposição ;
XXIII - a constituição de Comissão Especial .

Parágrafo Único. Os requerimentos constantes dos itens I, II , IV , V , VII e VIII


podem ser feitos oralmente, enquanto que os demais serão recebidos pela Mesa, se
escritos.

SEÇÃO I I I

DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

Art 154. É submetido à discussão e votação o requerimento escrito que solicita :


I - a manifestação de aplauso regozijo ou congratulações, com parecer de Comissão de
Legislação e Justiça, desde que enquadrado na exceção do item IX , do art. 153 ;
II - o levantamento da reunião em regozijo ou pesar;
IIl - a prorrogação do horário da reunião ;
IV - a alteração da ordem dos trabalhos da reunião estabelecida no Capítulo II, Título VI ;
V - a retirada pelo autor de proposição com parecer favorável salvo o caso do art. 161 ;
VI - o adiamento de discussão ;
VII - o encerramento da discussão ;
VIII- a preferência, na discussão ou votação, de uma proposição sobre outra da mesma
matéria;
IX - a votação destacada de emenda, artigo ou parágrafo;
X - a votação por determinado processo ;
XI - o adiamento da votação ; '
XII - a inclusão, na Ordem do Dia , do projeto de lei de orçamento, para discussão
imediata;
XIlI - a inclusão, na Ordem do Dia, de proposição que não seja de autoria do requerente ;
XIV - o comparecimento à Câmara do Prefeito ;
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XV - deliberação sobre qualquer assunto não especificado expressamente neste


Regimento e que não se refira a incidente sobrevindo no curso da discussão e votação ;
XVI - o sobrestamento de proposição ;
XVII - convocação de reunião extraordinária, solene ou secreta.
XVIII – convite a pessoa física ou jurídica para participação em reunião da Câmara. (NR -
Res 04/2004)

Parágrafo Único. O requerimento do item XIV e de convocação de reunião secreta,


só serão aprovados, se obtiverem o voto favorável da maioria absoluta da Câmara .

TÍTULO VIII

DAS DELIBERAÇÕES

CAPÍTULO I

DA DISCUSSÃO

Art 155. Discussão é a fase por que passa a proposição, quando em debate no
plenário.

Art 156. Será objeto de discussão apenas a proposição constante da Ordem do


Dia.

Art 157. Anunciada a discussão de qualquer matéria, procede o Secretário à leitura


do parecer respectivo, antes do debate .

Art 158. A pauta dos trabalhos organizada pelo Presidente, para compor a Ordem
do Dia só pode ser alterada nos casos de urgência ou adiamento.

Art 159. Passam por duas discussões os projetos de lei e de resolução.

§ 1° Os projetos concedendo Homenagem Especial, Título d e Cidadania


Honorária, Diploma de Honra ao Mérito, Diploma de Mérito Comercial, Diploma de Mérito
Educacional, Diploma de Mérito Empresarial, Diploma de Mérito Industrial, Medalha Ana
Amélia, Medalha Francisco Homem Del Rey e Talento Itabiritense, são votados em
discussão única e votação nominal. (Res. 11/2001) (Resolução nº 02/02)

§ 2° São submetidos à discussão única os requerimentos, in dicações e moções.

§ 3° Entre uma e outra discussão do mesmo projeto medi ará o interstício mínimo
de vinte e quatro horas (24) horas, ressalvado se for matéria de reunião extraordinária .

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§ 4° Serão arquivados os projetos rejeitados numa das discussões.

Art 160. A retirada de projeto pode ser requerida pelo seu autor até ser anunciada
a sua primeira ( 1ª) discussão .

§ 1° Se o projeto não tiver parecer ou se este for cont rário, o requerimento ë


deferido pelo Presidente .

§ 2° O requerimento é submetido à votação, se o parece r for favorável ou se


houver emendas ao projeto .

§ 3° Quando o projeto é apresentado por uma Comissão, considera-se autor o seu


relator e, na ausência deste, o Presidente da Comissão .

Art 161. O Prefeito pode solicitar a devolução de projeto de sua autoria em


qualquer fase de tramitação, cabendo ao Presidente atender ao pedido,
independentemente de discussão e votação ainda que contenha emendas ou pareceres
favoráveis .

Art 162. Durante a discussão de proposição e a requerimento de qualquer


vereador, pode a Câmara sobrestar o seu andamento, pelo prazo máximo de quinze (15)
dias .

Art 163. O vereador pode solicitar "vista " de projeto pelo prazo máximo de três
(03) dias.

§ 1° A "vista" é concedida até o momento de se anuncia r a votação do projeto,


cabendo ao Presidente fixar o prazo de duração.
§ 2° Se o projeto for de autoria do Prefeito e com s olicitação de urgência, o prazo
máximo de "vista" é de vinte e quatro (24) horas .

§ 3° Nos pareceres referentes a veto ou solicitando arqui vamento poderá ser


concedida vista no prazo de 24 (vinte e quatro) horas com autorização do Plenário. (Res.
nº 24/91)

Art 164. Antes de encerrada a primeira (1ª) discussão, que versa sobre o projeto e
pareceres das Comissões, podem ser apresentadas, sem discussão, substitutivos e
emendas que tenham relação com a matéria do projeto.

§ 1° Na primeira (1°) discussão, votam-se somente o proje to ou pareceres,


ressalvados as emendas e os substitutivos .

§ 2° Aprovado o projeto em primeira (1ª) discussão, é en caminhada à Comissão


competente para emitir parecer sobre as emendas e substitutivos.

§ 3° O projeto que não for objeto de emenda ou subst itutivo é incluído na Ordem do
Dia da reunião seguinte, para a segunda (2ª) discussão .

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Art 165. Na segunda (2ª) discussão, em que só se admitem emendas de redação,


são discutidos o projeto, e se houver, pareceres sobre as emendas e substitutivos
apresentados na primeira ( 1ª) discussão .

Art 166. Não havendo quem deseje usar da palavra, o Presidente declara
encerrada a discussão e submete à votação o projeto e emendas, cada um de sua vez,
observado o disposto no art. 156.

Parágrafo Único. Dá-se, ainda, o encerramento de qualquer discussão, quando,


tendo falado dois oradores de cada corrente de opinião, a Câmara, a requerimento, assim
o deliberar .

Art 167. Após a discussão única ou a segunda (2ª) discussão o projeto é apreciado
em redação final, procedendo o secretário à leitura de seu inteiro.

CAPÍTULO I I

DO ADIAMENTO DA DISCUSSÃO

Art 168. A discussão pode ser adiada uma vez, pelo prazo de cinco (5) dias .

§ 1ª O autor do requerimento tem o máximo de cinco (5) minutos para justificá-lo.

§ 2° O requerimento de adiamento da discussão do projet o com solicitação de


urgência só será recebido se a sua aprovação não importar na perda do prazo para
apreciação da matéria .

Art 169. Ocorrendo dois ou mais requerimentos no mesmo sentido, é votado


primeiro o que fixar prazo menor .

Art 170. Rejeitado o primeiro requerimento de adiamento ficam, os demais, se


houver, prejudicados, não podendo ser reproduzidos, ainda que por outra forma,
prosseguindo-se logo na discussão interrompida .

CAPÍTULO I I I

DA VOTAÇÃO

Art 171. As deliberações da Câmara são tomadas por maioria de votos, presentes
mais da metade de seus membros, salvo disposição em contrário .

Art 172. A votação é o complemento da discussão.

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§ 1° A cada discussão, seguir-se-á a votação.

§ 2° A votação só é interrompida :
I - por falta de "quorum";
II - pelo término do horário da reunião ou de sua prorrogação.

§ 3° Cessada a interrupção, a votação tem prosseguiment o.

§ 4° Existindo matéria urgente a ser votada e não h avendo " quorum", o Presidente
determinará a chamada dos Vereadores, fazendo registrar-se em Ata o nome dos
presentes.

Art 173. Só pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, pode a Câmara
Municipal:
I - conceder isenção fiscal e subvenções para entidades e serviços de interesse público ;
II - decretar a perda de mandato de Vereador, no caso do item II do art. 20 ;
III - decretar a perda do mandato do Prefeito ;
V- cassar mandato do Prefeito e do Vereador, por motivo de infração politico-
administrativa;
V - perdoar dívida ativa, nos casos de calamidade, de comprovada pobreza do
contribuinte e de instituições legalmente reconhecidas como de utilidade pública ;
VI - aprovar empréstimo, operações de crédito e acordos externos, de qualquer natureza,
dependente de autorização do Senado Federal, além de outras matérias fixadas em lei
complementar estadual ;
VII - recusar, dentro do prazo de sessenta (60) dias, o parecer prévio emitido pelo
Tribunal de Contas sobre as contas que o Prefeito apresentar anualmente, ou o parecer
emitido por outro órgão estadual incumbido dessa missão ;
VIII - modificar a denominação de logradouro público com mais de dez (10) anos, na
forma da lei complementar estadual ;
IX – aprovar projetos de concessão de Homenagem Especial, Diploma de Honra ao
Mérito, Título de Cidadão Honorário, Diploma de Mérito Comercial, Diploma de Mérito
Educacional, Diploma de Mérito Empresarial, Diploma de Mérito Industrial, Medalha Ana
Amélia, Medalha Francisco Homem Del Rey e Talento Itabiritense. (Res. 11/2001)
X - designar outro local para as reuniões da Câmara, observando o disposto no parágrafo
único do art. 2º deste Regimento ;
XI - aprovar moção concedendo Diploma de Mérito Comunitário.

Art 174. Só pelo voto da maioria absoluta, pode a Câmara rejeitar o veto,
aprovando o projeto. (Resolução nº 02/02)

Art 175. Só pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara são
aprovadas as proposições sobre:
I - venda, doação ou permuta de bens imóveis ou descaracterização dos bens de uso
comum do povo, para efeito de sua alienação ;
II - convocação do Prefeito ;
III - eleição dos membros da Mesa, em primeiro ( 1º) escrutínio ;
IV - perda do mandato do Vereador, nos casos do art. 20, itens I e II;
V - Fixação dos subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores ;
VI - modificação ou reforma do Regimento Interno ;
VII - renovação, no mesmo período legislativo anual , do projeto de lei não sancionado ;
VIII - convocação de reunião secreta.
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CAPÍTULO IV

DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO

Art 176. Três são os processos de votação:


I- simbólico;
II - nominal;
III – SUPRIMIDO ( Resolução nº 02/02)

Art 177. Adota-se o processo simbólico nas votações salvo exceções regimentais .

§ 1° Na votação simbólica, o Presidente solicita aos Vere adores que ocupem os


seus lugares de pé no plenário, convidando a permanecerem sentados os que estiverem
a favor da matéria .

§ 2° Ë assegurado ao Vereador o direito de retificações de voto usando a seguinte


fórmula : " Retifico o meu voto ", proferindo , a seguir, o voto real .

§ 3° - Inexistindo requerimento de verificação, o r esultado proclamado torna-se


definitivo.

Art 178. A votação é nominal, quando requerida por Vereador e aprovada pela
Câmara, e nos casos expressamente mencionados neste regimento .

§ 1° Na votação nominal, o Secretário faz a chamada d os Vereadores, anotando os


nomes dos que votarem SIM e dos que votarem NÃO quanto à matéria em exame .

§ 2° É assegurado ao Vereador o direito de retificação de voto, antes da


proclamação do resultado .

§ 3° Encerrada a votação, o presidente proclama o resul tado, não admitindo o voto


do Vereador que tenha dado entrada no plenário após a chamada do último nome do livro
de presença .

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Art 179. O Presidente da Câmara participa das votações nominais e das eleições.
Das votações simbólicas participa somente em caso de empate, quando o seu voto é de
qualidade. (Res. 17/2002)

Art 180. SUPRIMIDO ( Resolução nº 02/02)

Parágrafo Único. SUPRIMIDO ( Resolução nº 02/02)

Art 181. As proposições acessórias, compreendendo, inclusive, os requerimentos


incidentes na tramitação, serão votadas pelo processo aplicável à proposição principal .

Art 182. A falta de número para votação não prejudica a discussão das matérias
constantes da Ordem do Dia.

Art 183. Qualquer que seja o método de votação, ao secretário compete apurar o
resultado e, ao Presidente, anunciá-lo .

Art 184. Anunciado o resultado da votação, pode ser dada a palavra ao Vereador
que a requerer, para declaração de voto, pelo tempo previsto no art. 104 .

Art 185 Nenhum Vereador pode protestar, verbalmente ou por escrito, contra
decisão:
I - da Câmara, nas deliberações de matéria discutida e votada ;
II - do Presidente, nos casos expressamente previstos no Regimento.

§ 1° O Vereador pode requerer a inserção em ata de sua declaração de voto.

§ 2° O Vereador poderá protestar da decisão, em grau d e recurso, dirigindo sua


petição, por escrito, acompanhada das razões de fato e de direito ao :
a) Presidente, no caso de questão de ordem resolvida pelos Presidentes de Comissões ;
b) Presidente da Comissão Especial, nomeada de oficio pelo Presidente, no caso de
decisão do plenário.

Art 186. Logo que concluídas, as deliberações são lançadas pelo presidente nos
respectivos papéis, com a sua rubrica .

CAPÍTULO V

DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO

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Art 187. Ao ser anunciada a votação, o Vereador pode obter a palavra para
encaminhá-la, pelo prazo de cinco (5) minutos e apenas uma vez.

Art 188. O encaminhamento far-se-á sobre a proposição no seu todo, inclusive


emendas.

CAPÍTULO V I

DO ADIAMENTO DE VOTAÇÃO

Art 189. A votação pode ser adiada uma vez, a requerimento de Vereadores, até
o momento em que for anunciada .

§ 1° O adiamento é concedido para a reunião seguinte .

§ 2° Considera-se prejudicado o requerimento que, por esgotar-se o horário de


reunião ou por falta de " quorum " , deixar de ser apreciado .

§ 3° O requerimento de adiamento de votação de proje to com prazo de apreciação


fixado na Constituição só será recebido se a sua aprovação não importar na perda do
prazo para a votação da matéria .

CAPÍTULO VII

DA VERIFICAÇÃO DE VOTAÇÃO

Art. 190 Proclamado o resultado da votação, é permitido ao Vereador requerer a


sua verificação.

§ 1° Para verificação, o Presidente, invertendo o proce sso usado na votação


simbólica, convida a permanecerem sentados os Vereadores que tenham votado contra a
matéria.

§ 2° A Mesa considerará prejudicado o requerimento, q uando constar, durante a


verificação, o afastamento de qualquer vereador do plenário.

§ 3° É considerado presente o vereador que requerer a verificação de votação ou


de " quorum " .
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§ 4° Nenhuma votação admite mais de uma verificação .

§ 5° O requerimento de verificação é privativo do proce sso simbólico .

§ 6° SUPRIMIDO ( Resolução nº 02/02)

CAPÍTULO V I I I

DA REDAÇÃO FINAL

Art. 191 Dar-se-á a redação final ao projeto de lei ou de resolução.

§ 1° A Comissão emitirá parecer, dando forma à matéria aprovada segundo a


técnica legislativa.

§ 2° A Comissão tem o prazo máximo de cinco (5) dias, a pós a discussão única ou
a segunda (2ª) discussão e votação do projeto, para oferecer a redação final .

§ 3° Escoado o prazo, o projeto é incluído na Ordem d o Dia .

Art 192. A redação final, para ser discutida e votada, independe:


I - do interstício ;
II - da sua inclusão na Ordem do Dia

Art 193. Será admitida emenda à redação final, com a finalidade exclusiva de
ordenar a matéria, corrigir a linguagem, os enganos , as contradições ou para aclarar o
seu texto.

Art 194. A discussão limitar-se-á aos termos da redação e sobre a mesma o


Vereador só poderá falar uma vez e por dez ( 10) minutos .

Art. 195 Aprovada a redação final, a matéria será enviada à sanção, sob forma de
proposição de lei , ou à promulgação, sob a forma de resolução .

CAPÍTULO IX

DO VETO À PROPOSIÇÃO DE LEI

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Art 196. O veto parcial ou total, depois de lido no expediente, é distribuído à


Comissão Especial, nomeada de imediato pelo Presidente da Câmara, na forma deste
Regimento, para sobre ele emitir parecer no prazo de oito (8) dias, contados do despacho
de distribuição .

Parágrafo Único. Um dos membros da Comissão deve pertencer, obrigatoriamente,


à Comissão de Legislação e Justiça .

Art 197. Decorridos trinta (30) dias, a partir do seu recebimento, com ou sem
parecer, inclui-se o veto na Ordem do Dia para ser submetido à apreciação do Plenário,
que decidirá em votação nominal. (Resolução nº 02/02)

Art 198 Considera-se rejeitado o veto se, for aprovada, pelo voto da maioria
absoluta dos Vereadores, a proposição de lei ou a parte dela sobre a qual tenha ele
incidido, caso em que a matéria é enviada ao prefeito para promulgação. (Res. nº 24/91)

§ 1° Se o Prefeito não promulgar a proposição mantida , no prazo de quarenta e oito


(48) horas , o Presidente da Câmara o fará em igual prazo, ordenando sua publicação.

§ 2° Se o Presidente da Câmara assim não proceder, cabe rá ao Vice-Presidente a


promulgação, em prazo igual ao do parágrafo anterior .

§ 3° Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no art. 197 o veto será


colocado na Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestados as demais preposições.
(Res. nº 24/91)

§ 4° Aprovado o veto, dar-se-á ciência ao Prefeito. (Res. nº 24/91)

Art 199. Aplicam-se à apreciação do Veto as disposições relativas à discussão dos


projetos, naquilo que não contrariar as normas deste capítulo.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 200. O Prefeito pode comparecer, sem direito a voto, às reuniões da Câmara.

Parágrafo Único. A convocação do Prefeito, a requerimento de qualquer vereador,


aprovado por maioria absoluta da Câmara, torna obrigatório o seu comparecimento.

Art 201. Aprovado requerimento de convocação do Prefeito, os Vereadores, dentro


de setenta e duas (72) horas , deverão encaminhar à Mesa os quesitos sobre os quais
pretendem esclarecimentos.
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Art 202. A correspondência da Câmara, dirigida aos Poderes do Estado ou da


União, é assinada pelo Presidente, que se corresponderá com o Prefeito e outras
autoridades por meio de ofícios.

Art 203. As ordens do Presidente, relativamente ao funcionamento dos serviços


da Câmara, serão expedidos através de Portarias .

Art 204. O Regimento Interno só pode ser modificado ou reformado por projetos de
resolução, aprovado pela maioria absoluta da Câmara .

Art 205. A Mesa, ao fim da legislatura, determinará a consolidação das


modificações que tenham sido feitas no Regimento, mandando tirar cópias durante o
interregno das reuniões .

Art 206. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Mesa, que
poderá observar, no que for aplicável, o Regimento da Assembléia Legislativa do Estado
de Minas Gerais e os usos e praxes referentes ao Legislativo Municipal.

Art 207. Esta Resolução, que contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabirito, entra em vigor trinta (30) dias após a sua promulgação, revogadas as
disposições em contrário.

Mandamos, portanto a quem o reconhecimento e a execução desta pertencer, que


a cumpra e a faça cumprir tão inteiramente como nela se contém.

Câmara Municipal de Itabirito, em 12 de outubro de 1990.

(a) SEBASTIÃO ANTÔNIO DA SILVA


Presidente da Câmara

(a) GERALDO MAGELA DE SOUZA E SILVA


Secretário

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RESOLUÇÃO Nº 16/2010
Altera o § 1° do art. 99 do Regimento Interno da Câmara Munic ipal de Itabirito-MG.

A Câmara Municipal de Itabirito, no uso de suas atribuições legais, aprova e promulga a seguinte:

RESOLUÇÃO

Art. 1º Fica alterado o § 1° do art. 99 da Resolução n ° 16, de 12 de outubro de


1990, Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabirito, MG, que passa a vigorar com
a seguinte redação:

“Art. 99.......................................................................................................................

§ 1° o tempo de uso da palavra livre será de 10 (dez) minutos prorrogáveis por até
5 (cinco) minutos, a pedido do orador.”

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal de Itabirito, 23 de novembro de 2010.

HÉLIO GARCIA BARBOSA DE SOUZA


Presidente

ILACY SIMÕES
Secretário

50
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LEI Nº 3003, de 02 de maio de 2014.

“Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do


Município de Itabirito – MG.”

O Povo do Município de Itabirito, por seus representantes na Câmara Municipal,


aprovou, e eu em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DO ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei regula as condições de provimento dos cargos públicos, os


deveres e responsabilidades, os direitos, as vantagens dos servidores da Administração
Pública Direta e Indireta do Poder Executivo de Itabirito.

§ 1º - É de natureza estatutária o regime jurídico dos servidores face à


Administração Pública Municipal de Itabirito.

§ 2º - As relações entre a Administração Municipal e os seus servidores


subordinam-se aos princípios constitucionais da igualdade, da impessoalidade, da
legalidade, da moralidade e da eficiência, bem como aos demais inscritos no Art. 37 da
Constituição Federal e às disposições deste Estatuto.

§ 3º - Os servidores pertencentes à Secretaria Municipal de Educação e à Guarda


Municipal poderão ter Estatuto próprio, contendo as situações específicas das respectivas
classes.

Art. 2º - O Poder Executivo instituirá, no âmbito de sua competência, Planos de


Cargos e Vencimentos para seus servidores, assegurando isonomia de vencimentos com
fundamento no Parágrafo 1º do Art. 39 da Constituição Federal, para cargos de
atribuições iguais ou assemelhadas.

Art. 3º - É vedado à Administração Municipal estabelecer diferença remuneratória


pelo exercício de cargos e funções e critérios para admissão, por motivo de raça, idade,
sexo, condição física, estado civil, religião e concepção filosófica e política.

Art. 4º - É dever da Administração Municipal promover medidas de redução dos


riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e manutenção de
equipe de segurança do trabalho para avaliar essas condições.

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Art. 5º - É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo o de serviço honorífico,
trabalho voluntário em programas de apoio social ou a participação em órgão de
deliberação coletiva, conforme previsto em lei.

Art. 6º - Para os efeitos desta Lei, o servidor público do Poder Executivo do


Município de Itabirito é filiado ao Regime Geral de Previdência Social.

Art. 7º - Na aplicação desta lei são adotados os seguintes conceitos:

I. Servidor Público – É toda pessoa física que, legalmente investida em cargo


público, de provimento efetivo ou em comissão, presta serviço remunerado à
Administração Pública Direta e/ou Indireta do Poder Executivo do Município de
Itabirito.

II. Cargo Público – É o conjunto de atribuições e responsabilidades que se


cometem a um servidor, criado por Lei, com denominação própria, atribuições
específicas, número certo de vagas e vencimento específico pago pelos cofres
públicos municipais.

III. Cargo Público Efetivo – É o conjunto de atribuições e responsabilidades que


se cometem a um servidor, criado por Lei, com denominação própria,
atribuições específicas, número certo de vagas e vencimento específico pago
pelos cofres públicos municipais, destinado a ser preenchido por pessoa
aprovada e classificada em Concurso Público.

IV. Cargo Público em Comissão – É o conjunto de atribuições e


responsabilidades que se cometem a um servidor, criado por Lei, com
denominação própria, atribuições específicas, número certo de vagas e
vencimento específico pago pelos cofres públicos municipais e provido em
caráter transitório, de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal.

V. Função Pública – Posto oficial de trabalho no Poder Executivo Municipal


provido em caráter transitório e nos termos da Lei, que não integra a categoria
de cargo público.

VI. Função de Confiança – São funções exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinados apenas às atribuições de gerenciamento.

VII. Nomeação – Ato Administrativo de provimento de cargo efetivo ou em


comissão.

VIII. Designação – Ato Administrativo que designa servidor para o exercício de


função pública.

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IX. Exoneração – Ato Administrativo de dispensa do servidor que ocorre a pedido
ou ex offício de conformidade com o disposto no Estatuto dos Servidores
Públicos do Poder Executivo do Município de Itabirito.

X. Demissão – Penalidade precedida de processo administrativo disciplinar,


assegurada ao servidor prévia e ampla defesa, ou em virtude de decisão
judicial irrecorrível com consequente desligamento do servidor do quadro
funcional.

Art. 8º - Os cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal


Direta e Indireta serão organizados conforme o Plano de Cargos e Vencimentos vigente.

Art. 9º - O Plano de cargos e Vencimentos será estruturado em classes de cargos,


observadas a escolaridade e a qualificação profissional exigidas, bem como a natureza e
a complexidade das atribuições a serem exercidas por seus ocupantes, na forma prevista
em legislação específica.

TÍTULO II
DOS PROVIMENTOS E VACÂNCIAS

CAPÍTULO I
DA INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO

Seção I
Dos Requisitos para Investidura

Art. 10 – A investidura no cargo público em caráter efetivo depende de aprovação


prévia em concurso público, de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
complexidade do cargo, ressalvado o cargo de provimento em comissão, declarado em lei
de livre nomeação e exoneração.

Art. 11 - São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I. ter Nacionalidade brasileira ou estrangeira, esta, na forma da legislação federal


específica;
II. estar em gozo dos direitos políticos;
III. estar quite com as obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, com as
obrigações militares;
IV. ter idade mínima de dezoito anos;
V. ter sido aprovado em concurso público, atendidas as condições prescritas no
respectivo Edital;
VI. comprovar em exame médico pericial oficial do município que possui aptidão
física, mental e psicológica para o exercício das atribuições do cargo e/ou
função;
VII. possuir idoneidade moral, comprovada mediante atestado de bons
antecedentes;
VIII. possuir o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo e profissão
regulamentada; se for o caso.

