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APOSTILA

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Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Leitura, compreensão e
interpretação de textos

MÉRITO
Apostilas 1
Leitura, compreensão e interpretação de textos

Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas,


uma vez que quando se compreende corretamente um texto e seu propósito
comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente
escrito, seja das frases ou das ideias presentes.

Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que podemos chegar ao


conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o
leitor teve sobre o texto.

É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível


interpretá-lo sem compreendê-lo.

Compreensão de texto

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a


análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:

• Segundo o texto…

• De acordo com o autor…

• No texto…

• O texto informa que...

• O autor sugere…

Interpretação de texto

A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer


conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está
relacionada com a dedução do leitor.

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:

• Diante do que foi exposto, podemos concluir…

• Infere-se do texto que…

• O texto nos permite deduzir que…

• Conclui-se do texto que...

• O texto possibilita o entendimento de...

Item Compreensão Interpretação


Análise objetiva do conteúdo,
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor entende
Definição compreendendo frases, ideias e
que o texto quis dizer.
dados presentes no texto.
As informações necessárias estão A informação vai além do que está no texto, embora
Informação
dispostas no texto. tenha uma relação direta com ele.
Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos. Subjetiva. Pode estar relacionada a uma opinião.

A Importância da Leitura

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância fundamental


para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas asseguram o
desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem à aquisição de
conhecimentos.

Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permitem desenvolver
nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa atividade, aprimoramos nosso senso
crítico por meio da capacidade de interpretar.

Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves
básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar códigos de linguagem, é
preciso entender e interpretar essa leitura.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Exercícios

1 - (Enem-2012)

Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações


visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre
à:

a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para


transmitir a ideia que pretende veicular.

b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.

c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população


pobre e o espaço da população rica.

d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira


de descanso da família.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

2. (Enem-2019)

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no
Brasil. Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns exemplos
podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar
no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, espalhadas
na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da
China comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas
políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução
Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma
ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um produto,
serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos
de publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.

A função sociocomunicativa desse texto é

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se
alistar no exército.

b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros,


bebidas ou roupas.

c) convencer o público sobre a importância do consumo.

d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

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Leitura, compreensão e interpretação de textos

Gabarito

1 - (Enem-2012)

Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão


“rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.

A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.

O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.

Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de
interação entre grupos de pessoas ou de empresas.

Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a


desigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições
financeiras de ter acesso à internet.

2. (Enem-2019)

Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.

Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.

Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade:
esclarecer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso
comum.

Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros e tipos textuais

MÉRITO
Apostilas 1
Gêneros e tipos textuais

A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹


entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.

Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um
comportamento de linguagem apropriado.

O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou


autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a
atendê-lo efetivamente.

¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que


representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.

Gêneros e tipos textuais


O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente
projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.

Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e


desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o
tempo.

Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de


comunicação para a escrita à distância.

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Gêneros e tipos textuais

Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo,
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo
específico de enunciar e realizar a comunicação.

1- Texto Narrativo

Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no


espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.

Exemplos de gêneros textuais narrativos:

• Romance

• Novela

• Crônica

• Contos de Fada

• Fábula

• Lendas

2- Texto Descritivo

Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa,


objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos,

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Gêneros e tipos textuais

os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções


sensoriais do locutor (emissor).

Exemplos de gêneros textuais descritivos:

• Diário

• Relatos (viagens, históricos, etc.)

• Biografia e autobiografia

• Notícia

• Currículo

• Lista de compras

• Cardápio

• Anúncios de classificados

3- Texto Dissertativo-argumentativo

Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou


assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).

Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

• Editorial Jornalístico

• Carta de opinião

• Resenha

• Artigo

• Ensaio

• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

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Gêneros e tipos textuais

4- Texto Expositivo

Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por


meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.

Exemplos de gêneros textuais expositivos:

• Seminários

• Palestras

• Conferências

• Entrevistas

• Trabalhos acadêmicos

• Enciclopédia

• Verbetes de dicionários

5- Texto Injuntivo

O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que


indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.

Exemplos de gêneros textuais injuntivos:

• Propaganda

• Receita culinária

• Bula de remédio

• Manual de instruções

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Gêneros e tipos textuais

Exercícios
Exercício 1

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto.
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais.
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 200 7)

A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um
exemplo de:

a) carta pessoal

b) carta do leitor

c) carta aberta

d) carta argumentativa

e) carta comercial

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 2

Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por


sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na
sintaxe.

O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”

"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de


fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis
miudinhos davam cintilações escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem

b) narrar os fatos habituais daquela manhã

c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

d) apresentar o principal jornal lido pela personagem

e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 3

Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia

b) autobiografia, narração, dissertação

c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

d) contos, fábulas, exposição

e) seminário, injunção, declaração

Exercício 4

"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70%


de cacau e 0% de gordura saturada."

A oração acima faz parte do gênero textual:

a) notícia

b) propaganda

c) editorial

d) bilhete

e) declaração

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 5

Pé de moleque

Ingredientes

3 xícaras de amendoim torrado e moído

3 xícaras de açúcar

1 ½ xícaras de leite

Modo de Fazer

Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela.


Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em
pequenos pedaços.

As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem


algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos

a) prescritivos

b) narrativos

c) descritivos

d) injuntivos

e) expositivos

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Gêneros e tipos textuais

Gabarito
Exercício 1

Alternativa a) carta pessoal

A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de
intimidade.

Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando


sua opinião sobre determinado tema.

Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é
a única aceitável no momento.

Exercício 2

Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações

A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que


caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que
realiza com os dedos.

Exercício 3

Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária

Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser:
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária,
contos, fábulas, seminário e declaração.

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Gêneros e tipos textuais

Exercício 4

Alternativa b) propaganda

A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.

Exercício 5

Alternativa d) injuntivos

Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a


explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações,
instruções e indicações de como fazer algo.

Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve,


despeje, corte.

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Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

MÉRITO
Apostilas 1
Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum


ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal,
portanto permitem uma plurissignificação do enunciado.

Figuras de linguagem consistem em “fugas” discursivas da língua, uma vez que nem
sempre uma ideia pode (ou precisa) ser comunicada literalmente.

Exemplo: “A pedra chorou de tristeza.”

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de
seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e,
portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da
linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Figuras de palavras ou semântica


Comparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de
conjunção comparativa.

Exemplo: O pensamento é tal qual um diamante bruto.

Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o
amor é como o motor do carro".

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Figuras de linguagem

Metáfora

Representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo


comparativo fica subentendido na frase. Comparação implícita.

Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.

Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto
inefável"

Outros exemplos:

Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.

Uso da metonímia que substitui o vocábulo boi por "cabeças de gado".

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Figuras de linguagem

Catacrese

Emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico


para o avião, embarcar é o utilizado.

O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica.

Perífrase ou antonomásia

É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma


espécie de apelido.

O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.

O Boca do Inferno não tinha papas na língua.

No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão. Já
“Boca do Inferno”, no segundo exemplo, era como o poeta barroco Gregório de
Matos (1636-1695) era chamado.

É importante fazer uma distinção: a perífrase refere-se a coisas ou animais, já a


antonomásia refere-se a pessoas. Nessa perspectiva, o primeiro exemplo é uma
perífrase; e o segundo, uma antonomásia.

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Figuras de linguagem

Sinestesia

Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e


tato.

No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.

Perceba que a palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o


substantivo “calor”, o tato.

Figuras de sintaxe ou construção


Elipse

Ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.

— Vou te ligar. Qual o seu número?

Nesse exemplo, foi omitida a expressão “de telefone”: Qual o seu número de
telefone?

Zeugma

Um tipo de elipse caracterizado pela omissão de um termo mencionado


anteriormente.

Preferia os caminhos difíceis aos fáceis.

Ou seja: Preferia os caminhos difíceis aos (caminhos) fáceis.

Anáfora

Repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.

Eu não devo ter medo. Eu não devo parar. Eu não devo retroceder.

5
Figuras de linguagem

Pleonasmo

É o uso de algum termo dispensável, repetitivo, com o objetivo de enfatizar


determinada ideia.

— Vi a abdução com meus próprios olhos — ele afirmou. — Você precisa acreditar
em mim!

Atenção! Esse tipo de ênfase é aceitável quando utilizado para melhor expressar
uma ideia; do contrário, é apenas uma redundância, um vício de linguagem.

Anacoluto

Falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.

Aquela atriz não sei de quem você está falando.

Silepse

Concordância ideológica, ou seja, com a ideia, e não com o termo expresso.

• Silepse de gênero:

A gente ficou chocado com o que aconteceu ontem.

Nesse caso, o enunciador é masculino e refere-se a pessoas do gênero


masculino, então faz a concordância com a ideia, e não com o sujeito “A
gente”: A gente ficou chocada com o que aconteceu ontem.

• Silepse de número:

O povo exigiu uma satisfação, pois não suportavam mais aquele silêncio.

Nesse exemplo, o verbo “suportavam” tem como sujeito “eles/ elas” (não
expresso no período), pois o enunciador pensa em povo como uma
quantidade de pessoas. Assim, em vez de fazer a concordância com a
palavra, no singular, “povo” (O povo não suportava mais aquele silêncio), o

6
Figuras de linguagem

enunciador faz a concordância com a ideia, ou seja, “eles/ elas”, uma


quantidade de pessoas chamadas de “povo”, portanto no plural.

• Silepse de pessoa:

Os ciclistas corremos grande perigo no trânsito.

Ao conjugar o verbo “correr” na primeira pessoa do plural (nós), o enunciador


coloca-se na categoria de ciclista, o que não ficaria evidente se ele fizesse a
concordância gramaticalmente esperada: Os ciclistas correm grande perigo
no trânsito.

Hipérbato

Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.

A ordem direta é composta de sujeito, verbo, complemento ou predicativo:

“As manifestações culturais brasileiras são muito valorizadas no exterior.”

Sujeito: As manifestações culturais brasileiras.

Verbo: são.

Predicativo: valorizadas.

Se ocorrer o hipérbato, a inversão, temos:

“Muito valorizadas são as manifestações culturais brasileiras no exterior.”

Polissíndeto

Repetição da conjunção “e”.

“E o cachorro latia, e corria, e babava em tudo que via pela frente.”

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Figuras de linguagem

Figuras de pensamento
Hipérbole

Exagero na declaração.

“Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.”

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um


exagero.

Litotes

Afirmação realizada pela negação do contrário.

“Ariosto não é nada bonito, mas gosto dele mesmo assim.”

