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NATAL RN
MÉRITO APOSTILAS
Missão
Oferecer educação inovadora, que promova a excelência humana e acadêmica e o desenvol-
vimento de uma sociedade sustentável.
Visão
Sermos reconhecidos como empresa de referência, dinâmica, integrada e comprometida com
a formação de concurseiros, éticos e conscientes do compromisso com a responsabilidade do
serviço público.
Valores
• Comprometimento
• Respeito
• Inovação
• Criatividade
• Melhoramento contínuo
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LÍNGUA PORTUGUESA
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Leitura, compreensão e
interpretação de textos
MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Compreensão de texto
• Segundo o texto…
• No texto…
• O autor sugere…
Interpretação de texto
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.
A Importância da Leitura
Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.
Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
Exercícios
1 - (Enem-2012)
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
2. (Enem-2019)
Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.
Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.
a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.
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Leitura, compreensão e interpretação de textos
Gabarito
1 - (Enem-2012)
O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.
Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.
2. (Enem-2019)
Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.
Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.
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Sequências Textuais Descritiva, Narrativa, Argumentativa, Injuntiva, Dialogal
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Sequências Textuais Descritiva, Narrativa, Argumentativa, Injuntiva, Dialogal
O texto descritivo é uma tipologia textual que tem como finalidade a descrição de algo ou de
alguém, como uma pessoa, um animal, um objeto, um sentimento etc. Ele intenciona transmitir ao
leitor as características de algo e funciona como uma espécie de fotografia em forma de texto para
que o leitor visualize a cena/imagem.
Além de ter a característica principal de transmitir, a seu leitor, uma imagem mental de
determinada coisa, podemos acrescentar os seguintes pontos ao texto descritivo:
Texto Narrativo
Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado
tempo e espaço.
Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos.
Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Estrutura da narrativa
Apresentação - também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto apresenta
os personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama.
Desenvolvimento - aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos
personagens.
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Sequências Textuais Descritiva, Narrativa, Argumentativa, Injuntiva, Dialogal
Desfecho - também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa,
onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Elementos da narrativa
Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador
personagem e narrador onisciente.
Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações. São
classificados em: enredo linear e enredo não linear.
Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante).
Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo, uma data
ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico, ambiente
psicológico ou ambiente social.
Tipos de narrador
Narrador observador (3ª pessoa) - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os fatos
porém, não participa da ação.
Narrador onisciente (3ª, mas também 1ª pessoa) - esse narrador conhece todos os personagens
e a trama. Nesse caso, a história é narrada em 3ª pessoa. No entanto, quando apresenta fluxo de
pensamentos dos personagens, ela é narrada em 1ª pessoa.
Argumentativa
"Exprimir uma opinião com o objetivo de agregar credibilidade à sua mensagem por meio do
atributo 'outro' é simples, comum, pois é um procedimento louvável e repetido a possibilidade de
agora o foco estar em diferentes situações de comunicação das quais fazemos parte ; , que já ocorreu,
é traduzido nos chamados gêneros textuais é causar; uma oposição de opinião sobre determinado
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Sequências Textuais Descritiva, Narrativa, Argumentativa, Injuntiva, Dialogal
assunto, por exemplo, em editoriais, artigos de opinião, cartas de argumentação, cartas petições e
reclamações, enfim, são muitas as situações em que o emissor tem que se posicionar e sair
defendendo opiniões sobre um determinado tópico, claro, regra de pensamentos
Como você deve ter percebido, caro usuário, trata-se de situações comuns de comunicação que
são examinadas mais de perto, considerando muitas de suas características definidoras,
principalmente as linguísticas. Nesse sentido, temos a honra de oferecer a você este espaço para
compartilhar as informações necessárias para que você possa aplicar todas as habilidades necessárias
para se tornar um editor desses gêneros argumentativos, por isso convidamos você a se juntar a nós
nesse esforço real.
Um texto instrucional é um tipo de texto que pode ser reconhecido pela presença de sinais
linguísticos associados a uma explicação ou descrição, famosos pelo "passo a passo" para realizar
diversas ações. Esse tipo de texto pode ser encontrado na Internet ou em jornais e revistas
Manuais,
Receitas de cozinha,
Receitas médicas.,
Textos comportamentais,
Textos religiosos,
Livros de autoajuda,
Guias de viagem.
Orientar/instruir o destinatário;
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Sequências Textuais Descritiva, Narrativa, Argumentativa, Injuntiva, Dialogal
A composição do texto do guia pode diferir de acordo com o gênero utilizado (por exemplo,
receitas de cozinha e DIYs têm composições diferentes). No entanto, o texto deve apresentar uma
sequência lógica e simples ao seu público."
Texto dialogal
Evidentemente, cada sentença de um enunciador relaciona-se com aquilo que seu interlocutor
enunciou e vice-versa, fazendo, assim, com que a trama do texto se estabeleça por meio do diálogo
que vai sendo construído, uma vez que esses interlocutores concordam, discordam, concluem,
generalizam, particularizam, justificam, exemplificam etc.
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Gêneros e tipos textuais
MÉRITO
Apostilas 1
Gêneros e tipos textuais
Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.
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Gêneros e tipos textuais
Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.
Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.
1- Texto Narrativo
• Romance
• Novela
• Crônica
• Contos de Fada
• Fábula
• Lendas
2- Texto Descritivo
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Gêneros e tipos textuais
• Diário
• Biografia e autobiografia
• Notícia
• Currículo
• Lista de compras
• Cardápio
• Anúncios de classificados
3- Texto Dissertativo-argumentativo
• Editorial Jornalístico
• Carta de opinião
• Resenha
• Artigo
• Ensaio
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Gêneros e tipos textuais
4- Texto Expositivo
• Seminários
• Palestras
• Conferências
• Entrevistas
• Trabalhos acadêmicos
• Enciclopédia
• Verbetes de dicionários
5- Texto Injuntivo
• Propaganda
• Receita culinária
• Bula de remédio
• Manual de instruções
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Gêneros e tipos textuais
Exercícios
Exercício 1
Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 200 7)
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial
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Gêneros e tipos textuais
Exercício 2
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Gêneros e tipos textuais
Exercício 3
Exercício 4
a) notícia
b) propaganda
c) editorial
d) bilhete
e) declaração
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Gêneros e tipos textuais
Exercício 5
Pé de moleque
Ingredientes
3 xícaras de açúcar
1 ½ xícaras de leite
Modo de Fazer
a) prescritivos
b) narrativos
c) descritivos
d) injuntivos
e) expositivos
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Gêneros e tipos textuais
Gabarito
Exercício 1
A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.
Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.
Exercício 2
Exercício 3
Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.
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Gêneros e tipos textuais
Exercício 4
Alternativa b) propaganda
A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.
Exercício 5
Alternativa d) injuntivos
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Coesão e coerência textual
MÉRITO
Apostilas 1
Coesão e coerência textual
Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.
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Coesão e coerência textual
2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.
3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.
4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.
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Coesão e coerência textual
Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.
Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.
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Coesão e coerência textual
3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.
4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
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Coesão e coerência textual
5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.
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Coesão e coerência textual
Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.
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Coesão e coerência textual
Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.
Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:
a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”
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Coesão e coerência textual
2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
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Coesão e coerência textual
II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.
III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.
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Coesão e coerência textual
Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.
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Concordância Verbal e Nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
2
Concordância Verbal e Nominal
Exemplos:
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
2. Substantivos e um adjetivo
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
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Regência verbal e nominal
MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal
Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).
• assistir a;
• obedecer a;
• avisar a;
• agradar a;
• morar em;
• apoiar-se em;
• transformar em;
• morrer de;
• constar de;
• sonhar com;
• indignar-se com;
• ensaiar para;
• apaixonar-se por;
• cair sobre.
2
Regência verbal e nominal
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
3
Regência verbal e nominal
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
• favorável a;
• apto a;
• livre de;
• sedento de;
• intolerante com;
• compatível com;
• interesse em;
• perito em;
• mau para;
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Regência verbal e nominal
• pronto para;
• respeito por;
• responsável por.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.
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Classes gramaticais
Classes gramaticais
MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais
Classe gramatical
1. Substantivo
• O Brasil é lindo.
2. Verbo
2
Classes gramaticais
3. Adjetivo
4. Pronome
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
• O menino saiu.
• As meninas saíram.
3
Classes gramaticais
6. Numeral
• Primeiro as damas.
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.
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Classes gramaticais
9. Interjeição
10. Advérbio
• O restaurante é ali.
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Classes gramaticais
Anotações:
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Classes gramaticais
Exercícios
Exercício 1
b) Coragem!
c) Falta a coragem…
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Classes gramaticais
Gabarito
Exercício 1
8
Estrutura morfossintática do período
MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura morfossintática do período
Período Composto
Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de
períodos compostos:
Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)
3
Estrutura morfossintática do período
Perguntou-se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.
4
Estrutura morfossintática do período
Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cui-
dada.
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjun-
ção subordinativa
Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.
5
Estrutura morfossintática do período
Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que
não precisa do microfone.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que,
mal.
6
Estrutura morfossintática do período
Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo
passa, mais experientes ficamos.
O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por
isso, pode ser simples ou composto.
Exemplos:
Já acordamos.
7
Estrutura morfossintática do período
Preciso disto.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
8
Estrutura morfossintática do período
Exemplos:
Orações Coordenadas
Exemplos: Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo
uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”,
oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
9
Estrutura morfossintática do período
Orações Subordinadas
Exemplos:
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________
________________________________________________________________________________
________
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________
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________
10
Estrutura morfossintática do período
________________________________________________________________________________
________
________________________________________________________________________________
________
Exercícios:
respectivamente:
________________________________________________________________________________
________
b) o sujeito e o predicado
11
Estrutura morfossintática do período
________________________________________________________________________________
________
Gabarito
12
Pontuação
Pontuação
MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação
Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:
b) Separar períodos:
c) Abreviar palavras:
Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
Ela gritou:
– Vá embora!
2
Pontuação
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”
Reticências (...)
Usa-se para:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.
Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)
3
Pontuação
Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.
a) Após vocativo:
Fuja!
c) Após interjeição:
Que lástima!
a) Em perguntas diretas:
4
Pontuação
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:
Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.
a) Separar o vocativo:
b) Separar apostos:
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.
5
Pontuação
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):
Entre orações:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.
6
Pontuação
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
1 xícara de trigo;
4 ovos;
1 xícara de leite;
1 xícara de açúcar;
1 colher de fermento.
7
Pontuação
Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
8
Pontuação
Exercícios
Exercício 1
a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;
b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;
Exercício 2
9
Pontuação
Exercício 3
Exercício 4
10
Pontuação
Gabarito
Exercício 1
Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.
Exercício 2
Exercício 3
Respostas:
Exercício 4
Respostas:
a) dois pontos;
b) reticências;
c) aspas;
d) ponto de exclamação;
e) ponto final.
11
Relação sinonímia e de antonímia
1
Relação sinonímia e de antonímia
A Semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, a parte significativa
do discurso. Cada palavra tem seu significado específico, porém podemos estabelecer relações entre
os significados das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as segundo seus
significados.
• adversário e antagonista;
• translúcido e diáfano;
• semicírculo e hemiciclo;
• contraveneno e antídoto;
• moral e ética;
• colóquio e diálogo;
• transformação e metamorfose;
• oposição e antítese.
• bendizer e maldizer;
• simpático e antipático;
2
Relação sinonímia e de antonímia
• progredir e regredir;
• concórdia e discórdia;
• ativo e inativo;
• esperar e desesperar;
• comunista e anticomunista;
• simétrico e assimétrico.
3
Relação sinonímia e de antonímia
Anotações:
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Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
1
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Ambiguidade
A ambiguidade pode ser proposital ou não. Quando não é proposital, pode-se chamar de ato
falho ou acontecer por descuido de quem fala ou escreve na organização sintática.
Ex.: Matarei o porco do meu tio hoje. (Matarei o animal que pertence ao meu tio? Ou, além de
xingar meu tio, ainda cometerei um assassinato?)
a) Ambiguidade Lexical
Quando uma determinada palavra pode assumir mais de um significado, como acontece com a
polissemia
b) Ambiguidade Estrutural
Ex.: Ana ficou chateada com minha irmã por sua casa estar desarrumada. (A casa de quem está
desarrumada? De Ana ou de minha irmã?)
A palavra “sua” pode referir-se tanto à casa de Ana quanto à de minha irmã, causando a
ambiguidade.
Polissemia
Você sabia que existe um termo oposto a “Polissemia”? Monossemia é quando uma palavra
assume apenas um significado.
A palavra “polissemia” é originária do grego polysemos, que significa “algo que tem muito s
significados”.
2
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
A palavra “vela”, por exemplo, dependendo do contexto, pode significar a vela de um barco, uma
vela feita de cera para iluminar ou pode ser uma conjugação do verbo “velar” (Ela vela por seu filho
durante o sono).
Existe bastante confusão entre polissemia e homonímia. Para desfazer a confusão, basta
prestarmos atenção em alguns pontos.
Já a palavra “letra” pode significar um elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a
caligrafia de uma pessoa, neste caso, temos a polissemia, uma vez que todos os significados estão
relacionados ao mesmo conceito: “a escrita”.
Ironia
Outro efeito de sentido muito comum é a ironia que consiste na utilização de determinada
palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando
um efeito de humor.
Exemplos:
Comparação
Comparação é uma figura de linguagem caracterizada pela analogia explícita entre termos de um
enunciado, já que conta com a presença de conjunção ou locução conjuntiva comparativa. Isso já não
acontece com a metáfora, que também realiza uma analogia, porém sem a presença desse tipo de
conectivo. Já os símiles híbridos consistem na combinação entre uma comparação e uma metáfora.
Exemplos de comparação
A comparação é uma figura de linguagem em que se percebe a analogia explícita entre dois ou
mais termos, pois está sempre acompanhada de uma conjunção ou locução conjuntiva comparativa.
3
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
A citação é uma ferramenta textual para que você dê credibilidade ao que escreveu. Ela é uma
parte de um texto consultado por você e pode ser utilizada em diversos textos, inclusive, na redação
do Enem!
Pois é, se você está na saga de se preparar para este exame e demais vestibulares, fique atento
às citações, elas podem ser um diferencial em sua prova escrita.
Bom, a citação deve ser empregada em sua redação ou qualquer que seja o tipo de texto escrito
por você para dar credibilidade ao que você escreveu. Ela serve para embasar o seu ponto de vista,
convencendo o leitor de que sua ideia está correta e que mais pessoas, inclusive o especialista citado
por você, acreditam nela.
As citações são supervaliosas, já que validam o que está escrito por você. Essas citações po dem
ser empregadas em diferentes gêneros textuais, sejam eles falados ou escritos.
Se, por exemplo, você foi escolhido para ser orador de sua turma do 3º ano, irá preparar um
discurso daqueles, não é? Pois bem, nesse discurso você provavelmente irá citar alguém que inspirou
você e seus colegas a serem melhores e buscarem seus sonhos. Pode ser um professor, um
coordenador, ou mesmo uma figura mais conhecida, como o Paulo Freire, se quiser falar sobre o
poder transformador da educação.
Porém, se você estiver superconcentrado em sua redação do Enem e quiser garantir a maior
nota possível, deve puxar pela memória alguma citação de alguém famoso para incluir e impressionar
o corretor de sua redação.
Além de enriquecer e embasar a sua argumentação, a citação ainda mostra que você possui um
repertório cultural. O que culminará em pontos nas competências 2, 3 e 4. Veja abaixo sobre o que
cada uma delas cobra:
4
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Inferência
O texto não se reduz à palavra, por isso é importante aprender a ler outras linguagens, não só a
escrita. Antigamente, aprendia-se a ler somente textos literários, não havendo a preocupação de
como os textos não literários seriam lidos. Atualmente, busca-se formar cidadãos, portanto, a leitura
ganhou novo significado.
Ler é um exercício. Levantar hipóteses, analisar, comparar, relacionar são passos que auxiliam
nessa tarefa. Entretanto, existe uma habilidade que merece destaque: a inferência.
Segundo Houaiss, inferir é: concluir pelo raciocínio, a partir de fatos, indícios; deduzir.
Entretanto, na prática, como isso pode ajudar na interpretação? Ao ler um texto, as informações
podem estar explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões a partir dessas
informações.
Pressupostos
Pressupostos são informações que, como o próprio nome diz, se pressupõe de outras
informações adicionais. Elas são facilmente identificadas e compreendidas a partir de expressões ou
até mesmo palavras presentes nas orações.
Assim, o pressuposto se destaca por permitir que o leitor consiga identificá-la por meio do
implícito. O pressuposto, dessa maneira, se torna verdadeiro e irrefutável por estar presente na
oração.
Exemplos de pressupostos
Identificar verbos que indicam sentido de fim, mudança, continuidade: começar, deixar, acabar,
continuar e etc…;
5
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Advérbios dos mais variados tipos: finalmente, já, depois, felizmente e demais…;
6
Reescrita de frases e parágrafos do texto
Reescrita de frases e
parágrafos do texto
MÉRITO
Apostilas 1
Reescrita de frases e parágrafos do texto
Para fazer uma reescrita de frases e parágrafos de um texto, nós devemos ter
muita atenção na gramática, ou seja, nos erros de pontuação, concordância verbal
e nominal, regência verbal e nominal, o uso da crase e a colocação pronominal.
Uma troca de posição da vírgula, por exemplo, pode alterar o sentido da fra -
se.
Deve-se prestar a atenção na ordem das palavras para que o texto não mude
de sentido.
Ex.:
Ex.:
2
Reescrita de frases e parágrafos do texto
Ex.:
Caminhar = caminho
Resolver = resolução
Trabalhar = trabalho
Estudar = estudos
Beijar = beijo
Ex.:
Voz verbal: A voz assumida pelo verbo indica se o sujeito é agente ou paci-
ente da ação.
Ex.:
Eu vi a mulher no supermercado
3
Reescrita de frases e parágrafos do texto
Ex.:
4
Reescrita de frases e parágrafos do texto
Anotações:
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RACIOCÍNIO LÓGICO
RACIOCÍNIO LÓGICO
MÉRITO
Apostilas 1
Estruturas Lógicas
MÉRITO
Apostilas 1
Estruturas Lógicas
Estrutura Lógica
Na lógica, uma estrutura (ou estrutura de interpretação) é um objeto que dá
significado semântico ou interpretação aos símbolos definidos pela assinatura de
uma linguagem. Uma estrutura possui diferentes configurações, seja em lógicas
de primeira ordem, seja em linguagens lógicas poli sortidas ou de ordem superior.
• Tabela verdade
• Conectivos lógicos
Chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser expressa de forma
afirmativa ou negativa, na qual atribuímos um dos valores lógicos verdadeiro (V)
ou falso (F), mas nunca para ambas. Também conhecida por sentença fechada.
Ex.:
Ex.:
2
Estruturas Lógicas
Ele está nadando – Sentença aberta (sentença que não dá para identificar
se é V ou F)
Proposição simples
É formada por apenas uma proposição e têm apenas os valores lógicos verda-
deiro (V) e falso (F).
Proposição composta
Por causa dos conectivos conseguimos dar um valor lógico para a expressão.
3
Estruturas Lógicas
Tabela verdade
Para sabermos quantas linhas terá nossa tabela verdade é só pegar o algaris -
mo 2 e elevá-lo ao número de proposições simples.
Ex.:
2² = 4
São 4 linhas, então 4/2 = 2 Ficará duas verdadeiras e duas falsas colocadas
simultaneamente
4
Estruturas Lógicas
É o mesmo processo:
Algarismo 2 elevado ao número de proposições que sabemos que são três, en-
tão:
2³ = 8
São 8 linhas, então 8/2 = 4 Ficará quatro verdadeiras e quatro falsas coloca -
das alternadamente
5
Estruturas Lógicas
Conectivos lógicos
Negação (Conectivo ~ ou ¬)
Conectivo: “não”
Símbolo: ~ ou ¬
Esquema: ~p ou ¬p (não p)
6
Estruturas Lógicas
Tabela verdade:
Uma proposição: 2¹ = 2
O esquema é p ^ q (p e q)
p ^ q (p e q)
Tabela verdade:
2 proposições = 2² = 4
7
Estruturas Lógicas
• Disjunção inclusiva
Símbolo “v”
Conectivo “ou”
Esquema: p v q (p ou q)
Embora tenha usado o conectivo ou, nada me impede de fazer as duas coisas,
ou seja, significa uma inclusão.
Tabela verdade
Proposição 1: como
Proposição 2: bebo
• Disjunção exclusiva
Símbolo “v”
Conectivo “ou…ou”
Esquema: p v q (p ou q)
8
Estruturas Lógicas
Tabela verdade
Proposição 1: Ou como
Proposição 2: Ou bebo
A proposição só será verdadeira se uma das proposições simples for “F” (não
ocorrer) e a outra “V” (ocorrer), independentemente da ordem. Não pode aconte-
cer “V”(ocorre) ou “F”(não ocorrer) nos dois casos, caso aconteça a proposição re -
sultante desta operação será falsa.
9
Estruturas Lógicas
Símbolo “→”
Conectivo “se…então”
Tabela verdade:
10
Estruturas Lógicas
Símbolo “↔”
Esquema: p ↔ q (p se somente se q)
Tabela verdade:
11
Estruturas Lógicas
Proposição composta são proposição que tem duas ou mais proposições sim -
ples
• Tautologia
• Contradição
• Contingência
Tautologia
Onde:
p: proposição p
Contradição
12
Estruturas Lógicas
Onde:
p: proposição p
A proposição p Λ (~p) é uma contradição, pois o seu valor lógico será sempre
F (falso).
Contingência
Contingência é uma proposição cujo valor lógico pode ser verdadeiro ou falso,
ou seja, não é nem uma tautologia e nem uma contradição, é uma proposição in -
determinada.
Onde:
Símbolo:→
p: proposição p
A proposição p →(~p) é uma contingência, pois seu valor lógico pode ser ver-
dadeiro (V) ou falso (F).
13
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO 1
Define-se por contradição a operação lógica que assume como valores falsos
(F) para quaisquer valores das proposições componentes. Sendo assim, assinale a
alternativa que contém um caso de contradição.
A) p ^ ~p
B) p ^ ~q
C) pvq
D) p^q
E) pvq
EXERCÍCIO 2
P1: Nem estudou, nem passou; P2: Estudou ou passou; C: Estudou se, e so-
mente se, passou.
( ) Certo
( ) Errado
14
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIO 3
A) contradição.
B) equivalência.
C) redundância.
D) repetição.
E) tautologia.
EXERCÍCIO 4
15
Estruturas Lógicas
EXERCÍCIO 5
EXERCÍCIO 6
16
Estruturas Lógicas
GABARITO
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Estruturas Lógicas
Anotações:
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18
Argumentação
Argumentação
MÉRITO
Apostilas 1
Argumentação
Argumentos
Um argumento pode ser definido como uma afirmação acompanhada de justi -
ficativa (argumento retórico) ou como uma justaposição de duas afirmações opos -
tas, argumento e contra-argumento (argumento dialético).
Toda premissa, assim como toda conclusão, pode ser apenas verdadeira ou
falsa, isto é, há um valor sempre binário que se atribui às sentenças declarativas
que tomamos como premissas e conclusões, o chamado valor-verdade, que pode
ser 0 ou 1, positivo ou negativo, V ou F. Jamais já uma terceira opção, no que se
chama de Princípio do Terceiro Excluído, junto com o princípio de identidade e o
de não contradição um dos pilares da tríade que alicerça a Lógica Clássica. Tal
princípio também é sintetizado na forma de adágio latino, muito usado em narrati -
vas, Tertium non datur (literalmente: "uma terceira opção não é dada", "das duas
uma", etc.).
2
Argumentação
tingente uma conclusão verdadeira, basta que a sentença declarativa que figura
como conclusão seja uma sentença verdadeira.
E ainda podemos ter uma argumento inválido com todas as premissas e con-
clusões verdadeiras. Bastam que todas as sentenças declarativas do argumento
sejam verdadeiras, mas o encadeamento lógico entre elas não faz qualquer senti -
do em termos garantir a verdade da conclusão, que é verdadeira apenas por con -
tingência, não por necessidade.
3
Argumentação
Argumentação
A argumentação pode ser conceituada como o ato de discutir, de apresentar
propostas, pontos de vista. Conduzir o diálogo de forma organizada com o objetivo
de persuadir ou influenciar. Dentro da língua portuguesa, esse recurso é utilizado
na construção dos textos argumentativos, muito comuns nos vestibulares.
Texto dissertativo-argumentativo
4
Argumentação
Crônica Argumentativa
Ensaio
Editoriais
Artigo de opinião
5
Argumentação
Elementos da argumentação
Um texto argumentativo precisa obedecer alguns critérios, a maioria deles es -
tão presentes em diversos tipos de textos, mas vamos reforçar esses aspectos
aqui também.
Coesão e coerência
A coesão textual e a coerência formam aquela dupla dinâmica que não se se-
para. Às vezes confundidas, as duas se responsabilizam por deixar o texto mais
claro, bem organizado e compreensível. Vamos entender como trabalham.
Aplicando em frases:
Nós até que conseguimos entender a frase, mas não seria melhor se fosse
usado um conectivo no lugar da repetição?
“A bolsa de Priscila está suja e rasgada.” Pronto! Assim está bem melhor.
Observe agora esta frase: “Junior caiu da bicicleta. Matheus também caiu da
bicicleta.”
Não seria mais simples escrever: “Junior caiu da bicicleta e Matheus tam-
bém.” Nessa frase utilizamos o recurso da substituição para impedir a repetição.
As correlações verbais também são muito importantes. Utilizar o verbo conjugado
no tempo certo faz toda a diferença.
Por exemplo: Por que usar “Joana faz aniversário em agosto. Joana faz 24
anos.”? Quando eu posso usar: Joana faz aniversário em agosto, ela faz 24 anos.
6
Argumentação
Esses textos também precisam seguir uma linha lógica de raciocínio, não pode ha-
ver contradição nos argumentos.
Exemplo: “Larissa está diabética por isso tomou dois litros de refrigerante.”
Se tomar essa quantidade de refrigerante não é bom para uma pessoa que
está completamente saudável, imagina o que pode causar a uma pessoa que so -
fre com excesso de açúcar no sangue. É incoerente!
Clareza Textual
A clareza depende da coesão e coerência. Um texto que não segue uma uni-
dade sequencial, lógica, fica confuso. As dicas para escrever um texto com clareza
são:
• Conheça o seu público alvo, mas tente escrever para todos os públicos.
É muito difícil entender um texto com tópicos mal organizados. Se o leitor tem
dificuldade de entender, como vai ser influenciado pela ideia?
Boa argumentação
7
Argumentação
Anotações:
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Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
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Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Ambiguidade
A ambiguidade pode ser proposital ou não. Quando não é proposital, pode-se chamar de ato
falho ou acontecer por descuido de quem fala ou escreve na organização sintática.
Ex.: Matarei o porco do meu tio hoje. (Matarei o animal que pertence ao meu tio? Ou, além de
xingar meu tio, ainda cometerei um assassinato?)
a) Ambiguidade Lexical
Quando uma determinada palavra pode assumir mais de um significado, como acontece com a
polissemia
b) Ambiguidade Estrutural
Ex.: Ana ficou chateada com minha irmã por sua casa estar desarrumada. (A casa de quem está
desarrumada? De Ana ou de minha irmã?)
A palavra “sua” pode referir-se tanto à casa de Ana quanto à de minha irmã, causando a
ambiguidade.
Polissemia
Você sabia que existe um termo oposto a “Polissemia”? Monossemia é quando uma palavra
assume apenas um significado.
A palavra “polissemia” é originária do grego polysemos, que significa “algo que tem muito s
significados”.
2
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
A palavra “vela”, por exemplo, dependendo do contexto, pode significar a vela de um barco, uma
vela feita de cera para iluminar ou pode ser uma conjugação do verbo “velar” (Ela vela por seu filho
durante o sono).
Existe bastante confusão entre polissemia e homonímia. Para desfazer a confusão, basta
prestarmos atenção em alguns pontos.
Já a palavra “letra” pode significar um elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a
caligrafia de uma pessoa, neste caso, temos a polissemia, uma vez que todos os significados estão
relacionados ao mesmo conceito: “a escrita”.
Ironia
Outro efeito de sentido muito comum é a ironia que consiste na utilização de determinada
palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando
um efeito de humor.
Exemplos:
Comparação
Comparação é uma figura de linguagem caracterizada pela analogia explícita entre termos de um
enunciado, já que conta com a presença de conjunção ou locução conjuntiva comparativa. Isso já não
acontece com a metáfora, que também realiza uma analogia, porém sem a presença desse tipo de
conectivo. Já os símiles híbridos consistem na combinação entre uma comparação e uma metáfora.
Exemplos de comparação
A comparação é uma figura de linguagem em que se percebe a analogia explícita entre dois ou
mais termos, pois está sempre acompanhada de uma conjunção ou locução conjuntiva comparativa.
3
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
A citação é uma ferramenta textual para que você dê credibilidade ao que escreveu. Ela é uma
parte de um texto consultado por você e pode ser utilizada em diversos textos, inclusive, na redação
do Enem!
Pois é, se você está na saga de se preparar para este exame e demais vestibulares, fique atento
às citações, elas podem ser um diferencial em sua prova escrita.
Bom, a citação deve ser empregada em sua redação ou qualquer que seja o tipo de texto escrito
por você para dar credibilidade ao que você escreveu. Ela serve para embasar o seu ponto de vista,
convencendo o leitor de que sua ideia está correta e que mais pessoas, inclusive o especialista citado
por você, acreditam nela.
As citações são supervaliosas, já que validam o que está escrito por você. Essas citações po dem
ser empregadas em diferentes gêneros textuais, sejam eles falados ou escritos.
Se, por exemplo, você foi escolhido para ser orador de sua turma do 3º ano, irá preparar um
discurso daqueles, não é? Pois bem, nesse discurso você provavelmente irá citar alguém que inspirou
você e seus colegas a serem melhores e buscarem seus sonhos. Pode ser um professor, um
coordenador, ou mesmo uma figura mais conhecida, como o Paulo Freire, se quiser falar sobre o
poder transformador da educação.
Porém, se você estiver superconcentrado em sua redação do Enem e quiser garantir a maior
nota possível, deve puxar pela memória alguma citação de alguém famoso para incluir e impressionar
o corretor de sua redação.
Além de enriquecer e embasar a sua argumentação, a citação ainda mostra que você possui um
repertório cultural. O que culminará em pontos nas competências 2, 3 e 4. Veja abaixo sobre o que
cada uma delas cobra:
4
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Inferência
O texto não se reduz à palavra, por isso é importante aprender a ler outras linguagens, não só a
escrita. Antigamente, aprendia-se a ler somente textos literários, não havendo a preocupação de
como os textos não literários seriam lidos. Atualmente, busca-se formar cidadãos, portanto, a leitura
ganhou novo significado.
Ler é um exercício. Levantar hipóteses, analisar, comparar, relacionar são passos que auxiliam
nessa tarefa. Entretanto, existe uma habilidade que merece destaque: a inferência.
Segundo Houaiss, inferir é: concluir pelo raciocínio, a partir de fatos, indícios; deduzir.
Entretanto, na prática, como isso pode ajudar na interpretação? Ao ler um texto, as informações
podem estar explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões a partir dessas
informações.
Pressupostos
Pressupostos são informações que, como o próprio nome diz, se pressupõe de outras
informações adicionais. Elas são facilmente identificadas e compreendidas a partir de expressões ou
até mesmo palavras presentes nas orações.
Assim, o pressuposto se destaca por permitir que o leitor consiga identificá-la por meio do
implícito. O pressuposto, dessa maneira, se torna verdadeiro e irrefutável por estar presente na
oração.
Exemplos de pressupostos
Identificar verbos que indicam sentido de fim, mudança, continuidade: começar, deixar, acabar,
continuar e etc…;
5
Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto
Advérbios dos mais variados tipos: finalmente, já, depois, felizmente e demais…;
6
Noções de estatística e de probabilidades
Noções de estatística e de
probabilidades
1
Noções de estatística e de probabilidades
Princípios da estatística
Veremos, a seguir, os principais conceitos e princípios da estatística. Com base neles, será possível definir
conceitos mais sofisticados.
A população ou universo estatístico é o conjunto formado por todos elementos que participam de um
determinado tema pesquisado.
{1, 2, 3, 4, 5, 6}
• Dado estatístico
O dado estatístico é um elemento que pertence ao conjunto da população, obviamente esse dado deve
estar envolvido com o tema da pesquisa.
2
Noções de estatística e de probabilidades
• Amostra
Chamamos de amostra o subconjunto formado com base no universo estatístico. Uma amostra é utilizada
quando a população é muito grande ou infinita. Em casos em que coletar todas as informações do universo
estatístico é inviável por motivos financeiros ou logísticos, também se faz necessário a utilização de amos-
tras.
A escolha de uma amostra é de extrema importância para uma pesquisa, e ela deve representar de maneira
fidedigna a população. Um exemplo clássico da utilização das amostras em uma pesquisa é na realização
do censo demográfico do nosso país.
• Variável
Em estatística, a variável é o objeto de estudo, isto é, o tema que a pesquisa pretende estudar. Por exem-
plo, ao estudar-se as características de uma cidade, o número de habitantes pode ser uma variável, assim
como o volume de chuva em determinado período ou até mesmo a quantidade de ônibus para o transporte
público. Note que o conceito de variável em estatística é dependente do contexto da pesquisa.
A organização dos dados em estatística dá-se em etapas, como em todo processo de organização. Inicial-
mente é escolhido o tema a ser pesquisado, em seguida, é pensado o método para a coleta dos dados da
pesquisa, e o terceiro passo é a execução da coleta. Após o fim dessa última etapa, faz-se a análise do que
foi coletado, e assim, com base na interpretação, busca-se resultados. Veremos, agora, alguns conceitos
importantes e necessários para a organização dos dados.
Probabilidade
Para compreender esse ramo, é extremamente importante conhecer suas definições mais básicas, como a
fórmula para o cálculo de probabilidades em espaços amostrais equiprováveis, probabilidade da união de
dois eventos, probabilidade do evento complementar etc.
3
Noções de estatística e de probabilidades
Experimento aleatório
É qualquer experiência cujo resultado não seja conhecido. Por exemplo: ao jogar uma moeda e observar a
face superior, é impossível saber qual das faces da moeda ficará voltada para cima, exceto no caso em que
a moeda seja viciada (modificada para ter um resultado mais frequentemente).
Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas. Retirar uma maçã de den-
tro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.
Ponto amostral
Um ponto amostral é qualquer resultado possível em um experimento aleatório. Por exemplo: no lança-
mento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior) pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então,
cada um desses números é um ponto amostral desse experimento.
Espaço amostral
O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento aleatório, ou
seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o resultado de um experimento aleatório,
mesmo que não seja previsível, sempre pode ser encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.
Como os espaços amostrais são conjuntos de resultados possíveis, utilizamos as representações de con-
juntos para esses espaços. Por exemplo: O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de um
dado” é o conjunto Ω, tal que:
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do experimento,
por alguma lei de formação.
O número de elementos dos espaços amostrais é representado por n(Ω). No caso do exemplo anterior,
n(Ω) = 6. Lembre-se de que os elementos de um espaço amostral são pontos amostrais, ou seja, resultados
possíveis de um experimento aleatório.
Evento
Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero a todos os re-
sultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser um conjunto vazio ou o próprio
4
Noções de estatística e de probabilidades
espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de evento impossível. No segundo, é chamado de evento
certo.
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Noções de estatística e de probabilidades
Anotações:
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Noções de Probabilidade
Noções de Probabilidade
MÉRITO
Apostilas 1
Noções de Probabilidade
a) Cara ou coroa
Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é
um exemplo de experimento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada
sempre nas mesmas condições, poderemos ter como resultado tanto cara quanto
coroa.
b) Lançamento de um dado
Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é
realizado, por isso, esse é também um experimento aleatório.
