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APOSTILA

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Tipologia textual

Tipologia textual

MÉRITO
Apostilas 1
Tipologia textual

Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. Em outras palavras, tipos


textuais são segmentos de diferentes características que constituem um texto;
segmentos esses que podem ser reconhecidos pelas regularidades no emprego de
determinados recursos linguísticos.

Os tipos textuais podem ser encontrados articulados entre si, ou seja, é possí -
vel encontrar textos pertencentes a determinados gêneros que se compõem de
um ou mais tipos. Por exemplo, podemos nos deparar com contos em que o tipo
textual predominante é o narrativo, mas que também possui o tipo descritivo.

As tipologias mais usadas são: narração, descrição, dissertação (ou exposi -


ção), argumentação, informação e injunção. É importante que não se confunda
tipo textual com gênero textual.

Gêneros textuais são modelos de texto que circulam na vida social, pois aten -
dem às necessidades comunicativas da humanidade, se renovando ao longo do
tempo e podendo surgir novos gêneros a qualquer instante. Os tipos textuais, por
sua vez, "são atitudes enunciativas que acarretam modos característicos de em-
prego dos recursos linguísticos presentes em um texto ou sequência de texto."
(VAL, 2007, p.20).

Tipologia narrativa (narração)


A narração significa contar uma história, acontecimentos e ações de persona -
gens dentro de um espaço e um tempo determinado.

Através de um enredo (história) é relatado por um narrador os acontecimen -


tos e ações de maneira linear ou não linear.

Assim, se o enredo seguir uma sequência cronológica, trata-se de um enredo


linear. Do contrário, se existir uma mistura entre o passado, o presente e o futuro,
estamos diante de um enredo não linear.

Para facilitar o entendimento, podemos resumir os elementos da narrativa da


seguinte forma:

O quê? - revela a história, o assunto central da trama.

Quem? - são as personagens envolvidas na trama e que podem ser principais


(protagonistas) e secundárias (coadjuvantes).

Quando? - indica o momento em que a história se passa.

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Tipologia textual

Onde? - representa o local (espaço) onde a narrativa ocorre, que podem ser
ambientes físicos ou psicológicos.

Por quem? - aquele que conta a história é o narrador (foco narrativo). Ele
pode fazer parte da história (narrador personagem) ou não participar dela (narra -
dor observador ou narrador onisciente).

Características da tipologia narrativa

- revela a sequência de acontecimentos de uma história;

- os fatos e as ações são relatados por um narrador (foco narrativo) que parti -
cipa ou não da trama;

- presença de personagens principais (protagonistas), que aparecem com mai -


or frequência e são mais importantes na história, e personagens secundários (co -
adjuvantes);

- marcação de tempo (tempo cronológico) através de datas e momentos his -


tóricos, ou o tempo individual de cada personagem (tempo psicológico);

- indicação do local onde se desenvolve a história e que podem ser físicos (re -
ais ou imaginários) ou psicológicos (na mente das personagens).

Exemplos de textos da tipologia narrativa

Os principais exemplos de textos narrativos são:

- crônicas

- contos

- romances

- fábulas

- novelas

Esses tipos de narração contém todos os elementos da narrativa: um enredo


contado por alguém (narrador), um espaço e um tempo definido, além de incluir
personagens na trama.

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Tipologia textual

Tipologia descritiva (descrição)


A descrição representa o ato de descrever algo e que pode ser uma pessoa,
um objeto, uma paisagem, um local.

Quando utilizamos a tipologia descritiva, buscamos apresentar as principais


características de algo, e isso pode ser feito de duas maneiras: descrição objetiva
e descrição subjetiva.

Na descrição objetiva não há um juízo de valor, uma opinião, ou mesmo im -


pressões subjetivas sobre o que está sendo observado. A imparcialidade (visão
neutra) é uma das principais características desse tipo de descrição. Ela busca
apontar de maneira muito realista e verossímil os atributos de algo (alto, baixo,
claro, escuro, longo, curto).

Já na descrição subjetiva, a opinião, as apreciações e as emoções de quem


está descrevendo aparece de forma muito nítida, que pode surgir pelo uso de mui-
tos adjetivos. Nesse caso, o objetivo é valorizar a forma do texto com o intuito de
influenciar os leitores através de um juízo de valor sobre o que está sendo obser -
vado.

Exemplos das descrições objetiva e subjetiva:

Descrição objetiva: A Basílica de São Marcos, localizada em Veneza, é reple-


ta de mosaicos. (não há uma opinião sobre o que está sendo observado)

Descrição subjetiva: A deslumbrante Basílica de São Marcos, localizada em


Veneza, é repleta de belíssimos mosaicos. (pelo uso dos adjetivos, nota-se as im -
pressões do autor)

Características da tipologia descritiva

- aponta os principais atributos e aspectos de algo;

- realiza um retrato verbal sobre algo;

- valoriza os detalhes, os pormenores e as minúcias;

- utiliza muitos adjetivos para detalhar o objeto descrito;

- usa verbos de ligação (ser, estar, parecer) para demostrar o objeto descrito;

- presença de verbos no pretérito imperfeito e no presente do indicativo para


descrever cenas;

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Tipologia textual

- recorre às metáforas e comparações que permitem uma melhor imagem


mental do que está sendo descrito.

Exemplos de textos da tipologia descritiva

Os principais exemplos de textos descritivos são:

- manuais de instruções

- retratos falados

- diários

- notícias

- biografias

Todos eles são textos descritivos, em que há um retrato verbal realizado pelo
autor (emissor).

Tipologia dissertativa (dissertação)


A dissertação é, de maneira geral, um tipo textual opinativo e argumentativo.
Além disso, pode ser persuasivo, já que tem como intuito defender uma ideia ou
um conceito sobre determinado assunto através de argumentações pautadas em
dados, estatísticas e exemplos concretos.

Os autores que fazem uso dessa tipologia textual, pretendem convencer seus
leitores a partir de suas opiniões e juízos de valor fundamentados em pesquisas
que realizaram ou em conhecimentos que possuem sobre o tema.

Vale ressaltar que a opinião deve ser apresentada na terceira pessoa do plural
(nós, eles) e não na primeira pessoa do singular (eu).

Embora em sua maioria os textos dissertativos sejam argumentativos, há


também outra subcategoria denominada de textos dissertativos-expositivos. Nes -
se caso, as ideias, conclusões e conceitos apresentados são expostos de maneira
neutra e imparcial, sem que o autor se posicione mostrando sua opinião.

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Tipologia textual

Características da tipologia dissertativa

- textos escritos na terceira pessoa do plural (nós, eles);

- presença de apreciações, opiniões e juízos de valor do autor do texto;

- foco na formação da opinião do leitor, persuadindo-o;

- uso da norma culta (linguagem formal);

- recorre à coerência e à coesão para criar uma argumentação lógica e bem


conectada pelos elementos coesivos;

- utilização de dados, exemplos e estatísticas de outras pesquisas para corro -


borar suas ideias;

- explicações fundamentadas em outros autores, por exemplo, para a defesa


do tema com mais propriedade.

Exemplos de textos da tipologia dissertativa

Os principais exemplos da textos dissertativos são:

- artigos

- monografias

- resenhas

- ensaios

- editoriais

Todos eles são escritos com uma linguagem formal e pretendem apresentar
(textos dissertativos-expositivos) ou defender uma ideia sobre determinado assun-
to, convencendo o leitor (textos dissertativos-argumentativos).

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Tipologia textual

Tipologia expositiva (exposição)


A exposição é um tipo textual que apresenta informações sobre determinado
assunto. Diferente dos textos argumentativos, que utiliza opiniões e juízos de va -
lor para defender uma ideia, essa tipologia foca em reunir informações e apresen -
tar de maneira coerente e imparcial, sem opiniões que convençam o leitor.

Esse tipo textual pode ser produzido de duas maneiras: textualmente (através
de um texto) ou oralmente (através da fala).

Para entender melhor, vamos pensar no seminário da escola em que as duas


modalidades da tipologia expositiva são utilizadas (escrita e oral). A apresentação
projetada no PowerPoint é um texto expositivo escrito, e a explicação do tema pe -
los alunos é feita através da fala das pessoas, configurando um texto expositivo
oral.

Características da tipologia expositiva

- textos escritos ou orais sem opiniões do autor;

- uso de uma linguagem clara e direta;

- produções textuais informativas e objetivas, sem juízo de valor;

- uso de informações, dados e referências para expor o tema;

- recorre à conceituação e definição para explicar os temas;

- utiliza comparações e enumerações para facilitar o entendimento.

Exemplos de textos da tipologia expositiva

Os principais exemplos de textos expositivos são:

- palestras

- entrevistas

- seminários

- verbetes de dicionários

- verbetes enciclopédicos

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Tipologia textual

Todos eles apresentam informações objetivas, ou seja, isentas de subjetivida-


des e duplas interpretações.

Tipologia injuntiva (injunção)


A injunção é um tipo textual que pretende instruir ou ensinar alguém a fazer
algo, por isso, apresenta uma sucessão de informações que podem estar organiza -
das em pequenos parágrafos ou numerada em passos. A ideia central é levar a
uma ação por parte do receptor (ou leitor) que recebe a mensagem.

Esses textos precisam ser claros e objetivos para não gerar dúvidas ou duplas
interpretações em quem está lendo. Pense, por exemplo, no manual de instruções
de um móvel. O objetivo é indicar um passo a passo de tudo o que deve ser feito,
como deve ser feito e quais ferramentas serão necessárias para realizar essa tare-
fa.

Características da tipologia injuntiva

- visam instruir ou ensinar algo à alguém;

- foco na explicação e no método para a realização de algo;

- textos objetivos, sem espaço para outras interpretações;

- uso da linguagem simples e objetiva, e, por vezes, técnica;

- presença da linguagem formal, baseada na norma culta;

- utilização de verbos no imperativo, que denotam ordem.

Exemplos de textos da tipologia injuntiva

Os principais exemplos de textos injuntivos são:

- propagandas

- manuais de instruções

- bulas de remédios

- receitas culinárias

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Tipologia textual

- regulamentos

A grande semelhança entre eles é que todos oferecem instruções, dando in -


formações e indicações sobre algum procedimento.

Diferença entre tipologia textual e gêneros textuais

As tipologias textuais são textos orais ou escritos que possuem uma estrutura
fixa e objetivos bem definidos: relatar um acontecimento, descrever uma pessoa,
defender ou apresentar uma ideia, ensinar a fazer algo. Elas são classificadas em
cinco tipos: narração, descrição, dissertação, exposição e injunção.

Já os gêneros textuais são textos orais ou escritos mais específicos determina -


dos pela intenção comunicativa e o contexto em que são utilizados. Considerando
as principais características e estrutura das tipologias existentes, eles surgem dos
cinco tipos de texto.

- Exemplos de gêneros textuais narrativos: romance, conta e novela.

- Exemplos de gêneros textuais descritivos: biografia, cardápio e notícia.

- Exemplos de gêneros textuais dissertativos: monografia, artigo e resenha.

- Exemplos de gêneros textuais expositivos: seminário, palestra e entrevista.

- Exemplos de gêneros textuais injuntivos: receitas, propagandas e manuais.

Para entender melhor essa diferenciação, veja um exemplo:

“Receita de bolo de nozes

Ingredientes:

3 xícaras de farinha de trigo

1 xícara de óleo

1/5 xícara de leite

3 ovos

1 colher de chá de fermento

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Tipologia textual

1 xícara de nozes picadas”

Modo de preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador por 3 minutos


na velocidade máxima. Unte uma forma retangular com manteiga e farinha, e
leve ao forno aquecido a 180.º por 30 minutos.”

De acordo com o exemplo acima, temos:

- Tipologia textual utilizada: injunção

- Gênero textual utilizado: receita culinária

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Tipologia textual

Anotações:
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Ortografia

Ortografia

MÉRITO
Apostilas 1
Ortografia

Ortografia é a parte da gramática que se encarrega da forma correta de escrita das


palavras da Língua Portuguesa.

Ela se insere na Fonologia (estudo dos fonemas) e junto com a Morfologia e a


Sintaxe são as partes que compõem a gramática.

Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita
à ortografia existem convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam
unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.

O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons
da linguagem. Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado
de alfabeto.

A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K,
W e Y.

Emprego das letras K, W e Y


• Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).

• Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas


estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.

• Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas


estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.

• Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware,


hobby.

Uso do x e do ch
O x é utilizado nas seguintes situações:

• Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe.

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Ortografia

• Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.

• Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar.

• Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.

Exceções:

• A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.

• O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que
dele derivem: enchente, encharcar, enchido.

Escreve-se com x: bexiga, bruxa, caxumba, elixir, faxina, graxa.

Escreve-se com ch: bochecha, boliche, cachaça, chuchu, colcha.

Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:

• No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!

• Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.

• Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.

• Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.

Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente


geográfico "baía" é grafado sem h.

Uso do s e do z
O s é utilizado nas seguintes situações:

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Ortografia

• Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande
quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.

• Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês,
francesa, poetisa.

• Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.

• Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.

O z é utilizado nas seguintes situações:

• Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro -
magreza, belo - beleza, grande - grandeza.

• No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.

Escreve-se com s: alisar, análise, atrás, através.

Escreve-se com z: amizade, aprazível, desprezo, giz, rodízio.

Uso do g e do j
O g é utilizado nas seguintes situações:

• Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio,
régio, litígio, relógio, refúgio.

• Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.

O j é utilizado nas seguintes situações:

• Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.

• Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.

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Ortografia

Observações:

• A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j:


(Que) eles/elas viajem.

• Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído


para j antes do a ou do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. Assim:
afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; agir - ajam, ajo.

• A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive
é chamada de "mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo
com o dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que
era servida pela antiga Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas
Gerais)."

Escreve-se com g: angélico, estrangeiro, gengibre.

Escreve-se com j: berinjela, gorjeta, jiboia.

Abaixo / A baixo
Abaixo

O termo "abaixo', escrito junto, faz referência a algo que esteja numa posição
inferior. Portanto, essa palavra é sinônima de "embaixo", "debaixo", "sob", "por
baixo", etc.

Embora seja mais utilizada como advérbio de lugar, esse vocábulo também é
utilizado em situações que envolvem interjeições.

Exemplos:

Veja abaixo um exercício sobre o tema da aula.

Na lista de convocados, seu nome está abaixo do meu.

Nesse semestre suas notas estão abaixo da média da classe.

Fizemos um abaixo-assinado para retirar o professor da disciplina.

5
Ortografia

Obs: Note que o termo “abaixo-assinado” leva hífen quando se trata da petição que
reúne diversas assinaturas.

Por outro lado, se ele está sendo usado para indicar a pessoa que assina o
documento é escrito sem o hífen:

Tomás Souza, abaixo assinado, foi o responsável por esse abaixo-assinado.

Atenção!

Há muitos casos em que o termo “abaixo” acompanha o verbo “seguir”. A dúvida é


se o verbo é escrito no singular ou plural.

Em todos os casos, o verbo concorda com o sujeito. Ou seja, se o sujeito estiver no


plural, o verbo também ficará no plural. Do contrário, se ele estiver no singular, o
verbo também será escrito no singular.

Exemplos:

Segue abaixo a foto do evento.

Segue abaixo a lista de formandos.

Seguem abaixo os documentos para matrícula.

Seguem abaixo os dados necessários para inscrição no curso.

A Baixo

A expressão “a baixo”, escrito separado, é sinônima de “de baixo”, “para baixo” ou


“até embaixo” e antônima de “do alto” ou “de cima”. Esse termo é formado pela
preposição “a” mais o adjetivo “baixo”.

Quando utilizado em contraposição as expressões antônimas, ele desempenha o


papel de locução adverbial, por exemplo: “de alto a baixo” ou “de cima a baixo”.

Exemplos:

Quando entrei na loja, José me olhou de cima a baixo.

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Ortografia

Naquela tarde, o gato rasgou a cortina de cima a baixo.

Temos que lavar as janelas do alto a baixo desse prédio.

Neusa observou o candidato de alto a baixo.

Roupas e calçados a baixo preço.

Obs: O termo “a baixo” não leva crase.

Onde / Aonde
Onde = ideia de permanência.

Aonde = ideia de movimento.

A palavra "onde" indica o lugar onde está ou em que se passa um acontecimento.


Está ligada a verbos que expressam permanência.

Exemplos:

Onde ela está?

Não sei onde começar a caminhada.

Onde está o dinheiro?

A palavra "aonde" indica movimento ou aproximação e está ligada a verbos que


expressam essa ideia.

Exemplo:

Aonde você quer ir?

Aonde vai com tamanha pressa?

Vamos aonde ele quiser ir.

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Ortografia

Mas / Mais
Mais

A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma
ou o aumento da quantidade de algo.

Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função


que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido
ou conjunção.

Exemplos:

Quero ir mais vezes para a Europa.

Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar
pelo seu antônimo “menos”.

Mas

A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.

1. Como substantivo, o “mas” está associado a algum defeito.

Exemplo: Nem mas, nem meio mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado quando o locutor quer expor


uma ideia contrária a que foi dita anteriormente.

Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto,
contanto que, etc.

3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo
doces.

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Ortografia

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9
Ortografia

Exercícios
Exercício 1

(Cesgranrio) Para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser
completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos
problemas que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.

A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-


padrão é:

a) a – mas – há

b) a – mais – a

c) a – mais – há

d) há – mas – há

e) há – mais – a

Exercício 2

(Fuvest) "A _____ de uma guerra nuclear provoca uma grande _____ na humanidade e
a deixa _____ quanto ao futuro.". Assinale a alternativa em que todas as palavras
estão grafadas corretamente.

a) espectativa - tensão - exitante

b) espectativa - tenção - hesitante

c) expectativa - tensão - hesitante

e) espectativa - tenção - exitante

10
Ortografia

Exercício 3

(UFRJ) Na série abaixo há um erro de ortografia no emprego do "z". Assinale-o:

a) algoz

b) traz (verbo)

c) assaz

d) aniz

e) giz

Exercício 4

“Pedi para ele não me__er na cai__a que estava fe__ada”.

A alternativa que preenche corretamente as lacunas é

a) ch; x; x

b) x; ch; ch

c) x; x; x

d) ch, ch, ch

e) x, x, ch

Exercício 5

Complete com onde ou aonde.

A) _____está a educação das pessoas?

B) Espere! _____ você vai?

C) Vamos nos encontrar no local _____ eles escolherem.

D) Você sabe _____ estão os alunos?

11
Ortografia

Exercício 6

(Cesgranrio-2018) A palavra destacada está corretamente grafada de acordo com


a norma-padrão da língua portuguesa em:

a) A existência de indivíduos com suas diferentes culturas faz com que o mundo se
torne muito complexo, mais essa convivência só se tornará possível se as
diferenças forem respeitadas.

b) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a busca por


melhores oportunidades mantém o processo de migração rural para os centros
urbanos.

c) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela em todos os


momentos, mais ela tem proporcionado grandes conquistas para a humanidade.

d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida das pessoas


de forma decisiva, mais precisamente nas relações interpessoais de caráter
virtual.

e) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais revelam que ainda


falta muito para serem eliminadas, mais é preciso enfrentar questões
fundamentais.

12
Ortografia

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa C: a – mais – há

Exercício 2

Resposta: Alternativa c) expectativa - tensão - hesitante

• "expectativa" escreve-se assim por causa da sua origem do latim -


exspectatus.

• "tensão" escreve-se assim por causa da sua origem do latim - tensione.

• "hesitante" escreve-se assim por causa da sua origem do latim - haesitare.

Exercício 3

Resposta: Alternativa d) aniz

A palavra "anis" se escreve com s por causa da sua origem do latim - anisum.

Exercício 4

Resposta:

Alternativa e) x, x, ch

Pedi para ele não mexer na caixa que estava fechada

mexer: depois da sílaba “me” utiliza-se o x.

caixa: depois de ditongos (vogal+semivogal) utiliza-se o x.

fechada: palavra derivada do verbo fechar.

13
Ortografia

Exercício 5

Resposta:

A) Onde

B) Aonde

C) onde

D) onde

Exercício 6

Resposta: Alternativa d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído


para a vida das pessoas de forma decisiva, mais precisamente nas relações
interpessoais de caráter virtual.