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§ 1º - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos,
desde que estabelecidos em lei.

§ 2º - A inspeção médica prevista no inciso VI, terá caráter eliminatório, e será


realizada pelo Setor Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT.

Art. 12 - O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato do Chefe do


Poder Executivo Municipal e do dirigente superior de órgão da Administração Pública
Indireta.

Art. 13 - A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Seção II
Do Concurso Público

Art. 14 – O concurso público é um processo de recrutamento e seleção de


recursos humanos para a Administração Municipal, tem natureza competitiva, eliminatória
e classificatória, aberto ao público em geral, composto de provas, ou de provas e títulos,
provas práticas ou práticas-orais, compreendendo uma ou mais fases, conforme se
dispuser em edital de abertura.

Parágrafo Único - O concurso público terá validade de até dois anos, contados da
data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

Art. 15 - O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os


requisitos para provimento dos cargos, os critérios de classificação e os procedimentos de
recursos cabíveis serão fixados no edital de abertura, que será publicado no órgão oficial
de imprensa do Município, se houver, ou em periódico de grande circulação no Município
ou Região, conforme disposto no Art. 78 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 16 – Será assegurado às pessoas com deficiência o direito de se inscreverem


em concurso público para provimento de cargo, cujas atribuições sejam compatíveis com
a deficiência de que são portadoras, e para as quais serão reservadas cinco por cento
das vagas oferecidas para provimento por candidato nesta condição, que serão
classificados em lista especial e na lista do resultado geral.

Parágrafo Único - As condições para investidura e aprovação no Estágio Probatório


dos candidatos portadores de deficiência serão definidas em regulamento específico.

Art. 17 – Deverão constar, expressamente, do edital de abertura do concurso


público, dentre outras disposições necessárias ao regulamento do certame, as seguintes
informações:

I. a denominação do cargo e/ou função;


II. o grau de escolaridade exigido para cada cargo e/ou função;
III. os requisitos básicos para a investidura e exercício do cargo e/ou função;

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IV. o número de vagas oferecidas, podendo, quando for o caso, serem distribuídas
por função, habilitação profissional, especialização e/ou disciplina;
V. número de candidatos aprovados que poderão compor o cadastro de
candidatos aptos a ingressarem no serviço público municipal;
VI. percentual de vagas destinadas a candidato portador de deficiência;
VII. o prazo de validade do concurso e possibilidade de sua prorrogação;
VIII. as modalidades de provas e de avaliação dos candidatos e as regras de sua
aplicação;
IX. o conteúdo programático das provas;
X. as condições de realização de prova prática, exame psicotécnico ou teste de
aptidão física, quando forem exigidos;
XI. a pontuação para avaliação das provas e os critérios de eliminação;
XII. as condições para apresentação de recursos.

Parágrafo Único – O concurso público poderá ser aberto com o objetivo de seleção
de candidatos para vagas disponíveis e/ou para a formação de cadastro de candidatos
aptos.

Art. 18 - A inscrição do candidato no concurso público, para seu custeio, fica


condicionada ao pagamento de valor fixado no respectivo edital de abertura.

Art. 19 - É vedada a realização de novo concurso, enquanto a ocupação do cargo


puder ser feita por servidor em disponibilidade ou por candidato aprovado em concurso
anterior, com prazo de validade não expirado.

§ 1º - A Administração Pública poderá abrir novo concurso com seis meses de


antecedência do término do prazo de validade do anterior, assegurada à prioridade de
nomeação dos candidatos aprovados no certame anteriormente homologado.

§ 2º - A aprovação em concurso público não gera direito a nomeação, mas esta,


quando ocorrer, respeitará a ordem de classificação dos candidatos, após prévia inspeção
médica e psicológica oficial.

CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO

Seção I
Das Modalidades de Provimento

Art. 20 - São formas de provimento em cargo público:

I. Nomeação;
II. Lotação e Transferência;
III. Recondução;
IV. Reintegração;
V. Reversão;
VI. Disponibilidade e Aproveitamento;
VII. Readaptação;

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VIII. Promoção.

Parágrafo Único – O provimento de cargo público dar-se-á por ato da autoridade


competente de cada Poder.

Seção II
Da Nomeação

Art. 21 – A nomeação far-se-á:

I. Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado, de provimento efetivo;


II. Em comissão, para cargos de confiança, de livre nomeação e exoneração,
assim declarados em lei;
III. Em substituição, no impedimento legal do ocupante de cargo de provimento
efetivo ou em comissão.

Parágrafo Único - O servidor, ocupante de cargo em comissão, ou designado para


exercício de função de confiança, poderá, interinamente, ser lotado em outro cargo de
confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que ocupar, hipótese em que deverá
optar pela remuneração de um deles, durante o período da interinidade.

Art. 22 - A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia


habilitação em concurso público, obedecida a ordem de classificação, o número de vagas
e o prazo de validade do referido concurso.

Parágrafo Único - Os demais requisitos para o ingresso, a progressão e a


promoção do servidor na classe em que for nomeado serão estabelecidos pela lei que
fixará diretrizes do Plano de Cargos e Vencimentos do Poder Executivo do Município de
Itabirito e seus regulamentos.

Art. 23 - A nomeação dar-se-á no símbolo de vencimento inicial da classe na qual


for enquadrado, conforme as condições estabelecidas no Edital do respectivo concurso.

Parágrafo Único - A nomeação para cargo de provimento efetivo, sujeitará o


servidor nomeado, à apuração do cumprimento dos requisitos do estágio probatório e
avaliação de desempenho, por meio de comissão instituída para esta finalidade, na forma
da lei.

Seção III
Da Lotação e da Transferência

Art. 24 - A lotação dos cargos efetivos nos respectivos quadros de pessoal do


Poder Executivo será definida em Decreto e fica condicionada ao interesse da
Administração.

§ 1º - A mudança de lotação de cargos e a transferência de servidores entre


órgãos e as entidades do Poder Executivo somente serão permitidas dentro da mesma
classe, desde que observadas a oportunidade e conveniência da Administração.

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§ 2º - A transferência de servidor dos termos do caput fica condicionada a
existência de vaga no órgão ou entidade para o qual o servidor será transferido nos
termos da legislação vigente, respeitada a carga horária do cargo ocupado pelo servidor.

Seção IV
Da Recondução

Art. 25 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente


ocupado e decorrerá:

I. por inabilitação no estágio probatório no cargo em que tenha sido empossado;


II. reintegração do ocupante anterior.

Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será


aproveitado em outro, observados os dispositivos deste Estatuto.

Seção V
Da Reintegração

Art. 26 - Reintegração é a investidura do servidor estável, quando invalidada a


sua demissão por sentença judicial ou revisão de inquérito administrativo.

§ 1º - O servidor será reinvestido no cargo anteriormente ocupado ou no


resultante de sua transformação.

§ 2º - Estando provido o cargo, o seu eventual ocupante será, pela ordem:

I. reconduzido ao cargo de origem, se houver vaga, sem direito a indenização;


II. aproveitado em outro cargo, compatível em atribuições e remuneração com
seu cargo de origem;
III. colocado em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.

Seção VI
Da Reversão

Art. 27 – Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

I. por invalidez, quando por decisão do Instituto Nacional de Seguridade Social,


forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

II. a pedido, desde que:

a. no interesse da Administração;
b. a aposentadoria tenha sido voluntária;
c. o servidor tenha adquirido estabilidade quando na atividade;
d. a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

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e. haja cargo vago correspondente àquele em que se deu a aposentadoria.

§ 1º - A reversão far-se-á no cargo da mesma denominação ou no cargo


decorrente de transformação do anteriormente ocupado.

§ 2º - O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para


concessão da aposentadoria.

§ 3º - No caso do Inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá


suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga ou por transformação, desde
que não implique em aumento de despesas, no âmbito de cada poder, mediante ato
próprio.

§ 4º - O servidor que retornar à atividade, por interesse da administração,


perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que
voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia
anteriormente à aposentadoria.

§ 5º - O servidor, de que trata o Inciso II, somente terá os proventos calculados


com base nas regras vigentes e com a remuneração de contribuição após a reversão, se
permanecer pelo menos cinco anos no cargo.

§ 6º - Não poderá ser concedida a reversão da aposentadoria por invalidez ao


aposentado que já tiver completado setenta anos de idade.

Seção VII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 28 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável


ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço do cargo
de origem, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Art. 29 - O retorno à atividade, de servidor em disponibilidade, far-se-á mediante


aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

Parágrafo Único – O Departamento de Recursos Humanos informará à autoridade


competente, que determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade,
em vaga que vier a ocorrer no quadro de pessoal do Poder Executivo Municipal.

Art. 30 - O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade


dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, pelo SESMT.

§ 1º - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de trinta


dias, contados da publicação do ato de aproveitamento.

§ 2º - Verificada a incapacidade definitiva pelo INSS o servidor em disponibilidade


será aposentado.

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Art. 31 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se
o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada
pelo SESMT.

Parágrafo Único - A hipótese prevista neste artigo configurará abandono de cargo e


será apurada, mediante processo administrativo, na forma desta Lei.

Seção VIII
Da Readaptação

Art. 32 – Readaptação é o afastamento do servidor, de forma provisória ou


definitiva, de suas funções para executar tarefas compatíveis com sua limitação física,
psíquica ou sensorial, que este tenha sofrido e, será concedido quando o servidor estiver
acometido de doença de quadro apenas reversível.

Art. 33 – O SESMT é a unidade de trabalho competente para analisar e conceder a


readaptação dos servidores públicos municipais efetivos que, dependendo da
incapacidade laboral, poderá encaminhar o servidor ao Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS para o deferimento dos benefícios de sua competência ou ajustá-lo
temporariamente em outra atividade.

§ 1º - Readaptação provisória é o afastamento temporário do servidor do exercício


de sua função, por um período máximo de dois anos, consecutivos ou não, para
desempenhar tarefas mais compatíveis com sua capacidade física, psíquica ou sensorial.

§ 2º - A readaptação provisória será efetivada com base em laudo emitido pelo


SESMT, quanto à incapacidade do servidor para o exercício das atribuições e tarefas
inerentes ao seu cargo ou função;

§ 3º - A readaptação definitiva será concedida ao servidor, após dois anos de


readaptação provisória, com base em laudo médico emitido pelo SESMT;

§ 4º - A concessão do benefício referente aos parágrafos 2º e 3º do caput será


homologada através de ato do Poder Executivo Municipal.
Art. 34 – Para a concessão da readaptação o servidor deverá satisfazer os
seguintes requisitos:

I. ser detentor de cargo efetivo;


II. ser estável;
III. ser julgado incapaz para o exercício de suas funções, mediante laudo do
SESMT.

Art. 35 – Será concedida a readaptação definitiva ao servidor que atender aos


seguintes critérios:

I. contar com mais de dois anos de readaptação provisória;

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II. apresentar laudo do SESMT comprovando a necessidade de afastamento
definitivo das atribuições do cargo ou da função, por motivo de saúde.

§ 1º - A readaptação definitiva será efetivada em cargo ou função de atribuições


afins, respeitada a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência
hierárquica de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo ou função vago, o
servidor será colocado em disponibilidade, até o surgimento da vaga para seu
aproveitamento.

§ 2º - Quando a limitação for permanente apenas para determinadas atribuições,


não integrantes do núcleo essencial de seu cargo ou função, o servidor poderá nele
permanecer, exercendo somente aquelas autorizadas pelo laudo do SESMT, desde que:

I. as atividades vedadas não impeçam o exercício das atribuições que lhe foram
cometidas;
II. não causem o agravamento da enfermidade;
III. não tragam riscos de qualquer natureza ao próprio servidor, aos seus colegas
de trabalho ou à população em geral.

§ 3º - Caso seja verificada a limitação permanente ou irreversível do servidor para


exercer as atribuições inerentes ao seu cargo efetivo, o SESMT poderá encaminhá-lo
para a solicitação de aposentadoria por invalidez perante o INSS.

§ 4º - Sendo indeferida a aposentadoria tratada no parágrafo anterior, o SESMT


remeterá o caso, acompanhado de toda a documentação existente, para a Procuradoria
Jurídica Consultiva do Município a fim de que esta promova as medidas cabíveis, na
qualidade de interessado.

Art. 36 – A readaptação de profissional da educação, em caráter definitivo, será


efetivada mediante sua designação para outra função do seu cargo, com atribuições mais
compatíveis com sua capacidade física e mental.

Art. 37 – Os demais procedimentos para a readaptação dos servidores municipais


serão definidos em regulamento específico.

Seção IX
Da Promoção

Art. 38 – Promoção é a passagem do símbolo de vencimento atual do servidor


estável para símbolo superior na faixa de vencimentos em função da obtenção e
comprovação de títulos superiores àquele necessário para ingresso na classe em que
estiver enquadrado, limitado a três titulações.

Parágrafo Único – As normas, condições e requisitos para concessão da promoção


prevista no caput serão estabelecidos no Plano de Cargos e Vencimentos e através de
regulamento próprio.

Seção X

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Da Designação e da Contratação Temporária

Subseção I
Da Designação

Art. 39 - Designação é o ingresso do servidor na administração municipal para o


exercício de função pública, mediante aprovação em processo seletivo.

§ 1º - O Processo seletivo público será de provas ou provas e títulos, devendo ser


observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.

§ 2º - As condições de realização do processo seletivo público, contratação,


remuneração, direitos e deveres dos servidores a serem designados para o exercício de
função pública, constarão de lei específica.

§ 3º - A vinculação dos servidores com a Administração Pública Municipal, após a


aprovação no processo seletivo público, se dará mediante assinatura do competente
Termo de Designação para exercício da função pública, não se caracterizando cargo
efetivo.

§ 4º - Os servidores designados para o exercício de função pública serão regidos


pelo direito administrativo, devendo ser observado, quanto aos deveres e obrigações, as
normas constantes deste Estatuto, no que couber e for aplicável.

Subseção II
Da Contratação Temporária

Art. 40 - A contratação por tempo determinado dar-se-á para atender a


necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do Art. 37, Inciso
IX, da Constituição Federal.

§ 1º - As condições para contratação, remuneração, direitos, deveres, adicionais, e


eventuais benefícios dos contratados temporários, serão estabelecidas através de Lei
Municipal, sendo a remuneração mensal limitada aos vencimentos pagos pela
municipalidade, de conformidade com o Plano de Cargos e Vencimentos em vigor.

§ 2º - Aos servidores contratados temporariamente, somente poderão ser


concedidas as seguintes licenças:

I. para tratamento de saúde;


II. à gestante, à adotante;
III. paternidade;
IV. por acidente em serviço;
V. para o serviço militar.

CAPÍTULO III
DA POSSE E DO EXERCÍCIO

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Seção I
Da Posse

Art. 41 - Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público no quadro
de pessoal do Município, mediante assinatura no termo de posse, juntamente com a
autoridade competente, com declaração de aceitação expressa das atribuições,
responsabilidades, deveres e direitos inerentes ao cargo público, com o compromisso de
desempenhá-las com probidade e observância das normas regulamentares.

Parágrafo Único - Só poderá ser empossado no cargo público municipal aquele que
for julgado apto, física, mental e psicologicamente, para o exercício das atribuições do
cargo e/ou função, pelo SESMT.

Art. 42 – No ato da posse o servidor deverá:

I. comprovar o atendimento de todos os requisitos exigidos no edital do concurso


para o provimento do cargo de investidura e exercício da função de habilitação;
II. apresentar declaração dos bens e dos valores que constituem seu patrimônio;
III. entregar declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou
função pública e/ou percepção de provento de aposentadoria paga pelo regime
geral de previdência;
IV. apresentar o comprovante do pedido de exoneração, se ocupante de cargo
público inacumulável;
V. apresentar declaração de não ocupação de cargo público precedente, ou cargo
público passível de cumulação.

Art. 43 - A posse, atendidas todas as exigências legais, ocorrerá no prazo de


quinze dias contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais quinze
dias, mediante solicitação fundamentada do interessado e deferimento da autoridade
competente.

§ 1º - O ato de provimento será tornado sem efeito se a posse não ocorrer no prazo
previsto no caput.

§ 2º - Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de


provimento, em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será contado
do término do impedimento, observado o prazo final de vigência do concurso.

§ 3º - A posse poderá dar-se mediante procuração com poderes específicos,


lavrada por instrumento público.

§ 4º - Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação.

Seção II
Do Exercício

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Art. 44 - Exercício é o efetivo desempenho pelo servidor empossado das
atribuições do cargo público e função de confiança em que foi investido.

Parágrafo Único - À autoridade competente, para onde for nomeado ou


designado o servidor, compete dar-lhe exercício.

Art. 45 - O prazo para o servidor empossado entrar em exercício será de quinze


dias, contados da data da posse, quando este apresentará ao órgão competente os
elementos necessários ao registro funcional.

Parágrafo Único - Será exonerado do cargo ou tornará sem efeito o ato de


designação para função de confiança, do servidor que não entrar em exercício no prazo
previsto no caput deste artigo.

Art. 46 - O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão


cadastrados no registro funcional.

Parágrafo Único – Os efeitos financeiros e funcionais da investidura no cargo e


função vigorarão a partir da data de início do seu exercício.

Art. 47 – O órgão competente manterá atualizado o registro cadastral dos dados


funcionais do servidor, até a data em que o mesmo deixar o cargo ou função.

Art. 48 – O tempo de exercício do servidor, enquadrado no Plano de Cargos e


Vencimentos, não será interrompido quando da progressão, sendo contado no novo
posicionamento na carreira, a partir da data de publicação do ato.

CAPÍTULO IV
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO E DA ESTABILIDADE

Seção I
Da Avaliação do Estágio Probatório

Art. 49 – O servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo, ao entrar em


exercício, ficará sujeito a estágio probatório por um período de três anos, durante o qual a
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliações de desempenho, devidamente
regulamentadas.

Art. 50 – O servidor durante o estágio probatório não poderá deixar de exercer as


atribuições do cargo e/ou função, observadas as seguintes regras:

I. não ficará suspenso o estágio probatório, quando o servidor:

a. ocupar cargo em comissão ou função de confiança, desde que as


responsabilidades tenham relação com as atribuições do cargo efetivo ou
função ocupada;
b. participar de curso de qualificação ou formação profissional visando ao
aperfeiçoamento para o exercício de atribuições do cargo ou função;

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c. se afastar para concorrer mandato eletivo federal, estadual ou municipal, por
até cento e vinte dias;
d. se licenciar em afastamento considerado de efetivo exercício, conforme
artigos especificados na lei;
e. se licenciar para cumprir serviço militar obrigatório.

II. haverá suspensão do estágio probatório, que será retomado a partir do


término do impedimento, em razão de:

a. licença para exercer mandato eletivo municipal, estadual ou federal;


b. licença para exercer mandato classista e entidade sindical;
c. afastamento para exercer mandato eletivo no Conselho Tutelar;
d. ocupar cargo em comissão ou função de confiança com atribuições não
correlatas ao cargo efetivo.

Art. 51 – A avaliação no período do estágio probatório será regulamentada em ato


específico.

Art. 52 - A aprovação formal do servidor no estágio probatório será homologada


mediante termo específico, que deverá ser arquivado em sua pasta funcional.

Parágrafo Único - É assegurada ao servidor a ciência de todos os resultados de


suas avaliações no período do estágio probatório, inclusive os eventuais pedidos de
reconsideração, para exercício do contraditório e ampla defesa.

Art. 53 – O servidor não aprovado no estágio probatório, a contar da data de sua


ciência, mediante notificação, terá o prazo de quinze dias úteis para apresentar sua
defesa, permanecendo no cargo até a conclusão do processo administrativo.

§ 1º - A apresentação da defesa será por escrito, com juntada de documentos


comprobatórios.

§ 2º - A partir da expiração do prazo da defesa, a Comissão de Avaliação de


Desempenho, terá o prazo de quinze dias úteis, prorrogável por igual período, para
expedir sua conclusão final, que deverá ser pela confirmação ou não da exoneração do
servidor.

§ 3º - Em caso do servidor ser reprovado no estágio probatório será formalizada a


exoneração do mesmo e notificado pela Comissão de Avaliação de Desempenho,
permanecendo o processo arquivado no órgão competente, pelo período de cinco anos.

Art. 54 - Não será permitida a cessão de servidor em estágio probatório, para ter
exercício em outro órgão que não seja do Poder Executivo Municipal.

Art. 55 - O servidor estabilizado pelo art. 19 do ADCT da Constituição Federal que


for aprovado em concurso público para o mesmo cargo no qual se tornou estável, estará
dispensado do estágio probatório.

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Seção II
Da Estabilidade

Art. 56 – O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo adquirirá a


condição de estável no serviço público municipal, após três anos e se atingir resultado
satisfatório na avaliação do estágio probatório.

Art. 57 – O servidor estável perderá o cargo do qual seja titular, somente:

I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;


II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada contraditório e
ampla defesa;
III. por meio de procedimento de avaliação, que aponte insuficiência de
desempenho, na forma da Lei específica, assegurada ampla defesa.

§ 1º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele


reintegrado e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, nos termos do art. 41, § 2º da
Constituição Federal.

§ 2º - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará


em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.

§ 3º - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação


especial de desempenho, por Comissão instituída para essa finalidade.

CAPÍTULO V
DA CARGA HORÁRIA E DA FREQUÊNCIA

Seção I
Da Jornada de Trabalho e do Expediente Diário

Art. 58 – A jornada de trabalho corresponde ao período em que o servidor está


obrigado a cumprir as tarefas que lhe foram atribuídas pela Administração Municipal.

§ 1º - Os servidores cumprirão jornada máxima de trabalho de quarenta horas


semanais, realizada em dois expedientes diários, ou em unidades organizacionais com
funcionamento contínuo, em turnos de revezamento ou jornada de trabalho especial,
assegurado o intervalo para alimentação.

§ 2º - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é


obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo
de uma hora, não podendo exceder de duas horas.

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§ 3º - Os planos de cargos e vencimentos poderão fixar carga horária semanal
inferior à estabelecida no parágrafo primeiro, considerada a natureza das funções e a
legislação federal que determine horário especial aplicável à Administração Pública.

§ 4º - O exercício de cargo em comissão ou função de confiança exigirá de seu


ocupante, integral dedicação ao serviço, podendo, ser convocado sempre que houver
interesse da Administração Pública Municipal.

Art. 59 - A jornada de trabalho do servidor municipal poderá ser prolongada,


extraordinariamente, por imperiosa necessidade do serviço ou motivo de força maior que
justifique a medida.

§ 1º - O servidor deverá permanecer no serviço, durante o expediente diário e, se


convocado, estar presente para realizar trabalhos em horas excedentes.

§ 2º - Nos dias úteis, somente por determinação do Chefe do Executivo, poderão


deixar de funcionar os órgãos, as entidades e os serviços públicos municipais ou serem
suspensos os seus trabalhos, no todo ou em parte.

Art. 60 – Nas unidades organizacionais, que prestam serviços públicos essenciais


continuamente, o expediente será cumprido em turnos de revezamento ou em jornadas
de trabalho especiais, para atendimento adequado à população, sob os regimes
especificados abaixo, e outros que porventura se fizerem necessários, mediante
regulamento específico:

I. doze horas contínuas de trabalho e trinta e seis horas contínuas de descanso;


II. vinte e quatro horas contínuas de trabalho e quarenta e oito horas contínuas de
descanso.

Parágrafo Único - O descanso semanal dos servidores, que trabalham em turnos


de revezamento ou em jornadas de trabalho especiais, será estabelecido de forma que o
servidor tenha assegurado, pelo menos, um domingo de descanso semanal por mês.

Art. 61 – A jornada de trabalho dos servidores municipais, inclusive dos


profissionais com carga horária diferenciada e jornadas de trabalho especiais constará do
respectivo Plano de Cargos e Vencimentos.

§ 1º - A carga horária mensal dos servidores municipais em determinadas


categorias funcionais será de duzentas horas, sendo aplicada para as demais classes,
cuja jornada semanal for inferior a quarenta horas, a devida proporcionalidade.

§ 2º - Caberá à Administração Municipal verificar as jornadas de trabalho, previstas


no caput, com a natureza e atribuições dos cargos e funções a serem desempenhadas,
cujas normas e procedimentos serão estabelecidos em regulamento específico.

Seção II
Da Frequência

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Art. 62 – Registro de frequência é o meio pelo qual os servidores públicos
municipais registrarão diariamente as respectivas frequências, permanecendo nos seus
locais de trabalho executando, contínua e produtivamente, os serviços de que forem
incumbidos.

§ 1º - O registro da frequência será feito e controlado por meios manuais,


mecânicos e eletrônicos, através de folha de presença, cartão de ponto, relógios ou ponto
digital, devendo o servidor adequar-se ao mecanismo adotado por cada unidade.

§ 2º - Ponto é o registro pelo qual permitirá verificar, diariamente, os horários de


entrada e saída do servidor, bem como as saídas durante o expediente diário.

§ 3º - Nos registros de ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários


à apuração da frequência mensal, das ausências, das impontualidades e do trabalho em
horas excedentes, para fim de redução ou acréscimo na remuneração mensal.

§ 4º - As horas excedentes poderão ser utilizadas para pagamento de adicional por


serviço extraordinário ou repassadas ao banco de horas, para compensação anual,
mediante ausências abonadas.

Art. 63 – É necessário o registro diário de ponto e pleno cumprimento da carga


horária diária ou semanal de servidor, salvo nos casos expressamente previstos em
regulamento.

Art. 64 – Será concedida tolerância de até sessenta minutos por mês,


considerando os atrasos, as saídas antecipadas ou ausências durante o expediente, não
computando, neste caso, nenhum desconto sobre a remuneração.