Espaço amostral
2
Noções de Probabilidade
Evento
E = {cara}
E = {2, 4, 6}
3
Noções de Probabilidade
Cálculo da probabilidade
(E) = n(E)
n(Ω)
Observações:
P(A-1) = 1 – P(A)
Exemplo:
Solução:
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Noções de Probabilidade
Anotações:
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Lógica proposicional
Lógica proposicional
MÉRITO
Apostilas 1
Lógica proposicional
2
Lógica proposicional
x -2=5 – Não é uma proposição, pois não sabemos o valor da variável “x”, ou
melhor, não podemos atribuir um valor lógico “V” ou “F”. Porém para “torná-la”
proposição bastaremos usar os chamados quantificadores.
Vejamos;
• Poemas
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Lógica proposicional
Anotações:
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Lógica sentencial ou proposicional
Lógica sentencial ou
proposicional
MÉRITO
Apostilas 1
Lógica sentencial ou proposicional
Proposição lógica é toda oração declarativa que pode ser classificada em ver-
dadeira ou falsa.
Orações declarativas são aquelas que fazem uma afirmação ou uma negação.
Uma consequência dessa segunda característica é que:
As proposições lógicas também podem ser expressas por palavras e/ou sím -
bolos matemáticos. São exemplos de proposições lógicas:
a) 1 + 1 = 2 (verdadeiro)
c) 3 – 1 = 1 (falso)
a) O gato preto
2
Lógica sentencial ou proposicional
b) Bom dia!
d) Deus te proteja.
e) Faça o exercício.
p: 2+2 = 4
2) Procure por um verbo. Se a frase não possuir verbo, então não será propo -
sição lógica.
3
Lógica sentencial ou proposicional
Princípios ou Axiomas
Paradoxo
Como vimos na definição , para ser proposição lógica, eu tenho que ser capaz
de atribuir um valor lógico. Em paradoxos, isso não é possível. Assim,
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Lógica sentencial ou proposicional
Anotações:
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Raciocínio sequencial
Raciocínio sequencial
MÉRITO
Apostilas 1
Raciocínio sequencial
Para podermos ter uma sequência lógica para efetuarmos um raciocínio é ne-
cessário pelo menos Três elementos
Exercício 1
A) 12 triângulos pretos.
B) 12 triângulos brancos.
C) 18 triângulos pretos.
D) 18 triângulos brancos.
E) 27 triângulos pretos.
Resolução do exercício 1
2
Raciocínio sequencial
RESPOSTA: LETRA E
Exercício 2
Rafaela recebeu uma planilha Excel em que havia uma sequência de cálculos
utilizando as informações contidas nas células. Observe, a seguir, os três primei -
ros termos dessa sequência:
A) A1 + C4 + E7 + G10
B) A1 + C4 + E7 + H10
C) A1 + C4 + E7 + G10 + I13
D) A1 + C4 + E7 + H10 + J12
E) A1 + C4 + E7 + G10 + J12
Resolução do exercício 2
Existe uma sequência alfabética que pula uma letra (A, C, E, G, I)e uma se -
quência numérica desta letra pula de 3 em 3 (1, 4, 7, 10, 13). Ficando assim en -
tão:
1° TERMO: A1
2° TERMO: A1 + C4
3° TERMO: A1 + C4 + E7
3
Raciocínio sequencial
4° TERMO: A1 + C4 + E7 + G10
RESPOSTA: LETRA C
Exercício 3
A) Humberto.
B) Elvira.
C) Katiane.
D) Úrsula.
E) Amanda.
Resolução do exercício 3
RESPOSTA: LETRA D
4
Raciocínio sequencial
Anotações:
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Raciocínio Analítico
Raciocínio Analítico
1
Raciocínio Analítico
Raciocínio Analítico
Atualmente, todos sabemos que os computadores são os grandes responsáveis por armazenar
massivas quantidades de informações e fazer cálculos em milésimos de segundos. É um trabalho
pesado e massante, que os humanos demorariam dias para fazer, com menor eficiência.
Ainda mais, esse processo analítico é perfeitamente aplicável à resolução de problemas. Ou seja,
separando-o em problemas menores e buscando pequenas soluções. Uma vez solucionados os
problemas pequenos, o maior estará resolvido também.
De antemão, você já deve ter percebido por que a habilidade de raciocínio analítico é tão
procurada nos candidatos. Saber resolver problemas é essencial para muitos trabalhos, por isso é
bastante desejado. Principalmente na administração de empresas, que lida diariamente com soluções
para problemas e análise de dados.
Desde sempre a função de analisar dados para propor soluções esteve nas mãos dos
administradores de empresas. O que ocorre é que, com os avanços tecnológicos, a quantidade de
dados aumentou exponencialmente. Dessa forma, são necessários mais gestores para analisar esse
volume enorme de informações.
Em 2019, o LinkedIn divulgou uma pesquisa com as habilidades mais requisitadas pelos
empregadores. O raciocínio analítico estava em segundo lugar. No entanto, ainda é muito difícil
encontrar pessoas com essa habilidade. Isso se deve principalmente a uma deficiência nos anos
iniciais da escola, que ensina matemática e linguagem separadamente, mas não como as unir em prol
da resolução de problemas.
2
Raciocínio Analítico
Assim como dito, num mercado de trabalho focado na gestão por competências, o raciocínio
analítico está em alta. E não é diferente para os concursos públicos. Está cada vez mais comum
encontrar nos editais a exigência dessa habilidade.
Ainda mais, as questões que avaliam o raciocínio analítico estão gradualmente substituindo as
de raciocínio lógico. Nas de raciocínio lógico, o candidato deve analisar premissas para extrair
conclusões. Já nas de raciocínio analítico, a pessoa passa a questionar as premissas para chegar a uma
conclusão.
Dessa forma, as questões de raciocínio analítico te levam a pensar um pouco mais, indo além
das conclusões rápidas. É necessário usar um pouco de lógica sim, mas também demonstrar
capacidade argumentação a fim de formular planos de ação.
Em tempo: antes mesmo de passar a ser adotadas nos concursos públicos, as questões de
raciocínio analítico já eram comuns nas provas de MBA no exterior. Como você pode ver, a tendência
é que seja cada vez mais exigida.
Se você chegou até aqui pensando em como vai fazer sem o tal raciocínio analítico, não se
desespere. Como qualquer outra habilidade, você é capaz de adquirir e desenvolver. Nós te
mostraremos como.
Antecipadamente, para desenvolver o raciocínio analítico, você pode fazer os três exercícios a
seguir:
O raciocínio analítico é muito importante para a solução de problemas, isso você já sabe. Logo,
para exercitá-lo, você precisa criar o hábito de analisar a forma como resolveu problemas no seu dia-
a-dia. Podem ser problemas no âmbito pessoal ou profissional.
Preste atenção na forma como você desenvolver a lógica para agir naquele determinado
problema ou situação. Quais foram os passos que você deu mentalmente para chegar à solução? Esse
raciocínio fez você obter sucesso ou levou a um caminho sem saída?
Definitivamente, esses são os primeiros passos para uma vida mais analítica. Habitue-se a isso,
pois será de suma importância no ambiente profissional.
Aprender rápido
Após analisar a forma como você chegou à solução do problema no tópico anterior, é hora de
aprender com seus erros. Ou seja, se após analisar você percebeu que não teve saída, retroceda e
refaça o caminho de outra forma.
3
Raciocínio Analítico
Ainda mais, lembre-se que analisar os erros, sejam seus ou de outras pessoas, é uma ótima
forma de aprendizado. Mas, para isso, é preciso ter a mente aberta para encontrar so luções
diferentes. O raciocínio anterior não levou a uma resolução, por isso é necessário abandoná -lo, por
melhor que ele parecesse, e tentar uma abordagem diferente.
Caminhos iguais levam sempre aos mesmos destinos. Se você quer um final diferente, deve
procurar fazer as coisas de outra maneira. Por isso, adote um novo raciocínio e volte ao primeiro
passo.
Filtrar os dados
Quando você estiver craque em pensar maneiras diferentes de resolver um problema, vai se
deparar com quantidades cada vez maiores de raciocínios diferentes. Isso é ótimo, já que,
profissionalmente, você terá uma quantidade massiva de informações e dados para analisar e propor
soluções.
Logo, para ter seu raciocínio analítico bem desenvolvido, você precisa saber identificar quais
dados são relevantes e essenciais para a resolução do problema. No ambiente de trabalho, o fluxo de
informações é frenético, e você não pode perder tempo com caminhos que, pela experiência, já é
sabido que não levarão a lugar algum.
Enfim, você também pode procurar questões de raciocínio analítico de concursos públicos
encerrados. Assim você poderá treinar seu raciocínio e também compreender como costumam ser
essas questões, caso precise passar por um concurso desses no futuro. Com estas informações,
esperamos que você consiga desenvolver o raciocínio analítico e destacar-se no mercado de trabalho.
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Raciocínio Analítico
Anotações:
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Conhecimentos específicos
CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
MÉRITO
Apostilas 1
Noções de direito administrativo
1
Noções de direito administrativo
Esse comportamento especial, regido por princípios básicos administrativos, no Brasil foi
aparecendo nas leis infraconstitucionais. Posteriormente, em 1988, os constituintes escreveram no art.
37 da CF um capítulo sobre a Administração Pública, cujos princípios são elencados a seguir:
Princípio da Legalidade:
Segundo ele, todos os atos da Administração têm que estar em conformidade com os princípios
legais.
Este princípio observa não só as leis, mas também os regulamentos que contém as normas
administrativas contidas em grande parte do texto Constitucional. Quando a Administração Pública se
afasta destes comandos, pratica atos ilegais, produzindo, por consequência, atos nulos e respondendo
por sanções por ela impostas (Poder Disciplinar). Os servidores, ao praticarem estes atos, podem até
ser demitidos.
Um administrador de empresa particular pratica tudo aquilo que a lei não proíbe. Já o
administrador público, por ser obrigado ao estrito cumprimento da lei e dos regulamentos, só pode
praticar o que a lei permite. É a lei que distribui competências aos administradores.
Princípio da Impessoalidade:
Segundo esta corrente, a Administração só pode praticar atos impessoais se tais atos vão propiciar
o bem comum (a coletividade). A explicação para a impessoalidade pode ser buscada no próprio texto
Constitucional através de uma interpretação sistemática da mesma. Por exemplo, de acordo com o art.
100 da CF, “à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda far-
se-ão na ordem cronológica de apresentação dos precatórios ..” . Não se pode pagar fora desta ordem,
pois, do contrário, a Administração Pública estaria praticando ato de impessoalidade;
Segundo esta corrente, os atos impessoais se originam da Administração, não importando quem
os tenha praticado. Esse princípio deve ser entendido para excluir a promoção pessoal de autoridade
ou serviços públicos sobre suas relações administrativas no exercício de fato, pois, de acordo com os
que defendem esta corrente, os atos são dos órgãos e não dos agentes públicos;
2
Noções de direito administrativo
Princípio da Finalidade:
Relacionado com a impessoalidade relativa à Administração, este princípio orienta que as normas
administrativas têm que ter sempre como objetivo o interesse público.
Assim, se o agente público pratica atos em conformidade com a lei, encontra-se, indiretamente,
com a finalidade, que está embutida na própria norma. Por exemplo, em relação à finalidade, uma
reunião, um comício ou uma passeata de interesse coletivo, autorizadas pela Administração Pública,
poderão ser dissolvidas, se se tornarem violentas, a ponto de causarem problemas à coletividade
(desvio da finalidade).
Nesse caso, quem dissolve a passeata, pratica um ato de interesse público da mesma forma que
aquele que a autoriza. O desvio da finalidade pública também pode ser encontrado nos casos de
desapropriação de imóveis pelo Poder Público, com finalidade pública, através de indenizações ilícitas;
Princípio da Moralidade:
Este princípio está diretamente relacionado com os próprios atos dos cidadãos comuns em seu
convívio com a comunidade, ligando-se à moral e à ética administrativa, estando esta última sempre
presente na vida do administrador público, sendo mais rigorosa que a ética comum.
Por exemplo, comete ato imoral o Prefeito Municipal que empregar a sua verba de representação
em negócios alheios à sua condição de Administrador Público, pois, é sabido que o administrador
público tem que ser honesto, tem que ter probidade e, que todo ato administrativo, além de ser legal,
tem que ser moral, sob pena de sua nulidade.
Nos casos de improbidade administrativa, os governantes podem ter suspensos os seus direitos
políticos, além da perda do cargo para a Administração, seguindo-se o ressarcimento dos bens e a
nulidade do ato ilicitamente praticado. Há um sistema de fiscalização ou mecanismo de controle de
todos os atos administrativos praticados. Por exemplo, o Congresso Nacional exerce esse controle
através de uma fiscalização contábil externa ou interna sobre toda a Administração Pública.
Princípio da Publicidade:
É a divulgação oficial do ato da Administração para a ciência do público em geral, com efeito de
iniciar a sua atuação externa, ou seja, de gerar efeitos jurídicos. Esses efeitos jurídicos podem ser de
direitos e de obrigações.
Por exemplo, o Prefeito Municipal, com o objetivo de preencher determinada vaga existente na
sua Administração, nomeia alguém para o cargo de Procurador Municipal. No entanto, para que esse
ato de nomeação tenha validade, ele deve ser publicado. E após a sua publicação, o nomeado terá 30
dias para tomar posse. Esse princípio da publicidade é uma generalidade. Todos os atos da
Administração têm que ser públicos.
3
Noções de direito administrativo
nos casos de segurança nacional: seja ela de origem militar, econômica, cultural etc.. Nestas
situações, os atos não são tornados públicos. Por exemplo, os órgãos de espionagem não fazem
publicidade de seus atos;
nos casos de investigação policial: onde o Inquérito Policial é extremamente sigiloso (só a ação
penal que é pública);
nos casos dos atos internos da Adm. Pública: nestes, por não haver interesse da coletividade, não
há razão para serem públicos.
Por outro lado, embora os processos administrativos devam ser públicos, a publicidade se
restringe somente aos seus atos intermediários, ou seja, a determinadas fases processuais.
Por outro lado, a Publicidade, ao mesmo tempo que inicia os atos, também possibilita àqueles
que deles tomam conhecimento, de utilizarem os remédios constitucionais contra eles. Assim, com
base em diversos incisos do art. 5° da CF, o interessado poderá se utilizar:
do Direito de Petição;
do Mandado de Segurança (remédio heróico contra atos ilegais envoltos de abuso de poder);
da Ação Popular;
Habeas Data;
Habeas Corpus.
A publicidade dos atos administrativos é feita tanto na esfera federal (através do Diário Oficial
Federal) como na estadual (através do Diário Oficial Estadual) ou municipal (através do Diário Oficial
do Município). Nos Municípios, se não houver o Diário Oficial Municipal, a publicidade poderá ser feita
através dos jornais de grande circulação ou afixada em locais conhecidos e determinados pela Admi-
nistração.
4
Noções de direito administrativo
Anotações:
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5
Administração direta, indireta e funcional
Administração direta,
indireta e funcional
MÉRITO
Apostilas 1
Administração direta, indireta e funcional
Administração direta
Administração indireta
• autarquias
• empresas públicas
• fundações públicas
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Administração direta, indireta e funcional
Organização funcional
Autarquias
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Administração direta, indireta e funcional
Empresas públicas
As empresas públicas são pessoas jurídicas, ou seja, como o próprio nome diz,
são empresas que prestam algum tipo de serviço. No caso, a empresa pública pos -
sui o Estado como seu único dono e por isso costuma ser chamada de estatal.
Fundações públicas
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Administração direta, indireta e funcional
O direito público tem como objetivo reger a organização social e a relação en-
tre o Estado e o cidadão. No caso, a relação entre os dois é considerada vertical,
pois o Estado está sempre acima do indivíduo. A justificativa é a de que o Estado
representa os interesses coletivos, ou seja, é um representante da sociedade.
É por causa dessa relação vertical que as leis devem ser cumpridas. Como o
Estado está acima do cidadão, ele pode criar ou retirar leis, desde que seguindo
normas que são estabelecidas pela própria sociedade.
Por outro lado, o direito privado tem como função organizar as relações entre
as pessoas na vida privada. Ao contrário, do direito público onde há uma desigual-
dade de relação, no direito privado todos são iguais. A assinatura de um contrato
de trabalho faz parte do direito privado.
Porém, apesar de, na teoria, não haver distinção entre as partes, por vezes,
no direito privado alguém costuma ser mais forte pela questão dos recursos dispo -
níveis. Quando uma empresa negocia com um funcionário, ela é mais forte que
ele por possuir mais dinheiro e poder de influência. Logo, o Estado é obrigado a
intervir para balancear a relação e estabelecer regras como salário mínimo, quan -
tidade de horas trabalhadas e férias.
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Administração direta, indireta e funcional
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Administração direta, indireta e funcional
Anotações:
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
A cada disciplina jurídica que estudamos é natural que observemos os princípios que as nor-
teiam. No Direito Administrativo, isso não é diferente. Dentre muitos princípios como: impessoali-
dade, supremacia do interesse público, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, motivação, pu-
blicidade, etc. apreciaremos o que trata da legalidade na administração pública.
No ordenamento jurídico brasileiro há várias leis que contém princípios dirigidos à Administra-
ção Pública. Nelas há, de forma expressa ou tácita, conjuntos de princípios normativos diretores da
atividade administrativa. Dentro da Administração Pública, há o Princípio da Indisponibilidade do In-
teresse Público no qual surge o dever de licitar que tem como desdobramento os demais princípios
desse meio (Princípio da Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Igualdade/Isonomia, Publicidade).
O princípio da legalidade aparece expressamente na nossa Constituição Federal em seu art. 37,
caput, que dispõe que ‘’a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoali-
dade, moralidade, publicidade e eficiência’’. Encontra-se fundamentado ainda no art. 5º, II, da mesma
carta, prescrevendo que: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei”.
Como leciona Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como princípio de administração, significa que
o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às
exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e
expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso”.
Seguindo esse raciocínio Henrique Savonitti Miranda, compara as atividades de um gestor pri-
vado (Princípio da Autonomia da vontade) as de um gestor público de forma esclarecedora: “O admi-
nistrador privado conduz seu empreendimento com dominus, agindo com os poderes inerentes à pro-
priedade em toda a sua extensão. Assim, tudo o que não é proibido, é permitido ao gestor privado.
Diga-se, ainda, que o administrador privado pode inclusive conduzir ruinosamente seu empreendi-
mento sem que muito possa ser feito por terceiros(...) O gestor público não age como “dono”, que
pode fazer o que lhe pareça mais cômodo. Diz-se, então, que ao Administrador Público só é dado fa-
zer aquilo que a lei autorize, de forma prévia e expressa. Daí decorre o importante axioma da indispo-
nibilidade, pela Administração, dos interesses públicos.”.
Ainda para Hely Lopes Meirelles: “Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pes-
soal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração
Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.
A Legalidade é intrínseca a ideia de Estado de Direito, pensamento este que faz que ele próp rio
se submeta ao direito, fruto de sua criação, portanto esse é o motivo desse princípio ser tão impor-
tante, um dos pilares do ordenamento. É na legalidade que cada indivíduo encontra o fundamento
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
das suas prerrogativas, assim como a fonte de seus deveres. A administração não tem fins próprios,
mas busca na lei, assim como, em regra não tem liberdade, escrava que é do ordenamento.
O Princípio da Legalidade é uma das maiores garantias para os gestores frente o Poder Público.
Ele representa total subordinação do Poder Público à previsão legal, visto que, os agentes da Adminis-
tração Pública devem atuar sempre conforme a lei. Assim, o administrador público não pode, medi-
ante mero ato administrativo, conceder direitos, estabelecer obrigações ou impor proibições aos cida-
dãos. A criação de um novo tributo, por exemplo, dependerá de lei.
Por fim, esse princípio é vital para o bom andamento da administração pública, sendo que ele
coíbe a possibilidade do gestor público agir por conta própria, tendo sua eficácia através da execução
jurídica dos atos de improbidade, evitando a falta de vinculação à norma e, principalmente, a
corrupção no sistema. Essa preocupação se faz constante para que seja atingido o objetivo maior para
o país, o interesse público, através da ordem e da justiça.
“Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressal-
vadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º, XXXIII da
CF). O prazo para que as informações sejam prestadas é de 15 dias (Lei 9051/95).
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Para que os atos sejam conhecidos externamente, ou seja, na sociedade, é necessário que eles
sejam publicados e divulgados, e assim possam iniciar a ter seus efeitos, auferindo eficácia ao termo
exposto. Além disso, relaciona-se com o Direito da Informação, que está no rol de Direitos e Garantias
Fundamentais.
“O inciso XIII estabelece que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena
de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.”
“A publicidade, como princípio da administração pública, abrange toda atuação estatal, não só
sob o aspecto de divulgação oficial de seus atos como, também, de propiciação de conhecimento da
conduta interna de seus agentes” (MEIRELLES, 2000, p.89).
É necessário que todos os atos e decisões tomados sejam devidamente publicados para o
conhecimento de todos, sendo que o sigilo só é permitido em casos de segurança na cional.
Far-se-á necessário elencar que “Licitude e Honestidade” são traços distintos entre o direito e a
moral, visto que nem tudo que é certo é devidamente moral. Nessa perspectiva, convém evidenciar
que alguns doutrinadores acreditam que a regra “moral” invadiu o direito público, sobretudo o Di-
reito Administrativo, através do exame jurisdicional do desvio de poder, de modo que este passou a
ser visto como uma hipótese de ilegalidade que estaria sujeita a controle judicial.
É evidente, portanto, que o campo da moralidade administrativa tem espaço reduzido, já que o
desvio de poder é considerado apenas moralmente incorreto em vez de ato ilegal. Todavia, isso não é
capaz de ceifar o devido reconhecimento de sua existência como um verdadeiro princípio autônomo
perante o direito positivo brasileiro.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Nesse contexto, vale ressaltar que a moralidade administrativa possui diferença da moral co-
mum, pois a aquela não obriga o dever de atendimento a esta, vigente em sociedade. No entanto,
exige total respeito aos padrões éticos, decoro, boa-fé, honestidade, lealdade e probidade.
Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano
dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Deso-
nesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir
somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012, pág. 90).
Nessa conjuntura, percebe-se que a diferença entre boa-fé subjetiva e objetiva vem ganhando
força paulatinamente na área do Direito Administrativo. Nessa perspectiva, vê-se que a subjetiva tra-
balha a ideia de investigação sobre a real intenção e vontade do agente administrativo, principal-
mente no que concerne ao conhecimento ou desconhecimento do que era lícito ou não.
Por outro lado, a boa-fé objetiva ocorre por meio de uma investigação do comportamento do
agente, não tendo importância a sua intenção. Observa-se, conforme a doutrina majoritária para o
Direito Administrativo, que o realmente importante é a atitude e não a intenção do agente.
Com o fito de proteger a moralidade, foram criados alguns instrumentos. Na legislação brasi-
leira, podem ser encontrados vários, porém os que merecem o destaque maior são: Ação Popular,
Ação Civil Pública de Improbidade, Controle Externo Exercido pelos Tribunais de Contas e Comissões
Parlamentares de Inquérito (CPIs).
Nessa perspectiva, Maria Sylvia Zanella Di Pietro entende que “também merece menção o artigo
15, inciso V, que inclui entre as hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos a de “improbi-
dade administrativa, nos termos do art. 37, §4º. Por sua vez, o artigo 5º, inciso LXXIII, ampliou os ca-
sos de cabimento de ação popular para incluir, entre outros, os que implique a moralidade adminis-
trativa” (PIETRO, 2009. Pág. 77).
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa
física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.
A Constituição Federal prevê, no seu art. 37, XXI, a contratação de obras, serviços, compras e ali-
enações mediante a observação do princípio da isonomia, assegurando a todos os concorrentes a
igualdade de condições. A obrigatoriedade da aplicação do princípio é reiterada no art. 3o da lei
8.666/93.
O princípio da isonomia pode ser considerado como um instrumento regulador das normas, para
que todos os destinatários de determinada lei recebam tratamento parificado.
Assim é obrigação da administração pública não somente buscar a proposta mais vantajosa, mas
também demonstrar que concedeu à todos os concorrentes aptos a mesma oportunidade.
Cabe salientar que apesar da característica de essencialidade da isonomia, ela não pode ser exa-
cerbada, mitigando busca da proposta mais vantajosa, assim não é cabível que um defeito irrelevante
ou perfeitamente sanável exclua uma possível melhor proposta, mesmo por que essa exclusão gera
além da ofensa ao princípio da ”vantajosidade” , uma ofensa ao próprio princípio da isonomia quando
se retira da concorrência um candidato perfeitamente apto.
A isonomia deve ser pilar de todo o processo licitatório tanto durante o ato convocatório, que é
aberto a todos, dentre os quais serão selecionados os que se enquadram nas características necessá-
rias,exceto aqueles que por ato anterior estejam impossibilitados de participar ,e na fase seguinte do
processo, sendo que o julgamento das propostas deve ser feito baseado nos critérios objetivos deli-
mitados no ato convocatório, sem qualquer influência subjetiva, ou preferência dos julgadores tam-
bém nessa fase.
Apesar da idéia de tratamento igualitário parecer clara, ocorrem várias divergências em sua apli-
cação prática, quando agentes de diversas origens concorrem entre si. Entre os possíveis concorren-
tes que tem sua capacidade de participação discutida podemos citar: cooperativas, empresas interna-
cionais, empresas de estados diferentes (sob as quais incidem alíquotas de ICMS diferentes), associa-
ções, micro e pequenas empresas, etc...
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Cabe ao Estado, em casos que haja qualquer tipo de questionamento à aplicação ou não da is o-
nomia, usar do princípio da proporcionalidade afim de que não sejam comprometidos o nem o inte-
resse público nem a equidade entre os concorrentes, para que assim a licitação ocorra de forma justa
e que venha a sanar as necessidades que ela se propõe.
Em caso de comprovadas irregularidades maiores, com ofensa direta não só a isonomia mas
também a moralidade e a probidade administrativa, o processo licitatório deve ser considerado nulo,
pois uma ofensa desse porte retira dela suas características principais de legalidade e concorrência
leal em busca do melhor para o Estado.
Seguindo a ideia de instituir restrições à administração pública, imposta incialmente pelo princí-
pio da legalidade no texto constitucional, o princípio da razoabilidade restringe a mesma discricionari-
edade administrativa, sendo um dos principais garantidores nesta tarefa, como Maria Sylvia Zanella di
Pietro afirma em sua obra. Ainda, a mesma autora nos dá a definição de ato discri cionário a fim de
facilitar o nosso entendimento sobre a matéria:
“são os que a Administração pratica com certa margem de liberdade de avaliação ou decisão se-
gundo critérios de conveniência e oportunidade formulados por ela mesma, ainda que adstrita à lei
reguladora da expedição deles. A discricionariedade ocorre com maior frequência no motivo e no ob-
jeto do ato. O motivo são as razões de fato e de direito que resultaram na prática de um determinado
ato, ou seja, o motivo antecede o ato”.
Com isso, a discricionariedade poderia ser usada de forma errônea, mesmo que despropositada-
mente, pelo agente público, o que poderia trazer sérias consequências na busca pela correta gerência
dos interesses da sociedade.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Atualmente vige a Lei n° 9.784 de 29 de janeiro de 1999 que, como descrito no artigo 1°, dispõe
sobre as normas do processo administrativo (compreendido como ato da administração pública), no
âmbito da administração federal direta e indireta, visando a proteção dos administrados e ao melhor
cumprimento dos fins da administração, estando de acordo com o que dispõe a legalidade na forma
de princípio. Na mesma lei, em seu artigo 2°, apresenta que a “Administração Pública obedecerá, den-
tre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, mo-
ralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. Juntos, estes
princípios indicam que o poder público está obrigado à mostrar correspondência de seus atos com a
ideia de coerência, racionalidade e sensatez, como bem afirma, de modo simples e objetivo, já to-
cando na matéria do princípio da proporcionalidade, Antonio José Calhau, ao dizer que tal princípio
“consiste em agir com bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, le-
vando-se em conta a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser
alcançada, bem como as circunstâncias que envolvem a pratica do ato” [4], desta forma, mesmo
quando o administrador tem certa liberdade de escolha em seu momento de ato discricionário, ele
não poderá tomar uma decisão irracional e não razoável. Assim sendo, é lógico afirmar que o princí-
pio da razoabilidade é uma decorrência direta do princípio da legalidade, considerando que buscam o
mesmo propósito, ainda que o principio da razoabilidade faça maior relação com os atos normativos,
juntamente à lei onde está descrito.
Ainda que a jurisprudência e alguns doutrinadores tratem os dois de forma generalizada, con-
fundir o princípio da proporcionalidade com a razoabilidade é de fato fácil, pois o desenvolvimento de
ambos sempre foi ligado. A construção do principio da proporcionalidade se deu na formação juris-
prudencial do principio da razoabilidade, como descrito pela professora Maria Rosynete Oliveira Lima,
ao dizer que:
"razoabilidade e proporcionalidade podem até ser magnitudes diversas, entretanto, cremos que
o princípio da proporcionalidade carrega em si a noção de razoabilidade, em uma relação inextrincá-
vel, e que não pode ser dissolvida, justificando, assim, a intercambialidade dos termos proporcionali-
dade e razoabilidade no ordenamento brasileiro”.
Apesar disso, devemos entendê-lo como uma derivação do principio da razoabilidade, pois
enquanto a ideia de razoável se limita ao sentido da ação e sua motivação, a propocionalidade deve
ser observada na sua execução e nos meios e atos adotados, sempre buscando causar o menor
prejuízo possível, embasando-se em seus próprios fatores, sendo eles a proporcionalidade,
adequação e necessidade, como define Dirley da Cunha Júnior que assevera que "veda que a
Administração Pública aja com excesso ou valendo-se de atos inúteis, desvantajosos, desarrazoados e
desproporcionais”.
O princípio da proporcionalidade
Talvez por conta desta proximidade, inúmeras são as oportunidades onde jurisprudência e dou-
trina utilizam os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade como sinônimos, sem tecer qual-
quer distinção.
Acerca desta temática, em brilhante consideração, a professora Maria Rosynete Oliveira Lima
assevera que “razoabilidade e proporcionalidade podem até ser magnitudes diversas, entretanto, cre-
mos que o princípio da proporcionalidade carrega em si a noção de razoab ilidade, em uma relação
inextrincável, e que não pode ser dissolvida, justificando, assim, a intercambialidade dos termos pro-
porcionalidade e razoabilidade no ordenamento brasileiro”.v
Destarte, muito embora essa falta de diferenciação terminológica possa ocasionar prejuízos aos
mais ciosos de uma rigidez acadêmica, é mister notar-se que, em todas as oportunidades em que se
tem feito alusão aos mencionados princípios, esta tem estado em consonância com seus objetivos e
conteúdo, que sempre se mostram atrelados, de uma forma ou de outra, à proteção dos direitos do
cidadão em face de eventual arbítrio do Poder do Estado.
É nesse sentido que o mestre Bonavides expõe que “em nosso ordenamento constitucional não
deve a proporcionalidade permanecer encoberta. Em se tratando de princípio vivo, elástico, pres-
tante, protege ele o cidadão contra os excessos do Estado e serve de escudo à defesa dos direitos e
liberdades constitucionais. De tal sorte que urge, quanto antes, extraí-lo da doutrina, da reflexão, dos
próprios fundamentos da Constituição, em ordem a introduzi-lo, com todo o vigor, no uso jurispru-
dencial”.vi
Desta forma, fugindo dessa questão atinente à diferenciação dos mencionados princípios, con-
forme bem ensina Reich, apud Ferreira Filhovii, na Corte Constitucional alemã, a teoria da proporcio-
nalidade prega a ponderação da atuação estatal, visando aquilatar os objetivos do legislador em razão
dos interesses da sociedade e os meios utilizados para isso.
Além do mais, no que diz respeito ao conteúdo, importante é analisar-se que a construção da
doutrina alemã, devido a sua clareza e densidade de pensamentos, versa, acima de tudo, sobre a ade-
quação necessária entre o fim de uma norma e os meios que ela designa, para atingi-lo; ou, ainda,
entre a norma elaborada e o uso que dela foi feito pelo Poder Executivo. Devido a toda essa comple-
xidade, o princípio ora em voga terminou por ser dividido em três subprincípios (ou requisitos), como
consequência dos avanços doutrinários nessa área, quais foram: a adequação (ou ut ilidade), a neces-
sidade (ou exigibilidade) e, por último, a proporcionalidade em sentido estrito.
O primeiro subprincípio traz uma regra de compatibilidade entre o fim pretendido pela Adminis-
tração Pública e os meios por ela utilizados para atingir seus objetivos. Na verdade, fere até o bom
senso imaginar que a Administração Pública possa utilizar meios ou tomar decisões que se mostrem
completamente inúteis a ponto de sequer alcançar os fins para os quais se destinam.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Por sua vez, o subprincípio da necessidade (ou exigibilidade) versa sobre a escolha de medida
restritiva de direitos indispensável à preservação do próprio direito por ela restringido ou a outro em
igual ou superior patamar de importância.
Conforme expõe o mestre Dirley da Cunha Júnior, por meio deste subprincípio “impõe-se que a
administração pública adote, entre os atos e meios adequados, aquele ou aqueles que menos sacrifí-
cios ou limitações causem aos direitos dos administrados”.viii
Por último, o subprincípio da proporcionalidade em sentido estrito, traz um real sistema de valo-
ração, na medida em que, ao se garantir um direito, muitas vezes é preciso restringir-se outro. Em
suma, por meio deste subprincípio, impõe-se que a medida adotada traga vantagens que superem
quaisquer desvantagens.
Outro fato que merece destaque é que em 1999, por meio da Lei 9.784ix (que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal), a proporcionalidade foi tratada expres-
samente a nível infraconstitucional, o que só reforça sua importância e indistinta utilização como
marco principiológico na atuação da Administração Pública.
Destarte, além de sua previsão como princípio a ser obedecido pela Administração Pública na
consecução de seus atos convém destacar que o inciso VI, do parágrafo único do artigo 2º da referida
lei destacou que “nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de ade-
quação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida supe-
rior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público”.
Sendo assim, ressoa nítida a importância do referido princípio nos dias atuais visando amparar à
proteção dos direitos do cidadão em face de eventual arbítrio do Poder do Estado, merecendo
destaque à previsão infraconstitucional expressa e a interpretação evolutiva e ampliativa que vem
sendo dada por nossos pretórios.x
O princípio da segurança jurídica é considerado como um dos mais importantes no que se refere
à atividade humana. A esse respeito Valim (2010, p 28),
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
que possibilitou e criou expectativas nos cidadãos, onde a administração pública irá buscar alternati-
vas para que os atos e processos sobre seu poder seja tomado através de decisões específicas, consis-
tentes, possibilitando segurança e boa fé.
O Estado é instrumento da sociedade e sua existência só tem sentido se estiver a serviço de to-
dos e de cada um. Por isso, justifica-se a confiança que legitimamente os membros da sociedade nele
depositam, não se admitindo que os agentes públicos possam desempenhar suas funções traindo
essa confiança (MOREIRA NETO, 2006, p. 285).
O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de in-
terpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter
normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior. Essa
possibilidade de mudança de orientação é inevitável, porém gera insegurança jurídica, poi s os interes-
sados nunca sabem quando a sua situação será possível de contestação pela própria administração
pública (DI PIETRO, 2001, p. 85).
