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APOSTILA

SAAE CE

Cargo: Leiturista

LÍNGUA PORTUGUESA

1MÉRITO
Apostilas

Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

1MÉRITO
Apostilas

Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Definição
Análise objetiva do conteúdo,
compreendendo frases, ideias e
dados presentes no texto.

A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende


que o texto quis dizer.

Informação
As informações necessárias estão
dispostas no texto.

A informação vai além do que está no texto, embora


tenha uma relação direta com ele.

Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)
Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão
“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

Gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais

1MÉRITO
Apostilas

Gêneros e tipos textuais

A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹


entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.

Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.

O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou


autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a
atendê-lo efetivamente.

¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que


representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.

Gêneros e tipos textuais

O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente


projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.

Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e


desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o
tempo.

Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de


comunicação para a escrita à distância.

Gêneros e tipos textuais

Gêneros Textuais

Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Tipos textuais

A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um


texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.

1- Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no


espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.

Exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica
• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

2- Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa,


objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos,

Gêneros e tipos textuais

os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções


sensoriais do locutor (emissor).

Exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

3- Texto Dissertativo- a rgumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou


assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha
• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

Gêneros e tipos textuais

4- Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por


meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.

Exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

5- Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que


indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.

Exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

• Bula de remédio

• Manual de instruções

Gêneros e tipos textuais


Exercícios

Exercício 1

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)

A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um
exemplo de:

a) carta pessoal

b) carta do leitor

c) carta aberta

d) carta argumentativa

e) carta comercial

Gêneros e tipos textuais

Exercício 2

Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por


sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na
sintaxe.

O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”

"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de


fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis
miudinhos davam cintilações escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem

b) narrar os fatos habituais daquela manhã

c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

d) apresentar o principal jornal lido pela personagem

e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem

Gêneros e tipos textuais

Exercício 3

Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia

b) autobiografia, narração, dissertação

c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

d) contos, fábulas, exposição

e) seminário, injunção, declaração

Exercício 4

"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70%


de cacau e 0% de gordura saturada."

A oração acima faz parte do gênero textual:

a) notícia

b) propaganda

c) editorial

d) bilhete

e) declaração

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 5

Pé de moleque

Ingredientes

3 xícaras de amendoim torrado e moído

3 xícaras de açúcar

1 ½ xícaras de leite

Modo de Fazer

Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela.


Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em
pequenos pedaços.

As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem


algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos

a) prescritivos

b) narrativos

c) descritivos

d) injuntivos

e) expositivos

Gêneros e tipos textuais

Gabarito

Exercício 1

Alternativa a) carta pessoal

A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.

Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando


sua opinião sobre determinado tema.

Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.
Exercício 2

Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que


caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que
realiza com os dedos.

Exercício 3

Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 4

Alternativa b) propaganda

A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.

Exercício 5

Alternativa d) injuntivos

Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a


explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações,
instruções e indicações de como fazer algo.

Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve,


despeje, corte.

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Função do que e se

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Função do que e se

Função do que e se

Função do que e se

A palavra que em português pode ser:

• Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o
quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição.

Quê! Você ainda não está pronto?


O quê! Quem sumiu?

• Substantivo: equivale a alguma coisa.

Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser
monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso
alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe
de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.)

Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto)

• Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale
a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática.

Tenho que sair agora.


Ele tem que dar o dinheiro hoje.

• Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o
sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é
usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.
Quase que não consigo chegar a tempo.
Ela é que conseguiu chegar.

• Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como


advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de
intensidade.

Que lindas flores!


Que barato!

• Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:

⇒ Pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração


consequente. Equivale a o qual e flexões.

Função do que e se

Não encontramos as pessoas que saíram.

⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome
adjetivo:

⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a


palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.)

Que aconteceu com você?

⇒ Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de


adjunto adnominal.

Que vida é essa?

• Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como
conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas,
por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando
funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da
oração que introduz. Por exemplo:

o Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa explicativa)

o Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa consecutiva)

Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção
subordinativa integrante.
Função do que e se

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Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto


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Polissemia, Ironia, Comparação,


Ambiguidade, Citação, Inferência,
Pressuposto

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

Ambiguidade

Ambíguo é tudo aquilo que pode ter mais de um sentido.

Você sabia que ambiguidade também pode ser chamado de “Anfibologia”?

Anfibologia vem do grego amphibolia e é considerado um vício de linguagem. É a duplicidade de


sentido em uma construção sintática, quando permite mais de uma interpretação.

A ambiguidade pode ser proposital ou não. Quando não é proposital, pode-se chamar de ato
falho ou acontecer por descuido de quem fala ou escreve na organização sintática.

Ex.: Matarei o porco do meu tio hoje. (Matarei o animal que pertence ao meu tio? Ou, além de
xingar meu tio, ainda cometerei um assassinato?)

Existem dois tipos de ambiguidade, a lexical e a estrutural.

a) Ambiguidade Lexical

Quando uma determinada palavra pode assumir mais de um significado, como acontece com a
polissemia

Ex.: Pedi o prato mais caro!


b) Ambiguidade Estrutural

Quando a ambiguidade é provocada pela posição das palavras em um enunciado, gerando má


compreensão.

Ex.: Ana ficou chateada com minha irmã por sua casa estar desarrumada. (A casa de quem está
desarrumada? De Ana ou de minha irmã?)

A palavra “sua” pode referir-se tanto à casa de Ana quanto à de minha irmã, causando a
ambiguidade.

Polissemia

Você sabia que existe um termo oposto a “Polissemia”? Monossemia é quando uma palavra
assume apenas um significado.

A palavra “polissemia” é originária do grego polysemos, que significa “algo que tem muito s
significados”.

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

A palavra “vela”, por exemplo, dependendo do contexto, pode significar a vela de um barco, uma
vela feita de cera para iluminar ou pode ser uma conjugação do verbo “velar” (Ela vela por seu filho
durante o sono).

Existe bastante confusão entre polissemia e homonímia. Para desfazer a confusão, basta
prestarmos atenção em alguns pontos.

A palavra “manga” possui significados e conceitos completamente diferentes: uma fruta ou a


parte de uma camisa. Não há relação entre um significado e outro, o que constitui homonímia.

Já a palavra “letra” pode significar um elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a
caligrafia de uma pessoa, neste caso, temos a polissemia, uma vez que todos os significados estão
relacionados ao mesmo conceito: “a escrita”.

Ironia

Outro efeito de sentido muito comum é a ironia que consiste na utilização de determinada
palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando
um efeito de humor.

Exemplos:

– Que menino educado! Entrou sem cumprimentar ninguém!

–Vai ver se estou na esquina!


Comparação

Comparação é uma figura de linguagem caracterizada pela analogia explícita entre termos de um
enunciado, já que conta com a presença de conjunção ou locução conjuntiva comparativa. Isso já não
acontece com a metáfora, que também realiza uma analogia, porém sem a presença desse tipo de
conectivo. Já os símiles híbridos consistem na combinação entre uma comparação e uma metáfora.

Exemplos de comparação

A comparação é uma figura de linguagem em que se percebe a analogia explícita entre dois ou
mais termos, pois está sempre acompanhada de uma conjunção ou locução conjuntiva comparativa.

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

O que é uma citação?

A citação é uma ferramenta textual para que você dê credibilidade ao que escreveu. Ela é uma
parte de um texto consultado por você e pode ser utilizada em diversos textos, inclusive, na redação
do Enem!

Pois é, se você está na saga de se preparar para este exame e demais vestibulares, fique atento
às citações, elas podem ser um diferencial em sua prova escrita.

Por que fazer uma citação em seu texto?

Bom, a citação deve ser empregada em sua redação ou qualquer que seja o tipo de texto escrito
por você para dar credibilidade ao que você escreveu. Ela serve para embasar o seu ponto de vista,
convencendo o leitor de que sua ideia está correta e que mais pessoas, inclusive o especialista citado
por você, acreditam nela.

As citações são supervaliosas, já que validam o que está escrito por você. Essas citações podem
ser empregadas em diferentes gêneros textuais, sejam eles falados ou escritos.

Se, por exemplo, você foi escolhido para ser orador de sua turma do 3º ano, irá preparar um
discurso daqueles, não é? Pois bem, nesse discurso você provavelmente irá citar alguém que inspirou
você e seus colegas a serem melhores e buscarem seus sonhos. Pode ser um professor, um
coordenador, ou mesmo uma figura mais conhecida, como o Paulo Freire, se quiser falar sobre o
poder transformador da educação.

Porém, se você estiver superconcentrado em sua redação do Enem e quiser garantir a maior
nota possível, deve puxar pela memória alguma citação de alguém famoso para incluir e impressionar
o corretor de sua redação.

Além de enriquecer e embasar a sua argumentação, a citação ainda mostra que você possui um
repertório cultural. O que culminará em pontos nas competências 2, 3 e 4. Veja abaixo sobre o que
cada uma delas cobra:

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de


conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-
argumentativo.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e


argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a


construção da argumentação.

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

Inferência

O texto não se reduz à palavra, por isso é importante aprender a ler outras linguagens, não só a
escrita. Antigamente, aprendia-se a ler somente textos literários, não havendo a preocupação de
como os textos não literários seriam lidos. Atualmente, busca-se formar cidadãos, portanto, a leitura
ganhou novo significado.

Ler é um exercício. Levantar hipóteses, analisar, comparar, relacionar são passos que auxiliam
nessa tarefa. Entretanto, existe uma habilidade que merece destaque: a inferência.

Segundo Houaiss, inferir é: concluir pelo raciocínio, a partir de fatos, indícios; deduzir.

Entretanto, na prática, como isso pode ajudar na interpretação? Ao ler um texto, as informações
podem estar explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões a partir dessas
informações.

Pressupostos

Pressupostos são informações que, como o próprio nome diz, se pressupõe de outras
informações adicionais. Elas são facilmente identificadas e compreendidas a partir de expressões ou
até mesmo palavras presentes nas orações.

Assim, o pressuposto se destaca por permitir que o leitor consiga identificá-la por meio do
implícito. O pressuposto, dessa maneira, se torna verdadeiro e irrefutável por estar presente na
oração.

Exemplos de pressupostos
Decidi parar de comer carne.

Pressuposto: A pessoa comia carne antes.

Finalmente acabei meu livro.

Pressuposto: Demorou um longo tempo para finalizar o livro.

Alunos que estudam pela manhã têm melhor rendimento.

Pressuposto: Alguns alunos não estudam pela manhã.

Marcas linguísticas dos pressupostos

Identificar verbos que indicam sentido de fim, mudança, continuidade: começar, deixar, acabar,
continuar e etc…;

Polissemia, Ironia, Comparação, Ambiguidade, Citação, Inferência, Pressuposto

Advérbios dos mais variados tipos: finalmente, já, depois, felizmente e demais…;

Pronome de introdução: que;

Locuções indicadoras de circunstância: depois que, visto que, desde que…;

Linguagem Denotativa e Conotativa

Linguagem Denotativa e
Conotativa

1MÉRITO
Apostilas

Linguagem Denotativa e Conotativa

Conotação e denotação são expressões linguísticas relacionadas ao significado de


palavras ou expressões em declarações.

Quando a mensagem é literal, ou seja, de acordo com o significado do dicionário, é


chamada de denotativa.

Depois de jogar bola, nós comemos um churrasco. (denotação)

O termo “bola” está empregado em sentido denotativo, que se refere ao objeto


esférico utilizado para jogar futebol, basquete e vôlei.

Por outro lado, se uma mensagem tem um significado mais subjetivo e figurativo,
dizemos que é conotativa.

Ele comeu bola na prova de matemática. (conotação)


A expressão “comer bola” está em sentido figurado ou conotativo, que significa:
cometer um erro.

Denotação

Denotação é o uso do sentido literal ou real da linguagem em uma declaração.


Quando utilizada, ela não proporciona espaço para outras interpretações, sendo,
portanto, precisa e objetiva.

Por isso, a denotação compreende o sentido dos dicionários, ou seja, o sentido


próprio, original e direto das palavras.

Assim, a intenção de uma enunciação denotativa é emitir a mensagem ao receptor,


de modo que ela não seja interpretada ou decifrada de outra maneira.

Emprego de denotação:

• Notícias e reportagens

• Bulas de remédios

• Manuais de instruções

• Textos científicos

Linguagem Denotativa e Conotativa

Conotação

A conotação é o uso do sentido figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem em


uma declaração. Quando utilizada, ela proporciona interpretações abstratas que
vão além do sentido real das palavras, ou seja, das definições que aparecem nos
dicionários. Por isso, ela recorre ao uso das figuras e vícios de linguagem para a
transmissão das mensagens.

Emprego de conotação:

• Textos literários (poemas, crônicas, novelas)

• Mensagens publicitárias

• Charges e tirinhas

• História em quadrinhos

Sentido denotativo e sentido conotativo no dicionário

O sentido denotativo representa o emprego de palavras e expressões em seu


sentido próprio, literal, original, real e objetivo. Muitas vezes, ele é caracterizado
pelo sentido do dicionário, ou seja, a primeira acepção da palavra. Já o sentido
conotativo é expresso pelo uso da palavra ou expressão em sentido figurado,
subjetivo ou expressivo.

Nos dicionários, depois da acepção denotativa há, entre parênteses ou colchetes, o


termo "figurado", o qual indica o sentido conotativo da palavra.

Exemplo da palavra "bode" no dicionário:

Ruminante cavicórneo, macho da cabra. (sentido denotativo)

[Gíria] Dar bode, dar confusão, encrenca. (sentido conotativo)

Linguagem Denotativa e Conotativa

Exercícios

Exercício 1

Qual das opções abaixo apresenta o sentido figurado:

a) As apostilas estão com preços exorbitantes.

b) Não conseguimos o atendimento no banco.

c) O funcionário estava muito confuso com os dados.

d) Ele foi muito doce e atencioso comigo.

e) No caminho de casa, encontramos um filhote de gato.

Exercício 2

Todas as alternativas abaixo possuem orações que apresentam o sentido


conotativo, EXCETO:

a) “o casamento não é um mar de rosas”

b) “meus pensamentos voaram alto”

c) “quando pisado, meu coração sangrou”

d) “alimentou-se da coragem”

e) “chorou intensamente até dormir”

Exercício 3

Indique se as orações abaixo apresentam o sentido denotativo (D) ou conotativo


(C).
1. ( ) Meu tio era muito rico e nadava em ouro.

2. ( ) O nadador brasileiro ganhou a medalha de ouro.

3. ( ) Ela tinha um coração de pedra.

Linguagem Denotativa e Conotativa

4. ( ) Caiu e machucou a cabeça na pedra.

5. ( ) Engoliu muito sapo no trabalho.

A alternativa correta é:

a) C, C, D, D, C

b) C, D, C, D, C

c) C, C, D, C, D

d) D, C, C, D, D

e) D, D, C, C, D

Linguagem Denotativa e Conotativa

Gabarito

Exercício 1

Alternativa correta: d) Ele foi muito doce e atencioso comigo.

O sentido figurado, chamado também de sentido conotativo, abarca o sentido


subjetivo da palavra. Assim o termo “doce” não está sendo empregado em seu
sentido literal, ou seja, algo que é açucarado. Nesse caso, está sendo utilizado para
indicar alguém que é tranquilo, que age com suavidade.

Exercício 2

Alternativa correta: e) “chorou intensamente até dormir”

A oração “chorou intensamente até dormir” é um exemplo de uso do sentido


denotativo, literal e real. Nenhum termo utilizado possui algum sentido subjetivo,
figurado. Ou seja, a pessoa literalmente chorou muito até a hora de dormir.

Nas outras opções, temos:

a) “mar de rosas” é uma expressão que expressa o sentido figurado e significa que
algo é muito bom.

b) “voar alto” significa que os pensamentos de alguém foram de grande pretensão,


ou seja, exagerados.

c) o termo “sangrar” foi utilizado em sentido conotativo, que significa doer muito.

d) a expressão “alimentou-se da coragem” significa que alguém tomou coragem


para enfrentar algum desafio.

Exercício 3

Alternativa correta: b) C, D, C, D, C

1. (Sentido conotativo) Meu tio era muito rico e nadava em ouro. - “nadar em ouro”
é uma expressão utilizada quando a pessoa possui muito dinheiro.

Linguagem Denotativa e Conotativa

2. (Sentido denotativo) O nadador brasileiro ganhou a medalha de ouro. - oração


no sentido literal.

3. (Sentido conotativo) Ela tinha um coração de pedra. - “coração de pedra” é uma


expressão utilizada quando alguém aparenta não ter sentimentos.

4. (Sentido denotativo) Caiu e machucou a cabeça na pedra. - oração no sentido


literal.

5. (Sentido conotativo) Engoliu muito sapo no trabalho. - “engolir sapo” é uma


expressão utilizada quando alguém sofre acusações, julgamentos e não revida.

Linguagem Verbal E Não Verbal

Linguagem Verbal E Não Verbal


Linguagem Verbal E Não Verbal

Linguagem Verbal E Não Verbal

Linguagem não verbal

Outra forma de comunicação que não ocorre por meio de sinais falados ou escritos é a
linguagem não verbal. Então, basicamente, ele lida com imagens. Neste caso, o símbolo é usado. A
linguagem não verbal consiste em gestos, tom de voz, entre outras coisas. Portanto, é possível
perceber que a ausência de palavras não significa ausência de texto. Por exemplo: - Se uma pessoa
está dirigindo e vê um sinal vermelho, qual é a primeira reação? Pare.

Bem, esta comunicação é feita em linguagem não verbal.

Ao contrário do que muitos pensam, a linguagem não verbal é constantemente utilizada na vida
das pessoas. Um exemplo disso são os semáforos. Gestos e linguagem corporal também são
classificados como linguagem não verbal. Por exemplo: - Se um pai diz rispidamente, gritando e
agressivamente que ama seu filho, ele interpreta dessa forma? Provavelmente não.

Linguagem mista ou linguagem híbrida

A comunicação humana é quase sempre criada através de gestos e palavras, portanto é uma
combinação de duas linguagens. Essa interseção é definida como uma linguagem mista. Isso também
pode ser visto em desenhos animados que se comunicam com imagens e palavras. Acelerando a
compreensão e a interpretação na comunicação todo ato comunicativo ocorre por meio do uso da
linguagem, que pode ser definida como linguagem verbal e não verbal. Em outras palavras, essas
formas de linguagem são definidas como categorias de comunicação. Isso significa que enviar ou
receber uma mensagem requer a ação de um remetente e um destinatário.

Linguagem verbal: Também chamada de linguagem verbalizada, é expressa por meio de palavras
escritas ou faladas.

Linguagem não verbal: utiliza sinais visuais como gestos, postura, desenhos, sinais, música.

Além dessas, outra forma de linguagem pode ser utilizada na vida cotidiana, uma língua mista,
também conhecida como língua híbrida. É possível encontrar idiomas falados e não falados juntos
para transmitir uma única mensagem. Um exemplo de linguagem mista pode ser encontrado na caixa
de desenho se você encontrar uma imagem e um espaço com texto ao redor da imagem. Tanto a foto
quanto o texto tiveram um impacto significativo na compreensão da mensagem.
Comunicação x Linguagem verbal e não verbal

A comunicação é um processo de troca de informações entre emissor e receptor. Um aspecto


que pode atrapalhar esse processo é o código utilizado, que deve ser mutuamente inteligível,

Linguagem Verbal E Não Verbal

portanto a linguagem verbal e a não verbal são componentes que fazem parte dos elementos da
comunicação.

Linguagem falada

Quando você fala com alguém, lê um livro ou uma revista, esta palavra é usada como um código.
Esse tipo de linguagem, como vimos no início do texto, é conhecida como linguagem falada, podendo
ser escrita ou falada. É certamente a linguagem mais comum na vida cotidiana. Quando alguém
escreve uma mensagem em, por exemplo, uma rede social, ele utiliza a linguagem verbal, ou seja,
transmite informações por meio de palavras. Como exemplo dessa definição, veja-se o poema de
Fernando Pessoa, que expressa seus sentimentos com palavras.

"Questão 01 - (Enem/2013)

Casados e independentes

Um novo levantamento do IBGE mostra que o número de casamentos entre pessoas na faixa dos
60 anos cresce, desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na população brasileira como um
todo…

Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o
uso desse recurso

A) exemplifica o aumento da expectativa de vida da população.

B) explica o crescimento da confiança na instituição do casamento.

C) mostra que a população brasileira aumentou nos últimos cinco anos.

D) indica que as taxas de casamento e emprego cresceram na mesma proporção.

Linguagem Verbal E Não Verbal

E) sintetiza o crescente número de casamentos e de ocupação no mercado de trabalho.


Alternativa E"

Variação Linguística

Variação Linguística

1MÉRITO
Apostilas

Variação Linguística

Variação linguística é a diversificação dos sistemas de uma língua em relação


às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfo-
logia, sintaxe).

Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que varia


principalmente por fatores históricos e culturais. Modo pelo qual ela se usa, siste-
mática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e socio-
cultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. É o conjunto
das diferenças de realização linguística falada pelos locutores de uma mesma lín-
gua. Tais diferenças decorrem do fato de um sistema linguístico não ser unitário,
mas comportar vários eixos de diferenciação: estilístico, regional, sociocultural,
ocupacional e etário. A variação e a mudança podem ocorrer em algum ou em vá -
rios dos subsistemas constitutivos de uma língua (fonético, morfológico, fonológi-
co, sintático, léxico e semântico). O conjunto dessas mudanças constitui a evolu-
ção dessa língua.

A variação é também descrita como um fenômeno pelo qual, na prática cor-


rente de um dado grupo social, em uma época e em certo lugar, uma língua nun-
ca é idêntica ao que ela é em outra época e outro lugar, na prática de outro grupo
social. O termo variação pode também ser usado como sinônimo de variante.
Existem diversos fatores de variação possíveis - associados a aspectos geográfi-
cos e sociolinguísticos, à evolução linguística e ao registro linguístico.

Variedade ou variante linguística se define pela forma pela qual determinada


comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as
formas linguísticas de uma língua natural. É um conceito mais forte do que estilo
de prosa ou estilo de linguagem. Refere-se a cada uma das modalidades em que
uma língua se diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos elemen-
tos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou
culturais (escolaridade, profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográficos
(tais como o português do Brasil, o português de Portugal, os falares regionais,
etc). A língua padrão e a linguagem popular também são variedades sociais ou
culturais. Um dialeto é uma variedade geográfica. Variações de léxico, como ocor-
re na gíria e no calão, podem ser consideradas como variedades mas também
como registros ou, ainda, como estilos, a depender da definição adotada em cada
caso. Os idiotismos são às vezes considerados como formas de estilo, por se limi -
tarem a variações de léxico.

Utiliza-se o termo variedade como uma forma neutra de se referir a diferenças


linguísticas entre os falantes de um mesmo idioma. Evita-se assim ambiguidade
de termos como língua (geralmente associado à norma padrão) ou dialeto (associ-
ado a variedades não padronizadas, consideradas de menor prestígio ou menos
corretas do que a norma padrão). O termo "leto" também é usado quando há difi -
culdade em decidir se duas variedades devem ser consideradas como uma mes-
ma língua ou como línguas ou dialetos diferentes. Alguns sociolinguistas usam o

Variação Linguística

termo leto no sentido de variedade linguística - sem especificar o tipo de varieda-


de. As variedades apresentam não apenas diferenças de vocabulário mas também
diferenças de gramática, fonologia e prosódia.

“ Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda


num só local, apresenta um sem-número de diferenciações.[...] Mas essas varieda-
des de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura
utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensa-
mento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm
os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comu-
nicação, de manifestação e de emoção. ”

A sociolinguística procura estabelecer as fronteiras entre os diferentes falares


de uma língua. O pesquisador verifica se os falantes apresentam diferenças nos
seus modos de falar de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica),
com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou de acordo com o nível
socioeconômico do falante (variação diastrática).e, de acordo com o contexto his -
tórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam
verbalmente. É o conjunto das diferenças de realização linguística falada pelos lo-
cutores de uma mesma língua.

Tipos de variações linguísticas


Há quatro tipos de distinção dentro das variações linguísticas. Vamos apren-

der um pouco sobre cada um deles.

Variações históricas (diacrônicas)


As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decor-

rer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e


outras se transformaram com a ação do tempo.

Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português ar-


caico, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devi-
do a variações inicialmente sociais, passou a ser mais usado frequentemente
como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão reduziu-se ao que
hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto
que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais.
Em contextos informais, é comum ainda o uso da abreviação “cê” ou, na escrita
informal, “vc” (lembrando que estas últimas formas não foram incorporadas pela
norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal).

3
Variação Linguística

Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê

Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas


costumam regular. Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser
escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “consequência”. Do
mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra f devido à reforma orto -
gráfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.

Consequência → Consequência

Phase → Fase

Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam


a existir. Isso acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costuma-
vam dizer que algo era “supimpa” ou que “aquele broto é um pão”, hoje é mais
comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.

Variações geográficas (diatópicas)


As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devi-

do à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasi-


leiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se portu-
guês, mas há diferenças imensas entre cada fala.

Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos
diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças en-
tre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. Observemos alguns exem-
plos de diferenças regionais:

“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, de-


pendendo da região do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O
mesmo vale para a polêmica disputa entre “biscoito” e “bolacha”, que se estende
para todo o território nacional.

As gírias também variam bastante regionalmente: cerveja pode ser conhecida


como “bera” em regiões do Paraná, “breja” em São Paulo e “cerva” no Rio de Ja-
neiro.

Variação Linguística

Variações sociais (diastráticas)


As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falan-

te. Embora tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no


caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo
tida como linguagem informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a
ser faladas pelos mais novos).
Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um gru-
po de futebolistas, por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado
específico, que pode não ser entendido por um falante que não goste de futebol
ou que será entendido de modo distinto por crianças, por exemplo.

Um grupo de capoeiristas pode facilmente falar de uma “meia-lua”, enquanto


pessoas de fora desse grupo talvez não entendam imediatamente o conceito es-
pecífico na capoeira. Do mesmo modo, capoeiristas e instrumentistas provavel-
mente terão mais familiaridade com o conceito de “atabaque” do que outras pes -
soas.

Como vimos, as profissões também influenciam bastante nas variações soci-


ais por meio dos termos técnicos (jargões): contadores falam dos termos “ativo” e
“passivo” para remeter a conceitos diferentes daqueles usados por linguistas. No
entanto, em ambos os casos, ativo e passivo são conceitos muito mais específicos
do que seu uso geral em outros grupos.

Variações estilísticas (diafásicas)


As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala

ou ao estilo dela. Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, ade-


quação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. O uso de expressões re-
buscadas e o respeito às normas-padrão do idioma remetem à linguagem tida
como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e familiar. Na fala, o
tom de voz acaba tendo papel importante também.

Assim, o vocabulário e a maneira de falar com amigos provavelmente não se-


rão os mesmos que em uma entrevista de emprego, e também serão diferentes
daqueles usados para falar com pais e avós. As variações estilísticas respeitam a
situação da interação social, levando-se em conta ambiente e expectativas dos in -
terlocutores.

Variação Linguística

Anotações:
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Funções da Linguagem

Funções da Linguagem

1MÉRITO
Apostilas

Funções da Linguagem

As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a in-


tenção do falante.

Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, fun-
ção poética, função fática, função conativa e função metalinguística.

Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos presentes na


comunicação: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto. Assim, elas
determinam o objetivo dos atos comunicativos.

Embora haja uma função que predomine, vários tipos de linguagem podem
estar presentes num mesmo texto.

Função Referencial ou Denotativa


Também chamada de função informativa, a função referencial tem como obje-

tivo principal informar, referenciar algo.

Voltada para o contexto da comunicação, esse tipo de texto é escrito na ter-


ceira pessoa (singular ou plural) enfatizando seu caráter impessoal.

Como exemplos de linguagem referencial podemos citar os materiais didáti-


cos, textos jornalísticos e científicos. Todos eles, por meio de uma linguagem de-
notativa, informam a respeito de algo, sem envolver aspectos subjetivos ou emoti -
vos à linguagem.

Exemplo de uma notícia

Na passada terça-feira, dia 22 de setembro de 2015, o real teve a maior des-


valorização da sua história. Nesse dia foi preciso desembolsar R$ 4,0538 para
comprar um dólar. Recorde-se que o Real foi lançado há mais de 20 anos, mais
precisamente em julho de 1994.

Função Emotiva ou Expressiva


Também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem

como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por


meio da própria opinião.
Esse tipo de texto, escrito em primeira pessoa, está voltado para o emissor,
uma vez que possui um caráter pessoal.

Funções da Linguagem

Como exemplos podemos destacar: os textos poéticos, as cartas, os diários.


Todos eles são marcados pelo uso de sinais de pontuação, por exemplo, reticên-
cias, ponto de exclamação, etc.

Exemplo de e-mail da mãe para os filhos

Meus amores, tenho tantas saudades de vocês … Mas não se preocupem, em


breve a mamãe chega e vamos aproveitar o tempo perdido bem juntinhos. Sim,
consegui adiantar a viagem em uma semana!!! Isso quer dizer que tenho muito
trabalho hoje e amanhã.... Quando chegar, quero encontrar essa casa em ordem,
combinado?!?

Função Poética
A função poética é característica das obras literárias que possui como marca

a utilização do sentido conotativo das palavras.

Nessa função, o emissor preocupa-se de que maneira a mensagem será trans-


mitida por meio da escolha das palavras, das expressões, das figuras de lingua-
gem. Por isso, aqui o principal elemento comunicativo é a mensagem.

Note que esse tipo de função não pertence somente aos textos literários.
Também encontramos a função poética na publicidade ou nas expressões cotidia-
nas em que há o uso frequente de metáforas (provérbios, anedotas, trocadilhos,
músicas).

Exemplo de uma história sobre a avó

Apesar de não ter frequentado a escola, dizia que a avó era um poço de sabe-
doria. Falava de tudo e sobre tudo e tinha sempre um provérbio debaixo da man-
ga.

Função Fática
A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação

de modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da men-


sagem. Aqui, o foco reside no canal de comunicação.

Esse tipo de função é muito utilizada nos diálogos, por exemplo, nas expres-
sões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone, etc.

Exemplo de uma conversa telefônica

— Consultório do Dr. João, bom dia!


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Funções da Linguagem

— Bom dia! Precisava marcar uma consulta para o próximo mês, se possível.

— Hum, o Dr. tem vagas apenas para a segunda semana. Entre os dias 7 e 11,
qual a sua preferência?

— Dia 8 está ótimo.

Função Conativa ou Apelativa


Também chamada de apelativa, a função conativa é caracterizada por uma

linguagem persuasiva que tem o intuito de convencer o leitor. Por isso, o grande
foco é no receptor da mensagem.

Essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades e discursos po-


líticos, de modo a influenciar o receptor por meio da mensagem transmitida.

Esse tipo de texto costuma se apresentar na segunda ou na terceira pessoa


com a presença de verbos no imperativo e o uso do vocativo.

Exemplos

Vote em mim!

Entre. Não vai se arrepender!

É só até amanhã. Não perca!

Função Metalinguística
A função metalinguística é caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja,

a linguagem que se refere a ela mesma. Dessa forma, o emissor explica um códi-
go utilizando o próprio código.

Um texto que descreva sobre a linguagem textual ou um documentário cine-


matográfico que fala sobre a linguagem do cinema são alguns exemplos.

Nessa categoria, os textos metalinguísticos que merecem destaque são as


gramáticas e os dicionários.

Exemplo

Escrever é uma forma de expressão gráfica. Isto define o que é escrita, bem
como exemplifica a função metalinguística.

Funções da Linguagem
Funções da Linguagem e Comunicação

Funções da Linguagem

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Funções da Linguagem

Exercícios
Exercício 1

Leia os textos que se seguem e classifique as funções de linguagem.

1) E nunca mais chega o dia 18 de setembro… Estou em pulgas! É a primeira vez


que vou entrar na cidade do Rock!!

2) "Há menos de um mês para a realização de mais um Rock in Rio, a organização


do super-festival carioca divulgou uma lista de itens considerados proibidos - e
que serão bloqueados na revista realizada por seguranças em cada pessoa que
quiser entrar na Cidade do Rock." (26 de Agosto de 2015, in Estadão)

3) Rock in Rio 2013. Eu vou.

Funções da Linguagem

Gabarito
Exercício 1

1) Função Emotiva ou Expressiva


2) Função Referencial ou Denotativa

3) Função Conativa ou Apelativa

Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

1MÉRITO
Apostilas

Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum


ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal,
portanto permitem uma plurissignificação do enunciado.

Figuras de linguagem consistem em “fugas” discursivas da língua, uma vez que nem
sempre uma ideia pode (ou precisa) ser comunicada literalmente.

Exemplo: “A pedra chorou de tristeza.”

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de
seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e,
portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da
linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Figuras de palavras ou semântica

C omparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de
conjunção comparativa.

Exemplo: O pensamento é tal qual um diamante bruto.

Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o
amor é como o motor do carro".

Figuras de linguagem

Metáfora

Representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo


comparativo fica subentendido na frase. Comparação implícita.

Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.
Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto
inefável"

Outros exemplos:

Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.

Uso da metonímia que substitui o vocábulo boi por "cabeças de gado".

Figuras de linguagem

Catacrese

Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico


para o avião, embarcar é o utilizado.

O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica.

Perífrase ou antonomásia

É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma


espécie de apelido.

O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.

O Boca do Inferno não tinha papas na língua.

No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão. Já
“Boca do Inferno”, no segundo exemplo, era como o poeta barroco Gregório de
Matos (1636-1695) era chamado.

É importante fazer uma distinção: a perífrase refere-se a coisas ou animais, já a


antonomásia refere-se a pessoas. Nessa perspectiva, o primeiro exemplo é uma
perífrase; e o segundo, uma antonomásia.

Figuras de linguagem
Sinestesia

Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e


tato.

No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.

Perceba que a palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o


substantivo “calor”, o tato.

Figuras de sintaxe ou construção

Elipse

Ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.

— Vou te ligar. Qual o seu número?

Nesse exemplo, foi omitida a expressão “de telefone”: Qual o seu número de
telefone?

Zeugma

Um tipo de elipse caracterizado pela omissão de um termo mencionado


anteriormente.

Preferia os caminhos difíceis aos fáceis.

Ou seja: Preferia os caminhos difíceis aos (caminhos) fáceis.

Anáfora

Repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.

Eu não devo ter medo. Eu não devo parar. Eu não devo retroceder.

Figuras de linguagem

Pleonasmo

É o uso de algum termo dispensável, repetitivo, com o objetivo de enfatizar


determinada ideia.

— Vi a abdução com meus próprios olhos — ele afirmou. — Você precisa acreditar
em mim!

Atenção! Esse tipo de ênfase é aceitável quando utilizado para melhor expressar
uma ideia; do contrário, é apenas uma redundância, um vício de linguagem.

Anacoluto
Falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.

Aquela atriz não sei de quem você está falando.

Silepse

Concordância ideológica, ou seja, com a ideia, e não com o termo expresso.

• Silepse de gênero:

A gente ficou chocado com o que aconteceu ontem.

Nesse caso, o enunciador é masculino e refere-se a pessoas do gênero


masculino, então faz a concordância com a ideia, e não com o sujeito “A
gente”: A gente ficou chocada com o que aconteceu ontem.

• Silepse de número:

O povo exigiu uma satisfação, pois não suportavam mais aquele silêncio.

Nesse exemplo, o verbo “suportavam” tem como sujeito “eles/ elas” (não
expresso no período), pois o enunciador pensa em povo como uma
quantidade de pessoas. Assim, em vez de fazer a concordância com a
palavra, no singular, “povo” (O povo não suportava mais aquele silêncio), o

Figuras de linguagem

enunciador faz a concordância com a ideia, ou seja, “eles/ elas”, uma


quantidade de pessoas chamadas de “povo”, portanto no plural.

• Silepse de pessoa:

Os ciclistas corremos grande perigo no trânsito.

Ao conjugar o verbo “correr” na primeira pessoa do plural (nós), o enunciador


coloca-se na categoria de ciclista, o que não ficaria evidente se ele fizesse a
concordância gramaticalmente esperada: Os ciclistas correm grande perigo
no trânsito.

Hipérbato

Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.

A ordem direta é composta de sujeito, verbo, complemento ou predicativo:

“As manifestações culturais brasileiras são muito valorizadas no exterior.”

Sujeito: As manifestações culturais brasileiras.

Verbo: são.
Predicativo: valorizadas.

Se ocorrer o hipérbato, a inversão, temos:

“Muito valorizadas são as manifestações culturais brasileiras no exterior.”

Polissíndeto

Repetição da conjunção “e”.

“E o cachorro latia, e corria, e babava em tudo que via pela frente.”

Figuras de linguagem

Figuras de pensamento

Hipérbole

Exagero na declaração.

“Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.”

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um


exagero.

Litotes

Afirmação realizada pela negação do contrário.

“Ariosto não é nada bonito, mas gosto dele mesmo assim.”

Nesse exemplo, o enunciador afirma que Ariosto é feio a partir da negação do


adjetivo contrário a feio, ou seja, bonito: não é nada bonito.

Eufemismo

Palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.

“Segundo o juiz, a deputada faltou à verdade em seu depoimento.”

Note que, em vez de dizer que a deputada mentiu, é usada a expressão “faltou à
verdade”, o que torna a afirmação menos desagradável.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

“A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser


atendido.”
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Figuras de linguagem

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do


conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos,
como gestos (na linguagem oral).

Prosopopeia

Personificação, atribuição de características humanas a seres irracionais ou a


coisas.

“O lobo conversou com Chapeuzinho, e decidiram fazer as pazes.”

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

“O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.”

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

“Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.”

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em


um som.

Apóstrofe

Interrupção da frase para interpelar ou invocar.

“Não podia acreditar, ó céus, que aquilo acontecera.”

Gradação

Sequência de ideias.

Figuras de linguagem

“Ele era um porco, um jumento, um dinossauro. Impossível lidar com alguém


assim.”

Figuras de som ou harmonia

Aliteração

Repetição de consoantes ou sílabas.


“Minha mãe me mandou fazer o meu melhor.”

É importante lembrar que essa é uma figura usada em textos literários. Em uma
linguagem objetiva, ela é considerada um vício de linguagem.

Assonância

Repetição de vogais.

“Por onde andam o amor e a dor do trovador?”

Onomatopeia

Palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.

“O cocoricó se faz ouvir toda manhã.”

“O bem-te-vi estava mais triste naquele dia.”

No primeiro exemplo, “cocoricó” é um substantivo que, em sua sonoridade,


representa aquilo a que se refere, ou seja, imita o canto do galo. Já no segundo
exemplo, o substantivo “bem-te-vi” refere-se a um pássaro cujo canto tem essa
sonoridade.

10

Figuras de linguagem

Paronomásia

Uso de palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

“Depois que fiz a descrição do meu chefe, pedi discrição aos meus colegas de
trabalho.”

Anotações:
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Figuras de linguagem

Exercícios

Exercício 1 - (Enem)

Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

é solitário andar por entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;


é ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões.

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Figuras de linguagem

O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese,


relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição
se faz claramente presente.

a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”

b) “É um contentamento descontente.”

c) “É servir a quem vence, o vencedor.”

d) “Mas como causar pode seu favor.”

e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Exercício 2 – (Enem)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para:

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

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Figuras de linguagem

Gabarito

Exercício 1

Resposta: Alternativa B.
Em “É um contentamento descontente”, é possível verificar que a palavra
“contentamento” tem sentido oposto a “descontente”.

Exercício 2

Resposta: Alternativa E.

Na tirinha, a existência do pai do enunciador é comparada ao ato de pedalar uma


bicicleta e não chegar a lugar nenhum, portanto a vida do pai não teria perspectiva.

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Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

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Mau ou mal

Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre
eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos,
não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico,
mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o
correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.

Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal
com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita
na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema,
basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:

Mal é advérbio, antônimo de bem.

Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Exemplos:

Os governantes fizeram mau uso do dinheiro público. (mau ≠ bom)

O aluno foi embora porque estava sentindo-se mal. (mal ≠ bem)"

Quando se usa há?

A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus
significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo
decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos verbos citados acima e isso não alterar o
sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.

Veja alguns exemplos:

A meteorologista disse que há muita probabilidade de chuva amanhã.

(A meteorologista disse que existe muita probabilidade de chuva amanhã.)

Há vários livros no meu quarto.

(Tem vários livros no meu quarto.)

Ortografia 2.0

Não nos vemos há muitos anos.

(Não nos vemos faz muitos anos.)

O uso de “há” e “a” pode gerar muitas dúvidas.

Quando se usa a?

A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias
locuções e, por isso, seu uso é muito versátil.

Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo
feminino em determinado contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido
e estabelecendo uma relação de dependência entre elas. A preposição “a” costuma ser regida por
alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha sentido.

Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais
palavras com a mesma função, cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra
isolada.

Quando não há sentido de “existir” ou de tempo passado, use a palavra “a”.

Observe os exemplos a seguir:

Estivemos em consulta com a pediatra.

(Artigo)

Eu disse a ela que estava tudo bem.

(Preposição)

Daqui a pouco vai chover.

(Locução adverbial)"

Diferenças entre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

As expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” costumam causar dúvidas por causa da
sua semelhança. Porém, elas significam coisas totalmente distintas. Vejamos, então, quando usá -las e
o significado de cada uma.

Ortografia 2.0

Quando se usa “acerca de”?

A expressão “acerca de” é o que chamamos locução prepositiva, situação em que duas ou mais
palavras têm valor morfológico de preposição. Essa expressão tem o significado de “sobre”, “quanto a”,
“a respeito de”. Observe os exemplos:

Na reunião de ontem, foi falado acerca do comportamento dos funcionários.

Assim, conforme o exemplo, na reunião foi falado sobre o comportamento dos funcionários.

Quero tratar acerca dos lucros da empresa. / Quero tratar a respeito dos lucros da empresa.

Atenção: Ressalta-se que, nesse caso, é possível a contração da preposição “de” com o artigo, ou
seja, acerca do — de + o / acerca da — de + a, de modo a concordar com o substantivo posterior.
Quando se usa “a cerca de”?

Primeiramente, é importante lembrar que existe, na língua portuguesa, a expressão “cerca de”,
que significa “perto”, “aproximado”, “junto”, “nas aproximações”. Essa expressão, quando
preposicionada, torna-se “a cerca de”, que mantém o seu significado original. Dessa forma, “a cerca
de” marca distância aproximada no espaço e no tempo futuro.

Exemplos:

O mercado está a cerca de três quilômetros de distância. / O mercado está aproximadamente a


três quilômetros de distância.

A cerca de dois quilômetros, você terá que virar à direita. / Mais ou menos em dois quilômetros,
você terá que virar à direita.

Quando se usa “há cerca de”?

Em “há cerca de”, percebemos a presença do verbo haver na sua forma impessoal: há. Isso faz
com que a expressão ganhe a conotação de tempo passado, como em “há dois anos” = “faz dois anos”,
ou seja, dois anos atrás. Por isso, a expressão marca algum evento acontecido próximo a determinado
tempo passado.

Exemplos:

Há cerca de quatro anos, retornei à cidade. / Aproximadamente há quatro anos, retornei à cidade.

Essa guerra aconteceu há cerca de 200 anos. / Essa guerra aconteceu aproximadamente há 200
anos.

Ortografia 2.0

Atenção: Vale lembrar que quando ocorre o uso de “há”, este já estabelece a marcação de um
tempo passado, dispensando o uso de “atrás”. Logo, utilizar a expressão “há cerca de dois anos atrás”
configura pleonasmo ou redundância, uma vez que é desnecessário marcar o tempo passado duas
vezes.

Quando se usa “onde”?

“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se
refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).

Exemplo

“Onde há fumaça, há fogo. ”


Nessa expressão popular, a palavra “onde” indica o lugar em que há fumaça e fogo.

Exemplo

Onde coloquei a minha carteira?

Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o
enunciador colocou sua carteira.

Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “país”:

Angola foi o país onde vivi durante os anos 90.

Portanto, “onde”, nesse exemplo, refere-se ao país Angola, mencionado anteriormente.

Angola é um país onde há belas paisagens.

Mas atenção! Não confunda lugar com tempo. É comum algumas pessoas usarem “onde”
equivocadamente, como em:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi onde percebi que ele fazia falta.

Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A
que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi quando percebi que ele fazia falta.

Ortografia 2.0

Agora sim, o termo “quando” se refere ao dia (portanto, indica tempo) em que todos estavam
tristes.

Quando se usa aonde?

A bicicleta é o lugar onde os ciclistas estão, para ir aonde eles querem.

A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio ou pronome relativo
“onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a
preposição “a”, como é o caso do verbo “chegar” no exemplo seguinte:

Aonde você quer chegar com essa atitude?

Desse modo, quem chega, chega a algum lugar: chegar aonde.

Ou ainda este exemplo:


Vou aonde você quiser.

Nessa frase, o verbo “ir” exige a preposição “a”; portanto, quem vai, vai a algum lugar: vou aonde."

5 hábitos para escrever melhor e não errar mais a fim de ou afim

1. Leia mais

A leitura estimula o cérebro e contribui com o aprendizado.

Embora seja fundamental conhecer as regras da língua portuguesa, a compreensão delas pode
ser facilitada ao assimilar os exemplos aplicados.

2. Troque a ligação por uma mensagem

A ideia aqui é fazer com que a escrita seja mais presente na sua vida.

Você não precisa se concentrar apenas em construir textos longos.

Ao redigir mensagens, e-mails ou cartas, por exemplo, você acaba treinando, além da ortografia,
a sua capacidade criativa.

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3. Dê uma folga para o corretor ortográfico

Você é daqueles que vive com o corretor sempre ligado?

Então, que tal desativá-lo um pouco?

