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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Sinônimos, antônimos, homônimos


e parônimos

MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as


relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como
sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos.

Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferentes, mas
com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proximidade.
Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e utilizá-las
evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressantes.

Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar aqueles
que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do contexto
(“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem sempre a
relação é tão próxima).

Exemplos:

Casa/lar/moradia/residência

Longe/distante

Delicioso/saboroso

Carro/automóvel

Triste/melancólico

Resgatar/recuperar

Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas palavras são
usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação de
contrariedade.

Exemplos:

Amor/ódio

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Luz/trevas

Mal/bem

Ausência/presença

Fraco/forte

Bonito/feio

Cheio/vazio

Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O contrário,
que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de
monossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.

Exemplo:

Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.

• Adotei um gato na semana passada.

• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!

• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.

Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas significados
diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas (mesmo
som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita igual, mas
com som e significado diferentes).

Exemplos:

Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Vou ao banco retirar o “extrato”.

Eu “rio” tanto.

Da minha casa posso ver o “rio”.

Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo som.
Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (saudação), Eu
como feijão (verbo comer).

Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém a


grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).

Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons


diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô)
substantivo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)

Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.

coro e couro;

cesta e sesta;

eminente e iminente;

osso e ouço;

sede e cede;

comprimento e cumprimento;

tetânico e titânico;

degradar e degredar;

infligir e infringir;

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Exercícios
Exercício 1

Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue


corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu viagem.


(cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

Exercício 2

(FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente


aplicada:

a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.

b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.

d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.

e) A cessão de terras compete ao Estado.

Exercício 3

CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD

Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se lê:
“BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há dúvida
de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras “álcool” e
“arco”, o que caracteriza um caso de:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

a. ambiguidade.

b. homonímia.

c. paráfrase.

d. paronímia.

e. polissemia.

Exercício 4

CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro


Público AAO-COMNACI

Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta


grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos,
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
Assinale-a.

a A descoberta do plano de conquista era eminente.

b O infrator foi preso em flagrante.

c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.

d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.

e Os culpados espiam suas culpas na prisão.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

a – xeque

b – sela

c – cela

d – sessão

Exercício 2

Resposta: Alternativa “c”.

Exercício 3

Resposta: ( D ) paronímia.

Exercício 4

Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante.

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Linguagem Denotativa e Conotativa

Linguagem Denotativa e
Conotativa

MÉRITO
Apostilas 1
Linguagem Denotativa e Conotativa

Conotação e denotação são expressões linguísticas relacionadas ao significado de


palavras ou expressões em declarações.

Quando a mensagem é literal, ou seja, de acordo com o significado do dicionário, é


chamada de denotativa.

Depois de jogar bola, nós comemos um churrasco. (denotação)

O termo “bola” está empregado em sentido denotativo, que se refere ao objeto


esférico utilizado para jogar futebol, basquete e vôlei.

Por outro lado, se uma mensagem tem um significado mais subjetivo e figurativo,
dizemos que é conotativa.

Ele comeu bola na prova de matemática. (conotação)

A expressão “comer bola” está em sentido figurado ou conotativo, que significa:


cometer um erro.

Denotação
Denotação é o uso do sentido literal ou real da linguagem em uma declaração.
Quando utilizada, ela não proporciona espaço para outras interpretações, sendo,
portanto, precisa e objetiva.

Por isso, a denotação compreende o sentido dos dicionários, ou seja, o sentido


próprio, original e direto das palavras.

Assim, a intenção de uma enunciação denotativa é emitir a mensagem ao receptor,


de modo que ela não seja interpretada ou decifrada de outra maneira.

Emprego de denotação:

• Notícias e reportagens

• Bulas de remédios

• Manuais de instruções

• Textos científicos

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Linguagem Denotativa e Conotativa

Conotação
A conotação é o uso do sentido figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem em
uma declaração. Quando utilizada, ela proporciona interpretações abstratas que
vão além do sentido real das palavras, ou seja, das definições que aparecem nos
dicionários. Por isso, ela recorre ao uso das figuras e vícios de linguagem para a
transmissão das mensagens.

Emprego de conotação:

• Textos literários (poemas, crônicas, novelas)

• Mensagens publicitárias

• Charges e tirinhas

• História em quadrinhos

Sentido denotativo e sentido conotativo no dicionário


O sentido denotativo representa o emprego de palavras e expressões em seu
sentido próprio, literal, original, real e objetivo. Muitas vezes, ele é caracterizado
pelo sentido do dicionário, ou seja, a primeira acepção da palavra. Já o sentido
conotativo é expresso pelo uso da palavra ou expressão em sentido figurado,
subjetivo ou expressivo.

Nos dicionários, depois da acepção denotativa há, entre parênteses ou colchetes, o


termo "figurado", o qual indica o sentido conotativo da palavra.

Exemplo da palavra "bode" no dicionário:

Ruminante cavicórneo, macho da cabra. (sentido denotativo)

[Gíria] Dar bode, dar confusão, encrenca. (sentido conotativo)

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Linguagem Denotativa e Conotativa

Exercícios
Exercício 1

Qual das opções abaixo apresenta o sentido figurado:

a) As apostilas estão com preços exorbitantes.

b) Não conseguimos o atendimento no banco.

c) O funcionário estava muito confuso com os dados.

d) Ele foi muito doce e atencioso comigo.

e) No caminho de casa, encontramos um filhote de gato.

Exercício 2

Todas as alternativas abaixo possuem orações que apresentam o sentido


conotativo, EXCETO:

a) “o casamento não é um mar de rosas”

b) “meus pensamentos voaram alto”

c) “quando pisado, meu coração sangrou”

d) “alimentou-se da coragem”

e) “chorou intensamente até dormir”

Exercício 3

Indique se as orações abaixo apresentam o sentido denotativo (D) ou conotativo


(C).

1. ( ) Meu tio era muito rico e nadava em ouro.

2. ( ) O nadador brasileiro ganhou a medalha de ouro.

3. ( ) Ela tinha um coração de pedra.

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Linguagem Denotativa e Conotativa

4. ( ) Caiu e machucou a cabeça na pedra.

5. ( ) Engoliu muito sapo no trabalho.

A alternativa correta é:

a) C, C, D, D, C

b) C, D, C, D, C

c) C, C, D, C, D

d) D, C, C, D, D

e) D, D, C, C, D

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Linguagem Denotativa e Conotativa

Gabarito
Exercício 1

Alternativa correta: d) Ele foi muito doce e atencioso comigo.

O sentido figurado, chamado também de sentido conotativo, abarca o sentido


subjetivo da palavra. Assim o termo “doce” não está sendo empregado em seu
sentido literal, ou seja, algo que é açucarado. Nesse caso, está sendo utilizado para
indicar alguém que é tranquilo, que age com suavidade.

Exercício 2

Alternativa correta: e) “chorou intensamente até dormir”

A oração “chorou intensamente até dormir” é um exemplo de uso do sentido


denotativo, literal e real. Nenhum termo utilizado possui algum sentido subjetivo,
figurado. Ou seja, a pessoa literalmente chorou muito até a hora de dormir.

Nas outras opções, temos:

a) “mar de rosas” é uma expressão que expressa o sentido figurado e significa que
algo é muito bom.

b) “voar alto” significa que os pensamentos de alguém foram de grande pretensão,


ou seja, exagerados.

c) o termo “sangrar” foi utilizado em sentido conotativo, que significa doer muito.

d) a expressão “alimentou-se da coragem” significa que alguém tomou coragem


para enfrentar algum desafio.

Exercício 3

Alternativa correta: b) C, D, C, D, C

1. (Sentido conotativo) Meu tio era muito rico e nadava em ouro. - “nadar em ouro”
é uma expressão utilizada quando a pessoa possui muito dinheiro.

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Linguagem Denotativa e Conotativa

2. (Sentido denotativo) O nadador brasileiro ganhou a medalha de ouro. - oração


no sentido literal.

3. (Sentido conotativo) Ela tinha um coração de pedra. - “coração de pedra” é uma


expressão utilizada quando alguém aparenta não ter sentimentos.

4. (Sentido denotativo) Caiu e machucou a cabeça na pedra. - oração no sentido


literal.

5. (Sentido conotativo) Engoliu muito sapo no trabalho. - “engolir sapo” é uma


expressão utilizada quando alguém sofre acusações, julgamentos e não revida.

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Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

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Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

8
Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

9
Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10
Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

11
Classes gramaticais

Classes gramaticais

MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais

Classe gramatical

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín -


gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:

Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs -


tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.

Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição


e advérbio.

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-


jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-


menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.

• O Brasil é lindo.

• A tua beleza me encanta.

Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais


como: sairemos, corro, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:

• Sairemos esta noite?

• Corro todos os dias.

• Chovendo, eu não vou.

2
Classes gramaticais

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-


tes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais


como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.

• O artigo ficou superinteressante.

• Sempre foi amável comigo.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a


relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

• Eu aposto como ele vem.

• Contigo vou até a Lua.

• Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-


vos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.

• As meninas saíram.

• Uns constroem, outros destroem.

• Uma chance é o que preciso.

3
Classes gramaticais

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais


como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!

• Primeiro as damas.

• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-


nários e coletivos.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.

Exemplos de frases com preposição:

• Entreguei a carta a ele.

• As portas abrem após as 18h.

• Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições


acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

• Vou, mas não volto.

• Portanto, não sei o que fazer.

4
Classes gramaticais

• Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-


ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com -
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi -
nais e proporcionais).

9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,


Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.

• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

• Psiu! Não faça barulho aqui.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-


primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.

• Não acha que trouxe folhas demais?

• O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,


afirmação e dúvida.

5
Classes gramaticais

Anotações:
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6
Classes gramaticais

Exercícios
Exercício 1

Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.

a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.

b) Coragem!

c) Falta a coragem…

d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.

e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.

f) Fazer o bem sem olhar a quem.

7
Classes gramaticais

Gabarito
Exercício 1

A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na


oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).

B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre


acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de
ânimo.

C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.

D) Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos.


Na oração, "seus" é um pronome possessivo.

E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a


determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.

F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os
trabalhos ficaram muito bem feitos.".

8
Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal e Nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade


estabelecida entre cada componente da oração.

Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância


nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo

concordância nominal = classes de palavras

Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.

Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.

2. Sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplos:

Discursaram diretor e professores.

Discursou diretor e professores.

3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo


também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível
gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).

2
Concordância Verbal e Nominal

Exemplos:

Nós, vós e eles vamos à festa.

Tu e ele falais outra língua?

Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem


concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo

No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um


adjetivo, há duas formas de concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.

Vocabulário e pronúncia perfeita.

Pronúncia e vocabulário perfeitos.

Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Uso de substantivos, adjetivos,


pronomes, preposições e
conjunções

MÉRITO
Apostilas 1
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Substantivos
Os substantivos classificam-se como termos cuja finalidade é nomear as diferentes
entidades – pessoas, objetos, instituições, lugares, animais, entre outros.

O substantivo é uma classe gramatical, logo é objeto de estudo da morfologia.


Entretanto, dentro da oração, ele possui função sintática.

Toda classe gramatical é dividida entre palavras variáveis e invariáveis, o


substantivo compõe as variáveis, as que podem flexionar-se.

Flexionar é mudar, variar.

No caso dos substantivos, essa variação será em relação ao gênero (feminino e


masculino), ao número (singular e plural) e ao grau (aumentativo e diminutivo).

Se sairmos da morfologia e passarmos para a sintaxe, mais precisamente para


Concordância Nominal, é imprescindível que se aplique essa informação, pois,
assim, ficará fácil entender porque o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome
adjetivo devem concordar com o substantivo. Se ele é variável, logo os termos que
se relacionam com ele devem estar em concordância, ou seja, devem combinar.

Os substantivos podem ser:

Primitivos

Quando não são formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livro

Derivados

Formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livraria

Simples

Nomes que possuem apenas uma palavra. Exemplo: Chuva

2
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Compostos

Nomes formados por duas palavras. Exemplo: Guarda-chuva

Concretos

Quando sua existência é independente, ou seja, não precisa de algo ou de alguém


para se manifestar. Exemplo: Mesa

Abstratos

Quando sua existência depende de algo ou de alguém. Exemplo: Raiva

Coletivos

Quando indicam coleção, conjunto de seres, desde que pertençam à mesma


espécie. Exemplo: Fauna (animais de uma região)

Comum

Quando não especificam, pelo contrário, generalizam. Exemplo: menino.

Próprio

Quando especificam, quando particularizam. Exemplo: João.

Adjetivos
O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos,
ou seja, ele indica suas qualidades e estados.

Essas palavras variam em gênero (feminino e masculino), número (singular e


plural) e grau (comparativo e superlativo).

3
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Exemplos de adjetivos:

• garota bonita

• garotas bonitas

• criança obediente

• crianças obedientes

Os tipos de adjetivos

Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste,


lindo, bonito.

Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro,


superinteressante, amarelo-ouro.

Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom,


alegre, puro, triste, notável.

Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos:


articulado (verbo articular), visível (verbo ser), formoso (substantivo formosura),
tristonho (substantivo triste).

Adjetivo Pátrio (ou adjetivo gentílico) - indica o local de origem ou nacionalidade


de uma pessoa. Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.

O gênero dos adjetivos

Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois


tipos:

Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e


masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz

4
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino).


Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.

O número dos adjetivos

Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do


substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos
substantivos.

Exemplos:

• Pessoa feliz - pessoas felizes

• Vale formoso - vales formosos

• Casa enorme - casas enormes

• Problema socioeconômico - problemas socioeconômicos

• Menina afro-brasileira - meninas afro-brasileiras

• Estudante mal-educado - estudantes mal-educados

O grau dos adjetivos

Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos:

• Comparativo: utilizado para comparar qualidades.

• Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.

Grau comparativo

Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de


geografia.

Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.

Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.

5
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Grau superlativo

Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados


em:

• Analítico - A moça é extremamente organizada.

• Sintético - Luiz é inteligentíssimo.

Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:

• Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma.

• Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.

A locução adjetiva

A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de


adjetivo.

Exemplos:

Amor de mãe - Amor maternal

Doença de boca - doença bucal

Pagamento do mês - pagamento mensal

Férias do ano - férias anual

Dia de chuva - dia chuvoso

O pronome adjetivo

Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo.


Surgem acompanhados do substantivo, modificando-os. Exemplos:

Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro)

6
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o substantivo empresa)

Pronomes
Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.

De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

• Pronomes Pessoais

• Pronomes Possessivos

• Pronomes Demonstrativos

• Pronomes de Tratamento

• Pronomes Indefinidos

• Pronomes Relativos

• Pronomes Interrogativos

Exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.

No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio


Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do
nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.

Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para


indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a
ideia de posse.

1. Pronome Pessoal

7
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são


classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.

Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)

2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e


complementam os verbos.

Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)

Pronomes do Caso Pronomes do Caso


Pessoas Verbais
Reto Oblíquo
1ª pessoa do
eu me, mim, comigo
singular
2ª pessoa do
tu, você te, ti, contigo
singular
3ª pessoa do
ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
singular
1ª pessoa do
nós nos, conosco
plural
2ª pessoa do
vós, vocês vos, convosco
plural
3ª pessoa do os, as, lhes, se, si,
eles, elas
plural consigo.

Vale lembrar: os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

2. Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.

Exemplos:

8
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª pessoa do


singular)

O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o


computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª


pessoa do singular)

Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à
1ª pessoa do plural)

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos


1ª pessoa do singular meu, minha (singular); meus, minhas
(eu) (plural)
2ª pessoa do singular (tu,
teu, tua (singular); teus, tuas (plural)
você)
3ª pessoa do singular
seu, sua (singular); seus, suas (plural)
(ele/ela)
nosso, nossa (singular); nossos,
1ª pessoa do plural (nós)
nossas (plural)
2ª pessoa do plural (vós, vosso, vossa (singular); vossos,
vocês) vossas (plural)
3ª pessoa do plural
seu, sua (singular); seus, suas (plural)
(eles/elas)

3. Pronome Demonstrativo

Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum


elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.

Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e


número (singular e plural) - e as invariáveis.

Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou


gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse,
este, aquele, aquela, essa, esta.

9
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que
nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.

Pronomes
Singular Plural
Demonstrativos
Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas
Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles

Exemplos:

• Essa camisa é muito linda.

• Aquelas bicicletas são boas.

• Este casaco é muito caro.

• Eu perdi aqueles bilhetes de cinema.

4. Pronome de Tratamento

Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em


situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome
de tratamento utilizado em situações informais.

Exemplos:

Você deve seguir as regras impostas pelo governo.

A senhora deixou o casaco cair na rua.

Vossa Magnificência irá assinar os diplomas dos formandos.

Vossa Santidade é muito querido, disse o sacerdote ao Papa.

Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
Você V./VV Único pronome de tratamento utilizado em

10
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
situações informais.
Senhor (es) e Sr, Sr.ª (singular) e Tratamento formal e respeitoso usado para
Senhora (s) Srs., Srª.s. (plural) pessoas mais velhas.
Usados para pessoas com alta autoridade, como
Vossa
V. Ex.ª/V. Ex.ªs por exemplo: Presidente da República,
Excelência
Senadores, Deputados, Embaixadores.
Vossa
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.
Magnificência
Empregado nas correspondências e textos
Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs
escritos.
Vossa
VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas
Majestade
V.A.(singular) e
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
V.V.A. A. (plural)
Vossa
V.S. Utilizado para o Papa
Santidade
Vossa
V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.
Eminência
Vossa V. Rev.m.ª/V.
Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.
Reverendíssima Rev.m.ªs

5. Pronome Indefinido

Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes


indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou
imprecisa.

Exemplos:

Nenhum vestido serviu na Antônia. (o termo “nenhum” acompanha o substantivo


“vestido” de maneira vaga, pois não sabemos de que vestido se fala)

Outras viagens virão. (o termo “outras” acompanha o substantivo “viagens” sem


especificar quais viagens serão)

11
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Alguém deve me explicar a matéria. (o termo “alguém” significa “uma pessoa cuja
identidade não é especificada ou definida” e, portanto, substitui o substantivo da
frase)

Cada pessoa deve escolher seu caminho. (o termo “cada” acompanha o


substantivo da frase “pessoa” sem especificá-lo)

Classificação Pronomes Indefinidos


algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns,
nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos,
poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras,
Variáveis
certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta,
tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer,
quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas.
Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

6. Pronome Relativo

Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração,


evitando sua repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis:
substantivo, adjetivo, pronome ou advérbio.

Exemplos:

Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz
referência ao substantivo dito anteriormente “temas”)

São plantas cuja raiz é muito profunda. (“cuja” aparece entre dois substantivos
“plantas” e “raiz” e faz referência àquele dito anteriormente “plantas”)

Daniel visitou o local onde nasceu seu avô. (“onde” faz referência ao substantivo
“local”)

Tive as férias que sonhava. (“que” faz referência ao substantivo “férias”)

Classificação Pronomes Relativos


o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto,
Variáveis quanta, quantos, quantas.

12
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Classificação Pronomes Relativos


Invariáveis quem, que, onde.

7. Pronome Interrogativo

Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para


formular perguntas diretas e indiretas.

Exemplos:

Quanto custa a entrada para o cinema? (oração interrogativa direta)

Informe quanto custa a entrada para o cinema. (oração interrogativa indireta)

Quem estava com Maria na festa? ( oração interrogativa direta)

Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa
indireta)

Classificação Pronomes Interrogativos

qual, quais, quanto, quantos,


Variáveis
quanta, quantas.

Invariáveis quem, que.

Preposição
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de
subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.

Tipos e Exemplos de Preposições

Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

13
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.

Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.

Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

Classificação das Preposições

As preposições podem ser divididas em dois grupos:

Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a


saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por,
sem, sob, sobre, trás.

Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em


certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme,
consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.

Locuções Prepositivas

A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de


preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo:

• abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de,
ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a
par de, perto de, por causa de, através de, etc.

Combinação, Contração e Crase

Algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim,


quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos
uma combinação, por exemplo:

14
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

ao (a + o)

aos (a + os)

aonde (a + onde

Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda
fonética, teremos a chamada contração, por exemplo:

do (de + o)

dum (de + um)

desta (de + esta)

no (em + o)

neste (em + este)

nisso (em + isso)

Por fim, toda fusão de vogais idênticas forma uma crase:

à = contração da preposição a + o artigo a

àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.

Conjunção
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor
gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.

Exemplos:

Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)

Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)

15
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Classificação das Conjunções

As conjunções são classificas em dois grupos: coordenativas e subordinativas.

Conjunções Coordenativas

As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes.


São divididas em cinco tipos:

1. Conjunções Aditivas

Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas


também, não só...como também.

Exemplo: Ana não fala nem ouve.

2. Conjunções Adversativas

Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém,


contudo, entretanto, no entanto, todavia.

Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.

3. Conjunções Alternativas

Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai.

4. Conjunções Conclusivas

Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do
verbo), portanto, por conseguinte, assim.

Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.

16
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

5. Conjunções Explicativas

Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo),
porquanto, por conseguinte.

Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.

17
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Conjunções Subordinativas

As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da


outra e são divididas em dez tipos:

1. Conjunções Integrantes

Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se.

Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.

2. Conjunções Causais

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois,
visto que, já que, uma vez que.

Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.

3. Conjunções Comparativas

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que,


como.

Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu.

4. Conjunções Concessivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração


principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que,
por mais que, por melhor que.

Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo.

18
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

5. Conjunções Condicionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato
da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não
ser que.

Exemplo: Se não chover, irei à praia.

6. Conjunções Conformativas

Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com


outro: segundo, como, conforme.

Exemplo: Cada um colhe conforme semeia.

7. Conjunções Consecutivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se


declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que.

Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou.

8. Conjunções Temporais

Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que,
quando, assim que, sempre que.

Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.

9. Conjunções Finais

Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para
que.

Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.

19
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

10. Conjunções Proporcionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à


medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto
menor, quanto melhor.

Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.

20
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Anotações:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Exercícios
Exercício 1

Qual das palavras destacadas abaixo não representa um substantivo abstrato:

a) A sua conquista se deve ao seu esforço.

b) A humildade é a sua principal característica.

c) A sua aprendizagem é bastante rápida.

d) As suas atitudes se baseiam na justiça.

e) Muitos idosos têm problemas de saúde.

Exercício 2

Os substantivos primitivos são palavras que não derivam de outras. De acordo


com isso, a alternativa abaixo que contempla um substantivo primitivo e um
derivado é:

a) anel - papel

b) pedras - rochas

c) árvores - plantas

d) sapato - sapataria

e) profissão – carreira

Exercício 3

(UFPR/2013)

Em qual dos casos o primeiro elemento do adjetivo composto não corresponde ao


substantivo entre parênteses?

a) Indo-europeu (Índia)

22
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

b) Ítalo-brasileiro (Itália)

c) Luso-brasileiro (Portugal)

d) Sino-árabe (Sião)

e) Anglo-americano (Inglaterra)

Exercício 4

(CESGRANRIO)

Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo:

a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem onde ir…

b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite


escura da alma…

c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.

d) Naquele instante era só um pobre cego.

e) … da Terra que é um globo cego girando no caos.

23
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Gabarito
Exercício 1

Alternativa correta: e) Muitos idosos têm problemas de saúde.

O substantivo abstrato são palavras que indicam qualidade, sentimento, estado,


ação e conceito. Dos termos destacados acima, somente “idosos” não é um
substantivo abstrato.

Exercício 2

Alternativa correta d) sapato - sapataria

O substantivo primitivo é aquele que não deriva de outras palavras como os


substantivos derivados, que surgem de um substantivo primitivo por meio de um
processo denominado "derivação" mediante o acréscimo de letras ou sílabas.

Assim, “sapato” é um substantivo primitivo que possui o mesmo radical de


“sapataria” (-sapat). Logo, por meio do processo denominado derivação sufixal há o
acréscimo de sufixo à palavra primitiva: sapat (radical) + aria (sufixo).

Exercício 3

Alternativa correta: d) Sino-árabe (Sião)

a) ERRADA. “indo” é um elemento de formação de palavras compostas cujo


significado está relacionado à Índia ou aos indianos. Assim sendo, ele está
relacionado ao substantivo “Índia”, entre parênteses.

b) ERRADA. “ítalo” é o mesmo que “italiano”. Logo, corresponde à palavra “Itália”,


entre parênteses.

c) ERRADA. “luso” é o mesmo que “lusitano”, que significa “português”; indivíduo


de naturalidade portuguesa. Dessa forma, corresponde à palavra “Portugal”, entre
parênteses.

24
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

d) CORRETA. “sino” não é um elemento de formação de palavras compostas, trata-


se de uma palavra que possui diferentes significados, dentre eles o de instrumento
que produz som.

A palavra “Sião” refere-se ao Monte Sião. O adjetivo gentílico de quem nasce no


Monte Sião é Monte-Sionense.

Assim sendo, “sino” não corresponde ao substantivo entre parênteses.

e) ERRADA. “anglo” significa “indivíduo inglês”. Logo, corresponde ao substantivo


“Inglaterra”, entre parênteses.

Exercício 4

Alternativa correta: e) … da Terra que é um globo cego girando no caos.

A alternativa e) é a única onde a classe gramatical da palavra “cego” é adjetivo.

Na frase, “cego” está atribuindo uma característica ao substantivo “globo”.

Lembre-se de que um adjetivo atribui qualidade ou classificação a um substantivo.

Em todas as demais alternativas, o termo “cego(s)” tem função de substantivo, pois


denomina um ou mais seres.

25
Noções de pronomes pessoais e possessivos

Noções de pronomes pessoais e


possessivos

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de pronomes pessoais e possessivos

O que são pronomes


Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.

De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

• Pronomes Pessoais

• Pronomes Possessivos

• Pronomes Demonstrativos

• Pronomes de Tratamento

• Pronomes Indefinidos

• Pronomes Relativos

• Pronomes Interrogativos

Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.

No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio


Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do
nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.

Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para


indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a
ideia de posse.

2
Noções de pronomes pessoais e possessivos

Pronome Pessoal
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são
classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.

Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)

2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e


complementam os verbos.

Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)

Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo


1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo.

Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

Pronome Possessivo
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.

Exemplos:

• Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª


pessoa do singular)

• O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o


computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

3
Noções de pronomes pessoais e possessivos

• A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª


pessoa do singular)

• Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que


pertence à 1ª pessoa do plural)

Confira abaixo a tabela com os pessoas verbais do discurso e os respectivos


pronomes possessivos:

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos


1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)
2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)
3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural)
1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)
2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)
3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural)

4
Noções de pronomes pessoais e possessivos

Anotações:
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5
Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

2
Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

4
Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

5
Colocação Pronominal

Colocação Pronominal

MÉRITO
Apostilas 1
Colocação Pronominal

A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos,
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a
ênclise.

Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito

Próclise

Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem o pronome:

1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

Não o quero aqui.

Nunca o vi assim.

2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…)


e demonstrativos (este, esse, isto…):

Foi ela que o fez.

Alguns lhes deram maus conselhos.

Isso me lembra algo.

3. Advérbios ou locuções adverbiais:

Ontem me disseram que havia greve hoje.

Às vezes nos deixa falando sozinhos.

2
Colocação Pronominal

4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

Oxalá me dês a boa notícia.

5. Conjunções subordinativas:

Embora se sentisse melhor, saiu.

Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

6. Palavras interrogativas no início das orações:

Quando te deram a notícia?

Quem te presenteou?

Mesóclise

Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos


do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que
atraiam a próclise:

• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente:


orgulharei)

• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:


orgulharia)

Ênclise

Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

1. Verbos no imperativo afirmativo:

Depois de terminar, chamem-nos.

3
Colocação Pronominal

Para começar, joguem-lhes a bola!

2. Verbos no infinitivo impessoal:

Gostaria de pentear-te a minha maneira.

O seu maior sonho é casar-se.

3. Verbos no início das orações:

Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.

Surpreendi-me com o café da manhã.

Colocação pronominal nas locuções verbais

Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.

Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais.


Lembrando que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser
seguidas.

1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas


locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:

Devo-lhe explicar o que se passou. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)

Devo explicar-te o que se passou. (ênclise depois do verbo principal, “explicar”)

2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:

Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)

Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)

4
Crase

Crase

MÉRITO
Apostilas 1
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase


Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

2
Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:

Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase


Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

3
Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”

Exemplos:

Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

4
Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.

5
Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

6
Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios
Exercício 1

(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases


abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

8
Crase

Gabarito
Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

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MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

MÉRITO
Apostilas 1
Operações com números naturais e racionais

Operações com números naturais


e racionais

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Operações com números naturais e racionais

Operações com números naturais

Adição

Na adição, a soma de dois números naturais resultará sempre em outro número


natural. Nesta operação teremos “a + b = c”, sendo “a” e “b” as parcelas da soma
e “c” o total da operação.

Por exemplo, 4 + 2 = 6. É importante notar que a ordem dos números não


influenciará no resultado, assim, 2 + 4 = 6.

Já o zero, no conjunto dos números naturais, é chamado de elemento neutro.


Portanto: 5 + 0 = 5 ou 0 + 7 = 7.

Propriedades da Adição

• Fechamento: A adição no conjunto dos números naturais é fechada, pois a


soma de dois números naturais é ainda um número natural. O fato que a
operação de adição é fechada em N é conhecido na literatura do assunto
como: A adição é uma lei de composição interna no conjunto N.

• Associativa: A adição no conjunto dos números naturais é associativa, pois


na adição de três ou mais parcelas de números naturais quaisquer é
possível associar as parcelas de quaisquer modos, ou seja, com três
números naturais, somando o primeiro com o segundo e ao resultado
obtido somarmos um terceiro, obteremos um resultado que é igual à soma
do primeiro com a soma do segundo e o terceiro.

• Elemento neutro: No conjunto dos números naturais, existe o elemento


neutro que é o zero, pois tomando um número natural qualquer e
somando com o elemento neutro (zero), o resultado será o próprio número
natural.

• Comutativa: No conjunto dos números naturais, a adição é comutativa,


pois a ordem das parcelas não altera a soma, ou seja, somando a primeira

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Operações com números naturais e racionais

parcela com a segunda parcela, teremos o mesmo resultado que se


somando a segunda parcela com a primeira parcela.

Subtração

Na subtração, retiramos uma quantidade de outra, e o valor restante dará o


resultado dessa operação, que pode ser representada por “a – b = c”.

É importante ressaltar que o resultado na subtração nem sempre resultará em


um número natural, podendo ele ser negativo, o que não se enquadra na regra
dos números naturais, sempre positivos.

Ademais, na subtração a ordem dos números também influenciará no resultado.

Multiplicação

A multiplicação dos números naturais, assim como na adição, sempre resultará


em um produto de número natural, podendo ser representada por a x b = c.

Esta operação pode ser explicada pela adição de parcelas iguais. Ao invés de
somarmos 5 + 5 + 5 = 15, podemos calcular 5 x 3 = 15.

Da mesma maneira, cinco vezes o número 100, por exemplo, seria o mesmo que
somar 100 + 100 + 100 + 100 + 100.

Na multiplicação, a ordem dos fatores também não afetará o resultado do


produto. Todo número multiplicado pelo zero resultará em zero. E o número 1,
nesta operação, é considerado o elemento neutro, não afetando no resultado do
produto.

Propriedades da multiplicação

• Fechamento: A multiplicação é fechada no conjunto N dos números


naturais, pois realizando o produto de dois ou mais númros naturais, o
resultado estará em N. O fato que a operação de multiplicação é fechada
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Operações com números naturais e racionais

em N é conhecido na literatura do assunto como: A multiplicação é uma lei


de composição interna no conjunto N.

• Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais fatores de


modos diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro fator com o segundo e
depois multiplicarmos por um terceiro número natural, teremos o mesmo
resultado que multiplicar o terceiro pelo produto do primeiro pelo
segundo.

(m.n).p = m.(n.p)

(3.4).5 = 3.(4.5) = 60

• Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais existe um elemento


neutro para a multiplicação que é o 1. Qualquer que seja o número natural
n, tem-se que:

1.n = n.1 = n

1.7 = 7.1 = 7

• Comutativa: Quando multiplicamos dois números naturais quaisquer, a


ordem dos fatores não altera o produto, ou seja, multiplicando o primeiro
elemento pelo segundo elemento teremos o mesmo resultado que
multiplicando o segundo elemento pelo primeiro elemento.

m.n = n.m

3.4 = 4.3 = 12

Divisão

A divisão, é uma operação inversa à multiplicação. Nessa operação, repartimos


uma quantidade total em partes iguais. Sendo a ÷ b = c.

O produto deste fracionamento poderá ser um número inteiro, positivo, e,


portanto, um número natural.

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Operações com números naturais e racionais

Dizemos que uma divisão é exata quando não sobram restos. Se temos 3
laranjas e elas serão divididas entre três pessoas, cada um ficará com uma
laranja, não sobrando nenhum resto na divisão.

Por outro lado, se temos 4 livros para ser divididos entre 3 crianças, cada uma
ganhará 1 livro, restando ainda um, que será deixado de lado, para que todas as
crianças sejam contempladas igualmente, não favorecendo nenhuma.

No entanto, quando o dividendo for menor do que o divisor, o quociente será


um número decimal, com vírgulas, o que não se enquadra dentro do conjunto
dos números naturais.

Além disso, é preciso reforçar que nesta operação, assim como na subtração, a
ordem dos fatores irá influenciar no resultado do produto. A divisão pelo
número 0 é indefinida ou impossível. E a divisão por 1, sempre resultará no
próprio dividendo. Assim:

• 10 ÷ 1 = 10

• 10 ÷ 0 = Impossível

• 10 ÷ 5 = 2 (número natural)

• 5 ÷ 10 = 0,5 (número decimal)

Potenciação de Números Naturais

Para dois números naturais m e n, a expressão mn é um produto de n fatores iguais


ao número m, ou seja:

mn = m . m . m ... m . m
m aparece n vezes

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Operações com números naturais e racionais

O número que se repete como fator é denominado base que neste caso é m. O
número de vezes que a base se repete é denominado expoente que neste caso é n.
O resultado é denominado potência.

Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores iguais, como por
exemplo:

23 = 2 × 2 × 2 = 8
43 = 4 × 4 × 4 = 64

Propriedades da Potenciação

1. Uma potência cuja base é igual a 1 e o expoente natural é n, denotada por


1n, será sempre igual a 1.

Exemplos:

a. 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1

b. 13 = 1×1×1 = 1

c. 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1

2. Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1. Por exemplo:

(a) nº = 1
(b) 5º = 1
(c) 49º = 1

3. A potência zero elevado a zero, denotada por 0o, é carente de sentido no


contexto do Ensino Fundamental.

4. Qualquer que seja a potência em que a base é o número natural n e o


expoente é igual a 1, denotada por n1, é igual ao próprio n. Por exemplo:

(a) n¹ = n
(b) 5¹ = 5
(c) 64¹ = 64

5. Toda potência 10n é o número formado pelo algarismo 1 seguido de n zeros.


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Operações com números naturais e racionais

Exemplos:

a. 103 = 1000

b. 108 = 100.000.000

c. 10o = 1

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Operações com números naturais e racionais

Operações com números racionais

Adição e Subtração

Para simplificar a escrita, transformamos a adição e subtração em somas


algébricas. Eliminamos os parenteses e escrevemos os números um ao lado do
outro, da mesma forma como fazemos com os números inteiros.

Multiplicação e divisão

Na multiplicação de números racionais, devemos multiplicar numerador por


numerador, e denominador por denominador, assim como é mostrado nos
exemplos abaixo:

Na divisão de números racionais, devemos multiplicar a primeira fração pelo


inverso da segunda, como é mostrado no exemplo abaixo:

Potenciação e radiciação

Na potenciação, quando elevamos um número racional a um determinado


expoente, estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente,
conforme os exemplos abaixo:

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Operações com números naturais e racionais

Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número racional,


estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador, conforme o
exemplo abaixo:

Divisão Diretamente Proporcional

Quando realizamos uma divisão diretamente proporcional estamos dividindo um


número de maneira proporcional a uma sequência de outros números. Por
exemplo, vamos dividir o número 396 em partes diretamente proporcionais a 2,
4 e 6.

Ao somarmos as partes após a divisão temos que obter o número original


correspondente a 396. Observe:

66 + 132 + 198 = 396

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Operações com números naturais e racionais

Veja mais um exemplo:

Devemos dividir entre João, Pedro e Lucas 46 chocolates de forma diretamente


proporcional às suas idades que são: 4, 7 e 12 anos, respectivamente.

João, Pedro e Lucas receberão respectivamente 8, 14 e 24 chocolates.

Veja outro exemplo:

O prêmio de um concurso no valor de R$ 392.000,00 deverá ser divido de forma


diretamente proporcional aos pontos obtidos pelos candidatos das três
primeiras colocações. Considerando que o primeiro colocado fez 220, o segundo
150 e o terceiro 120 pontos, determine a parte do prêmio relativa a cada
participante.

Os candidatos receberão R$ 176.000,00, R$ 120.000,00 e R$ 96.000,00, de acordo


com a pontuação assinalada.

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Operações com números naturais e racionais

Anotações:
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Operações com números naturais e racionais

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Operações com números naturais e racionais

Exercícios

Exercício 1

Joana comeu 1/5 (um quinto) de um bolo, qual a fração que restou do bolo?

Exercício 2

Determine o resultado da seguinte expressão:

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Operações com números naturais e racionais

Gabarito

Exercício 1

Um bolo inteiro representamos por 1.

Então: 1 – 1/5 = (5-1)/5 = 4/5

Ou seja:
1 5−1 4
1 - 5= 5
=5

Exercício 2

Devemos primeiro resolver o que está dentro dos parênteses e depois


multiplicar o resultado:

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Números Inteiros, Números Primos,


Múltiplos e Divisores, Fatoração

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Números inteiros

Os números inteiros são os números positivos e negativos, que não apresentam parte decimal e,
o zero. Estes números formam o conjunto dos números inteiros, indicado por ℤ.

Não pertencem aos números inteiros: as frações, números decimais, os números irracionais e os
complexos.

O conjunto dos números inteiros é infinito e pode ser representado da seguinte maneira:

ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}

Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números
inteiros positivos podem vir ou não acompanhados de sinal (+).

O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.

A relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (ℕ).

Todo número inteiro possui um antecessor e um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -3 é -4,
já o seu sucessor é o -2.

Representação na Reta Numérica

Os números inteiros podem ser representados por pontos na reta numérica. Nesta representação,
a distância entre dois números consecutivos é sempre a mesma.

Os números que estão a uma mesma distância do zero, são chamados de opostos ou simétricos.

Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois estão a uma mesma distância do zero, conforme
assinalado na figura abaixo:

Números opostos

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Subconjuntos de ℤ

O conjunto dos números naturais (ℕ) é um subconjunto de ℤ, pois está contido no conjunto dos
números inteiros. Assim:

Subconjunto dos naturais

Além do conjunto dos números naturais, destacamos os seguintes subconjuntos de ℤ:

ℤ* : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção do zero. ℤ* = {..., -3,-2,-1, 1, 2, 3, 4, ...}

ℤ+ : são os números inteiros não-negativos, ou seja ℤ+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

ℤ _ : é o subconjunto dos números inteiros não-positivos, ou seja ℤ_= {..., -4,-3,-2,-1, 0}

ℤ*+ : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção dos negativos e do zero. ℤ*+ = {1,2,3,4,
5...}

ℤ*_ : são os números inteiros, com exceção dos positivos e do zero, ou seja ℤ*_= {..., -4,-3,-2,-1}

Operações com números inteiros

Nas operações com números inteiros, fazemos cálculos que envolvem adição, subtração, divisão
e multiplicação.

Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros

Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros

Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos
fazem parte desse conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos,
negativos e o zero. Sendo assim:
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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}

As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e
multiplicação. Ao realizar alguma das quatro operações com esses números, devemos também operar
o sinal que os acompanha.

Adição de números inteiros: Na adição de números inteiros, somam-se as parcelas:

Sinais iguais na soma ou na subtração: some os números e conserve o sinal.

Regra do sinal: (+) + (+) = +

(–) + (–) = –

Exemplos:

+2+5=+7

+ 10 + 22 = + 32

–5–4=–9

– 56 – 12 = – 68

Sinais diferentes: conserve o sinal do maior número e subtraia.

Regra do sinal:

(+) + (–) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

(–) + (+) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

Exemplos:

3 – 4 = – 1 → O maior número é o quatro; logo, o sinal no resultado foi negativo.

– 15 + 20 = + 5 → O maior número é o vinte; logo, o sinal no resultado foi positivo.

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Multiplicação e divisão de números inteiros:

Sinais iguais na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal positivo.

Regra do sinal: (+) . (+) = (+) → Operação de Multiplicação

(–) . (–) = (+) → Operação de Multiplicação

(+) : (+) = (+) → Operação de Divisão

(–) : (–) = (+) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 2) . (+ 4) = + 8

(- 4) . (- 10) = + 40

(- 20) : (- 2) = + 10

(+ 15) : (+ 3) = + 5

Sinais diferentes na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal negativo.

Regra do sinal: (+) . (–) = (–) → Operação de Multiplicação

(–) . (+) = (–) → Operação de Multiplicação

(+) : (–) = (–) → Operação de Divisão

(–) : (+) = (–) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 6) . (– 7) = – 42

(– 12) . (+ 2) = – 24

(+ 100) : (– 2) = – 50

(– 125) : (+ 5) = - 25

Em relação à multiplicação e à divisão, podemos estabelecer a seguinte regra geral:

1 – Se os dois números possuírem o mesmo sinal, o resultado será positivo.

2 – Se os dois números possuírem sinais diferentes, o resultado será negativo.

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Múltiplos de um número

Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir
um número inteiro k tal que a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando
a por todos números inteiros, os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.

Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso temos que multiplicar o número 2
pelos 12 primeiros números inteiros, assim:

2·1=2

2·2=4

2·3=6

2·4=8

2 · 5 = 10

2 · 6 = 12

2 · 7 = 14

2 · 8 = 16

2 · 9 = 18

2 · 10 = 20

2 · 11 = 22

2 · 12 = 24

Portanto, os múltiplos de 2 são:

M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}

Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos
fossem necessários, pois a lista de múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os
inteiros. Assim, o conjunto dos múltiplos é infinito.

Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, devemos encontrar um número inteiro
de forma que a multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:

→ O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em
49.

49 = 7 · 7

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

→ O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em
324.

324 = 3 · 108

→ O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2,
resulte em 523.

523 = 2 · ?

Múltiplos de 4

Como vimos, para determinar o múltiplos do número 4, devemos multiplicar o número 4 por
números inteiros. Assim:

4·1=4

4·2=8

4 · 3 = 12

4 · 4 = 16

4·5=2

4 · 6 = 24

4 · 7 = 28

4 · 8 = 32

4 · 9 = 36

4 · 10 = 40

4 · 11 = 44

4 · 12 = 48

Portanto, os múltiplos de 4 são:

M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }

Múltiplos de 5

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

De maneira análoga, temos os múltiplos de 5.

5·1=5

5·2=5

5 · 3 = 15

5 · 4 = 20

5 · 5 = 25

5 · 6 = 30

5 · 7 = 35

Logo, os múltiplos de 5 são: M(5) = {5, 10, 15, 20, 25, 30 , 35, 40, 45, … }

Divisores de um número

Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for
múltiplo de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).

Veja alguns exemplos:

→ 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.

→ 63 é múltiplo de 3, logo, 3 é divisor de 63.

→ 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.

Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja :

– Liste os divisores de 2, 3 e 20.

D(2) = {1, 2}

D(3) = {1, 3}

D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Observe que os números da lista dos divisores sempre são divisíveis pelo número em questão e
que o maior valor que aparece nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele será
divisível por ele.

Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o próprio 30, pois nenhum número
maior que 30 será divisível por ele. Assim:

D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}"

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Quais são os Números Primos?

Os Números Primos são números naturais maiores do que 1 que possuem somente dois divisores,
ou seja, são divisíveis por 1 e por ele mesmo.

O Teorema Fundamental da Aritmética faz parte da "Teoria dos Números" e garante que todo
número natural maior que 1 ou é primo ou pode ser escrito de forma única, a menos da ordem dos
fatores, como o produto de números primos.

Para escrever um número como produto de números primos ou "fatores primos", utilizamos um
processo de decomposição dos números chamado de fatoração.

Números Primos entre 1 e 1000

Entre 1 e 1000 há 168 números primos, são eles:

O que é Fatoração?

Fatoração é o nome do processo matemático que usamos para decompor um número ou


expressão. Isso é feito quando os representamos por meio de produtos de fatores (multiplicações).

A ideia de fatoração surge a partir do teorema fundamental da aritmética, uma afirmação que diz:

“Qualquer número inteiro maior que 1 pode ser escrito na forma de produtos de números primos”

Lembre-se: números primos são aqueles que só se dividem por eles mesmos e por 1, eles não tem
outros divisores. Compare o número 6 e o número 13:

6 é divisível por 1, 2, 3 e 6.

13 só é divisível por 1 e 13, portanto, é primo.

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Isso tudo quer dizer que podemos representar o número 12, por exemplo, em uma forma
decomposta que só envolve a multiplicação dos menores números primos. Se fizermos a fatoração do
12, teremos o resultado “2 x 2 x 3”.

Para que serve a Fatoração?

Você deve estar se perguntando qual é o sentido de pegar um número e representá-lo na forma
de várias multiplicações. Pois é, por incrível que pareça, ela é uma grande aliada!

A fatoração é muito importante quando estamos lidando com radiciação ou equações irracionais,
pois é por meio dela que conseguimos “tirar a raiz” de certos números.

Ela também pode ser uma ferramenta muito útil para identificar o Máximo Divisor Comum (MDC)
e o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de um número.

A fatoração de polinômios é o que nos permite simplificar as expressões algébricas para


conseguirmos resolvê-las. Você deve se lembrar que usamos muito a simplificação de polinômios na
Geometria Analítica e na Física.

Em outras palavras, usamos a fatoração de expressões para converter os polinômios que possuem
somas e subtrações (difícil fazer operações) em uma equação com fatores multiplicativos (fácil de fazer
operações).

Você esqueceu o que são polinômios? Vamos te explicar:

“Números” são os algarismos puros, que não apresentam letras. Exemplo: 24, 13 e 456.

“Monômios” são expressões que misturam números com 1 letra. Exemplo: 2x e 5y.

“Polinômios” são expressões algébricas com duas ou mais letras. Exemplo: 2x+4y.

Exercícios resolvidos Múltiplos e divisores

Questão 1 – (UMC-SP) O número de elementos do conjunto dos divisores primos de 60 é:

a) 3

b) 4

c) 5

d) 10

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Solução

Alternativa A

Inicialmente, listaremos os divisores de 60 e, em seguida, analisaremos quais são primos.

D(60) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}

Desses números, temos que são primos os:

{2, 3, 5}

Portanto, a quantidade de números divisores primos de 60 é 3.

Questão 2 – Escreva todos os números naturais menores que 100 e múltiplos de 15.

Solução

Sabemos que os múltiplos de 15 são os resultados da multiplicação do número 15 por todos os


inteiros. Como o exercício pede para escrever os números naturais menores que 100 e que são
múltiplos de 15, devemos multiplicar o 15 por todos os números maiores que zero, até encontrarmos
o maior múltiplo antes de 100, assim:

15 · 1 = 15

15 · 2 = 30

15 · 3 = 45

15 · 4 = 60

15 · 5 = 75

15 · 6 = 90

15 · 7 = 105

Portanto, os números naturais menores que 100 e múltiplos de 15 são:

{15, 30, 45, 60, 75, 90}

Questão 3 – Qual o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001?

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Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração

Solução

Para determinar o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001, basta identificar qual o primeiro múltiplo
de 5 de trás para frente.

1001 não é múltiplo de 5, pois não existe inteiro que, multiplicado por 5, resulte em 1001

1000 é múltiplo de 5, pois 1000 = 5 · 200.

Portanto, o maior múltiplo de 5, entre 100 e 1001, é o 1000."

Exercícios Resolvidos Números Inteiros

Questão 1

Represente as seguintes situações com números positivos ou negativos.

a) Em Moscou, os termômetros marcaram cinco graus abaixo de zero nesta manhã.

b) No Rio de Janeiro hoje, os banhistas aproveitaram a praia sob uma temperatura de quarenta
graus Celsius.

c) Marcos consultou seu saldo bancário e estava indicando dever R$150,00.

a) -5°C

b) 40°C

c) -R$150,00

Questão 2

Indique o antecessor e o sucessor dos seguintes números:

a) -34

b) -8

c) 0

a) -35 e -33

b) -9 e -7

c) -1 e 1

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Mínimo múltiplo comum

Mínimo múltiplo comum

MÉRITO
Apostilas 1
Mínimo múltiplo comum

O mínimo múltiplo comum (MMC) corresponde ao menor número inteiro positivo,


diferente de zero, que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números.

Para encontrar os múltiplos de um número, basta multiplicar esse número pela


sequência dos números naturais.

O zero (0) é múltiplo de todos os números naturais e que os múltiplos de um


número são infinitos.

Para saber se um número é múltiplo de um outro, devemos descobrir se um é


divisível pelo outro.

Por exemplo, 25 é múltiplo de 5, pois ele é divisível por 5.

Como Calcular o MMC


O cálculo do MMC, pode ser feito, através da comparação da tabuada desses
números. Por exemplo, vamos descobrir o MMC de 2 e 3. Para isso, vamos
comparar a tabuada de 2 e 3:

O menor múltiplo em comum é o número 6. Portanto, dizemos que o 6 é o mínimo


múltiplo comum (MMC) de 2 e 3.

2
Mínimo múltiplo comum

Essa forma de encontrar o MMC é bem direta, mas quando temos números
maiores ou mais de dois números, não é muito prática.

Para essas situações, o melhor é usar o método da fatoração, ou seja, decompor os


números em fatores primos. Acompanhe, no exemplo abaixo, como calcular o
MMC entre 12 e 45 usando esse método:

nesse processo vamos dividindo os elementos pelos números primos, ou seja,


aqueles números naturais divisíveis por 1 e por ele mesmo: 2, 3, 5, 7, 11, 17, 19...

No final, multiplicam-se os números primos que foram utilizados na fatoração e


encontramos o MMC.

Mínimo Múltiplo Comum e Frações


O mínimo múltiplo comum (MMC) é também muito utilizado em operações com
frações. Sabemos que para somar ou subtrair frações é necessário que os
denominadores sejam iguais.

Assim, calculamos o MMC entre os denominadores, e este passará a ser o novo


denominador das frações.

3
Mínimo múltiplo comum

Vejamos abaixo um exemplo:


2 2
+
5 6

Como os denominadores são diferentes, o primeiro passo é encontrar o MMC


entre 5 e 6. Fatorando, temos:

Agora que já sabemos que o MMC entre 5 e 6 é 30, podemos efetuar a soma,
fazendo as seguintes operações, conforme indicado no diagrama abaixo:

Propriedades do MMC
• Entre dois números primos, o MMC será o produto entre eles.

• Entre dois números em que o maior é divisível pelo menor, o MMC será o
maior deles.

4
Mínimo múltiplo comum

• Ao multiplicar ou dividir dois números por um outro diferente de zero, o


MMC aparece multiplicado ou dividido por esse outro.

• Ao dividir o MMC de dois números pelo máximo divisor comum (MDC)


entre eles, o resultado obtido é igual ao produto de dois números primos
entre si.

• Ao multiplicar o MMC de dois números pelo máximo divisor comum


(MDC) entre eles, o resultado obtido é o produto desses números.

5
Mínimo múltiplo comum

Anotações:
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6
Mínimo múltiplo comum

Exercícios
Exercício 1

(Vunesp) Em uma floricultura, há menos de 65 botões de rosas e um funcionário


está encarregado de fazer ramalhetes, todos com a mesma quantidade de botões.
Ao iniciar o trabalho, esse funcionário percebeu que se colocasse em cada
ramalhete 3, 5 ou 12 botões de rosas, sempre sobrariam 2 botões. O número de
botões de rosas era:

a) 54

b) 56

c) 58

d) 60

e) 62

Exercício 2

(Vunesp) Para dividir os números 36 e 54 por respectivos menores números


inteiros consecutivos de modo que se obtenham os mesmos quocientes em
divisões exatas, esses números só podem ser, respectivamente:

a) 6 e 7

b) 5 e 6

c) 4 e 5

d) 3 e 4

e) 2 e 3

7
Mínimo múltiplo comum

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa e) 62

Exercício 2

Resposta: Alternativa e) 2 e 3

8
Máximo Divisor Comum

Máximo Divisor Comum

MÉRITO
Apostilas 1
Máximo Divisor Comum

O máximo divisor comum (MDC) corresponde ao maior número divisível entre


dois ou mais números inteiros.

Os números divisores são aqueles que ocorrem quando o resto da divisão é igual a
zero. Por exemplo, o número 12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Se dividirmos esses
números pelo 12 obteremos um resultado exato, sem que haja um resto na divisão.

Quando um número tem apenas dois divisores, ou seja, ele é divisível somente por
1 e por ele mesmo, eles são chamados de números primos.

Todo número natural possui divisores. O menor divisor de um número será sempre
o número 1. Por sua vez, o maior divisor de um número é o próprio número.

O zero (0) não é divisor de nenhum número.

Propriedades do MDC
• Quando fatoramos dois ou mais números, o MDC deles é o produto dos
fatores comuns a eles, por exemplo, o MDC de 12 e 18 é 6;

• Quando temos dois números consecutivos entre si, podemos concluir que
o MDC deles é 1, uma vez que eles serão sempre números primos entre si.
Por exemplo: 25 e 26 (o maior número que divide ambos é o 1);

• Quando temos dois ou mais números e um deles é divisor dos outros,


podemos concluir que ele é o MDC dos números, por exemplo, 3 e 6. (se 3 é
divisor de 6, ele é o MDC de ambos)

Como calcular o MDC


Para calcular o máximo divisor comum (MDC) entre números, devemos realizar a
fatoração por meio da decomposição dos números indicados.

Para exemplificar, vamos calcular através da fatoração o MDC do 20 e 24:

2
Máximo Divisor Comum

Para saber o MDC dos números, devemos olhar à direita da fatoração e ver quais
números dividiram simultaneamente os dois e multiplicá-los.

Pela fatoração podemos concluir que o 4 (2x2) é o maior número que divide ambos
e, portanto, é o máximo divisor comum de 20 e 24.

Exemplo

1. Qual o MDC de 18 e 60?

Pela fatoração de ambos os números, temos:

Ao multiplicar os números que dividem ambos, temos que o MDC de 18 e 60 é 6 (2


x 3).

3
Máximo Divisor Comum

Anotações:
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4
Máximo Divisor Comum

Exercícios
Exercício 1

(Vunesp) Em um colégio de São Paulo, há 120 alunos na 1.ª série do Ensino Médio,
144 na 2.ª e 60 na 3.ª. Na semana cultural, todos esses alunos serão organizados em
equipes, com o mesmo número de elementos, sem que se misturem alunos de
séries diferentes. O número máximo de alunos que pode haver em cada equipe é
igual a:

a) 7

b) 10

c) 12

d) 28

e) 30

Exercício 2

(Enem-2015) Um arquiteto está reformando uma casa. De modo a contribuir com


o meio ambiente, decide reaproveitar tábuas de madeira retiradas da casa. Ele
dispõe de 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm, todas de mesma
largura e espessura. Ele pediu a um carpinteiro que cortasse as tábuas em peças de
mesmo comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas peças ficassem
com o maior tamanho possível, mas de comprimento menor que 2 m.

Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir

a) 105 peças

b) 120 peças

c) 210 peças

d) 243 peças

e) 420 peças

5
Máximo Divisor Comum

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa c

Exercício 2

Resposta: Alternativa e

6
Porcentagem

Porcentagem

MÉRITO
Apostilas 1
Porcentagem

Porcentagem, representada pelo símbolo %, é a divisão de um número qualquer


por 100. A expressão 25%, por exemplo, significa que 25 partes de um todo foram
divididas em 100 partes.

Há três formas de representar uma porcentagem: forma percentual, forma


fracionária e forma decimal. O cálculo do valor representado por uma
porcentagem geralmente é feito a partir de uma multiplicação de frações ou de
números decimais, por isso o domínio das quatro operações é fundamental para a
compreensão de como calcular corretamente uma porcentagem.

Forma percentual

A representação na forma percentual ocorre quando o número é seguido do


símbolo % (por cento).

Exemplos:

5%

0,1%

150%

Forma fracionária

Para realização de cálculos, uma das formas possíveis de representação de uma


porcentagem é a forma fracionária, que pode ser uma fração irredutível ou uma
simples fração sobre o número 100.

Exemplo:

2
Porcentagem

Forma decimal

A forma decimal é uma possibilidade de representação também. Para encontrá-la,


é necessária a realização da divisão.

Exemplo:

A forma decimal de 25% é obtida pela divisão de 25 : 100 = 0,25.

Dica:

Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar
com a vírgula duas casas para a esquerda.

Exemplos:

Forma percentual para a forma decimal:

30% = 0,30 = 0,3

5% = 0,05

152% = 1,52

Alguns exercícios pedem para fazermos o contrário, ou seja, transformar um


número decimal em porcentagem. Para isso, basta andarmos com a vírgula duas
casas para a direita (aumentando o número) e acrescentar o símbolo %.

Forma decimal para a forma percentual:

0,23 = 23%

0,111 = 11,1%

0,8 = 80%

1,74 = 174 %

3
Porcentagem

Porcentagem Razão Centesimal Número Decimal


1% 1/100 0,01
5% 5/100 0,05
10% 10/100 0,1
120% 120/100 1,2

Como Calcular a Porcentagem

Podemos utilizar diversas formas para calcular a porcentagem. Abaixo


apresentamos três formas distintas:

• regra de três

• transformação da porcentagem em fração com denominador igual a 100

• transformação da porcentagem em número decimal

Devemos escolher a forma mais adequada de acordo com o problema que


queremos resolver.

Exemplos:

1) Calcule 30% de 90

Para usar a regra de três no problema, vamos considerar que 90 corresponde ao


todo, ou seja 100%. O valor que queremos encontrar chamaremos de x. A regra de
três será expressa como:

4
Porcentagem

Para resolver usando frações, primeiro temos que transformar a porcentagem em


uma fração com denominador igual a 100:

Podemos ainda transformar a porcentagem em número decimal:

30% = 0,3

0,3 . 90 = 27

O resultado é o mesmo nas três formas, ou seja 30% de 90 corresponde a 27.

5
Porcentagem

Anotações:
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6
Porcentagem

Exercícios
Exercício 1

Calcule os valores abaixo:

a) 6% de 100

b) 70% de 100

c) 30% de 50

d) 20 % de 60

e) 25% de 200

f) 7,5% de 400

g) 42% de 300

h) 10% de 62,5

i) 0,1% de 350

j) 0,5% de 6000

Exercício 2

(ENEM-2013)

Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os


preços de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa,
os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um desconto
adicional de 10% sobre o valor total de suas compras.

Um cliente deseja comprar um produto que custava R$50,00 antes da remarcação


de preços. Ele não possui o cartão fidelidade da loja. Caso esse cliente possuísse o
cartão fidelidade da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
reais, seria de:

a) 15,00

7
Porcentagem

b) 14,00

c) 10,00

d) 5,00

e) 4,00

Exercício 3

Em uma sala de aula há 30 alunos, dos quais 40% são meninas. Quantas meninas
têm na sala?

a) 10 meninas

b) 12 meninas

c) 15 meninas

d) 18 meninas

8
Porcentagem

Gabarito
Exercício 1

a) 6% de 100 = 6

b) 70% de 100 = 70

c) 30% de 50 = 15

d) 20 % de 60 = 12

e) 25% de 200 = 50

f) 7,5% de 400 = 30

g) 42% de 300 = 126

h) 10% de 62,5 = 6,25

i) 0,1% de 350 = 0,35

j) 0,5% de 6000 = 30

Exercício 2

Valor original do produto: R$50,00.

Preços possuem 20% de desconto.

Logo:

Aplicando o desconto no preço, temos:

50 . 0,2 = 10

O desconto inicial será de R$10,00. Calculando sobre o valor original do produto:


R$50,00 – R$10,00 = R$40,00.

Se a pessoa tiver o cartão fidelidade, o desconto será ainda maior, ou seja, o cliente
vai pagar R$40,00 com mais 10% de desconto. Assim,

9
Porcentagem

Aplicando o novo desconto:

40 . 0,1 = 4

Logo, o desconto da economia adicional para quem possui o cartão fidelidade será
de mais R$4,00.

Alternativa e: 4,00

Exercício 3

Alternativa correta: b) 12 meninas.

Utilizando a regra de três encontramos a quantidade de meninas na sala.

Portanto, em uma sala de 30 alunos há 12 meninas.

10
Razão e Proporção

Razão e Proporção

MÉRITO
Apostilas 1
Razão e Proporção

Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo


o coeficiente entre dois números.

Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando


duas razões possuem o mesmo resultado.

A razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas
grandezas são proporcionais quando formam uma proporção.

Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os


conceitos de razão e proporção. Para preparar uma receita, por exemplo,
utilizamos certas medidas proporcionais entre os ingredientes.

Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de
ser as mesmas.

Exemplos

A partir das grandezas A e B temos:


A
Razão: ou A : B, onde b≠0
B

A C
Proporção: = , onde todos os coeficientes são ≠0
B D

Exemplo 1

Qual a razão entre 40 e 20?


40
=2 numa fração, o numerador é o número acima e o denominador, o de baixo.
20

Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.
30
30 %= =0,30 Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é
100
chamado de antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
A Antecedente
=
B Consequente

2
Razão e Proporção

Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:
A C
= Logo:
B D

A·D = B·C

Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.

2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:


A C B C
= é equivalente = Logo,
B D D A

D. A = C . B

3
Razão e Proporção

Anotações:
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4
Razão e Proporção

Exercícios
Exercício 1

Calcule a razão entre os números:

a) 120:20

b) 345:15

c) 121:11

d) 2040:40

Exercício 2

Qual das proporções abaixo são iguais à razão entre 4 e 6?

a) 2 e 3

b) 2 e 4

c) 4 e 12

d) 4 e 8

5
Razão e Proporção

Gabarito
Exercício 1

Resposta: a) 6

b) 23

c) 11

d) 51

Exercício 2

Resposta: Alternativa a: 2 e 3

6
Regra de três

Regra de três

MÉRITO
Apostilas 1
Regra de três

A regra de três é um processo matemático para a resolução de muitos problemas


que envolvem duas ou mais grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais.

Na regra de três simples, é necessário que três valores sejam apresentados, para
que assim, descubra o quarto valor. A regra de três permite descobrir um valor não
identificado, por meio de outros três.

A regra de três composta, por sua vez, permite descobrir um valor a partir de três
ou mais valores conhecidos.

Grandezas Diretamente Proporcionais


Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, o aumento de uma implica
no aumento da outra na mesma proporção.

Grandezas Inversamente Proporcionais


Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, o aumento de uma
implica na redução da outra.

Regra de Três Simples


Exemplo 1

Para fazer o bolo de aniversário utilizamos 300 gramas de chocolate. No entanto,


faremos 5 bolos. Qual a quantidade de chocolate que necessitaremos?

Inicialmente, é importante agrupar as grandezas da mesma espécie em duas


colunas, a saber:

1 Bolo 300g
5 Bolos x

2
Regra de três

Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou seja, o quarto valor a ser descoberto. Feito
isso, os valores serão multiplicados de cima para baixo no sentido contrário:

1x = 300 . 5

1x = 1500 g

Logo, para fazer os 5 bolos, precisaremos de 1500 g de chocolate ou 1,5 kg.

Trata-se de um problema com grandezas diretamente proporcionais, ou seja,


fazer mais quatro bolos, ao invés de um, aumentará proporcionalmente a
quantidade de chocolate acrescentado nas receitas.

Exemplo 2

Para chegar em São Paulo, Lisa demora 3 horas numa velocidade de 80 km/h.
Assim, quanto tempo seria necessário para realizar o mesmo percurso numa
velocidade de 120 km/h?

Da mesma maneira, agrupa-se os dados correspondentes em duas colunas:

80 km/h 3 horas
120 km/h x

Ao aumentar a velocidade, o tempo do percurso diminuirá e, portanto, tratam-se


de grandezas inversamente proporcionais.

Em outras palavras, o aumento de uma grandeza, implicará na diminuição da outra.


Diante disso, invertemos os termos da coluna para realizar a equação:

120 km/h 3 horas


80 km/h x

120x = 240

x = 240/120

x = 2 horas

3
Regra de três

Logo, para fazer o mesmo trajeto aumentando a velocidade o tempo estimado será
de 2 horas.

Regra de Três Composta


Para ler os 8 livros indicados pela professora para realizar o exame final, o
estudante precisa estudar 6 horas durante 7 dias para atingir sua meta.

Porém, a data do exame foi antecipada e, portanto, ao invés de 7 dias para estudar,
o estudante terá apenas 4 dias. Assim, quantas horas ele terá de estudar por dia,
para se preparar para o exame?

Primeiramente, agruparemos numa tabela, os valores fornecidos acima:

Livros Horas Dias


8 6 7
8 X 4

Ao diminuir o número de dias, será necessário aumentar o número de horas de


estudo para a leitura dos 8 livros.

Portanto, tratam-se de grandezas inversamente proporcionais e, por isso, inverte-


se o valor dos dias para realizar a equação:

Livros Horas Dias


8 6 4
8 X 7

6/x = 8/8 . 4/7

6/x = 32/56 = 4/7

6/x = 4/7

4 x = 42

x = 42/4

4
Regra de três

x = 10,5 horas

Logo, o estudante precisará estudar 10,5 horas por dia, durante os 4 dias, a fim de
realizar a leitura dos 8 livros indicados pela professora.

5
Regra de três

Anotações:
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6
Regra de três

Exercícios
Exercício 1

Para alimentar o seu cão, uma pessoa gasta 10 kg de ração a cada 15 dias. Qual a
quantidade total de ração consumida por semana, considerando que por dia é
sempre colocada a mesma quantidade de ração?

7
Regra de três

Gabarito
Exercício 1

Devemos sempre começar identificando as grandezas e as suas relações. É muito


importante identificar corretamente se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais.

Neste exercício as grandezas quantidade total de ração consumida e o número de


dias são diretamente proporcionais, pois quanto mais dias maior será a quantidade
total gasta.

Para melhor visualizar a relação entre as grandezas, podemos usar setas. O


sentido da seta aponta para o maior valor de cada grandeza.

As grandezas cujos pares de setas apontam para o mesmo sentido, são


diretamente proporcionais e as que apontam em sentidos contrários, são
inversamente proporcionais.

Vamos então resolver o exercício proposto, conforme o esquema abaixo:

Resolvendo a equação, temos:

Assim, a quantidade de ração consumida por semana é de aproximadamente 4,7kg.

8
Equações do primeiro e segundo grau

Equações do primeiro e segundo


grau

MÉRITO
Apostilas 1
Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Primeiro Grau


As equações de primeiro grau são sentenças matemáticas que estabelecem
relações de igualdade entre termos conhecidos e desconhecidos, representadas
sob a forma:

ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um valor diferente de zero (a ≠ 0) e x
representa o valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado de incógnita que significa "termo a determinar".
As equações do 1º grau podem apresentar uma ou mais incógnitas.
As incógnitas são expressas por uma letra qualquer, sendo que as mais utilizadas
são x, y, z. Nas equações do primeiro grau, o expoente das incógnitas é sempre
igual a 1.
As igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a + b são exemplos de equações do 1º
grau. Já as equações 3x 2+5x-3 =0, x 3+5y= 9 não são deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado de 1º membro da equação e o lado
direito é chamado de 2º membro.

Como resolver uma equação de primeiro grau

O objetivo de resolver uma equação de primeiro grau é descobrir o valor


desconhecido, ou seja, encontrar o valor da incógnita que torna a igualdade
verdadeira.

Para isso, deve-se isolar os elementos desconhecidos em um dos lados do sinal de


igual e os valores constantes do outro lado.

É importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser feita
de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.

Quando um termo da equação mudar de lado do sinal de igual, devemos inverter a


operação. Assim, se tiver multiplicando, passará dividindo, se tiver somando,
passará subtraindo e vice-versa.

2
Equações do primeiro e segundo grau

Exemplo

Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?

Solução

Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3
para o outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando.
Assim:

8x = 5 + 3

8x = 8

Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:

x = 8/8

x=1

Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau


determina o seguinte:

Se a parte da variável ou a incógnita da equação for negativa, devemos multiplicar


todos os membros da equação por –1. Por exemplo:

– 9x = – 90 . (-1)

9x = 90

x = 10

3
Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Segundo Grau


A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial
cujo termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:

ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido.
Já as letras a, b e c são chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero,
pois do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo Grau, significa buscar valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.

Equações do 2º Grau Completas e Incompletas


As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os
coeficientes, ou seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).

Por exemplo, a equação 5x 2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são


diferentes de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).
Uma equação quadrática é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Por
exemplo, a equação 2x 2 = 0 é incompleta, pois a = 2, b = 0 e c = 0

Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de Bhaskara
para encontrar as raízes da equação.

A fórmula é apresentada abaixo:

−b± √ b ²−4. a. c
x=
2. a

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Equações do primeiro e segundo grau

Onde,

x: é uma variável chamada de incógnita

a: coeficiente quadrático

b: coeficiente linear

c: coeficiente constante

As equações do segundo grau são chamadas de "equações quadráticas", uma vez


que determinam os valores de uma equação polinomial de grau dois.

Elas são representadas pela expressão:


ax ²+bx +c=0

Nesse caso, a, b e c são números reais e a ≠ 0, por exemplo:

2x² + 3x + 5 = 0

Onde,

a=2

b=3

c=5

Observe que se o coeficiente a for igual a zero, o que temos é uma equação do
primeiro grau:

ax + b = 0

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Equações do primeiro e segundo grau

Discriminante da Equação

A expressão dentro da raiz quadrada na fórmula de Bhaskara é chamada de


discriminante da equação e é representada pela letra grega delta ( Δ), ou seja:
Δ=b ²−4. a . c

Normalmente essa expressão é calculada separadamente, pois, de acordo com o


valor encontrado, podemos saber antecipadamente o número de raízes da
equação e se pertencem ao conjunto dos números reais.

Note que a, b e c são as constantes da equação e o valor de Delta ( Δ) pode ocorrer


de três maneiras:

• Se o valor de Δ for maior que zero ( Δ > 0), a equação terá duas raízes reais
e distintas.

• Se o valor de Δ for igual a zero ( Δ = 0), a equação apresentará uma raiz real.

• Se o valor de Δ for menor que zero

Assim, substituindo a expressão do discriminante por delta, a fórmula de Bhaskara


ficará:

−b± √ Δ
x=
2. a

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Equações do primeiro e segundo grau

Anotações:
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Equações do primeiro e segundo grau

Exercícios
Exercício 1

Quantas e quais são as raízes da equação x² - 5x + 6 = 0?

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Equações do primeiro e segundo grau

Gabarito
Exercício 1

O primeiro passo para resolver uma equação usando a fórmula de Bhaskara é


identificar os coeficientes da equação. Desta forma, os coeficientes na equação
são: a = + 1, b = - 5 e c = + 6.

Para saber o número de raízes, precisamos calcular o valor do delta, assim temos:

Como delta é maior que zero (Δ > 0), então a equação terá duas raízes reais e
distintas. Vamos agora aplicar a fórmula de Bhaskara para encontrar o valor das
raízes.

Assim, as duas raízes da equação são 2 e 3.

9
Relação entre grandezas

Relação entre grandezas

1
Relação entre grandezas

Relação entre grandezas

Definimos por grandeza tudo aquilo que pode ser contado e medido, como o tempo, a
velocidade, comprimento, preço, idade, temperatura entre outros. As grandezas são classificadas em:
diretamente proporcionais e inversamente proporcionais.

Grandezas diretamente proporcionais

São aquelas grandezas onde a variação de uma provoca a variação da outra numa mesma razão. Se
uma dobra a outra dobra, se uma triplica a outra triplica, se uma é dívida em duas partes iguais a
outra também é dívida à metade.

Exemplo 1

Se três cadernos custam R$ 8,00, o preço de seis cadernos custará R$ 16,00. Observe que se
dobramos o número de cadernos também dobramos o valor dos cadernos. Confira pela tabela:

Exemplo 2

Para percorrer 300 km, um carro gastou 30 litros de combustível. Nas mesmas condições, quantos
quilômetros o carro percorrerá com 60 litros? E com 120 litros?

Grandezas inversamente proporcionais

Uma grandeza é inversamente proporcional quando operações inversas são utilizadas nas grandezas.
Por exemplo, se dobramos uma das grandezas temos que dividir a outra por dois, se triplicamos uma
delas devemos dividir a outra por três e assim sucessivamente. A velocidade e o tempo são

2
Relação entre grandezas

considerados grandezas inversas, pois aumentarmos a velocidade, o tempo é reduzido, e se


diminuímos a velocidade, o tempo aumenta.

Exemplo 3

Para encher um tanque são necessárias 30 vasilhas de 6 litros cada uma. Se forem usadas vasilhas de
3 litros cada, quantas serão necessárias?

Utilizaremos 60 vasilhas, pois se a capacidade da vasilha diminui, o número de vasilhas aumenta


no intuito de encher o tanque.

As duas grandezas são muito utilizadas em situações de comparação, isto é comum no cotidiano. A
utilização da regra de três nos casos envolvendo proporcionalidade direta e inversa é de extrema im-
portância para a obtenção dos resultados.

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Relação entre grandezas

Anotações:
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Unidades de medida e tempo

Unidades de medida e tempo

MÉRITO
Apostilas 1
Unidades de medida e tempo

As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes


grandezas, tais como comprimento, capacidade, massa, tempo e volume.

O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada


grandeza. Baseado no sistema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de
uniformizar as unidades que são utilizadas na maior parte dos países.

Medidas de Comprimento

Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o


pé.

No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido


como o comprimento da distância percorrida pela luz no vácuo durante um
intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo.

Os múltiplos e submúltiplos do metro são: quilômetro (km), hectômetro (hm),


decâmetro (dam), decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).

Medidas de Capacidade

A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o
galão, o barril, o quarto, entre outras.

Os múltiplos e submúltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro


(dal), decilitro (dl), centilitro (cl), mililitro (ml).

Medidas de Massa

No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg). Um


cilindro de platina e irídio é usado como o padrão universal do quilograma.

As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag),


grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).

São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada.


Sendo 1 tonelada equivalente a 1000 kg.

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Unidades de medida e tempo

Medidas de Volume

No SI a unidade de volume é o metro cúbico (m3). Os múltiplos e submúltiplos do


m3 são: quilômetro cúbico (km 3), hectômetro cúbico (hm 3), decâmetro cúbico
(dam3), decímetro cúbico (dm 3), centímetro cúbico (cm 3) e milímetro cúbico (mm 3).

Podemos transformar uma medida de capacidade em volume, pois os líquidos


assumem a forma do recipiente que os contém. Para isso usamos a seguinte
relação:

1 l = 1 dm 3

Tabela de conversão de Medidas

O mesmo método pode ser utilizado para calcular várias grandezas.

Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de


medidas bases das grandezas que queremos converter, por exemplo:

• Capacidade: litro (l)

• Comprimento: metro (m)

• Massa: grama (g)

• Volume: metro cúbico (m 3)

Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os
prefixos deci, centi e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e
milésima parte da unidade fundamental.

Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo


correspondem respectivamente a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.

Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base
quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)
quilolitro hectolitro decalitro litro (l) decilitro centilitro mililitro

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Unidades de medida e tempo

Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base
(kl) (hl) (dal) (dl) (cl) (ml)
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
(km) (hm) (dam) (m) (dm) (cm) (ml)
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
(kg) (hg) (dag) (g) (dg) (cg) (mg)
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
3
(km ) 3
(hm ) 3
(dam ) (m3) 3
(dm ) 3
(cm ) (mm3)

Exemplo:

1) Quantos mililitros correspondem 35 litros?

Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das


medidas de capacidade. Lembrando que a medida pode ser escrita como 35,0
litros. A virgula e o algarismo que está antes dela devem ficar na casa da unidade
de medida dada, que neste caso é o litro.

kl hl dal l dl cl ml
3 5, 0

Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A
vírgula ficará sempre atrás do algarismos que estiver na caixa da unidade pedida,
que neste caso é o ml.

kl hl dal l dl cl ml
3 5 0 0 0,

Assim 35 litros correspondem a 35000 ml.

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Unidades de medida e tempo

Medidas de Tempo

Existem diversas unidades de medida de tempo, por exemplo a hora, o dia, o mês, o
ano, o século. No sistema internacional de medidas a unidades de tempo é o
segundo (s).

O segundo é definido como a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação


correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental
do átomo de césio 133.

Horas, Minutos e Segundos

Muitas vezes necessitamos transformar uma informação que está, por exemplo,
em minuto para segundos, ou em segundos para hora.

Para tal, devemos sempre lembrar que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto
equivale a 60 segundos. Desta forma, 1 hora corresponde a 3600 segundos.

Assim, para mudar de hora para minuto devemos multiplicar por 60. Por exemplo,
3 horas equivalem a 180 minutos (3 . 60 = 180).

O diagrama abaixo apresenta a operação que devemos fazer para passar de uma
unidade para outra.

Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo.
Neste caso, usamos seus submúltiplos.

Assim, podemos indicar o tempo decorrido de um evento em décimos, centésimos


ou milésimos de segundos.

Por exemplo, nas competições de natação o tempo de um atleta é medido com


precisão de centésimos de segundo.

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Unidades de medida e tempo

Outras Unidades de Medidas de Tempo

O intervalo de tempo de uma rotação completa da terra equivale a 24h, que


representa 1 dia.

O mês é o intervalo de tempo correspondente a determinado número de dias. Os


meses de abril, junho, setembro, novembro têm 30 dias.

Já os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro possuem


31 dias. O mês de fevereiro normalmente têm 28 dias. Contudo, de 4 em 4 anos ele
têm 29 dias.

O ano é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Normalmente, 1 ano corresponde a 365 dias, no entanto, de 4 em 4 anos o ano têm
366 dias (ano bissexto).

Na tabela abaixo relacionamos algumas dessas unidades:

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Unidades de medida e tempo

Anotações:
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Unidades de medida e tempo

Exercícios
Exercício 1

Um aluno de Ensino Médio vai até o açougue, a pedido de seus pais, comprar 5 kg
de carne para um churrasco em sua casa. Além da carne, ele compra 8 litros de
refrigerante para oferecer aos convidados. Qual das alternativas a seguir possui os
valores da quantidade de carne e de refrigerante, respectivamente, nas unidades
tonelada (t) e mililitro (mL)?

a) 0,005 t e 0,008 mL

b) 5000 t e 0,008 mL

c) 0,005 t e 8000 mL

d) 5000 t e 8000 mL

e) 0,005 t e 0,8 mL

Exercício 2

Em um teste de aptidão em um concurso da Polícia Militar de um determinado


estado, o candidato deve percorrer uma distância de 2400 metros em um tempo
de 12 minutos. Qual alternativa indica os valores de distância e tempo em km e
hora, respectivamente?

a) 2,4 km e 2 h

b) 4,2 km e 0,2 h

c) 0,24 km e 0,2 h

d) 4,2 km e 2 h

e) 2,4 km e 0,2 h

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Unidades de medida e tempo

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

Letra c). O exercício fornece os valores 5 kg e 8L, de massa e volume,


respectivamente, e pede para que passemos essas unidades para tonelada e
mililitro. Para isso, basta montar regras de três. Veja:

Para a massa:

Sabe-se que 1 tonelada equivale à quantidade de 1000 kg. Dessa forma, a regra de
três utilizada para transformar 5 kg em t é:

1 t----------1000Kg

x--------- 5 Kg

1000.x = 1.5

1000x = 5

x= 5

1000

x = 0,005 t

Para o volume:

Sabe-se que 1 litro equivale à quantidade de 1000 mL. Dessa forma, a regra de três
utilizada para transformar 8 litros em mL é:

1 L----------1000 mL

8 L--------- x

1.x = 8.1000

x = 8000 mL

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Unidades de medida e tempo

Exercício 2

Transformação de metro para km

Para transformar 2400 metros em km, basta montar uma regra de três utilizando a
relação de que 1 km equivale a 1000 m:

1 Km.........1000 m

x......... 2400 m

1. 2400 = 1000.x

1000x = 2400

x = 2400

1000

x = 2,4 Km

Transformação de minutos em horas

Basta montar uma regra de três utilizando o fato de que 1 hora equivale a 60
minutos:

1 hora.........60 minutos

x.........12 minutos

60.x = 1.12

60x = 12

x = 12

60

x = 0,2 horas

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Interpretação de gráficos e tabelas

Interpretação de gráficos e tabelas

MÉRITO
Apostilas 1
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráficos
O objetivo de um gráfico é apresentar ao leitor, de forma visual, os dados obtidos
facilitando assim a sua interpretação.

Para elaborar um gráfico, além de coletar os dados e apresentá-los de forma


organizada, é necessário indicar os elementos que compõem: título, fonte, eixos e
legenda.

A interpretação de gráficos e tabelas não trata apenas de questões matemáticas


puras, como vetores físicos e equações. Mas também para entender assuntos
diversos, como situações sociais, fatos econômicos, políticos, fenômenos naturais,
geográficos, entre outros, as possibilidades são praticamente ilimitadas.

Elementos dos gráficos

A fim de fazer uma interpretação de gráficos e tabelas de forma completa é


necessário prestar atenção em alguns elementos importantes que estão incluídos
nos gráficos, são eles:

• Título: geralmente eles possuem um título, assim como os textos, indicando a


que informação ele se refere. Dependendo eles podem vir acompanhado de
um subtítulo, que, na maioria das vezes, vai chamar a atenção para um dado
específico do gráfico ou tabela;

• Fonte: a maioria dos gráficos têm uma fonte, que diz a origem das
informações tratadas junto com o ano em que foram publicadas, essa
informação geralmente é posicionada no canto inferior direito dos gráficos e
tabelas;

• Números: são o elemento mais importante, uma vez que é por meio deles
que fazemos as comparações entre as informações dadas pelos gráficos. Eles
podem representar quantidade ou tempo (mês, ano, período);

• Legendas: elas auxiliam na leitura das informações apresentadas.


Comumente são usadas cores, a fim de destacar informações diferentes.

2
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de colunas

Este é um dos tipos mais utilizados. Os valores para cada categoria são indicados
pelo eixo y (eixo vertical) e cada coluna é proporcional à sua altura, nas quais as
categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal).

O gráfico de colunas é utilizado quando as legendas forem curtas para que não
haja muitos espaços em branco, como pode acontecer no gráfico de barras, que
apresentaremos mais a diante.

A fim de entender o processo de interpretação de gráficos de coluna, usaremos


este exemplo a seguir:

3
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de barras

Em essência, os gráficos de barras têm a mesma função dos gráficos de colunas,


com os valores para cada categoria apresentados na posição horizontal (eixo x) e
outras informações na posição vertical (eixo y), às vezes pode acontecer deste eixo
não apresentar uma informação específica, ou “estar em branco”.

Este é utilizado para fazer comparação de dados quantitativos e é formado por


barras de mesma largura e comprimento (ou altura) variável, que dependem dos
valores que representam.

Quão mais longa (ou alta) a barra for maior quantidade ou a frequência do dado
apresentado. Com base na variação da barra é que o leitor analisa como
determinado dado está em relação aos demais.

4
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de linha

O gráfico de linha é usado para apresentar a evolução de um dado ao longo do


tempo, sendo muito comum o uso dele em análises financeiras. O cardiograma é
um outro exemplo de gráfico de linha muito conhecido.

Além de poder ser usada em todas as áreas do conhecimento, uma das vantagens
deste modelo é a viabilidade de fazer análise de mais de uma tabela.

Este tipo de gráfico apresenta uma série como um conjunto de pontos conectados
por uma única linha, que pode variar entre ascendentes (crescimento), descentes
(diminuição) ou constantes de determinado fenômeno.

No eixo das ordenadas (eixo y) temos a sequência de valores de um elemento e,


geralmente, nas abscissas (eixo x) temos a variação ou intervalo de tempo (anos,
meses, dias, horas etc.) de determinado assunto ou fenômeno.

5
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de pontos

O gráfico de pontos também é conhecido como Dotplot. Ele é usado quando temos
uma tabela de distribuição de frequência, que pode ser absoluta ou relativa. Este
tipo de gráfico tem a finalidade de exibir os dados das tabelas de forma resumida,
permitindo a análise das distribuições desses dados.

O gráfico acima trata da variação do uso diário de energia, que são apresentados
no eixo vertical. Enquanto o eixo horizontal traz a temperatura ambiente, em
Celcius (°C), que varia entre 0 e 25 graus.

6
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de setor

Este tipo de gráfico, que também pode ser chamado de “Gráfico de Pizza”, é muito
utilizado, sobretudo, para observação de números percentuais (estatísticos).

Com ela é possível agrupar ou organizar quantitativamente dados considerados


como um total.

Ele consiste em um círculo, no qual são representadas as partes de um todo


(assunto, característica, fenômeno etc.). A circunferência é dividida em setores,
geralmente coloridas, que correspondem às partes, números ou frequência dos
dados do tema abordado, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor
circular.

Primeiramente, na interpretação do gráfico de setores precisamos procurar saber


do que o círculo se trata, ou seja, qual o fenômeno ou dado geral está sendo
representado pela circunferência toda.

A partir disso, entendemos que cada setor (pedaço ou parte) do círculo representa
uma porcentagem deste total, que neste caso está representando o número de
falantes de determinado idioma.

Além do número de casos, outra grandeza (informação) que nos é apresentada são
as cores dos setores, que representam cada idioma falado no mundo. Desse modo,
conseguimos perceber com mais precisão o volume dos dados e a diferença entre
as proporções do assunto.

7
Interpretação de gráficos e tabelas

Este gráfico pode ser usado em atividades de matemática, nas quais é exigido que
seja descoberto o valor de uma porcentagem a partir do valor total. Mas, na
maioria das vezes, não lidaremos com pedações de pizza iguais, este é o desafio.

Então lembre-se, na interpretação do gráfico de pizza, o círculo representa um


valor total, que vamos chamar de “z” e cada “pedaço” uma porcentagem, que
chamaremos de “1/z”. Ou seja, a soma de todos os pedaços vai tem que ser igual ao
valor total.

Contudo desenvolver as equações a partir do entendimento dessas porções e


igualá-las ao valor total pode facilitar o seu trabalho.

Uma variante do gráfico de setores é o gráfico de rosca ou circulares. Assim como


o gráfico de pizza, este tipo de gráfico é usado para representar as partes com um
todo. O diferencial dos gráficos circulares está na possibilidade de apresentar mais
de uma série de dados.

Tabelas
Tabela simples

Ela é usada para mostrar a relação entre duas grandezas, informações ou dados,
como produto e preço. A tabela simples é formada por duas colunas e são lidas
horizontalmente, ou seja, em linhas (sentido esquerda para direita).

Período Salário mínimo necessário


2021 R$ 5.495,52
2020 R$ 4.347,61
2019 R$ 3.928,73

A fim de interpretar este gráfico é necessário, primeiramente, considerar as duas


categorias apresentadas no topo da tabela, que determinam as duas grandezas (ou
dados relacionados) dos quais estamos tratando.

A partir disso, fazemos uma relação de dependência ou de proporção entre as


duas. Na tabela apresentada anteriormente, percebemos a relação entre cada ano

8
Interpretação de gráficos e tabelas

e o valor estimado pelo departamento para o valor necessário do salário mínimo


de acordo com cada ano.

Tabela dupla entrada

Ela é usada a fim de apresentar dois ou mais tipos de dado, informações ou


grandezas, como altura e peso, a respeito de um item. Para fazer a leitura de uma
tabela de dupla entrada, o eixo vertical e horizontal é considerado
simultaneamente, para que as linhas e as colunas possam ser entendidos e
relacionados de forma adequada.

Por meio do exemplo vemos como a tabela de dupla entrada é parte do nosso
cotidiano, dado que a maioria dos alimentos que compramos no mercado vem com
esta tabela com as informações nutricionais no verso.

Para interpretação deste tipo de tabela, temos primeiro a referência dada pelo
título e subtítulo. Então iremos considerar essas quantidades de acordo com a
porção de 200ml (1 unidade do produto).

A partir disso, a primeira coluna dispõe cada um dos nutrientes que compõe o
alimento, a segunda da quantidade, em gramas (g), miligramas (mg) e microgramas

9
Interpretação de gráficos e tabelas

(mcg), de cada um destes nutrientes e a última a porcentagem deles para o valor


diário (VD).

Para ler e entender cada um desses item, fazemos a leitura deles em linhas.
Relacionamos um nutriente, com sua quantidade em gramas e valor diário. E
repetimos isso para todas as demais.

No final da tabela, nos é dado uma informação extra, que podemos relacionar aos
elementos da última coluna dados pelo valor diário. E conseguimos fazer outra
inferência de todas essas informações com uma nova grandeza, que é o valor
médio de calorias da dieta de uma pessoa média adulta.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Anotações:
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Interpretação de gráficos e tabelas

Exercícios
Exercício 1

ENCCEJA 2017

12
Interpretação de gráficos e tabelas

Exercício 2

ENCCEJA 2017

13
Interpretação de gráficos e tabelas

Gabarito
Exercício 1

Resposta: alternativa D)

Exercício 2

Resposta: alternativa C)

14
Média Aritmética Simples e Ponderada

Média Aritmética Simples e


Ponderada

MÉRITO
Apostilas 1
Média Aritmética Simples e Ponderada

A Média Aritmética de um conjunto de dados é obtida somando todos os valores


e dividindo o valor encontrado pelo número de dados desse conjunto.

É muito utilizada em estatística como uma medida de tendência central.

Pode ser simples, onde todos os valores possuem a mesma importância, ou


ponderada, quando considera pesos diferentes aos dados.

Média Aritmética Simples


Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são
relativamente uniformes.

Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.

Isso porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).

Fórmula

Ms: média aritmética simples


x1, x2, x3,...,xn: valores dos dados
n: número de dados

Exemplo:

Sabendo que as notas de um aluno foram: 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7, qual a média
que ele obteve no curso?

2
Média Aritmética Simples e Ponderada

Média Aritmética Ponderada


A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do con-
junto de dados pelo seu peso.

Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos
pesos.

Onde,

Mp: Média aritmética ponderada

p1, p2,..., pn: pesos

x1, x2,...,xn: valores dos dados

Exemplo:

Considerando as notas e os respectivos pesos de cada uma delas, indique


qual a média que o aluno obteve no curso.

Disciplina Nota Peso


Biologia 8,2 3
Filosofia 10,0 2
Física 9,5 4
Geografia 7,8 2
História 10,0 2
Língua
9,5 3
Portuguesa
Matemática 6,7 4

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Média Aritmética Simples e Ponderada

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Média Aritmética Simples e Ponderada

Anotações:
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Noções de geometria

Noções de geometria

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de geometria

A geometria é a área da matemática que estuda as figuras geométricas. As noções


de geometria são divididas entre o estudo das figuras bidimensionais, chamada de
geometria plana, e das figuras tridimensionais, que chamamos de geometria
espacial.

As figuras bidimensionais são assim chamadas por possuírem duas dimensões, ou


seja, elas têm duas medidas a serem consideradas: comprimento e largura,
portanto, planas.

Já as figuras tridimensionais, além do comprimento e da largura, também possuem


altura. De modo geral, a geometria espacial estuda o conceito de volume, que é a
medida de capacidade dos sólidos geométricos.

Formas Geométricas
As figuras geométricas são elementos com formas, tamanhos e dimensões no
plano ou espaço. Por exemplo, o triângulo, o quadrado, a pirâmide e a esfera são
figuras geométricas. Na matemática, estes elementos são estudados no ramo da
geometria.

Formas Planas

São as que ao serem representadas ficam totalmente inseridas em um único plano.


Apresentam duas dimensões: comprimento e largura.

As formas planas podem ser classificadas em polígonos e não polígonos.

2
Noções de geometria

Polígonos

São figuras planas fechadas delimitadas por segmentos de reta que são os lados do
polígono.

Os polígonos recebem nomes conforme o número de lados que apresentam.

• 3 lados - Triângulo • 8 lados – Octógono

• 4 lados - Quadrilátero • 9 lados – Eneágono

• 5 lados - Pentágono • 10 lados – Decágono

• 6 lados - Hexágono • 12 lados – Dodecágono

• 7 lados – Heptágono • 20 lados – Icoságono

Não polígonos

São formas geométricas não delimitadas totalmente por segmentos de retas.


Podem ser abertas ou fechadas.

Formas Não Planas

Para representar formas deste tipo é necessário mais de um plano. São figuras com
três dimensões: comprimento, altura e largura.

As formas não planas também são chamadas de sólidos geométricos. Eles são
classificados em poliedros e não poliedros.

3
Noções de geometria

Poliedros

São formados apenas por polígonos. Cada polígono representa uma face do
poliedro. A reta de interseção entre duas faces é chamada de aresta. O ponto de
interseção de várias arestas é chamado de vértice do poliedro.

Figura 1: Pirâmide, cubo e


dodecaedro são exemplos de poliedros

Não poliedros

Os não poliedros, também chamados de corpos redondos, apresentam superfícies


arredondadas.

Figura 2: Esfera, cone e cilindro são exemplos de


corpos redondos

Fractal

A palavra Fractal foi criada por Benoit Mandelbrot a partir da palavra do latim
fractus, que significa irregular ou quebrado.

São formas geométricas em que cada parte da figura se assemelha ao todo.

4
Noções de geometria

Associada a teoria do caos, a geometria fractal descreve as formas irregulares e


quase aleatórias de muitos dos padrões da natureza. Por isso, também é chamada
de geometria da natureza.

Os Fractais são formas geométricas de uma beleza incrível com padrões que se
repetem infinitamente, mesmo quando limitados a uma área finita.

5
Noções de geometria

Perímetro
Perímetro é a medida do comprimento de um contorno de uma figura plana, ou
seja, é a soma das medidas de todos lados de uma figura ou objeto.

O cálculo do perímetro de qualquer figura geométrica plana é feito pela soma de


seus lados.

Se tratarmos de um terreno retangular com dimensões laterais de 12m e 25m,


somando a medida de seus lados temos que o perímetro do terreno é igual a 74m
(12m + 25m + 12m + 25m).

O perímetro de uma circunferência, por outro lado, exige outro tipo de cálculo. É
importante primeiro saber que uma circunferência representa um lugar
geométrico onde todos os pontos estão a mesma distância de um centro.

O raio de uma circunferência mede a distância do centro a um ponto qualquer do


seu contorno e seu diâmetro é formado por dois raios que passam pelo seu centro.

O perímetro corresponde ao comprimento da circunferência. Se esticarmos o


contorno da circunferência como uma reta iremos perceber que ela representa a
medida de seu comprimento.

Para calcular o perímetro da figura utilizamos a fórmula: P = π (Pi) x D. Onde D é a


medida do diâmetro do círculo e corresponde a soma de dois raios da
circunferência.

6
Noções de geometria

O Pi é uma letra grega de 3 mil anos que representa uma constante matemática. O
seu valor infinito de 3,14159... é costumeiramente simplificado apenas por 3,14.

Área
Área é a medida de uma dimensão determinada, ou seja, serve para calcular uma
superfície plana.

cada figura geométrica tem o seu próprio modo de calcular a área. Assim, para
descobrir a área de um quadrado devemos multiplicar o lado vezes o lado, uma vez
que todos os lados da figura possuem a mesma medida.

Portanto: A = L x L = L²

Já para descobrir a área de uma região retangular devemos multiplicar a medida


da base pela medida da altura. Assim: A = B x h

7
Noções de geometria

Ângulos
Ângulo é a região entre dois segmentos de retas que têm um mesmo ponto em
comum. Ou seja, o ângulo é a medida da abertura entre estes seguimentos. Eles
podem ser medidos em graus ou radianos e são classificados de acordo com sua
medida:

Ângulo agudo é aquele com medida menor que 90° (0° < α < 90°).

Ângulo reto é aquele que tem medida igual a 90°.

Ângulo obtuso é aquele com medida maior que 90° (90° < α < 180°).

8
Noções de geometria

Ângulo raso tem medida igual a 0° ou 180°.

Ângulo Côncavo é aquele que tem medida entre 180° e 360°.

Ângulo completo ou de uma volta é aquele que possui medida igual a 360°.

9
Noções de geometria

Ângulos complementares são aqueles que quando somados o resultado é 90°


(α+β=90).

Ângulos suplementares são aqueles que quando somados o resultado é igual a


180° (α+β=180).

Ângulos replementares são aqueles que quando somados o equivalente é igual a


360° (α+β=360).

10
Noções de geometria

Volume
O volume de um corpo é a quantidade de espaço ocupada por esse corpo. O
volume tem unidades de tamanho cúbicos (por exemplo, cm³, m³, in³, etc.).

A medida de volume no sistema internacional de unidades (SI) é o metro cúbico


(m3). Sendo que 1 m 3 corresponde ao espaço ocupado por um cubo de 1 m de
aresta. Neste caso, o volume é encontrado multiplicando-se o comprimento, a
largura e a altura do cubo.

Exemplo

Uma piscina possui as seguintes dimensões: 7 m de comprimento, 4 m de


comprimento e 1,5 m de altura. Quantos litros de água serão necessários para que
a esta piscina fique completamente cheia?

Solução

Primeiro, precisamos calcular o valor do volume desta piscina. Para isso, vamos
multiplicar a área da base pela altura da piscina. Assim, temos:

V = 7 . 4 . 1,5 = 42 m3

Agora que conhecemos seu volume, podemos utilizar as relações para descobrir
sua capacidade. Para isso, podemos fazer uma regra de três.

1 Passo)

2 Passo) x = 42 . 1000 = 42 000

Portanto, a piscina ficará cheia quando


estiver com 42 000 litros de água.

11
Noções de geometria

Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras relaciona o comprimento dos lados do triângulo
retângulo. Essa figura geométrica é formada por um ângulo interno de 90°,
chamado de ângulo reto.

A soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua


hipotenusa.

Fórmula do teorema de Pitágoras


a2 = b2 + c2

a: hipotenusa

b: cateto

c: cateto

A hipotenusa é o maior lado de um triângulo retângulo e o lado oposto ao ângulo


reto. Os outros dois lados são os catetos. O ângulo formado por esses dois lados
tem medida igual a 90º (ângulo reto).

Identificamos ainda os catetos, de acordo com um ângulo de referência. Ou seja, o


cateto poderá ser chamado de cateto adjacente ou cateto oposto.

Quando o cateto está junto ao ângulo de referência, é chamado de adjacente, por


outro lado, se está contrário a este ângulo, é chamado de oposto.

12
Noções de geometria

Exemplo 1: calcular a medida da hipotenusa

Se um triângulo retângulo apresenta 3 cm e 4 cm como medidas dos catetos, qual a


hipotenusa desse triângulo?

Portanto, os lados do triângulo retângulo são 3 cm, 4 cm e 5 cm.

13
Noções de geometria

Anotações:
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Teorema de Pitágoras

Teorema de Pitágoras

MÉRITO
Apostilas 1
Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras relaciona o comprimento dos lados do triângulo re-


tângulo. Essa figura geométrica é formada por um ângulo interno de 90°, chama-
do de ângulo reto.

O enunciado desse teorema é:


"A soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipo-
tenusa."

Fórmula do teorema de Pitágoras


Segundo o enunciado do Teorema de Pitágoras, a fórmula é representada da se-
guinte maneira:

a2 = b 2 + c 2
Sendo,
a:hipotenusa
b: cateto
c: cateto

A hipotenusa é o maior lado de um triângulo retângulo e o lado oposto ao ân-


gulo reto. Os outros dois lados são os catetos. O ângulo formado por esses dois lados
tem medida igual a 90º (ângulo reto).
Identificamos ainda os catetos, de acordo com um ângulo de referência. Ou seja,
o cateto poderá ser chamado de cateto adjacente ou cateto oposto.
Quando o cateto está junto ao ângulo de referência, é chamado de adjacente,
por outro lado, se está contrário a este ângulo, é chamado de oposto.

2
Teorema de Pitágoras

Veja a seguir três exemplos de aplicações do teorema de Pitágoras para as rela-


ções métricas de um triângulo retângulo.
Exemplo 1: calcular a medida da hipotenusa
Se um triângulo retângulo apresenta 3 cm e 4 cm como medidas dos catetos,
qual a hipotenusa desse triângulo?

Portanto, os lados do triângulo retângulo são 3 cm, 4 cm e 5 cm.


Exemplo 2: calcular a medida de um dos catetos
Determine a medida de um cateto que faz parte de um triângulo retângulo, cuja
hipotenusa é 20 cm e o outro cateto mede 16 cm.

Portanto, as medidas dos lados do triângulo retângulo são 12 cm, 16 cm e 20


cm.
Exemplo 3: comprovar se um triângulo é retângulo
Um triângulo apresenta os lados com medidas 5 cm, 12 cm e 13 cm. Como sa-
ber se é um triângulo retângulo?
Para provar que um triângulo retângulo é verdadeiro as medidas dos seus lados
devem obedecer ao Teorema de Pitágoras.

Como as medidas dadas satisfazem o teorema de Pitágoras, ou seja, o quadrado


da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos catetos, então podemos dizer que o
triângulo é retângulo.

3
Teorema de Pitágoras

Triângulo Pitagórico
Quando as medidas dos lados de um triângulo retângulo são números inteiros
positivos, o triângulo é chamado de triângulo pitagórico.
Neste caso, os catetos e a hipotenusa são denominados de “terno pitagórico” ou
“trio pitagórico”. Para verificar se três números formam um trio pitagórico, usamos a
relação a2 = b2 + c2.
O mais conhecido trio pitagórico é representado pelos números: 3, 4, 5. Sendo a
hipotenusa igual a 5, o cateto maior igual a 4 e o cateto menor igual a 3.

Observe que a área dos quadrados desenhados em cada lado do triângulo relaci-
onam-se tal como o teorema de Pitágoras: a área do quadrado no lado maior corres-
ponde à soma das áreas dos outros dois quadrados.
É interessante notar que, os múltiplos desses números também formam um ter-
no pitagórico. Por exemplo, se multiplicarmos por 3 o trio 3, 4 e 5, obtemos os núme-
ros 9, 12 e 15 que também formam um terno pitagórico.
Além do terno 3, 4 e 5, existe uma infinidade de outros ternos. Como exemplo,
podemos citar:
• 5, 12 e 13
• 7, 24, 25
• 20, 21 e 29
• 12, 35 e 37

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Teorema de Pitágoras

Anotações:
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Teorema de Tales

Teorema de Tales

MÉRITO
Apostilas 1
Teorema de Tales

O Teorema de Tales é uma teoria aplicada na Geometria e expressa pelo enun -


ciado:

"A intersecção de um feixe de retas paralelas por duas retas transversais for -
ma segmentos proporcionais."

Fórmula do teorema de Tales


Para compreender melhor o teorema de tales, observe a figura abaixo:

Na figura acima as retas transversais u e v interceptam as retas paralelas r, s


e t. Os pontos pertencentes na reta u são: A, B e C; e na reta v, os pontos: D, E e
F. Logo, de acordo com o Teorema de Tales:

Lê-se: AB está para BC, assim como DE está para EF.

2
Teorema de Tales

Exemplo: determine a medida de x indicada na imagem.

Aplicando o teorema de Tales, temos:

Teorema de Tales nos triângulos


O teorema de Tales também é aplicado em situações que envolvem triângu -
los. Veja abaixo um exemplo em que se aplica o teorema:

De acordo com a semelhança de triângulos podemos afirmar que: o triângulo


ABC é semelhante ao triângulo AED. É representado da seguinte forma:

Δ ABC ~ Δ AED

3
Teorema de Tales

Exemplo: determine a medida x indicada na imagem.

Aplicando o teorema de Tales, temos:

Execício 1: Determine o valor de X:

Resposta correta: x = 6,66

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Teorema de Tales

Anotações:
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Atualidades

ATUALIDADES

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Atualidades 06-2022

Atualidades 06-2022

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Atualidades 06-2022

Atualidades 06-2022

Confira 6 acontecimentos que marcarão 2022

Uma Copa do Mundo no deserto

O Catar sediará a primeira Copa do Mundo organizada no Oriente Médio, na esperança de mudar a
imagem polêmica do pequeno e rico emirado do Golfo que investiu bilhões no esporte.

O país enfrentou acusações de compra de votos após sua escolha como sede em 2010 e foi criticado
por seu tratamento aos trabalhadores migrantes, especialmente aqueles que construíram estádios
para a Copa do Mundo.

O evento será realizado pela primeira vez no outono, entre os dias 21 de novembro a 18 de
dezembro, para evitar o calor sufocante do verão no Catar.

Jogos de inverno sob vigilância em Pequim

A elite mundial dos esportes de inverno participa nos Jogos Olímpicos de Pequim, de 4 a 20 de feve-
reiro de 2022, para os quais a China aplicou medidas drásticas e as mais radicais para um evento es-
portivo desde o início da pandemia.

Todos os participantes terão que ser vacinados ou respeitar uma quarentena de 21 dias e depois en-
trarão em uma "bolha sanitária" durante todo o período dos Jogos.

Somente pessoas que vivem na China podem ou poderão comprar ingressos. Ameaças de boicote por
motivos humanitários e o caso da tenista Peng Shuai também pairam sobre o evento.

Carnaval volta ao Rio de Janeiro

O carnaval carioca prepara seu grande retorno, de 25 de fevereiro a 1º de março, após dois anos de
espera por conta da pandemia.

O prefeito Eduardo Paes garantiu que não vai impor nenhuma regra de distanciamento físico, ou uso
de máscara, graças ao avanço da vacinação no país, uma vez que 60% dos brasileiros já receberam
duas doses.

As autoridades, porém, condicionam a celebração do carnaval, que atrai dois milhões de tu ristas a
cada ano, à situação epidemiológica.

2
Atualidades 06-2022

Música em Glastonbury

Glastonbury, o lendário festival de música britânico, está programado para 22 a 26 de junho, pela pri-
meira vez desde 2019.

A covid-19 estragou as comemorações do que deveria ter sido seu 50º aniversário em 2020. A edição
de 2021, para a qual 135.000 ingressos foram vendidos, também foi cancelada.

A presença da americana Billie Eilish é a única confirmada por enquanto.

Eleições cruciais para Biden

O Partido Republicano tentará manter o controle das duas casas do Congresso dos EUA durante as
eleições de meio de mandato em 8 de novembro.

A pouco menos de um ano dessas eleições tradicionalmente delicadas para o partido no poder, os de-
mocratas não têm nada garantido após sua derrota na Virginia e uma vitória mais apertada do que o
esperado em Nova Jersey.

Em segundo plano, está o declínio da popularidade do presidente Joe Biden. Kevin McCarthy, líder da
oposição na Câmara dos Representantes, prevê uma onda republicana e aposta em 60 cadeiras adici-
onais para seu partido, que atualmente tem 213 (em comparação com 221 para os democratas).

Consagração de Xi

Muitas vezes considerado o líder chinês mais poderoso desde Mao Tsé-Tung, Xi Jinping será ratificado
no outono para um terceiro mandato como líder do partido e, portanto, do país durante o 20º Con-
gresso do Partido Comunista Chinês.

Desde sua chegada ao comando do país, o líder de 68 anos centralizou o poder em suas mãos e modi-
ficou a constituição para poder continuar governando por mais de dois mandatos.

Sua ascensão ao poder foi acompanhada por um controle mais rígido da oposição, seja em Hong Kong
ou na região autônoma uigur de Xinjiang (noroeste), de maioria muçulmana.

Guerra na Ucrânia pode decidir futuro da segurança global, diz Zelenski.

Rússia deveria ter sido punida quando anexou a Crimeia e, se não for parada agora, vai inspirar outros
conflitos, afirma.

3
Atualidades 06-2022

Esta quinta-feira (31), 36º dia da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, voltou a pedir à
comunidade internacional que aja de maneira mais incisiva contra a Rússia para encerrar a invasão.
Em discurso no Parlamento da Austrália, Zelenski afirmou que se a Rússia tivesse sido punida quando
anexou a Crimeia em 2014, a guerra atual não teria acontecido.

Para ele, a resposta que a comunidade internacional dá agora à ofensiva de Moscou -que ele consi-
dera branda e insuficiente- pode ser determinante em possíveis conflitos futuros.

Zelenski também disse na noite de quarta-feira (30) que a Ucrânia se prepara para novos ataques rus-
sos na região leste do país. Desde que a Rússia anunciou uma "redução drástica" da atividade militar
em Kiev e Tchernihiv, Moscou tem concentrado tropas na região do Donbass.

Também ocorre nesta quinta mais uma tentativa de retirar civis de Mariupol por meio de um corredor
humanitário. Moscou anunciou um cessar-fogo no local para a instauração da medida e, segundo
autoridades ucranianas, um comboio de ônibus deve entrar na cidade para retirar civis que ainda não
conseguiram fugir do conflito.

Mundo deverá ter mais armas nucleares, diz relatório.

Um relatório anual sobre armas nucleares do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Es-
tocolmo) divulgando nesta segunda (13) indica que o mundo deverá ter um aumento no número de
armas nucleares na próxima década.

"Há indicações claras de que as reduções que caracterizaram os arsenais desde o fim da Guerra Fria
acabara", diz o pesquisador Hans Kristensen, referência no assunto. "Todos os Estados nucleares es-
tão aumentando ou aprimorando seus arsenais e afiando a retórica e o uso das armas em suas estra-
tégias militares", disse o diretor do programa do campo no Sipri, Wilfred Wan.

Desde a Guerra da Ucrânia, a Rússia tem usado a carta nuclear com frequência para tentar afastar a
Otan de intervir no conflito, com sucesso parcial. Por ora, os estoques ainda estão em queda lenta: há
12.705 ogivas ativas no mundo, ante 13.080 em 2021, 90% delas com russos e americanos. (Igor
Gielow)

Papa critica “crueldade” russa na Ucrânia e diz que invasão viola direitos

Francisco disse que tropas russas foram brutais, cruéis e ferozes e que a invasão violou o direito de
um país à autodeterminação.

O Papa Francisco fez uma nova série de críticas à Rússia pelas ações do país na Ucrânia, dize ndo que
suas tropas foram brutais, cruéis e ferozes e que a invasão violou o direito de um país à autodetermi-
nação.

4
Atualidades 06-2022

No texto de uma conversa que teve no mês passado com editores da mídia jesuíta e publicada na
terça-feira, ele elogiou os “corajosos” ucranianos por lutarem pela sobrevivência, mas também disse
que a situação não era do tipo preto ou branco e que a guerra era “talvez de alguma forma provo-
cada”.

Embora tenha condenado “a ferocidade, a crueldade das tropas russas, não devemos esquecer os
problemas reais se queremos que eles sejam resolvidos”, disse Francisco, incluindo o setor de
armamentos entre os fatores que incentivam a guerra.

“Também é verdade que os russos pensaram que tudo terminaria em uma semana. Mas eles calcula-
ram mal. Encontraram um povo corajoso, um povo que luta para sobreviver e que tem um histórico
de luta”, disse ele na transcrição da conversa, publicada pela revista jesuíta Civilta Cattolica.

“Isso é o que nos move: ver tamanho heroísmo. Eu realmente gostaria de enfatizar este ponto, o he-
roísmo do povo ucraniano. O que está diante de nossos olhos é uma situação de guerra mundial, inte-
resses globais, venda de armas e apropriação geopolítica, que é martirizar um povo heróico”, afirmou.

Separadamente, em uma mensagem para o próximo Dia Mundial dos Pobres da Igreja Católica Ro-
mana, Francisco lamentou que a Ucrânia tenha sido adicionada a uma lista de guerras regionais.

“Aqui, porém, a situação é ainda mais complexa devido à intervenção direta de uma ‘superpotência’
que visa impor sua própria vontade, violando o princípio da autodeterminação dos povos”, disse.

Polêmica sobre contagem simultânea de votos, desaparecimento na Amazônia e mais de 13 de junho

Sem citar Bolsonaro Fachin disse que existe, sim, uma contagem simultânea de votos; presidente
havia dito que a Comissão de Transparência Eleitoral não aceitou proposta que teria sido feita pelas
Forças Armadas.

As declarações do ministro Edson Fachin, as falas do presidente Jair Bolsonaro sobre os desaparecidos
na Amazônia, o anúncio de João Dória sobre sua retomada à iniciativa privada, as ações da Eletrobras
e a situação em Donbass, na Ucrânia, estão entre os destaques desta segunda-feira (13).

Fachin rebate falas de Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, rebateu o presidente Jair
Bolsonaro ao dizer que existe, sim, uma contagem simultânea de votos. Fachin não citou o nome do
presidente da República.

No domingo (12), em participação por videoconferência em evento conservador, o presidente afir-


mou que a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), liderada pelo tribunal, não aceitou uma pro-
posta que teria sido feita pelas Forças Armadas, a de viabilizar um mecanismo para a contagem simul-
tânea dos votos.

5
Atualidades 06-2022

Segundo o ministro, “a crítica é indevida. Disse ontem, dia 12, a alta autoridade que ‘a apuração si-
multânea de votos foi uma alternativa ‘muito importante’ que ficou de fora’. Com o devido respeito,
há um erro de informação.”.

Presidente fala em “indícios de maldade” com desaparecidos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (13), que “há indícios que fizeram alguma
maldade” com o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira, que estão
desaparecidos na Amazônia desde o último dia 5.

Em entrevista à rádio CBN do Recife, o presidente afirmou que “os indícios levam a crer que fizeram
alguma maldade com eles, porque já foi encontrando vísceras humanas boiando no rio”.

Preços do petróleo sobem com foco na oferta apertada

Opep e aliados não conseguirão cumprir totalmente os aumentos de produção prometidos devido à
falta de capacidade em muitos produtores

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira (13) em uma sessão marcada por volatilidade, já
que a oferta global apertada superou as preocupações de que a demanda seria pressionada por um
surto de casos de Covid-19 em Pequim e mais aumentos nas taxas de juros.

O petróleo Brent subiu US$ 0,26 para fechar a US$ 122,27 o barril. O petróleo dos EUA avançou
US$ 0,26, encerrando a US$ 120,93 o barril. O mercado esteve volátil, chegando a cair US$ 3 o barril
anteriormente.

A oferta de petróleo está apertada, com a Opep e aliados não sendo capazes de cumprir tota lmente
os aumentos de produção prometidos devido à falta de capacidade em muitos produtores, além de
sanções à Rússia e distúrbios na Líbia que reduziram a produção.

Ucranianos em Severodonetsk devem “desistir ou morrer”, diz líder separatista.

Forças russas controlam a maior parte de Severodonetsk, na região leste da Ucrânia.

Forças ucranianas em Severodonetsk devem se render ou encarar a morte, disse um dos líderes do
grupo separatista da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), no leste da Ucrânia, nesta
segunda-feira (13).

“Eles têm duas opções: ou seguem o exemplo de seus colegas e desistem, ou morrem”, disse Eduard
Basurin, vice-diretor do Departamento da Milícia do Povo da RDP, segundo noticiado pelo veículo de
mídia estatal da Rússia, RIA Novosti.
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“Eles não têm outra opção”, ele acrescentou.

As forças russas controlam atualmente a maior parte de Severodonetsk, o epicentro da batalha san-
grenta pela região do Donbass, mas as linhas de defesa ucranianas não parecem estar totalmente
destruídas.

Serhiy Hayday, chefe da administração militar regional de Luhansk, disse nesta segunda-feira que a
Ucrânia ainda consegue evacuar algumas pessoas da cidade, mas é limitada pela escala do
bombardeio.

Artilharia russa atinge Severodonetsk e centenas de civis se abrigam em fábrica

Governador estimou que soldados russos agora controlassem cerca de 70% da região

Forças russas invadiram a cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, e atacaram uma zona onde
centenas de civis estavam abrigadas, disse uma autoridade ucraniana nesta segunda-feira (13).

A Ucrânia emitiu pedidos cada vez mais urgentes por mais armas ocidentais para ajudar a defender
Severodonetsk, que Kiev diz que pode ser a chave para o resultado da batalha pelo controle da região
de Donbass e o futuro da guerra.

Em um relato que não foi confirmado pelo lado ucraniano, um separatista apoiado pela Rússia disse
que a última ponte para a cidade foi destruída no domingo (12), bloqueando os defensores ucrania-
nos.

“Eles têm duas opções: seguir o exemplo de seus companheiros soldados e se render, ou morrer”,
afirmou o porta-voz separatista Eduard Basurin, segundo a agência de notícias russa RIA. “Eles não
têm outra opção.”

O governador regional Sergei Gadai disse na noite de domingo que a última travessia sobre o rio Si-
verskyi Donets ainda estava de pé depois que outra ponte foi destruída no início do dia.

“A terceira ponte está funcionando. Mas o estado da ponte é ameaçador: está meio destruída, é im-
possível que os caminhões passem por ela”, declarou.

Nesta segunda-feira, ele disse que combates estavam acontecendo na cidade, onde as forças ucrania-
nas estavam defendendo prédio por prédio.

“As batalhas são tão ferozes que lutar não apenas por uma rua, mas por um único edifício pode durar
dias”, disse ele nas redes sociais.

Fogo da artilharia russa também caía sobre a fábrica de produtos químicos Azot, onde centenas de
civis estavam abrigadas, disse Gaidai, governador da região de Luhansk, no leste da Ucrânia, que in-
clui Severodonetsk.

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Atualidades 06-2022

Antes da cidade de Mariupol se render para a Rússia no mês passado, centenas de civis e soldados
ucranianos gravemente feridos ficaram presos por semanas na siderúrgica Azovstal. Autoridades ucra-
nianas dizem que a cólera está se espalhando entre os moradores que ficaram devido a corpos enter-
rados em escombros de prédios residenciais destruídos.

Gaidai estimou que as forças russas agora controlam cerca de 70% de Severodonetsk e disse que a
estão destruindo “quarteirão por quarteirão” em um dos ataques mais sangrentos desde que a inva-
são foi lançada em 24 de fevereiro.

“Os russos continuam invadindo a cidade, tendo uma vantagem significativa na artilharia, eles de al-
guma forma empurraram os soldados ucranianos”, disse Gaidai na segunda-feira.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou em seu discurso noturno em vídeo no domingo
que a Rússia está tentando colocar reservas militares em Donbass.

Zelenskiy disse ainda que os ataques que resultaram em vítimas infantis criaram uma imagem
duradoura da Rússia para o resto do mundo, em vez das imagens que Moscou estava tentando
projetar.

Como Ucrânia usa tecnologia 3D para proteger patrimônio cultural de ataques russos

Projeto Backup Ukraine conta com colaboração de moradores para digitalizar objetos, monumentos e
prédios por meio de um aplicativo que gera imagem detalhada em 3D.

Um tanque russo explodido perto de Kiev, um monumento ao escritor ucraniano Borys Hrinchenko,
um prédio de apartamentos destruído pela artilharia e um escorregador em um parquinho infantil co-
berto por pichação.

Na Ucrânia, esses objetos estão entre centenas de pontos de referência, locais culturais, monumentos
e coisas cotidianas que os moradores digitalizaram em telefones celulares por meio de um aplicativo
chamado Polycam. O software do aplicativo gera um modelo 3D detalhado que ficará permanente-
mente em um arquivo digital, como parte de uma iniciativa chamada Backup Ukraine (Cópia de Segu-
rança da Ucrânia, na tradução livre).

O projeto, lançado em abril, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, visa preservar digitalmente a
herança cultural do país – longe do alcance dos ataques russos. As digitalizações são de tão alta
qualidade, dizem os criadores do projeto, que podem ser projetadas em um espaço físico para serem
exploradas para fins educacionais e também podem ser usadas para reconstruir artefatos culturais
destruídos.

O Backup Ukraine é uma criação da agência criativa da VICE, a Virtue Worldwide, que fez parceria
com a Blue Shield Denmark, um grupo que ajuda a proteger patrimônios culturais globais, e a Comis-
são Nacional Dinamarquesa da Unesco.

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Atualidades 06-2022

“O que queríamos combater era a destruição intencional da herança ucraniana como um ato de ter-
ror, de intimidação nacional. Isso foi provado ser muito, muito real”, disse Tao Thomsen, diretor cria-
tivo da Virtue Worldwide e cocriador do Backup Ukraine.

O Ministério da Cultura da Ucrânia documentou 367 crimes de guerra contra o patrimônio cultural do
país até 27 de maio, incluindo a destruição de 29 museus, 133 igrejas, 66 teatros e bibliotecas e um
cemitério judaico centenário, segundo seu site.

Com o Backup Ukraine, pela primeira vez na história, os artefatos de um país estão sendo documen-
tado em realidade aumentada durante uma guerra em andamento, um precedente que gerou discus-
sões sobre como essa tecnologia pode ser usada em outros países em conflito ou guerra. A equipe
também está explorando a possibilidade de criar modelos 3D de igrejas e edifícios destruídos que não
foram digitalizados, usando imagens digitais do passado.

“Criamos um precedente aqui em termos de proteção de artefatos culturais e um modelo, um sistema


que as pessoas podem usar no futuro à medida que o conflito se desenvolve”, disse Iain Thomas, dire-
tor de criação do grupo Virtue Worldwide e cocriador do projeto.

“Uma das coisas mais surpreendentes é que as pessoas estão escaneando monumentos, estátuas e
esculturas, mas também estão escaneando pequenos aspectos de suas vidas – coisas que possuem,
valorizam e apreciam”, disse Thomas.

Backup Ucrânia cresce como movimento

A equipe do Backup Ukraine está integrando gerentes de projetos locais para “entregar lentamente a
propriedade aos próprios ucranianos”, e 150 pessoas se juntaram como voluntários, digitalizando até
10 peças de patrimônio culturalmente relevante a cada dia, disse Thomsen. Desde o lançamento,
mais de 6 mil pessoas na Ucrânia baixaram o aplicativo Polycam para acessar o arquivo digital.

Max Kamynin, morador e arquiteto de Kiev, diz que se voluntariou para a iniciativa há cerca de um
mês e aloca de três a quatro dias por semana para fazer digitalizações, durante os quais pretende
criar de 15 a 20 digitalizações de alta qualidade. Antes de cada dia de escaneamento, Kamynin faz
uma lista de monumentos, prédios históricos ou objetos destruídos pelas forças russas e segue a rota,
diz ele.

“Agora, muitos monumentos grandes estão cobertos por sacos de areia, então não posso escame-los.
Mas isso não me incomoda porque a Ucrânia é muito rica em história e você sempre pode encontrar
algo interessante para escanear”, disse ele.

Kamynin levou cerca de uma hora para escanear a Igreja da Assunção da Virgem Pirogoshcha, uma
catedral ortodoxa em Kiev, originalmente construída em 1132. Foi o primeiro edifício em Kiev que foi
construído inteiramente de tijolos sem o uso de pedra, de acordo com o site da igreja. A igreja foi
destruída em 1935 durante a era soviética, mas mais tarde foi reconstruída, no final dos anos 1900.

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Atualidades 06-2022

“Grandes edifícios são mais difíceis de fazer digitalizações do que esculturas ou monumentos”, disse
Kamynin. “Você precisa percorrer ao redor de todo o prédio e, se possível, usar um drone para
melhorar a varredura”.

Os criadores do Backup Ukraine dizem que ele se transformou em um movimento, já que os civis
ucranianos reconhecem cada vez mais a importância de proteger a história, a arte e a cultura de seu
país e olham para o futuro.

“Aconselhamos as pessoas a não escanear em áreas onde há conflito imediato”, disse Thomsen. “Há
um risco sempre que você sai em um país de guerra muito intensa. Não podemos ignorar isso. E, no
entanto, as pessoas ainda saem às dezenas todos os dias para escanear. Isso para mim prova que o
orgulho nacional disso é um fator de condução realmente forte”.

Centenas de patrimônios culturais destruídos

Desde o início da guerra, o setor cultural da Ucrânia correu para proteger igrejas, museus, estátuas e
obras de arte, que continuam a sofrer danos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou à Unesco para remover a Rússia de sua adesão,
porque ela destruiu “tantos monumentos, locais culturais e sociais na Europa desde a Segunda Guerra
Mundial”, informou a CNN anteriormente.

Os líderes do projeto Backup Ukraine estão em contato regular com a Heritage Emergency Rescue Ini-
tiative – uma unidade ucraniana sob o Ministério da Cultura – e estão coordenando com profissionais
da indústria de digitalização 3D, na Ucrânia e globalmente, para digitalizar em um ritmo mais rápido e
em larga escala.

Segundo Thomsen, os parceiros do projeto também estão em discussões com os departamentos lo-
cais do Ministério da Cultura sobre a digitalização de locais de patrimônio de alto nível na lista de Pa-
trimônios Mundiais da UNESCO, especificamente o centro histórico em Lviv e a Catedral de Santa So-
fia, em Kiev.

A digitalização 3D do patrimônio cultural da Ucrânia é uma “ferramenta educacional fantástica”, disse


Yuri Shevchuk, professor de língua ucraniana na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

“O que está sendo feito agora é quase como tornar a história ucraniana inapagável, resistente ao
tempo”, disse Shevchuk, que nasceu na Ucrânia. “Você pode usar isso como educação para estudan-
tes, mas também para os próprios ucranianos e para o mundo. O projeto também nos faz, como ucra-
nianos, repensar e redescobrir o que passou despercebido”.

Shevchuk diz que projetos como o Backup Ukraine servem a um propósito maior na luta contra a
agressão e propaganda russas que não reconhecem a identidade cultural e a soberania territorial úni-
cas da Ucrânia.

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“A Ucrânia, sua identidade e sua realização simplesmente não existem [para a Rússia], mas são uma
variedade da civilização russa”, disse Shevchuk. “Esses atributos da identidade ucraniana como cul-
tura, língua, literatura, música e arquitetura são realmente algo que marcam os ucranianos como ori-
ginais inimitáveis e diferentes de qualquer outra nação”.

Futuro da guerra na Ucrânia depende do destino de Mariupol, afirma governador...

Kiev, Ucrânia, 22 Abr 2022 (AFP) - O futuro da guerra na Ucrânia "depende do destino de Mariupol",
cidade cercada do sudeste da Ucrânia, que está quase totalmente sob controle russo, declarou à AFP
o governador da região, Pavlo Kyrylenko. "O sucesso da ofensiva russa no sul depende do destino de
Mariupol", afirmou em uma entrevista por videoconferência, ao considerar que a cidade é
"estratégica" para os ucranianos em sua defesa da região, assim como para os russos em seu desejo
de assegurar uma ligação terrestre até a anexada Crimeia.

Fim da guerra não será imediato, diz ONU; EUA afirmam que Putin se prepara para incursão longa.

Secretário-geral da Organização das Nações Unidas diz que negociações de paz devem demorar. Na
terça-feira, serviço de inteligência dos EUA afirmou que a Rússia está planejando uma guerra de longa
duração.

A guerra na Ucrânia não durará para sempre, mas seu fim também não será imediato. Este é o prog-
nóstico da Organização das Nações Unidas sobre a invasão da Rússia ao país vizinho.

"Esta guerra não vai durar para sempre. Vai chegar um momento em que haverá negociações de paz.
Mas isso não será em um futuro imediato", afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres
nesta quarta-feira (11), em Viena na Áustria.

O serviço de espionagem do governo dos Estados Unidos fez na terça-feira (10) uma avalição
parecida. Segundo a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Avril Haines, a Rússia se prepara para
uma guerra de longa duração na Ucrânia.

A avaliação é que o presidente russo, Vladimir Putin, readaptou os planos após o desempenho de
suas tropas na Ucrânia ser mais lento do que esperava e por conta do apoio militar do Ocidente a Kiev.

Atualmente, Moscou desviou o foco dos ataques, que estavam se concentrando apenas no leste do
país, após a Rússia desistir de conquistar Kiev, no mês passado. Agora, além da região do Donbass, no
leste, as tropas russas atacam também cidades que estão servindo como base para estocar arma-
mento recebido pela União Europeia e os Estados Unidos.

É o caso da cidade de Odessa, um balneário do outro lado do país, no oeste, onde o Kremlin afirma
que tem atacado áreas militares e depósitos de armas. Nesta semana, o presidente d o Conselho
Europeu, Charles Michel, que visitava a cidade, teve que se esconder em um bunker após sirenes que
alertam para ataques soarem.

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Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado por Mato Grosso nas eleições 2022

Dois estreantes na política disputam a preferência dos eleitores com três veteranos

Em Mato Grosso, pelo menos cinco pré-candidatos ao Senado já se apresentaram para concorrer à
única vaga em disputa. Em outubro, os eleitores no estado vão eleger quem deve ocupar a cadeira do
senador Wellington Fagundes (PL), cujo mandato se encerra em dezembro. Ele mesmo é pré-
candidato à reeleição. Assim como Fagundes, também são pré-candidatos ao Senado por Mato
Grosso (MT), os deputados federais José Medeiros (Podemos) e Neri Geller (PP), todos de alas mais
conservadoras.

Há ainda dois pré-candidatos que nunca ocuparam cargo público: o presidente da Associação dos Pro-
dutores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, e a médica Natasha Slhessarenko,
filha da ex-senadora Serys Slhessanreko.

As indicações pelos partidos dos nomes dos candidatos às eleições deste ano podem mudar até 5 de
agosto.

Wellington Fagundes (PL)

Wellington Fagundes, 65 anos, é natural de Rondonópolis (MT). Ele é graduado em Veterinária, tem
pós-graduação em Ciência Política, e atuou nas duas especialidades. Está há 32 anos no Congresso
Nacional: antes de ser eleito senador em 2014, foi deputado federal por seis mandatos consecutivos
(1990 a 2014). Wellington Fagundes será mais uma vez candidato ao Senado por Mato Grosso ( MT)
nas eleições 2022.

Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado por Pernambuco nas eleições 2022

Neri Geller (PP)

Neri Geller, 53 anos, é gaúcho de Selbach e trabalhou como agricultor e empresário. Em 1996, venceu
a disputa eleitoral para vereador por Lucas do Rio Verde (MT). Em 2007, chegou à Câmara dos Depu-
tados como suplente. Depois, em 2011, ainda na suplência, cumpriu o mandato do titular durante
toda a legislatura. Em 2018, foi eleito para a vaga. Atuou ainda como ministro da Agricultura no go-
verno da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Agora Neri Geller deve ser candidato ao Senado por Mato
Grosso (MT) nas eleições 2022.

José Medeiros (Podemos)

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O potiguar José Antônio Medeiros, 52 anos, é natural de Caicó (RN). Formado em Matemática e Di-
reito, construiu carreira profissional como professor e também policial rodoviário federal. Em 2011,
chegou ao Senado como suplente e foi autor da Proposta de Emenda à Constituição 55/2016, tam-
bém chamada de PEC do Teto de Gastos. Em 2018 foi eleito para a Câmara dos Deputados. Nas elei-
ções 2022, José Medeiros deve ser candidato a senador pelo Mato Grosso (MT).

Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado pelo Maranhão em 2022

Natasha Slhessarenko (PSB)

Natasha Slhessarenko é natural da capital Cuiabá (MT). Slhessarenko é formada em Medicina pela
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde também é professora. Ela atua como pediatra e
com patologia clínica na rede pública de saúde. Antes de estrear na política, integrou o Conselho Fe-
deral de Medicina, em 2019, e atualmente preside a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica no es-
tado. A mãe dela, Serys Slhessarenko, foi a única mulher eleita senadora pelo Mato Grosso. Natasha
Slhessarenko pretende seguir os passos da mãe na política e por isso é candidata ao Senado por Mato
Grosso (MT).

Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado pelo Rio de Janeiro em 2022

Antônio Galvan (PTB)

Antônio Galvan nasceu em Sananduva (RS) e é formado em contabilidade. Galvan, que é produtor
rural, também preside a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil) desde o
ano passado. Já liderou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
Em março, ele se filiou ao PTB com o objetivo de ser candidato a senador por Mato Grosso (MT) nas
eleições 2022

Saiba quem são os 12 pré-candidatos à Presidência em 2022

Prazo para registro das candidaturas vai até 15 de agosto na Justiça Eleitoral

À medida que o calendário eleitoral avança, os nomes dos pré-candidatos à Presidência da República
nas eleições 2022 se cristalizam na disputa. Antes do início da corrida eleitoral, João Doria (PSDB) e
Sergio Moro (União Brasil) abandonaram suas pré-candidaturas para presidente. Outros possíveis
postulantes, como Eduardo Leite (PSDB) e Aldo Rebelo (sem partido) também ficaram pelo caminho.

Por outro lado, outros pré-candidatos a presidente da República foram confirmados pelos partidos. A
quase 2 meses para as convenções partidárias, já são 12 os pré-candidatos apresentados pelas legen-
das.

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Atualidades 06-2022

As siglas têm até 15 de agosto para oficializar os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando
então os eleitores saberão de fato quem irá participar do pleito.

Quem são os possíveis candidatos à Presidência da República em 2022?

Jair Bolsonaro (PL)

O presidente Jair Bolsonaro, 67 anos, se filiou ao PL em novembro para disputar a reeleição. Ele é na-
tural de Glicério (SP), seguiu carreira militar e chegou a capitão. Deu início à carreira política em
1988, quando se elegeu vereador. Depois, entre 1990 e 2018, ocupou a cadeira de deputado federal.
Por último, se elegeu presidente como o 1º militar que chegou ao posto pelo voto desde 1945.

Lula (PT)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o pré-candidato à Presidência da República pelo PT e o


principal adversário de Bolsonaro, segundo as pesquisas de intenção de voto. Lula nasceu em Caetés,
na época um distrito Garanhuns (PE), é ex-metalúrgico e governou o país entre 2003 e 2010. Em
2018, foi preso para fins de execução provisória da pena no processo do tríplex do Guarujá e foi impe-
dido de disputar as eleições daquele ano com base na Lei da Ficha Limpa. Em 2021, o Supremo Tribu-
nal Federal (STF) anulou as condenações de Lula. Posteriormente, os processos da Lava Jato contra
ele prescreveram ou foram arquivados.

Ciro Gomes (PDT)

Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes é de Pindamonhangaba, interior de


São Paulo. Foi governador do Ceará, ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e ministro da Inte-
gração Nacional no governo Lula. Disputou as eleições presidenciais de 1998 e 2002 pelo PPS e de
2018 pelo PDT, quando ficou em terceiro lugar. Em 2018, o JOTA mostrou que na ocasião Gomes res-
pondia a 77 processos que requeriam danos morais ou que imputavam a ele o cometimento de cri-
mes contra a honra. Esta é a quarta vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República.

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet, 52 anos, é natural de Três Lagoas (MS) e formou-se em Direito pela Universidade Fede-
ral do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez carreira como advogada e professora. Em 2002, foi eleita deputada
estadual. Depois se elegeu prefeita de Três Lagoas (MS) por 2 mandatos e foi vice-governadora, em
2010. Ao chegar ao Senado, em 2014, liderou a primeira bancada feminina, foi a primeira mulher a
presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e participou da CPI da Pandemia. Agora tenta se
consolidar como a candidata da ‘terceira via’ à Presidência da República nas eleições 2022.

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Luciano Bivar (União Brasil)

Luciano Bivar, 77 anos, nasceu em Recife (PE). Bivar é bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências
Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. O empresário ficou conhecido primeiro no futebol, como diri-
gente do Sport Clube do Recife e presidiu uma corretora de seguros. Já está no quarto mandato como
deputado federal. Bivar foi presidente do PSL entre 1998 e 2018 e agora é o presidente do União Bra-
sil, partido pelo qual se lançou candidato a presidente da República nas eleições 2022.

Luiz Felipe d’Avila (Novo)

Nascido em São Paulo, Luiz Felipe D’Ávila tem 58 anos e é formado em Ciência Política. Atuou como
editorialista, comentarista político, e também como diretor de editoras e escritor. Em seus livros, de-
fende uma agenda liberal. Fundou uma ONG dedicada à formação de líderes políticos e agora é pré-
candidato a presidente da República pelo Novo nas eleições 2022.

André Janones (Avante)

André Janones, 38 anos, é pré-candidato à Presidência da República pelo Avante, partido pelo qual
ocupa o cargo de deputado federal por Minas Gerais desde 2019. Mineiro de Ituiutaba, Janones é ad-
vogado e viralizou na internet com uma série de vídeos sobre a greve dos caminhoneiros em 2018.

Leonardo Péricles (UP)

Leonardo Péricles, 40 anos, nasceu em Belo Horizonte (MG). Péricles deu início à militância política
nos anos 2000, no âmbito do movimento estudantil. Na Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) foi eleito diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 2011, passou a integrar o Mo-
vimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), e liderou ocupações urbanas e protestos de junho
de 2013 em BH. Em 2020, concorreu à vice-prefeito da capital mineira. Agora Leonardo Péricles deve
ser candidato à Presidência da República nas eleições 2022 pelo UP.

Pablo Marçal (Pros)

Natural de Goiânia (GO), Pablo Marçal tem 35 anos e se graduou em Direito. Além de empresário e
consultor, Marçal é coach e influenciador digital, além de ter publicado livros de desenvolvime nto
pessoal. Em janeiro, levou um grupo de 32 pessoas para uma trilha sem guia em São Paulo, e o res-
gate do Corpo de Bombeiros teve de ser acionado. Com mais de 3 milhões de seguidores nas redes
sociais, Pablo Marçal é o pré-candidato à Presidência da República pelo Pros nas eleições 2022.

Vera Lúcia (PSTU)

Oriunda de Inajá (PE), Vera Lúcia tem 54 anos e é socióloga pela Universidade Federal de Sergipe
(UFS). Ainda criança, se mudou com a família para Aracaju (SE). Na capital, trabalhou como garçonete,
datilógrafa e depois entrou para uma indústria de calçados, e com isso, se engajou no movimento sin-
dical. Em 1992, a partir de uma dissidência do PT, participou da criação do PSTU. Já foi candidata a

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Atualidades 06-2022

prefeita, governadora e deputada federal. Agora Vera Lúcia é uma das candidatas para ocupar o cargo
de presidente da República nas eleições 2022.

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano, 51 anos, é paulista e doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo
(USP). Além de economista, também é professora universitária na Bahia. Em 2014, disputou a vice-
presidência pelo PCB. Deu início à militância política pelo partido em 1989. A partir de 2013, passou a
integrar o movimento sindical de professores, e foi uma das líderes de greves da categoria. Agora So-
fia Manzano é pré-candidata à Presidência da República pelo PCB.

Eymael (DC)

José Maria Eymael é natural de Porto Alegre (RS). Ele é graduado em Filosofia e Direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Eymael fez carreira não só como advogado, mas também
empresário no ramo de marketing e comunicação. Em 1962, se filiou ao antigo Partido Democrata
Cristão, e, em 1986, se elegeu deputado federal por São Paulo na Assembleia Constituinte, e foi
reeleito no pleito seguinte. Esta é a 6ª vez que Eymael será candidato a presidente da República.

“Dizer que urnas são auditáveis e seguras é fake news”, afirma Ana Paula Henkel.

Comentarista concorda com presidente Jair Bolsonaro sobre falta de transparência dos equipamentos
usados para eleições no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas nesta segunda,
13, ao dizer que ‘querem lhe dar um golpe’ nas Eleições de outubro de 2022. Para isso, sugeriu uma
‘apuração simultânea’, que seria realizada pelas forças armadas. Bolsonaro ainda lembrou que seu
provável principal adversário no pleito, Lula, pôde sair da cadeia em 2020 por determinação de Edson
Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que é o atual presidente do Tribunal Superior Elei-
toral (TSE). A preocupação com as urnas foi tema de debate no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem
Pan News, e a comentarista Ana Paula Henkel citaram problemas que vê no processo.

“O presidente colocou os pingos nos is e mexeu em feridas importantes no Brasil hoje, e acredito que
a principal seja mais uma vez a liberdade, inclusive a liberdade de questionar. E agora, o
questionamento do momento é justamente nossas urnas eletrônicas, por que não questionar? Uma
coisa é você endereçar algumas situações que não são possíveis de serem reais, como o TSE tem
tentado fazer. [Não é possível] Saber se tivemos fraude, porque as urnas não são auditáveis, não
existe o voto físico. Aquele relatório que eu sempre leio da Polícia Federal [produzido em 2016], que
não é possível auditar de forma satisfatória essa viagem do voto entre a urna eletrônica e o boletim
de urna, o software não sabe, ninguém sabe, nem o próprio TSE sabe, o que acontece nessa viagem
do voto. Não tem como saber se um hacker entrou. Não tem como saber se o voto d o jeito que o
eleitor teclou na urna vai entrar com o mesmo número no software. Quando eles dizem que tem
como auditar e que as urnas são seguras, isso é fake news, para usar o termo do momento. Não tem
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como auditar, não tem como saber se houve ou não. O que incomoda muito a sociedade é a histeria
por parte do TSE. Essa mesma pessoa que descondenou um corrupto condenado em três instância e
preside o TSE não quer que a gente questione as urnas, é no mínimo. Então, temos que seguir
questionando, protegendo a nossa liberdade constitucional”, avaliou Ana Paula sobre o assunto.

Ciro Gomes ataca Lula e Bolsonaro, mas sabe que está isolado.

Pré-candidato à presidência pelo PDT continua com seu discurso agressivo contra os dois, que não
respondem nada; está sozinho numa espécie de deserto, mas vai continuar falando.

Por onde anda o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes? Cada vez mais isolado, por onde an-
dará? Na verdade, está se repetindo a história de sempre. Anda sumido em algum lugar do Brasil com
críticas cada vez mais duras a tudo. Só falta xingar a mãe. Já o presidente Jair Bolsonaro e o esperto
Luiz Inácio da Silva decidiram esquecer que Ciro Gomes existe e que é candidato à Presidência. E Ciro,
por seu lado, continua com seu discurso agressivo contra os dois, que não respondem nada. Cada um,
à sua maneira, entendeu que discutir com Ciro é dar muita importância à sua candidatura. Em poucas
palavras: a ordem é esmagar Ciro Gomes, que ainda enfrenta problemas no PDT, já que uma ala do
partido não aprova seu nome como candidato. Mas o presidente do partido, Carlos Luppi, diz que a
candidatura própria do PDT é irrevogável. No entanto, observa que está aberto ao diálogo e que as
críticas de Ciro a Bolsonaro e Lula podem ser perigosas. As falas de Ciro que incluem termos como
“ladrão”, “bandido”, “miliciano” e podem provocar ações por crime contra a honra e até propaganda
eleitoral antecipada.

Mas Ciro Gomes não quer saber. Cada vez mais isolado, ele parte para o ataque sem medir as conse-
quências. Lula e Bolsonaro só ouvem, não respondem. Então Ciro está falando sozinho. Mas mesmo
sozinho, grava vídeos cada vez mais violentos. Sobre Bolsonaro, por exemplo, Ciro diz que se trata do
maior canalha que a República brasileira já produziu e que ele um dia vai pagar ess a conta. Afirma
sempre que o presidente é uma figura constrangedora que enche o país de vergonha. O país poderia
ser uma grande nação, mas com Bolsonaro isso se torna impossível. Ciro já repetiu muitas vezes que
Bolsonaro é o mais podre elemento da política brasileira, dizendo que ele foi deputado por 28 anos e
roubava até o dinheiro da gasolina do gabinete. Ciro garante que pode provar o que diz. Bolsonaro
nunca respondeu e nunca o processou.

Quanto a Lula, Ciro Gomes afirma que o petista até já mandou alguns jagunços para agredi-lo numa
manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. Diz que Lula é o maior corruptor da história
moderna brasileira. Pior é que não aprendeu nada e vive de lembranças, prometendo a volta de um
passado idílico que não passa de uma grande mentira. O candidato do PDT assinala que é
impressionante o número de bobagens que Lula fala em seus discursos, acrescentando que Lula é
esperto, inteligente e não tem nenhum escrúpulo. Não tem escrúpulo e é um ignorante. Ciro adianta
que Lula sempre esteve no partido certo, que é o PT, em que reina uma ética fétida que parece feita
para ele. As críticas continuam, mas são ignoradas até mesmo pela imprensa, o que não é justo. Para
Ciro, Bolsonaro prefere ter Lula como adversário do segundo turno. E o mesmo ocorre com Lula, que
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Atualidades 06-2022

deseja Bolsonaro na disputa. Uma acha que pode vencer o outro, como em 2018: Bolsonaro contra o
PT. Ciro diz o que todo mundo sabe: Bolsonaro foi eleito em 2018 porque o eleitor não suporta mais a
corrupção do PT, que roubou tudo que pôde e enfiou o país num desastre difícil de sair. Ciro Gomes
sabe que está isolado. Sozinho numa espécie de deserto, mas vai continuar falando. Para grande
parte dos brasileiros, ele fala a verdade e sabe que ser isolado por duas figuras desprezí veis é uma
honra.

OMS recomenda vacinação contra a varíola para grupos prioritários

Vacina é recomendada para profissionais de saúde, equipes de laboratório que atuam com
ortopoxvírus e especialistas que fazem diagnóstico da doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta terça-feira (14), a vacinação contra a varí-
ola para grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que
atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóst ico para a doença e
outros que possam estar em risco de acordo com autoridades nacionais de saúde pública.

As primeiras recomendações da OMS sobre o tema foram publicadas em um guia provisório a partir
da consultoria do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). No documento,
a OMS enfatiza que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para varíola no mo-
mento.

Para pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença, a OMS recomenda a vacinação,
como profilaxia pós-exposição (PEP), com uma vacina de segunda ou terceira geração. A vacina deve
ser aplicada preferencialmente dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início
da doença.

No documento, a OMS alerta que alguns países mantiveram suprimentos estratégicos de vacinas mais
antigas contra a varíola do Programa de Erradicação da Varíola, concluído em 1980. No entanto, essas
vacinas de primeira geração mantidas em reservas nacionais não são recomendadas para a varíola no
momento, pois não atendem à segurança e à fabricação atuais padrões.

Anos de pesquisa levaram ao desenvolvimento de vacinas novas e mais seguras (segunda e terceira
geração) para a varíola, algumas das quais podem ser úteis para a varíola dos macacos e uma das
quais (MVA-BN) foi aprovada para prevenção da doença em específico.

A OMS afirma que o uso criterioso de vacinas pode apoiar a resposta global ao surto de varíola dos
macacos. Além disso, controlar o problema requer fortes medidas de saúde pública para impedir a
propagação da doença.

No documento, a OMS destaca que os programas de vacinação devem ser apoiados por vigilância
completa e rastreamento de contatos e acompanhados por uma forte campanha de informação. Além

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Atualidades 06-2022

disso, as decisões sobre o uso de vacinas devem ser baseadas em uma avaliação completa dos riscos
e benefícios caso a caso.

Ministério da Saúde dialoga aquisição com OMS

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que articula com a OMS as tratativas para aquisição da va-
cina contra a doença. A OMS coordena junto ao fabricante, de forma global, para melhorar o acesso
ao imunizante nos países com casos confirmados da doença.

“Também é essencial que as vacinas estejam disponíveis de forma equitativa sempre que necessário.
Para esse fim, a OMS está trabalhando em estreita colaboração com nossos Estados Membros e par-
ceiros para desenvolver um mecanismo de acesso justo a vacinas e tratamentos”, disse o diretor-geral
da OMS, Tedros Adhanom, à imprensa nesta terça-feira.

Até o momento, três casos de varíola dos macacos foram confirmados no Brasil, sendo dois no estado
de São Paulo e um no Rio Grande do Sul. O ministério realiza, em parceria com os estados, o monito-
ramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes.

Outros cinco casos seguem em investigação nos estados de São Paulo, Acre, Ceará, Maranhão e Bahia.

Sobre a varíola dos macacos

A doença é causada por um vírus que pertence ao gênero ortopoxvírus da família Poxvir idae. Existem
dois grupos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Cen-
tral).

O vírus da varíola dos macacos é transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com le-
sões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O pe-
ríodo de incubação é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.

Várias espécies animais foram identificadas como suscetíveis ao vírus da varíola dos macacos, inclu-
indo esquilos, ratos, arganazes, primatas não humanos e outras espécies. De acordo com a OMS, são
necessários mais estudos para identificar os reservatórios exatos e como a circulação do vírus é man-
tida na natureza. A ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais in-
fectados é um possível fator de risco.

As infecções humanas com o tipo de vírus da África Ocidental parecem causar doenças menos graves
em comparação com o grupo viral da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em
comparação com 10,6% para o da Bacia do Congo.

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Atualidades 06-2022

Incapacidade e mortes por doença de Parkinson crescem no mundo, alerta OMS

Prevalência da doença dobrou nos últimos 25 anos, de acordo com novo relatório divulgado pela
OMS nesta terça-feira (14)

Os impactos para a saúde e o número de mortes pela doença de Parkinson aumentam rapidamente
em todo o mundo em comparação com os efeitos causados por outros distúrbios neurológicos.

A prevalência da doença dobrou nos últimos 25 anos, com estimativas globais em 2019, último r egis-
tro atualizado, mostrando que mais de 8,5 milhões de indivíduos vivem com Parkinson no mundo. O
alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que publica um novo relatório sobre o tema nesta
terça-feira (14).

A OMS estima que os indicadores sejam ainda mais expressivos considerando a inclusão de pessoas
que vivem com várias formas de parkinsonismo, como aquelas causadas por condições degenerativas
(parkinsonismo atípico), lesões vasculares no cérebro ou efeitos adversos de medicamentos como
neurolépticos.

A doença de Parkinson é uma condição degenerativa do cérebro associada a sintomas motores, como
movimentos lentos, tremores, rigidez e desequilíbrio, além de uma ampla variedade de complicações
não motora, incluindo sintomas neuropsiquiátricos, perda de autonomia, alterações do sono, dores e
outros distúrbios sensoriais.

A progressão desses sintomas e complicações diminui de maneira significativa a qualidade de vida


dos pacientes e resulta em altas taxas de incapacidade e necessidades de cuidados. O pr incipal fator
de risco para a doença é o avanço da idade, embora pessoas mais jovens também possam ser afeta-
das.

A OMS destaca que, apesar do impacto significativo do Parkinson, há uma desigualdade global na dis-
ponibilidade de recursos para o manejo da doença, com carências principalmente em países de baixa
e de médias rendas.

Dificuldades para estimar a incidência

Apesar da estimativa de que os casos tenham dobrado nos últimos 25 anos, os dados sobre incidência
e prevalência da doença de Parkinson ainda são inconsistentes, principalmente em países de baixa e
de médias rendas e para minorias étnicas em países de alta renda, o que pode representar um nú-
mero de casos ainda maior.

Segundo a OMS, a dificuldade para estimar a prevalência da doença está associada a barreiras finan-
ceiras e geográficas aos cuidados de saúde, subnotificação de casos, diagnóstico incorreto e falta de
consciência sobre o Parkinson. Outro problema está relacionado a percepções incorretas de que o de-
clínio associado à doença, como impactos motores e físicos, faz parte do envelhecimento “normal”.

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Atualidades 06-2022

Os dados inconsistentes tornam difícil estimar o impacto global do Parkinson com precisão. As esti-
mativas atuais sugerem que, em 2019, a condição resultou em 5,8 milhões de anos de vida ajustados
por incapacidade, um aumento de 81% desde 2000, e causou 329 mil mortes, um aumento de mais
de 100% desde 2000.

Em 2017, os custos anuais da doença para os Estados Unidos foram estimados em US$ 52 bilhões, va-
lor que continuará a crescer à medida que a incidência e a prevalência aumentarem. Segundo a OMS,
faltam dados econômicos e em larga escala sobre o custo do Parkinson para os países de baixas e mé-
dias rendas.

Riscos da doença

Embora a doença de Parkinson seja um desafio crescente de saúde pública, a OMS afirma que profis-
sionais de saúde, formuladores de políticas públicas e a população em geral não estão adequada-
mente informados e conscientes sobre a importância de se reduzir os riscos da doença.

De acordo com o relatório da OMS, a predisposição genética é o fator causal em apenas um subgrupo
relativamente pequeno de casos. Além disso, estudos mostram que fatores ambientais, incluindo pes-
ticidas, poluição do ar e solventes industriais, podem aumentar os riscos da doença.

Os especialistas alertam que as medidas usadas para proteger contra a exposição a pesticidas, como
equipamentos de proteção individual (EPIs) ou equipamento de aplicação seguro, muitas vezes não
são viáveis em países de baixa renda. Algumas estratégias podem ser muito caras ou impraticáveis em
climas quentes. Além disso, alternativas menos perigosas para a saúde existem e estão disponíveis,
mas não são utilizadas.

Estudos apontam que a predisposição genética pode aumentar ainda mais o risco de Parkinson após a
exposição a toxinas ambientais.

Nesse sentido, a OMS argumenta que abordar as desigualdades sociais pode contribuir para o enfren-
tamento da doença, uma vez que a posição social pode afetar a exposição a fatores de risco. Estudos
sugerem que comportamentos relacionados ao estilo de vida oferecem proteção contra Parkinson,
incluindo exercícios físicos regulares, dieta mediterrânea e consumo moderado de cafeína.

Principais lacunas no enfrentamento da doença

A OMS aponta que faltam profissionais especializados em distúrbios do movimento e neurologistas


para o diagnóstico oportuno de Parkinson em países de baixa e de média rendas –principalmente em
áreas rurais ao redor do mundo.

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Atualidades 06-2022

O Atlas de Neurologia da OMS traz estimativas de 0,03 neurologistas por 100 mil habitantes em paí-
ses de baixa renda e de 4,74 por 100 mil habitantes em países de alta renda. De acordo com o levan-
tamento, apenas 23% dos países em todo o mundo tinham neurologistas em áreas rurais em 2017.

As equipes de cuidados interdisciplinares, consideradas essenciais para o cuidado ideal da doença,


também são insuficientes em ambientes de poucos recursos, onde há acesso limitado a enfermeiros
especializados ou serviços auxiliares, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos
e terapeutas de linguagem e psicólogos.

Os especialistas defendem que o diagnóstico clínico por profissionais de saúde treinados e não espe-
cializados e diretrizes simplificadas de tratamento podem oferecer melhor gerenciamento na atenção
primária, onde o tratamento neurológico especializado, reabilitação e cuidados fornecidos por equi-
pes interdisciplinares não estão disponíveis.

Com o objetivo de reduzir essas lacunas, a telemedicina também pode ser usada para prestar cuida-
dos a pacientes que vivem em áreas carentes com barreiras ao atendimento geográficas e financeiras.

De acordo com a OMS, os gastos governamentais com saúde nos países em desenvolvimento são mui-
tas vezes insuficientes, e a falta de cobertura de planos de saúde leva as pessoas com Parkinson a pa-
gar do próprio bolso por cuidados básicos de saúde e medicamentos.

A Atlas de Neurologia da OMS relatou que a levodopa, que continua sendo o medicamento mais efi-
caz para a doença, estava amplamente disponível na atenção primária em apenas 34% dos 110 países
pesquisados, nenhum dos quais era de baixa renda.

O acesso limitado ao medicamento indica uma lacuna no recebimento de uma terapia básica, que
permite a melhora na qualidade de vida. A OMS aponta que quando a levodopa está disponível, mui-
tas vezes é pouco acessível ou não é subsidiada pelos sistemas públicos de saúde.

Os cuidados de reabilitação de pessoas com distúrbios neurológicos também não são atendidos: ape-
nas 16% dos 105 países relataram serviços especializados de neurorreabilitação e 17% relataram neu-
rorreabilitação em unidades de reabilitação geral em 2017.

Deficiências motoras, como movimentos involuntários (discinesias) e contrações musculares involun-


tárias dolorosas (distonias) contribuem para limitações na fala e na mobilidade.

Um estudo publicado em 2013 relatou que apenas 20 países (8,5%) possuem cuidados paliativos inte-
grados nos serviços de saúde.

A OMS afirma que falta conscientização por parte da população e de profissionais de saúde nã o espe-
cializados sobre a doença. O desconhecimento e a escassez de informações podem levar a suposições
errôneas e contribuir para a estigmatizarão, levando principalmente a atrasos no diagnóstico e início
do tratamento.

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Atualidades 06-2022

Para enfrentar o aumento da doença no mundo, a OMS argumenta ser necessário compromisso polí-
tico para o desenvolvimento de estratégias, programas e serviços mais eficazes para o atendimento e
cuidado de pacientes com Parkinson.

No novo relatório, os especialistas indicam ações que incluem políticas globais de saúde para
programar estratégias; prevenção e redução de riscos; garantia da disponibilidade de medicamentos
básicos e terapias interdisciplinares, como reabilitação e cuidados paliativos; fortalecimento dos
sistemas sociais e de saúde e capacitação, além do desenvolvimento de pesquisas sobre a doença.

Para 2022, Ministério da Saúde perde 20% do orçamento de 2021.

Pasta passou dos R$ 200,6 bilhões do ano passado para os atuais R$ 160,4 bilhões; falta de recursos
precária serviços oferecidos à população

Ao longo da pandemia de corona vírus, o Sistema Único de Saúde (SUS) vacinou cerca de 170 milhões
de pessoas e salvou a vida de milhares de brasileiros e ganhou mais relevância entre a sociedade.
Ainda assim, o orçamento para 2022 do Ministério da Saúde — o principal financiador do SUS — so-
freu redução de 20%, passando dos R$ 200,6 bilhões de 2021 para os atuais R$ 160,4 bilhões, con-
forme dados da pasta.

A partir de agora, o SUS lidará com a demanda regular de doenças de brasileiros, os atendimentos re-
primidos nos últimos dois anos e as necessidades adicionais da pandemia – incluindo testagem, vaci-
nação contra a covid-19, vigilância de casos, tratamento de doentes e atendimento a pacientes com
sequelas da covid longa.

Para isso, o Ministério da Saúde terá apenas R$ 22,6 bilhões a mais do que no orçamento de 2019,
antes da chegada do coronavírus. Contudo, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, a inflação acu-
mulada medida pelo IPCA foi de 20,63%, segundo dados da Calculadora do Cidadão do Banco Central.

Fila do SUS em Porto Alegre é a maior em quatro anos Fila do SUS em Porto Alegre é a maior em qua-
tro anos

Sebastião Melo prometeu abertura de leitos na pandemia: veja o que saiu e o que não saiu do papel
Sebastião Melo prometeu abertura de leitos na pandemia: veja o que saiu e o que não saiu do papel

A verba para o SUS neste ano contrasta ainda com cálculo de 2020 da Secretaria do Tesouro Nacional,
órgão do Ministério da Economia, estimando que, devido ao envelhecimento populacional, o governo
federal precisa aplicar mais R$ 50,7 bilhões em saúde até 2027.

Nos dois primeiros anos pandêmicos, o orçamento da Saúde fora turbinado com decretos
extraordinários e a aprovação do decreto de calamidade pública, que flexibilizaram o teto de gastos.
Todavia, as verbas de urgência não se repetem neste ano, e o cenário ameaça a qualidade dos
serviços, alertam prefeituras e economistas.

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Atualidades 06-2022

A falta de recursos já é sentida na ponta e precariza serviços oferecidos à população relacionados à


covid-19 e ao dia a dia do SUS, o que pode resultar, no futuro, em piora nos indicadores de saúde pú-
blica, alertam analistas.

— A pandemia não acabou em 31 de dezembro de 2021. A variante Ômicron demonstra que a covid
não está superada no país, e isso demanda recursos. Ano a ano, alguns programas e ações estão
sendo esvaziados, como a assistência farmacêutica, a atenção básica e o Saúde da Mulher. É preciso
ter orçamento para recuperar o que foi represado em 2020 e o que já tinha em 2019. Ninguém de-
fende o gasto público indiscriminado, mas tem que ser tirado de outras áreas, não da saúde e de polí-
ticas sociais, que historicamente têm orçamento curto — afirma Getúlio Vargas Júnior, coordenador-
adjunto da Comissão Inter setorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde
(CNS).

Opinião de Drauzio Varella: SUS revolucionou saúde brasileira, mesmo com má gestão e pouco di-
nheiro Opinião de Drauzio Varella: SUS revolucionou saúde brasileira, mesmo com má gestão e pouco
dinheiro.

Governo do RS anuncia investimentos de R$ 249,7 milhões na saúde e ampliação na capacidade de


atendimento Governo do RS anuncia investimentos de R$ 249,7 milhões na saúde e ampliação na ca-
pacidade de atendimento

O valor repassado à atenção primária (o que financia postos de saúde) passou de R$ 27,2 bilhões em
2019 para R$ 27,4 bilhões em 2020, crescimento de 0,7%, enquanto a inflação foi de 4,52%, ressalta
Áquilas Mendes, professor de Economia Política da Saúde na Universidade de São Paulo (USP).

— O SUS sempre foi subfinanciado, mas, desde a emenda constitucional 95 (sobre teto dos gastos),
está sendo desfinanciado. O governo federal não coloca a mais. Com a pandemia, usa partes dos re-
cursos exclusivos para a covid enquanto outras ações estão estancadas e caem em relação a orçamen-
tos anteriores — diz Mendes.

Na última década, o investimento federal per capita em saúde pública também reduziu: passou de
R$ 615 em 2014 para R$ 573 em 2020, segundo a Associação Brasileira de Eco nomia da Saúde, que
corrigiu os valores pela inflação.

Doença X’, a possível nova pandemia que pode ser mais letal que a de Covid-19.

Cientista que descobriu o ebola, na África, alerta para o surgimento de novos patógenos de animais
para humanos ainda mais letais.

Uma eventual próxima pandemia pode ser tão contagiosa e muito mais letal que a de Covid -19, que já
tirou a vida de mais de 2 milhões de pessoas no planeta. É o que alerta o microbiologista congolês
Jean-Jacques Muyembe Tamfum, um dos médicos que ajudou a descobrir o vírus ebola, no Congo, em
1976, e que continua pesquisando sobre o tema. O surgimento de uma nova enfermidade é chamado

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Atualidades 06-2022

pelos cientistas de “doença X”. É um conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) para algo ines-
perado ou desconhecido que ainda pode aparecer.

“Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça à
humanidade”, afirmou o pesquisador à CNN.Tamfum acredita que um novo patógeno seguirá o
mesmo padrão de transmissão de outros já encontrados, passando de um animal silvestre para os
seres humanos. É o caso da própria Covid-19, além da febre amarela, várias formas de gripe, raiva,
brucelose e doença de Lyme.

O pesquisador explica que doenças com esse modo de transmissão são chamadas de zoonóticas, isto
é, vetorizadas por animais. Segundo o alerta do especialista sobre as enfermidades, a questão não é
“se”, mas “quando” aparecerão.

O aparecimento cada vez menos raro de doenças zoonóticas, segundo Tamfum, é resultado da des-
truição do habitat natural das mais diversas espécies pelo mundo, sobretudo, os de predadores de
ratos, morcegos e insetos.

Com a convivência com os humanos cada vez maior dessas espécies, o perigo de elas se tornarem um
vetor de transmissão de doenças é cada vez maior.

Foi a partir dessa relação entre o homem e os animais, de acordo a CNN, que o pesquisador descobriu
o ebola, nos anos 1970. O índice de letalidade do vírus descoberto na África é de aproximadamente
88% entre os pacientes e 80% entre os profissionais de saúde.

Com a análise do vírus em laboratórios na Bélgica e nos Estados Unidos, os pesquisadores


identificaram a cadeia de transmissão da doença conectando indícios de animais silvestres até então
remotos das florestas africanas.

Em entrevista à CNN, o pesquisador contou o caso de uma paciente no Congo que apresentava todos
os sintomas de ebola, mas exames negativos para a doença, o que é considerado um mistério para a
equipe médica. Ele teme que essa seja uma “doença X”.

A identidade da mulher é mantida em sigilo para evitar possíveis estigmas em caso de confirmação de
um novo patógeno.

Sarampo cresceu 80% em 2022, e mais doenças podem aparecer, dizem especialistas

Informações da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da
UNICEF alertam para o crescimento do sarampo, cujos casos já cresceram em 80% no mundo todo
este ano, e pode indicar surtos de outras doenças infecciosas em um futuro próximo.

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Atualidades 06-2022

Brasil encara retorno do sarampo, enquanto cobertura vacinal cai.

Sarampo: sinais, sintomas e importância da vacina.

A pandemia do novo coronavírus acabou interrompendo as campanhas de vacinação de outras


doenças que não fossem a covid-19, dando abertura a doenças como o sarampo — 17.300 casos
foram reportados globalmente entre janeiro e fevereiro do ano passado, e 21 surtos disruptivos da
doença ocorreram nos últimos 12 meses, a maioria na África e leste do Mediterrâneo.

Na cauda do sarampo

Segundo especialistas, o sarampo é a doença prevê nível por vacinas mais contagiosa do mundo. É o
"canário da mina de carvão", o primeiro sinal de fraqueza a ser mostrado quando o nosso sistema de
imunização começa a falhar. O retorno da doença, então, é um indicativo de que outras estão vindas.
É provável, por exemplo, que a febre amarela venha em seguida, já que reportes de casos têm au-
mentado no oeste africano.

A preocupação das organizações de saúde é grande, principalmente, em relação aos países mais frá-
geis, onde os sistemas de saúde já sofrem para lidar com os impactos da pandemia de covid. A Somá-
lia é o país que mais reportou casos nos últimos 12 meses, com mais de 9.000, seguida pelo Iêmen,
Afeganistão, Nigéria e Etiópia, segundo dados da ONU. A invasão russa da Ucrânia também causa pre-
ocupação, pois piora as condições de saúde do país, que já tinha as taxas mais altas de sarampo na
Europa entre 2017 e 2019.

Mais de 23 milhões de crianças não seguiram os calendários de vacinação em 2020, o maior número
em mais de uma década. As agências da ONU reportam que 57 campanhas de vacinação em 43 países
adiadas no início da pandemia não foram retomadas, afetando cerca de 203 milhões de pessoas, a
maioria infantes.

Instalações de saúde e seus funcionários continuam tendo sua atenção a doenças sérias e longevas
desviada pela covid. Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, alertou que o impacto dessas dis-
rupções nos sistemas de imunização será sentido por décadas. Segundo ele, é hora de voltar aos pro-
gramas de imunização e fazer campanhas para cobrir vacinações perdidas, providenciando o acesso
as imunizantes a toda a população.

O sarampo, em particular, é uma doença causada por vírus e que ataca principalmente crianças. Entre
as complicações mais sérias, estão cegueira, inchaço do cérebro, diarreia e infecções respiratórias
severas. A melhor forma de prevenir a transmissão do sarampo envolve a vacinação de pelo menos
95% da população, e atualmente vários países não atingem essa taxa — a Somália, por exemplo, é
apenas 46% imunizada, segundo a ONU.

Covid deixa de ser a maior causa de morte do Brasil Doença havia liderado o ranking em janeiro e fe-
vereiro. Dados consolidados de março mostram covid na 7ª posição...

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Atualidades 06-2022

A covid-19 deixou a ser a principal causa de morte no Brasil em março de 2022. A doença tinha vol-
tado a liderar o ranking em janeiro e fevereiro. Subiu em janeiro impulsionado pela ômicron, variante
mais transmissível do coronavírus. Com o arrefecimento da nova onda, ficou na 7ª posição entre os
males que mais mataram os brasileiros em março. O Poder360 comparou a data real das mortes por
covid-19 em março de 2022 com a média de mortalidade no mesmo mês de 2016 a 2020 de todas as
causas de morte no Brasil.

Os dados de mortes por data real estão no último boletim epidemiológico (íntegra – 9 MB). Os dados
de causas de morte foram obtidos de 2016 a 2020 do SIM (Sistema de Informações sobre Mortali-
dade). Em março de 2021, quando o país passava pela pior fase da pandemia, as mortes por covid dis-
pararam e se descolaram das outras causas. No 3º mês do ano passado, a covid matou mais de 80.000
pessoas, 8 vezes o que mataram as isquemias do coração (como infarto), tipicamente as maiores
causa de mortalidade nos últimos anos. Em janeiro de 2022, doenças isquêmicas do coração, cerebro-
vasculares como o A.

Com investimento de R$ 45 milhões, Governo Federal lança estratégias para cuidar da saúde mental
dos brasileiros.

Entre as ações, estão tele consultas e a Linha Vida para acolher pessoas com sintom as de ansiedade e
depressão.

alar é o primeiro passo para salvar vidas. Com esse lema, o Ministério da Saúde lançou nesta se-
gunda-feira (13) iniciativas e estratégias para ampliar as ações e cuidar da saúde mental dos brasilei-
ros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, estão a Linha Vida (196), tele consultas para o en-
frentamento dos impactos causados pela pandemia da Covid-19 e as Linhas de Cuidado para organi-
zar o atendimento de pacientes com ansiedade e depressão. Ao todo, o Governo Federal investe mais
de R$ 45 milhões.

A Linha Vida, que atenderá pelo número 196, acolherá pessoas e fará o direcionamento, buscando a
prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto começará pelo Distrito Federal, por um
sistema de atendimento multicanal. O serviço vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da se-
mana. Já o Projeto Tele consulta (tele psiquiatria e tele terapia) irá apoiar as pessoas que estão li-
dando com os impactos na saúde mental causados pela pandemia da Covid-19. Feito em parceria com
a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o objetivo é ampliar a assistência
de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. Serão disponibiliza-
dos, mensalmente, de forma online, 12 mil tele consultas de psicólogos e 6 mil tele consultas de psi-
quiatras. Os serviços serão agendados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Durante o lançamento das estratégias, o ministro da Saúde substituto, Arnaldo Medeiros, destacou
que o Governo Federal tem o olhar voltado para a saúde integral da população para além de doenças

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Atualidades 06-2022

específicas. “Vamos oferecer a todo o cidadão brasileiro a possibilidade de um atendimento especiali-


zado. Esse Ministério assume publicamente o compromisso de dar atenção à dor da alma. A saúde
mental se reflete nas nossas relações, no nosso dia a dia”, disse Medeiros.

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, acrescentou que o foco no investimento à
saúde mental cresceu mais ainda diante da pandemia. “Fizemos um crédito extraordinária de mais de
R$ 100 milhões observando os problemas psicológicos graves advindos da pandemia. Além disso, o
Programa de Volta Para Casa passou pra R$ 500 milhões. É um importante programa que dá mais dig-
nidade a pacientes que saem da internação e precisam de ajuda para retomar a vida".

Os atendimentos serão realizados por meio de plataforma virtual que disponibilizará o prontuário ele-
trônico para o registro dos atendimentos e um programa para a análise dos dados produzidos. O am-
biente será integrado a uma central de agendamento para marcação das consultas e haverá um chat
para autogestão do cuidado e para acompanhamento digital da saúde mental do usuário. As equipes
receberão treinamento e logins de acesso ao portal, de acordo com os critérios def inidos pelas Secre-
tarias Municipais e Estaduais de Saúde.

O Ministério da Saúde lançou também a Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansie-
dade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia. Ela funcionará a partir de repasse de re-
curso federal às Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (EMA-
ESM/AMENT) para assistência às crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade e depressão.
Essas equipes poderão estar vinculadas aos ambulatórios, policlínicas, ou unidades hospitalares pré-
existentes, assim como em unidades ambulatoriais novas.

Por fim, estão as linhas de cuidado à pessoa com depressão e à pessoa com ansiedade. A ideia é ori-
entar os serviços de saúde de forma a centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades, de-
monstrar fluxos assistenciais com planejamentos terapêuticos seguros e estabelecer o “percurso as-
sistencial” ideal das pessoas nos diferentes níveis de atenção do SUS.

Depressão e ansiedade

Diante da crescente demanda de saúde mental relacionada à depressão e ansiedade entre as crianças
e jovens, principalmente após a pandemia, que causou mudança brusca de rotina e na vida da s pes-
soas, a percepção do risco de contaminação, medo de contaminar a família e colegas de trabalho, re-
dução significativa de postos de trabalho e desemprego, e isolamento/distanciamento na vida social
foram algumas situações constatadas como desencadeadoras de depressão, ansiedade e outros da-
nos psicológicos nas crianças e jovens.

Ainda durante todo o estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), uma
revisão recente de 29 pesquisas concluiu que os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e
adolescentes dobraram após o início da pandemia. Antes da crise sanitária, os levantamentos
sugeriam que sintomas depressivos eram comuns a 12,9% desse grupo. Já durante a crise do

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Atualidades 06-2022

coronavírus, essa taxa cresceu para 25,2%. Os sinais ansiosos, por sua vez, aumentaram de 11,6%
para 20,5%, e o índice mantém tendências de alta.

Brasil ultrapassa 500 milhões de doses de vacinas Covid-19 distribuídas

Mais de 77% da população brasileira estão com o esquema vacinal completo

Maior Campanha de Vacinação da história do Brasil alcançou, nessa segunda-feira (13), mais de 500
milhões de doses de vacina Covid-19 distribuídas para milhões de brasileiros em cada canto do terri-
tório nacional.

O Brasil tem hoje mais de 164,7 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses ou dose única do
imunizante, o que representa 77% da população brasileira, segundo dados do Localiza SUS.

“Somos exemplo para o mundo todo. A vacinação é o principal caminho para o fim da pandemia [...]
Todas as vacinas foram adquiridas pelo Governo Federal e só tem um dono: o povo do Brasil ”, decla-
rou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Em relação à primeira dose de reforço, mais de 89,3 milhões de brasileiros completaram esta etapa
da imunização. No dia 4 deste mês, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma segunda dose de
reforço da vacina Covid-19 para a população com 50 anos ou mais e trabalhadores da saúde de todas
as idades. A pasta reforça a importância da dose de reforço. Estudos mostraram que essa estratégia
aumenta em mais de cinco vezes a imunidade uma semana após a aplicação.

Fim da ESPIN

Em 22 de maio terminou o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN),


causada pela pandemia da Covid-19, no Brasil. Para tomar esta decisão, o Governo Federal conside-
rou a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi fortalecido durante a ESPIN, a
melhora no cenário epidemiológico no país e o avanço da Campanha de Vacinação.

A portaria que oficializou o fim da ESPIN foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de abril de
2022. Vigente desde fevereiro de 2020, a ESPIN foi o ato normativo do Governo Federal que resultou
na criação de uma série de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrenta-
mento da Covid-19. Mesmo com o fim da ESPIN, o Ministério da Saúde reitera que nenhuma política
pública de saúde será interrompida.

A Pasta mantém diálogo aberto com todos os estados e municípios e vai orientar a continuidade das
ações que compõem o Plano de Contingência Nacional, com base na avaliação técnica dos possíveis
riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para o seu enfrentamento.

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Atualidades 06-2022

Produção nacional

Em fevereiro deste ano, as primeiras doses da vacina Covid-19 produzidas em solo brasileiro pela Fun-
dação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram aplicadas e marcaram o avanço da autossuficiência do país na
produção de imunizantes. Isso só foi possível graças à estratégia do Governo Federal, por meio do Mi-
nistério da Saúde, traçada desde o início das pesquisas comandadas pela Universidade de Oxford,
para soberania do país na fabricação da vacina em território nacional.

A produção do imunizante brasileiro foi concretizada após a articulação do Governo Federal com o
governo britânico para que a transferência de tecnologia entre a farmacêutica AstraZeneca e a
Fiocruz fosse possível, cuja transação contou com um investimento de R$ 1,9 bilhão. Com a assinatura
do contrato, que foi realizada ainda em junho de 2021, o Brasil passou a ter capacidade para produzir
o IFA em solo brasileiro e, consequentemente, ter uma vacina 100% fabricada no País. Dessa forma, o
Brasil terá capacidade para não só produzir o imunizante, mas também exportar para outros países.

O que esperar na saúde, política, economia e em outros temas vitais ao Brasil em 2022.

Especialistas ouvidos falam em novos aprendizados e das muitas dificuldades que teremos de
enfrentar nessas áreas

O ano de 2022 começa e com ele muitos problemas que movimentaram a vida dos brasileiros em
2021 – saúde, economia, meio ambiente, educação e política. Especialistas ouvidos falam de novos
aprendizados e que teremos muitas dificuldades para enfrentar nessas áreas. Acompanhe a íntegra
das matérias veiculadas na Rádio USP, produzidas pela equipe de jornalismo da Rádio USP RP.

Saúde

São cinco reportagens, a primeira sobre saúde, na qual os professores Domingos Alves, do Departa-
mento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), e Gonzalo Vacina
Neto, da Faculdade de Saúde Pública (FSP), ambos da USP, enfatizam que as dificuldades enfrentadas
em 2021 podem representar sementes para novos aprendizados que, bem cultivadas, devem criar
para 2022 cenários melhores.

Além dos problemas sanitários, a pandemia deixou exposta também as desigualdades sociais do País.
Segundo Alves, “os cientistas da área da saúde fizeram toda a diferença no combate à pandemia”,
mostrando que “saúde pública se faz com ciência, e não com política”. Já para Vacina Neto, a desi-
gualdade mata mais que o vírus e destaca que “o Brasil, segundo maior produtor de alimentos do
mundo, está tendo fome crônica, aguda na população, por falta de um Estado que promova segu-
rança alimentar”.

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Atualidades 06-2022

Segundo avaliação de especialistas da USP, a economia brasileira em 2021 não esteve para brincadei-
ras e não deve gerar boas expectativas para 2022. Segundo o professor Paulo Feldmann, da Faculdade
de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, “o grande problema é que o diagnóstico
feito pelo governo para as causas da inflação está errado”. Como o País vem atacando a inflação com
aumento das taxas de juros, o professor alerta que “a situação, provocando uma diminuição da ativi-
dade econômica”, só deve piorar.

Para o professor Alex Ferreira, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da


USP em Ribeirão Preto, com a inflação 6,45% acima da meta estabelecida e a taxa de juros com um
aumento prefixado de 1,5%, o Brasil não deve esperar muito para 2022.

E as previsões de crescimento devem continuar ruins até 2024, continua Ferreira, já que “as taxas de
crescimento esperadas para o biênio 2023 e 2024 também são baixas, de 2% ao ano”. Nessa veloci-
dade, estima o professor, “iria demorar 35 anos para dobrar a nossa renda total. É um cenário desola-
dor”.

Meio Ambiente

Na visão de especialistas e ambientalistas da USP, o saldo do ano não é positivo e exige mudanças de
políticas e de relacionamento com o meio ambiente, pautadas não apenas pela economia, mas pela
qualidade de vida de maneira geral.

De acordo com o professor de Biologia Marcelo Marini Pereira de Souza, da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, o ano de 2021 foi marcado pelas “queimadas, de-
vastação das nossas vegetações nativas e prejuízos enormes à biodiversidade”. A década da biodiver-
sidade, segundo Souza, acabou no final de 2020 e deixou em seu lugar “cada vez mais pastagem, des-
matamento, matança e extinção”.

Souza acredita que as promessas da COP26 são um indicativo de que existem “pessoas preocupadas
com os aspectos decorrentes das mudanças climáticas” e com todo o processo que envolve não so-
mente a economia, mas a perda de biodiversidade e da qualidade de vida de uma maneira geral.

Especialista em Política Climática Mundial pela USP, a professora Helena Margarido Moreira concorda
que o País acumulou pontos negativos na área ambiental em 2021 e destaca a questão indígena. Foi
“um ano de não demarcação de terras indígenas e de tentativas de reduzir as áreas já demarcadas”,
argumenta, citando como exemplo a terra indígena Apyterewa, no Pará, já que o local sofreu nas
mãos de agentes federais em 2021.

Segundo a professora Helena, o setor energético é um dos que mais precisam de atenção. Helena
acredita que o Brasil tem todo o potencial para aproveitar o atual momento em que há uma demanda
por economia de baixo carbono e garantir políticas públicas, planejamento e investimentos tecnológi-
cos “em novos tipos de energias, que sejam limpas, renováveis”

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Atualidades 06-2022

Educação

Na área da educação, 2021 termina com resultado nada animador. A dificuldade do País em lidar com
problemas estruturais obrigou parte significativa dos alunos a ficar sem estudos durante a pandemia
pela falta de acesso à internet, computadores, tablets ou celulares. Para educadores da USP, a pande-
mia intensificou e escancarou a desigualdade social. Contudo, houve avanços, principalmente quanto
ao letramento digital de professores e alunos, o que abre perspectivas de recuperação para 2022.

O educador Mozart Neves Ramos, titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Polo Ribeirão
Preto do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, conta que o desempenho ruim do País não se
restringe à leitura, mas também à matemática e às ciências, “que são as áreas que o Pisa avalia e o
Brasil sempre esteve na rabeira do ranking”.

Já a professora Elaine Assolini, do Departamento de Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e


Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, avalia que a pandemia intensificou, principalmente, “a desi-
gualdade social que marca este país” e que, para mudar o rumo da educação, “é fundamental que as
políticas públicas cuidem sobretudo da alfabetização e do letramento de crianças, jovens e adultos,
caso contrário, nós vamos continuar com índices baixíssimos quando somos avaliados por diferentes
órgãos”.

A necessidade forçada de adaptação a meios tecnológicos e diferentes recursos digitais ampliou o ní-
vel de letramento digital dos alunos e dos professores, avalia Elaine. Segundo a professora, essa inte-
ração garantiu um aprendizado importante que deve ser aproveitado agora na retomada das aulas
presenciais.

A ideia também é defendida pelo professor Ramos, que destaca “o enorme esforço que as escolas, os
professores e os gestores escolares realizaram tanto na escola pública quanto na escola particular
para que os alunos mantivessem suas atividades escolares” no período de pandemia. Esforços esses
que se traduziram no desenvolvimento de instrumentos “que servirão de bússola para a retomada da
educação em 2022”.

Política

A disputa eleitoral no Brasil vem criando clima de polarização nas urnas entre a extrema-direita do
atual presidente, Jair Bolsonaro, e a centro-esquerda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas
ainda à espera da chegada de uma terceira ou até mesmo uma quarta via para a corrida presidencial.
Essa polarização, segundo especialistas políticos da USP, não é perigosa, desde que apareçam outras
opções para o eleitor brasileiro, que deve se atentar ao histórico e se orientar pelo programa de go-
verno apresentado por cada candidato.

Diante das dificuldades enfrentadas nas políticas sanitárias do atual governo, o brasileiro aprendeu a
olhar as políticas públicas com mais sensibilidade e importância, avalia o cientista político Marco Au-
rélio Nogueira, professor da Unesp de Araraquara. Para Nogueira, a população passou por um pro-
cesso de assimilação tanto com a figura do presidente quanto com o cenário político nacional. Diante

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Atualidades 06-2022

do fracasso da política sanitária do governo atual, “acho que houve uma ampliação da sensibilidade
dos cidadãos em relação à relevância que políticas públicas, sobretudo aquelas de caráter social, têm
na vida atual”, afirma o professor.

A polarização, diz o cientista político José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Polí-
tica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, é natural, “principalmente
quando você tem uma sociedade com posições contrapostas e que se apresentam com objetivos, com
projetos, buscando realizar aquilo que corresponde ao que a sociedade espera”. A polarização, ga-
rante, só se torna um problema a partir do momento em que ela impede o surgimento de novas alter-
nativas.

Por outro lado, o professor Nogueira avalia que a polarização nas eleições faz parte do processo
democrático, mas é importante que essa disputa tenha qualidade para não cair no populismo. Nesse
cenário de polarização, o eleitor brasileiro estará em uma situação “extremamente difícil e complexa
nas eleições de 2022”, avalia Moisés.

Setor de Serviços é destaque no crescimento do PIB, a terceira alta consecutiva.

Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia divulgou nota informativa sobre o


Produto Interno Bruto, que cresceu 1% no primeiro trimestre

Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2022, em compara-
ção ao quarto trimestre de 2021, a terceira alta consecutiva. Em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior, o PIB cresceu 1,7%, mantendo-se no terreno positivo por cinco trimestres seguidos. O cresci-
mento acumulado em quatro trimestres ficou em 4,7%, a maior expansão desde o terceiro trimestre
de 2011. As informações constam da nota informativa Consolidação da Retomada Econômica, divul-
gada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) nesta quinta -feira
(02/06).

A nota da SPE registra que as projeções dos analistas de mercado para o PIB 2022 têm melhorado
desde março de 2022, devido aos resultados mais positivos dos indicadores de atividade, “notada-
mente os serviços, mercado de trabalho e investimentos”. De acordo com o documento, naquele mo-
mento, o consenso das projeções de mercado se situava em torno de 0,3% para o crescimento em
2022. “No entanto, em linha com as projeções da SPE, há uma revisão altista das expectativas de mer-
cado para a atividade, nas quais a mediana para o PIB anual de 2022 já está em 1,4%”, pontua a nota.
A projeção da SPE é de crescimento de 1,5% para 2022, mas o viés é de alta.

O estudo da SPE registra que o resultado do PIB do primeiro trimestre mostra a continuidade da recu-
peração da atividade econômica, mesmo com os impactos do conflito no Leste Europeu e os efeitos
remanescentes da crise sanitária da Covid-19. Do lado da demanda, o principal fator foi o aumento do
consumo das famílias.

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Atualidades 06-2022

Segundo a nota da SPE, os indicadores de mais alta frequência (diários e mensais) indicam que a ativi-
dade continua se recuperando no início deste ano.

Consolidação fiscal

Os resultados mais recentes levam os especialistas a revisarem suas projeções para 2022, ampliando
o crescimento esperado, cuja mediana passou de 0,3% para cerca de 1,5% nos últimos três meses.
“Ressalta-se que o crescimento de longo prazo da economia brasileira depende fundamentalmente da
consolidação fiscal (redução da relação dívida/PIB) e de uma importante agenda de reformas pró-
mercado: abertura econômica, privatizações e concessões, melhora dos marcos legais e aumento da
segurança jurídica, melhor ambiente de negócios e redução da burocracia, correção da má alocação
de recursos e facilitação da realocação de capital e trabalho na economia”.

“A retomada em bens de capital, emprego e serviços está rápida e vencendo não só a pandemia, mas
também os efeitos nefastos da recessão de 2014 a 2016” salientou o subsecretário da Políti ca
Macroeconômica da SPE, Fausto Vieira.

Receita Federal já recebeu quase 29 milhões de declarações do imposto de renda 2022

Faltam quatro dias para o fim do prazo.

Receita Federal informa que, até às 16 horas da sexta-feira (27/05), foram entregues 28.880.296 de-
clarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022, ano-calendário de 2021.

A expectativa é de que 34.100.000 declarações sejam enviadas até 31 de maio, quando termina o
prazo.

Mensalmente, a Receita Federal recebe do Governo Federal, por meio da Secretaria do Tesouro Naci-
onal (STN), recursos para pagar as restituições e criar lotes bancários.

É bom alertar que quem estiver obrigado a entregar a declaração e não fizer até o fim do prazo estará
sujeito à multa. O valor da multa é de 1% ao mês, sobre o valor do imposto de renda devido, limitado
a 20% do valor do imposto de renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

A multa é gerada no momento da entrega da declaração e a notificação de lançamento fica junto com
o recibo de entrega e o contribuinte terá 30 (trinta) dias para pagar a multa. Após este prazo,
começam a correr juros de mora (taxa Selic).

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Atualidades 06-2022

Anotações:
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Atualidades

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Guerra na Ucrânia

é preciso compreender que desde o fim da União Soviética, em 1991, há uma tendência de
expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pacto de defesa mútuo-capitalista-
ocidental liderado pelos Estados Unidos, em direção ao leste europeu, incorporando países que
fizeram parte do bloco soviético.

A questão com a Ucrânia é que ela sempre foi o segundo país mais importante da União
Soviética, atrás apenas da Rússia, com grande extensão territorial e população. Ter a Ucrânia dentro
da Otan significa ter forças consideradas hostis pela Rússia na fronteira imediata do país.

Por um outro lado, há um expansionismo da União Europeia, que já incorporou uma série de
países do leste europeu, como por exemplo a República Tcheca e a Polônia. Esse bloco també m se
aproxima cada vez mais da fronteira da Rússia.

O presidente russo, Vladimir Putin, entende que isso é uma maneira de diminuir a influência
geopolítica e econômica da Rússia sob o leste europeu e parte da Ásia.

Dentro desse contexto, a Rússia considerou a aproximação da Ucrânia da Otan e da União


Europeia uma tentativa clara de minar a influência russa na região e de ter tropas na fronteira
imediata.

Em suma, a invasão russa tem o objetivo de impedir a entrada da Ucrânia em ambos os blocos.

Porém, o que a Rússia talvez não esperasse é a tentativa da União Europeia e de países como
Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Canadá de sufocar a economia com uma série de sanções
muito abrangentes no campo econômico.

Se por um lado isso fortalece o discurso de Putin de que o mundo está tentando sufocar a
economia russa e que o povo russo precisa estar unido nessa guerra, por outro, tende a reverberar
nas condições socioeconômicas dentro do próprio país, com piora na qualidade de vida para a própria
população da Rússia.

Quando será o fim da guerra?

“O desfecho dessa crise a gente ainda não tem no horizonte imediato”, afirma o professor Alex.
“Uma das possíveis soluções seria o que nós chamamos de ‘finlandização’ da Ucrânia.”

A Finlândia, depois da Segunda Guerra Mundial, assumiu uma posição neutra para evitar
qualquer tipo de ataque russo em seu território.

É o que pode acontecer em relação à Ucrânia. Decidir não entrar para a Otan e, ao declarar
neutralidade, tentar impedir que a guerra continue.

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Atualidades

Outra solução possível seria uma intervenção da Otan no conflito. Um possível embate entre
Ucrânia e Rússia agiria como uma espécie de estopim para a Terceira Guerra Mundial.

Mineração em terras indígenas

Por mais incrível que possa parecer, a mineração em terras indígenas tem a ver com a guerra
entre Rússia e Ucrânia, explica Alessander Mendes. Por isso, o tema vem quente entre as Atualidades
para concursos em 2022.

O Brasil importa 85% dos fertilizantes que utiliza, sendo um dos maiores players globais na
produção agropecuária.

O grande problema é que o modelo brasileiro, que é o dominante no mundo como um todo, é o
chamado agronegócio. E o agronegócio faz um uso intensivo do solo, no qual entra grande
quantidade de fertilizante artificial, o chamado NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).

A grande maioria, sobretudo do Fósforo e do Potássio que o Brasil utiliza, vem da Rússia. Com o
grande número de sanções que o país vem sofrendo devido à guerra, é possível que haja maior
dificuldade por parte do Brasil em comprar o NPK deles.

O Brasil poderia produzir NPK?

A ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já havia tentado comprar o material do Canadá.


Porém o governo já alegou só ter estoque até o mês de agosto.

Com isso, o presidente Jair Bolsonaro, que já havia se mostrado favorável à prática, tenta passar
no Congresso um projeto de lei, em caráter de urgência, que dá regulamentação da mineração em
terras indígenas alegando que, assim, o Brasil poderia se tornar menos dependente ou
autossuficiente na produção de NPK para os próximos anos.

“O que obviamente é uma inverdade”, afirma o professor Alex. Ele justifica a afirmação em três
motivos:

▪ O Brasil tem nove minas de produção de material para fertilizante artificial subutilizadas,
porque o custo de produção nacional é maior do que o custo da importação desses materiais.

▪ O próprio governo Bolsonaro já fechou uma fábrica de fertilizantes da Petrobrás, no Sul do


país, alegando que ela não era viável economicamente falando.

▪ O Brasil precisaria avançar muito na tecnologia de produção de fertilizantes, e isso só acontece


em médio e longo prazo, para que o país possa reduzir a demanda externa e se tornar
autossuficiente.

Inclusive, a mineração em terras indígenas poderia levar esses povos à morte pelo país inteiro, já
que causa de um impacto socioambiental muito profundo, atrai ainda mais a prática ilegal e a criação
de estradas e pistas não-legalizadas de pouso e decolagem de aviões.

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Atualidades

Outras consequências seriam a extração de madeira, a transformação de áreas indígenas para a


agricultura e pecuária, devastação ambiental com queima de florestas, desmatamento etc.

O projeto de lei, apelidado de PL da mineração em terras indígenas, já passou pela Câmara dos
Deputados em regime de urgência e agora segue para o Senado Nacional. A própria Federação
Nacional das Mineradoras se mostrou contra, já que os maiores potenciais brasileiros para a
produção de NPK não estão nesse território.

Tragédia de Petrópolis

Outro tópico importante nas Atualidades para concursos de 2022 é a tragédia em Petrópolis. Na
região serrana do Rio de Janeiro, que tem um clima tropical de altitude, chove em torno de 2.000 a
2.500 milímetros por ano, o mesmo que entre 2.000 a 2.500 por m² em um ano.

A grande questão é que esse ano em Petrópolis foram 254mm de chuva em apenas três horas.

A primeira causa natural é um acúmulo de chuva em um curto período de tempo. O segundo


fator natural é a topografia de cidade, que fica em uma região de planaltos e se rras do Leste e
Sudeste, com grande quantidade de morros espalhados e um relevo muito inclinado.

Isso cria um cenário de grande possibilidades de desabamento, fenômeno chamado


formalmente na Geografia de escorregamento.

Você tem uma rocha matriz impermeável revestida por uma camada de solo. Como a água não
passa pela rocha, a terra vai ficando cada vez mais encharcada à medida que vão ocorrendo as
chuvas.

“Em um determinado momento, há um descolamento desse solo em relação à rocha. E


literalmente tudo que está em cima escorrega para baixo com a força da gravidade”, explica o
professor.

Desastre antrópico

Apesar dos fatores naturais, o desastre pode ser considerado de causa antrópica, isto é, causado
pelo ser humano.

Como o Brasil não tem uma política nacional de construção de moradias populares, resta à
população mais pobre procurar moradia nas regiões de morros, margens de rios e rodovias.

Ao precisar desmatar essa área para estabelecer residências, o solo perde a sua proteção natural
em relação à erosão pluvial, isto é, da chuva.

Outro problema de Petrópolis é a falta de investimento em macrodrenagem. Se a


microdrenagem é realizada através dos bueiros, a macro é a retirada da água dos rios e jogá-las mais
à frente. Assim, diminuindo a chance de haver alagamentos e inundações pela cidade.

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Atualidades

Petrópolis não teve investimento em macrodrenagem nos últimos 50 anos. A cidade cresceu
muito e o solo ficou impermeabilizado devido à urbanização, o que diminui sua taxa de infiltração.

Essa água escorre superficialmente, desce para a galeria de água pluvial (os bueiros) e vai para
os rios que, sem largura e profundidade suficientes para a escoar, causam um processo de inundação.

Portanto, a causa da tragédia em Petrópolis é resultado da macrocefalia urbana, processo


caracterizado pelo crescimento desordenado urbano, somado à falta de políticas habitacionais e de
micro e macrodrenagens.

O professor ainda lembra que desastres como esse devem se repetir. Um relatório de 2017 da
prefeitura já identificava mais de 27 mil habitações em áreas de alto risco. Diante desse resultado,
nada foi feito nos últimos cinco anos.

Novo aumento dos combustíveis

O anúncio do novo aumento dos combustíveis feito pela Petrobras fez com que a gasolina
subisse mais de 18%, o óleo diesel mais de 26% e o gás de cozinha mais de 16%.

Desde 2016, o então presidente na época Michel Temer junto com a presidência da Petrobras
resolveram mudar a fórmula de cálculo do preço do barril do petróleo e, consequentemente, o preço
dos combustíveis no Brasil.

Com isso, a Petrobras passou a desconsiderar:

▪ O seu custo de produção

▪ A sua margem de lucratividade

▪ Um valor para amortizar dívidas

▪ Um determinado valor para financiar investimentos

▪ Uma margem que poderia ser colocada em reação ao petróleo internacional

O Brasil passou a adotar a chamada Paridade Preço Internacional (PPI) do barril de petróleo.

Ou seja, a Petrobras agora calcula o preço do barril do petróleo e derivados como se ela
estivesse adotando 100% do petróleo internacional. O que não é verdadeiro, já que a estatal importa
cerca de 15% de petróleo e derivados e o resto é produção nacional.

“Quando você adota a PPI, você tem dois problemas graves”, afirma Alex Mendes. Primeiro que
você não controla a demanda mundial de petróleo, que pode ser afetado por fatores como a Guerra
na Ucrânia ou ações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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Atualidades

Segundo que o Brasil foi um dos cinco países que mais teve desvalorização da moeda no mundo
desde 2019, o que interfere diretamente na política cambial. Por consequência, o preço do barril e
derivados importados também fica mais caro em reais.

“O que é correto seria que a Petrobras calculasse o custo de produção, a amortização de dívida,
uma lucratividade média dentro do mercado, reservasse um determinado percentual para novos
investimentos e, em relação àquilo que ela compra importado, colocasse um fator qualquer em
relação a quantidade produto importado que ela faz no momento atual”, justifica Alessander Mendes.

Refino do petróleo nacional

Outra questão, a qual a maioria dos brasileiros não estão atentos, é que as refinaria s do país
estão subutilizadas, funcionando com cerca de 75% da capacidade de refino.

Isso acontece porque grande parte do petróleo brasileiro, extraído na bacia de Campos, é
considerado um petróleo pesado, que demanda uma etapa maior de refino.

Em um determinado momento, a direção da Petrobras entendeu que valeria mais a pena


subutilizar as refinarias e comprar um petróleo mais leve no exterior ou comprar diretamente
derivados de petróleo.

Isso tem provocado no Brasil aumentos sucessivos do barril de petróleo e, consequentemente,


dos combustíveis. Por consequência, encarece o custo:

▪ De transporte para o trabalhador, que tem a sua renda diminuída

▪ De transporte das mercadorias já que, aproximadamente, 65% delas são transportadas pelo
modal rodoviário

▪ O custo de produção das empresas, o que afeta o preço que chega para o consumidor final

A consequência se reflete diretamente no aumento da inflação, que no ano passado ultrapassou


mais de 10%, retirando poder de compra da classe trabalhadora e acarretando na perda de renda.

PIB de 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2021 foi de 4,6%, um crescimento que o professor
Alex considera interessante em relação ao anterior e que pode ser tema de prova nas Atualidades
para concursos de 2022.

“A base de comparação também é o ano anterior, o que revela para a gente alguns problemas
nesse indicador”, destaca.

Desde 2014 o Brasil tem a sua economia colapsada, tendo mergulhado na mais longeva recessão
da sua história contemporânea, com a queda do nível do produto em dois trimestres seguidos.

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Atualidades

O país ficou com oito trimestres com queda da atividade econômica, entre 2015 e 2016. Em
2017, o Brasil cresceu 1,3%, em 2018, 1,8% e em 2019, 1,2%. Em 2020, extremamente afetado pela
covid-19, a queda foi de 3,9%.

“A gente diz que não é para comemorar porque nós não conseguimos recuperar ainda a renda e
o PIB em termos reais desde 2013”, explica.

A elevada taxa de desemprego também é motivo de preocupação. Ainda que esteja caindo,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a massa salarial continua em queda.

Isso significa dizer que a população está partindo para a informalidade e, ainda que não esteja
desempregada, tem uma média salarial em queda.

Perspectiva de crescimento do PIB

Como no Brasil o consumo das famílias representa 65% do PIB, com a taxa de desemprego
superior a 11% da população economicamente ativa e a massa salarial em queda, há uma tendência
de que PIB não consiga evoluir nos próximos anos. Isso já se revela na expectativa do mercado para o
PIB de 2022, de entre 0,3% e 0,5%.

Isso também faz com que as empresas não façam investimentos que poderiam gerar mais
emprego e renda, por não verem perspectiva de crescimento da demanda agregada.

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Atualidades

Anotações:
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Atualidades

ATUALIDADES

MÉRITO
Apostilas 1
Atualidades

Notícias e fatos relacionados: 2020 e 2021.

Desemprego em 2020
Em 2020, o Brasil bateu o recorde de desemprego em 30 anos. A taxa de
desemprego chegou a 13,5% da população economicamente ativa. Em setembro
de 2020, 14,1 milhões de brasileiros estavam desempregados.

Dessa forma, essa taxa de desemprego é duas vezes maior do que as de 2013 e
2014. Portanto, isso demonstra o quanto a situação do desemprego no Brasil
aumentou nos últimos anos.

Figura 1: Pnad Contínua, do IBGE

Possíveis causas do desemprego em 2020

1- Crise econômica brasileira

A crise econômica brasileira começou em 2014. Neste ano, o Brasil cresceu


apenas 0,5%. Em 2015, houve uma queda da atividade econômica de 3,5%. Já em
2016, a queda foi de 3,3%.

Contudo, nos anos de 2017 e 2018, o Brasil voltou a crescer, embora apenas
1,1%. Igualmente em 2019, o rendimento foi tão ruim quanto.

2
Atualidades

Ou seja, o desemprego é alto porque o nível de atividade econômica está em


baixa desde 2014.

2- Pandemia Covid-19

A necessidade do isolamento social devido ao Coronavírus afetou uma série de


atividades econômicas diretamente. Nesse sentido, essa afetação também faz
com que o nível da atividade econômica caia.

3- Queda da renda per capita do brasileiro

O nível de atividade econômica menor do que o de 2014 faz com que ocorra uma
queda da renda per capita do brasileiro. Com menor demanda, há menos
atividade econômica. Portanto, mais desemprego.

Consequências do desemprego

As consequências se revelam no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do


Brasil. O indicador do país caiu no que diz respeito a renda per capita.

Também observa-se o aumento da pobreza absoluta e da miséria no país. Além


disso, já nota-se uma queda da renda de maneira geral dos brasileiros.

Há impacto direto na vida do povo e na capacidade da absorção de bens e


serviços. Em síntese, tudo isso influencia no crescimento econômico.

Leia mais sobre o assunto: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php

3
Atualidades

Queimadas no Pantanal
O Pantanal é uma imensa área de biodiversidade compartilhada com outros
países. Apesar disso, ⅔ do bioma está em território brasileiro. O assunto tem
grandes chances de aparecer nas provas de Atualidades para concursos em 2021.

As queimadas no Pantanal, bioma localizado no Centro-Oeste e em partes da


Bolívia e do Paraguai, são bastante comuns no inverno, época em que as
temperaturas aumentam e a umidade do ar diminui nessa localidade. Esses
fatores climáticos associados às ações humanas podem gerar queimadas de vários
graus de intensidade e prejudicar bastante o bioma.

Em 2020, ocorreu uma queimada de 20% do bioma do Pantanal. As causas estão


relacionadas à ordem natural e à ação humana.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) diz de maneira muito clara que
a quase totalidade dos incêndios não é criada sob o ponto de vista natural. Em
outras palavras, a criação é antrópica, causada por humanos.

Ou seja, são agropecuaristas que colocam fogo em suas áreas para poder abrir
espaço para agricultura e agropecuária.

Por consequência, o fogo não respeita limite de propriedade. Como resultado, ele
se espalha por uma área muito maior do que aquela que seria a desejável.

Consequências das queimadas

As consequências das queimadas em excesso no Pantanal são graves, em especial


para a fauna e a flora. As queimadas geram efeitos diretos e indiretos, sendo
esses últimos percebidos somente a longo prazo.

Como consequências diretas e imediatas, podemos citar animais com


queimaduras, intoxicação e a morte de vários deles. Alguns animais do Pantanal,
como onças, capivaras, tuiuiús, araras, jacarés, tatus, sucuris e tamanduás,
costumam se refugiar do perigo iminente. Entretanto, essa fuga vai até o limite
corporal do animal, o que pode fazer com ele saia do seu habitat natural e fique
desorientado devido à fumaça e cinzas. Com isso, alguns animais acabam

4
Atualidades

morrendo de cansaço ou mesmo de fome, pois não encontram alimentos em meio


a um ambiente hostil e diferente do que estão habituados.

As mortes dos animais estão entre as mais graves consequências das queimadas,
pois, além de ser uma grande perda biológica, há o desequilíbrio na cadeia
alimentar do bioma. Um exemplo é o caso das onças, o maior felino das Américas
e que controla a população de outros animais, como capivaras e veados.

Na flora, as árvores e plantas incendiadas fazem com que as aves do Pantanal se


desloquem para outras áreas. Sem casa e comida, muitas aves padecem mesmo se
acharem outro abrigo, pois não há garantia de que encontrarão alimentos.
Ninhos, ovos e filhotes queimados são mais um exemplo da tragédia que se
instala com as queimadas em excesso.

Já as consequências a longo prazo estão relacionadas com os ecossistemas. As


queimadas aumentam os níveis de poluição, o que pode ser diminuído com a
presença de árvores. Mas com as árvores queimadas, a poluição cresce, o que
afeta não só a região pantaneira, mas várias outras adjacentes. Ademais, a
população que vive e sobrevive dos recursos do Pantanal é também
extremamente prejudicada.

Leia mais sobre o assunto: https://iusnatura.com.br/queimadas-pantanal/

5
Atualidades

Eleição nos Estados Unidos


Há quatro anos, houve a ascensão de Donald Trump, do Partido Republicano,
conservador. É importante destacar que a eleição de Trump foi acompanhada pela
de Jair Bolsonaro, no Brasil, e de Viktor Orbán, na Hungria.

Durante o mandato, Donald Trump partiu para uma espécie de unipolaridade. Ou


seja, a reafirmação dos Estados Unidos como maior potência política, econômica
e militar.

Dessa forma, ele abriu mão da ideia de discussão democrática do multilateralismo


a nível mundial.

Sob o ponto de vista econômico, ele praticou medidas protecionistas do mercado


americano. Também entrou em uma guerra comercial com a China, a segunda
maior potência mundial.

Vitória de Joe Biden

A vitória de Joe Biden muda a dinâmica da situação externa dos Estados Unidos.

A tendência é que o novo presidente volte a se encaminhar para aquilo que


aconteceu no governo Obama, onde ele foi vice-presidente, para a ideia da
multilateralidade. Ou seja, da solução de conflitos baseados em organismos
multilaterais.

No entanto, o futuro das relações Brasil-EUA no caso de vitória de Biden ainda é


motivo de controvérsia entre analistas.

Leia mais sobre o assunto: https://www.infomoney.com.br/colunistas/politica-


sem-fronteiras/impactos-da-vitoria-de-biden-na-eleicao-americana-e-os-riscos-
a-monitorar/

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Atualidades

Queda do IDH no Brasil


O IDH vai de 0 a 1 e é calculado todos os anos com base em três critérios:

• Expectativa de vida: quantidade média de anos que uma pessoa vive ao


nascer em determinado país.

• Escolaridade: número de analfabetos em relação a população total, nível de


escolaridade e o nível de escolaridade esperada para os próximos anos.

• PIB per capita.

O Brasil caiu cinco posições em e agora ocupa o 84º lugar dentre os 189 países
no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) produzido pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

Os dados do relatório atual são de 2019. No documento anterior, que analisou os


dados de 2018, o IDH brasileiro o 79º da lista.

Na classificação da organização, o Brasil é considerado um país de alto


desenvolvimento humano.

A queda que o Brasil teve está basicamente relacionada à queda da renda per
capita, por pessoa. Desde 2014, o Brasil sofre com uma crise econômica grave.

Leia mais sobre o assunto: https://blogdacidadania.com.br/2020/12/brasil-tem-


queda-inedita-no-idh/

7
Atualidades

Auxílio emergencial
O auxílio emergencial é uma iniciativa tomada por diversos países, de auxiliar a
população diante da pandemia do Coronavírus, da alta taxa de desemprego que
se eleva e da queda da renda.

No Brasil, o governo Jair Bolsonaro havia proposto um auxílio emergencial de R$


200 reais. Em seguida, o parlamento brasileiro aumentou esse valor para R$ 500,
posteriormente, a presidência subiu para R$ 600. Depois, ainda pagou mais
quatro parcelas de R$ 300.

O auxílio ajudou a população a enfrentar parte das consequências da pandemia.


Inclusive, para algumas famílias houve até mesmo um aumento de renda, pois
mais de um membro recebia o auxílio.

Também há os trabalhadores que já recebiam o bolsa família e passaram a poder


contar em conjunto com o auxílio.

Saiba mais sobre o assunto: https://www.caixa.gov.br/auxilio/perguntas-


frequentes/Paginas/default.aspx

8
Atualidades

Conflito Israel e Palestina


O conflito entre Israel e Palestina é uma disputa sobre posse de território e está
no centro de debates políticos e diplomáticos atuais.

A disputa se acirrou no fim do século XX a partir de 1948 quando foi declarada a


criação do Estado de Israel.

Hamas. O Hamas é uma organização palestina com uma posição nacionalista e


islamista e cujo objetivo é garantir a libertação do povo palestino e lutar pelo fim
de Israel. Essa organização é entendida por muitas nações como terrorista, e
analistas internacionais denunciam-na por controlar a Faixa de Gaza de maneira
autoritária.

A relação da população palestina com o Hamas é ambígua, esse grupo persegue,


prende e tortura opositores. Além disso, boa parte da população palestina não
concorda com as ações militares do Hamas contra Israel.

Referência de pesquisa: Mundo da educação.

Canal de Suez
O canal de Suez é um canal artificial localizado no Egito, que liga o mar
mediterrâneo com o mar vermelho. Ou seja, ele está entre o continente asiático e
africano.

Ao Norte fica o Port Said, e ao Sul está o Port Tawfik na cidade de Suez. Quatro
lagos fazem parte de seu trajeto: Manzala, Timsah, Grande Bitter e Pequeno
Bitter.

Ele possui cerca de 195 km de extensão, 170 metros de largura e 20 metros de


profundidade, sendo um dos canais mais longos do mundo.

No dia 23 de março de 2021 o navio Ever Given encalhou no Canal de Suez. A


embarcação tem 400 metros de comprimento — o equivalente a quatro campos
de futebol — e 59 metros de largura, e saiu do porto chinês de Yantián com
destino ao Porto de Roterdã, na Holanda.

9
Atualidades

O navio Ever Given, operado pela empresa de logística Evergreen, tem 400
metros de comprimento, 59 metros de largura e pode transportar até 20 mil
contêineres de 6 metros.

O meganavio voltou a navegar por volta das 10h30 de segunda-feira (29/03/21)


na principal ligação marítima entre a Ásia e a Europa, por onde passam cerca de
12% de todo o comércio global.

Enchentes sul da Bahia


As fortes chuvas que têm caído no sul do estado da Bahia desde o início do mês
de dezembro têm deixado um rastro de destruição, com mais de 20 mortes,
milhares de desabrigados e cidades inteiras alagadas. Já são mais de 200 pessoas
feridas.

Tudo teve início devido a um ciclone extratropical que se formou no oceano


Atlântico e que desde então vem provocando fortes chuvas na região. Pelo menos
29 municípios decretaram situação de emergência e outras três de calamidade.

Site do Ministério da Saúde hackeado


O site do Ministério da Saúde sofreu um ataque hacker no início do mês e ficou
inacessível. Segundo a mensagem publicada no endereço, “dados internos dos
sistemas foram copiados e excluídos”. Todos os portais da pasta, como o
“ConecteSUS” e o “Portal Covid” também foram afetados e ficaram sem
possibilidade de acesso.

O aplicativo ConecteSUS, que emite o chamado Certificado Nacional de


Vacinação da Covid-19, voltou a funcionar depois de 13 dias fora do ar. O
sistema, contudo, ainda apresenta instabilidade.

O ataque hacker fez o Governo Federal adiar a exigência de comprovante de


vacina para viajantes do exterior. Atualmente, Anvisa e Governo Federal divergem
sobre o chamado "passaporte vacinal".

10
Atualidades

Vacina para crianças e ataques à Anvisa


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da
Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. A dose para esse público
deve ser menor do que a aplicada em maiores de 12 anos. Mas o Brasil ainda não
tem essas doses ajustadas.

Após a autorização, servidores da Anvisa passaram a receber ameaças pela


internet de pessoas contrárias a vacinação. Alguns se identificaram como
apoiadores do presidente Bolsonaro, que se manifestou contra a vacinação
infantil. Em uma live, Bolsonaro afirmou que divulgaria os nomes dos técnicos
responsáveis pela aprovação. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as
ameaças.

11
Atualidades

Notícias e fatos relacionados: Primeiro semestre de 2022.

Guerra Rússia X Ucrânia


A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro. A justificativa de Vladimir Putin
para a invasão foi de apoio para as autoproclamadas repúblicas Donetsk e
Lugansk, negando ocupar território. Já a Ucrânia, desde o início dos ataques,
falou em ampla ocupação territorial, o que corrobora com o discurso ocidental.

A invasão russa não ficou somente nas regiões dos conflitos separatistas e seguiu
para a capital Kiev e outras cidades ucranianas com maior população. Em Kiev,
um avião foi abatido e caiu sobre um conjunto residencial, uma torre de TV foi
bombardeada deixando mortos e feridos, além de bombardeios em diferentes
pontos.

A Ucrânia rompeu oficialmente as relações diplomáticas com a Rússia, fechou seu


espaço aéreo e decretou Lei Marcial. Quando se adota a legislação marcial o
território deixa de seguir o regimento civil e passa a adotar as leis militares,
alterando o funcionamento de um país.

Aproveitando a Lei Marcial, o governo ucraniano proibiu que homens de 18 a 60


anos deixem o país. O presidente Volodymyr Zelensky convocou a população para
lutar, garantindo armas para os interessados em defender a Ucrânia. As pessoas
também foram orientadas a fabricar coquetel Molotov como defesa.

Segundo especialistas, a invasão russa é a mais grave crise militar na Europa


desde a Segunda Guerra Mundial. Filas de carros foram registradas na saída de
Kiev, na Ucrânia, já nas primeiras horas da quinta-feira (24), cena que se repetiu
nos dias seguintes. Muitas pessoas optaram por fugir a pé para países vizinhos
como Romênia e Polônia, mas outras nações também recebem os refugiados dos
conflitos.

De acordo com a agência da Organização das Nações Unidos para Refugiados


(Acnur), mais de 660 mil pessoas deixaram a Ucrânia até 1º de março por causa
da guerra. A ONU teme que os conflitos gerem a maior onda de refugiados da
Europa no século XXI. A estimativa é de que 12 milhões de cidadãos em território

12
Atualidades

ucraniano precisarão de ajuda, enquanto cerca de 4 milhões podem precisar de


auxílio nos países vizinhos nos próximos meses.

Internacionalmente, a Rússia tem sofrido sanções econômicas e políticas por


conta da guerra. Os reflexos já podem ser sentidos pela população russa na
desvalorização da moeda, impossibilidade de utilização de serviços de pagamento
digital ou cartão de crédito. A busca intensa por dinheiro em espécie tem
desabastecido os caixas eletrônicos do país.

A guerra completou uma semana nesta quarta-feira, 2 de março. Durante a


madrugada, ataques russos destruíram parcialmente uma estação de polícia em
Kharkhiv, segunda maior cidade da Ucrânia. Houve também invasão por
paraquedistas russos que tentaram tomar o local.

Cura do HIV com transplante de células-tronco


Nos Estados Unidos, uma paciente com leucemia se tornou a primeira mulher (e a
terceira pessoa) a ser curada do HIV após receber um transplante de células-
tronco de um doador naturalmente resistente ao vírus causador da Aids. O caso
foi revelado pelos médicos em 15 de fevereiro.

O caso da paciente foi divulgado na Conferência sobre Retrovírus e Infecções


Oportunistas em Denver e também é o primeiro a envolver sangue de cordão
umbilical. A nova abordagem pode tornar o tratamento disponível para mais
pessoas.

Chuvas causam tragédia em Petrópolis


Petrópolis teve a maior tragédia de sua história causada por chuvas intensas que
caíram na cidade em 15 de fevereiro. O desastre superou o número de vítimas
das chuvas de 1988 e 2011, chegando a 231 mortos e com cinco pessoas ainda
desaparecidas. Com seu nível de chuvas registrado desde 1932, a Defesa Civil
reconheceu que a cidade foi atingida pela maior tempestade de todos os tempos
e, em três horas, choveu mais que o previsto para todo o mês de fevereiro.

13
Atualidades

As chuvas intensas causaram deslizamentos em morros e encostas, quedas de


casas, sobrados e pequenos prédios, além de abalar a estrutura de outros
maiores; pessoas morreram soterradas em suas próprias residências ou em seus
carros, enquanto outras foram arrastadas para fora dos imóveis pela força da
água.

A enxurrada foi tão forte que arrastou diversos veículos e deixando-os sem rumo,
mas a imagem mais impactante veiculada foi a de dois ônibus do transporte
coletivo, repleto de passageiros, que foi levado pela água e acabou afundando.
Algumas pessoas foram resgatadas de forma improvisada, mas a enxurrada foi
mais forte e levou os veículos para dentro do rio que corta a cidade, o que
resultou na morte de vários ocupantes.

Novo documento de identidade no Brasil


Em 23 de fevereiro, o governo federal anunciou um novo modelo de carteira de
identidade que unificará o documento em todas as unidades de federação
(estados e Distrito Federal) por meio do número do CPF.

Os institutos de identificação terão até março de 2023 para que possam se tornar
aptos a confeccionar o novo modelo de documento de identidade. O atual RG
valerá por ainda por 10 anos para quem tem até 60 anos de idade, passando a ter
prazo de validade indeterminado após tal faixa etária.

A emissão do novo documento será gratuita. De acordo com o governo, o


objetivo é facilitar a vida da população e coibir fraudes. A identidade terá apenas
um número, o do CPF, além de um QR code que permitirá a verificação da
autenticidade.

Consulta pública sobre privatização dos Correios


O governo federal abriu no dia 25 de fevereiro a consulta pública sobre a
privatização dos Correios. Pesquisa ficará disponível por 45 dias e uma audiência
pública está marcada para 24 de março, mas o edital de venda só poderá ser
publicado se o projeto de privatização for aprovado pelo Senado, sem mudanças.

14
Atualidades

A consulta e audiência pública são partes obrigatórias para processos de


privatização. Elas antecedem a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O
projeto para privatizar os Correios foi aprovado pela Câmara em agosto de 2021,
mas até o momento não seguiu no Senado, apesar de ser prioridade para o
Governo.

Anvisa aprova autotestes de COVID 19


A aprovação dos autotestes para detecção de Covid-19 começou em 17 de
fevereiro, com a autorização para o primeiro fabricante. No dia 23 seguinte, outra
empresa obteve o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Já em 24 de fevereiro, a Anvisa aprovou mais dois novos autotestes, aprovação


que trouxe o primeiro que pode ser realizado por meio da saliva.

Os autotestes são avaliados em critérios como segurança, usabilidade,


desempenho e atendimento aos requisitos legais. O objetivo da venda para o
consumidor comum é permitir uma triagem para evitar a superlotação em
unidades de saúde.

15
Atualidades

Outros temas de Atualidades para ficar atento:

• Renda cidadã • Racismo no Brasil

• Conflito entre Armênia e • Apagão no Amapá


Azerbaijão
• 2ª onda da covid na Europa
• Impedimento de governadores (SC
• Pix entra em vigor
e RJ)
• Morte de Diego Maradona
• Inflação dos alimentos
• Conflitos Brasil-China
• 75 anos da ONU
• Instabilidade no Peru
• Rússia: envenenamento de
opositor a Putin • Nova Constituição no Chile
• Crise em Belarus • Flexibilização da Lei Ficha Limpa
• Acordos de Israel com países • Lei de segurança nacional na
islâmicos França
• Nova Lei de Segurança em Hong • Variação do Coronavírus
Kong
• Queda do Brasil no IDH
• Vacina Covid-19
• Brexit chega ao fim

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Atualidades

Anotações:
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Informática

INFORMÁTICA

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

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Noções Básicas De Informática 2.0

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

Vá para o Website
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Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

Vá para o Website

4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

Vá para o Website

5
Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

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Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

Vá para o Website

8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2

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Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

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Noções Básicas De Informática 2.0

interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

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Noções Básicas De Informática 2.0

A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.

A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e


tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Anotações:
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Windows 7

Windows 7

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 7

O Windows 7 é um software básico responsável por gerenciar todo o hardware


e todo o software da máquina. O Windows 7 é um sistema operacional.

Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas opera-


cionais produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mí -
dia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00h00 do dia
22 de outubro de 2009, menos de três anos depois do lançamento de seu prede -
cessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows
8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de recursos


novos (principalmente com a introdução da nova interface Windows Aero), o Win -
dows 7 foi uma atualização mais modesta e focada para ser mais eficiente, limpa
e mais prática de usar, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com
aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresen -
tações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo,
com uma barra de tarefas mais larga e que agora mostra ícones dos programas
como atalhos, um novo Menu Iniciar que expande lateralmente mostrando os ar -
quivos que já foram abertos pelo programa, um sistema de "network" chamada de
"HomeGroup", e aumento na performance ao abrir programas e ao inicializar o
Windows e uma nova tela de boot. Algumas aplicações que foram incluídas em
lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows
Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluídos no Win -
dows 7 — estes são oferecidos separadamente como parte gratuita do Windows
Essentials, para download gratuito.

O Windows 7 recebeu diversos elogios da crítica, com vários os críticos consi-


derando o sistema como uma grande melhoria em relação ao seu antecessor, o
Windows Vista, principalmente por causa de seu desempenho melhorado, sua in -
terface mais intuitiva (com elogios dedicados à nova barra de tarefas), redução
pop-ups relacionados ao Controle de Conta de Usuário e outras melhorias gerais
da plataforma. O Windows 7 foi um grande sucesso para a Microsoft; em apenas
seis meses, mais de 100 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo,
esse número aumentando para mais de 630 milhões de licenças até julho de
2012. Em 1.º de fevereiro de 2018, o Windows 7 perdeu o posto de sistema opera -
cional mais popular para o Windows 10, a versão mais recente do sistema, que
havia sido lançada em 29 de julho de 2015. Em 10 de setembro de 2018, a
Microsoft lançou a público a notícia que entre 2020 e 2023, vão ser distribuídas
Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para todos os clientes do Windows 7
nas versões Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Dessa forma,
as empresas terão um pouco mais de tempo de migrar para outro sistema opera -
cional. A Microsoft irá cobrar por dispositivo, e o preço ficará mais alto a cada ano.

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Windows 7

Sistema de arquivos

Há dois sistemas de arquivos. O sistema de arquivos preferencial para o Win -


dows 7 é o NTFS, mas também pode ser usado o FAT32.

Características: NTFS Mais seguro; Não há limitação de 32 GB. FAT32 Não


tem criptografia, ou seja, não oferece segurança; Há limitação de 32 GB, e para
cada arquivo, haverá o limite de até 4 GB.

Área de trabalho ou desktop

A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta
de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra -
mas.

A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim -
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.

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Windows 7

Botão iniciar

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins -
talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo -
calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra -
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).

As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do


menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados
na sua máquina.

Desligando seu computador

Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo correta-


mente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os
dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o me -
lhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser
utilizá-lo.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computa -


dor, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou
Hibernar.

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Windows 7

Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no


botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.

Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:

Suspender:Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de


suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativa -
do e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte ex -
terna do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o compu-
tador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.

Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os progra-


mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que
você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela
será exatamente igual a quando você desligou o computador.

Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete


do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador
acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

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Windows 7

Anotações:
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Windows 10

Windows 10

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10

Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

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Windows 10

Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

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Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

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Windows 10

Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.

Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

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Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.

6
Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

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Windows 10

Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

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Windows 10

Componentes Básicos das Janelas


• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

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Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

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Windows 10

Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.

Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

13
Windows 10

Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10


O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows
10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

Anotações:
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Windows 10

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.

(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

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Windows 10

Gabarito
Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces -
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces -


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.

O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den -
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu -
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em

A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini -


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou -


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor -
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.

E) Windows.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu -


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis -


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.

A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi -


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A

D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in -
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de -
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win -
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.

C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

12
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or -


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro -
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

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Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

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Office 2016

Office 2016

MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016

MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.

Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como


Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

2
Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento


No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

3
Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto


Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

4
Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Altere todo o texto selecionado para


Maiúsculas e Minúsculas maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Limpa todas a formatação do texto


Imagem do Botão selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Faz com que o texto selecionado em


Negrito
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Desenha uma linha sob o texto


Sublinhado selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Desenha uma linha no meio do texto


Tachado
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

5
Office 2016

Botão Nome Função

Faz com que o texto pareça que ele foi


Realce
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

6
Office 2016

Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.

3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto
existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

7
Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

8
Office 2016

3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na


Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

9
Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens


Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

10
Office 2016

MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

11
Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel


1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.
Para preencher dados em uma série:
1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de
preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.

Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

12
Office 2016

Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.

CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

13
Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)

14
Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

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Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a


última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

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Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel


Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.

Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

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Office 2016

Figura 1: Guia página inicial

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.

Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

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Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

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Office 2016

Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,


classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

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Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel


Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39

2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

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Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

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Office 2016

Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

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Office 2016

Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

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Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.

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Office 2016

Média
ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo
ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo
ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel


Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:

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Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016


O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

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Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:

•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à


direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M

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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações

Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).

Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink

Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1

Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

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Office 2016

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

41
Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

1
Microsoft Word Completo

Microsoft Word Completo

Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)

No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

2
Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

3
Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.

Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)


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Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.

Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

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Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

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Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

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Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.

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Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

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Microsoft Word Completo

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo

Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

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Microsoft Word Completo

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.

Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

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Microsoft Word Completo

A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.

Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

Microsoft Office

O Microsoft Office é um pacote de aplicativos da Microsoft, muito úteis tanto para iniciantes
quanto para profissionais. O Office tem uma licença paga, embora o preço esteja sendo reduzido nos
últimos anos, a pirataria continua forte com este pacote de programas.

Já existem versões Free do Office, que tem algumas funções reduzidas. Estas versões Free têm
formatos diferentes, mas os arquivos são reconhecidos pelo Office pago, assim como os programas
gratuitos reconhecem os arquivos do Office. Os formatos da Microsoft já são padrão mundial. Os
programas mais usados do pacote Office são:

• Access: Um programa de uso fácil, usado para criar pequenos bancos de dados. Muito usado
em aprendizagem, já que sua capacidade não é tão grande.

• Excel: Mundialmente conhecido, o Exel é um programa para criar planilhas, armazenar dados,
fazer operações matemáticas, criar tabelas de clientes, e ate mesmo tabelas para bancos de
dados.

• Outlook: programa para gerenciar emails, muito eficiente, embora esteja perdendo o uso.

• PowerPoint: outro programa muito importante. Cria apresentações de slides, com animações,
imagens, vídeos e muitas outras funções. Perfeito para apresentações de trabalhos escolares e
projetos de empresas. Sua funcionalidade permite a pessoas sem nenhum conhecimento
aprender a usar facilmente.

• Word: O Word é o mais usado entre os programas do pacote Office. É um programa de


produção de texto, tendo nele corretor ortográfico, varias fontes, tamanhos de letras, e
diversas outras funções.

• Lync: O lync é um programa de comunicação social não muito conhecido, mais esta ganhando
força nos últimos tempos. Este programa, alem de poder conversar via chat, tem uma opção
para receber ligações telefônicas.

O pacote Office vem melhorando cada vez mais, trazendo facilidades para os usuários. A
Microsoft tenta combater a pirataria, deixando os preços baixos, porem não tem surtido muito efeito.
O campeão de vendas, entre as versões do Office, foi o 97, sendo ele o programa que mais vendeu
em menos tempo na história da computação.

Writer

O Writer é o editor de texto do pacote OpenOffice, ele corresponde ao MS Word. Um editor de texto
é um programa como recursos para formatação de texto, com imagens, objetos e tabelas. O Writer
possui vários recursos para edição de texto, tais como: Recursos básicos, Design e Estruturação,

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Uso de editor de texto

Editoração Eletrônica, Criação de Desenhos, Inserção de Figuras e Interface Flexível. Vejamos adiante
a descrição de cada um destes recursos.

» Recursos básicos – Com todos os recursos básicos é possível você criar documentos como, Ofícios,
memorandos, cartas, currículos, etc, com tabelas, índices e imagens. O Writer possui, também, um
excelente sistema de tabulação, com o qual você pode criar texto alinhados em colunas sem a
necessidade de tabelas, com isso consegue-se um alinhamento mais preciso. Outra função muito
importante é a capacidade de exportar arquivos para o formato PDF.

» Design e Estruturação – Para montar do design do seu texto, o Writer disponibiliza estilos de
formatação, tabelas e a janela Navegador, pela qual você pode percorrer facilmente todo o
documento. Os índices, também, são recursos muito úteis para a estruturação de seu documento.

» Criação de Desenhos – Com a barra de ferramenta Desenho, você pode inserir uma serie de
recursos em seu texto. Estes recursos vão desde uma simples linha até figuras pré-formatadas. Neste
intervalo você encontrar quadrado, elipse, desenho à mão livre, caixas de texto e balões para
legendas, assim como uma serie de desenhos pré-formatados que vão desde setas até “carinhas” e
estrelas.

» Inserção de Figuras – Você pode inserir figuras em vários formatos ou escolher da galeria de
imagens que disponibiliza uma grande quantidade de figuras por temas.

» Interface Flexível – A janela do programa é bem flexível e pode ser personalizada de acordo com o
seu gosto. Ícones podem ser adicionados e retirados e as janelas podem ser posicionadas,
redimensionadas, exibidas ou ocultadas.

Com todos estes recursos fica muito fácil criar documentos, depois de se acostumar com o Writer,
você nem vai mais lembrar do MS Word, exceto se utiliza recursos específicos deste programa.
Observe que a extensão deste programa é .odt, enquanto do MS Word é .doc.

O processador de textos da suíte LibreOffice é o Writer. Esse programa possui todas as características
necessárias de um processador de textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima
para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos.

Você já deve ter notado que nos referimos ao Writer como um processador de textos e em algumas
partes aos editores de textos. Os programas de edição de textos são desenvolvidos para editar
arquivos de texto simples. Os ficheiros de texto incluem arquivos não formatados, como os utilizados
para configurar os programas de computador ou como o código-fonte de um site. Um editor de texto
é geralmente incluído como programa acessório ao sistema operacional (como o Bloco de Notas do
Windows).

Já os processadores de texto têm a capacidade de gerar documentos que são formatados tais como
os usados para a produção de documentos elaborados e para produzir material para ser impresso.

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Uso de editor de texto

Os processadores de texto foram desenvolvidos para auxiliar o usuário a compor, editar e imprimir
seus documentos, além de realizar a formatação do texto, fonte, estilo e margens. Os mais modernos
permitem realizar ações mais avançadas como acrescentar e manipular figuras, quados e tabelas,
sumário automático, cabeçalho, rodapé, sistema de busca, entre diversas outras ferramentas que não
existem nos editores de texto.

Portanto, para se criar um documento com aspecto profissional ou documento de referência, use um
programa de processamento de texto como o Writer ou a Microsoft Word.

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Uso de editor de texto

Anotações:
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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

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Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.

Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.
3
Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.

Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

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Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C

Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

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Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

3
Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

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Internet

Anotações:
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Correio Eletrônico

Correio Eletrônico

MÉRITO
Apostilas 1
Correio Eletrônico

O que é

O correio eletrônico ou e-mail é uma ferramenta usada para enviar e receber


mensagens de maneira instantânea através da Internet. É um serviço gratuito onde
é possível incluir fotografias ou arquivos de todo tipo nas mensagens.

Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.

Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.

Como funciona

O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.

Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)

Imagine que neste edifício, chamado “Servidor de Correio”, trabalham carteiros


muito eficientes, que são encarregados de levar as mensagens de caixa postal em
caixa postal, de acordo com a direção da pessoa para quem vai a mensagem.

Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.

Caixa de Entrada

Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais

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Correio Eletrônico

como o remetente da mensagem, o título ou assunto da mensagem e a data de


envio.

A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.

As ferramentas para administrar mensagens servem para manter o seu e-mail


organizado. Todos os serviços possuem as opções apresentadas abaixo:

Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.

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Correio Eletrônico

Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.

Mover para: Lhe dá a possibilidade de classificar e agrupar as mensagens em


algumas pastas existentes ou outra que você já tenha criado previamente. Por
exemplo, você pode criar uma pasta para guardar as mensagens da sua família,
outra para o trabalho e uma diferente para os seus amigos.

Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.

Enviar uma mensagem

1. Acesse sua conta de e-mail com seu usuário e senha.

2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.

Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.

Para ou Destinatários: Neste espaço escreva o endereço do correio eletrônico da


pessoa para quem você deseja enviar a mensagem.

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Correio Eletrônico

CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.

CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.

Um endereço de e-mail começa com o nome do usuário, seguido pelo símbolo ( @ )


e o nome do provedor de e-mail onde foi criada a conta por exemplo,
jose123@gmail.com.

Responder

Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.

Adicionalmente, na caixa do Assunto, você verá o prefixo Re: antecedendo o


assunto com o qual inicialmente você recebeu a mensagem.

Responder a todos

Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.

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Correio Eletrônico

Encaminhar

Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.

Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.

Anexar arquivos

Um arquivo anexo é um documento enviado junto com a sua mensagem. Imagine


uma mensagem escrita numa folha com um clipe que prende algumas fotos ou
outros documentos.

Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).

Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).

Outra maneira muito prática de anexar arquivos, consiste em arrastar o arquivo


desejado, da pasta de origem até o espaço em branco no seu painel de escrita.

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Correio Eletrônico

Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.

Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.

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Correio Eletrônico

Anotações:
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Correio Eletrônico

Exercícios
Exercício 1

(FGV 2018)

Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:

A. cadastrar contatos fictícios com os e-mails de todos os destinatários;

B. colocar toda a lista de destinatários como Cc;

C. colocar toda a lista de destinatários como Cco;

D. criptografar a lista de destinatários do e-mail;

E. enviar um e-mail separado para cada destinatário.

Exercício 2

(VUNESP 2018)

Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista

A. um destinatário no campo Para e que este esteja cadastrado na lista de seus


contatos.

B. pelo menos uma letra no corpo do texto.

C. pelo menos uma palavra no campo Assunto.

D. um destinatário no campo Para diferente do seu e-mail, ou seja, o remetente.

E. pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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Correio Eletrônico

Gabarito
Exercício 1

Resposta: C) colocar toda a lista de destinatários como Cco;

Exercício 2

Resposta: E) pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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Internet e Intranet

Internet e Intranet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet e Intranet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons
e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website


para outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

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Internet e Intranet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br:- Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim


como na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes


a ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos *HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor
Web. A maior coleção interligada de documentos *hipertexto,- dos- quais- os-
documentos- HTML- são- uma substancial fração, é conhecida com a World Wide
Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem
ser interpretados por navegadores.

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Internet e Intranet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou
complementam o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa


desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em
documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa
permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web,
como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas


na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com
uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma

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Internet e Intranet

página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo,


inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de
leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o


site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado
pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante
no mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. - Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. - Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. - Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. - Clique em Imprimir.

5
Internet e Intranet

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,
por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.

Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceito empregam-se à intranet, como,


por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP
reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre 192.168.0.0 até
192.168.255.255.

A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informa-


ção que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada sessão ter uma
forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a co-
nexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet numa empresa, para


que possamos compreender melhor:

- Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um


sistema de abertura de chamada técnica;

- Um departamento de RH anuncia vagas que estão disponíveis internamen-


te;

- Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de en-


dereço, vale transporte, etc;

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Internet e Intranet

- Um diretor em reunião em outro país, acedendo os dados corporativos da


empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por


ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da em-
presa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na di-
vulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu -
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.

Benefícios do seu uso

- Proporciona melhorias na comunicação entre empresa e seus colaborado-


res;

- Auxilia no desempenho das atividades internas, pois reduz o custo e eco-


nomiza o tempo empregado nas realização das atividades diárias;

- Coloca os usuários no controle de suas próprias informações;

- A sua implementação é feita de forma bem rápida, e de fácil aplicação;

- Facilita a coordenação e a cooperação da equipe de trabalho;

- Promove a eficiência operacional, pois as informações são disponibilizadas


muito rapidamente e com exatidão;

- Otimiza a comunicação com os fornecedores e clientes da empresa;

- Ajuda na organização de pastas e documentos utilizados internamente.

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Internet e Intranet

Diferenças entre termos comuns

- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio -
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi -
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi -
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.

- Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas


pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de infor -
mações espalhadas por todo o globo terrestre. Ela pode ser considerada a maior
rede de computadores do mundo, sendo que a a sua estrutura é composta por um
conjunto heterogêneo de máquinas, que se comunicam entre si. Essa comunica -
ção é feita a partir de protocolos de redes, definidos como um conjunto de nor-
mas que são encarregados de permitir que, qualquer máquina conectada à inter -
net, possa se comunicar com uma outra outra, desde que, ela também esteja co -
nectada a rede. As informações podem ser compartilhadas através de textos, ima-
gens, sons ou vídeos, que por sua vez atinge um público muito diferenciado, pois
podem ser acessadas livremente, em qualquer lugar do mundo e por qualquer
tipo de pessoa.

- Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporati -


vo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, so-
mente é possível acessá-lo através de esquemas especiais de segurança (ex.: sis-
temas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da in-
ternet, podendo ou não estar conectada à mesma. Ela é muito utilizada nas em -
presas, pois, através da implementação da mesma, pode-se obter diversos benefí -
cios, dentre eles, a eficiência na realização das atividades, a partir da otimização
do tempo e integração dos demais setores envolvidos.

- Extranet: Esse termo é usado para se referir a uma rede de computadores,


que por sua vez, faz uso da Internet para compartilhar uma parte do seu sistema
de informação, de forma segura, para usuários externos. Permite-se o acesso ex-
terno às bases corporativas, disponibilizando somente dados para fins específicos

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Internet e Intranet

para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso co-


mum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde
apenas os utilizadores registrados (previamente autenticados com o seu login e
senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acedendo somente aos seus da-
dos específicos num extrato bancário on-line. Uma outra exemplificação do uso
desse termo, é quando a organização possui um projeto educacional, e oferece
uma plataforma de cursos, a fim de contribuir com partes dos usuários externos
específicos. Em suma, um dos vários benefícios da utilização do termo citado,
pode-se destacar o contato mais próximo de fornecedores, clientes e parceiros,
podendo contribuir com o crescimento do negócio.

- Rede Livre: Rede feita colaborativamente por comunidades. Normalmente é


uma LAN aberta ao público.

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Internet e Intranet

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Segurança na Internet

Segurança na Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, pro-


vavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem
poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnolo -
gia. Por meio da Internet você pode:

• encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que


compartilham seus gostos e manter contato com amigos e familiares distan -
tes;

• acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pes -


quisar assuntos de interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;

• efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e


verificação de extratos;

• fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesqui-


sar preços e verificar a opinião de outras pessoas sobre os produtos ou ser -
viços ofertados por uma determinada loja;

• acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadri -


nhos, além de grande variedade de jogos, para as mais diversas faixas etá -
rias;

• enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência,


consultar os pontos em sua carteira de habilitação e agendar a emissão de
passaporte;

• consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetá -


culos teatrais, exposições e shows e adquirir seus ingressos antecipadamen -
te;

• consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas,


onde é possível conhecer a biografia e as técnicas empregadas por cada
um.

Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:

• Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se depa -


rar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou
que incitem o ódio e o racismo.

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Segurança na Internet

• Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aprovei-


tam da falsa sensação de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar
se passar por outras pessoas e cometer crimes como, por exemplo, estelio -
nato, pornografia infantil e sequestro.

• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.

• Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conecta -


dos à Internet podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacan -
tes e códigos maliciosos.

• Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode compro -


meter a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você
restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão repassadas.
Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem
alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.

• Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapi -


damente e atingir um grande número de pessoas em curto período de tem-
po. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também pode ser
usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e
prejudicar pessoas e empresas.

• Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre


pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada
em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo indeterminado e
pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes
pessoas, desde seus familiares até seus chefes.

• Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica


via Internet não há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das
outras pessoas, assim como elas não podem observar você (a não ser que
vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a per -
cepção do risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.

• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.

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Segurança na Internet

• Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnolo-


gias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade
e afetar a sua vida social ou profissional.

• Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não


autorizada de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de di -
reitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em perdas financeiras.

Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.

Esta ilusão, infelizmente, costuma terminar quando os primeiros problemas


começam a acontecer. Muitas vezes os atacantes estão interessados em conse -
guir acesso a grandes quantidades de computadores, independente de quais são,
e para isto, podem efetuar varreduras na rede e localizar grande parte dos com -
putadores conectados à Internet, inclusive o seu.

Um problema de segurança em seu computador pode torná-lo indisponível e


colocar em risco a confidencialidade e a integridade dos dados nele armazenados.
Além disto, ao ser comprometido, seu computador pode ser usado para a prática
de atividades maliciosas como, por exemplo, servir de repositório para dados frau -
dulentos, lançar ataques contra outros computadores (e assim esconder a real
identidade e localização do atacante), propagar códigos maliciosos e disseminar
spam.

Os principais riscos relacionados ao uso da Internet são detalhados nos Capí -


tulos: Golpes na Internet, Ataques na Internet, Códigos Maliciosos (Malware),
Spam e Outros riscos.

O primeiro passo para se prevenir dos riscos relacionados ao uso da Internet é


estar ciente de que ela não tem nada de "virtual". Tudo o que ocorre ou é realiza -
do por meio da Internet é real: os dados são reais e as empresas e pessoas com
quem você interage são as mesmas que estão fora dela. Desta forma, os riscos
aos quais você está exposto ao usá-la são os mesmos presentes no seu dia a dia e
os golpes que são aplicados por meio dela são similares àqueles que ocorrem na
rua ou por telefone.

É preciso, portanto, que você leve para a Internet os mesmos cuidados e as


mesmas preocupações que você tem no seu dia a dia, como por exemplo: visitar
apenas lojas confiáveis, não deixar públicos dados sensíveis, ficar atento quando

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Segurança na Internet

"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.

Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.

Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.

Fonte: Cert br

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Segurança na Internet

Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google


Chrome

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Internet Explorer

“O Internet Explorer, também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietá-


ria produzida inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995”. É de longe o navegador mais
usado atualmente (2005) uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores. Em abril de 2005, a porcentagem
de usuários do IE é de 85%.

A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."

O que é o Google Chrome

Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.

Participação no mercado

Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Anotações:
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Segurança na Internet

Segurança na Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, pro-


vavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem
poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnolo -
gia. Por meio da Internet você pode:

• encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que


compartilham seus gostos e manter contato com amigos e familiares distan -
tes;

• acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pes -


quisar assuntos de interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;

• efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e


verificação de extratos;

• fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesqui-


sar preços e verificar a opinião de outras pessoas sobre os produtos ou ser -
viços ofertados por uma determinada loja;

• acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadri -


nhos, além de grande variedade de jogos, para as mais diversas faixas etá -
rias;

• enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência,


consultar os pontos em sua carteira de habilitação e agendar a emissão de
passaporte;

• consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetá -


culos teatrais, exposições e shows e adquirir seus ingressos antecipadamen -
te;

• consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas,


onde é possível conhecer a biografia e as técnicas empregadas por cada
um.

Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:

• Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se depa -


rar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou
que incitem o ódio e o racismo.

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Segurança na Internet

• Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aprovei-


tam da falsa sensação de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar
se passar por outras pessoas e cometer crimes como, por exemplo, estelio -
nato, pornografia infantil e sequestro.

• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.

• Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conecta -


dos à Internet podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacan -
tes e códigos maliciosos.

• Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode compro -


meter a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você
restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão repassadas.
Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem
alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.

• Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapi -


damente e atingir um grande número de pessoas em curto período de tem-
po. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também pode ser
usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e
prejudicar pessoas e empresas.

• Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre


pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada
em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo indeterminado e
pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes
pessoas, desde seus familiares até seus chefes.

• Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica


via Internet não há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das
outras pessoas, assim como elas não podem observar você (a não ser que
vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a per -
cepção do risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.

• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.

3
Segurança na Internet

• Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnolo-


gias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade
e afetar a sua vida social ou profissional.

• Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não


autorizada de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de di -
reitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em perdas financeiras.

Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.

Esta ilusão, infelizmente, costuma terminar quando os primeiros problemas


começam a acontecer. Muitas vezes os atacantes estão interessados em conse -
guir acesso a grandes quantidades de computadores, independente de quais são,
e para isto, podem efetuar varreduras na rede e localizar grande parte dos com -
putadores conectados à Internet, inclusive o seu.

Um problema de segurança em seu computador pode torná-lo indisponível e


colocar em risco a confidencialidade e a integridade dos dados nele armazenados.
Além disto, ao ser comprometido, seu computador pode ser usado para a prática
de atividades maliciosas como, por exemplo, servir de repositório para dados frau -
dulentos, lançar ataques contra outros computadores (e assim esconder a real
identidade e localização do atacante), propagar códigos maliciosos e disseminar
spam.

Os principais riscos relacionados ao uso da Internet são detalhados nos Capí -


tulos: Golpes na Internet, Ataques na Internet, Códigos Maliciosos (Malware),
Spam e Outros riscos.

O primeiro passo para se prevenir dos riscos relacionados ao uso da Internet é


estar ciente de que ela não tem nada de "virtual". Tudo o que ocorre ou é realiza -
do por meio da Internet é real: os dados são reais e as empresas e pessoas com
quem você interage são as mesmas que estão fora dela. Desta forma, os riscos
aos quais você está exposto ao usá-la são os mesmos presentes no seu dia a dia e
os golpes que são aplicados por meio dela são similares àqueles que ocorrem na
rua ou por telefone.

É preciso, portanto, que você leve para a Internet os mesmos cuidados e as


mesmas preocupações que você tem no seu dia a dia, como por exemplo: visitar
apenas lojas confiáveis, não deixar públicos dados sensíveis, ficar atento quando

4
Segurança na Internet

"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.

Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.

Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.

Fonte: Cert br

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Segurança na Internet

Anotações:
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Conhecimentos específicos

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

MÉRITO
Apostilas 1
Agente Fiscal de Obras

Agente Fiscal de Obras

1
Agente Fiscal de Obras

Agente Fiscal de Obras, 2017, Pref. Remígio/PB, UEPB, Superior

31ª QUESTÃO

Sobre sistema de abastecimento de água para consumo humano, é CORRETO afirmar que

a) a forma de captação da água independe do tipo de manancial.

b) a solução coletiva de abastecimento de água é aplicável somente em áreas urbanas.

c) é composto por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinados à produção


e à distribuição canalizada de água potável para populações.

d) o ramal predial não faz parte do sistema público de abastecimento de água.

e) a função da reservação é apenas atender às variações de consumo ao longo do dia.

32ª QUESTÃO

Assinale a alternativa INCORRETA:

a) A área líquida é definida como a diferença entre a área total do loteamento ou


desmembramento e a soma das áreas de logradouros públicos, espaços livres de uso público e outras
áreas a serem incorporadas ao patrimônio público.

b) Faixa de domínio corresponde à área do terreno onde não é permitido qualquer tipo de
construção.

c) Denomina-se “recuo” as faixas do terreno que devem ficar livres de construção e servem para
ventilação e insolação.

d) Compreende o alinhamento predial a divisão entre o lote e o logradouro público, delimitando


a propriedade privada.

e) O levantamento planimétrico é composto pelas curvas de nível do terreno.

33ª QUESTÃO

Anorma ABNT9050 estabelece os critérios e parâmetros técnicos a serem observados para


adequação das condições de acessibilidade das edificações e do meio urbano e rural. Acerca dessa
norma, assinale a alternativa CORRETA.

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Agente Fiscal de Obras

a) As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, a exemplo de casas de máquinas, barriletes


e passagem de uso técnico, não necessitam ser adaptadas às condições de acessib ilidade.

b) São considerados acessíveis espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,


transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa
ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por pessoas utilizando cadeiras de rodas.

c) As maçanetas devem obrigatoriamente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 90 mm de


comprimento e acabamento sem arestas e recurvadas na extremidade.

d) Antes do início de rampas deverá ser implantada margem lateral plana com pelo menos 0,40 m
de largura.

e) Asuperfície de trabalho acessível é um plano horizontal para alcance máximo. Na realização de


atividades eventuais essa superfície é igual a 1,50 m × 0,80 m.

34ª QUESTÃO

De acordo com a norma ABNT 9050, as medidas necessárias para realização de manobras de
rotação de 90°, de cadeira de rodas sem deslocamento, são:

a) 1,40 m × 1,20 m. d) 1,20 m × 1,20 m.

b) 1,50 m × 1,20 m. e) 1,60 m × 1,20 m.

c) Círculo com diâmetro de 1,50 m.

35ª QUESTÃO

Nos serviços de movimento de terra de uma obra está previsto um corte de 1.000 m³ de um solo
que apresenta empolamento de 40%. Se, para a tarefa de bota-fora,for contratado um caminhão
caçamba de 8 m³, quantas viagens serão necessárias?

a) 135 d) 185

b) 125 e) 175

c) 165

36ª QUESTÃO

3
Agente Fiscal de Obras

Muros de arrimo são estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase
vertical, apoiada numa fundação rasa ou profunda, podendo ser construídos em alvenarias ou em
concreto, ou ainda com elementos especiais. Marque a alternativa que NÃO configura uma obra de
contenção do tipo muros de arrimo:

a) Muros atirantados.

b) Paredes-diafragma.

c) Muros de flexão.

d) Muros de contrafortes.

e) Muros de gravidade.

37ª QUESTÃO

Sobre locação de obra, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Para locação de um edifício ou outra obra de grande porte em geral é necessário o uso de
instrumentos topográficos.

b) Fazer a locação de uma obra consiste em medir e assinalar no terreno a posição das fundações,
paredes, colunas e outros detalhes fornecidos pelo projeto de arquitetura, marcando os principais
pontos com piquetes.

c) Fazer a locação de uma obra consiste em medir e assinalar no terreno apenas a posição das
fundações.

d) Para locação de edificações com fundações não contínuas, é recomendável marcar-se no


terreno a posição dos vértices do prédio a ser construído.

e) A locação de paredes e fundações contínuas deve-se fazer pelo eixo e, em seguida, mede-se o
tijolo que vai ser empregado na obra. A partir do eixo, marcam-se as duas extremidades (faces do tijolo)
que definem a espessura da parede.

38ª QUESTÃO

A produção de concreto manual só deve ser empregada em pequenas obras, onde a qualidade
exigida para o concreto e o volume empregado não justificam a utilização de equipamento mecânico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de adição dos materiais para produção da
mistura manual:

4
Agente Fiscal de Obras

a) Adição de areia, em seguida brita, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente o cimento, por fim adiciona-se a água.

b) Adição de areia, em seguida cimento, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente a brita, por fim adiciona-se a água.

c) Adição de brita, em seguida areia, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança -se
uniformemente o cimento, por fim adiciona-se a água.

d) Adição de areia, em seguida água, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança -se
uniformemente a brita, por fim adiciona-se o cimento.

e) Adição de cimento, em seguida água, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente a areia, por fim adiciona-se a brita.

39ª QUESTÃO

Fundação é um elemento da estrutura encarregado de transmitir para o subsolo as cargas da


superestrutura. Classificam-se como fundação

direta, EXCETO:

a) Sapatas contínuas.

b) Blocos de fundação.

c) Sapatas isoladas.

d) Estaca Franki.

e) Radier.

40ª QUESTÃO

Sobre estruturas de concreto armado, assinale a alternativa CORRETA:

a) O corte manual com tesoura não é recomendado para fios e barras de aço com diâmetros
maiores que 6mm.

b) Só é permitida a retirada das formas e escoramentos após decorridos 28 dias.

c) O uso de cimento de alta resistência inicial ou aditivo acelerador de endurecimento não alteram
os prazos de desformas.

5
Agente Fiscal de Obras

d) As juntas nas formas devem ser bem fechadas a fim de evitar a fuga da nata de cimento.

e) O uso de espaçadores para garantir o cobrimento do concreto só é recomendado para grandes


obras.

Resposta:

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C E A D E B C B D D
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Arquitetura E Meio Ambiente

Arquitetura E Meio Ambiente

1
Arquitetura E Meio Ambiente

Arquitetura E Meio Ambiente

O que é arquitetura sustentável

A arquitetônica sustentável é a concepção arrolado aos projetos arquitetônicos que contemplam


a otimização de recursos naturais no seu desenvolvimento.

O seu objetivo é desconhecer o impelido ambiental instigado pela edificação e alteração das
edificações.

Embora pareça um pouco recente, a concepção da arquitetônica sustentável surgiu nos anos de
1970 e leva em enumeração diversos aspectos relacionados ao clima do lagareiro de cada projeto, o
oportunismo dos recursos naturais disponíveis e do ecossistema.

Na arquitetônica sustentável, os materiais empregados em um ato restabelecido definido de


aparência a gerarem o menor impelido ambiental possível.

Dessa aparência, os materiais restabelecidos de opção de naturalidade natural, adquiridos por


fornecedores que possuam certificados de origem e utilizados de aparência consciente.

Quando possível, os materiais restabelecidos adquiridos por fornecedores locais para cautelar
longas distâncias de transporte, reduzindo a lançamento de CO2.

O planejamento do tratamento de matérias-primas para cada ato é estimado e planeado de


aparência inteligente, portanto, para serem usados apenas os insumos estritamente necessários .
Assim quanto, traçar o seu reutilização e reciclagem de matéria-prima.

Todos os recursos restabelecidos avaliados, quanto por exemplo:

-Otimização do tratamento da água

-Recursos para reuso de água

-Aboletamento de sensores em torneiras

-Aboletamento de aquecedores solares para a calefação de água

-Aboletamento de placas solares para concepção de atividade elétrica pela luz do sol

-Entre outros

A importância da arquitetura sustentável para a preservação do meio ambiente

Os projetos notícia sustentáveis incorporam todos os meios possíveis de oportunismo de espaço,


de ideia natural, reuso de água, facilidade para arrecadação de varredura seletivo, entre outros
parâmetros ecologicamente corretos.
2
Arquitetura E Meio Ambiente

Isso tem por matriz conveniência a minimização dos impactos ambientais oriundos de um ato,
dessa aparência, contribuindo significativamente para a salvaguarda do meio ambiente.

Até a corrente de vida da edificação é cerro em enumeração em que época falamos de


construções sustentáveis, incluindo desde o planejamento de sua subsistência e meios de reciclagem
mesmo o instante de sua demolição.

Felizmente, a exercício da arquitetônica sustentável e o concepção de empresa ecológica e


edifícios ecologicamente corretos está cada vez mais sendo perfilhado por diversos emp reendimentos
imobiliários. E cada vez mais está se popularizando entre engenheiros e sobretudo entre arquitetos.

A arquitetura sustentável e a redução de custos

Embora a arquitetônica sustentável tenha uma aguda solicitação em relacionamento à


salvaguarda do meio ambiente, seus benefícios não param por aí. Além de existir ecologicamente
correta, traz também benefícios para o bolso, tal quanto, baixa de custos.

A concepção de atividade solar, por exemplo, dá altura ao tratamento da atividade elétrica


gerada de aparência convencional, que chega das concessionárias.

Essa atividade solar, fora de seu grave impelido ambiental gera uma baixa de custos em mesmo
95% na enumeração de luz.

Os imóveis planejados com a concepção de arquitetônica sustentável tendem a ter uma aguda
valorização. Para ter uma ideia, se falarmos mero da atividade solar, em uma empresa que possua
painéis solares a valorização pode montar a elevar em mesmo 8%.

Ainda que pareça um pouco embaraçoso para um arquiteto, escolher a concepção de


arquitetônica sustentável é muito fácil, pois basta que ele tenha parceiros certos para cada pedaço do
seu projeto.

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Estrutura Organizacional

Estrutura Organizacional

1
Estrutura Organizacional

Estrutura Organizacional

A noção de estrutura tem sentidos tão diversos que é difícil e provavelmente impossível listar
todos os seus significados. Segundo Motta e Vasconcelos (2002), o termo estrutura vem sendo
empregado há bastante tempo. Deve-se a H. Spencer a introdução desse conceito nas Ciências Sociais,
que o utilizou fazendo associação direta com o conceito de função, na tradição da analogia com as
funções anatômicas. Mais tarde Émile Durkheim retomou essa mesma utilização, que continuou no
organicismo de Radcliffe-Brown e no estruturalismo de Lévi-Strauss.

Essa transferência do termo estrutura das ciências biológicas para as ciências sociais não se
realizou sem que houvesse questionamentos: na acepção inicial a estrutura é algo detectável, palpável
no âmbito da realidade concreta. Ao serem transferidos para o domínio do social, os limites traçados
para o conjunto tornam-se discutíveis e, por vezes, arbitrários.

A partir de então, não se trata mais, como na tradição das ciências biológicas dos séculos XVII e
XVIII, de como decompor um todo, mas de como relacionar e estabelecer que elementos farão parte
desse todo suposto. Assim sendo, o conceito de estrutura passa a ser múltiplo e, em especial, no
Estruturalismo, depende da teoria e do enfoque utilizado.

Dos vários significados apresentados por Boudon e Bourricaud (1993) para o termo estrutura,
percebe-se que alguns permeiam o campo da teoria das organizações. Estrutura com um significado
próximo ao de tipo; como o equivalente do alemão Gestalt ou do inglês pattern, evocando nesses casos
a noção de configuração; ou ainda estrutura como uma matriz de correlações entre variáveis para
indicar que os valores das correlações não são distribuídos de maneira aleatória.

De fato, definições ou significados à parte, a estrutura é um construto de relevância para o estudo


das organizações e, nesse sentido, Mintzberg (2003, p.7) exalta: “o que pode ser mais importante para
o funcionamento eficaz de nossas organizações – de oficinas de consertos a empresas automobilísticas,
forças policiais e governos nacionais – do que o design de suas estruturas? ”.

Assim, toda organização, por mais simples que seja, tem sua maneira própria de realizar suas
atividades, sendo que a forma como estrutura suas atividades é influência determinante para o
desempenho da organização. Isso posto, seria aceitável considerar que além de colaborar para o bom
desempenho da organização, a estrutura traz em si importantes informações sobre as principais
características dessa organização.

Por outro lado, é importante salientar que os elementos da estrutura devem ser selecionados para
a obtenção de uma consistência ou harmonia interna, bem como para uma consistência básica com a
situação da organização (MINTZBERG, 2003).

Para Mintzberg (2003), toda atividade humana organizada traz consigo duas exigências
fundamentais: a divisão do trabalho em várias tarefas a serem executadas e, ao mesmo tempo, a
coordenação dessas tarefas para a realização da atividade. Nesse sentido, o autor define a estrutura

2
Estrutura Organizacional

de uma organização como a “soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas
distintas e, depois, como a coordenação é realizada entre essas tarefas”(p.12).

Essa definição apresentada por Mintzberg (2003) traz em si a ideia que persistiu durante metade
do século XX, quando a bibliografia sobre Administração defendia a noção de estrutura organizacional
como um conjunto de relações de trabalho oficiais e padronizadas, reforçado por um sistema de
autoridade formal e rigorosa com suposto controle total sobre as ações e interações entre os indivíduos.

Somente a partir do experimento de Hawthorne, percebeu-se que outras coisas estavam


ocorrendo nas estruturas organizacionais, especificamente a presença da estrutura informal –
relacionamentos não oficiais no grupo de trabalho.

Assim, outras definições de estrutura organizacional passaram a ressaltar a importância das


interações humanas na formação das estruturas, uma vez que a estrutura formal nem sempre
representa exatamente o que ocorre no cotidiano das organizações, visto que as relações entre os
indivíduos, assim como os processos, fluem de maneira menos programada e controlada (MOTTA e
VASCONCELOS, 2002).

Dessa forma, passou-se a considerar que a configuração estrutural e as normas, procedimentos


padronizados e posições que a estrutura prevê, são também permeadas por padrões de interação,
representados pelas relações sociais informais e formais. “As estruturas formais e informais são
entrelaçadas e, frequentemente, indistinguíveis” (MINTZBERG, 2003, p. 20).

Salientando que os indivíduos, em especial, representam uma grande força capaz de gerar e/ou
sofrer impactos devido à sua disposição e participação dentro da estrutura organizacional, Ranson,
Hinings e Greenwood (1980) apresentam uma proposta analítica, segundo a qual o contraste entre
arcabouço estrutural e padrões de interação pode ser resolvido ao se conceber estrutura como um
meio de controle continuamente produzido e recriado em interação que, ao mesmo tempo, molda essa
interação e, portanto, é constituída e constituinte. Essa proposta enfatiza que a estrutura de uma
organização não é fixa para sempre. Pelo contrário, ela molda e é moldada pelo que aconte ce na
organização.

Hall (2004, p 47), ao definir três funções básicas para a estrutura organizacional, admite a
existência da influência dos indivíduos na organização:

Primeiro, e mais importante, as estruturas têm por finalidade produzir resultados organizacionais
e atingir metas organizacionais - e outras palavras, ser eficazes. Segundo, as estruturas são criadas para
minimizar ou, ao menos, regular a influência das variações individuais na organização.

As estruturas são impostas para assegurar que os indivíduos se adaptem às exigências das
organizações, e não o contrário. Terceiro, as estruturas são os cenários nos quais o poder é exercido,
as decisões são tomadas e as atividades são realizadas.

A partir da definição exposta, constata-se que a estrutura de uma organização não pode ser
definida simplesmente como as subdivisões existentes dentro de uma organização, mas também como
3
Estrutura Organizacional

uma força capaz de integrar todas as atividades e os atores envolvidos a fim de que seja atingido um
determinado objetivo, ou como uma força que permite a manutenção das relações existentes,
facilitando para cada indivíduo a realização de uma determinada tarefa.

Ainda, segundo esse autor, as estruturas alteram-se continuamente, à medida que sofrem
influência dos grupos de membros, das interações entre eles e das mudanças ambientais contínuas.

Contudo, apesar dessa dinâmica resultante de interações e mudanças, “a natureza emergente da


estrutura não deve cegar-nos para o fato de que as estruturas organizacionais apresentam uma forte
tendência à inércia” (HALL, 2004, p.45).

Entre os fatores, que seriam responsáveis pela dinamicidade dos modelos estruturais,

Hall (2004) indica tamanho, tecnologia, ambiente e escolha estratégica; ressaltando, entretanto,
que as organizações não respondem a esses automaticamente ou aleatoriamente.

Esses fatores combinados com aspectos estruturais como a complexidade, formalização e


centralização, dentro de um específico contexto histórico-social, definem a estrutura de uma
organização.

Vários são os estudos sobre formas organizacionais que nos permitem constatar a inexistência de
uma estrutura organizacional única que se mostre efetiva e funcional para todas as organizações ou
mesmo para aquelas de um mesmo segmento ou setor. Fatores como estratégia, tamanho, setores,
incerteza com relação às tarefas e tecnologia refletem a necessidade de diferenciados arranjos
organizacionais.

Além disso, é fato que as organizações nem sempre adotam as estruturas com base somente em
suas condições impessoais como: idade/tamanho, sistema técnico e/ou as características de seu
ambiente. Fatores de poder também interferem no delineamento da estrutura, principalmente a
presença de controles externos à organização, as necessidades pessoais de seus diversos membros e a
moda do dia, internalizadas na cultura onde a organização está inserida (MINTZBERG, 2003).

Os componentes da estrutura organizacional são sistema de responsabilidade (constituído por


departamentalização; linha e assessoria; e especialização do trabalho); sistema de autoridade
(constituído por amplitude administrativa ou de controle; níveis hierárquicos; delegação;
centralização/descentralização); sistema de comunicações; sistema de decisão (resultado da ação
sobre as informações).

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Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se

Liberação De Alvarás, Licenças E De


Habite-Se

1
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se

Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se

O que é povoado?

Habite-se

Habite-se é conhecido por diferentes nomes como certificado de construção, certificado de


vistoria, certificado de ocupação, alvará de ocupação ou mesmo certificado de ocupação.

Trata-se de uma certidão emitida pela comarca do seu município que comprova que o imóvel
adquirido está pronto para você e sua família morarem e que foi construído de acordo com todos os
requisitos legais.

Necessário para regularização imobiliária. Portanto, ele é concluído apenas com o registro deste
documento, que comprova que o apartamento atende a todos os requisitos legais para moradia.

Habite-se só é liberado quando a vistoria mostrar que tudo dentro da casa está em ordem, para
que o dono da casa tenha certeza de que está construída, tudo descrito no projeto original aprovado.

Se for concedida, vai ao cartório de terras no local do imóvel e fica registrado neste registro que
a construção foi bem-sucedida.

Que problemas a falta de hábito causa?

Por se tratar de um documento tão importante, esquecer ou não solicitar a vistoria que leva à
emissão do Habite tem várias consequências que o condenarão.

Muitas pessoas pensam que um imóvel com água, luz e telefone já está pronto para uso. No
entanto, não garantem a legalização do imóvel do ponto de vista da cidade e, além disso, não garantem
a segurança da residência, pois um erro estrutural pode colocar em risco a vida de todos que ocupou
este espaço.

Morar em um apartamento sem este certificado de conclusão é uma situação perigosa para você
e seus familiares, assim como para o lado financeiro de sua vida, pois provavelmente terá que pagar
multas pelo descumprimento.

E se essa situação já é difícil para a casa, é ainda mais difícil para a casa ou residência, o que pode
acarretar em multas mais graves devido ao perigo de ainda mais vidas.

Em relação aos apartamentos, deve-se ressaltar que, por se tratar de um empreendimento


imobiliário, a falta de habite impede seu futuro inquilino de obter alvará de funcionamento e ali residir.

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Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se

Este documento é único para toda a empresa, ou seja, não é exclusivo para cada fazenda. Esta
individualidade é aplicada apenas no ato da inscrição. Quando um indivíduo adquire um am biente,
cada morador deve ter acesso apenas ao registro desse ambiente, pois é único para cada indivíduo.

Não transfira propriedade que não possua este documento. Se o vender, deve informar o
comprador de tal irregularidade para que ele já tenha conhecimento.

Um empréstimo com garantia imobiliária

O que mais pode resolver a falta de habite?

Além do que foi levantado no tópico acima, a ausência de área residencial na zona rural impede
ainda mais o registro do prédio, que é para o estabelecimento do prédio. I.

Isso enfraquece a transferência da propriedade do imóvel no cartório, e só pode ser feita como se
fosse terra. Em outras palavras, sua casa é como um desconhecido.

Isso tem um impacto muito maior nas vendas do que parece. Muitos bancos se recusam a financiar
o terreno, o que torna todo o processo de compra e venda ainda mais complicado, podendo também
fazer com que o valor do imóvel diminua.

Para quem possui espaço comercial para alugar, a presença da Habite é ainda mais importante. Se
não estiver lá, a empresa ocupante interessada no local não poderá obter sua licença.

Não assuma responsabilidades que você não pode cumprir. Regularize o espaço antes de alugar,
pois se for descoberto um ato doloso contra o inquilino, o proprietário será processado e responderá
com multa baseada no valor do meio ambiente, como danos morais.

Quem pode solicitar alojamento?

Ao construir um imóvel, você deve trazer um documento de residência para registro no cartório.

É dever do proprietário legal do imóvel e da construtora que executou toda a obra exigir essa
avaliação desde o início das obras.

No entanto, se você adquiriu um terreno e pretende construir nele, ou adquiriu um imóvel em


regime de esquema, é muito importante ir ao cartório mais próximo para verificar o registro, que é o
processo de registro eu mesmo.

3
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se

Por quais motivos meu pedido de permissão será rejeitado?

Há uma série de fatores que podem impedir a emissão do alvará, sendo o mais comum a
irregularidade do imóvel onde se localiza o empreendimento. Vale lembrar que a autoridade
responsável pela concessão do alvará também regulamenta o IPTU, ou seja, contribuição predial Devido
a este vínculo objetivo, o pedido de licença pode ser indeferido se este imposto não for regular.

Outro problema que leva à recusa da permissão está relacionado à legalização do prédio urbano,
pois em algumas cidades existem imóveis (residências e até estabelecimentos comerciais) que não
estão registrados em cartório. Por conta desse negócio inacabado, o administrador do imóvel acaba
declarando inadimplência, e dependendo da vida útil do imóvel, o valor pode ser bem grande.

Quais são as consequências da minha operação sem licença

As empresas podem surpreendê-lo regularmente com inspeções no local onde são solicitadas
autorizações e licenças. Caso o especialista responsável pela visita determine que a instituição não
possui alvará de funcionamento, a empresa será informada e terá no máximo 30 dias para entregá -la.
Se o documento não for recebido dentro desse prazo, a empresa será multada.

Além disso, sem autorização, a empresa pode ser encerrada definitivamente, o registro
profissional do empresário pode ser cancelado e bens e mercadorias podem ser confiscados.

O que fazer para emitir uma carteira de motorista

Se sua tarefa atualmente é emitir uma licença de atividade, saiba que a emissão de um documento
requer certas permissões que dizem respeito, entre outras, à prefeitura, corpo de bombeiros,
autoridades de saúde, dependendo do tipo de negócios.

Você acha que esse processo pode ser complicado e burocrático? Nessas situações, você pode
contar com a ajuda de profissionais para conhecer as melhores práticas para que sua licença seja
liberada com tranquilidade.

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Fundações

Fundações

1
Fundações

Fundações

O que são fundações?

As fundações são responsáveis por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma
segura para que não ocorram deslizamentos de terra e problemas como trincas e rachaduras na sua
casa. Por isso, a escolha do tipo de fundação certa para a sua casa deve ser feita por um engenheiro
capacitado.

Ele irá analisar as características do solo, o peso da edificação e seus materiais para elaborar o
projeto estrutural. Um projeto bem feito economiza na compra dos materiais e evita problemas no
futuro.

Neste post explicaremos quais são os tipos de fundações mais comuns nas casas dos brasileiros.

Quais são os tipos de fundações?

Fundações diretas ou rasas

Em casas com até dois pavimentos é comum utilizarmos as fundações diretas ou rasas devido ao
seu custo benefício.

As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por suas bases. Possuem pro-
fundidade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as escavações deste tipo de fundação são feitas
manualmente.

Os formatos das fundações mudam conforme o tipo, mas todas são construídas com concreto e
aço. Esta combinação é conhecida como concreto armado.

Os tipos de fundações diretas mais comuns são:

Sapata Isolada

As sapatas isoladas são recomendadas para terrenos com solo firme e de boa resistência.

O peso da edificação é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as
sapatas que distribuem para o solo.

Geralmente as sapatas isoladas têm a base quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou
piramidal.

Viga Baldrame
2
Fundações

A viga baldrame fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o comprimento das paredes
da construção.

Ela conecta sapatas isoladas para melhor distribuição dos pesos da construção. Contribui tam-
bém para um melhor travamento das colunas ou pilares da construção.

Radier

O radier uma fundação rasa recomendada para solos com baixa resistência. O radier é uma placa
de concreto armado ou protendido que fica abaixo da casa e em contato direto com o solo.

Neste tipo de fundação a casa é construída logo acima dele o peso (carga) dela é distribuído de
forma uniforme para o solo.

Sapata Corrida

A sapata corrida é uma fundação superficial muito utilizada na construção de casas com vãos pe-
quenos, muros, paredes de reservatórios e piscinas.

Ela é uma estrutura contínua de concreto armado que fica abaixo das paredes, se assemelha a
viga baldrame, porém suas dimensões de largura e altura são normalmente maiores. O peso da cons-
trução é transferido para as colunas e depois distribuído linearmente para o solo.

Fundações indiretas ou profundas

Quando o solo tem baixa resistência é necessário combinar a utilização fundações rasas e pro-
fundas ou indiretas. As fundações indiretas mais comuns em casas são as estacas tipo broca.

As brocas são cilindros de concreto e aço que enterrados conectam as fundações rasas com so-
los mais firmes.

Estacas

A fundação com estacas é indicada para solos com pouco resistência, como aterros por exemplo.

Nestes tipos de solo, é necessário cavar muito para conseguir achar um solo firme para fazer as
fundações. Geralmente as estacas tem mais de 3 metros profundidade.

3
Fundações

Este tipo de fundação transmite as cargas ao solo por atrito lateral. Igual quando estamos ca nsa-
dos e para aliviar o peso das pernas, encostamos nosso corpo na parede. A escavação é feita através
do trado manual ou mecânico, comumente chamado de broca.

Como escolher a fundação certa?

A escolha da fundação deve ser feita por critérios técnicos. Por isso, não faça uma falsa econo-
mia, contrate um engenheiro para elaborar o projeto estrutural da sua casa.

Para que possa visualizar melhor os tipos e usos das fundações, veja a figura a seguir onde mes-
clamos as informações de tipos de casas e solos:

Atenção, criamos o diagrama acima apenas para você saber quais os tipos de fundações mais
comuns para cada tipo de casa e terreno. Isso não substitui a contratação do engenheiro.

Fundações profundas

As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência
de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas.

As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir
maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas.

Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões.

Estacas

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Fundações

As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas,


podendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transver-
sais pequenas. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré moldado, concreto moldado
in situ ou mistos.

Os diversos tipos de estacas e suas execuções podem ser conferidas em: Tipos de estacas.

Tubulões

Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser execu-
tados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser
de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para com-
pletar a geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de
acordo com a NBR 6122/1996.

Caixões

São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado


por escavação interna.

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Fundações

Anotações:
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Projetos E Suas Etapas

Projetos E Suas Etapas

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Projetos E Suas Etapas

Projetos E Suas Etapas

Iniciativa

A Iniciativa é, como o nome sugere, o início de todo projeto. Nesta fase, o gestor deve analisar o
projeto como uma visão macro. Entenda quais objetivos você deseja alcançar, quais problemas deseja
resolver, identifique necessidades e viabilidade.

Além disso, é necessário conhecer os riscos, limites e autorizações para a continuidade do projeto.
Portanto, nesta fase, o gestor tenta convencer a diretoria de que o projeto é viável e importante para
a empresa.

Aliás, esta fase também define os leads e desenvolve a data de início do projeto, identificando as
suas razões.

Planejamento

Depois que o governo deu permissão para prosseguir com o projeto e todas as atividades da fase
inicial foram concluídas, é hora de planejar. Aqui é necessário ser mais detalhado e olhar para o micro.
Na verdade, este é o passo mais importante para concluir o projeto.

Portanto, o líder deve desenvolver um plano de ação completo, que inclua, por exemplo, definição
do escopo, cronograma, definição e sequência das atividades, estimativa de custos, possíveis riscos
associados a elas, orçamento existente.

Além das medidas, é necessário definir qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos,
compras e gestão de stakeholders. Além disso, é necessário realizar uma análise de risco quantitativa
e qualitativa.

O planejamento permite que o projeto seja implementado e concluído com sucesso. Por isso é
importante dedicar tempo e atenção a esta fase do projeto.

Implementação

Após terminar o planejamento, é hora de passar para a implementação do projeto. Na fase atual
do projeto, tudo planejado está sendo implementado.

Assim, o líder deve montar sua equipe e liderá-la no desempenho das tarefas. Neste contexto, é
importante manter o plano.

No entanto, quando o inesperado acontece, o que é comum mesmo com um bom planejamento,
você deve estar preparado para lidar com isso. Portanto, é necessário definir novas metas ou, se

2
Projetos E Suas Etapas

necessário, alterar um pouco o cronograma, mas sem afetar significativamente o prazo ou o resultado
final.

Portanto, o gestor também deve saber se comunicar com a equipe, e sempre que houver uma
mudança, todos devem saber. Assim, o grupo de colaboradores está ciente do que foi feito e pode, se
necessário, contribuir para uma solução mais convincente.

Controle e monitoramento

O controle e monitoramento consiste em uma análise da produção. Essa fase do projeto é


importante para que o gerente possa acompanhar o andamento do projeto e identificar situações que
exijam uma mudança no plano.

Portanto, o gestor deve focar na análise do processo de implementação de cada projeto. Por
exemplo, se a equipe não está seguindo o plano corretamente, o gerente deve intervir e saber o que
está acontecendo. Portanto, só é possível se controlar os processos.

Então você tem que gerenciar tudo, desde custos até cronogramas. Você também não pode
esquecer o monitoramento de riscos.

Encerramento

Encerramento é a última etapa do projeto. Neste ponto, é aceito e finalizado. Portanto, o cliente
deve assinar a condição de aceitação do projeto, formalizar seu encerramento.

Além disso, é importante que o gestor reúna sua equipe e empresas para dar um relatório final e
informações gerais sobre o trabalho da equipe e do próprio projeto.

Aqui você também pode dar e pedir comentários do grupo de trabalho. Assim você pode ajudar
a outra pessoa a melhorar suas qualidades e também saber onde você precisa melhorar a si mesmo.

Seguindo este método de gerenciamento de projetos, o gerente pode definir todas as etapas do
projeto com mais clareza e executá-las de forma mais eficaz. Por isso é importante se aprofundar no
tema e se manter informado.

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NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 9050

Quarta edição
03.08.2020

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços


e equipamentos urbanos
Accessibility to buildings, equipament and the urban environment

ICS 91.010.99 ISBN 978-65-5659-371-5

Número de referência
ABNT NBR 9050:2020
147 páginas

© ABNT 2020
ABNT NBR 9050:2020

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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ii © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 9050:2020

Sumário Página

Prefácio..............................................................................................................................................xiii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e abreviaturas....................................................................................2
3.1 Termos e definições............................................................................................................2
3.2 Abreviaturas........................................................................................................................6
4 Parâmetros antropométricos.............................................................................................7
4.1 Pessoas em pé....................................................................................................................7
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)..............................................................................8
4.2.1 Cadeira de rodas.................................................................................................................8
4.2.2 Módulo de referência (M.R.)...............................................................................................8
4.3 Área de circulação e manobra...........................................................................................9
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas................9
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados......................................................10
4.3.3 Mobiliários na rota acessível...........................................................................................10
4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento..................................... 11
4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.......................................................12
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados..................................13
4.3.7 Proteção contra queda ao longo das áreas de circulação ...........................................14
4.4 Área de transferência........................................................................................................16
4.5 Área de aproximação........................................................................................................16
4.6 Alcance manual.................................................................................................................17
4.6.1 Dimensões referenciais para alcance manual................................................................17
4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira
de rodas.............................................................................................................................20
4.6.3 Superfície de trabalho.......................................................................................................21
4.6.4 Ângulos para execução de forças de tração e compressão.........................................23
4.6.5 Empunhadura....................................................................................................................24
4.6.6 Maçanetas, barras antipânico e puxadores....................................................................24
4.6.7 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)................................................25
4.6.8 Dispositivo para travamento de portas...........................................................................26
4.6.9 Altura para comandos e controles..................................................................................26
4.7 Assentos para pessoas obesas.......................................................................................26
4.8 Parâmetros visuais...........................................................................................................27
4.8.1 Ângulos de alcance visual...............................................................................................27
4.8.2 Aplicação dos ângulos de alcance visual.......................................................................28
4.9 Parâmetro auditivo............................................................................................................31
5 Informação e sinalização..................................................................................................32
5.1 Informação.........................................................................................................................32
5.1.1 Geral...................................................................................................................................32
5.1.2 Transmissão .....................................................................................................................32

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ABNT NBR 9050:2020

5.1.3 Princípio dos dois sentidos ............................................................................................32


5.2 Sinalização.........................................................................................................................32
5.2.1 Geral...................................................................................................................................32
5.2.2 Classificação.....................................................................................................................32
5.2.3 Amplitude...........................................................................................................................33
5.2.4 Categorias..........................................................................................................................33
5.2.5 Instalação ..........................................................................................................................33
5.2.6 Tipos...................................................................................................................................33
5.2.7 Informações essenciais....................................................................................................34
5.2.8 Disposição.........................................................................................................................34
5.2.9 Linguagem.........................................................................................................................36
5.3 Símbolos............................................................................................................................40
5.3.1 Gerais.................................................................................................................................40
5.3.2 Símbolo internacional de acesso – SIA..........................................................................41
5.3.3 Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual...........................................41
5.3.4 Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva........................................42
5.3.5 Símbolos complementares...............................................................................................42
5.4 Aplicações essenciais .....................................................................................................46
5.4.1 Sinalização de portas e passagens.................................................................................46
5.4.2 Planos e mapas acessíveis..............................................................................................46
5.4.3 Sinalização de pavimento ................................................................................................47
5.4.4 Sinalização de degraus.....................................................................................................48
5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias....................................................49
5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso.....................................................................................49
5.5 Sinalização de emergência...............................................................................................49
5.5.1 Condições gerais..............................................................................................................49
5.5.2 Sinalização de área de resgate, de espaço reservado para P.C.R. e de vaga
reservada para veículo.....................................................................................................50
5.6 Alarmes..............................................................................................................................50
5.6.1 Condições gerais..............................................................................................................50
5.6.2 Características...................................................................................................................51
5.6.3 Instalações.........................................................................................................................51
5.6.4 Aplicações essenciais......................................................................................................51
6 Acessos e circulação........................................................................................................52
6.1 Rota acessível ..................................................................................................................52
6.1.1 Geral ..................................................................................................................................52
6.1.2 Iluminação..........................................................................................................................52
6.2 Acessos – Condições gerais............................................................................................52
6.3 Circulação – Piso..............................................................................................................53
6.3.1 Condições gerais..............................................................................................................53
6.3.2 Revestimentos...................................................................................................................53
6.3.3 Inclinação...........................................................................................................................53
6.3.4 Desníveis ...........................................................................................................................53

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ABNT NBR 9050:2020

6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação ..........................................................................................54


6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita .....................................................................54
6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares......................................................54
6.3.8 Sinalização no piso...........................................................................................................54
6.4 Rota de fuga e área de resgate – Condições gerais......................................................54
6.4.1 Rota de fuga.......................................................................................................................54
6.4.2 Área de resgate ................................................................................................................55
6.5 Área de descanso..............................................................................................................56
6.6 Rampas..............................................................................................................................56
6.6.1 Gerais.................................................................................................................................56
6.6.2 Dimensionamento ............................................................................................................56
6.6.3 Guia de balizamento.........................................................................................................58
6.6.4 Patamares das rampas.....................................................................................................59
6.7 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis ...............................................................59
6.7.1 Características dos pisos e espelhos ............................................................................59
6.7.2 Dimensionamento de degraus isolados ........................................................................60
6.8 Escadas .............................................................................................................................60
6.9 Corrimãos e guarda-corpos.............................................................................................61
6.9.1 Generalidades....................................................................................................................61
6.9.2 Guarda-corpos...................................................................................................................62
6.9.3 Corrimãos..........................................................................................................................62
6.9.4 Corrimão em degrau isolado............................................................................................64
6.10 Equipamentos eletromecânicos de circulação..............................................................65
6.10.1 Condições gerais .............................................................................................................65
6.10.2 Elevador vertical ou inclinado.........................................................................................67
6.10.3 Plataforma de elevação vertical ......................................................................................67
6.10.4 Plataforma de elevação inclinada ...................................................................................67
6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada...........................................................................68
6.10.6 Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas.................................................68
6.10.7 Dispositivos complementares de circulação ................................................................68
6.11 Circulação interna.............................................................................................................68
6.11.1 Corredores.........................................................................................................................68
6.11.2 Portas.................................................................................................................................69
6.11.3 Janelas ..............................................................................................................................73
6.12 Circulação externa ...........................................................................................................73
6.12.1 Inclinação transversal ......................................................................................................74
6.12.2 Inclinação longitudinal ....................................................................................................74
6.12.3 Dimensões mínimas da calçada......................................................................................74
6.12.4 Acesso do veículo ao lote ...............................................................................................75
6.12.5 Obras sobre o passeio .....................................................................................................77
6.12.6 Dimensionamento das faixas livres................................................................................77
6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações........78
6.12.8 Sinalização da travessia...................................................................................................81

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ABNT NBR 9050:2020

6.13 Passarelas de pedestres .................................................................................................81


6.14 Vagas reservadas para veículos .....................................................................................81
6.14.1 Condições das vagas .......................................................................................................81
6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos ...............................................................82
6.14.3 Previsão de vagas reservadas ........................................................................................82
6.15 Portões de acesso a garagens.........................................................................................82
7 Sanitários, banheiros e vestiários...................................................................................82
7.1 Requisitos gerais..............................................................................................................82
7.2 Tolerâncias dimensionais.................................................................................................82
7.3 Localização........................................................................................................................82
7.4 Quantificação e características.......................................................................................82
7.5 Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível................................84
7.6 Barras de apoio.................................................................................................................87
7.7 Bacia sanitária...................................................................................................................88
7.7.1 Áreas de transferência......................................................................................................88
7.7.2 Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras
de apoio..............................................................................................................................89
7.7.3 Acionamento da válvula de descarga.............................................................................97
7.8 Instalação de lavatório e barras de apoio.......................................................................98
7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar......101
7.10 Sanitário coletivo............................................................................................................101
7.10.1 Boxes comuns.................................................................................................................101
7.10.2 Boxes com barras de apoio...........................................................................................102
7.10.3 Lavatórios em sanitários coletivos...............................................................................102
7.10.4 Mictório............................................................................................................................103
7.11 Acessórios para sanitários acessíveis e coletivos......................................................104
7.11.1 Espelhos..........................................................................................................................104
7.11.2 Papeleiras........................................................................................................................105
7.11.3 Cabide..............................................................................................................................106
7.11.4 Porta-objetos...................................................................................................................106
7.11.5 Puxador horizontal..........................................................................................................106
7.12 Banheiros acessíveis e vestiários com banheiro conjugados...................................106
7.12.1 Boxe para chuveiro e ducha..........................................................................................106
7.12.2 Comandos........................................................................................................................107
7.12.3 Barras de apoio em boxes para chuveiros...................................................................107
7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários.....................................................108
7.13 Banheira...........................................................................................................................108
7.14 Vestiários......................................................................................................................... 110
7.14.1 Cabinas............................................................................................................................ 110
7.14.2 Bancos............................................................................................................................. 111
7.14.3 Armários........................................................................................................................... 112
7.14.4 Espelhos.......................................................................................................................... 112
7.14.5 Cabides e porta-objetos................................................................................................. 112

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ABNT NBR 9050:2020

8 Mobiliário urbano............................................................................................................ 112


8.1 Condições gerais............................................................................................................ 112
8.2 Condições específicas.................................................................................................... 113
8.2.1 Pontos de embarque e desembarque de transporte público ..................................... 113
8.2.2 Semáforo de pedestre .................................................................................................... 113
8.3 Telefones públicos.......................................................................................................... 113
8.4 Cabinas telefônicas ........................................................................................................ 113
8.5 Bebedouros .................................................................................................................... 114
8.5.1 Bebedouros de bica ....................................................................................................... 114
8.5.2 Bebedouros de garrafão e outros modelos ................................................................. 115
8.6 Lixeiras e contentores para reciclados......................................................................... 115
8.7 Cabinas de sanitários públicos..................................................................................... 115
8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação ............................. 115
8.9 Assentos públicos ......................................................................................................... 115
9 Mobiliário......................................................................................................................... 116
9.1 Condições gerais ........................................................................................................... 116
9.2 Balcão, bilheterias e balcões de informação ............................................................... 116
9.2.1 Balcão de atendimento e de caixa bancário................................................................. 116
9.2.2 Caixas de pagamento .................................................................................................... 117
9.2.3 Bilheterias, balcões de informação e similares .......................................................... 117
9.2.4 Acessibilidade ao atendente.......................................................................................... 117
9.3 Mesas ou superfícies ..................................................................................................... 117
9.3.1 Mesas ou superfícies de trabalho ................................................................................. 117
9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição ................................................................................. 118
9.3.3 Superfícies de apoio para bandeja ou similares ......................................................... 118
9.4 Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento................... 119
9.4.1 Equipamentos de controle de acesso........................................................................... 119
9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário ........................................................................... 119
9.4.3 Máquinas de autoatendimento para compra de produtos ......................................... 119
10 Equipamentos urbanos..................................................................................................120
10.1 Geral.................................................................................................................................120
10.2 Bens tombados...............................................................................................................121
10.3 Cinemas, teatros, auditórios e similares......................................................................121
10.3.1 Gerais...............................................................................................................................121
10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O. ........................121
10.3.3 Posicionamento dos espaços e assentos em edifícios existentes ...........................125
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O...........................125
10.3.5 Espaço para o cão-guia..................................................................................................127
10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação.......................................................................127
10.5 Sistemas auxiliares de comunicação............................................................................127
10.6 Camarins..........................................................................................................................128
10.7 Locais de exposições.....................................................................................................128
10.8 Restaurantes, refeitórios, bares e similares.................................................................128

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ABNT NBR 9050:2020

10.9 Locais de hospedagem ..................................................................................................128


10.10 Serviços de saúde ..........................................................................................................130
10.11 Locais de esporte, lazer e turismo................................................................................130
10.12 Piscinas............................................................................................................................131
10.13 Parques, praças e locais turísticos...............................................................................134
10.14 Praias................................................................................................................................134
10.15 Escolas.............................................................................................................................134
10.16 Bibliotecas e centros de leitura.....................................................................................135
10.17 Locais de comércio ........................................................................................................136
10.18 Estabelecimento bancário..............................................................................................136
10.19 Atendimento ao público.................................................................................................137
10.20 Delegacias e penitenciárias...........................................................................................137
Anexo A (informativo) Desenho universal e seus princípios.........................................................138
Anexo B (informativo) Fatores relevantes de projeto.....................................................................140
B.1 Informação.......................................................................................................................140
B.2 A importância do uso da sinalização tátil e visual no piso.........................................141
B.3 Língua Brasileira de Sinais – Libras..............................................................................141
B.4 Localização da informação............................................................................................141
B.5 Contraste visual..............................................................................................................141
B.6 Determinação das diferenças de luminância – LRV....................................................141
B.7 Diferença entre valores de LRV.....................................................................................142
B.8 Medidor de LRV...............................................................................................................142
Anexo C (informativo) Detalhamento de barras de apoio..............................................................143
Anexo D (informativo) Sanitário para uso de pessoa ostomizada................................................146
Bibliografia........................................................................................................................................147

Figuras
Figura 1 – Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé.....................................8
Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva.........................................................8
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)....................................................................8
Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta.......................................................................9
Figura 5 – Transposição de obstáculos isolados...........................................................................10
Figura 6 – Mobiliários na rota acessível..........................................................................................10
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento...................................... 11
Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento....................................12
Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas..................................................13
Figura 10 – Exemplos de proteção contra queda...........................................................................14
Figura 11 – Alcance manual frontal – Pessoa em pé......................................................................15
Figura 12 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada...................................................................16
Figura 13 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira
de rodas.............................................................................................................................17
Figura 14 – Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco................................................18
Figura 15 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco................................19

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ABNT NBR 9050:2020

Figura 16 – Superfície de trabalho....................................................................................................20


Figura 17 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano horizontal......21
Figura 18 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano lateral............21
Figura 19 – Empunhadura e seção do corrimão.............................................................................22
Figura 20 – Maçanetas e puxadores – Exemplos............................................................................23
Figura 21 – Controles – Vista lateral.................................................................................................23
Figura 22 – Altura para comandos e controles...............................................................................24
Figura 23 – Dimensões para assentos de pessoas obesas...........................................................25
Figura 24 – Ângulo visual – Plano vertical......................................................................................25
Figura 25 – Ângulo visual – Plano horizontal..................................................................................26
Figura 26 – Cones visuais da pessoa em pé – Exemplo................................................................27
Figura 27 – Cones visuais da pessoa sentada – Exemplo.............................................................28
Figura 28 – Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas – Exemplo........................................29
Figura 29 – Arranjo geométrico dos pontos em Braille..................................................................37
Figura 30 – Formato do relevo do ponto em Braille........................................................................37
Figura 31 – Símbolo internacional de acesso – Forma A...............................................................39
Figura 32 – Símbolo internacional de acesso – Forma B...............................................................39
Figura 33 – Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual........................................40
Figura 34 – Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva.....................................40
Figura 35 – Grávida............................................................................................................................41
Figura 36 – Pessoa com criança de colo.........................................................................................41
Figura 37 – Pessoa idosa..................................................................................................................41
Figura 38 – Pessoa obesa.................................................................................................................41
Figura 39 – Pessoa com mobilidade reduzida.................................................................................41
Figura 40 – Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia.......................................41
Figura 41 – Sanitário feminino..........................................................................................................42
Figura 42 – Sanitário masculino.......................................................................................................42
Figura 43 – Sanitário feminino e masculino....................................................................................42
Figura 44 – Sanitário feminino acessível.........................................................................................42
Figura 45 – Sanitário masculino acessível......................................................................................42
Figura 46 – Sanitário feminino e masculino acessível...................................................................42
Figura 47 – Sanitário familiar acessível...........................................................................................42
Figura 48 – Elevador..........................................................................................................................43
Figura 49 – Escada rolante................................................................................................................43
Figura 50 – Escada rolante com degrau para cadeira de rodas....................................................43
Figura 51 – Escada.............................................................................................................................43
Figura 52 – Escada com plataforma móvel......................................................................................43
Figura 53 – Rampa.............................................................................................................................43
Figura 54 – Esteira rolante................................................................................................................43
Figura 55 – Símbolos internacionais de informação......................................................................43
Figura 56 – Telefone...........................................................................................................................43
Figura 57 – Telefone com teclado.....................................................................................................43
Figura 58 – Telefone com amplificador sonoro...............................................................................43

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ABNT NBR 9050:2020

Figura 59 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível............................44


Figura 60 – Sinalização de pavimento e corrimão..........................................................................45
Figura 61 – Sinalização de degraus .................................................................................................47
Figura 62 – Sinalização tátil de alerta e relevos táteis de alerta instalados no piso...................49
Figura 63 – Sinalização tátil direcional e relevos táteis direcionais instalados no piso ............50
Figura 64 – Área de resgate para pessoa com deficiência............................................................51
Figura 65 – Sinalização do espaço para P.C.R................................................................................51
Figura 66 – Sinalização de estacionamento para pessoas com deficiência................................52
Figura 67 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme no banheiro –
Exemplos...........................................................................................................................53
Figura 68 – Tratamento de desníveis...............................................................................................55
Figura 69 – Área reservada para cadeira de rodas em área de resgate – Exemplos...................57
Figura 70 – Dimensionamento de rampas.......................................................................................58
Figura 71 – Rampa em curva – Planta..............................................................................................59
Figura 72 – Guia de balizamento......................................................................................................60
Figura 73 – Patamares das rampas – Vista superior......................................................................60
Figura 74 – Altura e largura do degrau.............................................................................................61
Figura 75 – Escada com lances curvos – Vista superior................................................................62
Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa.....................................................................................63
Figura 77 – Corrimão intermediário interrompido no patamar......................................................64
Figura 78 – Corrimão central.............................................................................................................65
Figura 79 – Sinalização de piso junto à plataforma de elevação inclinada – Vista superior......68
Figura 80 – Espaço para transposição de portas...........................................................................69
Figura 81 – Deslocamento frontal.....................................................................................................70
Figura 82 – Deslocamento lateral.....................................................................................................70
Figura 83 – Vãos de portas de correr e sanfonada.........................................................................70
Figura 84 – Portas com revestimento e puxador horizontal .........................................................71
Figura 85 – Porta do tipo vaivém......................................................................................................72
Figura 86 – Sinalização nas portas e paredes de vidro..................................................................73
Figura 87 – Alcance de janela ..........................................................................................................73
Figura 88 – Faixas de uso da calçada – Corte.................................................................................75
Figura 89 – Acesso do veículo ao lote ............................................................................................76
Figura 90 – Rampas de acesso provisórias – Vista superior.........................................................77
Figura 91 – Redução do percurso de travessia – Exemplo – Vista superior...............................78
Figura 92 – Faixa elevada para travessia – Exemplo – Vista superior..........................................79
Figura 93 – Rebaixamentos de calçada – Vista superior................................................................80
Figura 94 – Faixa de acomodação para travessia – Corte.............................................................80
Figura 95 – Rebaixamentos de calçada entre canteiros – Vista superior.....................................81
Figura 96 – Rebaixamentos de calçadas estreitas..........................................................................81
Figura 97 – Áreas de transferência e manobra para uso da bacia sanitária................................86
Figura 98 – Área de aproximação para uso do lavatório................................................................87
Figura 99 – Medidas mínimas de um sanitário acessível...............................................................87
Figura 100 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma –
Vista superior....................................................................................................................88

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ABNT NBR 9050:2020

Figura 101 – Dimensões das barras de apoio.................................................................................89


Figura 102 – Áreas de transferências para a bacia sanitária.........................................................90
Figura 103 – Altura da bacia – Vista lateral......................................................................................91
Figura 104 – Bacia com sóculo.........................................................................................................91
Figura 105 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral –
Exemplo A..........................................................................................................................93
Figura 106 – Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral –
Exemplo B..........................................................................................................................94
Figura 107 – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede
lateral – Exemplo C...........................................................................................................95
Figura 108 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa com barras de apoio
reta e lateral fixa – Exemplo A..........................................................................................96
Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo B.................................................................................................97
Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barra de apoio lateral
articulada e fixa – Exemplo C...........................................................................................98
Figura 111 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga..........................................98
Figura 112 – Área de aproximação frontal – Lavatório...................................................................99
Figura 113 – Barra de apoio no lavatório – Vista superior...........................................................101
Figura 114 – Barra de apoio no lavatório – Vista lateral...............................................................101
Figura 115 – Boxe comum com porta abrindo para o interior.....................................................102
Figura 116 – Boxe comum com porta abrindo para o exterior....................................................103
Figura 117 – Boxe com duas barras de 90°...................................................................................103
Figura 118 – Área de aproximação P.M.R – Mictório – Vista superior.........................................104
Figura 119 – Mictório suspenso......................................................................................................104
Figura 120 – Mictório de piso – Vista frontal.................................................................................105
Figura 121 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório – Vista frontal........................105
Figura 122 – Altura de instalação do espelho – Vista lateral.......................................................106
Figura 123 – Localização da papeleira embutida – Vista lateral..................................................106
Figura 124 – Localização da papeleira de sobrepor (rolo) – Vista lateral...................................107
Figura 125 – Localização da papeleira de sobrepor (interfolhado) – Vista lateral....................107
Figura 126 – Boxe para chuveiro....................................................................................................109
Figura 127 – Área de transferência para banheira – Plataforma fixa.......................................... 110
Figura 128 – Área de transferência para banheira – Plataforma móvel...................................... 110
Figura 129 – Localização de barras de apoio – Banheira............................................................. 111
Figura 130 – Cabinas para vestiário acessível – Medidas e localização de barras................... 112
Figura 131 – Bancos para vestiários – Condições de aproximação e área de transferência.......113
Figura 132 – Telefone acessível – Medidas para instalação e área de aproximação –
Perspectiva ..................................................................................................................... 115
Figura 133 – Banco – Área para transferência – Exemplo – Vista superior............................... 117
Figura 134 – Mesa – Medidas e área de aproximação.................................................................. 119
Figura 135 – Refeitórios – Medidas e espaço para circulação – Vista frontal............................120
Figura 136 – Máquina de atendimento automático – Área de aproximação frontal
e alcance visual...............................................................................................................121

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ABNT NBR 9050:2020

Figura 137 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral......................123
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral........................123
Figura 139 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral ..........................................................124
Figura 140 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O – Planta – Exemplo........................................................125
Figura 141 – Auditório – Perspectiva ............................................................................................126
Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira – Vista superior........................................126
Figura 143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista superior............................................127
Figura 144 – Espaços para P.C.R. em fileira intermediária – Vista superior...............................127
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral..............................................................128
Figura 146 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo –
Vista superior..................................................................................................................130
Figura 147 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso ...........................................131
Figura 148 – Banco de transferência em piscinas .......................................................................133
Figura 149 – Escada submersa – Exemplo – Vistas lateral e superior.......................................133
Figura 150 – Escada submersa – Corrimão individual e contínuo .............................................134
Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina ........................................................134
Figura 152 – Terminais de consulta – Exemplo – Vista lateral.....................................................136
Figura 153 – Estantes em bibliotecas – Exemplo – Vista frontal................................................137
Figura C.1 ‒ Barra de apoio reta.....................................................................................................144
Figura C.2 ‒ Barra de apoio lateral.................................................................................................145
Figura C.3 ‒ Barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária............................................145
Figura C.4 – Barra de apoio lateral para lavatório........................................................................146
Figura C.5 – Barra de apoio 90°......................................................................................................146
Figura D.1 – Sanitário para uso de pessoas ostomizada – Vista frontal....................................147

Tabelas
Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização..........................................................34
Tabela 2 – Aplicação da diferença do LRV na sinalização – ΔLRV................................................36
Tabela 3 – Crominância......................................................................................................................37
Tabela 4 – Dimencionamento de rampas.........................................................................................57
Tabela 5 – Dimencionamento de rampas para situações excepcionais.......................................58
Tabela 6 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação..............66
Tabela 7 – Número mínimo de sanitários acessíveis......................................................................83
Tabela 8 – Meios de Acessibilidade para tanque de piscina........................................................131

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ABNT NBR 9050:2020

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040), pela Comissão
de Estudo de Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 20.08.2012 a 18.10.2012. O Projeto de Emenda 1 circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2017 a 21.01.2018.

A ABNT NBR 9050:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 9050:2015 e Emenda 1, de 03.08.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 9050:2015.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes criteria and technical parameters to be observed when designing, building,
and proceeding installation and adjustment of urban buildings to the conditions of accessibility.

To establish these criteria and technical parameters, different conditions of mobility and perception of
the environment were considered, including or not the use of help devices, such as prostheses, support
equipment, wheelchairs, tracking canes, assistive listening systems or any that can complement
individual needs.

This Standard aims to provide autonomous , independent and safe use of environment, buildings,
furniture, equipment and urban elements to the greatest amount of people, regardless of age, height
or limitation of mobility or perception.

Technical service areas, or restricted areas, such as engine rooms, technical passages, barrels,etc,
don’t need to be accessible.

Accessibility to buildings, equipament and the urban environment

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ABNT NBR 9050:2020

Residential multifamily buildings, condominiums and housing need to be accessible in their common
areas. Accessible autonomous units need to be located on accessible routes.

NOTE All spaces, buildings, urban furniture and equipment designed, constructed, assembled or deployed,
as well as renovations and expansions of buildings and urban facilities, match the provisions of this standards
to be considered accessible.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9050:2020

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos


urbanos

1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto,
construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de
acessibilidade.

No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições


de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como
próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos
de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.

Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente,
edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.

As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem
de uso técnico, e outros similares, não precisam ser acessíveis.

As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser


acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota
acessível.

NOTA Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas
e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios

ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para conforto acústico ‒ Procedimento

ABNT NBR 10283, Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários ‒ Requisitos e métodos
de ensaio

ABNT NBR 10339, Piscinas – Projeto, execução e manutenção

ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência

ABNT NBR 11003, Tintas ‒ Determinação da aderência

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ABNT NBR 9050:2020

ABNT NBR 11785, Barra antipânico ‒ Requisitos

ABNT NBR 13434 (todas as partes), Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

ABNT NBR 13713, Instalações hidráulicas prediais ‒ Aparelhos automáticos acionados mecanica-
mente e com ciclo de fechamento automático ‒ Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação

ABNT NBR 15097 (todas as partes), Aparelho sanitário de material cerâmico

ABNT NBR 15250, Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário

ABNT NBR 15599, Acessibilidade ‒ Comunicação na prestação de serviços

ABNT NBR 16537, Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos
e instalação

ABNT NBR ISO 9386 (todas as partes), Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com
mobilidade reduzida ‒ Requisitos para segurança, dimensões e operação

ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros ‒ Requisitos de segurança para construção e insta-
lação ‒ Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

ASTM C609-07, Measurement of light reflectance value and small color differences between pieces
of ceramic tile

3 Termos, definições e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

3.1.1
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos
ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida

3.1.2
acessível
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado
e vivenciado por qualquer pessoa

3.1.3
adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser
alteradas para que se torne acessível

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ABNT NBR 9050:2020

3.1.4
adaptado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram
alteradas posteriormente para serem acessíveis

3.1.5
adequado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram original-
mente planejadas para serem acessíveis

3.1.6
ajuda técnica
produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social

NOTA Esse termo também pode ser denominado “tecnologia assistiva”.

3.1.7
área de aproximação
espaço sem obstáculos, destinado a garantir manobra, deslocamento e aproximação de todas
as pessoas, para utilização de mobiliário ou elemento com autonomia e segurança

3.1.8
área de circulação
espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas

3.1.9
área de descanso
área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às edificações, destinada
a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto

3.1.10
área de refúgio ou resgate
área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro

3.1.11
área de transferência
espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para
transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação
e manobra

3.1.12
banheiro
cômodo que dispõe de chuveiro ou chuveiro e banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais
acessórios

3.1.13
calçada
parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização,
vegetação, placas de sinalização e outros fins

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3.1.14
calçada rebaixada
rampa construída ou implantada na calçada, destinada a promover a concordância de nível entre
estes e o leito carroçável

3.1.15
contraste
diferença perceptível visual, tátil ou sonora

3.1.16
desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva

NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.

3.1.17
elemento
qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação, como, por exemplo,
telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de
comando, entre outros

3.1.18
equipamento urbano
todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários
ao funcionamento da cidade, em espaços públicos e privados

3.1.19
faixa elevada
elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa para
travessia de pedestres e rampa de transposição para veículos, destinada a nivelar o leito carroçável
às calçadas em ambos os lados da via

3.1.20
faixa de travessia de pedestres
sinalização transversal ao leito carroçável, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos
pedestres para a travessia da via

3.1.21
fatores de impedância
elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por exemplo, mobiliário
urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação,
postes de sinalização, entre outros

3.1.22
foco de pedestres
indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada

3.1.23
guia de balizamento
elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir
claramente os limites da área de circulação de pedestres

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3.1.24
impraticabilidade
condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam impedir a adaptação de edificações,
mobiliário, equipamentos ou elementos à acessibilidade

3.1.25
linha-guia
qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como referência de orientação
direcional por todas as pessoas, especialmente as com deficiência visual

3.1.26
local de reunião
espaço interno ou externo que acomode grupo de pessoas reunidas para atividades de lazer, cultural,
política, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas

3.1.27
mobiliário urbano
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque
alterações substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais
e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga

3.1.28
passeio
parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico,
livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas

3.1.29
piso tátil
piso caracterizado por textura e cor contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a constituir
alerta ou linha-guia, servindo de orientação, principalmente, às pessoas com deficiência visual
ou baixa visão. São de dois tipos: piso tátil de alerta e piso tátil direcional

3.1.30
rampa
inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com declividade igual
ou superior a 5 %

3.1.31
reforma
intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento, que implique a modifi-
cação de suas características estruturais e funcionais

3.1.32
rota acessível
trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos
de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas
e rampas, entre outros

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3.1.33
rota de fuga
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações
destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir
uma área segura

3.1.34
sanitário
cômodo que dispõe de bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios

3.1.35
serviço assisitido
apoio para auxiliar qualquer pessoa com dificuldade de circular no ambiente ou de utilizar algum
equipamento

3.1.36
uso comum
espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um grupo específico
de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários,
colaboradores e eventuais visitantes)

3.1.37
uso público
espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em geral. O uso público
pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada

3.1.38
uso restrito
espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas
(por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares)

3.1.39
utilização acompanhada
uso de equipamento com presença de pessoal habilitado em todas as etapas do percurso

3.1.40
utilização autônoma
uso de equipamento com autonomia total em todas as etapas do percurso

3.1.41
vestiários
cômodo para a troca de roupa, podendo ser em conjunto com banheiros ou sanitários

NOTA Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos
em legislação vigente.

3.2 Abreviaturas

M.R. – módulo de referência;

P.C.R. – pessoa em cadeira de rodas;

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P.M.R. – pessoa com mobilidade reduzida;

P.O. – pessoa obesa;

L.H. – linha do horizonte.

4 Parâmetros antropométricos
Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5 % a 95 %
da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens
de estatura elevada.

4.1 Pessoas em pé

A Figura 1 apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé.

Dimensões em metros

0,75 0,90 0,90

a) Uma bengala b) Duas bengalas c) Andador com rodas

0,85 0,75

d) Andador rígido – Vistas frontal e lateral

0,95
1,20 1,20

e) Muletas – Vistas frontal e lateral

Figura 1 – Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé (continua)

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Dimensões em metros

0,60
0,60

0,90 0,90

f) Muletas tipo canadense g) Apoio de tripé h) Sem órtese

0,10
2,10
0,60

0,60 0,80
1,20 0,90

i) Bengala longa - Vistas lateral, frontal e superior j) Cão-guia

Figura 1 (conclusão)
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)

4.2.1 Cadeira de rodas

A Figura 2 apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas,


sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m.

Dimensões em metros
0,40 0,30 0,42 0,25
a 0,46 a 0,40 a 0,45
0,71 a 0,73
0,93

0,49 a 0,53

1,5 cm
Largura
0,07

da roda

0,60 a 0,70 0,33 0,95 a 1,15 1,00

a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral d) Vista frontal –
Cadeira cambada

Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva

4.2.2 Módulo de referência (M.R.)

Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, conforme Figura 3.

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Dimensões em metros

1,20

0,80
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)

4.3 Área de circulação e manobra


Os parâmetros apresentados nesta subseção também se aplicam às crianças em cadeiras de rodas
infantis.
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas
A Figura 4 mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras
de rodas.
Dimensões em metros

0,90

a) Uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

1,20 a 1,50

b) Um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta (continua)

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1,50 a 1,80

c) Duas pessoas em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

Figura 4 (conclusão)
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados

A Figura 5 mostra dimensões referenciais para a transposição de obstáculos isolados por pessoas
em cadeiras de rodas.

A largura mínima necessária para a transposição de obstáculo isolado com extensão de no máximo
0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme Figura 5. Quando o obstáculo isolado tiver uma extensão acima
de 0,40 m, a largura mínima deve ser de 0,90 m.

Dimensões em metros
0,80 mín.
0,40 máx

0,80 mín.

a) Vista superior b) Vista frontal

Figura 5 – Transposição de obstáculos isolados

4.3.3 Mobiliários na rota acessível

Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.

Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado
com diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo,
conforme definido em 5.2.9.1.1, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.3.

A Figura 6 apresenta possibilidades que dispensam a instalação de sinalização tátil e visual de alerta.

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Dimensões em metros

≥ 0,10

0
≥ 0,1
≥ 0,60

1
2a

2b
≤ 0,60

Legenda

1 borda ou saliência detectável com bengala longa, instalada na projeção de um mobiliário suspenso, desde
que não seja necessária a aproximação de pessoas em cadeiras de rodas
2a instalada suspensa, a menos de 0,60 m acima do piso ou
2b proteção lateral instalada desde o piso

Figura 6 – Mobiliários na rota acessível

4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme


a Figura 7, são:

a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;

b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;

c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.

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Dimensões em metros

a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°

Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento

4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.


Dimensões em metros

0,90 1,20
2,00
1,20

1,20
0,90

1,20
1,60

a) Deslocamento de 90° – Mínimo b) Deslocamento mínimo para 90°


para edificações existentes

Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (continua)

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Dimensões em metros
1,20

0,90
1,50
1,20

1,50
0,90 x ≥ 1,20 0,90

c) Deslocamento recomendável para 90° d) Deslocamento consecutivo de 90°


com percurso intermediário – Caso 1
0,90

1,90

1,50
1,05 1,05
0,60 ≤ x < 1,20

e) Deslocamento consecutivo de 90° f) Deslocamento de 180°


com percurso intermediário – Caso 2

Figura 8 (conclusão)
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados

A Figura 9 exemplifica condições para posicionamento de cadeiras de rodas em nichos ou espaços


confinados.

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Dimensões em metros

a) Espaço confinado perpendicular b) Espaço confinado paralelo

Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas

4.3.7 Proteção contra queda ao longo das áreas de circulação

Devem ser previstas proteções contra queda em áreas de circulação limitadas por superfícies laterais,
planas ou inclinadas, com declives em relação ao plano de circulação e que tenham a altura do desnível
igual ou acima de 0,18 m. Excetuam-se locais de embarque e desembarque de transportes coletivos.
As subseções 4.3.7.1 a 4.3.7.3 e as Figuras 10, 11, 12 respectivamente, apresentam modelos de
medidas de proteção:

4.3.7.1 A implantação de margem plana localizada ao lado da faixa de circulação, com pelo menos
0,60 m de largura antes do trecho em desnível. A faixa de proteção deve ter piso diferenciado quanto
ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme
5.2.9.1.1, em relação ao piso da área de circulação.

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Dimensões em metros

Legenda

1 proteção lateral em nível com no mínimo 0,60 m de largura


2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3

Figura 10 – Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem plana

4.3.7.2 A adoção de proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com
contraste visual de no mínimo 60 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme 5.2.9.1.1,
em relação ao piso da área de circulação.

Dimensões em metros

Legenda

1 proteção lateral com no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual
2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3
3 contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 60 pontos em relação ao piso

Figura 11 – Proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical

4.3.7.3 A instalação de proteção lateral com características de guarda corpo em áreas de circulação
elevadas, rampas, terraços sem vedação lateral que estejam delimitadas em um ou ambos os lados por
superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2.

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Dimensões em metros

Legenda

1 proteção lateral com guarda corpo


2 desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2

Figura 12 – Proteção contra queda em áreas de circulação com instalação de guarda copo

4.4 Área de transferência

4.4.1 A área de transferência deve ter no mínimo as dimensões do M.R., conforme 4.2.2.

4.4.2 Devem ser garantidas as condições de deslocamento e manobra para o posicionamento


do M.R. junto ao local de transferência.

4.4.3 A altura do assento do local para o qual for feita a transferência deve ser semelhante à do
assento da cadeira de rodas.

4.4.4 Nos locais de transferência, devem ser instaladas barras de apoio, nas situações previstas nas
Seções 7 a 10.

4.4.5 Para a realização da transferência, deve ser garantido um ângulo de alcance que permita
a execução adequada das forças de tração e compressão (ver 4.6.4).

NOTA Diversas situações de transferência estão ilustradas nas Seções 7 a 10.

4.5 Área de aproximação

Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da área definida pelo M.R. em relação ao objeto,
avançando sob este entre 0,25 m e 0,50 m, em função da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).

NOTA Diversas situações de aproximação estão ilustradas nas Seções 7 a 10.

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4.6 Alcance manual

4.6.1 Dimensões referenciais para alcance manual

As Figuras 13 a 15 exemplificam as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance


manual frontal.

Dimensões em metros
G1 = 0,50 a 0,55

E1 = 1,40 a 1,55 alcance máx. confortável


45
°

F1 = 0,25

D1 = 1,15 a 1,25

45°
C1 = 0,90 a 1,00
B1 = 0,72 a 0,82
A1 = 0,65 a 0,75

Legenda
LegendaA1 = Altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
B1 = Altura do piso até o centro da mão com antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
A1 altura do do
C1 = Altura centro damão
centro da mão estendida
com aoângulo
antebraço em longo do com
de 90° eixoo tronco
longitudinal do corpo
D1 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
B1 altura do piso até o centro da mão, com o antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
E1 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
C1 F1 = Comprimento
altura do centro do da
antebraço
mão,(do centro
com do cotovelo aoem
o antebraço centro da mão)de 90° com o tronco
ângulo
G1 = Comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
D1 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
E1 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
F1 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)
G1 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão

Figura 13 – Alcance manual frontal – Pessoa em pé

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Dimensões em metros

60
°

30°

H2 = 1,35 alcance máx. eventual


G2 = 1,20 alcance máx. confortável
A2 = 0,53 a 0,63

C2 = 0,18 a 0,26

F2 = 0,80 a 1,00
E2 = 0,65 a 0,75
D2 = 0,50 a 0,60
B2 = 0,38 a 0,43

I2 = 0,42 a 0,51

J2 = 0,52 a 0,65

Legenda
Legenda
A2 = Altura do ombro até o assento
A2 B2 = Altura
altura do da cavidade
ombro até posterior
o assento do joelho (popliteal) até o piso
C2 = Altura do cotovelo até o assento
B2 D2altura da dos
= Altura cavidade
joelhos posterior
até o piso do joelho (popliteal) até o piso
C2 E2 = Altura
altura do do centro da
cotovelo mão
até com antebraço em ângulo de 90° com o tronco
o assento
F2 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
D2 G2altura dosdojoelhos
= Altura atémão
centro da o piso
com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável
E2 I2altura
= Profundidade da nádega
do centro da mão, com à parteo posterior
antebraço do joelho
em ângulo de 90° com o tronco
H2 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
J2 = Profundidade da nádega a parte anterior do joelho
G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável
H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual
I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho
J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho

Figura 14 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada

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Dimensões em metros
L3 = 0,50 a 0,55

M3 = 0,25

60
°

30°

J3 = 1,35 alcance máx. eventual


N3 = mín. 0,50 recomendável 0,60

I3 = 1,20 alcance máx. confortável


Superfície de trabalho

H3 = 1,00 a 1,15
A3 = 0,75 a 0,90

C3 = 0,15 mín.

D3 = 0,30 mín.

G3 = 0,75 a 0,85
F3 = mín. 0,73
E3 = 0,60 a 0,68
B3 = 0,40 a 0,55

O3 = 0,52 a 0,65 P3 = 0,30 mín.

Legenda

A3 altura do centro da mão, com o antebraço formando 90° com o tronco


B3 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
C3 altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos
D3 altura mínima livre para encaixe dos pés
E3 altura do piso até a parte superior da coxa
F3 altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto
G3 altura das superfícies de trabalho ou mesas
H3 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelo ao piso
I3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável
J3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
L3 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
M3 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)
N3 profundidade da superfície de trabalho necessária para aproximação total
O3 profundidade da nádega à parte superior do joelho
P3 profundidade mínima necessária para encaixe dos pés

Figura 15 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas

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4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de
rodas

A Figura 16 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas sem deslocamento do tronco.

Dimensões em metros
0,50 a 0,55
0,43 a 0,48
0,25 a 0,28

° 0,35
30
0,43
30°
1,35 a 1,40

30°

0,33
1,10 a 1,25
0,85 a 1,00

30

1,15
°
0,60 a 0,75

0,25
0,90
0,45 a 0,60

0,40 a 0,55

0,60
0,40
1,20 máx.
0,86 máx.

0,25 máx.

Figura 16 – Alcance manual lateral sem deslocamente do tronco

A Figura 17 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas com deslocamento do tronco.

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Dimensões em metros

0,50 máx. 0,50 - 0,64 máx.

1,20 máx.

1,10 máx.
1,20 máx.
0,86 máx.

0,25 - 0,60 máx.

Figura 17 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamente do tronco

4.6.3 Superfície de trabalho

A superfície de trabalho acessível é um plano horizontal ou inclinado para desenvolvimento de tarefas


manuais ou leitura.

A Figura 18 apresenta, na vista horizontal, as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme


o seguinte:

a) A1 × A2 = 1,50 m × 0,50 m = alcance máximo para atividades eventuais;

b) B1 × B2 = 1,00 m × 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de precisão;

c) C1 × C2 = 0,35 m × 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

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Dimensões em metros
A1 = 1,50
B1 = 1,00

A2 = 0,50

B2 = 0,40
C1 = 0,35 Raio de alcance com
0 o braço estendido
0,5

C2 = 0,25
R

Figura 18 – Áreas de alcance em superfícies de trabalho – Vista horizontal

As áreas de alcance em superfícies de trabalho, em vista lateral, devem atender à Figura 19


e ao seguinte:

a) altura livre de no mínimo 0,73 m entre o piso e a superfície inferior;

b) altura entre 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfície superior;

c) profundidade inferior livre mínima de 0,50 m para garantir a aproximação da pessoa em cadeira
de rodas.

Dimensões em metros

0,50 mín.
0,73 mín.

Figura 19 – Áreas de alcance em superfícies de trabalho – Vista lateral

A superfice de trabalho deve possibilitar o apoio dos cotovelos, no plano frontal com ângulo entre 15°
e 20° de abertura do braço em relação ao tronco, e no plano lateral com 25° em relação ao tronco,
conforme Figura 20.

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Dimensões em metros

15° a 2
0° 20 °

Figura 20 – Ângulos ideais para apoio do braço

4.6.4 Ângulos para execução de forças de tração e compressão

As Figuras 21 e 22 mostram ângulos e dimensões para execução adequada de forças de tração


e compressão.

Dimensões em metros

30°
Entre 15° e 30°
Melhor relação alcance/força

15°

Maior alcance lateral

30° Máximo alcance


posterior eventual

Figura 21 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano horizontal

Dimensões em metros

0,50 a 0,55
30°

60
0,85 a 1,00

°
0,60 a 0,75

Figura 22 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano lateral

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4.6.5 Empunhadura

Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm
da parede ou com obstáculos. Quando o objeto for enbutido em nichos, deve-se prever também uma
distância livre mínima de 150 mm, conforme Figura 23. Corrimãos e barras de apoio, entre outos,
devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão
maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua
parte superior atenda às condições desta Subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.

Dimensões em milímetros

≥ 150
≤ 100
1 2
270° 3
≥ 40
≤ 45
≥ 30

≥ 40
15

R

Legenda Legenda
1 medida da
1 menormedida
seção da
do menor
corrimão
seção do corrimão
2 2 maiormedida
medida da da corrimão
seção do maior seção do corrimão
3 arco da seção do corrimão
3 arco da seção do corrimão

Figura 23 – Empunhadura e seção do corrimão

4.6.6 Maçanetas, barras antipânico e puxadores

Os elementos de acionamento para abertura de portas devem possuir formato de fácil pega, não
exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso para seu acionamento.

4.6.6.1 As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm
de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância
mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre
0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 24.

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4.6.6.2 Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento
de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador vertical deve ter comprimento
mínimo de 0,30 m, afastado 0,10 m do batente. Devem ser instalados a uma altura medida da metade
do puxador até o piso acabado de 0,80 m a 1,10 m, conforme Figura 24.

4.6.6.3 Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com
afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador horizontal deve
ter comprimento mínimo de 0,40 m, afastado 0,10 m do batente (do lado das dobradiças), conforme
Figura 24. Devem ser instalados na altura da maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre
0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do puxador ao piso acabado. Em caso de porta de sanitários deve
atender os requisitos de 6.11.2.7.

4.6.6.4 As barras antipânico devem ser apropriadas ao tipo de porta em que são instaladas e devem
atender integralmente ao disposto na ABNT NBR 11785. Se instaladas em portas corta-fogo, devem
apresentar tempo requerido de resistência ao fogo compatível com a resistência ao fogo destas portas.
Devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso acabado.
Dimensões em metros

Figura 24 – Localização de maçanetas e puxadores – Exemplos

4.6.7 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)

Os controles, botões, teclas e similares devem ser acionados por meio de pressão ou de alavanca.
Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme
Figura 25.

Dimensões em centímetros
≥ 2,5

Sentido de
acionamento
≥ 2,5

Figura 25 – Controles – Vista lateral

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4.6.8 Dispositivo para travamento de portas


Em sanitários, vestiários e provadores, quando houver portas com sistema de travamento,
recomenda-se que este atenda aos princípios do desenho universal. Estes podem ser preferencialmente
do tipo alavanca ou do modelo tranqueta de fácil manuseio, que possa ser acionado com o dorso
da mão.
NOTA Os princípios de desenho universal estão descritos no Anexo A.

4.6.9 Altura para comandos e controles


A Figura 26 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos
e controles.
Dimensões em metros

Campainha Interfone, Dispositivo


e acionador Comando Comando
Tomada telefone e Quadro Registro Comando Maçaneta de inserção
Interruptor de de
manual atendimento de luz de pressão de janela de porta e retirada
(alarme) aquecedor precisão
automático de produtos

1,20 m
1,10 m
1,00 m

0,80 m

0,60 m

0,40 m

0,00 m

Figura 26 – Altura para comandos e controles

4.7 Assentos para pessoas obesas

4.7.1 Os assentos para pessoas obesas (P.O) devem ter (ver Figura 27).

a) profundidade do assento mínima de 0,47 m e máxima de 0,51 m, medida entre sua parte frontal
e o ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria;

b) largura do assento mínima de 0,75 m, medida entre as bordas laterais no terço mais próximo
do encosto. É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois
assentos comuns, desde que seja superior a esta medida de 0,75 m;

c) altura do assento mínima de 0,41 m e máxima de 0,45 m, medida na sua parte mais alta e frontal;

d) ângulo de inclinação do assento em relação ao plano horizontal, de 2°a 5°;

e) ângulo entre assento e encosto de 100° a 105°.

Quando providos de apoios de braços, estes devem ter altura entre 0,23 m e 0,27 m em relação
ao assento.

4.7.2 Os assentos devem suportar uma carga de 250 kg.

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Dimensões em metros

0,23 a 0,27
0,47 a 0,51

0,79 mín.
0,75 mín.
Eixo de simetria

0,41 a 0,45

1/3 1/3 1/3

a) Vista lateral b) Vista superior

Figura 27 – Dimensões para assentos de pessoas obesas

4.8 Parâmetros visuais

4.8.1 Ângulos de alcance visual

As Figuras 28 e 29 apresentam os ângulos visuais nos planos vertical (pessoa em pé e sentada)


e horizontal.

NOTA Na posição sentada, o cone visual apresenta um acréscimo de inclinação de 8° para baixo em
relação ao plano horizontal.

al l
v isu isua
one ev
Con
ite

ite

C
V= =
m

C 45° CV
Li

Li

50° 25° 20°


LH LH

30° ± 7,5°
38° ± 6,3°
69,5° C
Lim
Lim

V= 74,5°C
Co V
ite

=
ite

ne Co
vis ne
ua vis
l
ua
l
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada

Legenda

LH linha do horizonte visual, relacionada com a altura dos olhos


CV cone visual correspondente à área de visão apenas com o movimento inconsciente dos olhos

Figura 28 – Ângulo visual – Plano vertical

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n te
ça cie
nte

ov cabe ons
e
sci

l
ra
c
on

ça tu
c

° M da nto
s

be na
to
en olho

ca nto
i m s

im
v do
Mo

da e
ov

im
=
°M ite h os
Lim l os ol
° visua ciente d
60

45 30 o n e s
C on
CV = to inc
15° - ovimen
M
Plano médio = plano vertical imaginário
entre os olhos
15°

30
60

°
45
°

Figura 29 – Ângulo visual – Plano horizontal

4.8.2 Aplicação dos ângulos de alcance visual

As Figuras 30 a 32 exemplificam, em diferentes distâncias horizontais, a aplicação dos ângulos de


alcance visual para pessoas em pé, sentadas e em cadeiras de rodas.

NOTA Foi considerada a seguinte variação de L.H.: (a) para pessoa em pé, entre 1,40 m e 1,50 m; (b)
para pessoa sentada, entre 1,05 m e 1,15 m; (c) para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.

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Dimensões em metros
3,00

2,00

2,18
1,00

0,75

1,45
0,40
0,73

ual
vis
one
0,54

C
0,29
ite

25°
m
Li

LH Linha do horizonte visual


2,90
1,04
0,78
0,42

2,09
Lim

30°
ite
1,45 ± 0,05

0,87

Co
ne
vis
1,02

ua
l
0,87
0,35

0,30

Figura 30 – Cones visuais da pessoa em pé – Exemplo

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Dimensões em metros
3,00

2,00

1,00

1,91
0,75

0,40 1,27
0,64

l
sua
e vi
0,48

Con
0,25
ite

20°
m
Li

2,19
LH Linha do horizonte visual
0,46

0,86

1,83
1,15
Lim
ite
1,10 ± 0,05

38°
0,79

Co
0,51

ne
0,32

vis
ua
l

Figura 31 – Cones visuais da pessoa sentada – Exemplo

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros
3,00

2,00

1,00

1,91
0,75

1,27
0,60

0,40
0,64

l
vi sua
one
0,48

C
0,38

ite
0,25

20°

m
Li
LH Linha do horizonte visual
0,69
0,46

2,24
1,88
0,86

1,15
Limit
e
1,15 ± 0,05

38°
0,84

Co
0,68

ne
0,56

vis
0,37

ua
l

Figura 32 – Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas – Exemplo

4.9 Parâmetro auditivo

A percepção do som está relacionada a inúmeras variáveis que vão desde limitações físicas, sensoriais
e cognitivas da pessoa até a qualidade do som emitido, quanto ao seu conteúdo, forma, modo
de transmissão e contraste entre o som emitido e o ruído de fundo.

Um som é caracterizado por três variáveis: frequência, intensidade e duração.

O ouvido humano é capaz de perceber melhor os sons na frequência entre 20 Hz e 20 000 Hz,
intensidade entre 20 dB a 120 dB e duração mínima de 1 s. Sons acima de 120 dB causam desconforto
e sons acima de 140 dB podem causar sensação de dor.

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5 Informação e sinalização
Esta Seção estabelece as condições de informação e sinalização para garantir uma adequada
orientação aos usuários conforme o Anexo B.

5.1 Informação

5.1.1 Geral

As informações devem ser completas, precisas e claras. Devem ser dispostas segundo o critério
de transmissão e o princípio dos dois sentidos.

5.1.2 Transmissão

As informações podem ser transmitidas por meios de sinalizações visuais, táteis e sonoras, definidas
em 5.2.6.

5.1.3 Princípio dos dois sentidos

A informação deve ocorrer através do uso de no mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.

5.2 Sinalização

5.2.1 Geral

A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com
deficiência, e deve ser disposta conforme 5.2.8. Recomenda-se que as informações com textos sejam
complementadas com os símbolos apresentados em 5.3.

5.2.2 Classificação

Os sinais podem ser classificados como: sinais de localização, sinais de advertência e sinais de
instrução, e podem ser utilizados individualmente ou combinados.

Em situações de incêndio, pânico e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo
Corpo de Bombeiros.

5.2.2.1 Sinalização de localização

São sinais que, independentemente de sua categoria, orientam para a localização de um determinado
elemento em um espaço.

5.2.2.2 Sinalização de advertência

São sinais que, independentemente de sua categoria, têm a propriedade de alerta prévio a uma
instrução.

5.2.2.3 Sinalização de instrução

São sinais que têm a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa. Quando
utilizados em rotas de fuga ou situações de risco, devem preferencialmente ser não intermitentes,
de forma contínua.

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5.2.3 Amplitude

As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.9 e 5.2.9.3, ou com normas
específicas de aplicações e equipamentos.

5.2.4 Categorias

A sinalização quanto às categorias pode ser informativa, direcional e de emergência.

5.2.4.1 Informativa

Sinalização utilizada para identificar os diferentes ambientes ou elementos de um espaço ou de uma


edificação. No mobiliário esta sinalização deve ser utilizada para identificar comandos.

5.2.4.2 Direcional

Sinalização utilizada para indicar direção de um percurso ou a distribuição de elementos de um


espaço e de uma edificação. Na forma visual, associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou
símbolos. Na forma tátil, utiliza recursos como linha guia ou piso tátil. Na forma sonora, utiliza recursos
de áudio para explanação de direcionamentos e segurança, como em alarmes e rotas de fuga.

5.2.4.3 Emergência

Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos
espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na
ABNT NBR 13434 (todas as partes).

5.2.5 Instalação

A sinalização quanto à instalação pode ser permanente ou temporária.

5.2.5.1 Permanente

Sinalização utilizada nas áreas e espaços, cuja função já está definida.

5.2.5.2 Temporária

Sinalização utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser alteradas periodicamente.

5.2.6 Tipos

Os tipos de sinalização podem ser visual, sonora e tátil.

5.2.6.1 Sinalização visual

É composta por mensagens de textos, contrastes, símbolos e figuras.

5.2.6.2 Sinalização sonora

É composta por conjuntos de sons que permitem a compreensão pela audição.

5.2.6.3 Sinalização tátil

É composta por informações em relevo, como textos, símbolos e Braille.

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5.2.7 Informações essenciais

As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos
devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos,
e conforme Tabela 1.

Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização


Tipos
Aplicação Instalação Categoria
Visual Tátil Sonora

Direcional/
Permanente informativa a

Edificação/ Emergência
espaço/ Direcional/
equipamentos informativa
Temporária
Emergência a

Permanente Informativa a
Mobiliários

Temporária Informativa
NOTA As peças de mobiliário contidas nesta Tabela são aquelas onde a sinalização é
necessária, por exemplo, bebedouros, telefones etc.
a Apresenta duas formas de aplicação: linha superior ou linha inferior

5.2.8 Disposição

Entende-se por disposição os seguintes itens: localização, altura, diagramação e contraste.

5.2.8.1 Localização

5.2.8.1.1 A sinalização deve ser localizada de forma a identificar claramente as utilidades


disponíveis dos ambientes. Devem ser fixadas onde decisões são tomadas, em uma sequência lógica
de orientação, de um ponto de partida ao ponto de chegada. Devem ser repetidas sempre que existir
a possibilidade de alterações de direção.

5.2.8.1.2 Em edificações, os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários,


banheiros, vestiários, acessos verticais e horizontais, números de pavimentos e rota de fuga.

5.2.8.1.3 As informações devem levar em consideração o disposto em 5.2.6 e 5.2.7.

5.2.8.1.4 A sinalização deve estar disposta em locais acessíveis para pessoa em cadeira de rodas,
com deficiência visual, entre outros usuários, de tal forma que possa ser compreendida por todos.

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5.2.8.1.5 Elementos de orientação e direcionamento devem ser instalados com forma lógica de
orientação, quando não houver guias ou linhas de balizamento.

5.2.8.1.6 O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado
com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. Deve ser garantido um foco de luz
posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Este foco não
pode projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais.

5.2.8.1.7 Planos e mapas acessíveis de orientação podem ser instalados, dependendo da funciona-
lidade e da circulação no espaço. Adotar conforme 5.4.2.

5.2.8.2 Altura

5.2.8.2.1 A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza
da informação, atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando
a Seção 4.

5.2.8.2.2 A sinalização deve incorporar sinalização tátil e ou sonora, conforme 5.4.

5.2.8.2.3 A sinalização suspensa deve ser instalada acima de 2,10 m do piso. Nas aplicações
essenciais (ver 5.4), esta deve ser complementada por uma sinalização tátil e ou sonora.

5.2.8.3 Diagramação

A redação de textos contendo orientações, instruções de uso de áreas, objetos, equipamentos,


regulamentos, normas de conduta e utilização deve:

a) ser objetiva;

b) quando tátil, conter informações essenciais em alto relevo e em Braille;

c) conter sentença completa, na ordem: sujeito, verbo e predicado;

d) estar na forma ativa e não passiva;

e) estar na forma afirmativa e não negativa;

f) enfatizar a sequência das ações.

5.2.8.3.1 Em sinalização, entende-se por tipografia as letras, números e sinais utilizados em placas,
sinais visuais ou táteis, e por fonte tipográfica um conjunto de caracteres em um estilo coerente.

5.2.8.3.2 Recomenda-se a combinação de letras maiúsculas e minúsculas (caixas alta e baixa),


letras sem serifa, evitando-se, ainda, fontes itálicas, decoradas, manuscritas, com sombras, com
aparência tridimensional ou distorcidas.

NOTA A diagramação consiste no ato de compor e distribuir textos, símbolos e imagens sobre um
elemento de informação em uma lógica organizacional.

5.2.8.4 Contraste

É a percepção das diferenças ambientais por meio dos sentidos. Pode ser determinado, equacionado,
referenciado, projetado, medido e controlado. Os sentidos mais usuais – visão, tato e audição –
permitem perceber os ambientes através das diferenças contrastantes de suas características, como
sons, texturas e luminância. A aplicação dos contrastes visuais, táteis e sonoros deve estar de acordo
com 5.1.3.

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5.2.9 Linguagem

Define-se como um conjunto de símbolos e regras de aplicação e disposição, que torna possível um
sistema de comunicação, podendo ser visual, tátil ou sonoro. Fundamentalmente, tem a capacidade
de proporcionar inteligibilidade.

5.2.9.1 Linguagem visual

Informações visuais devem seguir premissas de texto, dimensionamento e contraste dos textos
e símbolos, para que sejam perceptíveis inclusive por pessoas com baixa visão.

5.2.9.1.1 Contraste visual

O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claro-
escuro ou escuro-claro para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser usado
na informação visual e para alertar perigos. O contraste é a diferença de luminância entre uma
figura e o fundo. Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser
conhecido.

A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície.
O LRV é medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do
branco puro. A Tabela 2 representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies
adjacentes, conforme ASTM C609-07.

Tabela 2 – Aplicação da diferença do LRV na sinalização – ΔLRV

Aplicação visual do ΔLRV Diferença na escala

Áreas amplas (parede, piso, portas, teto)

Elementos e componentes para facilitar ≥ 30 pontos


a orientação (corrimãos, controles, pisos
táteis)
Perigo em potencial
≥ 60 pontos
Texto informativo (sinalização)
NOTA 1 Na aplicação do LRV, os planos mais claros devem ter mínimo de
50 pontos.

NOTA 2 Utilizar como referência para contraste visual o LRV e fatores


relevantes de projeto dados do Anexo B.

5.2.9.1.2 Legibilidade

5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo
e fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒
natural ou artificial – não prejudique a compreensão da informação.

5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso
de materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme
Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.

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5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

5.2.9.1.3 Letras e números visuais

A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação
1/200. Recomenda-se a utilização de fontes sem serifa. Devem ser utilizadas letras em caixas alta
e baixa, evitando-se textos na vertical. Para mensagens de advertência, devem ser utilizadas letras
em caixa alta.

5.2.9.1.4 Símbolos visuais

Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada, com mínimo de 8 cm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:

a) contornos fortes e bem definidos;

b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

c) estabilidade da forma;

d) utilizar símbolos de padrão internacional.

5.2.9.1.5 Luminância

Relação entre a intensidade luminosa de uma superfície e a área aparente dessa superfície, vista
por um observador à distância. Medida fotométrica da intensidade de uma luz refletida em uma dada
direção, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2).

5.2.9.1.6 Crominância

A aplicação de cores nos sinais deve, por medida de segurança, utilizar as orientações contidas
da legislação vigente (ver Bibliografia [21]), onde são definidas as cores preferenciais. Sinteticamente,
as cores vermelha, laranja, amarela, verde e branca devem utilizar os valores da Tabela 3.

Tabela 3 – Crominância
Cores Comprimento de onda Unidade
Vermelha 625 nm a 740 nm Frequência
Laranja 590 nm a 625 nm Frequência
Amarela 565 nm a 590 nm Frequência
Verde 500 nm a 565 nm Frequência
Branca 5 500 °k ± 10 % Temperatura

5.2.9.2 Linguagem tátil

5.2.9.2.1 Contraste tátil

Para textos e símbolos táteis, a altura do alto relevo deve estar entre 0,8 mm e 1,2 mm. Recomendam-se
letras em caixa alta e caixa baixa para sentenças, e em caixa alta para frases curtas, evitando
a utilização de textos na vertical.

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Em especial, os relevos para linguagem em Braille e pisos táteis requerem bom controle dimensional.
Para pisos táteis e visuais, ver 5.4.6.

5.2.9.2.2 Letras e números táteis

Os textos em relevo devem estar associados ao texto em Braille.

Os caracteres em relevo devem atender às seguintes condições:

a) tipos de fonte, conforme 5.2.9.1.3;

b) altura do relevo: 0,8 mm a 1,2 mm;

c) altura dos caracteres: 15 mm a 50 mm;

d) distância mínima entre caracteres: 1/5 da altura da letra (H);

e) distância entre linhas: 8 mm.

5.2.9.2.3 Símbolos táteis

Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada com o mínimo de 80 mm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:

a) contornos fortes e bem definidos;

b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

c) estabilidade da forma;

d) altura dos símbolos: no mínimo 80 mm;

e) altura do relevo: 0,6 mm a 1,20 mm;

f) distância entre o símbolo e o texto: 8 mm;

g) utilização de símbolos de padrão internacional.

5.2.9.2.4 Braille

5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou
símbolos em relevo, exceto na sinalização do corrimão (ver 5.4.3).

5.2.9.2.4.2 Quando a informação em Braille for destinada a impressos, dispensa-se o uso de textos
e símbolos em relevo.

5.2.9.2.4.3 Para sentenças longas, deve-se utilizar o texto em Braille, alinhado à esquerda com o
texto em relevo.

5.2.9.2.4.4 O ponto em Braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis
pontos, duas colunas e o espaçamento entre as celas em Braille devem ser conforme Figuras 33 e 34.

NOTA Não se aplica para embalagem.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em milímetros
a

b
d
c e

Diâmetro do
a b c d Altura do
ponto
ponto H
e=D

2,7 2,7 6,6 10,8 de 1,2 a 2,0 de 0,6 a 0,8

* D significa diâmetro.

Figura 33 – Arranjo geométrico dos pontos em Braille

Dimensões em milímetros

Formato esférico ou abobadado

H altura do ponto de
0,6 a 0,8

D diâmetro da base 1,2 a 2,0

A proporção (P) é a relação entre o diâmetro (D) e a altura (H) do ponto, conforme a equação a seguir:
D
P=
H
onde
P é a proporção entre o diâmetro e a altura;
D é o diâmetro, expresso em milímetros (mm);
H é a altura do relevo, expressa em milímetros (mm).
sendo que,
D deve estar entre 1,2 mm e 2,0 mm,
H deve estar entre 0,6 mm e 0,8 mm, e
P deve estar entre 2,0 e 2,5.

Figura 34 – Formato do relevo do ponto em Braille

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5.2.9.3 Linguagem sonora

Os conjuntos de sons devem ser compostos na forma de informações verbais ou não. Os sinais
devem distinguir entre sinais de localização, advertência e instrução, conforme 5.2.2.

5.2.9.3.1 Contraste sonoro

Os contrastes sonoros são percebidos pelo sentido da audição do aparelho auditivo.

São especialmente importantes nas pessoas com deficiência visual que por meio das diferenças dos
sons conseguem distinguir o ambiente com bastante clareza.

As diferenças são fáceis de entender quando se associam diferentes sons, como sons de instrumentos
diferentes de uma orquestra.

As aplicações do contraste sonoro são especialmente importantes em casos de perigos, orientação


e comunicação. Por ser de fácil concentração de informações, permitem uma decodificação rápida
e precisa pelo cérebro, o que torna essa faculdade tão importante como a visão.

A medição dos sons é relativamente fácil de executar. Um simples microfone capta a pressão sonora
e pode informar as frequências e amplitudes geradas por meio de decibelímetros.

5.2.9.3.2 Sinais sonoros

5.2.9.3.2.1 Os sinais sonoros verbais devem ter as seguintes características:

a) podem ser digitalizados ou sintetizados;

b) devem conter apenas uma sentença completa;

c) devem estar na forma ativa e imperativa.

5.2.9.3.2.2 Os sinais sonoros não verbais codificados devem ser apresentados nas frequências
de 100 Hz, 1 000 Hz e 3 000 Hz para sinais de localização e advertência. Para sinais de instrução
devem-se acrescentar outras frequências entre 100 Hz e 3 000 Hz. Os sinais sonoros não podem
ultrapassar 3 000 Hz.

5.2.9.3.2.3 Os equipamentos e dispositivos sonoros devem ser capazes de medir automaticamente


o ruído momentâneo ao redor do local monitorado, em decibéis (dB), para referência, e emitir sons
com valores de 10 dBA acima do valor referenciado, conforme ABNT NBR 10152.

5.2.9.3.2.4 Nas salas de espetáculos, os equipamentos de informações sonoras e sistemas de


tradução simultânea devem permitir o controle individual de volume e possuir recursos para evitar
interferências.

5.3 Símbolos

5.3.1 Gerais

Símbolos são representações gráficas que, através de uma figura ou forma convencionada,
estabelecem a analogia entre o objeto e a informação de sua representação e expressam alguma
mensagem. Devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas
e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo. Os símbolos que correspondem à acessibilidade
na edificação e prestação de serviços são relacionados em 5.3.2 a 5.3.5.

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ABNT NBR 9050:2020

5.3.2 Símbolo internacional de acesso – SIA


A indicação de acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos urba-
nos deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso – SIA. A representação do sím-
bolo internacional de acesso consiste em um pictograma branco sobre fundo azul (referência
Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo pode, opicionalmente, ser representado em branco
e preto (pictograma branco sobre o fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), e deve estar
sempre voltado para o lado direito, conforme Figura 35. Nenhuma modificação, estilização ou adição
deve ser feita a estes símbolos.

a)Branco
a) Branco sobre
sobre fundo azul b) b)
Branco sobre
Branco sobre o fundo
o fundo preto c) Preto
c) Preto sobre
sobre o fundo
o fundo branco d) Diagramação
d) Diagramação
fundo azul preto branco
Figura 35 – Símbolo internacional de acesso
5.3.2.1 Finalidade
O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços,
edificações, mobiliário e equipamentos urbanos, onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
5.3.2.2 Aplicação
Esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo utilizada principalmente nos
seguintes locais, quando acessíveis:
a) entradas;
b) áreas reservadas para veículo que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com
deficiência, conforme 5.5.2.3;
c) áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência;
d) sanitários;
e) áreas de resgate para pessoas com deficiência, conforme 5.5.2.1;
f) espaços reservado para P.C.R., conforme 5.5.2.2;
g) equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas com deficiência.
Os acessos que não apresentam condições de acessibilidade devem possuir informação visual,
indicando a localização do acesso mais próximo que atenda às condições estabelecidas nesta Norma.
5.3.3 Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual
A representação do símbolo internacional de pessoal com deficiência visual consiste em um
pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre voltado para direita, conforme Figura 36.

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ABNT NBR 9050:2020

Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo.


O símbolo internacional de pessoas com deficiência visual deve indicar a existência de equipamentos,
mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual, em locais conforme 5.3.2.2.

a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco

Figura 36 – Símbolo internacional de pessoas com deficiencia visual

5.3.4 Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva

A representação do símbolo internacional de pessoal com deficiência auditiva consiste em um


pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre representado na posição indicada na
Figura 37. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo.

a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco

Figura 37 – Símbolo internacional de pessoas com deficiencia auditiva

O símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva deve ser utilizado em todos os locais que
destinem equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoas com deficiência auditiva,
em locais conforme 5.3.2.2.

5.3.5 Símbolos complementares

Os símbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas
edificações, no mobiliário, nos espaços, equipamentos urbanos e serviços oferecidos. Podem ser
compostos e inseridos em quadrados ou círculos.

5.3.5.1 Atendimento preferencial

A sinalização de atendimento deve indicar os beneficiários utilizando as Figuras 38 a 42.

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Figura 38 – Grávida Figura 39 – Pessoa com criança de colo

Figura 40 – Pessoa idosa Figura 41 – Pessoa obesa Figura 42 – Pessoa com


mobilidade reduzida

5.3.5.2 Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia

Sinalização que indica o acesso da pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia, conforme
Figura 43.

Figura 43 – Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia

5.3.5.3 Sanitário

Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo representativo de sanitário, de acordo com
cada situação, conforme Figuras 44 a 50.

Figura 44 – Sanitário feminino Figura 45 – Sanitário masculino

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Figura 46 – Sanitário feminino e masculino

Figura 47 – Sanitário feminino acessível Figura 48 – Sanitário masculino acessível

Figura 49 – Sanitário feminino e masculino Figura 50 – Sanitário familiar acessível


acessível

5.3.5.4 Circulação

As Figuras 51 a 57 devem ser utilizadas para a sinalização dos espaços.

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Figura 53 – Escada rolante com


Figura 51 – Elevador Figura 52 – Escada rolante
degrau para cadeira de rodas

Figura 54 – Escada Figura 55 – Escada com plataforma


móvel Figura 56 – Rampa

Figura 57 – Esteira rolante

5.3.5.5 Comunicação

As Figuras 58 a 61 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de comunicação.

Figura 58 – Símbolos internacionais Figura 59 – Telefone


de informação

Figura 60 – Telefone com teclado Figura 61 – Telefone com amplificador sonoro

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5.4 Aplicações essenciais


5.4.1 Sinalização de portas e passagens

Portas e passagens quando sinalizadas devem ter números e/ou letras e/ou pictogramas e sinais com
texto em relevo, incluindo Braille. Todas as portas de sanitários, banheiros e vestiários, devem ser
sinalizadas.

Essa sinalização deve considerar os seguintes aspectos:

a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
conforme Figura 62. Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
maçaneta em plano inclinado entre 15° e 30° da linha horizontal e atender ao descrito em 5.4.6.5,
quando exceder 0,10 m.

b) a sinalização, quando instalada nas portas, deve ser centralizada, e não pode conter informações
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora,
na parede adjacente a ela ou no batente, conforme a Figura 62;

c) em portas duplas, com maçaneta central, instalar ao lado da porta direita;

d) nas passagens a sinalização deve ser instalada na parede adjacente, conforme a Figura 62;

e) os elementos de sinalização devem ter formas que não agridam os usuários, evitando cantos
vivos e arestas contantes.

Dimensões em metros

0,10

Faixa de alcance acessível


para informações em plano
vertical
1,60
1,20

a) Portas b) Passagens
a) Porta b) Passagem

Figura 62 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível

5.4.2 Planos e mapas acessíveis

5.4.2.1 Os planos e mapas acessíveis são representações visuais, táteis e/ou sonoras que servem
para orientação e localização de lugares, rotas, fenômenos geográficos, cartográficos e espaciais.

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5.4.2.2 As informações aplicadas devem contemplar o disposto na Tabela 1.

5.4.2.3 Estes planos e mapas devem ser construídos de forma a permitir acesso, alcance visual
e manual, atendendo à Seção 4 e 5.4.1-a).

5.4.3 Sinalização de pavimento

A sinalização de identificação de pavimentos (andares) junto a escadas fixas e rampas deve ser
visual, em relevo e em Braille. A sinalização visual e em relevo pode ser aplicada no corrimão ou na
parede, conforme Figura 63. A sinalização em Braille deve estar obrigatoriamente posicionada na
geratriz superior do prolongamento do corrimão, conforme Figura 64.

Dimensões em metros

Figura 63 – Sinalização de corrimão – Vista superior

Dimensões em metros

Figura 64 – Sinalização de pavimento – Vista lateral

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ABNT NBR 9050:2020

5.4.4 Sinalização de degraus

5.4.4.1 Degraus isolados

É considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus. Este desnível deve ser sinalizado em
toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante
com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado.

5.4.4.2 Degraus de escadas

A sinalização visual dos degraus de escada deve ser:

a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos,
contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado,
conforme as opções demonstradas na Figura 65;

b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento
e 3 cm de largura;

c) fotoluminescente ou retroiluminada, quando se tratar de saídas de emergência e/ou rota


de fuga.

NOTA Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que
incorporem também características antiderrapantes.

Dimensões em metros

a) Opção A

Figura 65 – Sinalização de degraus (continua)

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

b) Opção B
Figura 65 (conclusão)
5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias

5.4.5.1 Painéis de chamada de elevadores e plataformas elevatórias devem ter informações em


relevo e em Braille de sua operação e estar compatíveis com a ABNT NM 313 e ABNT NBR ISO 9386-1.

5.4.5.2 A sinalização do pavimento deve estar localizada nos dois batentes externos, indicando
o andar e deve ser em relevo e em Braille. A altura dos caracteres deve variar de 15 mm a 50 mm
e a distância entre eles deve ser de 5 mm. Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m
medidos do piso.

5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso

Para a sinalização tátil e visual no piso atender ABNT NBR 16537.

5.5 Sinalização de emergência

5.5.1 Condições gerais

5.5.1.1 A sinalização de emergência deve direcionar o usuário para saídas de emergência ou rota de
fuga. Devem ser observadas as normas e instruções de sinalização de emergência.

5.5.1.2 As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas, para localização,
advertência e instruções, com informações visuais, sonoras e táteis, de acordo com 5.2.

5.5.1.3 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto às
portas corta-fogo, deve haver sinalização tátil, visual e/ou sonora, informando o número do pavimento.
A mesma informação deve ser sinalizada nos corrimãos, conforme 5.4.3. Internamente, locais
confinados, como quartos de locais de hospedagem, de hospitais e de instituições públicas e privadas
de uso múltiplo ou coletivo, devem conter mapa acessível de rota de fuga da edificação, conforme 5.4.2.

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5.5.2 Sinalização de área de resgate, de espaço reservado para P.C.R. e de vaga reservada
para veículo

5.5.2.1 Sinalização de área de resgate para pessoas com deficiência

O acesso às áreas de resgate deve ser identificado conforme o disposto na ABNT NBR 13434.
As áreas de resgate devem atender às exigências de 6.4.5.

5.5.2.2 Sinalização de espaço reservado para P.C.R.

O espaço reservado para P.C.R. (M.R.) deve ser demarcado em local que não interfira na área de
circulação e atender o disposto em 10.19.3. Deve ser sinalizado com o SIA com dimensões mínimas
de 15 × 15 cm, conforme Figura 66.

Dimensões em metros

Figura 66 – Sinalização do espaço para P.C.R.

5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo

As vagas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas idosas ou com
deficiência devem atender ao estabelecido em 6.14 e serem sinalizadas, conforme normas específicas
(ver Bibliografia [18], [19] e [20]).

5.6 Alarmes

5.6.1 Condições gerais

5.6.1.1 Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência


por estímulos visuais, táteis e sonoros. Devem ser aplicados em espaços confinados, como sanitários
acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados.

5.6.1.2 Nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de


hospitais, devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios.

5.6.1.3 Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com
a ABNT NBR IEC 60529. Em ambientes com instalações de água, como sanitários e cozinhas,
o grau de proteção deve ser IP 66. Para os demais ambientes o grau de proteção mínimo é IP 54.
As instalações elétricas devem atender o disposto na ABNT NBR 5410.

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5.6.2 Características

Os alarmes visuais, táteis e/ou sonoros devem atender às condições descritas em 5.2.

Os alarmes devem ter características próprias e podem, em função destas, combinar a utilização
de sinais de localização, de advertência e de instrução.

5.6.3 Instalações

Os alarmes de emergência devem ser instalados na área interna e externa de espaços confinados
(ver 5.6.1.1) ou nos citados em 5.6.1.2. Deve ser garantido para pessoa que o aciona a informação
visual e auditiva de que o alarme está funcionando, além do alcance manual. Os locais que dispuserem
de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de emergência
devem ser diferentes do alarme de incêndio.

5.6.4 Aplicações essenciais

5.6.4.1 Alarme de emergência para sanitário

Deve ser instalado dispositivo de alarme de emergência próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na
banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda nos sanitários, banheiros
e vestiários acessíveis. Recomenda-se a instalação de dispositivos adicionais em posições
estratégicas, como lavatórios e portas, entre outros. A altura de instalação deve ser de 40 cm do piso,
conforme Figura 67. Os dispositivos devem atender ao descrito em 4.6.7 e ter cor que contraste com
a da parede.

Dimensões em metros
0,40

0,40

Figura 67 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme


no banheiro – Exemplos

5.6.4.2 Alarme de saída de garagem em passeio público


As saídas de garagens e estacionamentos nos passeios públicos devem possuir alarmes que atendam
ao disposto em 5.2.1, e ainda características sonoras que emitam um sinal, com 10 dBA, acima
do ruído momentâneo mensurado no local, que informe a manobra de saída de veículos. Os alarmes
sonoros devem estar sincronizados aos alarmes visuais intermitentes.
5.6.4.3 Sinais sonoros ou vibratórios em semáforos
Os semáforos para pedestres instalados em vias pública devem ter equipamento que emitam sinais
visuais e sonoros ou visuais e vibratórios característicos, de localização, advertência e instrução,
com 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local, que favoreça a autonomia de pessoas
com deficiência visual. Os alarmes dos semáforos devem estar associados e sincronizados aos visuais.
Quando acionados manualmente, seu comando deve estar entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso.

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6 Acessos e circulação
Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas
as pessoas.

6.1 Rota acessível


6.1.1 Geral

6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de
uma ou mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos
habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas
acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme definido
em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções
similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma.

6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes
externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por
todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos, calçadas, faixas de travessias
de pedestres (elevadas ou não), rampas, escadas, passarelas e outros elementos da circulação.
A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos
da circulação.

6.1.1.3 A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga.

6.1.1.4 Devem ser observadas as condições definidas em 4.3.

6.1.2 Iluminação

Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de ilu-
minância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância para
ambientes específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas.

6.2 Acessos – Condições gerais


6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação
às funções do edifício, devem ser acessíveis.

6.2.2 Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem


ser acessíveis e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado
o maior número de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais
não pode ser superior a 50 m. A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número
de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade. O acesso
por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as possibilidades de adequação
da entrada principal e se justificado tecnicamente.

6.2.3 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma
permanente.

6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos, devem
ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas
idosas, a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.

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6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas, cance-
las, portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário
o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia.
6.2.6 A instalação do dispositivo acessível para controle de acesso deve prever manobra de cadeira
de rodas, conforme o disposto em 4.3.2, 4.3.4 e 4.3.5, e os eventuais comandos acionáveis por usu-
ários devem estar posicionados à altura indicada em 4.6.9.
6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta
condições de acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas,
as dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento
de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser dotadas de sistema de segurança para
rebatimento das pás em caso de sinistro.
6.2.8 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas
acessíveis, de acordo com o estabelecido na Seção 5.

6.3 Circulação – Piso


A circulação pode ser horizontal e vertical. A circulação vertical pode ser realizada por escadas,
rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atender no mínimo
a duas formas de deslocamento vertical.
6.3.1 Condições gerais
Os pisos devem atender às características de revestimento, inclinação e desnível, conforme descrito
em 6.3.2 a 6.3.8.
6.3.2 Revestimentos
Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante
para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado).
Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de
insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão
de tridimensionalidade).
6.3.3 Inclinação
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para
pisos externos. A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais
ou superiores a 5 % são consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6.
6.3.4 Desníveis
6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis
no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem
possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando
inevitáveis, devem ser considerados como degraus, conforme 6.7.
Dimensões em milímetros

2
x≤5 5 < x ≤ 20 1

Figura 68 – Tratamento de desníveis

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6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme Tabela 5, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido
lateralmente com elemento construído ou vegetação.
6.3.4.3 Nas áreas de circulação, quando o desnível for lateral, observar o descrito em 4.3.7.
6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo
um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0,90 m
e com inclinação em função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros estabelecidos
nas Tabelas 4 e 5. Parte do desnível deve ser vencido com rampa, e o restante da extensão pode
permanecer com degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de
altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública.
6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação
Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação.
Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser
instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando
houver fluxos em mais de um sentido de circulação.
6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita
A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas devem possuir
dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de
circulação.
As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e a sua eventual
textura, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à da sinalização de piso tátil de
alerta ou direcional.
6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares
Devem ser evitados em rotas acessíveis.
Quando existentes, devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados
de maneira que eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento
e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
6.3.8 Sinalização no piso
A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao disposto
em 5.4.6 e em normas específicas.

6.4 Rota de fuga e área de resgate – Condições gerais


6.4.1 Rota de fuga

6.4.1.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras regulamentações
locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras
antipânico, conforme ABNT NBR 11785.

6.4.1.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o disposto
na Seção 5, na ABNT NBR 13434 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com
o estabelecido na ABNT NBR 10898.

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6.4.1.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência


devem ser previstas áreas de resgate com espaço reservado para P.C.R. sinalizado conforme 5.5.2.2
e de acordo com 6.4.5.
6.4.2 Área de resgate
6.4.2.1 A área de resgate deve ter espaço reservado para P.C.R. com as seguintes características:
a) estar localizado fora do fluxo principal de circulação;
b) ser provido de dispositivo de emergência ou intercomunicador atendendo ao disposto em 4.6.9.
c) ser sinalizado conforme 5.5.2.2.
6.4.2.2 Nas áreas de resgate deve ser previsto no mínimo um espaço reservado para P.C.R., por
pavimento, a cada 500 pessoas de lotação do edifício, para cada escada e elevador de emergência.
Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem comuns, o quantitativo do
espaço reservado para P.C.R. pode ser compartilhado.
6.4.2.3 A Figura 69 representa alguns exemplos de espaço reservado para P.C.R. em área de
resgate. Os exemplos estão representados com a área mínima de circulação e manobra para rotação
de 180° de cadeira de rodas, conforme 4.3.4. Quando localizado em nichos, devem ser respeitados
os parâmetros mínimos definidos em 4.3.6.
Dimensões em metros

a) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 1 b) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 2

Figura 69 – Espaço reservado para P.C.R. em área de resgate – Exemplos (continua)

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Dimensões em metros

c) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 3 d) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 4

Figura 69 (conclusão)
6.4.2.4 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.

6.5 Área de descanso

Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso
com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3 % a 5 % de inclinação. Recomenda-se
a instalação de bancos com encosto e braços. Para inclinações superiores a 5 %, deve ser atendido
o descrito em 6.6. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra
de cadeiras de rodas.

6.6 Rampas

6.6.1 Gerais

São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os pisos
das rampas devem atender às condições de 6.3.

6.6.2 Dimensionamento

Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação,
os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.

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A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:

h × 100
i=
c

onde

i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);

h é a altura do desnível;

c é o comprimento da projeção horizontal.

Dimensões em metros

i i

i i

1,20 c 1,20 c 1,20

a) Vista superior
a) Vista superior

h
h
h
h
b) Vista lateral
Figura 70 – Dimensionamento de rampas
b) Vista lateral
6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 4. Para
inclinação entre 6,25 % e 8,33 % é recomendado criar áreas de descanso (ver 6.5) nos patamares,
a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos),
10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).

Tabela 4 – Dimencionamento de rampas


Desníveis máximos de cada Inclinação admissível em Número máximo
segmento de rampa h cada segmento de rampa i de segmentos
m % de rampa

1,50 5,00 (1:20) Sem limite


1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15

6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibiliades de soluções que atendam integralmente


à Tabela 4, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme
conforme Tabela 5.

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Tabela 5 – Dimencionamento de rampas para situações excepcionais


Desníveis máximos de cada Inclinação admissível em Número máximo
segmento de rampa h cada segmento de rampa i de segmentos
m % de rampa
0,20 8,33 (1:12) < i ≤ 10,00 (1:10) 4
0,075 10,00 (1:10) < i ≤ 12,5 (1:8) 1

6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo
de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.

Dimensões em metros

r Pa
tama tam
Pa ar

c
n. 1,2
0 mí 0m
2
1, 1,50 adoreco 1,5 ín.
d m 0
en
c

en
c om da
re do
c
o
0 mínim
R = 3,0 L

Figura 71 – Rampa em curva – Planta

6.6.2.4 A inclinação transversal não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em rampas


externas.

6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas.
A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o
mínimo admissível de 1,20 m.

6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado
na Figura 72.

6.6.2.7 Em edificações existentes, quanto a construção de rampas nas larguras indicadas ou a


adaptação da largura das rampas for impraticavel, as rampas podem ser executadas com largura
mínima de 0,90 m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção
horizontal, desde que respeitadas as Tabelas 4 e 5. No caso de mudança de direção, devem ser
respeitados os parâmetros de área de área de circulação e manobra previstos em 4.3.

6.6.2.8 Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança,
como guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados
ou construídos nos limites da largura da rampa, conforme Figura 72.

6.6.2.9 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em
até 10 cm de cada lado, exceto nos casos previstos em 6.6.2.7.

6.6.3 Guia de balizamento

A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou outro material alternativo, com a mesma finalidade,
com altura mínima de 5 cm. Deve atender às especificações da Figura 72 e ser garantida em rampas
e em escadas.

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Dimensões em metros

Figura 72 – Guia de balizamento

6.6.4 Patamares das rampas

Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.
Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal
mínima de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter
dimensões iguais à largura da rampa.

Dimensões em metros

Área de
circulação
adjacente

Patamar Patamar Patamar


inicial intermediário final

1,50 mín. 1,20 mín. 1,20 mín. 1,20 mín.

Figura 73 – Patamares das rampas – Vista superior

6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.

6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em
rampas externas.

6.7 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis

Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados a rampas
ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa.

6.7.1 Características dos pisos e espelhos

Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados.
Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm
sobre o piso abaixo, conforme Figura 74.

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Dimensões em centímetros

Bocel ≤ 1,5 cm Quina ≤ 1,5 cm

Bocel Quina
p

p
e

e
a) Bocel b) Espelho inclinado

a) Bocel b) Espelho inclinado


Legenda

e altura do degrau = espelho


p largura do degrau = piso

Figura 74 – Altura e largura do degrau

6.7.2 Dimensionamento de degraus isolados

A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem ser evitados.

Quando utilizados, devem:

a) seguir o dimensionamento em 6.8.2;

b) conter corrimão conforme 6.9;

c) ser devidamente sinalizados em toda a sua extensão, conforme 5.4.4.1.

Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme 6.6.2.5.

Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4.

6.8 Escadas

6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.

6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor
de guia de balizamento conforme 6.6.3.

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6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no
mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de acordo com o disposto
na Seção 5.

6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em
escadas externas.

6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário
que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre
a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados
conforme 6.8.2 e Figura 75.

Dimensões em metros

Linha
imaginária
55
0,
≥0
,15

Figura 75 – Escada com lances curvos – Vista superior

6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver
mudança de direção.

6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da
escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.

6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 %
em escadas externas.

6.9 Corrimãos e guarda-corpos

6.9.1 Generalidades

Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos.
Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de
utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.

Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança
como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de segurança desta
Norma, como dimensionamento, corrimãos e sinalização.

Os valores identificados como máximos e mínimos citados em 6.9.2 a 6.9.4 devem ser considerados
absolutos e demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.

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6.9.2 Guarda-corpos

Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT NBR 14718.

6.9.3 Corrimãos

6.9.3.1 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5.

6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas) ou
do patamar, acompanhando a inclinação da rampa, conforme Figura 76. Devem prolongar-se por, no
mínimo, 0,30 m nas extremidades. No caso de escadas em curva é necessário atender 6.8.6. Quando
se tratar de degrau isolado (ver 6.7.2) a instalação de corrimão ou barra de apoio é obrigatória e deve
atender 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.

Dimensões em metros

a) Corrimão em escadas

b) Corrimão em rampas

Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa

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6.9.3.3 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.

6.9.3.4 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas
à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberância, conforme Figura 76.

NOTA Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido
do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente.

6.9.3.5 Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos deve
atender no mínimo uma das seguintes condições, salvo escadas e rampas contempladas em 6.4.1.1:

a) corrimãos laterais contínuos, em ambos os lados, com duas alturas de 0,70 m e 0,92 m do piso,
conforme 6.9.3.3 e Figura 76.

b) corrimão intermediário, duplo e com duas alturas, de 0,70 m e 0,92 m do piso, garantindo
a largura mínima de passagem de 1,20 m, respeitando 6.9.3.6 e a Figura 77.

6.9.3.6 Os corrimãos intermediários devem ser interrompidos somente quando o comprimento do


patamar for superior a 1,40 m, garantido o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um
segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77.

Dimensões em metros

a) Vista superior

Figura 77 – Corrimãos intermediários interrompidos no patamar (continua)

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b) Perspectiva
Figura 77 (conclusão)
6.9.4 Corrimão em degrau isolado

6.9.4.1 Quando se tratar de degrau isolado, com um único degrau, deve ser instalado um corrimão,
respeitando 4.6.5, com comprimento mínimo de 0,30 m cujo ponto central esteja posicionado a
0,75 m de altura, medido a partir do bocel ou quina do degrau, conforme Figura 78.