14
Novo acordo ortográfico

Novo acordo ortográfico

MÉRITO
Apostilas 1
Novo acordo ortográfico

O Acordo Ortográfico é um tratado internacional que tem o objetivo de unificar a


escrita dos países falantes de português. Em vigor no Brasil desde 2009, o seu uso
passou a ser obrigatório a partir do dia um de janeiro de 2016.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 veio substituir o Formulário


Ortográfico de 1943, definindo novas regras ortográficas para a língua portuguesa,
comumente chamadas de "nova ortografia" ou "ortografia oficial".

Acentuação
Ditongos abertos oi e ei

Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos oi e ei.
Nas palavras oxítonas esses ditongos continuam acentuados.

Ditongos oi e ei sem acento:

• ideia;

• europeia;

• jiboia;

Acentuação dos ditongos oo e ee

Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento circunflexo nos ditongos oo e ee.

Ditongos oo e ee sem acento:

• deem;

• leem;

• veem;

• voo;

• enjoo.

2
Novo acordo ortográfico

Acentuação da vogal i e u antes de ditongos

Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento agudo na vogal i e na vogal u


quando aparecem após ditongos.

Vogal i e u sem acento:

• baiuca;

• feiura.

Uso do trema
O trema foi abolido de todas as palavras portuguesas e aportuguesadas. Apenas
deverá ser utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros, como
mülleriano (de Müller) e hübneriano (de Hübner).

Palavras sem trema:

• frequente;

• cinquenta;

• consequência;

• tranquilo;

• pinguim.

Acento diferencial
Foi abolido o acento diferencial de vários pares de palavras, cuja distinção deverá
ser feita pelo contexto em que ocorrem. Mantém-se apenas os acentos
diferenciais de pôr e por, pôde e pode.

Palavras sem acento diferencial:

para; pelo; pera; polo.

3
Novo acordo ortográfico

Acento diferencial facultativo

A utilização do acento na diferenciação entre a 1.ª pessoa do plural do pretérito


perfeito do indicativo e a 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo passou a
ser facultativa. Em fôrma e forma a utilização do acento diferencial também é
facultativa.

Palavras com acento facultativo:

• demos e dêmos;

• cantamos e cantámos;

• estudamos e estudámos.

Dupla grafia
Está prevista a dupla grafia de diversas palavras, sendo correta a utilização do
acento circunflexo no Brasil e do acento agudo em Portugal.

Palavras com dupla grafia:

• gênero e género;

• bebê e bebé;

• purê e puré;

• antônimo e antónimos;

• sinônimo e sinónimo.

Dois paradigmas de acentuação verbal


Estão previstos dois paradigmas de acentuação verbal, sendo correta a forma
acentuada no Brasil e a forma não acentuada em Portugal.

Palavras com dupla acentuação verbal:

4
Novo acordo ortográfico

• enxágue e enxague;

• averígue e averigue;

• delínquo e delinquo;

• apazígua e apazigua.

Acentuação verbal não alterada pelo acordo


Os verbos ter e vir mantêm acento agudo na 3.ª pessoa do singular e acento
circunflexo na 3.ª pessoa do plural. Os verbos derivados dos verbos ter e vir
mantêm acento agudo na 3. ª pessoa do singular e com acento circunflexo na 3 ª
pessoa do plural.

Palavras com acentuação verbal não alterada:

• ele tem e eles têm;

• ele vem e eles vêm.

• ele mantém e eles mantêm;

• ele contém e eles contêm.

Hífen
O atual acordo ortográfico trouxe diversas alterações às regras de hifenização.

Hifenização nas palavras formadas por prefixação

O hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a
segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. Nas restantes
situações, o prefixo é escrito junto à segunda palavra. Quando o prefixo termina
em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, ocorre duplicação
dessas consoantes.

5
Novo acordo ortográfico

Prefixação com hífen:

• micro-ondas;

• anti-inflamatório;

• contra-ataque;

• sobre-humano;

• supra-hepático.

Prefixação sem hífen:

• autoestima;

• contracheque;

• sobreaviso;

• antissocial;

• antirrugas.

Casos específicos: mal-estar, bem-humorado, recém-nascido, sub-bibliotecário,


sub-região, copiloto, cooperar, pré-fabricado, predeterminar, circum-navegação,
pan-americano, ex-diretor, vice-presidente,...

Hifenização nas palavras compostas

O hífen mantém-se nas palavras compostas por justaposição sem elementos de


ligação, cujos elementos formam uma unidade com significado próprio. Contudo,
foi abolido nas palavras compostas por justaposição quando já não é significativa
esta noção de composição.

6
Novo acordo ortográfico

Palavras compostas com hífen:

• segunda-feira;

• meio-dia;

• decreto-lei;

• ano-luz;

• guarda-chuva.

Palavras compostas sem hífen:

• paraquedas;

• paraquedista;

• paraquedismo.

Hifenização nas locuções

O hífen não será utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais,
adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, salvo algumas locuções consagradas
pelo uso que, sendo exceções a esta regra, mantêm o hífen. Também palavras que
designam espécies botânicas e zoológicas mantêm o hífen.

Locuções com hífen:

• cor-de-rosa;

• mais-que-perfeito;

• pé-de-meia;

• bem-me-quer;

• erva-doce;

7
Novo acordo ortográfico

Locuções sem hífen:

• fim de semana;

• dia a dia;

• à toa;

• sala de jantar;

• cão de guarda.

Hifenização na colocação pronominal

O hífen é utilizado na ênclise e na mesóclise, ligando o pronome oblíquo átono ao


verbo. Contudo, já não deverá ser utilizado nas formas monossilábicas do verbo
haver, quando conjugado com a preposição de.

Colocação pronominal com hífen:

• emprestou-me;

• ler-me-á;

• disse-te;

• vê-lo;

• abri-lo.

Colocação pronominal sem hífen:

• hei de;

• hás de;

• há de;

• hão de.

8
Novo acordo ortográfico

Maiúsculas e minúsculas
O atual acordo ortográfico trouxe algumas alterações ao uso da letra maiúscula e
da letra minúscula.

Uso de letra maiúscula

A letra maiúscula deverá ser utilizada em nomes próprios de pessoas, animais,


lugares (cidades, países, continentes,...), acidentes geográficos, rios, instituições e
entidades. Deverá também ser usada em nomes de festas e festividades, em nomes
astronômicos, em títulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas. Nos
nomes dos pontos cardeais deverá ser usada apenas se empregues absolutamente,
indicando uma região.

Palavras com letra maiúscula:

• Tiago;

• Brasil;

• Marte;

• Amazonas;

• Cruz Vermelha;

• Carnaval;

• O Estado do São Paulo;

• ONU.

Uso de letra minúscula

A letra minúscula passou a ser utilizada nos nomes dos dias de semana, meses e
estações do ano, nos nomes dos pontos cardeais (quando utilizados
genericamente, indicando uma direção) e nas palavras fulano, sicrano e beltrano.

9
Novo acordo ortográfico

Palavras com letras minúsculas:

• segunda-feira;

• outubro;

• primavera;

• sul;

• fulano.

Uso facultativo de maiúscula ou minúscula

O uso da letra maiúscula ou da letra minúscula é facultativo em títulos de livros


(totalmente em maiúsculas ou apenas com maiúscula inicial), em palavras de
categorizações (rio, rua, igreja,…), em nomes de áreas do saber, matérias e
disciplinas, em versos que não iniciam o período e em palavras ligadas a uma
religião.

Palavras com maiúscula ou minúscula facultativa:

• Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas;

• Rio Amazonas ou rio Amazonas;

• Matemática ou matemática;

• São ou são.

Alfabeto
O atual acordo oficializou as letras k, w, y, anteriormente consideradas letras
estrangeiras, como letras do alfabeto português, que passou a ser formado por
vinte e seis letras:

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

10
Novo acordo ortográfico

As letras k, y, w podem ser usadas em nomes próprios estrangeiros de pessoas e


seus derivados, em nomes próprios estrangeiros de lugares e seus derivados, em
siglas, símbolos, unidades de medida e unidades monetárias e em estrangeirismos
de uso frequente.

Palavras com k, y, w:

• darwinismo;

• malawiano;

• download;

• software;

• playground;

• kart;

• km.

Consoantes mudas
Nas sequência consonânticas cc, cç, ct, pc, pç e pt interiores são eliminadas a
consoante c e a consoante p quando mudas, sendo mantidas quando pronunciadas.

Palavras sem c e p mudos:

• teto;

• ação;

• atividade;

• ótimo;

• batizar.

11
Novo acordo ortográfico

Palavras com c e p pronunciados:

• adepto;

• pacto;

• rapto;

• erupção;

• convicção.

Está previsto a utilização facultativa dessas duas consoantes em diversas palavras,


conforme a pronúncia culta da região, sendo retiradas quando mudas e mantidas
quando pronunciadas. O mesmo acontece com outras consoantes (g, b, m).

Palavras com consoantes facultativos:

• fato e facto;

• concepção e conceção;

• recepção e receção;

• suntuoso e sumptuoso;

• indenizar e indemnizar.

12
Novo acordo ortográfico

Exercícios
Exercício 1

(EM PORTUGUÊS EM FOCO) Assim como a palavra “estreia”, o vocábulo que


perdeu o acento com o Novo Acordo Ortográfico foi:

a) serie.

b) trofeu.

c) papeis.

d) heroico.

Exercício 2

(EM PORTUGUÊS EM FOCO) De acordo com a ortografia na Língua Portuguesa,


assinale a alternativa correta.

a) O plural de “cidadão” é “cidadões”.

b) “Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma pessoa do discurso a


quem se direcionam.

c) Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas apresentadas:


“quesitos/ quezitos” “mexer/mecher”.

d) A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: “auto estima” e


“autoestima”.

e) A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto no plural.

Exercício 3

(ADAPTADO DE SÓ PORTUGUÊS) Na frase “Ele gosta ama saltar de paraquedas”,


o uso da palavra em destaque está:

a) correto. b) errado.

13
Novo acordo ortográfico

Gabarito
Exercício 1

Resposta: D.

Os ditongos abertos -éi e -ói das paroxítonas perderam o acento. Portanto, não
acentuamos mais palavras como heroico, jiboia, apoio (verbo apoiar conjugado na
1ª pessoa do presente do indicativo), plateia, estreia (em destaque no enunciado),
colmeia, etc.

Exercício 2

Resposta: E.

A. Incorreta. O plural de cidadão é cidadãos.

B. Incorreta. Tem indica a 3ª pessoa do singular: Ele/Ela tem. Têm indica 3ª pessoa
do plural: Eles/Elas têm.

C. Incorreta. Apenas as formas “quesito” e “mexer” são corretas.

D. Com o Novo Acordo, autoestima perdeu o hífen. O primeiro elemento termina


com uma vogal enquanto o segundo elemento começa com vogal diferente. As
palavras ficam juntas, sem hífen.

E. Correto. Bônus possui a mesma grafia, seja no singular ou no plural. Exemplo:


“Ganhamos o(s) bônus para aquela compra na internet.”

Exercício 3

Resposta: A.

Com o Novo Acordo, as palavras compostas por justaposição que perderam a


noção de composição, ou seja, já parecem uma coisa só, acabaram perdendo o
hífen. Portanto, a forma “pára-quedas” passa a ser “paraquedas”.

14
Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.

sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas


As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

2
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e pontapé(s); vó(s), dominó(s),
ou -o seguidas ou não de -s. paletó(s), só(s)
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé
No caso de palavras derivadas do francês e
ou canapê; croché ou crochê;
terminadas com a vogal -e, são admitidos
matiné ou matinê
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
ou -la(s) terminando com a vogal tônica lo) ou fá-los (de faz + los)
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)
Recebem acento as palavras oxítonas com acém, detém, deténs, entretém,
mais de uma sílaba terminadas no ditongo entreténs, harém, haréns, porém,
nasal grafado -em e -ens. provém, provéns, também
São acentuadas as palavras oxítonas com os anéis, batéis, fiéis, papéis,
ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
seguidos ou não de -s. remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
cortês, dê, dês (de dar), lê,
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas
lês (de ler), português,
vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
você(s); avô(s), pôs (de
não de -s.
pôr), robô(s)
As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com
detê -lo(s); fazê -la(s); vê -
os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
la(s); compô-la(s); repô-
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
la(s); pô-la(s)
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

3
Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que dócil, dóceis; fóssil, fósseis;
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas réptil, répteis; córtex, córtices;
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, tórax; líquen, líquenes; ímpar,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam ímpares
a proparoxítonas.
fêmur e fémur; ónix e ônix;
pónei e pônei; ténis e tênis;
É admitida dupla grafia em alguns casos.* bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
acentuadas nas formas singular e plural das
e vírus
palavras.

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que cônsul, cônsules; têxtil,
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as têxteis; plâncton, plânctons
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.
Também recebem acento circunflexo as palavras
que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com Estêvão, zângão,
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou escrevêsseis, ânus
-us.
São grafadas com acento circunflexo as formas dos abstêm, advêm, contêm,
verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do convêm, desconvêm, detêm,
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é entretêm, intervêm, mantêm,
aplicado algumas formas verbais derivadas. obtêm, provêm, sobrevêm
Não é usado o acento circunflexo nas palavras creem, deem, descreem,
paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em desdeem, leem, preveem,
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do redeem, releem, reveem,
plural do presente do indicativo. veem
enjoo – substantivo e flexão
de enjoar
Não é usado o acento circunflexo com objetivo de
povoo – flexão de povoar
assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
voo – substantivo e flexão de
palavras paroxítonas.
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo para – flexão de parar.


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm pela/pelo – preposição de
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras pela, quando substantivo de
homógrafas de palavras proclíticas no singular e pelar.

5
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
pelo – substantivo de per +
lo.
polo – combinação de per +
plural.
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
palavras oxítonas e paroxítonas
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
recebem acento quando são
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
antecedidas de uma vogal com a qual
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
não formam ditongo e desde que não
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
constituam sílaba com a consoante
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
seguinte.
e sanduíche
Recebem acento agudo as vogais
Piauí
tônicas grafadas com -i e -u, quando
teiú – teiús
precedidas de ditongo na posição
tuiuiú – tuiuiús
final ou seguidas de -s.
Recebe acento agudo a vogal tônica atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),
grafada -i das palavras oxítonas

6
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,
antecedidas de uma vogal com a qual ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
não formam ditongo, e desde que não triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

Não recebem acento agudo as vogais arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


tônicas das palavras paroxítonas nas apaziguar, apropinquar, averiguar,
formas rizotônicas de alguns verbos. desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


distraiu; instruiu
ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

Acentuação das palavras proparoxítonas


As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica
(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,

7
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


anacreôntico, cânfora, cômputo,
Recebem acento circunflexo as
devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
palavras proparoxítonas que
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
apresentam na sílaba tônica vogal
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
fechada ou ditongo com a vogal básica
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
fechada e as chamadas proparoxítonas
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
aparentes.
côdea, Islândia, Mântua e serôdio
Recebem acento circunflexo as
palavras proparoxítonas, reais ou
acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,
aparentes, quando as vogais tônicas
fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
são grafadas e/ou estão em final de
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
sílaba e são seguidas das consoantes
tênue
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

8
Acentuação gráfica

Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).

Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes


demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

9
Acentuação gráfica

Exercícios
Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

10
Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11
Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr

Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12
Acentuação gráfica

Gabarito
Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.

Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba


tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13
Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

14
Classes gramaticais

Classes gramaticais

MÉRITO
Apostilas 1
Classes gramaticais

Classe gramatical

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín -


gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:

Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs -


tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.

Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição


e advérbio.

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-


jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-


menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.

• O Brasil é lindo.

• A tua beleza me encanta.

Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais


como: sairemos, corro, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:

• Sairemos esta noite?

• Corro todos os dias.

• Chovendo, eu não vou.

2
Classes gramaticais

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-


tes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais


como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.

• O artigo ficou superinteressante.

• Sempre foi amável comigo.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a


relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

• Eu aposto como ele vem.

• Contigo vou até a Lua.

• Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-


vos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.

• As meninas saíram.

• Uns constroem, outros destroem.

• Uma chance é o que preciso.

3
Classes gramaticais

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais


como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!

• Primeiro as damas.

• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-


nários e coletivos.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.

Exemplos de frases com preposição:

• Entreguei a carta a ele.

• As portas abrem após as 18h.

• Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições


acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

• Vou, mas não volto.

• Portanto, não sei o que fazer.

4
Classes gramaticais

• Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-


ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com -
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi -
nais e proporcionais).

9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,


Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.

• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

• Psiu! Não faça barulho aqui.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-


primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.

• Não acha que trouxe folhas demais?

• O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,


afirmação e dúvida.

5
Classes gramaticais

Anotações:
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Classes gramaticais

Exercícios
Exercício 1

Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.

a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.

b) Coragem!

c) Falta a coragem…

d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.

e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.

f) Fazer o bem sem olhar a quem.

7
Classes gramaticais

Gabarito
Exercício 1

A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na


oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).

B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre


acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de
ânimo.

C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.

D) Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos.


Na oração, "seus" é um pronome possessivo.

E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a


determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.

F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos


outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os
trabalhos ficaram muito bem feitos.".

8
Crase

Crase

MÉRITO
Apostilas 1
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase


Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

2
Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:

Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase


Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

3
Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”

Exemplos:

Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

4
Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.

5
Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

6
Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios
Exercício 1

(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases


abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

8
Crase

Gabarito
Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

9
Sintaxe

Sintaxe

MÉRITO
Apostilas 1
Sintaxe

Sintaxe
Sintaxe é o conjunto das regras que determinam as diferentes possibilidades
de associação das palavras da língua para a formação de enunciados.

A Sintaxe é uma das partes da Gramática na qual são estudadas as disposi -


ções das palavras nas orações, nos períodos, bem como a relação lógica estabele -
cida entre elas.

Podemos considerar a Gramática como sendo o conjunto das regras que de -


terminam as diferentes possibilidades de associação das palavras de uma língua
para a formação de enunciados concretos. A Sintaxe própria de cada língua impe -
de que sejam realizadas combinações aleatórias entre as palavras.

Embora sejam bem distintas entre si, todas as línguas, além de possuírem um
léxico composto por milhares de palavras, possuem também um conjunto de re -
gras as quais determinam a forma como as palavras podem se relacionar para for -
mar enunciados concretos.

Sendo assim, a Sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas, os sin-


tagmas, que se combinam em sentenças. Para que o falante de uma língua possa
interagir verbalmente com outros, ele organiza as sentenças linguísticas para que
possa transmitir um significado completo e, assim, ser compreendido.

O enunciado se encaixa em uma organização/estruturação específica prevista


na língua. Essa organização é sempre regulada pela Sintaxe, a qual define as se -
quências possíveis no interior dessas estruturas.

Funções sintáticas

Consiste na função específica de cada elemento na sentença ao se relacionar


com outros elementos que também compõem o enunciado.

Leia o exemplo:

João vendeu um baú antigo ano passado.

- João: sujeito do verbo 'vender'.

- Um: adjunto adnominal.

- Um baú antigo: objeto direto de 'vendeu'.

2
Sintaxe

Relações sintáticas

Consiste nas relações estabelecidas entre as palavras que definem as estrutu -


ras possíveis na Sintaxe das línguas.

Leia o exemplo:

João vendeu um baú antigo ano passado.

- João: agente da ação expressa pelo verbo 'vender';

- Ano passado: quando a ação foi realizada.

Para que possamos realizar a análise sintática dos enunciados da língua é ne -


cessário explicitar as estruturas, as relações e as funções dos elementos que os
constituem.

3
Sintaxe

Anotações:
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4
Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

7
Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

8
Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

9
Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10
Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

11
Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal e Nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade


estabelecida entre cada componente da oração.

Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância


nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo

concordância nominal = classes de palavras

Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.

Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.

2. Sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplos:

Discursaram diretor e professores.

Discursou diretor e professores.

3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo


também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível
gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).

2
Concordância Verbal e Nominal

Exemplos:

Nós, vós e eles vamos à festa.

