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ARAÇATUBA SP
MÉRITO APOSTILAS
Missão
Oferecer educação inovadora, que promova a excelência humana e acadêmica
e o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.
Visão
Sermos reconhecidos como empresa de referência, dinâmica, integrada e
comprometida com a formação de concurseiros, éticos e conscientes do
compromisso com a responsabilidade do serviço público.
Valores
• Comprometimento
• Respeito
• Inovação
• Criatividade
• Melhoramento contínuo
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LÍNGUA PORTUGUESA
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Leitura, compreensão e
interpretação de textos
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Compreensão de texto
• Segundo o texto…
• No texto…
• O autor sugere…
Interpretação de texto
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.
A Importância da Leitura
Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.
Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
Exercícios
1 - (Enem-2012)
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
2. (Enem-2019)
Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.
Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.
a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
Gabarito
1 - (Enem-2012)
O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.
Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.
2. (Enem-2019)
Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.
Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferentes, mas
com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proximidade.
Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e utilizá-las
evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressantes.
Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar aqueles
que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do contexto
(“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem sempre a
relação é tão próxima).
Exemplos:
Casa/lar/moradia/residência
Longe/distante
Delicioso/saboroso
Carro/automóvel
Triste/melancólico
Resgatar/recuperar
Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas palavras são
usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação de
contrariedade.
Exemplos:
Amor/ódio
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Luz/trevas
Mal/bem
Ausência/presença
Fraco/forte
Bonito/feio
Cheio/vazio
Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O contrário,
que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de
monossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.
Exemplo:
Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas significados
diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas (mesmo
som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita igual, mas
com som e significado diferentes).
Exemplos:
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Eu “rio” tanto.
Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo som.
Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (saudação), Eu
como feijão (verbo comer).
Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.
coro e couro;
cesta e sesta;
eminente e iminente;
osso e ouço;
sede e cede;
comprimento e cumprimento;
tetânico e titânico;
degradar e degredar;
infligir e infringir;
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se lê:
“BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há dúvida
de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras “álcool” e
“arco”, o que caracteriza um caso de:
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
a. ambiguidade.
b. homonímia.
c. paráfrase.
d. paronímia.
e. polissemia.
Exercício 4
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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Gabarito
Exercício 1
Resposta:
a – xeque
b – sela
c – cela
d – sessão
Exercício 2
Exercício 3
Resposta: ( D ) paronímia.
Exercício 4
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Linguagem Denotativa e Conotativa
Linguagem Denotativa e
Conotativa
MÉRITO
Apostilas 1
Linguagem Denotativa e Conotativa
Por outro lado, se uma mensagem tem um significado mais subjetivo e figurativo,
dizemos que é conotativa.
Denotação
Denotação é o uso do sentido literal ou real da linguagem em uma declaração.
Quando utilizada, ela não proporciona espaço para outras interpretações, sendo,
portanto, precisa e objetiva.
Emprego de denotação:
• Notícias e reportagens
• Bulas de remédios
• Manuais de instruções
• Textos científicos
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Linguagem Denotativa e Conotativa
Conotação
A conotação é o uso do sentido figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem em
uma declaração. Quando utilizada, ela proporciona interpretações abstratas que
vão além do sentido real das palavras, ou seja, das definições que aparecem nos
dicionários. Por isso, ela recorre ao uso das figuras e vícios de linguagem para a
transmissão das mensagens.
Emprego de conotação:
• Mensagens publicitárias
• Charges e tirinhas
• História em quadrinhos
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Linguagem Denotativa e Conotativa
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
d) “alimentou-se da coragem”
Exercício 3
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Linguagem Denotativa e Conotativa
A alternativa correta é:
a) C, C, D, D, C
b) C, D, C, D, C
c) C, C, D, C, D
d) D, C, C, D, D
e) D, D, C, C, D
5
Linguagem Denotativa e Conotativa
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
a) “mar de rosas” é uma expressão que expressa o sentido figurado e significa que
algo é muito bom.
c) o termo “sangrar” foi utilizado em sentido conotativo, que significa doer muito.
Exercício 3
Alternativa correta: b) C, D, C, D, C
1. (Sentido conotativo) Meu tio era muito rico e nadava em ouro. - “nadar em ouro”
é uma expressão utilizada quando a pessoa possui muito dinheiro.
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Linguagem Denotativa e Conotativa
7
Pontuação
Pontuação
MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação
Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:
b) Separar períodos:
c) Abreviar palavras:
Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
Ela gritou:
– Vá embora!
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Pontuação
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”
Reticências (...)
Usa-se para:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.
Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)
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Pontuação
Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.
a) Após vocativo:
Fuja!
c) Após interjeição:
Que lástima!
a) Em perguntas diretas:
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Pontuação
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:
Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.
a) Separar o vocativo:
b) Separar apostos:
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.
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Pontuação
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):
Entre orações:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.
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Pontuação
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
1 xícara de trigo;
4 ovos;
1 xícara de leite;
1 xícara de açúcar;
1 colher de fermento.
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Pontuação
Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
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Pontuação
Exercícios
Exercício 1
a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;
b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;
Exercício 2
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Pontuação
Exercício 3
Exercício 4
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Pontuação
Gabarito
Exercício 1
Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.
Exercício 2
Exercício 3
Respostas:
Exercício 4
Respostas:
a) dois pontos;
b) reticências;
c) aspas;
d) ponto de exclamação;
e) ponto final.
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Classes gramaticais
Classes gramaticais
MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais
Classe gramatical
1. Substantivo
• O Brasil é lindo.
2. Verbo
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Classes gramaticais
3. Adjetivo
4. Pronome
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
• O menino saiu.
• As meninas saíram.
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Classes gramaticais
6. Numeral
• Primeiro as damas.
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.
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Classes gramaticais
9. Interjeição
10. Advérbio
• O restaurante é ali.
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Classes gramaticais
Anotações:
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Classes gramaticais
Exercícios
Exercício 1
b) Coragem!
c) Falta a coragem…
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Classes gramaticais
Gabarito
Exercício 1
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Concordância Verbal e Nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
2
Concordância Verbal e Nominal
Exemplos:
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
2. Substantivos e um adjetivo
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
MÉRITO
Apostilas 1
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Substantivos
Os substantivos classificam-se como termos cuja finalidade é nomear as diferentes
entidades – pessoas, objetos, instituições, lugares, animais, entre outros.
Primitivos
Derivados
Simples
2
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Compostos
Concretos
Abstratos
Coletivos
Comum
Próprio
Adjetivos
O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos,
ou seja, ele indica suas qualidades e estados.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Exemplos de adjetivos:
• garota bonita
• garotas bonitas
• criança obediente
• crianças obedientes
Os tipos de adjetivos
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Exemplos:
Grau comparativo
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Grau superlativo
A locução adjetiva
Exemplos:
O pronome adjetivo
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Pronomes
Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.
De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:
• Pronomes Pessoais
• Pronomes Possessivos
• Pronomes Demonstrativos
• Pronomes de Tratamento
• Pronomes Indefinidos
• Pronomes Relativos
• Pronomes Interrogativos
Exemplos:
1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.
1. Pronome Pessoal
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)
Vale lembrar: os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.
2. Pronome Possessivo
Exemplos:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à
1ª pessoa do plural)
3. Pronome Demonstrativo
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que
nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.
Pronomes
Singular Plural
Demonstrativos
Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas
Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles
Exemplos:
4. Pronome de Tratamento
Exemplos:
Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
Você V./VV Único pronome de tratamento utilizado em
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
situações informais.
Senhor (es) e Sr, Sr.ª (singular) e Tratamento formal e respeitoso usado para
Senhora (s) Srs., Srª.s. (plural) pessoas mais velhas.
Usados para pessoas com alta autoridade, como
Vossa
V. Ex.ª/V. Ex.ªs por exemplo: Presidente da República,
Excelência
Senadores, Deputados, Embaixadores.
Vossa
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.
Magnificência
Empregado nas correspondências e textos
Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs
escritos.
Vossa
VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas
Majestade
V.A.(singular) e
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
V.V.A. A. (plural)
Vossa
V.S. Utilizado para o Papa
Santidade
Vossa
V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.
Eminência
Vossa V. Rev.m.ª/V.
Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.
Reverendíssima Rev.m.ªs
5. Pronome Indefinido
Exemplos:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Alguém deve me explicar a matéria. (o termo “alguém” significa “uma pessoa cuja
identidade não é especificada ou definida” e, portanto, substitui o substantivo da
frase)
6. Pronome Relativo
Exemplos:
Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz
referência ao substantivo dito anteriormente “temas”)
São plantas cuja raiz é muito profunda. (“cuja” aparece entre dois substantivos
“plantas” e “raiz” e faz referência àquele dito anteriormente “plantas”)
Daniel visitou o local onde nasceu seu avô. (“onde” faz referência ao substantivo
“local”)
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
7. Pronome Interrogativo
Exemplos:
Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa
indireta)
Preposição
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de
subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Locuções Prepositivas
• abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de,
ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a
par de, perto de, por causa de, através de, etc.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
ao (a + o)
aos (a + os)
aonde (a + onde
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda
fonética, teremos a chamada contração, por exemplo:
do (de + o)
no (em + o)
Conjunção
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor
gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.
Exemplos:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Conjunções Coordenativas
1. Conjunções Aditivas
2. Conjunções Adversativas
3. Conjunções Alternativas
4. Conjunções Conclusivas
Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do
verbo), portanto, por conseguinte, assim.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
5. Conjunções Explicativas
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo),
porquanto, por conseguinte.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Conjunções Subordinativas
1. Conjunções Integrantes
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.
2. Conjunções Causais
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois,
visto que, já que, uma vez que.
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.
3. Conjunções Comparativas
4. Conjunções Concessivas
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
5. Conjunções Condicionais
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato
da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não
ser que.
6. Conjunções Conformativas
7. Conjunções Consecutivas
8. Conjunções Temporais
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que,
quando, assim que, sempre que.
9. Conjunções Finais
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para
que.
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Anotações:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
a) anel - papel
b) pedras - rochas
c) árvores - plantas
d) sapato - sapataria
e) profissão – carreira
Exercício 3
(UFPR/2013)
a) Indo-europeu (Índia)
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
b) Ítalo-brasileiro (Itália)
c) Luso-brasileiro (Portugal)
d) Sino-árabe (Sião)
e) Anglo-americano (Inglaterra)
Exercício 4
(CESGRANRIO)
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
24
Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções
Exercício 4
25
Noções de pronomes pessoais e possessivos
MÉRITO
Apostilas 1
Noções de pronomes pessoais e possessivos
De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:
• Pronomes Pessoais
• Pronomes Possessivos
• Pronomes Demonstrativos
• Pronomes de Tratamento
• Pronomes Indefinidos
• Pronomes Relativos
• Pronomes Interrogativos
Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:
1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.
2
Noções de pronomes pessoais e possessivos
Pronome Pessoal
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são
classificados em dois tipos:
Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)
Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.
Pronome Possessivo
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.
Exemplos:
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Noções de pronomes pessoais e possessivos
4
Noções de pronomes pessoais e possessivos
Anotações:
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Regência verbal e nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal
Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).
• assistir a;
• obedecer a;
• avisar a;
• agradar a;
• morar em;
• apoiar-se em;
• transformar em;
• morrer de;
• constar de;
• sonhar com;
• indignar-se com;
• ensaiar para;
• apaixonar-se por;
• cair sobre.
2
Regência verbal e nominal
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
3
Regência verbal e nominal
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
• favorável a;
• apto a;
• livre de;
• sedento de;
• intolerante com;
• compatível com;
• interesse em;
• perito em;
• mau para;
4
Regência verbal e nominal
• pronto para;
• respeito por;
• responsável por.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.
5
Colocação Pronominal
Colocação Pronominal
MÉRITO
Apostilas 1
Colocação Pronominal
A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos,
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a
ênclise.
Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito
Próclise
Nunca o vi assim.
2
Colocação Pronominal
5. Conjunções subordinativas:
Quem te presenteou?
Mesóclise
Ênclise
3
Colocação Pronominal
2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:
Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)
Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)
4
Crase
Crase
MÉRITO
Apostilas 1
Crase
Fui à escola.
Fomos à praça.
Vou à padaria.
Fomos à praia.
Saímos à noite.
2
Crase
Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:
3
Crase
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”
Exemplos:
Explicação:
4
Crase
A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).
Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.
Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.
Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.
Exemplos:
Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.
Exemplos:
Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.
Explicação:
5
Crase
Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.
Exemplos:
Explicação:
O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:
Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!
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Crase
Anotações:
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Crase
Exercícios
Exercício 1
Exercício 2
(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:
a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.
c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.
e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.
8
Crase
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.
9
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
MÉRITO
Apostilas 1
Operações com números naturais e racionais
1
Operações com números naturais e racionais
Adição
Propriedades da Adição
2
Operações com números naturais e racionais
Subtração
Multiplicação
Esta operação pode ser explicada pela adição de parcelas iguais. Ao invés de
somarmos 5 + 5 + 5 = 15, podemos calcular 5 x 3 = 15.
Da mesma maneira, cinco vezes o número 100, por exemplo, seria o mesmo que
somar 100 + 100 + 100 + 100 + 100.
Propriedades da multiplicação
(m.n).p = m.(n.p)
(3.4).5 = 3.(4.5) = 60
1.n = n.1 = n
1.7 = 7.1 = 7
m.n = n.m
3.4 = 4.3 = 12
Divisão
4
Operações com números naturais e racionais
Dizemos que uma divisão é exata quando não sobram restos. Se temos 3
laranjas e elas serão divididas entre três pessoas, cada um ficará com uma
laranja, não sobrando nenhum resto na divisão.
Por outro lado, se temos 4 livros para ser divididos entre 3 crianças, cada uma
ganhará 1 livro, restando ainda um, que será deixado de lado, para que todas as
crianças sejam contempladas igualmente, não favorecendo nenhuma.
Além disso, é preciso reforçar que nesta operação, assim como na subtração, a
ordem dos fatores irá influenciar no resultado do produto. A divisão pelo
número 0 é indefinida ou impossível. E a divisão por 1, sempre resultará no
próprio dividendo. Assim:
• 10 ÷ 1 = 10
• 10 ÷ 0 = Impossível
• 10 ÷ 5 = 2 (número natural)
mn = m . m . m ... m . m
m aparece n vezes
5
Operações com números naturais e racionais
O número que se repete como fator é denominado base que neste caso é m. O
número de vezes que a base se repete é denominado expoente que neste caso é n.
O resultado é denominado potência.
Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores iguais, como por
exemplo:
23 = 2 × 2 × 2 = 8
43 = 4 × 4 × 4 = 64
Propriedades da Potenciação
Exemplos:
a. 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1
b. 13 = 1×1×1 = 1
c. 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1
2. Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1. Por exemplo:
(a) nº = 1
(b) 5º = 1
(c) 49º = 1
(a) n¹ = n
(b) 5¹ = 5
(c) 64¹ = 64
Exemplos:
a. 103 = 1000
b. 108 = 100.000.000
c. 10o = 1
7
Operações com números naturais e racionais
Adição e Subtração
Multiplicação e divisão
Potenciação e radiciação
8
Operações com números naturais e racionais
9
Operações com números naturais e racionais
10
Operações com números naturais e racionais
Anotações:
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____________________________________________________________________________ _________
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11
Operações com números naturais e racionais
__________________________________________________________________________________ ___
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ __
_______________________________________________________
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Operações com números naturais e racionais
Exercícios
Exercício 1
Joana comeu 1/5 (um quinto) de um bolo, qual a fração que restou do bolo?
Exercício 2
13
Operações com números naturais e racionais
Gabarito
Exercício 1
Ou seja:
1 5−1 4
1 - 5= 5
=5
Exercício 2
14
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
1
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Números inteiros
Os números inteiros são os números positivos e negativos, que não apresentam parte decimal e,
o zero. Estes números formam o conjunto dos números inteiros, indicado por ℤ.
Não pertencem aos números inteiros: as frações, números decimais, os números irracionais e os
complexos.
O conjunto dos números inteiros é infinito e pode ser representado da seguinte maneira:
ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}
Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números
inteiros positivos podem vir ou não acompanhados de sinal (+).
O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.
A relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (ℕ).
Todo número inteiro possui um antecessor e um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -3 é -4,
já o seu sucessor é o -2.
Os números inteiros podem ser representados por pontos na reta numérica. Nesta representação,
a distância entre dois números consecutivos é sempre a mesma.
Os números que estão a uma mesma distância do zero, são chamados de opostos ou simétricos.
Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois estão a uma mesma distância do zero, conforme
assinalado na figura abaixo:
Números opostos
2
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Subconjuntos de ℤ
O conjunto dos números naturais (ℕ) é um subconjunto de ℤ, pois está contido no conjunto dos
números inteiros. Assim:
ℤ* : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção do zero. ℤ* = {..., -3,-2,-1, 1, 2, 3, 4, ...}
ℤ*+ : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção dos negativos e do zero. ℤ*+ = {1,2,3,4,
5...}
ℤ*_ : são os números inteiros, com exceção dos positivos e do zero, ou seja ℤ*_= {..., -4,-3,-2,-1}
Nas operações com números inteiros, fazemos cálculos que envolvem adição, subtração, divisão
e multiplicação.
Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros
Todos os números positivos, negativos e o zero pertencem aos conjunto dos números inteiros
Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos
fazem parte desse conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos,
negativos e o zero. Sendo assim:
3
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}
As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e
multiplicação. Ao realizar alguma das quatro operações com esses números, devemos também operar
o sinal que os acompanha.
(–) + (–) = –
Exemplos:
+2+5=+7
+ 10 + 22 = + 32
–5–4=–9
– 56 – 12 = – 68
Regra do sinal:
(+) + (–) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.
(–) + (+) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.
Exemplos:
4
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Exemplos:
(+ 2) . (+ 4) = + 8
(- 4) . (- 10) = + 40
(- 20) : (- 2) = + 10
(+ 15) : (+ 3) = + 5
Exemplos:
(+ 6) . (– 7) = – 42
(– 12) . (+ 2) = – 24
(+ 100) : (– 2) = – 50
(– 125) : (+ 5) = - 25
5
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Múltiplos de um número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir
um número inteiro k tal que a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando
a por todos números inteiros, os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.
Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso temos que multiplicar o número 2
pelos 12 primeiros números inteiros, assim:
2·1=2
2·2=4
2·3=6
2·4=8
2 · 5 = 10
2 · 6 = 12
2 · 7 = 14
2 · 8 = 16
2 · 9 = 18
2 · 10 = 20
2 · 11 = 22
2 · 12 = 24
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos
fossem necessários, pois a lista de múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os
inteiros. Assim, o conjunto dos múltiplos é infinito.
Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, devemos encontrar um número inteiro
de forma que a multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:
→ O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em
49.
49 = 7 · 7
6
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
→ O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em
324.
324 = 3 · 108
→ O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2,
resulte em 523.
523 = 2 · ?
Múltiplos de 4
Como vimos, para determinar o múltiplos do número 4, devemos multiplicar o número 4 por
números inteiros. Assim:
4·1=4
4·2=8
4 · 3 = 12
4 · 4 = 16
4·5=2
4 · 6 = 24
4 · 7 = 28
4 · 8 = 32
4 · 9 = 36
4 · 10 = 40
4 · 11 = 44
4 · 12 = 48
M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Múltiplos de 5
7
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
5·1=5
5·2=5
5 · 3 = 15
5 · 4 = 20
5 · 5 = 25
5 · 6 = 30
5 · 7 = 35
Logo, os múltiplos de 5 são: M(5) = {5, 10, 15, 20, 25, 30 , 35, 40, 45, … }
Divisores de um número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for
múltiplo de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja :
D(2) = {1, 2}
D(3) = {1, 3}
Observe que os números da lista dos divisores sempre são divisíveis pelo número em questão e
que o maior valor que aparece nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele será
divisível por ele.
Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o próprio 30, pois nenhum número
maior que 30 será divisível por ele. Assim:
8
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Os Números Primos são números naturais maiores do que 1 que possuem somente dois divisores,
ou seja, são divisíveis por 1 e por ele mesmo.
O Teorema Fundamental da Aritmética faz parte da "Teoria dos Números" e garante que todo
número natural maior que 1 ou é primo ou pode ser escrito de forma única, a menos da ordem dos
fatores, como o produto de números primos.
Para escrever um número como produto de números primos ou "fatores primos", utilizamos um
processo de decomposição dos números chamado de fatoração.
O que é Fatoração?
A ideia de fatoração surge a partir do teorema fundamental da aritmética, uma afirmação que diz:
“Qualquer número inteiro maior que 1 pode ser escrito na forma de produtos de números primos”
Lembre-se: números primos são aqueles que só se dividem por eles mesmos e por 1, eles não tem
outros divisores. Compare o número 6 e o número 13:
6 é divisível por 1, 2, 3 e 6.
9
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Isso tudo quer dizer que podemos representar o número 12, por exemplo, em uma forma
decomposta que só envolve a multiplicação dos menores números primos. Se fizermos a fatoração do
12, teremos o resultado “2 x 2 x 3”.
Você deve estar se perguntando qual é o sentido de pegar um número e representá-lo na forma
de várias multiplicações. Pois é, por incrível que pareça, ela é uma grande aliada!
A fatoração é muito importante quando estamos lidando com radiciação ou equações irracionais,
pois é por meio dela que conseguimos “tirar a raiz” de certos números.
Ela também pode ser uma ferramenta muito útil para identificar o Máximo Divisor Comum (MDC)
e o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de um número.
Em outras palavras, usamos a fatoração de expressões para converter os polinômios que possuem
somas e subtrações (difícil fazer operações) em uma equação com fatores multiplicativos (fácil de fazer
operações).
“Números” são os algarismos puros, que não apresentam letras. Exemplo: 24, 13 e 456.
“Monômios” são expressões que misturam números com 1 letra. Exemplo: 2x e 5y.
“Polinômios” são expressões algébricas com duas ou mais letras. Exemplo: 2x+4y.
a) 3
b) 4
c) 5
d) 10
10
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Solução
Alternativa A
{2, 3, 5}
Questão 2 – Escreva todos os números naturais menores que 100 e múltiplos de 15.
Solução
15 · 1 = 15
15 · 2 = 30
15 · 3 = 45
15 · 4 = 60
15 · 5 = 75
15 · 6 = 90
15 · 7 = 105
11
Números Inteiros, Números Primos, Múltiplos e Divisores, Fatoração
Solução
Para determinar o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001, basta identificar qual o primeiro múltiplo
de 5 de trás para frente.
1001 não é múltiplo de 5, pois não existe inteiro que, multiplicado por 5, resulte em 1001
Questão 1
b) No Rio de Janeiro hoje, os banhistas aproveitaram a praia sob uma temperatura de quarenta
graus Celsius.
a) -5°C
b) 40°C
c) -R$150,00
Questão 2
a) -34
b) -8
c) 0
a) -35 e -33
b) -9 e -7
c) -1 e 1
12
Mínimo múltiplo comum
MÉRITO
Apostilas 1
Mínimo múltiplo comum
2
Mínimo múltiplo comum
Essa forma de encontrar o MMC é bem direta, mas quando temos números
maiores ou mais de dois números, não é muito prática.
3
Mínimo múltiplo comum
Agora que já sabemos que o MMC entre 5 e 6 é 30, podemos efetuar a soma,
fazendo as seguintes operações, conforme indicado no diagrama abaixo:
Propriedades do MMC
• Entre dois números primos, o MMC será o produto entre eles.
• Entre dois números em que o maior é divisível pelo menor, o MMC será o
maior deles.
4
Mínimo múltiplo comum
5
Mínimo múltiplo comum
Anotações:
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Mínimo múltiplo comum
Exercícios
Exercício 1
a) 54
b) 56
c) 58
d) 60
e) 62
Exercício 2
a) 6 e 7
b) 5 e 6
c) 4 e 5
d) 3 e 4
e) 2 e 3
7
Mínimo múltiplo comum
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa e) 62
Exercício 2
Resposta: Alternativa e) 2 e 3
8
Máximo Divisor Comum
MÉRITO
Apostilas 1
Máximo Divisor Comum
Os números divisores são aqueles que ocorrem quando o resto da divisão é igual a
zero. Por exemplo, o número 12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Se dividirmos esses
números pelo 12 obteremos um resultado exato, sem que haja um resto na divisão.
Quando um número tem apenas dois divisores, ou seja, ele é divisível somente por
1 e por ele mesmo, eles são chamados de números primos.
Todo número natural possui divisores. O menor divisor de um número será sempre
o número 1. Por sua vez, o maior divisor de um número é o próprio número.
Propriedades do MDC
• Quando fatoramos dois ou mais números, o MDC deles é o produto dos
fatores comuns a eles, por exemplo, o MDC de 12 e 18 é 6;
• Quando temos dois números consecutivos entre si, podemos concluir que
o MDC deles é 1, uma vez que eles serão sempre números primos entre si.
Por exemplo: 25 e 26 (o maior número que divide ambos é o 1);
2
Máximo Divisor Comum
Para saber o MDC dos números, devemos olhar à direita da fatoração e ver quais
números dividiram simultaneamente os dois e multiplicá-los.
Pela fatoração podemos concluir que o 4 (2x2) é o maior número que divide ambos
e, portanto, é o máximo divisor comum de 20 e 24.
Exemplo
3
Máximo Divisor Comum
Anotações:
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4
Máximo Divisor Comum
Exercícios
Exercício 1
(Vunesp) Em um colégio de São Paulo, há 120 alunos na 1.ª série do Ensino Médio,
144 na 2.ª e 60 na 3.ª. Na semana cultural, todos esses alunos serão organizados em
equipes, com o mesmo número de elementos, sem que se misturem alunos de
séries diferentes. O número máximo de alunos que pode haver em cada equipe é
igual a:
a) 7
b) 10
c) 12
d) 28
e) 30
Exercício 2
a) 105 peças
b) 120 peças
c) 210 peças
d) 243 peças
e) 420 peças
5
Máximo Divisor Comum
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa c
Exercício 2
Resposta: Alternativa e
6
Porcentagem
Porcentagem
MÉRITO
Apostilas 1
Porcentagem
Forma percentual
Exemplos:
5%
0,1%
150%
Forma fracionária
Exemplo:
2
Porcentagem
Forma decimal
Exemplo:
Dica:
Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar
com a vírgula duas casas para a esquerda.
Exemplos:
5% = 0,05
152% = 1,52
0,23 = 23%
0,111 = 11,1%
0,8 = 80%
1,74 = 174 %
3
Porcentagem
• regra de três
Exemplos:
1) Calcule 30% de 90
4
Porcentagem
30% = 0,3
0,3 . 90 = 27
5
Porcentagem
Anotações:
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6
Porcentagem
Exercícios
Exercício 1
a) 6% de 100
b) 70% de 100
c) 30% de 50
d) 20 % de 60
e) 25% de 200
f) 7,5% de 400
g) 42% de 300
h) 10% de 62,5
i) 0,1% de 350
j) 0,5% de 6000
Exercício 2
(ENEM-2013)
a) 15,00
7
Porcentagem
b) 14,00
c) 10,00
d) 5,00
e) 4,00
Exercício 3
Em uma sala de aula há 30 alunos, dos quais 40% são meninas. Quantas meninas
têm na sala?
a) 10 meninas
b) 12 meninas
c) 15 meninas
d) 18 meninas
8
Porcentagem
Gabarito
Exercício 1
a) 6% de 100 = 6
b) 70% de 100 = 70
c) 30% de 50 = 15
d) 20 % de 60 = 12
e) 25% de 200 = 50
f) 7,5% de 400 = 30
j) 0,5% de 6000 = 30
Exercício 2
Logo:
50 . 0,2 = 10
Se a pessoa tiver o cartão fidelidade, o desconto será ainda maior, ou seja, o cliente
vai pagar R$40,00 com mais 10% de desconto. Assim,
9
Porcentagem
40 . 0,1 = 4
Logo, o desconto da economia adicional para quem possui o cartão fidelidade será
de mais R$4,00.
Alternativa e: 4,00
Exercício 3
10
Razão e Proporção
Razão e Proporção
MÉRITO
Apostilas 1
Razão e Proporção
A razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas
grandezas são proporcionais quando formam uma proporção.
Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de
ser as mesmas.
Exemplos
A C
Proporção: = , onde todos os coeficientes são ≠0
B D
Exemplo 1
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.
30
30 %= =0,30 Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é
100
chamado de antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
A Antecedente
=
B Consequente
2
Razão e Proporção
Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:
A C
= Logo:
B D
A·D = B·C
D. A = C . B
3
Razão e Proporção
Anotações:
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4
Razão e Proporção
Exercícios
Exercício 1
a) 120:20
b) 345:15
c) 121:11
d) 2040:40
Exercício 2
a) 2 e 3
b) 2 e 4
c) 4 e 12
d) 4 e 8
5
Razão e Proporção
Gabarito
Exercício 1
Resposta: a) 6
b) 23
c) 11
d) 51
Exercício 2
Resposta: Alternativa a: 2 e 3
6
Regra de três
Regra de três
MÉRITO
Apostilas 1
Regra de três
Na regra de três simples, é necessário que três valores sejam apresentados, para
que assim, descubra o quarto valor. A regra de três permite descobrir um valor não
identificado, por meio de outros três.
A regra de três composta, por sua vez, permite descobrir um valor a partir de três
ou mais valores conhecidos.
1 Bolo 300g
5 Bolos x
2
Regra de três
Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou seja, o quarto valor a ser descoberto. Feito
isso, os valores serão multiplicados de cima para baixo no sentido contrário:
1x = 300 . 5
1x = 1500 g
Exemplo 2
Para chegar em São Paulo, Lisa demora 3 horas numa velocidade de 80 km/h.
Assim, quanto tempo seria necessário para realizar o mesmo percurso numa
velocidade de 120 km/h?
80 km/h 3 horas
120 km/h x
120x = 240
x = 240/120
x = 2 horas
3
Regra de três
Logo, para fazer o mesmo trajeto aumentando a velocidade o tempo estimado será
de 2 horas.
Porém, a data do exame foi antecipada e, portanto, ao invés de 7 dias para estudar,
o estudante terá apenas 4 dias. Assim, quantas horas ele terá de estudar por dia,
para se preparar para o exame?
6/x = 4/7
4 x = 42
x = 42/4
4
Regra de três
x = 10,5 horas
Logo, o estudante precisará estudar 10,5 horas por dia, durante os 4 dias, a fim de
realizar a leitura dos 8 livros indicados pela professora.
5
Regra de três
Anotações:
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6
Regra de três
Exercícios
Exercício 1
Para alimentar o seu cão, uma pessoa gasta 10 kg de ração a cada 15 dias. Qual a
quantidade total de ração consumida por semana, considerando que por dia é
sempre colocada a mesma quantidade de ração?
7
Regra de três
Gabarito
Exercício 1
8
Equações do primeiro e segundo grau
MÉRITO
Apostilas 1
Equações do primeiro e segundo grau
ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um valor diferente de zero (a ≠ 0) e x
representa o valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado de incógnita que significa "termo a determinar".
As equações do 1º grau podem apresentar uma ou mais incógnitas.
As incógnitas são expressas por uma letra qualquer, sendo que as mais utilizadas
são x, y, z. Nas equações do primeiro grau, o expoente das incógnitas é sempre
igual a 1.
As igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a + b são exemplos de equações do 1º
grau. Já as equações 3x 2+5x-3 =0, x 3+5y= 9 não são deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado de 1º membro da equação e o lado
direito é chamado de 2º membro.
É importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser feita
de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.
2
Equações do primeiro e segundo grau
Exemplo
Solução
Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3
para o outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando.
Assim:
8x = 5 + 3
8x = 8
Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:
x = 8/8
x=1
– 9x = – 90 . (-1)
9x = 90
x = 10
3
Equações do primeiro e segundo grau
ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido.
Já as letras a, b e c são chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero,
pois do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo Grau, significa buscar valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.
Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de Bhaskara
para encontrar as raízes da equação.
−b± √ b ²−4. a. c
x=
2. a
4
Equações do primeiro e segundo grau
Onde,
a: coeficiente quadrático
b: coeficiente linear
c: coeficiente constante
2x² + 3x + 5 = 0
Onde,
a=2
b=3
c=5
Observe que se o coeficiente a for igual a zero, o que temos é uma equação do
primeiro grau:
ax + b = 0
5
Equações do primeiro e segundo grau
Discriminante da Equação
• Se o valor de Δ for maior que zero ( Δ > 0), a equação terá duas raízes reais
e distintas.
• Se o valor de Δ for igual a zero ( Δ = 0), a equação apresentará uma raiz real.
−b± √ Δ
x=
2. a
6
Equações do primeiro e segundo grau
Anotações:
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7
Equações do primeiro e segundo grau
Exercícios
Exercício 1
8
Equações do primeiro e segundo grau
Gabarito
Exercício 1
Para saber o número de raízes, precisamos calcular o valor do delta, assim temos:
Como delta é maior que zero (Δ > 0), então a equação terá duas raízes reais e
distintas. Vamos agora aplicar a fórmula de Bhaskara para encontrar o valor das
raízes.
9
Relação entre grandezas
1
Relação entre grandezas
Definimos por grandeza tudo aquilo que pode ser contado e medido, como o tempo, a
velocidade, comprimento, preço, idade, temperatura entre outros. As grandezas são classificadas em:
diretamente proporcionais e inversamente proporcionais.
São aquelas grandezas onde a variação de uma provoca a variação da outra numa mesma razão. Se
uma dobra a outra dobra, se uma triplica a outra triplica, se uma é dívida em duas partes iguais a
outra também é dívida à metade.
Exemplo 1
Se três cadernos custam R$ 8,00, o preço de seis cadernos custará R$ 16,00. Observe que se
dobramos o número de cadernos também dobramos o valor dos cadernos. Confira pela tabela:
Exemplo 2
Para percorrer 300 km, um carro gastou 30 litros de combustível. Nas mesmas condições, quantos
quilômetros o carro percorrerá com 60 litros? E com 120 litros?
Uma grandeza é inversamente proporcional quando operações inversas são utilizadas nas grandezas.
Por exemplo, se dobramos uma das grandezas temos que dividir a outra por dois, se triplicamos uma
delas devemos dividir a outra por três e assim sucessivamente. A velocidade e o tempo são
2
Relação entre grandezas
Exemplo 3
Para encher um tanque são necessárias 30 vasilhas de 6 litros cada uma. Se forem usadas vasilhas de
3 litros cada, quantas serão necessárias?
As duas grandezas são muito utilizadas em situações de comparação, isto é comum no cotidiano. A
utilização da regra de três nos casos envolvendo proporcionalidade direta e inversa é de extrema im-
portância para a obtenção dos resultados.
3
Relação entre grandezas
Anotações:
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4
Unidades de medida e tempo
MÉRITO
Apostilas 1
Unidades de medida e tempo
Medidas de Comprimento
Medidas de Capacidade
A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o
galão, o barril, o quarto, entre outras.
Medidas de Massa
2
Unidades de medida e tempo
Medidas de Volume
1 l = 1 dm 3
Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os
prefixos deci, centi e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e
milésima parte da unidade fundamental.
Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base
quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)
quilolitro hectolitro decalitro litro (l) decilitro centilitro mililitro
3
Unidades de medida e tempo
Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base
(kl) (hl) (dal) (dl) (cl) (ml)
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
(km) (hm) (dam) (m) (dm) (cm) (ml)
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
(kg) (hg) (dag) (g) (dg) (cg) (mg)
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
3
(km ) 3
(hm ) 3
(dam ) (m3) 3
(dm ) 3
(cm ) (mm3)
Exemplo:
kl hl dal l dl cl ml
3 5, 0
Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A
vírgula ficará sempre atrás do algarismos que estiver na caixa da unidade pedida,
que neste caso é o ml.
kl hl dal l dl cl ml
3 5 0 0 0,
4
Unidades de medida e tempo
Medidas de Tempo
Existem diversas unidades de medida de tempo, por exemplo a hora, o dia, o mês, o
ano, o século. No sistema internacional de medidas a unidades de tempo é o
segundo (s).
Muitas vezes necessitamos transformar uma informação que está, por exemplo,
em minuto para segundos, ou em segundos para hora.
Para tal, devemos sempre lembrar que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto
equivale a 60 segundos. Desta forma, 1 hora corresponde a 3600 segundos.
Assim, para mudar de hora para minuto devemos multiplicar por 60. Por exemplo,
3 horas equivalem a 180 minutos (3 . 60 = 180).
O diagrama abaixo apresenta a operação que devemos fazer para passar de uma
unidade para outra.
Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo.
Neste caso, usamos seus submúltiplos.
5
Unidades de medida e tempo
O ano é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Normalmente, 1 ano corresponde a 365 dias, no entanto, de 4 em 4 anos o ano têm
366 dias (ano bissexto).
6
Unidades de medida e tempo
Anotações:
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7
Unidades de medida e tempo
Exercícios
Exercício 1
Um aluno de Ensino Médio vai até o açougue, a pedido de seus pais, comprar 5 kg
de carne para um churrasco em sua casa. Além da carne, ele compra 8 litros de
refrigerante para oferecer aos convidados. Qual das alternativas a seguir possui os
valores da quantidade de carne e de refrigerante, respectivamente, nas unidades
tonelada (t) e mililitro (mL)?
a) 0,005 t e 0,008 mL
b) 5000 t e 0,008 mL
c) 0,005 t e 8000 mL
d) 5000 t e 8000 mL
e) 0,005 t e 0,8 mL
Exercício 2
a) 2,4 km e 2 h
b) 4,2 km e 0,2 h
c) 0,24 km e 0,2 h
d) 4,2 km e 2 h
e) 2,4 km e 0,2 h
8
Unidades de medida e tempo
Gabarito
Exercício 1
Resposta:
Para a massa:
Sabe-se que 1 tonelada equivale à quantidade de 1000 kg. Dessa forma, a regra de
três utilizada para transformar 5 kg em t é:
1 t----------1000Kg
x--------- 5 Kg
1000.x = 1.5
1000x = 5
x= 5
1000
x = 0,005 t
Para o volume:
Sabe-se que 1 litro equivale à quantidade de 1000 mL. Dessa forma, a regra de três
utilizada para transformar 8 litros em mL é:
1 L----------1000 mL
8 L--------- x
1.x = 8.1000
x = 8000 mL
9
Unidades de medida e tempo
Exercício 2
Para transformar 2400 metros em km, basta montar uma regra de três utilizando a
relação de que 1 km equivale a 1000 m:
1 Km.........1000 m
x......... 2400 m
1. 2400 = 1000.x
1000x = 2400
x = 2400
1000
x = 2,4 Km
Basta montar uma regra de três utilizando o fato de que 1 hora equivale a 60
minutos:
1 hora.........60 minutos
x.........12 minutos
60.x = 1.12
60x = 12
x = 12
60
x = 0,2 horas
10
Interpretação de gráficos e tabelas
MÉRITO
Apostilas 1
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráficos
O objetivo de um gráfico é apresentar ao leitor, de forma visual, os dados obtidos
facilitando assim a sua interpretação.
• Fonte: a maioria dos gráficos têm uma fonte, que diz a origem das
informações tratadas junto com o ano em que foram publicadas, essa
informação geralmente é posicionada no canto inferior direito dos gráficos e
tabelas;
• Números: são o elemento mais importante, uma vez que é por meio deles
que fazemos as comparações entre as informações dadas pelos gráficos. Eles
podem representar quantidade ou tempo (mês, ano, período);
2
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráfico de colunas
Este é um dos tipos mais utilizados. Os valores para cada categoria são indicados
pelo eixo y (eixo vertical) e cada coluna é proporcional à sua altura, nas quais as
categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal).
O gráfico de colunas é utilizado quando as legendas forem curtas para que não
haja muitos espaços em branco, como pode acontecer no gráfico de barras, que
apresentaremos mais a diante.
3
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráfico de barras
Quão mais longa (ou alta) a barra for maior quantidade ou a frequência do dado
apresentado. Com base na variação da barra é que o leitor analisa como
determinado dado está em relação aos demais.
4
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráfico de linha
Além de poder ser usada em todas as áreas do conhecimento, uma das vantagens
deste modelo é a viabilidade de fazer análise de mais de uma tabela.
Este tipo de gráfico apresenta uma série como um conjunto de pontos conectados
por uma única linha, que pode variar entre ascendentes (crescimento), descentes
(diminuição) ou constantes de determinado fenômeno.
5
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráfico de pontos
O gráfico de pontos também é conhecido como Dotplot. Ele é usado quando temos
uma tabela de distribuição de frequência, que pode ser absoluta ou relativa. Este
tipo de gráfico tem a finalidade de exibir os dados das tabelas de forma resumida,
permitindo a análise das distribuições desses dados.
O gráfico acima trata da variação do uso diário de energia, que são apresentados
no eixo vertical. Enquanto o eixo horizontal traz a temperatura ambiente, em
Celcius (°C), que varia entre 0 e 25 graus.
6
Interpretação de gráficos e tabelas
Gráfico de setor
Este tipo de gráfico, que também pode ser chamado de “Gráfico de Pizza”, é muito
utilizado, sobretudo, para observação de números percentuais (estatísticos).
A partir disso, entendemos que cada setor (pedaço ou parte) do círculo representa
uma porcentagem deste total, que neste caso está representando o número de
falantes de determinado idioma.
Além do número de casos, outra grandeza (informação) que nos é apresentada são
as cores dos setores, que representam cada idioma falado no mundo. Desse modo,
conseguimos perceber com mais precisão o volume dos dados e a diferença entre
as proporções do assunto.
7
Interpretação de gráficos e tabelas
Este gráfico pode ser usado em atividades de matemática, nas quais é exigido que
seja descoberto o valor de uma porcentagem a partir do valor total. Mas, na
maioria das vezes, não lidaremos com pedações de pizza iguais, este é o desafio.
Tabelas
Tabela simples
Ela é usada para mostrar a relação entre duas grandezas, informações ou dados,
como produto e preço. A tabela simples é formada por duas colunas e são lidas
horizontalmente, ou seja, em linhas (sentido esquerda para direita).
8
Interpretação de gráficos e tabelas
Por meio do exemplo vemos como a tabela de dupla entrada é parte do nosso
cotidiano, dado que a maioria dos alimentos que compramos no mercado vem com
esta tabela com as informações nutricionais no verso.
Para interpretação deste tipo de tabela, temos primeiro a referência dada pelo
título e subtítulo. Então iremos considerar essas quantidades de acordo com a
porção de 200ml (1 unidade do produto).
A partir disso, a primeira coluna dispõe cada um dos nutrientes que compõe o
alimento, a segunda da quantidade, em gramas (g), miligramas (mg) e microgramas
9
Interpretação de gráficos e tabelas
Para ler e entender cada um desses item, fazemos a leitura deles em linhas.
Relacionamos um nutriente, com sua quantidade em gramas e valor diário. E
repetimos isso para todas as demais.
No final da tabela, nos é dado uma informação extra, que podemos relacionar aos
elementos da última coluna dados pelo valor diário. E conseguimos fazer outra
inferência de todas essas informações com uma nova grandeza, que é o valor
médio de calorias da dieta de uma pessoa média adulta.
10
Interpretação de gráficos e tabelas
Anotações:
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Interpretação de gráficos e tabelas
Exercícios
Exercício 1
ENCCEJA 2017
12
Interpretação de gráficos e tabelas
Exercício 2
ENCCEJA 2017
13
Interpretação de gráficos e tabelas
Gabarito
Exercício 1
Resposta: alternativa D)
Exercício 2
Resposta: alternativa C)
14
Média Aritmética Simples e Ponderada
MÉRITO
Apostilas 1
Média Aritmética Simples e Ponderada
Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.
Fórmula
Exemplo:
Sabendo que as notas de um aluno foram: 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7, qual a média
que ele obteve no curso?
2
Média Aritmética Simples e Ponderada
Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos
pesos.
Onde,
Exemplo:
3
Média Aritmética Simples e Ponderada
4
Média Aritmética Simples e Ponderada
Anotações:
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Noções de geometria
Noções de geometria
MÉRITO
Apostilas 1
Noções de geometria
Formas Geométricas
As figuras geométricas são elementos com formas, tamanhos e dimensões no
plano ou espaço. Por exemplo, o triângulo, o quadrado, a pirâmide e a esfera são
figuras geométricas. Na matemática, estes elementos são estudados no ramo da
geometria.
Formas Planas
2
Noções de geometria
Polígonos
São figuras planas fechadas delimitadas por segmentos de reta que são os lados do
polígono.
Não polígonos
Para representar formas deste tipo é necessário mais de um plano. São figuras com
três dimensões: comprimento, altura e largura.
As formas não planas também são chamadas de sólidos geométricos. Eles são
classificados em poliedros e não poliedros.
3
Noções de geometria
Poliedros
São formados apenas por polígonos. Cada polígono representa uma face do
poliedro. A reta de interseção entre duas faces é chamada de aresta. O ponto de
interseção de várias arestas é chamado de vértice do poliedro.
Não poliedros
Fractal
A palavra Fractal foi criada por Benoit Mandelbrot a partir da palavra do latim
fractus, que significa irregular ou quebrado.
4
Noções de geometria
Os Fractais são formas geométricas de uma beleza incrível com padrões que se
repetem infinitamente, mesmo quando limitados a uma área finita.
5
Noções de geometria
Perímetro
Perímetro é a medida do comprimento de um contorno de uma figura plana, ou
seja, é a soma das medidas de todos lados de uma figura ou objeto.
O perímetro de uma circunferência, por outro lado, exige outro tipo de cálculo. É
importante primeiro saber que uma circunferência representa um lugar
geométrico onde todos os pontos estão a mesma distância de um centro.
6
Noções de geometria
O Pi é uma letra grega de 3 mil anos que representa uma constante matemática. O
seu valor infinito de 3,14159... é costumeiramente simplificado apenas por 3,14.
Área
Área é a medida de uma dimensão determinada, ou seja, serve para calcular uma
superfície plana.
cada figura geométrica tem o seu próprio modo de calcular a área. Assim, para
descobrir a área de um quadrado devemos multiplicar o lado vezes o lado, uma vez
que todos os lados da figura possuem a mesma medida.
Portanto: A = L x L = L²
7
Noções de geometria
Ângulos
Ângulo é a região entre dois segmentos de retas que têm um mesmo ponto em
comum. Ou seja, o ângulo é a medida da abertura entre estes seguimentos. Eles
podem ser medidos em graus ou radianos e são classificados de acordo com sua
medida:
Ângulo agudo é aquele com medida menor que 90° (0° < α < 90°).
Ângulo obtuso é aquele com medida maior que 90° (90° < α < 180°).
8
Noções de geometria
Ângulo completo ou de uma volta é aquele que possui medida igual a 360°.
9
Noções de geometria
10
Noções de geometria
Volume
O volume de um corpo é a quantidade de espaço ocupada por esse corpo. O
volume tem unidades de tamanho cúbicos (por exemplo, cm³, m³, in³, etc.).
Exemplo
Solução
Primeiro, precisamos calcular o valor do volume desta piscina. Para isso, vamos
multiplicar a área da base pela altura da piscina. Assim, temos:
V = 7 . 4 . 1,5 = 42 m3
Agora que conhecemos seu volume, podemos utilizar as relações para descobrir
sua capacidade. Para isso, podemos fazer uma regra de três.
1 Passo)
11
Noções de geometria
Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras relaciona o comprimento dos lados do triângulo
retângulo. Essa figura geométrica é formada por um ângulo interno de 90°,
chamado de ângulo reto.
a: hipotenusa
b: cateto
c: cateto
12
Noções de geometria
13
Noções de geometria
Anotações:
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Teorema de Pitágoras
Teorema de Pitágoras
MÉRITO
Apostilas 1
Teorema de Pitágoras
a2 = b 2 + c 2
Sendo,
a:hipotenusa
b: cateto
c: cateto
2
Teorema de Pitágoras
3
Teorema de Pitágoras
Triângulo Pitagórico
Quando as medidas dos lados de um triângulo retângulo são números inteiros
positivos, o triângulo é chamado de triângulo pitagórico.
Neste caso, os catetos e a hipotenusa são denominados de “terno pitagórico” ou
“trio pitagórico”. Para verificar se três números formam um trio pitagórico, usamos a
relação a2 = b2 + c2.
O mais conhecido trio pitagórico é representado pelos números: 3, 4, 5. Sendo a
hipotenusa igual a 5, o cateto maior igual a 4 e o cateto menor igual a 3.
Observe que a área dos quadrados desenhados em cada lado do triângulo relaci-
onam-se tal como o teorema de Pitágoras: a área do quadrado no lado maior corres-
ponde à soma das áreas dos outros dois quadrados.
É interessante notar que, os múltiplos desses números também formam um ter-
no pitagórico. Por exemplo, se multiplicarmos por 3 o trio 3, 4 e 5, obtemos os núme-
ros 9, 12 e 15 que também formam um terno pitagórico.
Além do terno 3, 4 e 5, existe uma infinidade de outros ternos. Como exemplo,
podemos citar:
• 5, 12 e 13
• 7, 24, 25
• 20, 21 e 29
• 12, 35 e 37
4
Teorema de Pitágoras
Anotações:
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Teorema de Tales
Teorema de Tales
MÉRITO
Apostilas 1
Teorema de Tales
"A intersecção de um feixe de retas paralelas por duas retas transversais for -
ma segmentos proporcionais."
2
Teorema de Tales
Δ ABC ~ Δ AED
3
Teorema de Tales
4
Teorema de Tales
Anotações:
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Atualidades
ATUALIDADES
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Atualidades 06-2022
Atualidades 06-2022
1
Atualidades 06-2022
Atualidades 06-2022
O Catar sediará a primeira Copa do Mundo organizada no Oriente Médio, na esperança de mudar a
imagem polêmica do pequeno e rico emirado do Golfo que investiu bilhões no esporte.
O país enfrentou acusações de compra de votos após sua escolha como sede em 2010 e foi criticado
por seu tratamento aos trabalhadores migrantes, especialmente aqueles que construíram estádios
para a Copa do Mundo.
O evento será realizado pela primeira vez no outono, entre os dias 21 de novembro a 18 de
dezembro, para evitar o calor sufocante do verão no Catar.
A elite mundial dos esportes de inverno participa nos Jogos Olímpicos de Pequim, de 4 a 20 de feve-
reiro de 2022, para os quais a China aplicou medidas drásticas e as mais radicais para um evento es-
portivo desde o início da pandemia.
Todos os participantes terão que ser vacinados ou respeitar uma quarentena de 21 dias e depois en-
trarão em uma "bolha sanitária" durante todo o período dos Jogos.
Somente pessoas que vivem na China podem ou poderão comprar ingressos. Ameaças de boicote por
motivos humanitários e o caso da tenista Peng Shuai também pairam sobre o evento.
O carnaval carioca prepara seu grande retorno, de 25 de fevereiro a 1º de março, após dois anos de
espera por conta da pandemia.
O prefeito Eduardo Paes garantiu que não vai impor nenhuma regra de distanciamento físico, ou uso
de máscara, graças ao avanço da vacinação no país, uma vez que 60% dos brasileiros já receberam
duas doses.
As autoridades, porém, condicionam a celebração do carnaval, que atrai dois milhões de tu ristas a
cada ano, à situação epidemiológica.
2
Atualidades 06-2022
Música em Glastonbury
Glastonbury, o lendário festival de música britânico, está programado para 22 a 26 de junho, pela pri-
meira vez desde 2019.
A covid-19 estragou as comemorações do que deveria ter sido seu 50º aniversário em 2020. A edição
de 2021, para a qual 135.000 ingressos foram vendidos, também foi cancelada.
O Partido Republicano tentará manter o controle das duas casas do Congresso dos EUA durante as
eleições de meio de mandato em 8 de novembro.
A pouco menos de um ano dessas eleições tradicionalmente delicadas para o partido no poder, os de-
mocratas não têm nada garantido após sua derrota na Virginia e uma vitória mais apertada do que o
esperado em Nova Jersey.
Em segundo plano, está o declínio da popularidade do presidente Joe Biden. Kevin McCarthy, líder da
oposição na Câmara dos Representantes, prevê uma onda republicana e aposta em 60 cadeiras adici-
onais para seu partido, que atualmente tem 213 (em comparação com 221 para os democratas).
Consagração de Xi
Muitas vezes considerado o líder chinês mais poderoso desde Mao Tsé-Tung, Xi Jinping será ratificado
no outono para um terceiro mandato como líder do partido e, portanto, do país durante o 20º Con-
gresso do Partido Comunista Chinês.
Desde sua chegada ao comando do país, o líder de 68 anos centralizou o poder em suas mãos e modi-
ficou a constituição para poder continuar governando por mais de dois mandatos.
Sua ascensão ao poder foi acompanhada por um controle mais rígido da oposição, seja em Hong Kong
ou na região autônoma uigur de Xinjiang (noroeste), de maioria muçulmana.
Rússia deveria ter sido punida quando anexou a Crimeia e, se não for parada agora, vai inspirar outros
conflitos, afirma.
3
Atualidades 06-2022
Esta quinta-feira (31), 36º dia da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, voltou a pedir à
comunidade internacional que aja de maneira mais incisiva contra a Rússia para encerrar a invasão.
Em discurso no Parlamento da Austrália, Zelenski afirmou que se a Rússia tivesse sido punida quando
anexou a Crimeia em 2014, a guerra atual não teria acontecido.
Para ele, a resposta que a comunidade internacional dá agora à ofensiva de Moscou -que ele consi-
dera branda e insuficiente- pode ser determinante em possíveis conflitos futuros.
Zelenski também disse na noite de quarta-feira (30) que a Ucrânia se prepara para novos ataques rus-
sos na região leste do país. Desde que a Rússia anunciou uma "redução drástica" da atividade militar
em Kiev e Tchernihiv, Moscou tem concentrado tropas na região do Donbass.
Também ocorre nesta quinta mais uma tentativa de retirar civis de Mariupol por meio de um corredor
humanitário. Moscou anunciou um cessar-fogo no local para a instauração da medida e, segundo
autoridades ucranianas, um comboio de ônibus deve entrar na cidade para retirar civis que ainda não
conseguiram fugir do conflito.
Um relatório anual sobre armas nucleares do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Es-
tocolmo) divulgando nesta segunda (13) indica que o mundo deverá ter um aumento no número de
armas nucleares na próxima década.
"Há indicações claras de que as reduções que caracterizaram os arsenais desde o fim da Guerra Fria
acabara", diz o pesquisador Hans Kristensen, referência no assunto. "Todos os Estados nucleares es-
tão aumentando ou aprimorando seus arsenais e afiando a retórica e o uso das armas em suas estra-
tégias militares", disse o diretor do programa do campo no Sipri, Wilfred Wan.
Desde a Guerra da Ucrânia, a Rússia tem usado a carta nuclear com frequência para tentar afastar a
Otan de intervir no conflito, com sucesso parcial. Por ora, os estoques ainda estão em queda lenta: há
12.705 ogivas ativas no mundo, ante 13.080 em 2021, 90% delas com russos e americanos. (Igor
Gielow)
Papa critica “crueldade” russa na Ucrânia e diz que invasão viola direitos
Francisco disse que tropas russas foram brutais, cruéis e ferozes e que a invasão violou o direito de
um país à autodeterminação.
O Papa Francisco fez uma nova série de críticas à Rússia pelas ações do país na Ucrânia, dize ndo que
suas tropas foram brutais, cruéis e ferozes e que a invasão violou o direito de um país à autodetermi-
nação.
4
Atualidades 06-2022
No texto de uma conversa que teve no mês passado com editores da mídia jesuíta e publicada na
terça-feira, ele elogiou os “corajosos” ucranianos por lutarem pela sobrevivência, mas também disse
que a situação não era do tipo preto ou branco e que a guerra era “talvez de alguma forma provo-
cada”.
Embora tenha condenado “a ferocidade, a crueldade das tropas russas, não devemos esquecer os
problemas reais se queremos que eles sejam resolvidos”, disse Francisco, incluindo o setor de
armamentos entre os fatores que incentivam a guerra.
“Também é verdade que os russos pensaram que tudo terminaria em uma semana. Mas eles calcula-
ram mal. Encontraram um povo corajoso, um povo que luta para sobreviver e que tem um histórico
de luta”, disse ele na transcrição da conversa, publicada pela revista jesuíta Civilta Cattolica.
“Isso é o que nos move: ver tamanho heroísmo. Eu realmente gostaria de enfatizar este ponto, o he-
roísmo do povo ucraniano. O que está diante de nossos olhos é uma situação de guerra mundial, inte-
resses globais, venda de armas e apropriação geopolítica, que é martirizar um povo heróico”, afirmou.
Separadamente, em uma mensagem para o próximo Dia Mundial dos Pobres da Igreja Católica Ro-
mana, Francisco lamentou que a Ucrânia tenha sido adicionada a uma lista de guerras regionais.
“Aqui, porém, a situação é ainda mais complexa devido à intervenção direta de uma ‘superpotência’
que visa impor sua própria vontade, violando o princípio da autodeterminação dos povos”, disse.
Sem citar Bolsonaro Fachin disse que existe, sim, uma contagem simultânea de votos; presidente
havia dito que a Comissão de Transparência Eleitoral não aceitou proposta que teria sido feita pelas
Forças Armadas.
As declarações do ministro Edson Fachin, as falas do presidente Jair Bolsonaro sobre os desaparecidos
na Amazônia, o anúncio de João Dória sobre sua retomada à iniciativa privada, as ações da Eletrobras
e a situação em Donbass, na Ucrânia, estão entre os destaques desta segunda-feira (13).
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, rebateu o presidente Jair
Bolsonaro ao dizer que existe, sim, uma contagem simultânea de votos. Fachin não citou o nome do
presidente da República.
5
Atualidades 06-2022
Segundo o ministro, “a crítica é indevida. Disse ontem, dia 12, a alta autoridade que ‘a apuração si-
multânea de votos foi uma alternativa ‘muito importante’ que ficou de fora’. Com o devido respeito,
há um erro de informação.”.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (13), que “há indícios que fizeram alguma
maldade” com o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira, que estão
desaparecidos na Amazônia desde o último dia 5.
Em entrevista à rádio CBN do Recife, o presidente afirmou que “os indícios levam a crer que fizeram
alguma maldade com eles, porque já foi encontrando vísceras humanas boiando no rio”.
Opep e aliados não conseguirão cumprir totalmente os aumentos de produção prometidos devido à
falta de capacidade em muitos produtores
Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira (13) em uma sessão marcada por volatilidade, já
que a oferta global apertada superou as preocupações de que a demanda seria pressionada por um
surto de casos de Covid-19 em Pequim e mais aumentos nas taxas de juros.
O petróleo Brent subiu US$ 0,26 para fechar a US$ 122,27 o barril. O petróleo dos EUA avançou
US$ 0,26, encerrando a US$ 120,93 o barril. O mercado esteve volátil, chegando a cair US$ 3 o barril
anteriormente.
A oferta de petróleo está apertada, com a Opep e aliados não sendo capazes de cumprir tota lmente
os aumentos de produção prometidos devido à falta de capacidade em muitos produtores, além de
sanções à Rússia e distúrbios na Líbia que reduziram a produção.
Forças ucranianas em Severodonetsk devem se render ou encarar a morte, disse um dos líderes do
grupo separatista da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), no leste da Ucrânia, nesta
segunda-feira (13).
“Eles têm duas opções: ou seguem o exemplo de seus colegas e desistem, ou morrem”, disse Eduard
Basurin, vice-diretor do Departamento da Milícia do Povo da RDP, segundo noticiado pelo veículo de
mídia estatal da Rússia, RIA Novosti.
6
Atualidades 06-2022
As forças russas controlam atualmente a maior parte de Severodonetsk, o epicentro da batalha san-
grenta pela região do Donbass, mas as linhas de defesa ucranianas não parecem estar totalmente
destruídas.
Serhiy Hayday, chefe da administração militar regional de Luhansk, disse nesta segunda-feira que a
Ucrânia ainda consegue evacuar algumas pessoas da cidade, mas é limitada pela escala do
bombardeio.
Governador estimou que soldados russos agora controlassem cerca de 70% da região
Forças russas invadiram a cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, e atacaram uma zona onde
centenas de civis estavam abrigadas, disse uma autoridade ucraniana nesta segunda-feira (13).
A Ucrânia emitiu pedidos cada vez mais urgentes por mais armas ocidentais para ajudar a defender
Severodonetsk, que Kiev diz que pode ser a chave para o resultado da batalha pelo controle da região
de Donbass e o futuro da guerra.
Em um relato que não foi confirmado pelo lado ucraniano, um separatista apoiado pela Rússia disse
que a última ponte para a cidade foi destruída no domingo (12), bloqueando os defensores ucrania-
nos.
“Eles têm duas opções: seguir o exemplo de seus companheiros soldados e se render, ou morrer”,
afirmou o porta-voz separatista Eduard Basurin, segundo a agência de notícias russa RIA. “Eles não
têm outra opção.”
O governador regional Sergei Gadai disse na noite de domingo que a última travessia sobre o rio Si-
verskyi Donets ainda estava de pé depois que outra ponte foi destruída no início do dia.
“A terceira ponte está funcionando. Mas o estado da ponte é ameaçador: está meio destruída, é im-
possível que os caminhões passem por ela”, declarou.
Nesta segunda-feira, ele disse que combates estavam acontecendo na cidade, onde as forças ucrania-
nas estavam defendendo prédio por prédio.
“As batalhas são tão ferozes que lutar não apenas por uma rua, mas por um único edifício pode durar
dias”, disse ele nas redes sociais.
Fogo da artilharia russa também caía sobre a fábrica de produtos químicos Azot, onde centenas de
civis estavam abrigadas, disse Gaidai, governador da região de Luhansk, no leste da Ucrânia, que in-
clui Severodonetsk.
7
Atualidades 06-2022
Antes da cidade de Mariupol se render para a Rússia no mês passado, centenas de civis e soldados
ucranianos gravemente feridos ficaram presos por semanas na siderúrgica Azovstal. Autoridades ucra-
nianas dizem que a cólera está se espalhando entre os moradores que ficaram devido a corpos enter-
rados em escombros de prédios residenciais destruídos.
Gaidai estimou que as forças russas agora controlam cerca de 70% de Severodonetsk e disse que a
estão destruindo “quarteirão por quarteirão” em um dos ataques mais sangrentos desde que a inva-
são foi lançada em 24 de fevereiro.
“Os russos continuam invadindo a cidade, tendo uma vantagem significativa na artilharia, eles de al-
guma forma empurraram os soldados ucranianos”, disse Gaidai na segunda-feira.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou em seu discurso noturno em vídeo no domingo
que a Rússia está tentando colocar reservas militares em Donbass.
Zelenskiy disse ainda que os ataques que resultaram em vítimas infantis criaram uma imagem
duradoura da Rússia para o resto do mundo, em vez das imagens que Moscou estava tentando
projetar.
Como Ucrânia usa tecnologia 3D para proteger patrimônio cultural de ataques russos
Projeto Backup Ukraine conta com colaboração de moradores para digitalizar objetos, monumentos e
prédios por meio de um aplicativo que gera imagem detalhada em 3D.
Um tanque russo explodido perto de Kiev, um monumento ao escritor ucraniano Borys Hrinchenko,
um prédio de apartamentos destruído pela artilharia e um escorregador em um parquinho infantil co-
berto por pichação.
Na Ucrânia, esses objetos estão entre centenas de pontos de referência, locais culturais, monumentos
e coisas cotidianas que os moradores digitalizaram em telefones celulares por meio de um aplicativo
chamado Polycam. O software do aplicativo gera um modelo 3D detalhado que ficará permanente-
mente em um arquivo digital, como parte de uma iniciativa chamada Backup Ukraine (Cópia de Segu-
rança da Ucrânia, na tradução livre).
O projeto, lançado em abril, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, visa preservar digitalmente a
herança cultural do país – longe do alcance dos ataques russos. As digitalizações são de tão alta
qualidade, dizem os criadores do projeto, que podem ser projetadas em um espaço físico para serem
exploradas para fins educacionais e também podem ser usadas para reconstruir artefatos culturais
destruídos.
O Backup Ukraine é uma criação da agência criativa da VICE, a Virtue Worldwide, que fez parceria
com a Blue Shield Denmark, um grupo que ajuda a proteger patrimônios culturais globais, e a Comis-
são Nacional Dinamarquesa da Unesco.
8
Atualidades 06-2022
“O que queríamos combater era a destruição intencional da herança ucraniana como um ato de ter-
ror, de intimidação nacional. Isso foi provado ser muito, muito real”, disse Tao Thomsen, diretor cria-
tivo da Virtue Worldwide e cocriador do Backup Ukraine.
O Ministério da Cultura da Ucrânia documentou 367 crimes de guerra contra o patrimônio cultural do
país até 27 de maio, incluindo a destruição de 29 museus, 133 igrejas, 66 teatros e bibliotecas e um
cemitério judaico centenário, segundo seu site.
Com o Backup Ukraine, pela primeira vez na história, os artefatos de um país estão sendo documen-
tado em realidade aumentada durante uma guerra em andamento, um precedente que gerou discus-
sões sobre como essa tecnologia pode ser usada em outros países em conflito ou guerra. A equipe
também está explorando a possibilidade de criar modelos 3D de igrejas e edifícios destruídos que não
foram digitalizados, usando imagens digitais do passado.
“Uma das coisas mais surpreendentes é que as pessoas estão escaneando monumentos, estátuas e
esculturas, mas também estão escaneando pequenos aspectos de suas vidas – coisas que possuem,
valorizam e apreciam”, disse Thomas.
A equipe do Backup Ukraine está integrando gerentes de projetos locais para “entregar lentamente a
propriedade aos próprios ucranianos”, e 150 pessoas se juntaram como voluntários, digitalizando até
10 peças de patrimônio culturalmente relevante a cada dia, disse Thomsen. Desde o lançamento,
mais de 6 mil pessoas na Ucrânia baixaram o aplicativo Polycam para acessar o arquivo digital.
Max Kamynin, morador e arquiteto de Kiev, diz que se voluntariou para a iniciativa há cerca de um
mês e aloca de três a quatro dias por semana para fazer digitalizações, durante os quais pretende
criar de 15 a 20 digitalizações de alta qualidade. Antes de cada dia de escaneamento, Kamynin faz
uma lista de monumentos, prédios históricos ou objetos destruídos pelas forças russas e segue a rota,
diz ele.
“Agora, muitos monumentos grandes estão cobertos por sacos de areia, então não posso escame-los.
Mas isso não me incomoda porque a Ucrânia é muito rica em história e você sempre pode encontrar
algo interessante para escanear”, disse ele.
Kamynin levou cerca de uma hora para escanear a Igreja da Assunção da Virgem Pirogoshcha, uma
catedral ortodoxa em Kiev, originalmente construída em 1132. Foi o primeiro edifício em Kiev que foi
construído inteiramente de tijolos sem o uso de pedra, de acordo com o site da igreja. A igreja foi
destruída em 1935 durante a era soviética, mas mais tarde foi reconstruída, no final dos anos 1900.
9
Atualidades 06-2022
“Grandes edifícios são mais difíceis de fazer digitalizações do que esculturas ou monumentos”, disse
Kamynin. “Você precisa percorrer ao redor de todo o prédio e, se possível, usar um drone para
melhorar a varredura”.
Os criadores do Backup Ukraine dizem que ele se transformou em um movimento, já que os civis
ucranianos reconhecem cada vez mais a importância de proteger a história, a arte e a cultura de seu
país e olham para o futuro.
“Aconselhamos as pessoas a não escanear em áreas onde há conflito imediato”, disse Thomsen. “Há
um risco sempre que você sai em um país de guerra muito intensa. Não podemos ignorar isso. E, no
entanto, as pessoas ainda saem às dezenas todos os dias para escanear. Isso para mim prova que o
orgulho nacional disso é um fator de condução realmente forte”.
Desde o início da guerra, o setor cultural da Ucrânia correu para proteger igrejas, museus, estátuas e
obras de arte, que continuam a sofrer danos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou à Unesco para remover a Rússia de sua adesão,
porque ela destruiu “tantos monumentos, locais culturais e sociais na Europa desde a Segunda Guerra
Mundial”, informou a CNN anteriormente.
Os líderes do projeto Backup Ukraine estão em contato regular com a Heritage Emergency Rescue Ini-
tiative – uma unidade ucraniana sob o Ministério da Cultura – e estão coordenando com profissionais
da indústria de digitalização 3D, na Ucrânia e globalmente, para digitalizar em um ritmo mais rápido e
em larga escala.
Segundo Thomsen, os parceiros do projeto também estão em discussões com os departamentos lo-
cais do Ministério da Cultura sobre a digitalização de locais de patrimônio de alto nível na lista de Pa-
trimônios Mundiais da UNESCO, especificamente o centro histórico em Lviv e a Catedral de Santa So-
fia, em Kiev.
“O que está sendo feito agora é quase como tornar a história ucraniana inapagável, resistente ao
tempo”, disse Shevchuk, que nasceu na Ucrânia. “Você pode usar isso como educação para estudan-
tes, mas também para os próprios ucranianos e para o mundo. O projeto também nos faz, como ucra-
nianos, repensar e redescobrir o que passou despercebido”.
Shevchuk diz que projetos como o Backup Ukraine servem a um propósito maior na luta contra a
agressão e propaganda russas que não reconhecem a identidade cultural e a soberania territorial úni-
cas da Ucrânia.
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Atualidades 06-2022
“A Ucrânia, sua identidade e sua realização simplesmente não existem [para a Rússia], mas são uma
variedade da civilização russa”, disse Shevchuk. “Esses atributos da identidade ucraniana como cul-
tura, língua, literatura, música e arquitetura são realmente algo que marcam os ucranianos como ori-
ginais inimitáveis e diferentes de qualquer outra nação”.
Kiev, Ucrânia, 22 Abr 2022 (AFP) - O futuro da guerra na Ucrânia "depende do destino de Mariupol",
cidade cercada do sudeste da Ucrânia, que está quase totalmente sob controle russo, declarou à AFP
o governador da região, Pavlo Kyrylenko. "O sucesso da ofensiva russa no sul depende do destino de
Mariupol", afirmou em uma entrevista por videoconferência, ao considerar que a cidade é
"estratégica" para os ucranianos em sua defesa da região, assim como para os russos em seu desejo
de assegurar uma ligação terrestre até a anexada Crimeia.
Fim da guerra não será imediato, diz ONU; EUA afirmam que Putin se prepara para incursão longa.
Secretário-geral da Organização das Nações Unidas diz que negociações de paz devem demorar. Na
terça-feira, serviço de inteligência dos EUA afirmou que a Rússia está planejando uma guerra de longa
duração.
A guerra na Ucrânia não durará para sempre, mas seu fim também não será imediato. Este é o prog-
nóstico da Organização das Nações Unidas sobre a invasão da Rússia ao país vizinho.
"Esta guerra não vai durar para sempre. Vai chegar um momento em que haverá negociações de paz.
Mas isso não será em um futuro imediato", afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres
nesta quarta-feira (11), em Viena na Áustria.
O serviço de espionagem do governo dos Estados Unidos fez na terça-feira (10) uma avalição
parecida. Segundo a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Avril Haines, a Rússia se prepara para
uma guerra de longa duração na Ucrânia.
A avaliação é que o presidente russo, Vladimir Putin, readaptou os planos após o desempenho de
suas tropas na Ucrânia ser mais lento do que esperava e por conta do apoio militar do Ocidente a Kiev.
Atualmente, Moscou desviou o foco dos ataques, que estavam se concentrando apenas no leste do
país, após a Rússia desistir de conquistar Kiev, no mês passado. Agora, além da região do Donbass, no
leste, as tropas russas atacam também cidades que estão servindo como base para estocar arma-
mento recebido pela União Europeia e os Estados Unidos.
É o caso da cidade de Odessa, um balneário do outro lado do país, no oeste, onde o Kremlin afirma
que tem atacado áreas militares e depósitos de armas. Nesta semana, o presidente d o Conselho
Europeu, Charles Michel, que visitava a cidade, teve que se esconder em um bunker após sirenes que
alertam para ataques soarem.
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Atualidades 06-2022
Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado por Mato Grosso nas eleições 2022
Dois estreantes na política disputam a preferência dos eleitores com três veteranos
Em Mato Grosso, pelo menos cinco pré-candidatos ao Senado já se apresentaram para concorrer à
única vaga em disputa. Em outubro, os eleitores no estado vão eleger quem deve ocupar a cadeira do
senador Wellington Fagundes (PL), cujo mandato se encerra em dezembro. Ele mesmo é pré-
candidato à reeleição. Assim como Fagundes, também são pré-candidatos ao Senado por Mato
Grosso (MT), os deputados federais José Medeiros (Podemos) e Neri Geller (PP), todos de alas mais
conservadoras.
Há ainda dois pré-candidatos que nunca ocuparam cargo público: o presidente da Associação dos Pro-
dutores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, e a médica Natasha Slhessarenko,
filha da ex-senadora Serys Slhessanreko.
As indicações pelos partidos dos nomes dos candidatos às eleições deste ano podem mudar até 5 de
agosto.
Wellington Fagundes, 65 anos, é natural de Rondonópolis (MT). Ele é graduado em Veterinária, tem
pós-graduação em Ciência Política, e atuou nas duas especialidades. Está há 32 anos no Congresso
Nacional: antes de ser eleito senador em 2014, foi deputado federal por seis mandatos consecutivos
(1990 a 2014). Wellington Fagundes será mais uma vez candidato ao Senado por Mato Grosso ( MT)
nas eleições 2022.
Saiba quem são os pré-candidatos ao Senado por Pernambuco nas eleições 2022
Neri Geller, 53 anos, é gaúcho de Selbach e trabalhou como agricultor e empresário. Em 1996, venceu
a disputa eleitoral para vereador por Lucas do Rio Verde (MT). Em 2007, chegou à Câmara dos Depu-
tados como suplente. Depois, em 2011, ainda na suplência, cumpriu o mandato do titular durante
toda a legislatura. Em 2018, foi eleito para a vaga. Atuou ainda como ministro da Agricultura no go-
verno da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Agora Neri Geller deve ser candidato ao Senado por Mato
Grosso (MT) nas eleições 2022.
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Atualidades 06-2022
O potiguar José Antônio Medeiros, 52 anos, é natural de Caicó (RN). Formado em Matemática e Di-
reito, construiu carreira profissional como professor e também policial rodoviário federal. Em 2011,
chegou ao Senado como suplente e foi autor da Proposta de Emenda à Constituição 55/2016, tam-
bém chamada de PEC do Teto de Gastos. Em 2018 foi eleito para a Câmara dos Deputados. Nas elei-
ções 2022, José Medeiros deve ser candidato a senador pelo Mato Grosso (MT).
Natasha Slhessarenko é natural da capital Cuiabá (MT). Slhessarenko é formada em Medicina pela
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde também é professora. Ela atua como pediatra e
com patologia clínica na rede pública de saúde. Antes de estrear na política, integrou o Conselho Fe-
deral de Medicina, em 2019, e atualmente preside a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica no es-
tado. A mãe dela, Serys Slhessarenko, foi a única mulher eleita senadora pelo Mato Grosso. Natasha
Slhessarenko pretende seguir os passos da mãe na política e por isso é candidata ao Senado por Mato
Grosso (MT).
Antônio Galvan nasceu em Sananduva (RS) e é formado em contabilidade. Galvan, que é produtor
rural, também preside a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil) desde o
ano passado. Já liderou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
Em março, ele se filiou ao PTB com o objetivo de ser candidato a senador por Mato Grosso (MT) nas
eleições 2022
Prazo para registro das candidaturas vai até 15 de agosto na Justiça Eleitoral
À medida que o calendário eleitoral avança, os nomes dos pré-candidatos à Presidência da República
nas eleições 2022 se cristalizam na disputa. Antes do início da corrida eleitoral, João Doria (PSDB) e
Sergio Moro (União Brasil) abandonaram suas pré-candidaturas para presidente. Outros possíveis
postulantes, como Eduardo Leite (PSDB) e Aldo Rebelo (sem partido) também ficaram pelo caminho.
Por outro lado, outros pré-candidatos a presidente da República foram confirmados pelos partidos. A
quase 2 meses para as convenções partidárias, já são 12 os pré-candidatos apresentados pelas legen-
das.
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Atualidades 06-2022
As siglas têm até 15 de agosto para oficializar os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando
então os eleitores saberão de fato quem irá participar do pleito.
O presidente Jair Bolsonaro, 67 anos, se filiou ao PL em novembro para disputar a reeleição. Ele é na-
tural de Glicério (SP), seguiu carreira militar e chegou a capitão. Deu início à carreira política em
1988, quando se elegeu vereador. Depois, entre 1990 e 2018, ocupou a cadeira de deputado federal.
Por último, se elegeu presidente como o 1º militar que chegou ao posto pelo voto desde 1945.
Lula (PT)
Simone Tebet, 52 anos, é natural de Três Lagoas (MS) e formou-se em Direito pela Universidade Fede-
ral do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez carreira como advogada e professora. Em 2002, foi eleita deputada
estadual. Depois se elegeu prefeita de Três Lagoas (MS) por 2 mandatos e foi vice-governadora, em
2010. Ao chegar ao Senado, em 2014, liderou a primeira bancada feminina, foi a primeira mulher a
presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e participou da CPI da Pandemia. Agora tenta se
consolidar como a candidata da ‘terceira via’ à Presidência da República nas eleições 2022.
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Atualidades 06-2022
Luciano Bivar, 77 anos, nasceu em Recife (PE). Bivar é bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências
Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. O empresário ficou conhecido primeiro no futebol, como diri-
gente do Sport Clube do Recife e presidiu uma corretora de seguros. Já está no quarto mandato como
deputado federal. Bivar foi presidente do PSL entre 1998 e 2018 e agora é o presidente do União Bra-
sil, partido pelo qual se lançou candidato a presidente da República nas eleições 2022.
Nascido em São Paulo, Luiz Felipe D’Ávila tem 58 anos e é formado em Ciência Política. Atuou como
editorialista, comentarista político, e também como diretor de editoras e escritor. Em seus livros, de-
fende uma agenda liberal. Fundou uma ONG dedicada à formação de líderes políticos e agora é pré-
candidato a presidente da República pelo Novo nas eleições 2022.
André Janones, 38 anos, é pré-candidato à Presidência da República pelo Avante, partido pelo qual
ocupa o cargo de deputado federal por Minas Gerais desde 2019. Mineiro de Ituiutaba, Janones é ad-
vogado e viralizou na internet com uma série de vídeos sobre a greve dos caminhoneiros em 2018.
Leonardo Péricles, 40 anos, nasceu em Belo Horizonte (MG). Péricles deu início à militância política
nos anos 2000, no âmbito do movimento estudantil. Na Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) foi eleito diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 2011, passou a integrar o Mo-
vimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), e liderou ocupações urbanas e protestos de junho
de 2013 em BH. Em 2020, concorreu à vice-prefeito da capital mineira. Agora Leonardo Péricles deve
ser candidato à Presidência da República nas eleições 2022 pelo UP.
Natural de Goiânia (GO), Pablo Marçal tem 35 anos e se graduou em Direito. Além de empresário e
consultor, Marçal é coach e influenciador digital, além de ter publicado livros de desenvolvime nto
pessoal. Em janeiro, levou um grupo de 32 pessoas para uma trilha sem guia em São Paulo, e o res-
gate do Corpo de Bombeiros teve de ser acionado. Com mais de 3 milhões de seguidores nas redes
sociais, Pablo Marçal é o pré-candidato à Presidência da República pelo Pros nas eleições 2022.
Oriunda de Inajá (PE), Vera Lúcia tem 54 anos e é socióloga pela Universidade Federal de Sergipe
(UFS). Ainda criança, se mudou com a família para Aracaju (SE). Na capital, trabalhou como garçonete,
datilógrafa e depois entrou para uma indústria de calçados, e com isso, se engajou no movimento sin-
dical. Em 1992, a partir de uma dissidência do PT, participou da criação do PSTU. Já foi candidata a
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Atualidades 06-2022
prefeita, governadora e deputada federal. Agora Vera Lúcia é uma das candidatas para ocupar o cargo
de presidente da República nas eleições 2022.
Sofia Manzano, 51 anos, é paulista e doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo
(USP). Além de economista, também é professora universitária na Bahia. Em 2014, disputou a vice-
presidência pelo PCB. Deu início à militância política pelo partido em 1989. A partir de 2013, passou a
integrar o movimento sindical de professores, e foi uma das líderes de greves da categoria. Agora So-
fia Manzano é pré-candidata à Presidência da República pelo PCB.
Eymael (DC)
José Maria Eymael é natural de Porto Alegre (RS). Ele é graduado em Filosofia e Direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Eymael fez carreira não só como advogado, mas também
empresário no ramo de marketing e comunicação. Em 1962, se filiou ao antigo Partido Democrata
Cristão, e, em 1986, se elegeu deputado federal por São Paulo na Assembleia Constituinte, e foi
reeleito no pleito seguinte. Esta é a 6ª vez que Eymael será candidato a presidente da República.
“Dizer que urnas são auditáveis e seguras é fake news”, afirma Ana Paula Henkel.
Comentarista concorda com presidente Jair Bolsonaro sobre falta de transparência dos equipamentos
usados para eleições no Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas nesta segunda,
13, ao dizer que ‘querem lhe dar um golpe’ nas Eleições de outubro de 2022. Para isso, sugeriu uma
‘apuração simultânea’, que seria realizada pelas forças armadas. Bolsonaro ainda lembrou que seu
provável principal adversário no pleito, Lula, pôde sair da cadeia em 2020 por determinação de Edson
Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que é o atual presidente do Tribunal Superior Elei-
toral (TSE). A preocupação com as urnas foi tema de debate no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem
Pan News, e a comentarista Ana Paula Henkel citaram problemas que vê no processo.
“O presidente colocou os pingos nos is e mexeu em feridas importantes no Brasil hoje, e acredito que
a principal seja mais uma vez a liberdade, inclusive a liberdade de questionar. E agora, o
questionamento do momento é justamente nossas urnas eletrônicas, por que não questionar? Uma
coisa é você endereçar algumas situações que não são possíveis de serem reais, como o TSE tem
tentado fazer. [Não é possível] Saber se tivemos fraude, porque as urnas não são auditáveis, não
existe o voto físico. Aquele relatório que eu sempre leio da Polícia Federal [produzido em 2016], que
não é possível auditar de forma satisfatória essa viagem do voto entre a urna eletrônica e o boletim
de urna, o software não sabe, ninguém sabe, nem o próprio TSE sabe, o que acontece nessa viagem
do voto. Não tem como saber se um hacker entrou. Não tem como saber se o voto d o jeito que o
eleitor teclou na urna vai entrar com o mesmo número no software. Quando eles dizem que tem
como auditar e que as urnas são seguras, isso é fake news, para usar o termo do momento. Não tem
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Atualidades 06-2022
como auditar, não tem como saber se houve ou não. O que incomoda muito a sociedade é a histeria
por parte do TSE. Essa mesma pessoa que descondenou um corrupto condenado em três instância e
preside o TSE não quer que a gente questione as urnas, é no mínimo. Então, temos que seguir
questionando, protegendo a nossa liberdade constitucional”, avaliou Ana Paula sobre o assunto.
Ciro Gomes ataca Lula e Bolsonaro, mas sabe que está isolado.
Pré-candidato à presidência pelo PDT continua com seu discurso agressivo contra os dois, que não
respondem nada; está sozinho numa espécie de deserto, mas vai continuar falando.
Por onde anda o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes? Cada vez mais isolado, por onde an-
dará? Na verdade, está se repetindo a história de sempre. Anda sumido em algum lugar do Brasil com
críticas cada vez mais duras a tudo. Só falta xingar a mãe. Já o presidente Jair Bolsonaro e o esperto
Luiz Inácio da Silva decidiram esquecer que Ciro Gomes existe e que é candidato à Presidência. E Ciro,
por seu lado, continua com seu discurso agressivo contra os dois, que não respondem nada. Cada um,
à sua maneira, entendeu que discutir com Ciro é dar muita importância à sua candidatura. Em poucas
palavras: a ordem é esmagar Ciro Gomes, que ainda enfrenta problemas no PDT, já que uma ala do
partido não aprova seu nome como candidato. Mas o presidente do partido, Carlos Luppi, diz que a
candidatura própria do PDT é irrevogável. No entanto, observa que está aberto ao diálogo e que as
críticas de Ciro a Bolsonaro e Lula podem ser perigosas. As falas de Ciro que incluem termos como
“ladrão”, “bandido”, “miliciano” e podem provocar ações por crime contra a honra e até propaganda
eleitoral antecipada.
Mas Ciro Gomes não quer saber. Cada vez mais isolado, ele parte para o ataque sem medir as conse-
quências. Lula e Bolsonaro só ouvem, não respondem. Então Ciro está falando sozinho. Mas mesmo
sozinho, grava vídeos cada vez mais violentos. Sobre Bolsonaro, por exemplo, Ciro diz que se trata do
maior canalha que a República brasileira já produziu e que ele um dia vai pagar ess a conta. Afirma
sempre que o presidente é uma figura constrangedora que enche o país de vergonha. O país poderia
ser uma grande nação, mas com Bolsonaro isso se torna impossível. Ciro já repetiu muitas vezes que
Bolsonaro é o mais podre elemento da política brasileira, dizendo que ele foi deputado por 28 anos e
roubava até o dinheiro da gasolina do gabinete. Ciro garante que pode provar o que diz. Bolsonaro
nunca respondeu e nunca o processou.
Quanto a Lula, Ciro Gomes afirma que o petista até já mandou alguns jagunços para agredi-lo numa
manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. Diz que Lula é o maior corruptor da história
moderna brasileira. Pior é que não aprendeu nada e vive de lembranças, prometendo a volta de um
passado idílico que não passa de uma grande mentira. O candidato do PDT assinala que é
impressionante o número de bobagens que Lula fala em seus discursos, acrescentando que Lula é
esperto, inteligente e não tem nenhum escrúpulo. Não tem escrúpulo e é um ignorante. Ciro adianta
que Lula sempre esteve no partido certo, que é o PT, em que reina uma ética fétida que parece feita
para ele. As críticas continuam, mas são ignoradas até mesmo pela imprensa, o que não é justo. Para
Ciro, Bolsonaro prefere ter Lula como adversário do segundo turno. E o mesmo ocorre com Lula, que
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Atualidades 06-2022
deseja Bolsonaro na disputa. Uma acha que pode vencer o outro, como em 2018: Bolsonaro contra o
PT. Ciro diz o que todo mundo sabe: Bolsonaro foi eleito em 2018 porque o eleitor não suporta mais a
corrupção do PT, que roubou tudo que pôde e enfiou o país num desastre difícil de sair. Ciro Gomes
sabe que está isolado. Sozinho numa espécie de deserto, mas vai continuar falando. Para grande
parte dos brasileiros, ele fala a verdade e sabe que ser isolado por duas figuras desprezí veis é uma
honra.
Vacina é recomendada para profissionais de saúde, equipes de laboratório que atuam com
ortopoxvírus e especialistas que fazem diagnóstico da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta terça-feira (14), a vacinação contra a varí-
ola para grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que
atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóst ico para a doença e
outros que possam estar em risco de acordo com autoridades nacionais de saúde pública.
As primeiras recomendações da OMS sobre o tema foram publicadas em um guia provisório a partir
da consultoria do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). No documento,
a OMS enfatiza que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para varíola no mo-
mento.
Para pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença, a OMS recomenda a vacinação,
como profilaxia pós-exposição (PEP), com uma vacina de segunda ou terceira geração. A vacina deve
ser aplicada preferencialmente dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início
da doença.
No documento, a OMS alerta que alguns países mantiveram suprimentos estratégicos de vacinas mais
antigas contra a varíola do Programa de Erradicação da Varíola, concluído em 1980. No entanto, essas
vacinas de primeira geração mantidas em reservas nacionais não são recomendadas para a varíola no
momento, pois não atendem à segurança e à fabricação atuais padrões.
Anos de pesquisa levaram ao desenvolvimento de vacinas novas e mais seguras (segunda e terceira
geração) para a varíola, algumas das quais podem ser úteis para a varíola dos macacos e uma das
quais (MVA-BN) foi aprovada para prevenção da doença em específico.
A OMS afirma que o uso criterioso de vacinas pode apoiar a resposta global ao surto de varíola dos
macacos. Além disso, controlar o problema requer fortes medidas de saúde pública para impedir a
propagação da doença.
No documento, a OMS destaca que os programas de vacinação devem ser apoiados por vigilância
completa e rastreamento de contatos e acompanhados por uma forte campanha de informação. Além
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Atualidades 06-2022
disso, as decisões sobre o uso de vacinas devem ser baseadas em uma avaliação completa dos riscos
e benefícios caso a caso.
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que articula com a OMS as tratativas para aquisição da va-
cina contra a doença. A OMS coordena junto ao fabricante, de forma global, para melhorar o acesso
ao imunizante nos países com casos confirmados da doença.
“Também é essencial que as vacinas estejam disponíveis de forma equitativa sempre que necessário.
Para esse fim, a OMS está trabalhando em estreita colaboração com nossos Estados Membros e par-
ceiros para desenvolver um mecanismo de acesso justo a vacinas e tratamentos”, disse o diretor-geral
da OMS, Tedros Adhanom, à imprensa nesta terça-feira.
Até o momento, três casos de varíola dos macacos foram confirmados no Brasil, sendo dois no estado
de São Paulo e um no Rio Grande do Sul. O ministério realiza, em parceria com os estados, o monito-
ramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes.
Outros cinco casos seguem em investigação nos estados de São Paulo, Acre, Ceará, Maranhão e Bahia.
A doença é causada por um vírus que pertence ao gênero ortopoxvírus da família Poxvir idae. Existem
dois grupos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Cen-
tral).
O vírus da varíola dos macacos é transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com le-
sões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O pe-
ríodo de incubação é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
Várias espécies animais foram identificadas como suscetíveis ao vírus da varíola dos macacos, inclu-
indo esquilos, ratos, arganazes, primatas não humanos e outras espécies. De acordo com a OMS, são
necessários mais estudos para identificar os reservatórios exatos e como a circulação do vírus é man-
tida na natureza. A ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais in-
fectados é um possível fator de risco.
As infecções humanas com o tipo de vírus da África Ocidental parecem causar doenças menos graves
em comparação com o grupo viral da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em
comparação com 10,6% para o da Bacia do Congo.
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Prevalência da doença dobrou nos últimos 25 anos, de acordo com novo relatório divulgado pela
OMS nesta terça-feira (14)
Os impactos para a saúde e o número de mortes pela doença de Parkinson aumentam rapidamente
em todo o mundo em comparação com os efeitos causados por outros distúrbios neurológicos.
A prevalência da doença dobrou nos últimos 25 anos, com estimativas globais em 2019, último r egis-
tro atualizado, mostrando que mais de 8,5 milhões de indivíduos vivem com Parkinson no mundo. O
alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que publica um novo relatório sobre o tema nesta
terça-feira (14).
A OMS estima que os indicadores sejam ainda mais expressivos considerando a inclusão de pessoas
que vivem com várias formas de parkinsonismo, como aquelas causadas por condições degenerativas
(parkinsonismo atípico), lesões vasculares no cérebro ou efeitos adversos de medicamentos como
neurolépticos.
A doença de Parkinson é uma condição degenerativa do cérebro associada a sintomas motores, como
movimentos lentos, tremores, rigidez e desequilíbrio, além de uma ampla variedade de complicações
não motora, incluindo sintomas neuropsiquiátricos, perda de autonomia, alterações do sono, dores e
outros distúrbios sensoriais.
A OMS destaca que, apesar do impacto significativo do Parkinson, há uma desigualdade global na dis-
ponibilidade de recursos para o manejo da doença, com carências principalmente em países de baixa
e de médias rendas.
Apesar da estimativa de que os casos tenham dobrado nos últimos 25 anos, os dados sobre incidência
e prevalência da doença de Parkinson ainda são inconsistentes, principalmente em países de baixa e
de médias rendas e para minorias étnicas em países de alta renda, o que pode representar um nú-
mero de casos ainda maior.
Segundo a OMS, a dificuldade para estimar a prevalência da doença está associada a barreiras finan-
ceiras e geográficas aos cuidados de saúde, subnotificação de casos, diagnóstico incorreto e falta de
consciência sobre o Parkinson. Outro problema está relacionado a percepções incorretas de que o de-
clínio associado à doença, como impactos motores e físicos, faz parte do envelhecimento “normal”.
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Atualidades 06-2022
Os dados inconsistentes tornam difícil estimar o impacto global do Parkinson com precisão. As esti-
mativas atuais sugerem que, em 2019, a condição resultou em 5,8 milhões de anos de vida ajustados
por incapacidade, um aumento de 81% desde 2000, e causou 329 mil mortes, um aumento de mais
de 100% desde 2000.
Em 2017, os custos anuais da doença para os Estados Unidos foram estimados em US$ 52 bilhões, va-
lor que continuará a crescer à medida que a incidência e a prevalência aumentarem. Segundo a OMS,
faltam dados econômicos e em larga escala sobre o custo do Parkinson para os países de baixas e mé-
dias rendas.
Riscos da doença
Embora a doença de Parkinson seja um desafio crescente de saúde pública, a OMS afirma que profis-
sionais de saúde, formuladores de políticas públicas e a população em geral não estão adequada-
mente informados e conscientes sobre a importância de se reduzir os riscos da doença.
De acordo com o relatório da OMS, a predisposição genética é o fator causal em apenas um subgrupo
relativamente pequeno de casos. Além disso, estudos mostram que fatores ambientais, incluindo pes-
ticidas, poluição do ar e solventes industriais, podem aumentar os riscos da doença.
Os especialistas alertam que as medidas usadas para proteger contra a exposição a pesticidas, como
equipamentos de proteção individual (EPIs) ou equipamento de aplicação seguro, muitas vezes não
são viáveis em países de baixa renda. Algumas estratégias podem ser muito caras ou impraticáveis em
climas quentes. Além disso, alternativas menos perigosas para a saúde existem e estão disponíveis,
mas não são utilizadas.
Estudos apontam que a predisposição genética pode aumentar ainda mais o risco de Parkinson após a
exposição a toxinas ambientais.
Nesse sentido, a OMS argumenta que abordar as desigualdades sociais pode contribuir para o enfren-
tamento da doença, uma vez que a posição social pode afetar a exposição a fatores de risco. Estudos
sugerem que comportamentos relacionados ao estilo de vida oferecem proteção contra Parkinson,
incluindo exercícios físicos regulares, dieta mediterrânea e consumo moderado de cafeína.
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O Atlas de Neurologia da OMS traz estimativas de 0,03 neurologistas por 100 mil habitantes em paí-
ses de baixa renda e de 4,74 por 100 mil habitantes em países de alta renda. De acordo com o levan-
tamento, apenas 23% dos países em todo o mundo tinham neurologistas em áreas rurais em 2017.
Os especialistas defendem que o diagnóstico clínico por profissionais de saúde treinados e não espe-
cializados e diretrizes simplificadas de tratamento podem oferecer melhor gerenciamento na atenção
primária, onde o tratamento neurológico especializado, reabilitação e cuidados fornecidos por equi-
pes interdisciplinares não estão disponíveis.
Com o objetivo de reduzir essas lacunas, a telemedicina também pode ser usada para prestar cuida-
dos a pacientes que vivem em áreas carentes com barreiras ao atendimento geográficas e financeiras.
De acordo com a OMS, os gastos governamentais com saúde nos países em desenvolvimento são mui-
tas vezes insuficientes, e a falta de cobertura de planos de saúde leva as pessoas com Parkinson a pa-
gar do próprio bolso por cuidados básicos de saúde e medicamentos.
A Atlas de Neurologia da OMS relatou que a levodopa, que continua sendo o medicamento mais efi-
caz para a doença, estava amplamente disponível na atenção primária em apenas 34% dos 110 países
pesquisados, nenhum dos quais era de baixa renda.
O acesso limitado ao medicamento indica uma lacuna no recebimento de uma terapia básica, que
permite a melhora na qualidade de vida. A OMS aponta que quando a levodopa está disponível, mui-
tas vezes é pouco acessível ou não é subsidiada pelos sistemas públicos de saúde.
Os cuidados de reabilitação de pessoas com distúrbios neurológicos também não são atendidos: ape-
nas 16% dos 105 países relataram serviços especializados de neurorreabilitação e 17% relataram neu-
rorreabilitação em unidades de reabilitação geral em 2017.
Um estudo publicado em 2013 relatou que apenas 20 países (8,5%) possuem cuidados paliativos inte-
grados nos serviços de saúde.
A OMS afirma que falta conscientização por parte da população e de profissionais de saúde nã o espe-
cializados sobre a doença. O desconhecimento e a escassez de informações podem levar a suposições
errôneas e contribuir para a estigmatizarão, levando principalmente a atrasos no diagnóstico e início
do tratamento.
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Atualidades 06-2022
Para enfrentar o aumento da doença no mundo, a OMS argumenta ser necessário compromisso polí-
tico para o desenvolvimento de estratégias, programas e serviços mais eficazes para o atendimento e
cuidado de pacientes com Parkinson.
No novo relatório, os especialistas indicam ações que incluem políticas globais de saúde para
programar estratégias; prevenção e redução de riscos; garantia da disponibilidade de medicamentos
básicos e terapias interdisciplinares, como reabilitação e cuidados paliativos; fortalecimento dos
sistemas sociais e de saúde e capacitação, além do desenvolvimento de pesquisas sobre a doença.
Pasta passou dos R$ 200,6 bilhões do ano passado para os atuais R$ 160,4 bilhões; falta de recursos
precária serviços oferecidos à população
Ao longo da pandemia de corona vírus, o Sistema Único de Saúde (SUS) vacinou cerca de 170 milhões
de pessoas e salvou a vida de milhares de brasileiros e ganhou mais relevância entre a sociedade.
Ainda assim, o orçamento para 2022 do Ministério da Saúde — o principal financiador do SUS — so-
freu redução de 20%, passando dos R$ 200,6 bilhões de 2021 para os atuais R$ 160,4 bilhões, con-
forme dados da pasta.
A partir de agora, o SUS lidará com a demanda regular de doenças de brasileiros, os atendimentos re-
primidos nos últimos dois anos e as necessidades adicionais da pandemia – incluindo testagem, vaci-
nação contra a covid-19, vigilância de casos, tratamento de doentes e atendimento a pacientes com
sequelas da covid longa.
Para isso, o Ministério da Saúde terá apenas R$ 22,6 bilhões a mais do que no orçamento de 2019,
antes da chegada do coronavírus. Contudo, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, a inflação acu-
mulada medida pelo IPCA foi de 20,63%, segundo dados da Calculadora do Cidadão do Banco Central.
Fila do SUS em Porto Alegre é a maior em quatro anos Fila do SUS em Porto Alegre é a maior em qua-
tro anos
Sebastião Melo prometeu abertura de leitos na pandemia: veja o que saiu e o que não saiu do papel
Sebastião Melo prometeu abertura de leitos na pandemia: veja o que saiu e o que não saiu do papel
A verba para o SUS neste ano contrasta ainda com cálculo de 2020 da Secretaria do Tesouro Nacional,
órgão do Ministério da Economia, estimando que, devido ao envelhecimento populacional, o governo
federal precisa aplicar mais R$ 50,7 bilhões em saúde até 2027.
Nos dois primeiros anos pandêmicos, o orçamento da Saúde fora turbinado com decretos
extraordinários e a aprovação do decreto de calamidade pública, que flexibilizaram o teto de gastos.
Todavia, as verbas de urgência não se repetem neste ano, e o cenário ameaça a qualidade dos
serviços, alertam prefeituras e economistas.
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Atualidades 06-2022
— A pandemia não acabou em 31 de dezembro de 2021. A variante Ômicron demonstra que a covid
não está superada no país, e isso demanda recursos. Ano a ano, alguns programas e ações estão
sendo esvaziados, como a assistência farmacêutica, a atenção básica e o Saúde da Mulher. É preciso
ter orçamento para recuperar o que foi represado em 2020 e o que já tinha em 2019. Ninguém de-
fende o gasto público indiscriminado, mas tem que ser tirado de outras áreas, não da saúde e de polí-
ticas sociais, que historicamente têm orçamento curto — afirma Getúlio Vargas Júnior, coordenador-
adjunto da Comissão Inter setorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde
(CNS).
Opinião de Drauzio Varella: SUS revolucionou saúde brasileira, mesmo com má gestão e pouco di-
nheiro Opinião de Drauzio Varella: SUS revolucionou saúde brasileira, mesmo com má gestão e pouco
dinheiro.
O valor repassado à atenção primária (o que financia postos de saúde) passou de R$ 27,2 bilhões em
2019 para R$ 27,4 bilhões em 2020, crescimento de 0,7%, enquanto a inflação foi de 4,52%, ressalta
Áquilas Mendes, professor de Economia Política da Saúde na Universidade de São Paulo (USP).
— O SUS sempre foi subfinanciado, mas, desde a emenda constitucional 95 (sobre teto dos gastos),
está sendo desfinanciado. O governo federal não coloca a mais. Com a pandemia, usa partes dos re-
cursos exclusivos para a covid enquanto outras ações estão estancadas e caem em relação a orçamen-
tos anteriores — diz Mendes.
Na última década, o investimento federal per capita em saúde pública também reduziu: passou de
R$ 615 em 2014 para R$ 573 em 2020, segundo a Associação Brasileira de Eco nomia da Saúde, que
corrigiu os valores pela inflação.
Doença X’, a possível nova pandemia que pode ser mais letal que a de Covid-19.
Cientista que descobriu o ebola, na África, alerta para o surgimento de novos patógenos de animais
para humanos ainda mais letais.
Uma eventual próxima pandemia pode ser tão contagiosa e muito mais letal que a de Covid -19, que já
tirou a vida de mais de 2 milhões de pessoas no planeta. É o que alerta o microbiologista congolês
Jean-Jacques Muyembe Tamfum, um dos médicos que ajudou a descobrir o vírus ebola, no Congo, em
1976, e que continua pesquisando sobre o tema. O surgimento de uma nova enfermidade é chamado
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Atualidades 06-2022
pelos cientistas de “doença X”. É um conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) para algo ines-
perado ou desconhecido que ainda pode aparecer.
“Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça à
humanidade”, afirmou o pesquisador à CNN.Tamfum acredita que um novo patógeno seguirá o
mesmo padrão de transmissão de outros já encontrados, passando de um animal silvestre para os
seres humanos. É o caso da própria Covid-19, além da febre amarela, várias formas de gripe, raiva,
brucelose e doença de Lyme.
O pesquisador explica que doenças com esse modo de transmissão são chamadas de zoonóticas, isto
é, vetorizadas por animais. Segundo o alerta do especialista sobre as enfermidades, a questão não é
“se”, mas “quando” aparecerão.
O aparecimento cada vez menos raro de doenças zoonóticas, segundo Tamfum, é resultado da des-
truição do habitat natural das mais diversas espécies pelo mundo, sobretudo, os de predadores de
ratos, morcegos e insetos.
Com a convivência com os humanos cada vez maior dessas espécies, o perigo de elas se tornarem um
vetor de transmissão de doenças é cada vez maior.
Foi a partir dessa relação entre o homem e os animais, de acordo a CNN, que o pesquisador descobriu
o ebola, nos anos 1970. O índice de letalidade do vírus descoberto na África é de aproximadamente
88% entre os pacientes e 80% entre os profissionais de saúde.
Em entrevista à CNN, o pesquisador contou o caso de uma paciente no Congo que apresentava todos
os sintomas de ebola, mas exames negativos para a doença, o que é considerado um mistério para a
equipe médica. Ele teme que essa seja uma “doença X”.
A identidade da mulher é mantida em sigilo para evitar possíveis estigmas em caso de confirmação de
um novo patógeno.
Sarampo cresceu 80% em 2022, e mais doenças podem aparecer, dizem especialistas
Informações da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da
UNICEF alertam para o crescimento do sarampo, cujos casos já cresceram em 80% no mundo todo
este ano, e pode indicar surtos de outras doenças infecciosas em um futuro próximo.
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Atualidades 06-2022
Na cauda do sarampo
Segundo especialistas, o sarampo é a doença prevê nível por vacinas mais contagiosa do mundo. É o
"canário da mina de carvão", o primeiro sinal de fraqueza a ser mostrado quando o nosso sistema de
imunização começa a falhar. O retorno da doença, então, é um indicativo de que outras estão vindas.
É provável, por exemplo, que a febre amarela venha em seguida, já que reportes de casos têm au-
mentado no oeste africano.
A preocupação das organizações de saúde é grande, principalmente, em relação aos países mais frá-
geis, onde os sistemas de saúde já sofrem para lidar com os impactos da pandemia de covid. A Somá-
lia é o país que mais reportou casos nos últimos 12 meses, com mais de 9.000, seguida pelo Iêmen,
Afeganistão, Nigéria e Etiópia, segundo dados da ONU. A invasão russa da Ucrânia também causa pre-
ocupação, pois piora as condições de saúde do país, que já tinha as taxas mais altas de sarampo na
Europa entre 2017 e 2019.
Mais de 23 milhões de crianças não seguiram os calendários de vacinação em 2020, o maior número
em mais de uma década. As agências da ONU reportam que 57 campanhas de vacinação em 43 países
adiadas no início da pandemia não foram retomadas, afetando cerca de 203 milhões de pessoas, a
maioria infantes.
Instalações de saúde e seus funcionários continuam tendo sua atenção a doenças sérias e longevas
desviada pela covid. Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, alertou que o impacto dessas dis-
rupções nos sistemas de imunização será sentido por décadas. Segundo ele, é hora de voltar aos pro-
gramas de imunização e fazer campanhas para cobrir vacinações perdidas, providenciando o acesso
as imunizantes a toda a população.
O sarampo, em particular, é uma doença causada por vírus e que ataca principalmente crianças. Entre
as complicações mais sérias, estão cegueira, inchaço do cérebro, diarreia e infecções respiratórias
severas. A melhor forma de prevenir a transmissão do sarampo envolve a vacinação de pelo menos
95% da população, e atualmente vários países não atingem essa taxa — a Somália, por exemplo, é
apenas 46% imunizada, segundo a ONU.
Covid deixa de ser a maior causa de morte do Brasil Doença havia liderado o ranking em janeiro e fe-
vereiro. Dados consolidados de março mostram covid na 7ª posição...
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Atualidades 06-2022
A covid-19 deixou a ser a principal causa de morte no Brasil em março de 2022. A doença tinha vol-
tado a liderar o ranking em janeiro e fevereiro. Subiu em janeiro impulsionado pela ômicron, variante
mais transmissível do coronavírus. Com o arrefecimento da nova onda, ficou na 7ª posição entre os
males que mais mataram os brasileiros em março. O Poder360 comparou a data real das mortes por
covid-19 em março de 2022 com a média de mortalidade no mesmo mês de 2016 a 2020 de todas as
causas de morte no Brasil.
Os dados de mortes por data real estão no último boletim epidemiológico (íntegra – 9 MB). Os dados
de causas de morte foram obtidos de 2016 a 2020 do SIM (Sistema de Informações sobre Mortali-
dade). Em março de 2021, quando o país passava pela pior fase da pandemia, as mortes por covid dis-
pararam e se descolaram das outras causas. No 3º mês do ano passado, a covid matou mais de 80.000
pessoas, 8 vezes o que mataram as isquemias do coração (como infarto), tipicamente as maiores
causa de mortalidade nos últimos anos. Em janeiro de 2022, doenças isquêmicas do coração, cerebro-
vasculares como o A.
Com investimento de R$ 45 milhões, Governo Federal lança estratégias para cuidar da saúde mental
dos brasileiros.
Entre as ações, estão tele consultas e a Linha Vida para acolher pessoas com sintom as de ansiedade e
depressão.
alar é o primeiro passo para salvar vidas. Com esse lema, o Ministério da Saúde lançou nesta se-
gunda-feira (13) iniciativas e estratégias para ampliar as ações e cuidar da saúde mental dos brasilei-
ros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, estão a Linha Vida (196), tele consultas para o en-
frentamento dos impactos causados pela pandemia da Covid-19 e as Linhas de Cuidado para organi-
zar o atendimento de pacientes com ansiedade e depressão. Ao todo, o Governo Federal investe mais
de R$ 45 milhões.
A Linha Vida, que atenderá pelo número 196, acolherá pessoas e fará o direcionamento, buscando a
prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto começará pelo Distrito Federal, por um
sistema de atendimento multicanal. O serviço vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da se-
mana. Já o Projeto Tele consulta (tele psiquiatria e tele terapia) irá apoiar as pessoas que estão li-
dando com os impactos na saúde mental causados pela pandemia da Covid-19. Feito em parceria com
a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o objetivo é ampliar a assistência
de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. Serão disponibiliza-
dos, mensalmente, de forma online, 12 mil tele consultas de psicólogos e 6 mil tele consultas de psi-
quiatras. Os serviços serão agendados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Durante o lançamento das estratégias, o ministro da Saúde substituto, Arnaldo Medeiros, destacou
que o Governo Federal tem o olhar voltado para a saúde integral da população para além de doenças
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Atualidades 06-2022
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, acrescentou que o foco no investimento à
saúde mental cresceu mais ainda diante da pandemia. “Fizemos um crédito extraordinária de mais de
R$ 100 milhões observando os problemas psicológicos graves advindos da pandemia. Além disso, o
Programa de Volta Para Casa passou pra R$ 500 milhões. É um importante programa que dá mais dig-
nidade a pacientes que saem da internação e precisam de ajuda para retomar a vida".
