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COMUNICAÇÃO

E EXPRESSÃO
O Texto: o que é?

Neste momento de estudo, trataremos do que é texto. Afinal, toda comunicação


precisa de uma elaboração das ideias, que se dá por meio de um texto. Desse
modo, orientados pelos estudos da linguística textual, é imprescindível que
façamos, caro(a) aluno(a), algumas considerações sobre texto e gênero textual.

Figura 1.3 - Elaborando o texto


Fonte: Igor Stevanovic / 123RF.
A respeito dos textos, podemos defini-los, de forma leiga, como o conjunto de
frases e orações que apresentam sentido e estão interligados. No entanto, para o
linguista Marcuschi (2008, p. 72), o texto é, basicamente, “[...] um evento
comunicativo em que convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas”, as quais
são dependentes de fatores extralinguísticos para se fazerem compreender
(NEGRÃO, 2011).

Na mesma esteira, Koch (2003, p. 3) respalda-se na noção defendida por Antos e


Tietz (1997), de que “[...] os textos, como formas de cognição social, permitem ao
homem organizar cognitivamente o mundo”, isto é, trata-se de um elemento que
permite a interação comunicativa entre os receptores (falante/ouvinte – escritor e
leitor), considerando os fatores linguísticos e sociais (NEGRÃO, 2011).

Corroborando a discussão, Dutra e Roman (2009, p. 10) pontuam que existe uma
“[...] complexidade de fatores que estão envolvidos no fenômeno comunicativo que
o texto representa, e que facilmente transcende o nível puramente lexical e
sintático”. Esse pensamento reforça a ideia de que:

[...] o texto não é apenas um emaranhado de termos


linguísticos, que estão dotados de coesão e coerência, mas
sim um conjunto de elementos linguísticos (palavras de
diferentes classes gramaticais, elementos de pontuação etc.) e
extralinguísticos (conhecimento social tanto do autor quanto do
leitor do texto) que são essenciais na elaboração e na
interpretação das informações apresentadas (NEGRÃO, 2011,
p. 27-28).

Em contrapartida, para Bakhtin (1992), os textos podem dividir-se em gêneros


textuais, os quais são compreendidos como o uso particular do discurso em função
das mais diversas situações de interação social e comunicativa. Em outras palavras,
os textos são produzidos prevendo uma determinada função.

A respeito disso, Marcuschi (2002 apud NEGRÃO, 2011, p. 27-28) expõe que os
gêneros textuais são “[...] composições funcionais, com objetivos enunciativos
realizáveis na interação de aspectos de ordem histórica, social, institucional, [...]
por esse caráter funcional, não constituem uma lista específica, mas sim inúmeras
possibilidades de gêneros textuais”.

Com essas breves definições, caro(a) estudante, ficou bastante claro que o texto é
algo muito mais profundo do que apenas um monte de palavras, pois sempre há
uma intenção no que se escreve e procura-se elaborar essas informações pensando
tanto nos fatores linguísticos (palavras, termos etc.) como nos extralinguísticos
(pessoas, local de veiculação etc.). Em relação a esses fatores, é preciso estudarmos
os chamados “elementos da comunicação”.

Os elementos da comunicação são utilizados para organizar os textos e são


responsáveis por uma comunicação eficaz, desde que sejam corretamente pensados
e estruturados. Uma pergunta, aluno(a): por que você gosta de utilizar ferramentas
de redes sociais para se comunicar? Provavelmente, você terá várias respostas, que
podem estar voltadas à questão da agilidade de comunicação e da modernização
dessa área. Tudo isso se volta para as funções que essas ferramentas oferecem, mas
você saberia responder quais são as escolhas que você faz quando emite uma
mensagem? Qual é a função dessa linguagem utilizada, a todo o momento, em sua
vida?