Dimensões em metros

a) Barra de apoio inclinada b) Barra de apoio vertical

c) Barra de apoio horizontal

Figura 78 – Barra de apoio em degrau isolado único

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6.9.4.2 Quando se tratar de degrau isolado, com dois degraus, os corrimãos devem ser instalados,
a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau em ambos
os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for igual ou superior a 2,40 m pode ser
adotado um só corrimão intermediário com duas alturas a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face
superior até o bocel ou quina do degrau, conforme Figura 80. Os corrimãos devem prolongar-se por,
no mínimo, 0,30 m nas extremidades.
Dimensões em metros

a) Planta b) Vista frontal

Figura 79 – Corrimão lateral em degrau isolado com dois degraus

Dimensões em metros

Figura 80 – Corrimão intermediário com duas alturas em degrau isolado com dois degraus
em planta – Exemplo

6.10 Equipamentos eletromecânicos de circulação

6.10.1 Condições gerais

6.10.1.1 As instruções de uso dos equipamentos eletromecânicos de circulação devem estar em


concordância com a Tabela 6.

6.10.1.2 Na inoperância temporária de equipamento eletricomecânico de circulação, deve haver


sinalização para informar a outra forma de circulação. Para garantir a segurança, deve-se dispor de
procedimentos e pessoal treinado para assistência alternativa.

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Tabela 6 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação

Equipamento

Sinalização Plataforma Esteira


Elevadores Plataforma Escada rolante
de rolante Escada
verticais ou de elevação com degrau para
elevação horizontal ou rolante
inclinados inclinada cadeira de rodas
vertical inclinada
Nos degraus
Instrução de uso, da escada
indicação da posição fixa, faixa na Instrução de uso, indicação da posição
para embarque projeção do limite para embarque e indicação dos pavimentos
e indicação dos da plataforma atendidos
Sinalização
pavimentos atendidos aberta, ao longo
visual
de todo o trajeto
permanente
Limite da
projeção do
Indicação do sentido do movimento-limite dos
‒ percurso com
degraus em cor contrastante
o equipamento
aberto
Instrução
de uso,
Instrução de uso, Instrução
indicação da
indicação da posição de uso da
Sinalização posição para
para embarque obrigatoriedade ‒ ‒
tátil embarque e
e indicação dos de
(caracteres indicação dos
pavimentos atendidos acompanhamento
em relevo e pavimentos
em Braille) atendidos
Dos
comandos e ‒ ‒ ‒ ‒ ‒
pavimentos
Sinalização Antes do equipamento, nos dois pavimentos
Junto à porta ‒
tátil de piso atendidos
Sinalização
visual Indisponibilidade do equipamento, quando estiver fora de uso
temporária
Sinalização
visual da
Autônoma Acompanhada ‒ Acompanhada Acompanhada
condição de
utilização
Dispositivo
de
comunicação Pavimentos e
Pavimentos Pavimentos Pavimentos
para equipamentos
solicitação
de auxílio
Alarme sonoro
Informa o pavimento em
Sinalização durante a
equipamentos com mais ‒ ‒ ‒
sonora movimentação
de duas paradas
da plataforma

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6.10.2 Elevador vertical ou inclinado

6.10.2.1 O elevador vertical deve atender à ABNT NBR NM 313.

6.10.2.2 Externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil
e visual estabelecida na Seção 5, informando:

a) instrução de uso, fixada próximo à botoeira;

b) indicação da posição para embarque e desembarque;

c) indicação dos pavimentos atendidos nas botoeiras e batentes;

d) dispositivo de chamada dentro do alcance manual.

6.10.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicita-
ção de auxílio nos pavimentos e no equipamento.

6.10.2.4 Em caso de reforma, em que as dimensões mínimas dos poços dos elevadores sejam
inferiores às medidas previstas na ABNT NBR NM 313, o elevador deve atender a todas as outras
exigências da norma, para ser acessível a outras pessoas com deficiência, e no edifício deve ser
prevista outra forma de circulação vertical acessível.

6.10.3 Plataforma de elevação vertical

6.10.3.1 As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos,
em todas as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma.

6.10.3.2 A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m, nos intervalos de
2,00 m até 4,00 m somente com caixa enclausurada (percurso fechado).

6.10.3.3 A plataforma deve possuir dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavi-
mentos atendidos e no equipamento para utilização acompanhada e ou assistida.

6.10.3.4 As plataformas de elevação vertical devem atender à ABNT NBR ISO 9386-1.

6.10.4 Plataforma de elevação inclinada

Os parâmetros para esse equipamento devem atender à ABNT NBR ISO 9386-2.

6.10.4.1 A plataforma de elevação inclinada pode ser utilizada em reformas de edificações de uso
público ou coletivo, quando demonstrada a impraticabilidade de outra forma de acesso, através
de laudo técnico por profissional habilitado.

6.10.4.2 Quando utilizada, deve ser garantido que haja parada programada nos patamares ou pelo
menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto assento escamoteável ou rebatível para uso
de pessoas com mobilidade reduzida.

6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver sinalização
tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua
utilização, e um intercomunicador para solicitação de auxílio instalado a uma altura de 0,80 m a 1,00 m
do piso, conforme Figura 81.

6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor
contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da projeção do
percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme Figura 81.

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Dimensões em metros

Figura 81 – Sinalização de piso junto à plataforma de elevação inclinada – Vista superior

6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada

Esteiras rolantes não podem compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização
indicativa da rota acessível disponível.

6.10.6 Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas

Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas, deve haver informação da obrigato-
riedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização e também de dispositivo
de comunicação para solicitação de auxilio nos pavimentos.

6.10.7 Dispositivos complementares de circulação

Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada, como
plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são considerados
dispositivos de acessibilidade.

6.11 Circulação interna

6.11.1 Corredores

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa
livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edifica-
ções e equipamentos urbanos são:

a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;

b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores
com extensão superior a 10,00 m;

c) 1,50 m para corredores de uso público;

d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada
em 6.12.6.

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6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores


seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra
completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso,
a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m.

6.11.1.2 Para transposição de obstáculos, objetos e elementos com no máximo 0,40 m de extensão,
a largura mínima do corredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extensão,
a largura mínima deve ser de 0,90 m.

6.11.2 Portas

6.11.2.1 Para utilização das portas em sequência, conforme Figura 82, é necessário garantir o espaço
para rotação de 360°, o espaço para varredura das portas, os 0,60 m ao lado da maçaneta para
permitir o alcance, a aproximação e circulação de uma pessoa em cadeira de rodas. O vão de livre da
porta deve ser maior ou igual a 0,80 m conforme 6.11.2.4.

Dimensões em metros

Figura 82 – Espaço para transposição de portas

6.11.2.2 No deslocamento frontal, quando as portas abrirem no sentido do deslocamento do usuário,


deve existir um espaço livre de 0,30 m entre a parede e a porta, e quando abrirem no sentido oposto
ao deslocamento do usuário, deve existir um espaço livre de 0,60 m, contíguo à maçaneta, conforme
a Figura 83. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir equipamento
de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor, conforme 6.11.2.9
e 6.11.2.10.

6.11.2.3 No deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60 m de espaço livre de cada um dos lados,
conforme Figura 84. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir
equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor,
conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10.

NOTA Esses espaços são necessários para facilitar a abertura da porta às pessoas em cadeira de rodas.

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Dimensões em metros

mín.
1,50
0,80 0,60
mín. mín.

0,30
mín.

mín.
1,20

Figura 83 – Deslocamento frontal

Dimensões em metros
0,90
mín.
1,50
mín.

1,50
mín.

0,60 0,80 0,80 0,60


mín. mín. mín. mín.
1,20
mín.
1,20
mín.

Figura 84 – Deslocamento lateral

6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura
e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão
livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na
ABNT NBR NM 313.

O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada,
onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 85. Quando instaladas em
locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre maior ou igual a 1,00 m.

Admite-se menos 20 mm nas dimensões dos vãos livres.

Dimensões em metros

0,80 0,80

a) Porta de correr – Vista superior b) Porta sanfonada – Vista superior


a) Porta de correr – Vista superior b) Porta sanfonada – Vista superior

Figura 85 – Vãos de portas de correr e sanfonada

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ABNT NBR 9050:2020

6.11.2.5 O mecanismo de acionamento das portas deve requerer força humana direta igual ou inferior
a 36 N.

6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas
devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que
as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura da porta, revestimento
resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m
a partir do piso, conforme Figura 86.

6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta,
um puxador horizontal, conforme 4.6.6.3, instalados à altura da maçaneta. O vão entre batentes das
portas deve ser maior ou igual a 0,80 m.

Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos conforme Figura 86 e que estas portas
ou batentes tenham cor contrastante com a da parede e do piso de forma a facilitar sua localização.
O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8.

Dimensões em metros
> 2,10

Puxador horizontal
0,10 > 0,40 Maçaneta
0,80 a 1,10
0,50

> 0,80
0,40

Revestimento
resistente a impacto

a) Vista frontal b) Vista frontal

a) Vista Figura
frontal b)Vista
86 – Porta de sanitários e vestiários superior

6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O visor
deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças
da porta, conforme Figura 87.

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Dimensões em metros

0,20 Visor
mín.

Puxador
vertical

1,50 mín.
0,80 a 1,10
0,40 a 0,90

Figura 87 – Porta do tipo vaivém


6.11.2.9 Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo usuário, estes devem
estar instalados fora da área de abertura da folha da porta e à altura de alcance entre 0,80 m e 1,00 m.
6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados
para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de rodas. Deve também ser
previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pessoa.
6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior.
Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e eventuais frestas
resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm.
6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão livre mínimo
de 1,00 m.
6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente
identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual
da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as diferentes condições de iluminação
de ambos os lados das paredes ou portas de vidro.
Características da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:
a) a sinalização deve ser contínua, composta por uma faixa com no mínimo 50 mm de espessura,
instalada a uma altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado. Esta faixa pode ser
substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma contínua, cobrindo
no mínimo a superfície entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso;
b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver faixa de
sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura, conforme Figura 88,
ou outra forma de evidenciar o local de passagem;
c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores com o mínimo de 30 pontos de contraste de LRV
entre elas;
d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de altura, uma
a ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e outra entre 0,10 m e 0,30 m, em relação ao piso acabado,
conforme Figura 88.

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Dimensões em metros

0,10 a 0,30
2
0,90 a 1,00
1,30 a 1,40

Legenda

1 sinalização visual de forma contínua, com dimensão mínima de 50 mm de largura


2 sinalização visual emoldurando a porta, com dimensão mínima de 50 mm de largura

Figura 88 – Sinalização nas portas e paredes de vidro

6.11.3 Janelas

6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto
em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade.

6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando
apenas uma das mãos, conforme Figura 89. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.9.

Dimensões em metros
0,60 – 1,20

Figura 89 – Alcance de janela


6.12 Circulação externa

Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre
(passeio) para a circulação de pedestres sem degraus.

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6.12.1 Inclinação transversal

A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
não pode ser superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos
lotes ou, em calçadas existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas faixas
de acesso (ver 6.12.3).

6.12.2 Inclinação longitudinal

A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.

6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demons-
trado pela Figura 90:

a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de


iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa
de serviço com largura mínima de 0,70 m;

b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre
de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo
1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa
é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa
de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

Mín. 2,10

0,70 1,20

Faixa de Faixa livre Faixa de acesso


serviço

Largura da calçada

Figura 90 – Faixas de uso da calçada – Corte

6.12.4 Acesso do veículo ao lote

O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e estacionamento deve ser feito de forma
a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis, conforme
exemplo da Figura 91. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de rampas.

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Dimensões em metros

a) Vista superior

Faixa de Faixa livre Faixa de


serviço acesso

b) Corte

Figura 91 – Acesso do veículo ao lote

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6.12.5 Obras sobre o passeio

As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas


e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições
de acesso e segurança de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 92.

Dimensões em metros

Lote

Obras
Passeio

Guia

1,20
S S Leito
carroçável
1,50
Rampa provisória Tapume
i máx. = 10%

Figura 92 – Rampas de acesso provisórias – Vista superior

6.12.6 Dimensionamento das faixas livres

Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por
minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre
em função do fluxo de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:

F
L=
K
+ ∑ i ≥ 1, 20 m
onde

L é a largura da faixa livre;

F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários
de pico, considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de
largura;

K = 25 pedestres por minuto;

∑i é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância.

Os valores adicionais relativos aos fatores de impedância (i) são:

a) 0,45 m junto às vitrines ou comércio no alinhamento;

b) 0,25 m junto ao mobiliário urbano;

c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento.

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6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações

As travessias de pedestres nas vias públicas, nas vias de áreas internas de edificações ou em espaços
de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, devem ser acessíveis das seguintes formas:
com redução de percurso, com faixa elevada ou com rebaixamento de calçada.

A definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo às esquinas
ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.

6.12.7.1 Redução do percurso da travessia

Para redução do percurso da travessia, é recomendado o alargamento da calçada, em ambos os


lados ou não, sobre a pista conforme Figura 93. Esta configuração proporciona conforto e segurança
e pode ser aplicada tanto para faixa elevada como para rebaixamento de calçada.

Dimensões em metros

Figura 93 – Redução de percurso de travessia – Exemplo

6.12.7.2 Faixa elevada para travessia

A faixa elevada quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da Bibliografia).

6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres.


A inclinação deve ser preferencialmente menor que 5 %, admitindo-se até 8,33 % (1:12), no sentido
longitudinal da rampa central e nas abas laterais. Recomenda-se que a largura do rebaixamento seja
maior ou igual a 1,50 m, admitindo-se o mínimo de 1,20 m. O rebaixamento não pode diminuir a faixa
livre de circulação da calçada de, no mínimo, 1,20 m. Ver Figura 94.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

onde
a Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m.
Figura 94 – Rebaixamento de calçada – Vista superior

6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma
faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos
inclinados em toda a largura do rebaixamento, conforme Figura 95.
Dimensões em metros

Figura 95 – Faixa de acomodação para travessia – Corte

6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m. Recomenda-se
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessias de pedestres.
Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.

6.12.7.3.3 Nos locais em que o rebaixamento estiver localizado entre jardins, floreiras, canteiros, ou
outros obstáculos, abas laterais podem ser eliminadas ou adequadas, conforme exemplo da Figura 96.
Quando houver abas as inclinações devem ser iguais ou menores ao percentual de inclinação da rampa.

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Dimensões em metros

onde
a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %
b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m
Figura 96 – Rebaixamento de calçada entre canteiros – Exemplo

6.12.7.3.4 Em calçadas estreitas onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebai-
xamento e a faixa livre com largura de, no mínimo, 1,20 m, pode ser feito o rebaixamento de rampas
laterais com inclinação de até 5 %, ou ser adotada, a critério do órgão de trânsito do município, faixa
elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia. A Figura 97 demonstra um exemplo
de solução.
Dimensões em metros

onde
a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %
b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m

Figura 97 – Rebaixamentos de calçadas estreitas – Exemplo – Vista superior

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6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com largura
igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada.

6.12.8 Sinalização da travessia

As travessias devem ser sinalizadas conforme Seção 5 e ABNT NBR 16537.

6.13 Passarelas de pedestres

6.13.1 As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas, ou rampas e escadas, ou rampas
e elevadores, ou escadas e elevadores, para sua transposição. As rampas, escadas e elevadores
devem atender ao disposto nesta Norma.

6.13.2 A largura da passarela deve ser determinada em função do volume de pedestres estimado
para os horários de maior movimento.

6.14 Vagas reservadas para veículos

Há dois tipos de vagas reservadas:

a) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e

b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência.

6.14.1 Condições das vagas

A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não interferir com
as áreas de acesso ao veículo, e na circulação dos pedestres.

NOTA A sinalização das vagas na via pública é regulamentada por legislação específica (ver [19] e [20]
da Bibliografia).

6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das entradas,
garantindo o menor percurso de deslocamento.

NOTA Verificar a legislação vigente (ver [18] da Bibliografia).

6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pes-
soas com deficiência devem:

a) atender aos requisitos de 5.5.2.3;

b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afas-
tadas da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas,
no caso de estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;

c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;

d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;

e) ter piso regular e estável;

f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo
50 m.

NOTA Observar a legislação vigente (ver [19] e [20] da Bibliografia).

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6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos

Todo estacionamento deve garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um trajeto seguro
e com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai compor a rota acessível.

6.14.3 Previsão de vagas reservadas

Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles
localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência.
Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20]
da Bibliografia).

NOTA As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito
com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.

6.15 Portões de acesso a garagens

Os portões de acesso a garagens manuais ou de acionamento automático devem funcionar sem


colocar em risco os pedestres. A superfície de varredura do portão não pode invadir a faixa livre
de circulação de pedestre e deve contar com sistema de sinalização conforme 5.6.4.2.

7 Sanitários, banheiros e vestiários


7.1 Requisitos gerais

Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma
quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e
características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e características de pisos e desnível.
Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreas
mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo
visual, definidos na Seção 4.

7.2 Tolerâncias dimensionais

Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser considerados absolutos,
e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm.

7.3 Localização

7.3.1 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas
à circulação principal, próximas ou integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais
isolados para situações de emergências ou auxílio, e devem ser devidamente sinalizados conforme
Seção 5.

7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até
o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.

7.4 Quantificação e características

7.4.1 As instalações sanitárias acessíveis nas edificações e espaços de uso público e coletivo devem
estar distribuídas nas proporções e especificidades construtivas estabelecidas nesta seção.

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7.4.2 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo
a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma
pessoa do sexo oposto.

7.4.2.1 Recomenda-se, para locais de prática esportiva, terapêutica e demais usos (ver 10.11
e 10.12), que os vestiários acessíveis excedentes sejam instalados nos banheiros coletivos, ou seja,
que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos, estejam integrados
aos demais.

7.4.2.2 Devem ser instalados dispositivos de sinalização de emergência em sanitários, banheiros


e vestiários acessíveis, atendendo ao disposto em 5.6.4.1.

7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 7 e em 7.4.3.1 a 7.4.3.3.

Tabela 7 – Número mínimo de sanitários acessíveis


Edificação Situação da Número mínimo de sanitários acessíveis com entradas
de uso edificação independentes
Público A ser construída 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um,
para cada sexo em cada pavimento, onde houver sanitários
Existente Um por pavimento, onde houver ou onde a legislação
obrigar a ter sanitários
Coletivo A ser construída 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo
um em cada pavimento, onde houver sanitário
A ser ampliada 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo
ou reformada um em cada pavimento acessível, onde houver sanitário
Existente Uma instalação sanitária, onde houver sanitários

Privado A ser construída 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um,
áreas de uso onde houver sanitários
comum
A ser ampliada 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo
ou reformada um por bloco
Existente Um no mínimo

NOTA As instalações sanitárias acessíveis que excederem a quantidade de unidades mínimas podem
localizar-se na área interna dos sanitários.

7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autonomas de comercio
ou serviços, deve ser previsto, no mínimo, um sanitário por pavimento, localizado nas áreas de uso
comum do andar. Quando o cálculo da porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento resultar
em mais do que uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para cada
pavimento.

7.4.3.2 Em estabelecimentos como shoppings, terminais de transporte, parques, clube esportivos,


arenas verdes (ou estádios), locais de shows e eventos ou em outros edifícios de uso público ou
coletivo, com instalações permanentes ou temporárias que, dependendo da sua especificidade ou
natureza, concentrem um grande número de pessoas, independentemente de atender à quantidade
mínima de 5 % de peças sanitárias acessíveis, deve também ser previsto um sanitário acessível para
cada sexo junto a cada conjunto de sanitários.

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7.4.3.3 Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois pavimentos
e área construída de no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias acessíveis podem
estar localizadas em um único pavimento.

7.4.4 Recomenda-se que nos conjuntos de sanitários seja instalada uma bacia infantil para uso
de pessoas com baixa estatura e de crianças.

7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível,
respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas
separadamente para efeito de cálculo.

7.4.6 Quanto ao número mínimo de instalações sanitárias em escolas, observar o descrito em 7.4.3.

7.5 Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível

As dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível devem garantir o posicionamento


das peças sanitárias e os seguintes parâmetros de acessibilidade:

a) circulação com o giro de 360°, conforme 4.3.4;

b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacia sanitária,
conforme Figura 98 e 7.7.1.

c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório,
conforme Figuras 98 e 100;

d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro
do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia
sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 99;

e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 99, e na
superfície superior a altura pode variar de 0,78 m a 0,80 m, exceto a infantil;

f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário
ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m
de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme
Figura 86;

g) pode ser instalada porta de correr, desde que atenda às condições previstas em 6.11.2.4 e
6.11.2.11;

h) para travamento das portas deve ser observado o descrito em 4.6.8;

i) quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas devem atender a um
vão livre mínimo de 1,00m;

j) deve ser respeitado 6.11.2.2 e 6.11.2.3;

k) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e
trincos e manuseio e uso dos acessórios conforme 4.6 e 7.6;

l) alcance visual do espelho conforme 7.11.1;

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m) recomenda-se a Instalação da ducha higiênica dotada de registro de pressão para regulagem da


vazão. Esta ducha deve ser instalada ao lado da bacia sanitária, e dentro do alcance manual de
uma pessoa sentada, conforme 4.6.2;

n) a Figura 100 exemplifica medidas mínimas de um sanitário acessível;

o) quando houver mais de um sanitário acessível (Figura 100), recomenda-se que as bacias
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de
necessidades das pessoas com deficiência;

p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender as medidas mínimas
de sanitário da Figura 100, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 101.

Dimensões em metros

0,10 máx.

∅ 1,50

M.R.
M.R.

M.
R.

0,30 máx.

a) Vista superior
a) Vista dada
superior área dedetransferência
área transferência b)
b)Vista
Vista superior daárea
superior da áreadede manobra
manobra

Figura 98 – Áreas de transferencia e manobra para uso da bacia sanitária

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Dimensões em metros

0,50
máx.

0,30
M.R.

0,78 a 0,80
0,12

0,65
0,30

≥ 0,30
a) Vista superior b) Vista lateral

Figura 99 – Áreas de aproximação para uso do lavatório

Dimensões em metros

0,40 0,80 mín.


Comprimento da bacia
com tubo de ligação

0,10 máx.

∅ 1,50
do lavatório
Largura

0,30 máx.

Vista superior

Figura 100 – Medidas mínimas de um sanitário acessível

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Dimensões em metros

0,40 0,80 mín.

com tubo de ligação


Comprimento bacia
0,10 máx.

1,20
do lavatório
Largura

1,50

Vista superior

Figura 101 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior

Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;

b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;

c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.

7.6 Barras de apoio


As barras de apoio são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme especificado em 7.7.2.2.

7.6.1 Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço
mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes
ou fissuras, ter empunhadura conforme Seção 4 e estar firmemente fixadas a uma distância mínima
de 40 mm entre sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da barra. Suas
extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação
com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar
sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos. O comprimento
e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização, conforme exemplos apresentados
em 7.7.2.3 e 7.7.2.4.

7.6.2 Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos de fixação e
instalação devem ser confeccionadas em material resistente à corrosão, conforme ABNT NBR 10283,
e determinação da aderência do acabamento conforme ABNT NBR 11003.

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7.6.3 As dimensões mínimas das barras devem respeitar as aplicações definidas nesta Norma
com seção transversal entre 30 mm e 45 mm, conforme Figura 102, e detalhadas no Anexo C.
O comprimento e o modelo variam de acordo com as peças sanitárias às quais estão associados
e são tratados na Seção 7.

Dimensões em milímetros
40 mín 40 mín

110 máx 110 máx

a) Vista superior
a) Vista superior

∅ 30 a 45 ∅ 30 a 45
40 mín.

b)b)Vista
Vistafrontal
frontal

Figura 102 – Dimensões da barra de apoio

7.6.4 As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou articuladas, conforme
detalhado no Anexo C.

As barras em “L” podem ser em uma única peça ou composta a partir do posicionamento de duas
barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos trechos verticais e horizontais,
conforme Figuras 118 e 127.

As barras articuladas devem possuir dispositivo que evite quedas repentinas ou movimentos
abruptos.

7.7 Bacia sanitária


As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal.

7.7.1 Áreas de transferência

Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular
e diagonal, conforme Figura 103.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

1,20

0,80
0,80
1,20

a) Transferência lateral b) Transferência perpendicular


80

80
0,

0,
1,

1,
20

20

c) Transferência diagonal A d) Transferência diagonal B

Figura 103 – Áreas de transferencias para a bacia sanitária

7.7.2 Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras


de apoio

A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. As instalações das
bacias e das barras de apoio devem atender às Figuras 106 a 111 e podem ser simetricamente opostas.

7.7.2.1 Altura da bacia

As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura
entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com
o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme Figura 104,
e 0,36 m para as infantis.

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Dimensões em metros

Altura da bacia
sem o assento

0,43 a 0,45
Altura máx. da bacia

0,46 m
com o assento

Figura 104 – Altura da bacia – Vista lateral

Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo posicionamento das
bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com caixa
acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m, acompanhando
a base da bacia, conforme Figura 105.

Dimensões em metros

Altura da bacia
sem o assento
0,43 a 0,45

Com cantos 0,05 0,05 Altura máx. da bacia


0,46 m

arredondados máx. máx. com o assento

a) Vista
a) Vista frontal
frontal b) Vistab)lateral
Vista lateral esquerda
esquerda

Figura 105 – Bacia com sóculo

7.7.2.2 Barras de apoio na bacia sanitária

7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para
apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada
horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância
de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m
da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de
0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da
bacia sanitária, conforme Figuras 106 a 108.

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7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado
(medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede
e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 106,
107 e 109.

7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita a ins-
talação da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do piso
acabado (medido pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da sua face
externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa acoplada e
0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 108 e 110. A barra reta
na parede do fundo pode ser substituída por uma barra lateral articulada, desde que a extremidade da
barra esteja a no mínimo 0,10 m da borda frontal da bacia, conforme Figura 111.

7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas barras
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela barra lateral
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos
conforme 7.6, e que estas e seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A distância
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a uma
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 109 a 110.

7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões a constantes
nas Figuras 106 a 111.

7.7.2.3 Bacias sanitárias com parede lateral

7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 106 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.

Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10

0,80 mín. 0,11 0,80 mín.


0,11

D
Altura da bacia 0,30
com o assento
A

0,50
C

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 106 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo A (continua)

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Dimensões em metros

d) Vista superior
d) Vista superior

Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15

Figura 106 (conclusão)


7.7.2.3.2 Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º na
lateral, quando a bacia suspensa está próxima a uma parede.

Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10

0,80 mín. 0,80 mín.

D 0,30
Altura da bacia
com o assento
A

0,50
C

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 107 – Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90°


na parede lateral – Exemplo B (continua)

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

d) Vista superior
d) Vista superior

Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15

Figura 107 (conclusão)


7.7.2.3.3 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 108 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º
na lateral, quando a bacia com caixa acoplada está próxima a uma parede.

Dimensões em metros
0,70 mín.

0,80 mín.
0,10

D 0,80 mín.
0,04 mín.

Altura da bacia
0,30
A1

com o assento
A

0,50
C

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 108 – Bacia com caixa acoplada barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo C (continua)

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Dimensões em metros

d) Vista superior

Legenda

Cotas Adulto Infantil


m m
A 0,75 0,60
A1 máximo 0,89 0,72
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15

Figura 108 (conclusão)


7.7.2.4 Bacias sanitárias sem parede lateral

7.7.2.4.1 Bacia convencional ou suspensa com barra de apoio reta e barra lateral fixa

A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia convencional ou suspensa não possui uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.

Dimensões em metros

0,80 mín.

D
Altura da bacia
com o assento
A
A

0,20
C

mín.

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo A (continua)

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

d) Vista superior

d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15

Figura 109 (conclusão)


7.7.2.4.2 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta e lateral fixa

A Figura 110 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possui uma parede lateral.

NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.

Dimensões em metros

0,80 mín.

D
0,04 mín.

Altura da bacia
A1

com o assento
A

0,20
C

mín

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo B (continua)

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Dimensões em metros

d) Vista superior

Legenda d) Vista superior


Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
A1
0,89 0,72
máximo
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15

Figura 110 (conclusão)


7.7.2.4.3 Bacia com caixa acoplada com barras lateral articulada e fixa

A Figura 111 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.

Dimensões em metros

Barra de apoio Barra de apoio Barra de


articulada articulada apoio fixa

Altura da bacia
com o assento
A

0,10 0,20
C

mín mín

a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateral esquerda

Figura 111 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barra de apoio lateral
articulada e fixa – Exemplo C (continua)

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Dimensões em metros

Barra de apoio
articulada

B B

d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36

Figura 111 (conclusão)


7.7.3 Acionamento da válvula de descarga
7.7.3.1 Válvula de parede
O acionamento da válvula de descarga deve estar a uma altura máxima de 1,00 m, conforme Figura 112,
e ser preferencialmente acionado por sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes. A força de
acionamento deve ser inferior a 23 N. Admite-se outra localização para o acionamento com alcance
manual, conforme Seção 4.

Na impossibilidade de uso de válvula de descarga, recomenda-se que seja colocada caixa de descarga
embutida. Para estas caixas aplicam-se os mesmos requisitos de força e altura de acionamento.
Dimensões em metros
1,00 máx.

a) Vista frontal
a) Vista frontal b) Vista lateral
b) Vista esquerda
lateral esquerda
Figura 112 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga

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7.7.3.2 Mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada

O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada deve estar localizado dentro


do alcance manual de pessoas em cadeira de rodas, conforme 4.6.

O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada pode ser por alavanca, sensores
eletrônicos ou dispositivos equivalentes, conforme 4.6.7.

7.8 Instalação de lavatório e barras de apoio

Os lavatórios, suas fixações e ancoragens devem atender no mínimo aos esforços previstos nas
ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2.

Sua instalação deve possibilitar a área de aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas, quando
se tratar do sanitário acessível, e garantir a aproximação frontal de uma pessoa em pé, quando se
tratar de um sanitário qualquer, conforme Figura 113.

Dimensões em metros
1,20 mín.

0,80 mín.
0,60

0,30

a) Área de aproximação para PMR b) Área de aproximação para PCD

Figura 113 – Área de aproximação frontal – Lavatório


7.8.1 As barras de apoio dos lavatórios podem ser horizontais e verticais. Quando instaladas, devem
ter uma barra de cada lado conforme exemplos ilustrados nas Figuras 114, 115 e garantir as seguintes
condições:
a) ter um espaçamento entre a barra e a parede ou de qualquer outro objeto de no mínimo 0,04 m,
para ser utilizada com conforto;
b) ser instaladas até no máximo 0,20 m, medido da borda frontal do lavatório até o eixo da barra
para permitir o alcance;
c) garantir o alcance manual da torneira de no máximo 0,50 m, medido da borda frontal do lavatório
até o eixo da torneira, conforme Figura 99 e 114;
d) as barras horizontais devem ser instaladas a uma altura 0,78 m a 0,80 m, medido a partir do piso
acabado até a face superior da barra, acompanhando a altura do lavatório;
e) as barras verticais devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso e com comprimento
mínimo de 0,40 m, garantindo a condição da alínea a);
f) ter uma distância máxima de 0,50 m do eixo do lavatório ou cuba até o eixo da barra vertical
instalada na parede lateral ou na parede de fundo para garantir o alcance.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

0,20 máx.

0,20 máx.

0,50 máx. 0,50 máx.


0,04
mín.
0,04
mín.

0,20 máx.

a) Barras horizontais b) Barras verticais

0,50
máx.
0,20 máx.
0,50 máx.

0,50 máx.
máx.
0,50

0,50 máx.
0,04
mín.

0,20 máx.

c) Barras horizontais d) Lavatório de canto


e vertical com barras verticais

Figura 114 – Barra de apoio no lavatório – Vista superior (continua)

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

0,50 0,50
máx. máx.
0,20 máx. 0,20 máx.

0,50 máx. 0,50 máx.

0,50 máx. 0,50 máx.


e) Lavatório de semiencaixe f) Lavatório de semiencaixe
com barras verticais com barras verticais

Figura 114 (conclusão)


Dimensões em metros

0,04 mín.
0,40 mín.

0,20 máx.

0,20 máx.
0,78 a 0,80

0,90

a) Vista lateral – b) Vista lateral –


Barra horizontal Barra vertical

Figura 115 – Barra de apoio no lavatório – Vista lateral

7.8.2 Os lavatórios em sanitários acessíveis e, no mínimo, um em sanitários coletivos devem ser


equipados com torneiras acionadas por alavancas, sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes,
que exijam esforço máximo de 23 N. Torneiras com ciclo automático devem possuir ciclo de fechamento
de 10 s a 20 s.

100 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 9050:2020

Quando houver água quente, é obrigatório garantir solução que evite o contato do usuário com o sifão
ou a tubulação. É recomendado o uso de válvula termostática alimentando a torneira. Opcionalmente,
a válvula termostática pode ser substituída por misturadores monocomando ou duplo comando,
ou aparelho único que integre as funções de misturador e torneira automática, desde que dotados
de alavanca.

7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar

Em edifícios de uso público ou coletivo, definidos em 7.4.3.2, dependendo da sua especificidade


ou natureza de seu uso, recomenda-se ter sanitário familiar com entrada independente, com boxe
provido de sanitário acessível (ver 7.5) e de boxe com superficie para troca de roupas na posição
deitada, com dimensões mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e 0,46 m de altura,
devendo suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio, conforme 7.14.1.

7.10 Sanitário coletivo

O sanitário coletivo é de uso de pessoas com mobilidade reduzida e para qualquer pessoa. Para tanto,
os boxes devem atender aos requisitos para boxe comum (ver 7.10.1). Recomenda-se a instalação de
um boxe com barra de apoio (ver 7.10.2) para uso de pessoas com mobilidade reduzida.

O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, conforme Tabela 9, para uso preferencial de pessoas
em cadeira de rodas, além do com entrada independente. Para tanto, deve garantir área de circulação,
manobra e aproximação para o uso das peças sanitárias, conforme Seção 4.

NOTA Para sanitário para uso de ostomizados, ver Anexo D.

7.10.1 Boxes comuns

Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com
no mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme Figuras 116 e 117. Nas edificações existentes, admite-se
porta com vão livre de no mínimo 0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para facilitar
o socorro à pessoa, se necessário.

Dimensões em metros

0,60 mín.
0,80

Figura 116 – Boxe comum com porta abrindo para o interior

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Dimensões em metros

0,80
0,60 mín.

Figura 117 – Boxe comum com porta abrindo para o exterior

7.10.2 Boxes com barras de apoio

Nos sanitários e vestiários de uso coletivo, recomenda-se pelo menos um boxe com barras de apoio
em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m, ou duas barras retas de 0,70 m no mínimo e com o mesmo
posicionamento, para uso de pessoas com redução de mobilidade, fexibilidade, coordenação motora
e percepção, conforme Figura 118.

Este boxe com barra de apoio não substitui o boxe sanitário acessível disposto em 7.5.

Dimensões em metros

0,70 mín.

0,70 mín.
0,90 mín.

0,80 mín.

0,75

0,90 mín. 0,30

a) a) Vista
Vista superior
superior b) Vista lateral
b) Vista lateralesquerda
esquerda

Figura 118 – Boxe com duas barras de 90°

7.10.3 Lavatórios em sanitários coletivos

Os tampos para lavatórios devem garantir no mínimo uma cuba com superfície superior entre 0,78 m
e 0,80 m, e livre inferior de 0,73 m. Deve ser dotado de barras posicionadas conforme 7.8.1.

Quando se tratar de bancada com vários lavatórios, as barras de apoio devem estar posicionadas nas
extremidades do conjunto, podendo ser em apenas uma das extremidades.

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7.10.4 Mictório

Quando houver mictório, pelo menos um em cada sanitário, deve atender ao disposto em 7.10.4.1
a 7.10.4.3.

7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme Figura 119.

Dimensões em metros

0,60
Figura 119 – Área de aproximação P.M.R. – Mictório – Vista superior

7.10.4.2 Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até 1,00 m do piso
acabado, preferencialmente por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes ou de fechamento
automático, com esforço máximo de 23 N e atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.
Quando utilizado o sensor de presença fica dispensada a restrição de altura de instalação.

7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 120 e 121.

Dimensões em metros
0,80
0,60
0,40 0,30 0,30

Divisória Divisória
0,70 mín.
1,20

1,00
0,60 a 0,65
0,75
0,30

a) Vista lateral direita b) Vista frontal

Figura 120 – Mictório suspenso

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Dimensões em metros
0,80
0,60
0,30 0,30

Divisória

0,70 mín.
0,75

Figura 121 – Mictório de piso – Vista frontal

7.10.4.4 Recomenda-se que os mictórios para P.M.R. e P.C.R. sejam instalados o mais próximo
possível da entrada dos sanitários.

7.11 Acessórios para sanitários acessíveis e coletivos


Os acessórios para sanitários, como porta-objeto, cabides, saboneteiras e toalheiros, devem ter sua
área de utilização dentro da faixa de alcance acessível estabelecida na Seção 4, conforme Figura 122.

Dimensões em metros

Espelho

Saboneteira
Toalheiro
Porta-objetos Cabide

Faixa de alcance
1,20

Barra de
0,80

apoio

Figura 122 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório – Vista frontal

7.11.1 Espelhos

A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à Figura 123. Os espelhos podem ser
instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável que sejam
instalados entre 0,50 m até 1,80 m em relação ao piso acabado.

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Dimensões em metros

Espelho Espelho
plano plano

1,80 mín.
1,80 mín.
0,90 máx.

0,50
Figura 123 – Altura de instalação do espelho

7.11.2 Papeleiras

As papeleiras embutidas devem atender à Figura 124. No caso de papeleiras de sobrepor que por suas
dimensões devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao papel deve ser livre e de fácil
alcance, conforme Figuras 125 ou 126. Não podem ser instaladas abaixo de 1,00 m de altura do piso
acabado, para não atrapalhar o acesso à barra. Nos casos de bacias sanitárias sem parede ao lado,
demonstrados em 7.7.2.4, a barra de apoio deve ter um dispositivo para colocar o papel higiênico.

Dimensões em metros
0,55

0,20

Figura 124 – Localização da papeleira embutida – Vista lateral

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Dimensões em metros Dimensões em metros

1,00

1,00
Figura 125 – Localização da papeleira de Figura 126 – Localização da papeleira de
sobrepor (rolo) – Vista lateral sobrepor (interfolhado) – Vista lateral

7.11.3 Cabide

Deve ser instalado cabide junto a lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestiários, trocadores
e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.

7.11.4 Porta-objetos

Deve ser instalado um porta-objetos junto ao lavatório, ao mictório e à bacia sanitária, a uma altura
entre 0,80 m e 1,20 m, com profundidade máxima de 0,25 m, em local que não interfira nas áreas
de transferência e manobra e na utilização das barras de apoio.

7.11.4.1 Recomenda-se que o porta-objetos não seja instalado atrás de portas.

7.11.4.2 O porta-objeto não pode ter cantos agudos e superfícies cortantes ou abrasivas.

7.11.5 Puxador horizontal

As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e Figura 86, devem ter, no
lado oposto ao da abertura da porta, puxador horizontal associado à maçaneta.

7.12 Banheiros acessíveis e vestiários com banheiro conjugados

7.12.1 Boxe para chuveiro e ducha

Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de manobra para
rotação de 360° para circulação de pessoa em cadeira de rodas.

7.12.1.1 Área de transferência

Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 127. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.

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Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser confeccio-
nada em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de correr, desde que
sem trilho no piso.

A área de varredura da porta não pode interferir na área de transferência da cadeira de rodas para
o banco.

Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 126. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.

7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros

As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.

7.12.2 Comandos

Nos chuveiros recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita o risco
de queimaduras ou o uso de monocomandos. Quando do emprego de registros de pressão para a
mistura das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca com curso de no máximo
1/2 volta e ser instalados conforme Figura 127.

O chuveiro deve ser equipado com desviador para ducha manual, e o controle de fluxo (ducha/chuveiro)
deve ser na ducha manual. A função chuveiro pode ser exercida por ducha manual, fixada em barra
deslizante, permitindo regulagens de alturas apropriadas às diversas necessidades dos usuários.

7.12.3 Barras de apoio em boxes para chuveiros

Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90° na parede lateral ao banco,
e na parede de fixação do banco deve ser instalada uma barra vertical, conforme Figura 127.

Dimensões em metros

0,85 0,85
0,45

0,90 mín.

0,45
0,70 mín.

0,70 mín.

Banco
0,30
0,95 mín.

0,45
mín.

1,00
0,75

0,75

0,70 mín.
0,46

0,70 mín.

a) Exemplo A – Vistas superior, lateral e frontal

Figura 127 – Boxe para chuveiro

0,85 0,85
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0,45 107

0,90 mín.
0,9

0,45
mín.

1,00
0,75

0,75
0,70 mín.

0,46
ABNT NBR 9050:2020
0,70 mín.

a) Exemplo A – Vistas superior, lateral e frontal


Dimensões em metros

0,85 0,85
0,45

0,90 mín.

0,60 mín.
0,45

0,70 mín.
Banco
0,30

0,10
0,95 mín.

0,45
mín.

1,00
0,75

0,75
0,46

0,70 mín.
0,70 mín.

b) Exemplo B – Vistas superior, lateral e frontal

Figura 127 (conclusão)


7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários

Os pisos dos boxes de chuveiro e vestiários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes;

b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram destes,
é recomendada uma inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro para o ralo;

c) grelhas e ralos devem ser posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
É recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área de acesso.

7.13 Banheira

7.13.1 Deve ser prevista área de transferência lateral para plataforma fixa ou móvel, de forma
a permitir aproximação paralela à banheira.

7.13.2 A transferência pode ser feita das seguintes formas:

d) plataformas fixas niveladas conforme Figura 128;

e) plataforma móvel conforme Figura 129.

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Dimensões em metros
0,40
Plataforma fixa
para transferência

Área de
transferência lateral

0,80
1,20

Figura 128 – Área de transferencia para banheira – Plataforma fixa

Dimensões em metros
0,40 Plataforma móvel
para transferência

Área de
transferência lateral
0,80

1,20

Figura 129 – Área de transferencia para banheira – Plataforma móvel

7.13.2.1 A altura da banheira deve ser de no máximo 0,46 m do piso acabado.

7.13.2.2 Nas banheiras recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita
o risco de queimaduras, ou o uso de monocomandos. Quando empregados registros de pressão para
a mistura de águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavancas, com curso de 1/2 volta.

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7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado, conforme
Figura 130. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na parede lateral à banheira,
oposta à plataforma.

7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede frontal e uma
vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme Figura 130.

Dimensões em metros
0,30

0,05

0,70 mín.
Registro 0,10 0,80 mín.
Plataforma para
transferência

0,30
0,46

0,10

0,10
a) Vista frontal b) Vista lateral direita
a) Vista frontal b) Vista lateral direita

Registro

Plataforma para
transferência
0,80

0,40

c) Vista superior d) Vista lateral esquerda


c) Vista superior d) Vista lateral esquerda

Figura 130 – Localização de barras de apoio – Banheira

7.13.2.5 A plataforma para transferência, bem como o fundo da banheira, devem ter superfície
antiderrapante, e não podem ser excessivamente abrasivos.

7.13.2.6 A existência da banheira acessível não elimina a necessidade do boxe acessível para
chuveiro.

7.14 Vestiários

7.14.1 Cabinas

Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas na posição
deitada devem atender às dimensões da Figura 131. A área de transferência deve ser garantida,
podendo as áreas de circulação e manobra estar externas às cabinas.

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7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede
frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme Figura 131. O espelho e o cabide devem ser ins-
talados conforme a Figura 131.
7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido de abertura para
o lado externo.
Dimensões em metros

Espelho

Cabide Cabide

1,80 mín.
0,30 0,80 mín.

0,80 a 1,20

0,30
0,75

0,46

a) Vista frontal b) Vista lateral direita


a) Vista frontal b) Vista lateral direita

1,80
1,80 mín.

0,80 mín. 0,50

Superfície para
troca de roupa 0,80 mín.
0,75

Superfície para
troca de roupa
0,70 mín.

c) Vista superior d) Vista lateral esquerda


c) Vista superior d) Vista lateral esquerda
Figura 131 – Cabinas para vestiário acessivel – Medidas e localização de barras

7.14.2 Bancos

Os bancos devem ser providos de encosto, ter profundidade mínima de 0,45 m, largura mínima
de 0,70 m e ser instalados a uma altura de 0,46 m do piso acabado.

Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência e circulação,
conforme Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre de qualquer saliência ou
obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme Figura 132.

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Dimensões em metros

0,80

0,45
mín.
0,30 0,70 mín.

1,20
mín.
0,46

mín.
0,30

a) Vista lateral b) Vista superior

Figura 132 – Bancos de vestiários – Condições de aproximação e área de transferencia

7.14.3 Armários

A altura de utilização de armários deve estar entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado. A altura
de fixação dos puxadores e fechaduras deve estar em uma faixa entre 0,80 m e 1,20 m. As prateleiras
devem ter profundidade máxima que atenda aos parâmetros estabelecidos em 4.6.

A projeção de abertura das portas dos armários não pode interferir na área de circulação mínima
de 0,90 m e as prateleiras, gavetas e cabides devem possuir profundidade e altura que atendam
às faixas de alcance manual e visual, conforme Seção 4.

7.14.4 Espelhos

Os espelhos devem ser instalados conforme 7.11.1.

7.14.5 Cabides e porta-objetos

Os cabides e porta-objetos devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.
Os porta-objetos devem ter profundidade máxima de 0,25 m. Não pode haver elementos com super-
fícies cortantes ou abrasivas.

8 Mobiliário urbano
8.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, conforme
conceitos e princípios abordados no Anexo A.

Quando instalado na rota acessível, deve atender ao disposto em 4.3.3.

Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;

b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura
e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;

c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;

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d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências
cortantes ou perfurantes;

e) estar localizado junto a uma rota acessível;

f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;

g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3.

8.2 Condições específicas

8.2.1 Pontos de embarque e desembarque de transporte público

8.2.1.1 Na implantação de ponto de embarque e desembarque de transporte público, deve ser preser-
vada a faixa livre na calçada. Nenhum de seus elementos pode interferir na faixa livre de circulação
de pedestres.

8.2.1.2 Quando houver assentos fixos e/ou apoios isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R.

8.2.1.3 As informações sobre as linhas disponibilizadas nos pontos de ônibus devem atender aos
parâmetros das Seções 4 e 5.

8.2.2 Semáforo de pedestre

8.2.2.1 Os dispositivos de acionamento manual para travessia de pedestres devem situar-se entre
0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado.

8.2.2.2 O tempo de travessia de pedestres deve estar adequado à marcha de pessoas com mobili-
dade reduzida de 0,4 m/s.

8.2.2.3 Os semáforos para pedestres devem estar equipados com mecanismos e dispositivos
sincronizados que contenham sinais visuais e sonoros em conformidade com 5.2.

8.3 Telefones públicos

8.3.1 Pelo menos um telefone de cada conjunto deve atender ao descrito em 8.1 e aos parâmetros
das Seções 4 e 5.

8.3.2 Em edificações de grande porte e equipamentos urbanos, como centros comerciais, aeroportos,
rodoviárias, estádios, centros de convenções, entre outros, deve ser instalado pelo menos um telefone,
que transmita mensagens de texto (TDD) ou tecnologia similar, instalado a uma altura entre 0,75 m
e 0,80 m do piso acabado e serem sinalizados.

8.3.3 Quando instalados nas calçadas, os telefones não podem interferir na faixa livre de circulação
de pedestres.

8.3.4 O telefone acessível deve atender à ABNT NBR 15599.

8.4 Cabinas telefônicas

8.4.1 Em locais com cabinas telefônicas, deve haver no mínimo uma que permita o uso por todas
as pessoas, inclusive as P.C.R.

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8.4.2 A cabina telefônica acessível deve atender ao seguinte:

a) deve ser garantido um M.R., posicionado para a aproximação frontal ao telefone. O telefone deve
ser instalado suspenso, na parede oposta à entrada, conforme Figura 133;

b) a entrada deve estar localizada no lado de menor dimensão em relação ao M.R e deve possuir
um vão livre de no mínimo 0,80 m. Quando houver porta de eixo vertical, seu sentido de abertura
deve ser para fora;

c) o piso da cabina deve estar em nível com o piso externo ou, se houver desnível, deve atender
ao descrito em 6.3.4;

d) quando existir superfície para apoio de objetos, esta deve ser instalada a uma altura entre
0,75 m e 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso e com profundidade
mínima de 0,30 m;

e) a cabina deve possuir internamente no mínimo uma fonte de luz;

f) o espaço em frente à cabina deve permitir rotação de 180° da cadeira de rodas.

Dimensões em metros

Superfícies para apoio


de objetos
0,3
0m
ín.
2,10 máx.

0,75 a 0,85
0,73 mín.
1,20 máx.

1,8
0
0
1,2

Figura 133 – Telefone acessível – Medidas para instalação e área de aproximação –


Perspectiva

8.5 Bebedouros
8.5.1 Bebedouros de bica

8.5.1.1 A bica deve ser do tipo de jato inclinado, estar localizada no lado frontal do bebedouro,
permitir a utilização por meio de copos e ser de fácil higienização.

8.5.1.2 Deve-se instalar bebedouros com no mínimo duas alturas diferentes de bica, sendo uma
de 0,90 m e outra entre 1,00 m e 1,10 m em relação ao piso acabado.

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8.5.1.3 O bebedouro de altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo 0,73 m
do piso acabado, e deve ser garantido um M.R. para a aproximação frontal.

8.5.2 Bebedouros de garrafão e outros modelos

O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros modelos,
assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e 1,20 m de altura
do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral da P.C.R.

8.6 Lixeiras e contentores para reciclados

8.6.1 Quando instalados em áreas públicas, devem ser localizados fora das faixas livres de circulação.

8.6.2 Deve ser garantido espaço para aproximação de P.C.R. e altura que permita o alcance manual
do maior número de pessoas, conforme Seção 4.

8.7 Cabinas de sanitários públicos

As cabinas de sanitários públicos acessíveis devem atender à Seção 7.

8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação

8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas
entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis)
não interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.

8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação
não pode apresentar as seguintes características:

a) espinhos ou outras características que possam causar ferimentos;

b) raízes que prejudiquem o pavimento;

c) princípios tóxicos perigosos.

8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem
ser instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.

8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm
de largura e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.

8.9 Assentos públicos

8.9.1 Os assentos devem apresentar:

a) altura entre 0,40 m e 0,45 m, medida na parte mais alta e frontal do assento;

b) largura do módulo individual entre 0,45 m e 0,50 m;

c) profundidade entre 0,40 m e 0,45 m, medida entre a parte frontal do assento e a projeção vertical
do ponto mais frontal do encosto;

d) ângulo do encosto em relação ao assento entre 100° a 110°.

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8.9.2 Os assentos devem estar implantados sobre uma superfície nivelada com o piso adjacente.

8.9.3 Deve ser garantido um M.R. ao lado dos assentos fixos, sem interferir com a faixa livre de cir-
culação, conforme Figura 134.

Dimensões em metros
1,20 mín.

Faixa livre de circulação


Módulo de
referência
1,20

0,80

Figura 134 – Banco – Área para transferencia – Exemplo – Vista superior

9 Mobiliário
9.1 Condições gerais

Recomenda-se que todo mobiliário atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos
e princípios abordados no Anexo A.

Quando instalado na rota acessível, deve atender ao disposto em 4.3.3.

9.2 Balcão, bilheterias e balcões de informação

9.2.1 Balcão de atendimento e de caixa bancário

9.2.1.1 Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados


em rotas acessíveis.

9.2.1.2 Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a aproximação
frontal. Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.

9.2.1.3 O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente
iluminada.

9.2.1.4 Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície
de 0,80 m.

9.2.1.5 Devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m e profundidade livre
mínima de 0,30 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob o balcão.

9.2.1.6 Quando houver um conjunto com número superior a seis postos de atendimento, deve ser
previsto um posto acessível para atendente em cadeira de rodas (P.C.R.), que apresente áreas para
aproximação frontal e circulação adjacente, que permita giro de 180°.

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9.2.1.7 Em balcões de atendimento e de caixa bancário localizados em ambientes ruidosos, em


locais de grande fluxo de pessoas (rodoviárias, aeroportos) ou nos casos de separação do atendente
com o usuário por uma divisória de segurança, deve ser previsto sistema de amplificação de voz.

9.2.2 Caixas de pagamento

9.2.2.1 Caixas de pagamento devem ser facilmente identificadas e localizadas em rotas acessíveis.

9.2.2.2 Caixas de pagamento acessíveis e dispositivos de pagamento devem possuir superfície


de manuseio e alcance visual com altura entre 0,80 m a 0,90 m do piso acabado e devem ter espaço
para a aproximação lateral ou frontal para a P.C.R., conforme a seguir:

a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no mínimo 0,73 m,
com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que
permita giro de 180° à P.C.R.;

b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de largura.

9.2.3 Bilheterias, balcões de informação e similares

9.2.3.1 As bilheterias e os balcões de informação devem estar próximos às entradas, exceto em


locais de grande ruído. Devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis.

9.2.3.2 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a face
do atendente seja uniformemente iluminada.

9.2.3.3 Telas e grades podem dificultar a comunicação e devem ser utilizadas somente em casos
essenciais, por questões de segurança.

9.2.3.4 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem possuir largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado.

9.2.3.5 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem garantir aproximação lateral


à P.C.R. e circulação adjacente que permita rotação de 180°.

9.2.3.6 Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de fila, para
que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e P.C.R.

9.2.3.7 Em bilheterias e balcões de informações localizados em ambientes ruidosos, em locais


de grande fluxo de pessoas (rodoviárias, aeroportos) ou nos casos de separação do atendente com
o usuário por uma divisória de segurança, deve ser previsto sistema de amplificação de voz.

9.2.4 Acessibilidade ao atendente

Devem ser garantidas condições de circulação, manobra, aproximação e alcance para pessoas com
deficiência na função de atendente, e o mobiliário deve estar de acordo com o disposto em 9.3.1.

9.3 Mesas ou superfícies


9.3.1 Mesas ou superfícies de trabalho

9.3.1.1 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
zadas dentro de uma rota acessível.

9.3.1.2 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.

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9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob
a superfície de 0,80 m, conforme Figura 135.

9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou superfície,
conforme Figura 135.

9.3.1.5 Sempre que a mesa ou superfície de trabalho acessível for utilizada por uma única pessoa,
esta pode ser adequada conforme necessidades específicas do usuário, objetivando a melhoria das
condições de conforto e autonomia.

Dimensões em metros
Módulo de 1,20
referência
0,50 mín.

0,80
0,75 a 0,85
0,73 mín.

0,90 mín.

a) Vista lateral b) Vista superior

Figura 135 – Mesa – Medidas e área de aproximação

9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição

9.3.2.1 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
zadas dentro de uma rota acessível e estar distribuídas por todo o espaço.

9.3.2.2 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.

9.3.2.3 As mesas ou superfícies de refeição devem ter altura de tampo entre 0,75 m a 0,85 m
do piso acabado.

9.3.2.4 Devem ser asseguradas sob o tampo a largura livre mínima de 0,80 m, altura livre mínima
de 0,73 m e profundidade livre mínima de 0,50 m para possibilitar que as P.C.R. avancem sob a mesa
ou superfície.

9.3.3 Superfícies de apoio para bandeja ou similares

9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar dispostos
dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6.

9.3.3.2 Os alimentos e bebidas devem estar dispostos de forma a permitir seu alcance visual,
conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.

9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75 m e
0,85 m do piso, conforme Figura 136. Deve ser garantida circulação adjacente com largura de no
mínimo 0,90 m.

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Dimensões em metros
0,90 mín.

Passa-prato

0,75 a 0,85
Figura 136 – Refeitórios – Medidas e espço para circulação – Vista frontal

9.4 Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento

Os equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento devem permitir o uso,


da forma mais equitativa possível, a todas as pessoas, inclusive as que apresentam algum tipo de
deficiência.

9.4.1 Equipamentos de controle de acesso

9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas
semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão
livre mínimo de 0,80 m de largura e atender 4.3.2.

9.4.1.2 Essas passagens, portas ou portões devem estar localizadas em rotas acessíveis e apre-
sentar circulação adjacente que permita giro de 180°.

9.4.1.3 Os dispositivos acessíveis devem ser sinalizados, assegurando a autonomia do usuário.

9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário

9.4.2.1 Os caixas de autoatendimento bancário devem atender ao alcance manual e visual, con-
forme 4.6 e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de modo a evitar reflexos,
garantindo imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.

9.4.2.2 Próximo às caixas de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos aparelhos
intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de operação.

9.4.2.3 Os caixas de autoatendimento bancário acessíveis devem dispor de dispositivos para


acomodação de bengalas, muletas ou produtos de apoio similares, possibilitando às pessoas com
deficiência visual ou mobilidade reduzida a liberação das mãos.

9.4.3 Máquinas de autoatendimento para compra de produtos

9.4.3.1 Nos locais em que forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos uma para
cada tipo de serviço deve ser acessível e estar localizada junto às rotas acessíveis.

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ABNT NBR 9050:2020

9.4.3.2 As máquinas de autoatendimento devem estar localizadas em áreas de piso nivelado


e livre de obstruções.

9.4.3.3 As máquinas de autoatendimento devem ser localizadas em áreas bem iluminadas em todos
os períodos do dia e da noite e cuidadosamente protegidas da luz ambiente, incluindo a luz solar, para
evitar reflexos, garantindo assim uma imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.

9.4.3.4 Nos equipamentos acessíveis deve ser garantido um M.R. posicionado para a aproximação
frontal e alcance visual frontal ou lateral da P.C.R., conforme Figura 137.

9.4.3.5 Os controles devem estar localizados à altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso, com profundi-
dade de no máximo 0,30 m em relação à face frontal externa do equipamento.

9.4.3.6 Os dispositivos para inserção de dinheiro e retirada de produtos devem estar localizados
à altura entre 0,40 m e 1,20 m do piso, com profundidade de no máximo 0,30 m em relação à face
frontal externa do equipamento, e devem apresentar cor contrastante com a superfície de fundo, para
serem facilmente identificados.

9.4.3.7 As teclas numéricas devem atender à ABNT NBR 15250.

9.4.3.8 Todos os equipamentos acessíveis por tipo de serviço devem apresentar instruções e infor-
mações visuais e auditivas ou táteis em posição visível, conforme Seção 5.

Dimensões em metros
30°

30°
Módulo de
referência

30°
30°

0,73 m mín.
1,15

1,15
0,80

1,20
0,30 mín.

a) Vista superior b) Vista lateral c) Vista lateral

Figura 137 – Máquina de atendimento automático – Área de aproximação frontal


e alcance visual

9.4.3.9 Deve-se garantir privacidade para a troca de instruções e informações a todos os indivíduos
que utilizam o equipamento acessível, através da disponibilização de equipamentos de tecnologia
assistiva como, por exemplo, fones de ouvido.

10 Equipamentos urbanos
10.1 Geral

Recomenda-se que os equipamentos urbanos atendam aos princípios do desenho universal.


O Anexo A contém informações e descrição dos princípios do desenho universal.

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10.2 Bens tombados

10.2.1 Todos os projetos de adaptação para acessibilidade de bens tombados devem obedecer
às condições descritas nesta Norma, compatibilizando soluções com os critérios estabelecidos
por órgãos legisladores, e sempre garantindo os conceitos de acessibilidade.

10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação restrita,
deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos
cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições de acessibilidade do bem patrimonial
informadas com antecedência ao visitante e vinculadas a todo material publicitário.

10.3 Cinemas, teatros, auditórios e similares

10.3.1 Gerais

Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários, mesmo que para
público em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços reservados para pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida, atendendo às seguintes condições:

a) estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga;

b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as
mesmas condições de serviços, conforto, segurança, boa visibilidade e acústica;

c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa
com deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.;

d) estar instalados em local de piso plano horizontal;

e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de divulgação; nas
cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O. e no piso do espaço reservado para P.C.R, nos padrões
definidos em 5.3 e 5.5.2.2;

f) devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com
deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva;

g) devem ser garantidas disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de
guias-intérpretes, com projeção em tela da imagem do interprete sempre que a distância não
permitir sua visualização direta;

h) atender à ABNT NBR 15599.

NOTA A quantidade dos espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em legis-
lação específica (ver [3] da Bibliografia).

10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.

10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos
para P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no máximo 30° a partir do
limite superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso, conforme Figura 138.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

Limite superior
da tela
30°
30°
1,15

30°

L.H.
1,15

1,20 d

Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral

10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade desenvolvida no palco,
conforme Figura 139.

Dimensões em metros
30°

Cenário
30°
1,15

30°

L.H.
Palco
1,15

Figura 139 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R.em teatros – Vista lateral

10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir do
limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com a altura de 1,15 m do piso.
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
do espaço para P.C.R. e assentos para P.M.R., conforme Figura 140.

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ABNT NBR 9050:2020

10.3.2.4 Quando existir anteparo em frente aos espaços para P.C.R., sua altura e distância não podem
bloquear o ângulo visual de 30°, medido a partir da linha visual padrão, com altura de 1,15 m do piso
até o limite inferior da tela ou local do palco onde a atividade é desenvolvida, conforme Figura 140.
Quando, por questões de segurança, o anteparo obstruir o ângulo visual, este deve ser executado de
forma a permitir a visualização.

Dimensões em metros

1,20 1,20

30°
30°
1,15

Figura 140 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral

10.3.2.5 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem estar localizados junto aos corredores e de preferência
nas fileiras contíguas às passagens transversais (Figura 141), sendo que os apoios para braços no
lado junto aos corredores devem ser do tipo basculantes ou removíveis, conforme Figura 146.

10.3.2.6 Os espaços para P.C.R. ou assentos para P.M.R. e P.O. devem estar distribuídos na plateia,
de forma a possibilitar que a tela ou a boca de cena estejam dentro do cone visual formado pelo
ângulo de 30°, traçado em planta a partir do centro dos olhos do observador, conforme Figuras 141
e 142, pois muitas vezes a P.C.R. não tem rotação do pescoço. Deve ser preservada a passagem
entre as fileiras, mesmo quando houver P.C.R. posicionada conforme 10.3.4.1.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

Palco

60°

30° 60°

15°
°
30
0,60 15°
mín.

P.M.R.

0,30
P.O.

mín. 1
P.O. P.O.
0,30 1,20
0,60

P.M.R.
.
mín

0,30

mín.

P.O.

,20
0,80
P.M.R.

0,30
mín.
0,80

0,30
0,60
mín.

Faixa de P.M.R. P.O. P.O. Faixa de


circulação circulação

Figura 141 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O. – Planta – Exemplo

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ABNT NBR 9050:2020

Figura 142 – Auditório – Perspectiva

10.3.3 Posicionamento dos espaços e assentos em edifícios existentes

Espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. podem ser agrupados, quando for impraticável a sua
distribuição por todo o recinto. Sempre que possível, os espaços devem ser projetados de forma
a permitir a acomodação de P.C.R. ou P.M.R. com no mínimo um assento companheiro.

10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.

10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar
deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas
e seus acompanhantes fiquem na mesma direção. Deve ainda ser garantida uma faixa livre de no
mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado
respectivamente pelas Figuras 143 e 144. Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira
intermediária, a faixa livre de 0,30 m deve ser garantida em relação às fileiras frontal e posterior ao
módulo, conforme Figura 145. O espaço para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

Dimensões em metros
1,20

0,30

0,80
0,30
mín.

Figura 143 – Espaços para P.C.R na primeira fileira – Vista superior

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

0,30
mín.
1,20

0,30
0,80

Figura 144 – Espaços para P.C.R na última fileira – Vista superior

Dimensões em metros
0,30
mín.
1,20

0,30
mín.
0,30

0,80

Figura 145 – Espaços para P.C.R em fileira intermediária – Vista superior

10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m,
conforme Figura 146.

10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos assentos, devem
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de espaços reservados à P.C.R.

10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 146.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

0,60 mín.
Figura 146 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral

10.3.5 Espaço para o cão-guia

Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com dimensões
de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura.

10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação


10.4.1 Os corredores de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Quando apresentarem
rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, na altura de 0,70 m,
instalado de um só lado ou no meio da circulação. Admite-se que os corredores de circulação que
compõem as rotas acessíveis aos lugares da plateia possuam inclinação máxima de rampa de até 12 %.

10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.

10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das áreas
de circulação da plateia e de bastidores.

10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo
da fileira e do número.

10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de rampa
com as seguintes características:

a) largura de no mínimo 0,90 m;

b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;

c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;

d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e corrimão.

10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local
de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da plateia.

10.4.5 O local no palco destinado a intérprete de Libras deve atender ao descrito em 5.2.8.1.6.

10.5 Sistemas auxiliares de comunicação


Para assegurar a acessibilidade ao público, é necessário atender à ABNT NBR 15599 e ao descrito
em 10.5.1 a 10.5.3.

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ABNT NBR 9050:2020

10.5.1 Deve ser assegurado sistema de comunicação para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, em especial as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso sem fio.

10.5.2 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM. Cada
transmissor FM deve atender a uma área mínima de 200 m2. Os receptores devem possuir
compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes cocleares. Admitem-se
outras tecnologias equivalentes ou superiores.

10.5.3 Deve-se dispor de sistema de comunicação ou serviços de apoio para pessoas com
deficiência auditiva. Pode ser por meio de recursos eletrônicos que permitam o acompanhamento
de legendas em tempo real ou intérprete de Libras com a projeção em tela da imagem sempre que
a distância não permitir sua visualização direta.

10.6 Camarins

Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um camarim de
uso unissex, este deve ser acessível e seu sanitário deve atender ao descrito na Seção 7. Havendo
instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície para troca de roupas na posição
deitada, conforme a Figura 131.

10.7 Locais de exposições

10.7.1 Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais acessíveis.

10.7.2 Os elementos expostos, títulos e textos explicativos, documentos ou similares devem atender
ao descrito na Seção 5.

10.7.3 Os títulos, textos explicativos ou similares às informações citadas devem estar em Braille
ou ser transmitidos de forma sonora.

10.8 Restaurantes, refeitórios, bares e similares

10.8.1 Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5 % do total de mesas, com no
mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma rota acessível e atender
ao descrito em 9.3.2. A rota acessível deve incluir o acesso ao sanitário acessível.

10.8.2 As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais e em locais
onde sejam oferecidos todos os serviços e comodidades disponíveis no estabelecimento.

10.8.2.1 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender ao descrito
em 9.3.3.

10.8.2.2 Nos locais em que são previstos balcões de autosserviço, deve-se atender ao descrito
em 9.4.3.

10.8.2.3 Quando o local possuir cardápio, ao menos um exemplar deve estar em Braille e em texto
com caracteres ampliados.

10.9 Locais de hospedagem

10.9.1 Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de convenções, salas de ginástica,
piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.

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ABNT NBR 9050:2020

10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (Figura 147) não podem estar isolados dos demais,
mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível.
O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica (ver [1] da Bibliografia).

10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de


alcance manual e visual previstos na Seção 4 e ser dispostos de forma a não obstruírem uma faixa
livre mínima de circulação interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para o acesso
ao banheiro, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área, com diâmetro de no mínimo
1,50 m, que possibilite um giro de 360°, conforme Figura 147. A altura das camas deve ser de 0,46 m.

Dimensões em metros
1,50 mín. 0,90 mín.

0,80

0,60
0,90
mín.

Figura 147 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior0,80

10.9.4 Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser providos de
sinal luminoso e controle de volume de som, conforme definido na Seção 5. As informações sobre
a utilização destes equipamentos referentes à comunicação do hóspede com os demais serviços do
local de hospedagem devem ser impressas em Braille, texto com letra ampliada e cores contrastantes
para pessoas com deficiência visual e baixa visão, bem como devem estar disponíveis aos hóspedes.

10.9.5 Os dispositivos de sinalização e alarme de emergência devem alertar as pessoas com


deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva, conforme 5.6.

10.9.6 O sanitário deve possuir dispositivo de chamada para casos de emergências, conforme 5.6.4.1.

10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida
a condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção 4. As pias devem
possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme Figura 148.

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

0,80 mín.

Módulo de

0,85 máx.
0,73 mín.
referência

1,50 mín.

a) Vista superior b) Vista frontal

Figura 148 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso

10.10 Serviços de saúde


10.10.1 Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de pacientes, pelo menos
10 %, com no mínimo um dos banheiros em apartamentos, devem ser acessíveis. Recomenda-se,
além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.

10.10.2 Os ambulatórios, postos de saúde, prontos-socorros, laboratórios de análises clínicas,


centros de diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos 10 % de sanitários acessíveis, conforme
Seção 7. Nos pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido no mínimo um sanitário acessível.
Pelo menos uma das salas, para cada tipo de serviço prestado, deve ser acessível e estar em rota
acessível.

10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com assentos fixos,
estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O.,
conforme 4.7.

10.11 Locais de esporte, lazer e turismo


10.11.1 Todas as portas existentes na rota acessível, destinadas à circulação de praticantes de
esportes que utilizem cadeiras de rodas do tipo “cambadas”, devem possuir vão livre de no mínimo
1,00 m, incluindo as portas dos sanitários e vestiários.

10.11.2 Nas arquibancadas deve ser atendido ao descrito em 4.8 e em normas específicas.

10.11.3 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. e P.O.
às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários.

10.11.4 As áreas para prática de esportes devem ser acessíveis, exceto os campos gramados,
arenosos ou similares.

10.11.5 Os sanitários e vestiários acessíveis devem estar localizados tanto nas áreas de uso público
quanto nas áreas para prática de esportes, conforme Seção 7.

10.11.6 As cabinas acessíveis dos vestiários para praticantes de esportes devem atender à Seção 7.

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10.12 Piscinas

10.12.1 O piso do entorno das piscinas deve atender as condições da ABNT NBR 10339, Anexo A,
A.3. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de apoio devem ter acabamento
arredondado.

10.12.2 O meio de entrada e saída, ou meios de acessibilidade, para os tanques de piscinas deve
ser garantido, de acordo com a Tabela 8.

Tabela 8 – Meios de Acessibilidade para tanque de piscina

Meios de acessibilidade para tanque de piscina

Equipamento Banco de
Tipo de piscina Opção Rampa Escada
de acesso Transferência
1. Piscinas com tanque
1.a obrigatório opcional opcional opcional
com perímetro de até
90 m.

Adequar conforme 1.b opcional obrigatório opcional opcional


opções 1.a ou 1.b

2.a obrigatório obrigatório opcional opcional


2. Piscinas com tanque
2.b obrigatório opcional obrigatório opcional
com perímetro maiores
que 90 m. 2.c obrigatório opcional opcional obrigatório

Adequar conforme 2.d opcional obrigatório obrigatório opcional


opções 2.a a 2.e
2.e opcional obrigatório opcional obrigatório

3. Piscinas com tanque


de onda, de correnteza 3.a obrigatório opcional opcional opcional
artificial e outras cujo
acesso é limitado a uma
área.
3.b opcional obrigatório opcional opcional
Adequar conforme
opções 3.a ou 3.b
4. Piscinas com tanques
tipo Spas, ofurôs e 4.a opcional obrigatório opcional opcional
similares.

Adequar conforme 4.b opcional opcional obrigatório opcional


opções 4.a ou 4.b

NOTA Piscinas com tanque com altura de até 0,50 m na maior profundidade estão dispensados das
exigências mencionadas nos itens acima

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10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender
à Figura 149 e aos requisitos a seguir:

a) ter altura entre 0,40 m e 0,48 m;

b) ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m e reentrância de 0,20 m;

c) ter barras para facilitar a transferência para piscina com distância entre elas de 1,00 m a 1,10 m;

d) garantir área para aproximação e manobra de 360°, sendo que a área para transferência junto ao
banco não pode interferir com a área de circulação;

e) garantir o nível da água no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.

Dimensões em metros

Água

Borda
0,45

da Piscina

>1,20
Deck
da Piscina Barra

Borda
da Piscin

Deck
da Piscin

a) Vista superior

a) Vista superior
Barra

Borda
0,45

da Piscina 0,10 a 0,15


0,40 a 0,48

Nível D'Água
> 0,30

Deck
da Piscina

0,20

ior b) Corte
b) Corte

Figura 149 – Banco de transferência em piscinas

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10.12.2.2 Quando o acesso à água for feito por escada sua largura deve ser de 0,80 m a 1,00 m,
os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,46 m e espelho de no máximo
0,20 m, além da instalação dos corrimãos nos dois lados e em três alturas conforme Figura 150.
As características do corrimão devem atender 4.6.5.

Dimensões em metro
Deck
da Piscina

Borda
da Piscina

Água

Borda da Piscina

Nível D'Água

<

a) Vista superior
a) Vista superior b) Vistab)lateral
Vista lateral

Figura 150 – Escada submersa

10.12.2.3 Quando o acesso for por rampa. A inclinação pode ser de no máximo 8,33 % e o piso deve
atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.

10.12.2.4 Quando for instalado equipamento de transferência, devem ser garantidas as áreas
de aproximação e transferência conforme Figura 151.

Dimensões em metros

Água
Deck da piscina
0,40

0,30
0,40 a 0,48
0,80

Deck da piscina

1,20

a) Vista superior b) Corte

Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina

10.12.3 Nas piscinas, onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso de pessoa em
cadeira de rodas.

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10.12.4 Recomenda-se a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas, na altura
do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água, conforme 4.6.5.

10.12.5 Estas condições não se aplicam às piscinas para competição.

10.13 Parques, praças e locais turísticos

10.13.1 Parques, praças e locais turísticos que possuam pavimentação, mobiliário ou equipamentos
edificados ou montados devem ser dotados de rotas acessíveis.

10.13.2 Nos locais onde as características ambientais sejam legalmente preservadas, deve-se
buscar o máximo grau de acessibilidade com mínima intervenção no meio ambiente.

10.13.3 O piso das rotas acessíveis deve atender às especificações contidas em 6.3.

10.13.4 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma, do total das mesas destinadas a jogos ou refeições
devem atender ao descrito em 9.3. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam
adaptáveis para acessibilidade.

10.13.5 Quando se tratar de áreas tombadas, deve-se atender ao descrito em 10.1 e 10.2.

10.14 Praias

10.14.1 Para vencer o desnível entre o passeio e a areia deve ser instalada rampa com largura
mínima de 0,90 m e declividade, corrimãos e demais parâmetros definidos na Seção 6. Para proteção
contra quedas, deve ser observado o descrito em 4.3.7.

10.14.2 Para o trajeto até o mar, deve ser garantida uma faixa livre de obstáculos, com no mínimo
0,90 m de largura.

10.14.3 Os trajetos à praia demarcados como acessíveis devem estar sinalizados com o símbolo
internacional de acesso, conforme 5.3.2, e devem relacionar os serviços de apoio disponíveis.

10.14.4 Recomenda-se que, junto a cada área de acesso adaptado à praia, exista um sanitário
unissex acessível, atendendo às especificações constantes na Seção 7.

10.15 Escolas

10.15.1 A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de trá-
fego de veículos.

10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às áreas admi-
nistrativas, de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas,
centros de leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser acessíveis.

10.15.3 Em complexos educacionais e campi universitários, quando existirem equipamentos comple-


mentares, como piscinas, livrarias, centros acadêmicos, locais de culto, locais de exposições, praças,
locais de hospedagem, ambulatórios, bancos e outros, estes devem ser acessíveis.

10.15.4 O número mínimo de sanitários acessíveis deve atender à Tabela 7.

134 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 9050:2020

10.15.5 Recomenda-se que elementos do mobiliário interno sejam acessíveis, garantindo-se as áreas
de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, conforme especificações
das Seções 4, 5, 8 e 9.

10.15.6 Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser
disponibilizadas mesas acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para cada caso, do total
de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas, conforme 9.3.1.

10.15.7 As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso.
Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, conforme Seção 4.

10.15.8 Todos os elementos do mobiliário da edificação, como bebedouros, guichês e balcões de


atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis e atender ao disposto nas
Seções 8 e 9.

10.15.9 Nas salas de aula das escolas, cursinhos, complexos educacionais e campi universitários,
recomenda-se atender ao descrito em 10.5.1 a 10.5.3.

10.16 Bibliotecas e centros de leitura

10.16.1 Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender à Seção 9. A Figura 152
apresenta um exemplo de terminal de consulta acessível.

10.16.2 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma das mesas, devem ser acessíveis, conforme Seção 9.
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.

10.16.3 A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de
largura, conforme Figura 153. Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um espaço
que permita a manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se atender às necessidades de espaço para
circulação e manobra, conforme 4.3.

Dimensões em metros
0,75 a 0,85
0,73

0,90 mín. 0,50 mín.

Figura 152 – Terminais de consulta – Exemplo – Vista lateral

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros
0,90 mín.

Figura 153 – Estantes em bibliotecas – Exemplo – Vista frontal

10.16.4 A altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais,
conforme Seção 4.

10.16.5 As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital acessível
e serviço de apoio, conforme definido em legislação específica (ver [3] e [7] da Bibliografia).
Recomenda-se que possuam também publicações em Braille.

10.16.6 Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à
internet devem ser acessíveis à P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.

10.17 Locais de comércio


Todo local de comércio deve garantir pelo menos uma entrada acessível, além de atender às legisla-
ções específicas sobre acessibilidade (ver [3] e [7] da Bibliografia).

10.17.1 A largura livre nos corredores de compras deve ser de no mínimo 0,90 m de largura e, a cada
10 m, deve haver um espaço para manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se a rotação de 180°,
conforme Seção 4.

10.17.2 Quando existirem vestiários ou provadores para o uso do público, pelo menos um deve ser
acessível, prevendo uma entrada com vão livre de no mínimo 0,80 m de largura e dimensões mínimas
internas de 1,20 m por 1,20 m, livre de obstáculo. Quando houver porta de eixo vertical, deve atender
ao descrito em 6.11.2.6 e 6.11.2.7, e, no caso de porta de correr, deve atender ao descrito em 6.11.2.4
e 6.11.2.11.

10.17.3 Pelo menos 5 % das caixas de pagamento, com no mínimo uma do total de local de caixas,
devem atender às condições de 9.2.2.

10.18 Estabelecimento bancário


10.18.1 Quando da existência de áreas de bloqueio ou dispositivos de segurança para acesso, deve
ser prevista outra entrada vinculada a uma rota acessível.

10.18.2 Os balcões e os equipamentos de autoatendimento devem atender ao descrito em 9.2.1


e 9.4.2.

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ABNT NBR 9050:2020

10.19 Atendimento ao público


10.19.1 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em balcões ou bilheterias, estes
devem ser acessíveis, conforme 9.2.

10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos 5 % do total
de mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos
outros 10 % sejam adaptáveis.

10.19.3 Quando houver local de espera com assentos estes devem:

a) atender o descrito em 8.9;

b) garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O (ver 4.7);

c) garantir 5 %, com no mínimo um, de espaços para P.C.R. e ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

10.19.4 Quando houver bilheterias, deve-se atender ao descrito em 9.2.3.

10.20 Delegacias e penitenciárias


10.20.1 O acesso, circulação e utilização dos elementos e espaços permitidos ao público em geral
nas delegacias, penitenciárias ou locais similares devem ser acessíveis, desde que sem comprometer
a segurança.

10.20.2 Na área de atendimento ao público deve ser garantido o acesso a no mínimo um sanitário
acessível para cada sexo. No caso de reformas é admitido apenas um, com acesso independente.

10.20.3 No mínimo uma cela dotada de instalações sanitárias deve ser acessível e estar em rota
acessível.

10.20.4 Quando houver refeitório, este deve ser acessível, conforme 10.8.

10.20.5 Pelo menos 5 % dos parlatórios, com no mínimo um, devem ser acessíveis tanto para os
detentos quanto para os visitantes, conforme 9.2. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis.

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Anexo A
(informativo)

Desenho universal e seus princípios

O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia)
e pelas normas técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser
humano e na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos
e produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor
ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal, apresentados
a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:

1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele
possa ser usado por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para
ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar
uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança
e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;

2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda
a uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer
diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão
e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de reação
a estímulos;

3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita


que seu uso seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento,
habilidades linguísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas;

4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz


com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas
informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo
com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com
diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);

5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos


e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente
ou elemento espacial. Para tal, devem-se agrupar os elementos que apresentam risco,
isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções de minimizar
as falhas e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância;

6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer
condições de ser usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular
do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham
o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas
e minimizar a sustentação do esforço físico;

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ABNT NBR 9050:2020

7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente
ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance,
manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do
usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar
confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé,
acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados
para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.

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Anexo B
(informativo)

Fatores relevantes de projeto

B.1 Informação
A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de
informação dificulta sua memorização. Informações conflitantes podem contribuir para o estresse dos
usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante.

A informação deve ser fornecida no momento em que for necessária. Informações adequadas signi-
ficam também que devem estar atualizadas e que deficiências na informação diminuem a confiança
dos usuários no sistema informativo.

Para enfatizar as facilidades e características de projeto, é importante considerar:

— para distinguir as bordas de superfícies grandes, como pisos de andares, portas e tetos, diferenças
de LRV apropriadas devem ser utilizadas. O LRV das cores das paredes deve ser diferente
do utilizado nos pisos e nos tetos;

— para fornecer uma impressão precisa da dimensão do espaço, o LRV de rodapés largos (barras
de pintura) deve ser o mesmo do LRV das paredes (menos importante para rodapés de contorno
até 125 mm);

— reflexos de superfícies brilhantes confundem pessoas com baixa visão, e o uso desses tipos
de acabamentos em grandes áreas deve ser evitado. Reflexos podem adicionalmente afetar
a habilidade de pessoas que têm baixa audição e que se comunicam por leitura labial;

— contraste visual adequado deve ser utilizado para identificar perigos em potencial. Se os batentes
em volta das portas tiverem contraste visual com as paredes, a oportunidade de identificar
a presença da porta está disponível mesmo quando a porta estiver aberta;

— para enfatizar a presença de uma porta, diversas medidas são recomendadas. Preferencialmente,
a porta e seus batentes devem contrastar com as paredes do entorno. Se a porta e a parede
tiverem LRV similares e apenas os batentes fornecerem o contraste, ainda é possível identificar
a presença da facilidade, mas é exigido mais tempo para identificar uma porta aberta.
Se os batentes e as paredes tiverem LRV similares, apenas o LRV da porta fornece o contraste,
e é muito difícil identificar a presença de uma porta quando está aberta, pois quando a porta
está fechada é disponível o contraste visual suficiente. Nestes casos recomenda-se a aplicação
de demarcação do perímetro da porta, com largura mínima de 50 mm;

— a lista acima é apenas uma recomendação. Naturalmente há muitos outros fatores que afetam
a seleção e utilização de cores nos ambientes, porém devem-se preservar as condições de contraste.

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ABNT NBR 9050:2020

B.2 A importância do uso da sinalização tátil e visual no piso


Pessoas com deficiência visual podem se deparar com situações de perigo ou obstáculos. Durante
seus deslocamentos, utilizam informações táteis, bengalas de rastreamento ou a sola de seus sapa-
tos. A sinalização tátil no piso é utilizada para auxiliar pessoas com deficiência visual a trafegarem
sozinhas. A sinalização deve ser consistente e ter um leiaute simples, lógico e de fácil decodificação,
facilitando a movimentação de pessoas com deficiência visual em lugares familiares e o reconheci-
mento de espaços onde trafegam pela primeira vez.

A sinalização tátil e visual no piso deve assegurar sua identificação por pessoas de baixa visão tanto
quanto por pessoas cegas. Para esse propósito, os pisos devem ser facilmente detectáveis pela visão.
Isto é conseguido pela aplicação de um mínimo de contraste de luminância (∆LRV) entre os pisos
e o pavimento adjacente.

B.3 Língua Brasileira de Sinais – Libras


Entende-se como Língua Brasileira de Sinais (Libras) a forma de comunicação e expressão, em que o
sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de pessoas com deficiência auditiva.

B.4 Localização da informação


A sinalização de identificação deve estar localizada junto às portas de entrada da edificação. Planos
ou mapas acessíveis de orientação devem ser instalados, sempre que necessário, imediatamente
após a entrada principal das edificações.

Sinalização adequada deve ser prevista ao longo do percurso, considerando os pontos de tomada
de decisão.

B.5 Contraste visual


Luz é essencial para a percepção da cor. Pessoas com deficiência visual podem não ser capazes de
identificar as cores, mas podem perceber tons claros e escuros, uma vez que esta característica é
intrínseca das superfícies coloridas. O contraste visual entre superfícies adjacentes facilita a percepção
e a legibilidade da informação desejada pelas pessoas com deficiência visual.

A aparência das superfícies pode ser influenciada pela natureza das condições de iluminação.
Para eliminar tais diferenças, os medidores de LRV devem prover uma fonte de luz padronizada.
Durante as medições não pode ser permitida a influência de luzes advindas de outras fontes naturais
ou artificiais. O LRV da cor utilizada em um elemento, produto ou acabamento pode ser obtido
junto ao fabricante. É importante lembrar que o valor medido é dependente da iluminância (ou nível
de iluminação), quando a medição é executada; entretanto, valores de LRV são apenas verdadeira-
mente aplicáveis em situações onde as mesmas condições de iluminação são disponíveis.

B.6 Determinação das diferenças de luminância – LRV


As medições de contraste visual com diferenças relativas de luminância (tonalidade) em superfícies
adjacentes são importantes e devem ser determinadas. Diferenças de matiz (natureza da cor)
ou croma (intensidade da cor) sozinhas não medem adequadamente o contraste visual.

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ABNT NBR 9050:2020

Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.
Os fabricantes fornecem os LRV das cores e acabamentos.

Quando o LRV não é conhecido, a luminância relativa das superfícies pode ser medida sob as mesmas
condições de iluminação nas duas superfícies, por aparelho específico.

B.7 Diferença entre valores de LRV


O ponto recomendado entre dos valores de LRV entre duas superfícies estão descritos na Tabela 2.

Ela é baseada na diferença de LRV de suas superfícies adjacentes ou entre um componente e sua
base de fixação.

A escala de LRV começa em “zero”, definida como uma superfície de absorção perfeita de luz a qual
pode-se assumir como totalmente preta, e “100” que pode-se assumir como uma superfície de branco
perfeito. Por causa das influências de ordem prática, “preto” é sempre maior que “zero” e o branco
não chega a “100”.

B.8 Medidor de LRV


A distribuição espectral combinada da fonte de luz e do fotossensor deve coincidir com a distribuição
espectral combinada do iluminante D65 com a curva de sensibilidade luminosa espectral V(λ),
padronizadas pela International Electrotechnical Commission (IEC).

O sistema de iluminação deve garantir a distribuição da intensidade luminosa sobre a área em


avaliação, com variação de uniformidade não superior a 10 % da média de iluminação.

O ângulo de abertura da fonte de luz, determinado do centro da área de medição, não pode ser
superior a um retângulo correspondendo a 10 min de arco por 20 min de arco. A abertura do retângulo
é dada com o primeiro lado paralelo ao plano do observador.

A abertura do fotossensor, determinada do centro da área de medição, não pode ser maior que um
quadrado com 20 min de arco por 20 min de arco.

A estabilidade da combinação da fonte de luz e do fotossensor deve garantir que as leituras


não variem mais que 1 % entre medições espaçadas em 10 s.

Deve possuir geometria óptica capaz de reproduzir as especificações geométricas do cone visual
estabelecido em 4.8.

Deve ser portátil, com possibilidade de ser posicionado sobre vários tipos de material em diferentes
localizações.

Deve ser construído de modo a mitigar contaminações da iluminação ambiente na área de medição.

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ABNT NBR 9050:2020

Anexo C
(informativo)

Detalhamento de barras de apoio

As barras de apoio, quando instaladas, devem atender aos requisitos desta Norma e aos seguintes:

a) a barra de apoio reta deve ser conforme Figura C.1;

b) a barra de apoio lateral deve ser conforme a Figura C.2;

c) a barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária deve ser conforme a Figura C.3;

d) a barra de apoio lateral para lavatório deve ser conforme a Figura C.4;

e) a barra de apoio a 90° deve ser conforme a Figura C.5.

Dimensões em metros

A
C

D
b) Vista superior
a) Vista frontal

Legenda

A = de 0,40 m a 0,80 m
B = 0,04 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,11 m, no máximo

Figura C.1 ‒ Barra de apoio reta

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

C
B

E
Suporte D
Suporte

a) Vista lateral b) Vista superior

Legenda

A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,30 m, no máximo
E = 0,10 m, no mínimo

NOTA A posição do suporte pode ser em versões direita e esquerda.

Figura C.2 ‒ Barra de apoio lateral


Dimensões em metros
C

A
B

a) Vista lateral b) Vista superior

Legenda

A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m

Figura C.3 ‒ Barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária

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ABNT NBR 9050:2020

Dimensões em metros

C
a) Vista lateral B b) Vista superior

Legenda

A = conforme 7.8.1
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m

Figura C.4 – Barra de apoio lateral para lavatório


Dimensões em metros

F
C
E
B

Opção de suporte
intermediário

Detalhe do suporte
intermediário

a) Vista frontal b) Vista superior

Legenda

A = 0,70 m, no mínimo
B = 0,70 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,04 m, no mínimo
E = 0,04 m, no mínimo
F = 0,11 m, no máximo

Figura C.5 – Barra de apoio 90°

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Anexo D
(informativo)

Sanitário para uso de pessoa ostomizada

A International Organization for Standardization (ISO) tem discutido, no âmbito de sua comissão
de acessibilidade (TC59/SC16), alternativas para atender às necessidades de higiene para pessoas
ostomizadas, mas ainda não houve um consenso internacional para a respectiva normalização,
em termos de leiaute, uso exclusivo ou não, medidas e tolerâncias, ou mesmo aprovação pelas
autoridades sanitárias envolvidas em cada país. Uma solução que foi reportada para a ABNT pela
Sociedade Brasileira de Ostomizados como tendo sido adotada em alguns casos no Brasil para esta
finalidade é a ilustrada na Figura D.1.

Dimensões em metros

Válvula de
descarga Espelho
Ducha higiênica
Prateleira
1,10
0,80

Bacia sanitária
infantil

Figura D.1 – Sanitário para uso de pessoas ostomizada – Vista frontal

146 © ABNT 2020 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 9050:2020

Bibliografia

[1]  Lei Federal n° 13.146/15, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa Com Deficiência)

[2]  Decreto Federal nº 6949/09, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

[3]  Decreto Federal – nº 5296/04, Regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que
dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade

[4]  Lei Federal nº 10.741/03, Estatuto do Idoso

[5]  Lei Federal nº 10.436/02, Língua Brasileira de Sinais − Libras

[6]  Lei Federal 10.048/00, Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras
providências

[7]  Lei Federal 10.098/00, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade

[8]  Lei Federal nº 9.503/97 − Código de Trânsito Brasileiro

[9]  Lei Federal nº 8842/94, Política Nacional do Idoso

[10]  Lei Federal nº 8.078/90, Código de defesa do consumidor

[11]  Instrução Técnica Nº 11/2004 – Saídas de Emergência (Corpo de Bombeiros)

[12]  ADA - The Americans with Disabilities Act − Accessible Stadiums

[13]  Building construction − Accessibility and usability of the built environment. ISO/TC 59/SC 16. 2011

[14]  BSI British Standards − Design of buildings and their approaches to meet the needs of disabled
people – Code of practice BS 8300:2009

[15]  Conheça as regras para arrumar a sua calçada. Prefeitura de São Paulo. 2005

[16]  Normas Técnicas sobre Acessibilidade: Decreto-Lei Nº 123/97 Folhetos Snr Nº 18

[17]  Resolução 738/18 – CONTRAN

[18]  Resolução nº 303/08 do Contran

[19]  Resolução nº 236/07 do Contran

[20]  Resolução nº 304/08 do Contran

[21]  NR 26 − MT

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 147


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE


ARAÇATUBA - SP

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO

Art. 1º O município de Araçatuba, parte integrante da República Federativa do Brasil e do Estado de


São Paulo, com autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, assegurada pela Constitui-
ção da República e Constituição do Estado, organiza-se nos termos desta Lei Orgânica.

Art. 2º Os limites do território do município de Araçatuba só podem ser alterados na forma estabele-
cida nas Constituições Federal e Estadual.

Parágrafo único. A criação, a organização e a supressão de distrito competem ao Município, obser-


vada a legislação estadual.

Art. 3º São símbolos do Município de Araçatuba o Brasão de Armas, a Bandeira do Município e outros
estabelecidos em Lei Municipal.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 4º Ao Município de Araçatuba compete:

I - dispor sobre assuntos de interesse local, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

1. elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, nos termos da S e-


ção II, Capítulo II, Título VI da Constituição Federal;
2. instituir e arrecadar os tributos de sua competência, fixar e cobrar preços públicos;
3. arrecadar e aplicar as rendas que lhe pertencem, na forma da lei;
4. organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, neste caso através de
licitação, os seus serviços públicos;
5. dispor sobre administração, utilização e alienação de bens;
6. adquirir bens, inclusive através de desapropriação por necessidade, utilidade pública ou por inte-
resse social;
7. elaborar o seu Plano Diretor;
8. promover o adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do par-
celamento e da ocupação do solo urbano;
9. estabelecer as servidões necessárias aos seus serviços;
10. regulamentar a utilização dos logradouros públicos, nos perímetros urbano e rural:

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

a) prover sobre o transporte coletivo urbano e rural, que poderão ser operados através de concessão
ou permissão, por uma ou mais empresa pública ou privada, cabendo ao Poder Executivo a fixação do
itinerário, os pontos de parada e as respectivas tarifas;
b) prover o transporte individual de passageiros nas zonas urbana e rural, fixando os locais de estacio-
namento e as tarifas respectivas;
c) fixar e sinalizar os locais de estacionamento de veículos, os limites das "zonas de silêncio" e de
trânsito e tráfego em condições especiais;
d) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veículos que cir-
culem em vias públicas municipais;
e) disciplinar a execução dos serviços e atividades neles desenvolvidas;

11. sinalizar as vias urbanas e rurais, as estradas municipais, bem como regul amentar e fiscalizar a
sua utilização;
12. prover a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros
resíduos de qualquer natureza;
13. ordenar as atividades urbanas e rurais, fixando condições e horários de funcion amento para esta-
belecimentos industriais, comerciais e similares, observadas as normas legais pertinentes;
14. dispor sobre o serviço funerário e cemitérios, encarregando-se da administração daqueles que
forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas;
15. prestar serviço de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e financeira da
União e do Estado;
16. manter programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental, profissionalizante, alfabeti-
zação de adultos e de pessoas com deficiência; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 56/2011)
17. regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de
quaisquer outros meios de publicidade e propaganda nos locais sujeitos ao poder de polícia munici-
pal;
18. dispor sobre depósito e destino de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de trans-
gressão da legislação municipal;
19. dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua de erradicação
da raiva;
20. instituir regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública di-
reta, das autarquias e das fundações públicas, podendo ser criados empregos públicos, subordinados
às normas da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para exercício de funções de agente comunitá-
rio de saúde e de agente de combate a endemias, especificamente para atender obrigações decorren-
tes de convênio ou ajuste similar com o Governo Federal ou Estadual. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 59/2011)
21. constituir guarda municipal destinada à proteção das instalações, bens e serviços municipais, con-
forme dispuser a Lei;
22. promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscali-
zada federal e estadual:
3
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

23. promover e incentivar o turismo local, como fator de desenvolvimento social e econômico;
24. promover as artes e o artesanato municipal e oferecer condições para o seu desenvolvimento;
25. quanto aos estabelecimentos industriais, comerciais e similares:

a) conceder ou renovar licença para sua instalação, localização e funcionamento;


b) revogar a licença daqueles cujas atividades se tornarem prejudiciais à saúde, à higiene, ao meio
ambiente, ao bem-estar, à recreação, ao sossego público ou aos bons costumes;
c) promover o fechamento daqueles que funcionarem sem licença ou em desacordo com a lei;

26. estabelecer e impor penalidades por infrações de suas leis e regulamentos;


27. estabelecer normas de edificação, loteamento, arruamento e zoneamento urbano, bem como li-
mitações urbanísticas convenientes à ordenação de seu território, observadas as diretrizes instituídas
pela legislação em vigor;
28. integrar e participar de Entidade ou Consórcio que congregue outros municípios da mesma região
ou micro-região, para a solução de problemas comuns;
29. promover a proteção contra incêndios, observadas as legislações federal e estadual pertinentes, e
em especial as normas vigentes no Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo;
30. promover a proteção contra incêndios, podendo criar o Corpo de Bombeiros Municipal ou volun-
tário, através de Lei complementar, respeitados os dispositivos das legislações federal e estadual;
31 - dar denominação de próprios e logradouros públicos existentes ou com projetos aprovados, ve-
dando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e a alteração
do nome de próprios e logradouros públicos já denominados. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 82/2019)
32 - elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 51/2011)
33 - Elaborar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 55/2011)
34 - manter os parques infantis e academias de ginásticas públicas do Município. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 70/2012)
35 - dar denominação a loteamentos, condomínios, conjuntos habitacionais, distritos ou parques in-
dustriais, vedando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e
alterações. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2014) (Regulamentada pela Lei
Complementar nº 274/2019)

II - suplementar as legislações federal e a estadual, no que couber.

Parágrafo único. Os empreendimentos planejados, com denominações registradas, ficam excluídos do


disposto no item 35, inciso I, deste artigo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 72/2014)

Art. 5º Ao Município de Araçatuba compete, sem prejuízo da competência da União e do Estado, no


que couber, observando normas de cooperação estabelecidas por lei Complementar Federal:
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

I - zelar pela guarda das Constituições, das Leis e das instituições democráticas e conservar o patrimô-
nio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com deficiência; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico, arquitetônico e cultu-
ral, os monumentos e paisagens naturais e notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, destruição e descaracterização das obras de arte e de outros bens de valor his-
tórico, artístico e cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, ao esporte e lazer, à educação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacional, de sane-


amento básico e de iluminação pública;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, através da integração de políticas


voltadas à erradicação da miséria e elevação das condições sócio- econômicas e culturais dos seg-
mentos depauperados;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos


hídricos e minerais em seu território;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

XIII - fiscalizar, nos locais de vendas, pesos, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios;

XIV - reavaliar os incentivos fiscais municipais em vigor;

XV - propor e realizar parcerias com a atividade privada para conseguir meios aos propósitos previs-
tos;

Art. 6º É vedado ao Município:

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

I - estabelecer Cultos Religiosos e Igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou man-


ter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei,
a colaboração de interesse público;

II - recusar Fé aos documentos públicos;

III - criar distinções ou estabelecer preferências entre brasileiros;

IV - exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça;

V - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontram em situação equivalente, proi-
bida qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida, independen-
temente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

VI - cobrar tributos;

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou au-
mentou, observado o disposto na alínea anterior. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 58/2011)

VII - utilizar tributo com efeito de confisco;

VIII - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos;

IX - instituir Imposto sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços do Poder Público;


b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviço dos Partidos Políticos, das Fundações, das Entidades Sindicais dos Tra-
balhadores, das Instituições de Educação e de Assistência Social sem fins lucrativos, atendidos os re-
quisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

X - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua pro-
cedência ou destino;

XI - fazer uso ou permitir que se faça uso de seus bens e serviços para propaganda político-partidária
ou fins estranhos à Administração Pública;

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

XII - conceder isenção, anistia ou remissão fiscal sem interesse público plenamente justificado, sob
pena de nulidade do ato.

Parágrafo único. A vedação do inciso VI, alínea c, deste artigo, não se aplica à fixação da base de cál-
culo do imposto previsto no art. 119, I. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 58/2011)

TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS

CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO

Seção I
Da Câmara Municipal

Art. 7º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta por quinze Vereadores, elei-
tos entre cidadãos maiores de dezoito anos no exercício dos direitos políticos, mediante sistema pro-
porcional e por voto direto e secreto. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 73/2015)

Parágrafo único. Cada legislatura tem a duração de quatro anos. (Redação dada pela Emenda à Lei Or-
gânica nº 29/2008)

Art. 8º Cabe à Câmara, com a sanção do Poder Executivo Municipal, dispor sobre as matérias de com-
petência do Município e especialmente:

I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando as legislações federal e esta-
dual;

II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e remissão de dí-
vidas;

III - votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária, bem como auto-
rizar a abertura de créditos suplementares e especiais;

IV - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma
e os meios de pagamento;

V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;

VI - autorizar a concessão de direito real de uso de bens municipais;

VII - autorizar a concessão dos serviços públicos;


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;

IX - autorizar a alienação de bens imóveis;

X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doações sem encargo;

XI - dispor sobre a criação, organização e supressão de distritos, mediante prévia consulta plebiscitá-
ria e observada a legislação estadual;

XII - dispor sobre a criação, alteração e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos venci-
mentos;

XIII - aprovar o Plano Diretor;

XIV - REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 38/2009)

XV - aprovar lei que delimita o perímetro urbano;

XVI - dar denominação de próprios e logradouros públicos existentes ou com projetos aprovados, ve-
dando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e a alteração
do nome de próprios e logradouros públicos já denominados. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 82/2019)

XVII - aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 51/2011)

XVIII - aprovar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 55/2011)

XIX - dar denominação a loteamentos, condomínios, conjuntos habitacionais, distritos ou parques in-
dustriais, vedando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e
alterações. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2014)

Parágrafo único. Os empreendimentos planejados, com denominações registradas, ficam excluídos do


disposto no inciso XIX deste artigo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2014)

Art. 9º À Câmara competem, privativamente, as seguintes atribuições:

I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental;

II - elaborar o Regimento Interno;


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

III - organizar os seus serviços administrativos;

IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, tomar conhecimento de sua renúncia ou afastá-los defi-
nitivamente do exercício do cargo;

V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo;

VI - autorizar o Prefeito, por necessidade de serviço, a ausentar-se do Município por mais de 15


(quinze) dias;

VII - fixar o subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais por lei de iniciativa da
Câmara Municipal, observado o disposto no Inciso V do Art. 29 da Constituição Federal; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 12/2000)

VIII - fixar o subsídio dos Vereadores por lei de iniciativa da Câmara Municipal, em cada legislatura
para a subsequente, observado o que dispõe a Constituição Federal, até o valor máximo de cinquenta
por cento do subsídio dos Deputados Estaduais e: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 12/2000)

a) O valor total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluído subsídio dos Vereadores e excluí-
dos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar a seis por cento relativos ao somatório da receita
tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos artigos 158 e 159 da Constituição
Federal, efetivamente realizados no exercício anterior; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 63/2011)
b) a Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento,
incluindo o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 12/2000)
c) o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco
por cento da receita do Município. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 63/2011)

VIII-a - rever, anualmente, os subsídios dos agentes políticos municipais.

a) REVOGADA. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 9/2000)

IX - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas e entidades que reconhe-
cidamente tenham prestado relevantes serviços ao Município ou nele se destacado pela atuação
exemplar na vida pública e particular, mediante proposta assentada e aprovada por 2/3 (dois terços)
dos membros da Câmara;

X - criar Comissões Parlamentares de Inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência
municipal, sempre que o requerer, pelo menos, um terço de seus membros. (Redação dada pela
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)

XI - solicitar informações ao Poder Executivo Municipal sobre assuntos referentes à Administração;

XII - convocar Secretários Municipais e responsáveis dos órgãos da administração pública indireta
para prestar informações sobre matérias de sua competência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 80/2018)

XIII - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XIV - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei;

XV - decidir sobre a perda do mandato de Vereadores, por voto aberto e público, e maioria absoluta
nas hipóteses previstas nos Incisos I, II e VI do Artigo 16, mediante provocação da Mesa Diretora ou
de partido político representado na Sessão, assegurando direito de ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 1/1997)

XVI - dar denominação de próprios, vias e logradouros públicos, ficando vedadas alterações e duplici-
dade de nomes homenageados, bem como a atribuição de nome de pessoa viva. (Inciso declarado
inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme ADI nº 32.578.0/6)

XVII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 45/2010)

§ 1º A Câmara Municipal delibera, mediante Resolução, sobre assunto de sua economia interna e nos
demais casos de sua competência privativa, por meio de Decreto Legislativo.

§ 2º É fixado em 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e devidamente
justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgão da Administração Direta e Indireta prestem
as informações e encaminhem os documentos requisitados pelo Poder Legislativo, na forma do dis-
posto na presente Lei.

§ 3º O não atendimento ao prazo estipulado no parágrafo anterior faculta ao Presidente da Câmara


Municipal solicitar, na conformidade da legislação federal, a intervenção do Poder Judiciário para fa-
zer cumprir a legislação.

Seção II
Dos Vereadores

Art. 10 No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, às dez horas, em sessão solene de
instalação, independentemente do número, sob a presidência do Vereador mais votado dentre os
presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de 15
(quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.

§ 2º No ato da posse os vereadores deverão desincompatibilizar-se e na mesma ocasião apresentar a


declaração de bens, com indicação das fontes de renda, bem como no final de cada exercício finan-
ceiro, que será arquivada em prontuário próprio e mantida em sigilo. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 62/2011)

Art. 11 REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/1998)

Art. 12 O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - por moléstia devidamente comprovada ou em licença-gestante;

II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município, desde


que autorizado pela Câmara Municipal;

III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, não po-
dendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.

Parágrafo único. Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado
nos termos dos incisos I e II.

Art. 13 Os vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato, na circunscrição do Município de Araçatuba.

Art. 13-A Os Vereadores, sempre que representando uma das Comissões Permanentes, Comissões
Parlamentares de Inquérito ou o Poder Legislativo, neste último caso mediante deliberação do Plená-
rio, terão livre acesso às repartições públicas, podendo diligenciar junto aos órgãos da administração
pública direta e indireta e agências reguladoras, sujeitando-se os respectivos responsáveis às sanções
civis, administrativas e penais previstas em lei, na hipótese de recusa ou omissão . (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 75/2016)

Art. 14 O Vereador não poderá:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, soci-
edade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demis sível "ad
11
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse:

a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal.

Art. 15 Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias pre-
vistas, da Câmara dos Vereadores, assegurada ampla defesa;

IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos termos previstos na Constituição;

VI - que sofrer condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 74/2015)

VII - que se utilizar do mandato para prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;

VIII - que fixar residência fora do Município.

§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas a membro da Câmara Municipal ou a percepção de vantagens
indevidas.

§ 2º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perderá o mandato, considerando -se
automaticamente licenciado.

§ 3º O ato de que trata o parágrafo anterior deverá ser comunicado, imediatamente, à Câmara.

§ 4º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal poderá optar pelos vencimentos desse
Cargo ou da remuneração de Vereador.

12
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 16 No caso de vaga ou de licença de Vereador, o Presidente convocará imediatamente o suplente.

§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo
justo aceito pela Câmara.

§ 2º Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48
(quarenta e oito) horas, diretamente à Justiça Eleitoral.

Art. 17 Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam in-
formações.

Seção III
Da Mesa da Câmara

Art. 18 Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado
dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes
da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.

Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permane-
cerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

Art. 19 A eleição para renovação da Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores realizar-se-á durante a
última Sessão Ordinária do ano, considerando-se automaticamente empossados os eleitos, no dia 1º
(primeiro) de janeiro do ano seguinte.

§ 1º Em caso da não realização da eleição da nova Mesa Diretora, por falta de "quorum" ou por qual-
quer outro motivo, o Presidente convocará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sessões diárias,
até que se realize a eleição.

§ 2º A votação será pública e os vereadores declararão o cargo e o nome em que votam; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 61/2011)

§ 3º REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 61/2011)

§ 4º O Regimento Interno disporá sobre a composição da Mesa e a forma de eleição.

§ 5º O preenchimento de qualquer cargo, em caso de vacância, obedecerá aos dispostos nos parágra-
fos deste Artigo.

Art. 20 O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, vedada a reeleição de qualquer de seus mem-
bros para o mesmo cargo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 81/2019)
13
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Parágrafo único. Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regi-
mentais, elegendo-se outro Vereador para complementar o mandato.

Art. 21 À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - propor projetos de Resolução que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os res-
pectivos vencimentos;

II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câ-
mara, bem como alterá-las, quando necessário;

III - apresentar projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou esp eciais, atra-
vés de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;

IV - suplementar, mediante Ato, as dotações do orçamento da Câmara, observados o limite de autori-


zação constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para a sua cobertura sejam prove nientes
de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

V - enviar ao Prefeito, até o dia primeiro de março, as contas do exercício anterior;

VI - declarar a extinção do mandato de Vereador, nos casos previstos nos incisos III a V, do Artigo 16,
desta Lei.

Art. 22 Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:

I - representar a Câmara em juízo ou fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

IV - promulgar as resoluções e os Decretos Legislativos, bem como as Leis com sanção tácita ou cujo o
veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;

V - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis por ele
promulgadas;

VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei,
salvo as hipóteses dos incisos III a V, do artigo 15, desta Lei;

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

VII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara e aplicar as disponibilidades financeiras


no mercado de capitais;

VIII - apresentar ao plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês o balancete relativo aos recursos recebi-
dos e as despesas do mês anterior;

IX - representar sobre a inconstitucionalidade de Lei ou Ato Municipal, frente à Constituição Estadual;

X - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição Estadual;

XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim;

XII - expedir normas ou medidas administrativas, mediante portaria de seu Presidente;

XIII - devolver à tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara, ao final de cada exercí-
cio;

XIV - propor ação direta de inconstitucionalidade;

XV - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licença, pôr em disponibilidade, exone-


rar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Câmara dos Vereadores, nos termos da
Lei, ouvida a Mesa Diretora.

§ 1º É assegurada ao Presidente da Câmara Municipal uma verba de caráter indenizatório no valor de


até cinquenta por cento do subsídio fixado para os Vereadores. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 12/2000)

§ 2º Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito à Alínea


do Inciso VIII do Art. 9º desta Lei Orgânica. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 12/2000) (Declarada inconstitucional, conforme ADIN nº 2170739-84.2014.8.26.0000)

Art. 23 O Presidente da Câmara, ou seu substituto, só terá voto:

I - na eleição da mesa;

II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o quórum qualificado de maioria absoluta ou de 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 6/1998)

III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário.

§ 1º Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-se a votação,
se o seu voto for decisivo.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 2º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 14/2001)

Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária

Art. 24 A Câmara Municipal reunir-se-á, anualmente, na sede do Município e no recinto normal de


seus trabalhos, independentemente de convocação, de 1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de
agosto a 15 de dezembro.

§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2º REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/2009)

§ 3º A Câmara reunir-se-á em Sessões Ordinárias, Extraordinárias ou Solenes, conforme dispuser o


seu Regimento Interno.

§ 4º Somente serão remuneradas as Sessões Ordinárias, de acordo com o estabelecido na legislação


específica.

§ 5º As Sessões Extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara, em sessão ou fora dela,
na forma regimental.

Art. 25 As Sessões da Câmara serão públicas e abertas com a presença de, no mínimo um terço dos
membros da Câmara.

Seção V
Da Sessão Legislativa Extraordinária

Art. 26 A convocação da Sessão Legislativa Extraordinária da Câmara dos Vereadores, somente possí-
vel no período de recesso, far-se-á:

I - a pedido do Prefeito, quando este a julgar necessária;

II - a pedido da maioria dos membros da Câmara dos Vereadores.

Parágrafo único. Durante a Sessão Legislativa Extraordinária, a Câmara deliberará exclusivamente so-
bre a matéria para qual foi convocada.

Seção VI
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Das Comissões

Art. 27 A Câmara terá Comissões Permanentes e Temporárias, constituídas na forma e com as atribui-
ções previstas no respectivo Regimento, ou no ato de que resultar a sua criação.

§ 1º Em cada Comissão será assegurada, quando possível, a representação proporcional dos partidos
ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara.

§ 2º Às Comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - discutir e votar projeto de Lei que dispensa, na forma do regimento, a competência do Plenário,
salvo com recurso de um quinto dos membros da casa;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - convocar Secretários Municipais para prestarem informações sobre assuntos inerentes às suas
atribuições;

IV - acompanhar, junto ao Governo, os atos de regulamentação, velando por sua completa adequa-
ção;

V - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou


omissões das autoridades ou entidades públicas;

VI - acompanhar, junto à Prefeitura, a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua poste-
rior execução;

VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VIII - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setorias de desenvolvimento e sobre
eles emitir parecer.

Art. 28 As Comissões Parlamentares de Inquérito terão poderes de investigação próprios das autori-
dades judiciais, além de outros previstos no Regimento da Câmara, e serão criadas mediante requeri-
mento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo
suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabili-
dade civil ou criminal dos infratores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)

§ 1º As Comissões Parlamentares de Inquérito, no interesse da investigação, poderão:

I - proceder às vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descentrali-


zadas, onde terão livre ingresso e permanência;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos ne-


cessários;

III - transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença, ali realizando os atos que lhes
competirem. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)

§ 2º No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as Comissões Parlamentares de Inquérito, por


intermédio do seu Presidente:

I - determinar as diligências que reputarem necessárias;

II - requerer a convocação de Secretário Municipal;

III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob compro-
misso;

IV - proceder às verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos de administração


pública direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)

§ 3º As testemunhas serão intimadas de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação penal


e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao Juiz Crimi-
nal da localidade onde residem ou se encontrem, na forma do Código de Processo Penal vigente.

Art. 29 Durante o recesso, salvo convocação extraordinária, haverá uma comissão representativa da
Câmara, cuja composição reproduzirá, quando possível, a proporcionalidade da representação parti-
dária, eleita na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no Regi-
mento Interno.

Seção VII
Do Processo Legislativo

Subseção I
Disposições Gerais

Art. 30 O processo legislativo compreende:

I - Emendas à Lei Orgânica do Município;

II - Leis Complementares;

III - Leis Ordinárias;


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

IV - Decretos Legislativos;

V - Resoluções.

Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica

Art. 31 A Lei Orgânica do Município será emendada mediante proposta:

I - do Prefeito;

II - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

III - de iniciativa popular, subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) dos eleitores do Município
de Araçatuba.

§ 1º A proposta de Emenda à Lei Orgânica será discutida e votada em dois turnos, considerando -se
aprovada quando obtiver, em ambos, o voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara
Municipal.

§ 2º A Emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal,
com o respectivo número de ordem.

§ 3º A matéria constante de proposta de Emenda rejeitada, ou havida por prejudicada, não poderá
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Subseção III
Das Leis

Art. 32 As Leis Complementares exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria absoluta dos
membros da Câmara.

Parágrafo único. São leis complementares as concernentes às seguintes matérias:

I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras ou de Edificações;

III - Estatuto dos Servidores Municipais;

IV - Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

V - Lei Orgânica instituidora da Guarda Municipal;

VI - Lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos;

VII - Lei que define as infrações político-administrativas do Prefeito e Vice-Prefeito.

Art. 33 As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples dos mem-
bros da Câmara Municipal.

Art. 34 A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser efetuadas com
a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

Parágrafo único. A aprovação da matéria colocada em votação dependerá do voto favorável da maio-
ria dos Vereadores presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Art. 35 A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe ao Prefeito, a qualquer membro ou Co-
missão da Câmara, e aos cidadãos, observado o disposto nesta Lei.

Art. 36 Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre:

I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na administração di-


reta ou autárquica;

II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores;

III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores;

IV - organização administrativa, matéria orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração;

V - criação, estruturação e atribuições do órgão da Administração Pública Municipal;

VI - matéria típica de administração, dependendo de autorização legislativa.

Art. 37 É da competência exclusiva da Câmara a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre:

I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos de serviços no âmbito do Po-


der Legislativo; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36/2009)

II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores;

III - organização e funcionamento de seus serviços.


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 38 Não será admitido aumento da despesa prevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto nos parágrafos 3º e 4º do ar-
tigo 166, da Constituição Federal;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art. 39 A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação, à Câmara Municipal, de projeto de
lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município.

§ 1º A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identificação dos
assinantes, mediante indicação do número do respectivo título do eleitor, da zona e da seção.

§ 2º A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao processo
Legislativo estabelecidas nesta lei.

§ 3º Não serão susceptíveis de iniciativa popular as matérias de iniciativa exclusiva definidas nesta
Lei.

§ 4º As questões relevantes aos destinos do Município poderão ser submetidas a plebiscito quando
pelo menos 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município o requerer à Câmara Municipal, que de-
cidirá por votação de dois terços de seus membros, salvo nos casos previstos nas Constituições Fede-
ral e do Estado de São Paulo e nesta Lei Orgânica.

Art. 40 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, considera-
dos relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.

§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no "caput" deste artigo, o projeto será obrigatoria-
mente incluindo na ordem do dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação
quanto aos demais assuntos, com exceção do disposto no artigo 46 (quarenta e seis) e no parág rafo
4º do artigo 42 (quarenta e dois).

§ 2º O prazo referido neste artigo não corre nos períodos de recesso da Câmara e não se aplica aos
projetos de codificação.

Art. 41 Aprovado o Projeto de Lei na forma regimental, o Presidente da Câmara, no prazo de 7 (sete)
dias úteis, enviá-lo-á ao Prefeito que, concordando, sancioná- lo-á e o promulgará no prazo de 15
(quinze) dias úteis.

§ 1º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito importará em sanção. (Pará-
grafo Único transformado em § 1º pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/1997)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 2º Ao serem sancionadas e promulgadas, as leis deverão trazer o nome do vereador, autor do pro-
jeto, e o seu partido, ainda que o mesmo já não esteja mais na função. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/1997)

§ 3º No primeiro exercício financeiro do mandato, o Projeto de Lei do Plano Plurianual e o de Diretri-


zes Orçamentárias deverão ser devolvidos para sanção do Prefeito até o dia 15 de setembro. (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)

§ 4º Observado o disposto no § 3º deste artigo, nos exercícios seguintes, o Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias deverá ser devolvido, para sanção, até o dia 15 de agosto de cada ano. (Redação acres-
cida pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)

Art. 42 Se o Prefeito julgar o Projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse


público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da data do rece-
bimento e comunicará ao Presidente da Câmara, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, os motivos do
veto.

§ 1º O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral do artigo, pa-
rágrafo, inciso ou alínea.

§ 2º As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo de 30 (trinta) dias contados da d ata do seu
recebimento, em uma única discussão.

§ 3º O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores, realizada a votação
em escrutínio aberto e público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/1997)

§ 4º Esgotado, sem deliberação, o prazo previsto no parágrafo 2º deste artigo, o veto será colocado na
Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final, ressal-
vadas as matérias de que tratam o artigo 46 (quarenta e seis) e o parágrafo 1º do artigo 40 ( qua-
renta).

§ 5º Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito em 48 (quarenta e oito) horas, para
promulgação.

§ 6º Se o Prefeito não promulgar a lei em 48 (quarenta e oito) horas, nos casos de rejeição de veto ou
sanção tácita, o Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Prefeito, em
igual prazo, fazê-lo, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade.

§ 7º A lei promulgada nos termos do parágrafo anterior produzirá efeitos a partir da sua publicação.

§ 8º Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara serão promulgadas pelo seu
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Presidente, com o mesmo número da lei original, observado o prazo estipulado no parágrafo 6º.

§ 9º O prazo previsto no parágrafo 2º não corre dos períodos de recesso da Câmara.

§ 10 A manutenção do veto não restaura a matéria suprimida ou modificada pela Câmara.

§ 11 Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.

Art. 43 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo pro-
jeto na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de iniciativa do Prefeito, que serão
sempre submetidos à deliberação da Câmara.

Subseção IV
Dos Decretos Legislativos e das Resoluções

Art. 44 O Projeto de Decreto-Legislativo é a proposição destinada a regular a matéria de competência


exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos não dependendo, porém, de sanção do Prefeito.

Parágrafo único. O Projeto de Decreto Legislativo aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação
será promulgado pelo Presidente da Câmara.

Art. 45 O Projeto de Resolução é a proposição destinada a regular matéria político-administrativa da


Câmara, de sua competência exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.

Parágrafo único. O Projeto de Resolução aprovado, em um só turno de votação, será promulgado pelo
Presidente da Câmara.

Seção VIII
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Art. 46 A fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município será exercida pela Câmara Mu-
nicipal, mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Executivo, instituídos em
lei.

§ 1º O Controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado e
compreenderá a apreciação das Contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, o acompanhamento das
atividades financeiras e orçamentárias do Município, o desempenho das funções de auditoria finan-
ceira e orçamentárias, bem como o julgamento das contas dos administradores e demais responsá-
veis por bens e valores públicos.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 2º As contas do Prefeito e da Câmara Municipal prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara
dentro de 60 (sessenta) dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, conside-
rando-se julgadas, nos termos das conclusões deste parecer, se não houver deliberação dentro deste
prazo.

§ 3º Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal deixará de prevale-
cer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, ou órgão estadual incumbido desta missão.

§ 4º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União, Estado serão prestadas na
forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município suplementar estas contas, sem
prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.

§ 5º O prazo previsto no § 2º deste artigo não correrá nos períodos de recesso. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2006)

Art. 47 O Executivo manterá sistema de controle interno, a fim de:

I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo e regularidade à realiza-
ção da receita e da despesa;

II - acompanhar as execuções de programas de trabalho e do orçamento;

III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores;

IV - verificar a execução dos contratos.

Art. 48 Para fins de exame e apreciação, as contas do Município ficarão anualmente, durante 60 (ses-
senta) dias, à disposição de qualquer contribuinte, o qual poderá, nos termos da lei, questionar-lhes a
legitimidade.

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito

Art. 49 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais, SubPrefei-
tos distritais e os responsáveis pelos Órgãos da administração indireta.

Art. 50 O Prefeito e o Vice-Prefeito, registradas as respectivas candidaturas conjuntamente, serão


eleitos simultaneamente, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto, até 90 (noventa) dias
antes do término do mandato de seus antecessores, dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e um)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

anos e no exercício de seus direitos políticos.

Parágrafo único. Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não
computados os votos em branco e nulos.

Art. 51 O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso, tomarão posse e assumirão o exercício na


sessão solene de instalação da Câmara Municipal, no dia 1º de janeiro do ano subsequente à eleição.

§ 1º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo mo-
tivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

§ 2º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito, e, na falta ou impedimento


deste, o Presidente da Câmara.

§ 3º No ato de posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública


de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio, constando da ata o seu inteiro teor.

§ 4º O Prefeito e o Vice-Prefeito, remunerados, deverão desincompatibilizar-se no ato da posse.

§ 5º O Vice-Prefeito, quando nomeado para ocupar cargo na Administração Pública direta ou indireta
do Município, poderá optar pelos subsídios ou vencimentos do cargo em que se der a nomeação ou
de Vice-Prefeito. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)

§ 6º Em caso de licença ou impedimento do Prefeito, o Vice-Prefeito ocupante de cargo na Adminis-


tração Pública direta ou indireta deixará essas funções automaticamente para assumir o Executivo
Municipal. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)

Art. 52 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda do cargo:

I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, soci-
edade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;

II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível "ad
nutum", nas entidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude do concurso pú-
blico;

III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;

IV - patrocinar causas em que sejam interessadas quaisquer das entidades já referidas;

V - ser proprietário controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
25
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada.

Art. 53 Será de 4 (quatro) anos o mandato do Prefeito e do Vice- Prefeito, a iniciar-se no dia 1º de ja-
neiro do ano seguinte ao da eleição.

Art. 54 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito do Município, eleito para um mandato de quatro
anos, podendo ser reeleito para um único período subsequente, na forma estabelecida na Constitui-
ção Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2011)

Art. 55 Para concorrer a outro cargo eletivo, o Prefeito deve renunciar ao mandato até 6 (seis) meses
antes do pleito.

Art. 56 O Vice-Prefeito substitui o Prefeito em caso de licença ou impedimento, e o sucede no caso de


vaga ocorrida após a diplomação.

§ 1º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições estabelecidas a seguir, auxiliará o Prefeito sempre


que por ele for convocado para missões especiais.

§ 1º O Vice-Prefeito auxiliará o Prefeito sempre que por ele for convocado, para missões especiais ou
outros serviços de interesse do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)

§ 2º Competirá ao Vice-Prefeito:
I - comparecer diariamente e dar expediente público e interno, em seu Gabinete, por pelo menos
duas horas;
II - Desempenhar atividades de fiscalização externa dos serviços e obras municipais, apresentando
relatório ao Prefeito, ao final;
III - entrevistar os Secretários Municipais, Presidentes de Autarquias e Fundações Municipais, para a
troca de informações a respeito do andamento dos trabalhos desenvolvidos por cada um;
IV - reunir-se, sempre que necessário, com o Prefeito Municipal, colocando- o a pleno conhecimento
das atividades correntes nos locais fiscalizados;
V - sempre que for convocado pelo Prefeito, reunir-se juntamente com os Secretários Municipais, Pre-
sidente de Autarquias e Fundações Municipais, bem como com os assessores diretos do Prefeito Mu-
nicipal para tratar de problemas de ordem administrativa;
VI - encaminhar ao Prefeito Municipal, por escrito, todas as reclamações e reivindicações feitas pelos
munícipes, podendo, ainda, apresentar sugestões. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)

§ 3º O Vice-Prefeito manterá contato e relações com a Câmara dos Vereadores, com conhecimento do
Prefeito Municipal. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)

§ 4º Dentro das suas atribuições, cabe ao Vice-Prefeito manter contato com as entidades civis legal-
mente constituídas e em funcionamento no Município, visando a obter a colaboração para com a Ad-
ministração Municipal, transmitindo ao Prefeito os resultados obtidos. (Revogado pela Emenda à Lei
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Orgânica nº 83/2021)

§ 5º Mensalmente, o Vice-Prefeito fará apresentação de relatório escrito e circunstanciado ao Pre-


feito Municipal de todas as suas atividades desenvolvidas. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 83/2021)

Art. 57 Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, assumirá o Presidente da Câmara.

Parágrafo único. Enquanto o substituto legal não assumir, responderão pelo expediente da Prefeitu ra,
sucessivamente, o Secretário Municipal de Negócios Jurídicos e o Secretário da Administração.

Art. 58 Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois de
aberta a última vaga.

§ 1º Ocorrendo a vacância nos 2 (dois) últimos anos de mandato, assumirá a vaga o Presidente da Câ-
mara Municipal, na forma da lei.

§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos seus antecessores.

Art. 59 O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo sem
licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do cargo, salvo por período não superior a 15
(quinze) dias.

Art. 60 O Prefeito poderá licenciar-se:

I - quando a serviço ou em missão de representação do Município, devendo enviar à Câmara relatório


dos resultados de sua viagem;

II - quando impossibilitado para o exercício do cargo, por motivo de doença devidamente compro-
vada;

III - em casos de licença-gestante.

Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o Prefeito licenciado terá direito ao subsídio. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 57/2011)

Art. 61 A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e do Vice- Prefeito, bem como a apuração
dos crimes de responsabilidade do Prefeito ou seu substituto, ocorrerão na forma e nos casos previs-
tos nesta Lei Orgânica e na legislação federal.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 62 Ao Prefeito compete, privativamente:

I - nomear e exonerar os Secretários Municipais e os responsáveis pelos Órgãos da Administração Di-


reta e Indireta;

II - exercer, com o auxílio do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais e responsáveis pelos Órgãos da
Administração Indireta, a administração do Município, segundo os princípios desta Lei Orgânica;

III - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município;

IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;

V - representar o Município, em Juízo e fora dele, por intermédio da Procuradoria Geral do Município,
na forma estabelecida em lei especial;

VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir regulamentos,
quando for o caso, para sua fiel execução;

VII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica;

VIII - decretar desapropriações e instituir servidões administrativas;

IX - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

X - conceder, permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, após as autorizações legis-
lativas necessárias, quando for o caso;

XI - conceder, permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiros, após as autoriza-
ções Legislativas necessárias, quando for o caso;

XII - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na forma da Lei;

XIII - prover ou desprover os cargos públicos municipais, na forma da lei, e expedir os demais atos re-
ferentes à situação funcional dos servidores;

XIV - encaminhar à Câmara, até o dia vinte do mês seguinte, balancetes mensais analíticos, contendo,
de forma discriminada, os pagamentos efetuados e as fontes de receita, referentes às administrações
Direta e Indireta. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2005)

XV - remeter mensagem e plano de governo à Câmara, por ocasião da abertura da Sessão Legislativa,
expondo a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

XVI - enviar à Câmara o Projeto de Lei do Plano Plurianual até o dia 30 de julho do primeiro exercício
financeiro do seu mandato; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)

XVII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o dia 31 (trinta e um) de março de cada ano, a
sua prestação de Contas e à Mesa da Câmara, bem como os Balanços do exercício findo;

XVIII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas
em lei;

XIX - fazer publicar os atos oficiais;

XX - prestar, dentro de 15 (quinze) dias, as informações solicitadas pela Câmara, pelos Conselhos Po-
pulares e/ou entidades representativas de Classe de Trabalhadores do Município, referentes aos ne-
gócios públicos do município, podendo prorrogar o prazo, justificadamente, por igual período;

XXI - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e a aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos vo-
tados pela Câmara;

XXII - colocar à disposição da Câmara, dentro de 15 (quinze) dias a partir de sua requisição, as quan-
tias que devem ser despendidas de uma só vez, e, até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, a parcela
correspondente a um duodécimo de sua dotação orçamentária;

XXIII - aplicar multas previstas em lei e contratos, bem como relevá-las quando impostas irregular-
mente;

XXIV - decidir sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos;

XXV - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, os logradouros públicos;

XXVI - aprovar projetos de edificação, planos de loteamento, arruamento e desmembramento urbano


ou para fins urbanos, além de desdobros de lotes;

XXVII - decretar estado de calamidade pública;

XXVIII - elaborar o Plano Diretor do Município, compreendendo as áreas urbana e rural;

XXIX - conferir condecorações e distinções honoríficas;

XXX - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica;

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

XXXI - tombar, por decreto, bens julgados pelo CONDEPHA como preservadores da memória do muni-
cípio.

XXXII - enviar à Câmara os Projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual até os
dias 30 de maio e 30 de setembro de cada ano, respectivamente, exceto no primeiro ano de seu man-
dato, cujos projetos deverão ser enviados, na mesma ordem, até os dias 30 de julho e 15 de outu-
bro. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)

XXXIII - efetuar os repasses dos recursos da Câmara Municipal até o dia vinte de cada mês. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 67/2012)

Parágrafo único. O Prefeito poderá delegar aos Secretários Municipais, por decreto, funções adminis-
trativas que não sejam de sua competência exclusiva;

Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito

Art. 63 REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 65/2011)

Art. 64 Após declaração da Câmara Municipal, admitindo a acusação contra o Prefeito Municipal, pelo
voto de dois terços de seus membros, será ele submetido a julgamento perante a própria Câmara, nas
infrações político-administrativas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 76/2016)

Art. 65 REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 68/2012)

Seção IV
Dos Secretários Municipais

Art. 66 Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos,
residentes no Município de Araçatuba, e no exercício dos direitos políticos.

Art. 67 A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos Secretários.

Art. 68 Compete ao Secretário Municipal, além das atribuições que esta Lei Orgânica e as leis estabe-
lecerem:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração Munici-


pal, na área de sua competência;

II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes à sua área de competência;

III - apresentar ao Prefeito relatório semestral dos serviços realizados na Secretaria;


30
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito;

V - expedir instruções para a execução das leis, regulamentos e decretos;

VI - comparecer à Câmara sempre que convocado, de acordo com o inciso XII do Artigo 9º desta Lei,
sob pena de responsabilidade.

Art. 69 A competência dos Secretários Municipais abrangerá todo o território do Município, nos as-
suntos pertinentes às respectivas Secretarias.

Art. 70 Os Secretários serão sempre nomeados em comissão, farão declaração pública de bens no ato
da posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereadores e do
Prefeito, enquanto neles permanecerem.
Parágrafo único. Os ocupantes de cargo sem comissão não poderão dirigir ou integrar Conselho de
empresa fornecedora, ou que realize qualquer modalidade de contrato com o município, sob pena de
demissão do serviço público. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)

Art. 71 Os Secretários Municipais, os Diretores de Departamento são solidariamente responsáveis


com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.

§ 1º O horário de trabalho dos secretários municipais deverá, obrigatoriamente, coincidir com o horá-
rio de funcionamento dos órgãos que integram sua pasta, e não poderá ser inferior a oito horas diá-
rias. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2008) (§ 1º declarado inconstitucional pelo
Tribunal de Justiça, confome ADIN nº 172.630-0/6-00)

§ 2º O exercício do cargo de secretário municipal é em regime de dedicação exclusiva, ficando seu


ocupante impedido de exercer qualquer atividade, ressalvada a de docência, cujo horário não po de
ser concomitante com o horário de expediente da respectiva pasta. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 28/2008)

Art. 71-A REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 40/2009)

Art. 71-B REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 40/2009)

Art. 71-C REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 40/2009)

Art. 71-D REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 40/2009)

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Art. 72 O Município deverá organizar a sua administração, exercer suas atividades e promover sua po-
lítica de desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo
aos objetivos e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor e mediante adequado Sistema de Planeja-
mento.

§ 1º O Plano Diretor é o instrumento orientador e básico dos processos de transformação do espaço


urbano e rural, e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os agente s públicos e
privados que atuam no Município.

§ 2º Sistema de Planejamento é o conjunto de órgãos, normas, recursos humanos e técnicos voltados


à coordenação da ação planejada da Administração Municipal.

§ 3º Será assegurada, pela participação em órgãos componentes do Sistema de Planejamento, a coo-


peração de associações representativas e sindicatos legalmente organizados, com o planejamento
municipal, mediante indicação de um membro por associação e sindicato.

Art. 73 A delimitação da zona urbana será definida por lei, observado o estabelecido no Plano Diretor.

CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 74 Administração Municipal compreende:

I - Administração Direta, Secretarias ou órgãos equiparados;

II - Administração Indireta ou Fundacional, entidades dotadas de personalidades jurídica própria.

Art. 75 A Administração Municipal, direta e indireta, dentre outros, obedecerá aos princípios da lega-
lidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, finalidade, motivação e
interesse público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 60/2011)

§ 1º Todo Órgão ou Entidade Municipal prestará aos interessados, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias, sob pena de responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou ge-
ral.

§ 2º O atendimento à petição formulada em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso do po-


der, bem como a obtenção de certidões junto a repartições públicas para defesa de direitos e esclare-
cimento de situações de interesse pessoal, independerá de pagamento de taxas ou emolumentos.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 3º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos ou entidades munici-
pais deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar no-
mes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou funcionários públi-
cos.

Art. 76 Qualquer entidade associativa ou grupo popular organizado, através de seus dirigentes, po-
derá requerer ao Prefeito Municipal, ao Presidente da Câmara Municipal ou a qualquer outra autori-
dade municipal a realização de audiência pública, para que esclareçam determinado ato administra-
tivo ou projeto de sua esfera, de interesse coletivo.

Parágrafo único. Da audiência pública poderão participar, além dos requerentes, cidadãos e entidades
interessadas no assunto.

Art. 77 A publicidade das leis e atos municipais será feita por jornal com registro no Município.

§ 1º A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.

§ 2º Os atos de efeitos externos só produzirão efeito após a sua publicação.

Art. 78 O Município manterá a Guarda Municipal destinada à proteção das instalações, bens e servi-
ços municipais, conforme dispuser a lei.
§ 1º A lei poderá atribuir à Guarda Municipal a função de apoio aos serviços municipais afetos ao
exercício do poder de polícia, no âmbito de sua competência.
§ 2º Mediante convênio com o Governo Estadual, o Município poderá receber a colaboração da Polí-
cia Militar do Estado de São Paulo ou de órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Estado, para
organização, instrução e funcionamento da Guarda Municipal. (Declarado inconstitucional, conforme
ADIN nº 38.445-0/3)

Art. 79 O Sistema Municipal de Proteção ao Consumidor será criado por lei, de iniciativa do Executivo.

Art. 80 A Defesa Civil será exercida através da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC), órgão
subordinado ao Gabinete do Prefeito e ligado à Coordenadoria Regional de Defesa Civil, com a finali-
dade de coordenar as medidas permanentes de defesa, destinadas a prevenir consequências nocivas
de eventos desastrosos e a socorrer as populações e as áreas atingidas por esses eventos. (Declarado
inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)

CAPÍTULO III
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 81 A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada às diretrizes do Plano Dire-
tor.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 82 Ressalvadas as atividades de planejamento e controle, a Administração Municipal poderá de-


sobrigar-se da realização material de tarefa executiva, recorrendo, sempre que conveniente ao inte-
resse público, à execução indireta, mediante concessão ou permissão de serviço público ou de utili-
dade pública, desde que a iniciativa privada esteja suficientemente desenvolvida e capacitada para o
seu desempenho.

§ 1º A permissão de serviço público ou de utilidade pública, sempre a título precário, será outorgada
por decreto, após edital de chamamento de interessados para a escolha do melhor pretendente,
sendo que a concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato precedido de con-
corrência.

§ 2º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insufi-
cientes para o atendimento dos usuários.

Art. 83 Lei específica disporá sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos ou de utilidade pú-


blica, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação e as condições de caducidade, fi scaliza-
ção e rescisão da concessão ou permissão;

II - os direitos dos usuários;

III - política tarifária;

IV - a obrigação de manter serviço adequado;

V - as reclamações relativas a prestação de serviços ou de utilidade pública. (Redação dada pela


Emenda à Lei Orgânica nº 53/2011)

Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública deverão ser fixadas pelo Exe-
cutivo, tendo em vista a justa remuneração.

Art. 84 Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações se-
rão contratados mediante processo de licitação que assegure igualdade de condições a todos os con-
correntes, com cláusulas que estabeleçam as obrigações de pagamento, mantidas as condições efeti-
vas da proposta, nos termos da lei, a qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Art. 85 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o
Estado, a União ou entidades particulares, ou mediante consórcio com outros municípios.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 1º A constituição de consórcios municipais dependerá de autorização legislativa.

§ 2º Os Consórcios manterão um Conselho Consultivo, do qual participarão os municípios integrantes,


além de uma autoridade executiva e um Conselho Fiscal de Munícipes não pertencentes ao serviço
público.

§ 3º Independerá de autorização legislativa e das exigências estabelecidas no parágrafo anteri or o


consórcio constituído entre municípios para a realização de obras e serviços cujo valor não atinja o
limite para licitação, mediante convite.

CAPÍTULO IV
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 86 Constituem bens municipais todos os bens móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer
título, pertençam ao Município.

Art. 87 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.

Art. 88 A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente


justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e licitação, dispensada esta nos seguintes
casos:

a) doação, constando da lei e da escritura pública, sob pena de nulidade do ato:

1. os encargos do donatário;
2. cláusula de retrocesso;
3. prazo de seu cumprimento, exceto nas doações à União e ao Estado. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 48/2011)
b) permuta;

II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, que será permitida exclusivamente para fins de interesse social;


b) permuta;
c) venda de ações, que será obrigatoriamente efetuada em Bolsa.

§ 1º O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de


direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e licitação, que poderá ser dispensada por
lei, quando o uso de destinar à concessionária de serviço público e a entidades assiste nciais, ou
35
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

quando houver relevante interesse público devidamente justificado.

§ 2º A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes resultantes de


obra pública, dependerá apenas de prévia avaliação e autorização legislativa, sendo que as áreas re-
sultantes de modificação de alinhamento serão alienadas nas mesmas condições, sejam aproveitáveis
ou não.

§ 3º Mantida a obrigatoriedade de autorização legislativa, exclui-se das demais exigências deste ar-
tigo a doação ou outra modalidade de alienação a título gratuito dos imóveis:

I - destinados à regularização fundiária, conforme dispositivos da legislação federal pertinente ado-


tada pelo Município;

II - desapropriados para os fins de programas de desfavelamento e moradia de população em situação


de risco, vulnerabilidade e baixa renda. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 79/2018)

Art. 89 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia aprovação e auto-
rização legislativa.

Art. 90 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização, conforme o caso e quando houver interesse público devidamente justificado.

§ 1º A concessão administrativa dos bens públicos de uso especial e dominais dependerá de lei e con-
corrência pública e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, cuja concorrência po-
derá ser dispensada, mediante lei, quando o uso se destinar à concessionária de serviço público e a
entidades assistenciais, ou quando houver interesse público relevante, devidamente justificado.

§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente será outorgada mediante
autorização legislativa.

§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título precário, por de-
creto.

§ 4º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria, para ativi-
dades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, salvo quando para
o fim de formar canteiro de obra pública, caso em que o prazo corresponderá ao de duração da
obra. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)

Art. 91 Poderão ser cedidos a particular, para serviços transitórios, máquinas e operadores da Prefei-
tura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município e o interessado recolha previa-
mente a remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução
dos bens, no estado em que os haja recebido.
36
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Parágrafo único. Ficam dispensados do recolhimento da remuneração arbitrada os particulares que


requeiram serviços destinados à implantação ou ampliação de empresas e outros comprovadamente
voltados para a geração de empregos e de interesse público. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 23/2006)

Art. 92 Poderá ser permitido a particular, a título oneroso ou gratuito, conforme o caso, o uso do sub-
solo ou do espaço aéreo de logradouros públicos, para construção de passagem destinada à segu-
rança ou conforto dos transeuntes e usuários, ou para outros fins de interesse urbanístico.

CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 93 O Município estabelecerá em lei o regime jurídico de seus servidores, atendendo às disposi-
ções, aos princípios e aos direitos que lhe são aplicáveis pela Constituição Federal, dentre os quais, os
concernentes a:

I - salário mínimo capaz de atender às necessidades vitais básicas do servidor e as de sua família,
como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte, com reajustes
periódicos, de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim;

II - irredutibilidade do salário ou vencimento, observado o disposto no artigo 107 (cento e sete);

III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

IV - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

V - remuneração de trabalho noturno superior à de trabalho diurno;

VI - salário-família para os seus dependentes;

VII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) sema-
nais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, na forma da lei;

VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

IX - serviço extraordinário com remuneração, no mínimo superior a 50% (cinquenta por cento) do
normal;

X - gozo de férias anuais remuneradas em, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 180
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

(cento e oitenta) dias, bem como licença paternidade, nos termos fixados em lei; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2008)

XII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

XIV - proibição de diferença de salário e de critério de admissão e de promoção por motivo de cor,
sexo, idade, estado civil ou convicção filosófica, religiosa ou política;

XV - jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos e de revezamento;

XVI - jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado por servidores que prestarem serviços junto
às Escolas Municipais de Educação Infantil - EMEIs, às Escolas Municipais de Ensino Infantil e Funda-
mental - EMEIFs, inclusive junto às cozinhas, e na área da saúde, cujos cargos serão defin idos em Lei
Complementar. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11/2000)

XVII - sexta-parte aos 20 (vinte) anos de efetivo exercício;

XVIII - assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até os 6 (seis) anos de idade,
em creches e pré-escolas;

XIX - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da
Lei;

XX - mudança de função à servidora gestante, nos casos em que for recomendado por Lei, sem preju-
ízo de seus vencimentos ou salários e demais vantagens do cargo ou função;

XXI - proibição da estipulação de limite de idade para ingresso por concurso em qualquer órgão da
Administração Municipal, respeitando-se o limite da aposentadoria compulsória;

XXII - pagamento dos vencimentos e da remuneração, inclusive dos inativos, que será efetuado até o
quinto dia útil do mês seguinte àquele em que houver a prestação do serviço.

Art. 94 Ao servidor público municipal é assegurado o percebimento de adicional por tempo de ser-
viço, concedido no mínimo por quinquênio e vedada sua limitação, bem como a sexta parte dos ven-
cimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimen-
tos para todos os efeitos. (Art. 94 declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, conforme ADIN nº º 0006387-75.2016.8.26.0000)

Art. 94-A Ao servidor público municipal é assegurado os benefícios previstos no art. 133 da Constitui-
ção do Estado de São Paulo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 71/2013)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 1º Para fins de concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, levar-se-á em conta o
cargo, a função e o tempo de efetivo exercício prestado pelo servidor redistribuído, no órgão ou enti-
dade onde prestava serviço antes de ser deslocado. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela
Emenda à Lei Orgânica nº 77/2017)
§ 2º Para incorporação de décimos, o servidor terá direito à remuneração superior à do cargo de que
seja titular, recebida no exercício das funções em outro órgão da administração direta, indireta ou do
Poder Legislativo. (Art. 94A - DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES-
TADO DE SÃO PAULO - ADIN Nº 2079389-10.2017.8.26.0000 - Visualizar Adin: Clique aqui)

Art. 95 É assegurado o direito à livre associação sindical.

Parágrafo único. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei Comple-
mentar Federal.

Art. 96 É vedada a dispensa de servidor-candidato, a partir do registro da candidatura, a cargo ou re-


presentação sindical, e, se eleito, ainda que suplente, de 1 (um) ano após o final do mandato, salvo
em casos de falta grave apurada em processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla de-
fesa.

Art. 97 Fica assegurado ao servidor público municipal, eleito para ocupar cargo de presidente em sin-
dicato da categoria, o direito de afastar-se de suas funções, durante o tempo em que durar o man-
dato, recebendo integralmente seus vencimentos e vantagens, na forma da lei.

Parágrafo único. O funcionário municipal que tenha se afastado ou venha a se afastar para cumprir
mandato eletivo sindical terá esse tempo considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos.

Art. 98 A investidura em cargo ou emprego público depende sempre de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, elaborado de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão,
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

§ 1º O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

§ 2º Os candidatos aprovados no número de vagas previstas no edital normativo de concurso público


de provas ou de provas e títulos serão nomeados para o exercício do cargo ao qual concorreram até o
prazo final de validade do respectivo concurso. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 35/2009)

Art. 99 Será convocado para assumir cargo ou emprego aquele que for aprovado em concurso público
de provas ou de provas e títulos, com prioridade, durante o prazo previsto no edital de convocação,
sobre novos concursados, na carreira.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 100 O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da Admi-
nistração Pública Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas, não implicando regime unificado.

Parágrafo único. Para atender obrigações decorrentes de convênio firmado com a União ou Estado,
poderão ser criados empregos públicos, subordinados às normas da Consolidação das Leis do Traba-
lho - CLT, para exercício de funções de agente comunitário de saúde e agente de combate a endemias,
cujo provimento deverá ser precedido de processo seletivo público. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 59/2011)

Art. 101 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 66/2012)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em jul-
gado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual
ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, aproveitado em outro cargo ou posto em disponi-
bilidade, sem direito a indenização.

§ 3º Extinto o cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada, até seu adequado rea-
proveitamento em outro cargo.

Art. 102 Os cargos em comissão e funções de confiança na administração pública serão exercidos,
preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e
condições previstos em Lei.

Art. 103 Lei especifica reservará um percentual dos empregos públicos para as pessoas com deficiên-
cia e definirá os critérios de sua admissão. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

Art. 104 Lei específica estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender
necessidade temporária de excepcional interesse público.

Art. 105 O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente, com proventos integrais, nos casos de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e com proventos propor-
cionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de ser-
viço;

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

III - voluntariamente:

a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de serviço em funções de magistério, docentes e especialistas de educação, se
homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos pro-
porcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º A lei poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exercício de ati-
vidades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

§ 2º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos, funções ou empregos temporários.

§ 3º O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integral mente para
os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§ 4º Os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre


que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, ainda
quando houver reenquadramento, transformação ou reclassificação de cargo ou função em que se
deu a aposentadoria, na forma da Lei.

§ 5º O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do


servidor falecido, até o limite estabelecido por Lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

§ 6º O servidor, após decorridos 90 (noventa) dias da apresentação do pedido de aposentadoria vo-


luntária, formalmente instruído, poderá cessar o exercício da função pública, independentemente de
quaisquer outras formalidades.

Art. 106 A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se- à sempre na mesma data e
com os mesmos índices.

§ 1º Os índices não poderão ser inferiores ao índice oficial de inflação.

§ 2º Os vencimentos, vantagens ou qualquer parcela remuneratória, pagos com atraso, deverão ser
corrigidos, monetariamente, de acordo com os índices oficiais aplicáveis à espécie.

Art. 107 A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos da Administração Direta ou Indireta, observados, como limite máximo, os valores
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito.

Art. 108 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo
Poder Executivo.

Art. 109 A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos entre car-
gos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Execu-
tivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local
de trabalho.

Art. 110 É vedada a vinculação ou equiparação de vencimento para efeito de remuneração de pessoal
de serviço público municipal, ressalvado o disposto no artigo anterior.

Art. 111 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibili-
dade de horários:

I - de dois cargos de professor;

II - de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III - a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamenta-
das. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 69/2012)

Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, em-
presas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público.

Art. 112 Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acu-
mulados, para fins de concessões de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico funda-
mento.

Art. 113 Os cargos públicos serão criados por Lei de iniciativa do Executivo, a qual fixará sua denom i-
nação, padrão de vencimento, plano de carreira e condições de provimento e indicará os recursos
com os quais serão pagos seus ocupantes.

Parágrafo único. A criação e extinção dos cargos da Câmara, bem como a fixação e alteração de seus
vencimentos, dependerão de Projeto de Resolução de iniciativa da Mesa.

Art. 114 O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que
praticar no exercício do cargo ou função, a pretexto de exercê-lo.

Art. 115 O servidor municipal poderá exercer mandato eletivo, obedecidas as disposições legais vi-
gentes.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 116 Os titulares de órgãos da administração da Prefeitura deverão atender convocação da Câ-
mara Municipal para prestar esclarecimentos sobre assuntos da sua competência.

Art. 117 O regime previdenciário dos servidores públicos municipais será definido em Lei, segundo o
sistema que melhor atenda aos interesses da Administração e dos próprios servidores.

Art. 118 Aplica-se aos servidores públicos municipais, para efeito de estabilidade, o disposto no artigo
41 da Constituição Federal.

TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 119 Compete ao Município instituir os seguintes tributos:

I - imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

II - imposto sobre a transmissão "intervivos", a qualquer título, por ato oneroso:

a) de bens imóveis por natureza ou acessão física;


b) de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
c) cessão de direito à aquisição de imóvel.

III - REVOGADO. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 54/2011)

IV - imposto sobre serviços de qualquer natureza não incluídos na competência estadual compreen-
dida no artigo 155, I, "b", IX, "b", do mesmo artigo da Constituição Federal, definidos em lei comple-
mentar;

V - taxas:

a) em razão do exercício do poder de polícia;


b) pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao con-
tribuinte ou postos à sua disposição.

VI - contribuição de melhoria, decorrente de obra pública.

§ 1º O imposto previsto no inciso I será progressivo, na forma a ser estabelecida em lei, de modo a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 2º O imposto previsto no inciso II:

a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoas jurídi-
cas em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, in-
corporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante
do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrenda-
mento mercantil;
b) incide sobre imóveis situados na zona territorial do Município.

§ 3º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

§ 4º Na cobrança das taxas, quando feita com base no custo do serviço realizado no ano anterior, se-
rão observados os seguintes critérios:

a) as despesas correntes serão calculadas com base no mês do seu efetivo pagamento;
b) as despesas de capital também serão calculadas com base no mês do seu efetivo pagamento, efe-
tuando-se o rateio dessas despesas no período de 5 (cinco) anos.

CAPÍTULO II
DO ORÇAMENTO

Art. 120 Leis de iniciativas do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma setoriada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como as relati-
vas aos programas de duração continuada.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias abrangerá as metas e prioridades da administração, incluindo as


despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentá-
ria anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária.

§ 3º O Poder Executivo publicará e enviará ao Legislativo até 30 (trinta) dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

§ 4º Os Planos e Programas setoriais serão elaborados em consonância com o plano plurianual, e


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

apreciados pela Câmara Municipal.

Art. 121 A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes Municipais, fundos, órgãos e entidades da Administração
Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta e indiretamente, detenha


a maioria do capital social com direito a voto.

§ 1º O projeto de lei orçamentária será instruído com demonstrativo setorizado do efeito sobre as re-
ceitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza fi-
nanceira, tributária e creditícia.

§ 2º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e con-
tratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, nos termos da lei.

Art. 122 Os projetos relativos ao orçamento anual, ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e
aos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal, na forma de seu Regimento.

§ 1º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou de créditos adicionais somente poderão ser
aprovadas quando:

I - compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

II - indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas,


excluídos os que incidem sobre:

a) dotação para pessoal e seus encargos;


b) serviços da dívida.

III - relacionados com a correção de erros ou omissões;

IV - relacionados com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 2º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias somente poderão ser aprovadas


quando compatíveis com o plano plurianual.

§ 3º O Poder Executivo poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos projetos a
que se refere este artigo, enquanto não iniciada a votação, na Câmara Municipal, da parte cuja altera-
ção é proposta.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 4º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto neste capí-
tulo, as demais normas relativas ao processo legislativo.

§ 5º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária


anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia autorização legislativa.

Art. 123 São vedados:

I - o início de programa ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentá-


rios ou adicionais;

III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalva-
das as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade precisa, aprovadas
pela Câmara por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, nos termos da Constituição Fe-
deral;

V - a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programa-


ção para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recurso do orçamento fis cal, para suprir
necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos;

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem auto-
rizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados aos orçamento do exercício
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

financeiro subsequente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas imprevisí-
veis e urgentes.

Art. 124 Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, inclusive créditos suplementares e


especiais destinados ao Poder Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia 25 (vinte e cinco) de cada
mês.

Art. 125 A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites estabele-
cidos em lei complementar.

Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos


ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos ór-
gãos e entidades da Administração Direta ou Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, só poderão ser feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal
e aos acréscimos dela decorrentes;

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públi-


cas e as sociedades de economia mista.

TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 126 O Município, dentro de sua competência, estimulará e organizará atividades de produção de
bens e serviços, garantindo o seu crescimento de forma condizente com a sua real idade socioeconô-
mica.

Art. 127 O Município dispensará às microempresas, às empresas de pequeno porte, aos micros e pe-
quenos produtores rurais, bem como aos microempreendedores individuais, assim definidos em lei,
tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-los para simplificação de suas obrigações admi-
nistrativas e tributárias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 41/2009)

Art. 128 A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.

CAPÍTULO II
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

DO DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 129 No estabelecimento de diretrizes e normas relativas ao desenvolvimento urbano, o Municí-


pio assegurará:

I - o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitan-
tes;

II - a participação das entidades representativas da sociedade no estudo, encaminhamento e solução


dos problemas, planos, programas e projetos que lhes sejam concernentes;

III - a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente urbano e cultural;

IV - a criação e manutenção de arcas de especial interesse histórico, urbanístico, ambiental, turístico e


de utilização pública;

V - a observância das normas urbanísticas, de segurança, higiene e qualidade de vida;

VI - a restrição a utilização de áreas de riscos geológicos;

VII - a manutenção das áreas definidas em projeto de loteamento como áreas verdes ou institucio-
nais, cuja destinação, fins e objetivos originalmente estabelecidos não poderão ser alterados sem a
aprovação da Câmara Municipal. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 068.760.0/5)

Art. 129-A Para a realização de todo serviço de impermeabilização de solo, de natureza pública ou
privada, será emitido por órgão competente da administração municipal laudo técnico relativo ao sis-
tema de drenagem de águas pluviais.

Parágrafo único. Em havendo necessidade do sistema de drenagem de águas pluviais, qualquer ser-
viço somente poderá ser realizado após a execução dessa obra. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 31/2009)

Art. 130 Lei Municipal estabelecerá, em conformidade com as diretrizes do plano diretor, normas so-
bre zoneamento, loteamento, parcelamento, uso e ocupação do solo, código de obras e edificações,
código de posturas, índices urbanísticos, proteção ambiental e demais limitações administrativas per-
tinentes.

§ 1º O plano diretor, obrigatório ao município, levará em consideração a totalidade de sua área terri-
torial.

§ 2º O Município observará os parâmetros urbanísticos de interesse regional fixados em lei estadual,


prevalecendo, quando houver conflito, a norma de caráter mais restritivo, respeitadas as respectivas
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

autonomias.

§ 3º O Município estabelecerá critérios para regularização e urbanização, assentamentos e loteamen-


tos irregulares.

§ 4º A legislação municipal que disciplinar a construção de passeios públicos conterá exigência de re-
serva de área permeável, assegurada a acessibilidade. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 43/2010)

Art. 131 Ao Município competem, de acordo com as diretrizes de desenvolvimento urbano, a criação
e a regulamentação de zonas industriais, obedecidos os critérios estabelecidos pelo Estado, mediante
lei, e respeitadas as normas relacionadas ao uso e ocupação do solo e ao meio ambiente urbano e na-
tural.

Art. 132 Somente serão aprovados novos loteamentos e autorizadas construções de conjuntos habita-
cionais em cujos projetos constarem a instalação, com recursos da empresa construtora, de redes de
água e esgoto, rede de energia elétrica, inclusive iluminação pública, guias e sarjetas, observada a le-
gislação sobre acessibilidade, asfalto, sistema de drenagem de água pluvial, arborização c áreas de
lazer. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 31/2009)

§ 1º Para aprovação de novos loteamentos e conjuntos habitacionais, a arborização deverá ser ade-
quada para a convivência com a rede de energia elétrica e telefonia, devendo ser plantada uma ár-
vore em frente a cada imóvel, respeitando-se a distância mínima de cinco metros de postes de ilumi-
nação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2006)

§ 2º Os loteamentos e conjuntos de que tratam o presente artigo somente serão comercializados


desde que cumpridos todos os requisitos exigidos por este artigo, cabendo à Prefeitura Municipal,
sob pena de responsabilidade, acompanhar a implantação de toda a infraestrutura. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 10/2000)

§ 3º Excetuasse do disposto neste artigo os loteamentos fechados, compreendidos nas margens da


Bacia de Acumulação da Represa Três Irmãos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 10/2000)

§ 4º As exigências previstas neste artigo não se aplicam aos empreendedores que protocolaram seus
projetos de loteamentos e que tiveram suas diretrizes aprovadas até a publicação da Emenda à Lei
Orgânica do Município nº 10, de 19 de junho de 2000. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 18/2005)

§ 5º Os valores apurados nas obras de infraestrutura, previstas no "caput" deste artigo, executadas
em logradouros que compreendem áreas verdes e áreas institucionais poderão ser compensados com
débitos tributários do empreendedor relativos ao empreendimento. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24/2006)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 6º Os passeios públicos dos novos loteamentos e conjuntos habitacionais deverão ter áreas livres
para permeabilidade do solo, podendo, nestas áreas, serem plantadas vegetações rasteiras ou utilizar
da pavimentação ecológica, que permita o escoamento das águas e recarga ao aquífero. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 43/2010)

§ 7º Os passeios públicos das áreas verdes e das áreas institucionais integrante dos empreendimentos
previstos neste artigo deverão ser entregues ao Município pavimentados, observado o que dispõe o
parágrafo anterior. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 47/2010)

§ 8º Os valores apurados nas obras previstas no § 7º deste artigo, executadas em logradouros que
compreendam áreas verdes e áreas institucionais, poderão ser compensados com débitos tributários
do empreendedor, relativos ao empreendimento. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 47/2010)

Art. 133 Em todos os projetos de construção de conjuntos habitacionais, de autoria de órgãos oficiais
ou da iniciativa privada, será obrigatória a construção, por parte da empresa proprietária, de creche,
centro comunitário e praça destinada à prática de esportes e lazer, com dimensões e quantidades
compatíveis com a capacidade habitacional do núcleo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 37/2009)

Parágrafo único. As edificações deverão seguir padrões estabelecidos pelo Poder Executivo.

Art. 134 O direito à propriedade é um preceito constitucional, dependendo seus limites e seu uso da
conveniência social.

§ 1º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade, expressas no plano diretor.

§ 2º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

§ 3º É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei específica para área incluída no plano dire-
tor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsória;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívidas pública, com prazo de resgate de até
10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 135 Aquele que possuir como sua, área urbana de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros qua-
drados), por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de
sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou ru-
ral.

§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,


independentemente do estado civil.

§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

Art. 136 O Município fica incumbido de promover e estimular programas de construção de moradias
populares, de melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.

Parágrafo único. É obrigação do Município promover dotação orçamentária para o fornecimento, à


população comprovadamente carente, de projeto detalhado de moradia popular, com a devida assis-
tência técnica de profissional legalmente habilitado para a sua execução.

Art. 137 As terras públicas não utilizadas ou subutilizadas, desde que aproveitáveis no campo habita-
cional, serão prioritariamente destinadas a assentamentos de população de baixa renda.

Art. 138 O Município, visando viabilizar os programas de construção de casas populares, criará , atra-
vés de Lei Municipal, o Fundo Especial de Habitação.

CAPÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO RURAL

Art. 139 O Município, objetivando o crescimento equilibrado da área urbana e da área rural, fará
constar do seu Plano Diretor as diretrizes de desenvolvimento da zona rural.

Art. 140 O Município, dentro de sua competência, apoiará e estimulará a instalação de agroindústrias
na zona rural, principalmente as de pequeno porte e as artesanais, respeitadas as características da
produção local e do meio ambiente, como forma de desenvolvimento do setor agropecuário e fixação
do homem no campo, consignando recursos no orçamento anual.

Art. 141 O Município aplicará, anualmente, recursos suficientes para o desenvolvimento de progra-
mas de conservação do solo.

Parágrafo único. Os recursos que dizem respeito ao "caput" do artigo poderão ser aplicados em servi-
ços executados diretamente pela Prefeitura, na contratação de serviços de terceiros ou na aquisição
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

de maquinários especializados para tal fim.

Art. 142 O Município manterá estrutura própria e/ou em convênio com o Estado ou União, para assis-
tência ao setor agropecuário, podendo celebrar convênios com cooperativas, associações de produto-
res rurais, de profissionais liberais com formação em Agronomia e Medicina Veteriná ria e mesmo Em-
presas Privadas especializadas.

Art. 143 A ação dos órgãos oficiais nas atividades agropecuárias atenderá aos imóveis que cumpram a
função social da propriedade e, especialmente, aos mini e pequenos produtores rurais.

Art. 144 O Município apoiará e estimulará o cooperativismo e o associativismo como instrumentos de


desenvolvimento sócio-econômico, consignando recursos financeiros no orçamento anual.

Art. 145 O Município incentivará e apoiará a criação de uma Fundação para atuação nos Programas
de Desenvolvimento Rural do Município.

Art. 146 O transporte de trabalhadores urbanos e rurais, no âmbito da jurisdição territorial do Muni-
cípio de Araçatuba, far-se-á através de veículos que atendam às normas de segurança estabelecidas
em lei.

CAPÍTULO IV
Dos Transportes Coletivos e Individuais no Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 8/1999)

Art. 147 Compete ao Município, na sua área de competência, ordenar, planejar e gerenciar a Opera-
ção dos Transportes Coletivos e Individuais, como Direito Fundamental da Coletividade, de acordo
com as seguintes Diretrizes: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/1999)

I - participação da coletividade no planejamento dos serviços de transportes, através da criação do


Conselho de Usuários de Transportes de Passageiros do Município de Araçatuba;

II - tarifa condizente com o poder aquisitivo da população e com a qualidade dos serviços;

III - adequada definição da rede de percursos em relação às necessidades da coletividade;

IV - operação e execução do sistema, de forma direta ou indireta, neste último caso por concessão ou
permissão nos termos de lei municipal, e de acordo com as determinações do Artigo 175 da Constitui-
ção Federal.

Art. 148 A concessão e a permissão para exploração dos serviços de transporte de passageiros far-se-
á com observância do disposto nesta Lei Orgânica e em sua legislação ordinária, tendo em conta o in-
teresse público.
52
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 149 Para consecução do disposto no artigo anterior, o Poder Público Municipal fará observar,
dentre outros, os seguintes aspectos:

I - a comodidade, o conforto, a rapidez e a segurança do usuário;

II - o caráter permanente e a qualidade dos serviços;

III - a frequência e a pontualidade do serviço.

§ 1º Sempre que o atendimento aos itens do "caput" do artigo o exigir, o Poder Público deverá autori-
zar a operação dos serviços de transportes de passageiros a mais de uma empresa sem vínculo de in-
terdependência econômica, ainda que haja superposição dos itinerários estabelecidos.

§ 2º Fica o Poder Executivo autorizado a intervir no transporte de passageiros do Município quando


iminente ou efetiva a sua paralisação, ou ainda, no caso de comprovada incapacidade de seu execu-
tor, a fim de assegurar a comodidade e a continuidade dos serviços.

CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS NATURAIS E DO SANEAMENTO

Seção I
Do Meio Ambiente

Art. 150 O Poder Público Municipal manterá, obrigatoriamente, o Conselho Municipal do Meio Ambi-
ente, órgão colegiado autônomo e deliberativo, composto paritariamente por representantes do Po-
der Público, Entidades Ambientalistas e representantes da sociedade civil, que, entre outras atribui-
ções definidas em lei, deverá:
I - analisar, aprovar ou vetar qualquer projeto público ou privado que implique impacto ambiental;
II - solicitar, por 1/3 (um terço) de seus membros referendo;
§ 1º Para o julgamento de projetos a que se refere o Inciso I, o Conselho Municipal de Meio Ambiente
realizará audiências públicas obrigatórias, em que se ouvirão as entidades interessadas, especial-
mente com representantes da população atingida.
§ 2º As populações atingidas gravemente pelo impacto ambiental dos projetos referidos no inciso I
deverão ser consultadas, obrigatoriamente, através de referendo. (Declarado inconstitucional, con-
forme ADIN nº 38.445-0/3)

Art. 151 O Município providenciará, com a participação da coletividade, a preservação, conservação,


defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as p ecu-
liaridades regionais e locais, em harmonia com o desenvolvimento social e econômico.

Art. 152 A execução de obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos e a exploração de


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

recursos naturais de qualquer espécie, quer pelo setor público, quer pelo privado, serão admitidas se
houver resguardo do equilíbrio ecológico do meio ambiente.

Parágrafo único. A outorga da licença ambiental será feita pelos órgãos competentes do Estado e/ou
da União, de acordo com a legislação vigente.

Art. 153 Ao Município, visando a garantir níveis satisfatórios de qualidade ambiental, proteção, con-
trole e desenvolvimento do meio ambiente, e uso adequado dos recursos naturais, compete:

I - adotar medidas, nas diferentes áreas de ação pública e junto ao setor privado, para manter e pro-
mover o equilíbrio ecológico e a melhoria da qualidade ambiental, prevenindo a degradação em todas
as suas formas, impedindo ou mitigando impactos ambientais negativos e recuperando o meio ambi-
ente degradado;

II - proteger a flora e a fauna, nesta compreendidos todos os animais silvestres, exóticos e domésti-
cos, vedadas as práticas que coloquem em risco sua função ecológica e que provoquem extinção de
espécie ou submetam os animais à crueldade, fiscalizando a extração, produção, criação, métodos de
abate, transporte, comercialização e consumo de seus espécimes e subprodutos;

III - controlar e fiscalizar a produção, o armazenamento e a comercialização de substâncias que com-


portem risco efetivo ou potencial para a qualidade de vida e o meio ambiente;

IV - disciplinar a restrição à participação em concorrências públicas e ao acesso a benefícios fiscais às


pessoas físicas ou jurídicas condenadas por atos de degradação do meio ambiente;

V - promover medidas administrativas e judiciais de responsabilização dos causadores de poluição ou


de degradação ambiental;

VI - promover a educação ambiental e a conscientização pública para a preservação, conservação e


recuperação do meio ambiente;

VII - estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas urbanas, com plantio de árvo-
res, com essências adequadas, objetivando especialmente a consecução de índices mínimos de cober-
tura vegetal;

VIII - disciplinar o serviço de podas da arborização urbana de forma que esta seja efetuada planejada-
mente, respeitando-se a fisiologia de cada espécie vegetal, e, inibindo-se, ao máximo, as executadas
isoladamente, exceto nos casos em que houver risco de vida ou prejuízos iminentes às atividades eco-
nômicas;

IX - incentivar e auxiliar tecnicamente as associações de proteção ao meio ambiente constituídas na


forma da lei, respeitando a sua autonomia e independência de atuação;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

X - controlar e fiscalizar obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos que, direta ou


indiretamente, possam causar degradação do meio ambiente, adotando medidas preventivas ou cor-
retivas e aplicando as sanções administrativas pertinentes.

XI - priorizar a utilização de madeiras que tenham passado por processo de tratamento preservativo;

XII - promover anualmente a poda de todas as árvores existentes nos logradouros públicos, vias e ave-
nidas, a fim de permitir a coexistência destas com os serviços públicos de telefonia, energia elétrica e
iluminação pública, substituindo as árvores condenadas e as infectadas por cupins.

XIII - estimular e contribuir para a construção de passeios públicos que, respeitando o direito à acessi-
bilidade, reservem área para a permeabilidade do solo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 43/2010)

Parágrafo único. O Município poderá manter convênios com o Estado e com a União, visando ao cum-
primento das medidas preconizadas nos incisos II, III e IX, até que se justifique a criação de estrutura
própria.

Art. 154 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.

Seção II
Dos Recursos Hídricos

Art. 155 O Município criará legislação visando à proteção de mananciais existentes em sua área terri-
torial, especialmente àqueles destinados ao abastecimento público.

Art. 156 Fica vedado o lançamento de efluentes e esgotos domésticos e industriais, sem o desvio tra-
tamento, em qualquer corpo d`água.

§ 1º À montante do ponto de captação do manancial utilizado para abastecimento público, não serão
tolerados lançamentos de efluentes líquidos, mesmo tratados, salvo os das empresas já existentes e
em funcionamento à data de promulgação desta Lei Orgânica.

§ 2º O Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba-DAEA fará inspeções bimensais nos pontos críti-
cos localizados à montante do ponto de captação do manancial, como forma de preservação da quali-
dade da água, não sendo tolerados lançamentos de efluentes líquidos, ainda que tratados, respeita-
dos direitos adquiridos.

Art. 157 Nas áreas de terras que compõem a bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu, dentro da área
55
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

territorial do Município de Araçatuba, fica proibida, após a promulgação desta Lei Orgânica, a u tiliza-
ção, em atividades agropecuárias, de agrotóxicos das Classes I, II e III, definidas em Lei, como medida
de proteção de manancial e melhoria da qualidade da água.

Seção III
Dos Recursos Minerais

Art. 158 Ao Município caberá registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa
e exploração de recursos minerais em seu território.

Parágrafo único. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica preconizada pelo órgão público competente, na forma da
lei.

Seção IV
Do Saneamento Básico

Art. 159 O Município deverá garantir à população urbana o abastecimento de água em quantidade
suficiente e cuja qualidade esteja de acordo com padrões de potabilidade.

Art. 160 O Município deverá prover a zona urbana, em toda a sua extensão, de sistema de coleta de
esgotos sanitários, devendo os mesmos, antes de lançados em corpos d`águas, serem obrigatoria-
mente tratados.

Art. 161 O Município adotará o sistema de aterros sanitários ou outras formas de disposição sanitari-
amente adequadas de lixos urbanos, como forma de evitar a poluição ambiental.

§ 1º O disposto no "caput" do artigo não impede a instalação, no Município, de indústrias de aprovei-


tamento do lixo urbano.

§ 2º Os resíduos sólidos de origem séptica e cirúrgica deverão ser obrigatoriamente incinerados em


incineradores adequadamente projetados, construídos e operados pelo Poder Público Municipal,
como forma de se evitar a proliferação de doenças infecto-contagiosas.

§ 3º A coleta, o transporte, o tratamento e a destinação final do lixo urbano serão regulamentados


por lei.

Art. 162 O Município, com a finalidade de garantir os serviços e obras de saneamento básico, reser-
vará, anualmente recursos suficientes para tal fim.

Art. 163 As águas subterrâneas deverão ter programas permanente em conservação e proteção con-
tra a poluição e superexploração, com diretrizes fixadas em Lei.
56
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 164 Os serviços de captação e abastecimento de água potável, coleta e tratamento do esgoto do-
méstico e industrial e o sistema de coleta, transporte e disposição final do lixo urbano, inclusive inci-
neração, podem ser terceirizados de acordo com o que dispuser lei específica para cada caso.

Art. 164-A O processo de elaboração e revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos deverá prever o recebimento de sugestões por meio de audiência pública, possibilitando o
acesso da população e a análise e opiniões por órgãos colegiados. (Redação acrescida pela Emenda à
Lei Orgânica nº 55/2011)

Art. 164-B O processo de elaboração e revisão do Flano de Saneamento Básico deverá prever o rece-
bimento de sugestões por meio de audiência pública, possibilitando o acesso da população e a aná-
lise e opiniões por órgãos colegiados. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 55/2011)

TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL

CAPÍTULO I
DA POLÍTICA SOCIAL DO MUNICÍPIO

Art. 165 Compete ao Município a formulação de políticas sociais municipais, abrangendo as áreas de
Assistência Social e Ação Comunitária por meio de programas e projetos que serão organizados, exe-
cutados e acompanhados com fundamentação nos princípios que garantem a participação da comuni-
dade.

§ 1º A Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrenta-


mento da pobreza, a garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contin-
gências sociais e a universalização dos direitos sociais.

§ 2º A Assistência Social tem por objetivos:

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

IV - a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a integração à vida comunitária; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

V - garantir um salário mínimo de benefício mensal às pessoas com deficiência e aos idosos que com-

57
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

provem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

VI - benefícios eventuais destinados ao pagamento de auxílios por natalidade ou morte às famílias


cuja renda mensal "per capita" esteja de acordo com o estabelecido na LOAS, capítulo IV, artigo 22.

Art. 166 O Município executará sua política social através de organismo próprio, em conjunto com o
Conselho Municipal de Assistência Social.

Parágrafo único. O Município estabelecerá a obrigatoriedade de integração das ações de todos os ór-
gãos da Administração direta ou indireta, compatibilizando programas e recursos, evitando dup lici-
dade de atendimento.

Art. 167 O Município obrigatoriamente aplicará, anualmente, percentual de sua receita na manuten-
ção e desenvolvimento de programas sociais como também captará recursos das esferas Estadual e
Federal, que serão repassados através de convênios às entidades e organizações sociais, em conso-
nância com o Conselho Municipal de Assistência Social.

Art. 168 Ao Município cabe a responsabilidade de desenvolver uma política de ação para pessoas com
deficiência, implementando recursos financeiros e técnicos para as instituições já existente e criando,
por força de demanda. Centro de Atendimento Clínico, Profissionalizante, de Habilitação e Reabilita-
ção. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

Parágrafo único. O Município propiciará a contratação de profissionais na área da saúde como: psicó-
logos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.

Art. 169 Para a proteção da criança e do adolescente, o Município criará o Fundo Especial respectivo,
conforme dispuser a Lei.

Parágrafo único. O Fundo Municipal para a criança e o adolescente captará recursos a serem aplica-
dos em ações sociais que façam parte da política Municipal de proteção e defesa da criança e do ado-
lescente, e seu gerenciamento será feito através do Órgão Municipal de Promoção e Assistência So-
cial.

Art. 170 A assistência social ao idoso deverá ser promovida pelo Poder Público Municipal, através de
seus órgãos competentes ou por meio de convênios com entidades especializadas da comunidade.

Parágrafo único. As entidades, para serem conveniadas, deverão apresentar atendimento condizente
com a dignidade da pessoa idosa.

Art. 171 Entre os beneficiários da assistência social prestada sob forma direta e/ou indireta, estão in-

58
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

cluídos os idosos e os que estejam acometidos de um acelerado processo de envelhecimento, devida-


mente comprovado por laudo médico.

Parágrafo único. O atendimento poderá ser feito em regime de internato, semi-internato ou exter-
nato, de acordo com as condições individuais e familiares do beneficiário.

CAPÍTULO II
DA SAÚDE

Art. 172 A saúde é direito de todos os munícipes e dever do Poder Público.

§ 1º O Município deverá garantir esse direito, mediante:

I - políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem-estar físico, mental e social do indiví-
duo e da coletividade, e a redução do risco de doenças e outras agravos;

II - acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, em todos os níveis;

III - direito à obtenção de informações e esclarecimentos sobre a saúde individual e coletiva, assim
como das atividades desenvolvidas pelo Sistema;

IV - atendimento integral do indivíduo, abrangendo a promoção, preservação e recuperação da saúde;

V - combate ao uso de tóxico, através de política de prevenção e tratamento definidas pelo Conselho
Municipal de Entorpecentes;

VI - serviços de assistência à maternidade e à infância, garantindo programas de alimentação suple-


mentar.

§ 2º Sempre que possível, supletivamente a União e ao Estado, o Município promoverá:

I - a cooperação nos serviços médico-hospitalares, através de recursos humanos e financeiros às Insti-


tuições que atendam, em regime de internato, pessoas com deficiência a nível profundo, garantindo o
atendimento satisfatório; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

II - a fiscalização e o controle dos serviços de saúde e distribuição de medicamentos, assegurando às


Entidades que prestam serviços de natureza médico-hospitalar a distribuição e o controle dos mes-
mos.

Art. 173 As ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao Município dispor, nos
termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 1º As ações e os serviços de saúde serão realizados, preferencialmente, de forma direta pelo Muni-
cípio, ou através de terceiros e pela iniciativa popular.

§ 2º A assistência à saúde é livre à iniciativa popular.

§ 3º A participação do setor privado no Sistema Único de Saúde (SUS), efetivar-se-á segundo suas di-
retrizes e mediante convênio ou contrato de direito público, tendo preferência as entidades filantró-
picas e as sem fins lucrativos.

§ 4º As pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito privado, quando participarem do Sistema


Único de Saúde (SUS), ficam sujeitas às suas diretrizes e às normas administrativas incidentes sobre o
objeto de convênio ou de contrato.

§ 5º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições particula-


res com fins lucrativos.

Art. 174 O Conselho Municipal de Saúde, com sua composição, organização e competência fixadas em
Lei, contará com a participação, na elaboração e controle das políticas de saúde, bem como na formu-
lação, fiscalização e acompanhamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial, dos trabalhado-
res, entidades e prestadores de serviços da área de saúde.

§ 1º A Secretaria Municipal de Saúde ou extraordinariamente o Conselho Municipal de Saúde convo-


cará, a cada ano, uma Conferência Municipal de Saúde, onde a representação dos vários segmentos
sociais avaliará a situação de saúde no Município e estabelecerá as diretrizes da política municipal de
saúde.

§ 2º A toda unidade de serviço corresponderá um conselho gestor, formado pelos usuários, trabalha-
dores de saúde e representantes governamentais.

Art. 175 As ações e os serviços de saúde executados e desenvolvidos pelo Município, por sua adminis-
tração direta, indireta e fundacional, constituem o Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos da
Constituição Federal, que se organizará de acordo com as seguintes diretrizes e bases:

I - descentralização, sob a direção de um profissional de saúde;

II - universalização da assistência de igual qualidade, com a instalação e o acesso a todos os níveis dos
serviços de saúde da população urbana e rural;

III - gratuidade dos serviços prestados, vedada a cobrança de despesas e taxas sobre qualquer título;

IV - interação das ações e serviços com base na regionalização e hierarquização do atendimento indi-
vidual e coletivo adequado às diversas realidades epidemiológicas.
60
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 176 O Sistema Municipal de Saúde será financiado com recursos do orçamento do Município, do
Estado, da seguridade social e da União, além de outras fontes, que contribuirão o Fundo Municipal
de Saúde.
§ 1º Os recursos financeiros do Sistema Municipal de Saúde, vinculados à Secretaria Municipal de Sa-
úde, serão subordinados ao planejamento e ao controle do Conselho Municipal de Saúde.
§ 2º As instituições privadas de saúde ficarão sob o controle do setor público nas questões de con-
trole de qualidade e de informação e registro de atendimento, conforme os códigos sanitários Nacio-
nal, Estadual e Municipal.
§ 3º A instalação de quaisquer novos serviços públicos de saúde deve ser discutida e aprovada no âm-
bito do Sistema Único de Saúde e dos Conselhos Municipais de Saúde, levando-se em consideração a
demanda, a cobertura, a distribuição geográfica, o grau de complexidade e a articulação no Sis-
tema. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)

Art. 177 São competências do Município, exercidas pela Secretaria Municipal de Saúde ou equiva-
lente:

I - o comando do SUS - Sistema Único de Saúde no âmbito do Município, em articulação com a Secre-
taria de Estado da Saúde;

II - a garantia, aos profissionais de saúde, de plano de carreira, isonomia salarial, admissão através de
concurso, incentivo à dedicação exclusiva e tempo integral, capacitação e reciclagem permanente, in-
clusive dos condutores de ambulâncias, e condições adequadas de trabalho para a execução de suas
atividades em todos os níveis; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 34/2009)

III - a assistência à saúde;

IV - a elaboração e atualização periódica do plano municipal de saúde, em termos de prioridades e


estratégias municipais, em consonância com o plano estadual de saúde e de acordo com as diretrizes
do Conselho Municipal de Saúde;

V - a elaboração e a atualização da proposta orçamentária do SUS - Sistema Único de Saúde para o


Município;

VI - a administração do Fundo Municipal de Saúde;

VII - a proposição de projetos de leis municipais que contribuam para viabilizar e concretizar o SUS -
Sistema Único de Saúde no Município;

VIII - a compatibilização e a complementação das normas técnicas do Ministério da Saúde e da Secre-


taria de Estado da Saúde, de acordo com a realidade municipal;

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

IX - o planejamento e a execução das ações de controle das condições e dos ambientes de trabalho e
dos problemas de saúde com elas relacionados;

X - a administração e a execução das ações e dos serviços de saúde com eles relacionados;

XI - a formulação e a implementação da política de recursos humanos na esfera municipal, de acordo


com as políticas nacional e estadual de desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;

XII - a implementação do sistema de informação em saúde, no âmbito municipal;

XIII - o acompanhamento, a avaliação e a divulgação dos indicadores de mortalidade no âmbito do


Município;

XIV - o planejamento e a execução das ações de vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde do


trabalhador, no âmbito do Município;

XV - o planejamento e execução das ações de controle do meio ambiente e de saneamento básico no


âmbito do Município, em articulação com os demais órgãos governamentais;

XVI - a normatização e a execução, no âmbito do Município, da política nacional de insumos e equipa-


mentos para a saúde;

XVII - a execução, no âmbito do Município, dos programas e projetos estratégicos para o enfrenta-
mento das prioridades nacionais, estaduais e municipais, assim como situações emergenciais;

XVIII - a complementação das normas referentes às relações com o setor privado e a celebração de
contratos com serviços privados de abrangência municipal;

XIX - a celebração de consórcios intermunicipais para a formação do Sistema de Saúde, quando hou-
ver indicação técnica e consenso das partes;

XX - a instalação do Serviço de Verificação de Óbitos de atendimento emergencial dentro das normas


estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina.

Art. 178 O gerenciamento do Sistema Municipal de Saúde deve seguir critérios de compromisso com
caráter público dos serviços e a eficácia de seu desempenho, e sua avaliação seria feita pelo s órgão
colegiados deliberativos.