A ferramenta é, de fato, uma aliada do mundo moderno, mas você não pode ficar refém dela.

4. Pesquise sempre que houver dúvidas

Na hora de escrever, incertezas sempre vão surgir.

Por isso, nesses casos, não hesite em fazer algumas pesquisas para descobrir a escrita correta.

Você pode consultar, por exemplo, o sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa.
Lá, é possível digitar uma palavra e verificar se ela, realmente, existe no nosso idioma e se está
com a grafia certa.

5. Continue estudando

Para melhorar o aprendizado em qualquer área, é fundamental se manter sempre atualizado,


buscando novos conhecimentos.

A educação continuada é uma alternativa excelente para desenvolver habilidades como o


vocabulário, a comunicação, a criatividade e a visão estratégica, dentre outras.

Mais ou Mas?

O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em
contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.

Mais

A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento
da quantidade de algo.

Ortografia 2.0

Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na
frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

Exemplos:

Quero ir mais vezes para a Europa.

Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.

Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu
antônimo “menos”.

Mas

A palavra, “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.


1. Como substantivo, o, “mas” está associado a algum defeito.

Exemplo: Nem, mas, nem meio, mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o, “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia
contrária a que foi dita anteriormente.

Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que,
etc.

3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Não confunda!

A palavra "más" com acento é o plural de "má", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por
exemplo:

Nesse semestre suas notas estão muito más.

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Exercícios

Mais ou Mas

1. (Cesgranrio) para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas
que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.

A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-padrão é:

a) a – mas – há

b) a – mais – a

c) a – mais – há

d) há – mas – há

e) há – mais – a
Alternativa c: a – mais – há

Exercícios resolvidos sobre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

Questão 1

Analise o uso das expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” nas proposições a seguir e
marque a alternativa correta:

I - Meu carro está estacionado a cerca de 100 metros daqui.

II - Conversamos muito acerca do divórcio.

III - A cerca de 300 anos, iniciou-se a jornada do grande homem.

Onde ou aonde

"Questão 1 - Todas as orações a seguir apresentam o uso correto dos termos “onde” e “aonde”,
exceto:

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a) Não sei onde está o meu caderno e nem onde coloquei meu lápis.

b) Não se esqueça de que aonde você estiver, eu estarei com você.

c) O mundo onde você vive é mais do que especial, é fantasioso.

d) Levarei o dinheiro aonde você quiser, mas só quando eu puder.

e) Na cidade onde moro, não tenho segurança para ir aonde quero.

Resolução

Alternativa “b”. Nesse período, o verbo “estar” não exige preposição. Portanto, o correto, segundo
a norma-padrão, é “onde você estiver”, ou seja, o lugar em que “você estiver”."
a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas a proposição II está correta.

c) Apenas a proposição III está correta.

d) Estão corretas as proposições I e II.

e) Estão corretas as proposições I e III.

Resolução:

Alternativa correta: letra D

A proposição I apresenta uma conotação de proximidade. Isso justifica o uso da expressão “a cerca
de”.

A proposição II apresenta o significado “conversar sobre algo”, por isso “acerca de” é a proposição
correta.

A proposição III está incorreta, uma vez que referencia tempo passado. Assim, “há cerca de” seria
a opção correta.

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2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão utilizadas de acordo com a
norma culta:

a) Mau agradecidas, as juízas se postaram diante do procurador, a exigir recompensas.

b) Seu mal humor ultrapassa os limites do suportável.

c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém sabia a sequência
correta.

e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a observava.

Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

A ou há
1 – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:

Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco
minutos. Mas vamos avisar que ___ possibilidade de devolução amanhã.

a) a; a; há; há.

b) há; a; a; a.

c) a; a; há; a.

d) a; a; a; há.

2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa:

a) Há tempos que queria fazer isso.

b) Demos presentes há várias crianças.

c) Esperava há entrega por muito tempo.

d) Há dez horas atrás, ocorreu um acidente.

Ortografia 2.0

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Respostas

1 – d)

Explicamos a ela = preposição

Não seria possível a devolução = artigo

Dali a cinco minutos = preposição, tempo futuro

Avisar que há possibilidade = verbo haver no presente do indicativo

2 – a)

No item b), o correto seria a, pois trata-se de preposição.


No item c), o correto seria a, pois trata-se de artigo.

No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa."

Pontuação

Pontuação

1MÉRITO
Apostilas

Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)

O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)

Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:


a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)

Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)

Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)

Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)

Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:


Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)

a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros


itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;
1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

Pontuação

Travessão (—)

O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)

As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.


Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios

Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Pontuação

Exercício 3
Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10

Pontuação

Gabarito

Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.


e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

11

Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

1MÉRITO
Apostilas

Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.


sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas

As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e
ou -o seguidas ou não de -s.

pontapé(s); vó(s), dominó(s),


paletó(s), só(s)

No caso de palavras derivadas do francês e


terminadas com a vogal -e, são admitidos
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé


ou canapê; croché ou crochê;
matiné ou matinê

Quando conjugadas com os pronomes -lo(s)


ou -la(s) terminando com a vogal tônica
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
lo) ou fá-los (de faz + los)
dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)

Recebem acento as palavras oxítonas com


mais de uma sílaba terminadas no ditongo
nasal grafado -em e -ens.

acém, detém, deténs, entretém,


entreténs, harém, haréns, porém,
provém, provéns, também

São acentuadas as palavras oxítonas com os


ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói,
seguidos ou não de -s.
anéis, batéis, fiéis, papéis,
chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras com

acento

São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas


vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
não de -s.

cortês, dê, dês (de dar), lê,


lês (de ler), português,
você(s); avô(s), pôs (de
pôr), robô(s)

As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com


os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

detê -lo(s); fazê -la(s); vê -


la(s); compô-la(s); repô-
la(s); pô-la(s)

Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas

As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais


forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras com

acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam
a proparoxítonas.

dócil, dóceis; fóssil, fósseis;


réptil, répteis; córtex, córtices;
tórax; líquen, líquenes; ímpar,
ímpares

É admitida dupla grafia em alguns casos.*

fêmur e fémur; ónix e ônix;


pónei e pônei; ténis e tênis;
bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba


tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
acentuadas nas formas singular e plural das
palavras.

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
e vírus

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras com

acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.

cônsul, cônsules; têxtil,


têxteis; plâncton, plânctons

Também recebem acento circunflexo as palavras


que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou
-us.

Estêvão, zângão,
escrevêsseis, ânus

São grafadas com acento circunflexo as formas dos


verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é
aplicado algumas formas verbais derivadas.

abstêm, advêm, contêm,


convêm, desconvêm, detêm,
entretêm, intervêm, mantêm,
obtêm, provêm, sobrevêm

Não é usado o acento circunflexo nas palavras


paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do
plural do presente do indicativo.

creem, deem, descreem,


desdeem, leem, preveem,
redeem, releem, reveem,
veem

Não é usado o acento circunflexo com objetivo de


assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
palavras paroxítonas.

enjoo – substantivo e flexão


de enjoar
povoo – flexão de povoar
voo – substantivo e flexão de
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras
homógrafas de palavras proclíticas no singular e

para – flexão de parar.


pela/pelo – preposição de
pela, quando substantivo de
pelar.

Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras com

acento

plural.

pelo – substantivo de per +


lo.
polo – combinação de per +
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento

As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das


palavras oxítonas e paroxítonas
recebem acento quando são
antecedidas de uma vogal com a qual
não formam ditongo e desde que não
constituam sílaba com a consoante
seguinte.

Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),


baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
e sanduíche

Recebem acento agudo as vogais


tônicas grafadas com -i e -u, quando
precedidas de ditongo na posição
final ou seguidas de -s.

Piauí
teiú – teiús
tuiuiú – tuiuiús

Recebe acento agudo a vogal tônica


grafada -i das palavras oxítonas

atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),

Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.

possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia

As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das


palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são
antecedidas de uma vogal com a qual
não formam ditongo, e desde que não
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,


ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz

Não recebem acento agudo as vogais


tônicas das palavras paroxítonas nas
formas rizotônicas de alguns verbos.

arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


apaziguar, apropinquar, averiguar,
desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.

distraiu; instruiu
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

baiuca; boiuno; cheinho; sainha

Acentuação das palavras proparoxítonas

As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica


(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras

com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas

árabe, cáustico,
Cleópatra, esquálido,

Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica


Exemplos de palavras

com acento

-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal


aberta.

exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
plástico, prosélito,
público, rústico, tétrico,
último

Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas


aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
começado por vogal aberta, e que terminam por
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Álea, náusea; etéreo,


níveo; enciclopédia,
glória; barbárie, série;
lírio, prélio; mágoa,
nódoa; exígua; exíguo,
vácuo

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento

Recebem acento circunflexo as


palavras proparoxítonas que
apresentam na sílaba tônica vogal
fechada ou ditongo com a vogal básica
fechada e as chamadas proparoxítonas
aparentes.

anacreôntico, cânfora, cômputo,


devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
côdea, Islândia, Mântua e serôdio

Recebem acento circunflexo as


palavras proparoxítonas, reais ou
aparentes, quando as vogais tônicas
são grafadas e/ou estão em final de
sílaba e são seguidas das consoantes
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,


fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
tênue

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

Acentuação gráfica

Crase

A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo


ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).
Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes
demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema

O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e


só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

Acentuação gráfica

Exercícios

Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó


10

Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11

Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr


Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12

Acentuação gráfica

Gabarito

Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.


Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba
tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13

Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

14

Crase

Crase

1MÉRITO
Apostilas
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase

Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:


Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase

Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa

1. Depois da preposição “até”

Exemplos:
Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.


5

Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios

Exercício 1
(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases
abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

Crase

Gabarito

Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

Prefixo e Sufixo
1

Prefixo e Sufixo

Prefixo e Sufixo

Prefixo e Sufixo

Prefixo e Sufixo são morfemas que se juntam às palavras a fim de formar novas palavras . Ambos
são, na verdade, afixos.

O nome prefixo ou sufixo é dado dependendo do lugar que ocupam na palavra. Ou seja, se
estiver antes do radical é prefixo, mas se estiver depois do radical é sufixo.

Exemplos:

• antipatia (anti = prefixo)

• retroceder (retro = prefixo)

• tolerante (ante = sufixo)

• realismo (ismo = sufixo)

Prefixos

Os prefixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema que antecede o radical.
Assim, eles modificam o seu sentido mas, geralmente, mantêm a classe gramatical a qual pertencem.

A maior parte dos prefixos da língua portuguesa são de origem latina ou grega. Confira as listas
com os respetivos significados e exemplos:
Lista de Prefixos Latinos

Prefixos Significados Exemplos

ab- afastamento abdicar

ambi- duplicação ambidestro

ante- anterioridade antepor

bem-, ben- bem bendito, beneficente

bi-, bis- dois biênio, bisneto

contra- oposição contradizer

in-, i- negação ingrato, ilegal

Prefixo e Sufixo

Prefixos Significados Exemplos

pos- posição posterior

semi- metade semicírculo

tri- três triângulo

Lista de Prefixos Gregos

Prefixos Significados Exemplos

anti- oposição antipatia

arce- superioridade arcebispo

cata- movimento para baixo cataclismo

dis- dificuldade dispneia

en- posição interior encéfalo

epi- posterioridade epílogo

eu- bem, bom eufonia

hiper- excessivo hipertensão

para- proximidade paralelo


pro- anterioridade prólogo

Sufixos

Os sufixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema que sucede o radical. Assim,
eles modificam o seu sentido e, principalmente, alteram a classe gramatical a qual pertencem.

Os sufixos podem ser nominais, verbais e adverbiais.

Prefixo e Sufixo

Sufixos Nominais

Os sufixos nominais se juntam ao radical para formar substantivos e adjetivos.

Sufixos Nominais Sufixos Exemplos

Sufixos Aumentativos

-ão
-aço
-alhão
-aréu
-arra
-(z)arrão
-eirão
-uça

paredão
ricaço
grandalhão
povaréu
bocarra
homenzarrão
boqueirão
dentuça

Sufixos Diminutivos

-inho
-zinho
-acho
-icho (a)
-eco
-ela
-ote
-isco
Pedrinho
avozinho
riacho
barbicha
soneca
viela
velhote
chuvisco

Confira na tabela abaixo outros exemplos de sufixos nominais:

Sufixos Exemplos Significado

-dor
-tor
-sor
-eiro
-ista
-nte
-rio

causador
tradutor
professor
padeiro
dentista
estudante
bibliotecário

agente, profissão, instrumento

-dade
-ência
-ez
-eza

credibilidade
paciência
sensatez
beleza

qualidade, estado

Prefixo e Sufixo

Sufixos Exemplos Significado

-ice
-ície
-ismo
-or
-ude
-ume
-ura

meiguice
imundície
patriotismo
frescor
amplitude
azedume
formosura

-ado
-ato
-aria
-douro
-tório
-tério

principado
orfanato
padaria
matadouro
dormitório
cemitério

lugar, ramo de negócio

-ia
-ismo
-ica
-tica

geometria
cristianismo
física
política

ciência, técnica, doutrina

-al
-agem
-ada
-ama
-ame
-ário
-aria
-edo
-eiro
-eira
-ena
cafezal
ferragem
boiada
dinheirama
vasilhame
mobiliário
gritaria
arvoredo
formigueiro
fumaceira
dezena

coletivo

-az
-ento
-lento
-into
-enho
-onho

sagaz
ciumento
sonolento
faminto
ferrenho
medonho

qualidade em abundância, intensidade

Prefixo e Sufixo

Sufixos Exemplos Significado

-oso
-udo

jeitoso
barrigudo

-eo
-aco
-iaco
-aco
-aico
-ano
-ão
-enho
-eno
-ense
-ês
-eu
-ino
-ista

ósseo
demoníaco
paradisíaco
polaco
hebraico
paraibano
catalão
panamenho
chileno
cearense
francês
europeu
argentino
paulista

natureza, origem, que tem a qualidade de

-ável
-ível
-óvel
-úvel
-iço
-ivo

amável
audível
móvel
solúvel
movediço
lucrativo

possibilidade, tendência

-ada
-agem
-ança
-aria
-eria
-ata
-ção
-ura
-ela
-ença
-ência

cabeçada
aprendizagem
esperança
pirataria
selvageria
passeata
correção
formatura
olhadela
parecença
continência

ação, resultado de ação

Prefixo e Sufixo

Sufixos Exemplos Significado

-mento
-or

juramento
temor

Sufixos Verbais

Os sufixos verbais se juntam ao radical para formar verbos.

Sufixos Exemplos Significado

-ear
-ejar

folhear, espernear
gotejar, apedrejar

ação que se repete

-icar
-itar
-iscar

bebericar
saltitar
petiscar

ação diminutiva que se repete

-ecer
-escer
amanhecer, anoitecer
florescer, rejuvenescer

ação que principia

Sufixos Adverbais

Os sufixos adverbiais se juntam ao radical para formar advérbios. Há apenas um sufixo adverbial
em português: -mente.

Exemplos:

• cuidadosamente

• firmemente

• francamente

• justamente

• rapidamente

Prefixo e Sufixo

Anotações:
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MÉRITO
Apostilas

Estrutura morfossintática do período

Estrutura morfossintática do período

Estrutura morfossintática do período

Período Composto

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de
períodos compostos:

1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm rela-


ção sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintatica-
mente independentes entre si.

Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei.

2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subor-


dinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.

Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)

Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.

Período Composto por Subordinação

A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de ora-


ções subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.

I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas subs-


tantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)

A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas


de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva: verbo de li-
gação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. É necessário que façamos nossos deveres.
2

Estrutura morfossintática do período

verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal


só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer,
importar, interessar, suceder, acontecer.

Ex. Convém que façamos nossos deveres.

Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.

B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) +


VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.

Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.

C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal. (sujeito)


+ VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.

Ex. Lembro-me de que tu me amavas.

D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da


oração principal. (sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada
substantiva completiva nominal.

Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.

E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração su-


bordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vír-
gulas. oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.

Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.

F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da ora-


ção principal. (sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.

Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.

Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:

Pronomes interrogativos (quem, que, qual…)

Advérbios interrogativos (onde, como, quando…)


Perguntou-se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.

II. Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relati-


vo.

São duas as orações subordinadas adjetivas:

A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou prono-


me a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da
oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.

Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.

Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.

Estrutura morfossintática do período

B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, expli-


cando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A expli-
cativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.

Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cui-
dada.

III. Orações Subordinadas Adverbiais

São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjun-
ção subordinativa

A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.

Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.

Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.

B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente,


o verbo fica subentendido

Conjunções: (mais) … que, (menos)… que, (tão)… quanto, como.

Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).

C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.

Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se-


bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.

5
Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.

D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.

Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.

Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.

E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.

Conjunções: como, conforme, segundo.

Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.

F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de consequência.

Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que
não precisa do microfone.

G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.

Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que,
mal.

Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.

H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.

Estrutura morfossintática do período

Conjunções: a fim de que, para que, porque.

Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.

I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.

Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo
passa, mais experientes ficamos.

IV. Orações Reduzidas

Quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome rela-


tivo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é
uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de
gerúndio.

Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.


Período Simples e Composto

O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por
isso, pode ser simples ou composto.

Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração


absoluta.

Exemplos:

Já acordamos.

Hoje está tão quente!

Estrutura morfossintática do período

Preciso disto.

Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

Exemplos:

• Conversamos quando eu voltar.

• É sua obrigação explicar o que aconteceu.

• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.

O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

Classificação do Período Composto

Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:

Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes


entre si, ou seja, cada uma delas têm sentido completo.

Exemplos:

Levantou e começou a trabalhar.

Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.

Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre


si.

Exemplos:

8
Estrutura morfossintática do período

Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.


Fi a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.

Período Misto- quando há a presença de orações coordenadas e subordinadas.

Exemplos:

Levantei, embora ainda estivesse cheio de sono.


Enquanto ele falar, nós vamos escutar.

Orações Coordenadas

As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente,


conforme são utilizadas ou não conjunções.

Exemplos: Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo
uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”,
oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)

As orações coordenadas sindéticas podem ser:

Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas


também gosta de campo.

Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do


curso, contudo não havia vaga na sua cidade.

Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou


eu.

Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acor-


do, então vamos.

Estrutura morfossintática do período

Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o tra-


balho hoje porque tivemos tempo.

Orações Subordinadas

As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, con-


forme a sua função.

Exemplos:

Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero


que vocês consigam.

Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente


que dormem mais têm um desempenho melhor.

Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que


crescem, aumentam as preocupações.
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Estrutura morfossintática do período

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Exercícios:
1. (UNIRIO) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu,

indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são

respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal

b) substantiva predicativa e adjetiva

c) adverbial temporal e adverbial temporal


d) adverbial temporal e adverbial consecutiva

e) adverbial temporal e adjetiva

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2. (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar,

nunca esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está

mal colocada, pois separa:

a) o sujeito e o objeto direto

b) o sujeito e o predicado

c) a oração principal e a oração subordinada

11

Estrutura morfossintática do período

d) o sujeito e o seu adjunto adnominal

e) o predicado e o objeto direto

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Gabarito
1 – Alternativa e: adverbial temporal e adjetiva.

2 – Alternativa b: o sujeito e o predicado

3 – Alternativa b: subordinada adverbial consecutiva

12

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Uso de substantivos, adjetivos,


pronomes, preposições e
conjunções

1MÉRITO
Apostilas

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções


Substantivos

Os substantivos classificam-se como termos cuja finalidade é nomear as diferentes


entidades – pessoas, objetos, instituições, lugares, animais, entre outros.

O substantivo é uma classe gramatical, logo é objeto de estudo da morfologia.


Entretanto, dentro da oração, ele possui função sintática.

Toda classe gramatical é dividida entre palavras variáveis e invariáveis, o


substantivo compõe as variáveis, as que podem flexionar-se.

Flexionar é mudar, variar.

No caso dos substantivos, essa variação será em relação ao gênero (feminino e


masculino), ao número (singular e plural) e ao grau (aumentativo e diminutivo).

Se sairmos da morfologia e passarmos para a sintaxe, mais precisamente para


Concordância Nominal, é imprescindível que se aplique essa informação, pois,
assim, ficará fácil entender porque o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome
adjetivo devem concordar com o substantivo. Se ele é variável, logo os termos que
se relacionam com ele devem estar em concordância, ou seja, devem combinar.

Os substantivos podem ser:

Primitivos

Quando não são formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livro

Derivados

Formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livraria

Simples

Nomes que possuem apenas uma palavra. Exemplo: Chuva

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Compostos

Nomes formados por duas palavras. Exemplo: Guarda-chuva

Concretos

Quando sua existência é independente, ou seja, não precisa de algo ou de alguém


para se manifestar. Exemplo: Mesa

Abstratos

Quando sua existência depende de algo ou de alguém. Exemplo: Raiva


Coletivos

Quando indicam coleção, conjunto de seres, desde que pertençam à mesma


espécie. Exemplo: Fauna (animais de uma região)

Comum

Quando não especificam, pelo contrário, generalizam. Exemplo: menino.

Próprio

Quando especificam, quando particularizam. Exemplo: João.

Adjetivos

O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos,


ou seja, ele indica suas qualidades e estados.

Essas palavras variam em gênero (feminino e masculino), número (singular e


plural) e grau (comparativo e superlativo).

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Exemplos de adjetivos:

• garota bonita

• garotas bonitas

• criança obediente

• crianças obedientes

Os tipos de adjetivos

Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste,


lindo, bonito.

Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro,


superinteressante, amarelo-ouro.

Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom,


alegre, puro, triste, notável.

Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos:


articulado (verbo articular), visível (verbo ser), formoso (substantivo formosura),
tristonho (substantivo triste).

Adjetivo Pátrio (ou adjetivo gentílico) - indica o local de origem ou nacionalidade


de uma pessoa. Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.
O gênero dos adjetivos

Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois


tipos:

Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e


masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino).


Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.

O número dos adjetivos

Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do


substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos
substantivos.

Exemplos:

• Pessoa feliz - pessoas felizes

• Vale formoso - vales formosos

• Casa enorme - casas enormes

• Problema socioeconômico - problemas socioeconômicos

• Menina afro-brasileira - meninas afro-brasileiras

• Estudante mal-educado - estudantes mal-educados

O grau dos adjetivos

Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos:

• Comparativo: utilizado para comparar qualidades.

• Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.

Grau comparativo

Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de


geografia.

Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.

Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.


5

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Grau superlativo

Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados


em:

• Analítico - A moça é extremamente organizada.

• Sintético - Luiz é inteligentíssimo.

Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:

• Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma.

• Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.

A locução adjetiva

A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de


adjetivo.

Exemplos:

Amor de mãe - Amor maternal

Doença de boca - doença bucal

Pagamento do mês - pagamento mensal

Férias do ano - férias anual

Dia de chuva - dia chuvoso

O pronome adjetivo

Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo.


Surgem acompanhados do substantivo, modificando-os. Exemplos:

Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro)

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o substantivo empresa)

Pronomes

Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os


substantivos.

De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

• Pronomes Pessoais

• Pronomes Possessivos

• Pronomes Demonstrativos

• Pronomes de Tratamento

• Pronomes Indefinidos

• Pronomes Relativos

• Pronomes Interrogativos

Exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.

No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio


Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do
nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.

Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para


indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a
ideia de posse.

1. Pronome Pessoal

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são


classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.

Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)

2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e


complementam os verbos.

Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)
Pessoas Verbais
Pronomes do Caso

Reto
Pronomes do Caso

Oblíquo
1ª pessoa do
singular

eu me, mim, comigo

2ª pessoa do
singular

tu, você te, ti, contigo

3ª pessoa do
singular

ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo

1ª pessoa do
plural

nós nos, conosco

2ª pessoa do
plural

vós, vocês vos, convosco

3ª pessoa do
plural

eles, elas
os, as, lhes, se, si,
consigo.

Vale lembrar: os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

2. Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.

Exemplos:

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções


Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª pessoa do
singular)

O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o


computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª


pessoa do singular)

Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à
1ª pessoa do plural)

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos


1ª pessoa do singular
(eu)

meu, minha (singular); meus, minhas


(plural)

2ª pessoa do singular (tu,


você)

teu, tua (singular); teus, tuas (plural)

3ª pessoa do singular
(ele/ela)

seu, sua (singular); seus, suas (plural)

1ª pessoa do plural (nós)


nosso, nossa (singular); nossos,
nossas (plural)

2ª pessoa do plural (vós,


vocês)

vosso, vossa (singular); vossos,


vossas (plural)

3ª pessoa do plural
(eles/elas)

seu, sua (singular); seus, suas (plural)

3. Pronome Demonstrativo

Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum


elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.

Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e


número (singular e plural) - e as invariáveis.
Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou
gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse,
este, aquele, aquela, essa, esta.

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que
nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.

Pronomes
Demonstrativos

Singular Plural

Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas


Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles

Exemplos:

• Essa camisa é muito linda.

• Aquelas bicicletas são boas.

• Este casaco é muito caro.

• Eu perdi aqueles bilhetes de cinema.

4. Pronome de Tratamento

Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em


situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome
de tratamento utilizado em situações informais.

Exemplos:

Você deve seguir as regras impostas pelo governo.

A senhora deixou o casaco cair na rua.

Vossa Magnificência irá assinar os diplomas dos formandos.

Vossa Santidade é muito querido, disse o sacerdote ao Papa.

Pronomes de
Tratamento

Abreviações Emprego

Você V./VV Único pronome de tratamento utilizado em


10

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Pronomes de
Tratamento

Abreviações Emprego

situações informais.
Senhor (es) e
Senhora (s)

Sr, Sr.ª (singular) e


Srs., Srª.s. (plural)

Tratamento formal e respeitoso usado para


pessoas mais velhas.

Vossa
Excelência

V. Ex.ª/V. Ex.ªs
Usados para pessoas com alta autoridade, como
por exemplo: Presidente da República,
Senadores, Deputados, Embaixadores.

Vossa
Magnificência

V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.

Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs


Empregado nas correspondências e textos
escritos.

Vossa
Majestade

VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas

Vossa Alteza
V.A.(singular) e
V.V.A. A. (plural)

Utilizado para príncipes, princesas, duques.

Vossa
Santidade

V.S. Utilizado para o Papa


Vossa
Eminência

V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.

Vossa
Reverendíssima

V. Rev.m.ª/V.
Rev.m.ªs

Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.

5. Pronome Indefinido

Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes


indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou
imprecisa.

Exemplos:

Nenhum vestido serviu na Antônia. (o termo “nenhum” acompanha o substantivo


“vestido” de maneira vaga, pois não sabemos de que vestido se fala)

Outras viagens virão. (o termo “outras” acompanha o substantivo “viagens” sem


especificar quais viagens serão)

11

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Alguém deve me explicar a matéria. (o termo “alguém” significa “uma pessoa cuja
identidade não é especificada ou definida” e, portanto, substitui o substantivo da
frase)

Cada pessoa deve escolher seu caminho. (o termo “cada” acompanha o


substantivo da frase “pessoa” sem especificá-lo)

Classificação Pronomes Indefinidos

Variáveis

algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns,


nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos,
poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras,
certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta,
tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer,
quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas.

Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

6. Pronome Relativo
Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração,
evitando sua repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis:
substantivo, adjetivo, pronome ou advérbio.

Exemplos:

Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz
referência ao substantivo dito anteriormente “temas”)

São plantas cuja raiz é muito profunda. (“cuja” aparece entre dois substantivos
“plantas” e “raiz” e faz referência àquele dito anteriormente “plantas”)

Daniel visitou o local onde nasceu seu avô. (“onde” faz referência ao substantivo
“local”)

Tive as férias que sonhava. (“que” faz referência ao substantivo “férias”)

Classificação Pronomes Relativos

Variáveis
o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto,
quanta, quantos, quantas.

12

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Classificação Pronomes Relativos


Invariáveis quem, que, onde.

7. Pronome Interrogativo

Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para


formular perguntas diretas e indiretas.

Exemplos:

Quanto custa a entrada para o cinema? (oração interrogativa direta)

Informe quanto custa a entrada para o cinema. (oração interrogativa indireta)

Quem estava com Maria na festa? (oração interrogativa direta)

Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa
indireta)

Classificação Pronomes Interrogativos

Variáveis
qual, quais, quanto, quantos,
quanta, quantas.
Invariáveis quem, que.

Preposição

Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de
subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.

Tipos e Exemplos de Preposições

Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

13

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.

Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.

Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

Classificação das Preposições

As preposições podem ser divididas em dois grupos:

Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a


saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por,
sem, sob, sobre, trás.

Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em


certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme,
consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.

Locuções Prepositivas

A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de


preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo:

• abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de,
ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a
par de, perto de, por causa de, através de, etc.

Combinação, Contração e Crase

Algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim,


quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos
uma combinação, por exemplo:

14

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

ao (a + o)

aos (a + os)

aonde (a + onde

Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda
fonética, teremos a chamada contração, por exemplo:

do (de + o)

dum (de + um)

desta (de + esta)

no (em + o)

neste (em + este)

nisso (em + isso)

Por fim, toda fusão de vogais idênticas forma uma crase:

à = contração da preposição a + o artigo a

àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.

Conjunção

Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor
gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.

Exemplos:

Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)

Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)

15

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Classificação das Conjunções

As conjunções são classificas em dois grupos: coordenativas e subordinativas.


Conjunções Coordenativas

As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes.


São divididas em cinco tipos:

1. Conjunções Aditivas

Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas


também, não só...como também.

Exemplo: Ana não fala nem ouve.

2. Conjunções Adversativas

Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém,


contudo, entretanto, no entanto, todavia.

Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.

3. Conjunções Alternativas

Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai.

4. Conjunções Conclusivas

Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do
verbo), portanto, por conseguinte, assim.

Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.

16

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

5. Conjunções Explicativas

Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo),
porquanto, por conseguinte.

Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.

17

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Conjunções Subordinativas

As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da


outra e são divididas em dez tipos:
1. Conjunções Integrantes

Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se.

Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.

2. Conjunções Causais

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois,
visto que, já que, uma vez que.

Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.

3. Conjunções Comparativas

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que,


como.

Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu.

4. Conjunções Concessivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração


principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que,
por mais que, por melhor que.

Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo.

18

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

5. Conjunções Condicionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato
da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não
ser que.

Exemplo: Se não chover, irei à praia.

6. Conjunções Conformativas

Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com


outro: segundo, como, conforme.

Exemplo: Cada um colhe conforme semeia.

7. Conjunções Consecutivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se


declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que.
Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou.

8. Conjunções Temporais

Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que,
quando, assim que, sempre que.

Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.

9. Conjunções Finais

Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para
que.

Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.

19

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

10. Conjunções Proporcionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à


medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto
menor, quanto melhor.

Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.

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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Anotações:
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Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Exercícios

Exercício 1

Qual das palavras destacadas abaixo não representa um substantivo abstrato:

a) A sua conquista se deve ao seu esforço.

b) A humildade é a sua principal característica.

c) A sua aprendizagem é bastante rápida.

d) As suas atitudes se baseiam na justiça.


e) Muitos idosos têm problemas de saúde.

Exercício 2

Os substantivos primitivos são palavras que não derivam de outras. De acordo


com isso, a alternativa abaixo que contempla um substantivo primitivo e um
derivado é:

a) anel - papel

b) pedras - rochas

c) árvores - plantas

d) sapato - sapataria

e) profissão – carreira

Exercício 3

(UFPR/2013)

Em qual dos casos o primeiro elemento do adjetivo composto não corresponde ao


substantivo entre parênteses?

a) Indo-europeu (Índia)

22

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

b) Ítalo-brasileiro (Itália)

c) Luso-brasileiro (Portugal)

d) Sino-árabe (Sião)

e) Anglo-americano (Inglaterra)

Exercício 4

(CESGRANRIO)

Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo:

a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem onde ir…

b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite


escura da alma…

c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.


d) Naquele instante era só um pobre cego.

e) … da Terra que é um globo cego girando no caos.

23

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

Gabarito

Exercício 1

Alternativa correta: e) Muitos idosos têm problemas de saúde.

O substantivo abstrato são palavras que indicam qualidade, sentimento, estado,


ação e conceito. Dos termos destacados acima, somente “idosos” não é um
substantivo abstrato.

Exercício 2

Alternativa correta d) sapato - sapataria

O substantivo primitivo é aquele que não deriva de outras palavras como os


substantivos derivados, que surgem de um substantivo primitivo por meio de um
processo denominado "derivação" mediante o acréscimo de letras ou sílabas.

Assim, “sapato” é um substantivo primitivo que possui o mesmo radical de


“sapataria” (-sapat). Logo, por meio do processo denominado derivação sufixal há o
acréscimo de sufixo à palavra primitiva: sapat (radical) + aria (sufixo).

E xercício 3

Alternativa correta: d) Sino-árabe (Sião)

a) ERRADA. “indo” é um elemento de formação de palavras compostas cujo


significado está relacionado à Índia ou aos indianos. Assim sendo, ele está
relacionado ao substantivo “Índia”, entre parênteses.

b) ERRADA. “ítalo” é o mesmo que “italiano”. Logo, corresponde à palavra “Itália”,


entre parênteses.

c) ERRADA. “luso” é o mesmo que “lusitano”, que significa “português”; indivíduo


de naturalidade portuguesa. Dessa forma, corresponde à palavra “Portugal”, entre
parênteses.

24

Uso de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções

d) CORRETA. “sino” não é um elemento de formação de palavras compostas, trata-


se de uma palavra que possui diferentes significados, dentre eles o de instrumento
que produz som.
A palavra “Sião” refere-se ao Monte Sião. O adjetivo gentílico de quem nasce no
Monte Sião é Monte-Sionense.

Assim sendo, “sino” não corresponde ao substantivo entre parênteses.

e) ERRADA. “anglo” significa “indivíduo inglês”. Logo, corresponde ao substantivo


“Inglaterra”, entre parênteses.

Exercício 4

Alternativa correta: e) … da Terra que é um globo cego girando no caos.

A alternativa e) é a única onde a classe gramatical da palavra “cego” é adjetivo.

Na frase, “cego” está atribuindo uma característica ao substantivo “globo”.

Lembre-se de que um adjetivo atribui qualidade ou classificação a um substantivo.

Em todas as demais alternativas, o termo “cego(s)” tem função de substantivo, pois


denomina um ou mais seres.

25

Pronomes de Tratamento

Pronomes de Tratamento

1MÉRITO
Apostilas

Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento são usados para se dirigir às pessoas com quem


se fala (2.ª pessoa). Eles representam as formas educadas, de acordo com a idade
ou cargo ocupados, e assumem o papel de pronomes pessoais.

Você (v.) é um pronome de tratamento que é, todavia, utilizado em situações


informais.

Exemplo:

Você deveria mudar essa roupa para ir à festa.

Pronome Abreviaturas Utilização


Singular Plural

Senhor(es) e
Senhora(s) sr. e sra. srs. e sras. Tratamento formal.
Você(s) v. v. Tratamento informal.
Vossa(s) Alteza(s) V.A. VV. AA. Príncipes e princesas, duques e

duquesas.
Vossa(s) Eminência(s)
V. Ema., V. Em.a
ou V. Em.a

V. Emas., V.
Em.as ou V.
Em.as

Cardeais.

Vossa(s) Excelência(s) V. Ex.a ou V. Ex.a V. Ex.as ou V.


Ex.as

Altas autoridades: Presidente da


República, ministros, deputados,
embaixadores.

Vossa Excelentíssima
Reverendíssima

V. Ex.a Rev.ma V. Ex.as Rev.mas Bispos e arcebispos.


Vossa(s)
Magnificência(s)

V. Mag.a. ou V.
Mag.a

V. Mag.as ou V.
Mag.as

Reitores de universidades.

Vossa(s)Majestade(s) V. M. VV. MM. Reis e rainhas, imperadores e


imperatrizes.

Vossa Reverência V. Rev.a V. Rev.as Sacerdotes e outras autoridades


religiosas do mesmo nível.

Vossa(s)
Reverendíssima(s)

V. Revma., V.
Rev.ma ou V.
Rev.ma

V. Revma., V.
Rev.mas ou
Rev.mas

Sacerdotes e outras autoridades


religiosas do mesmo nível.
Vossa Santidade V. S. - Papa.
Vossa(s) Senhoria(s) V. S.a ou V.S.a V. S.as ou V.S.as Oficiais, funcionários graduados e

tratamento comercial.

Regras
1) Embora estejamos a nos dirigir à 2.ª pessoa, a concordância verbal deve

ser feita mediante a utilização do verbo na 3.ª pessoa.

Exemplos:

• Você precisa de ajuda?

• Agradeço que Vossa Senhoria analise o assunto assim que possível.

Pronomes de Tratamento

2) O possessivo “Vossa” de alguns pronomes de tratamento deve ser substitu-


ído pelo “Sua” quando o pronome de tratamento se refere não à pessoa com que
se fala (2.ª pessoa), mas de quem se fala (3.ª pessoa).

Exemplos:

• Vossa Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora?

• Sua Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora. Dê-me a pasta,


por favor.

Linguagem Formal
A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto

das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.

Já a linguagem informal ou coloquial representa a linguagem cotidiana, ou


seja, trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com
as normas gramaticais.

No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as lin-


guagens formal e informal.

Dessa forma, quando se produz um texto, pode haver dificuldade de se dis-


tanciar da linguagem mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou
mesmo por não dominarem as regras gramaticais.

Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento à essas
variações, para não cometer erros.

Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e
expressões coloquiais são:
• Conhecer as regras gramaticais;

• Possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos tex-


tos, uma vez que amplia o vocabulário do leitor.

Comunicação Escrita
A comunicação escrita é o código utilizado pelos livros, pelo jornalismo im-

presso ou on-line e pelas ferramentas de comunicação virtual.

Pronomes de Tratamento

Nela o receptor está ausente, o que transforma a comunicação em um cons-


tante monólogo do emissor. Requer o máximo cuidado na ordenação das informa-
ções e na correção ortográfica e de pontuação.

Ainda que sejam possíveis as retificações, os erros ou os ruídos nesse tipo de


comunicação comprometem o entendimento da mensagem pelo receptor.

Comunicação Oral
Ao contrário da comunicação escrita, a comunicação oral é presencial, ou

seja, nela emissor e receptor estão presentes (exceto o caso da televisão, do rádio
e das mensagens gravadas).

Essa, também, é um instrumento necessário para quem deseja conquistar


amigos, uma vez que possibilita a interação social.

Para saber como transmitir uma mensagem de forma correta, segue algumas
dicas:

• Não tenha medo de falar;

• Fale com naturalidade;

• Contorne situações difíceis e inesperadas;

• Planeje uma imagem simpática e confiante;

• Converse com desenvoltura;

• Se necessário, responda perguntas com segurança;

• Não gesticule em excesso.

Como escrever uma carta formal


uma carta formal pode ser uma correspondência profissional, motivacional,

atestado, sumário, relatório de estágio, um comunicado formal, uma carta formal


para embaixada, dentre outras possibilidades. Fato é que para escrever uma carta
formal, independente da motivação, é necessário um ter um estilo formal, quer
seja para cartas de negócios ou para ocasiões em que se pretende mostrar respei-
to pela pessoa com a qual se mantém correspondência ao mesmo tempo em que
se passa uma mensagem clara e cordial para evitar qualquer mau entendido.
Além da escrita impecável, é importante ter em conta as orientações padrão para
escrever uma carta formal.

Pronomes de Tratamento

Tipo de papel

Escolha um formato de papel estilizado e de alta qualidade para este tipo de


carta. Deverá ser de uma cor neutra como o branco, o creme ou bege. Evite os
desenhos de fundo com cores brilhantes ou distrações com elementos gráficos. Se
a carta é para estabelecer um negócio, utilize papel timbrado da empresa.

Envelope

Mesmo que a carta não seja enviada pelo correio, o envelope passa uma ima-
gem formal e protocolada para fazer uma carta formal. Prefira um envelope do
mesmo tamanho do papel. Se for dobrar o papel, dobre o mínimo possível. Quanto
menos dobras, mais elegante a estrutura da carta.

A carta

Para fazer uma carta formal, no cabeçalho você deverá incluir o seu endereço
(remetente) no canto superior esquerdo da carta. Acrescente o endereço do desti -
natário no canto direito da página, de forma a ficar paralelo com o endereço do
remetente.

Deixe duas linhas em branco e escreva cidade (com abreviatura do Estado en-
tre parenteses) e a data. Certifique-se de escrever também o mês e o ano. Por
isso, numa carta formal a data deve ser do seguinte formato:

“São Paulo (SP), 12 de fevereiro de 2014.”

Lembre-se que na língua portuguesa os nome de meses do ano são escritos


com letra minúscula.

Deixe novamente duas linhas em branco e comece a carta com uma saudação
apropriada. Todas as cartas precisam começar com um vocativo, ou seja, um cha-
mado ao destinatário.

Inclua o nome do destinatário, caso saiba qual é, mas nunca chamando pelo
primeiro nome diretamente. Se não conhecer a pessoa, você deve iniciar a carta
com "Senhor ou Senhora" ou o pronome mais apropriado ao destinatário. O trata-
mento deve ser sempre formal e em casos de cargos específicos existem prono-
mes de tratamento específicos.

Certifique-se de incluir o título correto na saudação (como Senhor, Senhora.,


Doutor, Doutora, Doutor). Se o destinatário for uma mulher e você não tem certe -

Pronomes de Tratamento

za de como ela gosta de ser tratada, utilize o título formal de "Senhora". Apesar
de as abreviaturas formais serem mais indicadas para e-mails formais, elas são
aceitas na hora de redigir uma carta formal, mas o ideal é evitá-las.

O vocativo para escrever uma carta formal sempre vai variar, de acordo com
quem você esteja se redigindo, mas os mais comuns são:

• Senhor/Senhora + nome completo ,

• Caro/Cara + nome completo;

• Prezado/Prezada + nome completo;

• A quem possa interessar,..;

Pule duas linhas e comece a escrever a introdução.

No primeiro parágrafo da carta formal você deve se identificar ou se apresen-


tar, principalmente se o destinatário não te conhece, de acordo com a situação ou
pedido da carta. Veja alguns exemplos de introdução de carta formal:

• Me chamo Sara Viega, tenho 30 anos, vivo em...

• Sou Sara Viega, redatora, nos conhecemos em...

Então, é hora de indicar o propósito da carta formal, quer seja para solicitar
informação sobre um trabalho, apresentar uma queixa ou solicitar informação.
Não seja vago ou impreciso. O destinatário não tem que adivinhar a intenção da
sua carta. Se você não sabe muito bem por onde começar, tente se guiar pelas
perguntas da pirâmide invertida: por que, como, quando e onde, não nessa ordem
necessariamente.

Dependendo do objetivo da carta e grau de formalidade é possível iniciar o


propósito com algumas sentenças do tipo:

• Venho por meio desta carta...

• Te escrevo para...

• Meu objetivo com esta carta...

• Gostaria de...

Pronomes de Tratamento
Agora é hora de escrever o corpo principal da carta formal. Isto deve incluir
informação relevante que apoie o propósito da carta e os justifique. Certifique-se
que os seus comentários se estruturem de uma forma clara e concisa e evite a in -
formação desnecessária.

Formato de carta formal

Para o corpo da carta, use como guia as informações usadas para montar o
propósito da introdução (porque, como, onde, quando) e desenvolva essas infor-
mações de forma clara, objetiva e formal.

Se o objetivo da carta é um pedido de bolsa de estudos, por exemplo, será


preciso explicar porque isso é importante para você, o que você gostaria de estu-
dar, como, se isso traz algum benefício ao destinatário e o que mais possa ser útil,
mas evite ser redundante e repetitivo.

Como finalizar uma carta formal

Crie um parágrafo final onde você comunica ao receptor o que espera dele.
Por exemplo, o envio de informação, entrar em contato consigo para uma entre-
vista ou um reembolso. Pode fazer referência a futuros contatos se espera ver
essa pessoa ou falar com ela numa data futura.

A simpatia final é muito importante para escrever uma carta formal. Finalize a
carta formal usando as palavras "Cordialmente" ou "Atentamente". A primeira
deve ser utilizada quando não se conhece o destinatário e a segundo quando se
conhece. Algumas maneiras de finalizar uma carta formal são:

• Agradeço a consideração,

• Atenciosamente;

• Atentamente;

• Cordialmente;

• Obrigado pelo consideração,

• Respeitosamente.

Pronomes de Tratamento

Assinatura da carta formal

Deixe quatro linhas em branco e acrescente o seu nome e o seu cargo na em-
presa, se necessário. As quatro linhas permitem-lhe assinar a carta antes de a en-
viar.

Revise a gramática e a ortografia da sua carta mais de uma vez. Se possível,


peça para que alguém de confiança leia também.
Modelo de carta formal

“Cidade (UF), 1 de janeiro de 2019,

Vocativo de tratamento e nome completo,

Apresentação do destinatário. Propósito da carta formal.

Corpo da carta e desenvolvimento dos fatos citados no propósito.

Despedida, agradecimento e simpatia final

Assinatura.”

Pronomes de Tratamento

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Pronomes demonstrativos

PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes demonstrativos

Pronomes demonstrativos

Os pronomes demonstrativos marcam a posição espacial de um elemento qualquer em relação


às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso. Eles se apresentam
em formas variáveis (gênero e número) e não-variáveis.

Pronomes Demonstrativos

Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto

Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso

Terceira pessoas Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

- As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem fala ou escreve:

Esta mulher ao meu lado é minha esposa.

Os demonstrativos de primeira pessoa podem indicar também o tempo presente em relação a quem
fala ou escreve.

Nestas primeiras horas estou muito entusiasmada com o novo emprego.

- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve:

Essa blusa que tens nas mãos é sua?

- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da pessoa de quem se fala ou posição
distante dos dois interlocutores.

Aquela blusa que ele tem na mão é sua?

Uso do pronome demonstrativo


Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.

- Este (e flexões) marca um tempo imediato ao ato da fala.


Neste instante ele está se casando.

Pronomes demonstrativos

- Esse (e flexões) marca um tempo proximamente anterior ao ato da fala.