Devido a sua localização no texto constitucional, é possível verificar que existe impossibilidade
de exclusão do ordenamento jurídico brasileiro, pois o art. 60 da Constituição da República veda qual-
quer deliberação à proposta de emenda constitucional cujo objetivo seja abolir os direitos e garantias
individuais, e ainda, a compreensão da segurança jurídica como princípio impõe que a estabilidade
das relações seja considerada como um das balizas para tudo o que tenha ligação com o direito, ou
seja, tanto as ações estatais, quanto as relações entre os indivíduos, devem analisar a segurança jurí-
dica (THAUMATURGO, et al., 2014, p. 6).
Neste sentido, o cidadão não espera apenas do Estado à segurança a vida, segurança
patrimonial, entre outros, mas o cidadão espera segurança jurídica, uma vez que a segurança jurídica
é o mínimo que o Estado pode oferecer aos seus liderados, controlando atos e relações jurídicas
eficazes e válidas.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
O princípio da autotutela
Esse princípio possui previsão em duas súmulas do STF, a 346, que estabelece que “A Adminis-
tração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”, e 473, que dispõe o seguinte:
Súmula nº 473:
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Atualmente, o princípio ganhou previsão legal, conforme consta no art. 53 da Lei 9.784/99: “A
Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.
b) mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua ma-
nutenção ou desfazimento (revogação).
Quanto ao aspecto da legalidade, conforme consta na Lei 9.784/99, a Administração deve anular
seus próprios atos, quando possuírem alguma ilegalidade. Trata-se, portanto, de um poder-dever, ou
seja, uma obrigação. Dessa forma, o controle de legalidade, em decorrência da autotutela, pode ser
realizado independentemente de provocação, pois se trata de um poder-dever de ofício da Adminis-
tração.
A diferença, no entanto, é que a Administração pode agir de ofício, enquanto o Poder Judiciário
só atuará mediante provocação.
A Administração não se limita ao controle de atos ilegais, pois poderá retirar do mundo jurídico
atos válidos, porém que se mostraram inconvenientes ou inoportunos. Nesse caso, não estamos mais
falando de controle de legalidade, mas de controle de mérito. Dessa forma, após o juízo de valor so-
bre a conveniência e oportunidade, a Administração poderá revogar o ato. Aqui reside uma segunda
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
diferença da autotutela para o controle judicial, pois somente a própria Administração que editou o
ato poderá revogá-lo, não podendo o Poder Judiciário anular um ato válido, porém inconveniente de
outro Poder.
Vale dizer, o Poder Judiciário poderá anular um ato ilegal de outro Poder, porém não poderá re-
vogar um ato válido. Isso ocorre porque o controle judicial analisa os aspectos de legalidade e legiti-
midade, mas não pode se imiscuir no mérito administrativo.
Com efeito, a autotutela também encontra limites no princípio da segurança jurídica e da estabi-
lidade das relações jurídicas. Assim, conforme consta no art. 54 da Lei 9.784/99, o direito da Adminis-
tração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários de-
cai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Assim, após
esse prazo, o exercício da autotutela se torna incabível.
Todavia, conforme ensina Lucas Rocha Furtado, a necessidade de direito de defesa só ocorre nas
hipóteses de atos individuais – definidos estes como os atos que afetam pessoa ou pessoas determi-
nadas -, como anulação da nomeação de uma pessoa aprovada em concurso. Nesse caso, a nomeação
é um ato individual, pois alcançou uma pessoa determinada. Para anular esse ato, deverá ser oportu-
nizado o contraditório e a ampla defesa ao interessado, que poderá trazer argumentos para evitar o
desfazimento do ato. Por outro lado, quando os forem gerais, como a anulação de um concurso pú-
blico por motivo de vazamento de gabarito, não se fala em direito de defesa.
A administração pública nada mais é que o conjunto de instituições (órgãos e agentes) que exer-
cem a chama função pública em prol do interesse da coletividade. O principal objeto da administra-
ção pública é sempre atender o interesse público, ou seja, todo e qualquer ato expedido no exercício
da função administrativa deve sempre atender as necessidades dos cidadãos, uma vez que o interesse
público é superior ao interesse privado.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constituci-
onal nº 19, de 1998)”.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
Dentre os princípios supramencionados, cabe destacar o da Eficiência que não é muito abordado
nos dias atuais. Eficiência significa, poder, capacidade de ser efetivo; efetividade, eficácia, agir com
produtividade e competência. No âmbito da gestão pública é fundamental ser eficiente, pois os servi-
ços públicos devem atender de maneira satisfatória a coletividade.
"Quanto ao princípio da eficiência, não há nada a dizer sobre ele. Trata-se, evidentemente, de
algo mais do que desejável. Contudo, é juridicamente tão fluido e de tão difícil controle ao lume do
Direito, que mais parece um simples adorno agregado ao art. 37 ou o extravasamento de uma aspira-
ção dos que burilam no texto. De toda sorte, o fato é que tal princípio não pode ser concebido (entre
nós nunca é demais fazer ressalvas obvias) senão na intimidade do princípio da legalidade, pois ja-
mais suma suposta busca de eficiência justificaria postergação daquele que é o dever administrativo
por excelência. Finalmente, anote-se que este princípio da eficiência é uma faceta de um princípio
mais amplo já superiormente tratado, de há muito, no Direito italiano: o princípio da ‘boa administra-
ção’". (MELO,2013,p.98).
Quando se fala em eficiência na administração pública, significa que o gestor público deve gerir
a coisa pública com efetividade, economicidade, transparência e moralidade visando cumprir as me-
tas estabelecidas.
“o princípio apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma
de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e
atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao modo racional de se
organizar, estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o intuito de alcance de resul-
tados na prestação do serviço público” ... (Di Pietro, 2002,p. 83).
A autora ainda acrescenta que “a eficiência é um princípio que se soma aos demais princípios
impostos à administração, não podendo sobrepor-se a nenhum deles, especialmente ao da legali-
dade, sob pena de sérios riscos à segurança jurídica e ao próprio Estado de direito” ... (Di Pietro,
2002, p. 83).
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
“o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e
rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta
em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e
satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o
dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração” ... (Meirelles, 1996,p. 90).
A eficiência administrativa não é nem mais nem menos abstrata que a moral administrativa.
Mesmo o princípio da legalidade possui fortes controvérsias em seu entendimento. Em todos os casos
não existe um conceito legal que determine a priori seu sentido lógico ou jurídico.
O referido princípio é ainda muito abstrato, o que se faz necessário que ele seja concretizado
por meio das instituições, mas principalmente por meio da população, vez que o Estado Brasileiro é
republicado que quer dizer coisa pública. É possível garantir isso através dos controles administrativo
e judicial dos atos da administração. Não é demais repetir que isso é possível a partir da adoção do
regime republicano.
Uma maneira de aumentar a eficiência dos atos estatais é através dos chamados controles exter-
nos e internos.
É importante observar, que esses controles são fundamentais para garantir maior eficiência das
atividades estatais com moralidade, transparência e principalmente publicidade, respeitando sempre
a primazia da legalidade, pois todo ato administrativo está submetido ao princípio da legalidade.
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Noções Sobre Administração Pública Todos os Princípios
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Poderes Administrativos
Poderes Administrativos
MÉRITO
Apostilas 1
Poderes Administrativos
• Poder Vinculado
• Poder Discricionário
• Poder Hierárquico
• Poder Disciplinar
• Poder Regulamentar
• Poder de Polícia
Poder vinculado
Poder Discricionário
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Poderes Administrativos
Poder Hierárquico
Poder Disciplinar
Tem a função de punir as infrações dos servidores e das demais pessoas que
disciplinam órgão e outros serviços da Administração.
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Poderes Administrativos
condutas dos servidores. A característica do poder disciplinar é que ela não está
vinculada a definição da lei sobre a sanção ou infração funcional.
Poder Regulamentar
Poder de Polícia
• Conceito
• Razão e Fundamento
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Poderes Administrativos
• Objetivo e finalidade.
• Extensão e limite
• Atributos
◦ Discricionariedade
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Poderes Administrativos
◦ Autoexecutoriedade
◦ Coercibilidade
É a imposição das medidas que são adotadas pela Administração que consti -
tui atributos ao poder de polícia. Na coercibilidade não há ato de polícia facultati -
vo, pois todos eles admitem a coerção estatal para poder torna-los efetivos sendo
independente de autorização judicial. É atributo da coercibilidade sobre o ato de
polícia usar a força física nos casos que houver infração do devedor, e não é lega -
lizado a violência em caso desproporcional a resistência; nos casos que isso vier
acontecer será caracterizado como abuso de poder.
• Meios de atuação
• Sanções
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Poderes Administrativos
ção entre outros que venha a impedir a moral a saúde e a segurança pública. Essa
sanções surgem do princípio de executoriedade e são impostos pela própria Admi -
nistração em compatividade com as normas do interesse público. As sanções do
poder de polícia são aplicados as condutas individuais que não sejam considera-
das crime. A Lei 9.873 de 23-11-1999 em esfera federal determina em cinco anos
a ação de pena da Administração Pública sobre o exercício do poder de polícia que
tem por objetivo buscar as infrações corridas da data que praticou o ato.
• Condições e validade
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Poderes Administrativos
Anotações:
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Atos Administrativos Completo
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Atos Administrativos Completo
Nenhum homem livre será detido ou preso, nem privado de seus bens (disseisiatur), banido
(utlagetur) ou exilado ou, de algum modo, prejudicado (destruatur), nem agiremos ou mandaremos
agir contra ele, senão mediante um juízo legal de seus pares ou segundo a lei da terra (nisi per legale
iudicium parium suorum vel per legem terre) (COMPARATO, 2010, p. 97).
Este documento surgiu dos embates entre a aristocracia e a nobreza e é importante para a hu-
manidade principalmente porque impõe limites ao poder soberano.
Segundo Fábio Konder Comparato (2010, p. 92), pode-se dizer que a Carta Magna é “o nasci-
mento da democracia moderna”, representando “a primeira limitação institucional do poder do rei”.
Outros documentos históricos, como Petition of Rights (1627), Bill of Rights (1688) e Act of Com-
promise (1701), que influenciaram a Revolução Americana (1776), ajudaram a desenvolver e fortale-
cer o princípio da legalidade, o Revolução Francesa (1789) e, como resultado, as constituições demo-
cráticas do século XIX.
Discutindo o nascimento do Estado de Direito, Norberto Bobbio (2015, p. 240-241) destaca que:
Da Inglaterra o princípio da rule of law transfere-se para as doutrinas jurídicas dos Estados con-
tinentais, dando origem à doutrina, hoje verdadeiramente universal (no sentido de que não é mais
contestada por ninguém em termos de princípio, tanto que quando não se a reconhece se invoca o es-
tado de necessidade ou de exceção), do “Estado de direito”, isto é, do Estado que tem como princípio
inspirador a subordinação de todo poder ao direito, do nível mais baixo ao nível mais alto, através da-
quele processo de legalização de toda ação de governo que tem sido chamado, desde a primeira cons-
tituição escrita da idade moderna, de “constitucionalismo”.
Assim, a administração pública está subordinada. à lei imperativa e à lei decorrente do princípio
da legalidade, tal ideia é peculiar aos postulados do Estado de Direito e é responsável por determinar
a validade das ações dos governantes.
Assim, surgiu a ideia de ações administrativas como um conjunto de normas destinadas ao exer-
cício disciplinado do poder absoluto do Estado e a impedir os efeitos de seu exercício sobre os direi-
tos dos indivíduos.
Odete Medauar (2003, p. 145) contextualiza o surgimento da ação administrativa - um dos prin-
cipais temas do direito administrativo - e assim diz:
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Atos Administrativos Completo
A sujeição da Administração à lei vai conferir novos moldes às ações do Estado: do caos indisci-
plinado das diversas operações materiais até então praticadas, muitas vezes por v ontade tempera-
mental do governante, uma nova noção aparece, a de ato administrativo, uma espécie de ato jurídico.
A locução ato administrativo foi empregada, pela primeira vez em 1812, na quarta edição do Repertó-
rio de Guyot, a cargo de Merlin.
Ainda sobre a criação de ações administrativas Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2006, p. 202) des-
taca a ligação de seu conceito com os princípios da legalidade e da separação dos poderes:
Segundo José Cretella Júnior (1998, p. 195), “um ato administrativo perfeito é aquele que preen-
che todos os requisitos que lhe são impostos”. Se esses requisitos não corresponderem, a construção
da lei é incompleta, incompleta.
Para que um ato administrativo seja completo e preencha as condições de validade dos efeitos
jurídicos existentes, sua estrutura deve ser composta por certos requisitos: competência, finalidade,
forma, finalidade e motivo.
A maioria das doutrinas reconhece esses requisitos porque estão previstos na Lei de Atividades
Humanas (Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965).
A qualificação é o primeiro e mais importante pré-requisito para a execução de uma tarefa admi-
nistrativa. É uma exigência de ordem pública decorrente da lei, que não pode ser transferida ou am-
pliada por vontade das partes envolvidas.
De acordo com a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, os poderes são exercidos pelos “órgãos
administrativos nos quais estiver delegado, ressalvadas as transferências e revogações legalmente au-
torizadas” e é expressamente vedada a delegação /: emissão de atos normativos; decisão sobre recur-
sos administrativos; em assuntos de competência exclusiva da agência ou autoridade.
Nesse sentido, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2008, p. 401) define qualificação como "a
autoridade legal conferida a um oficial para o desempenho específico de seu cargo".
Por ser parte obrigatória de todo ato administrativo, sempre que um agente praticar ato sem a
autoridade correspondente ou se ultrapassar os limites por ele fixados, é inválido "porque lhe falta o
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Atos Administrativos Completo
elemento principal de sua perfeição, ou seja, a capacidade jurídica expressar a vontade da administra-
ção" (MEIRELLES, 2004, pág. 149) em uma instituição, de forma que se desvie do objetivo público.
Assim, representa o interesse público, direta ou indiretamente expresso em lei, que deve ser al-
cançado, não podendo o administrador ser escolhido como objetivo que pode ser alcançado ou subs-
tituído por outra atividade, meta estipulada em lei MEIRELLES, 2004, p. 149-150).
Enquanto no direito privado as ações judiciais têm liberdade de forma (desde que não utilizem o
que é proibido por lei), esta difere das ações administrativas, pois estão sujeitas à ordem jurídica pú-
blica e a forma é exceção essa parte do direito à liberdade.
De acordo com a Lei nº 4.717/65 (artigo 2º, alínea b), apenas), “o descumprimento incompleto
ou incorreto das formalidades relativas à existência ou importância do ato” é um erro form al. está
acontecendo Nestes casos somos confrontados com um grande mal que pode conduzir a uma revisão
judicial e, assim, à anulação do ato porque correm riscos a sua integralidade e eficácia.
Objeto é o conteúdo de um ato administrativo, por meio do qual a administração pública cria,
altera ou certifica certas relações jurídicas relativas a pessoas, coisas ou atividades subordinadas ao
poder público (MEIRELLES, 2004, p. 152).
Esta é uma exigência que pode ser obrigatória - nos casos em que a lei prevê apenas um objeto
possível para atingir o objetivo - ou arbitrária - se houver vários objetos possíveis que estão previstos
em lei e visam atingir o mesmo objetivo (DI PIETRO, 2006, pág. 226).
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Atos Administrativos Completo
Neste último caso, a atividade do liquidante está relacionada a valores administrativos, ou seja,
os critérios de conveniência e oportunidade, que são escolhidos após avaliação das consequências e
benefícios das atividades dentro da instituição administrativa.
De acordo com a Lei nº 4.717/65 (alínea c da única alínea c do inciso 2) "a ilegalidade do objeto
aparece quando o resultado da atividade é contrário a lei, regulamento ou outro regulamento". Se
houver deficiências no ato administrativo, ele pode ser objeto de controle legal.
O motivo é o último requisito, que se define como condição de fato e de direito que determina
ou autoriza a lavratura de ato administrativo, ao qual compete integrar a integridade do ato. (M EIREL-
LES, 2004, p. 151).
Conforme o caso, o motivo da ação administrativa pode ser obrigatório ou arbitrário. "É rele-
vante quando a lei a utiliza para descrever conceitos precisos, palavras sem sentido, conceitos mate-
máticos que não causam avaliação subjetiva" (DI PIETRO, 2006, p. 225).
Por outro lado, é gratuito se: a) "a lei não o definir, deixando-o inteiramente ao arbítrio da admi-
nistração"; b) "a lei define a razão por meio de conceitos pouco claros, palavras ambíguas, os chama-
dos conceitos jurídicos indefinidos, que cabem à administração avaliar a possibilidade e a conveniên-
cia administrativa" (DI PIETTRO, 2006, p. 225).
Nesse sentido, vale destacar o Acórdão Geral do Mandado de Segurança nº., em razão dos prin-
cípios que norteiam a administração pública.
Princípio moral constitucional (CF, art. 37, caput) e demais artigos da constituição [8] (1º, II, pa-
rágrafo único; art. 5º, XXXV) para justificar a obrigação de justificar atos administrativos, o que não
vale apenas se a lei o dispensar ou se contrariar a natureza do ato.
Portanto, ao atuar, o órgão administrativo público deve apresentar o motivo que motivou sua
ação. Se o fato ou direito decorrente do ato for essencialmente inexistente ou juridicamente inade-
quado em relação ao resultado alcançado, o ato pode ser declarado inválido (Lei nº 4.717/65, § 2º,
apenas alínea d).
No entanto, há situações em que não é necessária nenhuma razão para praticar um ato adminis-
trativo. Nesses casos, a motivação é arbitrária. No entanto, se a administração pública divulgar os mo-
tivos da ação, fica vinculada a eles e tem a obrigação de provar que eles realmente ocorreram. Isso é
proposto pela Teoria da Determinação do Motivo, que Celso Antônio Bandeira de Mello (2004, p. 37)
resume assim:
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Atos Administrativos Completo
De acordo com esta teoria, os motivos que determinaram a vontade do agente, isto é, os fatos
que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do ato. Sendo assim, a invocação de “mo-
tivos de fato” falsos, inexistentes ou incorretamente qualificados vicia o ato mesm o quando, conforme
já se disse, a lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a prática do ato.
Uma vez enunciados pelo agente os motivos em que se calçou, ainda quando a lei não haja expressa-
mente imposto a obrigação de enunciá-los, o ato só será válido se estes realmente ocorreram e o jus-
tificavam.
BRASIL. Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965. Brasília: Vade MecumSaraiva / obra coletiva de
autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Crist ina Vaz dos
Santos Windt e Lívia Céspedes. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 18 ed. São Paulo: Malhei-
ros, 2004.
O conceito de ação administrativa surgiu para identificar um tipo de ação executiva (administra-
ção pública) caracterizada por figuras opostas à ação privada, bem como procedimentos legislativos
(lei) e legais (punição).
Em primeiro lugar, as ações administrativas devem ser separadas das ações da administração
pública civil, como alugar uma casa para instalar um cargo público. Atividades materiais, como aulas
ministradas por professor público, não são classificadas como atividades administrativas. Além disso,
ações políticas ou governamentais, como declarar guerra, não são consideradas ações administrati-
vas. Essa distinção entre ação administrativa e ação administrativa vem dos ensinamentos de Os-
waldo Aranha Bandeira de Mello e Celso Antônio Bandeira de Mello.
Definição de ato administrativo: O Estado ou, em seu lugar, uma pessoa agindo com base em
uma autorização, licença ou alvará no cumprimento do dever de uma autoridade pública, que se ma-
nifesta como disposições adicionais da lei e sob supervisão legal.
Os atributos de uma ação administrativa não devem ser confundidos com seus requisitos ou
partes (sujeito, forma, objeto, finalidade e motivo).
A administração pública, quando pratica uma ação de interesse público, tem competência para
realizá-la. Enquanto alguns atributos são essenciais para qualquer ação administrativa, outros existem
apenas quando os direitos dos governados são propostos ou limitados, pois não são necessários para
ações administrativas que estendem os direitos dos governados, como as licenças, licenças, a utoriza-
ções, licenças, etc.
6
Atos Administrativos Completo
Assim, reitera-se que as ações administrativas possuem características típicas que não estão
presentes nas ações civis. Com efeito, os atributos dos atos administrativos são os seguintes:
EXIGIBILIDADE - é um recurso com base no qual o Estado pode exigir de terceiros o cumpri-
mento das obrigações por ele estabelecidas no desempenho de suas tarefas administrativas. Não
deve ser confundido com um simples imperativo, pois com ele apenas se forma uma determinada si-
tuação, se impõe uma compulsão.
EXECUTORIEDADE - é a qualidade com que o poder público pode, basicamente, obrigar os go-
vernados a cumprir o dever que estabeleceu e exigiu, sem antes pedir remédios legais.
A execução não deve ser confundida com a execução, pois esta não garante, por si só, a possibi-
lidade de coação material para a realização de uma ação. Assim, há leis que têm força de execução,
mas não são executórias. Ex.: Chamar um zelador para construir uma calçada em frente à sua casa ou
terreno não só impõe esse dever, mas é pago porque se a pessoa não cumprir a ordem, pode ser mul-
tada sem que a administração tenha que ir. a autoridade judiciária é atribuído ou reconhecido o di-
reito a uma multa - MATÉRIA DA ATIVIDADE.
A exigibilidade vem antes da exigibilidade, portanto, nem todas as ações exequíveis são exequí-
veis. No exercício do poder executivo, a administração pode utilizar meios indiretos para obrigar os
governados a cumprir a ordem coercitiva. Com o poder de coação, a administração pode ir além, ou
seja, pode satisfazer diretamente sua exigência legal ao obrigar uma pessoa a tratamento material
por meios próprios e sem ordem judicial.
Exemplo: A administração pode exigir que o administrador prove que está em dia com os impos-
tos de utilidade de um determinado terreno, sem o qual não concederá o alvará de construção solici-
tado por particular que demonstre o pagamento de impostos, mas não pode obrigar que o contribu-
inte pague os impostos com recursos próprios.
Em suma, com base na presunção de legitimidade, presume-se que um ato administrativo é le-
gal (nos termos da lei). A ação coercitiva cria uma obrigação em uma pessoa, independentemente de
sua vontade. Por causa da ação, uma pessoa é obrigada a fazer algo por meios indiretos determinados
pela administração pública. Com base na atividade, a pessoa é obrigada pelas medidas coercitivas di-
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Atos Administrativos Completo
retas da administração pública. Em matéria de coação e exigibilidade, a pessoa está vinculada inde-
pendentemente da decisão do tribunal, ao contrário das relações interpessoais, onde geralmente é
necessário apresentar uma demanda judicial para obrigar alguém a fazer, deixar de fazer ou dar algo.
Curso de Direito Administrativo, CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO, Ed Revista dos Tribunais,
1986.
Perfeição ou existência
O primeiro nível lógico ao qual a atividade administrativa está subordinada é o nível de comple-
tude ou existência.
O plano para a existência de uma ação administrativa consiste no cumprimento do ciclo forma-
tivo desta lei, ou seja, uma ação perfeita é aquela que já completou seu ciclo necessário de formação,
já completou todas as etapas necessárias faça isso a Constituição. A perfeição de uma escritura não
considera sua validade, mas apenas as etapas de sua fabricação.
Note-se que a integralidade de uma ação não diz respeito à sua existência real, mas à sua exis-
tência jurídica. Assim, uma escritura pode ser materialmente viável (existência real) mas juridica-
mente inexistente porque não cumpre um ou mais dos requisitos para a constituição. Também é inte-
ressante que a existência de uma ação deva ser analisada à luz de um campo específico do direito,
pois uma ação pode ser incompleta para uma área e perfeita para outra.
Pode-se considerar que uma ação administrativa tem dois elementos de existência (conteúdo e
forma, ou seja, exclusão de conteúdo) e dois pré-requisitos (objetivo e orientação para uma tarefa
administrativa).
A validade da lei, por sua vez, considera sua legalidade. Portanto, é válido um ato que não viole
a ordem jurídica. Caso contrário, é um ato ilegal.
O plano de validade da Lei Administrativa pressupõe que a lei está completa e não fala de ações
válidas ou inválidas até que seu período de treinamento termine.
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Atos Administrativos Completo
A doutrina difere no nome e no número de requisitos exigidos para qualificar um ato administra-
tivo. Basicamente, há duas posições:
A visão tradicional, liderada por Hely Lopes Meirelles, que, com base no § 2º da Lei 4.717/65 (Lei
do Uso Público), divide o direito administrativo em cinco requisitos: jurisdição, objeto, forma, motivo
e propósito.
Uma visão moderna desenvolvida por Celso Antônio Bandeira de Mello, que entende que a vali-
dade de um ato administrativo tem 6 pré-requisitos, a saber: assunto, motivo, requisitos processuais,
finalidade, motivo e formalização.
Eficácia refere-se à capacidade de uma ação produzir consequências jurídicas, sendo reconhe-
cida a aplicabilidade em uma ação administrativa para que possa ter efeito especial.
Eficaz é uma ação que causa ou pode causar consequências. É uma ação capaz de ter um efeito.
Vale ressaltar que a eficácia de uma ação administrativa começa com a publicação da lei correspon-
dente na imprensa oficial.
Certas condições podem impedir a irradiação do efeito de um ato administrativo. Isso acontece,
por exemplo, na presença do mal, por exemplo, a intervenção judicial de uma ação administrativa.
Outras circunstâncias referem-se à existência de uma condição de atraso, uma condição de deci-
são, uma condição inicial e uma condição final.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2009.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Espécies
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Atos Administrativos Completo
Atos negociais: Licença, Autorização, Permissão, Aprovação, Visto, Homologação, Dispensa e Re-
núncia.
Atos punitivos
Exteriorização
Decreto – Ato administrativo unilateral por meio do qual os Chefes dos Poderes Executivos prati-
cam de forma escrita atos relacionados à sua competência
Portaria – Ato administrativo na qual é expedido por agentes públicos de cargo de chefia que
pode conter instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos ou recomendações gerais.
Aviso – Ato administrativo usado por ministros ou militares para orientar seus subordinados.
Instrução – Ato administrativo geral expedido por autoridades que se encontra no topo da hie-
rarquia.
Circular – Ato administrativo que tem como objetivo transmitir ordens iguais para seus subordi-
nados.
Regimento: Ato administrativo unilateral de aplicação interna e de caráter normativo e geral que
visa fixar regras de funcionamento e administração.
Ordem de Serviço – Ato administrativo para iniciar uma obra ou determinado serviço.
Parecer – Ato administrativo emitido por órgão consultivo para fazer uma apreciação técnica;
Extinção
São formas de extinção dos Atos administrativos: anulação, revogação, cassação, caducidade,
contraposição, extinção natural, extinção objetiva e extinção subjetiva.
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Atos Administrativos Completo
Os atos discricionários e os atos vinculados estão sujeitos ao controle de legalidade e por isso,
são passíveis de anulação.
. Em algumas situações é possível corrigir o ato administrativo que foi considerado ilegal (conva-
lidação).
Caducidade: É a extinção do ato administrativo por causa de uma nova lei que torna a lei a nte-
rior incompatível.
Contraposição: É a extinção de um ato administrativo válido, quando outro ato produz efeito
contrário.
Desfazimento
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Atos Administrativos Completo
Os atos discricionários e os atos vinculados estão sujeitos ao controle de legalidade e por isso,
são passíveis de anulação.
. Em algumas situações é possível corrigir o ato administrativo que foi considerado ilegal (conva-
lidação).
Convalidação: ocorre quando o ato administrativo possui um vício sanável, mas caso for extin-
guir poderá trazer consequência aos destinatários ou ao público. Então faz apenas uma reparação da
parte falha do ato administrativo e mantendo o resto do ato.
Exemplo: Se um administrador se depara com um fato que mereça punir um empregado, ele
simplesmente tem que punir, neste caso não há liberdade.
Por outro lado, uma ação é livre se a lei der ao administrador a liberdade de avaliar a ação a ser
praticada segundo os critérios de conveniência e oportunidade, mas nunca se desviando do objeto da
ação, no interesse do público interesse. A avaliação incide em duas partes fundamentais da ação ad-
ministrativa - o fundamento e o objeto, podendo o síndico escolher a que melhor corresponde aos
desejos da lei entre as várias opções que lhe são dadas. Da mesma forma, como a lei dá discricionari-
edade ao administrador estatal, é importante que ele também estabeleça limites à liberdade de esco-
lha, portanto, o administrador deve seguir rigorosamente a lei quanto aos limites fixados. Agir além
dos limites legais resulta em ação arbitrária, que é sempre ilegal e inválida. A discrição maculada por
vícios pode ser afastada pela administração ou pelo judiciário, e a autoridade administrativa pode ser
anulada.
Exemplos: A autoridade organiza um evento cultural em praça pública. A autoridade pode deter-
minar o tempo máximo para a ocorrência do evento avaliando determinadas situações atuais, mesmo
que o pedido tenha sido mais longo ou mais curto, fica a critério da administração que faz a avaliação.
Dias depois, noutro local, com condições diferentes das anteriores, pode ser dada autorização para a
realização do mesmo evento, mas por um período muito mais curto ou até mais longo, e até impedir
a organização do evento.
12
Atos Administrativos Completo
A inexistência foi por muito tempo considerada sinônimo de incapacidade e, portanto, não exis-
tia como categoria independente. Nesse sentido, a doutrina de Hans Kelsen - para a qual a ação admi-
nistrativa é uma norma individual - ensina que a palavra "validade" é usada para descrever a existên-
cia de normas.
Este entendimento não pode prosperar, e de fato a doutrina não foi defendida por uma maioria
eloquente. De fato, como explica Bandeira de Mello, antes que uma ação possa ser qualificada como
válida ou inválida, ela deve existir; isso não é apenas um requisito lógico, mas também um requisito
legal.
A inexistência seria, portanto, uma falta causada por uma ação administrativa que não preenche
os requisitos da existência como tal. No entanto, a lista desses pré-requisitos não é publicada de ma-
neira uniforme no direito administrativo.
No Brasil, costuma-se entender ato inexistente que não tem finalidade materialmente possível -
ou seja, não tem relação com nada ou algo sem viabilidade jurídica - e que não tem sentido adminis-
trativo função. Esse fenômeno seria um fato ou mesmo um ato jurídico, mas não um ato administra-
tivo.
No entanto, existem dissonâncias doutrinárias, como Diogo de Figueiredo Moreira Neto, que
admite que os elementos essenciais da existência de uma ação são a forma, o motivo e o objeto.
Na doutrina portuguesa, a matéria é apresentada de forma ainda mais heterogênea, sem con-
senso, principalmente, na interpretação da Lei de Processo Administrativo (CPA). Tradicionalmente,
estabelecem-se os pressupostos sobre a existência da ação que resulta da administração (ou que dela
se baseia) e da apresentação de conteúdos que representem uma situação jurídico-administrativa es-
pecífica.
Mário Aroso de Almeida entende que esta posição está consagrada na CPA, cujo art. 155, n. º 2,
está escrito que um ato administrativo se considera concluído se com ele se identificar o autor, o des-
tinatário (se houver) e o objeto a que se refere o conteúdo[9]. No entanto, Licínio Lopes Martins re-
fere-se à referência no n. º 1 do dispositivo à “eficácia da ação administrativa” para discordar desta
posição, ao mesmo tempo que é útil no artigo não fazer referência aos diferentes níveis da lei função.
Paulo Otero, por outro lado, sistematiza três hipóteses principais de ação administrativa digna
de reputação: (i) decisões que não podem ser reconhecidas como decisões administrativas; (ii) deci-
sões que violem grave e gravemente a legalidade, se tal ação não corresponder a um tipo específico
de sanção trivial; e (iii) decisões sobre leis por inexistência legal.
13
Atos Administrativos Completo
Embora esta seja uma questão que requer maior uniformidade de entendimento e talvez um
tipo mais claro de sistemas jurídicos, deve-se notar que a "existência da inexistência" é geralmente
reconhecida na teoria da governança funciona Esse é um ponto crucial, pois embora haja alguma di-
vergência doutrinária sobre os pré-requisitos para a existência de um ato administrativo, não seria
possível seguir a análise se, ao menos, for possível que o ato administrativo não seja ilegal. - É. No en-
tanto, não queremos propor uma solução para tais discussões, pois esse não é o tema central do tra-
balho, mas a questão é apresentada antecipadamente.
Nulos E Anuláveis
Atos vazios são aqueles que não têm consequências jurídicas. Portanto, é inválida, o que signi-
fica que a decisão também é nula.
No entanto, se a ação for inválida, permanecerá válida até ser cancelada. Durante o seu desfazer,
tem um efeito retroativo, removendo quaisquer efeitos criados desde o início. A revogação, no en-
tanto, ocorre apenas na presença de uma ação administrativa ou de uma decisão competente de re-
vogação. Na ausência dessas declarações, o ato terá efeito mesmo que inválido. Portanto, muitas ve-
zes há ordens administrativas inválidas que não foram contestadas por ninguém e não receberam o
respeito de um tribunal e, como a administração não se move para derrubá-las, elas podem teorica-
mente existir indefinidamente.
Sobre o regime zero, o artigo 162 diz que um ato não tem efeito jurídico. Apesar de se tratar de
um sistema de regras, a exceção é, no entanto, estabelecida para que possam ser dadas consequên-
cias jurídicas às ações inválidas baseadas na boa-fé, proteção da fé, proporcionalidade ou outros prin-
cípios constitucionais que permitam efetivação real tem consequências jurídicas válidas, ainda que o
ato incapacitante cause essas consequências.
A questão de qual é a diferença entre atos inválidos e inválidos deve agora ser avaliada.
Do ponto de vista do professor Vasco Pereira da Silva, a CPA adotou uma visão excessivamente
simplista. A Seção 161 e seguintes da Lei estabelece atos inválidos e regras pelas quais atos inválidos
podem ser distinguidos de atividades inválidas. Além disso, o regime jurídico da nulidade e da nuli-
dade.
O n. º 1 do artigo 161.º contém uma cláusula geral nula. O número 2 confirma alguns casos mais
amplos em que, por exemplo, o legislador pertence à nulidade. Isso significa duas coisas: que, por um
lado, o legislador estabelece um critério frouxo para a culminância do zero das ações administrativas.
Por outro lado, cria um conjunto muito amplo de casos que são apenas indicativos , porque o legisla-
dor afirma especificamente a nulidade da detecção de atos inválidos. A fórmula do n. º 1 do artigo 4.º
é tal que as ações em que a lei termina expressamente com tal nulidade são nulas. Uma interpretação
é que, por causa deste parágrafo 1, mudamos para uma regra abrangente. No entanto, o professor
Vasco Pereira da Silva observa que, embora a mudança tenha ocorrido, não foi tão grande quanto ele
14
Atos Administrativos Completo
Sim, a autoridade pública, representada pela administração pública, realiza ações de direito pri-
vado com base no interesse público secundário (interesse do Estado como pessoa jurídica indepen-
dente).
Esses casos não são atos administrativos, mas atos de administração "que não são administrati-
vos" porque carecem dos direitos públicos inerentes às relações públicas, como supremacia e inaces-
sibilidade.
As ações privadas do Estado são, por exemplo, doações, venda de produtos de pessoas jurídicas
que utilizam atividades econômicas, como sociedades anônimas e sociedades anônimas, aluguel de
imóveis, emissão de cheques.
É importante ressaltar que nesses casos, o Estado está sujeito às normas próprias do setor pri-
vado, na mesma hierarquia do indivíduo, horizontalmente, portanto, sem privilégios, exclusivamente
relações públicas.
15
Processo administrativo
Processo administrativo
MÉRITO
Apostilas 1
Processo administrativo
Função
2
Processo administrativo
Legislação
§1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legis -
lativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.
3
Processo administrativo
O princípio do devido processo legal afirma que ninguém deve ser privado de
liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
Numa situação onde o processo administrativo lida com uma lide, uma dispu-
ta judicial entre um administrado e a Administração Pública, por exemplo, o princí-
pio do devido processo legal tem como objetivo limitar o poder do Estado e asse -
gurar que a disputa não seja arbitrária, preservando o direito de ambas as partes.