§ 1º – O atraso, a saída antecipada ou a ausência no dia de serviço ou durante o


expediente, por período superior a sessenta minutos implicará em descontos na
remuneração do servidor, nos seguintes termos:

I. fração proporcional à jornada diária de trabalho;


II. remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo motivo legal.

§ 2º - Excepcionalmente, apenas para elidir efeitos disciplinares, poderá ser aceita


justificativa de ausência ao serviço por decisão de autoridade competente, sem qualquer
efeito financeiro.

Art. 65 – Cabe à Administração Municipal regulamentar a aplicação de disposições


desta Seção, dispondo, em especial, sobre o controle, a apuração e o registro da
frequência diária dos servidores, bem como o quadro de horários das unidades
organizacionais e dos cargos que poderão cumprir carga horária especial de trabalho.

CAPÍTULO VI
DO TEMPO DE SERVIÇO E EFETIVO EXERCÍCIO

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Art. 66 – A apuração do tempo de serviço, para fim de concessão de direitos
funcionais, será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como
de trezentos e sessenta e cinco dias.

Parágrafo Único – Os dias de efetivo exercício no Município serão apurados,


mediante documentação própria, que comprove a frequência.

Art. 67 – Será considerado para os efeitos previstos nesta lei, o tempo de efetivo
exercício e para efeito de aposentadoria e disponibilidade no serviço público prestado ao
Município, e o correspondente aos afastamentos por motivo de:

I. férias;
II. exercício de cargo em comissão e função de confiança ou equivalente quando
cedido a outro órgão ou entidade federal, estadual, municipal ou distrital;
III. casamento e luto;
IV. licença prêmio;
V. licença à gestante ou adotante;
VI. licença paternidade;
VII. licença para tratamento de saúde, até o máximo de dois anos;
VIII. acidente em serviço;
IX. licença por motivo de doença em pessoa da família;
X. licença para mandato classista, exceto para fim de promoção por merecimento;
XI. suspensão preventiva se inocentado no final;
XII. convocação para serviço militar ou encargo da segurança nacional;
XIII. júri e outros serviços obrigados por lei;
XIV. os dias de folga concedidos aos servidores nomeados para compor as mesas
receptoras ou juntas eleitorais;
XV. faltas abonadas;
XVI. candidatura a cargo eletivo, durante o lapso de tempo entre o registro da
candidatura eleitoral e até cinco dias úteis após as eleições;
XVII. desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, exceto para promoção por merecimento;
XVIII. períodos de descanso semanal e em dias de ponto facultativo e feriado;
XIX. participação em programa de treinamento instituído e autorizado pelo
respectivo órgão ou repartição municipal.

Art. 68 – Contar-se-á apenas, para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I. o tempo de serviço público prestado ao Governo Federal, Estadual, Municipal e


do Distrito Federal;
II. a licença para atividade política;
III. o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, Estadual,
Municipal ou Distrital, anterior ao ingresso no serviço público municipal;
IV. o tempo de serviço em atividade privada vinculada ao Regime Geral de
Previdência Social – RGPS.

§ 1º - Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em


operações de guerra.

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§ 2º - É vedada a contagem cumulativa do tempo de serviço prestado
simultaneamente em mais de um cargo ou função dos órgãos públicos.

CAPÍTULO VII
DA VACÂNCIA

Art. 69 - A vacância do cargo público decorrerá de:

I. Exoneração, a pedido ou de oficio;


II. Demissão;
III. Readaptação;
IV. Aposentadoria;
V. Posse em outro cargo inacumulável;
VI. Falecimento.

Art. 70 – A exoneração de cargo efetivo será:

I. De ofício;
II. A pedido do servidor.

Art. 71 – A exoneração de ofício será aplicada:

I. quando o servidor tiver resultado insatisfatório no estágio probatório, nas


avaliações parciais, extraordinárias ou na final;
II. quando o servidor não entrar no exercício do cargo em que foi empossado,
dentro do prazo fixado nesta lei;
III. ao servidor efetivo não estável, por justificada necessidade da Administração,
de conformidade com o disposto no Inciso II do § 3º do art. 169 da Constituição
Federal.

Art. 72 - Em caso de exoneração a pedido do servidor, tratando-se de serviço


essencial, este deverá desempenhar suas funções, regularmente, por até quinze dias, a
critério da chefia imediata, sob pena de desconto no valor correspondente aos dias não
trabalhados do montante eventualmente devido, em virtude da exoneração solicitada.

Parágrafo Único - O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser


exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e/ou
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Art. 73 – A exoneração de ocupante de cargo em comissão dar-se-á:

I. a juízo da autoridade competente;


II. a pedido do próprio servidor.

Art. 74 – A vacância ocorrerá na data:

I. da vigência do ato de aposentadoria, exoneração, demissão ou readaptação;

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II. do falecimento do ocupante do cargo.

Art. 75 – A demissão é ato punitivo que extingue o vínculo funcional e a titularidade


de cargo e será aplicada em decorrência de:

I. abandono de cargo;
II. inassiduidade habitual;
III. falta grave apurada em processo administrativo, assegurada ampla defesa;
IV. sentença judicial transitada em julgado;
V. mediante procedimento de avaliação de desempenho, na forma prevista no
Inciso III do § 1º do art. 41 da Constituição Federal.

Parágrafo Único – As normas e procedimentos para aplicação do caput serão


estabelecidas em regulamentação própria.

CAPÍTULO VIII
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 76 – Os servidores investidos em cargo de função de confiança e os


ocupantes de cargo em comissão poderão ser substituídos nas hipóteses de gozo de
licença, férias ou outros afastamentos previstos nesta Lei, através de ato do Poder
Executivo Municipal.

§ 1º - O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo em comissão ou


função de confiança, nos casos previstos no caput ou de impedimentos legais do titular,
por período superior a quinze dias consecutivos, pagos na proporção dos dias referentes
a todo o período de efetiva substituição.

§ 2º - A substituição remunerada dependerá de ato da autoridade competente para


nomear ou designar exceto nas substituições previstas em lei ou regulamento.

§ 3º - Em caso excepcional, atendida a conveniência da Administração, o titular de


cargo de gerenciamento poderá ser nomeado ou designado, cumulativamente, como
substituto para outro cargo da mesma natureza, até que se verifique a nomeação ou
designação do titular, percebendo neste caso, o vencimento correspondente a um cargo
apenas.

§ 4º - O substituto, se servidor efetivo, perderá durante o período de substituição o


vencimento do cargo que for titular, salvo opção.

§ 5º - A vacância do cargo faz cessar automaticamente, os efeitos da substituição.

TÍTULO III
DOS DIREITOS, VANTAGENS E BENEFÍCIOS FINANCEIROS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DIREITOS FINANCEIROS

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Art. 77 – Vencimento ou subsídio é a retribuição pecuniária mensal pelo exercício
de cargo público, nunca inferior a um salário mínimo, reajustado periodicamente, de modo
a preservar-lhe o poder aquisitivo, sendo vedada a sua vinculação ou equiparação para
qualquer fim, conforme símbolos, padrões e referências fixadas em lei.

§ 1º - O vencimento, acrescido de vantagens de função ou pessoais de caráter


permanente, é irredutível.

§ 2º - O subsídio se constitui da parcela única devida a servidores investidos em


cargo de agente político com o impedimento de percepção de qualquer acréscimo
financeiro com natureza de adicional, gratificação, abono, prêmio, verba de representação
ou outra espécie remuneratória assemelhada.

§ 3º - Será assegurada isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais


ou assemelhadas, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à
natureza, ao local do trabalho, bem como ao resultado de classificação e premiação em
avaliação de desempenho.

Art. 78 – Remuneração mensal corresponde ao subsídio ou ao vencimento


acrescido das vantagens financeiras de natureza pessoal, de função, de serviço,
indenizatórias e os auxílios monetários.

Art. 79 - O servidor perderá a remuneração nas seguintes hipóteses:

I. do dia em que faltar ao serviço sem justificativa e fundamento legal;


II. do dia destinado ao repouso semanal, do feriado ou do dia em que não houver
expediente, na hipótese de faltas sucessivas ou intercaladas na semana que
os anteceder.

§ 1º - As faltas ao serviço de que trata o caput deste artigo, não poderão exceder a
três dias no mês, sob pena de aplicação das penalidades previstas em lei.

§ 2º - O servidor perde a remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências


e saídas antecipadas, que somadas forem superiores a sessenta minutos por mês,
conforme regulamento específico.

Art. 80 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá
sobre a remuneração ou provento.

§ 1º - Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de


pagamento a favor de terceiros, a critério da Administração Pública, na forma definida em
Regulamento.

§ 2º - No caso de autorização do servidor poderá ser efetuado desconto em folha


de pagamento em favor de entidade sindical ou órgãos conveniados ao Poder Executivo
Municipal na forma estabelecida em regulamento.

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Art. 81 – O servidor que tiver creditado, a seu favor, valor superior ao legalmente
devido, deverá comunicar o fato à unidade de trabalho competente, para fim de restituição
do valor creditado indevidamente.

§ 1º - Caso o débito seja originário de erro do Executivo Municipal, a restituição,


reposição ou indenização ao Tesouro Municipal, será descontada em parcelas mensais,
quando couber, as quais não poderão ultrapassar a dez por cento do valor da
remuneração permanente do servidor.

§ 2º - As reposições e indenizações de importância recebida indevidamente pelo


servidor, nos casos comprovados de dolo, fraude ou má-fé, deverão ser feitas de uma só
vez, corrigido o valor monetariamente pelo índice de inflação oficial, independente de
outras penalidades legais.

§ 3º - Será responsabilizado, administrativamente, o servidor que não comunicar o


recebimento de crédito indevido.

Art. 82 - O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para
quitar seu débito.

§ 1º - O débito previsto no caput deverá ser quitado por meio de Documento de


Arrecadação Municipal, expedido pelo órgão competente.

§ 2º - A não quitação do débito no prazo previsto implicará em execução de


medidas cabíveis ao caso.

Art. 83 - O vencimento, a remuneração, o subsídio e o provento não serão objetos


de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante
de decisão judicial.

Art. 84 - A cada um dos cargos de provimento efetivo que compõem as classes do


Quadro de Pessoal corresponde um vencimento básico conforme o Plano de Cargos e
Vencimentos dos Servidores do Poder Executivo Municipal.

§ 1º - O vencimento básico de um cargo efetivo é a retribuição pecuniária mínima


devida ao servidor pelo exercício do cargo.

§ 2º - Além do vencimento básico, o servidor que ocupar qualquer um dos cargos


efetivos que constituem as classes do Quadro de Pessoal, fará jus à percepção das
vantagens pecuniárias criadas por lei.

Art. 85 – A remuneração dos cargos em comissão e das funções de confiança será


estabelecida em Lei específica.

Art. 86 – A revisão geral dos vencimentos estabelecidos para os cargos de


provimento efetivo, bem como para os cargos de provimento em comissão, deverá ser

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efetuada anualmente, por lei específica, sempre na mesma data e sem distinção de
índices, conforme o disposto no art. 37, inciso X da Constituição Federal.

Parágrafo Único - A revisão dos vencimentos será efetuada levando-se em


consideração as limitações contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com
pessoal, bem como as condições financeiras e orçamentárias do Município.

Art. 87 – A remuneração dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos


da Administração Direta e Indireta dos membros de qualquer dos poderes do município e
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidas cumulativamente ou
não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão
exceder o subsídio mensal em espécie do Prefeito Municipal.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 88 – Além do vencimento e da remuneração, poderão ser pagas ao servidor


as seguintes vantagens:

I. gratificações;
II. adicionais;
III. vale-transporte.

Parágrafo Único – As gratificações e adicionais somente se incorporarão ao


vencimento ou provento nos casos e condições estabelecidos em lei.

Art. 89 – As vantagens previstas no artigo anterior não serão computadas nem


acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Seção II
Das Vantagens Financeiras

Art. 90 – Vantagens financeiras são acréscimos ao vencimento do servidor


municipal em virtude de preenchimento de requisitos determinados em Lei ou
regulamentos, classificados como:

I. adicional por tempo de serviço;


II. vantagem pessoal incorporada;
III. trintenário.

Subseção I
Do Adicional por Tempo de Serviço

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Art. 91 – Ao servidor efetivo que tenha ingressado no serviço público municipal até
31 de dezembro de 2013, é assegurado o direito à percepção do adicional de dez por
cento, a título de quinquênio, sobre o vencimento do cargo em exercício, a cada período
de cinco anos de efetivo exercício, o qual a este se incorpora para fins de aposentadoria.

§ 1º - O servidor efetivo mencionado no caput, que fizer opção pelo enquadramento


no Plano de Cargos e Vencimentos, será enquadrado, observados os símbolos de
vencimentos previstos no respectivo instrumento, equivalentes ao tempo de serviço
prestado e titulação, incidindo sobre este valor o percentual referente ao quinquênio, não
fazendo jus a nova contagem para a concessão deste benefício.

§ 2º - O servidor efetivo que exercer cargo de provimento em comissão perceberá


o adicional a título de quinquênio sobre o vencimento correspondente ao símbolo único do
cargo comissionado.

§ 3º - O servidor efetivo que exercer, cumulativamente, mais de um cargo, terá


direito ao adicional calculado sobre os vencimentos de ambos os cargos, desde que neles
tenha ingressado até a data prevista no caput.

§ 4º - Os servidores efetivos que ingressarem em data posterior à mencionada no


caput não farão jus ao adicional de quinquênio.

Subseção II
Da Vantagem Pessoal Incorporada

Art. 92 – A vantagem pessoal se constitui de parcela remuneratória incorporada ao


vencimento, assegurada ao servidor, em caráter permanente, atribuída em razão do
atendimento a requisitos e condições pessoais determinadas em lei.

§ 1º - Os cargos e vencimentos dos servidores contemplados com a vantagem


pessoal prevista no caput constam do Quadro Permanente definido em regulamento
específico.

§ 2º - A vantagem pessoal tem caráter excepcional, assegurada apenas aos


servidores beneficiados pela Lei Municipal nº 2648/2007, suas alterações e respectiva
regulamentação.

Subseção III
Do Trintenário

Art. 93 – Aos servidores municipais efetivos será concedido adicional de 10% (dez
por cento) sobre o vencimento base, quando completar trinta anos de serviço público
municipal.

Seção III
Das Gratificações e Adicionais

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Subseção I
Das Modalidades

Art. 94 – Os servidores terão direito às seguintes gratificações e adicionais:

I. gratificação natalina;
II. adicional pelo exercício de atividades insalubres e perigosas;
III. adicional pela prestação de serviço extraordinário;
IV. adicional noturno;
V. adicional de férias.

Subseção II
Da Gratificação Natalina

Art. 95 – A gratificação natalina corresponde a um doze avos da remuneração a


ser paga ao servidor no mês de dezembro, proporcionalmente, a cada mês trabalhado, no
respectivo ano.

§ 1º - A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês integral.

§ 2º - As vantagens variáveis incidentes para a gratificação prevista no caput,


percebidas durante o período aquisitivo, compõem a base de cálculo pela média dos
valores recebidos, considerados para tanto, os doze meses do ano.

§ 3º - A gratificação natalina será estendida aos inativos e pensionistas, com base


nos proventos e pensões que perceberem, respectivamente, na data do pagamento da
mesma.

§ 4º - A gratificação será creditada até o dia vinte do mês de dezembro de cada


ano, podendo a Administração Municipal proceder ao adiantamento do benefício, por
ocasião das férias, ou mediante critério específico, regulamentado por ato administrativo.

Art. 96 – O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina,


proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da
exoneração.

Art. 97 – A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer


vantagem pecuniária.

Subseção III
Dos Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade

Art. 98 – Os servidores que trabalham em locais insalubres ou em contato


permanente com substâncias tóxicas, radioativas e com risco de vida, fazem jus aos
adicionais caracterizados abaixo:

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I. adicional de Periculosidade – Atribuída pelas condições que coloca o servidor,
frequentemente, em risco de vida, em razão de métodos do trabalho
classificados como perigosos;
II. adicional de Insalubridade – Conferida pelo exercício das atribuições, em
caráter habitual e permanente, em condições que exponha o servidor a
agentes nocivos à saúde, considerados a natureza e a intensidade dos agentes
e do tempo de exposição aos seus efeitos.

§ 1º - O servidor que ficar exposto a condições que justificam o pagamento dos


adicionais destacados nos Incisos do caput será remunerado somente por um deles,
considerando, para tanto, o de maior incidência e de intensidade na jornada de trabalho.

§ 2º - O direito à percepção de um dos adicionais cessa com a eliminação das


condições ou dos riscos que deram causa ao seu pagamento, de conformidade com
Parecer técnico do SESMT.

§ 3º - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e


a lactação, das operações e locais referidos neste artigo, sendo removida para local
salubre e em serviço não perigoso.

Art. 99 - A Administração Municipal deverá providenciar Laudo Técnico das


Condições do Ambiente do Trabalho – LTCAT, junto ao SESMT ou por meio de
contratação de empresa especializada, para caracterização de insalubridade ou
periculosidade, assim como o respectivo grau de risco.

Parágrafo Único - O laudo técnico deverá ser atualizado periodicamente a cada


cinco anos, ou em período menor, caso haja alguma mudança significativa na legislação
ou nas funções desenvolvidas pelos servidores municipais.

Art. 100 - A concessão e a cessação dos adicionais serão efetivadas com base
nas conclusões técnicas contidas no respectivo laudo.

§ 1º - O adicional será devido ao servidor a partir da data de sua investidura no


cargo, desde que o laudo técnico estabeleça essa determinação, nas condições
verificadas na época.

§ 2º - Se for verificada situação de insalubridade ou periculosidade não prevista no


laudo técnico, poderá a administração, mediante requerimento do servidor, realizar perícia
junto ao SESMT, para determinar as reais condições de insalubridade ou periculosidade.

§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, o adicional será devido a partir da data do


requerimento.

Art. 101 – Os percentuais e a base de cálculo dos adicionais de insalubridade ou


periculosidade serão concedidos em obediência a critérios e situações definidas em
regulamento específico, aprovado pelo Chefe do Executivo, elaborado com base em
normas específicas sobre a matéria.

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Parágrafo Único – Os adicionais de insalubridade terão seus valores revistos em
função da adoção de medidas para a redução de incidência dos riscos, conforme estudos
que deverão ser feitos regularmente pela Administração Municipal, em articulação com o
SESMT.

Subseção IV
Do Adicional por Serviço Extraordinário

Art. 102 – O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta


por cento em relação à hora normal de trabalho.

§ 1º – O serviço extraordinário realizado no horário previsto no artigo 105 será


acrescido do percentual relativo ao serviço noturno, em função de cada hora extra.

§ 2º - O ocupante de cargo em comissão ou função gratificada não poderá


perceber adicional por serviço extraordinário.

Art. 103 - Os limites e as condições para a realização do serviço extraordinário


serão estabelecidos por regulamento específico.

Art. 104 – A Administração Municipal poderá utilizar, preferencialmente, em


substituição ao pagamento do adicional pelo serviço extraordinário, o mecanismo de
compensação das horas excedentes prestadas com sua autorização, sendo denominado
“Banco de Horas”.

§ 1º - O banco de horas consiste na compensação do excesso de horas em um dia


pela diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano,
a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite de
dez horas diárias.

§ 2º - Os procedimentos necessários para a adoção do banco de horas sem a


necessidade de remuneração, pelo excesso de trabalho como extraordinário, serão
previstos em regulamento específico.

Subseção V
Do Adicional Noturno

Art. 105 – O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas
horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de vinte por
cento, computando-se cada hora como sendo de cinquenta e dois minutos e trinta
segundos.

Parágrafo Único – Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que


trata este artigo incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho acrescido do respectivo
percentual de extraordinário.

Subseção VI
Do Adicional de Férias

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Art. 106 – Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião
das férias, um adicional correspondente a um terço do valor de sua remuneração.

Parágrafo Único - O adicional de férias será pago até o início do gozo das férias.

Art. 107 - O servidor em regime de acumulação legal perceberá o adicional de


férias, calculado sobre a remuneração de cada um dos cargos, cujo período aquisitivo lhe
garanta o gozo das mesmas.

TÍTULO IV
DOS DIREITOS FUNCIONAIS

CAPÍTULO I
DAS FÉRIAS ANUAIS

Art. 108 – O servidor municipal fará jus, após cada doze meses de efetivo
exercício, ao gozo de trinta dias de férias remuneradas, na seguinte proporção:

I. trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco dias;
II. vinte e quatro dias corridos, quando houver faltado ao serviço de seis a
quatorze dias;
III. dezoito dias corridos, quando houver faltado ao serviço de quinze a vinte e três
dias;
IV. doze dias corridos, quando houver faltado ao serviço de vinte e quatro a vinte e
nove dias.

§ 1º - As faltas ao serviço são as ausências, registradas durante o período


aquisitivo das férias, não abonadas ou não justificadas.

§ 2º - Os períodos de férias anuais serão contados como de efetivo exercício,


para todos os efeitos.

Art. 109 – Serão elaboradas pelas unidades de trabalho, na qual o servidor


estiver lotado, a programação de férias anuais e entregue ao órgão competente, até o dia
trinta de dezembro do exercício anterior, desde que consulte os interesses da
Administração Municipal.

Parágrafo Único - A programação de férias poderá ser alterada por autoridade


superior, em consulta ao responsável imediato do servidor, até o dia quinze do mês que
anteceder o período de gozo, sendo obrigatória a formalização deste pedido, junto à
unidade competente.

Art. 110 - É proibida a acumulação de férias e vedado, em qualquer hipótese, a


sua conversão em espécie, em cumprimento ao disposto no artigo anterior.

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Art. 111 - O servidor que opera, direta e permanentemente, Raio X ou
substâncias radioativas gozará trinta dias consecutivos de férias por ano de atividade
profissional, proibido em qualquer hipótese a acumulação.

Art. 112 – Os servidores públicos da Educação Básica do Município gozarão


férias anuais de trinta dias consecutivos e concedidos o gozo no mês de janeiro.

Art. 113 - Somente em casos excepcionais e no interesse da administração


pública, serão as férias concedidas em dois períodos de quinze dias cada um, devendo a
Administração Municipal definir em regulamento específico, as unidades de trabalho e os
cargos passíveis desta concessão.

Parágrafo Único - Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor do


adicional de férias quando da utilização do primeiro período.

Art. 114 - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá


indenização relativa ao período de férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção
de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

Parágrafo Único - A indenização será calculada com base na remuneração do mês


em que for publicado o ato de exoneração, data da publicação da aposentadoria ou do
deferimento da pensão.

Art. 115 – As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou ainda por
motivo de superior interesse público.

Parágrafo único – O restante do período interrompido será gozado de uma só vez,


observado o disposto no caput.

Art. 116 – Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo:

I. gozar de licença para tratar de interesses particulares;


II. tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de
auxílio doença por mais de seis meses, embora descontínuos.

Parágrafo Único – Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o


servidor após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao
serviço.

CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS

Seção I
Disposições Gerais

Art. 117 – Conceder-se-á ao servidor licença para:

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I. doença em pessoa da família;
II. capacitação;
III. prêmio;
IV. à gestante e à adotante, conforme disposto no Art. 149 desta lei;
V. paternidade;
VI. desempenho de mandato classista e entidade sindical;
VII. prestação de serviço militar;
VIII. atividade política;
IX. para estudo no exterior;
X. tratar de interesses particulares.

§ 1º - A licença prevista no inciso I deste artigo será precedida de atestado médico


ou exame médico, parecer de um Assistente Social e comprovação de parentesco.

§ 2º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença


prevista no inciso I deste artigo.

§ 3º - Não é considerado de efetivo exercício o período das licenças


correspondentes aos incisos IX e X deste artigo.

§ 4º - Será considerado como falta e não serão computados como tempo de efetivo
exercício, os dias em que o servidor deixar de comparecer ao serviço público, em virtude
de cumprimento de pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

Seção II
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 118 – Ao servidor efetivo poderá ser concedida licença de afastamento por
motivo de doença em pessoa da família, desde que comprove ser indispensável a sua
assistência pessoal a dependente doente e que este acompanhamento não pode ser
prestado simultaneamente com o exercício do cargo ou função ou mediante
compensação de horário.

Parágrafo Único - A licença prevista neste artigo só será concedida se não houver
prejuízo para o serviço público.

Art. 119 - A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo,
após inspeção do SESMT e da Secretaria de Assistência Social, observadas as seguintes
condições:

I. com remuneração permanente, até trinta dias, podendo ser prorrogada por
igual período;
II. sem remuneração, se for excedido o prazo de sessenta dias, por até noventa
dias.

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Art. 120 – Considerar-se-á como pessoa da família, para efeito de concessão do
benefício, o cônjuge ou companheiro, os pais, os filhos, padrasto ou madrasta e enteado,
ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional.

Parágrafo Único - As normas e procedimentos para a concessão da licença


prevista no caput serão definidos em regulamento específico.

Seção III
Da Licença para Capacitação

Art. 121 - Após cada cinco anos de efetivo exercício o servidor poderá, no
interesse da administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, por até três meses, para frequentar curso de capacitação profissional para
aplicação na área de atuação do servidor e em benefício da melhoria do serviço público.

§ 1º - O período de licença de que trata o caput não é acumulável.

§ 2º - Após a conclusão do curso, o servidor deverá permanecer no exercício do


cargo, pelo período de doze meses, sob pena de não ser considerado este período como
de efetivo exercício, e ser exigida a indenização ao Tesouro Municipal ou da entidade de
lotação dos gastos feitos com recursos municipais, durante a licença.