No mês passado fui demitida do trabalho. Nesse mesmo mês perdi meu celular.

- Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.


Em 1970, a seleção brasileira de futebol era fraquíssima. Naquele ano o Brasil perdeu o campeonato
mundial.

Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no
interior do discurso.

- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.
Desejo sinceramente isto: que seja muito feliz.

- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.


Que seja muito feliz: é isso que desejo.

- Este em oposição a aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados. Este se
refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.
Comédia e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquela, bem-humorado.

- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem a aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.
Não aceito o que eles fazem. (aquilo)

- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um termo igual a outro que já ocorreu no
discurso.
As reclamações dos pais não mudam: são sempre as mesmas.

-são usados como reforço dos pronomes pessoais.


Eu mesma lavei a roupa.

-como pronomes, concordam com o nome a que se referem.


Ela própria fez o almoço.
Eles próprios vieram à festa.

Pronomes demonstrativos
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Anotações:
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Noções de pronomes pessoais e possessivos

Noções de pronomes pessoais e


possessivos

1MÉRITO
Apostilas

Noções de pronomes pessoais e possessivos

O que são pronomes

Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os


substantivos.

De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:
• Pronomes Pessoais

• Pronomes Possessivos

• Pronomes Demonstrativos

• Pronomes de Tratamento

• Pronomes Indefinidos

• Pronomes Relativos

• Pronomes Interrogativos

Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das
melhores cantoras de música Gospel.

No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio


Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do
nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.

Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para


indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a
ideia de posse.

Noções de pronomes pessoais e possessivos

Pronome Pessoal

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são


classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.

Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)

2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e


complementam os verbos.

Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que
para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)

Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo


1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo.

Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.

Exemplos:

• Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª


pessoa do singular)

• O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o


computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

Noções de pronomes pessoais e possessivos

• A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª


pessoa do singular)

• Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que


pertence à 1ª pessoa do plural)

Confira abaixo a tabela com os pessoas verbais do discurso e os respectivos


pronomes possessivos:

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos


1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)
2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)
3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural)
1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)
2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)
3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural)

Noções de pronomes pessoais e possessivos

Anotações:
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Sintaxe De Concordância, Regência E Colocação

Sintaxe De Concordância,
Regência E Colocação

Sintaxe De Concordância, Regência E Colocação

O que é sintaxe de concordância?

A sintaxe de concordância estuda a relação gramatical estabelecida entre dois termos. Ela
pode ser verbal ou nominal. Observe os exemplos:

► Concordância verbal:

Os alunos ficaram entusiasmados com o passeio no museu

ou

Os alunos ficou entusiasmados com o passeio no museu?

A primeira opção é aquela que estabelece correta combinação entre o verbo e o sujeito. Se
o sujeito (alunos = eles) está no plural, o verbo da oração deverá ser flexionado na terceira pes-
soa do plural: eles 'ficaram'.

► Concordância nominal:

Os aluno indisciplinado foram suspenso da escola

ou

Os alunos indisciplinados foram suspensos da escola?

O segundo exemplo obedece às regras da concordância nominal porque nele o substan-


tivo – alunos – concorda com seus determinantes, que podem ser artigo, numeral, pronome ou
adjetivo. A concordância nominal é, portanto, a combinação entre os nomes de uma oração.

O que é sintaxe de regência?

A sintaxe de regência ocupa-se do estudo dos tipos de ligação existentes entre um verbo
(regência verbal) ou nome e seus complementos (regência nominal). Dessa maneira, haverá os
termos regentes, aqueles que precisam de um complemento, e os termos regidos, aqueles que
complementam o sentido dos termos regentes.

► Regência verbal:

A regência verbal ocupa-se do estudo da relação estabelecida entre os verbos e os termos


que os complementam ou caracterizam. Estudá-la nos permite aprimorar nossa capacidade ex-
pressiva, pois a partir da análise de uma preposição um mesmo verbo pode assumir diferentes
significados. Observe:

Sintaxe De Concordância, Regência E Colocação

3
Os parlamentares implicaram-se em escândalos por causa do desvio de verbas públicas.
(implicar = envolver)

Os alunos implicaram com o novo coordenador. (implicar = ter implicância, aversão).

► Regência nominal:

A regência nominal estuda a relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou ad-
vérbio) e os termos por ele regidos. É a partir da análise da preposição que essa relação será
construída. Observe os exemplos:

A nova tarifa é acessível a todos os cidadãos.


Os atentados contra a embaixada deixaram vários feridos.
Eles preferiram ficar longe de todos.

Na regência nominal é interessante observar que alguns nomes apresentam o mesmo re-
gime dos verbos de que derivam: se você conhece o regime de um verbo, conhecerá também o
regime dos nomes cognatos, ou seja, dos nomes que têm a mesma raiz ou origem etimológica:

As crianças devem obedecer às regras.(obedecer = verbo)


Eles foram obedientes às regras. (obediente = nome cognato)

O que é sintaxe de colocação?

A sintaxe de colocação mostra que os pronomes oblíquos átonos, embora possam ser dis-
postos de maneira livre, possuem uma posição adequada na oração. Quando há liberdade de
posição desses termos, o enunciado poderá assumir diferentes efeitos expressivos, o que nem
sempre é bem-vindo. Existem três possíveis colocações para os pronomes oblíquos átonos:

► Próclise: o pronome será posicionado antes do verbo. Veja os exemplos:

Não se esqueça de comprar novos livros.


Não me fale novamente sobre esse assunto.
Aqui se vive melhor do que na cidade grande.
Tudo me incomoda quando não estou em casa.
Quem te chamou para a festa?

► Mesóclise: será empregada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro


do pretérito do indicativo. O pronome surge intercalado ao verbo. A mesóclise é mais encontrada

Sintaxe De Concordância, Regência E Colocação


4

na linguagem literária ou na língua culta e, havendo possibilidade de próclise, ela deverá ser eli-
minada. Observe os exemplos:

Dizer-lhe-ei sobre tuas queixas (Direi + lhe)


Convidar-me-iam para a formatura, mas viajei para o campo. (convidariam + me)

► Ênclise: o pronome surgirá depois do verbo, obedecendo à sequência verbo-comple-


mento. Observe os exemplos:

Diga-me o que você fez nas férias.


Espero encontrá-lo (la) na festa hoje à noite.
Acolheram o filhote abandonado, dando-lhe abrigo e comida.

Coordenação e Subordinação

Coordenação e
Subordinação

1MÉRITO
Apostilas

Coordenação e Subordinação

Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em


relação à organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordina-
ção; primeiramente deve-se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso
Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação linguística, caracterizada
[...] do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser suficien -
te pra defini-lo –, e do ponto de vista fonético – por uma entonação [...] que lhe
assinala nitidamente o começo e o fim.”.

Seguindo a linha de definição acerca de frase escrita, Perini diz que se inicia
com letra maiúscula e finaliza com algum sinal de pontuação (ponto final, ponto
de interrogação, ponto de exclamação etc), todavia, outros gramáticos não delimi -
tam a necessidade de pontuação para a constituição de frase.

O vocábulo definido acima ainda pode ser uma oração, mas a última não é si -
nônimo de frase; isto é, uma oração possui verbo, mas uma frase não precisa de
verbo para ser denominada como tal, sendo assim, toda oração (ou conjunto de
orações = período) é uma frase (exemplo: Abra o livro na página 4 e Faça um bolo
e entregue a Maria), porém, nem toda frase é uma oração (exemplo: O caderno
amarelo da filha de João da Silva).

Quanto a período (ou enunciado) – que é a soma dos elementos estruturais da


frase e tem a necessidade da pontuação –, este pode ser simples ou composto;
sendo por composição, será subdividido em coordenação (semântica + sintática)
e subordinação (“... é o emprego de um nível mais elevado no lugar de outro de
nível inferior”, BACK). Outro ponto a ser frisado é que composição por aposição di -
fere-se de composição por coordenação, pois a primeira admite expressões expli -
cativas (isto é; quero dizer) e expressões retificadoras (minto; aliás).

Ainda em relação à composição por aposição, Back enumera dois tipos de


aposição: identificadora (“Pedro Álvares Cabral, um almirante português , desco-
briu o Brasil.”) e retificadora (“João, minto , Pedro veio até a sala.”), e ambas exer-
cem a mesma função sintática.

A locução subordinante também tem duas classificações, podendo ser com-


plexa ou unitária. A primeira refere-se a uma locução verbal (Ex. Amanhã, todos
os alunos irão fazer o teste), enquanto a segunda, como o próprio nome diz, é
composta por um único verbo (Ex. Ontem, Pedro fez o exame).

A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura


muito complexa que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a
coordenação –, hipertaxe – palavra que exerce um grande significado, como, por
exemplo, um substantivo com significado maior – é também bastante válida para
uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar que pronome sem-
pre tem função sintática.

Coordenação e Subordinação

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Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

1MÉRITO
Apostilas
Coesão e coerência textual

Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.

Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.

A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor


relativamente a uma sequência de fatos.

Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

Elementos de coesão textual

1- Substituições

Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por


outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.

Exemplos:

Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação


saudável. As frutas também.

Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação


saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação
saudável.

Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma


alimentação saudável".

Coesão e coerência textual

2- Conectores

Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam


relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.

Exemplos:

Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.

Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.


Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

3- Referências e reiterações

Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.

Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35


anos.

Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está


fazendo 35 anos.

Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

4- Correlação verbal

É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.

Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.

Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.

Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito


imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.

Coesão e coerência textual

Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.

Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.

A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de


forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.

Conceitos da coerência textual

1- Princípio da não contradição

Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.

Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.


Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.

Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca.


Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz
sentido.

2- Princípio da não tautologia

Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias


não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.

Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.

Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.

Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra


"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.

Coesão e coerência textual

3- Princípio da relevância

As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.

O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.

Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.

Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.

Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a


ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

4- Continuidade temática

Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo


assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."

Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

Coesão e coerência textual

"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a


metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente
por este curso."

Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por


não responder exatamente ao que foi perguntado.

O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir


que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.

Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

5- Progressão semântica

É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento


a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.

Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o


suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.

Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o


suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...

Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.

No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da


mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.
6

Coesão e coerência textual

Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.

A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.

Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da


mensagem.

Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,


um não depende do outro para existir.

É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.

Mensagem coerente que não apresenta coesão:

"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a
mensagem soe natural.

Mensagem coesa e incoerente:

"Aberto todos os dias, exceto sábado."


Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos
os dias.

Coesão e coerência textual

Exercícios
1- (Enem - 2013)

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.


Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”

b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.

c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava


‘influência dos astros sobre os homens’.”

d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.

e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do


organismo infectado.”

Coesão e coerência textual

2- (Enem – 2011)

Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o


risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na


construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.

b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.

c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.

d) o termo “Também” exprime uma justificativa.

e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no


sangue”.

Coesão e coerência textual


3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:

I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou


seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.

II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.

IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da


não tautologia e o princípio da relevância.

V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a


conjunção e a coesão lexical.

a) Apenas V está correta.

b) II e IV estão corretas.

c) I, III e V estão corretas.

d) I e III estão corretas.

e) II, IV e V estão corretas.

10

Coesão e coerência textual

Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”

2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando


sequência às ideias ditas anteriormente.

3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência


textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.

11

Semântica E Estilística: Sentido E Emprego Dos Vocábulos


1

Semântica E Estilística: Sentido


E Emprego Dos Vocábulos

Semântica E Estilística: Sentido E Emprego Dos Vocábulos

Denotação

Também conhecido como sentido próprio ou denotativo das palavras.

Sentido literal da palavra ou expressão. Ela não precisa do contexto para que você a
compreenda, ou seja, tem o mesmo sentido do dicionário. Como ela normalmente é usada.

Exemplos: Comprei uma flor na floricultura

A cobra picou a menina.

Conotação
Também conhecido como sentido figurado ou conotativo das palavras

Já é uma palavra que depende do contexto para entender o seu significado. Este
contexto pode mudar o sentido literal da palavra ou expressão. Quando a palavra é usada de
modo criativo ela aumenta as possibilidades de interpretações. É muito usado em
campanhas publicitárias.

Utilizando as mesmas palavras dos exemplos anteriores ficará mais claro;

Exemplos: A Raquel é uma flor de menina.

O contexto alterou o sentido literal da palavra flor. Nesta expressão significa que Raquel
é meiga e bela.

Minha sogra é uma cobra

O contexto também alterou o sentido literal da palavra cobra. Nesta expressão significa
que a sogra é antipática e insuportável.

Antônimo e Sinônimo

Antônimo

Antônimos (Antonímia): palavras que possuem significados diferentes, ou seja,


significados opostos.

Exemplos: feliz e infeliz, simpático e antipático, simétrico e assimétrico, progressão e


regressão

Sinônimos

Sinônimos (Sinonímia): palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.

Semântica E Estilística: Sentido E Emprego Dos Vocábulos

Exemplos: carro e automóvel, comprido e longo, inteiro e completo, desenvolver e


crescer.

Homônimos e Parônimos

Homônimos (homonímia)

Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, mas significado diferente.
Exs.: caminho (itinerário) e caminho (verbo caminhar) e rio (curso de água) e rio (verbo
rir);

Tipos de homônimos: homônimos perfeitos, homógrafos e homófonos

Homônimos perfeitos

Tem a mesma grafia e som, mas com significados diferentes

Ex.: cedo (com antecedência) e cedo (verbo ceder)

Homônimos homógrafos

Tem a mesma grafia e som diferente e com significados diferentes.

Ex.: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar)

Homônimos homófonos

Tem grafia diferente e mesmo som e com significados diferentes

Ex: cela (cadeia) e sela (arreio)

Parônimos (paronímia)

Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecida, mas com significado
diferente.

Exs.: Deferi (conceder) e diferir (ser diferente) e discriminar (especificar) e descriminar


(inocentar)

Ambiguidade

Semântica E Estilística: Sentido E Emprego Dos Vocábulos

A ambiguidade também é conhecida como anfibologia e ela ocorre quando o texto não
está claro dando uma duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.

Alguns textos até utilizam deste recurso como o poético ou literário. Outros como textos
como técnicos ou informativos evitam este recurso.

A ambiguidade é considerada um vício de linguagem que são desvios das normas


gramaticais que atrapalham a comunicação do pensamento e normalmente ocorre por
descuido ou desconhecimento da norma culta por parte da pessoa que quer passar a
mensagem.

Para se passar uma mensagem é necessária que ela seja clara e coerente, ou seja, ela
não pode dar margem a mais de uma interpretação.

Exemplos de ambiguidade como vício de linguagem:

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

Quem chegou foi a mãe dela ou a mãe da colega

O pai pediu ao filho que arrumasse o seu quarto

Qual quarto é para arrumar, o do filho ou do pai

Polissemia e Monossemia

Polissemia

Polissemia: Prefixo poli= muitos e sufixo semia= sentidos, ou seja, muitos sentidos

É uma palavra ou expressão que tem muitos significados (vários sentidos). Geralmente
é da mesma classe gramatical, mesmo campo semântico ou são relacionados entre si.

Ex.: Letra

João de Barro que escreveu a letra da música Carinhoso.

A letra inicial de Maria é “M”.

A letra de seu filho é muito bonita.

Apesar de terem significados diferentes elas pertencem ao mesmo conceito, são


relacionados à escrita.

Outros exemplos de polissemia: Dama, boca, vela e etc…

Monossemia

Semântica E Estilística: Sentido E Emprego Dos Vocábulos

A monossemia indica que determinadas palavras apresentam apenas um significado.

Exemplos de palavras monossemias:


Estetoscópio (instrumento médico);

Porcelana (produto cerâmico)

Heptágono (polígono com sete lados).

Hiperonímia e hiponímia

Hiperonímia

A hiperonímia é representada por aquelas palavras que dão ideia de um todo, ou seja,
de significado mais abrangente.

O hiperônimo é uma palavra superior pois permitem a formação de subclasses


relacionadas a ele.

Constitui as características gerais de uma classe.

Exemplos: Cor, esportes, animais e veículos.

Classe: Cor (hiperônimo)

Subclasse: Rosa, amarelo, verde, vermelho

Hiponímia

A hiponímia é representada por aquelas palavras que dão a ideia de uma parte de um
todo, tendo um sentido mais restrito, por isso, é considerada uma palavra inferior pois ela se
originou de outra.

O hipônimo seria as palavras da subclasse do hiperônimo.

Exemplos: Rosa, vôlei, cavalo e carro

Classe: esportes (hiperônimo)

Subclasse: Natação, futebol e tênis (hipônimos)

MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

1MÉRITO
Apostilas

Equações do primeiro e segundo grau


Equações do primeiro e segundo
grau

1MÉRITO
Apostilas

Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Primeiro Grau

As equações de primeiro grau são sentenças matemáticas que estabelecem


relações de igualdade entre termos conhecidos e desconhecidos, representadas
sob a forma:

ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um valor diferente de zero (a ≠ 0) e x
representa o valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado de incógnita que significa "termo a determinar".
As equações do 1º grau podem apresentar uma ou mais incógnitas.
As incógnitas são expressas por uma letra qualquer, sendo que as mais utilizadas
são x, y, z. Nas equações do primeiro grau, o expoente das incógnitas é sempre
igual a 1.
As igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a + b são exemplos de equações do 1º
grau. Já as equações 3x2+5x-3 =0, x3+5y= 9 não são deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado de 1º membro da equação e o lado
direito é chamado de 2º membro.

Como resolver uma equação de primeiro grau

O objetivo de resolver uma equação de primeiro grau é descobrir o valor


desconhecido, ou seja, encontrar o valor da incógnita que torna a igualdade
verdadeira.

Para isso, deve-se isolar os elementos desconhecidos em um dos lados do sinal de


igual e os valores constantes do outro lado.

É importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser feita
de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.

Quando um termo da equação mudar de lado do sinal de igual, devemos inverter a


operação. Assim, se tiver multiplicando, passará dividindo, se tiver somando,
passará subtraindo e vice-versa.

Equações do primeiro e segundo grau

Exemplo

Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?

Solução
Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3
para o outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando.
Assim:

8x = 5 + 3

8x = 8

Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:

x = 8/8

x=1

Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau


determina o seguinte:

Se a parte da variável ou a incógnita da equação for negativa, devemos multiplicar


todos os membros da equação por –1. Por exemplo:

– 9x = – 90 . (-1)

9x = 90

x = 10

Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Segundo Grau

A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial
cujo termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:

ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido.
Já as letras a, b e c são chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero,
pois do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo Grau, significa buscar valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.

Equações do 2º Grau Completas e Incompletas

As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os


coeficientes, ou seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).

Por exemplo, a equação 5x2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são


diferentes de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).
Uma equação quadrática é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Por
exemplo, a equação 2x2 = 0 é incompleta, pois a = 2, b = 0 e c = 0

Fórmula de Bhaskara

Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de Bhaskara


para encontrar as raízes da equação.

A fórmula é apresentada abaixo:

x=
−b±√b ²−4.a.c

2.a

Equações do primeiro e segundo grau

Onde,

x: é uma variável chamada de incógnita

a: coeficiente quadrático

b: coeficiente linear

c: coeficiente constante

As equações do segundo grau são chamadas de "equações quadráticas", uma vez


que determinam os valores de uma equação polinomial de grau dois.

Elas são representadas pela expressão:

ax ²+bx+c=0

Nesse caso, a, b e c são números reais e a ≠ 0, por exemplo:

2x² + 3x + 5 = 0

Onde,

a=2

b=3

c=5

Observe que se o coeficiente a for igual a zero, o que temos é uma equação do
primeiro grau:

ax + b = 0
5

Equações do primeiro e segundo grau

Discriminante da Equação

A expressão dentro da raiz quadrada na fórmula de Bhaskara é chamada de


discriminante da equação e é representada pela letra grega delta ( ), ou seja:Δ
Δ=b ²−4.a .c

Normalmente essa expressão é calculada separadamente, pois, de acordo com o


valor encontrado, podemos saber antecipadamente o número de raízes da
equação e se pertencem ao conjunto dos números reais.

Note que a, b e c são as constantes da equação e o valor de Delta ( ) pode ocorrer Δ


de três maneiras:

• Se o valor de for maior que zero ( > 0), a equação terá duas raízes reais Δ Δ
e distintas.

• Se o valor de for igual a zero ( = 0), a equação apresentará uma raiz real.Δ Δ

• Se o valor de for menor que zeroΔ

Assim, substituindo a expressão do discriminante por delta, a fórmula de Bhaskara


ficará:

x=
−b±√Δ
2.a

Equações do primeiro e segundo grau

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Equações do primeiro e segundo grau

Exercícios

Exercício 1

Quantas e quais são as raízes da equação x² - 5x + 6 = 0?

Equações do primeiro e segundo grau


Gabarito

Exercício 1

O primeiro passo para resolver uma equação usando a fórmula de Bhaskara é


identificar os coeficientes da equação. Desta forma, os coeficientes na equação
são: a = + 1, b = - 5 e c = + 6.

Para saber o número de raízes, precisamos calcular o valor do delta, assim temos:

Como delta é maior que zero ( > 0)Δ , então a equação terá duas raízes reais e
distintas. Vamos agora aplicar a fórmula de Bhaskara para encontrar o valor das
raízes.

Assim, as duas raízes da equação são 2 e 3.

Expressões Algébricas

Expressões Algébricas

1MÉRITO
Apostilas

Expressões Algébricas

Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam números,


letras e operações.

As expressões desse tipo são usadas com frequência em fórmulas e equações.

As letras que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variá-


veis e representam um valor desconhecido.

Os números escritos na frente das letras são chamados de coeficientes e de-


verão ser multiplicados pelos valores atribuídos as letras.

Exemplos:

a) x + 5

b) b2 – 4ac

Cálculo de uma Expressão Algébrica


O valor de uma expressão algébrica depende do valor que será atribuído às

letras.

Para calcular o valor de uma expressão algébrica devemos substituir os valo-


res das letras e efetuar as operações indicadas. Lembrando que entre o coeficien-
te e a letras, a operação é de multiplicação.
Exemplo:

O perímetro de um retângulo é calculado usando a fórmula:

P = 2b + 2h

Substituindo as letras com os valores indicados, encontre o perímetro dos se-


guintes retângulos

Expressões Algébricas

Simplificação de Expressões Algébricas


Podemos escrever as expressões algébricas de forma mais simples somando

seus termos semelhantes (mesma parte literal).

Para simplificar iremos somar ou subtrair os coeficientes dos termos seme-


lhantes e repetir a parte literal.

Exemplos:

a) 3xy + 7xy4 - 6x3y + 2xy - 10xy4 = (3xy + 2xy) + (7xy4 - 10xy4) - 6x3y = 5xy
- 3xy4 - 6x3y

b) ab - 3cd + 2ab - ab + 3cd + 5ab = (ab + 2ab - ab + 5ab) + (- 3cd + 3cd) =


7ab

Fatoração de Expressões Algébricas


Fatorar significa escrever uma expressão como produto de termos.

Transformar uma expressão algébrica em uma multiplicação de termos, fre-


quentemente nos permite simplificar a expressão.

Para fatorar uma expressão algébrica podemos usar os seguintes casos:

Fator comum em evidência: ax + bx = x . (a + b)

Agrupamento: ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + y) . (a +
b)

Expressões Algébricas

Trinômio Quadrado Perfeito (Adição): a2 + 2ab + b2 = (a + b)2

Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença): a2 – 2ab + b2 = (a – b)2

Diferença de dois quadrados: (a + b) . (a – b) = a2 – b2


Cubo Perfeito (Soma): a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3

Cubo Perfeito (Diferença): a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a – b)3

Monômios
Quando uma expressão algébrica apresenta apenas multiplicações entre o co-

eficiente e as letras (parte literal), ela é chamada de monômio.

Exemplos

a)3ab

b)10xy2z3

c) bh (quando não aparece nenhum número no coeficiente, seu valor é igual a


1)

Os monômios semelhantes são os que apresentam a mesma parte literal


(mesmas letras com mesmos expoentes).

Os monômios 4xy e 30xy são semelhantes. Já os monômios 4xy e 30x2y3 não


são semelhantes, pois as letras correspondentes não possuem o mesmo expoen-
te.

Polinômios
Quando uma expressão algébrica possui somas e subtrações de monômios

não semelhantes é chamada de polinômio.

Exemplos

a) 2xy + 3 x2y - xy3

b) a + b

c) 3abc + ab + ac + 5 bc

Expressões Algébricas

Operações Algébricas

Soma e subtração

A soma ou a subtração algébrica é feita somando-se ou subtraindo-se os coe-


ficientes dos termos semelhantes e repetindo a parte literal.

Exemplo:

a) Somar (2x2 + 3xy + y2) com (7x2 - 5xy – y2)


(2x2 + 3xy + y2) + (7x2 - 5xy - y2) = (2 + 7) x2 + (3 - 5) xy + (1 - 1) y2 = 9x2

– 2xy

b) Subtrair (5ab - 3bc + a2) de (ab + 9bc – a3)

É importante observar que o sinal de menos na frente dos parênteses inverte


todos os sinais de dentro dos parênteses.

(5ab - 3bc + a2) - (ab + 9bc - a3) = 5ab - 3bc + a2 - ab - 9bc + a3 =

(5 - 1) ab + (- 3 - 9)bc + a2 + a3 = 4ab -12bc + a2 + a3

Multiplicação

A multiplicação algébrica é feita multiplicando-se termo a termo.

Para multiplicar a parte literal, usamos a propriedade da potenciação para


multiplicação de mesma base: "repete-se a base e soma-se os expoentes".

Exemplo:

Multiplicar (3x2 + 4xy) com (2x + 3)

(3x2 + 4xy) . (2x + 3) = 3x2 . 2x + 3x2 . 3 + 4xy . 2x + 4xy . 3 = 6x3 + 9x2 +


8x2y + 12xy

Expressões Algébricas

Divisão de um polinômio por um monômio


A divisão de um polinômio por um monômio é feita dividindo os coeficientes

do polinômio pelo coeficiente do monômio. Na parte literal, usa-se a propriedade


da divisão de potência de mesma base (repete-se a base e subtrai os expoentes).

Exemplo:

Expressões Algébricas

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Expressões Algébricas

Exercícios

1) Escreva uma expressão algébrica para expressar o perímetro da figura abaixo:

2) Sendo,

A = x - 2y

B = 2x + y

C=y+3

Calcule:

a) A + B

b) B - C

c) A . C

Expressões Algébricas

Gabarito

1) P = 4x + 6y

2) a) 3x -y

b) 2x - 3

c) xy + 3x - 2y2 - 6y

Porcentagem
Porcentagem

1MÉRITO
Apostilas

Porcentagem

Porcentagem, representada pelo símbolo %, é a divisão de um número qualquer


por 100. A expressão 25%, por exemplo, significa que 25 partes de um todo foram
divididas em 100 partes.

Há três formas de representar uma porcentagem: forma percentual, forma


fracionária e forma decimal. O cálculo do valor representado por uma
porcentagem geralmente é feito a partir de uma multiplicação de frações ou de
números decimais, por isso o domínio das quatro operações é fundamental para a
compreensão de como calcular corretamente uma porcentagem.

Forma percentual

A representação na forma percentual ocorre quando o número é seguido do


símbolo % (por cento).

Exemplos:

5%

0,1%

150%

Forma fracionária

Para realização de cálculos, uma das formas possíveis de representação de uma


porcentagem é a forma fracionária, que pode ser uma fração irredutível ou uma
simples fração sobre o número 100.

Exemplo:

Porcentagem

Forma decimal

A forma decimal é uma possibilidade de representação também. Para encontrá-la,


é necessária a realização da divisão.

Exemplo:

A forma decimal de 25% é obtida pela divisão de 25 : 100 = 0,25.

Dica:
Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar
com a vírgula duas casas para a esquerda.

Exemplos:

Forma percentual para a forma decimal:

30% = 0,30 = 0,3

5% = 0,05

152% = 1,52

Alguns exercícios pedem para fazermos o contrário, ou seja, transformar um


número decimal em porcentagem. Para isso, basta andarmos com a vírgula duas
casas para a direita (aumentando o número) e acrescentar o símbolo %.

Forma decimal para a forma percentual:

0,23 = 23%

0,111 = 11,1%

0,8 = 80%

1,74 = 174 %

Porcentagem

Porcentagem Razão Centesimal Número Decimal


1% 1/100 0,01
5% 5/100 0,05
10% 10/100 0,1
120% 120/100 1,2

Como Calcular a Porcentagem

Podemos utilizar diversas formas para calcular a porcentagem. Abaixo


apresentamos três formas distintas:

• regra de três

• transformação da porcentagem em fração com denominador igual a 100

• transformação da porcentagem em número decimal

Devemos escolher a forma mais adequada de acordo com o problema que


queremos resolver.

Exemplos:
1) Calcule 30% de 90

Para usar a regra de três no problema, vamos considerar que 90 corresponde ao


todo, ou seja 100%. O valor que queremos encontrar chamaremos de x. A regra de
três será expressa como:

Porcentagem

Para resolver usando frações, primeiro temos que transformar a porcentagem em


uma fração com denominador igual a 100:

Podemos ainda transformar a porcentagem em número decimal:

30% = 0,3

0,3 . 90 = 27

O resultado é o mesmo nas três formas, ou seja 30% de 90 corresponde a 27.

Porcentagem

Anotações:
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Porcentagem

Exercícios

Exercício 1

Calcule os valores abaixo:


a) 6% de 100

b) 70% de 100

c) 30% de 50

d) 20 % de 60

e) 25% de 200

f) 7,5% de 400

g) 42% de 300

h) 10% de 62,5

i) 0,1% de 350

j) 0,5% de 6000

Exercício 2

(ENEM-2013)

Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os


preços de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa,
os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um desconto
adicional de 10% sobre o valor total de suas compras.

Um cliente deseja comprar um produto que custava R$50,00 antes da remarcação


de preços. Ele não possui o cartão fidelidade da loja. Caso esse cliente possuísse o
cartão fidelidade da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
reais, seria de:

a) 15,00

Porcentagem

b) 14,00

c) 10,00

d) 5,00

e) 4,00

Exercício 3

Em uma sala de aula há 30 alunos, dos quais 40% são meninas. Quantas meninas
têm na sala?
a) 10 meninas

b) 12 meninas

c) 15 meninas

d) 18 meninas

Porcentagem

Gabarito

Exercício 1

a) 6% de 100 = 6

b) 70% de 100 = 70

c) 30% de 50 = 15

d) 20 % de 60 = 12

e) 25% de 200 = 50

f) 7,5% de 400 = 30

g) 42% de 300 = 126

h) 10% de 62,5 = 6,25

i) 0,1% de 350 = 0,35

j) 0,5% de 6000 = 30

Exercício 2

Valor original do produto: R$50,00.

Preços possuem 20% de desconto.

Logo:

Aplicando o desconto no preço, temos:

50 . 0,2 = 10

O desconto inicial será de R$10,00. Calculando sobre o valor original do produto:


R$50,00 – R$10,00 = R$40,00.

Se a pessoa tiver o cartão fidelidade, o desconto será ainda maior, ou seja, o cliente
vai pagar R$40,00 com mais 10% de desconto. Assim,

Porcentagem

Aplicando o novo desconto:

40 . 0,1 = 4

Logo, o desconto da economia adicional para quem possui o cartão fidelidade será
de mais R$4,00.

Alternativa e: 4,00

Exercício 3

Alternativa correta: b) 12 meninas.

Utilizando a regra de três encontramos a quantidade de meninas na sala.

Portanto, em uma sala de 30 alunos há 12 meninas.

10

Razão e Proporção

Razão e Proporção

1MÉRITO
Apostilas

Razão e Proporção

Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo


o coeficiente entre dois números.

Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando


duas razões possuem o mesmo resultado.

A razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas
grandezas são proporcionais quando formam uma proporção.

Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os


conceitos de razão e proporção. Para preparar uma receita, por exemplo,
utilizamos certas medidas proporcionais entre os ingredientes.

Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de
ser as mesmas.

Exemplos
A partir das grandezas A e B temos:

Razão: A
B

ou A : B, onde b≠0

Proporção: A
B

=
C
D

, onde todos os coeficientes são ≠0

Exemplo 1

Qual a razão entre 40 e 20?

40
20

=2 numa fração, o numerador é o número acima e o denominador, o de baixo.

Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.

30%=
30
100

=0,30 Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é

chamado de antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).

A
B

=
Antecedente
Consequente

Razão e Proporção

Propriedades da Proporção

1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:

A
B

=
C
D

Logo:

A·D = B·C

Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.

2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:

A
B

=
C
D

é equivalente B
D

=
C
A

Logo,

D. A = C . B

Razão e Proporção

Anotações:
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Razão e Proporção

Exercícios

Exercício 1

Calcule a razão entre os números:

a) 120:20

b) 345:15
c) 121:11

d) 2040:40

Exercício 2

Qual das proporções abaixo são iguais à razão entre 4 e 6?

a) 2 e 3

b) 2 e 4

c) 4 e 12

d) 4 e 8

Razão e Proporção

Gabarito

Exercício 1

Resposta: a) 6

b) 23

c) 11

d) 51

Exercício 2

Resposta: Alternativa a: 2 e 3

Regra de três

Regra de três

1MÉRITO
Apostilas

Regra de três

A regra de três é um processo matemático para a resolução de muitos problemas


que envolvem duas ou mais grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais.

Na regra de três simples, é necessário que três valores sejam apresentados, para
que assim, descubra o quarto valor. A regra de três permite descobrir um valor não
identificado, por meio de outros três.

A regra de três composta, por sua vez, permite descobrir um valor a partir de três
ou mais valores conhecidos.

Grandezas Diretamente Proporcionais

Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, o aumento de uma implica


no aumento da outra na mesma proporção.

Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, o aumento de uma


implica na redução da outra.

Regra de Três Simples

Exemplo 1

Para fazer o bolo de aniversário utilizamos 300 gramas de chocolate. No entanto,


faremos 5 bolos. Qual a quantidade de chocolate que necessitaremos?

Inicialmente, é importante agrupar as grandezas da mesma espécie em duas


colunas, a saber:

1 Bolo 300g
5 Bolos x

Regra de três

Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou seja, o quarto valor a ser descoberto. Feito
isso, os valores serão multiplicados de cima para baixo no sentido contrário:

1x = 300 . 5

1x = 1500 g

Logo, para fazer os 5 bolos, precisaremos de 1500 g de chocolate ou 1,5 kg.

Trata-se de um problema com grandezas diretamente proporcionais, ou seja,


fazer mais quatro bolos, ao invés de um, aumentará proporcionalmente a
quantidade de chocolate acrescentado nas receitas.

Exemplo 2

Para chegar em São Paulo, Lisa demora 3 horas numa velocidade de 80 km/h.
Assim, quanto tempo seria necessário para realizar o mesmo percurso numa
velocidade de 120 km/h?
Da mesma maneira, agrupa-se os dados correspondentes em duas colunas:

80 km/h 3 horas
120 km/h x

Ao aumentar a velocidade, o tempo do percurso diminuirá e, portanto, tratam-se


de grandezas inversamente proporcionais.

Em outras palavras, o aumento de uma grandeza, implicará na diminuição da outra.


Diante disso, invertemos os termos da coluna para realizar a equação:

120 km/h 3 horas


80 km/h x

120x = 240

x = 240/120

x = 2 horas

Regra de três

Logo, para fazer o mesmo trajeto aumentando a velocidade o tempo estimado será
de 2 horas.

Regra de Três Composta

Para ler os 8 livros indicados pela professora para realizar o exame final, o
estudante precisa estudar 6 horas durante 7 dias para atingir sua meta.

Porém, a data do exame foi antecipada e, portanto, ao invés de 7 dias para estudar,
o estudante terá apenas 4 dias. Assim, quantas horas ele terá de estudar por dia,
para se preparar para o exame?

Primeiramente, agruparemos numa tabela, os valores fornecidos acima:

Livros Horas Dias


867
8X4

Ao diminuir o número de dias, será necessário aumentar o número de horas de


estudo para a leitura dos 8 livros.

Portanto, tratam-se de grandezas inversamente proporcionais e, por isso, inverte-


se o valor dos dias para realizar a equação:

Livros Horas Dias


864
8X7
6/x = 8/8 . 4/7

6/x = 32/56 = 4/7

6/x = 4/7

4 x = 42

x = 42/4

Regra de três

x = 10,5 horas

Logo, o estudante precisará estudar 10,5 horas por dia, durante os 4 dias, a fim de
realizar a leitura dos 8 livros indicados pela professora.

Regra de três

Anotações:
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Regra de três

Exercícios

Exercício 1

Para alimentar o seu cão, uma pessoa gasta 10 kg de ração a cada 15 dias. Qual a
quantidade total de ração consumida por semana, considerando que por dia é
sempre colocada a mesma quantidade de ração?

Regra de três

Gabarito

Exercício 1

Devemos sempre começar identificando as grandezas e as suas relações. É muito


importante identificar corretamente se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais.

Neste exercício as grandezas quantidade total de ração consumida e o número de


dias são diretamente proporcionais, pois quanto mais dias maior será a quantidade
total gasta.
Para melhor visualizar a relação entre as grandezas, podemos usar setas. O
sentido da seta aponta para o maior valor de cada grandeza.

As grandezas cujos pares de setas apontam para o mesmo sentido, são


diretamente proporcionais e as que apontam em sentidos contrários, são
inversamente proporcionais.

Vamos então resolver o exercício proposto, conforme o esquema abaixo:

Resolvendo a equação, temos:

Assim, a quantidade de ração consumida por semana é de aproximadamente 4,7kg.

Sistema métrico decimal

Sistema métrico decimal

Sistema métrico decimal

Sistema métrico decimal

As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como
comprimento, capacidade, massa, tempo e volume.

O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no
sistema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na
maior parte dos países.
Medidas de Comprimento

Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.

No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o


comprimento da distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de
1/299.792.458 de um segundo.

Os múltiplos e submúltiplos do metro são: quilômetro (km), hectômetro (hm), decâmetro (dam),
decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).

Medidas de Capacidade

A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o galão, o barril,
o quarto, entre outras.

Os múltiplos e submúltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal), decilitro (dl),
centilitro (cl), mililitro (ml).

Medidas de Massa

No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg). Um cilindro de


platina e irídio é usado como o padrão universal do quilograma.

As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g),
decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).

São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada
equivalente a 1000 kg.

Medidas de Volume

No SI a unidade de volume é o metro cúbico (m3). Os múltiplos e submúltiplos do m3 são:


quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), decâmetro cúbico (dam3), decímetro cúbico (dm3),
centímetro cúbico (cm3) e milímetro cúbico (mm3).

Podemos transformar uma medida de capacidade em volume, pois os líquidos assumem a forma
do recipiente que os contém. Para isso usamos a seguinte relação:

Sistema métrico decimal

1 l = 1 dm3

Tabela de conversão de Medidas

O mesmo método pode ser utilizado para calcular várias grandezas.

Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas bases das
grandezas que queremos converter, por exemplo:
• Capacidade: litro (l)

• Comprimento: metro (m)

• Massa: grama (g)

• Volume: metro cúbico (m3)

Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci,
centi e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e milésima parte da unidade
fundamental.

Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem


respectivamente a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.

Múltiplos
Med

ida Base
Submúltiplos

quilo
(k)

hecto
(h)

deca
(da)

deci
(d)

centi
(c)

mili
(m)

quilolitr
o (kl)

hectolit
ro (hl)

decalitr
o (dal)

litro
(l)

decilitr
o (dl)

centilitr
o (cl)

mililitr
o (ml)

quilôm
etro (km)

hectôm
etro (hm)

decâm
etro (dam)

metr
o (m)

decím
etro (dm)

centím
etro (cm)

milím
etro (ml)

quilogr
ama (kg)

hectogr
ama (hg)

decagr
ama (dag)

gra
ma (g)

decigr
ama (dg)

centigr
ama (cg)

miligra
ma (mg)

quilôm
etro cúbico
(km3)

hectôm
etro cúbico
(hm3)

decâm
etro cúbico
(dam3)

metr
o cúbico
(m3)

decím
etro cúbico
(dm3)

centím
etro cúbico
(cm3)

milím
etro cúbico
(mm3)

Sistema métrico decimal

Anotações:
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Análise Combinatória

Análise Combinatória

1MÉRITO
Apostilas

Análise Combinatória

Análise combinatória
A análise combinatória é um campo de estudo da matemática associado com

as regras de contagem. No início do século XVIII, o estudo sobre jogos envolvendo


dados e cartas fez com que as teorias de contagem tivessem grande desenvolvi -
mento.

O trabalho da análise combinatória possibilita a realização de contagens cada


vez mais precisas. O princípio fundamental da contagem (PFC), o fatorial e os ti-
pos de agrupamento são exemplos de conceitos estudados na análise combinató-
ria, que, além de propiciar maior precisão, auxilia no desenvolvimento de outras
áreas da matemática, como a probabilidade e o binômio de Newton.

Princípio Fundamental da Contagem


O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multipli-

cativo, postula que:


“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes,

de tal modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da se-


gunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer,
dado pelo produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de


opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.

Exemplo:
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lan-

che, estão incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos
três opções de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e ca-
chorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de
maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,
cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando
todas as opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu
lanche?

Análise Combinatória
Solução:
Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma ár-

vore de possibilidades, conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos dife-


rentes de lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combi-
nações possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para sa-


ber quais as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de
opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24


Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.

Para que serve a análise combinatória?


A analise combinatória está associada com o processo de contagem, ou seja,

o estudo dessa área da matemática possibilita-nos desenvolver ferramentas que


nos auxiliam na realização de contagens de maneira mais eficiente. Vamos anali -
sar um problema típico de contagem, veja:

Exemplo 1
Considere três cidades A, B e C interligadas pelas rodovias R1, R2, R3, R4 e

R5. Determine de quantas maneiras podemos ir da cidade A para cidade C pas-


sando pela cidade B.

Análise Combinatória

Observe que precisamos sair da cidade A e ir para cidade B, e somente depois


podemos seguir viagem para cidade C, assim vamos analisar todas as possibilida -
des de realizarmos o evento seguindo as rodovias.

1ª maneira: R1 → R3
2ª maneira: R1 → R4
3ª maneira: R1 → R5
4ª maneira: R2 → R3
5ª maneira: R2 → R4
6ª maneira: R2 → R5
Portanto, temos seis maneiras diferentes de ir da cidade A para cidade C pas -
sando pela cidade B. No entanto, observe que o problema proposto é relativamen-
te simples e que a análise realizada foi pouco trabalhosa. Assim, a partir de agora,
vamos estudar ferramentas mais sofisticadas que possibilitam resolver problemas
com bem menos trabalho.

Fatorial
O fatorial é uma forma de decompor-se um número natural. Para calcular-se o

fatorial de um número, basta multiplicá-lo por todos os seus antecessores até o


número 1. O fatorial é representado pelo sinal de exclamação — “!”.

Análise Combinatória
Veja alguns exemplos de como se calcular o fatorial de alguns números.
Fatorial de 0: 0! (lê-se 0 fatorial)
0! = 1

Fatorial de 1: 1! (lê-se 1 fatorial)


1! = 1

Fatorial de 2: 2! (lê-se 2 fatorial)


2! = 2 . 1 = 2

Fatorial de 3: 3! (lê-se 3 fatorial)


3! = 3 . 2 . 1 = 6

Fatorial de 4: 4! (lê-se 4 fatorial)


4! = 4. 3 . 2 . 1 = 24

Fatorial de 5: 5! (lê-se 5 fatorial)


5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

Fatorial de 6: 6! (lê-se 6 fatorial)


6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

Fatorial de 7: 7! (lê-se 7 fatorial)


7! = 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 5040

Análise Combinatória
Fatorial de 8: 8! (lê-se 8 fatorial)
8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 40320

Fatorial de 9: 9! (lê-se 9 fatorial)


9! = 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 362.880

Fatorial de 10: 10! (lê-se 10 fatorial)


10! = 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 3.628.800

Formalmente podemos escrever o fatorial da seguinte maneira:


Considere um número natural n > 2. O fatorial de n é indicado por n! e é dado

pela multiplicação de n por todos seus antecessores inteiros positivos.


n! = n (n – 1) · (n – 2) · (n – 3) · … · 1

Observe os fatoriais a seguir:


4! e 5!

Agora realize o desenvolvimento de ambos:


5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1
4! = 4 · 3 · 2 ·1

Observe que no desenvolvimento do 5! aparece o desenvolvimento do 4!. Por-


tanto, podemos escrever o 5! desta forma:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1
5! = 5 · 4!

Análise Combinatória

Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos

problemas relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso


torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com deter-
minadas características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos,
combinações e permutações.

Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natu-

reza dos mesmos.


Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se

a seguinte expressão:

Exemplo
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um re-

presentante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o


mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Ob-
serve que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.

Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos

(n) do agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.


Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de

elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na


fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.

Análise Combinatória
Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas

podem se sentar em um banco com 6 lugares.


Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é

igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste


banco.

Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é im-

portante, entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.


Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p

(p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar

uma comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candida-


taram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?


Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos

não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à
escolher João, José e Maria.

Análise Combinatória
Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em

produto, mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplifi-
car com o fatorial de 7 do denominador.
Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.

Probabilidade e Análise Combinatória


A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado

resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um


número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de


eventos possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela se-
guinte expressão:

Sendo:
P (A): probabilidade de ocorrer um evento A
n (A): número de resultados favoráveis
n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes neces-


sitamos recorrer as fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo
Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-

sena, fazendo uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números
sorteados?

Análise Combinatória
Solução
Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis

e os casos possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja,


apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que se-


rão sorteados, ao acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60
números.

Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indica-


do abaixo:

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilida-


de de acertarmos então será calculada como:

10

Análise Combinatória

Exercícios
Questão 1) Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos escrever
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?
a) 1 498 senhas
b) 2 378 senhas
c) 3 024 senhas
d) 4 256 senhas

Questão 2) Um técnico de um time de voleibol possui a sua disposição 15 jo-


gadores que podem jogar em qualquer posição. De quantas maneiras ele poderá
escalar seu time?

a) 4 450 maneiras
b) 5 210 maneiras
c) 4 500 maneiras
d) 5 005 maneiras

Questão 3) (Enem/2016) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a


ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser canhoto ou destro.
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são canhotos e 6 são destros.
O técnico do clube deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses joga-
dores, porém, não poderão ser ambos canhotos. Qual o número de possibilidades
de escolha dos tenistas para a partida de exibição?

11

Análise Combinatória
Gabarito
Questão 1) Resposta correta: c) 3 024 senhas.
Esse exercício pode ser feito tanto com a fórmula, quanto usando a princípio

fundamental da contagem.

1ª maneira: usando o princípio fundamental da contagem.


Como o exercício indica que não ocorrerá repetição nos algarismos que irão

compor a senha, então teremos a seguinte situação:


9 opções para o algarismo das unidades;
8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já utilizamos 1 algarismo

na unidade e não pode repetir;


7 opções para o algarismo das centenas, pois já utilizamos 1 algarismo na

unidade e outro na dezena;


6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que tirar os que já usamos

anteriormente.
Assim, o número de senhas será dado por:
9.8.7.6 = 3 024 senhas

2ª maneira: usando a fórmula


Para identificar qual fórmula usar, devemos perceber que a ordem dos algaris-

mos é importante. Por exemplo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór-
mula de arranjo.

Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 a 4. Desta maneira, o


cálculo será:

Questão 2) Resposta correta: d) 5 005 maneiras.


Nesta situação, devemos perceber que a ordem dos jogadores não faz dife-

rença. Assim, usaremos a fórmula de combinação.


12

Análise Combinatória

Como uma equipe de voleibol compete com 6 jogadores, iremos combinar 6


elementos tirados de um conjunto de 15 elementos.

Questão 3) Alternativa correta: a)


Segundo o enunciado, temos os seguintes dados necessários para resolver a

questão:
• Existem 10 tenistas;
• Dos 10 tenistas, 4 são canhotos;
• Deseja-se realizar uma partida com 2 tenistas que não podem ser ambos ca-

nhotos;
Podemos montar as combinações assim:

Dos 10 tenistas, 2 deverão ser escolhidos. Portanto:

Deste resultado devemos levar em consideração que dos 4 tenistas canhotos,


2 não poderão ser escolhidos simultaneamente para partida.

Sendo assim, subtraindo do total de combinações as possíveis combinações


com 2 canhotos, temos que o número de possibilidades de escolha dos tenistas
para a partida de exibição é:

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Análise Combinatória

Anotações:
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Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos

1MÉRITO
Apostilas

Juros Simples e Compostos

Juros simples e compostos


Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corri -

gir os valores envolvidos nas transações financeiras, isto é, a correção que se faz
ao emprestar ou aplicar uma determinada quantia durante um período de tempo.

O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do pe-


ríodo que o dinheiro ficará emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tem-
po, maior será este valor.

Nos juros simples a correção é aplicada a cada período e considera apenas


o valor inicial. Nos juros compostos a correção é feita em cima de valores já
corrigidos.

Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou
seja, o valor é corrigido sobre um valor que já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção
por juros compostos fará com que o valor final a ser recebido ou pago seja maior
que o valor obtido com juros simples.

A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sistema de juros


compostos. Os juros simples se restringem as operações de curto período.

Juros Simples e Compostos

Juros Simples

Juros simples é um acréscimo calculado sobre o valor inicial de um aplicação


financeira ou de uma compra feita a crédito, por exemplo.

O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento é chamado de ca-


pital. A esse valor é aplicada uma correção, chamada de taxa de juros, que é ex-
pressa em porcentagem.

Os juros são calculados considerando o período de tempo em que o capital fi -


cou aplicado ou emprestado.

Um cliente de uma loja pretende comprar uma televisão, que custa 1000 reais
à vista, em 5 parcelas iguais. Sabendo que a loja cobra uma taxa de juros de 6%
ao mês nas compras a prazo, qual o valor de cada parcela e o valor total que o cli -
ente irá pagar?

Quando compramos algo parcelado, os juros determinam o valor final que ire-
mos pagar. Assim, se compramos uma televisão a prazo iremos pagar um valor
corrigido pela taxa cobrada.

Ao parcelamos esse valor em cinco meses, se não houvesse juros, pagaríamos


200 reais por mês (1000 divididos por 5). Mas foi acrescido 6 % a esse valor, en-
tão temos:

Desta forma, teremos um acréscimo de R$ 12 ao mês, ou seja, cada prestação


será de R$ 212. Isso significa que, no final, pagaremos R$ 60 a mais do valor inici-
al. Logo, o valor total da televisão a prazo é de R$1060.

Como Calcular o Juros Simples

J=C.i.t

J: juros

C: capital

i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na for-
ma de número decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100.

t: tempo. A taxa de juros e o tempo devem se referir à mesma unidade de


tempo.

Juros Simples e Compostos

Podemos ainda calcular o montante, que é o valor total recebido ou devido,


ao final do período de tempo. Esse valor é a soma dos juros com valor inicial (ca-
pital).

Sua fórmula será:

M=C+J→M=C+C.i.t

Da equação acima, temos, portanto, a expressão:

M = C . (1 + i . t)

Exercício:

1) Quanto rendeu a quantia de R$ 1200, aplicado a juros simples, com a taxa


de 2% ao mês, no final de 1 ano e 3 meses?

Resolução:

C = 1200

i = 2% ao mês = 0,02

t = 1 ano e 3 meses = 15 meses (tem que transformar em meses para ficar


na mesma unidade de tempo da taxa de juros.

J = C . i . t = 1200 . 0,02 . 15 = 360

Assim, o rendimento no final do período será de R$ 360.

Juros Simples e Compostos

Juros Compostos
Os Juros Compostos são calculados levando em conta a atualização do capital,

ou seja, o juro incide não apenas no valor inicial, mas também sobre os juros acu -
mulados (juros sobre juros).

Esse tipo de juros, chamado também de “capitalização acumulada”, é muito


utilizado nas transações comerciais e financeiras (sejam dívidas, empréstimos ou
investimentos).

Exemplo:
Uma aplicação de R$10.000, no regime de juros compostos, é feita por 3 me-
ses a juros de 10% ao mês. Qual o valor que será resgatado ao final do período?

Mês Juros Valor


1 10% de 10000 = 1000 10000 + 1000 = 11000
2 10% de 11000 = 1100 11000 + 1100 = 12100
3 10% de 12100 = 1210 12100 + 1210 = 13310

Note que o juro é calculado usando o valor já corrigido do mês anterior. As-
sim, ao final do período será resgatado o valor de R$13.310,00.

Para compreendermos melhor, é necessário conhecer alguns conceitos utiliza-


dos em matemática financeira. São eles:

Capital: valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento.

Juros: valor obtido quando aplicamos a taxa sobre o capital.

Taxa de Juros: expressa em porcentagem (%) no período aplicado, que pode


ser dia, mês, bimestre, trimestre ou ano.

Montante: o capital acrescido dos juros, ou seja, Montante = Capital + Juros.

Juros Simples e Compostos

Como Calcular os Juros Compostos

Para calcular os juros compostos, utiliza-se a expressão:

M = C (1+i)t

M: montante

C: capital

i: taxa fixa

t: período de tempo

Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na forma de número


decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100. Além disso, a taxa de juros
e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo.

Se pretendemos calcular somente os juros, aplicamos a seguinte fórmula:

J=M-C

Exemplo:

1) Se um capital de R$500 é aplicado durante 4 meses no sistema de juros


compostos sob uma taxa mensal fixa que produz um montante de R$800, qual
será o valor da taxa mensal de juros?

C = 500

M = 800

t=4

Aplicando na fórmula, temos:

Juros Simples e Compostos

Uma vez que a taxa de juros é apresentada na forma de porcentagem, deve-


mos multiplicar o valor encontrado por 100. Assim, o valor da taxa mensal de ju-
ros será de 12,5 % ao mês.

Juros Simples e Compostos

Anotações:
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Juros Simples e Compostos

Exercícios
Exercício 1

1) Lúcia emprestou 500 reais para sua amiga Márcia mediante uma taxa de 4% ao
mês, que por sua vez, se comprometeu em pagar a dívida num período de 3
meses. Calcule o valor que Márcia no final pagará para a Lúcia.
Exercício 2

2) Enem-2011

Um jovem investidor precisa escolher qual investimento lhe trará maior retorno
financeiro em um aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o
imposto a ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado de
depósito bancário). As informações obtidas estão resumidas no quadro:

Rendimento Mensal (%) IR (imposto de renda)


Poupança 0,560 isento
CDB 0,876 4% (sobre o ganho)

Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é:

a) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80

b) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56

c) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38

d) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21

e) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87

Juros Simples e Compostos

Gabarito
Exercício 1

Primeiro temos que transformar a taxa de juros para número decimal, dividindo o
valor dado por 100. Depois vamos calcular o valor da taxa de juros sobre o capital
(principal) durante o período de 1 mês:

Logo:

J = 0,04. 500 = 20

Portanto, o valor dos juros em 1 mês será de R$20.

Se a Márcia ficou de pagar sua dívida em 3 meses, basta calcular o valor dos juros
referentes a 1 mês pelo período, ou seja R$20 . 3 meses = R$60. No total, ela
pagará um valor de R$560.

Outra maneira de calcular o valor total que Márcia pagará a amiga é aplicando a
fórmula do montante (soma dos juros ao valor principal):

Logo,

M = C . (1 + i . t)
M = 500 . (1 + 0,04 . 3)

M = 500 . 1,12

M = R$560

10

Juros Simples e Compostos

Exercício 2

Para sabermos qual das alternativas é mais vantajosa para o jovem investidor,
devemos calcular o rendimento que ele terá em ambos os casos:

Poupança:

Aplicação: R$500

Rendimento Mensal (%): 0,56

Isento de Imposto de Renda

Logo,

Primeiro dividir a taxa por 100, para transformar em número decimal, depois
aplicar ao capital:

0,0056 * 500 = 2,8

Portanto, o ganho na poupança será de 2,8 + 500 = R$502,80

CDB (certificado de depósito bancário)

Aplicação: R$500

Rendimento Mensal (%): 0,876

Imposto de Renda: 4% sobre o ganho

Logo,

Transformando a taxa para para decimal encontramos 0,00876, aplicando ao


capital:

0,00876 * 500= 4,38

Portanto, o ganho no CDB será de 4,38 + 500 = R$504,38

No entanto, não devemos esquecer de aplicar a taxa do imposto de renda (IR)


sobre o valor encontrado:
4% de 4,38

0,04 * 4,38= 0,1752

11

Juros Simples e Compostos

Para encontrarmos o valor final, subtraímos esse valor no ganho acima:

4,38 - 0,1752 = 4,2048

Portanto, o saldo final do CDB será de R$504,2048 que é aproximadamente R$


504,21

Alternativa d: o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21

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Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de
probabilidades
Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de probabilidades

A estatística é o campo da matemática que relaciona fatos e números em que há um conjunto de


métodos que nos possibilita coletar dados e analisá-los, assim sendo possível realizar alguma interpre-
tação deles. A estatística é dividida em duas partes: descritiva e inferencial. A estatística descritiva é
caracterizada pela organização, análise e apresentação dos dados, enquanto a estatística inferencial
tem como característica o estudo de uma amostra de determinada população e, com base nela, a rea-
lização de análises e a apresentação de dados.

Princípios da estatística

Veremos, a seguir, os principais conceitos e princípios da estatística. Com base neles, será possível definir
conceitos mais sofisticados.

• População ou universo estatístico

A população ou universo estatístico é o conjunto formado por todos elementos que participam de um
determinado tema pesquisado.

Exemplos de universo estatístico

a) Em uma cidade, todos os habitantes pertencem ao universo estatístico.

b) Em um dado de seis faces, a população é dada pelo número de faces.

{1, 2, 3, 4, 5, 6}

• Dado estatístico

O dado estatístico é um elemento que pertence ao conjunto da população, obviamente esse dado deve
estar envolvido com o tema da pesquisa.

População Dado estatístico

Dado de seis faces 4

Noções de estatística e de probabilidades

Campeões Brasileiros de Mountain Bike Henrique Avancini

• Amostra

Chamamos de amostra o subconjunto formado com base no universo estatístico. Uma amostra é utilizada
quando a população é muito grande ou infinita. Em casos em que coletar todas as informações do universo
estatístico é inviável por motivos financeiros ou logísticos, também se faz necessário a utilização de amos-
tras.
A escolha de uma amostra é de extrema importância para uma pesquisa, e ela deve representar de maneira
fidedigna a população. Um exemplo clássico da utilização das amostras em uma pesquisa é na realização
do censo demográfico do nosso país.

• Variável

Em estatística, a variável é o objeto de estudo, isto é, o tema que a pesquisa pretende estudar. Por exem-
plo, ao estudar-se as características de uma cidade, o número de habitantes pode ser uma variável, assim
como o volume de chuva em determinado período ou até mesmo a quantidade de ônibus para o transporte
público. Note que o conceito de variável em estatística é dependente do contexto da pesquisa.

A organização dos dados em estatística dá-se em etapas, como em todo processo de organização. Inicial-
mente é escolhido o tema a ser pesquisado, em seguida, é pensado o método para a coleta dos dados da
pesquisa, e o terceiro passo é a execução da coleta. Após o fim dessa última etapa, faz-se a análise do que
foi coletado, e assim, com base na interpretação, busca-se resultados. Veremos, agora, alguns conceitos
importantes e necessários para a organização dos dados.

Probabilidade

Probabilidade é um ramo da Matemática em que as chances de ocorrência de experimentos são calculadas.


É por meio de uma probabilidade, por exemplo, que podemos saber desde a chance de obter cara ou coroa
no lançamento de uma moeda até a chance de erro em pesquisas.

Para compreender esse ramo, é extremamente importante conhecer suas definições mais básicas, como a
fórmula para o cálculo de probabilidades em espaços amostrais equiprováveis, probabilidade da união de
dois eventos, probabilidade do evento complementar etc.

Noções de estatística e de probabilidades

Experimento aleatório

É qualquer experiência cujo resultado não seja conhecido. Por exemplo: ao jogar uma moeda e observar a
face superior, é impossível saber qual das faces da moeda ficará voltada para cima, exceto no caso em que
a moeda seja viciada (modificada para ter um resultado mais frequentemente).

Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas. Retirar uma maçã de den-
tro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.

Ponto amostral

Um ponto amostral é qualquer resultado possível em um experimento aleatório. Por exemplo: no lança-
mento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior) pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então,
cada um desses números é um ponto amostral desse experimento.

Espaço amostral

O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento aleatório, ou
seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o resultado de um experimento aleatório,
mesmo que não seja previsível, sempre pode ser encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.
Como os espaços amostrais são conjuntos de resultados possíveis, utilizamos as representações de con-
juntos para esses espaços. Por exemplo: O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de um
dado” é o conjunto Ω, tal que:

Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do experimento,
por alguma lei de formação.

O número de elementos dos espaços amostrais é representado por n(Ω). No caso do exemplo anterior,
n(Ω) = 6. Lembre-se de que os elementos de um espaço amostral são pontos amostrais, ou seja, resultados
possíveis de um experimento aleatório.

Evento

Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero a todos os re-
sultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser um conjunto vazio ou o próprio

Noções de estatística e de probabilidades

espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de evento impossível. No segundo, é chamado de evento
certo.
Noções de estatística e de probabilidades

Anotações:
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Progressões Aritméticas e Geométricas

Progressões Aritméticas e
Geométricas

1MÉRITO
Apostilas

Progressões Aritméticas e Geométricas

A progressão aritmética – PA é uma sequência de valores que apresenta


uma diferença constante entre números consecutivos.

A progressão geométrica – PG apresenta números com o mesmo quociente


na divisão de dois termos consecutivos.

Enquanto na progressão aritmética os termos são obtidos somando a


diferença comum ao antecessor, os termos de uma progressão geométrica são
encontrados ao multiplicar a razão pelo último número da sequência, obtendo
assim o termo sucessor.

Progressão aritmética (PA)


Uma progressão aritmética é uma sequência formada por termos que se

diferenciam um do outro por um valor constante, que recebe o nome de razão,


calculado por:

Onde,
r é a razão da PA;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.

Sendo assim, os termos de uma progressão aritmética podem ser escritos da


seguinte forma:

Note que em uma PA de n termos a fórmula do termo geral (an) da sequência


é:

an = a1 + (n – 1) r
Alguns casos particulares são: uma PA de 3 termos é representada por (x - r,

x, x + r) e uma PA de 5 termos tem seus componentes representados por (x - 2r, x


- r, x, x + r, x + 2r).

Tipos de PA
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas

em 3 tipos:
1. Constante: quando a razão for igual a zero e os termos da PA são iguais.
Exemplo: PA = (2, 2, 2, 2, 2, ...), onde r = 0
2

Progressões Aritméticas e Geométricas

2. Crescente: quando a razão for maior que zero e um termo a partir do


segundo é maior que o anterior;

Exemplo: PA = (2, 4, 6, 8, 10, ...), onde r = 2

3. Decrescente: quando a razão for menor que zero e um termo a partir do


segundo é menor que o anterior.

Exemplo: PA = (4, 2, 0, - 2, - 4, ...), onde r = - 2

As progressões aritméticas ainda podem ser classificadas em finitas, quando


possuem um determinado número de termos, e infinitas, ou seja, com infinitos
termos.

Soma dos termos de uma PA


A soma dos termos de uma progressão aritmética é calculada pela fórmula:

Onde, n é o número de termos da sequência, a1 é o primeiro termo e an é o


enésimo termo. A fórmula é útil para resolver questões em que é dado o primeiro e o
último termo.

Quando um problema apresentar o primeiro termo e a razão da PA, você pode


utilizar a fórmula:

Essas duas fórmulas são utilizadas para somar os termos de uma PA finita.

Termo médio da PA
Para determinar o termo médio ou central de uma PA com um número ímpar de

termos calculamos a média aritmética com o primeiro e último termo (a1 e an):

Já o termo médio entre três números consecutivos de uma PA corresponde a


média aritmética do antecessor e do sucessor.

Progressões Aritméticas e Geométricas

Exemplo resolvido
Dada a PA (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14) determine a razão, o termo médio e a soma

dos termos.
1. Razão da PA

2. Termo médio

3. Soma dos termos


Progressão geométrica (PG)
Uma progressão geométrica é formada quando uma sequência tem um fator

multiplicador resultado da divisão de dois termos consecutivos, chamada de razão


comum, que é calculada por:

Onde,
q é a razão da PG;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
Uma progressão geométrica de n termos pode ser representada da seguinte

forma:

Sendo a1 o primeiro termo, o termo geral da PG é calculado por a1.q(n-1).

Progressões Aritméticas e Geométricas

Tipos de PG
De acordo com o valor da razão (q), podemos classificar as Progressões

Geométricas em 4 tipos:
1. Crescente: a razão é sempre positiva (q > 0) e os termos são crescentes;
Exemplo: PG: (3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3.
2. Decrescente: a razão é sempre positiva (q > 0), diferente de zero (0), e os

termos são decrescentes;


Exemplo: PG: (-3, -9, -27, -81, ...), onde q = 3
3. Oscilante: a razão é negativa (q
Exemplo: PG: (3, -6, 12, -24, 48, -96, …), onde q = - 2
4. Constante: a razão é sempre igual a 1 e os termos possuem o mesmo valor.
Exemplo: PG: (3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, ...), onde q = 1

Soma dos termos de uma PG


A soma dos termos de uma progressão geométrica é calculada pela fórmula:

Sendo a1 o primeiro termo, q a razão comum e n o número de termos.


Se a razão da PG for menor que 1, então utilizaremos a fórmula a seguir para

determinar a soma dos termos.

Essas fórmulas são utilizadas para uma PG finita. Caso a soma pedida seja de
uma PG infinita a fórmula utilizada é:

Termo médio da PG
Para determinar o termo médio ou central de uma PG com um número ímpar de

termos calculamos a média geométrica com o primeiro e último termo (a1 e an):

5
Progressões Aritméticas e Geométricas

Exemplo resolvido
Dada a PG (1, 3, 9, 27 e 81) determine a razão, o termo médio e a soma dos

termos.
1. Razão da PG

2. Termo médio

3. Soma dos termos

Resumo das fórmulas de PA e PG

Progressões Aritméticas e Geométricas

Anotações:
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Progressões Aritméticas e Geométricas

Exercícios

1) Qual o 16º termo da sequência que inicia com o número 3 e tem razão da PA igual a 4?

a) 36

b) 52

c) 44

d) 63
2) Qual a razão de uma PA de seis termos, cuja soma dos três primeiros números da
sequência é igual a 12 e dos dois últimos é igual a – 34?

a) 7

b) – 6

c) – 5

d) 5

Progressões Aritméticas e Geométricas

Gabarito

1) Alternativa correta: d) 63.

Como a razão de uma PA é constante, podemos encontrar o segundo termo


da sequência ao somar a razão com o primeiro número.

a2 = a1 + r

a2 = 3 + 4

a2 = 7

Portanto, podemos dizer que essa sequência é formada por (3, 7, 11, 15, 19,
23, …)

O 16º termo pode ser calculado com a fórmula do termo geral.

an = a1 + (n - 1) . r

a16 = 3 + (16 – 1) . 4

a16 = 3 + 15.4

a16 = 3 + 60

a16 = 63

Sendo assim, a resposta da questão é 63.

2) Alternativa correta: b) – 6.

A fórmula geral dos termos de uma progressão aritmética é a1, (a1 + r), (a1 +
2r), ..., {a1 + (n-1) r}. Portanto, a soma dos três primeiros termos pode ser escritos
da seguinte forma:

a1 + (a1 + r) + (a1 + 2r) = 12


3a1 + 3r = 12
3a1 = 12 – 3r
a1 = (12 – 3r)/3
a1 = 4 – r

Progressões Aritméticas e Geométricas

E a soma dos dois últimos termos é:


(a1 + 4r) + (a1 + 5r) = – 34
2a1 + 9r = – 34

Agora, substituímos a1 por 4 – r.


2(4 – r) + 9r = – 34
8 – 2r + 9r = – 34
7r = – 34 – 8
7r = – 42
r = – 42/7
r=–6

Portanto, a razão da PG é - 6.

10

Matrizes e determinantes

Matrizes e determinantes

1MÉRITO
Apostilas

Matrizes e determinantes

Matrizes
Matriz é uma tabela organizada em linhas e colunas no formato m x n, onde m

representa o número de linhas (horizontal) e n o número de colunas (vertical).


A função das matrizes é relacionar dados numéricos. Por isso, o conceito de

matriz não é só importante na Matemática, mas também em outras áreas já que as


matrizes têm diversas aplicações.

Representação de uma matriz


Na representação de uma matriz, os números reais geralmente são elementos

inseridos entre colchetes, parênteses ou barras.

Exemplo: Venda dos bolos de uma confeitaria no primeiro bimestre do ano.

Produto Janeiro Fevereiro


Bolo de chocolate 500 450
Bolo de morango 450 490

Essa tabela apresenta dados em duas linhas (tipos de bolo) e duas colunas
(meses do ano) e, por isso, trata-se de uma matriz 2 x 2. Veja a representação a
seguir:

Elementos de uma matriz


As matrizes organizam os elementos de maneira lógica para facilitar a consulta

das informações.
Uma matriz qualquer, representada por m x n, é composta por elementos aij, em

que i representa o número da linha e j o número da coluna que localizam o valor.


Exemplo: Elementos da matriz de venda da confeitaria.

aij Elemento Descrição

a11 500 Elemento da linha 1 e coluna 1

Matrizes e determinantes

aij Elemento Descrição

(bolos de chocolate vendidos em janeiro)

a12 450
Elemento da linha 1 e coluna 2

(bolos de chocolate vendidos em fevereiro)

a21 450
Elemento da linha 2 e coluna 1

(bolos de morango vendidos em janeiro)

a22 490
Elemento da linha 2 e coluna 2

(bolos de morango vendidos em fevereiro)

Tipos de matrizes
Matrizes especiais

Matriz linha

Matriz de uma linha.

Exemplo: Matriz linha 1 x 2.

Matriz coluna
Matriz de uma coluna.

Exemplo: Matriz coluna 2 x 1.

Matriz nula

Matriz de elementos iguais a zero.

Exemplo: Matriz nula 2 x 3.

Matrizes e determinantes

Matriz quadrada

Matriz com igual número de linhas e colunas.

Exemplo: Matriz quadrada 2 x 2.

Matriz identidade
Os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os demais elementos são

iguais a zero.
Exemplo: Matriz identidade 3 x 3.

Matriz inversa
Uma matriz quadrada B é inversa da matriz quadrada A quando a multiplicação

das duas matrizes resulta em uma matriz identidade In, ou seja, .

Exemplo: A matriz inversa de B é B-1.

A multiplicação das duas matrizes resulta em uma matriz identidade, In.

Matriz transposta
É obtida com a troca ordenada das linhas e colunas de uma matriz conhecida.

Exemplo: Bt é a matriz transposta de B.

Matrizes e determinantes

Matriz oposta
É obtida com a troca de sinal dos elementos de uma matriz conhecida.
Exemplo: – A é a matriz oposta de A.

A soma de uma matriz com a sua matriz oposta resulta em uma matriz nula.

Igualdade de matrizes
Matrizes que são do mesmo tipo e possuem elementos iguais.
Exemplo: Se a matriz A é igual a matriz B, então o elemento d corresponde ao

elemento 4.

Operações entre Matrizes


Adição de matrizes
Uma matriz é obtida pela soma dos elementos de matrizes do mesmo tipo.
Exemplo: A soma entre os elementos da matriz A e B produz uma matriz C.

Propriedades
• Comutativa:
• Associativa:
• Elemento oposto:

Matrizes e determinantes

• Elemento neutro: , se 0 for uma matriz nula de mesma


ordem que A.

Subtração de matrizes
Uma matriz é obtida pela subtração dos elementos de matrizes de mesmo tipo.
Exemplo: A subtração entre elementos da matriz A e B produz uma matriz C.

Neste caso, realizamos a soma da matriz A com a matriz oposta de B, pois


.

Multiplicação de matrizes
A multiplicação de duas matrizes, A e B, só é possível se o número de colunas

de A for igual ao número de linhas de B, ou seja, .


Exemplo: Multiplicação entre a matriz 3 x 2 e a matriz 2 x 3.

Propriedades
• Associativa:
• Distributiva à direita:
• Distributiva à esquerda:
• Elemento neutro: , onde In é a matriz identidade

Matrizes e determinantes

Multiplicação de matriz por um número real


Obtém-se uma matriz onde cada elemento da matriz conhecida foi multiplicado

pelo número real.


Exemplo:

Propriedades
Utilizando números reais, m e n, para multiplicar matrizes do mesmo tipo, A e B,
temos as seguintes propriedades:



Matrizes e determinantes
Um número real recebe o nome de determinante quando está associado a uma

matriz quadrada. Uma matriz quadrada pode ser representada por Am x n, onde m =
n.

Determinante de matrizes de ordem 1


Uma matriz quadrada de ordem 1 possui apenas uma linha e uma coluna. Sendo

assim, o determinante corresponde ao próprio elemento da matriz.


Exemplo: O determinante da matriz é 5.

Determinante de matrizes de ordem 2


Uma matriz quadrada de ordem 2 possui duas linhas e duas colunas. Uma matriz

genérica é representada por:

Matrizes e determinantes

A diagonal principal corresponde aos elementos a11 e a22. Já a diagonal


secundária tem os elementos a12 e a21.

O determinante da matriz A pode ser calculado da seguinte forma:

Exemplo: O determinante da matriz M é 7.

Determinante de matrizes de ordem 3


Uma matriz quadrada de ordem 3 possui três linhas e três colunas. Uma matriz

genérica é representada por:

O determinante da matriz 3 x 3 pode ser calculado utilizando a Regra de Sarrus.

Exercício resolvido: Calcule o determinante da matriz C.

1º passo: Escrever os elementos das duas primeiras colunas ao lado da matriz.

Matrizes e determinantes

2º passo: Multiplicar os elementos das diagonais principais e somá-los.

O resultado será:
3º passo: Multiplicar os elementos das diagonais secundárias e trocar o sinal.

O resultado será:

4º passo: Juntar os termos e resolver as operações de adição e subtração. O


resultado é o determinante.

Quando a ordem de uma matriz quadrada é superior a 3, geralmente, utiliza-se


o Teorema de Laplace para calcular o determinante.

Matrizes e determinantes

Anotações:
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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico para resolução de


problemas elementares

1MÉRITO
Apostilas

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as


normas da lógica que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um
problema.

O raciocínio lógico está ligado a conceitos de filosofia, como o da lógica aristotélica


e também a conceitos da matemática.

Esses conceitos existem para organizar e clarear situações cotidianas. Ajudam a


preparar nossa mente para enfrentar problemas de forma mais rápida.

A utilização dessa forma de raciocínio está muito ligada à nossa capacidade de


escrita, leitura e resolução de problemas a partir de informações dadas em
determinado contexto.

Pode ser resumido em três habilidades principais:

• Interpretação de problemas;

• Escrita com propriedade;

• Identificação de soluções.

R aciocínio lógico-matemático

O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o raciocínio usado para a


resolução de alguns problemas e exercícios matemáticos. Esses exercícios são
frequentemente usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais,
geométricos e aritméticos, para que os alunos desenvolvam determinadas
aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante usado em áreas como a análise
combinatória.

O raciocínio lógico-matemático auxilia na resolução de problemas lógicos


envolvendo as funções executivas como atenção, organização e memória.

Conceitos importantes para aprender raciocínio lógico-matemático:

Proposição

É um conteúdo ou enunciado que pode ser tomado como verdadeiro ou falso.

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Argumento

É um conjunto de conteúdos ou enunciados que estão relacionados entre si (o


raciocínio lógico propriamente dito).

Premissa

É a informação essencial (ou conjunto de informações), que serve de base para o


argumento.

Conclusão

É o resultado da relação lógica entre as premissas, a proposição final do


argumento.

Tabela Verdade
É uma ferramenta que ajuda a identificar se a relação entre grupos de proposições
é falsa ou verdadeira.

Permite uma análise rápida e simplificada das questões, seguindo os passos:

• Identificar os elementos no enunciado;

• Montar uma tabela colocando uma coluna para cada elemento;

• Ler e interpretar casa informação no enunciado;

• Marcar as informações de cada alternativa na tabela.

Com esses conceitos você conseguirá entender as explicações em qualquer


material que encontrar sobre raciocínio lógico e matemático, além de conseguir
resolver aqueles problemas de lógica nas revistas de palavras cruzadas.

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Como estudar Raciocínio Lógico e Matemático?

O primeiro passo para aprender raciocínio lógico-matemático é revisar


matemática básica, relembrar assuntos como conjuntos, funções e símbolos.

Depois reveja as fórmulas e regras matemáticas, já que elas serão muito utilizadas
nas questões que você precisará resolver.

Quando estiver começando a resolver exercícios, lembre-se de sempre resumir as


questões, monte quadros como a tabela verdade, faça símbolos, rabisque o
máximo possível pois isso ajuda a sua mente a começar a treinar a forma de
raciocínio necessária.

Lógica das proposições

É o conceito mais elementar da lógica, pautada na apreciação de sentenças, que


podem ser feitas por meio de números, símbolos ou palavras. O conteúdo pode ou
não ser verdadeiro.

Um exemplo básico é “o Sol é menor do que a Terra”. Essa é a proposição, cuja


lógica está pautada no tamanho, já calculado, dos dois elementos.

Teoria de conjuntos

Estuda as coleções de elementos relacionados por símbolos matemáticos. É uma


matéria vista nas aulas de matemática, parece muito familiar e fácil, mas pode
causar confusão, por isso é preciso estudar com muita calma os símbolos.

Um exemplo é “A B={x:x A ou x B}∪ ∈ ∈ ” e o raciocínio a ser seguido é “se um


elemento x pertencer a união de A com B, então x pertence a A ou pertence a B”.
Porcentagem

Esse assunto possui duas linhas de raciocínio: uma interpretativa e a outra formal.

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Normalmente as questões que envolvem porcentagem relacionam casos


concretos, o que exige interpretação de texto da sua parte. Você precisa saber
calcular porcentagem depois de conseguir entender o que a questão pede.

Análise combinatória

É a parte da matéria responsável pelas possibilidades e combinações. Você verá a


separação do conteúdo em grupos, de três formas: arranjos, permutações e
combinações.

Possibilita a realização de contagens de maneira mais eficiente e é um passo a mais


para você aprender probabilidade.

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Anotações:
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Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Exercícios

Exercício 1

Descubra a lógica e complete o próximo elemento:

a) 1, 3, 5, 7, ___

b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____

c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____

d) 4, 16, 36, 64, ____

e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____

f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____

Exercício 2
(Enem) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio. Um jogo
tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são formadas sete
colunas com as cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segunda tem duas
cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e assim
sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o
monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas.

A quantidade de cartas que forma o monte é

a) 21.

b) 24.

c) 26.

d) 28.

e) 31.

Raciocínio lógico para resolução de problemas elementares

Gabarito

Exercício 1

Respostas:

a) 9. Sequência de números ímpares ou + 2 (1+2=3; 3+2=5; 5+2=7; 7+2=9)

b) 128. Sequência baseada na multiplicação por 2 (2x2=4; 4x2=8; 8x2=16...


64x2=128)

c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares


(+1, +3, +5, +7, +9, +11, +13)

d) 100. Sequência de quadrados de números pares (22, 42, 62, 82, 102).

e) 13. Sequência baseada na soma dos dois elementos anteriores: 1 (primeiro


elemento), 1 (segundo elemento), 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13.

f) 200. Sequência numérica baseada em um elemento não numérico, a letra inicial


do número escrito por extenso: dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito,
dezenove, duzentos.

É importante estar-se atento à possibilidades de mudanças de paradigma, no caso,


os números escritos por extenso, que não operam em uma lógica quantitativa
como os demais.

Exercício 2
Alternativa correta: b) 24

Para descobrir o número de cartas que sobraram no monte, devemos diminuir do


número total de cartas do número de cartas que foram utilizadas nas 7 colunas.

O número total de cartas utilizadas nas colunas é encontrado somando-se as


cartas de cada uma delas, deste modo, temos:

1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28

Fazendo a substração, encontramos: 52 - 28 = 24

Informática

INFORMÁTICA

Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0


Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.
Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, l istaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

Noções Básicas De Informática 2.0


4

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

Vá para o Website
Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

Vá para o Website

4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

Vá para o Website
Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

Vá para o Website

6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4
Vá para o Website

Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

Vá para o Website

8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2
Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

Noções Básicas De Informática 2.0


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Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

Noções Básicas De Informática 2.0

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interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

Noções Básicas De Informática 2.0

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A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.
A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e
tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

Noções Básicas De Informática 2.0

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Anotações:
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Windows 7

Windows 7

1MÉRITO
Apostilas

Windows 7

O Windows 7 é um software básico responsável por gerenciar todo o hardware


e todo o software da máquina. O Windows 7 é um sistema operacional.

Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas opera-


cionais produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mí -
dia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00h00 do dia
22 de outubro de 2009, menos de três anos depois do lançamento de seu prede-
cessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows
8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de recursos


novos (principalmente com a introdução da nova interface Windows Aero), o Win-
dows 7 foi uma atualização mais modesta e focada para ser mais eficiente, limpa
e mais prática de usar, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com
aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresen-
tações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo,
com uma barra de tarefas mais larga e que agora mostra ícones dos programas
como atalhos, um novo Menu Iniciar que expande lateralmente mostrando os ar -
quivos que já foram abertos pelo programa, um sistema de "network" chamada de
"HomeGroup", e aumento na performance ao abrir programas e ao inicializar o
Windows e uma nova tela de boot. Algumas aplicações que foram incluídas em
lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows
Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluídos no Win-
dows 7 — estes são oferecidos separadamente como parte gratuita do Windows
Essentials, para download gratuito.

O Windows 7 recebeu diversos elogios da crítica, com vários os críticos consi-


derando o sistema como uma grande melhoria em relação ao seu antecessor, o
Windows Vista, principalmente por causa de seu desempenho melhorado, sua in-
terface mais intuitiva (com elogios dedicados à nova barra de tarefas), redução
pop-ups relacionados ao Controle de Conta de Usuário e outras melhorias gerais
da plataforma. O Windows 7 foi um grande sucesso para a Microsoft; em apenas
seis meses, mais de 100 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo,
esse número aumentando para mais de 630 milhões de licenças até julho de
2012. Em 1.º de fevereiro de 2018, o Windows 7 perdeu o posto de sistema opera -
cional mais popular para o Windows 10, a versão mais recente do sistema, que
havia sido lançada em 29 de julho de 2015. Em 10 de setembro de 2018, a
Microsoft lançou a público a notícia que entre 2020 e 2023, vão ser distribuídas
Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para todos os clientes do Windows 7
nas versões Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Dessa forma,
as empresas terão um pouco mais de tempo de migrar para outro sistema opera-
cional. A Microsoft irá cobrar por dispositivo, e o preço ficará mais alto a cada ano.

Windows 7

Sistema de arquivos
Há dois sistemas de arquivos. O sistema de arquivos preferencial para o Win-

dows 7 é o NTFS, mas também pode ser usado o FAT32.

Características: NTFS Mais seguro; Não há limitação de 32 GB. FAT32 Não


tem criptografia, ou seja, não oferece segurança; Há limitação de 32 GB, e para
cada arquivo, haverá o limite de até 4 GB.

Área de trabalho ou desktop


A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta

de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra-
mas.

A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim-
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.

Windows 7

Botão iniciar
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins-

talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo-


calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra-
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).

As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do


menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados
na sua máquina.

Desligando seu computador


Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo correta-

mente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os
dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o me-
lhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser
utilizá-lo.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computa-


dor, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou
Hibernar.

Windows 7

Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no


botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.

Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:

Suspender:Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de


suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativa -
do e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte ex -
terna do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o compu-
tador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.

Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os progra-


mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que
você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela
será exatamente igual a quando você desligou o computador.
Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete
do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador
acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

Windows 7

Anotações:
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Windows 10

Windows 10

1MÉRITO
Apostilas

Windows 10

Sistema operacional

Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é


administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10

Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas


operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

Windows 10

Área de trabalho

É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Menu Iniciar

O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele


é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

Windows 10

Pastas

As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente


dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.
Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos

Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de


informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos

Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um


arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.
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Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

Windows 10

Janelas

Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

Windows 10
Componentes Básicos das Janelas

• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas

Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto


de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

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Windows 10

Acessórios do Windows

Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.
Bloco de Notas

O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que


você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad

Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de


textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

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Windows 10

Ferramenta de Captura

A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas


extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10

O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows


10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

Anotações:
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Windows 10

Exercícios

Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.
(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

17

Windows 10

Gabarito

Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

18

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces-
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces-


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.
O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

1MÉRITO
Apostilas

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den-
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu-
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em
A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini-


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.
3

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou-


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor-
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.
E) Windows.

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu-


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B


RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu-
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis-


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.
A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi-


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A
D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in-
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de-
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win-
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.
C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or-


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro-
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

13
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

14

Linux

Linux

1MÉRITO
Apostilas

Linux

Linux é um termo popularmente empregado para se referir a sistemas opera-


cionais que utilizam o Kernel Linux. O núcleo (ou kernel, em Inglês) foi desenvolvi -
do pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu
código-fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pes-
soa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os
termos da licença.

Normalmente, o Linux é encontrado em uma distribuição Linux, seja para um


computador ou para um servidor. Algumas distribuições Linux populares incluem
Arch Linux, CentOS, Debian, Fedora Linux, Linux Mint, openSUSE, Ubuntu, além de
distribuições focadas para usuários corporativos, como o Red Hat Enterprise Linux
ou o SUSE Linux Enterprise Server. Uma distribuição Linux inclui o núcleo Linux,
bibliotecas e utilidades, além de aplicações, como a suíte de escritório LibreOffice,
um navegador de internet (normalmente Mozilla Firefox), entre outras aplicações.

Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funciona-


mento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, moni-
tor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e de-
mais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos siste-
ma operacional. O kernel é o coração do sistema.

Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram cria-


dos pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sis-
tema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.

Distribuições GNU/Linux
O Linux possui várias distribuições. Uma distribuição nada mais é que um ker-

nel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve.


Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um
pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, inter -
face gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição
atende melhor suas necessidades.

Ubuntu

Ubuntu é uma das distribuições Linux mais populares da atualidade e isso se


deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final (desktop). Originalmente
baseada no Debian, diferencia-se além do foco no desktop, em sua forma de pu-
blicação de novas versões, que são lançadas semestralmente.

Linux

Debian

Debian é uma das distribuições mais antigas e populares. Ela serviu de base
para a criação de diversas outras distribuições populares, tais como Ubuntu e Ku-
rumin. Como suas características de maior destaque podemos citar:

• Sistema de empacotamento .deb;

• Apt-get, que é um sistema de gerenciamento de pacotes instalados


mais práticos dentre os existentes (se não o mais!);

• Sua versão estável é exaustivamente testada, o que o torna ideal para


servidor (segurança e estabilidade);

• Possui um dos maiores repositórios de pacotes dentre as distros (pro-


gramas pré-compilados disponíveis para se instalar).

Linux Mint

A proposta do Linux Mint é ser uma distribuição de desktop com visual ele-
gante, amigável, confortável de usar e bem atualizada.

A distribuição foi lançada inicialmente como uma variante do Ubuntu que con-
tava com os codecs de mídia já na instalação. A evolução foi rápida e hoje é uma
distribuição completa e bem resolvida, com ferramentas próprias de configuração,
aplicativo de instalação de pacotes baseado na web, menus personalizados, entre
outras características únicas e sempre com um visual bem clean e elegante.

Sistema de arquivos
Um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa dar suporte a

ele para acessar e ler o disco rígido. Esse recurso, que constrói uma base estrutu -
ral para o sistema operacional, é o sistema de arquivos. Então, um sistema de ar-
quivos é uma espécie de gerenciador e organizador que irá permitir o sistema
operacional ler os arquivos que estão no HD (disco rígido).

O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígi-


do). Os principais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, que
possuem a tecnologia de Journaling (recurso que permite recuperar um sistema
após um desastre no disco).

Linux

Anotações:
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Windows XP

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Windows XP

Windows XP

Windows XP

O Windows XP é uma família de sistemas operacionais de 32 e 6 bits criados pela Microsoft para uso
em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e de escritório, laptops, tablets e com-
putadores de mídia. O nome XP vem da palavra experiência. O Windows XP é o sucessor do Windows
2000 e do Windows ME e é o primeiro sistema operacional de consumidor produzido pela Microsoft com
base em uma nova arquitetura e kernel (Windows NT 5.1).

O Windows XP foi lançado em 25 de outubro de 2001 e, em janeiro de 2006, a empresa de estatísti-


cas IDC estimou que mais de 400 milhões de cópias estavam em uso naquele mês. Seguiu-se o Windows
Vista, que foi lançado para pré-fabricastes em 8 de novembro de 2006 e para o público em geral em 30 de
janeiro de 2007. Sua venda terminou em 30 de junho de 2008, mas novas licenças ainda podiam ser obti-
das para programadores de sistema até 31 de janeiro de 2009 ou adquirindo e instalando o Windows
Vista Ultimate—ou edições Business e atualizando para o Windows XP.

As duas principais versões do sistema operacional são o Windows XP Home Edition para usuários
domésticos e o Windows XP Professional Edition, que oferece recursos adicionais como Windows Server
Domain, dois processadores físicos, e é voltado para usuários avançados e empresas.

O Windows XP Media Center Edition possui mais recursos de multimídia que permitem gravar e sin-
tonizar programas de TV, assistir a filmes em DVD e ouvir música. O Windows XP Tablet PC Edition foi
pro-
jetado para iniciar aplicativos usando a plataforma do tablet com o toque de uma caneta.

Duas edições separadas de 64 bits do Windows XP foram lançadas, Windows XP 64-bit Edition para
processadores IA-64 (Itália) e Windows XP Professional x64 Edition para x86-6 Há também o Windows XP
Embedded, uma versão para dispositivos como ATM, e o Windows XP Starter Edition para determinados
mercados e usuários iniciantes.

O Windows XP é conhecido por sua estabilidade e desempenho, que foram aprimorados em relação
às versões do Microsoft Windows 9x. Ele tem uma nova interface de usuário, uma mudança que o tornou
mais utilizável do que as versões anteriores do Windows.
É também a primeira versão do Windows a usar um programa de ativação para combater a pirataria
de software. Essa restrição não agradou a muitos usuários de privacidade. Alguns usuários também criti-
caram o Windows XP por falhas de segurança, integração deficiente de aplicativos como Internet Explorer
6 e Windows Media Player e recursos de conta de usuário.

Suas versões mais recentes com Service Pack 2, 3 e Internet Explorer 7 corrigiram alguns desses pro-
blemas.

Durante o desenvolvimento, o projeto recebeu o codinome "Whistler" em homenagem à cidade


canadense de Whistler, que abriga o resort Whistler Blackcomb onde alguns dos desenvolvedores fica-
ram.

Windows XP

No final de abril de 2016, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo, com
62, 43 de market share, ante 85% em dezembro de 2012. Os números mostram uma queda acentuada no
uso do sistema operacional, que foi acelerada pelas o lançamento do Windows 7, que corrigiu problemas
com o Windows Vista.

Em abril de 2016, o Windows XP estava em terceiro lugar com 10,69%, perdendo uma posição para
o Windows 8.1, que estava em segundo lugar com 10,95%, e o Windows 7 ficou em primeiro lugar com
50,3%.