Nesse exemplo, o enunciador afirma que Ariosto é feio a partir da negação do


adjetivo contrário a feio, ou seja, bonito: não é nada bonito.

Eufemismo

Palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.

“Segundo o juiz, a deputada faltou à verdade em seu depoimento.”

Note que, em vez de dizer que a deputada mentiu, é usada a expressão “faltou à
verdade”, o que torna a afirmação menos desagradável.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

“A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser


atendido.”

8
Figuras de linguagem

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do


conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos,
como gestos (na linguagem oral).

Prosopopeia

Personificação, atribuição de características humanas a seres irracionais ou a


coisas.

“O lobo conversou com Chapeuzinho, e decidiram fazer as pazes.”

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

“O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.”

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

“Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.”

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em


um som.

Apóstrofe

Interrupção da frase para interpelar ou invocar.

“Não podia acreditar, ó céus, que aquilo acontecera.”

Gradação

Sequência de ideias.

9
Figuras de linguagem

“Ele era um porco, um jumento, um dinossauro. Impossível lidar com alguém


assim.”

Figuras de som ou harmonia


Aliteração

Repetição de consoantes ou sílabas.

“Minha mãe me mandou fazer o meu melhor.”

É importante lembrar que essa é uma figura usada em textos literários. Em uma
linguagem objetiva, ela é considerada um vício de linguagem.

Assonância

Repetição de vogais.

“Por onde andam o amor e a dor do trovador?”

Onomatopeia

Palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.

“O cocoricó se faz ouvir toda manhã.”

“O bem-te-vi estava mais triste naquele dia.”

No primeiro exemplo, “cocoricó” é um substantivo que, em sua sonoridade,


representa aquilo a que se refere, ou seja, imita o canto do galo. Já no segundo
exemplo, o substantivo “bem-te-vi” refere-se a um pássaro cujo canto tem essa
sonoridade.

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Figuras de linguagem

Paronomásia

Uso de palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

“Depois que fiz a descrição do meu chefe, pedi discrição aos meus colegas de
trabalho.”

Anotações:
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Figuras de linguagem

Exercícios
Exercício 1 - (Enem)

Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

é solitário andar por entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões.

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Figuras de linguagem

O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese,


relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição
se faz claramente presente.

a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”

b) “É um contentamento descontente.”

c) “É servir a quem vence, o vencedor.”

d) “Mas como causar pode seu favor.”

e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Exercício 2 – (Enem)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de
linguagem para:

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

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Figuras de linguagem

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa B.

Em “É um contentamento descontente”, é possível verificar que a palavra


“contentamento” tem sentido oposto a “descontente”.

Exercício 2

Resposta: Alternativa E.

Na tirinha, a existência do pai do enunciador é comparada ao ato de pedalar uma


bicicleta e não chegar a lugar nenhum, portanto a vida do pai não teria perspectiva.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Sinônimos, antônimos, homônimos


e parônimos

MÉRITO
Apostilas 1
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as


relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como si -
nônimos, antônimos, homônimos e parônimos.

Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen -
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti -
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.

Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar


aqueles que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do
contexto (“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem
sempre a relação é tão próxima).

Exemplos:

• Casa/lar/moradia/residência

• Longe/distante

• Delicioso/saboroso

• Carro/automóvel

• Triste/melancólico

• Resgatar/recuperar

Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Amor/ódio

• Luz/trevas

• Mal/bem

• Ausência/presença

• Fraco/forte

• Bonito/feio

• Cheio/vazio

Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo -
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.

Exemplo:

Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.

• Adotei um gato na semana passada.

• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!

• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.

Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi -
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).

Exemplos:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.

• Vou ao banco retirar o “extrato”.

• Eu “rio” tanto.

• Da minha casa posso ver o “rio”.

Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo


som. Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (sauda-
ção), Eu como feijão (verbo comer).

Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém


a grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).

Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons


diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô) substanti -
vo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)

Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.

• coro e couro;

• cesta e sesta;

• eminente e iminente;

• osso e ouço;

• sede e cede;

• comprimento e cumprimento;

• tetânico e titânico;

• degradar e degredar;

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

• infligir e infringir;

Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra -
fia correta, sem que haja alteração do seu significado.

Exemplos de formas variantes:

• abdome e abdômen;

• bêbado e bêbedo;

• embaralhar e baralhar;

• enfarte e infarto;

• louro e loiro.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Exercícios
Exercício 1

Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue


corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.

a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário.


(cheque/xeque)

b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu


viagem. (cela/sela)

c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)

d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

Exercício 2

(FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente


aplicada:

a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes .

b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.

d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.

e) A cessão de terras compete ao Estado.

Exercício 3

CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD

Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se


lê: “BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há
dúvida de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras
“álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso de:

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

a. ambiguidade.

b. homonímia.

c. paráfrase.

d. paronímia.

e. polissemia.

Exercício 4

CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro


Público AAO-COMNACI

Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta


grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos,
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
Assinale-a.

a A descoberta do plano de conquista era eminente.

b O infrator foi preso em flagrante.

c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.

d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.

e Os culpados espiam suas culpas na prisão.

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Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos

Gabarito
Exercício 1

Resposta:

a – xeque

b – sela

c – cela

d – sessão

Exercício 2

Resposta: Alternativa “c”.

Exercício 3

Resposta: ( D ) paronímia.

Exercício 4

Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante.

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Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

1
Ortografia 2.0

Ortografia 2.0

Mau ou mal

Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre
eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos,
não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico,
mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o
correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.

Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal
com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita
na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema,
basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:

Mal é advérbio, antônimo de bem.

Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Exemplos:

Os governantes fizeram mau uso do dinheiro público. (mau ≠ bom)

O aluno foi embora porque estava sentindo-se mal. (mal ≠ bem)"

Quando se usa há?

A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus
significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo
decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos verbos citados acima e isso não alterar o
sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.

Veja alguns exemplos:

A meteorologista disse que há muita probabilidade de chuva amanhã.

(A meteorologista disse que existe muita probabilidade de chuva amanhã.)

Há vários livros no meu quarto.

(Tem vários livros no meu quarto.)

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Ortografia 2.0

Não nos vemos há muitos anos.

(Não nos vemos faz muitos anos.)

O uso de “há” e “a” pode gerar muitas dúvidas.

Quando se usa a?

A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias
locuções e, por isso, seu uso é muito versátil.

Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo
feminino em determinado contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido
e estabelecendo uma relação de dependência entre elas. A preposição “a” costuma ser regida por
alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha sentido.

Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais
palavras com a mesma função, cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra
isolada.

Quando não há sentido de “existir” ou de tempo passado, use a palavra “a”.

Observe os exemplos a seguir:

Estivemos em consulta com a pediatra.

(Artigo)

Eu disse a ela que estava tudo bem.

(Preposição)

Daqui a pouco vai chover.

(Locução adverbial)"

Diferenças entre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

As expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” costumam causar dúvidas por causa da
sua semelhança. Porém, elas significam coisas totalmente distintas. Vejamos, então, quando usá -las e
o significado de cada uma.

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Ortografia 2.0

Quando se usa “acerca de”?

A expressão “acerca de” é o que chamamos locução prepositiva, situação em que duas ou mais
palavras têm valor morfológico de preposição. Essa expressão tem o significado de “sobre”, “quanto a”,
“a respeito de”. Observe os exemplos:

Na reunião de ontem, foi falado acerca do comportamento dos funcionários.

Assim, conforme o exemplo, na reunião foi falado sobre o comportamento dos funcionários.

Quero tratar acerca dos lucros da empresa. / Quero tratar a respeito dos lucros da empresa.

Atenção: Ressalta-se que, nesse caso, é possível a contração da preposição “de” com o artigo, ou
seja, acerca do — de + o / acerca da — de + a, de modo a concordar com o substantivo posterior.

Quando se usa “a cerca de”?

Primeiramente, é importante lembrar que existe, na língua portuguesa, a expressão “cerca de”,
que significa “perto”, “aproximado”, “junto”, “nas aproximações”. Essa expressão, quando
preposicionada, torna-se “a cerca de”, que mantém o seu significado original. Dessa forma, “a cerca
de” marca distância aproximada no espaço e no tempo futuro.

Exemplos:

O mercado está a cerca de três quilômetros de distância. / O mercado está aproximadamente a


três quilômetros de distância.

A cerca de dois quilômetros, você terá que virar à direita. / Mais ou menos em dois quilômetros,
você terá que virar à direita.

Quando se usa “há cerca de”?

Em “há cerca de”, percebemos a presença do verbo haver na sua forma impessoal: há. Isso faz
com que a expressão ganhe a conotação de tempo passado, como em “há dois anos” = “faz dois anos”,
ou seja, dois anos atrás. Por isso, a expressão marca algum evento acontecido próximo a determinado
tempo passado.

Exemplos:

Há cerca de quatro anos, retornei à cidade. / Aproximadamente há quatro anos, retornei à cidade.

Essa guerra aconteceu há cerca de 200 anos. / Essa guerra aconteceu aproximadamente há 200
anos.

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Ortografia 2.0

Atenção: Vale lembrar que quando ocorre o uso de “há”, este já estabelece a marcação de um
tempo passado, dispensando o uso de “atrás”. Logo, utilizar a expressão “há cerca de dois anos atrás”
configura pleonasmo ou redundância, uma vez que é desnecessário marcar o tempo passado duas
vezes.

Quando se usa “onde”?

“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se
refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).

Exemplo

“Onde há fumaça, há fogo. ”

Nessa expressão popular, a palavra “onde” indica o lugar em que há fumaça e fogo.

Exemplo

Onde coloquei a minha carteira?

Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o
enunciador colocou sua carteira.

Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “país”:

Angola foi o país onde vivi durante os anos 90.

Portanto, “onde”, nesse exemplo, refere-se ao país Angola, mencionado anteriormente.

Angola é um país onde há belas paisagens.

Mas atenção! Não confunda lugar com tempo. É comum algumas pessoas usarem “onde”
equivocadamente, como em:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi onde percebi que ele fazia falta.

Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A
que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:

Estávamos todos tristes naquele dia, foi quando percebi que ele fazia falta.

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Ortografia 2.0

Agora sim, o termo “quando” se refere ao dia (portanto, indica tempo) em que todos estavam
tristes.

Quando se usa aonde?

A bicicleta é o lugar onde os ciclistas estão, para ir aonde eles querem.