Os atendimentos serão realizados por meio de plataforma virtual que disponibilizará o prontuário ele-
trônico para o registro dos atendimentos e um programa para a análise dos dados produzidos. O am-
biente será integrado a uma central de agendamento para marcação das consultas e haverá um chat
para autogestão do cuidado e para acompanhamento digital da saúde mental do usuário. As equipes
receberão treinamento e logins de acesso ao portal, de acordo com os critérios def inidos pelas Secre-
tarias Municipais e Estaduais de Saúde.
O Ministério da Saúde lançou também a Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansie-
dade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia. Ela funcionará a partir de repasse de re-
curso federal às Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (EMA-
ESM/AMENT) para assistência às crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade e depressão.
Essas equipes poderão estar vinculadas aos ambulatórios, policlínicas, ou unidades hospitalares pré-
existentes, assim como em unidades ambulatoriais novas.
Por fim, estão as linhas de cuidado à pessoa com depressão e à pessoa com ansiedade. A ideia é ori-
entar os serviços de saúde de forma a centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades, de-
monstrar fluxos assistenciais com planejamentos terapêuticos seguros e estabelecer o “percurso as-
sistencial” ideal das pessoas nos diferentes níveis de atenção do SUS.
Depressão e ansiedade
Diante da crescente demanda de saúde mental relacionada à depressão e ansiedade entre as crianças
e jovens, principalmente após a pandemia, que causou mudança brusca de rotina e na vida da s pes-
soas, a percepção do risco de contaminação, medo de contaminar a família e colegas de trabalho, re-
dução significativa de postos de trabalho e desemprego, e isolamento/distanciamento na vida social
foram algumas situações constatadas como desencadeadoras de depressão, ansiedade e outros da-
nos psicológicos nas crianças e jovens.
Ainda durante todo o estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), uma
revisão recente de 29 pesquisas concluiu que os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e
adolescentes dobraram após o início da pandemia. Antes da crise sanitária, os levantamentos
sugeriam que sintomas depressivos eram comuns a 12,9% desse grupo. Já durante a crise do
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Atualidades 06-2022
coronavírus, essa taxa cresceu para 25,2%. Os sinais ansiosos, por sua vez, aumentaram de 11,6%
para 20,5%, e o índice mantém tendências de alta.
Maior Campanha de Vacinação da história do Brasil alcançou, nessa segunda-feira (13), mais de 500
milhões de doses de vacina Covid-19 distribuídas para milhões de brasileiros em cada canto do terri-
tório nacional.
O Brasil tem hoje mais de 164,7 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses ou dose única do
imunizante, o que representa 77% da população brasileira, segundo dados do Localiza SUS.
“Somos exemplo para o mundo todo. A vacinação é o principal caminho para o fim da pandemia [...]
Todas as vacinas foram adquiridas pelo Governo Federal e só tem um dono: o povo do Brasil ”, decla-
rou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Em relação à primeira dose de reforço, mais de 89,3 milhões de brasileiros completaram esta etapa
da imunização. No dia 4 deste mês, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma segunda dose de
reforço da vacina Covid-19 para a população com 50 anos ou mais e trabalhadores da saúde de todas
as idades. A pasta reforça a importância da dose de reforço. Estudos mostraram que essa estratégia
aumenta em mais de cinco vezes a imunidade uma semana após a aplicação.
Fim da ESPIN
A portaria que oficializou o fim da ESPIN foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de abril de
2022. Vigente desde fevereiro de 2020, a ESPIN foi o ato normativo do Governo Federal que resultou
na criação de uma série de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrenta-
mento da Covid-19. Mesmo com o fim da ESPIN, o Ministério da Saúde reitera que nenhuma política
pública de saúde será interrompida.
A Pasta mantém diálogo aberto com todos os estados e municípios e vai orientar a continuidade das
ações que compõem o Plano de Contingência Nacional, com base na avaliação técnica dos possíveis
riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para o seu enfrentamento.
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Atualidades 06-2022
Produção nacional
Em fevereiro deste ano, as primeiras doses da vacina Covid-19 produzidas em solo brasileiro pela Fun-
dação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram aplicadas e marcaram o avanço da autossuficiência do país na
produção de imunizantes. Isso só foi possível graças à estratégia do Governo Federal, por meio do Mi-
nistério da Saúde, traçada desde o início das pesquisas comandadas pela Universidade de Oxford,
para soberania do país na fabricação da vacina em território nacional.
A produção do imunizante brasileiro foi concretizada após a articulação do Governo Federal com o
governo britânico para que a transferência de tecnologia entre a farmacêutica AstraZeneca e a
Fiocruz fosse possível, cuja transação contou com um investimento de R$ 1,9 bilhão. Com a assinatura
do contrato, que foi realizada ainda em junho de 2021, o Brasil passou a ter capacidade para produzir
o IFA em solo brasileiro e, consequentemente, ter uma vacina 100% fabricada no País. Dessa forma, o
Brasil terá capacidade para não só produzir o imunizante, mas também exportar para outros países.
O que esperar na saúde, política, economia e em outros temas vitais ao Brasil em 2022.
Especialistas ouvidos falam em novos aprendizados e das muitas dificuldades que teremos de
enfrentar nessas áreas
O ano de 2022 começa e com ele muitos problemas que movimentaram a vida dos brasileiros em
2021 – saúde, economia, meio ambiente, educação e política. Especialistas ouvidos falam de novos
aprendizados e que teremos muitas dificuldades para enfrentar nessas áreas. Acompanhe a íntegra
das matérias veiculadas na Rádio USP, produzidas pela equipe de jornalismo da Rádio USP RP.
Saúde
São cinco reportagens, a primeira sobre saúde, na qual os professores Domingos Alves, do Departa-
mento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), e Gonzalo Vacina
Neto, da Faculdade de Saúde Pública (FSP), ambos da USP, enfatizam que as dificuldades enfrentadas
em 2021 podem representar sementes para novos aprendizados que, bem cultivadas, devem criar
para 2022 cenários melhores.
Além dos problemas sanitários, a pandemia deixou exposta também as desigualdades sociais do País.
Segundo Alves, “os cientistas da área da saúde fizeram toda a diferença no combate à pandemia”,
mostrando que “saúde pública se faz com ciência, e não com política”. Já para Vacina Neto, a desi-
gualdade mata mais que o vírus e destaca que “o Brasil, segundo maior produtor de alimentos do
mundo, está tendo fome crônica, aguda na população, por falta de um Estado que promova segu-
rança alimentar”.
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Atualidades 06-2022
Segundo avaliação de especialistas da USP, a economia brasileira em 2021 não esteve para brincadei-
ras e não deve gerar boas expectativas para 2022. Segundo o professor Paulo Feldmann, da Faculdade
de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, “o grande problema é que o diagnóstico
feito pelo governo para as causas da inflação está errado”. Como o País vem atacando a inflação com
aumento das taxas de juros, o professor alerta que “a situação, provocando uma diminuição da ativi-
dade econômica”, só deve piorar.
E as previsões de crescimento devem continuar ruins até 2024, continua Ferreira, já que “as taxas de
crescimento esperadas para o biênio 2023 e 2024 também são baixas, de 2% ao ano”. Nessa veloci-
dade, estima o professor, “iria demorar 35 anos para dobrar a nossa renda total. É um cenário desola-
dor”.
Meio Ambiente
Na visão de especialistas e ambientalistas da USP, o saldo do ano não é positivo e exige mudanças de
políticas e de relacionamento com o meio ambiente, pautadas não apenas pela economia, mas pela
qualidade de vida de maneira geral.
De acordo com o professor de Biologia Marcelo Marini Pereira de Souza, da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, o ano de 2021 foi marcado pelas “queimadas, de-
vastação das nossas vegetações nativas e prejuízos enormes à biodiversidade”. A década da biodiver-
sidade, segundo Souza, acabou no final de 2020 e deixou em seu lugar “cada vez mais pastagem, des-
matamento, matança e extinção”.
Souza acredita que as promessas da COP26 são um indicativo de que existem “pessoas preocupadas
com os aspectos decorrentes das mudanças climáticas” e com todo o processo que envolve não so-
mente a economia, mas a perda de biodiversidade e da qualidade de vida de uma maneira geral.
Especialista em Política Climática Mundial pela USP, a professora Helena Margarido Moreira concorda
que o País acumulou pontos negativos na área ambiental em 2021 e destaca a questão indígena. Foi
“um ano de não demarcação de terras indígenas e de tentativas de reduzir as áreas já demarcadas”,
argumenta, citando como exemplo a terra indígena Apyterewa, no Pará, já que o local sofreu nas
mãos de agentes federais em 2021.
Segundo a professora Helena, o setor energético é um dos que mais precisam de atenção. Helena
acredita que o Brasil tem todo o potencial para aproveitar o atual momento em que há uma demanda
por economia de baixo carbono e garantir políticas públicas, planejamento e investimentos tecnológi-
cos “em novos tipos de energias, que sejam limpas, renováveis”
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Atualidades 06-2022
Educação
Na área da educação, 2021 termina com resultado nada animador. A dificuldade do País em lidar com
problemas estruturais obrigou parte significativa dos alunos a ficar sem estudos durante a pandemia
pela falta de acesso à internet, computadores, tablets ou celulares. Para educadores da USP, a pande-
mia intensificou e escancarou a desigualdade social. Contudo, houve avanços, principalmente quanto
ao letramento digital de professores e alunos, o que abre perspectivas de recuperação para 2022.
O educador Mozart Neves Ramos, titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Polo Ribeirão
Preto do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, conta que o desempenho ruim do País não se
restringe à leitura, mas também à matemática e às ciências, “que são as áreas que o Pisa avalia e o
Brasil sempre esteve na rabeira do ranking”.
A necessidade forçada de adaptação a meios tecnológicos e diferentes recursos digitais ampliou o ní-
vel de letramento digital dos alunos e dos professores, avalia Elaine. Segundo a professora, essa inte-
ração garantiu um aprendizado importante que deve ser aproveitado agora na retomada das aulas
presenciais.
A ideia também é defendida pelo professor Ramos, que destaca “o enorme esforço que as escolas, os
professores e os gestores escolares realizaram tanto na escola pública quanto na escola particular
para que os alunos mantivessem suas atividades escolares” no período de pandemia. Esforços esses
que se traduziram no desenvolvimento de instrumentos “que servirão de bússola para a retomada da
educação em 2022”.
Política
A disputa eleitoral no Brasil vem criando clima de polarização nas urnas entre a extrema-direita do
atual presidente, Jair Bolsonaro, e a centro-esquerda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas
ainda à espera da chegada de uma terceira ou até mesmo uma quarta via para a corrida presidencial.
Essa polarização, segundo especialistas políticos da USP, não é perigosa, desde que apareçam outras
opções para o eleitor brasileiro, que deve se atentar ao histórico e se orientar pelo programa de go-
verno apresentado por cada candidato.
Diante das dificuldades enfrentadas nas políticas sanitárias do atual governo, o brasileiro aprendeu a
olhar as políticas públicas com mais sensibilidade e importância, avalia o cientista político Marco Au-
rélio Nogueira, professor da Unesp de Araraquara. Para Nogueira, a população passou por um pro-
cesso de assimilação tanto com a figura do presidente quanto com o cenário político nacional. Diante
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Atualidades 06-2022
do fracasso da política sanitária do governo atual, “acho que houve uma ampliação da sensibilidade
dos cidadãos em relação à relevância que políticas públicas, sobretudo aquelas de caráter social, têm
na vida atual”, afirma o professor.
A polarização, diz o cientista político José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Polí-
tica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, é natural, “principalmente
quando você tem uma sociedade com posições contrapostas e que se apresentam com objetivos, com
projetos, buscando realizar aquilo que corresponde ao que a sociedade espera”. A polarização, ga-
rante, só se torna um problema a partir do momento em que ela impede o surgimento de novas alter-
nativas.
Por outro lado, o professor Nogueira avalia que a polarização nas eleições faz parte do processo
democrático, mas é importante que essa disputa tenha qualidade para não cair no populismo. Nesse
cenário de polarização, o eleitor brasileiro estará em uma situação “extremamente difícil e complexa
nas eleições de 2022”, avalia Moisés.
Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2022, em compara-
ção ao quarto trimestre de 2021, a terceira alta consecutiva. Em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior, o PIB cresceu 1,7%, mantendo-se no terreno positivo por cinco trimestres seguidos. O cresci-
mento acumulado em quatro trimestres ficou em 4,7%, a maior expansão desde o terceiro trimestre
de 2011. As informações constam da nota informativa Consolidação da Retomada Econômica, divul-
gada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) nesta quinta -feira
(02/06).
A nota da SPE registra que as projeções dos analistas de mercado para o PIB 2022 têm melhorado
desde março de 2022, devido aos resultados mais positivos dos indicadores de atividade, “notada-
mente os serviços, mercado de trabalho e investimentos”. De acordo com o documento, naquele mo-
mento, o consenso das projeções de mercado se situava em torno de 0,3% para o crescimento em
2022. “No entanto, em linha com as projeções da SPE, há uma revisão altista das expectativas de mer-
cado para a atividade, nas quais a mediana para o PIB anual de 2022 já está em 1,4%”, pontua a nota.
A projeção da SPE é de crescimento de 1,5% para 2022, mas o viés é de alta.
O estudo da SPE registra que o resultado do PIB do primeiro trimestre mostra a continuidade da recu-
peração da atividade econômica, mesmo com os impactos do conflito no Leste Europeu e os efeitos
remanescentes da crise sanitária da Covid-19. Do lado da demanda, o principal fator foi o aumento do
consumo das famílias.
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Atualidades 06-2022
Segundo a nota da SPE, os indicadores de mais alta frequência (diários e mensais) indicam que a ativi-
dade continua se recuperando no início deste ano.
Consolidação fiscal
Os resultados mais recentes levam os especialistas a revisarem suas projeções para 2022, ampliando
o crescimento esperado, cuja mediana passou de 0,3% para cerca de 1,5% nos últimos três meses.
“Ressalta-se que o crescimento de longo prazo da economia brasileira depende fundamentalmente da
consolidação fiscal (redução da relação dívida/PIB) e de uma importante agenda de reformas pró-
mercado: abertura econômica, privatizações e concessões, melhora dos marcos legais e aumento da
segurança jurídica, melhor ambiente de negócios e redução da burocracia, correção da má alocação
de recursos e facilitação da realocação de capital e trabalho na economia”.
“A retomada em bens de capital, emprego e serviços está rápida e vencendo não só a pandemia, mas
também os efeitos nefastos da recessão de 2014 a 2016” salientou o subsecretário da Políti ca
Macroeconômica da SPE, Fausto Vieira.
Receita Federal informa que, até às 16 horas da sexta-feira (27/05), foram entregues 28.880.296 de-
clarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022, ano-calendário de 2021.
A expectativa é de que 34.100.000 declarações sejam enviadas até 31 de maio, quando termina o
prazo.
Mensalmente, a Receita Federal recebe do Governo Federal, por meio da Secretaria do Tesouro Naci-
onal (STN), recursos para pagar as restituições e criar lotes bancários.
É bom alertar que quem estiver obrigado a entregar a declaração e não fizer até o fim do prazo estará
sujeito à multa. O valor da multa é de 1% ao mês, sobre o valor do imposto de renda devido, limitado
a 20% do valor do imposto de renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.
A multa é gerada no momento da entrega da declaração e a notificação de lançamento fica junto com
o recibo de entrega e o contribuinte terá 30 (trinta) dias para pagar a multa. Após este prazo,
começam a correr juros de mora (taxa Selic).
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Atualidades 06-2022
Anotações:
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Atualidades
Atualidades
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Atualidades
Atualidades
Guerra na Ucrânia
é preciso compreender que desde o fim da União Soviética, em 1991, há uma tendência de
expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pacto de defesa mútuo-capitalista-
ocidental liderado pelos Estados Unidos, em direção ao leste europeu, incorporando países que
fizeram parte do bloco soviético.
A questão com a Ucrânia é que ela sempre foi o segundo país mais importante da União
Soviética, atrás apenas da Rússia, com grande extensão territorial e população. Ter a Ucrânia dentro
da Otan significa ter forças consideradas hostis pela Rússia na fronteira imediata do país.
Por um outro lado, há um expansionismo da União Europeia, que já incorporou uma série de
países do leste europeu, como por exemplo a República Tcheca e a Polônia. Esse bloco també m se
aproxima cada vez mais da fronteira da Rússia.
O presidente russo, Vladimir Putin, entende que isso é uma maneira de diminuir a influência
geopolítica e econômica da Rússia sob o leste europeu e parte da Ásia.
Em suma, a invasão russa tem o objetivo de impedir a entrada da Ucrânia em ambos os blocos.
Porém, o que a Rússia talvez não esperasse é a tentativa da União Europeia e de países como
Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Canadá de sufocar a economia com uma série de sanções
muito abrangentes no campo econômico.
Se por um lado isso fortalece o discurso de Putin de que o mundo está tentando sufocar a
economia russa e que o povo russo precisa estar unido nessa guerra, por outro, tende a reverberar
nas condições socioeconômicas dentro do próprio país, com piora na qualidade de vida para a própria
população da Rússia.
“O desfecho dessa crise a gente ainda não tem no horizonte imediato”, afirma o professor Alex.
“Uma das possíveis soluções seria o que nós chamamos de ‘finlandização’ da Ucrânia.”
A Finlândia, depois da Segunda Guerra Mundial, assumiu uma posição neutra para evitar
qualquer tipo de ataque russo em seu território.
É o que pode acontecer em relação à Ucrânia. Decidir não entrar para a Otan e, ao declarar
neutralidade, tentar impedir que a guerra continue.
2
Atualidades
Outra solução possível seria uma intervenção da Otan no conflito. Um possível embate entre
Ucrânia e Rússia agiria como uma espécie de estopim para a Terceira Guerra Mundial.
Por mais incrível que possa parecer, a mineração em terras indígenas tem a ver com a guerra
entre Rússia e Ucrânia, explica Alessander Mendes. Por isso, o tema vem quente entre as Atualidades
para concursos em 2022.
O Brasil importa 85% dos fertilizantes que utiliza, sendo um dos maiores players globais na
produção agropecuária.
O grande problema é que o modelo brasileiro, que é o dominante no mundo como um todo, é o
chamado agronegócio. E o agronegócio faz um uso intensivo do solo, no qual entra grande
quantidade de fertilizante artificial, o chamado NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).
A grande maioria, sobretudo do Fósforo e do Potássio que o Brasil utiliza, vem da Rússia. Com o
grande número de sanções que o país vem sofrendo devido à guerra, é possível que haja maior
dificuldade por parte do Brasil em comprar o NPK deles.
Com isso, o presidente Jair Bolsonaro, que já havia se mostrado favorável à prática, tenta passar
no Congresso um projeto de lei, em caráter de urgência, que dá regulamentação da mineração em
terras indígenas alegando que, assim, o Brasil poderia se tornar menos dependente ou
autossuficiente na produção de NPK para os próximos anos.
“O que obviamente é uma inverdade”, afirma o professor Alex. Ele justifica a afirmação em três
motivos:
▪ O Brasil tem nove minas de produção de material para fertilizante artificial subutilizadas,
porque o custo de produção nacional é maior do que o custo da importação desses materiais.
Inclusive, a mineração em terras indígenas poderia levar esses povos à morte pelo país inteiro, já
que causa de um impacto socioambiental muito profundo, atrai ainda mais a prática ilegal e a criação
de estradas e pistas não-legalizadas de pouso e decolagem de aviões.
3
Atualidades
O projeto de lei, apelidado de PL da mineração em terras indígenas, já passou pela Câmara dos
Deputados em regime de urgência e agora segue para o Senado Nacional. A própria Federação
Nacional das Mineradoras se mostrou contra, já que os maiores potenciais brasileiros para a
produção de NPK não estão nesse território.
Tragédia de Petrópolis
Outro tópico importante nas Atualidades para concursos de 2022 é a tragédia em Petrópolis. Na
região serrana do Rio de Janeiro, que tem um clima tropical de altitude, chove em torno de 2.000 a
2.500 milímetros por ano, o mesmo que entre 2.000 a 2.500 por m² em um ano.
A grande questão é que esse ano em Petrópolis foram 254mm de chuva em apenas três horas.
Você tem uma rocha matriz impermeável revestida por uma camada de solo. Como a água não
passa pela rocha, a terra vai ficando cada vez mais encharcada à medida que vão ocorrendo as
chuvas.
Desastre antrópico
Apesar dos fatores naturais, o desastre pode ser considerado de causa antrópica, isto é, causado
pelo ser humano.
Como o Brasil não tem uma política nacional de construção de moradias populares, resta à
população mais pobre procurar moradia nas regiões de morros, margens de rios e rodovias.
Ao precisar desmatar essa área para estabelecer residências, o solo perde a sua proteção natural
em relação à erosão pluvial, isto é, da chuva.
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Atualidades
Petrópolis não teve investimento em macrodrenagem nos últimos 50 anos. A cidade cresceu
muito e o solo ficou impermeabilizado devido à urbanização, o que diminui sua taxa de infiltração.
Essa água escorre superficialmente, desce para a galeria de água pluvial (os bueiros) e vai para
os rios que, sem largura e profundidade suficientes para a escoar, causam um processo de inundação.
O professor ainda lembra que desastres como esse devem se repetir. Um relatório de 2017 da
prefeitura já identificava mais de 27 mil habitações em áreas de alto risco. Diante desse resultado,
nada foi feito nos últimos cinco anos.
O anúncio do novo aumento dos combustíveis feito pela Petrobras fez com que a gasolina
subisse mais de 18%, o óleo diesel mais de 26% e o gás de cozinha mais de 16%.
Desde 2016, o então presidente na época Michel Temer junto com a presidência da Petrobras
resolveram mudar a fórmula de cálculo do preço do barril do petróleo e, consequentemente, o preço
dos combustíveis no Brasil.
O Brasil passou a adotar a chamada Paridade Preço Internacional (PPI) do barril de petróleo.
Ou seja, a Petrobras agora calcula o preço do barril do petróleo e derivados como se ela
estivesse adotando 100% do petróleo internacional. O que não é verdadeiro, já que a estatal importa
cerca de 15% de petróleo e derivados e o resto é produção nacional.
“Quando você adota a PPI, você tem dois problemas graves”, afirma Alex Mendes. Primeiro que
você não controla a demanda mundial de petróleo, que pode ser afetado por fatores como a Guerra
na Ucrânia ou ações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
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Atualidades
Segundo que o Brasil foi um dos cinco países que mais teve desvalorização da moeda no mundo
desde 2019, o que interfere diretamente na política cambial. Por consequência, o preço do barril e
derivados importados também fica mais caro em reais.
“O que é correto seria que a Petrobras calculasse o custo de produção, a amortização de dívida,
uma lucratividade média dentro do mercado, reservasse um determinado percentual para novos
investimentos e, em relação àquilo que ela compra importado, colocasse um fator qualquer em
relação a quantidade produto importado que ela faz no momento atual”, justifica Alessander Mendes.
Outra questão, a qual a maioria dos brasileiros não estão atentos, é que as refinaria s do país
estão subutilizadas, funcionando com cerca de 75% da capacidade de refino.
Isso acontece porque grande parte do petróleo brasileiro, extraído na bacia de Campos, é
considerado um petróleo pesado, que demanda uma etapa maior de refino.
▪ De transporte das mercadorias já que, aproximadamente, 65% delas são transportadas pelo
modal rodoviário
▪ O custo de produção das empresas, o que afeta o preço que chega para o consumidor final
PIB de 2021
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2021 foi de 4,6%, um crescimento que o professor
Alex considera interessante em relação ao anterior e que pode ser tema de prova nas Atualidades
para concursos de 2022.
“A base de comparação também é o ano anterior, o que revela para a gente alguns problemas
nesse indicador”, destaca.
Desde 2014 o Brasil tem a sua economia colapsada, tendo mergulhado na mais longeva recessão
da sua história contemporânea, com a queda do nível do produto em dois trimestres seguidos.
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Atualidades
O país ficou com oito trimestres com queda da atividade econômica, entre 2015 e 2016. Em
2017, o Brasil cresceu 1,3%, em 2018, 1,8% e em 2019, 1,2%. Em 2020, extremamente afetado pela
covid-19, a queda foi de 3,9%.
“A gente diz que não é para comemorar porque nós não conseguimos recuperar ainda a renda e
o PIB em termos reais desde 2013”, explica.
A elevada taxa de desemprego também é motivo de preocupação. Ainda que esteja caindo,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a massa salarial continua em queda.
Isso significa dizer que a população está partindo para a informalidade e, ainda que não esteja
desempregada, tem uma média salarial em queda.
Como no Brasil o consumo das famílias representa 65% do PIB, com a taxa de desemprego
superior a 11% da população economicamente ativa e a massa salarial em queda, há uma tendência
de que PIB não consiga evoluir nos próximos anos. Isso já se revela na expectativa do mercado para o
PIB de 2022, de entre 0,3% e 0,5%.
Isso também faz com que as empresas não façam investimentos que poderiam gerar mais
emprego e renda, por não verem perspectiva de crescimento da demanda agregada.
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Atualidades
Anotações:
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Atualidades
ATUALIDADES
MÉRITO
Apostilas 1
Atualidades
Desemprego em 2020
Em 2020, o Brasil bateu o recorde de desemprego em 30 anos. A taxa de
desemprego chegou a 13,5% da população economicamente ativa. Em setembro
de 2020, 14,1 milhões de brasileiros estavam desempregados.
Dessa forma, essa taxa de desemprego é duas vezes maior do que as de 2013 e
2014. Portanto, isso demonstra o quanto a situação do desemprego no Brasil
aumentou nos últimos anos.
Contudo, nos anos de 2017 e 2018, o Brasil voltou a crescer, embora apenas
1,1%. Igualmente em 2019, o rendimento foi tão ruim quanto.
2
Atualidades
2- Pandemia Covid-19
O nível de atividade econômica menor do que o de 2014 faz com que ocorra uma
queda da renda per capita do brasileiro. Com menor demanda, há menos
atividade econômica. Portanto, mais desemprego.
Consequências do desemprego
3
Atualidades
Queimadas no Pantanal
O Pantanal é uma imensa área de biodiversidade compartilhada com outros
países. Apesar disso, ⅔ do bioma está em território brasileiro. O assunto tem
grandes chances de aparecer nas provas de Atualidades para concursos em 2021.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) diz de maneira muito clara que
a quase totalidade dos incêndios não é criada sob o ponto de vista natural. Em
outras palavras, a criação é antrópica, causada por humanos.
Ou seja, são agropecuaristas que colocam fogo em suas áreas para poder abrir
espaço para agricultura e agropecuária.
Por consequência, o fogo não respeita limite de propriedade. Como resultado, ele
se espalha por uma área muito maior do que aquela que seria a desejável.
4
Atualidades
As mortes dos animais estão entre as mais graves consequências das queimadas,
pois, além de ser uma grande perda biológica, há o desequilíbrio na cadeia
alimentar do bioma. Um exemplo é o caso das onças, o maior felino das Américas
e que controla a população de outros animais, como capivaras e veados.
5
Atualidades
A vitória de Joe Biden muda a dinâmica da situação externa dos Estados Unidos.
6
Atualidades
O Brasil caiu cinco posições em e agora ocupa o 84º lugar dentre os 189 países
no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) produzido pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
A queda que o Brasil teve está basicamente relacionada à queda da renda per
capita, por pessoa. Desde 2014, o Brasil sofre com uma crise econômica grave.
7
Atualidades
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial é uma iniciativa tomada por diversos países, de auxiliar a
população diante da pandemia do Coronavírus, da alta taxa de desemprego que
se eleva e da queda da renda.
8
Atualidades
Canal de Suez
O canal de Suez é um canal artificial localizado no Egito, que liga o mar
mediterrâneo com o mar vermelho. Ou seja, ele está entre o continente asiático e
africano.
Ao Norte fica o Port Said, e ao Sul está o Port Tawfik na cidade de Suez. Quatro
lagos fazem parte de seu trajeto: Manzala, Timsah, Grande Bitter e Pequeno
Bitter.
9
Atualidades
O navio Ever Given, operado pela empresa de logística Evergreen, tem 400
metros de comprimento, 59 metros de largura e pode transportar até 20 mil
contêineres de 6 metros.
10
Atualidades
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Atualidades
A invasão russa não ficou somente nas regiões dos conflitos separatistas e seguiu
para a capital Kiev e outras cidades ucranianas com maior população. Em Kiev,
um avião foi abatido e caiu sobre um conjunto residencial, uma torre de TV foi
bombardeada deixando mortos e feridos, além de bombardeios em diferentes
pontos.
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Atualidades
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Atualidades
A enxurrada foi tão forte que arrastou diversos veículos e deixando-os sem rumo,
mas a imagem mais impactante veiculada foi a de dois ônibus do transporte
coletivo, repleto de passageiros, que foi levado pela água e acabou afundando.
Algumas pessoas foram resgatadas de forma improvisada, mas a enxurrada foi
mais forte e levou os veículos para dentro do rio que corta a cidade, o que
resultou na morte de vários ocupantes.
Os institutos de identificação terão até março de 2023 para que possam se tornar
aptos a confeccionar o novo modelo de documento de identidade. O atual RG
valerá por ainda por 10 anos para quem tem até 60 anos de idade, passando a ter
prazo de validade indeterminado após tal faixa etária.
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Atualidades
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Atualidades
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Atualidades
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Informática
INFORMÁTICA
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Noções Básicas De Informática 2.0
1
Noções Básicas De Informática 2.0
Editor de Texto
Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.
Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.
Word
O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.
Libre Office
Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.
O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.
2
Noções Básicas De Informática 2.0
Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.
Mettzer
O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.
Pure Writer
Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.
Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.
1. PDFelement
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Noções Básicas De Informática 2.0
PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.
Download Grátis
Prós:
Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.
Pontuação: 4.9
Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.
Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.
Prós:
Contras:
Pontuação: 4.8
Vá para o Website
4
Noções Básicas De Informática 2.0
Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.
Prós:
A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil
Contras:
Pontuação: 4.6
Vá para o Website
Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.
Prós:
Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.
Recurso de E-sign
Contras:
Pontuação: 4.7
Vá para o Website
5
Noções Básicas De Informática 2.0
Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.
Prós:
Rápido Despenho
Interface intuitiva
Contras:
Pontuação: 4.4
Vá para o Website
6. PDF-XChange
Prós:
Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.
Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.
Contras:
Pontuação: 4.4
Vá para o Website
6
Noções Básicas De Informática 2.0
Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.
Prós:
Contras:
Score: 4.3
Vá para o Website
Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.
Prós:
Veloz
Contras:
Pontuação: 4.2
7
Noções Básicas De Informática 2.0
O que é a Internet:
Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.
Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.
A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).
A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.
Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.
Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.
8
Noções Básicas De Informática 2.0
Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.
Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.
Quando surgiu
Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.
O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.
Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.
Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.
Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.
Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar
9
Noções Básicas De Informática 2.0
interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.
O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.
Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.
No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.
Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.
Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.
Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.
10
Noções Básicas De Informática 2.0
Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.
Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.
Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.
Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.
O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.
11
Noções Básicas De Informática 2.0
Anotações:
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Windows 7
Windows 7
MÉRITO
Apostilas 1
Windows 7
2
Windows 7
Sistema de arquivos
A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta
de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra -
mas.
A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim -
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.
3
Windows 7
Botão iniciar
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins -
talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo -
calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra -
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).
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Windows 7
5
Windows 7
Anotações:
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Windows 10
Windows 10
MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10
Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.
Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.
2
Windows 10
Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.
Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.
Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.
3
Windows 10
Ícones
Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.
Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.
•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;
•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.
4
Windows 10
Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.
Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.
Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.
5
Windows 10
Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.
Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.
6
Windows 10
No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.
Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.
7
Windows 10
Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.
8
Windows 10
Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.
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Windows 10
Iniciar um Programa
Encerrar um Programa
10
Windows 10
Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios
No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.
• Assistência Rápida
• Bloco de Notas
• Calculadora
• Notas Autoadesivas
• Ferramenta de Captura
11
Windows 10
• Paint
• Windows Explorer
• WordPad
Notas Autoadesivas
Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).
12
Windows 10
Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).
WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.
É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.
13
Windows 10
Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.
14
Windows 10
Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.
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Windows 10
Anotações:
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Windows 10
Exercícios
Exercício 1
(FUNDATEC 2017)
I. Recortar.
II. Copiar.
III. Desinstalar.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
Exercício 2
(A) telas.
(B) pastas.
(C) janelas.
(D) imagens.
(E) programas.
17
Windows 10
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
Resposta: Letra B
18
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 1
A) Painel Hub.
B) Barra de Tarefas.
C) Barra de Endereços.
QUESTÃO 2
A) Bloco de Notas;
B) Chrome;
C) Ferramenta de Captura;
D) Paint;
MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 3
II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.
III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.
A) apenas em I e II.
B) apenas em II e III.
C) apenas em I e III.
D) em I, II e III.
QUESTÃO 4
2
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 5
A) Captura retangular.
D) Captura triangular.
QUESTÃO 6
B) Modo Criança.
C) Jovem Protegido.
D) Restrição em casa.
E) Navegação blindada.
3
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.
A) aberto.
B) arquitetura livre.
C) domínio público.
D) multiusuário.
4
Questões extras de Windows 10
GABARITO
5
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 1
Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?
A) Pasta:de:arquivos
B) Pasta#de#arquivos
C) C Pasta?de?arquivos
D) Pasta|de|arquivos
E) Pasta\de/arquivos
QUESTÃO 2
A) Acessórios.
B) Inicializar.
C) System.
D) Usuários.
E) Windows.
6
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 3
A) musicas:2017.
B) musicas|2017.
C) musicas#2017.
D) musicas*2017.
QUESTÃO 4
A) Arquivos+selecionados(razão?).
B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.
C) Endereços/Emails/Telefones importantes.
D) Despesas_de_*2015*.
E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.
7
Questões extras de Windows 10
GABARITO
8
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 1
Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando
A) Ctrl + Shift + P
B) Ctrl + P
C) Ctrl + Shift + N
D) Ctrl + Alt + N
QUESTÃO 2
Certo
Errado
9
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 3
A) Logotipo do Windows + R
B) Ctrl + I
C) Alt + T
D) TAB + Delete
QUESTÃO 4
A) V, V, V, F
B) F, V, F, V
C) F, V, V, F
D) F, V, V, V
10
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 5
A) Alt + Tab + A
B) “Tecla do Windows’’ + A
C) Ctrl + C + A
D) Alt + A
QUESTÃO 6
A) Ctrl + X.
B) Ctrl + Z.
C) Alt + F4.
D) Alt + Enter.
11
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
A) F8.
B) Alt + F8.
D) Alt + Enter.
E) Ctrl + Esc.
12
Questões extras de Windows 10
QUESTÃO 9
A) T
B) F
C) R
D) E
E) A
QUESTÃO 10
A) Ctrl+Shift+T
B) Ctrl+Alt+T
C) Ctrl+Alt+Esc
D) Ctrl+Shift+Esc
E) Ctrl+Shift+G
13
Questões extras de Windows 10
GABARITO
14
Office 2016
Office 2016
MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016
MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.
Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.
Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.
2
Office 2016
3) Clique em Salvar.
Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:
3
Office 2016
Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.
4
Office 2016
5
Office 2016
Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.
2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.
3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.
2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.
6
Office 2016
Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.
Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.
7
Office 2016
Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.
Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:
8
Office 2016
Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.
9
Office 2016
Dicas:
Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.
Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.
Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:
• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.
Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.
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Office 2016
MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).
Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.
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Office 2016
Ou pressione Ctrl+N.
Inserir dados
12
Office 2016
Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel
F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho
F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada
CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.
13
Office 2016
CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.
SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.
CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)
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Office 2016
CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.
15
Office 2016
CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.
16
Office 2016
Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.
Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.
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Office 2016
Guia Inserir
Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.
Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.
18
Office 2016
Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.
Guia Fórmulas
Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.
Guia Dados
Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.
19
Office 2016
Guia Revisão
Guia Exibição
Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.
Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.
20
Office 2016
1º passo) 35 mais 4 = 39
2º passo) 39 menos 36 = 3
3º passo) 3 mais 5 = 8
2º passo) 4 vezes 2 = 8
3º passo) 12 mais 8 = 20
21
Office 2016
Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.
Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.
22
Office 2016
Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".
Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)
Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".
23
Office 2016
Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.
E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.
Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.
Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.
Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).
24
Office 2016
Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.
Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.
25
Office 2016
Média
ou em inglês =AVERAGE()
A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).
Mínimo
ou em inglês =MIN()
Máximo
ou em inglês =MAX()
26
Office 2016
Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.
27
Office 2016
Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:
28
Office 2016
29
Office 2016
Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.
Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.
30
Office 2016
Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.
Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.
31
Office 2016
Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.
São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.
Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.
Inserindo um Slide
Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:
32
Office 2016
• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…
• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).
Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.
Inserindo Formas
33
Office 2016
Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.
Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.
Animações
Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,
34
Office 2016
Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.
Transições de Slides
35
Office 2016
Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).
Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!
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Office 2016
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Office 2016
Hiperlink
Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.
Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.
Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.
Ação
Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).
Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.
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Office 2016
Anotações:
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Office 2016
Exercícios
Exercício 1
Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?
a) B1
b) C1
c) D1
d) F1
e) A1
Exercício 2
(FUNDATEC 2017)
a) SE
b) SOMAR
c) MÉDIA
d) MÁXIMO
e) CONT.NÚM
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Office 2016
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa E) A1
Exercício 2
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Microsoft Word Completo
1
Microsoft Word Completo
Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)
No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.
Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.
2
Microsoft Word Completo
Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.
Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.
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Microsoft Word Completo
Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.
Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.
Formato de cópia.
Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.
Cabeçalho
Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.
Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.
Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.
Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).
Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.
Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.
Parágrafo Palavra.
Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.
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Microsoft Word Completo
Fontes
Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.
Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.
Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.
Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.
Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.
Colunas
Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.
Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.
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Microsoft Word Completo
Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.
Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.
Tabelas
Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.
Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.
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Microsoft Word Completo
Impressão
Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.
Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.
Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.
Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.
Controle De Quebras
O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.
Legendas
A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.
Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.
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Microsoft Word Completo
Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.
Índice.
Criação de um índice
Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.
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Microsoft Word Completo
Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.
Acrescentar um título.
Atualizar o índice.
Inserção De Objetos
Botão objeto
Selecionar Inserir.
Selecionar OK.
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Microsoft Word Completo
Campos Predefinidos
Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos
Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.
Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.
Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.
Tipo.
FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.
Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.
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Microsoft Word Completo
Nome do modelo.
Caixas De Texto
Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.
Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.
Prima Ctrl+C.
Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.
Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.
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Uso de editor de texto
1
Uso de editor de texto
Microsoft Office
O Microsoft Office é um pacote de aplicativos da Microsoft, muito úteis tanto para iniciantes
quanto para profissionais. O Office tem uma licença paga, embora o preço esteja sendo reduzido nos
últimos anos, a pirataria continua forte com este pacote de programas.
Já existem versões Free do Office, que tem algumas funções reduzidas. Estas versões Free têm
formatos diferentes, mas os arquivos são reconhecidos pelo Office pago, assim como os programas
gratuitos reconhecem os arquivos do Office. Os formatos da Microsoft já são padrão mundial. Os
programas mais usados do pacote Office são:
• Access: Um programa de uso fácil, usado para criar pequenos bancos de dados. Muito usado
em aprendizagem, já que sua capacidade não é tão grande.
• Excel: Mundialmente conhecido, o Exel é um programa para criar planilhas, armazenar dados,
fazer operações matemáticas, criar tabelas de clientes, e ate mesmo tabelas para bancos de
dados.
• Outlook: programa para gerenciar emails, muito eficiente, embora esteja perdendo o uso.
• PowerPoint: outro programa muito importante. Cria apresentações de slides, com animações,
imagens, vídeos e muitas outras funções. Perfeito para apresentações de trabalhos escolares e
projetos de empresas. Sua funcionalidade permite a pessoas sem nenhum conhecimento
aprender a usar facilmente.
• Lync: O lync é um programa de comunicação social não muito conhecido, mais esta ganhando
força nos últimos tempos. Este programa, alem de poder conversar via chat, tem uma opção
para receber ligações telefônicas.
O pacote Office vem melhorando cada vez mais, trazendo facilidades para os usuários. A
Microsoft tenta combater a pirataria, deixando os preços baixos, porem não tem surtido muito efeito.
O campeão de vendas, entre as versões do Office, foi o 97, sendo ele o programa que mais vendeu
em menos tempo na história da computação.
Writer
O Writer é o editor de texto do pacote OpenOffice, ele corresponde ao MS Word. Um editor de texto
é um programa como recursos para formatação de texto, com imagens, objetos e tabelas. O Writer
possui vários recursos para edição de texto, tais como: Recursos básicos, Design e Estruturação,
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Uso de editor de texto
Editoração Eletrônica, Criação de Desenhos, Inserção de Figuras e Interface Flexível. Vejamos adiante
a descrição de cada um destes recursos.
» Recursos básicos – Com todos os recursos básicos é possível você criar documentos como, Ofícios,
memorandos, cartas, currículos, etc, com tabelas, índices e imagens. O Writer possui, também, um
excelente sistema de tabulação, com o qual você pode criar texto alinhados em colunas sem a
necessidade de tabelas, com isso consegue-se um alinhamento mais preciso. Outra função muito
importante é a capacidade de exportar arquivos para o formato PDF.
» Design e Estruturação – Para montar do design do seu texto, o Writer disponibiliza estilos de
formatação, tabelas e a janela Navegador, pela qual você pode percorrer facilmente todo o
documento. Os índices, também, são recursos muito úteis para a estruturação de seu documento.
» Criação de Desenhos – Com a barra de ferramenta Desenho, você pode inserir uma serie de
recursos em seu texto. Estes recursos vão desde uma simples linha até figuras pré-formatadas. Neste
intervalo você encontrar quadrado, elipse, desenho à mão livre, caixas de texto e balões para
legendas, assim como uma serie de desenhos pré-formatados que vão desde setas até “carinhas” e
estrelas.
» Inserção de Figuras – Você pode inserir figuras em vários formatos ou escolher da galeria de
imagens que disponibiliza uma grande quantidade de figuras por temas.
» Interface Flexível – A janela do programa é bem flexível e pode ser personalizada de acordo com o
seu gosto. Ícones podem ser adicionados e retirados e as janelas podem ser posicionadas,
redimensionadas, exibidas ou ocultadas.
Com todos estes recursos fica muito fácil criar documentos, depois de se acostumar com o Writer,
você nem vai mais lembrar do MS Word, exceto se utiliza recursos específicos deste programa.
Observe que a extensão deste programa é .odt, enquanto do MS Word é .doc.
O processador de textos da suíte LibreOffice é o Writer. Esse programa possui todas as características
necessárias de um processador de textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima
para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos.
Você já deve ter notado que nos referimos ao Writer como um processador de textos e em algumas
partes aos editores de textos. Os programas de edição de textos são desenvolvidos para editar
arquivos de texto simples. Os ficheiros de texto incluem arquivos não formatados, como os utilizados
para configurar os programas de computador ou como o código-fonte de um site. Um editor de texto
é geralmente incluído como programa acessório ao sistema operacional (como o Bloco de Notas do
Windows).
Já os processadores de texto têm a capacidade de gerar documentos que são formatados tais como
os usados para a produção de documentos elaborados e para produzir material para ser impresso.
3
Uso de editor de texto
Os processadores de texto foram desenvolvidos para auxiliar o usuário a compor, editar e imprimir
seus documentos, além de realizar a formatação do texto, fonte, estilo e margens. Os mais modernos
permitem realizar ações mais avançadas como acrescentar e manipular figuras, quados e tabelas,
sumário automático, cabeçalho, rodapé, sistema de busca, entre diversas outras ferramentas que não
existem nos editores de texto.
Portanto, para se criar um documento com aspecto profissional ou documento de referência, use um
programa de processamento de texto como o Writer ou a Microsoft Word.
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Uso de editor de texto
Anotações:
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Planilha Excel Completo
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Planilha Excel Completo
Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.
Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.
As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.
A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.
Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.
2
Planilha Excel Completo
As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.
Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.
Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.
Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.
Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.
Para
Pressione
Ctrl+W
Ctrl+A
Alt+H
Ctrl+B
Copiar seleção.
3
Planilha Excel Completo
Ctrl+C
Cole a seleção.
Ctrl+V
Ctrl+Z
Apagar
Alt+C, R
Corte a seleção.
Ctrl+X
Alt+N
Aplicar negrito.
Ctrl+Alt+N
Alt+H, A, C
Alt+P
Alt+A
Alt+W
Shift+F10 ou
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Planilha Excel Completo
Adicionar bordas.
Alt+C, B
Excluir coluna.
Alt+H, D, C
Alt+M
Ctrl+9
Ctrl+0
Méri Curiosidade
A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.
Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.
Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.
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Internet
Internet
MÉRITO
Apostilas 1
Internet
Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br
Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.
2
Internet
URL
URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.
.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.
.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"
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Internet
Ferramenta de busca
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Internet
• Mac: ⌘ + p
5. Clique em Imprimir.
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Internet
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Correio Eletrônico
Correio Eletrônico
MÉRITO
Apostilas 1
Correio Eletrônico
O que é
Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.
Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.
Como funciona
O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.
Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)
Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.
Caixa de Entrada
Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais
2
Correio Eletrônico
A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.
Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.
3
Correio Eletrônico
Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.
Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.
2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.
Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.
4
Correio Eletrônico
CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.
CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.
Responder
Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.
Responder a todos
Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.
5
Correio Eletrônico
Encaminhar
Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.
Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.
Anexar arquivos
Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).
Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).
6
Correio Eletrônico
Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.
Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.
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Correio Eletrônico
Anotações:
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Correio Eletrônico
Exercícios
Exercício 1
(FGV 2018)
Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:
Exercício 2
(VUNESP 2018)
Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista
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Correio Eletrônico
Gabarito
Exercício 1
Exercício 2
10
Internet e Intranet
Internet e Intranet
MÉRITO
Apostilas 1
Internet e Intranet
Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br
Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.
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Internet e Intranet
URL
URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.
.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.
3
Internet e Intranet
Ferramenta de busca
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Internet e Intranet
• Mac: ⌘ + p
5. - Clique em Imprimir.
5
Internet e Intranet
Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,
por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.
A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.
Aplicabilidade
6
Internet e Intranet
Objetivo
Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu -
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.
7
Internet e Intranet
- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio -
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi -
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi -
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.
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Internet e Intranet
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Internet e Intranet
Anotações:
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Segurança na Internet
Segurança na Internet
MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet
Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:
2
Segurança na Internet
• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.
• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
3
Segurança na Internet
Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.
4
Segurança na Internet
"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.
Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.
Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.
Fonte: Cert br
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Segurança na Internet
Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome
Internet Explorer
A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."
Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.
Participação no mercado
Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome
Anotações:
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Segurança na Internet
Segurança na Internet
MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet
Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:
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Segurança na Internet
• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.
• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
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Segurança na Internet
Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.
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Segurança na Internet
"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.
Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.
Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.
Fonte: Cert br
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Segurança na Internet
Anotações:
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Conhecimentos específicos
CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
MÉRITO
Apostilas 1
Agente Fiscal de Obras
1
Agente Fiscal de Obras
31ª QUESTÃO
Sobre sistema de abastecimento de água para consumo humano, é CORRETO afirmar que
32ª QUESTÃO
b) Faixa de domínio corresponde à área do terreno onde não é permitido qualquer tipo de
construção.
c) Denomina-se “recuo” as faixas do terreno que devem ficar livres de construção e servem para
ventilação e insolação.
33ª QUESTÃO
2
Agente Fiscal de Obras
d) Antes do início de rampas deverá ser implantada margem lateral plana com pelo menos 0,40 m
de largura.
34ª QUESTÃO
De acordo com a norma ABNT 9050, as medidas necessárias para realização de manobras de
rotação de 90°, de cadeira de rodas sem deslocamento, são:
35ª QUESTÃO
Nos serviços de movimento de terra de uma obra está previsto um corte de 1.000 m³ de um solo
que apresenta empolamento de 40%. Se, para a tarefa de bota-fora,for contratado um caminhão
caçamba de 8 m³, quantas viagens serão necessárias?
a) 135 d) 185
b) 125 e) 175
c) 165
36ª QUESTÃO
3
Agente Fiscal de Obras
Muros de arrimo são estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase
vertical, apoiada numa fundação rasa ou profunda, podendo ser construídos em alvenarias ou em
concreto, ou ainda com elementos especiais. Marque a alternativa que NÃO configura uma obra de
contenção do tipo muros de arrimo:
a) Muros atirantados.
b) Paredes-diafragma.
c) Muros de flexão.
d) Muros de contrafortes.
e) Muros de gravidade.
37ª QUESTÃO
a) Para locação de um edifício ou outra obra de grande porte em geral é necessário o uso de
instrumentos topográficos.
b) Fazer a locação de uma obra consiste em medir e assinalar no terreno a posição das fundações,
paredes, colunas e outros detalhes fornecidos pelo projeto de arquitetura, marcando os principais
pontos com piquetes.
c) Fazer a locação de uma obra consiste em medir e assinalar no terreno apenas a posição das
fundações.
e) A locação de paredes e fundações contínuas deve-se fazer pelo eixo e, em seguida, mede-se o
tijolo que vai ser empregado na obra. A partir do eixo, marcam-se as duas extremidades (faces do tijolo)
que definem a espessura da parede.
38ª QUESTÃO
A produção de concreto manual só deve ser empregada em pequenas obras, onde a qualidade
exigida para o concreto e o volume empregado não justificam a utilização de equipamento mecânico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de adição dos materiais para produção da
mistura manual:
4
Agente Fiscal de Obras
a) Adição de areia, em seguida brita, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente o cimento, por fim adiciona-se a água.
b) Adição de areia, em seguida cimento, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente a brita, por fim adiciona-se a água.
c) Adição de brita, em seguida areia, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança -se
uniformemente o cimento, por fim adiciona-se a água.
d) Adição de areia, em seguida água, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança -se
uniformemente a brita, por fim adiciona-se o cimento.
e) Adição de cimento, em seguida água, misturar até ficar uniforme. Em seguida lança-se
uniformemente a areia, por fim adiciona-se a brita.
39ª QUESTÃO
direta, EXCETO:
a) Sapatas contínuas.
b) Blocos de fundação.
c) Sapatas isoladas.
d) Estaca Franki.
e) Radier.
40ª QUESTÃO
a) O corte manual com tesoura não é recomendado para fios e barras de aço com diâmetros
maiores que 6mm.
c) O uso de cimento de alta resistência inicial ou aditivo acelerador de endurecimento não alteram
os prazos de desformas.
5
Agente Fiscal de Obras
d) As juntas nas formas devem ser bem fechadas a fim de evitar a fuga da nata de cimento.
Resposta:
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E A D E B C B D D
6
Arquitetura E Meio Ambiente
1
Arquitetura E Meio Ambiente
O seu objetivo é desconhecer o impelido ambiental instigado pela edificação e alteração das
edificações.
Embora pareça um pouco recente, a concepção da arquitetônica sustentável surgiu nos anos de
1970 e leva em enumeração diversos aspectos relacionados ao clima do lagareiro de cada projeto, o
oportunismo dos recursos naturais disponíveis e do ecossistema.
Quando possível, os materiais restabelecidos adquiridos por fornecedores locais para cautelar
longas distâncias de transporte, reduzindo a lançamento de CO2.
-Aboletamento de placas solares para concepção de atividade elétrica pela luz do sol
-Entre outros
Isso tem por matriz conveniência a minimização dos impactos ambientais oriundos de um ato,
dessa aparência, contribuindo significativamente para a salvaguarda do meio ambiente.
Essa atividade solar, fora de seu grave impelido ambiental gera uma baixa de custos em mesmo
95% na enumeração de luz.
Os imóveis planejados com a concepção de arquitetônica sustentável tendem a ter uma aguda
valorização. Para ter uma ideia, se falarmos mero da atividade solar, em uma empresa que possua
painéis solares a valorização pode montar a elevar em mesmo 8%.
3
Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional
1
Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional
A noção de estrutura tem sentidos tão diversos que é difícil e provavelmente impossível listar
todos os seus significados. Segundo Motta e Vasconcelos (2002), o termo estrutura vem sendo
empregado há bastante tempo. Deve-se a H. Spencer a introdução desse conceito nas Ciências Sociais,
que o utilizou fazendo associação direta com o conceito de função, na tradição da analogia com as
funções anatômicas. Mais tarde Émile Durkheim retomou essa mesma utilização, que continuou no
organicismo de Radcliffe-Brown e no estruturalismo de Lévi-Strauss.
Essa transferência do termo estrutura das ciências biológicas para as ciências sociais não se
realizou sem que houvesse questionamentos: na acepção inicial a estrutura é algo detectável, palpável
no âmbito da realidade concreta. Ao serem transferidos para o domínio do social, os limites traçados
para o conjunto tornam-se discutíveis e, por vezes, arbitrários.
A partir de então, não se trata mais, como na tradição das ciências biológicas dos séculos XVII e
XVIII, de como decompor um todo, mas de como relacionar e estabelecer que elementos farão parte
desse todo suposto. Assim sendo, o conceito de estrutura passa a ser múltiplo e, em especial, no
Estruturalismo, depende da teoria e do enfoque utilizado.
Dos vários significados apresentados por Boudon e Bourricaud (1993) para o termo estrutura,
percebe-se que alguns permeiam o campo da teoria das organizações. Estrutura com um significado
próximo ao de tipo; como o equivalente do alemão Gestalt ou do inglês pattern, evocando nesses casos
a noção de configuração; ou ainda estrutura como uma matriz de correlações entre variáveis para
indicar que os valores das correlações não são distribuídos de maneira aleatória.
Assim, toda organização, por mais simples que seja, tem sua maneira própria de realizar suas
atividades, sendo que a forma como estrutura suas atividades é influência determinante para o
desempenho da organização. Isso posto, seria aceitável considerar que além de colaborar para o bom
desempenho da organização, a estrutura traz em si importantes informações sobre as principais
características dessa organização.
Por outro lado, é importante salientar que os elementos da estrutura devem ser selecionados para
a obtenção de uma consistência ou harmonia interna, bem como para uma consistência básica com a
situação da organização (MINTZBERG, 2003).
Para Mintzberg (2003), toda atividade humana organizada traz consigo duas exigências
fundamentais: a divisão do trabalho em várias tarefas a serem executadas e, ao mesmo tempo, a
coordenação dessas tarefas para a realização da atividade. Nesse sentido, o autor define a estrutura
2
Estrutura Organizacional
de uma organização como a “soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas
distintas e, depois, como a coordenação é realizada entre essas tarefas”(p.12).
Essa definição apresentada por Mintzberg (2003) traz em si a ideia que persistiu durante metade
do século XX, quando a bibliografia sobre Administração defendia a noção de estrutura organizacional
como um conjunto de relações de trabalho oficiais e padronizadas, reforçado por um sistema de
autoridade formal e rigorosa com suposto controle total sobre as ações e interações entre os indivíduos.
Salientando que os indivíduos, em especial, representam uma grande força capaz de gerar e/ou
sofrer impactos devido à sua disposição e participação dentro da estrutura organizacional, Ranson,
Hinings e Greenwood (1980) apresentam uma proposta analítica, segundo a qual o contraste entre
arcabouço estrutural e padrões de interação pode ser resolvido ao se conceber estrutura como um
meio de controle continuamente produzido e recriado em interação que, ao mesmo tempo, molda essa
interação e, portanto, é constituída e constituinte. Essa proposta enfatiza que a estrutura de uma
organização não é fixa para sempre. Pelo contrário, ela molda e é moldada pelo que aconte ce na
organização.
Hall (2004, p 47), ao definir três funções básicas para a estrutura organizacional, admite a
existência da influência dos indivíduos na organização:
Primeiro, e mais importante, as estruturas têm por finalidade produzir resultados organizacionais
e atingir metas organizacionais - e outras palavras, ser eficazes. Segundo, as estruturas são criadas para
minimizar ou, ao menos, regular a influência das variações individuais na organização.
As estruturas são impostas para assegurar que os indivíduos se adaptem às exigências das
organizações, e não o contrário. Terceiro, as estruturas são os cenários nos quais o poder é exercido,
as decisões são tomadas e as atividades são realizadas.
A partir da definição exposta, constata-se que a estrutura de uma organização não pode ser
definida simplesmente como as subdivisões existentes dentro de uma organização, mas também como
3
Estrutura Organizacional
uma força capaz de integrar todas as atividades e os atores envolvidos a fim de que seja atingido um
determinado objetivo, ou como uma força que permite a manutenção das relações existentes,
facilitando para cada indivíduo a realização de uma determinada tarefa.
Ainda, segundo esse autor, as estruturas alteram-se continuamente, à medida que sofrem
influência dos grupos de membros, das interações entre eles e das mudanças ambientais contínuas.
Entre os fatores, que seriam responsáveis pela dinamicidade dos modelos estruturais,
Hall (2004) indica tamanho, tecnologia, ambiente e escolha estratégica; ressaltando, entretanto,
que as organizações não respondem a esses automaticamente ou aleatoriamente.
Vários são os estudos sobre formas organizacionais que nos permitem constatar a inexistência de
uma estrutura organizacional única que se mostre efetiva e funcional para todas as organizações ou
mesmo para aquelas de um mesmo segmento ou setor. Fatores como estratégia, tamanho, setores,
incerteza com relação às tarefas e tecnologia refletem a necessidade de diferenciados arranjos
organizacionais.
Além disso, é fato que as organizações nem sempre adotam as estruturas com base somente em
suas condições impessoais como: idade/tamanho, sistema técnico e/ou as características de seu
ambiente. Fatores de poder também interferem no delineamento da estrutura, principalmente a
presença de controles externos à organização, as necessidades pessoais de seus diversos membros e a
moda do dia, internalizadas na cultura onde a organização está inserida (MINTZBERG, 2003).
4
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se
1
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se
O que é povoado?
Habite-se
Trata-se de uma certidão emitida pela comarca do seu município que comprova que o imóvel
adquirido está pronto para você e sua família morarem e que foi construído de acordo com todos os
requisitos legais.
Necessário para regularização imobiliária. Portanto, ele é concluído apenas com o registro deste
documento, que comprova que o apartamento atende a todos os requisitos legais para moradia.
Habite-se só é liberado quando a vistoria mostrar que tudo dentro da casa está em ordem, para
que o dono da casa tenha certeza de que está construída, tudo descrito no projeto original aprovado.
Se for concedida, vai ao cartório de terras no local do imóvel e fica registrado neste registro que
a construção foi bem-sucedida.
Por se tratar de um documento tão importante, esquecer ou não solicitar a vistoria que leva à
emissão do Habite tem várias consequências que o condenarão.
Muitas pessoas pensam que um imóvel com água, luz e telefone já está pronto para uso. No
entanto, não garantem a legalização do imóvel do ponto de vista da cidade e, além disso, não garantem
a segurança da residência, pois um erro estrutural pode colocar em risco a vida de todos que ocupou
este espaço.
Morar em um apartamento sem este certificado de conclusão é uma situação perigosa para você
e seus familiares, assim como para o lado financeiro de sua vida, pois provavelmente terá que pagar
multas pelo descumprimento.
E se essa situação já é difícil para a casa, é ainda mais difícil para a casa ou residência, o que pode
acarretar em multas mais graves devido ao perigo de ainda mais vidas.
2
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se
Este documento é único para toda a empresa, ou seja, não é exclusivo para cada fazenda. Esta
individualidade é aplicada apenas no ato da inscrição. Quando um indivíduo adquire um am biente,
cada morador deve ter acesso apenas ao registro desse ambiente, pois é único para cada indivíduo.
Não transfira propriedade que não possua este documento. Se o vender, deve informar o
comprador de tal irregularidade para que ele já tenha conhecimento.
Além do que foi levantado no tópico acima, a ausência de área residencial na zona rural impede
ainda mais o registro do prédio, que é para o estabelecimento do prédio. I.
Isso enfraquece a transferência da propriedade do imóvel no cartório, e só pode ser feita como se
fosse terra. Em outras palavras, sua casa é como um desconhecido.
Isso tem um impacto muito maior nas vendas do que parece. Muitos bancos se recusam a financiar
o terreno, o que torna todo o processo de compra e venda ainda mais complicado, podendo também
fazer com que o valor do imóvel diminua.
Para quem possui espaço comercial para alugar, a presença da Habite é ainda mais importante. Se
não estiver lá, a empresa ocupante interessada no local não poderá obter sua licença.
Não assuma responsabilidades que você não pode cumprir. Regularize o espaço antes de alugar,
pois se for descoberto um ato doloso contra o inquilino, o proprietário será processado e responderá
com multa baseada no valor do meio ambiente, como danos morais.
Ao construir um imóvel, você deve trazer um documento de residência para registro no cartório.
É dever do proprietário legal do imóvel e da construtora que executou toda a obra exigir essa
avaliação desde o início das obras.
3
Liberação De Alvarás, Licenças E De Habite-Se
Há uma série de fatores que podem impedir a emissão do alvará, sendo o mais comum a
irregularidade do imóvel onde se localiza o empreendimento. Vale lembrar que a autoridade
responsável pela concessão do alvará também regulamenta o IPTU, ou seja, contribuição predial Devido
a este vínculo objetivo, o pedido de licença pode ser indeferido se este imposto não for regular.
Outro problema que leva à recusa da permissão está relacionado à legalização do prédio urbano,
pois em algumas cidades existem imóveis (residências e até estabelecimentos comerciais) que não
estão registrados em cartório. Por conta desse negócio inacabado, o administrador do imóvel acaba
declarando inadimplência, e dependendo da vida útil do imóvel, o valor pode ser bem grande.
As empresas podem surpreendê-lo regularmente com inspeções no local onde são solicitadas
autorizações e licenças. Caso o especialista responsável pela visita determine que a instituição não
possui alvará de funcionamento, a empresa será informada e terá no máximo 30 dias para entregá -la.
Se o documento não for recebido dentro desse prazo, a empresa será multada.
Além disso, sem autorização, a empresa pode ser encerrada definitivamente, o registro
profissional do empresário pode ser cancelado e bens e mercadorias podem ser confiscados.
Se sua tarefa atualmente é emitir uma licença de atividade, saiba que a emissão de um documento
requer certas permissões que dizem respeito, entre outras, à prefeitura, corpo de bombeiros,
autoridades de saúde, dependendo do tipo de negócios.
Você acha que esse processo pode ser complicado e burocrático? Nessas situações, você pode
contar com a ajuda de profissionais para conhecer as melhores práticas para que sua licença seja
liberada com tranquilidade.
4
Fundações
Fundações
1
Fundações
Fundações
As fundações são responsáveis por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma
segura para que não ocorram deslizamentos de terra e problemas como trincas e rachaduras na sua
casa. Por isso, a escolha do tipo de fundação certa para a sua casa deve ser feita por um engenheiro
capacitado.
Ele irá analisar as características do solo, o peso da edificação e seus materiais para elaborar o
projeto estrutural. Um projeto bem feito economiza na compra dos materiais e evita problemas no
futuro.
Neste post explicaremos quais são os tipos de fundações mais comuns nas casas dos brasileiros.
Em casas com até dois pavimentos é comum utilizarmos as fundações diretas ou rasas devido ao
seu custo benefício.
As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por suas bases. Possuem pro-
fundidade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as escavações deste tipo de fundação são feitas
manualmente.
Os formatos das fundações mudam conforme o tipo, mas todas são construídas com concreto e
aço. Esta combinação é conhecida como concreto armado.
Sapata Isolada
As sapatas isoladas são recomendadas para terrenos com solo firme e de boa resistência.
O peso da edificação é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as
sapatas que distribuem para o solo.
Geralmente as sapatas isoladas têm a base quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou
piramidal.
Viga Baldrame
2
Fundações
A viga baldrame fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o comprimento das paredes
da construção.
Ela conecta sapatas isoladas para melhor distribuição dos pesos da construção. Contribui tam-
bém para um melhor travamento das colunas ou pilares da construção.
Radier
O radier uma fundação rasa recomendada para solos com baixa resistência. O radier é uma placa
de concreto armado ou protendido que fica abaixo da casa e em contato direto com o solo.
Neste tipo de fundação a casa é construída logo acima dele o peso (carga) dela é distribuído de
forma uniforme para o solo.
Sapata Corrida
A sapata corrida é uma fundação superficial muito utilizada na construção de casas com vãos pe-
quenos, muros, paredes de reservatórios e piscinas.
Ela é uma estrutura contínua de concreto armado que fica abaixo das paredes, se assemelha a
viga baldrame, porém suas dimensões de largura e altura são normalmente maiores. O peso da cons-
trução é transferido para as colunas e depois distribuído linearmente para o solo.
Quando o solo tem baixa resistência é necessário combinar a utilização fundações rasas e pro-
fundas ou indiretas. As fundações indiretas mais comuns em casas são as estacas tipo broca.
As brocas são cilindros de concreto e aço que enterrados conectam as fundações rasas com so-
los mais firmes.
Estacas
A fundação com estacas é indicada para solos com pouco resistência, como aterros por exemplo.
Nestes tipos de solo, é necessário cavar muito para conseguir achar um solo firme para fazer as
fundações. Geralmente as estacas tem mais de 3 metros profundidade.
3
Fundações
Este tipo de fundação transmite as cargas ao solo por atrito lateral. Igual quando estamos ca nsa-
dos e para aliviar o peso das pernas, encostamos nosso corpo na parede. A escavação é feita através
do trado manual ou mecânico, comumente chamado de broca.
A escolha da fundação deve ser feita por critérios técnicos. Por isso, não faça uma falsa econo-
mia, contrate um engenheiro para elaborar o projeto estrutural da sua casa.
Para que possa visualizar melhor os tipos e usos das fundações, veja a figura a seguir onde mes-
clamos as informações de tipos de casas e solos:
Atenção, criamos o diagrama acima apenas para você saber quais os tipos de fundações mais
comuns para cada tipo de casa e terreno. Isso não substitui a contratação do engenheiro.
Fundações profundas
As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência
de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas.
As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir
maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas.
Estacas
4
Fundações
Os diversos tipos de estacas e suas execuções podem ser conferidas em: Tipos de estacas.
Tubulões
Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser execu-
tados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser
de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para com-
pletar a geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de
acordo com a NBR 6122/1996.
Caixões
5
Fundações
Anotações:
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6
Projetos E Suas Etapas
1
Projetos E Suas Etapas
Iniciativa
A Iniciativa é, como o nome sugere, o início de todo projeto. Nesta fase, o gestor deve analisar o
projeto como uma visão macro. Entenda quais objetivos você deseja alcançar, quais problemas deseja
resolver, identifique necessidades e viabilidade.
Além disso, é necessário conhecer os riscos, limites e autorizações para a continuidade do projeto.
Portanto, nesta fase, o gestor tenta convencer a diretoria de que o projeto é viável e importante para
a empresa.
Aliás, esta fase também define os leads e desenvolve a data de início do projeto, identificando as
suas razões.
Planejamento
Depois que o governo deu permissão para prosseguir com o projeto e todas as atividades da fase
inicial foram concluídas, é hora de planejar. Aqui é necessário ser mais detalhado e olhar para o micro.
Na verdade, este é o passo mais importante para concluir o projeto.
Portanto, o líder deve desenvolver um plano de ação completo, que inclua, por exemplo, definição
do escopo, cronograma, definição e sequência das atividades, estimativa de custos, possíveis riscos
associados a elas, orçamento existente.
Além das medidas, é necessário definir qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos,
compras e gestão de stakeholders. Além disso, é necessário realizar uma análise de risco quantitativa
e qualitativa.
O planejamento permite que o projeto seja implementado e concluído com sucesso. Por isso é
importante dedicar tempo e atenção a esta fase do projeto.
Implementação
Após terminar o planejamento, é hora de passar para a implementação do projeto. Na fase atual
do projeto, tudo planejado está sendo implementado.
Assim, o líder deve montar sua equipe e liderá-la no desempenho das tarefas. Neste contexto, é
importante manter o plano.
No entanto, quando o inesperado acontece, o que é comum mesmo com um bom planejamento,
você deve estar preparado para lidar com isso. Portanto, é necessário definir novas metas ou, se
2
Projetos E Suas Etapas
necessário, alterar um pouco o cronograma, mas sem afetar significativamente o prazo ou o resultado
final.
Portanto, o gestor também deve saber se comunicar com a equipe, e sempre que houver uma
mudança, todos devem saber. Assim, o grupo de colaboradores está ciente do que foi feito e pode, se
necessário, contribuir para uma solução mais convincente.
Controle e monitoramento
Portanto, o gestor deve focar na análise do processo de implementação de cada projeto. Por
exemplo, se a equipe não está seguindo o plano corretamente, o gerente deve intervir e saber o que
está acontecendo. Portanto, só é possível se controlar os processos.
Então você tem que gerenciar tudo, desde custos até cronogramas. Você também não pode
esquecer o monitoramento de riscos.
Encerramento
Encerramento é a última etapa do projeto. Neste ponto, é aceito e finalizado. Portanto, o cliente
deve assinar a condição de aceitação do projeto, formalizar seu encerramento.
Além disso, é importante que o gestor reúna sua equipe e empresas para dar um relatório final e
informações gerais sobre o trabalho da equipe e do próprio projeto.
Aqui você também pode dar e pedir comentários do grupo de trabalho. Assim você pode ajudar
a outra pessoa a melhorar suas qualidades e também saber onde você precisa melhorar a si mesmo.
Seguindo este método de gerenciamento de projetos, o gerente pode definir todas as etapas do
projeto com mais clareza e executá-las de forma mais eficaz. Por isso é importante se aprofundar no
tema e se manter informado.
3
NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 9050
Quarta edição
03.08.2020
Número de referência
ABNT NBR 9050:2020
147 páginas
© ABNT 2020
ABNT NBR 9050:2020
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Fax: + 55 21 3974-2346
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www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio..............................................................................................................................................xiii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e abreviaturas....................................................................................2
3.1 Termos e definições............................................................................................................2
3.2 Abreviaturas........................................................................................................................6
4 Parâmetros antropométricos.............................................................................................7
4.1 Pessoas em pé....................................................................................................................7
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)..............................................................................8
4.2.1 Cadeira de rodas.................................................................................................................8
4.2.2 Módulo de referência (M.R.)...............................................................................................8
4.3 Área de circulação e manobra...........................................................................................9
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas................9
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados......................................................10
4.3.3 Mobiliários na rota acessível...........................................................................................10
4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento..................................... 11
4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.......................................................12
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados..................................13
4.3.7 Proteção contra queda ao longo das áreas de circulação ...........................................14
4.4 Área de transferência........................................................................................................16
4.5 Área de aproximação........................................................................................................16
4.6 Alcance manual.................................................................................................................17
4.6.1 Dimensões referenciais para alcance manual................................................................17
4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira
de rodas.............................................................................................................................20
4.6.3 Superfície de trabalho.......................................................................................................21
4.6.4 Ângulos para execução de forças de tração e compressão.........................................23
4.6.5 Empunhadura....................................................................................................................24
4.6.6 Maçanetas, barras antipânico e puxadores....................................................................24
4.6.7 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)................................................25
4.6.8 Dispositivo para travamento de portas...........................................................................26
4.6.9 Altura para comandos e controles..................................................................................26
4.7 Assentos para pessoas obesas.......................................................................................26
4.8 Parâmetros visuais...........................................................................................................27
4.8.1 Ângulos de alcance visual...............................................................................................27
4.8.2 Aplicação dos ângulos de alcance visual.......................................................................28
4.9 Parâmetro auditivo............................................................................................................31
5 Informação e sinalização..................................................................................................32
5.1 Informação.........................................................................................................................32
5.1.1 Geral...................................................................................................................................32
5.1.2 Transmissão .....................................................................................................................32
Figuras
Figura 1 – Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé.....................................8
Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva.........................................................8
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)....................................................................8
Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta.......................................................................9
Figura 5 – Transposição de obstáculos isolados...........................................................................10
Figura 6 – Mobiliários na rota acessível..........................................................................................10
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento...................................... 11
Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento....................................12
Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas..................................................13
Figura 10 – Exemplos de proteção contra queda...........................................................................14
Figura 11 – Alcance manual frontal – Pessoa em pé......................................................................15
Figura 12 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada...................................................................16
Figura 13 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira
de rodas.............................................................................................................................17
Figura 14 – Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco................................................18
Figura 15 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco................................19
Figura 137 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral......................123
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral........................123
Figura 139 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral ..........................................................124
Figura 140 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O – Planta – Exemplo........................................................125
Figura 141 – Auditório – Perspectiva ............................................................................................126
Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira – Vista superior........................................126
Figura 143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista superior............................................127
Figura 144 – Espaços para P.C.R. em fileira intermediária – Vista superior...............................127
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral..............................................................128
Figura 146 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo –
Vista superior..................................................................................................................130
Figura 147 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso ...........................................131
Figura 148 – Banco de transferência em piscinas .......................................................................133
Figura 149 – Escada submersa – Exemplo – Vistas lateral e superior.......................................133
Figura 150 – Escada submersa – Corrimão individual e contínuo .............................................134
Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina ........................................................134
Figura 152 – Terminais de consulta – Exemplo – Vista lateral.....................................................136
Figura 153 – Estantes em bibliotecas – Exemplo – Vista frontal................................................137
Figura C.1 ‒ Barra de apoio reta.....................................................................................................144
Figura C.2 ‒ Barra de apoio lateral.................................................................................................145
Figura C.3 ‒ Barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária............................................145
Figura C.4 – Barra de apoio lateral para lavatório........................................................................146
Figura C.5 – Barra de apoio 90°......................................................................................................146
Figura D.1 – Sanitário para uso de pessoas ostomizada – Vista frontal....................................147
Tabelas
Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização..........................................................34
Tabela 2 – Aplicação da diferença do LRV na sinalização – ΔLRV................................................36
Tabela 3 – Crominância......................................................................................................................37
Tabela 4 – Dimencionamento de rampas.........................................................................................57
Tabela 5 – Dimencionamento de rampas para situações excepcionais.......................................58
Tabela 6 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação..............66
Tabela 7 – Número mínimo de sanitários acessíveis......................................................................83
Tabela 8 – Meios de Acessibilidade para tanque de piscina........................................................131
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040), pela Comissão
de Estudo de Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 20.08.2012 a 18.10.2012. O Projeto de Emenda 1 circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2017 a 21.01.2018.
A ABNT NBR 9050:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 9050:2015 e Emenda 1, de 03.08.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 9050:2015.
Scope
This Standard establishes criteria and technical parameters to be observed when designing, building,
and proceeding installation and adjustment of urban buildings to the conditions of accessibility.
To establish these criteria and technical parameters, different conditions of mobility and perception of
the environment were considered, including or not the use of help devices, such as prostheses, support
equipment, wheelchairs, tracking canes, assistive listening systems or any that can complement
individual needs.
This Standard aims to provide autonomous , independent and safe use of environment, buildings,
furniture, equipment and urban elements to the greatest amount of people, regardless of age, height
or limitation of mobility or perception.
Technical service areas, or restricted areas, such as engine rooms, technical passages, barrels,etc,
don’t need to be accessible.
Residential multifamily buildings, condominiums and housing need to be accessible in their common
areas. Accessible autonomous units need to be located on accessible routes.
NOTE All spaces, buildings, urban furniture and equipment designed, constructed, assembled or deployed,
as well as renovations and expansions of buildings and urban facilities, match the provisions of this standards
to be considered accessible.
1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto,
construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de
acessibilidade.
Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente,
edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.
As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem
de uso técnico, e outros similares, não precisam ser acessíveis.
NOTA Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas
e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10283, Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários ‒ Requisitos e métodos
de ensaio
ABNT NBR 13434 (todas as partes), Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
ABNT NBR 13713, Instalações hidráulicas prediais ‒ Aparelhos automáticos acionados mecanica-
mente e com ciclo de fechamento automático ‒ Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 16537, Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos
e instalação
ABNT NBR ISO 9386 (todas as partes), Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com
mobilidade reduzida ‒ Requisitos para segurança, dimensões e operação
ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros ‒ Requisitos de segurança para construção e insta-
lação ‒ Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
ASTM C609-07, Measurement of light reflectance value and small color differences between pieces
of ceramic tile
3.1.1
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos
ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida
3.1.2
acessível
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado
e vivenciado por qualquer pessoa
3.1.3
adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser
alteradas para que se torne acessível
3.1.4
adaptado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram
alteradas posteriormente para serem acessíveis
3.1.5
adequado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram original-
mente planejadas para serem acessíveis
3.1.6
ajuda técnica
produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social
3.1.7
área de aproximação
espaço sem obstáculos, destinado a garantir manobra, deslocamento e aproximação de todas
as pessoas, para utilização de mobiliário ou elemento com autonomia e segurança
3.1.8
área de circulação
espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas
3.1.9
área de descanso
área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às edificações, destinada
a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto
3.1.10
área de refúgio ou resgate
área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro
3.1.11
área de transferência
espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para
transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação
e manobra
3.1.12
banheiro
cômodo que dispõe de chuveiro ou chuveiro e banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais
acessórios
3.1.13
calçada
parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização,
vegetação, placas de sinalização e outros fins
3.1.14
calçada rebaixada
rampa construída ou implantada na calçada, destinada a promover a concordância de nível entre
estes e o leito carroçável
3.1.15
contraste
diferença perceptível visual, tátil ou sonora
3.1.16
desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.
3.1.17
elemento
qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação, como, por exemplo,
telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de
comando, entre outros
3.1.18
equipamento urbano
todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários
ao funcionamento da cidade, em espaços públicos e privados
3.1.19
faixa elevada
elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa para
travessia de pedestres e rampa de transposição para veículos, destinada a nivelar o leito carroçável
às calçadas em ambos os lados da via
3.1.20
faixa de travessia de pedestres
sinalização transversal ao leito carroçável, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos
pedestres para a travessia da via
3.1.21
fatores de impedância
elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por exemplo, mobiliário
urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação,
postes de sinalização, entre outros
3.1.22
foco de pedestres
indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada
3.1.23
guia de balizamento
elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir
claramente os limites da área de circulação de pedestres
3.1.24
impraticabilidade
condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam impedir a adaptação de edificações,
mobiliário, equipamentos ou elementos à acessibilidade
3.1.25
linha-guia
qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como referência de orientação
direcional por todas as pessoas, especialmente as com deficiência visual
3.1.26
local de reunião
espaço interno ou externo que acomode grupo de pessoas reunidas para atividades de lazer, cultural,
política, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas
3.1.27
mobiliário urbano
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque
alterações substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais
e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga
3.1.28
passeio
parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico,
livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas
3.1.29
piso tátil
piso caracterizado por textura e cor contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a constituir
alerta ou linha-guia, servindo de orientação, principalmente, às pessoas com deficiência visual
ou baixa visão. São de dois tipos: piso tátil de alerta e piso tátil direcional
3.1.30
rampa
inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com declividade igual
ou superior a 5 %
3.1.31
reforma
intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento, que implique a modifi-
cação de suas características estruturais e funcionais
3.1.32
rota acessível
trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos
de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas
e rampas, entre outros
3.1.33
rota de fuga
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações
destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir
uma área segura
3.1.34
sanitário
cômodo que dispõe de bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios
3.1.35
serviço assisitido
apoio para auxiliar qualquer pessoa com dificuldade de circular no ambiente ou de utilizar algum
equipamento
3.1.36
uso comum
espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um grupo específico
de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários,
colaboradores e eventuais visitantes)
3.1.37
uso público
espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em geral. O uso público
pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada
3.1.38
uso restrito
espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas
(por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares)
3.1.39
utilização acompanhada
uso de equipamento com presença de pessoal habilitado em todas as etapas do percurso
3.1.40
utilização autônoma
uso de equipamento com autonomia total em todas as etapas do percurso
3.1.41
vestiários
cômodo para a troca de roupa, podendo ser em conjunto com banheiros ou sanitários
NOTA Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos
em legislação vigente.
3.2 Abreviaturas
4 Parâmetros antropométricos
Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5 % a 95 %
da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens
de estatura elevada.
4.1 Pessoas em pé
Dimensões em metros
0,85 0,75
0,95
1,20 1,20
Dimensões em metros
0,60
0,60
0,90 0,90
0,10
2,10
0,60
0,60 0,80
1,20 0,90
Figura 1 (conclusão)
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)
Dimensões em metros
0,40 0,30 0,42 0,25
a 0,46 a 0,40 a 0,45
0,71 a 0,73
0,93
0,49 a 0,53
1,5 cm
Largura
0,07
da roda
a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral d) Vista frontal –
Cadeira cambada
Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, conforme Figura 3.
Dimensões em metros
1,20
0,80
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)
0,90
1,20 a 1,50
1,50 a 1,80
Figura 4 (conclusão)
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados
A Figura 5 mostra dimensões referenciais para a transposição de obstáculos isolados por pessoas
em cadeiras de rodas.
A largura mínima necessária para a transposição de obstáculo isolado com extensão de no máximo
0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme Figura 5. Quando o obstáculo isolado tiver uma extensão acima
de 0,40 m, a largura mínima deve ser de 0,90 m.
Dimensões em metros
0,80 mín.
0,40 máx
0,80 mín.
Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.
Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado
com diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo,
conforme definido em 5.2.9.1.1, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.3.
A Figura 6 apresenta possibilidades que dispensam a instalação de sinalização tátil e visual de alerta.
Dimensões em metros
≥ 0,10
0
≥ 0,1
≥ 0,60
1
2a
2b
≤ 0,60
Legenda
1 borda ou saliência detectável com bengala longa, instalada na projeção de um mobiliário suspenso, desde
que não seja necessária a aproximação de pessoas em cadeiras de rodas
2a instalada suspensa, a menos de 0,60 m acima do piso ou
2b proteção lateral instalada desde o piso
Dimensões em metros
0,90 1,20
2,00
1,20
1,20
0,90
1,20
1,60
Dimensões em metros
1,20
0,90
1,50
1,20
1,50
0,90 x ≥ 1,20 0,90
1,90
1,50
1,05 1,05
0,60 ≤ x < 1,20
Figura 8 (conclusão)
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados
Dimensões em metros
Devem ser previstas proteções contra queda em áreas de circulação limitadas por superfícies laterais,
planas ou inclinadas, com declives em relação ao plano de circulação e que tenham a altura do desnível
igual ou acima de 0,18 m. Excetuam-se locais de embarque e desembarque de transportes coletivos.
As subseções 4.3.7.1 a 4.3.7.3 e as Figuras 10, 11, 12 respectivamente, apresentam modelos de
medidas de proteção:
4.3.7.1 A implantação de margem plana localizada ao lado da faixa de circulação, com pelo menos
0,60 m de largura antes do trecho em desnível. A faixa de proteção deve ter piso diferenciado quanto
ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme
5.2.9.1.1, em relação ao piso da área de circulação.
Dimensões em metros
Legenda
Figura 10 – Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem plana
4.3.7.2 A adoção de proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com
contraste visual de no mínimo 60 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme 5.2.9.1.1,
em relação ao piso da área de circulação.
Dimensões em metros
Legenda
1 proteção lateral com no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual
2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3
3 contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 60 pontos em relação ao piso
Figura 11 – Proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical
4.3.7.3 A instalação de proteção lateral com características de guarda corpo em áreas de circulação
elevadas, rampas, terraços sem vedação lateral que estejam delimitadas em um ou ambos os lados por
superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2.
Dimensões em metros
Legenda
Figura 12 – Proteção contra queda em áreas de circulação com instalação de guarda copo
4.4.1 A área de transferência deve ter no mínimo as dimensões do M.R., conforme 4.2.2.
4.4.3 A altura do assento do local para o qual for feita a transferência deve ser semelhante à do
assento da cadeira de rodas.
4.4.4 Nos locais de transferência, devem ser instaladas barras de apoio, nas situações previstas nas
Seções 7 a 10.
4.4.5 Para a realização da transferência, deve ser garantido um ângulo de alcance que permita
a execução adequada das forças de tração e compressão (ver 4.6.4).
Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da área definida pelo M.R. em relação ao objeto,
avançando sob este entre 0,25 m e 0,50 m, em função da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).
Dimensões em metros
G1 = 0,50 a 0,55
F1 = 0,25
D1 = 1,15 a 1,25
45°
C1 = 0,90 a 1,00
B1 = 0,72 a 0,82
A1 = 0,65 a 0,75
Legenda
LegendaA1 = Altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
B1 = Altura do piso até o centro da mão com antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
A1 altura do do
C1 = Altura centro damão
centro da mão estendida
com aoângulo
antebraço em longo do com
de 90° eixoo tronco
longitudinal do corpo
D1 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
B1 altura do piso até o centro da mão, com o antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
E1 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
C1 F1 = Comprimento
altura do centro do da
antebraço
mão,(do centro
com do cotovelo aoem
o antebraço centro da mão)de 90° com o tronco
ângulo
G1 = Comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
D1 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
E1 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
F1 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)
G1 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
Dimensões em metros
60
°
30°
C2 = 0,18 a 0,26
F2 = 0,80 a 1,00
E2 = 0,65 a 0,75
D2 = 0,50 a 0,60
B2 = 0,38 a 0,43
I2 = 0,42 a 0,51
J2 = 0,52 a 0,65
Legenda
Legenda
A2 = Altura do ombro até o assento
A2 B2 = Altura
altura do da cavidade
ombro até posterior
o assento do joelho (popliteal) até o piso
C2 = Altura do cotovelo até o assento
B2 D2altura da dos
= Altura cavidade
joelhos posterior
até o piso do joelho (popliteal) até o piso
C2 E2 = Altura
altura do do centro da
cotovelo mão
até com antebraço em ângulo de 90° com o tronco
o assento
F2 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
D2 G2altura dosdojoelhos
= Altura atémão
centro da o piso
com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável
E2 I2altura
= Profundidade da nádega
do centro da mão, com à parteo posterior
antebraço do joelho
em ângulo de 90° com o tronco
H2 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
J2 = Profundidade da nádega a parte anterior do joelho
G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável
H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual
I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho
J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho
Dimensões em metros
L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25
60
°
30°
H3 = 1,00 a 1,15
A3 = 0,75 a 0,90
C3 = 0,15 mín.
D3 = 0,30 mín.
G3 = 0,75 a 0,85
F3 = mín. 0,73
E3 = 0,60 a 0,68
B3 = 0,40 a 0,55
Legenda
Figura 15 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas
4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de
rodas
A Figura 16 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas sem deslocamento do tronco.
Dimensões em metros
0,50 a 0,55
0,43 a 0,48
0,25 a 0,28
° 0,35
30
0,43
30°
1,35 a 1,40
30°
0,33
1,10 a 1,25
0,85 a 1,00
30
1,15
°
0,60 a 0,75
0,25
0,90
0,45 a 0,60
0,40 a 0,55
0,60
0,40
1,20 máx.
0,86 máx.
0,25 máx.
A Figura 17 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas com deslocamento do tronco.
Dimensões em metros
1,20 máx.
1,10 máx.
1,20 máx.
0,86 máx.
Dimensões em metros
A1 = 1,50
B1 = 1,00
A2 = 0,50
B2 = 0,40
C1 = 0,35 Raio de alcance com
0 o braço estendido
0,5
C2 = 0,25
R
c) profundidade inferior livre mínima de 0,50 m para garantir a aproximação da pessoa em cadeira
de rodas.
Dimensões em metros
0,50 mín.
0,73 mín.
A superfice de trabalho deve possibilitar o apoio dos cotovelos, no plano frontal com ângulo entre 15°
e 20° de abertura do braço em relação ao tronco, e no plano lateral com 25° em relação ao tronco,
conforme Figura 20.
Dimensões em metros
15° a 2
0° 20 °
Dimensões em metros
30°
Entre 15° e 30°
Melhor relação alcance/força
15°
0°
Maior alcance lateral
Dimensões em metros
0,50 a 0,55
30°
60
0,85 a 1,00
°
0,60 a 0,75
4.6.5 Empunhadura
Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm
da parede ou com obstáculos. Quando o objeto for enbutido em nichos, deve-se prever também uma
distância livre mínima de 150 mm, conforme Figura 23. Corrimãos e barras de apoio, entre outos,
devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão
maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua
parte superior atenda às condições desta Subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.
Dimensões em milímetros
≥ 150
≤ 100
1 2
270° 3
≥ 40
≤ 45
≥ 30
≥ 40
15
≥
R
Legenda Legenda
1 medida da
1 menormedida
seção da
do menor
corrimão
seção do corrimão
2 2 maiormedida
medida da da corrimão
seção do maior seção do corrimão
3 arco da seção do corrimão
3 arco da seção do corrimão
Os elementos de acionamento para abertura de portas devem possuir formato de fácil pega, não
exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso para seu acionamento.
4.6.6.1 As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm
de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância
mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre
0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 24.
4.6.6.2 Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento
de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador vertical deve ter comprimento
mínimo de 0,30 m, afastado 0,10 m do batente. Devem ser instalados a uma altura medida da metade
do puxador até o piso acabado de 0,80 m a 1,10 m, conforme Figura 24.
4.6.6.3 Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com
afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador horizontal deve
ter comprimento mínimo de 0,40 m, afastado 0,10 m do batente (do lado das dobradiças), conforme
Figura 24. Devem ser instalados na altura da maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre
0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do puxador ao piso acabado. Em caso de porta de sanitários deve
atender os requisitos de 6.11.2.7.
4.6.6.4 As barras antipânico devem ser apropriadas ao tipo de porta em que são instaladas e devem
atender integralmente ao disposto na ABNT NBR 11785. Se instaladas em portas corta-fogo, devem
apresentar tempo requerido de resistência ao fogo compatível com a resistência ao fogo destas portas.
Devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso acabado.
Dimensões em metros
Os controles, botões, teclas e similares devem ser acionados por meio de pressão ou de alavanca.
Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme
Figura 25.
Dimensões em centímetros
≥ 2,5
Sentido de
acionamento
≥ 2,5
1,20 m
1,10 m
1,00 m
0,80 m
0,60 m
0,40 m
0,00 m
4.7.1 Os assentos para pessoas obesas (P.O) devem ter (ver Figura 27).
a) profundidade do assento mínima de 0,47 m e máxima de 0,51 m, medida entre sua parte frontal
e o ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria;
b) largura do assento mínima de 0,75 m, medida entre as bordas laterais no terço mais próximo
do encosto. É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois
assentos comuns, desde que seja superior a esta medida de 0,75 m;
c) altura do assento mínima de 0,41 m e máxima de 0,45 m, medida na sua parte mais alta e frontal;
Quando providos de apoios de braços, estes devem ter altura entre 0,23 m e 0,27 m em relação
ao assento.
Dimensões em metros
0,23 a 0,27
0,47 a 0,51
0,79 mín.
0,75 mín.
Eixo de simetria
0,41 a 0,45
NOTA Na posição sentada, o cone visual apresenta um acréscimo de inclinação de 8° para baixo em
relação ao plano horizontal.
al l
v isu isua
one ev
Con
ite
ite
C
V= =
m
C 45° CV
Li
Li
30° ± 7,5°
38° ± 6,3°
69,5° C
Lim
Lim
V= 74,5°C
Co V
ite
=
ite
ne Co
vis ne
ua vis
l
ua
l
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada
Legenda
n te
ça cie
nte
ov cabe ons
e
sci
l
ra
c
on
ça tu
c
° M da nto
s
be na
to
en olho
ca nto
i m s
im
v do
Mo
da e
ov
im
=
°M ite h os
Lim l os ol
° visua ciente d
60
45 30 o n e s
C on
CV = to inc
15° - ovimen
M
Plano médio = plano vertical imaginário
entre os olhos
15°
30
60
°
45
°
NOTA Foi considerada a seguinte variação de L.H.: (a) para pessoa em pé, entre 1,40 m e 1,50 m; (b)
para pessoa sentada, entre 1,05 m e 1,15 m; (c) para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.
Dimensões em metros
3,00
2,00
2,18
1,00
0,75
1,45
0,40
0,73
ual
vis
one
0,54
C
0,29
ite
25°
m
Li
2,09
Lim
30°
ite
1,45 ± 0,05
0,87
Co
ne
vis
1,02
ua
l
0,87
0,35
0,30
Dimensões em metros
3,00
2,00
1,00
1,91
0,75
0,40 1,27
0,64
l
sua
e vi
0,48
Con
0,25
ite
20°
m
Li
2,19
LH Linha do horizonte visual
0,46
0,86
1,83
1,15
Lim
ite
1,10 ± 0,05
38°
0,79
Co
0,51
ne
0,32
vis
ua
l
Dimensões em metros
3,00
2,00
1,00
1,91
0,75
1,27
0,60
0,40
0,64
l
vi sua
one
0,48
C
0,38
ite
0,25
20°
m
Li
LH Linha do horizonte visual
0,69
0,46
2,24
1,88
0,86
1,15
Limit
e
1,15 ± 0,05
38°
0,84
Co
0,68
ne
0,56
vis
0,37
ua
l
A percepção do som está relacionada a inúmeras variáveis que vão desde limitações físicas, sensoriais
e cognitivas da pessoa até a qualidade do som emitido, quanto ao seu conteúdo, forma, modo
de transmissão e contraste entre o som emitido e o ruído de fundo.
O ouvido humano é capaz de perceber melhor os sons na frequência entre 20 Hz e 20 000 Hz,
intensidade entre 20 dB a 120 dB e duração mínima de 1 s. Sons acima de 120 dB causam desconforto
e sons acima de 140 dB podem causar sensação de dor.
5 Informação e sinalização
Esta Seção estabelece as condições de informação e sinalização para garantir uma adequada
orientação aos usuários conforme o Anexo B.
5.1 Informação
5.1.1 Geral
As informações devem ser completas, precisas e claras. Devem ser dispostas segundo o critério
de transmissão e o princípio dos dois sentidos.
5.1.2 Transmissão
As informações podem ser transmitidas por meios de sinalizações visuais, táteis e sonoras, definidas
em 5.2.6.
A informação deve ocorrer através do uso de no mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.
5.2 Sinalização
5.2.1 Geral
A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com
deficiência, e deve ser disposta conforme 5.2.8. Recomenda-se que as informações com textos sejam
complementadas com os símbolos apresentados em 5.3.
5.2.2 Classificação
Os sinais podem ser classificados como: sinais de localização, sinais de advertência e sinais de
instrução, e podem ser utilizados individualmente ou combinados.
Em situações de incêndio, pânico e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo
Corpo de Bombeiros.
São sinais que, independentemente de sua categoria, orientam para a localização de um determinado
elemento em um espaço.
São sinais que, independentemente de sua categoria, têm a propriedade de alerta prévio a uma
instrução.
São sinais que têm a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa. Quando
utilizados em rotas de fuga ou situações de risco, devem preferencialmente ser não intermitentes,
de forma contínua.
5.2.3 Amplitude
As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.9 e 5.2.9.3, ou com normas
específicas de aplicações e equipamentos.
5.2.4 Categorias
5.2.4.1 Informativa
5.2.4.2 Direcional
5.2.4.3 Emergência
Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos
espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na
ABNT NBR 13434 (todas as partes).
5.2.5 Instalação
5.2.5.1 Permanente
5.2.5.2 Temporária
Sinalização utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser alteradas periodicamente.
5.2.6 Tipos
As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos
devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos,
e conforme Tabela 1.
Direcional/
Permanente informativa a
Edificação/ Emergência
espaço/ Direcional/
equipamentos informativa
Temporária
Emergência a
Permanente Informativa a
Mobiliários
Temporária Informativa
NOTA As peças de mobiliário contidas nesta Tabela são aquelas onde a sinalização é
necessária, por exemplo, bebedouros, telefones etc.
a Apresenta duas formas de aplicação: linha superior ou linha inferior
5.2.8 Disposição
5.2.8.1 Localização
5.2.8.1.4 A sinalização deve estar disposta em locais acessíveis para pessoa em cadeira de rodas,
com deficiência visual, entre outros usuários, de tal forma que possa ser compreendida por todos.
5.2.8.1.5 Elementos de orientação e direcionamento devem ser instalados com forma lógica de
orientação, quando não houver guias ou linhas de balizamento.
5.2.8.1.6 O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado
com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. Deve ser garantido um foco de luz
posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Este foco não
pode projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais.
5.2.8.1.7 Planos e mapas acessíveis de orientação podem ser instalados, dependendo da funciona-
lidade e da circulação no espaço. Adotar conforme 5.4.2.
5.2.8.2 Altura
5.2.8.2.1 A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza
da informação, atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando
a Seção 4.
5.2.8.2.3 A sinalização suspensa deve ser instalada acima de 2,10 m do piso. Nas aplicações
essenciais (ver 5.4), esta deve ser complementada por uma sinalização tátil e ou sonora.
5.2.8.3 Diagramação
a) ser objetiva;
5.2.8.3.1 Em sinalização, entende-se por tipografia as letras, números e sinais utilizados em placas,
sinais visuais ou táteis, e por fonte tipográfica um conjunto de caracteres em um estilo coerente.
NOTA A diagramação consiste no ato de compor e distribuir textos, símbolos e imagens sobre um
elemento de informação em uma lógica organizacional.
5.2.8.4 Contraste
É a percepção das diferenças ambientais por meio dos sentidos. Pode ser determinado, equacionado,
referenciado, projetado, medido e controlado. Os sentidos mais usuais – visão, tato e audição –
permitem perceber os ambientes através das diferenças contrastantes de suas características, como
sons, texturas e luminância. A aplicação dos contrastes visuais, táteis e sonoros deve estar de acordo
com 5.1.3.
5.2.9 Linguagem
Define-se como um conjunto de símbolos e regras de aplicação e disposição, que torna possível um
sistema de comunicação, podendo ser visual, tátil ou sonoro. Fundamentalmente, tem a capacidade
de proporcionar inteligibilidade.
Informações visuais devem seguir premissas de texto, dimensionamento e contraste dos textos
e símbolos, para que sejam perceptíveis inclusive por pessoas com baixa visão.
O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claro-
escuro ou escuro-claro para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser usado
na informação visual e para alertar perigos. O contraste é a diferença de luminância entre uma
figura e o fundo. Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser
conhecido.
A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície.
O LRV é medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do
branco puro. A Tabela 2 representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies
adjacentes, conforme ASTM C609-07.
5.2.9.1.2 Legibilidade
5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo
e fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒
natural ou artificial – não prejudique a compreensão da informação.
5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso
de materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme
Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.
A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação
1/200. Recomenda-se a utilização de fontes sem serifa. Devem ser utilizadas letras em caixas alta
e baixa, evitando-se textos na vertical. Para mensagens de advertência, devem ser utilizadas letras
em caixa alta.
Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada, com mínimo de 8 cm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:
c) estabilidade da forma;
5.2.9.1.5 Luminância
Relação entre a intensidade luminosa de uma superfície e a área aparente dessa superfície, vista
por um observador à distância. Medida fotométrica da intensidade de uma luz refletida em uma dada
direção, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2).
5.2.9.1.6 Crominância
A aplicação de cores nos sinais deve, por medida de segurança, utilizar as orientações contidas
da legislação vigente (ver Bibliografia [21]), onde são definidas as cores preferenciais. Sinteticamente,
as cores vermelha, laranja, amarela, verde e branca devem utilizar os valores da Tabela 3.
Tabela 3 – Crominância
Cores Comprimento de onda Unidade
Vermelha 625 nm a 740 nm Frequência
Laranja 590 nm a 625 nm Frequência
Amarela 565 nm a 590 nm Frequência
Verde 500 nm a 565 nm Frequência
Branca 5 500 °k ± 10 % Temperatura
Para textos e símbolos táteis, a altura do alto relevo deve estar entre 0,8 mm e 1,2 mm. Recomendam-se
letras em caixa alta e caixa baixa para sentenças, e em caixa alta para frases curtas, evitando
a utilização de textos na vertical.
Em especial, os relevos para linguagem em Braille e pisos táteis requerem bom controle dimensional.
Para pisos táteis e visuais, ver 5.4.6.
Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada com o mínimo de 80 mm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:
c) estabilidade da forma;
5.2.9.2.4 Braille
5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou
símbolos em relevo, exceto na sinalização do corrimão (ver 5.4.3).
5.2.9.2.4.2 Quando a informação em Braille for destinada a impressos, dispensa-se o uso de textos
e símbolos em relevo.
5.2.9.2.4.3 Para sentenças longas, deve-se utilizar o texto em Braille, alinhado à esquerda com o
texto em relevo.
5.2.9.2.4.4 O ponto em Braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis
pontos, duas colunas e o espaçamento entre as celas em Braille devem ser conforme Figuras 33 e 34.
Dimensões em milímetros
a
b
d
c e
Diâmetro do
a b c d Altura do
ponto
ponto H
e=D
* D significa diâmetro.
Dimensões em milímetros
H altura do ponto de
0,6 a 0,8
A proporção (P) é a relação entre o diâmetro (D) e a altura (H) do ponto, conforme a equação a seguir:
D
P=
H
onde
P é a proporção entre o diâmetro e a altura;
D é o diâmetro, expresso em milímetros (mm);
H é a altura do relevo, expressa em milímetros (mm).
sendo que,
D deve estar entre 1,2 mm e 2,0 mm,
H deve estar entre 0,6 mm e 0,8 mm, e
P deve estar entre 2,0 e 2,5.
Os conjuntos de sons devem ser compostos na forma de informações verbais ou não. Os sinais
devem distinguir entre sinais de localização, advertência e instrução, conforme 5.2.2.
São especialmente importantes nas pessoas com deficiência visual que por meio das diferenças dos
sons conseguem distinguir o ambiente com bastante clareza.
As diferenças são fáceis de entender quando se associam diferentes sons, como sons de instrumentos
diferentes de uma orquestra.
A medição dos sons é relativamente fácil de executar. Um simples microfone capta a pressão sonora
e pode informar as frequências e amplitudes geradas por meio de decibelímetros.
5.2.9.3.2.2 Os sinais sonoros não verbais codificados devem ser apresentados nas frequências
de 100 Hz, 1 000 Hz e 3 000 Hz para sinais de localização e advertência. Para sinais de instrução
devem-se acrescentar outras frequências entre 100 Hz e 3 000 Hz. Os sinais sonoros não podem
ultrapassar 3 000 Hz.
5.3 Símbolos
5.3.1 Gerais
Símbolos são representações gráficas que, através de uma figura ou forma convencionada,
estabelecem a analogia entre o objeto e a informação de sua representação e expressam alguma
mensagem. Devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas
e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo. Os símbolos que correspondem à acessibilidade
na edificação e prestação de serviços são relacionados em 5.3.2 a 5.3.5.
a)Branco
a) Branco sobre
sobre fundo azul b) b)
Branco sobre
Branco sobre o fundo
o fundo preto c) Preto
c) Preto sobre
sobre o fundo
o fundo branco d) Diagramação
d) Diagramação
fundo azul preto branco
Figura 35 – Símbolo internacional de acesso
5.3.2.1 Finalidade
O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços,
edificações, mobiliário e equipamentos urbanos, onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
5.3.2.2 Aplicação
Esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo utilizada principalmente nos
seguintes locais, quando acessíveis:
a) entradas;
b) áreas reservadas para veículo que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com
deficiência, conforme 5.5.2.3;
c) áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência;
d) sanitários;
e) áreas de resgate para pessoas com deficiência, conforme 5.5.2.1;
f) espaços reservado para P.C.R., conforme 5.5.2.2;
g) equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas com deficiência.
Os acessos que não apresentam condições de acessibilidade devem possuir informação visual,
indicando a localização do acesso mais próximo que atenda às condições estabelecidas nesta Norma.
5.3.3 Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual
A representação do símbolo internacional de pessoal com deficiência visual consiste em um
pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre voltado para direita, conforme Figura 36.
a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco
a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco
O símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva deve ser utilizado em todos os locais que
destinem equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoas com deficiência auditiva,
em locais conforme 5.3.2.2.
Os símbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas
edificações, no mobiliário, nos espaços, equipamentos urbanos e serviços oferecidos. Podem ser
compostos e inseridos em quadrados ou círculos.
Sinalização que indica o acesso da pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia, conforme
Figura 43.
5.3.5.3 Sanitário
Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo representativo de sanitário, de acordo com
cada situação, conforme Figuras 44 a 50.
5.3.5.4 Circulação
5.3.5.5 Comunicação
As Figuras 58 a 61 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de comunicação.
Portas e passagens quando sinalizadas devem ter números e/ou letras e/ou pictogramas e sinais com
texto em relevo, incluindo Braille. Todas as portas de sanitários, banheiros e vestiários, devem ser
sinalizadas.
a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
conforme Figura 62. Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
maçaneta em plano inclinado entre 15° e 30° da linha horizontal e atender ao descrito em 5.4.6.5,
quando exceder 0,10 m.
b) a sinalização, quando instalada nas portas, deve ser centralizada, e não pode conter informações
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora,
na parede adjacente a ela ou no batente, conforme a Figura 62;
d) nas passagens a sinalização deve ser instalada na parede adjacente, conforme a Figura 62;
e) os elementos de sinalização devem ter formas que não agridam os usuários, evitando cantos
vivos e arestas contantes.
Dimensões em metros
0,10
a) Portas b) Passagens
a) Porta b) Passagem
5.4.2.1 Os planos e mapas acessíveis são representações visuais, táteis e/ou sonoras que servem
para orientação e localização de lugares, rotas, fenômenos geográficos, cartográficos e espaciais.
5.4.2.3 Estes planos e mapas devem ser construídos de forma a permitir acesso, alcance visual
e manual, atendendo à Seção 4 e 5.4.1-a).
A sinalização de identificação de pavimentos (andares) junto a escadas fixas e rampas deve ser
visual, em relevo e em Braille. A sinalização visual e em relevo pode ser aplicada no corrimão ou na
parede, conforme Figura 63. A sinalização em Braille deve estar obrigatoriamente posicionada na
geratriz superior do prolongamento do corrimão, conforme Figura 64.
Dimensões em metros
Dimensões em metros
É considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus. Este desnível deve ser sinalizado em
toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante
com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado.
a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos,
contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado,
conforme as opções demonstradas na Figura 65;
b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento
e 3 cm de largura;
NOTA Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que
incorporem também características antiderrapantes.
Dimensões em metros
a) Opção A
Dimensões em metros
b) Opção B
Figura 65 (conclusão)
5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias
5.4.5.2 A sinalização do pavimento deve estar localizada nos dois batentes externos, indicando
o andar e deve ser em relevo e em Braille. A altura dos caracteres deve variar de 15 mm a 50 mm
e a distância entre eles deve ser de 5 mm. Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m
medidos do piso.
5.5.1.1 A sinalização de emergência deve direcionar o usuário para saídas de emergência ou rota de
fuga. Devem ser observadas as normas e instruções de sinalização de emergência.
5.5.1.2 As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas, para localização,
advertência e instruções, com informações visuais, sonoras e táteis, de acordo com 5.2.
5.5.1.3 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto às
portas corta-fogo, deve haver sinalização tátil, visual e/ou sonora, informando o número do pavimento.
A mesma informação deve ser sinalizada nos corrimãos, conforme 5.4.3. Internamente, locais
confinados, como quartos de locais de hospedagem, de hospitais e de instituições públicas e privadas
de uso múltiplo ou coletivo, devem conter mapa acessível de rota de fuga da edificação, conforme 5.4.2.
5.5.2 Sinalização de área de resgate, de espaço reservado para P.C.R. e de vaga reservada
para veículo
O acesso às áreas de resgate deve ser identificado conforme o disposto na ABNT NBR 13434.
As áreas de resgate devem atender às exigências de 6.4.5.
O espaço reservado para P.C.R. (M.R.) deve ser demarcado em local que não interfira na área de
circulação e atender o disposto em 10.19.3. Deve ser sinalizado com o SIA com dimensões mínimas
de 15 × 15 cm, conforme Figura 66.
Dimensões em metros
As vagas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas idosas ou com
deficiência devem atender ao estabelecido em 6.14 e serem sinalizadas, conforme normas específicas
(ver Bibliografia [18], [19] e [20]).
5.6 Alarmes
5.6.1.3 Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com
a ABNT NBR IEC 60529. Em ambientes com instalações de água, como sanitários e cozinhas,
o grau de proteção deve ser IP 66. Para os demais ambientes o grau de proteção mínimo é IP 54.
As instalações elétricas devem atender o disposto na ABNT NBR 5410.
5.6.2 Características
Os alarmes visuais, táteis e/ou sonoros devem atender às condições descritas em 5.2.
Os alarmes devem ter características próprias e podem, em função destas, combinar a utilização
de sinais de localização, de advertência e de instrução.
5.6.3 Instalações
Os alarmes de emergência devem ser instalados na área interna e externa de espaços confinados
(ver 5.6.1.1) ou nos citados em 5.6.1.2. Deve ser garantido para pessoa que o aciona a informação
visual e auditiva de que o alarme está funcionando, além do alcance manual. Os locais que dispuserem
de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de emergência
devem ser diferentes do alarme de incêndio.
Deve ser instalado dispositivo de alarme de emergência próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na
banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda nos sanitários, banheiros
e vestiários acessíveis. Recomenda-se a instalação de dispositivos adicionais em posições
estratégicas, como lavatórios e portas, entre outros. A altura de instalação deve ser de 40 cm do piso,
conforme Figura 67. Os dispositivos devem atender ao descrito em 4.6.7 e ter cor que contraste com
a da parede.
Dimensões em metros
0,40
0,40
6 Acessos e circulação
Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas
as pessoas.