Analisemos a seguinte situação: uma mãe precisa entrar em contato com seu filho,
mas não consegue falar com ele pelo telefone. Tenta o celular, mas nada feito. Ela
opta pela mensagem nas redes sociais. Que tipo de mensagem ela colocaria em um
lugar como esse? Seria: “Meu filho, preciso falar com você”, se ela for uma pessoa
mais discreta, mais sensata. Caso contrário, ela poderia escrever “Filho, seu
desnaturado, onde foi parar o meu cartão de crédito? Está com você? Já tentei te
ligar, mas não me atende”.

Independentemente de qual seja a mensagem, há uma intenção e uma função em


cada uma das mensagens, considerando o que é pensado, para quem se escreve,
onde, como e com qual intenção se escreve essa mensagem. Isso é o que leva o
autor de determinado texto a fazer as escolhas por alguns elementos.
Sobre a temática abordada, os estudos de Jakobson (2005, p. 82), presentes na obra
Linguística e Comunicação, corroboram nosso estudo.

A linguagem deve ser estudada em toda a variedade de suas


funções. Antes de discutir a função poética, devemos definir-lhe o
lugar entre as outras funções da linguagem. Para se ter uma idéia
geral dessas funções, é mister uma perspectiva sumária dos fatores
constitutivos de todo processo lingüístico, de todo ato de
comunicação verbal. O REMETENTE envia uma MENSAGEM ao
DESTINATÁRIO. Para ser eficaz, a mensagem requer um
CONTEXTO a que se refere (ou “referente”, em outra nomenclatura
algo ambíguo), apreensível pelo destinatário, e que seja verbal ou
suscetível de verbalização; um CÓDIGO total ou parcialmente
comum ao remetente e ao destinatário (ou, em outras palavras, ao
codificador e ao decodificador da mensagem); e, finalmente, um
CONTATO, um canal físico e uma conexão psicológica entre o
remetente e o destinatário, que os capacite a entrarem e
permanecerem em comunicação.

Para facilitar o entendimento a respeito do que foi descrito, observe o Quadro 1.3,
a seguir. Toda mensagem, para ter sentido, precisa de um contexto. Além disso, o
contexto só fará sentido se o emissor e o receptor da mensagem tiverem
conhecimento sobre o que foi abordado, ou seja, a informação tem que ser comum
aos dois elementos. Outra observação importante é que o código precisa ser
decifrado por quem recebe a mensagem, no momento em que há o contato com o
texto elaborado, pois o texto só terá alguma função se existirem sujeitos que
interajam com ele; caso contrário, continuará sendo um “papel em branco”.

Você deve estar se perguntando: não existe uma melhor forma de entender esse
processo? Existe, sim! Veja o quadro a seguir:
Código (O que se usa para elaborar)

Receptor (Quem recebe e decodifica)

Canal (Onde se veicula)

Emissor (Elabora uma mensagem)

Mensagem (Apresenta o tema e o assunto)

Quadro 1.3 - Elementos da Comunicação


Fonte: Elaborado pelas autoras.

Conseguiu compreender o que são os elementos da comunicação? Cada um deles


tem uma função: o emissor pode ser uma pessoa ou mais (pode ser, também, um
animal) e é responsável por transmitir a mensagem. Já o receptor é para quem vai a
mensagem, também podendo ser uma ou mais pessoas (ou animais). Além disso,
há o código, que é o responsável por elaborar a mensagem, toda a sua construção e
formatação; é por ele que se escolhe o idioma utilizado, as imagens etc. Outro
elemento importante é a mensagem, ou seja, exatamente o que se quer transmitir, o
conteúdo, a informação. Por fim, há o referente, que é como a mensagem, porém
com uma diferença: diz respeito ao contexto em si, à situação na qual a mensagem
se insere, como se fosse o foco da mensagem. Vale mencionar que quando a
mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor, ocorre um ruído
na comunicação.

Nas situações de comunicação, alguns elementos são sempre identificados e


imprescindíveis, isto é, sem eles, pode-se dizer que não há comunicação. É o que
diz a teoria da comunicação. Vejamos a figura a seguir:
Figura 1.5 - Esquema dos elementos da Comunicação
Fonte: Elaborada pelas autoras.