Tu e ele falais outra língua?

Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem


concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo

No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um


adjetivo, há duas formas de concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.

Vocabulário e pronúncia perfeita.

Pronúncia e vocabulário perfeitos.

Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3
Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

2
Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

4
Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

5
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Sinônimos, antônimos, homônimos


e parônimos

MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as


relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como si -
nônimos, antônimos, homônimos e parônimos.

Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen -
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti -
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.

Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar


aqueles que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do
contexto (“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem
sempre a relação é tão próxima).

Exemplos:

• Casa/lar/moradia/residência

• Longe/distante

• Delicioso/saboroso

• Carro/automóvel

• Triste/melancólico

• Resgatar/recuperar

Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.

Exemplos:

2
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Amor/ódio

• Luz/trevas

• Mal/bem

• Ausência/presença

• Fraco/forte

• Bonito/feio

• Cheio/vazio

Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo -
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.

Exemplo:

Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.

• Adotei um gato na semana passada.

• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!

• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.

Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi -
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).

Exemplos:

3
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.

• Vou ao banco retirar o “extrato”.

• Eu “rio” tanto.

• Da minha casa posso ver o “rio”.

Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo


som. Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (sauda-
ção), Eu como feijão (verbo comer).

Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém


a grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).

Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons


diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô) substanti -
vo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)

Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.

• coro e couro;

• cesta e sesta;

• eminente e iminente;

• osso e ouço;

• sede e cede;

• comprimento e cumprimento;

• tetânico e titânico;

• degradar e degredar;

4
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• infligir e infringir;

Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra -
fia correta, sem que haja alteração do seu significado.

Exemplos de formas variantes:

• abdome e abdômen;

• bêbado e bêbedo;

• embaralhar e baralhar;

• enfarte e infarto;

• louro e loiro.

5
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Exercícios
Exercício 1

Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue


corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu


viagem. (cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

Exercício 2

(FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente


aplicada:

a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.

b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.

d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.

e) A cessão de terras compete ao Estado.

Exercício 3

CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD

Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se


lê: “BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há
dúvida de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras
“álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso de:

6
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

a. ambiguidade.

b. homonímia.

c. paráfrase.

d. paronímia.

e. polissemia.

Exercício 4

CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro


Público AAO-COMNACI

Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta


grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos,
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
Assinale-a.

a A descoberta do plano de conquista era eminente.

b O infrator foi preso em flagrante.

c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.

d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.

e Os culpados espiam suas culpas na prisão.

7
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

a – xeque

b – sela

c – cela

d – sessão

Exercício 2

Resposta: Alternativa “c”.

Exercício 3

Resposta: ( D ) paronímia.

Exercício 4

Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante.

8
RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de Lógica

Noções de Lógica

1
Noções de Lógica

Noções básicas de Lógica: conceitos e divisões

A Lógica pode ser entendida como o estudo do raciocínio dedutivo. Seus primórdios
remontam ao filósofo grego Aristóteles, com as suas leis do discurso.

Esse raciocínio dedutivo abordado na Lógica é composto por três instâncias: a


LINGUAGEM + as REGRAS DE DEDUÇÃO/INFERÊNCIA + SEMÂNTICA. Vejamos cada
uma dessas "camadas" a seguir.

 Linguagem: é utilizada para descrever o conhecimento que se deseja representar. É o


ponto de partida inicial.

 Regras de Dedução/Inferência: estes servem para que se possa tirar conclusões a


partir do conhecimento representado na linguagem.

 Semântica: é o que dará significado aos objetos descritos na linguagem.

Divisões da Lógica

Alguns dos ramos de estudo da Lógica são os seguintes: Lógica Clássica Proposicional,
Lógica Clássica de 1ª Ordem, Lógicas Modais (tempo, conhecimento, ações, programas),
Lógicas Para consistentes, Lógicas Probabilísticas entre outras.

Lógica Proposicional

Como forma de introdução ao tema, abordaremos a seguir algumas características da


chamada Lógica Clássica Proposicional. Esse tipo de lógica está diretamente vinculado à
linguagem proposicional. Trata-se de uma linguagem formal cujo objetivo é representar
trechos de discurso de uma maneira precisa e sem ambiguidades.

Dito de outra forma, a Lógica Clássica Proposicional (vamos chamar de LCP daqui por
diante) é um formalismo composto por:

 Linguagem formal: usada para representar conhecimento.

 Métodos de inferência: usados para representar raciocínio.

A principal finalidade dessa Lógica é, portanto, representar argumentos, isto é,


sequências de sentenças em que uma delas é uma conclusão e as demais são premissas. A
LCP serve para validar argumentos, isto é, verificar se sua conclusão é uma consequência
lógica de suas premissas.

Quando se fala de LCP, fala-se de proposição.

2
Noções de Lógica

O que vem a ser isso?

Proposição nada mais é do que uma sentença declarativa, que pode ser verdadeira ou
falsa, mas não as duas coisas ao mesmo tempo.

Valores Lógicos das Proposições

O valor lógico de uma proposição pode ser o de VERDADE, se a proposição for


verdadeira, e FALSIDADE, se a proposição é FALSA.

Podemos abreviar esses valores lógicos (FALSIDADE e VERDADE) utilizando somente


as letras V e F.

Um dos princípios fundamentais decorrentes desses valores lógicos é que "Toda


proposição tem um, e um só, dos valores, ou V ou F".

Proposição Simples e Proposição Composta

Proposição simples ou atômica é aquela que não contém nenhuma outra proposição
como parte integrante de si mesma. Elas são comumente designadas pelas letras latinas
minúsculas p, q, r, s (letras proposicionais).

Exemplos de Proposições Simples ou Atômicas:

p: Carlos é careca.

q: Rogério é estudante.

r: O número 25 é quadrado perfeito

Proposição Composta ou Molecular

Proposição Composta ou Molecular, por sua vez, é aquela formada pela combinação de
duas ou mais proposições. Essas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P, Q, R, S
(letras proposicionais).

Exemplos de proposições compostas:

P: Carlos é careca e Pedro é estudante.

Q: Carlos é careca ou Pedro é estudante.

R: Se Carlos é careca, então é feliz.

Conectivos

3
Noções de Lógica

Os conectivos em LCP são palavras que usamos para formar novas proposições a partir
de outras. Dito de outro modo, são operadores que servem para distinguir ou formar
proposições mais complexas a partir de proposições mais simples. Exemplos:

P: O número 6 é par e o número 8 é cubo perfeito.

Q: Norma é professora ou é feliz.

R: Não está chovendo.

S: Se Jorge é engenheiro, então sabe matemática.

Podemos esquematizar os conectivos na tabela a seguir:

Exemplos de uso desses operadores:

A∧B,A∨B,A→B, ¬A

"Sócrates é um homem".

"Se Sócrates é um homem, então Sócrates é mortal".

A−Sócrates é um homem.

B−Sócrates é mortal.

A→B

4
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos

Diagramas Lógicos: Conjuntos E


Elementos

1
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos

As questões de raciocínio lógico que usam os diagramas utilizam os


quantificadores

Todo/ qualquer

Existe/ pelo menos um/ algum

Nenhum

Eles são muito utilizados em questões que todos fazem algo ou somente alguns fazem
ou nenhum fazem ou fazem os dois.

Por exemplo uma reunião de condomínio que irão decidir sobre duas propostas (A e B).
Eles podem concordar com as duas propostas (todo), com somente uma das
propostas (alguns) ou com nenhuma das propostas (nenhum).

Com o diagrama de Venn fica mais fácil visualizar a situação:

Vou explicar melhor cada um destes quantificadores:

Todo/ qualquer

Exemplo:

Todo mineiro gosta de queijo

Dois conjuntos: mineiro e gosta de queijo

João gosta de queijo

Diagrama:

2
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos

João faz parte do conjunto que gosta de queijo e não de mineiro, pois não se
especificou se ele era mineiro ou não.

Não tem como afirmar que ele é mineiro, mas se especificar que ele é mineiro ele
passaria para o outro conjunto (de mineiro).

Obs.: todos que estão no conjunto de mineiro (menor) faz parte do conjunto que gosta
de queijo (maior), mas nem todos que estão no conjunto que gosta de queijo faz parte do
conjunto de mineiro.

Existe/ pelo menos um/ algum

Exemplo:

Existem casas azuis

Dois conjuntos: o de casas e as de cor azul

Diagrama:

Eu sei que existem casas azuis, mas não posso garantir que não exista casa amarela
ou verde. A intersecção dos dois contos garante que ali só tem casa azul.

Nenhum

3
Diagramas Lógicos: Conjuntos E Elementos

Exemplo:

Nenhum estudante gosta de matemática

Diagrama:

Se alguém gosta de matemática, ele não é estudante. Como os conjuntos não se


conectam, não pode ter nenhum estudante que gosta de matemática.

4
Lógica Da Argumentação

Lógica Da Argumentação

1
Lógica Da Argumentação

O que é Lógica de Argumentação

A Lógica de Argumentação pode ser entendida como o estudo criterioso da correção de


um raciocínio.

Leia o que diz um dos grandes teóricos da lógica, Cezar Mortari, em seu livro
“Introdução à Lógica”:

A Lógica não procura dizer como as pessoas raciocinam (mesmo porque elas
“raciocinam errado”, muitas vezes). Mas se interessa primeiramente pela questão de se
aquelas coisas que sabemos ou em que acreditamos – o ponto de partida do processo – de
fato constituem uma boa razão para aceitar a conclusão alcançada, isto é, se a conclusão é
uma consequência daquilo que sabemos.

Ou, em outras palavras, se a conclusão está adequadamente justificada em vista da


informação disponível, se a conclusão pode ser afirmada a partir da informação que se tem.

Cezar Mortari

Podemos substituir a palavra “raciocínio” pela palavra “inferência”, ou seja, o ato de


concluir algo a partir de duas ou mais informações conhecidas. A Lógica de Argumentação
analisa a validade dos raciocínios e das inferências.

Por exemplo, considere as seguintes informações:

Todo padre é homem. José é padre. Logo, José é homem.

A partir de duas “informações” (Todo padre é homem/José é padre) chegamos à


conclusão de que José é homem.

A Lógica de Argumentação verifica justamente se raciocínios assim são válidos.

Com essa noção geral, vamos para os conceitos específicos, para que tudo fique mais
claro e preciso.

O que é proposição

A partícula básica do estudo da Lógica de Argumentação é a proposição, que nada mais


é que a expressão linguística que pode ser verdadeira ou falsa.

Citando outro grande teórico da Lógica, Irving Copi, fica mais fácil compreender:

As proposições são verdadeiras ou falsas, e nisto diferem das perguntas, ordens e


exclamações.

2
Lógica Da Argumentação

Só as proposições podem ser afirmadas ou negadas; uma pergunta pode ser


respondida, uma ordem dada e uma exclamação proferida, mas nenhuma delas pode ser
afirmada ou negada. Não é possível julgá-las como verdadeiras ou falsas.

Irving Copi

Retomando o nosso exemplo, podemos dizer que “Todo padre é homem” é uma
proposição, assim como as duas outras afirmações – José é padre/Logo, José é homem.

Eu tanto posso afirmar essas expressões como negá-las.

O que é um argumento?

Agora que sabemos o que é uma proposição, fica mais fácil entender o que é um
argumento.

Vou citar novamente Copi:

Um argumento é qualquer grupo de proposições tal que se afirme ser uma delas
derivada das outras, as quais são consideradas provas evidentes da verdade da primeira.

Irving Copi

Sim, o exemplo citado acima é um argumento. A proposição “José é homem” é derivada


das proposições anteriores – Todo padre é homem/José é padre.

Um argumento é dividido em algumas partes. Entenda melhor a seguir.

Premissas e conclusões

A conclusão de um argumento é a proposição encontrada ao final da análise das


premissas, que são as proposições iniciais.

Voltemos ao nosso exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem.

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem.

Veja mais um exemplo para você fixar melhor o que são as premissas e as conclusões:

3
Lógica Da Argumentação

PREMISSA 1: Nenhum boi bebe vinho.

PREMISSA 2: Russo é um boi.

CONCLUSÃO: Russo não bebe vinho.

Compreendeu?

Se você teve alguma dúvida até aqui deixe um comentário para que possamos sanar
suas dificuldades.

Verdade e Validade

Quando estamos falando de Lógica de Argumentação não importa muito se as


proposições são verdadeiras ou não.

Considere o argumento a seguir:

PREMISSA 1: Toda planta tem asas

PREMISSA 2: A laranjeira é uma planta

CONCLUSÃO: A laranjeira tem asas

Esse é um argumento válido, mesmo que as proposições que o integram sejam falsas.

Validade diz respeito à correção do raciocínio. Verdade diz respeito à correspondência


entre o que se afirmar e a realidade.

Para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda
isso são as outras disciplinas. Na biologia, seria absurdo dizer que uma planta tem asas.

A lógica não se preocupa com isso. O importante é que o raciocínio desenvolvido está
correto.

Argumento conjuntivo

Agora vamos começar a conhecer alguns tipos de argumento. O primeiro deles é o


argumento conjuntivo.

Os argumentos conjuntivos são aqueles em que ocorre a conjunção “e” em alguma das
premissas. Veja um exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem e possui nível superior.

4
Lógica Da Argumentação

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem e possui nível superior.

A conjunção nos leva à ideia de intersecção. Ou seja, um ou mais elementos que faz
parte de mais de um conjunto. Nesse caso, “padre” faz parte do conjunto dos homens e do
conjunto do nível superior.

Argumento disjuntivo

Os argumentos disjuntivos são aqueles onde pelo menos uma das premissas possui
uma disjunção “ou”.

Veja o exemplo a seguir:

PREMISSA 1: Todo padre é homem ou tem nível superior.

PREMISSA 2: Padre José é homem.

CONCLUSÃO: Padre José não tem nível superior.

A disjunção traz a ideia de exclusividade de um elemento em relação a dois conjuntos.


No nosso exemplo, quem é padre não pode ser, ao mesmo tempo homem e ter nível
superior. Se for um dos dois, não é o outro.

Argumento condicional

Esse é um tipo de argumento bastante comum para ser analisado em provas de


concursos. Caracteriza-se pela utilização da forma “Se… Então…”.

Entenda melhor:

PREMISSA 1: Se o Palmeiras é campeão, irei comemorar.

PREMISSA 2: O Palmeiras é campeão.

CONCLUSÃO: Irei comemorar.

Esse tipo de argumento é bem autoexplicativo. A premissa impõe uma condição para
que algo ocorra.

Argumento bi condicional

Nesse caso, a expressão que caracteriza o argumento é “se, e somente se…”.

Veja um exemplo:

5
Lógica Da Argumentação

PREMISSA 1: O padre reza a missa se, e somente se, for domingo.

PREMISSA 2: O padre reza a missa.

CONCLUSÃO: É domingo.

Argumento Dedutivo

Você já ouviu falar da diferença entre dedução e indução? Ter essa compreensão é
bastante importante na Lógica de Argumentação.

Primeiro, vamos conhecer o que é um argumento dedutivo. Ele ocorre quando partimos
do geral para o particular.

A conclusão do argumento está implícita nas premissas, como no nosso primeiro


exemplo:

PREMISSA 1: Todo padre é homem.

PREMISSA 2: José é padre.

CONCLUSÃO: José é homem.

Argumento Indutivo

Já no argumento indutivo ocorre o contrário, passamos do particular para o geral. Ou


seja, a partir da observação de vários casos particulares chegamos a uma conclusão geral.

Veja um exemplo:

PREMISSA 1: Os padres do Hemisfério Norte são homens.

PREMISSA 2: Os padres do Hemisfério Sul são homens.

CONCLUSÃO: Todos os padres são homens.

O que são falácias

Provavelmente você já deve ter ouvido falar que alguém estava dizendo uma falácia.
Você sabe o que isso significa? Sabia que isso tem muito a ver com Lógica de
Argumentação?

Falácia nada mais é que um argumento inválido. É quando alguém utiliza premissas que
parecem sustentar a conclusão, mas que, após uma análise criteriosa percebe -se que a
sustentação é inválida.
6
Lógica Da Argumentação

A seguir, 4 tipos de falácias bastante comuns:

Falácia do falso dilema

Quando limitamos as opções de escolha a um dilema, escondendo as demais


possibilidades existentes.

Exemplo: ou vota no PSDB, ou vota no PT.

Na verdade, é possível votar em qualquer outro partido político.

Falácia do apelo à Ignorância

É quando consideramos que algo é verdadeiro só porque não há provas de que é falso.

Exemplo: existe vida após a morte. Nunca se provou o contrário!

O fato de não ter sido provado o contrário não garante que há, de fato, vida após a
morte.

Falácia ad hominem

É quando desconsideramos a verdade para atacar quem profere a verdade.

Exemplo: João nunca jogou futebol, então não pode falar sobre as regras de uma
partida. Mesmo não tendo jogado futebol, João pode saber as regras de uma partida.

Falácia do apelo à autoridade

Nesse caso, consideramos um argumento verdadeiro apenas porque determinada


autoridade falou. Exemplo: Caetano Veloso disse que o violão tem cinco cordas. Como ele é
um grande violonista, a afirmação é verdadeira.

A autoridade de Caetano Veloso como violonista não torna verdadeira a afirmação.

Tabela de Verdade

Uma ferramenta bastante utilizada para verificar a validade de argumentos em provas


de concurso é a chamada Tabela de Verdade.

A Tabela de Verdade simula possibilidades de relações entre premissas nos diversos


tipos de argumento, mostrando a conclusão que é obtida como resultado.

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Tipos De Raciocínio

Tipos De Raciocínio

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Tipos De Raciocínio

Em termos gerais, podemos usar o termo raciocínio para nos referirmos a qualquer pro-
cesso inferencial, incluídos os tautológicos, que são considerados próprios da matemática e
da lógica, depressível ou expressado em uma linguagem natural em que, a partir de certos
enunciados ou premissas, se sustenta ou se justifica uma determinada tese ou conclusão.

Inferência

Na lógica, a inferência (do latim inferre, literalmente "levar para dentro") é o processo
através do qual uma proposição se deriva das premissas, isto é, sua verdade ou falsidade se
deriva da verdade ou falsidade das premissas. Frequentemente em uma inferência dedutiva
as proposições são assumidas como verdadeiras e, de acordo com seu conteúdo, foi
derivada a verdade de outra, passando da primeira à última segundo as regras de inferência
oportunas.

Portanto, inferir é tirar uma conclusão como acontece no silogismo, por exemplo. Inferir
X significa concluir que X é verdadeiro ou falso. Portanto, uma inferência é a conclusão
tomada de um conjunto de fatos ou circunstâncias e grande parte do estudo da lógica
explora a validade ou não validade das inferências e as implicações.

Indutivo

O raciocínio indutivo tenta estabelecer uma lei universal a partir de casos particulares.
No entanto, a indução nem sempre é logicamente válida, já que exige uma confirmação
externa empírica adicional. Dada a conclusão ou resultado e o caso, se assumirá a regra.

Dedutivo

O termo dedução vem do latim e significa "conduzir de". O raciocínio dedutivo implica,
por outro lado, que a partir de premissas genéricas se chega a uma conclusão implícita.
Portanto, a dedução é o contrário da indução porque procede do universal ao particular.

Neste tipo de raciocínios, a conclusão surge automaticamente das premissas, que


estará implícita em função da regra e o caso.

Adutivo

O termo abdução, do latim ab ducere, que significa conduzir de, indica um silogismo em
que a premissa maior é certa enquanto a menor é apenas provável. A partir de uma premissa
certa e de uma premissa provável, isto é, incerta ou duvidosa, se chega a uma conclusão.

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Tipos De Raciocínio

A adução é uma forma de dedução caracterizada pela probabilidade das premissas ou


hipóteses de partida. No entanto, a abdução nem sempre é logicamente válida sem mais
confirmação empírica, e frequentemente está sujeita a risco de erro. No entanto, se a regra
escolhida recebe muita confirmação da evidência empírica em termos probabilísticos, a
abdução proporcionará uma boa explicação dos fatos observados.