6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de
uma ou mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos
habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas
acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme definido
em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções
similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma.
6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes
externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por
todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos, calçadas, faixas de travessias
de pedestres (elevadas ou não), rampas, escadas, passarelas e outros elementos da circulação.
A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos
da circulação.
6.1.2 Iluminação
Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de ilu-
minância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância para
ambientes específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas.
6.2.3 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma
permanente.
6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos, devem
ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas
idosas, a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.
6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas, cance-
las, portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário
o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia.
6.2.6 A instalação do dispositivo acessível para controle de acesso deve prever manobra de cadeira
de rodas, conforme o disposto em 4.3.2, 4.3.4 e 4.3.5, e os eventuais comandos acionáveis por usu-
ários devem estar posicionados à altura indicada em 4.6.9.
6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta
condições de acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas,
as dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento
de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser dotadas de sistema de segurança para
rebatimento das pás em caso de sinistro.
6.2.8 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas
acessíveis, de acordo com o estabelecido na Seção 5.
2
x≤5 5 < x ≤ 20 1
6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme Tabela 5, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido
lateralmente com elemento construído ou vegetação.
6.3.4.3 Nas áreas de circulação, quando o desnível for lateral, observar o descrito em 4.3.7.
6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo
um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0,90 m
e com inclinação em função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros estabelecidos
nas Tabelas 4 e 5. Parte do desnível deve ser vencido com rampa, e o restante da extensão pode
permanecer com degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de
altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública.
6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação
Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação.
Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser
instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando
houver fluxos em mais de um sentido de circulação.
6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita
A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas devem possuir
dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de
circulação.
As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e a sua eventual
textura, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à da sinalização de piso tátil de
alerta ou direcional.
6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares
Devem ser evitados em rotas acessíveis.
Quando existentes, devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados
de maneira que eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento
e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
6.3.8 Sinalização no piso
A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao disposto
em 5.4.6 e em normas específicas.
6.4.1.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras regulamentações
locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras
antipânico, conforme ABNT NBR 11785.
6.4.1.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o disposto
na Seção 5, na ABNT NBR 13434 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com
o estabelecido na ABNT NBR 10898.
a) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 1 b) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 2
Dimensões em metros
c) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 3 d) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 4
Figura 69 (conclusão)
6.4.2.4 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.
Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso
com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3 % a 5 % de inclinação. Recomenda-se
a instalação de bancos com encosto e braços. Para inclinações superiores a 5 %, deve ser atendido
o descrito em 6.6. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra
de cadeiras de rodas.
6.6 Rampas
6.6.1 Gerais
São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os pisos
das rampas devem atender às condições de 6.3.
6.6.2 Dimensionamento
Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação,
os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.
A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:
h × 100
i=
c
onde
h é a altura do desnível;
Dimensões em metros
i i
i i
a) Vista superior
a) Vista superior
h
h
h
h
b) Vista lateral
Figura 70 – Dimensionamento de rampas
b) Vista lateral
6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 4. Para
inclinação entre 6,25 % e 8,33 % é recomendado criar áreas de descanso (ver 6.5) nos patamares,
a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos),
10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).
6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo
de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.
Dimensões em metros
r Pa
tama tam
Pa ar
c
n. 1,2
0 mí 0m
2
1, 1,50 adoreco 1,5 ín.
d m 0
en
c
en
c om da
re do
c
o
0 mínim
R = 3,0 L
6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas.
A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o
mínimo admissível de 1,20 m.
6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado
na Figura 72.
6.6.2.8 Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança,
como guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados
ou construídos nos limites da largura da rampa, conforme Figura 72.
6.6.2.9 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em
até 10 cm de cada lado, exceto nos casos previstos em 6.6.2.7.
A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou outro material alternativo, com a mesma finalidade,
com altura mínima de 5 cm. Deve atender às especificações da Figura 72 e ser garantida em rampas
e em escadas.
Dimensões em metros
Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.
Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal
mínima de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter
dimensões iguais à largura da rampa.
Dimensões em metros
Área de
circulação
adjacente
6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.
6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em
rampas externas.
Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados a rampas
ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa.
Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados.
Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm
sobre o piso abaixo, conforme Figura 74.
Dimensões em centímetros
Bocel Quina
p
p
e
e
a) Bocel b) Espelho inclinado
A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem ser evitados.
Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme 6.6.2.5.
Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4.
6.8 Escadas
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,
6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor
de guia de balizamento conforme 6.6.3.
6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no
mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de acordo com o disposto
na Seção 5.
6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em
escadas externas.
6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário
que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre
a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados
conforme 6.8.2 e Figura 75.
Dimensões em metros
Linha
imaginária
55
0,
≥0
,15
6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver
mudança de direção.
6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da
escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.
6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 %
em escadas externas.
6.9.1 Generalidades
Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos.
Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de
utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.
Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança
como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de segurança desta
Norma, como dimensionamento, corrimãos e sinalização.
Os valores identificados como máximos e mínimos citados em 6.9.2 a 6.9.4 devem ser considerados
absolutos e demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.
6.9.2 Guarda-corpos
6.9.3 Corrimãos
6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas) ou
do patamar, acompanhando a inclinação da rampa, conforme Figura 76. Devem prolongar-se por, no
mínimo, 0,30 m nas extremidades. No caso de escadas em curva é necessário atender 6.8.6. Quando
se tratar de degrau isolado (ver 6.7.2) a instalação de corrimão ou barra de apoio é obrigatória e deve
atender 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.
Dimensões em metros
a) Corrimão em escadas
b) Corrimão em rampas
6.9.3.3 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.
6.9.3.4 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas
à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberância, conforme Figura 76.
NOTA Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido
do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente.
6.9.3.5 Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos deve
atender no mínimo uma das seguintes condições, salvo escadas e rampas contempladas em 6.4.1.1:
a) corrimãos laterais contínuos, em ambos os lados, com duas alturas de 0,70 m e 0,92 m do piso,
conforme 6.9.3.3 e Figura 76.
b) corrimão intermediário, duplo e com duas alturas, de 0,70 m e 0,92 m do piso, garantindo
a largura mínima de passagem de 1,20 m, respeitando 6.9.3.6 e a Figura 77.
Dimensões em metros
a) Vista superior
b) Perspectiva
Figura 77 (conclusão)
6.9.4 Corrimão em degrau isolado
6.9.4.1 Quando se tratar de degrau isolado, com um único degrau, deve ser instalado um corrimão,
respeitando 4.6.5, com comprimento mínimo de 0,30 m cujo ponto central esteja posicionado a
0,75 m de altura, medido a partir do bocel ou quina do degrau, conforme Figura 78.
Dimensões em metros
6.9.4.2 Quando se tratar de degrau isolado, com dois degraus, os corrimãos devem ser instalados,
a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau em ambos
os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for igual ou superior a 2,40 m pode ser
adotado um só corrimão intermediário com duas alturas a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face
superior até o bocel ou quina do degrau, conforme Figura 80. Os corrimãos devem prolongar-se por,
no mínimo, 0,30 m nas extremidades.
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Figura 80 – Corrimão intermediário com duas alturas em degrau isolado com dois degraus
em planta – Exemplo
Equipamento
6.10.2.2 Externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil
e visual estabelecida na Seção 5, informando:
6.10.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicita-
ção de auxílio nos pavimentos e no equipamento.
6.10.2.4 Em caso de reforma, em que as dimensões mínimas dos poços dos elevadores sejam
inferiores às medidas previstas na ABNT NBR NM 313, o elevador deve atender a todas as outras
exigências da norma, para ser acessível a outras pessoas com deficiência, e no edifício deve ser
prevista outra forma de circulação vertical acessível.
6.10.3.1 As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos,
em todas as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma.
6.10.3.2 A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m, nos intervalos de
2,00 m até 4,00 m somente com caixa enclausurada (percurso fechado).
6.10.3.3 A plataforma deve possuir dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavi-
mentos atendidos e no equipamento para utilização acompanhada e ou assistida.
6.10.3.4 As plataformas de elevação vertical devem atender à ABNT NBR ISO 9386-1.
Os parâmetros para esse equipamento devem atender à ABNT NBR ISO 9386-2.
6.10.4.1 A plataforma de elevação inclinada pode ser utilizada em reformas de edificações de uso
público ou coletivo, quando demonstrada a impraticabilidade de outra forma de acesso, através
de laudo técnico por profissional habilitado.
6.10.4.2 Quando utilizada, deve ser garantido que haja parada programada nos patamares ou pelo
menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto assento escamoteável ou rebatível para uso
de pessoas com mobilidade reduzida.
6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver sinalização
tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua
utilização, e um intercomunicador para solicitação de auxílio instalado a uma altura de 0,80 m a 1,00 m
do piso, conforme Figura 81.
6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor
contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da projeção do
percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme Figura 81.
Dimensões em metros
Esteiras rolantes não podem compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização
indicativa da rota acessível disponível.
Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas, deve haver informação da obrigato-
riedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização e também de dispositivo
de comunicação para solicitação de auxilio nos pavimentos.
Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada, como
plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são considerados
dispositivos de acessibilidade.
6.11.1 Corredores
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa
livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edifica-
ções e equipamentos urbanos são:
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores
com extensão superior a 10,00 m;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada
em 6.12.6.
6.11.1.2 Para transposição de obstáculos, objetos e elementos com no máximo 0,40 m de extensão,
a largura mínima do corredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extensão,
a largura mínima deve ser de 0,90 m.
6.11.2 Portas
6.11.2.1 Para utilização das portas em sequência, conforme Figura 82, é necessário garantir o espaço
para rotação de 360°, o espaço para varredura das portas, os 0,60 m ao lado da maçaneta para
permitir o alcance, a aproximação e circulação de uma pessoa em cadeira de rodas. O vão de livre da
porta deve ser maior ou igual a 0,80 m conforme 6.11.2.4.
Dimensões em metros
6.11.2.3 No deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60 m de espaço livre de cada um dos lados,
conforme Figura 84. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir
equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor,
conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10.
NOTA Esses espaços são necessários para facilitar a abertura da porta às pessoas em cadeira de rodas.
Dimensões em metros
mín.
1,50
0,80 0,60
mín. mín.
0,30
mín.
mín.
1,20
Dimensões em metros
0,90
mín.
1,50
mín.
1,50
mín.
6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura
e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão
livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na
ABNT NBR NM 313.
O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada,
onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 85. Quando instaladas em
locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre maior ou igual a 1,00 m.
Dimensões em metros
0,80 0,80
6.11.2.5 O mecanismo de acionamento das portas deve requerer força humana direta igual ou inferior
a 36 N.
6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas
devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que
as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura da porta, revestimento
resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m
a partir do piso, conforme Figura 86.
6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta,
um puxador horizontal, conforme 4.6.6.3, instalados à altura da maçaneta. O vão entre batentes das
portas deve ser maior ou igual a 0,80 m.
Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos conforme Figura 86 e que estas portas
ou batentes tenham cor contrastante com a da parede e do piso de forma a facilitar sua localização.
O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8.
Dimensões em metros
> 2,10
Puxador horizontal
0,10 > 0,40 Maçaneta
0,80 a 1,10
0,50
> 0,80
0,40
Revestimento
resistente a impacto
a) Vista Figura
frontal b)Vista
86 – Porta de sanitários e vestiários superior
6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O visor
deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças
da porta, conforme Figura 87.
Dimensões em metros
0,20 Visor
mín.
Puxador
vertical
1,50 mín.
0,80 a 1,10
0,40 a 0,90
Dimensões em metros
0,10 a 0,30
2
0,90 a 1,00
1,30 a 1,40
Legenda
6.11.3 Janelas
6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto
em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade.
6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando
apenas uma das mãos, conforme Figura 89. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.9.
Dimensões em metros
0,60 – 1,20
Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre
(passeio) para a circulação de pedestres sem degraus.
A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
não pode ser superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos
lotes ou, em calçadas existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas faixas
de acesso (ver 6.12.3).
A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.
A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demons-
trado pela Figura 90:
b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre
de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo
1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;
c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa
é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa
de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.
Dimensões em metros
Mín. 2,10
0,70 1,20
Largura da calçada
O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e estacionamento deve ser feito de forma
a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis, conforme
exemplo da Figura 91. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de rampas.
Dimensões em metros
a) Vista superior
b) Corte
Dimensões em metros
Lote
Obras
Passeio
Guia
1,20
S S Leito
carroçável
1,50
Rampa provisória Tapume
i máx. = 10%
Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por
minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre
em função do fluxo de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:
F
L=
K
+ ∑ i ≥ 1, 20 m
onde
F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários
de pico, considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de
largura;
As travessias de pedestres nas vias públicas, nas vias de áreas internas de edificações ou em espaços
de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, devem ser acessíveis das seguintes formas:
com redução de percurso, com faixa elevada ou com rebaixamento de calçada.
A definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo às esquinas
ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.
Dimensões em metros
A faixa elevada quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da Bibliografia).
Dimensões em metros
onde
a Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m.
Figura 94 – Rebaixamento de calçada – Vista superior
6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma
faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos
inclinados em toda a largura do rebaixamento, conforme Figura 95.
Dimensões em metros
6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m. Recomenda-se
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessias de pedestres.
Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.
6.12.7.3.3 Nos locais em que o rebaixamento estiver localizado entre jardins, floreiras, canteiros, ou
outros obstáculos, abas laterais podem ser eliminadas ou adequadas, conforme exemplo da Figura 96.
Quando houver abas as inclinações devem ser iguais ou menores ao percentual de inclinação da rampa.
Dimensões em metros
onde
a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %
b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m
Figura 96 – Rebaixamento de calçada entre canteiros – Exemplo
6.12.7.3.4 Em calçadas estreitas onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebai-
xamento e a faixa livre com largura de, no mínimo, 1,20 m, pode ser feito o rebaixamento de rampas
laterais com inclinação de até 5 %, ou ser adotada, a critério do órgão de trânsito do município, faixa
elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia. A Figura 97 demonstra um exemplo
de solução.
Dimensões em metros
onde
a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %
b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m
6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com largura
igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada.
6.13.1 As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas, ou rampas e escadas, ou rampas
e elevadores, ou escadas e elevadores, para sua transposição. As rampas, escadas e elevadores
devem atender ao disposto nesta Norma.
6.13.2 A largura da passarela deve ser determinada em função do volume de pedestres estimado
para os horários de maior movimento.
b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência.
A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não interferir com
as áreas de acesso ao veículo, e na circulação dos pedestres.
NOTA A sinalização das vagas na via pública é regulamentada por legislação específica (ver [19] e [20]
da Bibliografia).
6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das entradas,
garantindo o menor percurso de deslocamento.
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pes-
soas com deficiência devem:
b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afas-
tadas da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas,
no caso de estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;
f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo
50 m.
Todo estacionamento deve garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um trajeto seguro
e com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai compor a rota acessível.
Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles
localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência.
Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20]
da Bibliografia).
NOTA As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito
com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.
Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma
quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e
características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e características de pisos e desnível.
Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreas
mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo
visual, definidos na Seção 4.
Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser considerados absolutos,
e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm.
7.3 Localização
7.3.1 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas
à circulação principal, próximas ou integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais
isolados para situações de emergências ou auxílio, e devem ser devidamente sinalizados conforme
Seção 5.
7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até
o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.
7.4.1 As instalações sanitárias acessíveis nas edificações e espaços de uso público e coletivo devem
estar distribuídas nas proporções e especificidades construtivas estabelecidas nesta seção.
7.4.2 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo
a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma
pessoa do sexo oposto.
7.4.2.1 Recomenda-se, para locais de prática esportiva, terapêutica e demais usos (ver 10.11
e 10.12), que os vestiários acessíveis excedentes sejam instalados nos banheiros coletivos, ou seja,
que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos, estejam integrados
aos demais.
7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 7 e em 7.4.3.1 a 7.4.3.3.
Privado A ser construída 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um,
áreas de uso onde houver sanitários
comum
A ser ampliada 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo
ou reformada um por bloco
Existente Um no mínimo
NOTA As instalações sanitárias acessíveis que excederem a quantidade de unidades mínimas podem
localizar-se na área interna dos sanitários.
7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autonomas de comercio
ou serviços, deve ser previsto, no mínimo, um sanitário por pavimento, localizado nas áreas de uso
comum do andar. Quando o cálculo da porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento resultar
em mais do que uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para cada
pavimento.
7.4.3.3 Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois pavimentos
e área construída de no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias acessíveis podem
estar localizadas em um único pavimento.
7.4.4 Recomenda-se que nos conjuntos de sanitários seja instalada uma bacia infantil para uso
de pessoas com baixa estatura e de crianças.
7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível,
respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas
separadamente para efeito de cálculo.
7.4.6 Quanto ao número mínimo de instalações sanitárias em escolas, observar o descrito em 7.4.3.
b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacia sanitária,
conforme Figura 98 e 7.7.1.
c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório,
conforme Figuras 98 e 100;
d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro
do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia
sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 99;
e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 99, e na
superfície superior a altura pode variar de 0,78 m a 0,80 m, exceto a infantil;
f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário
ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m
de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme
Figura 86;
g) pode ser instalada porta de correr, desde que atenda às condições previstas em 6.11.2.4 e
6.11.2.11;
i) quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas devem atender a um
vão livre mínimo de 1,00m;
k) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e
trincos e manuseio e uso dos acessórios conforme 4.6 e 7.6;
o) quando houver mais de um sanitário acessível (Figura 100), recomenda-se que as bacias
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de
necessidades das pessoas com deficiência;
p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender as medidas mínimas
de sanitário da Figura 100, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 101.
Dimensões em metros
0,10 máx.
∅ 1,50
M.R.
M.R.
M.
R.
0,30 máx.
a) Vista superior
a) Vista dada
superior área dedetransferência
área transferência b)
b)Vista
Vista superior daárea
superior da áreadede manobra
manobra
Dimensões em metros
0,50
máx.
0,30
M.R.
0,78 a 0,80
0,12
0,65
0,30
≥ 0,30
a) Vista superior b) Vista lateral
Dimensões em metros
0,10 máx.
∅ 1,50
do lavatório
Largura
0,30 máx.
Vista superior
Dimensões em metros
1,20
do lavatório
Largura
1,50
Vista superior
Figura 101 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior
7.6.1 Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço
mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes
ou fissuras, ter empunhadura conforme Seção 4 e estar firmemente fixadas a uma distância mínima
de 40 mm entre sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da barra. Suas
extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação
com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar
sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos. O comprimento
e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização, conforme exemplos apresentados
em 7.7.2.3 e 7.7.2.4.
7.6.2 Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos de fixação e
instalação devem ser confeccionadas em material resistente à corrosão, conforme ABNT NBR 10283,
e determinação da aderência do acabamento conforme ABNT NBR 11003.
7.6.3 As dimensões mínimas das barras devem respeitar as aplicações definidas nesta Norma
com seção transversal entre 30 mm e 45 mm, conforme Figura 102, e detalhadas no Anexo C.
O comprimento e o modelo variam de acordo com as peças sanitárias às quais estão associados
e são tratados na Seção 7.
Dimensões em milímetros
40 mín 40 mín
a) Vista superior
a) Vista superior
∅ 30 a 45 ∅ 30 a 45
40 mín.
b)b)Vista
Vistafrontal
frontal
7.6.4 As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou articuladas, conforme
detalhado no Anexo C.
As barras em “L” podem ser em uma única peça ou composta a partir do posicionamento de duas
barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos trechos verticais e horizontais,
conforme Figuras 118 e 127.
As barras articuladas devem possuir dispositivo que evite quedas repentinas ou movimentos
abruptos.
Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular
e diagonal, conforme Figura 103.
Dimensões em metros
1,20
0,80
0,80
1,20
80
0,
0,
1,
1,
20
20
A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. As instalações das
bacias e das barras de apoio devem atender às Figuras 106 a 111 e podem ser simetricamente opostas.
As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura
entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com
o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme Figura 104,
e 0,36 m para as infantis.
Dimensões em metros
Altura da bacia
sem o assento
0,43 a 0,45
Altura máx. da bacia
0,46 m
com o assento
Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo posicionamento das
bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com caixa
acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m, acompanhando
a base da bacia, conforme Figura 105.
Dimensões em metros
Altura da bacia
sem o assento
0,43 a 0,45
a) Vista
a) Vista frontal
frontal b) Vistab)lateral
Vista lateral esquerda
esquerda
7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para
apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada
horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância
de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m
da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de
0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da
bacia sanitária, conforme Figuras 106 a 108.
7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado
(medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede
e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 106,
107 e 109.
7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita a ins-
talação da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do piso
acabado (medido pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da sua face
externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa acoplada e
0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 108 e 110. A barra reta
na parede do fundo pode ser substituída por uma barra lateral articulada, desde que a extremidade da
barra esteja a no mínimo 0,10 m da borda frontal da bacia, conforme Figura 111.
7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas barras
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela barra lateral
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos
conforme 7.6, e que estas e seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A distância
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a uma
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 109 a 110.
7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões a constantes
nas Figuras 106 a 111.
7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
A Figura 106 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10
D
Altura da bacia 0,30
com o assento
A
0,50
C
Figura 106 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo A (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º na
lateral, quando a bacia suspensa está próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10
D 0,30
Altura da bacia
com o assento
A
0,50
C
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
A Figura 108 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º
na lateral, quando a bacia com caixa acoplada está próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,80 mín.
0,10
D 0,80 mín.
0,04 mín.
Altura da bacia
0,30
A1
com o assento
A
0,50
C
Figura 108 – Bacia com caixa acoplada barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo C (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
Legenda
7.7.2.4.1 Bacia convencional ou suspensa com barra de apoio reta e barra lateral fixa
A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia convencional ou suspensa não possui uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
Dimensões em metros
0,80 mín.
D
Altura da bacia
com o assento
A
A
0,20
C
mín.
Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo A (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
A Figura 110 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possui uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
Dimensões em metros
0,80 mín.
D
0,04 mín.
Altura da bacia
A1
com o assento
A
0,20
C
mín
Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo B (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
A Figura 111 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.
Dimensões em metros
Altura da bacia
com o assento
A
0,10 0,20
C
mín mín
Figura 111 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barra de apoio lateral
articulada e fixa – Exemplo C (continua)
Dimensões em metros
Barra de apoio
articulada
B B
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
Na impossibilidade de uso de válvula de descarga, recomenda-se que seja colocada caixa de descarga
embutida. Para estas caixas aplicam-se os mesmos requisitos de força e altura de acionamento.
Dimensões em metros
1,00 máx.
a) Vista frontal
a) Vista frontal b) Vista lateral
b) Vista esquerda
lateral esquerda
Figura 112 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga
O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada pode ser por alavanca, sensores
eletrônicos ou dispositivos equivalentes, conforme 4.6.7.
Os lavatórios, suas fixações e ancoragens devem atender no mínimo aos esforços previstos nas
ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2.
Sua instalação deve possibilitar a área de aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas, quando
se tratar do sanitário acessível, e garantir a aproximação frontal de uma pessoa em pé, quando se
tratar de um sanitário qualquer, conforme Figura 113.
Dimensões em metros
1,20 mín.
0,80 mín.
0,60
0,30
Dimensões em metros
0,20 máx.
0,20 máx.
0,20 máx.
0,50
máx.
0,20 máx.
0,50 máx.
0,50 máx.
máx.
0,50
0,50 máx.
0,04
mín.
0,20 máx.
Dimensões em metros
0,50 0,50
máx. máx.
0,20 máx. 0,20 máx.
0,04 mín.
0,40 mín.
0,20 máx.
0,20 máx.
0,78 a 0,80
0,90
Quando houver água quente, é obrigatório garantir solução que evite o contato do usuário com o sifão
ou a tubulação. É recomendado o uso de válvula termostática alimentando a torneira. Opcionalmente,
a válvula termostática pode ser substituída por misturadores monocomando ou duplo comando,
ou aparelho único que integre as funções de misturador e torneira automática, desde que dotados
de alavanca.
7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar
O sanitário coletivo é de uso de pessoas com mobilidade reduzida e para qualquer pessoa. Para tanto,
os boxes devem atender aos requisitos para boxe comum (ver 7.10.1). Recomenda-se a instalação de
um boxe com barra de apoio (ver 7.10.2) para uso de pessoas com mobilidade reduzida.
O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, conforme Tabela 9, para uso preferencial de pessoas
em cadeira de rodas, além do com entrada independente. Para tanto, deve garantir área de circulação,
manobra e aproximação para o uso das peças sanitárias, conforme Seção 4.
Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com
no mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme Figuras 116 e 117. Nas edificações existentes, admite-se
porta com vão livre de no mínimo 0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para facilitar
o socorro à pessoa, se necessário.
Dimensões em metros
0,60 mín.
0,80
Dimensões em metros
0,80
0,60 mín.
Nos sanitários e vestiários de uso coletivo, recomenda-se pelo menos um boxe com barras de apoio
em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m, ou duas barras retas de 0,70 m no mínimo e com o mesmo
posicionamento, para uso de pessoas com redução de mobilidade, fexibilidade, coordenação motora
e percepção, conforme Figura 118.
Este boxe com barra de apoio não substitui o boxe sanitário acessível disposto em 7.5.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,70 mín.
0,90 mín.
0,80 mín.
0,75
a) a) Vista
Vista superior
superior b) Vista lateral
b) Vista lateralesquerda
esquerda
Os tampos para lavatórios devem garantir no mínimo uma cuba com superfície superior entre 0,78 m
e 0,80 m, e livre inferior de 0,73 m. Deve ser dotado de barras posicionadas conforme 7.8.1.
Quando se tratar de bancada com vários lavatórios, as barras de apoio devem estar posicionadas nas
extremidades do conjunto, podendo ser em apenas uma das extremidades.
7.10.4 Mictório
Quando houver mictório, pelo menos um em cada sanitário, deve atender ao disposto em 7.10.4.1
a 7.10.4.3.
7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme Figura 119.
Dimensões em metros
0,60
Figura 119 – Área de aproximação P.M.R. – Mictório – Vista superior
7.10.4.2 Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até 1,00 m do piso
acabado, preferencialmente por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes ou de fechamento
automático, com esforço máximo de 23 N e atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.
Quando utilizado o sensor de presença fica dispensada a restrição de altura de instalação.
7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 120 e 121.
Dimensões em metros
0,80
0,60
0,40 0,30 0,30
Divisória Divisória
0,70 mín.
1,20
1,00
0,60 a 0,65
0,75
0,30
Dimensões em metros
0,80
0,60
0,30 0,30
Divisória
0,70 mín.
0,75
7.10.4.4 Recomenda-se que os mictórios para P.M.R. e P.C.R. sejam instalados o mais próximo
possível da entrada dos sanitários.
Dimensões em metros
Espelho
Saboneteira
Toalheiro
Porta-objetos Cabide
Faixa de alcance
1,20
Barra de
0,80
apoio
7.11.1 Espelhos
A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à Figura 123. Os espelhos podem ser
instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável que sejam
instalados entre 0,50 m até 1,80 m em relação ao piso acabado.
Dimensões em metros
Espelho Espelho
plano plano
1,80 mín.
1,80 mín.
0,90 máx.
0,50
Figura 123 – Altura de instalação do espelho
7.11.2 Papeleiras
As papeleiras embutidas devem atender à Figura 124. No caso de papeleiras de sobrepor que por suas
dimensões devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao papel deve ser livre e de fácil
alcance, conforme Figuras 125 ou 126. Não podem ser instaladas abaixo de 1,00 m de altura do piso
acabado, para não atrapalhar o acesso à barra. Nos casos de bacias sanitárias sem parede ao lado,
demonstrados em 7.7.2.4, a barra de apoio deve ter um dispositivo para colocar o papel higiênico.
Dimensões em metros
0,55
0,20
1,00
1,00
Figura 125 – Localização da papeleira de Figura 126 – Localização da papeleira de
sobrepor (rolo) – Vista lateral sobrepor (interfolhado) – Vista lateral
7.11.3 Cabide
Deve ser instalado cabide junto a lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestiários, trocadores
e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.
7.11.4 Porta-objetos
Deve ser instalado um porta-objetos junto ao lavatório, ao mictório e à bacia sanitária, a uma altura
entre 0,80 m e 1,20 m, com profundidade máxima de 0,25 m, em local que não interfira nas áreas
de transferência e manobra e na utilização das barras de apoio.
7.11.4.2 O porta-objeto não pode ter cantos agudos e superfícies cortantes ou abrasivas.
As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e Figura 86, devem ter, no
lado oposto ao da abertura da porta, puxador horizontal associado à maçaneta.
Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de manobra para
rotação de 360° para circulação de pessoa em cadeira de rodas.
Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 127. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.
Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser confeccio-
nada em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de correr, desde que
sem trilho no piso.
A área de varredura da porta não pode interferir na área de transferência da cadeira de rodas para
o banco.
Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 126. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.
7.12.2 Comandos
Nos chuveiros recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita o risco
de queimaduras ou o uso de monocomandos. Quando do emprego de registros de pressão para a
mistura das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca com curso de no máximo
1/2 volta e ser instalados conforme Figura 127.
O chuveiro deve ser equipado com desviador para ducha manual, e o controle de fluxo (ducha/chuveiro)
deve ser na ducha manual. A função chuveiro pode ser exercida por ducha manual, fixada em barra
deslizante, permitindo regulagens de alturas apropriadas às diversas necessidades dos usuários.
Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90° na parede lateral ao banco,
e na parede de fixação do banco deve ser instalada uma barra vertical, conforme Figura 127.
Dimensões em metros
0,85 0,85
0,45
0,90 mín.
0,45
0,70 mín.
0,70 mín.
Banco
0,30
0,95 mín.
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,70 mín.
0,46
0,70 mín.
0,85 0,85
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
0,45 107
0,90 mín.
0,9
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,70 mín.
0,46
ABNT NBR 9050:2020
0,70 mín.
0,85 0,85
0,45
0,90 mín.
0,60 mín.
0,45
0,70 mín.
Banco
0,30
0,10
0,95 mín.
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,46
0,70 mín.
0,70 mín.
a) ser antiderrapantes;
b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram destes,
é recomendada uma inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro para o ralo;
c) grelhas e ralos devem ser posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
É recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área de acesso.
7.13 Banheira
7.13.1 Deve ser prevista área de transferência lateral para plataforma fixa ou móvel, de forma
a permitir aproximação paralela à banheira.
Dimensões em metros
0,40
Plataforma fixa
para transferência
Área de
transferência lateral
0,80
1,20
Dimensões em metros
0,40 Plataforma móvel
para transferência
Área de
transferência lateral
0,80
1,20
7.13.2.2 Nas banheiras recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita
o risco de queimaduras, ou o uso de monocomandos. Quando empregados registros de pressão para
a mistura de águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavancas, com curso de 1/2 volta.
7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado, conforme
Figura 130. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na parede lateral à banheira,
oposta à plataforma.
7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede frontal e uma
vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme Figura 130.
Dimensões em metros
0,30
0,05
0,70 mín.
Registro 0,10 0,80 mín.
Plataforma para
transferência
0,30
0,46
0,10
0,10
a) Vista frontal b) Vista lateral direita
a) Vista frontal b) Vista lateral direita
Registro
Plataforma para
transferência
0,80
0,40
7.13.2.5 A plataforma para transferência, bem como o fundo da banheira, devem ter superfície
antiderrapante, e não podem ser excessivamente abrasivos.
7.13.2.6 A existência da banheira acessível não elimina a necessidade do boxe acessível para
chuveiro.
7.14 Vestiários
7.14.1 Cabinas
Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas na posição
deitada devem atender às dimensões da Figura 131. A área de transferência deve ser garantida,
podendo as áreas de circulação e manobra estar externas às cabinas.
7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede
frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme Figura 131. O espelho e o cabide devem ser ins-
talados conforme a Figura 131.
7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido de abertura para
o lado externo.
Dimensões em metros
Espelho
Cabide Cabide
1,80 mín.
0,30 0,80 mín.
0,80 a 1,20
0,30
0,75
0,46
1,80
1,80 mín.
Superfície para
troca de roupa 0,80 mín.
0,75
Superfície para
troca de roupa
0,70 mín.
7.14.2 Bancos
Os bancos devem ser providos de encosto, ter profundidade mínima de 0,45 m, largura mínima
de 0,70 m e ser instalados a uma altura de 0,46 m do piso acabado.
Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência e circulação,
conforme Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre de qualquer saliência ou
obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme Figura 132.
Dimensões em metros
0,80
0,45
mín.
0,30 0,70 mín.
1,20
mín.
0,46
mín.
0,30
7.14.3 Armários
A altura de utilização de armários deve estar entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado. A altura
de fixação dos puxadores e fechaduras deve estar em uma faixa entre 0,80 m e 1,20 m. As prateleiras
devem ter profundidade máxima que atenda aos parâmetros estabelecidos em 4.6.
A projeção de abertura das portas dos armários não pode interferir na área de circulação mínima
de 0,90 m e as prateleiras, gavetas e cabides devem possuir profundidade e altura que atendam
às faixas de alcance manual e visual, conforme Seção 4.
7.14.4 Espelhos
Os cabides e porta-objetos devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.
Os porta-objetos devem ter profundidade máxima de 0,25 m. Não pode haver elementos com super-
fícies cortantes ou abrasivas.
8 Mobiliário urbano
8.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, conforme
conceitos e princípios abordados no Anexo A.
b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura
e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências
cortantes ou perfurantes;
8.2.1.1 Na implantação de ponto de embarque e desembarque de transporte público, deve ser preser-
vada a faixa livre na calçada. Nenhum de seus elementos pode interferir na faixa livre de circulação
de pedestres.
8.2.1.2 Quando houver assentos fixos e/ou apoios isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R.
8.2.1.3 As informações sobre as linhas disponibilizadas nos pontos de ônibus devem atender aos
parâmetros das Seções 4 e 5.
8.2.2.1 Os dispositivos de acionamento manual para travessia de pedestres devem situar-se entre
0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado.
8.2.2.2 O tempo de travessia de pedestres deve estar adequado à marcha de pessoas com mobili-
dade reduzida de 0,4 m/s.
8.2.2.3 Os semáforos para pedestres devem estar equipados com mecanismos e dispositivos
sincronizados que contenham sinais visuais e sonoros em conformidade com 5.2.
8.3.1 Pelo menos um telefone de cada conjunto deve atender ao descrito em 8.1 e aos parâmetros
das Seções 4 e 5.
8.3.2 Em edificações de grande porte e equipamentos urbanos, como centros comerciais, aeroportos,
rodoviárias, estádios, centros de convenções, entre outros, deve ser instalado pelo menos um telefone,
que transmita mensagens de texto (TDD) ou tecnologia similar, instalado a uma altura entre 0,75 m
e 0,80 m do piso acabado e serem sinalizados.
8.3.3 Quando instalados nas calçadas, os telefones não podem interferir na faixa livre de circulação
de pedestres.
8.4.1 Em locais com cabinas telefônicas, deve haver no mínimo uma que permita o uso por todas
as pessoas, inclusive as P.C.R.
a) deve ser garantido um M.R., posicionado para a aproximação frontal ao telefone. O telefone deve
ser instalado suspenso, na parede oposta à entrada, conforme Figura 133;
b) a entrada deve estar localizada no lado de menor dimensão em relação ao M.R e deve possuir
um vão livre de no mínimo 0,80 m. Quando houver porta de eixo vertical, seu sentido de abertura
deve ser para fora;
c) o piso da cabina deve estar em nível com o piso externo ou, se houver desnível, deve atender
ao descrito em 6.3.4;
d) quando existir superfície para apoio de objetos, esta deve ser instalada a uma altura entre
0,75 m e 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso e com profundidade
mínima de 0,30 m;
Dimensões em metros
0,75 a 0,85
0,73 mín.
1,20 máx.
1,8
0
0
1,2
8.5 Bebedouros
8.5.1 Bebedouros de bica
8.5.1.1 A bica deve ser do tipo de jato inclinado, estar localizada no lado frontal do bebedouro,
permitir a utilização por meio de copos e ser de fácil higienização.
8.5.1.2 Deve-se instalar bebedouros com no mínimo duas alturas diferentes de bica, sendo uma
de 0,90 m e outra entre 1,00 m e 1,10 m em relação ao piso acabado.
8.5.1.3 O bebedouro de altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo 0,73 m
do piso acabado, e deve ser garantido um M.R. para a aproximação frontal.
O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros modelos,
assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e 1,20 m de altura
do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral da P.C.R.
8.6.1 Quando instalados em áreas públicas, devem ser localizados fora das faixas livres de circulação.
8.6.2 Deve ser garantido espaço para aproximação de P.C.R. e altura que permita o alcance manual
do maior número de pessoas, conforme Seção 4.
8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas
entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis)
não interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.
8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação
não pode apresentar as seguintes características:
8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem
ser instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.
8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm
de largura e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.
a) altura entre 0,40 m e 0,45 m, medida na parte mais alta e frontal do assento;
c) profundidade entre 0,40 m e 0,45 m, medida entre a parte frontal do assento e a projeção vertical
do ponto mais frontal do encosto;
8.9.2 Os assentos devem estar implantados sobre uma superfície nivelada com o piso adjacente.
8.9.3 Deve ser garantido um M.R. ao lado dos assentos fixos, sem interferir com a faixa livre de cir-
culação, conforme Figura 134.
Dimensões em metros
1,20 mín.
0,80
9 Mobiliário
9.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo mobiliário atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos
e princípios abordados no Anexo A.
9.2.1.2 Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a aproximação
frontal. Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.2.1.3 O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente
iluminada.
9.2.1.4 Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície
de 0,80 m.
9.2.1.5 Devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m e profundidade livre
mínima de 0,30 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob o balcão.
9.2.1.6 Quando houver um conjunto com número superior a seis postos de atendimento, deve ser
previsto um posto acessível para atendente em cadeira de rodas (P.C.R.), que apresente áreas para
aproximação frontal e circulação adjacente, que permita giro de 180°.
9.2.2.1 Caixas de pagamento devem ser facilmente identificadas e localizadas em rotas acessíveis.
a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no mínimo 0,73 m,
com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que
permita giro de 180° à P.C.R.;
b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de largura.
9.2.3.2 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a face
do atendente seja uniformemente iluminada.
9.2.3.3 Telas e grades podem dificultar a comunicação e devem ser utilizadas somente em casos
essenciais, por questões de segurança.
9.2.3.4 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem possuir largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado.
9.2.3.6 Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de fila, para
que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e P.C.R.
Devem ser garantidas condições de circulação, manobra, aproximação e alcance para pessoas com
deficiência na função de atendente, e o mobiliário deve estar de acordo com o disposto em 9.3.1.
9.3.1.1 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
zadas dentro de uma rota acessível.
9.3.1.2 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob
a superfície de 0,80 m, conforme Figura 135.
9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou superfície,
conforme Figura 135.
9.3.1.5 Sempre que a mesa ou superfície de trabalho acessível for utilizada por uma única pessoa,
esta pode ser adequada conforme necessidades específicas do usuário, objetivando a melhoria das
condições de conforto e autonomia.
Dimensões em metros
Módulo de 1,20
referência
0,50 mín.
0,80
0,75 a 0,85
0,73 mín.
0,90 mín.
9.3.2.1 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
zadas dentro de uma rota acessível e estar distribuídas por todo o espaço.
9.3.2.2 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.2.3 As mesas ou superfícies de refeição devem ter altura de tampo entre 0,75 m a 0,85 m
do piso acabado.
9.3.2.4 Devem ser asseguradas sob o tampo a largura livre mínima de 0,80 m, altura livre mínima
de 0,73 m e profundidade livre mínima de 0,50 m para possibilitar que as P.C.R. avancem sob a mesa
ou superfície.
9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar dispostos
dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6.
9.3.3.2 Os alimentos e bebidas devem estar dispostos de forma a permitir seu alcance visual,
conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.
9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75 m e
0,85 m do piso, conforme Figura 136. Deve ser garantida circulação adjacente com largura de no
mínimo 0,90 m.
Dimensões em metros
0,90 mín.
Passa-prato
0,75 a 0,85
Figura 136 – Refeitórios – Medidas e espço para circulação – Vista frontal
9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas
semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão
livre mínimo de 0,80 m de largura e atender 4.3.2.
9.4.1.2 Essas passagens, portas ou portões devem estar localizadas em rotas acessíveis e apre-
sentar circulação adjacente que permita giro de 180°.
9.4.2.1 Os caixas de autoatendimento bancário devem atender ao alcance manual e visual, con-
forme 4.6 e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de modo a evitar reflexos,
garantindo imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.2.2 Próximo às caixas de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos aparelhos
intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de operação.
9.4.3.1 Nos locais em que forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos uma para
cada tipo de serviço deve ser acessível e estar localizada junto às rotas acessíveis.
9.4.3.3 As máquinas de autoatendimento devem ser localizadas em áreas bem iluminadas em todos
os períodos do dia e da noite e cuidadosamente protegidas da luz ambiente, incluindo a luz solar, para
evitar reflexos, garantindo assim uma imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.3.4 Nos equipamentos acessíveis deve ser garantido um M.R. posicionado para a aproximação
frontal e alcance visual frontal ou lateral da P.C.R., conforme Figura 137.
9.4.3.5 Os controles devem estar localizados à altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso, com profundi-
dade de no máximo 0,30 m em relação à face frontal externa do equipamento.
9.4.3.6 Os dispositivos para inserção de dinheiro e retirada de produtos devem estar localizados
à altura entre 0,40 m e 1,20 m do piso, com profundidade de no máximo 0,30 m em relação à face
frontal externa do equipamento, e devem apresentar cor contrastante com a superfície de fundo, para
serem facilmente identificados.
9.4.3.8 Todos os equipamentos acessíveis por tipo de serviço devem apresentar instruções e infor-
mações visuais e auditivas ou táteis em posição visível, conforme Seção 5.
Dimensões em metros
30°
30°
Módulo de
referência
30°
30°
0,73 m mín.
1,15
1,15
0,80
1,20
0,30 mín.
9.4.3.9 Deve-se garantir privacidade para a troca de instruções e informações a todos os indivíduos
que utilizam o equipamento acessível, através da disponibilização de equipamentos de tecnologia
assistiva como, por exemplo, fones de ouvido.
10 Equipamentos urbanos
10.1 Geral
10.2.1 Todos os projetos de adaptação para acessibilidade de bens tombados devem obedecer
às condições descritas nesta Norma, compatibilizando soluções com os critérios estabelecidos
por órgãos legisladores, e sempre garantindo os conceitos de acessibilidade.
10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação restrita,
deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos
cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições de acessibilidade do bem patrimonial
informadas com antecedência ao visitante e vinculadas a todo material publicitário.
10.3.1 Gerais
Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários, mesmo que para
público em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços reservados para pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida, atendendo às seguintes condições:
b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as
mesmas condições de serviços, conforto, segurança, boa visibilidade e acústica;
c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa
com deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.;
e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de divulgação; nas
cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O. e no piso do espaço reservado para P.C.R, nos padrões
definidos em 5.3 e 5.5.2.2;
f) devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com
deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva;
g) devem ser garantidas disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de
guias-intérpretes, com projeção em tela da imagem do interprete sempre que a distância não
permitir sua visualização direta;
NOTA A quantidade dos espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em legis-
lação específica (ver [3] da Bibliografia).
10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos
para P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no máximo 30° a partir do
limite superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso, conforme Figura 138.
Dimensões em metros
Limite superior
da tela
30°
30°
1,15
30°
L.H.
1,15
1,20 d
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral
10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade desenvolvida no palco,
conforme Figura 139.
Dimensões em metros
30°
Cenário
30°
1,15
30°
L.H.
Palco
1,15
Figura 139 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R.em teatros – Vista lateral
10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir do
limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com a altura de 1,15 m do piso.
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
do espaço para P.C.R. e assentos para P.M.R., conforme Figura 140.
10.3.2.4 Quando existir anteparo em frente aos espaços para P.C.R., sua altura e distância não podem
bloquear o ângulo visual de 30°, medido a partir da linha visual padrão, com altura de 1,15 m do piso
até o limite inferior da tela ou local do palco onde a atividade é desenvolvida, conforme Figura 140.
Quando, por questões de segurança, o anteparo obstruir o ângulo visual, este deve ser executado de
forma a permitir a visualização.
Dimensões em metros
1,20 1,20
30°
30°
1,15
10.3.2.5 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem estar localizados junto aos corredores e de preferência
nas fileiras contíguas às passagens transversais (Figura 141), sendo que os apoios para braços no
lado junto aos corredores devem ser do tipo basculantes ou removíveis, conforme Figura 146.
10.3.2.6 Os espaços para P.C.R. ou assentos para P.M.R. e P.O. devem estar distribuídos na plateia,
de forma a possibilitar que a tela ou a boca de cena estejam dentro do cone visual formado pelo
ângulo de 30°, traçado em planta a partir do centro dos olhos do observador, conforme Figuras 141
e 142, pois muitas vezes a P.C.R. não tem rotação do pescoço. Deve ser preservada a passagem
entre as fileiras, mesmo quando houver P.C.R. posicionada conforme 10.3.4.1.
Dimensões em metros
Palco
60°
30° 60°
15°
°
30
0,60 15°
mín.
P.M.R.
0,30
P.O.
mín. 1
P.O. P.O.
0,30 1,20
0,60
P.M.R.
.
mín
0,30
mín.
P.O.
,20
0,80
P.M.R.
0,30
mín.
0,80
0,30
0,60
mín.
Figura 141 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O. – Planta – Exemplo
Espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. podem ser agrupados, quando for impraticável a sua
distribuição por todo o recinto. Sempre que possível, os espaços devem ser projetados de forma
a permitir a acomodação de P.C.R. ou P.M.R. com no mínimo um assento companheiro.
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar
deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas
e seus acompanhantes fiquem na mesma direção. Deve ainda ser garantida uma faixa livre de no
mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado
respectivamente pelas Figuras 143 e 144. Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira
intermediária, a faixa livre de 0,30 m deve ser garantida em relação às fileiras frontal e posterior ao
módulo, conforme Figura 145. O espaço para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.
Dimensões em metros
1,20
0,30
0,80
0,30
mín.
Dimensões em metros
0,30
mín.
1,20
0,30
0,80
Dimensões em metros
0,30
mín.
1,20
0,30
mín.
0,30
0,80
10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m,
conforme Figura 146.
10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos assentos, devem
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de espaços reservados à P.C.R.
10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 146.
Dimensões em metros
0,60 mín.
Figura 146 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com dimensões
de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura.
10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.
10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das áreas
de circulação da plateia e de bastidores.
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo
da fileira e do número.
10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de rampa
com as seguintes características:
b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local
de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da plateia.
10.4.5 O local no palco destinado a intérprete de Libras deve atender ao descrito em 5.2.8.1.6.
10.5.1 Deve ser assegurado sistema de comunicação para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, em especial as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso sem fio.
10.5.2 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM. Cada
transmissor FM deve atender a uma área mínima de 200 m2. Os receptores devem possuir
compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes cocleares. Admitem-se
outras tecnologias equivalentes ou superiores.
10.5.3 Deve-se dispor de sistema de comunicação ou serviços de apoio para pessoas com
deficiência auditiva. Pode ser por meio de recursos eletrônicos que permitam o acompanhamento
de legendas em tempo real ou intérprete de Libras com a projeção em tela da imagem sempre que
a distância não permitir sua visualização direta.
10.6 Camarins
Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um camarim de
uso unissex, este deve ser acessível e seu sanitário deve atender ao descrito na Seção 7. Havendo
instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície para troca de roupas na posição
deitada, conforme a Figura 131.
10.7.1 Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais acessíveis.
10.7.2 Os elementos expostos, títulos e textos explicativos, documentos ou similares devem atender
ao descrito na Seção 5.
10.7.3 Os títulos, textos explicativos ou similares às informações citadas devem estar em Braille
ou ser transmitidos de forma sonora.
10.8.1 Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5 % do total de mesas, com no
mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma rota acessível e atender
ao descrito em 9.3.2. A rota acessível deve incluir o acesso ao sanitário acessível.
10.8.2 As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais e em locais
onde sejam oferecidos todos os serviços e comodidades disponíveis no estabelecimento.
10.8.2.1 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender ao descrito
em 9.3.3.
10.8.2.2 Nos locais em que são previstos balcões de autosserviço, deve-se atender ao descrito
em 9.4.3.
10.8.2.3 Quando o local possuir cardápio, ao menos um exemplar deve estar em Braille e em texto
com caracteres ampliados.
10.9.1 Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de convenções, salas de ginástica,
piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.
10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (Figura 147) não podem estar isolados dos demais,
mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível.
O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica (ver [1] da Bibliografia).
Dimensões em metros
1,50 mín. 0,90 mín.
0,80
0,60
0,90
mín.
Figura 147 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior0,80
10.9.4 Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser providos de
sinal luminoso e controle de volume de som, conforme definido na Seção 5. As informações sobre
a utilização destes equipamentos referentes à comunicação do hóspede com os demais serviços do
local de hospedagem devem ser impressas em Braille, texto com letra ampliada e cores contrastantes
para pessoas com deficiência visual e baixa visão, bem como devem estar disponíveis aos hóspedes.
10.9.6 O sanitário deve possuir dispositivo de chamada para casos de emergências, conforme 5.6.4.1.
10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida
a condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção 4. As pias devem
possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme Figura 148.
Dimensões em metros
0,80 mín.
Módulo de
0,85 máx.
0,73 mín.
referência
1,50 mín.
10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com assentos fixos,
estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O.,
conforme 4.7.
10.11.2 Nas arquibancadas deve ser atendido ao descrito em 4.8 e em normas específicas.
10.11.3 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. e P.O.
às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários.
10.11.4 As áreas para prática de esportes devem ser acessíveis, exceto os campos gramados,
arenosos ou similares.
10.11.5 Os sanitários e vestiários acessíveis devem estar localizados tanto nas áreas de uso público
quanto nas áreas para prática de esportes, conforme Seção 7.
10.11.6 As cabinas acessíveis dos vestiários para praticantes de esportes devem atender à Seção 7.
10.12 Piscinas
10.12.1 O piso do entorno das piscinas deve atender as condições da ABNT NBR 10339, Anexo A,
A.3. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de apoio devem ter acabamento
arredondado.
10.12.2 O meio de entrada e saída, ou meios de acessibilidade, para os tanques de piscinas deve
ser garantido, de acordo com a Tabela 8.
Equipamento Banco de
Tipo de piscina Opção Rampa Escada
de acesso Transferência
1. Piscinas com tanque
1.a obrigatório opcional opcional opcional
com perímetro de até
90 m.
NOTA Piscinas com tanque com altura de até 0,50 m na maior profundidade estão dispensados das
exigências mencionadas nos itens acima
10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender
à Figura 149 e aos requisitos a seguir:
c) ter barras para facilitar a transferência para piscina com distância entre elas de 1,00 m a 1,10 m;
d) garantir área para aproximação e manobra de 360°, sendo que a área para transferência junto ao
banco não pode interferir com a área de circulação;
Dimensões em metros
Água
Borda
0,45
da Piscina
>1,20
Deck
da Piscina Barra
Borda
da Piscin
Deck
da Piscin
a) Vista superior
a) Vista superior
Barra
Borda
0,45
Nível D'Água
> 0,30
Deck
da Piscina
0,20
ior b) Corte
b) Corte
10.12.2.2 Quando o acesso à água for feito por escada sua largura deve ser de 0,80 m a 1,00 m,
os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,46 m e espelho de no máximo
0,20 m, além da instalação dos corrimãos nos dois lados e em três alturas conforme Figura 150.
As características do corrimão devem atender 4.6.5.
Dimensões em metro
Deck
da Piscina
Borda
da Piscina
Água
Borda da Piscina
Nível D'Água
<
a) Vista superior
a) Vista superior b) Vistab)lateral
Vista lateral
10.12.2.3 Quando o acesso for por rampa. A inclinação pode ser de no máximo 8,33 % e o piso deve
atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.
10.12.2.4 Quando for instalado equipamento de transferência, devem ser garantidas as áreas
de aproximação e transferência conforme Figura 151.
Dimensões em metros
Água
Deck da piscina
0,40
0,30
0,40 a 0,48
0,80
Deck da piscina
1,20
10.12.3 Nas piscinas, onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso de pessoa em
cadeira de rodas.
10.12.4 Recomenda-se a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas, na altura
do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água, conforme 4.6.5.
10.13.1 Parques, praças e locais turísticos que possuam pavimentação, mobiliário ou equipamentos
edificados ou montados devem ser dotados de rotas acessíveis.
10.13.2 Nos locais onde as características ambientais sejam legalmente preservadas, deve-se
buscar o máximo grau de acessibilidade com mínima intervenção no meio ambiente.
10.13.3 O piso das rotas acessíveis deve atender às especificações contidas em 6.3.
10.13.4 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma, do total das mesas destinadas a jogos ou refeições
devem atender ao descrito em 9.3. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam
adaptáveis para acessibilidade.
10.13.5 Quando se tratar de áreas tombadas, deve-se atender ao descrito em 10.1 e 10.2.
10.14 Praias
10.14.1 Para vencer o desnível entre o passeio e a areia deve ser instalada rampa com largura
mínima de 0,90 m e declividade, corrimãos e demais parâmetros definidos na Seção 6. Para proteção
contra quedas, deve ser observado o descrito em 4.3.7.
10.14.2 Para o trajeto até o mar, deve ser garantida uma faixa livre de obstáculos, com no mínimo
0,90 m de largura.
10.14.3 Os trajetos à praia demarcados como acessíveis devem estar sinalizados com o símbolo
internacional de acesso, conforme 5.3.2, e devem relacionar os serviços de apoio disponíveis.
10.14.4 Recomenda-se que, junto a cada área de acesso adaptado à praia, exista um sanitário
unissex acessível, atendendo às especificações constantes na Seção 7.
10.15 Escolas
10.15.1 A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de trá-
fego de veículos.
10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às áreas admi-
nistrativas, de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas,
centros de leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser acessíveis.
10.15.5 Recomenda-se que elementos do mobiliário interno sejam acessíveis, garantindo-se as áreas
de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, conforme especificações
das Seções 4, 5, 8 e 9.
10.15.6 Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser
disponibilizadas mesas acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para cada caso, do total
de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas, conforme 9.3.1.
10.15.7 As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso.
Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, conforme Seção 4.
10.15.9 Nas salas de aula das escolas, cursinhos, complexos educacionais e campi universitários,
recomenda-se atender ao descrito em 10.5.1 a 10.5.3.
10.16.1 Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender à Seção 9. A Figura 152
apresenta um exemplo de terminal de consulta acessível.
10.16.2 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma das mesas, devem ser acessíveis, conforme Seção 9.
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.16.3 A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de
largura, conforme Figura 153. Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um espaço
que permita a manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se atender às necessidades de espaço para
circulação e manobra, conforme 4.3.
Dimensões em metros
0,75 a 0,85
0,73
Dimensões em metros
0,90 mín.
10.16.4 A altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais,
conforme Seção 4.
10.16.5 As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital acessível
e serviço de apoio, conforme definido em legislação específica (ver [3] e [7] da Bibliografia).
Recomenda-se que possuam também publicações em Braille.
10.16.6 Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à
internet devem ser acessíveis à P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.17.1 A largura livre nos corredores de compras deve ser de no mínimo 0,90 m de largura e, a cada
10 m, deve haver um espaço para manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se a rotação de 180°,
conforme Seção 4.
10.17.2 Quando existirem vestiários ou provadores para o uso do público, pelo menos um deve ser
acessível, prevendo uma entrada com vão livre de no mínimo 0,80 m de largura e dimensões mínimas
internas de 1,20 m por 1,20 m, livre de obstáculo. Quando houver porta de eixo vertical, deve atender
ao descrito em 6.11.2.6 e 6.11.2.7, e, no caso de porta de correr, deve atender ao descrito em 6.11.2.4
e 6.11.2.11.
10.17.3 Pelo menos 5 % das caixas de pagamento, com no mínimo uma do total de local de caixas,
devem atender às condições de 9.2.2.
10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos 5 % do total
de mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos
outros 10 % sejam adaptáveis.
c) garantir 5 %, com no mínimo um, de espaços para P.C.R. e ser sinalizado conforme 5.5.2.2.
10.20.2 Na área de atendimento ao público deve ser garantido o acesso a no mínimo um sanitário
acessível para cada sexo. No caso de reformas é admitido apenas um, com acesso independente.
10.20.3 No mínimo uma cela dotada de instalações sanitárias deve ser acessível e estar em rota
acessível.
10.20.4 Quando houver refeitório, este deve ser acessível, conforme 10.8.
10.20.5 Pelo menos 5 % dos parlatórios, com no mínimo um, devem ser acessíveis tanto para os
detentos quanto para os visitantes, conforme 9.2. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis.
Anexo A
(informativo)
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia)
e pelas normas técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser
humano e na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos
e produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor
ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal, apresentados
a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:
1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele
possa ser usado por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para
ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar
uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança
e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;
2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda
a uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer
diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão
e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de reação
a estímulos;
6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer
condições de ser usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular
do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham
o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas
e minimizar a sustentação do esforço físico;
7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente
ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance,
manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do
usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar
confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé,
acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados
para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.
Anexo B
(informativo)
B.1 Informação
A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de
informação dificulta sua memorização. Informações conflitantes podem contribuir para o estresse dos
usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante.
A informação deve ser fornecida no momento em que for necessária. Informações adequadas signi-
ficam também que devem estar atualizadas e que deficiências na informação diminuem a confiança
dos usuários no sistema informativo.
— para distinguir as bordas de superfícies grandes, como pisos de andares, portas e tetos, diferenças
de LRV apropriadas devem ser utilizadas. O LRV das cores das paredes deve ser diferente
do utilizado nos pisos e nos tetos;
— para fornecer uma impressão precisa da dimensão do espaço, o LRV de rodapés largos (barras
de pintura) deve ser o mesmo do LRV das paredes (menos importante para rodapés de contorno
até 125 mm);
— reflexos de superfícies brilhantes confundem pessoas com baixa visão, e o uso desses tipos
de acabamentos em grandes áreas deve ser evitado. Reflexos podem adicionalmente afetar
a habilidade de pessoas que têm baixa audição e que se comunicam por leitura labial;
— contraste visual adequado deve ser utilizado para identificar perigos em potencial. Se os batentes
em volta das portas tiverem contraste visual com as paredes, a oportunidade de identificar
a presença da porta está disponível mesmo quando a porta estiver aberta;
— para enfatizar a presença de uma porta, diversas medidas são recomendadas. Preferencialmente,
a porta e seus batentes devem contrastar com as paredes do entorno. Se a porta e a parede
tiverem LRV similares e apenas os batentes fornecerem o contraste, ainda é possível identificar
a presença da facilidade, mas é exigido mais tempo para identificar uma porta aberta.
Se os batentes e as paredes tiverem LRV similares, apenas o LRV da porta fornece o contraste,
e é muito difícil identificar a presença de uma porta quando está aberta, pois quando a porta
está fechada é disponível o contraste visual suficiente. Nestes casos recomenda-se a aplicação
de demarcação do perímetro da porta, com largura mínima de 50 mm;
— a lista acima é apenas uma recomendação. Naturalmente há muitos outros fatores que afetam
a seleção e utilização de cores nos ambientes, porém devem-se preservar as condições de contraste.
A sinalização tátil e visual no piso deve assegurar sua identificação por pessoas de baixa visão tanto
quanto por pessoas cegas. Para esse propósito, os pisos devem ser facilmente detectáveis pela visão.
Isto é conseguido pela aplicação de um mínimo de contraste de luminância (∆LRV) entre os pisos
e o pavimento adjacente.
Sinalização adequada deve ser prevista ao longo do percurso, considerando os pontos de tomada
de decisão.
A aparência das superfícies pode ser influenciada pela natureza das condições de iluminação.
Para eliminar tais diferenças, os medidores de LRV devem prover uma fonte de luz padronizada.
Durante as medições não pode ser permitida a influência de luzes advindas de outras fontes naturais
ou artificiais. O LRV da cor utilizada em um elemento, produto ou acabamento pode ser obtido
junto ao fabricante. É importante lembrar que o valor medido é dependente da iluminância (ou nível
de iluminação), quando a medição é executada; entretanto, valores de LRV são apenas verdadeira-
mente aplicáveis em situações onde as mesmas condições de iluminação são disponíveis.
Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.
Os fabricantes fornecem os LRV das cores e acabamentos.
Quando o LRV não é conhecido, a luminância relativa das superfícies pode ser medida sob as mesmas
condições de iluminação nas duas superfícies, por aparelho específico.
Ela é baseada na diferença de LRV de suas superfícies adjacentes ou entre um componente e sua
base de fixação.
A escala de LRV começa em “zero”, definida como uma superfície de absorção perfeita de luz a qual
pode-se assumir como totalmente preta, e “100” que pode-se assumir como uma superfície de branco
perfeito. Por causa das influências de ordem prática, “preto” é sempre maior que “zero” e o branco
não chega a “100”.
O ângulo de abertura da fonte de luz, determinado do centro da área de medição, não pode ser
superior a um retângulo correspondendo a 10 min de arco por 20 min de arco. A abertura do retângulo
é dada com o primeiro lado paralelo ao plano do observador.
A abertura do fotossensor, determinada do centro da área de medição, não pode ser maior que um
quadrado com 20 min de arco por 20 min de arco.
Deve possuir geometria óptica capaz de reproduzir as especificações geométricas do cone visual
estabelecido em 4.8.
Deve ser portátil, com possibilidade de ser posicionado sobre vários tipos de material em diferentes
localizações.
Deve ser construído de modo a mitigar contaminações da iluminação ambiente na área de medição.
Anexo C
(informativo)
As barras de apoio, quando instaladas, devem atender aos requisitos desta Norma e aos seguintes:
c) a barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária deve ser conforme a Figura C.3;
d) a barra de apoio lateral para lavatório deve ser conforme a Figura C.4;
Dimensões em metros
A
C
D
b) Vista superior
a) Vista frontal
Legenda
A = de 0,40 m a 0,80 m
B = 0,04 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,11 m, no máximo
Dimensões em metros
C
B
E
Suporte D
Suporte
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,30 m, no máximo
E = 0,10 m, no mínimo
A
B
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
Dimensões em metros
C
a) Vista lateral B b) Vista superior
Legenda
A = conforme 7.8.1
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
F
C
E
B
Opção de suporte
intermediário
Detalhe do suporte
intermediário
Legenda
A = 0,70 m, no mínimo
B = 0,70 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,04 m, no mínimo
E = 0,04 m, no mínimo
F = 0,11 m, no máximo
Anexo D
(informativo)
A International Organization for Standardization (ISO) tem discutido, no âmbito de sua comissão
de acessibilidade (TC59/SC16), alternativas para atender às necessidades de higiene para pessoas
ostomizadas, mas ainda não houve um consenso internacional para a respectiva normalização,
em termos de leiaute, uso exclusivo ou não, medidas e tolerâncias, ou mesmo aprovação pelas
autoridades sanitárias envolvidas em cada país. Uma solução que foi reportada para a ABNT pela
Sociedade Brasileira de Ostomizados como tendo sido adotada em alguns casos no Brasil para esta
finalidade é a ilustrada na Figura D.1.
Dimensões em metros
Válvula de
descarga Espelho
Ducha higiênica
Prateleira
1,10
0,80
Bacia sanitária
infantil
Bibliografia
[1] Lei Federal n° 13.146/15, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa Com Deficiência)
[2] Decreto Federal nº 6949/09, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
[3] Decreto Federal – nº 5296/04, Regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que
dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
[6] Lei Federal 10.048/00, Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras
providências
[7] Lei Federal 10.098/00, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade
[13] Building construction − Accessibility and usability of the built environment. ISO/TC 59/SC 16. 2011
[14] BSI British Standards − Design of buildings and their approaches to meet the needs of disabled
people – Code of practice BS 8300:2009
[15] Conheça as regras para arrumar a sua calçada. Prefeitura de São Paulo. 2005
[21] NR 26 − MT
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
Art. 2º Os limites do território do município de Araçatuba só podem ser alterados na forma estabele-
cida nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 3º São símbolos do Município de Araçatuba o Brasão de Armas, a Bandeira do Município e outros
estabelecidos em Lei Municipal.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
I - dispor sobre assuntos de interesse local, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
a) prover sobre o transporte coletivo urbano e rural, que poderão ser operados através de concessão
ou permissão, por uma ou mais empresa pública ou privada, cabendo ao Poder Executivo a fixação do
itinerário, os pontos de parada e as respectivas tarifas;
b) prover o transporte individual de passageiros nas zonas urbana e rural, fixando os locais de estacio-
namento e as tarifas respectivas;
c) fixar e sinalizar os locais de estacionamento de veículos, os limites das "zonas de silêncio" e de
trânsito e tráfego em condições especiais;
d) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veículos que cir-
culem em vias públicas municipais;
e) disciplinar a execução dos serviços e atividades neles desenvolvidas;
11. sinalizar as vias urbanas e rurais, as estradas municipais, bem como regul amentar e fiscalizar a
sua utilização;
12. prover a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros
resíduos de qualquer natureza;
13. ordenar as atividades urbanas e rurais, fixando condições e horários de funcion amento para esta-
belecimentos industriais, comerciais e similares, observadas as normas legais pertinentes;
14. dispor sobre o serviço funerário e cemitérios, encarregando-se da administração daqueles que
forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas;
15. prestar serviço de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e financeira da
União e do Estado;
16. manter programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental, profissionalizante, alfabeti-
zação de adultos e de pessoas com deficiência; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 56/2011)
17. regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de
quaisquer outros meios de publicidade e propaganda nos locais sujeitos ao poder de polícia munici-
pal;
18. dispor sobre depósito e destino de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de trans-
gressão da legislação municipal;
19. dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua de erradicação
da raiva;
20. instituir regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública di-
reta, das autarquias e das fundações públicas, podendo ser criados empregos públicos, subordinados
às normas da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para exercício de funções de agente comunitá-
rio de saúde e de agente de combate a endemias, especificamente para atender obrigações decorren-
tes de convênio ou ajuste similar com o Governo Federal ou Estadual. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 59/2011)
21. constituir guarda municipal destinada à proteção das instalações, bens e serviços municipais, con-
forme dispuser a Lei;
22. promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscali-
zada federal e estadual:
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
23. promover e incentivar o turismo local, como fator de desenvolvimento social e econômico;
24. promover as artes e o artesanato municipal e oferecer condições para o seu desenvolvimento;
25. quanto aos estabelecimentos industriais, comerciais e similares:
I - zelar pela guarda das Constituições, das Leis e das instituições democráticas e conservar o patrimô-
nio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com deficiência; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico, arquitetônico e cultu-
ral, os monumentos e paisagens naturais e notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, destruição e descaracterização das obras de arte e de outros bens de valor his-
tórico, artístico e cultural;
XIII - fiscalizar, nos locais de vendas, pesos, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios;
XV - propor e realizar parcerias com a atividade privada para conseguir meios aos propósitos previs-
tos;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
V - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontram em situação equivalente, proi-
bida qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida, independen-
temente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
VI - cobrar tributos;
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou au-
mentou, observado o disposto na alínea anterior. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 58/2011)
X - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua pro-
cedência ou destino;
XI - fazer uso ou permitir que se faça uso de seus bens e serviços para propaganda político-partidária
ou fins estranhos à Administração Pública;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
XII - conceder isenção, anistia ou remissão fiscal sem interesse público plenamente justificado, sob
pena de nulidade do ato.
Parágrafo único. A vedação do inciso VI, alínea c, deste artigo, não se aplica à fixação da base de cál-
culo do imposto previsto no art. 119, I. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 58/2011)
TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS
CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Art. 7º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta por quinze Vereadores, elei-
tos entre cidadãos maiores de dezoito anos no exercício dos direitos políticos, mediante sistema pro-
porcional e por voto direto e secreto. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 73/2015)
Parágrafo único. Cada legislatura tem a duração de quatro anos. (Redação dada pela Emenda à Lei Or-
gânica nº 29/2008)
Art. 8º Cabe à Câmara, com a sanção do Poder Executivo Municipal, dispor sobre as matérias de com-
petência do Município e especialmente:
I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando as legislações federal e esta-
dual;
II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e remissão de dí-
vidas;
III - votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária, bem como auto-
rizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma
e os meios de pagamento;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doações sem encargo;
XI - dispor sobre a criação, organização e supressão de distritos, mediante prévia consulta plebiscitá-
ria e observada a legislação estadual;
XII - dispor sobre a criação, alteração e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos venci-
mentos;
XVI - dar denominação de próprios e logradouros públicos existentes ou com projetos aprovados, ve-
dando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e a alteração
do nome de próprios e logradouros públicos já denominados. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 82/2019)
XVII - aprovar o Plano Municipal de Saneamento Básico. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 51/2011)
XVIII - aprovar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 55/2011)
XIX - dar denominação a loteamentos, condomínios, conjuntos habitacionais, distritos ou parques in-
dustriais, vedando-se a duplicidade de nomes homenageados, a atribuição de nome de pessoa viva e
alterações. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2014)
IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, tomar conhecimento de sua renúncia ou afastá-los defi-
nitivamente do exercício do cargo;
VII - fixar o subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais por lei de iniciativa da
Câmara Municipal, observado o disposto no Inciso V do Art. 29 da Constituição Federal; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 12/2000)
VIII - fixar o subsídio dos Vereadores por lei de iniciativa da Câmara Municipal, em cada legislatura
para a subsequente, observado o que dispõe a Constituição Federal, até o valor máximo de cinquenta
por cento do subsídio dos Deputados Estaduais e: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 12/2000)
a) O valor total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluído subsídio dos Vereadores e excluí-
dos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar a seis por cento relativos ao somatório da receita
tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos artigos 158 e 159 da Constituição
Federal, efetivamente realizados no exercício anterior; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 63/2011)
b) a Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento,
incluindo o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 12/2000)
c) o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco
por cento da receita do Município. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 63/2011)
IX - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas e entidades que reconhe-
cidamente tenham prestado relevantes serviços ao Município ou nele se destacado pela atuação
exemplar na vida pública e particular, mediante proposta assentada e aprovada por 2/3 (dois terços)
dos membros da Câmara;
X - criar Comissões Parlamentares de Inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência
municipal, sempre que o requerer, pelo menos, um terço de seus membros. (Redação dada pela
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
XII - convocar Secretários Municipais e responsáveis dos órgãos da administração pública indireta
para prestar informações sobre matérias de sua competência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 80/2018)
XV - decidir sobre a perda do mandato de Vereadores, por voto aberto e público, e maioria absoluta
nas hipóteses previstas nos Incisos I, II e VI do Artigo 16, mediante provocação da Mesa Diretora ou
de partido político representado na Sessão, assegurando direito de ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 1/1997)
XVI - dar denominação de próprios, vias e logradouros públicos, ficando vedadas alterações e duplici-
dade de nomes homenageados, bem como a atribuição de nome de pessoa viva. (Inciso declarado
inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme ADI nº 32.578.0/6)
XVII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 45/2010)
§ 1º A Câmara Municipal delibera, mediante Resolução, sobre assunto de sua economia interna e nos
demais casos de sua competência privativa, por meio de Decreto Legislativo.
§ 2º É fixado em 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e devidamente
justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgão da Administração Direta e Indireta prestem
as informações e encaminhem os documentos requisitados pelo Poder Legislativo, na forma do dis-
posto na presente Lei.
Seção II
Dos Vereadores
Art. 10 No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, às dez horas, em sessão solene de
instalação, independentemente do número, sob a presidência do Vereador mais votado dentre os
presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de 15
(quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, não po-
dendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
Parágrafo único. Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado
nos termos dos incisos I e II.
Art. 13 Os vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato, na circunscrição do Município de Araçatuba.
Art. 13-A Os Vereadores, sempre que representando uma das Comissões Permanentes, Comissões
Parlamentares de Inquérito ou o Poder Legislativo, neste último caso mediante deliberação do Plená-
rio, terão livre acesso às repartições públicas, podendo diligenciar junto aos órgãos da administração
pública direta e indireta e agências reguladoras, sujeitando-se os respectivos responsáveis às sanções
civis, administrativas e penais previstas em lei, na hipótese de recusa ou omissão . (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 75/2016)
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, soci-
edade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demis sível "ad
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal.
III - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias pre-
vistas, da Câmara dos Vereadores, assegurada ampla defesa;
VI - que sofrer condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 74/2015)
VII - que se utilizar do mandato para prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;
§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas a membro da Câmara Municipal ou a percepção de vantagens
indevidas.
§ 2º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perderá o mandato, considerando -se
automaticamente licenciado.
§ 3º O ato de que trata o parágrafo anterior deverá ser comunicado, imediatamente, à Câmara.
§ 4º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal poderá optar pelos vencimentos desse
Cargo ou da remuneração de Vereador.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo
justo aceito pela Câmara.
§ 2º Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48
(quarenta e oito) horas, diretamente à Justiça Eleitoral.
Art. 17 Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam in-
formações.
Seção III
Da Mesa da Câmara
Art. 18 Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado
dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes
da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permane-
cerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
Art. 19 A eleição para renovação da Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores realizar-se-á durante a
última Sessão Ordinária do ano, considerando-se automaticamente empossados os eleitos, no dia 1º
(primeiro) de janeiro do ano seguinte.
§ 1º Em caso da não realização da eleição da nova Mesa Diretora, por falta de "quorum" ou por qual-
quer outro motivo, o Presidente convocará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sessões diárias,
até que se realize a eleição.
§ 2º A votação será pública e os vereadores declararão o cargo e o nome em que votam; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 61/2011)
§ 5º O preenchimento de qualquer cargo, em caso de vacância, obedecerá aos dispostos nos parágra-
fos deste Artigo.
Art. 20 O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, vedada a reeleição de qualquer de seus mem-
bros para o mesmo cargo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 81/2019)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Parágrafo único. Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regi-
mentais, elegendo-se outro Vereador para complementar o mandato.
I - propor projetos de Resolução que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os res-
pectivos vencimentos;
II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câ-
mara, bem como alterá-las, quando necessário;
III - apresentar projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou esp eciais, atra-
vés de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;
VI - declarar a extinção do mandato de Vereador, nos casos previstos nos incisos III a V, do Artigo 16,
desta Lei.
IV - promulgar as resoluções e os Decretos Legislativos, bem como as Leis com sanção tácita ou cujo o
veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;
V - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis por ele
promulgadas;
VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei,
salvo as hipóteses dos incisos III a V, do artigo 15, desta Lei;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
VIII - apresentar ao plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês o balancete relativo aos recursos recebi-
dos e as despesas do mês anterior;
XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim;
XIII - devolver à tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara, ao final de cada exercí-
cio;
I - na eleição da mesa;
II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o quórum qualificado de maioria absoluta ou de 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 6/1998)
§ 1º Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-se a votação,
se o seu voto for decisivo.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 2º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 14/2001)
Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 5º As Sessões Extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara, em sessão ou fora dela,
na forma regimental.
Art. 25 As Sessões da Câmara serão públicas e abertas com a presença de, no mínimo um terço dos
membros da Câmara.
Seção V
Da Sessão Legislativa Extraordinária
Art. 26 A convocação da Sessão Legislativa Extraordinária da Câmara dos Vereadores, somente possí-
vel no período de recesso, far-se-á:
Parágrafo único. Durante a Sessão Legislativa Extraordinária, a Câmara deliberará exclusivamente so-
bre a matéria para qual foi convocada.
Seção VI
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Das Comissões
Art. 27 A Câmara terá Comissões Permanentes e Temporárias, constituídas na forma e com as atribui-
ções previstas no respectivo Regimento, ou no ato de que resultar a sua criação.
§ 1º Em cada Comissão será assegurada, quando possível, a representação proporcional dos partidos
ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara.
I - discutir e votar projeto de Lei que dispensa, na forma do regimento, a competência do Plenário,
salvo com recurso de um quinto dos membros da casa;
III - convocar Secretários Municipais para prestarem informações sobre assuntos inerentes às suas
atribuições;
IV - acompanhar, junto ao Governo, os atos de regulamentação, velando por sua completa adequa-
ção;
VI - acompanhar, junto à Prefeitura, a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua poste-
rior execução;
VIII - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setorias de desenvolvimento e sobre
eles emitir parecer.
Art. 28 As Comissões Parlamentares de Inquérito terão poderes de investigação próprios das autori-
dades judiciais, além de outros previstos no Regimento da Câmara, e serão criadas mediante requeri-
mento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo
suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabili-
dade civil ou criminal dos infratores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)
III - transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença, ali realizando os atos que lhes
competirem. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2011)
III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob compro-
misso;
Art. 29 Durante o recesso, salvo convocação extraordinária, haverá uma comissão representativa da
Câmara, cuja composição reproduzirá, quando possível, a proporcionalidade da representação parti-
dária, eleita na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no Regi-
mento Interno.
Seção VII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposições Gerais
II - Leis Complementares;
IV - Decretos Legislativos;
V - Resoluções.
Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica
I - do Prefeito;
III - de iniciativa popular, subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) dos eleitores do Município
de Araçatuba.
§ 1º A proposta de Emenda à Lei Orgânica será discutida e votada em dois turnos, considerando -se
aprovada quando obtiver, em ambos, o voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara
Municipal.
§ 2º A Emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal,
com o respectivo número de ordem.
§ 3º A matéria constante de proposta de Emenda rejeitada, ou havida por prejudicada, não poderá
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Subseção III
Das Leis
Art. 32 As Leis Complementares exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria absoluta dos
membros da Câmara.
Art. 33 As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples dos mem-
bros da Câmara Municipal.
Art. 34 A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser efetuadas com
a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Parágrafo único. A aprovação da matéria colocada em votação dependerá do voto favorável da maio-
ria dos Vereadores presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nesta Lei.
Art. 35 A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe ao Prefeito, a qualquer membro ou Co-
missão da Câmara, e aos cidadãos, observado o disposto nesta Lei.
Art. 36 Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre:
Art. 37 É da competência exclusiva da Câmara a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre:
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto nos parágrafos 3º e 4º do ar-
tigo 166, da Constituição Federal;
Art. 39 A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação, à Câmara Municipal, de projeto de
lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município.
§ 1º A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identificação dos
assinantes, mediante indicação do número do respectivo título do eleitor, da zona e da seção.
§ 2º A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao processo
Legislativo estabelecidas nesta lei.
§ 3º Não serão susceptíveis de iniciativa popular as matérias de iniciativa exclusiva definidas nesta
Lei.
§ 4º As questões relevantes aos destinos do Município poderão ser submetidas a plebiscito quando
pelo menos 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município o requerer à Câmara Municipal, que de-
cidirá por votação de dois terços de seus membros, salvo nos casos previstos nas Constituições Fede-
ral e do Estado de São Paulo e nesta Lei Orgânica.
Art. 40 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, considera-
dos relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no "caput" deste artigo, o projeto será obrigatoria-
mente incluindo na ordem do dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação
quanto aos demais assuntos, com exceção do disposto no artigo 46 (quarenta e seis) e no parág rafo
4º do artigo 42 (quarenta e dois).
§ 2º O prazo referido neste artigo não corre nos períodos de recesso da Câmara e não se aplica aos
projetos de codificação.
Art. 41 Aprovado o Projeto de Lei na forma regimental, o Presidente da Câmara, no prazo de 7 (sete)
dias úteis, enviá-lo-á ao Prefeito que, concordando, sancioná- lo-á e o promulgará no prazo de 15
(quinze) dias úteis.
§ 1º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito importará em sanção. (Pará-
grafo Único transformado em § 1º pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/1997)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 2º Ao serem sancionadas e promulgadas, as leis deverão trazer o nome do vereador, autor do pro-
jeto, e o seu partido, ainda que o mesmo já não esteja mais na função. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/1997)
§ 4º Observado o disposto no § 3º deste artigo, nos exercícios seguintes, o Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias deverá ser devolvido, para sanção, até o dia 15 de agosto de cada ano. (Redação acres-
cida pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)
§ 1º O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral do artigo, pa-
rágrafo, inciso ou alínea.
§ 2º As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo de 30 (trinta) dias contados da d ata do seu
recebimento, em uma única discussão.
§ 3º O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores, realizada a votação
em escrutínio aberto e público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/1997)
§ 4º Esgotado, sem deliberação, o prazo previsto no parágrafo 2º deste artigo, o veto será colocado na
Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final, ressal-
vadas as matérias de que tratam o artigo 46 (quarenta e seis) e o parágrafo 1º do artigo 40 ( qua-
renta).
§ 5º Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito em 48 (quarenta e oito) horas, para
promulgação.
§ 6º Se o Prefeito não promulgar a lei em 48 (quarenta e oito) horas, nos casos de rejeição de veto ou
sanção tácita, o Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Prefeito, em
igual prazo, fazê-lo, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade.
§ 7º A lei promulgada nos termos do parágrafo anterior produzirá efeitos a partir da sua publicação.
§ 8º Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara serão promulgadas pelo seu
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Presidente, com o mesmo número da lei original, observado o prazo estipulado no parágrafo 6º.
§ 11 Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.
Art. 43 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo pro-
jeto na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de iniciativa do Prefeito, que serão
sempre submetidos à deliberação da Câmara.
Subseção IV
Dos Decretos Legislativos e das Resoluções
Parágrafo único. O Projeto de Decreto Legislativo aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação
será promulgado pelo Presidente da Câmara.
Parágrafo único. O Projeto de Resolução aprovado, em um só turno de votação, será promulgado pelo
Presidente da Câmara.
Seção VIII
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
Art. 46 A fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município será exercida pela Câmara Mu-
nicipal, mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Executivo, instituídos em
lei.
§ 1º O Controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado e
compreenderá a apreciação das Contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, o acompanhamento das
atividades financeiras e orçamentárias do Município, o desempenho das funções de auditoria finan-
ceira e orçamentárias, bem como o julgamento das contas dos administradores e demais responsá-
veis por bens e valores públicos.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 2º As contas do Prefeito e da Câmara Municipal prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara
dentro de 60 (sessenta) dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, conside-
rando-se julgadas, nos termos das conclusões deste parecer, se não houver deliberação dentro deste
prazo.
§ 3º Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal deixará de prevale-
cer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, ou órgão estadual incumbido desta missão.
§ 4º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União, Estado serão prestadas na
forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município suplementar estas contas, sem
prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.
§ 5º O prazo previsto no § 2º deste artigo não correrá nos períodos de recesso. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2006)
I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo e regularidade à realiza-
ção da receita e da despesa;
Art. 48 Para fins de exame e apreciação, as contas do Município ficarão anualmente, durante 60 (ses-
senta) dias, à disposição de qualquer contribuinte, o qual poderá, nos termos da lei, questionar-lhes a
legitimidade.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 49 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais, SubPrefei-
tos distritais e os responsáveis pelos Órgãos da administração indireta.
Parágrafo único. Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não
computados os votos em branco e nulos.
§ 1º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo mo-
tivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 5º O Vice-Prefeito, quando nomeado para ocupar cargo na Administração Pública direta ou indireta
do Município, poderá optar pelos subsídios ou vencimentos do cargo em que se der a nomeação ou
de Vice-Prefeito. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)
Art. 52 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda do cargo:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, soci-
edade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível "ad
nutum", nas entidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude do concurso pú-
blico;
V - ser proprietário controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 53 Será de 4 (quatro) anos o mandato do Prefeito e do Vice- Prefeito, a iniciar-se no dia 1º de ja-
neiro do ano seguinte ao da eleição.
Art. 54 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito do Município, eleito para um mandato de quatro
anos, podendo ser reeleito para um único período subsequente, na forma estabelecida na Constitui-
ção Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2011)
Art. 55 Para concorrer a outro cargo eletivo, o Prefeito deve renunciar ao mandato até 6 (seis) meses
antes do pleito.
§ 1º O Vice-Prefeito auxiliará o Prefeito sempre que por ele for convocado, para missões especiais ou
outros serviços de interesse do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)
§ 2º Competirá ao Vice-Prefeito:
I - comparecer diariamente e dar expediente público e interno, em seu Gabinete, por pelo menos
duas horas;
II - Desempenhar atividades de fiscalização externa dos serviços e obras municipais, apresentando
relatório ao Prefeito, ao final;
III - entrevistar os Secretários Municipais, Presidentes de Autarquias e Fundações Municipais, para a
troca de informações a respeito do andamento dos trabalhos desenvolvidos por cada um;
IV - reunir-se, sempre que necessário, com o Prefeito Municipal, colocando- o a pleno conhecimento
das atividades correntes nos locais fiscalizados;
V - sempre que for convocado pelo Prefeito, reunir-se juntamente com os Secretários Municipais, Pre-
sidente de Autarquias e Fundações Municipais, bem como com os assessores diretos do Prefeito Mu-
nicipal para tratar de problemas de ordem administrativa;
VI - encaminhar ao Prefeito Municipal, por escrito, todas as reclamações e reivindicações feitas pelos
munícipes, podendo, ainda, apresentar sugestões. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)
§ 3º O Vice-Prefeito manterá contato e relações com a Câmara dos Vereadores, com conhecimento do
Prefeito Municipal. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 83/2021)
§ 4º Dentro das suas atribuições, cabe ao Vice-Prefeito manter contato com as entidades civis legal-
mente constituídas e em funcionamento no Município, visando a obter a colaboração para com a Ad-
ministração Municipal, transmitindo ao Prefeito os resultados obtidos. (Revogado pela Emenda à Lei
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Orgânica nº 83/2021)
Parágrafo único. Enquanto o substituto legal não assumir, responderão pelo expediente da Prefeitu ra,
sucessivamente, o Secretário Municipal de Negócios Jurídicos e o Secretário da Administração.
Art. 58 Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois de
aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos 2 (dois) últimos anos de mandato, assumirá a vaga o Presidente da Câ-
mara Municipal, na forma da lei.
§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos seus antecessores.
Art. 59 O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo sem
licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do cargo, salvo por período não superior a 15
(quinze) dias.
II - quando impossibilitado para o exercício do cargo, por motivo de doença devidamente compro-
vada;
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o Prefeito licenciado terá direito ao subsídio. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 57/2011)
Art. 61 A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e do Vice- Prefeito, bem como a apuração
dos crimes de responsabilidade do Prefeito ou seu substituto, ocorrerão na forma e nos casos previs-
tos nesta Lei Orgânica e na legislação federal.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
II - exercer, com o auxílio do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais e responsáveis pelos Órgãos da
Administração Indireta, a administração do Município, segundo os princípios desta Lei Orgânica;
IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
V - representar o Município, em Juízo e fora dele, por intermédio da Procuradoria Geral do Município,
na forma estabelecida em lei especial;
VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir regulamentos,
quando for o caso, para sua fiel execução;
VII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica;
X - conceder, permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, após as autorizações legis-
lativas necessárias, quando for o caso;
XI - conceder, permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiros, após as autoriza-
ções Legislativas necessárias, quando for o caso;
XIII - prover ou desprover os cargos públicos municipais, na forma da lei, e expedir os demais atos re-
ferentes à situação funcional dos servidores;
XIV - encaminhar à Câmara, até o dia vinte do mês seguinte, balancetes mensais analíticos, contendo,
de forma discriminada, os pagamentos efetuados e as fontes de receita, referentes às administrações
Direta e Indireta. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2005)
XV - remeter mensagem e plano de governo à Câmara, por ocasião da abertura da Sessão Legislativa,
expondo a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
XVI - enviar à Câmara o Projeto de Lei do Plano Plurianual até o dia 30 de julho do primeiro exercício
financeiro do seu mandato; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)
XVII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o dia 31 (trinta e um) de março de cada ano, a
sua prestação de Contas e à Mesa da Câmara, bem como os Balanços do exercício findo;
XVIII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas
em lei;
XX - prestar, dentro de 15 (quinze) dias, as informações solicitadas pela Câmara, pelos Conselhos Po-
pulares e/ou entidades representativas de Classe de Trabalhadores do Município, referentes aos ne-
gócios públicos do município, podendo prorrogar o prazo, justificadamente, por igual período;
XXI - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e a aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos vo-
tados pela Câmara;
XXII - colocar à disposição da Câmara, dentro de 15 (quinze) dias a partir de sua requisição, as quan-
tias que devem ser despendidas de uma só vez, e, até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, a parcela
correspondente a um duodécimo de sua dotação orçamentária;
XXIII - aplicar multas previstas em lei e contratos, bem como relevá-las quando impostas irregular-
mente;
XXIV - decidir sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
XXXI - tombar, por decreto, bens julgados pelo CONDEPHA como preservadores da memória do muni-
cípio.
XXXII - enviar à Câmara os Projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual até os
dias 30 de maio e 30 de setembro de cada ano, respectivamente, exceto no primeiro ano de seu man-
dato, cujos projetos deverão ser enviados, na mesma ordem, até os dias 30 de julho e 15 de outu-
bro. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 78/2017)
XXXIII - efetuar os repasses dos recursos da Câmara Municipal até o dia vinte de cada mês. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 67/2012)
Parágrafo único. O Prefeito poderá delegar aos Secretários Municipais, por decreto, funções adminis-
trativas que não sejam de sua competência exclusiva;
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 64 Após declaração da Câmara Municipal, admitindo a acusação contra o Prefeito Municipal, pelo
voto de dois terços de seus membros, será ele submetido a julgamento perante a própria Câmara, nas
infrações político-administrativas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 76/2016)
Seção IV
Dos Secretários Municipais
Art. 66 Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos,
residentes no Município de Araçatuba, e no exercício dos direitos políticos.
Art. 68 Compete ao Secretário Municipal, além das atribuições que esta Lei Orgânica e as leis estabe-
lecerem:
II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes à sua área de competência;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito;
VI - comparecer à Câmara sempre que convocado, de acordo com o inciso XII do Artigo 9º desta Lei,
sob pena de responsabilidade.
Art. 69 A competência dos Secretários Municipais abrangerá todo o território do Município, nos as-
suntos pertinentes às respectivas Secretarias.
Art. 70 Os Secretários serão sempre nomeados em comissão, farão declaração pública de bens no ato
da posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereadores e do
Prefeito, enquanto neles permanecerem.
Parágrafo único. Os ocupantes de cargo sem comissão não poderão dirigir ou integrar Conselho de
empresa fornecedora, ou que realize qualquer modalidade de contrato com o município, sob pena de
demissão do serviço público. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)
§ 1º O horário de trabalho dos secretários municipais deverá, obrigatoriamente, coincidir com o horá-
rio de funcionamento dos órgãos que integram sua pasta, e não poderá ser inferior a oito horas diá-
rias. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2008) (§ 1º declarado inconstitucional pelo
Tribunal de Justiça, confome ADIN nº 172.630-0/6-00)
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 72 O Município deverá organizar a sua administração, exercer suas atividades e promover sua po-
lítica de desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo
aos objetivos e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor e mediante adequado Sistema de Planeja-
mento.
Art. 73 A delimitação da zona urbana será definida por lei, observado o estabelecido no Plano Diretor.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Art. 75 A Administração Municipal, direta e indireta, dentre outros, obedecerá aos princípios da lega-
lidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, finalidade, motivação e
interesse público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 60/2011)
§ 1º Todo Órgão ou Entidade Municipal prestará aos interessados, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias, sob pena de responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou ge-
ral.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 3º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos ou entidades munici-
pais deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar no-
mes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou funcionários públi-
cos.
Art. 76 Qualquer entidade associativa ou grupo popular organizado, através de seus dirigentes, po-
derá requerer ao Prefeito Municipal, ao Presidente da Câmara Municipal ou a qualquer outra autori-
dade municipal a realização de audiência pública, para que esclareçam determinado ato administra-
tivo ou projeto de sua esfera, de interesse coletivo.
Parágrafo único. Da audiência pública poderão participar, além dos requerentes, cidadãos e entidades
interessadas no assunto.
Art. 77 A publicidade das leis e atos municipais será feita por jornal com registro no Município.
Art. 78 O Município manterá a Guarda Municipal destinada à proteção das instalações, bens e servi-
ços municipais, conforme dispuser a lei.
§ 1º A lei poderá atribuir à Guarda Municipal a função de apoio aos serviços municipais afetos ao
exercício do poder de polícia, no âmbito de sua competência.
§ 2º Mediante convênio com o Governo Estadual, o Município poderá receber a colaboração da Polí-
cia Militar do Estado de São Paulo ou de órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Estado, para
organização, instrução e funcionamento da Guarda Municipal. (Declarado inconstitucional, conforme
ADIN nº 38.445-0/3)
Art. 79 O Sistema Municipal de Proteção ao Consumidor será criado por lei, de iniciativa do Executivo.
Art. 80 A Defesa Civil será exercida através da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC), órgão
subordinado ao Gabinete do Prefeito e ligado à Coordenadoria Regional de Defesa Civil, com a finali-
dade de coordenar as medidas permanentes de defesa, destinadas a prevenir consequências nocivas
de eventos desastrosos e a socorrer as populações e as áreas atingidas por esses eventos. (Declarado
inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)
CAPÍTULO III
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 81 A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada às diretrizes do Plano Dire-
tor.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 1º A permissão de serviço público ou de utilidade pública, sempre a título precário, será outorgada
por decreto, após edital de chamamento de interessados para a escolha do melhor pretendente,
sendo que a concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato precedido de con-
corrência.
§ 2º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insufi-
cientes para o atendimento dos usuários.
Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública deverão ser fixadas pelo Exe-
cutivo, tendo em vista a justa remuneração.
Art. 84 Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações se-
rão contratados mediante processo de licitação que assegure igualdade de condições a todos os con-
correntes, com cláusulas que estabeleçam as obrigações de pagamento, mantidas as condições efeti-
vas da proposta, nos termos da lei, a qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Art. 85 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o
Estado, a União ou entidades particulares, ou mediante consórcio com outros municípios.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
CAPÍTULO IV
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 86 Constituem bens municipais todos os bens móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer
título, pertençam ao Município.
Art. 87 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e licitação, dispensada esta nos seguintes
casos:
1. os encargos do donatário;
2. cláusula de retrocesso;
3. prazo de seu cumprimento, exceto nas doações à União e ao Estado. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 48/2011)
b) permuta;
§ 3º Mantida a obrigatoriedade de autorização legislativa, exclui-se das demais exigências deste ar-
tigo a doação ou outra modalidade de alienação a título gratuito dos imóveis:
Art. 89 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia aprovação e auto-
rização legislativa.
Art. 90 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização, conforme o caso e quando houver interesse público devidamente justificado.
§ 1º A concessão administrativa dos bens públicos de uso especial e dominais dependerá de lei e con-
corrência pública e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, cuja concorrência po-
derá ser dispensada, mediante lei, quando o uso se destinar à concessionária de serviço público e a
entidades assistenciais, ou quando houver interesse público relevante, devidamente justificado.
§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente será outorgada mediante
autorização legislativa.
§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título precário, por de-
creto.
§ 4º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria, para ativi-
dades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, salvo quando para
o fim de formar canteiro de obra pública, caso em que o prazo corresponderá ao de duração da
obra. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)
Art. 91 Poderão ser cedidos a particular, para serviços transitórios, máquinas e operadores da Prefei-
tura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município e o interessado recolha previa-
mente a remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução
dos bens, no estado em que os haja recebido.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 92 Poderá ser permitido a particular, a título oneroso ou gratuito, conforme o caso, o uso do sub-
solo ou do espaço aéreo de logradouros públicos, para construção de passagem destinada à segu-
rança ou conforto dos transeuntes e usuários, ou para outros fins de interesse urbanístico.
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Art. 93 O Município estabelecerá em lei o regime jurídico de seus servidores, atendendo às disposi-
ções, aos princípios e aos direitos que lhe são aplicáveis pela Constituição Federal, dentre os quais, os
concernentes a:
I - salário mínimo capaz de atender às necessidades vitais básicas do servidor e as de sua família,
como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte, com reajustes
periódicos, de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim;
III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) sema-
nais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, na forma da lei;
IX - serviço extraordinário com remuneração, no mínimo superior a 50% (cinquenta por cento) do
normal;
X - gozo de férias anuais remuneradas em, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 180
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
(cento e oitenta) dias, bem como licença paternidade, nos termos fixados em lei; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2008)
XII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XIV - proibição de diferença de salário e de critério de admissão e de promoção por motivo de cor,
sexo, idade, estado civil ou convicção filosófica, religiosa ou política;
XVI - jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado por servidores que prestarem serviços junto
às Escolas Municipais de Educação Infantil - EMEIs, às Escolas Municipais de Ensino Infantil e Funda-
mental - EMEIFs, inclusive junto às cozinhas, e na área da saúde, cujos cargos serão defin idos em Lei
Complementar. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11/2000)
XVIII - assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até os 6 (seis) anos de idade,
em creches e pré-escolas;
XIX - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da
Lei;
XX - mudança de função à servidora gestante, nos casos em que for recomendado por Lei, sem preju-
ízo de seus vencimentos ou salários e demais vantagens do cargo ou função;
XXI - proibição da estipulação de limite de idade para ingresso por concurso em qualquer órgão da
Administração Municipal, respeitando-se o limite da aposentadoria compulsória;
XXII - pagamento dos vencimentos e da remuneração, inclusive dos inativos, que será efetuado até o
quinto dia útil do mês seguinte àquele em que houver a prestação do serviço.
Art. 94 Ao servidor público municipal é assegurado o percebimento de adicional por tempo de ser-
viço, concedido no mínimo por quinquênio e vedada sua limitação, bem como a sexta parte dos ven-
cimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimen-
tos para todos os efeitos. (Art. 94 declarado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, conforme ADIN nº º 0006387-75.2016.8.26.0000)
Art. 94-A Ao servidor público municipal é assegurado os benefícios previstos no art. 133 da Constitui-
ção do Estado de São Paulo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 71/2013)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 1º Para fins de concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, levar-se-á em conta o
cargo, a função e o tempo de efetivo exercício prestado pelo servidor redistribuído, no órgão ou enti-
dade onde prestava serviço antes de ser deslocado. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela
Emenda à Lei Orgânica nº 77/2017)
§ 2º Para incorporação de décimos, o servidor terá direito à remuneração superior à do cargo de que
seja titular, recebida no exercício das funções em outro órgão da administração direta, indireta ou do
Poder Legislativo. (Art. 94A - DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES-
TADO DE SÃO PAULO - ADIN Nº 2079389-10.2017.8.26.0000 - Visualizar Adin: Clique aqui)
Parágrafo único. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei Comple-
mentar Federal.
Art. 97 Fica assegurado ao servidor público municipal, eleito para ocupar cargo de presidente em sin-
dicato da categoria, o direito de afastar-se de suas funções, durante o tempo em que durar o man-
dato, recebendo integralmente seus vencimentos e vantagens, na forma da lei.
Parágrafo único. O funcionário municipal que tenha se afastado ou venha a se afastar para cumprir
mandato eletivo sindical terá esse tempo considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos.
Art. 98 A investidura em cargo ou emprego público depende sempre de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, elaborado de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão,
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
§ 1º O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Art. 99 Será convocado para assumir cargo ou emprego aquele que for aprovado em concurso público
de provas ou de provas e títulos, com prioridade, durante o prazo previsto no edital de convocação,
sobre novos concursados, na carreira.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 100 O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da Admi-
nistração Pública Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas, não implicando regime unificado.
Parágrafo único. Para atender obrigações decorrentes de convênio firmado com a União ou Estado,
poderão ser criados empregos públicos, subordinados às normas da Consolidação das Leis do Traba-
lho - CLT, para exercício de funções de agente comunitário de saúde e agente de combate a endemias,
cujo provimento deverá ser precedido de processo seletivo público. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 59/2011)
Art. 101 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 66/2012)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em jul-
gado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual
ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, aproveitado em outro cargo ou posto em disponi-
bilidade, sem direito a indenização.
§ 3º Extinto o cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada, até seu adequado rea-
proveitamento em outro cargo.
Art. 102 Os cargos em comissão e funções de confiança na administração pública serão exercidos,
preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e
condições previstos em Lei.
Art. 103 Lei especifica reservará um percentual dos empregos públicos para as pessoas com deficiên-
cia e definirá os critérios de sua admissão. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Art. 104 Lei específica estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender
necessidade temporária de excepcional interesse público.
I - por invalidez permanente, com proventos integrais, nos casos de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e com proventos propor-
cionais nos demais casos;
II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de ser-
viço;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
III - voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de serviço em funções de magistério, docentes e especialistas de educação, se
homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos pro-
porcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º A lei poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exercício de ati-
vidades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
§ 3º O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado integral mente para
os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
Art. 106 A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se- à sempre na mesma data e
com os mesmos índices.
§ 2º Os vencimentos, vantagens ou qualquer parcela remuneratória, pagos com atraso, deverão ser
corrigidos, monetariamente, de acordo com os índices oficiais aplicáveis à espécie.
Art. 107 A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos da Administração Direta ou Indireta, observados, como limite máximo, os valores
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 108 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo
Poder Executivo.
Art. 109 A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos entre car-
gos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Execu-
tivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local
de trabalho.
Art. 110 É vedada a vinculação ou equiparação de vencimento para efeito de remuneração de pessoal
de serviço público municipal, ressalvado o disposto no artigo anterior.
Art. 111 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibili-
dade de horários:
III - a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamenta-
das. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 69/2012)
Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, em-
presas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público.
Art. 112 Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acu-
mulados, para fins de concessões de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico funda-
mento.
Art. 113 Os cargos públicos serão criados por Lei de iniciativa do Executivo, a qual fixará sua denom i-
nação, padrão de vencimento, plano de carreira e condições de provimento e indicará os recursos
com os quais serão pagos seus ocupantes.
Parágrafo único. A criação e extinção dos cargos da Câmara, bem como a fixação e alteração de seus
vencimentos, dependerão de Projeto de Resolução de iniciativa da Mesa.
Art. 114 O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que
praticar no exercício do cargo ou função, a pretexto de exercê-lo.
Art. 115 O servidor municipal poderá exercer mandato eletivo, obedecidas as disposições legais vi-
gentes.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 116 Os titulares de órgãos da administração da Prefeitura deverão atender convocação da Câ-
mara Municipal para prestar esclarecimentos sobre assuntos da sua competência.
Art. 117 O regime previdenciário dos servidores públicos municipais será definido em Lei, segundo o
sistema que melhor atenda aos interesses da Administração e dos próprios servidores.
Art. 118 Aplica-se aos servidores públicos municipais, para efeito de estabilidade, o disposto no artigo
41 da Constituição Federal.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
IV - imposto sobre serviços de qualquer natureza não incluídos na competência estadual compreen-
dida no artigo 155, I, "b", IX, "b", do mesmo artigo da Constituição Federal, definidos em lei comple-
mentar;
V - taxas:
§ 1º O imposto previsto no inciso I será progressivo, na forma a ser estabelecida em lei, de modo a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoas jurídi-
cas em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, in-
corporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante
do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrenda-
mento mercantil;
b) incide sobre imóveis situados na zona territorial do Município.
§ 4º Na cobrança das taxas, quando feita com base no custo do serviço realizado no ano anterior, se-
rão observados os seguintes critérios:
a) as despesas correntes serão calculadas com base no mês do seu efetivo pagamento;
b) as despesas de capital também serão calculadas com base no mês do seu efetivo pagamento, efe-
tuando-se o rateio dessas despesas no período de 5 (cinco) anos.
CAPÍTULO II
DO ORÇAMENTO
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma setoriada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como as relati-
vas aos programas de duração continuada.
§ 3º O Poder Executivo publicará e enviará ao Legislativo até 30 (trinta) dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes Municipais, fundos, órgãos e entidades da Administração
Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
§ 1º O projeto de lei orçamentária será instruído com demonstrativo setorizado do efeito sobre as re-
ceitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza fi-
nanceira, tributária e creditícia.
§ 2º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e con-
tratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, nos termos da lei.
Art. 122 Os projetos relativos ao orçamento anual, ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e
aos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal, na forma de seu Regimento.
§ 1º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou de créditos adicionais somente poderão ser
aprovadas quando:
§ 3º O Poder Executivo poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos projetos a
que se refere este artigo, enquanto não iniciada a votação, na Câmara Municipal, da parte cuja altera-
ção é proposta.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 4º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto neste capí-
tulo, as demais normas relativas ao processo legislativo.
III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalva-
das as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade precisa, aprovadas
pela Câmara por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, nos termos da Constituição Fe-
deral;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recurso do orçamento fis cal, para suprir
necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos;
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem auto-
rizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados aos orçamento do exercício
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
financeiro subsequente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas imprevisí-
veis e urgentes.
Art. 125 A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites estabele-
cidos em lei complementar.
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal
e aos acréscimos dela decorrentes;
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Art. 126 O Município, dentro de sua competência, estimulará e organizará atividades de produção de
bens e serviços, garantindo o seu crescimento de forma condizente com a sua real idade socioeconô-
mica.
Art. 127 O Município dispensará às microempresas, às empresas de pequeno porte, aos micros e pe-
quenos produtores rurais, bem como aos microempreendedores individuais, assim definidos em lei,
tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-los para simplificação de suas obrigações admi-
nistrativas e tributárias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 41/2009)
CAPÍTULO II
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
DO DESENVOLVIMENTO URBANO
I - o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitan-
tes;
VII - a manutenção das áreas definidas em projeto de loteamento como áreas verdes ou institucio-
nais, cuja destinação, fins e objetivos originalmente estabelecidos não poderão ser alterados sem a
aprovação da Câmara Municipal. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 068.760.0/5)
Art. 129-A Para a realização de todo serviço de impermeabilização de solo, de natureza pública ou
privada, será emitido por órgão competente da administração municipal laudo técnico relativo ao sis-
tema de drenagem de águas pluviais.
Parágrafo único. Em havendo necessidade do sistema de drenagem de águas pluviais, qualquer ser-
viço somente poderá ser realizado após a execução dessa obra. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 31/2009)
Art. 130 Lei Municipal estabelecerá, em conformidade com as diretrizes do plano diretor, normas so-
bre zoneamento, loteamento, parcelamento, uso e ocupação do solo, código de obras e edificações,
código de posturas, índices urbanísticos, proteção ambiental e demais limitações administrativas per-
tinentes.
§ 1º O plano diretor, obrigatório ao município, levará em consideração a totalidade de sua área terri-
torial.
autonomias.
§ 4º A legislação municipal que disciplinar a construção de passeios públicos conterá exigência de re-
serva de área permeável, assegurada a acessibilidade. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 43/2010)
Art. 131 Ao Município competem, de acordo com as diretrizes de desenvolvimento urbano, a criação
e a regulamentação de zonas industriais, obedecidos os critérios estabelecidos pelo Estado, mediante
lei, e respeitadas as normas relacionadas ao uso e ocupação do solo e ao meio ambiente urbano e na-
tural.
Art. 132 Somente serão aprovados novos loteamentos e autorizadas construções de conjuntos habita-
cionais em cujos projetos constarem a instalação, com recursos da empresa construtora, de redes de
água e esgoto, rede de energia elétrica, inclusive iluminação pública, guias e sarjetas, observada a le-
gislação sobre acessibilidade, asfalto, sistema de drenagem de água pluvial, arborização c áreas de
lazer. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 31/2009)
§ 1º Para aprovação de novos loteamentos e conjuntos habitacionais, a arborização deverá ser ade-
quada para a convivência com a rede de energia elétrica e telefonia, devendo ser plantada uma ár-
vore em frente a cada imóvel, respeitando-se a distância mínima de cinco metros de postes de ilumi-
nação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2006)
§ 4º As exigências previstas neste artigo não se aplicam aos empreendedores que protocolaram seus
projetos de loteamentos e que tiveram suas diretrizes aprovadas até a publicação da Emenda à Lei
Orgânica do Município nº 10, de 19 de junho de 2000. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 18/2005)
§ 5º Os valores apurados nas obras de infraestrutura, previstas no "caput" deste artigo, executadas
em logradouros que compreendem áreas verdes e áreas institucionais poderão ser compensados com
débitos tributários do empreendedor relativos ao empreendimento. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24/2006)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 6º Os passeios públicos dos novos loteamentos e conjuntos habitacionais deverão ter áreas livres
para permeabilidade do solo, podendo, nestas áreas, serem plantadas vegetações rasteiras ou utilizar
da pavimentação ecológica, que permita o escoamento das águas e recarga ao aquífero. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 43/2010)
§ 7º Os passeios públicos das áreas verdes e das áreas institucionais integrante dos empreendimentos
previstos neste artigo deverão ser entregues ao Município pavimentados, observado o que dispõe o
parágrafo anterior. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 47/2010)
§ 8º Os valores apurados nas obras previstas no § 7º deste artigo, executadas em logradouros que
compreendam áreas verdes e áreas institucionais, poderão ser compensados com débitos tributários
do empreendedor, relativos ao empreendimento. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 47/2010)
Art. 133 Em todos os projetos de construção de conjuntos habitacionais, de autoria de órgãos oficiais
ou da iniciativa privada, será obrigatória a construção, por parte da empresa proprietária, de creche,
centro comunitário e praça destinada à prática de esportes e lazer, com dimensões e quantidades
compatíveis com a capacidade habitacional do núcleo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 37/2009)
Parágrafo único. As edificações deverão seguir padrões estabelecidos pelo Poder Executivo.