§ 3º - Em caso de exoneração, a pedido ou de ofício, o ato administrativo somente


poderá ser efetivado após o prazo previsto no parágrafo anterior, sob pena de
ressarcimento ao erário municipal dos valores recebidos a título de remuneração durante
o período de capacitação.

Seção IV
Da Licença – Prêmio

Art. 122 – Ao servidor efetivo é assegurado, após cada cinco anos de efetivo
exercício, três meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo em exercício,
admitida sua conversão em espécie, mediante solicitação do servidor e disponibilidade
financeira do Poder Executivo do Município.

§ 1º - Para a concessão da licença-prêmio será considerado como base de cálculo o


vencimento acrescido das vantagens pessoais e das inerentes ao exercício do cargo ou
função.

§ 2º - É facultado à Administração fracionar a licença de que trata este artigo, em até


três parcelas, mediante necessidade do serviço e conforme regulamento próprio.

Art. 123 – Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:

I. sofrer penalidade disciplinar, em decorrência de Processo Administrativo;

II. afastar-se do cargo em virtude de:

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a. o período que exceder a 02 anos consecutivos, para tratamento da própria
saúde;
b. licença para tratar de interesses particulares;
c. condenação à pena privativa de liberdade por sentença definitiva.

Art. 124 – O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio não


poderá ser superior a um terço da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão
ou entidade.

Art. 125 – O requerimento do servidor à licença-prêmio, deverá ser protocolado na


unidade competente da Prefeitura, devendo a sua concessão obedecer aos critérios
estabelecidos em regulamento próprio.

Seção V
Da Licença Paternidade

Art. 126 – Ao servidor municipal será concedida licença paternidade remunerada


de cinco dias consecutivos, por ocasião do nascimento de filho.

Parágrafo Único – A licença terá início na data de nascimento da criança e o


período é considerado de efetivo exercício.

Seção VI
Da Licença para Desempenho de Mandato Classista

Art. 127 – É assegurado ao servidor o direito a licença sem remuneração para o


desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito
nacional, ou entidade sindical de defesa de interesses dos servidores municipais,
observados os seguintes limites:

I. para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, um servidor;


II. para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados,
dois servidores;
III. para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, três servidores.

§ 1º - A licença para o exercício de mandato em entidade sindical será concedida,


somente, quando a entidade congregar categorias funcionais integrantes do Quadro de
Pessoal do Poder Executivo e possuir registro no Ministério do Trabalho como entidade
de base de categoria de servidor municipal.

§ 2º - Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção


ou representação nas referidas entidades, desde que devidamente cadastradas.

§ 3º - A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso


de reeleição e por uma única vez.

§ 4º - O servidor ocupante de função de confiança deverá ser exonerado da


função, quando empossar-se no mandato de que trata este artigo.

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§ 5º - O tempo em que o servidor usufruir desta licença, será considerado para
todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento, desde que haja contribuição
para a previdência, a cargo do servidor.

Seção VII
Da Licença para Serviço Militar Obrigatório

Art. 128 – Ao servidor convocado para o serviço militar ou outros encargos de


segurança nacional, será concedida licença, à vista de documento oficial que prove a
incorporação.

§ 1º - Dos vencimentos descontar-se-á a importância que o servidor perceber na


qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar, o que
implicará na perda da remuneração.
§ 2º - Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo, não excedente a trinta dias,
para reassumir o exercício do cargo ou função, sem perda dos vencimentos.

Seção VIII
Da Licença para o Desempenho de Atividade Política

Art. 129 – O servidor efetivo candidato a cargo eletivo terá direito à licença
remunerada, durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária
e o quinto dia útil seguinte ao término das eleições a que tiver concorrendo.

§ 1º – Será necessariamente afastado, na forma deste artigo, o servidor efetivo


ocupante de cargo de gerenciamento, ou que tenha como atribuições a arrecadação e
fiscalização tributária, bem como em outras condições estabelecidas pela lei nacional de
desincompatibilização.

§ 2º - O disposto nos parágrafos anteriores não se aplica aos ocupantes de cargo


em comissão.

Art. 130 – O afastamento do servidor eleito ficará submetido às disposições do


artigo 38 da Constituição Federal.

Seção IX
Da Licença para tratar de Interesse Particular

Art. 131 – Poderá ser concedida ao servidor estável, a critério da administração,


licença para tratar de interesse particular, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem
remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse prazo.

§ 1º - Não será computado, para qualquer efeito legal, o tempo referente ao


período da mencionada licença, salvo aposentadoria e pensão, se houver contribuição
para a previdência social.

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§ 2º - O servidor deverá aguardar em exercício do cargo ou função na sua unidade
organizacional de lotação, a concessão da licença para tratar de interesse particular.

§ 3º - A licença poderá ser gozada em período não inferior a um mês, observado o


limite estabelecido no caput.

Art. 132 – A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do


servidor ou por convocação da Administração Municipal, quando comprovado o interesse
público.

§ 1º - Na hipótese deste artigo, o servidor deverá apresentar-se ao serviço no


prazo de trinta dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será
computada como falta ao serviço.

§ 2º - Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término da


sua prorrogação.

Art. 133 – É vedada a prestação de serviço profissional, no mesmo órgão ou


entidade da Administração Pública direta do Poder Executivo Municipal, por servidor em
licença para tratar de interesse particular, sob qualquer forma ou título, sob pena de
demissão, mediante processo administrativo.

Seção X
Da Licença para Estudo no Exterior

Art. 134 – O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo sem autorização
do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo Único - A ausência não poderá exceder quatro anos e, findo o estudo,
somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

Art. 135 – O afastamento para estudo no exterior obedecerá ao disposto em


regulamento específico.

CAPÍTULO III
DAS CONCESSÕES

Art. 136 – O servidor municipal terá abonada a ausência ao serviço, sem perda de
sua remuneração habitual e do efetivo exercício, nos seguintes casos:

I. no período em que estiver à disposição para o Poder Judiciário, como


testemunha, como jurado ou para prestar depoimentos;
II. nos dias em que estiver à disposição do Tribunal Regional Eleitoral, para
reuniões e trabalhos nas eleições;
III. nos dias de apresentação obrigatória em órgão do serviço militar;
IV. por um dia, para doação de sangue;
V. no dia do seu aniversário, desde que incida em dias normais de trabalho,
vedada a compensação em outro dia;

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VI. por dois dias consecutivos em razão de falecimento de tios, avós e netos;
VII. por oito dias consecutivos em razão de:

a. casamento;
b. falecimento do cônjuge, companheiro, ascendentes, madrasta ou padrasto,
descendentes, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

§ 1º - As ausências previstas nos incisos I a VI deverão ser comprovadas,


mediante apresentação de documento próprio, no prazo máximo de dois dias da
ocorrência.

§ 2º - As ausências previstas no inciso VII deverão ser comprovadas, mediante


apresentação de documento próprio, no prazo máximo de dois dias após o término da
ausência.

§ 3º - a licença para casamento será contada da data de realização da cerimônia


civil, ou antecipada em até três dias, a pedido do servidor, sendo exigido como
documento comprobatório o registro civil.

§ 4º - No caso de licença para luto, o servidor deverá comprovar no requerimento a


competente certidão de óbito.

Art. 137 - Ao servidor Municipal estudante, poderá ser concedida jornada especial
de trabalho, com redução de até sessenta minutos no expediente de trabalho, excluídos
os períodos de férias ou greve escolares.

§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, o servidor deverá comprovar a


incompatibilidade entre o horário de estudo e o horário regulamentar de trabalho.

§ 2º - Caberá às Unidades de Trabalho competentes a análise da documentação


comprobatória para concessão do benefício de que trata este artigo.

§ 3º - Os procedimentos para o cumprimento o disposto neste artigo serão


definidos através de regulamento específico.

Art. 138 - Será concedido horário especial ao servidor portador de necessidades


especiais, quando comprovada a necessidade pelo SESMT, independente da
compensação de horário.

Parágrafo Único - O servidor que tiver filho portador de necessidades especiais


poderá ausentar-se do serviço, visando o atendimento a este, independente de
compensação de horário, desde que comunicado e anuído pelo gestor imediato.

CAPÍTULO IV
DA CESSÃO DE SERVIDORES

Art. 139 - O servidor público municipal ocupante de cargo de provimento efetivo


poderá ser cedido, em caráter transitório, a critério da Administração Pública Municipal,

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para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como para exercer suas funções no âmbito de
outro órgão ou entidade da própria Municipalidade, nos seguintes casos:

I. para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;


II. em casos previstos em leis específicas;
III. por necessidade imperiosa do serviço público municipal.

Art. 140 - O deferimento da cessão fica condicionado à existência de interesse


público devidamente justificado e ao seguinte:
I. necessidade imperiosa do serviço no órgão ou entidade cessionário;
II. compatibilidade das atribuições a serem exercidas pelo servidor com as
inerentes ao seu cargo originário;
III. dispensabilidade dos serviços do servidor respectivo no órgão ou entidades
cedentes, durante o período em que se pretende estabelecer a cessão,
atestada pelo chefe do setor ou diretor de departamento;
IV. autorização expressa do Chefe do Poder Executivo Municipal;
V. concordância do servidor interessado.

Art. 141 - A cessão de servidor municipal deverá ser precedida de convênio a ser
celebrado entre o Município de Itabirito e os órgãos cessionários, o qual deverá conter
obrigatoriamente:

I. a responsabilidade, observado o interesse público e a legislação pertinente,


pelo ônus da remuneração do servidor ou empregado público cedido e dos
respectivos encargos sociais e previdenciários definidos em lei;
II. o prazo de vigência do convênio e a possibilidade ou não de sua prorrogação
ou renovação;
III. a responsabilidade do cessionário, no caso de cessão com ônus para o órgão
cedente, informando nos prazos estabelecidos:

a. o horário de trabalho do servidor ou empregado público municipal, bem como


as funções que exerce;
b. o horário de funcionamento do órgão cessionário;
c. as eventuais alterações cadastrais do servidor, tais como, endereço, telefone,
estado civil;
d. os eventos relacionados à maternidade e à paternidade, à licença para
tratamento de saúde e ao acidente de trabalho, se for o caso;
e. as ausências ao trabalho, por motivo de falecimento de parentes ou
dependentes, alistamento eleitoral, doação de sangue, tribunal do júri e outros
serviços declarados obrigatórios por Lei;
f. os períodos de recesso, quando houver, na unidade em que o servidor prestar
serviços;
g. o período de gozo de férias.

IV. a responsabilidade do cessionário, no caso de cessão com ônus para o órgão


cedente, por zelar pela assiduidade e pelo cumprimento da jornada de trabalho

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do servidor ou empregado público municipal, informando eventuais faltas
injustificadas;

V. a possibilidade de ser requisitada a devolução de servidores cuja cessão fora


autorizada quando assim o exigir o interesse público e, especialmente, por
motivo de reduzido quadro de pessoal do órgão ou entidade cedente ou de
indisponibilidade financeira e orçamentária.

VI. a possibilidade de rescisão do ajuste, nos seguintes casos:

a. pelo decurso da vigência sem manifestação do interesse em sua prorrogação;


b. pelo descumprimento, por parte dos interessados, de quaisquer de suas
disposições;
c. pela ocorrência de qualquer ato ou fato que torne inexequível;
d. por iniciativa unilateral de qualquer das partes, mediante notificação com no
mínimo trinta dias de antecedência, obrigando-se as partes a proceder à
prestação de contas, em qualquer caso;
e. por acordo das partes.

Art. 142 - Não será cedido o servidor:

I. investido exclusivamente em cargo de provimento em comissão;


II. que ainda não cumpriu o período de estágio probatório;
III. contra o qual tramite sindicância ou processo administrativo disciplinar;
IV. quando não for conveniente ou oportuno à Administração Pública Municipal.

Art. 143 - A cessão de servidores públicos municipais para órgãos ou entidades


dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, de outros Municípios ou ainda
para a Câmara Municipal de Itabirito, observará ao disposto nesta Lei e no regulamento
específico.

CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 144 – Ao servidor municipal investido em mandato eletivo, aplicam-se as


seguintes disposições previstas na Constituição Federal e na legislação eleitoral:

I. tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de


seu cargo, emprego ou função;
II. investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III. investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior.

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Parágrafo Único - O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá
ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o
mandato.

CAPÍTULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

Seção I
Dos Benefícios

Art. 145 - O regime previdenciário do servidor público do Poder Executivo do


Município de Itabirito é constituído do Plano de Benefícios do Regime Geral de
Previdência Social - RGPS.

Parágrafo Único - São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de segurados obrigatórios e na condição de dependentes do segurado, os
constantes do Regulamento do RGPS e legislação aplicável.

Seção II
Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 146 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, de


conformidade com atestado médico, avaliação do SESMT, consoante os dispositivos
constantes do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 147 – A remuneração do servidor em licença para tratamento de saúde, nos


primeiros quinze dias, será correspondente ao vencimento acrescido das vantagens
pessoais e das inerentes ao exercício do cargo ou função.

§ 1º - A partir do décimo quinto dia o servidor segurado será encaminhado à


perícia do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, submetendo-se à inspeção médica
daquele órgão, para fins de concessão de benefício do auxílio doença.

§ 2º - A licença médica será concedida pelo prazo indicado no atestado ou laudo


da perícia médica da seguridade social.

§ 3º - No curso da licença, poderá o servidor requerer inspeção médica ao INSS,


caso se julgue em condições de reassumir o exercício.

§ 4º - Considerado apto em perícia médica da seguridade social, o servidor


reassumirá o exercício do cargo, sob pena de serem computados como faltas os dias de
ausência.

Art. 148 – O servidor afastado por motivo de saúde cuja capacidade física ou
psíquica não permita seu retorno ao exercício do cargo ou função, e cessado o benefício
previdenciário, poderá ser readaptado temporariamente.

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§ 1º - Em caso de não existir consenso entre a perícia médica do INSS e o da
medicina do trabalho do Município, quanto à aptidão do servidor, este poderá apresentar
recurso junto ao INSS.

§ 2º - O servidor será obrigatoriamente avaliado pelo SESMT que decidirá se o


mesmo está apto para exercer algumas atividades temporárias até sua recuperação ou a
sua permanência em repouso, aguardando a decisão do INSS.

Art. 149 – No curso da licença para tratamento de saúde, o servidor abster-se-á de


atividade remunerada sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento,
desde o início do afastamento e até que reassuma o cargo ou função.

Art. 150 – A concessão de licença para tratamento de saúde obedecerá a regras e


procedimentos estabelecidos em regulamento próprio, observadas as disposições que
regulam os benefícios definidos pelo sistema da previdência social.

Parágrafo Único – Tendo o servidor recuperada a saúde e encerrado seu


benefício previdenciário, terá que se submeter à perícia médica no SESMT,
considerando-o apto, para retorno ao trabalho.

Seção III
Da Licença para a Gestante ou Adotante

Art. 151 - À servidora gestante será concedida licença, pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, mediante protocolo de atestado médico, de acordo com o seguinte:

I. licença, pelo período de cento e vinte dias, concedida de acordo com os


procedimentos constantes do Regime Geral da Previdência Social;
II. prorrogação da licença, pelo período de sessenta dias, a cargo do Município.

§ 1º - A licença poderá ser concedida a partir do oitavo mês de gestação, salvo


prescrição médica diversa.

§ 2º - No caso de parto anterior à concessão, contar-se-á o prazo da licença a


partir da ocorrência desse evento.

§ 3º - A prorrogação da licença será garantida, na mesma proporção, também ao


servidor ou servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

Art. 152 – O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social,


durante cento e vinte dias, observadas as situações e condições previstas na legislação
no que concerne a proteção à maternidade.

Art. 153 – Em caso de natimorto ou aborto não criminoso, a servidora-segurada


será submetida a exame realizado pelo Sistema Único de Saúde - SUS ou pelo serviço
médico próprio do Município ou por ele credenciado, quando o tempo de afastamento
será decidido.

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Art. 154 - Para amamentar o filho, até que este complete seis meses de idade, a
servidora terá direito, durante a jornada de trabalho, a um intervalo especial de uma hora,
desde que apresente o atestado médico comprovando a amamentação.

Parágrafo Único - O benefício a que trata este artigo, não implica em redução da
carga horária trabalhada, sendo que o intervalo deverá ser concedido durante a jornada
de trabalho.

Art. 155 – Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver


guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período
de cento e vinte dias.

§ 1º - O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela


Previdência Social.

§ 2º - Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica, não


poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo
de adoção ou guarda.

Art. 156 – As normas aplicáveis à concessão da licença para adoção seguirão os


dispositivos previstos na legislação da Previdência Social.

Art. 157 – Durante o período de prorrogação da licença-maternidade de que trata


esta lei, a servidora ou servidor terão direito à sua remuneração integral, nos mesmos
moldes devidos no período de percepção do salário-maternidade pago pelo Regime Geral
de Previdência Social.

Art. 158 – No período de prorrogação da licença-maternidade de que trata esta lei,


a servidora ou servidor não poderão exercer qualquer atividade remunerada, e a criança
não poderá ser mantida em creche ou instituição similar.

Parágrafo Único - em caso de descumprimento do disposto no caput, a servidora


ou servidor perderão o direito à prorrogação.

Seção IV
Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 159 – Em caso de acidente de trabalho ou de doença comprovadamente


relacionada ao exercício da função laboral, o servidor será submetido à avaliação médica
no SESMT e seguir os procedimentos constantes do Regime Geral de Previdência Social.

§ 1º - Considera-se acidente do trabalho todo aquele que ocorrer no serviço das


atribuições do cargo ou função, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal,
perturbação funcional ou doença que ocasione a morte, perda parcial ou total,
permanente ou temporária, da capacidade física, mental e psicológica para o trabalho.

§ 2º - Equipara-se ao acidente no trabalho a agressão, quando não provocada,


sofrida pelo servidor no serviço ou em razão dele e o ocorrido no deslocamento para o
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serviço ou deste para a sua residência, em seu trajeto habitual, desde que comprovado
por boletim de ocorrência policial ou declaração de testemunhas.

§ 3º - Por doença profissional, entende-se a que se deve atribuir como relação de


efeito e causa, às condições inerentes ao serviço ou a fatos nele ocorridos, devendo a
medicina do trabalho estabelecer rigorosa caracterização de nexo de causalidade.

§ 4º - Ocorrida a doença do trabalho ou acidente, o servidor deverá procurar


assistência médica, privada ou pública, e após avaliação e estabelecido o tratamento,
dirigir-se-á ao SESMT, de posse de todos os relatórios e exames existentes, para que
seja periciado e, confirmado o nexo causal, seja emitido o Comunicado de Acidente de
Trabalho – CAT.

§ 5º - Nos casos previstos nos parágrafos anteriores, o laudo resultante da


inspeção realizada pela medicina do trabalho, que deverá estabelecer, rigorosamente, a
caracterização do acidente do trabalho ou da doença profissional.

Art. 160 – Ao serviço de medicina do trabalho do Município compete avaliar o


acidentado, quanto à sua atividade laborativa.

Art. 161 – As normas e procedimentos inerentes aos possíveis casos de acidente


ou doença profissional serão definidos em regulamento específico.

Seção V
Do Salário-Família e Abono Família

Art. 162 - Será concedido salário família ao servidor de acordo com os


procedimentos constantes do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 163 - Nenhum desconto incidirá sobre o salário-família, nem este servirá de
base a qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social.

Art. 164 - Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa ao pagamento
indevido de salário-família ficará obrigado à sua restituição, sem prejuízo das demais
prescrições legais.

Art. 165 - Aos servidores inativos vinculados ao extinto regime próprio de


Previdência Municipal será assegurado o Abono-Família previsto na Lei Municipal nº
1582/90.

Seção VI
Do Auxílio Reclusão

Art. 166 - O auxílio reclusão será devido aos dependentes do segurado recolhido à
prisão, que não receber remuneração do município, nem estiver em gozo de auxílio
doença e de aposentadoria, conforme legislação previdenciária.

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Art. 167 - O pagamento do auxílio reclusão cessará a partir do dia imediato àquele
em que o servidor for colocado em liberdade, mesmo que condicional.

Seção VII
Da Aposentadoria do Servidor

Art. 168 – O Regime Jurídico do servidor público da administração direta,


autárquica e fundacional do Município de Itabirito, é o estabelecido no Estatuto dos
Servidores Públicos do Município, unificando todas as demais legislações municipais a
respeito, estatutárias ou não, com todos os direitos e vantagens, obrigações e deveres.
§ 1º - Para fins previdenciários, os servidores públicos municipais de Itabirito ficam
filiados ao Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS.

§ 2º - Na hipótese dos benefícios previdenciários concedidos pelo INSS aos


servidores efetivos, ativos, que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de
2013, não atingirem a integralidade do seu vencimento base do cargo efetivo e os direitos
à ele incorporados, o Município complementá-los-á até o referido limite, sendo os
procedimentos e normas para a folha complementar, estabelecidos em regulamento
específico.

§ 3º - Os proventos concernentes à complementação a que se refere o parágrafo


anterior serão reajustados, obedecendo ao índice aplicado aos servidores da ativa,
conforme disposto no art. 86 desta lei.

§ 4º - É de responsabilidade do Município, o pagamento dos proventos de


aposentadoria dos servidores efetivos do Poder Legislativo Municipal, aprovados no
concurso público de nº 01/94, publicado em 27 de outubro de 1994, homologado através
do termo de homologação datado de 13 de dezembro de 1994 e os que exercem função
pública do Poder Executivo Municipal, transformado em quadro permanente II, pela Lei nº
1922, de 08 de setembro de 1995.

Art. 169 – Os proventos dos servidores inativos de que trata o parágrafo quarto do
artigo anterior ficam equiparados e igualados aos da atividade, no cargo no qual se deu a
aposentadoria, obedecendo-se ao princípio da paridade, salvo no caso de transformação
do cargo ou alteração do símbolo de vencimento.

§ 1º - Os proventos dos servidores inativos e dos pensionistas que estão


vinculados ao Regime Próprio de Previdência extinto serão revistos sempre que, por
motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificar os vencimentos dos
servidores em atividade.

§ 2º - É direito adquirido dos servidores inativos, vinculados ao Regime Próprio de


Previdência extinto, o recebimento de gratificações ou outras vantagens a que tenham
feito jus na atividade, desde que devidamente incorporadas aos proventos de
aposentadoria, em virtude de lei e em caráter permanente.

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Art. 170 – Será devida pensão por morte ao cônjuge ou aos dependentes legais do
servidor inativo que vier a óbito, vinculada ao Regime Próprio de Previdência extinto, a
contar da data:

I. do óbito, quando requerida até 30 (trinta) dias após a ocorrência deste;


II. do requerimento, quando requerido após o prazo do inciso anterior.
Parágrafo Único - Reverterá em favor dos demais dependentes legais o pagamento
da pensão daquele cujo direito cessar.

Art. 171 - A extinção do pagamento de pensão por morte dar-se-à:


I. pela morte do pensionista;
II. para o filho, a pessoa a ele equiparada pela legislação, ou irmão, de ambos os
sexos, pela emancipação, ou ao completar vinte e um anos de idade, salvo em
caso de invalidez;
III. para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez;
IV. com a extinção do pagamento do último pensionista.

CAPÍTULO VII
DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Art. 172 - Saúde e Segurança Ocupacional consistem na promoção de condições


laborais que garantam o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo
a saúde dos servidores, promovendo o bem-estar físico, mental e social, prevenindo e
controlando os acidentes e as doenças através da redução das condições de risco.

Parágrafo Único - A saúde ocupacional não se limita apenas a cuidar das


condições físicas do trabalhador, pois também trata da questão psicológica, constituindo
um apoio ao aperfeiçoamento do servidor e à conservação da sua capacidade de
trabalho.

Art. 173 – A Administração Municipal, através do SESMT, desenvolverá atividades


com a finalidade de contribuir para uma gestão compartilhada das questões relativas à
saúde e segurança do servidor, mediante a seguinte forma:

I. propor ações voltadas à promoção da saúde e a humanização do trabalho, em


especial à melhoria das condições laborais, prevenção de acidentes, de
agravos à saúde e de doenças correlatas;
II. propor atividades que desenvolvam atitudes de corresponsabilidade no
gerenciamento da saúde e da segurança, contribuindo, dessa forma, para
melhoria das relações e do processo de trabalho;
III. cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, instruindo seus
servidores a tomar medidas de precaução que não os prejudiquem e que
evitem doenças ocupacionais;
IV. disponibilizar e coordenar o uso de equipamentos necessários para prestação
de primeiros socorros em casos de acidentes, assim como fornecer segurança
e conforto em sua estrutura física;
V. fornecer equipamentos necessários para a proteção Individual dos servidores,
devidamente aprovados pela unidade de trabalho competente.
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Art. 174 – A administração Municipal poderá implantar o Plano Integrado de
Qualidade de Vida no Trabalho, constituindo-se de programas voltados para o estudo
aprofundado do trabalho em relação aos seus aspectos físicos, cognitivos e sociais, para
o desenvolvimento de políticas prevencionistas de segurança e saúde do servidor,
acompanhamento terapêutico e ações de capacitação e valorização dos servidores.

Art. 175 – Os procedimentos inerentes à Saúde Ocupacional, bem como a


identificação e detalhamento dos programas a que se refere o artigo anterior, serão
implementados mediante regulamento específico.

CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 176 – A assistência social ao servidor municipal será prestada mediante a


disponibilidade de benefícios e realização de ações que permitam oferecer apoio
institucional e/ou financeiro para proteção e amparo ao seu núcleo familiar, mediante:

I. licença para acompanhar pessoa da família – concessão de afastamento ao


servidor que comprovar ser indispensável a sua assistência pessoal a
dependente doente e que este acompanhamento não pode ser prestado
simultaneamente com o exercício do cargo ou função, conforme disposto no
artigo 118 desta Lei;

II. auxílio natalidade - é devido à servidora por motivo de nascimento do filho, no


valor correspondente a um salário mínimo vigente, inclusive no caso de
natimorto.

a. na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% por nascituro.


b. o auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro, servidor público, quando a
parturiente não for servidora.

III. auxílio funeral - devido à família do servidor falecido na atividade, em valor


equivalente a um mês da remuneração.

a. no caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão


do cargo de maior remuneração;
b. o auxílio funeral estende-se aos servidores aposentados vinculados ao extinto
regime próprio de previdência municipal.

§ 1º - É vedada a concessão dos benefícios destacados nos incisos do caput,


quando o outro cônjuge ou companheiro perceber igual benefício.

§ 2º - A concessão dos benefícios financeiros ora previstos fica sujeita à


comprovação da situação que lhe dão fundamento, por ocasião do requerimento ou da
habilitação periódica.

TÍTULO V

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DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 177 - É assegurado ao servidor, independentemente do pagamento de taxas, o


direito de formular requerimento aos Poderes Públicos em defesa de direitos, ou contra
ilegalidade ou abuso de poder.

Art. 178 - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e


encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
requerente.

Art. 179 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato
ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo Único - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os


artigos anteriores serão encaminhados no prazo de cinco dias e decididos dentro de trinta
dias, podendo ser prorrogado, pelo mesmo prazo, desde que devidamente justificado.

Art. 180 – Caberá recurso contra o indeferimento do pedido de reconsideração.

§ 1º - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que tiver


expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às
demais autoridades.

§ 2º - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver


imediatamente subordinado o requerente.

Art. 181 – O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é


de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.

Art. 182 – O recurso poderá ser recebido, com efeito suspensivo, a juízo da
autoridade competente.

Parágrafo Único – Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de


recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 183 – O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá, em geral, nos


mesmos prazos fixados para as ações próprias cabíveis no judiciário, quanto à espécie.

Art. 184 – O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem


a prescrição.

Art. 185 – A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
Administração.

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Art. 186 – Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo
ou documento, na repartição, ao servidor ou ao procurador por ele constituído.
Art. 187 – A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

Art. 188 – São improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo
de força maior.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 189 - São deveres do servidor:

I. observar as leis e os regulamentos;


II. manter assiduidade e pontualidade ao serviço;
III. trajar o uniforme e usar equipamento de proteção e segurança, quando exigidos;
IV. desempenhar com zelo e presteza as atribuições do cargo ou função, bem
como:

a. participar de atividades de aperfeiçoamento ou especialização;


b. discutir questões relacionadas às condições de trabalho e às finalidades da
administração pública;
c. sugerir providências tendentes à melhoria do serviço.

V. cumprir fielmente as ordens superiores, salvo se manifestamente ilegais;


VI. guardar sigilo sobre assunto da repartição;
VII. zelar pela economia do material sob sua guarda ou utilização e pela
conservação do patrimônio público;
VIII. atender com presteza e satisfatoriamente:

a. ao público em geral, prestando as informações requeridas, exceto as protegidas


por sigilo;
b. à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
c. às requisições para a defesa da Fazenda Pública, bem como às solicitações da
Procuradoria Jurídica do Município.

IX. tratar a todos com urbanidade;


X. manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
XI. levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades ou as
ilegalidades de que tiver conhecimento em razão do cargo ou função;
XII. representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII. ser leal às instituições a que servir.

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Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela
via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 190 – Ao servidor é proibido:

I. ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato, ou deixar de comparecer sem causa justificada ao serviço;
II. retirar sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto da repartição;
III. proceder de forma desidiosa no exercício de suas funções;
IV. exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do seu
cargo ou função e com o horário de trabalho;
V. recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitados;
VI. recusar-se a usar equipamento de proteção individual;
VII. recusar fé a documentos públicos;
VIII. opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou
execução de serviço;
IX. ofender a dignidade ou o decoro ou referir-se de modo depreciativo ou
desrespeitoso a outro servidor, superiores hierárquicos, autoridades públicas
ou particulares ou propalar tais ofensas;
X. exercer, durante o horário de trabalho, atividade a ele estranha, negligenciando
o serviço e prejudicando o seu bom desempenho;
XI. delegar a pessoa estranha à repartição, exceto nos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu
subordinado;
XII. coagir ou aliciar subordinado no sentido de filiarem-se a associação
profissional ou sindical, ou a partido político;
XIII. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
XIV. participar de gerência ou de administração de sociedade privada, personificada
ou não personificada, salvo participação nos conselhos de administração e
fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa
constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XV. fazer contratos de natureza comercial ou industrial com o Município por si ou
como representante de outrem;
XVI. pleitear como procurador ou intermediário junto a repartições públicas, salvo
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até
segundo grau e de cônjuge ou companheiro;
XVII. receber ou oferecer comissão, presente ou vantagens de qualquer espécie, em
razão de suas atribuições;
XVIII. praticar ato contra expressa disposição de lei ou deixar de praticá-lo, em
descumprimento de dever funcional, em benefício próprio ou alheio;

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XIX. utilizar pessoal ou quaisquer bens e recursos materiais da repartição em
serviços ou atividades particulares;
XX. apresentar-se para o trabalho tendo feito uso de bebida alcoólica ou
alcoolizado, bem como ter feito uso de qualquer outra substância entorpecente;
XXI. Não manter sigilo de dados ou informações de que tenha conhecimento em
razão do cargo ou função;
XXII. incitar greves ou movimentos coletivos de indisciplina, exceto nos casos
previstos em lei, ou praticar atos que visem a prejudicar ou perturbar o serviço
público.

CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Art. 191 – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando


houver compatibilidade de horários e nos casos de:

a. a de dois cargos de professor;


b. a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c. a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.

§ 1º - A remuneração ou subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos detentores de mandato
eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente, ou não, incluídas as vantagens pessoais ou
de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, do
Prefeito Municipal.

§ 2º - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções e abrange


autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista suas
subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo poder público.

§ 3º - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação


da compatibilidade de horários.

§ 4º - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou


emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que
decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

Art. 192 – O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou


função de confiança.

Art. 193 – O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado
de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário
e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou
entidades envolvidas.

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§ 1º - O afastamento previsto neste artigo ocorrerá, apenas, em relação a um dos
cargos efetivos, se houver compatibilidade de horários.

§ 2º - O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela
remuneração deste ou pela do cargo em comissão.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 194 – O servidor responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício


irregular de suas atribuições.

Art. 195 – A responsabilidade civil decorre de ato comissivo ou omissivo, doloso ou


culposo, praticado no exercício de cargo ou desempenho de função, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1º - A indenização de prejuízo, dolosamente causado ao erário, somente será


liquidada na forma prevista no artigo 80 desta Lei, na falta de outros bens que assegurem
a execução do débito pela via judicial.

§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a


Fazenda Pública em ação regressiva.

§ 3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será


executada, até o limite do valor da herança recebida.

Art. 196 – A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas


ao servidor, nessa qualidade.

Art. 197 – A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou


comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 198 – As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo


independentes entre si.

Art. 199 – A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 200 - Considera-se infração disciplinar o fato praticado pelo servidor com
violação dos deveres e proibições decorrentes da função que exerce, ou com ofensa dos
deveres gerais de cidadão, impostos pela lei ou moral social.

Parágrafo Único - A violação é punível, quer consista em ação quer em omissão,


independentemente de ter produzido resultado perturbador do serviço.

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Art. 201 - São penas disciplinares:

I. repreensão;
II. suspensão;
III. multa;
IV. destituição de cargo em comissão ou de função pública;
V. demissão;
VI. cassação de aposentadoria e disponibilidade.

Parágrafo Único - Na aplicação das penalidades, bem como para efeito de sua
substituição, serão considerados a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos
que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Art. 202 - Não se aplicará ao servidor mais de uma pena disciplinar por infração ou
infrações acumuladas que sejam apreciadas num só processo.

Art. 203 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de
descumprimento de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, que não
justifique a imposição de penalidade mais grave, bem como nos casos de violação das
proibições contidas no art. 190, incisos I a IX, se o servidor não for reincidente.

Art. 204 - A suspensão será aplicada nos casos de reincidência nas faltas puníveis
com repreensão, bem como nos casos de violação das proibições que não constituam
infração sujeita a penalidade de demissão ou rescisão de contrato, e não poderá exceder a
noventa dias.

§ 1º - O servidor suspenso perderá todos os direitos e vantagens decorrentes do


exercício do cargo.

§ 2º - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá


ser convertida em multa na base de cinquenta por cento por dia de vencimento, obrigado,
neste caso, o servidor a permanecer em serviço.

§ 3º - A conversão de suspensão, em multa implica, para efeito de contagem de


tempo, na perda de tantos dias quantos aqueles a que corresponderem os vencimentos
perdidos, desprezada a fração.

Art. 205 - As penalidades previstas nos artigos anteriores terão seu registro
cancelado, após o decurso de cinco anos de exercício, se o servidor não houver, nesse
período, praticado nova infração disciplinar.

§ 1º - O cancelamento do registro não surtirá efeitos retroativos.

§ 2º - O servidor não será considerado reincidente, para quaisquer efeitos


disciplinares, após o decurso do prazo previsto no caput.

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Art. 206 - A destituição de cargo em comissão ou de função pública será aplicada
nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão, quando
exercido qualquer deles por servidor ocupante de cargo de provimento efetivo.

Parágrafo Único - Sendo o servidor detentor de cargo efetivo, a aplicação da


penalidade de destituição de cargo em comissão ou de função pública não impedirá a
aplicação das penalidades de suspensão ou de demissão.

Art. 207 - Além dos casos previstos no artigo anterior, são também casos de
destituição de cargo em comissão ou de função pública:

I. atestar falsamente a prestação de serviço extraordinário;


II. não cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de trabalho;
III. promover ou tolerar o desvio irregular de função;
IV. coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-partidária.

Art. 208 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

I. crime contra a administração pública, nos termos da lei penal;


II. abandono do cargo ou função;
III. insubordinação grave em serviço;
IV. ofensa física em serviço contra servidor ou particular, salvo em legítima defesa;
V. crimes contra a liberdade sexual e crime de corrupção de menores, em serviço
ou na repartição;
VI. cometimento de atos que configurem improbidade administrativa;
VII. lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;
VIII. acumulação ilícita de cargo, emprego ou função pública, desde que provada a
má-fé do servidor;
IX. transgressão de qualquer das proibições contidas nos incisos X a XXII do
artigo 190.

Art. 209 - Além dos casos enumerados no artigo anterior, é causa de demissão ou
rescisão contratual sentença criminal transitada em julgado que condenar o servidor a mais
de dois anos de reclusão.

Art. 210 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao


serviço por mais de trinta dias consecutivos.

§ 1º - O processo disciplinar administrativo instaurado para a apuração do abandono


de cargo, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório, será sempre
precedido da publicação em órgão da imprensa local ou regional e por afixação na sede da
Prefeitura Municipal, de edital de convocação do servidor para comparecer ao órgão em
que estiver lotado.

§ 2º - Incorrerá ainda na pena de demissão, por falta de assiduidade, o servidor


que, durante o ano faltar ao serviço sessenta dias intercaladamente, sem causa
justificada.

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Art. 211 - Verificando-se a acumulação ilegal de cargos em processo administrativo
disciplinar, se for comprovada a boa-fé do servidor, ele optará por um dos cargos.

§ 1º - Provada a má-fé, perderá os cargos que estiver exercendo no serviço público


municipal e restituirá o que tiver percebido indevidamente.

§ 2º - Sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outra esfera


administrativa, esta será imediatamente comunicada da demissão ou da rescisão contratual
verificada na esfera municipal.

Art. 212 - Será cassada a aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado em


processo que o aposentado ou servidor em disponibilidade:

I. praticou, quando em atividade, qualquer das faltas para as quais é cominado,


neste Estatuto, pena de demissão;
II. for condenado, por crime cuja pena importaria em demissão se estivesse em
atividade;
III. aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública;
IV. aceitou representação de estado estrangeiro sem prévia autorização.

Parágrafo Único - Será igualmente cassada a disponibilidade do servidor que não


assumir no prazo legal o exercício do cargo em que for aproveitado.

Art. 213 - A penalidade disciplinar será aplicada:

I. pelo Prefeito, quando se tratar de demissão ou de rescisão contratual,


destituição de cargo em comissão ou de função pública, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade e suspensão por mais de trinta dias ou multa
equivalente;
II. pela autoridade máxima do órgão em que estiver lotado o servidor, quando se
tratar de suspensão por até trinta dias ou multa equivalente;
III. pelo gestor imediato, quando se tratar de repreensão;
IV. no âmbito da Administração Indireta do Município, pela autoridade máxima da
entidade em que estiver lotado o servidor.

§ 1º - A pena de multa será aplicada pela autoridade que impuser a suspensão.

§ 2º - Se houver diversidade de sanções, sendo um ou mais de um acusado, o


julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

Art. 214 - O ato de imposição de quaisquer penalidades mencionará sempre o


fundamento legal e a motivação da sanção disciplinar.

Art. 215 - Constarão do assentamento individual todas as penalidades impostas ao


servidor, incluídas as decorrentes da falta de comparecimento às sessões do tribunal do júri
para o qual for sorteado.

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Parágrafo Único - Sem prejuízo das penalidades previstas na lei processual, serão
considerados como suspensão os dias em que o servidor deixar de atender às
convocações do tribunal do júri.

Art. 216 - São circunstâncias que atenuam a aplicação da pena:

I. a prestação de mais de quinze anos de serviço, com exemplar comportamento


e zelo;
II. a confissão espontânea da infração.

Art. 217 - São circunstâncias que agravam a aplicação da pena:

I. o conluio para a prática da infração;


II. a acumulação de infração.

Art. 218 - A ação disciplinar prescreverá:

I. em cinco anos, no caso de infrações puníveis com demissão ou rescisão


contratual, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e destituição de
cargo em comissão ou de função pública;
II. em dois anos, no caso de infrações sujeitas à pena de suspensão e multa;
III. em seis meses, no caso das infrações sujeitas à pena de repreensão.

§ 1º - O prazo de prescrição começa a correr na data em que o fato imputável ao


servidor se tornou conhecido pela Administração Pública, sendo interrompido com a edição
da portaria que instaurar o Processo Administrativo Disciplinar - PAD.

§ 2º - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações


disciplinares que correspondam a fatos nela tipificados.

§ 3º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a fluir novamente, a


partir da data do ato que a interromper.

TÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO PRELIMINAR DE APURAÇÃO E DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 219 - O agente público que tiver ciência de infrações no exercício do cargo,
emprego ou função deverá comunicar imediatamente o fato ao gestor imediato.
Parágrafo Único - Quando o ato atribuído ao agente público for definido como crime
de ação pública incondicionada, a Procuradoria Jurídica do Município providenciará a
devida comunicação à autoridade competente, para as providências cabíveis.

Art. 220 - As denúncias serão objeto de apuração, desde que formuladas por
escrito, acompanhadas de indícios concernentes à infração disciplinar imputada.

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§ 1º - A denúncia será arquivada quando o fato narrado não configurar infração
disciplinar.

§ 2º - A denúncia anônima não impede a instauração de Procedimento Preliminar


de Apuração ou de Processo Administrativo Disciplinar, desde que reúna elementos que
permitam aferir sua plausibilidade.

Art. 221 - Constatados indícios plausíveis de materialidade e autoria de


cometimento de infração disciplinar, a Comissão Processante Disciplinar promoverá a
instauração do respectivo Processo Administrativo Disciplinar, com o auxílio da
Procuradoria Jurídica do Município.

§ 1º - Na hipótese do Município não possuir elementos de convicção suficientes


sobre os indícios de materialidade e/ou autoria de determinada infração disciplinar,
poderá ser instaurado Procedimento Preliminar de Apuração pela Procuradoria Jurídica
do Município.

§ 2º - O Procedimento Preliminar de Apuração não é pré-requisito para instauração


de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 222 - O agente público que responder a Processo Administrativo Disciplinar só


poderá ser exonerado ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o
cumprimento da penalidade, caso aplicada.

Art. 223 - Os prazos processuais começam a correr a partir da data da


cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do
vencimento.

CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO PRELIMINAR DE APURAÇÃO

Art. 224 - O Procedimento Preliminar de Apuração é o procedimento de caráter


sigiloso e investigatório, prescindido de contraditório e ampla defesa, instaurado com o
intuito de averiguar infrações funcionais e obter informações para verificar o cabimento de
Processo Administrativo Disciplinar ou o arquivamento da denúncia, dele não podendo
resultar aplicação de penalidade.

§ 1º - O Procedimento Preliminar de Apuração poderá ser instaurado de ofício ou


com base em denúncia.

§ 2º - O responsável pelo Procedimento Preliminar de Apuração não poderá nele


atuar caso:

I. suspeito ou impedido nos termos do Código de Processo Civil;


II. tenha realizado a denúncia.

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§ 3º - O agente público responsável pela instrução do Procedimento Preliminar de
Apuração poderá, em seu curso, realizar diligências, requisitar documentos, ouvir
testemunhas ou solicitar outros procedimentos necessários para a investigação.

§ 4º - Após a instrução, o agente público responsável emitirá parecer, no qual


opinará sobre o arquivamento ou a instauração do Processo Administrativo Disciplinar,
nos termos desta Lei.

§ 5º - Não serão permitidas vistas, cópias ou reprodução de qualquer espécie dos


autos do Procedimento Preliminar de Apuração, restando asseguradas:

I. vistas em secretaria ao denunciante, ao suposto infrator e/ou seu advogado


devidamente constituído, exceto nas hipóteses legais de sigilo e de segredo de
justiça declarado por ato fundamentado da Procuradoria Jurídica do Município,
nas hipóteses previstas no Código de Processo Civil Brasileiro, na Lei Federal
nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e sua regulamentação, ou em
legislação específica;
II. cópias ao suposto infrator e/ou a seu advogado devidamente constituído,
exceto nas hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça declarado por ato
fundamentado da Procuradoria Jurídica do Município, nas hipóteses previstas
no Código de Processo Civil Brasileiro, na Lei Federal nº 12.527/11 e sua
regulamentação, ou em legislação específica.

§ 6º - Aplicam-se, no que couber, ao Procedimento Preliminar de Apuração, as


normas aplicáveis ao processo administrativo disciplinar.

§ 7º - É facultado ao agente público responsável pela instrução do Procedimento


Preliminar de Apuração permitir ao investigado que produza ou sugira a produção de
prova em seu favor, cumprindo-lhe motivar a recusa.

Art. 225 - O Procedimento Preliminar de Apuração será instaurado pela edição de


portaria, de competência da Procuradoria Jurídica do Município, que conterá, no mínimo:

I. o número de distribuição;
II. o resumo dos fatos a serem apurados.

Art. 226 - Do Procedimento Preliminar de Apuração poderá resultar:

I. arquivamento, por falta de prova da existência do fato ou de sua autoria ou por


perda do objeto;
II. instauração de Processo Administrativo Disciplinar.

Parágrafo Único - As decisões para arquivamento e para a instauração do


Processo Administrativo Disciplinar são de competência exclusiva do Procurador Jurídico
do Município, após análise do parecer exarado pelo agente público responsável pela
instrução do Procedimento Preliminar de Apuração.

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Art. 227 - O Procedimento Preliminar de Apuração deverá ser concluído no prazo
de noventa dias corridos, contados da data de edição da respectiva portaria.

Parágrafo Único - A não conclusão no prazo definido no caput deste artigo não
acarretará nulidade do procedimento, desde que devidamente motivada e justificada.

Art. 228 - Respeitado o prazo prescricional, poderá ser instaurado novo


Procedimento Preliminar de Apuração em face de fatos já apurados, devido a
circunstâncias ou provas não conhecidas à época do arquivamento do procedimento de
apuração anterior.

§ 1º - A decisão pela instauração de novo Procedimento Preliminar de Apuração


caberá ao Procurador Jurídico do Município, que expedirá nova portaria.

§ 2º - Os autos arquivados serão apensados aos novos.

CAPÍTULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 229 - O Processo Administrativo Disciplinar é o procedimento contraditório


instaurado com o intuito de apurar a responsabilidade de agente público municipal na
prática de infração administrativa.

§ 1º - O Processo Administrativo Disciplinar será instaurado com base nas


supostas materialidade e autoria da infração disciplinar.

§ 2º - Ao processado serão assegurados os direitos de ampla defesa e do


contraditório, admitidos todos os meios de provas inerentes e pertinentes, sendo-lhe
facultado acompanhar o feito pessoalmente ou fazer-se representar por procurador, juntar
documentos pertinentes, requerer prova pericial e formular quesitos.

Art. 230 - O Processo Administrativo Disciplinar será instaurado pela edição de


portaria, de competência do Prefeito Municipal, que conterá, no mínimo:

I. o número de distribuição;
II. a Comissão Disciplinar responsável pela instrução do feito;
III. a autoridade denunciante;
IV. o resumo dos fatos;
V. a possibilidade de oferecimento de Suspensão do Processo Administrativo
Disciplinar nas hipóteses previstas nesta Lei e em seu regulamento.

Art. 231 - Do Processo Administrativo Disciplinar poderá resultar:

I. arquivamento, por falta de prova da existência do fato ou de sua autoria ou por


perda do objeto;
II. arquivamento, por falta de prova suficiente à aplicação da penalidade
administrativa;
III. absolvição, por existência de prova de não ser o processado o autor do fato;

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IV. absolvição, por existência de prova da não ocorrência do fato ou por este não
constituir infração de natureza disciplinar;
V. aplicação das penalidades previstas nesta Lei.

Art. 232 - O Processo Administrativo Disciplinar deverá ser concluído no prazo de


até noventa dias corridos, contados da data da edição da respectiva portaria de
instauração.

Parágrafo Único - A não conclusão no prazo definido no caput deste artigo não
acarretará nulidade processual, desde que devidamente motivada e justificada pela
Comissão Disciplinar.

Art. 233 - Arquivado o Processo Administrativo Disciplinar, com base no disposto


nos incisos I e II do art. 224 desta Lei, poderá ser ele reaberto em face de novas provas,
desde que não haja ocorrido prescrição.

CAPÍTULO IV
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR

Art. 234 - O Processo Administrativo Disciplinar será conduzido com


independência e imparcialidade, observados os princípios da verdade material, livre
convencimento, formalismo moderado, razoabilidade, proporcionalidade, motivação,
presunção de inocência e indisponibilidade do interesse público, assegurado o sigilo
necessário à elucidação do fato e a proteção da honra e da intimidade.

Art. 235 - O Processo Administrativo Disciplinar desenvolver-se-á conforme


regulamentação específica.

Art. 236 - Sem prejuízo da regulamentação específica, deverão ser observados no


Processo Administrativo Disciplinar os seguintes procedimentos e diretrizes:

I. quando couber, nos casos permitidos nesta Lei e em seu regulamento,


juntamente com a citação, será oferecida Suspensão do Processo
Administrativo Disciplinar, por meio de termo respectivo com as suas
condicionantes;
II. o processado terá o prazo de dez dias, contados da citação, para a adesão à
Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar ou o oferecimento de defesa
prévia;
III. não aceita a Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, e na ausência
de apresentação de defesa prévia, será designado, pelo Procurador Jurídico do
Município, um Defensor Dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo
superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao
indiciado, sendo reaberto o prazo de dez dias para vistas dos autos e
apresentação de defesa prévia, com o devido arrolamento das testemunhas e
indicação das provas que pretende produzir;

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IV. a qualquer tempo, durante a instrução do processo, desde que por ato
devidamente motivado e justificado, poderá ocorrer o julgamento antecipado do
Processo Administrativo Disciplinar pela Comissão Disciplinar;
V. quando solicitado pela defesa, na hipótese de suposta infração por abandono
de cargo, função ou emprego, ou por infrequência, poderá ser concedido, ao
processado, o prazo de dez dias úteis para a regularização dos procedimentos
de desligamento da Administração Pública Municipal;
VI. o Processo Administrativo Disciplinar poderá ser suspenso, a critério do
Procurador Jurídico do Município, até a conclusão de inquérito policial, ação
judicial ou por interesse público;
VII. a critério da Comissão Disciplinar ou do processado, poderão ser juntados aos
autos documentos extraídos de inquérito policial e de ações judiciais
pertinentes à infração disciplinar apurada;
VIII. na hipótese de existência de mais de um processo disciplinar sobre o mesmo
fato, o Procurador Jurídico do Município poderá determinar o apensamento dos
autos, ficando preventa a Comissão Disciplinar que iniciar, primeiramente, a
instrução do feito;
IX. o processado ou seu procurador, às suas expensas, poderá obter cópia parcial
ou integral dos autos do Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 237 - A citação do processado deverá ser pessoal, realizada por carta
expedida pelo presidente da Comissão Disciplinar, asseguradas vistas dos autos na
Procuradoria Jurídica do Município.

§ 1º - Admite-se a citação do processado por meio de carta entregue em mãos ou


registrada com aviso de recebimento, nos moldes previstos no Código de Processo Civil.

§ 2º - No caso de recusa do processado a apor o ciente na citação, o prazo para


defesa prévia contar-se-á da data declarada pelo agente público que realizou a diligência,
que colherá, neste caso, a assinatura de duas testemunhas.