Raciocínio por absurdo

A demonstração por absurdo, derivada da locução latina reductio ad absurdum e


também conhecida como raciocínio por absurdo, é um tipo de argumentação lógica na qual
se chega uma conclusão incoerente e contraditória a partir da negação das teses que se
pretende sustentar e seguindo uma sequência de passos lógico-dedutivos.

Este resultado, na lógica argumentativa, confirmaria a hipótese inicial, através da


falsificação de sua negação. Dessa forma, este tipo de raciocínio é uma das principais
formas de demonstração matemática.

Demonstrativo

A demonstração consiste em uma série de raciocínios lógicos que, partindo de uma


hipótese, conduz necessariamente a uma tese. Portanto, consiste em verificar, no sentido de
mostrar sua verdade razoável, um predicado, uma frase.

Argumentativo

A argumentação é um raciocínio localizado que inclui enunciados que fazem de


premissa e um enunciado que constitui uma conclusão, frequentemente fazendo uso de
procedimentos lógicos. Este tipo de raciocínio é desenvolvido dentro de um determinado
contexto, constituído por interlocutores, conhecimentos, premissas explícitas ou implícitas e
crenças aceitadas ou reconhecidas de outro modo.

Diferentemente do que ocorre na lógica formal, no raciocínio argumentativo as


premissas não são necessariamente verdadeiras. Apenas são assumidas como verdadeiras
por quem desenvolve o raciocínio ou por quem o escuta e o avalia. Dessa forma, o valor da
verdade do que se afirmar nas premissas depende do nível de crença tanto de quem enuncia
como de quem escuta e avalia o argumento.

Falácia

O termo falácia deriva do latim fallere, que significa enganar. As falácias são erros
ocultos no raciocínio que implicam a violação das regras de uma comparação argumentativa
3
Tipos De Raciocínio

correta. Os raciocínios falaciosos aparecem como rigorosos e lógicos, mas na realidade não
são válidos, conceito que não deve confundi-los com "verdadeiros". A seguir, te mostramos a
diferença:

 Válido: se refere à correção lógica dos argumentos, como que as premissas implicam
as conclusões.

 Verdadeiro: se refere à veracidade das proposições com as que se enunciam os


argumentos.

Na maioria dos casos, estes raciocínios são construídos ad hoc por aquele ou aqueles
que os propõem, com a intenção de enganar ou até mesmo persuadir o interlocutor. Vários
autores propuseram várias definições de falácia, mas todas elas as descrevem como um
problema lógico linguístico caracterizado por um par de aspectos parecer algo que não é e
ter uma forma de erro, invalidez ou incorreção.

Pensamento lateral

O termo pensamento lateral, cunhado pelo psicólogo maltês Edward De Bono, se refere
a uma modalidade de resolução de problemas lógicos que prevê um enfoque particular, isto
é, a observação do problema através de diferentes ângulos.

Uma solução direta prevê o recurso à lógica sequencial, resolvendo o problema a partir
de considerações que parecem mais óbvias, o pensamento lateral se desvia dele (daqui o
termo lateral) e procura pontos de vista alternativos para encontrar a soluçã o.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de


fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um
psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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Conectivos Lógicos

Conectivos Lógicos

1
Conectivos Lógicos

Operação Conectivo Estrutura Exemplos


Lógica

Negação ¬ Não p A
bicicleta não é azul

Conjunção ^ Peq Thiago é


médico e João é
Engenheiro

Disjunção v P ou q Thiago é
Inclusiva médico ou João é
Engenheiro

Disjunção v Ou p ou q Ou Thiago é
Exclusiva Médico ou João é
Engenheiro

Condicional → Se p então q Se Thiago é


Médico então João
é Engenheiro

Bicondicional ↔ P se e Thiago é
somente se q médico se e
somente se João é
Engenheiro

Conjunção: Vimos pela tabela acima que a operação da conjunção liga duas ou mais
proposições simples pelo conectivo “e”. Observemos o exemplo:

Irei ao cinema e ao clube. Vamos montar a tabela verdade para a proposição composta
destacando todas as valorações possíveis.

Conjunção: p^q(p e q)

P Q P^Q

V V V

V F F

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Conectivos Lógicos

F V F

F F F

 P: Irei ao cinema

 Q: Irei ao clube

Observamos que a proposição resultante da conjunção só será verdadeira quando as


proposições simples individuais forem verdadeiras.

Disjunção Inclusiva: Vimos que a operação da disjunção inclusiva liga duas ou mais
proposições simples pelo conectivo “ou”. Observemos o exemplo

Dar-te-ei uma camisa ou um calção. Vamos montar a tabela verdade para a proposição
composta destacando todas as valorações possíveis.

Disjunção: p v q (p ou q)

P Q PvQ

V V V

V F V

F V V

F F F

 P: Dar-te-ei uma camisa

 Q: Dar-te-ei um calção

Observamos que a proposição resultante da disjunção inclusiva só será falsa quando


as proposições simples individuais forem falsas..

Disjunção Exclusiva: Vimos que a estrutura da disjunção exclusiva é “ ou p ,ou q”

Ex: Ou irei jogar basquete ou irei à casa de João

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Conectivos Lógicos

Montando a tabela verdade teremos


Disjunção Exclusiva: p v q (ou p ou q)

P Q PvQ

V V F

V F V

F V V

F F F

 P: Irei Jogar Basquete

 Q: Irei à casa de João

Observe a diferença entre a disjunção inclusiva e exclusiva! Como o próprio nome diz
“exclusiva” a proposição resultante da disjunção exclusiva só será “V” se uma das partes for
“F” e a outra “V” (independentemente da ordem) não podendo acontecer “V” nos dois casos,
caso aconteça a proposição resultante desta operação será falsa.

Condicional; vimos que a estrutura condicional se refere a “Se p então q”.

Ex: Se nasci em Salvador, então sou Baiano.

 P: Nasci em salvador

 Q: Sou Baiano

Nesta estrutura vale destacar os termos suficiente e necessário

Observe que:

Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano ,


Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

Regra: O que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à
direita é sempre condição necessária. (p → q).

Tabela Verdade da estrutura condicional.


Condicional: p → q (Se... então)

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Conectivos Lógicos

P Q P→Q

V V V

V F F

F V V

F F V

Observe que a condicional só será falsa se a antecedente (lado esquerdo da seta) for
verdadeiro e a consequente (lado direito) da seta for falso.

Bi condicional: É a estrutura formada por duas condicionais... “ p se e somente se q”.

Observe que;
Ex:

4 é maior que 2 se e somente se 2 for menor que 4 .

 P: 4 é maior que 2

 Q: 2 é menor que 4

Temos que a Bicondicional é equivalente á:

 P → Q (Se 4 é maior que 2, então 2 é menor que 4)

 Q → P(Se 2 é menor que 4, então 4 é maior que 2)

A Bi condicional expressa uma condição suficiente e necessária.

4 ser maior que 2 é condição suficiente e necessária para 2 ser menor do que 4.

Tabela Verdade

Bi condicional: p ↔ q ( p se e somente se q)

P Q P↔Q

V V V

V F F

5
Conectivos Lógicos

F V F

F F V

A proposição resultante da bi condicional só será falsa se as proposições individuais


possuírem valoração diferente.

Negação: ¬p
P: O Brasil é um País pertencente a América do Sul.
¬P: O Brasil não é um País pertencente a América do Sul
Q: X é Par
¬Q: X não é par

As tabelas verdades são apenas um meio de saber a valoração das proposições


consideradas, não há a necessidade de serem decoradas, uma vez que são fáceis de serem
entendidas. Porém existem pessoas que acham mais fácil decorá-las, enfim vai do
pensamento de cada um.

Vejamos um exemplo da Conjunção “E”

Analisemos a sentença como uma promessa

“Irei a Argentina E irei ao Chile “

O que se espera dessa proposição (promessa)?

Que o indivíduo vá para a argentina e também para o Chile ( V e V= V) Promessa


“V”álida

Agora;

 Suponhamos que ele só vá a Argentina e não vá ai Chile ( V e F = F) Promessa


“F”urada

 Suponhamos que ele não vá a Argentina e somente vai ao Chile ( F e V = F)


Promessa descumprida, “F”urada

 Suponhamos que ela não vá a Argentina nem ao Chile (F e F =F) Promessa “F”urada

 Vemos o que torna a proposição verdadeira no caso da conjunção é que ambas as


partes sejam “V”.

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Lógica sentencial ou proposicional

Lógica sentencial ou
proposicional

MÉRITO
Apostilas 1
Lógica sentencial ou proposicional

Proposição lógica é toda oração declarativa que pode ser classificada em ver-
dadeira ou falsa.

A) Uma proposição lógica é uma oração, ou seja, possui verbo.

B) Uma proposição lógica é declarativa.

Orações declarativas são aquelas que fazem uma afirmação ou uma negação.
Uma consequência dessa segunda característica é que:

Frases exclamativas, interrogativas, imperativas e optativas (que exprimem


desejo) não são proposições lógicas.

C) Uma proposição pode assumir um e somente um dos valores lógicos possí -


veis: verdadeiro ou falso.

Não é necessário saber o valor lógico de uma proposição, para determinar se


ela é uma proposição lógica ou não. Por exemplo, considere a seguinte afirmação:
“Não existe água em Marte”. Não importa se você sabe se existe ou não água em
Marte. Independente disso, podemos dizer se essa frase é ou não um proposição
lógica. Note que o importante é a afirmação assumir apenas um valor lógico. Ou
seja, ou ela é verdadeira ou ela é falsa.

Para ser uma proposição lógica, a frase deve atender as características a, b e


c. Ou seja, deve possuir verbo, fazer uma afirmação (ou negação) e só pode assu-
mir um e somente um dos valores lógicos.

As proposições lógicas também podem ser expressas por palavras e/ou sím -
bolos matemáticos. São exemplos de proposições lógicas:

a) 1 + 1 = 2 (verdadeiro)

b) Salvador é a capital da Bahia (verdadeiro)

c) 3 – 1 = 1 (falso)

d) Um dia tem 24 horas (verdade)

Vejamos agora exemplos de frases que não são proposições lógicas:

a) O gato preto

O problema aqui é que a frase não possui verbo.

2
Lógica sentencial ou proposicional

b) Bom dia!

Temos uma frase exclamativa e proposições devem ser declarativas.

c) Qual o seu nome?

Temos uma frase interrogativa e proposições devem ser declarativas.

d) Deus te proteja.

Temos uma frase optativa e proposições devem ser declarativas.

e) Faça o exercício.

Temos uma frase imperativa e proposições devem ser declarativas

f) Essa frase é falsa.

Temos um paradoxo. Nesse caso não é possível determinar o valor lógico


dessa frase.

As proposições são representadas por letras minúsculas (p,q,r,…). Geralmente


iniciamos a primeira com a letra p (p de proposição). Veja alguns exemplos:

p: 2+2 = 4

q: Um dia tem 24 horas.

1) Se a oração for interrogativa, exclamativa, imperativa ou optativa, então


ela não será proposição lógica.

2) Procure por um verbo. Se a frase não possuir verbo, então não será propo -
sição lógica.

3) Verifique se a oração é declarativa (é uma afirmação ou uma negação). So-


mente nesse caso, ela pode se uma proposição lógica.

3
Lógica sentencial ou proposicional

4) Verifique se a oração pode assumir um e somente um dos valores lógicos


(verdade ou falsidade). Caso contrário, não será proposição lógica.

Princípios ou Axiomas

A lógica matemática adota como regras fundamentais dois princípios (axio -


mas):

1) Princípio da Não Contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e


falsa ao mesmo tempo.

2) Princípio do Terceiro Excluído: Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa,


nunca um outro caso (terceiro excluído)

3) Princípio da identidade: Uma proposição verdadeira é verdadeira e uma


proposição falsa é falsa

Paradoxo

Em um paradoxo não é possível classificar a frase em verdadeira ou falsa.

Suponha a seguinte afirmação: “Essa frase é falsa”. Perceba que se eu disser


que afirmação tem valor lógico verdadeiro, eu acabei de me contradizer com que
foi afirmado (“Essa frase é falsa”). Do mesmo modo, se eu disser que a frase tem
valor lógico falso, eu também caio em contradição, pois é justamente o que está
sendo dito (portanto, seu valor lógico deveria ser verdadeiro).

Como vimos na definição , para ser proposição lógica, eu tenho que ser capaz
de atribuir um valor lógico. Em paradoxos, isso não é possível. Assim,

Paradoxos não são proposições lógicas

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Lógica sentencial ou proposicional

Anotações:
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Lógica sentencial ou proposicional

Lógica sentencial ou
proposicional

MÉRITO
Apostilas 1
Lógica sentencial ou proposicional

Proposição lógica é toda oração declarativa que pode ser classificada em ver-
dadeira ou falsa.

A) Uma proposição lógica é uma oração, ou seja, possui verbo.

B) Uma proposição lógica é declarativa.

Orações declarativas são aquelas que fazem uma afirmação ou uma negação.
Uma consequência dessa segunda característica é que:

Frases exclamativas, interrogativas, imperativas e optativas (que exprimem


desejo) não são proposições lógicas.

C) Uma proposição pode assumir um e somente um dos valores lógicos possí -


veis: verdadeiro ou falso.

Não é necessário saber o valor lógico de uma proposição, para determinar se


ela é uma proposição lógica ou não. Por exemplo, considere a seguinte afirmação:
“Não existe água em Marte”. Não importa se você sabe se existe ou não água em
Marte. Independente disso, podemos dizer se essa frase é ou não um proposição
lógica. Note que o importante é a afirmação assumir apenas um valor lógico. Ou
seja, ou ela é verdadeira ou ela é falsa.

Para ser uma proposição lógica, a frase deve atender as características a, b e


c. Ou seja, deve possuir verbo, fazer uma afirmação (ou negação) e só pode assu-
mir um e somente um dos valores lógicos.

As proposições lógicas também podem ser expressas por palavras e/ou sím -
bolos matemáticos. São exemplos de proposições lógicas:

a) 1 + 1 = 2 (verdadeiro)

b) Salvador é a capital da Bahia (verdadeiro)

c) 3 – 1 = 1 (falso)

d) Um dia tem 24 horas (verdade)

Vejamos agora exemplos de frases que não são proposições lógicas:

a) O gato preto

O problema aqui é que a frase não possui verbo.

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Lógica sentencial ou proposicional

b) Bom dia!

Temos uma frase exclamativa e proposições devem ser declarativas.

c) Qual o seu nome?

Temos uma frase interrogativa e proposições devem ser declarativas.

d) Deus te proteja.

Temos uma frase optativa e proposições devem ser declarativas.

e) Faça o exercício.

Temos uma frase imperativa e proposições devem ser declarativas

f) Essa frase é falsa.

Temos um paradoxo. Nesse caso não é possível determinar o valor lógico


dessa frase.

As proposições são representadas por letras minúsculas (p,q,r,…). Geralmente


iniciamos a primeira com a letra p (p de proposição). Veja alguns exemplos:

p: 2+2 = 4

q: Um dia tem 24 horas.

1) Se a oração for interrogativa, exclamativa, imperativa ou optativa, então


ela não será proposição lógica.

2) Procure por um verbo. Se a frase não possuir verbo, então não será propo -
sição lógica.

3) Verifique se a oração é declarativa (é uma afirmação ou uma negação). So-


mente nesse caso, ela pode se uma proposição lógica.

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Lógica sentencial ou proposicional

4) Verifique se a oração pode assumir um e somente um dos valores lógicos


(verdade ou falsidade). Caso contrário, não será proposição lógica.

Princípios ou Axiomas

A lógica matemática adota como regras fundamentais dois princípios (axio -


mas):

1) Princípio da Não Contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e


falsa ao mesmo tempo.

2) Princípio do Terceiro Excluído: Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa,


nunca um outro caso (terceiro excluído)

3) Princípio da identidade: Uma proposição verdadeira é verdadeira e uma


proposição falsa é falsa

Paradoxo

Em um paradoxo não é possível classificar a frase em verdadeira ou falsa.

Suponha a seguinte afirmação: “Essa frase é falsa”. Perceba que se eu disser


que afirmação tem valor lógico verdadeiro, eu acabei de me contradizer com que
foi afirmado (“Essa frase é falsa”). Do mesmo modo, se eu disser que a frase tem
valor lógico falso, eu também caio em contradição, pois é justamente o que está
sendo dito (portanto, seu valor lógico deveria ser verdadeiro).

Como vimos na definição , para ser proposição lógica, eu tenho que ser capaz
de atribuir um valor lógico. Em paradoxos, isso não é possível. Assim,

Paradoxos não são proposições lógicas

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Lógica sentencial ou proposicional

Anotações:
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Teoria dos Conjuntos

Teoria dos Conjuntos

MÉRITO
Apostilas 1
Teoria dos Conjuntos

A teoria dos conjuntos é a teoria matemática capaz de agrupar elementos.

Dessa forma, os elementos (que podem ser qualquer coisa: números, pessoas,
frutas) são indicados por letra minúscula e definidos como um dos componentes
do conjunto.

Exemplo: o elemento “a” ou a pessoa “x”

Assim, enquanto os elementos do conjunto são indicados pela letra minúscu -


la, os conjuntos, são representados por letras maiúsculas e, normalmente, dentro
de chaves ({ }).

Além disso, os elementos são separados por vírgula ou ponto e vírgula, por
exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

Diagrama de Euler-Venn

No modelo de Diagrama de Euler-Venn (Diagrama de Venn), os conjuntos são


representados graficamente:

Relação de Pertinência

A relação de pertinência é um conceito muito importante na "Teoria dos Con -


juntos".

Ela indica se o elemento pertence (e) ou não pertence (ɇ) ao determinado


conjunto, por exemplo:

D = {w,x,y,z}

Logo,

w e D (w pertence ao conjunto D)

j ɇ D (j não pertence ao conjunto D)

2
Teoria dos Conjuntos

Relação de Inclusão

A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está con-
tido (Ȼ) ou se um conjunto contém o outro (Ɔ), por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {a,e,i,o,u,m,n,o}

C = {p,q,r,s,t}

Logo,

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

C Ȼ B (C não está contido em B, na medida em que os elementos do conjun -


tos são diferentes)

B Ɔ A (B contém A, donde os elementos de A estão em B)

Conjunto Vazio

O conjunto vazio é o conjunto em que não há elementos; é representado


por duas chaves { } ou pelo símbolo Ø. Note que o conjunto vazio está contido
(C) em todos os conjuntos.

União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos

A união dos conjuntos, representada pela letra (U), corresponde a união


dos elementos de dois conjuntos, por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

B = {1,2,3,4}

Logo,

AB = {a,e,i,o,u,1,2,3,4}

3
Teoria dos Conjuntos

A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde


aos elementos em comum de dois conjuntos, por exemplo:

C = {a, b, c, d, e} ∩ D = {b, c, d}

Logo,

CD = {b, c, d}

A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que es-


tão no primeiro conjunto, e não aparecem no segundo, por exemplo:

A = {a, b, c, d, e} - B={b, c, d}

Logo,

A-B = {a,e}

Igualdade dos Conjuntos

Na igualdade dos conjuntos, os elementos de dois conjuntos são idênticos,


por exemplo nos conjuntos A e B:

A = {1,2,3,4,5}

B = {3,5,4,1,2}

Logo,

A = B (A igual a B).

4
Teoria dos Conjuntos

Conjuntos Numéricos

Os conjuntos numéricos são formados pelos:

• Números Naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}

• Números Inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}

• Números Racionais: Q = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,4,5,6...}

• Números Irracionais: I = {..., √2, √3, √7, 3, 141592…}

• Números Reais (R): N (números naturais) + Z (números inteiros) + Q (núme-


ros racionais) + I (números irracionais)

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Teoria dos Conjuntos

Anotações:
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Análise Combinatória

Análise Combinatória

MÉRITO
Apostilas 1
Análise Combinatória

Análise combinatória

A análise combinatória é um campo de estudo da matemática associado com


as regras de contagem. No início do século XVIII, o estudo sobre jogos envolvendo
dados e cartas fez com que as teorias de contagem tivessem grande desenvolvi -
mento.