Em dezembro de 2016, o uso do Windows XP caiu para 8% [7][8] (apesar do uso mais alto, como
China 26% Índia; Ásia em geral e África), tornando o Windows XP o quinto mais popular sistema operacio-
nal atrás do Windows 8.1 e OS X (embora as estatísticas o coloquem atrás apenas do Windows 7).
Méri Curiosidade

-O Service Pack 1 (SP1) do Windows XP, foi lançado em 9 de setembro de 2002.

-O Service Pack 2 (SP2) (de nome de código "Springboard") foi lançado no dia 6 de agosto de 2004.

-O Microsoft Windows XP Service Pack 3 (SP3) começou a ser desenvolvido em março de 2007.

Correio Eletrônico

Correio Eletrônico

1MÉRITO
Apostilas

Correio Eletrônico

O que é

O correio eletrônico ou e-mail é uma ferramenta usada para enviar e receber


mensagens de maneira instantânea através da Internet. É um serviço gratuito onde
é possível incluir fotografias ou arquivos de todo tipo nas mensagens.

Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.

Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.

Como funciona

O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.

Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)

Imagine que neste edifício, chamado “Servidor de Correio”, trabalham carteiros


muito eficientes, que são encarregados de levar as mensagens de caixa postal em
caixa postal, de acordo com a direção da pessoa para quem vai a mensagem.

Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.
Caixa de Entrada

Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais

Correio Eletrônico

como o remetente da mensagem, o título ou assunto da mensagem e a data de


envio.

A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.

As ferramentas para administrar mensagens servem para manter o seu e-mail


organizado. Todos os serviços possuem as opções apresentadas abaixo:

Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.

Correio Eletrônico

Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.

Mover para: Lhe dá a possibilidade de classificar e agrupar as mensagens em


algumas pastas existentes ou outra que você já tenha criado previamente. Por
exemplo, você pode criar uma pasta para guardar as mensagens da sua família,
outra para o trabalho e uma diferente para os seus amigos.

Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.

Enviar uma mensagem

1. Acesse sua conta de e-mail com seu usuário e senha.

2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.

Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.

Para ou Destinatários: Neste espaço escreva o endereço do correio eletrônico da


pessoa para quem você deseja enviar a mensagem.

4
Correio Eletrônico

CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.

CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.

Um endereço de e-mail começa com o nome do usuário, seguido pelo símbolo ( @ )


e o nome do provedor de e-mail onde foi criada a conta por exemplo,
jose123@gmail.com.

Responder

Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.

Adicionalmente, na caixa do Assunto, você verá o prefixo Re: antecedendo o


assunto com o qual inicialmente você recebeu a mensagem.

Responder a todos

Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.

Correio Eletrônico

Encaminhar

Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.

Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.

Anexar arquivos

Um arquivo anexo é um documento enviado junto com a sua mensagem. Imagine


uma mensagem escrita numa folha com um clipe que prende algumas fotos ou
outros documentos.

Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).

Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).

Outra maneira muito prática de anexar arquivos, consiste em arrastar o arquivo


desejado, da pasta de origem até o espaço em branco no seu painel de escrita.

Correio Eletrônico

Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.

Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.

Correio Eletrônico

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Correio Eletrônico

Exercícios

Exercício 1

(FGV 2018)

Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:

A. cadastrar contatos fictícios com os e-mails de todos os destinatários;

B. colocar toda a lista de destinatários como Cc;

C. colocar toda a lista de destinatários como Cco;

D. criptografar a lista de destinatários do e-mail;

E. enviar um e-mail separado para cada destinatário.

Exercício 2
(VUNESP 2018)

Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista

A. um destinatário no campo Para e que este esteja cadastrado na lista de seus


contatos.

B. pelo menos uma letra no corpo do texto.

C. pelo menos uma palavra no campo Assunto.

D. um destinatário no campo Para diferente do seu e-mail, ou seja, o remetente.

E. pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

Correio Eletrônico

Gabarito

Exercício 1

Resposta: C) colocar toda a lista de destinatários como Cco;

Exercício 2

Resposta: E) pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

10

Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010


Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010, também chamado de Office 14, é uma suíte de escritório ou uma Infor-
mática Intermediária para Microsoft Windows, sucessor do Microsoft Office 2007. A Microsoft Office
2010 oferece compatibilidade estendida a diversos formatos de arquivos, atualizações de interface do
usuário e uma requintada experiência do usuário. Uma versão 64-bit do Office 2010 estará disponível.
Ele estará disponível para Windows XP SP3, Windows Vista e Windows 7. Além disso, o Office 2010
marca a estreia das versões gratuitas online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, que trabalharão
nos três mais populares navegadores (Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, e
Safari). A Microsoft anunciou na manhã do dia 28 de julho de 2010, em São Paulo, o lançamento da
versão brasileira do Office 2010 para usuário final Foi à última versão do Office compatível com o
Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista e Windows Server 2008.

História

O desenvolvimento começou em 2006, enquanto a Microsoft, foi trabalhar no acabamento do


Office 12, lançado como Office 2007. O número da versão 13 foi ignorado devido à aversão ao nú-
mero 13. Foi previamente pensado que o Office 2010 (então chamado Office 14) iria aportar no pri-
meiro semestre de 2009, porém Steve Ballmer anunciou oficialmente que o Office 2010 vai aportar
em 2010, com uma contagem mais específica (dias), desde a www.office2010themovie.com.

Em 10 de janeiro de 2009, capturas de tela do Office 2010 numa compilação alpha foram vaza-
das por um testador.

Características

De acordo com um artigo publicado no Infoworld, em abril de 2006, o Office 2010 será mais "à
base de papel" do que as versões anteriores. O artigo cita Simon Witts, vice-presidente corporativo
da empresa e do Microsoft Partner Group, que afirmou que não haveria recursos personalizados aos
trabalhadores em "papéis, como a investigação e desenvolvimento profissional, as vendas pessoas, e
os recursos humanos. "Contração de ideias denominado Web 2.0", quando implementada na Inter-
net, é provável que a Microsoft irá incorporar funcionalidades do SharePoint Server no Office 2010.

O Office programaria a norma ISO 2010 versões compatíveis do Office Open XML, que foi padro-
nizado como o ISO 29500, em Março de 2008.

Novas funcionalidades também incluiriam uma base de ferramenta de captura de tela, uma fer-
ramenta de remoção de fundo, um modo de documento protegido, os novos modelos e permissão de
autor Smartart. O "Botão Office" do Office 2007 seria substituído por um botão que leva a uma ja-
nela-menu full-file, conhecida como Backstage Vista, oferecendo acesso fácil a tarefas centradas fun-
ções como a impressão e compartilhamento. Um refinada interface de Ribbon (lit., "fita" ou "faixa")

Microsoft Office 2010

estaria presentes em todas as aplicações do Office 2010, incluindo o Office Outlook, Visio, OneNote,
Project e Publisher. As aplicações do Office 2010 também teriam jumplists funcionais no Windows 7.

Em 15 de abril de 2009, a Microsoft confirmou que o Office 2010 seria oficialmente lançado no
primeiro trimestre de 2010. Eles anunciaram, em 12 de maio de 2009, num evento Tech Ed, que o Of-
fice 2010 iria começar os ensaios técnicos durante julho. Será também a primeira versão do Office
para uso em ambas as versões 32 bits e 64 bits.

Formatos de arquivos e extensões

Formatos de arquivos e
extensões

1MÉRITO
Apostilas

Formatos de arquivos e extensões

As extensões de arquivos são sufixos que designam seu formato e principal-


mente a função que desempenham no computador. Na plataforma Windows, todo
tipo de arquivo tem sua extensão, que o difere dos demais dentre milhões exis-
tentes em cada máquina.

Cada extensão de arquivo tem funcionamento e características próprias, por-


tanto demanda um software específico para trabalhar com ela.

Executáveis no Windows .EXE

A extensão significa basicamente que o arquivo é um executável. Isso dá a ele


inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação de um programa no seu com-
putador até mesmo executar um vírus dentro dele. Ou seja, tenha muita atenção
antes de clicar em qualquer arquivo com este formato.

Áudio

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais conhecida


entre os usuários, devido à ampla utilização dela para codificar músicas e álbuns
de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o tamanho
natural de uma música em até 90%, ao eliminar frequências que o ouvido humano
não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela Microsoft e
ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o formato especial para o
Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o seu computa-
dor usando o programa, todos os arquivos formados são criados em WMA. Hoje,
praticamente todos os players de música reproduzem o formato sem complica-
ções.

AAC – Sigla que significa codificação avançada de áudio, o AAC foi criado pela
Apple a fim de concorrer diretamente com o MP3 e o WMA, visando superá-los em
qualidade sem aumentar demasiadamente o tamanho dos arquivos. Menos conhe-
cido, o formato pode ser reproduzido em iPods e similares, além de players de mí-
dia para computador.

OGG – Um dos formatos menos conhecidos entre os usuários, é orientado


para o uso em streaming, que é a transmissão de dados diretamente da Internet
para o computador, com execução em tempo real. Isso se deve ao fato do OGG
não precisar ser previamente carregado pelo computador para executar as faixas.

AC3 – Extensão que designa o formato Dolby Digital, amplamente utilizado


em cinemas e filmes em DVD. A grande diferença deste formato é que as trilhas

Formatos de arquivos e extensões

criadas nele envolvem diversas saídas de áudio com freqüências bem divididas,
criando a sensação de imersão que percebemos ao fazer uso de home theaters ou
quando vamos ao cinema.

WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio format, é o formato de


armazenamento mais comum adotado pelo Windows. Ele serve somente para
esta função, não podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos de som,
por exemplo.

Vídeo
AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o formato criado pela
Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser reproduzido na maio-
ria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com o
codec DivX.

MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado pelo


Moving Picture Experts Group, origem do nome da extensão. Atualmente, é possí -
vel encontrar diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de filmes para
HDTV à transmissões simples.

MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para ser reproduzido no


player QuickTime. Por esse motivo, ficou conhecido através dos computadores da
Apple, que utilizam o QuickTime da mesma forma que o Windows faz uso do seu
Media Player.

RMVB - RealMedia Variable Bitrate, define o formato de arquivos de vídeo de-


senvolvido para o Real Player, que já foi um dos aplicativos mais famosos entre os
players de mídia para computador. Embora não seja tão utilizado, ele apresenta
boa qualidade se comparado ao tamanho de seus arquivos.

MKV – Esta sigla denomina o padrão de vídeo criado pela Matroska, empresa
de software livre que busca ampliar o uso do formato. Ele apresenta ótima quali -
dade de áudio e vídeo e já está sendo adotado por diversos softwares, em especi -
al os de licença livre.

Imagem

BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais conhecidos pelo usuário.


Pode-se dizer que este formato é o que apresenta a ilustração em sua forma mais
crua, sem perdas e compressões. No entanto, o tamanho das imagens geralmente
é maior que em outros formatos. Nele, cada pixel da imagem é detalhado especifi -
camente, o que a torna ainda mais fiel.

Formatos de arquivos e extensões

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format, é um formato de ima-


gem semelhante ao BMP, mas amplamente utilizado pela Internet, em imagens de
sites, programas de conversação e muitos outros. O maior diferencial do GIF é ele
permitir a criação de pequenas animações com imagens seguidas, o que é muito
utilizado em emoticons, blogs, fóruns e outros locais semelhantes.

JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um forma-


to de compressão de imagens, sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganan-
do o olho humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo
final muito mais leve que em um Bitmap.

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos algoritmos utilizados
pelo GIF serem patenteados, encarecendo a utilização dele. O PNG suporta canais
alga e apresenta maior gama de cores.
Compactadores

ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi cria-
do até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é
um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua
criação.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por mui-
tos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicati -
vos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos
outros.

7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos ar-
quivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminui-
ção de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no com-
pactado.

Documentos

TXT – Como o próprio nome deixa indicado, a extensão de nome TXT refere-
se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do Windows. Eles
são extremamente leves e podem ser executados em praticamente qualquer ver -
são do sistema operacional.

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos


mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou
a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do
aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização.

Formatos de arquivos e extensões

XLS – A descrição deste tipo de arquivo é muito semelhante à do Word, mas


refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft.

PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Powerpoint, aplicativo que


permite criar apresentações de slides para palestrantes e situações semelhantes.

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na


informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros as-
pectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os
usuários do formato.

Formatos de arquivos e extensões

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Microsoft Word Completo

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Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)
No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.


Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)

Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.
Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré-visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Windows 7 e


Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.


Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

Microsoft Word Completo

10

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo


Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

Microsoft Word Completo

11

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.


Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

Microsoft Word Completo

12

A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.
Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

Redes sociais

Redes sociais

1MÉRITO
Apostilas

Redes sociais

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis
diversos — como profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre
permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas.

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exem-
plo, redes de relacionamentos (Facebook, Twitter, Instagram, Google+, Youtube,
MySpace, Badoo), redes profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais
em bairros ou cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem
analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os in-
divíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indi -
víduos obtêm da rede social.

As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna.


São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua ho -
rizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilha-


mento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objeti -
vos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete
um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior par -
ticipação democrática e mobilização social.

Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante


com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e
smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequên-
cia, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas se comu-
nicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas, nas mais diver-
sas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradici -
onais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e mais dispendiosas, isto porque
a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do
impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmen-
te, com o marketing das redes sociais.

As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se


diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participati -
vo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas
terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos
e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar com
eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marke-
ting e comunicação: earned media ("mídia conquistada").

Redes sociais

Formas de redes sociais


As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se

manifestar de diferentes formas. As principais são:

Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a


finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do
local ou prover outros benefícios.

Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linke-


dIn, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.

Redes sociais online tais como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace,
Twitter, Badoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais
públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em
cada rede social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou
site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pesso -
as, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar
com os amigos, entre outras funções.

Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só de-
pois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pes -
soais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

Exemplos de redes sociais

Rede social Característica


Facebook Interação e expansão de contatos.
YouTube Compartilhamento de vídeos.
WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e chamadas de voz.
Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos.

Twitter Compartilhamento de pequenas publicações, as quais são conhecidas como


“tweets”.

Pinterest Compartilhamento de ideias de temas variados.


Skype Chamada de voz e vídeo.
LinkedIn Interação e expansão de contatos profissionais.
Badoo Relacionamentos amorosos.
Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos, tendo cada um o máximo de 10 segundos.
Messenger Envio de mensagens instantâneas.
Flickr Compartilhamento de imagens.

Redes sociais

Rede social Característica


Tumbrl Compartilhamento de pequenas publicações, semelhante ao Twitter.

O Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, inclusive por empresas


que aproveitam para realizar estratégias de publicidade e marketing. Isso aconte -
ce devido ao grande alcance de usuários que a rede apresenta.

O WhatsApp é considerado hoje um dos principais aplicativos destinados à


comunicação e troca de mensagens e, assim como o Facebook, vem sendo utiliza-
do para interação entre empresa e cliente. No mundo todo esta rede social já con-
ta mais de 1,2 bilhões de usuários.

O YouTube é uma plataforma de vídeos em que o usuário pode fazer comen-


tários e interagir com outras pessoas, por isso também é considerada uma rede
social. Tem um alcance muito alto de pessoas, pois permite assistir vídeos de
música, aulas, acompanhar programas e diversas outras atividades.

O Instagram vem se tornando cada vez mais popular no Brasil. Apresentan-


do diferentes recursos que permitem interação e diversão aos usuários, esta rede
foi citada como a rede preferida pelos usuários.

Figura 1: Número de usuários nas redes sociais mais populares no Brasil no ano de 2018

Redes sociais

O Twitter foi uma rede social inovadora que teve um sucesso muito grande.
Com o surgimento de outras redes sociais, e formato de interação, ele perdeu
muitos usuários.

O LinkedIn é a maior rede social com foco profissional, onde os usuários po-
dem publicar informações relacionadas ao mercado de trabalho, oportunidades de
emprego, divulgação de serviços e, principalmente networking.

O Pinterest é uma rede social que publica conteúdo visual, independente do


ramo, podendo ser de moda, arte, culinária, arquitetura, dentre outros.

Redes sociais

Anotações:
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Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento
O que é gerenciamento de armazenamento

O gerenciamento de armazenamento engloba todos os processos e tecnologias usados para ge-


renciar os recursos, o software e o hardware que compõem um sistema de armazenamento de dados.
Ele envolve atingir o equilíbrio perfeito entre custos, desempenho e capacidade e, ao mesmo tempo,
garantir a disponibilidade, a resiliência e a segurança dos dados que potencializam um mundo cada
vez mais digital.

Processos comuns do gerenciamento de armazenamento

Embora as ferramentas e técnicas exatas usadas para gerenciar o armazenamento de dados se-
jam diferentes entre as organizações, a seguir listamos alguns processos comuns do gerenciamento
de armazenamento:

O processo de atribuir capacidade de armazenamento a computadores, servidores e outras má-


quinas.

A prática de aproveitar máquinas virtuais (vms, virtual machines) para dissociar o software dos
ambientes operacionais de hardware.

Um tipo de virtualização na quais ambientes totalmente empacotados e portáteis são usados


para dissociar software de seus sistemas operacionais.

Uma técnica usada para liberar espaço na unidade, fechar lacunas de memória, reduzir tempos
de recuperação e, de alguma forma, maximizar sua capacidade de armazenamento.

O processo de mover dados de um local de armazenamento para outro.

De snapshots a espelhamento, a replicação de dados envolve armazenamento dos mesmos da-


dos em vários locais de armazenamento para redundância, resiliência e confiabilidade.

Ferramentas, planejamento, políticas e procedimentos para restaurar operações de ti ao normal


na sequência de um desastre.

De scripts simples a DevOps, a automação abrange todas a ferramentas e técnicas relacionadas


para automatizar processos de gerenciamento do armazenamento de dados.

Gerenciamento E Armazenamento

Benefícios do gerenciamento de armazenamento

Em um mundo cada vez mais digital, os benefícios do gerenciamento de armazenamento efici-


ente não devem ser subestimados. Se realizado corretamente, o gerenciamento de armazenamento
deve ajudar você a:
Manter os dados potencializando seus negócios de maneira rápida, confiável e disponível 24 ho-
ras por dia, 7 dias por semana.

Facilitar a vida da equipe de TI por meio da automação, da análise e de um painel de gerencia-


mento simplificado.

Reduzir despesas de capital (CapEx) maximizando a capacidade e o desempenho da capacidade


de armazenamento existente para que você não precise comprar mais.

Reduzir as despesas operacionais (OpEx) pagando apenas pela capacidade de armazenamento


que sua empresa atualmente precisa.

Gerenciamento E Armazenamento

Anotações:
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Internet

Internet

1MÉRITO
Apostilas

Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.
3

Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.
O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site
mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: + p⌘

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

Internet

Anotações:
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Office 2016

Office 2016

1MÉRITO
Apostilas

Office 2016

MS Word 2016

O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de


programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.
Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como
Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento

No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto

Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.


Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Maiúsculas e Minúsculas
Altere todo o texto selecionado para
maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Imagem do Botão
Limpa todas a formatação do texto
selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Negrito
Faz com que o texto selecionado em
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Sublinhado
Desenha uma linha sob o texto
selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Tachado
Desenha uma linha no meio do texto
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Efeitos de Texto
Aplica um efeito visual ao texto
selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

Office 2016

Botão Nome Função

Realce
Faz com que o texto pareça que ele foi
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

Office 2016

Espaçamento de linha

Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e


parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir

É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando


impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.


3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores

Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto


existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

Office 2016
3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na
Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens

1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens

Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

10

Office 2016
MS Excel 2016

Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi


criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

11

Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel

1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.

Para preencher dados em uma série:


1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de

preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.


Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

12

Office 2016

Atalhos do Excel

F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.
CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

13

Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)
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Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

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Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.


CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a
última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

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Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel

Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.
Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

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Office 2016

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.
Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

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Figura 1: Guia página inicial

Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

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Office 2016
Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,
classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

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Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel

Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39
2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

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Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma

Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

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Office 2016

Subtração

A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não


possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação

A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função


específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

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Office 2016

Divisão

A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

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Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase

Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.
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Office 2016

Média

ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo

ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo

ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel

Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:
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Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016

O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao


iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

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Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:
•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à
direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M


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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações
Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).
Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink
Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios

Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1
Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

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Office 2016

Gabarito

Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

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Restauração de Arquivos

Restauração de Arquivos

1MÉRITO
Apostilas

Restauração de Arquivos

Deletar: você está apenas dizendo para o sistema que ele pode usar aquele
espaço para outras coisas. O arquivo “some”, mas enquanto você não salvar nada
naquele espaço, ainda será possível restaurá-la usando algum programa de recu-
peração.

Formatar: o processo de formatação é outro. Quando você dá esse comando


ao PC, ele apaga completamente todos os vestígios de tudo o que já foi salvo ali
sem recuperação.

Como recuperar arquivos deletados da lixeira do Windows

Antes, porém, vale dar uma checada na “Lixeira” do seu Windows. Se você
não acionou a opção “esvaziar lixeira”, os seus arquivos podem ainda estar lá. A
questão é que a “Lixeira” possui uma capacidade (em megabytes) definida pelo
Windows que corresponde a uma parte do disco rígido. Quando ela fica cheia, co-
meça a eliminar arquivos de forma automática, começando pelos mais antigos. Fi -
que atento à isso.

Deste modo, se a sua “Lixeira” não estiver lotada, provavelmente encontrará


seu arquivo lá. Para recuperar, basta clicar sobre o arquivo e selecione a opção
“restaurar” em cada um deles ou resgatar todos os arquivos na opção “restaurar
todos os elementos” da Lixeira. Os arquivos voltarão às pastas que estavam an-
tes.

E mesmo quando você apaga um arquivo no Windows e esvazia a lixeira, esse


arquivo pode permanecer no seu disco rígido (HD, pendrive ou cartão de memó-
ria) porque o sistema operacional remove apenas a referência ao arquivo e libera
a área do disco em que ele estava para seja usada em uma nova gravação de da-
dos. Enquanto o espaço, agora livre, não for sobrescrito, existe a chance de recu-
perar os seus arquivos.

Backup do Windows e versões anteriores

Se você não quiser instalar nada na sua máquina, pode restaurar um arquivo
a partir de um backup do Windows ou pode tentar restaurá-lo de uma versão ante-
rior do mesmo arquivo. Essas versões anteriores são cópias de arquivos e de pas-
tas que o sistema operacional salva como parte de um ponto de restauração (são
cópias de sombra).

Restauração de Arquivos

Restaurando arquivos a partir de um backup

No Windows, você vai precisar acessar “Backup e Restauração”.

Clique no botão “Iniciar”;

Clique em “Painel de Controle”;

Escolha “Sistema e Manutenção”;

Depois “Backup e Restauração”;

Clique em “Restaurar meus arquivos” e siga as etapas do assistente.

Restaurando a partir de versões anteriores (pastas e arquivos)


Ao fazer isso, verá uma lista das versões anteriores disponíveis do arquivo ou
da pasta. A lista incluirá os arquivos salvos em um backup (se você está usando o
Backup do Windows para fazer backup de arquivos) e pontos de restauração, se
estiverem ativos.

Clique no botão “Iniciar” e clique em “Computador”;

Navegue até a pasta que continha o arquivo ou a pasta;

Clique com botão direito do mouse e escolha “Restaurar versões anterio-


res”;

Se a pasta estava dentro de uma unidade (C:\), clique com botão direito do
mouse na unidade e clique em “Restaurar versões anteriores” (a pasta voltará à
unidade).

Se o arquivo tem algumas versões anteriores…

Você pode clicar duas vezes em uma versão anterior da pasta que contém o
arquivo ou pasta que você quer restaurar. Se um arquivo foi excluído hoje, pode
escolher uma versão da pasta de ontem. Arraste esse arquivo mais antigo que
você quer restaurar para outro local na sua máquina, como a sua área de trabalho
ou uma outra pasta.

Antes de restaurar uma versão anterior (sobrescrevendo a atual) ou copiá-la,


escolha a versão e clique em “Abrir” para analisar e confirmar se é a versão que
você quer.

Restauração de Arquivos

Se o botão Restaurar estiver indisponível, não será possível restaurar a versão


anterior do arquivo no local original. Talvez você possa fazer em um local diferen-
te.

Programas para recuperar arquivos deletados

Se nada disso deu certo, você pode tentar algumas opções de programas para
recuperar arquivos deletados do computador. Selecionamos 5 e suas particularida-
des.

Recuva

O Recuva é da mesma família que o CCleaner, da Piriform. Pode recuperar fo-


tos, músicas, documentos, vídeos, e-mails ou qualquer outro arquivo que você te-
nha perdido em cartões de memória, discos rígidos externos e pen drives. Tam-
bém afirma que pode recuperar arquivos corrompidos, de unidades danificadas ou
recém-formatadas.

Tem modo de varredura profunda e oferece o recurso de excluir arquivos com


segurança, com sobrescrição segura que usa técnicas de exclusão de padrão in-
dustrial e militar para garantir que os arquivos sejam apagados e não recuperados
nem pelo Recuva. Tem versão Pro e Free. A recuperação avançada está disponível
no download grátis. Na versão pro (paga) há suporte, disco rígido virtual e atuali -
zações automáticas.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 8, Windows 7, Windows 2008 Server, Windows Vista, XP, Windows


2003 Server.

DiskDigger

O DiskDigger pode recuperar arquivos excluídos da maioria dos dispositivos


de armazenamento: discos rígidos, unidades flash USB, cartões de memória, CDs,
DVDs e disquetes. O software só não pode recuperar dados de celular Android ou
iOS (iPhoneS) conectados ao seu PC. Para isso é preciso usar o aplicativo DiskDig-
ger (só para Android). Em caso do aparelho um cartão microSD, remova o cartão e
conecte-o diretamente ao seu PC usando um leitor, e recupere usando o DiskDig-
ger no Windows.

O DiskDigger tem dois modos de operação: “cavar fundo” (dig deep) e “cavar
mais fundo” (dig depper). Você pode ver qual é a diferença dos dois modos aqui.

Restauração de Arquivos

Sistemas operacionais suportados:

Windows 10, Windows 8, Windows 7, Windows Vista, Windows XP e Linux.

Disk Drill

O Disk Drill recupera arquivos perdidos em computadores Windows e também


macOS. É compatível com mais de 200 tipos de arquivos e com vários métodos de
recuperação. Também é capaz de recuperar conteúdo de celulares com iOS (iPho-
ne) e Android se conectados ao computador. Oferece recuperação de dados grátis
até o limite de 500MB. Após isso, oferece também a versão Pro, com uma série de
recursos adicionais.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 7, 8 ou 10 (XP e Vista incluído) e MacOS X e macOS.

Restauração de Arquivos

Anotações:
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Backup

Backup

1MÉRITO
Apostilas

Backup

Backup é um termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. É fre-


quentemente utilizado em informática para indicar a existência de cópia de um ou
mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por
qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança arma-
zenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.

O backup é muito valorizado por quem já perdeu informações importantes e


não teve possibilidade de as recuperar. Portanto, é um procedimento altamente
recomendável devido a frequência com que se perde informação digital, seja por
ações despropositadas do usuário ou mau funcionamento dos sistemas.

Hoje em dia é muito frequente haver a disponibilização do serviço de backup


por servidores online, sendo alguns dos mais famosos dropbox, icloud ou google
docs. O backup online tem a vantagem de permitir o acesso aos dados guardados
a partir de qualquer computador com acesso a internet.

Outras formas locais de fazer backup é utilizar um disco rígido externo, um


pendrive, CD ou DVD, dentre outros.

A importância das cópias de seguranças


Alguns donos de empresas acreditam que ter um bom computador é o sufici-

ente para garantir que nenhuma informação valiosa vai se perder.

Mas esse conceito está errado e pode gerar transtornos para todos na empre-
sa. Afinal de contas:
• um computador está sujeito a pegar algum vírus que afete todas as coisas
armazenadas nele;

• por uma desatenção você pode apagar algum dado errado e perder informa-
ções importantes;

• existe a possibilidade de acontecer um roubo em sua empresa, de forma


que seu computador seja levado com a única cópia dos dados;

• o uso incorreto dos computadores também pode gerar bugs e perda de in-
formações valiosas.

Algumas informações da sua empresa são exigidas durante uma fiscalização,


e é da sua responsabilidade manter cada uma delas arquivada em segurança.

Por isso, independente da sua motivação, é importante se proteger contra a


perda dos seus dados, evitando assim transtornos no seu dia a dia e problemas
com a fiscalização.

Backup

Anotações:
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Internet e Intranet

Internet e Intranet

1MÉRITO
Apostilas

Internet e Intranet
A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,
que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons
e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website


para outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

Internet e Intranet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional


.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br:- Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim


como na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes


a ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos *HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor
Web. A maior coleção interligada de documentos *hipertexto,- dos- quais- os-
documentos- HTML- são- uma substancial fração, é conhecida com a World Wide
Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem
ser interpretados por navegadores.

Internet e Intranet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou
complementam o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa


desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em
documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa
permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web,
como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas


na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com
uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma

Internet e Intranet

página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo,


inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de
leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o


site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado
pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante
no mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. - Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. - Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: + p⌘

4. - Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. - Clique em Imprimir.

Internet e Intranet

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de

protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,


por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.

Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceito empregam-se à intranet, como,


por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP
reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre 192.168.0.0 até
192.168.255.255.

A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informa-


ção que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada sessão ter uma
forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a co-
nexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet numa empresa, para


que possamos compreender melhor:

- Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um


sistema de abertura de chamada técnica;

- Um departamento de RH anuncia vagas que estão disponíveis internamen-


te;

- Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de en-


dereço, vale transporte, etc;

Internet e Intranet

- Um diretor em reunião em outro país, acedendo os dados corporativos da


empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por


ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da em-
presa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na di-
vulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu-
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.

Benefícios do seu uso

- Proporciona melhorias na comunicação entre empresa e seus colaborado-


res;

- Auxilia no desempenho das atividades internas, pois reduz o custo e eco-


nomiza o tempo empregado nas realização das atividades diárias;

- Coloca os usuários no controle de suas próprias informações;

- A sua implementação é feita de forma bem rápida, e de fácil aplicação;

- Facilita a coordenação e a cooperação da equipe de trabalho;

- Promove a eficiência operacional, pois as informações são disponibilizadas


muito rapidamente e com exatidão;

- Otimiza a comunicação com os fornecedores e clientes da empresa;

- Ajuda na organização de pastas e documentos utilizados internamente.

Internet e Intranet

Diferenças entre termos comuns

- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio-
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi-
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi-
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.

- Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas


pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de infor-
mações espalhadas por todo o globo terrestre. Ela pode ser considerada a maior
rede de computadores do mundo, sendo que a a sua estrutura é composta por um
conjunto heterogêneo de máquinas, que se comunicam entre si. Essa comunica-
ção é feita a partir de protocolos de redes, definidos como um conjunto de nor-
mas que são encarregados de permitir que, qualquer máquina conectada à inter-
net, possa se comunicar com uma outra outra, desde que, ela também esteja co-
nectada a rede. As informações podem ser compartilhadas através de textos, ima-
gens, sons ou vídeos, que por sua vez atinge um público muito diferenciado, pois
podem ser acessadas livremente, em qualquer lugar do mundo e por qualquer
tipo de pessoa.
- Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporati-
vo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, so-
mente é possível acessá-lo através de esquemas especiais de segurança (ex.: sis-
temas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da in-
ternet, podendo ou não estar conectada à mesma. Ela é muito utilizada nas em-
presas, pois, através da implementação da mesma, pode-se obter diversos benefí-
cios, dentre eles, a eficiência na realização das atividades, a partir da otimização
do tempo e integração dos demais setores envolvidos.

- Extranet: Esse termo é usado para se referir a uma rede de computadores,


que por sua vez, faz uso da Internet para compartilhar uma parte do seu sistema
de informação, de forma segura, para usuários externos. Permite-se o acesso ex-
terno às bases corporativas, disponibilizando somente dados para fins específicos

Internet e Intranet

para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso co-


mum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde
apenas os utilizadores registrados (previamente autenticados com o seu login e
senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acedendo somente aos seus da-
dos específicos num extrato bancário on-line. Uma outra exemplificação do uso
desse termo, é quando a organização possui um projeto educacional, e oferece
uma plataforma de cursos, a fim de contribuir com partes dos usuários externos
específicos. Em suma, um dos vários benefícios da utilização do termo citado,
pode-se destacar o contato mais próximo de fornecedores, clientes e parceiros,
podendo contribuir com o crescimento do negócio.

- Rede Livre: Rede feita colaborativamente por comunidades. Normalmente é


uma LAN aberta ao público.

Internet e Intranet

Anotações:
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Navegadores

Navegadores

1MÉRITO
Apostilas

Navegadores

Um navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em


inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a intera -
girem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma
de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWi-
deWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede,
trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popula-
ridade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em opo-
sição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0
foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na
NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como
Netscape Communications Corporation.

Google Chrome
O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia

Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de
2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e
Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o mo-
tor de renderização o WebKit. O Google Chrome também é o principal componente
do Chrome OS onde funciona como uma plataforma para executar aplicativos da
web e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (framework).

Em 2 de setembro de 2008 foi lançado a primeira versão ao mercado, sendo


uma versão beta. Finalmente, em 11 de dezembro de 2008 foi lançada a primeira
versão estável ao público em geral. O navegador atualmente está disponível, em
mais de 51 idiomas, para as plataformas Windows, Mac OS X, Android, iOS, Ubun-
tu, Debian, Fedora e openSUSE.
Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado no mundo, com 68,32% dos
usuários de Desktop, contra 9,77% do Safari, 8,02% do Microsoft Edge e 7,36% do
Mozilla Firefox, segundo a StatCounter. Além de desenvolver o Google Chrome, o
Google ainda patrocina o Mozilla Firefox, um navegador desenvolvido pela Funda-
ção Mozilla. Desde maio de 2012, o navegador Google Chrome permanece na lide -
rança como o navegador mais usado no mundo.

A partir da versão 28, o Chrome deixa de usar o WebKit como motor de rende-
rização de layout e passa a usar o Blink, desenvolvido pelo Google.

Navegadores

A Google, subsidiária da Alphabet, Inc. abandonou o desenvolvimento de no-


vas versões para o Google Chrome no Windows XP e Windows Vista, no dia 13 de
abril de 2016, com o lançamento da versão 50.

Chromium
Chromium é o projeto de software livre criado pelo Google e com participação

comunitária (sob o âmbito de Google Code) para fundamentar as bases do design


e desenvolvimento do navegador Chrome (junto com a extensão Chrome Frame),
ademais do sistema operacional Chrome OS. A porção realizada pelo Google está
coberta pela licença de uso BSD, com outras partes sujeitas a uma variedade de
licenças de código aberto permissivas que incluem Licença Apache, Licença MIT,
MSPL, zlib, ICU e a licença dual MPL/GPL/LGPL. O objetivo principal do projeto é
proporcionar um navegador com maior estabilidade, velocidade e segurança além
de incluir uma interface de usuário simples e eficiente. No essencial, as contribui -
ções feitas pelo projeto livre Chromium fundamentam o código-fonte do navega-
dor sobre o qual ele foi baseado, o Google Chrome e, portanto, (o Chromium) pos-
suirá as mesmas características deste, mas com um logotipo ligeiramente diferen-
te e sem o apoio comercial ou técnico da companhia Google. De acordo com a do-
cumentação para os programadores, "Chromium" é o nome do projeto, não do
produto, e não deveria aparecer nunca entre as variáveis do código, nomes de
APIs (da sigla em inglês "Application programming interface") etc. Utiliza-se "chro-
me" em seu lugar.

Internet Explorer (DESCONTINUADO)


Internet Explorer (anteriormente Microsoft Internet Explorer) é uma série de

navegadores web gráficos desenvolvidos pela Microsoft e inclusos como parte da


linha de sistemas operacionais Microsoft Windows, iniciado em 1995. Ele foi lança-
do inicialmente como parte do pacote de complementos Plus! para Windows 95 no
mesmo ano. As versões posteriores foram disponibilizadas como downloads gra-
tuitos, ou em service packs, e foi incluído nos serviços de lançamentos para Origi-
nal Equipment Manufacturer (OEM) do Windows 95 e em versões posteriores do
Windows. O desenvolvimento de novos recursos para o navegador foi descontinu-
ado em 2016 em favor do novo navegador do Windows, o Microsoft Edge.

O Internet Explorer foi um dos navegadores web mais usados do mundo, ob-
tendo um pico de cerca de 95% da fatia de uso entre 2002 e 2003. Isso ocorreu
após ele conseguir vencer a primeira guerra dos navegadores contra o Netscape
Navigator, que foi o navegador dominante durante a década de 1990. Sua fatia de
uso foi diminuindo com o lançamento do Firefox (2004) e do Google Chrome
(2008), e com a popularidade de sistemas operacionais como o OS X, o Linux, o

Navegadores

iOS e o Android, que não rodam o Internet Explorer nativamente. As estatísticas


no geral para a fatia de mercado do Internet Explorer vão de 17.11% até 51.59%
ou pelos números da StatCounter é o 3º do ranking, logo depois do Firefox (ou até
menos do que 10,3% quando se contam todas as plataformas, logo após o Safari),
desde setembro de 2015 (a quota de mercado dos navegadores é notoriamente
difícil de se calcular). A Microsoft gastou cerca de 100 milhões de dólares por ano
no Internet Explorer no final da década de 1990, com mais de 1000 pessoas traba -
lhando nele em 1999.

Versões do Internet Explorer para outros sistemas operacionais foram produzi-


das, incluindo uma versão para o Xbox 360 chamada de Internet Explorer for Xbox
e uma versão incorporada para OEMs chamada de Pocket Internet Explorer, poste-
riormente renomeada como Internet Explorer Mobile, feito para Windows Phone,
Windows CE, e anteriormente, baseado no Internet Explorer 7 para Windows Mobi-
le. Ele permaneceram em desenvolvimento juntamente com as versões para desk-
top. O Internet Explorer for Mac e o Internet Explorer for UNIX (Solaris e HP-UX) fo -
ram descontinados.

Em 17 de março de 2015, a Microsoft anunciou que o Microsoft Edge substitui-


rá o Internet Explorer como navegador padrão em seus dispositivos com Windows
10. Isso efetivamente torna o Internet Explorer 11 a última versão. O Internet Ex-
plorer irá, no entanto, permanecer em algumas versões do Windows 10, principal -
mente para fins corporativos. Desde 12 de janeiro de 2016, apenas a versão mais
recente do Internet Explorer em cada sistema operacional é suportada. O suporte
varia de acordo com as capacidades técnicas do sistema operacional e do ciclo de
vida do suporte.

O navegador foi examinado durante todo o seu desenvolvimento por uso de


tecnologia de terceiros (como o código fonte do Spyglass Mosaic, usado sem o pa-
gamento de royalties nas primeiras versões) e vulnerabilidades de segurança e de
privacidade, e os Estados Unidos e a União Europeia alegaram que a integração
do Internet Explorer com o Windows foi em detrimento da justa competição entre
os navegadores.

Substituição

O Microsoft Edge foi revelado oficialmente em 21 de janeiro de 2015, ele


substituiu o Internet Explorer como o navegador padrão no Windows 10. O Inter -
net Explorer ainda está pré-instalado no Windows 10 para manter a compatibilida-
de com sites e sites intranet mais antigos que exigem o ActiveX e outras tecnolo -
gias web legadas da Microsoft. De acordo com a Microsoft, o desenvolvimento de
novos recursos para o Internet Explorer foi encerrado em 2016. No entanto, ele
continuará a ser mantido como parte da política de suporte para as versões do
Windows com as quais ele está incluído.
4

Navegadores

Safari
O Safari é um navegador de internet exclusivo para MacOS desenvolvido pela

Apple Inc. Ele foi introduzido como o navegador padrão do sistema operacional
Mac OS X v10.3 (Panther) em 2003. Posteriormente, uma versão móvel foi desen-
volvida para o iOS, para o iPhone e o iPod Touch em 2007. Atualmente, possui ver -
sões para o iOS, iPadOS e macOS. Apresenta uma interface simples, característica
dos produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups,
gerenciador de downloads de arquivos, leitor de notícias RSS, modo privado que
evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor de renderiza -
ção (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posi -
ciona os elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador
para KDE, foi usado como base.

O Safari 14, lançado em 12 de novembro de 2020, é a versão mais recente do


navegador para o Mac e vem pré-instalado junto com o macOS Big Sur. A Apple
afirma que o navegador é até 50% mais rápido que o Google Chrome, consumindo
menos bateria do que outros navegadores da Web. A versão mais recente para o
iOS foi lançada em 16 de setembro de 2020, rodando o iOS 14. Semelhante à sua
contrapartida de desktop, a versão móvel também é 2x mais rápida que o Google
Chrome.

A partir de abril de 2021, o Safari se classificou como o segundo navegador


mais popular atrás apenas do Chrome, com uma participação de mercado de
19,40% em todo o mundo e 38,57% nos Estados Unidos.

Safari no Windows

Na feira WWDC em junho de 2006, foi anunciada uma versão do programa


para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da
Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sis -
tema.

Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita


de uma grande quantidade de plugins para poder ler e interpretar, como por
exemplo PDF, no Windows, além disso, seu desempenho pode não ser agradável
em todos os PCs, já que este varia de acordo com o Hardware, algo pouco padro-
nizado entre os PCs, principalmente os que não são os mais atuais. A última ver-
são disponível para o Windows foi a 5.1.7

O Safari para Windows foi descontinuado em 2012 e não possui mais suporte
da Apple.

Navegadores

Safari no OS X
O Safari é o navegador padrão do Mac OS X desde o Mac OS X 10.3 Panther.
Como residente do sistema, o navegador possui uma vasta integração e interação
com leitura de aplicativos e documentos. Com o lançamento do OS X Lion, o Safari
(e outros aplicativos) recebeu a função full screen (tela cheia, em português) que
está fazendo muita diferença para os usuários. Além de outras funções, como a
"Reading List", que como o nome diz, é uma lista de leitura, onde você pode sim-
plesmente salvar uma página na lista para ver depois. E junto com as novidades
externas, o Safari 5.1 também passou por mudanças internas, tendo uma nova ar-
quitetura de processo, onde um processo cuida de tudo o que entra e sai da web,
enquanto outro gerencia as interações com a interface do Safari, como a definição
de um favorito ou busca no histórico.

Safari no iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)

O iOS possui uma versão mobile do Safari, com a total interação do Safari de
ambos os sistemas operacionais (Mac OS X e Windows). Possui uma rápida nave-
gação na internet, ampliação de texto e imagens para melhor visualização, inclui
as funções de busca do Bing, Yahoo! e Google, além de sincronizar todos os Favo -
ritos do computador para a versão rodada no iOS.

Mozilla Firefox
Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido pela Mo-

zilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação


é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Base-
ado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-se
o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa
foi totalmente escrito por voluntários.

Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lança-


mento da versão 1.0, o Firefox se tornou uma das aplicações de código livre mais
usadas por usuários domésticos. A marca de 100 milhões de downloads foi atingi-
da em 19 de outubro de 2005, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.
Com cerca de 17 mil extensões disponíveis em 26 de julho de 2012, as extensões
ultrapassaram a marca de 3 bilhões de downloads.

O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a cha-


mada guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de

Navegadores

3,36% dos usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais
utilizado no mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.

Histórico de navegação no Firefox


O Firefox registra os sites que você visita durante sessões de navegação. Para

ver seu histórico de navegação:

1. Clique na Biblioteca na barra de ferramentas do Firefox.


2. Clique em Histórico.

• O menu suspenso Histórico inclui a lista Histórico recente.

3. Clique na barra Mostrar todo o histórico no final da lista para abrir a ja-
nela Biblioteca.

Navegadores

Dica: O mesmo pode ser feito rapidamente usando o atalho de teclado Ctrl +
Shift + H. Se pressionar Ctrl + H, o histórico é aberto em um painel lateral.

Na janela Biblioteca você pode procurar um site em particular que tenha visita-
do, usando o campo Procurar no histórico no alto à direita.

Dê um duplo-clique em um site para abrir na aba atual.


Clique com o botão direito do mouse para ver outras ações, como abrir em uma nova
aba, abrir em janela privativa, adicionar aos favoritos, copiar o endereço e outras.

Também pode ordenar todos os sites visitados por nome, etiqueta ou endereço,
clicando no título dessas colunas.

É possível remover sites do histórico de navegação, ou limpar o histórico de na-


vegação.

Navegadores

Favoritos no Firefox
Favoritos são atalhos para páginas web que facilitam retornar a seus locais

preferidos. Este artigo fala um pouco sobre como criar e gerenciar favoritos no Fi-
refox.

Como criar um favorito

Para criar um favorito para uma página, basta clicar na estrela na barra de ende-
reços.

A estrela fica azul quando a página é adicionada aos favoritos e uma janela é
aberta para que você possa dar um nome, mover ou marcar etiquetas em seu favori-
to.
Para criar favoritos para todas as abas abertas de uma só vez, clique
com o botão direito em qualquer aba, escolha Selecionar todas as abas no menu de
contexto, então clique com o botão direito em qualquer aba e selecione Adicionar
abas…. Dê um nome à nova pasta de favoritos e escolha onde quer guardar. Clique
em Adicionar favoritos para concluir.

Como mudar o nome ou o local de um favorito

1. Para editar os detalhes de um favorito, abra em uma aba e clique na estre-


la azul para abrir o painel Editar favorito.

Navegadores

• No painel Editar favorito você pode alterar os seguintes detalhes:

• Nome: Este é o nome usado pelo Firefox para exibir o favorito em


menus.

• Local: Escolha onde guardar o favorito, selecionando um local no


menu suspenso (por exemplo, Menu de favoritos ou Barra de favoritos).
Neste menu suspenso você também pode selecionar Escolher... para exi-
bir uma lista de todas as pastas de favoritos.