A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio ou pronome relativo
“onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a
preposição “a”, como é o caso do verbo “chegar” no exemplo seguinte:

Aonde você quer chegar com essa atitude?

Desse modo, quem chega, chega a algum lugar: chegar aonde.

Ou ainda este exemplo:

Vou aonde você quiser.

Nessa frase, o verbo “ir” exige a preposição “a”; portanto, quem vai, vai a algum lugar: vou aonde."

5 hábitos para escrever melhor e não errar mais a fim de ou afim

1. Leia mais

A leitura estimula o cérebro e contribui com o aprendizado.

Embora seja fundamental conhecer as regras da língua portuguesa, a compreensão delas pode
ser facilitada ao assimilar os exemplos aplicados.

2. Troque a ligação por uma mensagem

A ideia aqui é fazer com que a escrita seja mais presente na sua vida.

Você não precisa se concentrar apenas em construir textos longos.

Ao redigir mensagens, e-mails ou cartas, por exemplo, você acaba treinando, além da ortografia,
a sua capacidade criativa.

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Ortografia 2.0

3. Dê uma folga para o corretor ortográfico

Você é daqueles que vive com o corretor sempre ligado?

Então, que tal desativá-lo um pouco?

A ferramenta é, de fato, uma aliada do mundo moderno, mas você não pode ficar refém dela.

4. Pesquise sempre que houver dúvidas

Na hora de escrever, incertezas sempre vão surgir.

Por isso, nesses casos, não hesite em fazer algumas pesquisas para descobrir a escrita correta.

Você pode consultar, por exemplo, o sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língu a
Portuguesa.

Lá, é possível digitar uma palavra e verificar se ela, realmente, existe no nosso idioma e se está
com a grafia certa.

5. Continue estudando

Para melhorar o aprendizado em qualquer área, é fundamental se manter sempre atualizado,


buscando novos conhecimentos.

A educação continuada é uma alternativa excelente para desenvolver habilidades como o


vocabulário, a comunicação, a criatividade e a visão estratégica, dentre outras.

Mais ou Mas?

O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em
contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.

Mais

A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento
da quantidade de algo.

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Ortografia 2.0

Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na
frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

Exemplos:

Quero ir mais vezes para a Europa.

Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.

Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu
antônimo “menos”.

Mas

A palavra, “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.

1. Como substantivo, o, “mas” está associado a algum defeito.

Exemplo: Nem, mas, nem meio, mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o, “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia
contrária a que foi dita anteriormente.

Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que,
etc.

3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Não confunda!

A palavra "más" com acento é o plural de "má", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por
exemplo:

Nesse semestre suas notas estão muito más.

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Ortografia 2.0

Exercícios

Mais ou Mas

1. (Cesgranrio) para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas
que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.

A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-padrão é:

a) a – mas – há

b) a – mais – a

c) a – mais – há

d) há – mas – há

e) há – mais – a

Alternativa c: a – mais – há

Exercícios resolvidos sobre “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de”

Questão 1

Analise o uso das expressões “acerca de”, “a cerca de” e “há cerca de” nas proposições a seguir e
marque a alternativa correta:

I - Meu carro está estacionado a cerca de 100 metros daqui.

II - Conversamos muito acerca do divórcio.

III - A cerca de 300 anos, iniciou-se a jornada do grande homem.

Onde ou aonde

"Questão 1 - Todas as orações a seguir apresentam o uso correto dos termos “onde” e “aonde”,
exceto:

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Ortografia 2.0

a) Não sei onde está o meu caderno e nem onde coloquei meu lápis.

b) Não se esqueça de que aonde você estiver, eu estarei com você.

c) O mundo onde você vive é mais do que especial, é fantasioso.

d) Levarei o dinheiro aonde você quiser, mas só quando eu puder.

e) Na cidade onde moro, não tenho segurança para ir aonde quero.

Resolução

Alternativa “b”. Nesse período, o verbo “estar” não exige preposição. Portanto, o correto, segundo
a norma-padrão, é “onde você estiver”, ou seja, o lugar em que “você estiver”."

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas a proposição II está correta.

c) Apenas a proposição III está correta.

d) Estão corretas as proposições I e II.

e) Estão corretas as proposições I e III.

Resolução:

Alternativa correta: letra D

A proposição I apresenta uma conotação de proximidade. Isso justifica o uso da expressão “a cerca
de”.

A proposição II apresenta o significado “conversar sobre algo”, por isso “acerca de” é a proposição
correta.

A proposição III está incorreta, uma vez que referencia tempo passado. Assim, “há cerca de” seria
a opção correta.

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Ortografia 2.0

2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão utilizadas de acordo com a
norma culta:

a) Mau agradecidas, as juízas se postaram diante do procurador, a exigir recompensas.

b) Seu mal humor ultrapassa os limites do suportável.

c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém sabia a sequência
correta.

e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a observava.

Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.

A ou há

1 – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:

Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco
minutos. Mas vamos avisar que ___ possibilidade de devolução amanhã.

a) a; a; há; há.

b) há; a; a; a.

c) a; a; há; a.

d) a; a; a; há.

2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa:

a) Há tempos que queria fazer isso.

b) Demos presentes há várias crianças.

c) Esperava há entrega por muito tempo.

d) Há dez horas atrás, ocorreu um acidente.

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Ortografia 2.0

Respostas

1 – d)

Explicamos a ela = preposição

Não seria possível a devolução = artigo

Dali a cinco minutos = preposição, tempo futuro

Avisar que há possibilidade = verbo haver no presente do indicativo

2 – a)

No item b), o correto seria a, pois trata-se de preposição.

No item c), o correto seria a, pois trata-se de artigo.

No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa."

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Acentuação gráfica

Acentuação gráfica

MÉRITO
Apostilas 1
Acentuação gráfica

O acento gráfico é um sinal de escrita. A acentuação gráfica consiste na colocação


de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba
tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´)

Esse sinal, inclinado para a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e recebe
o nome de acento agudo.

Acento grave (`)

O acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui outra função, que é assinalar
uma fusão, a crase.

Acento circunflexo (^)

Se a sílaba tônica é fechada, temos o acento circunflexo (^): avô.

O acento gráfico não deve ser confundido com o acento tônico. O acento tônico
tem maior intensidade de voz apresentada por uma sílaba quando pronunciamos
determinadas palavras:

calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.

faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.

sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.

Acentuação das palavras oxítonas


As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). Elas
podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Recebem acento agudo as palavras oxítonas está, estás, já, olá; até, é, és, olé,

2
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em vogais tônicas abertas -a, -e pontapé(s); vó(s), dominó(s),
ou -o seguidas ou não de -s. paletó(s), só(s)
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé
No caso de palavras derivadas do francês e
ou canapê; croché ou crochê;
terminadas com a vogal -e, são admitidos
matiné ou matinê
tanto o acento agudo quanto o circunflexo.

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) los (de adorar + los); fá-lo (de faz +
ou -la(s) terminando com a vogal tônica lo) ou fá-los (de faz + los)
aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar
+ las)
Recebem acento as palavras oxítonas com acém, detém, deténs, entretém,
mais de uma sílaba terminadas no ditongo entreténs, harém, haréns, porém,
nasal grafado -em e -ens. provém, provéns, também
São acentuadas as palavras oxítonas com os anéis, batéis, fiéis, papéis,
ditongos abertos grafados -éu, éi ou -ói, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s),
seguidos ou não de -s. remói

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo


dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
cortês, dê, dês (de dar), lê,
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas
lês (de ler), português,
vogais tônicas fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou
você(s); avô(s), pôs (de
não de -s.
pôr), robô(s)
As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com
detê -lo(s); fazê -la(s); vê -
os pronomes clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as
la(s); compô-la(s); repô-
vogais tônicas fechadas -e ou -o após a perda da
la(s); pô-la(s)
consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

3
Acentuação gráfica

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr" da
preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Recebem acento agudo as paroxítonas que dócil, dóceis; fóssil, fósseis;
apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas réptil, répteis; córtex, córtices;
grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, tórax; líquen, líquenes; ímpar,
-r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam ímpares
a proparoxítonas.
fêmur e fémur; ónix e ônix;
pónei e pônei; ténis e tênis;
É admitida dupla grafia em alguns casos.* bónus e bônus; ónus e ônus;
tónus e tônus

órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão,


Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
órgãos; sótão, sótãos; jóquei,
tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u,
jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
júri, oásis, álbum, fórum, húmus
acentuadas nas formas singular e plural das
e vírus
palavras.

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo
apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem, mesa,


Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.
*Atenção! Quando duas formas são indicadas como válidas, embora sejam ambas
corretas, não são necessariamente recomendadas em todos os países.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica,
as vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que cônsul, cônsules; têxtil,
terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as têxteis; plâncton, plânctons
respetivas formas do plural, algumas das quais se
tornam proparoxítonas.
Também recebem acento circunflexo as palavras
que contêm, na sílaba tônica, vogais fechadas com Estêvão, zângão,
a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -ão(s), -eis ou escrevêsseis, ânus
-us.
São grafadas com acento circunflexo as formas dos abstêm, advêm, contêm,
verbos "ter" e "vir", na terceira pessoa do plural do convêm, desconvêm, detêm,
presente do indicativo ("têm" e "vêm"). O mesmo é entretêm, intervêm, mantêm,
aplicado algumas formas verbais derivadas. obtêm, provêm, sobrevêm
Não é usado o acento circunflexo nas palavras creem, deem, descreem,
paroxítonas que contêm um tônico oral fechado em desdeem, leem, preveem,
hiato com terminação -em, da terceira pessoa do redeem, releem, reveem,
plural do presente do indicativo. veem
enjoo – substantivo e flexão
de enjoar
Não é usado o acento circunflexo com objetivo de
povoo – flexão de povoar
assinalar a vogal tônica fechada na grafia das
voo – substantivo e flexão de
palavras paroxítonas.
voar

Não são usados os acentos circunflexo e agudo para – flexão de parar.


para distinguir as palavras paroxítonas quando têm pela/pelo – preposição de
a vogal tônica aberta ou fechada em palavras pela, quando substantivo de
homógrafas de palavras proclíticas no singular e pelar.