Art. 134 O direito à propriedade é um preceito constitucional, dependendo seus limites e seu uso da
conveniência social.
§ 1º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade, expressas no plano diretor.
§ 2º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 3º É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei específica para área incluída no plano dire-
tor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívidas pública, com prazo de resgate de até
10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 135 Aquele que possuir como sua, área urbana de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros qua-
drados), por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de
sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou ru-
ral.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 136 O Município fica incumbido de promover e estimular programas de construção de moradias
populares, de melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
Art. 137 As terras públicas não utilizadas ou subutilizadas, desde que aproveitáveis no campo habita-
cional, serão prioritariamente destinadas a assentamentos de população de baixa renda.
Art. 138 O Município, visando viabilizar os programas de construção de casas populares, criará , atra-
vés de Lei Municipal, o Fundo Especial de Habitação.
CAPÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO RURAL
Art. 139 O Município, objetivando o crescimento equilibrado da área urbana e da área rural, fará
constar do seu Plano Diretor as diretrizes de desenvolvimento da zona rural.
Art. 140 O Município, dentro de sua competência, apoiará e estimulará a instalação de agroindústrias
na zona rural, principalmente as de pequeno porte e as artesanais, respeitadas as características da
produção local e do meio ambiente, como forma de desenvolvimento do setor agropecuário e fixação
do homem no campo, consignando recursos no orçamento anual.
Art. 141 O Município aplicará, anualmente, recursos suficientes para o desenvolvimento de progra-
mas de conservação do solo.
Parágrafo único. Os recursos que dizem respeito ao "caput" do artigo poderão ser aplicados em servi-
ços executados diretamente pela Prefeitura, na contratação de serviços de terceiros ou na aquisição
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 142 O Município manterá estrutura própria e/ou em convênio com o Estado ou União, para assis-
tência ao setor agropecuário, podendo celebrar convênios com cooperativas, associações de produto-
res rurais, de profissionais liberais com formação em Agronomia e Medicina Veteriná ria e mesmo Em-
presas Privadas especializadas.
Art. 143 A ação dos órgãos oficiais nas atividades agropecuárias atenderá aos imóveis que cumpram a
função social da propriedade e, especialmente, aos mini e pequenos produtores rurais.
Art. 145 O Município incentivará e apoiará a criação de uma Fundação para atuação nos Programas
de Desenvolvimento Rural do Município.
Art. 146 O transporte de trabalhadores urbanos e rurais, no âmbito da jurisdição territorial do Muni-
cípio de Araçatuba, far-se-á através de veículos que atendam às normas de segurança estabelecidas
em lei.
CAPÍTULO IV
Dos Transportes Coletivos e Individuais no Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 8/1999)
Art. 147 Compete ao Município, na sua área de competência, ordenar, planejar e gerenciar a Opera-
ção dos Transportes Coletivos e Individuais, como Direito Fundamental da Coletividade, de acordo
com as seguintes Diretrizes: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/1999)
II - tarifa condizente com o poder aquisitivo da população e com a qualidade dos serviços;
IV - operação e execução do sistema, de forma direta ou indireta, neste último caso por concessão ou
permissão nos termos de lei municipal, e de acordo com as determinações do Artigo 175 da Constitui-
ção Federal.
Art. 148 A concessão e a permissão para exploração dos serviços de transporte de passageiros far-se-
á com observância do disposto nesta Lei Orgânica e em sua legislação ordinária, tendo em conta o in-
teresse público.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 149 Para consecução do disposto no artigo anterior, o Poder Público Municipal fará observar,
dentre outros, os seguintes aspectos:
§ 1º Sempre que o atendimento aos itens do "caput" do artigo o exigir, o Poder Público deverá autori-
zar a operação dos serviços de transportes de passageiros a mais de uma empresa sem vínculo de in-
terdependência econômica, ainda que haja superposição dos itinerários estabelecidos.
CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS NATURAIS E DO SANEAMENTO
Seção I
Do Meio Ambiente
Art. 150 O Poder Público Municipal manterá, obrigatoriamente, o Conselho Municipal do Meio Ambi-
ente, órgão colegiado autônomo e deliberativo, composto paritariamente por representantes do Po-
der Público, Entidades Ambientalistas e representantes da sociedade civil, que, entre outras atribui-
ções definidas em lei, deverá:
I - analisar, aprovar ou vetar qualquer projeto público ou privado que implique impacto ambiental;
II - solicitar, por 1/3 (um terço) de seus membros referendo;
§ 1º Para o julgamento de projetos a que se refere o Inciso I, o Conselho Municipal de Meio Ambiente
realizará audiências públicas obrigatórias, em que se ouvirão as entidades interessadas, especial-
mente com representantes da população atingida.
§ 2º As populações atingidas gravemente pelo impacto ambiental dos projetos referidos no inciso I
deverão ser consultadas, obrigatoriamente, através de referendo. (Declarado inconstitucional, con-
forme ADIN nº 38.445-0/3)
recursos naturais de qualquer espécie, quer pelo setor público, quer pelo privado, serão admitidas se
houver resguardo do equilíbrio ecológico do meio ambiente.
Parágrafo único. A outorga da licença ambiental será feita pelos órgãos competentes do Estado e/ou
da União, de acordo com a legislação vigente.
Art. 153 Ao Município, visando a garantir níveis satisfatórios de qualidade ambiental, proteção, con-
trole e desenvolvimento do meio ambiente, e uso adequado dos recursos naturais, compete:
I - adotar medidas, nas diferentes áreas de ação pública e junto ao setor privado, para manter e pro-
mover o equilíbrio ecológico e a melhoria da qualidade ambiental, prevenindo a degradação em todas
as suas formas, impedindo ou mitigando impactos ambientais negativos e recuperando o meio ambi-
ente degradado;
II - proteger a flora e a fauna, nesta compreendidos todos os animais silvestres, exóticos e domésti-
cos, vedadas as práticas que coloquem em risco sua função ecológica e que provoquem extinção de
espécie ou submetam os animais à crueldade, fiscalizando a extração, produção, criação, métodos de
abate, transporte, comercialização e consumo de seus espécimes e subprodutos;
VII - estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas urbanas, com plantio de árvo-
res, com essências adequadas, objetivando especialmente a consecução de índices mínimos de cober-
tura vegetal;
VIII - disciplinar o serviço de podas da arborização urbana de forma que esta seja efetuada planejada-
mente, respeitando-se a fisiologia de cada espécie vegetal, e, inibindo-se, ao máximo, as executadas
isoladamente, exceto nos casos em que houver risco de vida ou prejuízos iminentes às atividades eco-
nômicas;
XI - priorizar a utilização de madeiras que tenham passado por processo de tratamento preservativo;
XII - promover anualmente a poda de todas as árvores existentes nos logradouros públicos, vias e ave-
nidas, a fim de permitir a coexistência destas com os serviços públicos de telefonia, energia elétrica e
iluminação pública, substituindo as árvores condenadas e as infectadas por cupins.
XIII - estimular e contribuir para a construção de passeios públicos que, respeitando o direito à acessi-
bilidade, reservem área para a permeabilidade do solo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 43/2010)
Parágrafo único. O Município poderá manter convênios com o Estado e com a União, visando ao cum-
primento das medidas preconizadas nos incisos II, III e IX, até que se justifique a criação de estrutura
própria.
Art. 154 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.
Seção II
Dos Recursos Hídricos
Art. 155 O Município criará legislação visando à proteção de mananciais existentes em sua área terri-
torial, especialmente àqueles destinados ao abastecimento público.
Art. 156 Fica vedado o lançamento de efluentes e esgotos domésticos e industriais, sem o desvio tra-
tamento, em qualquer corpo d`água.
§ 1º À montante do ponto de captação do manancial utilizado para abastecimento público, não serão
tolerados lançamentos de efluentes líquidos, mesmo tratados, salvo os das empresas já existentes e
em funcionamento à data de promulgação desta Lei Orgânica.
§ 2º O Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba-DAEA fará inspeções bimensais nos pontos críti-
cos localizados à montante do ponto de captação do manancial, como forma de preservação da quali-
dade da água, não sendo tolerados lançamentos de efluentes líquidos, ainda que tratados, respeita-
dos direitos adquiridos.
Art. 157 Nas áreas de terras que compõem a bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu, dentro da área
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
territorial do Município de Araçatuba, fica proibida, após a promulgação desta Lei Orgânica, a u tiliza-
ção, em atividades agropecuárias, de agrotóxicos das Classes I, II e III, definidas em Lei, como medida
de proteção de manancial e melhoria da qualidade da água.
Seção III
Dos Recursos Minerais
Art. 158 Ao Município caberá registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa
e exploração de recursos minerais em seu território.
Parágrafo único. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica preconizada pelo órgão público competente, na forma da
lei.
Seção IV
Do Saneamento Básico
Art. 159 O Município deverá garantir à população urbana o abastecimento de água em quantidade
suficiente e cuja qualidade esteja de acordo com padrões de potabilidade.
Art. 160 O Município deverá prover a zona urbana, em toda a sua extensão, de sistema de coleta de
esgotos sanitários, devendo os mesmos, antes de lançados em corpos d`águas, serem obrigatoria-
mente tratados.
Art. 161 O Município adotará o sistema de aterros sanitários ou outras formas de disposição sanitari-
amente adequadas de lixos urbanos, como forma de evitar a poluição ambiental.
Art. 162 O Município, com a finalidade de garantir os serviços e obras de saneamento básico, reser-
vará, anualmente recursos suficientes para tal fim.
Art. 163 As águas subterrâneas deverão ter programas permanente em conservação e proteção con-
tra a poluição e superexploração, com diretrizes fixadas em Lei.
56
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 164 Os serviços de captação e abastecimento de água potável, coleta e tratamento do esgoto do-
méstico e industrial e o sistema de coleta, transporte e disposição final do lixo urbano, inclusive inci-
neração, podem ser terceirizados de acordo com o que dispuser lei específica para cada caso.
Art. 164-A O processo de elaboração e revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos deverá prever o recebimento de sugestões por meio de audiência pública, possibilitando o
acesso da população e a análise e opiniões por órgãos colegiados. (Redação acrescida pela Emenda à
Lei Orgânica nº 55/2011)
Art. 164-B O processo de elaboração e revisão do Flano de Saneamento Básico deverá prever o rece-
bimento de sugestões por meio de audiência pública, possibilitando o acesso da população e a aná-
lise e opiniões por órgãos colegiados. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 55/2011)
TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA SOCIAL DO MUNICÍPIO
Art. 165 Compete ao Município a formulação de políticas sociais municipais, abrangendo as áreas de
Assistência Social e Ação Comunitária por meio de programas e projetos que serão organizados, exe-
cutados e acompanhados com fundamentação nos princípios que garantem a participação da comuni-
dade.
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a integração à vida comunitária; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
V - garantir um salário mínimo de benefício mensal às pessoas com deficiência e aos idosos que com-
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
provem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Reda-
ção dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Art. 166 O Município executará sua política social através de organismo próprio, em conjunto com o
Conselho Municipal de Assistência Social.
Parágrafo único. O Município estabelecerá a obrigatoriedade de integração das ações de todos os ór-
gãos da Administração direta ou indireta, compatibilizando programas e recursos, evitando dup lici-
dade de atendimento.
Art. 167 O Município obrigatoriamente aplicará, anualmente, percentual de sua receita na manuten-
ção e desenvolvimento de programas sociais como também captará recursos das esferas Estadual e
Federal, que serão repassados através de convênios às entidades e organizações sociais, em conso-
nância com o Conselho Municipal de Assistência Social.
Art. 168 Ao Município cabe a responsabilidade de desenvolver uma política de ação para pessoas com
deficiência, implementando recursos financeiros e técnicos para as instituições já existente e criando,
por força de demanda. Centro de Atendimento Clínico, Profissionalizante, de Habilitação e Reabilita-
ção. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Parágrafo único. O Município propiciará a contratação de profissionais na área da saúde como: psicó-
logos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
Art. 169 Para a proteção da criança e do adolescente, o Município criará o Fundo Especial respectivo,
conforme dispuser a Lei.
Parágrafo único. O Fundo Municipal para a criança e o adolescente captará recursos a serem aplica-
dos em ações sociais que façam parte da política Municipal de proteção e defesa da criança e do ado-
lescente, e seu gerenciamento será feito através do Órgão Municipal de Promoção e Assistência So-
cial.
Art. 170 A assistência social ao idoso deverá ser promovida pelo Poder Público Municipal, através de
seus órgãos competentes ou por meio de convênios com entidades especializadas da comunidade.
Parágrafo único. As entidades, para serem conveniadas, deverão apresentar atendimento condizente
com a dignidade da pessoa idosa.
Art. 171 Entre os beneficiários da assistência social prestada sob forma direta e/ou indireta, estão in-
58
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Parágrafo único. O atendimento poderá ser feito em regime de internato, semi-internato ou exter-
nato, de acordo com as condições individuais e familiares do beneficiário.
CAPÍTULO II
DA SAÚDE
I - políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem-estar físico, mental e social do indiví-
duo e da coletividade, e a redução do risco de doenças e outras agravos;
III - direito à obtenção de informações e esclarecimentos sobre a saúde individual e coletiva, assim
como das atividades desenvolvidas pelo Sistema;
V - combate ao uso de tóxico, através de política de prevenção e tratamento definidas pelo Conselho
Municipal de Entorpecentes;
Art. 173 As ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao Município dispor, nos
termos da Lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.
59
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 1º As ações e os serviços de saúde serão realizados, preferencialmente, de forma direta pelo Muni-
cípio, ou através de terceiros e pela iniciativa popular.
§ 3º A participação do setor privado no Sistema Único de Saúde (SUS), efetivar-se-á segundo suas di-
retrizes e mediante convênio ou contrato de direito público, tendo preferência as entidades filantró-
picas e as sem fins lucrativos.
Art. 174 O Conselho Municipal de Saúde, com sua composição, organização e competência fixadas em
Lei, contará com a participação, na elaboração e controle das políticas de saúde, bem como na formu-
lação, fiscalização e acompanhamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial, dos trabalhado-
res, entidades e prestadores de serviços da área de saúde.
§ 2º A toda unidade de serviço corresponderá um conselho gestor, formado pelos usuários, trabalha-
dores de saúde e representantes governamentais.
Art. 175 As ações e os serviços de saúde executados e desenvolvidos pelo Município, por sua adminis-
tração direta, indireta e fundacional, constituem o Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos da
Constituição Federal, que se organizará de acordo com as seguintes diretrizes e bases:
II - universalização da assistência de igual qualidade, com a instalação e o acesso a todos os níveis dos
serviços de saúde da população urbana e rural;
III - gratuidade dos serviços prestados, vedada a cobrança de despesas e taxas sobre qualquer título;
IV - interação das ações e serviços com base na regionalização e hierarquização do atendimento indi-
vidual e coletivo adequado às diversas realidades epidemiológicas.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 176 O Sistema Municipal de Saúde será financiado com recursos do orçamento do Município, do
Estado, da seguridade social e da União, além de outras fontes, que contribuirão o Fundo Municipal
de Saúde.
§ 1º Os recursos financeiros do Sistema Municipal de Saúde, vinculados à Secretaria Municipal de Sa-
úde, serão subordinados ao planejamento e ao controle do Conselho Municipal de Saúde.
§ 2º As instituições privadas de saúde ficarão sob o controle do setor público nas questões de con-
trole de qualidade e de informação e registro de atendimento, conforme os códigos sanitários Nacio-
nal, Estadual e Municipal.
§ 3º A instalação de quaisquer novos serviços públicos de saúde deve ser discutida e aprovada no âm-
bito do Sistema Único de Saúde e dos Conselhos Municipais de Saúde, levando-se em consideração a
demanda, a cobertura, a distribuição geográfica, o grau de complexidade e a articulação no Sis-
tema. (Declarado inconstitucional, conforme ADIN nº 38.445-0/3)
Art. 177 São competências do Município, exercidas pela Secretaria Municipal de Saúde ou equiva-
lente:
I - o comando do SUS - Sistema Único de Saúde no âmbito do Município, em articulação com a Secre-
taria de Estado da Saúde;
II - a garantia, aos profissionais de saúde, de plano de carreira, isonomia salarial, admissão através de
concurso, incentivo à dedicação exclusiva e tempo integral, capacitação e reciclagem permanente, in-
clusive dos condutores de ambulâncias, e condições adequadas de trabalho para a execução de suas
atividades em todos os níveis; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 34/2009)
VII - a proposição de projetos de leis municipais que contribuam para viabilizar e concretizar o SUS -
Sistema Único de Saúde no Município;
61
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
IX - o planejamento e a execução das ações de controle das condições e dos ambientes de trabalho e
dos problemas de saúde com elas relacionados;
X - a administração e a execução das ações e dos serviços de saúde com eles relacionados;
XVII - a execução, no âmbito do Município, dos programas e projetos estratégicos para o enfrenta-
mento das prioridades nacionais, estaduais e municipais, assim como situações emergenciais;
XVIII - a complementação das normas referentes às relações com o setor privado e a celebração de
contratos com serviços privados de abrangência municipal;
XIX - a celebração de consórcios intermunicipais para a formação do Sistema de Saúde, quando hou-
ver indicação técnica e consenso das partes;
Art. 178 O gerenciamento do Sistema Municipal de Saúde deve seguir critérios de compromisso com
caráter público dos serviços e a eficácia de seu desempenho, e sua avaliação seria feita pelo s órgão
colegiados deliberativos.
Art. 179 É vedada a nomeação ou designação para cargo ou função de chefia ou assessoramento na
área de saúde, em qualquer nível, de pessoa que participe de direção, gerência ou administração de
entidades que mantenham contratos ou convênios com o SUS - Sistema Único de Saúde, a nível muni-
cipal, ou seja por eles credenciada.
62
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 180 É dever do Município desenvolver programas de prevenção e recuperação das deficiências e
dependências físicas e psíquicas de substâncias químicas, garantindo às pessoas com deficiência e ao
dependente atendimento nos recursos de saúde pública, de forma prioritária, quanto a consultas,
exames, medicação e outros, que visem a uma continuidade e o acompanhamento. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Art. 181 O programa de assistência odontológica deverá ser integrado a outros programas de saúde
propostos e executados pelo município, a serem definidos pelo CMS - Conselho Municipal de Saúde.
§ 1º O programa de saúde bucal municipal deverá ser desenvolvido em graus variados, compreen-
dendo a atenção primária e sempre voltado para os cuidados básicos.
§ 2º Nas ações de saúde bucal se estabelecerá, além do tratamento curativo, a adoção de medidas
preventivas, restritas e amplas, sempre associadas a medidas educativas de curto, médio e longo
prazo, para alcançar a almejada melhoria das condições ideais de saúde bucal da população.
Art. 182 O poder público municipal garantirá enterro gratuito aos doadores de órgãos, nos termos da
Lei.
CAPÍTULO III
DA FAMÍLIA
Art. 183 Lei Municipal disporá sobre a criação de um Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa
com Deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Art. 184 O Município dispensará proteção especial à família, assegurando condições indispensáveis à
sua estabilidade e evitando a instalação de fatores desagregadores.
§ 2º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes medidas:
63
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
III - colaboração com as entidades assistenciais e grupos informais que visem ao desenvolvimento de
ações educativas de proteção à família;
IV - garantia aos idosos e pessoas com deficiência do acesso a logradouros e edifícios públicos, bem
como aos veículos de transporte coletivo, através de normas e critérios referentes à eliminação de
barreiras arquitetônicas e ambientais, dando-se ênfase à utilização do símbolo internacional de pes-
soas com deficiência, onde necessário; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
V - colaboração com a União, Estado e demais Municípios para a solução de problema das crianças
desamparadas ou em conduta irregular, visando a sua recuperação.
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DOS ESPORTES E LAZER E DO TURISMO
Seção I
Da Educação
Art. 185 A educação, direito de todos os munícipes, será promovida e incentivada mediante os dispo-
sitivos constitucionais do Estado e da União, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno de-
senvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o traba-
lho.
Art. 186 A lei organizará o sistema de ensino municipal, levando em conta o princípio de descentrali-
zação.
I - cumprimento das normas gerais das leis de diretrizes e bases da educação nacional;
Art. 187 O Município atuará prioritariamente no ensino pré-escolar e fundamental, inclusive para os
que a ele não tiveram acesso na idade própria, só podendo atuar nos níveis mais elevados supletiva-
mente, e quando a demanda naqueles níveis estiver plena e satisfatoriamente atendida, qualitativa e
quantitativamente.
Art. 188 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino pré-escolar, de maneira a assegurar a pronti-
dão para o ensino fundamental e formação básica comum, respeitados os valores culturais e artísticos
regionais e nacionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa constitui disciplina dos horários das esc olas oficiais do
Município e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, automaticamente quando
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 2º A prática de Educação Física será obrigatória em todos os estabelecimentos muni III - acesso aos
níveis mais elevados de ensino, segundo a capacidade de cada educando da rede pública e particu-
lar;cipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio ou sejam conveniados com a o Município,
sem limite de idade.
Art. 189 O dever do Município para com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - acesso aos níveis mais elevados de ensino, segundo a capacidade de cada educando da rede pú-
blica e particular; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 50/2011)
V - formação permanente e continuada dos profissionais vinculados à rede municipal de ensino, para
identificar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 46/2010)
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo, acionável mediante man-
dado de injunção.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório e gratuito pelo Município, ou sua oferta irregular, im-
porta em responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Município recensear seus educandos no ensino pré- escolar e fundamental, zelando,
junto aos seus pais ou responsáveis, pela frequência a escola.
Art. 191 É vedada a cessão, sob qualquer título, de próprios públicos municipais, para uso c funciona-
mento de estabelecimentos de ensino, exceto para as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, que aten-
dam aos objetivos da assistência social constante da Constituição da República Federativa do Brasil,
desde que não cobrem qualquer tipo de mensalidade ou taxa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgâ-
nica nº 42/2010)
Parágrafo único. A vedação de que trata o "caput" deste Artigo, será extensiva às fundações e autar-
quias municipais.
Art. 192 A lei assegura a valorização dos profissionais de ensino municipal, mediante a fixação de pla-
nos de carreira, piso salarial profissional, carga horária compatível com o exercício das funções e in-
gresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.
Art. 193 O Município aplicará, anualmente, nunca menos do que 25% (vinte e cinco por cento) no de-
senvolvimento do ensino resultante da receita dos impostos, incluindo-se os recursos provenientes
das transferências, alocando-se parte dos mesmos para educação especial.
§ 1º Os recursos serão destinados à educação pública, prioritariamente, podendo ser alocados às es-
colas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em Lei, desde que:
II - assegurem destinação do seu patrimônio à escola congênere sediada no município ou escola pú-
blica municipal, no caso de encerramento de suas atividades,
§ 2º Serão destinados em forma de bolsas de estudo, recursos na forma da Lei, para os que demons-
trarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas nos cursos regulares das redes públi-
cas municipal e estadual.
§ 3º Serão destinados recursos ao transporte de alunos da educação escolar e profissional, das redes
públicas e particular, de acordo com Lei Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 64/2011)
Art. 194 Cabe ao Município dar prioridade educacional aos diversos segmentos para a melhoria do
ensino, no que se refere a recursos destinados à complementação do ensino básico, sendo que, para
isso, deverá:
I - manter Biblioteca Pública ao alcance de toda a comunidade e em especial aos alunos do ensino
fundamental do Município;
66
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
II - descentralizar o sistema de Biblioteca Pública para facilitar o acesso aos alunos de periferia e defi-
cientes em especial;
III - fazer com que cada Unidade Escolar seja um ramal da Biblioteca Pública, atendendo aos alunos e
à comunidade;
V - garantir, junto à Biblioteca Municipal, uma seção reservada à cultura afro-brasileira, podendo, na
formação do seu acervo, contar com a colaboração de Entidades representativas desse segmento ét-
nico.
Seção II
Da Cultura
Art. 195 O Município protegerá e incentivará as manifestações das culturas populares indígenas, afro-
brasileiras e de outros grupos étnicos que tenham concorrido para a formação da nacionalidade brasi-
leira.
§ 1º A Lei disporá sobre a fixação de datas de comemoração de alto significado para os diferentes gru-
pos étnicos nacionais.
Art. 196 O Município em consonância com o Estado e a União, garantirá a todos o pleno exercício dos
direitos culturais e o acesso às fontes de cultura, apoiará e incentivará a valorização e a difusão de
suas manifestações.
I - proteger os documentos, as obras e os demais bens de valor histórico, artístico e cultural, os monu-
mentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
III - incentivar estudos, registros e atividades para levar ao público marcas culturais do Município, em
suas diferentes áreas, como música, artes plásticas, folclore, literatura, dança, artes cênicas, escul-
tura, artesanato, cinema e afins, arquitetura, filatelia, numismática e turismo cultural;
IV - conclamar organismos municipais aos festejos das datas culturais, como o dia do folclore, dia do
livro, dia do artesão, dia do teatro, dia da consciência negra e outras.
Seção III
Dos Esportes e Lazer
Art. 198 O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas formais e não formais como direitos
de todos, bem como forma de integração social.
Art. 199 As ações e os recursos do poder público municipal destinados ao setor darão prioridade:
II - ao lazer popular;
§ 2º O Município estimulará e apoiará a prática desportiva ás crianças, aos idosos e às pessoas com
deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
§ 3º O Município implantará a prática de Educação Física, a partir da pré-escola, inclusive para as pes-
soas com deficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 56/2011)
Seção IV
Do Turismo
Art. 200 O desenvolvimento turístico de Araçatuba deverá ser efetuado em consonância com as ativi-
dades de programas e projetos que transcendam as fronteiras do Município.
I - conveniar com a iniciativa privada a realização anual de concursos incentivando o progresso da cul-
tura;
Art. 202 Compete à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo coordenar e supervisionar as ações cul-
turais e turísticas do Município bem como sua política através de seu plano diretor.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 1º A presente Lei Orgânica terá suas Leis Complementares aprovadas até o dia 2 de dezembro de
1999.
Art. 2º Dentro de um ano da vigência dessa Lei Orgânica, far-se-á, no Município de Araçatuba, a revi-
são da toponímia das vias e logradouros públicos urbanos, complementando-se esses serviços com a
total dotação de placas indicativas.
Art. 3º As Leis de parcelamento, loteamento, uso e ocupação de solo urbano serão elaboradas até 2
(dois) anos a partir da vigência dessa Lei.
Art. 4º O Município de Araçatuba regularizará, dentro de 3 (três) anos, a partir da aprovação do Plano
de Obras e Edificações, todos os loteamentos e construções irregulares existentes no perímetro ur-
bano.
Art. 5º O Município de Araçatuba promoverá, até 5 (cinco) anos após a promulgação desta Lei Orgâ-
nica, a total despoluição de seus córregos.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - SP
Art. 6º Dentro do prazo de 1 (um) ano, a partir da vigência desta Lei, o Município de Araçatuba, pro-
moverá levantamento dos seus bens que, por suas características, sejam suscept íveis de tombamento
para o Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural de Araçatuba.
Art. 7º O Município de Araçatuba envidará os maiores e mais diversificados meios e esforços objeti-
vando a erradicação do analfabetismo em todo seu território, até 10 (dez) anos a partir da vigência
desta Lei.
Art. 8º Até o ano 2000, o Município de Araçatuba promoverá e patrocinará, mediante concurso, a ela-
boração da história de Araçatuba, procurando estabelecer a correta data de sua fundação.
Art. 9º A Administração Municipal, até 30 de setembro de 1997, efetuará ampla revisão da Planta de
Valores do Município, adequando-a à atual realidade econômica. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/1997)
Parágrafo único. A não revisão da Planta de Valores impedirá a expedição dos carnês de I.P.T.U. para o
ano de 1998 e subsequências.
Art. 10 No prazo de até 02 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei, a Administração Municipal ela-
borará o Plano Diretor Rural do Município de Araçatuba.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
1
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º Os agentes públicos, privados e sociais responsáveis pelas políticas e normas explicitadas
neste Plano Diretor devem observar e aplicar os seguintes princípios:
II - promover a cidade sustentável para todos, valorizando os aspectos relativos à moradia, ao sanea-
mento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer
para as presentes e futuras gerações;
IV - recuperação dos investimentos do Poder Público que tenha resultado a valorização de imóveis
urbanos;
X - estimular o surgimento de novos negócios, especialmente daqueles que se enquadram nas voca-
ções da cidade.
2
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Art. 2º A propriedade cumpre sua função social quando atende, simultaneamente, aos seguintes re-
quisitos:
I - o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social, ao
acesso universal aos direitos sociais e ao desenvolvimento econômico;
III - a compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da qualidade do meio ambiente ur-
bano e natural;
Parágrafo único. A função social da propriedade urbana, elemento constitutivo do direito de proprie-
dade, deverá subordinar-se às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas neste
Plano Diretor.
Art. 3º Para garantir o cumprimento das funções sociais da cidade, o Poder Público Municipal deverá
atuar de maneira a:
II - ampliar a base de auto sustentação econômica do Município, gerando trabalho e renda para a po-
pulação local;
III - aumentar a oferta de moradias sociais, evitando a degradação de áreas de interesse ambiental
pela urbanização;
IV - atender à demanda de serviços públicos e comunitários da população que habita e atua no Muni-
cípio;
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
III - proteção, valorização e uso adequado do meio ambiente natural e construído e da paisagem ur-
bana e rural;
V - ampliação da participação dos cidadãos na gestão municipal, especialmente daqueles que tenham
capacidade e conhecimentos técnicos relativos ao planejamento e gestão urbana.
Art. 6º Os objetivos que devem direcionar as formas de vivência e uso do território municipal pelos
agentes públicos e privados e pelos cidadãos em geral, no estabelecimento de uma política fundiária,
são os seguintes;
II - demarcar zonas prioritárias para ações de saneamento ambiental, que exerçam ou possam exercer
efeito prejudicial ao bem-estar físico, mental ou social dos cidadãos;
Art. 7º Na promoção da política urbana, o Município deve observar e aplicar as diretrizes gerais esta-
belecidas no art. 2º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e as seguintes diretrizes locais:
desenvolvimento regional;
III - promover a alocação adequada de espaços, equipamentos e serviços públicos para os habitantes,
em especial aos portadores de necessidades especiais;
V - promover a distribuição equânime dos custos e benfeitorias das obras e serviços de infraestrutura
urbana;
VI - promover a integração entre as áreas de preservação ambiental, rural e urbana, visando ao de-
senvolvimento ambiental sustentável;
VII - racionalizar e adequar o uso da infraestrutura urbana instalada, evitando a sua sobrecarga ou
ociosidade;
IX - preservar e recuperar o meio ambiente natural e construído, o patrimônio cultural, histórico, ar-
tístico e paisagístico;
X - complementar a ação dos órgãos federais e estaduais responsáveis pelo controle ambiental;
XI - promover o direito de locomoção dos habitantes mediante oferta adequada e prioritária no uso
do sistema viário para o transporte público, condicionando a circulação de automóveis à segurança de
pedestres e ciclistas e à fluidez do transporte de carga;
Seção I
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
I - planejamento e gestão:
a) plano diretor;
b) legislação de parcelamento, de uso e ocupação do solo, de edificação e obras e de posturas;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
c) zoneamento municipal;
d) plano plurianual;
e) lei de diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
f) gestão orçamentária participativa;
g) planos, programas e projetos setoriais integrados;
h) planos de desenvolvimento econômico e social;
i) plano municipal de mobilidade sustentável e acessibilidade;
j) zoneamento ambiental;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
CAPÍTULO III
DAS POLÍTICAS REGIONAIS
I - as ações em conjunto com os municípios localizados em seu raio de influência, com vistas ao de-
senvolvimento regional, à ocupação adequada do solo, ao gerenciamento dos recursos naturais e ao
fortalecimento político;
III - a participação nos diversos Conselhos Regionais, Estaduais e Federais relacionados com as políti-
cas de desenvolvimento.
II - a articulação com os municípios limítrofes e os governos estadual e federal, tendo como meta o
desenvolvimento regional;
CAPÍTULO IV
DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
II - possibilitar o uso e a ocupação do solo urbano em compatibilidade com o meio ambiente, o sis-
tema viário, a infraestrutura e as funções sociais da cidade;
III - ampliar as possibilidades de acesso à terra urbana e à moradia para as populações de média e
baixa rendas;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
VII - universalizar o provimento dos serviços de abastecimento de água, esgoto sanitário, resíduos só-
lidos e drenagem urbana, na busca do pleno atendimento à população do Município.
CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Art. 12 Faz parte das políticas públicas do Município de Araçatuba a perenização do processo de pla-
nejamento como garantia da continuidade dos programas e projetos.
§ 1º Os programas e projetos contidos no PPA 2006/2009 poderão fazer parte do Plano Diretor.
§ 2º Os novos programas e projetos a serem introduzidos nas eventuais alterações do PPA 2006/2009
poderão ser decorrentes do Plano Diretor.
§ 3º Os programas e projetos dos PPA`s do período 2010/2015 poderão ser decorrentes do Plano Di-
retor.
TÍTULO II
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
I - definir as áreas urbanas e rurais, com vistas à localização da população e de suas atividades;
II - exigir que o projeto de conversão de áreas rurais em urbanas seja previamente submetido à Pre-
feitura Municipal, que deverá analisá-lo e submetê-lo à aprovação do órgão competente e do Poder
Legislativo;
VI - exigir, para a aprovação de quaisquer projetos de mudança de uso do solo, alteração de coeficien-
tes de aproveitamento, parcelamentos, remembramentos ou desmembramentos, prévia avaliação
dos órgãos competentes do Poder Executivo Municipal;
VII - exigir, para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, a elaboração prévia
de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, bem
como sua aprovação pelos órgãos competentes do Poder Público, observada a legislação específica;
VIII - exigir Estudo de Impacto de Vizinhança, e suas ações complementares, para regularização ou
licenciamento das atividades ou empreendimentos potencialmente incômodos ou impactantes insta-
lados no território do Município de Araçatuba;
IX - regular a licença para construir, condicionando-a, nos casos de grandes empreendimentos habita-
cionais, industriais ou comerciais, ao adequado provimento de infraestrutura e de equipamentos ur-
banos e comunitários necessários;
X - estabelecer compensação de imóvel considerado pelo Poder Público como de interesse do patri-
mônio cultural, histórico, arqueológico, artístico ou paisagístico;
XII - definir o tipo de uso e o coeficiente de aproveitamento dos terrenos, nas diversas áreas.
VI - a especulação imobiliária;
CAPÍTULO II
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
DO MACROZONEAMENTO E DO ZONEAMENTO
I - a infraestrutura instalada;
VII - a integração das ações do planejamento agroambiental do Município, para que o uso rural seja
compatibilizado com os recursos naturais através daí adoção de unidades de p lanejamento relativas
às bacias hidrográficas.
Art. 21 A Macrozona de Qualificação Urbana é composta por áreas dotadas de infraestruturas, servi-
ços e equipamentos públicos e comunitários, apresentando maior densidade construtiva e populacio-
nal, que requerem uma qualificação urbanística e em condições favoráveis de atrair investimentos
imobiliários privados.
§ 2º O Perímetro Urbano delimitado no Anexo - Mapa 29 desta Lei abrange áreas da Zona de Ocupa-
ção Induzida, Zona de Ocupação Condicionada e Zona de Ocupação Controlada Urbana, incorporando
também os parcelamentos do solo devidamente aprovados pelos órgãos municipais competentes e as
diretrizes fornecidas para novos parcelamentos.
Art. 22 A Macrozona de Desenvolvimento Sustentável é composta por áreas de uso agrícola, extrati-
vista ou pecuário, com áreas significativas de vegetação natural, condições de permeabilidade próxi-
mas aos índices naturais, por áreas de preservação ambiental formadas por reservas florestais, par-
ques e reservas biológicas, bem como por áreas de usos não agrícolas, como chácaras de recreio, la-
zer, turismo, fazendas históricas, indústrias e sedes de distritos.
CAPÍTULO III
DA MACROZONA DE QUALIFICAÇÃO URBANA
Seção I
DA ZONA DE OCUPAÇÃO INDUZIDA - ZONA 1
Art. 23 A Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 é composta por áreas do território que requerem uma
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
III - concentração de imóveis de interesse histórico e cultural e de imóveis não edificados, não utiliza-
dos e subutilizados.
IV - incrementar o adensamento;
Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1 os perímetros delimita-
dos no Anexo - Mapa 30 desta Lei.
Seção II
DA ZONA DE OCUPAÇÃO CONDICIONADA ZONA 2
Art. 26 A Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 é composta por áreas com predominância de uso
misto do território e com grande diversidade de padrão ocupacional.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
IV - promover a diversidade de uso e de padrão social para atrair comércio, serviços e atividades que
gerem emprego e renda;
Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 os perímetros deli-
mitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.
Seção III
DA ZONA DE OCUPAÇÃO CONTROLADA URBANA - ZONA 3
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Art. 29 A Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 é composta por áreas caracterizadas por fra-
gilidades sociais e ambientais e pela presença de áreas de uso industrial.
V - presença da barreira de mobilidade formada pela Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães - SP-
463.
Art. 31 Na Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 devem ser observadas as seguintes diretri-
zes:
III - promover a diversidade de usos para atrair comércio, serviços e atividades que gerem trabalho e
renda;
VII - suprir a região de infraestrutura, serviços públicos e equipamentos comunitários para atender à
população já residente;
Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona 3 os perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.
CAPÍTULO IV
DA MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Seção I
DA ZONA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL - ZONA 4
Art. 32 A Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 é composta por áreas com grande potencial de
desenvolvimento em âmbito regional e com fortes tendências para a expansão urbana, apresentando
usos diversificados que se configuram como transição entre o meio rural e o meio urbano.
III - área de grande interesse para novos empreendimentos imobiliários, para implantação de condo-
mínios fechados, loteamentos e chácaras de recreio, bem como outros usos especiais relacionados ao
esporte, lazer e serviços;
VI - zona seccionada pela Rodovia Marechal Rondon - SP-300 e pela Rodovia Elyeser Montenegro Ma-
galhães - SP-463;
XII - presença de áreas destinadas à implantação de unidades operacionais para pólo exportador;
XIII - áreas para a estruturação de pólo hidroviário, com o aproveitamento de todos os tipos de trans-
portes disponíveis: hidrovia, ferrovia, aerovia e rodovias.
I - regulamentar e disciplinar novos empreendimentos que impliquem na alteração do uso do solo ru-
ral, estabelecendo critérios e contrapartida por meio da outorga onerosa de alteração de uso do solo;
II - compatibilizar o sistema viário com a malha existente e com as diretrizes viárias estabelecidas
nesta Lei;
III - adequar o sistema viário, em especial o uso da Rodovia Marechal Rondon - SP-300 e da Rodovia
Elyeser Montenegro Magalhães - SP-463;
IV - promover o contínuo controle ambiental da área ocupada ao redor do Aterro Sanitário Municipal;
V - promover a recuperação ambiental da área ocupada pelo atuai aterro sanitário, após a sua desati-
vação;
VII - prover a infraestrutura adequada equipamentos públicos compatíveis aos parcelamentos para
fins urbanos a serem empreendidos;
Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 os perímetros de-
limitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.
Art. 35 Na Zona de Desenvolvimento Regional - Zona 4 devem ser adotadas as seguintes medidas es-
tratégicas:
I - celebrar acordos entre órgãos públicos e pessoas jurídicas do setor privado para elaborar estudos,
programas e projetos visando à integração das redes de infraestrutura;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
III - instituir programas e políticas agrícolas municipais de forma integrada com os programas e as po-
líticas estadual e federal;
VI - celebrar acordos entre órgãos públicos, pessoas jurídicas do setor privado e Ministério Público,
visando à preservação das características e observância das diretrizes desta zona.
Seção II
DA ZONA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL - ZONA 5
Art. 36 A Zona de Produção Agrícola Sustentável - zona 5 é composta por áreas caracterizadas pelo
uso predominantemente rural.
II - presença de pequenas e médias propriedades rurais baseadas na agricultura familiar, com tradi-
ções culturais e estrutura produtiva diversificada;
III - estabelecer restrições nas modalidades de parcelamento, uso e ocupação do solo, que garantam a
integridade ambiental do manancial;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
VII - adequar a rede de mobilidade ao deslocamento seguro e orientado aos atrativos turísticos e para
o escoamento da produção;
VIII - compatibilizar o uso turístico, a preservação ambiental uso agrícola e o meio ambiente;
XIV - implementar políticas integradas na gestão sustentável dos recursos hídricos, promovendo a
preservação das bacias hidrográficas;
XV - promover a integração dos órgãos municipais, estaduais e federais no monitoramento das ativi-
dades rurais, no sentido de garantir a integridade ambiental da zona;
Art. 39 Na Zona de Produção Agrícola Sustentável - Zona 5 devem ser adotadas as seguintes medidas
estratégicas:
II - instituir programas e políticas agrícolas municipais de forma integrada com os programas e as polí-
ticas estadual e federal;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
V - celebrar acordos entre órgãos públicos, pessoas jurídicas do setor privado e Ministério Público,
visando à preservação das características e observância das diretrizes desta zona.
Parágrafo único. Ficam enquadrados na Zona de Produção Agrícola Sustentável - Zona 5 os perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 30 desta Lei.
CAPÍTULO V
DAS ÁREAS DE ESPECIAIS INTERESSES
Art. 40 As áreas de especiais interesses compreendem as porções do território que exigem trata-
mento especial por destacar determinadas especificidades, cumprindo funções especiais no planeja-
mento e no ordenamento do território, complementando o zoneamento por meio de normas especi-
ais de parcelamento, uso e ocupação do solo, classificando-se em:
Seção I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE HISTÓRICO
Art. 41 As áreas especiais de interesse histórico compreendem as porções do território que necessi-
tam de tratamento especial para a efetiva proteção, recuperação e manutenção do patrimônio histó-
rico do Município, conferidas por meio de instrumentos jurídico-urbanísticos contidos na presente
Lei.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
I - a poligonal de interesse histórico que congrega as áreas com concentração de imóveis e conjuntos
urbanos de interesse histórico localizadas na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1, conforme os perí-
metros delimitados no Anexo - Mapa desta Lei;
II - os imóveis dispersos pelo território e áreas tombadas ou preservadas por meio de legislação fede-
ral, estadual ou municipal como patrimônio histórico.
Art. 43 Os imóveis preservados por meio de legislação federal; estadual ou municipal como patrimô-
nio histórico contido nas áreas especiais de interesse histórico, desde que conservados, poderão ser
beneficiados por instrumentos de incentivo à sua conservação, por meio da aplicação da transferên-
cia do direito de construir, salvo os edifícios já verticalizados.
Art. 44 As áreas especiais de interesse histórico têm como objetivo a promoção do incentivo ao de-
senvolvimento das atividades educacionais, culturais e turísticas, complementadas pelo setor de co-
mércio e de prestação de serviços.
Seção II
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL (Regulamentado pela Lei nº 7052/2008)
Art. 45 As áreas especiais de interesse ambiental são porções do território destinadas a proteger e
recuperar os mananciais, nascentes e corpos d`água, a preservação de áreas com vegetação significa-
tiva e paisagens naturais notáveis, áreas de reflorestamento e de conservação de parques e fundos de
vale.
I - do Parque do Baguaçu;
II - da Fazenda do Estado;
V - do Country Club;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
VII - das imediações da Estação de Tratamento de Esgoto, em um raio de mil metros a partir do centro
geométrico da área de implantação da ETE.
Seção III
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE TURÍSTICO-HISTÓRICO
Art. 47 As áreas especiais de interesse turístico histórico são porções do território com concentração
de propriedades de interesse histórico-cultural que possuem potencial turístico.
Art. 48 As áreas especiais de interesse turístico histórico são as áreas identificadas nos perímetros
delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.
III - incentivar atividades que contribuam para o desenvolvimento técnico e social e promovam a ab-
sorção da mão-de-obra residente no local;
V - promover seus atrativos turísticos, como a proximidade de propriedades com interesse histórico, o
artesanato local e os produtos caseiros;
VII - incentivar o plantio de espécies vegetais floríferas ou paisagisticamente atraentes ao longo das
estradas e caminhos, incrementando o potencial dos atributos naturais e assegurando a visibilidade e
a qualidade cênica-paisagística da região.
Seção IV
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE TURÍSTICO-ECOLÓGICO
Art. 50 As áreas especiais de interesse turístico-ecológico são porções do território com concentração
de condomínios fechados, loteamentos e chácaras de recreio, bem como outros usos especiais relaci-
onados ao esporte, lazer e serviços que possuem potencial turístico, conforme os perímetros delimi-
tados no Anexo ~ Mapa 32 desta Lei.
Seção V
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE INDUSTRIAL
Art. 52 As áreas especiais de interesse industrial são porções do território com con centração de ativi-
dades industriais localizadas nos perímetro^ delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.
Seção VI
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE LOGÍSTICO
Art. 54 As áreas especiais de interesse logístico são porções do território com forte potencial de d e-
senvolvimento e integração regional localizadas nos perímetros delimitados no Anexo - Mapa 32
desta Lei.
Art. 56 São ações para a consolidação das áreas especiais de interesse logístico:
I - consolidar o Pólo Hidroviário através de estudos e execução de projetos estruturais para o terminal
hidroviário, de armazéns e silos, de infraestrutura e de equipamentos;
IV - ampliar a atuação do Aeroporto Dario Guarita através de projetos de acessos, hangares, arma-
zéns, terminal de transporte de cargas, pátio de manobras e equipamentos de apoio;
V - definir ponto de distribuição de água bruta do Rio Tietê para as áreas industriais;
Seção VII
DA ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE DO TRANSPORTE AÉREO
Art. 57 A área especial de interesse do transporte aéreo compreende as áreas das imediações do Ae-
roporto Dario Guarita, que requerem tratamento diferenciado quanto à sua ocupação e instalação de
usos, visando à segurança aeroviária e à compatibilização com a normatização federal e estadual es-
pecíficas, conforme os perímetros delimitados no Anexo - Mapa 32 desta Lei.
Parágrafo único. A ocupação da área de que trata este artigo deverá se dar em conformidade com a
Lei Municipal nº 5.518, de 5 de julho de 1999.
Art. 58 As atividades que serão exercidas nesta área dependerão de prévia autorização do órgão mu-
nicipal competente, nos termos da legislação específica de âmbito federal, estadual e municipal.
Seção VIII
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL
Art. 59 As áreas especiais de interesse social são porções do território destinadas a proporcionar con-
dições de moradia à população de baixa renda, classificadas em AEIS 1 e AEIS 2.
Art. 60 As Áreas Especiais de Interesse Social 1 são as áreas identificadas nos perímetros delimitados
no Anexo - Mapa 32 desta Lei.
Art. 61 As áreas definidas como AEIS 1 são aquelas ocupadas por populações de baixa renda, abran-
gendo ocupações espontâneas, loteamentos irregulares ou clandestinos, carentes de infraestrutura
urbana e social, na qual se pretende a implementação de programas habitacionais, podendo contem-
plar:
I - reurbanização;
Art. 62 As áreas definidas como AEIS 2 são compostas por empreendimentos de iniciativa pública ou
órgão institucional, já constituídos ou em implantação, destinados às habitações de interesse social,
dotados de infraestrutura e de serviços urbanos ou que estejam recebendo investimentos dessa natu-
reza.
Art. 63 Poderão ser criadas novas áreas especiais de interesse social classificadas como 1 ou 2 por
meio de lei municipal específica.
Art. 64 Poderão solicitar a delimitação de novas áreas especiais de interesse social dos tipos 1 ou 2:
I - Poder Executivo;
II - Poder Legislativo;
Art. 65 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a regularizar os assentamentos em AEIS 1, cujas
ocupações não apresentem riscos, ou, quando couber, reassentar a população moradora em outras
áreas.
Art. 67 O plano de urbanização para cada área especial de interesse social - AEIS será estabelecido
por lei municipal, após manifestação do Conselho Municipal de Planejamento, e deverá preve r:
IV - plano de ação social que envolva a qualificação profissional, a fração de renda e o resgate da cida-
dania.
§ 1º Deverão ser constituídos em todas as AEIS Conselhos Gestores compostos por representantes
dos atuais ou futuros moradores e do Poder Executivo, que deverão participar de todas as etapas do
Plano de Urbanização e de sua implementação.
§ 3º Para a implementação dos planos de urbanização das AEIS poderão ser utilizados recursos do
Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, com parecer do Conselho Municipal de
Planejamento.
I - a preservação, no que couber, das características- locais dos assentamentos, garantidas as exigên-
cias técnicas mínimas necessárias à execução de unidades habitacionais, da infraestrutura básica e
circulação de pedestres e veículos;
Art. 69 O plano de urbanização específica de interesse social deverá definir e estabelecer, no mínimo,
os seguintes parâmetros técnicos:
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Art. 70 Não serão objeto de regularização em AEIS 1 ou parte delas áreas que apresentem as seguin-
tes características, devidamente comprovadas por laudo técnico:
I - impróprias à urbanização;
II - onde o nível de poluição impeça as condições sanitárias satisfatórias, até a eliminação dos agentes
poluentes;
Parágrafo único. As ocupações descritas nos incisos anteriores deverão ser objeto de um plano de ur-
banização específica de interesse social, em que as situações de risco sejam superadas por meio da
remoção e relocação da população, que deverá ter um atendimento habitacional adequado, ou pela
execução de obras necessárias para eliminar o risco.
Art. 71 No caso de assentamentos já existentes até a publicação desta Lei, em áreas "non aedificandi"
ao longo de corpos d`água, quando não houver a possibilidade de relocação da população residente
para outra área, será admitida a regularização, desde que:
II - seja atestado, por meio de laudo técnico, que o assentamento e as áreas à montante e à jusante
não sejam prejudicadas por inundações, alagamentos ou enchentes após a urbanização;
CAPÍTULO VI
DO SISTEMA VIÁRIO
Seção I
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA MOBILIDADE URBANA
Art. 72 As diretrizes gerais da política municipal de mobilidade urbana buscam garantir as condições
necessárias ao exercício da função de circular, locomover, parar e estacionar, facilitando os desloca-
mento e a circulação, com os seguintes objetivos:
26
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
III - priorizar a proteção individual dos cidadãos e do meio ambiente no aperfeiçoamento da mobili-
dade urbana;
IV - promover a acessibilidade, facilitando o deslocamento no Município, por meio de uma rede inte-
grada de vias, ciclovias e percursos para pedestres, com segurança, autonomia e conforto, especial-
mente aos que têm dificuldades de locomoção, em conformidade com os parâmetros da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - A.B.N.T., que dispõe sobre a acessibilidade às edificações, ao mobiliá-
rio, aos espaços e equipamentos urbanos;
VI - promover a proteção aos cidadãos nos seus deslocamentos por meio de ações integradas, com
ênfase na educação, minimizando os conflitos existentes entre pedestres e veículos automotores, e
permitindo um sistema que alie conforto, segurança e fluidez.
Seção II
DAS DIRETRIZES VIÁRIAS
Art. 73 As diretrizes viárias devem obedecer às especificidades de sua localização na estrutura viária
urbana, sob os aspectos ambientais, urbanísticos e fundiários das áreas envolvidas, contemplando,
conforme o Anexo - Mapa 34 desta Lei:
I - melhorias viárias;
TÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS DO USO DO SOLO
Art. 74 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a elaborar Lei de Uso e Ocupação do Solo, deta-
lhando áreas e tipologias de uso de acordo com as diretrizes e determinações desta Lei.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
CAPÍTULO I
DO USO DO SOLO
Art. 75 Em todo o território do Município de Araçatuba, será permitido o uso misto, desde que aten-
didas as restrições às atividades geradoras de impactos e de incômodos, expressas em cada zona defi-
nida nesta Lei,
Parágrafo único. Ficam excluídos desta condição os loteamentos estritamente residenciais e o s lotea-
mentos estritamente industriais que já estejam consolidados, nos quais o uso pré -estabelecido não
tenha sido alterado.
Art. 76 Ficam estabelecidos, para efeitos desta Lei, os seguintes usos urbanos, a serem desenvolvidos
na Macrozona de Qualificação Urbana:
III - uso misto é aquele que admite a diversidade, podendo ou não ocorrer restrições em relação a al-
gum deles.
I - uso agrícola é aquele que envolve atividades características do cultivo de produtos agrícolas, da
horticultura e fruticultura, da pecuária e das demais atividades para as quais os usos da terra e da
água sejam essenciais como parte do sistema de produção;
II - uso não-agrícola engloba o uso do território para fim habitacional, industrial, de lazer, turístico,
ecológico e de exploração de recursos minerais, bem como para atividades de ensino e pesquisa.
Seção I
DOS USOS E ATIVIDADES INCÔMODOS
Art. 79 As atividades serão classificadas em incômodas ou em não-incômodas com base nos seguintes
efeitos:
III - poluição hídrica: geração de efluentes líquidos impróprios ao lançamento na rede hidrográfica, de
drenagem e de sistema coletor de esgoto, ou poluição do lençol freático;
IV - poluição por resíduos sólidos: produção, manipulação ou, estocagem de resíduos sólidos, com ris-
cos potenciais para o meio ambiente e à saúde pública;
V - vibração: uso de máquinas ou equipamentos que produzam choque ou vibração sensíveis para
além dos limites da propriedade;
Art. 80 O licenciamento das atividades classificadas como incômodas estará sujeito ao cumprimento
das medidas constantes do Código de Posturas, será analisado pelos setores competentes da adminis-
tração municipal e, quando couber, a obtenção de aprovação junto aos órgãos estaduais e federais.
§ 2º As atividades incômodas já licenciadas sem a observância das medidas mitigadoras e que gerem
reclamações por parte da vizinhança deverão ser submetidas a uma nova avaliação com a finalid ade
de eliminar incômodos por elas gerados, com vistas à renovação da licença.
§ 3º O imóvel utilizado para mais de uma atividade deverá atender cumulativamente às exigências
legais para cada uma delas.
Art. 81 Nas áreas de especiais interesses contidas nas zonas urbanas, o licenciamento das atividades
estará condicionado à análise de restrições urbanísticas pelo órgão público competente e à observân-
cia da legislação pertinente.
Art. 82 As atividades industriais e outras potencialmente incômodas deverão ser sempre precedidas
de estudo de impacto de vizinhança.
§ 1º As condições de impacto de vizinhança serão tratadas no Título IV, Seção XI, do Capítulo I, que
trata dos instrumentos de indução da política urbana desta Lei.
§ 2º As indústrias que apresentarem uma ou mais características relacionadas no "caput" deverão ser
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
implantadas preferencialmente nas áreas especiais de interesse industrial, obedecida a legislação per-
tinente.
Art. 84 A Prefeitura Municipal deverá fornecer as diretrizes para o licenciamento de atividades e a im-
plantação de empreendimentos no Município, observando os critérios desta Lei.
Art. 85 O requerente não estará isento das aprovações e licenciamentos dos demais órgãos compe-
tentes de âmbito federal, estadual e municipal.
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção I
DOS COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO
Art. 87 O coeficiente de aproveitamento (CA) é a relação entre a área edificável e a área do terreno, e
subdivide-se em coeficiente de aproveitamento básico (CAB) e o coeficiente de aproveitamento má-
ximo (CAM):
I - coeficiente de aproveitamento básico (CAB) é a relação entre a área edificável básica e a área do
terreno;
II - coeficiente de aproveitamento máximo (CAM) é o fator pelo qual a área do lote deve ser multipli-
cada para se obter área máxima de edificação permitida neste mesmo lote, mediante a aplicação do s
instrumentos da outorga onerosa do direito de construir ou da transferência do direito de construir.
Art. 88 Os coeficientes de aproveitamento para cada zona do território do Município são os seguin-
tes:
a) (VETADO);
b) (VETADO);
a) (VETADO);
b) (VETADO);
a) (VETADO);
b) (VETADO).
§ 2º Nas áreas de especiais interesses, o coeficiente de aproveitamento poderá ser definido em legis-
lação específica, em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei.
TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DA POLÍTICA URBANA
Seção I
DA UTILIZAÇÃO, DA EDIFICAÇÃO E DO PARCELAMENTO COMPULSÓRIO
Art. 89 Lei municipal específica identificará os imóveis ou áreas que, situados na Zona de Ocupação
Induzida - Zona 1, ficam passíveis de utilização, edificação e parcelamento compulsórios nos termos
do art. 182, § 4º, da Constituição Federal, e dos arts. 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho
de 2001, sendo que tais imóveis ou áreas devem se enquadrar dentro das seguintes condições:
I - será passível de edificação compulsória os lotes vagos com área igual ou superior a 1.OOOm² (mil
metros quadrados), incluindo áreas contíguas pertencentes ao mesmo titular do imóvel, ainda que
tenham inscrições municipais distintas, desde que não seja o único bem imóvel do proprietário e que
a área não possua espécies vegetais significativas pelo porte ou espécie;
II - será passível de ser realizado parcelamento compulsório nas glebas com área igual ou maior do
que 10.000m² (dez mil metros quadrados);
III - será passível de utilização compulsória nos imóveis desocupados há mais de 24 (vinte e quatro)
meses ou que tenham área edificada menor do que 10% (dez por cento), nos terrenos com dimensão
maior ou igual a 1.000m² (um mil metros quadrados), desde que não seja o único imóvel do proprie-
tário e que a área livre não possua espécies vegetais significativas pelo porte ou espécie, ou os imó-
veis particulares cujas edificações estejam em ruínas ou tenham sido objeto de demolição, abandono,
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
desabamento ou incêndio.
§ 1º A avaliação da relevância da cobertura vegetal do imóvel deverá ser feita por meio de certidão,
emitida pelo órgão municipal competente, após verificação que comprove a idade botânica, quanti-
dade das espécies e o grau de comprometimento das espécies vegetais com a edificação no lote.
§ 2º Lei municipal específica também definirá a forma de utilização, edificação e parcelamento com-
pulsórios dos imóveis mencionados no "caput" deste artigo, fixará as condições e prazos para a imple-
mentação da referida obrigação e estabelecerá a forma de participação do Conselho Municipal de
Planejamento nas diversas etapas de aplicação deste instrumento urbanístico.
§ 3º O prazo máximo para protocolo e aprovação do projeto e início das obras para utilização, edifica-
ção e parcelamento compulsórios dos imóveis citados no "caput" deste artigo será de trinta e sete
meses, contados a partir da notificação referida no § 1º do art. 90 desta Lei.
Art. 90 Para a aplicação do disposto no art. 91 desta Lei, o Poder Executivo Municipal deverá expedir
notificação, acompanhada de laudo técnico, que ateste a situação do imóvel ser subutilizado, não uti-
lizado, não edificado ou não parcelado.
§ 1º A notificação de que trata o "caput" deste artigo deverá ser averbada no Cartório de Registro de
Imóveis, e far-se-á da seguinte forma:
I - por funcionário do Poder Público Municipal, ao proprietário do imóvel, ou, no caso de este ser pes-
soa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral, ou administração;
II - por edital, quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo in-
ciso I.
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal compe-
tente;
Parágrafo único. A paralisação das obras ou o não atendimento do cronograma de obras previsto no
"caput", sem justificativa aceita pelo Poder Executivo Municipal, implicará na imediata caracterização
32
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
do imóvel como não edificado, subutilizado, não utilizado ou não parcelado, sujeitand o o proprietário
às cominações legais aplicáveis à espécie.
Art. 92 Poderão ser aceitas como formas de aproveitamento de imóveis não edificados, subutilizados
ou não utilizados a construção de equipamentos comunitários ou espaços livres arborizados, desde
que seja assegurado o uso público e garantida a melhoria da qualidade ambiental, conforme diretri-
zes fornecidas pela administração municipal.
Art. 93 A lei municipal específica que tratar do instrumento de utilização, de edificação e de parcela-
mento compulsórios deverá estabelecer a forma de participação do Conselho Municipal de Planeja-
mento nas diversas etapas de aplicação deste instrumento.
Seção II
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA PROGRESSIVO NO TEMPO
Art. 94 O Poder Executivo procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana (I.P.T.U.) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos
consecutivos, nos casos em que a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar nã o estejam em conformi-
dade com a legislação em vigor.
§ 1º O valor da alíquota aplicado a cada ano será fixado ha lei específica, e não excederá a duas vezes
o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% (quinze por cento).
§ 2º Caso a obrigação de edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá
a cobrança pela alíquota máxima até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa de
proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, conforme o per-
missivo dado pelo art. 95 desta Lei.
Seção III
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS
Art. 95 Decorridos cinco anos de cobrança do I.P.T.U., progressivo sem que o proprietário tenha cum-
prido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapro-
priação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal, e serão resgatados no
prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indeni-
zação e os juros legais de seis por cento ao ano.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 3º Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.
§ 5º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por meio
de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento licitató-
rio.
§ 6º Para o adquirente do imóvel nos termos do parágrafo anterior, ficam mantidas as mesmas obri-
gações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no art. 90 desta Lei.
Seção IV
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Art. 96 O direito de preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para aquisição de
imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.
§ 1º Em conformidade com este Plano Diretor, lei municipal especifica delimitará as áreas situadas na
Zona de Ocupação Induzida - Zona 1, na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2 e na Zona de Ocu-
pação Controlada Urbana - Zona 3 em que incidirá o direito de preempção e fixará o prazo de vigência
de quatro anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência.
§ 2º O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma do § 1º, in-
dependentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel.
Art. 97 O direito de preempção será exercido sempre que o Município necessitar de áreas para:
I - regularização fundiária;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1º do art. 96 desta Lei deverá enquadrar cada área em
que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este artigo.
Art. 98 O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel para que o Município, no
prazo máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo.
§ 1º A notificação mencionada no "caput" será anexada proposta de compra assinada por terceiro in-
teressado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de vali-
dade.
§ 2º A Prefeitura Municipal fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regio-
nal de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do "caput" e da intenção
de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.
§ 6º Ocorrida a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o Município poderá adquirir o imóvel pelo va-
lor da base de cálculo do I.P.T.U. ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior
àquele.
Seção V
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 99 O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por
tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no Cartório de Registro
de Imóveis.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 1º O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo
ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística.
§ 3º O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propri-
edade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os
encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em
contrário do contrato respectivo.
§ 4º O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato res-
pectivo.
Art. 102 Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem
como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as
partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato.
Seção VI
DAS OUTORGAS ONEROSAS
Subseção I
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 103 O Poder Executivo Municipal aplicará a outorga onerosa do direito de construir na Zona de
Ocupação Induzida - Zona 1 nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
de aproveitamento básico (CAB) mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário em confor-
midade com os arts. 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Art. 104 Na outorga onerosa do direito de construir, o coeficiente de aproveitamento básico (CAB)
poderá alterado até o limite fixado no coeficiente de aproveitamento máximo (CAM), conforme esta-
belecido nos arts. 87 e 88 desta Lei.
Art. 106 Lei municipal estabelecerá as condições a serem observadas na aplicação da outorga onerosa
do direito de construir, determinando:
§ 2º Os recursos auferidos com a outorga onerosa do direito de construir serão destinados ao Fundo
Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, fiscalizados pelo Conselho Municipal de Planeja-
mento e serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos de I a VIII do art. 26 da Lei Federal
nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Art. 107 As obras, os serviços ou quaisquer outros benefícios resultantes da contrapartida proveni-
ente da outorga onerosa do direito de construir deverão ocorrer de forma concomitante à implanta-
ção do respectivo empreendimento.
Subseção II
DA OUTORGA ONEROSA DE ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO
Art. 108 O Poder Executivo aplicará a outorga onerosa de alteração do uso do solo na Zona de Desen-
volvimento Regional - Zona 4 mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário, em conformi-
dade com o art. 29 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Art. 110 As condições a serem observadas na aplicação da outorga onerosa de alteração de uso de
solo incidentes na Zona 4 deverão ser estabelecidas em conformidade com esta Lei e com lei munici-
pal específica que determinará:
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 2®. A constituição de áreas especiais de interesse social para implantação de empreendimentos ha-
bitacionais de interesse social na Zona 4 não será submetida à outorga onerosa de alteração de uso
do solo.
Art. 111 Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa de alteração de uso do solo na Zona
4 serão aplicados com as seguintes finalidades:
III - destinados ao Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, fiscalizados pelo Conse-
lho Municipal de Planejamento e aplicados com as finalidades previstas nos incisos de I a VIII do art.
26 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Seção VII
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 112 Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordena-
das pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradore s, usuários perma-
nentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área específica transformações
urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.
§ 1º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 2º Cada operação urbana consorciada será criada por lei específica, de acordo com as disposições
dos arts. 32, 33 e 34 da Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.
Art. 113 Na lei que aprovar a operação urbana consorciada deverá constar um plano de trabalho com
o seguinte conteúdo mínimo.
III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela opera-
ção;
IV - finalidades da operação;
§ 2º A partir da publicação da lei de que trata o "caput" deste artigo, perderão a eficácia as licenças e
autorizações a cargo da Prefeitura Municipal expedidas em desacordo com o plano de operação ur-
bana consorciada.
Art. 114 A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo
Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão
alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à próp ria opera-
ção.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de poten cial adicional será utilizado
no pagamento da área de construção que padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do
selo até limite fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.
Seção VIII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 115 Lei municipal específica autorizará o proprietário do imóvel urbano, privado ou público, a
exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito básico de construir previsto
neste Plano Diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for consi-
derado necessário para fins de;
II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, so-
cial e cultural;
III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de
baixa renda e habitação de interesse social.
§ 1º A lei municipal referida no "caput" deste artigo estabelecerá as condições relativas à aplica ção da
transferência do direito de construir, definindo:
§ 2º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel,
ou parte dele, para fins previstos nos incisos I e III do "caput".
Art. 116 O potencial construtivo decorrente da transferência do direito de construir apenas poderá
ser utilizado, conforme as determinações da municipalidade, na Zona de Ocupação Induzida - Zona 1.
Art. 117 Na Zona 1 poderá ser utilizado o potencial construtivo originado nos imóveis de interesse
histórico localizados na área especial de interesse histórico.
Art. 118 O custo do potencial transferido será estabelecido em 5% (cinco por cento) do valor da cons-
trução relativa à parte edificada a mais e viabilizada por meio do uso do potencial adquiri do.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 1º Os procedimentos a serem adotados para implementação deste instrumento serão objeto de lei
municipal específica, e o calculo do valor do potencial transferido será baseado em cotações obtidas
junto a fontes reconhecidas e especializadas.
§ 2º Os valores destas cotações deverão ser publicados no órgão oficial do Município, a cada opera-
ção efetivada, mediante a supervisão do Conselho Municipal de Planejamento.
Art. 119 O potencial construtivo a ser transferido dos imóveis da área especial de interesse histórico
será calculado com base na metragem quadrada resultante da diferença entre a área do existente,
que não poderá ser alterada devido à conservação do imóvel, e o potencial não utilizado, conside-
rando-se o CAM igual a 4,0 (quatro).
Art. 120 A transferência do potencial construtivo relativo aos imóveis de interesse histórico deverá
ocorrer entre setores privados do mercado, e a tramitação deverá ser autorizada e supervisionada
pela Prefeitura Municipal e pelo Conselho Municipal de Planejamento.
Parágrafo único. Os recursos obtidos na transferência do potencial construtivo deverão ser investidos
na recuperação arquitetônica e urbanística do próprio imóvel de interesse histórico.
Art. 121 O limite máximo de receptação da transferência do direito de construir da Zona 1 é equiva-
lente ao coeficiente de aproveitamento máximo (CAM).
Art. 122 A Prefeitura Municipal deverá manter registro das transferências do direito de construir em
relação a cada imóvel gerador ou conjunto de imóveis geradores.
Parágrafo único. Fica vedada nova transferência no imóvel que foi beneficiado com o potencial cons-
trutivo transferido.
Seção IX
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 123 O Poder Executivo poderá facultar ao proprietário de área atingida pela obrigação de que
trata o art. 5º, da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, a requerimento deste, o estabeleci-
mento de consórcio imobiliário, como forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 2º O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao va-
lor do imóvel antes da execução das obras, observado o disposto no § 2º do art. 8º da Lei Federal
nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Seção X
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Art. 124 Os empreendimentos que tenham significativa repercussão no meio ambiente ou sobre a in-
fraestrutura, adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos na legislação urbanís-
tica, terão sua aprovação condicionada à elaboração de Estudo de Impacto de V izinhança - EIV e apro-
vação de Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI, quando for o caso.
Parágrafo único. A exigência do RTVI não substitui a elaboração e aprovação dos relatórios ambientais
requeridos nos termos da legislação ambiental.
Art. 125 Para efeito desta Lei, consideram-se empreendimentos de impacto aqueles que apresentem
uma das seguintes características:
II - empreendimentos que coloquem em risco a integridade dos recursos naturais, podendo afetar a
fauna, a flora, os recursos hídricos e comprometer o sistema e o controle de drenagem;
III - empreendimentos que coloquem em risco a preservação do patrimônio cultural, artístico, histó-
rico, paisagístico e arqueológico, desde que tombados ou em processo de tombamento ou que haja
interesse manifesto de conselho específico;
I - na infraestrutura urbana;
II - na estrutura urbana;
IV - na estrutura socioeconômica;
Art. 127 O RIVI objetiva avaliar o grau de alteração da qualidade de vida da população residente ou
usuária da área envolvida e suas imediações, e as necessidades de medidas corretivas, compatibili-
zando-as com a preservação, a recuperação e a manutenção da qualidade do meio ambiente, natural
ou construído, destacando os aspectos positivos e negativos do empreendimento e incluir, no que
couber, a análise e a proposição de solução para os seguintes aspectos:
V - sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, o sistema viário, tráfego gerado, aces-
sibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque, transporte coletivo e indivi-
dual;
Art. 128 A Prefeitura Municipal, para eliminar ou minimizar impactos gerados pelo empreendimento,
deverá solicitar, como condição para sua aprovação, projeto onde constem as alterações e as comple-
mentações, bem como a execução de obras e serviços de melhorias de infraestrutura urbana e equi-
pamentos comunitários, tais como:
compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento;
II - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, ponto de ônibus, faixa de pe-
destres e semaforização, necessários à mitigação do impacto provocado pelo empreendimento;
III - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem os impactos da ativi-
dade;
Art. 129 Os empreendimentos e as proposições para a eliminação de impactos sugeridos pelo RIVI
deverão ser aprovados pelo Poder Executivo Municipal mediante apreciação dos conselhos munici-
pais competentes, nos casos definidos em lei específica.
Art. 130 O Poder Executivo regulamentará os critérios e procedimentos para aplicação deste instru-
mento.
Seção XI
DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Parágrafo único. A licença ambiental referida no "caput" deste artigo será emitida somente após a
avaliação do prévio Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio
Ambiente (EIA/RIMA).
Art. 132 Quando o impacto ambiental previsto corresponder, basicamente, a alterações das caracte-
rísticas urbanas do entorno, os empreendimentos ou atividades estarão dispensados da obtenção da
licença ambiental referida no artigo anterior, mas estarão sujeitas à avaliação do Estudo do Impacto
de Vizinhança e seu respectivo Relatório do Impacto de Vizinhança (EIV/RIVI) por parte do órgão mu-
nicipal competente, previamente à emissão de licenças ou alvarás de construção, reforma, ou funcio-
namento, conforme o disposto nos arts. 36, 37 e 38 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Parágrafo único. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades públicos e privados, referi-
dos no "caput" deste artigo, bem como os parâmetros e procedimentos a serem adotados para sua
avaliação.
Art. 133 O Executivo, com base na análise dos estudos ambientais apresentados, poderá exigir do em-
preendedor a execução, às suas expensas, das medidas atenuadoras e compensatórias relativas aos
impactos ambientais decorrentes da implantação da atividade.
Art. 134 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes dos estudos ambientais, que ficarão dispo-
níveis para consulta, no órgão municipal competente, por qualquer interessado.
Seção XII
DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA
Art. 135 A regularização fundiária compreende um processo de intervenção pública, sob os aspectos
jurídico, físico e social, que objetiva legalizar a permanência de populações moradoras de áreas urba-
nas ocupadas em desconformidade com a lei para fins de habitação, implicando melhorias no ambi-
ente urbano do assentamento, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população benefici-
ária.
Art. 136 A regularização fundiária pode ser efetivada por meio da concessão de uso especial para fins
de moradia.
Art. 137 Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) de imóvel público situado em
área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso espe-
cial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou con-
cessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma gratuita ao homem ou
45
Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
§ 2º O direito que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez.
§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse de seu ante-
cessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
Art. 138 Nos imóveis de que trata o art. 137 desta Lei, com mais de 250m² (duzentos e cinquenta me-
tros quadrados), que, até 30 de junho de 2001, estavam ocupados por população de baixa renda para
sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os
terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins d e moradia será conferida de
forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer tí-
tulo, de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar s ua posse à
de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2º Na concessão de uso especial de que trata este artigo, será atribuída igual fração ideal de terreno
a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de
acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais diferenciadas.
§ 3º A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a duzentos e cinquenta metros
quadrados.
Art. 139 Será garantida a opção de exercer os direitos de concessão de direito de uso individual e co-
letivo também aos ocupantes, regularmente inscritos, de imóveis públicos, com até 250m² (duzentos
e cinquenta metros quadrados), da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que es-
tejam situados em área urbana, na forma do regulamento.
Art. 140 No caso de a ocupação acarretar risco à vida ou à saúde dos ocupantes, o Poder Público pos-
sibilitará ao possuidor o exercício do direito individual e coletivo de uso em outro local.
Art. 141 E facultado ao Poder Público assegurar o exercício do direito individual e coletivo de uso em
outro local na hipótese de ocupação de imóvel:
III - de interesse da defesa nacional, da preservação ambiental e da proteção dos ecossistemas natu-
rais;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Art. 142 O título de concessão de uso especial para fins de moradia será obtido pela via administra-
tiva perante o órgão competente da administração pública, ou, em caso de recusa ou omissão deste,
pela via judicial.
§ 1º A administração pública terá o prazo máximo de 12 (doze) meses para decidir o pedido, contado
da data de seu protocolo.
§ 2º Em caso de ação judicial, a concessão de uso especial para fins de moradia será declarada pelo
juiz, mediante sentença.
§ 3º O título conferido por via administrativa ou por sentença judicial servirá para efeito de registro
no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 143 O direito de concessão de uso especial para fins de moradia é transferível por ato "inter vi-
vos" ou "causa mortis".
Art. 144 O direito à concessão de uso especial para fins de moradia extingue-se no caso de:
I - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua família; ou
Parágrafo único. A extinção de que trata este artigo será averbada no Cartório de Registro de Imóveis,
por meio de declaração do Poder Público concedente.
TÍTULO V
DO SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS E DIRETRIZES
Art. 145 O Plano Diretor é parte integrante de um processo contínuo de planejamento e gestão muni-
cipal, em que estão assegurados os objetivos e as diretrizes definidas nesta Lei, com participação po-
pular na sua implementação ou revisão.
Art. 146 O Poder Executivo Municipal implementará um Sistema Municipal de Gestão e de Planeja-
mento visando à adequada administração das ações e investimentos públicos, no âmbito de sua com-
petência, constituído pelo sistema de tomada de decisões.
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
Art. 147 O Poder Executivo deverá articular e promover os canais democráticos de participação da
sociedade civil na discussão e formulação de diretrizes da política urbana, contando com as entidades
e órgãos técnicos que congreguem profissionais especializados neste ramo.
CAPÍTULO II
DOS ORGANISMOS DE GESTÃO
Art. 148 O Sistema Municipal de Gestão e de Planejamento é um processo interativo dos diversos ór-
gãos e setores da administração municipal, devendo:
III - supervisionar e participar do processo de definição das diretrizes para a formulação do PPA -
Plano Plurianual e da LDO - Lei das Diretrizes Orçamentárias.
Seção I
DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
II - elaborar propostas, examinar e emitir pareceres nos temas afetos à política urbana ou quando so-
licitado;
V - supervisionar a aplicação dos instrumentos de indução da política urbana descritos nesta Lei;
Seção II
DO FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO
Art. 150 Será criado por lei específica o Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano,
destinado a propiciar apoio e suporte financeiro à consecução da política municipal de desenvolvi-
mento urbano e habitação de interesse social, organizando a captação, o repasse e a aplicação de re-
cursos.
Art. 151 A lei de criação do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano deverá prever
as seguintes condições, observando-se o disposto no § 3º do art. 67, § 2º do art. 106 e inciso III do
art. 111, todos desta Lei:
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Art. 152 O Município deverá implantar, coordenar e manter atualizado um sistema de informações
para o planejamento, capacitado a acompanhar o desenvolvimento e as transformações da cidade, e
integrado por informadores, usuários, órgãos públicos, concessionárias de serviços públicos e entida-
des de classe.
Art. 153 O sistema de informações para o planejamento de que trata o artigo anterior compreenderá,
entre outras, informações sobre:
II - aplicação dos instrumentos indutores do uso social da propriedade instituídos nesta Lei;
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 154 Esta Lei será revisada pelo menos a cada dez anos a partir da data de sua publicação, respei-
tando-se os mesmos procedimentos estabelecidos no § 4º do art. 40 da Lei Federal nº 10.257, de 10
de julho de 2001.
Art. 155 As normas referentes ao uso e ocupação do solo estabelecidas nesta Lei têm aplicação imedi-
ata.
Art. 156 Os processos administrativos, inclusive os que tratam de uso e ocupação do solo, ainda sem
despachos decisórios, protocolizados em data, anterior à da publicação desta Lei, serão decididos de
acordo com a legislação anterior.
Art. 157 A regulamentação, a gestão e a complementação deste Plano Diretor serão feitas por meio
de um arcabouço normativo composto de leis e decretos municipais que tratarão de:
II - Código de Posturas;
Art. 158 Ficam ressalvadas, para todos os efeitos legais e de direito, as convenções quanto ao uso e
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Lei Nº 168 2006 Plano Diretor Araçatuba SP
ocupação do solo e as restrições relativas às edificações, discriminadas nos atos constitutivos de lote-
amentos devidamente registrados no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Araçatuba, ga-
rantindo assim os direitos adquiridos dos proprietários e possuidores desses imóveis.
Art. 159 O Município de Araçatuba fica autorizado a firmar convênios com os municípios da região,
visando a viabilizar soluções comuns para a coleta, manejo, destinação final e tratamento de lixo do-
miciliar, industrial e outros considerados rejeitos especiais.
Art. 160 O Município de Araçatuba fica autorizado a promover consórcio intermunicipal com os muni-
cípios vizinhos, visando a garantir a manutenção das características hídricas e ambientais das bacias
hidrográficas.
Art. 161 Os estabelecimentos prisionais, de ressocialização, de reinserção social e simila res, estadual
ou federal, inclusive aqueles destinais para menores, somente poderão ser instalados na Macrozona
de Desenvolvimento Sustentável, em áreas que estejam localizadas a mais de cinco quilômetros da
Macrozona de Qualificação Urbana.
Art. 162 Os cemitérios somente poderão ser construídos na Macrozona de Desenvolvimento Susten-
tável.
Art. 164 As leis decorrentes deste Plano Diretor deverão ser publicadas no prazo máximo de trezentos
e sessenta dias a contar de sua publicação.
51
12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 12/05/2022
JOÃO BATISTA BOTELHO, Prefeito Municipal de Araçatuba, Estado de São Paulo, etc.
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Araçatuba decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Este Código tem como finalidade instituir as normas disciplinadoras da higiene pública, do bem-
estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o Poder Público Municipal
e os Munícipes.
Art. 3º Ao prefeito e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir e fazer cumprir as
prescrições deste Código.
Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste código, fica obrigada a facilitar, por
todos os meios a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.
TÍTULO II
Da Higiene Pública.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 5ºCompete à Prefeitura zelar pela higiene pública, visando a melhoria do ambiente e a saúde e o
Valorizamos sua privacidade
bem-estar da população, favorável ao seu desenvolvimento social e ao aumento da expectativa de vida.
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Art.
nossa Para de
6º Política assegurar a melhoria
Privacidade constante das condições de higiene, compete à Prefeitura fiscalizar:
https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1971/152/1526/lei-ordinaria-n-1526-1971-institui-o-codigo-de-posturas-do-municipio… 1/134
12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
XI - a existência de vasilhame apropriado para coleta de lixo e a sua manutenção em boas condições
de utilização e higiene;
Art. 7ºEm cada inspeção em que for verificada irregularidade, o servidor público municipal competente
deverá apresentar relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da
higiene pública.
§ 1º A Prefeitura deverá tomar as providências cabíveis ao caso quando o mesmo for da alçada do
Governo Municipal.
Art. 8ºQuando se tratar de infração a qualquer dispositivo deste código, o servidor público municipal
competente deverá lavrar o respectivo auto de infração, que fundamentará o processo administrativo de
contravenção.
Parágrafo único. É proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza dos passeios e logradouros
públicos em geral ou perturbar a execução dos serviços de limpeza dos referidos passeios e logradouros.
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II - lançar quaisquer resíduos, detritos, caixas, envoltórios papéis anúncios, reclames, boletins, pontas
de cigarros, líquidos, impurezas e objetos em geral ou cuspir através de janelas, portas e abertura ou do
interior de veículos, para passeios ou logradouros públicos;
III - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos, referidos no item anterior, sobre os passeios e
logradouros públicos;
IV - bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças nas janelas e portas que dão para vias
públicas ou praças;
VI - despejar sobre os logradouros públicos as águas de lavagem ou quaisquer outras águas servidas
das residências ou dos estabelecimentos em geral;
VII - conduzir, sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o asseio dos
passeios e logradouros públicos;
VIII - queimar, mesmo que seja nos próprios quintais, lixo ou quaisquer detritos ou objetos em
quantidade capaz de molestar a vizinhança;
XI - lançar lixo, resíduos, detritos, impurezas e objetos em geral, nas estradas vicinais, rodovias, ruas e
logradouros públicos em geral. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)
XII - estacionar, por mais de dez dias ininterruptos, em vias públicas, veículos, carcaças, chassis e
partes de veículos que apresentem estado de conservação comprometido e que caracterize evidente
situação de abandono. (Redação acrescida pela Lei nº 7496/2012)
Parágrafo único. Para deposição dos resíduos sólidos, em cada praça do Município deverá haver, em
local visível e de fácil acesso, no mínimo, um conjunto de recipientes devidamente identificados para cada
tipo de resíduo, sem prejuízo do que dispõe o art. 10-A desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº
7663/2014)
Art. 10-APara deposição dos resíduos reutilizáveis ou recicláveis previstos no artigo anterior, o Município
criará pontos em locais estratégicos das zonas urbana e rural, que deverão conter:
§ 1º O Município deverá realizar limpeza periódica nos pontos criados, reaproveitando os materiais
que forem possíveis em programas específicos.
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§ 2º Não poderão permanecer nos pontos resíduos que exalem mau cheiro.
§ 4º Cada meio de transporte poderá depositar, por vez, até um metro cúbico de resíduo nos pontos
previstos nesta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 7188/2009)
Art. 11 É proibido ocupar os passeios com estendal e coradouros de roupas ou utilizá-los para
estendedores de fazendas, couros e peles.
Art. 12A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos prédios será de responsabilidade de seus
ocupantes.
§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em hora conveniente de pouco trânsito.
§ 3º É vedado, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as bocas-
de-lobo dos logradouros públicos.
Art. 13 Em hora conveniente e de pouco trânsito, poderá ser permitida a lavagem do passeio fronteiriço
aos prédios ou que as águas de lavagem do pavimento térreo de edifícios sejam escoadas para o
logradouro, desde que não haja prejuízo para a limpeza da cidade.
§ 1º Nos casos previstos pelo presente artigo, as águas não poderão ficarem acumuladas no passeio
ou na sarjeta, devendo, ser escoadas até a boca-de-lobo mais próxima ou até desaparecerem.
Art. 14 Não existindo no logradouro rede de esgotos, as águas de lavagem ou quaisquer outras águas
servidas, deverão ser canalizadas pelo proprietário ou inquilino para a fossa existente no imóvel.
Art. 15 É proibido atirar detritos ou lixo de qualquer natureza nos jardins públicos.
Art. 16 Quem quer que tenha de conduzir cal, carvão, ou outros materiais que possam prejudicar o
asseio dos logradouros públicos ou se espalhar pela atmosfera, deverá tomar as necessárias cautelas.
Art. 18 Para impedir qualquer queda de detritos ou de cargas sobre o leito dos logradouros públicos, os
veículos empregados no transporte de materiais, mercadorias ou objetos de qualquer natureza deverão
ser convenientemente vedados e dotados dos elementos necessários à proteção de respectiva carga.
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§ 1º Na carga ou descarga de veículos, deverão ser adotadas pelo interessado todas as precauções
para evitar que o asseio do logradouro fique prejudicado.
Art. 19 Quando a entrada para veículo ou passeio tiver revestimento ou pavimentação onde seja possível
nascer vegetação, o proprietário ou inquilino do imóvel a que sirva a entrada ou o passeio será obrigado a
conservá-los permanentemente limpos.
Art. 20 Quando para a entrada de veículos ou o acesso aos edifícios, for coberta a sarjeta, o proprietário
ou inquilino do edifício deverá mantê-la limpa, tomando as necessárias providências para que nela não se
acumulem detritos ou águas.
Art. 21 Não é licito a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das águas pelas canalizações, valas, sarjetas ou canais dos logradouros públicos danificando
ou obstruindo tais servidões.
Art. 22 É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao consumo
público ou particular.
CAPÍTULO III
Da Higiene dos Edifícios Uni-habitacionais e Pluri-habitacionais.
Art. 23 As residências ou os dormitórios não poderão ter comunicação direta com estabelecimentos
comerciais ou industriais de qualquer natureza, a não ser por intermédio de ante-câmaras com abertura
para o exterior.
Art. 24 Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de limpeza e asseio
as edificações que ocuparem, bem como as áreas internas, pátios e quintais.
§ 1º Não é permitida a conservação de frutas deterioradas nem de folhas no solo das áreas internas,
pátios, quintais, chácaras ou pomares. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei nº 4192/1994)
§ 2º Não é permitida a conservação de recipientes que possam acumular água pluviais, tais como
garrafas, latas, plásticos, pneus, tambores sem tampas e similares; também não são permitidos
reservatórios de água sem tampas, piscinas inativadas, ralos sem proteção e outros que possam servir ao
mesmo propósito. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)
§ 2º Aos praticantes de agricultura orgânica, será permitido a retenção de folhas e outros restos
culturais, para sua transformação em humos, desde que obedecidas as técnicas agronômicas e de
preservação ambiental. (Redação dada pela Lei nº 4234/1994)
§ 3º É proibido lançar lixo, resíduos, detrito, impurezas e objetos em geral nos quintais e/ou terrenos
baldios e/ou áreas verdes; os mesmos deverão ser acondicionados em recipientes próprios fechados ou
tampados e destinados à coleta de lixo, nas ruas. (Redação acrescida pela Lei nº 4192/1994)
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Art. 24 Oscookies
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Política de imóveis em perfeito estado de limpeza e asseio, tanto a área interna como a área
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externa.
I - Não é permitido o acúmulo de frutas, folhas, galhos de árvores, madeiras, fezes de animais,
favoráveis à decomposição;
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Art. 25Além da obrigatoriedade de outros requisitos higiênicos, é vedado a qualquer pessoa em edifício
de apartamento:
I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ventilação qualquer objeto ou volume que possa
danificá-lo, provocar entupimentos ou produzir incêndios;
II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarros, líquidos, impurezas e objetos
em geral, através de janelas, portas e aberturas, para os poços de ventilação e áreas internas, corredores
e demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não sejam os recipientes próprios,
sempre mantidos em boas condições de utilização e higiene;
III - jogar lixo em outro local que não seja o coletor apropriado;
IV - estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer peças nas janelas, portas ou em quaisquer
lugares visíveis do exterior ou outras partes nobres do edifício;
V - depositar objetos nas janelas ou parapeitos dos terraços ou em qualquer parte de uso comum;
VI - manter, ainda que temporariamente nas unidades autônomas ou partes comuns, animais de
qualquer espécie, inclusive aves, exceto canoras;
Art. 26 Em todo edifício de utilização coletiva é obrigatória a colocação de receptáculos para pontas de
cigarros nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.
Art. 27Não é permitido que as canalizações de esgotos sanitários recebam, direta ou indiretamente e
sob qualquer pretexto, águas pluviais ou resultantes de drenagem.
§ 1º Para recepção e encaminhamento das águas pluviais, quer dos pátios ou quintais ou quer dos
telhados, bem como das águas de drenagem, cada edificação deverá ter obrigatoriamente, canalização
independente, que despejará estas águas nas sarjetas dos logradouros públicos.
§ 2º O regime de escoamento das águas pluviais deverá ser regulado sem que ocorram ou se
prevejam estagnações ou deficiências de qualquer natureza.
§ 1º O escoamento superficial das águas pluviais ou das águas de lavagem, nos locais referidos no
presente artigo, deverá ser feito, preferencialmente, para canaletas, sarjetas, galerias, valas ou córregos,
por meio de declividades apropriadas a serem dadas aos pisos revestidos ou aos terrenos ao natural.
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§ 3º Nas edificações que tenham quintais ou terrenos circundantes, recobertos ou não por vegetação,
o escoamento das águas não infiltradas deverá ser assegurado por meio de declividades adequadas em
direção a destino sanitário conveniente.
Art. 29 Todo reservatório de água existente em edifício deverá ter asseguradas as seguintes condições
sanitárias:
I - existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou
contaminar a água;
IV - ter o extravasor dotado de canalização de limpeza, bem como de telas ou outros dispositivos
contra a entrada de pequenos animais no reservatório.
Parágrafo único. No caso de reservatório inferior, a sua localização ficará sempre condicionada às
necessárias precauções quanto à natureza e à proximidade de instalações de esgotos.
Art. 30 Não serão permitidas a abertura e manutenção de reservatórios de captação de águas pluviais
nos edifícios providos de rede de abastecimento de água.
Art. 30 É permitida a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
com os seguintes objetivos:
I - reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas
urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias
e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Parágrafo único. Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser
condição para a obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para os
parcelamentos e desmembramentos do solo urbano, os projetos de habitação, as instalações, as obras e
outros empreendimentos. (Redação dada pela Lei nº 7240/2010)
Art. 30 É permitida a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes que tenham área impermeabilizada,
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como de águas cinzas provenientes de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, com os seguintes objetivos:
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- reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas
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urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias
e, consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada;
IV - promover o reuso das águas cinzas, contribuindo para a redução do uso de água potável, para a
difusão da prática de reutilização e adoção de medidas de preservação ambiental.
§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser condição para a
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Art. 30 É permitida a implantação de sistema para captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
terraços, coberturas e pavimentos descobertos, em lotes que tenham áreas impermeabilizadas, com o
seguinte objetivo:
III - promover e estimular o reaproveitamento das águas pluviais, contribuindo para a redução do
consumo e do uso de água potável;
§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser condição para a
obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para parcelamentos e
desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros procedimentos.
§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30-B, desta Lei, o sistema de captação e retenção de águas
pluviais será obrigatório. (Redação dada pela Lei nº 7804/2016)
O sistema para a captação e retenção de águas pluviais de que trata o artigo anterior será
Art. 30-A
composto de:
I - reservatório:
a) de acumulação, onde a água deverá infiltrar-se preferencialmente no solo ou ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora de chuva;
b) de utilização da água de chuva em finalidades não potáveis, podendo ser utilizada em edificações,
particularmente para descargas sanitárias, reserva de incêndio, rega de jardins e controle de poeira, com
base nos seguintes itens:
1. reservar em locais fechados somente águas que passam por locais que não tenham aceso de
pessoas, animais ou qualquer tipo de contaminante;
2. filtrar a água, descartando-se os primeiros 10 (dez) a 20 (vinte) minutos de chuva e proceder à sua
desinfetação com aplicação de cloro.
Art. 30-BAs novas edificações, públicas ou privadas, coletivas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a três mil e quinhentos metros quadrados ou com mais de trinta
propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas cinzas servidas e pluviais, ficando obrigadas
ao reuso das mesmas através de reciclagem, com o objetivo de induzir à conservação do uso racional da
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água.
§ 1º As fórmulas e tabelas para dimensionamento dos reservatórios e das tubulações para o sistema
de reuso das águas serão as mesmas utilizadas para o dimensionamento da rede hidráulica do
empreendimento e deverão atender todas as normas técnicas de construção que rege a matéria.
§ 2º Os reservatórios de acumulação deverão ser dotados de sistema da captação das águas
provenientes dos telhados e das águas cinzas, vindas de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques ou
máquinas de lavar e similares, e necessariamente atender o que preconiza a Norma 13.969, de 1997, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outra que vier a alterá-la ou substituí-la.
§ 3º Os reservatórios de acumulação das águas captadas dos telhados deverão ser providos de
grelhas ou outro dispositivo para retenção de material grosseiro, como folhas, pedaços de madeira, restos
de papel, corpos de pequenos animais, entre outros.
§ 4º As águas cinzas após passarem por sistemas de tratamentos próprios e receberem os produtos
químicos adequados para a eliminação dos poluentes, desinfecção e polimento, deverão obedecer aos
parâmetros especificados no Anexo I, parte integrante desta Lei.
§ 5º As águas de reuso serão direcionadas através de encanamentos próprios e armazenadas em
reservatórios distintos dos de águas potáveis e utilizadas em pátios, calçadas, escadarias, jardins e ainda
no abastecimento das descargas dos vasos sanitários.
§ 6º Os rejeitos líquidos proveniente do tratamento dos efluentes deverão obrigatoriamente ser
lançados na rede de coleta de esgoto pública.
§ 7º A operação de qualquer sistema de tratamento de efluentes deverá ser feita por técnico
profissionalmente habilitado, conforme a legislação federal.
§ 8º A limpeza e desinfecção do reservatório de acumulação será de responsabilidade do
representante legal da edificação e deverá ocorrer a cada seis meses ou quando houver intercorrência de
ordem sanitária.
§ 9º As águas captadas nos telhados, chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques, máquinas de lavar e
similares, destinadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o consumo humano, lavagem de
alimentos ou banho.
§ 10 Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão
estar identificados, era local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: Água imprópria para
consumo humano. (Redação dada pela Lei nº 7447/2012)
§ 11 Ficam excluídas da obrigatoriedade de serem dotadas de reservatório de águas cinzas servidas,
as edificações enquadradas no Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, criado pela Lei Federal nº
11.977, de 7 de julho de 2009. (Redação acrescida pela Lei nº 7497/2012)
Art. 30-B As novas edificações, públicas ou privadas, coletivas, residenciais, comerciais ou mistas, que
tenham área construída igual ou superior a 4.000 (quatro mil metros quadrados) ou com mais de 30
(trinta) propriedades deverão ser dotadas de reservatório de águas pluviais, ficando permitido o
aproveitamento das mesmas na irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos,
limpeza de pátios, calçadas e ruas, com o objetivo de contribuir para a redução do consumo e uso
adequado da água potável tratada.
§ 1º As instalações prediais devem atender à norma NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quanto às recomendações de separação atmosférica,
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proteção contra interligação entre
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§ 2º Os reservatórios deverão ser dotados de sistema de captação das águas pluviais provenientes
dos terraços, coberturas e pavimentos descobertos e, necessariamente, atender o que preconiza a Norma
15.527, Água de Chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não Potáveis, de
2007, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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§ 5º As águas pluviais captadas, destinadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o
consumo humano, lavagem de alimentos ou banho.
§ 6º Os pontos de água abastecidos pelo reservatório de acumulação de águas pluviais deverão estar
devidamente identificados, em local fora do alcance de crianças e com a seguinte inscrição: "Água
imprópria para consumo humano".
§ 8º A água pluvial retida nos reservatórios, caso não seja aproveitada, deverá ser despejada na rede
pública de drenagem após uma hora do término da chuva.
§ 9º As demais edificações serão reguladas pela Lei Municipal nº 1526, de 2 de abril de 1971, Código
de Posturas. (Redação acrescida pela Lei nº 7804/2016)
Art. 31 No caso de galinheiros, estes deverão ser instalados fora das habitações, ter o solo de poleiro
impermeabilizado e com declividade que facilite o escoamento das águas de lavagem.
III - que não tiverem abastecimento de água potável capaz de atender a todos os misteres;
Parágrafo único. Para o fiel cumprimento dos requisitos higiênicos nas habitações, a fiscalização
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municipal deverá suaproceder
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com equidade, conciliando, tanto quanto possível, o interesse particular com
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CAPÍTULO IV
DA HIGIENE NAS EDIFICAÇÕES NA ÁREA RURAL
Nas edificações em geral na área rural deverão ser observadas as seguintes condições de higiene,
Art. 33
além das estabelecidas no Código de Edificações deste Município:
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II - fazer com que não se verifiquem, junto às mesmas, empoçamentos de águas pluviais ou de águas
servidas;
III - ser assegurada a necessária proteção aos poços ou fontes utilizadas para abastecimento de água
domiciliar.
Art. 34 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e currais, bem como as estrumeiras e os depósitos
de lixo, deverão ser localizados a uma distância mínima de 50,00m (cinquenta metros) das habitações.
Art. 35 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e galinheiros, quaisquer que sejam suas áreas de
localização, deverão ser construídos de forma a proporcionar requisitos mínimos de higiene.
§ 1º No manejo dos locais referidos no presente artigo deverão ser impedidos a estagnação de
líquidos e ao amontoamento de resíduos e dejetos, assegurando-se a necessária limpeza.
§ 2º O animal que for constatado doente deverá ser imediatamente colocado em compartimento
isolado, até ser removido para local apropriado.
§ 3º As águas residuais deverão ser canalizadas para local recomendável do ponto de vista sanitária.
Art. 36 É proibida a utilização de plantas venenosas em tapumes, cercas vivas e arborização de pátios.
CAPÍTULO V
DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS
Art. 37 Em geral os sanitários não deverão ter comunicação direta com sala, refeitório, dormitório,
cozinha, copa ou despensa.
a) Serem totalmente isoladas, de forma a evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho;
b) não terem comunicação direta com os compartimentos ou locais onde se preparem, fabriquem,
manipulem, vendam ou depositem gêneros alimentícios;
c) terem as janelas, e demais aberturas devidamente teladas, à prova de insetos;
d) terem as portas providas de molas automáticas, que as mantenham fechadas;
e) terem ossua
Valorizamos vasos sanitários sifonados;
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f) possuírem descarga automática.
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§ 2º As exigências do parágrafo anterior e de suas alíneas são extensivas aos mictórios.
Art. 38Em todo e qualquer caso, os vasos sanitários deverão ser instalados de forma a poderem ser
rigorosamente limpos e desinfetados.
§ 1º As caixas de madeira, blocos de cimento ou outros materiais utilizados para proteger os vasos
sanitários deverão ser obrigatoriamente removidos.
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§ 2º Os vasos sanitários de edifícios de apartamentos ou destina dos à utilização coletiva deverão ser
providos de tampos e assentos maçiços e inquebráveis, que facilitem a limpeza e assegurem absoluta,
higiene, feitos de material adequado e inalterável à ação de ácidos e corrosivos, sendo os assentos com
base totalmente lisa e os tampos providos de molas para sua elevação automática.
§ 3º Os vasos sanitários, bidês e mictórios, deverão ser mantidos em estado de permanente asseio e
higiene, sendo proibido o lançamento de papéis servidos em recipientes abertos.
CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMICILIAR
I - quando o consumo diário de água previsto for pequeno ou suficiente para ser atendido por poço
raso;
III - quando as condições do lençol freático permitirem volumes suficientes ao consumo previsto.
a) ficarem situadas no ponto mais alto possível do lote ou do terreno que circunda o edifício;
b) ficarem situados o mais distante possível de escoamentos subterrâneos provenientes de focos
conhecidos ou prováveis de poluição, bem como em direção oposta;
c) ficarem em nível superior às fossas, depósitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e galinheiros,
bem como deles distantes 15,00m (quinze metros) no mínimo.
§ 2º O diâmetro mínimo de poço Freático deverá ser de 1,45 metros (hum metro e quarenta e cinco
centímetros).
§ 4º O revestimento lateral poderá ser feito por meio de tubos de concreto ou de paredes de tijolos.
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§ 5º No caso de paredes de tijolos, as juntas deverão ser tomadas com argamassa até a profundidade
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de 3,00m (três para aprimorar
metros), sua da
a partir experiência nestedo
superfície Portal.
poço. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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§ 6º Abaixo de 3,00m (três metros) da superfície do poço, os tijolos deverão ser assentes em crivo.
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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
d) ter cobertura que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,50m (cinquenta
centímetros) para inspeção, com rebordo e tampa com fecho.
§ 8º Nos poços freáticos deverão ser adotadas ainda as seguintes medidas de proteção:
Art. 41Os poços artesianos ou semi-artesianos deverão ser adotados nos casos de grande consumo de
água e quando as possibilidades do lençol profundo permitirem volumes suficientes de água em
condições de potabilidade.
§ 1º Os estudos e projetos relativos à perfuração de poços artesianos deverão ser aprovados pelo
órgão competente da Prefeitura.
§ 3º Além do teste dinâmico de vazão e do equipamento de elevação, este quando for o caso, os
poços artesianos e semi-artesianos deverão ter a necessária proteção sanitária, por meio de
encamisamento e vedação adequada.
§ 1º Qualquer das soluções indicadas no presente artigo, só poderá ser adotada se forem asseguradas
as condições mínimas de potabilidade de água a ser utilizada.
§ 2º A adoção de qualquer das soluções a que se refere o presente artigo dependerá de aprovação
prévia de todos os seus detalhes por arte do órgão competente da Prefeitura e da autoridade sanitária
competente.
§ 3º No caso das fontes, deverão ser adotados os meios adequados de proteção contra a poluição
provocada por despejos de qualquer natureza, por águas de enxurradas ou por incursões de animais.
Art. 43A adução de água para uso doméstico provinda de poços ou fontes, não poderá ser feita por meio
de canais abertos nem regos.
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Art. suaou
44 Os poços privacidade
fontes para abastecimento de água domiciliar deverão ser periodicamente limpos.
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CAPÍTULO VIII
DAS INSTALAÇÕES E DA LIMPEZA DE FOSSAS
Art. 45As instalações individuais ou coletivas de fossas em geral só serão permitidas onde não existir
rede de esgotos sanitários.
Art. 46 Na instalação de fossas sépticas deverão ser observadas as exigências do Código de Instalação
deste Município.
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§ 3º Nas fossas sépticas deverão ser registrados, em lugar visível e devidamente protegido, a data da
instalação, o volume útil e o período de limpeza.
Art. 47Excepcionalmente, poderá ser permitido, a juízo do órgão competente da Prefeitura, a construção
de fossa seca ou de sumidouro nas habitações de tipo econômico, referidas no Código de Edificações
deste Município, bem como nas edificações na área rural.
§ 1º A fossa seca ou de sumidouro deverá ser sempre de tipos aprovados pela autoridade sanitária
competente, bem como construída em área não coberta do terreno.
§ 2º Quando se tratar de habitação na área rural, a fossa seca ou de sumidouro deverá ficar a uma
distância mínima de 10,00m (dez metros) da referida habitação.
Art. 48 Ha instalação de fossas deverão ser satisfeitos os seguintes requisitos, do ponto-de-vista técnico e
sanitário:
I - o lugar deve ser seco, bem como drenado e acima das águas que escorrem na superfície;
III - a superfície do solo não deve ser contaminada e não deve haver perigo de poluição de solo;
IV - não deve existir perigo de contaminação de água de subsolo que possa estar em comunicação
com fontes e poços, nem de contaminação de água de sarjetas, valas, canaletas, córregos, riachos, rios,
lagoas ou irrigações;
VII - O processo escolhido deve ser simples e pouco dispendioso, tanto para construir como para
manter;
VIII - a fossa deve oferecer conforto e resguardo, bem como facilidade de uso.
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Art. 49 No planejamento de uma fossa deve ser dada toda atenção aos meios de evitar a proliferação de
insetos.
Art. 50 As fossas secas ou de sumidouros deverão ser, obrigatoriamente, limpas uma vez cada 2 (dois)
anos, no mínimo, sob pena de multa.
CAPÍTULO VIII
Da Higiene de Alimentação Pública.
Seção I
Disposições Preliminares
§ 2º Para efeito deste Código, considera-se gênero alimentício toda substância, sólida ou líquida,
destinada à alimentação humana excetuados medicamentos.
Art. 52É proibido fabricar, preparar, manipular, acondicionar, armazenar, vender, expor à venda, expedir
ou dar ao consumo gêneros alimentícios alterados, adulterados e falsificados ou impróprios por qualquer
motivo à alimentação humana ou nocivos à saúde ou que estiverem em desacordo com as prescrições
deste Código e as de Legislação vigente.
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§ 3º Alterado será todo gênero alimentício que tiver sofrido avaria ou deterioração ou tiver sido
prejudicado em sua pureza, composição ou características organolépticas pela ação da umidade,
temperatura, microorganismos, parasitas, prolongada ou deficiente conservação e mau
acondicionamento.
a) que tiver sido misturado com substâncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor
nutritivo ou provoquem sua deterioração;
b) que lhe tiverem tirado, mesmo parcialmente, um dos elementos de sua constituição normal;
c) que contiver substâncias ou ingredientes nocivos à saúde ou substâncias conservadoras de uso
proibido por este Código;
d) que tiver sido, no todo ou em parte, substituído por outro de qualidade inferior;
e) que tiver sido colorido, revestido, aromatizado ou adicionado de substâncias estranhas para efeito
de ocultar qualquer fraude ou alteração ou de aparentar melhor qualidade do que a real, exceto nos
casos expressamente previstos por este Código.
§ 5º As disposições das alíneas "a" e "b" do parágrafo anterior não compreendem os leites
preparados nem outros produtos dietéticos legalmente registrados, desde que estejam rotulados com
expressa declaração da natureza ou constituição.
§ 1º Nos estabelecimentos de gêneros alimentícios, nenhuma pessoa poderá ser admitida ao trabalho
sem dispor, previamente, de carteira, de saúde, expedida pela repartição sanitária competente.
§ 2º Para ser concedida licença pela Prefeitura a vendedor ambulante de gêneros alimentícios, deverá
o mesmo satisfazer a exigência estabelecida no parágrafo anterior.
§ 3º As empresas e firmas que infrigirem o disposto no presente artigo e seus parágrafos serão
passíveis de multa.
Seção II
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Art. 55 O maior asseio e limpeza deverão ser observados no fabrico, manipulação, preparo, conservação,
acondicionamento, transporte e venda de gêneros alimentícios.
Art. 56 Os gêneros alimentícios só poderão ser confeccionados com produtos permitidos e que
satisfaçam as exigências deste Código e as das leis em vigor.
Art. 57 Para serem expostos à venda, os gêneros alimentícios que já tenham sofrido coeção, assadura ou
fervura ou que não dependam desse preparo, deverão ficar protegidos contra poeira e insetos, por meio
de caixas, armário, dispositivos envidraçados ou envólucros adequados, sob pena de multa, sem prejuízo
do confisco dos gêneros que, a critério da autoridade municipal competente, forem considerados
prejudiciais à saúde.
§ 2º Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento, colocados à venda a retalho, deverão ser
expostos em pequenas vitrinas, para isolá-los de impurezas e insetos.
§ 3º Os salames, salsichas e produtos similares deverão ser suspensos em ganchos de metal polido ou
estanhado ou colocados em recipientes apropriados, observados os preceitos de higiene.
Art. 58 Em relação às frutas expostas à venda, deverão ser observadas as seguintes prescrições de
higiene:
I - serem colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas e afastadas um metro, no mínimo,
das ombreiras das portas externas do estabelecimento;
Parágrafo único. Excepcionalmente, poderá ser permitida a venda de frutas verdes, desde que sejam
para fins especiais.
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II - estarem lavadas;
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Parágrafo único. As verduras que tiverem de ser consumidas sem cozimento, deverão ser dispostas
convenientemente em depósitos recipientes ou dispositivos de superfície impermeável, capazes de isolá-
las de impurezas e insetos.
Art. 61 É proibido utilizar para quaisquer outros fins ou depósitos ou bancas de frutas ou de produtos
hortigranjeiros.
Art. 62 Quando vivas, as aves deverão ser expostas à venda dentro de gaiolas apropriadas, que
possibilitem limpeza e lavagens diárias.
§ 2º As aves consideradas impróprias para consumo, não poderão ser expostas à venda.
§ 3º Nos casos de infração ao disposto no parágrafo anterior, as aves deverão ser apreendidas pela
fiscalização municipal e encaminhadas aos depósitos da Prefeitura, a fim de serem mortas, não cabendo
aos seus proprietários qualquer indenização por esse prejuízo.
Art. 63 Quando mortas, as aves deverão ser expostas à venda completamente limpas, tanto da
plumagem como das vísceras e partes não comestíveis.
Art. 64 Para serem expostos à venda, os ovos deverão ser previamente selecionados e estar em perfeito
estado.
Parágrafo único. Os ovos deteriorados deverão ser apreendidos pela fiscalização municipal e
imediatamente destruídos.
Art. 65 É permitido expor à venda e ao consumo produtos alimentícios artificiais, desde que não
contenham substâncias nocivas à saúde e satisfaçam, no seu preparo ou fabrico, as prescrições deste
Código e as das leis em vigor.