O trabalho da análise combinatória possibilita a realização de contagens cada


vez mais precisas. O princípio fundamental da contagem (PFC), o fatorial e os ti -
pos de agrupamento são exemplos de conceitos estudados na análise combinató-
ria, que, além de propiciar maior precisão, auxilia no desenvolvimento de outras
áreas da matemática, como a probabilidade e o binômio de Newton.

Princípio Fundamental da Contagem

O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multipli-


cativo, postula que:

“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes,


de tal modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da se -
gunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer,
dado pelo produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de


opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.

Exemplo:

Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lan-


che, estão incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos
três opções de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e ca -
chorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de
maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,
cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando
todas as opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu
lanche?

2
Análise Combinatória

Solução:

Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma ár-


vore de possibilidades, conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos dife -


rentes de lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combi-
nações possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para sa -


ber quais as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de
opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24

Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.

Para que serve a análise combinatória?

A analise combinatória está associada com o processo de contagem, ou seja,


o estudo dessa área da matemática possibilita-nos desenvolver ferramentas que
nos auxiliam na realização de contagens de maneira mais eficiente. Vamos anali -
sar um problema típico de contagem, veja:

Exemplo 1

Considere três cidades A, B e C interligadas pelas rodovias R1, R2, R3, R4 e


R5. Determine de quantas maneiras podemos ir da cidade A para cidade C pas -
sando pela cidade B.

3
Análise Combinatória

Observe que precisamos sair da cidade A e ir para cidade B, e somente depois


podemos seguir viagem para cidade C, assim vamos analisar todas as possibilida -
des de realizarmos o evento seguindo as rodovias.

1ª maneira: R1 → R3

2ª maneira: R1 → R4

3ª maneira: R1 → R5

4ª maneira: R2 → R3

5ª maneira: R2 → R4

6ª maneira: R2 → R5

Portanto, temos seis maneiras diferentes de ir da cidade A para cidade C pas -


sando pela cidade B. No entanto, observe que o problema proposto é relativamen -
te simples e que a análise realizada foi pouco trabalhosa. Assim, a partir de agora,
vamos estudar ferramentas mais sofisticadas que possibilitam resolver problemas
com bem menos trabalho.

Fatorial

O fatorial é uma forma de decompor-se um número natural. Para calcular-se o


fatorial de um número, basta multiplicá-lo por todos os seus antecessores até o
número 1. O fatorial é representado pelo sinal de exclamação — “!”.

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Análise Combinatória

Veja alguns exemplos de como se calcular o fatorial de alguns números.

Fatorial de 0: 0! (lê-se 0 fatorial)

0! = 1

Fatorial de 1: 1! (lê-se 1 fatorial)

1! = 1

Fatorial de 2: 2! (lê-se 2 fatorial)

2! = 2 . 1 = 2

Fatorial de 3: 3! (lê-se 3 fatorial)

3! = 3 . 2 . 1 = 6

Fatorial de 4: 4! (lê-se 4 fatorial)

4! = 4. 3 . 2 . 1 = 24

Fatorial de 5: 5! (lê-se 5 fatorial)

5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

Fatorial de 6: 6! (lê-se 6 fatorial)

6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

Fatorial de 7: 7! (lê-se 7 fatorial)

7! = 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 5040

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Análise Combinatória

Fatorial de 8: 8! (lê-se 8 fatorial)

8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 40320

Fatorial de 9: 9! (lê-se 9 fatorial)

9! = 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 362.880

Fatorial de 10: 10! (lê-se 10 fatorial)

10! = 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 3.628.800

Formalmente podemos escrever o fatorial da seguinte maneira:

Considere um número natural n > 2. O fatorial de n é indicado por n! e é dado


pela multiplicação de n por todos seus antecessores inteiros positivos.

n! = n (n – 1) · (n – 2) · (n – 3) · … · 1

Observe os fatoriais a seguir:

4! e 5!

Agora realize o desenvolvimento de ambos:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

4! = 4 · 3 · 2 ·1

Observe que no desenvolvimento do 5! aparece o desenvolvimento do 4!. Por -


tanto, podemos escrever o 5! desta forma:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

5! = 5 · 4!

6
Análise Combinatória

Tipos de Combinatória

O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos


problemas relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso
torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com deter-
minadas características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos,
combinações e permutações.

Arranjos

Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natu -


reza dos mesmos.

Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se


a seguinte expressão:

Exemplo

Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um re-


presentante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Ob -


serve que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.

Permutações

As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos


(n) do agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.

Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de


elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na
fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.

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Análise Combinatória

Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo

Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas


podem se sentar em um banco com 6 lugares.

Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é


igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste


banco.

Combinações

As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é im-


portante, entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.

Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p


(p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo

A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar


uma comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candida-
taram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?

Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos
não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à
escolher João, José e Maria.

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Análise Combinatória

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em


produto, mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplifi -
car com o fatorial de 7 do denominador.

Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.

Probabilidade e Análise Combinatória

A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado


resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um
número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de


eventos possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela se -
guinte expressão:

Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A

n (A): número de resultados favoráveis

n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes neces -


sitamos recorrer as fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo

Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-


sena, fazendo uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números
sorteados?

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Análise Combinatória

Solução

Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis


e os casos possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja,
apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que se -


rão sorteados, ao acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60
números.

Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indica-


do abaixo:

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilida -


de de acertarmos então será calculada como:

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Análise Combinatória

Exercícios

Questão 1) Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos escrever


com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?

a) 1 498 senhas

b) 2 378 senhas

c) 3 024 senhas

d) 4 256 senhas

Questão 2) Um técnico de um time de voleibol possui a sua disposição 15 jo-


gadores que podem jogar em qualquer posição. De quantas maneiras ele poderá
escalar seu time?

a) 4 450 maneiras

b) 5 210 maneiras

c) 4 500 maneiras

d) 5 005 maneiras

Questão 3) (Enem/2016) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a


ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser canhoto ou destro.
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são canhotos e 6 são destros.
O técnico do clube deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses joga -
dores, porém, não poderão ser ambos canhotos. Qual o número de possibilidades
de escolha dos tenistas para a partida de exibição?

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Análise Combinatória

Gabarito

Questão 1) Resposta correta: c) 3 024 senhas.

Esse exercício pode ser feito tanto com a fórmula, quanto usando a princípio
fundamental da contagem.

1ª maneira: usando o princípio fundamental da contagem.

Como o exercício indica que não ocorrerá repetição nos algarismos que irão
compor a senha, então teremos a seguinte situação:

9 opções para o algarismo das unidades;

8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já utilizamos 1 algarismo


na unidade e não pode repetir;

7 opções para o algarismo das centenas, pois já utilizamos 1 algarismo na


unidade e outro na dezena;

6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que tirar os que já usamos
anteriormente.

Assim, o número de senhas será dado por:

9.8.7.6 = 3 024 senhas

2ª maneira: usando a fórmula

Para identificar qual fórmula usar, devemos perceber que a ordem dos algaris-
mos é importante. Por exemplo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór -
mula de arranjo.

Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 a 4. Desta maneira, o


cálculo será:

Questão 2) Resposta correta: d) 5 005 maneiras.

Nesta situação, devemos perceber que a ordem dos jogadores não faz dife -
rença. Assim, usaremos a fórmula de combinação.

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Análise Combinatória

Como uma equipe de voleibol compete com 6 jogadores, iremos combinar 6


elementos tirados de um conjunto de 15 elementos.

Questão 3) Alternativa correta: a)

Segundo o enunciado, temos os seguintes dados necessários para resolver a


questão:

• Existem 10 tenistas;

• Dos 10 tenistas, 4 são canhotos;

• Deseja-se realizar uma partida com 2 tenistas que não podem ser ambos ca -
nhotos;

Podemos montar as combinações assim:

Dos 10 tenistas, 2 deverão ser escolhidos. Portanto:

Deste resultado devemos levar em consideração que dos 4 tenistas canhotos,


2 não poderão ser escolhidos simultaneamente para partida.

Sendo assim, subtraindo do total de combinações as possíveis combinações


com 2 canhotos, temos que o número de possibilidades de escolha dos tenistas
para a partida de exibição é:

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Análise Combinatória

Anotações:
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Noções de Probabilidade

Noções de Probabilidade

MÉRITO
Apostilas 1
Noções de Probabilidade

Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um


experimento aleatório. A essas chances são atribuídos os números reais do inter -
valo entre 0 e 1. Resultados mais próximos de 1 têm mais chances de ocorrer.
Além disso, a probabilidade também pode ser apresentada na forma percentual.

Experimento aleatório e ponto amostral

Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e nas mesmas


condições e, mesmo assim, apresenta resultados diferentes. Cada um desses re-
sultados possíveis é chamado de ponto amostral. São exemplos de experimentos
aleatórios:

a) Cara ou coroa

Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é
um exemplo de experimento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada
sempre nas mesmas condições, poderemos ter como resultado tanto cara quanto
coroa.

b) Lançamento de um dado

Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um


experimento aleatório. Esse número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses
resultados apresenta a mesma chance de ocorrer. Em cada lançamento, o resulta -
do pode ser igual ao anterior ou diferente dele.

Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado an -


terior são muito maiores.

c) Retirar uma carta aleatória de um baralho

Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é
realizado, por isso, esse é também um experimento aleatório.

Espaço amostral

O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis


de um experimento aleatório. Em outras palavras, é o conjunto formado por todos
os pontos amostrais de um experimento. Veja exemplos:

a) O espaço amostral do experimento “cara ou coroa” é o conjunto S = {Cara,


Coroa}. Os pontos amostrais desse experimento são os mesmos elementos desse
conjunto.

2
Noções de Probabilidade

b) O espaço amostral do experimento “lançamento de um dado” é o conjunto


S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Os pontos amostrais desse experimento são 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado


pelas outras notações usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre
conjuntos valem também para espaços amostrais.

O número de elementos do espaço amostral, número de pontos amostrais do


espaço amostral ou número de casos possíveis em um espaço amostral é repre -
sentado da seguinte maneira: n(Ω).

Evento

Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter


nenhum elemento (conjunto vazio) ou todos os elementos de um espaço amostral.
O número de elementos do evento é representado da seguinte maneira: n(E), sen-
do E o evento em questão.

São exemplos de eventos:

a) Sair cara em um lançamento de uma moeda

O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos even -


tos também é feita com notações de conjuntos:

E = {cara}

O seu número de elementos é n(E) = 1.

b) Sair um número par no lançamento de um dado.

O evento é sair um número par:

E = {2, 4, 6}

O seu número de elementos é n(E) = 3.

Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chama -


dos de simples. Quando o evento é igual ao espaço amostral, ele é chamado de
evento certo e sua probabilidade de ocorrência é de 100%. Quando um evento é
igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e possui 0% de chan-
ces de ocorrência.

3
Noções de Probabilidade

Cálculo da probabilidade

Seja E um evento qualquer no espaço amostral Ω. A probabilidade do evento


A ocorrer é a razão entre o número de resultados favoráveis e o número de resul -
tados possíveis. Em outras palavras, é o número de elementos do evento dividido
pelo número de elementos do espaço amostral a que ele pertence.

(E) = n(E)

n(Ω)

Observações:

• O número de elementos do evento sempre é menor ou igual ao número de


elementos do espaço amostral e maior ou igual a zero. Por isso, o resultado
dessa divisão sempre está no intervalo 0 ≤ P(A) ≤ 1;

• Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado


dessa divisão por 100 ou usar regra de três;

• A probabilidade de um evento não acontecer é determinada por:

P(A-1) = 1 – P(A)

Exemplo:

Qual é a probabilidade de, no lançamento de uma moeda, o resultado ser


cara?

Solução:

Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é


sair cara e, por isso, possui apenas um elemento.

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Noções de Probabilidade

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Noções de Informática

NOÇÕES DE
INFORMÁTICA

MÉRITO
Apostilas 1
Conceitos básicos de informática

Conceitos básicos de
informática

MÉRITO
Apostilas 1
Conceitos básicos de informática

Microinformática é tudo o que trata dos dados que estão por trás das ações
dos computadores, permitindo que possamos executar funções aparentemente
simples, mas que, na verdade, são bem mais complexas no sistema.

Para exemplificar, podemos fazer uma comparação com nosso próprio cére -
bro.

Ao fazermos a soma de dois números, mesmo que apenas mentalmente, nos-


so cérebro precisa conhecer quais os números que serão somados, além de saber
as regras de uma soma. É só então que teremos de fato um resultado.

Durante esse processo, o que ocorreu foi todo um tratamento das informa-
ções, ou seja, houve o que chamamos de processamento dos dados para se che -
gar a um resultado final.

É assim que funciona o computador, trabalhando como uma máquina criada


pelo homem para auxiliar na execução de tarefas que tratem a informação e pro -
cessem os dados de forma rápida, segura e confiável.

As diversas formas de trabalho que o computador apresenta o tornam uma


máquina mais completa, pois, além de fazer o cálculo, ele pode nos mostrar as
respostas de diferentes maneiras, seja em texto, em gráfico ou mesmo em áudio,
tudo após calcular o resultado rapidamente.

Mais do que isso, o computador pode ser utilizado ainda para editar textos,
produzir desenhos, tratar imagens, editar vídeos, entre outras tarefas.

Mas, para qualquer uma dessas tarefas, é necessário que ele receba coman -
dos, ou seja, é preciso dizer para ele como deve ser feito cada passo daquilo que
queremos.

Ainda que nós não tenhamos a noção de todo o processo que ocorre dentro do
sistema, ao enviarmos essa orientação, a máquina consegue dar prosseguimento
a uma determinada ação.

Isso é o que chamamos de comando ou instrução.

Dentro desse assunto, podemos dividir o funcionamento dos computadores


em dois termos: hardware e software.

O hardware diz respeito a componentes físicos do computador, suas peças; já


o software compreende os programas que são instalados para que as funções se -
jam executadas.

2
Conceitos básicos de informática

Para entendermos melhor o que é microinformática, vejamos, a seguir, alguns


componentes de hardware específicos do microcomputador, a máquina capaz de
manipular as informações.

História do Computador

A palavra “computador” vem do verbo “computar” que, por sua vez, significa
“calcular”. Sendo assim, podemos pensar que a criação de computadores começa
na idade antiga, já que a relação de contar já intrigava os homens.

Dessa forma, uma das primeiras máquinas de computar foi o “ábaco”, instru -
mento mecânico de origem chinesa criado no século V a.C.

Assim, ele é considerado o “primeiro computador”, uma espécie de calculado-


ra que realizava operações algébricas.

No século XVII, o matemático escocês John Napier foi um dos responsáveis


pela invenção da "régua de cálculo". Trata-se do primeiro instrumento analógico
de contagem capaz de efetuar cálculos logaritmos. Essa invenção foi considerada
a mãe das calculadoras modernas.

Por volta de 1640, o matemático francês Pascal inventa a primeira máquina


de calcular automática. Essa máquina foi sendo aperfeiçoada nas décadas seguin -
tes até chegar no conceito que conhecemos hoje.

A primeira calculadora de bolso capaz de efetuar os quatro principais cálculos


matemáticos, foi criada por Gottfried Wilhelm Leibniz.

Esse matemático alemão desenvolveu o primeiro sistema de numeração biná-


rio moderno que ficou conhecido com "Roda de Leibniz".

A primeira máquina mecânica programável foi introduzida pelo matemático


francês Joseph-Marie Jacquard. Tratava-se de um tipo de tear capaz de controlar a
confecção dos tecidos através de cartões perfurados.

George Boole (1815-1864) foi um dos fundadores da lógica matemática. Essa


nova área da matemática, se tornou uma poderosa ferramenta no projeto e estu-
do de circuitos eletrônicos e arquitetura de computadores.

Já no século XIX, o matemático inglês Charles Babbage criou uma máquina


analítica que, a grosso modo, é comparada com o computador atual com memória
e programas.

Através dessa invenção, alguns estudiosos o consideram o “Pai da Informáti -


ca”.

3
Conceitos básicos de informática

Assim, as máquinas de computar foram cada vez mais incluindo a variedade


de cálculos matemáticos (adição, subtração, divisão, multiplicação, raiz quadrada,
logaritmos, etc).

Atualmente é possível encontrar máquinas de computar muito complexas.

O computador, tal qual conhecemos hoje, passou por diversas transformações


e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, acompanhando o avanço das áreas da
matemática, engenharia, eletrônica. É por isso que não existe somente um inven -
tor.

De acordo com os sistemas e ferramentas utilizados, a história da computa-


ção está dividida em quatro períodos.

Primeira Geração (1951-1959)

Os computadores de primeira geração funcionavam por meio de circuitos e


válvulas eletrônicas. Possuíam o uso restrito, além de serem imensos e consumi-
rem muita energia.

Um exemplo é o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer) que


consumia cerca de 200 quilowatts e possuía 19.000 válvulas.

Segunda Geração (1959-1965)

Ainda com dimensões muito grandes, os computadores da segunda geração


funcionavam por meio de transistores, os quais substituíram as válvulas que eram
maiores e mais lentas. Nesse período já começam a se espalhar o uso comercial.

4
Conceitos básicos de informática

Terceira Geração (1965-1975)

Os computadores da terceira geração funcionavam por circuitos integrados.


Esses substituíram os transistores e já apresentavam uma dimensão menor e mai-
or capacidade de processamento.

Foi nesse período que os chips foram criados e a utilização de computadores


pessoais começou.

Quarta Geração (1975-até os dias atuais)

Com o desenvolvimento da tecnologia da informação, os computadores dimi-


nuem de tamanho, aumentam a velocidade e capacidade de processamento de
dados. São incluídos os microprocessadores com gasto cada vez menor de ener-
gia.

Nesse período, mais precisamente a partir da década de 90, há uma grande


expansão dos computadores pessoais.

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Conceitos básicos de informática

Anotações:
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Hardware e software

Hardware e software

MÉRITO
Apostilas 1
Hardware e software

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador,


onde cada um deles tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.

Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e


até mesmo as máquinas de lavar e micro-ondas.

O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja,


são as peças e aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento
funcionar.

O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou


seja, são os programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

Hardware

Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as


placas, o monitor, o teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta,


como teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados


recebidos para uma linguagem acessível ao usuário, como o monitor e
as caixas de som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para


que o computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes


responsáveis por armazenar os dados de forma permanente no compu-
tador.

2
Hardware e software

Elemento Descrição
É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas
Monitor
pelo usuário.
É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para
Teclado
comandos em jogos.
É o componente que possibilita o usuário direcionar o cursor e clicar em
Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.
Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.
Fonte de É o componente que fornece energia para o funcionamento do
energia computador.
Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD
É a placa central de todo o computador, onde todos os outros
Placa-mãe
componentes são conectados.
Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é
Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza.
Interfere diretamente na rapidez das tarefas executadas.
É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos
Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.
Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no
vídeo monitor.
Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.
Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados
Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens
salvas pelo usuário.
Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.
Utilizado na entrada do processamento, com a função de executar a
digitalização de um documento e transferir as informações a um
Scanner
computador, por meio de um processo de varredura no texto e captação
dos reflexos obtidos, através de impulsos elétricos

Software

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo


usuário para que uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza
códigos e linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do


usuário com a máquina. Como exemplo podemos citar o Windows, que
é um software pago; e o Linux, que é um software livre.

3
Hardware e software

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário,


permitindo a realização de tarefas, como o editores de texto, planilhas,
navegador de internet, etc.

Exemplos de software

Software Descrição
Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader
Software que detecta e elimina determinados vírus que podem prejudicar o
Avast
computador.
Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.
Mozila Firefox Permite a navegação na internet.
Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de forma on-
Skype
line
TeamViewer Software que permite o acesso de um outro computador de forma remota.

4
Hardware e software

Diferença entre hardware e software

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem rea -


lizadas, para que assim sejam executadas pelo hardware.

Hardware Software
Elementos físicos que formam Programas ou sistemas que fazem o
O que são
o equipamento. equipamento funcionar.
Atua como sistema de entrega Executa uma tarefa específica, o qual fornece
Função
do software. as instruções ao hardware.
Tempo de vida Pode estragar com o tempo. Pode ficar desatualizado.
Criado a partir de materiais Criado por meio de códigos e linguagem de
Desenvolvimento
eletrônicos. programação.
Funciona quando o software é Instalado no equipamento para que o mesmo
Inicialização
carregado. funcione.
As peças podem ser
Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.