Art. 179 É vedada a nomeação ou designação para cargo ou função de chefia ou assessoramento na
área de saúde, em qualquer nível, de pessoa que participe de direção, gerência ou administração de
entidades que mantenham contratos ou convênios com o SUS - Sistema Único de Saúde, a nível muni-
cipal, ou seja por eles credenciada.
62
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 180 É dever do Município desenvolver programas de prevenção e recuperação das deficiências e
dependências físicas e psíquicas de substâncias químicas, garantindo às pessoas com deficiência e ao
dependente atendimento nos recursos de saúde pública, de forma prioritária, quanto a consultas,
exames, medicação e outros, que visem a uma continuidade e o acompanhamento. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

Art. 181 O programa de assistência odontológica deverá ser integrado a outros programas de saúde
propostos e executados pelo município, a serem definidos pelo CMS - Conselho Municipal de Saúde.

§ 1º O programa de saúde bucal municipal deverá ser desenvolvido em graus variados, compreen-
dendo a atenção primária e sempre voltado para os cuidados básicos.

§ 2º Nas ações de saúde bucal se estabelecerá, além do tratamento curativo, a adoção de medidas
preventivas, restritas e amplas, sempre associadas a medidas educativas de curto, médio e longo
prazo, para alcançar a almejada melhoria das condições ideais de saúde bucal da população.

§ 3º Todo e qualquer tipo de programa de atendimento odontológico deverá obrigatoriamente priori-


zar a infância, adolescência, a gestantes e os deficientes.

Art. 182 O poder público municipal garantirá enterro gratuito aos doadores de órgãos, nos termos da
Lei.

CAPÍTULO III
DA FAMÍLIA

Art. 183 Lei Municipal disporá sobre a criação de um Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa
com Deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

Art. 184 O Município dispensará proteção especial à família, assegurando condições indispensáveis à
sua estabilidade e evitando a instalação de fatores desagregadores.

§ 1º O Município suplementará a Legislação Federal e Estadual, dispondo sobre a proteção da infân-


cia, da juventude, do idoso, da família e das pessoas com deficiência. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 56/2011)

§ 2º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes medidas:

I - amparo às famílias numerosas e sem recursos, implementando políticas de planejamento familiar;

II - ação contra os males que promovem a dissolução da família;

63
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

III - colaboração com as entidades assistenciais e grupos informais que visem ao desenvolvimento de
ações educativas de proteção à família;

IV - garantia aos idosos e pessoas com deficiência do acesso a logradouros e edifícios públicos, bem
como aos veículos de transporte coletivo, através de normas e critérios referentes à eliminação de
barreiras arquitetônicas e ambientais, dando-se ênfase à utilização do símbolo internacional de pes-
soas com deficiência, onde necessário; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

V - colaboração com a União, Estado e demais Municípios para a solução de problema das crianças
desamparadas ou em conduta irregular, visando a sua recuperação.

CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DOS ESPORTES E LAZER E DO TURISMO

Seção I
Da Educação

Art. 185 A educação, direito de todos os munícipes, será promovida e incentivada mediante os dispo-
sitivos constitucionais do Estado e da União, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno de-
senvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o traba-
lho.

Art. 186 A lei organizará o sistema de ensino municipal, levando em conta o princípio de descentrali-
zação.

Parágrafo único. O ensino é livre à iniciativa privada atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais das leis de diretrizes e bases da educação nacional;

II - autorização, fiscalização, controle e avaliação na forma da lei.

Art. 187 O Município atuará prioritariamente no ensino pré-escolar e fundamental, inclusive para os
que a ele não tiveram acesso na idade própria, só podendo atuar nos níveis mais elevados supletiva-
mente, e quando a demanda naqueles níveis estiver plena e satisfatoriamente atendida, qualitativa e
quantitativamente.

Art. 188 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino pré-escolar, de maneira a assegurar a pronti-
dão para o ensino fundamental e formação básica comum, respeitados os valores culturais e artísticos
regionais e nacionais.

§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa constitui disciplina dos horários das esc olas oficiais do
Município e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, automaticamente quando
64
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

capaz, ou por manifestação de seus pais ou responsáveis.

§ 2º A prática de Educação Física será obrigatória em todos os estabelecimentos muni III - acesso aos
níveis mais elevados de ensino, segundo a capacidade de cada educando da rede pública e particu-
lar;cipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio ou sejam conveniados com a o Município,
sem limite de idade.

§ 3º No ensino pré-escolar fica incluída a disciplina de Educação Ambiental.

Art. 189 O dever do Município para com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - atendimento em creche e pré-escola às crianças, assegurando-se igualdade de condições de acesso


e permanência para aquelas com deficiência que possam se adaptar ao convívio das demais; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

II - atendimento ao educando no ensino pré-escolar e fundamental, através de programas suplemen-


tares de material didático escolar, transporte escolar, merenda escolar e assistência à saúde do esco-
lar;

III - acesso aos níveis mais elevados de ensino, segundo a capacidade de cada educando da rede pú-
blica e particular; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 50/2011)

IV - cuidado permanente com o padrão de qualidade do ensino pré-escolar e fundamental.

V - formação permanente e continuada dos profissionais vinculados à rede municipal de ensino, para
identificar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 46/2010)

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo, acionável mediante man-
dado de injunção.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório e gratuito pelo Município, ou sua oferta irregular, im-
porta em responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao Município recensear seus educandos no ensino pré- escolar e fundamental, zelando,
junto aos seus pais ou responsáveis, pela frequência a escola.

Art. 190 A lei regulará a composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Municipal de


Educação.

Parágrafo único. A constituição do Conselho Municipal de Educação obedecerá a orientação da plura-


lidade de representação, com critérios que assegurem a representação institucional do Município e
65
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

de todas as entidades ou Sindicatos representativos do magistério público municipal e estadual, sedi-


adas no Município de Araçatuba.

Art. 191 É vedada a cessão, sob qualquer título, de próprios públicos municipais, para uso c funciona-
mento de estabelecimentos de ensino, exceto para as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, que aten-
dam aos objetivos da assistência social constante da Constituição da República Federativa do Brasil,
desde que não cobrem qualquer tipo de mensalidade ou taxa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 42/2010)

Parágrafo único. A vedação de que trata o "caput" deste Artigo, será extensiva às fundações e autar-
quias municipais.

Art. 192 A lei assegura a valorização dos profissionais de ensino municipal, mediante a fixação de pla-
nos de carreira, piso salarial profissional, carga horária compatível com o exercício das funções e in-
gresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

Art. 193 O Município aplicará, anualmente, nunca menos do que 25% (vinte e cinco por cento) no de-
senvolvimento do ensino resultante da receita dos impostos, incluindo-se os recursos provenientes
das transferências, alocando-se parte dos mesmos para educação especial.

§ 1º Os recursos serão destinados à educação pública, prioritariamente, podendo ser alocados às es-
colas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em Lei, desde que:

I - comprovem finalidades não lucrativas e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

II - assegurem destinação do seu patrimônio à escola congênere sediada no município ou escola pú-
blica municipal, no caso de encerramento de suas atividades,

§ 2º Serão destinados em forma de bolsas de estudo, recursos na forma da Lei, para os que demons-
trarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas nos cursos regulares das redes públi-
cas municipal e estadual.

§ 3º Serão destinados recursos ao transporte de alunos da educação escolar e profissional, das redes
públicas e particular, de acordo com Lei Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 64/2011)

Art. 194 Cabe ao Município dar prioridade educacional aos diversos segmentos para a melhoria do
ensino, no que se refere a recursos destinados à complementação do ensino básico, sendo que, para
isso, deverá:

I - manter Biblioteca Pública ao alcance de toda a comunidade e em especial aos alunos do ensino
fundamental do Município;
66
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

II - descentralizar o sistema de Biblioteca Pública para facilitar o acesso aos alunos de periferia e defi-
cientes em especial;

III - fazer com que cada Unidade Escolar seja um ramal da Biblioteca Pública, atendendo aos alunos e
à comunidade;

IV - manter um funcionário, sob a orientação do profissional bibliotecário da Central, em cada Biblio-


teca Setorial, para atendimento da demanda escolar e comunidade diurna e noturna.

V - garantir, junto à Biblioteca Municipal, uma seção reservada à cultura afro-brasileira, podendo, na
formação do seu acervo, contar com a colaboração de Entidades representativas desse segmento ét-
nico.

Seção II
Da Cultura

Art. 195 O Município protegerá e incentivará as manifestações das culturas populares indígenas, afro-
brasileiras e de outros grupos étnicos que tenham concorrido para a formação da nacionalidade brasi-
leira.

§ 1º A Lei disporá sobre a fixação de datas de comemoração de alto significado para os diferentes gru-
pos étnicos nacionais.

§ 2º O Município comemorará a data de 13 de maio como o "Dia da Abolição da Escravatura", e, a


data de 20 de novembro como o "Dia Nacional da Consciência Negra".

Art. 196 O Município em consonância com o Estado e a União, garantirá a todos o pleno exercício dos
direitos culturais e o acesso às fontes de cultura, apoiará e incentivará a valorização e a difusão de
suas manifestações.

Parágrafo único. São direitos culturais:

I - a manutenção dos usos e costumes próprios à comunidade araçatubense:

1. o respeito à sua história e aos heróis;


2. a conservação dos bens que retratam o Município;
3. as comemorações de datas históricas, feitos identificadores de Araçatuba e suas festas típicas.

II - o aprendizado das artes identificadoras do Município.

Art. 197 É competência do Município, em consonância com o Estado e a União:


67
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

I - proteger os documentos, as obras e os demais bens de valor histórico, artístico e cultural, os monu-
mentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

II - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor


histórico, artístico e cultural.

III - incentivar estudos, registros e atividades para levar ao público marcas culturais do Município, em
suas diferentes áreas, como música, artes plásticas, folclore, literatura, dança, artes cênicas, escul-
tura, artesanato, cinema e afins, arquitetura, filatelia, numismática e turismo cultural;

IV - conclamar organismos municipais aos festejos das datas culturais, como o dia do folclore, dia do
livro, dia do artesão, dia do teatro, dia da consciência negra e outras.

Seção III
Dos Esportes e Lazer

Art. 198 O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas formais e não formais como direitos
de todos, bem como forma de integração social.

Art. 199 As ações e os recursos do poder público municipal destinados ao setor darão prioridade:

I - ao esporte educacional, ao esporte comunitário, e, na forma da Lei, ao esporte de alto rendimento;

II - ao lazer popular;

III - à construção e à manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas esportivas e de


lazer;

IV - à promoção, ao estímulo, à orientação à difusão da prática da Educação Física.

V - à adequação de locais já existentes e na criação de novos espaços esportivos, planejando a cons-


trução de ambientes estruturados para a prática de esportes às pessoas com deficiências, idosos e
gestantes. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 44/2010)

§ 1º O Município apoiará e estimulará as entidades e associações que se dedicam às práticas esporti-


vas e de lazer.

§ 2º O Município estimulará e apoiará a prática desportiva ás crianças, aos idosos e às pessoas com
deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

68
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

§ 3º O Município implantará a prática de Educação Física, a partir da pré-escola, inclusive para as pes-
soas com deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)

Seção IV
Do Turismo

Art. 200 O desenvolvimento turístico de Araçatuba deverá ser efetuado em consonância com as ativi-
dades de programas e projetos que transcendam as fronteiras do Município.

Art. 201 Compete ao Município:

I - conveniar com a iniciativa privada a realização anual de concursos incentivando o progresso da cul-
tura;

II - assegurar e subsidiar a realização dos concursos culturais em âmbito nacional;

III - garantir e proteger a estrutura física dos equipamentos turísticos municipais;

IV - estimular e apoiar associações, grupos e iniciativas privadas que se dediquem ao turismo.

Art. 202 Compete à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo coordenar e supervisionar as ações cul-
turais e turísticas do Município bem como sua política através de seu plano diretor.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 1º A presente Lei Orgânica terá suas Leis Complementares aprovadas até o dia 2 de dezembro de
1999.

Art. 2º Dentro de um ano da vigência dessa Lei Orgânica, far-se-á, no Município de Araçatuba, a revi-
são da toponímia das vias e logradouros públicos urbanos, complementando-se esses serviços com a
total dotação de placas indicativas.

Art. 3º As Leis de parcelamento, loteamento, uso e ocupação de solo urbano serão elaboradas até 2
(dois) anos a partir da vigência dessa Lei.

Art. 4º O Município de Araçatuba regularizará, dentro de 3 (três) anos, a partir da aprovação do Plano
de Obras e Edificações, todos os loteamentos e construções irregulares existentes no perímetro ur-
bano.

Art. 5º O Município de Araçatuba promoverá, até 5 (cinco) anos após a promulgação desta Lei Orgâ-
nica, a total despoluição de seus córregos.

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP

Art. 6º Dentro do prazo de 1 (um) ano, a partir da vigência desta Lei, o Município de Araçatuba, pro-
moverá levantamento dos seus bens que, por suas características, sejam suscept íveis de tombamento
para o Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural de Araçatuba.

Art. 7º O Município de Araçatuba envidará os maiores e mais diversificados meios e esforços objeti-
vando a erradicação do analfabetismo em todo seu território, até 10 (dez) anos a partir da vigência
desta Lei.

Art. 8º Até o ano 2000, o Município de Araçatuba promoverá e patrocinará, mediante concurso, a ela-
boração da história de Araçatuba, procurando estabelecer a correta data de sua fundação.

Art. 9º A Administração Municipal, até 30 de setembro de 1997, efetuará ampla revisão da Planta de
Valores do Município, adequando-a à atual realidade econômica. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/1997)

Parágrafo único. A não revisão da Planta de Valores impedirá a expedição dos carnês de I.P.T.U. para o
ano de 1998 e subsequências.

Art. 10 No prazo de até 02 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei, a Administração Municipal ela-
borará o Plano Diretor Rural do Município de Araçatuba.

Art. 11 O Executivo Municipal fará um levantamento topográfico da cidade, confeccionando, a seguir,


com recursos próprios ou em convênio com a iniciativa privada, um guia de orientação em que cons-
tem: localização de ruas, logradouros públicos, pontos turísticos, entre outras informações importan-
tes.

CÂMARA CONSTITUINTE REVISIONAL, em 10 de dezembro de 1996.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Lei Nº 168 2006 Plano Diretor


Araçatuba SP

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

INSTITUI O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA


APROVOU E EU SANCIONO E PROMULGO A SEGUINTE, LEI COMPLEMENTAR:

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º Os agentes públicos, privados e sociais responsáveis pelas políticas e normas explicitadas
neste Plano Diretor devem observar e aplicar os seguintes princípios:

I - promoção da justiça: social, da erradicação da pobreza, da erradicação da exclusão social e redução


das desigualdades sociais e regionais;

II - promover a cidade sustentável para todos, valorizando os aspectos relativos à moradia, ao sanea-
mento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer
para as presentes e futuras gerações;

III - respeito às funções sociais da cidade e à função social da propriedade;

IV - recuperação dos investimentos do Poder Público que tenha resultado a valorização de imóveis
urbanos;

V - universalização da mobilidade e acessibilidade;

VI - prioridade ao transporte coletivo público e ao não motorizado;

VII - organização da circulação, garantindo a paz no trânsito;

VIII - preservação e recuperação do meio ambiente natural;

IX - fortalecimento do setor público, recuperação e valorização das funções de planejamento, articula-


ção e controle da política urbana;

X - estimular o surgimento de novos negócios, especialmente daqueles que se enquadram nas voca-
ções da cidade.

2
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 2º A propriedade cumpre sua função social quando atende, simultaneamente, aos seguintes re-
quisitos:

I - o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social, ao
acesso universal aos direitos sociais e ao desenvolvimento econômico;

II - a compatibilidade do uso da propriedade com a infraestrutura, equipamentos e serviços públicos


disponíveis;

III - a compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da qualidade do meio ambiente ur-
bano e natural;

IV - a compatibilidade do uso da propriedade com a segurança, bem-estar e a saúde de seus usuários


e vizinhos.

Parágrafo único. A função social da propriedade urbana, elemento constitutivo do direito de proprie-
dade, deverá subordinar-se às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas neste
Plano Diretor.

Art. 3º Para garantir o cumprimento das funções sociais da cidade, o Poder Público Municipal deverá
atuar de maneira a:

I - promover políticas públicas mediante um processo permanente de gestão democrática da cidade e


de participação popular;

II - ampliar a base de auto sustentação econômica do Município, gerando trabalho e renda para a po-
pulação local;

III - aumentar a oferta de moradias sociais, evitando a degradação de áreas de interesse ambiental
pela urbanização;

IV - atender à demanda de serviços públicos e comunitários da população que habita e atua no Muni-
cípio;

V - promover usos compatíveis com a preservação ambiental;

VI - criar pontos de atratividade com implantação de equipamentos e atividades de turismo, eventos


culturais e científicos.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 4º As intervenções de órgãos federais, estaduais e municipais, no âmbito da política de desenvol-


vimento local, deverão respeitar os limites estabelecidos pela Constituição Federal, pela Lei Federal
nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e por esta Lei.

Art. 5º São objetivos da política urbana:

I - pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade;

II - bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos munícipes;

III - proteção, valorização e uso adequado do meio ambiente natural e construído e da paisagem ur-
bana e rural;

IV - articulação dos diversos agentes públicos e privados no processo de desenvolvimento urbano;

V - ampliação da participação dos cidadãos na gestão municipal, especialmente daqueles que tenham
capacidade e conhecimentos técnicos relativos ao planejamento e gestão urbana.

Art. 6º Os objetivos que devem direcionar as formas de vivência e uso do território municipal pelos
agentes públicos e privados e pelos cidadãos em geral, no estabelecimento de uma política fundiária,
são os seguintes;

I - demarcar, preservar e ampliar as áreas verdes e de preservação ambiental;

II - demarcar zonas prioritárias para ações de saneamento ambiental, que exerçam ou possam exercer
efeito prejudicial ao bem-estar físico, mental ou social dos cidadãos;

III - delimitar as áreas para o desenvolvimento econômico rural e urbano do Município;

IV - promover a integração entre as regiões centrais e periféricas do Município;

V - construir condições para o planejamento e a gestão Município, garantindo canais de participação


democrática nos processos de tomadas de decisão.

Art. 7º Na promoção da política urbana, o Município deve observar e aplicar as diretrizes gerais esta-
belecidas no art. 2º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e as seguintes diretrizes locais:

I - adequar a estrutura técnico-administrativa municipal e prover os recursos necessários à dinâmica


das demandas decorrentes da implementação da política urbana;

II - promover a integração e a articulação com os municípios vizinhos nos assuntos de interesse e de


4
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

desenvolvimento regional;

III - promover a alocação adequada de espaços, equipamentos e serviços públicos para os habitantes,
em especial aos portadores de necessidades especiais;

IV - promover espaços para o desenvolvimento das atividades econômicas;

V - promover a distribuição equânime dos custos e benfeitorias das obras e serviços de infraestrutura
urbana;

VI - promover a integração entre as áreas de preservação ambiental, rural e urbana, visando ao de-
senvolvimento ambiental sustentável;

VII - racionalizar e adequar o uso da infraestrutura urbana instalada, evitando a sua sobrecarga ou
ociosidade;

VIII - buscar a utilização adequada das áreas ociosas;

IX - preservar e recuperar o meio ambiente natural e construído, o patrimônio cultural, histórico, ar-
tístico e paisagístico;

X - complementar a ação dos órgãos federais e estaduais responsáveis pelo controle ambiental;

XI - promover o direito de locomoção dos habitantes mediante oferta adequada e prioritária no uso
do sistema viário para o transporte público, condicionando a circulação de automóveis à segurança de
pedestres e ciclistas e à fluidez do transporte de carga;

XII - oferecer aos habitantes os serviços de educação, cultura esportes e lazer;

XIII - incentivar o turismo ambientalmente sustentável;

XIV - oferecer condições para a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Seção I
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Art. 8º A política urbana é realizada por meio dos seguintes instrumentos:

I - planejamento e gestão:

a) plano diretor;
b) legislação de parcelamento, de uso e ocupação do solo, de edificação e obras e de posturas;
5
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

c) zoneamento municipal;
d) plano plurianual;
e) lei de diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
f) gestão orçamentária participativa;
g) planos, programas e projetos setoriais integrados;
h) planos de desenvolvimento econômico e social;
i) plano municipal de mobilidade sustentável e acessibilidade;
j) zoneamento ambiental;

II - institutos tributários e financeiros;

a) tributos municipais diversos;


b) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana;
c) taxas e tarifas públicas específicas;
d) contribuição de melhoria;
e) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
f) fundo municipal de habitação e desenvolvimento urbano;

III - institutos jurídicos, urbanísticos e administrativos:

a) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;


b) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
c) desapropriação com pagamento de títulos;
d) tombamento de imóveis ou de imobiliário urbano;
e) áreas especiais de interesse ambiental, histórico, turístico- histórico, turístico-ecológico, logístico,
de transporte aéreo e industrial;
f) áreas especiais de interesse social;
g) concessão de uso especial para fins de moradia;
h) direito de superfície;
i) direito de preempção;
j) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
k) transferência do direito de construir;
l) operações urbanas consorciadas;
m) consórcio imobiliário;
n) regularização fundiária;
o) usucapião especial de imóvel urbano;
p) assistência técnica e jurídica urbanística gratuita para as comunidades e grupos sociais de baixa
renda;
q) referendo popular e plebiscito;
r) estudo de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental estudo de impacto de vizinhança e
relatório de impacto de vizinhança.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

CAPÍTULO III
DAS POLÍTICAS REGIONAIS

Art. 9º São diretrizes básicas da política de desenvolvimento regional do Município de Araçatuba:

I - as ações em conjunto com os municípios localizados em seu raio de influência, com vistas ao de-
senvolvimento regional, à ocupação adequada do solo, ao gerenciamento dos recursos naturais e ao
fortalecimento político;

II - a definição de estratégia regional, com vistas à atração de empresas e negócios;

III - a participação nos diversos Conselhos Regionais, Estaduais e Federais relacionados com as políti-
cas de desenvolvimento.

Art. 10 São instrumentos da política de desenvolvimento regional, entre outros:

I - a organização de consórcios de municípios, destinados à solução de problemas comuns, em espe-


cial quanto à destinação final de resíduos sólidos, quando compatíveis com as políticas municipais, e
à gestão do uso e ocupação do solo;

II - a articulação com os municípios limítrofes e os governos estadual e federal, tendo como meta o
desenvolvimento regional;

III - a gestão integrada das fronteiras municipais.

CAPÍTULO IV
DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Art. 11 Calcadas nos princípios do desenvolvimento econômico e da sustentabilidade ambiental, as


estratégias municipais de Araçatuba visam a:

I - promover o desenvolvimento sustentável, com a distribuição das riquezas e tecnologias;

II - possibilitar o uso e a ocupação do solo urbano em compatibilidade com o meio ambiente, o sis-
tema viário, a infraestrutura e as funções sociais da cidade;

III - ampliar as possibilidades de acesso à terra urbana e à moradia para as populações de média e
baixa rendas;

IV - promover programas de conscientização e educação ambiental;

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

V - articular as políticas de gestão e proteção ambiental especificamente no que tange ao licencia-


mento, monitoramento fiscalização das atividades e empreendimentos potencialmente poluidores e
impactantes;

VI - preservar os recursos hídricos;

VII - universalizar o provimento dos serviços de abastecimento de água, esgoto sanitário, resíduos só-
lidos e drenagem urbana, na busca do pleno atendimento à população do Município.

CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Art. 12 Faz parte das políticas públicas do Município de Araçatuba a perenização do processo de pla-
nejamento como garantia da continuidade dos programas e projetos.

§ 1º Os programas e projetos contidos no PPA 2006/2009 poderão fazer parte do Plano Diretor.

§ 2º Os novos programas e projetos a serem introduzidos nas eventuais alterações do PPA 2006/2009
poderão ser decorrentes do Plano Diretor.

§ 3º Os programas e projetos dos PPA`s do período 2010/2015 poderão ser decorrentes do Plano Di-
retor.

TÍTULO II
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 13 O macrozoneamento e o zoneamento do Município deverão atender às seguintes diretrizes:

I - definir as áreas urbanas e rurais, com vistas à localização da população e de suas atividades;

II - exigir que o projeto de conversão de áreas rurais em urbanas seja previamente submetido à Pre-
feitura Municipal, que deverá analisá-lo e submetê-lo à aprovação do órgão competente e do Poder
Legislativo;

III - restringir a utilização de áreas de riscos geológicos;

IV - preservar as áreas de exploração agrícola e pecuária e o estímulo a essas atividade s primárias;

V - preservar, proteger e recuperar o meio ambiente natural e construído;


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

VI - exigir, para a aprovação de quaisquer projetos de mudança de uso do solo, alteração de coeficien-
tes de aproveitamento, parcelamentos, remembramentos ou desmembramentos, prévia avaliação
dos órgãos competentes do Poder Executivo Municipal;

VII - exigir, para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, a elaboração prévia
de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, bem
como sua aprovação pelos órgãos competentes do Poder Público, observada a legislação específica;

VIII - exigir Estudo de Impacto de Vizinhança, e suas ações complementares, para regularização ou
licenciamento das atividades ou empreendimentos potencialmente incômodos ou impactantes insta-
lados no território do Município de Araçatuba;

IX - regular a licença para construir, condicionando-a, nos casos de grandes empreendimentos habita-
cionais, industriais ou comerciais, ao adequado provimento de infraestrutura e de equipamentos ur-
banos e comunitários necessários;

X - estabelecer compensação de imóvel considerado pelo Poder Público como de interesse do patri-
mônio cultural, histórico, arqueológico, artístico ou paisagístico;

XI - definir os critérios para autorização de implantação de equipamentos urbanos e comunitá rios e


definir sua forma de gestão;

XII - definir o tipo de uso e o coeficiente de aproveitamento dos terrenos, nas diversas áreas.

Art. 14 A ordenação e o controle do uso do solo devem evitar:

I - a utilização inadequada de imóveis urbanos e rurais;

II - a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes, especialmente junto aos usos residenci-


ais;

III - o adensamento inadequado à infraestrutura urbana e aos equipamentos urbanos e comunitários


existentes ou previstos;

IV - a ociosidade do solo urbano edificável ou utilizável;

VI - a especulação imobiliária;

VII - a ocorrência de desastres naturais.

CAPÍTULO II
9
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

DO MACROZONEAMENTO E DO ZONEAMENTO

Art. 15 O macrozoneamento divide o território do Município de Araçatuba considerando:

I - a infraestrutura instalada;

II - as características de uso e ocupação do território do Município;

III - as características do meio ambiente natural e construído;

IV - a implementação de ações de planejamento, consolidadas nesta Lei.

Art. 16 As normas do macrozoneamento são regras fundamentais de ordenação do território munici-


pal, de modo a atender aos princípios constitucionais da política urbana da função social da cidade e
da propriedade urbana.

Art. 17 As normas de zoneamento como estratégia da política urbana consistem no estabelecimento,


de zonas com características semelhantes, com o propósito de favorecer a implementação tanto dos
instrumentos de ordenamento e controle urbano quanto das áreas de especiais interesses.

Art. 18 O macrozoneamento tem como objetivo o ordenamento territorial do Município, de forma a


permitir:

I - a identificação e exploração dos seus potenciais;

II - a preservação do patrimônio natural, histórico, cultural, arqueológico e paisagístico;

III - a contenção da expansão da área urbana que acarrete degradação socioambiental;

IV - a minimização dos custos de implantação, manutenção otimização da infraestrutura urbana e dos


serviços públicos essenciais;

V - cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana;

VI - instalação dos múltiplos e convivência entre os diferentes grupos sociais;

VII - a integração das ações do planejamento agroambiental do Município, para que o uso rural seja
compatibilizado com os recursos naturais através daí adoção de unidades de p lanejamento relativas
às bacias hidrográficas.

Art. 19 O território do Município de Araçatuba divide-se em macrozonas, zonas e áreas de especiais


interesses, a fim de ordenar a ocupação do território e dirigir a produção do espaço no Município.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 20 O território do Município de Araçatuba é composto pela Macrozona de Qualificação Urbana e


pela Macrozona de Desenvolvimento Sustentável, em conformidade com o Anexo - Mapa 29 desta
Lei.

Art. 21 A Macrozona de Qualificação Urbana é composta por áreas dotadas de infraestruturas, servi-
ços e equipamentos públicos e comunitários, apresentando maior densidade construtiva e populacio-
nal, que requerem uma qualificação urbanística e em condições favoráveis de atrair investimentos
imobiliários privados.

§ 1º A Macrozona de Qualificação Urbana é subdividida em:

I - Zona de Ocupação Induzida - Zona 1;

II - Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2;

III - Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3.

§ 2º O Perímetro Urbano delimitado no Anexo - Mapa 29 desta Lei abrange áreas da Zona de Ocupa-
ção Induzida, Zona de Ocupação Condicionada e Zona de Ocupação Controlada Urbana, incorporando
também os parcelamentos do solo devidamente aprovados pelos órgãos municipais competentes e as
diretrizes fornecidas para novos parcelamentos.

Art. 22 A Macrozona de Desenvolvimento Sustentável é composta por áreas de uso agrícola, extrati-
vista ou pecuário, com áreas significativas de vegetação natural, condições de permeabilidade próxi-
mas aos índices naturais, por áreas de preservação ambiental formadas por reservas florestais, par-
ques e reservas biológicas, bem como por áreas de usos não agrícolas, como chácaras de recreio, la-
zer, turismo, fazendas históricas, indústrias e sedes de distritos.

Parágrafo único. A Macrozona de Desenvolvimento Sustentável subdivide-se em:

I - Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4;

II - Zona de Produção Agrícola Sustentável- Zona 5.

CAPÍTULO III
DA MACROZONA DE QUALIFICAÇÃO URBANA

Seção I
DA ZONA DE OCUPAÇÃO INDUZIDA - ZONA 1

Art. 23 A Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 é composta por áreas do território que requerem uma
11
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infraestrutura da cidade.

Art. 24 A Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 apresenta as seguintes características:

I - áreas de uso misto, com predominância de comércio e serviços na área central;

II - concentração de população de alta renda, com predominância de população idosa no centro;

III - concentração de imóveis de interesse histórico e cultural e de imóveis não edificados, não utiliza-
dos e subutilizados.

Art. 25 A Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 tem como diretrizes:

I - garantir a diversidade de usos, em especial o habitacional, restringindo os conflitos de vizinhança;

II - preservar a diversidade social;

III - destinar áreas infra estruturadas para uso de habitação popular;

IV - incrementar o adensamento;

V - promover a ocupação de glebas e lotes vazios e de imóveis vagos e subutilizados;

VI - promover a preservação do patrimônio histórica e arquitetônico urbano;

VII - respeitar os usos consolidados;

VIII - promover o controle da permeabilidade do solo;

IX - estabelecer que os novos parcelamentos garantam o provimento da infraestrutura de acordo com


o impacto que sua implantação acarrete nas imediações, além das exigências previstas na legislação
que trata do parcelamento do solo.

Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 os perímetros delimita-
dos no Anexo - Mapa 30 desta Lei.

Seção II
DA ZONA DE OCUPAÇÃO CONDICIONADA ZONA 2

Art. 26 A Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 é composta por áreas com predominância de uso
misto do território e com grande diversidade de padrão ocupacional.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 27 A Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 apresenta as seguintes características:

I - fragmentação e descontinuidade do sistema viário;

II - presença de áreas com carência de infraestrutura urbana;

III - ocorrência de bolsões com deficiência de áreas públicas ou de equipamentos públicos;

IV - ocorrência de bairros que exigem a transposição de barreira da mobilidade urbana em razão da


Rodovia Marechal Rondon - SP-300;

Art. 28 A Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 tem como diretrizes:

I - recuperação urbana, social e ambiental;

II - promover as medidas necessárias para assegurar as condições urbanísticas e ambientais adequa-


das, visando a equacionar os conflitos de uso e ocupação do solo;

III - respeitar os usos consolidados;

IV - promover a diversidade de uso e de padrão social para atrair comércio, serviços e atividades que
gerem emprego e renda;

V - prover áreas infra estruturadas para uso de habitação popular;

VI - adequar o sistema viário urbano regiões de morfologia fragmentada;

VII - adequar a transposição da Rodovia Marechal Rondon - SP- 300;

VIII - adequar o sistema de drenagem;

IX - estabelecer que os novos parcelamentos garantam o provimento da infraestrutura de acordo com


o impacto que sua implantação acarrete nas imediações, além das exigências previstas na legislação
que trata do parcelamento do solo.

Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 os perímetros deli-
mitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.

Seção III
DA ZONA DE OCUPAÇÃO CONTROLADA URBANA - ZONA 3

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 29 A Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 é composta por áreas caracterizadas por fra-
gilidades sociais e ambientais e pela presença de áreas de uso industrial.

Art. 30 A Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 apresenta as seguintes características:

I - presença de áreas de uso industrial;

II - concentração da população de baixa renda;

III - carência de equipamentos públicos;

IV - presença de parcelamentos localizados em áreas isoladas;

V - presença da barreira de mobilidade formada pela Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães - SP-
463.

Art. 31 Na Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 devem ser observadas as seguintes diretri-
zes:

I - recuperação urbana, social e ambiental;

II - restringir a ocupação da região como eixo de expansão;

III - promover a diversidade de usos para atrair comércio, serviços e atividades que gerem trabalho e
renda;

IV - promover as medidas necessárias para assegurar as condições ambientais e urbanísticas adequa-


das, voltadas à consolidação dos loteamentos industriais;

V - definir parâmetros urbanísticos que sejam compatíveis com as características mencionadas;

VI - adequar o crescimento à capacidade suporte da infra- estrutura e dos equipamentos públicos;

VII - suprir a região de infraestrutura, serviços públicos e equipamentos comunitários para atender à
população já residente;

VIII - adequar a transposição da Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães - SP-463;

IX - promover trabalhos de educação ambiental na comunidade;

X - promover medidas necessárias para assegurar o abastecimento de água captada diretamente do


Rio Tietê às indústrias;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

XI - criação de vilas operárias.

Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 os perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.

CAPÍTULO IV
DA MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Seção I
DA ZONA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL - ZONA 4

Art. 32 A Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 é composta por áreas com grande potencial de
desenvolvimento em âmbito regional e com fortes tendências para a expansão urbana, apresentando
usos diversificados que se configuram como transição entre o meio rural e o meio urbano.

Art. 33 A Zona 4, além do uso rural, contém as seguintes características;

I - áreas de usos para fins de moradia, comércio e lazer;

II - concentração de chácaras de recreio e condomínios fechados já consolidados;

III - área de grande interesse para novos empreendimentos imobiliários, para implantação de condo-
mínios fechados, loteamentos e chácaras de recreio, bem como outros usos especiais relacionados ao
esporte, lazer e serviços;

IV - presença do Rio Tietê;

V - presença do Terminal Hidroviário;

VI - zona seccionada pela Rodovia Marechal Rondon - SP-300 e pela Rodovia Elyeser Montenegro Ma-
galhães - SP-463;

VII - presença da ferrovia;

VIII - presença do Aeroporto Dario Guarita;

IX - proximidade com loteamentos industriais;

X - presença de aterro sanitário e Estação de Tratamento de Esgoto;

XI - presença da Bacia do Ribeirão Baguaçu;


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

XII - presença de áreas destinadas à implantação de unidades operacionais para pólo exportador;

XIII - áreas para a estruturação de pólo hidroviário, com o aproveitamento de todos os tipos de trans-
portes disponíveis: hidrovia, ferrovia, aerovia e rodovias.

Art. 34 Na Zona 4 devem ser observadas as seguintes diretrizes:

I - regulamentar e disciplinar novos empreendimentos que impliquem na alteração do uso do solo ru-
ral, estabelecendo critérios e contrapartida por meio da outorga onerosa de alteração de uso do solo;

II - compatibilizar o sistema viário com a malha existente e com as diretrizes viárias estabelecidas
nesta Lei;

III - adequar o sistema viário, em especial o uso da Rodovia Marechal Rondon - SP-300 e da Rodovia
Elyeser Montenegro Magalhães - SP-463;

IV - promover o contínuo controle ambiental da área ocupada ao redor do Aterro Sanitário Municipal;

V - promover a recuperação ambiental da área ocupada pelo atuai aterro sanitário, após a sua desati-
vação;

VI - promover a elaboração do plano de saneamento para ocupações na Bacia do Ribeirão Baguaçu;

VII - prover a infraestrutura adequada equipamentos públicos compatíveis aos parcelamentos para
fins urbanos a serem empreendidos;

VIII - impedir a ocorrência de parcelamentos clandestinos e irregulares;

IX - promover trabalhos de educação ambiental na comunidade.

Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 os perímetros de-
limitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.

Art. 35 Na Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 devem ser adotadas as seguintes medidas es-
tratégicas:

I - celebrar acordos entre órgãos públicos e pessoas jurídicas do setor privado para elaborar estudos,
programas e projetos visando à integração das redes de infraestrutura;

II - instituir lei municipal de proteção e recuperação dos mananciais;

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

III - instituir programas e políticas agrícolas municipais de forma integrada com os programas e as po-
líticas estadual e federal;

IV - constituir o mapeamento agroambiental do Município;

V - promover a proteção e a recuperação de nascentes e corpos d`água;

VI - celebrar acordos entre órgãos públicos, pessoas jurídicas do setor privado e Ministério Público,
visando à preservação das características e observância das diretrizes desta zona.

Seção II
DA ZONA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL - ZONA 5

Art. 36 A Zona de Produção Agrícola Sustentável - zona 5 é composta por áreas caracterizadas pelo
uso predominantemente rural.

Art. 37 A Zona 5, além do uso rural, contém as seguintes características:

I - grande diversidade de produção agropecuária e de agro ecossistemas;

II - presença de pequenas e médias propriedades rurais baseadas na agricultura familiar, com tradi-
ções culturais e estrutura produtiva diversificada;

III - abundância de recursos hídricos;

IV - presença do Rio Tietê;

V - diversidade de solos e de estrutura fundiária;

VI - predomínio das redes agroindustriais: sucroalcooleira, láctea e de carne bovina;

VII - áreas de grande potencial de lazer e turismo.

Art. 38 Na Zona 5 devem ser observadas as seguintes diretrizes:

I - controlar a ocorrência de novos empreendimentos, com fins de urbanização do solo;

II - restringir a implantação de usos urbanos que impliquem em excessivo adensamento populacional


e construtivo, promovendo, preferencialmente, os usos agrícolas;

III - estabelecer restrições nas modalidades de parcelamento, uso e ocupação do solo, que garantam a
integridade ambiental do manancial;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

IV - promover o potencial econômico e paisagístico a partir dos atributos da região;

V - promover a implementação de atividades compatíveis com a manutenção e a preservação do pa-


trimônio histórico e ambiental;

VI - promover programas de geração de trabalho e renda e o acesso da população a estas oportunida-


des, por meio do estímulo às atividades compatíveis com as características e potencialidades da re-
gião;

VII - adequar a rede de mobilidade ao deslocamento seguro e orientado aos atrativos turísticos e para
o escoamento da produção;

VIII - compatibilizar o uso turístico, a preservação ambiental uso agrícola e o meio ambiente;

IX - consolidar a agricultura familiar;

X - promover o associativismo e o cooperativismo;

XI - implementar técnicas conservacionistas com manejos sustentáveis;

XII - promover a implementação da legislação específica sobre a preservação dos mananciais;

XIII - promover a proteção e a recuperação da qualidade e da quantidade de águas superficiais;

XIV - implementar políticas integradas na gestão sustentável dos recursos hídricos, promovendo a
preservação das bacias hidrográficas;

XV - promover a integração dos órgãos municipais, estaduais e federais no monitoramento das ativi-
dades rurais, no sentido de garantir a integridade ambiental da zona;

XVI - promover a gestão integrada das fronteiras municipais;

XVII - promover trabalhos de educação ambiental na comunidade.

Art. 39 Na Zona de Produção Agrícola Sustentável - Zona 5 devem ser adotadas as seguintes medidas
estratégicas:

I - instituir lei municipal de proteção e recuperação dos mananciais;

II - instituir programas e políticas agrícolas municipais de forma integrada com os programas e as polí-
ticas estadual e federal;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

III - constituir o mapeamento agroambiental do Município;

IV - promover a proteção e a recuperação de nascentes e corpos d`água;

V - celebrar acordos entre órgãos públicos, pessoas jurídicas do setor privado e Ministério Público,
visando à preservação das características e observância das diretrizes desta zona.

Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Produção Agrícola Sustentável - Zona 5 os perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.

CAPÍTULO V
DAS ÁREAS DE ESPECIAIS INTERESSES

Art. 40 As áreas de especiais interesses compreendem as porções do território que exigem trata-
mento especial por destacar determinadas especificidades, cumprindo funções especiais no planeja-
mento e no ordenamento do território, complementando o zoneamento por meio de normas especi-
ais de parcelamento, uso e ocupação do solo, classificando-se em:

I - área especial de interesse histórico;

II - área especial de interesse ambiental;

III - a área especial de interesse turístico-histórico;

IV - área especial de interesse turístico-ecológico;

V - área especial de interesse industrial;

VI - área especial de interesse logístico;

VII - área especial de interesse de transporte aéreo;

VIII - área especial de interesse social.

Seção I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE HISTÓRICO

Art. 41 As áreas especiais de interesse histórico compreendem as porções do território que necessi-
tam de tratamento especial para a efetiva proteção, recuperação e manutenção do patrimônio histó-
rico do Município, conferidas por meio de instrumentos jurídico-urbanísticos contidos na presente
Lei.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 42 São áreas especiais de interesse histórico:

I - a poligonal de interesse histórico que congrega as áreas com concentração de imóveis e conjuntos
urbanos de interesse histórico localizadas na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1, conforme os perí-
metros delimitados no Anexo - Mapa desta Lei;

II - os imóveis dispersos pelo território e áreas tombadas ou preservadas por meio de legislação fede-
ral, estadual ou municipal como patrimônio histórico.

Art. 43 Os imóveis preservados por meio de legislação federal; estadual ou municipal como patrimô-
nio histórico contido nas áreas especiais de interesse histórico, desde que conservados, poderão ser
beneficiados por instrumentos de incentivo à sua conservação, por meio da aplicação da transferên-
cia do direito de construir, salvo os edifícios já verticalizados.

Art. 44 As áreas especiais de interesse histórico têm como objetivo a promoção do incentivo ao de-
senvolvimento das atividades educacionais, culturais e turísticas, complementadas pelo setor de co-
mércio e de prestação de serviços.

Seção II
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL (Regulamentado pela Lei nº 7052/2008)

Art. 45 As áreas especiais de interesse ambiental são porções do território destinadas a proteger e
recuperar os mananciais, nascentes e corpos d`água, a preservação de áreas com vegetação significa-
tiva e paisagens naturais notáveis, áreas de reflorestamento e de conservação de parques e fundos de
vale.

Art. 46 As áreas especiais de interesse ambiental em conformidade aos perímetros delimitados no


Anexo - Mapa 32, integrante desta Lei, são as seguintes:

I - do Parque do Baguaçu;

II - da Fazenda do Estado;

III - dos rios, córregos, ribeirões, lagoas e várzeas;

IV - da bacia do Ribeirão Baguaçu;

V - do Country Club;

VI - do atual aterro sanitário;

20
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

VII - das imediações da Estação de Tratamento de Esgoto, em um raio de mil metros a partir do centro
geométrico da área de implantação da ETE.

Seção III
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE TURÍSTICO-HISTÓRICO

Art. 47 As áreas especiais de interesse turístico histórico são porções do território com concentração
de propriedades de interesse histórico-cultural que possuem potencial turístico.

Art. 48 As áreas especiais de interesse turístico histórico são as áreas identificadas nos perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.

Art. 49 São diretrizes para as áreas especiais de interesse turístico-histórico:

I - promover sua identidade específica em função as sua localização geográfica;

II - alavancar programas e projetos de geração de trabalho e renda;

III - incentivar atividades que contribuam para o desenvolvimento técnico e social e promovam a ab-
sorção da mão-de-obra residente no local;

IV - incentivar o associativismo e o cooperativismo;

V - promover seus atrativos turísticos, como a proximidade de propriedades com interesse histórico, o
artesanato local e os produtos caseiros;

VI - promover a recuperação dos conjuntos arquitetônicos de interesse histórico e de conservação da


memória local;

VII - incentivar o plantio de espécies vegetais floríferas ou paisagisticamente atraentes ao longo das
estradas e caminhos, incrementando o potencial dos atributos naturais e assegurando a visibilidade e
a qualidade cênica-paisagística da região.

Seção IV
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE TURÍSTICO-ECOLÓGICO

Art. 50 As áreas especiais de interesse turístico-ecológico são porções do território com concentração
de condomínios fechados, loteamentos e chácaras de recreio, bem como outros usos especiais relaci-
onados ao esporte, lazer e serviços que possuem potencial turístico, conforme os perímetros delimi-
tados no Anexo ~ Mapa 32 desta Lei.

Art. 51 São diretrizes para as áreas especiais de interesse turístico-ecológico:


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

I - promover sua identidade específica em função de sua localização geográfica;

II - promover seus atrativos turísticos, como a proximidade com o Rio Tietê.

Seção V
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE INDUSTRIAL

Art. 52 As áreas especiais de interesse industrial são porções do território com con centração de ativi-
dades industriais localizadas nos perímetro^ delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.

Art. 53 São objetivos nas áreas especiais de interesse industrial:

I - potencializar e controlar o uso industrial, exercendo o controle ambiental;

II - incentivar a implantação de indústrias que complementem as cadeias produtivas locais e regio-


nais.

Seção VI
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE LOGÍSTICO

Art. 54 As áreas especiais de interesse logístico são porções do território com forte potencial de d e-
senvolvimento e integração regional localizadas nos perímetros delimitados no Anexo - Mapa 32
desta Lei.

Art. 55 São diretrizes nas áreas especiais de interesse logístico:

I - dinamizar o processo de desenvolvimento, baseando-se nas suas condições de vantagens competi-


tivas, estruturadas a partir da combinação das redes de infraestrutura, especialmente no que se re-
fere às modalidades de transporte;

II - identificar e potencializar as vocações socioeconômicas, no sentido de oferecer subsídios funda-


mentais para os setores produtivos;

III - promover o desenvolvimento sustentável.

Art. 56 São ações para a consolidação das áreas especiais de interesse logístico:

I - consolidar o Pólo Hidroviário através de estudos e execução de projetos estruturais para o terminal
hidroviário, de armazéns e silos, de infraestrutura e de equipamentos;

II - integrar as redes de transporte através de estudos e projetos, especialmente para integração da


22
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

hidrovia com a ferrovia, localizada no Anexo - Mapa 34 desta Lei;

III - implantar infraestrutura para atender às áreas industriais;

IV - ampliar a atuação do Aeroporto Dario Guarita através de projetos de acessos, hangares, arma-
zéns, terminal de transporte de cargas, pátio de manobras e equipamentos de apoio;

V - definir ponto de distribuição de água bruta do Rio Tietê para as áreas industriais;

VI - definir áreas para implantação de bases virtuais de gás natural.

Seção VII
DA ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE DO TRANSPORTE AÉREO

Art. 57 A área especial de interesse do transporte aéreo compreende as áreas das imediações do Ae-
roporto Dario Guarita, que requerem tratamento diferenciado quanto à sua ocupação e instalação de
usos, visando à segurança aeroviária e à compatibilização com a normatização federal e estadual es-
pecíficas, conforme os perímetros delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.

Parágrafo único. A ocupação da área de que trata este artigo deverá se dar em conformidade com a
Lei Municipal nº 5.518, de 5 de julho de 1999.

Art. 58 As atividades que serão exercidas nesta área dependerão de prévia autorização do órgão mu-
nicipal competente, nos termos da legislação específica de âmbito federal, estadual e municipal.

Seção VIII
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

Art. 59 As áreas especiais de interesse social são porções do território destinadas a proporcionar con-
dições de moradia à população de baixa renda, classificadas em AEIS 1 e AEIS 2.

Art. 60 As Áreas Especiais de Interesse Social 1 são as áreas identificadas nos perímetros delimitados
no Anexo - Mapa 32 desta Lei.

Art. 61 As áreas definidas como AEIS 1 são aquelas ocupadas por populações de baixa renda, abran-
gendo ocupações espontâneas, loteamentos irregulares ou clandestinos, carentes de infraestrutura
urbana e social, na qual se pretende a implementação de programas habitacionais, podendo contem-
plar:

I - reurbanização;

II - remoção com reassentamento;


23
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

III - regularização urbanística, física e fundiária;

IV - recuperação de imóveis degradados;

V - provisão de infraestrutura, equipamentos sociais e culturais;

VI - espaços públicos qualificados, serviços e comércio de caráter local.

Art. 62 As áreas definidas como AEIS 2 são compostas por empreendimentos de iniciativa pública ou
órgão institucional, já constituídos ou em implantação, destinados às habitações de interesse social,
dotados de infraestrutura e de serviços urbanos ou que estejam recebendo investimentos dessa natu-
reza.

Art. 63 Poderão ser criadas novas áreas especiais de interesse social classificadas como 1 ou 2 por
meio de lei municipal específica.

Art. 64 Poderão solicitar a delimitação de novas áreas especiais de interesse social dos tipos 1 ou 2:

I - Poder Executivo;

II - Poder Legislativo;

III - associações habitacionais;

IV - associações de moradores de áreas passíveis de delimitação que estejam devidamente constituí-


das;

V - proprietários de áreas passíveis de delimitação, a serem destinadas a AEIS.

Art. 65 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a regularizar os assentamentos em AEIS 1, cujas
ocupações não apresentem riscos, ou, quando couber, reassentar a população moradora em outras
áreas.

Art. 66 , O empreendimento destinado a regularizar loteamentos, favelas e ocupações de áreas públi-


cas ou privadas deverá ser precedido de plano de urbanização específica de interesse social.

Art. 67 O plano de urbanização para cada área especial de interesse social - AEIS será estabelecido
por lei municipal, após manifestação do Conselho Municipal de Planejamento, e deverá preve r:

I - índices e parâmetros urbanísticos para o parcelamento, uso e ocupação do solo, respeitadas as


normas básicas estabelecidas nesta Lei;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

II - forma de participação da população na implementação gestão das intervenções previstas;

III - fontes de recursos para a implementação das intervenções;

IV - plano de ação social que envolva a qualificação profissional, a fração de renda e o resgate da cida-
dania.

§ 1º Deverão ser constituídos em todas as AEIS Conselhos Gestores compostos por representantes
dos atuais ou futuros moradores e do Poder Executivo, que deverão participar de todas as etapas do
Plano de Urbanização e de sua implementação.

§ 2º Os proprietários de lotes ou glebas e as entidades representativas dos moradores de AEIS pode-


rão apresentar ao Executivo propostas ao Plano de Urbanização de que trata este artigo.

§ 3º Para a implementação dos planos de urbanização das AEIS poderão ser utilizados recursos do
Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, com parecer do Conselho Municipal de
Planejamento.

Art. 68 O plano de urbanização específica de interesse social deverá possibilitar:

I - a preservação, no que couber, das características- locais dos assentamentos, garantidas as exigên-
cias técnicas mínimas necessárias à execução de unidades habitacionais, da infraestrutura básica e
circulação de pedestres e veículos;

II - a regularização urbanística, física e fundiária;

III - a garantia da participação efetiva da comunidade envolvida e o usufruto da valorização urbanís-


tica;

IV - recuperação de áreas de preservação permanente (APP).

Art. 69 O plano de urbanização específica de interesse social deverá definir e estabelecer, no mínimo,
os seguintes parâmetros técnicos:

I - dimensão da moradia, do lote mínimo e do lote padrão, em função da especificidade da ocupação


já existente;

II - larguras, declividades e dimensionamento das vias de circulação internas do assentamento, garan-


tindo a circulação de veículos, de transporte coletivo e de carga em pelo menos uma via, com distân-
cia compatível para acesso dos moradores;

25
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

III - dimensionamento das áreas publicas;

IV - índices e parâmetros urbanísticos de ocupação do solo.

Art. 70 Não serão objeto de regularização em AEIS 1 ou parte delas áreas que apresentem as seguin-
tes características, devidamente comprovadas por laudo técnico:

I - impróprias à urbanização;

II - onde o nível de poluição impeça as condições sanitárias satisfatórias, até a eliminação dos agentes
poluentes;

III - risco geotécnico;

IV - que ocupe área de preservação permanente (APP),

Parágrafo único. As ocupações descritas nos incisos anteriores deverão ser objeto de um plano de ur-
banização específica de interesse social, em que as situações de risco sejam superadas por meio da
remoção e relocação da população, que deverá ter um atendimento habitacional adequado, ou pela
execução de obras necessárias para eliminar o risco.

Art. 71 No caso de assentamentos já existentes até a publicação desta Lei, em áreas "non aedificandi"
ao longo de corpos d`água, quando não houver a possibilidade de relocação da população residente
para outra área, será admitida a regularização, desde que:

I - sejam realizadas obras para adequação do sistema de drenagem;

II - seja atestado, por meio de laudo técnico, que o assentamento e as áreas à montante e à jusante
não sejam prejudicadas por inundações, alagamentos ou enchentes após a urbanização;

III - a presença do assentamento não acarrete danos ambientais.

CAPÍTULO VI
DO SISTEMA VIÁRIO

Seção I
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA MOBILIDADE URBANA

Art. 72 As diretrizes gerais da política municipal de mobilidade urbana buscam garantir as condições
necessárias ao exercício da função de circular, locomover, parar e estacionar, facilitando os desloca-
mento e a circulação, com os seguintes objetivos:

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

I - priorizar no espaço viário o transporte coletivo, em relação ao transporte individual;

II - melhorar, ampliar e consolidar a integração do transporte público coletivo em Araçatuba e buscar


a consolidação da integração regional;

III - priorizar a proteção individual dos cidadãos e do meio ambiente no aperfeiçoamento da mobili-
dade urbana;

IV - promover a acessibilidade, facilitando o deslocamento no Município, por meio de uma rede inte-
grada de vias, ciclovias e percursos para pedestres, com segurança, autonomia e conforto, especial-
mente aos que têm dificuldades de locomoção, em conformidade com os parâmetros da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - A.B.N.T., que dispõe sobre a acessibilidade às edificações, ao mobiliá-
rio, aos espaços e equipamentos urbanos;

V - compatibilizar o planejamento e a gestão da mobilidade urbana, para promover a melhoria da


qualidade do meio ambiente;

VI - promover a proteção aos cidadãos nos seus deslocamentos por meio de ações integradas, com
ênfase na educação, minimizando os conflitos existentes entre pedestres e veículos automotores, e
permitindo um sistema que alie conforto, segurança e fluidez.

Seção II
DAS DIRETRIZES VIÁRIAS

Art. 73 As diretrizes viárias devem obedecer às especificidades de sua localização na estrutura viária
urbana, sob os aspectos ambientais, urbanísticos e fundiários das áreas envolvidas, contemplando,
conforme o Anexo - Mapa 34 desta Lei:

I - melhorias viárias;

II - implantação de via marginal;

III - implantação de ramal ferroviário;

IV - urbanização do antigo traçado ferroviário.

TÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS DO USO DO SOLO

Art. 74 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a elaborar Lei de Uso e Ocupação do Solo, deta-
lhando áreas e tipologias de uso de acordo com as diretrizes e determinações desta Lei.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

CAPÍTULO I
DO USO DO SOLO

Art. 75 Em todo o território do Município de Araçatuba, será permitido o uso misto, desde que aten-
didas as restrições às atividades geradoras de impactos e de incômodos, expressas em cada zona defi-
nida nesta Lei,

Parágrafo único. Ficam excluídos desta condição os loteamentos estritamente residenciais e o s lotea-
mentos estritamente industriais que já estejam consolidados, nos quais o uso pré -estabelecido não
tenha sido alterado.

Art. 76 Ficam estabelecidos, para efeitos desta Lei, os seguintes usos urbanos, a serem desenvolvidos
na Macrozona de Qualificação Urbana:

I - uso habitacional é aquele destinado à moradia unifamiliar ou multifamiliar;

II - uso não-habitacional é aquele destinado ao exercício de atividades comerciais, industriais, de


prestação de serviços e institucionais;

III - uso misto é aquele que admite a diversidade, podendo ou não ocorrer restrições em relação a al-
gum deles.

Art. 77 A Macrozona de Desenvolvimento Sustentável propicia os usos agrícolas e não- agrícolas:

I - uso agrícola é aquele que envolve atividades características do cultivo de produtos agrícolas, da
horticultura e fruticultura, da pecuária e das demais atividades para as quais os usos da terra e da
água sejam essenciais como parte do sistema de produção;

II - uso não-agrícola engloba o uso do território para fim habitacional, industrial, de lazer, turístico,
ecológico e de exploração de recursos minerais, bem como para atividades de ensino e pesquisa.

Seção I
DOS USOS E ATIVIDADES INCÔMODOS

Art. 78 Os usos não-habitacionais ficam classificados por de categorias de atividades.

Art. 79 As atividades serão classificadas em incômodas ou em não-incômodas com base nos seguintes
efeitos:

I - poluição sonora: geração de impacto sonoro no entorno próximo;

II - poluição atmosférica: lançamento, na atmosfera, de quaisquer materiais particulados inertes


28
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

acima do nível admissível para o meio ambiente e à saúde pública;

III - poluição hídrica: geração de efluentes líquidos impróprios ao lançamento na rede hidrográfica, de
drenagem e de sistema coletor de esgoto, ou poluição do lençol freático;

IV - poluição por resíduos sólidos: produção, manipulação ou, estocagem de resíduos sólidos, com ris-
cos potenciais para o meio ambiente e à saúde pública;

V - vibração: uso de máquinas ou equipamentos que produzam choque ou vibração sensíveis para
além dos limites da propriedade;

VI - periculosidade: atividades que apresentam risco ao meio ambiente e à saúde pública;

VII - geração de tráfego pesado: pela operação ou atração de veículos pesados;

VIII - geração de tráfego intenso: em razão do porte do estabelecimento, da concentração de pessoas


e do número de vagas de estacionamento criados ou necessários.

Art. 80 O licenciamento das atividades classificadas como incômodas estará sujeito ao cumprimento
das medidas constantes do Código de Posturas, será analisado pelos setores competentes da adminis-
tração municipal e, quando couber, a obtenção de aprovação junto aos órgãos estaduais e federais.

§ 1º Uma atividade poderá ser enquadrada em mais de um tipo de incomodidade.

§ 2º As atividades incômodas já licenciadas sem a observância das medidas mitigadoras e que gerem
reclamações por parte da vizinhança deverão ser submetidas a uma nova avaliação com a finalid ade
de eliminar incômodos por elas gerados, com vistas à renovação da licença.

§ 3º O imóvel utilizado para mais de uma atividade deverá atender cumulativamente às exigências
legais para cada uma delas.

Art. 81 Nas áreas de especiais interesses contidas nas zonas urbanas, o licenciamento das atividades
estará condicionado à análise de restrições urbanísticas pelo órgão público competente e à observân-
cia da legislação pertinente.

Art. 82 As atividades industriais e outras potencialmente incômodas deverão ser sempre precedidas
de estudo de impacto de vizinhança.

§ 1º As condições de impacto de vizinhança serão tratadas no Título IV, Seção XI, do Capítulo I, que
trata dos instrumentos de indução da política urbana desta Lei.

§ 2º As indústrias que apresentarem uma ou mais características relacionadas no "caput" deverão ser
29
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

implantadas preferencialmente nas áreas especiais de interesse industrial, obedecida a legislação per-
tinente.

Art. 83 A constatação, a qualquer momento, de atividade contraditória à declarada nos procedimen-


tos do EIV, acarretará o cancelamento da licença e a interrupção das atividades do estabelecimento
até a obtenção de novo licenciamento,

Art. 84 A Prefeitura Municipal deverá fornecer as diretrizes para o licenciamento de atividades e a im-
plantação de empreendimentos no Município, observando os critérios desta Lei.

Art. 85 O requerente não estará isento das aprovações e licenciamentos dos demais órgãos compe-
tentes de âmbito federal, estadual e municipal.

Art. 86 O Poder Executivo regulamentará os procedimentos de licenciamento das atividades incômo-


das ou impactantes descritas nesta seção,

CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I
DOS COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO

Art. 87 O coeficiente de aproveitamento (CA) é a relação entre a área edificável e a área do terreno, e
subdivide-se em coeficiente de aproveitamento básico (CAB) e o coeficiente de aproveitamento má-
ximo (CAM):

I - coeficiente de aproveitamento básico (CAB) é a relação entre a área edificável básica e a área do
terreno;

II - coeficiente de aproveitamento máximo (CAM) é o fator pelo qual a área do lote deve ser multipli-
cada para se obter área máxima de edificação permitida neste mesmo lote, mediante a aplicação do s
instrumentos da outorga onerosa do direito de construir ou da transferência do direito de construir.

Art. 88 Os coeficientes de aproveitamento para cada zona do território do Município são os seguin-
tes:

I - na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1:

a) (VETADO);
b) (VETADO);

II - na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2:


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

a) (VETADO);
b) (VETADO);

III - na Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3:

a) (VETADO);
b) (VETADO).

§ 1º Não incide o coeficiente de aproveitamento para a implantação de estacionamentos de veículos


em subsolos, coberturas, elevadores e caixas de escada.

§ 2º Nas áreas de especiais interesses, o coeficiente de aproveitamento poderá ser definido em legis-
lação específica, em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei.

TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DA POLÍTICA URBANA

Seção I
DA UTILIZAÇÃO, DA EDIFICAÇÃO E DO PARCELAMENTO COMPULSÓRIO

Art. 89 Lei municipal específica identificará os imóveis ou áreas que, situados na Zona de Ocupação
Induzida - Zona 1, ficam passíveis de utilização, edificação e parcelamento compulsórios nos termos
do art. 182, § 4º, da Constituição Federal, e dos arts. 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho
de 2001, sendo que tais imóveis ou áreas devem se enquadrar dentro das seguintes condições:

I - será passível de edificação compulsória os lotes vagos com área igual ou superior a 1.OOOm² (mil
metros quadrados), incluindo áreas contíguas pertencentes ao mesmo titular do imóvel, ainda que
tenham inscrições municipais distintas, desde que não seja o único bem imóvel do proprietário e que
a área não possua espécies vegetais significativas pelo porte ou espécie;

II - será passível de ser realizado parcelamento compulsório nas glebas com área igual ou maior do
que 10.000m² (dez mil metros quadrados);

III - será passível de utilização compulsória nos imóveis desocupados há mais de 24 (vinte e quatro)
meses ou que tenham área edificada menor do que 10% (dez por cento), nos terrenos com dimensão
maior ou igual a 1.000m² (um mil metros quadrados), desde que não seja o único imóvel do proprie-
tário e que a área livre não possua espécies vegetais significativas pelo porte ou espécie, ou os imó-
veis particulares cujas edificações estejam em ruínas ou tenham sido objeto de demolição, abandono,
31
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

desabamento ou incêndio.

§ 1º A avaliação da relevância da cobertura vegetal do imóvel deverá ser feita por meio de certidão,
emitida pelo órgão municipal competente, após verificação que comprove a idade botânica, quanti-
dade das espécies e o grau de comprometimento das espécies vegetais com a edificação no lote.

§ 2º Lei municipal específica também definirá a forma de utilização, edificação e parcelamento com-
pulsórios dos imóveis mencionados no "caput" deste artigo, fixará as condições e prazos para a imple-
mentação da referida obrigação e estabelecerá a forma de participação do Conselho Municipal de
Planejamento nas diversas etapas de aplicação deste instrumento urbanístico.

§ 3º O prazo máximo para protocolo e aprovação do projeto e início das obras para utilização, edifica-
ção e parcelamento compulsórios dos imóveis citados no "caput" deste artigo será de trinta e sete
meses, contados a partir da notificação referida no § 1º do art. 90 desta Lei.

Art. 90 Para a aplicação do disposto no art. 91 desta Lei, o Poder Executivo Municipal deverá expedir
notificação, acompanhada de laudo técnico, que ateste a situação do imóvel ser subutilizado, não uti-
lizado, não edificado ou não parcelado.

§ 1º A notificação de que trata o "caput" deste artigo deverá ser averbada no Cartório de Registro de
Imóveis, e far-se-á da seguinte forma:

I - por funcionário do Poder Público Municipal, ao proprietário do imóvel, ou, no caso de este ser pes-
soa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral, ou administração;

II - por edital, quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo in-
ciso I.

§ 2º Os prazos a que se refere o "caput" não poderão ser inferiores a:

I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal compe-
tente;

II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.

Art. 91 Os empreendimentos de grande porte, localizados em terrenos objeto da notificação prevista


no art. 90 desta Lei, poderão ser, excepcionalmente, executados em etapas, em prazo superior ao
previsto em lei municipal específica, desde que o projeto seja aprovado na íntegra, juntamente com o
cronograma de execução de todas as etapas.

Parágrafo único. A paralisação das obras ou o não atendimento do cronograma de obras previsto no
"caput", sem justificativa aceita pelo Poder Executivo Municipal, implicará na imediata caracterização
32
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

do imóvel como não edificado, subutilizado, não utilizado ou não parcelado, sujeitand o o proprietário
às cominações legais aplicáveis à espécie.

Art. 92 Poderão ser aceitas como formas de aproveitamento de imóveis não edificados, subutilizados
ou não utilizados a construção de equipamentos comunitários ou espaços livres arborizados, desde
que seja assegurado o uso público e garantida a melhoria da qualidade ambiental, conforme diretri-
zes fornecidas pela administração municipal.

Art. 93 A lei municipal específica que tratar do instrumento de utilização, de edificação e de parcela-
mento compulsórios deverá estabelecer a forma de participação do Conselho Municipal de Planeja-
mento nas diversas etapas de aplicação deste instrumento.

Seção II
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA PROGRESSIVO NO TEMPO

Art. 94 O Poder Executivo procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana (I.P.T.U.) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos
consecutivos, nos casos em que a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar nã o estejam em conformi-
dade com a legislação em vigor.

§ 1º O valor da alíquota aplicado a cada ano será fixado ha lei específica, e não excederá a duas vezes
o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% (quinze por cento).

§ 2º Caso a obrigação de edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá
a cobrança pela alíquota máxima até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa de
proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, conforme o per-
missivo dado pelo art. 95 desta Lei.

§ 3º É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata


este artigo.

Seção III
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS

Art. 95 Decorridos cinco anos de cobrança do I.P.T.U., progressivo sem que o proprietário tenha cum-
prido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapro-
priação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal, e serão resgatados no
prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indeni-
zação e os juros legais de seis por cento ao ano.

33
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

§ 2º O valor real da indenização:

I - refletirá o valor da base de cálculo do I.P.T.U., descontado o montante incorporado em função de


obras realizadas pelo Poder Público na área onde o mesmo se localiza após a notificação de que trata
o art. 90 desta Lei;

II - não comportará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.

§ 3º Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.

§ 4º O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco anos,


contados a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

§ 5º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por meio
de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento licitató-
rio.

§ 6º Para o adquirente do imóvel nos termos do parágrafo anterior, ficam mantidas as mesmas obri-
gações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no art. 90 desta Lei.

Seção IV
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 96 O direito de preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para aquisição de
imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

§ 1º Em conformidade com este Plano Diretor, lei municipal especifica delimitará as áreas situadas na
Zona de Ocupação Induzida - Zona 1, na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 e na Zona de Ocu-
pação Controlada Urbana - Zona 3 em que incidirá o direito de preempção e fixará o prazo de vigência
de quatro anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência.

§ 2º O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma do § 1º, in-
dependentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel.

Art. 97 O direito de preempção será exercido sempre que o Município necessitar de áreas para:

I - regularização fundiária;

II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

III - constituição de reserva fundiária;

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;

VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1º do art. 96 desta Lei deverá enquadrar cada área em
que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este artigo.

Art. 98 O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel para que o Município, no
prazo máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo.

§ 1º A notificação mencionada no "caput" será anexada proposta de compra assinada por terceiro in-
teressado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de vali-
dade.

§ 2º A Prefeitura Municipal fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regio-
nal de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do "caput" e da intenção
de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.

§ 3º Transcorrido o prazo mencionado no "caput" sem manifestação, fica o proprietário autorizado a


realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada.

§ 4º Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao Município, no prazo


de trinta dias, cópia do instrumento público de alienação do imóvel.

§ 5º A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito.

§ 6º Ocorrida a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o Município poderá adquirir o imóvel pelo va-
lor da base de cálculo do I.P.T.U. ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior
àquele.

Seção V
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE

Art. 99 O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por
tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no Cartório de Registro
de Imóveis.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

§ 1º O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo
ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística.

§ 2º A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa.

§ 3º O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propri-
edade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os
encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em
contrário do contrato respectivo.

§ 4º O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato res-
pectivo.

§ 5º Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.

Art. 100 Em caso de alienação do terreno ou do direito de superfície, o superficiário e o proprietário,


respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta de terceiros.

Art. 101 Extingue-se o direito de superfície:

I - pelo advento do termo;

II - pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário.

Art. 102 Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem
como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as
partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato.

§ 1º Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o superficiário der ao


terreno destinação diversa daquela para a qual for concedida.

§ 2º A extinção do direito de superfície será averbada no Cartório de Registro de Imóveis.

Seção VI
DAS OUTORGAS ONEROSAS

Subseção I
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 103 O Poder Executivo Municipal aplicará a outorga onerosa do direito de construir na Zona de
Ocupação Induzida - Zona 1 nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

de aproveitamento básico (CAB) mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário em confor-
midade com os arts. 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Art. 104 Na outorga onerosa do direito de construir, o coeficiente de aproveitamento básico (CAB)
poderá alterado até o limite fixado no coeficiente de aproveitamento máximo (CAM), conforme esta-
belecido nos arts. 87 e 88 desta Lei.

Art. 105 (VETADO).

Art. 106 Lei municipal estabelecerá as condições a serem observadas na aplicação da outorga onerosa
do direito de construir, determinando:

I - a fórmula de cálculo para a cobrança;

II - os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

III - a contrapartida do beneficiário.

§ 1º O Conselho Municipal de Planejamento gerenciará o processo da outorga onerosa do direito de


construir, e os valores estabelecidos deverão ser publicados no órgão oficial do Município.

§ 2º Os recursos auferidos com a outorga onerosa do direito de construir serão destinados ao Fundo
Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, fiscalizados pelo Conselho Municipal de Planeja-
mento e serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos de I a VIII do art. 26 da Lei Federal
nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Art. 107 As obras, os serviços ou quaisquer outros benefícios resultantes da contrapartida proveni-
ente da outorga onerosa do direito de construir deverão ocorrer de forma concomitante à implanta-
ção do respectivo empreendimento.

Subseção II
DA OUTORGA ONEROSA DE ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO

Art. 108 O Poder Executivo aplicará a outorga onerosa de alteração do uso do solo na Zona de Desen-
volvimento Regional - Zona 4 mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário, em conformi-
dade com o art. 29 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Art. 109 (VETADO).

Art. 110 As condições a serem observadas na aplicação da outorga onerosa de alteração de uso de
solo incidentes na Zona 4 deverão ser estabelecidas em conformidade com esta Lei e com lei munici-
pal específica que determinará:
37
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

I - a fórmula de cálculo para a cobrança;

II - os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

III - a contrapartida do beneficiário.

§ 1º O Conselho Municipal de Planejamento gerenciará o processo da outorga onerosa de alteração


de uso do solo e os valores estabelecidos deverão ser publicados no órgão oficial do Município.

§ 2®. A constituição de áreas especiais de interesse social para implantação de empreendimentos ha-
bitacionais de interesse social na Zona 4 não será submetida à outorga onerosa de alteração de uso
do solo.

Art. 111 Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa de alteração de uso do solo na Zona
4 serão aplicados com as seguintes finalidades:

I - aquisição de áreas infra estruturadas destinadas a empreendimentos habitacionais de interesse so-


cial;

II - projeto e execução de equipamentos de esporte, cultura e lazer ou em projetos e execução de


equipamentos destinados à geração de trabalho e renda, definidos pela administração municipal, a
serem implementados na Zona 2 e na Zona 3;

III - destinados ao Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, fiscalizados pelo Conse-
lho Municipal de Planejamento e aplicados com as finalidades previstas nos incisos de I a VIII do art.
26 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Seção VII
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Art. 112 Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordena-
das pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradore s, usuários perma-
nentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área específica transformações
urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

§ 1º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

I - a modificação de coeficientes e características de parcelamento, uso e ocupação do polo e subsolo,


bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

38
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legisla-


ção vigente.

§ 2º Cada operação urbana consorciada será criada por lei específica, de acordo com as disposições
dos arts. 32, 33 e 34 da Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.

Art. 113 Na lei que aprovar a operação urbana consorciada deverá constar um plano de trabalho com
o seguinte conteúdo mínimo.

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela opera-
ção;

IV - finalidades da operação;

V - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em


função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do Parágrafo único do art. 112 desta Lei;

VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação na socie-


dade civil.

§ 1º O Conselho Municipal de Planejamento acompanhará a implementação das operações urbanas


consorciadas e apreciará os relatórios acerca da aplicação dos recursos e da implementação de me-
lhorias urbanas.

§ 2º A partir da publicação da lei de que trata o "caput" deste artigo, perderão a eficácia as licenças e
autorizações a cargo da Prefeitura Municipal expedidas em desacordo com o plano de operação ur-
bana consorciada.

Art. 114 A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo
Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão
alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à próp ria opera-
ção.

§ 1º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversí-


veis em direito de construir unicamente na área objeto da operação.

39
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

§ 2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de poten cial adicional será utilizado
no pagamento da área de construção que padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do
selo até limite fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.

Seção VIII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 115 Lei municipal específica autorizará o proprietário do imóvel urbano, privado ou público, a
exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito básico de construir previsto
neste Plano Diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for consi-
derado necessário para fins de;

I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, so-
cial e cultural;

III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de
baixa renda e habitação de interesse social.

§ 1º A lei municipal referida no "caput" deste artigo estabelecerá as condições relativas à aplica ção da
transferência do direito de construir, definindo:

I - as áreas da cidade aptas a oferecer e a receber o potencial construtivo a ser transferido;

II - as formas de registro e de controle administrativo;

III - as formas e mecanismos de controle social;

IV - a previsão de avaliações periódicas.

§ 2º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel,
ou parte dele, para fins previstos nos incisos I e III do "caput".

Art. 116 O potencial construtivo decorrente da transferência do direito de construir apenas poderá
ser utilizado, conforme as determinações da municipalidade, na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1.

Art. 117 Na Zona 1 poderá ser utilizado o potencial construtivo originado nos imóveis de interesse
histórico localizados na área especial de interesse histórico.

Art. 118 O custo do potencial transferido será estabelecido em 5% (cinco por cento) do valor da cons-
trução relativa à parte edificada a mais e viabilizada por meio do uso do potencial adquiri do.
40
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

§ 1º Os procedimentos a serem adotados para implementação deste instrumento serão objeto de lei
municipal específica, e o calculo do valor do potencial transferido será baseado em cotações obtidas
junto a fontes reconhecidas e especializadas.

§ 2º Os valores destas cotações deverão ser publicados no órgão oficial do Município, a cada opera-
ção efetivada, mediante a supervisão do Conselho Municipal de Planejamento.

Art. 119 O potencial construtivo a ser transferido dos imóveis da área especial de interesse histórico
será calculado com base na metragem quadrada resultante da diferença entre a área do existente,
que não poderá ser alterada devido à conservação do imóvel, e o potencial não utilizado, conside-
rando-se o CAM igual a 4,0 (quatro).

Art. 120 A transferência do potencial construtivo relativo aos imóveis de interesse histórico deverá
ocorrer entre setores privados do mercado, e a tramitação deverá ser autorizada e supervisionada
pela Prefeitura Municipal e pelo Conselho Municipal de Planejamento.

Parágrafo único. Os recursos obtidos na transferência do potencial construtivo deverão ser investidos
na recuperação arquitetônica e urbanística do próprio imóvel de interesse histórico.

Art. 121 O limite máximo de receptação da transferência do direito de construir da Zona 1 é equiva-
lente ao coeficiente de aproveitamento máximo (CAM).

Art. 122 A Prefeitura Municipal deverá manter registro das transferências do direito de construir em
relação a cada imóvel gerador ou conjunto de imóveis geradores.

Parágrafo único. Fica vedada nova transferência no imóvel que foi beneficiado com o potencial cons-
trutivo transferido.

Seção IX
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

Art. 123 O Poder Executivo poderá facultar ao proprietário de área atingida pela obrigação de que
trata o art. 5º, da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, a requerimento deste, o estabeleci-
mento de consórcio imobiliário, como forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.

§ 1º Considera-se consórcio imobiliário a forma de Viabilização de planos de urbanização ou edifica-


ção por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público Municipal seu imóvel e, após a realiza-
ção das obras, recebe, como pagamento unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edifica-
das.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

§ 2º O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao va-
lor do imóvel antes da execução das obras, observado o disposto no § 2º do art. 8º da Lei Federal
nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Seção X
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art. 124 Os empreendimentos que tenham significativa repercussão no meio ambiente ou sobre a in-
fraestrutura, adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos na legislação urbanís-
tica, terão sua aprovação condicionada à elaboração de Estudo de Impacto de V izinhança - EIV e apro-
vação de Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI, quando for o caso.

Parágrafo único. A exigência do RTVI não substitui a elaboração e aprovação dos relatórios ambientais
requeridos nos termos da legislação ambiental.

Art. 125 Para efeito desta Lei, consideram-se empreendimentos de impacto aqueles que apresentem
uma das seguintes características:

I - atividades industriais e outras potencialmente incômodas;

II - empreendimentos que coloquem em risco a integridade dos recursos naturais, podendo afetar a
fauna, a flora, os recursos hídricos e comprometer o sistema e o controle de drenagem;

III - empreendimentos que coloquem em risco a preservação do patrimônio cultural, artístico, histó-
rico, paisagístico e arqueológico, desde que tombados ou em processo de tombamento ou que haja
interesse manifesto de conselho específico;

IV - empreendimentos causadores de modificações estruturais do sistema viário.

Art. 126 Os empreendimentos serão analisados sobre os possíveis impactos:

I - na infraestrutura urbana;

II - na estrutura urbana;

III - na paisagem urbana;

IV - na estrutura socioeconômica;

V - no ambiente natural, histórico e morfológico;

VI - na produção de qualquer tipo de poluição;


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

VII - na rede de serviços urbanos públicos ou privados.

Art. 127 O RIVI objetiva avaliar o grau de alteração da qualidade de vida da população residente ou
usuária da área envolvida e suas imediações, e as necessidades de medidas corretivas, compatibili-
zando-as com a preservação, a recuperação e a manutenção da qualidade do meio ambiente, natural
ou construído, destacando os aspectos positivos e negativos do empreendimento e incluir, no que
couber, a análise e a proposição de solução para os seguintes aspectos:

I - áreas de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental;

II - equipamentos e mobiliários urbanos, comunitários e institucionais de saúde, educação e lazer, en-


tre outros;

III - sobrecarga incidente na infraestrutura instalada e a capacidade suporte, incluindo consumo de


água e de energia elétrica, bem como geração de resíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem
de águas pluviais;

IV - equipamentos comunitários, como os de saúde e educação;

V - sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, o sistema viário, tráfego gerado, aces-
sibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque, transporte coletivo e indivi-
dual;

VI - geração de qualquer tipo de poluição;

VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;

VIII - impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno;

IX - adensamento populacional e aumento de demanda de infraestrutura;

X - uso e ocupação do solo;

XI - valorização ou desvalorização imobiliária.

Art. 128 A Prefeitura Municipal, para eliminar ou minimizar impactos gerados pelo empreendimento,
deverá solicitar, como condição para sua aprovação, projeto onde constem as alterações e as comple-
mentações, bem como a execução de obras e serviços de melhorias de infraestrutura urbana e equi-
pamentos comunitários, tais como:

I - área de terreno ou área edificada para instrução de equipamentos comunitários em percentual


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento;

II - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, ponto de ônibus, faixa de pe-
destres e semaforização, necessários à mitigação do impacto provocado pelo empreendimento;

III - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem os impactos da ativi-
dade;

IV - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou naturais considerados


de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, desde que tombados ou em processo de tom-
bamento ou desde que haja interesse manifesto de conselho específico, bem como recuperação am-
biental da área, caso os mesmos sejam danificados pela construção do empreendimento;

V - possibilidade de construção de equipamentos sociais, comunitários e mobiliários urbanos em lo-


cais a serem definidos pela administração municipal;

VI - melhoria ou ampliação das redes de infraestrutura.

Parágrafo único. A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura, em conjunto com


o Poder Público, de termo de compromisso, o qual deverá ser mandado publicar pelo Município em
órgão oficial, no prazo de dez dias a contar da sua assinatura, e posteriormente ser registrado no Car-
tório de Registro de Imóveis pelo interessado, em que este se compromete a arcar integralmente com
as obras e serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da implantação do empreen-
dimento, executando-os concomitantemente ao empreendimento.

Art. 129 Os empreendimentos e as proposições para a eliminação de impactos sugeridos pelo RIVI
deverão ser aprovados pelo Poder Executivo Municipal mediante apreciação dos conselhos munici-
pais competentes, nos casos definidos em lei específica.

Art. 130 O Poder Executivo regulamentará os critérios e procedimentos para aplicação deste instru-
mento.

Seção XI
DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Art. 131 A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimen-


tos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluido-
res, bem como os empreendimentos e atividades capazes, sob qualquer forma, de causar significativa
degradação ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 001/86 ou legislação que venha a su-
cedê-la, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, nos termos da Lei Fe-
deral nº 6938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, sem
prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Parágrafo único. A licença ambiental referida no "caput" deste artigo será emitida somente após a
avaliação do prévio Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio
Ambiente (EIA/RIMA).

Art. 132 Quando o impacto ambiental previsto corresponder, basicamente, a alterações das caracte-
rísticas urbanas do entorno, os empreendimentos ou atividades estarão dispensados da obtenção da
licença ambiental referida no artigo anterior, mas estarão sujeitas à avaliação do Estudo do Impacto
de Vizinhança e seu respectivo Relatório do Impacto de Vizinhança (EIV/RIVI) por parte do órgão mu-
nicipal competente, previamente à emissão de licenças ou alvarás de construção, reforma, ou funcio-
namento, conforme o disposto nos arts. 36, 37 e 38 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Parágrafo único. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades públicos e privados, referi-
dos no "caput" deste artigo, bem como os parâmetros e procedimentos a serem adotados para sua
avaliação.

Art. 133 O Executivo, com base na análise dos estudos ambientais apresentados, poderá exigir do em-
preendedor a execução, às suas expensas, das medidas atenuadoras e compensatórias relativas aos
impactos ambientais decorrentes da implantação da atividade.

Art. 134 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes dos estudos ambientais, que ficarão dispo-
níveis para consulta, no órgão municipal competente, por qualquer interessado.

Seção XII
DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA

Art. 135 A regularização fundiária compreende um processo de intervenção pública, sob os aspectos
jurídico, físico e social, que objetiva legalizar a permanência de populações moradoras de áreas urba-
nas ocupadas em desconformidade com a lei para fins de habitação, implicando melhorias no ambi-
ente urbano do assentamento, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população benefici-
ária.

Art. 136 A regularização fundiária pode ser efetivada por meio da concessão de uso especial para fins
de moradia.

Art. 137 Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) de imóvel público situado em
área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso espe-
cial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou con-
cessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1º A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma gratuita ao homem ou
45
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

§ 2º O direito que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez.

§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse de seu ante-
cessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

Art. 138 Nos imóveis de que trata o art. 137 desta Lei, com mais de 250m² (duzentos e cinquenta me-
tros quadrados), que, até 30 de junho de 2001, estavam ocupados por população de baixa renda para
sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os
terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins d e moradia será conferida de
forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer tí-
tulo, de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar s ua posse à
de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.

§ 2º Na concessão de uso especial de que trata este artigo, será atribuída igual fração ideal de terreno
a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de
acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais diferenciadas.

§ 3º A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a duzentos e cinquenta metros
quadrados.

Art. 139 Será garantida a opção de exercer os direitos de concessão de direito de uso individual e co-
letivo também aos ocupantes, regularmente inscritos, de imóveis públicos, com até 250m² (duzentos
e cinquenta metros quadrados), da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que es-
tejam situados em área urbana, na forma do regulamento.

Art. 140 No caso de a ocupação acarretar risco à vida ou à saúde dos ocupantes, o Poder Público pos-
sibilitará ao possuidor o exercício do direito individual e coletivo de uso em outro local.

Art. 141 E facultado ao Poder Público assegurar o exercício do direito individual e coletivo de uso em
outro local na hipótese de ocupação de imóvel:

I - de uso comum do povo;

II - destinado a projeto de urbanização;

III - de interesse da defesa nacional, da preservação ambiental e da proteção dos ecossistemas natu-
rais;

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

IV - reservado à construção de represas e obras congêneres; ou

V - situado em via de comunicação.

Art. 142 O título de concessão de uso especial para fins de moradia será obtido pela via administra-
tiva perante o órgão competente da administração pública, ou, em caso de recusa ou omissão deste,
pela via judicial.

§ 1º A administração pública terá o prazo máximo de 12 (doze) meses para decidir o pedido, contado
da data de seu protocolo.

§ 2º Em caso de ação judicial, a concessão de uso especial para fins de moradia será declarada pelo
juiz, mediante sentença.

§ 3º O título conferido por via administrativa ou por sentença judicial servirá para efeito de registro
no Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 143 O direito de concessão de uso especial para fins de moradia é transferível por ato "inter vi-
vos" ou "causa mortis".

Art. 144 O direito à concessão de uso especial para fins de moradia extingue-se no caso de:

I - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua família; ou

II - o concessionário adquirir a propriedade ou a concessão de uso de outro imóvel urbano ou rural.

Parágrafo único. A extinção de que trata este artigo será averbada no Cartório de Registro de Imóveis,
por meio de declaração do Poder Público concedente.

TÍTULO V
DO SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS E DIRETRIZES

Art. 145 O Plano Diretor é parte integrante de um processo contínuo de planejamento e gestão muni-
cipal, em que estão assegurados os objetivos e as diretrizes definidas nesta Lei, com participação po-
pular na sua implementação ou revisão.

Art. 146 O Poder Executivo Municipal implementará um Sistema Municipal de Gestão e de Planeja-
mento visando à adequada administração das ações e investimentos públicos, no âmbito de sua com-
petência, constituído pelo sistema de tomada de decisões.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Art. 147 O Poder Executivo deverá articular e promover os canais democráticos de participação da
sociedade civil na discussão e formulação de diretrizes da política urbana, contando com as entidades
e órgãos técnicos que congreguem profissionais especializados neste ramo.

CAPÍTULO II
DOS ORGANISMOS DE GESTÃO

Art. 148 O Sistema Municipal de Gestão e de Planejamento é um processo interativo dos diversos ór-
gãos e setores da administração municipal, devendo:

I - elaborar, desenvolver e compatibilizar planos e programas que envolvam a participação conjunta


de órgãos, empresas e autarquias da administração municipal e de outros níveis de governo;

II - desenvolver, analisar, reestruturar, compatibilizar e revisar, periodicamente, as diretrizes estabele-


cidas na Lei Orgânica do Município, neste Plano Diretor Municipal e na legislação vigente mediante a
proposição de leis, decretos e normas, visando à constante atualização e adequação dos instrumentos
legais de apoio à Administração Pública Municipal;

III - supervisionar e participar do processo de definição das diretrizes para a formulação do PPA -
Plano Plurianual e da LDO - Lei das Diretrizes Orçamentárias.

Seção I
DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

Art. 149 O Conselho Municipal de Planejamento terá as seguintes atribuições:

I - monitorar a gestão do Plano Diretor;

II - elaborar propostas, examinar e emitir pareceres nos temas afetos à política urbana ou quando so-
licitado;

III - acompanhar a elaboração e a regulamentação da legislação urbana e analisar, quando necessário,


casos específicos;

IV - colaborar na elaboração da política de infraestrutura e desenvolvimento do Município;

V - supervisionar a aplicação dos instrumentos de indução da política urbana descritos nesta Lei;

VI - colaborar na política de saneamento e de preservação ambiental;

VII - as relacionadas nesta Lei.


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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

Seção II
DO FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 150 Será criado por lei específica o Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano,
destinado a propiciar apoio e suporte financeiro à consecução da política municipal de desenvolvi-
mento urbano e habitação de interesse social, organizando a captação, o repasse e a aplicação de re-
cursos.

Art. 151 A lei de criação do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano deverá prever
as seguintes condições, observando-se o disposto no § 3º do art. 67, § 2º do art. 106 e inciso III do
art. 111, todos desta Lei:

I - a constituição das receitas;

II - a destinação dos recursos;

III - a definição dos órgãos de gestão, operacionalização e fiscalização.

CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES

Art. 152 O Município deverá implantar, coordenar e manter atualizado um sistema de informações
para o planejamento, capacitado a acompanhar o desenvolvimento e as transformações da cidade, e
integrado por informadores, usuários, órgãos públicos, concessionárias de serviços públicos e entida-
des de classe.

§ 1º Os agentes públicos e privados ficam obrigados a fornecer ao órgão central de planejamento os


dados e as informações necessárias ao sistema de informações para o planejamento.

§ 2º O sistema de informações para o planejamento deverá publicar as informações analisadas, bem


como colocá-las à disposição dos informantes e usuários.

Art. 153 O sistema de informações para o planejamento de que trata o artigo anterior compreenderá,
entre outras, informações sobre:

I - identificação, caracterização e utilização dos imóveis do Município;

II - aplicação dos instrumentos indutores do uso social da propriedade instituídos nesta Lei;

III - receitas e despesas do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 154 Esta Lei será revisada pelo menos a cada dez anos a partir da data de sua publicação, respei-
tando-se os mesmos procedimentos estabelecidos no § 4º do art. 40 da Lei Federal nº 10.257, de 10
de julho de 2001.

Art. 155 As normas referentes ao uso e ocupação do solo estabelecidas nesta Lei têm aplicação imedi-
ata.

Art. 156 Os processos administrativos, inclusive os que tratam de uso e ocupação do solo, ainda sem
despachos decisórios, protocolizados em data, anterior à da publicação desta Lei, serão decididos de
acordo com a legislação anterior.

Art. 157 A regulamentação, a gestão e a complementação deste Plano Diretor serão feitas por meio
de um arcabouço normativo composto de leis e decretos municipais que tratarão de:

I - Código de Obras e Edificações;

II - Código de Posturas;

III - Lei de Constituição do Conselho Municipal de Planejamento;

IV - Lei de Constituição do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano;

V - Lei das Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais;

VI - Lei de Parcelamento do Solo;

VII - Lei de Uso e Ocupação do Solo;

VIII - leis de Implementação dos Instrumentos de Indução da Política Urbana;

IX - Plano Municipal de Mobilidade Sustentável;

X - Lei de Preservação do Patrimônio Histórico;

XI - Plano de Macrodrenagem Urbana;

XII - regulamentação da Lei de Impacto e de Incomodidade à Vizinhança.

Art. 158 Ficam ressalvadas, para todos os efeitos legais e de direito, as convenções quanto ao uso e
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP

ocupação do solo e as restrições relativas às edificações, discriminadas nos atos constitutivos de lote-
amentos devidamente registrados no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Araçatuba, ga-
rantindo assim os direitos adquiridos dos proprietários e possuidores desses imóveis.

Art. 159 O Município de Araçatuba fica autorizado a firmar convênios com os municípios da região,
visando a viabilizar soluções comuns para a coleta, manejo, destinação final e tratamento de lixo do-
miciliar, industrial e outros considerados rejeitos especiais.

Art. 160 O Município de Araçatuba fica autorizado a promover consórcio intermunicipal com os muni-
cípios vizinhos, visando a garantir a manutenção das características hídricas e ambientais das bacias
hidrográficas.

Art. 161 Os estabelecimentos prisionais, de ressocialização, de reinserção social e simila res, estadual
ou federal, inclusive aqueles destinais para menores, somente poderão ser instalados na Macrozona
de Desenvolvimento Sustentável, em áreas que estejam localizadas a mais de cinco quilômetros da
Macrozona de Qualificação Urbana.

Art. 162 Os cemitérios somente poderão ser construídos na Macrozona de Desenvolvimento Susten-
tável.

Art. 163 Lei municipal especifica definirá o Plano de Macrodrenagem do Município.

Art. 164 As leis decorrentes deste Plano Diretor deverão ser publicadas no prazo máximo de trezentos
e sessenta dias a contar de sua publicação.

Art. 165 Esta Lei Complementar entra em vigor em 1º de janeiro de 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 06 de outubro de 2006, 97 anos da Fundação de Araçatuba


e 84 anos de Sua Emancipação Política.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

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Versão consolidada, com alterações até o dia 12/05/2022

LEI Nº 1526, DE 02 DE ABRIL DE 1971.

INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE


ARAÇATUBA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

JOÃO BATISTA BOTELHO, Prefeito Municipal de Araçatuba, Estado de São Paulo, etc.
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Araçatu­ba decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica Instituído o Código de Posturas do Município de Araçatuba.

Art. 2º Este Código tem como finalidade instituir as normas disciplinadoras da higiene pública, do bem-
estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações ju­rídicas entre o Poder Público Municipal
e os Munícipes.

Art. 3º Ao prefeito e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir e fazer cumprir as
prescrições deste Código.

Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste código, fica obrigada a facilitar, por
todos os meios a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.

TÍTULO II
Da Higiene Pública.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 5ºCompete à Prefeitura zelar pela higiene pública, vi­sando a melhoria do ambiente e a saúde e o
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bem-estar da população, favorável ao seu desenvolvimento social e ao aumento da expectativa de vida.
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Art.
nossa Para de
6º Política assegurar a melhoria
Privacidade constante das condições de higiene, compete à Prefeitura fiscalizar:

I - a higiene dos passeios e logradouros públicos;


Aceitar todos

II - a higiene nos edifícios uni-habitacionais e pluri-habitacionais;


Personalizar

III - a higiene nas edificações na área rural;


Rejeitar

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

IV - a higiene dos sanitários;

V - a higiene dos poços e fontes de abastecimento de água domiciliar;

VI - a instalação e a limpeza de fossas;

VII - a higiene da alimentação pública;

VIII - a higiene nos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços em geral;

IX - a prevenção sanitária nos campos esportivos;

X - a higiene nas piscinas de natação;

XI - a existência de vasilhame apropriado para coleta de lixo e a sua manutenção em boas condições
de utilização e higiene;

XII - a prevenção contra a poluição do ar e das águas e o controle de despejos industriais;

XIII - a limpeza dos terrenos;

XIV - a limpeza e desobstruções dos cursos de água e das valas;

XV - as condições higiênico-sanitárias de cemitérios particulares.

Art. 7ºEm cada inspeção em que for verificada irregularidade, o servidor público municipal competente
deverá apresentar relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da
higiene pública.

§ 1º A Prefeitura deverá tomar as providências cabíveis ao caso quando o mesmo for da alçada do
Governo Municipal.

§ 2º Quando as providências necessárias forem da alçada do órgão federal ou estadual, a Prefeitura


deverá remeter cópia do relatório a que se refere o presente artigo às autoridades federais ou estaduais
competentes.

Art. 8ºQuando se tratar de infração a qualquer dispositivo deste código, o servidor público municipal
competente deverá lavrar o respectivo auto de infração, que fundamentará o processo administrativo de
contravenção.

Parágrafo único. O processo de contravenção servirá de elemento elucidativo do processo executivo


de cobrança de multa.

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CAPÍTULO II
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DA HIGIENE DOS PASSEIOS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
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Art. 9º É dever da população cooperar com a Prefeitura na con­servação e limpeza da cidade.

Parágrafo único. É proibido prejudicar de qualquer forma a limpe­za dos passeios e logradouros
públicos em geral ou perturbar a execu­ção dos serviços de limpeza dos referidos passeios e logradouros.

Art. 10 Não é permitido:

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I - fazer varredura do interior de prédios, terrenos ou veículos para fias ou praças.

II - lançar quaisquer resíduos, detritos, caixas, envoltórios papéis anúncios, reclames, boletins, pontas
de cigarros, líquidos, impurezas e objetos em geral ou cuspir através de janelas, portas e abertura ou do
interior de veículos, para passeios ou logradouros públicos;

III - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos, referidos no item anterior, sobre os passeios e
logradouros públicos;

IV - bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças nas janelas e portas que dão para vias
públicas ou praças;

V - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;

VI - despejar sobre os logradouros públicos as águas de lavagem ou quaisquer outras águas servidas
das residências ou dos estabelecimentos em geral;

VII - conduzir, sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o asseio dos
passeios e logradouros públicos;

VIII - queimar, mesmo que seja nos próprios quintais, lixo ou quaisquer detritos ou objetos em
quantidade capaz de molestar a vizinhança;

IX - aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

X - conduzir através do Município doentes, portadores de moléstias infecto-contagiosas, salvo com as


necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento.

XI - lançar lixo, resíduos, detritos, impurezas e obje­tos em geral, nas estradas vicinais, rodovias, ruas e
logradouros públicos em geral. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)

XII - estacionar, por mais de dez dias ininterruptos, em vias públicas, veículos, carcaças, chassis e
partes de veículos que apresentem estado de conservação comprometido e que caracterize evidente
situação de abandono. (Redação acrescida pela Lei nº 7496/2012)

Parágrafo único. Para deposição dos resíduos sólidos, em cada praça do Município deverá haver, em
local visível e de fácil acesso, no mínimo, um conjunto de recipientes devidamente identificados para cada
tipo de resíduo, sem prejuízo do que dispõe o art. 10-A desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº
7663/2014)

Art. 10-APara deposição dos resíduos reutilizáveis ou recicláveis previstos no artigo anterior, o Município
criará pontos em locais estratégicos das zonas urbana e rural, que deverão conter:

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I - tela de proteção;
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II -Política
nossa sanitários;
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III - horário de funcionamento e controle de entrada e saída dos resíduos;

IV - recipientes para cada tipo de resíduo.

§ 1º O Município deverá realizar limpeza periódica nos pontos criados, reaproveitando os materiais
que forem possíveis em programas específicos.

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§ 2º Não poderão permanecer nos pontos resíduos que exalem mau cheiro.

§ 3º Os pontos a serem criados deverão respeitar a distância mínima de trezentos metros de


hospitais, pronto socorros, unidade básicas de saúde, escolas ou mananciais.

§ 4º Cada meio de transporte poderá depositar, por vez, até um metro cúbico de resíduo nos pontos
previstos nesta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 7188/2009)

Art. 11 É proibido ocupar os passeios com estendal e coradouros de roupas ou utilizá-los para
estendedores de fazendas, couros e peles.

Art. 12A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos pré­dios será de responsabilidade de seus
ocupantes.

§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em ho­ra conveniente de pouco trânsito.

§ 2º Na varredura do passeio deverão ser tomadas as necessárias precauções para impedir o


levantamento de poeira, sendo obrigatório recolher os detritos resultantes da varredura ao depósito
próprio, no interior do prédio.

§ 3º É vedado, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as bocas-
de-lobo dos logradouros públicos.

Art. 13 Em hora conveniente e de pouco trânsito, poderá ser permitida a lavagem do passeio fronteiriço
aos prédios ou que as águas de lavagem do pavimento térreo de edifícios sejam escoadas para o
logradouro, desde que não haja prejuízo para a limpeza da cidade.

§ 1º Nos casos previstos pelo presente artigo, as águas não pode­rão ficarem acumuladas no passeio
ou na sarjeta, devendo, ser escoadas até a boca-de-lobo mais próxima ou até desaparecerem.

§ 2º Os detritos resultantes da lavagem deverão ser recolhidos ao depósito particular do prédio.

Art. 14 Não existindo no logradouro rede de esgotos, as águas de lavagem ou quaisquer outras águas
servidas, deverão ser canalizadas pelo proprietário ou inquilino para a fossa existente no imóvel.

Art. 15 É proibido atirar detritos ou lixo de qualquer natureza nos jardins públicos.

Art. 16 Quem quer que tenha de conduzir cal, carvão, ou outros materiais que possam prejudicar o
asseio dos logradouros públicos ou se espalhar pela atmosfera, deverá tomar as necessárias cautelas.

Art. 17 Durante a execução de edificação de qualquer natureza, o construtor responsável deverá


providenciar para que o leito do logradouro, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido
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permanentemente em perfeito estado de limpeza.
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Parágrafo
nossa Política deúnico. No
caso de entupimento da galeria de águas pluviais, ocasionado por serviço
Privacidade
particular de construção, a Prefeitura providenciará a limpeza da referida galeria, ocorrendo as despesas
acrescidas de 20% (vinte por cento), por conta do proprietário da construção.

Art. 18 Para impedir qualquer queda de detritos ou de cargas sobre o leito dos logradouros públicos, os
veículos empregados no transporte de materiais, mercadorias ou objetos de qualquer natureza deverão
ser convenientemente vedados e dotados dos elementos necessários à proteção de respectiva carga.

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§ 1º Na carga ou descarga de veículos, deverão ser adotadas pelo interessado todas as precauções
para evitar que o asseio do logradouro fique prejudicado.

§ 2º Imediatamente após o término da carga, ou descarga, o proprietário ou inquilino do prédio


deverá providenciar a limpeza do trecho-afetado, mandando recolher os detritos ao seu depósito
particular de lixo.

Art. 19 Quando a entrada para veículo ou passeio tiver revestimento ou pavimentação onde seja possível
nascer vegetação, o proprie­tário ou inquilino do imóvel a que sirva a entrada ou o passeio será obrigado a
conservá-los permanentemente limpos.

Art. 20 Quando para a entrada de veículos ou o acesso aos edifícios, for coberta a sarjeta, o proprietário
ou inquilino do edifício deverá mantê-la limpa, tomando as necessárias providências para que nela não se
acumulem detritos ou águas.

Art. 21 Não é licito a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das águas pelas canalizações, valas, sarjetas ou canais dos logradouros públicos danificando
ou obstruindo tais servidões.

Art. 22 É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao consumo
público ou particular.

CAPÍTULO III
Da Higiene dos Edifícios Uni-habitacionais e Pluri-habitacionais.

Art. 23 As residências ou os dormitórios não poderão ter comunicação direta com estabelecimentos
comerciais ou industriais de qualquer natureza, a não ser por intermédio de ante-câmaras com abertura
para o exterior.

Art. 24 Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conser­var em perfeito estado de limpeza e asseio
as edificações que ocuparem, bem como as áreas internas, pátios e quintais.
§ 1º Não é permitida a conservação de frutas deterio­radas nem de folhas no solo das áreas internas,
pátios, quintais, chácaras ou pomares. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei nº 4192/1994)
§ 2º Não é permitida a conservação de recipientes que possam acumular água pluviais, tais como
garrafas, latas, plásticos, pneus, tambores sem tampas e similares; também não são permitidos
reservatóri­os de água sem tampas, piscinas inativadas, ralos sem proteção e outros que possam servir ao
mesmo propósito. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)
§ 2º Aos praticantes de agricultura orgânica, será per­mitido a retenção de folhas e outros restos
culturais, para sua trans­formação em humos, desde que obedecidas as técnicas agronômicas e de
preservação ambiental. (Redação dada pela Lei nº 4234/1994)
§ 3º É proibido lançar lixo, resíduos, detrito, impure­zas e objetos em geral nos quintais e/ou terrenos
baldios e/ou áreas verdes; os mesmos deverão ser acondicionados em recipientes próprios fechados ou
tampados e destinados à coleta de lixo, nas ruas. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)
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Art. 24 Oscookies
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terrenos baldios
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Política de imóveis em perfeito estado de limpeza e asseio, tanto a área interna como a área
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externa.

I - Não é permitido o acúmulo de frutas, folhas, galhos de árvores, madeiras, fezes de animais,
favoráveis à decomposição;

II - Não é permitido o acúmulo de recipientes ou quaisquer materiais destinados à reciclagem, tais


como garrafas pet, garrafas de vidro retornáveis ou não, papelão, papéis, recipientes plásticos, ferros e

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metais. (Redação dada pela Lei nº 7106/2008)

Art. 25Além da obrigatoriedade de outros requisitos higiênicos, é vedado a qualquer pessoa em edifício
de apartamento:

I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ventilação qualquer objeto ou volume que possa
danificá-lo, provocar entupimentos ou produzir incêndios;

II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarros, líquidos, impurezas e objetos
em geral, através de janelas, portas e aberturas, para os poços de ventilação e áreas internas, corredores
e demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não sejam os recipientes próprios,
sempre mantidos em boas condições de utilização e higiene;

III - jogar lixo em outro local que não seja o coletor apropriado;

IV - estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer peças nas janelas, portas ou em quaisquer
lugares visíveis do exterior ou outras partes nobres do edifício;

V - depositar objetos nas janelas ou parapeitos dos terraços ou em qualquer parte de uso comum;

VI - manter, ainda que temporariamente nas unidades autônomas ou partes comuns, animais de
qualquer espécie, inclusive aves, exceto canoras;

VII - usar fogão a carvão ou lenha.

Parágrafo único. Nas convenções de condomínio de edifícios de apartamentos deverão constar as


prescrições de higiene discriminadas nos itens do presente artigo, além de outras consideradas
necessárias.

Art. 26 Em todo edifício de utilização coletiva é obrigatória a colocação de receptáculos para pontas de
cigarros nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.

Art. 27Não é permitido que as canalizações de esgotos sanitá­rios recebam, direta ou indiretamente e
sob qualquer pretexto, águas pluviais ou resultantes de drenagem.

§ 1º Para recepção e encaminhamento das águas pluviais, quer dos pátios ou quintais ou quer dos
telhados, bem como das águas de drena­gem, cada edificação deverá ter obrigatoriamente, canalização
independente, que despejará estas águas nas sarjetas dos logradouros públicos.

§ 2º O regime de escoamento das águas pluviais deverá ser regulado sem que ocorram ou se
prevejam estagnações ou deficiências de qualquer natureza.

§ 3º Constitui infração ao presente artigo a simples possibilidade de utilização do sistema predial de


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para escoamento de águas pluviais, ainda que esta utilização não esteja sendo
efetivamente aproveitada.
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Art. 28 Nos edifícios em geral, situados nas áreas urbana e de expansão urbana deste Município, é
proibido conservar água estag­nada nos pátios, áreas livres abertas ou fechadas ou em outras quais­quer
áreas descobertas.

§ 1º O escoamento superficial das águas pluviais ou das águas de lavagem, nos locais referidos no
presente artigo, deverá ser fei­to, preferencialmente, para canaletas, sarjetas, galerias, valas ou córregos,
por meio de declividades apropriadas a serem dadas aos pisos revestidos ou aos terrenos ao natural.

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§ 2º No caso da impossibilidade de ser atendida a exigência es­tabelecida no parágrafo anterior ou de


conveniência técnica ou econômica, as águas pluviais ou as águas de lavagem deverão ser recolhidas
através de declividade no piso, por meio de raios, canaletas ou sarjetas.

§ 3º Nas edificações que tenham quintais ou terrenos circundantes, recobertos ou não por vegetação,
o escoamento das águas não infiltradas deverá ser assegurado por meio de declividades adequadas em
direção a destino sanitário conveniente.

Art. 29 Todo reservatório de água existente em edifício deverá ter asseguradas as seguintes condições
sanitárias:

I - existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou
contaminar a água;

II - existir absoluta facilidade de inspeção e de limpeza;

III - possuir tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza;

IV - ter o extravasor dotado de canalização de limpeza, bem como de telas ou outros dispositivos
contra a entrada de pequenos animais no reservatório.

Parágrafo único. No caso de reservatório inferior, a sua locali­zação ficará sempre condicionada às
necessárias precauções quanto à natureza e à proximidade de instalações de esgotos.

Art. 30 Não serão permitidas a abertura e manutenção de reservatórios de captação de águas pluviais
nos edifícios providos de rede de abastecimento de água.

Art. 30 É permitida a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
com os seguintes objetivos:
I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas
urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias
e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Parágrafo único. Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser
condição para a obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para os
parcelamentos e desmembramentos do solo urbano, os projetos de habitação, as instalações, as obras e
outros empreendimentos. (Redação dada pela Lei nº 7240/2010)

Art. 30 É permitida a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
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como de águas cinzas provenientes de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, com os seguintes objetivos:
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- reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas
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urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias
e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada;
IV - promover o reuso das águas cinzas, contribuindo para a redução do uso de água potável, para a
difusão da prática de reutilização e adoção de medidas de preservação ambiental.
§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser condição para a

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obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para os parcelamentos e


desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros empreendimentos.
§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30B, desta lei, o sistema de captação e de reuso de água
são obrigatórios. (Redação dada pela Lei nº 7447/2012)

Art. 30 É permitida a implantação de sistema para captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
terraços, coberturas e pavimentos descobertos, em lotes que tenham áreas impermeabilizadas, com o
seguinte objetivo:

I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas


urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;

II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e,


consequentemente, a extensão dos prejuízos;

III - promover e estimular o reaproveitamento das águas pluviais, contribuindo para a redução do
consumo e do uso de água potável;

IV - promover a adoção de medidas de preservação ambiental.

§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser condição para a
obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para parcelamentos e
desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros procedimentos.

§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30-B, desta Lei, o sistema de captação e retenção de águas
pluviais será obrigatório. (Redação dada pela Lei nº 7804/2016)

O sistema para a captação e retenção de águas pluviais de que trata o artigo anterior será
Art. 30-A
composto de:

I - reservatório:

a) de acumulação, onde a água deverá infiltrar-se preferencialmente no solo ou ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora de chuva;
b) de utilização da água de chuva em finalidades não potáveis, podendo ser utilizada em edificações,
particularmente para descargas sanitárias, reserva de incêndio, rega de jardins e controle de poeira, com
base nos seguintes itens:

1. reservar em locais fechados somente águas que passam por locais que não tenham aceso de
pessoas, animais ou qualquer tipo de contaminante;
2. filtrar a água, descartando-se os primeiros 10 (dez) a 20 (vinte) minutos de chuva e proceder à sua
desinfetação com aplicação de cloro.

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II - condutores (calhas, condutores verticais e condutores horizontais) de toda a água captada ao
reservatório mencionado no inciso
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III - condutores de liberação de água acumulada no reservatório para o uso mencionado no inciso I,
alínea "a". (Redação acrescida pela Lei nº 7240/2010)

Art. 30-BAs novas edificações, públicas ou privadas, coletivas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a três mil e quinhentos metros quadrados ou com mais de trinta
propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas cinzas servidas e pluviais, ficando obrigadas
ao reuso das mesmas através de reciclagem, com o objetivo de induzir à conservação do uso racional da

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água.
§ 1º As fórmulas e tabelas para dimensionamento dos reservatórios e das tubulações para o sistema
de reuso das águas serão as mesmas utilizadas para o dimensionamento da rede hidráulica do
empreendimento e deverão atender todas as normas técnicas de construção que rege a matéria.
§ 2º Os reservatórios de acumulação deverão ser dotados de sistema da captação das águas
provenientes dos telhados e das águas cinzas, vindas de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques ou
máquinas de lavar e similares, e necessariamente atender o que preconiza a Norma 13.969, de 1997, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outra que vier a alterá-la ou substituí-la.
§ 3º Os reservatórios de acumulação das águas captadas dos telhados deverão ser providos de
grelhas ou outro dispositivo para retenção de material grosseiro, como folhas, pedaços de madeira, restos
de papel, corpos de pequenos animais, entre outros.
§ 4º As águas cinzas após passarem por sistemas de tratamentos próprios e receberem os produtos
químicos adequados para a eliminação dos poluentes, desinfecção e polimento, deverão obedecer aos
parâmetros especificados no Anexo I, parte integrante desta Lei.
§ 5º As águas de reuso serão direcionadas através de encanamentos próprios e armazenadas em
reservatórios distintos dos de águas potáveis e utilizadas em pátios, calçadas, escadarias, jardins e ainda
no abastecimento das descargas dos vasos sanitários.
§ 6º Os rejeitos líquidos proveniente do tratamento dos efluentes deverão obrigatoriamente ser
lançados na rede de coleta de esgoto pública.
§ 7º A operação de qualquer sistema de tratamento de efluentes deverá ser feita por técnico
profissionalmente habilitado, conforme a legislação federal.
§ 8º A limpeza e desinfecção do reservatório de acumulação será de responsabilidade do
representante legal da edificação e deverá ocorrer a cada seis meses ou quando houver intercorrência de
ordem sanitária.
§ 9º As águas captadas nos telhados, chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, destinadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o consumo humano, lavagem de
alimentos ou banho.
§ 10 Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão
estar identificados, era local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: Água imprópria para
consumo humano. (Redação dada pela Lei nº 7447/2012)
§ 11 Ficam excluídas da obrigatoriedade de serem dotadas de reservatório de águas cinzas servidas,
as edificações enquadradas no Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, criado pela Lei Federal nº
11.977, de 7 de julho de 2009. (Redação acrescida pela Lei nº 7497/2012)

Art. 30-B As novas edificações, públicas ou privadas, coletivas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a 4.000 (quatro mil metros quadrados) ou com mais de 30
(trinta) propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas pluviais, ficando permitido o
aproveitamento das mesmas na irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos,
limpeza de pátios, calçadas e ruas, com o objetivo de contribuir para a redução do consumo e uso
adequado da água potável tratada.

§ 1º As instalações prediais devem atender à norma NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quanto às recomendações de separação atmosférica,
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dos materiais de suaconstrução
privacidadedas instalações, da etrossifonagem, dos dispositivos de prevenção de refluxo,
proteção contra interligação entre
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limpeza e desinfecção
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de Privacidade

§ 2º Os reservatórios deverão ser dotados de sistema de captação das águas pluviais provenientes
dos terraços, coberturas e pavimentos descobertos e, necessariamente, atender o que preconiza a Norma
15.527, Água de Chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não Potáveis, de
2007, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

§ 3º As águas pluviais serão direcionadas através de encanamentos próprios e armazenadas em

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reservatórios distintos dos de águas potáveis.

§ 4º Em havendo o interesse no aproveitamento das águas pluviais acumuladas, as mesmas deverão


passar por um sistema simples de desinfecção adequado (Cloração) visando à eliminação dos possíveis
poluentes.

§ 5º As águas pluviais captadas, destinadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o
consumo humano, lavagem de alimentos ou banho.

§ 6º Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão estar
devidamente identificados, em local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: "Água
imprópria para consumo humano".

§ 7º Os resíduos oriundos do sistema de captação e retenção de águas pluviais deverão ser


devidamente acondicionados em sacos plásticos e disponibilizados para devida coleta pública.

§ 8º A água pluvial retida nos reservatórios, caso não seja aproveitada, deverá ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora do término da chuva.

§ 9º As demais edificações serão reguladas pela Lei Municipal nº 1526, de 2 de abril de 1971, Código
de Posturas. (Redação acrescida pela Lei nº 7804/2016)

Art. 31 No caso de galinheiros, estes deverão ser instalados fora das habitações, ter o solo de poleiro
impermeabilizado e com declividade que facilite o escoamento das águas de lavagem.

Art. 32 Consideram-se insalubres as habitações nas seguintes condições:

I - que estiverem construídas em terreno úmido e alagadiço;

II - que tiverem compartimentos de permanência prolongada insufi­cientemente iluminados ou


ventilados;

III - que não tiverem abastecimento de água potável capaz de aten­der a todos os misteres;

IV - que não tiverem serviços sanitários higienicamente adequados

V - que não tiverem o interior das dependências devidamente asseado;

VI - que tiverem pátios ou quintais com acúmulo de lixo ou águas estagnadas;

VII - que tiverem um número de moradores superior à sua capacidade normal.

Parágrafo único. Para o fiel cumprimento dos requisitos higiênicos nas habitações, a fiscalização
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municipal deverá suaproceder
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com equidade, conciliando, tanto quanto possível, o interesse particular com
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CAPÍTULO IV
DA HIGIENE NAS EDIFICAÇÕES NA ÁREA RURAL

Nas edificações em geral na área rural deverão ser observadas as seguintes condições de higiene,
Art. 33
além das estabelecidas no Código de Edificações deste Município:

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I - ter cuidados especiais com a profilaxia sanitária de todas- as dependências, promovendo-se,


inclusive, sua dedetização periódica;

II - fazer com que não se verifiquem, junto às mesmas, empoçamentos de águas pluviais ou de águas
servidas;

III - ser assegurada a necessária proteção aos poços ou fontes utilizadas para abastecimento de água
domiciliar.

Parágrafo único. As casas de taipa deverão ser, obrigatoriamen­te, rebocadas e caiadas.

Art. 34 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e currais, bem como as estrumeiras e os depósitos
de lixo, deverão ser localizados a uma distância mínima de 50,00m (cinquenta metros) das habitações.

Art. 35 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e galinheiros, quaisquer que sejam suas áreas de
localização, deverão ser construídos de forma a proporcionar requisitos mínimos de higiene.

§ 1º No manejo dos locais referidos no presente artigo deverão ser impedidos a estagnação de
líquidos e ao amontoamento de resíduos e dejetos, assegurando-se a necessária limpeza.

§ 2º O animal que for constatado doente deverá ser imediatamente colocado em compartimento
isolado, até ser removido para local apropriado.

§ 3º As águas residuais deverão ser canalizadas para local recomendável do ponto de vista sanitária.

Art. 36 É proibida a utilização de plantas venenosas em tapumes, cercas vivas e arborização de pátios.

CAPÍTULO V
DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS

Art. 37 Em geral os sanitários não deverão ter comunicação di­reta com sala, refeitório, dormitório,
cozinha, copa ou despensa.

§ 1º No caso de estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios, inclusive casas do


carne e peixarias, hotéis, pensões, restaurantes, confeitarias e outras casas de pasto, os sanitários
deverão satisfazer as seguintes exigências higiênicas:

a) Serem totalmente isoladas, de forma a evitar poluição ou conta­minação dos locais de trabalho;
b) não terem comunicação direta com os compartimentos ou locais onde se preparem, fabriquem,
manipulem, vendam ou depositem gêneros alimentícios;
c) terem as janelas, e demais aberturas devidamente teladas, à prova de insetos;
d) terem as portas providas de molas automáticas, que as mantenham fechadas;
e) terem ossua
Valorizamos vasos sanitários sifonados;
privacidade
f) possuírem descarga automática.
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§ 2º As exigências do parágrafo anterior e de suas alíneas são extensivas aos mictórios.

Art. 38Em todo e qualquer caso, os vasos sanitários deverão ser instalados de forma a poderem ser
rigorosamente limpos e desinfe­tados.

§ 1º As caixas de madeira, blocos de cimento ou outros materiais utilizados para proteger os vasos
sanitários deverão ser obrigatoriamente removidos.

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§ 2º Os vasos sanitários de edifícios de apartamentos ou destina dos à utilização coletiva deverão ser
providos de tampos e assentos maçiços e inquebráveis, que facilitem a limpeza e assegurem absoluta,
higiene, feitos de material adequado e inalterável à ação de ácidos e corrosivos, sendo os assentos com
base totalmente lisa e os tampos providos de molas para sua elevação automática.

§ 3º Os vasos sanitários, bidês e mictórios, deverão ser mantidos em estado de permanente asseio e
higiene, sendo proibido o lança­mento de papéis servidos em recipientes abertos.

CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMICILIAR

Art. 39 Na impossibilidade do suprimento de água a qualquer edifício pelo sistema de abastecimento


público, o suprimento poderá ser feito por meio de poços freáticos, artesianos ou semi-artesianos,
seguindo as condições hidrológicas locais e a solicitação de consumo.

Art. 40 Os poços freáticos só deverão ser adotados nos seguintes casos:

I - quando o consumo diário de água previsto for pequeno ou sufi­ciente para ser atendido por poço
raso;

II - quando as condições do lençol freático permitirem profundidades compatíveis com os aspectos


económicos, sanitários e de seguran­ça;

III - quando as condições do lençol freático permitirem volumes suficientes ao consumo previsto.

§ 1º Na localização de poços freáticos deverão ser consideradas obrigatoriamente, as seguintes


exigências:

a) ficarem situadas no ponto mais alto possível do lote ou do terreno que circunda o edifício;
b) ficarem situados o mais distante possível de escoamentos subterrâneos provenientes de focos
conhecidos ou prováveis de poluição, bem como em direção oposta;
c) ficarem em nível superior às fossas, depósitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e galinheiros,
bem como deles distantes 15,00m (quinze metros) no mínimo.

§ 2º O diâmetro mínimo de poço Freático deverá ser de 1,45 metros (hum metro e quarenta e cinco
centímetros).

§ 3º A profundidade do poço varia conforme as características do lençol freático, devendo ter a


máxima profundidade permitida pela camada impermeável para um armazenamento pelo menos de 1/3
(hum terço) do consumo diário.

§ 4º O revestimento lateral poderá ser feito por meio de tubos de concreto ou de paredes de tijolos.
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§ 5º No caso de paredes de tijolos, as juntas deverão ser toma­das com argamassa até a profundidade
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de 3,00m (três para aprimorar
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§ 6º Abaixo de 3,00m (três metros) da superfície do poço, os tijolos deverão ser assentes em crivo.

§ 7º A tampa de poço freático deverá obedecer às seguintes con­dições:

a) ser de lage de concreto armado, com espessura adequada;


b) estender-se 0,30m (trinta centímetros), no mínimo, além das paredes do poço;
c) ter a face superior em declive de 3% (três por cento), a partir do centro;

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d) ter cobertura que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,50m (cinquenta
centímetros) para inspeção, com rebordo e tampa com fecho.

§ 8º Nos poços freáticos deverão ser adotadas ainda as seguintes medidas de proteção:

a) circundá-los por valetas, para afastamento de enxurradas.


b) cercá-los, para evitar o acosso de animais.

Art. 41Os poços artesianos ou semi-artesianos deverão ser adotados nos casos de grande consumo de
água e quando as possibilidades do lençol profundo permitirem volumes suficientes de água em
condições de potabilidade.

§ 1º Os estudos e projetos relativos à perfuração de poços artesianos deverão ser aprovados pelo
órgão competente da Prefeitura.

§ 2º A perfuração de poços artesianos e semi-artesianos deverá ser executada por firma


especializada.

§ 3º Além do teste dinâmico de vazão e do equipamento de elevação, este quando for o caso, os
poços artesianos e semi-artesianos deverão ter a necessária proteção sanitária, por meio de
encamisamento e vedação adequada.

Art. 42 Na impossibilidade do suprimento de água ao prédio, por meio de poços ou existindo


conveniência técnica ou econômica, po­derão ser adotadas outras soluções de suprimento, como fontes,
linhas de drenagem, córregos e rios, com tratamento ou sem ele.

§ 1º Qualquer das soluções indicadas no presente artigo, só poderá ser adotada se forem asseguradas
as condições mínimas de potabili­dade de água a ser utilizada.

§ 2º A adoção de qualquer das soluções a que se refere o presen­te artigo dependerá de aprovação
prévia de todos os seus detalhes por arte do órgão competente da Prefeitura e da autoridade sanitária
competente.

§ 3º No caso das fontes, deverão ser adotados os meios adequados de proteção contra a poluição
provocada por despejos de qualquer natureza, por águas de enxurradas ou por incursões de animais.

§ 4º As fossas e os depósitos de lixo, estrumeiras, currais, chiqueiros, estábulos, estrebarias, pocilgas


e galinheiros, deverão ser localizados ajusante das fontes de abastecimento de água domiciliar, bem como
a uma distância nunca inferior a 15,00m (quinze metros).

Art. 43A adução de água para uso doméstico provinda de poços ou fontes, não poderá ser feita por meio
de canais abertos nem regos.

Valorizamos
Art. suaou
44 Os poços privacidade
fontes para abastecimento de água domiciliar deverão ser periodicamente limpos.
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CAPÍTULO VIII
DAS INSTALAÇÕES E DA LIMPEZA DE FOSSAS

Art. 45As instalações individuais ou coletivas de fossas em geral só serão permitidas onde não existir
rede de esgotos sanitários.

Art. 46 Na instalação de fossas sépticas deverão ser observadas as exigências do Código de Instalação
deste Município.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

§ 1º As fossas sépticas só poderão ser instaladas em edifícios providos de instalações prediais de


abastecimento de água.

§ 2º No memorial descritivo que acompanha o projeto de construção ou reforma de edifício


localizado em áreas desprovidas de redes de esgotos sanitários e no projeto de instalação de fossa
séptica, sub­metidos ao órgão competente da Prefeitura, deverá constar a forma de operar e manter a
referida fossa.

§ 3º Na construção e instalação de fossas sépticas deverão ser observadas as prescrições


normalizadas pela ABNT.

§ 4º No caso de fossas sépticas pré-fabricadas, os compradores deverão exigir dos vendedores as


instruções escritas sobre operação e manutenção das mesmas, que os fabricantes são obrigados a
fornecer, devidamente aprovados pela autoridade sanitária competente.

§ 3º Nas fossas sépticas deverão ser registrados, em lugar visível e devidamente protegido, a data da
instalação, o volume útil e o período de limpeza.

Art. 47Excepcionalmente, poderá ser permitido, a juízo do ór­gão competente da Prefeitura, a construção
de fossa seca ou de sumidouro nas habitações de tipo econômico, referidas no Código de Edificações
deste Município, bem como nas edificações na área rural.

§ 1º A fossa seca ou de sumidouro deverá ser sempre de tipos aprovados pela autoridade sanitária
competente, bem como construída em área não coberta do terreno.

§ 2º Quando se tratar de habitação na área rural, a fossa seca ou de sumidouro deverá ficar a uma
distância mínima de 10,00m (dez metros) da referida habitação.

Art. 48 Ha instalação de fossas deverão ser satisfeitos os se­guintes requisitos, do ponto-de-vista técnico e
sanitário:

I - o lugar deve ser seco, bem como drenado e acima das águas que escorrem na superfície;

II - os solos devem ser preferencialmente homogêneos, argilosas, compactos, devido a menos


probabilidade de poluição da água do subso­lo;

III - a superfície do solo não deve ser contaminada e não deve haver perigo de poluição de solo;

IV - não deve existir perigo de contaminação de água de subsolo que possa estar em comunicação
com fontes e poços, nem de contaminação de água de sarjetas, valas, canaletas, córregos, riachos, rios,
lagoas ou irrigações;

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V - a área que circunda a fossa, cerca de 2,00m² (dois metros quadrados), deve ser livre de vegetação,
lixo, restos e resíduos de qualquer
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VI - deve evitar mau cheiro e aspectos desagradáveis à vista.

VII - O processo escolhido deve ser simples e pouco dispendioso, tanto para construir como para
manter;

VIII - a fossa deve oferecer conforto e resguardo, bem como facilidade de uso.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
Art. 49 No planejamento de uma fossa deve ser dada toda atenção aos meios de evitar a proliferação de
insetos.

Art. 50 As fossas secas ou de sumidouros deverão ser, obrigatoriamente, limpas uma vez cada 2 (dois)
anos, no mínimo, sob pena de multa.

CAPÍTULO VIII
Da Higiene de Alimentação Pública.

Seção I
Disposições Preliminares

Compete à Prefeitura exercer, em colaboração com as autoridades sanitárias federais e estaduais


Art. 51
competentes, a fiscalização sobre a fabricação e o comércio de gêneros alimentícios em geral.

§ 1º A fiscalização da Prefeitura compreende, também:

a) os aparelhos, utensílios e recipientes empregados no preparo, fabrico, manipulação,


acondicionamento, conservação, armazenagem, depósito, transporte, distribuição e venda de gêneros
alimentícios;
b) os locais onde se recebem, preparem, fabriquem, beneficiem, depositem, distribuem, exponham à
venda ou vendam gêneros alimentícios bem como os veículos destinado à sua distribuição no comércio e
ao consumo, não comportando exceção de dia nem hora;
c) os armazéns e veículos de empresas transportadoras em que gê­neros alimentícios estiverem
depositados ou em trânsito, ainda que noturno, bem como os domicílios onde se acharem por ventura
ocultos.

§ 2º Para efeito deste Código, considera-se gênero alimentício toda substância, sólida ou líquida,
destinada à alimentação humana excetuados medicamentos.

Art. 52É proibido fabricar, preparar, manipular, acondicio­nar, armazenar, vender, expor à venda, expedir
ou dar ao consumo gêneros alimentícios alterados, adulterados e falsificados ou impróprios por qualquer
motivo à alimentação humana ou nocivos à saúde ou que estiverem em desacordo com as prescrições
deste Código e as de Legislação vigente.

§ 1º Impróprio para consumo será todo gênero alimentício:

a) danificado por umidade ou fermentação, rançoso, mofado ou abolorecido, de caracteres físicos ou


organolépticos anormais, contendo quaisquer sujidades;
b) que demonstrar pouco cuidado na manipulação ou no acondicionamento;
c) que for alterado ou deteriorado, bem como contaminado ou infestado por parasitas;
d) que for fraudado,
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e) que contiver substâncias tóxicas ou nocivas à saúde;
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f) que for prejudicial ou imprestável à alimentação humana por qualquer motivo.
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§ 2º Contaminado ou deteriorado será todo gênero alimentício:

a) que contiver parasitas e microorganismos patogênicos ou saprófitas capazes de transmitir doenças


ao homem;
b) que contiver microorganismos capazes de indicar contaminação de origem feca humana ou de
produzir deterioração de substâncias alimentícias, como enegrecimento, gosto ácido, gás sulfídrico ou
gasogênios sucetíveis de produzir o estufamento do vasilhame.

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§ 3º Alterado será todo gênero alimentício que tiver sofrido avaria ou deterioração ou tiver sido
prejudicado em sua pureza, composi­ção ou características organolépticas pela ação da umidade,
temperatura, microorganismos, parasitas, prolongada ou deficiente conservação e mau
acondicionamento.

§ 4º Adulterado ou falsificado será todo gênero alimentício:

a) que tiver sido misturado com substâncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor
nutritivo ou provoquem sua deterioração;
b) que lhe tiverem tirado, mesmo parcialmente, um dos elementos de sua constituição normal;
c) que contiver substâncias ou ingredientes nocivos à saúde ou substâncias conservadoras de uso
proibido por este Código;
d) que tiver sido, no todo ou em parte, substituído por outro de qualidade inferior;
e) que tiver sido colorido, revestido, aromatizado ou adicionado de substâncias estranhas para efeito
de ocultar qualquer fraude ou alteração ou de aparentar melhor qualidade do que a real, exceto nos
casos expressamente previstos por este Código.

§ 5º As disposições das alíneas "a" e "b" do parágrafo anterior não compreendem os leites
preparados nem outros produtos dietéticos legalmente registrados, desde que estejam rotulados com
expressa declaração da natureza ou constituição.

§ 6º Fraudado será todo gênero alimentício:

a) que tiver sido, no todo ou em parte, substituído em relação ao indicado no recipiente;


b) que na composição, peso ou medida, diversificar do enunciado no envólucro ou rótulo.

Art. 53 Nenhum indivíduo portador de doenças transmissíveis ou afetado de dermatose exsudativas ou


esfoliativas, poderá lidar com gêneros alimentícios.

§ 1º Nos estabelecimentos de gêneros alimentícios, nenhuma pessoa poderá ser admitida ao trabalho
sem dispor, previamente, de carteira, de saúde, expedida pela repartição sanitária competente.

§ 2º Para ser concedida licença pela Prefeitura a vendedor ambu­lante de gêneros alimentícios, deverá
o mesmo satisfazer a exigência estabelecida no parágrafo anterior.

Art. 54 Os gêneros alimentícios depositados ou em trânsito em armazéns de empresas transportadoras,


ficarão sujeitos a inspeção de autoridade municipal competente.

§ 1º Quando parecer oportuno à autoridade municipal competente e à requisição desta, os


responsáveis por empresas transportadoras serão obrigados a fornecer, prontamente, os esclarecimentos
necessárias so­bre as mercadorias em trânsito ou depositadas em seus armazéns, dar-lhe vista na guia de
expelição ou importação faturas, conhecimentos e de­mais documentos relativos às mercadorias sob sua
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guarda, sua privacidade
bem como fa­cilitar a inspeção destas como colheita de amostras.
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§ 2º
nossa No interesse
Política da
saúde pública, a autoridade municipal com­petente poderá proibir nos locais que
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indicar, o ingresso e venda de gêneros alimentícios de determinadas procedências, quando justificados
plenamente os motivos.

§ 3º As empresas e firmas que infrigirem o disposto no presente artigo e seus parágrafos serão
passíveis de multa.

Seção II

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Dos Gêneros Alimentícios

Art. 55 O maior asseio e limpeza deverão ser observados no fa­brico, manipulação, preparo, conservação,
acondicionamento, transporte e venda de gêneros alimentícios.

Art. 56 Os gêneros alimentícios só poderão ser confeccionados com produtos permitidos e que
satisfaçam as exigências deste Código e as das leis em vigor.

Art. 57 Para serem expostos à venda, os gêneros alimentícios que já tenham sofrido coeção, assadura ou
fervura ou que não dependam desse preparo, deverão ficar protegidos contra poeira e insetos, por meio
de caixas, armário, dispositivos envidraçados ou envólucros ade­quados, sob pena de multa, sem prejuízo
do confisco dos gêneros que, a critério da autoridade municipal competente, forem considerados
prejudiciais à saúde.

§ 1º O leite, manteiga e queijos, expostos à venda, deverão ser conservados em recipientes


apropriados, à prova, de impurezas e de in­setos, satisfeitas ainda as demais condições de higiene.

§ 2º Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento, coloca­dos à venda a retalho, deverão ser
expostos em pequenas vitrinas, pa­ra isolá-los de impurezas e insetos.

§ 3º Os salames, salsichas e produtos similares deverão ser suspensos em ganchos de metal polido ou
estanhado ou colocados em recipientes apropriados, observados os preceitos de higiene.

§ 4º Os biscoitos e farinhas deverão ser conservados, obrigatoriamente, em latas, caixas ou pacotes


fechados.

§ 5º As farinhas de mandioca, milho e trigo, poderão ser conser­vadas em sacos apropriados.

Art. 58 Em relação às frutas expostas à venda, deverão ser ob­servadas as seguintes prescrições de
higiene:

I - serem colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas e afastadas um metro, no mínimo,
das ombreiras das portas externas do estabelecimento;

II - não serem descascadas nem ficarem expostas em fatias;

III - estarem sazonadas, sendo proibidas as não sazonadas;

IV - não estarem deterioradas;

Parágrafo único. Excepcionalmente, poderá ser permitida a venda de frutas verdes, desde que sejam
para fins especiais.
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Art. 59 Em
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clicar em “Aceitar os seguintes
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higiene:
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I - serem frescas;

II - estarem lavadas;

III - não estarem deterioradas;

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IV - serem despojadas de suas aderências inúteis, quando forem de fácil decomposição.

Parágrafo único. As verduras que tiverem de ser consumidas sem cozimento, deverão ser dispostas
convenientemente em depósitos reci­pientes ou dispositivos de superfície impermeável, capazes de isolá-
las de impurezas e insetos.

Art. 60 É vedado a venda de legumes, raízes e tubérculos deteriorados ou grelados.

Art. 61 É proibido utilizar para quaisquer outros fins ou de­pósitos ou bancas de frutas ou de produtos
hortigranjeiros.

Art. 62 Quando vivas, as aves deverão ser expostas à venda dentro de gaiolas apropriadas, que
possibilitem limpeza e lavagens diárias.

§ 1º As gaiolas deverão ser colocadas em compartimentos adequa­dos.

§ 2º As aves consideradas impróprias para consumo, não poderão ser expostas à venda.

§ 3º Nos casos de infração ao disposto no parágrafo anterior, as aves deverão ser apreendidas pela
fiscalização municipal e encaminhadas aos depósitos da Prefeitura, a fim de serem mortas, não cabendo
aos seus proprietários qualquer indenização por esse prejuízo.

Art. 63 Quando mortas, as aves deverão ser expostas à venda completamente limpas, tanto da
plumagem como das vísceras e partes não comestíveis.

§ 1º As aves só poderão ser vendidas nas casas de carnê, secções correspondentes de


supermercados, matadouros avícolas e casas de frios.

§ 2º As aves deverão ficar, obrigatoriamente, em balcões frigo­ríficos ou em câmaras frigoríficas.

Art. 64 Para serem expostos à venda, os ovos deverão ser pre­viamente selecionados e estar em perfeito
estado.

Parágrafo único. Os ovos deteriorados deverão ser apreendidos pela fiscalização municipal e
imediatamente destruídos.

Art. 65 É permitido expor à venda e ao consumo produtos alimentícios artificiais, desde que não
contenham substâncias nocivas à saúde e satisfaçam, no seu preparo ou fabrico, as prescrições deste
Código e as das leis em vigor.

Art. 66Toda água que tenha de servir na manipulação ou no preparo de gêneros alimentícios, desde que
não provenha do serviço de abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.

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67 Não será permitido o emprego de jornais ou quaisquer impressos e de papéis usados para
embrulhar gêneros alimentícios, incorrendo o infrator
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clicarpena de multa.
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Seção III
Do Transporte de Gêneros Alimentícios.

Art. 68É proibido transportar ou deixar em caixas e cestos ou em qualquer veículo de condução para
venda bem como em depósito de gêneros alimentícios, objetos estranhos ao comércio destes gêneros.

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Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente arti­go serão punidos com pena de multa e
terão os produtos inutilizados.

Art. 69 Não é permitido aos condutores de veículos nem aos seus ajudantes repousarem sobre os
gêneros alimentícios que transpor taram, sob pena de multa.

Parágrafo único. No caso de reincidência de infração às prescri­ções do presente artigo, deverá ser
apreendida a licença do veículo pela autoridade municipal que verificar a infração.

Art. 70 Os veículos de transporte de carnes e de pescados de­verão ser tecnicamente adequados para
esse fim.

Art. 71 Toda carnê e todo pescado vendidos e entregues a domicílio só poderão ser transportados em
veículos ou recipientes higie­nicamente apropriados.

Art. 72Os veículos ou quaisquer outros meios de transporte de gêneros alimentícios não poderão conter,
nos locais onde estes sejam acondicionados, materiais ou substâncias nocivas à saúde e deve­rão ser
mantidos em perfeito estado de asseio e de conservação.

Art. 73Para as casas de carne, é proibido transportar couros chifres e resíduos considerados prejudiciais
ao asseio e higiene dos referidos estabelecimentos.

Art. 74 Os caminhões empregados no transporte de ossos e sebos deverão ser inteiramente fechados,
ter carrocerias revestidas internamente com zinco ou metal inoxidável, e seu piso e lados pintados com
piche ou tinta isolante.

Parágrafo único. O caminhão que não preencher os requisitos fixa dos no presente artigo, fica sujeito
à apreensão e recolhimento ao depósito da Prefeitura, sem prejuízo da multa ao infrator.

Seção IV
Dos Utensílios, Vasilhames e Outros Materiais

Art. 75 Os utensílios, aparelhos, vasilhames e outros materi­ais empregados no preparo, fabrico,


manipulação, acondicionamento, conservação e venda de gêneros alimentícios deverão ser de materiais
inócuos e mantidos em perfeito estado de limpeza e conservação.

§ 1º É proibido o emprego de utensílios e materiais destinados à manipulação ou ao


acondicionamento de gêneros alimentícios ou de materiais para o preparo destes, quando em sua
composição ou método de fabricação entrar arsênico.

§ 2º Os recipientes de ferro galvanizado só poderão ser utiliza­dos para guardar gêneros alimentícios
não ácidos. sua privacidade
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§ 3º As tubulações, torneiras e sifões empregados no transvasamento e envasilhamento de bebidas
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ácidas ou gaseificadas deverão ser de metais inofensivos à saúde.

§ 4º Os recipientes e vasilhames de metal ou de barro esmaltado ou envernizado, destinados à


preparação, conservação ou consumo de gê­neros alimentícios, deverão ser isentos de arsênico.

§ 5º Os utensílios e vasilhames destinados ao preparo, conserva­ção e acondicionamento de


substâncias alimentícias só poderão ser co­loridos com materiais corantes de inocuidade comprovadas.

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§ 6º Os papéis ou folhas metálicas destinadas a revestir, enfei­tar ou envolver produtos alimentícios


não deverão conter substâncias tóxicas.

§ 7º Os papéis e cartolinas empregados no acondicionamento de gêneros alimentícios deverão ser


inodoros e não poderão conter substân­cias nocivas à saúde.

§ 8º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas às cai­xas de madeira e aos invólucros de


cartolina ou papelão empregados no acondicionamento de produtos alimentícios.

§ 9º A autoridade municipal competente poderá interditar temporária ou definitivamente, o emprego


ou uso de utensílios, aparelhos, vasilhames e instrumentos de trabalho, bem como de instalações, que
não satisfaçam as exigências e as referidas neste Código e nas leis em Vigor.

Art. 76 Os fechos de metal empregados no fechamento de garrafas e frascos de vidro, deverão ter a
parte interna estanhada ou revestida de matéria inatacável.

Parágrafo único. Os fechos e rolhas usadas não poderão ser empre­gados para obturar recipientes ou
frascos que contiverem gêneros ali­mentícios.

Art. 77Para sua venda, instalação e utilização, os aparelhos ou velas filtrantes destinados à filtração de
água em estabelecimentos de utilização coletiva ou em estabelecimentos industriais e comerciais de
gêneros alimentícios, dependerão de prévia autorização e instruções da entidade pública competente.

§ 1º Os aparelhos ou velas filtrantes deverão ser proporcionais à quantidade de água exigível pelos
consumidores, conforme a capacidade do estabelecimento em causa.

§ 2º Após sua instalação, os aparelhos ou velas filtrantes deve­rão ser limpos pelo menos 2 (duas)
vezes por semana, a fim de garantir suas condições higiênicas.

Art. 78É proibido o uso de produtos químicos destinados a fa­cilitar a lavagem ou limpeza de utensílios e
vasilhames empregados no preparo, manipulação, conservação e acondicionamento de produtos
alimentícios, que forem julgados nocivos ou prejudiciais à saúde.

Art. 79 Os parelhos, vasilhames e utensílios destinados a serem empregados no preparo, manipulação,


acondicionamento ou envasilhamento de gêneros alimentícios ou a serem utilizados para fins
alimentares, deverão ter registro de sua provação pela entidade pública competente, a fim de serem
colocados à venda e usados pelo público.

Seção V
Da Embalagem e Rotulagem

Art. 80 Todo gênero alimentício exposto à venda em vasilhame ou envólucro de qualquer natureza
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deverá ser adequadamente rotulado ou designado.
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§ 1º A denominação ou designação de gênero alimentício deverá excluir toda possibilidade de erro ou
equívoco sobre sua natureza, origem, composição e qualidade.

§ 2º Os envoltórios, rótulos ou designações deverão mencionar, em caracteres visíveis e facilmente


legíveis, o nome do fabricante, se­de da fábrica, nome e natureza do produto, número de registro do
mesmo na entidade pública competente, além de outras declarações exigi­das legalmente em cada caso.

§ 3º Os produtos artificiais deverão ter obrigatoriamente, a de­claração de "artificial" impressa ou

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gravada nos envólucros ou rótu­los, em caracteres visíveis e perfeitamente legíveis.

§ 4º É vedado o emprego de declaração ou indicação que atribua aos produtos alimentícios ação
terapêutica de qualquer natureza ou que faça supor terem propriedade higiênica superiores àquelas que
naturalmente possuam.

§ 5º As designações "extra" ou "fino" ou quaisquer outras que se refiram à boa qualidade de produtos
alimentícios serão reservadas para aqueles que apresentarem as características organolépticas que assim
possam classificar, sendo vedada sua aplicação aos produtos artifici­ais.

Art. 81É permitido expor à venda o mesmo produto, sob rotula­gem e denominação diferente, quando o
produtor, fabricante ou comer­ciante registrar previamente cada uma das denominações adotadas para o
produto, pagando para cada uma das denominações os tributos devidos pelo seu registro.

Art. 82 Os que designarem ou rotularem produtos alimentícios em desacordo com as prescrições legais,
incidirão em pena de multa, além da interdição do produto, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis
no caso.

Seção VI
Dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais de Gêneros Alimentícios

Art. 83 Nos edifícios de estabelecimentos comerciais e indus­triais de gêneros alimentícios, além das
prescrições do Código de Edificações deste Município que lhes são aplicáveis, deverão ser observadas
ainda as seguintes:

I - terem torneiras e ralos dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte industrial ou comercial,
conforme o caso;

II - serem os ralos na proporção de um para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de piso ou
fração, além de providos de aparelho para reter as matérias sólidas, retirando-se estas diariamente;

III - terem vestiários para empregados de ambos os sexos, não podendo os vestiários comunicar-se
diretamente com os locais em que se preparem, fabriquem, manipulem ou depositem gêneros
alimentícios;

IV - terem lavatórios com água corrente na proporção adequada ao número de pessoas que os
possam utilizar, tanto os que neles trabalhem como os fregueses, estes quando for o caso;

V - terem bebedouros higiênicos com água filtrada.

§ 1º Os balcões e armários deverão repousar diretamente no piso, sobre base de concreto, a fim de
evitar penetração
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fim, de permitir fácil varre­dura e lavagem.

§ 3º Os balcões ser de mármore, granito ou material equivalente.

§ 4º As pias deverão ter ligação sifonada para a rede de esgotos.

§ 5º No estabelecimento onde existir chaminé, a autoridade muni­cipal competente poderá


determinar, a qualquer tempo, que nela sejam feitos acréscimos ou modificações necessárias à correção

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de inconve­nientes ou defeitos porventura existentes.

§ 6º Nos estabelecimentos onde se vendam gêneros alimentícios para consumo imediato, deverão
existir, obrigatoriamente, a vista do público, recipientes adequados para lançamento e coleta de detritos,
cascas e papéis provenientes dos gêneros consumidos no local.

Nos estabelecimentos industriais e comerciais de gêne­ros alimentícios, é obrigatório que sejam


Art. 84
devidamente teladas, à prova de insetos, as janelas, portas e demais aberturas das seguintes
dependências:

I - compartimentos de manipulação, preparo ou fabricação de gêne­ros alimentícios em geral;

II - salas de elaboração dos produtos, nas fábricas de conservas de carnes e produtos derivados;

III - sanitários;

§ 1º Os depósitos de matérias-primas deverão ser adequadamente protegidos contra insetos e


roedores.

§ 2º As prescrições do presente artigo são extensivas às abertu­ras das câmaras de secagem de


panificadoras ou fábricas de massas e congêneres.

Art. 85 As fábricas de gelo para uso alimentar deverão ter obrigatoriamente, abastecimento de água
potável, isenta de qualquer contaminação.

As leiteiras deverão ter balcões com tampo de mármore, aço inoxidável ou material equivalente,
Art. 86
sendo obrigatório o mesmo tratamento para as prateleiras.

Art. 87 As torrefações de café deverão ter, na dependência destinada ao depósito de café e sobre o piso,
um estrato de madeira de 0,15m (quinze centímetros), no mínimo, acima do referido piso.

Art. 88 As destilarias, cervejarias e fábricas de bebidas em geral deverão possuir aparelhamento


mecânico técnica e higienicamente adequado para enchimento e fechamento de vasilhame, conforme as
prescrições legais.

Artigo. 89-No s estabelecimentos ou locais em que se fabriquem, preparem, beneficiem, acondicionem,


distribuam ou vendam gêneros alimentícios, é proibido depositar ou vender substâncias nocivas à saúde
ou que sirvam para falsificação destes gêneros.

Parágrafo único. Além da apreensão das substâncias a que se refe­re o presente artigo, os infratores
serão passíveis de multa, sem prejuízo de outras penalidades e da ação criminal cabíveis no caso.

Art. 90 Nos estabelecimentos onde se fabriquem, preparem, ven­dam ou depositem gêneros alimentícios
deverão existirsua
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depósitos metálicos especiais, dotados de tampos de fecho hermético, para a coleta de
resíduos sob pena de multa.
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Art. 91 Nos estabelecimentos comerciais e industriais de gêne­ros alimentícios, é proibido explorar
qualquer outro ramo de comércio ou de indústria estranho a estes gêneros.

Parágrafo único. Nos estabelecimentos de que trata o presente ar­tigo, poderão excepcionalmente e a
juízo da autoridade municipal competente, ser depositados ou vendidos produtos que, por sua natureza
ou relação com gêneros, possam ser tolerados.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
Art. 92Nos estabelecimentos e locais onde se manipulem beneficiem, preparem ou fabriquem gêneros
alimentícios, é proibido sob pe­na de multa:

I - fumar;

II - varrer a seco;

III - permitir a entrada ou permanência de cães ou quaisquer animais domésticos.

Art. 93 Nos estabelecimentos industriais e comerciais de gêne­ros alimentícios, só poderão existir


residências ou dormitórios quando o prédio dispuser de aposentos especiais para este fim
adequadamente separados da parte industrial ou comercial.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, os compartimentos de habitação não
poderão ter comunicação direta com as dependências ou locais destinados à manipulação, preparo ou
fabrico, depósito ou venda de gêneros alimentícios.

Art. 94 Os estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios deverão ser,


obrigatoriamente, mantidos em rigoroso esta do de asseio e higiene.

§ 1º Os estabelecimentos referidos no presente artigo deverão ser periodicamente dedetizados.

§ 2º Sempre que se tornar necessário, a juízo da fiscalização mu­nicipal; os estabelecimentos de que


trata o presente artigo deverão ser obrigatoriamente, pintados ou reformados.

Art. 95Os empregados e operários dos estabelecimentos de gêne­ros alimentícios serão obrigados, sob
pena de multa:

I - a apresentar, anualmente, a respectiva carteira de saúde à re­partição sanitária competente para a


necessária revisão;

II - a usar vestuário adequado à natureza do serviço, durante o pe­ríodo de trabalho;

III - manter o mais rigoroso asseio pessoal.

Parágrafo único. O empregado ou operário que for punido repetidas vezes por falta de asseio pessoal
ou por infração a qualquer dos de­mais itens do presente artigo, não poderá continuar a lidar com gêne­ros
alimentícios.

Seção VII
Dos Supermercados

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Art. 96 Os supermercados deverão ser destinados especialmente à venda a varejo de gêneros
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alimentícios e, subsidiamente, à venda de objetos de uso doméstico, sob o sistema de auto-serviço.
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§ 1º O sistema de venda, nos supermercados, deverá proporcionar ao comprador a identificação,


escolha e coleta de mercadorias sem auxílio de empregados.

§ 2º Todo comprador deverá ter ao seu dispor, à entrada do super­mercado, recipiente próprio do
referido estabelecimento, destinado à coleta de mercadorias, sendo estas pagas à saída.

§ 3º Operação nos supermercados deverá ser feita através de balcões e prateleiras.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

§ 4º Excepcionalmente, a operação nos supermercados poderá ser permitida através de lojas


complementares.

§ 5º Nos supermercados, os produtos alimentícios expostos à venda deverão ser, obrigatoriamente,


acondicionados em recipientes ou invólucros adequados.

Art. 97 Nos supermercados é proibido o preparo e fabrico de produtos alimentícios de qualquer


natureza, bem como a existência de matadouros avícolas e peixarias.

Seção VIII
Das Casas de Carnes e Das Peixarias

Art. 98 As casas de carnes e as peixarias, além das prescrições do Código de Edificações deste Município
que lhes são aplicáveis, de­verão atender os seguintes requisitos da higiene:

I - permanecerem sempre em estado de asseio absoluto;

II - serem dotadas de ralos, bem como da necessária declividade no piso, que possibilitem lavagens
constantes;

III - conservarem os ralos em condições de higiene, devendo ser dia­riamente desinfetados;

IV - serem dotadas de torneiras e de pias apropriadas e em quantidade suficiente;

V - terem balcões com tampa de mármore, aço inoxidável ou material equivalente, bem como
revestidos, na parte inferior, com material im­permeável, liso e resistente, além de cor clara;

VI - terem câmaras frigorificas ou refrigeradores mecânicos automá­ticos, com capacidade


proporcional às suas necessidades;

VII - não terem fogão, fogareiro ou aparelhos congêneres;

VIII - terem os correspondentes utensílios mantidos no mais rigoroso estado de limpeza;

IX - terem luz artificial elétrica, incandescente ou fluorescente.

§ 1º As casas de carnes ou peixarias deverão ter ralos nas solei­ras das portas de forma que as águas
servidas não possam correr para o passeio.

§ 2º Na conservação de carnes ou pescados, é vedado utilizar câmaras frigoríficas de expansão direta


em que o gás empregado
Valorizamos seja anídrico sulfuroso.
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§ 3º Em cookies
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e em peixariasneste
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qualquer outroconcorda
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da especialidade que lhe corresponde.

§ 3º Em casas de carne e em peixarias não será permitido qualquer outro ramo de negócio diverso da
especialidade que lhe correspon­de, ficando facultada a venda de bebidas em geral, desde que
devidamente embaladas, sendo proibido o consumo no local. (Redação dada pela Lei nº 4292/1994)

§ 4º Todo proprietário de casa de carnes ou peixaria é obrigado a manter seu estabelecimento em


completo estado de asseio e de higiene.

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§ 5º Os proprietários de casas de carnes e de peixarias bem como seus empregados, são obrigados:

a) a usar sempre, quando em serviço, aventais e gorros brancos muda dos diariamente;
b) cuidar para que nestes estabelecimentos não entrem pessoas portadoras de moléstias contagiosas
ou repugnantes, conforme prescrevem as leis vigentes.

Art. 99 Nas casas de carnes, é proibido:

I - existir quaisquer objetos de madeira que não tenham função es­pecífica na manipulação das
carnes;

II - entrar carnes que não sejam as provenientes dos Matadouros Mu­nicipal ou de matadouros-
frigoríficos, regularmente inspecionadas e carimbadas;

III - guardar na sala de talho objetos que lhe sejam estranhos;

IV - preparar ou manipular produtos de carnes para qualquer fim, mesmo nas suas dependências.

§ 1º A ferragem destinada a pendurar, expor, expedir e pesar car­nes deverá ser de aço polido, sem
pintura, ou de ferro niquelado ou de material equivalente.

§ 2º Nas carnes com ossos, o peso destes não poderá exceder de duzentas gramas por quilo.

§ 3º Os selos e outros resíduos de aproveitamento industrial, de­verão ser, obrigatoriamente,


mantidos em recipientes estanques, bem como removidos, diariamente, pelos interessados.

§ 4º Nenhuma casa de carnes poderá funcionar em dependências de fábricas de produtos de carne e


de estabelecimentos congêneres, mesmo que entre eles não exista conexão.

Art. 100 Nas peixarias é proibido:

I - existir qualquer objeto de madeira que não tenha função específica na manipulação de pescados;

II - preparar ou fabricar conservas de peixes, mesmo nas suas depen­dências.

§ 1º Para limpeza o escamagem de peixes, deverão existir, obriga­toriamente, locais apropriados, bem
como recipientes para recolher os detritos, não podendo estes, de forma alguma e sob quaisquer
pretexto ser jogadas ao chão ou permanecer sobre as mesas.

§ 2º As peixarias não poderão funcionar em dependências de fábricas de conservas de pescados.

Valorizamos sua privacidade Seção IX


Da Higiene Nos Hotéis, Pensões, Restaurantes, Cafés e Estabelecimentos Congêneres
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Art. 101Nos hotéis, pensões, restaurantes, cafés, bares e estabelecimentos congêneres deverão ser
observadas as seguintes prescri­ções de higiene:

I - estarem sempre limpos e desinfetados;

II - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permiti da, sob qualquer hipótese ou
pretexto, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhame;

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III - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;

IV - preservarem o uso individual dos guardanapos e das toalhas;

V - terem açucareira de tipos que permitam a retirada do açúcar sem o levantamento da tampa;

VI - guardarem as louças e os talheres em armários suficientemente ventilados, com portas, não


podendo ficar expostos a poeiras e inse­tos;

VII - guardarem as roupas servidas em depósitos apropriados;

VIII - conservarem as cozinhas, copas e despensas devidamente assea­das e em condições higiênicas;

IX - manterem os banheiros e pias permanentemente limpos.

Parágrafo único. Os estabelecimentos a que se refere o presente artigo são obrigados a manter seus
empregados ou garçons limpos e convenientemente trajados, de preferência uniformizados.

Art. 102 Nos hotéis e pensões é obrigatória a desinfecção dos colchões, travesseiros e cobertores.

Seção X
Dos Vendedores Ambulantes de Gêneros Alimentícios

Art. 103 Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios além das prescrições deste Código que lhes
são aplicáveis deverão observar ainda as seguintes:

I - terem carrinhos de acordo com os modelos oficiais da Prefeitura;

II - velarem para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriora dos nem contaminados e se
apresentem em perfeitas condições de higie­ne, sob pena de multa e de apreensão das referidas
mercadorias que serão inutilizadas;

III - terem os produtos expostos à venda conservados em recipientes apropriados, para isolá-los de
impureza e de insetos;

IV - usarem vestuário adequado e limpo;

V - manterem-se rigorosamente asseados.

§ 1º Os vendedores ambulantes não poderão vender frutas descasca­das, cortadas ou em fatias.


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§ 2º Ao vendedor ambulante de gêneros alimentícios de ingestão imediata, é proibido tocá-los com as
mãos, sob cookies
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multa sendosua experiência
a proibição neste Portal. Aoàclicar
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§ 3º Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais que seja
fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.

Art. 104 A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pães e outros gêneros
alimentícios, de ingestão imediata, só será permitida em carros apropriados, caixas ou outros
receptáculos fechados devidamente vistoriados pela Prefeitura, de modo que a mercadoria se­ja
inteiramente resguardada da poeira e da ação do tempo ou de elementos maléficos de qualquer espécie,

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sob pena de multa e de apreensão das mercadorias.

§ 1º É obrigatório que o vendedor ambulante justaponha, rigorosa­mente e sempre, as partes das


vasilhas destinadas à venda de gêneros alimentícios de ingestão imediata, de modo a preservá-los de
qualquer contaminação.

§ 2º O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos providos de envoltórios poderá ser feito em


vasilhas abertas.

Art. 105 No comércio ambulante de pescado deverão ser observados as prescrições legais especiais em
vigor, sendo exigido o uso de cai­xa térmica ou geladeira.

Art. 106 Até a distância mínima de 200,00m (duzentos metros) do estabelecimento de ensino e de
hospitais, é proibido a localização ou o estacionamento de vendedor ambulante de sorvetes, refrescos,
do­ces, pastéis ou gêneros alimentícios de ingestão imediata.

CAPÍTULO IX
DA HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS EM GERAL

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 107 Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o edifício e as instalações de
qualquer estabelecimento comercial e industrial deverão ser previamente vistoriados pelo órgão compe­‐
tente da Prefeitura, em particular a respeito das condições de higie­ne e saúde.

Parágrafo único. Para observância do disposto no presente artigo poderá o órgão competente da
Prefeitura exigir modificações, instalações ou aparelhos que se fizerem necessários em qualquer local de
tra­balho.

Art. 108 A fiscalização da Prefeitura deverá ter a maior vigilância no que se refere aos estabelecimentos
industriais cujo funcio­namento possa tornar-se nocivo ou incômodo à vizinhança pela produção de
odores, gases, fumaças e poeiras.

§ 1º A construção ou instalação de estabelecimentos industriais a que se refere o presente artigo só


será permitido se os mesmos forem convenientemente isolados e afastados das residências vizinhas, bem
como dotados de meios, aparelhos e instalações tecnicamente adequadas.

§ 2º No caso de estabelecimento de trabalho já instalado que por­ventura ofereça ou venha a oferecer


perigo à saúde ou acarrete ou venha a acarretar incômodos aos vizinhos, os proprietários serão obrigados
a executar os melhoramentos que se fizerem necessários à remoção daqueles inconvenientes.
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Art. 109 Em todo e qualquer local de trabalho deverá haver, iluminação suficiente e adequada, natural ou
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artificial, apropriada à natureza da atividade, levando-se em conta a luminosidade exterior.
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§ 1º Sempre que possível, deverá ser preferida a iluminação natu­ral.

§ 2º Na exigência dos iluminamentos mínimos admissíveis, referen­tes à iluminação natural ou


artificial, deverão ser observados os dispositivos da legislação federal sobre higiene do trabalho e as
prescrições normalizadas pela ABNT.

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§ 3º A iluminação deverá ser sempre uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar
ofuscamentos, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos.

§ 4º A iluminação deverá incidir em direção que não prejudique os movimentos e a visão dos
empregados nem provoque sombras sobre os ob­jetos que devam ser iluminados.

§ 5º Nos caos de iluminação elétrica, esta deverá ter a fixidez e a intensidade necessária à higiene
visual.

Art. 110 As janelas, claraboias ou coberturas iluminantes hori­zontais ou em dente-de-serra, deverão ser
dispostos de maneira a não permitir que o sol incida diretamente sobre o local de trabalho.

Parágrafo único. Quando necessário, deverão ser utilizados recur­sos técnicos para evitar a insolação
excessiva, como venezianas, tol­dos e cortinas, além de outras.

Art. 111 Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural que proporcione ambiente de conforto
térmico compatível com a natureza da atividade.

Parágrafo único. Quando a ventilação natural não preencher as con­dições exigidas no presente artigo,
será obrigatória a ventilação ar­tificial realizada por meio de ventiladores, exaustores, insufladores e de
outros recursos técnicos.

Art. 112 Quando os estabelecimentos de trabalho tiverem dependências em que forem instalados focos
de combustão, as mesmas deverão atender as seguintes exigências:

I - serem independentes de outras porventura destinadas a moradia ou dormitório;

II - terem paredes construídas de material incombustível;

III - serem francamente ventilados por meio de lanternin ou de aber­turas nas paredes externas,
colocadas na sua parte mais elevada.

No caso de instalações geradoras de calor, para evitar condições ambientes desfavoráveis aos
Art. 113
empregados, deverão ser satisfeitos, obrigatoriamente, os seguintes requisitos:

I - existirem capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares;

II - ficarem localizadas, preferencialmente, em compartimentos especiais;

III - ficarem isoladas 0,50m (cinquenta centímetros), no mínimo das paredes mais próximas.

Art. 114 Nos locais de trabalho em geral, deverão ser asseguradas aos empregados condições suficientes
de higiene e conforto para a ocasião de suas refeições, inclusive de seus lanches.
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Art. 115 Em
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de Privacidade

§ 1º Quando houver rede de abastecimento de água, deverão existir obrigatoriamente, bebedouros


de jato inclinado e guarda-protetora, sendo proibida sua instalação em pias ou lavatórios.

§ 2º Em qualquer caso, é proibido o uso de copos coletivos ou a existência de torneiras sem proteção.

§ 3º Mesmo nos trabalhos realizados a céu aberto, será obrigatório o provimento de água potável aos

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empregados.

Art. 116 Em todos os estabelecimentos industriais e nos estabele­cimentos em que as atividades exijam
troca de roupas ou em que seja imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, deverão existir locais apropria­‐
dos para vestiários, dotados de armários individuais, para ambos os sexos, de um único compartimento,
para guarda de roupas.

Parágrafo único. No caso de atividades insalubres ou incompatíveis com o asseio corporal, serão
exigidos armários de compartimentos duplos.

Art. 117 Nos estabelecimentos comerciais e industriais, é obrigatório a existência de lavatórios, situados
em locais adequados a fim de facilitar aos empregados a lavagem das mãos no inicio e no fim de trabalho,
à saída dos sanitários e antes das refeições.

Art. 118 Todo e qualquer estabelecimento comercial e industrial deverá ser mantido em estado de
higiene compatível com o gênero de trabalho realizado.

Parágrafo único. Sempre que possível, o serviço de limpeza dos locais de trabalho deverá ser realizado
fora dos horários do trabalho e por processos que reduzam ao mínimo o levantamento de poeiras.

Art. 119 As paredes dos locais de trabalho deverão ser pontadas com pintura lavável ou revestidas com
material cerâmico vidrado ou equivalente, bem, como mantidas em estado de limpeza suficiente e sem
umidade aparente.

Art. 120 Os pisos dos locais de trabalho deverão ser impermeabi­lizados e protegidos contra a umidade.

Parágrafo único. Medidas adequadas deverão ser adotadas para garan­tir a proteção contra insetos e
outros pequenos animais.

Art. 121As coberturas dos locais de trabalho deverão assegurar impermeabilização contra as chuvas e
proteção suficiente contra a insolação excessiva.

Art. 122Nos salões de barbeiros e cabeleireiros, todos os uten­sílios utilizados ou empregados no corte e
penteado de cabelos e no corte de barba, deverão ser esterilizados antes de cada aplicação, sendo
obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.

Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar blusas brancas,
apropriadas e rigorosamente limpas.

Art. 123 As farmácias ou drogarias deverão satisfazer as seguintes exigências:

I - terem as paredes pintadas em cores claras;

Valorizamos sua
II - terem os privacidade
pisos dotados de ralos e com a necessária declividade.
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§ 1º
nossa Os laboratórios
Política de Privacidadede farmácias ou drogarias deverão preencher os seguintes requisitos:

a) terem pisos em cores claras, resistentes, mal absorventes de gor­duras, inatacáveis pelos ácidos,
dotados de ralos e com a necessária declividade;
b) terem as paredes de material adequado e de cor branca até a altura mínima de 2,00m (dois
metros), sendo o restante das paredes pintado em cores claras;
c) terem filtros e pias com água corrente;
d) terem bancas apropriadas para o preparo de drogas, as quais serão, obrigatoriamente, revestidas

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de material adequado, de fácil, limpeza e resistentes a ácidos.

§ 2º As exigência do presente artigo e do parágrafo anterior são extensivas aos laboratórios de análise
e de pesquisas e às industrias químicas e farmacêutica inclusive no que se refere às bancas destinadas,
respectivamente, às pesquisas e à manipulação.

Nos necrotérios e necrocômios, as mesas serão, obrigatoriamente, de mármore ou vidro, ardósia


Art. 124
ou material equivalente tendo as de autósia forma tal que facilite o escoamento dos líquidos.

Art. 125 Quando perigosos à saúde, os materiais, substâncias e produtos empregados, manipulados ou
transportados nos locais de traba­lho deverão conter na etiqueta sua composição, recomendações de
socorro imediato em caso de acidente, bem como o símbolo de perigo correspondente, observada a
padronização nacional ou internacional.

Parágrafo único. Os responsáveis pelos estabelecimentos que utilizam substâncias nocivas deverão
afixar, obrigatoriamente, nos locais onde se fizer necessário, avisos ou cartazes, alertando aos
empregados sobre os perigos na manipulação daquelas substâncias.

Art. 126 Nas operações que produzam aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos,
deverão ser tomadas medidas capazes de impedir a sua absorção pelo organismo, seja por processos
gerais ou seja por dispositivos de proteção individual.

Seção II
Da Higiene Nos Hospitais Casas de Saúde e Maternidades

Art. 127 Nos hospitais, casas de saúde e maternidades são obrigatórias as seguintes prescrições de
higiene:

I - existência de uma lavanderia a água quente, com instalação com­pleta de desinfecção;

II - existência de locais apropriados para roupas servidas;

III - esterilização de louças, talheres e utensílios diversos;

IV - frequência dos serviços de lavagens dos corredores e salas sépticas, bem como dos pisos em
geral;

V - desinfecção dos quartos após a saída dos doentes portadores de moléstias infectocontagiosas;

VI - desinfecção dos colchões, travesseiros e cobertores;

VII - instalações
Valorizamos de necrotério e necrocônio, obedecendo aos disposi­tivos do Código de Edificações
sua privacidade
deste Município.
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§ 1º A cozinha, copa e despensa deverão ser conservadas devidamente asseadas e em condições de
completa higiene.

§ 2º Os banheiros e pias deverão ser mantidos sempre em estado de absoluta limpeza.

Seção III
Da Higiene Nos Estabelecimentos Educacionais.

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Art. 128 Todo e qualquer estabelecimento educacional deverá ser mantido em completo estado de
asseio e absoluta condição de higiene.

§ 1º Atenção especial deverá ser dada aos bebedouros, lavatórios e banheiros.

§ 2º Todas as dependências dos estabelecimentos educacionais deverão ser mantidas


permanentemente limpas.

§ 3º A exigência do parágrafo anterior é extensiva aos campos de jogos, jardins, pátios e demais áreas
livres.

§ 4º É vedado permitir a existência de águas estagnadas ou a for­mação de lama nos pátios, áreas
livres ou em quaisquer outras áreas descobertas.

Art. 129 Além dos preceitos de higiene obrigatórios para os es­tabelecimentos educacionais em geral, nos
internatos deverão ser cum­pridos os seguintes:

I - conservarem os dormitórios permanentemente ventilados;

II - terem depósito apropriados para roupas servidas;

III - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permiti­da a lavagem em baldes, tonéis ou
vasilhame;

IV - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;

V - preservarem o uso individual dos guardanapos e das toalhas;

VI - terem, açucareiros que permitam a retirada do açúcar sem o levantamento da tampa;

VII - guardarem as louças e os talheres em armários fechados e sufi­cientemente ventilados, não


podendo ficar expostos a poeiras e insetos;

VIII - conservarem as cozinhas, copas e despensas devidamente asseadas e em condições de


completa higiene;

IX - desinfetarem os colchões, travesseiros e cobertores.

Seção IV
Da Higiene Nos Estabelecimentos de Atendimento de Veículos
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Art. 130 Em qualquer estabelecimento do atendimento de veículos é obrigatório queos serviços de
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limpeza, lavagem e lubrificação sejam executados em recintos apropriados, sempre dotados de
instalações destinadas a evitar a acumulação de água e resíduos de lubrificantes no solo ou seu
escoamento para o logradouro público.

§ 1º A limpeza de veículos deverá ser feita por meio de aspira­dor ou em compartimento fechado,
para que as poeiras não sejam arrastadas para fora do compartimento pelas correntes de ar.

§ 2º É obrigatório realizar em recintos fechados os seguintes serviços:

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a) lubrificação de veículos por meio de pulverização ou vaporização de qualquer substância, seja ou


não oleosa;
b) pintura de veículos.

§ 3º Não é permitido descarregar água de lavagem de veículos e outras águas que possam arrastar
óleos e graxas nas fossas de tratamento biológico de águas residuais.

CAPÍTULO X
DA PREVENÇÃO SANITÁRIA NOS CAMPOS ESPORTIVOS

Os campos esportivos deverão, ser obrigatoriamente, gramados ou ensaibrados, salvo quando,


Art. 131
conforme a modalidade de esporte, outro material deve ser utilizado e deverão ser adequadamente
drenados.

Parágrafo único. A exigência do presente artigo visa a impedir que se verifiquem, nos campos
esportivos, empoçamentos de águas e formação de lama em qualquer ocasião.

CAPÍTULO XI
DA HIGIENE NAS PISCINAS DE NATAÇÃO

Art. 132 As piscinas de natação ficam sujeitas à fiscalização permanente da Prefeitura.

Art. 133 Nas piscinas de natação deverão ser observados rigorosos preceitos de higiene, incluindo a
obrigatoriedade de manter todas as suas partes e dependências em permanente estado de limpeza.

§ 1º O lava-pés, na saída dos vestiários, deverá ter um volume pe­queno de água, esgotada
diariamente e fortemente clorada, para assegu­rar esterilização rápida dos pés dos banhistas.

§ 2º O pátio da piscina é considerado, obrigatoriamente, área séptica, privativa dos banhistas e


proibida aos assistentes.

§ 3º O equipamento especial da piscina deverá assegurar perfeita e uniforme recirculação, filtração e


esterilização da água.

§ 4º Cuidado especial deverá ser dado aos ralos distribuídos no fundo da piscina e aos filtros de
pressão.

§ 5º Deverá ser assegurado o funcionamento normal dos diversos acessórios do equipamento


especial da piscina, como aspirador para limpeza do fundo e clorador.

§ 6º A limpeza da água deve ser de tal forma que a uma profundidade de 3,00 (três metros) possa ser
visto com nitidez
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fundo da piscina.
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§ 7º A esterilização da água das piscinas deverá ser feita por meio do cloro ou de seus compostos.
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§ 8º Quando a piscina estiver em uso, deverá ser mantido na água um excesso de cloro livre não
inferior a 0,2 nem superior a 0,5 partes por milhão.

§ 9º Se o cloro ou seus compostos forem usados com amônia, o teor de cloro residual na água,
quando a piscina estiver em uso, não deverá ser inferior a 0,6 partes por milhão.

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Art. 134 Em toda piscina é obrigatório:

I - haver assistência permanente de um banhista encarregado de or­dem e de casos de emergência;

II - interditar a entrada de qualquer pessoa portadora de males con­tagiosa, afecções visíveis da pelo,
doenças de nariz, garganta e ouvido ou portadora de outros males indicados pela autoridade sanitária
competente;

III - fazer a remoção pelo menos uma vez por dia de detritos submersos ou de espuma e outros
materiais que flutuem, com aparelhamento especial de sucção ou outro processo que não exija a entrada
na água de pessoa encarregadas da limpeza;

IV - não permitir o ingresso de garrafas e de copos de vidro no pátio;

V - fazer o registro diário das principais operações de tratamento e controle.

VI - fazer trimestralmente a análise da água, apresentado à Prefeitura atestado de autoridade


sanitária competente, sob pena de interdição.

Parágrafo único. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas poluídas pela
autoridade sanitária competente.

Art. 135 A frequência máxima das piscinas deverá observar os se­guintes Índices:

I - cinco pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de pisci­na de alimentação permanente e
quando a quantidade de água for garanti da por simples diluição;

II - duas pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de piscina de alimentação periódica, com
substituição total de água.

CAPÍTULO XII
Da Obrigatoriedade de Vasilhame Apropriado Para Coleta de Lixo e da sua Manutenção em Boas
Condições de Utilização e Higiene.

Art. 136 Em cada edifício habitado ou utilizado, é obrigatório a existência do vasilhame apropriado para
coleta de lixo, provido de tampa bem como a sua manutenção em boas condições de utilização e higie­ne.

§ 1º Todo vasilhame para coleta de lixo deverá obedecer às normas estabelecidas pelo órgão
competente da Prefeitura.

§ 2º Os edifícios de apartamentos com até três pavimentos ou os de utilização coletiva até vinte
compartimentos deverão possuir vasilhame metálico, provido de tampa, para recolhimento do lixo
proveniente de cada economia.
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§ 3º No
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edifíciossua
que possuam
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clicar de lixo,
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concorda e escórias deverão
ser recolhidas
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§ 4º O vasilhame para coleta de lixo dos edifícios de apartamentos e dos de utilização coletiva, bem
como dos estabelecimentos comerciais industriais e prestadores de serviços, deverá ser diariamente
desinfe­tado.

As instalações coletoras e incineradoras de lixo existentes em edifícios de qualquer natureza,


Art. 137
deverão ser providas de dis­positivos adequados à sua limpeza e lavagem necessárias, segundo os

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preceitos de higiene.

Art. 138Quando se tratar de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviço, a infração de


qualquer dos dispositivos deste capítulo poderá implicar na cassação de licença de seu funcionamento,
além das demais penalidades impostas por este Código.

CAPÍTULO XIII
DA PREVENÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO DO AR E DE ÁGUAS E DO CONTROLE DE DESPEJOS INDUSTRIAIS

Art. 139 Compete à Prefeitura controlar a poluição do ar e de águas, bem como de controlar os despejos
industriais.

Parágrafo único. Quando da implantação de estabelecimento industrial no Município, a Prefeitura


deverá exigir a adoção de providências que impeçam a captação de água, ejeção de detritos e de águas
residuais e a poluição do ar, prejudiciais ao estado sanitário da população.

Art. 140 No controle da poluição do ar, a Prefeitura deverá adotar as seguintes medidas:

I - ter cadastradas as fontes causadoras de poluição atmosférica;

II - recomendar limites de tolerância dos poluentes atmosféricos nos ambientes interiores e


exteriores;

III - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes atmosféricos nos ambientes interiores e
exteriores;

IV - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes nas fontes emissoras e fazer a revisão
periódica dos mesmos.

§ 1º Os gases, vapores, fumaças, poeiras detritos, resultantes de processos industriais e nocivos à


saúde, deverão ser removidos dos locais de trabalho por meios tecnicamente adequados.

§ 2º Quando nocivos ou incômodos à vizinhança, não será permitido o lançamento na atmosfera de


gases, vapores, fumaças, poeiras e detritos e a que se refere o parágrafo anterior sem que sejam
submetidos previamente, a tratamento tecnicamente recomendados.

Art. 141 No controle da poluição de águas, a Prefeitura deverá tomar as seguintes providências:

I - promover a coleta de amostras de águas destinadas ao controle físico, químico, bacteriológico e


biológico das mesmas;

II - promover a realização de estudos sobre a poluição de águas ob­jetivando o estabelecimento de


medidas para solucionar
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III - exigir paradestino
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utilizado peloscom
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comerciais ou industriais, os quais deverão reciclar o óleo vegetal utilizado ou armazená-lo em recipiente
adequado, encaminhando-o:

a) para associações e entidades de Araçatuba, de cunho social ou ambiental, que disponham de um


projeto ambiental e que se proponham a recolhê-lo; ou
b) para empresas de reciclagem autorizadas ou credenciadas por órgãos públicos e ambientais.

Parágrafo único. Os estabelecimentos de que trata o inciso III não poderão efetuar o lançamento do

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óleo vegetal já utilizado em pias, manguezais, terrenos baldios, poços, cacimbas, cavidades subterrâneas,
em redes de drenagem de águas pluviais e de esgotos, mesmo que abandonadas, e em áreas sujeitas a
inundações. (Redação acrescida pela Lei nº 6929/2007)

Art. 142 No controle dos despejos industriais a Prefeitura deverá adotar as seguintes medidas:

I - cadastrar as indústrias cujos despejos devem ser controlados;

II - realizar inspeção local das indústrias no que concerne aos despejos;

III - promover estudos qualitativos e quantitativos dos despejos industriais;

IV - indicar os limites de tolerância para qualidade dos despejos industriais a serem admitidos na rede
pública de esgotos ou nos cur­sos de água.

Art. 143 Os responsáveis pelos estabelecimentos industriais deverão dar aos resíduos tratamento e
destino que os tornem inócuos aos empregados e à coletividade.

§ 1º Os resíduos industriais sólidos deverão ser submetidos a tratamento antes de incinerados,


enterrados ou removidos.

§ 2º O lançamento de resíduos industriais líquidos nos cursos de água, depende de permissão da


autoridade sanitária competente, a qual fixará o teor máximo de materiais poluidores admissíveis no
efluente.

CAPÍTULO XIV
DA LIMPEZA DOS TERRENOS

Art. 144 Os terrenos situados, nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município, deverão ser,
obrigatoriamente, mantidos lim­pos, capinados e isentos de quaisquer materiais nocivos à vizinhança e à
coletividade.
§ 1º A limpeza de terrenos deverá ser realizada pelo menos duas vezes por ano.
§ 2º Nos terrenos referidos no presente artigo, não será permitido conservar fossas abertas,
escombros e construções inabitáveis.
§ 3º Quando o proprietário de terrenos não cumprir as prescrições do presente artigo e dos
parágrafos anteriores, a fiscalização muni­cipal deverá intimá-lo a tomar as providências devidas dentro do
prazo de 5 (cinco) dias.
§ 4º No caso de não serem tomadas as providências devidas no prazo pelo parágrafo anterior, a
limpeza do terreno será feita pela Prefeitura, correndo as despesas por conta do proprietário.

Art. 144 Os terrenos localizados no perímetro urbano do Município de Araçatuba deverão ser mantidos
limpos e livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo aos vizinhos e à saúde
pública. (Redação
Valorizamos sua dada pela Lei nº 7928/2017)
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§ 1º Os proprietários ou possuidores que deixarem de cumprir as exigências feitas neste artigo serão
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notificados através de edital, publicado uma única vez na imprensa oficial do Município, para que
providencie a limpeza dos seus terrenos, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da publicação do
edital, que poderá ser prorrogado por igual prazo mediante requerimento justificado. (Redação dada pela
Lei nº 7928/2017)

§ 2º Não satisfeitas as exigências contidas neste artigo e seus parágrafos, os proprietários ou


possuidores dos terrenos estarão sujeitos a multa de 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel,
renovável em dobro, depois de 30 (trinta) dias, se a irregularidade não for sanada. (Redação dada pela Lei

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nº 7928/2017)

§ 2º Não satisfeitas as exigências contidas neste artigo e seus parágrafos, os proprietários ou


possuidores de terrenos estarão sujeitos a multa de 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel,
renovável em dobro, após 30 (trinta) dias da primeira autuação, se a irregularidade não for sanada.
(Redação dada pela Lei nº 8073/2018)

§ 3º Vencido o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza


dos terrenos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, por administração direta ou através de serviços de
terceiros, cobrando-se do seu proprietário ou possuidor, além da multa a que está sujeito, o valor das
despesas realizadas, conforme previsto no art. 195 da Lei Complementar nº 50, de 18 de dezembro de
1997. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)
§ 3º Vencido o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza
dos terrenos, no prazo de 30 (trinta) dias, por administração direta ou através de serviços de terceiros,
cobrando-se do seu proprietário ou possuidor, além da multa a que está sujeito, o valor das despesas
realizadas, conforme previsto no art. 195 da Lei Complementar nº 50, de 18 de dezembro de 1997.
(Redação dada pela Lei nº 8073/2018)

§ 3º Vencido o prazo estabelecido no § 1.º deste artigo, a Prefeitura Municipal providenciará a


limpeza dos terrenos, por administração direta ou através de serviços de terceiros, cobrando-se do seu
proprietário ou possuidor, além da multa a que está sujeito, o valor das despesas realizadas, conforme
previsto no art. 195 da LEI Complementar nº 50, de 18 de dezembro de 1997. (Redação dada pela Lei nº
8360/2021)

§ 4º Em se tratando de terreno dotado de muro de fecho que impossibilite a execução dos serviços de
limpeza, o proprietário ou possuidor será notificado para que, em 5 (cinco) dias, ofereça condições de
acesso ao terreno, sob pena de multa conforme estabelecida no art. 196 da Lei Complementar nº 50, de
18 de dezembro de 1997. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)

§ 5º Caso o proprietário ou possuidor comprove a limpeza do terreno no prazo de até 30 (trinta) dias,
contados a partir da data da expedição da multa, esta será cancelada. (Redação acrescida pela Lei nº
8073/2018) (Revogado pela Lei nº 8360/2021)

Art. 145 É proibido depositar ou descarregar qualquer espécie de lixo, inclusive resíduos industriais, em
terrenos localizados nas áreas urbanas e de expansão urbana deste município, mesmo que os re­feridos
terrenos não estejam devidamente fechados.

§ 1º A proibição do presente artigo é extensiva às margens das rodovias federais, estaduais e


municipais, bem como aos caminhos mu­nicipais.

§ 2º O infrator incorrerá em multa, cobrada na reincidência.

§ 3º A multa será aplicada, pela mesma infração e idêntico valor a quem determinar o transporte e
Valorizamos sua
depósito do lixo ouprivacidade
resíduo e aos proprietários de veículos no qual for realizado o transporte.
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§ 4º
nossa Quando
Política a infração
de Privacidadefor da responsabilidade de proprietário de estabelecimento comercial,
industrial ou prestador de serviço, este terá cancelada a licença de funcionamento na terceira
reincidência, sem prejuízo da multa cabível.

Art. 146 Todo terreno deverá ser convenientemente preparado pa­ra dar fácil escoamento às águas
pluviais e para ser protegido contra as águas de infiltração.

§ 1º As exigências do presente artigo poderão ser atendidas por um dos seguintes meios.

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a) por absorção natural do terreno;


b) pelo encaminhamento adequado das águas para vala ou curso de água que passe nas imediações;
c) pela canalização adequada das águas para sarjeta ou valeta do logradouro.