• Etiquetas: Você pode usar etiquetas para ajudar a pesquisar e orga-


nizar seus favoritos. Para mais informações.

2. Quando terminar de editar, clique em Salvar para fechar o painel.

Se não quiser ver este editor ao salvar um favorito, desmarque a opção Exibir
este painel ao adicionar um favorito.

Como encontrar meus favoritos


Pesquisa na barra de endereços

Você pode pesquisar páginas que adicionou aos favoritos, digitando o nome na
barra de endereços. À medida que você digita, aparece uma lista de páginas que fo-
ram adicionadas aos favoritos, marcadas ou visitadas. Páginas em favoritos têm uma
estrela ao lado. Basta clicar em uma das páginas para ela ser carregada.

Barra de favoritos

A barra de favoritos do Firefox possibilita acesso rápido a favoritos usados com


frequência. Para novos usuários, por padrão os favoritos são incluídos nela.

Painel lateral e menu de favoritos

Você pode ver e acessar todos os seus favoritos a partir do painel lateral do Fire-
fox e do menu Favoritos na barra de menu, se a barra de menu estiver visível.
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Navegadores

Como adicionar o ícone do menu de favoritos na barra de fer-


ramentas

O ícone do menu de favoritos não é exibido por padrão, mas você pode adicio-
nar personalizando a barra de ferramentas do Firefox:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

• É aberta uma aba especial que permite arrastar itens para dentro ou
para fora do menu expandido e da barra de ferramentas.

2. Arraste o ícone do menu de favoritos para a barra de ferramentas.

3. Clique no botão Pronto.

Para remover o ícone, use o mesmo procedimento para arrastar o ícone do


menu de favoritos para fora da barra de ferramentas.

Como organizar meus favoritos


A janela Biblioteca permite ver e organizar todos os seus favoritos. Para abrir a

janela da Biblioteca mostrando favoritos: Clique no botão à direita da barra de fer-


ramentas para abrir o menu. Clique em Favoritos e depois na barra Gerenciar favo-
ritos no final.

Nota: Você também pode usar um atalho de teclado para acessar mais rapida-
mente a Biblioteca de Favoritos.

Dê um duplo clique sobre um favorito para abrir na aba atual. Clique com o bo-
tão direito do mouse para ver outras opções.

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Navegadores

Na janela Biblioteca, você pode arrastar favoritos para outras pastas, como a
pasta Menu de favoritos. Estes favoritos aparecem então no Painel lateral do Fi-
refox e no menu Favoritos na barra de menu ou barra de ferramentas. Favoritos na
pasta Barra de favoritos aparecem na Barra de favoritos, se estiver aparente.

Como ativar a barra de favoritos


A barra de favoritos é um local conveniente onde adicionar seus favoritos prefe-

ridos.
Para ativar a barra de favoritos:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

2. Selecione Barras de ferramentas no menu suspenso na parte de baixo da


janela.

3. Selecione Barra de favoritos. As opções Sempre aparecer, Nunca aparecer


e Aparecer somente em novas abas estão disponíveis para você escolher quan-
do quer que a barra de favoritos esteja visível.

4. Clique no botão Pronto quando terminar.

• Você também pode usar o atalho de teclado Ctrl + Shift + B para exibir ou
ocultar a barra de favoritos.

Pasta 'Outros favoritos'

Aparece o ícone da pasta Outros favoritos no final da barra de favoritos, caso a


pasta Outros favoritos da sua biblioteca tenha algum favorito. Isso facilita encon-
trar favoritos armazenados nesta pasta. Para remover o ícone da pasta Outros favo-
ritos da barra de favoritos.

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Navegadores

Como usar palavras-chave com favoritos


Outra forma de acessar seus favoritos é através de palavras-chave. Quando

você atribui uma palavra-chave a um favorito, pode simplesmente digitar a palavra-


chave na barra de endereços e teclar Enter para abrir o favorito.

Atribua uma palavra-chave a um favorito:

1. Abra a janela da biblioteca e selecione o favorito.

2. Clique no campo de palavra-chave ao final da janela.

3. Digite a palavra-chave desejada.

A palavra-chave pode conter letras, dígitos e caracteres especiais (por exemplo:


- _ ' " , . : ; = / \ ( ) [ ] { } ! & @ ~). Ela não pode conter espaços e não pode começar
nem terminar com esses caracteres: ? * ^ $ % # +

A palavra-chave não pode ser a mesma que um atalho de mecanismo de pesqui-


sa. Por exemplo, se um mecanismo de pesquisa tem o atalho @g, a palavra-chave do
favorito não pode ser também @g, mas pode ser g.
Se a palavra-chave escolhida já estava atribuída a outro favorito, o favorito ante-
rior é substituído pelo novo.

Nota: Fora da biblioteca, você pode acessar o campo de palavra-chave através


do menu de contexto, ao clicar com o botão direito no favorito, depois selecionar
Propriedades.

Pesquise com a barra de endereços do Firefox


A barra de endereços facilita encontrar o que você procura. Digite termos de

pesquisa ou um endereço web específico para obter sugestões de pesquisa, seus


sites preferidos, favoritos, histórico e mecanismos de pesquisa, tudo isso dentro
do mesmo campo.

Você também pode atualizar o Firefox ou resolver problemas de desempenho di-


reto nos resultados de pesquisa. Ocasionalmente, pode aparecer uma dica do Firefox
sobre como economizar tempo ao pesquisar.

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Navegadores

Pesquise com o mecanismo de pesquisa padrão

Quando você pesquisa usando a barra de endereços, é usado seu mecanismo de


pesquisa padrão. Simplesmente digite um termo de busca na barra de endereços e
tecle Enter.

Acesse seus sites preferidos a partir da barra de endereços


Sites preferidos é uma combinação dos sites que você visitou mais recente-

mente ou frequentemente, assim como os sites que você fixou. Você pode acessar
seus sites preferidos a partir da lista suspensa que aparece quando clica na barra de
endereços. Caso tenha instalado o Firefox pela primeira vez, por padrão são sugeri-
dos sites melhor classificados.

Os sites preferidos aparecem na mesma ordem da página de nova aba. Para mu-
dar seus sites preferidos, personalize na página de nova aba.

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Navegadores

Atalhos de pesquisa
Ao clicar na barra de endereços, se você selecionar um mecanismo de pesquisa

na lista suspensa (como Pesquisar com Google ou Pesquisar com Wikipedia), a barra
de endereços é preenchida automaticamente com o atalho do mecanismo de pesqui-
sa (exemplo: @wikipedia), assim você pode fazer a busca sem precisar carregar a
página de pesquisa. Basta digitar o termo de busca após o atalho para fazer a pes-
quisa (exemplo: @wikipedia Spinoza). Ao digitar @ na barra de endereços, aparece
uma lista de todos os atalhos de mecanismo de pesquisa que começam com @. Você
pode selecionar um deles teclando ↓ ou clicando nele.

Você também pode usar atalhos de teclado para pesquisar em extensões do Fi-
refox, favoritos(*), abas(%) e histórico(^).

Dica: Se não quiser usar o mouse, ou um atalho de mecanismo de pesquisa não


aparecer na lista, você pode digitar o atalho ou apenas o início (exemplo: @wikipedia
ou @w), teclar Enter ou → para completar e digitar o termo de busca.

Use uma pesquisa diferente


Ao começar a digitar um termo de busca na barra de endereços, aparecem íco-

nes com opções de pesquisa: outros mecanismos de pesquisa, extensões do Firefox,


favoritos, abas ou histórico.

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Navegadores

Você pode escolher um tipo alternativo de pesquisa a ser usado na sua busca
com um único clique, caso não queira usar o padrão.

Também pode escolher um tipo de pesquisa teclando Alt + ↓ ou Alt + ↑ repeti-


damente.

Como imprimir páginas web no Firefox

Clique no menu e depois em Imprimir….

1. É aberta uma visão prévia da impressão da página web.

2. Escolha opções de impressão:

• Destino: Use este menu suspenso para escolher o dispositivo onde imprimir,
ou selecione Salvar como PDF para salvar o que seria impresso em um arquivo
no formato PDF.

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Navegadores

• Cópias: Escolha quantas cópias quer imprimir.


• Orientação: Permite escolher imprimir como retrato (em pé) ou paisagem
(deitado).

• Páginas: Permite escolher quais páginas você quer imprimir.

• Modo de cor: Permite escolher se quer imprimir colorido ou em preto e bran-


co (pode não estar disponível em algumas impressoras).

• Mais configurações: Expanda esta seção para ver mais opções.

3. Após ajustar as configurações, clique em Imprimir para iniciar a impressão.

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Navegadores

Anotações:
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft,


Windows XP E Windows 7 E Windows
8
Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Microsoft

A Microsoft, palavra proveniente da junção de “microscopic” e “software” é atualmente a maior


e mais conhecida empresa desenvolvedora de softwares e recursos tecnológicos do mundo. Criada
em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a empresa foi criada inicialmente para comercializar interpreta-
dores da linguagem BASIC.

O desenvolvimento da Microsoft se deu de forma polêmica para muitas pessoas. Embora tenha
desenvolvido projetos e sistemas operacionais extremamente eficientes e inovadores, a empresa foi
por muitas vezes acusada de realizar práticas ilegais com o objetivo de criar e manter um monopólio
no ramo dos softwares, utilizando assim de práticas anticompetitivas para alcançar o sucesso.

A empresa é fabricante do sistema operacional mais utilizado no mundo inteiro: o Windows.


Além do Windows, a Microsoft é desenvolvedora dos pacotes de aplicativos Office, do navegador In-
ternet Explorer, do sistema de comunicação instantânea Windows Live Messenger, entre outros. A
empresa também atua na área de games (Xbox), hardware (teclados, mouses, etc.) e de players portá-
teis (Zune).

Em janeiro de 2007 a Microsoft lançou seu mais novo sistema operacional e importante pro-
duto: o Windows Vista. Embora a empresa relate que o sistema é o mais seguro e estável já desenvol-
vido, possui muitas incompatibilidades, fazendo com que muitos olhem o sistema com ressalvas.

Atualmente um dos maiores desafios da Microsoft é a perda de seu espaço para os softwares
livres, como o sistema operacional Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice e o navegador Firefox.
Devido a essa disputa, a empresa Google, uma das maiores apoiadoras do conceito de software livre,
se transformou na maior ameaça aos interesses da Microsoft.

Windows XP

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é um sistema operacional desenvolvido e


comercializado pela gigante dos softwares, Microsoft. O nome “XP” deriva da palavra “experience”.
Antes de seu lançamento, havia a possibilidade do usuário optar pelo Windows ME, que era mais bo-
nito visualmente e mais fácil de trabalhar, ou pelo Windows 2000, mais estável, confiável e seguro. O
Windows XP uniu o que havia de melhor nos sistemas anteriores a ele: a beleza de um e a segurança
de outro. O sistema operacional possui cerca de 400 milhões de cópias em uso atualmente, é o mais
usado em todo o mundo.
Basicamente, existem duas versões para o Windows XP: Home e Professional. A versão Home é
destinada a usuários domésticos, contando com recursos voltados para esse público: multimídia, re-
produção de DVDs, ferramentas de vídeo, etc. Já a versão Professional, destinada ao uso corporativo,

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

conta com ferramentas e recursos mais avançados. Entre vários outros recursos, o Windows XP Pro-
fessional oferece a vantagem de trabalhar com dois processadores, permite o controle de pastas e
arquivos em partições NTFS, oferece a possibilidade de trabalhar em um computador remoto, etc.
Além dessas duas versões, existem outras menos expressivas, como o Windows XP Media Center Edi-
tion, Windows XP Embedded, Windows XP Starter Edition, etc.

A versão Starter Edition foi criada pela Microsoft com o fim de combater a pirataria presente em
países emergentes, como Rússia, Brasil e México. Realmente, seu preço é bem menor em relação às
outras versões, no entanto, possui uma série de limitações, como por exemplo, o fato de só poder
abrir três janelas ao mesmo tempo para cada programa.

O Windows XP foi substituído pelo Windows Vista, lançado em 30 de Janeiro de 2007, contudo,
grande parte dos usuários continua optando pelo sistema operacional mais antigo, afirmando que o
XP possui uma estabilidade e eficiência bem superior ao Windows Vista. Estima-se que seja necessá-
rio de 5 a 7 anos para que o Vista alcance a marca de vendas do Windows XP.

Windows sete

Windows sete é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzi-
dos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e em-
presariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.

Windows oito

O Windows oito é a primeira linha de sistemas operacionais Windows da Microsoft com foco em
toque e apresenta grandes mudanças na interface do usuário em relação a seus predecessores.

Data de lançamento

O Windows 8 foi lançado para fabricação em 1 de agosto de 2012 e foi disponibilizado ao pú-
blico em 26 de outubro de 2012.

Edições do Windows 8

O Windows 8.1 Pro e o Windows 8.1 são as duas únicas edições vendidas diretamente ao consu-
midor. O Enterprise é a edição destinada a grandes organizações.
Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Atualizações do Windows 8

O Windows 8.1 foi a primeira grande atualização para ele e foi disponibilizado ao público em 17
de outubro de 2013. A atualização do Windows 8.1 foi a segunda e, atualmente, a mais recente . Am-
bas as atualizações são gratuitas e trazem alterações de recursos, bem como correções, para o sis-
tema operacional.

Não há servisse Pack disponível para ele, nem haverá um. Em vez de lançar servisse packs para
como no SP1 ou SP2, a Microsoft lança grandes atualizações regulares para o W8.

Licenças do Windows 8

Qualquer versão do Windows 8.1 que você comprar da Microsoft ou de outro revendedor, por
download ou em um disco, terá uma licença de varejo padrão. Isso significa que você pode instalá-lo
em seu próprio computador em uma unidade vazia, em uma máquina virtual ou sobre qualquer outra
versão do Windows ou outros sistemas operacionais, como em uma instalação limpa.

Também existem duas licenças adicionais: a licença System Builder e a licença OEM .

A licença do System Builder pode ser usada de maneiras semelhantes à licença de varejo pa-
drão, mas deve ser instalada em um computador destinado à revenda.

Qualquer cópia do Pro, a versão padrão ou Windows RT 8.1 que vem Pré–instalada em um com-
putador vem com uma licença OEM. Uma licença OEM restringe o uso do sistema operacional ao
computador no qual foi instalado pelo fabricante do computador.

Antes da atualização, as licenças dele eram muito mais confusas, com licenças de atualização
especiais com regras de instalação rígidas. A partir do Windows 8.1, esses tipos de licença não exis-
tem mais.

Requisitos mínimos de sistema

Ele requer o seguinte hardware, no mínimo:

CPU: 1 GHz com suporte NX, PAE e SSE2 (suporte CMPXCHG16b, PrefetchW e LAHF / SAHF para
versões de 64 bits)

RAM: 1 GB (2 GB para versões de 64 bits)

Disco rígido: 16 GB de espaço livre (20 GB grátis para versões de 64 bits)

Gráficos: uma GPU que suporte pelo menos DirectX 9 com um driver WDDM

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8


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Além disso, sua unidade óptica precisará oferecer suporte a discos de DVD se você planeja insta-
lar o ele usando mídia de DVD.

Existem também vários requisitos de hardware adicionais para ele quando instalado em um ta-
blete.

Limitações de hardware

As versões de 32 bits suportam até 4 GB de RAM. A versão de 64 bits da versão Pro suporta até
512 GB, enquanto a versão de 64 bits da versão padrão suporta até 128 GB.

O Pro suporta no máximo 2 Cpu físicas e a versão padrão apenas uma. No total, até 32 processa-
dores lógicos são suportados nas versões de 32 bits, enquanto até 256 processadores lógicos são su-
portados nas versões de 64 bits.

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google


Chrome
Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Internet Explorer

“O Internet Explorer, também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietá-


ria produzida inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995”. É de longe o navegador mais
usado atualmente (2005) uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores. Em abril de 2005, a porcentagem
de usuários do IE é de 85%.

A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."

O que é o Google Chrome

Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.

Participação no mercado

Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.

Navegador Internet Explorer E Google Chrome


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Anotações:
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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade,


Aplicativos, Conceitos E Operações
Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é hardware?

Em um computador ou qualquer outro dispositivo composto por circuitos elétricos, o hardware


é o conjunto dos componentes físicos internos e dos periféricos externos. Para que os aparelhos fun-
cionem sem problemas, é preciso que todos esses elementos sejam compatíveis entre si.

Todo software precisa de um hardware para funcionar, afinal não é possível instalar um pro-
grama em um computador ou celular se eles não ligarem. Por isso, cada aplicativo tem uma lista de
requisitos mínimos e recomendados que são necessários para rodarem. A seguir, você confere quais
são os componentes internos e externos do hardware e a função de cada um deles.

O que é hardware interno?

O hardware interno é responsável por armazenar e processar os comandos gerados pelo sis-
tema operacional. Essa categoria inclui todas as peças e componentes com circuitos elétricos que fi-
cam dentro dos aparelhos como.

Processador

O processador, também chamado de CPU, é uma peça de hardware responsável por executar as
instruções geradas pelo hardware e software. Isso significa que é ele quem faz todos os cálculos exigi-
dos para um programa funcionar com sucesso.

Placa de vídeo (GPU)

Com a popularização dos games no PC graças a jogos de guerra como Counter-Strike, Warcraft e
Age of Empires 2, os processadores começaram a ficar sobrecarregados na hora de fazer os cálculos
necessários para rodar bem esses jogos.

Placa-mãe

Esse é o hardware base do seu computador ou notebook. Ou seja, a placa-mãe é a peça respon-
sável por reunir todos os outros hardwares e fazê-los trabalhar em conjunto.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

HD ou SSD

É no HD ou SSD que ficam armazenados os arquivos que gera ou baixa no seu computador. En-
quanto o HD é um hardware com tecnologia mais antiga, sendo o único componente mecânico em
um computador, o SSD é eletrônico e permite ler ou criar arquivos mais rapidamente que o HD.

Memória RAM

A memória RAM possui função parecida com o HD ou SSD, mas o seu objetivo é um pouco dife-
rente. Ao invés de armazenar arquivos para acessar quando você quiser, ele é um tipo de armazena-
mento temporário.

Fonte de energia

A única função das fontes é o gerenciamento e distribuição da energia que chega ao computa-
dor. Ela entrega à placa-mãe o necessário para que cada peça precisa para operar na melhor capaci-
dade possível.

O que é hardware externo?

Já o hardware externo é o conjunto de periféricos que são ligados ao hardware interno. Nesse
caso, é possível citar alguns dispositivos mais comuns em computadores e notebooks.

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardware,
embora não sejam essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um
computador funcione de modo apropriado sem eles.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardware,
embora não seja essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um com-
putador funcione de modo apropriado sem eles.

Sem o mouse (ou o trackpad, equivalente ao mouse em notebooks), por exemplo, se torna im-
possível mover o cursor. Já o teclado é essencial para escrever e também operar o PC. De tão impor-
tantes, é comum encontrar kits com mouse e teclado juntos em lojas.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

Além das reuniões online, ter uma das melhores webcams para PC é parte essencial de quem
quer gravar vídeos para o Youtube ou fazer transmissões ao vivo de seus jogos favoritos para se tor-
nar um streamer

O microfone tem a mesma função e também costuma vir embutido em notebooks, já te dei-
xando pronto para as videoconferências. Em um computador de mesa, no entanto, é necessário usar
um microfone para transmitir sua voz. Para isso, basta aprender como testar microfone e começar
suas transmissões ao vivo com uma qualidade de som muito melhor!

Vale mencionar que a maioria dos fones de ouvido ou headsets também costumam vir com mi-
crofone embutido.

Outro hardware externo que é uma necessidade apenas para quem está montando computado-
res de mesa, o monitor é essencial para ver o que está acontecendo no seu PC. Existem monitores de
todos os tipos, tamanhos e preços.

Impressora

Podendo ser encontradas em qualquer casa ou escritório que lide com papel, a impressora tam-
bém é um hardware. Por outro lado, ela é um dos poucos periféricos que não são essenciais a um
computador.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações


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Em termos práticos, o que é Software?

Um software é um serviço computacional utilizado para realizar ações nos sistemas de computa-
dores. Ou seja:

Um software é todo programa presente nos diversos dispositivos (computadores, celulares, te-
levisores, entre outros).

Esse programa faz com que diversas tarefas sejam realizadas, como enviar mensagens através
do Whatsapp, conversar com um Contato Inteligente criado no Blip, ouvir músicas no Spotify, otimizar
rotinas de trabalho ou acessar a Internet pelo Chrome, por exemplo.

Também podemos dizer que um software é uma ponte entre o computador e o humano que o
usa.

Quais os tipos de software?

Todo software pode ser usado para realizar uma ou várias tarefas, dependendo de sua complexi-
dade e construção. Eles podem ser classificados nos seguintes tipos:

1. De sistema

Os softwares de sistema são os responsáveis pelos sistemas operacionais de todos os dispositi-


vos e auxiliam os usuários em seu uso, de forma visual e através de comandos. São extremamente
complexos em sua construção. Exemplos: Windows, Android, iOS.

2. Para aplicativos

O tipo mais conhecido, os softwares de aplicação são os famosos programas, que são utilizados
para realizar tarefas do cotidiano como ouvir música, vídeos, criar e editar planilhas e arquivo s. Exem-
plos: Microsoft Word, Spotify, Calculadora, Instagram, TikTok.

3. De programação

Softwares de programação são softwares que permitem que programadores criem outros pro-
gramas, através do uso de linguagens de programação. Eles fornecem ferramentas e soluções para
testar, compartilhar, gerenciar e até de facilitar a escrita dos códigos.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações


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4. De comunicação

São aplicações que permitem ao usuário a troca de mensagens e informações entre eles, seja
em tempo real ou não. São amplamente utilizados por todos, devido a sua importância, inclusive para
negócios e empresas.

5. Para jogos

São softwares que podem ser usados tanto para lazer e entretenimento quanto para educação e
estudos. Tem ganhado mais força e espaço no mundo, inclusive nos esportes.

6. Aberto

É qualquer programa de computador, incluso nas categorias anteriores, que tenha o código-
fonte público e disponível para qualquer pessoa acessar.

Um chatbot, por exemplo, é um Software de Comunicação, pois é utilizado para gerar conversas
inteligentes e automatizadas entre pessoas e empresas, como é o caso do Blip, software de Take Blip
que permite a criação, gerenciamento e evolução desta categoria de serviço.

Conceito de Acessibilidade

Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso co-


mum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes ao uso dos espaços físicos. Entretanto,
numa acepção mais ampla, a acessibilidade é condição de possibilidade para a transposição dos en-
traves que representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da vida
social. A acessibilidade é, portanto, condição fundamental e imprescindível a todo e qualquer pro-
cesso de inclusão social, e se apresenta em múltiplas dimensões, incluindo aquelas de natureza atitu-
dinal, física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica, dentre outras. É,
ainda, uma questão de direito e de atitudes: como direito, tem sido conquistada gradualmente ao
longo da história social; como atitude, no entanto, depende da necessária e gradual mudança de ati-
tudes perante às pessoas com deficiência. Portanto, a promoção da acessibilidade requer a identifica-
ção e eliminação dos diversos tipos de barreiras que impedem os seres humanos de realizarem ativi-
dades e exercerem funções na sociedade em que vivem, em condições similares aos demais indiví-
duos.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é app?
Aplicativos são programas de software presentes em celulares Android, iPhone (iOS), e em ou-
tros diversos dispositivos inteligentes, como smart TVs. Os apps podem ser gratuitos ou pagos e de-
sempenham diversas funções: mensageiros online, streaming, gerenciadores, editores de fotos e ví-
deos etc.

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Anotações:
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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços


De Nomes De Domínios
Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Uma visão geral do HTTP

HTTP é um protocolo (protocol) que permite a obtenção de recursos, como documentos HTML. É
a base de qualquer troca de dados na Web e um protocolo cliente-servidor, o que significa que as
requisições são iniciadas pelo destinatário, geralmente um navegador da Web. Um documento
completo é reconstruído a partir dos diferentes sub-documentos obtidos, como por exemplo texto,
descrição do layout, imagens, vídeos, scripts e muito mais.

Componentes de sistemas baseados em HTTP

O HTTP é um protocolo cliente-servidor: as requisições são enviadas por uma entidade, o


agente-usuário (ou um proxy em nome dele). A maior parte do tempo, o agente-usuário é um
navegador da Web, mas pode ser qualquer coisa, como por exemplo um robô que varre a Web para
preencher e manter um índice de mecanismo de pesquisa e coletar informações.

O que é um certificado SSL?

Certificado SSL é um certificado digital que autentica a identidade de um site e possibilita uma
conexão criptografada. O termo "SSL" significa "Secure Sockets Layer" (camada de soquete seguro),
um protocolo de segurança que cria um link criptografado entre um servidor Web e um navegador
Web.

Empresas e organizações precisam adicionar certificados SSL aos seus sites para proteger as
transações on-line e manter a privacidade e a segurança das informações dos clientes.

Resumindo: o SSL mantém a segurança das conexões de Internet e impede que criminosos leiam
ou modifiquem as informações transferidas entre dois sistemas. Quando você vê um ícone de
cadeado ao lado de um URL na barra de endereços, significa que este site que você está acessando
usa o protocolo SSL como forma de proteção.

Desde quando começou a ser usado, há quase 25 anos, foram várias as versões do protocolo SSL
e todas se depararam, em algum momento, com problemas de segurança. Uma versão renovada e
renomeada veio a seguir, a TLS (Transport Layer Security, segurança de camada de transporte), que
ainda é usada hoje em dia. No entanto, as iniciais SSL permaneceram, por isso a nova versão do
protocolo ainda é comumente referida pelo antigo nome.

NTP significa Network Time Protocol ou Protocolo de Tempo para Redes. É o padrão que permite
a sincronização dos relógios dos dispositivos de uma rede como servidores, estações de trabalho,

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios


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roteadores e outros equipamentos à partir de referências de tempo confiáveis. Além do protocolo de


comunicação em si, o NTP define uma série de algoritmos utilizados para consultar os servidores,
calcular a diferença de tempo e estimar um erro, escolher as melhores referências e ajustar o relógio
local.

Ao longo desta página utiliza-se o comando ntpq da distribuição do NTPsec para exemplificar o
acesso às variáveis do sistema ligadas a cada conceito. O Chrony e outras implementações completas
do NTP usam internamente as mesmas variáveis e conceitos, definidas na especificação do NTP, mas
as ferramentas de consulta, nomes e forma com que são apresentadas podem ser diferentes.

-Arquitetura do NTP

-O Funcionamento do NTP

Troca de Mensagens e Cálculo do Deslocamento

-O Algoritmo de Filtro de Relógio

-O Algoritmo de Seleção dos Relógios

-O Algoritmo de Agrupamento

-O Algoritmo de Combinação de Relógios

-Disciplina do Relógio Local

-NTS e Segurança

O que é o protocolo SSH?

Para compreender melhor o que é esse protocolo, é importante saber que ele é a sigla para o
termo Secure Socket Shell. Em tradução livre, significa “Concha de Segurança”, mas pode ser
adaptado para o termo “Bloqueio de Segurança”.

Basicamente, o SSH consiste em um dos protocolos específicos de segurança de troca de


arquivos entre cliente e servidor. Por essa razão, quando o assunto é segurança em seu projeto na
internet, esse protocolo ganha bastante relevância.

O processo de transferir dados é parte integrante das tarefas comuns na era digital e é essencial
garantir que ele seja seguro. Por isso, esse tipo de protocolo é fundamental em um site, seja para
empresas ou residências.

O objetivo do SSH é permitir que desenvolvedores ou outros usuários realizem alterações em


sites e servidores utilizando uma conexão simples e segura. Com isso, por meio de um dispositivo
conectado à internet, o desenvolvedor pode configurar e alterar arquivos de uma página da web.

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios


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De uma forma geral, esse protocolo cria um método seguro e impede que esses arquivos e de
seus códigos sejam expostos ou corrompidos por terceiros. É aí que as criptografias são usadas,
permitindo apenas que dois pontos acessem as informações, que são o servidor e o computador que
enviou os dados para esse local remoto.

Como surgiu e como funciona o protocolo SSH

O SSH é um protocolo surgido em 1995. Ele foi desenvolvido pelo programador Tatu Ylonen, com
o objetivo de solucionar um incidente envolvendo hackers em uma universidade finlandesa.

Hoje em dia, o protocolo SSH é utilizado para gerenciar mais da metade dos servidores web no
mundo inteiro, com presença em quase todos os computadores que operam com Unix ou Linux. Essa
ferramenta faz parte do cotidiano de vários profissionais que atuam na área da programação e no
desenvolvimento de sistemas de segurança.

O protocolo SSH pode ser utilizado para configurar, gerenciar, monitorar e operar firewalls,
roteadores, switches e servidores de redes e ambientes digitais na web.

Além disso, funciona por meio de uma chave pública que tem o objetivo de verificar e autenticar
a legitimidade do servidor que o usuário pretende acessar (ou vice-versa). O acesso então é realizado
com o uso de um login e senha. Esse recurso consegue proteger a conexão.

Uma das grandes vantagens é que, por meio do SSH, o usuário tem condições de estabelecer um
sistema de proteção para o seu site sem comprometer o desempenho dele. Com isso, o SSH torna a
segurança do seu projeto mais eficiente, enquanto também atua na transferência de arquivos.

Telnet

O Telnet é um protocolo que permite iniciar uma sessão e utilizar um computador remoto como
se estivesse ligado diretamente ao mesmo numa rede local.

O sistema (normalmente um PC) que o utilizador tem fisicamente à frente é um cliente de


Telnet. O servidor de Telnet é o computador remoto ao qual o cliente de Telnet está ligado. O TCP/IP
suporta o cliente e o servidor de Telnet.

Uma das funções mais importantes do Telnet é a sua capacidade de negociar a transmissão de
sequências de dados entre o cliente de Telnet e o servidor. Este tipo de negociação aberta torna
possível quer ao cliente quer ao servidor iniciar ou receber um pedido.

Estão disponíveis vários tipos de emulação para negociar pedidos e convertê-los em saída de
dados. Para o Telnet, o tipo de emulação preferencial é o 5250. O Telnet suporta também estações de

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

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trabalho tipo 3270 e VTxxx, assim como os modos de suporte de impressora RFC 4777 (TN5250E).
Este tópico apresenta o Telnet e dá informações sobre a administração do Telnet no seu sistema.

O que é um servidor FTP?

Servidores FTP são os aplicativos de software que permitem a transferência de arquivos de um


dispositivo (por exemplo, um computador Mac, Windows ou Linux) para outro. Pode parecer
complicado, mas, essencialmente, os servidores FTP são apenas computadores que têm um endereço
FTP e recebem conexões FTP exclusivamente. Eles executam duas tarefas simples: “baixar” e “enviar”.
Você pode “baixar” arquivos do servidor FTP ou “enviar” arquivos para o servidor FTP. Quando você
enviar arquivos, eles serão transferidos do seu dispositivo pessoal para o servidor. Por outro lado,
quando você baixar arquivos, eles serão transferidos do servidor para o seu disposit ivo pessoal. No
nível mais básico, portanto, os servidores FTP são o ponto de encontro entre o destinatário e o
remetente.

Como funciona o FTP?

FTP é um protocolo cliente-servidor. Em outras palavras, o cliente solicita os arquivos e o


servidor os fornece. Portanto, um protocolo FTP requer dois canais básicos para estabelecer uma
conexão:

Canal de comando: inicia a instrução, traz informações básicas, ou seja, quais arquivos devem
ser acessados

Canal de dados: transfere os dados do arquivo entre os dois dispositivos

Para estabelecer uma conexão, os usuários precisam fornecer credenciais para o servidor FTP,
que normalmente usa a porta número 21 como seu modo padrão de comunicação. Simplificando,
"portas" são números utilizados para identificar transações de informações em uma rede. Também é
importante notar que existem dois modos distintos de conexão FTP: ativo e passivo.

No modo FTP ativo, o servidor assume uma função ativa aprovando uma solicitação de dados.
No entanto, o modo ativo às vezes pode ter problemas com firewalls, que bloqueiam sessões não
autorizadas de terceiros. É quando o modo passivo entra em cena. No modo passivo, o servidor não
mantém ativamente a conexão, o que significa que o usuário estabelece tanto o canal de dados
quanto o canal de comando. Essencialmente, o servidor “escuta”, mas não participa ativamente,
permitindo que o outro dispositivo lide com a maior parte do trabalho.

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

DHCP

Significa "Dynamics Host Configuration Protocol". DHCP é um protocolo que atribui


automaticamente um único Endereço IP para cada dispositivo que se conecta a uma rede. Com o
DHCP, não há necessidade de atribuir endereços IP manualmente a novos dispositivos. Portanto,
nenhuma configuração de usuário é necessária para conectar-se a uma rede baseada em DCHP.
Devido à sua facilidade de uso e amplo suporte, o DHCP é a omissão protocolo usado pela maioria
roteadores e equipamentos de rede.

Quando você se conecta a uma rede, seu dispositivo é considerado um cliente e o roteador é o
servidor. Para se conectar com êxito a uma rede via DHCP, as seguintes etapas devem ser realizadas.

Quando um cliente detecta que está conectado a um servidor DHCP, envia um DHCPDISCOVER
pedido.

O roteador recebe a solicitação ou a redireciona para o servidor DHCP apropriado.

Se o servidor aceitar o novo dispositivo, ele enviará um DHCPOFFER mensagem de volta ao


cliente, que contém os dados do dispositivo do cliente Endereço MAC e o endereço IP que está sendo
oferecido.

O cliente retorna um DHCPREQUEST mensagem ao servidor, confirmando que ele usará o


endereço IP.

Por fim, o servidor responde com um DHCPACK mensagem de confirmação que confirma que o
cliente recebeu acesso (ou uma "concessão") por um determinado período de tempo.

O DHCP funciona em segundo plano quando você se conecta a uma rede, portanto raramente
verá as etapas acima. O tempo necessário para a conexão via DHCP depende do tipo de roteador e do
tamanho da rede, mas geralmente leva de três a dez segundos. O DHCP funciona da mesma maneira
para ambos wired e sem fio conexões, o que significa que computadores, tablets e smartphones
podem se conectar a uma rede baseada em DHCP ao mesmo tempo.

O que é o protocolo Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)?

O Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) é um protocolo usado no envio e recebimento de e-mail.
O SMTP é baseado na implementação do protocolo do início de 1971: o protocolo da caixa de correio
e o programa SNDMSG. Somente em 1980, Jon Postel propôs um Mail Transfer Protocol e até hoje
continua sendo um dos protocolos mais populares em uso no mundo inteiro.

No entanto, como é limitado em sua capacidade de enfileirar mensagens na extremidade de


recebimento, geralmente é usado com um dos dois outros protocolos — POP3 ou IMAP —, que
permitem que o usuário salve as mensagens em uma caixa de correio do servidor e faça o download
delas periodicamente do servidor.

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Em outras palavras, os usuários geralmente usam um programa que usa SMTP para enviar e-mail
e POP3 ou IMAP para receber e-mail. Para o consumidor normal, o protocolo SMTP permanece
praticamente invisível, uma vez que o respectivo programa de e-mail o executa em segundo plano.

No entanto, o SMTP foi projetado para ser um protocolo orientado a conexões com base em
texto, deixando dessa forma desprotegida para interceptação de mensagens e fraudes.

Se você pensar em e-mail como e-mail, o SMTP é o remetente. Sem o protocolo de rede padrão
da Internet, não seria possível enviar documentos de aplicativos. Isso ocorre porque, quando se envia
um e-mail, ele simplesmente não é enviado diretamente para o destinatário, mas passa por um
processo complexo de comunicação com várias instâncias antes de chegar ao seu destino.

Como funciona o Protocolo SMTP?

Quando enviamos um e-mail, nosso computador se conecta ao servidor do nosso serviço de e-


mail. Um servidor é um computador centralizado que gerencia um tipo específico de serviço. Um
servidor de e-mail, por exemplo, lida com e-mails. O servidor responsável pelo envio de e-mails é
chamado de servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Um servidor SMTP pode passar o e-mail
para outro servidor SMTP e retransmiti-lo para o destino por meio de vários saltos.

Cada e-mail tem o endereço do remetente (por exemplo, remetente@email.com.br) e o


destinatário está no campo para (por exemplo, destinatario@email.com.br). Quando um e-mail é
enviado, o provedor de e-mail se conecta ao servidor SMTP do serviço de e-mail do remetente. O
provedor transmite o endereço do remetente, o endereço do destinatário e o conteúdo da
mensagem. Assim, o servidor SMTP trabalha para localizar o paradeiro do destinatário. Usando o ID
de e-mail do destinatário, ele localiza o nome do domínio.

Cada nome de domínio representa um endereço da web exclusivo, que são os endereços de
protocolo da Internet (IP). Pense nisso como endereços postais da internet. O link entre nomes de
domínio para seus endereços IP é armazenado no Registro de Nome de Domínio. O servidor SMTP,
em seguida, contata o servidor onde o registro é mantido: o servidor DNS, que envia de volta o
endereço para o servidor SMTP.

O servidor SMTP passa, então, a enviar o e-mail para o servidor SMTP do serviço de e-mail do
destinatário. Esse servidor SMTP, por sua vez, verifica e confirma o e-mail endereçado e o entrega à
sua contraparte, através do servidor POP3 ou do servidor IMAP.

POP

O chamado POP (sigla para Procedimento Operacional Padrão) é um documento formatado como
manual descritivo para a execução de tarefas e procedimentos. Servindo para informar aos profissionais

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

envolvidos nos processos sobre as diretrizes de atuação, mantendo assim a padronização das
atividades.

De forma bastante sucinta, um POP determina o que, como, por quem e quando deve ser feito
aquilo que ele descreve.

Na área da saúde, esses documentos são imprescindíveis para determinar a qualidade, eficiência
e eficácia de uma série de operações que devem seguir os critérios técnicos e obedecer às normas e
legislação relacionadas a cada setor ou atividade.

Portanto, é fundamental que em cada rotina onde exista a necessidade de um procedimento


padrão, todos os colaboradores responsáveis e que possuam contato direto com os processos tenham
pleno conhecimento sobre o conteúdo do documento. Além de manterem-se informados sobre as
revisões e atualizações.

Aliás, esse é outro ponto fundamental sobre o Procedimento Operacional Padrão: a necessidade
de revisar constantemente a lista de rotinas e atualizar o documento, diante de qualquer necessidade
de alteração.

IMAP

O IMAP permite que você acesse seu e-mail onde quer que esteja, de qualquer dispositivo. Ao ler
uma mensagem de e-mail usando IMAP, você não está realmente baixando ou armazenar em seu
computador; em vez disso, você está lendo a partir do serviço de e-mail. Como resultado, você pode
verificar seu e-mail de diferentes dispositivos, em qualquer lugar do mundo: seu telefone, um
computador, um computador de um amigo.

O IMAP só baixa uma mensagem quando você clica nele e os anexos não são baixados
automaticamente. Dessa forma, você pode verificar suas mensagens muito mais rapidamente do que
o POP.

Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo


Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.
Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.

Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.


Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C
Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software


Componentes de hardware e software

Componentes de hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles
tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as
máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as peças e


aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja, são os
programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

O que é hardware?

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas, o monitor, o
teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos para uma
linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes responsáveis por armazenar


os dados de forma permanente no computador.

Exemplos de hardware

Componentes de hardware e software

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Um computador é formado por um conjunto de hardwares

Confira no quadro a abaixo os principais elementos que compõem o hardware de um computador:

Elemento Descrição

Monitor
É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas

pelo usuário.

Teclado
É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para

comandos em jogos.

Mouse
É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em

locais específicos para executar uma tarefa.

Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.

Fonte de
energia

É o componente que fornece energia para o funcionamento do


computador.

Drive de
DVD/CD

São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.

Componentes de hardware e software

Elemento Descrição

Placa-mãe
É a placa central de todo o computador, onde todos os outros

componentes são conectados.

Processador
Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é

responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza. Interfere
diretamente na rapidez das tarefas executadas.

Memória
É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos

programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o


computador estiver ligado.

Placa de
vídeo

É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no


monitor.

Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.

Disco rígido
Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados

permanentes do computador, como documentos de texto e imagens salvas


pelo usuário.

Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.

O que é software?

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que
uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a máquina.
Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux, que é um software
livre.

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de


tarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.

Exemplos de software

Componentes de hardware e software

Os softwares são programas que o usuário utiliza para diferentes objetivos

Confira no quadro abaixo alguns exemplos de softwares:

Software Descrição
Adobe Acrobat
Reader

Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.

Avast
Software que detecta e elimina determinados vírus que podem

prejudicar o computador.

Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.

Mozila Firefox Permite a navegação na internet.

Skype
Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de

forma on-line

TeamViewer
Software que permite o acesso de um outro computador de forma

remota.

Componentes de hardware e software

Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem realizadas, para que
assim sejam executadas pelo hardware.

Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:

Hardware Software

O que são
Elementos físicos que

formam o equipamento.
Programas ou sistemas que fazem o

equipamento funcionar.

Função
Atua como sistema de
entrega do software.
Executa uma tarefa específica, o qual

fornece as instruções ao hardware.

Tempo de vida
Pode estragar com o

tempo.
Pode ficar desatualizado.

Desenvolvimento
Criado a partir de

materiais eletrônicos.
Criado por meio de códigos e

linguagem de programação.

Inicialização
Funciona quando o

software é carregado.
Instalado no equipamento para que

o mesmo funcione.

Manutenção
As peças podem ser

substituídas por outras.


Pode ser reinstalado.

Componentes de hardware e software

Anotações:
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Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow,


Kde E Gnome
Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Customização da tela

Para Lightdm, existe "Interface GTK + LightDM / lightdm-gtk-greeter-settings" Possui 4 seções de


trabalho que facilitam a customização da tela de Boas-vindas e seus elementos como:

Aparência: Tema, ícone, fonte, papel de parede e imagem do usuário.

Painel: Wigdets of Time, Date, Language, and the Accessibility, Session and Power Menus.

Posição da janela: Para posicionar a janela onde o usuário se registra e faz login.

outra: Permite configurar os aplicativos padrão de Acessibilidade do Screen Manager e os parâ-


metros de conservação de energia da tela.

Outros como KDM ou SDDM, através do painel General Settings do Desktop Environment, são
configuráveis.

Fundamentos do Sistema Operacional Linux

Linux é um clone , ou cópia exata , de Unix - um multi- usuário, sistema operacional multitarefa
desenvolvido pela Bell Laboratories em 1969 - adequado para uso em computadores de mesa , bem
como de gama média e alta servidores -end. Como Unix, Linux é baseado em uma interface de linha
de comando ou comandos que o usuário digita para executar um aplicativo , apesar de uma interface
gráfica do usuário, com janelas, ícones e menus , é construído em cima da interface de linha de co-
mando. Arquivos e diretórios

Linux baseia no conceito de que tudo, incluindo discos rígidos e seções lógicas , ou partições, de
discos rígidos , é um arquivo . O sistema de arquivos são organizados em uma estrutura hierárquica
semelhante a uma árvore invertida, com um único diretório , conhecido como o diretório raiz, no
topo da árvore. Todos os outros arquivos e diretórios existem sob o diretório raiz em uma única ár-
vore de diretórios , não há letras de unidade , como no Windows ou DOS. Cada arquivo é associado a
um proprietário particular e grupo e tem permissões de arquivos, que permitem ou impedem os ou-
tros de ler, escrever ou executar o arquivo.

Command Line Interface

A interface de linha de comando do Linux que geralmente demoram mais para aprender do que
uma interface gráfica, mas, como as necessidades e experiência de um aumento de usuário, ele ofe-
rece vantagens concretas em termos de velocidade e flexibilidade. Linux usa um programa, conhecido
Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

como um escudo, o que leva seus comandos a partir do teclado e passa-los para o sistema operacio-
nal. A maioria dos sistemas Linux incluem um programa chamado Bash - abreviação de " Bourne no-
vamente shell" -, mas outros programas de shell incluem ksh , tcsh e zsh

Comandos

< . Os comandos do Linux p> comum são tipicamente curto - muitas vezes apenas dois ou três
personagens - mas pode ser executado sozinho ou com argumentos adicionais , ou sinalizadores de
comando , para variar a sua produção . Os "ls" básicos ou comando lista, por exemplo , pode ser
usado , sem argumentos, para listar todos os arquivos no diretório atual. “A adição de “ -l” ou longo
argumento, para formar a sintaxe do comando “ ls- l" , pode ser usado para listar os arquivos no dire-
tório atual no formato longo , que inclui o tempo de modificação , proprietário, permissões e tama-
nho. Observe que todos os comandos do Linux são case sensitive .

Graphical User Interface

Interfaces gráficas para Linux não são parte integrante do sistema operacional , mas ,
componentes independentes separadas . Interfaces gráficas de usuário mais comuns incluem o
Sistema X Window, que inclui ferramentas para manipular botões, menus e janelas, ea K Deskto p
Environment, que inclui aplicativos adicionais, como o gerenciador de arquivos e navegador da Web,
conhecidos como Konqueror.

Configurando o sistema operacional Linux

Deve-se configurar o sistema operacional para que seja possível usar hosts executando o sistema
operacional Linux com o sistema.

Antes de Iniciar

Antes de configurar os sistemas operacionais do host, as seguintes tarefas devem ser concluídas:

Seu sistema deve ser instalado.

Devem-se instalar os adaptadores de barramento de host apropriados.

Sobre Esta Tarefa

Após as tarefas de pré-requisito serem concluídos, use as etapas gerais a seguir para configurar
seu sistema host:
Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Procedimento

Zoneie o host para o sistema na SAN Fibre Channel.

Para obter mais informações, consulte os detalhes de zoneamento e os tópicos de exemplos de


zoneamento na seção Configurando destas informações do produto.

Instale um driver de caminhos múltiplos que seja suportado para Linux para ativar o gerencia-
mento de vários caminhos para volumes do sistema.