Esse é mais um princípio que tem como objetivo preservar os direitos dos ad -
ministrados (a sociedade) e dos administradores, garantindo a ambos a possibili -
dade de discordar de acusações e se defender, pelos métodos legais, das mes-
mas.
• Legalidade
Isso significa que todos os órgãos, entidades e autoridades públicas têm suas
funções, tarefas e atribuições limitadas à lei. As atividades administrativas estão
inclusas nisso.
O Poder Público, no geral, só pode atuar dentro do que estipula as leis, tendo
suas competências, cursos de ações e caminhos definidos pelas mesmas.
• Motivação
4
Processo administrativo
• Oficialidade
• Gratuidade
Por último, o princípio da gratuidade, como o nome já diz, estipula que todas
as relações processuais da Administração Pública não podem ser cobradas dos ad-
ministrados.
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Processo administrativo
Anotações:
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Processo administrativo
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Procedimento Administrativo Completo
Procedimento Administrativo
Completo
1
Procedimento Administrativo Completo
Constituição de 1988, no inciso LV art. 5º, garante às partes e réus em geral, em processos judiciais
ou administrativos, o direito fundamental à defesa adversa e completa com os meios e recursos
decorrentes.
O princípio conhecido como princípio da correta administração da justiça já está contido nas
antigas constituições do Brasil, mas na Constituição Federal de 1988 foi expresso no art. 5º, inciso LIV
in verbis:
Art.5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo -se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. ”
Assim, o ordenamento jurídico nacional trouxe ao seu texto a fórmula adequada de origem anglo -
saxônica.
A cláusula do devido processo legal é uma garantia das liberdades previstas na Constituição e
possui duas dimensões ou momentos distintos: de natureza processual (processo processual) e de
outra forma substantivo ou substantivo (due process substantivo), conforme o professor Leonardo de.
Araújo Ferraz (2009, pág. 131).
O alcance do princípio do devido processo é tão grande que, além de ser um princípio contido nas
constituições da maioria dos Estados soberanos, também está consagrado na Declaração Universal dos
Direitos Humanos e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos a garantia da liberdade, que é
um direito humano fundamental consagrado na Palavra:
Art.8º “Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes, remédio efetivo
para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela
lei.”.
O Brasil é signatário da Convenção de San José da Costa Rica, cujo artigo também garante o devido
processo legal. 8, literalmente:
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo
razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente
por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus
direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
2
Procedimento Administrativo Completo
Em suma, pode-se dizer que o próprio princípio garante o direito de todos a um processo judicial
com as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se essas regras não forem seguidas,
ele se tornará inválido. É o mais importante dos princípios constitucionais, porque dele decorrem todos
os outros.
Este princípio reflete a dupla proteção do sujeito, tanto material quanto formalmente, para que
o indivíduo receba os meios para agir nas mesmas condições do Estado perseguidor.
Segundo Costa (2011), o conceito de fair trial originou-se no ordenamento jurídico inglês, oriundo
da Carta Magna de 1215 de João Sem Terra. O princípio da "lei da terra", ou seja. o direito à terra,
garantiu aos cidadãos o direito ao devido processo legal. Desde então, várias cartas estaduais dos EUA
incluíram o termo "lei da terra", agora "devido processo" ou devido processo.
Legisladores brasileiros inspiraram-se na Constituição dos Estados Unidos para introduzir o devido
processo legal no ordenamento jurídico brasileiro.
A implementação deste trabalho se deu a partir da busca pelo entendimento de que para
fortalecer o processo administrativo é necessário seguir o princípio do devido processo legal, pois sua
ausência pode invalidar todo o processo. O desperdício de recursos tão escassos e necessários pela
administração pública deve-se principalmente à atual situação política e econômica do país.
O objetivo deste trabalho é analisar o devido processo legal no direito administrativo brasileiro,
considerando que aderir a esse princípio é uma forma de preservar o Estado Democrático de Direito.
É importante observar que o objetivo deste artigo não é esgotar o escopo do assunto, mas sim
explicitar a necessidade de sua observação e utilização em processos administrativos.
Este artigo está dividido em três capítulos, o primeiro aborda alguns conceitos para melhor
compreensão do assunto, o segundo capítulo apresenta os objetivos do processo administrativo e a
terceira parte descreve o término do processo administrativo com a aplicativa observância do princípio
do devido processo legal. Por fim, as considerações finais fornecem uma síntese da discussão
apresentada.
Espera-se que este trabalho contribua para uma melhor compreensão das dúvidas que cercam o
devido processo legal e possa gerar novas e frutíferas discussões e conscientizar sobre a necessidade
de sua estrita observância como meio e eficácia da execução direitos essenciais para a manutenção de
um Estado Democrático de Direito.
3
Procedimento Administrativo Completo
No presente tópico vamos apenas elencá-los, eis que para tratar do tema seria necessário um livro
e, de fato, vários livros sobre o tema já foram escritos.
Os princípios gerais de processo aplicáveis ao processo administrativo são: devido processo legal,
contraditório, ampla defesa, juiz natural.
Para finalizar esse tópico, é preciso ressaltar que a lista transcrita não é exaustiva, eis que cada
autor acaba por adotar uma tipologia própria de princípios.
Finalidade e Objeto
Processo é uma forma de ação do estado. As ações do Estado não vêm do "nada". Sempre
resultam de um processo decisório, que deve ser formalizado de acordo com os princípios do Estado
4
Procedimento Administrativo Completo
de Direito com ações sucessivas, cuja finalidade é a edição de uma lei definitiva. O processo é,
portanto, o mecanismo pelo qual o poder do Estado é exercido.
a) Processo
Processo de gestão de processo é um equívoco para qualquer avaliação processada por órgãos
estaduais a pedido de uma parte ou por decisão administrativa interna para obter uma resolução
adequada. Não possui procedimento próprio ou ritual sacramental, que segue canais rotineiros de
informação, opinião, transmissão final à direção competente e posterior arquivamento. Esses auxílios,
que a rotina erroneamente chama de "processo", não criam, alteram ou limitam os direitos dos
administradores, da administração ou de seu pessoal, mas fecham papéis, registram situações
administrativas, recebem extratos e ordens para processamento, ou apenas extratos de existentes
situações, como pedidos de certidões, determinadas apresentações de documentos internos e outros
trâmites burocráticos. O tratamento desses “processos” é informal e alheio à contabilização final, o
que não invalida as medidas exigidas por omissões ou desvios normais.
b) Procedimento de outorga
c) Processo de monitoramento
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Procedimento Administrativo Completo
d) Processo punitivo
Processo administrativo penal é tudo o que a administração propõe para punir a violação de
uma lei, ordem ou contrato. Esses processos devem necessariamente ser contraditórios, contemplar a
possibilidade de defesa e o estrito cumprimento do devido processo legal em razão da nulidade da
pena imposta.
Quando identificado, deve basear-se no auto de infração, representação, etc., iniciando-se com
a descrição detalhada da atividade ou circunstância ilícita ou administrativa ilícita do acusado e a
menção da norma ou acordo violado.
6
Procedimento Administrativo Completo
Dispensa de Licitação
A lei 8666/93 apresenta em seu artigo 24, um rol taxativo (hipóteses restritas) em que se
permite a dispensa de licitação. Nele podemos observar que as principais hipóteses são relacionadas
às aquisições de baixo custo, às situações emergências e calamidade pública, e à aquisição ou aluguel
de imóvel.
As Hipóteses dos incisos I e II são justificadas pelos doutrinadores pelo fato do custo de um
procedimento licitatório ser superior ao benefício que dele poderia ser extraído.
Inexigibilidade de Licitação
Já na inexigibilidade de licitação, o Administrador não tem a faculdade para licitar, mas nesse
caso, por não haver competição (inviabilidade lógica) em relação ao objeto a ser contratado, faltando,
portanto, uma condição imprescindível para um procedimento licitatório. A licitação nesses casos é
materialmente impossível.
A Lei 8.666/93 determina em seu art. 25, quais situações em que o administrador será obrigado
a utilizar o instituto da inexigibilidade, contratando diretamente com o particular. O rol apresentado
nesse artigo é considerado meramente exemplificativo.
Em seu inciso I do artigo, a hipótese citada trata unicamente de compras, sendo vedada a
escolha (preferência) da marca. Enquanto no inciso II, o objeto a ser contratado será exclusivamente
de serviços, enumerados no art. 13 da mesma lei, excluindo-se os serviços de publicidade e
divulgação. Já no inciso III, trata da contratação direta de artistas, estando condicionado à
consagração da crítica especializada ou da opinião pública.
Segundo Hely Lopes Meirelles, “Em todos esses casos a licitação é inexigível em razão da
impossibilidade jurídica de se instaurar competição entre eventuais interessados, pois não se pode
pretender melhor proposta quando apenas um é proprietário do bem desejado pelo Poder Público,
ou reconhecidamente capaz de atender às exigências da Administração no que concerne à realização
do objeto do contrato”.
Quando houver dúvida se o caso cabe ou não nas hipóteses de inexigibilidade, a Administração
assegurar-se quanto à impossibilidade de competição, sendo que, apenas utilizará a inexigibilidade se
não houver outra opção. O mesmo ocorre na hipótese apresentada pelo inciso I desse artigo,
restando algum indício de que existe competição, observando o princípio constitucional da
obrigatoriedade da licitação, não há que se falar em inexigibilidade de licitação. A exclusividade deve
7
Procedimento Administrativo Completo
ser comprovada por atestado ou certidão, e essa certidão deve ser expedida junta comercial;
sindicato, federação ou confederação patronal; ou entidade equivalente.
A existência de fornecedor exclusivo abrange aos critérios de ordem territorial, podendo ser
uma exclusividade absoluta, quando só há um produtor no país, ou relativa, quando há mais de um
vendedor ou representante comercial no país, mas na praça (localidade) em questão há apenas um.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 38ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo, São Paulo: Malheiros, 2009.
Deve-se repetir que a autoridade competente é aquela que representa a administração pública,
tem obrigações em seu nome e decide sobre a celebração do contrato. Daqui decorre que a
autoridade competente é responsável por tudo o que é feito no decurso da contratação pública.
8
Procedimento Administrativo Completo
Como ele é responsável por todo o procedimento, ele tem a oportunidade de rever o procedimento
antes da assinatura do contrato e deve aprová-lo ou não, ou seja, ratificar ou não.
Após a aprovação, a autoridade competente toma duas decisões diferentes: deve avaliar se
ainda há interesse público na implementação do acordo e a autoridade competente deve analisar as
iniciativas quanto à legalidade. Fiscalizações da comissão de licitação ou do pregoeiro para garantir a
regularidade do processo.
Por outro lado, se o cumprimento do contrato for considerado difícil, a oferta pública deverá ser
cancelada. Por outro lado, se constatar um erro de competência, formalidade ou procedimento
passível de correção, deverá confirmar a ação e, se descobrir outros tipos de defeitos, retirar a ação
violada e, se possível, recomeçar a ação de aquela vez.
Niebuhr, Joel de Menezes. Licitação pública e o contrato administrativo. 2. ed. rev. e ampl. 1.
reimpr. Belo Horizonte: Fórum, 2012. ISBN: 978-85-7700-437-9.
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Noções de Licitações Públicas
Noções de Contratos
Administrativos
MÉRITO
Apostilas 1
Noções de Licitações Públicas
Vale ainda destacar que todo contrato administrativo só pode ser celebrado
após a conclusão da licitação que vai gerar o contrato.
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Noções de Licitações Públicas
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Serviços Públicos
Serviços Públicos
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Serviços Públicos
Serviços Públicos
A prestação de serviços públicos pelo Estado é garantida pela Constituição Federal de 1988 e os
serviços são criados e fiscalizados pelo Estado, através dos seus governos.
Os serviços públicos podem ser gerais ou individuais. Os gerais são os destinados ao atendimento
da população em geral e são financiados pelos valores dos impostos, como o fornecimento de
iluminação pública e a segurança pública.
Os serviços individuais são os que são prestados a cada pessoa individualmente e devem ser
cobrados por taxas. São exemplos os serviços de fornecimento de energia elétrica e de água.
Os serviços públicos chamados de essenciais são aqueles considerados urgentes e que podem
causar danos caso sejam interrompidos ou não fornecidos.
Os serviços essenciais são ligados às garantias de condições de saúde e de segurança, que são
indispensáveis para a vida digna dos cidadãos. Assim, a lei determina que a prestação destes serviços
não pode ser interrompida.
A lei nº 7.783/89 (Lei de Greve) definiu quais são os serviços públicos essenciais:
Venda de alimentos,
Serviços funerários,
2
Serviços Públicos
Transporte coletivo,
Tratamento de esgoto,
Recolha de lixo,
Serviços de telecomunicações,
Princípio da eficiência
Este princípio significa que os serviços públicos devem ser oferecidos aos cidadãos da maneira
mais eficiente possível, tanto em relação à prestação do serviço como aos resultados obtidos.
Princípio da continuidade
Este princípio tem a função de garantir que os serviços públicos sejam prestados de form a
contínua, sem interrupções. O princípio da continuidade é relacionado com a eficiência, ou seja, os
serviços devem ser oferecidos de maneira contínua e com a maior qualidade possível.
Princípio da segurança
O princípio da segurança tem a função de garantir que a prestação dos serviços públicos seja feita
de maneira segura, sem colocar os seus usuários em risco.
3
Serviços Públicos
Princípio da regularidade
Princípio da atualidade
Este princípio tem a função de garantir que a prestação de serviço público deve acontecer de
acordo com as mais modernas técnicas disponíveis.
Princípio da generalidade/universalidade
De acordo com este princípio os serviços públicos devem ser acessíveis a todos os cidadãos, sem
restrições de acesso e sem discriminações. Os serviços prestados devem ser capazes de atingir a maior
quantidade possível de pessoas. A generalidade e a universalidade para garantir a igualdade de acesso
aos serviços públicos.
A modicidade tarifária significa que a prestação de um serviço público deve ser remunerada a
preços acessíveis para garantir que os usuários do serviço não deixem de ter acesso a ele em razão de
preços inacessíveis para o seu poder aquisitivo. As taxas cobradas pelos serviços oferecidos pelo Estado
devem ser as mais baratas possíveis.
Princípio da cortesia
O princípio da cortesia é relacionado com o bom atendimento que deve ser prestado no serviço
público. De acordo com este princípio, o atendimento a todos os usuários de um serviço público deve
ser feito com educação (cortesia) e de modo adequado e respeitoso.
4
Serviços Públicos
Já o serviço público descentralizado não é prestado diretamente pelo Estado, é oferecido por
pessoas (físicas ou jurídicas) que têm concessão ou permissão para executar um serviço público em
nome do Estado.
O serviço público descentralizado pode ser oferecido quando o Estado faz uma permissão,
concessão ou uma parceria público-privada para a prestação de um serviço.
Na concessão o serviço é prestado em nome da empresa que recebe a concessão, sendo permitida
a cobrança de taxa dos usuários do serviço.
Para receber uma concessão é preciso que a empresa participe de uma licitação na forma de
concorrência. De acordo com a lei, todas as concessões devem ser feitas por processos de licitação.
Parceria público-privada
5
Serviços Públicos
Na patrocinada, além de existir a obrigação de que o Estado faça uma contraprestação financeira
ao parceiro privado, existe a cobrança de taxa do usuário do serviço
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Serviços Públicos
Anotações:
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Servidores Públicos
Servidores Públicos
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Servidores Públicos
Servidores Públicos
Oficiais
Oficiais são todos aqueles que mantêm vínculo profissional com órgãos e entidades governa-
mentais integrados às suas funções ou responsabilidades: sindicatos, estados, distrito federal, municí-
pios e seus respectivos municípios, fundações, empresas públicas e joint ventures sociedades anôni-
mas. Trata-se de um nome geral e abrangente introduzido na Constituição Federal de 1988, pois até a
entrada em vigor do ofício em vigor hoje, o nome do funcionário era a identificação primordial para
as pessoas em cargos da administração direta que se consideravam. Equivalentes aos das autarquias a
que o regime estatutário se estendia.
A Constituição Federal refere-se ao Departamento de Administração Pública. 37, inciso I, aos car-
gos, atribuições e funções públicas, declarando-os à disposição dos brasileiros que preencham os re-
quisitos estabelecidos em lei.
1
Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
Material de apoio
Para além de ser um requisito legal estabelecido pela Constituição da República Federativa do
Brasil, as propostas não existem porque a administração pública participa no contrato, como acima
mencionado, mas porque o Estado tem uma obrigação perante a sociedade.
O procedimento é realizado a fim de selecionar a melhor proposta, que será compensada por
fundos públicos.
O processo consiste numa série de passos e ações para entrar numa relação de propriedade com
a administração, de modo a que as partes interessadas possam contestar propostas em igualdade de
condições.
Licitações
2
Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
Esta primeira fase verifica as condições prévias para a abertura do concurso, tais como se haverá
mais do que um participante tendo em conta a natureza do concurso, se há tempo suficiente para o
procedimento e se há candidatos que desejam participar no concurso. Esta fase é essencial para
evitar o desperdício de recursos e tempo públicos através de contratos impraticáveis.
A publicação do concurso marca o início da fase externa do concurso, que se realiza através das
fases de qualificação, exame das propostas, certificação e adjudicação do concurso.
A fase de qualificação é a fase durante a qual os candidatos que desejam participar no concurso
apresentam documentos comprovativos das suas qualificações económicas e financeiras e as suas
qualificações são avaliadas. Neste contexto, a apresentação do seguro de garantia do proponente é
considerada. Vale também a pena lembrar que as empresas que não puderem demonstrar todas as
qualificações serão desqualificadas.
Durante a fase de julgamento, as propostas dos participantes são abertas e analisadas. Nesta
fase, as propostas que não cumpram o guia do concurso são desclassificadas.
Finalmente, é tomada uma decisão de acordo com o guia do concurso, ou seja, de acordo com o
tipo de concurso (preço pelo preço mais baixo, tecnologia pela melhor tecnologia, oferta pela oferta
mais alta ou oferta).
3
Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
Questões
Ano: 2022 Banca: Máxima Órgão: Prefeitura de Pingo D`Água - MG Prova: Máxima - 2022 -
Prefeitura de Pingo D`Água - MG - Advogado
No que diz respeito às modalidades de licitação, leia cada uma das afirmativas e em segui -da
marque a alternativa CORRETA:
I. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em
qualquer caso, a concorrência.
II. Na compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou
complexo, é permitida a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação, com vistas a
ampliação da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mínimo para preservar a economia
de escala.
III. As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas
quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem
perda da economia de escala.
IV. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de tra-balho
técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antece-dência mínima de
quarenta e cinco dias.
Alternativas
Resposta: A
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Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
Ano: 2022 Banca: Máxima Órgão: Prefeitura de Pingo D`Água - MG Prova: Máxima - 2022 -
Prefeitura de Pingo D`Água - MG - Advogado
Alternativas
B Quando o Município tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou nor-
malizar o abastecimento.
Resposta: B
Inexigibilidade de licitação ( assuntos) Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Prova: FCC - 2022 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária
Alternativas
B é inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de contrata -ção de
serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profis-sionais ou
empresas de notória especialização, incluindo os serviços de publicidade e divulga-ção.
C na hipótese de contratação direta indevida ocorrida com dolo, culpa, fraude ou erro gros-seiro,
o contratado e o agente público responsável responderão subsidiariamente pelo dano causado ao
erário, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
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Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
E é dispensável a licitação para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integrem a Administração pública e
que tenham sido criados para esse fim.
Resposta: E
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Prova: FCC - 2022 - TRT - 4ª RE-GIÃO (RS) -
Analista Judiciário - Área Judiciária
Segundo dispõe a Lei nº 14.133/2021 (nova Lei de Licitações), no que concerne às com-pras, é
correto afirmar:
Alternativas
Resposta: C
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Costa Marques - RO Provas: IBADE - 2022 -
Prefeitura de Costa Marques - RO - Médico Clínico Geral
Na licitação, o ente público seleciona a proposta mais vantajosa para realização do contra-to,
bem como possibilita a participação de qualquer interessado pela disputa das contratações. Sobre
legalidade, um dos princípios da Licitação, é correto afirmar que:
Alternativas
A o Procedimento Licitatório deve estar inteiramente vinculado à lei, cabendo aos partici-pantes
a observância do conteúdo estabelecido na mesma.
C o edital deve ser claro quanto ao julgamento a ser utilizado, devendo este último conter regras
prévias e induvidosas.
6
Lei Federal Nº 8.666 Sobre Lei
D este ato convocatório é a “lei interna” da Licitação, estando, portanto, todos os partici -pantes
a ele vinculados.
Resposta: A
7
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Centro de Documentação e Informação
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
entidades mencionadas no artigo anterior.
Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo
não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Art. 4º Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela
estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no
trato dos assuntos que lhe são afetos.
CAPÍTULO II
DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Seção I
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito
Seção II
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e
notadamente:
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio
particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º
desta Lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de
fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das
entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, sem observância das formalidades legais e
regulamentares aplicáveis à espécie;
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do
patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta Lei, ou ainda a prestação de
serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado;
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades
legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para
celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;
(Inciso com redação dada pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em
vigor 540 dias após a publicação)
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou
regulamento;
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz
respeito à conservação do patrimônio público;
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir
de qualquer forma para a sua aplicação irregular;
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das
entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidor público,
empregados ou terceiros contratados por essas entidades.
XIV - celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de
serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;
(Inciso acrescido pela Lei nº 11.107, de 6/4/2005)
XV - celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação
orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (Inciso acrescido pela Lei nº
11.107, de 6/4/2005)
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio
particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Inciso acrescido
pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias após a
publicação)
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares
aplicáveis à espécie; (Inciso acrescido pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de
1/8/2014, em vigor 540 dias após a publicação)
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Inciso acrescido
pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias após a
publicação)
XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de
contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; (Inciso
acrescido pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias
após a publicação, com redação dada pela Lei nº 13.204, de 14/12/2015)
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades
privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua
aplicação irregular. (Inciso acrescido pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de
1/8/2014, em vigor 540 dias após a publicação, com redação dada pela Lei nº 13.204, de
14/12/2015)
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com
entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular. (Inciso acrescido pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no
DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias após a publicação)
Seção II-A
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida
de Benefício Financeiro ou Tributário
(Seção acrescida pela Lei Complementar nº 157, de 29/12/2016, somente produzindo efeitos
após o decurso do prazo referido no art. 6º da referida Lei Complementar)
Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da
Administração Pública
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele
previsto, na regra de competência;
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que
deva permanecer em segredo;
IV - negar publicidade aos atos oficiais;
V - frustrar a licitude de concurso público;
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria,
bem ou serviço;
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas
de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; (Inciso acrescido pela
Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias após a
publicação)
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na
legislação. (Inciso acrescido pela Lei nº 13.146, de 6/7/2015, publicada no DOU de 7/7/2015,
em vigor 180 dias após sua publicação)
CAPÍTULO III
DAS PENAS
CAPÍTULO IV
DA DECLARAÇÃO DE BENS
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida
cautelar.
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.
§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à
complementação do ressarcimento do patrimônio público.
§ 3º No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se,
no que couber, o disposto no § 3º do art. 6º da Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965. (Parágrafo
com redação dada pela Lei nº 9.366, de 16/12/1996)
§ 4º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
§ 5º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. (Parágrafo
acrescido pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24/8/2001)
§ 6º A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios
suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade
de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as
disposições inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de Processo Civil. (Parágrafo acrescido pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a
notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com
documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. (Parágrafo acrescido pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão
fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. (Parágrafo acrescido pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.
(Parágrafo acrescido pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.
(Parágrafo acrescido pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de
improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito. (Parágrafo acrescido pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por
esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1º, do Código de Processo Penal. (Parágrafo acrescido
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4/9/2001)
§ 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o
ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º do art. 3º e o
art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 157, de 29/12/2016, somente produzindo efeitos após o decurso do prazo
referido no art. 6º da referida Lei Complementar)
Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar
a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme
o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público
ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
Parágrafo único: Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam
com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá
determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem
prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta Lei, o Ministério Público, de
ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de
acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou
procedimento administrativo.
CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser
propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou
de função de confiança;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares
puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou
emprego.
III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de
contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1º desta Lei. (Inciso acrescido
pela Lei nº 13.019, de 31/7/2014, publicada no DOU de 1/8/2014, em vigor 540 dias após a
publicação, com a alteração promovida pela Lei nº 13.204, de 14/12/2015)
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Ficam revogadas as Leis nºs 3.164, de 1º de junho de 1957, e 3.502, de 21 de
dezembro de 1958 e demais disposições em contrário.
FERNANDO COLLOR
Célio Borja
Organização administrativa da união
1
Organização administrativa da união
A atividade administrativa da União é realizada pelo próprio governo através de seus órgãos.
Estes órgãos são vinculados a alguma esfera de Governo, podendo ser federal (Presidência e
Ministérios), estaduais e distritais (governo e Secretarias e, municipais (Prefeitura e Secretarias)
Na Administração Pública Direta o Estado é ao mesmo tempo o titular e o responsável pelo serviço
público.
Estas entidades recebem através de outorga o poder de gerir um determinado serviço público ou
de utilidade pública.
Estas entidades são personalizadas e com isso, não possuem vontade e nem capacidade para
contrair obrigações por si próprios.
Autarquia
Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o
desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites
da lei (Prof. Maria Sylvia Zanella Di Pietro);
2
Organização administrativa da união
Estatutário: O servidor público ocupa um cargo público, regido por um por estatuto.
Celetista: O empregado público ocupa emprego público regido pelas Lei Trabalhistas (CLT).
Patrimônio próprio.
Empresas Públicas
Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Dis-
trito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras
pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 3° lei 13.303/ 2016
A Administração Direta compõe-se pelos entes: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Já
a Administração Indireta é criada por aquela, que seria: autarquia, empresa pública, sociedade de eco-
nomia mista e fundação, conforme previsto no art. 37, inciso XIX da Constituição Federal.
Para o bom desempenho, a Administração Pública pode delegar competências ocorrendo assim à
desconcentração ou a descentralização.
I) A desconcentração é a distribui do serviço dentro da mesma pessoa jurídica, que realizará a
atividade com hierarquia, ou seja, deve obediência a administração que a delegou ordem. Por exemplo:
a Secretaria de Educação de uma prefeitura.
II) A descentralização consiste na transferência de serviços da Administração Direta para a Ad-
ministração Indireta, ou seja, na criação (por meio de lei) de outra pessoa jurídica ou física. Que de-
sempenhará a função sem hierarquia, ou seja, com autonomia. Por exemplo: a União repassar a segu-
ridade social para a autarquia do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Pela doutrina está se divide em três modalidades: descentralização territorial, descentralização por
serviços e descentralização por colaboração.
• Descentralização territorial: Definida pela Di Pietro (2018, p.574) “entidade local, geografica-
mente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capaci-
dade administrativa genérica”. Podendo estar sob controle da entidade que a delegou.
• Descentralização por serviços que é quando o poder público cria uma pessoa jurídica de poder
público por meio de lei e concede a titularidade e também fica a cargo à execução do serviço.
Esta trabalha de forma autônoma, mas dentro dos limites da lei que a criou. Exemplo: serviço
de comunicações é regido pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATAL).
• Já na situação de descentralização por colaboração, acontece apenas o repasse da execução do
serviço, o que vale dizer que a Administração continua detendo a titularidade. Aqui, não há uma
3
Organização administrativa da união
criação da pessoa jurídica, pois pressupõe uma pré-existência, sendo realizada a colaboração
por meio de contrato ou ato unilateral.
Exemplos: concessão (empresa contratada para construir um presídio), permissão (explorar a dis-
tribuição de energia elétrica) ou autorização do serviço público (serviço de táxi).
A descentralização também pode ser vista pelo ponto político e administrativo:
1. Descentralização política: possuem a própria competência para legislar, sem interferência do
outro. Se dividindo internamente em União, Estados- membros, Distrito Federal e Municípios,
vislumbrando- se no art. 18 da Constituição Federal.
2. Descentralização administrativa: esta atribuição não advém da Constituição, mas sim do ente
central. Capacidade de cada ente de controlar de suas atividades, porém com submissão às leis.
Das entidades pertencentes a Administração Indireta, discorre-se resumidamente sobre as principais
características:
• Autarquia: pessoa jurídica de direito público, só pode ser criada por lei, possui autoadministra-
ção se limitando as leis. Exemplo: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANISA).
• Empresa pública: pessoa jurídica de direito privado. Seu capital é público, submetida ao controle
do Estado. Podendo realizar atividade econômica ou prestar serviços. Exemplo: Caixa Econômica
Federal.
• Sociedade de economia mista: pessoa jurídica de direito privado, criada por lei, possui capital
tanto privado quanto público. O Poder Público pode participar da gestação e organização. Sua
principal atividade é econômica. Exemplo: Petrobras.
• Fundação: pode ser pessoa jurídica de direito público ou privado. Quando pública é chamada
de autarquia fundacional, por ser semelhante a autarquia. Se privada, é regida pelo Direito Civil,
no que couber. Exemplo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse poder de delegação de serviços ou de dividir atividades dentro da própria repartição da mesma
administração é explicitamente importante, uma vez que tem a finalidade de uma melhor organização,
desempenho e funcionamento da Administração Pública, sem concentrar em um único lugar atividade
e serviços importantes.
4
Organização administrativa da união
Anotações:
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5
Improbidade Administrativa
Improbidade Administrativa
1
Improbidade Administrativa
Improbidade Administrativa
Certos atos que antes eram considerados demissões sem justa causa e sem justa causa
nos termos do artigo IV do artigo 132 da Lei n. 132. 8.112, de 1990, passou a exigir diversas
propostas disciplinares devido a mudanças no texto da lei.
Primeiramente, danos causados por imprudência, imperícia ou negligência não podem mais
ser configurados como atos de improbidade, pois a lei passou a contar com texto expresso no
sentido da exigência de dolo para responsabilização por improbidade. Anteriormente, a atuação
culposa também poderia ensejar punição nesse sentido.
Com efeito, essa já era uma tendência bastante forte na doutrina e jurisprudência, de modo
que o novo marco legal veio apenas a consagrar a regra. Os dispositivos que incluíam a culpa
como elemento subjetivo do tipo da improbidade foram todos modificados para deixar apenas a
ação ou omissão dolosa. Bem assim, o dolo genérico não é mais admitido, pois a finalidade de
obter proveito ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade passou a ser
explícita no texto legal.
2
Improbidade Administrativa
Assim, com o advento da Lei n. 14.230, de 2021, para que seja considerado ímprobo, o ato
deve derivar de vontade livre e consciente do agente público de causar algum tipo de prejuízo
ao erário, ferir os princípios da Administração Pública ou enriquecer ilicitamente, não bastando a
voluntariedade ou o mero exercício da função. Também ficou explícito na nova redação que não
pode ser punida como improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência na
interpretação da lei.
A conceituação do instituto é cara ao direito disciplinar, pois como dito, é necessário utilizar
as definições da LIA para enquadrar infrações administrativas no artigo 132, IV, da Lei n. 8.112,
de 1990. Daí o impacto que tais alterações causam na condução e julgamento de processos
disciplinares.
Entretanto, a prática vem demonstrando que a alteração que mais impacta a análise de
procedimentos disciplinares é aquela promovida no artigo 11 da Lei, que conceitua o ato de
improbidade administrativa por violação a princípio.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo;
Assim, para caracterização do ato de improbidade, não era necessário prejuízo ao erário
ou enriquecimento ilícito do agente, bastava que fosse demonstrada a violação a um princípio
administrativo constitucional. E como em sede disciplinar não é comum a quantificação de
prejuízo e a mensuração financeira de danos e favorecimentos ilícitos, a utilização do artigo 11
era comum em casos de corrupção.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de
imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (Redação dada
pela Lei nº 14.230, de 2021)
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo, propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando
em risco a segurança da sociedade e do Estado; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua imprescindibilidade para a
segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses instituídas em lei; (Redação dada
pela Lei nº 14.230, de 2021)
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que disponha das
condições para isso, com vistas a ocultar irregularidades; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)
4
Improbidade Administrativa
XI - nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas; (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
§ 1º Nos termos da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, promulgada pelo
Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006, somente haverá improbidade administrativa, na
aplicação deste artigo, quando for comprovado na conduta funcional do agente público o fim de
obter proveito ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021)
§ 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade relevante ao bem
jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem do reconhecimento da
produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021)
§ 5º Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos
detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo com finalidade ilícita por
parte do agente. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) (destacamos)
5
Improbidade Administrativa
Dessa forma, os incisos do artigo 11, que anteriormente traziam exemplos de condutas
ímprobas, passaram a prever taxativamente as hipóteses em que o malferimento a princípios da
Administração Pública classifica-se como improbidade. Além disso, algumas previsões
constantes do rol exemplificativo anterior foram excluídas.
Portanto, para que o acusado seja condenado nos termos no artigo 132, IV, da Lei n, 8.112,
de 1990, com base no artigo 11 da Lei n. 8.429, de 1992, os atos investigados no processo
administrativo disciplinar devem ser enquadrados exatamente em um ou mais incisos do
dispositivo.
Nos casos em que resta caracterizada conduta inadequada, imoral ou desleal, que todavia
não esteja abarcada pelas hipóteses citadas no artigo 11 da LIA, a comissão da PAD não
poderá fazer o enquadramento em improbidade administrativa. A nova redação do dispositivo
significa grande impacto nos atos violadores de princípios da administração pública em que não
haja provas de enriquecimento ilícito, devido à taxatividade imposta pelo novo dispositivo.
Inúmeros eram os casos em que a falta de moralidade e/ou deslealdade do servidor lhe
rendia a demissão por improbidade. Esclarecemos: a demissão continua sendo plenamente
possível por malferimento a princípios da Administração Pública. Todavia, se não houver em tais
condutas a constatação de prejuízo ao erário ou enquadramento em um dos incisos do artigo 11
da LIA, a condenação por improbidade não terá fundamento.
Ocorre que, como dito, na maior parte dos casos, é inviável a quantificação de prejuízos em
sede disciplinar, de modo que também restarão sensivelmente reduzidas as condenações por
improbidade que dependam dessa comprovação.
Por tais razões, já existe doutrina defendendo que não se pode mais cogitar a configuração
de ato de improbidade em sede administrativa:
Pois bem, não se estando mais diante de um regime jurídico que permitia a caracterização
do ato de improbidade quando constatado o elemento subjetivo dolo genérico na conduta do
agente, é preciso ter em mente que o novo marco legal traz a necessidade de uma maior
sofisticação e esmero na instrução dos processos penaliformes que são instaurados para apurar
a prática de atos pretensamente ímprobos.
Militar em sentido contrário seria admitir a existência de duas espécies de atos ímprobos:
os configurados após apuração em juízo em que se avaliou adequadamente a existência de
dolo específico e os configurados após mera apuração em sede administrativa, em que a
aferição do dolo é feita por um ente que acumula as funções de instrução, acusação e
julgamento.
Portanto, não nos parece uma solução aceitável ignorar o overruling da Súmula 651/STJ,
vez que ela é claramente infensa ao novo paradigma trazido pela Lei nº 14.230/2021.
A nosso ver, ainda é muito cedo para abolir a possibilidade de condenação administrativo-
disciplinar por ato de improbidade. Porém, é certo que o novo marco legal traz a necessidade de
maior sofisticação e primor na instrução dos processos instaurados para apurar a prática de atos
supostamente ímprobos, sob pena de haver grandes dificuldades para seu enquadramento ao
final do purgatório.
14.320 de 2021 também alterou o prazo prescricional para apuração de atos ilícitos,
estendendo-o de cinco para oito anos. Como geralmente são incidentes investigativos
complexos, a extensão do tempo facilita a investigação e a prevenção de violações.