Art. 66Toda água que tenha de servir na manipulação ou no preparo de gêneros alimentícios, desde que
não provenha do serviço de abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.
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67 Não será permitido o emprego de jornais ou quaisquer impressos e de papéis usados para
embrulhar gêneros alimentícios, incorrendo o infrator
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Seção III
Do Transporte de Gêneros Alimentícios.
Art. 68É proibido transportar ou deixar em caixas e cestos ou em qualquer veículo de condução para
venda bem como em depósito de gêneros alimentícios, objetos estranhos ao comércio destes gêneros.
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Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente artigo serão punidos com pena de multa e
terão os produtos inutilizados.
Art. 69 Não é permitido aos condutores de veículos nem aos seus ajudantes repousarem sobre os
gêneros alimentícios que transpor taram, sob pena de multa.
Parágrafo único. No caso de reincidência de infração às prescrições do presente artigo, deverá ser
apreendida a licença do veículo pela autoridade municipal que verificar a infração.
Art. 70 Os veículos de transporte de carnes e de pescados deverão ser tecnicamente adequados para
esse fim.
Art. 71 Toda carnê e todo pescado vendidos e entregues a domicílio só poderão ser transportados em
veículos ou recipientes higienicamente apropriados.
Art. 72Os veículos ou quaisquer outros meios de transporte de gêneros alimentícios não poderão conter,
nos locais onde estes sejam acondicionados, materiais ou substâncias nocivas à saúde e deverão ser
mantidos em perfeito estado de asseio e de conservação.
Art. 73Para as casas de carne, é proibido transportar couros chifres e resíduos considerados prejudiciais
ao asseio e higiene dos referidos estabelecimentos.
Art. 74 Os caminhões empregados no transporte de ossos e sebos deverão ser inteiramente fechados,
ter carrocerias revestidas internamente com zinco ou metal inoxidável, e seu piso e lados pintados com
piche ou tinta isolante.
Parágrafo único. O caminhão que não preencher os requisitos fixa dos no presente artigo, fica sujeito
à apreensão e recolhimento ao depósito da Prefeitura, sem prejuízo da multa ao infrator.
Seção IV
Dos Utensílios, Vasilhames e Outros Materiais
§ 2º Os recipientes de ferro galvanizado só poderão ser utilizados para guardar gêneros alimentícios
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§ 3º As tubulações, torneiras e sifões empregados no transvasamento e envasilhamento de bebidas
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ácidas ou gaseificadas deverão ser de metais inofensivos à saúde.
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Art. 76 Os fechos de metal empregados no fechamento de garrafas e frascos de vidro, deverão ter a
parte interna estanhada ou revestida de matéria inatacável.
Parágrafo único. Os fechos e rolhas usadas não poderão ser empregados para obturar recipientes ou
frascos que contiverem gêneros alimentícios.
Art. 77Para sua venda, instalação e utilização, os aparelhos ou velas filtrantes destinados à filtração de
água em estabelecimentos de utilização coletiva ou em estabelecimentos industriais e comerciais de
gêneros alimentícios, dependerão de prévia autorização e instruções da entidade pública competente.
§ 1º Os aparelhos ou velas filtrantes deverão ser proporcionais à quantidade de água exigível pelos
consumidores, conforme a capacidade do estabelecimento em causa.
§ 2º Após sua instalação, os aparelhos ou velas filtrantes deverão ser limpos pelo menos 2 (duas)
vezes por semana, a fim de garantir suas condições higiênicas.
Art. 78É proibido o uso de produtos químicos destinados a facilitar a lavagem ou limpeza de utensílios e
vasilhames empregados no preparo, manipulação, conservação e acondicionamento de produtos
alimentícios, que forem julgados nocivos ou prejudiciais à saúde.
Seção V
Da Embalagem e Rotulagem
Art. 80 Todo gênero alimentício exposto à venda em vasilhame ou envólucro de qualquer natureza
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deverá ser adequadamente rotulado ou designado.
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§ 1º A denominação ou designação de gênero alimentício deverá excluir toda possibilidade de erro ou
equívoco sobre sua natureza, origem, composição e qualidade.
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§ 4º É vedado o emprego de declaração ou indicação que atribua aos produtos alimentícios ação
terapêutica de qualquer natureza ou que faça supor terem propriedade higiênica superiores àquelas que
naturalmente possuam.
§ 5º As designações "extra" ou "fino" ou quaisquer outras que se refiram à boa qualidade de produtos
alimentícios serão reservadas para aqueles que apresentarem as características organolépticas que assim
possam classificar, sendo vedada sua aplicação aos produtos artificiais.
Art. 81É permitido expor à venda o mesmo produto, sob rotulagem e denominação diferente, quando o
produtor, fabricante ou comerciante registrar previamente cada uma das denominações adotadas para o
produto, pagando para cada uma das denominações os tributos devidos pelo seu registro.
Art. 82 Os que designarem ou rotularem produtos alimentícios em desacordo com as prescrições legais,
incidirão em pena de multa, além da interdição do produto, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis
no caso.
Seção VI
Dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais de Gêneros Alimentícios
Art. 83 Nos edifícios de estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios, além das
prescrições do Código de Edificações deste Município que lhes são aplicáveis, deverão ser observadas
ainda as seguintes:
I - terem torneiras e ralos dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte industrial ou comercial,
conforme o caso;
II - serem os ralos na proporção de um para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de piso ou
fração, além de providos de aparelho para reter as matérias sólidas, retirando-se estas diariamente;
III - terem vestiários para empregados de ambos os sexos, não podendo os vestiários comunicar-se
diretamente com os locais em que se preparem, fabriquem, manipulem ou depositem gêneros
alimentícios;
IV - terem lavatórios com água corrente na proporção adequada ao número de pessoas que os
possam utilizar, tanto os que neles trabalhem como os fregueses, estes quando for o caso;
§ 1º Os balcões e armários deverão repousar diretamente no piso, sobre base de concreto, a fim de
evitar penetração
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fim, de permitir fácil varredura e lavagem.
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§ 6º Nos estabelecimentos onde se vendam gêneros alimentícios para consumo imediato, deverão
existir, obrigatoriamente, a vista do público, recipientes adequados para lançamento e coleta de detritos,
cascas e papéis provenientes dos gêneros consumidos no local.
II - salas de elaboração dos produtos, nas fábricas de conservas de carnes e produtos derivados;
III - sanitários;
Art. 85 As fábricas de gelo para uso alimentar deverão ter obrigatoriamente, abastecimento de água
potável, isenta de qualquer contaminação.
As leiteiras deverão ter balcões com tampo de mármore, aço inoxidável ou material equivalente,
Art. 86
sendo obrigatório o mesmo tratamento para as prateleiras.
Art. 87 As torrefações de café deverão ter, na dependência destinada ao depósito de café e sobre o piso,
um estrato de madeira de 0,15m (quinze centímetros), no mínimo, acima do referido piso.
Parágrafo único. Além da apreensão das substâncias a que se refere o presente artigo, os infratores
serão passíveis de multa, sem prejuízo de outras penalidades e da ação criminal cabíveis no caso.
Art. 90 Nos estabelecimentos onde se fabriquem, preparem, vendam ou depositem gêneros alimentícios
deverão existirsua
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depósitos metálicos especiais, dotados de tampos de fecho hermético, para a coleta de
resíduos sob pena de multa.
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Art. 91 Nos estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios, é proibido explorar
qualquer outro ramo de comércio ou de indústria estranho a estes gêneros.
Parágrafo único. Nos estabelecimentos de que trata o presente artigo, poderão excepcionalmente e a
juízo da autoridade municipal competente, ser depositados ou vendidos produtos que, por sua natureza
ou relação com gêneros, possam ser tolerados.
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Art. 92Nos estabelecimentos e locais onde se manipulem beneficiem, preparem ou fabriquem gêneros
alimentícios, é proibido sob pena de multa:
I - fumar;
II - varrer a seco;
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, os compartimentos de habitação não
poderão ter comunicação direta com as dependências ou locais destinados à manipulação, preparo ou
fabrico, depósito ou venda de gêneros alimentícios.
Art. 95Os empregados e operários dos estabelecimentos de gêneros alimentícios serão obrigados, sob
pena de multa:
Parágrafo único. O empregado ou operário que for punido repetidas vezes por falta de asseio pessoal
ou por infração a qualquer dos demais itens do presente artigo, não poderá continuar a lidar com gêneros
alimentícios.
Seção VII
Dos Supermercados
§ 2º Todo comprador deverá ter ao seu dispor, à entrada do supermercado, recipiente próprio do
referido estabelecimento, destinado à coleta de mercadorias, sendo estas pagas à saída.
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Seção VIII
Das Casas de Carnes e Das Peixarias
Art. 98 As casas de carnes e as peixarias, além das prescrições do Código de Edificações deste Município
que lhes são aplicáveis, deverão atender os seguintes requisitos da higiene:
II - serem dotadas de ralos, bem como da necessária declividade no piso, que possibilitem lavagens
constantes;
V - terem balcões com tampa de mármore, aço inoxidável ou material equivalente, bem como
revestidos, na parte inferior, com material impermeável, liso e resistente, além de cor clara;
§ 1º As casas de carnes ou peixarias deverão ter ralos nas soleiras das portas de forma que as águas
servidas não possam correr para o passeio.
§ 3º Em casas de carne e em peixarias não será permitido qualquer outro ramo de negócio diverso da
especialidade que lhe corresponde, ficando facultada a venda de bebidas em geral, desde que
devidamente embaladas, sendo proibido o consumo no local. (Redação dada pela Lei nº 4292/1994)
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§ 5º Os proprietários de casas de carnes e de peixarias bem como seus empregados, são obrigados:
a) a usar sempre, quando em serviço, aventais e gorros brancos muda dos diariamente;
b) cuidar para que nestes estabelecimentos não entrem pessoas portadoras de moléstias contagiosas
ou repugnantes, conforme prescrevem as leis vigentes.
I - existir quaisquer objetos de madeira que não tenham função específica na manipulação das
carnes;
II - entrar carnes que não sejam as provenientes dos Matadouros Municipal ou de matadouros-
frigoríficos, regularmente inspecionadas e carimbadas;
IV - preparar ou manipular produtos de carnes para qualquer fim, mesmo nas suas dependências.
§ 1º A ferragem destinada a pendurar, expor, expedir e pesar carnes deverá ser de aço polido, sem
pintura, ou de ferro niquelado ou de material equivalente.
§ 2º Nas carnes com ossos, o peso destes não poderá exceder de duzentas gramas por quilo.
I - existir qualquer objeto de madeira que não tenha função específica na manipulação de pescados;
§ 1º Para limpeza o escamagem de peixes, deverão existir, obrigatoriamente, locais apropriados, bem
como recipientes para recolher os detritos, não podendo estes, de forma alguma e sob quaisquer
pretexto ser jogadas ao chão ou permanecer sobre as mesas.
Art. 101Nos hotéis, pensões, restaurantes, cafés, bares e estabelecimentos congêneres deverão ser
observadas as seguintes prescrições de higiene:
II - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permiti da, sob qualquer hipótese ou
pretexto, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhame;
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III - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;
V - terem açucareira de tipos que permitam a retirada do açúcar sem o levantamento da tampa;
Parágrafo único. Os estabelecimentos a que se refere o presente artigo são obrigados a manter seus
empregados ou garçons limpos e convenientemente trajados, de preferência uniformizados.
Art. 102 Nos hotéis e pensões é obrigatória a desinfecção dos colchões, travesseiros e cobertores.
Seção X
Dos Vendedores Ambulantes de Gêneros Alimentícios
Art. 103 Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios além das prescrições deste Código que lhes
são aplicáveis deverão observar ainda as seguintes:
II - velarem para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriora dos nem contaminados e se
apresentem em perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e de apreensão das referidas
mercadorias que serão inutilizadas;
III - terem os produtos expostos à venda conservados em recipientes apropriados, para isolá-los de
impureza e de insetos;
§ 3º Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais que seja
fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.
Art. 104 A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pães e outros gêneros
alimentícios, de ingestão imediata, só será permitida em carros apropriados, caixas ou outros
receptáculos fechados devidamente vistoriados pela Prefeitura, de modo que a mercadoria seja
inteiramente resguardada da poeira e da ação do tempo ou de elementos maléficos de qualquer espécie,
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Art. 105 No comércio ambulante de pescado deverão ser observados as prescrições legais especiais em
vigor, sendo exigido o uso de caixa térmica ou geladeira.
Art. 106 Até a distância mínima de 200,00m (duzentos metros) do estabelecimento de ensino e de
hospitais, é proibido a localização ou o estacionamento de vendedor ambulante de sorvetes, refrescos,
doces, pastéis ou gêneros alimentícios de ingestão imediata.
CAPÍTULO IX
DA HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 107 Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o edifício e as instalações de
qualquer estabelecimento comercial e industrial deverão ser previamente vistoriados pelo órgão compe‐
tente da Prefeitura, em particular a respeito das condições de higiene e saúde.
Parágrafo único. Para observância do disposto no presente artigo poderá o órgão competente da
Prefeitura exigir modificações, instalações ou aparelhos que se fizerem necessários em qualquer local de
trabalho.
Art. 108 A fiscalização da Prefeitura deverá ter a maior vigilância no que se refere aos estabelecimentos
industriais cujo funcionamento possa tornar-se nocivo ou incômodo à vizinhança pela produção de
odores, gases, fumaças e poeiras.
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§ 3º A iluminação deverá ser sempre uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar
ofuscamentos, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos.
§ 4º A iluminação deverá incidir em direção que não prejudique os movimentos e a visão dos
empregados nem provoque sombras sobre os objetos que devam ser iluminados.
§ 5º Nos caos de iluminação elétrica, esta deverá ter a fixidez e a intensidade necessária à higiene
visual.
Art. 110 As janelas, claraboias ou coberturas iluminantes horizontais ou em dente-de-serra, deverão ser
dispostos de maneira a não permitir que o sol incida diretamente sobre o local de trabalho.
Parágrafo único. Quando necessário, deverão ser utilizados recursos técnicos para evitar a insolação
excessiva, como venezianas, toldos e cortinas, além de outras.
Art. 111 Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural que proporcione ambiente de conforto
térmico compatível com a natureza da atividade.
Parágrafo único. Quando a ventilação natural não preencher as condições exigidas no presente artigo,
será obrigatória a ventilação artificial realizada por meio de ventiladores, exaustores, insufladores e de
outros recursos técnicos.
Art. 112 Quando os estabelecimentos de trabalho tiverem dependências em que forem instalados focos
de combustão, as mesmas deverão atender as seguintes exigências:
III - serem francamente ventilados por meio de lanternin ou de aberturas nas paredes externas,
colocadas na sua parte mais elevada.
No caso de instalações geradoras de calor, para evitar condições ambientes desfavoráveis aos
Art. 113
empregados, deverão ser satisfeitos, obrigatoriamente, os seguintes requisitos:
III - ficarem isoladas 0,50m (cinquenta centímetros), no mínimo das paredes mais próximas.
Art. 114 Nos locais de trabalho em geral, deverão ser asseguradas aos empregados condições suficientes
de higiene e conforto para a ocasião de suas refeições, inclusive de seus lanches.
Valorizamos sua privacidade
Art. 115 Em
Utilizamos todos
cookies os locaissuade
para aprimorar trabalho,
experiência deverão
neste Portal. Aoser fornecidas
clicar aos empregados,
em “Aceitar todos”, obrigatoriamente,
você concorda com
facilidades para
nossa Política obtenção de água potável em condições higiênicas.
de Privacidade
§ 2º Em qualquer caso, é proibido o uso de copos coletivos ou a existência de torneiras sem proteção.
§ 3º Mesmo nos trabalhos realizados a céu aberto, será obrigatório o provimento de água potável aos
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empregados.
Art. 116 Em todos os estabelecimentos industriais e nos estabelecimentos em que as atividades exijam
troca de roupas ou em que seja imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, deverão existir locais apropria‐
dos para vestiários, dotados de armários individuais, para ambos os sexos, de um único compartimento,
para guarda de roupas.
Parágrafo único. No caso de atividades insalubres ou incompatíveis com o asseio corporal, serão
exigidos armários de compartimentos duplos.
Art. 117 Nos estabelecimentos comerciais e industriais, é obrigatório a existência de lavatórios, situados
em locais adequados a fim de facilitar aos empregados a lavagem das mãos no inicio e no fim de trabalho,
à saída dos sanitários e antes das refeições.
Art. 118 Todo e qualquer estabelecimento comercial e industrial deverá ser mantido em estado de
higiene compatível com o gênero de trabalho realizado.
Parágrafo único. Sempre que possível, o serviço de limpeza dos locais de trabalho deverá ser realizado
fora dos horários do trabalho e por processos que reduzam ao mínimo o levantamento de poeiras.
Art. 119 As paredes dos locais de trabalho deverão ser pontadas com pintura lavável ou revestidas com
material cerâmico vidrado ou equivalente, bem, como mantidas em estado de limpeza suficiente e sem
umidade aparente.
Art. 120 Os pisos dos locais de trabalho deverão ser impermeabilizados e protegidos contra a umidade.
Parágrafo único. Medidas adequadas deverão ser adotadas para garantir a proteção contra insetos e
outros pequenos animais.
Art. 121As coberturas dos locais de trabalho deverão assegurar impermeabilização contra as chuvas e
proteção suficiente contra a insolação excessiva.
Art. 122Nos salões de barbeiros e cabeleireiros, todos os utensílios utilizados ou empregados no corte e
penteado de cabelos e no corte de barba, deverão ser esterilizados antes de cada aplicação, sendo
obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar blusas brancas,
apropriadas e rigorosamente limpas.
Valorizamos sua
II - terem os privacidade
pisos dotados de ralos e com a necessária declividade.
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§ 1º
nossa Os laboratórios
Política de Privacidadede farmácias ou drogarias deverão preencher os seguintes requisitos:
a) terem pisos em cores claras, resistentes, mal absorventes de gorduras, inatacáveis pelos ácidos,
dotados de ralos e com a necessária declividade;
b) terem as paredes de material adequado e de cor branca até a altura mínima de 2,00m (dois
metros), sendo o restante das paredes pintado em cores claras;
c) terem filtros e pias com água corrente;
d) terem bancas apropriadas para o preparo de drogas, as quais serão, obrigatoriamente, revestidas
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§ 2º As exigência do presente artigo e do parágrafo anterior são extensivas aos laboratórios de análise
e de pesquisas e às industrias químicas e farmacêutica inclusive no que se refere às bancas destinadas,
respectivamente, às pesquisas e à manipulação.
Art. 125 Quando perigosos à saúde, os materiais, substâncias e produtos empregados, manipulados ou
transportados nos locais de trabalho deverão conter na etiqueta sua composição, recomendações de
socorro imediato em caso de acidente, bem como o símbolo de perigo correspondente, observada a
padronização nacional ou internacional.
Parágrafo único. Os responsáveis pelos estabelecimentos que utilizam substâncias nocivas deverão
afixar, obrigatoriamente, nos locais onde se fizer necessário, avisos ou cartazes, alertando aos
empregados sobre os perigos na manipulação daquelas substâncias.
Art. 126 Nas operações que produzam aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos,
deverão ser tomadas medidas capazes de impedir a sua absorção pelo organismo, seja por processos
gerais ou seja por dispositivos de proteção individual.
Seção II
Da Higiene Nos Hospitais Casas de Saúde e Maternidades
Art. 127 Nos hospitais, casas de saúde e maternidades são obrigatórias as seguintes prescrições de
higiene:
IV - frequência dos serviços de lavagens dos corredores e salas sépticas, bem como dos pisos em
geral;
V - desinfecção dos quartos após a saída dos doentes portadores de moléstias infectocontagiosas;
VII - instalações
Valorizamos de necrotério e necrocônio, obedecendo aos dispositivos do Código de Edificações
sua privacidade
deste Município.
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§ 1º A cozinha, copa e despensa deverão ser conservadas devidamente asseadas e em condições de
completa higiene.
Seção III
Da Higiene Nos Estabelecimentos Educacionais.
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Art. 128 Todo e qualquer estabelecimento educacional deverá ser mantido em completo estado de
asseio e absoluta condição de higiene.
§ 3º A exigência do parágrafo anterior é extensiva aos campos de jogos, jardins, pátios e demais áreas
livres.
§ 4º É vedado permitir a existência de águas estagnadas ou a formação de lama nos pátios, áreas
livres ou em quaisquer outras áreas descobertas.
Art. 129 Além dos preceitos de higiene obrigatórios para os estabelecimentos educacionais em geral, nos
internatos deverão ser cumpridos os seguintes:
III - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permitida a lavagem em baldes, tonéis ou
vasilhame;
IV - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;
Seção IV
Da Higiene Nos Estabelecimentos de Atendimento de Veículos
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Art. 130 Em qualquer estabelecimento do atendimento de veículos é obrigatório queos serviços de
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limpeza, lavagem e lubrificação sejam executados em recintos apropriados, sempre dotados de
instalações destinadas a evitar a acumulação de água e resíduos de lubrificantes no solo ou seu
escoamento para o logradouro público.
§ 1º A limpeza de veículos deverá ser feita por meio de aspirador ou em compartimento fechado,
para que as poeiras não sejam arrastadas para fora do compartimento pelas correntes de ar.
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§ 3º Não é permitido descarregar água de lavagem de veículos e outras águas que possam arrastar
óleos e graxas nas fossas de tratamento biológico de águas residuais.
CAPÍTULO X
DA PREVENÇÃO SANITÁRIA NOS CAMPOS ESPORTIVOS
Parágrafo único. A exigência do presente artigo visa a impedir que se verifiquem, nos campos
esportivos, empoçamentos de águas e formação de lama em qualquer ocasião.
CAPÍTULO XI
DA HIGIENE NAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art. 133 Nas piscinas de natação deverão ser observados rigorosos preceitos de higiene, incluindo a
obrigatoriedade de manter todas as suas partes e dependências em permanente estado de limpeza.
§ 1º O lava-pés, na saída dos vestiários, deverá ter um volume pequeno de água, esgotada
diariamente e fortemente clorada, para assegurar esterilização rápida dos pés dos banhistas.
§ 4º Cuidado especial deverá ser dado aos ralos distribuídos no fundo da piscina e aos filtros de
pressão.
§ 6º A limpeza da água deve ser de tal forma que a uma profundidade de 3,00 (três metros) possa ser
visto com nitidez
Valorizamos suaoprivacidade
fundo da piscina.
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§ 7º A esterilização da água das piscinas deverá ser feita por meio do cloro ou de seus compostos.
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§ 8º Quando a piscina estiver em uso, deverá ser mantido na água um excesso de cloro livre não
inferior a 0,2 nem superior a 0,5 partes por milhão.
§ 9º Se o cloro ou seus compostos forem usados com amônia, o teor de cloro residual na água,
quando a piscina estiver em uso, não deverá ser inferior a 0,6 partes por milhão.
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Art. 134 Em toda piscina é obrigatório:
II - interditar a entrada de qualquer pessoa portadora de males contagiosa, afecções visíveis da pelo,
doenças de nariz, garganta e ouvido ou portadora de outros males indicados pela autoridade sanitária
competente;
III - fazer a remoção pelo menos uma vez por dia de detritos submersos ou de espuma e outros
materiais que flutuem, com aparelhamento especial de sucção ou outro processo que não exija a entrada
na água de pessoa encarregadas da limpeza;
Parágrafo único. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas poluídas pela
autoridade sanitária competente.
Art. 135 A frequência máxima das piscinas deverá observar os seguintes Índices:
I - cinco pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de piscina de alimentação permanente e
quando a quantidade de água for garanti da por simples diluição;
II - duas pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de piscina de alimentação periódica, com
substituição total de água.
CAPÍTULO XII
Da Obrigatoriedade de Vasilhame Apropriado Para Coleta de Lixo e da sua Manutenção em Boas
Condições de Utilização e Higiene.
Art. 136 Em cada edifício habitado ou utilizado, é obrigatório a existência do vasilhame apropriado para
coleta de lixo, provido de tampa bem como a sua manutenção em boas condições de utilização e higiene.
§ 1º Todo vasilhame para coleta de lixo deverá obedecer às normas estabelecidas pelo órgão
competente da Prefeitura.
§ 2º Os edifícios de apartamentos com até três pavimentos ou os de utilização coletiva até vinte
compartimentos deverão possuir vasilhame metálico, provido de tampa, para recolhimento do lixo
proveniente de cada economia.
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§ 3º No
Utilizamos casopara
cookies de aprimorar
edifíciossua
que possuam
experiência instalação
neste Portal. Ao de incineração
clicar de lixo,
em “Aceitar todos”, vocêas cinzascom
concorda e escórias deverão
ser recolhidas
nossa Política deem vasilhames metálico, provido de tampa para posterior coleta.
Privacidade
§ 4º O vasilhame para coleta de lixo dos edifícios de apartamentos e dos de utilização coletiva, bem
como dos estabelecimentos comerciais industriais e prestadores de serviços, deverá ser diariamente
desinfetado.
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preceitos de higiene.
CAPÍTULO XIII
DA PREVENÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO DO AR E DE ÁGUAS E DO CONTROLE DE DESPEJOS INDUSTRIAIS
Art. 139 Compete à Prefeitura controlar a poluição do ar e de águas, bem como de controlar os despejos
industriais.
Art. 140 No controle da poluição do ar, a Prefeitura deverá adotar as seguintes medidas:
III - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes atmosféricos nos ambientes interiores e
exteriores;
IV - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes nas fontes emissoras e fazer a revisão
periódica dos mesmos.
Art. 141 No controle da poluição de águas, a Prefeitura deverá tomar as seguintes providências:
Parágrafo único. Os estabelecimentos de que trata o inciso III não poderão efetuar o lançamento do
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óleo vegetal já utilizado em pias, manguezais, terrenos baldios, poços, cacimbas, cavidades subterrâneas,
em redes de drenagem de águas pluviais e de esgotos, mesmo que abandonadas, e em áreas sujeitas a
inundações. (Redação acrescida pela Lei nº 6929/2007)
Art. 142 No controle dos despejos industriais a Prefeitura deverá adotar as seguintes medidas:
IV - indicar os limites de tolerância para qualidade dos despejos industriais a serem admitidos na rede
pública de esgotos ou nos cursos de água.
Art. 143 Os responsáveis pelos estabelecimentos industriais deverão dar aos resíduos tratamento e
destino que os tornem inócuos aos empregados e à coletividade.
CAPÍTULO XIV
DA LIMPEZA DOS TERRENOS
Art. 144 Os terrenos situados, nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município, deverão ser,
obrigatoriamente, mantidos limpos, capinados e isentos de quaisquer materiais nocivos à vizinhança e à
coletividade.
§ 1º A limpeza de terrenos deverá ser realizada pelo menos duas vezes por ano.
§ 2º Nos terrenos referidos no presente artigo, não será permitido conservar fossas abertas,
escombros e construções inabitáveis.
§ 3º Quando o proprietário de terrenos não cumprir as prescrições do presente artigo e dos
parágrafos anteriores, a fiscalização municipal deverá intimá-lo a tomar as providências devidas dentro do
prazo de 5 (cinco) dias.
§ 4º No caso de não serem tomadas as providências devidas no prazo pelo parágrafo anterior, a
limpeza do terreno será feita pela Prefeitura, correndo as despesas por conta do proprietário.
Art. 144 Os terrenos localizados no perímetro urbano do Município de Araçatuba deverão ser mantidos
limpos e livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo aos vizinhos e à saúde
pública. (Redação
Valorizamos sua dada pela Lei nº 7928/2017)
privacidade
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§ 1º Os proprietários ou possuidores que deixarem de cumprir as exigências feitas neste artigo serão
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notificados através de edital, publicado uma única vez na imprensa oficial do Município, para que
providencie a limpeza dos seus terrenos, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da publicação do
edital, que poderá ser prorrogado por igual prazo mediante requerimento justificado. (Redação dada pela
Lei nº 7928/2017)
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nº 7928/2017)
§ 4º Em se tratando de terreno dotado de muro de fecho que impossibilite a execução dos serviços de
limpeza, o proprietário ou possuidor será notificado para que, em 5 (cinco) dias, ofereça condições de
acesso ao terreno, sob pena de multa conforme estabelecida no art. 196 da Lei Complementar nº 50, de
18 de dezembro de 1997. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)
§ 5º Caso o proprietário ou possuidor comprove a limpeza do terreno no prazo de até 30 (trinta) dias,
contados a partir da data da expedição da multa, esta será cancelada. (Redação acrescida pela Lei nº
8073/2018) (Revogado pela Lei nº 8360/2021)
Art. 145 É proibido depositar ou descarregar qualquer espécie de lixo, inclusive resíduos industriais, em
terrenos localizados nas áreas urbanas e de expansão urbana deste município, mesmo que os referidos
terrenos não estejam devidamente fechados.
§ 3º A multa será aplicada, pela mesma infração e idêntico valor a quem determinar o transporte e
Valorizamos sua
depósito do lixo ouprivacidade
resíduo e aos proprietários de veículos no qual for realizado o transporte.
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§ 4º
nossa Quando
Política a infração
de Privacidadefor da responsabilidade de proprietário de estabelecimento comercial,
industrial ou prestador de serviço, este terá cancelada a licença de funcionamento na terceira
reincidência, sem prejuízo da multa cabível.
Art. 146 Todo terreno deverá ser convenientemente preparado para dar fácil escoamento às águas
pluviais e para ser protegido contra as águas de infiltração.
§ 1º As exigências do presente artigo poderão ser atendidas por um dos seguintes meios.
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§ 2º O encaminhamento das águas para vala ou curso de água sarjeta ou valeta será feita através de
canalização subterrâneas.
Art. 147 Quando existir galeria de águas pluviais no logradouro o encaminhamento das águas pluviais e
de infiltração do terreno poderá ser feito para a referida galeria por meio de canalização sob o passeio,
caso o órgão competente da Prefeitura julgue conveniente.
§ 1º A ligação do ramal privativo à galeria de águas pluviais poderá ser feita diretamente por meio de
caixa de ralo, poço de visita ou caixa de areia, sendo obrigatório construir uma pequena caixa de inspeção
no interior do terreno, próximo ao alinhamento, no inicio do respectivo ramal.
§ 2º Quando as obras referidas no parágrafo anterior forem executadas pelo órgão competente da
Prefeitura, todas as despesas correrão por conta exclusiva do interessado.
§ 4º Os materiais necessários à execução das obras serão fornecidos pelo interessado no respectivo
local, de acordo com a relação organizada pelo órgão competente da Prefeitura, devolvendo este ao
interessado os que porventura não tiverem sido utilizados.
Art. 148 Não existindo galerias de águas pluviais no logradouro poderá ser feita a canalização das águas
pluviais e de infiltração do terreno para a sarjeta ou valeta do referido logradouro, caso órgão competente
da Prefeitura julgue conveniente.
§ 2º Quando a galeria de águas pluviais for construída no logradouro, órgão competente da Prefeitura
poderá exigir a ligação do ramal privativo à galeria.
Art. 149 No caso de terreno pantanoso ou alagadiço, o proprietário será obrigado a drená-lo e aterrá-lo.
Parágrafo único. O aterro deverá ser feito com terra expurgada de matéria vegetal e de quaisquer
substâncias orgânicas.
Art. 150 Quando as condições de terreno exigirem, o proprietário fica obrigado a executar obras ou a
adotar medidassua
Valorizamos deprivacidade
precaução contra erosão ou desmoronamento, bem como contra carreamento de ter‐
ras, materiais, detritos, destroços
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sua experiência para logradouros,
Portal. sarjetas
Ao clicar em “Aceitar valas
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concorda com pública ou
particular.
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Parágrafo único. As obras ou medidas a que se refere o presente artigo poderão ser exigidas a
qualquer tempo pelo órgão competente da Prefeitura e constarão de providências como as seguintes,
além de outras cabíveis:
a) regularização e acomodação do solo de acordo com o regime de escoamento das águas afluentes.
b) revestimento do solo e dos taludes com gramíneas ou plantas rasteiras.
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Art. 151 Os terrenos de encostas que descarregarem águas pluviais torrenciais para logradouro público,
deverão ter suas testadas obrigatoriamente murada, constituindo barreira de retardamento à
impetuosidade das águas afluentes e retendo para os materiais sólidos arrastados.
Art. 152 Em qualquer tempo que um terreno acusar desagregação e arrastamento de terras, lamas e
detritos para logradouros, cursos de água ou valas próximas ou denunciar a ineficácia ou insuficiência
das-obras realizadas para evitar aquele inconveniente, seu proprietário é obrigado a executar as medidas
que forem impostas pelo órgão competente da Prefeitura.
Art. 155As obras em encostas e em valetas de rodovias ou plataformas deverão ser executadas de forma
a permitir fácil escoamento das águas pluviais.
§ 1º Nos casos a que se refere o presente artigo, as águas pluviais não poderão ser abandonadas na
fralta dos terrenos, sendo obrigatório seu encaminhamento adequado, até os pontos de coleta indicados
pelo órgão competente da Prefeitura.
§ 2º Os proprietários de terrenos marginais e estradas e caminhos são obrigados a dar saída para as
águas pluviais, não podendo obstruir os esgotos feitos para tal fim.
CAPÍTULO XV
DA LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA E DAS VALAS
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Art. 156 Compete aos proprietários conservarem limpos e desobstruídos os cursos de águas ou valas que
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existirem nos seus terrenos ou com eles limitarem, de forma que a seção de vazão dos cursos de águas ou
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das valas se encontre sempre completamente desembaraçada.
Parágrafo único. Nos terrenos alugados ou arrendados, a limpeza e desobstrução dos cursos de água
e das valas compete ao inquilino ou ar rendatário.
Art. 157Quando for julgada necessária a canalização, capeamento ou regularização de cursos de águas
ou de valas, a Prefeitura poderá exigir que o proprietário do terreno execute as respectivas obras.
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Parágrafo único. No caso do curso de água ou da vala serem limites de dois terrenos, as obras serão
de responsabilidade dos dois proprietários.
Art. 158 É proibido realizar serviços de aterro ou desvios de valas, galerias ou curso de água que impeçam
o livre escoamento das águas.
§ 2º As tomadas de água para fins industriais ficarão condicionadas às exigências formuladas pela
Prefeitura em cada caso.
Art. 159 Nenhum serviço ou construção poderá ser feito nas margens, no leito ou por cima de valas,
galerias ou de cursos de água, sem serem executadas as obras de arte tecnicamente adequadas, bem
como conservadas ou aumentadas as dimensões de seção de vazão, a fim de tornar possível a descarga
conveniente.
Art. 160Nos terrenos por onde passaram rios, riachos, córregos, valas, bem como nos fundos de valas, as
construções a serem levantadas deverão ficar em relação às respectivas bordas a distância que forem
determinadas pela lei do Plano Diretor Físico deste Município.
Art. 161 Mesmo existindo projeto em estudo ou oficialmente aprovado, correspondente a desvio,
supressão ou derivação de águas e sua condução por logradouros públicos, só poderão ser suprimidas ou
interceptadas valas, galerias, cursos de águas ou canais existentes depois de construído o correspondente
sistema de galerias coletoras e de dado destino adequado às águas remanescentes do talvegue natural
abandonado, bem como dos despejos domésticos, sempre a juízo do órgão competente da Prefeitura.
Art. 162 Cada trecho de vala a ser capeado, por curto que seja, deverá ter, no mínimo, um poço de visita
ou caixa de areia em cada lote.
Parágrafo único. A distância entre os poços ou caixas não poderá exceder de 30,00 m (trinta metros).
Ao captar as águas de qualquer vala, a galeria coletora deverá ter 0,50m (cinquenta centímetros)
Art. 163
de diâmetro, no mínimo bem como as necessárias obras de cabeceira, para à boa captação e para evitar a
erosão ou o selapamento.
Parágrafo único. As galerias no interior dos terrenos deverão ter, sempre que possível, altura superior
a 0,80m (oitenta centímetros), a fim de facilitar a inspeção e desobstrução.
Art. 164 Ao ser desviada uma vala ou galeria existente dentro de uma propriedade para a divisa da
mesma com outra, as faixas marginais deverão situar-se dentro do terreno beneficiado com o desvio.
§ 1º No caso referido no presente artigo, o terreno correspondente à faixa entre a margem da vala ou
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galeria e a divisa privacidade
lindeiro deverá ficar "non aedificandi", salvaguardando interesse do confinante
que, nesse caso, não ficará obrigado
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§ 2º Não será permitido o capeamento de vala ou galeria junto a uma divisa do terreno, se o
requerente não juntar comprovante de que lhe pertence essa área da vala ou galeria.
§ 3º No caso de vala ou galeria já existente, cujo eixo constituir divisa de propriedade, ambos os
confinantes ficarão obrigados à faixa "non aedificandi" em largura e em partes iguais.
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Art. 165 A superfície das águas represadas deverá ser limpa de vegetação aquática sempre que a
autoridade competente julgar necessário.
CAPÍTULO XVI
DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DE CEMITÉRIOS PARTICULARES
Art. 166 No caso de construção de cemitério particular, este deverá ser localizado, sempre que possível,
em pontos elevados, na contravertente das águas que tenham de ser utilizadas para qualquer fim.
Parágrafo único. Para ser construído o cemitério particular depende de prévia autorização do Prefeito
e da prévia aprovação de projeto pelo órgão competente da Prefeitura.
Art. 167 O cemitério deverá ser cercado por muro, com altura mínima de 2,00m (dois metros), além de
isolado por logradouros públicos com largura mínima de 30,00m (trinta metros).
Art. 168O lençol de água no cemitério deverá ficar, obrigatoriamente, a 2,00m (dois metros) no mínimo,
de profundidade.
§ 1º Não se verificando a hipótese no presente artigo, deverá ser feita a depressão do nível das águas
subterrâneas por meio de drenagem.
§ 2º Quando as condições peculiares do terreno não permitirem o lençol de água, deverá ser
aumentada a espessura da camada necessária à inumação, elevando-se a superfície do referido terreno
por meio de obras de terraplenagem.
Art. 169 O nível do cemitério, em relação aos cursos de água vizinhos, deverá ser suficientemente
elevado, de modo que as águas das enchentes não atinjam o fundo das sepulturas.
Art. 170A área do cemitério será dividida, obrigatoriamente e sempre, em quadras, separadas umas das
outras por meio de avenidas e ruas paralelas e perpendiculares.
§ 1º As áreas interiores das quadras serão reservadas para a localização dos depósitos funerários.
§ 3º As áreas das avenidas e ruas serão consideradas servidão pública e não poderão ser utilizadas
para qualquer outro fim.
§ 5º A arborização
Valorizamos das alamedas não deve ser cerrada, preferindo-se árvores retas e delgadas, que
sua privacidade
não dificultem a circulação do ar nas camadas inferiores e a evaporação da umidade do terreno.
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§ 6º No recinto do cemitério deverão ser atendidas ainda as seguintes exigências:
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Art. 171 Entende-se por depósitos funerários e sepultura o carneiro simples ou geminado e o ossuário.
Art. 172 Nas sepulturas garantidas serão enterrados os indigentes, embora por prazos determinados.
I - por cinco anos facultada a prorrogação por igual período, embora sem direito a novos
sepultamentos;
II - por dez anos, facultada a prorrogação por igual período, com direito ao sepultamento de cônjuge
e de parentes consanguíneos ou afins até o segundo grau, desde que não tenha sido atingido o último
quinquênio da concessão.
Parágrafo único. Para renovação de prazo das sepulturas temporárias, e condição indispensável a boa
conservação das mesmas por parte dos interessados.
Parágrafo único. Quando os interessados desejarem a perpetuação, deverá ser feita a transladação
dos restos mortais para sepultura perpétua, observadas as disposições legais.
Art. 175 As concessões perpétuas serão permitidas exclusivamente para carneiros simples ou geminados,
do tipo destinado a adultos, desde que obedecidas as seguintes exigências:
III - caducidade da concessão no caso de não cumprimento das prescrições do item anterior.
§ 1º Nas sepulturas a que se refere o presente artigo poderão ser sepultadas crianças, bem como
transladados para os mesmas restos mortais
§ 2º Além dos especificados no item I do presente artigo, outras pessoas poderão ser sepultadas no
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Art. 176 Todo e qualquer concessionário de sepultura ou carneiro só poderá dispor de sua concessão,
seja a que título for, se respeitar os direitos decorrentes de sucessão legítima.
Art. 177 Para adultos, é de cinco anos o prazo máximo a vigorar entre dois sepultamentos na mesma
sepultura ou no mesmo carneiro.
Parágrafo único. Para crianças, o prazo a que se refere o presente artigo é de três anos.
Art. 177 Para adultos, é de três (3) anos o prazo máximo a vigorar entre dois sepultamentos na mesma
sepultura ou na mesma carneira.
Parágrafo único. Para crianças, o prazo a que se refere o presente Artigo é de dois (2) anos. (Redação
dada pela Lei nº 3683/1992)
Art. 178 Para execução de construções funerárias no cemitério, deverão ser atendidos os seguintes
requisitos:
III - expedição de licença para construção pelo referido órgão administrativo da Prefeitura.
§ 2º O embelezamento das sepulturas temporárias será feito por meio de canteiros ao nível do
arruamento, rigorosamente limitados ao perímetro de cada sepultura, permitindo-se a colocação
adequado de pequenos símbolos.
§ 3º É obrigatório o ladrilhamento do solo em torno das sepulturas e dos carneiros, o qual será atingir
a totalidade da largura das ruas de separação, obedecidas as determinações da Prefeitura.
§ 4º Sempre que julgar necessário, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir que as
construções funerárias sejam executadas por construtores legalmente habilitados.
Art. 180Os serviços de conservação e limpeza de sepultura, carneiros ou mausoléu só poderão ser
executados por pessoas registradas no órgão competente da Prefeitura.
Art. 181 Os restos de materiais provenientes de obras, conservação e limpeza de túmulos deverão ser
removidos imediatamente pelos responsáveis para fora do recinto do cemitério.
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§ 1º Não sendo cumprida a exigência do presente artigo, os responsáveis serão intimados a fazer a
remoção no prazo improrrogável de duas horas.
§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado, os responsáveis ficarão sujeitos a pena de
multa e ao pagamento das despesas do serviço de remoção dos materiais, que serão executados pela
Prefeitura.
Art. 182 Um cemitério poderá ser substituído por outro quando tiver chegado a um grau de saturação
que seja difícil a decomposição dos corpos ou quando se tornar muito central.
§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, o antigo cemitério deverá permanecer fechado
durante cinco anos, findos os quais sua área será destinada a um parque público, onde não poderão ser
levantadas construções para quaisquer fins.
§ 2º Para translado dos restos mortais do cemitério antigo para o novo, os interessados terão direito
de obter neste espaço igual em superfície ao daquele.
TÍTULO III
DO BEM-ESTAR PÚBLICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 183 Compete à Prefeitura zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau uso da propriedade
particular e o abuso do exercício dos direitos individuais que afetem a coletividade.
CAPÍTULO II
DA MORALIDADE PÚBLICA
Art. 184É proibido aos estabelecimentos comerciais, ás bancas de jornais e revistas e aos vendedores
ambulantes, a exposição, venda ou distribuição de gravuras, livros, revistas, jornais ou quaisquer outros
impressos pornográficos ou obscenos.
§ 3º As sanções são cabíveis até mesmo quando qualquer publicação imoral ou pornográfica for
exposta, vendida ou distribuída em envelopes ou invólucros fechados.
Fica proibida em logradouros públicos a prática de qualquer ato ou atividade que induzam ou
Art. 184-A
favoreçam a prostituição.
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§ 2º Tratando-se de pessoa menor de idade, será o infrator encaminhado ao Conselho Tutelar, que
comunicará imediatamente o Juízo da Infância e da Juventude da comarca, para os devidos fins. (Redação
acrescida pela Lei nº 6980/2008)
§ 2º Nas reincidências, poderá ser cassada a licença para o funcionamento dos estabelecimentos.
Art. 186 Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com roupas apropriadas.
CAPÍTULO III
DA COMODIDADE PÚBLICA
Art. 187 Não serão permitido banhos nos rios, riachos, córregos ou lagoas no território deste Município,
exceto nos locais designados pela Prefeitura como projetos para banhos ou esportes náuticos.
É proibido fumar no interior de veículo de transporte coletivo que trafegam nas áreas urbanas e
Art. 188
de expansão urbana deste Município.
§ 2º Sob pena de multa, as empresas de transporte coletivo deverão afixar aviso da proibição de
fumar no interior de veículo, indicando o presente artigo.
CAPÍTULO IV
Do Sossego Público.
Art. 189É proibido perturbar o sossego e o bem-estar público ou da vizinhança com ruídos, algazarras,
barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por qualquer forma.
Art. 190 Compete à Prefeitura licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalação de aparelhos
sonoros, engenhos que produzem ruídos, instrumentos de alerta, advertência, propaganda ou sons de
qualquer natureza, que pela intensidade de volume, possam constituir perturbação ao sossego público ou
da vizinhança.
Parágrafo único. A falta de licença para funcionamento de instalações ou instrumentos a que se refere
o Valorizamos
presente artigo, implicará na aplicação de multa e na intimação para retirada dos mesmos no prazo
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máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multas diárias, de valor dobrado do inicial.
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Art. 191 Os níveis de intensidade
de som ou ruído obedecerão as normas técnicas estabelecidas e serão
controladas por aparelhos de medição de intensidade sonora em "decibels".
§ 1º O nível máximo de som ou ruído permitido para veículos é 85 db (oitenta e cinco decibels),
permitidos na curva "B", do respectivo aparelho, à distância de 7,00m (sete metros) do veículo ao ar livre.
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(dezenove) horas, medidos na curva "B", e de 45 db (quarenta e cinco "decibels") das 19 (dezenove) às 7
(sete) horas, medidos na curva "A" do respectivo aparelho, ambos à distância de 5,00 (cinco metros), no
máximo, de qualquer ponto das divisas do imóvel onde aquelas instalações estejam localizadas ou do
ponto de maior intensidade de ruído do edifício em causa.
§ 3º O nível máximo de som ou ruído permitido para alto-falantes, rádios, orquestras, instrumentos
isolados, aparelhos e utensílios de qualquer natureza utilizados para quaisquer finalidades em
estabelecimentos comerciais e de diversões públicas, como parques de diversões, bares, restaurantes,
cantinas e clubes noturnos, é de 85dB (oitenta e cinco decibéis). (Redação dada pela Lei nº 8163/2019)
(Lei nº 8163/2019 declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme
ADIN nº 2003768-65.2021.8.26.0000)
§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos clubes esportivos, sociedades recreativas
e congêneres.
§ 5º Em caráter de excepcionalidade, as Igrejas de qualquer culto, nos termos do Artigo 5º, inciso VI,
da Constituição Federal, ficam livres das proibições estabelecidas no CAPÍTULO IV (Do Sossego Publico),
desta Lei, tendo o direito ao funcionamento seguinte: Das 7:00 às 22:00 horas, 85 db (oitenta e cinco
decibéis) o nível máximo de intensidade de som ou ruído. (Redação acrescida pela Lei nº 3355/1990)
I - Em caso de reclamações, a medição de intensidade sonora em decibels deverá ser feita no local em
que o reclamante sentir-se prejudicado, e não no interior da Igreja. (Redação acrescida pela Lei nº
6260/2003)
Art. 192 Nas lojas vendedoras de instrumentos sonoros ou destinadas a simples reparos destes
instrumentos, deverão existir cabinas isoladas para passar discos, experimentar rádios, vitrolas, aparelhos
de televisão ou quaisquer aparelhos e instrumentos que produzam som ou ruídos.
§ 1º No salão de vendas será permitido o uso de rádio, vitrola e aparelhos ou instrumentos sonoros
em funcionamento, desde que a intensidade do som não ultrapasse 45 db (quarenta e cinco "decibels"),
medidas na curva "A" do aparelho medidor de intensidade sonora à distância de 5,00m (cinco metros)
tomada do logradouro para qualquer portado estabelecimento em causa.
§ 2º As cabinas a que se refere o presente artigo deverão ser providas pelo menos de aparelhos
renovadores de ar, obedecidas as prescrições do Código de Instalações deste Município.
Art. 193 Ficam proibidas, nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município, a instalação e o
funcionamento de alto-falantes fixos ou móveis, salvo alto-falantes para fins eleitorais, nas épocas e
Valorizamos
condições sua pela
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legislação eleitoral.
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Art.
nossa193 Ficam
Política proibidos
nas áreas urbana e de expansão urbana do Município a instalação e o
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funcionamento de alto-falantes, aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza que produzem sons ou
ruídos individuais ou coletivos, fixos ou móveis, sem prévia licença da Prefeitura Municipal. (Redação
dada pela Lei nº 6237/2003)
§ 2º Nos logradouros públicos são proibidos anúncios, pregões ou propaganda comercial por meio de
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§ 2º Para concessão do direito previsto nesta Lei deverão ser atendidas outras disposições da
legislação municipal e superior. (Redação dada pela Lei nº 6237/2003)
§ 5º Ficam excluídos da proibição do presente Artigo os serviços de sonorização com som ambiente
na Estação Rodoviária, Calçadão Comercial e outros logradouros, com concordância prévia da Prefeitura
Municipal de Araçatuba, obedecidas as normas vigentes de licitação estabelecidas em Lei. (Redação
acrescida pela Lei nº 4249/1994)
Art. 194 Não é permitido o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior de veículos de transporte
coletivo, salvo mediante auditivo de uso pessoal para aparelhos de rádio.
Art. 195 É proibido perturbar o sossego com ruídos ou sons excessivos e evitáveis, como os seguintes:
II - Os produzidos por arma de fogo, quando nas áreas urbana de expansão urbana deste Município.
Art. 196 É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:
I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música, bem
como para seitas religiosas, jogos e recreios ou qualquer atividade que determine afluxo exagerado de
pessoas;
III - usar alto-falantes, piano, rádio, vitrola, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em altura de
volume que cause incômodo aos demais moradores;
IV - produzir qualquer barulho, tocando rádio, vitrola ou qualquer instrumento musical depois das 22
(vinte e duas) horas e antes das 8 (oito) horas;
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V - guardar
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VII - realizar dentro do edifício o transporte de móveis, aparelhos caixas, caixotes e outras peças ou
objetos de grande volume, fora do horário, das normas e das condições estabelecidas no regulamento
interno do edifício;
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IX - abandonar objetos nos halls, escadarias ou corredores que prejudiquem a ordem e o lixo trânsito
nas partes comuns.
X - alugar, sublocar, ceder ou emprestar apartamento ou parte dele a pessoa conduta e duvidosa e
maus costumes, que possam comprometer o decorro dos demais moradores.
Art. 197 Não são proibidos os ruídos e sons produzidos pelas seguintes formas:
II - por sinos de igreja, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar horas ou
para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques antes das 5 (cinco)
horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;
III - por fanfarras ou bandas de músicas em processões, cortejos ou desfiles públicos, nas datas
religiosas e cívicas ou mediante autorização especial do órgão competente da Prefeitura;
VII - por toques, apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em movimento,
desde que seja entre 6 (seis) e 20 (vinte) horas, estejam legalmente regulados na sua intensidade de som
e funcionem com extrema moderação e oportunidade, na medida do estritamente necessário;
VIII - por sereias ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para assinalar
horas, entrada ou saída de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem por mais de
sessenta segundos e não se verifiquem, no caso de entrada e saída de estabelecimentos, depois das 20
(vinte) horas;
§ 1º Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons excepcionalmente
permitidos no presente artigo, nas proximidades de repartições públicas, escolas, teatros, cinemas e
templos religiosos, nas horas de funcionamento.
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I - queimar fogos do artifício, bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos, nos logradouros
públicos, nos prédios de apartamentos e de uso coletivo e nas janelas ou portas de residências que deem
para logradouro público;
II - soltar qualquer fogo de estouro, mesmo na época junina à distância de 500,00m (quinhentos
metros) de hospitais, casas de saúde, sanatórios, templos religiosos, escolas e repartições públicas, estas
duas últimas nas horas de funcionamento;
§ 1º Nos imóveis particulares, entre sete e vinte horas, será permitida a queima de fogos em geral,
desde que os estampidos não ultrapassem o nível máximo de 90 db (noventa "decibéis"), medidos na
curva "C" do aparelho medidor de intensidade de som à distância de 7,00m (sete metros) da origem do
estampido ao ar livre, observadas as demais prescrições legais.
Art. 199 Por ocasião do tríduo carnavalesco, na passagem do ano e nas festas tradicionais, serão
toleradas, excepcionalmente, as manifestações normalmente proibidas por este Código, respeitadas as
restrições relativas a hospitais, casas de saúde e sanatórios e as demais determinações da Prefeitura.
Art. 200 Nas proximidades de hospitais, casas de saúde, sanatórios, asilos, escolas e residências é
proibido executar qualquer serviço de trabalho que produza ruídos, antes das 7 (sete) horas e depois das
19 (dezenove) horas.
Valorizamos
§ 1º O uso suadeprivacidade
pijamas e roupões só é permitido dentro dos aposentos ou em trânsito para o
banheiro.
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§ 2º Não são permitidas correrias, algazarras, gritarias, assovios e barulhos que possam perturbar a
tranquilidade e o sossego comuns, devendo o silêncio ser completo após as 22 (vinte e duas) horas.
Art. 202 Na defesa do bem-estar e tranquilidade pública em todo e qualquer edifício de utilização
coletiva, ou parte dele, é obrigatório colocar, em lugar vem visível, um aviso sobre a sua capacidade
máxima de lotação.
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§ 1º A capacidade máxima de lotação será fixada com base nos seguintes critérios:
§ 3º Incluem-se nas exigências do presente artigo os edifícios ou parte deles destinados a uso
comercial e de livre acesso ao público.
Em qualquer parte do território deste Município é proibido fazer armadilhas com armas de fogo
Art. 203
sem colocação de sinal visível para advertência aos passeantes ou transeuntes.
CAPÍTULO V
DO CONTROLE DE DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
Seção I
Dos Divertimentos e Festejos Públicos
Art. 204Para realização de divertimentos de festejos públicos, nos logradouros públicos ou em recinto
fechado e ao ar livre será obrigatório a licença prévia da Prefeitura.
Parágrafo único. Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões de qualquer natureza
sem convites ou entradas pagas realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficentes, em suas
sedes, bem como as realizadas em residência.
Art. 205 Nos estádios, ginásios, campos esportivos ou quaisquer outros locais onde se realizam
competições esportivas, proibida, por ocasião destas, a venda de refrigerantes em garrafas de vidro a fim
de evitar risco à vida, integridade corporal ou saúde de esportistas, juízes, autoridades em serviço e
assistente em geral.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, só será permitida a venda de
refrigerantes em recipientes de plástico ou de papel, que sejam apropriados e de uso absolutamente
individual.
Art. 206 Não será fornecida licença para realização de diversões ou jogos ruidosos em local
compreendido em área até um raio do 200,00m (duzentos metros) de distância dos hospitais, casas de
saúde, maternidades, escolas ou templos.
Parágrafosua
Valorizamos único. Nos estabelecimentos de diversões existentes e em funcionamento, a prescrição do
privacidade
presente artigo poderá excepcionalmente ser dispensado.
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Art. 206 Não
nossa Política será fornecida licença para funcionamento de estabelecimentos de diversões, jogos
de Privacidade
ruidosos ou Jogos eletrônicos em local compreendido em área até um raio de 200m (duzentos metros) de
distância dos hospitais, casas de saúde, maternidades, clínicas médicas ou de repouso, escolas ou templos
religiosos, com exceção dos já existentes e regularmente legalizados Juntos aos poderes públicos.
(Redação dada pela Lei nº 4076/1993)
Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões, jogos ruidosos ou
eletrônicos no raio e até duzentos metros de distância de estabelecimentos de saúde e escolas. (Redação
dada pela Lei nº 6632/2005)
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Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões, jogos ruidosos ou
eletrônicos no raio de até duzentos metros de distância de escolas. (Redação dada pela Lei nº 6865/2007)
Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões e de jogos ruidosos ou
eletrônicos, com exceção dos estabelecimentos que apenas oferecem acesso à Internet, no raio de até
cento e cinquenta metros de distância a partir do portão de entrada e saída de alunos de escolas de
ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Lei nº 6948/2007)
Parágrafo único. Os estabelecimentos a que se refere este Artigo não poderão ser frequentados por
pessoas com uniforme escolar. (Redação acrescida pela Lei nº 4553/1995)
Art. 207Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza deverão ser usados somente copos
e pratos de papel nas barracas de comidas típicas e nos balcões de refrigerantes, por medida de higiene e
bem estar público.
Art. 208 É vedado, durante os festejos carnavalescos, apresentar-se com fantasias indecorosas ou atirar
água ou qualquer substância que possa molestar os transeuntes.
Parágrafo único. Fora do período destinado aos festejos carnavalescos, não é permitido a quem quer
que seja se apresentar mascarado ou fantasiado nos logradouros públicos, salvo com licença especial das
autoridades competentes.
Seção II
Dos Clubes Esportivos Amadores e de Seus Atletas
Art. 209 Compete à Prefeitura, através da Comissão Central de Esportes, exercer rigorosa fiscalização no
sentido de ser mantido o espirito em nível elevado pelos clubes esportivos amadores e pelos seus atletas
nas competições esportivas.
Todo clube esportivo amador existente no território deste Município, é obrigado a se inscrever
Art. 210
na Comissão Central de Esportes, bem como a inscrever seus atletas.
§ 1º Para sua inscrição, o clube deverá ter personalidade jurídica, com estatutos devidamente
registrados, atendidas as demais exigências estabelecidas pela entidade estadual competente.
§ 2º Independente de estatutos registrados, o clube poderá ter a sua inscrição a título precário pelo
prazo improrrogável de doze meses, desde que requerida por todos os diretores, com o compromisso de
realizarem a inscrição definitiva nos termos do parágrafo anterior.
§ 3º Vencidos os doze meses e não tendo sido cumpridas as exigências do parágrafo anterior, o clube
terá sua inscrição
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privacidade cancelada.
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Art. 211 Os clubes esportivos amadores são obrigados a cumprir o calendário esportivo anual
organizado
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pela Comissão Central de Esportes, orregimento e as determinações dessa comissão e as determinações
da entidade estadual competente.
§ 2º Para realizarem qualquer partida esportiva, amistosa ou não, nesta cidade ou fora dela, os clubes
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deverão solicitar licença à Comissão Central de Esportes, com a devida antecedência, para as necessárias
providências.
§ 3º Para formação de selecionados, os clubes são obrigados a ceder seus atletas à Comissão Central
de Esportes.
Art. 212Todo atleta amador, seja de que modalidade esportiva for, será obrigatoriamente inscrito no seu
clube e na Comissão Central de Esportes.
§ 1º quando estiver cumprindo penalidade imposta pela Comissão Central de Esportes ou pelo seu
clube, o atleta amador não poderá participar de qualquer competição por qualquer outro clube, sob pena
de ser a penalidade aplicada em dobro.
§ 2º O atleta amador é obrigado a manter elevado espirito esportivo nas competições esportivas em
geral e a obedecer nas mesmas as determinações da Comissão Central de Esportes.
§ 3º O atleta amador não poderá receber gratificação em dinheiro, sob qualquer pretexto.
§ 4º O atleta amador eliminado de um clube não poderá ser inscrito em nenhuma outra entidade
esportiva filiada, enquanto não for anistiado.
§ 5º A eliminação de atleta só poderá verificar-se depois de lhe serem facilitados todos os meios de
defesa, dentro do prazo improrrogável de trinta dias, a contar da notificação.
CAPÍTULO VI
DA DEFESA PAISAGÍSTICA E ESTÉTICA DA CIDADE
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 213 No interesse da comunidade, compete à Administração Municipal e aos municípios em geral
zelar para que seja assegurada, permanentemente a defesa paisagística e estética da cidade.
Art. 214 Quando da ocorrência de incêndios ou de desabamentos, o órgão competente da Prefeitura fará
realizar imediata vistoria e determinará as providências capazes de garantir a segurança dos imóveis
vizinhos e de seus moradores, bem como a do logradouro público.
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Art. 216Nos terrenos não construídos, situados nas áreas urbana e de expansão urbana deste Município,
ficam proibidas quaisquer edificações provisórias, inclusive lotadas.
Seção II
Da Preservação do Tratamento Paisagística e Estético Das áreas Livres Dos Lotes Ocupados Por Edificações
Públicas e Particulares
Art. 217 Compete À Administração Municipal zelar pela preservação do tratamento paisagístico e estético
das áreas livres ocupados por edificações públicas e particulares.
Art. 218Nos conjuntos residenciais e nos edifícios pluri-habitacionais as áreas livres destinadas ao uso
em comum deverão ser mantidas adequadamente ajardinadas, além de conservadas limpas de matos ou
de despejo.
Art. 219 É obrigatório a conservação de árvores existentes nas áreas livres dos lotes ocupados por
edificações públicas e particulares.
Parágrafo único. As árvores de jardins ou quintais que avançarem sobre logradouros públicos deverão
ser aparados de forma que fiquem sempre preservada a paisagem local.
Seção III
Da Defesa da Arborização Pública e Dos Jardins Públicos
Art. 220 É proibido podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar árvores de arborização
pública, sendo estes serviços de atribuições exclusiva à Prefeitura.
§ 2º Para que não seja desfigurada a arborização do logradouro, cada remoção de árvore importará
no imediato plantio da mesma ou de nova árvore em ponto cujo afastamento seja o menor possível da
antiga posição.
Art. 221 Não será permitida a utilização de árvores da arborização pública para colocar cartazes e
anúncios ou fixar cabo e fios nem para suporte ou apoio de objetos e instalações de qualquer natureza.
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Art. 222 É vedado danificar os jardins públicos, inclusive pisar na grama.
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Seção IV
Da Defesa Estética Dos Logradouros Durante os Serviços de Construção de Edificações
Art. 223 Em nenhum caso e sob qualquer pretexto os tapumes e andaimes poderão prejudicar a
iluminação pública, a visibilidade de placas de nomenclatura de ruas e de dísticos ou aparelhos e sinali‐
zação de trânsito, bem como o funcionamento de equipamentos ou instalações de trânsito, bem como o
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Além do alinhamento do tapume, não será permitida a ocupação de qualquer parte do passeio,
Art. 224
com materiais de construção.
Parágrafo único. Os materiais de construção descarregados fora da área limitada pelo tapume
deverão ser, obrigatoriamente, removidos para o interior da obra dentro de duas horas, no máximo,
contadas da descarga dos mesmos.
Seção V
Da Ocupação de Passeios Com Mesas e Cadeiras
Art. 225 A ocupação de passeios com mesas e cadeiras, por parte de estabelecimentos comerciais, só
será permitida quando forem satisfeitos os seguintes requisitos:
Art. 225 A ocupação de passeios com mesas, cadeiras e churrasqueiras, por parte de estabelecimentos
comerciais, só será permitida quando forem satisfeitos os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº
4444/1995)
Art. 225 O pedido de ocupação de passeios com mesas, cadeiras e churrasqueiras por parte de
estabelecimentos comerciais e ambulantes, para deliberação do órgão responsável que analisará
preliminarmente as condições físicas do local e sua sujeição, poderá ser deferido quando satisfazer os
seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 5517/1999)
III - deixarem livre, para o trânsito-público, uma faixa de passeio de largura não inferior a 2,00m (dois
metros);
IV - distarem as mesas no mínimo 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros) entre si.
Art. 226Em todos os casos, deverão ficar preservados e resguardados quaisquer acessos às economias
contíguas ao estabelecimento comercial que utilizar o passeio com mesas e cadeiras.
Art. 226 Em todos os casos deverão ficar preservados e resguardados quaisquer acessos às economias
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contíguas ao estabelecimento comercial, que utilizar o passeio com mesas, cadeiras e churrasqueiras.
(Redação dada pela Lei nº 4444/1995)
Seção VI
Da Localização de Coretos e Palanques Nos Logradouros
Art. 227 Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser
armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitado à
Prefeitura ou à autoridade competente, no caso de comícios políticos, a aprovação de sua localização.
§ 2º Após o prazo estabelecido na alínea "e" do parágrafo anterior a Prefeitura promoverá a remoção
do coreto ou palanque, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento) por conta dos
responsáveis.
Seção VII
Da Instalação Eventual de Barracas Nos Logradouros
Art. 228 É proibido o licenciamento para localização de barracas para fins comerciais nos passeios e nos
leitos dos logradouros públicos.
Parágrafo único. As prescrições do presente artigo não se aplicam às barracas móveis, armadas nas
feiras livres, quando instaladas nos horário determinados pela Prefeitura.
Art. 229 As barracas permitidas de serem instaladas, conforme as prescrições deste Código e mediante
licença da Prefeitura, solicitada pelos interessados, deverão apresentar bom aspecto estético.
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§ 3º Nas barracas não serão permitidos jogos de azar, sob qualquer pretexto.
§ 5º No caso do proprietário da barraca modificar o comércio para que foi licenciado ou mudá-la de
local sem prévia autorização da Prefeitura, a mesma será desmontada independente de intimação não
cabendo ao proprietário o direito a qualquer indenização por parte da Municipalidade nem a esta
qualquer responsabilidade por danos decorrentes do desmonto.
Art. 230 Nas festas de caráter público ou religioso poderão ser instaladas barracas provisórias para
divertimentos.
§ 1º As barracas deverão funcionar exclusivamente no horário e no período fixados para a festa para a
qual foram licenciados.
§ 2º Quando de prendas, as barracas deverão ser providas de mercadorias para pagamento dos
prêmios.
Art. 231Nos festejos juninos poderão ser instaladas barracas provisórias para venda de fogos de artifício
e outros artigos relativos à época.
§ 1º Na instalação de barracas a que se refere o presente artigo deverão ser observadas ainda as
seguintes exigências:
a) terem afastamento mínimo de 3,00m (três metros) de qualquer faixa de rolamento do logradouro
público e não serem localizadas em ruas de grande trânsito de pedestres;
b) terem afastamento mínimo de 3,00m (cinco metros) para quais quer edificações, pontos de
estacionamento de veículos ou outra barraca.
§ 2º As barracas para venda de fogos de artificio durante os festejos juninos só poderão funcionar no
período de 10 a 30 de junho.
§ 3º Nas barracas de que trata o presente artigo só poderão ser vendidos fogos de artifício e artigos
relativos aos festejos juninos permitidos por lei.
Art. 232 Nas festas de natal e ano novo e nos festejos carnavalescos, será permitida a instalação de
barracas para venda do artigos próprios aos referidos períodos, bem como de alimentos e refrigerantes.
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§ 1º Alémsua dasprivacidade
demais exigências, as barracas deverão ter entre si e para qualquer edificação o
afastamento mínimo de 3,00m
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§ 2º O prazo máximo de funcionamento das barracas, referidas no presente artigo, será de 15
(quinze) dias.
§ 3º Para as barracas de venda de refrigerantes o prazo máximo será de 5 (cinco) dias nos festejos
carnavalescos de 10 (dez) dias nas festas de natal e ano novo.
Seção VIII
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A Exploração ou Utilização Dos Meios de Publicidade e Propaganda Nos Logradouros (revogado Pela Lei
nº 6910/2007)
Art. 233 A exploração ou utilização dos meios de publicidade e propaganda nos logradouros públicos ou
em qualquer lugar de acesso ao público, depende de licença prévia da Prefeitura.
§ 1º Incluem-se nas exigências do presente artigo:
a) quaisquer meios de publicidade e propaganda referente a estabelecimentos comerciais,
industriais ou prestadores de serviços, escritórios e consultórios, casas e locais de divertimento públicos
ou qualquer outro tipo de estabelecimento;
b) os anúncios, letreiros, programas, painéis, tabuletas, emblemas placas e avisos, quaisquer que
sejam a sua natureza e finalidade;
c) quaisquer meios de publicidade e propaganda afixada, suspensos ou pintados em paredes, muros,
tapumes ou veículos;
d) os anúncios e letreiros colocados em terrenos ou próprios de domínio privado e que forem
visíveis dos logradouros públicos;
e) distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda escrita.
§ 2º Os anúncios destinados a serem distribuídos nos logradouros públicos não poderão ter
dimensões inferiores a 0,10m (dez centímetros) por 0,15m (quinze centímetros) nem superiores a 0,30m
(trinta centímetros) por 0,45m (quarenta e cinco centímetros).
§ 3º Considera-se letreiro a indicação por meio de placa, tabuleta ou outra forma de inscrição,
referente a indústria, comércio ou prestação de serviços exercidos no edifício em que seja colocado,
desde que se refira apenas à denominação do estabelecimento comercial industrial ou prestador de
serviço e à natureza de sua atividade.
§ 4º Considera-se anúncio qualquer indicação gráfica ou alegórica por meio de placa, tabuleta,
painel, cartaz e inscrição ou outra qualquer forma de propaganda, ainda quando colocada ou afixada no
próprio edifício onde se exerce o comércio, indústria ou a prestação de ser viços a que se referir, desde
que ultrapasse as características do estabelecido no parágrafo anterior e não possa ser capitulado como
simples letreiro.
§ 5º Considera-se luminoso o anúncio ou letreiro com caracteres ou figuras forradas por lâmpadas
elétricas, tubos luminosos do gases apropriados ou outros meios de iluminação, desde que não se
constitua de lâmpadas protegidas por abajures e destinadas a refletir luz direta sobre tabuletas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 234 Depende de licença da Prefeitura a propaganda falada em lugares públicos, por meio de
ampliadores de voz, alto falantes e propagandistas, respeitadas as prescrições deste Código relativas a
ruídos.
§ 1º As exigências do presente artigo são extensivas à propaganda muda feita por meio de
propagandistas.
§ 2º Fica sujeita às mesmas prescrições a propaganda por meio de projeções cinematográficas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 235 O pedido de licença à prefeitura para colocação pintura ou distribuição de anúncio, cartazes e
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de publicidade e propaganda, deverá mencionar:
I - local em que serão
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sua experiência ou distribuídos;
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- dimensões;
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III - inscrições e texto.
Parágrafo único. Além das exigências do presente artigo, deverão ser respeitadas as prescrições da
Lei do Plano Diretor Físico deste Município. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 236 Para letreiros ou anúncios de caráter provisório, constituídos por flâmulas, bandeirolas, faixas,
cartazes, emblemas e luminárias, a serem colocados, ainda que por um só dia, a frente de edifícios ou
terrenos, ficam estabelecidas as seguintes exigências:
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Art. 237 O emprego do papel, papelão ou pano em letreiros, anúncios ou propaganda de qualquer
natureza só será permitido nos casos de exibição provisória e por prazo previamente fixado e desde que
não sejam colados em fachadas, muros, balaustrados, postes ou árvores. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)
Art. 238Os anúncios por meio de cartazes deverão ser, obrigatoriamente, confeccionados em papel
apropriado e devidamente tratado, de modo a garantir-lhes eficiência na fixação e condições de
impermeabilidade às chuvas.
Parágrafo único. Por ocasião do licenciamento de cartazes de papel pela Prefeitura, estes deverão
ser devidamente carimbados pelo órgão competente da Municipalidade, pagas as taxas devidas.
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 239 As decorações de fachadas ou vitrinas de estabelecimentos comerciais poderão ser feitas por
ocasião de comemorações cívicas e festividades tradicionais desde que não constem, nas mesmas,
quaisquer referências comerciais, salvo a denominação do estabelecimento. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)
Art. 240 Não se considera anúncio a simples colocação de pequenos cartazes, em estabelecimento
comercial, junto ou sobre cada artigo, indicando o preço deste. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 241 Além do simples programa de diversões do empresas teatrais, cinematográficas ou outros
estabelecimentos e entidades de divertimentos públicos, é permitido a distribuição de qualquer publici‐
dade, ou propaganda escrita, dentro do local, mesmo que seja referente a assunto alheio às referidas
diversões. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 242 É permitido a exibição de cartazes com finalidades patrióticas ou educativas, bom como de
propaganda política de partidos ou candidatos regularmente inscritos no Tribunal Eleitoral, desde que
respeitados as prescrições legais.
Parágrafo único. Os cartazes de caráter patriótico ou educativo não poderão conter referências a
autoridades públicas nem desenhos e legendas com propósitos comerciais. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)
Art. 243 Quando destinado à exclusiva orientação do público, é permitido letreiro ou anúncio indicativo
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lotação ou qualquer circunstância elucidativa do emprego ou finalidade da coisa, bem
como que recomende cautelasua
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nossaParágrafo único. O letreiro ou anúncio de que trata o presente artigo não poderá conter qualquer
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legenda, distido ou desenho de valor publicitário ou de propaganda. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 244 Qualquer publicidade ou propaganda comercial de tipo alegórico ou ambulante, seja qual for a
sua forma ou composição só será permitida se for considerada pelo órgão competente da Prefeitura, de
interesse público. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 245 Em veículo de carga só será permitida a inscrição de simples dizeres referentes à empresa ou ao
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proprietário do veículo, ramo e sede do negócio, bem como ao nome de produtos principais do comércio
ou indústria. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 246 É proibido a particulares enfeitar logradouros públicos, localizados na área urbana deste
Município, por meio de galhardetes ou bandeirolas. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 247Nos anúncios e letreiros não serão permitidos projetores que tenham fachos luminosos com
níveis de iluminamento que ofusquem pedestres ou condutores de veículos. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)
Art. 248 Os anúncios e letreiros deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação,
funcionamento e segurança.
§ 1º Quando luminosos, os anúncios ou letreiros deverão ser mantidos iluminados desde o anoitecer
até às 22 (vinte e duas) horas no mínimo.
§ 2º Os anúncios luminosos intermitentes ou equipados com luzes ofuscantes funcionarão somente
até as 22 (vinte duas) horas.
§ 3º Quando não tiverem de ser feitas modificações de dizeres ou de localização, os consertos ou
reparações de anúncios ou letreiros e luminosos dependerão apenas de comunicação escrita ao órgão,
competente da Prefeitura. (Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 249 Não é permitida a fixação, inscrição ou distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda nas seguintes condições:
I - quando, pela natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito público;
II - quando forem ofensivos à moral ou contiverem referencias desprimorosas a indivíduos,
estabelecimentos, instituições ou crenças;
III - quando contiverem, incorreções de linguagem ou grafia.
IV - a menos de cem metros de templos de qualquer culto e de estabelecimentos de saúde e
educacionais; (Redação acrescida pela Lei nº 6427/2004)
V - quando tratar de produtos fumíferos, derivados ou não de tabaco, de bebidas alcoólicas e
daqueles que expõem pessoas com roupas íntimas ou nuas. (Redação acrescida pela Lei nº 6427/2004)
Parágrafo único. Os materiais de conteúdo considerado pornográfico deverão permanecer em locais
reservados e inacessíveis à menores de dezoito anos. (Redação acrescida pela Lei nº 6886/2007)
(Revogado pela Lei nº 6910/2007)
Art. 250 É proibida a colocação ou exibição de anúncios seja qual for a sua forma ou composição, nos
seguintes casos:
I - em pano de boca de teatros, cinemas e demais casas de diversões;
II - em veículos de praça, destinados a passageiros, ou em qualquer parte externa de carroceria de
ônibus, salvo a marca da empresa ou do proprietário. (Suprimido pela Lei nº 2290/1981)
III - sob a forma de bandeiras nas sacadas ou saliências de edifícios. (Revogado pela Lei nº
6910/2007)
Art. 251 As igrejas, templos e casas de culto são locais tidos e havidos por sagrados, devendo merecer o
máximo de respeito.
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Parágrafo único. É proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto, bem como neles pregar
cartazes.
Art. 252 Nas igrejas, templos e casas de culto, os locais franqueados ao público deverão ser conservados
limpos, iluminados e arejados.
Seção II
Da Conservação Dos Edifícios
Art. 253 Os edifícios e suas dependências deverão ser convenientemente conservados pelos respectivos
proprietários ou inquilinos, em especial quanto à estética, estabilidade e higiene para que não sejam
comprometidas a paisagem urbana e a segurança ou a saúde dos ocupantes, vizinhos e transeuntes.
Art. 254 A conservação dos materiais de qualquer edifício e da pintura de suas fachadas deverá ser feita
de forma a garantir o aspecto estético do mesmo e do logradouro público.
Art. 255Toda e qualquer edificação, localizada nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município,
deverá ser pintada de quatro em quatro meses, tanto no interior como no exterior, salvo exigências
especiais de autoridades competentes.
§ 2º No caso de edificações com fachadas externas revestidas de material cerâmico, este deverá ser
convenientemente lavado de quatro em quatro anos.
Art. 256As reclamações do proprietário ou inquilino contra da nos ocasionados por um imóvel vizinho ou
contra distúrbios causados por pessoas que nele habitam ou trabalham só serão atendidas pela Prefeitura
na parte referente à aplicação de dispositivos deste Código.
Art. 257Ao ser verificado o mau estado de conservação de um edifício, seu proprietário ou inquilino será
intimado pela Prefeitura a realizar os serviços necessários, concedendo-se o prazo para esse fim.
§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado pela Prefeitura, o edifício será interditado, até
que sejam executados os serviços constantes da intimação.
§ 3º Quando não cumprida a decisão da Prefeitura, deverá ser promovida a interdição pelos meios
legais.
Art. 258 Aos proprietários dos prédios em ruínas, ou desabitados será concedido pela Prefeitura um
prazo para reformá-los
Valorizamos e colocá-los de acordo com o Código de Edificações deste Município.
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§ 2º Nos casos dos serviços não serem executados no prazo fixado na intimação, o proprietário
deverá proceder a demolição do edifício.
Art. 259 Ao ser constatado, através de perícia técnica que um edifício oferece risco de ruir o órgão
competente da Prefeitura deverá tomar as seguintes providências:
I - interdir o edifício;
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Parágrafo único. Quando o proprietário não atender a intimação, a Prefeitura deverá recorrer aos
meios legais para executar a sua decisão.
Art. 260 Ao ser verificado perigo iminente de ruíno, a Prefeitura deverá solicitar da autoridade
competente as providências para desocupação urgente do edifício.
§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, a Prefeitura deverá executar os serviços necessários à
consolidação do edifício ou à sua demolição.
§ 2º As despesas de execução, acrescidas de 20% (vinte por cento) serão cobradas do proprietário.
Seção III
Da Utilização Dos Edifícios
Art. 261 Para ser utilizado, qualquer e edifício deverá satisfazer as seguintes condições:
II - atender as prescrições da Lei do Plano Diretor Físico deste Município relativas ao zoneamento, ao
estabelecer que a atividade prevista para cada edifício será unicamente aquela permitida para o local.
Art. 262 Quando para aluguel, as casas ou apartamentos, toda vez que vagarem e antes de serem
entregues aos inquilinos, deverão ser vistoriados pelo órgão competente da Prefeitura, a fim de verificar
as condições de habitabilidade.
Parágrafo único. Para atender as exigências do presente artigo, o interessado deverá fazer
requerimento à Prefeitura.
Art. 263 A utilização de edifício residencial para qualquer outra finalidade depende de prévia autorização
da Prefeitura.
Parágrafo único. Para ser concedida autorização a que se refere o presente artigo, será indispensável
que os diversos compartimentos do edifício satisfaçam as novas finalidades e que a utilização pretendida
se enquadre nas exigências da Lei do Plano Diretor Físico deste Município.
Art. 264 Nas edificações com elevadores é obrigatório o cumprimento das seguintes prescrições:
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I - ser colocada em lugar visível e mantida em perfeito e permanente estado de conservação a placa
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II - ser mantida sempre em absoluto estado de conservação a placa com a indicação da capacidade
licenciada, relativa à lotação do elevador, existente numa das paredes da cabina;
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Art. 265 Em toda edificação em que for verificada, a qualquer tempo, a falta de tiragem suficiente ou a
ineficácia da chaminé ou de poço de ventilação, a Prefeitura deverá exigir a instalação de exaustores ou
de qualquer dispositivo que realize a tiragem necessária.
Parágrafo único. Enquanto não for posta em prática uma das providências no presente artigo, a
Prefeitura poderá determinar a interdição do estabelecimento ou das dependências em causa.
Art. 267 No caso de uma única residência edificada com recuo igual ou superior a 5,00m (cinco metros)
de frente, a Prefeitura poderá permitir, a título precário, a instalação de abrigos pré-fabricados para
veículos de estrutura leve de ferro ou de alumínio, com cobertura de plástico ou alumínio.
Parágrafo único. Fica reservado à Prefeitura o direito de exigir, a qualquer tempo, a remoção de
abrigos que se refere o presente artigo, desde que se tornem inconvenientes ou prejudiciais à estética
urbana.
Seção IV
Da Iluminação Das Galerias Formando Passeios e Das Vitrinas e Mostruários
Art. 268As galerias formando passeios deverão ficar iluminadas entre 18 (dezoito) e 22 (vinte e duas)
horas no mínimo.
Art. 269 As vitrinas e mostruários deverão ser mantidos iluminados internamente pelo menos entre 18
(dezoito) e 22 (vinte e duas) horas, nos dias úteis.
Seção V
Das Vitrinas, Balcões e Mostruários
Art. 270 A instalação de vitrina será permitida quando não acarretar prejuízos para a iluminação e
ventilação dos locais a que sejam integradas, nem perturbar a circulação, devendo, inclusive, satisfazer as
exigências de ordem estética.
a) em passagens,
Valorizamos corredores e vãos de entrada ou quando se constituem em conjunto, ocupando
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amplas entradas de lojas, desde que a passagem livre não fique reduzida a menos de 1,50m (hum metro e
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cinquenta centímetros) de largura;
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b) no interior de Halls ou vestibulos que deem acesso a elevador, se ocuparem área que não reduza a
mais de 20% (vinte por cento) a largura útil das referidas passagens e se deixarem livre passagem mínima
de 1,50 (hum metro e cinquenta centímetros) nos edifícios de apartamentos mistos e nos edifícios de
utilização coletivo.
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Art. 271 Os balcões mesmo tendo as características de balcões-vitrinas, só poderão ser instalados se
obedecerem ao que dispõem os parágrafos do artigo anterior.
Art. 272 A instalação de mostruários nas paredes externas das lojas será permitida nos seguintes casos:
II - se a saliência máxima de quaisquer de seus elementos sobre o plano vertical marcado pelo
alinhamento for de 0,20m (vinte centímetros);
Parágrafo único. Quando a largura do passeio do logradouro for igual ou superior a 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros) poderá existir uma tolerância de 0,50 (cinquenta centímetros), para o
limite de saliência fixado no item II do presente artigo.
Seção VI
Dos Estores
Art. 273 O uso transitório de estores protetores contra a ação do sol, instalados na extremidade de
marquises e paralelamente à fachada do respectivo edifício, só será permitido se forem atendidas as
seguintes exigências:
I - não descerem, quando completamente distendidos, abaixo da cota de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros) em relação ao nível do passeio;
II - serem de enrolamento mecânico, a fim de que possam ser recolhidos ao cessar a ação do sol;
Art. 275 Quando qualquer estore não se achar em perfeito estado de conservação, cabe à prefeitura o
direito de intimação ao interessado para retirada imediata da instalação.
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Seção VII
Dos Toldos
Art. 276 É permitida a instalação de toldos nos edifícios não providos de marquises.
§ 3º Os toldos referidos no parágrafo anterior não poderão ser apoiados em armação ou qualquer
elemento fixado no terreno.
§ 5º Qualquer que seja o edifício comercial, a instalação de toldos não poderá prejudicar a
arborização e a iluminação pública, nem ocultar placas de nomenclatura de logradouros.
Seção VIII
Dos Mastros Nas Fachadas Dos Edifícios
Art. 279 A colocação de mastros nas fachadas só será permitido se não houver prejuízo para a estética
dos edifícios e para a segurança dos transeuntes.
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Parágrafo único. Os mestres que não satisfazerem os requisitos do presente artigo deverão ser
substituídos, removidos ou suprimidos.
CAPÍTULO VIII
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Seção I
Dos Serviços e Obras Nos Logradouros Públicos
Art. 280Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guias ou escavações na pavimentação de
logradouros públicos poderá ser executado sem prévia licença do órgão competente da Prefeitura, exceto
quando se tratar de reparo de emergência nas instalações situadas sob os referidos logradouros.
Art. 281 Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em logradouro deverá, previamente,
comunicar, para as providências cabíveis, e outras entidades de serviços públicos porventura atingidas
pelo referido serviço ou obra.
Seção II
Das Invasões e Das Depredações Nos Logradouros Públicos
Art. 282 As invasões de logradouros públicos serão punidas de acordo com a legislação vigente.
§ 2º No caso de invasão por meio de obra ou construção de caráter provisório, o órgão competente
da Prefeitura deverá proceder sumariamente a desobstrução do logradouro.
§ 3º Idêntica providência à referida no parágrafo anterior deverá ser tomada pelo órgão competente
da Prefeitura, no caso de invasão do leito de cursos de água ou valas, de desvio dos mesmos cursos ou
valas e de redução indevida de seção da respectiva vazão.
§ 4º Em qualquer dos casos previstos nos parágrafo anteriores, o infrator, além da penalidade cabível,
será obrigado a pagar à Prefeitura os serviços feitos por esta acrescentando-se 20% (vinte por cento) aos
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custos, correspondentes a despesas de administração.
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Art. As de
Política
283 depredações
ou destruições de pavimentação, guias, passeios, pontes, galerias, boeiros,
Privacidade
muralhas, balaustradas, bancos, postes, lâmpadas e quaisquer obras ou dispositivos existentes nos lo‐
gradouros públicos, serão punidas na forma da legislação vigente.
Parágrafo único. Os infratores do presente artigo ficam obrigados a indenizar a Prefeitura das
despesas que esta fizer, acrescidas de 20% (vinte por cento), na reparação dos danos causados nos leitos
dos logradouros públicos, nas benfeitorias ou nos dispositivos neles existentes.
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Seção III
Da Defesa Dos Equipamentos Dos Serviços Públicos
Art. 284 Não é permitido a quem quer que seja causar quaisquer danos ou avarias nos reservatórios de
água, encanamentos registros ou peças de qualquer natureza do serviço público de abastecimento de
água.
§ 1º A proibição do presente artigo é extensiva aos equipamentos dos serviços públicos de esgotos
sanitários e de esgotos pluviais.
§ 2º A infração das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior fica sujeita a multa e ao
pagamento dos prejuízos causados.
Art. 285 É proibido danificar ou inutilizar linhas telegráficas ou telefônicas e linhas de transmissão de
energia elétrica, estátuas ou qualquer monumento, objeto e material de serventia pública.
Parágrafo único. O infrator das prescrições do presente artigo, além de indenizar os danos causados,
incorrerá em multa.
Seção IV
Da Proibição de Serviços de Atendimento de Veículos em Logradouros Públicos
Art. 286 É vedada a reparação de veículos nos logradouros públicos localizados nas áreas urbana e de
expansão urbana deste Município sob pena de multa.
Parágrafo único. Excetuam-se das prescrições do presente artigo os casos de assistência de urgência,
inclusive os borracheiros que limitem sua atividade apenas a pequenos consertos, absolutamente
indispensáveis ao prosseguimento da marcha normal do veículo.
Art. 287Para que os passeios possam ser mantidos em bom estado de conservação e limpeza, os postos
de abastecimento e de serviço de veículos, oficinas mecânicas, garagens de ônibus e caminhões e
estabelecimentos congêneres ficam proibido de soltar, nos passeios, resíduos graxosos.
Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente artigo ficam sujeitos a multa, renovável de
cinco em cinco dias, enquanto os passeios não forem devidamente conservados e limpos.
Seção V
Do Abrigo Para Ponto de ônibus (redação Acrescida Pela Lei nº 7556/2013)
II - banco;
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IV - espaço, de no mínimo um metro, ao lado do banco, reservado para pessoas com deficiência que
utilizam cadeiras de rodas;
V - espaço para instalação de placas informativas de horários e itinerários dos ônibus. (Redação
acrescida pela Lei nº 7556/2013)
Art. 287-B O abrigo para ponto de ônibus obedecerá a padrões definidos em regulamento, que
especificarão modelos e dimensões diferenciados, de modo a corresponder às particularidades do local
de instalação e o número de usuários atendidos.
Parágrafo único. Poderá ser instalado abrigo para ponto de ônibus em desconformidade com os
padrões estabelecidos pelo regulamento, desde que haja licenciamento especial do Executivo, com a
finalidade de adaptá-lo a projeto de urbanização e paisagismo. (Redação acrescida pela Lei nº 7556/2013)
CAPÍTULO IX
Dos Muros e Cercas, dos Muros de Sustentação e dos Fechos Divisórios em Geral.
Seção I
Dos Muros e Cercas
Art. 288 É obrigatória a construção de muros nos terrenos não edificados, situados na área urbana deste
Município, mediante prévia licença do órgão competente da Prefeitura.
§ 2º A construção dos muros deverá ser de alvenaria, conveniente mente revestida, ou de outros
materiais com as mesmas características tendo sempre a altura padrão de 2,00m (dois metros).
§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos portões que derem saída para
logradouros públicos.
Art. 289Na área de expansão urbana deste Município, é permitido o fechamento de lotes não edificados
por meio de cerca de madeira de cerca de arame lixo ou tela, ou de cerca viva, construída no alinhamento
do logradouro público.
Art. 290 Ao serem intimados pela Prefeitura a executar o fechamento de terrenos e outras obras
necessárias, os proprietários que não atenderem a intimação ficarão sujeitos, além da multa correspon‐
dente, ao pagamento de custo dos serviços feitos pela Municipalidade acrescida de 20% (vinte por cento).
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Seção II
Dos Muros de Sustentação
Art. 291 Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível do logradouro
em que os mesmo se situa, a Prefeitura deverá exigir do proprietário a construção de muros de
sustentação ou de revestimento de terras.
Seção III
Dos Fechos Divisórios em Geral
Art. 292Presumem-se comuns os fechos divisórios entre propriedades situadas em qualquer área deste
Município, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer, em partes iguais, para as
despesas de sua construção e conservação na forma do artigo 588 do Código Civil.
Art. 293 Na área urbana deste Município, os fechos divisórios de terrenos não edificados deverão ser
feitos por meio de muros rebocados e caiados ou de grades de ferro ou madeira assentes sobre alvenaria,
tendo em qualquer caso, altura mínima de 1,80m (hum metro e oitenta centímetros).
Art. 294 Os fechos divisórios de terrenos não edificados e situados na área de expansão urbana deste
Município, salvo acordo expresso entre os proprietários, poderão ser construídos pelas seguintes
modalidades:
I - cerca de madeira, cerca de arame liso ou tela de fios metálicos lisos e resistentes, tendo altura
mínima de 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros);
a) cerca de arame farpado, com 3 fios, tendo altura mínima de 1,40 (hum metro e quarenta
centímetros);
b) vala com 2,00m (dois metros) de profundidade, 2,00m (dois metros) de largura na boca e 0,50m
(cinquenta centímetros) na base nos casos de terrenos não susceptíveis de erosão.
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Art. 295 A construção e conservação de fechos especiais para conter aves domésticas, caprinos, ovinos,
suínos e outros animais de pequeno porte, correrão por conta exclusiva de seus proprietários.
Parágrafo único. Os fechos especiais a que se refere o presente artigo poderão ser feitos pelas
seguintes formas:
a) cerca de arame farpado, com 10 (dez) fios, no mínimo, e altura de 1,60m (hum metro e sessenta
centímetros);
b) muro de pedras e tijolos de 1,80m (hum metro e oitenta centímetro) de altura;
c) tela de fio metálico resistente, com malha fina;
d) cerca viva, compacta, capaz de impedir a passagem de animais de pequeno porte.
Art. 296Para construção de fechos divisórios em geral de terrenos não edificados em qualquer área
deste Município, bastará ser solicitada licença à Prefeitura por meio de requerimento dos interessados ao
órgão competente da Municipalidade.
CAPÍTULO X
DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art. 297É proibido danificar, encobrir ou retirar placas de sinalização de trânsito existentes nas vias
urbanas de circulação pública.
a) aos sinais colocados nos logradouros públicos para advertência de perigo ou impedimento de
trânsito;
b) às placas indicativas do sentido do trânsito, marcos itinerários e sinais preventivos existentes nas
estradas e caminhos municipais.
§ 2º O infrator da prescrição do presente artigo será punido com multa, além da responsabilidade
criminal que couber.
Art. 298 Nos logradouros públicos urbanos, ficam proibidos os seguintes atos prejudiciais à segurança no
trânsito público:
I - atirar corpos ou detritos que possam causar danos aos transeuntes ou incomodá-los;
IV - amarrar
Valorizamos suaanimal em poste, árvore, grade ou porta;
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Art. 299 Não é permitido embaraçar o trânsito ou molestar pedestres através dos seguintes meios:
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III - fazer exercícios de patinação, futebol, peteca, diávolo ou de qualquer outro tipo nos passeios e
nas pistas de rolamento.
IV - transitar ou permanecer com qualquer veículo sobre os passeios exceto de condução de criança
ou de paralítico;
§ 1º Nos passeios das vias locais poderão trafegar os triciclos e bicicletas de uso exclusivamente
infantil.
Art. 300 Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito, de qualquer veículo ou meio de transporte
que possa ocasionar danos aos logradouros públicos.
§ 1º Nos logradouros de pavimentação asfáltica, é proibido o trânsito de veículo com rodas de aro de
ferro ou tipo semelhante.
§ 2º O infrator das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior fica sujeito a apreensão
imediata de seu veículo, e ao pagamento dos danos porventura causados na pavimentação.
II - conduzir veículo de tração animal que não tenha eixo fixo e rodas com aro de ferro de 0,10m (dez
centímetros) de largura;
III - transitar com veiculo acorrentado nos trechos onde não houver absoluta necessidade;
Valorizamos
V - impedirsua privacidadede águas para terrenos marginais;
o escoamento
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nossa - danificá-las, sob qualquer forma ou pretexto.
de Privacidade
CAPÍTULO XI
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Art. 303As instalações contra incêndios, obrigatórias nos edifícios de 3 (três) ou mais pavimentos e nos
de mais 750m² (setecentos e cinquenta metros quadrados) de área construída, bem como nos edifícios
destinados, no todo ou em parte, à utilização coletiva, obedecendo às prescrições do Código de
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§ 1º Nos edifícios já existentes em que sejam absolutamente necessárias instalações contra incêndios,
o órgão competente da Prefeitura deverá providenciar a expedição das competentes, intimações, fixando
prazos para seu efetivo cumprimento.
§ 4º Em todo e qualquer edifício de utilização coletiva deverá ser exigida a instalação de meios de
alarme de incêndios automáticos e sob comando, bem como de sinalização e indicações específicas que
facilitem as operações de salvamento e de combate a incêndios.
Art. 304 Todos os estabelecimentos e locais de trabalho bem como escolas, casas de diversões, hospitais
e casas de saúde, deverão eficazmente protegidos contra perigos de incêndios, dispondo de
equipamentos suficientes que permitam combatê-los quando se iniciem e possuindo facilidades para a
saída rápida dos que neles se encontrem, no caso de sinistro.
§ 1º Nos estabelecimentos a que se refere o presente artigo, deverão existir, durante as horas de
serviço, pessoas adestradas no uso correto dos equipamentos do combate a incêndios.
Art. 305 Quando houver extintores manuais, estes deverão ser em número suficiente e ficar tanto quanto
possível equidistantes e distribuídos de forma adequada à extinção de incêndios, dentro de sua área de
proteção, para que os operadores nunca necessitem percorrer mais de 25,00m (vinte e cinco metros).
§ 1º Os extintores deverão ser de tipos oficialmente aprovados, dispondo sempre de selo, conforme
as prescrições normalizadas pela ABNT.
a) ficarem, sempre com sua parte superior até 1,80m (hum metro e oitenta centímetros) do piso;
b) não serem colocadas nas escadas;
c) permanecerem desobstruídos;
Valorizamos
d) ficarem sua privacidade
visíveis e sinalizados e sempre em locais de fácil acesso.
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§ 3º
nossa O edifício
Política ou dependência
de Privacidade de edifício onde existirem riscos especiais deverá ser protegido por
unidades extintoras adequadas ao tipo de incêndio, independente da proteção geral, desde que a
distância a percorrer e a adequação estejam em desacordo com as especificações do presente artigo.
As instalações contra incêndios deverão ser mantidas, com todo o respectivo aparelhamento,
Art. 306
permanentemente em rigoroso estado de conservação e de perfeito funcionamento.
Parágrafo único. Nos casos de não cumprimento das exigências do presente artigo, o órgão
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competente da Prefeitura deverá providenciar a conveniente punição dos responsáveis e a expedição das
intimações que se fizerem necessárias.
CAPÍTULO XII
Do Registro, Licenciamento, Vacinação Proibição e Captura de Animais nas Áreas Urbana e de Expansão
Urbana.
Art. 307-A Os proprietários de animais das raças pit buli e rottweiler deverão mantê-los em local
apropriado, ficando proibida a sua permanência nos logradouros públicos.
Parágrafo único. Por local apropriado entende-se aquele que apresente condições de vida animal
saudável e que seja capaz de evitar riscos à integridade física de pessoas ou de outros animais. (Redação
acrescida pela Lei nº 7029/2008)
Art. 308 Os animais encontrados soltos nos logradouros públicos ou nos lugares acessíveis ao público, nas
áreas urbana e de expansão urbana deste Município, serão imediatamente, apreendidos e recolhidos a
depósito da Prefeitura.
Art. 308 Os animais encontrados soltos nos logradouros públicos ou nos lugares acessíveis ao público,
bem como aqueles que provocarem dano à integridade física de pessoas ou de outros animais,
comprovados por laudo médico, serão apreendidos e recolhidos a depósito da Prefeitura. (Redação dada
pela Lei nº 7029/2008)
§ 1º A apreensão de qualquer animal será publicada em edital pela imprensa, sendo marcado o prazo
máximo de 5 (cinco) dias para sua retirada.
§ 1º Após a apreensão do animal, o seu proprietário terá o prazo de 5 (cinco) dias, contados da data
do Boletim de Apreensão para fazer a sua retirada, sem que a Prefeitura Municipal de Araçatuba seja
obrigada a publicar pela imprensa edital comunicando o fato. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)
§ 3º No caso de cão matriculado na Prefeitura, que esteja com coleira munida de chapa de matrícula,
o proprietário será devidamente notificado.
Art. 310 O animal apreendido que não for retirado dentro do prazo previsto no parágrafo 1º do artigo
308 deverá ter um dos seguintes destinos, conforme o caso:
I - ser distribuído a casas de caridade, para consumo, quando se tratar de ave, suíno, caprino ou
ovino;
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II - ser vendido em leilão público, se for bovino, equino, muar ou cão de raça, observadas as
prescrições deste Código referentes à matéria.
II - Ser colocado à disposição do Zoológico Municipal para a alimentação de felinos, após o abate,
observadas as prescrições deste Código referentes à matéria. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)
II - Ser vendido em leilão público, conforme estabelece a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de
1993, se for bovino, muar ou eqüino. (Redação dada pela Lei nº 5955/2001)
Parágrafo único. Excetuam-se da prescrição do item II do presente artigo os cães que não forem de
raça, estejam ou não matriculados os quais serão sacrificadas, pelo processo mais rápido, caso não sejam
procurados dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a contar do momento de seu recolhimento a
depósito da Prefeitura.
Parágrafo único. Excetuam-se da prescrição do item II do presente artigo, os cães e gatos, de raça ou
não, matriculados ou não que não forem procurados dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas a
contar do momento de seu recolhimento a depósito da Prefeitura, os quais serão colocados à disposição
de Faculdades de Veterinária do Município ou da região para servirem de cobaias com fins científicos ou
sacrificados por processo comprovadamente mais rápido e indolor. (Redação dada pela Lei nº 5305/1998)
Parágrafo único. O animal que não for arrematado, por falta de interessados na sua aquisição, será
colocado à disposição do Zoológico Municipal para alimentação de felinos, após seu abate. (Redação dada
pela Lei nº 5955/2001)
§ 2º A matrícula de cães será feita no órgão competente da Prefeitura em qualquer época do ano,
devendo constar do registro os seguintes elementos:
§ 3º A chapa de matrícula será de metal e contará o número de ordem desta e o ano a que se referir.
§ 4º Para ser matriculado, cada cão deverá ter açaimo e coleira, sendo colocada nesta a chapa de
matrícula.
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Art. 313 Na área deste Município, ninguém poderá ter cães, mesmo matriculados, que perturbem o
silêncio noturno.
§ 1º Para atender a exigência do presente artigo, os cães deverão ser mantidos com açaimo durante a
noite, mesmo no interior do imóvel.
§ 2º Quando não forem atendidas as prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior, o cão
será apreendido e o seu proprietário será multado.
Art. 314 Ficam proibidos os espetáculos de foras e as exibições de cobras e quaisquer animais perigosos,
sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.
Parágrafo único. A proibição do presente artigo é extensiva a divertimentos públicos com animais
açulados uns contra os outros, mesmo em lugares particulares a eles destinados.
É vedada a criação de abelhas, equinos, muares, bovinos, caprinos e ovinos nas áreas urbanas e
Art. 315
de expansão urbana deste Município.
Art. 315. É vedada a criação de abelhas com ferrão, equinos, muares, bovinos, caprinos e ovinos nas
áreas urbanas e de expansão urbana deste Município. (Redação dada pela Lei nº 8489/2022)
§ 1º Inclui-se na proibição do presente artigo a criação ou engorda de suínos. (Redação dada pela Lei
nº 6827/2007)
§ 3º Os proprietários de cevas atualmente existentes nas áreas especificadas no presente artigo, terão
o prazo improrrogável de 90 (no venta) dias, a contar da data da publicação deste Código, para remoção
dos animais.
Art. 316 É proibido manter, em pátios particulares, nas áreas urbanas e de expansão urbana deste
Município, bovinos, suínos, caprinos e ovinos destinados ao abate.
Parágrafo único. Excetua-se do disposto no "caput" deste artigo e no Artigo 315 a expressão "manter
ou criar equínos, muares, bovinos, caprinos e ovinos, em áreas iguais ou superiores a cinco mil metros
quadrados". (Redação acrescida pela Lei nº 5090/1997)
Art. 316 É proibida a manutenção, em pátios particulares localizados nas áreas urbana e de expansão
urbana deste Município, com área inferior a cinco mil metros quadrados, de equinos, muares, bovinos,
caprinos e ovinos. (Redação dada pela Lei nº 5802/2000)
Art. 317Não é permitido criar pombos nos forros das residências, nem galinhas nos porões e no interior
das habitações.sua privacidade
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Art.
nossa Na área
318Política rural deste
Município, os proprietários de gado serão obrigados a ter cercas reforçadas e
de Privacidade
a adotar providências adequadas para que o mesmo não incomode ou cause prejuízos a terceiros nem
vagueie pelas estradas.
Parágrafo único. Os proprietários que infringirem as prescrições do presente artigo ficam sujeitos às
penalidades legais.
Art. 319 É proibido a qualquer pessoa maltratar animais ou praticar ato de crueldade contra os mesmos,
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I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às forças do
animal;
V - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de oito horas contínuas sem descanso ou mais de seis
sem água e alimentos apropriados;
VII - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar-se à custa de
castigos e sofrimentos;
IX - conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas, ou em qualquer posição
anormal, que lhe possa ocasionar sofrimentos;
XIII - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção de animais.
XVI - praticar qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarrete violência e
sofrimento para o animal.
CAPÍTULO XIII
DAS QUEIMADAS O DOS CORTES DAS ÁRVORES E DAS PASTAGENS
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Art. 320 A prefeitura colaborará com a União e o Estado no sentido de evitar devastações de florestas e
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bosques e de estimular o plantio de árvores.
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Art. 321Para evitar a propagação de incêndios, deverão ser obrigatoriamente observadas, nas
queimadas, as medidas porventura necessárias.
Art. 322 Não é permitido a quem quer que seja, atear fogo em pastagens, palhas ou matos que limitem
com imóveis vizinhos, sem tomar as seguintes precauções:
I - preparar aceiros de 7,00m (sete metros) de largura, no mínimo, sendo dois e meio capinados e
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II - mandar aviso escrito e testemunhado aos confinantes, com antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento de fogo.
Art. 323 É vedado atear fogo em matas, bosques, capoeiras, lavouras e pastagens ou campos alheios.
Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos ou pastagens de
criação em comum.
Art. 324A árvore que, pelo seu estado de conservação ou pela sua estabilidade, oferecer perigo para o
público ou para o proprietário vizinho, deverá ser derrabadas pelo proprietário do terreno onde existir, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após a intimação pela Prefeitura.
Parágrafo único. Não sendo cumprida a exigência do presente artigo, a árvore será derrubada pela
Prefeitura, pagando o proprietário as despesas correspondentes, acrescidas de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo da multa cabível.
Art. 325 Fica proibida a formação de pastagens nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município.
CAPÍTULO XIV
DA EXTINÇÃO DOS FORMIGUEIROS
Art. 326 Todo proprietário de terreno, dentro do território deste Município, é obrigado a extinguir os
formigueiros porventura existentes dentro de sua propriedade.
§ 1º Verificada, pela fiscalização da Prefeitura, a existência de formigueiros, deverá ser feita imediata
intimação ao proprietário do terreno onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se o prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias para ser procedido o seu extermínio.
§ 2º Se, após o prazo fixado, não foram extintos os formigueiros, a Prefeitura se incumbirá de fazê-lo,
sem prejuízo da multa ao infrator.
Art. 327No caso de extinção de formigueiro em edificação que exija demolições ou serviços especiais,
estes deverão ser executados sob a responsabilidade de profissional habilitado, com assistência direta do
proprietário do imóvel ou de seu representante legal.
Art. 328Quando a extinção de formigueiros for feita pela Prefeitura, será cobrada uma remuneração
correspondente ao custo do serviço.
TÍTULO IV
Da Localização e do Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Industriais Prestadores de Serviços
ou Similares.
CAPÍTULO I
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
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Art. 329 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços ou similar poderá instalar-
se no Município, mesmo transitoriamente, nem iniciar suas atividades, sem prévia licença de localização e
funcionamento outorgada pela Prefeitura o som que seus responsáveis tenham efetuado o pagamento da
taxa devida.
Art. 330A licença de localização de estabelecimento comercial industrial, prestador de serviços ou similar
deverá ser solicitada pelo interessado ao órgão competente da Prefeitura antes da localização pretendida
ou cada vez que se deseja realizar mudança do ramo da atividade.
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I - atender às prescrições do Código de Edificações e da Lei do Plano Diretor Físico deste Município;
§ 1º Verificado pelo órgão competente da Prefeitura o preenchimento dos requisitos fixados pelo
presente artigo, deverá ser realizada a necessária vistoria do estabelecimento comercial, industrial,
prestador de serviço ou similar antes da concessão da licença de localização e funcionamento.
§ 2º O fato de já ter funcionado, no mesmo local, estabelecimento igual ou semelhante, não cria
direito para abertura de novo estabelecimento.
§ 4º Nas lojas e sobre-lojas ou nos compartimentos de permanência prolongada para uso comercial,
serão permitidas alfaiatarias, relojoarias, ouriversarias, lapidações e similares, respeitadas as exigências
deste Código relativas a ruídos e trepidações.
§ 5º O estabelecimento industrial que tiver máquinas, fornalhas, fornos e outros dispositivos onde se
produza ou concentre calor, deverá dispor de locais apropriados para depósitos de combustíveis e
manipulação de materiais inflamáveis quando necessários.
Art. 332 A licença de localização e instalação inicial é concedida pelo órgão competente da Prefeitura
mediante despacho, expedindo se o correspondente alvará de funcionamento.
a) localização;
b) nome, firma ou razão social sob cuja responsabilidade funcionar;
c) ramos, artigos ou atividades licenciadas, conforme o caso;
d) horário de funcionamento.
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caráter provisório valerá pelo prazo nela estipulado.
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Privacidade das características essenciais do estabelecimento, o interessado deverá
requerer novo alvará.
§ 5º Quando se verificar extravio do alvará existente, o novo alvará deverá ser requerido no prazo de
5 (cinco) dias, a contar da data do extravio.
§ 6º No caso de alteração dos termos do alvará existente por iniciativa do órgão competente da
Prefeitura, esto deverá expedir novo alvará no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da data da referi‐
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da alteração.
CAPÍTULO II
DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 333Anualmente, a licença de localização e funcionamento deverá ser renovada e fornecida pelo
órgão competente da Prefeitura ao interessado independente de novo requerimento.
§ 3º Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem estar na posse da licença a
que se refere o presente artigo.
Art. 334 Para mudança de local de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços ou similar
deverá ser solicitada a necessária permissão ao órgão competente da Prefeitura, a fim de ser verificado se
o novo local satisfaz as prescrições legais.
Parágrafo único. Todo aquele que mudar estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço
ou similar de local sem autorização expressa da Prefeitura, será passível das penalidades previstas neste
Código.
CAPÍTULO III
DA CASSAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 335 A licença de localização de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço ou similar
poderá ser cassada nos seguintes casos:
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I - quando for exercida atividade diferente da requerida e licenciada;
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II - quando o proprietário licenciado se negar a exibi-la à autoridade municipal competente, ao ser
solicitado a fazê-lo;
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VII - quando tenham sido esgotados, improficuamente, todos os meios de que disponha o fisco para
obter o pagamento de tributos devidos pelo exercício da atividade;
Parágrafo único. Cassada a licença, não poderá o proprietário do estabelecimento, salvo se for
revogada a cassação, obter outra para o mesmo ramo de atividade ou para ramo idêntico durante três
anos.