§ 2º O encaminhamento das águas para vala ou curso de água sarjeta ou valeta será feita através de
canalização subterrâneas.

Art. 147 Quando existir galeria de águas pluviais no logradouro o encaminhamento das águas pluviais e
de infiltração do terreno pode­rá ser feito para a referida galeria por meio de canalização sob o passeio,
caso o órgão competente da Prefeitura julgue conveniente.

§ 1º A ligação do ramal privativo à galeria de águas pluviais po­derá ser feita diretamente por meio de
caixa de ralo, poço de visita ou caixa de areia, sendo obrigatório construir uma pequena caixa de inspeção
no interior do terreno, próximo ao alinhamento, no inicio do respectivo ramal.

§ 2º Quando as obras referidas no parágrafo anterior forem execu­tadas pelo órgão competente da
Prefeitura, todas as despesas correrão por conta exclusiva do interessado.

§ 3º Após a apuração das despesas correspondentes à mão-de-obra, a sua indenização à Prefeitura


será feita por meio de guia de pagamento, extraída na forma da lei pelo órgão competente da
Municipalidade.

§ 4º Os materiais necessários à execução das obras serão forneci­dos pelo interessado no respectivo
local, de acordo com a relação or­ganizada pelo órgão competente da Prefeitura, devolvendo este ao
interessado os que porventura não tiverem sido utilizados.

Art. 148 Não existindo galerias de águas pluviais no logradouro poderá ser feita a canalização das águas
pluviais e de infiltração do terreno para a sarjeta ou valeta do referido logradouro, caso órgão competente
da Prefeitura julgue conveniente.

§ 1º Se a declividade do terreno for insuficiente para a execução da solução indicada no presente


artigo, o órgão competente da Prefei­tura poderá exigir o aterro do referido terreno até o nível necessário.

§ 2º Quando a galeria de águas pluviais for construída no logradouro, órgão competente da Prefeitura
poderá exigir a ligação do ramal privativo à galeria.

Art. 149 No caso de terreno pantanoso ou alagadiço, o proprietário será obrigado a drená-lo e aterrá-lo.

Parágrafo único. O aterro deverá ser feito com terra expurgada de matéria vegetal e de quaisquer
substâncias orgânicas.

Art. 150 Quando as condições de terreno exigirem, o proprietá­rio fica obrigado a executar obras ou a
adotar medidassua
Valorizamos deprivacidade
precaução contra erosão ou desmoronamento, bem como contra carreamento de ter­‐
ras, materiais, detritos, destroços
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particular.
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Parágrafo único. As obras ou medidas a que se refere o presente artigo poderão ser exigidas a
qualquer tempo pelo órgão competente da Prefeitura e constarão de providências como as seguintes,
além de outras cabíveis:

a) regularização e acomodação do solo de acordo com o regime de escoamento das águas afluentes.
b) revestimento do solo e dos taludes com gramíneas ou plantas rasteiras.

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c) disposição de sebes vivas para fixação de terras e retardamento do escoamento superficial;


d) ajardinamento adequado, com passeios convenientemente dispostos;
e) pavimentação parcial ou total com pedras, lajes ou concreto;
f) cortes escalonados com banquetas de defesa;
g) muralhas de arrimo das terras e plataformas sucessivas, devida­mente sustentadas ou taludadas;
h) drenagem a céu aberto por um sistema de pequenas valetas e canaletas revestidas;
i) valas de contorno revestidas ou obras de circunvalação para a captação do afluxo pluvial das
encostas;
j) eliminação ou correção de barrancas ou taludes muito aprumados, não estabilizados pela ação do
tempo;
k) construção de canais, de soleira contínua ou em degraus, galerias, caixas de areia e obras
complementares;
l) construção de pequenas barragens ou canais em cascatas em deter minados talvegues.

Art. 151 Os terrenos de encostas que descarregarem águas pluviais torrenciais para logradouro público,
deverão ter suas testadas obri­gatoriamente murada, constituindo barreira de retardamento à
impetuosidade das águas afluentes e retendo para os materiais sólidos arrastados.

Art. 152 Em qualquer tempo que um terreno acusar desagregação e arrastamento de terras, lamas e
detritos para logradouros, cursos de água ou valas próximas ou denunciar a ineficácia ou insuficiência
das-obras realizadas para evitar aquele inconveniente, seu proprietá­rio é obrigado a executar as medidas
que forem impostas pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 153 Quando as águas de logradouros públicos se concentra­rem ou desaguarem em terreno


particular, deverá ser exigida do proprietário uma faixa de servidão de passagem de canalização ou "non
aedificandi", em troca de colaboração da Prefeitura na execução de obras que assegurem o escoamento
das águas sem prejudicar o imóvel.

Art. 154 Não é permitido conservar águas estagnadas em terrenos.

Art. 155As obras em encostas e em valetas de rodovias ou plata­formas deverão ser executadas de forma
a permitir fácil escoamento das águas pluviais.

§ 1º Nos casos a que se refere o presente artigo, as águas pluviais não poderão ser abandonadas na
fralta dos terrenos, sendo obrigatório seu encaminhamento adequado, até os pontos de coleta indicados
pelo órgão competente da Prefeitura.

§ 2º Os proprietários de terrenos marginais e estradas e caminhos são obrigados a dar saída para as
águas pluviais, não podendo obstruir os esgotos feitos para tal fim.

CAPÍTULO XV
DA LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA E DAS VALAS
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Art. 156 Compete aos proprietários conservarem limpos e desobstruídos os cursos de águas ou valas que
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existirem nos seus terrenos ou com eles limitarem, de forma que a seção de vazão dos cursos de águas ou
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das valas se encontre sempre completamente desembaraçada.

Parágrafo único. Nos terrenos alugados ou arrendados, a limpeza e desobstrução dos cursos de água
e das valas compete ao inquilino ou ar rendatário.

Art. 157Quando for julgada necessária a canalização, capeamento ou regularização de cursos de águas
ou de valas, a Prefeitura poderá exigir que o proprietário do terreno execute as respectivas obras.

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Parágrafo único. No caso do curso de água ou da vala serem limites de dois terrenos, as obras serão
de responsabilidade dos dois proprie­tários.

Art. 158 É proibido realizar serviços de aterro ou desvios de valas, galerias ou curso de água que impeçam
o livre escoamento das águas.

§ 1º Na construção de açudes, represas, barragens, tapagens ou de qualquer obra de caráter


permanente ou temporário, deverá ser assegura do sempre o livre escoamento das águas.

§ 2º As tomadas de água para fins industriais ficarão condicionadas às exigências formuladas pela
Prefeitura em cada caso.

Art. 159 Nenhum serviço ou construção poderá ser feito nas margens, no leito ou por cima de valas,
galerias ou de cursos de água, sem serem executadas as obras de arte tecnicamente adequadas, bem
como conservadas ou aumentadas as dimensões de seção de vazão, a fim de tornar possível a descarga
conveniente.

Art. 160Nos terrenos por onde passaram rios, riachos, córregos, valas, bem como nos fundos de valas, as
construções a serem levantadas deverão ficar em relação às respectivas bordas a distância que forem
determinadas pela lei do Plano Diretor Físico deste Município.

Art. 161 Mesmo existindo projeto em estudo ou oficialmente apro­vado, correspondente a desvio,
supressão ou derivação de águas e sua condução por logradouros públicos, só poderão ser suprimidas ou
inter­ceptadas valas, galerias, cursos de águas ou canais existentes depois de construído o correspondente
sistema de galerias coletoras e de da­do destino adequado às águas remanescentes do talvegue natural
abandonado, bem como dos despejos domésticos, sempre a juízo do órgão competente da Prefeitura.

Art. 162 Cada trecho de vala a ser capeado, por curto que seja, deverá ter, no mínimo, um poço de visita
ou caixa de areia em cada lote.

Parágrafo único. A distância entre os poços ou caixas não poderá exceder de 30,00 m (trinta metros).

Ao captar as águas de qualquer vala, a galeria coleto­ra deverá ter 0,50m (cinquenta centímetros)
Art. 163
de diâmetro, no mínimo bem como as necessárias obras de cabeceira, para à boa captação e para evitar a
erosão ou o selapamento.

Parágrafo único. As galerias no interior dos terrenos deverão ter, sempre que possível, altura superior
a 0,80m (oitenta centímetros), a fim de facilitar a inspeção e desobstrução.

Art. 164 Ao ser desviada uma vala ou galeria existente dentro de uma propriedade para a divisa da
mesma com outra, as faixas margi­nais deverão situar-se dentro do terreno beneficiado com o desvio.

§ 1º No caso referido no presente artigo, o terreno corresponden­te à faixa entre a margem da vala ou
Valorizamos suaterreno
galeria e a divisa privacidade
lindeiro deverá ficar "non aedificandi", salvaguardando interesse do confinante
que, nesse caso, não ficará obrigado
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§ 2º Não será permitido o capeamento de vala ou galeria junto a uma divisa do terreno, se o
requerente não juntar comprovante de que lhe pertence essa área da vala ou galeria.

§ 3º No caso de vala ou galeria já existente, cujo eixo constituir divisa de propriedade, ambos os
confinantes ficarão obrigados à faixa "non aedificandi" em largura e em partes iguais.

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Art. 165 A superfície das águas represadas deverá ser limpa de vegetação aquática sempre que a
autoridade competente julgar necessário.

CAPÍTULO XVI
DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DE CEMITÉRIOS PARTICULARES

Art. 166 No caso de construção de cemitério particular, este deverá ser localizado, sempre que possível,
em pontos elevados, na contravertente das águas que tenham de ser utilizadas para qualquer fim.

Parágrafo único. Para ser construído o cemitério particular depen­de de prévia autorização do Prefeito
e da prévia aprovação de projeto pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 167 O cemitério deverá ser cercado por muro, com altura mínima de 2,00m (dois metros), além de
isolado por logradouros públicos com largura mínima de 30,00m (trinta metros).

Art. 168O lençol de água no cemitério deverá ficar, obrigatoriamente, a 2,00m (dois metros) no mínimo,
de profundidade.

§ 1º Não se verificando a hipótese no presente artigo, deverá ser feita a depressão do nível das águas
subterrâneas por meio de drenagem.

§ 2º Quando as condições peculiares do terreno não permitirem o lençol de água, deverá ser
aumentada a espessura da camada necessária à inumação, elevando-se a superfície do referido terreno
por meio de obras de terraplenagem.

Art. 169 O nível do cemitério, em relação aos cursos de água vi­zinhos, deverá ser suficientemente
elevado, de modo que as águas das enchentes não atinjam o fundo das sepulturas.

Art. 170A área do cemitério será dividida, obrigatoriamente e sempre, em quadras, separadas umas das
outras por meio de avenidas e ruas paralelas e perpendiculares.

§ 1º As áreas interiores das quadras serão reservadas para a loca­lização dos depósitos funerários.

§ 2º As avenidas e ruas terão alinhamento e nivelamento aprovado pelo órgão competente da


Prefeitura, devendo ser, obrigatoriamente, providas de guias e sarjetas e devidamente pavimentados.

§ 3º As áreas das avenidas e ruas serão consideradas servidão pública e não poderão ser utilizadas
para qualquer outro fim.

§ 4º O ajardinamento e arborização do recinto do cemitério deverá ser de forma a dar-lhe o melhor


aspecto paisagístico possível.

§ 5º A arborização
Valorizamos das alamedas não deve ser cerrada, preferindo-se árvores retas e delgadas, que
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não dificultem a circulação do ar nas camadas inferiores e a evaporação da umidade do terreno.
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§ 6º No recinto do cemitério deverão ser atendidas ainda as seguintes exigências:

a) existir templo, necrotério e necrocômio;


b) serem assegurados absoluto asseio e limpeza;
c) ser mantida completa ordem;
d) serem estabelecidos o alinhamento e a numeração das sepulturas, incluindo a designação dos
lugares onde as mesmas devam ser abertas;
e) ser mantido o registro das sepulturas dos carneiros e mausoléus;

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f) serem rigorosamente controlados os sepultamentos, exumações e transladações, mediante


certidões de óbito e outros documentos hábeis;
g) serem rigorosamente organizados e atualizados os registros livros ou fichário relativos a
sepultamentos, exumações, transladações e perpetuidade.

§ 7º É permitido a todos as confissões religiosas praticarem seus ritos no cemitério, conforme


prescreve a Constituição Federal.

Art. 171 Entende-se por depósitos funerários e sepultura o carneiro simples ou geminado e o ossuário.

Parágrafo único. As sepulturas remuneradas poderão ser temporária ou perpétua.

Art. 172 Nas sepulturas garantidas serão enterrados os indigen­tes, embora por prazos determinados.

§ 1º No caso de adultos, o prazo será de cinco anos.

§ 2º No caso de crianças, o prazo será de três anos.

§ 5º Em relação às sepulturas, não será admitida prorrogação nem perpetuação.

Art. 173 As sepulturas temporárias serão concedidas pelos seguintes prazos:

I - por cinco anos facultada a prorrogação por igual período, embo­ra sem direito a novos
sepultamentos;

II - por dez anos, facultada a prorrogação por igual período, com direito ao sepultamento de cônjuge
e de parentes consanguíneos ou afins até o segundo grau, desde que não tenha sido atingido o último
quinquênio da concessão.

Parágrafo único. Para renovação de prazo das sepulturas temporárias, e condição indispensável a boa
conservação das mesmas por parte dos interessados.

Art. 174 É proibido a perpetuação nas sepulturas temporárias.

Parágrafo único. Quando os interessados desejarem a perpetuação, deverá ser feita a transladação
dos restos mortais para sepultura perpé­tua, observadas as disposições legais.

Art. 175 As concessões perpétuas serão permitidas exclusivamente para carneiros simples ou geminados,
do tipo destinado a adultos, desde que obedecidas as seguintes exigências:

I - possibilidade do uso do carneiro para sepultamento de cônjuge, de parentes consanguíneos ou


afins até o segundo grau;

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II - obrigatoriedade de construir, no prazo máximo de um ano, os baldrames convenientemente
revestidos, bem como a cobertura
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de em
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colocada
todos”,lápide ou construído
você concorda com mausoléu,
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Privacidade

III - caducidade da concessão no caso de não cumprimento das prescri­ções do item anterior.

§ 1º Nas sepulturas a que se refere o presente artigo poderão ser sepultadas crianças, bem como
transladados para os mesmas restos mortais

§ 2º Além dos especificados no item I do presente artigo, outras pessoas poderão ser sepultadas no

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carneiro, mediante autorização por escrito do respectivo concessionário.

Art. 176 Todo e qualquer concessionário de sepultura ou carnei­ro só poderá dispor de sua concessão,
seja a que título for, se respeitar os direitos decorrentes de sucessão legítima.

Art. 177 Para adultos, é de cinco anos o prazo máximo a vigorar entre dois sepultamentos na mesma
sepultura ou no mesmo carneiro.
Parágrafo único. Para crianças, o prazo a que se refere o presente artigo é de três anos.

Art. 177 Para adultos, é de três (3) anos o prazo máximo a vi­gorar entre dois sepultamentos na mesma
sepultura ou na mesma carneira.

Parágrafo único. Para crianças, o prazo a que se refere o presen­te Artigo é de dois (2) anos. (Redação
dada pela Lei nº 3683/1992)

Art. 178 Para execução de construções funerárias no cemitério, deverão ser atendidos os seguintes
requisitos:

I - requerimento do interessado ao órgão competente da Prefeitura acompanhado do respectivo


projeto;

II - aprovação do projeto das respectivas construções pelo órgão competente da Prefeitura,


considerados os aspectos estéticos e os de segurança e higiene;

III - expedição de licença para construção pelo referido órgão admi­nistrativo da Prefeitura.

§ 1º As obras de embelezamento e melhoramento das concessões poderão ficar, tanto quanto


possível, ao gosto dos interessados, reservado à Prefeitura o direito de modificar ou mandar modificar,
em combinação e de acordo com os interessados, o projeto ou as partes dos projetos julgados prejudiciais
à estética, higiene e segurança.

§ 2º O embelezamento das sepulturas temporárias será feito por meio de canteiros ao nível do
arruamento, rigorosamente limitados ao perímetro de cada sepultura, permitindo-se a colocação
adequado de pequenos símbolos.

§ 3º É obrigatório o ladrilhamento do solo em torno das sepulturas e dos carneiros, o qual será atingir
a totalidade da largura das ruas de separação, obedecidas as determinações da Prefeitura.

§ 4º Sempre que julgar necessário, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir que as
construções funerárias sejam executadas por construtores legalmente habilitados.

§ 5º Fica reservado à Prefeitura o direito de fiscalizar a execu­ção dos serviços de construções


funerária em geral.
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Art. 179 Écookies
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denossa
carneiros e mausoléus.
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Art. 180Os serviços de conservação e limpeza de sepultura, carneiros ou mausoléu só poderão ser
executados por pessoas registradas no órgão competente da Prefeitura.

Art. 181 Os restos de materiais provenientes de obras, conservação e limpeza de túmulos deverão ser
removidos imediatamente pelos responsáveis para fora do recinto do cemitério.

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§ 1º Não sendo cumprida a exigência do presente artigo, os responsáveis serão intimados a fazer a
remoção no prazo improrrogável de duas horas.

§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado, os responsá­veis ficarão sujeitos a pena de
multa e ao pagamento das despesas do serviço de remoção dos materiais, que serão executados pela
Prefeitura.

Art. 182 Um cemitério poderá ser substituído por outro quando tiver chegado a um grau de saturação
que seja difícil a decomposição dos corpos ou quando se tornar muito central.

§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, o antigo cemitério deverá permanecer fechado
durante cinco anos, findos os quais sua área será destinada a um parque público, onde não poderão ser
levantadas construções para quaisquer fins.

§ 2º Para translado dos restos mortais do cemitério antigo para o novo, os interessados terão direito
de obter neste espaço igual em superfície ao daquele.

TÍTULO III
DO BEM-ESTAR PÚBLICO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 183 Compete à Prefeitura zelar pelo bem-estar público, im­pedindo o mau uso da propriedade
particular e o abuso do exercício dos direitos individuais que afetem a coletividade.

Parágrafo único. Atender as exigências do presente artigo o controle e a fiscalização da Prefeitura


deverão desenvolver-se no sentido de assessorar a moralidade pública, o sossego público, a ordem nos di­‐
vertimentos e festejos públicos, a utilização adequada das vias públicas, a defesa paisagística e estética da
cidade e a preservação esté­tica dos edifícios, além de outros campos que o interesse social exi­ge.

CAPÍTULO II
DA MORALIDADE PÚBLICA

Art. 184É proibido aos estabelecimentos comerciais, ás bancas de jornais e revistas e aos vendedores
ambulantes, a exposição, ven­da ou distribuição de gravuras, livros, revistas, jornais ou quaisquer outros
impressos pornográficos ou obscenos.

§ 1º Na primeira infração, além da multa cabível, o estabelecimento comercial ou a banca de jornais e


revistas será fechada durante 15 (quinze) dias e o vendedor ambulante terá sua licença apreendida
durante o mesmo período.

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§ 2º No caso de reincidência, haverá a cassação definitiva da li­cença de funcionamento do
estabelecimento comercial
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revistas, bemtodos”,
em “Aceitar como vocêda licençacom
concorda para o vendedor
ambulante exercer suas atividades comerciais.
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§ 3º As sanções são cabíveis até mesmo quando qualquer publicação imoral ou pornográfica for
exposta, vendida ou distribuída em envelo­pes ou invólucros fechados.

Fica proibida em logradouros públicos a prática de qualquer ato ou atividade que induzam ou
Art. 184-A
favoreçam a prostituição.

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§ 1º Ao infrator será aplicada multa na forma prevista nesta Lei.

§ 2º Tratando-se de pessoa menor de idade, será o infrator encaminhado ao Conselho Tutelar, que
comunicará imediatamente o Juízo da Infância e da Juventude da comarca, para os devidos fins. (Redação
acrescida pela Lei nº 6980/2008)

Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis


Art. 185
pela manutenção da ordem e da moralidade nos mesmos.

§ 1º As desordens, obscenidades, algazarras ou barulhos porventu­ra verificados nos referidos


estabelecimentos sujeitarão os proprietários a multa.

§ 2º Nas reincidências, poderá ser cassada a licença para o funcionamento dos estabelecimentos.

Art. 186 Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com roupas apropriadas.

CAPÍTULO III
DA COMODIDADE PÚBLICA

Art. 187 Não serão permitido banhos nos rios, riachos, córregos ou lagoas no território deste Município,
exceto nos locais designados pela Prefeitura como projetos para banhos ou esportes náuticos.

É proibido fumar no interior de veículo de transporte coletivo que trafegam nas áreas urbanas e
Art. 188
de expansão urbana deste Mu­nicípio.

§ 1º O infrator será advertido da proibição ou retirado do veícu­lo em caso de desobediência.

§ 2º Sob pena de multa, as empresas de transporte coletivo deverão afixar aviso da proibição de
fumar no interior de veículo, indicando o presente artigo.

CAPÍTULO IV
Do Sossego Público.

Art. 189É proibido perturbar o sossego e o bem-estar público ou da vizinhança com ruídos, algazarras,
barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por qualquer forma.

Art. 190 Compete à Prefeitura licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalação de aparelhos
sonoros, engenhos que produ­zem ruídos, instrumentos de alerta, advertência, propaganda ou sons de
qualquer natureza, que pela intensidade de volume, possam constituir perturbação ao sossego público ou
da vizinhança.

Parágrafo único. A falta de licença para funcionamento de instala­ções ou instrumentos a que se refere
o Valorizamos
presente artigo, implicará na aplicação de multa e na intimação para retirada dos mesmos no prazo
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máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multas diárias, de valor dobrado do inicial.
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Art. 191 Os níveis de intensidade
de som ou ruído obedecerão as normas técnicas estabelecidas e serão
controladas por aparelhos de medição de intensidade sonora em "decibels".

§ 1º O nível máximo de som ou ruído permitido para veículos é 85 db (oitenta e cinco decibels),
permitidos na curva "B", do respectivo aparelho, à distância de 7,00m (sete metros) do veículo ao ar livre.

§ 2º O nível máximo de som ou ruído permitido à máquinas compres­sores e geradores estacionários,


que não se enquadram no parágrafo anterior, é de 55 db (cinquenta e cinco "decibels") das 7 (sete) às 19

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(dezenove) horas, medidos na curva "B", e de 45 db (quarenta e cinco "decibels") das 19 (dezenove) às 7
(sete) horas, medidos na curva "A" do respectivo aparelho, ambos à distância de 5,00 (cinco metros), no
máximo, de qualquer ponto das divisas do imóvel onde aquelas instalações estejam localizadas ou do
ponto de maior intensidade de ruído do edifício em causa.

§ 3º Aplicam-se os mesmos níveis previstos no parágrafo anterior aos alto-falantes, rádios,


orquestras, instrumentos isolados, aparelhos ou utensílios de qualquer natureza, usados para quaisquer
fins em estabelecimentos comerciais ou de diversões públicas, como parques de diversões, bares,
restaurantes, cantinas e clubes noturnos.

§ 3º O nível máximo de som ou ruído permitido para alto-falantes, rádios, orquestras, instrumentos
isolados, aparelhos e utensílios de qualquer natureza utilizados para quaisquer finalidades em
estabelecimentos comerciais e de diversões públicas, como parques de diversões, bares, restaurantes,
cantinas e clubes noturnos, é de 85dB (oitenta e cinco decibéis). (Redação dada pela Lei nº 8163/2019)
(Lei nº 8163/2019 declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme
ADIN nº 2003768-65.2021.8.26.0000)

§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos clu­bes esportivos, sociedades recreativas
e congêneres.

§ 5º Em caráter de excepcionalidade, as Igrejas de qualquer culto, nos termos do Artigo 5º, inciso VI,
da Constituição Federal, ficam livres das proibições estabelecidas no CAPÍTULO IV (Do Sossego Publico),
desta Lei, tendo o direito ao funcionamento seguinte: Das 7:00 às 22:00 horas, 85 db (oitenta e cinco
decibéis) o nível máximo de intensidade de som ou ruído. (Redação acrescida pela Lei nº 3355/1990)

I - Em caso de reclamações, a medição de intensidade sonora em decibels deverá ser feita no local em
que o reclamante sentir-se prejudicado, e não no interior da Igreja. (Redação acrescida pela Lei nº
6260/2003)

Art. 192 Nas lojas vendedoras de instrumentos sonoros ou destinadas a simples reparos destes
instrumentos, deverão existir cabinas isoladas para passar discos, experimentar rádios, vitrolas, aparelhos
de televisão ou quaisquer aparelhos e instrumentos que produzam som ou ruídos.

§ 1º No salão de vendas será permitido o uso de rádio, vitrola e aparelhos ou instrumentos sonoros
em funcionamento, desde que a intensidade do som não ultrapasse 45 db (quarenta e cinco "decibels"),
me­didas na curva "A" do aparelho medidor de intensidade sonora à distância de 5,00m (cinco metros)
tomada do logradouro para qualquer porta­do estabelecimento em causa.

§ 2º As cabinas a que se refere o presente artigo deverão ser providas pelo menos de aparelhos
renovadores de ar, obedecidas as prescrições do Código de Instalações deste Município.

Art. 193 Ficam proibidas, nas áreas urbanas e de expansão urba­na deste Município, a instalação e o
funcionamento de alto-falantes fixos ou móveis, salvo alto-falantes para fins eleitorais, nas épocas e
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legislação eleitoral.
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Art.
nossa193 Ficam
Política proibidos
nas áreas urbana e de expansão urbana do Município a instalação e o
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funcionamento de alto-falantes, aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza que produzem sons ou
ruídos individuais ou coletivos, fixos ou móveis, sem prévia licença da Prefeitura Municipal. (Redação
dada pela Lei nº 6237/2003)

§ 1º Ressalvam-se, neste Código, os dispositivos da Lei Eleitoral.

§ 2º Nos logradouros públicos são proibidos anúncios, pregões ou propaganda comercial por meio de

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aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza, produtores ou amplificadores de sons ou ruídos


individuais ou coletivos, a exemplo de alto-falantes, trompas, apitos, tambopanos campainhas, buzinas,
sinos, sereias, matracas, cornetas, tambores, fanfarras, bandas e conjuntos musicais.

§ 2º Para concessão do direito previsto nesta Lei deverão ser atendidas outras disposições da
legislação municipal e superior. (Redação dada pela Lei nº 6237/2003)

§ 3º Em oportunidades excepcionais e a critério do Prefeito, excluídos os casos de propaganda


comercial de qualquer natureza, poderá ser concedida licença especial para o uso de alto-falantes, em
caráter provisório, para determinado ato.

§ 4º Ficam excluídos da proibição do presente artigo os alto-fa­lantes que funcionarem no interior de


Estádio Municipal apenas durante o transcorrer de competições esportivas, devendo ser colocados na
altura máxima de 4,00m (quatro metros) acima do nível do solo.

§ 5º Ficam excluídos da proibição do presente Artigo os serviços de sonorização com som ambiente
na Estação Rodoviária, Calçadão Comercial e outros logradouros, com concordância prévia da Prefeitura
Municipal de Araçatuba, obedecidas as normas vigentes de licitação estabeleci­das em Lei. (Redação
acrescida pela Lei nº 4249/1994)

Art. 194 Não é permitido o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior de veículos de transporte
coletivo, salvo mediante auditivo de uso pessoal para aparelhos de rádio.

Art. 195 É proibido perturbar o sossego com ruídos ou sons excessivos e evitáveis, como os seguintes:

I - os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em mau estado de


funcionamento;

II - Os produzidos por arma de fogo, quando nas áreas urbana de expansão urbana deste Município.

Art. 196 É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:

I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música, bem
como para seitas religiosas, jogos e recreios ou qualquer atividade que determine afluxo exagerado de
pessoas;

II - praticar jogos infantis nos halls, escadarias, corredores ou elevadores;

III - usar alto-falantes, piano, rádio, vitrola, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em altura de
volume que cause incômodo aos demais moradores;

IV - produzir qualquer barulho, tocando rádio, vitrola ou qualquer instrumento musical depois das 22
(vinte e duas) horas e antes das 8 (oito) horas;
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V - guardar
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queimar fogos
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VI - instalar aparelho que produza substância tóxica, fumaça ou ruído.

VII - realizar dentro do edifício o transporte de móveis, aparelhos caixas, caixotes e outras peças ou
objetos de grande volume, fora do horário, das normas e das condições estabelecidas no regulamento
interno do edifício;

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VIII - estacionar pessoas nos halls, escadarias, corredores ou elevadores;

IX - abandonar objetos nos halls, escadarias ou corredores que prejudiquem a ordem e o lixo trânsito
nas partes comuns.

X - alugar, sublocar, ceder ou emprestar apartamento ou parte dele a pessoa conduta e duvidosa e
maus costumes, que possam comprome­ter o decorro dos demais moradores.

Parágrafo único. Nas convenções de condomínio de edifícios de apartamentos deverão constar as


prescrições discriminadas nos itens do presente artigo, além de outras consideradas necessárias.

Art. 197 Não são proibidos os ruídos e sons produzidos pelas seguintes formas:

I - por vozes de aparelhos usados em propaganda eleitoral, de acordo com a Lei;

II - por sinos de igreja, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar horas ou
para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques antes das 5 (cinco)
horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;

III - por fanfarras ou bandas de músicas em processões, cortejos ou desfiles públicos, nas datas
religiosas e cívicas ou mediante autorização especial do órgão competente da Prefeitura;

IV - por sereias ou aparelhos de sinalização de ambulâncias ou de carros de bombeiros e de polícia;

V - por apitos das rondas e guardas policiais;

VI - por máquinas ou aparelhos utilizados em construções ou obras em geral, devidamente


licenciados pela Prefeitura, desde que funcio­nem entre (sete) e 19 (dezenove) horas e não ultrapassem o
nível máximo de 90 db (noventa "decibéis"), medidos na curva "C" do aparelho medidor de intensidade
de som à distância de 5,00m (cinco) metros de qualquer ponto da divisa do imóvel onde aquelas
instalações estejam localizadas;

VII - por toques, apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em movimento,
desde que seja entre 6 (seis) e 20 (vinte) horas, estejam legalmente regulados na sua intensidade de som
e funcionem com extrema moderação e oportunidade, na medida do estritamente necessário;

VIII - por sereias ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para assinalar
horas, entrada ou saída de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem por mais de
sessenta segundos e não se verifiquem, no caso de entrada e saída de estabe­lecimentos, depois das 20
(vinte) horas;

IX - por explosivos empregados no arrebentamento de pedreiras, ro­chas ou sem demolições, desde


que as detonações sejam das 7 (sete) às 18 (dezoito) horas e referidas previamente pela Prefeitura.
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§ 1º Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a pro­dução dos sons excepcionalmente
permitidos no presente artigo, nas proximidades de repartições públicas, escolas, teatros, cinemas e
templos religiosos, nas horas de funcionamento.

§ 2º Na distância mínima de 500,00 m (quinhentos metros) de hos­pitais, casas de saúde e sanatórios,


as proibições referidas no parágrafo anterior tem caráter permanente.

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Art. 198 É proibido:

I - queimar fogos do artifício, bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos, nos logradouros
públicos, nos prédios de apartamentos e de uso coletivo e nas janelas ou portas de residências que deem
para logradouro público;

II - soltar qualquer fogo de estouro, mesmo na época junina à dis­tância de 500,00m (quinhentos
metros) de hospitais, casas de saúde, sanatórios, templos religiosos, escolas e repartições públicas, estas
duas últimas nas horas de funcionamento;

III - soltar balões em qualquer parte do território deste Município;

IV - fazer fogueira, nos logradouros públicos, sem prévia autoriza­ção da Prefeitura.

§ 1º Nos imóveis particulares, entre sete e vinte horas, será permitida a queima de fogos em geral,
desde que os estampidos não ul­trapassem o nível máximo de 90 db (noventa "decibéis"), medidos na
curva "C" do aparelho medidor de intensidade de som à distância de 7,00m (sete metros) da origem do
estampido ao ar livre, observadas as demais prescrições legais.

§ 2º A Prefeitura só concederá licença de funcionamento a indústrias para fabricação de fogos em


geral com estampidos até o nível máximo de intensidade fixado no parágrafo anterior.

§ 3º A Prefeitura só concederá autorização ou licença para a ven­da ou comércio dos produtos


especificados no item I do presente arti­go se for obedecido o limite fixado no parágrafo 1º para a
intensida­de dos estampidos.

Art. 199 Por ocasião do tríduo carnavalesco, na passagem do ano e nas festas tradicionais, serão
toleradas, excepcionalmente, as manifestações normalmente proibidas por este Código, respeitadas as
restrições relativas a hospitais, casas de saúde e sanatórios e as demais determinações da Prefeitura.

Art. 200 Nas proximidades de hospitais, casas de saúde, sanató­rios, asilos, escolas e residências é
proibido executar qualquer ser­viço de trabalho que produza ruídos, antes das 7 (sete) horas e depois das
19 (dezenove) horas.

Art. 201 Nos hotéis e pensões e vedado:

I - pendurar roupas nas janelas;

II - colocar, nas janelas, vasos ou quaisquer outros objetos;

III - deixar, nos aposentos ou salões, pássaros, cães e outros animais.

Valorizamos
§ 1º O uso suadeprivacidade
pijamas e roupões só é permitido dentro dos aposen­tos ou em trânsito para o
banheiro.
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§ 2º Não são permitidas correrias, algazarras, gritarias, assovios e barulhos que possam perturbar a
tranquilidade e o sossego comuns, devendo o silêncio ser completo após as 22 (vinte e duas) horas.

Art. 202 Na defesa do bem-estar e tranquilidade pública em todo e qualquer edifício de utilização
coletiva, ou parte dele, é obrigató­rio colocar, em lugar vem visível, um aviso sobre a sua capacidade
máxima de lotação.

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§ 1º A capacidade máxima de lotação será fixada com base nos seguintes critérios:

a) área do edifício ou estabelecimento;


b) acessos ao edifício ou estabelecimento;
c) estrutura da edificação.

§ 3º A capacidade máxima de lotação a que se refere o presente artigo deverá constar,


obrigatoriamente, dos termos da carta de ocupação concedida pelo órgão competente da Prefeitura,
obedecidas as prescrições do Código de Edificações deste Município.

§ 3º Incluem-se nas exigências do presente artigo os edifícios ou parte deles destinados a uso
comercial e de livre acesso ao público.

Em qualquer parte do território deste Município é proi­bido fazer armadilhas com armas de fogo
Art. 203
sem colocação de sinal visível para advertência aos passeantes ou transeuntes.

CAPÍTULO V
DO CONTROLE DE DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS

Seção I
Dos Divertimentos e Festejos Públicos

Art. 204Para realização de divertimentos de festejos públicos, nos logradouros públicos ou em recinto
fechado e ao ar livre será obrigatório a licença prévia da Prefeitura.

Parágrafo único. Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões de qualquer natureza
sem convites ou entradas pagas realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficentes, em suas
sedes, bem como as realizadas em residência.

Art. 205 Nos estádios, ginásios, campos esportivos ou quaisquer outros locais onde se realizam
competições esportivas, proibida, por ocasião destas, a venda de refrigerantes em garrafas de vidro a fim
de evitar risco à vida, integridade corporal ou saúde de esportistas, juízes, autoridades em serviço e
assistente em geral.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, só será permitida a venda de
refrigerantes em recipientes de plástico ou de papel, que sejam apropriados e de uso absolutamente
individual.

Art. 206 Não será fornecida licença para realização de diversões ou jogos ruidosos em local
compreendido em área até um raio do 200,00m (duzentos metros) de distância dos hospitais, casas de
saúde, materni­dades, escolas ou templos.
Parágrafosua
Valorizamos único. Nos estabelecimentos de diversões existentes e em funcionamento, a prescrição do
privacidade
presente artigo poderá excepcionalmente ser dispensado.
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Art. 206 Não
nossa Política será fornecida licença para funcionamento de estabelecimentos de diversões, jogos
de Privacidade
ruidosos ou Jogos eletrônicos em local compreendido em área até um raio de 200m (duzentos metros) de
dis­tância dos hospitais, casas de saúde, maternidades, clínicas médicas ou de repouso, escolas ou templos
religiosos, com exceção dos já existentes e regularmente legalizados Juntos aos poderes públicos.
(Redação dada pela Lei nº 4076/1993)
Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões, jogos ruidosos ou
eletrônicos no raio e até duzentos metros de distância de estabelecimentos de saúde e escolas. (Redação
dada pela Lei nº 6632/2005)

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões, jogos ruidosos ou
eletrônicos no raio de até duzentos metros de distância de escolas. (Redação dada pela Lei nº 6865/2007)

Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões e de jogos ruidosos ou
eletrônicos, com exceção dos estabelecimentos que apenas oferecem acesso à Internet, no raio de até
cento e cinquenta metros de distância a partir do portão de entrada e saída de alunos de escolas de
ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Lei nº 6948/2007)

Parágrafo único. Os estabelecimentos a que se refere es­te Artigo não poderão ser frequentados por
pessoas com uniforme escolar. (Redação acrescida pela Lei nº 4553/1995)

Art. 207Nos festejos e divertimentos populares de qualquer na­tureza deverão ser usados somente copos
e pratos de papel nas barracas de comidas típicas e nos balcões de refrigerantes, por medida de higiene e
bem estar público.

Art. 208 É vedado, durante os festejos carnavalescos, apresentar-se com fantasias indecorosas ou atirar
água ou qualquer substância que possa molestar os transeuntes.

Parágrafo único. Fora do período destinado aos festejos carnavales­cos, não é permitido a quem quer
que seja se apresentar mascarado ou fantasiado nos logradouros públicos, salvo com licença especial das
autoridades competentes.

Seção II
Dos Clubes Esportivos Amadores e de Seus Atletas

Art. 209 Compete à Prefeitura, através da Comissão Central de Esportes, exercer rigorosa fiscalização no
sentido de ser mantido o espirito em nível elevado pelos clubes esportivos amadores e pelos seus atletas
nas competições esportivas.

Todo clube esportivo amador existente no território deste Município, é obrigado a se inscrever
Art. 210
na Comissão Central de Es­portes, bem como a inscrever seus atletas.

§ 1º Para sua inscrição, o clube deverá ter personalidade jurídi­ca, com estatutos devidamente
registrados, atendidas as demais exigências estabelecidas pela entidade estadual competente.

§ 2º Independente de estatutos registrados, o clube poderá ter a sua inscrição a título precário pelo
prazo improrrogável de doze meses, desde que requerida por todos os diretores, com o compromisso de
rea­lizarem a inscrição definitiva nos termos do parágrafo anterior.

§ 3º Vencidos os doze meses e não tendo sido cumpridas as exigên­cias do parágrafo anterior, o clube
terá sua inscrição
Valorizamos suasumariamente
privacidade cancelada.
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Art. 211 Os clubes esportivos amadores são obrigados a cumprir o calendário esportivo anual
organizado
nossa Política de Privacidade
pela Comissão Central de Esportes, orregimento e as determinações dessa comissão e as determina­ções
da entidade estadual competente.

§ 1º Os clubes só poderão realizar campeonatos internos se os submeterem a prévia autorização da


Comissão Central de Esportes e se os demais não prejudicarem a realizações de torneios oficiais ou extra-
oficiais já programados e aprovados.

§ 2º Para realizarem qualquer partida esportiva, amistosa ou não, nesta cidade ou fora dela, os clubes

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

deverão solicitar licença à Comissão Central de Esportes, com a devida antecedência, para as neces­sárias
providências.

§ 3º Para formação de selecionados, os clubes são obrigados a ce­der seus atletas à Comissão Central
de Esportes.

§ 4º Em nenhuma competição esportiva amadora poderá participar atleta profissional.

Art. 212Todo atleta amador, seja de que modalidade esportiva for, será obrigatoriamente inscrito no seu
clube e na Comissão Central de Esportes.

§ 1º quando estiver cumprindo penalidade imposta pela Comissão Central de Esportes ou pelo seu
clube, o atleta amador não poderá participar de qualquer competição por qualquer outro clube, sob pena
de ser a penalidade aplicada em dobro.

§ 2º O atleta amador é obrigado a manter elevado espirito esportivo nas competições esportivas em
geral e a obedecer nas mesmas as de­terminações da Comissão Central de Esportes.

§ 3º O atleta amador não poderá receber gratificação em dinheiro, sob qualquer pretexto.

§ 4º O atleta amador eliminado de um clube não poderá ser inscri­to em nenhuma outra entidade
esportiva filiada, enquanto não for anistiado.

§ 5º A eliminação de atleta só poderá verificar-se depois de lhe serem facilitados todos os meios de
defesa, dentro do prazo improrro­gável de trinta dias, a contar da notificação.

CAPÍTULO VI
DA DEFESA PAISAGÍSTICA E ESTÉTICA DA CIDADE

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 213 No interesse da comunidade, compete à Administração Municipal e aos municípios em geral
zelar para que seja assegurada, permanentemente a defesa paisagística e estética da cidade.

Art. 214 Quando da ocorrência de incêndios ou de desabamentos, o órgão competente da Prefeitura fará
realizar imediata vistoria e determinará as providências capazes de garantir a segurança dos imóveis
vizinhos e de seus moradores, bem como a do logradouro público.

Parágrafo único. Para preservação da paisagem e da estética do lo­cal, o proprietário do imóvel


sinistrado será obrigado, após a liberação feita pela autoridade policial, a proceder a demolição total e a
remoção completa
Valorizamos do entulho ou a providenciar a reconstrução ou levantamento de novo edifício.
sua privacidade
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Art.
nossa215
Os relógios localizados nos logradouros públicos ou em qualquer ponto do
Política de Privacidade
exterior de
edificações deverão ser, obrigatoriamente, mantidos em perfeito estado de funcionamento e de precisão
horária.

Parágrafo único. No caso de paralisação ou mau funcionamento de um relógio, instalado nas


condições indicadas no presente artigo, deverá ser providenciado o seu conserto no prazo máximo de 10
(dez) dias, sob pena de multa.

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Art. 216Nos terrenos não construídos, situados nas áreas urba­na e de expansão urbana deste Município,
ficam proibidas quaisquer edificações provisórias, inclusive lotadas.

Seção II
Da Preservação do Tratamento Paisagística e Estético Das áreas Livres Dos Lotes Ocupados Por Edificações
Públicas e Particulares

Art. 217 Compete À Administração Municipal zelar pela preservação do tratamento paisagístico e estético
das áreas livres ocupados por edificações públicas e particulares.

Art. 218Nos conjuntos residenciais e nos edifícios pluri-habitacionais as áreas livres destinadas ao uso
em comum deverão ser mantidas adequadamente ajardinadas, além de conservadas limpas de matos ou
de despejo.

Parágrafo único. A manutenção e conservação de todas as benfeito­rias, serviços ou instalações de uso


coletivo de conjuntos residenciais e de edifícios pluri-habitacionais, serão de inteira responsa­bilidade dos
proprietários do imóvel e dos condomínios.

Art. 219 É obrigatório a conservação de árvores existentes nas áreas livres dos lotes ocupados por
edificações públicas e particulares.

Parágrafo único. As árvores de jardins ou quintais que avançarem sobre logradouros públicos deverão
ser aparados de forma que fiquem sempre preservada a paisagem local.

Seção III
Da Defesa da Arborização Pública e Dos Jardins Públicos

Art. 220 É proibido podar, cortar, danificar, derrubar, remo­ver ou sacrificar árvores de arborização
pública, sendo estes servi­ços de atribuições exclusiva à Prefeitura.

§ 1º Quando se torna absolutamente imprescindível, o órgão com­petente da Prefeitura poderá fazer a


remoção ou o sacrifício de ár­vores a pedido de particulares, mediante indenização arbitrada pelo referido
órgão.

§ 2º Para que não seja desfigurada a arborização do logradouro, cada remoção de árvore importará
no imediato plantio da mesma ou de nova árvore em ponto cujo afastamento seja o menor possível da
antiga posição.

Art. 221 Não será permitida a utilização de árvores da arborização pública para colocar cartazes e
anúncios ou fixar cabo e fios nem para suporte ou apoio de objetos e instalações de qualquer natureza.
Valorizamos sua privacidade
Art. 222 É vedado danificar os jardins públicos, inclusive pisar na grama.
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Seção IV
Da Defesa Estética Dos Logradouros Durante os Serviços de Construção de Edificações

Art. 223 Em nenhum caso e sob qualquer pretexto os tapumes e andaimes poderão prejudicar a
iluminação pública, a visibilidade de placas de nomenclatura de ruas e de dísticos ou aparelhos e sinali­‐
zação de trânsito, bem como o funcionamento de equipamentos ou ins­talações de trânsito, bem como o

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funcionamento de equipamentos ou instalações de quaisquer serviços públicos.

Além do alinhamento do tapume, não será permitida a ocupação de qualquer parte do passeio,
Art. 224
com materiais de construção.

Parágrafo único. Os materiais de construção descarregados fora da área limitada pelo tapume
deverão ser, obrigatoriamente, removi­dos para o interior da obra dentro de duas horas, no máximo,
conta­das da descarga dos mesmos.

Seção V
Da Ocupação de Passeios Com Mesas e Cadeiras

Art. 225 A ocupação de passeios com mesas e cadeiras, por parte de estabelecimentos comerciais, só
será permitida quando forem satisfeitos os seguintes requisitos:
Art. 225 A ocupação de passeios com mesas, cadeiras e churrasqueiras, por parte de estabelecimentos
comerciais, só será permitida quando forem satisfeitos os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº
4444/1995)

Art. 225 O pedido de ocupação de passeios com mesas, cadeiras e churrasqueiras por parte de
estabelecimentos comerciais e ambulantes, para deliberação do órgão responsável que analisará
preliminarmente as condições físicas do local e sua sujeição, poderá ser deferido quando satisfazer os
seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 5517/1999)

I - apresentarem bom aspecto estético;

II - ocuparem, apenas, parte do passeio correspondente à testada do estabelecimento para o qual


forem licenciadas;

III - deixarem livre, para o trânsito-público, uma faixa de passeio de largura não inferior a 2,00m (dois
metros);

IV - distarem as mesas no mínimo 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros) entre si.

§ 1º O pedido de licença deverá ser acompanhado de uma planta do estabelecimento, indicando a


testada, a largura do passeio o número e a disposição das mesas e cadeiras.
§ 1º O pedido de licença deverá ser acompanhado de uma planta do estabelecimento, indicando a
testada, a largura do passeio, o número e a disposição das mesas, cadeiras e churrasqueiras. (Redação
dada pela Lei nº 4444/1995)

§ 1º O pedido de licença deverá ser acompanhado de uma planta do estabelecimento ou do local a


ser utilizado por ambulante para início de suas atividades, indicando a testada, a largura do passeio, o
número e a disposição
Valorizamos das mesas, cadeiras e churrasqueiras. (Redação dada pela Lei nº 5517/1999)
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nos logradouros Ao clicar em
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será permitida e assimcom
a juízo da mesmo,
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Prefeitura, a propaganda comercial ou industrial de um único estabelecimento, desde que haja ele
suporta do as despesas de aquisição e instalação do relógio e suporte as despesas de manutenção.

Art. 226Em todos os casos, deverão ficar preservados e resguardados quaisquer acessos às economias
contíguas ao estabelecimento co­mercial que utilizar o passeio com mesas e cadeiras.

Art. 226 Em todos os casos deverão ficar preservados e resguardados quaisquer acessos às economias

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contíguas ao estabelecimento comercial, que utilizar o passeio com mesas, cadeiras e churrasquei­ras.
(Redação dada pela Lei nº 4444/1995)

Seção VI
Da Localização de Coretos e Palanques Nos Logradouros

Art. 227 Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser
armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitado à
Prefeitura ou à autoridade competente, no caso de comícios políticos, a aprovação de sua localização.

§ 1º Na localização de coretos ou palanques deverão ser atendidos obrigatoriamente, os seguintes


requisitos:

a) obedecerem ás especificações técnicas estabelecidas pelo Prefei­tura;


b) não perturbarem o trânsito público;
c) serem providos de instalação elétrica, quando de utilização noturna, observadas as prescrições do
Código de Instalações deste Muni­cípio;
d) não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais correndo por conta dos
responsáveis pelas festividades os estragos porventura verificados;
e) serem, removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento dos festejos.

§ 2º Após o prazo estabelecido na alínea "e" do parágrafo anterior a Prefeitura promoverá a remoção
do coreto ou palanque, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento) por conta dos
responsáveis.

§ 3º O destino do coreto ou palanque removido será dado a juízo da Prefeitura.

Seção VII
Da Instalação Eventual de Barracas Nos Logradouros

Art. 228 É proibido o licenciamento para localização de barra­cas para fins comerciais nos passeios e nos
leitos dos logradouros públicos.

Parágrafo único. As prescrições do presente artigo não se aplicam às barracas móveis, armadas nas
feiras livres, quando instaladas nos horário determinados pela Prefeitura.

Art. 229 As barracas permitidas de serem instaladas, conforme as prescrições deste Código e mediante
licença da Prefeitura, solicitada pelos interessados, deverão apresentar bom aspecto estético.

§ 1º As barracas do que trata o presente artigo deverão obedecer às especificações técnicas


estabelecidas
Valorizamospela Prefeitura, não poden­do ter área inferior a 6,00m² (seis metros quadrados).
sua privacidade
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§ 2º
nossa Na instalação
Política de barracas deverão ser observadas as seguin­tes exigências:
de Privacidade

a) ficarem fora de faixa de rolamento do logradouro público e dos pontos de estacionamento de


veículos;
b) não prejudicarem o trânsito de veículos;
c) não prejudicarem o trânsito de pedestres, quando localizados nos passeios;
d) não serem localizados em áreas ajardinadas;
e) serem armadas a uma distância mínima de 200,00m (duzentos metros) de templos, hospitais, casas

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de saúde, escolas e cinemas.

§ 3º Nas barracas não serão permitidos jogos de azar, sob qualquer pretexto.

§ 4º Nas barracas, é proibido perturbar, com ruídos excessivos, os moradores da vizinhança.

§ 5º No caso do proprietário da barraca modificar o comércio para que foi licenciado ou mudá-la de
local sem prévia autorização da Pre­feitura, a mesma será desmontada independente de intimação não
caben­do ao proprietário o direito a qualquer indenização por parte da Municipalidade nem a esta
qualquer responsabilidade por danos decorrentes do desmonto.

Art. 230 Nas festas de caráter público ou religioso poderão ser instaladas barracas provisórias para
divertimentos.

§ 1º As barracas deverão funcionar exclusivamente no horário e no período fixados para a festa para a
qual foram licenciados.

§ 2º Quando de prendas, as barracas deverão ser providas de mercadorias para pagamento dos
prêmios.

§ 3º Quando destinadas à venda de alimentos e refrigerantes, as barracas deverão ter licença


expedida pela autoridade sanitária competente, além da licença da Prefeitura.

Art. 231Nos festejos juninos poderão ser instaladas barracas provisórias para venda de fogos de artifício
e outros artigos relativos à época.

§ 1º Na instalação de barracas a que se refere o presente artigo deverão ser observadas ainda as
seguintes exigências:

a) terem afastamento mínimo de 3,00m (três metros) de qualquer faixa de rolamento do logradouro
público e não serem localizadas em ruas de grande trânsito de pedestres;
b) terem afastamento mínimo de 3,00m (cinco metros) para quais quer edificações, pontos de
estacionamento de veículos ou outra barraca.

§ 2º As barracas para venda de fogos de artificio durante os festejos juninos só poderão funcionar no
período de 10 a 30 de junho.

§ 3º Nas barracas de que trata o presente artigo só poderão ser vendidos fogos de artifício e artigos
relativos aos festejos juninos permitidos por lei.

Art. 232 Nas festas de natal e ano novo e nos festejos carnavalescos, será permitida a instalação de
barracas para venda do artigos próprios aos referidos períodos, bem como de alimentos e refrigerantes.

Valorizamos
§ 1º Alémsua dasprivacidade
demais exigências, as barracas deverão ter entre si e para qualquer edificação o
afastamento mínimo de 3,00m
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experiência neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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§ 2º O prazo máximo de funcionamento das barracas, referidas no presente artigo, será de 15
(quinze) dias.

§ 3º Para as barracas de venda de refrigerantes o prazo máximo será de 5 (cinco) dias nos festejos
carnavalescos de 10 (dez) dias nas festas de natal e ano novo.

Seção VIII

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A Exploração ou Utilização Dos Meios de Publicidade e Propaganda Nos Logradouros (revogado Pela Lei
nº 6910/2007)

Art. 233 A exploração ou utilização dos meios de publicidade e propaganda nos logradouros públicos ou
em qualquer lugar de acesso ao público, depende de licença prévia da Prefeitura.
§ 1º Incluem-se nas exigências do presente artigo:
a) quaisquer meios de publicidade e propaganda referente a estabelecimentos comerciais,
industriais ou prestadores de serviços, escritórios e consultórios, casas e locais de divertimento públicos
ou qualquer outro tipo de estabelecimento;
b) os anúncios, letreiros, programas, painéis, tabuletas, emblemas placas e avisos, quaisquer que
sejam a sua natureza e finalidade;
c) quaisquer meios de publicidade e propaganda afixada, suspensos ou pintados em paredes, muros,
tapumes ou veículos;
d) os anúncios e letreiros colocados em terrenos ou próprios de domínio privado e que forem
visíveis dos logradouros públicos;
e) distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda escrita.
§ 2º Os anúncios destinados a serem distribuídos nos logradouros públicos não poderão ter
dimensões inferiores a 0,10m (dez centímetros) por 0,15m (quinze centímetros) nem superiores a 0,30m
(trinta centímetros) por 0,45m (quarenta e cinco centímetros).
§ 3º Considera-se letreiro a indicação por meio de placa, tabuleta ou outra forma de inscrição,
referente a indústria, comércio ou prestação de serviços exercidos no edifício em que seja colocado,
desde que se refira apenas à denominação do estabelecimento comercial industrial ou prestador de
serviço e à natureza de sua atividade.
§ 4º Considera-se anúncio qualquer indicação gráfica ou alegórica por meio de placa, tabuleta,
painel, cartaz e inscrição ou outra qualquer forma de propaganda, ainda quando colocada ou afixada no
próprio edifício onde se exerce o comércio, indústria ou a prestação de ser viços a que se referir, desde
que ultrapasse as características do estabelecido no parágrafo anterior e não possa ser capitulado como
sim­ples letreiro.
§ 5º Considera-se luminoso o anúncio ou letreiro com caracteres ou figuras forradas por lâmpadas
elétricas, tubos luminosos do gases apropriados ou outros meios de iluminação, desde que não se
constitua de lâmpadas protegidas por abajures e destinadas a refletir luz direta sobre tabuletas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 234 Depende de licença da Prefeitura a propaganda falada em lugares públicos, por meio de
ampliadores de voz, alto falantes e propagandistas, respeitadas as prescrições deste Código relativas a
ruídos.
§ 1º As exigências do presente artigo são extensivas à propaganda muda feita por meio de
propagandistas.
§ 2º Fica sujeita às mesmas prescrições a propaganda por meio de projeções cinematográficas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 235 O pedido de licença à prefeitura para colocação pintu­ra ou distribuição de anúncio, cartazes e
Valorizamos
quaisquer outros suameios
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de publicidade e propaganda, deverá mencionar:
I - local em que serão
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sua experiência ou distribuídos;
neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
nossaII Política
- dimensões;
de Privacidade
III - inscrições e texto.
Parágrafo único. Além das exigências do presente artigo, deverão ser respeitadas as prescrições da
Lei do Plano Diretor Físico deste Município. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 236 Para letreiros ou anúncios de caráter provisório, constituídos por flâmulas, bandeirolas, faixas,
cartazes, emblemas e luminárias, a serem colocados, ainda que por um só dia, a frente de edifícios ou
terrenos, ficam estabelecidas as seguintes exigências:

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

I - o requerimento à Prefeitura por parte do interessado deverá mencionar o local, a natureza do


material a empregar, os respectivos dizeres, disposição ou enumeração dos elementos em relação à
fachada;
II - a licença, concedida em qualquer dia do mês terminará no últi­mo dia desse mesmo mês.
III - a licença não poderá, em nenhum caso, exceder o prazo de 30 (trinta) dias de exibição;
IV - uma nova licença só poderá ser pleiteada após um período nunca inferior a 3 (três) meses.
Parágrafo único. Os responsáveis pelos letreiros ou anúncios refe­ridos no presente artigo, ficam
obrigados a mantê-los em perfeitas condições de conservação e limpeza, bem como os muros e painéis
utilizados. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 237 O emprego do papel, papelão ou pano em letreiros, anúncios ou propaganda de qualquer
natureza só será permitido nos casos de exibição provisória e por prazo previamente fixado e desde que
não sejam colados em fachadas, muros, balaustrados, postes ou árvores. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)

Art. 238Os anúncios por meio de cartazes deverão ser, obrigatoriamente, confeccionados em papel
apropriado e devidamente tratado, de modo a garantir-lhes eficiência na fixação e condições de
impermeabilidade às chuvas.
Parágrafo único. Por ocasião do licenciamento de cartazes de papel pela Prefeitura, estes deverão
ser devidamente carimbados pelo órgão competente da Municipalidade, pagas as taxas devidas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 239 As decorações de fachadas ou vitrinas de estabelecimentos comerciais poderão ser feitas por
ocasião de comemorações cívicas e festividades tradicionais desde que não constem, nas mesmas,
quaisquer referências comerciais, salvo a denominação do estabelecimento. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)

Art. 240 Não se considera anúncio a simples colocação de peque­nos cartazes, em estabelecimento
comercial, junto ou sobre cada arti­go, indicando o preço deste. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 241 Além do simples programa de diversões do empresas tea­trais, cinematográficas ou outros
estabelecimentos e entidades de divertimentos públicos, é permitido a distribuição de qualquer publici­‐
dade, ou propaganda escrita, dentro do local, mesmo que seja referen­te a assunto alheio às referidas
diversões. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 242 É permitido a exibição de cartazes com finalidades pa­trióticas ou educativas, bom como de
propaganda política de partidos ou candidatos regularmente inscritos no Tribunal Eleitoral, desde que
respeitados as prescrições legais.
Parágrafo único. Os cartazes de caráter patriótico ou educativo não poderão conter referências a
autoridades públicas nem desenhos e legendas com propósitos comerciais. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)

Art. 243 Quando destinado à exclusiva orientação do público, é permitido letreiro ou anúncio indicativo
Valorizamos
do uso, capacidade, sua privacidade
lotação ou qualquer circunstância elucidativa do emprego ou finalidade da coisa, bem
como que recomende cautelasua
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legenda, distido ou desenho de valor publicitário ou de propaganda. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 244 Qualquer publicidade ou propaganda comercial de tipo alegórico ou ambulante, seja qual for a
sua forma ou composição só será permitida se for considerada pelo órgão competente da Prefeitura, de
interesse público. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 245 Em veículo de carga só será permitida a inscrição de simples dizeres referentes à empresa ou ao

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proprietário do veículo, ramo e sede do negócio, bem como ao nome de produtos principais do comércio
ou indústria. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 246 É proibido a particulares enfeitar logradouros públicos, localizados na área urbana deste
Município, por meio de galhardetes ou bandeirolas. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 247Nos anúncios e letreiros não serão permitidos projetores que tenham fachos luminosos com
níveis de iluminamento que ofusquem pedestres ou condutores de veículos. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)

Art. 248 Os anúncios e letreiros deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação,
funcionamento e segurança.
§ 1º Quando luminosos, os anúncios ou letreiros deverão ser mantidos iluminados desde o anoitecer
até às 22 (vinte e duas) horas no mínimo.
§ 2º Os anúncios luminosos intermitentes ou equipados com luzes ofuscantes funcionarão somente
até as 22 (vinte duas) horas.
§ 3º Quando não tiverem de ser feitas modificações de dizeres ou de localização, os consertos ou
reparações de anúncios ou letreiros e luminosos dependerão apenas de comunicação escrita ao órgão,
competente da Prefeitura. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 249 Não é permitida a fixação, inscrição ou distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda nas seguintes condições:
I - quando, pela natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito público;
II - quando forem ofensivos à moral ou contiverem referencias desprimorosas a indivíduos,
estabelecimentos, instituições ou crenças;
III - quando contiverem, incorreções de linguagem ou grafia.
IV - a menos de cem metros de templos de qualquer culto e de estabelecimentos de saúde e
educacionais; (Redação acrescida pela Lei nº 6427/2004)
V - quando tratar de produtos fumíferos, derivados ou não de tabaco, de bebidas alcoólicas e
daqueles que expõem pessoas com roupas íntimas ou nuas. (Redação acrescida pela Lei nº 6427/2004)
Parágrafo único. Os materiais de conteúdo considerado pornográfico deverão permanecer em locais
reservados e inacessíveis à menores de dezoito anos. (Redação acrescida pela Lei nº 6886/2007)
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)

Art. 250 É proibida a colocação ou exibição de anúncios seja qual for a sua forma ou composição, nos
seguintes casos:
I - em pano de boca de teatros, cinemas e demais casas de diversões;
II - em veículos de praça, destinados a passageiros, ou em qualquer parte externa de carroceria de
ônibus, salvo a marca da empresa ou do proprietário. (Suprimido pela Lei nº 2290/1981)
III - sob a forma de bandeiras nas sacadas ou saliências de edifícios. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)

Valorizamos sua privacidade CAPÍTULO VII


DA PRESERVAÇÃO ESTÉTICA AOS EDIFÍCIOS
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Seção I
Da Defesa Estética Dos Locais de Culto

Art. 251 As igrejas, templos e casas de culto são locais tidos e havidos por sagrados, devendo merecer o
máximo de respeito.

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Parágrafo único. É proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto, bem como neles pregar
cartazes.

Art. 252 Nas igrejas, templos e casas de culto, os locais fran­queados ao público deverão ser conservados
limpos, iluminados e arejados.

Seção II
Da Conservação Dos Edifícios

Art. 253 Os edifícios e suas dependências deverão ser conveni­entemente conservados pelos respectivos
proprietários ou inquilinos, em especial quanto à estética, estabilidade e higiene para que não sejam
comprometidas a paisagem urbana e a segurança ou a saúde dos ocupantes, vizinhos e transeuntes.

Art. 254 A conservação dos materiais de qualquer edifício e da pintura de suas fachadas deverá ser feita
de forma a garantir o aspec­to estético do mesmo e do logradouro público.

Art. 255Toda e qualquer edificação, localizada nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município,
deverá ser pintada de qua­tro em quatro meses, tanto no interior como no exterior, salvo exigências
especiais de autoridades competentes.

§ 1º Se a edificação for caiada, esta deverá ser feita cada ano.

§ 2º No caso de edificações com fachadas externas revestidas de material cerâmico, este deverá ser
convenientemente lavado de quatro em quatro anos.

Art. 256As reclamações do proprietário ou inquilino contra da nos ocasionados por um imóvel vizinho ou
contra distúrbios causados por pessoas que nele habitam ou trabalham só serão atendidas pela Prefeitura
na parte referente à aplicação de dispositivos deste Códi­go.

Art. 257Ao ser verificado o mau estado de conservação de um edifício, seu proprietário ou inquilino será
intimado pela Prefeitu­ra a realizar os serviços necessários, concedendo-se o prazo para esse fim.

§ 1º Da intimação deverá constar a relação do serviços a executar.

§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado pela Prefeitura, o edifício será interditado, até
que sejam executados os serviços constantes da intimação.

§ 3º Quando não cumprida a decisão da Prefeitura, deverá ser promovida a interdição pelos meios
legais.

Art. 258 Aos proprietários dos prédios em ruínas, ou desabita­dos será concedido pela Prefeitura um
prazo para reformá-los
Valorizamos e colocá-los de acordo com o Código de Edificações deste Município.
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§ 1º Para para aprimorar
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§ 2º Nos casos dos serviços não serem executados no prazo fixado na intimação, o proprietário
deverá proceder a demolição do edifício.

Art. 259 Ao ser constatado, através de perícia técnica que um edifício oferece risco de ruir o órgão
competente da Prefeitura deverá tomar as seguintes providências:

I - interdir o edifício;

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II - intimar o proprietário a iniciar, no prazo mínimo de 48 (qua­renta e oito) horas, os serviços de


consolidação ou demolição.

Parágrafo único. Quando o proprietário não atender a intimação, a Prefeitura deverá recorrer aos
meios legais para executar a sua decisão.

Art. 260 Ao ser verificado perigo iminente de ruíno, a Prefei­tura deverá solicitar da autoridade
competente as providências para desocupação urgente do edifício.

§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, a Prefeitura de­verá executar os serviços necessários à
consolidação do edifício ou à sua demolição.

§ 2º As despesas de execução, acrescidas de 20% (vinte por cento) serão cobradas do proprietário.

Seção III
Da Utilização Dos Edifícios

Art. 261 Para ser utilizado, qualquer e edifício deverá satisfa­zer as seguintes condições:

I - estar em conformidade com as exigências do Código de Edificações deste Município, tendo em


vista a sua destinação;

II - atender as prescrições da Lei do Plano Diretor Físico deste Município relativas ao zoneamento, ao
estabelecer que a atividade prevista para cada edifício será unicamente aquela permitida para o local.

Art. 262 Quando para aluguel, as casas ou apartamentos, toda vez que vagarem e antes de serem
entregues aos inquilinos, deverão ser vistoriados pelo órgão competente da Prefeitura, a fim de verificar
as condições de habitabilidade.

Parágrafo único. Para atender as exigências do presente artigo, o interessado deverá fazer
requerimento à Prefeitura.

Art. 263 A utilização de edifício residencial para qualquer outra finalidade depende de prévia autorização
da Prefeitura.

Parágrafo único. Para ser concedida autorização a que se refere o presente artigo, será indispensável
que os diversos compartimentos do edifício satisfaçam as novas finalidades e que a utilização pretendida
se enquadre nas exigências da Lei do Plano Diretor Físico deste Município.

Art. 264 Nas edificações com elevadores é obrigatório o cumprimento das seguintes prescrições:
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I - ser colocada em lugar visível e mantida em perfeito e permanente estado de conservação a placa
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de que é proibido aprimorar
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na cabina neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
do elevador;
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II - ser mantida sempre em absoluto estado de conservação a placa com a indicação da capacidade
licenciada, relativa à lotação do elevador, existente numa das paredes da cabina;

III - ficar a cabina do elevador permanentemente em condições de ab­soluta higiene e limpeza;

IV - conservaram-se os ascensoristas, se houver, sempre limpos e convenientemente trajados, de


preferência uniformizados.

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Art. 265 Em toda edificação em que for verificada, a qualquer tempo, a falta de tiragem suficiente ou a
ineficácia da chaminé ou de poço de ventilação, a Prefeitura deverá exigir a instalação de exaus­tores ou
de qualquer dispositivo que realize a tiragem necessária.

Art. 266 No estabelecimento ou nas dependências de estabeleci­mentos em que se constatar, a qualquer


tempo, a falta de funcionamen­to ou ineficaz da instalação de ar condicionado, a Prefeitura deverá exigir
as providências necessárias para que seja restabelecido o funcionamento normal da instalação ou para
que os estabelecimentos ou as dependências em causa sejam dotados de vãos adequados para a
ventilação natural suficiente.

Parágrafo único. Enquanto não for posta em prática uma das provi­dências no presente artigo, a
Prefeitura poderá determinar a interdição do estabelecimento ou das dependências em causa.

Art. 267 No caso de uma única residência edificada com recuo igual ou superior a 5,00m (cinco metros)
de frente, a Prefeitura po­derá permitir, a título precário, a instalação de abrigos pré-fa­bricados para
veículos de estrutura leve de ferro ou de alumínio, com cobertura de plástico ou alumínio.

Parágrafo único. Fica reservado à Prefeitura o direito de exigir, a qualquer tempo, a remoção de
abrigos que se refere o presente artigo, desde que se tornem inconvenientes ou prejudiciais à estética
urbana.

Seção IV
Da Iluminação Das Galerias Formando Passeios e Das Vitrinas e Mostruários

Art. 268As galerias formando passeios deverão ficar iluminadas entre 18 (dezoito) e 22 (vinte e duas)
horas no mínimo.

Art. 269 As vitrinas e mostruários deverão ser mantidos ilumi­nados internamente pelo menos entre 18
(dezoito) e 22 (vinte e duas) horas, nos dias úteis.

Seção V
Das Vitrinas, Balcões e Mostruários

Art. 270 A instalação de vitrina será permitida quando não acarretar prejuízos para a iluminação e
ventilação dos locais a que sejam integradas, nem perturbar a circulação, devendo, inclusive, satisfazer as
exigências de ordem estética.

§ 1º Poderão ser instaladas vitrinas:

a) em passagens,
Valorizamos corredores e vãos de entrada ou quando se consti­tuem em conjunto, ocupando
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amplas entradas de lojas, desde que a passagem livre não fique reduzida a menos de 1,50m (hum metro e
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cinquenta centímetros) de largura;
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b) no interior de Halls ou vestibulos que deem acesso a elevador, se ocuparem área que não reduza a
mais de 20% (vinte por cento) a largura útil das referidas passagens e se deixarem livre passagem míni­ma
de 1,50 (hum metro e cinquenta centímetros) nos edifícios de apartamentos mistos e nos edifícios de
utilização coletivo.

§ 2º As vitrinas-balcões, quando projetadas em frente a vãos de entrada, deverão respeitar o


afastamento mínimo de 1,00m (hum metro) das soleiras dos referidos vãos.

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Art. 271 Os balcões mesmo tendo as características de balcões-vitrinas, só poderão ser instalados se
obedecerem ao que dispõem os parágrafos do artigo anterior.

§ 1º Os balcões destinados à venda de quaisquer produtos ou mer­cadorias não poderão ser


instalados a menos de 1,00 (hum metro) da linha da fachada.

§ 2º Os balcões ou vitrinas-balcões nos halls de entrada de edi­fícios só poderão ser destinados à


exposição de produtos.

Art. 272 A instalação de mostruários nas paredes externas das lojas será permitida nos seguintes casos:

I - se o passeio do logradouro tiver largura mínima de 2,00m (dois metros);

II - se a saliência máxima de quaisquer de seus elementos sobre o plano vertical marcado pelo
alinhamento for de 0,20m (vinte centímetros);

III - se não interceptarem elementos característicos da fachada;

IV - se forem devidamente emoldurados e pintados.

Parágrafo único. Quando a largura do passeio do logradouro for igual ou superior a 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros) poderá existir uma tolerância de 0,50 (cinquenta centímetros), para o
limite de saliência fixado no item II do presente artigo.

Seção VI
Dos Estores

Art. 273 O uso transitório de estores protetores contra a ação do sol, instalados na extremidade de
marquises e paralelamente à fa­chada do respectivo edifício, só será permitido se forem atendidas as
seguintes exigências:

I - não descerem, quando completamente distendidos, abaixo da co­ta de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros) em relação ao nível do passeio;

II - serem de enrolamento mecânico, a fim de que possam ser recolhidos ao cessar a ação do sol;

III - serem mantidos em perfeito estado de conservação e asseio;

IV - serem munidos, na extremidade inferior, de vergalhões metálicos ou de outros dispositivos,


convenientemente capeados e suficientemen­te pesados, a fim de lhes garantir, quando distentidos,
relativa fixidez.sua privacidade
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Art. 274 Para colocação de estores, o requerimento do interessa do ao órgão competente da Prefeitura
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deverá ser acompanhado de desenho em duas vias, representando uma seção normal à fachada na qual
figu­rem o estore ou segmento da fachada e o passeio comas respectivas cotas, quando se destinarem ao
pavimento térreo.

Art. 275 Quando qualquer estore não se achar em perfeito esta­do de conservação, cabe à prefeitura o
direito de intimação ao inte­ressado para retirada imediata da instalação.

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Seção VII
Dos Toldos

Art. 276 É permitida a instalação de toldos nos edifícios não providos de marquises.

§ 1º Nos prédios comerciais construídos no alinhamento de logra­douros, a instalação de toldos


deverá atender aos seguintes requisi­tos:

a) não terem largura superior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros);


b) não excederem a largura do passeio;
c) não apresentarem, quando instalados no pavimento térreo, quais­quer de seus elementos, inclusive
bambinelas, altura inferior à co­ta de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do
passeio;
d) não terem bambinelas de dimensões verticais superiores a 0,60m (sessenta centímetros);
e) não receberem, nas cabeceiras laterais, qualquer planejamento, quando instalados no pavimento
térreo;
f) serem aparelhados com ferragens e roldanas necessárias ao com­pleto enrolamento da peça junto a
fachada.

§ 2º Nos edifícios comerciais construídos recuados do alinhamento de logradouros, de toldos


poderão ser instalados na fachada do edifício até o alinhamento, obedecidas as seguintes exigências:

a) terem o balanço máximo de 3,00m (três metros);


b) terem a altura máxima do pé direito do pavimento térreo;
c) terem o mesmo afastamento lateral exigido para o edifício.

§ 3º Os toldos referidos no parágrafo anterior não poderão ser apoiados em armação ou qualquer
elemento fixado no terreno.

§ 4º Os toldos deverão ser feitos de materiais de boa qualidade e convenientemente acabados.

§ 5º Qualquer que seja o edifício comercial, a instalação de toldos não poderá prejudicar a
arborização e a iluminação pública, nem ocultar placas de nomenclatura de logradouros.

Art. 277para colocação de toldos, o requerimento do interessado ao órgão competente da Prefeitura


deverá ser acompanhado do desenho em duas vias, representado uma seção normal à fachada no qual
figurem o toldo, o segmento da fachada e o passeio com as respectivas cotas, quando se destinarem ao
pavimento térreo.

Art. 278 Os toldos deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação.

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Parágrafo único. Quando qualquer toldo não se encontrar em perfeito estado de conservação o órgão
competente da Prefeitura deverá
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Seção VIII
Dos Mastros Nas Fachadas Dos Edifícios

Art. 279 A colocação de mastros nas fachadas só será permitido se não houver prejuízo para a estética
dos edifícios e para a segurança dos transeuntes.

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Parágrafo único. Os mestres que não satisfazerem os requisitos do presente artigo deverão ser
substituídos, removidos ou suprimidos.

CAPÍTULO VIII
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Seção I
Dos Serviços e Obras Nos Logradouros Públicos

Art. 280Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guias ou escavações na pavimentação de
logradouros públicos poderá ser executado sem prévia licença do órgão competente da Prefeitura, exceto
quando se tratar de reparo de emergência nas instalações situadas sob os referidos logradouros.

Parágrafo único. Quando os serviços de reposição de guias ou de pavimentação de logradouro público


forem executados pela Prefeitura compete a esta cobrar a quem de direito, a importância corresponden­te
de despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento).

Art. 281 Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em logradouro deverá, previamente,
comunicar, para as providên­cias cabíveis, e outras entidades de serviços públicos porventura atingidas
pelo referido serviço ou obra.

Seção II
Das Invasões e Das Depredações Nos Logradouros Públicos

Art. 282 As invasões de logradouros públicos serão punidas de acordo com a legislação vigente.

§ 1º Verificada, mediante vistoria administrativa, a invasão ou a usurpação de logradouro público em


consequência de obra de caráter permanente, a Prefeitura deverá promover imediatamente a demolição
necessária, a fim de que o referido logradouro fique desembaraçado e a área inválida reintegrada na
servidão pública.

§ 2º No caso de invasão por meio de obra ou construção de caráter provisório, o órgão competente
da Prefeitura deverá proceder sumariamente a desobstrução do logradouro.

§ 3º Idêntica providência à referida no parágrafo anterior deverá ser tomada pelo órgão competente
da Prefeitura, no caso de invasão do leito de cursos de água ou valas, de desvio dos mesmos cursos ou
valas e de redução indevida de seção da respectiva vazão.

§ 4º Em qualquer dos casos previstos nos parágrafo anteriores, o infrator, além da penalidade cabível,
será obrigado a pagar à Prefei­tura os serviços feitos por esta acrescentando-se 20% (vinte por cen­to) aos
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custos, correspondentes a despesas de administração.
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nossa
Art. As de
Política
283 depredações
ou destruições de pavimentação, guias, passeios, pontes, galerias, boeiros,
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muralhas, balaustradas, bancos, postes, lâmpadas e quaisquer obras ou dispositivos existentes nos lo­‐
gradouros públicos, serão punidas na forma da legislação vigente.

Parágrafo único. Os infratores do presente artigo ficam obrigados a indenizar a Prefeitura das
despesas que esta fizer, acrescidas de 20% (vinte por cento), na reparação dos danos causados nos leitos
dos logradouros públicos, nas benfeitorias ou nos dispositivos neles existentes.

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Seção III
Da Defesa Dos Equipamentos Dos Serviços Públicos

Art. 284 Não é permitido a quem quer que seja causar quaisquer danos ou avarias nos reservatórios de
água, encanamentos registros ou peças de qualquer natureza do serviço público de abastecimento de
água.

§ 1º A proibição do presente artigo é extensiva aos equipamentos dos serviços públicos de esgotos
sanitários e de esgotos pluviais.

§ 2º A infração das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior fica sujeita a multa e ao
pagamento dos prejuízos causados.

Art. 285 É proibido danificar ou inutilizar linhas telegráficas ou telefônicas e linhas de transmissão de
energia elétrica, estátuas ou qualquer monumento, objeto e material de serventia pública.

Parágrafo único. O infrator das prescrições do presente artigo, além de indenizar os danos causados,
incorrerá em multa.

Seção IV
Da Proibição de Serviços de Atendimento de Veículos em Logradouros Públicos

Art. 286 É vedada a reparação de veículos nos logradouros públicos localizados nas áreas urbana e de
expansão urbana deste Município sob pena de multa.

Parágrafo único. Excetuam-se das prescrições do presente artigo os casos de assistência de urgência,
inclusive os borracheiros que limi­tem sua atividade apenas a pequenos consertos, absolutamente
indispensáveis ao prosseguimento da marcha normal do veículo.

Art. 287Para que os passeios possam ser mantidos em bom estado de conservação e limpeza, os postos
de abastecimento e de serviço de veículos, oficinas mecânicas, garagens de ônibus e caminhões e
estabelecimentos congêneres ficam proibido de soltar, nos passeios, resíduos graxosos.

Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente artigo ficam sujeitos a multa, renovável de
cinco em cinco dias, enquanto os passeios não forem devidamente conservados e limpos.

Seção V
Do Abrigo Para Ponto de ônibus (redação Acrescida Pela Lei nº 7556/2013)

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Art. 287-A Abrigo para ponto de ônibus é o equipamento de uso coletivo instalado em logradouro público
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nossa Política e ao conforto do usuário do sistema de transporte coletivo do Município.
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Parágrafo único. O abrigo para ponto de ônibus conterá, no mínimo:

I - cobertura para proteção de passageiros;

II - banco;

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III - coletor de lixo;

IV - espaço, de no mínimo um metro, ao lado do banco, reservado para pessoas com deficiência que
utilizam cadeiras de rodas;

V - espaço para instalação de placas informativas de horários e itinerários dos ônibus. (Redação
acrescida pela Lei nº 7556/2013)

Art. 287-B O abrigo para ponto de ônibus obedecerá a padrões definidos em regulamento, que
especificarão modelos e dimensões diferenciados, de modo a corresponder às particularidades do local
de instalação e o número de usuários atendidos.

Parágrafo único. Poderá ser instalado abrigo para ponto de ônibus em desconformidade com os
padrões estabelecidos pelo regulamento, desde que haja licenciamento especial do Executivo, com a
finalidade de adaptá-lo a projeto de urbanização e paisagismo. (Redação acrescida pela Lei nº 7556/2013)

CAPÍTULO IX
Dos Muros e Cercas, dos Muros de Sustentação e dos Fechos Divisórios em Geral.

Seção I
Dos Muros e Cercas

Art. 288 É obrigatória a construção de muros nos terrenos não edificados, situados na área urbana deste
Município, mediante prévia licença do órgão competente da Prefeitura.

§ 1º Os muros deverão ser construídos no alinhamento do logradouro público.

§ 2º A construção dos muros deverá ser de alvenaria, conveniente mente revestida, ou de outros
materiais com as mesmas características tendo sempre a altura padrão de 2,00m (dois metros).

§ 3º Os muros deverão ser devidamente conservados e obrigatoria­mente pintados de dois em dois


anos.

§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos portões que derem saída para
logradouros públicos.

Art. 289Na área de expansão urbana deste Município, é permitido o fechamento de lotes não edificados
por meio de cerca de madeira de cerca de arame lixo ou tela, ou de cerca viva, construída no ali­nhamento
do logradouro público.

§ 1º No caso de gradil ou postes de madeiras ou de metal coloca­dos sobre embasamento de granito,


cimento ou tijolo,
Valorizamos sua esse embasamento deverá ter a altura máxima de 0,50 (cinquenta centímetros).
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§ 3º No fechamento de terrenos, é vedado o emprego de plantas venenosas ou que tenham espinhas.

Art. 290 Ao serem intimados pela Prefeitura a executar o fechamento de terrenos e outras obras
necessárias, os proprietários que não atenderem a intimação ficarão sujeitos, além da multa correspon­‐
dente, ao pagamento de custo dos serviços feitos pela Municipalidade acrescida de 20% (vinte por cento).

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Seção II
Dos Muros de Sustentação

Art. 291 Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível do logradouro
em que os mesmo se situa, a Prefeitura deverá exigir do proprietário a construção de muros de
sustentação ou de revestimento de terras.

§ 1º A exigência do presente artigo é extensiva aos casos de necessidade de construção de muros de


arrimo no interior dos terre­nos e nas divisas com os terrenos vizinhos, quando as terras ameaçarem
desabar, pondo em risco construções ou benfeitorias porventura existentes no próprio terreno ou nos
terrenos vizinhos.

§ 2º Os ônus de construção de muros ou obras de sustentação ca­berão ao proprietário onde foram


executadas escavações ou quaisquer obras que tenham modificado as condições de estabilidade
anteriormente existentes.

§ 3º A Prefeitura deverá exigir, ainda, do proprietário do ter­reno, edificado ou não, a construção de


sarjetas ou drenos, para desvio de águas pluviais ou de infiltrações que causem prejuízos ou danos ao
logradouro público ou aos proprietários vizinhos.

Seção III
Dos Fechos Divisórios em Geral

Art. 292Presumem-se comuns os fechos divisórios entre propriedades situadas em qualquer área deste
Município, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer, em partes iguais, para as
despesas de sua construção e conservação na forma do artigo 588 do Código Civil.

Art. 293 Na área urbana deste Município, os fechos divisórios de terrenos não edificados deverão ser
feitos por meio de muros re­bocados e caiados ou de grades de ferro ou madeira assentes sobre alvenaria,
tendo em qualquer caso, altura mínima de 1,80m (hum metro e oitenta centímetros).

Art. 294 Os fechos divisórios de terrenos não edificados e si­tuados na área de expansão urbana deste
Município, salvo acordo expresso entre os proprietários, poderão ser construídos pelas seguin­tes
modalidades:

I - cerca de madeira, cerca de arame liso ou tela de fios metáli­cos lisos e resistentes, tendo altura
mínima de 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros);

II - cerca viva, de espécies vegetais adequadas e resistentes.


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§ 1º Na área rural os fechos divisórios de terrenos poderão ser constituídos pelas modalidades
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indicadas nos itens do presente arti­go ou pelas seguintes:
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a) cerca de arame farpado, com 3 fios, tendo altura mínima de 1,40 (hum metro e quarenta
centímetros);
b) vala com 2,00m (dois metros) de profundidade, 2,00m (dois metros) de largura na boca e 0,50m
(cinquenta centímetros) na base nos casos de terrenos não susceptíveis de erosão.

§ 2º Nos fechos divisórios de terrenos, é proibido o emprego de plantas venenosas na construção de


cercas vivas.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

Art. 295 A construção e conservação de fechos especiais para conter aves domésticas, caprinos, ovinos,
suínos e outros animais de pe­queno porte, correrão por conta exclusiva de seus proprietários.

Parágrafo único. Os fechos especiais a que se refere o presente artigo poderão ser feitos pelas
seguintes formas:

a) cerca de arame farpado, com 10 (dez) fios, no mínimo, e altura de 1,60m (hum metro e sessenta
centímetros);
b) muro de pedras e tijolos de 1,80m (hum metro e oitenta centímetro) de altura;
c) tela de fio metálico resistente, com malha fina;
d) cerca viva, compacta, capaz de impedir a passagem de animais de pequeno porte.

Art. 296Para construção de fechos divisórios em geral de ter­renos não edificados em qualquer área
deste Município, bastará ser solicitada licença à Prefeitura por meio de requerimento dos interessados ao
órgão competente da Municipalidade.

CAPÍTULO X
DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO PÚBLICO

Art. 297É proibido danificar, encobrir ou retirar placas de sinalização de trânsito existentes nas vias
urbanas de circulação pública.

§ 1º A prescrição do presente artigo é extensiva:

a) aos sinais colocados nos logradouros públicos para advertência de perigo ou impedimento de
trânsito;
b) às placas indicativas do sentido do trânsito, marcos itinerários e sinais preventivos existentes nas
estradas e caminhos municipais.

§ 2º O infrator da prescrição do presente artigo será punido com multa, além da responsabilidade
criminal que couber.

Art. 298 Nos logradouros públicos urbanos, ficam proibidos os seguintes atos prejudiciais à segurança no
trânsito público:

I - atirar corpos ou detritos que possam causar danos aos transeuntes ou incomodá-los;

II - conduzir veículo em alta velocidade ou animal em disparada;

III - domar animal ou fazer prova de equitação;

IV - amarrar
Valorizamos suaanimal em poste, árvore, grade ou porta;
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V - arrastar para aprimorar sua experiência
ou qualquer outroneste Portal. Ao
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e pesado;
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VI - conduzir animal bravio ou xucro sem a necessária precaução;

VII - conduzir carro de bois sem guieiro.

Art. 299 Não é permitido embaraçar o trânsito ou molestar pe­destres através dos seguintes meios:

I - não atravessar a pista de rolamento da via pública perpendicularmente de um ao outro passeio;

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II - estacionar inutilmente à porta de qualquer edifício público, pluri-habitacional, de diversões


públicas e de outros usos coletivos;

III - fazer exercícios de patinação, futebol, peteca, diávolo ou de qualquer outro tipo nos passeios e
nas pistas de rolamento.

IV - transitar ou permanecer com qualquer veículo sobre os passeios exceto de condução de criança
ou de paralítico;

V - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;

VI - conduzir ou conservar animais de grande porte sobre os passeios ou jardins.

§ 1º Nos passeios das vias locais poderão trafegar os triciclos e bicicletas de uso exclusivamente
infantil.

§ 2º É vedado a qualquer ciclista apoiar-se em veículo em movimento ou conduzir volume sobre a


cabeça.

Art. 300 Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito, de qualquer veículo ou meio de transporte
que possa ocasionar danos aos logradouros públicos.

§ 1º Nos logradouros de pavimentação asfáltica, é proibido o trânsito de veículo com rodas de aro de
ferro ou tipo semelhante.

§ 2º O infrator das prescrições do presente artigo e do parágra­fo anterior fica sujeito a apreensão
imediata de seu veículo, e ao pagamento dos danos porventura causados na pavimentação.

Art. 301 Em aglomerado urbano, a passagem e o estabelecimento de tropa ou rebanho só serão


permitidos nos logradouros públicos e nos locais para isso designados.

Art. 302 Não é permitido nas estradas municipais:

I - transportar madeira a rastro;

II - conduzir veículo de tração animal que não tenha eixo fixo e rodas com aro de ferro de 0,10m (dez
centímetros) de largura;

III - transitar com veiculo acorrentado nos trechos onde não houver absoluta necessidade;

IV - colocar tranqueiras ou porteiras;

Valorizamos
V - impedirsua privacidadede águas para terrenos marginais;
o escoamento
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VI Política
nossa - danificá-las, sob qualquer forma ou pretexto.
de Privacidade

CAPÍTULO XI
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Art. 303As instalações contra incêndios, obrigatórias nos edifícios de 3 (três) ou mais pavimentos e nos
de mais 750m² (setecen­tos e cinquenta metros quadrados) de área construída, bem como nos edifícios
destinados, no todo ou em parte, à utilização coletiva, obedecendo às prescrições do Código de

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Instalações deste Município.

§ 1º Nos edifícios já existentes em que sejam absolutamente necessárias instalações contra incêndios,
o órgão competente da Prefeitura deverá providenciar a expedição das competentes, intimações, fixando
prazos para seu efetivo cumprimento.

§ 2º As edificações especificadas no presente artigo que não dispuserem de instalações contra


incêndios, na forma prevista, pelo Código de Instalações deste Município, serão obrigadas a instalar extin­‐
tores em locais de fácil acesso ou em cada pavimento.

§ 3º Os prédios de apartamentos até 3 pavimentos deverão dispor, obrigatoriamente, de extintores


de incêndios em locais de fácil aces­so.

§ 4º Em todo e qualquer edifício de utilização coletiva deverá ser exigida a instalação de meios de
alarme de incêndios automáticos e sob comando, bem como de sinalização e indicações específicas que
facilitem as operações de salvamento e de combate a incêndios.

§ 3º É obrigatória a sinalização de equipamento de incêndios, observadas as prescrições normalizadas


pela ABNT.

Art. 304 Todos os estabelecimentos e locais de trabalho bem como escolas, casas de diversões, hospitais
e casas de saúde, deverão eficazmente protegidos contra perigos de incêndios, dispondo de
equipamentos suficientes que permitam combatê-los quando se iniciem e possuindo facilidades para a
saída rápida dos que neles se encontrem, no caso de sinistro.

§ 1º Nos estabelecimentos a que se refere o presente artigo, deve­rão existir, durante as horas de
serviço, pessoas adestradas no uso correto dos equipamentos do combate a incêndios.

§ 2º Em estabelecimentos de mais de um pavimento e onde sejam maiores os perigos de incêndios,


poderá ser exigida a existência de escadas especiais e incombustíveis.

Art. 305 Quando houver extintores manuais, estes deverão ser em número suficiente e ficar tanto quanto
possível equidistantes e distribuídos de forma adequada à extinção de incêndios, dentro de sua área de
proteção, para que os operadores nunca necessitem percorrer mais de 25,00m (vinte e cinco metros).

§ 1º Os extintores deverão ser de tipos oficialmente aprovados, dispondo sempre de selo, conforme
as prescrições normalizadas pela ABNT.

§ 2º Na colocação de extintores deverão ser observados os seguintes requisitos:

a) ficarem, sempre com sua parte superior até 1,80m (hum metro e oitenta centímetros) do piso;
b) não serem colocadas nas escadas;
c) permanecerem desobstruídos;
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d) ficarem sua privacidade
visíveis e sinalizados e sempre em locais de fácil acesso.
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§ 3º
nossa O edifício
Política ou dependência
de Privacidade de edifício onde existirem riscos especiais deverá ser protegido por
unidades extintoras adequadas ao tipo de incêndio, independente da proteção geral, desde que a
distância a percorrer e a adequação estejam em desacordo com as especificações do presente artigo.

As instalações contra incêndios deverão ser mantidas, com todo o respectivo aparelhamento,
Art. 306
permanentemente em rigoroso esta­do de conservação e de perfeito funcionamento.

Parágrafo único. Nos casos de não cumprimento das exigências do presente artigo, o órgão

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competente da Prefeitura deverá providenciar a conveniente punição dos responsáveis e a expedição das
intimações que se fizerem necessárias.

CAPÍTULO XII
Do Registro, Licenciamento, Vacinação Proibição e Captura de Animais nas Áreas Urbana e de Expansão
Urbana.

Art. 307 É proibida a permanência de animais nos logradouros pú­blicos.

Art. 307-A Os proprietários de animais das raças pit buli e rottweiler deverão mantê-los em local
apropriado, ficando proibida a sua permanência nos logradouros públicos.

Parágrafo único. Por local apropriado entende-se aquele que apresente condições de vida animal
saudável e que seja capaz de evitar riscos à integridade física de pessoas ou de outros animais. (Redação
acrescida pela Lei nº 7029/2008)

Art. 308 Os animais encontrados soltos nos logradouros públicos ou nos lugares acessíveis ao público, nas
áreas urbana e de ex­pansão urbana deste Município, serão imediatamente, apreendidos e recolhidos a
depósito da Prefeitura.

Art. 308 Os animais encontrados soltos nos logradouros públicos ou nos lugares acessíveis ao público,
bem como aqueles que provocarem dano à integridade física de pessoas ou de outros animais,
comprovados por laudo médico, serão apreendidos e recolhidos a depósito da Prefeitura. (Redação dada
pela Lei nº 7029/2008)

§ 1º A apreensão de qualquer animal será publicada em edital pela imprensa, sendo marcado o prazo
máximo de 5 (cinco) dias para sua retirada.

§ 1º Após a apreensão do animal, o seu proprietário terá o prazo de 5 (cinco) dias, contados da data
do Boletim de Apreensão para fazer a sua retirada, sem que a Prefeitura Municipal de Araçatuba seja
obrigada a publicar pela imprensa edital comunicando o fato. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)

§ 2º O proprietário de animal apreendido só poderá retirá-lo de depósito da Prefeitura, após provar


sua propriedade de forma indiscutível e pagar a multa devida, as despesas de transporte e manutenção e
as do edital, cabendo-lhe ainda a responsabilidade por quaisquer danos causados pelo animal.

§ 3º No caso de cão matriculado na Prefeitura, que esteja com coleira munida de chapa de matrícula,
o proprietário será devidamente notificado.

§ 4º No caso de cão não matriculado, o proprietário será obriga­do a matriculá-lo.

§ 5º O proprietário do animal apreendido pagará, a título de preço público, o valor correspondente a


5 (cinco) UFMs para cada dia que o animal permanecer no depósito da Prefeitura. (Redação acrescida
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Lei nº 4118/1994)
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Art.
nossa O animal
309Política raivoso
ou portador de moléstia contagiosa ou repugnante que for apreendido, deverá
de Privacidade
ser imediatamente abatido.

Art. 310 O animal apreendido que não for retirado dentro do prazo previsto no parágrafo 1º do artigo
308 deverá ter um dos seguintes destinos, conforme o caso:

I - ser distribuído a casas de caridade, para consumo, quando se tratar de ave, suíno, caprino ou
ovino;

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II - ser vendido em leilão público, se for bovino, equino, muar ou cão de raça, observadas as
prescrições deste Código referentes à ma­téria.
II - Ser colocado à disposição do Zoológico Municipal para a alimentação de felinos, após o abate,
observadas as prescrições deste Código referentes à matéria. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)

II - Ser vendido em leilão público, conforme estabelece a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de
1993, se for bovino, muar ou eqüino. (Redação dada pela Lei nº 5955/2001)

Parágrafo único. Excetuam-se da prescrição do item II do presen­te artigo os cães que não forem de
raça, estejam ou não matriculados os quais serão sacrificadas, pelo processo mais rápido, caso não sejam
procurados dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a contar do momento de seu recolhimento a
depósito da Prefeitura.
Parágrafo único. Excetuam-se da prescrição do item II do presente artigo, os cães e gatos, de raça ou
não, matriculados ou não que não forem procurados dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas a
contar do momento de seu recolhimento a depósito da Prefeitura, os quais serão colocados à disposição
de Faculdades de Veterinária do Município ou da região para servirem de cobaias com fins científicos ou
sacrificados por processo comprovadamente mais rápido e indolor. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)

Parágrafo único. O animal que não for arrematado, por falta de interessados na sua aquisição, será
colocado à disposição do Zoológico Municipal para alimentação de felinos, após seu abate. (Redação dada
pela Lei nº 5955/2001)

Art. 311 Todos os proprietários de cães serão obrigados a matriculá-los na Prefeitura.

§ 1º A matrícula de cães será feita mediante apresentação dos seguintes documentos:

a) recibo de pagamento da chapa de matrícula, fornecida pela Prefeitura;


b) certificado de vacinação antirrábica, fornecida por serviço le­galmente habilitado ou por
veterinário.

§ 2º A matrícula de cães será feita no órgão competente da Prefeitura em qualquer época do ano,
devendo constar do registro os seguin­tes elementos:

a) número de ordem da matrícula;


b) nome e endereço do proprietário;
c) nome, raça, sexo, pelo, cor e outros sinais característicos do animal.

§ 3º A chapa de matrícula será de metal e contará o número de or­dem desta e o ano a que se referir.

§ 4º Para ser matriculado, cada cão deverá ter açaimo e coleira, sendo colocada nesta a chapa de
matrícula.

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§ 5º Anualmente, é obrigatória a renovação da matrícula de todo e qualquer cão.
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Art.
nossa Mesmo
312Política matriculado,
qualquer cão só poderá andar nos logradouros públicos se levar açaimo e
de Privacidade
coleira com a chapa de matrícula e se estiver em companhia de seu proprietário, respondendo este pelas
perdas e danos que o animal porventura causar a terceiros.

Parágrafo único. Excetuam-se da permissão do presente artigo os cães da espécie "bull-dog`s" e os de


parte igual ou maior que os da espécie "boxer", os quais não poderão permanecer nos logradouros
públicos mesmo açaimados e em companhia de seu proprietário.

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Art. 313 Na área deste Município, ninguém poderá ter cães, mes­mo matriculados, que perturbem o
silêncio noturno.

§ 1º Para atender a exigência do presente artigo, os cães deverão ser mantidos com açaimo durante a
noite, mesmo no interior do imóvel.

§ 2º Quando não forem atendidas as prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior, o cão
será apreendido e o seu proprietário será multado.

Art. 314 Ficam proibidos os espetáculos de foras e as exibições de cobras e quaisquer animais perigosos,
sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.

Parágrafo único. A proibição do presente artigo é extensiva a divertimentos públicos com animais
açulados uns contra os outros, mesmo em lugares particulares a eles destinados.

É vedada a criação de abelhas, equinos, muares, bovinos, caprinos e ovinos nas áreas urbanas e
Art. 315
de expansão urbana deste Município.

Art. 315. É vedada a criação de abelhas com ferrão, equinos, muares, bovinos, caprinos e ovinos nas
áreas urbanas e de expansão urbana deste Município. (Redação dada pela Lei nº 8489/2022)

§ 1º Inclui-se na proibição do presente artigo a criação ou engorda de suínos.


§ 1º Inclui-se na proibição do presente artigo a criação ou engorda de suínos, desde que não atenda
às normas de higiene pública prescritas na legislação vigente. (Redação acrescida pela Lei nº 5802/2000)

§ 1º Inclui-se na proibição do presente artigo a criação ou engorda de suínos. (Redação dada pela Lei
nº 6827/2007)

§ 3º Os proprietários de cevas atualmente existentes nas áreas especificadas no presente artigo, terão
o prazo improrrogável de 90 (no venta) dias, a contar da data da publicação deste Código, para remoção
dos animais.

Art. 316 É proibido manter, em pátios particulares, nas áreas urbanas e de expansão urbana deste
Município, bovinos, suínos, caprinos e ovinos destinados ao abate.
Parágrafo único. Excetua-se do disposto no "caput" deste artigo e no Artigo 315 a expressão "manter
ou criar equínos, muares, bovinos, caprinos e ovinos, em áreas iguais ou superiores a cinco mil metros
quadrados". (Redação acrescida pela Lei nº 5090/1997)

Art. 316 É proibida a manutenção, em pátios particulares localizados nas áreas urbana e de expansão
urbana deste Município, com área inferior a cinco mil metros quadrados, de equinos, muares, bovinos,
caprinos e ovinos. (Redação dada pela Lei nº 5802/2000)

Art. 317Não é permitido criar pombos nos forros das residências, nem galinhas nos porões e no interior
das habitações.sua privacidade
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Art.
nossa Na área
318Política rural deste
Município, os proprietários de gado serão obrigados a ter cercas reforçadas e
de Privacidade
a adotar providências adequadas para que o mesmo não incomode ou cause prejuízos a terceiros nem
vagueie pelas estradas.

Parágrafo único. Os proprietários que infringirem as prescrições do presente artigo ficam sujeitos às
penalidades legais.

Art. 319 É proibido a qualquer pessoa maltratar animais ou praticar ato de crueldade contra os mesmos,

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a exemplo dos seguintes:

I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às forças do
animal;

II - colocar sobre animais carga superior a 150 KG (cento e cinquenta quilos);

III - montar animais que já tenham a carga permitida;

IV - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleija­dos, enfraquecidos ou extremamente


magros;

V - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de oito horas contínuas sem descanso ou mais de seis
sem água e alimentos apropriados;

VI - martirizar animais para deles alcançar esforços excessivos;

VII - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar-se à custa de
castigos e sofrimentos;

VIII - castigar com rancor e excesso qualquer animal;

IX - conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas, ou em qualquer posição
anormal, que lhe possa ocasionar so­frimentos;

X - transportar animais amarrados à traseira de veículos ou atados um ao outro pela cauda;

XI - abandonar, em qualquer ponto, animais doentes, extenuantes, enfraquecidos ou feridos;

XII - amontar animais em depósitos insuficientes ou sem água, luz e alimentos;

XIII - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção de animais.

XIV - empregar arreios que possa constranger, ferir ou magoar o animal;

XV - usar arreios sobre partes feridas, contusões ou chagas de ani­mais;

XVI - praticar qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarrete violência e
sofrimento para o animal.

CAPÍTULO XIII
DAS QUEIMADAS O DOS CORTES DAS ÁRVORES E DAS PASTAGENS
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Art. 320 A prefeitura colaborará com a União e o Estado no sentido de evitar devastações de florestas e
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bosques e de estimular o plantio de árvores.
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Art. 321Para evitar a propagação de incêndios, deverão ser obrigatoriamente observadas, nas
queimadas, as medidas porventura necessárias.

Art. 322 Não é permitido a quem quer que seja, atear fogo em pastagens, palhas ou matos que limitem
com imóveis vizinhos, sem tomar as seguintes precauções:

I - preparar aceiros de 7,00m (sete metros) de largura, no mínimo, sendo dois e meio capinados e

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varridos e o restante roçado;

II - mandar aviso escrito e testemunhado aos confinantes, com antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento de fogo.

Art. 323 É vedado atear fogo em matas, bosques, capoeiras, lavouras e pastagens ou campos alheios.

Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos ou pastagens de
criação em comum.

Art. 324A árvore que, pelo seu estado de conservação ou pela sua estabilidade, oferecer perigo para o
público ou para o proprie­tário vizinho, deverá ser derrabadas pelo proprietário do terreno onde existir, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após a intimação pela Prefeitura.

Parágrafo único. Não sendo cumprida a exigência do presente artigo, a árvore será derrubada pela
Prefeitura, pagando o proprietário as despesas correspondentes, acrescidas de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo da multa cabível.

Art. 325 Fica proibida a formação de pastagens nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município.

CAPÍTULO XIV
DA EXTINÇÃO DOS FORMIGUEIROS

Art. 326 Todo proprietário de terreno, dentro do território deste Município, é obrigado a extinguir os
formigueiros porventura existentes dentro de sua propriedade.

§ 1º Verificada, pela fiscalização da Prefeitura, a existência de formigueiros, deverá ser feita imediata
intimação ao proprietário do terreno onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se o prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias para ser procedido o seu extermínio.

§ 2º Se, após o prazo fixado, não foram extintos os formigueiros, a Prefeitura se incumbirá de fazê-lo,
sem prejuízo da multa ao infrator.

Art. 327No caso de extinção de formigueiro em edificação que exija demolições ou serviços especiais,
estes deverão ser executados sob a responsabilidade de profissional habilitado, com assistência direta do
proprietário do imóvel ou de seu representante legal.

Art. 328Quando a extinção de formigueiros for feita pela Prefeitura, será cobrada uma remuneração
correspondente ao custo do serviço.

§ 1º A remuneração referida no presente artigo, corresponderá as despesas com mão de obra,


transporte e inseticida.
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§ 2º A remuneração será cobrada no ato de prestação do serviço, por parte da Prefeitura, na forma
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determinada pela legislação muni­cipal vigente.
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TÍTULO IV
Da Localização e do Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Industriais Prestadores de Serviços
ou Similares.

CAPÍTULO I
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

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Art. 329 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços ou similar poderá instalar-
se no Município, mesmo transitoriamente, nem iniciar suas atividades, sem prévia licença de localização e
funcionamento outorgada pela Prefeitura o som que seus responsáveis tenham efetuado o pagamento da
taxa devida.

§ 1º Considera-se similar a todo o estabelecimento sujeito a tributação não especificamente


classificado como comercial, industrial ou prestador de serviço.

§ 2º A eventual inserção de tributos municipais não implica na dispensa de licença de localização.

§ 3º As atividades cujo exercício depende de autorização de competência exclusiva da União ou do


Estado não estão isentas de licença de localização, para que possam observar as prescrições de
zoneamento estabelecidas pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município.

Art. 330A licença de localização de estabelecimento comercial industrial, prestador de serviços ou similar
deverá ser solicitada pelo interessado ao órgão competente da Prefeitura antes da localização pretendida
ou cada vez que se deseja realizar mudança do ramo da atividade.

§ 1º Do requerimento do interessado ou de seu representante legal, feito em impresso apropriado de


órgão competente da Prefeitura, deverão constar, obrigatoriamente:

a) nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funcionará o estabelecimento ou


será desenvolvida a atividade comercial industrial, prestadora de serviço ou similar;
b) localização do estabelecimento, seja nas áreas urbanas e de expansão urbana, ou seja na área
rural, compreendendo numeração do edifício, pavimento e sala ou outro tipo de dependência ou sede,
conforme o caso, ou de propriedade rural a ele sujeita;
c) espécies principal e acessórias da atividade, com todos as dis­criminações, mencionando-se no caso
de indústria as matérias primas a serem utilizadas e os produtos a serem, fabricados;
d) área total do imóvel, ou da parte deste, ocupada pelo estabele­cimento e suas dependências;
e) número de operários e empregados e horário de trabalho;
f) potência a ser consumida, se for o caso;
g) relação, especificações e localização das máquinas, motores, caldeiras, prensas ou compressores,
quando for o caso;
h) número de fornos, fornalhas e chaminés, se for o caso;
i) aparelhos purificadores de fumaça w aparelhos contra poluição do ar, se for o caso;
j) instalações do abastecimento de água e de esgotos sanitários, especificando se estão ligadas às
redes públicas de águas e de esgotos;
k) instalações elétricas e de iluminação;
l) instalações e aparelhos para extinção de incêndios;
m) outros dados considerados necessários.

§ 2º O impresso deverá trazer a assinatura do interessado.


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a) cópias da carta de ocupação, do local, quando o imóvel for utili­zado pela primeira vez para
atividade comercial, industrial, prestadora de serviço ou similar;
b) cópia do projeto aprovado do edifício onde se pretende executar a instalação ou indicação do
número de processo em que foi concedida aprovação pela Prefeitura;
b) Quando novo, cópia do projeto aprovado do edifício onde se pretende executar a instalação ou
indicação do número do processo em que foi concedida a aprovação peta Prefeitura, ou, quando já
existente, projeto de regularização aprovado do edifício onde se pretende executar a instalação. (Redação

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dada pela Lei nº 6044/2001) (Revogado pela Lei nº 6400/2004)


c) memorial industrial, quando for o caso.

Art. 331 A concessão da licença de localização e funcionamento de estabelecimento comercial, industrial,


prestador de serviço ou si­milar dependerá do preenchimento dos seguintes requisitos.

I - atender às prescrições do Código de Edificações e da Lei do Plano Diretor Físico deste Município;

II - satisfazer as exigências legais de habitação e as condições de funcionamento.

§ 1º Verificado pelo órgão competente da Prefeitura o preenchimento dos requisitos fixados pelo
presente artigo, deverá ser realizada a necessária vistoria do estabelecimento comercial, industrial,
prestador de serviço ou similar antes da concessão da licença de localização e funcionamento.

§ 2º O fato de já ter funcionado, no mesmo local, estabelecimento igual ou semelhante, não cria
direito para abertura de novo estabele­cimento.

§ 3º Nos edifícios de apartamentos serão permitidos no pavimento térreo consultórios médicos ou


dentários, escritórios, cabeleireiros, institutos de beleza e modistas, observadas as prescrições do Código
de Edificações e da Lei do Plano Diretor Físico deste Município.

§ 4º Nas lojas e sobre-lojas ou nos compartimentos de permanência prolongada para uso comercial,
serão permitidas alfaiatarias, relojoarias, ouriversarias, lapidações e similares, respeitadas as exigências
deste Código relativas a ruídos e trepidações.

§ 5º O estabelecimento industrial que tiver máquinas, fornalhas, fornos e outros dispositivos onde se
produza ou concentre calor, deverá dispor de locais apropriados para depósitos de combustíveis e
manipulação de materiais inflamáveis quando necessários.

§ 6º Os galpões ou barracões não poderão ser destinados a fábricas.

Art. 332 A licença de localização e instalação inicial é conce­dida pelo órgão competente da Prefeitura
mediante despacho, expedindo se o correspondente alvará de funcionamento.

§ 1º O alvará conterá as seguintes características essenciais do estabelecimento:

a) localização;
b) nome, firma ou razão social sob cuja responsabilidade funcionar;
c) ramos, artigos ou atividades licenciadas, conforme o caso;
d) horário de funcionamento.

§ 2º A licença valerá apenas para o exercício em que for concedi­da.

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caráter provisório valerá pelo prazo nela estipulado.
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Privacidade das características essenciais do estabelecimento, o interessado deverá
requerer novo alvará.

§ 5º Quando se verificar extravio do alvará existente, o novo alvará deverá ser requerido no prazo de
5 (cinco) dias, a contar da da­ta do extravio.

§ 6º No caso de alteração dos termos do alvará existente por ini­ciativa do órgão competente da
Prefeitura, esto deverá expedir novo alvará no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da data da referi­‐

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da alteração.

§ 7º O alvará deverá ser conservado, permanentemente, em lugar visível.

CAPÍTULO II
DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 333Anualmente, a licença de localização e funcionamento deverá ser renovada e fornecida pelo
órgão competente da Prefeitura ao interessado independente de novo requerimento.

§ 1º Quando se tratar de estabelecimento de caráter permanente será necessário novo requerimento


se a licença de localização e funcionamento tiver sido cassado ou se as características constantes da li­‐
cença não mais corresponderem às do estabelecimento licenciado.

§ 2º Antes da renovação anual da licença de localização e funcionamento, o órgão competente da


Prefeitura deverá realizar a necessária inspeção do estabelecimento e de suas instalações, para verificar
as condições de segurança e de higiene.

§ 3º Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem estar na posse da licença a
que se refere o presente artigo.

§ 4º O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior poderá acarretar a interdição do


estabelecimento, mediante autorização do órgão competente da Prefeitura.

§ 5º A interdição será precedida da notificação preliminar ao responsável pelo estabelecimento,


dando-se-lhe o prazo máximo de 15 (quinze) dias para regularizar sua situação.

§ 6º A interdição não exime o infrator do pagamento das multas cabíveis.

Art. 334 Para mudança de local de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços ou similar
deverá ser solicitada a necessária permissão ao órgão competente da Prefeitura, a fim de ser verificado se
o novo local satisfaz as prescrições legais.

Parágrafo único. Todo aquele que mudar estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço
ou similar de local sem autorização expressa da Prefeitura, será passível das penalidades previstas nes­te
Código.

CAPÍTULO III
DA CASSAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 335 A licença de localização de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço ou similar
poderá ser cassada nos seguintes casos:
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I - quando for exercida atividade diferente da requerida e licen­ciada;
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II - quando o proprietário licenciado se negar a exibi-la à auto­ridade municipal competente, ao ser
solicitado a fazê-lo;

III - quando não dispuser das necessárias condições de higiene ou de segurança;

IV - quando no estabelecimento forem exercidas atividades prejudi­ciais à saúde ou higiene;

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V - quando se tornar local de desordem ou imoralidade;

VI - quando o funcionamento do estabelecimento for prejudicial à ordem ou ao sossego público;

VII - quando tenham sido esgotados, improficuamente, todos os meios de que disponha o fisco para
obter o pagamento de tributos devidos pelo exercício da atividade;

VIII - quando o responsável pelo estabelecimento se recusar obstina­damente ao cumprimento das


intimações expedidas pela Prefeitura, mesmo depois de aplicadas multas ou outras penalidades cabíveis;

IX - nos demais casos previstos em leis.

Parágrafo único. Cassada a licença, não poderá o proprietário do estabelecimento, salvo se for
revogada a cassação, obter outra para o mesmo ramo de atividade ou para ramo idêntico durante três
anos.

Art. 336 Publicado o despacho denegatório de renovação de licença ou o ato de cassação de licença, bem
como expirado o prazo de vigência da licença temporária, deverá ser o estabelecimento imediatamente
fechado.

§ 1º Quando se tratar de exploração de atividade, ramo ou arti­go cuja licença tenha sido negada ou
cassada ou cujo prazo de vigên­cia da licença temporária tenha expirado, a exploração em causa deverá
ser imediatamente interrompida.

§ 2º Sem prejuízo das multas cabíveis, o Prefeito poderá ouvida a Procuradoria jurídica da Prefeitura,
determinar que seja compulsoriamente fechado o estabelecimento, requisitando, para esse fim, se
necessário, o concurso da força policial.

CAPÍTULO IV
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORAS
DE SERVIÇOS

Art. 337 A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de


serviços no Município, obedecerão aos seguintes horários, observados os preceitos da legislação federal
que regula o contrato de duração e as condições de trabalho:

I - para a indústria em geral:

a) abertura e fechamento: entre 7:00 e 17:30 horas, de segunda a sexta;


b) abertura e fechamento: entre 7:00 e 12:30 horas, aos sábados;

II - para o comércio e a prestação de serviços em geral:


a) abertura
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8:00 horas e fechamento às 18:00 horas, de segunda à sexta;
b) abertura às 8:00 horas e fechamento às 12:00 horas, aos sábados.
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II - Para o comércio varejista e atacadista e prestador de serviços em geral.

a) abertura às 08,00 horas e fechamento às 18,00 horas, de segunda a sexta;

b) abertura às 08,00 horas e fechamento às 12,00 horas, aos sábados. (Redação dada pela Lei nº
3198/1989)

§ 1º Aos domingos e nos feriados nacionais, estaduais e municipais, os estabelecimentos industriais,

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comerciais e prestadoras de serviços permanecerão fechados.

§ 2º Apesar de terem de observar, obrigatoriamente, o horário normal de funcionamento, os


entrepostos de acessórios de veículos poderão servir ao público a qualquer hora do dia ou da noite.

§ 3º Desde que requerida licença especial, o funcionamento de estabelecimentos comerciais,


industriais e prestadores de serviços po­derá verificar-se fora do horário normal de abertura e
fechamento.

§ 3º Desde que requerida licença especial, o funcionamento de estabelecimentos industriais e


prestadores de serviços poderá verificar-se fora do horário normal de abertura e fechamento. (Redação
dada pela Lei nº 3198/1989)

§ 4º Nos estabelecimentos de trabalho onde existam máquinas ou equipamentos que não


apresentem diminuição sensível das perturbações com a aplicação de dispositivos especiais, estas
máquinas ou estes equipamentos não poderão funcionar entre 18 e 7 horas, nos dias úteis nem em
qualquer hora aos domingos e nos feriados.

Art. 338 Em qualquer dia e hora, será permitido o funcionamento dos estabelecimentos que se
dediquem às seguintes atividades, excluí­do o expediente de escritório, observadas as disposições da
legislação trabalhista quanto ao horário de trabalho e ao descanso dos empregados:

I - impressão de jornais;

II - distribuição de leite;

III - frio industrial;

IV - produção e distribuição de energia elétrica;

V - serviço de abastecimento de água potável e serviço de esgotos sanitários;

VI - serviço telefônico, telegráfico, radiotelegráfico e radiodifusão;

VII - distribuição de gás;

VIII - garagens comerciais;

IX - serviços de transporte coletivo;

X - agências de passagens;

XI - postos de serviço e de abastecimento de veículos;


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XII - oficinas
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XIII - despachos de empresas de transportes de produtos perecíveis;

XIV - serviço de carga e descarga de armazéns cerealistas, inclusive companhias de armazéns gerais;

XV - institutos de educação ou de assistência;

XVI - farmácias, drogarias e laboratórios;

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XVII - hospitais, casas de saúde e postos de serviços médicos;

XVIII - hotéis, pensões e hospedarias;

XIX - casas funerárias.

Art. 339 O horário de funcionamento das farmácias e drogarias é das 8:00 ás 18:00 horas, nos dias úteis.
(alterado lei nº 2182/80).
§ 1º É permitido a farmácias ou drogarias permanecerem ininterru­ptamente abertas dia e noite, se
assim pretenderem.
§ 1º Fica estabelecido o seguinte plantão noturno de farmácias e drogarias aos domingos e feriados,
e nos demais dias da semana, obedecendo rigorosamente a escala fixada pelo Executivo, por decreto,
consultados seus proprietários, fazendo-se rodizio:
a) das 18:00 às 22:00 horas, semanalmente, cinco farmácias e drogarias;
b) ininterruptamente aberta dia e noite, durante a semana, uma das cinco farmácias e drogarias que
estiver de plantão. (Redação dada pela Lei nº 1606/1972)
§ 2º É obrigatório o serviço de plantão das farmácias e drogarias aos domingos e nos feriados, no
período diurno e noturno, e nos demais dias da semana, no período noturno, sem interrupção de horário.
§ 2º As farmácias e drogarias ficam obrigadas a afixar placas indicativas das que estiverem de
plantão. (Redação dada pela Lei nº 1606/1972)
§ 3º Aos domingos e nos feriados, o horário de plantão começa às 8:00 horas da manhã e termina às
18:00 horas do mesmo dia.
§ 3º A inobservância das prescrições do presente artigo e parágrafos, implicará em multa
equivalente a dois salários mínimos vigentes na sede do Município, em primeira infração, e na segunda
infração, será a farmácia e drogaria excluída do plantão estabelecido. (Redação dada pela Lei nº
1606/1972)
§ 4º Durante a noite dos dias úteis, o horário de plantão é das 18:00 horas às 8:00 horas do dia
seguinte. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 5º As farmácias e drogarias que fizerem plantão no domingo obedecerão ao horário fixado no
presente artigo durante todos os dias úteis da semana seguinte. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 6º As farmácias e drogarias ficam obrigados a afixar placas indicativas das que estiveram em
plantão. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 7º O regime obrigatório de plantão obedecerá, rigorosamente, à escala fixada por meio de decreto
do Prefeito, consultados os proprietários de farmácias e drogarias. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 8º Mesmo quando fechadas, as farmácias e drogarias poderão, em casos de urgência, atender ao
público a qualquer hora do dia ou da noite. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 9º A inobservância das prescrições do presente artigo e dos parágrafos anteriores implicará em
multa, dobrada na reincidência. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 4º Se, não obstante as multas, houver reiteração na inobservância por parte de qualquer farmácia
ou drogaria das prescrições do pre­sente artigo e dos parágrafos anteriores, a licença de seu
funcionamento poderá ser cassada, sem prejuízo de outras medidas que se impuserem. (Renumerado
pela Lei nº 1606/1972)
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§ 11 As prescrições relativas às farmácias e drograrias poderão ser extensivas aos laboratórios de
análises.
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Art. 339 O horário de funcionamento de farmácias e drogarias será:
I - de segunda feira a sexta feira: das 8,00 às 18,00 horas;
II - nos sábados, das 8,00 às 12,00 horas.
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão" obrigatório diurno e noturno.
§ 2º Para os efeitos desta lei, entende-se como "Plantão diurno e noturno" obrigatório o
funcionamento de farmácia e drogaria:

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I - PLANTÃO DIURNO:
a) nos sábados, das 12,00 horas às 18,00 horas;
b) nos domingos e feriados, das 08,00 às 18,00 horas;
II - PLANTÃO NOTURNO:
a) diariamente, das 18,00 às 08,00 horas do dia imediato.
§ 3º O "Plantão Diurno e Noturno" obrigatório de farmácias e drogarias, em forma de rodízio, por
grupos, para funcionamento diário ou semanal, e as disposições a ele relativas serão regulamentadas por
decreto e a escala incluíra pelo me­nos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o plantão noturno
integral, fican­do as demais limitadas até às 22,00 horas.
§ 3º-A Entretanto, o plantão noturno obrigatório a que se refere o § 3º e a ser regulamentado por
decreto, deverá incluir pelo menos uma farmácia ou drogaria situada dentro do seguinte perímetro,
estabelecido tão só para os fins des ta lei e abrangendo os lados pares e ímpares das respectivas ruas e
vias públicas a seguir nomeadas: "Começa na esquina da Rua Tabajaras com a Rua Major Mendonça,
segue por esta até encontrar a Rua 15 de Novembro, segue por esta até a Praça Nove de Julho, contorna a
Praça até encontrar a Rua Tupi, segue por esta até encontrar a Rua 15 de novem­bro, segue por esta até
encontrar a Rua Prudente de Moraes, segue por esta, ultrapassando muros laterais e via férrea e Avenida
Rangel Pestana em direção à Rua Saldanha Mari­nho, segue por esta até encontrar a Rua Gonçalves Ledo,
segue por esta atravessando a Rua Marcílio Dias e contornando a terreno do atual almoxarifado municipal
até encontrar a Avenida Rangel Pestana, segue por esta até encontrar a primeira passagem sobre os
trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à Rua Regente Feijó, segue por esta até a Praça Getúlio
Vargas continuando em frente e em direção à Praça João Pessoa e Rua Tabajaras, seguindo por esta até o
ponto de partida. (Redação acrescida pela Lei nº 2465/1983)
§ 3º-B O Executivo Municipal terá a faculdade de não orga­nizar o plantão noturno obrigatório a que
se referem os SSSS 3º e 3º-A deste Artigo, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou dragaria que se
obrigue a manter o respectivo - estabelecimento aberto e em atendimento ao público permanente e
efetivamente, durante o horário estabelecido nesta Lei para a plantão noturno obrigatório. Falhando o
compromisso de tal farmácia ou drogaria, ou de tais farmácias ou drogarias que se obriguem como dito
no primeiro período deste parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organi­zará o plantão
noturno obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do § 3º e dentro do perímetro estabelecido no §
3º-A deste Artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente aberta ao público, pelo menos
una farmácia ou drogaria no período de plantão noturno e obrigatório, obedecida o parímetro referida,
para assegurar o funcio­namento noturno de farmácia ou drogaria localizada em região central e de maior
porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço noturno. (Redação acrescida pela Lei nº
2465/1983)
§ 3º-C A farmácia ou drogaria que solicitar autorização e se obrigar ao funcionamento noturno para
atendimento ao público, se não mantiver duran­te o ano civil em efetivo e permanente funcionamento
durante todo o período noturno referido nesta Lei, ficará sujeita à multa de três valores de referência e
em dobro nas reincidências. (Redação acrescida pela Lei nº 2465/1983)
§ 4º A inobservância das prescrições do presente artigo, seus parágrafos e decreto regulamentador,
assim como de outras disposições atinentes, implicará na aplicação de multa equivalente a 01 [um) valor
de referência na primeira infringência, elevada ao dobro, sucessivamente, em cada reincidência.
§ 5º Se não obstante a aplicação das três (03) primeiras multas, conforme parágrafo anterior, houver
reiteração na inobservância do disposto neste artigo por parte de qualquer farmácia ou drogaria, sem
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da aplicação de uma quarta multa, aplicada em valor progressivo, conforme parágrafo anterior, o
infrator terá sua licença cancelada,
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§ 6º Será admitida uma tolerância de 15 (quinze) minutos no horário funcionamento de farmácia e
drogaria.
§ 7º Todas as farmácias e drogarias estão obrigadas a afixar em local externo, de fácil visibilidade
para o publico, placas informativas, de tipo retangular, na medida de 0,60 (sessenta) centímetros de
comprimento por 0,30 (trinta) cen­tímetros de largura, onde constem os nomes e endereços das firmadas
e drogarias que estiverem de plantão (diurno e noturno).
§ 8º As licenças especiais de funcionamento concedidas pelo Executivo ao comércio em geral, não

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podem ser extensivas aos estabelecimentos de que trata a presente lei, os quais ficam sujeitos aos
plantões normais (diurno e noturno). (Redação dada pela Lei nº 2182/1980)

Art. 339 O horário de funcionamento de farmácias e drogarias será: (Redação dada pela Lei nº
2986/1988)
I - De segunda-feira a sexta-feira, das 08:00 às 18:00 horas e, opcionalmente, até as 19:00 horas,
com 15 (quinze) minutos de tolerância; (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
II - Aos sábados das 08:00 às 12:00 horas e, opcionalmente, até as 13:00 horas. (Redação dada pela
Lei nº 2986/1988)
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão" obrigatório diurno e noturno. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão Obrigatório". (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se como "Plantão diurno e noturno" obrigatório de farmácias
e drogarias:
I - PLANTÃO DIURNO:
a) aos sábados, das 12:00 às 18:00 horas;
b) aos domingos e feriados, das 08:00 as 18:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
II - PLANTÃO NOTURNO:
a) diariamente, das 18:00 às 08:00 do dia imediato. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se como "Plantão" obrigatório de farmácias e drogarias:
I - aos sábados, o horário compreendido das 12:00 às 22:00 horas;
II - aos domingos e feriados, o horário compreendido das 08:00 às 22:00 horas. (Redação dada pela
Lei nº 3034/1988)
§ 3º O "Plantão Diurno e Noturno" obrigatório de farmácias e drogarias, em forma de rodízio, por
grupos, para funcionamento diário ou sema­nal, e as disposições a ele relativas serão regulamentadas por
decreto, sendo que a escala incluirá pelo menos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o plantão
noturno integral, ficando as demais limitadas até as 22:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 3º O "Plantão" obrigatório de farmácias e drogarias, em for­ma de rodízio, por grupos, para
funcionamento diário ou semanal, e as dispo­sições a ele relativas serão regulamentadas por decreto,
sendo que a escala incluirá pelo menos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o Plantão integral,
que irá até as 08:00 horas do dia imediato, ficando as demais limitadas até as 22:00 horas. (Redação dada
pela Lei nº 3034/1988)
§ 4º A inobservância das prescrições do presente artigo, seus parágrafos e decreto regulamentador,
assim como de outras disposições atinentes, implicará na aplicação de multa equivalente a 10 (dez)
salários mínimos referência na primeira infringência, elevada ao dobro, sucessivamente, em cada
reincidência. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 5º Se não obstante a aplicação das 03 (três) primeiras multas conforme parágrafo anterior houver
reiteração na inobservância do disposto neste artigo por parte de qualquer farmácia ou drogaria, sem
prejuízo da aplicação de uma quarta multa, aplicada em valor progressivo, conforme pará­grafo anterior, o
infrator terá sua licença cancelada, só podendo ser renova­da no novo exercício, desde que pagas as
multas e o novo alvará. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 6º O plantão noturno obrigatório a que se refere o § 3º, a ser regulamentado por decreto, deverá
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uma farmácia ou dro­garia situada dentro do seguinte perímetro, estabelecido, tão só
para os fins desta Lei, e abrangendo
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nossa Política"Começa na esquina da rua Tabajaras com a rua Ma­jor Mendonça, segue por esta até
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encontrar a rua 15 de Novembro, segue por esta até encontrar a rua Prudente de Moraes, segue por esta,
ultrapassando mu­ros laterais e via férrea e avenida Rangel Pestana em direção à rua Saldanha Marinho,
segue por esta até encontrar a rua Gonçalves Ledo, segue por esta atravessando a rua Marcílio Dias e
contornando o terreno do atual almoxarifado municipal até encontrar a avenida Rangel Pestana, segue
por esta até encontrar a 1ª passagem sobre os trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à rua
Regente Feijó, segue por esta até a Praça Getúlio Vargas continuando em fren­te e em direção à Praça João
Pessoa e rua Tabajaras, seguindo por esta até o ponto de partida. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)

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§ 6º O "Plantão" a que se refere o § 3º a ser regulamentado por Decreto, deverá incluir pelo menos
uma farmácia ou drogaria situada dentro do seguinte perímetro, estabelecido tão só para os fins desta
Lei, e abran­gendo os lados pares e ímpares das respectivas ruas e vias públicas a seguir nomeadas:
"Começa na esquina da rua Tabajaras com a rua Major Mendonça, se­gue por esta até encontrar a rua 15
de Novembro, segue por esta até encon­trar a rua Prudente de Moraes, segue por esta, ultrapassando
muros laterais e via férrea e Avenida Rangel Pestana em direção à rua Saldanha Marinho, se­gue por esta
até encontrar a rua Gonçalves Ledo, segue por esta atravessando a rua Marcílio Dias e contornando o
terreno do atual almoxarifado municipal até encontrar a Avenida Rangel Pestana, segue por esta até
encontrar a 1ª passagem sobre os trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à rua Regente Feijó,
segue por esta até a Praça Getúlio Vargas continuando em frente e em direção até a Praça João Pessoa e
rua Tabajaras, seguindo por es­ta até o ponto de partida. (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 7º O Executivo Municipal terá a faculdade de não organizar o plantão noturno obrigatório a que se
refere o presente artigo e parágrafos, respectivos, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou
drogaria que se obrigue a manter o respectivo estabelecimento aberto e com atendimento ao público
permanente e efetivamente, durante o horário estabelecido nesta lei para o plantão noturno obrigatório.
Falhando o compromisso de tal farmácia ou droga­ria, ou de tais farmácias ou drogarias, que se obriguem
como dito no primeiro período deste parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organizará o
plantão noturno obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do parágrafo 3º e dentro do perímetro
estabelecido no parágrafo 6º deste artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente
aberto ao público, pelo menos uma farmácia ou drogaria no perímetro de plantão noturno e obrigatório,
obedecido o perímetro referido, para assegurar o funcionamento noturno de farmácia ou drogaria
localizada em região central e de maior porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço.
(Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 7º O Executivo Municipal terá a faculdade de não organizar o "Plantão" a que se refere o presente
artigo e parágrafos, respectivos, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou drogaria que se obrigue
a manter o res­pectivo estabelecimento aberto e com atendimento ao público permanente e efe­‐
tivamente, durante o horário estabelecido nesta Lei para o "Plantão" obrigatório. Falhando o
compromisso de tal farmácia ou drogaria, ou de tais farmácias ou drogarias, que se obriguem como dito
no primeiro período deste Parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organizará o "Plantão"
obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do Parágrafo 3º e dentro do Perímetro estabelecido no
Parágrafo 6º deste Artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente aberta ao público,
pelo menos uma farmácia ou drogaria no perí­metro de "Plantão", obedecido o perímetro referido, para
assegurar o funcionamento no turno de farmácia ou drogaria localizada em região central e de maior
porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço. (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 8º A farmácia ou drogaria que solicitar autorização e se obrigar ao funcionamento noturno para
atendimento ao público, se não mantiver durante o ano civil em efetivo e permanente funcionamento
durante todo o período noturno referido nesta Lei, ficará sujeita à multa de 10 (dez) salários mínimos de
referência, e em dobro, nas reincidências. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 9º Todas as farmácias e drogarias estão obrigadas a afixar em local externo, de fácil visibilidade
para o público, placas informativas, de tipo retangular, na medida de 0,60 (sessenta) centímetros de
comprimento por 0,30 (trinta) centímetros de largura, onde constem os nomes e endereços das farmácias
e drogarias que estiverem de plantão (diurno e noturno). (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 10 As licenças especiais de funcionamento concedidas pelo Executivo no comércio em geral, não
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podem ser extensivas aos estabelecimen­tos de que trata a presente Lei, os quais ficam sujeitos aos
plantões nor­m ais (diurno e sua
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Art. 340 Por motivo de conveniência pública, poderão funcionar em horários especiais, mediante licença
especial, os seguintes estabe­lecimentos, respeitadas as disposições da legislação trabalhista, rela­tivas ao
horário de trabalho e descanso dos empregados:

I - Estabelecimentos de gêneros alimentícios, mercadorias e super­mercados:


a) nos dias úteis: das 8:00 às 22:00 horas;

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b) aos sábados: das 8:00 às 18:00 horas;


c) aos domingos e nos dias feriados: das 8:00 às 12:00 horas.

I - Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços;

a) nos dias úteis inclusive no sábado das 8 às 24 horas;


b) nos domingos e feriados, das 8 às 12 horas. (Redação dada pela Lei nº 1682/1973)

II - casas de carnes e peixarias, bem como varejistas de frutas, legumes, verduras, aves e ovos:

a) dias úteis: das 5:00 às 18:00 horas;


b) aos domingos e nos feriados; das 5:00 às 12:00 horas;

III - casas de banhos e massagens e casas de venda de flores naturais e de coroas:

a) nos dias úteis: 7:00 às 22:00 horas;


b) aos domingos e nos feriados: das 7:00 às 12:00 horas;

IV - panificadoras: diariamente, inclusive aos domingos e nos feria dos, das 5:00 às 20:00 horas;

V - restaurantes, botequins, casas de pasto, bares, confeitarias, bombonerias, sorveterias e casas de


caldo de cana: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados das 8:00 às 24:00;

VI - cafés e leitarias: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, das 5:00 às 24:00 horas;

VII - agências de aluguel de bicicletas e motocicletas e agências de mensageiros: diariamente,


inclusive aos domingos e nos feriados, das 7:00 às 22:00 horas;

VIII - lojas que negociem com pequenos artefatos de madeira e outros artigos de curiosidade turística,
casas que negociem com artigos fotográficos ou com discos:

a) nos dias úteis: das 8:00 às 20:00 horas;


b) aos domingos e nos feriados: das 8:00 às 12:00 horas;

IX - barbeiros, cabeleireiros e engraxates:

a) nos dias úteis: das 7:00 às 20:00 horas;


b) caos sábados e vésperas de feriados: das 7:00 às 22:00 horas;

X - distribuidores e vendedores de jornais e revistas:

a) nos dias úteis: das 5:00 às 22:00 horas;


b) aos domingos e nos feriados: das 5:00 às 18:00 horas;
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XI - oficinas
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a) nos dias úteis: horário normal;
b) aos domingos e nos feriados: das 8:00 às 12:00 horas;

XII - auto-escolas: diariamente, inclusive aos domingos e nos feria­dos, das 7:00 às 24:00 horas;

XIII - seção de varejo de fábricas de massas alimentícias: das 8:00 às 12:00 horas, aos domingos e nos
feriados;

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XIV - charutarias que venderem exclusivamente artigos para fumantes: diariamente, inclusive aos
domingos e nos feriados, das 7:00 às 22:00 horas;

XV - exposições, teatros, cinemas, circos, quermesses, parques de diversões, auditórios de emissora


de rádio, rinques, bilhares, pisci­nas, campos de esporte, ginásios esportivos e salões de conferências
diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, de 8:00 ate 1:00 hora da manhã seguinte;

XVI - clubes noturnos: diariamente, inclusive aos domingos e feria­dos, das 20:00 horas até as 4:00
horas da manha seguinte, não podendo ficar com as portas abertas no período diurno;

XVII - casas de loteria:

a) nos dias úteis: das 8:00 às 20:00 horas;


b) aos domingos e nos feriados: das 8:00 às 14:00 horas.

§ 1º Quando anexas a estabelecimentos que funcionem além das 24:00 horas, as charutarias poderão
observar o mesmo horário do estabeleci­mento.

§ 2º Quando o sábado ou segunda-feira coincidir com feriado, os estabelecimentos de gêneros


alimentícios e os salões de barbeiros e cabeleireiros poderão funcionar nesses dias de 8:00 às 12:00
horas, independente de licença especial, respeitados os direitos assegurados aos empregados pela
legislação trabalhista vigente.

§ 3º Os bailes de associações recreativas, desportivas, culturais e carnavalescas, deverão ser


realizados dentro de horário compreendi­do entre 23:00 horas e 4:00 horas da manhã seguinte;

§ 4º Excepcionalmente e mediante licença especial, poderão funcionar sem limitação de horário os


seguintes estabelecimentos:

a) restaurantes e casas de pasto;


b) bares e botequins;
c) Cafés e leiterias;
d) confeitarias, sorveterias e bombonerias.

Art. 341 A concessão de licença especial depende de requerimento do interessado, acompanhado de


declaração de que não tem emprega­dos ou dispõe de turmas que se revezem, de modo que a duração de
trabalho efetivo de cada turma não exceda os limites estabelecidos na legislação trabalhista vigente.
§ 1º A licença especial e indivisível, seja qual for a época do ano em que tenha sido requerida e não
será concedida a estabelecimento que não esteja regularmente licenciado para funcionar honorário
normal.
§ 2º O pedido de licença especial poderá ser feito por meio de fórmulas oficiais apropriadas,
observadas as instruções que o Prefeito baixar a respeito.
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nossa Política que observada rigorosamente à Legislação Federal, Estadual e Municipal, especialmente
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a trabalhista, e a relativa ao sossego público. (Redação dada pela Lei nº 1682/1973)

Art. 342 Para efeito de licença especial, no funcionamento de estabelecimento de mais de um ramo de
negócios deverá prevalecer o horário determinado para o principal, tendo em vista o estoque e a receita
principais do estabelecimento em causa.

§ 1º No caso referido no presente artigo deverão ficar completamente isolados os anexos do

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estabelecimento cujo funcionamento não seja permitido fora do horário normal, não podendo conceder-
se licença es­pecial se esse isolamento não for possível.

§ 2º No caso referido no parágrafo anterior, o estabelecimento em causa não poderá negociar com
artigos de seus anexos, cuja venda só seja permitida no horário normal, sob pena de cassação da licença.

Artigo. 343-O estabelecimento licenciado especialmente como qui­tanda, café, sorveteria, confeitaria e
bomboneria, não poderá nego­ciar com outros artigos que não os de seu próprio ramo do comércio, em
especial com os que cuja venda exista estabelecimento especiali­zado com horário diferente ao que lhe
facultar este Código, sob pe­na de não poder funcionar, senão no horário normal desse estabelecimento.

§ 1º É facultado aos bares, leiterias e panificadoras, mediante cumprimento das exigências legais, a
venda de conservas, frutas, farinhas, massas alimentícias, café moído, açúcar, salsichas, linguiças ou
semelhantes, leite e produtos derivados, podendo esse comér­cio ser exibido inclusive no horário
estabelecido na licença especial e que tiverem direito por este Código.

§ 2º É facultado aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, no horário fixado para esses


estabelecimentos por este Código a venda, em pequena escala, mediante cumprimento das exigências
legais, de artigos de uso caseiro, segundo especificações estabelecidas em decreto do Prefeito, mesmo
havendo para venda desses artigos estabelecimentos especializados com horário diferente do fixado para
os referidos estabelecimentos.

Art. 344 O horário estabelecido para salões de barbeiros, cabeleireiros e similares é extensivo a negócios
de diferentes naturezas neles localizados, mesmo que lhes possam corresponder, por sua natureza,
horários diversos.

§ 1º Os salões, referidos no presente artigo, instalados no in­terior de hotéis e de clubes poderão ter o
mesmo horário de funcio­namento destes estabelecimentos, caso sejam para uso privativo dos hóspedes e
associados.

§ 2º Para efeito da prescrição do parágrafo anterior, só será considerado instalado no interior de hotel
ou de clube, o salão que não der para logradouro público e que estiver localizado rigorosamente em
dependência interna do estabelecimento em causa.

§ 3º Não poderá existir, para o logradouro, tabuleta de qualquer espécie, enunciando a existência de
salão localizado no interior do hotel ou de clube.

Art. 345 Nos estabelecimentos industriais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo às seções
de venda.

Art. 346 Nos estabelecimentos comerciais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo aos
depósitos de mercadorias.

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347 Os negócios instalados no interior de estação rodoviária, bem como nas agências de empresas
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transporte rodoviário passageiros e de neste
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de diversões,
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com
estabelecimentos, desde que não tenham comunicação di­reta para logradouro público. (Revogado pela
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Lei nº 3964/1993)

Art. 348 Os estabelecimentos localizados no Mercado Municipal bem como em mercados particulares,
obedecerão ao horário constante do respectivo regulamento, objeto de decreto do Prefeito.

No período de 15 (quinze) a 31 (trinta e um) de dezembro, correspondente aos festejos natalinos


Art. 349
e de Ano Novo, os es­tabelecimentos comerciais varejistas poderão funcionar fora do horário normal de

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abertura e fechamento nos dias úteis e permanecer até às 22 (vinte e duas) horas, desde que seja
solicitada licença especi­al.
§ 1º Nos dias 24 e 31 de dezembro, vésperas de Natal e Ano Novo, os estabelecimentos comerciais
varejistas poderão funcionar até às 18 horas.

Art. 349 Ressalvada a legislação atual sobre farmácias e drogarias, que fica mantida, no período de 07 de
dezembro a 23 de dezembro, correspondente aos festejos natalinos os estabelecimentos comerciais
varejistas, obedecida a legisla­ção trabalhista funcionarão com abertura às 09 horas e fechamento às 22
horas diariamente, sendo que nos primeiro e segundo sábados do mês do período o horário de
fechamento será às 12 horas e nos demais sábados do mesmo período (de 7 a 23 de dezembro) terão
fechamento às 18 horas.

§ 1º Na véspera de Natal, 24 de dezembro, não sendo domingo, o fechamento dos estabelecimentos


se dará às l8 horas e no dia 26 de dezembro a abertura desses estabelecimentos se dará às 12 horas e o
fechamento às 18 horas.

§ 2º No dia dois de janeiro a abertura se dará às 12 horas e o fechamento no horário de 18 hora.


(Redação dada pela Lei nº 2513/1984)

Art. 350 Os estabelecimentos que negociarem com artigos carnavalescos poderão funcionar, mediante
licença especial, até uma hora da manhã do dia imediato, durante os três dias desses festejos e na
quinzena que o anteceder.

Art. 350 No dia de quarta-feira de cinzas, quarta feira imediatamente após o carnaval, o comércio em
geral terá abertura às 12 horas e fechamento no horário normal do ano, porém, os estabelecimentos que
negociarem com artigos carnavalescos poderão funcionar, mediante licença especial, até a 1 (uma) hora
do dia imediato, durante os três dias desses festejos, e na quinzena que anteceder o Carnaval. (Redação
dada pela Lei nº 2513/1984)

§ 1º As prerrogativas do presente artigo são extensivas aos esta­belecimentos que obtiverem licença
especial para funcionamento provi­sório com artigos carnavalescos.

§ 2º Nos três dias de carnaval os estúdios fotográficos poderão funcionar, até 22 horas,
independentemente de licença especial.

Art. 350-A Na segunda semana do mês de abril de cada ano, que será denominada SEMANA DO
CONSUMIDOR, de segunda-feira à sexta-feira, o comércio varejista terá abertura às 8 horas e 30 minutos
e fechamento às 22 horas e no sábado fun­cionará das 8 horas às 18 horas, exceto nos feriados nacionais.
(Redação acrescida pela Lei nº 2513/1984)

Art. 351 Na véspera e no dia da comemoração de finados, os estabelecimentos que negociarem com
flores naturais, coroas, velas e outros artigos próprios para essa comemoração, poderão funcionar das 6
às 18 horas, independentemente de licença especial.
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Art. 352 Os
Utilizamos estabelecimentos
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“Aceitar todos”, festas de Santo
Antônio e para
concorda com
festejos juninos,
nossa Política poderão funcio­nar até às 22 horas, inclusive domingos e feriados, para venda daque­les
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artigos, no período de 15 de maio a 2 de julho.

Art. 353 Na véspera do Dia das Mães e nas vésperas do Dia dos Pais os estabelecimentos comerciais
poderão permanecer abertos até às 22 horas.

Art. 353Na véspera do "Dia das Mães" (mês de maio), sábado; na véspera do "Dia dos Namorados" (mês
de ju­nho), sábado e na véspera do "Dia dos Pais" (mês de agosto), sábado; o comércio varejista terá

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abertura às 8 horas e fechamen­to às 10 horas. (Redação dada pela Lei nº 2513/1984)

É proibido expor mercadorias do lado de fora de estabelecimento comercial, sob pena de multa.
Art. 354
§ 1º No caso de reincidência, além de ser a multa elevada ao dobro, as mercadorias expostas
poderão ser compulsoriamente removidas para depósito da Prefeitura.
§ 2º Não constitui infração a colocação momentânea de mercadorias sobre o passeio durante as
operações de carga e descarga.

Art. 354 A exposição de mercadorias por estabelecimentos comerciais em calçadas somente será
permitida em área de até cinquenta centímetros contígua ao imóvel, respeitando-se suas dimensões e
testada.

§ 1º Os infratores estão sujeitos ao pagamento de multa, que será cobrada em dobro no caso de
reincidência, além da apreensão das mercadorias.

§ 2º Não constitui infração a permanência de mercadorias nas calçadas durante as operações de


carga ou descarga. (Redação dada pela Lei nº 6094/2002)

Art. 355 Nos depósitos de materiais e mercadorias, a arrumação destes, quando puderem, pela sua
natureza, ser conservados ao tempo, deverá atender seguintes exigências:

I - não ficarem visíveis dos logradouros públicos;

II - serem mantidos permanentemente em boa arrumação, não podendo ficar recantos inacessíveis
no terreno;

III - ser observado um afastamento em relação à divisa igual à altu­ra máxima da pilha, fixando o
mínimo de 2,00 (dois metros).

Art. 356Os estabelecimentos comerciais localizados na área rural deste Município poderão funcionar,
diariamente, sem limitação de tempo, independente de licença especial.

Art. 357 É proibido fora do horário regulamentar de abertura e fechamento realizar os seguintes atos:

I - praticar compra e venda relativas ao comércio explorado, ain­da que as portas fechadas, com ou
sem o concurso de empregados, tolerando-se apenas 15 minutos após o horário de fechamento para
atender eventuais fregueses que se encontrarem no interior do estabelecimen­to.

II - manter abertas, entre-abertas, ou simuladamente fechadas as portas do estabelecimento;

III - vedar, por qualquer forma, a visibilidade do interior do estabelecimento, quando este for fechado
por porta envidraçada interna e porta de grades metálicas.

Valorizamos
§ 1º Não sesua privacidade
consideram infração os seguintes atos:
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a) Política
nossa abertura de estabelecimentos
de Privacidade comerciais para execução de servi­ços de limpeza ou lavagens,
durante o tempo estritamente necessário para isso;
b) conservar o comerciante entre-aberta uma das portas do estabelecimento durante o tempo
absolutamente necessário, quando nele tiver moradia e não disponha de outro meio de comunicação
com o logradouro público;
c) execução, a portas fechadas de serviços de arrumação, mudança ou balanço.

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§ 2º Durante o tempo necessário para a conclusão de trabalhos iniciados antes da hora de fechar o
estabelecimento, este deverá conservar-se de portas fechadas.

CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE

Art. 358 O exercício do comércio ambulante, por conta própria ou de terceiros, dependerá sempre de
licença especial e prévia da Prefeitura.

§ 1º A licença a que se refere o presente artigo será concedida em conformidade com as prescrições
deste Código e as da legislação fiscal deste Município.

§ 2º A licença será para o interessado exercer o comércio ambulante nos logradouros públicos ou em
lugares de acesso franqueado ao público, não lhe dando direito a estacionamento.

Art. 359 A licença de vendedor ambulante só será concedida pe­la Prefeitura, mediante o atendimento
pelo interessado das seguintes formalidades:

I - requerimento ao órgão competente da Prefeitura, mencionada a idade, nacionalidade e residência;

II - apresentação de carteira de saúde ou de atestado fornecido pela entidade pública competente


provando que o pretendente foi vacinado, não sofre de moléstias contagiosas, infecto-contagiosa ou
repug­nante;

III - apresentação de carteira de identidade e de carteira profissional;

IV - adoção de veículo segundo modelos oficiais da Prefeitura.

V - vistoria do veículo a ser utilizado no comércio de gêneros alimentícios;

VI - pagamento da taxa devida pela licença;

VII - pagamento da taxa correspondente ao veículo a ser utilizado;

VIII - pagamento da taxa de aferição de balanças, pesos e medidas, quando for o caso.

Parágrafo único. O licenciamento de Menor de dezoito anos só pode­rá ser feito para o exercício de
comércio ambulante por conta de ter­ceiros.

Art. 360 A licença do vendedor ambulante, por conta própria ou de terceiros, será concedida sempre a
título precário e exclusivamen­te a quem exercer o mister, sendo pessoal e intransferível.

§ 1º A licença
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mercadorias, mesmo a pretexto de auxiliar.

§ 3º Não se inclui na proibição do parágrafo anterior, o auxiliar que porventura for necessário
exclusivamente para condução de veículo utilizado.

Art. 361As firmar especializadas na venda ambulante de seus produtos em veículos, poderão requerer
licença em nome de sua razão social para cada veículo.

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§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, será obrigatório o registro de cada empregado que
trabalhe com veículo e a apresentação do documento exigido pelo item II do artigo 367 deste Código.

§ 2º No caso de multas ou penalidades aplicadas ao empregado, es­tas serão de responsabilidade das


firmas.

Art. 362Da licença concedida constarão os seguintes elementos, além de outros que foram considerados
necessários:

I - número de inscrição;

II - características essenciais da inscrição;

III - período de licença, horário e condições essenciais ao exercí­cio do comércio, sobretudo quanto a
vestiário e vasilhame;

IV - residência do vendedor ambulante;

V - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funcione o comércio ambulante,
quando for o caso.

§ 1º A inscrição será permanentemente atualizada por iniciativa do comerciante ambulante sempre


que houver modificações nas características iniciais da atividade por ele exercida.

§ 2º O vendedor ambulante licenciado é obrigado a trazer consigo o instrumento da licença e a


carteira profissional, a fim de apresentá-la à fiscalização municipal, sempre que lhe for exigido.

§ 3º O vendedor ambulante de bilhetes de loterias deverá usar, obrigatoriamente, sobre as vestes,


placa indicativa de sua profissão, renovável semestral ou anualmente pela Prefeitura, conforme disponha
a legislação fiscal deste Município.

§ 4º O vendedor ambulante só poderá utilizar sinais audíveis que não perturbem o sossego público,
aprovados previamente pela Prefeitura e obedecidas as prescrições deste Código, sob pena de multa, ele­‐
vada ao dobro na reincidência.

Art. 363 O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja exercendo a
atividade ficará sujeito a mul­ta e a apreensão das mercadorias encontradas em seu poder.

Parágrafo único. A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser concedida
a licença do respectivo vendedor ambulante e de paga, pelo menos, a multa devida.

Art. 364 O estabelecimento de vendedor ambulante em lugar público só será permitido quando for
temporário e de interesse público e desde que observadas as seguintes prescrições:
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praças;
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II - distante 15,00m (quinze metros), no mínimo, de qualquer esquina, medidos a partir do ponto de
cruzamento dos alinhamentos das respectivas vias;

III - na faixa de rolamento junto à guia.

§ 1º Além das exigências do presente artigo, não poderá ser per­mitido estacionamento, mesmo
temporário, nos seguintes casos:

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a) aos mercadores de flores, frutas, legumes, pescados e outros gêneros semelhantes, cujos resíduos
ou detritos possam prejudicar a limpeza dos logradouros na zona comercial central da cidade, defini­da
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município;
b) a menos de 100,00m (cem metros) de estabelecimento comercial que negocie com o mesmo
artigo, nem a mesmos de 300 metros do Merca­do Municipal.

§ 2º Excetuam-se da proibição estabelecida na alínea "b" do parágrafo anterior os ambulantes de


pipoca, doces, amendoim e sorvetes.

§ 3º Não fica compreendido na proibição fixada na alínea "b" do parágrafo 1º do presente artigo o
comércio ambulante ou eventual nos seguintes períodos:

a) carnaval, desde o sábado;


b) semana-santa, a partir da 4ª feira;
c) finados, desde a ante-véspera.

§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos dias de festividades públicas.

Art. 365 O estacionamento temporário de vendedores ambulantes em lugar público dependerá sempre
de licença especial e Prévia da Prefeitura, concedida a título precário.

Parágrafo único. A licença de estacionamento temporário poderá ser modificada a qualquer tempo, a
critério da Prefeitura, sempre que o exigir a conveniência pública.

Art. 366 O vendedor ambulante que infringir a proibição de estacionamento temporário, fixado neste
código ou determinada pela Prefeitura, ficará sujeito a multa, elevada ao dobro na reincidência, sem
prejuízo da apreensão das mercadorias encontradas em seu poder.

Art. 367 Os músicos ambulantes, os propagandistas e os "camelots" não poderão estacionar, mesmo em
caráter temporário, promovendo agrupamentos de pessoas na zona comercial central da cidade definida
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município.

§ 1º Os infratores às prescrições do presente artigo deverão ser intimados a retirarem-se


imediatamente do local.

§ 2º No caso de desobediência ou de reincidência, os infratores ficarão sujeitos a multa e a apreensão


dos instrumentos, materiais ou mercadorias que estiverem em seu poder, conforme o caso.

§ 3º A licença para os ambulantes a que se refere o presente ar­tigo só será concedida mediante a
apresentação do atestado de boa conduta, fornecido pela repartição competente, além dos documentos
ordinariamente exigidos.

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368 Os mercadores ambulantes de qualquer natureza não poderão estacionar por qualquer tempo
nos passeios dos logradouros ou neles depositar
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Parágrafo único. No caso de desobediência ou de reincidência as mercadorias serão apreendidas.

Art. 369 É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:

I - estacionar por qualquer tempo nos logradouros públicos, fora dos locais legalmente permissíveis;

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II - impedir ou dificultar o trânsito nos logradouros públicos;

III - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes de grandes proporções;

IV - realizar o comércio ambulante fora do horário normal de funcionamento dos estabelecimentos


varejistas do mesmo ramo, salvo o que diga respeito à alimentação pública;

V - alterar ou ceder a outro a sua capa ou a sua licença;

VI - usar chapa alheia;

VII - negociar com mercadorias não compreendidas na sua licença;

VIII - utilizar sistema elétrico de amplificação de som por meio de alto-falantes;

IX - subir nos veículos em movimento para oferecer mercadorias;

§ 1º No caso de reincidência na violação das prescrições de itens do presente artigo, a multa será
elevada ao dobro, a licença será automaticamente cassada e as mercadorias em poder do ambulante
serão apreendidas.

§ 2º O vendedor ambulante não poderá negociar som licença ou após ter sido cassada sua licença,
sob pena de multa, elevada ao dobro na reincidência, além da apreensão das mercadorias encontradas
em seu poder.

Art. 370Em geral, a renovação anual da licença para o exercí­cio do comércio ambulante independe de
novo requerimento e das provas já apresentadas e que, por sua natureza, não necessitam de reno­vação.

§ 1º O requerimento do interessado será indispensável quando se tratar do exercício de novo ramo


de comércio ou da venda em veículos de gêneros alimentícios de ingestão imediata ou de verduras.

§ 2º Em qualquer caso, será indispensável a apresentação de novo atestado de saúde ou de visto


recente na carteira de saúde, pela au­toridade sanitária competente.

Art. 371 A licença do vendedor ambulante poderá ser cassada a qualquer tempo pela Prefeitura nos
seguintes casos:

I - quando o comércio for realizado, sem as necessárias condições de higiene ou quando o seu
exercício se tornar prejudicial à saúde, higiene, moralidade ou sossego públicos;

II - quando o ambulante for autuado no mesmo exercício por mais de duas infrações da mesma
natureza;

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o ambulante fizer venda sob peso ou medida sem ter aferido os instrumentos de pesar ou
medir;
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IV - nos demais casos previstos em lei.

Art. 372 Não será permitido o comércio ambulante dos seguintes artigos:

I - aguardente ou quaisquer bebidas alcoólicas diretamente ao consumidor;

II - drogas, óculos e joias;

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III - armas e munições;

IV - fumos, charutos, cigarros ou outros artigos para fumantes di­retamente ao consumidor;

V - gasolina, querosene ou substâncias inflamáveis ou explosíveis;

VI - carnes e vísceras diretamente ao consumidor;

VII - os que ofereçam perigo à saúde e à segurança pública.

CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO DE CASAS E LOCAIS DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 373 O funcionamento de casas e locais de divertimentos pú­blicos depende de licença prévia da
Prefeitura.

§ 1º Incluem-se nas exigências do presente artigo as seguintes casas e locais:

I - teatros e cinemas;

II - circos de pano e parques de diversões;

III - auditórios de emissoras de rádio e televisão;

IV - salões de conferências e salões de bailes;

V - pavilhões e feiras particulares;

VI - estádios ou ginásios esportivos, campos ou salões de esportes e piscinas;

VII - clubes noturnos de diversões;

VIII - quaisquer outros locais de divertimentos públicos.

§ 2º Para concessão de licença deverá ser feito requerimento ao órgão competente da Prefeitura.

§ 2º Para concessão de licença deverá ser protocolado requerimento ao órgão competente da


Prefeitura,
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privacidadem í nima de 30 (trinta) dias do funcionamento. (Redação dada pela Lei nº
4552/1995)
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§ 3º O requerimento deverá ser instruído com a prova de terem si­do satisfeitas as exigências legais
relativas à construção, segurança higiene, comodidade e conforto da casa ou local de divertimentos pú­‐
blicos.

§ 4º Nenhuma licença de funcionamento de qualquer espécie de di­vertimento público, em ambiente


fechado ou ao ar livre, poderá ser concedida antes de satisfeitas as seguintes exigências:

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a) apresentação do laudo de vistoria técnica, assinado por dois profissionais legalmente habilitados,
quanto às condições de segurança, higiene, comodidade e conforto, bem como ao funcionamento normal
dos aparelhos e motores, se for o caso;
b) prévia inspeção do local e dos aparelhos e motores, por profis­sional do órgão competente da
Prefeitura, com a participação dos profissionais que fornecerem o laudo do vistoria técnica;
c) prova de quitação dos tributos municipais, quando se trata de atividades de caráter provisório;
d) prova de pagamento de direitos autorais, sempre que couber na forma da legislação federal.

§ 5º No caso de atividade de caráter provisório, o alvará de funcionamento será expedido a título


precário e valerá somente para o período nele determinado.

§ 6º No caso de atividade de caráter permanente, o alvará de funcionamento será definitivo, na forma


fixada para estabelecimentos comerciais em geral.

§ 7º Do alvará de funcionamento constarão os seguintes elementos:

a) nome de pessoa ou instituição responsável, seja proprietária ou seja promotora;


b) fins a que se destina;
c) local;
d) lotação máxima fixada;
e) exigências que se fizerem necessárias para o funcionamento do divertimento em causa;
f) data da expedição e prazo de sua vigência.

Art. 374Em qualquer casa e local de divertimentos públicos, são proibidas alterações nos programas
anunciados e modificações nos horários.

§ 1º As prescrições do presente artigo são extensivas às competições esportivas em que se exija


pagamento de entradas.

§ 2º Somente serão permitidas alterações nos programas ou nos horários quando forem
determinadas antes de iniciada a venda de ingressos.

§ 3º No caso a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser, obrigatoriamente, afixado ao público,
nas bilheterias, em caracteres bem visíveis.

Art. 375 Os ingressos não poderão ser vendidos por preço supe­rior ao anunciado nem em número
excedente à lotação da casa e local de divertimentos públicos.

Parágrafo único. Lotado o recinto só poderão ser vendidas ingres­sos para funções ou espetáculos
imediatamente seguintes, advertindo-se ao público por meio de aviso afixado em local bem visível do
estabelecimento, de preferência na bilheteria.

Art. 376Em toda casa e local de divertimentos públicos deverão ser reservados lugares destinados às
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autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.
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Art.
nossa Nasdecasas
377Política de diversões
Privacidade públicas e nos salões em que se realizam festivais ou reuniões, tanto os
destinados ao público em ge­ral como a sociedades, é obrigatório a colocação de cartazes, junto a cada
acesso e internamente em local bem visível, indicando a lotação máxima fixada pela Prefeitura para seu
funcionamento, tendo em vista a segurança do público.

§ 1º Os cartazes deverão ser impressos em caracteres de forma, bem legíveis, com altura não inferior
a 0,06m (seis centímetros), podendo-se substituí-los com letreiros nas paredes desde que observadas as
mesmas exigências.

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§ 2º A falta de cumprimento das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior, sujeita a ser
suspensa a licença de funcionamento para o local por 30 (trinta) dias, elevados para 90 (noventa) dias na
reincidência.

§ 3º No caso de terceira infração, a licença de funcionamento se­rá definitivamente cassada.

Art. 378 As condições mínimas de segurança, higiene, comodidade e conforto das casas e locais de
divertimentos públicos deverão ser periódica e obrigatoriamente inspecionadas pelo órgão competente
da Prefeitura.

§ 1º De conformidade com o resultado da inspeção, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir:

a) apresentação de laudo de vistoria técnica sobre a segurança e a estabilidade do edifício e das


respectivas instalações, assinadas por dois profissionais legalmente habilitados;
b) a realização de obras ou de outras providencias consideradas ne­cessárias.

§ 2º No caso de não atendimento das exigências do órgão competen­te da Prefeitura, no prazo por
este fixado, não será permitida a con­tinuação do funcionamento do estabelecimento.

Art. 379 Os responsáveis pelo funcionamento de cinemas, teatros auditórios, salas de conferências, casas
de diversões noturnas, salões de esportes, salões de bailes e outros locais de diversões ou onde se reúna
grande número de pessoas, ficam obrigadas a apresentar anualmente à Prefeitura laudo de vistoria
técnica, referente à segurança e estabilidade do edifício e das respectivas instalações, assinado por dois
engenheiros ou arquitetos, registrado no órgão competente da Municipalidade.

§ 1º É obrigatório constar do laudo de vistoria técnica que foram cuidadosamente inspecionados e


achados perfeitamente conservados os elementos construtivos do edifício, em especial a estrutura, os
pisos e a cobertura, bem como as respectivas instalações, tendo em vista a utilização do imóvel.

§ 2º É facultado à Prefeitura o direito de exigir a apresentação de plantas, cortes, detalhes e cálculos


que justifiquem o laudo apre­sentado, bem como provas de resistência de materiais.

§ 3º Os laudos de vistorias técnicas deverão ser apresentados à Prefeitura durante o mês de


dezembro de cada ano, instruindo requerimento para efeito de licença do estabelecimento no ano
seguinte.

§ 4º No caso de não apresentação do laudo de vistoria técnica, ou sendo nela porventura constatados
defeitos ou deficiências, a Prefeitura poderá cassar imediatamente a licença de funcionamento e in­‐
terditar o local de diversões, se for o caso, sem prejuízo das pena­lidades cabíveis aos profissionais que
tenham assinado o referido laudo.

§ 3º Quando o laudo de vistoria técnica apontar indícios de defi­ciência na estrutura ou nas


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instalações, a licença será cassada e o local interditado até serem sanadas as causas do perigo.
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Seção II
Dos Cinemas, Teatros e Auditórios

Art. 380 Nos cinemas, teatros e auditórios, inclusive, nos es­tabelecimentos destinados a outros
espetáculos públicos em ambiente fechado, deverão ser atendidas as seguintes exigências:

I - terem sempre a pintura interna e externa em boas condições;

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II - conservarem, permanentemente, a aparelhagem de refrigeração ou de renovação de ar em


perfeito estado de funcionamento;

III - manterem as salas de entrada e as de espetáculos rigorosamen­te asseadas;

IV - assegurarem rigoroso asseio nos mictórios e vasos sanitários lavando-os e desinfetando-os


diariamente;

V - realizarem aspersão semanal de emulsão aquosa de 5% (cinco por cento) de D.D.T. nos recintos
destinados ao público e aos artistas, incluindo a área completa do piso, as poltronas, cortinas e tapetes,
estendendo-a por onde for necessário para combater insetos do gênero sifonápteros;

VI - manterem se as cortinas e tapetes em bom estado de conservação.

§ 1º O não cumprimento das exigências discriminadas nos itens do presente artigo é passível de
penalidades previstas neste Código.

§ 2º A emulsão aquosa referida no item V do presente artigo deverá ser preparada a partir de
produtos que contenham DDT e produzam uma suspensão uniforme.

§ 3º Na aspersão de que trata o item V do presente artigo deverão ser utilizados 0,20m³ (vinte
centímetros cúbicos) da emulsão por metro quadrado da área total a ser aspergida.

§ 4º A aspersão semanal será realizada obrigatoriamente, na presença de funcionários especialmente


designados pela Prefeitura para esse fim.

§ 5º Caso julgue necessário, o encarregado da fiscalização municipal poderá retirar amostra da


emulsão, nunca superior a um litro, a fim de que a Prefeitura mande verificar, em laboratório competente,
se a solução contem DDT na dose exigida.

§ 6º Efetuada a aspersão e considerada satisfatória, o encarregado da fiscalização municipal deverá


anotar a data e após a sua assi­natura no quadro, fornecido pela Prefeitura, destinado a servir de prova da
fiel execução do serviço.

Art. 381 Nos cinemas, teatros, auditórios e demais casas de diversões públicas, deverão ser ainda
observados os seguintes requisitos, além das prescrições do Código de Edificações deste Município:

I - terem bebedouros automáticos de água filtrada;

II - serem dotados de aparelhamento acústico para comunicados de urgência a assistentes;

III - não terem, cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre saída das
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nossa - terem o percurso
a ser seguido pelo público para a saída da sala de espetáculos indicado
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obrigatoriamente por meio de setas de cor vermelha;

V - terem as portas de saída encimadas com a palavra "SAÍDA", em cor vermelha, legível e a distância,
luminosa quando se apaguem as luzes da sala de espetáculos;

VI - terem as portas de saída com as folhas abrindo para fora no sentido do escoamento das salas;

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VII - terem portas movimentadas por dobradiças de mola, sendo proi­bidos fechos de qualquer
espécie;

VIII - terem portas de socorro.

§ 1º As portas corrediças verticais poderão ser permitidas, des­de que permaneçam suspensas
durante o tempo do funcionamento do espetáculo, sendo proibidas as horizontais;

§ 2º O mobiliário das casas de diversões públicas deverá ser mantido em perfeito estado de
conservação.

§ 3º Durante os intervalos o iluminamento da sala de espetáculos deverá ser suficiente para o público
poder ler o programa.

§ 4º Não é permitida transição brusca de iluminamento nos intervalos e no fim dos espetáculos,
devendo haver gradações intermediárias de iluminamento para acomodação visual.

§ 5º Nas passagens, corredores, pátios, áreas, salas de espera, vestíbulos de entrada ou qualquer
outro compartimento que sirva, em caso de necessidade, para escoamento rápido do público, não serão
permitidos balcões, mostruários, bilheterias, móveis, pianos, orquestras, estrados, barreiras, correntes ou
qualquer outro obstáculo que reduza a largura útil ou constitua embaraço ao livre escoamento do
público.

§ 6º Todas as precauções necessárias para evitar incêndios deve­rão ser tomadas, sendo obrigatória a
existência de aparelhos apropria dos em locais visíveis e de fácil acesso.

Art. 382 Em cinema, teatro, auditório e quaisquer outros recintos de divertimentos públicos não é
permitido aos espectadores, sem distinção de sexo:

I - fumar na sala de espetáculos, mesmo durante os intervalos;

II - assistir a qualquer espetáculo de chapéu na cabeça.

Parágrafo único. Nas salas de exibições cinematográficas é proibido reservar cadeiras não numeradas.

Art. 383 Nos cinemas não poderá existir em depósito, no próprio recinto nem nos compartimentos
anexos, maior número de películas que as necessárias para exibições do dia.

Parágrafo único. As películas deverão ficar sempre em estojos metálicos, hermeticamente fechados,
não podendo ser abertos por mais tempo do que o indispensável para o serviço.

Art. 384 A projeção de filmes ou dispositivos de propaganda comercial de produtos ou ramos de negócios
de qualquer natureza, de propaganda política ou de propaganda de quaisquer associações ou grêmios
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sejam ou não beneficentes, só poderão ser feita dentro das normas estabelecidas pelo
governo federal para a espécie,
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Seção III
Dos Clubes Noturnos e Outros Estabelecimentos de Diversão

Art. 385 Na localização de clubes noturnos e de outros estabelecimentos de diversões, a Prefeitura


deverá ter sempre em vista o sossego e o decoro públicos.

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§ 1º Os clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversões deverão ser obrigatoriamente,


localizados e instalados de maneira que a vizinhança fique defendida de ruídos ou incômodos de qualquer
natureza.

§ 2º Nenhum estabelecimento referido no presente artigo poderá ser instalado a menos de 500,00m
(quinhentos metros) de escolas, hospitais e templos.

Art. 386 É vedado instalar clubes noturnos de diversões em prédios onde existam residências.

Art. 387 Nos clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversões, é obrigatória a observância no que
lhes forem aplicáveis dos requisitos fixados neste Código para cinemas e auditórios quanto ás condições
de segurança, higiene, comodidade e conforto.

Parágrafo único. Qualquer o estabelecimento mencionado no presente artigo terá sua licença de
funcionamento cassada pela Prefeitura, quando se tornar nocivo ao decoro, ao sossego e á ordem
públicos.

Seção IV
Dos Salões de Bailes e Dos Ensaios Nas Sociedades Carnavalescas

Art. 388 Nos salões de baile, é obrigatório o cumprimento, no que lhes forem aplicáveis, das exigências
estabelecidas neste Código para cinemas e auditórios quanto ás condições de segurança, higiene,
comodidade e conforto.

Art. 389 As sociedades carnavalescas só poderão realizar ensaios 2 vezes por semana e até 22 (vinte e
duas) horas.

Parágrafo único. Na quinzena antecedente ao carnaval, os ensaios poderão ser diários, observado o
horário fixado no presente artigo.

Seção V
Dos Circos e Dos Parques de Diversões

Art. 390 Na localização e instalação de circos de pano e de parques de diversões, deverão ser observadas
as seguintes exigências:

I - serem instalados exclusivamente em terrenos adequados, localizados em vias secundárias, ficando


proibidos naqueles situados em avenidas e praças;

II - não se localizarem em terrenos que constituam logradouros públicos, não podendo atingi-los
mesmo de forma
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III - ficarem isolados de qualquer edificação pelo espaço mínimo de 5,00m (cinco metros), não
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podendo existir residências a menos de 60,00m (sessenta metros);

IV - ficarem a uma distância de 200,00m (duzentos metros, no mínimo, de hospitais, casas de saúde,
templos e estabelecimentos comerciais:

V - observarem o recuo mínimo de frente para as edificações no respectivo logradouros estabelecido


pela lei do Plano Diretor Físico deste Município;

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VI - não perturbarem o sossego dos moradores:

VII - disporem, obrigatoriamente, de equipamentos adequados contra incêndios.

Parágrafo único. Na localização de circos e de parques de diversões a Prefeitura deverá ter em vista a
necessidade de proteger a paisagem e a estética urbanas.

Art. 391 Autorizada a localização pelo órgão competente da Prefeitura e feita a montagem pelo
interessado, a concessão da licença de funcionamento do circo ou do parque de diversões ficará na
dependência da vistoria por parte do referido órgão administrativo municipal, para verificação da
segurança das instalações.

§ 1º A licença para funcionamento de circo ou de parque de diversões será concedida por prazo não
superior a 90 (noventa) dias.

§ 2º A licença de funcionamento poderá ser renovada até o prazo de 90 (noventa) dias, desde que o
circo ou o parque de diversões não tenha apresentado inconveniências para a vizinhança ou para a
coletividade e após a necessária vistoria.

§ 3º Ao conceder a licença, a Prefeitura poderá estabelecer as restrições que julgar convenientes á


manutenção da ordem e da moralidade dos divertimentos e ao sossego da vizinhança.

§ 4º cada mês, os circos e os parques de diversões em funcionamento poderão ser vistoriados pelo
órgão competente da Prefeitura.

§ 5º Em nenhuma hipótese, o funcionamento de circo ou de parque de diversões poderá prejudicar o


interesse público nem suas instalações poderão deixar de suficiente segurança ao público, sob pena de
suspensão imediata da licença.

Art. 392 Os circos ou os parques de diversões cujo funcionamen­to for superior a 60 (sessenta) dias,
deverão possuir instalações sa­nitárias independentes para homens e mulheres, na proporção mínima de
um vaso sanitário e um lavatório para cada 200 (duzentos) espectado­res, computada a lotação máxima
para cada sexo.

Parágrafo único. Na construção das instalações sanitárias a que se refere o presente artigo será
permitido o emprego de madeira e outros materiais em placas, com barra impermeabilizada até a altura
mínima de 1,50 (hum metro e cinquenta centímetros), devendo o piso receber revestimento liso,
resistente e impermeável.

Art. 393 As instalações dos parques de diversões não poderão ser alteradas ou acrescidas de novos
maquinismos ou aparelhos destinados a embarques ou transporte de pessoas, sem prévia licença da
Prefeitura.
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Art. 394As dependências de circo e a área de parque de diversões deverão ser, obrigatoriamente,
mantidas em permanente estado de limpeza e higiene.

Parágrafo único. O lixo deverá ser coletado em recipientes fechados.

Art. 395 Quando do desmonte de circo ou de parque de diversões, é obrigatória a limpeza de toda a área

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ocupada pelo mesmo, incluindo a demolição das respectivas instalações sanitárias.

Art. 396 Para efeito deste Código, os teatros de tipo portátil e desmontável serão equiparados aos circos.

Parágrafo único. Além das condições estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderá exigir as que
julgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas.

CAPÍTULO VII
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DE BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS

Art. 397 A localização e o funcionamento de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos


dependem de licença prévia da Prefeitura.

§ 1º A licença será expedida a título precário e em nome do requerente, podendo a Prefeitura


determinar, a qualquer tempo, a remoção ou a suspensão da banca licenciada.

§ 2º Juntamente com o requerimento, o interessado deverá apresentar:

a) atestado de bons antecedentes ou folha corrida, um ou outra ex­pedido pela entidade pública
competente;
b) croqui cotado do local em duas vias, figurando a localização da banca;
c) documento de identidade profissional.

§ 3º No caso de renovação da licença da banca, o interessado deverá apresentar apenas prova de


licenciamento no exercício anterior e o comprovante de quitação do imposto sindical.

§ 4º O licenciamento de bancas deverá ser anualmente renovado.

§ 5º Cada banca terá uma chapa de identificação fornecida pela Prefeitura, contendo a ordem de
licenciamento.

Cada concessionário de banca de jornais e revistas é obrigado no ato da concessão da licença, a


Art. 398
se comprometer por escrito deslocá-la para ponto indicado pelo órgão competente da Prefeitura ou
removê-la do logradouro, quando for julgado conveniente pelo referido Órgão.

Art. 399 O concessionário de banca de jornais e revistas é obrigado:

I - a manter a banca em bom estado de conservação;

II - a conservar em boas condições de asseio a área utilizada;

III - a não recusar a expor á venda os jornais diários e revistas nacionais que lhe forem consignados;
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IV - a tratar o público com urbanidade.
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Parágrafo único. É proibido aos vendedores de jornais e revista ocuparem o passeio, muros e paredes
com exposição de suas mercadorias.

CAPÍTULO VIII
DO FUNCIONAMENTO DE GARAGENS COMERCIAIS

Art. 400 Nas garagens comerciais a capacidade máxima de guardar veículos estabelecida não poderá ser

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ultrapassada.

§ 1º A capacidade referida no presente artigo será calculada na base de 30,00m² (trinta metros
quadrados) por veículo a ser abrigado, no caso de garagem não automática, além de áreas mínima
descoberta de 150,00m² (cento e cinquenta metros quadrados) para pátio de manobras.

§ 2º As prescrições do presente artigo são extensivas a todo estabelecimento fechado que tiver de
abrigar veículos.

§ 3º Em qualquer caso, a capacidade máxima de guardar veículo deverá constar da licença de


funcionamento do estabelecimento.

Art. 401 Em nenhuma garagem comercial será permitida a abertura das folhas dos portões para o
exterior, quando estes forem constituídos no alinhamento do logradouro público.

Em garagens comerciais, os serviços de lavagem e de lubrificação de veículos só serão permitido


Art. 402
sem compartimentos especialmente construídos para esse fim, sendo proibido executá-los em
compartimentos destinados a abrigo de veículos.

Art. 403Quando existirem bombas abastecedoras de combustíveis, estas só poderão ser localizadas a
uma distância mínima de 15,00m (quinze metros) das divisas o lote e de 10,00m (dez metros) do
alinhamento de logradouros.

Parágrafo único. N instalação e no funcionamento das bombas abastecedoras, deverão ser


respeitadas as prescrições deste Código relativas a estes aparelhos existentes nos postos de serviço e de
abastecimento de veículos.

Art. 404É passível de interdição a garagem subterrânea ou parte dela em que se verificar a paralização
do funcionamento das instalações de renovação de ar ou seu funcionamento em condições ineficazes.

Art. 405 É proibido fumar e acender ou manter fogos no recinto de garagens comerciais.

CAPÍTULO IX
DO FUNCIONAMENTO DE LOCAIS PARA ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS

Art. 406 O funcionamento de locais para estacionamento e guarda de veículos dependerá de licença
prévia da Prefeitura, concedida sempre a título precário.

§ 1º A licença referida no presente artigo será concedida em conformidade com as prescrições deste
Código e da Legislação Fiscal deste Município.

§ 2º Anualmente a licença deverá ser renovada.


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Art. 407 O licenciamento de locais para estacionamento e guarda de veículos só poderá ser concedido
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mediante a satisfação das seguintes exigências:
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I - existir autorização legal do proprietário do terreno;

II - estar o terreno devidamente murado, obrigando-se o responsável pelo licenciamento a mantê-lo


drenado, ensaibrado, limpo e conservado em bom aspecto, sob termo de compromisso.

III - ser provido de pequena construção especial, composta de sala de escritório e sanitário com
lavatório, observadas as áreas mínimas estabelecidas para os referidos compartimentos pelo Código de

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Edificações deste Município, bem como os recuos mínimos fixados pela Lei do Plano Diretor Físico;

IV - ser colocado no local indicação do ramo de negócio, adequadamente situada, observando-se as


prescrições da Lei do Plano Diretor Físico deste Município, relativas a anúncios e letreiros.

§ 1º Nos locais de que trata o presente artigo só poderá ser exercido o ramo de negócio denominado
estacionamento e guarda de veículos sendo proibido qualquer outra atividade comercial.

§ 2º A licença de funcionamento de locais para estacionamento e guarda de veículos poderá ser


cassada a qualquer momento, nos termos do que dispõe este Código sobre a cassação de licença de
localização e funcionamento de estabelecimento prestadores de serviços.

CAPÍTULO X
Do Funcionamento de Oficinas De Consertos de Veículos.

Art. 408O funcionamento de oficinas de consertos de automóveis e caminhões só será permitido


quando possuírem dependências e área suficiente para o recolhimento dos veículos.

CAPÍTULO XI
Do Armazenamento, Comércio, Transporte e Emprego de Inflamáveis e Explosivos.

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 409 No interesse público, a Prefeitura fiscalizará o armazenamento, comércio, transporte e emprego
de inflamáveis e explosivos.

Art. 410 Consideram- se inflamáveis:

I - algodão;

II - fósforo e materiais fosforados;

III - gasolina e demais derivados do petróleo;

IV - éteres, álcoois, aguardente e óleos em geral;

V - carburetos, alcatrão e matérias betuminosas líquidas;

VI - qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135.ºc (cento e trinta e
cinco graus centígrados).
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Art. 411 Considera-se explosivos:
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I - fogos de artifícios;

II - nitroglicerina e seus compostos e derivados;

III - pólvora e algodão pólvora;

IV - estopins e espoletas;

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V - fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;

VI - cartuchos de guerra, caças e minas.

Art. 412 É proibido:

I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura, observadas
ainda as exigências da legislação federal vigente;

II - manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender as exigências legais


quanto á construção e segurança;

III - depositar ou conservar nos logradouros públicos, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou


explosivos.

§ 1º Para funcionamento de fábrica de tintas e de qualquer outra que empregue inflamáveis na


produção, é obrigatória a concessão de licença especial da Prefeitura, que fixe as qualidades permitidas,
consideradas as necessidades da indústria, sua localização e instalações.

§ 2º Aos varejistas é permitido conservar, em cômodos apropriados, em armazéns ou lojas, a


quantidade fixada pela Prefeitura, na respectiva licença, de material inflamável ou explosivo que não
ultrapassar a venda provável de 15 (quinze) dias, observadas as prescrições federal em vigor.

§ 3º Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósitos de explosivos


correspondentes ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam localizados a uma
distância mínima de 250,00m (duzentos e cinquenta metros) da habitação mais próxima e 150,00 (cento e
cinquenta metros) dos logradouros públicos.

§ 4º Se as distâncias que se refere o parágrafo anterior forem superiores a 500,00 m (quinhentos


metros), é permitido o depósito de maior quantidade de explosivos.

Seção II
Do Armazenamento de Inflamáveis e Explosivos

Art. 413 Os depósitos de inflamáveis e explosivos só poderão ser construídos em locais determinados
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município com licença especial da Prefeitura.

Parágrafo único. Para a construção de depósitos de inflamáveis e explosivos deverão ser observadas
as prescrições do Código de Edificações deste Município.

Art. 414Nas instalações de armazenamento de inflamáveis deverão ser observadas, ainda, as seguintes
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II - terem os encanamentos de comunicação com tanques providos de válvulas de retenção, a fim de


evitar grandes derramamentos no caso de ruptura da canalização;

III - terem a tubulação de passagem do produto submetido à prova de pressão, de acordo com a
natureza deste produto;

IV - não terem instalações elétricas com cabos aéreos próximos de tanques;

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V - terem os postes telefônicos e elétricos localizados de forma a não atingirem os tanques e outras
instalações metálicas no caso de ruptura e de queda de cabos e fios;

VI - terem os parques de armazenamento instalações de água e de extintores químicos para combate


a incêndios, proporcionais à capacidade dos depósitos e feitas de forma a poderem funcionar
continuamente du­rante os primeiros vinte minutos, independentemente do emprego de bombas ou de
renovação de cargas de ingredientes;

VII - serem os parques providos de caminhos que facilitem o acesso de equipamentos portáteis contra
incêndios;

VIII - serem os parques dotados de um sistema de alarme eficiente.

§ 1º Os tanques que tiverem de armazenar petróleo bruto, óleo combustível ou asfalto líquido
deverão ser devidamente protegidos por um dique apropriado, formando uma bacia de proteção com
capacidade, no mínimo, igual ao volume do tanque ou à soma dos volumes dos tanques circundados pelo
referido dique.

§ 2º Quando não se destinarem ao armazenamento de petróleo bruto, o óleo combustível ou asfalto


líquido, os tanques deverão ser circun­dados por diques, muros de sustentação ou outro meio que impeça
a descarga do líquido armazenado sobre outras propriedades, no caso de ruptura de tanques ou
tubulações, ficando delimitada uma bacia de prote­ção de capacidade igual à dos tanques a serem
protegidos por essa bacia.

§ 3º Os muros ou diques exigidos pelos parágrafos anteriores poderão ser de terra ou de alvenaria,
construídos de forma a oferecer proteção adequada.

§ 4º Os tanques destinados ao armazenamento de óleo lubrificante não necessitam de bacia de


proteção.

§ 5º A bacia de proteção dos tanques que se destinam ao armazenamento de petróleo bruto, óleo
combustível ou asfalto líquido deverá ser isolada da bacia relativa ao armazenamento dos demais
derivados de petróleo.

§ 6º No caso de um único tanque, a bacia de proteção deverá ter capacidade igual a desse tanque.