5
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
pelo – substantivo de per +
lo.
polo – combinação de per +
plural.
lo e na combinação de por +
lo

Atenção! O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira pessoa


do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da forma
correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair),
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país,
palavras oxítonas e paroxítonas
alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de
recebem acento quando são
atrair), atraísse (id.), baía, balaústre,
antecedidas de uma vogal com a qual
cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha,
não formam ditongo e desde que não
graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
constituam sílaba com a consoante
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída
seguinte.
e sanduíche
Recebem acento agudo as vogais
Piauí
tônicas grafadas com -i e -u, quando
teiú – teiús
precedidas de ditongo na posição
tuiuiú – tuiuiús
final ou seguidas de -s.
Recebe acento agudo a vogal tônica atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s),
grafada -i das palavras oxítonas

6
Acentuação gráfica

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando
possuí-la(s)-ia – de possuir-la(s)-ia
combinadas com -lo(s), -la(s)
considerando a assimilação e perda
do -r nas palavras.
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não
recebem acento quando são bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra,
antecedidas de uma vogal com a qual ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins,
não formam ditongo, e desde que não triunfo, atrair,influir, influirmos, juiz e raiz
constituam sílaba com a consoante
seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r
e -z.

Não recebem acento agudo as vogais arguir, redarguir, aguar, apaniguar,


tônicas das palavras paroxítonas nas apaziguar, apropinquar, averiguar,
formas rizotônicas de alguns verbos. desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os


distraiu; instruiu
ditongos tônicos grafados -iu e -ui,
quando precedidos de vogal.
Não é utilizado acento agudo nas
vogais tônicas grafadas em -i e -u das
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
palavras paroxítonas quando
precedidas de ditongo.

Acentuação das palavras proparoxítonas


As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica
(mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que árabe, cáustico,
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas Cleópatra, esquálido,

7
Acentuação gráfica

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
exército, hidráulico,
líquido, míope, músico,
-a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal
plástico, prosélito,
aberta.
público, rústico, tétrico,
último
Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas
Álea, náusea; etéreo,
aparentes quando apresentam na sílaba tônica as
níveo; enciclopédia,
vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral
glória; barbárie, série;
começado por vogal aberta, e que terminam por
lírio, prélio; mágoa,
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente
nódoa; exígua; exíguo,
consideradas como ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -
vácuo
ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento


anacreôntico, cânfora, cômputo,
Recebem acento circunflexo as
devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo,
palavras proparoxítonas que
excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
apresentam na sílaba tônica vogal
Grândola, hermenêutica, lâmpada,
fechada ou ditongo com a vogal básica
lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego,
fechada e as chamadas proparoxítonas
sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo,
aparentes.
côdea, Islândia, Mântua e serôdio
Recebem acento circunflexo as
palavras proparoxítonas, reais ou
acadêmico, anatômico, cênico, cômodo,
aparentes, quando as vogais tônicas
fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia,
são grafadas e/ou estão em final de
Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e
sílaba e são seguidas das consoantes
tênue
nasais grafadas -m ou -n obedecendo
ao timbre.

Atenção! Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas.

Avidamente - de ávido

Debilmente - de débil

8
Acentuação gráfica

Crase
A crase é usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo
ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as).

Também é usada a crase na contração da preposição "a" com os pronomes


demonstrativos:

àquele(s)

àquela(s)

àquilo

Trema
O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua portuguesa e
só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.

Exemplo: Müller - de mülleriano

9
Acentuação gráfica

Exercícios
Exercício 1

(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.

a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.

b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas


léguas.

c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.

e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro
desviado.

Exercício 2

(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por


serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

10
Acentuação gráfica

Exercício 3

(Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia

b) êxodo - aperfeiçoe

c) álbuns - atraí-lo

d) ritmo - itens

e) redimí-la – grátis

Exercício 4

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a

11
Acentuação gráfica

Exercício 5

(UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente.


Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte

b) ananás, ínterim, espécime

c) corôa, vatapá, automóvel

d) cometi, pêssegozinho, viúvo

e) lápis, raínha, côr

Exercício 6

(UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm

c) leem - têm - veem

d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

12
Acentuação gráfica

Gabarito
Exercício 1

Alternativa c: Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.

Mantê-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: man-tê) e, de


acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam em
vogal fechada “e” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento circunflexo;

Saudáveis, porque é uma palavra paroxítona (penúltima sílaba é tônica: sau-dá-


veis) e, de acordo com a regra de acentuação das paroxítonas, são acentuadas as
palavras cuja sílaba tônicas contenham vogal aberta “a” e terminem em “l” (sau-dá-
vel), sendo que o mesmo acontece quando elas passam para o plural (sau-dá-veis);

Alimentá-los, porque é uma palavra oxítona (última sílaba é tônica: a-li-men-tá) e,


de acordo com a regra de acentuação das oxítonas, quando as palavras terminam
em vogal aberta “a” e são conjugadas com os pronomes -lo(s), la(s), como se verifica
neste caso, elas levam acento agudo.

Exercício 2

Alternativa a: paletó, avô, pajé, café, jiló.

Todas as palavras acima são oxítonas, ou seja, a sílaba tônica de todas elas é a
última: pa-le-tó, a-vô, pa-jé, ca-fé, ji-ló. De acordo com as regras de acentuação das
oxítonas, recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em vogais
abertas “a, e, o” (pa-le-tó, pa-jé, ca-fé, ji-ló), enquanto recebem acento circunflexo
as palavras oxítonas terminadas em vogais fechadas “e, o” (a-vô).

Exercício 3

Alternativa e: redimí-la - grátis.

Redimi-la (re-di-mi-la) não é acentuada, porque as palavras oxítonas (última sílaba


tônica) que são acentuadas quando conjugadas com os pronomes -lo(s), -la(s) são
as que terminam em vogal “a”, e neste caso, a palavra termina em “i”.

13
Acentuação gráfica

Grátis (grá-tis) está acentuada de forma correta, porque é uma palavra paroxítona
(penúltima sílaba tônica) que tem na sílaba tônica a vogal aberta “a” termina em -s.

Exercício 4

Alternativa a: hífen.

A palavra “hífen” é paroxítona, o que significa que a sua sílaba tônica é a penúltima
(hí-fen). Assim, de acordo com a regra, são acentuadas as palavras paroxítonas que
contenham na sílaba tônicas as vogais abertas “a, e, i, o, u” e terminam em “l, n, r, x,
s”. É o caso de “grátis”, que tem vogal aberta “a” e termina em “s”.

Exercício 5

Alternativa b: ananás, ínterim, espécime.

Ananás (a-na-nás), porque é uma oxítona, ou seja, palavra cuja última sílaba é
tônica. De acordo com a regra, as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta “a,
e, o”, seguidas ou não de “s” são acentuadas, como acontece neste caso.

Ínterim (ín-te-rim) e espécime (es-pé-ci-me), porque são proparoxítonas, ou seja,


palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. De acordo com as regras, todas as
palavras proparoxítonas - sem exceção - são acentuadas.

Exercício 6

Alternativa c: leem - têm - veem.

Leem (le-em) e veem (ve-em) não são acentuadas porque não se usa acento
circunflexo nas palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que na sua sílaba
tônica têm um hiato fechado (encontro vocálico que se separa) e que terminem
com "em".

Têm é acentuada, porque as formas dos verbos “ter” e “vir” na terceira pessoal do
plural do presente do indicativo levam acento circunflexo.

14
Crase

Crase

MÉRITO
Apostilas 1
Crase

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao


emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente
aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a”
pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se
encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
quais.

Quando usar crase


Antes de palavras femininas

Fui à escola.

Fomos à praça.

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

Vou à padaria.

Fomos à praia.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Saímos à noite.

À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em


frente a, à moda de.

2
Crase

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele

No verão, voltamos àquela praia.

Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida

Veste roupas à (moda de) Luís XV.

Dribla à (moda de) Pelé.

Uso da crase na indicação das horas

Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:

Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.

Saio da escola às 12h30.

Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:

Ficamos na reunião desde as 12h.

Chegamos após as 18h.

O congresso está marcado para as 15h.

Quando não usar crase


Antes de palavras masculinas

Jorge tem um carro a álcool.

Samuel comprou um jipe a diesel.

3
Crase

Antes de verbos que não indiquem destino

Estava disposto a salvar a menina.

Passava o dia a cantar.

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo

Falamos a ela sobre o ocorrido

Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa

Era a isso que nos referíamos.

Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

Crase facultativa
1. Depois da preposição “até”

Exemplos:

Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.

Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?

Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.

Explicação:

4
Crase

A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a
praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).

Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.

Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste
caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à
faculdade”.

Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.

1.1. “Até” antes de horas

Antes da indicação de um horário usamos crase, mas se antes das horas vier a
preposição “até”, o seu uso é facultativo.

Exemplos:

Chegarei ao restaurante até as 20h. OU Chegarei ao restaurante até às 20h.

O médico atenderá o paciente até as 14h. OU O médico atenderá o paciente


até às 14h.

Até as 11h devo ligar para você. OU Até às 11h devo ligar para você.

2. Antes dos nomes próprios femininos

Exemplos:

Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.

Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!

Informou a Ana. OU Informou à Ana.

Explicação:

O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:

Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.

5
Crase

Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.

Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.

Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo,
não há crase.

No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase.


Ambas opções estão corretas.

3. Antes dos pronomes possessivos

Exemplos:

Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.

Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?

Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!

Explicação:

O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso
que antes deles o uso ou não da crase está correto:

Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.

Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.

Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!

Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s),


nossa(s), vossa(s).

6
Crase

Anotações:
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Crase

Exercícios
Exercício 1

(ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases


abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:

a) Devemos aliar a teoria à prática.

b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.

c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.

d Ele parecia entregue à tristes cogitações.

e) Puseram-se à discutir em voz alta.

Exercício 2

(FCC - Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer
atentar para o que está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por


impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a
matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se


todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo
não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

8
Crase

Gabarito
Exercício 1

Alternativa A) Devemos aliar a teoria à prática.

Exercício 2

Alternativa E) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma
geração.

9
Fonemas

Fonemas

MÉRITO
Apostilas 1
Fonemas

Fonemas são os sons que representam cada uma das letras - os sinais gráfi -
cos da nossa língua, ou seja, os fonemas são unidades sonoras.

Por exemplo, a palavra “fixo”é pronunciada da seguinte forma:

/f/ /i/ /k/ /s/ /o/

Repare que ela tem 4 letras, mas 5 fonemas, que é o número de sons emiti -
dos nessa palavra, os quais são representados por barras oblíquas ( // ). Exemplos:

táxi

/t/ /a/ /k/ /s/ /i/

A palavra táxi tem 4 letras e 5 fonemas.

bem

/b/ /ẽ/

A palavra bem tem 3 letras e 2 fonemas.

que

/qu/ /e/

A palavra que tem 3 letras e 2 fonemas.

guerra

/gu/ /e/ rr/ /a/

A palavra guerra tem 6 letras e 4 fonemas.

também

/t/ /ã/ /b/ /ẽ/

A palavra bem tem 6 letras e 4 fonemas.