Não houve tempo suficiente para desenvolver jurisprudência sobre o efeito retroativo da
norma mais favorável, mas em nossa opinião a melhor precaução pressupõe que não haja efeito
retroativo nos casos em que a autoridade judiciária já tenha proferido uma sentença porque o
enquadramento foi aplicado com base nas normas vigentes à época da decisão. Nesta fase,
cabe esclarecer que não é necessário o esgotamento das vias judiciais (decisão transitada em
julgado), pois aplica-se o princípio do auto execução na esfera administrativa.
7
Arquivologia e gestão de documentos
Arquivologia e gestão de
documentos
MÉRITO
Apostilas 1
Arquivologia e gestão de documentos
Conceitos de Arquivologia
Arquivo
2
Arquivologia e gestão de documentos
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a na -
tureza dos documentos.
Tipos de arquivo
3
Arquivologia e gestão de documentos
• Centralizada
• Descentralizada
4
Arquivologia e gestão de documentos
Princípios arquivísticos
5
Arquivologia e gestão de documentos
Gestão documental
6
Arquivologia e gestão de documentos
Valoração do documento
Tabela de temporalidade
Tipos de arquivamento
7
Arquivologia e gestão de documentos
https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/arquivologia/
https://arquivologia.ufes.br/o-que-e-arquivologia
Exercício
A- ( ) Certo B- ( ) Errado
Gabarito
Resposta: A) Certo
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Arquivologia e gestão de documentos
Anotações:
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Legislação Arquivística
Legislação Arquivística
1
Legislação Arquivística
Leis
Decretos
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015 - Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a
realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração
Pública federal direta, autárquica e fundacional;
Resoluções
Portarias
2
Legislação Arquivística
3
Tabela de temporalidade de documentos
Tabela de temporalidade de
documentos
MÉRITO
Apostilas 1
Tabela de temporalidade de documentos
- o período em que eles devem ser mantidos neste arquivo intermediário para
depois serem descartados.
Viabilidade
Processos de gestão de documentos que não estejam orientados por uma TTD
passam por constantes renovações de fluxos de gerenciamento, pois a geração e
volume de documentos é exponencial em qualquer segmento de empresa.
Enfim, a TTD é viável para todas as empresas, de qualquer ramo, que gerem
uma quantidade elevada de documentos físicos, principalmente instituições públi -
cas.
Classificação
2
Tabela de temporalidade de documentos
1- Ciclo de vida
3
Tabela de temporalidade de documentos
2- Frequência de uso
• Frequência média
• Frequência baixa
• Frequência alta
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Tabela de temporalidade de documentos
Anotações:
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Protocolos (Recebimento, Registro, Distribuição, Tramitação E Expedição De Documentos)
Protocolos (Recebimento,
Registro, Distribuição,
Tramitação E Expedição De
Documentos)
1
Protocolos (Recebimento, Registro, Distribuição, Tramitação E Expedição De Documentos)
Protocolo
Recebimento:
Como o próprio nome diz, é onde se recebe os documentos e onde se separa o que é
oficial e o que é pessoal.
Registro:
Todos os documentos recebidos devem ser registrados eletronicamente com seu nú-
mero, nome do remetente, data, assunto dentre outras informações.
2
Protocolos (Recebimento, Registro, Distribuição, Tramitação E Expedição De Documentos)
Distribuição:
Tramitação:
A tramitação são procedimentos formais definidas pela empresa. É o caminho que o do-
cumento percorre desde sua entrada na empresa até chegar ao seu destinatário (cumprir
sua função). Todas as etapas devem ser seguidas sem erro para que o protocolo consiga lo-
calizar o documento. Quando os dados são colocados corretamente, como datas e setores
em que o documento caminhou por exemplo, ajudará a agilizar a sua localização.
Expedição de documentos:
A expedição é por onde sai o documento. Deve-se verificar se faltam folhas ou anexos.
Também deve numerar e datar a correspondência no original e nas cópias, pois as cópias
são o acompanhamento da tramitação do documento na empresa e serão encaminhadas ao
arquivo. Os originais são expedidos para seus destinatários.
3
Classificação De Documentos E Correspondências
Classificação De Documentos E
Correspondências
1
Classificação De Documentos E Correspondências
A classificação de documentos pode ser descrita como uma série de atividades que
tendem a dividir os documentos em categorias e subcategorias de acordo com estruturas,
funções e funções organizacionais.
Por outro lado, não é possível nem necessário guardar todos os documentos, porque
eles desempenham uma função importante por um certo tempo, após o qual perdem seu
valor original, o que leva ao seu descarte, para que as informações que ainda permanecem
válido é de alguma forma bloqueado.
- Gênero;
- Espécies;
- Tipologia;
2
Classificação De Documentos E Correspondências
- A natureza do objeto;
- Formulário;
- Formulário.
Agora que já sabemos o que são as classes, vamos nos aprofundar um pouco mais e
entender todas elas.
Gênero
Tipo
Tipologia
A tipologia documental é uma composição que assume um tipo com base na atividade
que a criou, por exemplo: Contrato de prestação de serviços e certidão de nascimento.
Natureza da matéria
Formulário
3
Classificação De Documentos E Correspondências
Formato
O SIGAD pode ser utilizado para evitar a inclusão de documentos no sistema sem
desclassificação, que às vezes acontece em meio físico.
Se um documento que deveria ser guardado por apenas 5 anos for acidentalmente
classificado em outra categoria que não reflita suas funções e conteúdo, seu ciclo de vida
tem conceitos e armazenamento diferentes.
Isso tem consequências importantes durante a avaliação, pois os documentos que não
cumpriram o prazo não podem ser excluídos, pois ainda podem ser utilizados para fins
administrativos.
Os sistemas de gestão eletrônica possuem uma série de funções para atribuir ações a
qualquer pessoa que tenha acesso.
Portanto, apenas pessoas autorizadas podem fazer alterações no sistema, como criar
ou excluir categorias, definir segmentos.
4
Classificação De Documentos E Correspondências
Uma das principais funções dos sistemas de gestão documental é fornecer relatórios,
tabelas e outras informações estatísticas relacionadas com a produção de documentos.
A partir disso podemos continuar com o SIGAD, que oferece a possibilidade de criar
relatórios e gráficos estatísticos que podem mostrar produção, processamento, remoção e
outros parâmetros permitidos para tal operação.
» Tipos de documentos criados por cada setor ou de uso geral, que especifiquem
detalhadamente a produção documental da instituição.
Para SIGAD, o sistema permite especificar o tempo que corresponde ao criar catego-
rias e subcategorias
5
Ordenação De Documentos De Arquivo
Ordenação De Documentos De
Arquivo
1
Ordenação De Documentos De Arquivo
Ordenação de documentos
Essas funções podem ser operacionalizadas por um plano de ordenação, instrumento que
fornece um mapa estruturado para a disposição espacial da coleção, incluindo os códigos a
serem utilizados para os documentos. Atividade realizada em abordagem arquivística,
museológica e bibliográfica, a ordenação de documentos será aqui tratada apenas quanto à
última. Embora difícil de ser definida, segundo nos parece, podemos dizer que a abordagem
bibliográfica da informação contempla: informação para construção de conhecimento,
necessária a atividades educacionais, científicas e profissionais em geral; informação para
fruição ou experiência estética; e informação para fins utilitários, relativa ao acesso a serviços ou
atividades de entretenimento, educação, cultura, saúde e direitos civis em geral.
O modelo único faz prevalecer o uso dos tradicionais sistemas de classificação bibliográfica
citados, a CDD e a CDU. Enquanto instrumentos componentes de um modelo, vários pontos
merecem aprofundamento. Primeiramente, está a questão de que sistemas de classificação
bibliográfica não permitem a ordenação pois não realizam sozinhos a individualização do
2
Ordenação De Documentos De Arquivo
documento em uma coleção. Além disso, a ordenação não é realizada apenas pelo método
classificatório, podendo ocorrer pelo método sequencial, ou por ambos. Assim, uma operação é
tomada pela outra, ou seja, a classificação faz as vezes da ordenação.
do Grupo Temma, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, Lara (1999, 2001 e 2002)
discorre sobre os aspectos linguísticos dos sistemas tradicionais de classificação bibliográfica,
além de observar especificamente seus aspectos pragmáticos.
4
Acondicionamento E Armazenamento De Documentos De Arquivo
Acondicionamento E Armazenamento
De Documentos De Arquivo
1
Acondicionamento E Armazenamento De Documentos De Arquivo
Vamos começar com a definição de que todo documento é uma fonte de informação. No
entanto, documentos de arquivo são todos os documentos elaborados ou obtidos por uma pessoa
singular ou coletiva, pública ou privada, que constituam prova ou informação. Em outras palavras,
para determinar essa condição, deve-se conhecer a causa de sua origem ou a tarefa pela qual surgem.
Dentre os diversos tipos de documentos arquivísticos existentes, os mais comuns são os textos e
os documentos eletrônicos. Mas também temos, e. documentários cartográficos, iconográficos, filmo
gráficos e sonoros.
Para preservação dos documentos, estes devem ser guardados em locais ou locais com
condições ambientais adequadas às suas necessidades. Podem ser divididos de duas formas:
Áreas Externas:
Ou seja, evitar a colocação desses depósitos em áreas de risco, como próximo a rios, locais
propensos a tempestades, incêndios, postos de gasolina, empresas que liberam, por ex. muita
poluição.
Áreas internas:
Além das áreas externas, lojas e locais de trabalho públicos devem atender a certos critérios.
Assim, determinadas unidades da instituição devem atender às necessidades de funcionalidade e
comodidade, enquanto os repositórios de documentos devem ser totalmente independentes uns dos
outros.
Algumas medidas, como evitar tubulações hidráulicas, caixas d'água e painéis elétricos acima
das áreas de armazenamento, e evitar quaisquer materiais que possam contribuir para o risco de
propagação de incêndio ou formação de gás, como madeira, tintas e revestimentos, são práticas que
ajudam a prevenir acidentes.
2
Acondicionamento E Armazenamento De Documentos De Arquivo
Além disso, é importante ressaltar que os documentos devem ser armazenados separadamente
em repositórios de acordo com seu suporte e características. Podem ser encontrados nos seguintes
formatos: documentos de texto (manuscritos e datilografados), documentos encadernados, grandes
documentos de texto, documentos cartográficos (como mapas e plantas arquitetônicas), documentos
iconográficos (como desenhos, gravuras e cartazes), documentos micrográficos, documentos
fotográficos, documentos de áudio, documentos de filme, documentos em suportes magnéticos e
ópticos.
E a embalagem?
Para garantir a preservação, os documentos devem estar em locais com condições adequadas -
iluminação, controle de umidade e temperatura, mobiliário e embalagem adequados. Para isso, é
necessário conhecer as características físicas e a natureza de cada suporte. A produção e colocação
de móveis devem atender a padrões válidos de qualidade, durabilidade e segurança no trabalho.
Requisitos de embalagem
A embalagem basicamente protege um documento de fatores externos que podem danificá -lo, e
a preservação consiste em colocar os documentos no lugar certo em condições ideais.
Assim, ficou claro que esses conceitos, além da simplicidade, facilitam muito o dia a dia no
ambiente de trabalho e evitam perdas de tempo e conflitos internos e externos por desorganização e
fácil disponibilidade do material desejado.
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Preservação E Conservação De Documentos De Arquivo
Preservação E Conservação De
Documentos De Arquivo
1
Preservação E Conservação De Documentos De Arquivo
Substâncias internas são aquelas associadas ao próprio material do papel, como partículas
metálicas, resíduos químicos, pontas de fibras ou qualquer outro componente da produção de papel.
Os fatores externos podem ser físicos ou biológicos, como radiação, temperatura, umidade, insetos,
roedores e movimento humano.
Prazo de validade
Fatores físicos que danificam o documento são umidade, temperatura e luz, fatores químicos que
interferem no prazo de validade são poeiras, sujeira e/ou fumaça que podem contribuir para o
envelhecimento do papel, portanto a limpeza é necessária exceto durante o arquivamento.
Documentos e também o local onde se encontra. É importante não usar agentes de limpeza para
preservar os documentos.
Falando em fatores biológicos, eles de alguma forma ameaçam o documento, fatores biológicos
são insetos, mariposas, cupins, fungos e/ou bactérias, lembrando que o ser humano também contribui
para a deterioração do documento, alguns cuidados são necessários para preservar o documento,
documento como:
· Notas temporárias ou provisórias, sendo necessário o uso de caneta, pois permite o apagamento
para alterações posteriores;
2
Preservação E Conservação De Documentos De Arquivo
Como qualquer outro fator que danifique os registros de arquivo, existem técnicas que podem ser
usadas para manter registros de agentes físicos, químicos ou biológicos.
· Desinfecção
A forma mais eficaz de controlo dos incestos é a fumigação, que é um agente químico que garante
a integridade do papel e da tinta. A fumigação ocorre em uma sala especial com um agente químico e
eles ficam expostos por 48 a 72 horas. (PAES, 2004)
· Limpeza
Após a gaseificação dos documentos, procede-se à limpeza do local do documento, o que é feito
apenas com um pano macio ou, se necessário, com um aspirador de pó.
· Alisamento
É uma técnica utilizada para alisar documentos danificados pelo tempo, a técnica de alisamento
consiste em manter as páginas expostas à umidade por uma hora e depois colocá -las em máquinas
elétricas para alisá-las utilizando o conceito da técnica PAES (2004).
'' Consiste em colocar o documento sobre bases inoxidáveis, mantendo-os expostos à umidade de
90-95 graus por uma hora em câmara de umidificação, após o que são passados folha a folha em
máquinas elétricas especiais.
Restauro ou reparação
São utilizadas técnicas para restaurar documentos danificados pelo tempo, geralmente papéis
velhos tornam-se velhos e frágeis, e esta técnica tenta restaurar a sua durabilidade segundo MARILENA
(2004):
''O restauro requer um conhecimento profundo dos papéis e tintas usadas, existem duas opções.
O método ideal é aumentar a durabilidade do papel e resistir a danos externos como mofo, pragas e
manuseio inadequado, o método mais comum é aplicar uma película protetora em uma das faces do
papel, como o método de laminação e seda''.
3
Preservação E Conservação De Documentos De Arquivo
· Pano: folhas de papel goma utilizadas para cobrir um documento a ser guardado. Esse processo
ajuda a manter a durabilidade, mas reduz a legibilidade e atrai mais insetos por causa do amido.
· Serigrafia: É a mesma técnica do tecido, exceto que o material é mais durável e legível, mas ainda
é um material mais caro.
· Laminação mecânica: É um processo onde uma folha de papel macio é usada em ambos os lados
do documento e outra folha de acetato de celulose é colocada em uma prensa hidráulica com pressão
e temperatura de 7-8 kg/c. 145-155°C. De forma simples, o documento é embalado em técnica de
laminação em duas folhas, sendo uma de seda e a outra de acetato, pois isso aumenta a durabilidade
e não diminui a flexibilidade ou a legibilidade.
· Laminação manual: É a mesma que a mecânica, mas não pode ser utilizada a temperatura
sugerida pelo mecânico, a diferença também está no papel, onde a folha de acetato de celulose é
substituída por acetona.
· Encapsulamento: Enrole o documento entre duas folhas de papel poliéster e feche as bordas
com fita dupla face.
Preservação
· Higienização: É preciso analisar quais materiais podem ser utilizados e quais não danificam os
documentos, nessa etapa o objetivo é limpar todo o material, essa higienização pode ser feita
mecanicamente (escova, aspirador de pó, pinça, furo e cola (, enquanto a limpeza a seco é feita com
grampos, colas e fitas).: Este processo trata de todos os furos e rasgos do documento, para que não
enfraqueçam mais os arquivos etc... Caso o local já esteja mobiliado, o documento deve estar acessível
4
Preservação E Conservação De Documentos De Arquivo
· Plano de Emergência: É um plano para poder guardar o local aonde está armazenado os
documentos, salvaguardando a segurança dos arquivos contra roubo, incêndio, água e vandalismo,
como conceitua CONARQ 2005, p.16
· Manuseio e deslocamento dos documentos: O manuseio de documento de arquivos tem que ser
com luvas de algodão e máscaras, para proteger a saúde de quem os manuseiam.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3ªed. rev. e atual. Editora Fundação Getúlio Vargas,
2004.
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Noções Básicas De Administração Geral
Noções Básicas De
Administração Geral
1
Noções Básicas De Administração Geral
- Economistas liberais;
- Filósofos;
- Igreja Católica;
- Organizações militares;
- Revolução Industrial;
Liberal Economistas
Adam Smith, James Mill, David Ricardo, você sabe o que eles têm em comum? Todos
eram economistas liberais.
Filosofia
Sócrates, Platão, Aristóteles, Francis Bacon, René Descartes, Thomas Hobbes, Jean -
Jacques Rousseau, Karl Marx, todos esses filósofos tinham ideias relacionadas à liderança.
Por exemplo: Platão em sua República revela seus pontos de vista sobre a forma
democrática de governo e a organização dos assuntos públicos.
Organizações Militares
2
Noções Básicas De Administração Geral
Revolução Industrial
Henry Ford, John Davison Rockefeller, Cornelius Vanderbilt I, Andrew Carnegie, todos
eles são empreendedores pioneiros que criaram grandes organizações e fortunas com seu
espírito empreendedor.
O que é gestão
Gestão tem muitas definições dadas por diferentes fatores, mas há alguns pontos
comuns entre eles que quero enfatizar:
3
Noções Básicas De Administração Geral
"Liderança é a melhor gestão dos recursos através das pessoas para alcançar
resultados organizacionais e interpessoais".
Exemplos:
• Empresas;
• Escolas;
• Igrejas;
• país;
• Hospitais;
• etc;
4
Noções Básicas De Administração Geral
Existem dois tipos de organização em uma organização: formal e informal. Estes são
os dois conceitos básicos do conceito de gestão. Isso deve ser mencionado na introdução de
cada introdução.
Organização Formal
Toda organização tem o que é considerado, racionalizado, organizado como tal. Por
exemplo: cargos, funções, hierarquia, práticas, regras, normas, setores, departamentos, etc.
Então, quando se fala em cargos ou funções, por exemplo, essas variáveis não
surgiram do nada. Alguém pensou no título, alguém pensou nas características, alguém
escreveu sobre isso, alguém disse que tinha que ser assim.
Organização informal
E também em toda organização existem aspectos que não foram considerados e que
surgiram espontaneamente como resultado da comunicação mútua das pessoas na
organização. Por exemplo: costumes, tradições, normas sociais.
5
Noções Básicas De Administração Geral
Uma empresa é uma organização que estuda uma indústria e fornece bens/serviços à
sociedade com fins lucrativos.
6
Noções Básicas De Administração Geral
- Planejamento
- Organização
- Controle
- Controle
- Eficiência
- Eficiência
- Eficiência
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Conceitos básicos de administração pública
Conceitos básicos de
administração pública
MÉRITO
Apostilas 1
Conceitos básicos de administração pública
Gestor público
O gestor público tem como função gerir, administrar de forma ética, técnica e
transparente a coisa pública, seja esta órgãos, departamentos ou políticas públi -
cas visando o bem comum da comunidade a que se destina e em consonância
com as normas legais e administrativas vigentes.
Modelos
2
Conceitos básicos de administração pública
Modelo mediterrâneo
3
Conceitos básicos de administração pública
Quanto ao Brasil, o país adotou ao longo de sua história três modelos de ad-
ministração do Estado: o patrimonialista, em que não havia diferenciação entre os
bens públicos e privados; o burocrático, advindo da desorganização do Estado na
prestação dos serviços públicos, além da corrupção e do nepotismo; e por fim, o
modelo gerencial, fruto das mudanças da segunda metade do século XX. Esse mo-
delo, apesar de não ser estático, se encontra dessa maneira no Brasil, visto que a
influência do Direito Administrativo francês acaba por lhe conferir uma maior rigi -
dez organizacional. Contudo, o país também sofreu interferências norte-america -
nas, através do presidencialismo, o que imprimiu uma flexibilidade e politização
na Administração brasileira.
Apenas, com a Carta Magna de 1988 que a legislação tornou-se mais rígida
em relação à burocracia. A "reestruturação das bases do projeto brasileiro", para a
inovação do modelo administrativo, só veio com a implantação do "Plano Diretor
da Reforma do Aparelho do Estado" (PDRAE), em 1995. Essa mudança não despre -
zou as características dos antigos modelos, entretanto, seu avanço se garantiu
pela implementação de uma administração mais autônoma e responsável perante
a sociedade.
4
Conceitos básicos de administração pública
Administração tributária
5
Conceitos básicos de administração pública
6
Conceitos básicos de administração pública
https://www.significados.com.br/administracao-publica/
https://brasilescola.uol.com.br/politica/administracao-publica.htm
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Conceitos básicos de administração pública
Anotações:
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Fundamentos de Administração
Fundamentos de Administração
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Fundamentos de Administração
A gestão deve ser definida: é o processo de trabalhar com pessoas para alcançar objeti-
vos organizacionais e pessoais. Para Drucker, "a administração tornou-se um fator decisivo na
produção". As tarefas mais importantes do administrador são:
Planejar: Definir metas alcançáveis e decidir quais ações precisam ser tomadas.
– Funcional: O nível de controle abrange uma atividade ou tarefa específica no nível ope-
racional. As habilidades necessárias que as escolas de administração devem transmitir aos seus
alunos em todos os níveis:
* Raciocínio lógico, crítico e analítico que trabalha com valores e formulações matemáti-
cas e cria relações formais e causais entre fenômenos;
a anomalias operacionais, "a gestão deve garantir que problemas ruins ocorram em quantidades
decrescentes ou sejam eliminados". Os métodos de solução podem ser Six Sigma (seis sigma),
que consiste em DMAIC, que é usado na GE, Ambev e outros, definir, medir, analisar, melhorar
(melhorar) e controlar; ou encontre uma solução através do PDCA - Plan, Do, Control and Act ou
Translate, Plan, Implement, Control and Act, que é a alma do Sistema Toyota de Produção. Ob-
serve que funções, níveis organizacionais e conhecimentos e habilidades de gerenciamento são
aplicáveis a qualquer tipo de negócio ou organização.
3
Funções da administração
Funções da administração
MÉRITO
Apostilas 1
Funções da administração
Planejar
Planejar quer dizer estabelecer os objetivos da empresa e por quais caminhos
ela percorrerá para atingir eles, afinal, nada deve ser decidido de improviso.
Organizar
É preciso organizar para colocar o planejamento em prática, somente com or -
ganização é preciso lidar melhor com os recursos da empresa.
De forma que é preciso definir de que maneira será o projeto, como será feito,
como distribuí-lo entre as sessões da sua empresa e os seus empregados, sendo
necessário ter uma espécie de jogo com a produtividade e eficiência.
2
Funções da administração
Dirigir
Dirigir é uma função administrativa que quer dizer liderar, sendo considerado
como a capacidade de mobilizar os recursos humanos para que os resultados de -
sejados sejam atingidos.
Não sendo somente uma ferramenta que atua como distribuidora de tarefas,
mas, de influenciar e motivar os funcionários da empresa de maneira positiva,
sendo um meio incentivador utilizado por administradores brilhantes.
Nessa função o administrador é um líder que irá atuar com uma destreza e in-
teligência emocional.
É através dessa influência, que o administrador faz com que seus colaborado -
res atendam ao que foi planejado.
3
Funções da administração
Controlar
Depois de planejar, organizar e dirigir as tarefas aos seus empregados, ter o
controle é uma espécie de garantia de que, na prática, o trabalho será bem execu-
tado e dará os resultados previstos.
Nessa fase será feito a verificação e avaliação do plano que já foi executado,
para que se possam ter correções.
É preciso que o gestor saiba lidar com o controle da empresa, sendo necessá -
rio buscar trabalhar com as suas capacidades, dando um foco em ações que pro -
venham de estabilidade.
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Funções da administração
5
Funções da administração
Anotações:
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Eficiência, Eficácia E Efetividade Administrativa
1
Eficiência, Eficácia E Efetividade Administrativa
Se essas definições estiverem muito claras em sua organização, você poderá determinar
se uma determinada equipe ou funcionário está executando suas tarefas corretamente ou se
são necessárias mudanças para obter resultados mais satisfatórios. É importante fazer essa dis-
tinção para ter sucesso em suas atividades e tornar seus processos mais sustentáveis no longo
prazo. Saber qual funcionário é eficiente, eficaz ou produtivo é essencial se você deseja que sua
equipe entregue os melhores resultados.
Eficiência
Se o trabalho for feito da melhor forma, utilizando apenas os recursos disponíveis e sem
gastar mais do que o previsto, pode ser considerado eficaz. Em outras palavras, ao reduzir com
sucesso custos, perdas ou desperdícios de qualquer tipo durante uma determinada atividade, o
trabalhador é eficiente. O conceito de eficiência refere-se ao custo-benefício de uma operação e
consiste na característica de uma equipe que consegue produzir exatamente o que dela se es-
pera, realizando um trabalho de alta qualidade no tempo e no orçamento exigidos. Quanto me-
nos esforço for necessário para concluir uma tarefa, mais eficiente será o trabalho. Um sinal de
eficiência é, por exemplo, melhorar e otimizar os resultados industriais mês a mês com os mes-
mos recursos disponíveis anteriormente. Eficiência
dos custos operacionais. Aqui, o foco está no desempenho que atinge as metas e objetivos origi-
nalmente definidos. Eficiência
Esse conceito reflete o melhor cenário possível para qualquer empresa: uma equipe efici-
ente. Na gestão, a eficiência é a capacidade de ser eficaz e eficiente ao mesmo tempo, ou seja,
atingir as metas definidas dentro do prazo e orçamento definidos e conseguir produzir um resul-
tado final que satisfaça a empresa. Eficiência significa, portanto, a capacidade de reduzir os cus-
tos operacionais de um determinado projeto, mas ainda garantir que o produto final seja o me-
lhor possível. Ou seja, combinar os dois conceitos anteriores de forma que a obra acabe econo-
mizando recursos e tempo da organização, mas sem perder nada em termos de qualidade. O
objetivo final deste conceito é, assim, a otimização dos recursos existentes, o que tem um im-
pacto positivo na empresa e permite atingir os objetivos originalmente traçados – garantindo o
real reconhecimento dos resultados alcançados.
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A Tecnologia E Sua Administração
A Tecnologia E Sua
Administração
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A Tecnologia E Sua Administração
Neste final de século, organizações públicas ou privadas de sucesso serão aquelas que
souberem escolher e usar corretamente a tecnologia para atingir seus objetivos.
À medida que a tecnologia se funde com os produtos e serviços que uma organização
produz, permitindo inovação, melhoria de qualidade e novas abordagens de relacionamento com
seu público-alvo (o cliente), sua gestão deve se tornar central para sua estratégia geral.
No entanto, em muitas organizações ainda existe uma lacuna muito grande entre as es-
tratégias e o uso da tecnologia, principalmente quando se trata de tecnologia da informação.
A gestão da tecnologia - saber escolher e saber usar - constitui um processo decisório di-
recionado à adoção planejada de novas tecnologias e à manutenção de determinadas tecnolo-
gias, incluindo busca, avaliação, disseminação, implantação, monitoramento e controle. o uso de
tecnologias, as atividades que devem ser realizadas pela unidade competente da organização
no caso de tecnologia da informação, para que as atividades de negócios, estratégias e objeti-
vos da organização sejam totalmente compatíveis com a tecnologia e, principalmente, com a
tecnologia da informação.
Segundo Baker [Bak85], “Tecnologia da informação (TI) é o conjunto de recursos não hu-
manos dedicados ao armazenamento, processamento e transmissão de informações e como es-
ses recursos são organizados em um sistema capaz de realizar determinadas tarefas”. A tecno-
logia da informação não se limita a dispositivos (hardware), programas (software) e comunica-
ções de dados. Estão disponíveis tecnologias relacionadas a planejamento de TI, desenvolvi-
mento de sistemas, suporte de software, processos de fabricação e operacionais e suporte de
hardware.
Toda organização pública ou privada tem um público-alvo para o qual produz bens ou ser-
viços, muitas vezes conhecido como cliente. No caso das empresas, esse público é o consumi-
dor, no caso de uma organização pública, o público-alvo é finalmente o cidadão.
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A Tecnologia E Sua Administração
Na empresa privada, a utilização dos recursos de informática era justificada pela expres-
são da língua inglesa "save money"- que recursos economizo: materiais, humanos, tempo, di-
nheiro ... - mas, nos tempos atuais, a expressão utilizada é "make money" - o que o uso da TI
possibilita em termos de produtos, serviços e mercados, plenamente justificados quando o obje-
tivo final é obter lucro.
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A Tecnologia E Sua Administração
Se o Estado deixa de executar de forma eficaz seu papel, surgem grupos organizados que
proverão à população suas necessidades, passando a exercer um forte domínio sobre a
mesma, influenciando-a conforme seus interesses.
Segundo Meirelles [Mei90], "a tendência natural é tentar medir o valor da informação pelo
quanto adicional ela traz, entretanto, o conceito mais amplo e correto é o custo de oportunidade
- quanto custa não a ter. Neste sentido, medir o valor da informação passa a ser um processo
semelhante ao de um seguro ou propaganda - quanto custa não ter". Portanto, nesta aborda-
gem amplamente utilizada, a informação é tratada como recurso, possuindo então custo e valor,
taxa de retorno, custo de oportunidade de não se ter a informação; pode existir uma sinergia ao
combinar dados cujo resultado final é maior que a soma das partes.
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Organograma
Organograma
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Organograma
Clássico
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Organograma
Horizontal
Círculo
Indústria
Matriz
Pode ser utilizada em projetos especiais para mostrar quais áreas trabalham em con-
junto e a quem são responsáveis.
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Fluxogramas
Fluxogramas
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Fluxogramas
O que é Fluxograma?
Ele é estruturado por símbolos geométricos que simbolizam quais são os materiais,
serviços ou recursos envolvidos nos processos e quais são as direções a serem seguidas
para que o resultado (produto ou serviço) seja atingido.
Por ser uma representação visual simples que deve ser interpretada, existe um
fluxograma em uma grande variedade de campos, como:
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Fluxogramas
Primeiro, você deve decidir qual processo ou família de produtos mapear. Você
costuma escolher o processo mais problemático, o de maior volume, porque se você pode
medir e melhorar o processo, basta duplicar processos menores.
Para definir o escopo do projeto, você deve definir o início e o fim do projeto, qual o
nível de detalhamento necessário, se é micro ou macro, quais detalhes são necessários,
quem você precisa entregar e o que você precisa remover desse processo.
Desta forma, não surgem problemas relacionados com a falta de detalhes ou falta de
detalhes adicionais e informações desnecessárias dependendo do processo.
3. Identificar as atividades
Nesta etapa do fluxograma, você deve definir as atividades que ocorrerão no processo
e organizá-las da melhor forma.
Isso significa analisar como cada função é processada e sua importância, para então
definir uma ordem que torne o processo mais flexível.
4. Desenhando Símbolos
É preciso desenhar corretamente para que todo o processo fique claro, pois existem
simbologias padronizadas para cada tipo de informação.
Dessa forma, a leitura do mapa torna-se internacional, permitindo que qualquer pessoa
familiarizada com a ferramenta interprete seu fluxograma e entenda os processos e etapas
envolvidos.
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Benchmarking
Benchmarking
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Benchmarking
Para implementar essa estratégia, é importante entender que existem muitos tipos de
benchmarking e cada um vai ajudar o seu negócio de uma forma diferente. Por isso apresenta-
mos os mais comuns e como funcionam.
Competitivo
Para esse tipo, o objetivo é usar os concorrentes como parâmetro. O objetivo é medir
como uma empresa ou produto está posicionado em relação àqueles que competem direta-
mente pelos clientes. A melhor opção é usar dados oficiais e amplamente divulgados, como
renda e crescimento em geral.
O benchmarking geral pode ser aplicado quando existem processos semelhantes, mesmo
que não concorram no mercado. Em alguns casos, eles nem criam o mesmo produto. No en-
tanto, a comparação é válida para encontrar áreas de melhoria.
Ativo
A versão funcional busca etapas que podem ser aplicadas a qualquer negócio, mesmo
que não sejam similares ou concorram no mesmo mercado. Por exemplo, a gestão financeira
deve ser realizada da melhor maneira possível de qualquer maneira, para que possa ser usada
como ilustração.
Interno
No caso de um caso interno, são analisados os ramos de atuação da empresa. Por exem-
plo, em um escritório de comunicação, é possível comparar áreas de desenvolvimento e servi-
ços para entender o nível de produtividade e outros resultados.
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Benchmarking
Cooperação
Esse tipo de benchmarking ocorre quando duas empresas se associam para trocar expe-
riências. Por exemplo, se uma empresa tem muito sucesso em relacionamento e a outra em
vendas, elas podem explorar cases e estratégias para crescerem juntas. Entenda os princípios
do benchmarking
Coletar e comparar dados não é suficiente para fazer essa comparação. É necessário se-
guir certos princípios éticos para garantir não só que o processo seja realizado corretamente,
mas também os resultados.
Legalidade
É importante que todas as informações sejam obtidas de forma legal e aberta. Caso ve-
nham a ser exigidos por qualquer empresa, questões como precificação e manipulação de mer-
cado devem ser cuidadosamente discutidas. Compensação
Confiança
Para melhorar os resultados, o ideal é que as informações circulem nos chamados conta-
tos de benchmarking. A escolha de profissionais especializados de ambas as partes garante que
as informações não vazem e a necessidade de coleta de dados seja atendida. Preparação
Dito isso, a comparação é natural. Para crescer e nos desenvolver, queremos saber como
nos posicionamos em relação aos outros. Este é um fator decisivo para as empresas, pois as
impulsiona para a melhoria dos processos. É uma forma de desenvolver suas estratégias com
base no conhecimento de seus concorrentes. No entanto, isso não significa que tudo o que um
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Benchmarking
concorrente faz é melhor para o seu negócio. Uma abordagem excessivamente reativa aos re-
sultados do benchmarking pode até ser contraproducente. No entanto, se usado corretamente,
pode haver inúmeros benefícios. Alguns exemplos:
- Revisar a abordagem atual das ferramentas de marketing e identificar as áreas que pre-
cisam ser alteradas e aprimoradas;
- Obter novas referências de empresas que atuam no mesmo segmento que você;
- Obter uma base argumentativa para discutir a direção de novos investimentos no futuro;
- Criar um plano para desenvolver novas estratégias e capacidades que colocarão a em-
presa no caminho do crescimento. Como o benchmarking se compara ao marketing digital
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Empowerment
Empowerment
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Empowerment
O que é empoderamento?
O termo empowerment vem do verbo inglês “empower”, que significa dar a alguém o po-
der ou autoridade para fazer algo. Você já deve ter ouvido essa palavra também chamada de
reforço. Se você pensar dessa maneira, pode se relacionar a diferentes situações. Por exemplo,
para uma empresa, essa condição é a delegação de autoridade aos funcionários da organiza-
ção. Quando bem utilizada, essa é uma estratégia muito eficaz para quem busca treinar e de-
senvolver seus colaboradores. Além dessa definição, o termo Empowerment também vem da
economia empresarial e se configura quando o ponto de partida básico da organização é adotar
um modelo de gestão mais descentralizado, ou seja, o poder de decisão não está nas mãos de
apenas uma pessoa uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas, geralmente em uma posi-
ção de liderança.
No fundo, encontramos uma estratégia que visa dar cada vez mais poder e formação a
todos os profissionais da empresa com o objetivo de desenvolver a autonomia necessária para
uma tomada de decisão verdadeiramente convincente e uma gestão de tarefas responsável e
ao mesmo tempo otimizada.