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Hardware e software

Anotações:
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Hardware e software

Exercícios
Exercício 1

Ano: 2020 Banca: ACCESS Órgão: Câmara de Mangaratiba - RJ Prova: ACCESS -


2020 - Câmara de Mangaratiba - RJ - Vigilante

Entre os dispositivos de hardware empregados na configuração de


microcomputadores e notebooks, um é utilizado na entrada do processamento,
com a função de executar a digitalização de um documento e transferir as
informações a um computador, por meio de um processo de varredura no texto e
captação dos reflexos obtidos, através de impulsos elétricos. Esse dispositivo é
conhecido por:

A) mouse.

B) plotter.

C) isostick.

D) scanner.

E) laserjet.

Exercício 2

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE - 2020 -
Câmara de Ji-Paraná - RO - Motorista

Um dispositivo revolucionou o armazenamento de dados. Pequeno e leve, é


composto de memória flash e conectado via uma porta USB. Esse dispositivo é
a/o:

A) Fita DAT

B) HD Sata

C) HD SCSI

D) Pen Drive

E) LTO Tape

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Hardware e software

Gabarito
Exercício 1

Resposta: D

Exercício 2

Resposta: D

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Windows 10

Windows 10

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10

Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

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Windows 10

Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

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Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

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Windows 10

Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.

Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

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Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.

6
Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

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Windows 10

Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

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Windows 10

Componentes Básicos das Janelas


• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

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Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

10
Windows 10

Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.

Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

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Windows 10

Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10


O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows
10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

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Windows 10

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.

(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

17
Windows 10

Gabarito
Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces -
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces -


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.

O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den -
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu -
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em

A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

2
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini -


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.

3
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou -


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor -
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

4
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

5
Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.

E) Windows.

6
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu -


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

7
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

8
Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis -


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

9
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.

A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi -


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

10
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A

D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

11
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in -
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de -
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win -
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.

C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

12
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or -


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro -
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

13
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

14
Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

3
Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

5
Internet

Anotações:
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Navegadores

Navegadores

MÉRITO
Apostilas 1
Navegadores

Um navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em


inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a intera -
girem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma
de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWi -
deWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede,
trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popula -
ridade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em opo -
sição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0
foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na
NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como
Netscape Communications Corporation.

Google Chrome

O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia


Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de
2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e
Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o mo-
tor de renderização o WebKit. O Google Chrome também é o principal componente
do Chrome OS onde funciona como uma plataforma para executar aplicativos da
web e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (framework).

Em 2 de setembro de 2008 foi lançado a primeira versão ao mercado, sendo


uma versão beta. Finalmente, em 11 de dezembro de 2008 foi lançada a primeira
versão estável ao público em geral. O navegador atualmente está disponível, em
mais de 51 idiomas, para as plataformas Windows, Mac OS X, Android, iOS, Ubun -
tu, Debian, Fedora e openSUSE.

Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado no mundo, com 68,32% dos


usuários de Desktop, contra 9,77% do Safari, 8,02% do Microsoft Edge e 7,36% do
Mozilla Firefox, segundo a StatCounter. Além de desenvolver o Google Chrome, o
Google ainda patrocina o Mozilla Firefox, um navegador desenvolvido pela Funda -
ção Mozilla. Desde maio de 2012, o navegador Google Chrome permanece na lide -
rança como o navegador mais usado no mundo.

A partir da versão 28, o Chrome deixa de usar o WebKit como motor de rende -
rização de layout e passa a usar o Blink, desenvolvido pelo Google.

2
Navegadores

A Google, subsidiária da Alphabet, Inc. abandonou o desenvolvimento de no-


vas versões para o Google Chrome no Windows XP e Windows Vista, no dia 13 de
abril de 2016, com o lançamento da versão 50.

Chromium

Chromium é o projeto de software livre criado pelo Google e com participação


comunitária (sob o âmbito de Google Code) para fundamentar as bases do design
e desenvolvimento do navegador Chrome (junto com a extensão Chrome Frame),
ademais do sistema operacional Chrome OS. A porção realizada pelo Google está
coberta pela licença de uso BSD, com outras partes sujeitas a uma variedade de
licenças de código aberto permissivas que incluem Licença Apache, Licença MIT,
MSPL, zlib, ICU e a licença dual MPL/GPL/LGPL. O objetivo principal do projeto é
proporcionar um navegador com maior estabilidade, velocidade e segurança além
de incluir uma interface de usuário simples e eficiente. No essencial, as contribui -
ções feitas pelo projeto livre Chromium fundamentam o código-fonte do navega -
dor sobre o qual ele foi baseado, o Google Chrome e, portanto, (o Chromium) pos -
suirá as mesmas características deste, mas com um logotipo ligeiramente diferen -
te e sem o apoio comercial ou técnico da companhia Google. De acordo com a do-
cumentação para os programadores, "Chromium" é o nome do projeto, não do
produto, e não deveria aparecer nunca entre as variáveis do código, nomes de
APIs (da sigla em inglês "Application programming interface") etc. Utiliza-se "chro -
me" em seu lugar.

Internet Explorer (DESCONTINUADO)

Internet Explorer (anteriormente Microsoft Internet Explorer) é uma série de


navegadores web gráficos desenvolvidos pela Microsoft e inclusos como parte da
linha de sistemas operacionais Microsoft Windows, iniciado em 1995. Ele foi lança -
do inicialmente como parte do pacote de complementos Plus! para Windows 95 no
mesmo ano. As versões posteriores foram disponibilizadas como downloads gra-
tuitos, ou em service packs, e foi incluído nos serviços de lançamentos para Origi -
nal Equipment Manufacturer (OEM) do Windows 95 e em versões posteriores do
Windows. O desenvolvimento de novos recursos para o navegador foi descontinu -
ado em 2016 em favor do novo navegador do Windows, o Microsoft Edge.

O Internet Explorer foi um dos navegadores web mais usados do mundo, ob -


tendo um pico de cerca de 95% da fatia de uso entre 2002 e 2003. Isso ocorreu
após ele conseguir vencer a primeira guerra dos navegadores contra o Netscape
Navigator, que foi o navegador dominante durante a década de 1990. Sua fatia de
uso foi diminuindo com o lançamento do Firefox (2004) e do Google Chrome
(2008), e com a popularidade de sistemas operacionais como o OS X, o Linux, o

3
Navegadores

iOS e o Android, que não rodam o Internet Explorer nativamente. As estatísticas


no geral para a fatia de mercado do Internet Explorer vão de 17.11% até 51.59%
ou pelos números da StatCounter é o 3º do ranking, logo depois do Firefox (ou até
menos do que 10,3% quando se contam todas as plataformas, logo após o Safari),
desde setembro de 2015 (a quota de mercado dos navegadores é notoriamente
difícil de se calcular). A Microsoft gastou cerca de 100 milhões de dólares por ano
no Internet Explorer no final da década de 1990, com mais de 1000 pessoas traba -
lhando nele em 1999.

Versões do Internet Explorer para outros sistemas operacionais foram produzi-


das, incluindo uma versão para o Xbox 360 chamada de Internet Explorer for Xbox
e uma versão incorporada para OEMs chamada de Pocket Internet Explorer, poste-
riormente renomeada como Internet Explorer Mobile, feito para Windows Phone,
Windows CE, e anteriormente, baseado no Internet Explorer 7 para Windows Mobi -
le. Ele permaneceram em desenvolvimento juntamente com as versões para desk -
top. O Internet Explorer for Mac e o Internet Explorer for UNIX (Solaris e HP-UX) fo -
ram descontinados.

Em 17 de março de 2015, a Microsoft anunciou que o Microsoft Edge substitui-


rá o Internet Explorer como navegador padrão em seus dispositivos com Windows
10. Isso efetivamente torna o Internet Explorer 11 a última versão. O Internet Ex -
plorer irá, no entanto, permanecer em algumas versões do Windows 10, principal -
mente para fins corporativos. Desde 12 de janeiro de 2016, apenas a versão mais
recente do Internet Explorer em cada sistema operacional é suportada. O suporte
varia de acordo com as capacidades técnicas do sistema operacional e do ciclo de
vida do suporte.

O navegador foi examinado durante todo o seu desenvolvimento por uso de


tecnologia de terceiros (como o código fonte do Spyglass Mosaic, usado sem o pa -
gamento de royalties nas primeiras versões) e vulnerabilidades de segurança e de
privacidade, e os Estados Unidos e a União Europeia alegaram que a integração
do Internet Explorer com o Windows foi em detrimento da justa competição entre
os navegadores.

Substituição

O Microsoft Edge foi revelado oficialmente em 21 de janeiro de 2015, ele


substituiu o Internet Explorer como o navegador padrão no Windows 10. O Inter -
net Explorer ainda está pré-instalado no Windows 10 para manter a compatibilida -
de com sites e sites intranet mais antigos que exigem o ActiveX e outras tecnolo -
gias web legadas da Microsoft. De acordo com a Microsoft, o desenvolvimento de
novos recursos para o Internet Explorer foi encerrado em 2016. No entanto, ele
continuará a ser mantido como parte da política de suporte para as versões do
Windows com as quais ele está incluído.

4
Navegadores

Safari

O Safari é um navegador de internet exclusivo para MacOS desenvolvido pela


Apple Inc. Ele foi introduzido como o navegador padrão do sistema operacional
Mac OS X v10.3 (Panther) em 2003. Posteriormente, uma versão móvel foi desen -
volvida para o iOS, para o iPhone e o iPod Touch em 2007. Atualmente, possui ver -
sões para o iOS, iPadOS e macOS. Apresenta uma interface simples, característica
dos produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups,
gerenciador de downloads de arquivos, leitor de notícias RSS, modo privado que
evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor de renderiza -
ção (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posi -
ciona os elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador
para KDE, foi usado como base.

O Safari 14, lançado em 12 de novembro de 2020, é a versão mais recente do


navegador para o Mac e vem pré-instalado junto com o macOS Big Sur. A Apple
afirma que o navegador é até 50% mais rápido que o Google Chrome, consumindo
menos bateria do que outros navegadores da Web. A versão mais recente para o
iOS foi lançada em 16 de setembro de 2020, rodando o iOS 14. Semelhante à sua
contrapartida de desktop, a versão móvel também é 2x mais rápida que o Google
Chrome.

A partir de abril de 2021, o Safari se classificou como o segundo navegador


mais popular atrás apenas do Chrome, com uma participação de mercado de
19,40% em todo o mundo e 38,57% nos Estados Unidos.

Safari no Windows

Na feira WWDC em junho de 2006, foi anunciada uma versão do programa


para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da
Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sis -
tema.

Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita


de uma grande quantidade de plugins para poder ler e interpretar, como por
exemplo PDF, no Windows, além disso, seu desempenho pode não ser agradável
em todos os PCs, já que este varia de acordo com o Hardware, algo pouco padro -
nizado entre os PCs, principalmente os que não são os mais atuais. A última ver -
são disponível para o Windows foi a 5.1.7

O Safari para Windows foi descontinuado em 2012 e não possui mais suporte
da Apple.

5
Navegadores

Safari no OS X

O Safari é o navegador padrão do Mac OS X desde o Mac OS X 10.3 Panther.


Como residente do sistema, o navegador possui uma vasta integração e interação
com leitura de aplicativos e documentos. Com o lançamento do OS X Lion, o Safari
(e outros aplicativos) recebeu a função full screen (tela cheia, em português) que
está fazendo muita diferença para os usuários. Além de outras funções, como a
"Reading List", que como o nome diz, é uma lista de leitura, onde você pode sim-
plesmente salvar uma página na lista para ver depois. E junto com as novidades
externas, o Safari 5.1 também passou por mudanças internas, tendo uma nova ar-
quitetura de processo, onde um processo cuida de tudo o que entra e sai da web,
enquanto outro gerencia as interações com a interface do Safari, como a definição
de um favorito ou busca no histórico.

Safari no iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)

O iOS possui uma versão mobile do Safari, com a total interação do Safari de
ambos os sistemas operacionais (Mac OS X e Windows). Possui uma rápida nave -
gação na internet, ampliação de texto e imagens para melhor visualização, inclui
as funções de busca do Bing, Yahoo! e Google, além de sincronizar todos os Favo -
ritos do computador para a versão rodada no iOS.

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido pela Mo-


zilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação
é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Base -
ado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-se
o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa
foi totalmente escrito por voluntários.

Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lança-


mento da versão 1.0, o Firefox se tornou uma das aplicações de código livre mais
usadas por usuários domésticos. A marca de 100 milhões de downloads foi atingi -
da em 19 de outubro de 2005, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.
Com cerca de 17 mil extensões disponíveis em 26 de julho de 2012, as extensões
ultrapassaram a marca de 3 bilhões de downloads.

O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a cha-


mada guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de

6
Navegadores

3,36% dos usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais
utilizado no mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.

Histórico de navegação no Firefox


O Firefox registra os sites que você visita durante sessões de navegação. Para
ver seu histórico de navegação:

1. Clique na Biblioteca na barra de ferramentas do Firefox.

2. Clique em Histórico.
• O menu suspenso Histórico inclui a lista Histórico recente.

3. Clique na barra Mostrar todo o histórico no final da lista para abrir a ja-
nela Biblioteca.

7
Navegadores

Dica: O mesmo pode ser feito rapidamente usando o atalho de teclado Ctrl +
Shift + H. Se pressionar Ctrl + H, o histórico é aberto em um painel lateral.

Na janela Biblioteca você pode procurar um site em particular que tenha visita-
do, usando o campo Procurar no histórico no alto à direita.

Dê um duplo-clique em um site para abrir na aba atual.


Clique com o botão direito do mouse para ver outras ações, como abrir em uma nova
aba, abrir em janela privativa, adicionar aos favoritos, copiar o endereço e outras.

Também pode ordenar todos os sites visitados por nome, etiqueta ou endereço,
clicando no título dessas colunas.

É possível remover sites do histórico de navegação, ou limpar o histórico de na-


vegação.

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Navegadores

Favoritos no Firefox
Favoritos são atalhos para páginas web que facilitam retornar a seus locais
preferidos. Este artigo fala um pouco sobre como criar e gerenciar favoritos no Fi -
refox.

Como criar um favorito

Para criar um favorito para uma página, basta clicar na estrela na barra de ende-
reços.

A estrela fica azul quando a página é adicionada aos favoritos e uma janela é
aberta para que você possa dar um nome, mover ou marcar etiquetas em seu favori-
to.

Para criar favoritos para todas as abas abertas de uma só vez, clique
com o botão direito em qualquer aba, escolha Selecionar todas as abas no menu de
contexto, então clique com o botão direito em qualquer aba e selecione Adicionar
abas…. Dê um nome à nova pasta de favoritos e escolha onde quer guardar. Clique
em Adicionar favoritos para concluir.

Como mudar o nome ou o local de um favorito

1. Para editar os detalhes de um favorito, abra em uma aba e clique na estre-


la azul para abrir o painel Editar favorito.

9
Navegadores

• No painel Editar favorito você pode alterar os seguintes detalhes:

• Nome: Este é o nome usado pelo Firefox para exibir o favorito em


menus.

• Local: Escolha onde guardar o favorito, selecionando um local no


menu suspenso (por exemplo, Menu de favoritos ou Barra de favoritos).
Neste menu suspenso você também pode selecionar Escolher... para exi-
bir uma lista de todas as pastas de favoritos.

• Etiquetas: Você pode usar etiquetas para ajudar a pesquisar e orga-


nizar seus favoritos. Para mais informações.

2. Quando terminar de editar, clique em Salvar para fechar o painel.


Se não quiser ver este editor ao salvar um favorito, desmarque a opção Exibir
este painel ao adicionar um favorito.

Como encontrar meus favoritos


Pesquisa na barra de endereços

Você pode pesquisar páginas que adicionou aos favoritos, digitando o nome na
barra de endereços. À medida que você digita, aparece uma lista de páginas que fo-
ram adicionadas aos favoritos, marcadas ou visitadas. Páginas em favoritos têm uma
estrela ao lado. Basta clicar em uma das páginas para ela ser carregada.

Barra de favoritos

A barra de favoritos do Firefox possibilita acesso rápido a favoritos usados com


frequência. Para novos usuários, por padrão os favoritos são incluídos nela.

Painel lateral e menu de favoritos

Você pode ver e acessar todos os seus favoritos a partir do painel lateral do Fire-
fox e do menu Favoritos na barra de menu, se a barra de menu estiver visível.

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Navegadores

Como adicionar o ícone do menu de favoritos na barra de fer-


ramentas
O ícone do menu de favoritos não é exibido por padrão, mas você pode adicio-
nar personalizando a barra de ferramentas do Firefox:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

• É aberta uma aba especial que permite arrastar itens para dentro ou
para fora do menu expandido e da barra de ferramentas.

2. Arraste o ícone do menu de favoritos para a barra de ferramentas.

3. Clique no botão Pronto.


Para remover o ícone, use o mesmo procedimento para arrastar o ícone do
menu de favoritos para fora da barra de ferramentas.

Como organizar meus favoritos


A janela Biblioteca permite ver e organizar todos os seus favoritos. Para abrir a
janela da Biblioteca mostrando favoritos: Clique no botão à direita da barra de fer-
ramentas para abrir o menu. Clique em Favoritos e depois na barra Gerenciar favo-
ritos no final.

Nota: Você também pode usar um atalho de teclado para acessar mais rapida-
mente a Biblioteca de Favoritos.

Dê um duplo clique sobre um favorito para abrir na aba atual. Clique com o bo-
tão direito do mouse para ver outras opções.

11
Navegadores

Na janela Biblioteca, você pode arrastar favoritos para outras pastas, como a
pasta Menu de favoritos. Estes favoritos aparecem então no Painel lateral do Fi-
refox e no menu Favoritos na barra de menu ou barra de ferramentas. Favoritos na
pasta Barra de favoritos aparecem na Barra de favoritos, se estiver aparente.

Como ativar a barra de favoritos


A barra de favoritos é um local conveniente onde adicionar seus favoritos prefe-
ridos.

Para ativar a barra de favoritos:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

2. Selecione Barras de ferramentas no menu suspenso na parte de baixo da


janela.

3. Selecione Barra de favoritos. As opções Sempre aparecer, Nunca aparecer


e Aparecer somente em novas abas estão disponíveis para você escolher quan-
do quer que a barra de favoritos esteja visível.

4. Clique no botão Pronto quando terminar.


• Você também pode usar o atalho de teclado Ctrl + Shift + B para exibir ou
ocultar a barra de favoritos.

Pasta 'Outros favoritos'

Aparece o ícone da pasta Outros favoritos no final da barra de favoritos, caso a


pasta Outros favoritos da sua biblioteca tenha algum favorito. Isso facilita encon-
trar favoritos armazenados nesta pasta. Para remover o ícone da pasta Outros favo-
ritos da barra de favoritos.

12
Navegadores

Como usar palavras-chave com favoritos


Outra forma de acessar seus favoritos é através de palavras-chave. Quando
você atribui uma palavra-chave a um favorito, pode simplesmente digitar a palavra-
chave na barra de endereços e teclar Enter para abrir o favorito.

Atribua uma palavra-chave a um favorito:

1. Abra a janela da biblioteca e selecione o favorito.

2. Clique no campo de palavra-chave ao final da janela.

3. Digite a palavra-chave desejada.


A palavra-chave pode conter letras, dígitos e caracteres especiais (por exemplo:
- _ ' " , . : ; = / \ ( ) [ ] { } ! & @ ~). Ela não pode conter espaços e não pode começar
nem terminar com esses caracteres: ? * ^ $ % # +

A palavra-chave não pode ser a mesma que um atalho de mecanismo de pesqui-


sa. Por exemplo, se um mecanismo de pesquisa tem o atalho @g, a palavra-chave do
favorito não pode ser também @g, mas pode ser g.

Se a palavra-chave escolhida já estava atribuída a outro favorito, o favorito ante-


rior é substituído pelo novo.