Art. 336 Publicado o despacho denegatório de renovação de licença ou o ato de cassação de licença, bem
como expirado o prazo de vigência da licença temporária, deverá ser o estabelecimento imediatamente
fechado.
§ 1º Quando se tratar de exploração de atividade, ramo ou artigo cuja licença tenha sido negada ou
cassada ou cujo prazo de vigência da licença temporária tenha expirado, a exploração em causa deverá
ser imediatamente interrompida.
§ 2º Sem prejuízo das multas cabíveis, o Prefeito poderá ouvida a Procuradoria jurídica da Prefeitura,
determinar que seja compulsoriamente fechado o estabelecimento, requisitando, para esse fim, se
necessário, o concurso da força policial.
CAPÍTULO IV
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORAS
DE SERVIÇOS
b) abertura às 08,00 horas e fechamento às 12,00 horas, aos sábados. (Redação dada pela Lei nº
3198/1989)
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Art. 338 Em qualquer dia e hora, será permitido o funcionamento dos estabelecimentos que se
dediquem às seguintes atividades, excluído o expediente de escritório, observadas as disposições da
legislação trabalhista quanto ao horário de trabalho e ao descanso dos empregados:
I - impressão de jornais;
II - distribuição de leite;
X - agências de passagens;
XIV - serviço de carga e descarga de armazéns cerealistas, inclusive companhias de armazéns gerais;
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Art. 339 O horário de funcionamento das farmácias e drogarias é das 8:00 ás 18:00 horas, nos dias úteis.
(alterado lei nº 2182/80).
§ 1º É permitido a farmácias ou drogarias permanecerem ininterruptamente abertas dia e noite, se
assim pretenderem.
§ 1º Fica estabelecido o seguinte plantão noturno de farmácias e drogarias aos domingos e feriados,
e nos demais dias da semana, obedecendo rigorosamente a escala fixada pelo Executivo, por decreto,
consultados seus proprietários, fazendo-se rodizio:
a) das 18:00 às 22:00 horas, semanalmente, cinco farmácias e drogarias;
b) ininterruptamente aberta dia e noite, durante a semana, uma das cinco farmácias e drogarias que
estiver de plantão. (Redação dada pela Lei nº 1606/1972)
§ 2º É obrigatório o serviço de plantão das farmácias e drogarias aos domingos e nos feriados, no
período diurno e noturno, e nos demais dias da semana, no período noturno, sem interrupção de horário.
§ 2º As farmácias e drogarias ficam obrigadas a afixar placas indicativas das que estiverem de
plantão. (Redação dada pela Lei nº 1606/1972)
§ 3º Aos domingos e nos feriados, o horário de plantão começa às 8:00 horas da manhã e termina às
18:00 horas do mesmo dia.
§ 3º A inobservância das prescrições do presente artigo e parágrafos, implicará em multa
equivalente a dois salários mínimos vigentes na sede do Município, em primeira infração, e na segunda
infração, será a farmácia e drogaria excluída do plantão estabelecido. (Redação dada pela Lei nº
1606/1972)
§ 4º Durante a noite dos dias úteis, o horário de plantão é das 18:00 horas às 8:00 horas do dia
seguinte. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 5º As farmácias e drogarias que fizerem plantão no domingo obedecerão ao horário fixado no
presente artigo durante todos os dias úteis da semana seguinte. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 6º As farmácias e drogarias ficam obrigados a afixar placas indicativas das que estiveram em
plantão. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 7º O regime obrigatório de plantão obedecerá, rigorosamente, à escala fixada por meio de decreto
do Prefeito, consultados os proprietários de farmácias e drogarias. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 8º Mesmo quando fechadas, as farmácias e drogarias poderão, em casos de urgência, atender ao
público a qualquer hora do dia ou da noite. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 9º A inobservância das prescrições do presente artigo e dos parágrafos anteriores implicará em
multa, dobrada na reincidência. (Revogado pela Lei nº 1606/1972)
§ 4º Se, não obstante as multas, houver reiteração na inobservância por parte de qualquer farmácia
ou drogaria das prescrições do presente artigo e dos parágrafos anteriores, a licença de seu
funcionamento poderá ser cassada, sem prejuízo de outras medidas que se impuserem. (Renumerado
pela Lei nº 1606/1972)
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§ 11 As prescrições relativas às farmácias e drograrias poderão ser extensivas aos laboratórios de
análises.
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Art. 339 O horário de funcionamento de farmácias e drogarias será:
I - de segunda feira a sexta feira: das 8,00 às 18,00 horas;
II - nos sábados, das 8,00 às 12,00 horas.
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão" obrigatório diurno e noturno.
§ 2º Para os efeitos desta lei, entende-se como "Plantão diurno e noturno" obrigatório o
funcionamento de farmácia e drogaria:
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I - PLANTÃO DIURNO:
a) nos sábados, das 12,00 horas às 18,00 horas;
b) nos domingos e feriados, das 08,00 às 18,00 horas;
II - PLANTÃO NOTURNO:
a) diariamente, das 18,00 às 08,00 horas do dia imediato.
§ 3º O "Plantão Diurno e Noturno" obrigatório de farmácias e drogarias, em forma de rodízio, por
grupos, para funcionamento diário ou semanal, e as disposições a ele relativas serão regulamentadas por
decreto e a escala incluíra pelo menos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o plantão noturno
integral, ficando as demais limitadas até às 22,00 horas.
§ 3º-A Entretanto, o plantão noturno obrigatório a que se refere o § 3º e a ser regulamentado por
decreto, deverá incluir pelo menos uma farmácia ou drogaria situada dentro do seguinte perímetro,
estabelecido tão só para os fins des ta lei e abrangendo os lados pares e ímpares das respectivas ruas e
vias públicas a seguir nomeadas: "Começa na esquina da Rua Tabajaras com a Rua Major Mendonça,
segue por esta até encontrar a Rua 15 de Novembro, segue por esta até a Praça Nove de Julho, contorna a
Praça até encontrar a Rua Tupi, segue por esta até encontrar a Rua 15 de novembro, segue por esta até
encontrar a Rua Prudente de Moraes, segue por esta, ultrapassando muros laterais e via férrea e Avenida
Rangel Pestana em direção à Rua Saldanha Marinho, segue por esta até encontrar a Rua Gonçalves Ledo,
segue por esta atravessando a Rua Marcílio Dias e contornando a terreno do atual almoxarifado municipal
até encontrar a Avenida Rangel Pestana, segue por esta até encontrar a primeira passagem sobre os
trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à Rua Regente Feijó, segue por esta até a Praça Getúlio
Vargas continuando em frente e em direção à Praça João Pessoa e Rua Tabajaras, seguindo por esta até o
ponto de partida. (Redação acrescida pela Lei nº 2465/1983)
§ 3º-B O Executivo Municipal terá a faculdade de não organizar o plantão noturno obrigatório a que
se referem os SSSS 3º e 3º-A deste Artigo, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou dragaria que se
obrigue a manter o respectivo - estabelecimento aberto e em atendimento ao público permanente e
efetivamente, durante o horário estabelecido nesta Lei para a plantão noturno obrigatório. Falhando o
compromisso de tal farmácia ou drogaria, ou de tais farmácias ou drogarias que se obriguem como dito
no primeiro período deste parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organizará o plantão
noturno obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do § 3º e dentro do perímetro estabelecido no §
3º-A deste Artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente aberta ao público, pelo menos
una farmácia ou drogaria no período de plantão noturno e obrigatório, obedecida o parímetro referida,
para assegurar o funcionamento noturno de farmácia ou drogaria localizada em região central e de maior
porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço noturno. (Redação acrescida pela Lei nº
2465/1983)
§ 3º-C A farmácia ou drogaria que solicitar autorização e se obrigar ao funcionamento noturno para
atendimento ao público, se não mantiver durante o ano civil em efetivo e permanente funcionamento
durante todo o período noturno referido nesta Lei, ficará sujeita à multa de três valores de referência e
em dobro nas reincidências. (Redação acrescida pela Lei nº 2465/1983)
§ 4º A inobservância das prescrições do presente artigo, seus parágrafos e decreto regulamentador,
assim como de outras disposições atinentes, implicará na aplicação de multa equivalente a 01 [um) valor
de referência na primeira infringência, elevada ao dobro, sucessivamente, em cada reincidência.
§ 5º Se não obstante a aplicação das três (03) primeiras multas, conforme parágrafo anterior, houver
reiteração na inobservância do disposto neste artigo por parte de qualquer farmácia ou drogaria, sem
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da aplicação de uma quarta multa, aplicada em valor progressivo, conforme parágrafo anterior, o
infrator terá sua licença cancelada,
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§ 6º Será admitida uma tolerância de 15 (quinze) minutos no horário funcionamento de farmácia e
drogaria.
§ 7º Todas as farmácias e drogarias estão obrigadas a afixar em local externo, de fácil visibilidade
para o publico, placas informativas, de tipo retangular, na medida de 0,60 (sessenta) centímetros de
comprimento por 0,30 (trinta) centímetros de largura, onde constem os nomes e endereços das firmadas
e drogarias que estiverem de plantão (diurno e noturno).
§ 8º As licenças especiais de funcionamento concedidas pelo Executivo ao comércio em geral, não
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podem ser extensivas aos estabelecimentos de que trata a presente lei, os quais ficam sujeitos aos
plantões normais (diurno e noturno). (Redação dada pela Lei nº 2182/1980)
Art. 339 O horário de funcionamento de farmácias e drogarias será: (Redação dada pela Lei nº
2986/1988)
I - De segunda-feira a sexta-feira, das 08:00 às 18:00 horas e, opcionalmente, até as 19:00 horas,
com 15 (quinze) minutos de tolerância; (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
II - Aos sábados das 08:00 às 12:00 horas e, opcionalmente, até as 13:00 horas. (Redação dada pela
Lei nº 2986/1988)
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão" obrigatório diurno e noturno. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 1º Fica estabelecida a extensão do horário de funcionamento para farmácias e drogarias na forma
de "Plantão Obrigatório". (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se como "Plantão diurno e noturno" obrigatório de farmácias
e drogarias:
I - PLANTÃO DIURNO:
a) aos sábados, das 12:00 às 18:00 horas;
b) aos domingos e feriados, das 08:00 as 18:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
II - PLANTÃO NOTURNO:
a) diariamente, das 18:00 às 08:00 do dia imediato. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se como "Plantão" obrigatório de farmácias e drogarias:
I - aos sábados, o horário compreendido das 12:00 às 22:00 horas;
II - aos domingos e feriados, o horário compreendido das 08:00 às 22:00 horas. (Redação dada pela
Lei nº 3034/1988)
§ 3º O "Plantão Diurno e Noturno" obrigatório de farmácias e drogarias, em forma de rodízio, por
grupos, para funcionamento diário ou semanal, e as disposições a ele relativas serão regulamentadas por
decreto, sendo que a escala incluirá pelo menos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o plantão
noturno integral, ficando as demais limitadas até as 22:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 3º O "Plantão" obrigatório de farmácias e drogarias, em forma de rodízio, por grupos, para
funcionamento diário ou semanal, e as disposições a ele relativas serão regulamentadas por decreto,
sendo que a escala incluirá pelo menos uma das farmácias ou drogarias do grupo para o Plantão integral,
que irá até as 08:00 horas do dia imediato, ficando as demais limitadas até as 22:00 horas. (Redação dada
pela Lei nº 3034/1988)
§ 4º A inobservância das prescrições do presente artigo, seus parágrafos e decreto regulamentador,
assim como de outras disposições atinentes, implicará na aplicação de multa equivalente a 10 (dez)
salários mínimos referência na primeira infringência, elevada ao dobro, sucessivamente, em cada
reincidência. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 5º Se não obstante a aplicação das 03 (três) primeiras multas conforme parágrafo anterior houver
reiteração na inobservância do disposto neste artigo por parte de qualquer farmácia ou drogaria, sem
prejuízo da aplicação de uma quarta multa, aplicada em valor progressivo, conforme parágrafo anterior, o
infrator terá sua licença cancelada, só podendo ser renovada no novo exercício, desde que pagas as
multas e o novo alvará. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 6º O plantão noturno obrigatório a que se refere o § 3º, a ser regulamentado por decreto, deverá
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uma farmácia ou drogaria situada dentro do seguinte perímetro, estabelecido, tão só
para os fins desta Lei, e abrangendo
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concorda compúblicas a seguir
nomeadas:
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encontrar a rua 15 de Novembro, segue por esta até encontrar a rua Prudente de Moraes, segue por esta,
ultrapassando muros laterais e via férrea e avenida Rangel Pestana em direção à rua Saldanha Marinho,
segue por esta até encontrar a rua Gonçalves Ledo, segue por esta atravessando a rua Marcílio Dias e
contornando o terreno do atual almoxarifado municipal até encontrar a avenida Rangel Pestana, segue
por esta até encontrar a 1ª passagem sobre os trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à rua
Regente Feijó, segue por esta até a Praça Getúlio Vargas continuando em frente e em direção à Praça João
Pessoa e rua Tabajaras, seguindo por esta até o ponto de partida. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
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§ 6º O "Plantão" a que se refere o § 3º a ser regulamentado por Decreto, deverá incluir pelo menos
uma farmácia ou drogaria situada dentro do seguinte perímetro, estabelecido tão só para os fins desta
Lei, e abrangendo os lados pares e ímpares das respectivas ruas e vias públicas a seguir nomeadas:
"Começa na esquina da rua Tabajaras com a rua Major Mendonça, segue por esta até encontrar a rua 15
de Novembro, segue por esta até encontrar a rua Prudente de Moraes, segue por esta, ultrapassando
muros laterais e via férrea e Avenida Rangel Pestana em direção à rua Saldanha Marinho, segue por esta
até encontrar a rua Gonçalves Ledo, segue por esta atravessando a rua Marcílio Dias e contornando o
terreno do atual almoxarifado municipal até encontrar a Avenida Rangel Pestana, segue por esta até
encontrar a 1ª passagem sobre os trilhos da ferrovia, que os atravessa em direção à rua Regente Feijó,
segue por esta até a Praça Getúlio Vargas continuando em frente e em direção até a Praça João Pessoa e
rua Tabajaras, seguindo por esta até o ponto de partida. (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 7º O Executivo Municipal terá a faculdade de não organizar o plantão noturno obrigatório a que se
refere o presente artigo e parágrafos, respectivos, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou
drogaria que se obrigue a manter o respectivo estabelecimento aberto e com atendimento ao público
permanente e efetivamente, durante o horário estabelecido nesta lei para o plantão noturno obrigatório.
Falhando o compromisso de tal farmácia ou drogaria, ou de tais farmácias ou drogarias, que se obriguem
como dito no primeiro período deste parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organizará o
plantão noturno obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do parágrafo 3º e dentro do perímetro
estabelecido no parágrafo 6º deste artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente
aberto ao público, pelo menos uma farmácia ou drogaria no perímetro de plantão noturno e obrigatório,
obedecido o perímetro referido, para assegurar o funcionamento noturno de farmácia ou drogaria
localizada em região central e de maior porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço.
(Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 7º O Executivo Municipal terá a faculdade de não organizar o "Plantão" a que se refere o presente
artigo e parágrafos, respectivos, quando encontrar pelo menos uma farmácia ou drogaria que se obrigue
a manter o respectivo estabelecimento aberto e com atendimento ao público permanente e efe‐
tivamente, durante o horário estabelecido nesta Lei para o "Plantão" obrigatório. Falhando o
compromisso de tal farmácia ou drogaria, ou de tais farmácias ou drogarias, que se obriguem como dito
no primeiro período deste Parágrafo, o Executivo Municipal, imediatamente, organizará o "Plantão"
obrigatório de farmácias ou drogarias, na forma do Parágrafo 3º e dentro do Perímetro estabelecido no
Parágrafo 6º deste Artigo, tudo de forma a manter continuada e ininterruptamente aberta ao público,
pelo menos uma farmácia ou drogaria no perímetro de "Plantão", obedecido o perímetro referido, para
assegurar o funcionamento no turno de farmácia ou drogaria localizada em região central e de maior
porte e estoque de medicamentos, para eficácia do serviço. (Redação dada pela Lei nº 3034/1988)
§ 8º A farmácia ou drogaria que solicitar autorização e se obrigar ao funcionamento noturno para
atendimento ao público, se não mantiver durante o ano civil em efetivo e permanente funcionamento
durante todo o período noturno referido nesta Lei, ficará sujeita à multa de 10 (dez) salários mínimos de
referência, e em dobro, nas reincidências. (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 9º Todas as farmácias e drogarias estão obrigadas a afixar em local externo, de fácil visibilidade
para o público, placas informativas, de tipo retangular, na medida de 0,60 (sessenta) centímetros de
comprimento por 0,30 (trinta) centímetros de largura, onde constem os nomes e endereços das farmácias
e drogarias que estiverem de plantão (diurno e noturno). (Redação dada pela Lei nº 2986/1988)
§ 10 As licenças especiais de funcionamento concedidas pelo Executivo no comércio em geral, não
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podem ser extensivas aos estabelecimentos de que trata a presente Lei, os quais ficam sujeitos aos
plantões norm ais (diurno e sua
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experiência(Redação
neste Portal.dada pela
Ao clicar Lei nºtodos”,
em “Aceitar 2986/1988) (Revogado
você concorda com pela Lei nº
3964/1993)
nossa Política de Privacidade
Art. 340 Por motivo de conveniência pública, poderão funcionar em horários especiais, mediante licença
especial, os seguintes estabelecimentos, respeitadas as disposições da legislação trabalhista, relativas ao
horário de trabalho e descanso dos empregados:
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II - casas de carnes e peixarias, bem como varejistas de frutas, legumes, verduras, aves e ovos:
IV - panificadoras: diariamente, inclusive aos domingos e nos feria dos, das 5:00 às 20:00 horas;
VI - cafés e leitarias: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, das 5:00 às 24:00 horas;
VIII - lojas que negociem com pequenos artefatos de madeira e outros artigos de curiosidade turística,
casas que negociem com artigos fotográficos ou com discos:
XII - auto-escolas: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, das 7:00 às 24:00 horas;
XIII - seção de varejo de fábricas de massas alimentícias: das 8:00 às 12:00 horas, aos domingos e nos
feriados;
https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1971/152/1526/lei-ordinaria-n-1526-1971-institui-o-codigo-de-posturas-do-municipi… 85/134
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XIV - charutarias que venderem exclusivamente artigos para fumantes: diariamente, inclusive aos
domingos e nos feriados, das 7:00 às 22:00 horas;
XVI - clubes noturnos: diariamente, inclusive aos domingos e feriados, das 20:00 horas até as 4:00
horas da manha seguinte, não podendo ficar com as portas abertas no período diurno;
§ 1º Quando anexas a estabelecimentos que funcionem além das 24:00 horas, as charutarias poderão
observar o mesmo horário do estabelecimento.
Art. 342 Para efeito de licença especial, no funcionamento de estabelecimento de mais de um ramo de
negócios deverá prevalecer o horário determinado para o principal, tendo em vista o estoque e a receita
principais do estabelecimento em causa.
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estabelecimento cujo funcionamento não seja permitido fora do horário normal, não podendo conceder-
se licença especial se esse isolamento não for possível.
§ 2º No caso referido no parágrafo anterior, o estabelecimento em causa não poderá negociar com
artigos de seus anexos, cuja venda só seja permitida no horário normal, sob pena de cassação da licença.
Artigo. 343-O estabelecimento licenciado especialmente como quitanda, café, sorveteria, confeitaria e
bomboneria, não poderá negociar com outros artigos que não os de seu próprio ramo do comércio, em
especial com os que cuja venda exista estabelecimento especializado com horário diferente ao que lhe
facultar este Código, sob pena de não poder funcionar, senão no horário normal desse estabelecimento.
§ 1º É facultado aos bares, leiterias e panificadoras, mediante cumprimento das exigências legais, a
venda de conservas, frutas, farinhas, massas alimentícias, café moído, açúcar, salsichas, linguiças ou
semelhantes, leite e produtos derivados, podendo esse comércio ser exibido inclusive no horário
estabelecido na licença especial e que tiverem direito por este Código.
Art. 344 O horário estabelecido para salões de barbeiros, cabeleireiros e similares é extensivo a negócios
de diferentes naturezas neles localizados, mesmo que lhes possam corresponder, por sua natureza,
horários diversos.
§ 1º Os salões, referidos no presente artigo, instalados no interior de hotéis e de clubes poderão ter o
mesmo horário de funcionamento destes estabelecimentos, caso sejam para uso privativo dos hóspedes e
associados.
§ 2º Para efeito da prescrição do parágrafo anterior, só será considerado instalado no interior de hotel
ou de clube, o salão que não der para logradouro público e que estiver localizado rigorosamente em
dependência interna do estabelecimento em causa.
§ 3º Não poderá existir, para o logradouro, tabuleta de qualquer espécie, enunciando a existência de
salão localizado no interior do hotel ou de clube.
Art. 345 Nos estabelecimentos industriais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo às seções
de venda.
Art. 346 Nos estabelecimentos comerciais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo aos
depósitos de mercadorias.
Valorizamos
Art. sua privacidade
347 Os negócios instalados no interior de estação rodoviária, bem como nas agências de empresas
deUtilizamos
transporte rodoviário passageiros e de neste
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de diversões,
Ao clicar empoderão funcionar
“Aceitar todos”, dentro
você concorda do horário desses
com
estabelecimentos, desde que não tenham comunicação direta para logradouro público. (Revogado pela
nossa Política de Privacidade
Lei nº 3964/1993)
Art. 348 Os estabelecimentos localizados no Mercado Municipal bem como em mercados particulares,
obedecerão ao horário constante do respectivo regulamento, objeto de decreto do Prefeito.
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abertura e fechamento nos dias úteis e permanecer até às 22 (vinte e duas) horas, desde que seja
solicitada licença especial.
§ 1º Nos dias 24 e 31 de dezembro, vésperas de Natal e Ano Novo, os estabelecimentos comerciais
varejistas poderão funcionar até às 18 horas.
Art. 349 Ressalvada a legislação atual sobre farmácias e drogarias, que fica mantida, no período de 07 de
dezembro a 23 de dezembro, correspondente aos festejos natalinos os estabelecimentos comerciais
varejistas, obedecida a legislação trabalhista funcionarão com abertura às 09 horas e fechamento às 22
horas diariamente, sendo que nos primeiro e segundo sábados do mês do período o horário de
fechamento será às 12 horas e nos demais sábados do mesmo período (de 7 a 23 de dezembro) terão
fechamento às 18 horas.
Art. 350 Os estabelecimentos que negociarem com artigos carnavalescos poderão funcionar, mediante
licença especial, até uma hora da manhã do dia imediato, durante os três dias desses festejos e na
quinzena que o anteceder.
Art. 350 No dia de quarta-feira de cinzas, quarta feira imediatamente após o carnaval, o comércio em
geral terá abertura às 12 horas e fechamento no horário normal do ano, porém, os estabelecimentos que
negociarem com artigos carnavalescos poderão funcionar, mediante licença especial, até a 1 (uma) hora
do dia imediato, durante os três dias desses festejos, e na quinzena que anteceder o Carnaval. (Redação
dada pela Lei nº 2513/1984)
§ 1º As prerrogativas do presente artigo são extensivas aos estabelecimentos que obtiverem licença
especial para funcionamento provisório com artigos carnavalescos.
§ 2º Nos três dias de carnaval os estúdios fotográficos poderão funcionar, até 22 horas,
independentemente de licença especial.
Art. 350-A Na segunda semana do mês de abril de cada ano, que será denominada SEMANA DO
CONSUMIDOR, de segunda-feira à sexta-feira, o comércio varejista terá abertura às 8 horas e 30 minutos
e fechamento às 22 horas e no sábado funcionará das 8 horas às 18 horas, exceto nos feriados nacionais.
(Redação acrescida pela Lei nº 2513/1984)
Art. 351 Na véspera e no dia da comemoração de finados, os estabelecimentos que negociarem com
flores naturais, coroas, velas e outros artigos próprios para essa comemoração, poderão funcionar das 6
às 18 horas, independentemente de licença especial.
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Art. 352 Os
Utilizamos estabelecimentos
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experiência comAo
neste Portal. artigos próprios
clicar em para você
“Aceitar todos”, festas de Santo
Antônio e para
concorda com
festejos juninos,
nossa Política poderão funcionar até às 22 horas, inclusive domingos e feriados, para venda daqueles
de Privacidade
artigos, no período de 15 de maio a 2 de julho.
Art. 353 Na véspera do Dia das Mães e nas vésperas do Dia dos Pais os estabelecimentos comerciais
poderão permanecer abertos até às 22 horas.
Art. 353Na véspera do "Dia das Mães" (mês de maio), sábado; na véspera do "Dia dos Namorados" (mês
de junho), sábado e na véspera do "Dia dos Pais" (mês de agosto), sábado; o comércio varejista terá
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É proibido expor mercadorias do lado de fora de estabelecimento comercial, sob pena de multa.
Art. 354
§ 1º No caso de reincidência, além de ser a multa elevada ao dobro, as mercadorias expostas
poderão ser compulsoriamente removidas para depósito da Prefeitura.
§ 2º Não constitui infração a colocação momentânea de mercadorias sobre o passeio durante as
operações de carga e descarga.
Art. 354 A exposição de mercadorias por estabelecimentos comerciais em calçadas somente será
permitida em área de até cinquenta centímetros contígua ao imóvel, respeitando-se suas dimensões e
testada.
§ 1º Os infratores estão sujeitos ao pagamento de multa, que será cobrada em dobro no caso de
reincidência, além da apreensão das mercadorias.
Art. 355 Nos depósitos de materiais e mercadorias, a arrumação destes, quando puderem, pela sua
natureza, ser conservados ao tempo, deverá atender seguintes exigências:
II - serem mantidos permanentemente em boa arrumação, não podendo ficar recantos inacessíveis
no terreno;
III - ser observado um afastamento em relação à divisa igual à altura máxima da pilha, fixando o
mínimo de 2,00 (dois metros).
Art. 356Os estabelecimentos comerciais localizados na área rural deste Município poderão funcionar,
diariamente, sem limitação de tempo, independente de licença especial.
Art. 357 É proibido fora do horário regulamentar de abertura e fechamento realizar os seguintes atos:
I - praticar compra e venda relativas ao comércio explorado, ainda que as portas fechadas, com ou
sem o concurso de empregados, tolerando-se apenas 15 minutos após o horário de fechamento para
atender eventuais fregueses que se encontrarem no interior do estabelecimento.
III - vedar, por qualquer forma, a visibilidade do interior do estabelecimento, quando este for fechado
por porta envidraçada interna e porta de grades metálicas.
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§ 1º Não sesua privacidade
consideram infração os seguintes atos:
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a) Política
nossa abertura de estabelecimentos
de Privacidade comerciais para execução de serviços de limpeza ou lavagens,
durante o tempo estritamente necessário para isso;
b) conservar o comerciante entre-aberta uma das portas do estabelecimento durante o tempo
absolutamente necessário, quando nele tiver moradia e não disponha de outro meio de comunicação
com o logradouro público;
c) execução, a portas fechadas de serviços de arrumação, mudança ou balanço.
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§ 2º Durante o tempo necessário para a conclusão de trabalhos iniciados antes da hora de fechar o
estabelecimento, este deverá conservar-se de portas fechadas.
CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 358 O exercício do comércio ambulante, por conta própria ou de terceiros, dependerá sempre de
licença especial e prévia da Prefeitura.
§ 1º A licença a que se refere o presente artigo será concedida em conformidade com as prescrições
deste Código e as da legislação fiscal deste Município.
§ 2º A licença será para o interessado exercer o comércio ambulante nos logradouros públicos ou em
lugares de acesso franqueado ao público, não lhe dando direito a estacionamento.
Art. 359 A licença de vendedor ambulante só será concedida pela Prefeitura, mediante o atendimento
pelo interessado das seguintes formalidades:
VIII - pagamento da taxa de aferição de balanças, pesos e medidas, quando for o caso.
Parágrafo único. O licenciamento de Menor de dezoito anos só poderá ser feito para o exercício de
comércio ambulante por conta de terceiros.
Art. 360 A licença do vendedor ambulante, por conta própria ou de terceiros, será concedida sempre a
título precário e exclusivamente a quem exercer o mister, sendo pessoal e intransferível.
§ 1º A licença
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§ 2º Acookies paranão
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ambulante “Aceitar todos”,ou
ocupar você
traconcorda
pessoacom
na venda de suas
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mercadorias, mesmo a pretexto de auxiliar.
§ 3º Não se inclui na proibição do parágrafo anterior, o auxiliar que porventura for necessário
exclusivamente para condução de veículo utilizado.
Art. 361As firmar especializadas na venda ambulante de seus produtos em veículos, poderão requerer
licença em nome de sua razão social para cada veículo.
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§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, será obrigatório o registro de cada empregado que
trabalhe com veículo e a apresentação do documento exigido pelo item II do artigo 367 deste Código.
Art. 362Da licença concedida constarão os seguintes elementos, além de outros que foram considerados
necessários:
I - número de inscrição;
III - período de licença, horário e condições essenciais ao exercício do comércio, sobretudo quanto a
vestiário e vasilhame;
V - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funcione o comércio ambulante,
quando for o caso.
§ 4º O vendedor ambulante só poderá utilizar sinais audíveis que não perturbem o sossego público,
aprovados previamente pela Prefeitura e obedecidas as prescrições deste Código, sob pena de multa, ele‐
vada ao dobro na reincidência.
Art. 363 O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja exercendo a
atividade ficará sujeito a multa e a apreensão das mercadorias encontradas em seu poder.
Parágrafo único. A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser concedida
a licença do respectivo vendedor ambulante e de paga, pelo menos, a multa devida.
Art. 364 O estabelecimento de vendedor ambulante em lugar público só será permitido quando for
temporário e de interesse público e desde que observadas as seguintes prescrições:
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I - em cookies
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para aprimorarficando proibido
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neste avenidas
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praças;
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II - distante 15,00m (quinze metros), no mínimo, de qualquer esquina, medidos a partir do ponto de
cruzamento dos alinhamentos das respectivas vias;
§ 1º Além das exigências do presente artigo, não poderá ser permitido estacionamento, mesmo
temporário, nos seguintes casos:
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a) aos mercadores de flores, frutas, legumes, pescados e outros gêneros semelhantes, cujos resíduos
ou detritos possam prejudicar a limpeza dos logradouros na zona comercial central da cidade, definida
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município;
b) a menos de 100,00m (cem metros) de estabelecimento comercial que negocie com o mesmo
artigo, nem a mesmos de 300 metros do Mercado Municipal.
§ 3º Não fica compreendido na proibição fixada na alínea "b" do parágrafo 1º do presente artigo o
comércio ambulante ou eventual nos seguintes períodos:
Art. 365 O estacionamento temporário de vendedores ambulantes em lugar público dependerá sempre
de licença especial e Prévia da Prefeitura, concedida a título precário.
Parágrafo único. A licença de estacionamento temporário poderá ser modificada a qualquer tempo, a
critério da Prefeitura, sempre que o exigir a conveniência pública.
Art. 366 O vendedor ambulante que infringir a proibição de estacionamento temporário, fixado neste
código ou determinada pela Prefeitura, ficará sujeito a multa, elevada ao dobro na reincidência, sem
prejuízo da apreensão das mercadorias encontradas em seu poder.
Art. 367 Os músicos ambulantes, os propagandistas e os "camelots" não poderão estacionar, mesmo em
caráter temporário, promovendo agrupamentos de pessoas na zona comercial central da cidade definida
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município.
§ 3º A licença para os ambulantes a que se refere o presente artigo só será concedida mediante a
apresentação do atestado de boa conduta, fornecido pela repartição competente, além dos documentos
ordinariamente exigidos.
Valorizamos
Art. sua privacidade
368 Os mercadores ambulantes de qualquer natureza não poderão estacionar por qualquer tempo
nos passeios dos logradouros ou neles depositar
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clicar em “Aceitar todos”, ou
vocêos recipientes
concorda com em que as
conduzem,
nossa Políticasob pena de multa, elevada ao dobro na reincidência.
de Privacidade
I - estacionar por qualquer tempo nos logradouros públicos, fora dos locais legalmente permissíveis;
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III - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes de grandes proporções;
§ 1º No caso de reincidência na violação das prescrições de itens do presente artigo, a multa será
elevada ao dobro, a licença será automaticamente cassada e as mercadorias em poder do ambulante
serão apreendidas.
§ 2º O vendedor ambulante não poderá negociar som licença ou após ter sido cassada sua licença,
sob pena de multa, elevada ao dobro na reincidência, além da apreensão das mercadorias encontradas
em seu poder.
Art. 370Em geral, a renovação anual da licença para o exercício do comércio ambulante independe de
novo requerimento e das provas já apresentadas e que, por sua natureza, não necessitam de renovação.
Art. 371 A licença do vendedor ambulante poderá ser cassada a qualquer tempo pela Prefeitura nos
seguintes casos:
I - quando o comércio for realizado, sem as necessárias condições de higiene ou quando o seu
exercício se tornar prejudicial à saúde, higiene, moralidade ou sossego públicos;
II - quando o ambulante for autuado no mesmo exercício por mais de duas infrações da mesma
natureza;
Valorizamos
III - quandosua privacidade
o ambulante fizer venda sob peso ou medida sem ter aferido os instrumentos de pesar ou
medir;
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IV - nos demais casos previstos em lei.
Art. 372 Não será permitido o comércio ambulante dos seguintes artigos:
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CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO DE CASAS E LOCAIS DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 373 O funcionamento de casas e locais de divertimentos públicos depende de licença prévia da
Prefeitura.
I - teatros e cinemas;
§ 2º Para concessão de licença deverá ser feito requerimento ao órgão competente da Prefeitura.
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a) apresentação do laudo de vistoria técnica, assinado por dois profissionais legalmente habilitados,
quanto às condições de segurança, higiene, comodidade e conforto, bem como ao funcionamento normal
dos aparelhos e motores, se for o caso;
b) prévia inspeção do local e dos aparelhos e motores, por profissional do órgão competente da
Prefeitura, com a participação dos profissionais que fornecerem o laudo do vistoria técnica;
c) prova de quitação dos tributos municipais, quando se trata de atividades de caráter provisório;
d) prova de pagamento de direitos autorais, sempre que couber na forma da legislação federal.
Art. 374Em qualquer casa e local de divertimentos públicos, são proibidas alterações nos programas
anunciados e modificações nos horários.
§ 2º Somente serão permitidas alterações nos programas ou nos horários quando forem
determinadas antes de iniciada a venda de ingressos.
§ 3º No caso a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser, obrigatoriamente, afixado ao público,
nas bilheterias, em caracteres bem visíveis.
Art. 375 Os ingressos não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado nem em número
excedente à lotação da casa e local de divertimentos públicos.
Parágrafo único. Lotado o recinto só poderão ser vendidas ingressos para funções ou espetáculos
imediatamente seguintes, advertindo-se ao público por meio de aviso afixado em local bem visível do
estabelecimento, de preferência na bilheteria.
Art. 376Em toda casa e local de divertimentos públicos deverão ser reservados lugares destinados às
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autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.
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Art.
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377Política de diversões
Privacidade públicas e nos salões em que se realizam festivais ou reuniões, tanto os
destinados ao público em geral como a sociedades, é obrigatório a colocação de cartazes, junto a cada
acesso e internamente em local bem visível, indicando a lotação máxima fixada pela Prefeitura para seu
funcionamento, tendo em vista a segurança do público.
§ 1º Os cartazes deverão ser impressos em caracteres de forma, bem legíveis, com altura não inferior
a 0,06m (seis centímetros), podendo-se substituí-los com letreiros nas paredes desde que observadas as
mesmas exigências.
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§ 2º A falta de cumprimento das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior, sujeita a ser
suspensa a licença de funcionamento para o local por 30 (trinta) dias, elevados para 90 (noventa) dias na
reincidência.
Art. 378 As condições mínimas de segurança, higiene, comodidade e conforto das casas e locais de
divertimentos públicos deverão ser periódica e obrigatoriamente inspecionadas pelo órgão competente
da Prefeitura.
§ 2º No caso de não atendimento das exigências do órgão competente da Prefeitura, no prazo por
este fixado, não será permitida a continuação do funcionamento do estabelecimento.
Art. 379 Os responsáveis pelo funcionamento de cinemas, teatros auditórios, salas de conferências, casas
de diversões noturnas, salões de esportes, salões de bailes e outros locais de diversões ou onde se reúna
grande número de pessoas, ficam obrigadas a apresentar anualmente à Prefeitura laudo de vistoria
técnica, referente à segurança e estabilidade do edifício e das respectivas instalações, assinado por dois
engenheiros ou arquitetos, registrado no órgão competente da Municipalidade.
§ 4º No caso de não apresentação do laudo de vistoria técnica, ou sendo nela porventura constatados
defeitos ou deficiências, a Prefeitura poderá cassar imediatamente a licença de funcionamento e in‐
terditar o local de diversões, se for o caso, sem prejuízo das penalidades cabíveis aos profissionais que
tenham assinado o referido laudo.
Art. 380 Nos cinemas, teatros e auditórios, inclusive, nos estabelecimentos destinados a outros
espetáculos públicos em ambiente fechado, deverão ser atendidas as seguintes exigências:
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V - realizarem aspersão semanal de emulsão aquosa de 5% (cinco por cento) de D.D.T. nos recintos
destinados ao público e aos artistas, incluindo a área completa do piso, as poltronas, cortinas e tapetes,
estendendo-a por onde for necessário para combater insetos do gênero sifonápteros;
§ 1º O não cumprimento das exigências discriminadas nos itens do presente artigo é passível de
penalidades previstas neste Código.
§ 2º A emulsão aquosa referida no item V do presente artigo deverá ser preparada a partir de
produtos que contenham DDT e produzam uma suspensão uniforme.
§ 3º Na aspersão de que trata o item V do presente artigo deverão ser utilizados 0,20m³ (vinte
centímetros cúbicos) da emulsão por metro quadrado da área total a ser aspergida.
Art. 381 Nos cinemas, teatros, auditórios e demais casas de diversões públicas, deverão ser ainda
observados os seguintes requisitos, além das prescrições do Código de Edificações deste Município:
III - não terem, cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre saída das
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IV Política
nossa - terem o percurso
a ser seguido pelo público para a saída da sala de espetáculos indicado
de Privacidade
obrigatoriamente por meio de setas de cor vermelha;
V - terem as portas de saída encimadas com a palavra "SAÍDA", em cor vermelha, legível e a distância,
luminosa quando se apaguem as luzes da sala de espetáculos;
VI - terem as portas de saída com as folhas abrindo para fora no sentido do escoamento das salas;
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VII - terem portas movimentadas por dobradiças de mola, sendo proibidos fechos de qualquer
espécie;
§ 1º As portas corrediças verticais poderão ser permitidas, desde que permaneçam suspensas
durante o tempo do funcionamento do espetáculo, sendo proibidas as horizontais;
§ 2º O mobiliário das casas de diversões públicas deverá ser mantido em perfeito estado de
conservação.
§ 3º Durante os intervalos o iluminamento da sala de espetáculos deverá ser suficiente para o público
poder ler o programa.
§ 4º Não é permitida transição brusca de iluminamento nos intervalos e no fim dos espetáculos,
devendo haver gradações intermediárias de iluminamento para acomodação visual.
§ 5º Nas passagens, corredores, pátios, áreas, salas de espera, vestíbulos de entrada ou qualquer
outro compartimento que sirva, em caso de necessidade, para escoamento rápido do público, não serão
permitidos balcões, mostruários, bilheterias, móveis, pianos, orquestras, estrados, barreiras, correntes ou
qualquer outro obstáculo que reduza a largura útil ou constitua embaraço ao livre escoamento do
público.
§ 6º Todas as precauções necessárias para evitar incêndios deverão ser tomadas, sendo obrigatória a
existência de aparelhos apropria dos em locais visíveis e de fácil acesso.
Art. 382 Em cinema, teatro, auditório e quaisquer outros recintos de divertimentos públicos não é
permitido aos espectadores, sem distinção de sexo:
Parágrafo único. Nas salas de exibições cinematográficas é proibido reservar cadeiras não numeradas.
Art. 383 Nos cinemas não poderá existir em depósito, no próprio recinto nem nos compartimentos
anexos, maior número de películas que as necessárias para exibições do dia.
Parágrafo único. As películas deverão ficar sempre em estojos metálicos, hermeticamente fechados,
não podendo ser abertos por mais tempo do que o indispensável para o serviço.
Art. 384 A projeção de filmes ou dispositivos de propaganda comercial de produtos ou ramos de negócios
de qualquer natureza, de propaganda política ou de propaganda de quaisquer associações ou grêmios
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sejam ou não beneficentes, só poderão ser feita dentro das normas estabelecidas pelo
governo federal para a espécie,
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Seção III
Dos Clubes Noturnos e Outros Estabelecimentos de Diversão
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§ 2º Nenhum estabelecimento referido no presente artigo poderá ser instalado a menos de 500,00m
(quinhentos metros) de escolas, hospitais e templos.
Art. 386 É vedado instalar clubes noturnos de diversões em prédios onde existam residências.
Art. 387 Nos clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversões, é obrigatória a observância no que
lhes forem aplicáveis dos requisitos fixados neste Código para cinemas e auditórios quanto ás condições
de segurança, higiene, comodidade e conforto.
Parágrafo único. Qualquer o estabelecimento mencionado no presente artigo terá sua licença de
funcionamento cassada pela Prefeitura, quando se tornar nocivo ao decoro, ao sossego e á ordem
públicos.
Seção IV
Dos Salões de Bailes e Dos Ensaios Nas Sociedades Carnavalescas
Art. 388 Nos salões de baile, é obrigatório o cumprimento, no que lhes forem aplicáveis, das exigências
estabelecidas neste Código para cinemas e auditórios quanto ás condições de segurança, higiene,
comodidade e conforto.
Art. 389 As sociedades carnavalescas só poderão realizar ensaios 2 vezes por semana e até 22 (vinte e
duas) horas.
Parágrafo único. Na quinzena antecedente ao carnaval, os ensaios poderão ser diários, observado o
horário fixado no presente artigo.
Seção V
Dos Circos e Dos Parques de Diversões
Art. 390 Na localização e instalação de circos de pano e de parques de diversões, deverão ser observadas
as seguintes exigências:
II - não se localizarem em terrenos que constituam logradouros públicos, não podendo atingi-los
mesmo de forma
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III - ficarem isolados de qualquer edificação pelo espaço mínimo de 5,00m (cinco metros), não
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podendo existir residências a menos de 60,00m (sessenta metros);
IV - ficarem a uma distância de 200,00m (duzentos metros, no mínimo, de hospitais, casas de saúde,
templos e estabelecimentos comerciais:
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Parágrafo único. Na localização de circos e de parques de diversões a Prefeitura deverá ter em vista a
necessidade de proteger a paisagem e a estética urbanas.
Art. 391 Autorizada a localização pelo órgão competente da Prefeitura e feita a montagem pelo
interessado, a concessão da licença de funcionamento do circo ou do parque de diversões ficará na
dependência da vistoria por parte do referido órgão administrativo municipal, para verificação da
segurança das instalações.
§ 1º A licença para funcionamento de circo ou de parque de diversões será concedida por prazo não
superior a 90 (noventa) dias.
§ 2º A licença de funcionamento poderá ser renovada até o prazo de 90 (noventa) dias, desde que o
circo ou o parque de diversões não tenha apresentado inconveniências para a vizinhança ou para a
coletividade e após a necessária vistoria.
§ 4º cada mês, os circos e os parques de diversões em funcionamento poderão ser vistoriados pelo
órgão competente da Prefeitura.
Art. 392 Os circos ou os parques de diversões cujo funcionamento for superior a 60 (sessenta) dias,
deverão possuir instalações sanitárias independentes para homens e mulheres, na proporção mínima de
um vaso sanitário e um lavatório para cada 200 (duzentos) espectadores, computada a lotação máxima
para cada sexo.
Parágrafo único. Na construção das instalações sanitárias a que se refere o presente artigo será
permitido o emprego de madeira e outros materiais em placas, com barra impermeabilizada até a altura
mínima de 1,50 (hum metro e cinquenta centímetros), devendo o piso receber revestimento liso,
resistente e impermeável.
Art. 393 As instalações dos parques de diversões não poderão ser alteradas ou acrescidas de novos
maquinismos ou aparelhos destinados a embarques ou transporte de pessoas, sem prévia licença da
Prefeitura.
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Art. 394As dependências de circo e a área de parque de diversões deverão ser, obrigatoriamente,
mantidas em permanente estado de limpeza e higiene.
Art. 395 Quando do desmonte de circo ou de parque de diversões, é obrigatória a limpeza de toda a área
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Art. 396 Para efeito deste Código, os teatros de tipo portátil e desmontável serão equiparados aos circos.
Parágrafo único. Além das condições estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderá exigir as que
julgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas.
CAPÍTULO VII
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DE BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS
a) atestado de bons antecedentes ou folha corrida, um ou outra expedido pela entidade pública
competente;
b) croqui cotado do local em duas vias, figurando a localização da banca;
c) documento de identidade profissional.
§ 5º Cada banca terá uma chapa de identificação fornecida pela Prefeitura, contendo a ordem de
licenciamento.
III - a não recusar a expor á venda os jornais diários e revistas nacionais que lhe forem consignados;
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IV - a tratar o público com urbanidade.
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Parágrafo único. É proibido aos vendedores de jornais e revista ocuparem o passeio, muros e paredes
com exposição de suas mercadorias.
CAPÍTULO VIII
DO FUNCIONAMENTO DE GARAGENS COMERCIAIS
Art. 400 Nas garagens comerciais a capacidade máxima de guardar veículos estabelecida não poderá ser
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ultrapassada.
§ 1º A capacidade referida no presente artigo será calculada na base de 30,00m² (trinta metros
quadrados) por veículo a ser abrigado, no caso de garagem não automática, além de áreas mínima
descoberta de 150,00m² (cento e cinquenta metros quadrados) para pátio de manobras.
§ 2º As prescrições do presente artigo são extensivas a todo estabelecimento fechado que tiver de
abrigar veículos.
Art. 401 Em nenhuma garagem comercial será permitida a abertura das folhas dos portões para o
exterior, quando estes forem constituídos no alinhamento do logradouro público.
Art. 403Quando existirem bombas abastecedoras de combustíveis, estas só poderão ser localizadas a
uma distância mínima de 15,00m (quinze metros) das divisas o lote e de 10,00m (dez metros) do
alinhamento de logradouros.
Art. 404É passível de interdição a garagem subterrânea ou parte dela em que se verificar a paralização
do funcionamento das instalações de renovação de ar ou seu funcionamento em condições ineficazes.
Art. 405 É proibido fumar e acender ou manter fogos no recinto de garagens comerciais.
CAPÍTULO IX
DO FUNCIONAMENTO DE LOCAIS PARA ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 406 O funcionamento de locais para estacionamento e guarda de veículos dependerá de licença
prévia da Prefeitura, concedida sempre a título precário.
§ 1º A licença referida no presente artigo será concedida em conformidade com as prescrições deste
Código e da Legislação Fiscal deste Município.
III - ser provido de pequena construção especial, composta de sala de escritório e sanitário com
lavatório, observadas as áreas mínimas estabelecidas para os referidos compartimentos pelo Código de
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Edificações deste Município, bem como os recuos mínimos fixados pela Lei do Plano Diretor Físico;
§ 1º Nos locais de que trata o presente artigo só poderá ser exercido o ramo de negócio denominado
estacionamento e guarda de veículos sendo proibido qualquer outra atividade comercial.
CAPÍTULO X
Do Funcionamento de Oficinas De Consertos de Veículos.
CAPÍTULO XI
Do Armazenamento, Comércio, Transporte e Emprego de Inflamáveis e Explosivos.
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 409 No interesse público, a Prefeitura fiscalizará o armazenamento, comércio, transporte e emprego
de inflamáveis e explosivos.
I - algodão;
VI - qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135.ºc (cento e trinta e
cinco graus centígrados).
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Art. 411 Considera-se explosivos:
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I - fogos de artifícios;
IV - estopins e espoletas;
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I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura, observadas
ainda as exigências da legislação federal vigente;
Seção II
Do Armazenamento de Inflamáveis e Explosivos
Art. 413 Os depósitos de inflamáveis e explosivos só poderão ser construídos em locais determinados
pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município com licença especial da Prefeitura.
Parágrafo único. Para a construção de depósitos de inflamáveis e explosivos deverão ser observadas
as prescrições do Código de Edificações deste Município.
Art. 414Nas instalações de armazenamento de inflamáveis deverão ser observadas, ainda, as seguintes
prescrições
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III - terem a tubulação de passagem do produto submetido à prova de pressão, de acordo com a
natureza deste produto;
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V - terem os postes telefônicos e elétricos localizados de forma a não atingirem os tanques e outras
instalações metálicas no caso de ruptura e de queda de cabos e fios;
VII - serem os parques providos de caminhos que facilitem o acesso de equipamentos portáteis contra
incêndios;
§ 1º Os tanques que tiverem de armazenar petróleo bruto, óleo combustível ou asfalto líquido
deverão ser devidamente protegidos por um dique apropriado, formando uma bacia de proteção com
capacidade, no mínimo, igual ao volume do tanque ou à soma dos volumes dos tanques circundados pelo
referido dique.
§ 3º Os muros ou diques exigidos pelos parágrafos anteriores poderão ser de terra ou de alvenaria,
construídos de forma a oferecer proteção adequada.
§ 5º A bacia de proteção dos tanques que se destinam ao armazenamento de petróleo bruto, óleo
combustível ou asfalto líquido deverá ser isolada da bacia relativa ao armazenamento dos demais
derivados de petróleo.
§ 6º No caso de um único tanque, a bacia de proteção deverá ter capacidade igual a desse tanque.
Art. 415 Quando for necessário evitar flutuação de tanques de inflamáveis, estes tanques deverão ficar
adequadamente ancorados ou firmados com contrapesos.
Para qualquer tipo de tanque de chapas de aço, impermeável aos gases, a distância de costado
Art. 416
não deverá ser inferior à metade da maior dimensão do tanque menor nem a 1,00m (hum metro).
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de tanque de capacidade inferior a 68.000 L. (sessenta e oito mil litros), a distância
fixada no presente artigo
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§ 2º Para tanque com as características referidas no presente artigo e no parágrafo anterior, a
distância mínima entre eles e os limites de propriedades vizinhas que tiverem de ser edificadas depende
do produto nele armazenado e dos tipos das edificações.
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Art. 417 Os tanques usados para armazenamento de líquidos inflamáveis em geral, deverá ter, sob
qualquer forma, meios de avaliar excesso de pressão interna resultante do rescaldo provocado pelo fogo
nas circunvizinhanças ou por outros tipos sinistros.
§ 1º A escolha de pressão interna e do meio a ser utilizado para alívio das pressões excessivas, ficará a
cargo do projetista ou do proprietário do tanque.
§ 2º Uma capacidade de alívio de emergência de 11610m³ hora (onze mil seiscentos e dez metros
cúbicos por hora) para as pressões internas excessivas é o máximo necessário para qualquer tanque, sem
considerar as suas dimensões.
Art. 418 Os depósitos de inflamáveis gasosos deverão ter suas resistências testadas em prova de
resistência a pressão, a ser realizada na presença de engenheiros da Prefeitura especialmente designados.
§ 1º Seja qual for o tipo de depósito de inflamáveis gasosos, e obrigatório que estejam ligados
eletricamente à terra
§ 2º Todo depósito de inflamáveis gasosos deverá ser protegido contra a ação dos agentes
atmosféricos por meio de camadas de tinta apropriada para esse fim.
Art. 419 Nenhum outro material será permitido no terreno dentro da distância de 3,00m (três metros) de
qualquer tanque de inflamáveis que tenha sua base diretamente apoiada sobre a superfície do terreno.
É proibido existir material combustível, no terreno, a menos de 10,00m (dez metros) de distância
Art. 420
de qualquer depósito de inflamáveis ou explosivos.
Art. 421 Nos depósitos de inflamáveis e explosivos deverão ser pintados de forma bem visível as palavras
"INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" - "CONSERVE O FOGO A DISTÂNCIA".
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Art. 422 Em todo depósito, posto de abastecimento de veículos, armazém a granel ou qualquer outro
imóvel onde existir armazenamento de inflamáveis ou explosivos, deverão existir instalações contra in‐
cêndios e extintores portáteis de incêndios, em quantidade e disposição convenientes e mantidos em
perfeito estado de funcionamento.
Art. 423 Nos depósitos de inflamáveis ou explosivos, é vedado o uso de qualquer tipo ou qualidade de
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Art. 424 Nenhum líquido inflamável poderá ser armazenado a uma distância inferior a 5,00m (cinco
metros) de qualquer escada, elevador ou saída, a menos que esteja em recipiente selado ou espaço re‐
servado e com separação resistente ao fogo.
Art. 425 Nos locais onde forem guardados, usados ou manuseados líquidos inflamáveis, deverão existir
absorventes incombustíveis, com areia e cinza, juntamente com baldes ou pás, além de extintores
químicos ou outros aparelhos de extinção em quantidade suficiente.
Art. 426 Os barris e tambores contendo líquidos inflamáveis e armazenados fora de edifícios não deverão
ser empilhados nem colocados em passagens ou debaixo de qualquer janela.
Parágrafo único. Nas áreas de armazenamento referidas no presente artigo não serão permitidas
luzes de chamas expostas.
Art. 427Os tambores ou barris para líquidos inflamáveis deverão ter bujões ou tampas recolocadas
imediatamente após serem os mesmos esvaziados.
Art. 428 É proibido fumar e acender ou manter fogos nos compartimentos ou partes de edifícios onde
existirem líquidos inflamáveis ou recipientes abertos ou em que estejam os mesmos sendo empregados.
Art. 429Os líquidos inflamáveis não poderão ser retirados nem manuseados na presença de chamas
descobertas ou de fogo.
Art. 431Qualquer edifício onde tenham de ser armazenados mais de 2.000 L (dois mil litros) de líquidos
inflamáveis em recipientes não selados, deverá ter, obrigatoriamente, suas janelas providas de vidros fixos
armados em caixilhos metálicos, que garantam a ventilação permanente.
Art. 432 É obrigatório que sejam bem ventilados os compartimentos onde existam, inflamáveis em
recipientes abertos ou onde sejam aquecidos ou sofram tratamento que produza vapores inflamáveis.
§ 1º Nos compartimentos onde a ventilação natural for insuficiente, deverá haver ventilação forçada
com abertura de aspiração de área mínima de 0,129m² (cento e vinte e nove centímetros quadrados),
feita na parede, ao nível do chão, em oposição a qualquer porta ou entrada de ar, junco a cada
receptáculo que contenha líquidos inflamáveis ou de cada aparelho de aquecimento de onde emanem
vapores.
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§ 5º Todas as saídas da rede de ventilação deverão ser localizadas de forma a não exporem os imóveis
circunvizinhos a perigos.
Art. 433 Os botijões de gás liquefeito de petróleo só poderão ser postos à venda em estabelecimento
comercial especializado, que disponha de depósito tecnicamente adequado, espaçoso e bem ventilado,
sempre provido de extintores de incêndios.
Seção III
Do Funcionamento de Armazém de Algodão
Art. 434 No funcionamento de armazéns de algodão, deverão ser observadas as seguintes prescrições:
III - serem os fardos empilhados formando blocos, com volume máximo de 330,00m³ (trezentos e
cinquenta metros cúbicos) e altura máxima de 6,00m (seis metros), separados entre si por meio de
correntes de 1,40m (hum metro e quarenta centímetros), no mínimo.
§ 3º A iluminação artificial deverá ser feita unicamente por meio de lâmpadas elétricas.
§ 7º Cada recinto do armazém de algodão deverá ser provido de extintores de incêndios, adequados à
mercadoria e mantidos em perfeito estado de funcionamento.
§ 8º Cada recinto do armazém de algodão deverá dispor, obrigatoriamente, de escada, baldes, fontes
ou depósitos de água, necessárias ao primeiro socorro, no caso de incêndio.
§ 9º A inobservância das prescrições dos parágrafos e itens do presente artigo sujeitam os infratores a
multa.
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Seção IV
Do Transporte de Inflamáveis e Explosivos
Art. 435 Não será permitido o transporte de inflamáveis e explosivos sem as precauções devidas.
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Parágrafo único. Todo veículo que transportar inflamáveis ou explosivos deverá ter inscrita a palavra
"INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" em local adequado e de forma bem visível.
Art. 436 Os inflamáveis e explosivos não poderão ser transportados simultaneamente no mesmo veículo.
Art. 437 Quando transportarem inflamáveis ou explosivos os veículos não poderão conduzir outras
pessoas além do motorista e dos ajudantes, estes quando for o caso.
Art. 438 Não será permitida carga ou descarga de explosivos em passeios e logradouros públicos.
Seção V
Da Instalação e Funcionamento de Postos de Serviço e de Abastecimento de Veículos.
§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias, no
interesse da segurança e da higiene pública.
Art. 440 Do projeto dos equipamentos e instalações dos postos de serviço e abastecimento de veículos
deverá constar a planta de localização dos referidos equipamentos e instalações com notas explicativas
referentes às condições de segurança e funcionamento.
§ 4º As exigências do parágrafo anterior são extensivas a qualquer edifício público. (Revogado pela Lei
nº 1707/1973)
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§ 6º As bombas existentes em logradouros públicos deverão ser retiradas no prazo máximo de 3 (três)
anos, a partir da data da publicação deste Código.
Art. 441Para alimentação dos depósitos metálicos subterrâneos dos postos de abastecimento e de
serviço de veículos, os inflamáveis deverão ser transportados em recipientes apropriados,
hermeticamente fechado.
§ 1º O abastecimento dos depósitos referidos no presente artigo será feito por meio de mangueira ou
tubo, de modo que os inflamáveis passem diretamente do interior dos caminhões-tanques para o interior
dos depósitos.
§ 2º Não será permitido fazer a livre descarga de inflamáveis de qualquer recipiente para os depósitos
nem abastecê-los por meio de funis.
Art. 442Em todo posto de abastecimento e de serviço de veículos deverão ser observadas as seguintes
exigências:
III - colocar avisos, em locais bem visíveis, de que é proibido fumar e acender ou manter fogos dentro
de suas áreas.
I - realizar abastecimento de depósito de veículo por meio de bomba ou por gravidade, depois da
elevação feita em vaso fechado de uma certa quantidade de inflamável do depósito subterrâneo para um
pequeno reservatório elevado, devendo o líquido ser introduzido diretamente no interior do tanque
através de mangueira com terminal metálico, dotado de válvula ou de torneira, não podendo qualquer
parte do terminal ou da torneira ser constituída de ferro ou de aço;
II - utilizar dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a quantidade de
inflamável fornecida, devendo o referido indicador ficar em posição facilmente visível, iluminado à noite e
mantido sempre em condições de funcionamento perfeito e exato;
III - não fazer abastecimento de veículo ou de qualquer recipiente por meio do emprego de qualquer
sistema que consista em despejar livremente os líquidos inflamáveis sem o intermédio da mangueira
dotada dos dispositivos referidos no item I do presente artigo e sem que o terminal da mangueira seja
introduzido no interior, do tanque ou recipiente, de forma a impedir o extravasamento do líquido;
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Parágrafo único. O indicador de que trata o item II será aferido pelo órgão competente da Prefeitura.
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III - realizar reparos, pinturas e desamassamentos de veículos, exceto pequenos reparos em pneus e
câmaras de ar.
III - perfeitas condições de funcionamento dos encanamentos de água e de esgotos e das instalações
elétricas;
Art. 446 A infração de dispositivos da presente seção será punida pela aplicação de multas, podendo
ainda, a juízo do órgão competente da Prefeitura, ser determinada a interdição do posto ou de qual quer
de seus serviços:
CAPÍTULO XII
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU SAIBREIRAS
Art. 447 A exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras depende de prévia licença da Prefeitura.
§ 1º Para concessão da licença deverá ser feito requerimento ao órgão municipal competente,
assinado pelo proprietário do solo ou pelo explorador, obedecidos os seguintes requisitos:
§ 4º A licença para exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras será sempre concedida a título
precário, podendo ser cassada a qualquer tempo.
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§ 8º Mesmo licenciada a explorada de acordo com as prescrições deste Código, a pedreira, barreira
ou saibreira ou partes delas poderão ser posteriormente interditadas, se for constatado que sua expansão
acarreta perigo ou dano á vida ou à propriedade.
Art. 448 É vedada a exploração de pedreira, barreira ou saibreira quando existir acima, abaixo ou ao lado
qualquer construção que possa ser prejudicada em sua segurança ou estabilidade.
II - a uma distância inferior a 200,00m (duzentos metros) de qualquer habitação, abrigo de animais,
fonte ou manancial;
I - empregar somente explosivos de qualidade ou natureza dos que tenham sido indicados no
requerimento do interessado e na licença da Prefeitura;
II - realizar explosões somente entre 8 e 10 horas e entre 14 e 16 horas, salvo licença especial da
Prefeitura;
III - haver um intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões;
IV - tomar as mais rigorosas cautelas para impedir a projeção de blocos de pedras ou estilhaças à
distância ou sobre imóveis de terceiros, podendo a Prefeitura determinar, em qualquer tempo, medidas
que julgar necessárias à segurança pública;
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estabelecendo-se sistema preventivo que impeça a aproximação de veículos ou pedestres;
Art. 452 Nas barreiras ou saibreiras, as escavações deverão ser feitas sempre de cima para baixo, por
banquetas que não excedam de 3,00m (três metros) de altura e 3,00m (três metros) de largura.
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Art. 453 Na exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras deverão ser observadas as seguintes
exigências:
I - captar no recinto da exploração, ás águas provenientes das enxurradas e dirigi-las para caixa d areia
de capacidade suficiente para depois poderem ser convenientemente encaminhadas para galerias acaso
existentes nas proximidades;
II - tomar todas as providências capazes de impedir que as terras carregadas pelas enxurradas se
acumulem nas vias públicas acaso existentes nas proximidades;
III - construir, no recinto da exploração e a uma distância conveniente, um muro de pedra seca, para
arrimo das terras carregadas pelas águas, a fim de impedir que danifiquem propriedades vizinhas ou
obstruem galerias.
§ 2º O aterro das bacias referidas no parágrafo anterior, será obrigatório e deverá ser executado pelo
interessado á proporção que o serviço de exploração for progredindo.
Art. 454 Em qualquer tempo, a Prefeitura poderá determinar a execução de obras no recinto da
exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras, visando proteger os imóveis públicos ou particulares
vizinhos.
Art. 455 O desmonte para preparar o terreno para receber edificação ou para empregar o material dele
resultante em edificações a ser construída, depende de prévia licença da Prefeitura.
§ 1º A licença a que se refere o presente artigo deverá ser requerida com indicação precisa do
objetivo do desmonte e do local onde o mesmo será feito.
§ 2º Quando o material do desmonte tiver de ser negociado o requerente da licença ficará sujeito ao
pagamento dos tributos devidos.
§ 4º Em qualquer caso, o interessado ficará sempre obrigado a tomar todas as medidas que a
Prefeitura determinar para acautelar a segurança do público e a limpeza dos logradouros.
§ 5º Em qualquer caso, o interessado, ficará sempre responsável por danos que possam resultar do
desmonte, seja para o Município ou seja para terceiros.
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Art. 456 Na
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dos serviços de exploração ou do movimento de veículos de transporte do respectivo material.
Art. 457 No transporte de material de pedreiras, barreiras ou saibreiras, bem como de desmonte ou
quaisquer, outras explorações de idêntica natureza, só poderão ser usados veículos perfeitamente
vedados, a fim de impedir a queda de detritos sobre o leito de vias públicas por onde transitarem.
CAPÍTULO XIII
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Art. 458 A extração de areia e a localização de depósitos de areia e a exploração de olarias dependem de
prévia licença da Prefeitura.
§ 1º Em qualquer caso, para concessão de licença deverá ser feito requerimento ao órgão
competente da Municipalidade, assinado pelo proprietário do terreno ou pelo explorador, obedecidos os
seguintes requisitos:
§ 3º A licença para extração do areia e localização de depósito de areia ou para exploração de olarias
será sempre por prazo fixo e a título precário, podendo ser cassada a qualquer tempo.
§ 5º Para ser prorrogada a licença para continuação da extração de areia e do depósito de areia ou de
exploração de olarias, deverá ser feito o correspondente requerimento, instruído com licença ante‐
riormente concedida.
Art. 459 Na instalação de olarias, as chaminés deverão ser construídas de forma a não incomodar os
moradores vizinhos pela fumaça ou emanações nocivas.
Art. 460A extração de areia nos cursos de água existentes no território deste Município, é proibido0 nos
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seguintes casos:
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I - na
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Política do local em que receberem contribuições de esgotos;
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Art. 461 Nos locais de extração e depósito de areia, a Prefeitura poderá determinar, a qualquer tempo, a
execução de obras consideradas necessárias ao saneamento da área ou á proteção de imóveis vizinhos.
CAPÍTULO XIV
DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Art. 463 Os locais de trabalho deverão ser orientados, tanto quanto possível, de forma a se evitar
insolação excessiva nos meses quentes e falta de insolação nos meses frios.
Art. 464Em todo e qualquer estabelecimento e local de trabalho os corredores, passagens ou escadas
deverão ter iluminação adequada e suficiente, acima de 10 (dez) lumens, a fim de garantir trânsito fácil e
seguro aos empregados.
Art. 465 Os estabelecimentos e locais de trabalho deverão ter saídas suficientes ao fácil escoamento de
sua lotação, calculadas na base de 1,00m (hum metro) de largura para cada 100 (cem) pessoas.
Parágrafo único. Para permitir o escoamento rápido do pessoal em caso de necessidade, as portas dos
estabelecimentos e locais de trabalho não poderão, em nenhum caso, abrir para o interior.
Art. 466 As rampas e as escadas fixas ou removíveis, de qualquer tipo, deverão ser construídas de acordo
com as especificações de segurança e mantidas em perfeito estado de conservação.
Art. 467Qualquer abertura, nos pisos e paredes de estabelecimentos e locais de trabalho deverá ser
protegida por meio de guarnições que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
Parágrafo único. As exigências do presente artigo aplicam-se tanto às aberturas permanentes como as
provisórias.
Art. 468 As clarabóias de vidros deverão ser protegidas por meio, de telas metálicas ou de outros
dispositivos, para a prevenção de acidentes.
Art. 469Nos estabelecimentos de trabalho onde existam motores e gás ou ar comprimido, estes deverão
ser periodicamente examinados.
Art. 470 É obrigatório que os estabelecimentos industriais comerciais e prestadores de serviços estejam
sempre equipados com material médico necessário á prestação de socorros de urgência.
Art. 471 Quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes aos empregados,
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individual.
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Art. 472 Em todos os estabelecimentos e locais de trabalho, os empregadores deverão promover e
fornecer todas as facilidades para a advertência e a propaganda contra o perigo de acidentes e para a
educação sanitária dos trabalhadores.
Art. 473 No estabelecimento de trabalho que tenha locais onde possam ocorrer acidentes, é obrigatória a
instalação, dentro e fora destes locais, de sinalização de advertências contra perigos.
Art. 474 Nas indústrias insalubres e nas atividades perigosas, o órgão competente da Prefeitura deverá
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exigir sempre a aplicação de medidas que levem em conta o caráter próprio da insalubridade ou de
periculosidade da atividade.
Art. 475 Nenhum empregado poderá ser obrigado a remover individualmente material de peso superior
a sessenta quilogramas.
Parágrafo único. Não está compreendida na proibição do presente artigo a remoção de material feita
por meio de carros-de-mão ou de quaisquer outros aparelhos mecânicos, não sendo permitido, sob
qualquer pretexto, exigir do empregado serviços superiores ás suas forças.
Art. 476 É obrigatório a colocação de assentos nos locais de trabalho para uso dos empregados.
§ 1º Sempre que for possível aos empregados executarem suas tarefas na posição sentada, será
obrigatória a colocação de assentos individuais ajustáveis altura da pessoa e á natureza da função
exercida.
§ 2º Quando não for possível aos empregados trabalharem na posição sentada, será obrigatória a
colocação de assentos em locais onde estas possam ser utilizados, durante as pausas que os serviços
permitirem.
Art. 477 As salas de radiologia deverão satisfazer os seguintes requisitos, além das prescrições
normalizadas pela ABNT:
II - serem instaladas em lugar que ofereça maior segurança, preferencialmente contíguas e outras
salas pouco frequentadas e aproveitando-se o maior número possível de paredes externas;
III - serem instaladas em lugar seco; suficientemente ventilado, com área e cubagem correspondentes
ao poder de penetração de radiação produzida;
IV - terem os aparelhos localizados de forma tal que o feixe útil não atinja diretamente a área
ocupada pelos operadores nem as áreas frequentemente ocupadas por pessoas alheias ao serviço
radiológico;
V - terem cabina de comando adequadamente construída, além do emprego dos meios de proteção
móveis, quando a mesa de comando de aparelhos com tensões nominais superiores a 125 KV estiver
dentro da sala de Raios-x.
§ 1º Para aprovação do projeto de sala de radiologia o órgão competente da Prefeitura deverá ouvir
previamente médico especialista e de entidade pública municipal ou estadual, quanto ás condições locais
e aos meios de proteção, observadas as prescrições normalizadas pela ABNT.
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§ 2º Para
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que seja
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nossa Política de Prefeitura laudo de vistoria técnica, assinado por profissional legalmente habilitado e
aprovado pelo órgão competente da Municipalidade.
§ 4º O laudo de vistoria técnica do profissional legalmente habilitado deverá ser fornecido ao órgão
competente da Prefeitura, como ao responsável pelo estabelecimento radiológico.
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§ 5º No laudo de vistoria técnica, o profissional legalmente habilitado deverá incluir o resultado das
observações baseadas no funcionamento em sua capacidade máxima em serviço contínuo dos aparelhos
e das medidas das quantidades de raios que atingem a área ocupada sob essas condições.
§ 6º É obrigatório novo laudo de vistoria técnica e aprovação por parte da Prefeitura em cada
modificação essencial que se fizer, a exemplo de colocação de novo aparelho ou de aumento de
frequência de pessoas em ambientes contíguos.
§ 8º O pessoal médico e técnico tem direito a maior segurança possível no trabalho nas salas de
radiologias, cabendo à direção do estabelecimento as providências para esse fim, observadas as
prescrições normalizadas pela ABNT.
Art. 478 Durante os serviços e obras de construção de edificações de qualquer natureza, bem como de
demolições, o construtor responsável e o proprietário deverão tomar providências que se fizerem
necessárias á proteção e segurança dos trabalhadores e de terceiros, inclusive dos imóveis vizinhos
mediante a rigorosas observância das exigências deste Código e das prescrições de segurança de trabalho
nas atividades de construção civil normalizadas pela legislação federal vigente.
§ 5º No caso das instalações elétricas provisórias deverão ser observados os seguintes requisitos:
a) terem as derivações protegidas por chaves blindadas com fusível, bem como próximas aos locais de
trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas;
b) terem as partes expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos protegido as contra contatos
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c) Terem
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para aprimorar devidamente
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d) Política
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Privacidade de forma que não fiquem expostas a danos causados por impactos ou quedas de
materiais.
§ 6º No caso das instalações de alta tensão, estas deverão ficar em local isolado, sendo proibido o
acesso ao mesmo de pessoal não habilitado e obrigatório tomar todas as precauções para evitar o
contato com as respectivas redes no transporte de peças ou equipamentos.
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que se destinam, não podendo ficar abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e outros locais
semelhantes.
§ 12 As escadas e rampas provisórias para circulação dos trabalhadores e materiais deverão ser de
construção sólida e ter rodapés de 0,20m (vinte centímetros) e guarda lateral de 1,00m (hum metro) de
altura.
§ 13 O transporte vertical dos materiais usados na construção deverá ser feito por intermédio de
meios tecnicamente adequados.
CAPÍTULO XV
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS
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Art. 479 O serviço de aferição de balanças, pesos e medidas é de atribuição privativa da Prefeitura, por
delegação do órgão metrológico Federal.
IV - controlar a medição e pesagem das mercadorias cujo acondicionamento não for processado na
presença do comprador;
§ 1º A aferição consiste na comparação dos pesos e medidas com os modelos e padrões metrológicos
oficiais e na aposição do carimbo oficial da Prefeitura aos que forem julgados legais.
§ 2º Serão aferidos somente os pesos de metal, rejeitando-se os pesos de madeira, pedra, argila ou
substâncias equivalente.
§ 3º Serão igualmente rejeitados os pesos e medidas que forem encontrados amassados, furados ou
de qualquer modo suspeitos
Art. 481 As pessoas físicas ou jurídicas que, no exercício de atividades lucrativa, medirem ou pesarem
qualquer artigo destinado á venda, são obrigadas a possuir medidas, pesos, balanças e outros aparelhos
ou instrumentos de pesar e medir, devidamente aferidos pelo órgão competente da Prefeitura.
Parágrafo único. A aferição de que trata o presente artigo será realizada nos termos e condições
previstos neste Código observada a legislação metrológica federal.
Art. 482 A aferição de aparelhos e instrumentos de pesar e medir deverá ter lugar antes de ser iniciada a
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§ 1º
nossa Anualmente,
Política é obrigatória a aferição de pesos e medidas.
de Privacidade
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Art. 483 Toda pessoa física ou jurídica que usar, nas transações comerciais, pesos, balanças, medidas e
outros instrumentos ou aparelhos de pesar e medir, fica sujeita a multa nos seguintes casos:
II - Quando forem diversos das unidades e padrões de medir e pesar estabelecidos pelo sistema
nacional metrológico;
III - quando não os apresentar, anualmente ou ao serem exigidos para verificação e aferição;
Parágrafo único. Nos casos discriminados nos itens do presente artigo e quando se tratar de pessoa
física ou jurídica que goze de isenção de tributos municipais, poderá ser aplicada, além da multa, a
penalidade de suspensão da isenção por um exercício ou definitivamente, quando houver reincidência.
TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 484 É de responsabilidade da fiscalização municipal cumprir e fazer cumprir as disposições deste
Código.
Art. 485 Para efeito da fiscalização da Prefeitura, o proprietário de estabelecimento comercial, industrial
ou prestador de serviços deverá conservar o alvará de localização e funcionamento em lugar próprio e
facilmente visível, exibindo-o à autoridade municipal competente sempre que esta o solicitar.
Art. 486 Em qualquer lugar ou momento, o vendedor ambulante é obrigado a exibir à fiscalização
municipal o instrumento de licença para exercício do comércio ambulante e a carteira profissional.
Art. 487 Na sua atividade fiscalizadora, a autoridade municipal competente deverá verificar se os gêneros
alimentícios são próprios para consumo.
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§ 1º Quem embaraçar a autoridade municipal incumbida da fiscalização de gêneros alimentícios será
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punido com multa, sem prejuízo do procedimento criminal que couber no caso.
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§ 3º Quando a inutilização não puder ser efetuada no momento da apreensão, a mercadoria deverá
ser transportada para depósito da Prefeitura, para os devidos fins.
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Art. 488O proprietário de instalações elétricas ou mecânicas sujeitas a inspeção da Prefeitura, fica
obrigado a prestar aos profissionais do órgão competente da Municipalidade toda a assistência e
cooperação necessária ao desempenho de suas funções legais.
Parágrafo único. Quando se tratar de instalações elétricas e mecânicas sujeitas a licença para sua
instalação e funcionamento, esta deverá ser exibida à fiscalização municipal, quando for solicitada.
CAPÍTULO II
Da Intimação:
Art. 489 A intimação terá lugar sempre que for necessário, fazer cumprir qualquer disposição deste
Código.
§ 1º Da intimação constarão dispositivos deste Código a cumprir os prazos dentro dos quais os
mesmos deverão ser cumpridos.
§ 2º Em geral, os prazos para cumprimento de disposições deste Código não deverão ser superiores a
8 (oito) dias.
§ 3º Decorrido o prazo fixado e no caso do não cumprimento da intimação, será aplicada a penalidade
cabível de expedida nova intimação por edital.
§ 5º Quando for feita interposição de recurso contra intimação, o mesmo deverá ser levado ao
conhecimento do órgão competente da Prefeitura, afim de ficar sustado o prazo de intimação.
CAPÍTULO III
Das Vistorias.
Valorizamos
Art. sua privacidade
490 As vistorias administrativas de obras e estabelecimentos, além de outras que se fizerem
necessárias para cumprimento de dispositivos desteAoCódigo,
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“Aceitarprovidenciada pelocom
todos”, você concorda órgão competente
danossa
Prefeitura e realizadas
Política de Privacidade por intermédio de comissão técnica especial designada para esse fim.
I - quando terras ou rochas existentes em uma propriedade ameaçarem desabar sobre logradouro
público ou sobre imóveis confinantes.
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III - quando deixar de ser cumprida, dentro do prazo fixado a intimação para regularização e fixação
de terras;
§ 2º Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado, no dia e hora marcados para a vistoria, far-se-
á a sua interdição.
§ 4º Nas vistorias, referidas no presente artigo, deverão ser observados os seguintes requisitos
mínimos:
Art. 492 Em toda e qualquer edificação que possui elevadores ou monta cargas, escadas rolantes,
geradores de vapor, instalações contra incêndios, instalações de ar condicionado, incineradores de lixo
etc, deverá ser feita, obrigatoriamente, a necessária inspeção antes de concedido o habite-se ou a
permissão de funcionamento a fim de ser verificado se a instalação se encontra em perfeito estado de
funcionamento.
Art. 493 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, com instalação fixa ou
provisória poderá iniciar suas atividades no Município sem que tenha sido previamente obtido o
certificado de inspeção.
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§ 1º cookies
Utilizamos A inspeção será sua
para aprimorar feita após neste
experiência o pedido
Portal. Aode licença
clicar á todos”,
em “Aceitar Prefeitura para com
você concorda funcionamento do
estabelecimento, por parte do interessado.
nossa Política de Privacidade
§ 2º A inspeção será procedida e instruída em regime de urgência, não podendo ultrapassar o prazo
de 8 (oito) dias.
§ 3º A inspeção deverá atingir tudo aquilo que for julgado oportuno e especificamente os seguintes
elementos:
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Art. 494 Em toda vistoria, deverão ser comparadas as condições e características reais do
estabelecimento e das instalações em geral com as informações prestadas pelo seu proprietário ao
requerer licença de funcionamento á Prefeitura.
Parágrafo único. Quando necessário, a Prefeitura poderá solicitar a colaboração do órgão técnico de
outros Municípios, do Estado e da União ou de autarquias federais e estaduais.
§ 1º lavrado o laudo de vistoria, o órgão competente da Prefeitura deverá fazer, com urgência, a
necessária intimação, na forma prevista por este
Código, a fim de interessado dele tomar imediato conhecimento.
§ 2º Não sendo cumpridas as determinações do laudo de vistoria no prazo fixado, deverá ser
renovada, imediatamente, a intimação por edital.
§ 3º Decorrido o prazo fixado na intimação e não tendo sido cumpridas as providências estabelecidas
no laudo de vistoria, deverá ser executada a interdição do edifício ou do estabelecimento, a demolição,
parcial ou total, das obras, ou qualquer outra medida de proteção, segurança e higiene que se fizer
necessária, por determinação do órgão competente da Prefeitura, ouvida previamente a Procuradoria
Jurídica da Municipalidade.
Art. 496Dentro do prazo fixado na intimação resultante de laudo de vistoria, o interessado poderá
apresentar recurso ao prefeito, por meio de requerimento.
Valorizamos sua privacidadereferido no presente artigo terá caráter de urgência, devendo seu
§ 1º O requerimento
encaminhamento seraprimorar
Utilizamos cookies para feito desuamaneira a chegar
experiência a despacho
neste Portal. Ao clicar emfinal dotodos”,
“Aceitar Prefeito
você antes decom
concorda decorrido o prazo
marcado peladeintimação
nossa Política Privacidadepara o cumprimento das exigências estabelecidas no laudo de vistorias.
§ 3º O recurso não suspende a execução das medidas urgentes a serem tomadas, de acordo com os
dispositivos deste Código, nos casos de ameaças de desabamentos, com perigos para a segurança pública.
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TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 497 As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.
Art. 498 Quando não for cumprida intimação relativa a exigências relacionadas com a estabilidade do
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, proteção á saúde e á vida dos
trabalhadores, segurança pública, sossego e repouso da vizinhança, a Prefeitura poderá providenciar
corte da linha de fornecimentos de energia elétrica, mediante requisição á empresa concessionária do
serviço de energia elétrica.
Parágrafo único. A empresa a que se refere o presente artigo mediante solicitação fundamentada no
órgão competente da Prefeitura, tem obrigação de recusar ligação ou de suspender o fornecimento de
energia elétrica ao estabelecimento que infringir as prescrições do presente artigo.
I - o fabricante, nos casos em que o produto alimentício saia da respectiva fábrica adulterado,
fraudado ou falsificado;
III - o vendedor de gêneros alimentícios, embora de propriedade alheia, salvo, nesta última hipótese,
prova da ignorância da qualidade ou do estado de mercadoria;
Art. 500 Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Código, será lavrado imediatamente, pelo
servidor público municipal competente, o respectivo auto, modelo oficial, obrigatoriamente os seguintes
elementos.
IV - dispositivo infringido;
VI - assinatura do infrator, sendo que, no caso de recusa, haverá averbamento no auto pela
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§ 2º O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias, a partir da data de lavratura do auto de infração, para
apresentar defesa, através de requerimento dirigido ao Prefeito.
Art. 502A aplicação de penalidades referidas neste Código não isenta o infrator das demais penalidades
que lhes forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstas pela Legislação federal ou estadual nem da
obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma do artigo 159 do Código Civil.
CAPÍTULO II
Da Advertência, da Suspensão e da Cassação de Licença de Funcionamento de Estabelecimento
Comercial, Industrial ou Prestador de Serviços.
Art. 504 No caso de infração a dispositivos deste Código o proprietário de estabelecimento comercial,
industrial ou prestador de serviços poderá ter a licença de funcionamento suspensa por prazo
determinado, conforme arbitramento do Prefeito.
Parágrafo único. No caso de estabelecimento licenciado antes da data da publicação deste Código e
cuja atividade seja considerada nociva á saúde, á higiene, á segurança e ao sossego público, a Prefeitura
poderá propor a sua interdição judicial.
CAPÍTULO III
DAS MULTAS
Art. 506 Julgadas improcedentes a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a mesma apresentada
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no prazo fixado, será imposta multa correspondente á infração, sendo o infrator intimado a pagá-la na
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da Prefeitura, sua do
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prazo de neste Portal. Aodias.
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Parágrafo único. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo, considerando-se para
graduá-las, a maior ou menor gravidade da infração, as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os
antecedentes do infrator a respeito dos dispositivo deste Código. (Revogado pela Lei nº 3196/1989)
Art. 507Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo á higiene pública poderão ser impostas
multas correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos de higiene dos logradouros
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públicos.
II - de 10 (dez por cento) a 100% (cem por cento) nos casos da higiene das habitações em geral.
III - de 50% (cinquenta por cento) a 300% (trezentos por centos) quando se tratar de higiene da
alimentação ou de estabelecimento em geral e de outros problemas de higiene ou saneamento não
especificados nos itens anteriores.
Art. 507Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo à higiene pública, poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores:
III - 100 (cem) BTNs, quando se tratar de higiene da alimentação ou de estabelecimentos em geral e
de problemas de higiene ou saneamento não especificados nos itens anteriores. (Redação dada pela Lei
nº 3196/1989)
IV - Os infratores do disposto no inciso XI, do artigo 10, da Lei Municipal Nº 1.526/71, criado por esta
Lei, serão penalizados com multa de 200 (duzentos) Unidades Fiscais do Município - UFMs, em dobro, no
caso de reincidência, e assim sucessivamente. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)
Art. 508 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo ao bem estar público poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos relacionados com a moralidade e o
sossego públicos;
II - de 5% (cinco por cento) a 100%(cem por cento) nos casos que dizem respeito a divertimentos
públicos em geral, á defesa paisagista e estética da cidade á preservação da estética dos edifícios e á
utilização dos logradouros públicos.
III - de 3%(três por cento) a 30%(trinta por cento) nos casos concernentes a muros e cercas,
muralhas de sustentação e fechos divisórios;
IV - de 25% (vinte e cinco por cento) a 200% (duzentos por cento) nos casos relacionados com
armazenamento, comércio, transporte e emprego de inflamáveis e explosivos;
V - de 50% (cinquenta por cento) a 300%(trezentos por cento) quando não forem cumpridas as
prescrições relativas á segurança do trabalho e á prevenção contra incêndios;]
VI - de 3% (três por cento) a 50% (cinquenta por cento) nos casos de registro, licenciamento,
vacinação, proibição e captura de animais nas áreas urbanas e de expansão urbana;
VII - de 10% (dez por cento) a 100% (cem por cento) quando se tratar de queimadas e cortes de
árvores.
Art. 508 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo ao bem-estar público, poderão ser
impostas multas correspondentes aos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
I - 200 (duzentos) BTNs, nos casos relacionados com a moralidade e o sossego público; (Redação dada
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pela Lei nº 3196/1989)
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nossa 100 de (cem) BTNs,
nos casos que dizem respeito a divertimentos públicos em geral, à defesa
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paisagística e estática da cidade, à preservação da estática dos edifícios e à utilização dos logradouros
públicos; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
III - 30 (trinta) BTNs, nos casos concernentes a muros e cercas, muralhas de sustentação e fechos
divisórios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
IV - 300 (trezentos) BTNs, nos casos relacionados com armazenamento, comércio, transporte e
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V - 300 (trezentos) BTNs, quando não forem cumpridas as prescrições relativas à segurança do
trabalho e à prevenção contra incêndios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
VI - Para o registro, licenciamento, vacinação e proibição, será devida multa ao valor correspondente
a 50 UFMs, e, no caso de captura de animais, encontrados soltos nas áreas urbanas ou de expansão
urbana, ficarão sujeitos à multa de 10 UFMs quando se tratar de animais de pequeno porte, de 15 UFMs
quando se tratar de animais de médio porte, e de 20 UFMs quando se tratar de animais de grande porte.
As multas referidas neste inciso serão devidas em dobro nos casos de reincidência. (Redação acrescida
pela Lei nº 4121/1994)
VI - Para o registro, licenciamento, vacinação e proibição, será devida multa no valor correspondente
a 50 (cinquenta) UFMs, e, no caso de captura de animais, encontrados soltos nas áreas urbanas ou de
expansão urbana, ficarão sujeitos à multa diária de 10 (dez) UFMs quando se tratar de animais de
pequeno porte, de 30 (trinta) UFMs quando se tratar de animais de médio porte, e de 50 (cinquenta)
UFMs quando se tratar de animais de grande porte. As multas referidas neste inciso serão devidas em
dobro nos casos de reincidência. (Redação dada pela Lei nº 4510/1995)
VII - 100 (cem) BTN, quando se tratar de queimadas e cortes de árvores. (Redação dada pela Lei nº
3196/1989)
Art. 509 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo á localização e ao funcionamento de
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços poderão ser impostas multas
correspondentes aos seguintes valores do salário mínimo:
I - de 5% (cinco por cento) a 100% (cem por cento) nos casos relacionados com o exercício do
comércio ambulante;
II - de 10% (dez por cento) a 100% (cem por cento) quando não forem obedecidas as prescrições
relativas á localização ou ao licenciamento e ao horário de abertura e fechamento dos estabelecimentos
comerciais, industriais e prestadores de serviços;
III - de 25% (vinte e cinco por cento) a 200% (duzentos por cento) pelo não comprimento das
prescrições deste Código relativas à exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras.
Art. 509Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo à localização e ao funcionamento de
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços poderão ser impostas correspondentes
aos seguintes valores:
II - 100 (cem) BTNs, quando não forem obedecidas as prescrições relativas à localização ou ao
licenciamento sua
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estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços;
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III Política
nossa - 200 (duzentas)
de PrivacidadeBTNs,
pelo não cumprimento das prescrições deste código relativas à exploração
de pedreiras, barreiras ou saibreiras. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
Art. 510 Multas variáveis entre 10% (dez por cento) e 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo
serão aplicadas a todo aquele que infringir as prescrições deste Código relativas e a pesos e medidas.
Art. 510Multa de 100 (cem) BTNs a todo aquela que infringir as prescrições deste Código relativas a
pesos e medidas. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
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Art. 511 Por infração a qualquer dispositivo não especificado nos artigos 507 a 510 deste, poderão ser
aplicadas multas ao infrator entre 10% (dez por cento) e 300% (trezentos por cento) do valor do salário
família.
Art. 511 Por infração a qualquer dispositivo não especificado nos Artigos 501 a 510 deste Código,
poderão ser aplicadas multas ao iniratos de 200 (duzentas) BTNs. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
Art. 512 Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis e quando o
infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, estes débitos serão judicialmente executados.
Art. 513 As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em dívidas ativa.
Art. 514 Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber quaisquer quantias ou créditos
que tiver com a prefeitura, particular de concorrência coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou
termos de qualquer natureza nem transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.
Art. 516Os débitos decorrentes de multas são pagos nos prazos legais, terão os seus valores monetários
atualizados com base nos coeficientes de correção monetária fixados periodicamente em resoluções do
órgão federal competente.
Parágrafo único. Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos decorrentes de
multas a que se refere o presente artigo serão aplicados os coeficientes de correção monetária que
estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.
Art. 517 Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver
determinado.
CAPÍTULO IV
Do Embargo.
V - quando não for atendida intimação da Prefeitura referente ao cumprimento de dispositivos deste
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Código.
Art. 519 As edificações em ruínas ou desocupadas que estiverem ameaçadas na sua segurança,
estabilidade e resistência, deverão ser interditadas ao uso, até que tenham sido executadas as
providências adequadas, atendendo-se as prescrições do Código de Edificações deste Município.
Art. 520No caso de gênero alimentício suspeito de alteração, adulteração, fraude ou falsificação, deverá
ser o mesmo interditado para exame bromatológico.
§ 1º Da interdição deverá ser lavrado termo pela autoridade municipal competente, especificando a
natureza, quantidade, procedência e nome do produto, estabelecimento onde se acha, nome do dono ou
detentor, dia e hora da interdição, bem como a declaração da responsabilidade do dono ou detentor por
qualquer, falta de que venha a ser verificada na partida ou lote do produto interditado.
§ 2º A autoridade municipal competente deverá, fixar, no termo, o prazo de interdição, o qual não
poderá ultrapassar de 30 (trinta) dias, contados da data da interdição.
§ 3º No ato da interdição do produto suspeito deverão ser colhidas do mesmo três amostras:
§ 4º As vasilhas para invólucros das amostras deverão ser fechadas, assinaladas e autenticadas de
forma a denunciar violação, evitar confusão das amostras ou dúvidas sobre a sua procedência.
§ 5º As amostras de que tratam as alíneas "b" e "c" do parágrafo 3º do presente artigo servirão para
eventual perícia de contraprova ou contraditória, admitida a requerimento do interessado, dentro de 10
(dez) dias ou de 48 (quarenta e oito) horas, no caso de produto sujeito a fácil e pronta alteração,
contando-se o prazo da data e hora da respectiva notificação.
§ 6º A notificação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser feita, dentro do prazo de 10 (dez)
dias, a contar da data da análise condenatória.
§ 7º Se dentro do prazo fixado para a interdição do produto, não houver qualquer decisão da
autoridade competente, o dono ou detentor do respectivo produto ficará isento de qualquer penalidade e
com o direito de dispor do mesmo para o que lhe aprouver.
§ 8º Se antes de findo o prazo para a interdição do produto o dono ou detentor substituir ou subtrair
no todo ou em parte a partida ou lote interditado, ou retirá-lo do estabelecimento, ficará sujeito a multa,
acrescida do valor de que foi substituído ou subtraído, bem como obrigado a entregá-lo ou indicar onde
se acha, a fim de ser apreendido ou inutilizado, conforme o seu estado, correndo as despesas de remoção
por conta do infrator.
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§ 9º Quando
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Art. 521 Além da notificação de embargo pelo órgão competente da Prefeitura, deverá ser feita a
publicação de edital.
§ 1º Para assegurar o embargo, a Prefeitura poderá se for o caso, requesitar força policial, observados
os requisitos legais.
§ 2º O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivarem e mediante
requerimento do interessado ao Prefeito, acompanhado sos respectivos comprovantes do pagamento das
multas e tributos devidos.
§ 3º Se a coisa embargada não for legalizável, só poderá verificar-se o levantamento do embargo após
a demolição, desmonte ou retirada do que estiver em desacordo com dispositivos deste Código.
CAPÍTULO V
DA DEMOLIÇÃO
Art. 522 A demolição, parcial ou total, de obras poderá ser aplicada nos seguintes casos:
I - quando as obras forem julgadas em risco, na sua segurança estabilidade ou resistência, por laudo
de vistoria e o proprietário ou profissional ou firma responsável se negar a adotar as medidas de
segurança ou fazer as repartições necessárias previstas pelo parágrafo 3º do artigo 305 do Código de
Processo Civil;
II - quando for indicada, no lado de vistoria, a necessidade de imediata demolição, parcial ou total, de
obra diante da ameaça de iminente desmoronamento;
III - quando, no caso de obras possíveis de serem legalizáveis o proprietário ou profissional ou firma
responsável não realizar, no prazo fixado, as modificações necessárias nem preencher as exigência legais,
determinadas no laudo de vistoria.
§ 1º Nos casos a que se referem os itens III e IV do presente artigo deverão ser observadas sempre as
prescrições dos parágrafos 1º e 2º do artigo 305 do Código de processo Civil.
§ 2º Salvosua
Valorizamos os casos de comprovada urgência, o prazo a ser dado ao proprietário ou profissional ou
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firma responsável para iniciar a demolição será de 7 (sete) dias, no máximo.
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§ 3º Se o proprietário ou profissional ou firma responsável se recusar a executar a demolição, a
Procuradoria Jurídica da Prefeitura, por solicitação do órgão competente da Municipalidade e
determinação expressa do Prefeito, deverá providenciar com a máxima urgência a ação cominatória
prevista na alínea "a" do item IX do artigo 302 do Código de Processo Civil.
§ 4º As demolições referidas nos itens do presente artigo poderão ser executadas pela Prefeitura, por
determinação expressa do Prefeito ouvida previamente a Procuradoria jurídica.
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CAPÍTULO VI
DAS COISAS APREENDIDAS
Art. 523 Nos casos de apreensão, as coisas apreendidas serão recolhidas ao depósito da Prefeitura.
§ 1º Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autoridade municipal competente, com a
especificação precisa da coisa apreendida.
§ 2º No caso de animal apreendido deverão ser registrados o dia, e o local e a hora de apreensão,
raça, sexo, pelo, cor e outros sinais característicos identificadores.
§ 3º Se se tratar de cão registrado, deverá ser mencionado, inclusive, o número de sua chapa de
matrícula, fornecida pela Prefeitura.
§ 4º A devolução das coisas apreendidas só se fará depois de pagas as multas devidas e as despesas
da Prefeitura com a apreensão, o transporte e o depósito.
Art. 524 No caso de não serem reclamadas e retiradas dentro de 5 (cinco) dias, as coisas apreendidas
serão vendidas em leilão público pela Prefeitura.
§ 1º O leilão público será realizado em dia e hora designados por edital, publicado na imprensa com
antecedência mínima de 8 (oito) dias.
§ 2º A importância apurada será aplicada na indenização das multas devidas, das despesas de
apreensão, transporte, depósito e manutenção estas quando for o caso, além das despesas do edital.
§ 4º Se o saldo não for solicitado por quem de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data da
realização do leilão público, será o mesmo recolhido como receita, findo esse prazo.
Art. 525 Quando se tratar de material ou mercadoria perecível o prazo para reclamação e retirada do
depósito da Prefeitura será de 48 (quarenta e oito) horas.
Parágrafo único. Após o vencimento do prazo a que se refere o presente artigo, o material ou
mercadoria perecível será vendido em leilão público ou distribuído em casas de caridade, a critério do
Prefeito.
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Art. 526 Das mercadorias apreendidas de vendedor ambulantes sem licença da Prefeitura, haverá
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destinação apropriada a cada casa para as seguintes:
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I - doces e quaisquer guloseimas, que deverão ser inutilizados de pronto, no ato da apreensão;
II - carnes, pescados, frutas, verduras e outros artigos de fácil deterioração, que deverão ser
distribuídos a casas de caridade se não puderem ser guardados;
III - bilhetes de loteria, que serão inutilizados após o prazo de restituição, salvo se não tiverem
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corrido, caso em que permanecerão no depósito da Prefeitura, afim de ser o respectivo prêmio se houver
distribuído a casas de caridade que o Prefeito indicar.
CAPÍTULO VII
DOS NÃO DIRETAMENTE PUNÍVEIS E DE RESPONSABILIDADE DA PENA
Art. 527 Não serão diretamente passíveis de pena definidas neste Código:
Art. 528 Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior, a
pena recairá:
TÍTULO VII
Das Disposições Finais.
Art. 529 Para efeito deste código, salário mínimo é o vigente no município na data em que a multa for
aplicada.
Art. 530 Os prazos previstos neste Código contar-se-ão por dias corridos.
Parágrafo único. Não será computado no prazo o dia inicial e prorrogar-se-á para o primeiro dia útil o
vencimento de prazo que incidir em Sábado, Domingo ou feriado.
Art. 531 Para construir muros de sustentação ou de proteção de terras, bem como executar obras de
canalização de cursos de água ou de revestimento e sustentação de margens de cursos de água ou de
açudes, é obrigatório existir projeto aprovado pelo órgão competente da Prefeitura e a respectiva licença
fornecida por este órgão da administração municipal.
Art. 532 A prospecção ou exploração de recursos naturais se fará tendo em vista as determinações da
legislação federal, especialmente os Códigos de Águas e de Minas.
Parágrafo único. No caso de qualquer forma de vegetação natural, deverão ser respeitadas as
prescrições do Código Florestal Nacional.
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Art. 533 Em matéria de obras e instalações, as atividades dos profissionais e firmas estão, também,
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sujeitas às limitações e obrigações impostas pelo CREA, região deste Município.
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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
Art. 536A comissão técnica especial da Prefeitura, referida, neste código, deverá ser composta de
engenheiros e arquitetos além de funcionários devidamente habilitados, e terá as seguintes atribuições:
II - realizar sindicância nos casos de aplicação das penalidades de suspensão a que se refere este
Código;
III - estudar e dar parecer sobre casos omissos e sobre aqueles que apesar de não se enquadrarem
estritamente nos dispositivos deste Código, possam vir a ser considerados em face de condições e
argumentos especiais apresentados;
IV - outros casos especiais que se tornarem necessários diante das prescrições deste Código.
Art. 537 Fica instituída a Comissão Consultiva do Código de Posturas, com as seguintes finalidades:
§ 1º A Comissão a que se refere o presente artigo será composta pelos seguintes membros:
§ 4º O parecer da Comissão Consultiva sobre qualquer caso de sua competência não firmará
jurisprudência.
§ 5º A Comissão consultiva do Código de Posturas elaborará seu regimento interno, que será
aprovado pelo Prefeito, mediante decreto.
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12/12/2022 13:41 Lei Ordinária 1526 1971 de Araçatuba SP
Art. 538 Os dispositivos deste Código aplicam-se no sentido estrito, excluídas as analogias e
interpretações extensivas.
O poder Executivo deverá expedir os decretos, portarias circulares, ordens de serviços e outros
Art. 539
atos administrativos que se fizerem necessários á fiel observância das disposições deste Código.
Art. 540 Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
1
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
PARTE I
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o lançamento, a
cobrança, a fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas de direito fiscal a eles pertinentes.
c) imposto sobre transmissão "inter vivos" de bens imóveis e direitos reais sobre eles;
f) taxas de licenças;
g) taxa de expediente;
2
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
l) contribuição de melhoria;
m) preços públicos.
n) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 134/2003)
TÍTULO I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
Seção I
DA INCIDÊNCIA
Art. 3º Os Impostos Predial e Territorial Urbano têm como fato gerador a propriedade, o domínio
útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel por natureza ou por acessão física, tal como definido na
Lei Civil, situado no território do município e que, independentemente de sua localização, satisfaça a
qualquer das seguintes condições:
3
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º O Imposto Territorial recai sobre o imóvel sem construção ou no que, tendo construção,
encontre em andamento, há no máximo 3 (três) anos ou em ruínas.
§ 4º Para os fins deste imposto, os tanques e reservatórios acima ou abaixo do solo, para qualquer
fim são considerados construções, desde que não utilizados exclusivamente como reservatórios de
água de uso doméstico da habitação.
§ 5º São ainda, consideradas, para o fim de imposto, as área urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados dentro do Plano do Município, destinados à indústria, a serviços,
ao comércio e à recreação ou habitação temporária, mesmo que localizadas fora dos limites da área
urbana, bem como os sítios de recreio, cuja eventual produção, não se destine ao comércio, estão
sujeitos ao imposto tratado neste Capítulo.
Art. 4º Para efeito da exigência do Imposto Predial e Territorial Urbano, considera-se urbano os
imóveis que possuírem, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes melhoramentos:
4
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º O imposto é anual e, na forma da Lei Civil, transmite-se aos adquirentes, salvo se constar da
escritura certidão negativa de débitos fiscais do Município.
§ 2º O imposto é devido:
I - por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
possuidores indiretos;
II - por qualquer um dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
demais e do possuidor direto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 277/2020)
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 277/2020)
5
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 6º O valor venal do imóvel em área urbanizada, predial e territorial, ou apenas territorial, é
anualmente apurado da forma seguinte:
I - se territorial, pela multiplicação de sua área ou de sua parte ideal, pelo valor da zona em que
se situa na Tabela XVII;
II - o valor da construção, obtido pela multiplicação da área construída pelo valor do metro
quadrado, correspondente ao tipo e categoria de construção cadastrada do imóvel, indicado nas
Tabelas IX a XVI e XVIII que acompanham a presente Lei;
III - se predial e territorial, pela soma do valor do terreno e da construção obtido na forma dos
incisos anteriores.
Parágrafo único. A Planta Genérica de Valores Urbanos conterá, de conformidade com as zonas
estabelecidas em lei, o valor em UNFIR, por metro quadrado, dos imóveis considerados:
a) preços correntes das transações ocorridas para imóveis da área, na época da fixação;
Seção II
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis
mantidos, no imóvel, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração,
aformoseamento ou comodidade.
Art. 8º Quando o proprietário comprovar ser dono de, no máximo, 3 (três) terrenos baldios, na
área urbana, terá um desconto de 26% (vinte e seis por cento) sobre o valor do imposto devido.
§ 1º O desconto de que trata o "caput" deste Artigo só será aplicado quando a somatória das áreas
dos terrenos, no máximo 3 (três), for igual ou inferior a 1200 metros quadrados.
§ 2º Fará jus ao desconto de 26% (vinte e seis por cento) o proprietário de terreno com área
inferior ou igual a 1200 metros quadrados, mesmo que formado por uma única gleba.
§ 3º O proprietário de terrenos baldios, cuja somatória das áreas exceder a 1200 metros
quadrados, terá seu imposto calculado de acordo com o Artigo 8º desta Lei.
Art. 9º Quando o proprietário tiver mais de 3 (três) e menos de 8 (oito) terrenos baldios, terá
direito a descontos sobre o imposto devido, nas seguintes proporções:
I - 4 (quatro) terrenos, com área total máxima de 1600 metros quadrados - 20% (vinte por cento)
de desconto;
II - 5 (cimo) terrenos, com área total máxima de 2000 melros quadrados - 14% (quatorze por cento)
de desconto;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - 6 (seis) terrenos, com área total máxima de 2400 metros quadrados - 8% (oito por cento) de
desconto;
IV - 7 (sete) terrenos, com área total máxima de 2800 melros quadrados - 3% (três por cento) de
desconto.
§ 1º Quando a área total dos terrenos for superior à definida pelo inciso onde o proprietário for
enquadrado, tendo por base o número de terrenos, o cálculo do desconto será efetuado com base na
área máxima compatível. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 169/2006)
§ 2º Os benefícios previstos neste artigo e no art. 8º, desta Lei deverão ser requeridos anualmente
e até o dia 31 de outubro do ano anterior à concessão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
169/2006)
Art. 10 O proprietário de mais de 7 (sete) terrenos baldios, urbanos, quaisquer que sejam suas
metragens, não gozará de nenhum desconto.
Art. 11 Quando o contribuinte for proprietário de 08 (oito) terrenos ou mais, terá o valor do
imposto acrescido de mais 5% (cinco por cento) a cada ano que perdurar a não utilização dos imóveis
para construção, até atingir a soma final de 50% (cinquenta por cento) do imposto inicial devido .
Art. 12 O contribuinte que efetuar o pagamento do I.P.T.U. de uma só vez, até o vencimento, gozará
de desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor total do débito.
Art. 12 O contribuinte poderá efetuar o pagamento do I.P.T.U. com desconto de dez por cento de
uma só vez ou em três parcelas, com vencimento nos dias 20 de janeiro, 20 de fevereiro e 20 de março.
Parágrafo único. Caso o pagamento seja efetuado em parcela única, seu vencimento será no dia
20 de fevereiro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 167/2006)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 12 Para o recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano em parcela única será
concedido ao contribuinte o seguinte desconto:
II - 5% (cinco por cento), se quitado até 20 de março do exercício correspondente. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 171/2006)
Art. 12 O contribuinte poderá efetuar o pagamento do I.P.T.U. com desconto de dez por cento de
uma só vez ou em três parcelas, com vencimento nos dias 20 de janeiro, 20 de fevereiro e 20 de março.
§ 1º Caso o pagamento seja efetuado em parcela única, seu vencimento será no dia 20 de
fevereiro.
Art. 13 O valor venal dos imóveis será apurado com base nos dados existentes no Cadastro Fiscal
Imobiliário.
Art. 14 O mínimo do imposto predial e territorial urbano passível de lançamento será de valor
igual a 0,2 (dois décimos) do salário mínimo regional.
Art. 15 O Executivo Municipal concederá, a título de depreciação, até 30% (trinta por cento) de
desconto sobre o valor venal das construções especificadas nas tabelas de nºs IX a XVI.
Parágrafo único. O Executivo Municipal regulamentará este artigo, por decreto, no prazo de 30
(trinta) dias a contar da data desta Lei Complementar.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Seção III
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO
Art. 17 O lançamento de Imposto Territorial e Predial Urbano sempre que possível, será feito em
conjunto com os demais tributos que recaem sobre o imóvel, tomando-se por base a situação existente
ao encerrar-se o exercício anterior.
Art. 18 Far-se-á o lançamento em nome de quem estiver inscrito o imóvel no Cadastro Fiscal
Imobiliário ou do seu possuidor.
Art. 19 O lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano será anual e o recolhimento em até
12 (doze) prestações mensais, vencendo a primeira delas no dia 20 de janeiro e as demais nos dias 20
dos meses subsequentes.
Art. 19 O lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano será anual e recolhido em até doze
(12) prestações mensais, vencendo a primeira delas entre os dias 15 e 25 de janeiro e as demais entre
os dias 15 e 25 dos meses subsequentes, conforme dispuser o regulamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 74/1999)
§ 1º É vedada a cobrança e o recebimento desse imposto antes do início do exercício fiscal a que
se referir. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 64/1998)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º O valor mínimo de cada uma das prestações será de 15,6071 UFIRs. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 64/1998)
Art. 20 O Imposto Predial e Territorial Urbano constitui obrigação "propter rem" e acompanha o
imóvel em todos os casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ela relativos.
Parágrafo único. Para a lavratura de escritura pública, relativa a bem imóvel, é obrigatória a
apresentação de certidão negativa de tributos sobre a propriedade, fornecida pelo órgão competente
da Prefeitura Municipal.
Seção IV
b) prédios dos templos de qualquer culto, desde que diretamente relacionados com suas
atividades;
c) prédios dos partidos políticos, fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de
educação e assistência social, sem fins lucrativos, desde que atendidos os requisitos da lei e utilizado
efetivamente o imóvel para a instalação de suas sedes.