§ 3º - Na hipótese de o processado encontrar-se em local ignorado, incerto,


inacessível, no estrangeiro ou, ainda, após três tentativas frustradas de citação no
endereço constante da ficha funcional, a citação será feita por edital, publicado no órgão
de imprensa local ou regional e por afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara
Municipal.

§ 4º - Após a citação, as demais intimações do processado poderão ser realizadas


na pessoa de seu procurador.

§ 5º - O processado ou o procurador que mudar o seu domicílio, depois de citado,


fica obrigado a comunicar à Comissão Disciplinar o local onde poderá ser encontrado, sob
pena de o processo passar a ser acompanhado por Defensor Dativo.

Art. 238 - Os depoimentos das testemunhas poderão ser colhidos por um dos
membros da Comissão Disciplinar, nos termos do regulamento específico.

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Art. 239 - O depoimento pessoal do processado deverá, preferencialmente, ser
colhido, de uma só vez, por todos os membros da Comissão Disciplinar.

§ 1º - Será assegurado ao processado o direito de não produzir provas contra si


mesmo, podendo, para tanto, manter-se em silêncio, omitir, negar ou prestar informações
não condizentes com a realidade dos fatos.

§ 2º - Ao advogado do processado é facultado assistir ao depoimento, formular


perguntas e zelar pela fiel transcrição das perguntas e respostas em depoimento.

§ 3º - O depoimento do processado será fielmente reduzido a termo, não sendo


lícito a ele trazê-lo por escrito, sendo-lhe assegurado o direito a consulta de anotações.

Art. 240 - O processado poderá na fase instrutória, juntar documentos, requerer


diligências, provas periciais, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
Processo Administrativo Disciplinar.

§ 1º - Somente poderão ser recusadas as provas propostas pelo processado


quando elas forem ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias, mediante
decisão fundamentada.

§ 2º - Será indeferido o pedido de prova pericial quando a comprovação do fato não


depender de conhecimento técnico de perito.

§ 3° - As diligências e perícias complementares, incluindo a contraprova, serão


realizadas às expensas da parte que as requisitar.

§ 4° - Excetuadas as provas documentais e as provas cautelares não repetíveis e


antecipadas, as provas obtidas durante o Procedimento Preliminar de Apuração poderão
ser reproduzidas, a pedido do processado, garantido o contraditório, no Processo
Administrativo Disciplinar.

Art. 241 - A Comissão Disciplinar poderá representar à autoridade denunciante


quando constatar, no curso da apuração de um determinado fato, indícios de cometimento
de infração disciplinar:

I. pelo processado, por fato não previsto na portaria original;


II. por outro agente público, havendo ou não correlação com o fato original.

Art. 242 - No relatório da Comissão Disciplinar serão apreciadas todas as infrações


mencionadas na portaria, à luz das provas colhidas e razões da defesa.

§ 1º - A Comissão Disciplinar opinará, justificadamente, pelo arquivamento, pela


absolvição ou pela punição do processado, sugerindo, neste último caso, a penalidade
que entender cabível.

§ 2º - Fica assegurado à Comissão Disciplinar o livre convencimento, cabendo-lhe,


entretanto, valorar as alegações e provas produzidas nos autos.

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§ 3º - Reconhecida a responsabilidade do processado, a Comissão Disciplinar
observará na aplicação das penalidades, bem como para efeito de sua substituição, a
natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

§ 4º - A Comissão Disciplinar poderá sugerir, no relatório final, quaisquer outras


providências que julgar pertinentes em face do interesse público.

Art. 243 - O processo disciplinar, com o relatório da comissão será remetido á


autoridade competente para julgamento.

§ 1º - Concluído o Processo Administrativo Disciplinar, o processado ou seu


procurador serão intimados para ciência da decisão final.

§ 2º - O extrato da conclusão do Processo Administrativo Disciplinar, após seu


trânsito em julgado, será publicado no órgão de imprensa local ou regional e por afixação
na sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal.

Art. 244 - Aplicam-se, subsidiariamente, ao Processo Administrativo Disciplinar o


disposto no Código de Processo Civil Brasileiro.

CAPÍTULO V
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCILINAR

Art. 245 - Instaurado o Processo Administrativo Disciplinar, poderá ser proposta a


Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, pelo prazo de três a doze meses.

§ 1º - Não se aplica o benefício da Suspensão do Processo Administrativo


Disciplinar ao agente público que tenha sido condenado por outra infração disciplinar nos
últimos cinco anos ou tenha outro processo administrativo disciplinar suspenso ou, ainda,
durante o dobro do prazo da suspensão, contado a partir da declaração de extinção da
punibilidade ou, ainda, no caso da condenação criminal transitada em julgado, nos termos
desta lei.

§ 2º - Não se aplica o benefício previsto no caput deste artigo quando se tratar de


infrações disciplinares que possam ser tipificadas como:

I. crimes contra a Administração Pública;


II. crimes aos quais seja cominada pena mínima igual ou superior a um ano;
III. atos de improbidade administrativa;
IV. casos de abandono de cargo, função ou emprego;
V. casos de acúmulo ilícito de cargos, funções ou empregos.

§ 3º - O presidente da Comissão Processante Disciplinar especificará as condições


da Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, desde que adequadas ao fato e à
situação pessoal do agente público, incluída a reparação do dano, se houver.

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§ 4º - O processado terá o prazo de dez dias úteis, a contar da sua citação, para
aderir à Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar ou apresentar defesa prévia.

§ 5º - A ausência de manifestação no prazo previsto no § 4º deste artigo implicará


recusa tácita quanto à adesão à Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar.

§ 6º - A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar será revogada se, no


curso de seu prazo, o beneficiário descumprir as condicionantes estabelecidas no termo
de aceitação da suspensão, na forma do § 1º deste artigo, prosseguindo-se, nestes
casos, os procedimentos disciplinares cabíveis.

§ 7º - Não correrá prescrição durante o prazo da Suspensão do Processo


Administrativo Disciplinar.

§ 8º - A adesão à Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar não configura


confissão de culpa do agente público.

§ 9º - A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar não impede que o


agente público seja exonerado ou desligado a pedido, aposentado, obtenha progressão
de carreira, tome posse em cargo ou função em comissão, de confiança ou eletivo.

§ 10 - A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, nos termos previstos


neste artigo, pode ser proposta ao agente público, ainda que esteja em estágio probatório.

§ 11 - Expirado o prazo da Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar e


cumprindo, o beneficiário, as suas condicionantes, o Município declarará extinta a
punibilidade.

§ 12 - A Procuradoria Jurídica expedirá normas complementares necessárias à


aplicação da Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, abrangendo, inclusive, os
procedimentos disciplinares em curso.

CAPÍTULO VI
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO E DO INCIDENTE DE SANIDADE

Art. 246 – A comissão Processante Disciplinar, mediante requerimento


fundamentado ou de oficio, poderá determinar o afastamento preventivo do agente
público, quantas vezes forem necessárias, para garantir a instrução adequada do
Processo Administrativo Disciplinar, bem como a regularidade do serviço, a segurança de
pessoas e/ou a integridade de bens, desde que não supere o prazo entre a instauração
do Processo Administrativo Disciplinar e seu trânsito em julgado administrativo.

Parágrafo Único - O afastamento preventivo não implicará prejuízo à remuneração


ou à contagem do tempo de serviço.

Art. 247- Como medida alternativa à hipótese de afastamento preventivo, desde


que requerido ou aceito pelo processado, será feita a realocação do agente público, que
poderá ocorrer dentro do mesmo órgão de lotação do agente ou em órgão diverso da

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lotação originária, permitindo que o agente público permaneça em atividade e ao mesmo
tempo sejam resguardadas as garantias previstas no caput do artigo anterior.

Art. 248 - O agente público que responder a processo criminal poderá ser afastado
de suas funções, por decisão do Prefeito Municipal, mediante despacho fundamentado da
Procuradoria Jurídica, quando houver correlação entre a natureza do crime do qual é
suspeito e as suas atribuições, expondo potencialmente a risco pessoas, bens e a
imagem da instituição pública.

Art. 249 - Quando houver dúvida quanto à sanidade mental ou à capacidade


laborativa do processado, a Comissão Disciplinar poderá sugerir que ele seja submetido a
exame pela Junta Médica Oficial do Município.

Parágrafo Único - O incidente de sanidade mental ou de capacidade laborativa


poderá ser suscitado pelo próprio processado e será instruído em autos apartados e
apensos aos principais, ficando suspenso o processo principal até a conclusão do laudo
médico.

CAPÍTULO VII
DO RECURSO EM MATÉRIA DISCIPLINAR

Art. 250 - Das decisões finais proferidas no Processo Administrativo Disciplinar


caberá recurso a ser interposto no prazo de vinte dias corridos, contados da intimação da
decisão.

§ 1º - O recurso será recebido no efeito devolutivo.

§ 2º - Em caso de decisão final que concluir por penalidade descrita nos incisos IV,
V e VI do art. 201 desta Lei, o recurso será recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo.

§ 3º - As decisões proferidas em grau de recurso são irrecorríveis, sem embargo da


hipótese prevista no art. 256 desta Lei.

§ 4º - O prazo previsto no caput deste artigo inicia-se com a intimação da decisão


ao procurador do processado.

§ 5º - Na hipótese de o procurador encontrar-se em local ignorado, incerto,


inacessível, no estrangeiro ou, ainda, após três tentativas frustradas de citação no
endereço constante da procuração, a intimação será feita ao processado.

Art. 251 - Não será conhecido o recurso fundamentado na simples alegação de


injustiça da penalidade aplicada.

Art. 252 - No recurso não poderão ser aduzidos fatos novos, nem dele poderá
resultar agravamento de penalidade.

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Art. 253 - Os recursos em matéria disciplinar serão dirigidos à autoridade que
proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à
autoridade superior.

Parágrafo Único - Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo


independe de caução.

Art. 254 - Provido o recurso pela autoridade competente, serão tornadas sem efeito
as penalidades aplicadas ao processado, o que implicará, a partir de então, o
restabelecimento de todos os direitos perdidos em consequência daquelas, exceto em
relação à destituição do cargo em comissão ou de função pública, que poderá ser
convertida em exoneração.

Art. 255 - O extrato do julgamento do recurso de que trata este Capítulo será
publicado no órgão de imprensa local ou regional e por afixação na sede da Prefeitura ou
da Câmara Municipal.

CAPÍTULO VIII
DA REVISÃO EM MATÉRIA DISCIPLINAR

Art. 256 - O Processo Administrativo Disciplinar poderá ser revisto a qualquer


tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias
suscetíveis de justificar a inocência do punido ou que revelem a inadequação da
penalidade aplicada.

§ 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do agente público,


qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2º - No caso de incapacidade mental do agente público, a revisão será requerida


pelo respectivo curador.

Art. 257 - A simples alegação de injustiça da penalidade aplicada não constitui


fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no
processo originário.

Art. 258 - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 259 - O pedido de revisão será dirigido à Procuradoria Jurídica do Município,


devendo ser apensado aos autos do processo originário.

§ 1º - Caberá reclamação fundamentada ao Prefeito, no prazo de cinco dias úteis


contados da publicação da decisão que negar seguimento à revisão.

§ 2º - Na revisão de ofício, o cabimento será decidido pelo Procurador Jurídico, que


encaminhará o pedido para instrução, na forma do art. 260 desta Lei.

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Art. 260 - Se a revisão for cabível, sua instrução competirá a uma Comissão
Revisora, vedada a nomeação de membros que tenham participado do Procedimento
Preliminar de Apuração ou do Processo Administrativo Disciplinar originários.

Art. 261 - Julgado procedente o pedido de revisão, serão tornadas sem efeito as
penalidades aplicadas ao requerente, o que implicará o restabelecimento de todos os
direitos perdidos em consequência daquelas, limitado aos últimos cinco anos, exceto em
relação à destituição de cargo em comissão ou de função pública, que será convertida em
exoneração.

Art. 262 - Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.

Art. 263 - Os processos ou procedimentos administrativos são regidos pela norma


vigente no momento de sua instauração, considerando para tanto a data da edição da
portaria disciplinar.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 264 – O Dia do Servidor Público será comemorado no dia vinte e oito de
outubro de cada ano.

Art. 265 – Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos,
excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o
primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia sem expediente.

Art. 266 – Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o


servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em
sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.

Art. 267 – Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o


direito à livre associação sindical e os direitos, dela decorrentes:

a. ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;


b. inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato,
exceto se a pedido;
c. descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor
das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria.

Art. 268 – Consideram-se família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer


pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.

Parágrafo Único – Equipara-se ao cônjuge, a companheira ou companheiro, que


comprove união estável como entidade familiar.

Art. 269 – Os servidores poderão manter associação para fins beneficentes,


recreativos e cooperativista, bem como o sindicato de classe.

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Art. 270 – É vedado exigir atestado de ideologia como condição de posse ou
exercício em cargo público.

Art. 271 – As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias do orçamento vigente, suplementada, se necessário.

Art. 272 – O Poder Executivo Municipal expedirá os atos complementares


necessários à plena execução da presente Lei.

Art. 273 - O presente Estatuto aplica-se, no que couber, aos agentes comunitários
de saúde e agentes de endemias, de acordo com as disposições contidas na Lei Federal
nº. 11.350, de 05 de outubro de 2006 e alterações.

Art. 274 – Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial as seguintes


leis:

I. Lei nº 732 de 31 de dezembro de 1969, que dispõe sobre o Estatuto dos


Servidores Públicos Municipais de Itabirito;

II. Lei nº 958 de 30 de novembro de 1976, que dispõe sobre a concessão de


quinquênios aos servidores municipais;

III. Lei nº 959 de 20 de novembro de 1976, que dispõe sobre a concessão do


abono família aos servidores municipais;

IV. Lei nº 1146 de 26 de maio de 1981, que dispõe sobre a contagem recíproca de
tempo de serviço público municipal e de atividade privada para efeito de
aposentadoria;

V. Lei nº 1215 de 25 de agosto de 1983, que altera caput do artigo 1º, da Lei
959/76 e contém outras providências;

VI. Lei nº 1217 de 19 de setembro de 1983, que altera dispositivos da Lei


Municipal nº 732/69;

VII. Lei nº 1220 de 26 de outubro de 1983, que modifica dispositivo legal;

VIII. Lei nº 1234 de 03 de março de 1984, que dispõe sobre a concessão de auxílio-
natalidade aos servidores municipais;

IX. Lei nº 1332 de 24 de outubro de 1985, que modifica dispositivo legal;

X. Lei nº 1343 de 10 de dezembro de 1985, que dispõe sobre concessão de


anuênio aos servidores municipais;

XI. Lei nº 1346 de 20 de dezembro de 1985, que altera dispositivos da Lei


Municipal nº 1234/84;

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XII. Lei nº 1516 de 20 de setembro de 1989, que revoga as leis 1450 e 1451 de 18
de dezembro de 1987;

XIII. Lei nº 1651, de 03 de julho de 1991, que concede folga a servidores;

XIV. Lei nº 2101 de 07 de maio de 1999, que altera dispositivos da Lei nº 732/69 e
dá outras providências;

XV. Lei nº 2503 de 22 de maio de 2006, que estabelece normas de Processo


Administrativo Disciplinar e a Instrução Normativa nº 07, de 12 de setembro de
2005.

Art. 275 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Itabirito, 02 de maio de 2014.

Alexander Silva Salvador de Oliveira


PREFEITO MUNICIPAL

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Conhecimentos específicos

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

MÉRITO
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1
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CAPÍTULO VII

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Nova redação dada ao caput pela EC
19/98)

Redação original.

Art. 37. A administração pública direta, indireta, ou fundacional, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Nova redação dada ao
inciso pela EC 19/98)

Redação original.

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público


de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público


de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração".

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em


concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,


e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

V os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente, por


servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstos em
Lei;"

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Nova
redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

VII o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar;

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente


poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Nova redação dada
ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

X – a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre
servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data;"

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da


administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores
e aos Defensores Públicos; (Nova redação dada pela EC 41/03)

Redação anterior, dada ao inciso pela EC 19/98.

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da


administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;

Redação original.

XI a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos Poderes, os valores
percebidos como remuneração em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional,
Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no
Distrito Federal e nos Territórios, e nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em
espécie, pelo Prefeito;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito


de remuneração de pessoal do serviço público; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de


pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, § 1.º;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Nova redação dada ao inciso pela EC
19/98)

Redação original.

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento;

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,


ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação anterior, dada pela EC 18/98.

XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará o que


dispõem os arts. 37, XI e XII, 150 II, 153, III e § 2º, I;

Redação original.

XV os vencimentos dos servidores públicos, civis e militares, são irredutíveis e a remuneração


observará o que dispõem os arts. 37, XI, XII, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas; (Nova redação dada ao inciso pela EC 34/01)

Redação original.

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários:

.....

c) a de dois cargos privativos de médico; (Redação dada ao inciso pela EC 19/98)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,


empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
ou indiretamente, pelo poder público; (Nova redação dada ao inciso pela EC 1 9/98)

Redação original.

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas


públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo poder público;

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.

XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública, sociedade de economia
mista, autarquia ou fundação pública;

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades


mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações


serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos
os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica
e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas,
terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive
com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Redação
dada pela EC 42/03)

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e


indireta, regulando especialmente: (Nova redação dada ao parágrafo pela EC 19/98)

I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção


de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,


observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou


função na administração pública.

Redação original.

III -§ 3.º As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei."

§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda


da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos


responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da


administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Parágrafo
acrescentado pela EC 19/98)

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração


direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o
poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade,
cabendo à lei dispor sobre: (Parágrafo acrescentado pela EC 19/98)

I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade


dos dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e


suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios
para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Parágrafo acrescentado pela EC 19/98)

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 10 É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou


dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei
de livre nomeação e exoneração. (Parágrafo acrescentado pela EC 20/98)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Parágrafo acrescentado pela
EC 47/05)

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica,
como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado
a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e
Distritais e dos Vereadores. (Parágrafo acrescentado pela EC 47/05)

§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo
cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e
o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
(Parágrafo acrescentado pela EC 103/19)

§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo,


emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento
do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. (Parágrafo acrescentado pela EC 103/19)

§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por


morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não
seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social. (Parágrafo acrescentado pela EC
103/19)

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem


realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos
resultados alcançados, na forma da lei. (NR) (Parágrafo acrescentado pela EC 109/2021)

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de


mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Nova redação dada ao caput pela EC 19/98)

Redação original.

Art. 38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe


facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as


vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a


esse regime, no ente federativo de origem. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original.

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados


como se no exercício estivesse.

SEÇÃO II

DOS SERVIDORES PÚBLICOS

(Redação dada pela EC 18/98)

Redação original.

SEÇÃO II

DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos
Poderes. (Nova redação dada a todo o artigo pela EC 19/98, com acréscimo dos §§ 3º a 8º)

§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório


observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada


carreira;

II - os requisitos para a investidura;

III - as peculiaridades dos cargos.

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o


aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos
para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os
entes federados

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de
admissão quando a natureza do cargo o exigir.

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários


Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única,
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou
outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação
entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, XI.

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio


e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de
recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia
e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade,
treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público,
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos
do § 4º.

Redação original.

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública
direta, das autarquias e das fundações públicas.

§ 1º A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para


cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à
natureza ou ao local de trabalho.

§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto no art. 7.º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX

§ 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de


função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. (Acrescentado pela EC
103/19)

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores
ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial. (Nova redação dada ao caput pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao caput pela EC 41/03.

11
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e
inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o
disposto neste artigo

Redação anterior, dada ao art. pela EC 20/98, acrescentados os §§ 7º a 16.

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.

§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Nova
redação dada ao caput pela EC 103/19)

I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando
insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas
para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma
de lei do respectivo ente federativo; (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 1º e inciso I pela EC 41/03.

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto


se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
na forma da lei;

Redação original.

§ 1° Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3°:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto


se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
especificadas em lei;

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta)


anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Nova redação
dada pela EC 88/15)

Redação original.

12
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de


contribuição;

III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na
idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados
o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente
federativo. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original.

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes
condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de
idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição.

§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o
§ 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social,
observado o disposto nos §§ 14 a 16. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original.

§ 2° Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão


exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referência para a concessão da pensão.

§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo


ente federativo. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 3º pela EC 41/03.

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de
previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

Redação original.

§ 3° Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei,
corresponderão à totalidade da remuneração.

13
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em


regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. (Nova redação
dada pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 4º pela EC 47/05.

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria


aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis
complementares, os casos de servidores:

I - portadores de deficiência;

II - que exerçam atividades de risco;

III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

Redação original.

§ 4° vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria


aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas
exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em
lei complementar.

§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e
tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente
submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
(Acrescentado pela EC 103/19)

§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e
tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente
penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput
do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. (Acrescentado pela
EC 103/19)

§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e
tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam
exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou
associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.
(Acrescentado pela EC 103/19)

14
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em


relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original.

§ 5° Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação


ao disposto no § 1°, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta


Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de
previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios
previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. (Nova redação dada pela EC
103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 6º pela EC 20/98.

§ 6° Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta


Constituição, vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência
previsto neste artigo.

Redação original, § 6º acrescentado pela EC 3/93.

§ 6º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com recursos
provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei.

§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal
auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do
respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidore s de
que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função. (Nova redação
dada pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 7º e seus incisos I e II pela EC 41/03.

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta
por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou

II – ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o


falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social

15
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em
atividade na data do óbito.

Redação original, § 7º acrescentado pela EC 20/98.

§ 7° Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos
proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na
data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o


valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Nova redação dada pela EC 41/03)

Redação original, § 8º acrescentado pela EC 20/98.

§ 8° Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão


revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores
em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da pensão, na forma da lei.

§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente
será contado para fins de disponibilidade. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original, § 9º acrescentado pela EC 20/98.

§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de


aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.
(Acrescentado pela EC 20/98)

§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive
quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades
sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição
de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Acrescentado pela
EC 20/98)

§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social,
no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. (Nova
redação dada pela EC 103/19)

16
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

Redação original, § 12º acrescentado pela EC 20/98.

§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de
cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de
previdência social.

§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em


lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de
emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original, § 12º acrescentado pela EC 20/98.

§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre


nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o
regime geral de previdência social.

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do
respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes
de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para
o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o
disposto no § 16. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original, § 12º acrescentado pela EC 20/98.

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar,
para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201.

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios


somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por
intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência
complementar. (Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação anterior, dada ao parágrafo 7º e seus incisos I e II pela EC 41/03.

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa
do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por
intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão
aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

Redação original, § 15 acrescentado pela EC 20/98.

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Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para a
instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Acrescentado pela EC 20/98)

§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3°


serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Acrescentado pela EC 41/03)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo


regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os
servidores titulares de cargos efetivos. (Acrescentado pela EC 41/03)

§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor
titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte
por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo,
ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória.
(Nova redação dada pela EC 103/19)

Redação original, § 12º acrescentado pela EC 41/03.

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria
voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono
de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências
para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

§ 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um


órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos
e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os
critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. (Nova
redação dada pela EC 103/19)

Redação original, § 12º acrescentado pela EC 41/03.

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em
cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X.
18
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 21. (Revogado) (Revogado pela EC 103/19, vide efeitos no artigo 36 da EC 103/19)

Redação original, acrescentado pela EC 47/05

§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos
de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios
do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário,
na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

Redação original.

Art. 40. O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em


serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e
proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de


serviço;

III - voluntariamente:

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais;

b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se
professora, com proventos integrais;

c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;

d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1.º Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, a e c, no caso de
exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

§ 2.º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.

§ 3.º O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integralmente
para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade.

§ 4.º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data,


sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria, na forma da lei.

19
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

§ 5.º O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos
do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar
federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de
responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: (Acrescentado pela EC
103/19)

I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social;

II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos;

III - fiscalização pela União e controle externo e social;

IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial;

V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e
para vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de
qualquer natureza;

VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial;

VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados


com governança, controle interno e transparência;

VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições


relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime;

IX - condições para adesão a consórcio público;

X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições


ordinárias e extraordinárias." (NR)

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. (Nova redação dada ao artigo pela EC 19/98, com
o acréscimo do § 4º)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

20
Constituição Federal Da Administração Pública Arts. 37 A 41

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei


complementar, assegurada ampla defesa.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

21
Noções de protocolo e técnicas de arquivo

Noções de protocolo e técnicas de


arquivo

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de protocolo e técnicas de arquivo

As atividades de recebimento de documentos, registro, controle de tramitação e


expedição de correspondências constituem os serviços de protocolo. E as
atividades de arquivamento e empréstimo de documentos são os serviços de
arquivo. Então, não podemos separar os serviços de protocolo dos serviços de
arquivo. Daí ser comum, na estrutura organizacional das instituições, a existência
de setores, normalmente denominados Arquivo e Protocolo, ou Arquivo e
Comunicação ou outro nome parecido, que respondem tanto pelo protocolo como
pelo arquivamento.

Em relação aos serviços de arquivo e protocolo, é importante destacarmos que as


rotinas e procedimentos para sua execução devem ser criados pela própria
instituição, obedecendo a um critério adequado às suas características. Não
podemos predeterminar e nem impor qualquer rotina ou procedimento a uma
empresa, mas apenas sugerir.

As atividades de recebimento de documentos, registro, controle de tramitação e


expedição de correspondências constituem os serviços de protocolo. E as
atividades de arquivamento e empréstimo de documentos são os serviços de
arquivo.