Nota: Fora da biblioteca, você pode acessar o campo de palavra-chave através


do menu de contexto, ao clicar com o botão direito no favorito, depois selecionar
Propriedades.

Pesquise com a barra de endereços do Firefox


A barra de endereços facilita encontrar o que você procura. Digite termos de
pesquisa ou um endereço web específico para obter sugestões de pesquisa, seus
sites preferidos, favoritos, histórico e mecanismos de pesquisa, tudo isso dentro
do mesmo campo.

Você também pode atualizar o Firefox ou resolver problemas de desempenho di-


reto nos resultados de pesquisa. Ocasionalmente, pode aparecer uma dica do Firefox
sobre como economizar tempo ao pesquisar.

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Navegadores

Pesquise com o mecanismo de pesquisa padrão

Quando você pesquisa usando a barra de endereços, é usado seu mecanismo de


pesquisa padrão. Simplesmente digite um termo de busca na barra de endereços e
tecle Enter.

Acesse seus sites preferidos a partir da barra de endereços


Sites preferidos é uma combinação dos sites que você visitou mais recente-
mente ou frequentemente, assim como os sites que você fixou. Você pode acessar
seus sites preferidos a partir da lista suspensa que aparece quando clica na barra de
endereços. Caso tenha instalado o Firefox pela primeira vez, por padrão são sugeri-
dos sites melhor classificados.

Os sites preferidos aparecem na mesma ordem da página de nova aba. Para mu-
dar seus sites preferidos, personalize na página de nova aba.

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Navegadores

Atalhos de pesquisa
Ao clicar na barra de endereços, se você selecionar um mecanismo de pesquisa
na lista suspensa (como Pesquisar com Google ou Pesquisar com Wikipedia), a barra
de endereços é preenchida automaticamente com o atalho do mecanismo de pesqui-
sa (exemplo: @wikipedia), assim você pode fazer a busca sem precisar carregar a
página de pesquisa. Basta digitar o termo de busca após o atalho para fazer a pes-
quisa (exemplo: @wikipedia Spinoza). Ao digitar @ na barra de endereços, aparece
uma lista de todos os atalhos de mecanismo de pesquisa que começam com @. Você
pode selecionar um deles teclando ↓ ou clicando nele.

Você também pode usar atalhos de teclado para pesquisar em extensões do Fi-
refox, favoritos(*), abas(%) e histórico(^).

Dica: Se não quiser usar o mouse, ou um atalho de mecanismo de pesquisa não


aparecer na lista, você pode digitar o atalho ou apenas o início (exemplo: @wikipedia
ou @w), teclar Enter ou → para completar e digitar o termo de busca.

Use uma pesquisa diferente


Ao começar a digitar um termo de busca na barra de endereços, aparecem íco-
nes com opções de pesquisa: outros mecanismos de pesquisa, extensões do Firefox,
favoritos, abas ou histórico.

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Navegadores

Você pode escolher um tipo alternativo de pesquisa a ser usado na sua busca
com um único clique, caso não queira usar o padrão.

Também pode escolher um tipo de pesquisa teclando Alt + ↓ ou Alt + ↑ repeti-


damente.

Como imprimir páginas web no Firefox

Clique no menu e depois em Imprimir….

1. É aberta uma visão prévia da impressão da página web.

2. Escolha opções de impressão:


• Destino: Use este menu suspenso para escolher o dispositivo onde imprimir,
ou selecione Salvar como PDF para salvar o que seria impresso em um arquivo
no formato PDF.

16
Navegadores

• Cópias: Escolha quantas cópias quer imprimir.

• Orientação: Permite escolher imprimir como retrato (em pé) ou paisagem


(deitado).

• Páginas: Permite escolher quais páginas você quer imprimir.

• Modo de cor: Permite escolher se quer imprimir colorido ou em preto e bran-


co (pode não estar disponível em algumas impressoras).

• Mais configurações: Expanda esta seção para ver mais opções.

3. Após ajustar as configurações, clique em Imprimir para iniciar a impressão.

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Navegadores

Anotações:
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Correio Eletrônico

Correio Eletrônico

MÉRITO
Apostilas 1
Correio Eletrônico

O que é

O correio eletrônico ou e-mail é uma ferramenta usada para enviar e receber


mensagens de maneira instantânea através da Internet. É um serviço gratuito onde
é possível incluir fotografias ou arquivos de todo tipo nas mensagens.

Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.

Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.

Como funciona

O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.

Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)

Imagine que neste edifício, chamado “Servidor de Correio”, trabalham carteiros


muito eficientes, que são encarregados de levar as mensagens de caixa postal em
caixa postal, de acordo com a direção da pessoa para quem vai a mensagem.

Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.

Caixa de Entrada

Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais

2
Correio Eletrônico

como o remetente da mensagem, o título ou assunto da mensagem e a data de


envio.

A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.

As ferramentas para administrar mensagens servem para manter o seu e-mail


organizado. Todos os serviços possuem as opções apresentadas abaixo:

Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.

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Correio Eletrônico

Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.

Mover para: Lhe dá a possibilidade de classificar e agrupar as mensagens em


algumas pastas existentes ou outra que você já tenha criado previamente. Por
exemplo, você pode criar uma pasta para guardar as mensagens da sua família,
outra para o trabalho e uma diferente para os seus amigos.

Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.

Enviar uma mensagem

1. Acesse sua conta de e-mail com seu usuário e senha.

2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.

Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.

Para ou Destinatários: Neste espaço escreva o endereço do correio eletrônico da


pessoa para quem você deseja enviar a mensagem.

4
Correio Eletrônico

CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.

CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.

Um endereço de e-mail começa com o nome do usuário, seguido pelo símbolo ( @ )


e o nome do provedor de e-mail onde foi criada a conta por exemplo,
jose123@gmail.com.

Responder

Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.

Adicionalmente, na caixa do Assunto, você verá o prefixo Re: antecedendo o


assunto com o qual inicialmente você recebeu a mensagem.

Responder a todos

Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.

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Correio Eletrônico

Encaminhar

Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.

Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.

Anexar arquivos

Um arquivo anexo é um documento enviado junto com a sua mensagem. Imagine


uma mensagem escrita numa folha com um clipe que prende algumas fotos ou
outros documentos.

Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).

Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).

Outra maneira muito prática de anexar arquivos, consiste em arrastar o arquivo


desejado, da pasta de origem até o espaço em branco no seu painel de escrita.

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Correio Eletrônico

Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.

Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.

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Correio Eletrônico

Anotações:
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Correio Eletrônico

Exercícios
Exercício 1

(FGV 2018)

Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:

A. cadastrar contatos fictícios com os e-mails de todos os destinatários;

B. colocar toda a lista de destinatários como Cc;

C. colocar toda a lista de destinatários como Cco;

D. criptografar a lista de destinatários do e-mail;

E. enviar um e-mail separado para cada destinatário.

Exercício 2

(VUNESP 2018)

Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista

A. um destinatário no campo Para e que este esteja cadastrado na lista de seus


contatos.

B. pelo menos uma letra no corpo do texto.

C. pelo menos uma palavra no campo Assunto.

D. um destinatário no campo Para diferente do seu e-mail, ou seja, o remetente.

E. pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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Correio Eletrônico

Gabarito
Exercício 1

Resposta: C) colocar toda a lista de destinatários como Cco;

Exercício 2

Resposta: E) pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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Segurança de equipamentos

Segurança de
equipamentos

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança de equipamentos

Segurança de hardware
Esse tipo de segurança tem a ver com os dispositivos usados para escanear
um sistema ou para controlar o tráfego de uma rede. Exemplos destes são as fi -
rewalls ou os antivírus de hardware e servidores proxy.

Mas também se podem encontrar módulos de segurança para hardware. Que


servem para o fornecimento de chaves criptografadas e destinadas a funções de
nível crítico como a codificação, a descodificação e a autenticação para diversos
tipos de sistemas.

De todos os tipos de segurança informática, os sistemas de segurança desse


tipo fornecem os mais altos e robustos níveis de proteção. Além disso, eles tam -
bém podem servir como uma camada adicional de segurança para sistemas de
grande valor a nível de conteúdo.

A segurança do hardware, no entanto, também se refere a aplicativos com os


quais computadores e dispositivos podem ser protegidos contra qualquer tipo de
dano.

Se for necessário avaliar a segurança do hardware de uma equipa, é essencial


saber as vulnerabilidades que surgem com a sua fabricação e avaliar outras possí -
veis fontes de risco. Por exemplo, as características do código que são executadas
nos programas no hardware e para os dispositivos de entrada e saída das informa -
ções que se conectam à rede.

A segurança do software
Esse tipo de segurança é usado para proteger programas e aplicativos contra
ataques informáticos e outros tipos de riscos, para que qualquer tipo de software
continue a funcionar de maneira correta e eficiente, mesmo com a existência dos
referidos riscos.

É necessário garantir a integridade dos dados, autenticação deles e a sua


constante disponibilidade. É um campo de segurança do computador que é consi -
derado novo. Os primeiros documentos e discussão sobre o tema, surgiram ape-
nas a partir do ano de 2001.

Ou seja, informáticos e programadores trabalham em métodos de desenvolvi -


mento de software de segurança à relativamente pouco tempo.

Problemas de software envolvem várias ramificações no estudo da segurança.


Tais como erros de implementação, esgotamento do buffer (espaço de memória
física utilizada para armazenar temporariamente os dados enquanto são transferi -

2
Segurança de equipamentos

dos de um lugar para outro), falhas de design ou fraca resposta a possíveis erros,
entre outros problemas.

Segurança de rede
Esta área de segurança informática refere-se a qualquer atividade cujo objeti -
vo seja a proteção de uma rede. Com isso, busca promover a facilidade de uso,
aumentar a confiabilidade, preservar a integridade e manter a segurança na
transmissão de todos os dados.

Um modelo de segurança de rede eficaz é direcionado contra uma série de


ameaças e contra os métodos pelos quais os dispositivos conectados são introdu -
zidos ou disseminados.

Tipos de ameaças

Existem muitos tipos de ameaças às redes, e a maioria delas está espalhada


pela Internet. Entre os mais comuns são:

• Vírus, worms e cavalos de Tróia.

• Hackers.

• Spyware e software de propaganda invasiva.

• Ataques de dia zero ou ataques de hora zero (ataques a falhas do sistema,


que ainda são desconhecidas do usuário).

• Roubo de dados ou interceptação dos mesmos em comunicações.

• Ataques ao sistema informático.

• Roubo de dados pessoais e identidade.

Não existem soluções exclusivas para os vários tipos de ameaças, portanto,


são necessários vários níveis de segurança ao lidar com redes. Dessa forma, se
um dos níveis de segurança for ultrapassado, outros podem interromper a amea-
ça.

Para isso, recomenda-se que o software seja mantido constantemente atuali-


zado, para garantir que esteja protegido contra qualquer ameaça ao sistema infor -
mático.

3
Segurança de equipamentos

Geralmente, mecanismos de segurança de redes consistem em muitos com-


ponentes, e o cenário ideal é aquele em que todos trabalham sinergicamente para
minimizar a manutenção e manter elevados níveis de proteção.

Componentes de segurança do computador

Correspondem aos seguintes tipos:

• Programas antivírus e antispyware.

• Firewalls ou antivírus, que bloqueiam o acesso não autorizado a uma rede.

• Modelos ou prevenção de intrusão no IP, identificando ameaças que se pos-


sam espalhar rapidamente, tais como ataques de dia zero ou zero hora.

• Projeto de redes privadas virtuais ou VPN, que fornecem um sistema de


acesso remoto e seguro para sistemas locais.

Vírus de computador
Em informática, um vírus de computador é um software malicioso que é de -
senvolvido por programadores geralmente inescrupulosos. Tal como um vírus bio-
lógico, o programa infecta o sistema, faz cópias de si e tenta se espalhar para ou -
tros computadores e dispositivos de informática.

A maioria das contaminações ocorre por ação do usuário. Um exemplo muito


comum se dá por meio do download de arquivos infectados que são recebidos em
anexos de e-mails. A contaminação também pode ocorrer de outras formas: aces -
sando sites de procedência duvidosa ou ainda por meio de arquivos infectados em
pendrives, CDs, DVDs ou qualquer outro tipo dispositivo de armazenamento de
dados. Uma outra maneira de ter um dispositivo contaminado, seria por meio de
um Sistema Operacional desatualizado, sem as devidas correções de segurança
que visam barrar o acesso indevido destes softwares maliciosos que tentam en -
trar nas máquinas via Internet.

Existem vários tipos de vírus, alguns assim que alojados na máquina, que
agem instantaneamente. Outros procuram por informações específicas e ainda há
outros que permanecem ocultos em determinadas horas ou até mesmo por dias.
Estes, geralmente, entram em execução em horas ou datas específicas.

4
Segurança de equipamentos

Tipos de vírus
Vírus de Boot

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a parte de


inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco rígido é
ligado e o Sistema Operacional é carregado.

Time Bomb

Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em deter -


minados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determi -
nado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no
dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o
"Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".

Minhocas, worm ou vermes

Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abran-


gente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danifi -
car o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de for -
ma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema.
Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na In -
ternet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão
mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não
só se replica, mas também se propaga pela INTERNET, pelos e-mails que estão re -
gistrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail,
reiniciando o ciclo .

Cavalos de Troia (Trojans)

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estra -
nho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um
desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans
ou Cavalos de Troia. Apesar de popularmente costumar-se denominar “vírus” qual -
quer ataque à segurança do computador, de acordo com o CERT.br (2012, p. 113),
o vírus e o Cavalo de Troia são tipos distintos de código malicioso (malware), sen -
do este o termo correto aplicável a qualquer software desenvolvido com a finalida -
de de causar dano ao computador.

5
Segurança de equipamentos

Inicialmente, os Cavalos de Troia permitiam que o micro infectado pudesse re-


ceber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor
poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os Cavalos de
Troia procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos Cava-


los de Troia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se repli -
car.

Atualmente, os Cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente transporta-


dos por vírus, mas instalados quando o usuário baixa um arquivo da internet e o
executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que
chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web
para a vítima baixar o Cavalo de Troia, ao invés do arquivo que a mensagem diz
ser. Esta prática se denomina phishing, expressão derivada do verbo to fish, "pes -
car" em inglês. Atualmente, a maioria dos Cavalos de Troia visam a sites bancá -
rios, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há tam -
bém Cavalos de Troia que ao serem baixados da Internet vêm "guardados" em fal -
sos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem
no formato "zip", "rar" ou de outro tipo de compactação de arquivos. Um
arquivo .txt dá as "regras do jogo": os dados "sequestrados" só serão "libertados"
mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando
será fornecido o código restaurador.

Também os Cavalos de Troia podem ser usados para levar o usuário para sites
falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos,
como aconteceu com os links do Google, pois uma falha de segurança poderia le -
var um usuário para uma página falsa. Por este motivo, o serviço pode ficar fora
do ar por horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não dis -
tinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.

Outra consequência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário


perceba, executar ações como enviar Spam, se autoenviar para infectar outros
computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDoS, um acrônimo
em inglês para Distributed Denial of Service — em português, ataque distribuído
de negação de serviço). Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infecta -
do, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando
essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, bastando estar liga-
do. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis
que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do
vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.

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Segurança de equipamentos

Hijackers

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Inter-


net. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o
usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala bar -
ras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites
(como sites de software antivírus, por exemplo).

Estado Zombie

O estado zombie em um computador ocorre quando é infectado e está sendo


controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e pro -
cedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da
máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segun -
do estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem
quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de
quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou
outra, quando crackers são presos por formar exércitos zombies para roubar di -
nheiro das contas correntes e extorquir.

Vírus de Macro

Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de docu -
mentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executa -
das serão as do vírus.

Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códi -
gos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo
uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar
danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa pos -
sa fazer.

Resumindo, um vírus de macro pode infectar os arquivos do Microsoft Office


(Word, Excel, PowerPoint, Access e etc.).

Hacker

São os que quebram senhas, códigos e sistemas de segurança por puro prazer
em achar tais falhas. Preocupam-se em conhecer o funcionamento mais íntimo de

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Segurança de equipamentos

um sistema computacional, ou seja, sem intenção de prejudicar ou invadir siste-


mas operacionais ou banco de dados.

Em geral um hacker não gosta de ser confundido com um cracker. Nesta polê -
mica, o termo hacker é recuperado por programadores de computador que argu -
mentam que alguém que invade computadores é chamado de cracker.

Cracker

É o criminoso virtual que extorque pessoas usando seus conhecimentos, usan-


do as mais variadas estratégias. Seu interesse é basicamente o vandalismo.

Porém, já se criou um verdadeiro mercado negro de vírus de computador,


onde certos sites, principalmente russos, disponibilizam downloads de vírus e kits
para qualquer um que puder pagar, virar um Cracker, o que é chamado de tercei -
rização da "atividade".

Antivírus
Os antivírus são softwares desenvolvidos para prevenir, detectar e eliminar ví -
rus de um dispositivo como computador ou celular por exemplo.

Para escolher o antivírus ideal para proteger o seu equipamento você pode
acompanhar estudos de instituições internacionais independentes como AV-Test
ou AV-Comparatives, que utilizam milhares de amostras diferentes e malwares e
atestam a eficiência dos mais diversos antivírus na proteção do sistema e na lim-
peza de um sistema já infectado, além disso outras características como facilida -
de de uso para o usuário e impacto do antivírus na velocidade do equipamento.

Um erro comum que sempre deve ser evitado é a falsa impressão que utilizar
mais de um antivírus vai deixar o sistema mais protegido, nunca faça isso, sempre
utilize apenas um antivírus instalado no equipamento.

A principal diferença entre antivírus pago e antivírus gratuito é que as versões


pagas oferecem proteções extras para aumentar a proteção, que em sua grande
maioria não disponíveis nas versões grátis.

Os antivírus gratuitos mais conhecidos estão: AVG, Avast, Avira e Microsoft


Security Essential.

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Segurança de equipamentos

Entre as opções pagas existentes em Portugal, possuem o melhor desempe -


nho nos principais testes produtos como o Kaspersky, BitDefender (que também
possui versão gratuita), Panda (que também possui versão gratuita), e Norton.

Firewall
Em informática, um firewall é um dispositivo de uma rede de computadores,
na forma de um programa (software) ou de equipamento físico (hardware), que
tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da
rede, geralmente associados a redes TCP/IP. O firewall pode ser do tipo filtros de
pacotes, proxy de aplicações, etc.

A combinação do software e de hardware de proteção, é chamado tecnica-


mente de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da
rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de
entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.

Classificação

Os sistemas firewall podem ser classificados da seguinte forma:

Filtros de Pacotes

Estes sistemas analisam individualmente os pacotes à medida que estes são


transmitidos, verificando apenas o cabeçalho das camadas de rede (camada 3 do
modelo ISO/OSI) e de transporte (camada 4 do modelo ISO/OSI).

As regras podem ser formadas indicando os endereços de rede (de origem e/


ou destino) e as portas TCP/IP envolvidas na conexão. A principal desvantagem
desse tipo de tecnologia para a segurança reside na falta de controle de estado do
pacote, o que permite que agentes maliciosos possam produzir pacotes simulados
(com endereço IP falsificado, técnica conhecida como IP Spoofing), fora de contex -
to ou ainda para serem injetados em uma sessão válida. Esta tecnologia foi am -
plamente utilizada nos equipamentos de 1a.Geração (incluindo roteadores), não
realizando nenhum tipo de decodificação do protocolo ou análise na camada de
aplicação.

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Segurança de equipamentos

Proxy Firewall ou Gateways de Aplicação

Os conceitos de gateways de aplicação (application-level gateways) e "basti-


on hosts" foram introduzidos por Marcus Ranum em 1995. Trabalhando como uma
espécie de eclusa, o firewall de proxy trabalha recebendo o fluxo de conexão, tra -
tando as requisições como se fossem uma aplicação e originando um novo pedido
sob a responsabilidade do mesmo firewall (non-transparent proxy) para o servidor
de destino. A resposta para o pedido é recebida pelo firewall e analisada antes de
ser entregue para o solicitante original.