Funções da Linguagem
Agora que você já entende os conteúdos apresentados até aqui, vamos a mais um
assunto importantíssimo: as funções da linguagem, que foram definidas por
Jakobson. Essas funções estão intrinsecamente ligadas aos elementos da
comunicação e é preciso que o usuário da língua consiga identificar isso, para
chegar à interpretação correta da mensagem a ser transmitida.
A função emotiva
Quando falamos em função emotiva, também chamada de expressiva, temos que
nos ater à ideia de que o foco dela está no emissor, pois faz uma relação direta, que
pretende transmitir a emoção e a impressão, para que tal emissor compreenda os
sentimentos do eu-lírico. Um exemplo é o texto a seguir, que traz a letra de uma
música da cantora Ana Vilela.

Trem-bala
Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós
É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Quadro1.4 - Exemplo de texto com função emotiva
Fonte:Adaptado de Vilela (2016, on-line).

A função conativa
Outra função de linguagem é a conativa, também conhecida como apelativa.
Normalmente, ela é utilizada em textos publicitários, os quais possuem uma
linguagem dirigida a um determinado público-alvo e costumam conter ordens e
tentativas de convencimento ou sedução. Para Jakobson (2005, p. 125) “[...] a
função conativa, encontra sua expressão gramatical mais pura no vocativo e no
imperativo, que sintática, morfológica e amiúde até fonologicamente, se afastam
das outras categorias nominais e verbais”.

Um bom exemplo é o cartaz “We Can Do It”, cuja tradução significa “Nós
Podemos Fazer Isso!”, elaborado por J. Howard Miller, no ano de 1943, para a
empresa americana Westinghouse, com o intuito de elevar o moral dos seus
funcionários durante os esforços desempenhados na Segunda Guerra Mundial.

Figura 1.6 - Exemplo de texto com função conativa


Fonte: J. Howard Miller / Wikimedia Commons.

O objetivo do cartaz era convencer as mulheres a participarem da produção bélica


nas fábricas. A partir daí, essa imagem passou a ser associada à incorporação da
força de trabalho feminino na indústria.

A função fática
Uma das funções mais utilizadas no cotidiano é a fática. Vejamos o que ela
significa e, em seguida, um exemplo. A função fática é a troca de conversação
entre os interlocutores, que serve para prolongar o ato de comunicação e para
verificar se o interlocutor está compreendendo, participando da ação. Um exemplo
bastante característico são as conversas ao telefone e, atualmente, ao celular, em
redes sociais, em ferramentas de conversa e encontros, utilizadas pelos aparelhos
eletrônicos, uma vez que o emissor sempre espera uma resposta do receptor.
Vejamos:

Figura 1.7 - Exemplificação da função fática


Fonte: Adaptada de 5505292 / 123RF.

A função fática é, então, responsável por manter a conversa entre os interlocutores,


como faz um professor em sala em aula quando pergunta se os alunos entenderam,
se está tudo bem, e os estudantes respondem com sim ou não.

A função metalinguística
A metalinguística pode ser entendida como a linguagem que fala dela própria, ou
seja, por meio da descrição do ato de falar e/ou escrever; por exemplo: as peças
teatrais que abordam o teatro, um verbete de dicionário sobre o significado de
dicionário etc. Assim, a linguagem torna-se objeto de análise do próprio texto. O
conto Sobre a escrita…, de Clarice Lispector, é um exemplo da função
metalinguística, pois trata do processo e da experiência de escrita.
Sobre a escrita…

Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.

Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu
meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam
dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada
palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu
conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.

Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos
pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema
simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo – é por esconderem outras palavras.

Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso
dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não
deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que
eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa
palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma
perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que
existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.

Simplesmente não há palavras.

O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música
é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a
música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino
animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.

Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem
moeda e que fosse e transmitisse tranquilidade ou simplesmente a verdade mais
profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos
palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma
falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser
o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.