Em relação aos serviços de arquivo e protocolo, é importante destacarmos que as


rotinas e procedimentos para sua execução devem ser criados pela própria
instituição, obedecendo a um critério adequado às suas características. Não
podemos predeterminar e nem impor qualquer rotina ou procedimento a uma
empresa, mas apenas sugerir.

PROTOCOLO

É a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro,


distribuição e movimentação e expedição de documentos. É também o nome
atribuído ao numero de registro dado ao documento ou, ainda, ao livro de registro
de documentos recebidos e expedidos.

1. Recebimento

2. Classificação (ostensivo, sigiloso, particular)

3. Registro (cadastro de controle, automatizado ou manual)

2
Noções de protocolo e técnicas de arquivo

4. Movimentação (distribuição – expedição)

ARQUIVO

Conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são


reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas.

Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e


pela utilização dos arquivos sob sua jurisdição. Edifício em que são guardados os
arquivos. Móvel destinado à guarda de documentos. Em processamento de dados,
conjunto de dados relacionados, tratados como uma totalidade.

ARQUIVO CORRENTE - Conjunto de documentos estreitamente vinculados aos


objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no cumprimento
de atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos órgãos
produtores em razão de sua vigência e da frequência com que são por eles
consultados. Unidade administrativa ou órgão encarregado do arquivo corrente.

ARQUIVO CENTRAL - Unidade responsável pelo controle dos documentos


acumulados pelos diversos setores e serviços de uma administração e pelos
procedimentos técnicos a que devem ser submetidos.

ARQUIVO INTERMEDIÁRIO - Constituído de documentos que não sendo de uso


corrente, aguardam em armazenamentos, sua destinação final. Unidade ou órgão
responsável pelo arquivo intermediário. Arquivo Geral.

ARQUIVO HISTÓRICO - Conjunto de documentos custodiados em caráter


definitivo, em função de seu valor. Unidade administrativa ou órgão encarregado
de arquivos permanentes.

MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

Os principais métodos de arquivamento utilizados podem ser apresentados da


seguinte forma:

3
Noções de protocolo e técnicas de arquivo

a) Alfabético – é utilizado quando o elemento principal a ser considerado é o


nome, pode ser chamado de sistema direto, pois a pesquisa é feita diretamente no
arquivo por ordem alfabética. Este método é bastante rápido, direto e de fácil
utilização.

b) Geográfico – também é do sistema direto, onde a busca é realizada pelos


elementos procedência ou local, que estão organizados em ordem alfabética.

c) Numérico – este método deve ser utilizado quando o elemento principal é um


numero, sendo considerado sistema indireto, pois, para localizar um documento
faz-se necessário recorrer a um índice alfabético de assunto que fornecerá o
número sob o qual o documento foi organizado. Pode ser dividido em três tipos: o
numérico simples (para cada cliente existe um numero), o método numérico
cronológico (além do numero observa-se também a data do documento), e o
método dígito terminal (os documentos são numerados sequencialmente, mas sua
leitura apresenta uma peculiaridade que caracteriza o método, ou seja os números
são dispostos em três grupos de dois dígitos cada um e são lidos da direita para a
esquerda, formando pares). Este método é geralmente utilizado em arquivos com
grande volume de documentos com elemento principal número.

d) Assunto ou ideográficos – este método é bastante utilizado, porém, não é de


fácil aplicação porque depende de interpretação dos documentos sob analise e
diante disso requer grande conhecimento das atividades institucionais e da
utilização de vocabulários controlados. Podem ser apresentados alfabética ou
numericamente. No caso da apresentação alfabética, utiliza-se a ordem alfabético
enciclopédica, quando os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e
dispostos alfabeticamente; ou a ordem dicionário, que ocorre quando os assuntos
são dispostos alfabeticamente, seguindo-se a ordem sequencial das letras.

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Noções de protocolo e técnicas de arquivo

Anotações:
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Departamentalização E Descentralização

Departamentalização E
Descentralização

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Departamentalização E Descentralização

Departamentalização E Descentralização

A departamentalização é causada pelo fato de, à medida que a dimensão das empresas aumenta
e as suas atividades se tornam mais diversificadas, elas são forçadas a dividir as suas principais ativi-
dades e tarefas organizacionais e a convertê-las em responsabilidades de divisões ou unidades de ne-
gócio. Os tipos de departamentalização definem os critérios pelos quais as pessoas podem ser agru-
padas em unidades organizacionais e melhor geridas.

As organizações podem encontrar problemas na escolha de certos tipos de departamentalização,


mas para evitar isto, estas organizações precisam de conhecer, analisar e escolher o melhor tipo de
departamentalização, que é apresentado abaixo.

Departamentalização

Para satisfazer os requisitos internos e externos, cada organização desenvolve um tipo específico
de concepção departamental. Uma concepção departamental é uma característica básica da estrutura
organizacional, baseada nos princípios da divisão do trabalho e da divisão horizontal do trabalho, que
seleciona formas de obter homogeneidade no trabalho e atividades de cada departamento e agrupa
as componentes da organização em unidades organizacionais, tais como departamentos, unidades de
negócio e equipas.

Existem cinco tipos de abordagens para definir agrupamentos departamentais e subordinação


ao longo da hierarquia. Duas abordagens específicas que surgiram para satisfazer as necessidades das
organizações em ambientes instáveis e competitivos são a abordagem de equipa e a abordagem de
rede.

(ou seja, a "abordagem iniciadora")

Abordagem funcional.

Abordagem departamental.

Abordagem matricial.

Abordagem de equipa.

Abordagem em rede.

Cada abordagem setorial tem objetivos distintos para a organização, incluindo diferentes
agrupamentos de atividades e diferentes audiências de informação.

2
Departamentalização E Descentralização

Descentralização

Descentralização administrativa: é a atribuição por uma organização central a organizações


periféricas ou locais com personalidade jurídica. Tais poderes são concedidos (por lei) ou delegados
(por contrato) pelo governo central, em vez de serem conferidos pela Constituição .

Devolução territorial: característica de países com uma forma unitária de estado, como a
Bélgica, França e Portugal, que estão divididos em províncias, estados e regiões.

Este é o nome dado à descentralização administrativa, na qual as autoridades públ icas


estabelecem entidades jurídicas e nelas se atribuem a propriedade e execução de serviços públicos;
os exemplos clássicos são entidades administrativas indiretas, ou seja, municípios, fundações,
sociedades económicas mistas e empresas públicas.

Descentralização através da colaboração: realizada através de concessões de serviços ou


licenças, em que a autoridade pública mantém a propriedade dos serviços públicos e o seu exercício é
confiado ao sector privado. Note-se que a literatura de direito administrativo brasileiro parece referir-
se geralmente à descentralização por serviço, embora doutrinariamente se refira também a outras
hipóteses. Em geral, o objetivo é distinguir entre o fenómeno da descentralização e o da
descentralização, uma vez que neste último não existem múltiplas entidades jurídicas.

3
Habilidades interpessoais

Habilidades interpessoais

1
Habilidades interpessoais

O que são habilidades interpessoais?

Em suma, a habilidade interpessoal nada mais são do que o conjunto de características


comportamentais que facilitam as relações humanas, tornando a convivência mais leve e
contribuindo com uma postura ética e respeitosa entre as pessoas, independentemente de
suas diferenças culturais, sociais ou ideológicas.

No contexto do universo corporativo, as habilidades interpessoais são capacidades


muito almejadas pelas empresas contratantes, sendo as principais:

 Boa comunicação;

 Escuta ativa;

 Inteligência emociona;

 Visão sistêmica;

 Trabalho em equipe;

 Resiliência;

 Ética;

 Responsabilidade;

 Autoconhecimento;

 Empatia;

 Pensamento lógico e capacidade resolução de problemas;

 Proatividade e autonomia.

Por meio dessas habilidades, o departamento de Recursos Humanos é capaz de montar


um time de alta performance, construir um ambiente de trabalho mais humanizado e
melhorar o clima organizacional como um todo.

Qual a importância das habilidades interpessoais?

Desenvolver uma equipe munida com habilidades interpessoais é a melhor maneira


de transformar a atmosfera do ambiente de trabalho em um local (físico ou digital) suscetível
ao desenvolvimento pessoal e profissional, às relações humanas e à produtividade da
empresa de uma maneira geral.

Uma vez que boas estratégias de gestão de pessoas são colocadas em prática ainda
nos processos de recrutamento e seleção, o RH consegue escolher os indivíduos com maior
potencial para agregar valor ao time de profissionais da empresa. Afinal, quanto mais bem
2
Habilidades interpessoais

tralhadas as habilidades interpessoais dos candidatos, mais alinhadas serão as expectativas


da organização e dos colaboradores.

Quando a empresa conta com um grupo de profissionais diversificados, isto é, pessoas


com diferentes linhas de pensamento, etnias, gêneros, idades e ideologias, é essencial que
suas habilidades interpessoais sejam bem desenvolvidas, pois isso impacta na convivência
cotidiana, gerando benefícios como:

 Menos conflitos entre colegas de trabalho e gestores;

 Aumento do comprometimento;

 Aumento da produtividade;

 Maior retenção de talentos;

 Redução do absenteísmo e turnover.

Como desenvolver as habilidades interpessoais?

Agora que você já sabe o que são habilidades interpessoais e quais os benefícios que
elas proporcionam ao ambiente de trabalho, mostraremos algumas boas práticas sobre como
desenvolver esse conjunto de capacidades em seus colaboradores.

Ofereça feedbacks

Como mencionamos, a boa comunicação é uma das habilidades interpessoais mais


procuradas pelas empresas durante os processos de recrutamento e seleção. Seja para se
comunicar com clientes, seja para melhorar as relações dentro do local de trabalho, o fato é
que a troca de feedbacks é uma das ferramentas mais importantes na construção de uma
boa comunicação.

Para isso, é imprescindível que o líder responsável por dar os feedbacks aos
colaboradores seja uma pessoa munida com inteligência emocional suficiente para realizar
essa tarefa de maneira responsável, ética e eficiente.

Além disso, informar cada membro da equipe sobre o que está fazendo de certo ou
errado é uma maneira estreitar os laços entre a equipe, fazer com que os profissionais
sabiam que têm com quem contar e de fomentar a autoanálise, outro ponto que falaremos
mais adiante.

Invista em treinamentos

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Habilidades interpessoais

Workshops, palestras motivacionais, eventos corporativos e treinamentos são ótimas


oportunidades de criar momentos de relações interpessoais entre os membros do time,
estimulando-os a estreitar os laços entre si.

Quando bem aplicado, um treinamento pode abranger todos os departamentos de uma


empresa e abordar uma série de assuntos importantes para o dia a dia da organização,
como:

 Resolução de conflitos;

 Inteligência emocional no trabalho;

 Conduta ética e postura profissional;

 Resolução de conflitos.

Entre outras questões essenciais para a construção de um clima organizacional


favorável ao desenvolvimento das habilidades interpessoais.

Antes de contratar ou desenvolver um treinamento corporativo, é imprescindível abrir o


diálogo com os colaboradores de maneira certeira, transparente e espontânea, a fim de
descobrir quais são os pontos adequados a serem trabalhados para agregar valor à rotina e
às relações da equipe. A ideia é fugir de abordagens "engessadas".

Estimule o autoconhecimento

Por fim, mas não menos importante, a busca pelo autoconhecimento é o que motiva o
indivíduo a se tornar uma pessoa melhor, tanto profissionalmente quanto pessoalmente.
Desse modo, proporcionar oportunidades para que os membros do time se interessem por
compreender melhor a si mesmo, é uma forma de ajudá-los a serem mais confiantes e, por
consequência, mais coesos e maduros.

Sem dúvida, o autoconhecimento é uma das habilidades interpessoais mais úteis para a
vida a profissional, visto que abrange diversos aspectos que contribuem para que o
colaborador entenda a sua posição na empresa, conheça seus próprios valores e se eles
estão alinhados à cultura organizacional na qual ele está inserido.

Além disso, uma equipe voltada para o autoconhecimento contribui para o sucesso do
negócio, respeita as diferenças entre os indivíduos, sabe gerenciar conflitos quando se vê
diante deles e, ainda, gera lucro para a empresa, pois se torna muito mais produtiva.

Como você pôde ver, as habilidades interpessoais integram um conjunto de


capacidades profissionais muito procuradas pelas empresas, especialmente devido a fatores
como as mudanças no comportamento de consumo e o aumento da competitividade no
mercado, visto que elas contribuem para o crescimento da organização de maneira
humanizada, saudável e produtiva.

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Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

Atitudes No Trabalho, Satisfação No


Trabalho

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Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

Atitude no trabalho" significa compreender aquilo a que já disse não e, com base nisso, ser forte
e trabalhar em equipa para resolver o problema. Significa aprendizagem. Significa ser firme quando
necessário, mas não perder a sua delicadeza e bondade.

As pessoas com esta atitude são admiradas e respeitadas pelos seus colegas e superiores. São
eles que não perdem a coragem, que estão dispostos a esforçar-se e não têm vergonha de aprender
com os seus erros.

“Costumo dizer em treinamentos e consultorias que, na maioria das vezes, os profissionais são
demitidos por más atitudes e não por deficiências técnicas ou maus resultados”, explica Eduardo Fer-
raz,

Um estudo da agência de recrutamento Zenger/Folkmanna, publicado na Harvard Business Re-


view, mostra que mais de metade de todos os despedimentos em grandes empresas se deve a dificul-
dades com os colegas.

Assim, um CV com muitos cursos e especializações é inútil se não se tiver uma atitude positiva
em relação ao trabalho. Uma boa reputação é construída por anos de atitude positiva. Se mostrar
uma boa atitude regularmente, pode construir um bem moral, e se este se acumular ao longo dos
anos, torna-se mais valioso", diz Fellers.

Quer um exemplo prático do que significa ter uma atitude positiva no trabalho? Por exemplo,
ética, respeito, profissionalismo, positividade, resiliência, lealdade, coragem, altruísmo,
temperamento e pontualidade.

Atitudes para o sucesso profissional

Há muitas atitudes positivas, mas selecionamos as mais observáveis e classificámo-las como as


significativamente associadas ao sucesso profissional, independentemente do campo. Verificar.

Sobre as disposições

É a capacidade de lidar com uma grande variedade de tarefas, estando sempre alerta e pronto
sem ser ordenado por ninguém. Há uma necessidade crescente de pessoas altamente motivadas e
cada vez mais competentes no que fazem, que não baixam facilmente a guarda e que dão o exemplo
aos outros.

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Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

Pontualidade

A pontualidade está a ganhar em importância. É uma marca de respeito e compromisso para


com os outros. Pontualidade não significa apenas ser pontual, mas também cumprir prazos ou tomar
providências com antecedência. Significa também responder o mais rapidamente possível a pedidos
de informação por correio electrónico ou telefone.

Diligente

Este termo foi cunhado para resumir uma atitude muito importante - a determinação de apren-
der, estudar, pesquisar e procurar alternativas e soluções para um problema ou questão. Pode resol-
ver uma situação difícil aprendendo com exemplos de como outros a resolveram.

Pró-atividade

Um dos significados do prefixo para o é antecipação. As pessoas proativas são capazes de anteci-
par eventos de forma consistente, planear o futuro com base numa análise racional do presente, e
identificar e selecionar alternativas a vários cenários. Estas pessoas resolvem problemas antes de se
tornarem problemas.

Resiliência

É a capacidade de uma pessoa para ultrapassar obstáculos ou resistir às pressões de circunstân-


cias adversas sem cair no desespero. É também a capacidade de enfrentar e resolver problemas sem
ficar deprimido ou desencorajado. As pessoas resili entes são frequentemente capazes de transfor-
mar sofrimento em aprendizagem.

Profissionalismo

É a determinação de uma pessoa em fazer o seu trabalho de forma adequada e sistemática. É


também uma atitude de fazer sempre o que foi acordado em todas as áreas profissionais. Tal pessoa
esforça-se por entregar o que foi prometido, seja qual for a sua forma.

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Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

Coragem

É a capacidade de enfrentar as dificuldades com confiança e sem medo, de assumir riscos com
confiança e firmeza numa crise ou situação difícil, até mesmo de assumir riscos que muitos não acei-
tariam. Uma pessoa assim exemplifica enfrentar primeiro os desafios mais difíceis e infecta os que a
rodeiam com isso.

Temperança

Significa equilibrar-se, colocar-se em limites, tentar garantir que a vontade domina o instinto. A
temperança é a qualidade de uma pessoa que mostra moderação nas suas ações, não age apenas de
acordo com a sua vontade e é capaz de tomar decisões bem pensadas. Significa a capacidade de ava-
liar bem as consequências das próprias ações.

Altruísmo

O termo altruísmo foi cunhado pelo filósofo francês Auguste Comte, que o definiu como "a ten-
dência de um grupo de seres humanos para se dedicarem ao bem dos outros". É uma atitude de de-
sistência de ganhos pessoais para o bem dos outros ou para o bem do grupo. Os altruístas são admi-
rados e respeitados pelos seus atos, não pelas suas palavras.

Empatia

A capacidade psicológica de compreender pensamentos e sentimentos e de tentar experimentar


os sentimentos dos outros de forma objetiva e racional. É a capacidade de se colocar no lugar de
outra pessoa e compreender como esta toma decisões, não necessariamente para a ajudar, mas para
negociar melhor, por exemplo.

O que é a satisfação profissional?

A satisfação profissional é a atitude de um empregado em relação à sua atividade profissional.


Em geral, a satisfação profissional significa que uma pessoa se considera capaz de cumprir esta fun-
ção e, acima de tudo, tem um objetivo, reconhecendo que o trabalho é importante para a empresa.

Esta satisfação pode variar de empregado para empregado. Em última análise, é uma noção
subjetiva e depende em grande parte do que cada pessoa considera importante na sua carreira. O
salário parece ser o fator mais importante, mas por si só não sustentará a satisfação profissional por
muito tempo.

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Atitudes No Trabalho, Satisfação No Trabalho

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Trabalho em equipe

Trabalho em equipe

MÉRITO
Apostilas 1
Trabalho em equipe

Trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um


esforço coletivo para resolver um problema.

O trabalho em equipe pode também ser descrito como um conjunto ou grupo


de pessoas que dedicam-se a realizar uma tarefa ou determinado trabalho. Uma
revisão de 2012 da literatura acadêmica descobriu que a palavra "trabalho em
equipe" foi usada como "catchall" para se referir a uma série de processos com -
portamentais e estados emergentes ".

O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cum -


primento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o
trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro.

Negócios

Nas empresas o trabalho em equipa é crucial para a concretização dos objeti -


vos por ela delineados. John C. Maxwell, no seu livro Teamwork Makes The Dream
Work refere que trabalhar em conjunto é importante em todas a vertentes da
vida, sejam elas pessoais ou profissionais. Se houver um objetivo estabelecido
pelo desempenho de um grupo de pessoas, é mais provável que cada um se sinta
obrigado a agir nesse sentido e produzindo assim maiores resultados.

Tecnologia da informação

O trabalho em equipe tem se mostrado crucial não somente na área de tecno-


logia da informação, mas também em quase todas as áreas de negócio, já que a
evolução tecnológica afetou (positivamente) também outras áreas, como a indús -
tria, os transportes, a logística, a medicina, a educação etc., disseminando e pul -
verizando o conhecimento em múltiplas áreas de especialização. O século XXI fir-
mou a metodologia do trabalho em equipe como forma definitiva de executar pro -
jetos e também meios de produção.

Esportes

Exemplo de uma atuação de um trabalho em equipe são os esportes ou ativi-


dades, em que times ou seleções jogam umas contras as outras.

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Trabalho em equipe

Saúde

Em cuidados de saúde, o "trabalho em equipe" é "um processo dinâmico en -


volvendo dois ou mais profissionais de saúde com antecedentes e habilidades
complementares, compartilhando objetivos comuns de saúde e exercendo esfor -
ços físicos e mentais concertados na avaliação, planejamento ou avaliação do pa -
ciente Cuidado".

Dicas fundamentais para trabalhar em equipe:

Conheça os membros da sua equipe

A aproximação com os colegas de trabalho pode resultar em uma convivência


mais produtiva e positiva. Por isso, crie laços com quem passa a maior do dia ao
seu lado, conheça os sonhos e a motivação que fazem seus colegas trabalharem
todos os dias, as dificuldades, as limitações e o que eles possuem de melhor. Mas
cuidado para não ser invasivo, procure agir sempre de forma natural e respeitosa.

Cuidado com as críticas

Ninguém gosta de ser criticado em público, ainda que seja uma crítica cons -
trutiva. Por isso, reserve um tempo para uma conversa particular com a pessoa,
tenha cuidado na forma de falar e busque acrescentar algo de positivo para o co-
lega.

Respeite as diferenças

É fundamental saber respeitar e lidar com as diferenças das pessoas. Algumas


equipes entram em conflito por falta de direcionamento correto nas atividades.
Todo mundo é muito bom em algumas coisas, e ruim em outras. Por isso, saiba ex -
plorar as potencialidades de seus colegas de trabalho e aprenda a conviver com
as limitações de cada um.

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Trabalho em equipe

Dificuldades enfrentadas pelo trabalho em equipe

O trabalho em equipe possui alguns desafios, principalmente quando existe


uma busca por boa comunicação entre todos os colaboradores, a criação de um
ambiente saudável e com um bom relacionamento interpessoal exige tempo, de -
dicação e respeito.

Um exemplo para ilustrar um pouco mais o cenário de trabalho em equipe é


um time de futebol, onde a meta é ganhar o jogo, porém se o nosso time fizer a
mesma quantidade de gols que o adversário também fez, o objetivo não será
cumprido.

É importante que toda a equipe trabalhe em conjunto para alcançar a meta,


que no exemplo seria de vencer o time adversário com o maior número de gols
marcados. A defesa e o ataque precisam traçar estratégias, de acordo com as ori -
entações do seu treinador, para que juntos, alcancem o objetivo traçado.

A essência do espírito de equipe é alcançar os objetivos traçados, trabalhando


em conjunto, em harmonia e em colaboração.

Mas existem dificuldades que podem atrapalhar o desempenho da equipe,


atrasando as metas e trazendo problemas para os relacionamentos interpessoais,
conheça alguns a seguir.

Individualismo

Existem alguns colaboradores que desejam apenas cumprir o seu papel, para
receber o seu salário, sem trabalho em equipe. E no momento de uma promoção
salarial ou outro tipo de reconhecimento, não existe espírito de equipe, é apenas
ele por ele.

Esse tipo de pensamento pode ir na “contramão” de quem está buscando por


um reconhecimento, uma promoção ou almejando um cargo mais alto na hierar -
quia empresarial.

No momento que entendemos o que é realmente o trabalho em equipe, per-


cebemos que não é apenas um colaborador que influencia no crescimento de uma
empresa, mas sim o time de colaboradores, que estão desempenhando seu papel
da melhor forma possível.

Flexibilidade

Na atuação no ambiente empresarial é importante ter em mente que as pes-


soas são diferentes, com opiniões, metodologias de trabalho, com rotinas, histó -

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Trabalho em equipe

rias e desejos completamente diferentes, e esse conjunto de diferenças que tem o


poder de mudar a história de uma empresa, com um time diversificado, que atua
com qualidade.

Conseguir ser flexível é ter a percepção que o respeito é a base para um rela -
cionamento saudável dentro da equipe, e com demais membros da empresa. É
preciso aprender a ouvir opiniões contrárias as suas, e respeitar, sem pensar e
verbalizar que a sua opinião é a melhor, e argumentar.

O ideal que as ideias sejam igualmente ouvidas, para que em seguida, acon -
teça o entendimento coletivo sobre qual terá o melhor resultado dentre o cenário
em avaliação, como uma solução para um problema recorrente, ou sobre qualquer
outro cenário.

A união das ideias, sem conflitos, é capaz de gerar soluções incríveis.

Falha na comunicação

Uma equipe que não se comunica, não consegue desenvolver um trabalho de


qualidade. A comunicação quando está truncada, gera retrabalho, entregas sem
qualidades e fora das expectativas. Não compartilhar informações pertinentes ge -
ram grandes prejuízos para toda a equipe.

É necessário entender que para trabalhar em equipe, é necessário trocar idei-


as, conhecimentos, sugestões, tirar dúvidas com seus companheiros de equipe e
estar aberto à receber críticas, quando for necessário.

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Trabalho em equipe

Anotações:
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Comunicação Interpessoal E Organizacional

Comunicação Interpessoal E
Organizacional

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

Comunicação Interpessoal E Organizacional

O que significa o termo?

Comunicação interpessoal é um termo que define a troca de informação entre duas ou mais pes-
soas, guiada por sinais verbais ou não verbais, dentro do macro tópico da 'comunicação'.

Dentro deste campo do conhecimento, os investigadores estão atualmente a concentrar-se em


seis categorias principais Estes são: adaptação da comunicação presencial verbal e não verbal, proces-
sos de produção de mensagens, o impacto da incerteza sobre o comportamento e estratégias de ges-
tão da informação, comunicação enganosa, dialética relacional e interação social mediada pela tecno-
logia.

Quais são as funções da comunicação?

De um modo geral, a comunicação tem várias funções. Informar, motivar, expressar sentimentos,
comandar, persuadir e interagir.

Os interlocutores não estão limitados a nenhuma destas funções, nem são completamente inde-
pendentes uns dos outros. Por exemplo, podem expressar emoções com o propósito de persuasão, ou
fornecer informações com o propósito de interação social em algum contexto.

O que é uma boa comunicação?