2
Fonemas

vermelho

/v/ /e/ r/ /m/ /e/ /lh/ /o/

A palavra vermelho tem 8 letras e 7 fonemas.

hélice

/e/ /l/ /i / c/ /e/

A palavra hélice tem 6 letras e 5 fonemas.

sangue

/s/ ã/ /gu/ /e/

A palavra sangue tem 6 letras e 4 fonemas.

pele

/p/ /e/ /l/ e/

A palavra pele tem 4 letras e 4 fonemas.

ventilador

/v/ /ẽ/ /t/ /i/ /l/ /a/ d/ /o/ /r/

A palavra pele tem 10 letras e 9 fonemas.

escola

/e/ /s/ /c/ /o/ /l/ a/

A palavra escola tem 6 letras e 6 fonemas.

3
Fonemas

carro

c/ /a/ /rr/ /o/

A palavra carro tem 5 letras e 4 fonemas.

livro

/l/ /i/ /v/ /r/ /o/

A palavra livro tem 5 letras e 5 fonemas.

queijo

/qu/ /e/ /i/ /j/ /o/

A palavra queijo tem 6 letras e 5 fonemas.

quando

/qu/ /ã/ /d/ /o/

A palavra quando tem 6 letras e 4 fonemas.

chaveiro

/ch/ /a/ /v/ e/ /i/ /r/ /o/

A palavra chaveiro tem 8 letras e 7 fonemas.

terra

/t/ /e/ /rr/ a/

A palavra terra tem 5 letras e 4 fonemas.

4
Fonemas

Classificação dos fonemas


Os fonemas são classificados em: vogais, semivogais e consoantes.

As vogais são fonemas que provocam a vibração das cordas vocais e são pro-
nunciadas sem qualquer impedimento, atuando como a base das sílabas, por
exemplo:

• sa-po = /s/ /a/ /p/ /o/

• bo-la = /b/ /o/ /l/ /a/

• pi-pa = /p/ /i/ /p/ /a/

As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que se juntam a uma vogal para formar
uma sílaba, por exemplo:

• bai-le = /b/ /a/ /i/ /l/ /e/

• tá-bua = /t/ /a/ /b/ /u/ /a/

• rei = /r/ /e/ /i/

As consoantes são fonemas que encontram obstáculos para serem pronuncia -


dos e só formam sílaba quando acompanhados por uma vogal, por exemplo:

• se-lo = /s/ /e/ /l/ /o/

• a-mor = /a/ /m/ /o/ /r/

• vi-si-ta = /v/ /i/ /z/ /i/ /t/ /a/

Fonema e Letra
Fonema e Letra representam respetivamente sons (fala) e sinais gráficos (es -
crita).

Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são


representados entre barras oblíquas (//).

5
Fonemas

As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita.
Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto.

Exemplo 1:

coçar = 5 letras

/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas

Exemplo 2:

máximo = 6 letras

/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas

Embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras, nem


sempre essa equivalência existe.

6
Fonemas

Anotações:
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7
Fonética

Fonética

MÉRITO
Apostilas 1
Fonética

A fonética é o ramo da Linguística que estuda detalhadamente os sons da


fala em suas inúmeras realizações.

Fonética Articulatória
Essa ramificação da Fonética preocupa-se com os aspectos fisiológicos e arti -
culatórios da produção dos sons de uma língua, ou seja, estuda o local em que os
sons são produzidos no aparelho fonador.

Veja nas imagens a seguir as regiões do aparelho fonador que são analisadas
pela Fonética Articulatória durante a produção da fala:

Dessa forma, ao descrever um som, por exemplo, o [ p ] que aparece em


pato, dizemos que é uma consoante oclusiva bilabial desvozeada. Isso significa
que, durante sua produção, não ocorre vibração das cordas vocais (não-vozeada)
e que a corrente de ar passa pela cavidade oral, e não nasal, caracterizando-a
como uma consoante oral. Além disso, seu tipo de obstrução é total (oclusão),
sendo produzida pelo lábios superior e inferior (bilabial).

Assim, de acordo com a fisiologia do aparelho fonador, os fonemas são classi-


ficados pela Fonética Acústica segundo alguns critérios específicos:

a) Consoantes: sons que possuem alguma obstrução na passagem de ar e


são classificados conforme:

- Modo de articulação;

- Lugar de articulação;

2
Fonética

- Vozeamento;

- Nasalidade/ oralidade.

Exemplo:

[ d ] - oclusiva alveolar vozeada ou oclusiva dental vozeada.

b) Vogais: são sons que não possuem obstrução na passagem de ar e são


classificados de acordo com:

- Altura da língua;

- Anterioridade/ posterioridade da língua;

- Arredondamento dos lábios;

- Nasalidade/oralidade.

Exemplo:

[ e ] (dedo) – média-alta anterior não-arredondada.

Fonética Acústica
Esse ramo da Fonética preocupa-se com a acústica dos sons da fala, ou seja,
seus aspectos físicos como a amplitude, a duração, a frequência fundamental e o
espectro da onda sonora. Esse estudo é realizado por meio de espectrogramas,
gráficos da forma de onda, trajetórias de formantes e da frequência fundamental,
etc.

Veja a seguir uma análise, realizada por Cândida M. B. Leite, do fonema /R/
por meio de um espectograma:

3
Fonética

No espectrograma acima, o F3 apresenta valores de 2074 Hz na porção medi -


al e 2177 Hz na porção final. Trata-se de um exemplo claro de retroflexão, tanto
auditiva quanto acusticamente. Esse correlato reflete o padrão acústico da se-
quência VR, quando /R/ é antecedido pelas vogais posteriores /?/ e /u/.

O trato vocal feminino, por ser menor do que o trato vocal masculino, produz
formantes com altas frequências. Sendo assim, uma vez que se assume que os
formantes da fala feminina são mais altos se comparados com aqueles da fala
masculina, assume-se, também, que o F3 de um /R/ produzido por uma mulher
não deve estar situado abaixo de 2000 Hz, mas que esse F3 apresentaria um abai -
xamento proporcional, conforme afirma Hagiwara (1995). O exemplo acima, que
sintetiza o padrão encontrado nos dados da informante PC, se enquadra nos resul -
tados encontrados pelo referido autor para o /R/ retroflexo pós-vocálico do inglês,
a partir de dados de fala feminina.

O som é analisado pela Fonética Acústica a partir dos seguintes critérios:

- Amplitude, comprimento de onda, período e frequência;

- Velocidade do som;

- Intensidade e amplitude;

- Frequência e pitch (altura);

- Timbre.

4
Fonética

Anotações:
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5
Encontros vocálicos

Encontros vocálicos

MÉRITO
Apostilas 1
Encontros vocálicos

Encontros vocálicos são agrupamentos de fonemas formados por vogais ou


semivogais em uma mesma sílaba ou sílabas diferentes, sem consoantes
intermediárias.

Vogais são fonemas naturais formados pela corrente de ar que, vinda dos pulmões,
passa livremente pela boca ou pelo nariz, fazendo vibrar as pregas vocais. Elas são
a base, o núcleo das sílabas na Língua Portuguesa.

Semivogais acontecem no encontro entre duas vogais em uma mesma sílaba, em


que uma é a vogal principal, com o tom mais intenso, e a outra é a semivogal, que
possui um papel secundário. Em um encontro vocálico, a letra /a/ sempre será a
vogal principal, as letras /i/ e /u/ serão sempre semivogais, e as letras /e/ e /o/
podem assumir os papéis de vogal e/ou semivogal.

HIATO
O hiato consiste na sequência de duas vogais (Vogal + Vogal) que se separam
durante a divisão silábica, ficando cada vogal em uma sílaba distinta. Em virtude do
contato de duas vogais no interior de uma palavra, é possível reconhecer o hiato
como sendo o encontro vocálico por excelência.

Exemplos:

Saída: sa – í – da;

Saúde: sa – ú – de;

Oceano: o – ce – a – no;

Cooperar: co – o – pe – rar.

2
Encontros vocálicos

DITONGO
O ditongo consiste no encontro de Vogal + Semivogal, chamado de ditongo
decrescente, ou de Semivogal + Vogal, que recebe o nome de ditongo crescente.
Os ditongos também podem ser classificados em orais ou nasais. É muito
importante recordarmos que os fonemas orais são aqueles que passam e saem
pela cavidade bucal (boca), como: /a/, /b/, /t/; já os fonemas nasais são aqueles que
uma parte passa pela boca e a outra parte passa pelas narinas (nariz), como: /m/,
/n/, /ã/.

Exemplos:

Madeira: ma – dei – ra (ditongo decrescente oral);

Paulista: pau – lis – ta (ditongo decrescente oral);

Pátria: pá – tria (ditongo crescente oral);

Sério: sé – rio (ditongo crescente oral);

Mãe: mãe (ditongo decrescente nasal)

Oração: o – ra - ção (ditongo decrescente nasal)

Ditongos crescentes são aqueles em que a semivogal vem antes da vogal (sv + v).
Exemplos: igual (i-gual), quota (quo-ta), pátria (pá-tria).

Ditongos decrescentes são aqueles em que a vogal vem antes da semivogal (v + sv).
Exemplos: meu (meu), herói (he-rói), cai (cai).

De acordo com a pronúncia, os ditongos podem ser orais ou nasais.

Ditongos orais são os pronunciados apenas pela boca. É o caso de ai, ia, iu, ui, eu, éu,
ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea. Exemplos: mau (mau), sei (sei), viu
(viu).

3
Encontros vocálicos

Ditongos nasais são os pronunciados pela boca e pelo nariz. É o caso de ão, ãe, õe, am,
an, em, en, ãi, ui (ocorre apenas na palavra "muito"). Exemplos: mãe (mãe), levem (le-
vem), muito (mui-to).

TRITONGO

Os tritongos são uma sequência de Semivogal + Vogal + Semivogal. Assim como os


ditongos, os tritongos também podem ser classificados em orais e nasais. Como
apresentam apenas uma vogal, na divisão silábica, não se separam os fonemas
vocálicos do tritongo.

Exemplos:

Paraguai: Pa – ra – guai (tritongo oral);

Enxaguei: en – xa – guei (tritongo oral);

Cheguei: che – guei (tritongo oral);

Quão: quão (tritongo nasal).