Simplesmente as palavras do homem.

Quadro 1.5 - Exemplificação da função metalinguística


Fonte: Adaptado de Lispector (1984).
Nessa função, o foco da mensagem é o código, tanto linguístico (escrita e/ou
oralidade) quanto extralinguístico (música, cinema, pintura, fotografia, dentre
outros). Quando o emissor preocupa-se com o código, acaba produzindo a
metalinguagem. A obra As Meninas, de Diego Velázquez, é um exemplo de
metalinguagem. Trata-se de uma pintura moderna muito intrigante e polêmica, em
decorrência da presença do pintor no quadro, como em um efeito de espelho.
Vejamos:

Figura 1.8 - As meninas, de Velázquez, no Museu de Prado, em Madrid, Espanha


Fonte: Visions Of America LLC / 123RF.

O pintor Diego Velázquez pinta a si próprio e seu ato de pintar uma tela,
constituindo, assim, uma metalinguagem.

A próxima função, explicada pelo próprio nome, no tópico a seguir, talvez seja a
mais fácil de se compreender, tendo em vista que a função poética se refere à
preocupação com a forma e com a estrutura de uma mensagem, tendo foco nas
palavras, nas rimas, em poemas, na utilização de imagens etc.
A função poética
Ao estudar a função poética, caro(a) acadêmico(a), é preciso pensar em uma ideia
artística, pois o que importa aqui é a situação “estética” da mensagem. Assim
sendo, importam as escolhas minuciosas da estrutura da mensagem, tanto da
linguagem verbal como da não verbal, bem como das cores, das formas, da
posição, da fonte, ou seja, de tudo o que serve para chamar a atenção do receptor.

Temos como bons exemplos os poemas, principalmente os sonetos, que têm uma
estrutura fixa, ou seja, uma quantidade de versos e estrofes (2 quartetos e 2
tercetos), bem como rimas, ao final de cada verso. Vejamos o exemplo:

Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dêle se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, pôsto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Quadro 1.6 - Exemplificação da função poética
Fonte: Adaptado de Moraes (1960, p. 96).
Função referencial
A função referencial ou denotativa tem por intuito transmitir uma mensagem de
forma objetiva, sem dar juízo de valor, sem interpretações do autor, preocupando-
se, apenas, em relatar algo. Normalmente, essa função é predominante em textos
jornalísticos e científicos. Veja, a seguir, um exemplo dessa função:

“[...] Os gases de efeito estufa, como o gás carbônico (CO2), o metano (CH4), o óxido
nitroso (N2O) e o vapor d'água (H2O) são responsáveis pelo chamado efeito-estufa.
Misturados a atmosfera, eles a fazem se comportar como uma estufa, retendo o calor
solar próximo à superfície terrestre. Isso evita que o planeta se torne quente de dia e
frio durante a noite, o que inviabilizaria a vida como a conhecemos. Muitos cientistas e
estudiosos afirmam que o aquecimento global tem ocorrido devido o aumento de
concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases provocam um
aumento na espessura da camada atmosférica, o que permite que a radiação solar
penetre, mas retém uma quantidade muito maior da radiação infravermelha do que a
retida anteriormente, gerando um aumento de temperatura e conseqüentemente o
aquecimento do planeta. [...]”.

Quadro 1.7 - Exemplificação da função referencial


Fonte: Marchesi e Amaral (2008, p. 97-98).

A função referencial, basicamente: faz uso de linguagem denotativa; o discurso na


terceira pessoa do singular ou do plural é o predominante; e o texto comunica de
forma objetiva e isento de subjetividade/emoção.

É importante destacar, a respeito das funções da linguagem, que todos os textos


possuem mais de uma função; porém, o importante é que você saiba identificar
qual é a função principal/predominante.

Todo o conteúdo que foi discorrido até aqui teve o propósito de preparar você para
aprender sobre noções de texto e escrita.

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