Os gateways de aplicações conectam as redes corporativas à Internet através


de estações seguras (chamadas de bastion hosts) rodando aplicativos especializa -
dos para tratar e filtrar os dados (os proxy firewalls). Estes gateways, ao recebe -
rem as requisições de acesso dos usuários e realizarem uma segunda conexão ex -
terna para receber estes dados, acabam por esconder a identidade dos usuários
nestas requisições externas, oferecendo uma proteção adicional contra a ação dos
crackers.

Desvantagens

• Para cada novo serviço que aparece na Internet, o fabricante deve desenvol -
ver o seu correspondente agente de Proxy. Isto pode demorar meses, tor -
nando o cliente vulnerável enquanto o fabricante não libera o agente espe -
cífico. A instalação, manutenção e atualização dos agentes do Proxy reque -
rem serviços especializados e podem ser bastante complexos e caros;

• Os proxy's introduzem perda de desempenho na rede, já que as mensagens


devem ser processadas pelo agente do Proxy. Por exemplo, o serviço FTP
manda um pedido ao agente do Proxy para FTP, que por sua vez interpreta a
solicitação e fala com o servidor FTP externo para completar o pedido;

• A tecnologia atual permite que o custo de implementação seja bastante re -


duzido ao utilizar CPUs de alto desempenho e baixo custo, bem como siste -
mas operacionais abertos (Linux), porém, exige-se manutenção específica
para assegurar que seja mantido nível de segurança adequado (ex.: aplica -
ção de correções e configuração adequada dos servidores).

Stateful Firewall (ou Firewall de Estado de Sessão)

Os firewalls de estado foram introduzidos originalmente em 1991 pela empre -


sa DEC com o produto SEAL, porém foi só em 1994, com os israelenses da Check -
point, que a tecnologia ganharia maturidade suficiente. O produto Firewall-1 utili -
zava a tecnologia patenteada chamada de Stateful Inspection, que tinha capacida -
de para identificar o protocolo dos pacotes transitados e "prever" as respostas le -

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Segurança de equipamentos

gítimas. Na verdade, o firewall guardava o estado de todas as últimas transações


efetuadas e inspecionava o tráfego para evitar pacotes ilegítimos.

Posteriormente surgiram vários aperfeiçoamentos, que introduziram o Deep


Packet Inspection, também conhecido como tecnologia SMLI (Stateful Multi-Layer
Inspection), ou seja Inspeção de Total de todas as camadas do modelo ISO/OSI (7
camadas). Esta tecnologia permite que o firewall decodifique o pacote, interpre -
tando o tráfego sob a perspectiva do cliente/servidor, ou seja, do protocolo propri -
amente dito e inclui técnicas específicas de identificação de ataques.

Com a tecnologia SMLI/Deep Packet Inspection, o firewall utiliza mecanismos


otimizados de verificação de tráfego para analisá-los sob a perspectiva da tabela
de estado de conexões legítimas. Simultaneamente, os pacotes também vão sen -
do comparados a padrões legítimos de tráfego para identificar possíveis ataques
ou anomalias. A combinação permite que novos padrões de tráfegos sejam enten -
didos como serviços e possam ser adicionados às regras válidas em poucos minu -
tos.

Supostamente a manutenção e instalação são mais eficientes (em termos de


custo e tempo de execução), pois a solução se concentra no modelo conceitual do
TCP/IP. Porém, com o avançar da tecnologia e dos padrões de tráfego da Internet,
projetos complexos de firewall para grandes redes de serviço podem ser tão cus -
tosos e demorados quanto uma implementação tradicional.

Firewall de Aplicação

Com a explosão do comércio eletrônico, percebeu-se que mesmo a última tec-


nologia em filtragem de pacotes para TCP/IP poderia não ser tão efetiva quanto se
esperava. Com todos os investimentos dispendidos em tecnologia de stateful fi -
rewalls, os ataques continuavam a prosperar de forma avassaladora. Somente a
filtragem dos pacotes de rede não era mais suficiente. Os ataques passaram a se
concentrar nas características (e vulnerabilidades) específicas de cada aplicação.
Percebeu-se que havia a necessidade de desenvolver um novo método que pudes -
se analisar as particularidades de cada protocolo e tomar decisões que pudessem
evitar ataques maliciosos contra uma rede.

Apesar de o projeto original do TIS Firewall concebido por Marcos Ranum já se


orientar a verificação dos métodos de protocolos de comunicação, o conceito atu -
al de Firewall de Aplicação nasceu principalmente pelo fato de se exigir a concen -
tração de esforços de análise em protocolos específicos, tais como servidores Web
e suas conexões de hipertexto HTTP. A primeira implementação comercial nasceu
em 2000 com a empresa israelense Sanctum, porém, o conceito ainda não havia
sido amplamente difundido para justificar uma adoção prática.

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Segurança de equipamentos

Se comparado com o modelo tradicional de Firewall -- orientado a redes de


dados, o Firewall de Aplicação é frequentemente instalado junto à plataforma da
aplicação, atuando como uma espécie de procurador para o acesso ao servidor
(Proxy).

Alguns projetos de código-aberto, como por exemplo o ModSecurity para ser -


vidores Apache, IIS e Nginx, têm por objetivo facilitar a disseminação do conceito
para as aplicações Web.

Vantagens

• Pode suprir a deficiência dos modelos tradicionais e mapear todas as transa -


ções específicas que acontecem na camada da aplicação Web proprietária;

• Por ser um terminador do tráfego SSL, pode avaliar hipertextos criptografa -


das (HTTPS) que originalmente passariam despercebidos ou não analisados
por firewalls tradicionais de rede;

Desvantagens

• Pelo fato de embutir uma grande capacidade de avaliação técnica dos méto-
dos disponibilizados por uma aplicação (Web), este tipo de firewall exige um
grande poder computacional—geralmente traduzido para um grande custo
de investimento;

• Ao interceptar aplicações Web e suas interações com o cliente (o navegador


de Web), pode acabar por provocar alguma incompatibilidade no padrão de
transações (fato que exigirá, sem sombra de dúvidas, um profundo trabalho
de avaliação por parte dos implementadores);

• Alguns especialistas ou engenheiros de tecnologia refutam o firewall de apli -


cação baseando-se nas seguintes argumentações:

• A tecnologia introduz mais um ponto de falha sem adicionar significativos


avanços na tecnologia de proteção;

• O firewall e o IDS/IPS já seriam suficientes para cobrir grande parte dos ris -
cos associados à aplicação Web;

• A tecnologia ainda precisa amadurecer o suficiente para ser considerada um


componente indispensável de uma arquitetura de segurança;

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Segurança de equipamentos

Anotações:
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Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

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Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010, também chamado de Office 14, é uma suíte de escritório ou uma Infor-
mática Intermediária para Microsoft Windows, sucessor do Microsoft Office 2007. A Microsoft Office
2010 oferece compatibilidade estendida a diversos formatos de arquivos, atualizações de interface do
usuário e uma requintada experiência do usuário. Uma versão 64-bit do Office 2010 estará disponível.
Ele estará disponível para Windows XP SP3, Windows Vista e Windows 7. Além disso, o Office 2010
marca a estreia das versões gratuitas online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, que trabalharão
nos três mais populares navegadores (Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, e
Safari). A Microsoft anunciou na manhã do dia 28 de julho de 2010, em São Paulo, o lançamento da
versão brasileira do Office 2010 para usuário final Foi à última versão do Office compatível com o
Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista e Windows Server 2008.

História

O desenvolvimento começou em 2006, enquanto a Microsoft, foi trabalhar no acabamento do


Office 12, lançado como Office 2007. O número da versão 13 foi ignorado devido à aversão ao nú-
mero 13. Foi previamente pensado que o Office 2010 (então chamado Office 14) iria aportar no pri-
meiro semestre de 2009, porém Steve Ballmer anunciou oficialmente que o Office 2010 vai aportar
em 2010, com uma contagem mais específica (dias), desde a www.office2010themovie.com.

Em 10 de janeiro de 2009, capturas de tela do Office 2010 numa compilação alpha foram vaza-
das por um testador.

Características

De acordo com um artigo publicado no Infoworld, em abril de 2006, o Office 2010 será mais "à
base de papel" do que as versões anteriores. O artigo cita Simon Witts, vice-presidente corporativo
da empresa e do Microsoft Partner Group, que afirmou que não haveria recursos personalizados aos
trabalhadores em "papéis, como a investigação e desenvolvimento profissional, as vendas pess oas, e
os recursos humanos. "Contração de ideias denominado Web 2.0", quando implementada na Inter-
net, é provável que a Microsoft irá incorporar funcionalidades do SharePoint Server no Office 2010.

O Office programaria a norma ISO 2010 versões compatíveis do Office Open XML, que foi padro-
nizado como o ISO 29500, em Março de 2008.

Novas funcionalidades também incluiriam uma base de ferramenta de captura de tela, uma fer-
ramenta de remoção de fundo, um modo de documento protegido, os novos modelos e permissão de
autor Smartart. O "Botão Office" do Office 2007 seria substituído por um botão que leva a uma ja-
nela-menu full-file, conhecida como Backstage Vista, oferecendo acesso fácil a tarefas centradas fun-
ções como a impressão e compartilhamento. Um refinada interface de Ribbon (lit., "fita" ou "faixa")

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Microsoft Office 2010

estaria presentes em todas as aplicações do Office 2010, incluindo o Office Outlook, Visio, OneNote,
Project e Publisher. As aplicações do Office 2010 também teriam jumplists funcionais no Windows 7.

Em 15 de abril de 2009, a Microsoft confirmou que o Office 2010 seria oficialmente lançado no
primeiro trimestre de 2010. Eles anunciaram, em 12 de maio de 2009, num evento Tech Ed, que o Of-
fice 2010 iria começar os ensaios técnicos durante julho. Será também a primeira versão do Office
para uso em ambas as versões 32 bits e 64 bits.

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

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Planilha Excel Completo

Planilha Excel Completo

Uma folha de cálculo é um tipo de tabela que efetua cálculos e exibe dados. Consiste em filas e
colunas e tem como objetivo conseguir organização em frente dos eixos que pretende estruturar.
Atualmente, utilizamos folhas de cálculo electrónicas criadas em programas informáticos como o
EXCEL.

Agora que sabe o que são as folhas de cálculo, vamos aprender sobre a sua importância.

As folhas de cálculo destinam-se a organizar certos aspectos da vida de uma empresa ou indivíduo.
Existem vários tipos de folhas de cálculo: folhas de cálculo de despesas, folhas de cálculo de lucros,
folhas de cálculo do orçamento, folhas de cálculo do passivo e do ativo... existem vários tipos diferentes.
Tipicamente, o foco é o ambiente financeiro.

A criação de uma folha de cálculo de nichos tais como gastos pessoais, finanças domésticas,
viagens, etc., dá-lhe uma compreensão clara da sua situação atual em relação ao ambiente estabelecido
através de dados e factos. Desta forma, torna-se muito mais fácil aplicar as ações apropriadas para
melhorar a si próprio e o eixo de vida da sua empresa.

Em termos simples, fornece um simples resumo de como está a sua situação financeira neste
momento. Como ferramenta prática e precisa, é adequada para ser utilizada na análise da sua vida
pessoal e económica e para atingir os seus objetivos futuros.

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Planilha Excel Completo

As planilhas eletrônicas, exceto as versões de caneta e tinta, foram substituídas até o final do
século XX. No entanto, as planilhas não se limitam aos dados financeiros e são frequentemente usadas
para representar dados científicos e para realizar cálculos.

Hoje, o Microsoft Excel é o programa de planilhas mais popular e amplamente utilizado, mas
também há muitas alternativas. Abaixo está uma lista de programas de planilhas que podem ser usados
para criar uma planilha.

Microsoft Excel - O mais completo programa de planilhas, o MS Office conta com editores de
textos, planilhas, slides, correio, etc.

Planilhas do Google - online e gratuita, basta ter uma conta no Google. Ótima alternativa para
planilhas e outros documentos.

Numblers iWork - Apple Office Suíte, conjunto de aplicativos, inclusive com editor de planilhas.

Libre Office - pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Lotus Symphony - planilhas de cálculo, pouco utilizado.

Open Office - outro pacote de programas de escritórios grátis, alternativa ao MS Office.

Atalhos usados com frequência

Esta tabela lista os atalhos usados com mais frequência no Excel.

Para

Pressione

Feche uma pasta de trabalho.

Ctrl+W

Abra uma pasta de trabalho.

Ctrl+A

Vá para a guia Página Inicial.

Alt+H

Salve uma pasta de trabalho.

Ctrl+B

Copiar seleção.
3
Planilha Excel Completo

Ctrl+C

Cole a seleção.

Ctrl+V

Desfazer ação recente.

Ctrl+Z

Remova o conteúdo da célula.

Apagar

Escolha uma cor de preenchimento.

Alt+C, R

Corte a seleção.

Ctrl+X

Vá para a guia inserir.

Alt+N

Aplicar negrito.

Ctrl+Alt+N

Centralizar o conteúdo da célula.

Alt+H, A, C

Vá para a guia Layout da Página.

Alt+P

Vá para a guia Dados.

Alt+A

Vá para a guia exibir.

Alt+W

Abrir o menu de contexto.

Shift+F10 ou

4
Planilha Excel Completo

Tecla de menu do Windows

Adicionar bordas.

Alt+C, B

Excluir coluna.

Alt+H, D, C

Vá para a guia Fórmula.

Alt+M

Ocultar as linhas selecionadas.

Ctrl+9

Ocultar as colunas selecionadas.

Ctrl+0

Méri Curiosidade

Como é que surgiram as folhas de planilha?

A primeira folha de cálculo, chamada 'Visicalc', foi criada por Dan Bricklin; até cerca de 1978, era
comum utilizar papel e caneta para controlar dados, simular e efetuar vários cálculos.

Assim, Bricklin, juntamente com o seu colega Robert Frankston, redigiu a primeira folha de cálculo
electrónica. O objetivo era então de automatizar todo o processo, desde a entrada de dados até à
simulação. Por outras palavras, o objetivo inicial era acelerar esta questão prática e importante da vida
quotidiana.

No entanto, a adopção generalizada só foi possível devido à explosão dos microcomputadores na


década de 1980. Assim, já havia um total de quatro programas de folha de cálculo no mercado - Visicalc,
Supercalc, Multiplan e Quattro Pro - e, nos anos 90, a Microsoft entrou na briga com a primeira versão
do 'Excel'.

Assim, tem havido uma evolução constante, tanto nas empresas como nas salas de aula e nas
casas, em busca de ferramentas para melhorar o trabalho quotidiano. Em 2012, foi lançado o Google
Drive, no qual a ferramenta Google Spreadsheet, armazenada na nuvem, liga e - por exemplo-os
dispositivos móveis. Abriu a porta ao elemento de integração, não só lhe permitindo aceder às suas
informações de qualquer lugar, mas também porque as folhas de cálculo Excel podiam agora ser
importadas, editadas, partilhadas com comodidade.

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Formatos de arquivos e extensões

Formatos de arquivos e
extensões

MÉRITO
Apostilas 1
Formatos de arquivos e extensões

As extensões de arquivos são sufixos que designam seu formato e principal-


mente a função que desempenham no computador. Na plataforma Windows, todo
tipo de arquivo tem sua extensão, que o difere dos demais dentre milhões exis -
tentes em cada máquina.

Cada extensão de arquivo tem funcionamento e características próprias, por -


tanto demanda um software específico para trabalhar com ela.

Executáveis no Windows .EXE

A extensão significa basicamente que o arquivo é um executável. Isso dá a ele


inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação de um programa no seu com -
putador até mesmo executar um vírus dentro dele. Ou seja, tenha muita atenção
antes de clicar em qualquer arquivo com este formato.

Áudio

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais conhecida


entre os usuários, devido à ampla utilização dela para codificar músicas e álbuns
de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o tamanho
natural de uma música em até 90%, ao eliminar frequências que o ouvido humano
não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela Microsoft e
ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o formato especial para o
Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o seu computa -
dor usando o programa, todos os arquivos formados são criados em WMA. Hoje,
praticamente todos os players de música reproduzem o formato sem complica -
ções.

AAC – Sigla que significa codificação avançada de áudio, o AAC foi criado pela
Apple a fim de concorrer diretamente com o MP3 e o WMA, visando superá-los em
qualidade sem aumentar demasiadamente o tamanho dos arquivos. Menos conhe-
cido, o formato pode ser reproduzido em iPods e similares, além de players de mí -
dia para computador.

OGG – Um dos formatos menos conhecidos entre os usuários, é orientado


para o uso em streaming, que é a transmissão de dados diretamente da Internet
para o computador, com execução em tempo real. Isso se deve ao fato do OGG
não precisar ser previamente carregado pelo computador para executar as faixas.

AC3 – Extensão que designa o formato Dolby Digital, amplamente utilizado


em cinemas e filmes em DVD. A grande diferença deste formato é que as trilhas

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Formatos de arquivos e extensões

criadas nele envolvem diversas saídas de áudio com freqüências bem divididas,
criando a sensação de imersão que percebemos ao fazer uso de home theaters ou
quando vamos ao cinema.

WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio format, é o formato de


armazenamento mais comum adotado pelo Windows. Ele serve somente para
esta função, não podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos de som,
por exemplo.

Vídeo

AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o formato criado pela


Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser reproduzido na maio-
ria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com o
codec DivX.

MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado pelo


Moving Picture Experts Group, origem do nome da extensão. Atualmente, é possí -
vel encontrar diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de filmes para
HDTV à transmissões simples.

MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para ser reproduzido no


player QuickTime. Por esse motivo, ficou conhecido através dos computadores da
Apple, que utilizam o QuickTime da mesma forma que o Windows faz uso do seu
Media Player.

RMVB - RealMedia Variable Bitrate, define o formato de arquivos de vídeo de-


senvolvido para o Real Player, que já foi um dos aplicativos mais famosos entre os
players de mídia para computador. Embora não seja tão utilizado, ele apresenta
boa qualidade se comparado ao tamanho de seus arquivos.

MKV – Esta sigla denomina o padrão de vídeo criado pela Matroska, empresa
de software livre que busca ampliar o uso do formato. Ele apresenta ótima quali -
dade de áudio e vídeo e já está sendo adotado por diversos softwares, em especi -
al os de licença livre.

Imagem

BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais conhecidos pelo usuário.


Pode-se dizer que este formato é o que apresenta a ilustração em sua forma mais
crua, sem perdas e compressões. No entanto, o tamanho das imagens geralmente
é maior que em outros formatos. Nele, cada pixel da imagem é detalhado especifi -
camente, o que a torna ainda mais fiel.

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Formatos de arquivos e extensões

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format, é um formato de ima-


gem semelhante ao BMP, mas amplamente utilizado pela Internet, em imagens de
sites, programas de conversação e muitos outros. O maior diferencial do GIF é ele
permitir a criação de pequenas animações com imagens seguidas, o que é muito
utilizado em emoticons, blogs, fóruns e outros locais semelhantes.

JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um forma-


to de compressão de imagens, sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganan-
do o olho humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo
final muito mais leve que em um Bitmap.

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos algoritmos utilizados
pelo GIF serem patenteados, encarecendo a utilização dele. O PNG suporta canais
alga e apresenta maior gama de cores.

Compactadores

ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi cria-
do até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é
um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua
criação.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por mui -
tos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicati -
vos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos
outros.

7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos ar -


quivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminui -
ção de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no com -
pactado.

Documentos

TXT – Como o próprio nome deixa indicado, a extensão de nome TXT refere-
se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do Windows. Eles
são extremamente leves e podem ser executados em praticamente qualquer ver -
são do sistema operacional.

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos


mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou
a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do
aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização.

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Formatos de arquivos e extensões

XLS – A descrição deste tipo de arquivo é muito semelhante à do Word, mas


refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft.

PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Powerpoint, aplicativo que


permite criar apresentações de slides para palestrantes e situações semelhantes.

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na


informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros as -
pectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os
usuários do formato.

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Formatos de arquivos e extensões

Anotações:
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