Tritongos orais são os pronunciados apenas pela boca. Exemplos: Paraguai (Pa-ra-
guai), enxaguei (en-xa-guei), iguais (i-guais).

Tritongos nasais são os pronunciados pela boca e pelo nariz. As consoantes "m" e "n"
podem acompanhar os tritongos. Quando isso acontecer, os tritongos são
classificados como tritongos nasais. Exemplos: quão (quão), saguões (sa-guões),
enxaguem (en-xa-guem).

Atenção! Os ditongos e os tritongos não se separam, somente os hiatos.

4
Encontros vocálicos

Exercícios

Exercício 1

(Fasp) Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos apresenta, na mesma


ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, ditongo:

a) jamais, Deus, luar, daí

b) joias, fluir, jesuíta, fogaréu

c) ódio, saguão, leal, poeira

d) quais, fugiu, caiu, história

Exercício 2

Marque a alternativa que contenha apenas encontros vocálicos formados por


hiato:

a) pouco, Paraguai, depois;

b) trouxeram, alguém, saíram;

c) atuou, iguais, saíram;

d) oceano, raiz, coar;

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

Exercício 3

As palavras 'Mooca', 'tireoide' e 'Uruguai' representam, respectivamente, os


seguintes encontros vocálicos:

a) Hiato, Ditongo e Tritongo;

5
Encontros vocálicos

b) Ditongo, Ditongo e Tritongo;

c) Ditongo, Hiato e Ditongo;

d) Hiato, Ditongo e Ditongo;

e) Ditongo, Ditongo e Hiato.

Exercício 4

Marque a alternativa cuja palavra apresenta o encontro vocálico Tritongo:

a) Atuou

b) Melancia

c) Milhões

d) Iguais

e) Trouxeram

Exercício 5

Observe as alternativas abaixo e indique aquela cuja palavra NÃO apresenta


encontro vocálico:

a) Ação

b) Melancia

c) Ninguém

d) Piauí

e) Exemplo

6
Encontros vocálicos

Gabarito

Exercício 1

Resposta: Alternativa B

joi-as (ditongo), flu-ir (hiato), je-su-í-ta (hiato), fo-ga-réu (ditongo)

Alternativas restantes:

a) ja-mais (ditongo), Deus (ditongo), lu-ar (hiato), da-í hiato)


c) ó-dio (ditongo), sa-guão (tritongo), le-al (hiato), po-ei-ra (hiato, em "o-e", e ditongo,
em "ei")
d) quais (tritongo), fu-giu (ditongo), ca-iu (ditongo, em "iu", e hiato, em "a-i"), his-tó-ria
(ditongo)

Exercício 2

Resposta: Letra D

Nos encontros vocálicos das palavras 'oceano', 'raiz' e 'coar', temos apenas hiatos:
o-ce-a-no; ra-iz; co-ar.

Exercício 3

Resposta: Letra A

As palavras 'Mooca' (Mo-o-ca), 'tireoide' (ti-re-oi-de) e 'Uruguai' (U-ru-guai)


representam, respectivamente, os encontros vocálicos Hiato, Ditongo e Tritongo.

Exercício 4

Resposta: Letra D

7
Encontros vocálicos

A palavra 'IGUAIS' é formada pelo encontro vocálico Tritongo: i-guais.

Exercício 5

Resposta: Letra E

A palavra 'exemplo' não apresenta encontro vocálico.

8
Vogais e consoantes

Vogais e consoantes

1
Vogais e consoantes

Vogais e consoantes

O alfabeto oficial da língua portuguesa é composto por vinte e seis letras, que se encontram
divididas em vogais e consoantes.

Alfabeto completo da língua portuguesa:


abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

Vogais:
aeiouwy

Consoantes:
bcdfghjklmnpqrstvwxz

Tradicionalmente, havia apenas cinco vogais na língua portuguesa (a e i o u) e dezoito


consoantes. Essa situação sofreu alteração com a entrada das letras k, y, w no alfabeto português:

• O y é uma vogal porque representa o som [i];

• O k é uma consoante porque representa o som [k];

• O w é uma vogal quando representa o som [u] e uma consoante quando representa o som [v].

O que é uma vogal? O que é uma consoante?

Vogais e consoantes são fonemas, ou seja, são os sons da língua. São produzidos pelo aparelho
fonador, juntamente com o ar que sai dos pulmões. O aparelha fonador é um conjunto de órgãos que
permite a produção da voz. É composto pela boca, língua, palato, cordas vocais, fossas nasais ,
dentes,...

Quando um som é emitido com passagem livre do ar pela boca, havendo vibração das cordas
vocais, é considerado uma vogal.

Quando um som é emitido com algum tipo de obstáculo à passagem do ar, que pode ser feito
pela língua, pelos dentes ou pelo lábio, é considerado uma consoante.

Além disso, há outra diferença importante entre vogais e consoantes: uma vogal sozinha
consegue formar uma sílaba, mesmo sem a presença de uma consoante. Já uma consoante sozinha
não consegue formar uma sílaba, necessitando obrigatoriamente da presença de uma vogal na sílaba.

Classificação das vogais

As vogais podem ser classificadas conforme diferentes critérios, como a intensidade, o timbre e
a zona de articulação, entre outros. Daí decorrem diversas classificações para as vogais. Seguem-se
algumas:

2
Vogais e consoantes

Vogais orais:
Vogal emitida com passagem do ar apenas pela boca: lata, testa, palito.

Vogais nasais:
Vogal emitida com passagem do ar pela boca e pelas fossas nasais: lã, sim, nenhum.

Vogais abertas:
Vogal pronunciada com um timbre aberto: café, porta, cipó, fácil.

Vogais fechadas:
Vogal pronunciada com um timbre fechado: dedo, moço, ônibus, você.

Vogais tônicas:
Vogal em que recai o acento tônico da palavra, sendo pronunciada com maior intensidade: c asa,
boné, amigo.

Vogais átonas:
Vogal em que não recai o acento tônico da palavra, sendo pronunciada com menor intensidade: cas a,
boné, amigo.

Vogal e semivogal

O fonema i e o fonema u em certas situações são considerados semivogais. Isso acontece


quando formam um ditongo ou um tritongo juntamente com outra vogal. As semivogais são
pronunciadas de forma mais fraca e menos nítida do que a vogal, que atua como o núcleo da sílaba.

Nos ditongos, a semivogal pode estar posicionada antes ou depois da vogal.


Exemplos: caixa (a=vogal, i=semivogal); quase (u=semivogal, a=vogal)

Nos tritongos há uma semivogal antes e outra semivogal depois da vogal.


Exemplo: iguais (u=semivogal, a=vogal, i=semivogal)

Classificação das consoantes

As consoantes, tal como as vogais, também podem ser classificadas conforme diferentes
critérios, como a zona de articulação, o modo de articulação e o papel da cavidade bucal e das cordas
vocais, entre outros. Daí decorrem diversas classificações para as consoantes. Seguem-se algumas:

Consoantes oclusivas:
Consoante emitida com bloqueio total da saída do ar: tio, pai.

Consoantes constritivas:
Consoante emitida com bloqueio parcial da saída do ar: fio, rio.

Consoantes sonoras:
Consoante emitida com vibração das cordas vocais: gola, rua.

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Vogais e consoantes

Consoantes surdas:
Consoante emitida sem vibração das cordas vocais: pato, faca.

Consoantes orais:
Consoante emitida com passagem do ar apenas pela boca: cama, navio, lenha.

Consoantes nasais:
Consoante emitida com passagem do ar pela boca e pelas fossas nasais: cama, navio, lenha.

Encontro vocálico e encontro consonantal

Embora a estrutura silábica simples e mais habitual seja composta por uma consoante e por uma
vogal, é possível ocorrer uma sucessão de vogais ou de consoantes na mesma palavra, originando
uma sequência de sons vocálicos ou de sons consonantais. Essas sequências são chamadas de
encontros vocálicos ou encontros consonantais.

Quais são os encontros vocálicos?

Um encontro vocálico é uma sequência de sons vocálicos numa palavra. Existem três tipos de
encontros vocálicos: ditongo, tritongo e hiato.

Nos ditongos há o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma sílaba:

• flauta;

• céu;

• tranquilo;

• quase;

• outro;

• lei;

• mão;

• mamãe;

Nos tritongos há o encontro de uma semivogal, de uma vogal e de outra semivogal na mesma
sílaba:

• iguais;

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Vogais e consoantes

• quaisquer;

• Paraguai;

• enxaguei;

• saguões;

• quão;

Nos hiatos há o encontro de duas vogais que não se encontram na mesma sílaba, mas sim em
sílabas diferentes:

• fiel;

• piada;

• saúde;

• moeda;

• burocracia;

• cooperar;

• moinho;

• poético;

Quais são os encontros consonantais?

Um encontro consonantal é uma sequência de duas ou mais consoantes numa palavra. Existem
dois tipos principais de encontros consonantais: encontro consonantal perfeito e encontro
consonantal imperfeito.

Nos encontros consonantais perfeitos as consoantes não se separam, permanecendo na mesma


sílaba:

• florista;

• prato;

• plástico;

• pedra;

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Vogais e consoantes

• psicólogo;

• cravo;

• pneumático;

Nos encontros consonantais imperfeitos as consoantes se separam, ficando em sílabas


diferentes:

• almoçar;

• pastas;

• fortaleza;

• objetivo;

• advogado;

• oposto;

• verde;

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Vogais e consoantes

Anotações:
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Dígrafo

Dígrafo

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Dígrafo

Dígrafo

Dígrafo é o encontro de duas letras que representam um único fonema. Também chamado de
digrama, há dois tipos de dígrafos: dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

Lembre-se! Dígrafo vem de di, que é o mesmo que dois e grafo, que é o mesmo que escrever.
Assim, escreve-se duas letras, mas o som é apenas de uma.

Dígrafo Consonantal

Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh,
rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.

Exemplos:

• chave, chefe

• olho, ilha

• unha, dinheiro

• arranhar, arrumação

• ossos, assadeira

• descer, crescer

• desço, cresça

• exceder, excelência

• gueixa, guirlanda

• queijo, quilômetro

É importante frisar que gu e qu são dígrafos se seguidos de e ou i. Se todavia, o u for


pronunciado deixa de ser dígrafo. Em aguentar e linguiça, por exemplo, tal como em guaraná, o u é
pronunciado.