Poder descentralizado
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Empowerment
Desenvolvimento de habilidades
Investir nesse processo significa investir em uma gestão efetiva de talentos, onde a em-
presa oferece às suas profissionais oportunidades reais de desenvolvimento não só na carreira,
mas também na vida pessoal. Além disso, incentiva a se manter em constante aprendizado, su-
perar com maestria limitações e desafios, sempre atingir metas, objetivos e resultados excepcio-
nais.
Outro ponto em que vale a pena investir, e sem o qual não haverá realização na em-
presa, é estimular e despertar nas pessoas uma gestão eficaz, deixando o papel de motivar os
colaboradores da empresa nesse sentido especificamente para os gerentes e supervisores.
Assim, o gestor tem plena consciência de que ninguém chega a lugar nenhum sozinho e
direciona suas forças e ações para tornar sua equipe mais independente e pronta para superar
e vencer os desafios do dia a dia dos negócios.
Motivação constante
Por último, mas não menos importante, um dos fatores chave no processo de capacita-
ção dos colaboradores é a motivação contínua, na qual a própria organização deve investir. E
isso acontece por meio de atividades que também promovem o autodesenvolvimento e o al-
cance de metas nas atividades da empresa.
Isso é feito todos os dias por meio de um feedback constante, que permite ao profissional
entrar em um processo de melhoria contínua, o que certamente o faz sentir-se valorizado, pois
ao mostrar os pontos onde falha e acerta, o empoderamento da empresa mostra que ele en-
tende a importância de seus funcionários para o sucesso da empresa.
Ao investir nela, você começará a obter bons resultados ao longo do tempo na forma de
um clima organizacional positivo e harmonioso e, consequentemente, no crescimento da produ-
tividade.
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Empowerment
Vantagens do empowerment
A empresa entrará para um processo de gestão participativa em que todos têm voz. Dessa
maneira, o funcionário terá o sentimento de pertencimento e se sentirá mais responsável pelas
suas ações e também pelas consequências delas.
Desenvolvimento profissional
Autoconfiança
A partir do momento em que a pessoa está empoderada, ela também está com a autocon-
fiança bem construída e embasada. Com isso, será mais fácil para ela acreditar nas habilidades
e capacidades.
Proatividade
Um funcionário que tem confiança em si e que recebeu confiança da empresa, quando ob-
teve novas atribuições, terá mais estímulo para ser proativo. O processo de criação, desenvolvi-
mento e aplicação de ideias novas será natural e contribuirá consideravelmente para o pro-
gresso dos indicadores da organização.
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Empowerment
O exercício do empoderamento está cada vez mais presente na rotina dos gestores, que
desejam preparar suas equipes e organização para receber novas responsabilidades e contri-
buir para o crescimento acelerado da empresa, alcançando resultados satisfatórios de maneira
acelerada.
Feedback
Não basta dar novas funções e autonomia aos funcionários sem saber o retorno disso. O
famoso feedback é essencial para avaliar se as novidades da vida profissional do colaborador
estão de acordo com as expectativas dele e se ele está conseguindo cumpri-las sem problema.
Com essa verificação regular é possível planejar ações e novas maneiras de melhorar o traba-
lho.
Otimização diária
Quem está com mais controle das suas funções e está com o sentimento de pertencimento
também terá mais vontade de progredir todos os dias. A evolução do trabalho, do ambiente e
dos seres humanos é diária.
Fluxo de comunicação
Gera uma comunicação mais clara e eficiente, além de contribuir para um ambiente mais
propício para feedbacks e troca de ideias;
Tudo que falamos até agora sobre um funcionário empoderado são benefícios que podem
ser vistos por ele mesmo, pelos colegas de área e pela empresa como um todo. O colaborador
que está satisfeito com o seu trabalho e com o local em que o exerce suas funções transpare-
cerá isso com as suas ações, podendo até estimular outros a fazerem o mesmo. Esse clima har-
monioso é muito vantajoso para todos da equipe, contribuindo para melhorar o clima organizaci-
onal.
5
Empowerment
Apesar de parecer que os proprietários da organização estão apenas concedendo mais li-
berdade aos funcionários, a situação é mais complexa do que isso. O empoderamento é uma
maneira eficaz de desenvolver o autoconhecimento e a autoestima do empoderado. Desse jeito,
o colaborador terá mais controle sobre sua vida profissional e entregará resultados melhores
para a empresa.
Todas essas vantagens exigem cuidado no momento da aplicação. Confira alguns deles:
Novidades
Não basta simplesmente jogar um monte de tarefas novas nas mãos do funcionário e es-
perar que ele saiba fazer tudo no primeiro momento. O processo de aprendizagem e autonomia
não é instantâneo e deve ser levado muito a sério.
Realidade X discurso
É muito bacana quando o gestor diz que vai dar mais autonomia para o funcionário. E
como esse discurso fica na prática? É essencial que tudo que é falado seja verdadeiramente le-
vado para o dia a dia. Os colaboradores devem ter acesso a recursos materiais e financeiros e
também poder de decisão sobre as novas atribuições. Só dessa maneira a capacidade deles
será elevada ao máximo.
Reconhecimento
É fundamental que a empresa entenda que mais responsabilidade também é mais risco. E
é preciso que a área de Gestão de Pessoas reconheça quem conseguiu alcançar os objetivos
mesmo com dificuldades.
Ciclo PDCA
MÉRITO
Apostilas 1
Ciclo PDCA
Etapas
• Planejar
• Desenvolver/Executar/ Dirigir
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Ciclo PDCA
educar e treinar todos os envolvidos no processo para garantir que todos estejam
comprometidos e tudo saia conforme o planejamento realizado na etapa anterior.
“Todos os envolvidos são treinados em procedimentos que tem como base as me -
tas estabelecidas, realizam as atividades e colhem dados.”
• Conferir/Verificar
Vieira Filho afirma que “esta é uma etapa puramente gerencial, que verifica
se o que foi executado está de acordo com as metas estabelecidas. Na etapa an-
terior, são coletados dados das ações e estes dados são analisados nesta etapa e
comparados com o planejado.”
• Alavancar/Ajustar/Atuar/Agir
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Ciclo PDCA
4
Ciclo PDCA
Anotações:
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Planejamento Estratégico Empresarial
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Planejamento Estratégico Empresarial
Você tem que tomar decisões sobre o futuro da empresa todos os dias. Nesses momentos, muitos
empreendedores usam a famosa intuição. O problema aqui é que simplesmente confiar na intuição ou
"intuição" pode colocar o negócio em risco e tomar decisões que entram em conflito com os objetivos
da empresa e a situação do mercado.
Com o planejamento, agora você tem entradas para apoiar uma decisão. Isso porque o documento
ajuda você a definir o que é mais importante para o seu negócio neste momento e orienta as decisões
sobre o futuro do negócio.
Toda organização tem alguns gargalos e problemas. No entanto, nem sempre são visíveis, o que
torna difícil encontrar soluções concretas.
Uma estratégia bem definida ajuda a gestão e toda a equipe a identificar diversas dificuldades
dentro da empresa. Dessa forma, é possível reorganizar determinados elementos para corrigir
problemas e melhorar os resultados do negócio. Objetivo da Equipe de Redirecionamentos
Toda a sua equipe se esforça para produzir os melhores resultados para o seu negócio. No entanto,
se todos seguirem em direções diferentes, o resultado final pode ficar aquém das expectativas.
Delinear essa estratégia ajuda a alinhar todas as atividades em torno de um objetivo. Dessa forma,
toda a equipe trabalha para que a empresa alcance as metas estabelecidas, o que fortalece os esforços
individuais dos colaboradores.
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Planejamento Estratégico Empresarial
Com o planejamento estratégico de negócios, você sabe exatamente para onde quer ir. Assim você
aumenta o sucesso da empresa, pois sabe exatamente qual caminho seguir para atingir seus objetivos.
O planejamento pode ser resumido em questões simples, mas fundamentais. Afinal, as respostas
mostram em que fase a empresa está e quais são as perspectivas futuras. Então responda as seguintes
perguntas.
Muitos empreendedores têm uma visão míope do negócio e não conseguem ver a situação do
negócio de forma realista. Portanto, é necessário realizar pesquisas de mercado para desenvo lver um
conjunto de estratégias que ajudarão a empresa a atingir seus objetivos definidos. Veja abaixo o que
você precisa fazer para criar um plano estratégico de negócios.
Méri Curiosidade
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Balanced Scorecard
Balanced Scorecard
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Balanced Scorecard
Balanced Scorecard
O conceito de Balanced Scorecard – também conhecido pela sigla BSC e traduzido para o
português como “Indicadores Balanceados de Desempenho” – foi criado nos anos 90 pelas mentes
brilhantes dos professores Robert Kaplan e David Norton, ambos alocados na Harvard Business School
(o que já diz muita coisa).
Considerado um modelo de gestão estratégica, o método surgiu para desmistificar a visão de que,
para obter sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores financeiros e contábeis. E, ao
mesmo tempo, para definir estratégias e desenhar planejamentos de uma maneira muito mais
abrangente.
A partir de sua ideia inicial, Kaplan e Norton pensaram em 4 perspectivas para nortearem seu
método. Todas elas são multifatoriais e auxiliam você a analisar o desempenho da sua organização de
forma integral.
Perspectiva financeira
Mas não era para fugir dos indicadores financeiros e contábeis?! Epa, a ideia era não focar
somente neles, mas sim neles e também em outros fatores que veremos a seguir. Afinal, todo negócio
precisa de dinheiro para rodar, né?
Aqui você irá avaliar quais são os objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo da empresa,
levando em conta as expectativas dos seus investidores. Pergunte-se: para oferecer resultados
satisfatórios aos nossos acionistas, quais metas financeiras precisamos seguir?
O uso de métricas para análise está liberado, aliás. Aqui vão algumas das principais para você
estudar:
Ticket médio;
Churn Rate.
Lembrando que, além dessas, existem muitas outras. Além disso, as métricas precisam estar
alinhadas ao seu tipo de negócio e ao que é relevante para você e seu mercado.
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Balanced Scorecard
Essa perspectiva foca no que deveria ser o motivo de todos os esforços da empresa:
relacionamento com o cliente e a participação no mercado.
Aqui, é necessário focar em estratégias para que, daqui a anos – como falamos no início deste
post – o seu negócio não só tenha mercado como uma boa quantidade de consumidores, de preferência
muito maior que a de hoje!
Retenção de clientes;
Aquisição de clientes;
Lucratividade do seu cliente (vale citar, também, o Perfil de Cliente Ideal (ICP).
Disclaimer: as perspectivas do Balanced Scorecard são interdependentes. Logo, para atingir seus
objetivos financeiros, é preciso atender plenamente às necessidades dos clientes e assim por diante
com as outras perspectivas do BSC.
O objetivo dessa perspectiva é identificar os processos que mais impactam o seu negócio e
aperfeiçoá-los. Resumidamente, aqui o foco é a qualidade dos processos internos, que precisam ser
performados com cada vez mais assertividade até atingir a excelência.
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Balanced Scorecard
Uma ressalva importante, porém, é que as atenções não podem estar voltadas somente aos
processos internos: também se torna essencial identificar a necessidade de criação de novos processos,
que tornem sua estratégia ainda mais plausível e facilitem o alcance dos seus objetivos.
Produtividade;
Compliance;
Inovação;
Por fim, a quarta perspectiva do Balanced Scorecard tem por objetivo trabalhar no aprendizado
da empresa, como o próprio nome sugere. Ela representa o conhecimento e a experiência necessários
para que a sua empresa atinja suas metas e, assim, cresça cada vez mais.
Vale pensar que, para que todos os objetivos que foram listados até aqui sejam alcançados,
precisamos de pessoas. E de pessoas boas, preparadas para o mercado e alinhadas à cultura da sua
empresa.
Capacitações e treinamentos;
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Gerenciamento Pelas Diretrizes (GPD)
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Gerenciamento Pelas Diretrizes (GPD)
A gestão direcional (GPD) é uma metodologia de gestão empresarial que visa alinhar os
objetivos estratégicos da organização com as atividades diárias e garantir que todas as áreas da
empresa trabalhem de forma integrada para alcançá-los que orientam a tomada de decisões em
todos os níveis hierárquicos da organização. As diretrizes são baseadas em análises críticas da
situação atual da empresa e das tendências do mercado, levando em consideração as necessi-
dades e expectativas dos clientes, acionistas e demais stakeholders.
A Gestão de Diretrizes de Gestão (GPD) é um método que tem suas raízes no movimento
de Qualidade Total do Japão pós-Segunda Guerra Mundial, coordenado pelo americano W.
Edwards Deming. Mas foi no Brasil, do autor e consultor de gestão Vicente Falconi, que essa
prática surgiu e se difundiu amplamente nas empresas. Falconi observou que o método de im-
plantação pode ser usado por todas as partes da organização, não apenas para garantir a quali-
dade do processo. Por isso, ele trabalha desde a década de 1990 para disseminar essa prática
nas empresas brasileiras. Atualmente, o GPD é considerado um método importante nos negó-
cios do terceiro milênio e tem sido amplamente utilizado em empresas que buscam uma gestão
de sucesso.
O GPD opera por meio de três pilares ou fases interdependentes: planejamento estraté-
gico, planejamento tático e planejamento operacional. O planejamento estratégico é quando os
objetivos de longo prazo da organização são definidos.
Esses objetivos devem estar alinhados com a missão, visão e valores da empresa. Ao
mesmo tempo, eles também devem ser ambiciosos e realistas. Por exemplo, uma empresa
pode definir uma meta estratégica de aumentar sua participação de mercado em um determi-
nado segmento em 10% nos próximos dois anos. Na segunda etapa, planejamento tático, os ob-
jetivos estratégicos são decompostos em marcos mais precisos. Essas metas são distribuídas
para diferentes áreas da organização, que elaboram seus próprios planos de ação para alcançá-
las.
Por exemplo, para aumentar a participação de mercado, uma empresa pode definir metas
específicas para cada equipe de vendas e marketing, como aumentar a frequência de visitas de
clientes em 30% e realizar campanhas de marketing direcionadas. Finalmente, na terceira
etapa, planejamento operacional, os marcos são divididos em medidas operacionais que são im-
plementadas pela equipe. Por exemplo, a equipe de vendas pode identificar oportunidades para
melhorar e mudar a estratégia de acesso do cliente.
Na última etapa, são definidos os indicadores de desempenho, que podem ser utilizados
para monitorar o andamento das atividades em relação às metas estabelecidas. Quais são os
objetivos da gestão diretiva? Nesta seção de conteúdo, conheceremos os objetivos da gestão
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Gerenciamento Pelas Diretrizes (GPD)
educacional nas empresas e como eles podem ser alcançados por meio de uma gestão voltada
para resultados e orientada para o sucesso organizacional.
Formular metas
O principal objetivo do GPD é definir metas claras para a empresa, com base na análise
do ambiente interno e externo e nas expectativas dos clientes e outros grupos de interesse. A
formulação de objetivos deve ser baseada na visão de futuro da organização, que leva em con-
sideração seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Otimização e gerenciamento de
metas
Uma vez formulados os objetivos, os responsáveis diretos pelo GPD devem otimizá-los e
gerenciá-los com eficácia. Isso requer definir indicadores de desempenho, monitorar e controlar
metas e fazer as mudanças necessárias para garantir que elas sejam alcançadas.
Melhoria continua
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
Análise De Cenários E De
Ambiente; Matriz SWOT
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
A análise SWOT é uma ferramenta de gestão que se baseia no estudo das forças, fraque-
zas, oportunidades e ameaças a uma situação ou empresa, produto, indústria etc.
Inclusive, o acrônimo SWOT é uma sigla para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknes-
ses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). No Brasil, é também conhecido como
análise FOFA, basicamente traduzindo a sigla.
Como mencionamos, a análise SWOT não serve apenas para as empresas, mas para pro-
dutos e projetos em si, bem como para pessoas que buscam reavaliar sua carreira profissional.
Para evitar repetições, neste artigo, vamos focar na aplicação da ferramenta para empre-
sas e projetos corporativos, combinado?
A aplicação da análise SWOT parte do pressuposto de que todo negócio (ou ideia de negó-
cio) possui forças e fraquezas.
Desse modo, com a análise SWOT, é possível basicamente descobrir fatores positivos e
negativos em qualquer contexto.
O framework original da análise SWOT foi criado pelo consultor empresarial Albert Hum-
phrey no Instituto de Pesquisa Stanford, ainda no fim da década de 1960.
Fato é que a análise SWOT começou a se popularizar (ainda sem utilizar esse nome, que
hoje é conhecido) em várias publicações de administração empresarial.
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
Como o próprio nome diz, a análise SWOT é composta de quatro componentes que ser-
vem de estrutura para o estudo realizado.
Que tal conhecer a fundo cada um deles e o que significam no contexto da análise? Con-
fira:
Forças (Strengths)
As forças do seu negócio são os pontos fortes da sua operação — o que você melhor faz e
aquilo em que se destaca.
Parte-se da premissa de que, quando falamos de forças, falamos de coisas que sua em-
presa controla e que podem ser consideradas uma vantagem sobre os concorrentes.
Talvez sua empresa possua uma política de devolução mais amigável ao cliente, ou frete
mais barato do que a concorrência ou mesmo um aplicativo mais fácil de utilizar.
Na hora de analisar esses pontos, é preciso olhar para dentro do negócio e buscar em
sua cultura organizacional, na gestão de processos, nas suas entregas ou mesmo no seu pró-
prio time de talentos tudo aquilo que se destaca positivamente.
Fraquezas (Weaknesses)
Já as fraquezas do negócio são aqueles fatores que o destacam negativamente. São coi-
sas que ainda estão sob seu controle (ou ao menos, algum controle), mas que configuram uma
desvantagem.
Imagine que, apesar de fácil de utilizar, o aplicativo da sua empresa esteja apenas disponí-
vel para Android e não para iOS — ou que apenas possua uma versão em inglês e não em por-
tuguês.
São fraquezas que até podem ser complexas de resolver, mas possuem solução.
Sua análise de fraquezas irá capturar todas as áreas internas de melhoria ou vulnerabilida-
des que existem dentro do negócio ou do assunto em questão.
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
Oportunidades (Opportunities)
A transformação digital foi um movimento que impactou muito nesse quesito em específico,
revolucionando a forma com que as pessoas lidam com soluções digitais, ocasionando disrup-
ção em vários mercados.
Ameaças (Threats)
As ameaças são fatores externos e completamente fora do seu controle, com potencial de
impactar negativamente e prejudicar o seu negócio.
Falamos de, por exemplo, o surgimento de um novo concorrente, com um produto melhor
que o seu, e mirando o mesmo público-alvo.
O modelo de análise SWOT é uma ferramenta extremamente flexível, que permite que
você mergulhe no ambiente interno e também externo do negócio ou situação em questão.
Percebeu que, ao explicar o que são os componentes da análise FOFA, mencionamos que
eles são externos ou internos ao seu negócio?
É que os dois primeiros (Forças e Fraquezas) são pontos internos da sua organização ou
situação. Eles podem ser alterados e muitas vezes controlados por você.
Já os fatores externos (Oportunidades e Ameaças) são pontos externos, que não necessa-
riamente são controlados por você ou sua organização.
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
Mas para que serve a análise SWOT? O objetivo é compreender exatamente os pontos
fortes e fracos que se destacam em um cenário competitivo, bem como as brechas de mercado
Ao entender as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, sua empresa passa por todos
os fatores necessários para que se entenda a direção para o sucesso.
Por exemplo, uma empresa pode aplicá-la como parte da pesquisa de mercado preliminar
antes do lançamento de um novo produto, de modo a viabilizar a ideia.
Ou pode realizar a análise diante de uma queda de market share, que obriga a organiza-
ção a rever sua posição no mercado e entender como pode tomar o topo da concorrência.
Ao entender para que serve a análise SWOT (FOFA) fica evidente que, além de fornecer
um panorama geral do cenário competitivo, ela também oferece uma visão de futuro da sua ope-
ração e da sua cadeia de valor.
Ou seja, é uma ferramenta que ajuda você a reduzir as chances de falhas no futuro, enten-
dendo quais são suas deficiências e eliminando todos os erros de escopo que podem ser preju-
diciais ao seu negócio.
Desse modo, ao entender tudo que influencia sua operação, você basicamente tem todas
as cartas na mão.
Isso oferece uma visão mais ampla e transparente do cenário, permitindo uma construção
mais eficaz do planejamento estratégico — de modo a se diferenciar dos concorrentes.
Entre as incontáveis ferramentas de gestão de negócios que aparecem por aí, a análise
SWOT se destaca pela sua resiliência. O que queremos dizer? Mesmo com décadas de existên-
cia, ela continua sendo utilizada.
E isso, mesmo após vários anos de evolução corporativa, é o indicativo de uma certeza: a
análise SWOT (FOFA) é extremamente eficaz!
Uma vez que você entenda para que serve a análise SWOT, consegue entender que essa
é uma ferramenta ideal para solucionar problemas e gargalos na sua operação.
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
O motivo é simples: com essa análise, é mais fácil descobrir novas oportunidades de me-
lhoria e otimização.
Quando você analisa os pontos fracos de sua empresa, não se trata de encontrar culpa-
dos, mas sim de entender de forma crítica o que se passa na empresa, compreendendo o que
pode ser melhorado.
Essa avaliação, normalmente bastante realista, também ajuda na prevenção de erros es-
tratégicos e oferece uma chance de melhoria contínua em todas as áreas operacionais da em-
presa.
Com isso, você tem em mãos o potencial de não apenas entender sua empresa, mas tam-
bém seu mercado e a posição da sua marca dentro dele.
Tamanho contexto potencializa sua tomada de decisão, garantindo que entenda como agir
e em que direção se mover estrategicamente.
Para crescer no mundo dos negócios, não basta simplesmente entregar excelência, é ne-
cessário buscar novas oportunidades.
Isso pode ser feito por uma análise intensa de mercado que ajuda a determinar seus clien-
tes em potencial, possíveis estratégias de expansão e possibilidades diferenciadas de distribui-
ção e gestão logística.
Em geral, trata-se de uma análise que permite a você melhorar sua entrega de valor —
mas de forma antecipada, possibilitando um melhor trabalho sobre esses fatores.
Muitas empresas fazem uma análise SWOT não somente de sua organização, mas de
seus principais concorrentes!
O objetivo é ter uma ideia de como a empresa deve se posicionar contra eles.
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Análise De Cenários E De Ambiente; Matriz SWOT
Com a análise SWOT, os líderes de negócio conseguem ter uma visão clara do que é ne-
cessário fazer para atingir os objetivos estratégicos.
Cada empresa tem uma oferta limitada de recursos (mão de obra, capacidade produtiva e
dinheiro em caixa, por exemplo).
O importante é que a gestão desses recursos seja melhor realizada após entender seus
pontos fortes — sabendo como alocar melhor os recursos, de modo a ser mais rentável.
Por fim, a análise SWOT (FOFA) permite que sua empresa “olhe com uma lupa” para o
mercado e tudo que está por vir.
Um fato interessante sobre a análise SWOT é que essa não é uma ferramenta estática. É
claro, entender como analisar a matriz SWOT é importante, mas simples.
No entanto, essa matriz serviu de inspiração (ou divide espaço) para outras análises. É por
isso que hoje se diz que existem diferentes tipos de estudos SWOT.
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Noções De Administração Pública Características Básicas Das Organizações Formais Modernas
Noções De Administração
Pública Características Básicas
Das Organizações Formais
Modernas
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Noções De Administração Pública Características Básicas Das Organizações Formais Modernas
Gestão direta
- Unificação;
- Estados;
- Estado federal;
- Comunidades.
Gestão indireta
- Comunidades;
- Fundos públicos;
Personalidade: o servidor público deve zelar pelo bem geral sem interesses pessoais.
Além disso, é proibida a promoção de atores públicos em qualquer atividade, trabalho,
serviço, atividade promocional, programa ou campanha.
Moralidade: Aqueles que lidam com o bem público e a propriedade também devem
aderir aos padrões éticos esperados na comunidade em questão.
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Noções De Administração Pública Características Básicas Das Organizações Formais Modernas
Divulgação: Todas as ações administrativas devem ser divulgadas, exceto aquelas que
são confidenciais em casos de segurança nacional ou investigação policial.
Há seis elementos básicos aos quais os gerentes devem prestar atenção ao projetar
uma estrutura organizacional: especialização do trabalho, divisão de departamentos, cadeia
de comando, amplitude de controle, centralização e descentralização e, finalmente,
formalização.
Ao projetar uma estrutura organizacional, uma das variáveis diz respeito a quem os
indivíduos e grupos se reportam. Essa variável consiste na análise da cadeia de comandos.
Critérios de Departamentalização
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Noções De Administração Pública Características Básicas Das Organizações Formais Modernas
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Tipos De Estrutura Organizacional, Natureza, Finalidades E Critérios De Departamentalização
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Tipos De Estrutura Organizacional, Natureza, Finalidades E Critérios De Departamentalização
Organização formal
A organização formal é representada por meio do organograma. Nele, é possível visualizar o de-
senho que demonstra a estrutura organizacional, os cargos, as funções, as áreas ou departamentos,
em seus respectivos níveis hierárquicos. A estrutura formal focaliza o sistema de autoridade, respon-
sabilidade, divisão de trabalho, comunicação e processo decisório.
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Tipos De Estrutura Organizacional, Natureza, Finalidades E Critérios De Departamentalização
d) Estrutura específica do projeto: manter os recursos necessários sob o controle de uma pes-
soa.
Natureza
Objetivo
Critérios de incorporação
Departamento refere-se à especialização horizontal de uma organização pela qual são criados
departamentos para cuidar das atividades da organização. Isso se deve à divisão do trabalho e à ho-
mogeneização das funções. É o agrupamento correto de atividades em determinados departamentos.
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Tipos De Estrutura Organizacional, Natureza, Finalidades E Critérios De Departamentalização
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Noções De Administração De Recursos Humanos
Noções De Administração De
Recursos Humanos
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Noções De Administração De Recursos Humanos
Tem como objetivo adquirir, gerir, motivar e desenvolver talentos para aprimorar as
estratégias da empresa. Desde os mais técnicos, como segurança do trabalho e folha de
pagamento, até os altamente estratégicos, como formação de equipes e gestão de
desempenho, processos de grande importância para a organização permeiam a gestão de
RH. Neste artigo iremos compreender a importância da gestão de recursos humanos, quais
são os seus objetivos e que elementos estão envolvidos na sua gestão.
-Funcionários;
-Analistas de pessoal;
-Recrutadores;
-Psicólogos.
obtenham bons resultados desse relacionamento. O que inclui a gestão de RH? Para que
tudo funcione de forma eficaz, este setor exige habilidades multidisciplinares, pois são
muitos os elementos envolvidos na gestão de RH. Vamos conhecer cada um deles a seguir.
Treinamento e desenvolvimento de pessoas
O treinamento não deve ser feito apenas quando novas contratações ou falhas de
processo são descobertas. Deve ser contínuo para que a equipe esteja sempre pronta e
motivada para enfrentar os desafios da organização. O desenvolvimento de habilidades pode
ser planejado para cada funcionário com base em uma pesquisa de competências. É
necessário realizar um levantamento de necessidades de treinamento de tempos em tempos
para que seja sempre proativo no sentido de prevenir falhas. A equipe precisa de
planejamento
Gestão de benefícios
Seguros e planos de saúde, auxílio para o transporte, vales para refeição e alimentação,
convênios com farmácias, academias e universidades, auxílio-creche, vale-cultura, entre
muitos outros benefícios devem ser disponibilizados estrategicamente, de acordo com o
perfil e necessidades das equipes.
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Noções De Administração De Recursos Humanos
Avaliação do desempenho
Planejamento de carreira
Todos esses processos parecem complexos demais para você? Pode ser que sejam,
mas existem muitas ferramentas para ajudar os profissionais de RH a fazerem uma gestão
eficiente. Hoje, existem empresas especializadas que oferecem softwares projetados para
você fazer a administração de recursos humanos, com a maior eficiência em plataformas
amigáveis e fáceis de gerenciar.
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Treinamento E Desenvolvimento
Treinamento E Desenvolvimento
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Treinamento E Desenvolvimento
Proativo x Reativo: Outra coisa é que hoje em dia o objetivo é antecipar necessidades ao
invés de agir depois que surge um problema.
Longo prazo x curto prazo: Treinar e desenvolver pessoas é feito pensando nos próximos
meses e até anos, não no problema imediato.
Agora, supondo que você decidiu qualificar os colaboradores, quais são as opções
disponíveis?
5. Soft skills
1. Carreira
2. Educação continuada
3. Gestão da mudança
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Desenho De Cargos
Desenho De Cargos
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Desenho De Cargos
- Diferenças: as tarefas que o empregado deve executar, como a atividade deve ser exe-
cutada e a quem deve ser responsável (superior imediato; cargo hierárquico), o horário que
deve ser executado (dia útil);
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Descrição Dos Cargos E Avaliação De Desempenho
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Descrição Dos Cargos E Avaliação De Desempenho
Esse método também ajuda a entender se o funcionário está abaixo, supera ou supera
o desempenho esperado pela organização, e com base na análise de hard skills e soft skills,
ou seja, habilidades técnicas e comportamentais, é possível elaborar um plano estratégico
de acordo com a organização as necessidades daquele funcionário ou equipe, como
treinamento, promoção, bonificação, demissão, etc.
1. Metas de Desenvolvimento
2. Objetivos de melhoria
São casos em que o desempenho precisa ser melhorado. Isso acontece quando os
relatórios mostram que o desempenho está abaixo dos padrões e requisitos esperados, e o
RH precisa acompanhar a evolução dos indicadores.
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Descrição Dos Cargos E Avaliação De Desempenho
3. Objetivos da inovação
4. Metas inteligentes
• limite dentro das capacidades, pontos fortes e recursos dos destinatários (disponível);
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Plano De Carreira
Plano De Carreira
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Plano De Carreira
No entanto, cabe às empresas sentar com os funcionários e planejar suas carreiras den-
tro de sua estrutura organizacional. Assim, tanto o RH, os gestores quanto o próprio profissional
conhecem a hierarquia de atribuições da empresa, suas responsabilidades e até onde podem
crescer – e como fazê-lo. Para uma empresa, a elaboração de um plano de carreira em conjunto
com os colaboradores é um passo fundamental para desenvolver uma melhor gestão do capital
humano. Assim, é possível mapear as competências, conhecimentos e atitudes dos colaborado-
res – e entender suas intenções e expectativas.
Neste caso, “em rede” significa que o funcionário tem a sua disposição uma maior gama de
opções de cargos futuros que poderá exercer.
Assim, trabalha-se de forma mais atenta, de modo a definir múltiplas opções de caminhos
a percorrer — como na evolução de um cargo técnico para gestão ou vice-versa.
Plano de carreira em Y
O plano de carreira em Y possui uma dinâmica bastante evidente, certo? O profissional se-
gue um desenvolvimento linear e depois de atingir certo nível, divide-se em outras duas funções.
Assim, no plano Y, o profissional que atingir o nível certo para evoluir, é colocado diante de
duas opções: especialista ou gerente.
Assim, ele não precisa necessariamente pular de uma área operacional para uma estraté-
gica caso não queira — afinal, não são poucos os profissionais excelentes na parte técnica, mas
que possuem enorme dificuldade na gestão de pessoas e processos.
Plano de carreira em W
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Plano De Carreira
Desse modo, ao fim do percurso, o profissional pode escolher entre exercer um cargo de
liderança, referência técnica ou mesmo gestor de projetos.
Além disso, destaca-se que em instituições assim é um tanto difícil de mudar de carreira.
Uma vez engajado em uma ocupação, é provável que a pessoa a siga até o fim!
Neste caso, a evolução profissional (relativa ao cargo que ocupa) pode ser lenta e muitas
vezes confusa, no entanto o reconhecimento vem por meio do desempenho em projetos ou de-
terminados períodos de tempo.
Muito comum em empresas com programas de trainees, esse tipo de planejamento de car-
reira coloca os profissionais em um caminho próprio para que se tornem lideranças.
Assim, toda hierarquia a ser seguida é diferente do resto da empresa, pois o objetivo é de-
senvolver gestores e líderes.
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Plano De Carreira
É, muitas vezes, um projeto de vida, com metas que vão além da empresa em si (mas que
a envolvem).
O objetivo é traçar a jornada do colaborador ao longo do seu ciclo de vida ali dentro, identi-
ficando suas expectativas, promoções que deseja alcançar e como ele pode alcançá-las.
Não apenas qualquer profissional pode elaborar um plano de carreira, como essa prática
deveria ser mais comum no mercado atual.
Afinal, pensar de forma estratégica nos seus próximos passos nunca é uma má decisão,
certo?
Esse é um recado que vale tanto para os indivíduos, quanto para as empresas.
Mapear o caminho para o sucesso é tão importante quanto realmente trilhá-lo. Afinal, como
mencionamos antes, trata-se de entender exatamente quais degraus pisar para alcançar seus
objetivos.
E se a área que um funcionário se dedicou por anos não for a melhor para ele, levando em
conta quesitos como seu perfil?
É algo que o planejamento de carreira ajuda a lapidar, permitindo que tanto os responsá-
veis pelo RH, quanto o profissional em si entendam os melhores caminhos a traçar e os destinos
mais adequados para ele no futuro.
Além disso, há detalhes acerca do planejamento de carreira que são muito importantes
para os profissionais — coisas que muitas vezes passam despercebidas.
Quando um indivíduo sabe quais caminhos deve percorrer, se torna mais fácil a etapa de
preparação: ou seja, quais cursos realizar, quais hard e soft skills trabalhar e quais conselhos
buscar!
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Plano De Carreira
Que o plano de carreira é essencial, não há dúvidas. No entanto, como todo programa que
os profissionais devem se comprometer, há certas vantagens e desvantagens que devem ser
elucidadas. Que tal conferir?
Vantagens
No que diz respeito às vantagens, o plano de carreiras se destaca como um programa defi-
nidor para a trajetória profissional do indivíduo.
Não é um documento concreto e “talhado em pedra”, longe disso: é um guia para que o
profissional possa se basear na hora da tomada de decisão.
Afinal, é ele quem vai decidir se optar pelo caminho A, B ou C (ou qualquer outro) é o que
faz sentido no momento.
Porém, o importante aqui é ter essa régua a qual se apoiar, bem como ter documentadas
todas as suas principais habilidades, competências e conquistas prévias — e também seus pon-
tos fracos e fracassos.
Muitas vezes, no calor da emoção, decisões são tomadas sem levar em conta vários pon-
tos — o que vale tanto para o indivíduo, quanto para a empresa.
Desvantagens
O que existe são planejamentos mal feitos ou modelos (como o plano de carreira em linha,
por exemplo) antiquados para a realidade e as metas da pessoa.
Além disso, o mau planejamento pode ser responsável por fazer tanto o profissional,
quanto a empresa perderem tempo precioso no desenvolvimento de competências que não se-
rão aproveitadas.
É por isso que, a nível organizacional, o programa de plano de carreiras deve ser minuci-
oso e fruto de um intenso monitoramento por parte do time de RH, que administra o capital inte-
lectual da empresa.
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Qualidade De Vida No Trabalho
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Qualidade De Vida No Trabalho
Os empregadores nem sempre consideraram a qualidade de vida no trabalho. Demorou anos até
que os direitos dos trabalhadores fossem protegidos por lei.
No entanto, ainda existem grandes desafios nas empresas: manter a saúde e o bem-estar dos
colaboradores para que eles se sintam confortáveis no ambiente de trabalho. Consequentemente,
eles produzem mais e melhor.
Outro fator que mudou ao longo dos últimos milhares de anos foi a relação entre o homem e o
trabalho e seu papel tanto nas mudanças sociais quanto no desenvolvimento das civilizações.
A história humana pode nos mostrar essa relação e como a qualidade de vida se tornou impor-
tante no ambiente de trabalho.