Crie o host no sistema utilizando os nomes da porta universal (WWPNs). Mapeie os volumes
para o host.

Para obter mais informações, consulte a documentação em instalação e configuração do sof-


tware e na interface da linha de comandos.

Crie volumes ou discos em seu host usando um gerenciador de volume lógico (LVM) ou partição
e crie sistemas de arquivos nos discos.

10 comandos essenciais do Linux

Depois de conhecer bem a estrutura de diretórios do Linux, chegou o momento de se aventurar


com alguns dos comandos mais utilizados do sistema. A princípio, pode parecer bobagem, visto que
hoje quase todas as operações podem ser feitas na interface gráfica do sistema e muitas distros for-
necem assistentes até mesmo para a confguração de servidores. Mas saiba que há muitas vantagens
no uso do modo console ou de um emulador de terminal.

O modo texto do Linux oferece mais liberdade ao usuário, que pode abusar dos parâmetros de
cada comando, executando ações muito personalizadas. Além disso, depois de se acostumar com o
uso do sistema por esse meio, você perceberá a agilidade que o teclado oferece, principalmente ao
conhecer teclas de atalho, variáveis e outros truques permitidos pelo terminal.

Como se não bastasse, aprender a trabalhar bem com os comandos em modo texto é entender
um pouco dos bastidores do Linux e o que se passa por trás dos assistentes gráficos que facilitam al-
gumas tarefas do sistema. Assim, quando esses softwares usados com o mouse não derem conta do
recado, você poderá contornar as limitações rapidamente.

Nesta lista estão dez comandos básicos e úteis utilizados à exaustão não apenas por aqueles que
chegaram agora no mundo do Linux, mas também por usuários experientes. Note que a intenção
deste artigo não é explicar extensivamente o uso de cada um dos comandos, mas fornecer meios para
que iniciantes possam conhecê-los e, posteriormente, caminhar sozinhos em busca dos seus próprios
interesses e uso.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

5
1. man: aprenda mais sobre os comandos

O comando man deveria estar no topo de toda lista de comandos importantes do Linux. A razão
é muito simples: basta executá-lo para carregar uma página de manual (man page) sobre os coman-
dos do sistema, com definições não apenas do uso de cada ferramenta, mas também descrições deta-
lhadas dos inúmeros parâmetros do software e exemplos de uso.

Manpage

Para ler as manpages é muito fácil e basta executar o man seguindo do nome do comando que
você deseja buscar ajuda. Não se esqueça de pressionar a tecla Enter após digitar o comando, caso
contrário ele não será executado.

Ao executar man cp, por exemplo, você poderá ler todas as instruções para o uso do comando
cp. E antes de passarmos para o próximo item da lista, valem duas dicas: a primeira é que existe o co-
mando man, para o caso de dúvidas sobre o uso do próprio man. A segunda é que é possível traduzir
o conteúdo das páginas de manual para o português, caso estejam em inglês, instalando o manpages-
pt pela Central de Programas do Ubuntu.

2. ls: listagem de arquivos

Para listar os arquivos existentes em algum diretório, bastas usar o comando ls. Se executado
sem parâmetros, ele listará o conteúdo do diretório em que você se encontra. Mas você pode indicar
um caminho para ele, como ls /usr/bin, por exemplo.

Também é possível usar o ls para conferir o tamanho e a data de criação de cada arquivo ou
pasta. Para isso, use o parâmetro -lh, como no exemplo a seguir: ls -lh. E se você também quiser listar
os arquivos ocultos, que começam com um ponto, use a opção -a (ls -lha).

3. cd: navegue pelo sistema de arquivos

Para pular de pasta em pasta, não precisa abrir o gerenciador de arquivos. No próprio terminal é
possível navegar pelo sistema de arquivos usando o comando cd seguido do caminho que você deseja
seguir. Exemplo: cd /usr.

Vale a pena notar que existem alguns atalhos que podem facilitar a vida do usuário. Se você exe-
cutar o comando cd sem parâmetros, ele retorna para a pasta do usuário, localizada em /home. Para
voltar um nível acima na árvore de diretório, use "cd ..", sem as aspas. Dessa forma, se você estiver
em /usr/bin e executar "cd ..", voltará para o diretório /usr.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

4. cp: copiar arquivos e pastas

Copiar um arquivo pelo terminal também é moleza. Use o comando cp seguindo do arquivo de
origem e o destino para ele, que pode ser tanto uma nova pasta quando um novo arquivo, com nome
diferente. Exemplo: cp arquivo1.txt arquivo2.txt ou, então, cp arquivo1.txt pastanova/.

Para copiar um diretório todo, não se esqueca de inserir o parâmetro -r. Se quiser clonar uma
pasta, use cp -r pasta1 pasta2, por exemplo.

5. mv: mover arquivos e pastas

Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para remanejar arquivos
como para renomeá-los. Se quiser enviar o arquivo de uma pasta para outra, basta seguir o exemplo
mv pasta1/arquivo1 pasta2/. Se preferir apenas renomeá-lo, use mv arquivo1 arquivo2.

6. More: ler arquivos de texto

Caso você precise ler o conteúdo de um arquivo de texto, use o comando more seguido do cami-
nho e nome do arquivo, como em more /home/user/arquivo.txt.

Todo conteúdo do arquivo será exibido no terminal, preenchendo a tela com texto. Para prosse-
guir com a leitura, pressione a barra de espaço e, caso precise voltar uma ou mais páginas, use a tecla
"b". Se quiser sair antes do fim do arquivo, pressione "q".

7. df: conferir o espaço em disco

Quer saber qual é o espaço total e quantos GB disponíveis existem em cada partição do sistema?
Use o comando df -h. A opção -h, aliás, quer dizer human-readable, ou seja, legível para humanos. Se
você executar o comando sem ela, as informações serão exibidas em kilobytes e será necessário con-
vertê-las mentalmente para outras unidades.

8. sudo: permissões especiais

Por razões de segurança, o Linux trabalha com permissões de usuários. Por isso, determinados
comandos ou arquivos são acessíveis apenas pelo próprio dono ou pelo usuário administrador (root).
Para que você não tenha que trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante
credenciais de usuário root temporariamente, mediante a informação de uma senha.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Para fazer o teste, tente executar o comando ls /root. Você reberá um aviso de permissão ne-
gada. Em seguida, execute sudo ls /root. Depois de informar a senha do seu próprio usuário (no caso
do Ubuntu), o comando será executado normalmente e os arquivos a pasta root serão listados no te r-
minal.
9. grep: buscas em textos

Imagine a seguinte situação: você tem um arquivo de texto com cerca de 200 nomes de alunos
de certa escola, mas não tem certeza se um nome em específico está listado. O grep ajuda você a pro-
curar por esse aluno e a fazer muito mais com a ajuda de expressões regulares.

Bastaria executar o comando grep "Nome do Aluno" arquivo.txt para que o terminal busque
pelo nome indicado dentro da relação. Caso você não tenha certeza se o nome do aluno foi escrito
respeitando as letras maiúsculas, adicione o parâmetro -i para que grep passe a ignorar essa distinção
durante a busca.

10. Clear: limpar o buffer

Por último, um comando que ajuda a organizar um pouco a confusão de letras que ficam no
terminal depois de horas de uso. Para limpar toda a ela, execute o comando clear. Depois, é só voltar
a usar o terminal normalmente, como se nada tivesse acontecido.

GNOME VS KDE

Antes que o texto denuncie, já adianto que, apesar de uma relação conturbada nas maiorias ver-
sões 4.x, eu não consigo largar o KDE.

E sim, isso é um resumo traduzido de um artigo em inglês:

GNOME vs KDE: Usability vs. Options - Datamation

Após um bom tempo utilizando GNOME (desde a v2.3), chego à conclusão que o GNOME é útil e
funciona, só. Isso não é surpresa quando se sabe que o foco do Gnome por anos, foi a usabilidade.
Mas a usabilidade é só uma parte da situação.

O que realmente é fascinante no KDE não é a usabilidade, e sim a quantidade e liberdade de


personalizações que o sistema permite. Nesse quesito, o KDE é tão forte quanto GNOME o é, em usa-
bilidade.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

ORGANIZAÇÃO VS PERSONALIZAÇÃO

Você pode ver a diferença sem entrar em detalhes.

GNOME oferece aos usuários duas partes: uma área de trabalho e um menu gigante para progra-
mas, caso usuário queira, mais extensões, tudo em uma única tela.

De qualquer maneira, os widgets no painel são limitados e nenhum ícone é permitido na área de
trabalho, a não ser que utilize a Gnome Tweek Tool. Isso porque o objetivo declarado do GNOME é
manter o ambiente de trabalho organizado e o preço pago por esse objetivo é a falta de opções.
GNOME

Área de Trabalho padrão do GNOME:

Já em contraste, o KDE oferece a possibilidade de criar várias áreas de trabalhos diferentes, cada
uma especializada em uma tarefa ou projeto particular. Cada atividade pode ter um de uma dúzia de
layouts, sendo uma área de trabalho clássica ou uma visão de pastas e arquivos.

Ainda "fresco" da instalação, o KDE vem com vários painéis e inúmeros widgets.

E se não estiver satisfeito, pelo próprio KDE, você pode instalar mais widgets. Então no KDE, a
ênfase, no conteúdo e design, é sobre a personalização a um grau que, mesmo com várias extensões,
o GNOME não consegue alcançar.

KDE

Área de trabalho padrão do KDE:

Verificando um pouco mais a fundo, o mesmo contraste continua. O painel configurações do


GNOME incluem umas 20* categorias.

Configurações do sistema do KDE, no entanto, inclui umas 30* e esses são apenas os de nível su-
perior. Abra as configurações de alto nível do KDE, colocando-os em um nível com a maior parte de
categorias do GNOME, o KDE vence por volta de 65* categorias.

A quantidade de categorias varia de versões e distribuição Linux (no caso é a openSUSE).

Em comparação, configurações do sistema do KDE incluem numerosas características não encon-


tradas em GNOME. Enquanto GNOME limita possíveis comportamentos, KDE inclui configurações
para gestos do mouse, localidades a instalação de fontes, preferências SSL, comportamentos padrão
quando os dispositivos externos estão conectados, e assim por diante, em pelo menos mais uma dú-
zia.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

Qualquer hora que você se aventurar para além das configurações básicas, no GNOME é quase
garantida a ser menos flexível para as preferências do usuário em relação ao KDE.

Por exemplo, no GNOME, o desktop não é mais do que um pano de fundo que as janelas de apli-
cativos são colocados em cima. Os usuários não podem até mesmo controlar o uso de espaços de tra-
balho virtuais, a menos que utilize uma extensão para esse fim. Mas no KDE, o ambiente de trabalho
torna-se uma ferramenta para trabalhar da maneira que você quiser.

Na verdade, o KDE vai a um nível de personalização que deixa GNOME muito atrás. Por exemplo,
nas suas opções para as janelas, os usuários podem definir tudo, desde como janelas interagir com o
mouse, para o grau de precisão o cursor tem que ser interagem e qual a combinação de botões do
mouse precisa ser pressionado para redimensionar ou arrastar uma janela.

Nada no ambiente GNOME vem perto de oferecer tal detalhe de baixo nível. A premissa define a
conclusão.

Se em qualquer coisa, o KDE é personalizável, então isso pode ser ruim. Usuários encontrando
KDE pela primeira vez, podem sofrer uma ansiedade pelas opções, tornando-se oprimido pela varie-
dade de opções, pelo menos, das opções não muito claras.

Felizmente, os padrões do KDE são razoáveis, permitindo aos usuários ignorar as possibilidades
de configurar personalizações básicas para que estejam prontos para o uso.

Enquanto isso, muitos apreciam um ambiente de trabalho que esteja de acordo com as suas pre-
ferências, em vez de o contrário, e ficam ansiosos para uma lenta exploração das opções para saber
qual é mais agradável.

O ponto não é se o GNOME ou o KDE, qual é melhor. A comparação foi estreita e talvez injusta
com o GNOME.

O que é uma distribuição Linux?

Por ser um sistema operacional livre, o Linux não é desenvolvido apenas por uma companhia,
como é tão comum imaginar por nossa experiência com outros produtos. Além disso, várias empresas
e fundações sem fins lucrativos constroem a sua própria versão - distribuições ou simplesmente dis-
tros.

Pelo mundo inteiro, existem centenas de distribuições GNU/Linux.

Pinguins, logotipo do Linux caracterizado por países

Esse é um dos pontos mais interessantes: a construção coletiva do conhecimento; esse modelo
de elaboração, em que os softwares livres e o Linux estão imersos, é realmente o fator motor de sua
evolução em tão poucos anos.

Sistema Operacional Linux, Xwindow, Kde E Gnome

10

Essas versões têm uma série de características particulares e públicos-alvo específicos, o que as
distingue uma das outras, não existindo um Linux perfeito para todos os usuários.

De fato, discutir qual é a melhor distribuição seria algo como “discutir o sexo dos anjos”. Nesse
aspecto, talvez o que seja mais relevante, quanto à reputação, seria: quais são as distribuições mais
antigas? Ou seja, as que já foram modificadas tantas vezes que delas surgiram vários outros Linux, por
exemplo:

Debian -> Knoppix -> Kurumin -> RioEduc Live CD...

Fora os aplicativos e configurações regionais (especificações de idioma, caracteres, fontes... ou


como você acha que é um editor de texto em japonês?), cada distribuição também pode vir com sua
parte visual modificada, ou melhor, personalizada. É bem comum que temas, logotipos, telas de
fundo, tipos de ícones e sua disposição na tela sejam alterados de distribuição para distribuição.

Outro elemento que pode mudar é o gerenciador de janelas. Bem diferente do Microsoft Win-
dows, que tem sua área de trabalho (desktop) padrão com poucas variações quanto ao tipo de inter-
face, o que afeta sua aparência e sua acessibilidade.

Todos os GNU/Linux modernos possuem uma interface gráfica que é suprida por um Servidor X
(ou servidor gráfico), que define se há ou não ícones no desktop, como acessar os menus de progra-
mas e configurações como as janelas de programas vão ser expostas, teclas de atalho...

Dentre os gerenciadores de janela mais usados estão: KDE, Gnome e QVWM.

O KDE e o Gnome são dois projetos grandes que começaram com um objetivo comum: facilitar a
vida do usuário “normal” no GNU/Linux. Justamente por isso cada um deles pode ser instalado com
programas específicos.

Esse é um ponto interessante, pois quem usa um Mandriva Linux (baseado em KDE por padrão)
não reconhecerá parte dos aplicativos instalados em um Ubuntu Linux (baseado no Gnome por pa-
drão), pois terão nomes diferentes em interfaces diferentes, mas as suas funcionalidades serão com-
patíveis na maioria das vezes.

Usamos a expressão "por padrão" porque não é obrigatória a vinculação, já que qualquer
GNU/Linux pode ser mudado e reconfigurado para usar outro gerenciador de janelas diferente do que
é instalado pela distribuição. No caso, poderíamos até mesmo instalar o Gnome no Mandrake de
modo a deixá-lo bem parecido esteticamente com o Ubuntu.

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Anotações:
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Atualidades

ATUALIDADES

Atualidades 2023 do Brasil

Atualidades 2023 do Brasil


Atualidades 2023 do Brasil

Atualidades 2023 do Brasil

Seja qual for o governo brasileiro em 2023, terá que lidar com um cenário diplomático tenso

No livro deste ano Relações Brasil-China no Século 21, construindo uma Parceria Estratégica
(Palgrave MacMillan), o professor de relações internacionais da Uerj Maurício Santoro mostra como
países no centro da liga mundial, incluindo o Brasil, é preciso estar preparado para reviravoltas na
geopolítica. Os Estados Unidos, que na década de 1970 recorreram diplomaticamente à China para conter
a União Soviética, um passo fundamental na decisão do Brasil de estreitar os laços com Pequim em 1974
sob o comando de Ernesto Geisel, agora reforçam sua posição no lado oposto do campo que fez a
transição da ascensão da China como uma potência econômica. “Qualquer presidente que assumir o
Brasil em 2023 deve levar em conta as crescentes tensões entre Estados Unidos e China e reconhecer a
centralidade de ambos nas questões de comércio exterior e investimentos do Brasil”, diz Santoro neste
debate lida com a situação na China.

Existem análises generalizadas de que o Ocidente não sabe interpretar a situação da China em
temas como a popularidade da política de zero Covid-19, as perspectivas de crescimento e a posição da
China em relação à guerra na Ucrânia. Você concorda com essa avaliação?

A pandemia está limitando as viagens e certamente menos cientistas, empresários e ocidentais em


geral estão prestando atenção ao que está acontecendo no local. Até agora temos uma ideia sobre as
diretrizes gerais do governo. Vemos nas políticas econômicas de Xi Jinping, principalmente desde o início
da pandemia, uma tendência a um maior controle estatal da economia e do setor privado. Especialmente
em algumas áreas-chave, como imóveis e tecnologia da informação. E isso gerou questionamentos e um
cenário de incerteza financeira.
Outro ponto muito claro é a ênfase do governo chinês em manter uma política de zero Covid por
meio de restrições rígidas, apesar da disponibilidade de vacinas que permitiriam uma política mais
flexível. Mas ele manteve o que funcionou para ele no início da pandemia, mas que é muito mais difícil
hoje, com variantes mais contagiosas como o omicron, que são difíceis de controlar simplesmente com o
isolamento. E também pelo estresse psicológico e emocional das pessoas após dois anos de pandemia. As
pessoas querem voltar à vida cotidiana, à sua vida social. E há consequências.

Qual você acha que é o melhor resultado para a China no contexto da guerra na Ucrânia por causa
de sua aliança com a Rússia?

A guerra criou muitos problemas para a China. Embora seja um aliado político próximo da Rússia,
isso não dá à Rússia permissão para fazer nada na Ucrânia. Por exemplo, ele não disse que a Rússia tem o
direito de ocupar territórios neste país e que não ajudará a Rússia militarmente, como os Estados Unidos
e a Europa estão fazendo na Ucrânia.

No caso da China, o apoio foi dado por meios financeiros, abrindo o mercado para produtos russos,
compensando as perdas causadas pelas sanções russas. E até certo ponto com apoio político em fóruns

Atualidades 2023 do Brasil

multilaterais, tentando evitar sanções severas contra a Rússia. Seu apoio foi condicionado pelo debate de
que a guerra é um problema, mas o Ocidente é o culpado. Mas isso acontece entre muitos problemas.
Vozes dissonantes são ouvidas na sociedade chinesa entre formadores de opinião, cientistas, diplomatas
que são mais críticos da Rússia e têm que retirar suas declarações da Internet chinesa, sofrendo algumas
restrições. Mesmo dentro da elite do país, há uma percepção de que a aliança com a Rússia tem altos
custos econômicos. Um bom exemplo foi em abril, quando se espalharam rumores sobre a ajuda militar
da Rússia, e a resposta foi uma queda recorde no mercado de ações chinês.

Pós-pandemia, houve um debate sobre a redefinição das cadeias de valor globais introduzidas pela
guerra. Como você avalia a possibilidade de uma grande mudança na ordem atual?

Tivemos recentemente dois grandes choques de desglobalização: a pandemia e as sanções contra a


Rússia por causa da guerra. Isso faz com que muitos governos e empresas ocidentais repensem a
dependência, que agora parece excessiva da China e da Rússia, tanto pela hostilidade política entre esses
países e o Ocidente, quanto pela segurança de suprimentos como a energia. O caso europeu em relação à
Rússia ou as principais contribuições para a política de saúde americana em relação à China. Mas reduzir
esse vício não é fácil. Nos últimos 30 anos, após o colapso da União Soviética e a abertura do comércio
com a China, houve uma nova divisão internacional do trabalho, com deslocamento da indústria para
países em desenvolvimento, desindustrialização na Europa e nos Estados Unidos e consequências
políticas. . Movimentos populistas como o Brexit no Reino Unido e o governo Trump nos EUA são
exemplos disso, estão ligados à insegurança da classe média baixa.

A pergunta que fica sem resposta é se veremos uma mudança de longo prazo que realmente se
aprofundará nos próximos anos, criando algum tipo de globalização controlada, ou se veremos algumas
convulsões em crises e crises, mas de volta ao normal. Neste momento, eu diria que estamos enfrentando
uma mudança mais profunda.
Nesta revisão do multilateralismo, qual é a estratégia da China que alimentou seu crescimento
econômico nas últimas décadas?

A China vem tentando reduzir sua dependência do comércio exterior nos últimos anos, tentando
aumentar a participação do consumo interno no PIB e a autossuficiência em diversos setores industriais
estratégicos, como o de semicondutores. Ambos são bandeiras importantes dos dois primeiros mandatos
de Xi Jinping. Mas o mundo com o qual a China interage hoje é mais hostil do que décadas atrás. Além da
chamada guerra comercial iniciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, há uma disputa de
fronteira com a Índia no Mar da China Meridional, as relações com a Europa também se fortaleceram.
Hoje as pessoas já estão pensando no que aconteceria com a economia mundial se a guerra atual
estourasse em alguns anos vejo você na Ucrânia ou em Taiwan. Recentemente, o presidente dos EUA, Joe
Biden, já se posicionou a esse respeito (ele diz que no dia 23 de 05, Biden anunciou durante sua viagem à
Ásia que os Estados Unidos estão prontos para responder militarmente se a China atacar Taiwan). Sempre
houve ambiguidade sobre esse assunto, mas os últimos sinais mostram como essa relação está se
deteriorando.

Atualidades 2023 do Brasil

Como você acha que o Brasil deve conduzir sua política externa em meio às crescentes tensões
entre os principais parceiros comerciais?

Qualquer presidente que assumir o Brasil em 2023 terá que levar em conta as crescentes tensões
entre Estados Unidos e China. No governo Bolsonaro, houve um ajuste fundamental à China,
considerando três momentos principais. Primeiro, quando Bolsonaro chegou ao poder, foi o primeiro
presidente desde 1970 a expressar publicamente uma posição crítica ao Estado, mas conduziu o primeiro
ano de seu governo de forma mais ou menos normal. Outro momento ocorre no início da pandemia,
quando o presidente começa a repetir o discurso de Trump no Brasil da China, de que a pandemia está
sendo tratada como um exercício de guerra biológica. E desde o ano passado voltamos a ter uma relação
mais estável, porque o governo brasileiro percebeu os altos custos econômicos e políticos desse conflito
com a China. Um grande símbolo da busca por uma relação mais estável foi permitir que a Huawei
participasse do leilão do 5G no Brasil (o que acabou não acontecendo) quando o governo brasileiro
assumiu a posição americana no conflito diplomático com o Brasil empresa naquela época mim.

Agora é necessário reconhecer a centralidade de ambos os países no comércio exterior e nos


investimentos do Brasil.

Como o Brasil deve reagir se a China manifestar interesse em expandir a região dos Brics, como
aconteceu recentemente?

Quando foram fundados em 2000, os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China, aos quais se
juntou posteriormente a África do Sul) pretendiam ser um instrumento de política externa para promover
reformas nas organizações econômicas globais. Essa agenda foi forte durante os anos do boom global das
commodities, quando o Brasil se comportou de forma mais ambiciosamente reformista na agenda
internacional. Com as crises da última década, esse ímpeto acabou e era hora de olhar para dentro. O
governo de Michel Temer continuou a lidar com a adesão à OCDE e as negociações do acordo comercial
entre a União Europeia e o Mercosul. Que continuou no governo de Bolsonaro, mas de certa forma se
complicou devido às tensões envolvendo Brasil, Estados Unidos e Europa por questões ambientais.
Hoje, a tarefa do Brasil é resolver a instabilidade política interna, nosso conflito interno. Somente
quando isso for acordado poderemos voltar a uma política externa mais alinhada com os objetivos de
desenvolvimento do Brasil.

Temos que esperar especialmente pelos Brics. Algumas questões, incluindo as tensões entre a China
e a Índia, bem como um conflito armado na fronteira no início da pandemia, aumentaram as tensões.
Agora o problema é a Rússia, e os chineses estão tentando promover respostas internacionais em um
momento hostil àquele país e à própria China. Neste ponto, ambos os lados entendem que há um custo
político para se concentrar em um envolvimento mais profundo com a Rússia. O presidente Bolsonaro
sentiu isso quando criticou sua viagem à Rússia antes do início da guerra.

Atualidades 2023 do Brasil

Você acha que o Brasil deve apoiar a expansão do BRICS no longo prazo?

Na minha opinião, seria melhor para o Brasil fortalecer o grupo G20, que reúne países ricos e emer-
gentes, e é importante promover o diálogo entre eles em diferentes agendas. Na crise financeira global de
2008, o G20 ganhou maior protagonismo, depois ficou à margem, mas é um fórum importante principal-
mente para defender organizações multilaterais, o direito internacional e criticar o protecionismo. E enfa-
tizar o impacto social das sanções impostas por causa da guerra, principalmente por causa da crise ali-
mentar global emergente, que tem consequências para o alastramento da fome e da pobreza extrema.
Não somos um país rico. Nossa diplomacia deve ajudar a promover o entendimento e encontrar respostas
para essas fragilidades. O próximo governo, seja ele qual for, terá que lidar com esse tenso cenário diplo-
mático.

Juros, inflação, PIB: pessimismo domina projeções para 1º ano do novo governo Lula

Crescimento mais lento, economia global desacelerada, incerteza nas finanças públicas e
possibilidade de elevação da taxa básica de juros. O cenário traçado para 2023 é difícil para a equipe
econômica do novo governo liderado por Fernando Haddad. Nos dois primeiros pregões da B3 do ano, o
dólar subiu e o Ibovespa caiu.

As expectativas continuam a enfraquecer, observa o boletim Focus do Keskusbank. Nas últimas


quatro semanas, as projeções para a taxa Selic ao final de 2023 subiram de 11,75% para 12,25% ao ano. E
a inflação subiu de 5,08% para 5,31%.

"Dependendo do que sair do novo sistema financeiro, o banco central poderá aumentar as taxas de
juros para cerca de 16% ao ano", diz Gabriel Fongaro, economista sênior do Julius Baer Family Office
(JBFO). Atualmente, a Selic está em 13,75%.

Segundo ele, o Congresso tem uma decisão importante a tomar: jogar a crise financeira nas costas
do governo Lula ou não. "O impacto nas taxas de juros é muito difícil de estimar", diz o economista.

O certo é que juros mais altos significarão crescimento mais lento em 2023, segundo Gustavo Sung,
economista-chefe da Suno Research. Depois de um crescimento que pode chegar a 3% em 2022, o PIB
deve crescer bem menos no ano que se inicia. A média de crescimento econômico prevista no Boletim
Focus é de 0,8%.
Um dos maiores efeitos pode ser visto no consumo das famílias, diz Lucas Carvalho, principal
analista da Toro Investimentos. "Mesmo com uma possível política fiscal mais expansionista, a alta da
Selic deve limitar mais o crescimento econômico", diz.

Um fator que fez a economia recuar este ano e não pode ser contabilizado no ano que vem é o
impacto da reabertura, fundamental para o bom desempenho recente do setor de serviços. A inflação
ainda elevada deve afetar o consumo. E se os juros estiverem no mesmo patamar ou até mais altos, o
mercado de trabalho deve perder dinamismo.

Atualidades 2023 do Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está mais otimista que o mercado. A empresa espera
que o PIB cresça 1,6% até 2023. Segundo o CFO Mário Sérgio Telles, três fatores afetam o valor:

O resultado do aumento de serviços em 2022 também afetará 2023;

O número de funcionários e o salário real continuam crescendo; e

As despesas do setor público estão aumentando.

A indústria, por outro lado, está crescendo apenas 0,3% para a indústria como um todo. O
desempenho não é homogêneo: os produtores de produtos mais sensíveis à renda têm melhor
desempenho do que os mais sensíveis ao crédito.

Um dos pontos fortes da economia brasileira no próximo ano pode ser o agronegócio. Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) espera 2022/23 safra recorde e preços bons. A produção de grãos do
país está prevista em 312,2 milhões de toneladas, 15% a mais que na safra passada.

Política

Para os analistas, a primeira coisa que os profissionais de mercado devem fazer é analisar a situação
política. Para eles, a incerteza em torno do setor financeiro do governo eleito deve manter a volatilidade
elevada.

Ele argumenta que agora, com a aprovação da PEC transitória, há indícios de que o crescimento
fiscal do país vai desacelerar, mas o cenário ainda precisa ser avaliado com cuidado para entender quais
serão os passos do novo governo.

"Quando a dívida aumenta, é muito difícil imaginar que as expectativas de inflação diminuam",
explica Megale. "A inflação é uma ferramenta que o governo precisa para financiar o grande volume de
dívida que pode ser possível no futuro."

Por falar em inflação, o relatório Focus do Banco Central espera que o Índice de Preços ao
Consumidor (IPCA) permaneça em patamar elevado de 5,23% em 2023, segundo relatório Focus
publicado em 26 de dezembro. A avaliação do Banco Inter está em linha com a do BC, enquanto a
previsão da XP é um pouco menos otimista em 5,4% e a da Sul América é mais positiva em 4,8%.

Com base nesse cenário, a XP empurrou as expectativas de juros, que a corretora previa para o
segundo semestre de 2023, apenas para 2024. O Inter segue apostando no corte da taxa Selic em meados
do ano que vem. A Sul América acredita que os juros devem fechar em 12,25%. O Bank of América vai
ainda mais longe e espera que a taxa Selic termine 2023 em 10,50%. Na última edição do Focus, em
dezembro de 2023, as previsões da Selic subiram para 12% ao ano.

"Isso não só significa que o mercado vai demorar mais para voltar ao nome do crescimento, ou
mesmo adicionar ações, mas também vai aumentar a pressão sobre o resultado do ano que vem",

Atualidades 2023 do Brasil

estimam os estrategistas do Bank Of America. "Preços mais altos por mais tempo aumentam os custos
financeiros e enfraquecem a demanda devido a um consumidor já endividado. Atividades sustentáveis e
gastos fiscais não são suficientes para compensar isso."

PIB

Sul América e XP O PIB de Bruno deve crescer ligeiramente no próximo ano, indicando que as
decisões do Banco Central estão ajudando a desacelerar a economia brasileira. Com 1% de XP, a
expectativa é de crescimento, enquanto a Sul América projeta crescimento de apenas 0,3% no período da
pandemia.

Para a Inter Research, no entanto, o PIB desacelerará no próximo ano, mas conseguirá crescer cerca
de 2,5% no acumulado de 12 meses.

Commodities

Apesar de uma queda um pouco maior do que o esperado anteriormente, a visão da XP


Investimentos é que uma eventual abertura de mercado mais consistente na China pode ser positiva para
o Brasil, já que o movimento deve beneficiar o preço de commodities como o minério de ferro.

"Esse cenário pode ser muito positivo para o mercado acionário brasileiro, pois temos muitas
empresas expostas a commodities como minério de ferro e aço, que podem se beneficiar com preços
mais altos das commodities", disse o estrategista da XP, Fernando Ferreira.

O Bank Of America está tentando pensar de uma perspectiva mais realista à medida que os preços
das commodities sobem para níveis muito altos em 2022. “Esperamos que os ganhos das principais
empresas comerciais cresçam em um nível baixo no próximo ano. Acreditamos que Petrobras e Vale não
devem alcançar forte desenvolvimento nos próximos dois anos, porque os preços do petróleo e do
minério de ferro vão cair", estimou o banco.

BofA ainda tem otimismo, como a XP ao longo do ano, isso pode permitir que essas valorizações
dessas empresas se recuperem de níveis muito baixos e criem valor para o Ibovespa."

Em relação ao petróleo, o Inter ainda vê um ano positivo. 80, que ainda é alto em relação ao
período pré-pandemia, mas vai esfriar nos próximos anos, chegando a US$ 65 no longo prazo”, estimou.
Rafaela Vitória, Economista-Chefe e Gabriela Joubert, Analista-Chefe de Research. “Aumento do interesse
em fontes alternativas, porque a agenda ESG está ganhando espaço, tem investimento limitado em
combustíveis fósseis, o que pode prejudicar a dinâmica de oferta e demanda no longo prazo."

Produtos agrícolas, por outro lado, ainda têm perspectivas muito fortes para 2023 como a oferta
mundial permanece l imaginado

Atualidades 2023 do Brasil

Assim, a previsão da safra 22/23 do cereal no Brasil continua sendo recorde, com a Conab
estimando uma produção total de 312,2 milhões de toneladas, 15% superior à safra 21/22. A combinação
do cenário externo com as boas perspectivas internas abre as portas para uma expansão mais ampla do
Brasil no exterior.

Ibovespa

Considerando todos os fatores citados acima, o Ibovespa segue cauteloso para mais um ano. Com a
deterioração do cenário internacional e a recessão iminente na Europa, mas não visível nos Estados
Unidos, o mercado de ações brasileiro pode sentir o impacto negativo.

Além disso, apesar da curta recuperação das últimas semanas do ano, que foi de quase 10 mil
pontos pouco antes do Natal, o Ibovespa foi fortemente influenciado por todo o cenário econômico e
político de 2022.

Para o Bank of America, a expectativa é que o índice feche o ano em 135 mil pontos, mais de 20%
acima do nível dos últimos dias. “Apesar de nossa previsão de baixo crescimento do PIB em 2023,
esperamos que as empresas do Ibovespa aumentem os lucros nos próximos dois anos”, estimou o banco.
“Para o próximo ano, temos uma visão um pouco mais cautelosa para a Bolsa brasileira como um todo,
considerando os riscos de uma recessão global e, na parte doméstica, dúvidas sobre quais serão as
políticas no próximo governo”, afirmam os analistas.

Cultura do cancelamento em ambiente virtual

A cultura do cancelamento em ambiente virtual é um dos temas mais discutidos em 2021.

As redes sociais proporcionam um espaço para expressar opiniões sobre o que está acontecendo no
mundo e o que uma pessoa ou grupo está fazendo.

No entanto, essas manifestações muitas vezes assumem dimensões maiores e incontroláveis e


assumem um caráter de alienação e até de agressão nos usuários que as expressam.

Em alguns casos, até mesmo a vida da pessoa em questão e de seus familiares é ameaçada,
provocando uma série de reações problemáticas como síndrome do pânico, suicídio e depressão.

Por ser um tema bastante atual e com muitas abordagens e possibilidades de discussão, a cultura
do cancelamento é um tema possível para a redação do Enemi.
Suspensão do ensino

A pandemia de Covid-19 tem causado profundo impacto na educação no Brasil.

Atualidades 2023 do Brasil

Devido à desigualdade social e econômica do país, a introdução do ensino a distância com aulas
virtuais para os alunos não foi suficiente para conter o alto índice de evasão.

Por fim, a maioria dos alunos no Brasil não tem acesso à Internet ou não tem computador para
estudar, por exemplo.

Além das dificuldades do ensino a distância, muitos jovens estudantes têm atrasado seus estudos
principalmente pela necessidade de sustentar suas famílias devido à pandemia.

A evasão escolar é um tema que pode ser muito falado na redação do Enem.

O viés utilizado na prova pode afetar a própria pandemia ao focar no contexto histórico das
dificuldades de aproveitamento escolar, entre outras abordagens.

Saneamento básico

O saneamento básico foi tema de destaque já em 2020 e continua sendo um grande atrativo para o
Enem 2021.

Após a adoção do novo marco sanitário básico em 2020, surgiram diversos dados que mostram o
verdadeiro caráter social do esse atraso

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, quase metade da população
do Brasil (quase 100 milhões de pessoas) tem saneamento e cerca de 35 milhões carecem de água
potável.

Ou seja, a higiene básica é uma questão urgente para o Brasil, por isso é um tema muito importante
para o Enem.

Educação econômica

Durante a apresentação do imposto de renda da pessoa física, uma reclamação muito comum nas
redes sociais é que a escola não prepara o cidadão para questões econômicas.

Embora as denúncias muitas vezes tenham um tom humorístico, esse assunto é realmente
problemático. Afinal, é muito comum que os brasileiros não tenham os conceitos básicos de educação
financeira.
Além disso, o Novo Currículo Nacional Comum do Ensino Médio (BNCC) começou recentemente a
oferecer conceitos básicos de educação financeira que incluem tópicos como taxas de juros, inflação,
impostos e aplicações financeiras.

Ou seja, esse é um tema muito em pauta na sociedade.

Atualidades 2023 do Brasil

10

Nos escritos do Enemi, pode-se tratar a educação econômica deturpando que ainda é preciso
ensinar o básico de economia na escola, por exemplo, para sair das dívidas.

O uso da Internet

A Internet é um tema polêmico que pode ser abordado de diversas formas na redação do Enem.

Um dos pontos relevantes diz respeito à democratização do uso da Internet.

No Brasil, desde 2014, a Lei 12.956 considerou o acesso à Internet um direito de todo cidadão.

No entanto, isso ainda não é uma realidade no país, pois muitos brasileiros não utilizam a Internet.

O contexto da pandemia tornou essa desigualdade ainda mais evidente quando trabalhadores e
estudantes não conseguiram realizar suas tarefas em casa por falta de acesso à Internet.

Além disso, outro aspecto relacionado à Internet que pode ser abordado no exame é a exposição
excessiva a recursos digitais e redes sociais, compreendendo seus efeitos físicos e psicológicos.

Então tem vários assuntos na internet que podem virar tema do Enem. Os candidatos devem estar
cientes disso.

Transporte urbano

O transporte urbano é um assunto que nunca sai da pauta, principalmente no Brasil, onde existem
sérios problemas relacionados ao tema.

Transporte público incerto, falta de planejamento urbano, poluição e falta de incentivo a meios de
transporte alternativos como a bicicleta são alguns dos principais problemas relacionados ao tema.

Este tópico deve examinar a política de transporte público e a falta de investimento em transporte
público e alternativo, o que agrava problemas como o congestionamento.

Bullying e cyberbullying

Bullying e cyberbullying são dois temas que também continuam a ser importantes para a sociedade.
O termo bullying refere-se a "abuso físico e psicológico da vítima pelo agressor" e inclui tudo, desde
xingamentos, ameaças a agressão física.

Cyberbullying é o bullying virtual, ou seja, via e-mail, redes sociais ou programas como Messenger e
WhatsApp.

Atualidades 2023 do Brasil

11

Embora as disciplinas não estejam tão focadas como antes, ambas ainda são disciplinas com o perfil
de disciplina do Enem.

Por isso, vale a pena dar atenção especial a essas questões e buscar abordagens diferenciadas.

Violência doméstica

Devido à Covid-19 e ao isolamento social, o número de casos de violência doméstica no Brasil


aumentou em 2020.

Estudo do Datafolha publicado no início de junho mostra, por exemplo, que uma em cada quatro
mulheres já foi vítima de algum tipo de agressão no ano passado

É, portanto, um tema bastante atual e urgente que pode se tornar um tema de prova escrita.

Sobre esse tema, vale estudar as questões históricas da desigualdade de gênero, buscar
compreender as raízes da violência, saber como a pandemia criou as condições para o fortalecimento da
violência e apontar caminhos para coibir as ações contra as mulheres.

A Saúde no Brasil em 2023

Alguém está sempre preocupado com seu futuro, que é humano por natureza, porque cada ação
reflete mais longe. Hoje vivemos em um desenvolvimento tecnológico absurdo e incompreensível. Mas
antes de chegarmos ao ultramoderno, é muito importante lembrar que o Brasil comemorou há poucos
meses 200 anos de independência e estabeleceu uma estrutura de saúde no século 20, representada pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), que é universal. na natureza. Para a população do Brasil, que tem uma
constante falta de investimento devido ao contínuo subfinancia mento.

Apesar dessa dificuldade, a mortalidade pandêmica foi amplamente reduzida dentro dos limites
orçamentários normais, que foram temporariamente aumentados devido à crise da saúde, apesar de
possíveis ineficiências administrativas em alguns estados. Alocar mais recursos para ampliar leitos de UTI,
comprar equipamentos, contratar pessoal e principalmente vacinas conseguiu manter o número de
mortos em um patamar que inevitavelmente seria muito maior do que era e ainda é.

Uma das grandes conquistas da medicina moderna baseada na ciência tem sido a flexibilidade e a
velocidade das plataformas de vacinas, utilizando técnicas e avanços tecnológicos que permitem a
produção em larga escala de imunizantes em um curto espaço de tempo, o que interrompeu o
desenvolvimento. Sobre a Covid-19. Infelizmente, a pandemia não acabou e a preocupação atual é o
atraso das variantes e vacinas em crianças, que continuam lotando as enfermarias dos hospitais. Vale
ressaltar que também houve falha no sistema de vacinação para outras doenças, e o estado tem pressa
em melhorar a situação. Graças a esses avanços, podemos concluir que o desenvolvimento de

Atualidades 2023 do Brasil

12

medicamentos, monoterapia e vacinas para diversos tumores pode reduzir significativamente outras
doenças.

Em 29 de novembro de 2022, o Plenário do Senado Federal aprovou a lei que regulamenta a


prestação de serviços virtuais de saúde (PL1998/2020). A Lei 13.989/2020 permitiu o atendimento
remoto à saúde durante a pandemia, mas exigia regulamentação permanente. O estado de emergência
tornou-se inválido devido ao decreto emitido em abril de 2022 sobre o fim do estado de emergência geral
no país. Desde então, a continuidade da teles saúde se baseia em decisão do Conselho Federal de
Medicina (CFM) publicada dois anos antes parada de emergência O texto aprovado no Senado era um
substitutivo com alterações, então teve que ser enviado de volta à Câmara dos Deputados para aprovar as
alterações. O que aconteceu em poucos dias deveu-se ao trabalho da frente médico-científica, auxiliada
pelo CFM e pela AMB.

O projeto aprovado estendeu o serviço em vez de Telemedicina a outros profissionais de saúde com
o nome de Teles saúde, mas a resolução do CFM não o fez. 231

/22, para não infringir a lei de drogas, devendo observar os princípios da prestação de serviços
médicos, de enfermagem ou psicológicos no CFM:

Consentimento livre e esclarecido do paciente ou representante legal;

Direito de recusar atendimento de forma que assegure o atendimento presencial sempre que
solicitado;

Assistência segura e de alta qualidade ao paciente;

Confidencialidade da informação;

Responsabilidade digital;

As atividades práticas remotas de profissional de saúde são válidas em todo o território do país, e
somente assim o médico que exerce em outra jurisdição não necessita de registro adicional ao seu
registro no conselho estadual.

Provedores médicos e profissionais médicos que praticam telemedicina devem se registrar nos
conselhos profissionais regionais nos estados em que estão localizados. As empresas de telemedicina são
aquelas que contratam direta ou indiretamente profissionais médicos para a prática do método. Ainda,
em decorrência de infração sanitária, é obrigatório o registro do diretor técnico médico da empresa no
CRM do local do prestador de serviço médico.

Para que um médico possa trabalhar por telemedicina, ele deve ter uma assinatura digital válida de
acordo com o padrão ICP-Brasil, de acordo com as leis vigentes no país. Obviamente, o profissional deve
seguir rigorosamente as normas de ética médica, a Lei Médica (128
Atualidades 2023 do Brasil

13

2/2013); Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (13709/2018); Marco Civil da Internet (Lei 12.965
de 2019); Lei de Defesa do Consumidor (Lei 8.078 de 1990); e a Lei de Registros Eletrônicos de Saúde (Lei
13787, 2018).

Parlamentares consideraram o método uma democratização rápida e segura do acesso à saúde no


Brasil, e o CFM ofereceu certificado digital gratuito para quem quiser. A resolução

CFM estabelece que a constante inovação e desenvolvimento de novas tecnologias digitais de


informação e comunicação facilitam a troca de informações entre médicos e entre médicos e pacientes, e
que o uso de ferramentas técnicas e digitais deve ser seguro e visando o melhor lucro melhores
resultados para os pacientes. O médico deve avaliar se a telemedicina é o método mais adequado para as
necessidades do paciente. A resolução do CFM também estabelece que a gravação completa da consulta
com som, imagem e vídeo não é obrigatória para as consultas presenciais, mas o mesmo princípio deve
ser aplicado na telemedicina.

Polícia na prática e resolução do CFM, livre de possível ilegalidade a longo prazo, forma de troca de
informações, fotos ou vídeos entre médicos, principalmente estudantes, residentes e treinadores eles
geralmente escapam da proteção de dados e do sigilo profissional ao entrar acidentalmente na rede
aberta e violar a confidencialidade. O governo federal esclarece que a telemedicina não substitui o
atendimento presencial e que as informações e imagens contidas nos prontuários devem ser
armazenadas de acordo com as normas legais e do CFM quanto à custódia, processamento, integridade,
veracidade e confidencialidade, garantia de privacidade, irreversibilidade e confidencialidade dos dados.

Em 13 de setembro de 2022, o engenheiro eletricista Demi Getschko destacou em uma coluna do


jornal O Estado de São Paulo que, com todo o suporte técnico, é muito difícil dizer exatamente tudo o que
um sistema sabe sobre algo. Uma ferramenta fornecida apenas aos usuários não é suficiente para
fornecer a eles as informações armazenadas no sistema.

O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc indicou a jornalistas nesta quarta (30/11) as primeiras
medidas do governo eleito para uma “redução forte e imediata do desmatamento” no Brasil já no
primeiro trimestre do ano que vem.

Hoje o GT de meio ambiente da transição de governo concluiu o primeiro relatório de diagnóstico


das políticas públicas para a área. É uma prévia do documento final que será entregue em 11 de
dezembro com a lista de medidas prioritárias.

Após quatro anos, Bolsonaro encerra o governo com aumento de 59,5% da taxa de desmatamento
na Amazônia em relação aos quatro anos anteriores (governos Dilma e Temer) — maior alta percentual
em um mandato presidencial desde o início das medições por satélite, em 1988.

Nesta quarta, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou a estimativa para o ano de
2022: 11.568 km2 desmatados, área equivalente a duas vezes o Distrito Federal.