Dígrafos e Encontros Consonantais

Dígrafo e Encontro Consonantal são encontros de letras, mas como vimos, no dígrafo essas letras
são pronunciadas uma única vez, ao contrário do encontro consonantal. Essa é a diferença!

Exemplos de Encontros Consonantais:


brinde, claridade, flor, sopro, refrão.

Dígrafo Vocálico

2
Dígrafo

Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são:
am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n não são consoantes; elas servem para nasalizar
as vogais.

Exemplos:

• amplo, anta

• temperatura, semente

• empecilho, tinta

• ombro, conto

• umbanda, fundo

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Dígrafo

Anotações:
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Estrutura morfossintática do período

Estrutura morfossintática do período

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura morfossintática do período

Período Composto

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de
períodos compostos:

1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm rela-


ção sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintatica-
mente independentes entre si.

Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei.

2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subor-


dinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.

Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)

Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.

Período Composto por Subordinação

A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de ora-


ções subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.

I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas subs-


tantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)

A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas


de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva: verbo de li-
gação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex. É necessário que façamos nossos deveres.


2
Estrutura morfossintática do período

verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal


só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer,
importar, interessar, suceder, acontecer.

Ex. Convém que façamos nossos deveres.

Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.

B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) +


VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.

Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.

C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal. (sujeito)


+ VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.

Ex. Lembro-me de que tu me amavas.

D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da


oração principal. (sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada
substantiva completiva nominal.

Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.

E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração su-


bordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vír-
gulas. oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.

3
Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.

F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da ora-


ção principal. (sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.

Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.

Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:

Pronomes interrogativos (quem, que, qual…)

Advérbios interrogativos (onde, como, quando…)

Perguntou-se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.

II. Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relati-


vo.

São duas as orações subordinadas adjetivas:

A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou prono-


me a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da
oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.

Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.

Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.

4
Estrutura morfossintática do período

B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, expli-


cando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A expli-
cativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.

Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cui-
dada.

III. Orações Subordinadas Adverbiais

São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjun-
ção subordinativa

A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.

Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.

Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.

B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente,


o verbo fica subentendido

Conjunções: (mais) … que, (menos)… que, (tão)… quanto, como.

Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).

C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.

Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se-


bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.

5
Estrutura morfossintática do período

Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.

D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.

Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.

Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.

E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.

Conjunções: como, conforme, segundo.

Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.

F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de consequência.

Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que
não precisa do microfone.

G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.

Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que,
mal.

Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.

H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.

6
Estrutura morfossintática do período

Conjunções: a fim de que, para que, porque.

Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.

I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.

Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo
passa, mais experientes ficamos.

IV. Orações Reduzidas

Quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome rela-


tivo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é
uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de
gerúndio.

Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.

Período Simples e Composto

O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por
isso, pode ser simples ou composto.

Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração


absoluta.

Exemplos:

Já acordamos.

Hoje está tão quente!

7
Estrutura morfossintática do período

Preciso disto.

Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

Exemplos:

• Conversamos quando eu voltar.

• É sua obrigação explicar o que aconteceu.

• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.

O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

Classificação do Período Composto

Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:

Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes


entre si, ou seja, cada uma delas têm sentido completo.

Exemplos:

Levantou e começou a trabalhar.

Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.

Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre


si.

Exemplos:

8
Estrutura morfossintática do período

Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.


Fi a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.

Período Misto- quando há a presença de orações coordenadas e subordinadas.

Exemplos:

Levantei, embora ainda estivesse cheio de sono.


Enquanto ele falar, nós vamos escutar.

Orações Coordenadas

As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente,


conforme são utilizadas ou não conjunções.

Exemplos: Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo
uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”,
oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)

As orações coordenadas sindéticas podem ser:

Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas


também gosta de campo.

Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do


curso, contudo não havia vaga na sua cidade.

Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou


eu.

Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acor-


do, então vamos.

9
Estrutura morfossintática do período

Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o tra-


balho hoje porque tivemos tempo.

Orações Subordinadas

As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, con-


forme a sua função.

Exemplos:

Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero


que vocês consigam.

Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente


que dormem mais têm um desempenho melhor.

Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que


crescem, aumentam as preocupações.
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Estrutura morfossintática do período

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Exercícios:

1. (UNIRIO) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu,

indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são

respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal

b) substantiva predicativa e adjetiva

c) adverbial temporal e adverbial temporal

d) adverbial temporal e adverbial consecutiva

e) adverbial temporal e adjetiva

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2. (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar,

nunca esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está

mal colocada, pois separa:

a) o sujeito e o objeto direto

b) o sujeito e o predicado

c) a oração principal e a oração subordinada

11
Estrutura morfossintática do período

d) o sujeito e o seu adjunto adnominal

e) o predicado e o objeto direto

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Gabarito

1 – Alternativa e: adverbial temporal e adjetiva.

2 – Alternativa b: o sujeito e o predicado

3 – Alternativa b: subordinada adverbial consecutiva

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Locuções verbais

Locuções verbais

1
Locuções verbais

Locuções verbais

Locução verbal é uma forma representada por mais de um verbo na frase, fazendo o papel de
um único verbo. O verbo principal da locução verbal pode ser apresentado em uma das formas
nominais, como o infinitivo, particípio ou gerúndio. Veja abaixo a construção:

Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar é flexionado. Dessa forma, o modo, a pessoa, o
número e o tempo são indicados pelo verbo auxiliar. Alguns exemplos de locução verbal:

João foi encontrado pelo cachorro. – Particípio


Ela havia cantado no evento da escola. – Particípio

Ela estava conversando com meu primo. – Gerúndio


Clarice estava comendo quando seu pai chegou. – Gerúndio

Selma iria falar com sua chefe. – Infinitivo


Vou renunciar. – Infinitivo

Formação dos tempos compostos

O tempo composto é um tipo de locução verbal onde o verbo principal aparece sempre no
particípio e é composto dos verbos auxiliares TER ou HAVER. Veja:

Por mais que tenha sido difícil, amadurecemos muito.

Tendo falado sobre o problema, Bianca se sentiu aliviada.

Rosana teria machucado sua mão ao montar a cama.

Regina havia procurado seu cachorro.

Marina tinha pensado muito sobre a decisão

Além disso, é preciso ter uma atenção para os Particípios Regulares e Irregulares na formação
das locuções verbais. Veja:

2
Locuções verbais

Para o verbo SER e ESTAR é usado o particípio irregular. Exemplo:

A proposta foi aceita.

O fogão estava aceso.

O texto estava impresso.

Para o verbo TER e HAVER é usado o particípio regular. Exemplo:

Ele tinha aceitado a proposta.

Ele tinha acendido o fogão.

Larissa tinha imprimido o texto.

Os verbos auxiliares mais comuns são ser, estar, ter, haver e ir; porém existem outros verbos que
têm a função de verbos auxiliares nas locuções verbais; como: começar a, deixar de, voltar a,
continuar a, poder, dever, querer. Exemplos:

Fernanda voltou a ajudar sua mãe.

Ele deixou de comer alimentos industriais.

Começou a chover

Eu quero sair.

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Locuções verbais

Anotações:
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Funções de que e se

Funções de que e se

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Funções de que e se

Funções de que e se

"A palavra que em português pode ser:

Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o
quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição.

Quê! Você ainda não está pronto?

O quê! Quem sumiu?

Substantivo: equivale a alguma coisa.

Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser
monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto.
Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra
(sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.)

Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto)

Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale a de.
Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática.

Tenho que sair agora.

Ele tem que dar o dinheiro hoje.

Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido.
Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas
para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

Quase que não consigo chegar a tempo.

Ela é que conseguiu chegar.

Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como


advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade.

Que lindas flores!

Que barato!

Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:

2
Funções de que e se

⇒ Pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração


consequente. Equivale a o qual e flexões.

Não encontramos as pessoas que saíram.

⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome
adjetivo:

⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a palavra que
exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.)

Que aconteceu com você?

⇒ Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto
adnominal.

Que vida é essa?

Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como
conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, por isso,
classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como
conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz. Por
exemplo:"

"Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa explicativa)

Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa consecutiva)

Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção
subordinativa integrante.

Desejo que você venha logo.

Palavra "se"

Pode ser:

Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como
conjunção, a palavra se pode ser:

⇒ Conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva.

Perguntei se ele estava feliz.

⇒ Conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso).

Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.

3
Funções de que e se

Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido.
Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para
dar realce.

Passavam-se os dias e nada acontecia.

Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, não exerce
função sintática.

Ele arrependeu-se do que fez.

Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na
voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função
sintática.

Vendem-se casas.

Aluga-se carro.

Compram-se joias.

Índice de indeterminação do sujeito: liga-se a um verbo que não é transitivo direto, tornando o
sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática. Lembre-se de que, nesse caso,
o verbo deve estar na terceira pessoa do singular.

Trabalha-se de dia.

Precisa-se de vendedores.

Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, deve estar sempre na mesma pessoa
do sujeito da oração de que faz parte. Por isso, o pronome oblíquo se sempre será reflexivo
(equivalendo a a si mesmo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas:

⇒ Objeto direto

Ele cortou-se com o facão.

⇒ Objeto indireto

Ele se atribui muito valor.

⇒ Sujeito de um infinitivo

“Sofia deixou-se estar à janela.”"

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Funções de que e se

Anotações:
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Estrutura e formação de palavras

Estrutura e formação de palavras

MÉRITO
Apostilas 1
Estrutura e formação de palavras

Palavras são formadas por elementos mórficos, também denominados morfemas,


que podem ser definidos por unidades mínimas de caráter significativo. Esses
elementos mórficos recebem denominações diferentes, dependendo de qual sua
função na formação das palavras, podendo ser assim denominados: radical, afixos,
desinências, vogais temáticas ou vogais e consoantes de ligação.

Um radical, também chamado de raiz ou tema, é o elemento básico da palavra, o


que contém seu significado e que a partir dele é possível identificá-la. Como “livr -
”, “escol - ”, “cert -”.

Afixos são acréscimos, podendo vir antes (os prefixos) ou depois (os sufixos. Os
afixos modificam o significado dos radicais e também da classe gramatical destes.
Seguindo os exemplos anteriores podemos dizer: “incertamente”, “escolarização”,
“livreto”, ou também “internacional”,

Desinências são flexões do radical, ou seja, as flexões do verbo em número, tempo


e pessoa. Desinências nominais indicam o nome e o número, utilizando-se das
vogais “a” e “o” e o morfema “s”.

Vogal temática: Aparece entre o radical e uma desinência. As vogais temáticas


verbais definem a conjugação verbal. As vogais temáticas nominais atuam também
como desinência de gênero.