Embora na antiguidade e na Idade Média o trabalho fosse um meio de tortura e punição para os
escravos e a sociedade inferior, sempre foi necessário para o progresso da humanidade.
Com base no conhecimento científico e filosófico, surgiram sociedades que criaram suas pró-
prias regras com base em suas necessidades. O trabalho agora valoriza as pessoas e seu significado
muda e evolui a cada nova geração.
A era moderna e o ambiente pós-guerra exigiram uma demanda proletária por melhores condi-
ções de trabalho.
Por outro lado, graças às leis de proteção ao trabalhador, as empresas perceberam que o ambi-
ente mais produtivo não é necessariamente aquele em que o empregador pressiona por seus objeti-
vos.
Eric Trist, por volta de 1950, vivenciou a relação das pessoas com o trabalho repensando suas
estruturas para as operações cotidianas. O estudo analisou como seria possível tornar esse ambiente
menos doloroso. O conceito de QVT, ou qualidade de vida no trabalho, nasceu, mas ganhou força ape-
nas duas décadas depois.
Na década de 1970, o professor Louis Davis da Universidade da Califórnia percebeu que o termo
QVT e novas estruturas organizacionais poderiam ser críticos para os negócios. Além disso, observou
que depende da saúde e bem-estar dos profissionais.
Sabe-se hoje que a qualidade de vida no trabalho está diretamente relacionada ao bem -estar
físico, emocional, psicológico e financeiro de uma pessoa. Dessa forma, fica claro a partir de suas ati-
tudes ou reações, quais as experiências do colaborador – negativas ou positivas – relacionadas ao tra-
balho.
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Qualidade De Vida No Trabalho
Davis chegou a uma conclusão que hoje nos parece evidente, mas pouco praticada: profissionais
desmotivados, deprimidos e infelizes produzem menos, o que reduz a capacidade produtiva da em-
presa.
Empresas que ignoram a satisfação de seus clientes internos, ou seja. seus funcionários, não terá
sucesso com clientes externos. O processo de vendas ou prestação de serviços reflete a motivação e a
satisfação dos funcionários. Por essas razões, ambientes de trabalho tóxicos têm uma data de vali-
dade.
No passado, as empresas costumavam perguntar a seguinte frase em uma entrevista: "Você sabe
trabalhar sob pressão?". Essa frase revela uma cultura organizacional que pode envolver alta rotativi-
dade.
Todo trabalho tem alguma pressão para atingir metas. No entanto, quando a empresa valoriza a
qualidade do desempenho, e não necessariamente a quantidade de tarefas concluídas, a “pressão” é
substituída por uma ação inteligente para manter o colaborador satisfeito, motivado e alinhado às
expectativas do negócio.
Um grande desafio para o setor de RH é entender o que gera pressão no ambiente de trabalho
que causa problemas de saúde, por exemplo: estresse, ansiedade, depressão, problemas psicológicos,
doenças psicossomáticas, problemas de relacionamento, produtividade, absenteísmo e falta compro-
misso.
A importância da QVT é que ela evita o impacto na saúde da organização e permite que os fun-
cionários desempenhem plenamente suas funções de trabalho.
Não ignoramos aqui os conflitos e dizemos que a qualidade do trabalho deve ser “conto de fa-
das”, mas deve ser um ambiente propício à felicidade.
A qualidade de vida no trabalho não significa instalar mesa de sinuca, colocar poltronas e jogos
no tempo livre do funcionário.
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Qualidade De Vida No Trabalho
Por outro lado, as empresas também se beneficiam da felicidade de seus funcionários. As orga-
nizações que investem em QVT são capazes de gerenciar melhor as habilidades dos funcionários e im-
plementar estratégias para manter a satisfação e o desempenho em linha com as expectativas do ne-
gócio.
No entanto, a qualidade de vida não se limita ao trabalho, portanto, as empresas devem cuidar
dos fatores psicológicos e emocionais de seus colaboradores. Tudo isso porque a saúde mental pode
ser afetada por fatores alheios à gestão empresarial. Portanto, você deve estar sempre atento aos
funcionários.
Foto: Sodexo
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Desenvolvimento De Recursos Humanos E Educação Corporativa
Desenvolvimento De Recursos
Humanos E Educação
Corporativa
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Desenvolvimento De Recursos Humanos E Educação Corporativa
Esses programas podem ser entregues interna ou externamente e podem incluir muitos
formatos diferentes, como cursos presenciais, e-learning, webinars, etc. Ambas as áreas são
importantes para o sucesso da organização, pois permitem que os colaboradores adquiram
as habilidades e informações necessárias, o que aumenta sua produtividade e eficiência,
além de contribuir para a retenção de talentos e a criação de um ambiente de trabalho posi-
tivo e saudável.
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Elementos Da Comunicação
Elementos Da Comunicação
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Elementos Da Comunicação
Emissor: é a pessoa que envia uma mensagem, seja na forma de fala, carta, imagem ou
outra expressão.
Canal: é o meio físico ou técnico pelo qual uma mensagem é transmitida, como voz, te-
levisão, internet, etc.
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Comunicação corporativa e ambiente de trabalho
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Comunicação corporativa e ambiente de trabalho
Na nossa vida pessoal, a comunicação é fator de extrema importância para que possamos
transmitir informações, fatos, nossas ideias, desejos, etc.
No atual cenário informatizado das organizações, recorremos ao e-mail para comunicação rápida de
nossas ideias e a recepção quase instantânea das respostas solicitadas. Mas há, também, as cartas,
memorandos, circulares, comunicação interna, etc. Dependendo do que se deseja comunicar,
podemos utilizar o jornal, o rádio, a televisão, o cinema, a internet ou qualquer outro tipo de
“veículo” para divulgação.
A comunicação empresarial poder ser vista como um processo dinâmico através do qual as
organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio do qual as divisões da organização se
conectam entre si. Mas essa comunicação pode sofrer algumas interferências, as “barreiras”, como:
• Barreiras semânticas – São as que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não
comum ao receptor ou a grupos visados.
• Barreiras psicológicas – São os preconceitos e estereótipos que fazem com que a comunicação
fique prejudicada.
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Comunicação corporativa e ambiente de trabalho
organizacional. São encontradas nas informações fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas
informações não transmitidas ou sonegadas, etc...
O sistema de comunicação das organizações flui basicamente por meio de duas redes: a formal e a
informal.
A rede formal pode ser conceituada como o conjunto de canais e meios de comunicação
estabelecidos de forma consciente e deliberados.
A rede informal surge no decorrer do tempo quando o próprio sistema formal é suplementado. Ela se
baseia nas relações sociais intra – organizativas e é uma forma mais rápida de atender a demandas
mais urgentes e instáveis.
Fluxos Comunicativos
O Fluxo circular abarca todos os níveis sem se ajustar às direções tradicionais. Surge e se desenvolve
muito mais nas organizações informais e favorece a efetividade no trabalho.
Educação Corporativa
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Comunicação corporativa e ambiente de trabalho
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Comunicação corporativa e ambiente de trabalho
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Trabalho em equipe
Trabalho em equipe
MÉRITO
Apostilas 1
Trabalho em equipe
Negócios
Tecnologia da informação
Esportes
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Trabalho em equipe
Saúde
Ninguém gosta de ser criticado em público, ainda que seja uma crítica cons -
trutiva. Por isso, reserve um tempo para uma conversa particular com a pessoa,
tenha cuidado na forma de falar e busque acrescentar algo de positivo para o co-
lega.
Respeite as diferenças
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Trabalho em equipe
Individualismo
Existem alguns colaboradores que desejam apenas cumprir o seu papel, para
receber o seu salário, sem trabalho em equipe. E no momento de uma promoção
salarial ou outro tipo de reconhecimento, não existe espírito de equipe, é apenas
ele por ele.
Flexibilidade
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Trabalho em equipe
Conseguir ser flexível é ter a percepção que o respeito é a base para um rela -
cionamento saudável dentro da equipe, e com demais membros da empresa. É
preciso aprender a ouvir opiniões contrárias as suas, e respeitar, sem pensar e
verbalizar que a sua opinião é a melhor, e argumentar.
O ideal que as ideias sejam igualmente ouvidas, para que em seguida, acon -
teça o entendimento coletivo sobre qual terá o melhor resultado dentre o cenário
em avaliação, como uma solução para um problema recorrente, ou sobre qualquer
outro cenário.
Falha na comunicação
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Trabalho em equipe
Anotações:
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Noções De Relações Humanas E Conflito
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Noções De Relações Humanas E Conflito
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Organização no ambiente de trabalho
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Organização no ambiente de trabalho
Porém, a organização do trabalho depende da união de todas as peças. Os ponteiros não podem
funcionar sem uma máquina precisa e esta, por sua vez, não se move sem uma fonte de energia. Nesse
caso, a organização se torna indispensável.
Isso é o que definimos como organização do trabalho: cada peça funcionando em conformidade
com as demais, formando um grupo organizado e conseguindo o objetivo de trabalhar da forma mais
organizada possível.
Para garantir que o ambiente de trabalho esteja adequado, é necessário fazer uma avaliação de
tudo que existe nele. Precisa-se entender que muitas coisas não estão sendo utilizadas e podem ser
descartadas ou, até mesmo repassadas para profissionais de outros setores da empresa, que façam uso
desses materiais.
Além de tudo o que já foi citado, é preciso lembrar também da organização pessoal em ações
simples, como ter a agenda em dia, não se atrasar para compromissos, reuniões e tarefas.
Aumento da produtividade
Quando você chega para trabalhar e encontra uma mesa toda bagunçada, com papéis e materiais
jogados aleatoriamente, dificilmente conseguirá ser produtivo como esperado.
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Organização no ambiente de trabalho
Primeiramente, será necessário arrumar toda a bagunça, colocando cada objeto em seu devido
lugar e de maneira organizada, que não atrapalhe a execução de outros serviços. Com todo esse
contratempo, ninguém consegue iniciar bem o dia de trabalho, certo?
Otimização de tempo
Com certeza você já escutou alguém falar que “tempo é dinheiro”, e no mundo corporativo, essa
frase não é exagero. Considerando a alta concorrência do mercado atual, isso é ainda uma grande
verdade.
Por isso, a partir de uma sistematização, você consegue otimizar a rotina de tarefas, cumprindo
exatamente com o que foi planejado e, dessa forma, reduzindo o tempo ocioso e improdutivo. Os bons
resultados serão uma consequência direta dessa organização.
Todo profissional é contratado para executar um serviço específico, geralmente algo que está
ligado a sua área de formação. Nesse caso, o gestor espera que o colaborador cumpra a sua parte e
exerça com eficiência as suas atividades diárias.
Bem-estar e conforto
A rotina de trabalho pode ser bem menos desgastante e estressante do que o de costume. Todavia,
com obrigações que vão além das tarefas convencionais, nenhum trabalhador consegue iniciar ou
terminar o seu dia com conforto ou bem-estar.
Garantir um local de trabalho que ofereça conforto para o colaborador, ajudará muito no aumento
do engajamento e da motivação, fazendo o trabalhador sentir-se cada dia mais à vontade dentro da
empresa.
Abaixo você irá conferir algumas dicas simples que podem fazer a diferença no seu dia de trabalho,
diminuindo o estresse e deixando o ambiente ainda melhor:
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Organização no ambiente de trabalho
Comece estabelecendo uma área de trabalho. Defina onde cada coisa vai ficar: computador, porta
canetas, decoração, papéis, livros, garrafinha ou copo. De preferência, coloque todos os papéis em uma
caixa, descrevendo na tampa qual o conteúdo delas, depois disso junte todo o lixo acumulado e livre -
se dele.
Uma vez priorizadas as tarefas, limite o tempo de cada uma delas. Dessa forma, você saberá quais
atividades irão demandar mais tempo, e como programar-se para que todas sejam realizadas dentro
do cronograma estipulado.
Faça intervalos
Pausas curtas e regulares são essenciais para que o seu rendimento e performance não caiam e,
assim, você consiga manter o foco para realizar o seu trabalho da melhor maneira possível.
Estender a jornada de trabalho pode não ser uma boa opção! Defina uma hora para finalizar todas
a suas tarefas do dia, e tente cumprir. Trabalhar cansado e com pouca energia gera um ambiente
também de pouca organização e concentração, trazendo desânimo aos dias posteriores.
Quando você busca um sentido para aquilo que está fazendo, sua concentração no trabalho
melhora de forma notória. Para convencer o cérebro de que sua atividade profissional é importante, é
preciso mostrar a ele que ela faz com que você cresça e também com que se divirta de alguma forma.
Ou seja, a dica é tentar ver o lado bom da atividade que você está fazendo, mesmo que não seja
a atividade dos seus sonhos. Se for algo chato, pense que, por trás, existe um propósito, uma missão
maior.
Corra da procrastinação
“Deixar para fazer depois…” Essa é uma mania comum que temos quando a tarefa nos assusta um
pouco. Pode ser algo fácil de fazer, e só estamos com medo de começar. E daí vem a procrastinação.
É preciso focar nos benefícios para superar os esforços. Uma dica é pensar na tarefa já executada,
e quantos benefícios ela trará, começando devagar, com passos menores. Quando menos perceber, ela
já estará cumprida.
Elabore listas
Listas são muito úteis para que o colaborador visualize suas tarefas durante o dia de trabalho, e
se mantenha organizado. Procure organizar-se diariamente, seja em uma tabela no papel, um rascunho
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Organização no ambiente de trabalho
ou até mesmo via caminhos mais modernos, como um aplicativo de celular ou um site que faça essa
organização para ajudar você.
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Organização no ambiente de trabalho
Anotações:
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Normas De Qualidade No Atendimento Ao Público Interno E Externo
Normas De Qualidade No
Atendimento Ao Público Interno
E Externo
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Normas De Qualidade No Atendimento Ao Público Interno E Externo
Quando falamos em atendimento pensamos apenas nos clientes externo, mas um bom
atendimento atende igualmente o cliente externo e o cliente interno (colaboradores)
Toda organização deve prestar muita atenção ao atendimento ao público, pois o atendi-
mento reflete a imagem da empresa, pois o cliente não falará mau do atendente e sim da
empresa.
Uma empresa quando atende mal, tende a criar um ciclo com um impacto na empresa.
Explicando melhor, o cliente vai na empresa e recebe um mau atendimento, ele falará
mal dela para várias pessoas e poderá ainda comprar da concorrência.
Isto gera um prejuízo para a empresa, acarretando uma diminuição de seu faturamento,
podendo gerar desemprego ou alta rotatividade na empresa.
O cliente interno é um dos mais importantes agentes de uma organização. Isso porque a
qualidade de seu trabalho reflete diretamente nos objetivos e na reputação de seu negócio.
Para garantir a satisfação do cliente interno, é recomendável seguir algumas boas práti-
cas:
Promova ações de incentivo: um dos fatores que mais motivam um cliente interno é a
possibilidade de crescer dentro de uma empresa. Dessa forma, valorizar essa questão por
meio de ações de incentivo, como premiações e bônus, é uma tática que deve ser conside-
rada;
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Normas De Qualidade No Atendimento Ao Público Interno E Externo
Cliente decidido: é aquele que já fez várias pesquisas e que já está disposto a adquirir
seu produto ou serviço. Nesse contexto, a dica para atendê-lo bem é ser prestativo, estar
aberto para responder todas as suas dúvidas e estar apto a fazer demonstrações de produ-
tos;
Cliente indeciso: ele também já pesquisou bastante sobre o produto que deseja, mas
ainda não ao certo se a sua empresa é melhor que a da concorrência. Uma boa dica para
esse tipo de cliente é fazer perguntas simples e breves para entender o que ele, de fato, está
procurando. Dessa forma, será possível orientá-lo e, assim, continuar a negociação;
Cliente apressado: para o cliente que não tem tempo é perder, é essencial manter uma
comunicação assertiva e breve. Assim, ele não fica impaciente, o que potencializa o fecha-
mento do o negócio;
Embaixador da marca: esse tipo de cliente faz comentários positivos nas redes sociais
sobre sua empresa e sempre tece elogios. Para mantê-lo motivado, é preciso lançar mãos
de diferentes ações, como enviar brindes especiais e, até mesmo, convidá-lo para conhecer
sua empresa.
Falar a sua língua: para garantir um bom atendimento ao cliente interno e externo é es-
sencial entrar em sintonia com eles. Em outras palavras, é preciso entender a sua linguagem
e a forma como ele se comunica;
Ter empatia: ser solidário e empático também é uma prática essencial para valorizar o
atendimento ao cliente interno e externo. No caso do cliente interno, ele se sentirá mais valo-
rizado e seu desempenho melhorará. Já em relação ao cliente externo, essa atitude irá forta-
lecer os seus laços de relacionamento, o que potencializará o processo de f idelização.
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Organização Administrativa
Organização Administrativa
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Organização Administrativa
Organização Administrativa
Concentração e Desconcentração
Não raro, uma vez incluído no programa, constar de provas e exames os conceitos e diferenças
entre centralização e descentralização administrativa, concentração e desconcentração administra-
tiva. É tema de fácil entendimento, mas que requer atenção.
Registre-se, por relevante, desde já: um serviço público pode ser prestado de forma direta ou
indireta.
É mister iniciar referindo-se que “o Estado tem como função primordial o oferecimento de utili-
dades aos administrados,” de modo que sua total atuação deve buscar, sem outro lume a não ser o
interesse público, sendo esse a razão primordial da sua existência democrática, o que não poderia ou
não deveria servir aos interesses particulares como temos visto nos últimos tempos.
O Estado para cumprir suas obrigações para com o cidadão, por meio do oferecimento da pres-
tação de serviços “para satisfazer as necessidades essenciais ou secundárias da coletividade”, atua em
três condições ou situações fundamentais de execução: a centralização, a descentralização e a des-
concentração.
“A CENTRALIZAÇÃO ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos inú-
meros órgãos e agentes administrativos que compõe sua estrutura administrativa funcional, denomi-
nada Administração Direta. Os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, desperso-
nalizados, integrantes de uma mesma pessoa jurídica.”
Quando se fala em CENTRALIZAÇÃO, trata-se do desempenho direto das atividades públicas pelo
Estado-Administração, de modo a sobressair a denominada administração direta – administração cen-
tralizada, quando o Estado executa diretamente suas funções administrativas por meio dos seus ór-
gãos e agentes – sendo a mesma pessoa jurídica (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Portanto, a CENTRALIZAÇÃO se mostra patente quando o poder central executa as suas ativida-
des, presta os seus serviços através da sua própria estrutura (ministérios, secretarias, delegacias, de-
partamentos), quando o Estado (poder central) é o titular e o próprio executor por seus órgãos, res-
saltando-se aqui o Estado (federal, estadual, distrital ou municipal).
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Organização Administrativa
“Diz-se que a atividade é descentralizada quando é exercida, por pessoas distintas do Estado. Na
descentralização o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridica-
mente distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parce-
las personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal."
“... o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a si-
tuação dos Estados-membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses en-
tes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina,
mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. As atividades jurídicas que exercem
não constituem delegação ou concessão do governo central, pois delas são titulares de mane ira origi-
nária”. GRIFAMOS.
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Organização Administrativa
Descentralização Política.
“...ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm o valor jurídico
que lhes empresta o ente central; suas atribuições não decorrem, com força própria, da Constituição,
mas do poder central. É o tipo de descentralização própria dos Estados unitários, em que há um cen-
tro único de poder; do qual se destacam, com relação de subordinação, os poderes das pessoas jurídi-
cas locais”.
Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por meio
dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta. Nesse caso, os serviços são prestados pe-
los órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, est a-
dos ou municípios), sem outra pessoa jurídica interposta. Portanto, quando falamos que determinada
função é exercida pela Administração Centralizada Federal, sabemos que é a pessoa jurídica União
quem a exerce, por meio de seus órgãos; quando se diz que um serviço é prestado pela Administra-
ção Centralizada do Distrito Federal, significa que é a pessoa jurídica Distrito Federal quem presta o
serviço, por meio de seus órgãos, e assim por diante.
Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado (União, DF, estados ou mu-
nicípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. A descentrali za-
ção pressupõe duas pessoas jurídicas distintas: o Estado e a entidade que executará o serviço, por ter
recebido do Estado essa atribuição. A descentralização administrativa acarreta a especialização na
prestação do serviço descentralizado, o que é desejável em termos de técnica administrativa. Por esse
motivo, já em 1967, ao disciplinar a denominada “Reforma Administrativa Federal”, o Decreto -Lei nº
4
Organização Administrativa
200, em seu art. 6º, inciso III, elegeu a “descentralização administrativa” como um dos princípios fun-
damentais da Administração Federal.
Há 2 (duas) formas pelas quais o Estado pode efetivar a chamada descentralização administra-
tiva: outorga e delegação.
A outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei,
determinado serviço público e é conferida, regra geral, por prazo indeterminado. É o que ocorre rela-
tivamente às entidades da Administração Indireta prestadoras de serviços públicos: o Estado descen-
traliza a prestação dos serviços, outorgando-os a outras entidades (autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações públicas), que são criadas para o fim de prestá -los.
A descentralização será efetivada por meio de delegação quando o Estado transfere, por con-
trato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao pú-
blico em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, contudo. A delegação é
normalmente efetivada por prazo determinado. Há delegação, por exemplo, nos contratos de conces-
são ou nos atos de permissão, em que o Estado transfere aos concessionários e aos permissionários
apenas a execução temporária de determinado serviço.
5
Organização Administrativa
Administração Direta pode, por exemplo, contratar uma empresa pública para o fornecimento de
merenda a uma escola pública) ou quando a entidade da Administração Indireta contratar terceiros,
para a prestação de serviço de que seja titular.
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Organização Administrativa
Anotações:
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Ferramentas de gestão da qualidade
Gestão de processos
MÉRITO
Apostilas 1
Ferramentas de gestão da qualidade
BPM
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Ferramentas de gestão da qualidade
É importante entender, porém, que a tecnologia não traz eficiência por si só.
Para que não se torne uma bagunça, o ideal é que haja algum grau de inte -
gração entre os softwares utilizados em diferentes processos.
Modelação
A empresa deve ter abertura para o redesenho dos fluxos de trabalho e, por
consequência, dos processos.
3
Ferramentas de gestão da qualidade
Documentação
Entrega de valor
Se não está claro de que maneira essa entrega ocorre, pode ser um sinal de
que o processo deve ser repensado.
Monitoramento
Sistematização
Isso quer dizer que esse conjunto de práticas deve ter as mesmas característi -
cas de que falamos aqui.
1. Planejamento
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Ferramentas de gestão da qualidade
2. Modelagem
3. Simulação
Serve para averiguar como o que foi previsto se manifesta na prática e de que
forma os colaboradores respondem ao novo processo.
4. Execução
5. Monitoramento
São colhidos dados de acordo com as métricas e KPIs definidos nas etapas de
planejamento e modelagem.
6. Melhorias
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Ferramentas de gestão da qualidade
• Redução de custos
• Retenção de talentos
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Ferramentas de gestão da qualidade
Anotações:
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Contrato De Gestão
Contrato De Gestão
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Contrato De Gestão
Contrato De Gestão
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1/79
REGIMENTO INTERNO
Art. 1º O regimento Interno da Câmara Municipal do Natal passa a vigorar nos termos
estabelecidos no anexo único desta Resolução.
ANEXO ÚNICO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA SEDE DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 1º A Câmara Municipal tem sede na Cidade do Natal, Capital do Estado do Rio Grande do
Norte, desenvolvendo suas atividades no Palácio Padre Miguelinho.
Parágrafo Único - Havendo motivo relevante, por decisão de maioria absoluta dos
Vereadores, a Câmara poderá se reunir em local distinto do fixado no caput deste artigo.
CAPÍTULO II
DAS LEGISLATURAS E DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
Seção I
Do Inicio da Legislatura
Art. 2º A Legislatura, com duração de quatro anos, começa no dia 1º de janeiro do ano
seguinte ao das eleições parlamentares municipais e termina no dia 31 de dezembro, quatro
anos depois.
Art. 3º A Legislatura se instala com sessão especial de posse dos vereadores no dia 1º de
janeiro do ano seguinte ao das eleições municipais.
§ 1º A sessão especial a que se refere este artigo, será presidida pelo Vereador mais
antigo, independentemente de quórum, servindo de Secretários dois Vereadores de legendas
diferentes, dentre os mais votados.
§ 2º Quem tiver sido eleito Vereador deve apresentar à Mesa Diretora, até 31 de
dezembro do ano da eleição, diploma expedido pela Justiça Eleitoral, bem como declaração de
bens e fontes de rendas e de ausência dos impedimentos previstos no art. 24 da Lei Orgânica
do Município, recebendo certidão comprobatória.
§ 5º O Vereador que não prestar o compromisso na sessão referida neste Artigo, poderá
fazê-lo perante o Presidente ou seu substituto legal, desde que o faça dentro de quinze dias, a
partir da realização daquela.
§ 6º O Vereador que não tomar posse no prazo previsto no parágrafo anterior, sem
motivo justificado, entende-se haver renunciado ao mandato, assim declarando o Presidente,
cabendo recurso ao Plenário, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
a) Presidente;
b) Vice-presidentes;
c) Secretários.
Art. 5º Eleita e empossada a Mesa Diretora, a Câmara Municipal dará posse ao Prefeito e ao
Vice-prefeito, tomando-lhes o compromisso.
Seção II
Das Sessões Legislativas
Art. 6ºAs Sessões Legislativas Ordinárias, que transcorrem durante cada ano, compreendem
dois períodos legislativos: o primeiro se estendendo de 15 de fevereiro a 30 de junho e o
segundo, de 1º de agosto a 15 de dezembro.
Parágrafo Único - Se os dias referidos no caput deste artigo forem sábado, domingo ou
feriado, as sessões que neles deveriam realizar-se, serão transferidas para o primeiro dia útil
seguinte.
Seção III
Do Recesso
TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA MESA DIRETORA
§ 4º Durante as sessões, o Presidente tomará assento à Mesa e não deixará sua cadeira
enquanto não tiver substituto. O 1º e o 2º Secretários permanecerão à Mesa durante a leitura
da ata e do expediente, nas verificações de quórum e chamadas nominais para votação e por
todo tempo das sessões especiais e solenes.
§ 6º Ausentes os membros da Mesa, a sessão será presidida pelo Vereador mais antigo.
Seção I
Da Eleição da Mesa Diretora e Seus Substitutos
qualquer vaga, será feita por maioria absoluta de votos, em votação nominal aberta.
Parágrafo Único - Não sendo alcançada a maioria absoluta por qualquer dos candidatos
ou CHAPAS, se procederá a um segundo escrutínio, em que concorrerão apenas os dois
candidatos ou CHAPAS mais votados, decidindo-se a eleição por maioria simples e, em caso
de empate, será proclamado eleito o candidato ou CHAPA cujo Presidente seja o Vereador
mais idoso.
Art. 13 A Mesa Diretora, com seus substitutos, no início da legislatura, é eleita em sessões
especiais e em votação nominal aberta, conforme o Art. 4º deste Regimento.
Art. 14 A eleição da Mesa Diretora e de seus substitutos, para os 02 (dois) últimos anos da
legislatura, correspondentes às 3ª e 4ª sessões legislativas, acontecerá em sessão especial a
ser realizada durante a primeira quinzena do mês de dezembro do 4º período legislativo,
através de votação nominal aberta, ocorrendo a posse no dia 1º de janeiro do ano em que for
aberta a 3ª Sessão Legislativa.
Art. 17 Ocorrendo, a qualquer tempo, vaga na Mesa Diretora, se procederá à nova eleição
para o preenchimento da vaga, exceto para Presidente, quando a vaga será assumida pelo 1º
Vice-presidente, observadas as regras dos artigos anteriores, devendo a eleição realizar-se
até cinco dias após a ocorrência da vaga.
Seção II
Das Atribuições da Mesa Diretora
III - dar parecer em todas as proposições que interessem aos serviços administrativos da
Câmara, ou alterem este Regimento, exceto quando for autora;
XI - propor ação de inconstitucionalidade (Constituição Estadual, art. 71, § 2º, inciso VI),
por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer Vereador;
XXIV - proibir, quando o interesse público recomendar, que sejam gravados, irradiados,
filmados ou televisionados os trabalhos da Câmara Municipal;
Seção III
Do Presidente
I - representar a Câmara em juízo ou fora dele, autorizado pelo Plenário ou pela Mesa
Diretora, quando este Regimento exigir tal autorização;
III - promulgar as Leis, nos termos do art. 43, § 6º, da Lei Orgânica do Município, ou face
ao silêncio do Chefe do Executivo, no prazo do parágrafo 1º do mesmo art. 43;
VI - convocar suplentes;
IX - cumprir e fazer cumprir este Regimento, sendo o guardião de sua fiel execução;
XIII - assinar, juntamente com o Primeiro e Segundo Secretários, as atas das sessões
plenárias;
XIV - ordenar as despesas, sendo por elas responsável, nos termos da lei.
IV - determinar que discurso ou parte dele que contrariem este Regimento não seja
registrado em ata;
XXI - mandar registrar, em livro próprio, as decisões sobre questões de ordem, para que
sirvam de precedentes autorizados para a solução de casos análogos, uniformizando as
decisões.
VIII - anexar uma proposição a outra sempre que o caso exigir, observadas as regras
deste Regimento Interno;
III - designar Vereador para dar parecer oral, em Plenário, em substituição à Comissão,
quando esta não o fizer no prazo regimental nem houver designação por parte do Presidente
da Comissão;
Art. 24 Cabe ao Presidente zelar pelo prestígio e decoro da Câmara Municipal, bem como
pela liberdade dos Vereadores e dignidade do exercício do mandato parlamentar.
Seção IV
Dos Secretários
VI - abrir e encerrar o livro de presença dos Vereadores, que ficará sob sua guarda e
responsabilidade;
VII - informar ao setor administrativo competente a presença dos Vereadores para efeito
de remuneração;
VIII - assinar documento de resultado das votações, com indicação dos votos, abstenções
e ausências;
I - fiscalizar a redação das atas das sessões plenárias, procedendo à sua leitura;
Seção V
Do Término Dos Mandatos do Presidente, Vice-presidentes e Secretários
I - por renúncia manifestada em documento escrito, surtindo efeito a partir de sua leitura
em plenário ou publicação na imprensa oficial, estando a Câmara em recesso;
III - por assunção nos cargos previstos no art. 27, inciso I, da Lei Orgânica do Município;
IV - pela destituição.
CAPÍTULO II
DOS LÍDERES, VICE-LÍDERES E DAS BANCADAS
Art. 30 Líderes são os Vereadores escolhidos pela representação partidária ou pela bancada,
com a finalidade de representá-las junto aos Órgãos da Câmara.
§ 1º As Bancadas deverão indicar seus Líderes à Mesa até a quinta sessão ordinária de
cada período legislativo, em documento subscrito pela maioria absoluta dos Vereadores que
as integram.
I - falar pela ordem, dirigindo à Mesa comunicações relativas à sua Bancada quando, pela
sua relevância e urgência, interessem ao conhecimento da Câmara, ou, ainda, para indicar,
nos impedimentos de membros de Comissões pertencentes à Bancada, os respectivos
substitutos;
Art. 32 O Prefeito, mediante ofício dirigido à Mesa Diretora, poderá indicar um Vereador para
exercer a Liderança e mais 02 (dois) Vereadores para exercerem a Vice-liderança do
Governo, da mesma forma, caberá a Oposição à indicação de um Vereador para exercer a
Liderança, os quais gozarão de todas as prerrogativas concedidas às Lideranças.
Art. 33Compete aos Líderes das Bancadas a indicação, por escrito, junto à Mesa Diretora,
dos membros que deverão compor as Comissões da Câmara.
Art. 34 É facultado aos Líderes, após a Ordem do Dia, o uso da palavra para tratar de
assuntos que, por sua relevância e urgência, interessem aos componentes da Câmara.
CAPÍTULO III
DO PLENÁRIO
Art. 36O Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara, constituído pela reunião dos
Vereadores em exercício, em local, forma e número estabelecidos neste Regimento e na Lei
Orgânica do Município.
I - maioria simples;
II - maioria absoluta;
§ 3º A maioria qualificada é a que atinge ou ultrapassa 2/3 (dois terços) dos membros da
Câmara.
Art. 39 As deliberações do Plenário dar-se-ão sempre por voto aberto, salvo na hipótese de
julgamento político do Prefeito ou de Vereador, concessão de título honorífico, apreciação de
veto do Prefeito e autorização de indicação de parente, até 3 o grau, do Chefe do Poder
Executivo, para ocupar cargo de Secretário Municipal, Presidente de Instituição, Diretor de
autarquia, de departamento e de fundação, além de titular de instituição de que participe o
Município.
XIII - zelar pela preservação de sua competência legislativa, sustando os atos normativos
do Executivo que exorbitem do poder regulamentar;
XVI - deliberar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias fiscais e
remissão tributária;
XXIV - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem
encargos;
CAPÍTULO IV
DAS COMISSÕES
Seção I
Das Disposições Gerais
a) especiais;
b) especiais de inquérito;
c) de representação.
Seção II
Da Composição Das Comissões
Parágrafo Único - Não havendo acordo, proceder-se-á à escolha dos membros das
Comissões, por eleição, votando cada Vereador em cinco nomes para cada Comissão, exceto
para a de Ética Parlamentar, que constará apenas de 3 (três) nomes.
Art. 44 As Comissões Permanentes serão eleitas por maioria simples, presente a maioria
absoluta, em votação aberta, considerando-se eleito, em caso de empate, o Vereador mais
idoso.
Art. 45 O ato de nomeação dos membros das Comissões será lido em Plenário e publicado
na imprensa oficial, juntamente com o de escolha do Presidente e Vice-presidente.
Parágrafo Único - A substituição somente poderá ser levada a efeito se houver justa
motivação.
Seção III
Da Presidência Das Comissões
Art. 49 As Comissões terão Presidente e Vice-presidente eleitos por seus pares, com
mandato até 14 de fevereiro do ano seguinte ao da investidura, salvo as Comissões
Temporárias, nas quais os mandatos perdurarão por todo o prazo de seu funcionamento.
Parágrafo Único - O Presidente será substituído pelo Vice-presidente ou, ausente este,
pelo Vereador mais idoso.
Comissão;
XIV - remeter à Mesa Diretora, no fim de cada sessão legislativa, relatório das atividades
da Comissão;
Seção IV
Dos Relatores
Art. 51 O Presidente designará relator para cada matéria sujeita à apreciação da comissão.
§ 5º O relator tem, para apresentar seu relatório e parecer, a metade dos prazos
concedidos à Comissão.
Seção V
Dos Prazos Das Comissões
§ 4º A discussão será única, mas as votações serão distintas entre os membros das
diversas Comissões, constando do parecer as necessárias especificações.
Art. 53 Emendada numa Comissão, a matéria seguirá sua tramitação regular, naquela e nas
demais Comissões que se devam manifestar, voltando, após a última destas, àquelas que
ainda não se tenham manifestado sobre a emenda, cumprindo-se os prazos do Artigo anterior.
§ 2º Concedida uma vez, novamente não será concedida vista, quer ao mesmo, quer a
outro Vereador. Devolvida, entretanto, a matéria ao debate, depois da vista, outro Vereador
pode pedir suspensão da reunião por até uma hora para melhor exame da nova
argumentação, o que só se fará uma única vez.
Seção VI
Da Ordem Dos Trabalhos
Art. 56Os trabalhos das Comissões se iniciam com qualquer número, mas as deliberações
dependem da presença da maioria dos membros da Comissão e são tomadas por maioria de
votos.
Art. 57 Qualquer Vereador pode participar dos debates e trabalhos das Comissões de que
não sejam membros, sem direito a voto.