Parágrafo único. A imunidade alcança apenas o local do culto, não se estendendo a outros imóveis
de propriedade, uso ou posse da entidade religiosa que não satisfaçam as condições estabelecidas
neste artigo.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
II - dos empreendimentos imobiliários e loteamentos, dotados dos serviços de água, luz, esgoto,
guias e sarjetas, localizados dentro do perímetro urbano, pelo prazo de 01 (um) ano, contado a partir
do pedido de aprovação do projeto de loteamento junto da Municipalidade;
II - dos empreendimentos imobiliários e loteamentos, dotados dos serviços de água, luz, esgoto,
guias e sarjetas, localizados dentro do perímetro urbano, pelo prazo de dois anos, contado a partir da
aprovação do projeto de loteamento na Prefeitura Municipal; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 165/2006)
IV - das entidades religiosas ou por elas locados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
58/1998)
IV - das entidades religiosas, com sede própria ou por elas locados, de sua propriedade ou
pertencente a terceiros, desde que comprovada sua destinação para fins religiosos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 262/2017)
V - das entidades filantrópicas, das entidades de assistência social e das sociedades amigos de
bairro, consideradas de utilidade pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº 121/2002)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
VI - das pessoas com deficiência que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial
destinado ao seu próprio uso e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos; (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 213/2011)
VII - dos aposentados, pensionistas, viúvas e companheiras, assim equiparadas, e as mães solteiras
que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso e tenh am
renda mensal de até um salário mínimo e um quarto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
85/2000)
VIII - residenciais com área construída que não exceda a setenta metros quadrados, ainda que
adquiridos através de programas habitacionais desenvolvidos pela União, Estado ou Município, que
seja o único imóvel destinado ao próprio uso do contribuinte cuja renda mensal seja de até um salário
mínimo e meio. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 241/2014)
IX - residenciais localizados até duzentos metros de praça pública, cujo proprietário firme Termo
de Adoção e Compromisso desse espaço público, na forma da lei, limitando-se ao número de duas
isenções para uma mesma praça. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)
§ 3º Em se tratando de prédios locados por entidades religiosas, a isenção prevista neste artigo
perdurará somente enquanto viger o contrato de locação. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 58/1998)
§ 4º A isenção prevista no inciso IX deste artigo recairá somente sobre uma unidade residencial
por Termo de Adoção e Compromisso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 5º O adotante não poderá terceirizar os trabalhos de conservação das praças de que trata o
inciso IX deste artigo e será dada preferência a adoção para pessoas idosas, observando -se, ainda, que
a isenção alcançará as praças que não possuam espaços concedidos para exploração comercial e com
dimensão igual ou superior a duzentos metros quadrados; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 257/2017)
Seção V
Art. 23 Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e
infringirem disposições da presente Lei ficarão privadas, por um exercício, da concessão e, no caso de
reincidência, dela privados definitivamente.
Parágrafo único. As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse
sentido, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao interessado,
nos prazos legais.
CAPÍTULO II
Seção I
14
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 24 O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, por
empresas ou por profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, dos serv iços constantes
da Tabela I, anexa a esta Lei.
§ 4º O fato do serviço, em razão de sua natureza ser executado habitual ou eventualmente, não o
descaracteriza como estabelecimento prestador de serviços para efeitos deste artigo.
§ 6º A incidência independe:
Art. 24 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de
serviços constantes da lista de serviços anexa (anexo desta Lei), ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.
§ 2º A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir
situações análogas, mesmo não expressamente referidas, não criando direito novo, mas, apenas,
completando o alcance do direito existente.
§ 4º Para fins de enquadramento na lista de serviços anexa é irrelevante o nome dado pelo
contribuinte, considerando-se para esse fim a sua natureza e sua essência.
§ 5º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do pais ou cuja prestação
tenha sido iniciada no exterior do pais.
§ 7º O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autori zação,
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 9º Ocorrendo a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviços de qualquer natureza não compreendidos no Art. 155, II, da Constituição da República
Federativa do Brasil, definidos na lista de serviços anexa, nasce a obrigação fiscal para com o Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N., independentemente do ato efetivamente praticado e
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
da natureza do objeto ou ato jurídico ou do malogro de seus efeitos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)
Art. 24 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N. tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista de serviços anexa, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador.
§ 2º A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir
situações análogas, mesmo não expressamente referidas, nãocriando direito novo, mas, apenas,
completando o alcance do direito existente.
§ 4º Para fins de enquadramento na lista de serviços anexa é irrelevante o nome dado pelo
contribuinte, considerando-se para esse fim a sua natureza e sua essência.
§ 5º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação
tenha sido iniciada no exterior do país.
§ 6º Ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços anexa, os ser viços nela mencionados
não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - I.C.M.S., ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 7º O I.S.S.Q.N. incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 9º Ocorrendo a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviços de qualquer natureza não compreendidos no art. 155, II, da Constituição Federal, definidos na
lista de serviços anexa, nasce a obrigação fiscal para com o I.S.S.Q.N., independentemente do ato
efetivamente praticado e da natureza do objeto ou ato jurídico ou do malogro de seus efeitos. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 133/2003)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 3º Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota prevista na tabela do Anexo II desta
Lei Complementar, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma a ser
regulamentada, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-
calendário.
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista de serviços anexa;
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista de serviços
anexa;
IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista de serviços anexa;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 da lista de serviços anexa;
VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imó veis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da
lista de serviços anexa;
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista de serviços anexa;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista de serviços
anexa;
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista de serviços anexa;
XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista de serviços anexa;
XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de serviços anexa;
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista de serviços anexa;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
rodovia explorada.
S E Ç Ã O II
IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da Lei.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo e extensivo às autarquias no que se refere aos
serviços efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se
estende aos serviços públicos concedidos.
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
I - os assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos contratos de relação de
emprego, singulares e coletivos, ditos ou expressos, de prestação de trabalhos a terceiros;
II - os diretores de sociedade anônimos, por ações e de economia mista, bem como outros tipos
de sociedade civis e comerciais, mesmo que não sejam sócios, quotistas, acionistas ou participantes;
III - grupos de teatro amador e entidades culturais, quando os espetáculos forem realizados sem
fins lucrativos, observadas os seguintes requisitos:
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. Devem ser requeridas com 08 (oito) dias de antecedência a cada espetáculo, as
isenções previstas nos itens III, com a declaração de que preenchem os requisitos legais para obtenção
do benefício.
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.17 da lista de
serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista de serviços anexa;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista de serviço s
anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)
XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 261/2017)
XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de serviços anexa; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 192/2008)
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista de serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 261/2017)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XXI - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos nos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)
XXII - do domicílio do tomador no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de
crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
261/2017)
XXIII - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)
XXIII - do domicílio do tomador no caso dos serviços descritos no subitem 15.09. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 278/2020)
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de serviços anexa, considera -se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
rodovia explorada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 4º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao
Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço,
conforme informação prestada por este. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)
§ 4º No caso dos serviços descritos no subitem 15.09, o valor do imposto é devido ao Município
declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme
informação prestada por este. (Redação dada pela Lei Complementar nº 278/2020)
§ 5º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos
no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser
registrados no local do domicílio do tomador do serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
261/2017)
S E Ç Ã O III
DO CÁLCULO DO IMPOSTO Do Sujeito Passivo e do Cálculo do Imposto (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)
Art. 28 O imposto será calculado sobre o preço do serviço ou sobre a receita bruta mensal do
contribuinte, conforme dispuser o regulamento, e de acordo com as tabelas anexas.
§ 1º Os serviços especificados na Tabela I, anexa a esta Lei, são sujeitas apenas ao Imposto Sobre
Serviço de Qualquer Natureza, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias.
§ 2º Os serviços ou atividades não especificadas na Tabela I, anexa a esta Lei e cuja prestação dos
mesmos, por empresa ou profissional autônomo, envolva o fornecimento de mercadorias de qualquer
espécie ou origem, estão sujeitas ao Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
a) ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, quando fornecidos pelo prestador d e serviço;
§ 5º Quando se tratar de sociedade em que um dos sócios não for profissional da área, o imposto
de que trata esse artigo será tributado sobre a receita bruta.
Art. 28 Contribuinte é o prestador do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 133/2003)
Seção II
Das Imunidades e das Isenções (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 29 No caso de prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, o imposto deve ser
pago de uma só vez, sobre o valor total da operação.
Parágrafo único. Incluem-se na base de cálculo do imposto o ônus relativo à concessão do crédito,
ainda que cobrados em separado.
§ 2º As pessoas físicas e jurídicas referidas no "caput" deste artigo e nos incisos I a IV, do § 1º,
deverão repassar, ao Tesouro Municipal, o valor do imposto, inclusive multa e acréscimos legais, na
forma e nos prazos definidos na legislação tributária.(Redação dada pela Lei Complementar nº
133/2003)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os seguintes requisitos:
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;
§ 1º O disposto no inciso I deste artigo é extensivo às autarquias no que se refere aos serviços
efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se estende aos
serviços públicos concedidos.
§ 2º Na falta de cumprimento do disposto nas alíneas "a" a "c" do inciso IV, a autoridade
competente poderá suspender a aplicação do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
Art. 30 Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da prestação
de serviço, ou quando os registros relativos ao imposto não forem aceitos, tomar-se-á para base de
cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em hipótese alguma, ser inferior ao total das
seguintes parcelas:
I - valor das matérias primas, combustível e outros materiais consumidos ou aplicados durante o
ano;
30
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e dos equipamentos utilizados
pela empresa ou pelo profissional autônomo;
IV - despesas com fornecimento de água, energia elétrica, telefone e demais encargos mensais
obrigatórios de contribuinte.
Art. 30 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 133/2003)
I - os assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos contratos de relação de
emprego, singulares e coletivos, ditos ou expressos, de prestação de trabalhos a terceiros;
II - os diretores de sociedades anônimas, por ações e de economia mista, bem como outros tipos
de sociedades civis e comerciais, mesmo que não sejam sócios, quotistas, acionistas ou participantes;
III - o I.S.S.Q.N. gerado pelos serviços de construção de moradias econômicas com até sessenta
metros quadrados;
IV - grupos de teatro amador e entidades culturais, quando os espetáculos forem realizados sem
fins lucrativos, observados os seguintes requisitos:
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de
participação no seu resultado;
Parágrafo único. A isenção prevista no inciso IV deste artigo deverá ser requerida com oito dias de
antecedência de cada espetáculo, mediante declaração de atendimento dos requisitos legais para
obtenção do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
31
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 30-A A alíquota mínima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN é de 2%
(dois por cento).
§ 2º É nulo qualquer ato do Município que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima
previstas neste artigo.
§ 3º A nulidade a que se refere o § 2º deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o
Município, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza calculado sob a égide do ato nulo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017)
Art. 31 Na remuneração de trabalho pessoal do contribuinte, o imposto será cobrado por meio de
alíquotas fixas, de acordo com o disposto no Parágrafo 3º do Art. 32 desta Lei.
Art. 31 Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista de serviços anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,
à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza
ou ao número de postes existentes em cada Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº
133/2003)
Seção III
Do Sujeito Passivo e do Cálculo do Imposto (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
32
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 31 Contribuinte é o prestador do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32 As tabelas de que tratam os artigos do Capítulo II conterão apenas a relação dos serviços
sujeitos à tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N.
§ 1º As alíquotas a serem atribuídas às tabelas, para cálculo deste tributo, não poderão ser
inferiores a 1% (um por cento) e nem superiores a 4% (quatro por cento).
§ 1º As alíquotas a serem atribuídas às tabelas, para cálculo deste tributo, não poderão ser
inferiores a 2% (dois por cento) e nem superiores a 4% (quatro por cento). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 122/2002)
§ 2º Os percentuais de que trata o parágrafo anterior, não se aplicam aos itens 95 e 96 da Tabela
I, cujas alíquotas serão fixadas entre 1% (um por cento) e 8% (oito por cento).
§ 2º Os percentuais de que trata o parágrafo anterior não se aplicam aos itens 95 e 96 da Tabela
1, cujas alíquotas serão fixadas entre 2% (dois por cento) e 8% (oito por cento). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 122/2002)
§ 3º Fica o Executivo Municipal autorizado a fazer a atribuição das alíquotas, nas tabelas de cálculo
do I.S.S.Q.N., por decreto, nos limites estabelecidos nos parágrafos anteriores.
Art. 32 O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, previsto nos subitens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa, não se inclui na base de cálculo do imposto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 133/2003)
§ 1º Sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo, são responsáveis: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/008)
V - A pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta do ISSQN.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 261/2017) (Revogado pela Lei Complementar nº
278/2020)
Art. 32-A Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.
Parágrafo único. A prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte é
o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003)
34
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 32-A Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.
I - os serviços de que tratam os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01,
7.01 (exceto paisagismo e congêneres), 17.13, 17.15, 17.18, bem como os serviços próprios de
economistas, previstos na tabela anexa, forem prestados por sociedade constituída por profissionais
da mesma área de atuação, estabelecendo-se como base de cálculo a receita bruta mensal, cujos
valores estão descritos a seguir:
a) R$ 1.100,00 (mil e cem reais) para as atividades descritas nos subitens 4.01, 4.02 e 4.11 da lista
de serviços;
b) R$ 875,00 (oitocentos e setenta e cinco reais) para as atividades descritas nos subitens 4.06,
4.08, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13 e 17.15 da lista de serviços;
c) R$ 625,00 (seiscentos e vinte e cinco reais) para as atividades descritas nos subitens 4.12, 4.13
e 4.14 da lista de serviços;
§ 3º As sociedades de que trata o § 2º deste artigo são aquelas cujos profissionais (sócio,
empregado ou não) são habilitados ao exercício da mesma atividade e prestarem serviços de forma
pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal nos termos da legislação
especifica.
III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam os sócios habilitados profissionalmente;
IV - tenham sócios que participem dela tão somente para aportar ou administrar capital;
35
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 5º Aplicam-se aos prestadores de serviços de que trata esta Lei, no que couber, as demais
normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N.
Art. 32-B Quando a prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte
não for o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo, a base de cálculo do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza será determinada, mensalmente, levando-se em conta o preço
do serviço, conforme alíquotas previstas na lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-C O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente e tudo o que for cobrado em
virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive
a titulo de reembolso, de ressarcimento, de reajustamento ou de outro dispêndio de qualquer natureza,
independentemente do seu efetivo pagamento, e sem nenhuma dedução, inclusive de subempreitadas.
Parágrafo Único - Incluem-se, para os efeitos deste artigo, os materiais e as mercadorias a serem
utilizados ou que tenham sido utilizados na prestação dos serviços, ressalvados os casos previstos nos
subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.10 da lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-D Para os efeitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, considera-se como:
I - mercadoria:
b) a coisa móvel que se compra e se vende, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras;
c) todo bem móvel sujeito ao comércio, ou seja, com destino a ser vendido;
II - material:
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
a) o objeto que, após ser comercializado pelo comércio do produtor ou do comerciante, por grosso
ou a retalho, é adquirido, pelo prestador de serviço, não para revender a outro comerciante ou ao
consumidor, mas para ser utilizado na prestação dos serviços previstos na lista de serviços anexa;
b) a coisa móvel que, após ser comprada, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras, é adquirida, pelo prestador de serviço, para ser empregada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;
c) todo bem móvel que, não sujeito mais ao comércio, ou seja, sem destino a ser vendido, por se
achar no poder ou na propriedade de um estabelecimento prestador de serviço, é usado na prestação
dos serviços previstos na lista de serviços anexa;
d) a coisa móvel que, logo que sai da circulação comercial, se encontra na posse do titular de um
estabelecimento prestador de serviço e destina-se a ser por ele aplicada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;
III - subempreitada:
b) a terceirização de uma ou de mais de uma das etapas específicas de um serviço geral previsto
na lista de serviços anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei
Complementar nº 192/2008)
Art. 32-E O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que
for concluída a sua prestação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela
Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-F Os sinais e os adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do serviço
integram a receita bruta no mês em que forem recebidos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-G Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto
no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço
do serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar
nº 192/2008)
37
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 32-H A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço
independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação
contratual assumida por um contratante em relação ao outro. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-I As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita
do mês em que sua fixação se tornar definitiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-J Na falta do preço do serviço ou não sendo ele desde logo conhecido, poderá ser fixado
mediante estimativa ou através de arbitramento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
133/2003) (Suprimido pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 32-L Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da prestação
de serviço ou quando os registros relativos ao imposto não forem aceitos, tomar-se-á para base de
cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em hipótese nenhuma, ser inferior ao total das
despesas do contribuinte com:
III - aluguel de imóvel e das máquinas e equipamentos utilizados para a prestação dos serviços ou
1% (um por cento) dos valores dos bens que forem próprios;
S E Ç Ã O IV
DA DOCUMENTAÇÃO FISCAL
Art. 33 É obrigatória, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamento por
homologação, a emissão de nota de todas as operações que constituam ou possam constituir fato
38
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
gerador do imposto, na forma estabelecida neste Código, as quais deverão estar devidamente
registradas em Livro próprio do I.S.S.Q.N.
Art. 33 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)
Art. 34 A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou
rasurada de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.
Art. 34 Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista de serviços anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,
à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza
ou ao número de postes existentes em cada Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
Art. 35 O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, previsto nos subitens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa, não se inclui na base de cálculo do imposto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)
Art. 36 Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho, na forma e valores previstos na lista de serviços anexa.
39
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
a) R$ 1.345,50 (mil trezentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos) para as atividades
descritas nos subitens 4.01, 4.02 e 4.11 da lista de serviços anexa;
b) R$ 1.070,25 (mil e setenta reais e vinte e cinco centavos) para as atividades de scritas nos
subitens 4.06, 4.08, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13 e 17.15 da lista de serviços anexa;
§ 3º As sociedades de que trata o § 2º deste artigo são aquelas cujos profissionais (sócio,
empregado ou não) são habilitados ao exercício da mesma atividade e prestam serviços de forma
pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal nos termos da legislação
específica.
40
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam os sócios habilitados profissionalmente;
IV - tenham sócios que participem dela tão somente para aportar ou administrar capital;
§ 5º Aplicam-se aos prestadores de serviços de que trata esta Lei Complementar, no que couber,
as demais normas da legislação municipal do I.S.S.Q.N.
§ 6º O valor do imposto previsto neste artigo será calculado aplicando-se à base de cálculo a
alíquota de 4% (quatro por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 37 Quando a prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte não
for o simples fornecimento de trabalho, por profissional autônomo, a base de cálculo do I.S.S.Q.N. será
determinada, mensalmente, levando-se em conta o preço do serviço, conforme alíquotas previstas na
lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.385/2015)
Art. 38 Cada estabelecimento, qualquer que seja sua espécie, manterá escrituração fiscal própria,
vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal.
Art. 38 O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente e tudo o que for cobrado em
virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive
a título de reembolso, de ressarcimento, de reajustamento ou de outro dispêndio de qualquer natureza,
41
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º Com relação às empresas prestadoras dos serviços elencados nos itens 14.01 e 14.03 da lista
de serviços anexa, não comporão a base de cálculo do I.S.S.Q.N. as peças e as partes comercializadas a
terceiros e que estejam submetidas à tributação do I.C.M.S. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
§ 4º Relativamente à prestação dos serviços a que se referem os subitens 4.22 e 4.23 da lista de
serviços, o imposto será calculado sobre a diferença entre os valores cobrados e os repasses em
decorrência desses planos a hospitais, clínicas, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade
médica, ambulatórios, prontos-socorros, casas de saúde e de recuperação, bancos de sangue, de pele,
de olhos, de sêmen e congêneres, bem como a profissionais autônomos que prestem serviços descritos
nos demais subitens do item 4 da lista de serviços. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
223/2012)
I - os custos da veiculação executada por terceiros, desde que devidamente comprovados com a
emissão de notas fiscais vinculadas aos serviços prestados, na hipótese do subitem 17.06 da Lista de
Serviços;
42
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços referidos no subitem 17.05 da Lista de
Serviços com salários e encargos sociais dos trabalhadores locados a terceiros. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 236/2013)
I - mercadoria:
b) a coisa móvel que se compra e se vende, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras;
c) todo bem móvel sujeito ao comércio, ou seja, com destino a ser vendido;
II - material:
43
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
a) o objeto que, após ser comercializado pelo comércio do produtor ou do comerciante, por grosso
ou a retalho, é adquirido, pelo prestador de serviço, não para revender a outro comerciante ou ao
consumidor, mas para ser utilizado na prestação dos serviços previstos na lista de serviços anexa;
b) a coisa móvel que, após ser comprada, por atacado ou a varejo, nas lojas, armazéns, mercados
ou feiras, é adquirida, pelo prestador de serviço, para ser empregada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;
c) todo bem móvel que, não sujeito mais ao comércio, ou seja, sem destino, a ser vendido, por se
achar no poder ou na propriedade de um estabelecimento prestador de serviço, é usado na prestação
dos serviços previstos na lista de serviços anexa;
d) a coisa móvel que, logo que sai da circulação comercial, encontra- se na posse do titular de um
estabelecimento prestador de serviço e destina-se a ser por ele aplicada na prestação dos serviços
previstos na lista de serviços anexa;
III - subempreitada:
b) a terceirização de uma ou de mais de uma das etapas específicas de um serviço geral previsto
na lista de serviços anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
SEÇÃOV
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 40 O sujeito passivo fornecerá todos os elementos das operações sobre as quais pagou
imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos
pelos agentes da Fazenda Municipal.
Art. 40 O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que for
concluída a sua prestação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
44
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado local.
S E Ç Ã O VI
DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO
Art. 42 O imposto será recolhido por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no prazo
e de acordo com modelo próprio.
Art. 42 Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto
no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço
do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 43 Os contribuintes sujeitos ao imposto com base na receita bruta mensal manterão,
obrigatoriamente, sistemas de registro de valor dos serviços prestados, na forma do regulamento,
devendo, independentemente de qualquer iniciativa da fiscalização, apurar e recolher até o dia 10 de
cada mês o imposto correspondente aos serviços prestados no mês anterior.
45
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 43 A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço
independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação
contratual assumida por um contratante em relação ao outro. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 192/2008)
Art. 44 Os contribuintes sujeitos à tributação do I.S.S.Q.N. com base na receita bruta, cujo volume
ou modalidade de serviços aconselha tratamento mais simples e econômico, poderão, a critério da
administração, ser enquadrados no regime de estimativas, com observância das seguintes regras:
I - com base em dados declarados pelo contribuinte, ou em outros elementos informativos, será
estimado o valor da receita bruta do mês anterior o qual será tomado como base de cálculo para os
meses seguintes até o final daquele exercício;
Art. 44 As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita
do mês em que sua fixação se tornar definitiva. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
§ 2º O pagamento da primeira parcela será até a data expressa no carnê; o das demais, nos
mesmos dias dos meses subsequentes.
Art. 45 Na falta do preço do serviço, ou não sendo ele desde logo conhecido, poderá ser fixado
mediante estimativa ou através de arbitramento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
46
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º A administração terá 60 (sessenta) dias para despacho do requerimento de que trata o item
II, do § 1º deste artigo, ficando o contribuinte, neste período, sujeito a regime especial de fiscalização.
Seção IV
Art. 47 A nota fiscal de prestação de serviços deverá conter os seguintes requisitos mínimos:
47
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
I - identificação do contribuinte (nome, endereço, inscrição no C.N.P.J. e/ou I.E., quando couber,
e inscrição municipal);
II - data da emissão;
§ 3º São vedadas a confecção e utilização simultânea de mais de uma série de documentos fiscais
previstos no "caput" deste artigo sem a prévia autorização da repartição competente, inclusive as notas
fiscais conjugadas com vendas de mercadorias.
48
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 8º Nos casos de parcelamento do valor da receita bruta de prestação dos serviços, após a
execução dos serviços, deverá ser emitida a nota fiscal fatura série F-1 sendo caracterizada a ocorrência
do fato gerador na data da efetiva prestação dos serviços.
§ 11 A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou rasurada
de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.
49
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. As reclamações e os recursos não terão efeitos suspensivos e serão oferecidos
no prazo de 60 (sessenta) dias, contados, respectivamente, da notificação do enquadramento, da
intimação e do despacho que julgar a reclamação.
§ 1º Cada estabelecimento, qualquer que seja sua espécie, manterá escrituração fiscal própria,
vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal.
50
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 4º No caso da atividade denominada locação de bens móveis, é obrigatória, por parte dos
contratantes, a apresentação dos respectivos contratos que definam com clareza a respectiva operação,
sem o qual estará sujeito ao I.S.S.Q.N. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
III - quando inexistirem os registros a que se refere esta Lei ou for impossível o exame dos mesmos.
Seção V
Art. 49 O sujeito passivo fornecerá todos os elementos das operações sobre as quais pagou
imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos
pelos agentes da Fazenda Municipal (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 50 O procedimento de oficio de que trata o artigo anterior, prevalecerá até prova em
contrário.
Art. 50 A fiscalização do imposto sobre serviços será feita pelo órgão competente da Prefeitura,
sistematicamente, nos estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades
tributáveis.
51
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado local.
II - não emissão dos documentos fiscais das operações. (Redação dada pela Lei Complementar nº
192/2008)
Art. 51 O lançamento do imposto de serviço será feito pela forma e nos prazos estabele cidos em
regulamento, de todos os contribuintes inscritos no Cadastro dos prestadores de serviço de qualquer
natureza, de que trata a presente Lei.
Seção VI
Art. 51 O imposto será recolhido na forma e meios previstos em decreto que institui e regulamenta
as obrigações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
52
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 52 O imposto será calculado e cobrado por estabelecimentos distintos, considerando-se como
tais, para efeito de lançamento e cobrança de imposto:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que, com idênticos ramos de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.
Art. 52 Os contribuintes sujeitos ao imposto com base na receita bruta mensal manterão,
obrigatoriamente, sistemas de registro de valor dos serviços prestados, na forma do regulamento,
devendo, independentemente de qualquer iniciativa da fiscalização, apurar e recolher até o dia 10 de
cada mês o imposto correspondente aos serviços prestados no mês anterior. Caso o vencimento ocorra
em dia considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil subsequente.
§ 1º O I.S.S.Q.N. deve ser calculado pelo próprio sujeito passivo, mensalmente, exceto quando
enquadrado pelo fisco municipal no regime de valor fixo previsto nos arts. 36 e 55-C desta Lei
Complementar.
§ 2º Nos casos de eventos previstos no item 12 da lista de serviços anexa, o Executivo poderá
exigir do contribuinte o recolhimento antes da ocorrência efetiva do fato gerador, por meio de
estimativa, ficando assegurado ao sujeito passivo a imediata e preferencial restituição da quantia paga,
caso não se realize o fato gerador presumido, apurado mediante ação fiscal.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 5º Não sendo o sujeito passivo encontrado, será considerado notificado por intermédio de edital
publicado era jornal de circulação no Município ou edital afixado no órgão público.
§ 10 Os tomadores de serviços dos subitens 7.02, 7,04 e 7.05 do Anexo I desta Lei Compl ementar
deverão recolher o imposto de forma mensal.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 53 A administração tributária poderá efetuar levantamento econômico para apuração do real
movimento tributável, realizado pelo estabelecimento, em determinado período.
§ 1º No levantamento fiscal poderão ser usados quaisquer meios indiciários, bem como
coeficientes médios de lucro bruto, preço unitário, movimentação de mercadorias utilizadas na
execução dos serviços, encargos diversos, lucro bruto, bem como outros elementos informativos.
Art. 55 No caso de diversões públicas e outros serviços cujo preço seja cobrado mediante bilhetes,
o imposto será recolhido com base no valor total dos ingressos vendidos.
Art. 55 O imposto será calculado e cobrado por estabelecimentos distintos, considerando-se como
tais, para efeito de lançamento e cobrança de imposto:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que, com idênticos ramos de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2008)
Art. 55-A As pessoas físicas ou jurídicas que, na condição de prestadores de serviço de qualquer
natureza, no decorrer do exercício financeiro se tornarem sujeitas à incidência de imposto, serão
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
lançadas a partir da ocorrência do fato gerador. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2008)
Art. 55-B No caso de diversões públicas e outros serviços cujo preço seja cobrado mediante
bilhetes, o imposto será recolhido com base no valor total dos ingressos vendidos. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 192/2008)
Subseção I
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º O valor da parcela mensal, a recolher, será fixado, a critério da administração tributária, para
um período de até doze meses.
§ 3º Findo o período, fixado pela administração tributária, para o qual se fez a estimativa, será
prorrogado por igual período, sucessivamente, caso não haja manifestação da autoridade competente.
§ 4º Deixando de ser aplicado o regime de apuração do imposto por estimativa, por qualquer
motivo ou a qualquer tempo, será apurado, através de um formulário especial, o preço real dos serviços
e o montante do imposto efetivamente devido pelo sujeito passivo no período considerado, com base
nos documentos e informações que a administração tributária julgar necessários.
a) se favorável ao fisco, recolhida no prazo de trinta dias, contados da data da notificação, pela
repartição competente;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 8º A aplicação do regime de estimativa poderá ser suspensa, a qualquer tempo, mesmo não
tendo findado o exercício ou período, a critério da administração tributária, seja de modo geral,
individual ou quanto a qualquer categoria de estabelecimento ou por grupos de atividades.
§ 9º A autoridade fiscal poderá rever os valores estimados para determinado exercício ou período
e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.
Subseção H
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 55-D Nos seguintes casos, o valor das operações, o lançamento e a cobrança de tributos
poderão ser arbitrados pela autoridade fiscal, sem prejuízo das penalidades cabíveis;
II - quando o sujeito passivo não apresentar a guia de recolhimento e não efetuar o pagamento
do I.S.S.Q.N. no prazo legal;
III - quando o sujeito passivo não possuir os livros, documentos, talonários de notas fiscais e
formulários a que se refere o art. 47 e seus parágrafos;
IV - quando o resultado obtido pelo contribuinte for economicamente inexpressivo, quando for
difícil a apuração do preço ou quando a prestação do serviço tiver caráter transitório ou i nstável;
VII - quando do exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se
encontrar o sujeito passiva devidamente inscrito no órgão competente;
VIII - quando os serviços forem prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia;
§ 3º Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por despacho da autoridade
fiscal competente, que considerará, conforme o caso:
V - na hipótese do inciso VII deste parágrafo, realizado o arbitramento, será utilizada inscrição de
oficio definida em ato da fiscalização tributária;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
descumprimento da obrigação acessória que lhe sirva de pressuposto. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 192/2008)
Seção VII
Art. 55-E Fica estabelecida a obrigatoriedade a todos os tomadores de serviços, nos casos
previstos nesta Lei Complementar, estabelecidos ou não no Município, que contratar serviços junto a
terceiros, de reter na fonte, a título de I.S.S.Q.N., o montante devido sobre o respectivo valor d o serviço,
respeitada a disciplina do art. 32 e seus parágrafos desta Lei Complementar, devendo, neste caso,
proceder a seu recolhimento independentemente do prévio exame da autoridade administrativa até o
dia 10 do mês subsequente. Caso o vencimento ocorra em dia considerado não útil, o vencimento será
considerado como o primeiro dia útil seguinte.
§ 2º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto, embora retido o valor, caracteriza
apropriação indébita.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
estando este irregular, o tomador deverá efetuar a retenção do imposto de acordo com as alíquotas
previstas na lista de serviços anexa, conforme o regime variável de tributação.
§ 6º O recolhimento do imposto na forma deste artigo será definitivo e deverá ser excluído da
tributação do contribuinte optante do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 55-F Na prestação de serviços não sujeita à retenção na fonte, o imposto será recolhido
mensalmente, pelo contribuinte, independentemente do prévio exame da autoridade administrativa,
até o dia dez do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Caso o vencimento ocorra em dia
considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil subsequente.
§ 1º Nos casos em que o prestador de serviço não tiver estabelecimento fixo no Município, o
imposto, sobre as operações do dia, será recolhido até o primeiro dia útil, ao término da prestação do
serviço.
§ 2º É obrigatória a declaração das operações tributáveis ou sua ausência, mesmo que o tributo
seja excluído por isenção, não a elidindo, também, o fato de não haver tributo a recolher.
§ 3º Nos casos dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços anexa, quando houver apuração
de diferença de imposto (I.S.S.Q.N.) devido pelo sujeito passivo, o recolhimento deverá ser efetuado
nos termos desta Lei Complementar.
§ 4º Nos casos dos autônomos, assim enquadrados, o valor anual do imposto será o constante da
lista de serviços anexa, Anexo I desta Lei Complementar, recolhido pelo contribuinte, em até doze
parcelas mensais, a partir do mês de janeiro, e o vencimento será até o último dia do mês de cada
parcela. Caso o vencimento ocorra em dia considerado não útil, o vencimento será no primeiro dia útil
subsequente.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 55-G Ficam obrigados a reter o I.S.S.Q.N. na fonte, conjuntamente com o contratante e o
empreiteiro da obra, o proprietário do bem imóvel, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a
qualquer título, pessoa física ou jurídica, em relação aos serviços dos subitens 7.02, 7. 04 e 7.05 do
Anexo I desta Lei Complementar que lhe forem prestados.
CAPÍTULO III
Seção I
DA INCIDÊNCIA
Art. 56 O Imposto Sobre Transmissão "Inter Vivos" por Ato Oneroso de Bens Imóveis refere-se a
atos e contratos relativos a imóveis situados no território deste Município e sua i ncidência alcança as
seguintes mutações patrimoniais:
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II - dação em pagamento;
III - permuta;
b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel quando for recebida por qualquer
condômino quota-parte material cujo valor seja maior que o de sua quota-parte ideal.
IX - instituição de fideicomisso;
X - enfiteuse e subenfiteuse;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XIX - qualquer ato judicial ou extrajudicial "inter-vivos" não especificado neste artigo que importe
ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - na retrocessão;
IV - na retrovenda.
II - a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do Município;
III - a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de
direitos a ele relativos.
Seção II
Art. 57 O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles relativos
quando:
I - o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os municípios e respe ctivas autarquias
e fundações;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
IV - decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 219/2011)
§ 1º O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil.
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no resultado;
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Seção III
DAS ISENÇÕES
I - a extinção do usufruto;
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Seção IV
DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL
Art. 59 O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele
relativo.
Art. 60 Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, ficam
solidariamente responsáveis, por este pagamento, o cessionário ou o cedente, conforme o caso.
Seção V
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 61 A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico ou o valor venal
atribuído ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo Município, se este for
maior.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 4º Nas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou
30% (trinta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 5º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta
por cento) do valor venal, se maior.
§ 6º No caso da cessão de direito de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico
ou 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel, se maior.
§ 8º Fica o Poder Executivo autorizado a estabelecer por decreto o valor da terra nua no caso de
imóveis não situados na zona urbana do Município.
§ 9º A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçada à repartição
municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito
transmitido.
Art. 62 Para efeito de lançamento e cobrança do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
(I.T.B.I.), o valor da terra nua que serve de base de cálculo do imposto será atualizado monetariamente,
de acordo com a seguinte fórmula;
VTN = Valor da terra nua constante da última guia de lançamento do Imposto Territorial Rural
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
I = índice de atualização monetária, obtida pela divisão da UFIR do mês que se deu a transação,
pela UFIR do mês anterior ao vencimento do Imposto Territorial Rural (I.T.R.), constante da Guia do
INCRA.
Seção VI
DAS ALÍQUOTAS
Art. 63 O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido como base as seguintes
alíquotas:
Seção VII
DO PAGAMENTO
Art. 64 O imposto deverá ser pago até a data do fato transladado, exceto nos seguintes casos:
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
IV - nas tomas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de trinta (30) dias contados da
data da sentença que reconhecer o direito, ainda que existam recursos pendentes.
§ 1º Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valor do
imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do
imposto sobre o eventual acréscimo de valor verificado no momento da escritura definitiva.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no Art. 1136 do Código
Civil.
Art. 68 O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis será arrecadado mediante guia própria.
§ 1º As guias serão expedidas ainda que se trate de caso de isenção ou não incidência, devendo
ser assinadas pelos serventuários que as emitirem e pelos contribuintes.
Art. 69 Nas Transmissões "Inter Vivos" os tabeliães e escrivães que tiverem de lavrar instrumentos,
termos ou escrituras, preencherão as guias para o pagamento do imposto e transcreverão literalmente
o respectivo recibo no instrumento, termo ou escritura.
§ 2º O prazo de utilização do recibo de pagamento será de 120 (cento e vinte) dias, contados da
data do recolhimento, podendo ser revalidado, mediante requerimento do interessado.
Art. 70 O imposto será recolhido de acordo com o valor constante da escritura, termo ou
instrumento particular, observado o disposto nos parágrafos deste artigo.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º Para efeito de recolhimento do imposto, o valor do imóvel não poderá ser inferior ao que
servir de base ao lançamento dos impostos sobre a propriedade predial, territorial urbana ou rural no
último exercício em que tais impostos tenham sido efetivamente lançados, conforme o caso, e
atualizado monetariamente até a data do recolhimento.
§ 6º Se for verificada a inexatidão da declaração referida nos § 4º e 5º, será exigida a diferença do
imposto, acaso devida, sem prejuízo da multa prevista.
Art. 71 Provado em qualquer caso, que o preço ou valor constante do instrumento de transmissão
foi inferior ao realmente contratado, será aplicada a penalidade prevista nesta Lei, sem prejuízo do
pagamento da diferença do imposto devido e de outras sanções cabíveis.
Art. 72 O benefício quando o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituição
de educação e assistência social, para atendimentos de suas finalidades ou delas decorrentes, será
concedido mediante requerimento da entidade interessada, instruído com prova de sua regular
constituição e do cumprimento dos requisitos nesta Lei.
Art. 73 Com exceção da transmissão em que o alienante seja o Poder Público, as isenções previstas
nesta Lei será concedidos mediante requerimento do interessado, instruído com provas.
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§ 1º Se o pedido não for solucionado no prazo de 15 (quinze) dias, o interessado poderá recolher
o imposto com base na alíquota de 2% (dois por cento), ressalvada a restituição do excesso pago, se
reconhecido afinal o seu direito.
§ 2º Poderá também, o interessado, desde logo, recolher o imposto com base na alíquota de 2%
(dois por cento), requerendo a devolução da importância paga a maior.
Seção VIII
Art. 76 Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais
sem que o imposto devido tenha sido recolhido.
Art. 78 Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão constitua ou possa
constituir fato gerador do imposto são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora do
tributo dentro do prazo de 90 (noventa dias) a contar da data em que for lavrado o contrato, carta de
adjudicação ou de arrematação, ou qualquer outro título representativo da transferência do bem ou
direito.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Seção IX
DAS PENALIDADES
Art. 79 O adquirente de imóvel ou direito que não apresentar o seu título à repartição
fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeito à multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto.
Art. 80 O não pagamento do imposto nos prazos fixados nesta Lei sujeita o infrator à multa
correspondente a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto devido.
Parágrafo único. Igual penalidade será aplicada aos serventuários que descumprirem o previsto
nesta Lei.
Art. 81 A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir
no cálculo do imposto, sujeitará o contribuinte à multa de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do
imposto sonegado.
Parágrafo único. Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico
ou decoração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.
TÍTULO II
DAS TAXAS
Art. 82 Pelo exercício regular do poder de polícia ou em razão da utilização, efetiva ou potencial,
de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição pela
Prefeitura, serão cobradas, pelo Município, as seguintes taxas:
I - de licença:
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h) publicidade;
a) Taxa de Expediente;
a) limpeza pública;
b) taxa de serviços de bombeiros; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Re vogada
tacitamente pela Lei nº 267/2018)
c) iluminação pública.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º São isentos das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os prédios das entidades religiosas
ou por elas locados e das entidades filantrópicas, consideradas de utilidade pública municipal, estadual
e federal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/1998)
§ 1º São isentos das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os prédios das entidades religiosas
ou por elas locados, das entidades filantrópicas, das entidades de assistência social e das sociedades
amigos de bairro, consideradas de utilidade pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº
121/2002)
§ 1º Com exceção dos serviços terceirizados de coleta, transporte e disposição final do lixo de
origem séptico-cirúrgica, as entidades religiosas, com prédios próprios ou locados, as entidades
filantrópicas, as entidades de assistência social e as sociedades amigos de bairro, consideradas de
utilidade pública, são isentas das taxas referentes aos serviços diretamente executados pela Prefeitura
Municipal de Araçatuba. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2003)
§ 1º Com exceção dos serviços terceirizados de coleta, transporte e disposição final do lixo de
origem séptico-cirúrgica, são isentas das taxas referentes aos serviços diretamente executados pela
Prefeitura Municipal: (Redação dada pela Lei Complementar nº 177/2007)
II - as entidades religiosas, com prédios próprios ou locados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 177/2007)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
II - as entidades religiosas, com imóveis próprios ou aqueles por elas locados, de sua propriedade
ou pertencente a terceiros, desde que comprovada sua destinação para fins religiosos. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 262/2017)
§ 3º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os portadores de
deficiências que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio
uso, e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 77/2000)
§ 3º São isentas do pagamento das taxas a que se refere o caput deste artigo as pessoas com
deficiência que, comprovadamente, possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso
e tenham renda mensal de até quatro salários mínimos. (Redação dada pela Lei Complementar nº
213/2011)
§ 4º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o "caput" deste artigo os aposentados,
pensionistas, viúvas e companheiras, assim equiparadas, e as mães solteiras qu e, comprovadamente,
possuam um único imóvel residencial destinado ao seu próprio uso e tenham renda mensal de até um
salário mínimo e um quarto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 85/2000)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 7º São isentos do pagamento das taxas a que se refere este artigo os prédios residenciais com
área construída que não exceda a setenta metros quadrados, ainda que adquiridos através de
programas habitacionais desenvolvidos pela União, Estado ou Município, que seja o único imóvel
destinado ao próprio uso do contribuinte cuja renda mensal seja de até um salário mínimo e meio.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 241/2014)
§ 8º São isentos do pagamento das taxas a que se refere o `caput` deste artigo os prédios
residenciais localizados até duzentos metros de praça pública, cujo proprietário firme Termo de Adoção
e Compromisso desse espaço público, na forma da lei, limitando-se ao número de duas isenções para
uma mesma praça. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)
§ 9º A isenção prevista no parágrafo anterior recairá somente sobre uma unidade residencial por
Termo de Adoção e Compromisso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 257/2017)
§ 10 O adotante não poderá terceirizar os trabalhos de conservação das praças de que trata o §
9º deste artigo e será dada preferência a adoção para pessoas idosas, observando-se, ainda, que a
isenção alcançará as praças que não possuam espaços concedidos para exploração comercial e com
dimensão igual ou superior a duzentos metros quadrados. (Redação acrescida pela Lei Co mplementar
nº 257/2017)
CAPÍTULO I
Art. 83 As taxas de licença têm como fato gerador o poder de polícia do Município na outorga de
permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes, por sua natureza, de
prévia autorização pelas autoridades municipais.
Seção I
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Subseção I
DA INCIDÊNCIA
Parágrafo único. A taxa será cobrada de acordo com a tabela anexa a esta Lei.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 88 A licença para localização e instalação inicial é concedida mediante despacho, expedindo -
se o alvará que deverá ser afixado permanentemente em lugar visível.
Art. 89 A taxa de licença independerá do lançamento prévio e será arrecadada quando da sua
concessão.
Subseção II
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Seção II
Parágrafo único. A taxa terá o mesmo valor devido a título de licença para funcionamento e
localização.
Art. 93 O alvará será considerado renovado anualmente pela anexação da guia de recolhimento,
devidamente quitada.
Art. 94 Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem o recolhimento da
taxa de renovação, acarretando o não cumprimento dessa obrigação em interdição do estabelecimento.
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Seção III
Art. 96 A taxa de licença para funcionamento dos estabelecimentos em horário especial será
cobrada antecipadamente, por dia, mês ou ano, de acordo com a tabela pertinente.
Seção IV
Art. 98 A taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante, será exigível por
ano, mês ou dia.
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Art. 99 Essa taxa será cobrada de acordo com a tabela anexa a esta Lei.
Art. 100 O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e
logradouros públicos, não dispensa a cobrança da taxa de ocupação de solo.
§ 1º Não se inclui na exigência deste artigo os comerciantes com estabelecimentos fixos que, por
ocasião de festejos e comemorações, explorem o comércio eventual ou ambulante.
Art. 102 Ao comerciante eventual ou ambulante que satisfazer às exigências regulamentares, será
concedido um cartão de habilitação contendo as características essenciais de sua inscrição e as
condições de incidência da taxa, destinado a basear a cobrança desta.
Art. 103 Respondem pela taxa de licença de comercio eventual ou ambulante, as mercadorias
encontradas em poder dos vendedores, mesmo que de propriedade de terceiros.
Art. 104 São isentos da taxa de licença para exercício de comercio eventual ou ambulante:
II - os engraxates ambulantes.
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III - os produtores rurais, proprietários ou arrendatários de área igual ou inferior a trinta hectares
no Município de Araçatuba, que comercializam, nos logradouros públicos, os produtos por eles
produzidos (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 61/1998)
Seção V
Art. 105 A taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares é devida
em todos os casos de construção, reconstrução, reforma ou demolição de prédios, bem como nas
instalações elétricas e mecânicas ou qualquer outra obra.
Art. 107 São isentos da taxa de licença para execução das obras particulares:
a) as construções econômicas residenciais, destinadas a uso dos proprietários, cuja área total
construída não exceda a 70 m² (setenta metros quadrados). (Redação dada pela Lei Complementar nº
138/2004)
c) a construção de passeio;
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Seção VI
Subseção I
DA INCIDÊNCIA
Art. 108 A Taxa de licença para aprovação e execução de arruamentos e loteamentos, fundada no
poder de polícia do Município quanto ao estabelecimento de normas de edificação e de abertura e
ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano, tem como fato gerador o licenciamento
obrigatório daqueles, bem como a sua fiscalização, quanto às posturas edilícias e administrativas,
constantes da legislação municipal e relativas à segurança, higiene e saúde públicas.
Subseção II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 110 Sujeito passivo da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor dos
imóveis em que se façam as obras.
Parágrafo único. Respondem, solidariamente como proprietários, quanto à taxa e observância das
posturas municipais, o profissional ou profissionais responsáveis pelo projeto e pela sua execução.
Seção VII
Art. 111 A taxa de licença para o tráfego de veículos é devida por todos que utilizarem os bens
públicos comuns do Município e tem como falo gerador o licenciamento obrigatório de veículo de
propriedade de pessoa residente, domiciliada ou sediada no Município ou em outro Município, que
nele circule habitualmente ou permaneça por mais de 60 (sessenta) dias, ainda que licenciado em
outro.
Art. 112 A taxa calcula-se de acordo com a Tabela e está limitada a bicicletas, triciclos, veículos de
tração animal em geral e veículos fluviais.
Art. 114 A taxa será lançada anualmente no nome do sujeito passivo, e arrecadada no mês
correspondente ao do pagamento efetuado no exercício anterior.
Art. 115 A taxa não paga no vencimento será acrescida de 20% (vinte por cento) do seu montante,
além de juros à razão de 1% (um por cento) ao mês, a partir do mês seguinte ao do vencimento, custas
e despesas judiciais.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo estende-se, sob a mesma penalidade, ao
proprietário de veículo que transfira sua residência ou domicílio para este Município.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 118 A renovação da licença far-se-á com a prova de pagamento da taxa relativa ao ano
anterior.
II - os veículos destinados aos serviços agrícolas usados unicamente dentro das propriedades
rurais de seus possuidores;
VII - os veículos fluviais pertencentes a sitiantes e chacareiros, destinados aos transportes de seus
produtos e à travessia de rios em locais desprovidos de pontes.
Art. 120 Os veículos que circularem nas vias ou logradouros ou em águas públicas do Município,
sem estarem licenciados ou sem placas de numeração, serão apreendidos e recolhidos.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. A liberação do veículo far-se-á após o pagamento da taxa de licença, acrescida
de 50% (cinquenta por cento) do seu montante, além das despesas de remoção e de depósito.
Art. 121 A taxa é cobrada simultaneamente com a licença de publicidade se esta existir no veículo.
Seção VIII
Art. 122 A exploração de meios de publicidade nas vias e logradouros públicos do Município, bem
como nos lugares de acesso ao público, está subordinada à prévia licença, e ao pagamento da taxa
devida.
Art. 124 Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas físicas ou
jurídicas, beneficiadas, direta ou indiretamente, pela publicidade.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 125 O pedido de licença, deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das
cores dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade.
Parágrafo único. Quando o local a ser utilizado para a publicidade não for de propriedade do
requerente, deverá vir acompanhado do requerimento, a autorização do proprietário.
Art. 126 Ficam os anunciantes obrigados a colocar nos painéis o número de identificação fornecida
pela repartição competente.
Art. 127 Os anúncios devem ser escritos de forma corretos ficando sujeitos à revisão pela
autoridade competente.
Art. 128 Essa taxa será cobrada de acordo com tabela anexa, abrangendo todo o período em que
ficar afixada.
§ 1º Ficam sujeitos ao acréscimo de 20% (vinte por cento) da taxa os anúncios de qualquer
natureza referente a bebidas alcoólicas e fumo, bem como os redigidos em língua estrangeira.
§ 2º A taxa será recolhida por ocasião da concessão ou renovação da licença, ou conforme dispuser
a tabela.
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Seção IX
Art. 130 Entenda-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de balcão,
barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho ou qualquer outro móvel ou utensílio, depósitos de
materiais para fins comerciais ou de prestação de serviços e estacionamento privativo de veículo, em
locais permitidos.
Art. 130 Entenda-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação, em local previamente
permitido pela autoridade municipal, de balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelhos ou
quaisquer outros móveis ou utensílios, depósitos de materiais para fins comerciais ou de serviços,
estacionamentos privativos de veículo, postes e assemelhados, orelhões, cabines, caixas de postagem,
tampões de poço de visita de esgoto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 106/2001)
Parágrafo único. A taxa de que trata este artigo será lançada de acordo com o disposto na tabela
anexa.
Art. 130-A Ficam isentos da Taxa de Licença para Ocupação de Solo nas Vias e Logradouros
Públicos, as entidades e órgãos de classe, desde que a edificação seja de utilidade pública e sem fins
lucrativos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 227/2012)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 131 Sem prejuízo do tributo e multas devidos, serão removidos quaisquer objetos ou
mercadorias deixados em locais não permitidos, ou colocados em vias e logradouros públicos, sem o
pagamento da correspondente taxa.
Art. 131-A Ficam isentos da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros
Públicos os produtores rurais feirantes, proprietários ou arrendatários de área igual ou inferior a trinta
hectares no Município de Araçatuba, que comercializem, nas feiras livres, os produtos por eles
produzidos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 62/1998)
Seção X
Art. 131-A A Taxa de Vistoria Sanitária, para a expedição de alvará de funcionamento, é devida por
ocasião do início das atividades, alteração de local, inclusão e renovação de atividades, a ser cobrada
de acordo com os valores estabelecidos na Tabela V, item III - "Taxa de Vistoria Sanitária".
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___________________________________________________________________________
| | EM REAIS|
|=================================================================|=========|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|DOMISSANITÁRIOS | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|"TRAILLERS" E PASTELARIAS | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|CIRÚRGICOS E DENTÁRIOS | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|QUITANDA E BAR | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|ALIMENTOS | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|HEMOTERAPIA: | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|CONGÊNERES) | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|INSTITUTO DE BELEZA: | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|ÓTICA | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|CEFALORRAQUIDIANO E CONGÊNERES | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|RESPONSABILIDADE MÉDICA | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|CONSULTÓRIOS DENTÁRIOS: | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|FISCALIZAÇÃO | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|ESPECIAL: | |
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
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|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|-----------------------------------------------------------------|---------|
|_________________________________________________________________|_________|
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2001)expandir tabela
CAPÍTULO II
DA TAXA DE EXPEDIENTE
Art. 132 A taxa de expediente é devida pela apresentação de petição e documentos nas
repartições municipais. (Revogado pela Lei Complementar nº 207/2010)
Art. 133 A cobrança da taxa será feita por meio de guia, que deverá acompanhar o documento,
protocolado, expedido ou anexado, desentranhado ou devolvido. (Revogado pela Lei Complementar nº
207/2010)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 134 Ficam isentos de taxa de expediente os requerimentos e certidões de interesse dos
servidores municipais, do serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais, bem como de qualquer
natureza e finalidade, apresentados pelos órgãos da Administração Direta da Un ião, Estados, Distrito
Federal e Município, desde que atendam às seguintes condições:
b) refiram-se a assuntos de interesse público ou à matéria oficial, não podendo versar sobre
assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito da alínea "a" deste inciso. (Revogado pela
Lei Complementar nº 207/2010)
Art. 135 O Serviço de Protocolo não poderá aceitar qualquer documento sem o comprovante do
pagamento da taxa de expediente, quando exigível.
CAPÍTULO III
Art. 136 As taxas de serviços diversos serão devidas pelas prestações de serviços conforme tabelas
em anexo.
Art. 137 A arrecadação das taxas de que trata esta Seção será feita no ato da prestação do serviço,
antecipadamente ou posteriormente, segundo as condições previstas em regulamentos, ou instruções
e de acordo com as tabelas anexas a esta Lei.
Art. 138 A taxa de serviços diversos será cobrada mediante guia de recolhimento ou autenti cação
mecânica, anteriormente à execução dos serviços.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
CAPÍTULO IV
Art. 139 A taxa de serviços urbanos abrangerá os proprietários possuidores de imóveis a qualquer
título, proporcionalmente às áreas, testadas e fatores de profundidade dos respectivos terrenos e aos
serviços que atingirem os logradouros onde os mesmos se localizarem, na forma que dispuser o
regulamento.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo consideram-se como serviços prestados ou postos à
disposição do contribuinte, além de outros que vierem a ser criados, os seguintes:
a) limpeza pública;
b) Iluminação pública.
Art. 140 A taxa definida no artigo anterior incidirá sobre cada uma das economias autônomas
beneficiadas pelos referidos serviços.
Parágrafo único. No caso de condomínios, o valor da taxa será dividido entre os condôminos, na
proporção da fração ideal de cada um.
Art. 141 A base de cálculo da taxa de serviços urbanos e a previsão anual de custo dos serviços
efetivamente prestados ou postos à disposição do contribuinte, no respectivo logradouro.
Art. 142 A taxa de serviços urbanos poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros
tributos, mas, do aviso recibo, constarão obrigatoriamente os elementos distintivos de cada tributo e
os respectivos valores.
Art. 143 O mínimo da taxa de serviços urbanos é de 2% (dois por cento) sobre o salário mínimo.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Seção I
Art. 144 A taxa de limpeza pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou a possibilidade
de utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros públicos e
particulares. (Vide Decretos nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.988/2016)
I - a coleta, remoção e disposição final dos resíduos sólidos; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 109/2001)
II - a coleta de lixo de origem séptica e cirúrgica; (Redação dada pela Lei Complementar nº
109/2001)
Art. 145 O contribuinte da taxa de limpeza pública é o proprietário, o titular do domínio útil ou
possuidor, a qualquer título, de imóveis situados em locais em que a Prefeitura mantenha, com a
regularidade necessária, quaisquer dos serviços aos quais se refere o parágrafo único do artigo anterior.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 146 A taxa de limpeza pública calcula-se tomando por base o custo do serviço conforme
previsão orçamentária e: (Vide Decretos nº 10.993/2003, nº 11.422/2004, nº 11.973/2005, nº
12.551/2006, nº 13.148/2007, nº 14.799/2009, nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013)
(Regulamentado pelo Decreto nº 18.988/2016)
Art. 147 O pagamento da taxa de limpeza pública será feito nos vencimentos e locais indicados no
aviso-recibo. (Vide Decretos nº 16.010/2011, nº 16.611/2012 e nº 17.200/2013) (Regulamentado pelo
Decreto nº 18.988/2016)
Seção II
Da Taxa de Serviços de Bombeiros (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado
tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)
Art. 148 A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros é devida pela utilização efetiva ou potencial
dos serviços municipais de assistência, combate, extinção de incêndios ou de outros sinistros.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros incide sobre terrenos vagos e imóveis edificados
ou em construção, ou ainda construções paralisadas ou em ruínas.
Art. 148 Fica instituída a Taxa de Serviços de Bombeiros - TSB que tem como fato gerador a
utilização, efetiva ou potencial, dos serviços de busca e salvamento aquáticos ou terrestres e serviços
de proteção e combate a incêndios e de resgate, prestados pelo Corpo de Bombeiros ao Município
através de convênio e cobrada proporcionalmente ao potencial calorífico das ocupações dos i móveis.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº
267/2018)
Art. 149 Para os fins de lançamentos da Taxa de Prevenção e Sinistros, serão consideradas as
unidades imobiliárias autônomas do perímetro urbano do município, com ou sem construção,
cadastrados no setor competente da Prefeitura Municipal de Araçatuba.
Parágrafo único. O lançamento da Taxa será procedido separadamente ou em conjunto com outro
tributo. (Repristinado por força da Lei Complementar nº 267/2018)
Art. 149 São contribuintes da taxa os proprietários, o titular de domínio útil e o possuidor, a
qualquer título, de bem imóvel situado na zona urbana do Município de Araçatuba. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 211/2010)
§ 1º Além do disposto no "caput" deste artigo, também é contribuinte da taxa a pessoa jurídica
localizada fora da zona urbana do Município que possua as áreas de risco de incêndios e de explosões
listadas nos incisos seguintes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/ 2010)
II - refinarias de petróleo e respectivo parque de tanques; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 211/2010)
III - usinas de açúcar e álcool, seus respectivos depósitos e parque de tanques; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 211/2010)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
VI - indústria e comércio, qualquer que seja sua atividade. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 211/2010)
§ 2º A taxa não incidirá sobre imóveis de propriedade da União, do Estado, do Município e seus
entes de administração descentralizada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)
§ 3º São isentos da taxa de serviços de bombeiros os imóveis: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 211/2010)
I - residenciais unifamiliares com até 70 m² (setenta metros quadrados); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 211/2010)
III - dos aposentados, pensionistas e das pessoas com deficiência que recebam até do is salários
mínimos mensais e que possuam um único imóvel de até 100 m² (cem metros quadrados) de
construção; (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2010)
IV - das microempresas e empresas de pequeno porte, dos templos de qualquer culto e demais
entidades filantrópicas, sem fins lucrativos, assim reconhecidas, ou por elas locados. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 251/2016) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº
267/2018)
Art. 150 A base de cálculo da taxa é o custo do serviço previsto no orçamento do exercício, rateado
por cada unidade imobiliária na forma que dispuser o regulamento. (Repristinado por força da Lei
Complementar nº 267/2018)
Art. 150 A base de cálculo da TSB é o custo do serviço, rateado proporcionalmente entre os
contribuintes, em razão da carga de incêndio específica instalada em cada um dos imóveis ou área de
risco situados no Município, de acordo com a sua ocupação. Na hipótese de unidade em condomínio,
observar-se-á a respectiva fração ideal.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º O valor anual da TSB será obtido pela multiplicação do potencial calorífero específico de cada
imóvel pelo fator de cobrança de R$ 0,00055 por MJ.
§ 2º O potencial calorífero de cada imóvel será apurado multiplicando-se a área do imóvel (ou
peso ou volume de maior risco estocado) pela carga de incêndio específica correspondente à ocupação
do imóvel constante do Anexo desta Lei Complementar.
§ 3º A Carga de Incêndio que expressa o potencial calorífero de cada imóvel será medida em
Megajoule (MJ). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)
Art. 150-A A Taxa de Serviços de Bombeiros será limitada aos valores máximos anuais constantes
do Anexo desta Lei Complementar.
§ 2º As atividades que armazenam líquidos combustíveis e/ou inflamáveis, cujas ocupações não
constem do Anexo desta Lei Complementar, terão a sua carga de incêndio determinada pela quantidade
de combustível armazenado, expressa em Megajoules por quilograma (MJ/kg), na base de um litro por
um quilograma. Os postos de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou de gás natural veicular
(GNV) terão a sua carga de incêndio determinada pela quantidade de combustível armazenado,
expressa em Megajoules por quilograma (MJ/kg), na base de um litro por um quilograma.
III - despesas com aquisição de imóveis, construção, reforma ou aplicação de prédio para abrigar
o serviço;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 150-C A TSB poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto ou com outros tributos
municipais, devendo, nesse caso, constarem, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada um.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei
Complementar nº 267/2018)
Art. 150-D O pagamento da TSB poderá ser feito de uma só vez ou parceladamente, conforme
previsto em regulamento, nos respectivos vencimentos e locais indicados nos avisos-recibos,
indexando-se as prestações na forma prevista nos termos da legislação tributária do Município.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei
Complementar nº 267/2018)
Art. 150-E O não pagamento da TSB nos prazos normais sujeitará o contribuinte aos mesmos
encargos previstos na legislação do IPTU. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)
(Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)
Art. 150-F Os recursos arrecadados com a TSB serão contabilizados em crédito orçamentário
próprio e em conta bancária específica do Fundo Especial do Bombeiro - FEBOM de Araçatuba, nos
termos da Lei Municipal nº 5163, de 8 de dezembro de 1997. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 211/2010) (Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)
Art. 150-G Para as edificações que possuírem sistema próprio de prevenção combate a incêndio
em funcionamento de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros, o valor da TSB poderá ser
reduzido em 20% (vinte por cento), desde que essa redução seja requerida até o dia 30 de novembro
de cada ano que anteceder o lançamento e seja instruída com cópia autenticada do Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros (A VCB) da edificação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 211/2010)
(Revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 267/2018)
Seção III
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 151 A taxa de iluminação pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial pelo
contribuinte de serviços de iluminação de vias e logradouros públicos e particulares. (Revogado pela
Lei Complementar nº 134/2003)
Art. 152 O contribuinte da taxa de iluminação pública e o proprietário, o titular do domínio útil ou
o possuidor a qualquer título de imóveis situados na zona urbana do Município, e que seja be neficiado
com o serviço de iluminação na via pública. (Revogado pela Lei Complementar nº 134/2003)
Art. 153 O contribuinte que optar pela "C.P.C." Cota de Participação Comunitária, objeto da Lei
Municipal nº 5071/97, será isento da Taxa de Iluminação Pública. (Revogado pela Lei Complementar nº
134/2003)
CAPÍTULO V
Art. 154 A taxa de pavimentação e serviços preparatórios tem como fato gerador a execução de
obras ou serviços de pavimentação de vias e logradouros públicos, ou cujo calçamento necessite ser
substituído.
Art. 155 A taxa definida no artigo anterior incidirá sobre os imóveis dos logradouros beneficiados,
na proporção das respectivas testadas.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º Os serviços e obras referentes aos cruzamentos dos logradouros correrão por conta da
Prefeitura.
Art. 156 Ultimados os serviços e obras de cada trecho do logradouro e apurado o custo total da
obra, a Prefeitura publicará a relação dos imóveis beneficiados, com indicação dos respectivos débitos,
notificando os responsáveis para, no prazo de 15 (quinze) dias, procederem ao exame dos gastos
efetuados e apresentarem as possíveis reclamações contra inexatidão dos cálculos e de possíveis
irregularidades.
Art. 157 A taxa de que trata este capítulo será paga de acordo e na forma que dispuser o
regulamento.
CAPÍTULO VI
Art. 158 A Taxa de Conservação e Serviços de Estradas Municipais tem como fato gerador a
execução, pelo Município, dos serviços de conservação, melhoramento e manutenção do sistema
rodoviário que serve à zona rural.
§ 1º O sistema rodoviário que serve à zona rural, e denominado simplesmente sistema rodoviário
rural, é constituído pelo conjunto de estradas e caminhos municipais, com suas respectivas obras de
arte e instalações acessórias e complementares, localizados fora do perímetro urbano.
§ 2º Ensejará a incidência da Taxa tanto a manutenção dos serviços, como também a concretização
de qualquer uma das atividades seguintes:
112
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
VI - outros serviços e obras que tenham por finalidade assegurar a utilização do sistema rural pelo
contribuinte;
§ 3º Os serviços prestados pelo Município, e descritos como fato gerador da taxa, têm por
finalidade manter as estradas e caminhos públicos municipais em condições de atender o tráfego
pesado, de qualquer natureza, que possa ser exigido em função das atividades atuais ou futuras,
centralizadas nos imóveis assim beneficiados. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº
113/2002)
Art. 159 Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título, de imóvel localizado fora do perímetro urbano, cuja propriedade de forma direta ou indireta
possa ser servida ou beneficiada pelos serviços a que se refere o parágrafo 2º do artigo anterior.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 160 A base de cálculo da taxa é o custo do serviço prestado pelo Município, conforme previsto
no orçamento, dividido entre os contribuintes, de acordo com os critérios estabelecidos pelos artigos
seguintes. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 161 O valor da Taxa, para fins de lançamento, será encontrado mediante a aplicação da
seguinte fórmula:
II - TPU é igual ao total de pontos de utilização, efetiva ou potencial, dos serviços prestados pelo
Município, compreendendo a soma referente a todos os imóveis direta ou indiretamente beneficiados
pelos serviços;
III - VFP é igual ao valor financeiro de um ponto de utilização expressado em reais obtido através
da divisão do custo dos serviços pelo total de pontos de utilização;
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§ 1º O custo dos serviços será a previsão orçamentária das despesas com a conservação e demais
serviços de Estradas Municipais, referente ao exercício financeiro.
§ 2º A Lançadoria, para encontrar o Valor da Taxa (VT) dividirá o Custo dos Serviços (CS) pelo total
de pontos de utilização de todos os imóveis beneficiados pelos serviços (TPU), encontrando o valor
financeiro de um ponto (VFP), o qual será multiplicado pelo número de pontos de utilização (PU) do
imóvel pertencente ao contribuinte. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 162 Os pontos potenciais serão encontrados em função das características do imóvel
beneficiado e dos serviços prestados, aplicando-se a tabela a seguir, constituída pelas partes A e B.
Parte
Pela distância rodoviária, através de estradas e caminhos municipais, da entrada do imóvel até o
perímetro urbano: A
até 8 Km - 1
acima de 8 até 15 Km - 2
acima de 15 e até 25 Km - 3
acima de 25 e até 35 Km - 4
acima de 35 e até 45 Km - 5
acima de 45 Km - 6
acima de 800 metros de testada, mais 1 (um) ponto para cada 500 metros;
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gleba acima de 1000,01ha - 55. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 64/1998)
III - Com referência a porteiras assentadas a pedido da propriedade. Por porteira assentada e
conservada pela Prefeitura. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 163 O lançamento da taxa será feito em nome do contribuinte. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
115
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 164 A taxa será lançada e cobrada anualmente, para pagamento em 12 (doze) parcelas
mensais, de iguais valores, vencida a primeira no dia 20 de janeiro e as demais no mesmo dia dos meses
subsequentes. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 165 As propriedades rurais que adotam práticas conservacionistas para controle de erosão
terão os seguintes descontos sobre o valor total da taxa devida:
I - propriedade com a totalidade da área com controle de erosão, gozarão de 50% (cinquenta por
cento) de desconto sobre o valor da taxa devida;
II - propriedades com menos de 100% (cem por cento) e mais de 50% (cinquenta por cento) da
área total com práticas de controle de erosão gozarão de 35% (trinta e cinco por cento) de desconto
sobre o valor da taxa devida;
III - propriedade com menos de 50% (cinquenta por cento) e mais de 20% (vinte por cento) da
área total com práticas de controle de erosão gozarão de 20% (vinte por cento) de desconto sobre o
valor da taxa devida.
§ 1º O proprietário rural somente gozará dos benefícios previstos neste artigo, caso apresente
laudo técnico de conservação do solo, emitido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio
Ambiente - SAMA.
§ 2º O laudo a que se refere o parágrafo anterior terá validade apenas para dois exercícios
financeiros, devendo ser renovado caso haja interesse no benefício expresso no "caput" deste artigo.
§ 3º Como práticas de controle de erosão, a que se refere o "caput" deste artigo, entenda -se
práticas mecânicas de conservação do solo (terraceamento). (Revogado pelas Leis Complementares nº
94/2001 e nº 113/2002)
a) a União e o Estado;
b) as propriedades rurais que não são servidas direta ou indiretamente pelas estradas ou
caminhos municipais e estradas vicinais, a exemplo das propriedades situadas às margens das Rodovias
Estaduais e que tenham acesso direto as mesmas e que, de nenhum modo, utilizam-se das estradas
municipais ou vicinais.
Parágrafo único. Fica autorizado o Executivo Municipal a conceder isenção da Taxa de Conservação
de Estradas de Rodagem aos proprietários de imóveis rurais, aposentados ou pensionistas, que
recebam até um (1) salário mínimo por mês e que possuam, comprovadamente, um único imóvel rural
116
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
em Araçatuba, com área igual ou inferior a 5,00ha e que o destine para uso próprio. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 64/1998) (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 167 Do ato de lançamento caberá recurso administrativo dirigido ao Secretário da Fazenda,
com efeito suspensivo.
§ 2º O Executivo Municipal deverá decidir sobre o recurso no prazo de quinze (15) dias úteis, a
contar de seu recebimento, podendo prorrogar esse prazo por outro período de igual duração.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
Art. 168 Todas as propriedades situadas na zona rural do município ficam obrigadas à sua inscrição
no Cadastro de Taxa de Conservação de Serviços de Estradas Municipais, do Município.
117
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 170 Com referência ao proprietário ou responsável pelo imóvel localizado na zona rural e que
não atender à obrigatoriedade da inscrição cadastral, será adotado o seguinte critério:
Parágrafo único. Aos proprietários de imóveis que se localizam em ambos os lados das estradas
municipais, para fins de cálculo da taxa devida, levar-se-á em conta apenas um lado da propriedade,
sendo este o de maior testada. (Revogado pelas Leis Complementares nº 94/2001 e nº 113/2002)
TÍTULO III
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Seção I
DA INCIDÊNCIA
Art. 171 A contribuição de melhoria será arrecadada dos proprietários de imóveis benefi ciados
por qualquer obra pública que implique efetivamente na valorização do imóvel particular.
Art. 172 A contribuição de melhoria, arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por
obras públicas, terá como limite total a despesa realizada, ou o valor das valorizações ocorridas em
razão da obra, se menor.
§ 1º Para apuração e aplicação do disposto neste artigo, tomar-se-á por base, a metragem de o
terreno onde o imóvel beneficiado situar, rateando-se as despesas entre todos os proprietários dos
imóveis beneficiados, proporcionalmente à testada.
118
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 4º Serão incluídos nos orçamentos de custo das obras todos os investimentos necessários para
que os benefícios dela sejam integralmente alcançados pelos imóveis situados nas respectivas zonas
de influência.
Seção II
DA COBRANÇA
Art. 173 Para a cobrança da contribuição de melhoria, a Administração deverá publicar Edital
contendo, entre outros, os seguintes elementos:
I - delimitação da área obtida na forma do artigo anterior, a relação dos imóveis nele
compreendida e a avaliação de cada imóvel a ser beneficiado;
119
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição de melhoria,
com o correspondente valor a ser pago por parte de cada um dos imóveis, calculado na forma da Lei
pertinente.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de contribuição
de melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.
Art. 174 Os proprietários dos imóveis, objeto da incidência desta taxa, terão o prazo de 30 (trinta)
dias, a começar da data da publicação do Edital de notificação, para a impugnação de qualquer dos
elementos neles constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
Seção III
DO PAGAMENTO
Art. 175 A contribuição de melhoria será paga em 12 (doze) parcelas de igual valor, vencida a
primeira no dia 20 do mês subsequente à expedição do carnê ou aviso de cobrança.
Art. 176 As prestações das contribuições de melhoria serão corrigidas monetariamente, de acordo
com a variação da UFIR.
Seção IV
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 177 A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de propriedade do poder público,
exceto os prometidos à venda.
120
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Título III-A
Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 134/2003)
Título III-A
Contribuição para Custeio do Serviço de iluminação Pública - CIP (Redação dada pela Lei
Complementar nº 198/2008)
Art. 177-A O Serviço de Iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à:
Art. 177-A O Serviço de iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à iluminação de vias, logradouros e bens públicos em geral. (Redação dada pela Lei Complementar nº
198/2008)
Art. 177-A O Serviço de Iluminação Pública compreende o consumo de energia elétrica destinada
à iluminação pública de vias, logradouros e bens públicos em geral, assim como a manutenção do
serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 243/2014) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)
Art. 177-B É fato gerador da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP o
consumo de energia elétrica por pessoa natural ou jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica
no território do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)
Parágrafo único. Para os imóveis não edificados, o fato gerador da Contribuição para o Custeio de
Iluminação Pública - CIP é o serviço potencial colocado à disposição, calculado à base do metro
quadrado, limitado ao valor equivalente a trezentos metros quadrados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 134/2003)
121
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. Para os imóveis não edificados, o fato gerador da Contribuição para o Custeio da
Iluminação Pública - CIP é o serviço potencial colocado à disposição, cujo valor, estabelecido na tabela
anexa, será incluído no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano. (Redação dada pela L ei
Complementar nº 170/2006)
Art. 177-B É fato gerador da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP a
iluminação pública oferecida aos proprietários ou possuidores de imóveis beneficiados por referida
iluminação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)
Art. 177-C Sujeito passivo da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP é o
consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município e q ue esteja
cadastrado na concessionária distribuidora de energia elétrica titular da concessão no território do
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)
Art. 177-C Sujeito passivo da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Púb lica - CIP é o
proprietário ou possuidor de imóvel beneficiado por referida iluminação, residente ou estabelecido no
território do Município ou que esteja cadastrado na concessionária distribuidora de energia elétrica,
titular da concessão no território do Município. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)
Parágrafo único. Excetuam-se dessa cobrança a classe rural, o Poder Público, a iluminação pública,
os serviços públicos e os contribuintes vinculados às unidades consumidoras como tarifa social de baixa
renda prevista pelo critério da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 198/2008)
Art. 177-D A base de cálculo da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP é o valor
mensal do consumo total de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária
distribuidora
Parágrafo único. Para os imóveis de que trata o Parágrafo único do Art. 177-B desta Lei, a base de
cálculo da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será o metro quadrado do
terreno, conforme previsto na Tabela I anexa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134/2003)
Art. 177-D O valor da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública será incluído no montante
total da fatura mensal da conta de energia elétrica emitida pela concessionária desse serviço, conforme
122
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
dispõe a tabela de contribuição anexa a esta Lei, exceto para os imóveis não edificados. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 170/2006)
Art. 177-D A base de cálculo da contribuição é o valor suportado pelo Município para custeio da
iluminação pública, rateado entre os imóveis beneficiados por citada iluminação pública de form a
igualitária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº
18.987/2016)
Art. 177-E Os valores de contribuição são diferenciados por classe de consumidores, conforme
dispõe a tabela de contribuição anexa a esta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2006)
Art. 177-E O valor da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será de
R$ 3,47 (três reais e quarenta e sete centavos) mensais para todas as classes de imóveis sujeitos à
tributação, conforme parágrafo único do art. 177-C, inclusive para os imóveis não edificados previstos
no art, 177-G. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e
nº 18.987/2016)
Art. 177-F A Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP será lançada para pagamento
juntamente com a fatura mensal de energia elétrica.
§ 1º Quando se tratar dos imóveis previstos no Parágrafo único do Art. 177-B e Parágrafo único do
Art. 177-D desta Lei, o lançamento para pagamento poderá ocorrer em conjunto com os demais
tributos do cadastro imobiliário.
123
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter co m a
concessionária, relativos aos serviços por ela prestados.
§ 4º O montante devido e não pago da Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública - CIP, a
que se refere o "caput" deste artigo, será inscrito em divida ativa, sessenta dias após a verifica ção da
inadimplência.
III - outro documento que contenha os elementos previstos no Art. 202 e incisos do Código
Tributário Nacional.
Art. 177-F A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será lançada para
pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 198/2008) (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)
Art. 177-G Quando se tratar de imóveis não edificados, a contribuição será lançada juntamente
com o carnê de I.P.T.U. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)
124
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 3º O montante devido e não pago da Contribuição para Custeio do Serviço de iluminação Pública
- CIP, a que se refere o "caput" deste artigo, será inscrito em dívida ativa, conforme previsto no Sistema
Tributário Municipal.
III - outro documento que contenha os elementos previstos no art. 202 e incisos do Código
Tributário Nacional.
§ 5º Os valores da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP não pagos no
vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, nos termos da legislação
tributária municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 198/2008)
Art. 177-H O valor da contribuição será reajustado anualmente pelo mesmo índice de reajuste da
tarifa de energia elétrica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 170/2006)
Art. 177-H O valor da contribuição será reajustado anualmente pelo mesmo índice de reajuste da
tarifa de energia elétrica. (Vide Decretos nº 18.360/2015 e nº 18.987/2016)
125
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. Fica previsto, quando necessário, o ajuste trimestral da Contribuição para Custeio
do Serviço de Iluminação Pública - CIP, a ser promovido por decreto do Executivo Municipal. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 198/2008)
TÍTULO IV
Art. 178 Os preços públicos serão cobrados em razão das atividades e serviços executados pelo
Município que, a princípio, não sejam de sua execução privativa.
Parágrafo único. As rendas provenientes dos serviços de natureza industrial, comercial e civil
prestados pelo Município em caráter de empresa e suscetíveis de serem explorados por empresa
privada, são, para efeitos desta Lei, considerados preços.
Art. 179 Em se tratando de serviços públicos municipais concedidos, os preços serão estabelecidos
no ato da concessão, respeitados, em cada caso, o regime da licitação.
126
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
VI - serviços técnicos;
IX - outras atividades e serviços que por necessidade pública tenham que ser executados.
Art. 182 A fixação dos preços para os serviços que sejam monopólios do Município terá por base
o custo unitário.
Art. 183 Quando o Município não tiver o monopólio do serviço, a fixação do preço será com base
nos preços do mercado.
Art. 184 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a fixar os preços dos serviços até o limite da
recuperação do custo total, e a fixação dos preços além desse limite dependerá de lei.
Parágrafo único. O Executivo publicará anualmente uma relação dos preços fixados para os
serviços.
Art. 185 O sistema de preços do Município compreende os seguintes serviços, além dos que
vierem a ser prestados:
127
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
I - de abastecimento de água;
II - de esgoto;
IV - de matadouros;
V - de mercados e entrepostos;
Art. 186 O não pagamento dos débitos resultantes do fornecimento de utilidades decorrentes ao
uso das instalações mantidas pela Prefeitura, em razão da exploração direta de serviços, acarretará o
corte do fornecimento ou suspensão do uso.
§ 1º O corte do fornecimento ou suspensão do uso de que trata este artigo é aplicável também,
nos casos de outras infrações, praticadas pelos consumidores ou usuários, previstos em lei.
Art. 187 Aplicam-se aos preços, no tocante a lançamento, cobrança, pagamento, restituição,
fiscalização, domicílio e obrigações acessórias dos usuários, dívida ativa, penalidades e processo fiscal,
as disposições do Sistema Tributário do Município.
128
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 188 Os preços públicos referentes ao abastecimento de água e esgoto serão regulamentados
pelo Departamento de Água e Esgoto, autarquia da Prefeitura Municipal de Araçatuba.
CAPÍTULO I
Art. 189 Fica instituído o sistema de preços, com a denominação Tarifa de embarque no terminal
rodoviário, que permite o acesso à plataforma e embarque na estação rodoviária de Araçatuba.
Art. 190 O preço da tarifa fica fixado em 1/2 UFIR, e as empresas de transportes de passageiros
estão obrigadas a recolher aos cofres municipais o valor arrecadado da tarifa, fazendo constar o número
dos talões ou usuários atendidos, da seguinte forma:
I - as tarifas apuradas no dia 01 ao dia 10 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 15 do mesmo
mês;
II - as tarifas apuradas no dia 11 ao dia 20 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 25 do mesmo
mês;
III - as tarifas apuradas no dia 21 a 31 de cada mês deverão ser recolhidas no dia 05 do mês
seguinte.
Parágrafo único. Quando a empresa não recolher na data do vencimento os respectivos valores
apurados, implicará em multa e juros de acordo com o previsto nesta Lei.
Art. 191 A Prefeitura Municipal de Araçatuba confeccionará os impressos com modelo próprio,
numerados de 000.000 a 999.999, com seriação de ordem alfabética.
Seção I
129
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
DAS ISENÇÕES
IV - as empresas que comprovem ser licenciada em Araçatuba, toda a sua frota de veículos,
devendo anualmente requerer sua isenção, instruindo com documentos que comprovem os
licenciamentos. Se comprovada, em qualquer tempo, a existência de veículo de propriedad e da
empresa boni ficada, que esteja sendo licenciado em outra cidade, a referida isenção será
imediatamente suspensa. (Revogado pela Lei Complementar nº 282/2021)
CAPÍTULO II
Art. 193 Os terrenos localizados no perímetro urbano do Município de Araçatuba, deverão ser
mantidos limpos e livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo aos
vizinhos e à saúde pública.
Art. 194 Os proprietários que deixarem de cumprir as exigências feitas no artigo anterior serão
notificados através de edital, publicado uma única vez na imprensa oficial do Município, para que
providencie a limpeza dos seus terrenos, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da publicação do
edital.
Parágrafo único. Em havendo motivo justo, o proprietário interessado poderá requerer, por
escrito, a prorrogação do prazo referido neste Artigo, que nunca poderá ser superior a outros 10 (dez)
dias.
130
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 194 Os proprietários que deixarem de cumprir as exigências feitas no artigo anterior serão
notificados via postal, com aviso de recebimento, para que providenciem a limpeza dos seus terrenos
no prazo de até dez dias, contados a partir da notificação.
§ 1º Os proprietários que não forem localizados por via postal serão notificados, para execução
dos serviços de limpeza, por edital publicado uma única vez no órgão de imprensa oficial do Município.
Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza
dos terrenos, no prazo de 60 (sessenta) dias, por administração direta ou através de serviços de
terceiros, cobrando do proprietário ou possuidor do terreno o valor das despesas feitas com a limpeza
do terreno, que devidamente estabelecido em 0,50 (cinquenta centavos) por metro quadrado da área
saneada, reajustado mensalmente pela TR, ou outro índice oficial, vencido o prazo e não executado os
serviços deverá ser feita nova publicação do edital.
Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei, a Prefeitura Municipal providenciará a limpeza
dos terrenos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, por administração direta ou através de serviços
de terceiros, cobrando-se do seu proprietário ou possuidor o valor das despesas realizadas,
estabelecido em R$ 0,50 (cinquenta centavos) por metro quadrado da área saneada, que será
reajustado mensalmente pelos índices oficiais adotados pelo Município; vencido o prazo e não
executados os serviços, deverá ser feita nova publicação do edital. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 115/2002)
Art. 195 Vencido o prazo estabelecido nesta Lei Complementar, a Prefeitura Municipal
providenciará a limpeza dos terrenos, no prazo de até cento e oitenta dias, por administração direta ou
através de serviços de terceiros, cobrando-se do proprietário ou possuidor o valor das despesas
realizadas, estabelecido em R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por metro quadrado da área saneada, que
será reajustado mensalmente pelos índices oficiais adotados pelo Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 173/2007) (Lei Complementar nº 173/2007 declarada inconstitucional, conforme
ADIN nº 151.795-0/4-00)
Art. 196 Em se tratando de terreno dotado de muro fecho que impossibilite a execução dos
serviços de limpeza, o proprietário ou possuidor será notificado para que, em 05 (cinco) dias, ofereça
131
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
condições de acesso ao terreno, sob pena de multa em valor equivalente a 1 (um) salário mínimo,
renovável a cada 30 (trinta) dias, até o efetivo cumprimento da notificação.
Art. 197 O proprietário ou possuidor será notificado para o pagamento das parcelas devidas por
força desta Lei, devendo ocorrer a inscrição na Dívida Ativa, caso o pagamento devido não seja
efetivado no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da notificação para o pagamento.
Art. 199 Fica vedada a utilização de fogo ou agrotóxicos para a limpeza dos terrenos, ficando o
infrator sujeito à multa correspondente a 1000 UFIRS, ou outro índice oficial.
TÍTULO V
DA LEGISLAÇÃO FISCAL
Art. 200 Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como
contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude de lei.
Art. 201 A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, salvo as dispo sições que criem ou
majorem tributos, definam novas hipóteses de incidências, extingam ou reduzam isenções, as quais
entrarão em vigor a 1º de janeiro do ano seguinte.
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL
Art. 203 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo
do vigor e vigilância indispensável ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência técnica
aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre interpretação e fiel observância das leis
fiscais.
§ 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores, que, por dolo ou
culpa ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco.
Art. 204 Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir sempre que necessários modelos de
declaração e de documentos que devem ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para
efeito de fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuição de
melhoria.
CAPÍTULO II
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 205 Considera-se domicílio tributário do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:
I - tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside, e, não sendo conhecido, o
lugar onde se encontre a sede principal de suas atividades ou negócios;
III - tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da sede de qualquer de suas
repartições administrativas.
133
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 206 O domicílio tributário será consignado nas petições, guias e outros que os obrigados
dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.
CAPÍTULO III
DO CADASTRO FISCAL
I - o Cadastro Imobiliário;
§ 1º O Cadastro Imobiliário compreende os terrenos existentes ou que venham a existir nas áreas
urbanas ou destinadas à urbanização, as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas nas
áreas urbanas e urbanizáveis.
134
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 4º O Cadastro dos Veículos e Aparelhos Automotores compreende o registro geral, para fins de
identificação de propriedade ou da posse, de todos os bens de tração ou propulsão motora, animal ou
humana, inclusive embarcações e elevadores sujeitos ao licenciamento e à tributação pelas autoridades
municipais, para uso ou tráfego.
Art. 208 Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis, bem como aqueles
que, individualmente ou sob razão social de qualquer espécie, exercerem atividades lucrativas no
Município, estão sujeitos à inscrição obrigatória no Cadastro Fiscal da Prefeitura.
Art. 209 O Poder Executivo poderá celebrar convênio com a União e o Estado, visando a utilizar os
dados e os elementos cadastrais disponíveis.
Art. 210 A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades necessárias de
cadastros a fim de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência, especialmente
os relativos à contribuição de melhoria.
CAPÍTULO IV
Art. 211 A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro imobiliário será promovida, pelo
proprietário, possuidor, condômino ou outro interessado.
135
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º A inscrição será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da escritura definitiva
ou de promessa de compra e venda do imóvel.
Art. 212 Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido aprovado pela Prefeitura,
deve o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala, que permita a
anotação dos desdobramentos e designará o valor da aquisição, os logradouros, as quadras e os lotes,
área total, as alienadas, com a identificação dos respectivos adquirentes.
Art. 213 A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro imobiliário poderá ser promovida de ofício
em nome do possuidor do título de propriedade.
136
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 214 Para complementar a inscrição no cadastro imobiliário dos imóveis urbanos, são os
responsáveis obrigados a fornecer os elementos solicitados pelo órgão competente.
Art. 215 Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal
circunstância, bem como nos nomes dos litigantes e dos possuidores de imóvel, a natureza do feito, o
juízo e o cartório por onde correr a ação.
Parágrafo único. Incluem-se também da situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida e
as sociedades em liquidação.
137
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 216 Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, até o dia 5 (cinco) de cada
mês, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no mês anterior tenham sido alienados
definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda ou cancelados, mencionados o nome
do comprador e o endereço, os números dos quarteirões e do lote e o valor de contrato de venda, a
fim de ser feita a anotação do cadastro imobiliário.
Art. 217 Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 60 (sessenta)
dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel que possam afetar as bases de cálculo do
lançamento dos tributos municipais.
CAPÍTULO V
Art. 219 A inscrição no Cadastro de Produtores, Indústria e Comércio será requerida pelo
responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente, ficha
própria para cada estabelecimento, fornecida pela Prefeitura, segundo regulamento.
Parágrafo único. Entende-se por Produtor, Industrial ou Comerciante, para os efeitos desta Lei,
aquelas pessoas físicas ou jurídicas, estabelecidos ou não, que no território do Município estejam
sujeitos ao pagamento de tributos municipais.
b) quanto aos já existentes, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias a contar da vigência desta Lei.
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Parágrafo único. A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita pelos estabelecimentos novos,
antes da respectiva abertura ou do início dos negócios.
Art. 222 A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a
comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrerem, as
alterações que se verificaram em qualquer das características estabelecidas em regulamento.
Art. 223 A cessação das atividades do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, a fim de ser anotada no Cadastro Fiscal.
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Art. 224 Para os efeitos deste capítulo, considera-se estabelecimento o local, fixo ou não, de
exercício de qualquer atividade produtiva, industrial, comercial ou similar, em caráter permanente ou
eventual, ainda que no interior de residência, desde que a atividade não seja caracterizada como de
prestação de serviços.
Art. 225 Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro Fiscal:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertencem a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam
localizados em prédio distintos diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentes de um mesmo imóvel.
CAPÍTULO VI
Capítulo VI
Art. 226 A inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será feita pelo
responsável, empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal, que preencherá e
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entregará na repartição competente ficha própria para cada estabelecimento fixo, ou para o local em
que normalmente desenvolve atividade de prestação de serviços.
Parágrafo único. Aplicam-se ao Cadastro de que trata este artigo as disposições constantes dos
Artigos 139 e 143 desta Lei.
Art. 226 O contribuinte deve promover sua inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal antes do
início de suas atividades, fornecendo à Prefeitura os elementos e informações necessários para a
correta fiscalização do tributo, nos formulários oficiais próprios, conforme disciplinado em
regulamento.
§ 2º A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento.
§ 6º As pessoas físicas deverão protocolar requerimento com cópia da Cédula de Identidade (R.G.),
C.P.F. e comprovante de endereço no ato da inscrição, enquanto que as pessoas jurídicas deverão
entregar cópia do C.N.P.J., contrato social ou declaração de firma individual e comprovante de
endereço, no ato do requerimento da inscrição e demais documentos que pela característica da
empresa se fizerem necessários. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
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Parágrafo único. A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas que
couberem.
Art. 227 Os prestadores de serviço sujeitos ao imposto, de conformidade com os subitens 7.02,
7.04 e 7.05 da lista de serviços, previstos no Anexo I desta Lei Complementar, deverão proceder à
escrituração nos livros, por obra a ser administrada, empreitada ou subempreitada. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 228 A inscrição deverá operar-se antes do início das atividades do prestador de serviços.
Art. 228 Nos casos de alterações ocorridas em quaisquer características da empresa, deverão ser
comunicadas à Prefeitura no prazo máximo de trinta dias.
Parágrafo único. No caso de alteração de endereço, a atualização deverá ser promovida antes da
mudança efetiva. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 229 O contribuinte deve comunicar à repartição fiscal, no prazo de trinta dias contínuos,
contados da data de sua ocorrência, a cessação de atividades, a fim de obter baixa de sua inscrição, a
qual será concedida após a verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da cobrança dos
tributos devidos ao Município.
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Art. 229-A A emissão de nota fiscal de serviços ou recibo profissional de autônomo (R.P.A.), assim
como a utilização de livros, formulários, declarações ou outros documentos, inclusive por meio
eletrônico, necessários ao registro, controle e fiscalização dos serviços ou atividades tributáveis, para
o registro das operações sujeitas ao I.S.S.Q.N., são obrigatórios a todos os prestadores de serviços.
§ 1º O disposto no "caput" deste artigo será aplicado aos demais sujeitos passivos ou responsáveis
solidários, sempre que tal exigência se fizer necessária pela Fazenda Pública Municipal, em razão da
peculiaridade da prestação de serviços.
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serviços nele prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos de multas e juros referentes
a qualquer deles.
CAPÍTULO VII
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Art. 230 A inscrição de veículos e aparelhos automotores no Cadastro Fiscal da Prefeitura será
promovida pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, mediante preenchimento e entrega
na repartição competente da ficha própria que os caracteriza.
Parágrafo único. A inscrição de que trata este artigo deverá ser permanentemente atualizada,
ficando os proprietários ou possuidores dos veículos e aparelhos automotores obrigados a comunicar
à repartição competente, para esse fim, todas as modificações que ocorrerem nas suas cara cterísticas,
assim como transferências de posse ou domínio.
CAPÍTULO VIII
Art. 231 Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios
a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal,
ficando especialmente obrigados a:
I - apresentar declarações, guias e a escrituração tributária, segundo as normas desta Lei e dos
regulamentos fiscais;
III - conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo,
se refira a operações e situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como
comprovante de veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;
145
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Art. 232 O Fisco poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe, todas as
informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para as quais tenham
contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força da lei, estejam obrigados a guardar sigilo
em relação a esses fatos.
§ 1º As informações obtidas por força deste artigo tem caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas
em defesa dos interesses fiscais da União, do Estado e do Município.
§ 2º Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais, a
divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.
CAPÍTULO IX
Seção I
I - a moratória;
Seção II DA MORATÓRIA
Art. 234 Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do
prazo originalmente assinalado para pagamento do crédito tributário.
I - em caráter geral, por Lei que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
determinada região do território do Município, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos;
Art. 236 A lei que conceder moratória em caráter geral ou o despacho que a conceder em caráter
individual obedecerão-aos seguintes requisitos:
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I - na concessão em caráter geral, a Lei especificará o prazo de duração do favor e, sendo o caso:
III - o número de prestações não excederá a 24 (vinte e quatro) e o seu vencimento será mensal e
consecutivo, vencendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, devendo as parcelas ser
corrigidas monetariamente e acrescidas das multas e demais encargos;
III - o número de prestações não excederá a 48 (quarenta e oito), seus vencimentos serão mensais
e consecutivos e as parcelas serão fixas, lançadas de forma integralizada, observando-se o seguinte:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)
III - respeitando-se o valor mínimo para pagamento, a moratória será concedida no prazo
requerido pelo contribuinte, que não poderá ser superior a 90 (noventa) meses, sendo as parcelas
lançadas de forma integralizada, tendo valores fixos, vencimentos mensais e consecutivos, observando -
se o seguinte: (Redação dada pela Lei Complementar nº 201/2009)
a) o valor do débito original será atualizado de acordo com os índices adotados pelo Município;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)
c) fica facultado o reparcelamento aos contribuintes cujos débitos já tenham sido objeto de
parcelamento; (Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)
d) o disposto neste inciso é extensivo aos contribuintes com débitos junto ao Departamento de
Água e Esgoto de Araçatuba - DAEA. (Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2001)
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Art. 237 A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogada de oficio, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se
o crédito de juros de mora:
I - com a imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação do beneficiado
ou de terceiro em benefício daquele;
Seção III
Art. 238 Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito tributário:
I - pela extinção ou exclusão do crédito tributário por qualquer das formas prevista s nesta Lei.
CAPÍTULO X
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Seção I
I - o pagamento;
II - a prescrição e a decadência;
VII - a dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em Lei. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 106/2001)
Parágrafo Único - A compensação de créditos tributários será feita com créditos líquidos e certos,
vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal, nas condições e sob as garantias
que a lei dispuser. (Redação dada pela Lei Complementar nº 106/2001)
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Seção II
DA PRESCRIÇÃO
Art. 240 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da
data de sua constituição definitiva.
I - pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para efetuar o pagamento;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
debito pelo devedor;
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Art. 241 Ocorrendo a prescrição e não tendo sido ela interrompida na forma do parágrafo único
do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na forma da Lei.
Seção III
DA DECADÊNCIA
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado;
II - da data em que se tomar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
§ 1º O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com decurso do prazo nele
previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito pela notificação, ao
sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
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Seção IV
Art. 243 Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial, que expressame nte:
V - a isenção;
VI - a anistia.
Parágrafo único. Somente extingue o crédito tributário a decisão administrativa definitiva, bem
como a decisão judicial passada em julgado.
Seção V
DA ISENÇÃO
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Parágrafo único. A isenção concedida expressamente para determinado tributo, não se aproveita
aos demais, não sendo também extensiva a outros instituídos posteriormente à sua concessão.
I - em caráter geral, concedida por Lei, que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade
a determinada região do território do Município;
§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho a que se refere o
inciso II deste artigo devem ser renovado antes da expedição de cada período, cessando
automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixou
de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
§ 2º O despacho a que se refere o inciso II deste artigo, bem como as renovações a que alude o
parágrafo anterior, não geram direito adquirido.
Art. 246 A concessão de isenção por Leis especiais apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem
pública ou de interesse do Município e não poderá ter caráter pessoal.
Parágrafo Único - Entende-se como favor pessoal não permitindo a concessão, em Lei, de isenção
de tributos a determinada pessoa física ou jurídica. (Revogado pela Lei Comp lementar nº 73/1999)
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Seção VI
DA ANISTIA
Art. 247 A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a consequente dispensa
do pagamento das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações
cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando:
I - aos atos com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele;
III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
155
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d) sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder, ou cuja fixação
seja atribuída pela Lei à autoridade administrativa.
§ 1º Anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, por despacho do
Prefeito Municipal, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições
e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para a sua concessão.
CAPÍTULO XI
DA RESTITUIÇÃO
Art. 249 O contribuinte tem direito à restituição total ou parcial do tributo, dos pagamentos, feitos
indevidamente ou sem justa causa.
Art. 250 A restituição total ou parcial de tributos abrangerá também, na mesma proporção, os
juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal, que não
devem reputar prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.
Parágrafo Único - Respeitada a ordem cronológica, a restituição prevista neste artigo deverá ser
paga no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do requerimento, e será corrigida
monetariamente até a data do efetivo pagamento ao credor. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 200/2009)
Art. 251 O direito de pleitear a restituição de impostos, taxa, contribuição de melhoria ou multa,
extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do pagamento da extinção de
crédito tributário, ou da data em que se tomar definitiva a decisão administrativa, ou transitar em
julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória.
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Art. 252 Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de erro
cometido pelo fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a restituição será feita de ofício,
mediante determinação da autoridade competente em representação formulada pelo órgão fazendário
e devidamente processada.
Art. 253 O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao
exame de sua escrita ou de documentos, quando isso se tome necessário à verificação da procedência
da medida, a juízo da administração.
Art. 255 Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a
restituição.
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando
o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da
Fazenda Municipal.
Art. 256 O direito de proceder o levantamento de tributos assim à sua revisão prescreve em 5
(cinco) anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que esses fatos poderiam ter
sido efetuados.
TÍTULO VI
DO PROCESSO FISCAL
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CAPÍTULO I
Seção I
Art. 257 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e determinar, com precisão, a natureza e
o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que
constituam ou possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;
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§ 3º O disposto neste artigo aplica-se inclusive às pessoas naturais ou jurídicas que gozem de
imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de suspensão ou exclusão
do crédito tributário.
§ 4º Para os efeitos da legislação tributária do Município, não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais e ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
§ 5º Para atendimento aos incisos I, III e IV deste artigo, o prazo será de até vinte dias, prorrogável
por igual período, a critério da Administração. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 209/2010)
Art. 258 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Fazenda Municipal todas as
informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
Art. 258 Mediante intimação escrita, prestarão à Fazenda Municipal, no prazo de quinze dias,
prorrogável por igual período, a critério da Administração, todas as informações de que disponham, em
relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: (Redação dada pela Lei Complementar nº
208/2010)
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
V - os inventariantes;
XI - quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, oficio, função, ministério,
atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações
sobre bens, negócios, ou atividades de terceiros.
Art. 259 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal é vedada a divulgação, por qualquer meio
e para qualquer fim, por parte do fisco ou de seus funcionários, de qualquer informação obtida em
razão do oficio, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre
a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.
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Art. 260 A autoridade administrativa que presidir ou proceder a exames de diligências, fará ou
lavrará, sob sua assinatura, termo circunstanciado do que apurar, do qual constarão, além do mais que
possa interessar, as datas iniciais e finais do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
examinados.
§ 2º Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo autenticado pela autoridade, contra recibo
no original.
§ 3º A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizado ou
infrator, nem o prejudica.
Seção II
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Art. 261 Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias ou documentos,
existentes, em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou profissional, do contribuinte,
responsável ou de terceiros, ou em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova material de
infração tributária, estabelecidas nesta Lei, ou em regulamento.
Parágrafo único. Do auto de apreensão constará a descrição das coisas ou dos documentos
apreendidos, a indicação do lugar onde ficarem depositados e a assinatura do depositário, o qual será
designado pela atuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do
atuante.
Art. 264 As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das
quantidades exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos,
até decisão final, os espécimes necessários à prova.
Art. 265 Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens
apreendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apresentação, serão os bens levados a
hasta pública ou leilão.
§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou o leilão poderá
realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.
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Seção III
Art. 266 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributos, ou qualquer infração de lei
ou regulamento, de que possa resultar evasão da receita, será expedida contra o infrator notificação
preliminar para que, no prazo de 8 (oito) dias, regularize a situação.
§ 1º Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha regularizado a situação
perante a repartição competente, lavrar-se-á auto de infração.
Art. 267 A notificação preliminar será feita em fórmula destacada de talonário próprio, no qual
ficará cópia a carbono, com o "ciente" do notificado, e contará com os elementos seguintes:
I - nome do notificado;
III - descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal de fiscalização, quando
couber;
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V - assinatura do notificante.
Art. 268 Considera-se convencido do débito fiscal o contribuinte que pagar o tributo mediante
notificação preliminar, da qual não caiba recurso ou defesa.
Art. 269 Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado:
IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes decorrido um
ano, contado da última notificação preliminar.
CAPÍTULO II
Seção I
DO AUTO DE INFRAÇÃO
164
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Art. 270 O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
deverá:
III - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o dispositivo
legal ou regulamentar violado e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a
infração, quando for o caso;
IV - conter intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidos ou apresentar defesa e
provas nos prazos previstos.
§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão,
nem a recusa agravará a pena.
§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção
dessa circunstância.
Art. 271 O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e então
conterá, também, os elementos deste.
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I - pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu
representante ou preposto, contra recibo datado no original;
II - por carta, acompanhado de cópia de auto, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado
pelo destinatário ou alguém de seu domicílio, quando impossível a intimação pessoal;
III - por edital, com prazo de 30 (trinta) dias se desconhecido o domicílio tributário do infrator.
II - quando por carta, na data do recibo de volta, e se for esta omitida, 15 (quinze) dias após a
entrada da carta no Correio;
III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação e publicação.
Art. 274 As intimações subsequentes à iniciai far-se-ão pessoalmente, caso em que serão
certificadas no processo, e por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observados os dispositivos
desta Lei.
Seção II
Art. 275 O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar através de petição
fundamentada até o dia 30 (trinta) de abril do exercício fiscal.
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Art. 275 O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar através de petição
fundamentada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 111/2001)
Art. 276 A reclamação contra lançamento far-se-á por petição, dirigida à Secretaria da Fazenda,
facultada a juntada de documentos.
Art. 277 É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou exclusão do
lançamento.
CAPÍTULO III
DA DEFESA
Art. 278 O autuado apresentará defesa no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação.
Art. 279 A defesa do autuado será devidamente protocolada, lendo o atuante o prazo de 5 (cinco)
dias para contestá-la.
Art. 280 Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá as
provas que pretenda produzir, juntará logo as que constarem de documentos, e, sendo o caso, arrolará
testemunhas, até o máximo de 3 (três).
Art. 281 Nos processos iniciados mediante reclamação contra lançamento, o órgão municipal
competente deverá instruí-los convenientemente, no prazo de 5 (cinco) dias.
Seção I
DAS PROVAS
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 282 Findos os prazos indicados nos artigos anteriores, o dirigente da repartição responsável
pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção das provas requeridas e pertinentes,
fixando o prazo, não excedente de 10 (dez) dias, em que devam elas ser produzidas.
Art. 283 As perícias deferidas serão realizadas por peritos designados pelo Secretário da Fazenda.
Art. 284 O autuado e o reclamante poderão, outrossim, participar das diligências, e as alegações
que formularem serão juntadas ao processo ou consignadas no termo de diligência, para a apreciação
na oportunidade do julgamento, vedada a reinquirição de testemunhas.
Art. 285 Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos das repartições da
Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal de seus representantes ou funcionários.
CAPÍTULO IV
Art. 286 Findo o prazo para a produção de provas, ou perempto o direito de apresentar a defesa,
o processo será remetido à autoridade julgadora, que proferirá decisão, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com sua
convicção, em face das produzidas no processo.
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Art. 287 A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou
improcedência do auto da infração ou da reclamação contra lançamento definitivo, expressamente os
seus efeitos, num e noutro caso.
Art. 288 Não sendo proferida decisão, no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência,
poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora julgada ou improcedente a reclamação contra
o lançamento, cessando com a interposição de recurso, a jurisdição da autoridade de primeira
instância.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS
Seção I
DO RECURSO VOLUNTÁRIO
Art. 289 Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário para a Junta de Recursos
Fiscais, interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data da notificação da decisão ao autuado
ou reclamante, ao atuante ou ao funcionário que houver instruído o processo de reclamação.
Art. 290 É vedado reunir em uma só petição, recursos referentes a mais de uma decisão, ainda
que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas em um
único processo fiscal.
Seção II
DA GARANTIA DE INSTÂNCIA
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Art. 291 Quando a importância total do litígio exceder a 4 (quatro) vezes o salário mínimo, será
exigida a prestação de fiança para interposição de recurso voluntário.
§ 2º Ficara anexado ao processo o requerimento que indicar fiador, com a expressa aquiescência
deste, e, se for o caso, também de sua mulher, sob pena de indeferimento.
Art. 292 Julgado inidôneo o fiador, poderá o recorrente, depois de intimado e dentro do prazo
igual ao que restava quando do protocolo o requerimento de prestação de fiança, oferecer outro fiador,
indicando os elementos comprovantes da idoneidade do mesmo.
Parágrafo único. Não se admitirá como fiador o sócio, quotista ou comanditário da firma
recorrente nem o devedor da Fazenda Municipal.
Art. 293 Recusados dois fiadores, será o recorrente intimado a efetuar o depósito, dentro de 5
(cinco) dias, ou de prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o segundo requerimento de
prestação de fiança, se este prazo for maior.
Seção III
DO RECURSO DE OFÍCIO
Art. 294 Das decisões de primeira instância, contrárias de todo ou em parte, à Fazenda Municipal,
inclusive por desclassificação da infração, será obrigatoriamente interposto recurso de oficio à Junta
de Recursos Fiscais, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder a 5 (cinco)
vezes o salário mínimo.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Parágrafo único. Se a autoridade julgadora deixar de recorrer de oficio, quando couber a medida,
cumpre ao funcionário que subscreveu a inicial do processo, ou que de fato tomou conhecimento,
interpor recurso, em petição encaminhada por intermédio daquela autoridade.
CAPÍTULO VI
I - pela notificação do contribuinte, e, quando for o caso, também do seu fiador, para, no p razo de
20 (vinte) dias satisfazerem ao pagamento de valor da condenação;
II - pela notificação do contribuinte para vir receber importância recolhida indevidamente como
tributo ou multa;
III - pela notificação do contribuinte para vir receber, ou, quando for o caso, pagar, no prazo de 20
(vinte) dias, a diferença entre o valor da condenação e a importância depositada em garantia da
instância;
V - pela imediata inscrição, como dívida ativa, e remessa de certidão à cobrança executiva, dos
débitos a que se referem os incisos I e III, se não satisfeitos no prazo estabelecido.
TÍTULO VII
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Art. 296 Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a esta Lei, exceto
nos casos de quantia inferior a 0,1 (um décimo) do salário mínimo, em que o prazo será de 2 (dois)
anos.
Art. 297 Concedida a isenção ou redução do valor do imposto ou encargos, o contribuinte que já
efetuou o seu pagamento integral terá direito à restituição da diferença do valor pago e daquele que
teria que pagar face anistia da isenção deferida.
Art. 298 Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras leis e
códigos municipais, as infrações a esta lei serão punidas com as seguintes penas:
I - multa;
Art. 300 Não se procederá contra servidor ou contribuintes que tenham agido ou pago de acordo
com a interpretação fiscal, constante de qualquer decisão administrativa, mesmo que, posteriormente,
venha a ser modificada essa interpretação.
Art. 301 A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apurados mediante
representação, notificação preliminar ou auto de infração, nos termos da lei.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 1º Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de elementos
convincentes em razão dos quais se passa admitir involuntariamente a omissão do pagamento.
§ 2º Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude a reincidência na omissão de que trata este
artigo.
Art. 302 A coautoria e a cumplicidade, nas infrações ou tentativa de infração aos dispositivos desta
Lei, implica aos que a pratiquem em responderem solidariamente com os autores pelo pagamento de
tributos devidos, ficando sujeitos às mesmas penas fiscais impostas a estes.
Art. 303 Apurando-se, no mesmo processo, infração de mais de uma disposição desta Lei pela
mesma pessoa, será aplicada somente a pena correspondente a infração mais grave.
Art. 304 Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por coautoria ou
cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.
Art. 305 A sanção às infrações das normas estabelecidas nesta Lei será, no caso de reincidência,
agravada de 30% (trinta por cento).
Art. 306 A aplicação de multa não prejudicará a ação criminal que, no caso, couber.
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CAPÍTULO I
DO LANÇAMENTO
Art. 308 o ato de lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional,
ressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previsto nesta Lei.
Art. 309 o lançamento reporta-se à data em que haja surgido a obrigação tributária principal e
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a lei tributária respectiva fixe expressamente a data que o falo gerador deva ser considerado
para efeito de lançamento.
Art. 310 Os atos normais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão fazendário
competente.
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Art. 311 O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal nas
declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas nesta Lei e em
regulamento.
Art. 312 Far-se-á o lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis:
Art. 313 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão, a
natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam
constituir fato gerador de obrigação tributária, municipal, estadual ou federal;
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V - requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial quando indispensável realização
de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabele cimentos, assim como
dos objetos e livros dos contribuintes responsáveis.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o número V deste artigo, os funcionários lavrarão
termos de diligência, dos quais constarão especificamente os elementos examinados.
Art. 314 O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes mediante
notificação direta, feita por meio de aviso, para servir como guia de pagamento, ou, quando impossível
fazê-lo por falta de elementos, através de edital afixado na Prefeitura e por publicação em jornal local.
Art. 315 Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar na fixação da base tributária,
ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.
Art. 317 É facultado aos prepostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias quando
ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.