Uma boa comunicação é uma comunicação eficaz. Envolve mais aspectos do que simplesmente a
troca de informação. É ser capaz de compreender os sentimentos e intenções por detrás da informa-
ção que a outra pessoa está a dar, ser capaz de comunicar mensagens com clareza (a um vasto leque
de pessoas), compreender plenamente o significado do que está a ser dito e mostrar que a outra pes-
soa está a ouvir e compreende o que está a dizer.

Como tal, uma comunicação clara e eficaz requer a aprendizagem de algumas competências-
chave, mas tem benefícios significativos, incluindo o aprofundamento das ligações, a promoção da
confiança e do respeito, e a melhoria do trabalho de equipa e da resolução de problemas.

O que é a comunicação organizacional?

A comunicação organizacional é todos os recursos (tanto meios como formas) que uma organiza-
ção utiliza para falar com pessoas dentro e fora dela. Este tipo de comunicação move a empresa para
o público e estabelece a imagem da empresa no mercado organizacional.

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

Este tipo de comunicação gere a relação entre a empresa e o público e o seu principal objetivo é
reforçar ativamente a marca junto dos empregados, clientes e do mercado. A comunicação organizaci-
onal tem muitas funções, as mais conhecidas das quais consistem em promover a compreensão in-
terna e externa dos objetivos da organização, integrar pessoas dentro da empresa e gerir crises de
reputação.

No entanto, quando se trata de comunicação interna (a comunicação que uma empresa faz aos
seus empregados), uma outra área de grande importância para a empresa, a área dos "recursos hu-
manos", está envolvida. Esta área deve ser a área mais humanizada da empresa, uma vez que lida di-
retamente com pessoas e os seus objetivos pessoais e profissionais, mas é também uma área que
ainda sofre de processos burocráticos e precisa de ser atualizada tecnicamente.

Para além da comunicação interna, a comunicação organizacional inclui a comunicação de mar-


keting e a comunicação institucional.

Comunicação organizativa

Tal como acima mencionado, os outros três aspectos da "comunicação organizacional" são Co-
municação Institucional, Comunicação de Marketing e Comunicação Interna. Contudo, al gumas em-
presas ainda estão confusas quanto ao objetivo da "comunicação organizacional", que gere a relação
entre a organização e o público.

Comunicação institucional

Este é o aspecto da comunicação organizacional que desempenha um papel na construção da


identidade, imagem e divulgação da empresa tanto a nível interno como externo. Este aspecto está
diretamente ligado ao aspecto empresarial, que constrói uma ação focalizada nos objetivos da em-
presa.

As principais atividades incluem o estabelecimento da imagem da instituição, o desenvolvimento


e distribuição dos produtos de comunicação da instituição, a organização de atividades de comunica-
ção externa e a produção de eventos.

Comunicação de marketing

Este aspecto é essencial para aumentar o valor da marca. Este tipo de comunicação centra-se na
venda dos produtos e serviços da própria empresa, promovendo a marca com a ajuda dos meios de
comunicação social (on e off-line) e ganhando assim mais visibilidade no mercado e vendendo mais.
Se quiser melhorar a imagem da sua empresa, a comunicação de marketing é um forte aliado.

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

As suas principais responsabilidades incluem promoções de vendas, eventos corporativos, expo-


sições e workshops.

Comunicação interna

Esta é uma camada centrada na definição de objetivos que permitem a interação entre a organi-
zação e os seus empregados. A comunicação interna visa otimizar a relação entre a empresa e os seus
empregados e alcançar um ambiente organizacional mais positivo, envolvendo todos os empregados.

O departamento de RH é crucial a este respeito. O departamento de RH contribui significativa-


mente para o envolvimento dos funcionários e da organização, permitindo que as duas equipas traba-
lhem em conjunto para os objetivos da empresa.

Comunicação interna e RH

Já é evidente que a integração dos RH e da comunicação interna pode ter resultados positivos
para a organização no aumento do envolvimento dos funcionários.

Mas porquê falar de comunicação interna e RH? Ainda hoje, em muitas organizações, a comuni-
cação interna continua a ser da responsabilidade dos RH. Se este departamento não existir na organi-
zação, quem assume esta responsabilidade é a área mais humana, a área dos "recursos humanos",
que pode assegurar uma comunicação interna eficiente e um aumento da produtividade.

O departamento de RH (gestão de pessoas) é especializado em facilitar o bem-estar e o cuidado


dos empregados, compreender os diferentes profissionais dentro da organização e, como resultado,
aumentar a produtividade dos empregados. Por outras palavras, o RH pratica a comunicação interna e
conhece as melhores formas de envolver, motivar e inspirar todas as equipas de trabalho.

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

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Estrutura organizacional

Estrutura organizacional

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura organizacional

Estrutura organizacional é a forma pela qual as atividades desenvolvidas por


uma organização são divididas, organizadas e coordenadas. Em um enfoque am -
plo, inclui a descrição dos aspectos físicos (ex.: instalações), humanos, financei -
ros, jurídicos, administrativos e econômicos.

Uma organização, para cumprir sua função, necessita de partes que funcio-
nem de forma articulada, uma dando suporte ou complementando a atividade da
outra, de forma que precisam, então, de um estrutura sobre a qual se posicionem
e se relacionem entre si.

Não existe uma estrutura organizacional acabada e nem perfeita, o que há é


uma estrutura organizacional que se adapte adequadamente às mudanças. Em
macroeconomia também se usa o termo estrutura para as organizações, marcada -
mente para as indústrias ("estrutura industrial"), ou seja, quando há grandes vari -
ações no valor agregado industrial há a explicação de ocorrência de mudanças
"estruturais" profundas.

Chandler (1962), ao pesquisar quatro grandes empresas americanas (DuPont,


GM, Standard Oil e Sears) constatou que as respectivas estruturas eram continua -
mente ajustadas às suas estratégias e pode demonstrar a íntima relação entre a
estratégia e a estrutura organizacional. Para eles, a estrutura depende das cir -
cunstâncias de cada organização em determinado momento. Existem variáveis
que contribuem para isso: a sua estratégia, o ambiente em que opera, a tecnolo -
gia de que dispõe e as características de seus participantes.

Outra condição muito importante é o ambiente em que a organização atua e


que é caracterizado por três tipos:

• O ambiente estável, com pequena variação, que quando ocorre é previsível


e controlável;

• O ambiente em transformação, em que as tendências de mudanças são visí -


veis e constantes;

• O ambiente turbulento, em que as mudanças são velozes, oportunistas e,


não raro, surpreendentes.

Estrutura Formal

A estrutura formal tem uma ênfase maior em posições em termos das autori -
dades e responsabilidades nas unidades organizacionais estabelecidas na empre-
sa. É uma estrutura que é planejada, é "oficial", o fluxo de autoridade é descen -
dente, ela é mais estável, é sujeita ao controle da direção e pode crescer a um ta-
manho imenso, dependendo da organização. A comunicação é basicamente verti -
cal, onde os funcionários respondem aos chefes diretos.

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Estrutura organizacional

Já a estrutura organizacional informal é a estrutura que se estabelece pelo


convívio das pessoas em uma empresa. Ela é muito mais espontânea e leva em
conta os costumes das pessoas envolvidas.

Tipos de estrutura organizacional

• Estrutura organizacional linear

A estrutura organizacional de forma piramidal mencionada acima é conhecida


como estrutura organizacional linear ou hierárquica. Cada funcionário deverá ter
um supervisor. Há um foco maior na centralização do poder e uma ênfase em hie -
rarquias bem estruturadas. Por causa das hierarquias bem estruturadas, o organo -
grama acaba tendo um formato mais vertical, por isso essa estrutura também é
conhecida como estrutura organizacional vertical.

A maioria das organizações agrupam seus departamentos por função, como


marketing, RH, vendas etc, o que tornaria esta estrutura em uma estrutura funcio -
nal (mais informações abaixo). Porém, também é possível organizá-los por produto
para empresas maiores, ou por localização física para empresas internacionais.

Vantagens de uma estrutura organizacional linear

• Define melhor os níveis de autoridade e responsabilidade.

• Mostra o supervisor de cada pessoa ou com quem falar sobre projetos espe-
cíficos.

• Motiva os funcionários ao mostrar caminhos claros de carreira e chances de


promoção.

• Proporciona uma especialização para cada funcionário.

• Cria companheirismo entre funcionários dentro da mesma área.

Desvantagens de uma estrutura organizacional linear

• Pode desacelerar a inovação ou mudanças importantes devido ao aumento


da burocracia.

• Pode fazer com que os funcionários ajam no interesse do departamento em


vez da empresa como um todo.

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Estrutura organizacional

• Pode fazer com que funcionários encontrados na parte inferior do organo -


grama se sintam desvalorizados.

• Estrutura organizacional funcional

Na estrutura organizacional funcional, a empresa é departamentalizada, divi -


dida em departamentos. Por exemplo, uma empresa pode ser dividida nos depar -
tamentos de finanças, contabilidade, administração, marketing, vendas e etc. Esta
é a estrutura mais comum nas empresas. É bem provável que você já esteja acos-
tumado(a) com esse conceito.

A estrutura organizacional funcional valoriza a especialização. Por exemplo,


ao invés de um engenheiro ter responsabilidades de RH, marketing e engenharia,
ele foca seu conhecimento na área de engenharia e deixa que outros profissionais
cuidem das outras áreas. Cada departamento é composto de profissionais da mes -
ma área.

Para representar este modelo em forma de organograma (diagrama da estru-


tura organizacional da empresa), pode-se representar cada funcionário dentro de
seu devido departamento, ou ilustrar apenas os departamentos para uma visão
mais geral, sem entrar em detalhes de nomes de funcionários, assim como no
exemplo acima.

Vantagens de uma estrutura organizacional funcional

• Oferece uma visão geral e simplificada da empresa, o que pode ser útil para
organizações de grande porte, com vários departamentos.

• Pode ser usado em conjunto com um organograma mais detalhado, ofere -


cendo assim o nível de detalhes ideal para cada situação.

• Promove a ideia de colaboração dentro de uma equipe.

Desvantagens de uma estrutura organizacional funcional

• Pode dificultar a colaboração entre funcionários de departamentos diferen-


tes, já que a empresa é estruturada de forma bem compartimentalizada.

• A estrutura mais rígida e dividida não acomoda bem empresas menores ou


com estruturas dinâmicas.

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Estrutura organizacional

• Estrutura organizacional matricial

O nome desta estrutura organizacional descreve sua função. Uma estrutura


matricial parece uma matriz ou uma tabela, e mostra equipes que se formam para
trabalhar em projetos especiais. Por exemplo, um engenheiro que normalmente
pertence ao departamento de engenharia (liderado por um diretor de engenharia)
pode trabalhar em um projeto temporário (liderado por um gerente de projetos).
Sendo assim, esse engenheiro teria dois chefes ao mesmo tempo, o de seu depar-
tamento e o do projeto atual. A estrutura organizacional matricial representa am -
bas as posições e hierarquias.

Vantagens de uma estrutura organizacional matricial

• Permite aos supervisores montar suas equipes com facilidade, conforme a


necessidade de cada projeto.

• Oferece uma visão mais dinâmica da organização.

• Incentiva funcionários a usar suas habilidades de diversas formas, além de


suas funções originais.

Desvantagens de uma estrutura organizacional matricial

• Possível conflito entre gerentes de departamento e gerentes de projetos.

• Pode mudar com mais frequência em comparação a outros tipos de estrutu-


ras.

• Estrutura organizacional horizontal

A estrutura organizacional horizontal é mais bem adequada para empresas


com poucos níveis entre a diretoria e os funcionários. Muitas empresas usam es -
truturas horizontais antes de crescerem e implementarem diferentes áreas, no en -
tanto, algumas organizações maiores mantêm essa estrutura pois ela incentiva
uma menor supervisão e um maior envolvimento de todos os funcionários. Geral-
mente há menos especialização do que na estrutura funcional, e os funcionários
costumam ter responsabilidades mais abrangentes.

Vantagens de uma estrutura organizacional horizontal

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Estrutura organizacional

• Oferece aos funcionários maior responsabilidade.

• Fomenta uma comunicação mais aberta.

• Melhora a organização e velocidade de implementação de novas ideias.

Desvantagens de uma estrutura organizacional horizontal

• Pode criar confusão pois os funcionários não têm um supervisor designado.

• Pode desenvolver funcionários com habilidades e conhecimentos mais gene-


ralizados.

• Pode ser difícil de manter conforme a empresa cresce.

• Estrutura organizacional circular

A estrutura organizacional circular também é conhecida como estrutura radi-


al. A estrutura organizacional em si é idêntica às estruturas linear e funcional,
mas representado num organograma de forma circular. A posição mais alta da em -
presa é representada no centro do círculo e as posições mais baixas ficam nas
bordas do círculo.

Por ser diferente do normal, muita gente acha esse tipo de organograma inte-
ressante quando eles veem um modelo de organograma circular pela primeira
vez; porém esta é a maneira menos eficaz de se representar um organograma
empresarial.

Vantagens de uma estrutura organizacional circular

• Inicialmente, chama a atenção por ser representado num diagrama de forma


tão diferente do normal.

Desvantagens de uma estrutura organizacional circular

• Frequentemente falta espaço para representar todos os departamentos ou


funcionários.

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Estrutura organizacional

• Diferenças em número de funcionários em cada departamento não se ade -


quam bem à simetria do formato circular.

• O formato radial dificulta entender a hierarquia e organização da empresa.

• Costuma não ter espaço suficiente para incluir informações adicionais sobre
cada funcionário.

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Estrutura organizacional

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Estrutura organizacional

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Análise e Distribuição do Trabalho

Análise e Distribuição do Trabalho

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Análise e Distribuição do Trabalho

Análise e Distribuição do Trabalho

O que é uma análise de trabalho partilhado?

A análise de trabalho partilhado significa a realização de um inquérito com a intenção de delegar


trabalho. Não há exemplos de empresas de sucesso onde apenas uma pessoa trabalha e há uma forte
necessidade de distribuir trabalho. O proprietário da empresa tem de comunicar com os clientes,
negociar com os fornecedores e lidar com o marketing.

Mesmo que esta sobrecarga se torne exorbitante com o tempo, ela é proporcional ao facto de não
quererem deixar o trabalho para outros. Assim, o medo prevalecente neste empresário é que a outra
pessoa não faça o trabalho corretamente e que demore demasiado tempo a adquirir a experiência
necessária.

Como analisar isto

Apesar da resistência, os empresários apercebem-se de que mais cedo ou mais tarde terão de o
fazer. Neste sentido, a primeira coisa a fazer é mapear todas as atividades que ele ou ela realiza no seu
negócio. Tal passo proporcionará uma imagem mais clara de quais os profissionais com competências
suficientes para desempenharem as suas funções adequadamente e de forma atempada. Uma vez
concluída esta investigação, deverá ser dado o passo seguinte, que será descrito na próxima subse cção.
Segue-o.

Conheça bem a sua equipe

A soja tem boas capacidades de comunicação. Beltran compreende o marketing digital. Se não
estiver seguro das qualificações de um empregado, é importante perguntar sobre o seu nível de
especialização numa determinada área. Os gestores podem ficar surpreendidos ao descobrir que os
profissionais compreendem melhor o serviço ao cliente e as técnicas de vendas do que eles.

Ajustar Expectativas

O que deve fazer se um empregado não estiver a fazer o seu trabalho corretamente, mesmo que
seja conhecedor do assunto? Se isto acontecer, é provavelmente da responsabilidade do proprietário e
não do profissional. Em primeiro lugar, precisam de articular claramente com a sua equipa as atividades
que irão empreender e os objetivos que pretendem atingir, bem como de concordar com as suas
expectativas.

A boa comunicação é importante para evitar frustração tanto por parte dos empregados como da
direção. Para além de bons conhecimentos da língua portuguesa, é necessário delegar tarefas de

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Análise e Distribuição do Trabalho

acordo com metas e objetivos mensuráveis e realizáveis. Então não é surpresa que um profissional vá
além do que lhe é confiado, acrescente valor ao negócio e faça o proprietário pensar porque não
confiou o emprego a esse empregado mais cedo.

Fornecer os recursos necessários

Devido à distância social, os gestores têm de confiar que os seus empregados trabalham e são
produtivos a partir do conforto das suas próprias casas. E no caso improvável de um mau desempenho,
é novamente culpa do próprio empresário. Desta vez, o problema é a falta de recursos e ferramentas
para realizar o trabalho de forma produtiva.

No escritório em casa, há uma grande procura de uma gama de software para comunicação,
armazenamento de documentos e assinaturas electrónicas. Algumas destas podem ser experimentadas
gratuitamente, mas se uma empresa tiver um volume razoável ou elevado de transações, terá de pagar
uma assinatura. Se a administração não estiver disposta a afetar parte do seu orçamento ao seu próprio
crescimento, aumenta o risco de ser ultrapassado pelos concorrentes.

Não se esqueça do seguimento

No entanto, num escritório em casa, a direção não tem a oportunidade de visitar as casas dos
empregados para verificar o seu desempenho. Também não se podem dar ao luxo de cometer o erro
de fixar preços excessivos ou de exercer demasiada pressão sobre a equipa, especialmente quando
estão em fase de ajustamento.

A supervisão da equipa é importante, mas não é o mesmo que a micro gestão. Com base no
planeamento inicial, é necessário identificar os problemas que os empregados enfrentam e não
exagerar. Embora isto possa parecer demasiada liberdade, é de notar que é mais provável que os
resultados sejam seguidos quando se adopta esta atitude de controlo do que de gestão.

Invista numa boa comunicação

Uma boa comunicação é essencial tanto na delegação, como no acompanhamento e no encontro


com as pessoas. Os gestores devem, portanto, ser bons comunicadores. Caso contrário, podem surgir
inconsistências e as equipas podem ficar desmotivadas. Isto significa que a comunicação precisa de ser
reforçada dentro de e trabalhar em conjunto, valorizando a organização profissional e a harmonização.

- Procedimentos E normas.

- Cultura organizacional

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Análise e Distribuição do Trabalho

Feedback.

A boa notícia para os empresários é que tudo, desde a satisfação do serviço ao cliente até à
produtividade da equipa do escritório em casa, é mensurável. A tecnologia é, portanto, uma óptima
forma de promover uma cultura de feedback na empresa. Desta forma, podem ser identificadas áreas
a melhorar. Além disso, o feedback também é útil para medir o clima organizacional, monitorizar
projetos e obter sugestões dos empregados.

Méri Curiosidade

Foto: slideplayer.com.br

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Redação De Documentos Oficiais E Textos Empresariais

Redação De Documentos Oficiais E


Textos Empresariais

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Redação De Documentos Oficiais E Textos Empresariais

Redação De Documentos Oficiais E Textos Empresariais

A diferença entre redação e redação oficial?

Os exames competitivos requerem geralmente estes dois pontos. Escrever é escrever. Nos
concursos abertos, os candidatos são normalmente obrigados a escrever uma carta argumentativa e
de debate na qual apresentam e defendem as suas ideias.

Uma carta oficial é um conjunto de regras utilizadas pelas agências governamentais para
escrever documentos de forma a que o seu significado seja compreendido por todos os cidadãos,
tanto dentro como fora do país. Estas regras estão estabelecidas num documento chamado Manual
da Presidência da República sobre Papelada.

O objetivo do manual é estabelecer os princípios da administração pública contidos no artigo 37


da Constituição da República, de forma escrita pública. O manual afirma que "uma vez que a
publicidade e a impessoalidade são princípios fundamentais de toda a administração pública, é óbvio
que a preparação dos atos e comunicações oficiais deve também obedecer a estes princípios".

Quais são as normas técnicas para a escrita oficial?

Com a terminologia entendida, podemos passar à explicação das regras técnicas da escrita
oficial.

Princípios da escrita oficial

Existem quatro princípios de comunicação oficial: impessoal, nível de linguagem,


formal/normalizado e conciso.

Numa escrita impessoal, porque a comunicação está em nome de um organismo oficial, deve ser
evitada uma escrita que deixe uma impressão de uma pessoa, tal como a utilização da primeira
pessoa ou adjetivos. Esta impessoalidade estende-se ao autor e ao destinatário, bem como ao sujeito.

A medida em que a língua é utilizada nos textos oficiais é determinada pela publicidade e pela
sua finalidade. Para que a comunicação seja eficaz e para que a mensagem chegue ao público, o texto
deve ser escrito de forma clara e objetiva.

Por conseguinte, os textos oficiais devem ser gramaticalmente corretos e refletir o nível cultural
da língua portuguesa. A linguagem técnica e o jargão devem ser evitados, uma vez que interferem
com a compreensão do texto.

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Redação De Documentos Oficiais E Textos Empresariais

A escrita formal requer delicadeza e cortesia na abordagem do assunto do documento, bem


como o uso correto dos pronomes. A normalização, por outro lado, implica unifor midade de
comunicação, tanto em termos do texto como da sua apresentação (clareza de digitação, utilização de
formulários uniformes, formatação correta, etc.).

Finalmente, a brevidade traz consigo a ideia de "textos que conseguem transmitir a quantidade
máxima de informação no número mínimo de palavras", de acordo com os princípios da economia
linguística. Atingir esta qualidade de escrita requer conhecimento do assunto a tratar e tempo para
rever o texto após a sua redação.

Os tipos de escrita comercial mais comuns no mercado

Como já foi explicado, toda a escrita num ambiente organizacional é classificada como escrita
empresarial. Os tipos mais comumente utilizados estão listados abaixo. Por favor, verifique.

Acta

Estes são documentos que servem para registar factos e discussões. São normalmente
preparados pelo secretário numa reunião ou numa reunião. No final da reunião, o autor deve ler a
acta. Se todos os presentes concordarem com o que está escrito, devem assiná-lo.

Circular

Esta é uma carta com um objetivo específico. É geralmente assinado pelo diretor ou chefe de
departamento. Apresenta novas regras e normas a serem seguidas na organização.

Memorando

É um documento para comunicação interna quando um departamento de uma empresa passa


informação para outro departamento.

Carta oficial

Um instrumento de comunicação externa utilizado para transmitir informações úteis a outras


empresas ou instituições. Encontram-se frequentemente em gabinetes governamentais.

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Redação De Documentos Oficiais E Textos Empresariais

Ordem de serviço

Documentos utilizados para estabelecer a comunicação entre departamentos dentro de uma


empresa. Nas fábricas com linhas de produção, muito frequentemente cada departamento ou
empregado é responsável por uma determinada função.

Relatório

Um documento que apresenta sistematicamente a forma como uma determinada tarefa foi
realizada ou um determinado evento teve lugar numa empresa.

Aplicação

Funciona como comunicação oficial de um inquérito a uma pessoa com autoridade, por
exemplo, o presidente de uma empresa ou a pessoa responsável de um órgão governamental.

Méri Curiosidade

5 dicas para tornar a redação empresarial mais eficiente

- Tenha um planejamento de escrita

- Pense na linguagem da mensagem

- Escreva frases curtas e diretas

- Tome cuidado com o texto em primeira pessoa

- Preste atenção na pontuação

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Gestão De Material E Controle De Estoques E Almoxarifado

Gestão De Material E Controle De


Estoques E Almoxarifado

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Gestão De Material E Controle De Estoques E Almoxarifado

Gestão De Material E Controle De Estoques E Almoxarifado

A gestão de materiais é a atividade que dirige e controla tudo relacionado aos recursos utiliza-
dos por uma empresa.

Uma empresa utiliza materiais para obter sucesso em suas operações, por isso sua gestão é es-
sencial.

Esta atividade pode ser entendida como um processo dividido em etapas, onde o objetivo é con-
trolar todos os produtos e insumos adquiridos pela empresa.

Esses insumos, que são então transferidos para o setor fabril, devem ser bem controlados para
sua eventual utilização.

Em geral, a gestão de materiais é uma unidade que controla os seguintes setores:

Estoque

Licitações e Compras

Almoxarifado

Produção

Uma gestão eficaz dessas áreas permite que uma empresa esteja a par de tudo o que acontece
com os insumos adquiridos, desde chegada à partida

A gestão de estoques é um processo que visa controlar e analisar os recursos da empresa e as-
sim garantir o funcionamento eficiente de todas as funções.

No gerenciamento de estoque, uma empresa deve gerenciar todos os recursos de entrada e sa-
ída.

Os fluxos de entrada e saída são nomeados.

Dessa forma, é possível identificar a necessidade de compras adicionais de insumos produtivos,


perdas de produtos por vencimentos vencidos, extravios em geral, furtos, e também é possível apri-
morar as negociações com fornecedores.

Quando falamos em "gravar e dirigir" tudo que entra e sai da festa, soa meio assustador e tedi-
oso.

Mas realmente, não é nada complicado. Está disponível um software de gestão de materiais e de
inventário altamente eficiente e acessível.

Os benefícios de implementar a gestão de estoque para sua empresa são:

-Tornar os investimentos mais eficientes com estoque


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Gestão De Material E Controle De Estoques E Almoxarifado

-Planejar previsões de vendas

-Planejamento antecipado de ordens de compra

-Planejamento eficaz da produção

-Conhecer os melhores e menos vendidos produtos

-Melhorar o produto preços

-Pense e planeje as ofertas com mais eficiência

Além de seu negócio ter um espaço físico muito melhor organizado, a gestão de armazéns
também pode otimizar todas as outras tarefas do negócio. Gestão de estoque significa administrar
uma parte muito importante de seus ativos que são insumos, matérias-primas, mercadorias e
produtos.

Méri Curiosidade

1. Controlar o acesso

2. Gerenciar a entrada e saída de objetos e materiais

Data

Quem retirou e quem acrescentou itens ao almoxarifado

Qual item

Qual quantidade

3. Otimizar o uso do espaço

4. Realizar o controle periódico do estoque

5. Investir em segurança: o grande trunfo da gestão de almoxarifado

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