Art. 58
III - comunicação acerca das proposições e demais matérias recebidas e distribuídas aos
relatores;
IV - Ordem do Dia;
III - havendo pedido de informações ao Poder Executivo, será formulado à Mesa Diretora
pedido de suspensão dos prazos regimentais, até sua satisfação, devendo o Plenário se
manifestar a respeito da suspensividade pleiteada;
IV - se houver pedido de convocação do Prefeito Municipal, nos termos do art. 22, inciso
XXVI, da Lei Orgânica, ele será encaminhado ao Plenário, suspendendo-se o prazo se
aprovada a convocação:
Vereadores;
VIII - quando a Comissão julgar que petição, memorial, representação ou qualquer outro
documento não deva tramitar, mandará arquivá-los, salvo se sobre eles deva manifestar-se o
Plenário, por expressa determinação constitucional, legal ou regimental, sempre comunicando
o fato à Mesa, para que seja cientificado o Plenário;
XII - se for aprovado o parecer do relator em todos os seus termos, será tido como
parecer da Comissão e, desde logo, assinado pelo Presidente, relator e demais membros,
constando da ata o nome dos votantes e respectivos votos;
XIII - se ao parecer do relator forem oferecidas sugestões, com as quais ele concorde,
ser-lhe-á concedido prazo até a reunião ordinária seguinte para redação de novo texto,
quando necessário;
XIV - se o parecer do relator não for adotado pela Comissão, a redação da Comissão
será feita por outro Vereador designado pelo Presidente;
XV - não restando tempo hábil à Comissão para oferecer parecer escrito, o seu
Presidente designará Vereador que o fará oralmente em Plenário ou o avocará para si com a
mesma finalidade;
XVII - para efeito de contagem dos votos relativos aos pareceres, serão considerados:
XVIII - os membros das Comissões podem oferecer voto em separado, que será anexado
ao processo em qualquer fase da tramitação, bem como assinar os pareceres com as
declarações de "pelas conclusões", "com restrições" ou "vencido".
Seção VII
Da Competência Geral Das Comissões
VIII - propor ao Plenário a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder de regulamentar, elaborando o respectivo projeto de Decreto Legislativo,
ouvida a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final;
Parágrafo Único - As atribuições previstas nos incisos III, IV e VIII deste Artigo não
excluem a iniciativa individual de qualquer Vereador junto ao Plenário.
Seção VIII
Das Comissões Permanentes
VI - Comissão de Turismo;
Subseção I
Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final
Art. 62
XIX - assuntos internos que envolvam questão de alta indagação, sempre que solicitados
pelo Presidente;
XX - matérias regimentais;
XXI - redação final das proposições em geral, bem como redigir o vencido, nos termos
deste Regimento.
Subseção II
Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização
II - dívidas públicas;
Subseção III
Comissão de Planejamento Urbano, Meio Ambiente, Transporte e Habitação
Art. 64A Comissão de Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Transportes tem as seguintes
áreas de atividades:
VII - matérias que disponham sobre o meio ambiente, sua preservação e equilíbrio
ecológico;
Subseção IV
Comissão de Saúde, Educação, Assistência Social e Defesa do Consumidor
Subseção V
Comissão de Defesa Dos Direitos Humanos, Trabalho e Das Minorias
Art. 66 A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias tem as seguintes áreas
de atividades:
III - matérias de interesse dos grupos de defesa dos direitos humanos e de combate à
violência, bem como das minorias estabelecidas;
Subseção VI
Comissão de Turismo
Subseção VII
Comissão de Legislação Participativa
Subseção VIII
Comissão de ética Parlamentar
§ 1º de posse da denúncia ou informado de qualquer ato praticado pelo Vereador que lhe
comprometa a conduta ou o decoro parlamentar, o Presidente da Câmara, em sessão
ordinária, dará conhecimento ao Plenário, encaminhando, em seguida, o referido assunto à
Comissão de Ética Parlamentar, que terá 15(quinze) dias para apresentar o seu relatório;
a) advertência pessoal;
b) advertência em Plenário;
c) censura pública em órgão de imprensa local;
d) suspensão do mandato entre 5(cinco) a 15(quinze) dias com a perda, nesse período,
dos direitos e prerrogativas do Vereador.
Seção IX
Das Comissões Temporárias
I - Comissão Especial;
Subseção I
Das Comissões Especiais
Art. 71
§ 1º Estas Comissões serão constituídas de ofício pela Mesa Diretora, no caso do inciso I
deste Artigo ou, nos demais casos, por deliberação do Plenário, a requerimento de Vereador
ou Comissão, observadas as regras contidas neste Regimento.
Subseção II
Das Comissões Especiais de Inquérito
§ 3º além dos poderes das demais Comissões, são igualmente atribuídos a esta
Comissão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, nos limites traçados na
Constituição Federal.
Subseção III
Das Comissões de Representação
Seção X
Das Vagas Nas Comissões
I - com a renúncia, considerada ato perfeito e acabado com sua comunicação por escrito
ao Presidente da Câmara;
TÍTULO III
DOS VEREADORES
CAPÍTULO I
DO EXERCÍCIO DO MANDATO
Art. 79 O Vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos, nos termos da
Constituição de República.
IV - integrar as Comissões;
V - utilizar-se dos serviços da Câmara, desde que seja para fins relacionados com suas
funções;
§ 1º Deve o Vereador dar-se por impedido de votar quando ele próprio ou seu parente,
consangüíneo ou afim, até o terceiro grau, inclusive, tiverem interesse manifesto na
deliberação, sob pena de nulidade de votação, sendo decisivo o voto de impedimento.
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
I - morte;
Art. 84 A renúncia será comunicada por escrito à Mesa Diretora, em documento com firma
reconhecida, e só se tornará perfeita e irretratável, depois de lida no expediente e publicada
na imprensa oficial, embora não dependa de deliberação da Câmara.
Art. 85 Verificada a vaga, o Presidente publicará aviso na imprensa oficial, dando-se posse
ao suplente, nos termos da legislação eleitoral.
CAPÍTULO III
DAS FALTAS E LICENÇAS
Art. 86 Será atribuída falta ao Vereador que não comparecer às sessões plenárias ou às
reuniões ordinárias das Comissões Permanentes, salvo motivo justo.
I - doença;
II - casamento;
IV - licença-gestante ou licença-paternidade;
Parágrafo Único - A justificação das faltas será feita por requerimento fundamentado ao
Presidente da Câmara, que o julgará na forma deste Regimento.
§ 1º Nos casos dos incisos I, II e IV, a licença far-se-á através de comunicação subscrita
pelo Vereador e dirigida ao Presidente da Câmara Municipal, que dela dará conhecimento
imediato ao Plenário.
a) no caso do inciso I, a licença será por prazo determinado, prescrito por médico
estranho aos quadros dos servidores municipais, devendo a comunicação ser previamente
instruída por atestado médico;
b) no caso do inciso IV, a licença será por prazo determinado, nunca inferior a 30 (trinta)
dias, nem superior a 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa.
c) nos casos do inciso II, a licença será concedida segundo os mesmos critérios, prazos
e condições estabelecidos para os funcionários públicos municipais;
d) com exceção do caso previsto no inciso III, é expressamente vedada a reassunção do
Vereador antes do término do período de licença.
atestado médico.
Art. 90 É facultado ao Vereador prorrogar o seu tempo de licença por meio de novo pedido.
Art. 92 Para fins de remuneração, será considerado como em exercício o Vereador licenciado
nos termos dos incisos I, II e III do artigo 88.
Art. 94 Efetivada a licença e nos casos previstos no artigo anterior, o Presidente da Câmara
convocará o respectivo Suplente, que deverá tomar posse dentro de 15 (quinze) dias, salvo
motivo justo aceito pela Câmara.
CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO DO MANDATO
Art. 95 O Vereador, desde a posse, faz jus à remuneração, nos termos previstos na
Constituição Federal.
§ 4º Pelo não comparecimento efetivo do Vereador, bem como pela não participação nas
votações, salvo motivo justo, será descontada importância correspondente a 1/30(um trinta)
avos de sua remuneração, por dia de ausência.
§ 5º A Mesa Diretora adotará livro próprio para registro da presença dos Vereadores, que
ficará sob a guarda do Primeiro Secretário, a quem compete fornecer, ao final de cada mês,
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
I - advertência pessoal;
II - advertência em Plenário;
V - cassação do mandato.
II - ofender, por atos ou palavras, outro Vereador, Comissão, Mesa Diretora e/ou a
própria Câmara Municipal;
III - perturbar a ordem das sessões plenárias ou das reuniões das Comissões;
III - deixar de comparecer, salvo por razão justificada, à terça parte das sessões
ordinárias de uma Sessão Legislativa;
CAPÍTULO VI
DA EXTINÇÃO, CASSAÇÃO E INTERRUPÇÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO
PARLAMENTAR
Seção I
Da Extinção e da Perda do Mandato
Art. 103 Extingue-se ou perde-se o mandato do Vereador, declarando-se vago o seu cargo
pelo Presidente da Câmara, nos seguintes casos:
I - morte;
Seção II
Do Processo de Cassação
Art. 105 O processo de cassação do mandato do Vereador, assim como o de Prefeito e Vice-
prefeito, e a apuração de crime de responsabilidade ocorrerão nos seguintes casos previstos
na legislação pertinente:
I - A denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição
dos fatos e indicação das provas. Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar
sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os
atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a presidência ao
seu substituto legal para os atos do processo e só votará se necessário, para completar o
quórum de julgamento;
§ 10 o processo a que se refere este artigo deverá estar concluído dentro de 120(cento e
vinte) dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o
prazo, sem o julgamento, o processo será arquivado sem prejuízo de nova denúncia, ainda
que sobre os mesmos fatos;
Seção III
Da Interrupção do Exercício
TÍTULO IV
DAS SESSÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 107Qualquer pessoa pode assistir às sessões da Câmara, no local do recinto do Plenário
reservado ao público, desde que:
Parágrafo Único - O Presidente fará retirar do recinto quem desrespeitar as regras deste
artigo.
Art. 109 As sessões da Câmara Municipal somente serão realizadas no Plenário Vereador
Érico Hackradt, destinado ao seu funcionamento, e serão públicas.
Art. 110 As sessões da Câmara Municipal somente poderão ser suspensas para recepcionar
autoridades e para a solução de incidentes procedimentais, por até 20(vinte) minutos.
Art. 111As sessões da Câmara somente podem ser encerradas antes de finda a hora a elas
destinada, nos seguintes casos:
I - não havendo matéria a discutir ou votar, nem oradores que queiram usar da palavra;
II - tumulto grave;
Art. 112O prazo de duração das sessões poderá ser prorrogável a requerimento de qualquer
Vereador.
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
Art. 113 As sessões ordinárias terão início às 14 horas, com duração de 04 (quatro) horas.
I - Pequeno expediente;
II - expediente;
IV - horário de lideranças;
V - explicações pessoais.
Seção I
Do Pequeno Expediente
Seção II
Do Expediente
Art. 117O Expediente terá a duração improrrogável de 30 (trinta) minutos, a partir das 15 h e
30 min, destinando-se à leitura e aprovação da ata da sessão anterior, leitura de matérias
oriundas do Poder Executivo Municipal ou de outras origens, além das apresentadas pelos
Vereadores.
V - projetos de resolução;
VI - requerimentos;
VII - indicações;
Seção III
Da Ordem do Dia
Art. 119 Findo o Expediente, tratar-se-á da matéria destinada à Ordem do Dia, que terá
duração de 90(noventa) minutos, encerrando-se às 18 h.
§ 3º Além das matérias a serem tratadas na ordem do dia, esta se destina à utilização da
tribuna, remanescendo tempo hábil, pelos líderes.
Art. 120 Nenhuma proposição legislativa ou requerimento poderá entrar na Ordem do Dia para
deliberação sem haver sido anunciado, pelo menos, com um dia de antecedência.
Art. 121 Durante a Ordem do Dia, somente poderão ser levantadas questões de ordem
atinentes à ordem dos trabalhos, à proposição em discussão ou votação.
Art. 122 A votação das proposições constantes da Ordem do Dia dar-se-á na seguinte ordem:
II - vetos;
VI - projetos de resolução;
VIII - requerimentos;
IX - indicações;
X - outras proposições;
Parágrafo Único - A ordem das proposições inseridas na Ordem do Dia só poderá ser
alterada ou interrompida por motivo de urgência, preferência ou adiamento, mediante
requerimento apresentado no início ou no transcorrer da Ordem do Dia, e aprovado pelo
Plenário.
Art. 123 Não esgotado o horário regimental e finda a Ordem do Dia, o Presidente facultará a
palavra aos líderes.
Seção IV
Explicações Pessoais
§ 1º Esgotada a pauta da Ordem do Dia, desde que esteja presente 1/3 (um terço), no
mínimo, dos Vereadores, passar-se-á à Explicação Pessoal, pelo tempo restante da sessão.
§ 4º Cada Vereador disporá de 5 (cinco) minutos para falar em Explicação Pessoal, não
se permitindo apartes.
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS
Art. 125As sessões extraordinárias da Câmara serão realizadas em qualquer dia e hora da
semana, incluindo sábados, domingos e feriados.
§ 2º O ato de convocação do Presidente ou seu substituto legal deverá ser publicado com
24 (vinte e quatro) horas de antecedência.
CAPÍTULO IV
DAS SESSÕES SOLENES
Art. 126 Deliberando a Câmara Municipal, seja por proposta da Mesa Diretora, seja por
requerimento de qualquer Vereador, haverá sessão solene para comemoração de eventos
importantes ou homenagens públicas a todos aqueles que tenham prestado serviços à
comunidade natalense.
Parágrafo Único - Nas sessões solenes, farão uso da palavra somente o vereador autor
da proposição, os Vereadores indicados pelos Líderes de bancada e o homenageado, caso
queira.
CAPÍTULO V
DAS SESSÕES POPULARES
§ 2º A sessão de que trata o caputdeste artigo poderá ser realizada fora das
dependências físicas desta Casa Legislativa, realizando-se em localidades inseridas em cada
região administrativa do município, em períodos sucessivos e alternados, atendido o que
dispõe o parágrafo único, do art. 1º.
§ 4º A Tribuna Livre de que trata o artigo 127 é um espaço destinado à participação dos
munícipes, organizados em movimentos ou entidades constituídas, para apresentar temas de
interesse geral ou coletivo, que devam ser levados ao conhecimento dos vereadores.
§ 8º A inscrição para o uso da Tribuna Livre deverá ser feita até às 18 h do dia anterior à
sessão em formulário apropriado, fornecido pela Secretaria Legislativa
§ 9º Fica estipulado o tempo máximo de 05 (cinco) minutos para a fala de cada orador
inscrito, respeitando-se o limite de 03 (três) oradores por movimento ou entidade, facultando-
se ao movimento ou à entidade a inscrição de apenas um orador, que terá o tempo máximo de
10 (dez) minutos.
§ 11 Caso o movimento pretenda apresentar fita de vídeo durante o uso da Tribuna Livre,
o tempo de apresentação será descontado do tempo da fala, não podendo ser superior àquele
estabelecido neste Regimento.
§ 14 O orador que tiver a palavra cassada pela Presidência, por não ter respeitado o
disposto na alínea "d" do parágrafo anterior, somente poderá fazer nova inscrição para
utilização da Tribuna Livre após transcorridos 180 (cento e oitenta) dias daquela data.
§ 15 O vereador que se inscrever para falar durante a Tribuna livre terá o limite de:
CAPÍTULO VI
DAS SESSÕES ESPECIAIS
Art. 128 As sessões especiais serão realizadas para instalação da Legislatura, posse e
julgamento dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-prefeito e eleições da Mesa Diretora.
CAPÍTULO VII
DAS ATAS DAS SESSÕES
Art. 129 De cada sessão da Câmara Municipal lavrar-se-á ata dos trabalhos, contendo o
seguinte:
III - resumo dos discursos proferidos no Pequeno Expediente, nas discussões, nas
Explicações Pessoais e nos Horários de Lideranças;
§ 1º Cada Vereador poderá falar, uma vez, sobre a ata, para pedir sua retificação e/ou
impugnação.
TÍTULO V
DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 130 Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário, devendo ser redigida
IV - projeto de resolução;
VIII - substitutivos;
VIII - vetos;
IX - pareceres;
X - requerimentos;
XI - indicações;
XII - recursos.
Art. 132O Vereador que, primeiro, assinar a proposição será considerado seu autor, podendo
ser subscrita pelos demais pares.
Art. 133 Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de
qualquer proposição e vencidos os prazos regimentais, o Presidente da Câmara Municipal
determinará a sua reconstituição por deliberação própria ou a requerimento de qualquer
Vereador.
Art. 134O autor poderá solicitar, em qualquer fase da elaboração legislativa, a retirada de sua
proposição.
CAPÍTULO II
DAS PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS
Art. 135 A Câmara Municipal exercerá o processo legislativo por meio das seguintes
proposições legislativas:
IV - projeto de resolução;
a) do Vereador;
b) da Mesa da Câmara;
c) das Comissões;
d) do Prefeito;
e) dos cidadãos, nos casos dos incisos I e III deste artigo, observadas as regras contidas
na Lei Orgânica do Município e as demais constantes neste Regimento.
Seção I
Das Emendas à Lei Orgânica do Município de Natal
Art. 136 A Lei Orgânica do Município do Natal pode ser emendada mediante proposta:
II - do Prefeito;
Seção II
Dos Projetos de Lei Complementar
Art. 137 As leis complementares são aprovadas em dois turnos, por maioria absoluta dos
Vereadores, com intervalo de quarenta e oito horas, devendo ter numeração distinta das leis
ordinárias.
V - Código de Obras;
Seção III
Dos Projetos de Lei Ordinária
Art. 138 Projeto de lei é a proposição que tem por finalidade regular toda matéria legislativa de
Parágrafo Único - A iniciativa dos projetos de lei cabe a qualquer Vereador, a 3% (três por
cento) do eleitorado registrado na última eleição e ao Prefeito, sendo privativa desta Câmara a
iniciativa dos projetos indicados no § 1º do art. 39, da Lei Orgânica do Município, observada a
regra do § 2º deste mesmo artigo.
Art. 139É de competência exclusiva da Mesa Diretora da Câmara iniciativa das leis que
disponham sobre:
Art. 140 O Prefeito poderá enviar à Câmara Municipal projeto de lei sobre qualquer matéria de
sua competência e, solicitando, deverá ser apreciado dentro de 45(quarenta e cinco) dias, a
contar da data do seu recebimento.
§ 1º Não ocorrendo deliberação nesse prazo, será o projeto incluído na Ordem do Dia,
sobrestando-se a votação de qualquer outra matéria até que se ultime a votação.
§ 2º O prazo referido no caput deste Artigo não correrá durante os períodos de recesso.
Art. 141 Nenhum projeto de lei ou resolução poderá ser discutido, se não for apresentado,
pelo menos, 10(dez) dias antes do término da Sessão Legislativa, salvo se subscrito pela
maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 142 Faltando 10(dez) dias para o encerramento da Sessão Legislativa, serão
considerados sob urgência, todos os projetos de crédito, oriundos da Mesa Diretora, das
Comissões Permanentes e os que estiverem subscritos pela maioria absoluta dos membros
da Câmara.
Subseção I
Do Projeto de Lei de Iniciativa Popular
Art. 143 O direito à iniciativa popular de apresentar projeto de lei poderá ser exercido em
matéria de interesse específico do Município, desde que subscrito por, pelo menos, 3% (três
por cento) do respectivo eleitorado, excetuando-se os casos de competência privativa
definidos em lei, observado o seguinte:
III - Será responsável pela idoneidade das subscrições quem apresentar o projeto;
IV - O projeto poderá ser apresentado por, pelo menos, uma entidade legalmente
constituída, com sede em Natal, ou grupo de (três) 3 cidadãos com domicílio eleitoral no
município;
XII - No prazo máximo de 5 (cinco) dias, após o parecer da Comissão Especial, o projeto
será enviado à discussão em plenário;
antes de ela ser facultada aos Vereadores e pelo prazo de 10 (dez) minutos; logo após, falará
o relator.
XIV - Sendo rejeitado, o Projeto de Lei só poderá ser novamente proposto em outra
sessão legislativa.
XV - Os casos omissos serão resolvidos pelas demais normas deste Regimento Interno.
Parágrafo Único - Nos projetos referidos neste artigo, não serão admitidas emendas que
aumentem direta ou indiretamente a despesa prevista, conforme o disposto no art. 39,
parágrafo 2º, da Lei Orgânica do Município.
Seção IV
Dos Projetos de Resolução
Seção V
Dos Projetos de Decreto Legislativo
Subseção I
Da Concessão de Títulos Honoríficos de Cidadão Natalense
Art. 148Por via de projeto de decreto legislativo, aprovado em discussão e votação únicas, no
mínimo por 2/3 (dois terços) de seus membros, através de votação secreta, a Câmara
Municipal poderá conceder título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou
homenagem a personalidades nacionais ou estrangeiras radicadas no País,
comprovadamente dignas da honraria.
Art. 149 O projeto de concessão de titulo honorifico poderá ser proposto por qualquer
vereador e vir acompanhado de circunstanciada biografia da pessoa que se deseja
homenagear.
Art. 150O signatário será considerado fiador das qualidades da pessoa que se deseja
homenagear e da relevância dos serviços que tenha prestado.
Parágrafo Único - Cada Vereador poderá figurar, no máximo, por 04 (quatro) vezes, como
primeiro signatário de projeto de concessão da honraria, em cada legislatura.
Art. 151 Para discutir projeto de concessão de título honorífico, cada Vereador disporá de 15
(quinze) minutos.
Parágrafo Único - Tão logo seja aprovada a concessão do título honorífico, será expedido
o respectivo diploma, com a imediata assinatura do autor da propositura.
Art. 152 A entrega dos títulos será feita em sessão solene convocada para este fim.
Seção VI
Dos Projetos de Codificação
Art. 153 São todos aqueles que, pela completa reunião de disposições legais sobre
determinados assuntos, estabelecendo princípios gerais e normas do sistema adotado,
constituem matéria a ser codificada.
Seção VII
Dos Substitutivos, Das Emendas e Subemendas
§ 4º Emenda modificativa é a que se refere apenas à redação do artigo, sem alterar sua
substância.
Seção VIII
Dos Pareceres
Art. 157 Parecer é a proposição com que uma Comissão se pronuncia sobre qualquer matéria
Parágrafo Único - A comissão que tiver de apresentar parecer sobre matérias e demais
assuntos submetidos à sua apreciação se restringirá à sua exclusiva competência.
Art. 158Nenhuma matéria será submetida à discussão e votação sem parecer escrito da
Comissão competente, salvo disposição regimental expressa.
Art. 159 Os pareceres aprovados, depois de opinar a última Comissão a que tinha sido
distribuído o projeto, serão remetidos à Mesa para deliberação pelo Plenário.
Seção IX
Dos Requerimentos e Das Indicações
Art. 160 Requerimento é todo pedido verbal ou escrito, feito ao Presidente da Câmara
Municipal, pelo Vereador ou Comissão, sobre qualquer assunto.
Art. 161 Serão verbais, sem discussão e imediatamente decididos pelo Presidente os
requerimentos em que for pedido:
XIII - designação de relator para emitir parecer oral, quando esgotado o prazo concedido
à Comissão.
Art. 162 Serão decididos pelo Presidente os requerimentos escritos em que se peça o
preenchimento de vaga nas Comissões.
III - informações ao Poder Executivo, caso em que será ouvida a Mesa Diretora;
XII - moção.
Parágrafo Único - Não é permitido dar a forma de indicação a assuntos reservados por
este Regimento para constituírem objeto de requerimento.
TÍTULO VI
DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 165 Exceto os requerimentos e indicações, todas as proposições, uma vez lidas no
expediente, serão despachadas pelo Presidente às Comissões.
Parágrafo Único - Logo após seu retorno das Comissões, a proposição, o parecer e
proposições acessórias são publicados em avulsos e incluídos na pauta da Ordem do Dia.
I - seja idêntica a outra já aprovada ou cuja matéria haja sido regulamentada pela
Câmara Municipal por qualquer outro meio;
II - esteja apensa à outra, quando esta, já aprovada, for idêntica ou de finalidade oposta
àquela;
III - apensa à outra que já tinha sido rejeitada, e haja identidade entre elas;
VIII - trate da mesma matéria de outra, cujo veto tenha sido mantido pela Câmara, salvo
se assinada pela maioria absoluta dos Vereadores;
IV - de solicitação de intervenção estadual, nos termos do Art. 22, inciso XII, da Lei
Orgânica do Município;
VI - vetadas, após 30(trinta) dias da comunicação dos motivos do veto quando serão
incluídas na Ordem do Dia, sobrestada qualquer outra deliberação, até que sobre o veto se
pronuncie a Câmara Municipal;
VIII - reconhecidas como urgentes por deliberação de dois terços da Câmara Municipal.
§ 3º Não se dispensam:
§ 5º Negada urgência, outro requerimento não será admitido para a mesma proposição.
CAPÍTULO II
DOS TURNOS
CAPÍTULO III
DA DISCUSSÃO
Art. 169 Discussão é a fase do turno de apreciação das proposições destinadas ao debate.
Art. 170 A proposição pode receber emenda no Plenário, enquanto não encerradas as
discussões.
Seção I
Do A
PARTE
Art. 172 Aparte é a interrupção consentida, breve e oportuna do orador, para indagação,
esclarecimento ou contestação relativos à matéria em debate, não podendo ter duração
superior a 2 (dois) minutos.
§ 5º Os apartes só poderão ser revistos pelo autor com permissão do orador que, por sua
vez, não poderá modificá-los.
Seção II
Da Questão de Ordem e Pela Ordem
Subseção I
Da Questão de Ordem
Art. 174 Cabe ao Presidente resolver, soberanamente, as questões de ordem, sendo lícito a
qualquer Vereador opor-se à decisão do Presidente, recorrendo ao Plenário.
Art. 176 Se a questão de ordem comportar resposta, ela deverá ser dada imediatamente, se
possível, ou, caso contrário, em fase posterior da mesma sessão, ou na sessão ordinária
seguinte.
Subseção II
Pela Ordem
Art. 177 Pela Ordem, o Vereador só poderá falar, declarando o motivo, para:
Art. 178 Para falar em Questão de Ordem ou Pela Ordem, cada Vereador disporá de 01 (um)
minuto, não sendo permitidos apartes.
Seção III
Recurso ao Plenário
Art. 180 O recurso formulado por escrito deverá ser proposto, obrigatoriamente, dentro do
prazo improrrogável de 2 (dois) dias úteis da decisão do Presidente.
(dois) dias úteis, dar-lhe provimento, ou, caso contrário, informá-lo e, em seguida, encaminhá-
lo à Comissão de Constituição e Justiça.
Seção IV
Da Preferência e do Adiamento
Art. 181A preferência para discussão de uma matéria sobre outra poderá ser requerida por
Vereador, deliberando o Plenário.
Art. 182 O adiamento da votação de uma proposição poderá ser requerida ao Plenário e será
possível quando a matéria estiver em discussão, sendo concedida uma única vez, pelo prazo
máximo de 05(cinco)sessões.
Seção V
Das Votações
Art. 184 Considera-se qualquer matéria em fase de votação a partir do momento em que o
Presidente declara encerrada a discussão.
Art. 185 Havendo substitutivo à matéria, ele será votado em primeiro lugar. Caso seja
aprovado, o projeto original fica prejudicado. Aprovado o substitutivo, passa-se à votação das
emendas em blocos, salvo destaque às que tenham parecer contrário e às que tenham
parecer favoráveis. Sendo divergentes os pareceres, as emendas serão votadas uma a uma.
Havendo subemenda, ela será votada antes das emendas respectivas.
Art. 186O Vereador poderá escusar-se de tomar parte na votação, declarando simplesmente
"abstenção" ao responder a chamada, quando:
Art. 187 As deliberações, excetuados os casos previstos neste Regimento Interno, serão
tomadas por maioria simples de votos, presente, pelo menos, a maioria absoluta dos membros
da Câmara Municipal.
Art. 188 Dependem do voto favorável de, no mínimo, dois terços dos membros da Câmara
Municipal as deliberações sobre:
Art. 189 Dependem do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara as
deliberações sobre;
V - rejeição de veto;
I - simbólico;
II - nominal;
Art. 191A votação pelo processo simbólico far-se-á por sistema de escolha do Presidente,
desde que seja facilmente perceptível o resultado manifesto dos votos.
§ 1º O processo simbólico será a regra para as votações, podendo ser alterado apenas
nos casos previstos neste Regimento Interno ou a requerimento verbal de qualquer Vereador,
aquiescendo o Plenário.
Art. 192 A votação nominal será feita pela chamada dos Vereadores através do Primeiro
Secretário, e não será admitida recontagem dos votos.
Art. 193 A votação por escrutínio secreto far-se-á através de cédulas impressas, que deverão
conter as expressões "SIM" e "NÃO", antecedidas de pequeno retângulo e distribuídas pelo
Presidente aos Vereadores que, à anunciação de seus nomes, se encaminharão à cabine,
assinalando sua intenção de voto.
Art. 195
Art. 195 Anunciada a votação de uma proposição, qualquer Vereador pode requerer destaque
de parte dela, bem como de emendas ou subemendas.
Seção VI
Da Urgência e do Interstício
Art. 196 A urgência dispensa as exigências regimentais, salvo a de numero legal, do prazo de
24(vinte e quatro) horas após a sua leitura no expediente e de parecer que, neste caso,
deverá ser oral, para que a proposição seja apreciada.
Art. 198 Interstício é o lapso do tempo existente entre duas discussões da mesma proposição.
CAPÍTULO IV
§ 1º Não vai à redação final o projeto aprovado sem emendas, ou com substitutivo
integral, salvo se houver vício de linguagem, defeito ou erro manifesto a corrigir.
CAPÍTULO V
DA SANÇÃO, DO VETO E DA PROMULGAÇÃO
Art. 201 Aprovado o projeto de lei, na forma regimental, a Mesa Diretora terá prazo de 15
(quinze) dias úteis para remeter ao Prefeito Municipal que, aquiescendo, o sanciona em igual
prazo.
§ 2º O veto parcial abrange o texto integral do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item.
§ 7º Esgotado o prazo sem deliberação, será o veto incluído na ordem do Dia da Sessão
imediata, sobrestada qualquer outra deliberação.
CAPÍTULO VI
DOS PRECEDENTES REGIMENTAIS
Art. 202 Os casos não previstos neste Regimento serão decididos pelo Presidente, cabendo
recurso ao plenário, que decidirá por maioria absoluta, devendo ser registrados em livro
próprio, passando as respectivas decisões a constituir precedentes regimentais, que
orientarão a solução de casos análogos.
Art. 203 Ao final de cada sessão legislativa, a Mesa Diretora fará, através de Ato, a
consolidação de todos os precedentes regimentais firmados, publicando-os em avulso para
distribuição aos Vereadores.
CAPÍTULO VII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
§ 3º Somente por voto de dois terços dos membros da Câmara, deixará de prevalecer o
parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas.
CAPÍTULO VIII
DAS INFORMAÇÕES E CONVOCAÇÕES
Art. 205 Compete à Câmara Municipal solicitar ao Prefeito quaisquer informações sobre
assuntos relativos à administração municipal.
Art. 206 Compete, ainda, à Câmara Municipal convocar o Prefeito, bem como os Secretários
Municipais, mediante ofício enviado pelo Presidente da Câmara, atendendo a requerimento
aprovado pelo Plenário, conforme dispõe o Art. 22, inciso XXVI, da Lei Orgânica do Município
do Natal.
CAPÍTULO IX
DOS PROJETOS DE LEIS ORÇAMENTÁRIAS
Art. 207 A Comissão de Finanças e Orçamento, para apreciação dos projetos de leis
orçamentárias, observará as mesmas normas que disciplinam os trabalhos das Comissões
Permanentes.
Art. 208 Publicado o parecer, será o projeto, dentro do prazo máximo de 2 (dois) dias úteis,
incluído na Ordem do Dia para primeira discussão, vedando-se, nesta fase, apresentação de
substitutivos e emendas.
Art. 209 Aprovado em primeira discussão, permanecerá o projeto sobre a Mesa Diretora
durante as duas sessões ordinárias seguintes, para o recebimento de emendas, que deverão
ser subscritas por 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara Municipal e
encaminhadas à Comissão de Finanças e Orçamento para apreciação.
§ 1º Se não houver emendas, o projeto será incluído na Ordem do Dia, dentro do prazo
máximo de 2 (dois) dias úteis, para segunda discussão, sendo vedada a apresentação de
emendas e substitutivos em Plenário.
§ 2º Não serão recebidas pelo Presidente emendas em desacordo com as normas gerais
de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos.
Art. 210 Para elaborar o parecer sobre as emendas, a Comissão de Finanças e Orçamento
terá os mesmos prazos previstos no artigo 63 deste Regimento.
Art. 211 Publicado o parecer sobre as emendas, o projeto será incluído na Ordem do Dia
dentro do prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, para segunda discussão, sendo vedada a
apresentação de novas emendas em Plenário.
Art. 212Aprovado o projeto, a votação das emendas será feita em grupos, conforme dispuser
o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento.
Art. 214 Publicado o parecer, o projeto em fase de redação final será incluído na Ordem do
Dia dentro do prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, aplicando-se, quando for o caso,
as demais regras pertinentes.
Art. 215 Aprovada a redação final, será o projeto encaminhado à sanção do Prefeito.
Art. 216 Caso a Câmara Municipal não tenha votado a proposta orçamentária anual até 31 de
dezembro, será aplicada, para o ano subseqüente, a lei orçamentária vigente, na forma
prevista na Lei Orgânica do Município e nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 217 Ocorrendo veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os
recursos que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa,
nos termos do § 8º do artigo 138 da Lei Orgânica do Município.
Art. 218 Respeitadas as disposições expressas neste Capítulo para discussão e votação de
projetos de leis orçamentárias, serão aplicadas, no que couber, as normas estabelecidas
neste Regimento para os demais projetos de lei.
CAPÍTULO X
DA INTERPRETAÇÃO E REFORMA DO REGIMENTO INTERNO
Art. 219 Qualquer projeto de resolução modificando este Regimento, depois de lido em
Plenário, será encaminhado à Mesa Diretora para opinar, não se incluindo, nessa exigência,
os projetos de autoria da própria Mesa Diretora.
TÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
Art. 220 Constituem atos ou fatos sujeitos à fiscalização e ao controle da Câmara Municipal:
Art. 221 A Câmara Municipal exerce a fiscalização e controle referidos no artigo anterior
através de suas Comissões Permanentes ou de Comissão Especial para cada caso
específico.
TÍTULO VIII
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Art. 222 Os serviços administrativos da Câmara Municipal serão executados por suas
Diretorias e Gerências, bem como pela Procuradoria Jurídica, com funções específicas e
obrigações definidas em Resolução.
§ 1º Qualquer pedido de informação, por parte dos Vereadores, relativa aos serviços
executados por essa unidade da Casa, deverá ser dirigido diretamente ao Presidente da
Câmara Municipal.
§ 2º As informações serão prestadas nos prazos e nos termos estabelecidos pelo Art. 178
da Lei Orgânica do Município.
a) Sessões ordinárias;
b) Sessões extraordinárias;
c) Sessões especiais;
d) Reuniões das Comissões;
e) Audiências públicas
f) Sessões solenes
g) Demais atividades da Câmara Municipal;
h) Programação jornalística, educativa, cultural, esportiva, de saúde publica, etc.,
devidamente aprovada pela presidência da Mesa Diretora.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 224A Mesa da Câmara terá o prazo de 30(trinta)dias para propor as medidas legislativas
e demais projetos necessários à implementação das regras regimentais.
Art. 225 Os prazos previstos neste Regimento, quando não se fizer menção de dias úteis,
Art. 227 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ROGÉRIO MARINHO
Presidente