Art. 415 Quando for necessário evitar flutuação de tanques de inflamáveis, estes tanques deverão ficar
adequadamente ancorados ou firmados com contrapesos.

Para qualquer tipo de tanque de chapas de aço, impermeável aos gases, a distância de costado
Art. 416
não deverá ser inferior à metade da maior dimensão do tanque menor nem a 1,00m (hum metro).

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§ 1º No caso sua privacidade
de tanque de capacidade inferior a 68.000 L. (sessenta e oito mil litros), a distância
fixada no presente artigo
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§ 2º Para tanque com as características referidas no presente artigo e no parágrafo anterior, a
distância mínima entre eles e os li­mites de propriedades vizinhas que tiverem de ser edificadas depende
do produto nele armazenado e dos tipos das edificações.

§ 3º No caso do armazenamento de produtos refinados de petróleo ou de outros líquidos inflamáveis


não tendentes a transbordar por efeito de ebulição turbilhonar, a distância referida no parágrafo anterior
deverá ser no mínimo igual a uma/meia vez a maior dimensão do tanque, não necessitando ultrapassar

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de 50,00m (cinquenta metros).

§ 4º Se o armazenamento for de óleo combustível, asfalto líquido ou petróleo bruto, tendente a


transbordar por efeito de embulição turbilhonar, a distância referida no parágrafo 2º do presente artigo
deverá ser no mínimo igual a três vezes a maior dimensão do tanque, não podendo ser inferior a 6,00m
(seis metros) nem precisando exceder de 100,00m (cem metros).

Art. 417 Os tanques usados para armazenamento de líquidos inflamáveis em geral, deverá ter, sob
qualquer forma, meios de avaliar excesso de pressão interna resultante do rescaldo provocado pelo fo­go
nas circunvizinhanças ou por outros tipos sinistros.

§ 1º A escolha de pressão interna e do meio a ser utilizado para alívio das pressões excessivas, ficará a
cargo do projetista ou do proprietário do tanque.

§ 2º Uma capacidade de alívio de emergência de 11610m³ hora (on­ze mil seiscentos e dez metros
cúbicos por hora) para as pressões internas excessivas é o máximo necessário para qualquer tanque, sem
considerar as suas dimensões.

Art. 418 Os depósitos de inflamáveis gasosos deverão ter suas resistências testadas em prova de
resistência a pressão, a ser rea­lizada na presença de engenheiros da Prefeitura especialmente desig­nados.

§ 1º Seja qual for o tipo de depósito de inflamáveis gasosos, e obrigatório que estejam ligados
eletricamente à terra

§ 2º Todo depósito de inflamáveis gasosos deverá ser protegido contra a ação dos agentes
atmosféricos por meio de camadas de tinta apropriada para esse fim.

§ 3º Os depósitos providos de sistema próprio e especial de pro­teção G extinção de incêndios,


deverão distar das divisas do terreno e uns dos outros no mínimo uma vez e meia a sua maior dimensão,
ain­da no caso do imóvel vizinho ser do mesmo proprietário.

§ 4º Em relação à divisa confinante com o logradouro público, será suficiente a distância


correspondente a uma vez a maior dimensão do depósito, desde que esta não seja inferior ao recuo
mínimo deter­minado para as edificações no referido logradouro nem a 35,00m (trinta e cinco metros).

Art. 419 Nenhum outro material será permitido no terreno dentro da distância de 3,00m (três metros) de
qualquer tanque de infla­máveis que tenha sua base diretamente apoiada sobre a superfície do terreno.

É proibido existir material combustível, no terreno, a menos de 10,00m (dez metros) de distância
Art. 420
de qualquer depósito de inflamáveis ou explosivos.

Art. 421 Nos depósitos de inflamáveis e explosivos deverão ser pintados de forma bem visível as palavras
"INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSI­VOS" - "CONSERVE O FOGO A DISTÂNCIA".
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Art. 422 Em todo depósito, posto de abastecimento de veículos, armazém a granel ou qualquer outro
imóvel onde existir armazenamento de inflamáveis ou explosivos, deverão existir instalações contra in­‐
cêndios e extintores portáteis de incêndios, em quantidade e disposi­ção convenientes e mantidos em
perfeito estado de funcionamento.

Art. 423 Nos depósitos de inflamáveis ou explosivos, é vedado o uso de qualquer tipo ou qualidade de

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aparelhos de aquecimento ou de iluminação que utilizem, líquidos inflamáveis considerados perigo­sos à


vida ou à propriedade.

Art. 424 Nenhum líquido inflamável poderá ser armazenado a uma distância inferior a 5,00m (cinco
metros) de qualquer escada, eleva­dor ou saída, a menos que esteja em recipiente selado ou espaço re­‐
servado e com separação resistente ao fogo.

Art. 425 Nos locais onde forem guardados, usados ou manuseados líquidos inflamáveis, deverão existir
absorventes incombustíveis, com areia e cinza, juntamente com baldes ou pás, além de extintores
químicos ou outros aparelhos de extinção em quantidade suficiente.

Art. 426 Os barris e tambores contendo líquidos inflamáveis e armazenados fora de edifícios não deverão
ser empilhados nem coloca­dos em passagens ou debaixo de qualquer janela.

Parágrafo único. Nas áreas de armazenamento referidas no presente artigo não serão permitidas
luzes de chamas expostas.

Art. 427Os tambores ou barris para líquidos inflamáveis deve­rão ter bujões ou tampas recolocadas
imediatamente após serem os mesmos esvaziados.

Art. 428 É proibido fumar e acender ou manter fogos nos compartimentos ou partes de edifícios onde
existirem líquidos inflamáveis ou recipientes abertos ou em que estejam os mesmos sendo empregados.

Art. 429Os líquidos inflamáveis não poderão ser retirados nem manuseados na presença de chamas
descobertas ou de fogo.

Art. 430 Em qualquer estabelecimento comercial, é vedado arma­zenar querosene em quantidade


superior a 100 L (cem litros) e gaso­lina ou outros inflamáveis sujeitos a explosão em qualquer quantida­de,
salvo em depósitos tecnicamente adequados, construídos de forma evitar-se riscos de incêndios.

Art. 431Qualquer edifício onde tenham de ser armazenados mais de 2.000 L (dois mil litros) de líquidos
inflamáveis em recipientes não selados, deverá ter, obrigatoriamente, suas janelas providas de vidros fixos
armados em caixilhos metálicos, que garantam a ventila­ção permanente.

Art. 432 É obrigatório que sejam bem ventilados os compartimentos onde existam, inflamáveis em
recipientes abertos ou onde sejam aquecidos ou sofram tratamento que produza vapores inflamáveis.

§ 1º Nos compartimentos onde a ventilação natural for insuficiente, deverá haver ventilação forçada
com abertura de aspiração de área mínima de 0,129m² (cento e vinte e nove centímetros quadrados),
feita na parede, ao nível do chão, em oposição a qualquer porta ou entrada de ar, junco a cada
receptáculo que contenha líquidos inflamáveis ou de cada aparelho de aquecimento de onde emanem
vapores.

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§ 2º As aberturas a que se refere o parágrafo anterior deverão ser protegidas com tela de arama
galvanizado, conservada, obrigato­
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§ 3º De cada uma das aberturas de aspiração deverá partir um condutor de seção transversal mínima
de 0.129m² (cento e vinte e nove centímetros quadrados) de material incombustível, embutido ou forte­‐
mente preso à parede e instalado de forma que não fique sujeito a choque.

§ 4º A rede de ventilação deverá estar conectada a um ou mais exaustores à prova de centelhas,


suficientes para renovarem todo o ar do compartimento em cinco minutos e funcionando continuamente.

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§ 5º Todas as saídas da rede de ventilação deverão ser localizadas de forma a não exporem os imóveis
circunvizinhos a perigos.

Art. 433 Os botijões de gás liquefeito de petróleo só poderão ser postos à venda em estabelecimento
comercial especializado, que disponha de depósito tecnicamente adequado, espaçoso e bem ventilado,
sempre provido de extintores de incêndios.

Seção III
Do Funcionamento de Armazém de Algodão

Art. 434 No funcionamento de armazéns de algodão, deverão ser observadas as seguintes prescrições:

I - não ser trabalhado algodão no seu recinto;

II - serem conservados limpos, especialmente de restos de algodão;

III - serem os fardos empilhados formando blocos, com volume máximo de 330,00m³ (trezentos e
cinquenta metros cúbicos) e altura máxima de 6,00m (seis metros), separados entre si por meio de
correntes de 1,40m (hum metro e quarenta centímetros), no mínimo.

§ 1º Nos armazéns de algodão, as portas deverão abrir no sentido da saída.

§ 2º Todas as aberturas de iluminação e ventilação deverão ser dotadas de dispositivos de proteção


contra a penetração de fagulhas.

§ 3º Os fios condutores de luz e força deverão ser embutidos ou adequadamente revestidos e as


chaves protegidas por meio de caixas de metal ou cimento.

§ 4º As instalações elétricas deverão ser protegidas por fusíveis apropriados.

§ 3º A iluminação artificial deverá ser feita unicamente por meio de lâmpadas elétricas.

§ 6º Nos armazéns de algodão, é proibido fumar e acender ou man­ter fogo.

§ 7º Cada recinto do armazém de algodão deverá ser provido de extintores de incêndios, adequados à
mercadoria e mantidos em perfeito estado de funcionamento.

§ 8º Cada recinto do armazém de algodão deverá dispor, obrigato­riamente, de escada, baldes, fontes
ou depósitos de água, necessárias ao primeiro socorro, no caso de incêndio.

§ 9º A inobservância das prescrições dos parágrafos e itens do presente artigo sujeitam os infratores a
multa.
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Seção IV
Do Transporte de Inflamáveis e Explosivos

Art. 435 Não será permitido o transporte de inflamáveis e ex­plosivos sem as precauções devidas.

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Parágrafo único. Todo veículo que transportar inflamáveis ou ex­plosivos deverá ter inscrita a palavra
"INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" em local adequado e de forma bem visível.

Art. 436 Os inflamáveis e explosivos não poderão ser transportados simultaneamente no mesmo veículo.

Art. 437 Quando transportarem inflamáveis ou explosivos os veículos não poderão conduzir outras
pessoas além do motorista e dos ajudantes, estes quando for o caso.

Art. 438 Não será permitida carga ou descarga de explosivos em passeios e logradouros públicos.

Seção V
Da Instalação e Funcionamento de Postos de Serviço e de Abastecimento de Veículos.

Art. 439 A instalação de postos de serviço e de abastecimento de veículos, bombas de gasolina e


depósitos de outros inflamáveis, fica sujeita a aprovação de projeto e a concessão de licença pela
Prefeitura.

§ 1º A Prefeitura poderá negar a aprovação de projeto e a concessão de licença no caso da instalação


do depósito ou da bomba prejudicar de algum modo a segurança pública.

§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigên­cias que julgar necessárias, no
interesse da segurança e da higiene pública.

Art. 440 Do projeto dos equipamentos e instalações dos postos de serviço e abastecimento de veículos
deverá constar a planta de localização dos referidos equipamentos e instalações com notas explicativas
referentes às condições de segurança e funcionamento.

§ 1º Os depósitos de inflamáveis deverão ser metálicos e subterrâneos, à prova de propagação de


fogo e sujeitos nos seus detalhes e funcionamento ao que prescreve a legislação federal especial sobre
inflamáveis.

§ 2º As bombas distribuidoras de combustíveis só poderão ser instaladas:

a) no interior de postos de serviço e de abastecimento de veículos, observadas as, prescrições da Lei


do Plano Diretor Físico e do Código de Edificações deste Município;
b) dentro de terrenos de oficinas, fábricas, cooperativas, desde que fiquem afastadas no mínimo,
15,00m (quinze metros) das edificações 5,00m (cinco metros) das divisas do lote, 10,00m (dez metros) do
alinhamento de logradouros públicos e que possibilitem operar com o veículo no interior do terreno.

§ 3º É proibido a instalação de bombas de combustíveis a uma distância inferior a 100,00m (cem


metros) de escolas,
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cemitérios, estações ferroviárias ou rodoviárias e estabelecimentos de divertimentos públicos ou na
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mesma quadra onde se acharem locali­zadas estas edificações.
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§ 3º É proibida a instalação de bombas de combustíveis a uma distância inferior a 500 (quinhentos)


metros de escolas, hospitais, casas de saúde, asilos, templos religiosos, praças de esportes, mercados,
cemitérios, estações rodoviárias ou ferroviárias e estabelecimentos de divertimentos públicos ou na
mesma quadra onde se acharem localizadas estas edificações. (Redação dada pela Lei nº 4512/1995)

§ 4º As exigências do parágrafo anterior são extensivas a qualquer edifício público. (Revogado pela Lei
nº 1707/1973)

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§ 5º Não é permitida a instalação de bombas de combustíveis em logradouros públicos.

§ 6º As bombas existentes em logradouros públicos deverão ser re­tiradas no prazo máximo de 3 (três)
anos, a partir da data da publicação deste Código.

Art. 441Para alimentação dos depósitos metálicos subterrâneos dos postos de abastecimento e de
serviço de veículos, os inflamáveis deverão ser transportados em recipientes apropriados,
hermeticamente fechado.

§ 1º O abastecimento dos depósitos referidos no presente artigo será feito por meio de mangueira ou
tubo, de modo que os inflamáveis passem diretamente do interior dos caminhões-tanques para o interior
dos depósitos.

§ 2º Não será permitido fazer a livre descarga de inflamáveis de qualquer recipiente para os depósitos
nem abastecê-los por meio de funis.

Art. 442Em todo posto de abastecimento e de serviço de veícu­los deverão ser observadas as seguintes
exigências:

I - existir armário individual para cada empregado;

II - manter todo o pessoal de serviço adequadamente uniformizado;

III - colocar avisos, em locais bem visíveis, de que é proibido fumar e acender ou manter fogos dentro
de suas áreas.

Art. 443 No funcionamento de postos de abastecimento e de serviço de veículos, é obrigatório:

I - realizar abastecimento de depósito de veículo por meio de bomba ou por gravidade, depois da
elevação feita em vaso fechado de uma certa quantidade de inflamável do depósito subterrâneo para um
pequeno reservatório elevado, devendo o líquido ser introduzido diretamente no interior do tanque
através de mangueira com terminal metálico, dotado de válvula ou de torneira, não podendo qualquer
parte do terminal ou da torneira ser constituída de ferro ou de aço;

II - utilizar dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a quantidade de
inflamável fornecida, devendo o re­ferido indicador ficar em posição facilmente visível, iluminado à noite e
mantido sempre em condições de funcionamento perfeito e exa­to;

III - não fazer abastecimento de veículo ou de qualquer recipiente por meio do emprego de qualquer
sistema que consista em despejar li­vremente os líquidos inflamáveis sem o intermédio da mangueira
dota­da dos dispositivos referidos no item I do presente artigo e sem que o terminal da mangueira seja
introduzido no interior, do tanque ou recipiente, de forma a impedir o extravasamento do líquido;
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IV - abastecer
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todos”, você do posto.
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Parágrafo único. O indicador de que trata o item II será aferido pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 444 É proibido nos postos de abastecimento e de serviço de veículos:

I - abastecer veículos coletivos com passageiros no seu interior;

II - conservar qualquer quantidade de inflamável em latas, tambo­res, garrafas e outros recipientes;

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III - realizar reparos, pinturas e desamassamentos de veículos, exceto pequenos reparos em pneus e
câmaras de ar.

Art. 445 Os postos de serviço e de abastecimento de veículos deverão apresentar, obrigatoriamente:

I - aspecto externo e interno, inclusive pintura, em condições satisfatórias de limpeza;

II - perfeito estado de funcionamento das instalações de abasteci­mento de combustíveis, de água


para os veículos e de suprimento de ar para pneumáticos, estas com indicação de pressão;

III - perfeitas condições de funcionamento dos encanamentos de água e de esgotos e das instalações
elétricas;

IV - calçadas e pátios de manobras em perfeitas condições e intei­ramente livres de detritos,


tambores, veículos sem condições de funcionamento e quaisquer objetos estranhos ao respectivo
comércio.

Art. 446 A infração de dispositivos da presente seção será pu­nida pela aplicação de multas, podendo
ainda, a juízo do órgão compe­tente da Prefeitura, ser determinada a interdição do posto ou de qual quer
de seus serviços:

CAPÍTULO XII
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU SAIBREIRAS

Art. 447 A exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras depende de prévia licença da Prefeitura.

§ 1º Para concessão da licença deverá ser feito requerimento ao órgão municipal competente,
assinado pelo proprietário do solo ou pelo explorador, obedecidos os seguintes requisitos:

a) nome e endereço do proprietário do terreno;


b) nome e endereço do explorador, se este não for o proprietário;
c) localização exata do terreno, com indicação de sua entrada em via pública;
d) prazo durante o qual se pretende realizar a exploração;
e) declaração do processo de exploração e da qualidade do explosivo a ser empregado, quando for o
caso.

§ 2º A solicitação de licença deverá ser instruída com os seguintes documentos:

a) prova de propriedade do terreno;


b) autorização para exploração passada pelo proprietário em cartó­rio, se ele não for o explorador;
c) planta de situação, com indicações do relevo do solo por meio de curvas de nível e dos limites
exatos da áreasua
Valorizamos a ser explorada bem como da localização das construções e instalações, cursos de água,
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ruas estradas ou caminhos numa faixa de 200,00m (duzentos metros) em tor­no da área a ser explorada;
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(três) vias. neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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§ 3º Quando se tratar de exploração de pequeno porte, poderão ser dispensados os documentos


indicados nas alíneas "c" e"d" do parágrafo anterior, a critério do órgão competente da Prefeitura.

§ 4º A licença para exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras será sempre concedida a título
precário, podendo ser cassada a qualquer tempo.

§ 5º Ao ser concedida a licença, a Prefeitura deverá estabelecer as medidas de segurança necessárias

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e poderá fazer as restrições julgadas convenientes.

§ 6º A concessão de licença para exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras depende sempre da


assinatura do termo de responsa­bilidade por parte do interessado, pelo qual o explorador se respon­‐
sabilizará por qualquer dano que da exploração venha resultar ao Mu­nicípio ou a terceiros e do qual
constarão as restrições julgadas convenientes e as medidas especiais de segurança e para acautelar
interesses de terceiros.

§ 7º Para ser prorrogada a licença para continuação da exploração de pedreiras, barreiras ou


saibreiras, deverá ser feito o correspondente requerimento, instruído com o documento da licença
anteriormente concedida.

§ 8º Mesmo licenciada a explorada de acordo com as prescrições deste Código, a pedreira, barreira
ou saibreira ou partes delas pode­rão ser posteriormente interditadas, se for constatado que sua expansão
acarreta perigo ou dano á vida ou à propriedade.

Art. 448 É vedada a exploração de pedreira, barreira ou saibreira quando existir acima, abaixo ou ao lado
qualquer construção que possa ser prejudicada em sua segurança ou estabilidade.

Art. 449 É proibido o licenciamento para instalação de explora­ção de pedreiras:

I - nas áreas urbana e de expansão urbana deste Município;

II - a uma distância inferior a 200,00m (duzentos metros) de qual­quer habitação, abrigo de animais,
fonte ou manancial;

III - em qualquer local que possa oferecer perigo ao público.

Art. 450 O desmonte de pedreira poderá ser feito a frio ou a fogo.

Art. 451 A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita às seguintes exigências:

I - empregar somente explosivos de qualidade ou natureza dos que tenham sido indicados no
requerimento do interessado e na licença da Prefeitura;

II - realizar explosões somente entre 8 e 10 horas e entre 14 e 16 horas, salvo licença especial da
Prefeitura;

III - haver um intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões;

IV - tomar as mais rigorosas cautelas para impedir a projeção de blocos de pedras ou estilhaças à
distância ou sobre imóveis de terceiros, podendo a Prefeitura determinar, em qualquer tempo, medidas
que julgar necessárias à segurança pública;
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estabele­cendo-se sistema preventivo que impeça a aproximação de veículos ou pedestres;

VI - dar toque convencional ou brado prolongado, que indique sinal de fogo.

Art. 452 Nas barreiras ou saibreiras, as escavações deverão ser feitas sempre de cima para baixo, por
banquetas que não excedam de 3,00m (três metros) de altura e 3,00m (três metros) de largura.

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Art. 453 Na exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras deverão ser observadas as seguintes
exigências:

I - captar no recinto da exploração, ás águas provenientes das enxurradas e dirigi-las para caixa d areia
de capacidade suficiente para depois poderem ser convenientemente encaminhadas para galerias acaso
existentes nas proximidades;

II - tomar todas as providências capazes de impedir que as terras carregadas pelas enxurradas se
acumulem nas vias públicas acaso existentes nas proximidades;

III - construir, no recinto da exploração e a uma distância conveniente, um muro de pedra seca, para
arrimo das terras carregadas pelas águas, a fim de impedir que danifiquem propriedades vizinhas ou
obstruem galerias.

§ 1º se em consequência da exploração de pedreira ou barreira forem feitas escavações que


determinem formações de bacias, onde se possam acumular águas pluviais ou de outra origem, o
interessado será obrigado a executar as obras e os trabalhos necessários para garantir o escoamento
dessas águas para destino conveniente.

§ 2º O aterro das bacias referidas no parágrafo anterior, será obrigatório e deverá ser executado pelo
interessado á proporção que o serviço de exploração for progredindo.

Art. 454 Em qualquer tempo, a Prefeitura poderá determinar a execução de obras no recinto da
exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras, visando proteger os imóveis públicos ou particulares
vizinhos.

Art. 455 O desmonte para preparar o terreno para receber edificação ou para empregar o material dele
resultante em edificações a ser construída, depende de prévia licença da Prefeitura.

§ 1º A licença a que se refere o presente artigo deverá ser requerida com indicação precisa do
objetivo do desmonte e do local onde o mesmo será feito.

§ 2º Quando o material do desmonte tiver de ser negociado o requerente da licença ficará sujeito ao
pagamento dos tributos devidos.

§ 3º No caso de desmonte para abertura de um logradouro por um particular, só será concedida a


licença se a abertura do logradouro estiver com o projeto aprovado e a licença concedida pela Prefeitura.

§ 4º Em qualquer caso, o interessado ficará sempre obrigado a tomar todas as medidas que a
Prefeitura determinar para acautelar a segurança do público e a limpeza dos logradouros.

§ 5º Em qualquer caso, o interessado, ficará sempre responsável por danos que possam resultar do
desmonte, seja para o Município ou seja para terceiros.
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Art. 456 Na
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dos serviços de exploração ou do movimento de veículos de trans­porte do respectivo material.

Art. 457 No transporte de material de pedreiras, barreiras ou saibreiras, bem como de desmonte ou
quaisquer, outras explorações de idêntica natureza, só poderão ser usados veículos perfeitamente
vedados, a fim de impedir a queda de detritos sobre o leito de vias públicas por onde transitarem.

CAPÍTULO XIII

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DA EXTRAÇÃO E DOS DEPÓSITOS DE AREIA E DA EXPLORAÇÃO DE OLARIAS

Art. 458 A extração de areia e a localização de depósitos de areia e a exploração de olarias dependem de
prévia licença da Prefeitura.

§ 1º Em qualquer caso, para concessão de licença deverá ser fei­to requerimento ao órgão
competente da Municipalidade, assinado pelo proprietário do terreno ou pelo explorador, obedecidos os
seguintes requisitos:

a) nome e residência do proprietário do terreno;


b) nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
c) descrição do processo de extração.

§ 2º O requerimento de licença deverá ser instruído com os seguintes documentos:

a) prova de propriedade do terreno;


b) autorização para a exploração passada pelo proprietário, em cartório, se ele não for o explorador;
c) planta da situação, com indicações do relevo do solo por meio de curvas de nível e dos limites
exatos da área a ser explorada bem como da localização das construções e instalações, cursos de água,
estradas, caminhos ou logradouros públicos numa faixa de 200,00m (duzentos metros) em torno da área
a ser explorada;
d) perfis do terreno.

§ 3º A licença para extração do areia e localização de depósito de areia ou para exploração de olarias
será sempre por prazo fixo e a título precário, podendo ser cassada a qualquer tempo.

§ 4º Ao ser concedida a licença, a Prefeitura deverá estabelecer as prescrições necessárias e poderá


fazer as restrições julgadas convenientes.

§ 5º Para ser prorrogada a licença para continuação da extração de areia e do depósito de areia ou de
exploração de olarias, deverá ser feito o correspondente requerimento, instruído com licença ante­‐
riormente concedida.

Art. 459 Na instalação de olarias, as chaminés deverão ser construídas de forma a não incomodar os
moradores vizinhos pela fumaça ou emanações nocivas.

§ 1º Quando as escavações facilitarem a formação de depósitos de águas, o explorador será obrigado


a fazer as obras de escoamento ou de aterro das cavidades á medida que for sendo retirado o barro.

§ 2º Em qualquer tempo, a Prefeitura poderá determinar a execução de obras consideradas


necessárias ao saneamento da área explorada ou a proteção de imóveis públicos ou particulares vizinhos.

Art. 460A extração de areia nos cursos de água existentes no território deste Município, é proibido0 nos
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seguintes casos:
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I - na
nossa jusante
Política do local em que receberem contribuições de esgotos;
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II - quando modificar o leito ou as margens do mesmos;

III - quando possibilitar a formação de lodaçais ou causar a estagnação das águas:

IV - quando oferecer perigo a estabilidade de pontes, pontilhões muralhas ou de qualquer obra


construída sobre o leito ou nas margens dos rios.

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Art. 461 Nos locais de extração e depósito de areia, a Prefeitura poderá determinar, a qualquer tempo, a
execução de obras consideradas necessárias ao saneamento da área ou á proteção de imóveis vizinhos.

CAPÍTULO XIV
DA SEGURANÇA DO TRABALHO

Art. 462As edificações de estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviço deverão


obedecer a requisitos técnicos que garantam perfeita segurança aos que nelas tenham de trabalhar.

Art. 463 Os locais de trabalho deverão ser orientados, tanto quanto possível, de forma a se evitar
insolação excessiva nos meses quentes e falta de insolação nos meses frios.

Art. 464Em todo e qualquer estabelecimento e local de trabalho os corredores, passagens ou escadas
deverão ter iluminação adequada e suficiente, acima de 10 (dez) lumens, a fim de garantir trânsito fácil e
seguro aos empregados.

Art. 465 Os estabelecimentos e locais de trabalho deverão ter saídas suficientes ao fácil escoamento de
sua lotação, calculadas na base de 1,00m (hum metro) de largura para cada 100 (cem) pessoas.

Parágrafo único. Para permitir o escoamento rápido do pessoal em caso de necessidade, as portas dos
estabelecimentos e locais de trabalho não poderão, em nenhum caso, abrir para o interior.

Art. 466 As rampas e as escadas fixas ou removíveis, de qualquer tipo, deverão ser construídas de acordo
com as especificações de segurança e mantidas em perfeito estado de conservação.

Art. 467Qualquer abertura, nos pisos e paredes de estabelecimentos e locais de trabalho deverá ser
protegida por meio de guarnições que impeçam a queda de pessoas ou objetos.

Parágrafo único. As exigências do presente artigo aplicam-se tanto às aberturas permanentes como as
provisórias.

Art. 468 As clarabóias de vidros deverão ser protegidas por meio, de telas metálicas ou de outros
dispositivos, para a prevenção de acidentes.

Art. 469Nos estabelecimentos de trabalho onde existam motores e gás ou ar comprimido, estes deverão
ser periodicamente examinados.

Art. 470 É obrigatório que os estabelecimentos industriais comerciais e prestadores de serviços estejam
sempre equipados com material médico necessário á prestação de socorros de urgência.

Art. 471 Quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes aos empregados,
Valorizamos o estabelecimento deverá fornecer gratuitamente equipamentos de proteção
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individual.
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Art. 472 Em todos os estabelecimentos e locais de trabalho, os empregadores deverão promover e
fornecer todas as facilidades para a advertência e a propaganda contra o perigo de acidentes e para a
educação sanitária dos trabalhadores.

Art. 473 No estabelecimento de trabalho que tenha locais onde possam ocorrer acidentes, é obrigatória a
instalação, dentro e fora destes locais, de sinalização de advertências contra perigos.

Art. 474 Nas indústrias insalubres e nas atividades perigosas, o órgão competente da Prefeitura deverá

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exigir sempre a aplicação de medidas que levem em conta o caráter próprio da insalubridade ou de
periculosidade da atividade.

Art. 475 Nenhum empregado poderá ser obrigado a remover individualmente material de peso superior
a sessenta quilogramas.

Parágrafo único. Não está compreendida na proibição do presente artigo a remoção de material feita
por meio de carros-de-mão ou de quaisquer outros aparelhos mecânicos, não sendo permitido, sob
qualquer pretexto, exigir do empregado serviços superiores ás suas forças.

Art. 476 É obrigatório a colocação de assentos nos locais de trabalho para uso dos empregados.

§ 1º Sempre que for possível aos empregados executarem suas tarefas na posição sentada, será
obrigatória a colocação de assentos individuais ajustáveis altura da pessoa e á natureza da função
exercida.

§ 2º Quando não for possível aos empregados trabalharem na posição sentada, será obrigatória a
colocação de assentos em locais onde estas possam ser utilizados, durante as pausas que os serviços
permitirem.

Art. 477 As salas de radiologia deverão satisfazer os seguintes requisitos, além das prescrições
normalizadas pela ABNT:

I - obedecerem a exigência construtivas especiais, sendo detalhadamente projetados os meios


materiais de proteção contra as radiações radioativas e contra a alta tensão;

II - serem instaladas em lugar que ofereça maior segurança, preferencialmente contíguas e outras
salas pouco frequentadas e aproveitando-se o maior número possível de paredes externas;

III - serem instaladas em lugar seco; suficientemente ventilado, com área e cubagem correspondentes
ao poder de penetração de radiação produzida;

IV - terem os aparelhos localizados de forma tal que o feixe útil não atinja diretamente a área
ocupada pelos operadores nem as áreas frequentemente ocupadas por pessoas alheias ao serviço
radiológico;

V - terem cabina de comando adequadamente construída, além do emprego dos meios de proteção
móveis, quando a mesa de comando de aparelhos com tensões nominais superiores a 125 KV estiver
dentro da sala de Raios-x.

§ 1º Para aprovação do projeto de sala de radiologia o órgão competente da Prefeitura deverá ouvir
previamente médico especialista e de entidade pública municipal ou estadual, quanto ás condições locais
e aos meios de proteção, observadas as prescrições normalizadas pela ABNT.
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§ 2º Para
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clicar radiológica,
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que seja
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nossa Política de Prefeitura laudo de vistoria técnica, assinado por profissional legalmente habilitado e
aprovado pelo órgão competente da Municipalidade.

§ 3º Mesmo no caso do uso de aparelhos de proteção inerente, é indispensável a vistoria de


segurança a que se refere o parágrafo anterior.

§ 4º O laudo de vistoria técnica do profissional legalmente habilitado deverá ser fornecido ao órgão
competente da Prefeitura, como ao responsável pelo estabelecimento radiológico.

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§ 5º No laudo de vistoria técnica, o profissional legalmente habilitado deverá incluir o resultado das
observações baseadas no funcionamento em sua capacidade máxima em serviço contínuo dos aparelhos
e das medidas das quantidades de raios que atingem a área ocupada sob essas condições.

§ 6º É obrigatório novo laudo de vistoria técnica e aprovação por parte da Prefeitura em cada
modificação essencial que se fizer, a exemplo de colocação de novo aparelho ou de aumento de
frequência de pessoas em ambientes contíguos.

§ 7º Anualmente, é obrigatória a apresentação á Prefeitura de laudo de vistoria técnica sobre a


segurança no funcionamento das instalações radiológicas, assinado por profissional legalmente
habilitado, bem como a inspeção destas instalações pelo órgão competente da Municipalidade.

§ 8º O pessoal médico e técnico tem direito a maior segurança possível no trabalho nas salas de
radiologias, cabendo à direção do estabelecimento as providências para esse fim, observadas as
prescrições normalizadas pela ABNT.

Art. 478 Durante os serviços e obras de construção de edificações de qualquer natureza, bem como de
demolições, o construtor responsável e o proprietário deverão tomar providências que se fizerem
necessárias á proteção e segurança dos trabalhadores e de terceiros, inclusive dos imóveis vizinhos
mediante a rigorosas observância das exigências deste Código e das prescrições de segurança de trabalho
nas atividades de construção civil normalizadas pela legislação federal vigente.

§ 1º As dependências provisórias do contorno da obra, quando expostas à queda de objetos, deverão


ter cobertura de material resistentes.

§ 2º Os materiais empregados na construção deverão ser empilhados em locais que ofereçam a


resistência necessária e de forma que fique assegurada sua estabilidade e não prejudiquem a circulação
do pessoal e do material.

§ 3º Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos deverão ser armazenados ou


manipulados com precauções previstas nas prescrições de segurança deste Código e da legislação federal
relativa á matéria.

§ 4º As máquinas e acessórios deverão se adequadamente protegidas e frequentemente


inspecionadas, sendo obrigatório existir no canteiro de obra, um responsável pelo funcionamento e
conservação.

§ 5º No caso das instalações elétricas provisórias deverão ser observados os seguintes requisitos:

a) terem as derivações protegidas por chaves blindadas com fusível, bem como próximas aos locais de
trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas;
b) terem as partes expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos protegido as contra contatos
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Privacidade de forma que não fiquem expostas a danos causados por impactos ou quedas de
materiais.

§ 6º No caso das instalações de alta tensão, estas deverão ficar em local isolado, sendo proibido o
acesso ao mesmo de pessoal não habilitado e obrigatório tomar todas as precauções para evitar o
contato com as respectivas redes no transporte de peças ou equipamentos.

§ 7º As ferramentas manuais deverão ser, obrigatoriamente de boa qualidade e apropriadas ao uso a

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que se destinam, não podendo ficar abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e outros locais
semelhantes.

§ 8º Nas demolições deverão ser tomadas as seguintes providências:

a) proteger adequadamente as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, esgoto e telefone,


acaso existente:

b) remover previamente os vidros;


c) fechar ou proteger as aberturas dos pisos exceto as destinadas á remoção do material;
d) iniciar a demolição das paredes e do piso pelo último pavimento;
e) fechar todas as aberturas existentes no piso inferior antes de iniciar a demolição do piso superior;
f) adotar meios adequados para remoção dos materiais dentro da demolição e para fora da mesma.
g) Assegurar que as paredes e outros elementos do edifício não apresentem risco de desabamento no
fim da cada dia de trabalho;

§ 9º Na execução de desmonte, escavações e fundações, deverão ser adotadas todas as medidas de


proteção, a exemplo de escoramentos, muros de arrimo, vias de acesso, redes de abastecimento,
remoção de objetos que possam criar risco de acidentes e amontoamento dos materiais desmontados e
escavados.

§ 10 Os andaimes deverão oferecer plena garantia de segurança, resistência e estabilidade,


tecnicamente comprovada, sendo proibido carregá-los com peso excessivo.

§ 11 Nos andaimes mecânicos suspensos, os guinchos e dispositivos de suspensão deverão ser


diariamente inspecionados pelo responsável da obra.

§ 12 As escadas e rampas provisórias para circulação dos trabalhadores e materiais deverão ser de
construção sólida e ter rodapés de 0,20m (vinte centímetros) e guarda lateral de 1,00m (hum metro) de
al­tura.

§ 13 O transporte vertical dos materiais usados na construção de­verá ser feito por intermédio de
meios tecnicamente adequados.

§ 14 É obrigatória, ainda, adoção das seguintes medidas de segurança:

a) existirem meios adequados de combate a incêndios;


b) colocar sinais indicadores de perigo junto às entradas e saídas de veículos;
c) orientar a entrada e a saída de veículos por um vigia, com bandeiras;
d) não utilizar para depósito de materiais os andaimes e plataformas de proteção;
e) retirar dos andaimes os materiais empregados e as ferramentas utilizadas ao fim da jornada de
trabalho;
f) fixar as escadas manuais nos apoios inferiores e superiores;
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proteger as aberturas nos pisos, a fim de evitar a queda de pessoas ou objetos;
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fim de impedir a queda de objetos ou pessoas;
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i) remover parceladamente as formas de estrutura de concreto, a fim de evitar a queda brusca de
grandes painéis;
j) manter limpo, na medida do possível, as áreas de trabalho e vias de acesso.

CAPÍTULO XV
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS

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Art. 479 O serviço de aferição de balanças, pesos e medidas é de atribuição privativa da Prefeitura, por
delegação do órgão metrológico Federal.

Art. 480 Compete à Prefeitura, através do respectivo órgão administrativo:

I - proceder a verificação e a aferição de medidas, pesos, balan­ças e outros aparelhos ou


instrumentos de pesar e medir, utilizados por estabelecimentos ou pessoas que façam compra ou venda
de mercadorias;

II - utilizar, no processo de aferição, amostras representativas das grandezas dos aparelhos e


instrumentos de medir e pesar produzi­dos em série, segundo os modelos e padrões estabelecidos pelo
siste­ma nacional de pesos e medidas;

III - controlar se as mercadorias acondicionadas trazem, de forma bem visível, a indicação da


quantidade líquida expressa em unidades legais ou o número de unidades contidas no acondicionamento,
nos casos legalmente permitidos;

IV - controlar a medição e pesagem das mercadorias cujo acondicionamento não for processado na
presença do comprador;

V - proceder á fiscalização metrológica;

VI - tomar as medidas adequadas para a repressão ás fraudes quantitativas na prática de pesar e


medir mercadorias;

§ 1º A aferição consiste na comparação dos pesos e medidas com os modelos e padrões metrológicos
oficiais e na aposição do carimbo oficial da Prefeitura aos que forem julgados legais.

§ 2º Serão aferidos somente os pesos de metal, rejeitando-se os pesos de madeira, pedra, argila ou
substâncias equivalente.

§ 3º Serão igualmente rejeitados os pesos e medidas que forem encontrados amassados, furados ou
de qualquer modo suspeitos

Art. 481 As pessoas físicas ou jurídicas que, no exercício de atividades lucrativa, medirem ou pesarem
qualquer artigo destinado á venda, são obrigadas a possuir medidas, pesos, balanças e outros aparelhos
ou instrumentos de pesar e medir, devidamente aferidos pelo órgão competente da Prefeitura.

Parágrafo único. A aferição de que trata o presente artigo será realizada nos termos e condições
previstos neste Código observada a legislação metrológica federal.

Art. 482 A aferição de aparelhos e instrumentos de pesar e medir deverá ter lugar antes de ser iniciada a
sua utilização. sua privacidade
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§ 1º
nossa Anualmente,
Política é obrigatória a aferição de pesos e medidas.
de Privacidade

§ 2º Em qualquer tempo, no decurso do exercício, a fiscalização municipal poderá realizar a


verificação e a aferição de aparelhos ou instrumentos de pesar e medir.

§ 3º Os aparelhos ou instrumentos de pesar e medir encontrados não aferidos deverão ser


submetidos, obrigatoriamente, á aferição no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

§ 4º Qualquer instrumento ou aparelho de pesar e medir encontrado adulterado, esteja ou não


aferido, será imediatamente apreendido.

Art. 483 Toda pessoa física ou jurídica que usar, nas transações comerciais, pesos, balanças, medidas e
outros instrumentos ou aparelhos de pesar e medir, fica sujeita a multa nos seguintes casos:

I - quando não se submeter previamente á aferição;

II - Quando forem diversos das unidades e padrões de medir e pesar estabelecidos pelo sistema
nacional metrológico;

III - quando não os apresentar, anualmente ou ao serem exigidos para verificação e aferição;

IV - quando se acharem adulterados, estejam ou ao serem exigidos para verificação e aferição;

IV - quando se acharem adulterados, estejam ou não aferidas.

Parágrafo único. Nos casos discriminados nos itens do presente artigo e quando se tratar de pessoa
física ou jurídica que goze de isenção de tributos municipais, poderá ser aplicada, além da multa, a
penalidade de suspensão da isenção por um exercício ou definitivamente, quando houver reincidência.

TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 484 É de responsabilidade da fiscalização municipal cum­prir e fazer cumprir as disposições deste
Código.

Art. 485 Para efeito da fiscalização da Prefeitura, o proprietário de estabelecimento comercial, industrial
ou prestador de ser­viços deverá conservar o alvará de localização e funcionamento em lugar próprio e
facilmente visível, exibindo-o à autoridade munici­pal competente sempre que esta o solicitar.

Art. 486 Em qualquer lugar ou momento, o vendedor ambulante é obrigado a exibir à fiscalização
municipal o instrumento de licença para exercício do comércio ambulante e a carteira profissional.

Parágrafo único. A exigência do presente artigo é extensiva à licença de estacionamento de vendedor


ambulante ou eventual em lugar público, quando for o caso.

Art. 487 Na sua atividade fiscalizadora, a autoridade municipal competente deverá verificar se os gêneros
alimentícios são próprios para consumo.
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§ 1º Quem embaraçar a autoridade municipal incumbida da fiscali­zação de gêneros alimentícios será
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punido com multa, sem prejuízo do procedimento criminal que couber no caso.
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§ 2º Os gêneros alimentícios manifestamente deteriorados deverão ser sumariamente apreendidos e


inutilizados na mesma ocasião sempre que possível, sem prejuízo de multa.

§ 3º Quando a inutilização não puder ser efetuada no momento da apreensão, a mercadoria deverá
ser transportada para depósito da Prefeitura, para os devidos fins.

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§ 4º Os gêneros alimentícios suspeitos de alteração, adulteração fraude e falsificação ou do que


contenham substâncias nocivas à saú­de ou que não correspondam às prescrições deste Código deverão
ser interditados para exame bromatólógico.

Art. 488O proprietário de instalações elétricas ou mecânicas sujeitas a inspeção da Prefeitura, fica
obrigado a prestar aos profissionais do órgão competente da Municipalidade toda a assistência e
cooperação necessária ao desempenho de suas funções legais.

Parágrafo único. Quando se tratar de instalações elétricas e me­cânicas sujeitas a licença para sua
instalação e funcionamento, es­ta deverá ser exibida à fiscalização municipal, quando for solicitada.

CAPÍTULO II
Da Intimação:

Art. 489 A intimação terá lugar sempre que for necessário, fa­zer cumprir qualquer disposição deste
Código.

§ 1º Da intimação constarão dispositivos deste Código a cumprir os prazos dentro dos quais os
mesmos deverão ser cumpridos.

§ 2º Em geral, os prazos para cumprimento de disposições deste Código não deverão ser superiores a
8 (oito) dias.

§ 3º Decorrido o prazo fixado e no caso do não cumprimento da intimação, será aplicada a penalidade
cabível de expedida nova intimação por edital.

§ 4º Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão competente da Prefeitura, poderá ser


dilatado o prazo fixado para cumprimento da intimação, não podendo a prorrogação exceder de período
igual ao anteriormente fixado.

§ 5º Quando for feita interposição de recurso contra intimação, o mesmo deverá ser levado ao
conhecimento do órgão competente da Prefeitura, afim de ficar sustado o prazo de intimação.

§ 6º No caso de despacho favorável ao recurso referido no parágrafo anterior, cessará o expediente


da intimação.

§ 7º No caso de despacho denegatório ao recurso referido no parágrafo 5º do presente artigo, será


providenciado novo expediente de intimação contando-se a continuação do prazo a partir da data da
publicação do referido despacho..

CAPÍTULO III
Das Vistorias.

Valorizamos
Art. sua privacidade
490 As vistorias administrativas de obras e estabelecimentos, além de outras que se fizerem
necessárias para cumprimento de dispositivos desteAoCódigo,
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“Aceitarprovidenciada pelocom
todos”, você concorda órgão competente
danossa
Prefeitura e realizadas
Política de Privacidade por intermédio de comissão técnica especial designada para esse fim.

Art. 491 As vistorias administrativas terão lugar nos seguintes casos:

I - quando terras ou rochas existentes em uma propriedade ameaçarem desabar sobre logradouro
público ou sobre imóveis confinantes.

II - quando se verificar obstrução ou desvio de cursos de água, perenes ou não;

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III - quando deixar de ser cumprida, dentro do prazo fixado a intimação para regularização e fixação
de terras;

IV - quando um aparelhamento de qualquer espécie perturbar o sossego e repouso da vizinhança ou


se tornar incômodo, nocivo ou perigoso sob qualquer aspecto;

V - quando para início de atividade de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços


com instalação fixa ou provisória;

VI - quando o órgão competente da Prefeitura julgar conveniente, a fim de assegurar o cumprimento


de disposições deste Código ou de resguardar o interesse público.

§ 1º Em geral, a vistoria deverá ser realizada na presença do proprietário da obra ou estabelecimento,


ou de seu representante legal, e far-se-á em dia e ora previamente marcados, salvo nos casos julgados de
risco iminente.

§ 2º Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado, no dia e hora marcados para a vistoria, far-se-
á a sua interdição.

§ 3º No caso de existir suspeitas de iminente desmoronamento ou ruína, a comissão técnica especial


do órgão competente da Prefeitura deverá proceder imediata vistoria, mesmo que seja necessário realizar
o arrombamento do imóvel, ouvida previamente a Procuradoria Jurídica da Municipalidade.

§ 4º Nas vistorias, referidas no presente artigo, deverão ser observados os seguintes requisitos
mínimos:

a) natureza e características da obra, do estabelecimento ou do caso em tela;


b) condições de segurança de conservação ou de higiene;
c) se existe licença para realizar as obras;
d) se as obras são legalizáveis, quando for o caso;
e) providencias a serem tomadas, em vista dos dispositivos deste Código, bem como prazos em que
devem ser cumpridas.

Art. 492 Em toda e qualquer edificação que possui elevadores ou monta cargas, escadas rolantes,
geradores de vapor, instalações contra incêndios, instalações de ar condicionado, incineradores de lixo
etc, deverá ser feita, obrigatoriamente, a necessária inspeção antes de concedido o habite-se ou a
permissão de funcionamento a fim de ser verificado se a instalação se encontra em perfeito estado de
funcionamento.

Art. 493 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, com instalação fixa ou
provisória poderá iniciar suas atividades no Município sem que tenha sido previamente obtido o
certificado de inspeção.
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experiência o pedido
Portal. Aode licença
clicar á todos”,
em “Aceitar Prefeitura para com
você concorda funcionamento do
estabelecimento, por parte do interessado.
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§ 2º A inspeção será procedida e instruída em regime de urgência, não podendo ultrapassar o prazo
de 8 (oito) dias.

§ 3º A inspeção deverá atingir tudo aquilo que for julgado oportuno e especificamente os seguintes
elementos:

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a) enquadramento do estabelecimento nas prescrições do Código de Edificações e na Lei do Plano do


Diretor Físico deste Município;
b) se as instalações sanitárias e as condições de higiene, segurança e conforto são adequadas e
correspondentes á natureza do estabelecimento;
c) se não haverá possibilidade de poluição do ar e da água;
d) se a saúde e o sossego da vizinhança não serão atingidos com as novas instalações ou
aparelhamentos.

Art. 494 Em toda vistoria, deverão ser comparadas as condições e características reais do
estabelecimento e das instalações em geral com as informações prestadas pelo seu proprietário ao
requerer licença de funcionamento á Prefeitura.

Parágrafo único. Quando necessário, a Prefeitura poderá solicitar a colaboração do órgão técnico de
outros Municípios, do Estado e da União ou de autarquias federais e estaduais.

Em toda vistoria, é obrigatório que as conclusões da comissão técnica especial do órgão


Art. 495
competente da Prefeitura sejam consubstanciadas em laudo.

§ 1º lavrado o laudo de vistoria, o órgão competente da Prefeitura deverá fazer, com urgência, a
necessária intimação, na forma prevista por este
Código, a fim de interessado dele tomar imediato conhecimento.

§ 2º Não sendo cumpridas as determinações do laudo de vistoria no prazo fixado, deverá ser
renovada, imediatamente, a intimação por edital.

§ 3º Decorrido o prazo fixado na intimação e não tendo sido cumpridas as providências estabelecidas
no laudo de vistoria, deverá ser executada a interdição do edifício ou do estabelecimento, a demolição,
parcial ou total, das obras, ou qualquer outra medida de proteção, segurança e higiene que se fizer
necessária, por determinação do órgão competente da Prefeitura, ouvida previamente a Procuradoria
Jurídica da Municipalidade.

§ 4º Nos casos de ameaça á segurança pública, pela iminência de desmoronamentos de qualquer


natureza, que exijam imediatas medidas de proteção e segurança, o órgão competente da Prefeitura,
ouvida previamente a Procuradoria Jurídica da Municipalidade, deverá determinar a sua execução, em
conformidade com as conclusões do laudo de vistoria.

§ 5º Quando os serviços decorrentes de laudo de vistorias forem executados os custeados pela


Prefeitura, as despesas serão pagas pelo proprietário do imóvel ou da obra, acrescida de 20% (vinte por
cento) de adicionais de administração.

Art. 496Dentro do prazo fixado na intimação resultante de laudo de vistoria, o interessado poderá
apresentar recurso ao prefeito, por meio de requerimento.

Valorizamos sua privacidadereferido no presente artigo terá caráter de urgência, devendo seu
§ 1º O requerimento
encaminhamento seraprimorar
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“Aceitar Prefeito
você antes decom
concorda decorrido o prazo
marcado peladeintimação
nossa Política Privacidadepara o cumprimento das exigências estabelecidas no laudo de vistorias.

§ 2º O despacho do Prefeito deverá tomar por base as conclusões do laudo de vistoria e a


contestação da comissão técnica especial do órgão competente da Prefeitura ás razões formuladas no
requerimento.

§ 3º O recurso não suspende a execução das medidas urgentes a serem tomadas, de acordo com os
dispositivos deste Código, nos casos de ameaças de desabamentos, com perigos para a segurança pública.

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TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 497 As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.

Art. 498 Quando não for cumprida intimação relativa a exigências relacionadas com a estabilidade do
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, proteção á saúde e á vida dos
trabalhadores, segurança pública, sossego e repouso da vizinhança, a Prefeitura poderá providenciar
corte da linha de fornecimentos de energia elétrica, mediante requisição á empresa concessionária do
serviço de energia elétrica.

Parágrafo único. A empresa a que se refere o presente artigo mediante solicitação fundamentada no
órgão competente da Prefeitura, tem obrigação de recusar ligação ou de suspender o fornecimento de
energia elétrica ao estabelecimento que infringir as prescrições do presente artigo.

Art. 499 Em relação a gêneros alimentícios adulterados, fraudados ou falsificados, consideram-se


infratores:

I - o fabricante, nos casos em que o produto alimentício saia da respectiva fábrica adulterado,
fraudado ou falsificado;

II - o dono do estabelecimento em que forem encontrados produtos adulterados, fraudados ou


falsificados;

III - o vendedor de gêneros alimentícios, embora de propriedade alheia, salvo, nesta última hipótese,
prova da ignorância da qualidade ou do estado de mercadoria;

IV - a pessoa que transportar ou guardar, em armazém ou depósito, mercadorias de outro ou praticar


qualquer ato de intermediário, entre o produtor e o vendedor, quando oculte a procedência ou o destino
da mercadoria.

V - o dono da mercadoria mesmo não exposta á venda.

Art. 500 Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Código, será lavrado imediatamente, pelo
servidor público municipal competente, o respectivo auto, modelo oficial, obrigatoriamente os seguintes
elementos.

I - dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;


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II - nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência estabelecimento ou escritório;
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III - descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de
atenuante ou de agravante;

IV - dispositivo infringido;

V - assinatura de quem o lavrou;

VI - assinatura do infrator, sendo que, no caso de recusa, haverá averbamento no auto pela

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autoridade que o lavrou.

§ 1º A lavratura do auto de infração independente de testemunhas e o servidor público municipal que


o lavrou assume inteira responsabilidade pela mesma, sendo passível de penalidade, por falta grave em
caso de erros ou excessos.

§ 2º O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias, a partir da data de lavratura do auto de infração, para
apresentar defesa, através de requerimento dirigido ao Prefeito.

Art. 501 É da competência do Prefeito o confirmação dos autos de infração e arbitramento de


penalidade, ouvido previamente o órgão competente da Prefeitura.

Parágrafo único. Julgadas procedentes, as penalidades serão incorporadas ao histórico do


profissional, da firma e do proprietário infratores.

Art. 502A aplicação de penalidades referidas neste Código não isenta o infrator das demais penalidades
que lhes forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstas pela Legislação federal ou estadual nem da
obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma do artigo 159 do Código Civil.

CAPÍTULO II
Da Advertência, da Suspensão e da Cassação de Licença de Funcionamento de Estabelecimento
Comercial, Industrial ou Prestador de Serviços.

Art. 503 Os proprietários de estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços que


infringirem dispositivos deste Código, poderão sofrer penalidades de advertência.

Art. 504 No caso de infração a dispositivos deste Código o proprietário de estabelecimento comercial,
industrial ou prestador de serviços poderá ter a licença de funcionamento suspensa por prazo
determinado, conforme arbitramento do Prefeito.

Art. 505 A licença de localização ou funcionamento de estabelecimento comercial, industrial ou


prestador de serviços poderá ser cassada, quando sua atividade se tornar prejudicial á saúde, á higiene, á
segurança e ao sossego público, após o não atendimento das intimações expedidas pelo órgão
competente da Prefeitura.

Parágrafo único. No caso de estabelecimento licenciado antes da data da publicação deste Código e
cuja atividade seja considerada nociva á saúde, á higiene, á segurança e ao sossego público, a Prefeitura
poderá propor a sua interdição judicial.

CAPÍTULO III
DAS MULTAS

Art. 506 Julgadas improcedentes a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a mesma apresentada
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no prazo fixado, será imposta multa correspondente á infração, sendo o infrator intimado a pagá-la na
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da Prefeitura, sua do
dentro experiência
prazo de neste Portal. Aodias.
5 (cinco) clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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Parágrafo único. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo, considerando-se para
graduá-las, a maior ou menor gravidade da infração, as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os
antecedentes do infrator a respeito dos dispositivo deste Código. (Revogado pela Lei nº 3196/1989)

Art. 507Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo á higiene pública poderão ser impostas
multas correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos de higiene dos logradouros

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públicos.
II - de 10 (dez por cento) a 100% (cem por cento) nos casos da higiene das habitações em geral.
III - de 50% (cinquenta por cento) a 300% (trezentos por centos) quando se tratar de higiene da
alimentação ou de estabelecimento em geral e de outros problemas de higiene ou saneamento não
especificados nos itens anteriores.

Art. 507Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo à higiene pública, poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores:

I - 100 (cem) BTNs, nos casos de higiene nos logradouros públicos;

II - 100 (cem) BTNs, nos casos de higiene das habitações em geral;

III - 100 (cem) BTNs, quando se tratar de higiene da alimentação ou de estabelecimentos em geral e
de problemas de higiene ou saneamento não especificados nos itens anteriores. (Redação dada pela Lei
nº 3196/1989)

IV - Os infratores do disposto no inciso XI, do artigo 10, da Lei Municipal Nº 1.526/71, criado por esta
Lei, serão penalizados com multa de 200 (duzentos) Unidades Fiscais do Município - UFMs, em dobro, no
caso de reincidência, e assim sucessivamente. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)

Art. 508 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo ao bem estar público poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos relacionados com a moralidade e o
sossego públicos;
II - de 5% (cinco por cento) a 100%(cem por cento) nos casos que dizem respeito a divertimentos
públicos em geral, á defesa paisagista e estética da cidade á preservação da estética dos edifícios e á
utilização dos logradouros públicos.
III - de 3%(três por cento) a 30%(trinta por cento) nos casos concernentes a muros e cercas,
muralhas de sustentação e fechos divisórios;
IV - de 25% (vinte e cinco por cento) a 200% (duzentos por cento) nos casos relacionados com
armazenamento, comércio, transporte e emprego de inflamáveis e explosivos;
V - de 50% (cinquenta por cento) a 300%(trezentos por cento) quando não forem cumpridas as
prescrições relativas á segurança do trabalho e á prevenção contra incêndios;]
VI - de 3% (três por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos de registro, licenciamento,
vacinação, proibição e captura de animais nas áreas urbanas e de expansão urbana;
VII - de 10% (dez por cento) a 100% (cem por cento) quando se tratar de queimadas e cortes de
árvores.

Art. 508 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo ao bem-estar público, poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

I - 200 (duzentos) BTNs, nos casos relacionados com a moralidade e o sossego público; (Redação dada
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pela Lei nº 3196/1989)
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II -Política
nossa 100 de (cem) BTNs,
nos casos que dizem respeito a divertimentos públicos em geral, à defesa
Privacidade
paisagística e estática da cida­de, à preservação da estática dos edifícios e à utilização dos logradouros
públicos; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

III - 30 (trinta) BTNs, nos casos concernentes a muros e cercas, muralhas de sustentação e fechos
divisórios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

IV - 300 (trezentos) BTNs, nos casos relacionados com armazenamento, comércio, transporte e

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emprego de inflamáveis e explosi­vos; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

V - 300 (trezentos) BTNs, quando não forem cumpridas as prescrições relativas à segurança do
trabalho e à prevenção contra incêndios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

VI - 50 (cinquenta) BTNs, nos casos de registro, licenciamento, vacinação, proibição e captura de


animais nas áreas urbanas e de expansão urbana; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

VI - Para o registro, licenciamento, vacinação e proibição, será devida multa ao valor correspondente
a 50 UFMs, e, no caso de captura de animais, encontrados soltos nas áreas urbanas ou de expansão
urbana, ficarão sujeitos à multa de 10 UFMs quando se tratar de animais de pequeno porte, de 15 UFMs
quando se tratar de animais de médio porte, e de 20 UFMs quando se tratar de animais de grande porte.
As multas referidas neste inciso serão devidas em dobro nos casos de reincidência. (Redação acrescida
pela Lei nº 4121/1994)

VI - Para o registro, licenciamento, vacinação e proibição, será devida multa no valor correspondente
a 50 (cinquenta) UFMs, e, no caso de captura de animais, encontrados soltos nas áreas urbanas ou de
expansão urbana, ficarão sujeitos à multa diária de 10 (dez) UFMs quando se tratar de animais de
pequeno porte, de 30 (trinta) UFMs quando se tratar de animais de médio porte, e de 50 (cinquenta)
UFMs quando se tratar de animais de grande porte. As multas referidas neste inciso serão devidas em
dobro nos casos de reincidência. (Redação dada pela Lei nº 4510/1995)

VII - 100 (cem) BTN, quando se tratar de queimadas e cortes de árvo­res. (Redação dada pela Lei nº
3196/1989)

Art. 509 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo á localização e ao funcionamento de
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços poderão ser impostas multas
correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 100% (cem por cento) nos casos relacionados com o exercício do
comércio ambulante;
II - de 10% (dez por cento) a 100% (cem por cento) quando não forem obedecidas as prescrições
relativas á localização ou ao licenciamento e ao horário de abertura e fechamento dos estabelecimentos
comerciais, industriais e prestadores de serviços;
III - de 25% (vinte e cinco por cento) a 200% (duzentos por cento) pelo não comprimento das
prescrições deste Código relativas à exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras.

Art. 509Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo à localização e ao funcionamento de
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços poderão ser impostas correspondentes
aos seguintes va­lores:

I - 50 (cinquenta) BTNs, nos casos relacionados com o exercício do Comércio ambulante;

II - 100 (cem) BTNs, quando não forem obedecidas as prescrições relativas à localização ou ao
licenciamento sua
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estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços;
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III Política
nossa - 200 (duzentas)
de PrivacidadeBTNs,
pelo não cumprimento das prescrições deste código relativas à exploração
de pedreiras, barreiras ou saibreiras. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

Art. 510 Multas variáveis entre 10% (dez por cento) e 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo
serão aplicadas a todo aquele que infringir as prescrições deste Código relativas e a pesos e medidas.

Art. 510Multa de 100 (cem) BTNs a todo aquela que infringir as prescrições deste Código relativas a
pesos e medidas. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

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Art. 511 Por infração a qualquer dispositivo não especificado nos artigos 507 a 510 deste, poderão ser
aplicadas multas ao infrator entre 10% (dez por cento) e 300% (trezentos por cento) do valor do salário
família.

Art. 511 Por infração a qualquer dispositivo não especifica­do nos Artigos 501 a 510 deste Código,
poderão ser aplicadas multas ao iniratos de 200 (duzentas) BTNs. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)

Art. 512 Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis e quando o
infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, estes débitos serão judicialmente executados.

Art. 513 As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em dívidas ativa.

Art. 514 Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber quaisquer quantias ou créditos
que tiver com a prefeitura, particular de concorrência coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou
termos de qualquer natureza nem transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.

Art. 515 Nas reincidências as multas serão aplicadas em dobro.

Parágrafo único. Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo deste


Código pela mesma pessoa física ou jurídica, depois de passado em julgado, administrativamente, a
decisão condenatória, referente á infração anterior.

Art. 516Os débitos decorrentes de multas são pagos nos prazos legais, terão os seus valores monetários
atualizados com base nos coeficientes de correção monetária fixados periodicamente em resoluções do
órgão federal competente.

Parágrafo único. Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos decorrentes de
multas a que se refere o presente artigo serão aplicados os coeficientes de correção monetária que
estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.

Art. 517 Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver
determinado.

CAPÍTULO IV
Do Embargo.

Art. 518 O embargo poderá ser aplicado nos seguintes casos:

I - quando qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços estiver em


funcionamento sem a necessária licença.

II - quando o funcionamento de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços


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estiver sendo prejudicial á saúde, higiene segurança e sossego público.
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III Política
nossa - quando estiverem
em funcionamento estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de
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serviços que dependem de vistoria prévia e de licença de funcionamento.

IV - quando o funcionamento de aparelhos e dispositivos de diversões nos estabelecimentos de


divertimentos públicos perturbarem o sossego público ou forem perigosos á saúde e á segurança pública
ou dos empregados;

V - quando não for atendida intimação da Prefeitura referente ao cumprimento de dispositivos deste

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Código.

Art. 519 As edificações em ruínas ou desocupadas que estiverem ameaçadas na sua segurança,
estabilidade e resistência, deverão ser interditadas ao uso, até que tenham sido executadas as
providências adequadas, atendendo-se as prescrições do Código de Edificações des­te Município.

Art. 520No caso de gênero alimentício suspeito de alteração, adulteração, fraude ou falsificação, deverá
ser o mesmo interditado para exame bromatológico.

§ 1º Da interdição deverá ser lavrado termo pela autoridade municipal competente, especificando a
natureza, quantidade, procedência e nome do produto, estabelecimento onde se acha, nome do dono ou
de­tentor, dia e hora da interdição, bem como a declaração da responsa­bilidade do dono ou detentor por
qualquer, falta de que venha a ser verificada na partida ou lote do produto interditado.

§ 2º A autoridade municipal competente deverá, fixar, no termo, o prazo de interdição, o qual não
poderá ultrapassar de 30 (trinta) dias, contados da data da interdição.

§ 3º No ato da interdição do produto suspeito deverão ser colhi­das do mesmo três amostras:

a) uma destinada ao exame bromatológico;


b) outra destinada ao dono ou detentor da mercadoria, entregue me­diante recibo;
c) a terceira para depositar em laboratório competente.

§ 4º As vasilhas para invólucros das amostras deverão ser fecha­das, assinaladas e autenticadas de
forma a denunciar violação, evitar confusão das amostras ou dúvidas sobre a sua procedência.

§ 5º As amostras de que tratam as alíneas "b" e "c" do parágrafo 3º do presente artigo servirão para
eventual perícia de contraprova ou contraditória, admitida a requerimento do interessado, dentro de 10
(dez) dias ou de 48 (quarenta e oito) horas, no caso de produto sujeito a fácil e pronta alteração,
contando-se o prazo da data e hora da respectiva notificação.

§ 6º A notificação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser feita, dentro do prazo de 10 (dez)
dias, a contar da data da aná­lise condenatória.

§ 7º Se dentro do prazo fixado para a interdição do produto, não houver qualquer decisão da
autoridade competente, o dono ou detentor do respectivo produto ficará isento de qualquer penalidade e
com o direito de dispor do mesmo para o que lhe aprouver.

§ 8º Se antes de findo o prazo para a interdição do produto o dono ou detentor substituir ou subtrair
no todo ou em parte a partida ou lote interditado, ou retirá-lo do estabelecimento, ficará sujeito a multa,
acrescida do valor de que foi substituído ou subtraído, bem como obrigado a entregá-lo ou indicar onde
se acha, a fim de ser apreendido ou inutilizado, conforme o seu estado, correndo as despesas de remoção
por conta do infrator.
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§ 9º Quando
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produto é próprio
em “Aceitar paraconcorda
todos”, você consumo,
com a interdição do
mesmo será imediatamente
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§ 10 Se o exame bromatológico indicar deterioração, adulteração ou falsificação do produto, este


deverá ser inutilizado, promovendo-se a ação criminal que couber no caso, mediante inquérito policial.

§ 11 O dono ou detentor do produto condenado deverá ser intimado a comparecer ao ato de


inutilização, realizado no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

§ 12 Quando o dono ou detentor do produto condenado se ocultar ou se ausentar, a inutilização será


feita à sua revelia.

§ 13 Da inutilização do produto condenado, deverá ser lavrado termo, observadas as formalidades


legais.

Art. 521 Além da notificação de embargo pelo órgão competente da Prefeitura, deverá ser feita a
publicação de edital.

§ 1º Para assegurar o embargo, a Prefeitura poderá se for o caso, requesitar força policial, observados
os requisitos legais.

§ 2º O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivarem e mediante
requerimento do interessado ao Prefeito, acompanhado sos respectivos comprovantes do pagamento das
multas e tributos devidos.

§ 3º Se a coisa embargada não for legalizável, só poderá verificar-se o levantamento do embargo após
a demolição, desmonte ou retirada do que estiver em desacordo com dispositivos deste Código.

CAPÍTULO V
DA DEMOLIÇÃO

Art. 522 A demolição, parcial ou total, de obras poderá ser aplicada nos seguintes casos:

I - quando as obras forem julgadas em risco, na sua segurança estabilidade ou resistência, por laudo
de vistoria e o proprietário ou profissional ou firma responsável se negar a adotar as medidas de
segurança ou fazer as repartições necessárias previstas pelo parágrafo 3º do artigo 305 do Código de
Processo Civil;

II - quando for indicada, no lado de vistoria, a necessidade de imediata demolição, parcial ou total, de
obra diante da ameaça de iminente desmoronamento;

III - quando, no caso de obras possíveis de serem legalizáveis o proprietário ou profissional ou firma
responsável não realizar, no prazo fixado, as modificações necessárias nem preencher as exigência legais,
determinadas no laudo de vistoria.

IV - quando, no caso de obras ilegalizáveis, o proprietário ou profissional ou firma responsável não


executar, no prazo fixado, as medidas determinadas no laudo de vistoria.

§ 1º Nos casos a que se referem os itens III e IV do presente artigo deverão ser observadas sempre as
prescrições dos parágrafos 1º e 2º do artigo 305 do Código de processo Civil.

§ 2º Salvosua
Valorizamos os casos de comprovada urgência, o prazo a ser dado ao proprietário ou profissional ou
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firma responsável para iniciar a demolição será de 7 (sete) dias, no máximo.
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§ 3º Se o proprietário ou profissional ou firma responsável se recusar a executar a demolição, a
Procuradoria Jurídica da Prefeitura, por solicitação do órgão competente da Municipalidade e
determinação expressa do Prefeito, deverá providenciar com a máxima urgência a ação cominatória
prevista na alínea "a" do item IX do artigo 302 do Código de Processo Civil.

§ 4º As demolições referidas nos itens do presente artigo poderão ser executadas pela Prefeitura, por
determinação expressa do Prefeito ouvida previamente a Procuradoria jurídica.

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§ 3º Quando a demolição for executada pela Prefeitura, o proprietário, profissional ou firma


responsável ficará obrigado a pagar os custos dos serviços, acrescidos de 20% (vinte por cento), como
adicionais de administração.

CAPÍTULO VI
DAS COISAS APREENDIDAS

Art. 523 Nos casos de apreensão, as coisas apreendidas serão recolhidas ao depósito da Prefeitura.

§ 1º Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autori­dade municipal competente, com a
especificação precisa da coisa apreendida.

§ 2º No caso de animal apreendido deverão ser registrados o dia, e o local e a hora de apreensão,
raça, sexo, pelo, cor e outros sinais característicos identificadores.

§ 3º Se se tratar de cão registrado, deverá ser mencionado, inclusive, o número de sua chapa de
matrícula, fornecida pela Prefeitura.

§ 4º A devolução das coisas apreendidas só se fará depois de pagas as multas devidas e as despesas
da Prefeitura com a apreensão, o transporte e o depósito.

Art. 524 No caso de não serem reclamadas e retiradas dentro de 5 (cinco) dias, as coisas apreendidas
serão vendidas em leilão públi­co pela Prefeitura.

§ 1º O leilão público será realizado em dia e hora designados por edital, publicado na imprensa com
antecedência mínima de 8 (oito) dias.

§ 2º A importância apurada será aplicada na indenização das multas devidas, das despesas de
apreensão, transporte, depósito e manutenção estas quando for o caso, além das despesas do edital.

§ 3º O saldo restante será entregue ao proprietário, mediante re­querimento devidamente instruído e


processado.

§ 4º Se o saldo não for solicitado por quem de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data da
realização do leilão públi­co, será o mesmo recolhido como receita, findo esse prazo.

Art. 525 Quando se tratar de material ou mercadoria perecível o prazo para reclamação e retirada do
depósito da Prefeitura será de 48 (quarenta e oito) horas.

Parágrafo único. Após o vencimento do prazo a que se refere o presente artigo, o material ou
mercadoria perecível será vendido em leilão público ou distribuído em casas de caridade, a critério do
Prefeito.
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Art. 526 Das mercadorias apreendidas de vendedor ambulantes sem licença da Prefeitura, haverá
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destinação apropriada a cada casa para as seguintes:
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I - doces e quaisquer guloseimas, que deverão ser inutilizados de pronto, no ato da apreensão;

II - carnes, pescados, frutas, verduras e outros artigos de fácil deterioração, que deverão ser
distribuídos a casas de caridade se não puderem ser guardados;

III - bilhetes de loteria, que serão inutilizados após o prazo de restituição, salvo se não tiverem

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corrido, caso em que permanecerão no depósito da Prefeitura, afim de ser o respectivo prêmio se houver
distribuído a casas de caridade que o Prefeito indicar.

CAPÍTULO VII
DOS NÃO DIRETAMENTE PUNÍVEIS E DE RESPONSABILIDADE DA PENA

Art. 527 Não serão diretamente passíveis de pena definidas neste Código:

I - os incapazes na forma da lei;

II - os que forem coagidos a cometer a infração.

Art. 528 Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior, a
pena recairá:

I - sobre os pais, tutores ou pessoas sob cuja guarda estiver o menor;

II - sobre o curador ou pessoas sob cuja guarda estiver a pessoa;

III - sobre aquele que der causa á contravenção forçada.

TÍTULO VII
Das Disposições Finais.

Art. 529 Para efeito deste código, salário mínimo é o vigente no município na data em que a multa for
aplicada.

Art. 530 Os prazos previstos neste Código contar-se-ão por dias corridos.

Parágrafo único. Não será computado no prazo o dia inicial e prorrogar-se-á para o primeiro dia útil o
vencimento de prazo que incidir em Sábado, Domingo ou feriado.

Art. 531 Para construir muros de sustentação ou de proteção de terras, bem como executar obras de
canalização de cursos de água ou de revestimento e sustentação de margens de cursos de água ou de
açudes, é obrigatório existir projeto aprovado pelo órgão competente da Prefeitura e a respectiva licença
fornecida por este órgão da administração municipal.

Art. 532 A prospecção ou exploração de recursos naturais se fará tendo em vista as determinações da
legislação federal, especialmente os Códigos de Águas e de Minas.

Parágrafo único. No caso de qualquer forma de vegetação natural, deverão ser respeitadas as
prescrições do Código Florestal Nacional.
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Art. 533 Em matéria de obras e instalações, as atividades dos profissionais e firmas estão, também,
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sujeitas às limitações e obrigações impostas pelo CREA, região deste Município.
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Art. 534 No interesse do bem-estar-público, compete a todo e qualquer município colaborar na


fiscalização do fiel cumprimento dos dispositivos deste Código.

Art. 535 O proprietário ou responsável de cada estabelecimen­to comercial, industrial ou prestador de


serviços, bem como de edi­fício de utilização coletiva, fica obrigado a afixar em locais ade­quados e bem
visíveis cópias fiéis às dos dispositivos deste Código que lhes correspondem.

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Art. 536A comissão técnica especial da Prefeitura, referida, neste código, deverá ser composta de
engenheiros e arquitetos além de funcionários devidamente habilitados, e terá as seguintes atri­buições:

I - realizar as vistorias administrativas que se fizerem necessárias para a localização e o


funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadoras de serviços;

II - realizar sindicância nos casos de aplicação das penalidades de suspensão a que se refere este
Código;

III - estudar e dar parecer sobre casos omissos e sobre aqueles que apesar de não se enquadrarem
estritamente nos dispositivos deste Código, possam vir a ser considerados em face de condições e
argumentos especiais apresentados;

IV - outros casos especiais que se tornarem necessários diante das prescrições deste Código.

Art. 537 Fica instituída a Comissão Consultiva do Código de Posturas, com as seguintes finalidades:

I - opinar sobre casos comissos neste Código;

II - encaminhar, a quem de direito, sugestões sobre emendas ou alterações a serem introduzidas


neste Código, ditadas pela experiência ou pela evolução da ciência, da técnica ou das condições das
estruturas e dos equipamentos urbanos e rurais deste Município;

III - opinar sobre todas as propostas de alterações deste Código.

§ 1º A Comissão a que se refere o presente artigo será composta pelos seguintes membros:

a) dois representantes da Prefeitura, sendo um da Assessoria do Planejamento e um do


Departamento de Serviços Urbanos;
b) um médico sanitarista de livre escolha do Prefeito, o um clínico geral de livre escolha do órgão local
da Associação Paulista de Medi­cina;
c) um representante do Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba;
d) um representante do Conselho Municipal de Ensino Superior, que seja professor universitário;
e) um representante do Rotary Club de Araçatuba e um representante do Rotary Club de Araçatuba-
Oeste;
f) Um representante do Lions Club;
g) Um representante da Associação do Comércio e da Industria de Araçatuba;
h) Um advogado militante no foro local, indicado pela sub-secção local da Ordem dos advogados do
Brasil;
i) um cirurgião-dentista indicado pela Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentista, Secção de
Araçatuba.

§ 2º A Câmara Municipal terá dois representantes na Comissão Consultiva do Código de posturas,


indicados pelo sua
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plenário.
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§ 3º
nossa Os estudos
Política e pareceres
de Privacidade da Comissão Consultiva serão encaminhados ao Prefeito para o devido
despacho.

§ 4º O parecer da Comissão Consultiva sobre qualquer caso de sua competência não firmará
jurisprudência.

§ 5º A Comissão consultiva do Código de Posturas elaborará seu regimento interno, que será
aprovado pelo Prefeito, mediante decreto.

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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP

Art. 538 Os dispositivos deste Código aplicam-se no sentido estrito, excluídas as analogias e
interpretações extensivas.

O poder Executivo deverá expedir os decretos, portarias circulares, ordens de serviços e outros
Art. 539
atos administrativos que se fizerem necessários á fiel observância das disposições deste Código.

Art. 540 Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 02 de abril de 1971, 62 anos de Fundação de Araçatuba e ao do


Cinquentenário de sua Emancipação Política.

JOÃO BATISTA BOTELHO


Prefeito Municipal

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 24/05/2022

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Lei Complementar Nº 050 1997 E


Legislação Correlata Araçatuba Sp

1
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

(Vide Leis nº 5980/2001, nº 6059/2001, nº 6066/2001, nº 6217/2002, nº 6387/2003 e Leis


Complementares nº 151/2004 e nº 189/2008, Decretos nº 18.433/2015, nº 20.361/2018, nº
21106/2019 e nº 21.116/2019)

INSTITUI O SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA.

A PREFEITA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Araçatuba


aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:

PARTE I

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o lançamento, a
cobrança, a fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas de direito fiscal a eles pertinentes.

Art. 2º Integram o sistema tributário do Município os seguintes tributos:

a) imposto predial e territorial urbano;

b) imposto sobre o serviço de qualquer natureza;

c) imposto sobre transmissão "inter vivos" de bens imóveis e direitos reais sobre eles;

d) taxa de conservação de vias e logradouros públicos;

e) taxa de pavimentação e de serviços preparatórios de pavimentação;

f) taxas de licenças;

g) taxa de expediente;

h) taxas de serviços urbanos;

i) taxas de serviços diversos;

2
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

j) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;

k) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos municipais,


específicos e divisíveis;

l) contribuição de melhoria;

m) preços públicos.

n) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 134/2003)

TÍTULO I

DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE

TERRITORIAL E PREDIAL URBANA

Seção I

DA INCIDÊNCIA

Art. 3º Os Impostos Predial e Territorial Urbano têm como fato gerador a propriedade, o domínio
útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel por natureza ou por acessão física, tal como definido na
Lei Civil, situado no território do município e que, independentemente de sua localização, satisfaça a
qualquer das seguintes condições:

I - possua área igual ou inferior a 10.000 metros quadrados (um hectare);

3
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - não se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial.

§ 1º O Imposto Territorial recai sobre o imóvel sem construção ou no que, tendo construção,
encontre em andamento, há no máximo 3 (três) anos ou em ruínas.

§ 2º É predial e territorial o imóvel com construção, considerando-se o terreno e as respectivas


edificações que sirvam para habitação permanente ou temporária, uso, recreio ou para o exercício de
quaisquer atividades lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destinação aparente ou declarada.

§ 3º Integram o imóvel construído, para os efeitos deste imposto, os terrenos de propriedade do


mesmo contribuinte, contíguos a estabelecimentos residenciais e os comerciais, industriais e de
serviços, desde que sejam totalmente utilizados, de modo permanente, para as finalidades licenciadas.

§ 4º Para os fins deste imposto, os tanques e reservatórios acima ou abaixo do solo, para qualquer
fim são considerados construções, desde que não utilizados exclusivamente como reservatórios de
água de uso doméstico da habitação.

§ 5º São ainda, consideradas, para o fim de imposto, as área urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados dentro do Plano do Município, destinados à indústria, a serviços,
ao comércio e à recreação ou habitação temporária, mesmo que localizadas fora dos limites da área
urbana, bem como os sítios de recreio, cuja eventual produção, não se destine ao comércio, estão
sujeitos ao imposto tratado neste Capítulo.

Art. 4º Para efeito da exigência do Imposto Predial e Territorial Urbano, considera-se urbano os
imóveis que possuírem, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes melhoramentos:

I - meio-fio, pavimentação ou calçamento, com ou sem canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água potável;

4
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - sistemas de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;

V - escola de primeiro grau ou posto de saúde dentro de área urbanizada.

Art. 5º O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o


seu possuidor a qualquer título.

§ 1º O imposto é anual e, na forma da Lei Civil, transmite-se aos adquirentes, salvo se constar da
escritura certidão negativa de débitos fiscais do Município.

§ 2º Respondem, solidariamente, pelo pagamento do imposto, o titular do domínio pleno, o justo


possuidor, os titulares do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos
na posse, os cessionários, os promitentes cessionários, os posseiros, os comodatários e os ocupantes a
qualquer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público
ou privado, isenta do imposto ou a ele imune.

§ 2º O imposto é devido:

I - por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
possuidores indiretos;

II - por qualquer um dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
demais e do possuidor direto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 277/2020)

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 277/2020)

5
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 6º O valor venal do imóvel em área urbanizada, predial e territorial, ou apenas territorial, é
anualmente apurado da forma seguinte:

I - se territorial, pela multiplicação de sua área ou de sua parte ideal, pelo valor da zona em que
se situa na Tabela XVII;

II - o valor da construção, obtido pela multiplicação da área construída pelo valor do metro
quadrado, correspondente ao tipo e categoria de construção cadastrada do imóvel, indicado nas
Tabelas IX a XVI e XVIII que acompanham a presente Lei;

III - se predial e territorial, pela soma do valor do terreno e da construção obtido na forma dos
incisos anteriores.

Parágrafo único. A Planta Genérica de Valores Urbanos conterá, de conformidade com as zonas
estabelecidas em lei, o valor em UNFIR, por metro quadrado, dos imóveis considerados:

a) preços correntes das transações ocorridas para imóveis da área, na época da fixação;

b) equipamentos urbanos postos à disposição dos proprietários;

c) importância da área para a política urbana do Município;

d) localização na sede, nos distritos, nos povoados ou zona rural.

Seção II

DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO

Art. 7º O Imposto Predial e Territorial Urbano será cobrado na base de:

I - 1,30% sobre o valor venal do imóvel edificado;


6
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - 3,5% sobre o valor venal do imóvel não edificado.

Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis
mantidos, no imóvel, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração,
aformoseamento ou comodidade.

Art. 8º Quando o proprietário comprovar ser dono de, no máximo, 3 (três) terrenos baldios, na
área urbana, terá um desconto de 26% (vinte e seis por cento) sobre o valor do imposto devido.

§ 1º O desconto de que trata o "caput" deste Artigo só será aplicado quando a somatória das áreas
dos terrenos, no máximo 3 (três), for igual ou inferior a 1200 metros quadrados.

§ 2º Fará jus ao desconto de 26% (vinte e seis por cento) o proprietário de terreno com área
inferior ou igual a 1200 metros quadrados, mesmo que formado por uma única gleba.

§ 3º O proprietário de terrenos baldios, cuja somatória das áreas exceder a 1200 metros
quadrados, terá seu imposto calculado de acordo com o Artigo 8º desta Lei.

Art. 9º Quando o proprietário tiver mais de 3 (três) e menos de 8 (oito) terrenos baldios, terá
direito a descontos sobre o imposto devido, nas seguintes proporções:

I - 4 (quatro) terrenos, com área total máxima de 1600 metros quadrados - 20% (vinte por cento)
de desconto;

II - 5 (cimo) terrenos, com área total máxima de 2000 melros quadrados - 14% (quatorze por cento)
de desconto;

7
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - 6 (seis) terrenos, com área total máxima de 2400 metros quadrados - 8% (oito por cento) de
desconto;

IV - 7 (sete) terrenos, com área total máxima de 2800 melros quadrados - 3% (três por cento) de
desconto.

§ 1º Quando a área total dos terrenos for superior à definida pelo inciso onde o proprietário for
enquadrado, tendo por base o número de terrenos, o cálculo do desconto será efetuado com base na
área máxima compatível. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 169/2006)

§ 2º Os benefícios previstos neste artigo e no art. 8º, desta Lei deverão ser requeridos anualmente
e até o dia 31 de outubro do ano anterior à concessão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
169/2006)

Art. 10 O proprietário de mais de 7 (sete) terrenos baldios, urbanos, quaisquer que sejam suas
metragens, não gozará de nenhum desconto.

Art. 11 Quando o contribuinte for proprietário de 08 (oito) terrenos ou mais, terá o valor do
imposto acrescido de mais 5% (cinco por cento) a cada ano que perdurar a não utilização dos imóveis
para construção, até atingir a soma final de 50% (cinquenta por cento) do imposto inicial devido .

Art. 12 O contribuinte que efetuar o pagamento do I.P.T.U. de uma só vez, até o vencimento, gozará
de desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor total do débito.

Art. 12 O contribuinte poderá efetuar o pagamento do I.P.T.U. com desconto de dez por cento de
uma só vez ou em três parcelas, com vencimento nos dias 20 de janeiro, 20 de fevereiro e 20 de março.

Parágrafo único. Caso o pagamento seja efetuado em parcela única, seu vencimento será no dia
20 de fevereiro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 167/2006)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 12 Para o recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano em parcela única será
concedido ao contribuinte o seguinte desconto:

I - 10% (dez por cento), se quitado até 20 de fevereiro do exercício correspondente;

II - 5% (cinco por cento), se quitado até 20 de março do exercício correspondente. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 171/2006)

Art. 12 O contribuinte poderá efetuar o pagamento do I.P.T.U. com desconto de dez por cento de
uma só vez ou em três parcelas, com vencimento nos dias 20 de janeiro, 20 de fevereiro e 20 de março.

§ 1º Caso o pagamento seja efetuado em parcela única, seu vencimento será no dia 20 de
fevereiro.

§ 2º O contribuinte que descumprir o parcelamento perderá os benefícios previstos neste artigo,


devendo o seu saldo devedor ser parcelado dentro do mesmo exercício.

§ 3º As datas de vencimentos previstas no "caput" e no § 1º deste artigo poderão ser alteradas,


por decreto, caso o Município não faça a entrega dos carnês de cobrança até 10 (dez) dias antes do
primeiro vencimento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 205/2010)

Art. 13 O valor venal dos imóveis será apurado com base nos dados existentes no Cadastro Fiscal
Imobiliário.

Art. 14 O mínimo do imposto predial e territorial urbano passível de lançamento será de valor
igual a 0,2 (dois décimos) do salário mínimo regional.

Art. 15 O Executivo Municipal concederá, a título de depreciação, até 30% (trinta por cento) de
desconto sobre o valor venal das construções especificadas nas tabelas de nºs IX a XVI.

Parágrafo único. O Executivo Municipal regulamentará este artigo, por decreto, no prazo de 30
(trinta) dias a contar da data desta Lei Complementar.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção III

DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 16 O lançamento far-se-á à vista de elementos constantes do Cadastro Fiscal e Imobiliário.

Art. 17 O lançamento de Imposto Territorial e Predial Urbano sempre que possível, será feito em
conjunto com os demais tributos que recaem sobre o imóvel, tomando-se por base a situação existente
ao encerrar-se o exercício anterior.

Art. 18 Far-se-á o lançamento em nome de quem estiver inscrito o imóvel no Cadastro Fiscal
Imobiliário ou do seu possuidor.

Parágrafo único. O Imposto Territorial de áreas arruadas de loteamentos será lançado


separadamente para cada lote, ficando o proprietário obrigado a comunicar à Prefeitura as vendas ou
promessas de vendas efetuadas no exercício.

Art. 19 O lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano será anual e o recolhimento em até
12 (doze) prestações mensais, vencendo a primeira delas no dia 20 de janeiro e as demais nos dias 20
dos meses subsequentes.

Art. 19 O lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano será anual e recolhido em até doze
(12) prestações mensais, vencendo a primeira delas entre os dias 15 e 25 de janeiro e as demais entre
os dias 15 e 25 dos meses subsequentes, conforme dispuser o regulamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 74/1999)

§ 1º É vedada a cobrança e o recebimento desse imposto antes do início do exercício fiscal a que
se referir. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 64/1998)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º O valor mínimo de cada uma das prestações será de 15,6071 UFIRs. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 64/1998)

Art. 20 O Imposto Predial e Territorial Urbano constitui obrigação "propter rem" e acompanha o
imóvel em todos os casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ela relativos.

Parágrafo único. Para a lavratura de escritura pública, relativa a bem imóvel, é obrigatória a
apresentação de certidão negativa de tributos sobre a propriedade, fornecida pelo órgão competente
da Prefeitura Municipal.

Seção IV

DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

Art. 21 Estão imunes do Imposto Territorial e Predial Urbano:

a) bens imóveis do Estado, União e Municípios;

b) prédios dos templos de qualquer culto, desde que diretamente relacionados com suas
atividades;

c) prédios dos partidos políticos, fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de
educação e assistência social, sem fins lucrativos, desde que atendidos os requisitos da lei e utilizado
efetivamente o imóvel para a instalação de suas sedes.

Parágrafo único. A imunidade alcança apenas o local do culto, não se estendendo a outros imóveis
de propriedade, uso ou posse da entidade religiosa que não satisfaçam as condições estabelecidas
neste artigo.

Art. 22 São isentos do imposto Predial e Territorial Urbano os prédios:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - de particulares, quando cedidos em comodato ao Município, Estados e à União, para fins


educacionais, durante o prazo do comodato.

II - dos empreendimentos imobiliários e loteamentos, dotados dos serviços de água, luz, esgoto,
guias e sarjetas, localizados dentro do perímetro urbano, pelo prazo de 01 (um) ano, contado a partir
do pedido de aprovação do projeto de loteamento junto da Municipalidade;

II - dos empreendimentos imobiliários e loteamentos, dotados dos serviços de água, luz, esgoto,
guias e sarjetas, localizados dentro do perímetro urbano, pelo prazo de dois anos, contado a partir da
aprovação do projeto de loteamento na Prefeitura Municipal; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 165/2006)

III - os imóveis locados pelo município, durante o período de locação.

IV - das entidades religiosas ou por elas locados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
58/1998)

IV - das entidades religiosas, com sede própria ou por elas locados, de sua propriedade ou
pertencente a terceiros, desde que comprovada sua destinação para fins religiosos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 262/2017)

V - das entidades filantrópicas, consideradas de utilidade pública municipal, estadual e federal.


(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/1998)

V - das entidades filantrópicas, das entidades de assistência social e das sociedades amigos de
bairro, consideradas de utilidade pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº 121/2002)

VI - dos portadores de deficiências que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial


destinado ao seu próprio uso, e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 77/2000)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

VI - das pessoas com deficiência que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial
destinado ao seu próprio uso e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos; (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 213/2011)

VII - dos aposentados, pensionistas, viúvas e companheiras, assim equiparadas, e as mães solteiras
que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso e tenh am
renda mensal de até um salário mínimo e um quarto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
85/2000)

VIII - residenciais com área construída que não exceda a setenta metros quadrados, ainda que
adquiridos através de programas habitacionais desenvolvidos pela União, Estado ou Município, que
seja o único imóvel destinado ao próprio uso do contribuinte cuja renda mensal seja de até um salário
mínimo e meio. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 241/2014)

IX - residenciais localizados até duzentos metros de praça pública, cujo proprietário firme Termo
de Adoção e Compromisso desse espaço público, na forma da lei, limitando-se ao número de duas
isenções para uma mesma praça. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)

§ 1º Para o gozo do direito de isenção assegurado no item II desta Lei, os proprietários, ou


responsáveis pelos loteamentos, entregarão mensalmente; relatório das vendas e contratos realizados.
A não observância deste preceito implica na desistência tácita dos benefícios desta Lei.

§ 2º A isenção referida no item II somente beneficia os lotes ainda não vendidos ou


compromissados.

§ 3º Em se tratando de prédios locados por entidades religiosas, a isenção prevista neste artigo
perdurará somente enquanto viger o contrato de locação. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 58/1998)

§ 4º A isenção prevista no inciso IX deste artigo recairá somente sobre uma unidade residencial
por Termo de Adoção e Compromisso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 5º O adotante não poderá terceirizar os trabalhos de conservação das praças de que trata o
inciso IX deste artigo e será dada preferência a adoção para pessoas idosas, observando -se, ainda, que
a isenção alcançará as praças que não possuam espaços concedidos para exploração comercial e com
dimensão igual ou superior a duzentos metros quadrados; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 257/2017)

Seção V

DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES

Art. 23 Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e
infringirem disposições da presente Lei ficarão privadas, por um exercício, da concessão e, no caso de
reincidência, dela privados definitivamente.

Parágrafo único. As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse
sentido, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao interessado,
nos prazos legais.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA

Seção I

DA INCIDÊNCIA Do Fato Gerador e da Incidência (Redação dada pela Lei Complementar nº


133/2003)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 24 O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, por
empresas ou por profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, dos serv iços constantes
da Tabela I, anexa a esta Lei.

§ 1º Considera-se local de prestação de serviço:

a) o local do estabelecimento prestador de serviço, ou na falta do estabelecimento, o do domicílio


do prestador do serviço;

b) no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação do serviço.

§ 2º Considera-se estabelecimento prestador de serviço o local onde são exercidas, de modo


permanente ou temporário, as atividades de prestação de serviços irrelevantes para a sua
caracterização as denominações de sede, filial, agências, sucursal, escritório de representações e ou
contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 3º A existência de estabelecimento prestador de serviço é indicada pela conjugação parcial ou


total dos seguintes elementos:

I - Manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à


execução dos serviços:

a) estrutura organizacional ou administrativa;

b) inscrição nos órgãos previdenciários;

c) indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

d) permanência ou ânimo de permanecer no local para exploração econômica de atividade de


prestação de serviço exteriorizado através da indicação do endereço em impressos, formulários ou
correspondência, contrato de locação do imóvel, propaganda ou publicidade ou em contas de telefones
de fornecimentos de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador de serviços, representante
legal ou preposto.

§ 4º O fato do serviço, em razão de sua natureza ser executado habitual ou eventualmente, não o
descaracteriza como estabelecimento prestador de serviços para efeitos deste artigo.

§ 5º São também considerados estabelecimentos prestadores de serviços os locais onde forem


exercidas atividades de prestador de serviços de diversões públicas e do turismo de natureza itinerante,
assim como trenzinhos de passeio, aeronaves e similares.

§ 6º A incidência independe:

I - da existência de estabelecimento fixo;

II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas


à atividade, sem prejuízo das combinações legais cabíveis;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - do resultado financeiro obtido.

§ 7º Todo o imposto devido a título de prestação de serviços, no Município, por empresas ou


profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo de que trata esta Lei Complementar, deverá
ser obrigatoriamente recolhido em Araçatuba. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 104/2001)

Art. 24 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de
serviços constantes da lista de serviços anexa (anexo desta Lei), ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.

§ 1º A lista de serviços anexa, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta


interpretação ampla, analógica e extensiva na sua horizontalidade.

§ 2º A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir
situações análogas, mesmo não expressamente referidas, não criando direito novo, mas, apenas,
completando o alcance do direito existente.

§ 3º A caracterização do fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não


depende da denominação dada ao serviço prestado ou da conta utilizada para registros da receita, mas,
tão-somente, de sua identificação simples, ampla, analógica ou extensiva, com os serviços previstos na
lista de serviços anexa.

§ 4º Para fins de enquadramento na lista de serviços anexa é irrelevante o nome dado pelo
contribuinte, considerando-se para esse fim a sua natureza e sua essência.

§ 5º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do pais ou cuja prestação
tenha sido iniciada no exterior do pais.

§ 6º Ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços anexa, os serviços nela mencionados


não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - I.C.M.S., ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 7º O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autori zação,
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 8º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

§ 9º Ocorrendo a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviços de qualquer natureza não compreendidos no Art. 155, II, da Constituição da República
Federativa do Brasil, definidos na lista de serviços anexa, nasce a obrigação fiscal para com o Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N., independentemente do ato efetivamente praticado e

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

da natureza do objeto ou ato jurídico ou do malogro de seus efeitos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)

Art. 24 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N. tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista de serviços anexa, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador.

§ 1º A lista de serviços anexa, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta


interpretação ampla, analógica e extensiva na sua horizontalidade.

§ 2º A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir
situações análogas, mesmo não expressamente referidas, nãocriando direito novo, mas, apenas,
completando o alcance do direito existente.

§ 3º A caracterização do fato gerador do I.S.S.Q.N. não depende da denominação dada ao serviço


prestado ou da conta utilizada para registros da receita, mas, tão-somente, de sua identificação
simples, ampla, analógica ou extensiva, com os serviços previstos na lista de serviços anexa.

§ 4º Para fins de enquadramento na lista de serviços anexa é irrelevante o nome dado pelo
contribuinte, considerando-se para esse fim a sua natureza e sua essência.

§ 5º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação
tenha sido iniciada no exterior do país.

§ 6º Ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços anexa, os ser viços nela mencionados
não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - I.C.M.S., ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 7º O I.S.S.Q.N. incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 8º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

§ 9º Ocorrendo a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviços de qualquer natureza não compreendidos no art. 155, II, da Constituição Federal, definidos na
lista de serviços anexa, nasce a obrigação fiscal para com o I.S.S.Q.N., independentemente do ato
efetivamente praticado e da natureza do objeto ou ato jurídico ou do malogro de seus efeitos. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 25 Contribuinte do imposto é o prestador de serviço, assim entendida a pessoa física ou


jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, que exerça, habitual ou temporariamente, qualquer das
atividades relacionadas na presente Lei.

Parágrafo único. As empresas ou profissionais autônomos são solidariamente responsáveis pelo


pagamento do imposto relativo aos serviços a ele prestados por terceiros, se não exigirem do prestador
de serviços a comprovação da respectiva inscrição no cadastro de contribuintes da Prefeitura.

Art. 25 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do país;

II - a prestação de serviços em relação de emprego dos trabalhadores avulsos, dos diretores e


membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 133/2003)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 25 Fica instituído o Regime Especial de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples


Nacional - devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, de acordo com a Lei
Complementar Federal nº 123/2006, de 14 de dezembro de 2006.

§ 1º A pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e


Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, para
efeito de determinação da alíquota constante do Anexo II desta Lei Complementar, utilizará a receita
bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração.

§ 2º Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constante da tabela do


Anexo II desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no
período.

§ 3º Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota prevista na tabela do Anexo II desta
Lei Complementar, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma a ser
regulamentada, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-
calendário.

§ 4º O recolhimento do imposto devido será conforme disposto no art. 21 da Lei Complementar


Federal nº 123/2006, de 14 de dezembro de 2006. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/ 2008)

Art. 25-A O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses
previstas nos incisos deste artigo, quando o imposto será devido no local:

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, na hipótese dos §§ 1º e 5º, do Art. 24, desta Lei Complementar;

II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista de serviços anexa;

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista de serviços
anexa;

IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista de serviços anexa;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 da lista de serviços anexa;

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e


destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem
7.09 da lista de serviços anexa;

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imó veis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da
lista de serviços anexa;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista de serviços anexa;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e


biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista de serviços anexa;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços


descritos no subitem 7.14 da lista de serviços anexa;

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.15 da lista de serviços anexa;

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista de serviços
anexa;

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista de serviços anexa;

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista de serviços anexa;

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos


serviços descritos no subitem 11.04 da lista de serviços anexa;

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de serviços anexa;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista de serviços anexa;

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele


estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista de serviços anexa;

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e


administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista de serviços anexa;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos


serviços descritos pelo item 20 da lista de serviços anexa.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
rodovia explorada.

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos


serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista de
serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Art. 25-B Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a


atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica
ou profissional, sendo irrelevante para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser
utilizadas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar
nº 192/2008)

S E Ç Ã O II

DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

Art. 26 E vedado o lançamento do imposto sobre serviços destacando-se:

I - os serviços prestados pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;

II - os serviços religiosos de qualquer culto;

III - os serviços de partidos políticos;

IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da Lei.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo e extensivo às autarquias no que se refere aos
serviços efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se
estende aos serviços públicos concedidos.

Art. 26 O I.S.S.Q.N. não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do país;

II - a prestação de serviços em relação de emprego dos trabalhadores avulsos, dos diretores e


membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 27 São isentos do Imposto Sobre Serviços:

I - os assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos contratos de relação de
emprego, singulares e coletivos, ditos ou expressos, de prestação de trabalhos a terceiros;

II - os diretores de sociedade anônimos, por ações e de economia mista, bem como outros tipos
de sociedade civis e comerciais, mesmo que não sejam sócios, quotistas, acionistas ou participantes;

III - grupos de teatro amador e entidades culturais, quando os espetáculos forem realizados sem
fins lucrativos, observadas os seguintes requisitos:

a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

b) aplicarem, integralmente, no País, os seus recursos de manutenção dos seus objetivos


institucionais;

c) manterem escrituração de suas receitas e de suas despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

Parágrafo único. Devem ser requeridas com 08 (oito) dias de antecedência a cada espetáculo, as
isenções previstas nos itens III, com a declaração de que preenchem os requisitos legais para obtenção
do benefício.

Art. 27 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador


ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos
incisos deste artigo, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 27 O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses
previstas nos incisos I a XXIII, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 261/2017)

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, na hipótese dos §§ 1º e 5º do art. 24 desta Lei; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)

II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.17 da lista de
serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista de serviços anexa;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e


destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem
7.09 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,


chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da
lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e


biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista de serviços anexa; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 192/2008)

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços


descritos no subitem 7.14 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,


colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer
meios; (Redação dada pela Lei Complementar nº 261/2017)

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.15 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista de serviço s
anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)

XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 261/2017)

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos


serviços descritos no subitem 11.04 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de serviços anexa; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 192/2008)

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 261/2017)

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele


estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista de serviços anexa;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e


administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista de serviços anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos


serviços descritos pelo item 20 da lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

XXI - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos nos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)

XXII - do domicílio do tomador no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de
crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
261/2017)

XXIII - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)

XXIII - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos no subitem 15.09. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 278/2020)

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
rodovia explorada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos


serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista de
serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

§ 4º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao
Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço,
conforme informação prestada por este. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)

§ 4º No caso dos serviços descritos no subitem 15.09, o valor do imposto é devido ao Município
declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme
informação prestada por este. (Redação dada pela Lei Complementar nº 278/2020)

§ 5º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos
no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser
registrados no local do domicílio do tomador do serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
261/2017)

S E Ç Ã O III

DO CÁLCULO DO IMPOSTO Do Sujeito Passivo e do Cálculo do Imposto (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)

Art. 28 O imposto será calculado sobre o preço do serviço ou sobre a receita bruta mensal do
contribuinte, conforme dispuser o regulamento, e de acordo com as tabelas anexas.

§ 1º Os serviços especificados na Tabela I, anexa a esta Lei, são sujeitas apenas ao Imposto Sobre
Serviço de Qualquer Natureza, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias.

§ 2º Os serviços ou atividades não especificadas na Tabela I, anexa a esta Lei e cuja prestação dos
mesmos, por empresa ou profissional autônomo, envolva o fornecimento de mercadorias de qualquer
espécie ou origem, estão sujeitas ao Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias.

27
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 3º Na execução por administração, empreitada, sue empreitada, construção civil, de obras


hidráulicas e outras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local de prestação dos
serviços), demolição; conservação e preparação de edifícios, inclusive elevadores neles instalados,
estradas, pontes, e congêneres, exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços, fora do local da prestação do serviço, o imposto será calculado sobre o preço de serviço,
deduzidas as parcelas correspondentes:

a) ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, quando fornecidos pelo prestador d e serviço;

b) ao valor das sue empreitadas já tributadas pelo imposto.

§ 4º Quando os serviços de médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia,


ultra sonografia, radiologia, tomografia e congêneres, dentistas, veterinários, enfermeiros, protéticos,
obstetras, ortópteros, fonoaudiólogos, psicólogos, advogados ou provisionados, economistas,
contadores, auditores, guarda-livros e técnicos de contabilidade e congêneres, agentes da propriedade
industrial, forem executadas por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto cobrado por meio de
alíquota fixas, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste
serviço em nome da sociedade, embora assumida responsabilidade pessoal, nos termos da Lei
aplicável.

§ 5º Quando se tratar de sociedade em que um dos sócios não for profissional da área, o imposto
de que trata esse artigo será tributado sobre a receita bruta.

Art. 28 Contribuinte é o prestador do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 133/2003)

Art. 28 Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a


atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica
ou profissional, sendo irrelevante para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser
utilizadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2018)

Seção II

Das Imunidades e das Isenções (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

28
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 29 No caso de prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, o imposto deve ser
pago de uma só vez, sobre o valor total da operação.

Parágrafo único. Incluem-se na base de cálculo do imposto o ônus relativo à concessão do crédito,
ainda que cobrados em separado.

Art. 29 O tomador do serviço é responsável pelo recolhimento do imposto, inclusi ve multa e


acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, quando o prestador
do serviço não emitir nota fiscal ou outro documento permitido pela legislação tributária ou, quando
desobrigado, não fornecer recibo no qual esteja expresso o número de sua inscrição no cadastro
tributário do Município.

§ 1º Sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo, são responsáveis:

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se


tenha iniciado no exterior do pais;

II - os órgãos da administração direta da União, do Estado e do Município, bem como suas


respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista sob seu controle e as
fundações instituídas pelo poder público, estabelecidos ou sediados no Município, tomadores ou
intermediários dos serviços descritos nos subitens: 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17,
7.19, 11.02, 17.05 e 17.09 da lista de serviços anexa;

III - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo


Banco Central, tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens: 7.02, 11.02, 17.05 e
17.09 da lista de serviços anexa;

IV - incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de construção civil,


tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens: 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços
anexa.

§ 2º As pessoas físicas e jurídicas referidas no "caput" deste artigo e nos incisos I a IV, do § 1º,
deverão repassar, ao Tesouro Municipal, o valor do imposto, inclusive multa e acréscimos legais, na
forma e nos prazos definidos na legislação tributária.(Redação dada pela Lei Complementar nº
133/2003)

Art. 29 É vedado o lançamento do imposto sobre serviços destacando-se:

29
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - os serviços prestados pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;

II - os serviços religiosos de qualquer culto;

III - os serviços de partidos políticos;

IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os seguintes requisitos:

a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;

b) aplicarem, integralmente, no país, os seus recursos de manutenção dos seus objetivos


institucionais;

c) manterem escrituração de suas receitas e de suas despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

§ 1º O disposto no inciso I deste artigo é extensivo às autarquias no que se refere aos serviços
efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se estende aos
serviços públicos concedidos.

§ 2º Na falta de cumprimento do disposto nas alíneas "a" a "c" do inciso IV, a autoridade
competente poderá suspender a aplicação do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 30 Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da prestação
de serviço, ou quando os registros relativos ao imposto não forem aceitos, tomar-se-á para base de
cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em hipótese alguma, ser inferior ao total das
seguintes parcelas:

I - valor das matérias primas, combustível e outros materiais consumidos ou aplicados durante o
ano;

30
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - folhas de salários pagos durante o ano, adicionado de honorários de diretores e retiradas de


proprietários, sócios ou gerentes;

III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e dos equipamentos utilizados
pela empresa ou pelo profissional autônomo;

IV - despesas com fornecimento de água, energia elétrica, telefone e demais encargos mensais
obrigatórios de contribuinte.

Art. 30 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 133/2003)

Art. 30 São isentos do I.S.S.Q.N.:

I - os assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos contratos de relação de
emprego, singulares e coletivos, ditos ou expressos, de prestação de trabalhos a terceiros;

II - os diretores de sociedades anônimas, por ações e de economia mista, bem como outros tipos
de sociedades civis e comerciais, mesmo que não sejam sócios, quotistas, acionistas ou participantes;

III - o I.S.S.Q.N. gerado pelos serviços de construção de moradias econômicas com até sessenta
metros quadrados;

IV - grupos de teatro amador e entidades culturais, quando os espetáculos forem realizados sem
fins lucrativos, observados os seguintes requisitos:

a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;

b) aplicarem, integralmente, no país, os seus recursos de manutenção dos seus objetivos


institucionais;

c) manterem escrituração de suas receitas e de suas despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

Parágrafo único. A isenção prevista no inciso IV deste artigo deverá ser requerida com oito dias de
antecedência de cada espetáculo, mediante declaração de atendimento dos requisitos legais para
obtenção do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 30 São isentos do ISSQN os prestadores de serviços de construção de moradias econômicas


com até 60 (sessenta) metros quadrados, exclusivamente quanto aos impostos gerados por estes
serviços. (Redação dada pela Lei Complementar nº 261/2017)

31
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 30-A A alíquota mínima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN é de 2%
(dois por cento).

§ 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou


financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob
qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente
da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os
subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

§ 2º É nulo qualquer ato do Município que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima
previstas neste artigo.

§ 3º A nulidade a que se refere o § 2º deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o
Município, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza calculado sob a égide do ato nulo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)

Art. 31 Na remuneração de trabalho pessoal do contribuinte, o imposto será cobrado por meio de
alíquotas fixas, de acordo com o disposto no Parágrafo 3º do Art. 32 desta Lei.

Art. 31 Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista de serviços anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,
à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza
ou ao número de postes existentes em cada Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº
133/2003)

Seção III

Do Sujeito Passivo e do Cálculo do Imposto (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

32
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 31 Contribuinte é o prestador do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32 As tabelas de que tratam os artigos do Capítulo II conterão apenas a relação dos serviços
sujeitos à tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N.

§ 1º As alíquotas a serem atribuídas às tabelas, para cálculo deste tributo, não poderão ser
inferiores a 1% (um por cento) e nem superiores a 4% (quatro por cento).

§ 1º As alíquotas a serem atribuídas às tabelas, para cálculo deste tributo, não poderão ser
inferiores a 2% (dois por cento) e nem superiores a 4% (quatro por cento). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 122/2002)

§ 2º Os percentuais de que trata o parágrafo anterior, não se aplicam aos itens 95 e 96 da Tabela
I, cujas alíquotas serão fixadas entre 1% (um por cento) e 8% (oito por cento).

§ 2º Os percentuais de que trata o parágrafo anterior não se aplicam aos itens 95 e 96 da Tabela
1, cujas alíquotas serão fixadas entre 2% (dois por cento) e 8% (oito por cento). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 122/2002)

§ 3º Fica o Executivo Municipal autorizado a fazer a atribuição das alíquotas, nas tabelas de cálculo
do I.S.S.Q.N., por decreto, nos limites estabelecidos nos parágrafos anteriores.

Art. 32 O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, previsto nos subitens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa, não se inclui na base de cálculo do imposto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)

Art. 32 O tomador do serviço é responsável pelo recolhimento do imposto, inclusive multa e


acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, quando o prestador
do serviço não emitir nota fiscal ou outro documento permitido pela legislação tributária ou, quando
desobrigado, não fornecer recibo no qual esteja expresso o número de sua inscrição no cadastro
tributário do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/008)

§ 1º Sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo, são responsáveis: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/008)

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se


tenha iniciado no exterior do país; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/008)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - os órgãos da administração direta da União, do Estado e do Município, bem como suas


respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista sob seu controle e as
fundações instituídas pelo poder público, estabelecidos ou sediados no Município, tomadores ou
intermediários dos serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17,
7.19, 11.02, 17.05 e 17.09 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/008)

III - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo


Banco Central, tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens 7.02, 11.02, 17,05 e
17,09 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/008)

IV - incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de construção civil,


tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços
anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/008)

V - A pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta do ISSQN.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017) (Revogado pela Lei Complementar nº
278/2020)

§ 2º As pessoas físicas e jurídicas referidas no "caput" deste artigo e nos incisos I a IV do § 1º


deverão repassar, ao Tesouro Municipal, o valor do imposto, inclusive multa e acréscimos legais, na
forma e nos prazos definidos na legislação tributária. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/008)

Art. 32-A Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.

Parágrafo único. A prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte é
o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 32-A Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.

§ 1º A prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte é o simples


fornecimento de trabalho, por profissional autônomo.

§ 2º Adotar-se-á o regime especial de recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer


Natureza - I.S.S.Q.N. quando:

I - os serviços de que tratam os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01,
7.01 (exceto paisagismo e congêneres), 17.13, 17.15, 17.18, bem como os serviços próprios de
economistas, previstos na tabela anexa, forem prestados por sociedade constituída por profissionais
da mesma área de atuação, estabelecendo-se como base de cálculo a receita bruta mensal, cujos
valores estão descritos a seguir:

a) R$ 1.100,00 (mil e cem reais) para as atividades descritas nos subitens 4.01, 4.02 e 4.11 da lista
de serviços;

b) R$ 875,00 (oitocentos e setenta e cinco reais) para as atividades descritas nos subitens 4.06,
4.08, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13 e 17.15 da lista de serviços;

c) R$ 625,00 (seiscentos e vinte e cinco reais) para as atividades descritas nos subitens 4.12, 4.13
e 4.14 da lista de serviços;

d) R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) para as atividades descritas no subitem 17.18 da


lista de serviços.

§ 3º As sociedades de que trata o § 2º deste artigo são aquelas cujos profissionais (sócio,
empregado ou não) são habilitados ao exercício da mesma atividade e prestarem serviços de forma
pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal nos termos da legislação
especifica.

§ 4º Excluem-se do disposto no § 2º deste artigo as sociedades que:

I - tenham como sócio pessoa jurídica;

II - seja sócio de outra sociedade;

III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam os sócios habilitados profissionalmente;

IV - tenham sócios que participem dela tão somente para aportar ou administrar capital;

V - que explorem mais de um ramo de prestação de serviços.

35
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 5º Aplicam-se aos prestadores de serviços de que trata esta Lei, no que couber, as demais
normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N.

§ 6º O valor do imposto será calculado aplicando-se à base de cálculo a alíquota de 4% (quatro


por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 142/2004) (Suprimido pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 32-B Quando a prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte
não for o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo, a base de cálculo do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza será determinada, mensalmente, levando-se em conta o preço
do serviço, conforme alíquotas previstas na lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-C O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente e tudo o que for cobrado em
virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive
a titulo de reembolso, de ressarcimento, de reajustamento ou de outro dispêndio de qualquer natureza,
independentemente do seu efetivo pagamento, e sem nenhuma dedução, inclusive de subempreitadas.

Parágrafo Único - Incluem-se, para os efeitos deste artigo, os materiais e as mercadorias a serem
utilizados ou que tenham sido utilizados na prestação dos serviços, ressalvados os casos previstos nos
subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.10 da lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-D Para os efeitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, considera-se como:

I - mercadoria:

a) o objeto de comércio do produtor ou do comerciante, por grosso ou a retalho, que a adquire


para revender a outro comerciante ou ao consumidor;

b) a coisa móvel que se compra e se vende, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras;

c) todo bem móvel sujeito ao comércio, ou seja, com destino a ser vendido;

d) a coisa móvel que se encontra na posse do titular de um estabelecimento comercial, industrial


ou produtor, destinando-se a ser por ele transferida, no estado em que se encontra ou incorporada a
outro produto;

II - material:

36
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

a) o objeto que, após ser comercializado pelo comércio do produtor ou do comerciante, por grosso
ou a retalho, é adquirido, pelo prestador de serviço, não para revender a outro comerciante ou ao
consumidor, mas para ser utilizado na prestação dos serviços previstos na lista de serviços anexa;

b) a coisa móvel que, após ser comprada, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras, é adquirida, pelo prestador de serviço, para ser empregada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;

c) todo bem móvel que, não sujeito mais ao comércio, ou seja, sem destino a ser vendido, por se
achar no poder ou na propriedade de um estabelecimento prestador de serviço, é usado na prestação
dos serviços previstos na lista de serviços anexa;

d) a coisa móvel que, logo que sai da circulação comercial, se encontra na posse do titular de um
estabelecimento prestador de serviço e destina-se a ser por ele aplicada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;

III - subempreitada:

a) a terceirização total ou parcial de um serviço global previsto na lista de serviços anexa;

b) a terceirização de uma ou de mais de uma das etapas específicas de um serviço geral previsto
na lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Art. 32-E O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que
for concluída a sua prestação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela
Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-F Os sinais e os adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do serviço
integram a receita bruta no mês em que forem recebidos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-G Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto
no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço
do serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar
nº 192/2008)

37
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 32-H A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço
independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação
contratual assumida por um contratante em relação ao outro. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-I As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita
do mês em que sua fixação se tornar definitiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-J Na falta do preço do serviço ou não sendo ele desde logo conhecido, poderá ser fixado
mediante estimativa ou através de arbitramento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 32-L Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da prestação
de serviço ou quando os registros relativos ao imposto não forem aceitos, tomar-se-á para base de
cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em hipótese nenhuma, ser inferior ao total das
despesas do contribuinte com:

I - matérias primas, combustível e outros materiais consumidos ou aplicados durante o ano;

II - folha de salários pagos durante o ano, adicionado de honorários de diretores e retiradas de


proprietários sócios ou gerentes;

III - aluguel de imóvel e das máquinas e equipamentos utilizados para a prestação dos serviços ou
1% (um por cento) dos valores dos bens que forem próprios;

IV - fornecimento de água, energia elétrica, telefone e demais encargos mensais obrigatórios de


contribuinte. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei
Complementar nº 192/2008)

S E Ç Ã O IV

DA DOCUMENTAÇÃO FISCAL

Art. 33 É obrigatória, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamento por
homologação, a emissão de nota de todas as operações que constituam ou possam constituir fato

38
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

gerador do imposto, na forma estabelecida neste Código, as quais deverão estar devidamente
registradas em Livro próprio do I.S.S.Q.N.

Art. 33 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)

Art. 34 A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou
rasurada de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.

Art. 34 Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista de serviços anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,
à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza
ou ao número de postes existentes em cada Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 35 A impressão das notas de transação dependerá de prévia autorização da repartição


fazendária competente.

Parágrafo único. As tipografas e estabelecimentos congêneres são obrigados a manter registros


próprios das notas de transação que imprimirem, sempre com autorização prévia.

Art. 35 O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, previsto nos subitens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa, não se inclui na base de cálculo do imposto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Art. 36 Quando o contribuinte pretender emitir a nota fiscal referente ao I.S.S.Q.N.,


conjuntamente com a nota referente ao I.C.M.S., em modelo aceito pelas autoridades tributárias
estaduais, ficará obrigado a obter, anteriormente, a autorização fazendária municipal.

Art. 36 Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.
39
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º A prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte é o simples


fornecimento de trabalho, por profissional autônomo.

§ 2º Adotar-se-á o regime especial de recolhimento do I.S.S.Q.N. quando os serviços de que tratam


os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01 (exceto paisagismo e
congêneres), 17.13, 17.15, 17.18, bem como os serviços próprios de economistas, previstos na tabela
anexa, forem prestados por sociedade constituída por profissionais da mesma área de atuação,
estabelecendo-se como base de cálculo a receita bruta mensal, cujos valores estão descritos a seguir:

a) R$ 1.345,50 (mil trezentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos) para as atividades
descritas nos subitens 4.01, 4.02 e 4.11 da lista de serviços anexa;

b) R$ 1.070,25 (mil e setenta reais e vinte e cinco centavos) para as atividades de scritas nos
subitens 4.06, 4.08, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13 e 17.15 da lista de serviços anexa;

c) R$ 764,50 (setecentos e sessenta e quatro reais e cinquenta centavos) para as atividades


descritas nos subitens 4.12, 4.13 e 4.14 da lista de serviços anexa;

d) R$ 550,50 (quinhentos e cinquenta reais e cinquenta centavos) para as atividades descritas no


subitem 17.18 da lista de serviços anexa.

§ 3º As sociedades de que trata o § 2º deste artigo são aquelas cujos profissionais (sócio,
empregado ou não) são habilitados ao exercício da mesma atividade e prestam serviços de forma
pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal nos termos da legislação
específica.

§ 4º Excluem-se do disposto no § 2º deste artigo as sociedades que:

I - tenham como sócio pessoa jurídica;

II - seja sócio de outra sociedade;

40
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam os sócios habilitados profissionalmente;

IV - tenham sócios que participem dela tão somente para aportar ou administrar capital;

V - que explorem mais de um ramo de prestação de serviços.

§ 5º Aplicam-se aos prestadores de serviços de que trata esta Lei Complementar, no que couber,
as demais normas da legislação municipal do I.S.S.Q.N.

§ 6º O valor do imposto previsto neste artigo será calculado aplicando-se à base de cálculo a
alíquota de 4% (quatro por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 37 Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros de contabilidade geral do


contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, documentos fiscais, as guias de
recolhimento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que
se relacionem direta ou indiretamente, com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do
contribuinte ou responsável.

Art. 37 Quando a prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte não
for o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo, a base de cálculo do I.S.S.Q.N. será
determinada, mensalmente, levando-se em conta o preço do serviço, conforme alíquotas previstas na
lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.385/2015)

Art. 38 Cada estabelecimento, qualquer que seja sua espécie, manterá escrituração fiscal própria,
vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal.

Art. 38 O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente e tudo o que for cobrado em
virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive
a título de reembolso, de ressarcimento, de reajustamento ou de outro dispêndio de qualquer natureza,

41
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

independentemente do seu efetivo pagamento, e sem nenhuma dedução, inclusive de subempreitadas .


(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

§ 1º Incluem-se, para os efeitos deste artigo, os materiais e as mercadorias a serem utilizados ou


que tenham sido utilizados na prestação dos serviços, ressalvados os casos previstos nos subitens 7.02,
7.05, 14.01, 14,03 e 17.10 da lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

§ 2º Com relação às empresas prestadoras dos serviços elencados nos itens 14.01 e 14.03 da lista
de serviços anexa, não comporão a base de cálculo do I.S.S.Q.N. as peças e as partes comercializadas a
terceiros e que estejam submetidas à tributação do I.C.M.S. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

§ 3º No caso previsto no parágrafo anterior, a critério do fisco municipal, o prestador de serviço


deverá apresentar documento fiscal comprobatório da venda das mercadorias que não compuseram a
base de cálculo do I.S.S.Q.N., sendo que deverá ser mencionado no corpo do documento fiscal de venda
a destinação do produto para utilização em prestação de serviço específica. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)

§ 4º Relativamente à prestação dos serviços a que se referem os subitens 4.22 e 4.23 da lista de
serviços, o imposto será calculado sobre a diferença entre os valores cobrados e os repasses em
decorrência desses planos a hospitais, clínicas, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade
médica, ambulatórios, prontos-socorros, casas de saúde e de recuperação, bancos de sangue, de pele,
de olhos, de sêmen e congêneres, bem como a profissionais autônomos que prestem serviços descritos
nos demais subitens do item 4 da lista de serviços. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
223/2012)

§ 5º Não se incluem na base de cálculo do imposto:

I - os custos da veiculação executada por terceiros, desde que devidamente comprovados com a
emissão de notas fiscais vinculadas aos serviços prestados, na hipótese do subitem 17.06 da Lista de
Serviços;

42
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - o valor das passagens e diárias de hospedagem quando terceirizadas e vinculadas a programas


de viagens e excursões da própria agência, desde que devidamente comprovado, na hipótese do
subitem 9.02 da Lista de Serviços;

III - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços referidos no subitem 17.05 da Lista de
Serviços com salários e encargos sociais dos trabalhadores locados a terceiros. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 236/2013)

Art. 39 Os contribuintes ficam obrigados a apresentar anualmente, através de formulário próprio,


nos prazos estabelecidos em regulamento, declaração anual de movimento econômico, sendo
dispensados desta obrigação os trabalhadores autônomos, os profissionais liberais e os contribuinte s
sujeitos ao regime de alíquota fixa.

Parágrafo único. Os contribuintes que encerrarem as atividades no decorrer do exercício


apresentarão a declaração referida neste artigo no ato da baixa da inscrição no Cadastro de
Contribuintes.

Art. 39 Para os efeitos do I.S.S.Q.N., considera-se como:

I - mercadoria:

a) o objeto de comércio do produtor ou do comerciante, por grosso ou a retalho, que a adquire


para revender a outro comerciante ou ao consumidor;

b) a coisa móvel que se compra e se vende, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras;

c) todo bem móvel sujeito ao comércio, ou seja, com destino a ser vendido;

d) a coisa móvel que se encontra na posse do titular de um estabelecimento comercial, industrial


ou produtor, destinando-se a ser por ele transferida, no estado em que se encontra ou incorporada a
outro produto;

II - material:

43
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

a) o objeto que, após ser comercializado pelo comércio do produtor ou do comerciante, por grosso
ou a retalho, é adquirido, pelo prestador de serviço, não para revender a outro comerciante ou ao
consumidor, mas para ser utilizado na prestação dos serviços previstos na lista de serviços anexa;

b) a coisa móvel que, após ser comprada, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras, é adquirida, pelo prestador de serviço, para ser empregada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;

c) todo bem móvel que, não sujeito mais ao comércio, ou seja, sem destino, a ser vendido, por se
achar no poder ou na propriedade de um estabelecimento prestador de serviço, é usado na prestação
dos serviços previstos na lista de serviços anexa;

d) a coisa móvel que, logo que sai da circulação comercial, encontra- se na posse do titular de um
estabelecimento prestador de serviço e destina-se a ser por ele aplicada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;

III - subempreitada:

a) a terceirização total ou parcial de um serviço global previsto na lista de serviços anexa;

b) a terceirização de uma ou de mais de uma das etapas específicas de um serviço geral previsto
na lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

SEÇÃOV

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 40 O sujeito passivo fornecerá todos os elementos das operações sobre as quais pagou
imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos
pelos agentes da Fazenda Municipal.

Art. 40 O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que for
concluída a sua prestação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

44
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 41 A fiscalização do imposto sobre serviços será feita, sistematicamente, nos


estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades tributáveis, pelo órgão
competente da Prefeitura.

§ 1º O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado local.

§ 2º No caso de declaração de valores notoriamente inferiores aos vigentes no mercado local, a


Fazenda Municipal arbitrará a importância a ser paga, sem prejuízo da cominação das penalidades
cabíveis.

§ 3º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos casos de:

I - inexistência da declaração nos documentos fiscais;

II - não emissão dos documentos fiscais das operações.

Art. 41 Os sinais e os adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do serviço


integram a receita bruta no mês em que forem recebidos. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

S E Ç Ã O VI

DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO

Art. 42 O imposto será recolhido por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no prazo
e de acordo com modelo próprio.

Art. 42 Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto
no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço
do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 43 Os contribuintes sujeitos ao imposto com base na receita bruta mensal manterão,
obrigatoriamente, sistemas de registro de valor dos serviços prestados, na forma do regulamento,
devendo, independentemente de qualquer iniciativa da fiscalização, apurar e recolher até o dia 10 de
cada mês o imposto correspondente aos serviços prestados no mês anterior.

45
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 43 A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço
independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação
contratual assumida por um contratante em relação ao outro. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)

Art. 44 Os contribuintes sujeitos à tributação do I.S.S.Q.N. com base na receita bruta, cujo volume
ou modalidade de serviços aconselha tratamento mais simples e econômico, poderão, a critério da
administração, ser enquadrados no regime de estimativas, com observância das seguintes regras:

I - com base em dados declarados pelo contribuinte, ou em outros elementos informativos, será
estimado o valor da receita bruta do mês anterior o qual será tomado como base de cálculo para os
meses seguintes até o final daquele exercício;

II - o montante do imposto mensal a recolher será convertido em UFIR.

Art. 44 As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita
do mês em que sua fixação se tornar definitiva. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 45 Feito o enquadramento no regime de estimativa, será o contribuinte notificado do


montante do imposto estimado para o período e o valor de cada parcela, em UFIR.

§ 1º Após a notificação do enquadramento, no regime de estimativa, o contribuinte terá 30 (trinta)


dias para qualquer espécie de contestação.

§ 2º O pagamento da primeira parcela será até a data expressa no carnê; o das demais, nos
mesmos dias dos meses subsequentes.

Art. 45 Na falta do preço do serviço, ou não sendo ele desde logo conhecido, poderá ser fixado
mediante estimativa ou através de arbitramento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 46 O contribuinte enquadrado no regime de estimativa apurará através da declaração de


movimento econômico os valores efetivos da receita bruta do exercício findo, e o montante do imposto
devido correspondente as suas operações.

§ 1º A diferença do imposto, verificada entre o montante recolhido e o apurado será:

46
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - se favorável ao fisco, recolhido dentro do prazo de 30 dias, contados da data de entrega da


declaração de movimento econômico, independente de qualquer iniciativa fiscal.

II - se favorável ao contribuinte, compensada em recolhimento futuros, mediante requerimento


acompanhado de declaração de movimento econômico, que deverá ser apresentada até 31 de março
do ano subsequente.

§ 2º A administração terá 60 (sessenta) dias para despacho do requerimento de que trata o item
II, do § 1º deste artigo, ficando o contribuinte, neste período, sujeito a regime especial de fiscalização.

§ 3º Suspensa a aplicação do regime de estimativa, antecipar-se-á o cumprimento da obrigação


prevista neste artigo, restituindo-se eventual diferença em favor do contribuinte, na hipótese da
cessação de atividade.

Art. 46 Quando se tratar de contratação de profissional autônomo sujeito a tributação fixa, o


tomador de serviços fica obrigado a exigir o comprovante de inscrição municipal e regularidade fiscal.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 47 O Fisco poderá a qualquer tempo:

I - promover o enquadramento no regime de estimativa;

II - rever os valores estimados e reajustar as parcelas mensais, mesmo no curso do período


considerado;

III - suspender a aplicação do regime de estimativa.

Seção IV

Da Documentação Fiscal (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 47 A nota fiscal de prestação de serviços deverá conter os seguintes requisitos mínimos:

47
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - identificação do contribuinte (nome, endereço, inscrição no C.N.P.J. e/ou I.E., quando couber,
e inscrição municipal);

II - data da emissão;

III - discriminação dos serviços;

IV - valores (unitário e total);

V - número da nota fiscal;

VI - identificação do estabelecimento gráfico e o número da respectiva A.I.D.F.;

VII - data de validade de emissão, conforme previsto em decreto regulamentar.

§ 1º A pessoa inscrita no cadastro de contribuintes do I.S.S.Q.N. emitirá documentos fiscais


conforme dispuser decreto regulamentar.

§ 2º É obrigatória a manutenção de impresso de nota fiscal em cada estabelecimento inscrito na


Prefeitura.

§ 3º São vedadas a confecção e utilização simultânea de mais de uma série de documentos fiscais
previstos no "caput" deste artigo sem a prévia autorização da repartição competente, inclusive as notas
fiscais conjugadas com vendas de mercadorias.

§ 4º Nas hipóteses de cancelamento de notas fiscais, é obrigatória a manutenção de todas as vias


junto ao talonário, bloco ou quaisquer outras formas autorizadas pela Prefeitura de nota fiscal de
prestação de serviços, com respectiva informação do motivo do cancelamento, bem como a indicação

48
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

da N.F.P.S. substitutiva. O não cumprimento do disposto neste parágrafo sujeitará o contribuinte ao


arbitramento do valor do faturamento pela autoridade competente, ficando sujeito também às
penalidades previstas nesta Lei Complementar.

§ 5º No caso de perda ou extravio dos documentos fiscais previstos no § 1º deste artigo, o


contribuinte deverá comunicar à Prefeitura, através de requerimento acompanhado da publicação em
jornal de circulação neste Município, que deverá ocorrer no mínimo em três dias diferentes, contendo
a informação de que tais documentos perdidos ou extraviados estavam sendo utilizados ou não, bem
como a sua respectiva numeração.

§ 6º O Executivo poderá instituir o sistema de nota fiscal eletrônica.

§ 7º A nota fiscal será escriturada conforme disposto em decreto regulamentar.

§ 8º Nos casos de parcelamento do valor da receita bruta de prestação dos serviços, após a
execução dos serviços, deverá ser emitida a nota fiscal fatura série F-1 sendo caracterizada a ocorrência
do fato gerador na data da efetiva prestação dos serviços.

§ 9º A critério da autoridade competente, poderá ser autorizada a emissão de notas fiscais de


prestação de serviços em regime especial.

§ 10 É obrigatória, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamento por


homologação, a emissão de nota de todas as operações que constituam ou possam constituir fato
gerador do imposto, na forma estabelecida neste Código, as quais deverão estar devid amente
registradas, conforme disposto emregulamento.

§ 11 A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou rasurada
de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.

§ 12 A impressão das notas de transação dependerá de prévia autorização da repartição


fazendária competente.

49
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 13 As tipografias e estabelecimentos congêneres são obrigados a manter registros próprios das


notas de transação que imprimirem, sempre com autorização prévia.

§ 14 Quando o contribuinte pretender emitir a nota fiscal referente ao I.S.S.Q.N. conjuntamente


com a nota referente ao I.C.M.S., em modelo aceito pelas autoridades tributárias estaduais, ficará
obrigado a obter, anteriormente, autorização para utilização, expedida pela Secretaria da Fazend a
Municipal, inclusive adoção de cupom fiscal.

§ 15 Nos casos de contribuintes optantes pelo Simples Nacional, deverão constar


obrigatoriamente os dizeres estabelecidos nas Resoluções do C.G.S.N. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Art. 48 As reclamações relacionadas com o enquadramento no regime de estimativa serão


decididas pelo Secretário da Fazenda, com recurso para o Prefeito Municipal.

Parágrafo único. As reclamações e os recursos não terão efeitos suspensivos e serão oferecidos
no prazo de 60 (sessenta) dias, contados, respectivamente, da notificação do enquadramento, da
intimação e do despacho que julgar a reclamação.

Art. 48 Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal os livros de contabilidade geral do


contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, documentos fiscais, as guias de
recolhimento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que
se relacionem, direta ou indiretamente, com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial
do contribuinte ou responsável.

§ 1º Cada estabelecimento, qualquer que seja sua espécie, manterá escrituração fiscal própria,
vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal.

§ 2º Os contribuintes ficam obrigados a apresentar mensalmente, através de formulário próprio,


conforme estabelecido em regulamento, Declaração Mensal de Serviços - D.M.S.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 3º Os contribuintes que encerrarem as atividades no decorrer do exercício apresentarão a


declaração referida neste artigo no ato da baixa da inscrição no Cadastro de Contribuintes.

§ 4º No caso da atividade denominada locação de bens móveis, é obrigatória, por parte dos
contratantes, a apresentação dos respectivos contratos que definam com clareza a respectiva operação,
sem o qual estará sujeito ao I.S.S.Q.N. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 49 O montante do imposto a recolher será arbitrado pela autoridade competente:

I - quando o contribuinte deixar de apresentar a guia de recolhimento no prazo regulamentar;

II - quando o contribuinte apresentar guia com omissão do local ou fraude;

III - quando inexistirem os registros a que se refere esta Lei ou for impossível o exame dos mesmos.

Seção V

Da Fiscalização (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 49 O sujeito passivo fornecerá todos os elementos das operações sobre as quais pagou
imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos
pelos agentes da Fazenda Municipal (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 50 O procedimento de oficio de que trata o artigo anterior, prevalecerá até prova em
contrário.

Art. 50 A fiscalização do imposto sobre serviços será feita pelo órgão competente da Prefeitura,
sistematicamente, nos estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades
tributáveis.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado local.

§ 2º No caso de declaração de valores notoriamente inferiores aos vigentes no mercado local, a


Fazenda Municipal arbitrará a importância a ser paga, sem prejuízo da cominação das penalidades
cabíveis.

§ 3º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos casos de:

I - inexistência da declaração nos documentos fiscais;

II - não emissão dos documentos fiscais das operações. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 51 O lançamento do imposto de serviço será feito pela forma e nos prazos estabele cidos em
regulamento, de todos os contribuintes inscritos no Cadastro dos prestadores de serviço de qualquer
natureza, de que trata a presente Lei.

Seção VI

Do Lançamento e do Recolhimento (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 51 O imposto será recolhido na forma e meios previstos em decreto que institui e regulamenta
as obrigações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 52 O imposto será calculado e cobrado por estabelecimentos distintos, considerando-se como
tais, para efeito de lançamento e cobrança de imposto:

I - os que, embora no mesmo local, ainda que, com idênticos ramos de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - os que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham funcionamento em


locais diversos.

Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 52 Os contribuintes sujeitos ao imposto com base na receita bruta mensal manterão,
obrigatoriamente, sistemas de registro de valor dos serviços prestados, na forma do regulamento,
devendo, independentemente de qualquer iniciativa da fiscalização, apurar e recolher até o dia 10 de
cada mês o imposto correspondente aos serviços prestados no mês anterior. Caso o vencimento ocorra
em dia considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil subsequente.

§ 1º O I.S.S.Q.N. deve ser calculado pelo próprio sujeito passivo, mensalmente, exceto quando
enquadrado pelo fisco municipal no regime de valor fixo previsto nos arts. 36 e 55-C desta Lei
Complementar.

§ 2º Nos casos de eventos previstos no item 12 da lista de serviços anexa, o Executivo poderá
exigir do contribuinte o recolhimento antes da ocorrência efetiva do fato gerador, por meio de
estimativa, ficando assegurado ao sujeito passivo a imediata e preferencial restituição da quantia paga,
caso não se realize o fato gerador presumido, apurado mediante ação fiscal.

§ 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo sistema unificado de


arrecadação, denominado Simples Nacional, deverão observar regras próprias para suas obrigações
principais, inclusive quando cabível a tributação por valor fixo, conforme disposto em regulamento.

§ 4º Os lançamentos de ofício, inclusive arbitramento fiscal serão comunicados ao sujeito passivo


no seu domicílio tributário, no local do fato gerador do I.S.S.Q.N. ou no local on de se localizar o seu
representante, os titulares, inclusive via correios, acompanhados do auto de infração e imposição de
multa, quando cabível.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 5º Não sendo o sujeito passivo encontrado, será considerado notificado por intermédio de edital
publicado era jornal de circulação no Município ou edital afixado no órgão público.

§ 6º Quando o contribuinte necessitar comprovar, com documentação hábil, a critério da Fazenda


Municipal, a inexistência de resultado econômico, por não ter prestado serviços tributáveis pelo
Município, deverá fazer a comprovação no mesmo prazo estabelecido por este Código para o
recolhimento mensal do imposto.

§ 7º O prazo para a homologação do cálculo do contribuinte enquadrado no regime mensal ou


especial, quando ocorrer a antecipação do pagamento do tributo, é de cinco anos, contados da data da
ocorrência do fato gerador, salvo se comprovada a existência de dolo, fraude ou simulação do
contribuinte.

§ 8º No caso de não antecipação de pagamento, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito


tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que
o lançamento por homologação poderia ter sido efetuado.

§ 9º Os contribuintes que exercerem prestação de serviços em diversos locais terão lançamentos


distintos, um para cada estabelecimento, inclusive os profissionais liberais.

§ 10 Os tomadores de serviços dos subitens 7.02, 7,04 e 7.05 do Anexo I desta Lei Compl ementar
deverão recolher o imposto de forma mensal.

§ 11 O lançamento será obrigatoriamente revisto por ocasião do término da administração,


empreitada ou subempreitada, através de levantamento fiscal. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)

Art. 53 As pessoas físicas ou jurídicas que, na condição de prestadores de serviço de qualquer


natureza, no decorrer do exercício financeiro se tomarem sujeitos à incidência de imposto, serão
lançadas a partir do mês em que iniciarem as atividades.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 53 A administração tributária poderá efetuar levantamento econômico para apuração do real
movimento tributável, realizado pelo estabelecimento, em determinado período.

§ 1º No levantamento fiscal poderão ser usados quaisquer meios indiciários, bem como
coeficientes médios de lucro bruto, preço unitário, movimentação de mercadorias utilizadas na
execução dos serviços, encargos diversos, lucro bruto, bem como outros elementos informativos.

§ 2º Os levantamentos fiscais poderão ser refeitos quando a administração tributária dispuser de


novos elementos para o seu refazimento.

§ 3º O disposto nos parágrafos anteriores se aplica integralmente aos tomadores de serviços


responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto sobre serviços, conforme dispõem os arts. 32 e
55-E desta Lei Complementar.

§ 4º O fisco municipal poderá instituir regime especial de fiscalização para os contribuintes ou


responsáveis que, de qualquer forma, dificultarem as atividades de fiscalização, conforme disciplinado
em regulamento.

§ 5º Considera-se embaraço à fiscalização a negativa não justificada de exibição de livros e


documentos a que esteja obrigado o contribuinte, bem como pelo não fornecimento de informações
sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiver intimado a apresentar, e nas
demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública.

§ 6º Caracteriza-se, ainda, como embaraço à fiscalização a negativa de acesso ao estabelecimento,


ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens
de sua propriedade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 54 As empresas ou profissionais autônomos de prestação de serviço de qualquer natureza,


que desempenharem atividades classificadas em mais de um dos grupos de atividades constantes das
Tabelas anexas a esta Lei, estarão sujeitas ao imposto com base na alíquota mais elevada
correspondente a uma dessas atividades.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 54 As empresas ou profissionais autônomos de prestação de serviços de qualquer natureza


que desempenharem atividades classificadas em mais de um dos grupos de atividade constantes da
tabela anexa a esta Lei e que não disponham de mecanismo operacional capaz de distinguir o
movimento econômico correspondente a cada uma estarão sujeitos ao imposto com base na alíquota
mais elevada, correspondente a uma dessas atividades. (Redação dada pela Lei Complementar nº
133/2003)

Art. 54 As empresas ou profissionais autônomos de prestação de serviços de qualquer natureza


que desempenharem atividades classificadas em mais de um dos grupos de atividade constantes da
tabela anexa e que não disponham de mecanismo operacional capaz de distinguir o movimento
econômico correspondente a cada uma estarão sujeitos ao imposto com base na alíquota mais elevada,
correspondente a uma dessas atividades. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 55 No caso de diversões públicas e outros serviços cujo preço seja cobrado mediante bilhetes,
o imposto será recolhido com base no valor total dos ingressos vendidos.

Art. 55 O imposto será calculado e cobrado por estabelecimentos distintos, considerando-se como
tais, para efeito de lançamento e cobrança de imposto:

I - os que, embora no mesmo local, ainda que, com idênticos ramos de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - os que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham funcionamento em


locais diversos.

Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Art. 55-A As pessoas físicas ou jurídicas que, na condição de prestadores de serviço de qualquer
natureza, no decorrer do exercício financeiro se tornarem sujeitas à incidência de imposto, serão

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

lançadas a partir da ocorrência do fato gerador. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 55-B No caso de diversões públicas e outros serviços cujo preço seja cobrado mediante
bilhetes, o imposto será recolhido com base no valor total dos ingressos vendidos. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 192/2008)

Subseção I

Da Estimativa (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 55-C Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviços aconselhar


tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser fixado por estimativa, a critério da Fazenda
Pública Municipal, por período indeterminado, observadas as seguintes normas, baseadas em:

I - informações fornecidas pelo contribuinte e outros elementos informativos, inclusive estudos


de órgãos públicos e entidades de classe diretamente vinculados à atividade;

II - valor médio dos serviços prestados;

III - total de horas trabalhadas multiplicadas pelo número de trabalhadores;

IV - total da remuneração dos diretores, proprietários, sócios ou gerentes;

V - faturamento médio mensal de estabelecimentos de mesmo porte e atividade;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

VI - outros meios que, a critério da Fazenda Pública Municipal, se fizerem necessários.

§ 1º O montante do imposto assim estimado será parcelado para recolhimento em prestações


mensais.

§ 2º O valor da parcela mensal, a recolher, será fixado, a critério da administração tributária, para
um período de até doze meses.

§ 3º Findo o período, fixado pela administração tributária, para o qual se fez a estimativa, será
prorrogado por igual período, sucessivamente, caso não haja manifestação da autoridade competente.

§ 4º Deixando de ser aplicado o regime de apuração do imposto por estimativa, por qualquer
motivo ou a qualquer tempo, será apurado, através de um formulário especial, o preço real dos serviços
e o montante do imposto efetivamente devido pelo sujeito passivo no período considerado, com base
nos documentos e informações que a administração tributária julgar necessários.

§ 5º Verificada qualquer diferença entre o montante recolhido e o apurado, será ela:

a) se favorável ao fisco, recolhida no prazo de trinta dias, contados da data da notificação, pela
repartição competente;

b) se favorável ao contribuinte, restituída no prazo de trinta dias, ou compensada.

§ 6º O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa, a critério da Fazenda Pública


Municipal, poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de
atividades.

§ 7º O lançamento procedido por estimativa não dispensa o contribuinte de emissão de


documentos fiscais e respectiva escrituração e demais obrigações acessórias previstas em lei.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 8º A aplicação do regime de estimativa poderá ser suspensa, a qualquer tempo, mesmo não
tendo findado o exercício ou período, a critério da administração tributária, seja de modo geral,
individual ou quanto a qualquer categoria de estabelecimento ou por grupos de atividades.

§ 9º A autoridade fiscal poderá rever os valores estimados para determinado exercício ou período
e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.

§ 10 A autoridade fiscal poderá estabelecer, na forma definida em regulamento,


independentemente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte, valores fixos mensais para o
recolhimento do I.S.S.Q.N. devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendário
anterior, de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficando a microempresa sujeita a esses valores
durante todo o ano-calendário.

§ 11 Os demais procedimentos referentes ao regime especial serão disciplinados por decreto.

§ 12 Feito o enquadramento do contribuinte no regime de estimativa, ou quando da revisão dos


valores, a Fazenda Pública Municipal notificá-lo-á do "quantum" do tributo fixado, do prazo e da
importância das parcelas a serem mensalmente recolhidas.

§ 13 Os contribuintes enquadrados nesse regime serão comunicados, ficando-lhes reservado o


direito de reclamação, no prazo de trinta dias corridos, contados do recebimento da comunicação.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Subseção H

Do Arbitramento (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 55-D Nos seguintes casos, o valor das operações, o lançamento e a cobrança de tributos
poderão ser arbitrados pela autoridade fiscal, sem prejuízo das penalidades cabíveis;

I - quando se apurar fraude, sonegação ou omissão, ou se o sujeito passivo embaraçar o exame


de livro ou documentos necessários ao lançamento e à fiscalização do tributo, ou se não estiver inscrito
no cadastro fiscal;

II - quando o sujeito passivo não apresentar a guia de recolhimento e não efetuar o pagamento
do I.S.S.Q.N. no prazo legal;

III - quando o sujeito passivo não possuir os livros, documentos, talonários de notas fiscais e
formulários a que se refere o art. 47 e seus parágrafos;

IV - quando o resultado obtido pelo contribuinte for economicamente inexpressivo, quando for
difícil a apuração do preço ou quando a prestação do serviço tiver caráter transitório ou i nstável;

V - quando não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à


fiscalização das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou
documentos fiscais;

VI - quando não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos


exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por serem
inverossímeis ou falsos;

VII - quando do exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se
encontrar o sujeito passiva devidamente inscrito no órgão competente;

VIII - quando os serviços forem prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia;

IX - quaisquer outros casos que impossibilitem a apuração da base de cálculo.


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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º Para o arbitramento do preço do serviço serão considerados, entre outros elementos ou


indícios, os lançamentos de estabelecimentos semelhantes, a natureza do serviço prestado, o valor dos
serviços prestados cobrado pelos concorrentes, a remuneração dos sócios, o número de empregados e
seus salários.

§ 2º O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos ocorridos no período era que se


verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.

§ 3º Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por despacho da autoridade
fiscal competente, que considerará, conforme o caso:

I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo ou por outros contribuintes de mesma


atividade, em condições semelhantes;

II - peculiaridades inerentes à atividade exercida;

III - fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo;

IV - preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração;

V - na hipótese do inciso VII deste parágrafo, realizado o arbitramento, será utilizada inscrição de
oficio definida em ato da fiscalização tributária;

VI - do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período;

VII - O arbitramento não exclui a incidência de atualização monetária, acréscimos moratórios e


multa pecuniária sobre o débito de imposto que venha a ser apurado, nem da penalidade por

61
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

descumprimento da obrigação acessória que lhe sirva de pressuposto. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 192/2008)

Seção VII

Do Regime de Retenção na Fonte e do Pagamento do Imposto (Redação acrescida pela Lei


Complementar nº 192/2008)

Art. 55-E Fica estabelecida a obrigatoriedade a todos os tomadores de serviços, nos casos
previstos nesta Lei Complementar, estabelecidos ou não no Município, que contratar serviços junto a
terceiros, de reter na fonte, a título de I.S.S.Q.N., o montante devido sobre o respectivo valor d o serviço,
respeitada a disciplina do art. 32 e seus parágrafos desta Lei Complementar, devendo, neste caso,
proceder a seu recolhimento independentemente do prévio exame da autoridade administrativa até o
dia 10 do mês subsequente. Caso o vencimento ocorra em dia considerado não útil, o vencimento será
considerado como o primeiro dia útil seguinte.

§ 1º A não retenção implica em responsabilidade pelo crédito tributário correspondente e sujeição


às mesmas penalidades impostas ao contribuinte.

§ 2º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto, embora retido o valor, caracteriza
apropriação indébita.

§ 3º O tomador dos serviços deverá apresentar mensalmente ao fisco municipal, através de


declaração a ser regulamentada, as informações referentes aos serviços contratados e ao imposto
retido na fonte.

§ 4º Quando se tratar de contratação de profissional autônomo sujeito à tributação fixa, o


tomador de serviços fica obrigado a exigir o comprovante de inscrição municipal e regularidade fiscal;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

estando este irregular, o tomador deverá efetuar a retenção do imposto de acordo com as alíquotas
previstas na lista de serviços anexa, conforme o regime variável de tributação.

§ 5º Fica atribuída a responsabilidade supletiva ao contribuinte prestador, em relação à obrigação


principal e acessória.

§ 6º O recolhimento do imposto na forma deste artigo será definitivo e deverá ser excluído da
tributação do contribuinte optante do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 55-F Na prestação de serviços não sujeita à retenção na fonte, o imposto será recolhido
mensalmente, pelo contribuinte, independentemente do prévio exame da autoridade administrativa,
até o dia dez do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Caso o vencimento ocorra em dia
considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil subsequente.

§ 1º Nos casos em que o prestador de serviço não tiver estabelecimento fixo no Município, o
imposto, sobre as operações do dia, será recolhido até o primeiro dia útil, ao término da prestação do
serviço.

§ 2º É obrigatória a declaração das operações tributáveis ou sua ausência, mesmo que o tributo
seja excluído por isenção, não a elidindo, também, o fato de não haver tributo a recolher.

§ 3º Nos casos dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços anexa, quando houver apuração
de diferença de imposto (I.S.S.Q.N.) devido pelo sujeito passivo, o recolhimento deverá ser efetuado
nos termos desta Lei Complementar.

§ 4º Nos casos dos autônomos, assim enquadrados, o valor anual do imposto será o constante da
lista de serviços anexa, Anexo I desta Lei Complementar, recolhido pelo contribuinte, em até doze
parcelas mensais, a partir do mês de janeiro, e o vencimento será até o último dia do mês de cada
parcela. Caso o vencimento ocorra em dia considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil
subsequente.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 5º As diferenças de imposto apuradas em levantamento fiscal constarão de auto de infração e


serão recolhidas na forma desta Lei Complementar, contados da data do recebimento da respectiva
notificação, ou da publicação do ato em jornal de circulação no Município, sem prejuízo das
penalidades cabíveis. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 55-G Ficam obrigados a reter o I.S.S.Q.N. na fonte, conjuntamente com o contratante e o
empreiteiro da obra, o proprietário do bem imóvel, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a
qualquer título, pessoa física ou jurídica, em relação aos serviços dos subitens 7.02, 7. 04 e 7.05 do
Anexo I desta Lei Complementar que lhe forem prestados.

§ 1º Ao final da obra, o responsável tributário deverá apresentar toda a documentação fiscal


referente aos serviços prestados e ao imposto recolhido.

§ 2º Os serviços realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova de


pagamento do imposto serão objeto de arbitramento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2008)

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEL - I.T.B.I.

Seção I

DA INCIDÊNCIA

Art. 56 O Imposto Sobre Transmissão "Inter Vivos" por Ato Oneroso de Bens Imóveis refere-se a
atos e contratos relativos a imóveis situados no território deste Município e sua i ncidência alcança as
seguintes mutações patrimoniais:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;

II - dação em pagamento;

III - permuta;

IV - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;

V - incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos de incorporação ao


patrimônio de pessoas jurídicas em relação de capital;

VI - transferência do patrimônio de pessoa jurídica para qualquer um de seus sócios, acionistas ou


respectivos sucessores;

VII - tomas ou reposições que ocorram:

a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o


cônjuge ou herdeiros receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior
que o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis;

b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel quando for recebida por qualquer
condômino quota-parte material cujo valor seja maior que o de sua quota-parte ideal.

VIII - mandato de causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento contiver os


requisitos essenciais à compra e venda;

IX - instituição de fideicomisso;

X - enfiteuse e subenfiteuse;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XI - rendas expressamente constituídas sobre imóvel;

XII - concessão real de uso;

XIII - cessão de direitos de usufruto;

XIV - cessão de direito ao usucapião;

XV - cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação


ou adjudicação;

XVI - cessão de promessa de venda ou cessão de promessa de cessão;

XVII - acessão física quando houver pagamento de indenização;

XVIII - cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis;

XIX - qualquer ato judicial ou extrajudicial "inter-vivos" não especificado neste artigo que importe
ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

XX - cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior.

§ 1º Será devido imposto:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - quando o vendedor exercer o direito de prelação;

II - no pacto de melhor comprador;

III - na retrocessão;

IV - na retrovenda.

§ 2º Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais:

I - a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

II - a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do Município;

III - a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de
direitos a ele relativos.

Seção II

DAS IMUNIDADES DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 57 O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles relativos
quando:

I - o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os municípios e respe ctivas autarquias
e fundações;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituição de educação e


assistência social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;

III - efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;

IV - decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica.

IV - decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 219/2011)

§ 1º O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando


mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos dois (2)
anos seguintes à aquisição decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de
imóveis.

§ 3º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores tomar-se-á devido o


imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos
direitos sobre eles.

§ 4º As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda os seguintes


requisitos:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no resultado;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento de


seus objetivos sociais;

III - manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

Seção III

DAS ISENÇÕES

Art. 58 São isentas do imposto:

I - a extinção do usufruto;

II - a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens


do casamento;

III - a transmissão em que o alienante seja o Poder Público;

IV - a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas de acordo


com a lei civil;

V - a transmissão decorrente de investidura;

VI - a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa renda,


patrocinados ou executados por órgãos públicos ou seus agentes;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

VII - as transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

Seção IV

DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL

Art. 59 O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele
relativo.

Art. 60 Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, ficam
solidariamente responsáveis, por este pagamento, o cessionário ou o cedente, conforme o caso.

Seção V

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 61 A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico ou o valor venal
atribuído ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo Município, se este for
maior.

§ 1º Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de cálculo será o valor


estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se este for maior.

§ 2º Nas tornas ou reposições, a base de cálculo será o valor da fração ideal.

§ 3º Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 70%


(setenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 4º Nas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou
30% (trinta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 5º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta
por cento) do valor venal, se maior.

§ 6º No caso da cessão de direito de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico
ou 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel, se maior.

§ 7º No caso de acessão física, a base de cálculo será da indenização ou o valor de fração ou


acréscimo transmitidos, se maior.

§ 8º Fica o Poder Executivo autorizado a estabelecer por decreto o valor da terra nua no caso de
imóveis não situados na zona urbana do Município.

§ 9º A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçada à repartição
municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito
transmitido.

Art. 62 Para efeito de lançamento e cobrança do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
(I.T.B.I.), o valor da terra nua que serve de base de cálculo do imposto será atualizado monetariamente,
de acordo com a seguinte fórmula;

VTN Atualizado = VTN versus I

VTN = Valor da terra nua constante da última guia de lançamento do Imposto Territorial Rural

VTN Atualizado = Valor que servirá de base para cobrança do "I.T.B.I.".

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I = índice de atualização monetária, obtida pela divisão da UFIR do mês que se deu a transação,
pela UFIR do mês anterior ao vencimento do Imposto Territorial Rural (I.T.R.), constante da Guia do
INCRA.

Seção VI

DAS ALÍQUOTAS

Art. 63 O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido como base as seguintes
alíquotas:

I - transmissões compreendidas pelo sistema financeiro da habitação, em relação à parcela


financiada: 0,5% (meio por cento);

II - demais transmissões: 2% (dois por cento).

Seção VII

DO PAGAMENTO

Art. 64 O imposto deverá ser pago até a data do fato transladado, exceto nos seguintes casos:

I - na transferência do imóvel a pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou


respectivos sucessores, dentro de trinta (30) dias contados da data da assembleia ou da escritura em
que tiveram lugar aqueles atos;

II - na arrematação ou na adjudicação em praça ou leilão, dentro de trinta (30) dias contados da


data em que tiver sido assinado o auto ou deferidos a adjudicação, ainda que exista recurso pendent e;

72
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - na acessão física, até a data do pagamento da indenização;

IV - nas tomas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de trinta (30) dias contados da
data da sentença que reconhecer o direito, ainda que existam recursos pendentes.

Art. 65 Nas promessas e compromissos de compra e venda é facultado efetuar-se o pagamento


do imposto a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do imóvel.

§ 1º Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valor do
imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do
imposto sobre o eventual acréscimo de valor verificado no momento da escritura definitiva.

§ 2º Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto correspondente.

Art. 66 Não se restituirá o imposto pago:

I - quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das


partes exercer o direito de arrependimento, não sendo, em consequência, lavrada a escritura;

II - àquele que venha a perder o imóvel em virtude de pacto da retrovenda.

Art. 67 O imposto só será restituído nos casos de:

I - anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária em decisão definitiva;

II - nulidade do ato jurídico;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no Art. 1136 do Código
Civil.

Art. 68 O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis será arrecadado mediante guia própria.

§ 1º As guias serão expedidas ainda que se trate de caso de isenção ou não incidência, devendo
ser assinadas pelos serventuários que as emitirem e pelos contribuintes.

§ 2º Quando se tratar de transmissão por instrumento particular, as guias serão preenchidas e


assinadas pelos contribuintes.

Art. 69 Nas Transmissões "Inter Vivos" os tabeliães e escrivães que tiverem de lavrar instrumentos,
termos ou escrituras, preencherão as guias para o pagamento do imposto e transcreverão literalmente
o respectivo recibo no instrumento, termo ou escritura.

§ 1º A primeira via da guia e o respectivo recibo de recolhimento do imposto acompanharão os


primeiros traslados dos documentos, escrituras ou termos aludidos neste artigo.

§ 2º O prazo de utilização do recibo de pagamento será de 120 (cento e vinte) dias, contados da
data do recolhimento, podendo ser revalidado, mediante requerimento do interessado.

Art. 70 O imposto será recolhido de acordo com o valor constante da escritura, termo ou
instrumento particular, observado o disposto nos parágrafos deste artigo.

§ 1º Se o adquirente for cessionário de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda,


o preço de que trata este artigo será o da respectiva cessão.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Para efeito de recolhimento do imposto, o valor do imóvel não poderá ser inferior ao que
servir de base ao lançamento dos impostos sobre a propriedade predial, territorial urbana ou rural no
último exercício em que tais impostos tenham sido efetivamente lançados, conforme o caso, e
atualizado monetariamente até a data do recolhimento.

§ 3º Para os efeitos do disposto no parágrafo anterior, o lançamento do exercício somente se


considera efetivado após o vencimento do prazo, constante do respectivo aviso, para pagamento da
primeira prestação.

§ 4º Se não houver lançamento especificado quanto ao imóvel transmitido, não se aplicará a


disposição do § 2º, deste artigo, ficando obrigados, transmitentes e adquirentes, a declarar tal
circunstância na guia de recolhimento de imposto.

§ 5º Quando não houver lançamento no exercício em que ocorrer a transmissão, na guia de


recolhimento do imposto deverá ser declarado, pelos transmitentes e adquirentes, o exercício do
último lançamento.

§ 6º Se for verificada a inexatidão da declaração referida nos § 4º e 5º, será exigida a diferença do
imposto, acaso devida, sem prejuízo da multa prevista.

Art. 71 Provado em qualquer caso, que o preço ou valor constante do instrumento de transmissão
foi inferior ao realmente contratado, será aplicada a penalidade prevista nesta Lei, sem prejuízo do
pagamento da diferença do imposto devido e de outras sanções cabíveis.

Art. 72 O benefício quando o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituição
de educação e assistência social, para atendimentos de suas finalidades ou delas decorrentes, será
concedido mediante requerimento da entidade interessada, instruído com prova de sua regular
constituição e do cumprimento dos requisitos nesta Lei.

Art. 73 Com exceção da transmissão em que o alienante seja o Poder Público, as isenções previstas
nesta Lei será concedidos mediante requerimento do interessado, instruído com provas.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 74 No caso de transmissão compreendida pelo Sistema Financeiro da Habitação, o


contribuinte deverá apresentar instrumento com prova da modalidade da alienação.

§ 1º Se o pedido não for solucionado no prazo de 15 (quinze) dias, o interessado poderá recolher
o imposto com base na alíquota de 2% (dois por cento), ressalvada a restituição do excesso pago, se
reconhecido afinal o seu direito.

§ 2º Poderá também, o interessado, desde logo, recolher o imposto com base na alíquota de 2%
(dois por cento), requerendo a devolução da importância paga a maior.

Seção VIII

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 75 O sujeito passivo é obrigado a apresentar na repartição competente da Prefeitura os


documentos e informações necessários ao lançamento do imposto, conforme estabelecido em
regulamento.

Art. 76 Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais
sem que o imposto devido tenha sido recolhido.

Art. 77 Os tabeliães e escrivães transcreverão a guia de recolhimento do imposto nos


instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavrarem.

Art. 78 Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão constitua ou possa
constituir fato gerador do imposto são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora do
tributo dentro do prazo de 90 (noventa dias) a contar da data em que for lavrado o contrato, carta de
adjudicação ou de arrematação, ou qualquer outro título representativo da transferência do bem ou
direito.

76
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção IX

DAS PENALIDADES

Art. 79 O adquirente de imóvel ou direito que não apresentar o seu título à repartição
fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeito à multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto.

Art. 80 O não pagamento do imposto nos prazos fixados nesta Lei sujeita o infrator à multa
correspondente a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto devido.

Parágrafo único. Igual penalidade será aplicada aos serventuários que descumprirem o previsto
nesta Lei.

Art. 81 A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir
no cálculo do imposto, sujeitará o contribuinte à multa de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do
imposto sonegado.

Parágrafo único. Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico
ou decoração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

TÍTULO II

DAS TAXAS

Art. 82 Pelo exercício regular do poder de polícia ou em razão da utilização, efetiva ou potencial,
de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição pela
Prefeitura, serão cobradas, pelo Município, as seguintes taxas:

I - de licença:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

a) localização e funcionamento de estabelecimentos ou atividades de produção, comércio,


indústria ou prestação de serviço, na jurisdição do município;

b) renovação da licença para localização, e funcionamento de estabelecimentos ou atividades de


produção, comércio, indústria ou prestação de serviços;

c) funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços em


horários especiais;

d) exercício na jurisdição do Município do comércio eventual ou ambulante;

e) aprovação e execução de obras e instalações particulares;

f) aprovação e execução de armamento e loteamentos;

g) tráfego de veículos e outros aparelhos automotores;

h) publicidade;

i) ocupação de áreas em vias e logradouros públicos.

j) Vistoria Sanitária. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2001)

II - de expediente e serviços diversos:

a) Taxa de Expediente;

b) Taxas de Serviços Diversos.

III - de serviços urbanos:

a) limpeza pública;

b) prevenção e combate a sinistros; (Repristinada por força da Lei Complementar nº 267/2018)

b) taxa de serviços de bombeiros; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Re vogada
tacitamente pela Lei nº 267/2018)

c) iluminação pública.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - de pavimentação e serviços preparatórios;

V - de conservação de estradas de rodagem. (Revogado pela Lei Complementar nº 105/2001)

§ 1º São isentos das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os prédios das entidades religiosas
ou por elas locados e das entidades filantrópicas, consideradas de utilidade pública municipal, estadual
e federal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/1998)

§ 1º São isentos das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os prédios das entidades religiosas
ou por elas locados, das entidades filantrópicas, das entidades de assistência social e das sociedades
amigos de bairro, consideradas de utilidade pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº
121/2002)

§ 1º Com exceção dos serviços terceirizados de coleta, transporte e disposição final do lixo de
origem séptico-cirúrgica, as entidades religiosas, com prédios próprios ou locados, as entidades
filantrópicas, as entidades de assistência social e as sociedades amigos de bairro, consideradas de
utilidade pública, são isentas das taxas referentes aos serviços diretamente executados pela Prefeitura
Municipal de Araçatuba. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2003)

§ 1º Com exceção dos serviços terceirizados de coleta, transporte e disposição final do lixo de
origem séptico-cirúrgica, são isentas das taxas referentes aos serviços diretamente executados pela
Prefeitura Municipal: (Redação dada pela Lei Complementar nº 177/2007)

I - as entidades filantrópicas, de assistência social e as associações amigos de bairros, consideradas


de utilidade pública municipal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 177/2007)

II - as entidades religiosas, com prédios próprios ou locados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 177/2007)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

II - as entidades religiosas, com imóveis próprios ou aqueles por elas locados, de sua propriedade
ou pertencente a terceiros, desde que comprovada sua destinação para fins religiosos. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 262/2017)

§ 2º Em se tratando de prédios locados por entidades religiosas, a isenção prevista no Parágrafo


anterior perdurará enquanto viger o contrato de locação. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 58/1998)

§ 3º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os portadores de
deficiências que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio
uso, e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 77/2000)

§ 3º São isentas do pagamento das taxas a que se refere o caput deste artigo as pessoas com
deficiência que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso
e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos. (Redação dada pela Lei Complementar nº
213/2011)

§ 4º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os aposentados,
pensionistas, viúvas e companheiras, assim equiparadas, e as mães solteiras qu e, comprovadamente,
possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso e tenham renda mensal de até um
salário mínimo e um quarto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 85/2000)

§ 5º Para concessão da licença de localização e funcionamento ou renovação prevista neste artigo,


os interessados deverão comprovar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços - I.C.M.S., com crédito tributário em favor do Município de Araçatuba, através da
inscrição estadual com registro da sede ou da filial no Município de Araçatuba. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 157/2005)

§ 6º A empresa que, comprovadamente, realizar venda de mercadorias diretamente ao


consumidor com nota fiscal emitida por matriz ou filial localizada em outro Município será advertida,
tendo revogado seu alvará de localização e funcionamento em caso de reincidência. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 157/2005)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 7º São isentos do pagamento das taxas a que se refere este artigo os prédios residenciais com
área construída que não exceda a setenta metros quadrados, ainda que adquiridos através de
programas habitacionais desenvolvidos pela União, Estado ou Município, que seja o único imóvel
destinado ao próprio uso do contribuinte cuja renda mensal seja de até um salário mínimo e meio.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 241/2014)

§ 8º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o `caput` deste artigo os prédios
residenciais localizados até duzentos metros de praça pública, cujo proprietário firme Termo de Adoção
e Compromisso desse espaço público, na forma da lei, limitando-se ao número de duas isenções para
uma mesma praça. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)

§ 9º A isenção prevista no parágrafo anterior recairá somente sobre uma unidade residencial por
Termo de Adoção e Compromisso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)

§ 10 O adotante não poderá terceirizar os trabalhos de conservação das praças de que trata o §
9º deste artigo e será dada preferência a adoção para pessoas idosas, observando-se, ainda, que a
isenção alcançará as praças que não possuam espaços concedidos para exploração comercial e com
dimensão igual ou superior a duzentos metros quadrados. (Redação acrescida pela Lei Co mplementar
nº 257/2017)

CAPÍTULO I

DAS TAXAS DE LICENÇA

Art. 83 As taxas de licença têm como fato gerador o poder de polícia do Município na outorga de
permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes, por sua natureza, de
prévia autorização pelas autoridades municipais.

Seção I

81
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO,


INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Subseção I

DA INCIDÊNCIA

Art. 84 Para o efeito da cobrança da taxa de licença são considerados estabelecimentos de


produção, comércio, indústria ou de prestação de serviços, inscritos no Cadastro de Prestadores do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Art. 85 Nenhum estabelecimento de produção, comércio indústria ou prestação de serviço de


qualquer natureza poderá instalar ou iniciar suas atividades no município sem prévia licença de
localização e sem o recolhimento da taxa devida.

Parágrafo único. As atividades cujo exercício depende de autorização de competência exclusiva da


União ou do Estado, não estão isentas da taxa de que trata este artigo.

Art. 86 O pagamento da licença, será exigido por ocasião da abertura ou instalação do


estabelecimento ou cada vez que se verificar mudança no ramo de atividade.

Parágrafo único. A taxa será cobrada de acordo com a tabela anexa a esta Lei.

Art. 87 Os pedidos de licença para abertura ou instalação de estabelecimentos de produção,


comércio, indústria ou de prestação de serviços serão acompanhados da competente ficha de inscrição
no Cadastro do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

82
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 88 A licença para localização e instalação inicial é concedida mediante despacho, expedindo -
se o alvará que deverá ser afixado permanentemente em lugar visível.

Art. 89 A taxa de licença independerá do lançamento prévio e será arrecadada quando da sua
concessão.

Subseção II

DA ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA

Art. 90 Ficam isentos do pagamento da taxa de licença as seguintes atividades e atos:

I - a execução de obras em imóveis de propriedade da União, Estados, Distrito Federal e


Municípios, exceto no caso de imóveis em regime de enfiteuse ou aforamento, quando a taxa devida
será da responsabilidade do titular do domínio útil;

II - a publicidade de caráter patriótico concernente à segurança nacional e a referente às


campanhas eleitorais;

III - a ocupação de áreas em vias e logradouros públicos por:

a) feira de livros, exposições, concertos, retretas, palestras, conferências e demais atividades de


caráter notoriamente cultural ou científico;

b) exposições, palestras, conferências, pregações e demais atividades de cunho notoriamente


religioso;

c) a propaganda feita por candidatos e representantes de partidos políticos, durante a fase da


campanha, observada a legislação eleitoral em vigor.

83
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 91 Independem de concessão de licença e não estão sujeitos ao pagamento da taxa


respectiva:

I - o funcionamento de quaisquer das repartições da administração direta e das autarquias


federais, municipais e do Distrito Federal;

II - as obras públicas de qualquer natureza;

III - os loteamentos e arruamentos promovidos pelo Poder Público, diretamente ou através de


órgãos da administração indireta.

Seção II

DA TAXA DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA E FUNCIONAMENTO PARA LOCALIZAÇÃO DE


ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 92 Além da taxa de licença e funcionamento, os estabelecimentos de produção, comércio,


indústria ou de prestação de serviços estão sujeitos, anualmente, à taxa de renovação de licença para
localização.

Parágrafo único. A taxa terá o mesmo valor devido a título de licença para funcionamento e
localização.

Art. 93 O alvará será considerado renovado anualmente pela anexação da guia de recolhimento,
devidamente quitada.

Art. 94 Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem o recolhimento da
taxa de renovação, acarretando o não cumprimento dessa obrigação em interdição do estabelecimento.

84
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção III

DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

Art. 95 Poderá ser concedida licença para funcionamento de determinados estabelecimentos


comerciais, industriais e de prestação de serviços fora do horário normal de funcionamento, mediante
o pagamento da taxa de licença especial.

Art. 96 A taxa de licença para funcionamento dos estabelecimentos em horário especial será
cobrada antecipadamente, por dia, mês ou ano, de acordo com a tabela pertinente.

Art. 97 É obrigatória a fixação, junto ao alvará de localização, em local visível e acessível à


fiscalização, o comprovante de pagamento dessa taxa onde conste claramente o horário.

Seção IV

DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

Art. 98 A taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante, será exigível por
ano, mês ou dia.

§ 1º Considera-se comércio eventual ou ambulante o que é exercido em determinadas épocas do


ano, especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefe itura,
bem como o exercício individual, sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

§ 2º É considerado, também, como comércio eventual o que é exercido em instalações removíveis


colocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes.

85
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 99 Essa taxa será cobrada de acordo com a tabela anexa a esta Lei.

Art. 100 O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e
logradouros públicos, não dispensa a cobrança da taxa de ocupação de solo.

Art. 101 É obrigatória a inscrição na repartição competente, dos comerciantes eventuais e


ambulantes, mediante o preenchimento de ficha própria, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.

§ 1º Não se inclui na exigência deste artigo os comerciantes com estabelecimentos fixos que, por
ocasião de festejos e comemorações, explorem o comércio eventual ou ambulante.

§ 2º A inscrição será permanentemente atualizada por iniciativa do comerciante eventual ou


ambulante, sempre que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade por ele
exercida.

Art. 102 Ao comerciante eventual ou ambulante que satisfazer às exigências regulamentares, será
concedido um cartão de habilitação contendo as características essenciais de sua inscrição e as
condições de incidência da taxa, destinado a basear a cobrança desta.

Art. 103 Respondem pela taxa de licença de comercio eventual ou ambulante, as mercadorias
encontradas em poder dos vendedores, mesmo que de propriedade de terceiros.

Art. 104 São isentos da taxa de licença para exercício de comercio eventual ou ambulante:

I - os cegos e mutilados que exercerem comércio ou indústria em escala ínfima;

II - os engraxates ambulantes.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - os produtores rurais, proprietários ou arrendatários de área igual ou inferior a trinta hectares
no Município de Araçatuba, que comercializam, nos logradouros públicos, os produtos por eles
produzidos (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 61/1998)

Seção V

DA TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS E INSTALAÇÕES

Art. 105 A taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares é devida
em todos os casos de construção, reconstrução, reforma ou demolição de prédios, bem como nas
instalações elétricas e mecânicas ou qualquer outra obra.

Art. 106 Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra e instalações de


qualquer natureza, será iniciada sem prévia licença e recolhimento da taxa devida, em valor
estabelecido em tabela própria.

Art. 107 São isentos da taxa de licença para execução das obras particulares:

a) as construções econômicas, residenciais com menos de 50 m² de área construída e para uso


próprio;

a) as construções econômicas residenciais, destinadas a uso do proprietário, cuja área total


construída não exceda a 60m² (sessenta metros quadrados); (Redação dada pela Lei Complementar nº
67/1999)

a) as construções econômicas residenciais, destinadas a uso dos proprietários, cuja área total
construída não exceda a 70 m² (setenta metros quadrados). (Redação dada pela Lei Complementar nº
138/2004)

b) a limpeza ou pintura interna e externa de prédios, muros e grades;

c) a construção de passeio;

d) a construção de barracão destinado à guarda de materiais para obra já licenciada.

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Seção VI

DA TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS

Subseção I

DA INCIDÊNCIA

Art. 108 A Taxa de licença para aprovação e execução de arruamentos e loteamentos, fundada no
poder de polícia do Município quanto ao estabelecimento de normas de edificação e de abertura e
ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano, tem como fato gerador o licenciamento
obrigatório daqueles, bem como a sua fiscalização, quanto às posturas edilícias e administrativas,
constantes da legislação municipal e relativas à segurança, higiene e saúde públicas.

Art. 109 A taxa calcula-se de acordo com a tabela pertinente.

Subseção II

DO SUJEITO PASSIVO

Art. 110 Sujeito passivo da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor dos
imóveis em que se façam as obras.

Parágrafo único. Respondem, solidariamente como proprietários, quanto à taxa e observância das
posturas municipais, o profissional ou profissionais responsáveis pelo projeto e pela sua execução.

Seção VII

DA TAXA DE LICENÇA PARA TRÁFEGO DE VEÍCULOS


88
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 111 A taxa de licença para o tráfego de veículos é devida por todos que utilizarem os bens
públicos comuns do Município e tem como falo gerador o licenciamento obrigatório de veículo de
propriedade de pessoa residente, domiciliada ou sediada no Município ou em outro Município, que
nele circule habitualmente ou permaneça por mais de 60 (sessenta) dias, ainda que licenciado em
outro.

Art. 112 A taxa calcula-se de acordo com a Tabela e está limitada a bicicletas, triciclos, veículos de
tração animal em geral e veículos fluviais.

Art. 113 O sujeito passivo da taxa é o proprietário do veículo.

Art. 114 A taxa será lançada anualmente no nome do sujeito passivo, e arrecadada no mês
correspondente ao do pagamento efetuado no exercício anterior.

Art. 115 A taxa não paga no vencimento será acrescida de 20% (vinte por cento) do seu montante,
além de juros à razão de 1% (um por cento) ao mês, a partir do mês seguinte ao do vencimento, custas
e despesas judiciais.

Art. 116 Os adquirentes de quaisquer veículos deverão promover o licenciamento deste s, na


repartição municipal competente, dentro de 15 (quinze) dias contados da data da expedição do
Certificado de Propriedade, sob a pena de acréscimo de 50% (cinquenta por cento) da taxa.

Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo estende-se, sob a mesma penalidade, ao
proprietário de veículo que transfira sua residência ou domicílio para este Município.

Art. 117 A licença é pessoal e intransferível.

89
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 118 A renovação da licença far-se-á com a prova de pagamento da taxa relativa ao ano
anterior.

Art. 119 São isentos da taxa:

I - os veículos de tração animal pertencentes aos pequenos lavradores, quando se destinarem


exclusivamente aos serviços de suas lavouras e ao transporte de seus produtos, em locais permitidos;

II - os veículos destinados aos serviços agrícolas usados unicamente dentro das propriedades
rurais de seus possuidores;

III - os veículos pertencentes a instituições de assistência social e cultural;

IV - pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias, os veículos de passageiros em trânsito, excursão ou


turismo, devidamente licenciados em outros municípios;

V - dos concessionários dc serviço público municipal, nos termos determinados em lei ou


contratos;

VI - os veículos de propriedade de pessoas inválidas e por estas utilizadas;

VII - os veículos fluviais pertencentes a sitiantes e chacareiros, destinados aos transportes de seus
produtos e à travessia de rios em locais desprovidos de pontes.

Art. 120 Os veículos que circularem nas vias ou logradouros ou em águas públicas do Município,
sem estarem licenciados ou sem placas de numeração, serão apreendidos e recolhidos.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. A liberação do veículo far-se-á após o pagamento da taxa de licença, acrescida
de 50% (cinquenta por cento) do seu montante, além das despesas de remoção e de depósito.

Art. 121 A taxa é cobrada simultaneamente com a licença de publicidade se esta existir no veículo.

Seção VIII

DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 122 A exploração de meios de publicidade nas vias e logradouros públicos do Município, bem
como nos lugares de acesso ao público, está subordinada à prévia licença, e ao pagamento da taxa
devida.

Art. 123 Incluem-se na obrigatoriedade do artigo anterior:

I - os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios e mostruários, fixos ou


volantes, luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros, postes, veículos ou
calçadas;

II - a propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores de voz, alto-falantes e


propagandistas.

Parágrafo único. Compreendem-se neste artigo os anúncios colocados em lugares de acesso ao


público, ainda que mediante cobrança de ingresso, assim como os que forem de qualquer form a,
visíveis de via pública.

Art. 124 Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas físicas ou
jurídicas, beneficiadas, direta ou indiretamente, pela publicidade.

91
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 125 O pedido de licença, deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das
cores dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade.

Parágrafo único. Quando o local a ser utilizado para a publicidade não for de propriedade do
requerente, deverá vir acompanhado do requerimento, a autorização do proprietário.

Art. 126 Ficam os anunciantes obrigados a colocar nos painéis o número de identificação fornecida
pela repartição competente.

Art. 127 Os anúncios devem ser escritos de forma corretos ficando sujeitos à revisão pela
autoridade competente.

Art. 128 Essa taxa será cobrada de acordo com tabela anexa, abrangendo todo o período em que
ficar afixada.

§ 1º Ficam sujeitos ao acréscimo de 20% (vinte por cento) da taxa os anúncios de qualquer
natureza referente a bebidas alcoólicas e fumo, bem como os redigidos em língua estrangeira.

§ 2º A taxa será recolhida por ocasião da concessão ou renovação da licença, ou conforme dispuser
a tabela.

Art. 129 São isentos da taxa de licença para publicidade:

I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais;

II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de


estradas;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - os dísticos ou denominação de estabelecimentos comerciais e industriais apostos nas paredes


e vitrinas internas;

IV - os anúncios publicados em jornais, revistas, ou catálogos e os irradiados em estações de


radiodifusão e televisão.

V - os letreiros e quaisquer peças publicitárias relativas a identificação de entidades e órgãos de


classes, em abrigos utilizados por usuários do transporte coletivo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 227/2012)

Seção IX

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 130 Entenda-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de balcão,
barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho ou qualquer outro móvel ou utensílio, depósitos de
materiais para fins comerciais ou de prestação de serviços e estacionamento privativo de veículo, em
locais permitidos.

Art. 130 Entenda-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação, em local previamente
permitido pela autoridade municipal, de balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelhos ou
quaisquer outros móveis ou utensílios, depósitos de materiais para fins comerciais ou de serviços,
estacionamentos privativos de veículo, postes e assemelhados, orelhões, cabines, caixas de postagem,
tampões de poço de visita de esgoto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 106/2001)

Parágrafo único. A taxa de que trata este artigo será lançada de acordo com o disposto na tabela
anexa.

Art. 130-A Ficam isentos da Taxa de Licença para Ocupação de Solo nas Vias e Logradouros
Públicos, as entidades e órgãos de classe, desde que a edificação seja de utilidade pública e sem fins
lucrativos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 227/2012)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 131 Sem prejuízo do tributo e multas devidos, serão removidos quaisquer objetos ou
mercadorias deixados em locais não permitidos, ou colocados em vias e logradouros públicos, sem o
pagamento da correspondente taxa.

Art. 131-A Ficam isentos da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros
Públicos os produtores rurais feirantes, proprietários ou arrendatários de área igual ou inferior a trinta
hectares no Município de Araçatuba, que comercializem, nas feiras livres, os produtos por eles
produzidos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 62/1998)

Seção X

DA TAXA DE VISTORIA SANITÁRIA (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2001)

Art. 131-A A Taxa de Vistoria Sanitária, para a expedição de alvará de funcionamento, é devida por
ocasião do início das atividades, alteração de local, inclusão e renovação de atividades, a ser cobrada
de acordo com os valores estabelecidos na Tabela V, item III - "Taxa de Vistoria Sanitária".

§ 1º Ficam isentas da Taxa de Vistoria Sanitária, especificada neste artigo:

I - as microempresas devidamente comprovada com o recibo de entrega da DIPAM do exercício


base ou termo expedido pelo órgão competente do Estado;

II - as entidades assistenciais e religiosas devidamente constituídas e sem finalidade lucrativa.