Art. 318 Ficam instituídos livros e registros obrigatórios de tributos municipais, e Notas Fiscais de
prestação de serviço, série "F", podendo criar subsérie e a DEME (Declaração de Movimento
Econômico) a fim de apurar os seus fatos geradores e bases de cálculo, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 319 Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a
apuração ou verificação diária no próprio local da atividade, durante determinado período, quando
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
houver dúvida sobre a exatidão do que for declarado para efeito dos tributos de competência do
município.
CAPÍTULO II
Parágrafo único. A cobrança para pagamento, mediante guia de recolhimento, far-se-á pela forma
e nos prazos estabelecidos nesta lei, nas leis e nos regulamentos fiscais.
Art. 321 Nenhum recolhimento de tributos será efetuado sem que se expeça a competente guia
ou conhecimento.
Art. 322 Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimento, responderão, civil,
criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito ou fornecido.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
§ 2º Não se processará o contribuinte que tenha agido ou pago de acordo com a decisão
administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada
a jurisprudência.
Art. 323 O Executivo poderá contratar estabelecimentos de crédito, com sede, agência ou
escritório no Município e recebimento de tributos, segundo normas, especiais baixadas para esse fim.
(Regulamentado pela Lei nº 6587/2005)
CAPITULO III
DOS PRAZOS
Art. 324 Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão contínuos, excluindo-se, na
sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
CAPÍTULO IV
Art. 325 Os débitos para com a Fazenda Municipal de qualquer natureza, inclusive fiscal, incluídas
as multas de qualquer espécie, provenientes da impontualidade total ou parcial nos respectivos
pagamentos, serão atualizados monetariamente, de acordo com os índices adotados pela legislação
federal para a atualização dos débitos de igual natureza.
§ 1º A atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do crédito, neste
compreendida a multa.
§ 2º Os juros moratórios serão calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês, sobre o montante
do débito corrigido monetariamente.
§ 2º Os juros moratórios são calculados à razão de 0,5% (meio ponto percentual) ao mês, sobre o
montante do débito corrigido monetariamente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2002)
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Art. 326 A atualização estabelecida na forma do artigo anterior aplicar-se-á, inclusive, aos débitos
cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o interessado houver
depositado em moeda, a importância questionada.
§ 2º O depósito ilide, ainda, a aplicação da multa moratória, dos juros ou de ambos, consoante
seja efetuado antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros ou de ambos.
Art. 327 O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgados procedentes reclamações,
recursos ou medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as disposições
desta Lei Complementar.
Seção I
DAS MULTAS
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Art. 329 Expirado o prazo para pagamento, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 0,11% (onze
centésimos por cento) ao dia, até o limite de 15% (quinze por cento), acrescido de juros de mora de
12% (doze por cento) ao ano, contado por mês ou fração, sobre a importância de vida, até seu
pagamento.
Art. 329 Expirado o prazo para pagamento, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 0,11% (onze
centésimos por cento) ao dia até o limite de 9,00% (nove por cento), acrescida de juros de mora de
6,00% (seis por cento) ao ano, contados por mês ou fração, sobre a importância devida, até seu
pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2002)
I - iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da concessão desta;
II - deixar de fazer a inscrição, no Cadastro Fiscal da Prefeitura, de seus bens ou atividades sujeitos
à tributação municipal;
III - apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações relativas aos bens
e atividades sujeitos à tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos;
IV - deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos, as alterações ou baixas que impliquem em
modificações ou extinção de fatos anteriormente gravados;
VI - deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por lei ou
regulamento fiscal;
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VII - negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessar à fiscalização.
VIII - multa de 1% (um por cento) sobre o valor do imposto apurado pela fiscalização, não podendo
ser inferior a R$ 175,00 (cento e setenta e cinco reais), aos contribuintes que não atenderem no prazo
o previsto no art. 266 desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2008)
Art. 330-A A multa prevista por infração ao § 1º do art. 266 desta Lei Complementar será de 1%
(um por cento) sobre o valor do imposto apurado pela fiscalização, não podendo ser inferior a R$ 300,00
(trezentos reais). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)
Art. 330-B As infrações relacionadas à Declaração Mensal de Serviços - D.M.S. serão puníveis com
multa:
II - equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto incidente sobre as notas fiscais
omitidas, aos que, ao apresentarem a Declaração Mensal de Serviços, deixarem de relacionar notas
fiscais por omissão, ainda que o I.S.S.Q.N. não seja devido ao Município de Araçatuba. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 192/2008)
II - negar-se a prestar informações ou, por qualquer outro modo, tentar embaraçar, iludir, dificultar
ou impedir a ação dos agentes do Fisco a serviço dos interesses da Fazenda Municipal ;
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
III - deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida nesta Lei ou em
regulamento a ela referente.
Art. 332 As multas de que tratam os artigos anteriores serão aplicadas sem prejuízo de outras
penalidades por motivo da fraude ou sonegação de tributos.
Art. 333 Ressalvadas as hipóteses de omissão não dolosa de pagamento de tributos, ou qualquer
infração de lei ou regulamento, de que possa resultar evasão da receita, serão punidos com:
I - multa de importância igual ao valor do tributo, nunca inferior, porém a 200 (duzentas) UFIRs,
as que cometem infração capaz de ilidir o pagamento do tributo, no todo ou em parte, uma vez
regularmente apurada a falta e se não ficar provada a existência de artifício doloso ou intuito de fraude;
II - multa de 3 (três) a 5 (cinco) vezes o valor do tributo, mas nunca inferior a 300 (trezentas) UFIRs,
os que sonegarem, por qualquer forma, tributos devidos, se apurada a existência de artificio doloso ou
intuito de fraude;
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§ 1º As penalidades a que se refere o número III serão aplicadas nas hipóteses em que não se
puder efetuar o cálculo pela forma dos números I e II.
§ 2º Considera-se consumada a fraude fiscal, nos casos do número III, mesmo antes de vencidos
os prazos de cumprimento das obrigações tributárias.
c) remessa de informes e comunicações falsas ao Fisco com respeito aos fatos geradores e à base
de cálculo de obrigações tributárias;
d) omissão de lançamento nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades que
constituam fatos geradores de obrigações tributárias.
CAPÍTULO V
Art. 334 Serão punidos com multa equivalente a 15 (quinze) dias do respectivo vencimento ou
remuneração:
I - o funcionário que se negar a prestar assistência ao contribuinte, quando por este solicitada na
forma desta Lei;
II - os agentes fiscais que, por negligência ou má fé, lavrarem autos sem obediência aos requisitos
legais, de forma a lhes acarretar nulidade.
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Art. 335 As multas serão impostas pelo Prefeito, mediante representação da autoridade
fazendária competente, se de outro modo não dispuser o Estatuto dos Funcionários Municipais.
Art. 336 O pagamento de multa decorrente de processo fiscal se tomará exigível depois de
transitada em julgado a decisão que a impôs.
CAPÍTULO VI
DA DÍVIDA ATIVA
Art. 337 Constitui dívida ativa do Município, a proveniente de impostos, taxas, contribuição de
melhoria e multas de qualquer natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa
competente, depois de esgotados os prazos fixados para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.
Art. 338 Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita a dívida registrada em livros
especiais na repartição competente da Prefeitura.
Art. 339 Encerrado o prazo para pagamento à boca do cofre, a repartição competente
providenciará a inscrição dos débitos fiscais, por contribuinte.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 341 O termo de isenção da divida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará,
obrigatoriamente:
I - o nome do devedor, e sendo o caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou residência de um ou de outros;
Parágrafo único. A certidão, devidamente autenticada, conterá, além dos requisitos deste artigo,
a indicação do livro e da folha de inscrição.
I - legalmente prescritos;
II - de contribuintes que hajam falecidos sem deixar bens que exprimam valor.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 343 As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou consequentes, serão reunidas
em um só processo.
Art. 344 As certidões da dívida ativa, para cobrança judicial, deverão conter os elementos
mencionados no Artigo 343 desta lei.
Art. 346 As guias, que serão datadas e assinadas pelo emitente, conterão:
V - as custas judiciais.
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Art. 347 Ressalvados os casos de autorização legislativa, não efetuará o recebimento de débitos
fiscais inscritos na dívida com dispensa da multa, dos juros de mora e da correção monetária.
§ 2º O disposto neste artigo se aplica, também ao servidor que reduzir graciosa, ilegal ou
irregularmente, o montante de qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa, com ou sem autori zação
superior.
Art. 348 É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias relativas à
redução, à multa e aos juros de mora, e à correção monetária mencionada no artigo anterior, a
autoridade superior que determinar aquelas concessões, salvo se o fizerem em cumprimento de
mandado judicial.
Art. 349 Excepcionalmente, a critério do Prefeito, será permitida a cobrança amigável da dívida
ativa relativa à contribuição de melhoria não paga regularmente nos prazos, em até 24 (vinte e quatros)
parcelas. (Revogado pela Lei Complementar nº 98/2001)
Art. 350 Encaminhada a certidão da dívida ativa para cobrança amigável ou judicial, cessará a
competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar
as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.
CAPÍTULO VII
Art. 351 A prova de inexistência do débito tributário será feita através de certidão negativa,
expedida a pedido do interessado, contendo todas as informações necessárias e regulamentares, e
especificamente relativas à identificação da pessoa do requerente, domicílio fiscal, ramo de negócio ou
atividade e o período a que se refere o pedido.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Art. 352 A certidão negativa será sempre expedida no prazo de 10 (dez) dias da data da entrada
do requerimento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional.
§ 1º Tem o mesmo efeito previsto no artigo anterior a certidão de que constar a existência de
créditos não vencidos, pendentes de decisão de defesa ao recurso administrativo, em curso de
cobrança judicial executiva, em que tenha sido garantido o Juízo, ou cuja exigibilidade esteja suspensa
por procedimento judicial específico, fazendo-se anotar, necessariamente, nesses casos, as devidas
ressalvas.
Art. 353 A certidão negativa expedida com dolo, fraude ou simulação, que contenha erro contra a
Fazenda Municipal responsabilizará, pessoalmente, o funcionário que a expediu, pelo pagamento do
crédito tributário, correção monetária e juros de mora acrescidos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e
administrativa que couber e é extensiva a quantos colaborem, por ação ou omissão, no erro contra a
Fazenda Municipal.
Art. 354 Sem prova, por certidão negativa, ou por declaração de isenção ou de reconhecimento
de imunidade relativas aos tributos ou a quaisquer outros ônus em relação ao imóvel até o ano da
operação inclusive, os escrivães, tabeliães e oficiais de registro não poderão lavrar, inscrever,
transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis.
Parágrafo único. A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata este
artigo.
Art. 355 A expedição da certidão negativa não impede a cobrança de débito anterior,
posteriormente apurado.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
CAPÍTULO VIII
Art. 356 Os contribuintes que estiverem em débito com tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza a qualquer título com
Administração do Município.
Art. 356 Os contribuintes que estiverem em dívida com a administração pública direta, autarquias
e suas fundações não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura,
participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza a qualquer título com a administração do Município. (Redação dada pela Lei C omplementar
nº 192/2008)
Art. 356 Os contribuintes que estiverem em débito com tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, a qualquer título, com a
Administração do Município, salvo quando o débito estiver sendo discutido judicialmente. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 196/2008)
CAPÍTULO IX
Art. 357 O contribuinte que houver cometido infração punível em grau máximo, ou reincidir na
violação das normas estabelecidas nesta e noutras leis e regulamentos municipais, poderá ser
submetido a regime especial de fiscalização.
Art. 358 O regime especial de fiscalização de que trata este capítulo será definido em regulamento.
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Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
TÍTULO VIII
Art. 359 Serão arredondadas para mais ou para menos, conforme sejam maiores ou menores de
que R$ 0,50 (cinquenta centavos) as frações de reais ao ser considerado o salário mínimo para os efeitos
desta Lei.
Art. 360 Serão desprezadas as frações de reais na apuração de base de cálculo dos impostos sobre
propriedade predial e territorial urbano.
Art. 361 Enquanto não for aprovada a Lei do Plano Diretor Físico do Município, a zona urbana para
efeitos fiscais, será atualmente definida por lei.
Art. 362 Fica revogada e como tal insubsistente, para todos os efeitos, a partir de 1º de janeiro de
1998, toda e qualquer isenção, exoneração ou redução de tributos municipais, concedidos por leis
gerais ou especiais, em especial as leis: 1469/70, 1520/70, 3133/89, 3251/89, 3133/89, 3392/90,
3406/90, 3439/91, 3581/91, 4250/94 e 4600/95.
Art. 363 Toda isenção de tributos de competência do Município será requerida e reconhecida, na
forma deste Código.
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Prefeita Municipal
Secretário da Fazenda
JOSÉ PRATES
TABELA I
___________________________________________________________________________________
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| | MENSAL | MÊS |
|==============================================================|==========|====
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|E CONGÊNERES | | |
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|EMPREGADOS. | | |
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|07 - VETADO | | |
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|CONGÊNERES | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|NATUREZA | | |
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|CONTABILIDADE E CONGÊNERES | | |
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|GERAL E CONGÊNERES | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|NATUREZA | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|TOPOGRAFIA | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|33 - DEMOLIÇÃO | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
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|GÁS NATURAL. | | |
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|PAREDES E DIVISÓRIAS | | |
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|I.C.M.S.) | | |
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|CONSÓRCIOS | | |
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197
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|CONGÊNERES | | |
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|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|51- DESPACHANTES | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|54- LEILÃO | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|Central. | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
198
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|TERRESTRES | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------| | |
199
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|TELEVISÃO | | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|(VETADO) | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
200
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|I.C.M.S. | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|COMERCIALIZAÇÃO | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
201
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|80 - FUNERAIS | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|83 - TAXIDERMIA | | |
202
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|CONTRATADOS | | |
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|88 - ADVOGADOS | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
203
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|90 - DENTISTAS | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|91 - ECONOMISTAS | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|92 - PSICÓLOGOS | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------| | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
204
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|QUALQUER NATUREZA | | |
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|--------------------------------------------------------------|----------|----------|
|101 - VETADO | | |
|______________________________________________________________|__________|____
______|expandir tabela
TABELA II
1. Situados entre as duas primeiras zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
1.1961 UFIR
3. Situados entre a quinta e a sexta zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.7611 UFIR
4. Situados entre a sétima e a nona zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.5437 UFIR
206
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
5. Situados a partir da décima zonas de valorização imobiliária: por m² de área construída ...
0.3262 UFIR
207
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
________________________________________________________________________________
|==============================================|==========|==========|=========
==|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|boliche e similares | | | |
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|sorveterias e similares: | | | |
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
208
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|----------------------------------------------|----------|----------|-----------|
|shows e similares | | | |
|______________________________________________|__________|__________|_________
__|expandir tabela
TABELA III
209
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
______________________________________________________
|===========|================|==============|==========|
|___________|________________|______________|__________|expandir tabela
Obs: Quando tratar-se de comércio ambulante de frutas, doces, pipocas, sorvetes e similares a
taxa será cobrada em 10.8740 UFIR - por ano.
TABELA IV
Taxa de licença (alvará de licença), taxa de exame (serviço de aprovação) para construções,
demolições loteamentos e outros.
210
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Tabela IV
g) Taxa de exame e verificação de Projetos já aprovados, substituído por alteração com ou sem
aumento de área por m² do total da área apresentada - 0.1087 UFIR
211
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
- por semestre, da taxa que seria devida pelo exame de verificação do projeto - 2.1748 UFIR
212
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XIII - Cópias de projetos aprovados de construção, além do custo da cópia, taxa fixa por projeto -
5.4370 UFIR
XIV - Cópias de plantas de subdivisão de terrenos: além do custo da cópia, taxa fixa por planta -
5.4370 UFIR
a) Sobre o valor de lançamento de terreno a ser subdividido ou dos lotes a serem modificados, 1%
do valor venal, da parte efetivamente desdobrada e desmembrada.
213
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XXII - Taxa de ligação de águas fluviais, além do custo do serviço de acordo com o orçamento, fixa
de - 5.4370 UFIR
XXIII - Taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares (alvará de
licença): (Vide Lei Complementar nº 188/2008)
1. Construção de prédios de qualquer natureza, por m² da área de piso coberto - por m² - 0.2174
UFIR
a) Fornecimento de diretrizes para implantação de loteamento até 100 lotes - 65.2440 UFIR
214
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
XXV - Certidões:
TABELA V
1. Colocados ou pintados na parte externa dos edifícios, muros, exceto o gás neon ou acrílico, (por
m²) ou fração, por ano - 1,3048 UFIR
2. Colocado ou pintado no interior de veículos, por unidade e por ano - 0.9786 UFIR
2.11.A - Manicuros, Pedicuros, Cabeleireiros e Barbeiros... R$ 68,00 (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 147/2004)
3. Colocado ou pintado na parte exterior de veículos, por unidade e por ano - 1.9029 UFIR
5. Projetado em tela de cinema, por filme ou chapa, por dia - 0.9786 UFIR
7. Pintado, por faixas colocadas em via pública, por unidade e por dia (período máximo d e cinco
dias) - 1.0874 UFIR
215
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
10. Placas indicativas de profissão, arte ou ofício, dísticos, emblemas e escudos colocados na parte
externa dos edifícios.
12. Propaganda:
12.2. Oral, por meio de instrumentos musicais ou por animais, por dia - 16.3110 UFIR
12.3. Painéis colocados em locais permitidos, visíveis ao público, (por m²) e por ano - 2.1748 UFIR
a) Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, nas vias e logradouros
públicos, ou como depósitos de materiais em locais designados pela Prefeitura, por prazo e cr itério
desta:
216
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
c) Espaço ocupado por circos e parques de diversões, por semana ou fração e por m² - 0,2718 UFIR
a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes nas vias e
logradouros públicos, ou como depósitos de materiais ou mercadorias em locais designados pela
Prefeitura, por prazo e critério desta:
1. Zona A (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 1 a z-9) por mês e por m² -
16,3110 UFIRs
2. Zona B (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 10 a z-22) por mês e por m²
- 10,5000 UFIRs
3. Zona C (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z- 23 e demais) por mês e por
m² - 5,3000 UFIRs
1. Compreendidos pelos logradouros localizados em todas as zonas: por mês e por m² - 0,4350
UFIRs. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 66/1999)
a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes nas vias e
logradouros públicos, ou como depósitos de materiais ou mercadorias em locais designados pela
Prefeitura, por prazo e critério desta:
1. Zona A (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-1 a z-9) por mês e por m²...
8 UFIRs;
2. Zona B (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-10 a z-22) por mês e por
m²... 5 UFIRs;
3. Zona C (compreendidos pelos logradouros localizados nas zonas: z-23 e demais) por mês e por
m²... 2,6 UFIRs; (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 82/2000)
1. Compreendidos pelos logradouros localizados em todas as zonas: por mês e por m²... 0,4350
UFIRs. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei Complementar nº
82/2000)
Taxa de licença para ocupação de áreas em vias e logradouros públicos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei Complementar nº 107/2001)
a) Espaços ocupados por balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelho ou qualquer
outro equipamento móvel ou utensílio nas vias e logradouros públicos, ou como depósito de materiais
ou mercadorias em locais autorizados pela Prefeitura, por prazo e a critério desta:
1. Zona A (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-1 a Z-9) - por mês e por metro
quadrado... R$ 4,50;
1 - Zona A (compreendidos os logradouros localizados nas zonas Z-1 a Z-9), por mês e por metro
quadrado R$ 3,40; (Redação dada pela Lei Complementar nº 175/2007)
2. Zona B (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-10 a Z-22) - por mês e por metro
quadrado... R$ 3,00;
2 - Zona B (compreendidos os logradouros localizados nas zonas Z-10 a Z-22), por mês e por metro
quadrado R$ 2,70. (Redação dada pela Lei Complementar nº 175/2007)
218
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
3. Zona C (compreendidos os logradouros localizados nas zonas: Z-23 e demais) - por mês e por
metro quadrado... R$ 1,50. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 107/2001)
b) Mensalmente, espaço ocupado com mercadorias nas feiras-livres, por local de feira e por metro
quadrado... R$ 0,25. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/1999, por arrastamento da Lei
Complementar nº 107/2001)
1. Colocados na:
Zona C - 5,2024 UFIRs por metro quadrado, mensais. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 66/1999)
TABELA VI
219
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
V - Certidões:
2. O que exceder de 33 (trinta e três) linhas, por lauda ou fração - 1.0874 UFIR
220
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
2. Fotocópias:
3. Translados:
VII - Transferências:
221
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IX - Taxa de cemitério:
3. Perpetuidade:
4. Exumação:
5. Diversos:
1. Nos cemitérios das vilas e povoados, as taxas serão cobradas pela metade desta tabela.
2. Da mesma forma será cobrada a metade do valor, quando da utilização do serviço social da
capela funerária municipal.
222
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
4. As construções de carneiras, jazigos e mausoléus, por particulares só poderão ser feitas por
firmas ou profissionais especializados, com prévia aprovação da Prefeitura em cada caso. (Revogado
pela Lei Complementar nº 117/2002)
TABELA VII
3. Correrá por conta do interessado, além da taxa, o transporte do servidor municipal incumbido
de fazer a inspeção do animal a ser abatido.
TABELA VIII
b) Carroças e charretes:
TABELA IX
223
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
1.1 - CASA
2.1 - APARTAMENTO
A casa e o apartamento sem elevador são os mais econômicos que se podem encontrar e
normalmente são construções simples ou financiadas com recursos do S.F.H.
- 1 sala
- 1 cozinha
- 1 banheiro
ACABAMENTOS
1. PISOS
2. REVESTIMENTOS
224
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3. ESQUADRIAS
4. BARRADOS
5. PINTURA
Caiação ou látex nas paredes. Tinta esmalte ou à base de óleo para as esquadrias.
b) Banheiros e áreas molhadas com o popular ou média concepção e execução de acordo com
normas do DAEA.
7. FORRO
Em madeira ou laje
225
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
8. COBERTURA
TABELA X
1.1 - CASA
1.2 - APARTAMENTO
PADRÕES IV, V E VI
As casas e apartamentos dos padrões IV, V e VI são facilmente reconhecíveis por seu acabamento
econômico e simples, acima dos padrões I, II e III, porém bom e singelo.
As casas poderão ser térreas e às vezes em dois pavimentos, e os apartamentos são via de regra
construídos com alturas variando em até 15 pavimentos com elevador.
ESTRUTURAS
Em alvenaria estrutural, concreto armado, mista, e por vezes em alvenaria convencional de tijolos
maciços,
CÔMODOS
226
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
- 1 copa-cozinha ou cozinha;
- 2 banheiros;
ACABAMENTOS
1. PISOS
Em madeira (tacos e assoalhos) cerâmicos, vinílicos, granilite, carpetes de valores de custo médio.
2. REVESTIMENTOS
3. ESQUADRIAS
4. BARRADOS
227
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
5. PINTURA
Em tinta plástica (látex) para as partes em emboço (rebocadas); esmalte ou semi-esmalte para as
esquadrias metálicas e por vezes as esquadrias de madeira, as quais poderão também ser envernizadas.
Banheiros e áreas molhadas com aparelhos e metais com média concepção e execução de acordo
com normas do DAEA.
7. FORRO
Em madeira ou laje.
8. COBERTURA
TABELA XI
228
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
1.1 - CASA
1.2 - APARTAMENTO
As casas e apartamentos dos padrões VII e VIII, normalmente construídos em terrenos de maior
valor possuem tratamento interno e externo com preocupações estéticas arquitetônicas nos pisos,
revestimentos, instalações, coberturas e equipamentos.
ESTRUTURAS
Em concreto armado, por vezes aparente, e alvenaria de vedação em blocos cerâmicos ou tijolos
convencionais maciços para as casas.
CÔMODOS
- estúdio - escritório;
- lavabo;
- 3 ou mais banheiros;
229
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
ACABAMENTOS
1. PISOS
7. FORRO
Laje.
8. COBERTURA
2. REVESTIMENTOS
Em emboço e reboco, e também lambris de modelo nobre, mármores ou rochas naturais para
alguns detalhes.
3. ESQUADRIAS
Esquadrias metálicas em chapas dobradas, nº 16, de ferro, ou perfis de alumínio, para vitraux,
portas externas, venezianas e de madeira nobre e de boa qualidade para as portas internas.
230
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
4. BARRADOS
5. PINTURA.
Após aplicação de fundos especiais e massas acrílicas, para as partes em reboco, esmalte para as
partes metálicas (esquadrias), anodização para os caixilhos de alumínio e por vezes semi -esmalte e
verniz para as esquadrias de madeira.
TABELA XII
1.1 - CASA
1.2 - APARTAMENTO
PADRÕES IX E X
231
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
ESTRUTURAS
Em concreto armado, por vezes aparente, e hoje também acolhendo estrutura metálica, possuem
alvenaria de vedação em blocos cerâmicos.
CÔMODOS
- estúdio - escritório;
- lavabos;
- 4 ou mais banheiros;
ACABAMENTOS
1. PISOS
232
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
2. REVESTIMENTOS
Em emboço e reboco, lambris de madeira nobre, mármores ou rochas naturais para alguns
detalhes.
3. ESQUADRIAS
Há também o uso de caixilhos de madeira nobre para alguns vãos e por vezes vidros temperados
ou laminados para mesmo.
4. BARRADOS
5. PINTURA
233
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Após aplicação de fundos especiais e massas acrílicas, para as partes metálicas (esquadrias),
anodização para os caixilhos de alumínio e por vezes semi-esmalte e verniz para as esquadrias de
madeira,
7. FORRO
Laje.
8. COBERTURA
TABELA XIII
1.1 - ESCRITÓRIOS
1.2 - LOJAS
PADRÕES I, II E III
ESTRUTURAS
Em blocos cerâmicos, usados também como vedação, auxiliado por algum detalhe em concreto
armado.
CÔMODOS
Possuem os seguintes:
- 1 ou 2 salas;
- sanitários para ambos os sexos, ou apenas uma unidade, dependendo da área da sala.
ACABAMENTOS
1. PISOS
2. REVESTIMENTOS
3. ESQUADRIAS
235
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Esquadrias metálicas, em perfis laminados simples para vitraux e portas externas e de madeira
para as internas.
4. BARRADOS
Lisos e a óleo.
5. PINTURA
TABELA XIV
1.1 - ESCRITÓRIOS
1.2 - LOJAS
PADRÕES IV, V E VI
236
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões IV, V
e VI, podendo ser térreas, 2 pavimentos ou em altura com 15 pavimentos em média; com ou sem
elevador; à exceção quando pertencerem a edifícios com mais de 02 pavimentos.
ESTRUTURAS
CÔMODOS
- sanitários;
- halls.
ACABAMENTOS
1. PISOS
2. REVESTIMENTOS
237
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
3. ESQUADRIAS
Esquadrias metálicas e chapas dobradas nº 16 para vitraux e portas externas e de madeira para
as portas internas.
4. BARRADOS
5. PINTURA
Em tinta plástica (látex) para as partes em reboco e esmalte ou semi-esmalte para as esquadrias
metálicas e de madeira.
Dotados de recursos médios, decorativos, usados como markenting e atração tais como, forro,
pisos especiais e iluminação especial, conservam, no todo, as características das casas e apartam entos
médios.
238
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
Dotadas de uma ou duas áreas de vendas as lojas, e são normalmente servidas por 02 ou mais
sanitários (ambos os sexos), pequeno escritório e despejo, e, muitas vezes, de vestiário.
TABELA XV
1.1 - ESCRITÓRIOS
1.2 - LOJAS
São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões VII e
VIII, e com as preocupações estéticas e arquitetônicas.
ESTRUTURAS
CÔMODOS
- ante sala.
ACABAMENTOS
239
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
1. PISOS
2. REVESTIMENTOS
3. ESQUADRIAS
4. BARRADOS
5. PINTURA
Em tinta plástica acrílica, interna e externamente para as partes rebocadas, e esmalte para as
portas internas.
240
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
LOJAS E ESCRITÓRIOS - CATEGORIA FINO - são diferenciados do tipo médio, pelas suas
características construtivas mais bem cuidadas, mais caras e usando recursos decorativos às vezes mais
avançados, com efeito de atração nos pisos, revestimentos, forros, iluminação, pintura e instalações.
As lojas dotadas muitas das vezes de áreas de vendas mais generosas, e outras vezes menores,
porém mais atrativas, são normalmente servidas por apreciáveis e bem distribuídos sanitários para
ambos os sexos, bem como 02 ou mais salas para escritório, vestiários e despejos.
TABELA XVI
1.1 - ESCRITÓRIOS
1.2 - LOJAS
PADRÕES IX E X
São construções com as mesmas características das residências e apartamentos dos padrões IX e
X, e com as preocupações estéticas e arquitetônicas.
ESTRUTURAS
CÔMODOS
241
Lei Complementar Nº 050 1997 E Legislação Correlata Araçatuba Sp
- grande hall;
- recepção ampla;
- ante-sala secretariado;
ACABAMENTOS
PINTURA
LOJAS E ESCRITÓRIOS - CATEGORIA LUXO - As Lojas são de construções que possuem recursos e
características construtivas peculiares às dos escritórios de luxo, ocupando na maior parte das vezes o
rés do chão, algumas vezes também sendo dotadas de mezanino e sobreloja. Usam vitrines displays e
vitrines bastante atrativas. Constituem partes componentes de centros comerciais, shoppings, ou
formando lojas de departamentos de luxo.
Comportam amplo programa de compartimentos, áreas de venda, salas para escritório, sanitários,
despejos, vestiários, sanitários e bem cuidados serviços de copa, acesso e escadas decorativas.
242
12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP
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Versão consolidada, com alterações até o dia 11/05/2017
O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Araçatuba aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Os terrenos não-edificados, com frente para vias ou logradouros públicos, dotados de calçamento
ou guias e sarjetas, serão obrigatoriamente fechados nos respectivos alinhamentos, com muros de
alvenaria, revestido ou de concreto, medindo 1,80 metros de altura e guarnecido de portão vazado.
Art. 2º A construção de muro depende de Alvará de Licença e de Alinhamento, a ser requerido pelo
responsável junto à Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. O Alvará de Alinhamento poderá ser dispensado, a critério da Prefeitura, no caso de
imóveis que acompanhem o alinhamento existente, em vias e logradouros dotados dos melhoramentos
referidos no artigo anterior.
Art. 4º Considerar-se-á
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em desacordo com as normas técnicas, legais ou regulamentares, cabendo, ao responsável pelo imóvel, o
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Art. 5ºOs responsáveis por imóveis, edificados ou não, situados em vias ou logradouros públicos,
dotados de calçamento ou guias e sarjetas, são Aceitar todos
obrigados a construir os respectivos passeios e mantê-los
em perfeito estado de conservação.
Personalizar
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, consideram-se inexistentes os passeios se:
Rejeitar
a) construídos ou reconstruídos em desacordo com as especificações técnicas ou regulamentares;
https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1983/245/2450/lei-ordinaria-n-2450-1983-dispoe-sobre-construcoes-de-muro-de-fecho… 1/3
12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP
b) o mau-estado de conservação exceder a 1/5 (um quinto) de sua área total ou caso inferior a essa
parcela, os consertos prejudicarem o aspecto estático ou harmonioso do conjunto.
Os responsáveis por imóveis não-edif icados, lindeiros a vias e logradouros públicos, dotados de
Art. 7º
calçamento ou de guias e sarjetas, são obrigados a mantê-las limpos, capinados, desinfetados e drenados,
com portão de acesso em perfeita ordem. (Revogado pela Lei nº 7928/2017)
Parágrafo único. Os próprios dos governos Federal e Estadual, bem como os de suas entidades para-
estatais, ficam submetidos às exigências desta Lei, celebrando, se necessário, convênios para o seu
cumprimento.
Art. 9º Os responsáveis por imóveis edificados ou não, em situação irregular quanto a passeios ou
limpeza de terrenos, que já tenham sido notificados até a data da presente lei e que não a tenham
atendido, ficam sujeitas, por irregularidades constatadas, a aplicação de multa.
Parágrafo único. As multas previstas no presente artigo, serão renováveis a cada 60 (sessenta) dias,
até que seja sanada a irregularidade.
Art. 9º Os infratores dos dispositivos desta Lei serão notificados das irregularidades e intimados a
executar as providencias indicadas na notificação, no prazo de trinta dias.
§ 2º As multas previstas nesta Lei serão renovadas, a cada trinta (30) dias, por duas vezes, se as
irregularidade indicadas não forem sanadas (Redação dada pela Lei nº 2864/1987)
Art. 10 Para os fins previstos nesta Lei, os responsáveis serão notificados, pessoalmente ou através de
seu representante local, bem como por edital publicado na imprensa oficial do Município, para sanarem
as irregularidades no prazo de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. O termo fixado neste artigo poderá ser prorrogado no máximo, uma só vez e por
igual período, desde que ocorra motivo relevante, a juízo da Prefeitura e mediante requerimento
formulado no decurso do prazo da notificação.
Valorizamos sua privacidade
Art. 11 Se
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prejuízo, ainda, da cobrança da multa devida, de juros, correção monetária e danais despesas advindas da
exigibilidade do débito.
Parágrafo único. A apropriação do custo das obras e serviços e demais despesas oriundas da sua
exigibilidade a que se refere este artigo, serão estabelecidas na forma, prazos e condições regulamentares
a serem baixadas em ato do Executivo.
Art. 11 Se as obras e serviços a que se referem esta Lei não forem executadas no prazo fixado, não
https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1983/245/2450/lei-ordinaria-n-2450-1983-dispoe-sobre-construcoes-de-muro-de-fecho… 2/3
12/12/2022 13:44 Lei Ordinária 2450 1983 de Araçatuba SP
obstante as multas, a Prefeitura deverá executá-las, cobrando do responsável omisso o custo apropriado
pela Administração, com valor atualizado, acrescido de multa específica, que não afasta as anteriores, de
30% (trinta por cento) sobre o valor apurado na apropriação. (Redação dada pela Lei nº 2864/1987)
Art. 12 Excepcionalmente, a Prefeitura poderá parcelar o pagamento, a seu critério, quando entender
que se trata de pessoas de renda que justifique o parcelamento e até 03 (três) parcelas mensais.
Art. 13 As multas previstas no artigo 9º, serão impostas e corresponderão ao percentual de 3% (três por
cento) a 30% (trinta por cento) do VR (valor referência) vigente, nos termos de lei federal e municipal em
vigor.
Art. 13 As multas previstas no artigo 9º corresponderão a 20% (vinte por cento) do valor venal do imóvel
e em caso de renovação será de 30% (trinta por cento) sobre o valor venal do imóvel a cada renovação.
(Redação dada pela Lei nº 2864/1987)
Art. 13 As multas previstas no Art. 9º corresponderão a 0,5% (meio por cento) do valor venal do imóvel
e, em caso de renovação, será de 1% (um por cento) desse valor a cada renovação. (Redação dada pela
Lei nº 6047/2001)
Art. 13 As multas previstas no art. 9º, no que se refere à construção de muro de fecho, corresponderão a
0,5% (meio por cento) do valor venal do imóvel e, no que se refere à construção de passeios e sua
conservação, a 10% (dez por cento) sobre o valor venal do imóvel; persistindo a infração, depois de 30
(trinta) dias, em ambos os casos, serão aplicadas em dobro. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)
Art. 14 Esta Lei entrará em vigor à data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,
inclusive as Leis Municipais nº 419, de 17 de outubro de 1957, e 455, de 01 de fevereiro de 1958.
SIDNEY CINTI
Prefeito Municipal
https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/aracatuba/lei-ordinaria/1983/245/2450/lei-ordinaria-n-2450-1983-dispoe-sobre-construcoes-de-muro-de-fecho… 3/3
Condições Gerais Das Edificações – Áreas
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Condições Gerais Das Edificações – Áreas
Área privativa
Área de propriedade do proprietário, geralmente limitada por muros externos. Inclui todos os
quartos do apartamento.
Superfície útil
A diferença é que a superfície útil considera apenas espaços internos, ou seja, não são
considerados ambientes como garagens, varandas, pérgulas, jardins.
Área comum
Sala comum
Área comum é, como o nome sugere, uma sala comum para os moradores de um imóvel ou
apartamento.
Em tais áreas é importante estabelecer certas regras para melhorar a convivência dos
residentes.
Área geral
A área geral de um edifício é, como o nome sugere, a área geral do edifício. É a soma do espa ço
comum e cômodos privativos do andar.
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Condições Gerais Das Edificações – Áreas
Área construída
Área construída é a área comum de todos os andares do edifício. Quantos mais pisos tiver um
edifício, maior será a sua área de construção. Estes 5 tipos de superfície abrangem todos os tipos de
superfícies de edifícios, mas ainda podemos falar de alguns índices importantes que se aplicam a
todo o país. Os índices mais importantes são taxa de utilização, fator de utilização e fator de vazão.
3
Circulação Em Um Mesmo Nível
1
Circulação Em Um Mesmo Nível
Primeiro:
1. Cada prédio tem apenas um primeiro andar, mesmo que o lote tenha mais de uma rua e mais
de um prédio. Existem muitas definições legais disso ou daquilo, então há apenas uma camada
inferior. Desta forma, é possível entrar na casa em diferentes níveis (do lado da rua) do primeiro
andar de uma rua e do segundo andar (1º, 2º, -1, -2...) do outro. .
2. O andar térreo não pode estar no nível da rua (também chamado de nível de entrada). Pode
ser colocado no pavimento acima do nível da rua. Essa situação costuma ser observada em prédios
com garagem subterrânea* e o chamado primeiro andar elevado - que explicarei a seguir.
3. Por outro lado, o primeiro andar não pode ser o andar onde se situam as instalações de lazer
e as instalações comuns da residência, cobertas ou descobertas, ainda que acima do nível da rua. O
rés-do-chão pode ter garagem ("cave") ao nível da rua.
Méri Curiosidade
Os 5 elementos de circulação na arquitetura agora, nosso foco será entender os cinco elementos
que definem a circulação em ambientes construídos.
Aproximação
Entrada
Configuração do espaço
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Leitura de mapas e plantas baixas
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura de mapas e plantas baixas
Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permi-
tem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Sa-
ber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a
identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas
para elaborá-lo.
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Leitura de mapas e plantas baixas
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Leitura de mapas e plantas baixas
Existe a visão oblíqua, que é um espaço da Terra visto do céu em forma diago -
nal, como se o observador estivesse em cima, mas vendo um pouco de lado.
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Leitura de mapas e plantas baixas
E para nos dizer o tamanho da área que o mapa está indicando, temos a esca-
la. Ela estabelece a proporção entre o tamanho real e o tamanho da área no
mapa. As escalas podem ser pequenas ou grandes.
Quanto mais alta for a visão do observador que constrói o mapa, menor será
a escala e maior será o espaço representado. Em escalas pequenas, os mapas
apresentam menos detalhes sobre a superfície.
Quanto mais baixa for a visão do observador que constrói o mapa, maior será
a escala e menor será o espaço representado. Em escalas maiores, os mapas
apresentam mais detalhes sobre a superfície.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Pontos Cardeais
Os pontos cardeais são utilizados como referência, pois com eles encontramos
qualquer lugar sobre a superfície da Terra. Quando você está à procura de algum
lugar, você utiliza algumas referências, não é mesmo? As referências podem ser o
nome da rua, um comércio da região, o número da casa, o CEP. Tudo isso facilita a
procura por um endereço.
Os pontos cardeais são: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O) e foram defini -
dos há muitos anos, pelas civilizações antigas. É por meio deles que as pessoas
conseguiam localizar-se, pois não havia placas com os endereços. Assim, foi cria -
da a rosa dos ventos, que parece uma estrela, e em suas pontas encontramos as
letras dos pontos cardeais e pontos colaterais.
O Sol é nosso grande aliado nessa atividade. Você precisa esticar seu braço
direito para a direção em que o Sol nasce. Chamamos essa posição de nascente.
Logo após identificá-la, você terá encontrado o ponto leste (L). Em seguida, esti -
que o braço esquerdo para a outra direção e você encontrará o ponto oeste (O). À
sua frente, você terá o ponto norte (N) e, atrás de você, o ponto sul (S).
Além dos pontos cardeais, temos também os pontos colaterais. Com eles con -
seguimos identificar as regiões entre os pontos cardeais. São eles: nordeste (NE),
sudeste (SE), noroeste (NO) e sudoeste (SO).
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Leitura de mapas e plantas baixas
Planta baixa
Planta Baixa é o nome que se atribui ao desenho técnico esquemático de uma
futura construção que se dá a partir de um corte horizontal imaginário à altura de
1,50 m do piso.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Então aumentamos a escala para 1:50 para projetos que requerem maiores
detalhes de representação como os projetos executivos.
Importante: Toda planta baixa deve indicar a escala utilizada pelo projetista.
Planta: As plantas são feitas geralmente a 1,5 m do piso, nos projetos se utili-
zam linhas tracejadas para marcar os eixos do projeto, assim fica mais fácil relaci -
onar cada seção, eixos verticais e horizontais.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Além dos eixos, nas plantas arquitetônicas existem indicações de cortes, com
uma seta indicando o lado do corte e o nome do corte, isso serve para relacionar
nas plantas o que vai ser visualizado no corte.
Planta de subsolo: Que são plantas que ficam abaixo do nível da rua, podendo
ter vários andares de subsolo, como em um shopping, em casas é comum ter ape -
nas um nível de subsolo que geralmente abriga a garagem.
Planta de mezanino: Que são plantas que não chegam a ser consideradas pa-
vimento, como por exemplo, plantas de sótãos ou mezaninos de lojas comerciais
com menos de 1/3 da área total da loja, que são áreas não computáveis.
Planta dos demais pavimentos: Que são todas as plantas dos demais andares,
1º, 2º, 3º, etc.
Sempre o que estiver mais forte no desenho é o que esta mais alto, “mais
perto do observador” e o que estiver mais claro, com linhas finas e claras é o que
está próximo ao nível do térreo.
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Leitura de mapas e plantas baixas
tes. Assim como a análise das curvas de nível, afastamentos laterais, recuos obri -
gatórios e todas as condicionantes são analisadas junto à planta de situação para
se determinar onde será implantada a residência.
Já os cortes são seções verticais, novamente imagine que passou uma serra
elétrica e cortou, digamos, uma casa verticalmente do telhado até o subsolo. Nos
cortes se determinam as alturas das portas, janelas, escadas, vigas, pé-direito,
forro, laje, etc.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Anotações:
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Leitura de mapas e plantas baixas
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura de mapas e plantas baixas
Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permi-
tem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Sa-
ber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a
identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas
para elaborá-lo.
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Leitura de mapas e plantas baixas
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Leitura de mapas e plantas baixas
Existe a visão oblíqua, que é um espaço da Terra visto do céu em forma diago -
nal, como se o observador estivesse em cima, mas vendo um pouco de lado.
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Leitura de mapas e plantas baixas
E para nos dizer o tamanho da área que o mapa está indicando, temos a esca-
la. Ela estabelece a proporção entre o tamanho real e o tamanho da área no
mapa. As escalas podem ser pequenas ou grandes.
Quanto mais alta for a visão do observador que constrói o mapa, menor será
a escala e maior será o espaço representado. Em escalas pequenas, os mapas
apresentam menos detalhes sobre a superfície.
Quanto mais baixa for a visão do observador que constrói o mapa, maior será
a escala e menor será o espaço representado. Em escalas maiores, os mapas
apresentam mais detalhes sobre a superfície.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Pontos Cardeais
Os pontos cardeais são utilizados como referência, pois com eles encontramos
qualquer lugar sobre a superfície da Terra. Quando você está à procura de algum
lugar, você utiliza algumas referências, não é mesmo? As referências podem ser o
nome da rua, um comércio da região, o número da casa, o CEP. Tudo isso facilita a
procura por um endereço.
Os pontos cardeais são: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O) e foram defini -
dos há muitos anos, pelas civilizações antigas. É por meio deles que as pessoas
conseguiam localizar-se, pois não havia placas com os endereços. Assim, foi cria -
da a rosa dos ventos, que parece uma estrela, e em suas pontas encontramos as
letras dos pontos cardeais e pontos colaterais.
O Sol é nosso grande aliado nessa atividade. Você precisa esticar seu braço
direito para a direção em que o Sol nasce. Chamamos essa posição de nascente.
Logo após identificá-la, você terá encontrado o ponto leste (L). Em seguida, esti -
que o braço esquerdo para a outra direção e você encontrará o ponto oeste (O). À
sua frente, você terá o ponto norte (N) e, atrás de você, o ponto sul (S).
Além dos pontos cardeais, temos também os pontos colaterais. Com eles con -
seguimos identificar as regiões entre os pontos cardeais. São eles: nordeste (NE),
sudeste (SE), noroeste (NO) e sudoeste (SO).
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Leitura de mapas e plantas baixas
Planta baixa
Planta Baixa é o nome que se atribui ao desenho técnico esquemático de uma
futura construção que se dá a partir de um corte horizontal imaginário à altura de
1,50 m do piso.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Então aumentamos a escala para 1:50 para projetos que requerem maiores
detalhes de representação como os projetos executivos.
Importante: Toda planta baixa deve indicar a escala utilizada pelo projetista.
Planta: As plantas são feitas geralmente a 1,5 m do piso, nos projetos se utili-
zam linhas tracejadas para marcar os eixos do projeto, assim fica mais fácil relaci -
onar cada seção, eixos verticais e horizontais.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Além dos eixos, nas plantas arquitetônicas existem indicações de cortes, com
uma seta indicando o lado do corte e o nome do corte, isso serve para relacionar
nas plantas o que vai ser visualizado no corte.
Planta de subsolo: Que são plantas que ficam abaixo do nível da rua, podendo
ter vários andares de subsolo, como em um shopping, em casas é comum ter ape -
nas um nível de subsolo que geralmente abriga a garagem.
Planta de mezanino: Que são plantas que não chegam a ser consideradas pa-
vimento, como por exemplo, plantas de sótãos ou mezaninos de lojas comerciais
com menos de 1/3 da área total da loja, que são áreas não computáveis.
Planta dos demais pavimentos: Que são todas as plantas dos demais andares,
1º, 2º, 3º, etc.
Sempre o que estiver mais forte no desenho é o que esta mais alto, “mais
perto do observador” e o que estiver mais claro, com linhas finas e claras é o que
está próximo ao nível do térreo.
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Leitura de mapas e plantas baixas
tes. Assim como a análise das curvas de nível, afastamentos laterais, recuos obri -
gatórios e todas as condicionantes são analisadas junto à planta de situação para
se determinar onde será implantada a residência.
Já os cortes são seções verticais, novamente imagine que passou uma serra
elétrica e cortou, digamos, uma casa verticalmente do telhado até o subsolo. Nos
cortes se determinam as alturas das portas, janelas, escadas, vigas, pé-direito,
forro, laje, etc.
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Leitura de mapas e plantas baixas
Anotações:
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Desenho De Arquitetura
Desenho De Arquitetura
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Desenho De Arquitetura
Desenho De Arquitetura
A arquitetônica, desta sorte quanto em outras profissões, ainda é representada por um símbolo.
Mas, por fim quanto é o símbolo da arquitetônica?
O símbolo da ocupação arquitetônica e urbanismo é feito por dois dos principais instrumentos
utilizados pelos profissionais da área: o ritmo e o esquadro.
Símbolo da arquitetônica é constituído por dois princípios o ritmo e o esquadro. Fonte: Pinterest
Símbolo da arquitetônica é constituído por dois princípios o ritmo e o esquadro. Fonte: Pinterest
O ritmo é um recurso demasiado usado para desenhos geométricos, pois seu arcabouço permite
constituir circunferências perfeitas. Na arquitetônica o ritmo favor na invenção de projetos e desenhos
técnicos quão necessitam de mais imaginação e movimento, por fim, quanto neste instante dizia
Oscar Niemeyer:
“Não é o aspecto direito quão me atrai, nem a cordel reta, dura, inflexível, doméstica pelo homem.
O quão me atrai é a cotovelo livre e sensual, a cotovelo quão abocamento nas montanhas do meu país,
no de marcha torto dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da barregã preferida. De curvas é pronto
todo o cosmo, o cosmo arcual de Einstein. ”
Já o esquadro é um recurso em talhe de trilátero quão permite perfazer ângulos retos. Observe
quão no símbolo da arquitetônica um componente complementa o outro durante a invenção da
concepção ou dividido arquitetônico de um projeto.
Contudo, analisando mais profundo ambos os princípios, pode-se significar quão o ritmo
simboliza a edificação da perfeição, neste instante quão ele serve para explicar a aparência mais
perfeita de todos: o círculo. Em muitas literaturas, o ritmo presente no símbolo da arquitetônica ainda
simboliza o alvado de Deus, quão vive internamente da alma e do ente humano. Enquanto, o esquadro
quão ainda faz pedaço do símbolo da arquitetônica simboliza as coisas fixas da terra, ou seja, os
conhecimentos terrestres e humanos e os alicerces da vida.
Em suma, o símbolo da arquitetônica quão envolve a aproximação entre ritmo e esquadro está
associada aos mistérios entre o terreiro e celeste, com saúde quanto, a cosmogonia – adjeto de
teorias quão explicam quanto o cosmo surgiu.
Não se sabe ao adequado quem e quando foi caseiro o símbolo da arquitetônica. Contudo,
acredita-se quão a aproximação entre os dois princípios (ritmo e esquadro) tenha surgido por
caminhada do centenário XVIII.
2
Desenho De Arquitetura
Por sua vez, o esquadro e o ritmo quão eram tão importantes para as construções se
transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos. A significação da escrita G posicionada
no meio do símbolo maçônico, mesmo hoje em dia, até agora é um vasto mistério.
Como o símbolo da arquitetônica tem união com a Maçonaria, tornou-se batido as pessoas
conectarem a escrita “G”, localizada no meio do emblema, ao Grande Arquiteto do Universo (GADU) ou
ao termo Deus em diferentes idiomas. No entanto, levemente as línguas de naturalidade anglo-saxã
tem a verbo DEUS com princípio G quanto é o envolvimento do “God” em inglês. Para as línguas
latinas essa teoria não faria desolado, neste instante quão a escrita G não corresponde a uma aparência
divina.
Contudo, a melhor versão quão se chegou a vida de hoje em dia como à significação recôndito
da escrita é o termo Geometria. Isso porque, a geometria afora de ter união direta com os dois
princípios do símbolo da arquitetônica (ritmo e esquadro), faz desolado em outras traduções e tem
distinto relacionamento com os mistérios dos graus da Maçonaria.
3
Desenho De Arquitetura
PLANTA A vegetal de construção é uma simulacro ordem de construção gerada a ir-se de um furo
horizontal a uma determinada elevação quão poderá estar instável. Segundo a NBR 6
CORTE O furo de construção é uma simulacro ordem de construção gerada a ir-se de um furo ereto
a uma determinada espaço de uma das laterais do construção, quão poderá estar instável de tratado
com as necessidades de informações a serem exibidas. Segundo a NBR 6492, o furo é o liso secativo
ereto quão divide a construção em duas partes, seja no entristecido longitudinal, seja no transversal.
Nota: O furo, ou cortes, deve estar posto de aparência quão o traçado mostre o máximo provável de
detalhes construtivos. O objetivo do furo é representar a construção e as suas medidas de firmamento
entre pisos, espessuras de lajes, forros e informações de telhados.
CORTE Exemplo de furo de uma construção em perspectiva. Desenho gênito a ir-se do furo
transversal.
peça externa. Em genérico, num traçado arquitetônico, sanado representadas todas as fachadas do
construção, sendo, cada uma, a aspecto externa de cada um dos lados da construção.
PLANTA DE SITUAÇÃO Esse vegetal é usado, em genérico, para as plantas de abono nas prefeituras
municipais. É um traçado sem hierarquia e esquemático para representar a situação da construção em
relacionamento à quarteto em que lugar ela se localiza. Nela constam os seguintes dados: logradouro
(rua), ruas circunvizinhas, gerência do Norte verídico em relacionamento à quarteto e espaço do lote
a uma das ruas laterais. Planta da ação sem hierarquia.
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Topografia
Topografia
MÉRITO
Apostilas 1
Topografia
• relevo;
• confrontantes;
• área;
• localização;
• amarração;
• posicionamento.
2
Topografia
• escavações de terra;
• locação de estacas;
• locação de pilares;
• nivelamento do terreno;
Topometria
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Topografia
Topologia
Levantamento topográfico
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Topografia
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Topografia
Figura 1:
Taqueômetro
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Topografia
Anotações:
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Projeto De Reforma E Modificação
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Projeto De Reforma E Modificação
Ao mesmo tempo, a maioria das cidades possui um grande número de edifícios, mas muitos
deles com soluções ultrapassadas. Por exemplo, no Brasil, devido ao passado escravocrata recente e à
disponibilidade de mão de obra doméstica barata, era muito comum até a década de 1990 que
residências de classe média tivessem áreas de serviço separadas com aposentos de empregados,
entradas e acesso exclusivo. Hoje, com novas leis trabalhistas e uma realidade econômica diferente,
os trabalhadores domésticos dormem muito menos no trabalho e um número significativo dessas
residências permanece sem uso.
Além disso, as plantas das antigas residências apresentavam grande divisão de cômodos e
grandes áreas circulares, como corredores. As cozinhas eram geralmente separadas das outras salas.
Ao mesmo tempo, os imóveis tiveram ambientes maiores, materiais de cobertura mais nobres e mais
luz natural. Hoje em dia (para grande consternação dos vizinhos), a reabilitação destes imóveis
permite que os espaços dispersos e fragmentados sejam reconstruídos e atualizados para se
adequarem aos estilos de vida mais modernos, transformando-os em habitações mais confortáveis e
interessantes com a derrubada de algumas paredes.
2
Projeto De Reforma E Modificação
Em suma, isso significa que é possível alterar o projeto de arquitetura sem repetir pelo menos
duas notas anteriores, o que só é permitido se as alterações no projeto ou planta original forem feitas
pelo profissional que o elaborou.
A alteração de um projeto de arquitetura por outro profissional pode violar os direitos autorais
do arquiteto que elaborou o projeto original e deve ser paga uma indenização por isso. A
jurisprudência brasileira tem se mostrado protetiva nesse sentido, protegendo os direitos autorais
dos arquitetos.
Nesse cenário, a Lei nº. O artigo 18 da Lei 5.194/96, que regulamenta a profissão de engenheiro,
arquiteto e engenheiro agrônomo, estabelece que “o projeto ou planta original só poderá ser
modificado pelo profissional que o elaborou”.
Lei nº. 9 610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação de direitos autorais, o artigo 26
dispõe que "o autor poderá recusar o autor do projeto arquitetônico revisado sem o seu
consentimento durante a execução ou após a conclusão da construção".
Neste cenário, para modificar o projeto arquitetônico original, o profissional que o elaborou
deve ser consultado para aprovar as alterações propostas pelo incorporador.
Apesar da exigência de que somente o profissional que elaborou o projeto original pode fazer
alterações, a legislação garante que, caso o profissional se recuse a colaborar ou seja impedido, o
dono da obra poderá contratar outro profissional para fazer as alterações desejadas.
É importante estar ciente de que a lei permite alterações sem o consentimento do profissional
apenas nessas duas hipóteses: obstrução ou recusa. No caso de todas as demais alterações não
autorizadas, o autor não só tem o direito de recusar a obra (livrando-se da responsabilidade
decorrente), como também de exigir indenização por danos morais.
É importante obter os meios para provar que o autor do projeto original solicitou as alterações.
Nesse sentido, é recomendável fazer um pedido por escrito que especifique o que mudar e o que
requer o consentimento do especialista.
3
Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Assentamento de pisos
cerâmicos, tijolos, azulejos
etc
MÉRITO
Apostilas 1
Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Quando as placas têm medidas acima de 30 x 30 cm, deve ser aplicada mas -
sa no chão e no verso da peça, para compensar a curvatura e facilitar o contato
da cola – o consumo de argamassa ficará em torno de 7 kg/m2. Placas com gran-
des dimensões apresentam curvatura maior do que as com tamanhos menores. O
assentamento amarrado dessas peças pode resultar em desníveis expressivos no
encontro da quina com o centro das placas. “Normalmente, a caixa do produto
traz informações relevantes nesse quesito. Por isso, é importante ler as informa-
ções do fabricante antes de iniciar o assentamento de pisos cerâmicos e porcela-
natos”, recomenda.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
ASSENTAMENTO DIAGONAL
Pré aplicação
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Modo de aplicação
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Aplicação da Argamassa
Peças maiores que 30cm x 30cm: Passe argamassa no fundo da peça da mes -
ma maneira. Primeiro com o lado liso da desempenadeira, em seguida faça sulcos
com o lado dentado na direção contrária dos sulcos da parede.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Vá batendo na peça com o martelo de borracha para que a peça assente com-
pletamente sobre a argamassa, amassando os sulcos criados anteriormente;
Com a peça já no lugar, coloque o espaçador entre uma peça e outra. Em se-
guida faça o ajuste fino da peça para que ela fique corretamente encostada no es-
paçador e acompanhe o alinhamento das demais peças. Veja se as quinas das ce-
râmicas estão bem alinhadas. Hoje está disponível no mercado espaçadores e ni-
veladores. São duas pecinhas que trabalham juntas que deixam o piso com bas -
tante qualidade no quesito alinhamento, espaçamento e nivelamento.
Retire o excesso de argamassa que sobe pelas juntas das peças com uma es -
pátula, limpe a superfície das peças cerâmicas com um pano úmido, estopa ou es -
ponja, até remover todo o resíduo de argamassa. Vá repetindo essa operação até
fechar todo o cômodo.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Os Recortes de Peças
Os recortes das peças são feitos com Serra Mármore, feita a devida marcação
anterior com o auxílio de uma caneta marca texto. Faz-se pequenos cortes até que
abre-se o furo.
Outra forma de fazer os recortes é com o auxílio de uma turquesa. Esses são
cortes manuais que devem ser feitos com cuidado para não quebrar toda a peça.
É sempre necessário fazer antes a marcação com caneta.
Conclusão do Assentamento
Libere o tráfego para as pessoas da obra após 72h, para o público e tráfego
após 7 dias;
Como é um serviço de acabamento que vai ficar a vista, deve ser feito com
muita atenção para a qualidade. Uma peça bem escolhida e de qualidade propor-
ciona ambientes mais bonitos e elegantes.
1- Planeje a parede. Com uma corda, um nível e uma trena, planeje as dimen-
sões exatas da parede, da cerca, do cômodo etc. Ter uma boa planta ajuda a com-
prar a quantidade correta de tijolos e a traçar as balizas, o que, por sua vez, asse -
gura que a parede tenha fiadas perfeitas.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
• O concreto leva de dois a três dias para secar. Use esse tempo para montar
as balizas e comprar os materiais necessários.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
da fundação, use uma trena para marcar nas tábuas a altura de cada tijolo (con -
tando também com a altura da argamassa). As balizas apenas serão úteis se as
marcações forem perfeitamente alinhadas nas duas tábuas.
• Nível;
• Trena.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
caso a obra seja pequena, você poderá trabalhar facilmente com apenas uma pi-
lha de tijolos e um balde de argamassa.
• Essa linha será movida para o alto a cada fiada que você assentar.
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Para intercalar os centros e as bordas dos tijolos, inicie a fiada com um tijolo
cortado ao meio ou virado — solução ideal para projetos com paredes perpendicu -
lares. Se haverá uma parede contígua a um dos cantos da parede que você está
prestes a começar, vire na direção dela o primeiro tijolo da fiada. Não havendo
uma parede perpendicular, comece uma de cada duas fiadas com um tijolo parti -
do ao meio.
Sem a intercalação dos tijolos, a parede será fraca. Para isso, você pode co-
meçar as quinas com tijolos partidos ou virados (se sua estrutura tiver paredes
perpendiculares ou dois tijolos de espessura).
Use um nível ou uma régua de prumo para fazer com que todos os tijolos es -
tejam alinhados e na mesma altura. Além do quê, as junções horizontais e verti -
cais devem ter a mesma espessura — normalmente 1 cm, mas ela pode ser ajus-
tada até 2 cm ou mais, de acordo com a sua preferência.
Avisos
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Assentamento de pisos cerâmicos, tijolos, azulejos etc
Anotações:
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Conhecimento sobre
materiais de construção e
ensaios
MÉRITO
Apostilas 1
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Cimento
O cimento é um aglomerante ativo e hidráulico obtido a partir do cozimento de
calcários naturais ou artificiais.
Ele é um dos materiais mais utilizados na construção civil. Com ele é fabricado o
concreto usado nas fundações e estruturas, e a argamassa utilizada no assentamen-
to de blocos e revestimentos.
Areia
A areia é um agregado miúdo resultante da fragmentação de rochas como basal-
to, quartzo, sílica, calcário, granito e gnaisse. Ela possui diferentes granulometrias
classificadas em areia fina, média ou grossa.
Ela também é um dos materiais mais utilizados na obra. A areia é usada junto
com o cimento na fabricação de concretos e argamassas.
Pedra Brita
A pedra brita é o agregado graúdo resultante da fragmentação mecânica de ro-
chas como basalto, granito, gnaisse e calcário. Ela possui diferentes granulometrias
classificadas em pedra brita 0 até 5.
Ela é misturada com o cimento, areia e água na fabricação do concreto utilizado
na construção das fundações, estruturas e calçadas.
2
Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Aditivos
Os aditivos são substâncias adicionadas as argamassas ou concretos com finali-
dade de modificar as propriedades da massa fresca ou do produto final.
Existem vários tipos de aditivos e marcas. Há aditivos que alteram a fluidez das
massas, o tempo de cura e a impermeabilidade por exemplo.
Concreto
O concreto é o material obtido a partir da mistura de cimento, água, areia, pedra
brita e aditivos. Ele pode ser feito na obra ou comprado pronto.
Ele é utilizado em todos os tipos de obras, mesmo as casas feitas de Steel Frame
utilizam o concreto nas fundações. Ou seja, ele é utilizado desde a fabricação de cal-
çadas até peças estruturais de grande porte como viadutos.
Cal
A cal é obtida a partir de pedras calcárias e magnesianas extraídas e cortadas
de minas e jazidas naturais. Ele foi o primeiro aglomerante utilizado na construção
civil.
Argamassa
A argamassa é uma massa homogênea com propriedades de aderência e endu-
recimento. Ela pode ser preparada na obra ou industrializada.
Ela é utilizada no levantamento da alvenaria, acabamentos das paredes e no as-
sentamento de pisos e revestimentos de todos os tipos.
Aço
O aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e carbono. Com
apenas 2% de carbono em sua composição, o aço oferece boa resistência mecânica
a baixo custo.
Ele é utilizado na fabricação das armações de aço das fundações e estruturas de
concreto armado.
Tijolo cerâmico
Os tijolos cerâmicos são as peças em forma de paralelepípedo mais usadas na
construção civil. Eles são feitos de argila e são muito utilizados na construção de ca-
sas e edifícios.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Bloco de concreto
Os blocos de concreto possuem formato de paralelepípedo e dois furos grandes
na vertical. Eles também são utilizados na construção de paredes e muros.
Eles são os mais utilizados na alvenaria estrutural, por isso muitos não lembram
que existem blocos para alvenaria de vedação também.
Madeira
A madeira é um material compostos basicamente por celulose, hemicelulose e
lignina. Ela é produzida por plantas lenhosas que comumente chamamos de árvores.
Ela é utilizada em várias etapas da obra, por exemplo, as tábuas e sarrafos são
usados para as formas de concreto, os pontaletes como escoras de lajes, e os cai-
bros, vigas e ripas nas estruturas dos telhados.
Telha
As telhas são as peças utilizadas conjuntamente na cobertura dos telhados das
casas, edifícios, barracões, etc.
Elas são utilizadas em todos os tipos de telhados, expostos ou embutidos. As te-
lhas são responsáveis pela cobertura, proteção e conforto térmico das construções.
Tinta
A tinta é uma substância líquida, comumente pigmentada, utilizada como reves-
timento e acabamento de paredes e esquadrias em geral. Ela proporciona as super-
fícies proteção, impermeabilização, acabamento e resistência.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Para a definição dos locais de ensaio, devem ser seguidas seguintes orientações:
• Percute-se 1m2 para cada 50m2 de área de teto.
• Percute-se 1m2 para cada 100m2 de área de parede.
O ensaio deverá ser executado conforme a NBR 13528, que determina que os
ensaios sejam realizados aos 28 dias de idade para argamassas mistas ou de cimen-
to e 56 dias para argamassa com cal.
Para execução deste ensaio é necessário pessoal treinado e especializado, com
domínio das especificações normativas. Todos os equipamentos envolvidos devem
estar em dia quanto à manutenção e calibração, visando sempre à qualidade e confi-
abilidade dos resultados obtidos em obra. Mesmo com todo esse controle, podem
ocorrer neste ensaio resultados com grande variabilidade, devido a diferentes tipos
de substrato, característica das argamassas, diferentes tipos de aplicação e mão de
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
A água pode estar relacionada aos materiais de diversas formas. Ela pode fazer
parte da estrutura molecular, estar aderida, ou pode estar livre. Alguns materiais po-
dem ter afinidade com a água, são os materiais higroscópicos. Por esta razão, os
agregados miúdos, de modo geral, podem conter água incorporada, aderidas às par-
tículas ou livre.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
h=Mh-Ms/Ms (1)
Uma vez conhecido o valor da massa úmida, a massa seca do agregado tomado
em uma porção é dado por:
Ms=Mh/(1+h) (2)
A diferença dada por Mh - Ms é a quantidade de água que deve então ser des-
contada da quantidade de água a ser adicionada na preparação do concreto.
Sobre as atitudes que podem ser tomadas com relação ao teor de umidade,
pode-se considerar algumas:
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
-Avaliação pelo por método prático: com o auxílio de uma frigideira, um fogarei-
ro, e de uma balança portátil pode-se realizar uma breve avaliação, ateando fogo
com álcool sobre o material, conduzindo-se então a secagem do material (Figura 2).
Com os valores da massa úmida e da massa seca pode-se calcular o teor de umida-
de do material.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Tabela 1: Massa mínima de amostra para o ensaio em função da dimensão máxima característi-
ca do agregado
Dimensão máxima característica do Massa mínima de amostra para o en-
agregado (mm) saio (g)
9,5 1500
12,5 2000
19 3000
25 4000
38 6000
50 8000
76 13000
Fonte: NBR 99391:1987
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Existem algumas séries bem definidas de peneiras que podem ser utilizadas em
ensaios de granulometria. Estas podem variar quanto a definição da abertura ou o
tipo desta, podendo elas apresentar abertura quadrada definida por “tela”, ou redon-
das, tipo crivos. Outra diferenciação é quanto à distinção da série. Uma determinada
peneira de uma série pode ser distinguida pelo tamanho da abertura, ou pelo núme-
ro de malhas disponíveis em uma polegada.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Agora, vamos atentar para os resultados dos ensaios que são de interesse.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
minais maiores do que ela (Por exemplo, se um determinado material é retido na pe-
neira de 9,50 mm de abertura, certamente ele será na peneira de 4,80 mm).
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
M=2,5 x a x s (3)
Onde:
“m” é a quantidade máxima de material que pode ser disposta sobre a peneira,
em quilogramas.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
enquanto que o material desprendido da peneira na parte inferior é dado como “ma-
terial passante”. O material passante deve ser conduzido à peneira superior.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 µm 15 35 55 70
300 µm 50 65 85 95
150 µm 85 90 95 100
Notas:
O módulo de finura da zona ótima varia de 2,2 a 2,9
O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,2
O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 2,90 a 3,5
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
(i) Adiciona-se água no frasco até a marca de 200 cm3; (ii) adiciona-se areis seca
em estufa à temperatura aproximada de 105 0C, no valor em massa de 500 g; (iii)
faz-se a leitura do novo volume na graduação do frasco; (iv) observa-se o valor da di-
ferença L-200, o qual é o volume do líquido deslocado pelo agregado.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
d = (M - m)/200 (5)
(i) Tomar um recipiente de volume conhecido e massa conhecida (Figura 11); (ii)
verter o agregado miúdo dentro do recipiente, sem promover compactação (Figura
12); (iii) rasar tornando a superfície plana (Figura 13); (iv) pesar o conjunto (Figura
14); (v) descontar do valor da massa a tara do recipiente; (vi) efetuar o cálculo da
massa do agregado miúdo pelo volume do recipiente.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Sabe-se que:
Ps = Ph(1+h) (6)
(i) Coloca-se água no frasco até a marca de 200 cm 3.; (ii) introduz-se, depois,
500 g de areia úmida, a ensaiar; (iii) faz-se a leitura do nível L alcançado.
O volume que é ocupado pelo agregado somente é dado por P s/D, e o volume de
água que estava incorporada ao agregado é dado por hPs. Então:
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Figura 15: Curva de inchamento da areia e procedimento gráfico para a determinação da umida-
de crítica
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
D= P/(Pa-Pa’) (8)
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Ensaio de finura
Conforme a NBR 11579:1991, o ensaio de finura pode ser realizado por peneira-
mento, através da peneira com abertura de malha de 0,075 mm (fig. 4). Verificando-
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
se, neste caso, a porcentagem de cimento retida nesta peneira. A finura é definida
pela porcentagem retida de cimento na peneira.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
vendo-se elevar-se até a marca A. Fecha-se então a torneira, e espera-se que o líqui-
do desça, enquanto o ar atravessa a amostra do cimento. Com o auxílio de um cro-
nômetro anota-se o tempo decorrido para que o líquido efetue o trajeto de B até C.
A norma para este tipo de ensaio é a NBR NM 23:2001. A avaliação da massa es-
pecífica absoluta do cimento é feita por meio do uso do frasco de Le Chatelier (fig.6).
O frasco é enchido por benzeno ou querosene até determinado traço; adiciona-se en-
tão uma determinada massa de cimento, e avalia-se a alteração na graduação.
Um funil auxiliar é utilizado para que o cimento possa melhor ter acesso sem
aderir às paredes do frasco.
A massa específica real é dada por “d = m/DV”, onde “m” é a massa adicionada
de cimento, valor conhecido, e “DV” é o volume acrescido por deslocamento em fun-
ção da adição de cimento.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
A expansão, em cada caso, é avaliada por meio do valor médio da abertura das
agulhas após a hidratação da cal, e deve-se então medir este valor dentro das se-
guintes condições: (i) antes da imersão à quente ou a frio; (ii) após o tratamento,
para o caso à frio, e (iii) durante o tratamento à quente, após 15 minutos de imer-
são, e em intervalos sucessivos de uma ou duas horas, até se ver estabilizado o pro-
cesso. O número de unidades para a realização do ensaio é de três para cada caso,
seja a frio ou à quente.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Ensaios químicos
Conforme a NBR NM 19: 2012, podem ainda ser feitas as avaliações da determi-
nação do, enxofre em forma de sulfato.
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
A NBR 6118:2014 determina que em casos onde não forem realizados ensaios,
pode-se estimar o valor inicial, com relação ao tipo de agregado utilizado no concre-
to, através das expressões a seguir:
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Em caso do concreto em uma idade inferior a 28 dias, este pode ser avaliado uti-
lizando as seguintes expressões, substituindo fc por fcj:
Onde:
Eci (t): estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7
dias e 28 dias;
fc(t) é a resistência a compressão do concreto na idade em que se pretende fa-
zer a estimativa, em megapascal (MPa).
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Conhecimento sobre materiais de construção e ensaios
Anotações:
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
O betume é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, sólidos ou gasosos. Sua origem pode ser
natural e epirogênica. É completamente solúvel em bissulfeto de carbono e é acompanhado por outros
tipos de derivados não metálicos.
O asfalto é o material betuminoso mais utilizado para pavimentos devido às suas propriedades
elásticas
Os materiais betuminosos são mais conhecidos por seus tipos. Os dois tipos mais comuns de
materiais nesta categoria são o asfalto e o alcatrão. Segundo Flaviane Melo Lopes Vallejo, professora
do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, no Brasil, os termos materiais asfálticos
e materiais betuminosos são tratados como sinônimos, sendo o primeiro o mais utilizado. "O alcatrão
não é mais usado devido ao seu potencial cancerígeno", explica o professor.
Pavimentos asfálticos são camadas cuja espessura pode variar de 4 cm a mais de 20 cm,
dependendo da intensidade do tráfego exigente da via. As variedades asfálticas também são cada vez
mais utilizadas na busca de melhores misturas que resistam ao trânsito intenso por mais tempo.
Um dos setores mais avançados de nossa sociedade atual é a engenharia civil. Embora o país
esteja em um momento delicado, a engenharia civil conseguiu sair dessa fase ruim. A cada dia, mais e
mais pessoas buscam qualidade de vida, segurança e a casa própria. Mas a forma como as estruturas
são desenvolvidas é muito importante para que essas pessoas alcancem a qualidade de vida desejada.
É muito importante que as empresas responsáveis pela construção de prédios e casas tenham
ferramentas duráveis. E em termos de segurança, a armação de aço da estrutura é parte integrante
dela. Uma estrutura de aço estrutural é uma parte estrutural formada pela conexão de várias pe ças de
aço.
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
A estrutura de aço estrutural é desenvolvida com corte, dobra e framing. O corte e a dobra são
parte integrante da indústria da construção. É importante que a empresa responsável pela obra possua
máquinas e equipamentos de alta tecnologia e qualidade. Isso é necessário para obter bons resultados
quando se trata de estruturas de aço para construção.
Barra de escova: A barra é um aço que pode ser feito por laminação. Está disponível em diferentes
diâmetros;
Malha soldada: reforço constituído por secções soldadas entre si para formar uma malha;
Tripé: Estas peças são colocadas acima da estrutura. Sua finalidade é resistir a esforços
transversais e torcionais devido a forças de cisalhamento e auxiliar na montagem e transporte de
armaduras;
Como o título diz, todas as partes da cofragem de madeira também podem ser divididas em
sistemas de cofragem de madeira tradicionais e sistemas de cofragem de madeira razoáveis.
Função
Use
Colunas;
Vigas;
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
Vigas de parede;
Zonas;
Placas;
Fôrmas-baldramo-e-bloco
Custo
A estrutura representa em média pelo menos 20% do custo total das obras;
Representa 60% das horas de trabalho gastas para a construção da estrutura e os restantes
Forma-de-viga-de-cobertura
Nomenclatura
PAINÉIS: Formados de tábua ou chapa, formam superfícies planas. Eles formam pisos de lajes e as
superfícies de vigas, colunas e paredes.
GINGERS: Geralmente feitos de sarrafos ou vigas de telhado, são partes de conexão de tábuas ou
placas, vigas, colunas, painéis de parede.
VIGAS: Normalmente constituídas por ripas e caibros, são elementos de apoio utilizados apenas
para suportar os painéis da laje.
INSTRUÇÃO: Feito de toras ou tábuas de telhado e se forem usadas tábuas, as travessas são
amortecidas, são as partes de suporte das travessas.
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
VIGA DE SUPORTE: Peças fixadas a uma viga vertical através das faces das vigas e destinadas a
suportar as peças de suporte (vigas e guias) de lajes e painéis de laje.
IMPORTANTE: Peças que ligam painéis com pilares, colunas e formas de vigas.
CAPS: Feitos de ripas, são pequenas peças utilizadas para suporte de pesagens e pregos de reforço
ou como suporte final para postes.
AROMAS: Peças idênticas à tampa, desenhadas para ligar e prolongar as peças de suporte.
QUARTOS: Pedaços de madeira sobre os quais suportes e pernas retas são apoiados por cunhas.
TRAKS: Peças que mantêm a distância interna entre pares, fundações e vigas.
JANELAS: Um importante recurso de limpeza, são as aberturas na parte inferior dos formulários.
REST: Interface para evitar migração de forma. Consiste em conectar formas entre si.
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Materiais Betuminosos e Execução De Obras – Armação
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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Ferramentas, técnicas e
equipamentos de
construção civil
MÉRITO
Apostilas 1
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Alicate
Cada alicate tem sua função específica, com as garras e dentes projetados
para facilitar a execução da tarefa e diminuir o esforço do operador, reduzindo le -
sões e acidentes de trabalho. Ainda assim, é obrigatório manusear o alicate utili -
zando os EPIs necessários: óculos de proteção, luvas e outros itens de segurança.
Além disso, é importante fazer a manutenção preventiva dos alicates: verificar
empenamentos, oxidação e integridade dos cabos, além de lubrificar regularmen-
te a articulação.
Betoneira
2
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
A betoneira pode ser de metal ou plástico e seu uso é bastante simples. Além
disso, é movida a motor, que ao girar, mistura os componentes que são colocados
no tambor.
Carrinho de mão
Colher de pedreiro
3
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Desempenadeira
Serra de corte
4
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
São recomendadas para cortar peças em forma de tubos, placas, barras, per -
fis, chapas, entre outras. Além disso, os discos utilizados na serra de corte são so -
licitados por diâmetro, espessura, furo e material onde será aplicado.
As serras geralmente são utilizadas nas etapas iniciais dos processos produti-
vos e devem ser aplicadas em um ângulo de 90° perpendicular à peça a ser corta -
da durante toda a operação. Os discos de corte podem ser utilizados também jun -
tamente com máquinas portáteis como esmerilhadeiras, serras mármores e outros
tipos de ferramentas, de acordo com o seu tipo de trabalho.
Esquadro
Martelete
5
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Nível
O nível é um instrumento utilizado para medir inclinações em planos e trans -
por cotas. Na construção civil, seu principal uso é feito para que os planos fiquem
na mesma altura (ou nivelados!) ou com as inclinações desejadas. Sua aplicação
abrange desde assentamento de pisos, aparelhos hidrossanitários até fundos de
vala.
1- Mangueira
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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Bolha
Laser
Prumo
Esta ferramenta é de suma importância para uma boa execução de sua obra.
Existem dois tipos de prumo: o de face, que garante a verticalidade das peças es -
truturais, paredes, esquadrias; e o de centro, que possui a função de materializar
o centro dos elementos de fundação, muito utilizados pelas equipes de topografia
para executar a locação da obra.
7
Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Talhadeira
A talhadeira é uma ferramenta de ferro com a ponta achatada usada para rea -
lizar aberturas em parede e retirar excesso de massa. Além disso, é muito utiliza -
da em conjunto ao martelo ou a marreta.
Pode ser confundida com o ponteiro, porém essas ferramentas diferem quanto
ao formato de sua ponta. No ponteiro o formato é de um cone e na talhadeira, de
lâmina.
Vibrador de imersão
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Ferramentas, técnicas e equipamentos de construção civil
Anotações:
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Tipos de madeira
Tipos de madeira
MÉRITO
Apostilas 1
Tipos de madeira
A madeira é uma das matérias-primas mais usadas para móveis. Isso porque
além da beleza e variedade, passa a sensação de qualidade e durabilidade e con -
fere um toque aconchegante ao ambiente.
• Maleabilidade
Mogno
2
Tipos de madeira
Cumaru
Itaúba
Carvalho americano
Para ampliar a durabilidade dos móveis produzidos com esse material, é pre -
ciso ter atenção ao movimentá-los. Também deve ser reservado do calor, mantido
distante de fontes como panelas quentes.
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Tipos de madeira
Cedro
Pinus
Pinho
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Tipos de madeira
Compensado
Aglomerado
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Tipos de madeira
Chapa Dura
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Tipos de madeira
Anotações:
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Ferramentas de marcenaria
Ferramentas de marcenaria
MÉRITO
Apostilas 1
Ferramentas de marcenaria
De desbaste: plainas que, mediante o uso de uma lâmina afiada, retiram ca-
madas superficiais da madeira.
Uma das partes mais importantes do trabalho com madeira é tirar medidas,
tanto do comprimento e largura quanto de ângulos. Se não fosse assim, você teria
o dobro de esforço para encaixar duas ou mais peças. Para isso servem ferramen -
tas como as trenas, réguas e os esquadros, que ajudam a separar todas as placas
e peças de acordo com o projeto que será realizado.
Réguas e esquadros de metal também são muito bem-vindos. Você vai preci -
sar de alguns desses quando for demarcar o contorno de algum corte ou medir a
distância entre dois furos que pretende fazer.
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Ferramentas de marcenaria
Graminho
Para isso serve o graminho. Ele é, basicamente, uma régua com um marcador
de aço ou um espaço onde pode colocar um lápis ou lapiseira. Então, você coloca
o graminho na lateral, trava o marcador na distância que você precisa e começa a
traçar uma linha paralela à borda da madeira sem dificuldades.
Outra coisa que você precisa saber: se você tiver tempo, pode fazer seu pró-
prio graminho com pequenas peças de madeira e uma agulha de metal. Não é
algo tão difícil e não exige ferramentas complexas.
Jogo de formões
Fique atento à qualidade do seu jogo de formões! Os mais baratos são melho -
res para desfazer coisas, cortar cordas e arames. Se você quiser fazer um traba -
lho de entalhe, vai precisar de um conjunto de 6, 12 e 18mm com alta durabilida -
de.
Riscadores
Dentro da sua marcenaria, você deve ter que trabalhar com vários tipos de
materiais, tanto pelas suas funcionalidades e qualidades quanto pela sua cor e
aparência. Cada cliente e projeto terão uma demanda diferente. E para fazer a
marcação em algumas dessas madeiras, você vai precisar dos riscadores.
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Ferramentas de marcenaria
Por que isso seria necessário? Simples: alguns tipos de madeira são muito es -
curos ou têm veios muito marcados, o que dificultaria visualizar uma marca feita
com lápis. Porém, uma fenda é sempre visível ou mesmo palpável nessa super -
fície. Dessa forma, você encontrará sua marcação com mais facilidade.
Claro que você não precisa restringir os riscadores apenas a quando o lápis
não for o suficiente. Você pode usá-lo em qualquer projeto, especialmente para
marcar pontos de furos. Lembre-se apenas de manter o riscador afiado, pois o
desgaste pode inutilizá-lo bem rápido.
Plaina
Em qualquer peça, você vai precisar que a superfície esteja nivelada, lisa e
sem marcas de serrote. Se houver algum problema nesse ponto, pode ser mais di -
fícil fazer alguns encaixes ou a peça vai ficar com um acabamento muito ruim. Fe-
lizmente, existem ferramentas para marcenaria dedicadas a isso, como as plainas.
Como o nome já diz, essa ferramenta serve para aplainar a superfície da ma-
deira, fazendo cortes rentes e bem finos. O resultado serão placas bem mais sua -
ves. E você pode usar a plaina tanto em peças planas quanto curvas.
Serras
Já falamos um bocado dos serrotes até agora, então é óbvio que eles também
são fundamentais em qualquer oficina. Você certamente terá uma ou mais dúzias
deles. Cada um tem um tamanho e tipo diferente, adequado para cada tamanho
de peça, peso e porte do projeto. Se necessário, tenha mais de um de cada tipo.
Se você tiver o serrote certo para o tipo de madeira que está usando, vai eco-
nomizar bastante seu tempo e energia. Algumas nem precisam ser lixadas depois
do corte! O modelo japonês, por exemplo, é bem eficiente para facilitar esse tra -
balho.
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Ferramentas de marcenaria
nores, por outro lado, não há tanta dificuldade, então o tipo manual já é suficien -
te.
Grampos
Placas de madeira que ficam balançando enquanto você corta, cola e prega
são um verdadeiro pesadelo para qualquer marceneiro. Ou você precisaria ajustar
a posição de tudo a cada segundo ou todas as peças ficariam fora do lugar no pro -
jeto final. Nenhuma das opções é boa para você nem para o seu cliente.
Lixadeira
Como o nome já diz, elas ajudam a lixar a superfície da madeira com muito
mais facilidade do que uma lixa normal. Alguns modelos eletrônicos, onde um mo-
tor faz a lixa girar em alta velocidade, são essenciais para entregar projetos maio -
res dentro do prazo esperado. Podem ser um pouco mais caras, mas ainda valem
o investimento.
Apenas fique atento à sua durabilidade. Assim como qualquer peça, as lixas
também se desgastam, especialmente quando são usadas em madeiras muito
rígidas e densas. Sempre tenha algumas de reposição.
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Ferramentas de marcenaria
Furadeira
Diferente da maioria dos itens que listamos aqui, a furadeira é eletrônica ape-
nas. Você não vai querer abrir os buracos nas peças manualmente. Levaria tanto
tempo e esforço que cada móvel precisaria do dobro do tempo para ser finalizado
e entregue ao cliente.
Parafusadeira
Depois que os buracos são feitos com sua furadeira, você provavelmente vai
precisar de uma parafusadeira para colocar tudo no seu devido lugar. Mesmo que
o espaço seja, para todos os efeitos, adequado ao tamanho do parafuso, é bem
provável que você precise fazer um furo menor. E depois forçá-lo um pouco para
que o encaixe fique bem firme.
Você pode pensar na parafusadeira quase como uma furadeira. Ela tem o
mesmo formato e estrutura básicos, mas é focada em gerar mais força e girar um
pouco mais devagar. Dessa forma, um parafuso bem grande ainda pode perfurar a
superfície da madeira, criando o espaço necessário para se fixar.
Você não terá tantos problemas de desgaste com essa peça como teria com
as lixas e as brocas. Apenas fique atento ao uso do motor e busque manutenção
quando ele começar a perder potência.
Malho
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Ferramentas de marcenaria
O martelo de metal pode até ser o mais popular para o grande público. Mas
ele tende a deixar mais ranhuras na madeira caso você martele sobre uma placa
para forçar um encaixe. Como o malho é mais leve e macio, ele apenas empurra
gentilmente a placa e a coloca no lugar.
Além disso, ele também é muito mais usado junto aos formões e aos riscado -
res para criar detalhes. Por ser mais leve, ele permite que você faça ranhuras
mais precisas na superfície da madeira. E contribui bastante com entalhes e pe -
quenos ajustes.
Nível
Você certamente se lembra daquele tipo de régua com vários tubos com um
líquido e uma bolha dentro. Esse é o nível, muito usado para avaliar e ajustar o ni -
velamento de cada placa. Mais uma vez, uma ferramenta indispensável em qual-
quer marcenaria profissional, independente de seu porte.
Enquanto você elabora seus projetos, vai precisar de algo para verificar a po -
sição e alinhamento de cada placa na superfície. Se elas estiverem desalinhadas,
então algo não foi encaixado direito e você vai precisar fazer ajustes antes de en -
tregar o móvel ao cliente.
Apenas lembrando que, com o tempo e novas pesquisas, cada uma dessas
ferramentas é aprimorada. Além de haver novas tecnologias disponíveis no mer -
cado. Acompanhe sempre estas mudanças e você logo encontrará algo para facili -
tar ainda mais o seu trabalho.
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Ferramentas de marcenaria
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Ferramentas de marcenaria
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Ferramentas de marcenaria
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Ferramentas de marcenaria
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
O que é Área?
A área corresponde ao cálculo do espaço total de uma superfície, seja ela uma figura plana
(bidimensional) ou sólida (tridimensional).
Para entendermos melhor essa definição, voltaremos ao mesmo desenho apresentado no início
do estudo, agora totalmente preenchido por cores.
Nas imagens acima, observamos novamente que a linha preta é o perímetro, ou seja, o contorno
que delimita as figuras. A área, por sua vez, é todo o preenchimento colorido que ocupa o espaço
dentro do contorno.
Ou seja, a área mede a superfície de uma figura (base x altura), sendo que cada forma
geométrica possui uma fórmula específica para calcular sua área.
Imagine que você queira pintar uma parede toda de azul, por exemplo. Para saber quantos litros
de tinta serão necessários para preencher todos os espaços será necessário calcular a medida da área
da folha.
Ou por outra, podemos usar o exemplo da construção civil. Quando vamos comprar o piso para
a casa precisamos ter conhecimento do cálculo da área para saber quanto material será necessário
para cobrir completamente a região delimitada.
Da mesma forma, o preço dos imóveis é calculado de acordo com o valor do metro quadrado.
Para saber o preço total de uma casa ou apartamento precisamos, então, conhecer a medida total da
área do imóvel.
É importante ressaltar também que existe o cálculo dos objetos espaciais. Nesse caso, as
fórmulas matemáticas são mais complexas e devemos levar em conta toda a “casca” que envolve o
objeto sólido.
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
Imagine por exemplo um cubo feito a partir de um pedaço de papel. Nessa situação, a figura
plana foi transformada em um objeto sólido, palpável, que possui várias faces, inclusive volume,
porque há um espaço oco dentro desse objeto, preenchido por ar.
Para calcular a área total de um objeto sólido, devemos então somar o valor das áreas de cada
face do objeto. No caso do cubo, que possui seis lados formados por quadrados idênticos, devemos
antes de tudo, aprender a calcular a área da figura plana do quadrado. Acompanhe:
Ressaltamos que cada figura geométrica tem sua forma de calcular a área. Então, para encontrar
a área de um quadrado, você tem que multiplicar lado a lado, porque todos os lados da figura têm o
mesmo comprimento.
Portanto: A = L x L = L²
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
Já para descobrir a área de uma região retangular devemos multiplicar a medida da base pela
medida da altura. Assim: A = B x h
No caso de uma região limitada por um paralelogramo devemos multiplicar a medida da base
vezes a medida da altura do desenho. Já a área de um triângulo qualquer é calculada pela medida da
base vezes a medida da altura, dividido por 2.
A área de uma região limitada por um trapézio, por sua vez, exige a medida da "bas e maior"
mais a medida da "base menor" multiplicado pela "altura", dividido por 2.
Enquanto a área de uma figura de um losango é calculada pela medida da "diagonal maior"
vezes a medida da "diagonal menor", dividido por 2.
No caso do triângulo equilátero, que possui todos os lados iguais, a área é medida pelo lado
elevado ao quadrado, vezes a raiz quadrada de 3, dividido por 4.
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
Por fim, a área de um círculo é calculada pelo valor de π (Pi) vezes a medida do Raio da
Circunferência elevado ao quadrado.
Se considerarmos que o valor do raio é igual a 2 m, por exemplo, então o resultado da área da
circunferência será de:
A = π x R²
A = 3,14 x 2²
A = 12,56 m²
Todas as figuras apresentadas são estudadas pela Geometria Plana e tratam-se de figuras
bidimensionais, ou seja, possuem apenas duas dimensões: altura e largura.
No caso mais complexo das figuras espaciais, também chamadas de tridimensionais, calculamos
primeiro as áreas de cada face, de acordo com o desenho e medidas que elas apresentam.
Se a figura, por outro lado, for uma pirâmide, — que pode ser equilátera ou não — ela será
composta por faces e uma base que dá sustentação ao objeto sólido.
Para descobrir o valor de sua área, então, precisamos calcular o valor da área da base, depois o
valor da área da face. O somatório dos dois valores dará o resultado da área total do objeto. Observe:
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Cálculos Simples De Áreas E Volumes
Toda unidade de área é dada ao quadrado porque multiplicamos as medidas de duas dimensões.
Logo, o valor da largura multiplicado pelo valor da altura resulta em uma área ao quadrado.
No caso da unidade fundamental, a medida seria representada pelo m², ou seja, metro ao
quadrado.
hm²:hectômetro quadrado;
dam²:decâmetro quadrado;
m²:metro quadrado;
dm²:decímetro quadrado;
cm²:centímetro quadrado;
mm²:milímetro quadrado.
Como o valor da área total deve ser representado por uma única medida, se o exemplo utilizar
medidas diferentes, devemos primeiro transformar tudo para a unidade do metro.
Mas se uma questão de um vestibular, por exemplo, não especificar a medida a ser utilizada,
você poderá escolher qual será a unidade em destaque.
Suponhamos que uma personagem chamada Ana deseja adquirir um tapete retangular que
cubra a área total de sua sala. Após realizar as devidas medidas do espaço, Ana descobriu que seu
ambiente possui 3 metros de largura e 547 centímetros de altura. Qual será a área total do tap ete,
em metros, para cobrir completamente a sala?
Desta maneira, podemos concluir que a sala possui 5,47 metros de altura. Tendo convertido a
medida, resta apenas multiplicar a largura vezes a altura da sala.
Como Ana deseja cobrir todo o espaço, ela deverá encontrar um tapete que tenha exatamente a
medida de 16, 41 metros quadrados, ou que se aproxime ao máximo da área total do ambiente.
É comum no início do estudo confundir os conceitos das medidas e seus cálculos. Por isso, é
importante conhecer e reforçar primeiro o estudo de todas as medidas das figuras planas, para só
então prosseguir os cálculos dos objetos tridimensionais.
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Instalações hidráulicas e elétricas
Instalações hidráulicas e
elétricas
MÉRITO
Apostilas 1
Instalações hidráulicas e elétricas
Instalações hidráulicas
Instalação hidráulica é definida como o sistema de abastecimento de água de
uma edificação e tem como objetivo a captação, transporte e armazenamento de
efluentes.
Fazem parte das instalações hidráulicas as caixas d’água, redes de distribuição
de água fria e quente, coleta de esgoto sanitário e água pluviais, e combate a incên -
dio.
As instalações são feitas para abastecer os pontos onde a água é utilizada, tais
como vasos sanitários, chuveiros, pias, lavatórios, tanques, hidrantes, redes sprink-
lers, e outros. O conjunto de tubulações, dispositivos, equipamentos e reservatórios
são os responsáveis por levar toda a água até os ambientes selecionados.
Para facilitar a manutenção, além da utilização de shafts para a passagem das
tubulações, o arquiteto pode utilizar as instalações hidráulicas como elementos do
projeto arquitetônico, onde a parte hidráulica continua cumprindo a função tradicio-
nal, porém a tubulação é deixada à mostra.
Há casos onde essas instalações aparentes, que dão um ar industrial, são perfei-
tamente aplicáveis, pela funcionalidade e/ou pelo aspecto estético.
Esse conceito ainda pode otimizar o tempo e o custo de obra, pois não será ne-
cessário esconder a tubulação em paredes, lajes ou forros e gessos.
Engenharia e arquitetura trabalhando juntos para uma melhor solução em cada
caso.
NBR 5626
A NBR 5626 é a norma técnica que define os requisitos para garantir bom de-
sempenho nas redes, segurança sanitária e potabilidade de água, quando aplicável.
Alguns termos importantes:
• Abastecimento direto: É utilizado caso não haja necessidade de reservação de
água na edificação e a pressão da rede de distribuição seja suficiente para
abastecer os pontos de água. Neste caso, corre-se o risco de ficar desabasteci-
do em caso de manutenção da rede pela concessionária.
• Abastecimento indireto: vem do reservatório interno da edificação. Neste caso,
será necessário realizar o dimensionamento do reservatório de água.
• Água fria: água à temperatura ambiente.
• Alimentador predial: tubulação que abastece a edificação. Pode vir da conces-
sionária (cidades) ou algum outro corpo d’água (zona rural).
• Conexão cruzada: união, em algum ponto, entre água potável e águas de qua-
lidade desconhecida. É proibida por esta norma.
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Instalações hidráulicas e elétricas
Outras Recomendações
• Posição entre alimentador e instalações de esgoto: preferir adotar posições
opostas em um terreno, quando possível.
• Desenho: o mais simples possível, buscando economia de material e facilidade
de execução. Também é importante prever locais com instalações não unidas à
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Instalações hidráulicas e elétricas
Instalações Elétricas
Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o primordial é a
segurança. Eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano, mas não to-
talmente dominado, por isso, para os profissionais desta área existem uma série de
recomendações, as NBR’s. As NBR’s advertem os profissionais sobre as normas bási-
cas de instalações elétricas, para que as mesmas não ofereçam riscos a edificações,
aos seres humanos, animais, bens materiais e etc.
NBR 5410
A NBR 5410 é uma norma que determina condições e regras para instalações
elétricas de baixa tensão até 1000V em tensão alternada e 15000V em tensão inin-
terrupta no Brasil. A norma foi criada com a função de garantir qualidade nas instala-
ções, não oferecendo riscos para trabalhadores e animais, trazendo uniformidade en-
tre instalações e sistemas elétricos.
Está norma é aplicada para instalações elétricas de casas, prédios, comercial, in-
dustrial, agropecuário e etc.
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Instalações hidráulicas e elétricas
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Instalações hidráulicas e elétricas
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Concreto Simples e Aço
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Concreto Simples e Aço
Tipos de concreto
O concreto é usado para milhares de aplicações em sua casa, empresa e lugares que você visita.
Todas as estruturas de diferentes tamanhos e formas são feitas de concreto. E o concreto abrange várias
fórmulas, dependendo do que o trabalho exige. Uma parede precisa de uma fórmula diferente de um
piso, laje ou edifício.
Sua popularidade é caracterizada por sua resistência à compressão. Para outros tipos de estresse,
como impacto e flexão, o concreto funciona bem com materiais mais duráveis, como o aço, que se
repetem em estruturas maiores.
Todo concreto é baseado em uma fórmula de cimento, água, agregados e aditivos, e embora cada
produção de concreto seja baseada em sua própria fórmula, existem definições oficiais,
regulamentadas e controladas. Previsto pela ABNT NBR 12655:2015. Aqui você encontra informações
sobre os 10 principais tipos de concreto utilizados em sua obra.
Betão simples
O betão simples é um material tradicional sem armadura. O concreto puro pode ser utilizado em
pequenas peças estruturais que precisam apenas ser compactadas, como pequenos blocos de
fundação. Movimentado manualmente, quantidades menores por carrinhos ou quantidades maiores
por guindastes e mini guindastes. Também utilizado em peças decorativas e pequenos elementos de
drenagem, bem como em pisos, pavimentos e agregados.
Concreto Ciclópico
Concreto Ciclópico é uma variante do concreto simples com a adição de grandes pedras. Muito
utilizado na aplicação de alguns tipos de fundações, como baldrames e blocos não armados. Também
é utilizada em paredes e barragens de concreto, estruturas que requerem grande quantidade de
concreto, o que a torna economicamente vantajosa, pois as pedras, além de sua notável durabilidade,
são baratas e ocupam grande volume na massa de concreto.
Concreto armado
Concreto armado é o concreto simples armado com vigas de aço. O concreto armado regular é o
concreto mais utilizado nas edificações brasileiras. A grande vantagem do concreto armado é a
combinação da resistência à compressão do concreto com a resistência à tração do aço.
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Concreto Simples e Aço
Concreto protendido
O concreto protendido está na lista dos tipos de concreto mais importantes. Referindo-se mais a
uma tecnologia segura do que a um tipo específico de concreto, a pretensão é utilizada na construção
civil para aumentar a tensão dos cabos de aço antes da solidificação do concreto, com o objetivo de
aumentar a durabilidade do material, minimizando o efeito de influências extern as. Também reduz a
possibilidade de rachaduras no concreto.
Concreto leve
Concreto liso é o concreto que não é recoberto por nenhum revestimento, como reboco ou
cerâmica. A superfície do concreto torna-se visível durante a vida útil, portanto cumpre a principal
função estética da edificação além de sua função estrutural. Portanto, sua superfície deve ser perfeita.
Neste caso, é importante o uso de formas especiais e ferramentas de liberação para a simetria do
concreto.
Betão leve
O betão leve caracteriza-se por um baixo peso específico. O peso específico do concreto
tradicional é de 2500 kg/m³, enquanto o peso do concreto leve é de até 600 kg/m³. Agregados
diferenciados como poliestireno expandido, argila expandida ou vermicula a são utilizados para esse
fim. Este tipo de concreto pode ou não ter função estrutural. Existem dois tipos principais de betão
leve:
O betão estrutural nem sempre é rentável porque o seu betão contém agregados leves como a
argila, o seu preço é mais elevado, mas é essencial quando é de extrema importância reduzir o peso da
obra.
E concreto leve com aditivo de ar, aditivo que melhora as propriedades mecânicas do concreto,
como fluidez e leveza. Geralmente usados para preencher espaços vazios e paredes . Também é
recomendado o uso de concreto exposto a áreas úmidas, pois isso torna o material mais resistente à
penetração de água, diminuindo o risco de possíveis problemas no futuro.
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Concreto Simples e Aço
Concreto pesado
O concreto pesado desempenha funções de proteção ou proteção devido à sua alta densidade. A
densidade do concreto pesado pode variar de 2800 a 4500 kg/m³, muito superior ao concreto normal.
Este tipo de concreto pode ser usado para construir paredes em hospitais e usinas nucleares devido à
sua capacidade de isolar a radioatividade.
Este concreto, abreviado como ARI, tem a vantagem de poder atingir alta resistência em pouco
tempo. Amplamente utilizado em indústrias de montagem, pois permite a rápida retirada de peças dos
moldes de produção. O concreto ARI também é utilizado em estruturas de concreto protendido, onde
o processo de pretensão depende da resistência específica do concreto.
A principal característica do concreto auto adensável é sua boa plasticidade, o que lhe permite
mover-se de forma independente e preencher os espaços do molde sem equipamentos. Por conta
disso, a aplicação é rápida e requer menos mão de obra. Devido a essas propriedades, o concreto auto
adensável é cada vez mais utilizado como material de construção, tanto nas indústrias de pré-fabricados
e pré-fabricados, quanto em estruturas de concreto.
Microconcreto
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Instalações De Esgotos Sanitários
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Instalações De Esgotos Sanitários
Este artigo trata especificamente das três partes do sistema de drenagem de um prédio, ou seja,
o ramal de drenagem, o ramal de esgoto e o ramal de ventilação. As definições são as seguintes:
a) Ramal de saída: tubulação que leva água residuárias diretamente das instalações sanitárias
(NBR 8160/99). Nas instalações residenciais, existem os trechos que recebem os gases residuais para
a bacia sanitária e os direcionam para a calha, e os trechos que recebem a descarga das pias e ralos
secos e os direcionam para a caixa com sifão;
b) Ramal de esgoto: adutora primária que recebe esgoto diretamente de ramais de descarga ou
de dispositivo antirreflexo (NBR 8160/99). O desconecto é um dispositivo com vedação de água, ou
seja, caixa de armadilha;
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Instalações De Esgotos Sanitários
Preste atenção nas conexões embutidas nos banheiros. Em seu trabalho, Pastrello (2014)
apresenta um levantamento sobre o número de ligações, sendo que em banheiros de 2,0-3,0 m²
existem em média 5 ligações por metro quadrado de banheiro. Do ponto de vista da implementação,
deve-se considerar que existe uma probabilidade considerável de erros de implementação nas
conexões das instalações. Segundo estudo de Boschett (2010), 16% dos problemas observados em
ramais de esgoto foram encontrados principalmente em ligações.
Nesse cenário, surge a oportunidade de industrializar a montagem dos ramais (exaustão, dreno
e ventilação), com o objetivo de minimizar o impacto do fator humano no processo. No canteiro de
obras, a série desses três ramos é chamada de "aranha de esgoto". A proposta é que os conjuntos
"ralo aranha" sejam fabricados na indústria e que a maioria de suas conexões sejam feit as e testadas
em ambiente controlado. Além disso, podem ser entregues em embalagens individuais identificadas e
com todos os materiais necessários para a realização da montagem na obra (suportes, adesivos de
identificação, lubrificantes, etc.). O conceito da série baseia-se na transformação do projeto de
execução hidráulica em projeto de produção, onde as conexões e dimensões de cada peça são
explicadas detalhadamente em tal projeto, o que torna o trabalho na bancada mais suave. Embora o
kit seja projetado para absorver alguma variação de posicionamento, o posicionamento dos pontos
pode inutilizar o spider pré-montado. As recomendações a seguir são feitas para garantir a colocação
de ilhós hidráulicos e ilhós na laje de concreto.
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Águas pluviais
Águas pluviais
MÉRITO
Apostilas 1
Águas pluviais
Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é colectada pelos sistemas
urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgo -
tos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo chamado, neste caso, de
sistema separador absoluto, sendo posteriormente lançada nos cursos d'água, la -
gos, lagoas, baías ou no mar).
Galeria Pluvial
Galeria pluvial são todos os condutos fechados determinado ao transporte das
águas de escoamento superficial, isto é, que se originam de precipitações pluviais
recolhidas pelas bocas coletoras. É a parte subterrânea de um sistema de micro -
drenagem.
Se a rede de águas pluviais for ligada à rede de esgoto, pode ocorrer uma so-
brecarga no volume do material que foi coletado, o que pode levar à obstrução da
tubulação e extravasamento de esgoto. Caso a rede de esgoto for ligada à rede de
águas pluviais, será levado aos córregos da cidade sem ter sido feito o devido tra -
tamento.
Uma prática que cada vez mais tem se tornado frequente nas construções é o
aproveitamento de águas pluviais para usos não potáveis, como lavagem de jar-
dins e calçadas e descarga de vasos sanitários. Apesar de ser uma boa ideia,
aquele que fizer uso de desse sistema deve estar ciente de que a água não trata -
da, quando entra em contato com a pele humana, pode causar alergias e infec -
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Águas pluviais
ções, e por isso, recomenda-se que a água que for sendo armazenada seja trata -
da.
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Águas pluviais
Muitas vezes, a água pluvial dos imóveis é direcionada para a rede de esgoto.
Quando isso acontece, em dias de chuva pode ocorrer o extravasamento de esgo-
to para dentro de casa e até o rompimento das redes. Isso ocorre principalmente
porque as redes de esgoto possuem um diâmetro menor do que as redes de água
pluvial, já que o volume de líquido que recebem é menor. O contrário também
gera problemas, já que lança o esgoto diretamente nos rios, sem tratamento pré -
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Águas pluviais
vio. Portanto, é fundamental garantir que tanto a água da chuva quanto o esgoto
do imóvel estejam sendo direcionados para as redes corretas.
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Águas pluviais
Anotações:
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Sistemas de abastecimento de água
Sistemas de abastecimento
de água
MÉRITO
Apostilas 1
Sistemas de abastecimento de água
A água que é encontrada na natureza não é própria para consumo. Mesmo quan-
do cai em forma de chuva, ainda contém impurezas. E quando toca o solo, absorve
substâncias impuras alterando ainda mais sua qualidade.
Para ser considerada água própria para consumo é necessário que se atenda al-
guns requisitos de potabilidade. Se tiver alguma substância que altera seu padrão, é
classificada como poluída. Os componentes que indicam poluição orgânica são: com-
postos nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos.
Em locais onde não existem um sistema de abastecimento de água pública, a
obtenção da água pode ser feita via poço artesiano.
Aspectos econômicos:
• Aumentar a vida média pela redução da mortalidade
• Aumentar a vida produtiva do indivíduo, por meio do aumento da vida média
ou pela redução do tempo perdido com doença
• Facilitar a instalação de indústrias
• Facilitar a proteção dos mananciais
• Facilitar a supervisão do sistema
• Facilitar o controle da qualidade da água
• Facilitar a economia de escala
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Sistemas de abastecimento de água
O manancial nada mais é que a fonte onde se retira a água para abastecimento
da região.
A captação consiste nos equipamentos e instalações que retiram a água do
manancial e a joga no sistema de abastecimento.
A adução é a tubulação, normalmente sem variações, que liga a captação ao
tratamento e/ou do tratamento à rede de distribuição. Essa etapa pode funcionar de
duas formas: Por gravidade ou por recalque.
O tratamento completo de uma estação de tratamento da água (ETA) não é
uma regra, pois depende da qualidade da água captada. Entretanto, todos os siste-
mas existentes possuem no mínimo o tratamento com cloro e flúor .
O reservatório tem a finalidade de armazenar a água. Seu objetivo é atender
as demandas de emergência, manter uma pressão constante na rede e atender a va-
riação de consumo.
A variação acontece de acordo com os hábitos da comunidade, o clima e até
mesmo a qualidade da água.
A rede de distribuição é a unidade do sistema que transporta a água do re-
servatório para os consumidores.
O ramal domiciliar é a ligação que é feita da rua para a residência.
Agora que você já descobriu o que é o sistema de abastecimento de água, vou
te mostrar como ele funciona.
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Sistemas de abastecimento de água
É relevante destacar que a canalização pode ser classificada em dois tipos: Prin-
cipal e secundária. A primeira se refere às canalizações de maior diâmetro que distri-
buem a água nas canalizações secundárias. Estas, por sua vez, possuem menor diâ-
metro e abastecem os pontos de consumo no sistema de distribuição.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Existem vantagens e desvantagens nas configurações de cada tipo de rede. Nas
redes malhadas, o escoamento bidirecional permite percursos alternativos e em ca-
sos de avarias nas tubulações, é possível isolar uma determinada zona da rede de
distribuição sem que todos os consumidores sejam afetados. Além disso, quando
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Sistemas de abastecimento de água
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Sistemas de abastecimento de água
https://docs.ufpr.br/~rudmar/clima/material/7_DISTRIBUICAO%20DE
%20AGUA.pdf
https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/
https://www.avkbr.com.br/pt-br/agua/rede-de-distribui%C3%A7%C3%A3o
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Sistemas de abastecimento de água
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Ligações de esgoto
Ligações de esgoto
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Apostilas 1
Ligações de esgoto
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Ligações de esgoto
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Ligações de esgoto
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Ligações de esgoto
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O esgoto sanitário
O esgoto sanitário
MÉRITO
Apostilas 1
O esgoto sanitário
Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para
a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes
básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e
manejo das águas pluviais.
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O esgoto sanitário
As características dos esgotos gerados por uma comunidade são função dos
usos a que a água foi submetida. Esses usos, e a forma com que são exercidos,
variam com o clima, os hábitos, a situação social e econômica da população.
O esgoto coletado nas redes escoa por gravidade, utilizando no máximo 75%
do diâmetro da tubulação. Assim, é necessário que as tubulações sejam implanta-
das com declividades adequadas para garantir o escoamento por gravidade e o
arraste dos sólidos contidos nos esgotos. Os coletores secundários conduzem os
esgotos para os coletores tronco.
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O esgoto sanitário
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O esgoto sanitário
Anotações:
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