Atualidades 2023 do Brasil

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Mesmo com a queda de 11% em relação a 2021, há 13 anos não era registrada uma taxa tão alta nos
nove estados da Amazônia Legal. A média anual sob Bolsonaro foi de 11.396 km2, contra 7.145 km2 no
período anterior (2015-2018), calcula o Observatório do Clima.

Também hoje, a Folha noticiou que o Ibama corre o risco de paralisação total das atividades ainda
este ano, após o congelamento feito pelo Ministério da Economia e pela Casa Civil de R$ 90 milhões no
Meio Ambiente.

O relatório que será entregue hoje foca em quatro pontos: medidas emergenciais que precisam ser
adotadas para que o Brasil deixe de ser um “pária ambiental”, orçamento, organização do Ministério do
Meio Ambiente e o que pode e deve ser revogado entre decretos e outros atos administrativos que
desmontaram a estrutura de fiscalização ambiental nos últimos quatro anos.

Entre as prioridades, listou a retomada dos fundos Amazônia e Clima — congelados durante todo o
governo Bolsonaro –, demarcação de terras indígenas (nenhum hectare demarcado nos últimos quatro
anos), criação de unidades de conservação e atualização do zoneamento econômico ecológico.

A reativação dos fundos que recebem recursos internacionais por desmatamento evitado permitirá
ao BNDES desembolsar R$ 3,2 bilhões para ações de preservação do bioma.

A equipe de transição também pretende tirar essas doações do teto de gastos.

“Estamos colocando na PEC [da transição] que essas doações não estarão no teto de gastos. Não é
um imposto que a sociedade está recolhendo, é uma doação que o país está recebendo”, afirmou na
coletiva o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos técnicos do governo de transição.

Fortalecer o Ibama

A avaliação do GT é que o órgão de fiscalização está “dilacerado”. São mais de dois mil quadros que
precisam ser reconstituídos. Segundo o GT, hoje a estrutura de fiscalização tem apenas um quinto da
equipe de campo necessária para combater o desmatamento.

Revogação de decretos

Minc citou como exemplos de decretos que serão revogados os que impedem aplicações de multas
e a fiscalização da exportação de madeira em tora. Segundo o ex-ministro, são atos que estimulam a im-
punidade e, consequentemente, o crime ambiental.

Atualidades 2023 do Brasil

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As ações não se restringem à Amazônia


Também está no radar fazer voltar a valer o decreto que regulamentou a lei da Mata Atlântica,
suspenso pelo governo Bolsonaro — a região também experiencial aumento de desmatamento nos
últimos anos.

No Cerrado, a proposta é refazer alguns pactos como a moratória da soja. Minc disse que a equipe
de transição conversou com o setor da soja esta semana sobre um pacto da soja sustentável no bioma, a
exemplo do que existe na Amazônia.

Embargos

Outra medida imediata é adotar os embargos remotos, usando satélites e dados do Prodes. “É uma
medida rápida, barata e efetiva”, afirma o ex-ministro. Os embargos servem para que bancos cortem o
crédito a produtores em áreas com irregularidades ambientais.

Subsídio para corte de emissões

O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, planeja conceder contratos de subsídio de 15


anos a empresas de setores intensivos em energia, como produtos químicos e aço, se reduzirem as
emissões de carbono em sua produção.

A proposta, que ainda precisa ser discutida com outros ministérios, é que as empresas que
demonstrarem redução de emissões em seu processo produtivo se qualifiquem para investimento inicial
e financiamento anual. Reuters

Avanço do mar

O governo de Joe Biden está fornecendo US$ 75 milhões para três tribos nativas americanas se
mudarem de áreas costeiras com risco de destruição — os primeiros subsídios federais projetados para
realocar comunidades que enfrentam ameaças climáticas nos EUA. A vila de Newtok e a vila nativa de
Napakiak, no Alasca, bem como a nação indígena Quinault, no estado de Washington, receberão US$ 25
milhões cada para começar a relocar os edifícios para o interior. As nações tribais perderam 99% de seu
território histórico e as terras que restaram são normalmente mais vulneráveis a desastres relacionados
ao clima, como ondas de calor, incêndios florestais e secas.

Atualidades 2023 do Brasil

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Hidrogênio na aviação

A fabricante europeia de aeronaves Airbus anunciou nesta quarta (30/11) que está desenvolvendo
um motor de célula a combustível movido a hidrogênio. De acordo com a companhia, o sistema de pro-
pulsão será uma das soluções para equipar as aeronaves de emissões zero, com previsão de lançamento
em 2035.

Relatório lista principais crises que o mundo pode enfrentar em 2023

Conflitos de décadas, mudanças climáticas e incertezas econômicas são alguns dos muitos
problemas que grande parte do mundo vem enfrentando. Rumo a 2023, diversos países continuam
lutando contra essas crises, que acabaram saindo do controle após o enfraquecimento de barreiras que
impediam alguns desastres - como tratados de paz, ajuda humanitária e punições por violações do direito
internacional. Com o objetivo de ajudar a amenizar esses conflitos, a Internacional Rescue Committee
divulgou, nesta quinta-feira (15), o relatório Emergency Wachlist, que mostra os países que mais
necessitarão de esforços para enfrentar grandes crises humanitárias em 2023. O documento lista 20
países que enfrentam conflitos de diversos tipos, como guerras, violência de gangues, mudanças
climáticas, atividade de grupos armados, crise de saúde, pobreza, seca e aumento da fome.

No topo da lista aparece a Somália, país africano que enfrenta uma seca sem precedentes e uma
crise de fome, fazendo que diversas pessoas perdessem a vida. A mudança climática também afetou a
produção de alimentos, que foi dizimada pelo tempo e pelos conflitos. Outro país que luta contra a seca é
a Etiópia, afetando cerca de 24 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, vários conflitos em todo o país
estão destruindo vidas e impedindo organizações humanitárias de entregarem ajuda.

Já no Afeganistão, uma população inteira está sendo empurrada para a pobreza. Em 2022, o país
ficou em primeiro lugar no relatório, mas caiu em 2023 devido a piora nos países da África Ocidental. Os
20 países citados no relatório abrigam apenas 13% da população global e respondem por apenas 1,6% do
PIB mundial. Entretanto, eles representam 90% das pessoas com necessidades humanitárias, 81% das
pessoas globalmente deslocadas à força, 80% das pessoas com insegurança alimentar aguda e 80% das
mortes de civis relacionadas a conflitos.

George Readings, líder do time de análise de crises globais da International Rescue Committee,
alerta que "o mundo está vendo níveis recordes de necessidades humanitárias, próximo a 340 milhões de
pessoas, 90% das quais estão nos 20 países listados no relatório. Assim, se queremos entender o que está
dando errado a nível global e começar a consertar as coisas, então precisamos dar um zoom nesses países
do Watchlist."

Confira a lista completa dos 20 países que precisarão de atenção no próximo ano e os problemas
que eles enfrentam:

1. Somália: Crise de fome

Atualidades 2023 do Brasil

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2. Etiópia: Seca e conflitos que atormentam milhões de pessoas

3. Afeganistão: Grande parte da população empurrada para a pobreza

4. República Democrática do Congo: Conflitos de décadas que se intensificam

5. Iêmen: Trégua fracassada pode levar a conflito renovado


6. Síria: Anos de guerra que desencadeiam uma crise de saúde

7. Sudão do Sul: Mudança climática agrava o legado da guerra civil

8. Burkina Faso: Atividade de grupos armados

9. Haiti: Violência de gangues e mudança climática

10. Ucrânia: Guerra cria a maior crise de deslocamento do mundo

11. República Centro-Africana: Grupos armados, violência e mudanças climáticas

12. Chade: Crise política e mudanças climáticas

13. Líbano: Crise política e econômica

14. Mali: Aumento da violência por grupos armados e pressões climáticas

15. Mianmar: Impulso dos conflitos e aumento da pobreza

16. Níger: Choques climáticos, violência e conflitos que direcionam a fome e deslocamento de civis

17. Nigéria: Aumento da violência

18. Paquistão: Instabilidade econômica e insegurança alimentar

19. Sudão: Instabilidade política e econômica

20. Venezuela: Dificuldades econômicas contínuas que causam necessidades de saúde e alimenta-
ção

Atualidades

Atualidades
Atualidades

Material de apoio 2023

1. No ano de 1927 ocorreu o início da colonização do município de São Carlos. De uma


vida mais simples a realidade encontrada nos dias atuais, São Carlos tornou-se uma localidade
de grande desenvolvimento econômico e social.

Observando-se o município em questão, é correto afirmar:

a. As atividades agropecuárias no município são quase nulas devido à pouca área rural.

b. É um município que apresenta extensão territorial de menos de 100 km² e baixa


densidade demográfica.

c. São Carlos é um município do Estado de Santa Catarina cujos limites são Cunhatai,
Saudades, Rio Grande do Sul, Águas de Chapecó e Palmitos.

d. 57% da população de São Carlos vive em áreas rurais, fato que acarreta um grande
número de atividades ligadas ao campo no município.

e. Estima-se que atualmente a população de São Carlos seja de 7.734 habitantes, sendo
considerado um município pouco populoso.

2. O estado de Santa Catarina é o menor em extensão territorial da região Sul do Brasil.


Fica localizado ao centro das regiões que apresentam maior desempenho econômico do país,
acarretando características singulares.

Sobre o estado catarinense, é correto afirmar:

a. Os primeiros imigrantes a ocupar as terras catarinenses foram os italianos e espanhóis.


b. No estado são encontrados poucos patrimônios culturais, se limitando apenas a museus
de origem italiana.

c. A atividade econômica de Santa Catarina é voltada para o turismo. Esse fato acarreta ao
estado catarinense um PIB baixo.

d. Check-square Santa Catarina possui 295 municípios e sua capital é Florianópolis. Como
maiores cidades destacam-se Joinville, Blumenau e Itajaí.

e. Santa Catarina é banhada pelo Oceano Pacífico, fato esse que acarreta grande umidade
relativa do ar, ocasionando chuvas constantes.

Atualidades

3. Com o desenvolvimento das sociedades, o ser humano tornou-se dono do espaço em


que habita.

Essa dominação provocou técnicas de transformação que auxiliaram o desenvolvimento


humano, porém, acarretaram prejuízos irreversíveis ao meio natural, observados principalmente
através das mudanças climáticas constantes.

Sobre a temática abordada, é correto afirmar:

a. O corte da vegetação, as queimadas, e a liberação de poluentes pelas fábricas e


veículos são exemplos de práticas que agridem a natureza, podendo modificar o clima do
planeta.

b. Desertificação é o termo utilizado para caracterizar a diferença entre as temperaturas


máximas e mínimas de uma determinada localidade.

c. O efeito estufa é um fenômeno antrópico que acarreta o aquecimento da troposfera de


cima para baixo.

d. Estima-se que se a temperatura média global continuar em progresso as consequências


serão enormes, tais como: diminuição do nível médio dos oceanos, desaparecimento de ilhas e
atóis, extinção de espécies animais e vegetais e secas prolongadas.

e. As ilhas de calor são fenômenos que ocorrem próximos ao litoral devido ao aumento da
temperatura.

4. A água é um recurso indispensável para a vida, podendo ser encontrada nos oceanos e
mares de forma salgada e rios, lagos, geleiras, lençóis e águas subterrâneas de forma doce.

Sobre os recursos hídricos do planeta, é correto afirmar:


a. As águas de aquíferos não são poluídas nem utilizadas pelo ser humano.

b. O maior de todos os oceanos é o Pacífico, seguido pelo Índico e Atlântico,


respectivamente.

c. As águas subterrâneas ou lençóis freáticos são reservatórios de água doce encontrados


no subsolo. No Brasil há a presença de apenas um aquífero: o Guarani.

d. A maior parte das águas do planeta está localizada nos cinco grandes oceanos: Pacífico,
Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.

e. Além dos oceanos, a água salgada pode ser encontrada nos mares, os quais são
classificados em abertos, interiores e fechados. Os abertos se comunicam diretamente com o
oceano, enquanto os interiores se comunicam com outros mares.

Atualidades

5. Para uma melhor administração política, o Brasil foi dividido em 5 grandes regiões de
acordo com características naturais e sociais semelhantes: Norte,

Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Cada região apresenta seus respectivos estados e
capitais.

Sobre a divisão política do território brasileiro, é correto afirmar:

a. Paraná localiza-se na região Sul do Brasil. É o estado com maior PIB do Brasil.

b. A região Nordeste possui 9 estados, sendo o maior em extensão territorial Bahia, cuja
capital é Salvador. Por outro lado, o menor estado da

Região é Paraíba e sua capital é Aracaju.

c. A região Sudeste é formada por 5 estados, sendo o mais desenvolvido e com maior PIB
o estado de São Paulo.

d. A região Norte é a que apresenta maior número de estados e maior extensão territorial.
O número de habitantes na região é reduzido quando comparado com as demais regiões devido
à presença da Floresta Amazônica, a qual dificulta a ocupação humana.

e. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás são os estados que compõem a Região
Centro-Oeste. Suas respectivas capitais são: Cuiabá, Campo Grande e Goiânia.

6. João viaja de Florianópolis para Porto Alegre a uma velocidade média de 90 km/h.
sabendo que o trajeto tem 375 km, quanto tempo João levará para completar o percurso?

a. Mais de 4h12min.

b. Mais de 4h08min. e menos de 4h12min.


c. Mais de 4h04min. e menos de 4h08min.

d. Mais de 4h e menos de 4h04min.

e. Menos de 4h.

Resposta:

123456
CDADEB

História e Geografia do Brasil

História e Geografia do
Brasil

1MÉRITO
Apostilas

História e Geografia do Brasil


Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é um país localizado no

continente americano, especificamente na América do Sul. A leste, o país é ba-


nhado pelo oceano Atlântico; a oeste, faz fronteiras com países, como Argentina,
Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela. A norte, o país é cortado pela Linha do
Equador, e a sul, pelo Trópico de Capricórnio.

O país é o maior da América do Sul em extensão territorial e um dos mais po -


pulosos também, contudo é considerado pouco povoado, e isso se deve ao tama-
nho de sua área. O Brasil possui uma enorme diversidade cultural, étnica, religio-
sa e também no que se refere aos aspectos naturais, como vegetação, clima, rele -
vo, fauna e flora. No país, o português é a língua oficial, o que nos remete a sua
colonização.

Dados gerais
Nome oficial República Federativa do Brasil

Gentílico Brasileiro(a)

Localização América do Sul

Capital Brasília

Governo República Federativa Presidencialista e sistema político


multipartidarista (admite vários partidos políticos)

Moeda Real
Área 8.510.820,623 km2

População (2020) 212,6 milhões

Produto Interno Bruto


(2020) R$ 7,4 trilhões

Índice de Desenvolvimento
Humano (2019) 0,765

História e Geografia do Brasil


Estados do Brasil
O território brasileiro é dividido em 26 estados e um Distrito Federal, portanto,

em 27 unidades federativas que se distribuem nas cinco regiões do país.

Estados Capitais

Acre (AC) Rio Branco


Alagoas (AL) Maceió
Amapá (AP) Macapá

Amazonas (AM) Manaus


Bahia (BA) Salvador
Ceará (CE) Fortaleza

Distrito Federal (DF) Brasília


Espírito Santo (ES) Vitória

Goiás (GO) Goiânia


Maranhão (MA) São Luís

Mato Grosso (MT) Cuiabá


Mato Grosso do Sul (MS) Campo Grande

Minas Gerais (MG) Belo Horizonte


Pará (PA) Belém

Paraíba (PB) João Pessoa


Paraná (PR) Curitiba

História e Geografia do Brasil

Pernambuco (PE) Recife


Piauí (PI) Teresina

Rio de Janeiro (RJ) Rio de Janeiro


Rio Grande do Norte (RN) Natal
Rio Grande do Sul (RS) Porto Alegre
Rondônia (RO) Porto Velho
Roraima (RR) Boa Vista

Santa Catarina (SC) Florianópolis


São Paulo (SP) São Paulo
Sergipe (SE) Aracaju

Tocantins (TO) Palmas

Capital
A atual capital do Brasil é Brasília. A cidade localiza-se no Centro-Oeste brasi -

leiro. Brasília é também a sede do governo do Distrito Federal. A cidade tornou-se


capital do país em 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Anterior à es-
colha de Brasília como capital, o país teve outras duas capitais.

A primeira foi Salvador, cidade situada no estado da Bahia, no Nordeste brasi-


leiro. A escolha de Salvador deu-se em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro gover-
nador-geral do Brasil. Após Salvador, a cidade do Rio de Janeiro foi nomeada capi -
tal brasileira, localizada no estado homônimo, no Sudeste brasileiro, em 1763.

História e Geografia do Brasil


Mapa

Regiões do Brasil
O território brasileiro é dividido em cinco grandes regiões. Essa regionalização

foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entidade da ad-
ministração pública federal considerada a principal fornecedora de dados e infor-
mações do país. A regionalização atual foi elaborada em 1970 e agrupa estados
cujas características são semelhantes, como os aspectos naturais, sociais e eco-
nômicos.

Norte
A região Norte é composta por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará,

Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira, com

História e Geografia do Brasil


3.853.676,948 km2, o que representa quase 45% do território do país. Com cerca
de 18.182.253 habitantes, o Norte é considerado populoso, porém pouco povoado,
possuindo a menor densidade demográfica (relação entre o número de habitantes
e a área habitada) entre as regiões: 4,72 habitantes por quilômetro quadrado.

Nordeste
A região Nordeste é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Mara-
nhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A região corres -
ponde à boa parte do litoral brasileiro e apresenta uma área de 1.544.291 km2.
Entre as regiões do país, essa é a que apresenta os menores índices de desenvol -
vimento social. Isso significa que boa parte do Nordeste sofre com políticas públi-
cas insuficientes ou ineficientes, o que cria um desafio para o seu desenvolvimen-
to econômico. Esse desafio é reforçado devido às características naturais da regi -
ão. O clima semiárido dificulta o desenvolvimento da agricultura e da pecuária,
atividades essas bastante desenvolvidas no resto do país.

Centro-Oeste
A região Centro-Oeste é composta por três estados: Goiás, Mato Grosso e

Mato Grosso do Sul, e também pelo Distrito Federal. Essa região apresenta gran-
des particularidades, especialmente quanto aos aspectos naturais, visto que ela
faz fronteira com quase todas as demais regiões, resultando então numa enorme
biodiversidade. Atualmente a região é bastante conhecida pela expansão da agro-
pecuária e do extrativismo mineral.

Sudeste
A região Sudeste é composta por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais,

Rio de Janeiro e São Paulo. Essa região destaca-se das demais quando o assunto é
economia e população. O sudeste brasileiro é a região mais populosa do Brasil, ul -
trapassando a marca de 85 milhões de habitantes. Muitos destes são migrantes
que se deslocam de outras regiões para lá em busca de oportunidades de empre-
go. Essa região é responsável por 55,2% do Produto Interno Bruto nacional, ou
seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um ano ou
trimestre.

História e Geografia do Brasil


Sul
A região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Gran-

de do Sul. Essa região difere-se das demais em diversos aspectos. O Sul do país
foi colonizado não só por portugueses mas também por holandeses, alemães, itali-
anos, entre outros. Com uma área de 576.774 km2, a região Sul, diferentemente
das outras regiões, apresenta as estações do ano bem definidas, ou seja, as ca-
racterísticas comuns de cada estação são realmente vivenciadas em cada uma
delas. No restante do Brasil, há basicamente duas estações: uma seca e uma chu-
vosa.

Aspectos gerais

População
Como dito, a população brasileira apresenta uma enorme pluralidade étnica e

cultural devido à colonização e aos processos migratórios. Cerca de 86,6% da po-


pulação vivem nas áreas urbanas, concentradas especialmente na região Sudeste.

A taxa de natalidade (número de nascidos vivos no período de ano com base


no número de habitantes) é de 14,163 por mil habitantes, número esse menor do
que o do período de 2012 a 2016, segundo o IBGE. Já a taxa de mortalidade (nú-
mero de óbitos ao longo de um ano com base no número de habitantes), que de-
monstrou um leve aumento entre os anos de 2012 e 2016, é de 6,165 por mil ha -
bitantes.

Há no país um maior número de mulheres, cerca de 107.268.645. Já os ho-


mens são ao todo 103.599.314. A esperança de vida do brasileiro, segundo o
IBGE, é 75,7 anos, expectativa essa que cresceu entre os anos de 2013 e 2017.
Cerca de 97,5% da população têm acesso à água potável, e 86,15%, à rede sani-
tária.

Dados do IBGE (Censo 2010) mostram que 47,1% da população brasileira de-
claram-se brancos; 43,42%, pardos; 7,52%, negros; 1,1%, amarelos; e 0,43%, indí -
genas.

Economia
A economia do Brasil é considerada uma das maiores do mundo, ocupando o

sétimo lugar no ranking mundial (segundo o Programa das Nações Unidas para o

História e Geografia do Brasil


Brasil) e a maior da América Latina (região do continente americano composta por
países que falam línguas românicas, como o espanhol, português e francês).

A economia brasileira baseia-se principalmente na agropecuária, cuja produ-


ção é voltada para o mercado externo; na mineração, visto que o país é extrema-
mente rico em recursos minerais; nas indústrias de aeronaves, automobilística,
têxteis, de calçados, de petrolífica do pré-sal, e de serviços. Segundo a Confedera -
ção da Agricultura e Pecuária do Brasil, o agronegócio é responsável por 23% do
PIB brasileiro, ocupando nosso país o terceiro lugar no ranking de maiores expor-
tadores mundiais de produtos agrícolas.

Vegetação

A vegetação no Brasil é extremamente diversificada. Há no país seis grandes


biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Esses
compreendem inúmeros ecossistemas caracterizados pela grande biodiversidade.
No país podemos encontrar florestas tropicais, florestas equatoriais e florestas de
araucárias. Muitos desses biomas têm sofrido com a devastação, perdendo parte
da sua vegetação original.

História e Geografia do Brasil


Clima
O clima predominante no Brasil é o tropical. Contudo, devido à grande exten-

são territorial do país, há uma diversidade climática. A região Norte é caracteriza-


da pelo clima equatorial úmido, com chuvas durante boa parte do ano. Já na regi -
ão Nordeste, o clima característico é o semiárido, com elevadas temperaturas e
baixos índices pluviométricos ao ano.

No Centro-Oeste brasileiro, apresenta-se o clima tropical, com duas estações


bem definidas: invernos secos e verões úmidos. A região Sudeste apresenta algu-
mas variações climáticas, como subtropical úmido e tropical de altitude. Na região
Sul, o clima predominante é o subtropical, apresentando em algumas de suas par-
tes temperaturas negativas.

Relevo
O relevo brasileiro é diversificado, podendo ser encontradas no território

áreas de planícies, planaltos e cerrados, assim como áreas de morros e serras. As


planícies podem ser encontradas em diversas regiões, como Norte e Sul. Serras e
morros são características também de diversas regiões, com destaque para o Su-
deste brasileiro. O planalto é predominante no Centro-Oeste do país.

Religião
A religião predominante no país é a Católica Apostólica Romana, mas há uma

enorme diversidade religiosa no território brasileiro. Há um grande grupo de cris-


tãos divididos em católicos, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranos e ba-
tistas. Há também uma parcela espírita, judeus, muçulmanos, budistas e também
grupos umbandistas. Cerca de 64,6% dos brasileiros declaram-se católicos;
22,2%, protestantes; 8%, ateus; 2%, espíritas; e 3,2%, outra religião.

É importante dizer que o Estado é laico e a Constituição do país prega a liber -


dade religiosa.

História do Brasil
História do Brasil não possui um marco inicial bem definido. Não obstante, tra -

dicionalmente, existe uma datação recorrente sobre a chegada dos portugueses


com Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, à região costeira de onde hoje
é a Bahia. Seria esse então o “descobrimento do Brasil”. No entanto, cabe ressal -
tar que se trata da descoberta dos portugueses. Diversos grupos étnicos já habita -

História e Geografia do Brasil


vam o território que veio a ser o Brasil muito antes de qualquer europeu desem-
barcar nele.

O Brasil é o resultado histórico de diversos projetos distintos que se sucede-


ram em uma delimitação geográfica específica. Primeiro tratava-se de um projeto
de conquista; depois, um projeto de colonização; já no século XIX, um projeto de
Império e de constituição de um Estado-nação; e, por fim, um projeto de Brasil Re-
pública, que é o que se tenta manter até hoje.

Nossos hinos, bandeiras, brasões, emblemas, palavras de ordem, e tudo aqui-


lo que nos remete à identidade nacional, dizem respeito a essa construção. Ser
patriota é ser adepto de um projeto de nação, que muitas vezes diverge de outros
projetos que também estão em construção. Portanto, seria mais preciso referirmo-
nos ao processo da chegada dos portugueses como a invenção do Brasil, da qual
se sucederam projetos diferentes.

Período Pré-Cabralino (~ -1500)


Antes da chegada dos portugueses, havia diversos grupos étnicos ocupantes

do território que, futuramente, seria chamado Brasil. O período Pré-Cabralino diz


respeito, como o próprio nome sugere, à história que antecede o contato desses
povos separados pelo Atlântico.

Durante algum tempo, era comum encontrar a denominação “Pré-História do


Brasil”, que já não é considerada adequada por grande parte dos historiadores e
antropólogos. A história não passa a existir após a chegada dos portugueses. E
mesmo que exista o argumento de que essa expressão preserva a noção de que a
história diz respeito às fontes escritas, desde meados do século XX até os dias de
hoje, a historiografia desenvolveu-se bastante tendo em vista metodologias que
analisem outros tipos de fontes.

Estima-se que os primeiros povos começaram a habitar o território onde hoje


é o Brasil há 60.000 anos. Contudo, devido a esse enorme traçado temporal e à
ausência de qualquer tentativa de preservação do seu início, muito foi perdido da
integridade dessa história.

Nesse sentido, um dos indícios mais trabalhados pela arqueologia sobre o ter-
ritório brasileiro são os sambaquis, que consistem em depósitos de matéria orgâ-
nica e calcário formados pela ação humana e que, ao longo do tempo, sofreram
um processo de fossilização. Eles oferecem informações importantes sobre as pri -
meiras populações que habitaram nosso território por volta de 2.000 a 8.000 anos
atrás.

10

História e Geografia do Brasil


Com a chegada dos jesuítas, em meados do século XVI, uma série de “obras

gramaticais” foi produzida com o objetivo de normatizar algumas “línguas dificul-


tosas” da colônia. Nesse empreendimento, foram catalogados conhecimentos vali-
osos sobre línguas indígenas do período que corresponde à chegada dos portu-
gueses à América.

Assim se descobriu que existiam quatro grupos linguísticos principais, sendo


eles: os tupi-guarani, os caraíba, os macro-jê e os arauaque. Desses troncos lin -
guísticos, como também são chamados, derivam uma série de grupos étnicos e
variações linguísticas que dão origem aos idiomas indígenas modernos.

Período Pré-Colonial (1500-1530)


Após 22 de abril de 1500, com a chegada dos portugueses ao território ameri -

cano, essas novas terras desconhecidas não despertaram grande interesse na Co-
roa de imediato. O Império português estava, nesse momento, voltado para o co-
mércio com as Índias, o qual, por sua vez, já estava em processo de declínio, des-
de a tomada da Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453, dando fim ao Im-
pério bizantino.
Já os franceses não tardaram muito e, no início do século XVI, fizeram o envio
de embarcações para o Atlântico Sul, pois estavam de olho nessas novas terras e
questionavam a divisão luso-espanhola determinada pelo Tratado de Tordesilhas.
Nisso estabeleceram, em 1555, uma colônia, na Baía de Guanabara, conhecida
como França Antártica.

Portugal, nesse momento inicial, promovia as chamadas expedições explora-


doras no território sul-americano com o objetivo de reconhecer e mapear o territó-
rio e estabelecer contato com os índios nativos. O principal produto extraído des-
sas terras, até então, era uma árvore nativa da Mata Atlântica que passou a ser
chamada de pau-brasil.

É interessante saber que o nome Brasil surge antes da própria terra brasileira.
Desde o século XIV, mapas europeus atribuíam-no, com diversas variantes possí-
veis (Bracil, Brazille, Bersil, Braxili etc.), a uma ou mais ilhas, “expressando um
horizonte geográfico ainda mítico”, segundo a historiadora Laura de Mello e Sou-
za. Contudo, em 1º de maio de 1500, em carta, Pero Vaz de Caminha referia-se a
essa terra por Vera Cruz. Posteriormente, outros nomes também foram utilizados,
como Terra dos Papagaios e Santa Cruz.

No fim do Período Pré-Colonial, em 1530, quando Portugal envia expedições


com o objetivo de estabelecer colonos e implementar uma administração colonial,
o nome Estado do Brasil passa a ser oficial.

11

História e Geografia do Brasil


Período Colonial (1530-1815)
Em 1530, Portugal envia Martim Afonso de Souza como chefe de uma expedi-

ção colonizadora. Sua missão era combater os traficantes franceses, que preocu-
pavam a Coroa, estabelecer alguns núcleos de povoamento na região litorânea e
buscar metais preciosos. Para isso, foi Afonso de Souza designado capitão-mor, o
que lhe acumulava a função de exercer a justiça civil e criminal, distribuir sesma-
rias, reivindicar terras em nome do rei e nomear funcionários para administração
colonial.

Em 1532, o explorador recebeu a ordem, vinda de D. João III, de implementar


o sistema de capitanias hereditárias. Nesse sistema, o território recém-descoberto
foi dividido em 15 lotes, que formavam 14 capitanias, e eram nomeados capitães
donatários os responsáveis pela administração de cada uma delas. O sistema é
implementado em 1534 (nele, o próprio Martim Afonso de Souza torna-se donatá-
rio da capitania de São Vicente) e dura até 1548, quando surge o governo geral,
com o objetivo de centralizar a administração colonial de todo o território.

É também na capitania de São Vicente que Martim Afonso de Souza estabele-


ce, em meados do século XVI, o primeiro engenho de açúcar (que, até meados do
século XVII, seria o principal produto de exportação da colônia), inaugurando, en-
tão, o ciclo do açúcar. O sistema de plantation era o modelo utilizado nesse tipo
produção. Extensas faixas territoriais eram concedidas aos senhores de engenho,
que, munidos com a fertilidade da terra, a mão de obra escrava e a monocultura
da cana-de-açúcar, transformaram-se na principal elite econômica, social e políti -
ca a partir de então.
Em um primeiro momento, os portugueses utilizaram a mão de obra escrava
indígena. Entretanto, com a pressão do crescente tráfico negreiro, já em meados
do século XVI, a escravização negra tornou-se a maior fonte de trabalho, tendo o
Brasil recebido cerca de 4,9 milhões de escravos africanos até século XIX, quando
houve a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, em 1850.

O fim do ciclo do açúcar é marcado pela invasão e tentativa de colonização


holandesa. Os holandeses conseguem estabelecer-se em 1637, e, até 1644, o con-
de Maurício de Nassau governa a região de Pernambuco, a qual também começa a
produzir açúcar. No entanto, em 1645, com o apoio da Inglaterra, os portugueses
voltam a combater os holandeses, no que ficou conhecido como insurreição per-
nambucana, até que, em 1654, conseguem restabelecer a cidade de Olinda como
posse da Coroa portuguesa.

A partir de então, os holandeses instalam-se na América Central e passam


competir com sua produção de açúcar, prejudicando diretamente o comércio exte-
rior do Império português. Com isso, as entradas e bandeiras começam a voltar-se
em busca de metais preciosos, até que, já no final do século XVII, na região da ca-

12

História e Geografia do Brasil


pitania de São Paulo, quantidades significativas são encontradas, dando início ao
ciclo do ouro.

O Período Colonial também é marcado por uma série de conflitos e revoltas,


como as rebeliões nativistas e as rebeliões separatistas. Sobretudo a partir do fi -
nal do século XVII, os interesses de uma crescente elite local e de portugueses co-
meçaram a criar problemas para a administração colonial.

Além disso a Família Real portuguesa, sob ameaça de invasão francesa em


Portugal, foge para o Brasil que, em 1815, é designado Reino de Portugal, Brasil e
Algarves, sendo o Rio de Janeiro sede da administração do reino. Esse movimento
deu fim ao Período Colonial.

Desde o final do século XVIII começou a ocorrer processos de independência


das colônias inglesas, francesas, espanholas e portuguesas. Os conflitos entre o
Partido Brasileiro, nome que se dava ao grupo político que defendia interesses lo-
cais, e os portugueses acentuavam-se cada vez mais, culminando, em 1822, no
processo de independência do Brasil.

Período Imperial
Período Imperial vai de 1822, com a independência do Brasil, até 1889, com a

proclamação da República, e é dividido em três fases principais: o Primeiro Reina-


do (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e o Segundo Reinado (1840-
1889). Embora, desde 1815 que o Brasil tornara-se Reino de Portugal, Brasil e Al-
garves, como consequência direta da transferência Corte para o Rio de Janeiro.

Outras medidas importantes foram tomadas, tais como a abertura dos portos
às nações amigas em 1808, a fundação do Banco do Brasil no mesmo ano, os tra-
tados de 1810, a fundação da Real Biblioteca, a Missão Artística Francesa em
1816, entre outras coisas. Estima-se que entre 10 a 15 mil pessoas embarcaram
rumo ao Brasil, entre 25 e 27 de novembro de 1807. Estruturas administrativas in -
teiras instalaram-se do outro lado do Atlântico.

A partir de então, o Brasil sofreu grandes transformações. Na política, por


exemplo, houve um movimento emancipacionista, inspirado nos ideais iluministas,
na capitania de Pernambuco. Conhecido como Revolução Pernambucana, ou Revo-
lução dos Padres, tal motim foi fortemente reprimido pelo Reino.

Esses e outros conflitos estabelecidos nesse período, somados à Revolução Li-


beral do Porto e ao retorno da Corte para Portugal, foram decisivos para o proces-
so de independência brasileira, que Portugal só reconheceu oficialmente em 1825,
após receber uma indenização volumosa.

13

História e Geografia do Brasil


• Primeiro Reinado

O principal ícone da independência brasileira foi Pedro de Alcântara (o quarto


filho de D. João VI), que, após esse processo, torna-se o primeiro imperador do
Brasil, assumindo a alcunha de Pedro I do Brasil. Diferentemente de seu pai, Pedro
I admirava os ideais iluministas, defendia ideias liberais, como a abolição da es-
cravidão, e liberdades individuais.

Nesse contexto, surgem dois grupos políticos informais na disputa por espa-
ços de poder: o Partido Português, que concentrava defensores do absolutismo, de
um governo centralizado e forte, dos comerciantes portugueses e, muitas vezes,
da restauração do Brasil enquanto colônia de Portugal; e o Partido Brasileiro, com-
posto por comerciantes brasileiros, latifundiários e senhores de escravos, cujos
principais objetivos eram na defesa e a ampliação de direitos e privilégios con-
quistados.

Em 1823, foi instalada a Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à


Constituição Política do Império do Brasil, de 1824. Embora, a princípio, o seu pa-
pel seria limitar os poderes do monarca, conforme os ideais iluministas, a Consti -
tuição de 1824 possuía forte caráter autoritário e centralizador, sobretudo por
meio da instituição do poder moderador.

Ainda com resquícios da Revolução Pernambucana no ar, após a promulgação


da Constituição de 1824 e seu caráter expressamente autoritário, os pernambuca-
nos novamente revoltaram-se, e, em julho de 1824, deflagra-se a Confederação
do Equador, de caráter separatista e republicano. Logo em seguida, o Império en-
volve-se na Guerra da Cisplatina, trazendo ainda mais impopularidade a D. Pedro
I.

Em 1826, com a morte de João VI, pai do imperador, abre-se um problema de


sucessão na monarquia lusitana. Diante disso e da incapacidade de acalmar os
ânimos no Brasil, Pedro I abdica do trono e deixa seu filho, Pedro II, com apenas
cinco anos, como seu sucessor. Contudo, a própria Constituição de 1824 determi-
nava que o imperador deveria ter, pelo menos, 21 anos de idade para assumir o
cargo. Foi preciso, assim, estabelecer um governo regencial, inaugurando uma
nova fase do Período Imperial.
• Período Regencial
O Período Regencial foi marcado por uma série de conflitos constantes com o

governo central, criando sucessivos quadros de instabilidade política, agravada


pela grave situação econômica. As forças políticas dividiam-se, basicamente, em
duas vertentes: os liberais e os conservadores, estes com maior presença política.

14

História e Geografia do Brasil


Na tentativa de conter essas rebeliões, em 1834 foi promulgado um ato adici -

onal que revisou pontos importantes da Constituição de 1824, proporcionando, en-


tre outras coisas, maior autonomia das províncias. Contudo isso não foi suficiente.
Dentre essas revoltas regenciais, destacaram-se: Revolta dos Malês (1835), Caba-
nagem (1835-1840), Sabinada (1837-1838), Balaiada (1838-1841) e Revolta dos
Farrapos (1835-1845).

Em julho de 1840, sob iniciativa dos liberais, que pressionavam a Regência,


foi dado o Golpe da Maioridade, nomeando D. Pedro II, com apenas 14 anos de
idade, imperador do Brasil. Foi uma tentativa dos liberais de ocuparem mais espa-
ço nas decisões políticas, além de viabilizarem uma forma de conter as agitações
políticas que se alastravam por todo o território. Inicia-se, assim, o Segundo Rei -
nado (1840-1889).

• Segundo Reinado
Durante esse período, ocorreram transformações profundas. A economia do

Império que, desde o ciclo do ouro, estava em sérias dificuldades, encontrou no


aumento do consumo do café no exterior a possibilidade de aumentar suas expor-
tações, diminuindo, assim, seu déficit comercial. Essa atitude deu início ao ciclo
do café. Tal atividade, que já vinha ocorrendo antes mesmo da chegada da Corte
portuguesa, portanto, acelerou-se.

O poder econômico passou a transferir-se do Nordeste para o Sudeste do país,


onde se concentravam as plantações de café. Ao mesmo tempo, o próprio sistema
de produção agrícola, a plantation, começa a sofrer fortes pressões, sobretudo dos
ingleses, com a exigência do fim do comércio de escravos e, consequentemente,
da abolição da escravidão.

No entanto, somente com a promulgação das leis abolicionistas, a partir de


1850 com a Lei Eusébio de Queirós, o combate à escravidão começou a ser colo -
cado em prática no Brasil. Outro evento importante, tanto para a abolição quanto
para a formação sociopolítica que deu origem ao movimento de derrubar a monar-
quia brasileira, foi a Guerra do Paraguai (1864-1870). Escravos foram enviados ao
campo de batalha, muitos deles até obrigados, sob a promessa de alforria após o
término do conflito.

Após a vitória brasileira, e seu alto nível de endividamento para financiar a


guerra, D. Pedro II sai fragilizado politicamente, ao mesmo tempo que os militares
passam a ocupar mais espaço dentro do debate político. São eles, inclusive, que
encabeçam a proclamação da República, em 1889.
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História e Geografia do Brasil


Período Republicano
A República Brasileira, período sob o qual o país ainda está em vigência, pode

ser dividida da seguinte forma: Primeira República/República Velha (1889-1930),


Governo Provisório (1930-1934), Constitucional de Vargas (1934-1937), Estado
Novo (1937-1945), Quarta República (1945-1964), Regime Militar (1964-1985), e
Nova República (1985-até os dias atuais).

É importante destacar que, mesmo diante do sistema republicano, o Brasil


possui historicamente sérias dificuldades em manter-se sob o regime democrático.
Durante esse período, foram promulgadas outras seis constituições, sendo duas
delas (a de 1937 do Estado Novo e a de 1967 do regime militar).

• Primeira República
Logo no começo da República, durante a presidência de Prudente de Morais,

primeiro civil eleito e por voto popular, deflagrou-se um dos maiores conflitos ar-
mados do período, cujas motivações ainda são incertas e imprecisas: a Guerra dos
Canudos (1896-1897).

Esse período da Primeira República também foi marcado pela alternância do


poder, entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, que ficou conhecida
como política do café com leite. Esse tipo de política contribuía ainda mais para o
isolamento dos outros Estados da federação e consolidava a hegemonia do Sudes-
te do país.

Apenas em 1930, com o movimento civil militar liderado por Getúlio Vargas,
após vitória de Washington Luís ao cargo do executivo nacional ser questionada
pela Aliança Liberal, deu-se início então à Revolução de 1930. O Brasil, a partir de
então, inicia uma nova fase da República.

• Era Vargas
Durante a Era Vargas (1930-1945), houve um rearranjo das forças políticas,

que se concentravam em setores médios dos centros urbanos. Esse, inclusive, foi
o período de maior crescimento industrial da história do Brasil. Foi quando, tam-
bém, criou-se a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), no dia 1º de maio de
1943, unificando e ampliando os direitos dos trabalhadores, entre outras coisas.

Contudo, é importante ressaltar que o Estado Novo foi um regime que perse-
guiu lideranças políticas, sobretudo ligadas ao Partido Comunista do Brasil, além

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História e Geografia do Brasil


de ter feito aliança, em alguns momentos, com a Ação Integralista Brasileira, de
inspiração fascista, com o Integralismo Lusitano e com a Doutrina Social da Igreja
Católica.
Ao mesmo tempo, Vargas possuía forte capilaridade nos movimentos dos tra-
balhadores, conseguindo, inclusive, controlar de perto as atividades dos sindica-
tos. Por esses motivos, muitas vezes, Vargas é chamado de populista. Todavia,
uma historiografia já consolidada no assunto identifica problemas desse tipo de
atribuição, uma vez que trata a massa de eleitores que o apoiou não por ser facil -
mente manipulável em torno de um projeto de poder, mas porque parte conside-
rável de suas demandas foi atendida pelo Executivo.

Aliás, Getúlio Vargas é uma personalidade com muitas nuances. Toda a era
que leva o seu nome na história da República do Brasil divide-se em momentos
muito distintos, estando em lados distintos do espectro político e atendendo de-
mandas aparentemente contraditórias. Ainda hoje é a principal referência política
e histórica para o trabalhismo brasileiro.

No entanto, a tradição do trabalhismo deixada por Vargas transformou-se em


uma grande ameaça política, segundo os militares e forças da Unidade Democráti -
ca Nacional (UDN), que queriam sua renúncia. Na segunda metade da década de
1940, sucedem-se uma série de pressões buscando interferir na já fragilizada de-
mocracia recentemente instaurada após o fim do Estado Novo. Vargas foi eleito
em 1950 pelo voto direto, assumiu a presidência em 1951 e, sob pressão dos mili -
tares, que já ameaçavam um golpe no país, suicidou na madrugada de 24 de
agosto de 1954.

Apesar desse ato “retardar o golpe”, o clima de instabilidade política acirrou-


se cada vez mais. Em 1961, quando o ex-ministro do trabalho de Vargas, João
Goulart, na ocasião vice-presidente do Brasil, deveria assumir a presidência da Re-
pública após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram impedi-lo.

Foi quando Leonel Brizola, naquela ocasião governador do Rio Grande do Sul,
promoveu a campanha da legalidade, pegando em armas, inclusive, para garantir
a posse do novo presidente. Apesar disso, em abril de 1964, é deflagrado o golpe
militar no Brasil, com apoio dos Estados Unidos da América, instaurando o regime
militar que durou 21 anos.

• Regime Militar
Durante o Regime Militar, uma série de conquistas obtidas com a Constituição

de 1946, no breve período da Quarta República, foram suspendidas com as pro-


mulgações dos atos institucionais. Em 1968, o AI-5, considerado o golpe dentro do
golpe, proibiu reuniões políticas, executou censura prévia em filmes, livros, peças

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História e Geografia do Brasil


de teatros e programas de televisão, suspendeu o habeas corpus, conferiu ao pre-
sidente o direito de fechar o Congresso Nacional, entre outras coisas. Tal docu-
mento institucionalizou a repressão no país.

Durante esse período, surgiram também importantes movimentos artísticos


que se colocaram ao lado da resistência ao regime, como o cinema novo e o Tropi -
calismo, e que revolucionaram seus respectivos campos de atuação no Brasil, ten-
do reverberação até os dias atuais. A partir de 1974, inicia-se o processo de aber-
tura política do regime, de forma lenta e gradual, com o objetivo de entregar aos
civis o poder político.

Em 1985 o poder Executivo é, de fato, entregue pelos militares. Ainda de for-


ma indireta, Tancredo Neves é eleito presidente do Brasil, porém, antes mesmo de
assumir, faleceu vítima de uma infecção generalizada. José Sarney, o vice, assu-
me, por fim, a presidência do Brasil em março de 1985, encerrando o período de
Regime Militar.

• Nova República
Assim se inicia o período da Nova República. Até hoje, esse é o período demo-

crático mais longevo de nossa história, seu início foi marcado pelo combate à hi-
perinflação, além de uma dívida externa que, durante os governos militares, cres-
ceu 30 vezes. Até hoje, sucederam-se oito presidentes, sendo o primeiro eleito
Fernando Collor de Mello, em 1989.

Em 1988 foi promulgada também uma nova Constituição, que, pela ampla ga-
rantia de acessos aos serviços públicos, recebeu a alcunha de Constituição Cida-
dã. Apesar de ser o maior período democrático da história brasileira, a Nova Repú-
blica já passou por dois processos de impedimento (ou impeachment).

No regime presidencialista, como é o caso do Brasil desde que se tornou Re-


pública, o processo de impeachment deve ser empenhado com muitas ressalvas,
uma vez que a dinâmica do cargo de presidente confere-lhe mais poderes do que
o cargo de primeiro-ministro, como é o caso do parlamentarismo. Caso contrário,
a própria credibilidade do regime democrático é colocada em risco, destacando
que se trata de um processo político-jurídico, o que minimiza o poder do voto.

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Anotações:
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