§ 2º A Taxa de Vistoria Sanitária será expressa em real e arrecadada quando do protocolo do


pedido de alvará.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 3º Fica acrescido à Tabela V, anexa à Lei Complementar nº 50, de 18 de dezembro de 1997, o


item "Taxa de Vistoria Sanitária", com as seguintes especificações e valores:

TAXA DE VISTORIA SANITÁRIA:

___________________________________________________________________________

| a) PRODUTOS DE INTERESSES DA SAÚDE: | VALORES |

| | EM REAIS|

|=================================================================|=========|

|1.1. INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, ADITIVOS, EMBALAGENS, GELO, TINTAS E| 540,00|

|VERNIZES PARA FINS ALIMENTÍCIOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.2. ENVASADURA DE ÁGUA MINERAL E POTÁVEL DE MESA | 540,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.3. COZINHAS INDUSTRIAIS, EMPACOTADORAS DE ALIMENTOS | 540,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.4. INDÚSTRIA DE DROGAS, MEDICAMENTOS, INSUMOS FARMACÊUTICOS, | 540,00|

|CORRELATOS, COSMÉTICOS, PRODUTOS DE HIGIENE E PERFUMES, SANEANTES| |

|DOMISSANITÁRIOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.5. SUPERMERCADOS E CONGÊNERES | 380,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.6. PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE ESTERILIZAÇÃO | 380,00|


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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.7. SORVETERIAS | 220,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.8. DISTRIBUIDORAS COM FRACIONAMENTO DE DROGAS, MEDICAMENTOS, | 220,00|

|INSUMOS FARMACÊUTICOS, COSMÉTICOS, PRODUTOS DE HIGIENE E | |

|PERFUMES, SANEANTES DOMISSANITÁRIOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.9. APLICADORA DE PRODUTOS SANEANTES DOMISSANITÁRIOS | 220,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.10. AÇOUGUES, AVÍCOLAS, PEIXARIAS, LANCHONETES, QUIOSQUES, | 165,00|

|"TRAILLERS" E PASTELARIAS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.11. MERCEARIAS E CONGÊNERES | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.12. COMÉRCIO DE LATICÍNIOS E EMBUTIDOS | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.13. DISPENSÁRIOS, POSTOS DE MEDICAMENTO E ERVANARIAS | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.14. DISTRIBUIDORAS SEM FRACIONAMENTO DE DROGAS, MEDICAMENTOS, | 165,00|

|INSUMOS FARMACÊUTICOS, CORRELATOS, COSMÉTICOS, PRODUTOS DE | |

|HIGIENE E PERFUMES, SANEANTES DOMISSANITÁRIOS, CASAS DE ARTIGOS | |

|CIRÚRGICOS E DENTÁRIOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.15. DEPÓSITOS FECHADOS DE DROGAS, MEDICAMENTOS, INSUMOS | 165,00|

|FARMACÊUTICOS, CORRELATOS, COSMÉTICOS, PERFUMES, PRODUTOS DE | |

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|HIGIENE, SANEANTES DOMISSANITÁRIOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.16. FARMÁCIAS | 270,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.17. DROGARIAS | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.18. COMÉRCIO DE OVOS, BEBIDAS, FRUTARIA, VERDURAS, LEGUMES, | 110,00|

|QUITANDA E BAR | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1.19. VISTORIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES PARA TRANSPORTE DE | 110,00|

|ALIMENTOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|OBS: QUANDO 0 ESTABELECIMENTO EXERCER MAIS DE UMA ATIVIDADE, SERÁ| |

|ENQUADRADO NO ITEM EM QUE A TAXA FOR DE MAIOR VALOR | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|b) SERVIÇOS DE SAÚDE: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.1. ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|a) ATÉ 50 LEITOS | 220,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|b) DE 51 A 250 LEITOS | 380,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|c) MAIS DE 250 LEITOS | 540,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|2.2. ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-AMBULATORIAL | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.3. ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DE URGÊNCIA | 220,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|HEMOTERAPIA: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.4. SERVIÇOS OU INSTITUTOS DE HEMOTERAPIA | 270,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.5. BANCOS DE SANGUE | 135,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.6. AGÊNCIAS TRANSFUSIONAIS | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.7. POSTOS DE COLETA | 55,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.8. UNIDADES NEFROLÓGICAS (HEMODIÁLISE, DIÁLISE PERITONEAL | 541,00|

|AMBULATORIAL CONTÍNUA, DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE E | |

|CONGÊNERES) | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.9. INSTITUTOS OU CLÍNICAS DE FISIOTERAPIA E DE ORTOPEDIA | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|INSTITUTO DE BELEZA: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.10. COM RESPONSABILIDADE MÉDICA | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.11. PEDICUROS E PEDÓLOGOS | 110,00|

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.12. INSTITUTOS DE MASSAGEM E TATUAGEM, ÓTICA E LABORATÓRIO DE | 110,00|

|ÓTICA | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.13. LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS, PATOLOGIA CLÍNICA, | 110,00|

|HEMATOLOGIA CLÍNICA, ANATOMIA PATOLOGIA, LÍQUIDO | |

|CEFALORRAQUIDIANO E CONGÊNERES | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.14. POSTOS DE COLETA DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS, | 55,00|

|PATOLOGIA CLÍNICAS, HEMATOLOGIA CLÍNICA, ANATOMIA PATOLÓGICA, | |

|CITOLOGIA, LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO E CONGÊNERES | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.15. BANCOS DE OLHOS, ÓRGÃOS, LEITE E OUTRAS SECREÇÕES | 135,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.16. ESTABELECIMENTOS QUE SE DESTINAM A PRÁTICA DE ESPORTES COM | 110,00|

|RESPONSABILIDADE MÉDICA | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.17. ESTABELECIMENTOS QUE SE DESTINAM AO TRANSPORTE DE PACIENTES| 55,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.18. CLÍNICA MÉDICO-VETERINÁRIA | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.19. CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO | 80,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|2.20. DEMAIS ESTABELECIMENTOS | 200,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.21. LABORATÓRIO E OFICINA DE PRÓTESE DENTÁRIA | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|ESTABELECIMENTOS QUE UTILIZAM RADIAÇÃO IONIZANTE, INCLUSIVE OS | |

|CONSULTÓRIOS DENTÁRIOS: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.22. SERVIÇOS DE MEDICINA NUCLEAR "IN VIVO" | 165 ,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.23. SERVIÇOS DE MEDICINA NUCLEAR "IN VITRO" | 80,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.24. EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.25. EQUIPAMENTO DE RADIOTERAPIA | 135,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.26. CONJUNTO DE FONTES DE RADIOTERAPIA | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|VISTORIA DE VEÍCULOS PARA TRANSPORTE E ATENDIMENTO A DOEIVÍTES: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.27. TERRESTRE | 55,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.28. AÉREO | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|CASAS DE REPOUSO E CASAS DE IDOSOS: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|2.29. COM RESPONSABILIDADE MÉDICA | 165,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2.30. SEM RESPONSABILIDADE MÉDICA | 110,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|c) DEMAIS ESTABELECIMENTOS NÃO ESPECIFICADOS, SUJEITOS À | 165,00|

|FISCALIZAÇÃO | |

|OBS: A SEGUNDA VIA DO ALVARÁ CORRESPONDERÁ A 1/3 DO VALOR FIXADO | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|d) RUBRICAS DE LIVROS: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1. ATÉ 100 FOLHAS | 15,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2. DE 101 A 200 FOLHAS | 25,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|3. ACIMA DE 200 FOLHAS | 30,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|e) TERMOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA | 30,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|f) VISTORIAS EM NOTAS FISCAIS DE PRODUTOS SUJEITOS AO CONTROLE | |

|ESPECIAL: | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1. ATÉ 5 NOTAS | 15,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2. POR NOTA QUE ACRESCER | 0,15|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

101
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|g) CADASTRAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS QUE UTILIZAM DE PRODUTOS | 30,00|

|ESPECIAIS (CONTROLE ESPECIAL) BEM COMO OS DE INSUMOS QUÍMICOS | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|h) COMÉRCIO AMBULANTE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS (PESSOA FÍSICA): | |

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|1. TRAILLER EM GERAL | 25,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|2. AMBULANTES QUE UTILIZAM CARRINHOS MANUAIS | 0,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|3. AMBULANTES COM VEÍCULOS MOTORIZADOS | 25,00|

|-----------------------------------------------------------------|---------|

|4. FEIRANTES | 0,00|

|_________________________________________________________________|_________|
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2001)expandir tabela

CAPÍTULO II

DA TAXA DE EXPEDIENTE

Art. 132 A taxa de expediente é devida pela apresentação de petição e documentos nas
repartições municipais. (Revogado pela Lei Complementar nº 207/2010)

Art. 133 A cobrança da taxa será feita por meio de guia, que deverá acompanhar o documento,
protocolado, expedido ou anexado, desentranhado ou devolvido. (Revogado pela Lei Complementar nº
207/2010)

102
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 134 Ficam isentos de taxa de expediente os requerimentos e certidões de interesse dos
servidores municipais, do serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais, bem como de qualquer
natureza e finalidade, apresentados pelos órgãos da Administração Direta da Un ião, Estados, Distrito
Federal e Município, desde que atendam às seguintes condições:

a) sejam apresentados em papel timbrado e assinados pelas autoridades competentes;

b) refiram-se a assuntos de interesse público ou à matéria oficial, não podendo versar sobre
assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito da alínea "a" deste inciso. (Revogado pela
Lei Complementar nº 207/2010)

Art. 135 O Serviço de Protocolo não poderá aceitar qualquer documento sem o comprovante do
pagamento da taxa de expediente, quando exigível.

§ 1º O Indeferimento do pedido, a formulação de novas exigências ou a desistência do peticionário


não dão origem à restituição da taxa.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se, quando couber, aos casos de autorização,


permissão e concessão, bem como à celebração, renovação e transferência de contratos. (Revogado
pela Lei Complementar nº 207/2010)

CAPÍTULO III

DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

Art. 136 As taxas de serviços diversos serão devidas pelas prestações de serviços conforme tabelas
em anexo.

Art. 137 A arrecadação das taxas de que trata esta Seção será feita no ato da prestação do serviço,
antecipadamente ou posteriormente, segundo as condições previstas em regulamentos, ou instruções
e de acordo com as tabelas anexas a esta Lei.

Art. 138 A taxa de serviços diversos será cobrada mediante guia de recolhimento ou autenti cação
mecânica, anteriormente à execução dos serviços.

103
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

CAPÍTULO IV

DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

Art. 139 A taxa de serviços urbanos abrangerá os proprietários possuidores de imóveis a qualquer
título, proporcionalmente às áreas, testadas e fatores de profundidade dos respectivos terrenos e aos
serviços que atingirem os logradouros onde os mesmos se localizarem, na forma que dispuser o
regulamento.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo consideram-se como serviços prestados ou postos à
disposição do contribuinte, além de outros que vierem a ser criados, os seguintes:

a) limpeza pública;

b) Iluminação pública.

Art. 140 A taxa definida no artigo anterior incidirá sobre cada uma das economias autônomas
beneficiadas pelos referidos serviços.

Parágrafo único. No caso de condomínios, o valor da taxa será dividido entre os condôminos, na
proporção da fração ideal de cada um.

Art. 141 A base de cálculo da taxa de serviços urbanos e a previsão anual de custo dos serviços
efetivamente prestados ou postos à disposição do contribuinte, no respectivo logradouro.

Art. 142 A taxa de serviços urbanos poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros
tributos, mas, do aviso recibo, constarão obrigatoriamente os elementos distintivos de cada tributo e
os respectivos valores.

Art. 143 O mínimo da taxa de serviços urbanos é de 2% (dois por cento) sobre o salário mínimo.

104
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção I

DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

Art. 144 A taxa de limpeza pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou a possibilidade
de utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros públicos e
particulares. (Vide Decretos nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.988/2016)

Parágrafo único. Consideram-se serviços de limpeza:

I - a coleta e remoção de lixo domiciliar;

I - a coleta, remoção e disposição final dos resíduos sólidos; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 109/2001)

II - a coleta de lixo hospitalar;

II - a coleta de lixo de origem séptica e cirúrgica; (Redação dada pela Lei Complementar nº
109/2001)

III - a varrição, a lavagem das vias e logradouros;

IV - desentupimento de bueiros e bocas-de-lobo.

Art. 145 O contribuinte da taxa de limpeza pública é o proprietário, o titular do domínio útil ou
possuidor, a qualquer título, de imóveis situados em locais em que a Prefeitura mantenha, com a
regularidade necessária, quaisquer dos serviços aos quais se refere o parágrafo único do artigo anterior.

105
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

(Vide Decretos nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013) (Regulamentado pelo Decreto nº


18.988/2016)

Art. 146 A taxa de limpeza pública calcula-se tomando por base o custo do serviço conforme
previsão orçamentária e: (Vide Decretos nº 10.993/2003, nº 11.422/2004, nº 11.973/2005, nº
12.551/2006, nº 13.148/2007, nº 14.799/2009, nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013)
(Regulamentado pelo Decreto nº 18.988/2016)

a) tratando-se de prédio construído, em função da sua localização, capacidade de produção de


lixo e utilização conforme dispuser o regulamento;

b) no caso de terrenos, tendo em consideração sua localização e capacidade de geração de lixo,


conforme dispuser o regulamento;

c) no caso de lixo hospitalar, com base na quantidade do material recolhido, conforme


regulamento.

Art. 147 O pagamento da taxa de limpeza pública será feito nos vencimentos e locais indicados no
aviso-recibo. (Vide Decretos nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.988/2016)

Seção II

DA TAXA DE PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTROS (Repristinado por força da Lei Complementar


nº 267/2018)

Da Taxa de Serviços de Bombeiros (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado
tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 148 A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros é devida pela utilização efetiva ou potencial
dos serviços municipais de assistência, combate, extinção de incêndios ou de outros sinistros.

106
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros incide sobre terrenos vagos e imóveis edificados
ou em construção, ou ainda construções paralisadas ou em ruínas.

§ 2º O sujeito passivo da Taxa é o proprietário ou possuidor, a qualquer título, do imóvel.


(Repristinado por força da Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 148 Fica instituída a Taxa de Serviços de Bombeiros - TSB que tem como fato gerador a
utilização, efetiva ou potencial, dos serviços de busca e salvamento aquáticos ou terrestres e serviços
de proteção e combate a incêndios e de resgate, prestados pelo Corpo de Bombeiros ao Município
através de convênio e cobrada proporcionalmente ao potencial calorífico das ocupações dos i móveis.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº
267/2018)

Art. 149 Para os fins de lançamentos da Taxa de Prevenção e Sinistros, serão consideradas as
unidades imobiliárias autônomas do perímetro urbano do município, com ou sem construção,
cadastrados no setor competente da Prefeitura Municipal de Araçatuba.

Parágrafo único. O lançamento da Taxa será procedido separadamente ou em conjunto com outro
tributo. (Repristinado por força da Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 149 São contribuintes da taxa os proprietários, o titular de domínio útil e o possuidor, a
qualquer título, de bem imóvel situado na zona urbana do Município de Araçatuba. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 211/2010)

§ 1º Além do disposto no "caput" deste artigo, também é contribuinte da taxa a pessoa jurídica
localizada fora da zona urbana do Município que possua as áreas de risco de incêndios e de explosões
listadas nos incisos seguintes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/ 2010)

I - armazéns gerais e depósitos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

II - refinarias de petróleo e respectivo parque de tanques; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 211/2010)

III - usinas de açúcar e álcool, seus respectivos depósitos e parque de tanques; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 211/2010)

107
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - distribuidoras de combustíveis líquidos e de gases inflamáveis e postos de serviço; (Redação


dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

V - engarrafadoras de destilados e respectivos parques de tanques; (Redação dada pela Lei


Complementar nº 211/2010)

VI - indústria e comércio, qualquer que seja sua atividade. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 211/2010)

§ 2º A taxa não incidirá sobre imóveis de propriedade da União, do Estado, do Município e seus
entes de administração descentralizada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

§ 3º São isentos da taxa de serviços de bombeiros os imóveis: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 211/2010)

I - residenciais unifamiliares com até 70 m² (setenta metros quadrados); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 211/2010)

II - de beneficiários do bolsa família; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

III - dos aposentados, pensionistas e das pessoas com deficiência que recebam até do is salários
mínimos mensais e que possuam um único imóvel de até 100 m² (cem metros quadrados) de
construção; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

IV - das microempresas e empresas de pequeno porte e as entidades filantrópicas sem fins


lucrativas assim reconhecidas, ou por elas locados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)

IV - das microempresas e empresas de pequeno porte, dos templos de qualquer culto e demais
entidades filantrópicas, sem fins lucrativos, assim reconhecidas, ou por elas locados. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 251/2016) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº
267/2018)

Art. 150 A base de cálculo da taxa é o custo do serviço previsto no orçamento do exercício, rateado
por cada unidade imobiliária na forma que dispuser o regulamento. (Repristinado por força da Lei
Complementar nº 267/2018)

Art. 150 A base de cálculo da TSB é o custo do serviço, rateado proporcionalmente entre os
contribuintes, em razão da carga de incêndio específica instalada em cada um dos imóveis ou área de
risco situados no Município, de acordo com a sua ocupação. Na hipótese de unidade em condomínio,
observar-se-á a respectiva fração ideal.

108
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º O valor anual da TSB será obtido pela multiplicação do potencial calorífero específico de cada
imóvel pelo fator de cobrança de R$ 0,00055 por MJ.

§ 2º O potencial calorífero de cada imóvel será apurado multiplicando-se a área do imóvel (ou
peso ou volume de maior risco estocado) pela carga de incêndio específica correspondente à ocupação
do imóvel constante do Anexo desta Lei Complementar.

§ 3º A Carga de Incêndio que expressa o potencial calorífero de cada imóvel será medida em
Megajoule (MJ). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)

Art. 150-A A Taxa de Serviços de Bombeiros será limitada aos valores máximos anuais constantes
do Anexo desta Lei Complementar.

§ 1º O custo do serviço será o previsto no orçamento do Município a manutenção e os


investimentos necessários às atividades.

§ 2º As atividades que armazenam líquidos combustíveis e/ou inflamáveis, cujas ocupações não
constem do Anexo desta Lei Complementar, terão a sua carga de incêndio determinada pela quantidade
de combustível armazenado, expressa em Megajoules por quilograma (MJ/kg), na base de um litro por
um quilograma. Os postos de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou de gás natural veicular
(GNV) terão a sua carga de incêndio determinada pela quantidade de combustível armazenado,
expressa em Megajoules por quilograma (MJ/kg), na base de um litro por um quilograma.

§ 3º No caso da existência de cargas de incêndio específicas diferentes em um mesmo imóvel ou


área de risco, prevalecerá, para os efeitos desta Lei Complementar, a carga de incêndio cujo resultado,
calculado conforme o § 1º deste artigo, for a maior. Os tipos de ocupação dos imóveis, que não
constarem do Anexo desta Lei Complementar, devem ter sua carga de incêndio específica determinada
por similaridade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela
Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 150-B Consideram-se custo do serviço:

I - combustíveis, peças e lubrificantes consumidos pelos veículos utilizados na execução dos


serviços;

II - demais materiais de consumo necessários à execução do serviço;

III - despesas com aquisição de imóveis, construção, reforma ou aplicação de prédio para abrigar
o serviço;

IV - viaturas, equipamentos e materiais permanentes necessários à execução do serviço;

109
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - educação e treinamento de bombeiros e da comunidade, visando a prevenção e atendimentos


emergenciais de bombeiros. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado
tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 150-C A TSB poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto ou com outros tributos
municipais, devendo, nesse caso, constarem, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada um.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei
Complementar nº 267/2018)

Art. 150-D O pagamento da TSB poderá ser feito de uma só vez ou parceladamente, conforme
previsto em regulamento, nos respectivos vencimentos e locais indicados nos avisos-recibos,
indexando-se as prestações na forma prevista nos termos da legislação tributária do Município.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei
Complementar nº 267/2018)

Art. 150-E O não pagamento da TSB nos prazos normais sujeitará o contribuinte aos mesmos
encargos previstos na legislação do IPTU. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)
(Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 150-F Os recursos arrecadados com a TSB serão contabilizados em crédito orçamentário
próprio e em conta bancária específica do Fundo Especial do Bombeiro - FEBOM de Araçatuba, nos
termos da Lei Municipal nº 5163, de 8 de dezembro de 1997. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)

Art. 150-G Para as edificações que possuírem sistema próprio de prevenção combate a incêndio
em funcionamento de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros, o valor da TSB poderá ser
reduzido em 20% (vinte por cento), desde que essa redução seja requerida até o dia 30 de novembro
de cada ano que anteceder o lançamento e seja instruída com cópia autenticada do Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros (A VCB) da edificação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)
(Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)

Seção III

DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA (Revogada pela Lei Complementar nº 134/2003)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 151 A taxa de iluminação pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial pelo
contribuinte de serviços de iluminação de vias e logradouros públicos e particulares. (Revogado pela
Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 152 O contribuinte da taxa de iluminação pública e o proprietário, o titular do domínio útil ou
o possuidor a qualquer título de imóveis situados na zona urbana do Município, e que seja be neficiado
com o serviço de iluminação na via pública. (Revogado pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 153 O contribuinte que optar pela "C.P.C." Cota de Participação Comunitária, objeto da Lei
Municipal nº 5071/97, será isento da Taxa de Iluminação Pública. (Revogado pela Lei Complementar nº
134/2003)

CAPÍTULO V

DA TAXA DE PAVIMENTAÇÃO E SERVIÇOS PREPARATÓRIOS

Art. 154 A taxa de pavimentação e serviços preparatórios tem como fato gerador a execução de
obras ou serviços de pavimentação de vias e logradouros públicos, ou cujo calçamento necessite ser
substituído.

Parágrafo único. Considera-se obras ou serviços de pavimentação a pavimentação da parte


carroçável das vias e logradouros públicos.

Art. 155 A taxa definida no artigo anterior incidirá sobre os imóveis dos logradouros beneficiados,
na proporção das respectivas testadas.

§ 1º No caso de condomínios, o valor da taxa será dividido entre os condôminos, na proporção da


fração ideal para cada um.

111
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Os serviços e obras referentes aos cruzamentos dos logradouros correrão por conta da
Prefeitura.

Art. 156 Ultimados os serviços e obras de cada trecho do logradouro e apurado o custo total da
obra, a Prefeitura publicará a relação dos imóveis beneficiados, com indicação dos respectivos débitos,
notificando os responsáveis para, no prazo de 15 (quinze) dias, procederem ao exame dos gastos
efetuados e apresentarem as possíveis reclamações contra inexatidão dos cálculos e de possíveis
irregularidades.

Art. 157 A taxa de que trata este capítulo será paga de acordo e na forma que dispuser o
regulamento.

CAPÍTULO VI

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADA DE RODAGEM (Revogado pelas Leis Complementares nº


94/2001 e nº 113/2002)

Art. 158 A Taxa de Conservação e Serviços de Estradas Municipais tem como fato gerador a
execução, pelo Município, dos serviços de conservação, melhoramento e manutenção do sistema
rodoviário que serve à zona rural.

§ 1º O sistema rodoviário que serve à zona rural, e denominado simplesmente sistema rodoviário
rural, é constituído pelo conjunto de estradas e caminhos municipais, com suas respectivas obras de
arte e instalações acessórias e complementares, localizados fora do perímetro urbano.

§ 2º Ensejará a incidência da Taxa tanto a manutenção dos serviços, como também a concretização
de qualquer uma das atividades seguintes:

I - aterramento, limpeza, terraplanagem e compactação;

II - desobstrução, recuperação e esgotamento de águas represadas;

III - alargamento, retificação e abertura de trechos, objetivando a diminuição de percursos ou o


oferecimento de maior segurança ao contribuinte;

IV - construção, reformas e melhoramentos em pontes, mata-burros, galerias, linhas de tubo,


canaletas e outras obras de arte e de segurança;

112
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - abertura, sustentação, fixação, gravação ou remoção de cortes, barreiras, barrancos, encostas


e similares;

VI - outros serviços e obras que tenham por finalidade assegurar a utilização do sistema rural pelo
contribuinte;

VII - conservação da pavimentação em estradas vicinais pavimentadas.

§ 3º Os serviços prestados pelo Município, e descritos como fato gerador da taxa, têm por
finalidade manter as estradas e caminhos públicos municipais em condições de atender o tráfego
pesado, de qualquer natureza, que possa ser exigido em função das atividades atuais ou futuras,
centralizadas nos imóveis assim beneficiados. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº
113/2002)

Art. 159 Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título, de imóvel localizado fora do perímetro urbano, cuja propriedade de forma direta ou indireta
possa ser servida ou beneficiada pelos serviços a que se refere o parágrafo 2º do artigo anterior.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 160 A base de cálculo da taxa é o custo do serviço prestado pelo Município, conforme previsto
no orçamento, dividido entre os contribuintes, de acordo com os critérios estabelecidos pelos artigos
seguintes. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 161 O valor da Taxa, para fins de lançamento, será encontrado mediante a aplicação da
seguinte fórmula:

CS + TPI = VFP x PU = VT. onde:

I - CS é igual ao custo dos serviços previstos no orçamento do exercício a que se refere o


lançamento, apurado na forma do parágrafo 1º deste artigo;

II - TPU é igual ao total de pontos de utilização, efetiva ou potencial, dos serviços prestados pelo
Município, compreendendo a soma referente a todos os imóveis direta ou indiretamente beneficiados
pelos serviços;

III - VFP é igual ao valor financeiro de um ponto de utilização expressado em reais obtido através
da divisão do custo dos serviços pelo total de pontos de utilização;

IV - PU é igual ao número de pontos de utilização, efetiva ou potencial, dos serviços prestados a


uma propriedade rural;

113
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - VT é igual ao valor da taxa, expressado em reais, e será encontrado multiplicando-se o valor


financeiro do ponto de utilização pelo número de pontos atribuídos ao imóvel de proprietário
beneficiado.

§ 1º O custo dos serviços será a previsão orçamentária das despesas com a conservação e demais
serviços de Estradas Municipais, referente ao exercício financeiro.

§ 2º A Lançadoria, para encontrar o Valor da Taxa (VT) dividirá o Custo dos Serviços (CS) pelo total
de pontos de utilização de todos os imóveis beneficiados pelos serviços (TPU), encontrando o valor
financeiro de um ponto (VFP), o qual será multiplicado pelo número de pontos de utilização (PU) do
imóvel pertencente ao contribuinte. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 162 Os pontos potenciais serão encontrados em função das características do imóvel
beneficiado e dos serviços prestados, aplicando-se a tabela a seguir, constituída pelas partes A e B.

ELEMENTOS CARACTER DO IMÓVEL PONTOS ATRIBUÍDOS

Parte

Pela distância rodoviária, através de estradas e caminhos municipais, da entrada do imóvel até o
perímetro urbano: A

até 8 Km - 1

acima de 8 até 15 Km - 2

acima de 15 e até 25 Km - 3

acima de 25 e até 35 Km - 4

acima de 35 e até 45 Km - 5

acima de 45 Km - 6

"PARTE B" PONTOS ATRIBUÍDOS

I - Pela estrada ao imóvel servido:

até 500 metros de testada - 1

acima de 500 metros até 800 metros de testada - 2

acima de 800 metros de testada, mais 1 (um) ponto para cada 500 metros;

PARTE C - FATOR DE UTILIZAÇÃO/PONTOS ATRIBUÍDOS

114
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

gleba de até 1,00ha - 1

gleba de 1,01ha a 5,00ha - 3

gleba de 5,01ha a 10,00ha - 5

gleba de 10,01ha a 15,00ha - 7

gleba de 15,01ha a 20,00ha - 9

gleba de 20,01ha a 25,00ha - 11

gleba de 21,01ha a 30,00ha - 13

gleba de 30,01ha a 35,00ha - 15

gleba de 35,01ha a 40,00ha - 17

gleba de 40,01ha a 45,00ha - 19

gleba de 45,01ha a 50,00ha - 21

gleba de 50,01ha a 100,00ha - 28

gleba de 100,01ha a 250,00ha - 35

gleba de 250,01ha a 500,00ha - 40

gleba de 500,01ha a 800,00ha - 43

gleba de 800,01ha a 1000,00ha - 50

gleba acima de 1000,01ha - 55. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 64/1998)

II - Com referência a mata-burro assentado a pedido da propriedade. Por mata-burro assentado e


conservado pela Prefeitura;

III - Com referência a porteiras assentadas a pedido da propriedade. Por porteira assentada e
conservada pela Prefeitura. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 163 O lançamento da taxa será feito em nome do contribuinte. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

115
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 164 A taxa será lançada e cobrada anualmente, para pagamento em 12 (doze) parcelas
mensais, de iguais valores, vencida a primeira no dia 20 de janeiro e as demais no mesmo dia dos meses
subsequentes. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 165 As propriedades rurais que adotam práticas conservacionistas para controle de erosão
terão os seguintes descontos sobre o valor total da taxa devida:

I - propriedade com a totalidade da área com controle de erosão, gozarão de 50% (cinquenta por
cento) de desconto sobre o valor da taxa devida;

II - propriedades com menos de 100% (cem por cento) e mais de 50% (cinquenta por cento) da
área total com práticas de controle de erosão gozarão de 35% (trinta e cinco por cento) de desconto
sobre o valor da taxa devida;

III - propriedade com menos de 50% (cinquenta por cento) e mais de 20% (vinte por cento) da
área total com práticas de controle de erosão gozarão de 20% (vinte por cento) de desconto sobre o
valor da taxa devida.

§ 1º O proprietário rural somente gozará dos benefícios previstos neste artigo, caso apresente
laudo técnico de conservação do solo, emitido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio
Ambiente - SAMA.

§ 2º O laudo a que se refere o parágrafo anterior terá validade apenas para dois exercícios
financeiros, devendo ser renovado caso haja interesse no benefício expresso no "caput" deste artigo.

§ 3º Como práticas de controle de erosão, a que se refere o "caput" deste artigo, entenda -se
práticas mecânicas de conservação do solo (terraceamento). (Revogado pelas Leis Complementares nº
94/2001 e nº 113/2002)

Art. 166 São isentos da taxa:

a) a União e o Estado;

b) as propriedades rurais que não são servidas direta ou indiretamente pelas estradas ou
caminhos municipais e estradas vicinais, a exemplo das propriedades situadas às margens das Rodovias
Estaduais e que tenham acesso direto as mesmas e que, de nenhum modo, utilizam-se das estradas
municipais ou vicinais.

Parágrafo único. Fica autorizado o Executivo Municipal a conceder isenção da Taxa de Conservação
de Estradas de Rodagem aos proprietários de imóveis rurais, aposentados ou pensionistas, que
recebam até um (1) salário mínimo por mês e que possuam, comprovadamente, um único imóvel rural

116
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

em Araçatuba, com área igual ou inferior a 5,00ha e que o destine para uso próprio. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 64/1998) (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 167 Do ato de lançamento caberá recurso administrativo dirigido ao Secretário da Fazenda,
com efeito suspensivo.

§ 1º O prazo para a interposição do recurso é de 30 (trinta ) dias a contar da data da entrega da


notificação ou aviso de lançamento.

§ 2º O Executivo Municipal deverá decidir sobre o recurso no prazo de quinze (15) dias úteis, a
contar de seu recebimento, podendo prorrogar esse prazo por outro período de igual duração.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 168 Todas as propriedades situadas na zona rural do município ficam obrigadas à sua inscrição
no Cadastro de Taxa de Conservação de Serviços de Estradas Municipais, do Município.

§ 1º A exigência deste artigo abrange tanto as propriedades de produção agropecuária como


também as de fins industriais, de prestação de serviços, de recreação e lazer ou meramente
habitacionais.

§ 2º A inscrição no cadastro será promovida pelo proprietário ou responsável, na forma e nos


prazos estabelecidos pelo Executivo.

§ 3º A obrigatoriedade da inscrição estende-se às pessoas físicas ou jurídicas imunes ou isentas


do pagamento da taxa.

§ 4º A notificação ou aviso de lançamento será encaminhado ao endereço fornecido pelo


proprietário constante do cadastro municipal.

§ 5º Anualmente, será publicado, na imprensa oficial do Município, os demonstrativos dos


elementos utilizados para o cálculo da taxa de conservação de estradas e caminhos municipais e
estradas vicinais. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

Art. 169 As declarações prestadas pelo proprietário ou responsável, destinadas à inscrição


cadastral ou à sua atualização, não vincula o Município, que poderá revê-las a qualquer momento.

Parágrafo único. Constitui crime de sonegação fiscal, o fornecimento de dados inexatos ou de


documentos falsificados para o cadastro. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº
113/2002)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 170 Com referência ao proprietário ou responsável pelo imóvel localizado na zona rural e que
não atender à obrigatoriedade da inscrição cadastral, será adotado o seguinte critério:

I - os proprietários que efetuaram a sua inscrição no Cadastro de Taxa de Conservação de Serviços


de Estradas Municipais terão o valor da taxa devida calculada por estimativa e de acordo com as
informações disponíveis;

II - ao proprietário sem a devida regularização da inscrição do imóvel no Cadastro, a que se refere


o item I, será acrescido 30% (trinta por cento) sobre o valor estimado da taxa devida, prevalecendo este
acréscimo enquanto não for providenciada a competente regularização da inscrição do imóvel no
Cadastro.

Parágrafo único. Aos proprietários de imóveis que se localizam em ambos os lados das estradas
municipais, para fins de cálculo da taxa devida, levar-se-á em conta apenas um lado da propriedade,
sendo este o de maior testada. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)

TÍTULO III

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Seção I

DA INCIDÊNCIA

Art. 171 A contribuição de melhoria será arrecadada dos proprietários de imóveis benefi ciados
por qualquer obra pública que implique efetivamente na valorização do imóvel particular.

Art. 172 A contribuição de melhoria, arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por
obras públicas, terá como limite total a despesa realizada, ou o valor das valorizações ocorridas em
razão da obra, se menor.

§ 1º Para apuração e aplicação do disposto neste artigo, tomar-se-á por base, a metragem de o
terreno onde o imóvel beneficiado situar, rateando-se as despesas entre todos os proprietários dos
imóveis beneficiados, proporcionalmente à testada.

118
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Contribuinte da contribuição de melhoria é o proprietário do imóvel ao tempo do lançamento,


mas a responsabilidade pelo seu pagamento se transmite aos adquirentes e sucessores a qualquer
Título, do domínio do imóvel.

§ 3º Na verificação do custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos,


fiscalização, desapropriações, administrações, execução e financiamento, inclusive prêmios de
reembolso e outros de praxe em financiamentos ou empréstimos.

§ 4º Serão incluídos nos orçamentos de custo das obras todos os investimentos necessários para
que os benefícios dela sejam integralmente alcançados pelos imóveis situados nas respectivas zonas
de influência.

Seção II

DA COBRANÇA

Art. 173 Para a cobrança da contribuição de melhoria, a Administração deverá publicar Edital
contendo, entre outros, os seguintes elementos:

I - delimitação da área obtida na forma do artigo anterior, a relação dos imóveis nele
compreendida e a avaliação de cada imóvel a ser beneficiado;

II - memorial descritivo do projeto;

III - orçamento total ou parcial do custo da obra ou das obras;

119
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição de melhoria,
com o correspondente valor a ser pago por parte de cada um dos imóveis, calculado na forma da Lei
pertinente.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de contribuição
de melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.

Art. 174 Os proprietários dos imóveis, objeto da incidência desta taxa, terão o prazo de 30 (trinta)
dias, a começar da data da publicação do Edital de notificação, para a impugnação de qualquer dos
elementos neles constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

Seção III

DO PAGAMENTO

Art. 175 A contribuição de melhoria será paga em 12 (doze) parcelas de igual valor, vencida a
primeira no dia 20 do mês subsequente à expedição do carnê ou aviso de cobrança.

Art. 176 As prestações das contribuições de melhoria serão corrigidas monetariamente, de acordo
com a variação da UFIR.

Seção IV

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 177 A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de propriedade do poder público,
exceto os prometidos à venda.

120
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Título III-A

Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 134/2003)

Título III-A

Contribuição para Custeio do Serviço de iluminação Pública - CIP (Redação dada pela Lei
Complementar nº 198/2008)

Art. 177-A O Serviço de Iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à:

I - iluminação de vias, logradouros e bens públicos em geral;

II - instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação pública. (Redação


dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 177-A O Serviço de iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à iluminação de vias, logradouros e bens públicos em geral. (Redação dada pela Lei Complementar nº
198/2008)

Art. 177-A O Serviço de Iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à iluminação pública de vias, logradouros e bens públicos em geral, assim como a manutenção do
serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 243/2014) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)

Art. 177-B É fato gerador da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP o
consumo de energia elétrica por pessoa natural ou jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica
no território do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Parágrafo único. Para os imóveis não edificados, o fato gerador da Contribuição para o Custeio de
Iluminação Pública - CIP é o serviço potencial colocado à disposição, calculado à base do metro
quadrado, limitado ao valor equivalente a trezentos metros quadrados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 134/2003)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. Para os imóveis não edificados, o fato gerador da Contribuição para o Custeio da
Iluminação Pública - CIP é o serviço potencial colocado à disposição, cujo valor, estabelecido na tabela
anexa, será incluído no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano. (Redação dada pela L ei
Complementar nº 170/2006)

Art. 177-B É fato gerador da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP a
iluminação pública oferecida aos proprietários ou possuidores de imóveis beneficiados por referida
iluminação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)

Art. 177-C Sujeito passivo da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP é o
consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município e q ue esteja
cadastrado na concessionária distribuidora de energia elétrica titular da concessão no território do
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 177-C Sujeito passivo da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Púb lica - CIP é o
proprietário ou possuidor de imóvel beneficiado por referida iluminação, residente ou estabelecido no
território do Município ou que esteja cadastrado na concessionária distribuidora de energia elétrica,
titular da concessão no território do Município. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)

Parágrafo único. Excetuam-se dessa cobrança a classe rural, o Poder Público, a iluminação pública,
os serviços públicos e os contribuintes vinculados às unidades consumidoras como tarifa social de baixa
renda prevista pelo critério da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 198/2008)

Art. 177-D A base de cálculo da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP é o valor
mensal do consumo total de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária
distribuidora

Parágrafo único. Para os imóveis de que trata o Parágrafo único do Art. 177-B desta Lei, a base de
cálculo da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será o metro quadrado do
terreno, conforme previsto na Tabela I anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 177-D O valor da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública será incluído no montante
total da fatura mensal da conta de energia elétrica emitida pela concessionária desse serviço, conforme

122
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

dispõe a tabela de contribuição anexa a esta Lei, exceto para os imóveis não edificados. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 170/2006)

Art. 177-D A base de cálculo da contribuição é o valor suportado pelo Município para custeio da
iluminação pública, rateado entre os imóveis beneficiados por citada iluminação pública de form a
igualitária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)

Art. 177-E Os valores de contribuição são diferenciados conforme a classe de consumidores e a


quantidade de consumo medida em Kw/h, conforme a tabela anexa, parte integrante desta Lei.

Parágrafo único. A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da


Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL ou do órgão regulador que vier a substituí-la. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 177-E Os valores de contribuição são diferenciados por classe de consumidores, conforme
dispõe a tabela de contribuição anexa a esta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2006)

Art. 177-E O valor da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será de
R$ 3,47 (três reais e quarenta e sete centavos) mensais para todas as classes de imóveis sujeitos à
tributação, conforme parágrafo único do art. 177-C, inclusive para os imóveis não edificados previstos
no art, 177-G. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e
nº 18.987/2016)

Art. 177-F A Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP será lançada para pagamento
juntamente com a fatura mensal de energia elétrica.

§ 1º Quando se tratar dos imóveis previstos no Parágrafo único do Art. 177-B e Parágrafo único do
Art. 177-D desta Lei, o lançamento para pagamento poderá ocorrer em conjunto com os demais
tributos do cadastro imobiliário.

§ 2º O Município conveniará ou contratará com a concessionária de energia elétrica a forma de


cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

§ 3º O convênio ou contrato a que se refere o parágrafo anterior deverá, obrigatoriamente, prever


repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessários
ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração

123
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter co m a
concessionária, relativos aos serviços por ela prestados.

§ 4º O montante devido e não pago da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP, a
que se refere o "caput" deste artigo, será inscrito em divida ativa, sessenta dias após a verifica ção da
inadimplência.

§ 5º Servirá como título hábil para a inscrição:

I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos


previstos no Art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional;

II - duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento que contenha os elementos previstos no Art. 202 e incisos do Código
Tributário Nacional.

§ 6º Os valores da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP não pagos no


vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, nos termos da legislação
tributária municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)

Art. 177-F A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será lançada para
pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)

Art. 177-G Ficam isentos da contribuição os contribuintes vinculados às unidades consumidoras


como `Tarifa Social de Baixa Renda` pelo critério da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, bem
como os demais contribuintes da classe residencial com até 70 (setenta) kW/h de consumo no mês.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 170/2006)

Art. 177-G Quando se tratar de imóveis não edificados, a contribuição será lançada juntamente
com o carnê de I.P.T.U. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)

§ 1º O Município conveniará ou contratará com a concessionária de energia elétrica a forma de


cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º O convênio ou contrato a que se refere o parágrafo anterior deverá, obrigatoriamente, prever


repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessári os
ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração
dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter com a
concessionária, relativos aos serviços por ela prestados.

§ 3º O montante devido e não pago da Contribuição para Custeio do Serviço de iluminação Pública
- CIP, a que se refere o "caput" deste artigo, será inscrito em dívida ativa, conforme previsto no Sistema
Tributário Municipal.

§ 4º Servirá como título hábil para a inscrição:

I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos


previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional;

II - duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento que contenha os elementos previstos no art. 202 e incisos do Código
Tributário Nacional.

§ 5º Os valores da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP não pagos no
vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, nos termos da legislação
tributária municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008)

Art. 177-H O valor da contribuição será reajustado anualmente pelo mesmo índice de reajuste da
tarifa de energia elétrica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 170/2006)

Art. 177-H O valor da contribuição será reajustado anualmente pelo mesmo índice de reajuste da
tarifa de energia elétrica. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. Fica previsto, quando necessário, o ajuste trimestral da Contribuição para Custeio
do Serviço de Iluminação Pública - CIP, a ser promovido por decreto do Executivo Municipal. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 198/2008)

TÍTULO IV

DOS PREÇOS PÚBLICOS

Art. 178 Os preços públicos serão cobrados em razão das atividades e serviços executados pelo
Município que, a princípio, não sejam de sua execução privativa.

Parágrafo único. As rendas provenientes dos serviços de natureza industrial, comercial e civil
prestados pelo Município em caráter de empresa e suscetíveis de serem explorados por empresa
privada, são, para efeitos desta Lei, considerados preços.

Art. 179 Em se tratando de serviços públicos municipais concedidos, os preços serão estabelecidos
no ato da concessão, respeitados, em cada caso, o regime da licitação.

Art. 180 Os preços públicos se originam de:

I - serviços de natureza industrial, comercial ou civil;

II - utilização de áreas pertencentes ao Município;

III - utilização de espaço em próprios municipais;

IV - utilização de bens municipais;

126
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

V - serviços de depósito, inclusive respectivas diárias e guarda;

VI - serviços técnicos;

VII - serviços diversos;

VIII - exploração de atividades em bens municipais;

IX - outras atividades e serviços que por necessidade pública tenham que ser executados.

Art. 181 Os preços públicos serão fixados por Decreto do Executivo.

Art. 182 A fixação dos preços para os serviços que sejam monopólios do Município terá por base
o custo unitário.

Art. 183 Quando o Município não tiver o monopólio do serviço, a fixação do preço será com base
nos preços do mercado.

Art. 184 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a fixar os preços dos serviços até o limite da
recuperação do custo total, e a fixação dos preços além desse limite dependerá de lei.

Parágrafo único. O Executivo publicará anualmente uma relação dos preços fixados para os
serviços.

Art. 185 O sistema de preços do Município compreende os seguintes serviços, além dos que
vierem a ser prestados:

127
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - de abastecimento de água;

II - de esgoto;

III - de transportes diversos;

IV - de matadouros;

V - de mercados e entrepostos;

VI - de utilidades fabris e manufatureiras;

VII - Estação Rodoviária.

Art. 186 O não pagamento dos débitos resultantes do fornecimento de utilidades decorrentes ao
uso das instalações mantidas pela Prefeitura, em razão da exploração direta de serviços, acarretará o
corte do fornecimento ou suspensão do uso.

§ 1º O corte do fornecimento ou suspensão do uso de que trata este artigo é aplicável também,
nos casos de outras infrações, praticadas pelos consumidores ou usuários, previstos em lei.

§ 2º O despejo de ocupantes de espaço em mercados ou de prédios e terrenos municipais, estão


passíveis de idênticas penalidades.

Art. 187 Aplicam-se aos preços, no tocante a lançamento, cobrança, pagamento, restituição,
fiscalização, domicílio e obrigações acessórias dos usuários, dívida ativa, penalidades e processo fiscal,
as disposições do Sistema Tributário do Município.

128
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 188 Os preços públicos referentes ao abastecimento de água e esgoto serão regulamentados
pelo Departamento de Água e Esgoto, autarquia da Prefeitura Municipal de Araçatuba.

CAPÍTULO I

DO PREÇO DA TARIFA DE EMBARQUE NO TERMINAL RODOVIÁRIO

Art. 189 Fica instituído o sistema de preços, com a denominação Tarifa de embarque no terminal
rodoviário, que permite o acesso à plataforma e embarque na estação rodoviária de Araçatuba.

Art. 190 O preço da tarifa fica fixado em 1/2 UFIR, e as empresas de transportes de passageiros
estão obrigadas a recolher aos cofres municipais o valor arrecadado da tarifa, fazendo constar o número
dos talões ou usuários atendidos, da seguinte forma:

I - as tarifas apuradas no dia 01 ao dia 10 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 15 do mesmo
mês;

II - as tarifas apuradas no dia 11 ao dia 20 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 25 do mesmo
mês;

III - as tarifas apuradas no dia 21 a 31 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 05 do mês
seguinte.

Parágrafo único. Quando a empresa não recolher na data do vencimento os respectivos valores
apurados, implicará em multa e juros de acordo com o previsto nesta Lei.

Art. 191 A Prefeitura Municipal de Araçatuba confeccionará os impressos com modelo próprio,
numerados de 000.000 a 999.999, com seriação de ordem alfabética.

Seção I

129
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

DAS ISENÇÕES

Art. 192 Ficam isentos do pagamento da Tarifa de Embarque no Terminal Rodoviário:

I - as empresas que mantenham linhas de ônibus suburbanas com trajeto Araçatuba-Birigui,


Araçatuba - Guararapes e Araçatuba - Santo Antônio do Aracanguá, respectivamente;

II - os estudantes anualmente credenciados, através de carteira de identificação;

III - as empresas de transportes coletivos urbanos;

IV - as empresas que comprovem ser licenciada em Araçatuba, toda a sua frota de veículos,
devendo anualmente requerer sua isenção, instruindo com documentos que comprovem os
licenciamentos. Se comprovada, em qualquer tempo, a existência de veículo de propriedad e da
empresa boni ficada, que esteja sendo licenciado em outra cidade, a referida isenção será
imediatamente suspensa. (Revogado pela Lei Complementar nº 282/2021)

CAPÍTULO II

DA TARIFA DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE TERRENOS

Art. 193 Os terrenos localizados no perímetro urbano do Município de Araçatuba, deverão ser
mantidos limpos e livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo aos
vizinhos e à saúde pública.

Art. 194 Os proprietários que deixarem de cumprir as exigências feitas no artigo anterior serão
notificados através de edital, publicado uma única vez na imprensa oficial do Município, para que
providencie a limpeza dos seus terrenos, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da publicação do
edital.

Parágrafo único. Em havendo motivo justo, o proprietário interessado poderá requerer, por
escrito, a prorrogação do prazo referido neste Artigo, que nunca poderá ser superior a outros 10 (dez)
dias.

130
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 194 Os proprietários que deixarem de cumprir as exigências feitas no artigo anterior serão
notificados via postal, com aviso de recebimento, para que providenciem a limpeza dos seus terrenos
no prazo de até dez dias, contados a partir da notificação.

§ 1º Os proprietários que não forem localizados por via postal serão notificados, para execução
dos serviços de limpeza, por edital publicado uma única vez no órgão de imprensa oficial do Município.

§ 2º Havendo motivo justo, o proprietário poderá requerer junto à Prefeitura Municipal a


prorrogação do prazo referido no `caput` deste artigo, que não poderá ser superior a dez dias. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 173/2007) (Lei Complementar nº 173/2007 declarada inconstitucional,
conforme ADIN nº 151.795-0/4-00)

Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza
dos terrenos, no prazo de 60 (sessenta) dias, por administração direta ou através de serviços de
terceiros, cobrando do proprietário ou possuidor do terreno o valor das despesas feitas com a limpeza
do terreno, que devidamente estabelecido em 0,50 (cinquenta centavos) por metro quadrado da área
saneada, reajustado mensalmente pela TR, ou outro índice oficial, vencido o prazo e não executado os
serviços deverá ser feita nova publicação do edital.

Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza
dos terrenos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, por administração direta ou através de serviços
de terceiros, cobrando-se do seu proprietário ou possuidor o valor das despesas realizadas,
estabelecido em R$ 0,50 (cinquenta centavos) por metro quadrado da área saneada, que será
reajustado mensalmente pelos índices oficiais adotados pelo Município; vencido o prazo e não
executados os serviços, deverá ser feita nova publicação do edital. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 115/2002)

Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei Complementar, a Prefeitura Municipal
providenciará a limpeza dos terrenos, no prazo de até cento e oitenta dias, por administração direta ou
através de serviços de terceiros, cobrando-se do proprietário ou possuidor o valor das despesas
realizadas, estabelecido em R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por metro quadrado da área saneada, que
será reajustado mensalmente pelos índices oficiais adotados pelo Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 173/2007) (Lei Complementar nº 173/2007 declarada inconstitucional, conforme
ADIN nº 151.795-0/4-00)

Art. 196 Em se tratando de terreno dotado de muro fecho que impossibilite a execução dos
serviços de limpeza, o proprietário ou possuidor será notificado para que, em 05 (cinco) dias, ofereça

131
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

condições de acesso ao terreno, sob pena de multa em valor equivalente a 1 (um) salário mínimo,
renovável a cada 30 (trinta) dias, até o efetivo cumprimento da notificação.

Art. 197 O proprietário ou possuidor será notificado para o pagamento das parcelas devidas por
força desta Lei, devendo ocorrer a inscrição na Dívida Ativa, caso o pagamento devido não seja
efetivado no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da notificação para o pagamento.

Art. 198 Os proprietários ou possuidores poderão interpor recursos administrativos, no prazo de


15 (quinze) dias, contados da sua notificação, quando se sentirem prejudicados pelo ato administrativo,
ou pelos lançamentos feitos em razão desta Lei.

Art. 199 Fica vedada a utilização de fogo ou agrotóxicos para a limpeza dos terrenos, ficando o
infrator sujeito à multa correspondente a 1000 UFIRS, ou outro índice oficial.

TÍTULO V

DA LEGISLAÇÃO FISCAL

Art. 200 Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como
contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude de lei.

Art. 201 A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, salvo as dispo sições que criem ou
majorem tributos, definam novas hipóteses de incidências, extingam ou reduzam isenções, as quais
entrarão em vigor a 1º de janeiro do ano seguinte.

CAPÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL

Art. 202 Todas as funções referentes ao cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e


fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição desta Lei, bem
como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pela Secretaria da Fazenda.
132
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 203 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo
do vigor e vigilância indispensável ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência técnica
aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre interpretação e fiel observância das leis
fiscais.

§ 1º Aos contribuintes é facultado reclamar essa assistência aos órfãos responsáveis.

§ 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores, que, por dolo ou
culpa ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco.

Art. 204 Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir sempre que necessários modelos de
declaração e de documentos que devem ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para
efeito de fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuição de
melhoria.

CAPÍTULO II

DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 205 Considera-se domicílio tributário do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:

I - tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside, e, não sendo conhecido, o
lugar onde se encontre a sede principal de suas atividades ou negócios;

II - tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o local de qualquer de seus


estabelecimentos;

III - tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da sede de qualquer de suas
repartições administrativas.

133
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 206 O domicílio tributário será consignado nas petições, guias e outros que os obrigados
dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão toda mudança de


domicílio, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência.

CAPÍTULO III

DO CADASTRO FISCAL

Art. 207 O Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:

I - o Cadastro Imobiliário;

II - o Cadastro dos Produtores, Industriais e Comerciais;

III - o Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza;

IV - o Cadastro dos Veículos e Aparelhos Automotores.

§ 1º O Cadastro Imobiliário compreende os terrenos existentes ou que venham a existir nas áreas
urbanas ou destinadas à urbanização, as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas nas
áreas urbanas e urbanizáveis.

§ 2º O Cadastro dos Produtores, Industriais e Comerciais compreende os estabelecimentos de


produção, inclusive agropecuários, de indústria, de comércio, habituais e lucrativos, existentes no
âmbito do Município.

134
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 3º O Cadastro dos Prestadores de Serviço de Qualquer Natureza compreende as empresas ou


profissionais autônomos com ou sem estabelecimento fixo, prestadores de serviços sujeitos à
tributação municipal.

§ 4º O Cadastro dos Veículos e Aparelhos Automotores compreende o registro geral, para fins de
identificação de propriedade ou da posse, de todos os bens de tração ou propulsão motora, animal ou
humana, inclusive embarcações e elevadores sujeitos ao licenciamento e à tributação pelas autoridades
municipais, para uso ou tráfego.

§ 5º Ficam igualmente sujeitos à inscrição no Cadastro de Veículos e Aparelhos Automotores os


bens destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas
e de construção ou pavimentação, desde que lhes seja facultado transitar em vias terrestres.

Art. 208 Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis, bem como aqueles
que, individualmente ou sob razão social de qualquer espécie, exercerem atividades lucrativas no
Município, estão sujeitos à inscrição obrigatória no Cadastro Fiscal da Prefeitura.

Art. 209 O Poder Executivo poderá celebrar convênio com a União e o Estado, visando a utilizar os
dados e os elementos cadastrais disponíveis.

Art. 210 A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades necessárias de
cadastros a fim de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência, especialmente
os relativos à contribuição de melhoria.

CAPÍTULO IV

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 211 A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro imobiliário será promovida, pelo
proprietário, possuidor, condômino ou outro interessado.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º As apresentações de declarações pelos contribuintes não vinculam a administração, qu e


poderá revê-las a qualquer tempo, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

§ 2º A inscrição será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da escritura definitiva
ou de promessa de compra e venda do imóvel.

§ 3º O pedido de inscrição ou atualização deverá ser instruído com o compromisso de compra e


venda devidamente registrado ou escritura devidamente matriculada no Cartório competente.

§ 3º O requerimento de inscrição ou atualização do proprietário, do titular do domínio útil ou do


possuidor a qualquer título, no cadastro imobiliário, deverá ser instruído com dados do título de
aquisição da propriedade ou do domínio útil, ou da qualidade em que a posse é exercida, cujos registros
servirão para a administração fazendária identificar o contribuinte. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 277/2020)

§ 4º Cabe ao promitente vendedor promover no Cartório de Registro de Imóveis a averbação do


termo de quitação do respectivo contrato e posteriormente comunicar a Prefeitura, com cópia do
aludido termo, para efeito liberatório de responsabilidade pelo pagamento de tributos municipais
incidentes sobre o imóvel. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 277/2020)

§ 5º A atualização de dados cadastrais não atribui ou transfere a propriedade do imóvel e


tampouco desobriga os particulares de procederem ao registro de documento de compra e venda do
imóvel no Cartório de Registro de Imóveis. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 277/2020)

Art. 212 Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido aprovado pela Prefeitura,
deve o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala, que permita a
anotação dos desdobramentos e designará o valor da aquisição, os logradouros, as quadras e os lotes,
área total, as alienadas, com a identificação dos respectivos adquirentes.

Art. 213 A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro imobiliário poderá ser promovida de ofício
em nome do possuidor do título de propriedade.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 214 Para complementar a inscrição no cadastro imobiliário dos imóveis urbanos, são os
responsáveis obrigados a fornecer os elementos solicitados pelo órgão competente.

§ 1º São responsáveis pelo fornecimento de informações complementares:

I - o proprietário ou seu representante legal, ou o respectivo possuidor a qualquer título;

II - qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio;

III - o compromissário comprador, nos casos de compromisso de compra e venda;

IV - o inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencente a espólio,


massa falida ou sociedade em liquidação.

§ 2º As informações solicitadas serão fornecidas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da


solicitação, sob pena de multa prevista nesta Lei para os faltosos.

§ 3º Não sendo prestadas as informações no prazo estabelecido no § 2º deste Artigo, o órgão


competente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição.

Art. 215 Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal
circunstância, bem como nos nomes dos litigantes e dos possuidores de imóvel, a natureza do feito, o
juízo e o cartório por onde correr a ação.

Parágrafo único. Incluem-se também da situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida e
as sociedades em liquidação.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 216 Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, até o dia 5 (cinco) de cada
mês, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no mês anterior tenham sido alienados
definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda ou cancelados, mencionados o nome
do comprador e o endereço, os números dos quarteirões e do lote e o valor de contrato de venda, a
fim de ser feita a anotação do cadastro imobiliário.

Art. 217 Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 60 (sessenta)
dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel que possam afetar as bases de cálculo do
lançamento dos tributos municipais.

Art. 218 A concessão do "HABITE-SE" à edificação nova ou à aceitação de obras em edificação


reconstruída ou reformada, só se completará com a remessa de processo respectivo à repartição
fazendária competente, e a certidão desta de que foi atualizada a respectiva inscrição no cadastro
imobiliário.

CAPÍTULO V

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRODUTORES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Art. 219 A inscrição no Cadastro de Produtores, Indústria e Comércio será requerida pelo
responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente, ficha
própria para cada estabelecimento, fornecida pela Prefeitura, segundo regulamento.

Parágrafo único. Entende-se por Produtor, Industrial ou Comerciante, para os efeitos desta Lei,
aquelas pessoas físicas ou jurídicas, estabelecidos ou não, que no território do Município estejam
sujeitos ao pagamento de tributos municipais.

Art. 220 A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita:

a) quanto aos estabelecimentos novos, antes da respectiva abertura dos negócios;

b) quanto aos já existentes, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias a contar da vigência desta Lei.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 221 A ficha de inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes deverá conter:

I - o nome, a razão social ou denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o


estabelecimento ou serem exercidos os atos de comércio e indústria;

II - a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração


do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso;

III - a espécie principal e acessória de atividade;

IV - outros dados previstos em regulamento.

Parágrafo único. A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita pelos estabelecimentos novos,
antes da respectiva abertura ou do início dos negócios.

Art. 222 A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a
comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrerem, as
alterações que se verificaram em qualquer das características estabelecidas em regulamento.

Parágrafo único. No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância do


disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas dos
contribuintes inscritos.

Art. 223 A cessação das atividades do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, a fim de ser anotada no Cadastro Fiscal.

139
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da


comunicação, sem prejuízo de quaisquer débitos de tributos pelo exercício de atividades ou negócios
de produção, indústria ou comércio.

Art. 224 Para os efeitos deste capítulo, considera-se estabelecimento o local, fixo ou não, de
exercício de qualquer atividade produtiva, industrial, comercial ou similar, em caráter permanente ou
eventual, ainda que no interior de residência, desde que a atividade não seja caracterizada como de
prestação de serviços.

Art. 225 Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro Fiscal:

I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertencem a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam
localizados em prédio distintos diversos.

Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentes de um mesmo imóvel.

CAPÍTULO VI

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Capítulo VI

DA INSCRIÇÃO (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 226 A inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será feita pelo
responsável, empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal, que preencherá e

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

entregará na repartição competente ficha própria para cada estabelecimento fixo, ou para o local em
que normalmente desenvolve atividade de prestação de serviços.

Parágrafo único. Aplicam-se ao Cadastro de que trata este artigo as disposições constantes dos
Artigos 139 e 143 desta Lei.

Art. 226 O contribuinte deve promover sua inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal antes do
início de suas atividades, fornecendo à Prefeitura os elementos e informações necessários para a
correta fiscalização do tributo, nos formulários oficiais próprios, conforme disciplinado em
regulamento.

§ 1º Para cada estabelecimento prestador de serviços haverá inscrição distinta.

§ 2º A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento.

§ 3º A concessão da inscrição fica condicionada ao atendimento das exigências, a serem


disciplinadas por decreto, para o exercício de cada atividade.

§ 4º A pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e


Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional deverá
observar regras próprias para sua inscrição, conforme disposto em regulamento.

§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal as disposições que


tratam sobre taxas decorrentes do efetivo poder de polícia previstas nesta Lei Complementar.

§ 6º As pessoas físicas deverão protocolar requerimento com cópia da Cédula de Identidade (R.G.),
C.P.F. e comprovante de endereço no ato da inscrição, enquanto que as pessoas jurídicas deverão
entregar cópia do C.N.P.J., contrato social ou declaração de firma individual e comprovante de
endereço, no ato do requerimento da inscrição e demais documentos que pela característica da
empresa se fizerem necessários. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 227 As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da


atualização dos dados cadastrais não implicam na aceitação pelo fisco, que poderá revê -las a qualquer
época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

Parágrafo único. A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas que
couberem.

Art. 227 Os prestadores de serviço sujeitos ao imposto, de conformidade com os subitens 7.02,
7.04 e 7.05 da lista de serviços, previstos no Anexo I desta Lei Complementar, deverão proceder à
escrituração nos livros, por obra a ser administrada, empreitada ou subempreitada. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 228 A inscrição deverá operar-se antes do início das atividades do prestador de serviços.

Art. 228 Nos casos de alterações ocorridas em quaisquer características da empresa, deverão ser
comunicadas à Prefeitura no prazo máximo de trinta dias.

Parágrafo único. No caso de alteração de endereço, a atualização deverá ser promovida antes da
mudança efetiva. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 229 O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação da atividade, no prazo e na forma do


regulamento.

Parágrafo único. A anotação de atividade não implica a quitação ou dispensa de pagamento de


quaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do
contribuinte.

Art. 229 O contribuinte deve comunicar à repartição fiscal, no prazo de trinta dias contínuos,
contados da data de sua ocorrência, a cessação de atividades, a fim de obter baixa de sua inscrição, a
qual será concedida após a verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da cobrança dos
tributos devidos ao Município.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º O não cumprimento das medidas previstas neste artigo sujeitará o contribuinte às


penalidades cabíveis, inclusive arbitramento fiscal.

§ 2º No caso de microempresas e empresas de pequeno porte, a baixa independe da regularidade


de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da
sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das
responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas
antes ou após o ato de extinção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 229-A A emissão de nota fiscal de serviços ou recibo profissional de autônomo (R.P.A.), assim
como a utilização de livros, formulários, declarações ou outros documentos, inclusive por meio
eletrônico, necessários ao registro, controle e fiscalização dos serviços ou atividades tributáveis, para
o registro das operações sujeitas ao I.S.S.Q.N., são obrigatórios a todos os prestadores de serviços.

§ 1º O disposto no "caput" deste artigo será aplicado aos demais sujeitos passivos ou responsáveis
solidários, sempre que tal exigência se fizer necessária pela Fazenda Pública Municipal, em razão da
peculiaridade da prestação de serviços.

§ 2º Os livros e documentos fiscais previstos em regulamento somente poderão ser


confeccionados e/ou utilizados após prévia autorização por escrito da administração, por intermédio
da repartição competente.

§ 3º A confecção e/ou utilização de livros e documentos fiscais sem a autorização prevista no


parágrafo anterior sujeita tanto o sujeito passivo quanto o estabelecimento ou prof issional que
proceder à confecção às penalidades cabíveis.

§ 4º O sujeito passivo responde solidariamente pelas penalidades aplicadas, quando o


estabelecimento que proceder à confecção for situado fora do território do Município.

§ 5º Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para o efeito


exclusivo de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo aos

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

serviços nele prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos de multas e juros referentes
a qualquer deles.

§ 6º O Executivo Municipal poderá adotar sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais


ou recepção eletrônica de informações para contribuintes e responsáveis, de acordo com formas e
prazos disciplinados em regulamento.

§ 7º Os prestadores de serviços autônomos, a critério da Fazenda Pública Municipal, poderão ser


obrigados à utilização dos livros e notas fiscais, com observação sobre o regime de tributação.

§ 8º Todos os contribuintes enquadrados no regime mensal de apuração do I.S.S.Q.N., inclusive


regime especial, bem como os tomadores de serviços, prestarão, periodicamente, à Fazenda Pública
Municipal, informações referentes às suas atividades e demais dados necessários ao controle da
arrecadação e fiscalização, conforme disciplinado em regulamento.

§ 9º As Microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de


Arrecadação - Simples Nacional deverão observar regras próprias para suas obrigações acessórias,
conforme disposto em regulamento, e, na ausência de legislação municipal, atender ao disposto em lei
federal que instituiu eregulamentou o Simples Nacional.

§ 10 Os tomadores de serviços ficam obrigados ao cumprimento das obrigações acessórias,


conforme disposto em regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

CAPÍTULO VII

DAS INSCRIÇÕES NO CADASTRO DE VEÍCULOS E APARELHOS AUTOMOTORES

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 230 A inscrição de veículos e aparelhos automotores no Cadastro Fiscal da Prefeitura será
promovida pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, mediante preenchimento e entrega
na repartição competente da ficha própria que os caracteriza.

Parágrafo único. A inscrição de que trata este artigo deverá ser permanentemente atualizada,
ficando os proprietários ou possuidores dos veículos e aparelhos automotores obrigados a comunicar
à repartição competente, para esse fim, todas as modificações que ocorrerem nas suas cara cterísticas,
assim como transferências de posse ou domínio.

CAPÍTULO VIII

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

Art. 231 Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios
a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal,
ficando especialmente obrigados a:

I - apresentar declarações, guias e a escrituração tributária, segundo as normas desta Lei e dos
regulamentos fiscais;

II - comunicar à Fazenda Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência,


qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação tributária;

III - conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo,
se refira a operações e situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como
comprovante de veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;

IV - prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e


esclarecimentos, que, a juízo do Fisco, se refiram ao fato gerador de obrigação tributária.

145
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. Mesmo no caso de isenção, ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do


disposto neste artigo.

Art. 232 O Fisco poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe, todas as
informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para as quais tenham
contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força da lei, estejam obrigados a guardar sigilo
em relação a esses fatos.

§ 1º As informações obtidas por força deste artigo tem caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas
em defesa dos interesses fiscais da União, do Estado e do Município.

§ 2º Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais, a
divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.

CAPÍTULO IX

DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I

DAS MODALIDADES DE SUSPENSÃO

Art. 233 Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - a moratória;

II - as reclamações e os recursos, desde que efetuado o depósito integral do débito fiscal;

III - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.


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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento


das obrigações acessórias dependentes, da obrigação principal, cujo crédito seja suspenso, ou dela
consequentes.

Seção II DA MORATÓRIA

Art. 234 Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do
prazo originalmente assinalado para pagamento do crédito tributário.

§ 1º A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da Lei ou do


despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado naquela data por ato regularmente
notificado ao sujeito passivo.

§ 2º A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de


terceiros em benefício daquele.

Art. 235 A moratória somente poderá ser concedida:

I - em caráter geral, por Lei que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
determinada região do território do Município, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, a requerimento do sujeito


passivo.

Art. 236 A lei que conceder moratória em caráter geral ou o despacho que a conceder em caráter
individual obedecerão-aos seguintes requisitos:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - na concessão em caráter geral, a Lei especificará o prazo de duração do favor e, sendo o caso:

a) os tributos a que se aplica;

b) o número de prestação e os seus vencimentos;

II - na concessão em caráter individual, o regulamento especificará as formas e as garantias para


a concessão do favor;

III - o número de prestações não excederá a 24 (vinte e quatro) e o seu vencimento será mensal e
consecutivo, vencendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, devendo as parcelas ser
corrigidas monetariamente e acrescidas das multas e demais encargos;

III - o número de prestações não excederá a 48 (quarenta e oito), seus vencimentos serão mensais
e consecutivos e as parcelas serão fixas, lançadas de forma integralizada, observando-se o seguinte:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)

III - respeitando-se o valor mínimo para pagamento, a moratória será concedida no prazo
requerido pelo contribuinte, que não poderá ser superior a 90 (noventa) meses, sendo as parcelas
lançadas de forma integralizada, tendo valores fixos, vencimentos mensais e consecutivos, observando -
se o seguinte: (Redação dada pela Lei Complementar nº 201/2009)

a) o valor do débito original será atualizado de acordo com os índices adotados pelo Município;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)

b) na hipótese de atraso no pagamento, incidirão os acréscimos previstos neste Código; (Redação


dada pela Lei Complementar nº 97/2001)

c) fica facultado o reparcelamento aos contribuintes cujos débitos já tenham sido objeto de
parcelamento; (Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)

d) o disposto neste inciso é extensivo aos contribuintes com débitos junto ao Departamento de
Água e Esgoto de Araçatuba - DAEA. (Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)

148
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - a falta de pagamento de 03 (três) prestações consecutivas implicará no cancelamento


automático do parcelamento, independentemente de prévio aviso ou notificação, promovendo -se de
imediato a inscrição do saldo devedor na dívida ativa, para cobrança executiva.

Art. 237 A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogada de oficio, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se
o crédito de juros de mora:

I - com a imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação do beneficiado
ou de terceiro em benefício daquele;

II - sem imposição de penalidades, nos demais casos.

Seção III

A CESSAÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO

Art. 238 Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito tributário:

I - pela extinção ou exclusão do crédito tributário por qualquer das formas prevista s nesta Lei.

II - pela decisão administrativa desfavorável no todo ou em parte, ao sujeito passivo;

III - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

CAPÍTULO X
149
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I

DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 239 Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a prescrição e a decadência;

III - a consignação em pagamento, quando devidamente julgada procedente;

IV - a decisão administrativa irreformável, assim entendida e definitiva na órbita administrativa,


que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

V - a decisão judicial transitada em julgado.

VI - a compensação; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 106/2001)

VII - a dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em Lei. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 106/2001)

Parágrafo Único - A compensação de créditos tributários será feita com créditos líquidos e certos,
vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal, nas condições e sob as garantias
que a lei dispuser. (Redação dada pela Lei Complementar nº 106/2001)

150
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção II

DA PRESCRIÇÃO

Art. 240 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da
data de sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I - pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para efetuar o pagamento;

II - pela citação pessoal feita ao devedor;

III - pelo protesto judicial;

IV - por qualquer ato judicial;

V - pela apresentação do documento comprobatório da dívida, em juízo de inventário ou concurso


de credores;

VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
debito pelo devedor;

VII - pela concessão de prazos especiais para o pagamento.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 241 Ocorrendo a prescrição e não tendo sido ela interrompida na forma do parágrafo único
do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na forma da Lei.

§ 1º Constitui falta de exação no cumprimento do dever deixar o servidor municipal prescrever


débitos tributários sob sua responsabilidade.

§ 2º O servidor municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função e independentemente do


vínculo empregatício ou funcional com o Governo do Município, responderá civil, criminal e
administrativamente pela prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo -lhe
indenizar o Município no valor dos débitos prescritos.

Seção III

DA DECADÊNCIA

Art. 242 O direito da Fazenda Municipal de constituir o crédito tributário, extinguir-se-á em 05


(cinco) anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado;

II - da data em que se tomar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.

§ 1º O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com decurso do prazo nele
previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito pela notificação, ao
sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

152
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Ocorrendo a decadência, aplicam-se as normas do Artigo 337, no tocante às apurações de


responsabilidade e à caracterização da falta.

Seção IV

DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 243 Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial, que expressame nte:

I - declare a irregularidade de sua constituição;

II - reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem;

III - exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação;

IV - declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação;

V - a isenção;

VI - a anistia.

Parágrafo único. Somente extingue o crédito tributário a decisão administrativa definitiva, bem
como a decisão judicial passada em julgado.

Seção V

DA ISENÇÃO

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 244 Isenção é a dispensa do lançamento de um tributo, em virtude de disposições expressas


neste Código.

Parágrafo único. A isenção concedida expressamente para determinado tributo, não se aproveita
aos demais, não sendo também extensiva a outros instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 245 A isenção pode ser:

I - em caráter geral, concedida por Lei, que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade
a determinada região do território do Município;

II - em caráter individual, efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento


no qual o interessado fizer prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos
previstos em Lei ou contrato para a sua concessão.

§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho a que se refere o
inciso II deste artigo devem ser renovado antes da expedição de cada período, cessando
automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixou
de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

§ 2º O despacho a que se refere o inciso II deste artigo, bem como as renovações a que alude o
parágrafo anterior, não geram direito adquirido.

Art. 246 A concessão de isenção por Leis especiais apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem
pública ou de interesse do Município e não poderá ter caráter pessoal.

Parágrafo Único - Entende-se como favor pessoal não permitindo a concessão, em Lei, de isenção
de tributos a determinada pessoa física ou jurídica. (Revogado pela Lei Comp lementar nº 73/1999)
154
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Seção VI

DA ANISTIA

Art. 247 A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a consequente dispensa
do pagamento das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações
cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando:

I - aos atos com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele;

II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal;

III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Art. 248 A Lei que conceder anistia poderá fazê-la:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações de legislação relativa a determinado tributo;

b) às infrações punidas com determinada importância, conjugadas ou não com penalidades de


outra natureza;

c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela peculiares;

155
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

d) sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder, ou cuja fixação
seja atribuída pela Lei à autoridade administrativa.

§ 1º Anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, por despacho do
Prefeito Municipal, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições
e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para a sua concessão.

§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido.

CAPÍTULO XI

DA RESTITUIÇÃO

Art. 249 O contribuinte tem direito à restituição total ou parcial do tributo, dos pagamentos, feitos
indevidamente ou sem justa causa.

Art. 250 A restituição total ou parcial de tributos abrangerá também, na mesma proporção, os
juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal, que não
devem reputar prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.

Parágrafo Único - Respeitada a ordem cronológica, a restituição prevista neste artigo deverá ser
paga no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do requerimento, e será corrigida
monetariamente até a data do efetivo pagamento ao credor. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 200/2009)

Art. 251 O direito de pleitear a restituição de impostos, taxa, contribuição de melhoria ou multa,
extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do pagamento da extinção de
crédito tributário, ou da data em que se tomar definitiva a decisão administrativa, ou transitar em
julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 252 Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de erro
cometido pelo fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a restituição será feita de ofício,
mediante determinação da autoridade competente em representação formulada pelo órgão fazendário
e devidamente processada.

Art. 253 O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao
exame de sua escrita ou de documentos, quando isso se tome necessário à verificação da procedência
da medida, a juízo da administração.

Art. 254 Os processos de restituição serão obrigatoriamente informados, antes de receberem


despacho, pelas repartições competentes que houverem arrecadados os tributos e as multas,
reclamadas total ou parcialmente.

Art. 255 Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a
restituição.

Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando
o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da
Fazenda Municipal.

Art. 256 O direito de proceder o levantamento de tributos assim à sua revisão prescreve em 5
(cinco) anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que esses fatos poderiam ter
sido efetuados.

Parágrafo único. O decurso de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento ou à


revisão, começando de novo a correr da data em que se operou a notificação.

TÍTULO VI

DO PROCESSO FISCAL

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

CAPÍTULO I

DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES

Seção I

DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO

Art. 257 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e determinar, com precisão, a natureza e
o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:

I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que
constituam ou possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;

II - fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos o nde se


exercerem atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituírem matéria tributável;

III - exigir informações escritas ou verbais;

IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição fazendária;

V - requisitar o auxílio de força policial, ou requerer ordem judicial, quando indispensável à


realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos,
assim como dos bens e documentação dos contribuintes e responsáveis.

§ 1º Os agentes fazendários, no exercício de suas atividades, poderão ingressar nos


estabelecimentos e demais locais onde se pratiquem atividades tributáveis a qualquer hora do dia e ou
da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em expediente interno.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Em caso de embaraço ou desacato no exercício da função, os agentes fazendários, poderão


requisitar o auxilio das autoridades policiais, previsto no inciso V deste artigo, ainda que não se
configure fato definido em Lei como crime ou contravenção.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se inclusive às pessoas naturais ou jurídicas que gozem de
imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de suspensão ou exclusão
do crédito tributário.

§ 4º Para os efeitos da legislação tributária do Município, não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais e ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

§ 5º Para atendimento aos incisos I, III e IV deste artigo, o prazo será de até vinte dias, prorrogável
por igual período, a critério da Administração. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 209/2010)

Art. 258 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Fazenda Municipal todas as
informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

Art. 258 Mediante intimação escrita, prestarão à Fazenda Municipal, no prazo de quinze dias,
prorrogável por igual período, a critério da Administração, todas as informações de que disponham, em
relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: (Redação dada pela Lei Complementar nº
208/2010)

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de oficio;

II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;

III - as empresas de administração de bens;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V - os inventariantes;

VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

VII - os inquilinos e os titulares dos direitos de usufruto, uso ou habitação;

VIII - os síndicos ou qualquer dos condôminos nos casos de propriedade em condomínio;

IX - os responsáveis por repartições do Governo Federal, Estadual ou Municipal, da Administração


direta ou indireta;

X - os responsáveis por cooperativas, associações desportivas e entidades de classe;

XI - quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, oficio, função, ministério,
atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações
sobre bens, negócios, ou atividades de terceiros.

Art. 259 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal é vedada a divulgação, por qualquer meio
e para qualquer fim, por parte do fisco ou de seus funcionários, de qualquer informação obtida em
razão do oficio, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre
a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo, unicamente:

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

I - a prestação de mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e a permuta de


informações entre órgãos federais, estaduais e municipais;

II - os casos de requisição regular da autoridade judiciária, no interesse da Justiça.

Art. 260 A autoridade administrativa que presidir ou proceder a exames de diligências, fará ou
lavrará, sob sua assinatura, termo circunstanciado do que apurar, do qual constarão, além do mais que
possa interessar, as datas iniciais e finais do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
examinados.

§ 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a


constatação da infração ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e poderá ser datilografado ou
impresso em relação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos a mão e inutilizadas as
entrelinhas em branco.

§ 2º Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo autenticado pela autoridade, contra recibo
no original.

§ 3º A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizado ou
infrator, nem o prejudica.

§ 4º Os dispositivos do parágrafo anterior são aplicáveis extensivamente aos fiscalizados e


infratores, analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou infração,
mediante declaração da autoridade fiscal, ressalvadas as hipóteses dos incapazes, definido s pela lei
civil.

Seção II

DA APREENSÃO DE BENS MÓVEIS, MERCADORIAS E DOCUMENTOS

161
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 261 Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias ou documentos,
existentes, em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou profissional, do contribuinte,
responsável ou de terceiros, ou em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova material de
infração tributária, estabelecidas nesta Lei, ou em regulamento.

Parágrafo único. Havendo prova, ou fundada suspeita, de que as coisas se encontrem em


residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão judiciais,
sem prejuízo das medidas necessárias para evitar remoção clandestina.

Art. 262 Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto de infração.

Parágrafo único. Do auto de apreensão constará a descrição das coisas ou dos documentos
apreendidos, a indicação do lugar onde ficarem depositados e a assinatura do depositário, o qual será
designado pela atuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do
atuante.

Art. 263 Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos,


ficando no processo cópia ou fotocópia do inteiro teor ou de parte que deva fazer prova, caso o original
não seja indispensável a esse fim.

Art. 264 As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das
quantidades exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos,
até decisão final, os espécimes necessários à prova.

Art. 265 Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens
apreendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apresentação, serão os bens levados a
hasta pública ou leilão.

§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou o leilão poderá
realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo e à multa devidos, será o autuado


notificado, no prazo de 5 (cinco) dias, para receber o excedente, se já não houver comparecido para
fazê-lo.

Seção III

DAS NOTIFICAÇÕES PRELIMINARES

Art. 266 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributos, ou qualquer infração de lei
ou regulamento, de que possa resultar evasão da receita, será expedida contra o infrator notificação
preliminar para que, no prazo de 8 (oito) dias, regularize a situação.

§ 1º Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha regularizado a situação
perante a repartição competente, lavrar-se-á auto de infração.

§ 2º Lavrar-se-á, igualmente, auto de infração quando o contribuinte se recusar a tomar


conhecimento da notificação preliminar.

Art. 267 A notificação preliminar será feita em fórmula destacada de talonário próprio, no qual
ficará cópia a carbono, com o "ciente" do notificado, e contará com os elementos seguintes:

I - nome do notificado;

II - local, dia e hora da lavratura;

III - descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal de fiscalização, quando
couber;

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - valor do tributo e da multa devidos;

V - assinatura do notificante.

Art. 268 Considera-se convencido do débito fiscal o contribuinte que pagar o tributo mediante
notificação preliminar, da qual não caiba recurso ou defesa.

Art. 269 Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado:

I - quando for encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscrição;

II - quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

III - quando for manifesto o ânimo de sonegar;

IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes decorrido um
ano, contado da última notificação preliminar.

CAPÍTULO II

DOS ATOS INICIAIS

Seção I

DO AUTO DE INFRAÇÃO

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 270 O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
deverá:

I - mencionar o local, o dia e a hora da lavratura;

II - referir-se ao nome do infrator e das testemunhas, se houver;

III - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o dispositivo
legal ou regulamentar violado e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a
infração, quando for o caso;

IV - conter intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidos ou apresentar defesa e
provas nos prazos previstos.

§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constarem


elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão,
nem a recusa agravará a pena.

§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção
dessa circunstância.

Art. 271 O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e então
conterá, também, os elementos deste.

Art. 272 Da lavratura do auto será intimado o infrator:

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I - pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu
representante ou preposto, contra recibo datado no original;

II - por carta, acompanhado de cópia de auto, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado
pelo destinatário ou alguém de seu domicílio, quando impossível a intimação pessoal;

III - por edital, com prazo de 30 (trinta) dias se desconhecido o domicílio tributário do infrator.

Art. 273 A intimação presume-se feita:

I - quando pessoal, na data do recibo;

II - quando por carta, na data do recibo de volta, e se for esta omitida, 15 (quinze) dias após a
entrada da carta no Correio;

III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação e publicação.

Art. 274 As intimações subsequentes à iniciai far-se-ão pessoalmente, caso em que serão
certificadas no processo, e por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observados os dispositivos
desta Lei.

Seção II

DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTOS

Art. 275 O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar através de petição
fundamentada até o dia 30 (trinta) de abril do exercício fiscal.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 275 O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar através de petição
fundamentada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 111/2001)

Art. 276 A reclamação contra lançamento far-se-á por petição, dirigida à Secretaria da Fazenda,
facultada a juntada de documentos.

Art. 277 É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou exclusão do
lançamento.

CAPÍTULO III

DA DEFESA

Art. 278 O autuado apresentará defesa no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação.

Art. 279 A defesa do autuado será devidamente protocolada, lendo o atuante o prazo de 5 (cinco)
dias para contestá-la.

Art. 280 Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá as
provas que pretenda produzir, juntará logo as que constarem de documentos, e, sendo o caso, arrolará
testemunhas, até o máximo de 3 (três).

Art. 281 Nos processos iniciados mediante reclamação contra lançamento, o órgão municipal
competente deverá instruí-los convenientemente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Seção I

DAS PROVAS

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 282 Findos os prazos indicados nos artigos anteriores, o dirigente da repartição responsável
pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção das provas requeridas e pertinentes,
fixando o prazo, não excedente de 10 (dez) dias, em que devam elas ser produzidas.

Art. 283 As perícias deferidas serão realizadas por peritos designados pelo Secretário da Fazenda.

Art. 284 O autuado e o reclamante poderão, outrossim, participar das diligências, e as alegações
que formularem serão juntadas ao processo ou consignadas no termo de diligência, para a apreciação
na oportunidade do julgamento, vedada a reinquirição de testemunhas.

Art. 285 Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos das repartições da
Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal de seus representantes ou funcionários.

CAPÍTULO IV

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 286 Findo o prazo para a produção de provas, ou perempto o direito de apresentar a defesa,
o processo será remetido à autoridade julgadora, que proferirá decisão, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 1º Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo deste artigo, a requerimento da parte


ou dc ofício, dar vista, sucessivamente ao requerente e ao requerido, para alegações finais.

§ 2º A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com sua
convicção, em face das produzidas no processo.

§ 3º Se não considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o julgamento em


diligência e determinar a produção de novas provas.

168
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 287 A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou
improcedência do auto da infração ou da reclamação contra lançamento definitivo, expressamente os
seus efeitos, num e noutro caso.

Art. 288 Não sendo proferida decisão, no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência,
poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora julgada ou improcedente a reclamação contra
o lançamento, cessando com a interposição de recurso, a jurisdição da autoridade de primeira
instância.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS

Seção I

DO RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 289 Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário para a Junta de Recursos
Fiscais, interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data da notificação da decisão ao autuado
ou reclamante, ao atuante ou ao funcionário que houver instruído o processo de reclamação.

Art. 290 É vedado reunir em uma só petição, recursos referentes a mais de uma decisão, ainda
que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas em um
único processo fiscal.

Seção II

DA GARANTIA DE INSTÂNCIA

169
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 291 Quando a importância total do litígio exceder a 4 (quatro) vezes o salário mínimo, será
exigida a prestação de fiança para interposição de recurso voluntário.

§ 1º A fiança prestar-se-á mediante indicação de fiador idôneo, ou depósito em dinheiro, a juízo


da Administração.

§ 2º Ficara anexado ao processo o requerimento que indicar fiador, com a expressa aquiescência
deste, e, se for o caso, também de sua mulher, sob pena de indeferimento.

Art. 292 Julgado inidôneo o fiador, poderá o recorrente, depois de intimado e dentro do prazo
igual ao que restava quando do protocolo o requerimento de prestação de fiança, oferecer outro fiador,
indicando os elementos comprovantes da idoneidade do mesmo.

Parágrafo único. Não se admitirá como fiador o sócio, quotista ou comanditário da firma
recorrente nem o devedor da Fazenda Municipal.

Art. 293 Recusados dois fiadores, será o recorrente intimado a efetuar o depósito, dentro de 5
(cinco) dias, ou de prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o segundo requerimento de
prestação de fiança, se este prazo for maior.

Seção III

DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 294 Das decisões de primeira instância, contrárias de todo ou em parte, à Fazenda Municipal,
inclusive por desclassificação da infração, será obrigatoriamente interposto recurso de oficio à Junta
de Recursos Fiscais, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder a 5 (cinco)
vezes o salário mínimo.

170
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. Se a autoridade julgadora deixar de recorrer de oficio, quando couber a medida,
cumpre ao funcionário que subscreveu a inicial do processo, ou que de fato tomou conhecimento,
interpor recurso, em petição encaminhada por intermédio daquela autoridade.

CAPÍTULO VI

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FINAIS

Art. 295 As decisões definitivas serão cumpridas:

I - pela notificação do contribuinte, e, quando for o caso, também do seu fiador, para, no p razo de
20 (vinte) dias satisfazerem ao pagamento de valor da condenação;

II - pela notificação do contribuinte para vir receber importância recolhida indevidamente como
tributo ou multa;

III - pela notificação do contribuinte para vir receber, ou, quando for o caso, pagar, no prazo de 20
(vinte) dias, a diferença entre o valor da condenação e a importância depositada em garantia da
instância;

IV - pela liberação das mercadorias apreendidas e depositadas, ou pela restituição do produto de


sua venda, se houver ocorrido alienação;

V - pela imediata inscrição, como dívida ativa, e remessa de certidão à cobrança executiva, dos
débitos a que se referem os incisos I e III, se não satisfeitos no prazo estabelecido.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

171
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 296 Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a esta Lei, exceto
nos casos de quantia inferior a 0,1 (um décimo) do salário mínimo, em que o prazo será de 2 (dois)
anos.

Art. 297 Concedida a isenção ou redução do valor do imposto ou encargos, o contribuinte que já
efetuou o seu pagamento integral terá direito à restituição da diferença do valor pago e daquele que
teria que pagar face anistia da isenção deferida.

Art. 298 Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras leis e
códigos municipais, as infrações a esta lei serão punidas com as seguintes penas:

I - multa;

II - proibição de transacionar com as repartições municipais;

III - sujeição a regime especial de fiscalização;

IV - suspensão ou cancelamento de isenção de tributos.

Art. 299 A aplicação da penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou


administrativo, e o seu cumprimento, em caso algum dispensam o pagamento do tributo devido e das
multas, da correção monetária e dos juros de mora.

Art. 300 Não se procederá contra servidor ou contribuintes que tenham agido ou pago de acordo
com a interpretação fiscal, constante de qualquer decisão administrativa, mesmo que, posteriormente,
venha a ser modificada essa interpretação.

Art. 301 A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apurados mediante
representação, notificação preliminar ou auto de infração, nos termos da lei.

172
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de elementos
convincentes em razão dos quais se passa admitir involuntariamente a omissão do pagamento.

§ 2º Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude a reincidência na omissão de que trata este
artigo.

§ 3º Conceitua-se também como fraude e não pagamento do tributo, tempestivamente, quando


o contribuinte o deva recolher a seu próprio requerimento, formulado este antes de qualquer diligência
fiscal e desde que a negligência perdure após decorridos 8 (oito) dias contados da data de entrada
desse requerimento na repartição arrecadadora competente.

Art. 302 A coautoria e a cumplicidade, nas infrações ou tentativa de infração aos dispositivos desta
Lei, implica aos que a pratiquem em responderem solidariamente com os autores pelo pagamento de
tributos devidos, ficando sujeitos às mesmas penas fiscais impostas a estes.

Art. 303 Apurando-se, no mesmo processo, infração de mais de uma disposição desta Lei pela
mesma pessoa, será aplicada somente a pena correspondente a infração mais grave.

Art. 304 Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por coautoria ou
cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.

Art. 305 A sanção às infrações das normas estabelecidas nesta Lei será, no caso de reincidência,
agravada de 30% (trinta por cento).

Parágrafo único. Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo pela


mesma pessoa física ou jurídica, depois de transitada em julgado, administrativamente, a decisão
condenatória referente à infração anterior.

Art. 306 A aplicação de multa não prejudicará a ação criminal que, no caso, couber.

173
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

CAPÍTULO I

DO LANÇAMENTO

Art. 307 Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal,


destinada a constituir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação tributária
correspondente, e determinação da matéria tratável, o cálculo do montante do tributo devido, a
identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação de penalidades cabíveis.

Art. 308 o ato de lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional,
ressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previsto nesta Lei.

Art. 309 o lançamento reporta-se à data em que haja surgido a obrigação tributária principal e
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º Aplicasse ao lançamento a legislação que, posteriormente ao nascimento da obrigação, haja


instituído novos critérios de apuração de base de cálculos, estabelecido novos métodos de fi scalização,
ampliando os poderes de investigações das autoridades administrativas, ou outorgado maiores
garantias e privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no último caso, para atribuir responsabilidade
tributária a terceiros.

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a lei tributária respectiva fixe expressamente a data que o falo gerador deva ser considerado
para efeito de lançamento.

Art. 310 Os atos normais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão fazendário
competente.

Parágrafo único. A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da


obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 311 O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal nas
declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas nesta Lei e em
regulamento.

Parágrafo único. As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao


conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito
tributário correspondente.

Art. 312 Far-se-á o lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis:

I - quando o contribuinte ou responsável não houver prestado declaração, ou a mesma apresentar-


se inexata, por serem falsos ou errôneos os fatos consignados;

II - quando, tendo prestado declaração, o contribuinte ou responsável deixar de atender,


satisfatoriamente, no prazo e na forma legal, pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa.

Art. 313 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão, a
natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:

I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam
constituir fato gerador de obrigação tributária, municipal, estadual ou federal;

II - fazer inspeção nos locais e estabelecimentos onde se exercerem as atividades sujeitas a


obrigações tributárias, ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;

III - exigir informações e comunicações escritas ou verbais;

175
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições fiscais;

V - requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial quando indispensável realização
de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabele cimentos, assim como
dos objetos e livros dos contribuintes responsáveis.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o número V deste artigo, os funcionários lavrarão
termos de diligência, dos quais constarão especificamente os elementos examinados.

Art. 314 O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes mediante
notificação direta, feita por meio de aviso, para servir como guia de pagamento, ou, quando impossível
fazê-lo por falta de elementos, através de edital afixado na Prefeitura e por publicação em jornal local.

Art. 315 Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar na fixação da base tributária,
ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

Art. 316 Os lançamentos efetuados de ofício ou decorrentes de arbitramento só poderão ser


revistos em face da superveniência de prova irrecusável que modifique a base de cálculo utilizada no
lançamento anterior.

Art. 317 É facultado aos prepostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias quando
ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 318 Ficam instituídos livros e registros obrigatórios de tributos municipais, e Notas Fiscais de
prestação de serviço, série "F", podendo criar subsérie e a DEME (Declaração de Movimento
Econômico) a fim de apurar os seus fatos geradores e bases de cálculo, conforme dispuser o
regulamento.

Art. 319 Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a
apuração ou verificação diária no próprio local da atividade, durante determinado período, quando

176
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

houver dúvida sobre a exatidão do que for declarado para efeito dos tributos de competência do
município.

CAPÍTULO II

DA COBRANÇA E DO RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS

Art. 320 A cobrança dos tributos far-se-á:

I - para pagamento mediante guia de recolhimento;

II - por procedimento amigável;

III - mediante ação executiva.

Parágrafo único. A cobrança para pagamento, mediante guia de recolhimento, far-se-á pela forma
e nos prazos estabelecidos nesta lei, nas leis e nos regulamentos fiscais.

Art. 321 Nenhum recolhimento de tributos será efetuado sem que se expeça a competente guia
ou conhecimento.

Art. 322 Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimento, responderão, civil,
criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito ou fornecido.

§ 1º Pela cobrança menor de tributo responde perante a Fazenda, solidariamente, o servidor


culpado, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

177
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 2º Não se processará o contribuinte que tenha agido ou pago de acordo com a decisão
administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada
a jurisprudência.

Art. 323 O Executivo poderá contratar estabelecimentos de crédito, com sede, agência ou
escritório no Município e recebimento de tributos, segundo normas, especiais baixadas para esse fim.
(Regulamentado pela Lei nº 6587/2005)

CAPITULO III

DOS PRAZOS

Art. 324 Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão contínuos, excluindo-se, na
sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

CAPÍTULO IV

DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DA MULTA

Art. 325 Os débitos para com a Fazenda Municipal de qualquer natureza, inclusive fiscal, incluídas
as multas de qualquer espécie, provenientes da impontualidade total ou parcial nos respectivos
pagamentos, serão atualizados monetariamente, de acordo com os índices adotados pela legislação
federal para a atualização dos débitos de igual natureza.

§ 1º A atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do crédito, neste
compreendida a multa.

§ 2º Os juros moratórios serão calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês, sobre o montante
do débito corrigido monetariamente.

§ 2º Os juros moratórios são calculados à razão de 0,5% (meio ponto percentual) ao mês, sobre o
montante do débito corrigido monetariamente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2002)
178
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 326 A atualização estabelecida na forma do artigo anterior aplicar-se-á, inclusive, aos débitos
cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o interessado houver
depositado em moeda, a importância questionada.

§ 1º Na hipótese de depósito parcial, far-se-á a atualização da parcela não depositada.

§ 2º O depósito ilide, ainda, a aplicação da multa moratória, dos juros ou de ambos, consoante
seja efetuado antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros ou de ambos.

Art. 327 O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgados procedentes reclamações,
recursos ou medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as disposições
desta Lei Complementar.

Parágrafo único. A atualização do depósito cessará se o interessado deixar de comparecer na


repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua regular notificação, para receber
a importância a ser devolvida.

Seção I

DAS MULTAS

Art. 328 As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo.

Parágrafo único. Na imposição da multa, e para graduá-la, ter-se-á em vista:

a) a menor ou maior gravidade da infração;

b) as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes.

179
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 329 Expirado o prazo para pagamento, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 0,11% (onze
centésimos por cento) ao dia, até o limite de 15% (quinze por cento), acrescido de juros de mora de
12% (doze por cento) ao ano, contado por mês ou fração, sobre a importância de vida, até seu
pagamento.

Art. 329 Expirado o prazo para pagamento, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 0,11% (onze
centésimos por cento) ao dia até o limite de 9,00% (nove por cento), acrescida de juros de mora de
6,00% (seis por cento) ao ano, contados por mês ou fração, sobre a importância devida, até seu
pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2002)

Art. 330 É passível de multa de 200 (duzentas) UFIRs, quando:

I - iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da concessão desta;

II - deixar de fazer a inscrição, no Cadastro Fiscal da Prefeitura, de seus bens ou atividades sujeitos
à tributação municipal;

III - apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações relativas aos bens
e atividades sujeitos à tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos;

IV - deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos, as alterações ou baixas que impliquem em
modificações ou extinção de fatos anteriormente gravados;

V - deixar de apresentar, dentro dos respectivos prazos, os elementos básicos à identificação ou


caracterização de fatos geradores ou base de cálculo dos tributos municipais;

VI - deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por lei ou
regulamento fiscal;

180
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

VII - negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessar à fiscalização.

VIII - multa de 1% (um por cento) sobre o valor do imposto apurado pela fiscalização, não podendo
ser inferior a R$ 175,00 (cento e setenta e cinco reais), aos contribuintes que não atenderem no prazo
o previsto no art. 266 desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2008)

Art. 330-A A multa prevista por infração ao § 1º do art. 266 desta Lei Complementar será de 1%
(um por cento) sobre o valor do imposto apurado pela fiscalização, não podendo ser inferior a R$ 300,00
(trezentos reais). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 330-B As infrações relacionadas à Declaração Mensal de Serviços - D.M.S. serão puníveis com
multa:

I - de R$ 300,00 (trezentos reais), aos que deixarem de apresentar ou transmitir a Declaração


Mensal de Serviços no prazo e forma estabelecidos emregulamento, independentemente do
pagamento do imposto;

II - equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto incidente sobre as notas fiscais
omitidas, aos que, ao apresentarem a Declaração Mensal de Serviços, deixarem de relacionar notas
fiscais por omissão, ainda que o I.S.S.Q.N. não seja devido ao Município de Araçatuba. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)

Art. 331 É passível de multa de 300 (trezentas) UFIRs, quando:

I - apresentar ficha de inscrição fora do prazo legal ou regulamentar;

II - negar-se a prestar informações ou, por qualquer outro modo, tentar embaraçar, iludir, dificultar
ou impedir a ação dos agentes do Fisco a serviço dos interesses da Fazenda Municipal ;

181
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

III - deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida nesta Lei ou em
regulamento a ela referente.

Parágrafo único. Infrações relativas a fraude, adulterações, extravio ou inutilização de:

a) talonário de notas de prestação de serviços - multas de 10 (dez) UFIRs por folha;

b) livro de registro fiscal - multas de 100 (cem) UFIRs por livro.

Art. 332 As multas de que tratam os artigos anteriores serão aplicadas sem prejuízo de outras
penalidades por motivo da fraude ou sonegação de tributos.

Art. 333 Ressalvadas as hipóteses de omissão não dolosa de pagamento de tributos, ou qualquer
infração de lei ou regulamento, de que possa resultar evasão da receita, serão punidos com:

I - multa de importância igual ao valor do tributo, nunca inferior, porém a 200 (duzentas) UFIRs,
as que cometem infração capaz de ilidir o pagamento do tributo, no todo ou em parte, uma vez
regularmente apurada a falta e se não ficar provada a existência de artifício doloso ou intuito de fraude;

II - multa de 3 (três) a 5 (cinco) vezes o valor do tributo, mas nunca inferior a 300 (trezentas) UFIRs,
os que sonegarem, por qualquer forma, tributos devidos, se apurada a existência de artificio doloso ou
intuito de fraude;

III - multa de 400 (quatrocentas) UFIRs, a 5 (cinco) vezes o valor deste:

a) os que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituração de seus livros fiscais ou comerciais


para iludir a fiscalização ou fugir ao pagamento do tributo;

b) os que instruírem pedidos de isenção ou redução de impostos, taxas ou contribuição de


melhoria, com documento falso ou que contenha falsidade.

182
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

§ 1º As penalidades a que se refere o número III serão aplicadas nas hipóteses em que não se
puder efetuar o cálculo pela forma dos números I e II.

§ 2º Considera-se consumada a fraude fiscal, nos casos do número III, mesmo antes de vencidos
os prazos de cumprimento das obrigações tributárias.

§ 3º Salvo prova em contrário, presume-se o dolo em qualquer das seguintes circunstâncias ou


outras análogas:

a) contradição evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das


declarações e guias apresentadas às repartições municipais;

b) manifesto desacordo entre os preceitos legais e regulamentares no tocante às obrigações


tributárias e a sua aplicação por parte de contribuinte ou responsável;

c) remessa de informes e comunicações falsas ao Fisco com respeito aos fatos geradores e à base
de cálculo de obrigações tributárias;

d) omissão de lançamento nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades que
constituam fatos geradores de obrigações tributárias.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES FUNCIONAIS

Art. 334 Serão punidos com multa equivalente a 15 (quinze) dias do respectivo vencimento ou
remuneração:

I - o funcionário que se negar a prestar assistência ao contribuinte, quando por este solicitada na
forma desta Lei;

II - os agentes fiscais que, por negligência ou má fé, lavrarem autos sem obediência aos requisitos
legais, de forma a lhes acarretar nulidade.

183
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 335 As multas serão impostas pelo Prefeito, mediante representação da autoridade
fazendária competente, se de outro modo não dispuser o Estatuto dos Funcionários Municipais.

Art. 336 O pagamento de multa decorrente de processo fiscal se tomará exigível depois de
transitada em julgado a decisão que a impôs.

CAPÍTULO VI

DA DÍVIDA ATIVA

Art. 337 Constitui dívida ativa do Município, a proveniente de impostos, taxas, contribuição de
melhoria e multas de qualquer natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa
competente, depois de esgotados os prazos fixados para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.

Art. 338 Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita a dívida registrada em livros
especiais na repartição competente da Prefeitura.

Art. 339 Encerrado o prazo para pagamento à boca do cofre, a repartição competente
providenciará a inscrição dos débitos fiscais, por contribuinte.

Art. 340 O Município comunicará diretamente ao contribuinte devedor a origem e o valor da


dívida, ou na impossibilidade, fará publicar, no seu órgão oficial, ou jornal local que publique os atos
da Prefeitura e ou pelos meios habituais nos 30 (trinta) dias subsequentes à inscrição, relação
contendo:

I - nome dos devedores e endereço relativo à dívida;

II - origem da dívida e seu valor.

184
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. Dentro de 60 (sessenta) dias, a contar da comunicação ou da publicação da


relação, será feita a cobrança amigável da dívida ativa, depois do que, a Prefeitura encaminhará para
cobrança judicial, à medida que forem sendo extraídas as certidões relativas aos débitos.

Art. 341 O termo de isenção da divida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará,
obrigatoriamente:

I - o nome do devedor, e sendo o caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou residência de um ou de outros;

II - a origem e a natureza do crédito fiscal, mencionando a lei tributária respectiva;

III - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

IV - a data em que foi inscrita;

V - o número do processo administrativo de que se origina o crédito fiscal, sendo o caso.

Parágrafo único. A certidão, devidamente autenticada, conterá, além dos requisitos deste artigo,
a indicação do livro e da folha de inscrição.

Art. 342 Serão cancelados, mediante despacho do Prefeito, os débitos fiscais:

I - legalmente prescritos;

II - de contribuintes que hajam falecidos sem deixar bens que exprimam valor.

185
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Parágrafo único. O cancelamento será determinado de ofício ou requerimento da pessoa


interessada, desde que fiquem comprovadas a morte do devedor e a existência de bens, ouvidos os
órgãos fazendários e jurídicos da Prefeitura.

Art. 343 As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou consequentes, serão reunidas
em um só processo.

Art. 344 As certidões da dívida ativa, para cobrança judicial, deverão conter os elementos
mencionados no Artigo 343 desta lei.

Art. 345 O recebimento de débitos fiscais constantes de certidões já encaminhadas à cobrança


executiva será feito exclusivamente à vista de guias, em 4 (quatro) vias, expedidas pelo escrivão do
Cartório, na qual serão discriminadas as parcelas correspondentes aos acréscimos moratórios, multas
e correção monetária.

Art. 346 As guias, que serão datadas e assinadas pelo emitente, conterão:

I - o nome do devedor e seu endereço;

II - o número da inscrição da dívida;

III - a importância total do débito e o exercício ou período a que se refere;

IV - a multa, os juros de mora e a correção monetária a que estiver sujeito o débito;

V - as custas judiciais.

186
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 347 Ressalvados os casos de autorização legislativa, não efetuará o recebimento de débitos
fiscais inscritos na dívida com dispensa da multa, dos juros de mora e da correção monetária.

§ 1º Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, é o funcionário


responsável obrigado, além de a pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher aos cofres do
Município o valor da multa, dos juros de mora e da correção monetária que houver dispensado.

§ 2º O disposto neste artigo se aplica, também ao servidor que reduzir graciosa, ilegal ou
irregularmente, o montante de qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa, com ou sem autori zação
superior.

Art. 348 É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias relativas à
redução, à multa e aos juros de mora, e à correção monetária mencionada no artigo anterior, a
autoridade superior que determinar aquelas concessões, salvo se o fizerem em cumprimento de
mandado judicial.

Art. 349 Excepcionalmente, a critério do Prefeito, será permitida a cobrança amigável da dívida
ativa relativa à contribuição de melhoria não paga regularmente nos prazos, em até 24 (vinte e quatros)
parcelas. (Revogado pela Lei Complementar nº 98/2001)

Art. 350 Encaminhada a certidão da dívida ativa para cobrança amigável ou judicial, cessará a
competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar
as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.

CAPÍTULO VII

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 351 A prova de inexistência do débito tributário será feita através de certidão negativa,
expedida a pedido do interessado, contendo todas as informações necessárias e regulamentares, e
especificamente relativas à identificação da pessoa do requerente, domicílio fiscal, ramo de negócio ou
atividade e o período a que se refere o pedido.

187
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Art. 352 A certidão negativa será sempre expedida no prazo de 10 (dez) dias da data da entrada
do requerimento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional.

§ 1º Tem o mesmo efeito previsto no artigo anterior a certidão de que constar a existência de
créditos não vencidos, pendentes de decisão de defesa ao recurso administrativo, em curso de
cobrança judicial executiva, em que tenha sido garantido o Juízo, ou cuja exigibilidade esteja suspensa
por procedimento judicial específico, fazendo-se anotar, necessariamente, nesses casos, as devidas
ressalvas.

§ 2º Havendo débito em aberto, sem a ocorrência de qualquer das hipóteses do parágrafo


anterior, terá a sua existência consignada na certidão.

Art. 353 A certidão negativa expedida com dolo, fraude ou simulação, que contenha erro contra a
Fazenda Municipal responsabilizará, pessoalmente, o funcionário que a expediu, pelo pagamento do
crédito tributário, correção monetária e juros de mora acrescidos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e
administrativa que couber e é extensiva a quantos colaborem, por ação ou omissão, no erro contra a
Fazenda Municipal.

Art. 354 Sem prova, por certidão negativa, ou por declaração de isenção ou de reconhecimento
de imunidade relativas aos tributos ou a quaisquer outros ônus em relação ao imóvel até o ano da
operação inclusive, os escrivães, tabeliães e oficiais de registro não poderão lavrar, inscrever,
transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis.

Parágrafo único. A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata este
artigo.

Art. 355 A expedição da certidão negativa não impede a cobrança de débito anterior,
posteriormente apurado.

188
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

CAPÍTULO VIII

DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS

Art. 356 Os contribuintes que estiverem em débito com tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza a qualquer título com
Administração do Município.

Art. 356 Os contribuintes que estiverem em dívida com a administração pública direta, autarquias
e suas fundações não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura,
participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza a qualquer título com a administração do Município. (Redação dada pela Lei C omplementar
nº 192/2008)

Art. 356 Os contribuintes que estiverem em débito com tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, a qualquer título, com a
Administração do Município, salvo quando o débito estiver sendo discutido judicialmente. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 196/2008)

CAPÍTULO IX

DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 357 O contribuinte que houver cometido infração punível em grau máximo, ou reincidir na
violação das normas estabelecidas nesta e noutras leis e regulamentos municipais, poderá ser
submetido a regime especial de fiscalização.

Art. 358 O regime especial de fiscalização de que trata este capítulo será definido em regulamento.

189
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 359 Serão arredondadas para mais ou para menos, conforme sejam maiores ou menores de
que R$ 0,50 (cinquenta centavos) as frações de reais ao ser considerado o salário mínimo para os efeitos
desta Lei.

Art. 360 Serão desprezadas as frações de reais na apuração de base de cálculo dos impostos sobre
propriedade predial e territorial urbano.

Art. 361 Enquanto não for aprovada a Lei do Plano Diretor Físico do Município, a zona urbana para
efeitos fiscais, será atualmente definida por lei.

Art. 362 Fica revogada e como tal insubsistente, para todos os efeitos, a partir de 1º de janeiro de
1998, toda e qualquer isenção, exoneração ou redução de tributos municipais, concedidos por leis
gerais ou especiais, em especial as leis: 1469/70, 1520/70, 3133/89, 3251/89, 3133/89, 3392/90,
3406/90, 3439/91, 3581/91, 4250/94 e 4600/95.

Art. 363 Toda isenção de tributos de competência do Município será requerida e reconhecida, na
forma deste Código.

Parágrafo único. A isenção de tributos não exime o contribuinte ou responsável do cumprimento


das obrigações acessórias.

Art. 364 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 18 de dezembro de 1997, 89 anos da Fundação de


Araçatuba e 75 anos de Sua Emancipação Política.

190
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

GERMÍNIA DOLCE VENTUROLLI

Prefeita Municipal

JOÃO VALERO SANTOS ESGALHA

Secretário da Fazenda

DR. JOÃO ALVES

Secretário dos Negócios Jurídicos

Publicada e arquivada pelo Departamento de Atividades Auxiliares do Gabinete da Prefeita, nesta


data.

JOSÉ PRATES

Diretor do Departamento de Atividades Auxiliares do Gabinete da Prefeita

TABELA I

___________________________________________________________________________________
_

| ALÍQUOTA QUANTIDADE | S.R.B | UFIR |

| |----------|----------|

| | MENSAL | MÊS |

|==============================================================|==========|====
======|

191
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|01 - MÉDICOS, INCLUSIVE ANÁLISES CLÍNICAS, ELETRICIDADE | | |

|MÉDICA, RADIOTERAPIA, ULTRASSONOGRAFIA, RADIOLOGIA, TOMOGRAFIA| | |

|E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|02 - HOSPITAIS, CLÍNICAS, SANATÓRIOS, LABORATÓRIOS ANÁLISES, | | |

|AMBULATÓRIOS PRONTOS-SOCORROS, MANICÔMIOS, CASAS DE SAÚDE, DE | | |

|REPOUSO, DE RECUPERAÇÃO E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|03 - BANCOS DE SANGUE, LEITE, PELE, OLHOS, SEMEM E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|04 - ENFERMARIAS, OBSTETRAS, ORTOPÉDICOS, FONOAUDIÓLOGOS, | | |

|PROTÉTICOS (PRÓTESE DENTÁRIA) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|05 - ASSISTÊNCIA MÉDICA E CONGÊNERES PREVISTOS NOS ITENS 1, 2 | | |

|E 3 DESTA LISTA PRESTADOS ATRAVÉS DE PLANOS DE MEDICINA, DE | | |

|GRUPO CONV. INCL. COM EMPRESAS PARA ASSISTÊNCIAS DE | | |

|EMPREGADOS. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|06 - PLANOS DE SAÚDE, PRESTADOS POR EMPRESAS QUE NÃO ESTEJAM | | |

|INCLUÍDAS NO ITEM 5 DESTA LISTA E QUE SE CUMPRAM ATRAVÉS DE | | |

|SERV. PRESTADOS POR TERCEIROS, CONTRATADOS PELA EMP. OU APENAS| | |

|PAGOS POR ESTA, MEDIANTE ÍNDICE BENEFICIÁRIO DO PLANO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|07 - VETADO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

192
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|08 - MÉDICOS VETERINÁRIOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|09- HOSPITAIS VETER., CLÍNICAS VETER. E CONG. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|10 - GUARDA, TRATAMENTO, AMESTRAMENTO, ADESTRAMENTO, | | |

|EMBELEZAMENTO, ALOJAMENTO, E CONGÊNERES RELATIVO A ANIMAIS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|11 - BARBEIROS, CABELEIREIROS, MANICURAS, PEDICURE, TRATAMENTO| | |

|DE PELE, DEPILAÇÃO E CONG. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|12 - BANHOS, DUCHAS, SAUNA, MASSAGENS, GINÁSTICA E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|13 - VARRIÇÃO, COLETA, REMOÇÃO E INCINERAÇÃO DE LIXO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|14 - LIMP. E DRAGAGEM DE PORTOS, RIOS E CANAIS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|15 - a) LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE IMÓVEIS, | | |

|INCLUSIVE DE VIAS PÚBLICAS, PARQUES E JARDINS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|b) LIMPEZAS DE TERRENOS PARA FIM AGRÍCOLA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|16 - DESINFECÇÃO, IMUNIZAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO, DESRATIZAÇÃO E | | |

|CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|17 - CONTROLE E TRATAMENTO DE FLUENTES DE QUALQUER NATUREZA E| | |

193
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|DE AGENTES FÍSICOS, BIOLÓGICOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|18 - INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS QUAISQUER | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|19 - LIMPEZA DE CHAMINÉS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|20 - SANEAMENTO AMBIENTAL E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|21 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|22 - ASSESSORIA OU CONSULTORIA DE QUALQUER NATUREZA, NÃO | | |

|CONTIDA EM OUTROS ITENS DESTA LISTA, ORGANIZAÇÃO, | | |

|PROGRAMAÇÃO, PLANEJAMENTO, ASSESSORIA, PROCESSAMENTOS DE | | |

|DADOS, CONSULTORIA TÉCNICA FINANCEIRA OU ADMINISTRATIVA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|23 - PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, PROGRAMAÇÃO OU ORGANIZAÇÃO | | |

|TÉCNICA, FINANCEIRA OU ADMINISTRATIVA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|24 - ANÁLISE, INCLUSIVE DE SISTEMAS, EXAMES, PESQUISAS E | | |

|INFORMAÇÕES, COLETAS E PROCESSAMENTO DE DADOS DE QUALQUER | | |

|NATUREZA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|25 - CONTABILIDADE, AUDITORIA, GUARDA-LIVRO, TÉCNICO EM | | |

|CONTABILIDADE E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

194
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|26 - PERÍCIAS, LAUDOS, EXAMES TÉCNICOS E ANÁLISES TÉCNICAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|27 - TRADUÇÕES E INTERPRETAÇÕES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|28 - AVALIAÇÕES DE BENS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|29 - DATILOGRAFIA, ESTENOGRAFIA, EXPEDIENTE, SECRETARIA EM | | |

|GERAL E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|30 - PROJETOS, CÁLCULOS E DESENHOS TÉCNICOS DE QUALQUER | | |

|NATUREZA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|31 - AEROFOTOGRAMETRIA (INCLUSIVE INTERPRETAÇÃO), MAPEAMENTO E| | |

|TOPOGRAFIA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|32 - EXECUÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO, EMPREITADA OU SUB-EMPREITADA | | |

|DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE OBRAS HIDRÁULICAS E OUTRAS SEMELHANTES | | |

|E RESPECTIVA ENGENHARIA, CONSULTORIA, INCLUSIVE SERVIÇOS | | |

|AUXILIARES OU COMPLEMENTARES EXCETO O FORNECIMENTO DE | | |

|MERCADORIAS PRODUZIDAS PELO PRESTADOR DE SERVIÇOS, FORA DO | | |

|LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUE FICA SUJEITO A I.C.M.S. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|33 - DEMOLIÇÃO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|34 - REPARAÇÃO, CONSERVAÇÃO E REFORMA DE EDIFÍCIOS, ESTRADAS, | | |

195
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|PONTES, PORTOS E CONGÊNERES (exceto o fornecimento de | | |

|mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do | | |

|local da prest. dos serv. que ficam suj. ao I.C.M.S.) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|35 - PESQUISA, PERFURAÇÃO, CIMENTAÇÃO, PERFILAGEM, ESTIMULAÇÃO| | |

|E OUTROS SERV. RELAC. A EXPLORAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO E| | |

|GÁS NATURAL. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|36 - FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|37 - ESCORAMENTO E CONTENÇÃO DE ENCOSTA E SERVIÇOS CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|38 - PAISAGISMO, JARDINAGEM E DECORAÇÃO (exceto o fornec. de| | |

|merc. que fica suj. a I.C.M.S.) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|39 - RASPAGEM, CALAFETAÇÃO, POLIMENTO, LUSTRAÇÃO DE PISOS, | | |

|PAREDES E DIVISÓRIAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|40 - ENSINO, INSTRUÇÃO, TREINAMENTO, AVALIAÇÃO DE | | |

|CONHECIMENTO, DE QUALQUER GRAU OU NATUREZA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|41 - PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE FEIRAS, | | |

|EXPOSIÇÕES, CONGRESSOS E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|42 - ORGANIZAÇÃO DE FESTAS E RECEPÇÕES BUFFET, (exceto O | | |

196
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|fornecimento de alimentação e bebidas que ficam sujeito ao | | |

|I.C.M.S.) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|43 - ADMINISTRAÇÃO DE BENS E NEGÓCIOS DE TERCEIROS E DE | | |

|CONSÓRCIOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|44 - ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS MÚTUOS (exceto a realizada por | | |

|instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|45 - AGENCIAMENTO, CORRETAGEM OU INTERMEDIAÇÃO DE CÂMBIO, DO | | |

|SEG. DE PLANOS DA PREV. PRIV | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|46 - AGENCIAMENTO, CORRETAGEM OU INTERMEDIAÇÕES DE TÍTULOS | | |

|QUAISQUER (exceto os serviços executados por instituições | | |

|autorizadas a funcionar pelo Banco Central) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|47 - AGENCIAMENTO, CORRETAGEM OU INTERMEDIAÇÕES DE DIREITOS DA| | |

|PROPRIEDADE INDUSTRIAL, ARTÍSTICA OU LITERÁRIA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|48 - AGENCIAMENTO, CORRETAGEM OU INTERMEDIAÇÃO DE CONTRATOS DE| | |

|FRANQUIA, (FRANCHISING) E DE FATURAÇÃO (FACTORING) | | |

|(excetuam-se os serviços prestados por instituições | | |

|autorizadas a funcionar pelo Banco Central) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|49 - AGENCIAMENTO, ORGANIZAÇÃO, PROMOÇÃO, EXECUÇÃO DE | | |

197
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|PROGRAMA DE TURISMO, PASSEIOS, EXCURSÕES, GUIAS DE TURISMO E | | |

|CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|50- AGENCIAMENTO, CORRETAGEM OU INTERMEDIAÇÃO DE BENS MÓVEIS E| | |

|IMÓVEIS NÃO ABRANGIDOS NOS ITENS 45, 46, 47 e 48 | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|51- DESPACHANTES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|52- AGENTES DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|53- AGENTES DA PROPRIEDADE ARTÍSTICA OU LITERÁRIA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|54- LEILÃO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|55- REGULAÇÃO DE SINISTROS COBERTOS POR CONTRATOS DE SEGUROS,| | |

|INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA COBERTURA DE CONTRATOS DE| | |

|SEGUROS, PREVENÇÃO E GERÊNCIA DE RISCO SEGURÁVEL, PRESTADOS | | |

|POR QUEM NÃO SEJA O PRÓPRIO SEGURADO OU COMPANHIA DE SEGUROS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|56- a) ARMAZENAMENTO, DEPOSITO, CARGA, DESCARGA, ARRUMAÇÃO E | | |

|GUARDA DE BENS DE QUALQUER ESPÉCIE (exceto depósitos em | | |

|instituições financeiras autorizadas a func. pelo Banco | | |

|Central. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|56 - b) CARGA, DESCARGA E ARRUMAÇÃO EM SERVIÇOS AGRÍCOLAS | | |

198
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|57- GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES | | |

|TERRESTRES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|58 - VIGILÂNCIA OU SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|59 - TRANSPORTE, COLETA, REMESSA OU ENTREGA DE BENS OU | | |

|VALORES, DENTRO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|60 - DIVERSÕES PÚBLICAS: | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|a) (VETADO), CINEMAS, (VETADO), TÁXI DANCINGS E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|b) BILHARES, BOLICHES, CORRIDAS DE ANIMAIS E OUTROS JOGOS | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|C) EXPOSIÇÕES COM COBRANÇA DE INGRESSOS | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|d) BAILES, SHOWS, FESTIVAIS, RECITAIS E CONGÊNERES, INCLUSIVE | | |

|ESPETÁCULOS QUE SEJAM TAMBÉM TRANSMITIDOS, MEDIANTE COMPRA DE | | |

|DIREITOS PARA TANTO, PELA TELEVISÃO E PELO RÁDIO | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|e) JOGOS ELETRÔNICOS | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|f) COMPETIÇÕES ESPORTIVAS OU DE DESTREZA FÍSICA OU | | |

|INTELECTUAL, COM OU SEM A PARTICIPAÇÃO DE EXPECTADOR, | | |

199
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|INCLUSIVE A VENDA DE DIREITOS À TRANSMISSÃO PELO RÁDIO OU PELA| | |

|TELEVISÃO | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|g) EXECUÇÃO DE MÚSICA INDIVIDUALMENTE OU POR CONJUNTOS | | |

|(VETADO) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|61 - DISTRIBUIÇÃO E VENDA DE BILHETES DE LOTERIAS, CARTÕES, | | |

|PULES OU CUPONS DE APOSTAS, SORTEIOS OU PRÊMIOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|62 - FORNECIMENTO DE MUSICA MEDIANTE TRANSMISSÃO POR QUALQUER| | |

|PROCESSO, PARA VIAS PÚBLICAS OU AMBIENTES FECHADOS (exceto | | |

|transmissões Radiofônicas ou de televisão) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|63 - GRAVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE FILMES E VÍDEO - TAPES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|64 - FONOGRAFIA OU GRAVAÇÃO DE SONS OU RUÍDOS INCLUSIVE | | |

|TRUCAGEM, DUBLAGEM E MIXAGEM SONORA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|65 - FOTOGRAFIAS E CINEMATOGRAFIA, INCLUSIVE REVELAÇÃO, | | |

|AMPLIAÇÃO, CÓPIA, REPRODUÇÃO E TRUCAGEM | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|66 - PRODUÇÃO PARA TERCEIROS, MEDIANTE OU SEM ENCOMENDA PRÉVIA| | |

|DE ESPETÁCULOS, ENTREVISTAS E CONGÊNERES | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|67 - COLOCAÇÃO DE TAPETES, CORTINAS COM MATERIAL FORNECIDO | | |

200
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|PELO USUÁRIO FINAL DO SERVIÇO. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|68 - LUBRIFICAÇÃO, LIMPEZA, REVISÃO DE MAQUINAS, VEÍCULOS, | | |

|APARELHOS E EQUIPAMENTOS (exceto o forn. de peças, partes que | | |

|ficam suj. a I.C.M.S. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|69 - CONSERTO, RESTAURAÇÃO E MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO DE | | |

|MÁQUINAS, VEÍCULOS, MOTORES, ELEVADORES OU DE QUAISQUER | | |

|OBJETOS (exceto fornec. De peças e partes que ficam sujeitas a| | |

|I.C.M.S. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|70 - RECONDICIONAMENTO DE MOTORES (o valor das peças fornec. | | |

|Pelo prestador de serviços que fica sujeito ao ICM) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|71 - RECAUCHUTAGEM OU REGENERAÇÃO DE PNEUS PARA USUÁRIO FINAL | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|72 - RECONDICIONAMENTO, ACONDICIONAMENTO, PINTURA, | | |

|BENEFICIAMENTO, LAVAGEM, SECAGEM, TINGIMENTO, GALVANOPLASTIA, | | |

|ANODIZAÇÃO, CORTE/RECORTE, POLIMENTO, PLASTIFICAÇÃO E | | |

|CONGÊNERES DE OBJETOS NÃO DESTINADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO OU | | |

|COMERCIALIZAÇÃO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|73 - LUSTRAÇÃO DE BENS MOVEIS QUANDO O SERVIÇO OBJETO LUSTRADO| | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|74 - INSTALAÇÃO E MONTAGENS DE APARELHOS, MÁQUINAS E | | |

201
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|EQUIPAMENTOS PRESTADOS AO USUÁRIO FINAL DO SERVIÇO, | | |

|EXCLUSIVAMENTE COM MATERIAL POR ELE FORNECIDO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|75 - MONTAGEM INDUSTRIAL, PRESTADA AO USUÁRIO FINAL DO SERVIÇO| | |

|EXCLUSIVAMENTE COM MATERIAL POR ELE FORNECIDO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|76 - COPIA E REPRODUÇÃO, POR QUALQUER PROCESSO, DE DOCUMENTOS | | |

|E OUTROS PAPÉIS, PLANTAS OU DESENHOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|77 - COMPOSIÇÃO GRÁFICA, FOTOCOMPOSIÇÃO, CLICHERIA, | | |

|ZINCOGRAFIA, LITOGRAFIA, FOTOLIGRAFIA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|78 - COLOCAÇÃO DE MOLDURAS E AFINS, ENCADERNAÇÃO, GRAV., | | |

|DOURAÇÃO E LIVROS, REVISTA E CONG. | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|79 - LOCAÇÃO DE BENS MOVEIS, INCLUSIVE ARRENDAMENTO MERCANTIL | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|80 - FUNERAIS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|81 - ALFAIATARIA E COSTURA, QUANDO O MATERIAL FOR FORNECIDO | | |

|PELO USUÁRIO FINAL, AVIAMENTO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|82 - TINTURARIA E LAVANDERIA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|83 - TAXIDERMIA | | |

202
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|84 - a) RECRUTAMENTO, AGENCIAMENTO, SELEÇÃO, COLOCAÇÃO OU | | |

|FORNECIMENTO DE MÃO-DE-OBRA, MESMO EM CARÁTER TEMPORÁRIO, | | |

|INCLUSIVE POR EMPREGADOS DO PRESTADOR DO SERVIÇO OU POR | | |

|TRABALHADORES AVULSOS POR ELE | | |

|CONTRATADOS | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|b) QUANDO TRATAR-SE DE SERVIÇOS EM LAVOURAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|85 - PROPAGANDA E PUBLICIDADE, INCLUSIVE PROMOÇÃO DE VENDAS, | | |

|PLANEJAMENTO DE CAMPANHAS OU SISTEMAS DE PUBLICIDADE, | | |

|ELABORAÇÃO DE DESENHOS, TEXTO E DEMAIS MATERIAIS | | |

|PUBLICITÁRIOS (exceto sua impressão, reprod. Ou fabricação) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|86 - VEICULAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE TEXTOS, DESENHOS E OUTROS | | |

|MATERIAIS DE PUBLICIDADE, POR QUALQUER MEIO (exceto em jornal,| | |

|periódicos, rádio e televisão) | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|87 - SERVIÇOS PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS, UTILIZAÇÃO DE | | |

|PORTO OU AEROPORTO, ATRACAÇÃO, CAPATAZIA, ARMAZENAGEM INTERNA,| | |

|EXTERNA E ESPECIAL, SUPRIMENTO DE ÁGUA, SERV. ACESSÓRIOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|88 - ADVOGADOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|89 - ENGENHEIROS, ARQUITETOS, URBANISTAS, AGRÔNOMOS | | |

203
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|90 - DENTISTAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|91 - ECONOMISTAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|92 - PSICÓLOGOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|93 - ASSISTENTES SOCIAIS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|94 - RELAÇÕES PUBLICAS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|95 - a) COBRANÇAS E RECEBIMENTOS POR CONTA DE TERCEIROS, | | |

|INCLUSIVE DIREITOS AUTORAIS, PROTESTOS POR TÍTULOS, SUSTAÇÃO | | |

|DE PROTESTOS, DEVOLUÇÃO DE TÍTULOS NÃO PAGOS, MANUTENÇÃO DE | | |

|TÍTULOS VENCIDOS, FORNECIMENTO DE POSIÇÃO DE COBRANÇA OU | | |

|RECEBIMENTO E OUTROS SERVIÇOS CORRELATOS DA COBRANÇA OU | | |

|RECEBIMENTO (ESTE ITEM COBRANÇA OU RECEBIMENTO (ESTE ITEM | | |

|ABRANGE TAMBÉM OS SERVIÇOS PRESTADOS POR INSTITUIÇÕES | | |

|AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL) | | |

|--------------------------------------------------------------| | |

|b) QUANDO SE TRATAR DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AUTORIZADAS A| | |

|FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|96 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO | | |

|BANCO CENTRAL, FORNECIMENTO DE TALÃO DE CHEQUES, EMISSÃO DE | | |

204
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|CHEQUES ADMINISTRATIVOS, TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS, DEVOLUÇÃO | | |

|DE CHEQUES, SUSTAÇÃO DE PAGAMENTO DE CHEQUES, ORDEM DE | | |

|PAGAMENTO E DE CRÉDITO, POR QUALQUER MEIO, EMISSÃO E RENOVAÇÃO| | |

|DE CARTÕES MAGNÉTICOS, CONSULTAS EM TERMINAIS ELETRÔNICOS, | | |

|PAGAMENTO POR CONTA DE TERCEIROS INCLUSIVE OS FEITOS FORA DO| | |

|ESTABELECIMENTO, ELABORAÇÃO DE FICHA-CADASTRO, ALUGUEL DE | | |

|COFRES, FORNECIMENTO DE SEGUNDA VIA DE AVISOS DE LANÇAMENTOS | | |

|DE EXTRATO DE CONTA, EMISSÃO DE CARNES, NESSE ITEM NÃO ESTÁ | | |

|ABRANGIDO 0 RESSARCIMENTO A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, DE | | |

|GASTOS COM PORTES DE CORREIOS, TELEGRAMAS, TELEX E | | |

|TELEPROCESSAMENTO NECESSÁRIOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|97 - TRANSPORTE DE NATUREZA ESTRITAMENTE MUNICIPAL | | | (Vide Decreto


nº 10.122/2002)

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|98 - COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS DE UM PARA OUTRO APARELHO DENTRO| | |

|DO MESMO MUNICÍPIO | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|99 - HOSPEDAGEM EM HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES E INCLUÍDO NO PREÇO| | |

|DA DIÁRIA FICA SUJEITO AOS IMPOSTOS SOBRE SERVIÇOS | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|100 - DISTRIBUIÇÃO DE BENS DE TERCEIROS EM REPRESENTAÇÃO DE | | |

|QUALQUER NATUREZA | | |

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|101 - exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos u- | | |

|suários, envolvendo execução de serviços de conservação, manu-| | |


205
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|tenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança| | |

|de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e| | |

|outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permis-| | |

|são ou em normas oficiais. | | | (Redação acrescida pela Lei


Complementar nº 92/2001)

|--------------------------------------------------------------|----------|----------|

|101 - VETADO | | |

|______________________________________________________________|__________|____
______|expandir tabela

TABELA II

Para lançamentos de cobrança de taxas de licença para localização e funcionamento

a) Estabelecimentos ou atividades comerciais e de prestação de serviços: (Vide Lei Complementar


nº 188/2008)

1. Situados entre as duas primeiras zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
1.1961 UFIR

2. Situados entre a terceira e a quarta zonas de valorização imobiliária: por m² de área


construída ... 0.9786 UFIR

3. Situados entre a quinta e a sexta zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.7611 UFIR

4. Situados entre a sétima e a nona zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.5437 UFIR

206
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

5. Situados a partir da décima zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.3262 UFIR

b) Indústria: (Vide Lei Complementar nº 188/2008)

de 6 a 10 empregados - 40.2338 UFIR

de 11 a 2 0 empregados - 54.3700 UFIR

de 21 a 40 empregados - 67.4188 UFIR

de 41 a 60 empregados - 81.5550 UFIR

de 61 a 100 empregados - 106.5652 UFIR

de 101 a 150 empregados - 136.9250 UFIR

de 151 a 200 empregados - 163.1100 UFIR

de 201 a 250 empregados - 188.1202 UFIR

de 251 a 300 empregados - 215.3052 UFIR

de 301 a 350 empregados - 242.4902 UFIR

de 351 a 400 empregados - 268.5878 UFIR

acima de 400 empregados - 321,8704 UFIR

c) Estabelecimentos produtores agropecuários - 27.1850 UFIR

d) Estacionamentos ou atividades de beneficiamento de produtos agrícolas por m² da área


construída - 0.3262 UFIR

e) Empresas sediadas em residências - 27.1850 UFIR

f) Taxa licença para diversões públicas:

por dia - 3.2622 UFIR

207
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Taxa de Licença para Funcionamentos Comerciais em horário especial

________________________________________________________________________________

| UFIR | DIA | MÊS | ANO |

|==============================================|==========|==========|=========
==|

|A) Supermercados | 0.8699| 10.8740| 43.4960|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|B) Hotéis e Motéis | 0.8699| 10.8740| 43.4960|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|C) Casas de shows, bailes e similares | 0.8699| 10.8740| 54.3700|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|D) Jogos eletrônicos, vídeos, bilhar, boccie, | 0.8699| 10.8740| 43.4960|

|boliche e similares | | | |

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|E) Bares, restaurantes e similares com música| 0.8699| 10.8740| 43.4960|

|ao vivo, bilhares e outros | | | |

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|F) Lanchonetes, bares, mercearias padarias, | | | |

|sorveterias e similares: | | | |

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|primeira zona | 0.8699| 10.8740| 32.6220|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|demais zonas | 0.8699| 10.8740| 16.3110|

208
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|G) Quitandas, empórios, açougues, com peixes, | 0.8699| 10.8740| 21.7480|

|tabacarias, bancas e similares: primeira zona | | | |

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|demais zona | 0.8699| 10.8740| 10.8740|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|H) Acad. de danças e outros | 0.8699| 10.8740| 32.6220|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|I) Oficinas, borracharias, auto- elétricos, | | | |

|estacionamento, barbeiros, cabeleireiros, | | | |

|bufett, auto-escola e similares: | | | |

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|primeira zona | 0.8699| 10.8740| 32.6220|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|demais zonas | 0.8699| 10.8740| 16.3110|

|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|

|J) Exposições, parques de diver sões, circos,| 21.7480| | |

|shows e similares | | | |

|______________________________________________|__________|__________|_________
__|expandir tabela

TABELA III

209
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante

______________________________________________________

| UFIR | DIA | MÊS | ANO |

|===========|================|==============|==========|

|- | 5.4370| 10.8740| 54.3700|

|___________|________________|______________|__________|expandir tabela

Obs: Quando tratar-se de comércio ambulante de frutas, doces, pipocas, sorvetes e similares a
taxa será cobrada em 10.8740 UFIR - por ano.

TABELA IV

Taxa de licença (alvará de licença), taxa de exame (serviço de aprovação) para construções,
demolições loteamentos e outros.

I - Taxa de exame e verificação de projetos e construções (serviço de aprovação): (Vide Lei


Complementar nº 188/2008)

1. Alvará de construção, regularização, ampliação:

a) prédios até 60m² - 10,8740 UFIR

210
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

b) prédios de: (Vide Lei Complementar nº 188/2008)

b.1) de 61 a 140m² (por m²) - 0.2174 UFIR

b.2) de 141 a 210m² (por m²) - 0.2718 UFIR

b.3) de 211 a 280m² (por m²) - 0.3262 UFIR

b.4) acima de 280m² (por m²) - 0.3805 UFIR

c) Modificações sem acréscimos de área: por m² da parte do edifício modificado, aí compreendida


a soma das áreas de todos os como dos interessados, inclusive até 30m² - 1.0874 UFIR

Por metro excedente - por m² - 16.3110 UFIR

d) Gradil projeto, levantamento ou modificação, por metro linear - 0.2174 UFIR

e) Túmulos - 5.4370 UFIR

f) Serviços topográficos quanto ao exame do projeto ou verificação das divisas do terreno -


10.8740 UFIR

Tabela IV

g) Taxa de exame e verificação de Projetos já aprovados, substituído por alteração com ou sem
aumento de área por m² do total da área apresentada - 0.1087 UFIR

II - Indicação de numeração por metro - 2.1748 UFIR

III - Renovação de alvará de licença para construção:

211
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

- por semestre, da taxa que seria devida pelo exame de verificação do projeto - 2.1748 UFIR

IV - Transferência de alvará - 5.4370 UFIR

V - Comunicação de início de construção - 2.7185 UFIR

VI - Taxa para alinhamento e nivelamento:

a) Alinhamento por metro linear - 0.8699 UFIR

b) Nivelamento por metro linear - 0.4349 UFIR

VII - Verificação de alinhamento e nivelamento:

a) Alinhamento por metro linear - 0.8699 UFIR

b) Nivelamento por metro linear - 0.8699 UFIR

VIII - Baixa ou cancelamento de projeto construção - 5.4370 UFIR

IX - Alvará de licença para demolição - 10.8740 UFIR

X - Dispensa do responsável técnico - 2.7185 UFIR

XI - Licença para construção, quando dispensada a aprovação do projeto - 5.4370 UFIR

XII - Comunicação da construção, quando dispensada a licença - 5.4370 UFIR

212
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XIII - Cópias de projetos aprovados de construção, além do custo da cópia, taxa fixa por projeto -
5.4370 UFIR

XIV - Cópias de plantas de subdivisão de terrenos: além do custo da cópia, taxa fixa por planta -
5.4370 UFIR

XV - Croquis de subdivisão de terreno, por quarteirão ou por fração - 1.0874 UFIR

XVI - Cancelamento de aprovação de projeto de

XVII - Substituição de responsável técnico - 10.8740 UFIR

XVIII - Segunda via do alvará de licença para construção - 5.4370 UFIR

XIX - Segunda via do croquis de alinhamento e nivelamento - 5.4370 UFIR

XX - Empachamento de via pública - 5.4 370 UFIR

- para tapumes em construções, por m² e por mês - 5.4370 UFIR

XXI - Taxa de exames e verificação de planta de subdivisão de terreno, ou modificação de


subdivisão de terreno:

a) Sobre o valor de lançamento de terreno a ser subdividido ou dos lotes a serem modificados, 1%
do valor venal, da parte efetivamente desdobrada e desmembrada.

213
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

XXII - Taxa de ligação de águas fluviais, além do custo do serviço de acordo com o orçamento, fixa
de - 5.4370 UFIR

XXIII - Taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares (alvará de
licença): (Vide Lei Complementar nº 188/2008)

a) aprovação de projetos de edificações ou de instalações particulares acima de 60m unitários -


10.8740 UFIR

b) concessão de licença para edificar:

1. Construção de prédios de qualquer natureza, por m² da área de piso coberto - por m² - 0.2174
UFIR

Edículas ou dependências - (por m²) - 0.2174 UFIR

2. Outras obras, muros nos alinhamentos de vias públs - 10.8740 UFIR

c) Concessão para executar instai, elétricas mecânicas - 10.8740 UFIR

XXIV - Taxa de licença para aprovação e execução de urbanização de terrenos particulares:

a) Fornecimento de diretrizes para implantação de loteamento até 100 lotes - 65.2440 UFIR

- Acima de 100 lotes (por lote excedente) - 0.2174 UFIR

- 100 lotes, por lote - 1.6311 UFIR

- Mais de 100 lotes, por lote - 1.7398 UFIR

214
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

b) Concessão de licença para execução de urbanização por executadas as áreas destinadas a


espaços verdes, vias e edificações públicas:

Por m² - 0.0217 UFIR

XXV - Certidões:

a) Que não dependem de vistoria (s) no local - 5.4370 UFIR

b) Que dependem de vistoria(s) no local - 14.1362 UFIR

TABELA V

Da taxa de licença para publicidade

a) Anúncios e letreiros permanentes:

1. Colocados ou pintados na parte externa dos edifícios, muros, exceto o gás neon ou acrílico, (por
m²) ou fração, por ano - 1,3048 UFIR

2. Colocado ou pintado no interior de veículos, por unidade e por ano - 0.9786 UFIR

2.11.A - Manicuros, Pedicuros, Cabeleireiros e Barbeiros... R$ 68,00 (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 147/2004)

3. Colocado ou pintado na parte exterior de veículos, por unidade e por ano - 1.9029 UFIR

4. Colocado ou pintado em interior do estabelecimento de diversões públicas, por unidade e por


ano - 0.9786 UFIR

5. Projetado em tela de cinema, por filme ou chapa, por dia - 0.9786 UFIR

6. Conduzido por pessoas, por unidade e por dia - 0.5437 UFIR

7. Pintado, por faixas colocadas em via pública, por unidade e por dia (período máximo d e cinco
dias) - 1.0874 UFIR

215
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

8. Prospectos e programa dos estabelecimentos de diversões, contendo propaganda, por espécie


distribuída - 0.9786 UFIR

9. Folhetos e volantes, distribuídos de mão em mão, no estabelecimento ou a domicílio por


milheiro ou fração - 0,5437 UFIR

9. Folhetos e volantes distribuídos de mão em mão, encartados em jornais, ou em domicilio, por


cento - 0,5437 UFIR. (Redação dada pela Lei Complementar nº 55/1998)

10. Placas indicativas de profissão, arte ou ofício, dísticos, emblemas e escudos colocados na parte
externa dos edifícios.

11. Exposições ou propagandas de produtos feitos em estabelecimentos de terceiros ou em locais


de frequência por dia - 1.0874 UFIR

12. Propaganda:

12.1. Por meio de alto-falantes, por dia - 16.3110 UFIR

12.1. Por meio de alto-falantes, veículos de som:

a) por dia R$ 6,37;

por mês R$ 76,48. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2005)

12.2. Oral, por meio de instrumentos musicais ou por animais, por dia - 16.3110 UFIR

12.2. Oral, por meio de instrumentos musicais:

a) por dia R$ 3,18;

por mês R$ 38,22. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2005)

12.3. Painéis colocados em locais permitidos, visíveis ao público, (por m²) e por ano - 2.1748 UFIR

Taxa de licença para ocupação de áreas em vias e logradouros públicos.

a) Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, nas vias e logradouros
públicos, ou como depósitos de materiais em locais designados pela Prefeitura, por prazo e cr itério
desta:

216
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

1. Por dia e por m² - 3.2622 UFIR

2. Por mês e por m² - 16.3110 UFIR

3. Por ano e por m² - 21.7480 UFIR

Ex: - 06 mesas x 1,50 = 9,00 metros x 21.7480 = 195,73 UFIR

b) Espaço ocupado com mercadorias, nas feiras livres:

1. Por dia e por m² - 0,7611 UFIR

2. Por mês e por m² - 0,8699 UFIR

3. Por ano e por m² - 1,6311 UFIR

c) Espaço ocupado por circos e parques de diversões, por semana ou fração e por m² - 0,2718 UFIR

d) Espaço ocupado por feiras e artesanato e outros, em vias e logradouros público s:

1. Por dia e por m² - 1.0874 UFIR

2. Por mês e por m² - 16.3110 UFIR)

Taxa de licença para ocupação de áreas em vias e logradouros públicos.

a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes nas vias e
logradouros públicos, ou como depósitos de materiais ou mercadorias em locais designados pela
Prefeitura, por prazo e critério desta:

1. Zona A (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 1 a z-9) por mês e por m² -
16,3110 UFIRs

2. Zona B (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 10 a z-22) por mês e por m²
- 10,5000 UFIRs

3. Zona C (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 23 e demais) por mês e por
m² - 5,3000 UFIRs

b) Espaço ocupado com mercadorias nas feiras livres:

1. Compreendidos pelos logradouros localizados em todas as zonas: por mês e por m² - 0,4350
UFIRs. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 66/1999)

Taxa de licença para ocupação de áreas em vias e logradouros públicos.


217
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes nas vias e
logradouros públicos, ou como depósitos de materiais ou mercadorias em locais designados pela
Prefeitura, por prazo e critério desta:

1. Zona A (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-1 a z-9) por mês e por m²...
8 UFIRs;

2. Zona B (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-10 a z-22) por mês e por
m²... 5 UFIRs;

3. Zona C (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-23 e demais) por mês e por
m²... 2,6 UFIRs; (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 82/2000)

b) Espaço ocupado com mercadorias nas feiras livres:

1. Compreendidos pelos logradouros localizados em todas as zonas: por mês e por m²... 0,4350
UFIRs. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei Complementar nº
82/2000)

Taxa de licença para ocupação de áreas em vias e logradouros públicos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei Complementar nº 107/2001)

a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelho ou qualquer
outro equipamento móvel ou utensílio nas vias e logradouros públicos, ou como depósito de materiais
ou mercadorias em locais autorizados pela Prefeitura, por prazo e a critério desta:

1. Zona A (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-1 a Z-9) - por mês e por metro
quadrado... R$ 4,50;

1 - Zona A (compreendidos os logradouros localizados nas zonas Z-1 a Z-9), por mês e por metro
quadrado R$ 3,40; (Redação dada pela Lei Complementar nº 175/2007)

2. Zona B (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-10 a Z-22) - por mês e por metro
quadrado... R$ 3,00;

2 - Zona B (compreendidos os logradouros localizados nas zonas Z-10 a Z-22), por mês e por metro
quadrado R$ 2,70. (Redação dada pela Lei Complementar nº 175/2007)

218
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

3. Zona C (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-23 e demais) - por mês e por
metro quadrado... R$ 1,50. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 107/2001)

b) Mensalmente, espaço ocupado com mercadorias nas feiras-livres, por local de feira e por metro
quadrado... R$ 0,25. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 107/2001)

e) Espaços em solo público, ocupados por ambulantes em épocas de comemorações e festejos


públicos devidamente autorizados pela administração municipal, independentemente da zona de
localização, por dia e por metro quadrado - R$ 1,50. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
175/2007)

Da taxa de publicidade em solo público

a) Luminosos, placas de propaganda e placas comerciais:

1. Colocados na:

Zona A - 20,8095 UFIRs por metro quadrado, mensais;

Zona B - 15,6071 UFIRs por metro quadrado, mensais;

Zona C - 5,2024 UFIRs por metro quadrado, mensais. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 66/1999)

TABELA VI

219
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Para lançamento e cobrança de taxas de expediente e de serviços diversos

Petições, requerimentos, recursos ou memoriais dirigidos nos órgãos ou autoridades municipais


(protocolo) - 3.2622 UFIR

II - Corte total de árvores - 38.0590 UFIR

III - Poda de árvores - 25.0102 UFIR

IV - Taxa de expediente para emissão de doc. de déb inf. - 1.0874 UFIR

V - Certidões:

1. Com lauda de até 33 (trinta e três) linhas - 5.4370 UFIR

2. O que exceder de 33 (trinta e três) linhas, por lauda ou fração - 1.0874 UFIR

3. Busca por ano - 1.0874 UFIR

VI - Taxa de cópias, fotocópias e translados:

1. Cópias - heliográficas, reprográficas:

a) Reprografia de planta por metro linear - 5.4370 UFIR

b) Titulo eleitoral - 0.3262 UFIR

c) Cédulas de identidade - 0.3262 UFIR

d) Outros tamanhos, cobra-se proporcionalmente.

220
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

2. Fotocópias:

a) Tamanho ofício, um lado - 0.3262 UFIR

b) Tamanho ofício, dois lados - 0.6524 UFIR

c) Título eleitoral - 0.3262 UFIR

d) Cédula de identidade - 0.3262 UFIR

e) Outros tamanhos, cobra-se proporcionalmente.

3. Translados:

a) Por lauda - 5.4370 UFIR

VII - Transferências:

1. De contrato de qualq. nat., além do termo respectivo - 5.4370 UFIR

2. De local, de firma ou ramo de negócios - 8.6992 UFIR

3. Taxa de encerramento - 5.4 370 UFIR

4. Taxa de emissão de alvará (s) e 2ª via - 4.3496 UFIR

5. Taxa de reg. de livro de prestação serviços - 4.3496 UFIR

VIII - Taxa de apreensão, depósito de bens e mercadorias:

1. Taxa de apreensão - 54.3700 UFIR

2. Taxa de armazenamento por dia ou fração no depósito:

221
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

a) De animal cavalar, muar ou bovino, por cabeça - 7.9380 UFIR

b) De caprino, ovino, suíno, canino, por cabeça - 7.9380 UFIR

IX - Taxa de cemitério:

1. Inumação em sepultura rasa e em carneira - 22.1829 UFIR

2. Inumação em jazigo - 27.7287 UFIR

3. Perpetuidade:

a) Sepultura rasa, por m² - 10.6565 UFIR

b) Carneira por m²- 12.1788 UFIR

c) Jazigo (carneira dupla, germinado), por m²- 18.4858 UFIR

4. Exumação:

a) Antes de vencer o prazo regulamentar de decomposição - 26.4781 UFIR

b) Após vencido o prazo regulamentar de decomposição:

1. Sepultura rasa - 5.3282 UFIR

2. De carneira - 6.4156 UFIR

3. Jazigo, mausoléu ou semelhante - 6.4156 UFIR

5. Diversos:

a) Entrada e retirada de ossada em jazigo - 27.1850 UFIR

b) Entrada e retirada de ossada em carneira - 22.1829 UFIR

c) Entrada e retirada de ossada em terra - 11.9614 UFIR

1. Nos cemitérios das vilas e povoados, as taxas serão cobradas pela metade desta tabela.

2. Da mesma forma será cobrada a metade do valor, quando da utilização do serviço social da
capela funerária municipal.

3. As obras de construção de carneiras, jazigos e mausoléus serão executados por conta do


interessado; quando a Prefeitura decidir executá-las, cobrará o seu custo antecipadamente.

222
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

4. As construções de carneiras, jazigos e mausoléus, por particulares só poderão ser feitas por
firmas ou profissionais especializados, com prévia aprovação da Prefeitura em cada caso. (Revogado
pela Lei Complementar nº 117/2002)

TABELA VII

Taxa de licença para abate de gado fora do matadouro municipal

1. Por cabeça de gado bovino ou vacum- 0,0000 UFIR

2. Por cabeça de animais de outras espécies - 0,0000 UFIR

3. Correrá por conta do interessado, além da taxa, o transporte do servidor municipal incumbido
de fazer a inspeção do animal a ser abatido.

TABELA VIII

Taxa de licença para tráfego de veículos (excluídos os automotores)

a) Bicicletas e triciclos, por ano - 2.1748 UFIR

b) Carroças e charretes:

1. Com aros de borracha, por ano - 5.4370 UFIR

2. Com aros de metal, por ano - 10.8740 UFIR

TABELA IX

MEMORIAL DESCRITIVO DE CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA POR PADRÕES ECONÔMICOS SEGUNDO O


TIPO

223
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

1.1 - CASA

2.1 - APARTAMENTO

PADRÕES I, II, III

A casa e o apartamento sem elevador são os mais econômicos que se podem encontrar e
normalmente são construções simples ou financiadas com recursos do S.F.H.

São construídas em blocos cerâmicos ou de alvenaria com estrutura em concreto, e possuem em


média os seguintes cômodos:

- 1 ou 2 dormitórios e raramente 03 dormitórios

- 1 sala

- 1 cozinha

- 1 banheiro

- sem ou com garagem para 01 veículo

ACABAMENTOS

1. PISOS

Os mais simples possíveis, indo do cimentado, e ou eventualmente pisos cerâmicos simples.

2. REVESTIMENTOS

224
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Emboço de cal e areia e eventualmente em argamassa mista.

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas em perfiz laminados simples, ou madeira, para janelas e portas.

4. BARRADOS

Lisos e a óleo, eventualmente azulejos padrão simples no banheiro e cozinha.

5. PINTURA

Caiação ou látex nas paredes. Tinta esmalte ou à base de óleo para as esquadrias.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De concepção e execução as mais simples possíveis:

a) Elétrica de acordo com normas da CPFL

b) Banheiros e áreas molhadas com o popular ou média concepção e execução de acordo com
normas do DAEA.

7. FORRO

Em madeira ou laje
225
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

8. COBERTURA

Telhas do tipo francesa ou romana

TABELA X

1.1 - CASA

1.2 - APARTAMENTO

PADRÕES IV, V E VI

As casas e apartamentos dos padrões IV, V e VI são facilmente reconhecíveis por seu acabamento
econômico e simples, acima dos padrões I, II e III, porém bom e singelo.

As casas poderão ser térreas e às vezes em dois pavimentos, e os apartamentos são via de regra
construídos com alturas variando em até 15 pavimentos com elevador.

ESTRUTURAS

Em alvenaria estrutural, concreto armado, mista, e por vezes em alvenaria convencional de tijolos
maciços,

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes cômodos:

226
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

- 2 ou 3 dormitórios e raramente 04 dormitórios;

- 2 salas - estar e jantar;

- 1 copa-cozinha ou cozinha;

- 2 banheiros;

- área de serviço - lavanderia;

- garagem para 01 ou 02 veículos.

ACABAMENTOS

1. PISOS

Em madeira (tacos e assoalhos) cerâmicos, vinílicos, granilite, carpetes de valores de custo médio.

2. REVESTIMENTOS

Em argamassa mista sobre chapisco, formando emboço e eventualmente detalhes em ro chas


(pedras) e modestos "lambris".

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas em perfiz laminados, ou chapas dobradas, nº 16 ou 18 para vitraux, algumas


janelas e portas venezianas, e de madeira para portas interiores.

4. BARRADOS

227
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Em azulejos ou cerâmicas nas áreas molhadas.

5. PINTURA

Em tinta plástica (látex) para as partes em emboço (rebocadas); esmalte ou semi-esmalte para as
esquadrias metálicas e por vezes as esquadrias de madeira, as quais poderão também ser envernizadas.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De concepção e execução mais esmeradas, porém simples:

1. Elétrica de acordo com normas da C.P.F.L.;

Banheiros e áreas molhadas com aparelhos e metais com média concepção e execução de acordo
com normas do DAEA.

7. FORRO

Em madeira ou laje.

8. COBERTURA

Telhas do tipo romana ou similar de boa qualidade.

TABELA XI

228
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

1.1 - CASA

1.2 - APARTAMENTO

PADRÕES VII E VIII

As casas e apartamentos dos padrões VII e VIII, normalmente construídos em terrenos de maior
valor possuem tratamento interno e externo com preocupações estéticas arquitetônicas nos pisos,
revestimentos, instalações, coberturas e equipamentos.

ESTRUTURAS

Em concreto armado, por vezes aparente, e alvenaria de vedação em blocos cerâmicos ou tijolos
convencionais maciços para as casas.

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes cômodos:

- 3 ou mais dormitórios ou suítes;

- 3 salas - estar, jantar e T.V.;

- estúdio - escritório;

- copa, cozinha, despensa;

- lavabo;

- 3 ou mais banheiros;

- área de serviço ampla - lavanderia - despejo, e apartamento de empregada;

- garagem para 01 ou 02 veículos.

229
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

ACABAMENTOS

1. PISOS

Em madeira (tacos e assoalhos ou paquetes em madeira nobre) cerâmicos (terra-cota ou grês


cerâmico), mármores ou marmorizados (mosaico, romano, granitino, etc.), rochas naturais e carpetes
de alto valor.

7. FORRO

Laje.

8. COBERTURA

Telhas do tipo romana ou similar de boa qualidade.

2. REVESTIMENTOS

Em emboço e reboco, e também lambris de modelo nobre, mármores ou rochas naturais para
alguns detalhes.

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas em chapas dobradas, nº 16, de ferro, ou perfis de alumínio, para vitraux,
portas externas, venezianas e de madeira nobre e de boa qualidade para as portas internas.

230
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Há também o uso de caixilhos de madeira nobre para alguns vãos.

4. BARRADOS

Em azulejos ou cerâmicas de alta qualidade, e eventualmente mármore ou pinturas epóxicas para


as áreas molhadas.

5. PINTURA.

Em tinta látex plástica acrílica, interna e externamente, para as partes rebocadas.

Após aplicação de fundos especiais e massas acrílicas, para as partes em reboco, esmalte para as
partes metálicas (esquadrias), anodização para os caixilhos de alumínio e por vezes semi -esmalte e
verniz para as esquadrias de madeira.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De concepção esmerada e luxuosa, com os atributos de materiais de tecnologia atual, instalações


elétricas de acordo com normas da C.P.F.L. com ou sem som ambiente; instalações em banheiros e
áreas molhadas com aparelhos e metais em fino acabamento e execução de acordo com as normas do
DAEA, com ou sem aquecimento central.

TABELA XII

1.1 - CASA

1.2 - APARTAMENTO

PADRÕES IX E X
231
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

As casas e apartamentos dos padrões IX e X, além de ocuparem terrenos muito valorizados,


caracterizam-se pela natureza excepcionalmente rica dos materiais empregados, e pela sua evidente
preocupação estética e arquitetônica.

ESTRUTURAS

Em concreto armado, por vezes aparente, e hoje também acolhendo estrutura metálica, possuem
alvenaria de vedação em blocos cerâmicos.

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes cômodos:

- 4 ou mais dormitórios ou suítes;

- 4 salas: estar, jantar, T.V., almoço, jogos, música, etc...;

- estúdio - escritório;

- copas, cozinhas, despensas, adega;

- lavabos;

- 4 ou mais banheiros;

- área de serviço ampla - lavanderia - despejo, e apartamentos de empregados;

- garagem para 01 ou 02 veículos.

ACABAMENTOS

1. PISOS

232
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Em madeira (tacos e assoalhos ou parquetes em madeira nobre), cerâmicos, (terra-cota ou grês


cerâmico), mármores ou marmorizados (mosaico, romano, granitino, etc) rochas naturais e carpetes
luxuosos.

2. REVESTIMENTOS

Em emboço e reboco, lambris de madeira nobre, mármores ou rochas naturais para alguns
detalhes.

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas em chapas dobradas, nº 16 de ferro, ou perfis de alumínio, para vitraux,


portas externas, venezianas e de madeira nobre e de boa qualidade para as portas internas.

Há também o uso de caixilhos de madeira nobre para alguns vãos e por vezes vidros temperados
ou laminados para mesmo.

4. BARRADOS

Em azulejos ou cerâmicas de alta qualidade, e eventualmente mármore ou pinturas epóxicas para


as áreas molhadas.

5. PINTURA

Em tinta plástica acrílica, interna e externamente para as partes rebocadas.

233
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Após aplicação de fundos especiais e massas acrílicas, para as partes metálicas (esquadrias),
anodização para os caixilhos de alumínio e por vezes semi-esmalte e verniz para as esquadrias de
madeira,

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De concepção esmerada e luxuosa, com os atributos de materiais de tecnologia atual, instalações


elétricas de acordo com normas da C.P.F.L., com ou sem som ambiente; instalações em banheiros e
áreas molhadas com aparelhos e metais em fino acabamento e execução de acordo com as normas do
DAEA, com ou sem aquecimento central.

7. FORRO

Laje.

8. COBERTURA

Telhas do tipo romana ou similar de boa qualidade.

TABELA XIII

1.1 - ESCRITÓRIOS

1.2 - LOJAS

PADRÕES I, II E III

São construções modestas, pequenas, com as características de habitações econômicas dos


padrões I, II e III e acabamento singelo, edificações térreas.
234
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

ESTRUTURAS

Em blocos cerâmicos, usados também como vedação, auxiliado por algum detalhe em concreto
armado.

CÔMODOS

Possuem os seguintes:

- 1 ou 2 salas;

- sanitários para ambos os sexos, ou apenas uma unidade, dependendo da área da sala.

ACABAMENTOS

1. PISOS

Cimentado, tacos ou cerâmicos modestos e por vezes carpetes econômicos.

2. REVESTIMENTOS

Simples emboço em cal e areia.

3. ESQUADRIAS

235
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Esquadrias metálicas, em perfis laminados simples para vitraux e portas externas e de madeira
para as internas.

4. BARRADOS

Lisos e a óleo.

5. PINTURA

Em caiação e eventualmente em tinta a base de água, e, óleo para as esquadrias.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De concepção e execução simples; as elétricas, dotadas de circuito monofásico e aparelhos


sanitários brancos.

Lojas e Escritórios de Categoria Popular - são os de construções modestas, com as mesmas


características de casas e apartamentos populares, usando por vezes um modesto atrativo decorativo.
A estrutura, o número de cômodos, os acabamentos, as esquadrias, pintura e as instalações elét ricas e
hidráulicas são similares às das casas populares.

TABELA XIV

1.1 - ESCRITÓRIOS

1.2 - LOJAS

PADRÕES IV, V E VI

236
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões IV, V
e VI, podendo ser térreas, 2 pavimentos ou em altura com 15 pavimentos em média; com ou sem
elevador; à exceção quando pertencerem a edifícios com mais de 02 pavimentos.

ESTRUTURAS

Idênticas às das residências e apartamentos médios.

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes:

- salas simples ou formando pequenos conjuntos com sanitários;

- sanitários;

- halls.

ACABAMENTOS

1. PISOS

Em madeira (tacos) ou carpetes.

2. REVESTIMENTOS

Em argamassa, emboço interno ou externo, eventualmente externos em pastilhas.

237
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas e chapas dobradas nº 16 para vitraux e portas externas e de madeira para
as portas internas.

4. BARRADOS

Em azulejos nas áreas molhadas.

5. PINTURA

Em tinta plástica (látex) para as partes em reboco e esmalte ou semi-esmalte para as esquadrias
metálicas e de madeira.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

Instalações elétricas, de circuito monofásico para as salas ou conjuntos; aparelhos e metais


médios para os sanitários.

LOJAS E ESCRITÓRIOS DE CATEGORIA MÉDIA - são construções normalmente térreas ou ao rés do


chão e eventualmente em andares, guardam similaridade com as características construtivas das casas
e apartamentos médios.

Dotados de recursos médios, decorativos, usados como markenting e atração tais como, forro,
pisos especiais e iluminação especial, conservam, no todo, as características das casas e apartam entos
médios.

238
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

Dotadas de uma ou duas áreas de vendas as lojas, e são normalmente servidas por 02 ou mais
sanitários (ambos os sexos), pequeno escritório e despejo, e, muitas vezes, de vestiário.

TABELA XV

1.1 - ESCRITÓRIOS

1.2 - LOJAS

PADRÕES VII E VIII

São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões VII e
VIII, e com as preocupações estéticas e arquitetônicas.

ESTRUTURAS

Em concreto armado, usado às vezes com tratamento de concreto aparente.

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes:

- conjuntos dotados em média com 2 ou mais salas e 2 ou mais sanitários (lavabos);

- sala de recepção com hall médio;

- ante sala.

ACABAMENTOS

239
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

1. PISOS

Em madeira (tacos, soalhos em madeira), mármore ou carpetes de luxo.

2. REVESTIMENTOS

Em emboço, reboco e também às vezes em lambris de madeira nobre.

3. ESQUADRIAS

Esquadrias metálicas e em perfis de alumínio anodizado para vitraux e portas externas e de


madeira para portas internas.

4. BARRADOS

Em azulejos ou cerâmicos de boa qualidade mármores ou pinturas epóxicas para as áreas


molhadas.

5. PINTURA

Em tinta plástica acrílica, interna e externamente para as partes rebocadas, e esmalte para as
portas internas.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

De características e acabamento idêntico às residências e apartamentos finos,

240
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

LOJAS E ESCRITÓRIOS - CATEGORIA FINO - são diferenciados do tipo médio, pelas suas
características construtivas mais bem cuidadas, mais caras e usando recursos decorativos às vezes mais
avançados, com efeito de atração nos pisos, revestimentos, forros, iluminação, pintura e instalações.

As lojas dotadas muitas das vezes de áreas de vendas mais generosas, e outras vezes menores,
porém mais atrativas, são normalmente servidas por apreciáveis e bem distribuídos sanitários para
ambos os sexos, bem como 02 ou mais salas para escritório, vestiários e despejos.

TABELA XVI

1.1 - ESCRITÓRIOS

1.2 - LOJAS

PADRÕES IX E X

São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões IX e
X, e com as preocupações estéticas e arquitetônicas.

ESTRUTURAS

Idênticas às construções de residência e apartamentos dos padrões IX e X.

CÔMODOS

Possuem em média os seguintes:

241
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp

- conjuntos dotados de 04 ou mais salas e com os respectivos sanitários;

- grande hall;

- recepção ampla;

- ante-sala secretariado;

- serviço de arquivo e despejo.

ACABAMENTOS

Idênticos aos das construções de residências e apartamentos.

PINTURA

Idêntica às das construções de residências e apartamentos.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

Idênticas às das construções de residências e apartamentos.

LOJAS E ESCRITÓRIOS - CATEGORIA LUXO - As Lojas são de construções que possuem recursos e
características construtivas peculiares às dos escritórios de luxo, ocupando na maior parte das vezes o
rés do chão, algumas vezes também sendo dotadas de mezanino e sobreloja. Usam vitrines displays e
vitrines bastante atrativas. Constituem partes componentes de centros comerciais, shoppings, ou
formando lojas de departamentos de luxo.

Possuem tratamento cuidadoso na fachada e no interior, através de emprego de materiais


luxuosos nos revestimentos, pisos, iluminação equipamentos especiais (climatização), etc.

Comportam amplo programa de compartimentos, áreas de venda, salas para escritório, sanitários,
despejos, vestiários, sanitários e bem cuidados serviços de copa, acesso e escadas decorativas.

242
12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP

www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 11/05/2017

LEI Nº 2450, DE 20 DE OUTUBRO DE 1983.

DISPÕE SOBRE CONSTRUÇÕES DE MURO DE FECHO,


PASSEIOS, LIMPEZA DE TERRENOS, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Araçatuba aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Os terrenos não-edificados, com frente para vias ou logradouros públicos, dotados de calçamento
ou guias e sarjetas, serão obrigatoriamente fechados nos respectivos alinhamentos, com muros de
alvenaria, revestido ou de concre­to, medindo 1,80 metros de altura e guarnecido de portão vazado.

Art. 2º A construção de muro depende de Alvará de Licença e de Alinhamento, a ser requerido pelo
responsável junto à Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. O Alvará de Alinhamento poderá ser dispensado, a critério da Prefeitura, no caso de
imóveis que acompanhem o alinhamento existente, em vias e logradouros dotados dos melhoramentos
referidos no artigo anterior.

Art. 3º A Prefeitura, ouvido o órgão competente (Departamento de Obras), poderá dispensar a


construção de muro de fecho quando os terrenos se localizarem junto a córregos, ou apresentarem
acentuado desnível, em relação ao leito dos logradouros, que não permitam a execução da obra.

§ 1º Dispensar-se-á, igualmente, a construção de muro em terrenos com Alvará de Construção em


vigor, desde que o início das obras se dê até noventa dias, a contar da data do despacho de aprovação de
projeto.

§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior poderá, a critério da Administração, desde que


devidamente justificado, ser prorrogado por igual período.

Art. 4º Considerar-se-á
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sua privacidade inexistente o muro cuja construção, reconstrução ou conservação esteja
em desacordo com as normas técnicas, legais ou regulamentares, cabendo, ao responsável pelo imóvel, o
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ônus integral pelas consequências advindas dessas irregularidades.
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Art. 5ºOs responsáveis por imóveis, edificados ou não, situados em vias ou logradouros públicos,
dotados de calçamento ou guias e sarjetas, são Aceitar todos
obrigados a construir os respectivos passeios e mantê-los
em perfeito estado de conser­vação.
Personalizar

Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, conside­ram-se inexistentes os passeios se:
Rejeitar
a) construídos ou reconstruídos em desacordo com as especificações técnicas ou regulamentares;

https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1983/245/2450/lei-ordinaria-n-2450-1983-dispoe-sobre-construcoes-de-muro-de-fecho… 1/3
12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP

b) o mau-estado de conservação exceder a 1/5 (um quinto) de sua área total ou caso inferior a essa
parcela, os consertos prejudicarem o aspecto estáti­co ou harmonioso do conjunto.

Art. 6º A construção e conservação de passeios depende de alvará de licença e de alinhamento, a ser


requerido pelo responsável junto à Prefeitura Municipal.

Os responsáveis por imóveis não-edif icados, lindeiros a vias e logradouros públicos, dotados de
Art. 7º
calçamento ou de guias e sarjetas, são obrigados a mantê-las limpos, capinados, desinfetados e drenados,
com portão de acesso em perfeita ordem. (Revogado pela Lei nº 7928/2017)

Art. 8º São responsáveis pelas obras e serviços tratados nesta Lei:

a) o proprietário, o titular de domínio útil ou possuidor do imó­vel;


b) a concessionária de serviço público, se a necessidade de obras e serviços resultar de danos
provocados pela execução de contrato de concessão;
c) o Município, em próprio de seu domínio ou sob sua guarda, bem assim, no caso de redução do
passeio, alteração de seu nivelamento, ou danos, ocasiona­dos pela execução de outros melhoramentos.

Parágrafo único. Os próprios dos governos Federal e Estadual, bem como os de suas entidades para-
estatais, ficam submetidos às exigências desta Lei, celebrando, se necessário, convênios para o seu
cumprimento.

Art. 9º Os responsáveis por imóveis edificados ou não, em situação irregular quanto a passeios ou
limpeza de terrenos, que já tenham sido notifi­cados até a data da presente lei e que não a tenham
atendido, ficam sujeitas, por irre­gularidades constatadas, a aplicação de multa.
Parágrafo único. As multas previstas no presente artigo, serão renováveis a cada 60 (sessenta) dias,
até que seja sanada a irregularidade.

Art. 9º Os infratores dos dispositivos desta Lei serão notificados das irregularidades e intimados a
executar as providencias indi­cadas na notificação, no prazo de trinta dias.

§ 1º Não satisfeitas às exigências legais da Administração estarão os responsáveis sujeitos a multas.

§ 2º As multas previstas nesta Lei serão renovadas, a cada trinta (30) dias, por duas vezes, se as
irregularidade indicadas não forem sanadas (Redação dada pela Lei nº 2864/1987)

Art. 10 Para os fins previstos nesta Lei, os responsáveis serão notificados, pessoalmente ou através de
seu representante local, bem como por edital publicado na imprensa oficial do Município, para sanarem
as irregularidades no prazo de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. O termo fixado neste artigo poderá ser prorrogado no máximo, uma só vez e por
igual período, desde que ocorra motivo relevante, a juízo da Prefeitura e mediante requerimento
formulado no decurso do prazo da notificação.
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Art. 11 Se
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prejuízo, ainda, da cobran­ça da multa devida, de juros, correção monetária e danais despesas advindas da
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Parágrafo único. A apropriação do custo das obras e serviços e demais despesas oriundas da sua
exigibilidade a que se refere este artigo, serão estabelecidas na forma, prazos e condições regulamentares
a serem baixadas em ato do Execu­tivo.

Art. 11 Se as obras e serviços a que se referem esta Lei não forem executadas no prazo fixado, não

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12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP

obstante as multas, a Prefeitura deverá executá-las, cobrando do responsável omisso o custo apropriado
pela Administração, com valor atualizado, acrescido de multa específica, que não afasta as anteriores, de
30% (trinta por cento) sobre o valor apurado na apropriação. (Redação dada pela Lei nº 2864/1987)

Art. 12 Excepcionalmente, a Prefeitura poderá parcelar o pagamento, a seu critério, quando entender
que se trata de pessoas de renda que justifique o parcelamento e até 03 (três) parcelas mensais.

Art. 13 As multas previstas no artigo 9º, serão impostas e corresponderão ao percentual de 3% (três por
cento) a 30% (trinta por cento) do VR (va­lor referência) vigente, nos termos de lei federal e municipal em
vigor.
Art. 13 As multas previstas no artigo 9º corresponderão a 20% (vinte por cento) do valor venal do imóvel
e em caso de renovação será de 30% (trinta por cento) sobre o valor venal do imóvel a cada renovação.
(Redação dada pela Lei nº 2864/1987)
Art. 13 As multas previstas no Art. 9º corresponderão a 0,5% (meio por cento) do valor venal do imóvel
e, em caso de renovação, será de 1% (um por cento) desse valor a cada renovação. (Redação dada pela
Lei nº 6047/2001)

Art. 13 As multas previstas no art. 9º, no que se refere à construção de muro de fecho, corresponderão a
0,5% (meio por cento) do valor venal do imóvel e, no que se refere à construção de passeios e sua
conservação, a 10% (dez por cento) sobre o valor venal do imóvel; persistindo a infração, depois de 30
(trinta) dias, em ambos os casos, serão aplicadas em dobro. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)

Art. 14 Esta Lei entrará em vigor à data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,
inclusive as Leis Municipais nº 419, de 17 de outubro de 1957, e 455, de 01 de fevereiro de 1958.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 20 de outubro de 1983, 74 anos da Fundação de Araçatuba e 61


anos de Sua Emancipação Política.

SIDNEY CINTI
Prefeito Municipal

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 27/03/2018

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Condições Gerais Das Edificações – Áreas

Condições Gerais Das Edificações –


Áreas

1
Condições Gerais Das Edificações – Áreas

Condições Gerais Das Edificações – Áreas

Tipos de área construída

Área privativa

Área construída - privada

Área de propriedade do proprietário, geralmente limitada por muros externos. Inclui todos os
quartos do apartamento.

Em geral, pode-se dizer que a área privativa é a própria casa ou apartamento.

Superfície útil

Área construída - Superfície útil

Superfície útil é semelhante ao conceito de área privativa.

A diferença é que a superfície útil considera apenas espaços internos, ou seja, não são
considerados ambientes como garagens, varandas, pérgulas, jardins.

Área comum

Sala comum

Área comum é, como o nome sugere, uma sala comum para os moradores de um imóvel ou
apartamento.

Geralmente consiste em ambientes como hall, salões de festas, piscina, etc.

Em tais áreas é importante estabelecer certas regras para melhorar a convivência dos
residentes.

Área geral

A área geral de um edifício é, como o nome sugere, a área geral do edifício. É a soma do espa ço
comum e cômodos privativos do andar.

2
Condições Gerais Das Edificações – Áreas

Área construída

Área construída é a área comum de todos os andares do edifício. Quantos mais pisos tiver um
edifício, maior será a sua área de construção. Estes 5 tipos de superfície abrangem todos os tipos de
superfícies de edifícios, mas ainda podemos falar de alguns índices importantes que se aplicam a
todo o país. Os índices mais importantes são taxa de utilização, fator de utilização e fator de vazão.

3
Circulação Em Um Mesmo Nível

Circulação Em Um Mesmo Nível

1
Circulação Em Um Mesmo Nível

Circulação Em Um Mesmo Nível

Definição e nível do primeiro andar de edifícios

Uma das situações mais duvidosas é a definição do primeiro andar em projetos.

Primeiro:

1. Cada prédio tem apenas um primeiro andar, mesmo que o lote tenha mais de uma rua e mais
de um prédio. Existem muitas definições legais disso ou daquilo, então há apenas uma camada
inferior. Desta forma, é possível entrar na casa em diferentes níveis (do lado da rua) do primeiro
andar de uma rua e do segundo andar (1º, 2º, -1, -2...) do outro. .

2. O andar térreo não pode estar no nível da rua (também chamado de nível de entrada). Pode
ser colocado no pavimento acima do nível da rua. Essa situação costuma ser observada em prédios
com garagem subterrânea* e o chamado primeiro andar elevado - que explicarei a seguir.

3. Por outro lado, o primeiro andar não pode ser o andar onde se situam as instalações de lazer
e as instalações comuns da residência, cobertas ou descobertas, ainda que acima do nível da rua. O
rés-do-chão pode ter garagem ("cave") ao nível da rua.

Méri Curiosidade

Os 5 elementos de circulação na arquitetura agora, nosso foco será entender os cinco elementos
que definem a circulação em ambientes construídos.

Aproximação

Entrada

Configuração do espaço

Relação entre caminho e espaço

Forma do ambiente de circulação

2
Leitura de mapas e plantas baixas

Leitura de mapas e plantas


baixas

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura de mapas e plantas baixas

A cartografia, como sabemos, é a área do conhecimento responsável pela ela-


boração e estudo dos mapas e representações cartográficas em geral, incluindo
plantas, croquis e cartas gráficas. Essa área do conhecimento é de extrema utili -
dade não só para os estudos em Geografia, mas também em outros campos,
como a Historia e a Sociologia, pois, afinal, os mapas são formas de linguagem
para expressar uma dada realidade.

Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permi-
tem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Sa-
ber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a
identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas
para elaborá-lo.

Principais conceitos da Cartografia:

Mapa – um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço


geográfico. Um mapa temático, por sua vez, é uma representação de um espaço
realizada a partir de uma determinada perspectiva ou tema, que pode variar entre
indicadores sociais, naturais e outros.

Plantas – representação cartográfica realizada a partir de uma escala muito


grande, ou seja, com uma área muito pequena e um nível de detalhamento maior.
É muito utilizada para representar casas e moradias em geral, além de bairros,
parques e empreendimentos.

Croqui – é um esboço cartográfico de uma determinada área ou, em outras


palavras, um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua
elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área.

Escala – é a proporção entre a área real e a sua representação em um mapa.


Geralmente, aparece designada nos próprios mapas na forma numérica e/ou na
forma gráfica.

Legenda – é a utilização de símbolos em mapas para definir algumas repre-


sentações e está sempre presente em mapas temáticos. Alguns símbolos carto -
gráficos e suas legendas são padronizados para todos os mapas, como o azul para
designar a água e o verde para indicar uma área de vegetação, entre outros.

Orientação – é a determinação de ao menos um dos pontos cardeais, impor-


tante para representar a direção da área de um mapa. Alguns instrumentos utili -
zados na determinação da orientação cartográfica são a Rosa dos Ventos, a Bússo -
la e o aparelho de GPS.

Projeções Cartográficas – são o sistema de representação da Terra, que é


geoide e quase arredondada, em um plano, de forma que sempre haverá distor-

2
Leitura de mapas e plantas baixas

ções. No sistema de projeções cartográficas, utiliza-se a melhor estratégia para


definir quais serão as alterações entre o real e a representação cartográfica com
base no tipo de mapa a ser produzido.

Hipsometria – também chamada de altimetria, é o sistema de medição e re-


presentação das altitudes de um determinado ambiente e suas formas de relevo.
Portanto, um mapa hipsométrico ou altimétrico é um mapa que define por meio
de cores e tons as diferenças de altitude em uma determinada região.

Latitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da super -


fície terrestre e a Linha do Equador, que é um traçado imaginário que se encontra
a uma igual distância entre o extremo norte e o extremo sul da Terra.

Longitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da super-


fície terrestre e o Meridiano de Greenwich, outra linha imaginária que é emprega -
da para definir a separação dos hemisférios leste e oeste.

Paralelos – são as linhas imaginárias traçadas horizontalmente sobre o pla-


neta ou perpendiculares ao eixo de rotação terrestre. Os principais paralelos são a
Linha do Equador, os Trópicos de Câncer e Capricórnio e os Círculos Polares Ártico
e Antártico. Todo paralelo da Terra possui um valor específico de latitude, que
pode variar de 0º a 90º para o sul ou para o norte.

Meridianos – são as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o plane-


ta ou paralelas ao eixo de rotação terrestre. O principal meridiano é o de Greenwi -
ch, estabelecido a partir de uma convenção internacional. Todo meridiano da Terra
possui um valor específico de longitude, que pode variar entre 0º e 180º para o
leste ou para o oeste.

Coordenadas Geográficas – é a combinação do sistema de paralelos e meri-


dianos com base nas longitudes e as latitudes para endereçar todo e qualquer
ponto da superfície terrestre.

Curvas de Nível – é uma linha ou curva imaginária que indica os pontos e


áreas localizados sob uma mesma altitude e que possui a sua designação alti -
métrica feita por números representados em metros.

Aerofotogrametria – é o registro de imagens a partir de fotografias áreas,


sendo muito utilizado para a produção de mapas.

SIG – sigla para “Sistemas de Informações Geográficas”, é o conjunto de mé -


todos e sistemas que permitem a análise, coleta, armazenamento e manipulação
de informações sobre uma dada área do espaço geográfico. Utiliza, muitas vezes,
técnicas e procedimentos tecnológicos, incluindo softwares, imagens de satélite e
aparelhos eletrônicos em geral.

3
Leitura de mapas e plantas baixas

Para realizar a Leitura dos mapas é necessário saber, primeiramente, qual é a


visão adotada na criação deles. O mapa é sempre um espaço da terra visto do
céu, entretanto, existem duas formas de isso ser feito.

Existe a visão oblíqua, que é um espaço da Terra visto do céu em forma diago -
nal, como se o observador estivesse em cima, mas vendo um pouco de lado.

E existe a visão vertical, quando o espaço é visto do alto, como se o observa -


dor estivesse em linha reta. Os mapas sempre se encontram na visão vertical.

4
Leitura de mapas e plantas baixas

Para entender os mapas é preciso, também, conhecer as função e importância


das legendas. Elas são muito úteis para nos dizer quais os significados dos símbo-
los que estão nos mapas.

Além das legendas, existe também a orientação do mapa, que é responsável


por mostrar para qual lado o mapa está apontando. O mapa pode estar na direção
Norte, Sul, Leste ou Oeste.

E para nos dizer o tamanho da área que o mapa está indicando, temos a esca-
la. Ela estabelece a proporção entre o tamanho real e o tamanho da área no
mapa. As escalas podem ser pequenas ou grandes.

Quanto mais alta for a visão do observador que constrói o mapa, menor será
a escala e maior será o espaço representado. Em escalas pequenas, os mapas
apresentam menos detalhes sobre a superfície.

Figura 1: Mapa em escala pequena. Uma


área maior é representada

Quanto mais baixa for a visão do observador que constrói o mapa, maior será
a escala e menor será o espaço representado. Em escalas maiores, os mapas
apresentam mais detalhes sobre a superfície.

5
Leitura de mapas e plantas baixas

Pontos Cardeais
Os pontos cardeais são utilizados como referência, pois com eles encontramos
qualquer lugar sobre a superfície da Terra. Quando você está à procura de algum
lugar, você utiliza algumas referências, não é mesmo? As referências podem ser o
nome da rua, um comércio da região, o número da casa, o CEP. Tudo isso facilita a
procura por um endereço.

Os pontos cardeais são: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O) e foram defini -
dos há muitos anos, pelas civilizações antigas. É por meio deles que as pessoas
conseguiam localizar-se, pois não havia placas com os endereços. Assim, foi cria -
da a rosa dos ventos, que parece uma estrela, e em suas pontas encontramos as
letras dos pontos cardeais e pontos colaterais.

O Sol é nosso grande aliado nessa atividade. Você precisa esticar seu braço
direito para a direção em que o Sol nasce. Chamamos essa posição de nascente.
Logo após identificá-la, você terá encontrado o ponto leste (L). Em seguida, esti -
que o braço esquerdo para a outra direção e você encontrará o ponto oeste (O). À
sua frente, você terá o ponto norte (N) e, atrás de você, o ponto sul (S).

Além dos pontos cardeais, temos também os pontos colaterais. Com eles con -
seguimos identificar as regiões entre os pontos cardeais. São eles: nordeste (NE),
sudeste (SE), noroeste (NO) e sudoeste (SO).

Os instrumentos criados para se localizar em um determinado lugar também


sofreram modificações ao longo do tempo. A bússola, por exemplo, foi substituída
pelo GPS. Você já deve ter visto um adulto dizer: “Procura o endereço no GPS!”.
Isso porque esse instrumento já tem gravado em si o mapa das cidades, com os
endereços e complementos, o que deixou a busca por determinada localização
mais fácil.

6
Leitura de mapas e plantas baixas

Planta baixa
Planta Baixa é o nome que se atribui ao desenho técnico esquemático de uma
futura construção que se dá a partir de um corte horizontal imaginário à altura de
1,50 m do piso.

É uma espécie de diagrama, contendo os espaços especificados por uso (sa -


las, dormitórios, banheiros e etc,) e seus acessos e circulação (portas, janelas e
corredores), como se estivéssemos olhando de cima, obviamente sem a cobertura
(laje ou telhado).

A partir da planta baixa é que conseguimos visualizar o espaço a ser habitado


e entender como se dará a nova construção de forma mínima.

É o momento quando o projeto começa a tomar forma e já se é possível visua -


lizar a sua ocupação em relação ao terreno.

A representação do corte horizontal em planta ficará assim:

7
Leitura de mapas e plantas baixas

Escalas de uma Planta Baixa:

Inicialmente começamos com a escala 1:100 para estudos e anteprojetos.

Então aumentamos a escala para 1:50 para projetos que requerem maiores
detalhes de representação como os projetos executivos.

Importante: Toda planta baixa deve indicar a escala utilizada pelo projetista.

Planta: As plantas são feitas geralmente a 1,5 m do piso, nos projetos se utili-
zam linhas tracejadas para marcar os eixos do projeto, assim fica mais fácil relaci -
onar cada seção, eixos verticais e horizontais.

8
Leitura de mapas e plantas baixas

Além dos eixos, nas plantas arquitetônicas existem indicações de cortes, com
uma seta indicando o lado do corte e o nome do corte, isso serve para relacionar
nas plantas o que vai ser visualizado no corte.

As plantas não deixam também de ser um corte no sentido horizontal, mas


chamamos de corte a seção vertical.

Existem vários tipos de plantas:

Planta baixa ou planta do pavimento térreo: Que é a planta de acesso da resi -


dência, mais próxima do nível da rua.

Planta de subsolo: Que são plantas que ficam abaixo do nível da rua, podendo
ter vários andares de subsolo, como em um shopping, em casas é comum ter ape -
nas um nível de subsolo que geralmente abriga a garagem.

Planta de mezanino: Que são plantas que não chegam a ser consideradas pa-
vimento, como por exemplo, plantas de sótãos ou mezaninos de lojas comerciais
com menos de 1/3 da área total da loja, que são áreas não computáveis.

Planta dos demais pavimentos: Que são todas as plantas dos demais andares,
1º, 2º, 3º, etc.

Planta de cobertura: São as plantas que mostram a vista de cima da edifica -


ção, qual a inclinação e para que lado caem as águas de um telhado, onde ficam
as calhas, os ralos de captação da água das chuvas, se a cobertura é de laje, é de
telhado, qual é o tipo de impermeabilização, sombreamento e quais são as cotas
da cobertura.

Sempre o que estiver mais forte no desenho é o que esta mais alto, “mais
perto do observador” e o que estiver mais claro, com linhas finas e claras é o que
está próximo ao nível do térreo.

Implantação: A implantação também é chamada de planta de situação e mos-


tra todo o terreno e o seu entorno imediato (ruas, calçadas, árvores, jardim, etc.)
e também com a planta de cobertura em uma escala menor.

A implantação é importante para identificar os acessos dos veículos, pedes -


tres, níveis do terreno, rebaixamento das guias, acesso elétrico, hidráulico e sani -
tário, vegetação existente, orientação solar, ventos dominantes, limites do lote,
etc.

A primeira coisa que se analisa ao dar início a um projeto arquitetônico é a


implantação, quais as determinantes do lote, qual a orientação solar e direção dos
ventos para projetar as melhores soluções de fachadas e setorização dos ambien -

9
Leitura de mapas e plantas baixas

tes. Assim como a análise das curvas de nível, afastamentos laterais, recuos obri -
gatórios e todas as condicionantes são analisadas junto à planta de situação para
se determinar onde será implantada a residência.

Se as plantas representam o projeto horizontalmente, as elevações e cortes


representam o projeto verticalmente.

As elevações são os desenhos das fachadas do edifício, de todas as suas fa -


ces, as elevações podem também ser chamadas de vistas, pois não são sessões,
cortes, como as plantas e os cortes, são apenas vistas que indicam como é a fa -
chada, quais os revestimentos, quais as aberturas (portas e janelas), o que está
mais próximo e o que está mais afastado.

Já os cortes são seções verticais, novamente imagine que passou uma serra
elétrica e cortou, digamos, uma casa verticalmente do telhado até o subsolo. Nos
cortes se determinam as alturas das portas, janelas, escadas, vigas, pé-direito,
forro, laje, etc.

Além dessas representações técnicas com os detalhamentos, áreas, nomes


dos ambientes, etc. as perspectivas internas e externas, servem para ilustrar o
projeto ao cliente que irá visualizar como ficará o projeto acabado.

Essas perspectivas podem ser croquis, maquetes eletrônicas e até maquetes


físicas.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Anotações:
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Leitura de mapas e plantas baixas

Leitura de mapas e plantas


baixas

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura de mapas e plantas baixas

A cartografia, como sabemos, é a área do conhecimento responsável pela ela-


boração e estudo dos mapas e representações cartográficas em geral, incluindo
plantas, croquis e cartas gráficas. Essa área do conhecimento é de extrema utili -
dade não só para os estudos em Geografia, mas também em outros campos,
como a Historia e a Sociologia, pois, afinal, os mapas são formas de linguagem
para expressar uma dada realidade.

Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permi-
tem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Sa-
ber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a
identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas
para elaborá-lo.

Principais conceitos da Cartografia:

Mapa – um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço


geográfico. Um mapa temático, por sua vez, é uma representação de um espaço
realizada a partir de uma determinada perspectiva ou tema, que pode variar entre
indicadores sociais, naturais e outros.

Plantas – representação cartográfica realizada a partir de uma escala muito


grande, ou seja, com uma área muito pequena e um nível de detalhamento maior.
É muito utilizada para representar casas e moradias em geral, além de bairros,
parques e empreendimentos.

Croqui – é um esboço cartográfico de uma determinada área ou, em outras


palavras, um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua
elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área.

Escala – é a proporção entre a área real e a sua representação em um mapa.


Geralmente, aparece designada nos próprios mapas na forma numérica e/ou na
forma gráfica.

Legenda – é a utilização de símbolos em mapas para definir algumas repre-


sentações e está sempre presente em mapas temáticos. Alguns símbolos carto -
gráficos e suas legendas são padronizados para todos os mapas, como o azul para
designar a água e o verde para indicar uma área de vegetação, entre outros.

Orientação – é a determinação de ao menos um dos pontos cardeais, impor-


tante para representar a direção da área de um mapa. Alguns instrumentos utili -
zados na determinação da orientação cartográfica são a Rosa dos Ventos, a Bússo -
la e o aparelho de GPS.

Projeções Cartográficas – são o sistema de representação da Terra, que é


geoide e quase arredondada, em um plano, de forma que sempre haverá distor-

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Leitura de mapas e plantas baixas

ções. No sistema de projeções cartográficas, utiliza-se a melhor estratégia para


definir quais serão as alterações entre o real e a representação cartográfica com
base no tipo de mapa a ser produzido.

Hipsometria – também chamada de altimetria, é o sistema de medição e re-


presentação das altitudes de um determinado ambiente e suas formas de relevo.
Portanto, um mapa hipsométrico ou altimétrico é um mapa que define por meio
de cores e tons as diferenças de altitude em uma determinada região.

Latitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da super -


fície terrestre e a Linha do Equador, que é um traçado imaginário que se encontra
a uma igual distância entre o extremo norte e o extremo sul da Terra.

Longitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da super-


fície terrestre e o Meridiano de Greenwich, outra linha imaginária que é emprega -
da para definir a separação dos hemisférios leste e oeste.

Paralelos – são as linhas imaginárias traçadas horizontalmente sobre o pla-


neta ou perpendiculares ao eixo de rotação terrestre. Os principais paralelos são a
Linha do Equador, os Trópicos de Câncer e Capricórnio e os Círculos Polares Ártico
e Antártico. Todo paralelo da Terra possui um valor específico de latitude, que
pode variar de 0º a 90º para o sul ou para o norte.

Meridianos – são as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o plane-


ta ou paralelas ao eixo de rotação terrestre. O principal meridiano é o de Greenwi -
ch, estabelecido a partir de uma convenção internacional. Todo meridiano da Terra
possui um valor específico de longitude, que pode variar entre 0º e 180º para o
leste ou para o oeste.

Coordenadas Geográficas – é a combinação do sistema de paralelos e meri-


dianos com base nas longitudes e as latitudes para endereçar todo e qualquer
ponto da superfície terrestre.

Curvas de Nível – é uma linha ou curva imaginária que indica os pontos e


áreas localizados sob uma mesma altitude e que possui a sua designação alti -
métrica feita por números representados em metros.

Aerofotogrametria – é o registro de imagens a partir de fotografias áreas,


sendo muito utilizado para a produção de mapas.

SIG – sigla para “Sistemas de Informações Geográficas”, é o conjunto de mé -


todos e sistemas que permitem a análise, coleta, armazenamento e manipulação
de informações sobre uma dada área do espaço geográfico. Utiliza, muitas vezes,
técnicas e procedimentos tecnológicos, incluindo softwares, imagens de satélite e
aparelhos eletrônicos em geral.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Para realizar a Leitura dos mapas é necessário saber, primeiramente, qual é a


visão adotada na criação deles. O mapa é sempre um espaço da terra visto do
céu, entretanto, existem duas formas de isso ser feito.

Existe a visão oblíqua, que é um espaço da Terra visto do céu em forma diago -
nal, como se o observador estivesse em cima, mas vendo um pouco de lado.

E existe a visão vertical, quando o espaço é visto do alto, como se o observa -


dor estivesse em linha reta. Os mapas sempre se encontram na visão vertical.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Para entender os mapas é preciso, também, conhecer as função e importância


das legendas. Elas são muito úteis para nos dizer quais os significados dos símbo-
los que estão nos mapas.

Além das legendas, existe também a orientação do mapa, que é responsável


por mostrar para qual lado o mapa está apontando. O mapa pode estar na direção
Norte, Sul, Leste ou Oeste.

E para nos dizer o tamanho da área que o mapa está indicando, temos a esca-
la. Ela estabelece a proporção entre o tamanho real e o tamanho da área no
mapa. As escalas podem ser pequenas ou grandes.

Quanto mais alta for a visão do observador que constrói o mapa, menor será
a escala e maior será o espaço representado. Em escalas pequenas, os mapas
apresentam menos detalhes sobre a superfície.

Figura 1: Mapa em escala pequena. Uma


área maior é representada

Quanto mais baixa for a visão do observador que constrói o mapa, maior será
a escala e menor será o espaço representado. Em escalas maiores, os mapas
apresentam mais detalhes sobre a superfície.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Pontos Cardeais
Os pontos cardeais são utilizados como referência, pois com eles encontramos
qualquer lugar sobre a superfície da Terra. Quando você está à procura de algum
lugar, você utiliza algumas referências, não é mesmo? As referências podem ser o
nome da rua, um comércio da região, o número da casa, o CEP. Tudo isso facilita a
procura por um endereço.

Os pontos cardeais são: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O) e foram defini -
dos há muitos anos, pelas civilizações antigas. É por meio deles que as pessoas
conseguiam localizar-se, pois não havia placas com os endereços. Assim, foi cria -
da a rosa dos ventos, que parece uma estrela, e em suas pontas encontramos as
letras dos pontos cardeais e pontos colaterais.

O Sol é nosso grande aliado nessa atividade. Você precisa esticar seu braço
direito para a direção em que o Sol nasce. Chamamos essa posição de nascente.
Logo após identificá-la, você terá encontrado o ponto leste (L). Em seguida, esti -
que o braço esquerdo para a outra direção e você encontrará o ponto oeste (O). À
sua frente, você terá o ponto norte (N) e, atrás de você, o ponto sul (S).

Além dos pontos cardeais, temos também os pontos colaterais. Com eles con -
seguimos identificar as regiões entre os pontos cardeais. São eles: nordeste (NE),
sudeste (SE), noroeste (NO) e sudoeste (SO).

Os instrumentos criados para se localizar em um determinado lugar também


sofreram modificações ao longo do tempo. A bússola, por exemplo, foi substituída
pelo GPS. Você já deve ter visto um adulto dizer: “Procura o endereço no GPS!”.
Isso porque esse instrumento já tem gravado em si o mapa das cidades, com os
endereços e complementos, o que deixou a busca por determinada localização
mais fácil.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Planta baixa
Planta Baixa é o nome que se atribui ao desenho técnico esquemático de uma
futura construção que se dá a partir de um corte horizontal imaginário à altura de
1,50 m do piso.

É uma espécie de diagrama, contendo os espaços especificados por uso (sa -


las, dormitórios, banheiros e etc,) e seus acessos e circulação (portas, janelas e
corredores), como se estivéssemos olhando de cima, obviamente sem a cobertura
(laje ou telhado).

A partir da planta baixa é que conseguimos visualizar o espaço a ser habitado


e entender como se dará a nova construção de forma mínima.

É o momento quando o projeto começa a tomar forma e já se é possível visua -


lizar a sua ocupação em relação ao terreno.

A representação do corte horizontal em planta ficará assim:

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Leitura de mapas e plantas baixas

Escalas de uma Planta Baixa:

Inicialmente começamos com a escala 1:100 para estudos e anteprojetos.

Então aumentamos a escala para 1:50 para projetos que requerem maiores
detalhes de representação como os projetos executivos.

Importante: Toda planta baixa deve indicar a escala utilizada pelo projetista.

Planta: As plantas são feitas geralmente a 1,5 m do piso, nos projetos se utili-
zam linhas tracejadas para marcar os eixos do projeto, assim fica mais fácil relaci -
onar cada seção, eixos verticais e horizontais.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Além dos eixos, nas plantas arquitetônicas existem indicações de cortes, com
uma seta indicando o lado do corte e o nome do corte, isso serve para relacionar
nas plantas o que vai ser visualizado no corte.

As plantas não deixam também de ser um corte no sentido horizontal, mas


chamamos de corte a seção vertical.

Existem vários tipos de plantas:

Planta baixa ou planta do pavimento térreo: Que é a planta de acesso da resi -


dência, mais próxima do nível da rua.

Planta de subsolo: Que são plantas que ficam abaixo do nível da rua, podendo
ter vários andares de subsolo, como em um shopping, em casas é comum ter ape -
nas um nível de subsolo que geralmente abriga a garagem.

Planta de mezanino: Que são plantas que não chegam a ser consideradas pa-
vimento, como por exemplo, plantas de sótãos ou mezaninos de lojas comerciais
com menos de 1/3 da área total da loja, que são áreas não computáveis.

Planta dos demais pavimentos: Que são todas as plantas dos demais andares,
1º, 2º, 3º, etc.

Planta de cobertura: São as plantas que mostram a vista de cima da edifica -


ção, qual a inclinação e para que lado caem as águas de um telhado, onde ficam
as calhas, os ralos de captação da água das chuvas, se a cobertura é de laje, é de
telhado, qual é o tipo de impermeabilização, sombreamento e quais são as cotas
da cobertura.

Sempre o que estiver mais forte no desenho é o que esta mais alto, “mais
perto do observador” e o que estiver mais claro, com linhas finas e claras é o que
está próximo ao nível do térreo.

Implantação: A implantação também é chamada de planta de situação e mos-


tra todo o terreno e o seu entorno imediato (ruas, calçadas, árvores, jardim, etc.)
e também com a planta de cobertura em uma escala menor.

A implantação é importante para identificar os acessos dos veículos, pedes -


tres, níveis do terreno, rebaixamento das guias, acesso elétrico, hidráulico e sani -
tário, vegetação existente, orientação solar, ventos dominantes, limites do lote,
etc.

A primeira coisa que se analisa ao dar início a um projeto arquitetônico é a


implantação, quais as determinantes do lote, qual a orientação solar e direção dos
ventos para projetar as melhores soluções de fachadas e setorização dos ambien -

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Leitura de mapas e plantas baixas

tes. Assim como a análise das curvas de nível, afastamentos laterais, recuos obri -
gatórios e todas as condicionantes são analisadas junto à planta de situação para
se determinar onde será implantada a residência.

Se as plantas representam o projeto horizontalmente, as elevações e cortes


representam o projeto verticalmente.

As elevações são os desenhos das fachadas do edifício, de todas as suas fa -


ces, as elevações podem também ser chamadas de vistas, pois não são sessões,
cortes, como as plantas e os cortes, são apenas vistas que indicam como é a fa -
chada, quais os revestimentos, quais as aberturas (portas e janelas), o que está
mais próximo e o que está mais afastado.

Já os cortes são seções verticais, novamente imagine que passou uma serra
elétrica e cortou, digamos, uma casa verticalmente do telhado até o subsolo. Nos
cortes se determinam as alturas das portas, janelas, escadas, vigas, pé-direito,
forro, laje, etc.

Além dessas representações técnicas com os detalhamentos, áreas, nomes


dos ambientes, etc. as perspectivas internas e externas, servem para ilustrar o
projeto ao cliente que irá visualizar como ficará o projeto acabado.

Essas perspectivas podem ser croquis, maquetes eletrônicas e até maquetes


físicas.

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Leitura de mapas e plantas baixas

Anotações:
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Desenho De Arquitetura

Desenho De Arquitetura

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Desenho De Arquitetura

Desenho De Arquitetura

Qual é o símbolo da arquitetônica?

A arquitetônica, desta sorte quanto em outras profissões, ainda é representada por um símbolo.
Mas, por fim quanto é o símbolo da arquitetônica?

O símbolo da ocupação arquitetônica e urbanismo é feito por dois dos principais instrumentos
utilizados pelos profissionais da área: o ritmo e o esquadro.

Símbolo da arquitetônica é constituído por dois princípios o ritmo e o esquadro. Fonte: Pinterest

Símbolo da arquitetônica é constituído por dois princípios o ritmo e o esquadro. Fonte: Pinterest

O ritmo é um recurso demasiado usado para desenhos geométricos, pois seu arcabouço permite
constituir circunferências perfeitas. Na arquitetônica o ritmo favor na invenção de projetos e desenhos
técnicos quão necessitam de mais imaginação e movimento, por fim, quanto neste instante dizia
Oscar Niemeyer:

“Não é o aspecto direito quão me atrai, nem a cordel reta, dura, inflexível, doméstica pelo homem.
O quão me atrai é a cotovelo livre e sensual, a cotovelo quão abocamento nas montanhas do meu país,
no de marcha torto dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da barregã preferida. De curvas é pronto
todo o cosmo, o cosmo arcual de Einstein. ”

Já o esquadro é um recurso em talhe de trilátero quão permite perfazer ângulos retos. Observe
quão no símbolo da arquitetônica um componente complementa o outro durante a invenção da
concepção ou dividido arquitetônico de um projeto.

Contudo, analisando mais profundo ambos os princípios, pode-se significar quão o ritmo
simboliza a edificação da perfeição, neste instante quão ele serve para explicar a aparência mais
perfeita de todos: o círculo. Em muitas literaturas, o ritmo presente no símbolo da arquitetônica ainda
simboliza o alvado de Deus, quão vive internamente da alma e do ente humano. Enquanto, o esquadro
quão ainda faz pedaço do símbolo da arquitetônica simboliza as coisas fixas da terra, ou seja, os
conhecimentos terrestres e humanos e os alicerces da vida.

Em suma, o símbolo da arquitetônica quão envolve a aproximação entre ritmo e esquadro está
associada aos mistérios entre o terreiro e celeste, com saúde quanto, a cosmogonia – adjeto de
teorias quão explicam quanto o cosmo surgiu.

Quando o símbolo da arquitetônica foi caseiro?

Não se sabe ao adequado quem e quando foi caseiro o símbolo da arquitetônica. Contudo,
acredita-se quão a aproximação entre os dois princípios (ritmo e esquadro) tenha surgido por
caminhada do centenário XVIII.

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Desenho De Arquitetura

Porque o símbolo da franco- maçonaria é um esquadro e um ritmo?

Muitas pessoas perguntam: Por quão o símbolo da franco- maçonaria é o próprio da


arquitetônica?

Segundo alguns pesquisadores, a franco- maçonaria e arquitetônica de certa forma estão


intimamente associadas. A franco- maçonaria pode-se significar quão é a perícia de talhar a tábula
bruta, enquanto a arquitetônica consiste na perícia de configurar o espaço. Logo, ambas partilham de
características comuns.

Por sua vez, o esquadro e o ritmo quão eram tão importantes para as construções se
transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos. A significação da escrita G posicionada
no meio do símbolo maçônico, mesmo hoje em dia, até agora é um vasto mistério.

O quão representa a escrita “G” do símbolo da arquitetônica?

Como o símbolo da arquitetônica tem união com a Maçonaria, tornou-se batido as pessoas
conectarem a escrita “G”, localizada no meio do emblema, ao Grande Arquiteto do Universo (GADU) ou
ao termo Deus em diferentes idiomas. No entanto, levemente as línguas de naturalidade anglo-saxã
tem a verbo DEUS com princípio G quanto é o envolvimento do “God” em inglês. Para as línguas
latinas essa teoria não faria desolado, neste instante quão a escrita G não corresponde a uma aparência
divina.

Segundo registros na história, a escrita G só começou a existir mencionada por caminhada de


1730. Alguns teóricos destacam quão a escrita G afora de andar ligada a GADU, ainda poderia andar
associada com as palavras Gênio, Glória, Gama, etc.

Contudo, a melhor versão quão se chegou a vida de hoje em dia como à significação recôndito
da escrita é o termo Geometria. Isso porque, a geometria afora de ter união direta com os dois
princípios do símbolo da arquitetônica (ritmo e esquadro), faz desolado em outras traduções e tem
distinto relacionamento com os mistérios dos graus da Maçonaria.

O símbolo da arquitetônica só teve o abono da escrita G no pedaço acêntrico em seguida de


1850, pois período batido testemunhar o ritmo e o esquadro de um sentido e a escrita G em outro
cantinho separado. A conformação do símbolo de arquitetônica se mantém mesmo hoje em dia e se
faz presente em diversas cerimônias e atos solenes, tão dá arquitetônica como da franco - maçonaria.

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Desenho De Arquitetura

Convenções de projeto e desenho arquitetônico

PLANTA A vegetal de construção é uma simulacro ordem de construção gerada a ir-se de um furo
horizontal a uma determinada elevação quão poderá estar instável. Segundo a NBR 6

92, a vegetal é aspecto transcendental do liso secativo horizontal, circunscrito a,


aproximadamente, 1,50 m do soalho em referência. A elevação desse liso pode estar instável para
cada traçado de método a representar todos os princípios considerados necessários.

PLANTA no traçado arquitetônico, todos os pavimentos devem estar representados em vegetal


de método quão no traçado de um sobrado, por exemplo, devemos representar o Térreo, 1º Pavimento
e Cobertura. No traçado de uma construção de apartamentos ou mercantil devemos representar os
subsolos, o terreiro e, no envolvimento de pavimentos iguais, representamos só certa ocasião o quão
chamamos de Pavimento Tipo, Cobertura e outros quão variam conforme o postura da construção.
Outros termos: Mezanino, Áticos, Caixas de chuva etc.

PLANTA O objetivo do vegetal é representar a construção e suas medidas construtivas de larguras


e profundidades de ambientes, espessuras de paredes, larguras de janelas, portas e todas as
intensamente distâncias de limites, quanto muros e afastamentos. Planta gerada a ir-se do furo
horizontal. Planta gerada a ir-se do furo horizontal.

CORTE O furo de construção é uma simulacro ordem de construção gerada a ir-se de um furo ereto
a uma determinada espaço de uma das laterais do construção, quão poderá estar instável de tratado
com as necessidades de informações a serem exibidas. Segundo a NBR 6492, o furo é o liso secativo
ereto quão divide a construção em duas partes, seja no entristecido longitudinal, seja no transversal.
Nota: O furo, ou cortes, deve estar posto de aparência quão o traçado mostre o máximo provável de
detalhes construtivos. O objetivo do furo é representar a construção e as suas medidas de firmamento
entre pisos, espessuras de lajes, forros e informações de telhados.

CORTE Exemplo de furo de uma construção em perspectiva. Desenho gênito a ir-se do furo
transversal.

FACHADA A frente é a simulacro da construção vista de em fora com o objetivo de amparar na


boa entendimento do traçado. Segundo a NBR 6492, a frente é a simulacro gráfica de planos externos
da construção. O objetivo da frente é representar os detalhes do traçado, quanto portas, janelas,
gradis, telhados, árvores do entorno, e dão uma visão genérico de quanto será o construção na sua
4
Desenho De Arquitetura

peça externa. Em genérico, num traçado arquitetônico, sanado representadas todas as fachadas do
construção, sendo, cada uma, a aspecto externa de cada um dos lados da construção.

FACHADA Exemplo da frente da construção em perspectiva. Elevação da frente gerada a ir-se da


aspecto frontal eira do construção.

ELEVAÇÃO A distinção é a simulacro de um aspecto interno da construção, com o objetivo de


amparar na boa entendimento do traçado. Em genérico, é utilizada, por exemplo, para a arguir, em
uma cozinha, a humor dos armários com suas firmamento e distâncias entre os superiores e inferiores.
Outras elevações do traçado podem estar criadas para uma melhor entendimento do traçado.
Segundo a NBR 6492, a distinção é a simulacro gráfica de planos internos ou de princípios da
construção.

ELEVAÇÃO de uma cozinha.

PLANTA DE COBERTURA A vegetal de camada é a simulacro de uma aspecto transcendental da


peça externa do construção de método a a arguir o teto ou outro paradigma de camada do
construção. Esse aspecto deve representar os caimentos das águas do teto, no envolvimento de
telhados convencionais, ou, no envolvimento de lajes, os seus caimentos e as suas platibandas.
Exemplo da camada da construção em perspectiva. Planta da camada da construção com os caimentos
do teto.

PLANTA DE SITUAÇÃO Esse vegetal é usado, em genérico, para as plantas de abono nas prefeituras
municipais. É um traçado sem hierarquia e esquemático para representar a situação da construção em
relacionamento à quarteto em que lugar ela se localiza. Nela constam os seguintes dados: logradouro
(rua), ruas circunvizinhas, gerência do Norte verídico em relacionamento à quarteto e espaço do lote
a uma das ruas laterais. Planta da ação sem hierarquia.

5
Topografia

Topografia

MÉRITO
Apostilas 1
Topografia

Topografia é a ciência que estuda as características naturais ou artificiais da


superfície de um terreno. O objetivo é coletar dados que auxiliem, entre outros em
áreas como construção civil, sistema viário, mineração, indústria.

O levantamento topográfico do local é fundamental, pois esta informação evi-


ta erros no projeto arquitetônico, desperdício de materiais e desconsideração das
normas aplicáveis.

A palavra topografia vem do grego "topos" (local) e "graphen" (para descre -


ver). E é isso que esta ciência faz: descrever a parte da superfície terrestre no pla -
no topográfico que orienta algumas das atividades de seu uso, incluindo constru -
ção, compra, venda, aterramento, terraplenagem, entre outras.

É importante notar que a topografia é a ciência que estuda partes menores da


Terra. Quando falamos em grandes extensões que levam em conta a curvatura da
Terra, a ciência aplicada está fazendo um levantamento topográfico.

Para que serve a topografia

A topografia tem diversas aplicações essenciais para a construção civil. Por


meio dela, é possível coletar informações de um terreno como:

• relevo;

• limites entre terrenos;

• confrontantes;

• área;

• localização;

• amarração;

• posicionamento.

Esses dados são informados aos responsáveis pela execução de um projeto


por meio de um documento chamado levantamento topográfico (falaremos mais
sobre ele ao longo do texto).

E como a topografia ajuda na construção civil? Um exemplo simples é quando


há a compra ou venda de um terreno, já que suas características precisam ser in -
formadas ao futuro proprietário.

2
Topografia

A topografia também é usada para subsidiar licenciamentos e registros junto


a órgãos públicos.

Quando falamos da execução de projetos arquitetônicos, a topografia tem um


papel essencial. Ela é necessária em várias etapas, veja alguns exemplos:

• demarcação dos limites do terreno;

• locação de nivelamento dos furos de sondagem;

• escavações de terra;

• demarcação do esquadro da obra;

• locação de estacas;

• locação de pilares;

• nivelamento do terreno;

• acompanhamento das prumadas dos pilares;

• nivelamento de pisos e lajes;

• marcações das áreas de lazer e jardim;

• acompanhamento de obra no geral.

A topografia é dividida em dois amplos métodos de medição: a topometria e a


topologia.

Topometria

A topometria é um estudo dos processos de medida de distância, diferenças


de nível e ângulos. Ela se divide em planimetria, altimetria e planialtimetria.

Planimetria: essa é a parte da topometria que estuda os métodos e procedi -


mentos de medidas no plano horizontal de um terreno. Ela mede a distância em
um ponto e outro, a metragem total da área, entre outras informações.

Altimetria: agora estamos falando do estudo dos métodos e procedimentos


de medida de diferenças de nível ou distância vertical. Ou seja: trata-se da medi -
ção dos relevos de um terreno, suas altitudes, entre outras informações.

Planialtimetria: é a associação da planimetria e da altimetria para o desen-


volvimento de produtos.

3
Topografia

Topologia

Trata-se do estudo das formas do relevo, que dá origem à representação e in -


terpretação de plantas representativas do terreno através de pontos cotados, que
geram as curvas de nível.

Levantamento topográfico

Levantamento topográfico é uma medição precisa das divisas, distâncias e di -


ferenças de nível em determinado terreno. Trata-se da primeira etapa do desen-
volvimento de um projeto de construção.

O objetivo do levantamento topográfico é:

• trazer uma visão geral das dimensões e características do terreno para


identificar possíveis problemas

• verificar as condições para início da obra

• garantir que o projeto seja adequado para aquela área

• dar todas as informações necessárias para projetos arquitetônicos e es-


truturais

4
Topografia

Tipos de levantamento topográficos

Levantamento topográfico planimétrico: tem foco na descrição plana do


terreno e calcula distâncias entre pontos e tamanho da área. Trata-se de um le -
vantamento bidimensional.

Levantamento topográfico altimétrico: faz apenas os cálculos relaciona-


dos a relevos naturais ou artificiais presentes no terreno. É um levantamento tridi -
mensional.

5
Topografia

Levantamento topográfico planialtimétrico: é a aplicação dos levanta-


mentos planimétricos e altimétricos na mesma planta.

Equipamentos usados no levantamento topográfico

O equipamento mais usado na topografia é o taqueômetro, que mede os ân-


gulos horizontais, verticais e as distâncias lineares de um terreno. O nível topo -
gráfico e os lasers scanners também são comuns na topografia.

Figura 3: Nível topográfico

Figura 2: Laser scanner

Figura 1:
Taqueômetro

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Topografia

Anotações:
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Projeto De Reforma E Modificação

Projeto De Reforma E Modificação

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Projeto De Reforma E Modificação

Projeto De Reforma E Modificação

A capacidade de renovar completamente um espaço, por vezes desmontando ou adicionando


peças acidentalmente, alterando a funcionalidade e melhorando o ambiente, é uma das obras mais
admiradas dos arquitetos. Isso pode ser visto ainda mais claramente na habitação, pois a adaptação
da moradia às necessidades modernas por meio de um projeto bem pensado pode melhorar a
qualidade de vida dos moradores.

À medida que os estilos de vida, as estruturas familiares, os padrões de construção e as


tendências do mercado mudam, a vida mudou ao longo do tempo, especialmente em residências. As
mudanças nas plantas são estudadas em profundidade, padrões são mapeados e tentativas são feitas
para entender as razões por trás das mudanças. No entanto, algumas tendências são universais. Em
geral, em edifícios residenciais mais novos, devido ao alto preço do solo urbano, as superfícies são
mais compactas, e as superfícies consideradas desnecessárias começam a desaparecer, assim como a
lavanderia. Soluções como micro habitação e compartilhamento muitas vezes romantizaram a
possibilidade de fornecer moradia adequada para todos nas grandes cidades.

Ao mesmo tempo, a maioria das cidades possui um grande número de edifícios, mas muitos
deles com soluções ultrapassadas. Por exemplo, no Brasil, devido ao passado escravocrata recente e à
disponibilidade de mão de obra doméstica barata, era muito comum até a década de 1990 que
residências de classe média tivessem áreas de serviço separadas com aposentos de empregados,
entradas e acesso exclusivo. Hoje, com novas leis trabalhistas e uma realidade econômica diferente,
os trabalhadores domésticos dormem muito menos no trabalho e um número significativo dessas
residências permanece sem uso.

Além disso, as plantas das antigas residências apresentavam grande divisão de cômodos e
grandes áreas circulares, como corredores. As cozinhas eram geralmente separadas das outras salas.
Ao mesmo tempo, os imóveis tiveram ambientes maiores, materiais de cobertura mais nobres e mais
luz natural. Hoje em dia (para grande consternação dos vizinhos), a reabilitação destes imóveis
permite que os espaços dispersos e fragmentados sejam reconstruídos e atualizados para se
adequarem aos estilos de vida mais modernos, transformando-os em habitações mais confortáveis e
interessantes com a derrubada de algumas paredes.

Alteração de Projeto Arquitetônico – Possibilidade e Requisitos

O Conselho Brasileiro de Arquitetura e Urbanismo explica que um projeto só pode ser


modificado por seu projetista original, sendo considerado plágio um atributo de pelo menos dois do
projeto ou obra resultante: projeto topológico e estrutural, distribuição funcional e/ou volume ou
espaço, forma interna ou externa.

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Projeto De Reforma E Modificação

Em suma, isso significa que é possível alterar o projeto de arquitetura sem repetir pelo menos
duas notas anteriores, o que só é permitido se as alterações no projeto ou planta original forem feitas
pelo profissional que o elaborou.

A alteração de um projeto de arquitetura por outro profissional pode violar os direitos autorais
do arquiteto que elaborou o projeto original e deve ser paga uma indenização por isso. A
jurisprudência brasileira tem se mostrado protetiva nesse sentido, protegendo os direitos autorais
dos arquitetos.

Nesse cenário, a Lei nº. O artigo 18 da Lei 5.194/96, que regulamenta a profissão de engenheiro,
arquiteto e engenheiro agrônomo, estabelece que “o projeto ou planta original só poderá ser
modificado pelo profissional que o elaborou”.

Lei nº. 9 610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação de direitos autorais, o artigo 26
dispõe que "o autor poderá recusar o autor do projeto arquitetônico revisado sem o seu
consentimento durante a execução ou após a conclusão da construção".

Assim, o proprietário do edifício é obrigado a indenizar o autor do projeto arquitetônico


modificado pelos danos causados sem o seu consentimento. O artigo 621 do Código Civil de 2002
também estabelece que um projeto arquitetônico não pode ser modificado sem o consentimento do
profissional que elaborou o projeto original.

Neste cenário, para modificar o projeto arquitetônico original, o profissional que o elaborou
deve ser consultado para aprovar as alterações propostas pelo incorporador.

Apesar da exigência de que somente o profissional que elaborou o projeto original pode fazer
alterações, a legislação garante que, caso o profissional se recuse a colaborar ou seja impedido, o
dono da obra poderá contratar outro profissional para fazer as alterações desejadas.

É importante estar ciente de que a lei permite alterações sem o consentimento do profissional
apenas nessas duas hipóteses: obstrução ou recusa. No caso de todas as demais alterações não
autorizadas, o autor não só tem o direito de recusar a obra (livrando-se da responsabilidade
decorrente), como também de exigir indenização por danos morais.

É importante obter os meios para provar que o autor do projeto original solicitou as alterações.
Nesse sentido, é recomendável fazer um pedido por escrito que especifique o que mudar e o que
requer o consentimento do especialista.

Em caso de dúvida sobre como proceder corretamente na solicitação de alteração e durante a


alteração do projeto arquitetônico, seja pelo profissional original ou por outro profissional habilitado,
é importante obter auxílio de advogado especializado na área pertinente.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Assentamento de pisos
cerâmicos, tijolos, azulejos
etc

MÉRITO
Apostilas 1
Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Como assentar pisos cerâmicos e porcelanato


O assentamento de pisos cerâmicos e porcelanatos requer alguns cuidados
para que os resultados esperados sejam obtidos e para que os produtos possam
manter suas múltiplas vantagens, entre as quais a alta durabilidade e facilidade
de limpeza. “Com o aumento progressivo no tamanho das peças, torna-se cada
vez mais importante definir o ponto de saída das placas e sua paginação, sempre
tentando diminuir ou eliminar os recortes”, afirma o engenheiro Max Junginger,
coordenador da Comissão de Estudos de Métodos de Instalação (CE 189) da ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os recortes podem ser posicionados
em regiões menos visíveis ao usuário e, dependendo da disposição do piso ou ca -
racterística do ambiente, é possível eliminá-los completamente.

O profissional responsável pela instalação de pisos cerâmicos e porcelanatos


precisa estar atento para que o caimento seja dado no contrapiso e nunca no en -
chimento com a argamassa colante. “Caso grandes placas sejam mantidas intei -
ras, o caimento próximo ao ralo pode ficar comprometido”, diz Junginger, desta -
cando que uma das soluções é ajustar as peças de maneira que o ralo fique exata -
mente na quina que une quatro placas adjacentes. Outra possibilidade é posicio-
nar o ralo no meio de uma peça e realizar acabamento em diamante, ou seja, cor -
tando-a em ‘X’ e formando quatro triângulos. “A solução para situar o ralo no piso
deve ser definida antes de se iniciar o processo de assentamento”, alerta.

PLACAS COM GRANDES DIMENSÕES

Quando as placas têm medidas acima de 30 x 30 cm, deve ser aplicada mas -
sa no chão e no verso da peça, para compensar a curvatura e facilitar o contato
da cola – o consumo de argamassa ficará em torno de 7 kg/m2. Placas com gran-
des dimensões apresentam curvatura maior do que as com tamanhos menores. O
assentamento amarrado dessas peças pode resultar em desníveis expressivos no
encontro da quina com o centro das placas. “Normalmente, a caixa do produto
traz informações relevantes nesse quesito. Por isso, é importante ler as informa-
ções do fabricante antes de iniciar o assentamento de pisos cerâmicos e porcela-
natos”, recomenda.

PISOS BEM NIVELADOS

Para facilitar o nivelamento e a fixação do piso, é possível criar cordões (sul -


cos) na argamassa com a utilização do lado dentado da desempenadeira em ân -
gulo de 60 graus. A aplicação das peças é feita sobre os cordões, de preferência
das extremidades para o centro. Após a fixação, pode-se utilizar um martelo de
borracha para bater sobre o revestimento, amassando por completo os cordões de

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

argamassa e expulsando o ar retido. O controle do alinhamento das juntas é reali -


zado com auxílio de uma linha esticada longitudinal e transversalmente. Já o nive -
lamento é feito com o auxílio de uma régua de madeira. Para finalizar a aplicação,
é indicado passar um pano limpo para retirada das sobras de argamassa nas jun-
tas e sobre o revestimento. “A execução do rejuntamento deve ser realizada, pelo
menos, três dias após o assentamento”, orienta Junginger.

PISO SOBRE PISO

Não há diferenças no procedimento de assentamento de piso sobre piso, mas


é necessário ter cuidado com o estado do piso antigo. “A superfície precisa estar
limpa, e a argamassa usada tem de ser especial para esse caso. É preciso, ainda,
atenção ao aumento de nível do piso, o que pode comprometer o fechamento de
portas e desníveis com outros ambientes”, ressalta o engenheiro.

Em princípio, qualquer piso quimicamente inerte aceita outro acabamento por


cima. Em ardósia, por exemplo, o assentamento pode ser feito desde que a cama-
da de cera/verniz tenha sido removida, pois ela pode impedir a aderência da arga-
massa. “Normalmente, placas cerâmicas podem ser assentadas sobre superfícies
cimentícias sem maiores cuidados, mas bases desconhecidas necessitam de análi -
ses prévias. É comum que o departamento técnico do fabricante das argamassas
resolva grande parte das dúvidas”, diz Junginger.

ASSENTAMENTO DIAGONAL

A grande diferença para o assentamento das placas cerâmicas na diagonal


está nos recortes que existirão nas quinas das paredes, o que torna a paginação
uma etapa crucial para evitar problemas. “Também não será possível alinhar as
juntas do rodapé com as do piso, uma vez que o espaçamento entre juntas depen-
de do corte das placas no piso. Por outro lado, o assentamento diagonal pode dis -
farçar muito bem paredes fora de esquadro e é um excelente recurso para ambi -
entes tortos”, avalia o engenheiro.

Pré aplicação

1. Verifique se a superfície não está irregular, com poças ou caroços;

2. Todas as superfícies devem estar limpas, secas e livre de óleos ou tintas;

3. Defina o tipo de argamassa a ser utilizada de acordo com o ambiente.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

4. Verifique em projeto a paginação do piso e o ponto de início de aplicação;

5. Não é necessário molhar a cerâmica, ou deixá-la de molho no dia anterior;

Modo de aplicação

Aplicar sobre contrapiso/piso zero ou emboço/reboco curados há 14 dias, ou


seja, executados 14 dias antes de aplicar o revestimento (cerâmica ou azulejo);

Preparação da Argamassa: abra um pacote de argamassa em uma bacia de


aplicação limpa e seca. Adicione água e vá misturando até ter uma massa unifor -
me, sem “bolinhas” de massa. Dê preferência para fazer a mistura com utilizando
um misturador.

Obs: verifique a quantidade de água na embalagem da argamassa. Em segui -


da, deixe a massa descansar por 10 a 15 minutos;

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Aplicação da Argamassa

Inicie aplicando a argamassa na superfície com o lado liso da desempenadei -


ra, gerando uma espessura de 4mm a 5mm. Aplique a argamassa já preparada
em, no máximo, 1h30min. Em seguida, passe a desempenadeira com o lado den -
tado na argamassa, formando sulcos paralelos.

Peças maiores que 30cm x 30cm: Passe argamassa no fundo da peça da mes -
ma maneira. Primeiro com o lado liso da desempenadeira, em seguida faça sulcos
com o lado dentado na direção contrária dos sulcos da parede.

Assentamento das peças

Com as mãos aplique a peça sobre a argamassa, movimentando-a levemente


para que chegue na posição correta.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Vá batendo na peça com o martelo de borracha para que a peça assente com-
pletamente sobre a argamassa, amassando os sulcos criados anteriormente;

Com a peça já no lugar, coloque o espaçador entre uma peça e outra. Em se-
guida faça o ajuste fino da peça para que ela fique corretamente encostada no es-
paçador e acompanhe o alinhamento das demais peças. Veja se as quinas das ce-
râmicas estão bem alinhadas. Hoje está disponível no mercado espaçadores e ni-
veladores. São duas pecinhas que trabalham juntas que deixam o piso com bas -
tante qualidade no quesito alinhamento, espaçamento e nivelamento.

Macete 01: O tamanho do espaçador vai depender do tamanho da peça cerâ-


mica (ex.:30cmX30cm, 36cmX36cm, 44cmX44cm) e da recomendação do fabri -
cante na própria caixa das peças cerâmicas.

Retire o excesso de argamassa que sobe pelas juntas das peças com uma es -
pátula, limpe a superfície das peças cerâmicas com um pano úmido, estopa ou es -
ponja, até remover todo o resíduo de argamassa. Vá repetindo essa operação até
fechar todo o cômodo.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Os Recortes de Peças

Os recortes das peças são feitos com Serra Mármore, feita a devida marcação
anterior com o auxílio de uma caneta marca texto. Faz-se pequenos cortes até que
abre-se o furo.

Outra forma de fazer os recortes é com o auxílio de uma turquesa. Esses são
cortes manuais que devem ser feitos com cuidado para não quebrar toda a peça.
É sempre necessário fazer antes a marcação com caneta.

Conclusão do Assentamento

Libere o tráfego para as pessoas da obra após 72h, para o público e tráfego
após 7 dias;

Como é um serviço de acabamento que vai ficar a vista, deve ser feito com
muita atenção para a qualidade. Uma peça bem escolhida e de qualidade propor-
ciona ambientes mais bonitos e elegantes.

Normas Técnicas de Referência

NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâ-


micas e com utilização de argamassa colante – Procedimento

NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimen -


to.

Como Assentar Tijolos


A técnica para assentar tijolos é a mesma, tanto para uma mureta baixa
quanto para uma casa de alvenaria. Respeitar os princípios básicos da construção
o ajudará a executar um projeto bem-sucedido. Se estiver bem preparado, souber
bem a disposição das paredes e trabalhar com consistência, assentar tijolos será
muito fácil!

1- Planeje a parede. Com uma corda, um nível e uma trena, planeje as dimen-
sões exatas da parede, da cerca, do cômodo etc. Ter uma boa planta ajuda a com-
prar a quantidade correta de tijolos e a traçar as balizas, o que, por sua vez, asse -
gura que a parede tenha fiadas perfeitas.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Ao comprar tijolos, leve em consideração o espaço ocupado pela argamassa.


Adicione aproximadamente 1,5 cm às dimensões do tijolo para estimar a quanti -
dade que você precisa comprar. No entanto, caso o fabricante se refira ao "tama-
nho nominal" dos tijolos, isso quer dizer que ele já conta com o espaço da arga -
massa.

Sempre compre 10 tijolos além do necessário — algumas peças sempre se


quebram durante o trabalho.

2- Prepare a fundação se a estrutura ainda não tiver nenhum tipo de lastro,


laje ou alicerce. A fundação tem de ser bem nivelada e ficar abaixo do solo, de
modo que apenas a parede fique visível, uma vez terminada a obra. Quando o
concreto secar, coloque sobre a fundação uma fileira de tijolos sem concreto, ape-
nas para verificar se ela tem o tamanho certo.

• A largura e comprimento da fundação precisam ser iguais à da estrutura de


alvenaria que você planeja construir.

• Cave uma trincheira de pelo menos 30 cm de profundidade antes de preen -


chê-la de concreto.

• O concreto leva de dois a três dias para secar. Use esse tempo para montar
as balizas e comprar os materiais necessários.

3- Faça as balizas. Embora muito importante em qualquer estrutura de alve-


naria, esta etapa é essencial na construção de paredes. Pegue duas tábuas longas
e insira-as no chão, uma em cada extremidade da parede. A partir da superfície

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

da fundação, use uma trena para marcar nas tábuas a altura de cada tijolo (con -
tando também com a altura da argamassa). As balizas apenas serão úteis se as
marcações forem perfeitamente alinhadas nas duas tábuas.

Por definição, o tijolo comum deve ter 1 cm de borda em todos os lados. Há


exceções a essa regra, obviamente, para os tijolos paquetá, colonial e modelos
personalizados).

4- Reúna os materiais necessários para o projeto. Lembre-se de que, uma vez


que você comece a assentar os tijolos, só poderá parar depois de usar toda a ar -
gamassa que preparou. A argamassa endurece de um dia para o outro, então mis -
ture apenas uma quantidade suficiente para no máximo um dia de trabalho. Agora
que as fundações estão prontas, deixe por perto os materiais abaixo para que
você possa trabalhar com eficiência:

• Barbante e grampos ou pregos (para fazer os gabaritos);

• Argamassa e um balde para misturar;

• Nível;

• Raspadeira de ponta redonda;

• Marreta de borracha (para partir os tijolos);

• Trena.

5- Misture a argamassa ou o cimento-cola. Se o projeto é pequeno e você não


tem uma betoneira ou um misturador de argamassa, isso pode ser feito direta -
mente na carriola ou na caixa de argamassa. Para misturar argamassa, você usará
uma proporção três partes de areia para alvenaria (ou areia comum, contanto que
esteja muito limpa) para uma de cimento. Adicione água e misture até obter uma
consistência parecida com pudim. Se muito seca, a argamassa não "colará" os ti-
jolos; se muito úmida, cederá com o peso deles.

6- Coloque tijolos e chapas de madeira compensada (onde despejará a arga -


massa) perto do local de trabalho para que possa alcançá-los facilmente. À medi-
da que avançar, coloque uma porção de argamassa na chapa de madeira mais
próxima. Assim, você poderá apanhar mais argamassa com a colher de pedreiro
sem ter de caminhar demais. Se calcular bem o número de tijolos necessário para
conclusão da obra, você também pode organizar pilhas de tijolos ao longo da es -
trutura a ser construída, o que lhe permitira trabalhar num ritmo constante. Mas,

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

caso a obra seja pequena, você poderá trabalhar facilmente com apenas uma pi-
lha de tijolos e um balde de argamassa.

Molhe as chapas de madeira com água antes de despejar nelas a argamassa.


Isso permite que ela fique úmida durante todo o trabalho.

Assentando a primeira fiada

Começando por uma extremidade da obra, use a colher de pedreiro para es -


palhar uma faixa de argamassa com 10 cm de largura e 2,5 cm de espessura. Co -
loque o primeiro tijolo sobre essa "cama" de argamassa e bata nele levemente
com o cabo da colher de pedreiro até que ele esteja alinhado, paralelo à baliza e
com as laterais aprumadas. Repita o processo com mais seis ou oito tijolos, lim -
pando o excesso de argamassa com a ponta da colher de pedreiro.

Faça uma camada de aproximadamente 5 cm de argamassa e depois em-


purre o tijolo para baixo até que ela fique com a espessura de um dedo. Depois,
tire o excesso com o dedo para criar as reentrâncias presentes nas clássicas fa -
chadas de tijolos.

Na alvenaria, "fiada" é o nome que se dá a cada fileira de tijolos.

Use um nível para determinar se a primeira fiada está bem posicionada. En -


quanto a argamassa estiver molhada, você poderá fazer alguns ajustes — por isso
é importante verificar agora se a base para a sua parede está apropriada. Para
melhores resultados, cheque o nível uma vez a cada quatro ou cinco tijolos.

Uma parede boa e regular requer argamassa homogênea e de boa qualidade.


Verificar a qualidade da mistura com frequência permite aprimorá-la constante -
mente e obter resultados cada vez melhores.

Posicione as balizas de acordo com a primeira fiada. Uma vez terminada a


primeira linha de tijolos, pregue um barbante entre as duas marcações referentes
à próxima fiada. Talvez seja necessário ajustar as balizas neste momento, mas a
altura de todas as fiadas após a primeira deve ser idêntica.

• Antes de passar para a fiada seguinte, use o nível para determinar se


a linha está aprumada.

• Essa linha será movida para o alto a cada fiada que você assentar.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Assente algumas fiadas no canto de cada parede, que servirão de guias. No


momento de assentar os tijolos do meio da parede, prenda um gabarito de parede
no topo dos tijolos da extremidade, o que lhe permitirá construir filas regulares e
bem alinhadas.

Conforme o trabalho avançar, a parede deve ter o formato de um "U": instale


uma fiada de dois ou três tijolos nos cantos antes de assentar os tijolos do meio.
Isso garante que todas as fileiras sejam perfeitamente niveladas

Para intercalar os centros e as bordas dos tijolos, inicie a fiada com um tijolo
cortado ao meio ou virado — solução ideal para projetos com paredes perpendicu -
lares. Se haverá uma parede contígua a um dos cantos da parede que você está
prestes a começar, vire na direção dela o primeiro tijolo da fiada. Não havendo
uma parede perpendicular, comece uma de cada duas fiadas com um tijolo parti -
do ao meio.

Sem a intercalação dos tijolos, a parede será fraca. Para isso, você pode co-
meçar as quinas com tijolos partidos ou virados (se sua estrutura tiver paredes
perpendiculares ou dois tijolos de espessura).

Use um nível ou uma régua de prumo para fazer com que todos os tijolos es -
tejam alinhados e na mesma altura. Além do quê, as junções horizontais e verti -
cais devem ter a mesma espessura — normalmente 1 cm, mas ela pode ser ajus-
tada até 2 cm ou mais, de acordo com a sua preferência.

Diferentes estilos arquitetônicos pedem diferentes espessuras das juntas. Em


prédios antigos e históricos, por exemplo, as junções têm cerca de 2,5 cm. E em
prédios ainda mais velhos, como igrejas, o espaço pode ser ainda maior. Desenhos
mais criativos (aberto, francês, inclinado, arcado etc.) costumam ficar melhor com
junções mais estreitas.

Avisos

• Não respire os ingredientes secos quando estiver misturando ou manusean-


do a argamassa.

• Limpe a pele imediatamente se ela entrar em contato com a argamassa,


que contém cal, uma substância que causa queimaduras quando em contato
prolongado com a pele.

• Use as ferramentas e as técnicas apropriadas para partir os tijolos.

• Use óculos de segurança.

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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc

Anotações:
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Conhecimento sobre
materiais de construção e
ensaios

MÉRITO
Apostilas 1
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Os materiais de construção são os insumos utilizados na construção ou reforma


de casas, prédios, estradas, pontes, entre outras obras.
Eles podem ser obtidos diretamente da natureza, como a areia, pedra e água, ou
obtidos por processos industriais físicos e/ou químicos, como no caso do cimento, tá-
buas de madeira, pisos, portas, tubos e conexões hidráulicas.
Os materiais de construção também podem ser divididos quanto a sua função,
por exemplo, existem materiais de vedação que possuem o objetivo de vedar e fe-
char ambientes, como tijolos, portas e janelas.
Também existem materiais com a função de proteger e garantir a durabilidade
da construção, como é o caso dos pisos, revestimentos e tintas que protegem pisos
e paredes.
O terceiro grupo é composto pelos materiais responsáveis suportar as cargas da
edificação e transferi-las seguramente para o solo. Estes são chamados de materiais
estruturais e são compostos pelas armações de aço, concreto, estruturas metálicas e
blocos estruturais.

Cimento
O cimento é um aglomerante ativo e hidráulico obtido a partir do cozimento de
calcários naturais ou artificiais.
Ele é um dos materiais mais utilizados na construção civil. Com ele é fabricado o
concreto usado nas fundações e estruturas, e a argamassa utilizada no assentamen-
to de blocos e revestimentos.

Areia
A areia é um agregado miúdo resultante da fragmentação de rochas como basal-
to, quartzo, sílica, calcário, granito e gnaisse. Ela possui diferentes granulometrias
classificadas em areia fina, média ou grossa.
Ela também é um dos materiais mais utilizados na obra. A areia é usada junto
com o cimento na fabricação de concretos e argamassas.

Pedra Brita
A pedra brita é o agregado graúdo resultante da fragmentação mecânica de ro-
chas como basalto, granito, gnaisse e calcário. Ela possui diferentes granulometrias
classificadas em pedra brita 0 até 5.
Ela é misturada com o cimento, areia e água na fabricação do concreto utilizado
na construção das fundações, estruturas e calçadas.

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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Aditivos
Os aditivos são substâncias adicionadas as argamassas ou concretos com finali-
dade de modificar as propriedades da massa fresca ou do produto final.
Existem vários tipos de aditivos e marcas. Há aditivos que alteram a fluidez das
massas, o tempo de cura e a impermeabilidade por exemplo.

Concreto
O concreto é o material obtido a partir da mistura de cimento, água, areia, pedra
brita e aditivos. Ele pode ser feito na obra ou comprado pronto.
Ele é utilizado em todos os tipos de obras, mesmo as casas feitas de Steel Frame
utilizam o concreto nas fundações. Ou seja, ele é utilizado desde a fabricação de cal-
çadas até peças estruturais de grande porte como viadutos.

Cal
A cal é obtida a partir de pedras calcárias e magnesianas extraídas e cortadas
de minas e jazidas naturais. Ele foi o primeiro aglomerante utilizado na construção
civil.

Argamassa
A argamassa é uma massa homogênea com propriedades de aderência e endu-
recimento. Ela pode ser preparada na obra ou industrializada.
Ela é utilizada no levantamento da alvenaria, acabamentos das paredes e no as-
sentamento de pisos e revestimentos de todos os tipos.

Aço
O aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e carbono. Com
apenas 2% de carbono em sua composição, o aço oferece boa resistência mecânica
a baixo custo.
Ele é utilizado na fabricação das armações de aço das fundações e estruturas de
concreto armado.

Tijolo cerâmico
Os tijolos cerâmicos são as peças em forma de paralelepípedo mais usadas na
construção civil. Eles são feitos de argila e são muito utilizados na construção de ca-
sas e edifícios.

3
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Bloco de concreto
Os blocos de concreto possuem formato de paralelepípedo e dois furos grandes
na vertical. Eles também são utilizados na construção de paredes e muros.
Eles são os mais utilizados na alvenaria estrutural, por isso muitos não lembram
que existem blocos para alvenaria de vedação também.

Madeira
A madeira é um material compostos basicamente por celulose, hemicelulose e
lignina. Ela é produzida por plantas lenhosas que comumente chamamos de árvores.
Ela é utilizada em várias etapas da obra, por exemplo, as tábuas e sarrafos são
usados para as formas de concreto, os pontaletes como escoras de lajes, e os cai-
bros, vigas e ripas nas estruturas dos telhados.

Telha
As telhas são as peças utilizadas conjuntamente na cobertura dos telhados das
casas, edifícios, barracões, etc.
Elas são utilizadas em todos os tipos de telhados, expostos ou embutidos. As te-
lhas são responsáveis pela cobertura, proteção e conforto térmico das construções.

Tinta
A tinta é uma substância líquida, comumente pigmentada, utilizada como reves-
timento e acabamento de paredes e esquadrias em geral. Ela proporciona as super-
fícies proteção, impermeabilização, acabamento e resistência.

Ensaio e teste de resistência da argamassa


Após a aplicação das argamassas, as mesmas podem e devem ser submetidas
ao ensaio de resistência de aderência à tração, com o objetivo de avaliar a capacida-
de que um revestimento de emboço acabado suporta quando submetido ao esforço
de tração.
Além da resistência propriamente dita, este ensaio identifica também eventuais
ligações frágeis no sistema e falhas executivas, sendo uma ferramenta muito impor-
tante na tomada de decisões durante a execução dos revestimentos.
Sua execução deve seguir às diretrizes e especificações das normas técnicas vi-
gentes, como a NBR 13749 – Revestimentos de Paredes e Tetos de Argamassas Inor-
gânicas – Especificações e NBR 13528 – Revestimento de Paredes de Argamassas
Inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à tração.

4
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

A NBR 13749 determina as características a serem atendidas pelas argamassas,


dentre as quais a aderência. Deve ficar claro que a aderência deve existir entre a ar-
gamassa de emboço e a base na qual foi aplicada, mas também entre as camadas
constituintes do sistema. De nada resolve uma argamassa dosada para atingir uma
resistência adequada porém mal executada, fazendo com que a mesma perca suas
qualidades e características.

Para a definição dos locais de ensaio, devem ser seguidas seguintes orientações:
• Percute-se 1m2 para cada 50m2 de área de teto.
• Percute-se 1m2 para cada 100m2 de área de parede.

Os revestimentos que apresentarem som cavo nesta inspeção, por amostragem,


devem ser integramente percutidos.
Essa mesma norma preconiza que os ensaios de resistência de aderência à tra-
ção devem ser realizados sempre que a fiscalização julgar necessária, em pontos
aleatórios a cada 100 m2 ou menos de área suspeita. Deverão ser realizados com 12
(doze) corpos de prova de mesma característica, distribuídos de forma aleatória.
Desses 12 (doze) corpos de prova, 08 (oito) devem apresentar a resistência à tração
mínima indicada pela NBR 13749, a saber:
• Paredes internas, com acabamento em pintura ou base para reboco: superior a
0,20MPa
• Paredes internas, com acabamento em cerâmica ou laminado: superior a
0,30MPa
• Paredes externas, com acabamento em pintura ou base para reboco: superior
a 0,30MPa
• Paredes externas, com acabamento em cerâmica: superior a 0,20MPa
• Teto: superior a 0,20MPa

O ensaio deverá ser executado conforme a NBR 13528, que determina que os
ensaios sejam realizados aos 28 dias de idade para argamassas mistas ou de cimen-
to e 56 dias para argamassa com cal.
Para execução deste ensaio é necessário pessoal treinado e especializado, com
domínio das especificações normativas. Todos os equipamentos envolvidos devem
estar em dia quanto à manutenção e calibração, visando sempre à qualidade e confi-
abilidade dos resultados obtidos em obra. Mesmo com todo esse controle, podem
ocorrer neste ensaio resultados com grande variabilidade, devido a diferentes tipos
de substrato, característica das argamassas, diferentes tipos de aplicação e mão de

5
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

obra, ou seja, a inconstância de todo um sistema de revestimento é refletida no coe-


ficiente de variação dos resultados.
Devido à variabilidade característica deste material e de seu processo de aplica-
ção, é de suma importância à conscientização por parte da obra, da necessidade de
ensaios preventivos, que podem orientar na tomada de decisões, mostrar gargalos
de obra, evitar custos futuros com reparos e retrabalhos.

Ensaio com agregados


Os agregados são materiais de enchimento do concreto. Suas características ou
condições de estado podem influenciar nas propriedades deste, seja como no estado
fresco como no endurecido. A seguir são apresentadas considerações sobre as princi-
pais práticas de avaliação dos agregados miúdos e graúdos, diante dos contextos
particulares em que elas tangem a estes, dos meios e acessórios utilizados, da siste-
mática, dos critérios e das normas técnicas que as prescrevem.

Água incorporada aos agregados

A água pode estar relacionada aos materiais de diversas formas. Ela pode fazer
parte da estrutura molecular, estar aderida, ou pode estar livre. Alguns materiais po-
dem ter afinidade com a água, são os materiais higroscópicos. Por esta razão, os
agregados miúdos, de modo geral, podem conter água incorporada, aderidas às par-
tículas ou livre.

O conhecimento sobre a umidade associada aos agregados é muito importante,


ou preocupante, por algumas razões:

Quando é realizado um estudo de dosagem do concreto, a quantidade de água a


ser adicionada normalmente é previamente estabelecida, em função da resistência
mecânica requerida, e do manuseio do material.

Ainda, a quantidade de água incorporada ao concreto pode ser importante, ten-


do em vista o processo tecnológico. Algumas composições são bastante pontuais,
não se tolerando na fabricação grandes variações nas quantidades de materiais. O
concreto autoadensável, por exemplo, pode sofrer a influência da quantidade de
água, do superplastificante e dos materiais finos. Desvios na quantidade destes
constituintes podem ser somados quanto aos seus efeitos, de modo comprometer as
condições de estabilidade do concreto, ou seja, ele pode segregar, ou exsudar.

A água incorporada aos agregados pode produzir o inchamento, de modo que o


volume de um agregado miúdo, em particular, possa conter quantidade menor em
massa do que o esperado, em decorrência do aumento do volume para a mesma
massa.

O teor de umidade é definido como a relação entre a diferença entre a massa


úmida de um agregado e a massa seca, com relação à massa seca ou seja:

6
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

h=Mh-Ms/Ms (1)

Onde Mh e Ms são as massas úmidas e secas respectivamente.

O teor de umidade pode ser apresentado em porcentagem, multiplicando-se o


valor encontrado por 100.

A avaliação da massa seca é realizada após a secagem do material, percebida


quando é verificada a constância do valor medido da massa.

Uma vez conhecido o valor da massa úmida, a massa seca do agregado tomado
em uma porção é dado por:

Ms=Mh/(1+h) (2)

A diferença dada por Mh - Ms é a quantidade de água que deve então ser des-
contada da quantidade de água a ser adicionada na preparação do concreto.

Sobre as atitudes que podem ser tomadas com relação ao teor de umidade,
pode-se considerar algumas:

-Estimar: neste caso, em obras de pouca responsabilidade estrutural, conforme


a experiência, pode-se estimar o teor de umidade do agregado. Por exemplo, por
análise táctil, pode-se estimar que uma determinada areia contenha aproximada-
mente 1% de umidade (por exemplo), que não é até muito perceptível pela simples
observação visual.

Diante de condições de aparentar maiores valores de teores de umidade (Figura


1), a avaliação visual ou táctil se torna difícil, e com riscos para a qualidade do con -
creto. Recomenda-se realizar a avaliação do teor de umidade.

Figura 1: Agregado miúdo úmido

7
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

-Avaliação pelo por método prático: com o auxílio de uma frigideira, um fogarei-
ro, e de uma balança portátil pode-se realizar uma breve avaliação, ateando fogo
com álcool sobre o material, conduzindo-se então a secagem do material (Figura 2).
Com os valores da massa úmida e da massa seca pode-se calcular o teor de umida-
de do material.

Figura 2: Teste da frigideira

-Avaliar com auxílio de estufa de infravermelho: com o auxílio de um aparato


metálico contendo algumas lâmpadas de infravermelho (Figura 3), pode-se produzir
o calor suficiente para promover a secagem do material em tempo coerente com a
urgência, menor do que 12 ou 24 horas da estufa convencional. Curvas de correla-
ção devem ser efetuadas de modo a buscar a equivalência do tempo entre a o da es-
tufa convencional e a de infravermelho.

Figura 3: Estufa de infravermelho

8
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

-Avaliar por meio de estufa convencional (Figura 4), à temperatura interna em


torno de 105 oC.

Figura 4: Estufa convencional

Existe também a avaliação rápida do teor de umidade através do equipamento


denominado por Speedy, onde, o valor desta é dada por meio de correlação entre a
pressão provocada pelo gás gerado da reação da água com o carbureto de cálcio,
contido no aparelho.

As contingências para a avaliação ou estimativa do teor de umidade dos materi-


ais estão evidentemente associadas com a importância da dosagem e com o contro-
le de qualidade do concreto.

Para o caso de avaliação do teor de umidade por meio de aquecimento da amos-


tra em estufa a NBR 99391:1987 prescreve que esta atue em intervalo de tempera-
tura entre 100-110 o C. As amostras devem ser representativas, envolvendo vários
pontos de coleta. Para os casos de avaliação com agregados miúdos os valores míni-
mos de são de 100 g, enquanto que para os casos de agregados graúdos, os valores
de massa são tomados conforme a Tabela 1:

Tabela 1: Massa mínima de amostra para o ensaio em função da dimensão máxima característi-
ca do agregado
Dimensão máxima característica do Massa mínima de amostra para o en-
agregado (mm) saio (g)
9,5 1500
12,5 2000
19 3000
25 4000
38 6000
50 8000
76 13000
Fonte: NBR 99391:1987

9
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Para a execução do ensaio se deve primeiro pesar a massa úmida em recipiente


apropriado, conduzi-lo à estufa por um tempo mínimo de aquecimento por aproxima-
damente 12 horas, podendo este variar conforme a amostra. Uma vez dada a cons-
tância nos valores das pesagens, considera-se então alcançada a massa seca, po-
dendo ser efetuados os cálculos.

Dimensão média dos grãos do agregado e os valores máximos

As dimensões dos grãos do agregado podem ser importantes na tecnologia do


concreto, por diversas razões, tanto em termos dos valores médios como dos indivi-
duais, que sejam representativos. Em primeiro, tem-se o aspecto de uma composi-
ção ser contínua ou descontínua, ou ainda equidimensional: também, podemos per-
guntar: qual é o valor máximo do diâmetro de grão que pode ser esperado em uma
composição? E ainda, como pode ser qualificado o agregado quanto ao seu caráter
de ser fino ou grosso?

Estes aspectos vêm a tocar os agregados de modo diferenciado, conforme o re-


quisito, em termos tecnológicos da produção do concreto, ou das suas propriedades
finais; aspectos como a trabalhabilidade vem a definir valores para o diâmetro máxi-
mo, ou faixas granulométricas, de modo a favorecer o melhor manuseio, a menor
quantidade de água de amassamento, a menor condição imposta de inércia e a au-
sência de bloqueios em peças densamente armadas.

No estado endurecido, a condição de compacidade permitida pelo arranjo dos


agregados pode contribuir para uma melhor condição de resistência mecânica e de
impermeabilidade; os vazios deixados pelos agregados influenciam na quantidade de
argamassa, e a superfície específica influencia no maior contato entre o agregado e
a pasta.

Estes diferentes aspectos podem tocar os agregados graúdos ou agregados miú-


dos de modo diferenciado.

Para a avaliação da granulometria é realizado ensaio de peneiramento. Para tan-


to, existem conjuntos de peneiras com diferentes valores de abertura de malha, de
forma que a disposição destas favoreça a passagem dos agregados por todas elas, e
partes diferentes do conjunto de agregados podem ser retidas nas diferentes penei-
ras (Figuras 5 e 6).

10
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Figura 5: Conjunto de peneiras e acessórios para a avaliação do agregado miúdo

Figura 6: Conjunto de peneiras para ensaios com agregados graúdos

Existem algumas séries bem definidas de peneiras que podem ser utilizadas em
ensaios de granulometria. Estas podem variar quanto a definição da abertura ou o
tipo desta, podendo elas apresentar abertura quadrada definida por “tela”, ou redon-
das, tipo crivos. Outra diferenciação é quanto à distinção da série. Uma determinada
peneira de uma série pode ser distinguida pelo tamanho da abertura, ou pelo núme-
ro de malhas disponíveis em uma polegada.

A norma que orienta a série no Brasil, e os procedimentos dos ensaios, é a NBR


NM 248:2003. Também NBR 7211:2005 traz orientações sobre o assunto. A série é
dita “Normal”, para a realização de ensaios de granulometria. Esta é caracterizada
pelo fato de que cada peneira da série apresenta abertura que corresponde aproxi-
madamente ao dobro da anterior, a partir de 0,15 mm. Deste modo têm-se a se-
quência que é apresentada na Tabela 2:

11
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Tabela 2: Aberturas das peneiras utilizadas para os ensaios de granulometria


Série normal Série intermediária
75 mm -
- 63 mm
- 50 mm
37,5 mm -
31,5 mm
25 mm
19 mm -
12,5 mm
9,5 mm -
- 6,3 mm
4,75 mm -
2,36 mm -
1,18 mm -
600 µm -
300 µm -
150 µm -
Fonte: NBR NM 248:2003

Para fins de refinamento, existe a série denominada por “Série Intermediária”.


Pode também ser levada em consideração a inclusão da peneira de 0,075 mm, a
qual retém materiais finíssimos.

Agora, vamos atentar para os resultados dos ensaios que são de interesse.

A porcentagem de agregado retida em uma peneira é tomada por base no valor


da massa do material retido em uma determinada peneira, com relação ao valor da
massa do material total que foi ensaiado. O ensaio é realizado a partir de uma quan-
tidade previamente definida e pesada dos materiais.

A porcentagem passante é a diferença de 100 menos a porcentagem retida na


peneira.

As porcentagens retidas individualmente em uma determinada peneira não re-


presentam o conjunto isoladamente, mas são consideradas em conjunto. Em acordo
com a NBR NM 248:2003, têm-se que:

a) A porcentagem retida acumulada. Esta é a soma que representa a porcenta-


gem retida em uma peneira, e as retidas nas peneiras que apresentam aberturas no-

12
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

minais maiores do que ela (Por exemplo, se um determinado material é retido na pe-
neira de 9,50 mm de abertura, certamente ele será na peneira de 4,80 mm).

b) Diâmetro máximo do agregado. É a abertura da peneira na qual a porcenta-


gem retida acumulada é menor ou aproximadamente igual do que 5%.

c) Módulo de finura do agregado. É a somatória das porcentagens acumuladas


nas peneiras, dividido por 100. Para o cálculo do módulo de finura não são conside-
radas as peneiras de série intermediária, somente as que pertencem à série Normal.

O valor em massa do agregado a ser tomado para a realização do experimento


pode ser conforme orientação fornecida pela norma NBR NM 248:2003, apresentada
na Tabela 3; esta fornece os valores em função da expectativa da dimensão máxima
do agregado. O material é referido ao material seco em estufa.

Tabela 3: Dimensão máxima do agregado e a quantidade mínima do material para o ensaio de


granulometria.
Dimensão máxima nominal do agre- Massa mínima da amostra para o en-
gado (mm) saio (kg)
< 4,75 0,3
9,5 1
12,5 2
19,0 5
25 10
37,5 15
50 20
63 35
75 60
90 100
100 150
125 300
Fonte: NBR NM 248:2003

Dos valores apresentados na Tabela, podem ser tomadas as quantidades iguais


a m1 e m2 (a qual deve ser reservada).

Algumas orientações, em termos de cuidados, podem ser feitas para a realiza-


ção dos ensaios, conforme a NBR NM 248:2003:

A quantidade de material sobre as peneiras deve ser disposta de modo a promo-


ver a melhor condição de igualdade de acesso a todos os grãos com relação às aber -
turas das peneiras, e também, de não danificá-las por deformação permanente da
tela. As camadas de material não podem ser muito espessas. Segundo a NBR NM
248:2003, para os casos de abertura de malha até 4,75 mm, recomenda-se a carga

13
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

máxima de 7 kg/m2, enquanto que, para aberturas de malha de peneira maior do


que 4,75 mm a carga de materiais distribuídos deve ser de acordo com a seguinte
expressão:

M=2,5 x a x s (3)

Onde:

“m” é a quantidade máxima de material que pode ser disposta sobre a peneira,
em quilogramas.

“a” é a abertura da malha, em milímetros;

“s” é a superfície efetiva de peneiramento, dado em metros quadrados.

O tempo de agitação mecânica deve ser tal que se promova a separação e a


classificação dos diferentes tamanhos dos grãos do agregado (Figura 7).

Figura 7: Ensaio de granulometria, conjunto de peneiras e agitador mecânico

Uma vez terminada a agitação dentro de um tempo previsto, a peneira superior


é destacada para uma verificação com o auxílio de agitação manual com o fundo fal-
so encaixado em baixo; é verificado se, após um minuto de agitação contínuo, a
massa passante pela peneira é inferior a 1% do material nela já retido.

Uma confirmado o término da agitação mecânica, o material retido é removido


por meio de escovação, e encaminhado para uma bandeja especificada; o material
retido no lado interno é considerado como “retido” e conduzido à bandeja (Figura 8),

14
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

enquanto que o material desprendido da peneira na parte inferior é dado como “ma-
terial passante”. O material passante deve ser conduzido à peneira superior.

Figura 8: Peneira e material nela retido

O procedimento é repetido para todas as peneiras da série, quando então é de-


terminada a massa total do material retido. A soma das massas deve ser inferior à
0,3% de m1. O procedimento total apresentado pode ser então repetido para a
amostra m2.

O material que passa na peneira de 0,075 mm é chamado de “Fíler”, e fica reti-


do no recipiente denominado por “fundo”, e este não deve entrar no cálculo do mó-
dulo de finura.

Se o material apresentar uma grande quantidade de material pulverulento, este


deve ser ensaiado previamente conforme a NBR NM 46:2003. O teor de materiais
pulverulentos deve ser considerado no cálculo da composição granulométrica.
A Tabela 4 apresenta os limites estabelecidos pela NBR NM 248:2003 para os
agregados miúdos, de modo que eles sejam utilizados de modo a se promover o me-
lhor benefício na mistura.

Tabela 4: Limites estabelecidos pela NBR NM 248:2003 para os agregados miúdos


Peneira Porcentagem, em massa, retida acumulada
com abertura de Limites inferiores Limites superiores
malha (ABNT NM
ISSO 3310-1) Zona utilizá- Zona ótima Zona ótima Zona utilizá-
vel vel
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10

15
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 µm 15 35 55 70
300 µm 50 65 85 95
150 µm 85 90 95 100
Notas:
O módulo de finura da zona ótima varia de 2,2 a 2,9
O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,2
O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 2,90 a 3,5

Fonte: NBR NM 248:2003

A avaliação da massa específica absoluta e aparente dos agregados mi-


údos

A avaliação da massa específica aparente é muito importante para os materiais


dentro de circunstâncias particulares.

No caso de se considerar a massa particular de um constituinte ou do total de


uma composição de concreto, não se considera os vazios existentes nos materiais.
Por outro lado, quando se quer tomar uma determinada quantidade em massa por
meio do volume, devemos conhecer a relação da massa por volume de um determi-
nado constituinte.

A Figura 9 apresenta os acessórios utilizados para a avaliação da massa específi-


ca absoluta e a aparente, sejam: balança, recipiente de volume conhecido, água e o
frasco de Chapmam.

Figura 9: Conjunto para a avaliação da massa específica absoluta e aparente

16
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Avaliação da massa específica absoluta dos agregados miúdos

De acordo com a NBR NM 52:2009, para a avaliação da massa específica absolu-


ta do agregado miúdo, utiliza-se do frasco de Chapman (Figura 10)

Figura 10: Frasco de Chapman

(i) Adiciona-se água no frasco até a marca de 200 cm3; (ii) adiciona-se areis seca
em estufa à temperatura aproximada de 105 0C, no valor em massa de 500 g; (iii)
faz-se a leitura do novo volume na graduação do frasco; (iv) observa-se o valor da di-
ferença L-200, o qual é o volume do líquido deslocado pelo agregado.

D = 500/ (L -200) (4)

Figura 10: Frasco de Chapman e o novo valor da leitura

17
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Determinação da densidade aparente dos agregados graúdos

Ainda, com o auxílio do frasco de Chapman, para a avaliação da massa específi-


ca aparente dos agregados miúdos adota-se os seguintes procedimentos:

(i)Tara-se o frasco de Chapman. A massa é “m”; (ii) introduz-se areia seca em


estufa, até a marca de 200 cm 3.(iii) pesa-se o conjunto “frasco+areia seca”. O total é
“M”; (iv) o peso dos 200 cm3 de areia seca é dado por “M - m”.

E o volume já é definido; então:

d = (M - m)/200 (5)

Outra forma de avaliar a massa específica aparente de um agregado miúdo


consiste em:

(i) Tomar um recipiente de volume conhecido e massa conhecida (Figura 11); (ii)
verter o agregado miúdo dentro do recipiente, sem promover compactação (Figura
12); (iii) rasar tornando a superfície plana (Figura 13); (iv) pesar o conjunto (Figura
14); (v) descontar do valor da massa a tara do recipiente; (vi) efetuar o cálculo da
massa do agregado miúdo pelo volume do recipiente.

Figura 11: Recipiente Figura 12: Deposição

Figura 13: Regularizando Figura 14: Avaliação da massa do conjunto

18
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Determinação do teor de umidade pelo método do frasco de Chapman:

Sabe-se que:

Ps = Ph(1+h) (6)

Para se determinar o teor de umidade da areia pelo método do frasco de Chap-


man adota-se o seguinte procedimento:

(i) Coloca-se água no frasco até a marca de 200 cm 3.; (ii) introduz-se, depois,
500 g de areia úmida, a ensaiar; (iii) faz-se a leitura do nível L alcançado.

O volume que é ocupado pelo agregado somente é dado por P s/D, e o volume de
água que estava incorporada ao agregado é dado por hPs. Então:

L = 200 + Ps/D + hPs = 200 + [500/(1+h)]/D + 500h/ (1+h)

Desenvolvendo, tem-se que:

h = (L - 500/D - 200)/ (700 - L) (7)

Determinação da curva do inchamento da areia

A avaliação do inchamento da areia é prescrita conforme a NBR 06467:1987. To-


mando-se como ponto de partida o caso de uma areia seca, pode-se provocar a vari-
ação no teor de umidade para valores de 1, 2, 3, 4% e outros valores, e verificar os
volumes úmidos, a partir da comparação entre L e o valor inicial dado por 200 cm 3.
Obtém-se assim, desta forma, a curva do inchamento da areia (Figura 15).

Da curva do inchamento da areia pode extrair valores importantes. Observe a Fi-


gura 15. Ao se traçar uma reta paralela (2) ao eixo das umidades tangenciando o
ponto de máximo valor na curva de variação relativa de volume (1), e, traçando-se
uma corda que une o ponto da origem a este ponto de tangencia (3), pode-se traçar
uma outra reta paralela a esta corda (4) que, o ponto de intersecção desta (4) com a
primeira paralela (2), projetado no eixo das umidades, define o ponto de umidade
crítica. Como se pode observar, o ponto de umidade crítica não é necessariamente o
ponto de maior variação volumétrica da areia. A média dos coeficientes de incha-
mento nos valores de umidade crítica e nos valores máximos de inchamento, é co-
nhecida como o coeficiente médio de inchamento da areia.

19
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Figura 15: Curva de inchamento da areia e procedimento gráfico para a determinação da umida-
de crítica

A avaliação do teor de materiais pulverulentos dos agregados

A avaliação do teor de materiais pulverulentos dos agregados é prescrita pela


NBR 7218:1987.

Para tanto, realiza-se a separação entre o agregado miúdo e o agregado graúdo,


peneira-se as porções obtidas por meio das peneiras de 1,2 mm para o agregado mi-
údo, e de 76, 38, 19, e 4,8 mm para o agregado graúdo, e pesa-se e separa-se em
bandejas as porções retidas, e promove-se posteriormente o destorroamento dos
materiais friáveis perceptíveis nos agregados para cada caso de peneira. O material
é novamente peneirado, e compara-se o peso dos materiais retidos em cada caso de
peneira antes e depois do destorroamento. O resultado é expresso em termos per-
centuais, com relação ao material antes e depois do destorroamento.

Determinação de impurezas orgânicas húmicas do agregado miúdo

É prescrito pela NBR NM 49:2001. O agregado é misturado com solução de hi-


dróxido de sódio à 3%, o conjunto é agitado e mantido em repouso por aproximada-
mente 24 h. A solução é filtrada e recolhida. A presença da matéria orgânica é cons-
tatada por comparação com uma solução padrão de ácido tânico à 2%. Se a cor da
solução for mais intensa do que a da solução padrão, a areia é suspeita.

20
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Determinação da massa unitária para agregados graúdos

A massa unitária do agregado é definida pela relação entre a massa do agrega-


do e o seu volume, incluindo os vazios. Ela pode ser determinada de modo espontâ-
neo, por meio do acondicionamento do agregado em um recipiente sem que haja a
compactação ou adensamento, procurando-se reproduzir as condições que podem
existir na obra, ou com compactação, de modo a se conhecer o valor da massa uni-
tária quando o agregado está na condição de compactado seco.

A determinação da massa unitária no estado solto é prescrita conforme a NBR


7251:1982, enquanto que no estado compactado é definida pela NBR NM 45:2006.

Determinação da massa específica real para agregados graúdos

No Brasil, a avaliação é prescrita conforme a NBR 9937:1987.

A avaliação da massa específica real pressupõe a realização de uma experiência


que envolva o peso do material seco em estufa, e o volume do material, despre-
zando-se os vazios deste. Uma forma de se realizar a experiência pode ser com a uti-
lização de uma balança hidrostática. O volume do material pode ser compreendido
como o volume do líquido deslocado, sendo este conhecido por meio da diferença
entre o peso do material saturado e seco com pano úmido (Pa), e o peso do material
submerso (Pa’). A densidade é então dada por:

D= P/(Pa-Pa’) (8)

Ensaio com cimento


O cimento Portland é um aglomerante de larga utilização, notadamente em con-
cretos e argamassas. As suas propriedades são de grande importância para o seu
desempenho, sendo necessário, muitas vezes, o conhecimento destas, de modo a se
otimizar a qualidade dos materiais produzidos nos canteiros, bem como, de se evitar
os problemas decorrentes do mau uso destes. Pode ainda ocorrer que os cimentos
apresentem características de fabricação diferentes daquelas que lhe são originais,
devendo então ser estas percebidas, antes que se caracterizem os possíveis proble-
mas decorrentes da utilização de um cimento que tenha as suas características mo-
dificadas. Para tanto, existem os ensaios normalizados para a avaliação das proprie-
dades do cimento.
Ensaios de determinação do início e do fim da pega

21
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Alguns dos processos químicos do cimento podem ser percebidos através de


processos físicos; dentre eles, a pega do cimento, a qual, por exemplo, introduz à
mistura algumas modificações, tais como o aumento da velocidade do som em seu
meio, e o aumento da resistividade elétrica. Os tempos de início e de fim de pega
devem ser cuidadosamente identificados para cada tipo de aglomerante, pois, du-
rante o intervalo de tempo entre o início e o fim de pega, o concreto deve ser con-
servado em repouso; a consistência e a condição de plasticidade já se mostram bas-
tante alteradas a partir do início da pega; neste tempo o processo de cristalização in-
terna já teve início, e qualquer alteração, ou intervenção, pode afetar a estrutura
cristalina, que já tem iniciada a sua formação.
Considerando as modificações no estado físico, os tempos de início e de fim de
pega podem ser reconhecidos por meio das propriedades reológicas do estado fres-
co, envolvendo sua resistência à penetração de acessórios específicos.
O ensaio para avaliação do tempo de pega do cimento é prescrito conforme a
NBR NM 65:2003, e para tanto, utiliza-se do aparelho de Vicat. Os elementos princi-
pais deste aparelho são: uma sonda com aproximadamente 10 mm de diâmetro, e
uma agulha de 1mm2 de seção plana (ver fig. 1). A sonda chama-se “Sonda de Tet-
majer”, e a agulha, a “Agulha de Vicat”. Ambas estão integradas por uma haste que
pode ser posicionada no aparelho, conforme for a análise de interesse. Ainda, se
considera uma placa base de referência e um tronco de cone metálico, onde a pasta
ficará durante o ensaio. As leituras com relação à distância da sonda, ou da agulha,
poderão ser feita através de uma escala de leitura, situada no aparelho.
De modo que o ensaio seja comparativo, este deve ser realizado por uma pasta
com consistência padronizada.Esta pasta é preparada conforme orientações da NBR
NM 43:2003, a qual é conhecida como a “Pasta de consistência normal”, formada
pelo cimento a ser ensaiado, e a água. Na pasta de consistência normal, a sonda de
Tetmajer penetra até a profundidade de 6,00 mm da placa base, valor que é lido fa-
cilmente por meio da escala disposta no aparelho. Este valor deve ser rigorosamente
obedecido, com a tolerância de 1 mm, devendo o operador elaborar por tentativas
as pastas, até que se caracterize o comportamento em questão. Por sugestão, pode-
se adotar para chute inicial a quantidade de água de 40% com relação à massa seca
do cimento.

Figura 1: Aparelho de Vicat, utilizado para a avaliação do tempo de pega


do cimento, e da preparação da pasta de consistência normal

22
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

A pasta então é preparada, e a seguir ela é colocada dentro do molde metálico;


seguindo-se após para a câmara úmida. A temperatura ambiente para a realização
do ensaio deve estar de acordo com os valores estabelecidos pelas normas, normal-
mente próximo à 20 (+/-) 2 0C; e o grau de umidade ambiental, maior do que 90%.

Uma vez permanecido o material na câmara úmida, em repouso, por aproxima-


damente 30 minutos, podem ser efetuadas as avaliações com base na penetração
da Agulha de Vicat. Para tanto, com auxílio do equipamento, se faz descer a agulha
até que ela tenha contato com a superfície da pasta, estacionando-a, e a seguir, é li -
berada a agulha, de modo que ela parta do repouso e penetre no interior da pasta.
Então, é lida a penetração da agulha por meio da escala do aparelho, dentro das se-
guintes condições, conforme o que ocorrer primeiro: quando ela termine a penetra-
ção, ou após 30 s em que a agulha foi solta (fig 2).

Figura 2: Aparelho de Vicat e preparação para a avaliação do tempo de pega

O procedimento pode ser repetido para outros pontos diferentes da pasta, em


intervalos de tempos espaçados da ordem de 10 min. Deve-se ter o cuidado de man-
ter uma distância de pelo menos 10 mm da borda do molde.

O início de pega é reconhecido no tempo quando a agulha de Vicat estaciona à


aproximadamente 4,0 (+/-) 1,0 mm da placa base, tomando-se o valor médio do
tempo. A precisão que demanda este ensaio é de aproximadamente 5 min (fig 3).

23
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Figura 3: Aparelho de Vicat e a avaliação do tempo de pega

Para a avaliação do fim de pega alguns procedimentos são executados, como


com a utilização da agulha de fim de pega, um acessório diferenciado de modo a
melhor identificar as pequenas deformações. Também, o material (molde + pasta) é
invertido, de modo que, a pasta que estava em contato com a base, seja a superfície
de penetração. Os procedimentos tomados são similares aos da avaliação do tempo
de início de pega, mas podendo se estender em até 30 min a diferença de tempo en-
tre as penetrações. Quando a agulha estaciona a aproximadamente 0,5 mm na pasta
(praticamente não penetra mais), considerando o tempo médio tomado para esta si-
tuação, este deve ser o tempo de fim de pega. A precisão para este ensaio é de
aproximadamente 15 minutos.

Ensaio de finura

A finura do cimento é um requisito para que este possa atuar efetivamente


como um aglomerante. A finura guarda estreita relação com a “superfície específi-
ca”, relação entre a superfície de um corpo e o seu volume. Em outras palavras, ao
se fracionar gradativamente um determinado corpo, conservando o seu volume, a
superfície específica deste corpo irá aumentar.

O aumento da superfície específica de um corpo é um indicativo de sua área de


trocas, e de interação com o meio externo, de modo a tornar o processo mais rápido
ou eficaz. Por exemplo, o calor liberado na hidratação do cimento depende da finura
do cimento.

Para alguns materiais, como as pozolanas, a finura e a superfície específica são


evocadas para justificar as suas condições de eficácia na reatividade.

Conforme a NBR 11579:1991, o ensaio de finura pode ser realizado por peneira-
mento, através da peneira com abertura de malha de 0,075 mm (fig. 4). Verificando-

24
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

se, neste caso, a porcentagem de cimento retida nesta peneira. A finura é definida
pela porcentagem retida de cimento na peneira.

Figura 4: peneira e fundo utilizados para a avaliação da finura do cimento

Outra maneira de se avaliar a finura do cimento, prescrita conforme a NBR NM


76:1998, é através do aparelho Blaine. Este consta de um conjunto composto por um
tubo em forma de U, com um líquido apropriado em seu interior(i); um aspirador de
ar manual, dotado de uma ligação ao tubo, e com uma torneira adjacente à esta li-
gação (ii) (fig 5a). Um complemento do sistema é uma câmara metálica, na qual o ci-
mento é compactado cuidadosamente (iii) (fig.5b) por auxílio de um soquete (fig.5c),
ficando o cimento disposto entre filtros de papel e um disco de bronze perfurado. A
câmara metálica é acoplada ao tubo em U.

Figura 5: Conjunto e partes do Aparelho Blaine

O índice de vazios pode ser considerado a partir da massa do cimento inserido


no volume preenchido dentro da câmara, pois, identifica-se a massa de cimento
compactada na câmara.

Para a realização do ensaio, a câmara metálica com cimento é acoplada no tubo


U; aspira-se o ar do tubo por meio do aspirador manual, e então o líquido subirá, de-

25
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

vendo-se elevar-se até a marca A. Fecha-se então a torneira, e espera-se que o líqui-
do desça, enquanto o ar atravessa a amostra do cimento. Com o auxílio de um cro-
nômetro anota-se o tempo decorrido para que o líquido efetue o trajeto de B até C.

O resultado final deste ensaio é o valor da superfície específica, a qual é então


calculada como correlação com o tempo de escoamento, mantendo-se constantes: a
constante do aparelho (i); a viscosidade do ar (ii).

Massa específica real e massa específica aparente

A massa específica procura associar a concentração de material por unidade de


volume, e a mesma pode tomar em consideração os casos de o material apresentar
ou não vazios, sendo então a massa específica absoluta e a massa específica apa-
rente.

A norma para este tipo de ensaio é a NBR NM 23:2001. A avaliação da massa es-
pecífica absoluta do cimento é feita por meio do uso do frasco de Le Chatelier (fig.6).
O frasco é enchido por benzeno ou querosene até determinado traço; adiciona-se en-
tão uma determinada massa de cimento, e avalia-se a alteração na graduação.

O procedimento do ensaio é muito parecido com o do frasco de Chapman, con-


tudo, não se pode utilizar de água, devido à hidratação do cimento.

Um funil auxiliar é utilizado para que o cimento possa melhor ter acesso sem
aderir às paredes do frasco.

Figura 6: Frasco de Le Chatelier e funil acessório

A massa específica real é dada por “d = m/DV”, onde “m” é a massa adicionada
de cimento, valor conhecido, e “DV” é o volume acrescido por deslocamento em fun-
ção da adição de cimento.

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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Para a avaliação da massa específica aparente, se estabelece um padrão a partir


do qual o pó é caído, e recolhido em um recipiente de um litro, de modo a não haver
compactação (fig.7). Então, pela massa do cimento recolhido e acomodado no recipi-
ente, calcula-se a massa específica aparente, dada por “m/V”, sendo que “V” é defi-
nido por 1 litro.

Figura 7: Avaliação da massa específica do cimento

Medidas de expansão do cimento

As reações químicas do cimento Portland podem implicar em diminuição ou em


aumento de volume, conforme sejam os volumes molares dos produtos de reação do
Portland, em comparação com a soma dos volumes molares dos reagentes. As rea-
ções expansivas costumam ser prejudiciais à massa de cimento hidratado, por criar
microfissuração, e normalmente elas são decorrentes da presença da cal, magnésia
ou de sulfato de cálcio.

Para a realização dos ensaios de expansão, utiliza-se da agulha de Le Chatelier,


em atendimento à NBR 11582:1991. Esta agulha consiste em um cilindro dotado de
um “rasgo” na geratriz, e de onde partem duas hastes que podem se movimentar
(fig.8). A pasta é então posta no cilindro, sendo a "pasta de consistência normal", e é
curada previamente por 24 h. A seguir, o ensaio têm duas variantes: uma a frio, e
outra a quente. Para o ensaio a frio, as amostras são curadas imersas em água fria
por aproximadamente uma semana, e, no caso do ensaio à quente, o material previ-
amente curado é imerso por aproximadamente 5 h, podendo o ensaio se estender
por tempos maiores, conforme a necessidade.

A expansão, em cada caso, é avaliada por meio do valor médio da abertura das
agulhas após a hidratação da cal, e deve-se então medir este valor dentro das se-
guintes condições: (i) antes da imersão à quente ou a frio; (ii) após o tratamento,
para o caso à frio, e (iii) durante o tratamento à quente, após 15 minutos de imer-
são, e em intervalos sucessivos de uma ou duas horas, até se ver estabilizado o pro-
cesso. O número de unidades para a realização do ensaio é de três para cada caso,
seja a frio ou à quente.

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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Figura 8: Agulha de Le Chatelier

O ensaio à frio é utilizado como indicativo da presença de cal ou de sulfato de


cálcio anidro no cimento, enquanto que o ensaio à quente pode ser indicativo da pre-
sença de cal virgem e magnésia.

Uma outra variante para a avaliação da expansão, exposto em PETRUCCI


(1980), é o ensaio de autoclave. Para tanto, são preparadas barras com a utilização
da pasta da consistência normal, as quais são curadas previamente por 24 h, medi-
das inicialmente no sentido axial, e posteriormente são imersas em autoclave e sub-
metidas ao tratamento por aproximadamente 3 h. Decorrido o tempo necessário, as
barras são novamente medidas na direção axial, com precisão, e é então avaliada a
expansão decorrente do processo interno. Conforme o autor citado, o limite para os
casos normais quando realizada a avaliação da expansão por este processo se situa
em torno de 0,8%.

Ensaios químicos

Os componentes ativos do cimento Portland são solúveis em ácido clorídrico di-


luído. A quantidade de resíduo insolúvel que for apresentada, indicará a condição de
impureza do cimento (VERÇOZA, 1984).

A avaliação da quantidade de resíduo insolúvel é orientada conforme a NBR NM


15:2004.

Por outro lado, a presença de água higroscópica ou de cristalização, e de gás


carbônico, pode ser avaliada pela perda ao fogo. A avaliação indica o grau de adulte -
ração do cimento.

Conforme a NBR NM 19: 2012, podem ainda ser feitas as avaliações da determi-
nação do, enxofre em forma de sulfato.

Ensaio de resistência à compressão

Os ensaios de resistência à compressão com cimento Portland permitem distin-


guir os valores alcançados para as pastas dos diferentes tipos e classes de cimento,
bem como acompanhar a evolução da resistência com o tempo de cura. São defini-
dos pela NBR 7215:1996.

28
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

É então preparada a “argamassa de consistência normal”, preparada com a utili-


zação da “areia de consistência normal”. São avaliadas normalmente a resistência
de corpos de prova cilíndricos de aproximadamente 50 mm de diâmetro e 100,00
mm de altura, para as idades de 24 h, 3 dias, 7 dias, 28 dias, e 91 dias, e o número
de amostras para cada caso é definida em quatro. Os moldes são enchidos cuidado-
samente em quatro camadas, com adensamento em cada caso por meio de um so-
quete de aproximadamente 25mm de diâmetro, e, no final, é regularizada a super-
fície de modo a se tornar plana, por meio de uma régua. A cura dos corpos de prova
compreende uma fase ao ar em câmara úmida por 24 h, e outra imersa em água.
Durante a cura ao ar, a face superior dos corpos de prova deve ser protegida por
meio de uma placa de vidro. A cura em água deve ser tal que esta esteja saturada
em cal, com renovação da água quinzenalmente.

O valor do resultado da resistência à compressão é a média dos resultados dos


quatro corpos de prova.

Módulo de elasticidade do concreto


O módulo de elasticidade é uma das propriedades mecânicas do concreto que
merecem atenção especial ao se projetar estruturas. Tal importância se dá pelo fato
de que este relaciona a deformação que o concreto sofre sob ação das tensões. Isso
partindo do principio que as estruturas, sob ação dos carregamentos e forças da na-
tureza, podem apresentar deformações que, por sua vez, podem ter como conse-
quências patologias no elemento estrutural, como por exemplo a ocorrência de fissu-
ras.
Para o cálculo das flechas em uma viga ou laje, por exemplo, o módulo de elasti-
cidade é fundamental. De modo geral, a determinação dessa propriedade do concre-
to é mais complicada do que a determinação da resistência característica a compres-
são. Com isso, a maioria dos projetos estruturais atualmente utiliza o módulo de
elasticidade determinado através de equações empíricas apresentadas pelas nor-
mas, que são relacionadas à resistência a compressão do concreto.
O concreto possui uma grande variedade de materiais pelos quais pode ser
constituído, portanto tais equações se tornam muito generalizadas e necessitam de
adaptações para que se tornem mais realistas.

O que é o módulo de elasticidade?


O módulo de elasticidade também conhecido como módulo de Young em resis-
tência dos materiais é definido como sendo uma propriedade mecânica que relacio-
na a deformação apresentada por um material devido a um estado de tensão. Essa
relação se dá por meio da associação entre força por unidade de área (tensão) e a
deformação proporcional em materiais no sistema de elasticidade linear de uma de-
formação uniaxial.

29
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

O estudo da elasticidade dos materiais teve início com a teoria desenvolvida


pelo matemático Robert Hooke ainda no século XVII. A qual define que a partir de um
carregamento os materiais reagem com o crescimento linear das deformações. Uma
vez interrompido o carregamento a deformação decresce linearmente até o seu esta-
do original. Assim, não ocorrendo deformação permanente com a retirada do carre-
gamento, o material é considerado elástico.

No entanto, constatou-se que em alguns materiais a partir de um determinado


ponto o gráfico não é mais linear. Com isso, quando interrompido o carregamento,
parte da deformação permanece, o que caracteriza o material como elasto-plástico.
Assim, a lei de Hooke é aplicada somente a valores limitados de tensões. Deve ser
considerada apenas sob a condição de que o limite elástico do material e estudo não
seja alcançado.

Apesar de o módulo de elasticidade do concreto estar relacionado a diversos fa-


tores, podemos afirmar que este nem sempre apresenta proporcionalidade entre ten-
são e deformação resultante. Com isso, o módulo de elasticidade do concreto não se-
gue integralmente a lei de Hooke.

O módulo de elasticidade do concreto é uma das características mecânicas mais


importantes do material para projetos de estruturas. A fim de atender procedimentos
de controle de qualidade e atendimento às especificações normativas, o módulo de
elasticidade também é determinado através de um ensaio, executado em condições
específicas.

30
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Como já citado anteriormente, a curva tensão – deformação do concreto ocorre


de maneira não linear. Devido à característica heterogênea da estrutura interna do
concreto, o módulo de elasticidade varia de acordo com alguns fatores relacionados
ao traço, materiais constituintes e condições de fabricação, lançamento e cura do
concreto. Podemos destacar alguns principais fatores que possuem relação direta
com o módulo de elasticidade do concreto:
• Agregados: tipo, granulometria;
• Cimento: tipo, quantidade;
• Água: qualidade, relação água/cimento;
• Mistura: procedimento, duração;
• Carregamento: tipo, duração;
• Presença ou não de aditivos;
• Lançamento: condições, transporte, duração.

Algumas definições importantes estabelecidas pela NBR 6118:2014:


Eci: módulo de deformação (elasticidade) tangente inicial do concreto, refe-
rindo-se sempre ao módulo cordal a 30% fc (resistência a compressão do concreto);
Ecs: módulo de elasticidade secante do concreto, também denominado módulo
de deformação secante do concreto;
Eci (t0): módulo de elasticidade ou módulo de deformação inicial do concreto no
instante t0;
Eci28: módulo de deformação inicial do concreto aos 28 dias.

Determinação do Módulo de Elasticidade


A ABNT NBR 6118:2014 (item 8.2.8), especifica que o módulo de elasticidade
(Eci) deve ser obtido segundo os métodos de ensaio estabelecidos pela ABNT NBR
8522, para o concreto aos 28 dias de idade.

A ABNT NBR 8522:2017, pressupõe que o ensaio de determinação do módulo de


elasticidade seja realizado através de duas metodologias de ensaio. A primeira meto-
dologia proposta pela norma envolve a aplicação de uma tensão fixa (σa = 0,5 MPa)
e 30 % da resistência a compressão do concreto (fc) para a determinação do módulo
de elasticidade tangente inicial. Já a segunda metodologia proposta propõe a obten-
ção do módulo de elasticidade secante, definido como sendo o coeficiente angular

31
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

da reta secante à curva tensão-deformação passando por dois pontos do gráfico, em


que o primeiro corresponde à tensão de 0,5 MPa e o segundo corresponde ao nível
de tensão desejado. A norma estabelece ainda especificações quanto ao corpo de
prova para o ensaio.

A NBR 6118:2014 determina que em casos onde não forem realizados ensaios,
pode-se estimar o valor inicial, com relação ao tipo de agregado utilizado no concre-
to, através das expressões a seguir:

32
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Em caso do concreto em uma idade inferior a 28 dias, este pode ser avaliado uti-
lizando as seguintes expressões, substituindo fc por fcj:

Onde:
Eci (t): estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7
dias e 28 dias;
fc(t) é a resistência a compressão do concreto na idade em que se pretende fa-
zer a estimativa, em megapascal (MPa).

Relação com projetos estruturais de concreto armado


Em projetos estruturais devemos considerar o módulo de elasticidade do concre-
to nos cálculos de modo a garantir a segurança e estabilidade global da estrutura.
Portanto, a norma ABNT NBR 6118:2014 apresenta uma tabela com valores estima-
dos arredondados em função da resistência característica a compressão do concreto.
Os valores são estimados considerando a utilização de granito como agregado graú-
do:

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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios

Anotações:
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

Materiais Betuminosos e Execução De


Obras – Armação

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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

O que são materiais betuminosos?

O betume é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, sólidos ou gasosos. Sua origem pode ser
natural e epirogênica. É completamente solúvel em bissulfeto de carbono e é acompanhado por outros
tipos de derivados não metálicos.

Conheça os materiais betuminosos mais importantes

O asfalto é o material betuminoso mais utilizado para pavimentos devido às suas propriedades
elásticas

Os materiais betuminosos são mais conhecidos por seus tipos. Os dois tipos mais comuns de
materiais nesta categoria são o asfalto e o alcatrão. Segundo Flaviane Melo Lopes Vallejo, professora
do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, no Brasil, os termos materiais asfálticos
e materiais betuminosos são tratados como sinônimos, sendo o primeiro o mais utilizado. "O alcatrão
não é mais usado devido ao seu potencial cancerígeno", explica o professor.

O asfalto, amplamente utilizado na construção civil como impermeabilizante, desempenha


atualmente o maior e mais importante papel na pavimentação. De acordo com um representante do
Instituto Técnico Mauá, a maioria das superfícies de estradas e cidades ao redor do mundo é asfaltada.

Em pavimentação, o asfalto, ou Cimento Asfáltico de Petróleo (PAC), é utilizado na produção de


misturas asfálticas que formam a cobertura do pavimento. As misturas asfálticas consistem em PAC e
agregados, resultando em um material com flexibilidade controlada e baixa permeabilidade à água.

Pavimentos asfálticos são camadas cuja espessura pode variar de 4 cm a mais de 20 cm,
dependendo da intensidade do tráfego exigente da via. As variedades asfálticas também são cada vez
mais utilizadas na busca de melhores misturas que resistam ao trânsito intenso por mais tempo.

Uso do aço fundido na construção

Um dos setores mais avançados de nossa sociedade atual é a engenharia civil. Embora o país
esteja em um momento delicado, a engenharia civil conseguiu sair dessa fase ruim. A cada dia, mais e
mais pessoas buscam qualidade de vida, segurança e a casa própria. Mas a forma como as estruturas
são desenvolvidas é muito importante para que essas pessoas alcancem a qualidade de vida desejada.
É muito importante que as empresas responsáveis pela construção de prédios e casas tenham
ferramentas duráveis. E em termos de segurança, a armação de aço da estrutura é parte integrante
dela. Uma estrutura de aço estrutural é uma parte estrutural formada pela conexão de várias pe ças de
aço.

2
Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

A estrutura de aço estrutural é desenvolvida com corte, dobra e framing. O corte e a dobra são
parte integrante da indústria da construção. É importante que a empresa responsável pela obra possua
máquinas e equipamentos de alta tecnologia e qualidade. Isso é necessário para obter bons resultados
quando se trata de estruturas de aço para construção.

Especificamente para construção de steel frame

Barra de escova: A barra é um aço que pode ser feito por laminação. Está disponível em diferentes
diâmetros;

Malha soldada: reforço constituído por secções soldadas entre si para formar uma malha;

Tripé: Estas peças são colocadas acima da estrutura. Sua finalidade é resistir a esforços
transversais e torcionais devido a forças de cisalhamento e auxiliar na montagem e transporte de
armaduras;

Sistemas de formas de madeira para concreto armado

Como o título diz, todas as partes da cofragem de madeira também podem ser divididas em
sistemas de cofragem de madeira tradicionais e sistemas de cofragem de madeira razoáveis.

Subsistemas diversos por moldagem para chapas ou tábuas de contraplacado, cofragem e


suportes de madeira.

Função

Moldar concreto fresco na geometria desejada;

Obtenha uma superfície de concreto com a textura necessária;

Armazenar o concreto fresco e apoiá-lo até atingir a resistência mecânica requerida;

Use

Fundações (blocos e fundações);

Colunas;

Vigas;

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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

Vigas de parede;

Zonas;

Placas;

Fôrmas-baldramo-e-bloco

Custo

Fôrmas em geral, é a seguinte percentagem face a um edifício normal:

40% do custo total das estruturas de betão armado;

A estrutura representa em média pelo menos 20% do custo total das obras;

Concluindo que o custo da forma é de 80% do custo da obra independentemente de a forma se r


racionalizada ou otimizada;

Representa 60% das horas de trabalho gastas para a construção da estrutura e os restantes

40% para o enquadramento e betão;

Forma-de-viga-de-cobertura

Nomenclatura

Formas e aí os nomes comuns das partes que compõem o suporte são:

PAINÉIS: Formados de tábua ou chapa, formam superfícies planas. Eles formam pisos de lajes e as
superfícies de vigas, colunas e paredes.

GINGERS: Geralmente feitos de sarrafos ou vigas de telhado, são partes de conexão de tábuas ou
placas, vigas, colunas, painéis de parede.

VIGAS: Normalmente constituídas por ripas e caibros, são elementos de apoio utilizados apenas
para suportar os painéis da laje.

INSTRUÇÃO: Feito de toras ou tábuas de telhado e se forem usadas tábuas, as travessas são
amortecidas, são as partes de suporte das travessas.

PIVOTS: Painéis que formam as laterais de formas de vigas.

BASE DE VIGA: Painéis que formam a base de vigas.

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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

VIGA DE SUPORTE: Peças fixadas a uma viga vertical através das faces das vigas e destinadas a
suportar as peças de suporte (vigas e guias) de lajes e painéis de laje.

PLACAS DE CANTO: Peças triangulares marteladas nos cantos internos do molde.

IMPORTANTE: Peças que ligam painéis com pilares, colunas e formas de vigas.

SUPORTE: peças que reforçam as ligações de colunas.

PERNAS DIREITAS: Suportes para formatos de ladrilhos.

SUPORTES: Suportes para formas de vigas.

PREÇOS: Peças inclinadas, atuar por prensagem.

CAPS: Feitos de ripas, são pequenas peças utilizadas para suporte de pesagens e pregos de reforço
ou como suporte final para postes.

AROMAS: Peças idênticas à tampa, desenhadas para ligar e prolongar as peças de suporte.

CONES: Peças prismáticas, geralmente usadas em pares.

QUARTOS: Pedaços de madeira sobre os quais suportes e pernas retas são apoiados por cunhas.

TRAKS: Peças que mantêm a distância interna entre pares, fundações e vigas.

JANELAS: Um importante recurso de limpeza, são as aberturas na parte inferior dos formulários.

BLOQUEIO: Conexão cruzada de membros de suporte que controlam a flexão.

REST: Interface para evitar migração de forma. Consiste em conectar formas entre si.

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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Ferramentas, técnicas e
equipamentos de
construção civil

MÉRITO
Apostilas 1
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Alicate

Alicates são ferramentas corriqueiras, sempre presentes em qualquer obra


que envolva a necessidade de aumentar a força aplicada em um ponto, com preci-
são. Ou seja, diminuem o esforço necessário para executar atividades como aper -
to de porcas e parafusos, corte e torção de armaduras e arames, desencapamen -
to, corte e crimpagem – conexão de conectores – em fios elétricos e de dados.

Cada alicate tem sua função específica, com as garras e dentes projetados
para facilitar a execução da tarefa e diminuir o esforço do operador, reduzindo le -
sões e acidentes de trabalho. Ainda assim, é obrigatório manusear o alicate utili -
zando os EPIs necessários: óculos de proteção, luvas e outros itens de segurança.
Além disso, é importante fazer a manutenção preventiva dos alicates: verificar
empenamentos, oxidação e integridade dos cabos, além de lubrificar regularmen-
te a articulação.

Betoneira

Esse equipamento é utilizado no canteiro de obras com a finalidade de mistu -


rar todos os agregados do concreto ou argamassa com eficiência. Ele recebe esse
nome por causa do português de Portugal, onde concreto é chamado de betão.

2
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

A betoneira pode ser de metal ou plástico e seu uso é bastante simples. Além
disso, é movida a motor, que ao girar, mistura os componentes que são colocados
no tambor.

Existem modelos e capacidades diferentes desse equipamento, que são usa -


dos de acordo com o porte da obra. Podem ser a combustão e elétrica (220V e
380V) com capacidades de 150, 250, 400 e 600 litros.

Carrinho de mão

Também conhecido como carrinho de pedreiro ou carriola, tem a função de


transportar materiais de construção de maneira mais fácil.

O carrinho de mão é movido a energia humana e, de modo geral, pequeno,


podendo encontrá-lo com caçambas de diferentes capacidades.

Colher de pedreiro

É uma ferramenta manual, também conhecida como trolha, utilizada tanto


para assentamento como para acabamento.

Algumas recomendações importantes são não usar a colher de pedreiro para


quebrar materiais (pode entortar a lâmina de aço), guardar em local seco e man -
ter sempre limpa, evitando assim oxidação.

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Desempenadeira

Essencial na aplicação de revestimentos argamassados e de suas subcama-


das, tornando-os lisos e com a superfície uniforme através de movimentos circula-
res.

Além disso, essa ferramenta tem a função de formar os cordões de argamassa


na superfície do revestimento para receber as placas cerâmicas. Assim, sua ade-
rência é garantida e evita-se a ocorrência de patologias no revestimento cerâmico
futuramente – como desplacamento.

Geralmente a lâmina da desempenadeira é metálica, porém, pode ser de


plástico, de madeira e até ter superfície esponjosa para produzir diferentes acaba-
mentos superficiais.

Serra de corte

A serra de corte é uma ferramenta abrasiva, constituída por grãos abrasivos,


telas de fibra de vidro e resinas. Ela é utilizada para cortar diversos materiais: me -
tais ferrosos, aço e suas ligas, ferro fundido, aço inox, bronze duro, ferro batido,
mármores, refratários, granitos e materiais não metálicos.

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

São recomendadas para cortar peças em forma de tubos, placas, barras, per -
fis, chapas, entre outras. Além disso, os discos utilizados na serra de corte são so -
licitados por diâmetro, espessura, furo e material onde será aplicado.

As serras geralmente são utilizadas nas etapas iniciais dos processos produti-
vos e devem ser aplicadas em um ângulo de 90° perpendicular à peça a ser corta -
da durante toda a operação. Os discos de corte podem ser utilizados também jun -
tamente com máquinas portáteis como esmerilhadeiras, serras mármores e outros
tipos de ferramentas, de acordo com o seu tipo de trabalho.

É comum, no canteiro de obras, essa ferramenta ser chamada de makita, sen -


do que esse é o nome de uma das fabricantes da serra de corte.

Esquadro

O esquadro é uma régua em formato de L com um ângulo interno de 90º e


pode ser confeccionada em metal, madeira ou plástico.

Tem como função conferir os ângulos retos em diversos serviços da constru -


ção civil, como locação de terreno, madeiramento de telhado, marcação do esqua -
drejamento de alvenarias, janelas, portas e revestimentos.

Martelete

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

O martelete é uma ferramenta de demolição muito utilizada na construção ci-


vil, possuindo diversas utilidades, como demolir pilares, vigas, pisos, alvenarias, e
abrir canaletas para instalação de tubulações.

Existem os tipos elétricos e pneumáticos, além de marteletes com encaixe


universal, permitindo a utilização de vários tipos de cinzel (ponteiro ou talhadei -
ra).

Seu funcionamento ocorre através de um motor elétrico ou por ar comprimi-


do, onde o pistão transfere a compressão do ar para o cinzel, absorvendo parte do
impacto. É uma ferramenta de grande produtividade, praticidade, versatilidade e
segurança para o operador.

Nível
O nível é um instrumento utilizado para medir inclinações em planos e trans -
por cotas. Na construção civil, seu principal uso é feito para que os planos fiquem
na mesma altura (ou nivelados!) ou com as inclinações desejadas. Sua aplicação
abrange desde assentamento de pisos, aparelhos hidrossanitários até fundos de
vala.

Existem alguns tipos de nível desenvolvidos no mercado. Neste artigo falare -


mos sobre três: de mangueira, de bolha e a laser.

1- Mangueira

É um instrumento simples e de fácil utilização, que funciona como vasos co-


municantes através da utilização de um líquido (normalmente água!). Assim,
pode-se transportar uma cota de uma zona para a outra, como pode ser observa -
do na figura acima.

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Bolha

Este nível é principalmente utilizado para verificar a existência de inclinação


em planos horizontais. Devido ao seu tamanho, é mais comumente utilizado em
pequenas instalações como peitoris de esquadrias, prateleiras, bancadas de pia
etc.

Laser

Este é um equipamento apropriado para utilização em áreas internas de cons-


truções, pois o laser necessita de anteparo vertical para que possa ser feita a sua
marcação, medição de níveis e alinhamento de pontos.

Prumo

Esta ferramenta é de suma importância para uma boa execução de sua obra.
Existem dois tipos de prumo: o de face, que garante a verticalidade das peças es -
truturais, paredes, esquadrias; e o de centro, que possui a função de materializar
o centro dos elementos de fundação, muito utilizados pelas equipes de topografia
para executar a locação da obra.

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Uma parede aprumada evita desperdícios em revestimentos e retrabalhos,


evitando surpresas no orçamento da obra.

Talhadeira

A talhadeira é uma ferramenta de ferro com a ponta achatada usada para rea -
lizar aberturas em parede e retirar excesso de massa. Além disso, é muito utiliza -
da em conjunto ao martelo ou a marreta.

Pode ser confundida com o ponteiro, porém essas ferramentas diferem quanto
ao formato de sua ponta. No ponteiro o formato é de um cone e na talhadeira, de
lâmina.

Vibrador de imersão

Esses vibradores são indicados para eliminar vazios em peças de concreto


fresco a partir da transmissão de vibrações. É composto por um motor e um man -
gote, cujo diâmetro é determinado pelo espaço livre entre as armaduras e o raio
de ação que se deseje obter.

A vibração deve ser feita na vertical, a uma profundidade não superior ao


comprimento da agulha do vibrador e deve-se evitar vibrar próximo às formas,
afastando-se pelo menos 10 cm.

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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil

Anotações:
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Tipos de madeira

Tipos de madeira

MÉRITO
Apostilas 1
Tipos de madeira

A madeira é uma das matérias-primas mais usadas para móveis. Isso porque
além da beleza e variedade, passa a sensação de qualidade e durabilidade e con -
fere um toque aconchegante ao ambiente.

Características de madeira para móveis

• Resistência ao ataque de fungos e cupins

• Responder bem à umidade

• Não sofrer com interferências climáticas (se a madeira expandir ou encolher


você perde o encaixe das peças)

• Não empenar com facilidade

• Maleabilidade

• Superfície fácil para lixar

• Resistência a lixamentos (não rachar)

Tipos de madeira para móveis

Mogno

Conhecido por sua coloração castanho-avermelhada, tem alta resistência e


durabilidade, podendo ser usada para cadeiras, cômodas, mesas e estantes.

O mogno é um tipo de madeira nobre e sofisticada. É resistente à ação de


fungos e cupins. O mogno, muito presente no sul do Pará, é bastante demandado
pelo mercado.

Porém, por se tratar de uma das espécies atualmente ameaçadas de extinção,


a sua extração é cercada de regras rígidas. Essas restrições fizeram com que boa
parte dos materiais comercializados sob a marca “padrão mogno” fossem compos -
tas por madeiras de outros tipos revestidas, ao fim, por uma generosa camada da
espécie nobre.

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Tipos de madeira

Cumaru

A madeira cumaru é encontrada no norte do país e é um tipo bastante reco-


mendado para compor móveis, sobretudo em termos de resistência. No entanto,
ela pode ser difícil de ser trabalhada, devido a sua rigidez. Talvez por isso, seu uso
costuma ser restrito à fabricação de pisos.

Itaúba

Muito presente nos trópicos, sobretudo no norte do Brasil, a itaúba é altamen-


te resistente ao ataque de microrganismos. Um ponto importante diz respeito à
secagem dessa madeira, que deve ser natural. Isso porque uma secagem artificial
pode representar um risco, já que ocasiona rachaduras ao longo do uso.

Carvalho americano

Madeira dura e de moderada durabilidade. Apesar da sua rigidez, é considera-


da fácil de ser trabalhada, mas de difícil secagem. O carvalho americano não pos -
sui grande resistência a insetos e, se não houver um cuidado especial, a madeira
pode apresentar, no médio prazo, fendas e deformações.

Para ampliar a durabilidade dos móveis produzidos com esse material, é pre -
ciso ter atenção ao movimentá-los. Também deve ser reservado do calor, mantido
distante de fontes como panelas quentes.

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Tipos de madeira

Cedro

Essa madeira apresenta tonalidade marrom avermelhada e mostra-se bastan -


te versátil. O cedro é fácil de serrar, lixar e parafusar, o que torna mais prático o
processo de montagem do móvel a que se destina. Comum na América do Sul, é
marcada por pouca permeabilidade e por apresentar secagem rápida. Sua resis -
tência ao ataque de insetos e microrganismos é considerada média.

Com relação aos cuidados com o material, a aplicação de vernizes ou selantes


transparentes é uma ótima estratégia para proteger o cedro da umidade e aumen-
tar sua vida útil. Pode-se também fazer um tratamento na peça com óleo de ce -
dro, no intuito de ressaltar sua luminosidade.

Pinus

A madeira de pinus faz parte do grupo de insumos de reflorestamento. Ela


tem como característica marcante ser macia e de textura fina. Além disso, é resis -
tente, durável e de alta qualidade.

Pinho

O pinho é um material resistente, mas não está livre de sofrer arranhões.


Trata-se de uma madeira com um custo mais alto quando comparada com outras
opções no mercado.

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Tipos de madeira

Madeira Processada ou Reconstituída

Madeira para móveis obtida da fabricação industrial de placas maciças de ma-


deira, a partir da madeira em lâminas (compensado), partículas (Aglomerado,
MDP e OSB) ou fibras (MDF, HDF e Chapa Dura), sendo aglutinadas por meio de
pressão, temperatura e/ou resinas.

Compensado

Variedade de tamanho, espessura, densidade e processos de fabricação, po-


dendo ser sarrafeado (utilizado em tapumes e portas), laminado (áreas internas),
naval (alta resistência mecânica, à água, às chamas, sendo ideal para áreas exter-
nas). É utilizado para produzir móveis das mais variadas formas.

Aglomerado

Geralmente, é utilizado na parte de trás dos móveis. Pouco maleável, baixa


densidade, baixa resistência à umidade, sendo mais barato que as demais placas.

MDF (Medium Density Fiber Board)

Apresenta aspecto homogêneo, cores diversificadas e o acabamento pode ser


fosco, brilhante ou amadeirado. Muito utilizado em processos de usinagem, por
ser maleável, indicado para produção de peças arredondadas e efeitos de baixo-
relevo. Pode ser utilizado em todo tipo de móvel.

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Tipos de madeira

HDF (High Density Fiber Board)

Painel de alta densidade, estabilidade dimensional, com superfície lisa e uni -


forme. Apresenta boa capacidade de corte e usinagem, sendo utilizado no fundo
de móveis; fundo e lateral de gavetas; nichos e painéis tipo colmeia.

MDP (Medium Density Particleboard)

Semelhante à madeira maciça, é utilizado para produção de móveis em linhas


retas e superfícies planas, que serão pintados ou revestidos. Indicado para produ -
ção de painéis decorativos, prateleiras, mesas, cadeiras, armários.

Chapa Dura

Alta resistência física e química, alta densidade, proporcionando bons acaba -


mentos. Pode ser estampada, usinada, moldada, curvada, pintada e cisalhada. Uti -
lizada para produção do fundo de armários e gavetas, móveis residenciais, de es -
critório e para a produção de paletes.

OSB (Oriented Strand Board)

Alta resistência mecânica, sendo largamente utilizado pela construção civil.


Pode ser aplicado em luminárias, mesas, cadeiras, paletes, bancadas, sofás. Apre -
senta estética diferenciada, resistência à umidade e preço acessível. É uma exce -
lente opção para quem deseja móveis planejados com baixo custo!

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Tipos de madeira

Anotações:
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Ferramentas de marcenaria

Ferramentas de marcenaria

MÉRITO
Apostilas 1
Ferramentas de marcenaria

As ferramentas para marcenaria destinam-se, praticamente todas, ao trabalho


com madeira e, de acordo com seu uso, podemos separá-las em alguns grupos:

De corte: serras e serrotes diversos. São lâminas dentadas, com diferentes


formatos e tipos de cabo que seccionam as fibras da madeira permitindo o corte
da peça.

De desbaste: plainas que, mediante o uso de uma lâmina afiada, retiram ca-
madas superficiais da madeira.

De furação: brocas, furadeiras, bedames, cuja função é fazer aberturas na


madeira.

De percussão: martelos de metal, de borracha, de nylon, maços de madeira


ou metal, etc., que se destinam a bater em pregos, no cabo de outras ferramen-
tas, em superfícies ou auxiliar nos encaixes. O martelo é praticamente indispensá -
vel no uso de algumas ferramentas como formões e goivas.

De entalhe: formões, bedames e goivas, cuja função é a de abrir cortes na


madeira para fazer encaixes ou modificar sua superfície.

Ferramentas auxiliares: Bancada, grampos, sargentos, prensas, esquadros,


marcadores e outras tantas que criam condições para que as ferramentas princi -
pais possam ser utilizadas.

Trena, esquadros e réguas

Uma das partes mais importantes do trabalho com madeira é tirar medidas,
tanto do comprimento e largura quanto de ângulos. Se não fosse assim, você teria
o dobro de esforço para encaixar duas ou mais peças. Para isso servem ferramen -
tas como as trenas, réguas e os esquadros, que ajudam a separar todas as placas
e peças de acordo com o projeto que será realizado.

Em primeiro lugar, você não precisa necessariamente ter uma trena de 5 ou


10 metros, a menos que trabalhe com peças desse tamanho. Nesse caso, compre
uma ou duas desse tipo. Para a maioria dos móveis e pequenos objetos, uma tre -
na de 3 metros já deve ser mais que o suficiente para a maior parte dos seus tra -
balhos.

Réguas e esquadros de metal também são muito bem-vindos. Você vai preci -
sar de alguns desses quando for demarcar o contorno de algum corte ou medir a
distância entre dois furos que pretende fazer.

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Ferramentas de marcenaria

Graminho

Uma marcação precisa na madeira é uma parte importante do trabalho de


marcenaria, mas as réguas e esquadros nem sempre são o suficiente para algu -
mas dessas marcações. Por exemplo, na hora de traçar linhas paralelas à borda da
placa. Pode parecer algo muito específico, mas você fará isso com muita frequên -
cia no seu cotidiano.

Para isso serve o graminho. Ele é, basicamente, uma régua com um marcador
de aço ou um espaço onde pode colocar um lápis ou lapiseira. Então, você coloca
o graminho na lateral, trava o marcador na distância que você precisa e começa a
traçar uma linha paralela à borda da madeira sem dificuldades.

Outra coisa que você precisa saber: se você tiver tempo, pode fazer seu pró-
prio graminho com pequenas peças de madeira e uma agulha de metal. Não é
algo tão difícil e não exige ferramentas complexas.

Jogo de formões

Quando se trata de precisão e pequenos ajustes, um serrote não costuma ser


o instrumento mais preciso à sua disposição. Dentre as ferramentas para marce -
naria, os formões são os melhores para fazer os pequenos cortes de acabamento
ou de entalhes que os clientes tanto buscam em um bom trabalho.

Apenas para relembrar, um formão, também chamado de “cinzel”, é um ins -


trumento de corte manual com uma lâmina bem afiada na ponta, no formato de
uma chave de fenda. Com a ajuda de um martelo e um pouco de prática, você
pode fazer fendas e cortes bem pequenos para adicionar detalhes em móveis ou
ajustar encaixes.

Fique atento à qualidade do seu jogo de formões! Os mais baratos são melho -
res para desfazer coisas, cortar cordas e arames. Se você quiser fazer um traba -
lho de entalhe, vai precisar de um conjunto de 6, 12 e 18mm com alta durabilida -
de.

Riscadores

Dentro da sua marcenaria, você deve ter que trabalhar com vários tipos de
materiais, tanto pelas suas funcionalidades e qualidades quanto pela sua cor e
aparência. Cada cliente e projeto terão uma demanda diferente. E para fazer a
marcação em algumas dessas madeiras, você vai precisar dos riscadores.

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Ferramentas de marcenaria

Por que isso seria necessário? Simples: alguns tipos de madeira são muito es -
curos ou têm veios muito marcados, o que dificultaria visualizar uma marca feita
com lápis. Porém, uma fenda é sempre visível ou mesmo palpável nessa super -
fície. Dessa forma, você encontrará sua marcação com mais facilidade.

Claro que você não precisa restringir os riscadores apenas a quando o lápis
não for o suficiente. Você pode usá-lo em qualquer projeto, especialmente para
marcar pontos de furos. Lembre-se apenas de manter o riscador afiado, pois o
desgaste pode inutilizá-lo bem rápido.

Plaina

Em qualquer peça, você vai precisar que a superfície esteja nivelada, lisa e
sem marcas de serrote. Se houver algum problema nesse ponto, pode ser mais di -
fícil fazer alguns encaixes ou a peça vai ficar com um acabamento muito ruim. Fe-
lizmente, existem ferramentas para marcenaria dedicadas a isso, como as plainas.

Como o nome já diz, essa ferramenta serve para aplainar a superfície da ma-
deira, fazendo cortes rentes e bem finos. O resultado serão placas bem mais sua -
ves. E você pode usar a plaina tanto em peças planas quanto curvas.

Existem, basicamente, dois tipos de plaina: a manual e a elétrica. Aquela que


você mais precisa vai depender do tamanho da sua marcenaria e do projeto no
qual você está trabalhando. Cortes pequenos e peças menores não exigem muito,
mas se cada placa de madeira tiver 2 metros de largura, então é melhor ter uma
eletrônica para dar conta do serviço mais rápido.

Serras

Já falamos um bocado dos serrotes até agora, então é óbvio que eles também
são fundamentais em qualquer oficina. Você certamente terá uma ou mais dúzias
deles. Cada um tem um tamanho e tipo diferente, adequado para cada tamanho
de peça, peso e porte do projeto. Se necessário, tenha mais de um de cada tipo.

Se você tiver o serrote certo para o tipo de madeira que está usando, vai eco-
nomizar bastante seu tempo e energia. Algumas nem precisam ser lixadas depois
do corte! O modelo japonês, por exemplo, é bem eficiente para facilitar esse tra -
balho.

Além disso, é bom lembrar que existem os modelos manuais e os cortadores


elétricos. Para projetos muito grandes ou complexos, você via precisar de um cor -
tador elétrico, ou levará tempo demais só para separar as partes. Em peças me -

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Ferramentas de marcenaria

nores, por outro lado, não há tanta dificuldade, então o tipo manual já é suficien -
te.

Grampos

Placas de madeira que ficam balançando enquanto você corta, cola e prega
são um verdadeiro pesadelo para qualquer marceneiro. Ou você precisaria ajustar
a posição de tudo a cada segundo ou todas as peças ficariam fora do lugar no pro -
jeto final. Nenhuma das opções é boa para você nem para o seu cliente.

Felizmente, também existem ferramentas para marcenaria que resolvem esse


problema, como os grampos. Claro que eles não são como os de papel, mas sim
uma trava usada para prender a placa de madeira à sua mesa de trabalho (não é
um instrumento propriamente dito, mas é bom lembrar de ter um também). Dessa
forma, qualquer corte ou montagem fica mais prático e preciso.

A quantidade e o tamanho dos grampos varia de acordo com o projeto, mas,


como regra, quanto mais deles você tiver, melhor. Também é uma boa ideia bus -
car os modelos de aperto rápido, que são mais fáceis de manusear e permitem
um trabalho mais rápido. Alguns ainda têm cabeças reversíveis, permitindo que
você o use como um mini macaco.

Lixadeira

O acabamento é uma das partes mais importantes do processo de construção.


Mesmo que esteja tudo devidamente encaixado, você ainda precisa tirar aquelas
farpas, dar uma cor melhor e evitar o atrito entre as partes móveis, como é o caso
de gavetas e portas. Para isso servem as lixadeiras.

Como o nome já diz, elas ajudam a lixar a superfície da madeira com muito
mais facilidade do que uma lixa normal. Alguns modelos eletrônicos, onde um mo-
tor faz a lixa girar em alta velocidade, são essenciais para entregar projetos maio -
res dentro do prazo esperado. Podem ser um pouco mais caras, mas ainda valem
o investimento.

Apenas fique atento à sua durabilidade. Assim como qualquer peça, as lixas
também se desgastam, especialmente quando são usadas em madeiras muito
rígidas e densas. Sempre tenha algumas de reposição.

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Ferramentas de marcenaria

Furadeira

Uma das ferramentas para marcenaria mais comuns em qualquer caixa de


ferramentas, seja ela profissional ou pessoal. E não é sem motivo, pois uma fura -
deira é sempre útil na hora de montar qualquer móvel. Sem os furos adequados,
não há como fazer os encaixes corretos dos parafusos, cavilhas nem de outras pe-
ças importantes.

Diferente da maioria dos itens que listamos aqui, a furadeira é eletrônica ape-
nas. Você não vai querer abrir os buracos nas peças manualmente. Levaria tanto
tempo e esforço que cada móvel precisaria do dobro do tempo para ser finalizado
e entregue ao cliente.

Existem modelos de furadeiras mais simples, com menos opções de brocas e


mais compactas, que normalmente são usadas em obras domésticas e ajustes fei-
tos em domicílio. Para sua marcenaria, vale a pena investir em um modelo mais
versátil, com mais opções de broca e até funções alternativas.

Parafusadeira

Depois que os buracos são feitos com sua furadeira, você provavelmente vai
precisar de uma parafusadeira para colocar tudo no seu devido lugar. Mesmo que
o espaço seja, para todos os efeitos, adequado ao tamanho do parafuso, é bem
provável que você precise fazer um furo menor. E depois forçá-lo um pouco para
que o encaixe fique bem firme.

Você pode pensar na parafusadeira quase como uma furadeira. Ela tem o
mesmo formato e estrutura básicos, mas é focada em gerar mais força e girar um
pouco mais devagar. Dessa forma, um parafuso bem grande ainda pode perfurar a
superfície da madeira, criando o espaço necessário para se fixar.

Você não terá tantos problemas de desgaste com essa peça como teria com
as lixas e as brocas. Apenas fique atento ao uso do motor e busque manutenção
quando ele começar a perder potência.

Malho

Apesar de toda a tecnologia incluída em algumas ferramentas para marcena -


ria, a boa e velha força bruta ainda é necessária em diversas partes do seu traba -
lho. Mesmo em ajustes finos e detalhados. É nesse ponto que você deve incluir o
martelo de madeira, também chamado de “malho”, em sua caixa de instrumen-
tos.

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Ferramentas de marcenaria

O martelo de metal pode até ser o mais popular para o grande público. Mas
ele tende a deixar mais ranhuras na madeira caso você martele sobre uma placa
para forçar um encaixe. Como o malho é mais leve e macio, ele apenas empurra
gentilmente a placa e a coloca no lugar.

Além disso, ele também é muito mais usado junto aos formões e aos riscado -
res para criar detalhes. Por ser mais leve, ele permite que você faça ranhuras
mais precisas na superfície da madeira. E contribui bastante com entalhes e pe -
quenos ajustes.

Nível

Você certamente se lembra daquele tipo de régua com vários tubos com um
líquido e uma bolha dentro. Esse é o nível, muito usado para avaliar e ajustar o ni -
velamento de cada placa. Mais uma vez, uma ferramenta indispensável em qual-
quer marcenaria profissional, independente de seu porte.

Enquanto você elabora seus projetos, vai precisar de algo para verificar a po -
sição e alinhamento de cada placa na superfície. Se elas estiverem desalinhadas,
então algo não foi encaixado direito e você vai precisar fazer ajustes antes de en -
tregar o móvel ao cliente.

Colocando o nível sobre a superfície, a posição da bolha já dá uma boa ideia


dessa conformidade. Se você combiná-lo com os esquadros e réguas de metal,
não será difícil manter tudo sob controle.

Apenas lembrando que, com o tempo e novas pesquisas, cada uma dessas
ferramentas é aprimorada. Além de haver novas tecnologias disponíveis no mer -
cado. Acompanhe sempre estas mudanças e você logo encontrará algo para facili -
tar ainda mais o seu trabalho.

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Ferramentas de marcenaria

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Ferramentas de marcenaria

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Ferramentas de marcenaria

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Ferramentas de marcenaria

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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Cálculos Simples De Áreas E Volumes

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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Cálculos Simples De Áreas E Volumes

O que é Área?

A área corresponde ao cálculo do espaço total de uma superfície, seja ela uma figura plana
(bidimensional) ou sólida (tridimensional).

Para entendermos melhor essa definição, voltaremos ao mesmo desenho apresentado no início
do estudo, agora totalmente preenchido por cores.

Nas imagens acima, observamos novamente que a linha preta é o perímetro, ou seja, o contorno
que delimita as figuras. A área, por sua vez, é todo o preenchimento colorido que ocupa o espaço
dentro do contorno.

Ou seja, a área mede a superfície de uma figura (base x altura), sendo que cada forma
geométrica possui uma fórmula específica para calcular sua área.

Imagine que você queira pintar uma parede toda de azul, por exemplo. Para saber quantos litros
de tinta serão necessários para preencher todos os espaços será necessário calcular a medida da área
da folha.

Ou por outra, podemos usar o exemplo da construção civil. Quando vamos comprar o piso para
a casa precisamos ter conhecimento do cálculo da área para saber quanto material será necessário
para cobrir completamente a região delimitada.

Da mesma forma, o preço dos imóveis é calculado de acordo com o valor do metro quadrado.
Para saber o preço total de uma casa ou apartamento precisamos, então, conhecer a medida total da
área do imóvel.

É importante ressaltar também que existe o cálculo dos objetos espaciais. Nesse caso, as
fórmulas matemáticas são mais complexas e devemos levar em conta toda a “casca” que envolve o
objeto sólido.

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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Imagine por exemplo um cubo feito a partir de um pedaço de papel. Nessa situação, a figura
plana foi transformada em um objeto sólido, palpável, que possui várias faces, inclusive volume,
porque há um espaço oco dentro desse objeto, preenchido por ar.

Para calcular a área total de um objeto sólido, devemos então somar o valor das áreas de cada
face do objeto. No caso do cubo, que possui seis lados formados por quadrados idênticos, devemos
antes de tudo, aprender a calcular a área da figura plana do quadrado. Acompanhe:

Como calcular a área?

Ressaltamos que cada figura geométrica tem sua forma de calcular a área. Então, para encontrar
a área de um quadrado, você tem que multiplicar lado a lado, porque todos os lados da figura têm o
mesmo comprimento.

Portanto: A = L x L = L²
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Já para descobrir a área de uma região retangular devemos multiplicar a medida da base pela
medida da altura. Assim: A = B x h

No caso de uma região limitada por um paralelogramo devemos multiplicar a medida da base
vezes a medida da altura do desenho. Já a área de um triângulo qualquer é calculada pela medida da
base vezes a medida da altura, dividido por 2.

A área de uma região limitada por um trapézio, por sua vez, exige a medida da "bas e maior"
mais a medida da "base menor" multiplicado pela "altura", dividido por 2.

Enquanto a área de uma figura de um losango é calculada pela medida da "diagonal maior"
vezes a medida da "diagonal menor", dividido por 2.

No caso do triângulo equilátero, que possui todos os lados iguais, a área é medida pelo lado
elevado ao quadrado, vezes a raiz quadrada de 3, dividido por 4.

Já para descobrir a área do hexágono devemos multiplicar primeiro o conteúdo dentro do


parêntesis. Assim, o lado elevado ao quadrado, vezes a raiz quadrada de 3, vezes 6, dividido por 4.

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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Por fim, a área de um círculo é calculada pelo valor de π (Pi) vezes a medida do Raio da
Circunferência elevado ao quadrado.

Se considerarmos que o valor do raio é igual a 2 m, por exemplo, então o resultado da área da
circunferência será de:

A = π x R²

A = 3,14 x 2²

A = 12,56 m²

Todas as figuras apresentadas são estudadas pela Geometria Plana e tratam-se de figuras
bidimensionais, ou seja, possuem apenas duas dimensões: altura e largura.

Área de figuras espaciais


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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

No caso mais complexo das figuras espaciais, também chamadas de tridimensionais, calculamos
primeiro as áreas de cada face, de acordo com o desenho e medidas que elas apresentam.

Utilizando novamente o exemplo do cubo, formado por 6 quadrados perfeitos, devemos


primeiro calcular o valor da área de um dos lados e depois somar esse valor seis vezes ou multiplicar
o resultado da área por 6. Veja:

Se a figura, por outro lado, for uma pirâmide, — que pode ser equilátera ou não — ela será
composta por faces e uma base que dá sustentação ao objeto sólido.

Para descobrir o valor de sua área, então, precisamos calcular o valor da área da base, depois o
valor da área da face. O somatório dos dois valores dará o resultado da área total do objeto. Observe:

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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Unidades de medida da Área

Toda unidade de área é dada ao quadrado porque multiplicamos as medidas de duas dimensões.
Logo, o valor da largura multiplicado pelo valor da altura resulta em uma área ao quadrado.

No caso da unidade fundamental, a medida seria representada pelo m², ou seja, metro ao
quadrado.

No entanto, podemos identificar situações onde a unidade de medidas utilizadas serão os


múltiplos e submúltiplos da unidade principal. Assim, podemos encontrar como exemp lo:

km²: quilômetro quadrado;

hm²:hectômetro quadrado;

dam²:decâmetro quadrado;

m²:metro quadrado;

dm²:decímetro quadrado;

cm²:centímetro quadrado;

mm²:milímetro quadrado.

Como o valor da área total deve ser representado por uma única medida, se o exemplo utilizar
medidas diferentes, devemos primeiro transformar tudo para a unidade do metro.

Mas se uma questão de um vestibular, por exemplo, não especificar a medida a ser utilizada,
você poderá escolher qual será a unidade em destaque.

Suponhamos que uma personagem chamada Ana deseja adquirir um tapete retangular que
cubra a área total de sua sala. Após realizar as devidas medidas do espaço, Ana descobriu que seu
ambiente possui 3 metros de largura e 547 centímetros de altura. Qual será a área total do tap ete,
em metros, para cobrir completamente a sala?

Para descobrir a solução do problema, devemos primeiro transformar a medida de centímetros


para metro. Sabendo que a unidade dos centímetros corresponde a 100 vezes a unidade do metro,
devemos caminhar duas casas com a vírgula, para a direita.

Assim: 547 cm = 5,47 m

Desta maneira, podemos concluir que a sala possui 5,47 metros de altura. Tendo convertido a
medida, resta apenas multiplicar a largura vezes a altura da sala.

Área = largura x altura = 3 x 5,47 = 16,41 m².


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Cálculos Simples De Áreas E Volumes

Como Ana deseja cobrir todo o espaço, ela deverá encontrar um tapete que tenha exatamente a
medida de 16, 41 metros quadrados, ou que se aproxime ao máximo da área total do ambiente.

É comum no início do estudo confundir os conceitos das medidas e seus cálculos. Por isso, é
importante conhecer e reforçar primeiro o estudo de todas as medidas das figuras planas, para só
então prosseguir os cálculos dos objetos tridimensionais.

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Instalações hidráulicas e elétricas

Instalações hidráulicas e
elétricas

MÉRITO
Apostilas 1
Instalações hidráulicas e elétricas

Instalações hidráulicas
Instalação hidráulica é definida como o sistema de abastecimento de água de
uma edificação e tem como objetivo a captação, transporte e armazenamento de
efluentes.
Fazem parte das instalações hidráulicas as caixas d’água, redes de distribuição
de água fria e quente, coleta de esgoto sanitário e água pluviais, e combate a incên -
dio.
As instalações são feitas para abastecer os pontos onde a água é utilizada, tais
como vasos sanitários, chuveiros, pias, lavatórios, tanques, hidrantes, redes sprink-
lers, e outros. O conjunto de tubulações, dispositivos, equipamentos e reservatórios
são os responsáveis por levar toda a água até os ambientes selecionados.
Para facilitar a manutenção, além da utilização de shafts para a passagem das
tubulações, o arquiteto pode utilizar as instalações hidráulicas como elementos do
projeto arquitetônico, onde a parte hidráulica continua cumprindo a função tradicio-
nal, porém a tubulação é deixada à mostra.
Há casos onde essas instalações aparentes, que dão um ar industrial, são perfei-
tamente aplicáveis, pela funcionalidade e/ou pelo aspecto estético.
Esse conceito ainda pode otimizar o tempo e o custo de obra, pois não será ne-
cessário esconder a tubulação em paredes, lajes ou forros e gessos.
Engenharia e arquitetura trabalhando juntos para uma melhor solução em cada
caso.

NBR 5626
A NBR 5626 é a norma técnica que define os requisitos para garantir bom de-
sempenho nas redes, segurança sanitária e potabilidade de água, quando aplicável.
Alguns termos importantes:
• Abastecimento direto: É utilizado caso não haja necessidade de reservação de
água na edificação e a pressão da rede de distribuição seja suficiente para
abastecer os pontos de água. Neste caso, corre-se o risco de ficar desabasteci-
do em caso de manutenção da rede pela concessionária.
• Abastecimento indireto: vem do reservatório interno da edificação. Neste caso,
será necessário realizar o dimensionamento do reservatório de água.
• Água fria: água à temperatura ambiente.
• Alimentador predial: tubulação que abastece a edificação. Pode vir da conces-
sionária (cidades) ou algum outro corpo d’água (zona rural).
• Conexão cruzada: união, em algum ponto, entre água potável e águas de qua-
lidade desconhecida. É proibida por esta norma.

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Instalações hidráulicas e elétricas

• Diâmetro nominal: valor, geralmente em milímetros, que define o diâmetro das


tubulações.
• Extravasor ou ladrão: serve para eliminar água do reservatório em caso de de-
feitos na torneira de boia. Deve, preferencialmente, jorrar água em ponto ex-
terno visível, denunciando o problema.
• Instalação elevatória ou de recalque: sistema que bombeia águas a um reser-
vatório superior, quando a ação da gravidade for insuficiente / pressão de for-
necimento for inferior à necessária nos locais críticos.
• Plásticos e metais sanitários: peças em plásticos ou metais diversos utilizadas
em equipamentos de uso de água potável, como pias, lavatórios e louças.

Para o projeto de instalações de água fria, a NBR 5626 define:


• Fonte de abastecimento: definir se virá de concessionária, poço, açude, pluvial
ou mista. Deve-se respeitar a segurança e necessidade ou não de potabilidade.
Uso de água pluvial possui norma específica.
• Reservatório: deve ser em material estanque e inerte, que não interfira na
qualidade da água. O projeto deve garantir que possa ser higienizado, bem
como que permita pressão estática mínima de funcionamento aos equipamen-
tos hidráulicos. Caso não atenda a pressão, pode ser necessário inserir pressu-
rizador ou elevar a cota da base. A NBR 5626 recomenda seguir norma local
(concessionária / prefeitura – código de obras) para definir o volume. Nas suas
entradas e saídas, para permitir limpeza e manutenções, deve haver registros
de esfera / adaptadores com registro para interrupção do fluxo de água.
• Barriletes, colunas de distribuição e ramais: as tubulações vão se ramificando
a partir do barrilete em colunas de distribuição e ramais, de modo a atender
aos dispositivos que utilizam água fria.
• Deve-se prover um registro de gaveta para cada cômodo molhado. Para di-
mensionar, a norma sugere o método dos pesos, onde são somados os pesos
de todos os equipamentos a atender, obtendo-se a vazão correspondente.
Deve-se estipular, então, um diâmetro igual ou maior ao necessário para aten-
der ao limite de velocidade da água e os diâmetros mínimos para cada equipa-
mento. Também se deve verificar quanto à perda de carga (pressão mínima).

Outras Recomendações
• Posição entre alimentador e instalações de esgoto: preferir adotar posições
opostas em um terreno, quando possível.
• Desenho: o mais simples possível, buscando economia de material e facilidade
de execução. Também é importante prever locais com instalações não unidas à

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Instalações hidráulicas e elétricas

alvenaria e demais elementos construtivos, mochetas e outras configurações


que facilitem a manutenção sem quebradeira. Uma última dica é concentrar as
instalações no menor número de paredes, ou mesmo em uma, caso for possí-
vel e o projeto arquitetônico deixar.
• Verificação: antes da execução de revestimentos, deve-se ter garantias do
bom funcionamento do sistema.
• Norma a adotar: verificar sempre qual a norma técnica que está em vigor, por
ocorrerem revisões periódicas.

Instalações Elétricas
Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o primordial é a
segurança. Eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano, mas não to-
talmente dominado, por isso, para os profissionais desta área existem uma série de
recomendações, as NBR’s. As NBR’s advertem os profissionais sobre as normas bási-
cas de instalações elétricas, para que as mesmas não ofereçam riscos a edificações,
aos seres humanos, animais, bens materiais e etc.

NBR 5410
A NBR 5410 é uma norma que determina condições e regras para instalações
elétricas de baixa tensão até 1000V em tensão alternada e 15000V em tensão inin-
terrupta no Brasil. A norma foi criada com a função de garantir qualidade nas instala-
ções, não oferecendo riscos para trabalhadores e animais, trazendo uniformidade en-
tre instalações e sistemas elétricos.
Está norma é aplicada para instalações elétricas de casas, prédios, comercial, in-
dustrial, agropecuário e etc.

Aplicação desta norma:


• Áreas descobertas externas a edificações;
• Locais de acampamento, marinha e instalações análogas;
• Instalações temporárias como canteiros de obras, feiras, etc.;
• Circuitos elétricos alimentados sobtensão nominal igual ou inferior a 1000 V
em corrente alternada (CA), frequência inferior a 400 Hz, ou a 1500 V e corren-
te contínua (CC) (modificação vinda da norma NR-10, que estabelece o que é
baixa tensão);
• Circuitos elétricos que não estão dentro de equipamentos, funcionando sobre
tensão superior a 1000 volts, e alimentados por uma instalação igual ou inferi-

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Instalações hidráulicas e elétricas

or a 1000 volts e corrente alternada. Circuitos de lâmpadas de descarga, por


exemplo;
• Fiações e redes elétricas que não estejam cobertas pelas normas relativas aos
equipamentos de utilização;
• Linhas elétricas fixas de sinal com exceção dos circuitos internos dos equipa-
mentos
• Instalações novas e já existentes, sobre reforma;

NBR-5410 não se aplica:


• Instalações de tração elétrica;
• Instalações elétricas de veículos motores, carros elétricos, por exemplo;
• Instalações de embarcações e aeronaves;
• Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em
que não comprometa a segurança das instalações;
• Iluminação pública;
• Redes públicas de distribuição elétrica
• Instalações de proteção contra quedas diretas de raios, porém esta norma con-
sidera as consequências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações, por
exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobre tensão;
• Instalações em minas;
• Instalações em cercas elétricas;

A aplicação da NBR-5410 não dispensa o seguimento de outras normas aplica-


das em situações ou lugares específicos e os regulamentos que a instalação deve se-
guir.

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Instalações hidráulicas e elétricas

Anotações:
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Concreto Simples e Aço

Concreto Simples e Aço

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Concreto Simples e Aço

Concreto Simples e Aço

Tipos de concreto

O concreto é usado para milhares de aplicações em sua casa, empresa e lugares que você visita.
Todas as estruturas de diferentes tamanhos e formas são feitas de concreto. E o concreto abrange várias
fórmulas, dependendo do que o trabalho exige. Uma parede precisa de uma fórmula diferente de um
piso, laje ou edifício.

Sua popularidade é caracterizada por sua resistência à compressão. Para outros tipos de estresse,
como impacto e flexão, o concreto funciona bem com materiais mais duráveis, como o aço, que se
repetem em estruturas maiores.

Todo concreto é baseado em uma fórmula de cimento, água, agregados e aditivos, e embora cada
produção de concreto seja baseada em sua própria fórmula, existem definições oficiais,
regulamentadas e controladas. Previsto pela ABNT NBR 12655:2015. Aqui você encontra informações
sobre os 10 principais tipos de concreto utilizados em sua obra.

Betão simples

O betão simples é um material tradicional sem armadura. O concreto puro pode ser utilizado em
pequenas peças estruturais que precisam apenas ser compactadas, como pequenos blocos de
fundação. Movimentado manualmente, quantidades menores por carrinhos ou quantidades maiores
por guindastes e mini guindastes. Também utilizado em peças decorativas e pequenos elementos de
drenagem, bem como em pisos, pavimentos e agregados.

Concreto Ciclópico

Concreto Ciclópico é uma variante do concreto simples com a adição de grandes pedras. Muito
utilizado na aplicação de alguns tipos de fundações, como baldrames e blocos não armados. Também
é utilizada em paredes e barragens de concreto, estruturas que requerem grande quantidade de
concreto, o que a torna economicamente vantajosa, pois as pedras, além de sua notável durabilidade,
são baratas e ocupam grande volume na massa de concreto.

Concreto armado

Concreto armado é o concreto simples armado com vigas de aço. O concreto armado regular é o
concreto mais utilizado nas edificações brasileiras. A grande vantagem do concreto armado é a
combinação da resistência à compressão do concreto com a resistência à tração do aço.

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Concreto Simples e Aço

Concreto protendido

O concreto protendido está na lista dos tipos de concreto mais importantes. Referindo-se mais a
uma tecnologia segura do que a um tipo específico de concreto, a pretensão é utilizada na construção
civil para aumentar a tensão dos cabos de aço antes da solidificação do concreto, com o objetivo de
aumentar a durabilidade do material, minimizando o efeito de influências extern as. Também reduz a
possibilidade de rachaduras no concreto.

Concreto leve

Concreto liso é o concreto que não é recoberto por nenhum revestimento, como reboco ou
cerâmica. A superfície do concreto torna-se visível durante a vida útil, portanto cumpre a principal
função estética da edificação além de sua função estrutural. Portanto, sua superfície deve ser perfeita.
Neste caso, é importante o uso de formas especiais e ferramentas de liberação para a simetria do
concreto.

Betão leve

O betão leve caracteriza-se por um baixo peso específico. O peso específico do concreto
tradicional é de 2500 kg/m³, enquanto o peso do concreto leve é de até 600 kg/m³. Agregados
diferenciados como poliestireno expandido, argila expandida ou vermicula a são utilizados para esse
fim. Este tipo de concreto pode ou não ter função estrutural. Existem dois tipos principais de betão
leve:

O betão estrutural nem sempre é rentável porque o seu betão contém agregados leves como a
argila, o seu preço é mais elevado, mas é essencial quando é de extrema importância reduzir o peso da
obra.

Concreto leve estrutural

E concreto leve com aditivo de ar, aditivo que melhora as propriedades mecânicas do concreto,
como fluidez e leveza. Geralmente usados para preencher espaços vazios e paredes . Também é
recomendado o uso de concreto exposto a áreas úmidas, pois isso torna o material mais resistente à
penetração de água, diminuindo o risco de possíveis problemas no futuro.

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Concreto Simples e Aço

Concreto pesado

O concreto pesado desempenha funções de proteção ou proteção devido à sua alta densidade. A
densidade do concreto pesado pode variar de 2800 a 4500 kg/m³, muito superior ao concreto normal.
Este tipo de concreto pode ser usado para construir paredes em hospitais e usinas nucleares devido à
sua capacidade de isolar a radioatividade.

Concreto de resistência inicial

Este concreto, abreviado como ARI, tem a vantagem de poder atingir alta resistência em pouco
tempo. Amplamente utilizado em indústrias de montagem, pois permite a rápida retirada de peças dos
moldes de produção. O concreto ARI também é utilizado em estruturas de concreto protendido, onde
o processo de pretensão depende da resistência específica do concreto.

Concreto auto adensável

A principal característica do concreto auto adensável é sua boa plasticidade, o que lhe permite
mover-se de forma independente e preencher os espaços do molde sem equipamentos. Por conta
disso, a aplicação é rápida e requer menos mão de obra. Devido a essas propriedades, o concreto auto
adensável é cada vez mais utilizado como material de construção, tanto nas indústrias de pré-fabricados
e pré-fabricados, quanto em estruturas de concreto.

Microconcreto

O Microconcreto é amplamente utilizado na reparação e reforço de estruturas e no reforço de


paredes de alvenaria estrutural. Existem diversos materiais na classificação do microconcreto, como as
argamassas e algumas argamassas. A principal característica desse tipo de material é o tamanho do
agregado bruto, que se limita a 9,5 mm de diâmetro. o microconcreto, em pedaços pequenos ou
densamente armado, é utilizado para reparos.

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Instalações De Esgotos Sanitários

Instalações De Esgotos Sanitários

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Instalações De Esgotos Sanitários

Instalações De Esgotos Sanitários

A função do sistema de drenagem predial é coletar, passar e retirar da edificação todos os


resíduos gerados pelo uso das instalações sanitárias (Carvalho Júnior, 2016). Assim, o sistema de
esgotamento sanitário completo da edificação se estende desde a coleta de esgoto nos pontos de
consumo (bacias sanitárias, chuveiros, fossas, pias) até seu lançamento seja na rede coletora comum
ou em fossas sépticas em locais onde não há coleta.

Este artigo trata especificamente das três partes do sistema de drenagem de um prédio, ou seja,
o ramal de drenagem, o ramal de esgoto e o ramal de ventilação. As definições são as seguintes:

a) Ramal de saída: tubulação que leva água residuárias diretamente das instalações sanitárias
(NBR 8160/99). Nas instalações residenciais, existem os trechos que recebem os gases residuais para
a bacia sanitária e os direcionam para a calha, e os trechos que recebem a descarga das pias e ralos
secos e os direcionam para a caixa com sifão;

b) Ramal de esgoto: adutora primária que recebe esgoto diretamente de ramais de descarga ou
de dispositivo antirreflexo (NBR 8160/99). O desconecto é um dispositivo com vedação de água, ou
seja, caixa de armadilha;

c) Ramal de ventilação: tubo de exaustão que liga um ou mais separadores de dispositivos


sanitários ou ramais de exaustão ou ramais de drenagem à coluna de ventilação ou cano de exaustão
primário (NBR 8160/99).

A Figura 01 mostra os componentes de uma instalação típica de banheiro de apartamento:

Figura 01 - Componentes do sistema de drenagem predial

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Instalações De Esgotos Sanitários

Preste atenção nas conexões embutidas nos banheiros. Em seu trabalho, Pastrello (2014)
apresenta um levantamento sobre o número de ligações, sendo que em banheiros de 2,0-3,0 m²
existem em média 5 ligações por metro quadrado de banheiro. Do ponto de vista da implementação,
deve-se considerar que existe uma probabilidade considerável de erros de implementação nas
conexões das instalações. Segundo estudo de Boschett (2010), 16% dos problemas observados em
ramais de esgoto foram encontrados principalmente em ligações.

Nesse cenário, surge a oportunidade de industrializar a montagem dos ramais (exaustão, dreno
e ventilação), com o objetivo de minimizar o impacto do fator humano no processo. No canteiro de
obras, a série desses três ramos é chamada de "aranha de esgoto". A proposta é que os conjuntos
"ralo aranha" sejam fabricados na indústria e que a maioria de suas conexões sejam feit as e testadas
em ambiente controlado. Além disso, podem ser entregues em embalagens individuais identificadas e
com todos os materiais necessários para a realização da montagem na obra (suportes, adesivos de
identificação, lubrificantes, etc.). O conceito da série baseia-se na transformação do projeto de
execução hidráulica em projeto de produção, onde as conexões e dimensões de cada peça são
explicadas detalhadamente em tal projeto, o que torna o trabalho na bancada mais suave. Embora o
kit seja projetado para absorver alguma variação de posicionamento, o posicionamento dos pontos
pode inutilizar o spider pré-montado. As recomendações a seguir são feitas para garantir a colocação
de ilhós hidráulicos e ilhós na laje de concreto.

Projeto de execução de instalações hidráulicas

O projeto de execução é responsável pela apresentação detalhada de todas as tubulações e


conexões utilizadas no ramal de esgoto, devendo suas dimensões obedecer às normas vigentes. O
material aplicado é dado na descrição do equipamento hidráulico, que é parte integrante do projeto.
Os diâmetros dos tubos são dados no plano, enquanto os componentes são mostrados graficamente e
em uma folha explicativa separada. A imagem 02 mostra um exemplo de projeto de ramal de
banheiro:

Imagem 02 - Exemplo de projeto de ramal de banheiro

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Águas pluviais

Águas pluviais

MÉRITO
Apostilas 1
Águas pluviais

Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é colectada pelos sistemas
urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgo -
tos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo chamado, neste caso, de
sistema separador absoluto, sendo posteriormente lançada nos cursos d'água, la -
gos, lagoas, baías ou no mar).

As águas pluviais não devem se juntar ao esgoto doméstico na tubulação des -


tinada a este, antes que o mesmo passe por um tratamento.

Galeria Pluvial
Galeria pluvial são todos os condutos fechados determinado ao transporte das
águas de escoamento superficial, isto é, que se originam de precipitações pluviais
recolhidas pelas bocas coletoras. É a parte subterrânea de um sistema de micro -
drenagem.

A rede coletora de esgoto e a de águas pluviais (águas de chuva) são bem di -


ferentes, têm dimensões e caminhos diferentes. O material que é coletado na
rede de esgoto é levado à Estação de Tratamento de Esgoto. Já a água que é cole-
tada nas galerias de águas pluviais está destinada aos córregos da cidade. Por
isso, a interligação entre as duas redes é proibida.

Se a rede de águas pluviais for ligada à rede de esgoto, pode ocorrer uma so-
brecarga no volume do material que foi coletado, o que pode levar à obstrução da
tubulação e extravasamento de esgoto. Caso a rede de esgoto for ligada à rede de
águas pluviais, será levado aos córregos da cidade sem ter sido feito o devido tra -
tamento.

Reutilização de água pluvial


A cada dia mais, a água se torna mais ainda o centro de nossas atenções,
pois, além de ela ser a maior constituinte do corpo humano, se ela acabar, acaba -
rá a vida não só humana, como a da maior parte dos seres. Nossos pensamentos
em relação a todas as áreas devem estar focadas não só em um consumo de for -
ma consciente, mas também em novas formas de aproveitamento.

Uma prática que cada vez mais tem se tornado frequente nas construções é o
aproveitamento de águas pluviais para usos não potáveis, como lavagem de jar-
dins e calçadas e descarga de vasos sanitários. Apesar de ser uma boa ideia,
aquele que fizer uso de desse sistema deve estar ciente de que a água não trata -
da, quando entra em contato com a pele humana, pode causar alergias e infec -

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Águas pluviais

ções, e por isso, recomenda-se que a água que for sendo armazenada seja trata -
da.

Os componentes para o recolhimento e armazenamento da água vão depen-


der das características das edificações, mas são compostos, basicamente, de uma
bacia coletora, que irá recolher a água; de calhas e tubulações, que irão levar o
material recolhido; peças, como peneiras, para preservar materiais sólidos; cister -
na; filtros de areia, para preservar certas impurezas; bombas centrífugas para ali -
mentar os filtros de areia; reservatório de retro lavagem; uma unidade de desin -
fecção; além de um sistema de pressurização, que irá encaminhar a água, já tra -
tada, para os locais em que ela será utilizada. Recomenda-se o não aproveitamen -
to da água logo das primeiras chuvas, tendo em vista a concentração maior de
poluentes tóxicos na atmosfera dos grandes centros. O tamanho do reservatório
deve ser escolhido de acordo com a disponibilidade hídrica e a demanda. Quando
não for aproveitada, a água pode ser liberada no solo, pois, dessa forma, reabas -
tecerá o lençol freático.

O aproveitamento de águas pluviais é uma alternativa responsável, e possível


economicamente, mas, em Minas Gerais, a adoção deste sistema não é obrigató -
rio. No entanto, em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Para -
ná, a retenção de águas da chuva já é obrigatória. Nesses lugares, leis foram cria -
das com o intuito de reduzir os impactos das constantes enchentes nesses esta -
dos. Um estudo realizado em Joinville/SC mostrou que o aproveitamento de água
pluvial pode reduzir em até 40,8% o consumo de água potável em edificações re -
sidenciais (Custodio e Ghisi, 2019).

Em São Paulo, por exemplo, a regra é aplicada às áreas impermeabilizadas su -


periores a 500 metros quadrados. Para forçar a adoção desse mecanismo, as li -
cenças e aprovações de projetos no terreno, obras ou quaisquer outros empreen-
dimentos ficam sujeitos ao uso do sistema. A lei permite três destinos para a água
coletadaː utilizá-la para fins não potáveis, liberá-la no lençol freático, ou despejá-
la na rede pública uma hora após o término da chuva. Na China, país onde a falta
de água já tem causado sérios problemas para boa parte da população, o método
é usado de forma um pouco diferente. No país mais populoso do mundo, o apro -
veitamento de águas pluviais é feito através de grandes reservatórios, que já be -
neficiam mais de 15 milhões de pessoas.

Drenagem e Manejo de águas


O sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas é apresentado
como o conjunto de obras, equipamentos e serviços projetados para receber o es -
coamento superficial das águas de chuva que caem nas áreas urbanas, fazendo

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Águas pluviais

seu recolhimento nas ruas, estacionamentos e áreas verdes, e encaminhando-os


aos corpos receptores (córregos, lagos e rios).

No entanto, essas mesmas águas de chuva (pluviais) podem causar transtor-


nos e até desastres em áreas urbanas que possuem problemas de planejamento e
falta de infraestrutura.

Um sistema adequado de drenagem urbana proporciona uma série de benefí-


cios à população e ao meio ambiente, prevenindo os danos causados por alaga -
mentos, enchentes, enxurradas, deslizamentos e erosões, bem como a contamina -
ção dos recursos hídricos através de lançamentos de esgotos sanitários, resíduos
sólidos (lixo) e poluição difusa (lavagem superficial das áreas impermeabilizadas
das cidades).

É preciso haver reservatórios de qualidade e em quantidade, valas e trinchei -


ras de infiltração e pavimentos permeáveis.

Para manter o sistema em funcionamento, algumas ações simples são essen-


ciais: evitar o descarte de lixo nas ruas; não fazer ligações de esgoto na rede plu -
vial e manter áreas permeáveis nos lotes. Com isso, a qualidade dos corpos hídri -
cos melhora, consequentemente elevando a qualidade de vida da população.

Principais problemas com as redes de água pluvial

Descarte incorreto de lixo

O lixo descartado incorretamente nas ruas pode se transformar em um grande


problema quando chove. O acúmulo de resíduos sólidos nos bueiros impede a pas -
sagem da água pluvial e é um dos principais responsáveis pelos alagamentos das
vias e até pela ocorrência de enchentes, dependendo do volume das chuvas e da
situação das redes de água pluvial.

Ligação irregular entre rede de esgoto e rede de drenagem

Muitas vezes, a água pluvial dos imóveis é direcionada para a rede de esgoto.
Quando isso acontece, em dias de chuva pode ocorrer o extravasamento de esgo-
to para dentro de casa e até o rompimento das redes. Isso ocorre principalmente
porque as redes de esgoto possuem um diâmetro menor do que as redes de água
pluvial, já que o volume de líquido que recebem é menor. O contrário também
gera problemas, já que lança o esgoto diretamente nos rios, sem tratamento pré -

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Águas pluviais

vio. Portanto, é fundamental garantir que tanto a água da chuva quanto o esgoto
do imóvel estejam sendo direcionados para as redes corretas.

Com isso, tanto o descarte quanto a interligação irregular são extremamente


prejudiciais à infraestrutura de saneamento das cidades e ao meio ambiente, po-
dendo causar transtornos como retorno do esgoto para dentro de casa, até gran -
des desastres como enchentes, alagamentos e erosões, que impactam todo o mu -
nicípio.

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Águas pluviais

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Sistemas de abastecimento de água

Sistemas de abastecimento
de água

MÉRITO
Apostilas 1
Sistemas de abastecimento de água

A água que é encontrada na natureza não é própria para consumo. Mesmo quan-
do cai em forma de chuva, ainda contém impurezas. E quando toca o solo, absorve
substâncias impuras alterando ainda mais sua qualidade.
Para ser considerada água própria para consumo é necessário que se atenda al-
guns requisitos de potabilidade. Se tiver alguma substância que altera seu padrão, é
classificada como poluída. Os componentes que indicam poluição orgânica são: com-
postos nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos.
Em locais onde não existem um sistema de abastecimento de água pública, a
obtenção da água pode ser feita via poço artesiano.

Um sistema de abastecimento de água consiste no conjunto de obras, equipa-


mentos e serviços com o objetivo de levar água potável para uso no consumo do-
méstico, indústria, serviço público, entre outros. Esse sistema tem alguns objetivos
específicos definidos em dois aspectos:

Aspectos sanitário e social:


• Controlar e prevenir doenças
• Implantar hábitos higiênicos na população
• Facilitar a limpeza pública
• Facilitar as práticas desportivas
• Propiciar conforto, bem-estar e segurança
• Aumentar a expectativa de vida da população

Aspectos econômicos:
• Aumentar a vida média pela redução da mortalidade
• Aumentar a vida produtiva do indivíduo, por meio do aumento da vida média
ou pela redução do tempo perdido com doença
• Facilitar a instalação de indústrias
• Facilitar a proteção dos mananciais
• Facilitar a supervisão do sistema
• Facilitar o controle da qualidade da água
• Facilitar a economia de escala

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Sistemas de abastecimento de água

Unidades de um sistema de abastecimento de água


Um sistema de abastecimento de água é formado por diversas unidades, sendo
elas:
• Manancial;
• Captação;
• Adução;
• Tratamento;
• Reservatório;
• Rede de distribuição e
• Ramal Domiciliar.

O manancial nada mais é que a fonte onde se retira a água para abastecimento
da região.
A captação consiste nos equipamentos e instalações que retiram a água do
manancial e a joga no sistema de abastecimento.
A adução é a tubulação, normalmente sem variações, que liga a captação ao
tratamento e/ou do tratamento à rede de distribuição. Essa etapa pode funcionar de
duas formas: Por gravidade ou por recalque.
O tratamento completo de uma estação de tratamento da água (ETA) não é
uma regra, pois depende da qualidade da água captada. Entretanto, todos os siste-
mas existentes possuem no mínimo o tratamento com cloro e flúor .
O reservatório tem a finalidade de armazenar a água. Seu objetivo é atender
as demandas de emergência, manter uma pressão constante na rede e atender a va-
riação de consumo.
A variação acontece de acordo com os hábitos da comunidade, o clima e até
mesmo a qualidade da água.
A rede de distribuição é a unidade do sistema que transporta a água do re-
servatório para os consumidores.
O ramal domiciliar é a ligação que é feita da rua para a residência.
Agora que você já descobriu o que é o sistema de abastecimento de água, vou
te mostrar como ele funciona.

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Sistemas de abastecimento de água

TIPOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO


A rede de distribuição é o sistema de tubos e acessórios instalados na via públi-
ca ou em terrenos da entidade distribuidora para o serviço de abastecimento de
água potável. Ela pode ser classificada de acordo com o traçado, segundo a alimen-
tação dos reservatórios, de acordo com a água distribuída, pelas zonas de pressão
ou de acordo com o número de condutos distribuidores na mesma rua.
O mais comum na literatura é a classificação por meio dos traçados dos condu-
tos, isto é, as posições em que estão constituídos os segmentos da tubulação. De
acordo com a ocupação da área e as características dos arruamentos, os traçados
podem ser classificados como:

Ramificada: há um duto principal longitudinal que se ramifica para ambos os


lados. Só há um percurso possível entre o reservatório e qualquer ponto da rede (es-
coamento unidirecional);
Malhada: conjunto de tubulações que formam um circuito fechado, ou seja, fe-
cham sobre si mesmos constituindo malhas. Permite escoamento bidirecional;
Mistas: corresponde à configuração em que se mistura, numa mesma rede de
distribuição, as duas configurações anteriores. Dessa maneira, é possível ocorrer es-
coamento unidirecional e bidirecional simultaneamente.

É relevante destacar que a canalização pode ser classificada em dois tipos: Prin-
cipal e secundária. A primeira se refere às canalizações de maior diâmetro que distri-
buem a água nas canalizações secundárias. Estas, por sua vez, possuem menor diâ-
metro e abastecem os pontos de consumo no sistema de distribuição.

VANTAGENS E DESVANTAGENS
Existem vantagens e desvantagens nas configurações de cada tipo de rede. Nas
redes malhadas, o escoamento bidirecional permite percursos alternativos e em ca-
sos de avarias nas tubulações, é possível isolar uma determinada zona da rede de
distribuição sem que todos os consumidores sejam afetados. Além disso, quando

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Sistemas de abastecimento de água

ocorrem grandes oscilações de consumo, em termos de pressão, os efeitos são pou-


co significativos.
Entretanto, esse tipo de rede exige um maior investimento, pois há a necessida-
de de maior quantidade de tubos e acessórios e os cálculos para determinação de
condições de equilíbrio são mais complexos que nas redes ramificadas (sistema de
equações não lineares).
Falando em redes ramificadas, elas exigem investimentos menores, os diâme-
tros das tubagens são mais econômicos e os cálculos de determinação das condi-
ções de funcionamento hidráulico são mais simples que nas redes malhadas. Porém,
pelo fato do escoamento ser unidirecional, em casos de avarias, interrompe-se todo
o fornecimento de água à jusante (posterior à avaria).
Além disso, as oscilações de consumo geram efeitos significativos em termos de
pressão e os detritos, nos pontos terminais da rede de distribuição, têm tendência a
acumular sedimentos devido às baixas velocidades do escoamento.
A distribuição de água a uma comunidade pode ser feita por uma, ou várias,
rede geral. Essa decisão só pode ser feita através de um estudo cuidadoso levando
em conta as características do ambiente a se abastecer.
Vale ressaltar que existem normas para a construção das redes, tais como dis-
tâncias e profundidades a serem garantidas para segurança da população, do siste-
ma e da qualidade da água fornecida.

PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS


Acredita-se que o maior problema encontrado em todo o sistema de abasteci-
mento é a perda de água. No que cerne ao sistema de distribuição, os vazamentos,
as ligações clandestinas e erros de medição são os mais expressivos.
O controle dessas perdas é atividade essencial de uma empresa de saneamento,
pois envolve diretamente receitas e despesas. Reduzir as perdas permite diminuir os
custos de produção e utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta de
água, sem expansão do sistema produtor.
De forma geral, as perdas são classificadas em físicas e não físicas. A primeira
se refere a água que não chega ao consumidor devido à vazamentos ou pela opera-
ção do sistema. As perdas não físicas representam a água consumida e não contabi-
lizada. Isso ocorre por causa de fraudes ou falhas nos hidrômetros ou ligações clan-
destinas ou não cadastradas.
Os índices brasileiros referentes às perdas de água ainda são elevados quando
comparados a outros países. Diversas empresas já executam alguns planos e medi-
das para combater esse problema.

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Sistemas de abastecimento de água

Referências/ Sugestão de leitura

https://docs.ufpr.br/~rudmar/clima/material/7_DISTRIBUICAO%20DE
%20AGUA.pdf
https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/
https://www.avkbr.com.br/pt-br/agua/rede-de-distribui%C3%A7%C3%A3o

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Sistemas de abastecimento de água

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Ligações de esgoto

Ligações de esgoto

MÉRITO
Apostilas 1
Ligações de esgoto

A coleta do esgoto que sai da casa está diretamente relacionada à saúde e à


qualidade de vida das pessoas da sua família e da sua comunidade. Existem muitas
doenças que estão relacionadas à falta de saneamento básico, tais como diarreia,
dengue, leptospirose e infecções gastrointestinais.

Preservação do meio ambiente


Um estudo feito pela SOS Mata Atlântica e divulgado pelo IBGE revelou que
23,3% das águas de 111 rios brasileiros são de qualidade ruim ou péssima, não sen-
do adequadas sequer para o consumo humano ou para a irrigação de plantações.
Nenhum dos rios avaliados contava com águas totalmente limpas.
O crescimento das cidades e a falta do direcionamento dos dejetos para a rede
de esgoto são os principais responsáveis por esse quadro. Segundo o Atlas Esgotos:
Despoluição de Bacias Hidrográficas, produzido pela Agência Nacional das Águas
(ANA), apenas 42,6% dos esgotos do Brasil são coletados e tratados, ou seja, menos
da metade.
Conforme afirma o mesmo levantamento, os esgotos não coletados são destina-
dos a fossas rudimentares ou negras, a redes de águas pluviais ou sarjetas, direta-
mente no solo ou em corpos d’água, o que acaba contaminando rios, mares e reser-
vas de água subterrânea.
Em contrapartida, a disponibilidade dos serviços de saneamento básico e a apli-
cação de diversas tecnologias no saneamento são capazes de prevenir e reverter es-
ses danos ambientais. Ao fazer a ligação na rede de esgoto, a população contribui
para a proteção das matas ciliares, a limpeza dos rios, o retorno dos animais aos
seus habitats naturais e o equilíbrio dos ecossistemas.

Valorização de imóveis e melhor infraestrutura da cidade


Um imóvel conectado à rede de esgoto vale mais. Os dados da PNAD 2015 reve-
lam um impacto muito significativo do saneamento básico em cima do valor dos imó-
veis e na renda gerada pelo setor.
Levando em conta os registros da pesquisa, imóveis em bairros similares, mas
que se diferenciam pelo acesso ao saneamento, tinham grandes diferenças de valor.
Aqueles que estavam ligados a redes de coleta de esgoto e distribuição de água
eram quase 14% mais valorizados.
O proprietário de uma residência alugada que não seja conectada à rede de es-
goto e não tenha água também perde renda. O mesmo estudo estimou essa redução
de receita em R$`13,7 bilhões ao ano em todo o país.
Da mesma maneira, quando o usuário não liga sua residência ou seu comércio à
rede de esgoto, ele também interfere na infraestrutura da cidade e no seu potencial
turístico.

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Ligações de esgoto

A contaminação do meio ambiente pelo esgoto despejado compromete o turis-


mo da região. Esgoto correndo a céu aberto, praias poluídas, mau cheiro, prolifera-
ção de insetos e pragas urbanas são apenas alguns dos sintomas da falta de sanea-
mento que afastam turistas e impactam no potencial e no desenvolvimento econô-
mico de diversas cidades brasileiras.

Como fazer a ligação de seu imóvel na rede de esgoto


Quando a infraestrutura de coleta estiver disponível na sua rua, é muito impor-
tante solicitar a conexão para a companhia que presta esse serviço na cidade e, as -
sim, evitar o problema de ociosidade na rede de esgoto. Para garantir os benefícios
do saneamento, como saúde e qualidade de vida para a população e a preservação
dos recursos naturais, é fundamental que os imóveis estejam interligados à rede pú-
blica de esgotamento sanitário.
No entanto, de acordo com o Instituto Trata Brasil, mais de 3,5 milhões de pes-
soas têm a possibilidade de conectar seu imóveis às redes de esgoto, mas optam por
continuar dando um destino inadequado, pois o serviços irá impactar na conta de
água. Aqui, vale ressaltar que, apesar dos esforços das empresas prestadoras dos
serviços de saneamento, a população também deve fazer a sua parte para que a in-
fraestrutura disponível seja usada adequadamente.
Para realizar a conexão, é importante entrar em contato com a companhia de
saneamento da sua cidade, já que as exigências para a solicitação de ligação na
rede de esgoto podem variar de uma prestadora de serviço para outra. Confira a se-
guir os principais passos necessários para fazer essa instalação.

Construção da caixa de inspeção


Antes de fazer a ligação à rede de esgoto, as concessionárias exigem que o pro-
prietário instale uma caixa de inspeção dentro dos limites do terreno. Ela pode ser
comprada já pronta ou ser construída de alvenaria.
A caixa de inspeção tem como objetivo permitir manutenções e desobstruções
sem que seja necessário quebrar o piso. Pode ser preciso instalar também uma caixa
de gordura e um DTI (Dispositivo Tubular de Inspeção). É bom lembrar que a água da
chuva não deve ser direcionadas para a rede esgoto, como é o caso de ralos exter-
nos, por exemplo.
Também é importante utilizar canos com as dimensões adequadas à aplicação.
O material deve ser preferencialmente de PVC, e para um bom escoamento dos deje-
tos, instale a rede com uma declividade de no mínimo 1%.

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Ligações de esgoto

Entre em contato com a concessionária


Apesar de a interligação das tubulações à rede pública ser de responsabilidade
do proprietário do imóvel, é possível entrar em contato pelos canais de atendimento
ao cliente da companhia de saneamento e solicitar uma vistoria de primeira ligação
de esgoto. Desse modo, um técnico vai até o local e esclarece todas as dúvidas do
processo.
Normalmente, será preciso apresentar os seguintes documentos para efetivar a
solicitação:
comprovante de pagamento do IPTU, cujo documento informe o endereço;
RG e CPF do usuário;
escritura da propriedade ou contrato do aluguel;
projeto aprovado pela prefeitura, em alguns casos.

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Ligações de esgoto

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O esgoto sanitário

O esgoto sanitário

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Apostilas 1
O esgoto sanitário

O saneamento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o gerencia-


mento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao ho-
mem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.

Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para
a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes
básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e
manejo das águas pluviais.

O saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da


população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações
ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação da popu -
lação em geral e conservação ambiental. A poluição decorrente das condições ina -
dequadas de saneamento ambiental e crescimento urbano desordenado tem com-
prometido o abastecimento de água potável e o sistema de drenagem, criando
condições para o desencadeamento de agravos à saúde, expondo as populações
ao dengue, febre tifoide, hepatite, diarreias, entre outros.

Segundo a norma brasileira NBR 9648 (ABNT, 1986):

– esgoto doméstico é o “despejo líquido resultante do uso da água para hi-


giene e necessidades fisiológicas humanas;

– esgoto industrial é o “despejo líquido resultante dos processos industriais,


respeitados os padrões de lançamento estabelecidos;

– água de infiltração é “toda água proveniente do subsolo, indesejável ao


sistema separador e que penetra nas canalizações”;

– contribuição pluvial parasitária é “a parcela do deflúvio superficial inevi-


tavelmente absorvida pela rede de esgoto sanitário”.

O esgoto doméstico é gerado a partir da água de abastecimento e, portanto,


sua medida resulta da quantidade de água consumida. Esta é geralmente expres -
sa pela “taxa de consumo per capita”, variável segundo hábitos e costumes de
cada localidade.

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O esgoto sanitário

Caracterização da qualidade dos esgotos


Os esgotos domésticos contêm aproximadamente 99,9% de água, e apenas
0,1% de sólidos. É devido a essa fração de 0,1% de sólidos que ocorrem os proble -
mas de poluição das águas.

As características dos esgotos gerados por uma comunidade são função dos
usos a que a água foi submetida. Esses usos, e a forma com que são exercidos,
variam com o clima, os hábitos, a situação social e econômica da população.

As características físicas dos esgotos podem ser interpretadas pela obtenção


das grandezas correspondentes a matéria sólida, temperatura, odor, cor e turbi -
dez.

As características químicas podem ser classificadas em dois grandes grupos:


matéria orgânica e inorgânica. Os principais parâmetros utilizados são: pH, DBO,
DQO, Nitrogênio e Fósforo.

As características biológicas dos esgotos são de grande importância no con -


trole da poluição e tratamento dos esgotos. Os principais organismos encontrados
nos rios e esgotos são: as bactérias, os fungos, os protozoários, os vírus, as algas
e grupos de plantas e de animais. O organismo mais utilizado como indicador de
poluição é do grupo das bactérias coliformes.

Como funciona o sistema de esgotamento sanitário


Os esgotos domésticos e não domésticos produzidos são coletados dentro das
residências, comércios ou indústrias por meio de tubulações hidráulico-sanitárias
(ramais internos) de responsabilidade do proprietário até a interligação no PL
(Poço Luminar) localizado no passeio. Estas conduzem os esgotos para as ligações
prediais que se interligam às redes coletoras por meio dos coletores secundários.

O esgoto coletado nas redes escoa por gravidade, utilizando no máximo 75%
do diâmetro da tubulação. Assim, é necessário que as tubulações sejam implanta-
das com declividades adequadas para garantir o escoamento por gravidade e o
arraste dos sólidos contidos nos esgotos. Os coletores secundários conduzem os
esgotos para os coletores tronco.

O coletor tronco é o coletor principal, que recebe a contribuição dos coletores


secundários, conduzindo os efluentes para um interceptor ou emissário.

O interceptor é uma tubulação que recebe os coletores ao longo de sua exten -


são, não recebendo ligações prediais diretas.

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O esgoto sanitário

O emissário é uma tubulação que transporta os esgotos a um destino (esta -


ção de tratamento, lançamento final, elevatória), sem receber nenhuma contribui -
ção ao longo de sua extensão.

Em algumas situações são necessárias as estações elevatórias, que objetivam


a transferência dos esgotos de uma cota mais baixa para outra mais alta, ou a
transposição de sub-bacias por meio de bombeamento.

As unidades anteriores se destinam ao transporte dos esgotos para a estação


de tratamento, onde ocorrerá a depuração dos esgotos para possibilitar o seu re -
torno aos corpos d’água.

Problemas encontrados na operação dos sistemas


Resíduos sólidos - Os resíduos sólidos lançados indevidamente nas redes de
esgoto, provocam inúmeros problemas operacionais, pois entopem a tubulação e
impedem a passagem do esgoto e podem interferir nos processos de tratamento
de esgotos.

Águas de chuva - As águas de chuva interligadas indevidamente nas redes


de esgoto provocam um aumento muito grande da vazão nas tubulações. Como
tais tubulações não foram dimensionadas para conduzirem esta vazão aumenta -
da, pode ocorrer problemas de refluxos em imóveis, extravasamentos e até rompi -
mento de redes nas vias públicas.

Problemas de saúde pública


Lançamento de esgoto a céu aberto - os esgotos lançados a céu aberto
constituem uma fonte contínua de transmissão de doenças de veiculação hídrica.

Disposição final dos esgotos em fossas negras ou secas – a disposição


dos esgotos em fossas negras e secas constitui uma fonte de poluição, contami -
nando os corpos d’água e o solo.

É importante ressaltar que algumas prefeituras já exigem que todos imóveis


que possuem rede de esgotos disponível sejam interligados ao sistema, eliminan -
do qualquer tipo de lançamento ou disposição inadequada.

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O esgoto sanitário

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