Tema: É a junção do radical com uma vogal temática.

Vogal ou consoante de ligação: As vogais ou consoantes de ligação são morfemas


que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a
leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na
palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da
palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira,
chaleira, tricota.

Análise de morfemas

Avissássemos

aviss-á-sse-mos

2
Estrutura e formação de palavras

aviss (radical)

á (vogal temática)

sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)

mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)

Separação de morfemas

Força

força (forç-a)

forçar (forç-a-r)

forçado (forç-a-do)

forcinha (forc-inh-a)

esforçar (es-forç-a-r)

esforçadamente (es-forç-a-da-mente)

Formação de palavras
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os
dois processos principais são a derivação e a composição.

Existem vários tipos de derivação e composição:

• derivação prefixal;

• derivação sufixal;

• derivação parassintética;

• derivação regressiva;

• derivação imprópria;

3
Estrutura e formação de palavras

• composição por justaposição;

• composição por aglutinação.

Processos de
Caracterização Exemplos
formação
infiel (in- + fiel)
Derivação Acrescenta-se um prefixo a reaver (re- + haver)
prefixal uma palavra já existente. antemão (ante- + mão)

gentileza (gentil + -eza)


Acrescenta-se um sufixo a
Derivação chatice (chato + -ice)
uma palavra já existente.
sufixal tapar (tapa + -ar)

envernizar
(en- + verniz + -izar)
Derivação apodrecer
Acrescenta-se um sufixo e um
parassintética prefixo a uma palavra já existente. (a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)

amparo (de amparar)


Derivação Ocorre a redução da palavra sobra (de sobrar)
regressiva primitiva. choro (de chorar)

Não há alteração da palavra jovem (de adjetivo para


Derivação primitiva. Há mudança de substantivo)
imprópria significado e de saber (de verbo para
classe gramatical. substantivo)

aguardente
(água + ardente)
Composição Há alteração das palavras
vinagre (vinho + acre)
por aglutinação formadoras, que se fundem.
dessarte (dessa + arte)

beija-flor
Composição
Não há alteração das palavras segunda-feira
por
formadoras, que apenas se juntam. paraquedas
justaposição

4
Estrutura e formação de palavras

Outros processos de formação de palavras


Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de
formação de palavras:

• abreviação (vídeo, de videocassete)

• reduplicação (zum-zum)

• combinação (showmício, de show + comício)

• intensificação (culpabilizar, de culpar)

• hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)

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Estrutura e formação de palavras

Anotações:
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Estrutura e formação de palavras

Exercícios
Exercício 1

(UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por


justaposição, aglutinação e parassíntese:

a) varapau - girassol - enfaixar

b) pontapé - anoitecer - ajoelhar

c) maldizer - petróleo - embora

d) vaivém - pontiagudo - enfurece

e) penugem - plenilúnio - despedaça

Exercício 2

Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por derivação prefixal,
derivação sufixal e derivação parassintética.

a) lealdade

b) folhagem

c) entristecer

d) sobre-humano

e) entardecer

f) desfazer

g) livraria

h) sobrenome

i) contra-ataque

7
Estrutura e formação de palavras

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa D.

- Vaivém – Justaposição: ocorre quando dois radicais unem-se sem que as palavras
sofram transformações.

- Pontiagudo – Aglutinação: ocorre quando dois radicais unem-se e um deles sofre


alteração.

- Enfurece – Parassíntese: ocorre quando os dois morfemas (prefixo e sufixo)


unem-se ao radical simultaneamente. Perceba que não existe a palavra enfure, da
mesma forma que não existe a palavra furece. Portanto, podemos afirmar que a
anexação do prefixo e do sufixo ocorreu ao mesmo tempo.

Exercício 2

Resposta:

Palavras formadas por derivação prefixal (ou prefixação), que são aquelas cujo
prefixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

d) sobre-humano (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “humano”)

f) desfazer (o prefixo des- foi adicionado à palavra primitiva “fazer”)

h) sobrenome (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “nome”)

i) contra-ataque (o prefixo contra- foi adicionado à palavra primitiva “ataque”)

Palavras formadas por derivação sufixal (ou sufixação), que são aquelas cujo
sufixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:

a) lealdade (o sufixo -dade foi adicionado à palavra primitiva “leal”)

b) folhagem (o sufixo -agem foi adicionado à palavra primitiva “folha”)

g) livraria (o sufixo -aria foi adicionado à palavra primitiva “livro”)

8
Estrutura e formação de palavras

Palavras formadas por derivação parassintética (ou parassíntese), que são


aquelas cujo prefixo e sufixo são adicionados à palavra primitiva, ao mesmo tempo,
formando uma nova palavra:

c) entristecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “triste”.)

e) entardecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma


simultânea à palavra primitiva “tarde”.)

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Comunicação Assertiva E Barreiras

Comunicação Assertiva E Barreiras

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Comunicação Assertiva E Barreiras

Comunicação Assertiva E Barreiras

O que é comunicação assertiva?

Cinco pessoas em uma mesa olham para um caderno e parecem felizes. Eles estão em um es-
paço fechado e atrás deles há uma grande janela de vidro onde a luz natural ilumina o ambiente.

É importante que as empresas possam confiar em profissionais que possam se comunicar com
confiança.

A assertividade está relacionada à certeza e segurança da ação. Em suma, comunicar com confi-
ança exige que um profissional seja mais do que apenas um orador, mas também um excelente comu-
nicador.

Para as empresas em geral, é importante que os profissionais dominem a comunicação persua-


siva, pois são capazes de se apresentar de forma clara, coerente e concisa, sem prejudicar ou per tur-
bar os direitos e a individualidade de seus colegas.

Essa habilidade é tão valorizada nas empresas porque as falhas de comunicação são um dos
principais atrasos que dificultam o sucesso de muitas organizações.

Quando os funcionários e equipes não sabem como compartilhar informações, relacionamentos,


operações de processo e conformidade de maneira adequada, sem mencionar as práticas recomenda-
das importantes com os clientes, isso pode ser prejudicado.

Como resultado, as atividades são pouco desenvolvidas, impedindo que os grupos alcancem os
resultados esperados. As falhas de processo geralmente são causadas por outros gargalos, mas na
maioria das vezes o problema é a falta de comunicação confiável.

Para ter sucesso nas relações comerciais, você deve ser capaz de se expressar verbalmente e não
verbalmente.

Noções básicas de comunicação confiante

Uma mulher e um homem olham para um fichário com folhas e riem. Os dois estão sentados
dentro de casa em uma mesa e estão vestidos com trajes sociais.

A comunicação confiante é essencial para o crescimento profissional e pessoal.

A comunicação é uma ferramenta ampla e complexa que ajuda a desenvolver as relações inter-
pessoais nas esferas social, política, comercial, cultural ou emocional.

Embora seja difícil, alguns fatores podem afetar sua eficácia. As principais características da co-
municação assertiva podem ser nomeadas:

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Comunicação Assertiva E Barreiras

Inteligência emocional: controle das emoções, que pode sabotar o momento racional, quando
há respeito pela troca de pontos de vista conflitantes;

Preste atenção aos gestos: A comunicação também é não verbal e deve-se ter o cuidado de
transmitir exatamente o que é expresso com seus gestos;

Sentimentos Honestos: Suas palavras são destinadas a expressar o sentimento que você deseja
transmitir;

Motivação: a comunicação altruísta dificulta o alcance de metas e pode prejudicar a produtivi-


dade e a motivação no ambiente de trabalho;

Respeito: Deve-se prestar mais atenção ao que é dito, evitando piadas e comentários que soem
desagradáveis, preconceituosos ou grosseiros.

Barreiras da comunicação

Presenteísmo

O presenteísmo é uma barreira psicológica. O termo descreve pessoas que estão fisicamente em
um lugar, mas ausentes na mente. Isso é muito comum entre os trabalhadores que têm dificuldade de
concentração. O problema do descaso com a atividade também pode ser causado por situações no
ambiente de trabalho ou problemas pessoais de cada funcionário.

Para evitar apresentação, é importante promover o endomarketing e atividades que ga rantam


foco e atenção dos colaboradores na empresa. Por exemplo, incentivar o diálogo estimula os funcio-
nários a desabafarem as falhas com seu gestor e, assim, não perderem o foco e a concentração.

Omissão de informação

A omissão de informação ocorre quando a informação não é divulgada intencionalmente - ou


não. Por exemplo, imagine uma empresa que trabalha em dois turnos, com dois funcionários diferen-
tes usando a máquina em cada turno.

Se um turno diurno perceber que uma peça não está funcionando corretamente e não informar
o trabalhador noturno sobre isso, problemas mais graves podem surgir e atrasar a produção.

Por isso é importante conscientizar os colaboradores de que são sempre transparentes e con-
fiam em seus superiores quando compartilham qualquer informação.

3
Comunicação Assertiva E Barreiras

Ruídos semânticos

Ruídos semânticos referem-se ao significado das palavras e seu uso. Nesse sentido, é preciso
entender que nem todas as pessoas da empresa possuem o mesmo nível intelectual e capacidade de
compreensão de determinadas mensagens.

Os profissionais de engenharia podem não entender o jargão técnico da contabilidade. Por-


tanto, a comunicação interna deve sempre levar isso em consideração e buscar clareza para todos na
organização.

Má qualidade dos canais de comunicação

Existem vários canais de comunicação interna utilizados, como newsletters, páginas internas,
murais, etc., no entanto, eles devem ser de alta qualidade, para que o remetente e o destinatário se
comuniquem e a informação chegue de fato. Propósito

Um mural em uma área de baixo tráfego de uma empresa, portanto, não terá o mesmo efeito
que se fosse colocado em locais mais estratégicos, como vestiários e refeitórios.

E aí, você entendeu quais são as principais barreiras para a comunicação interna? Por isso, a
partir de agora, lembre-se de sempre buscar formas de evitar esse problema e garantir que as mensa-
gens sejam enviadas e recebidas da melhor forma no seu negócio.

Méri Curiosidade

Atitudes assertivas:

-Ter empatia: observar se a pessoa entendeu corretamente o que foi passado de forma clara e
objetiva.

-Escuta Ativa: estar presente, ouvir sem julgamentos, ouvindo as emoções e sentimentos.

-Conferir entendimento: pergunte se ficou alguma dúvida, cheque se a informação passada foi a
mesma interpretada.

-Seja claro com as palavras: utilize palavras do cotidiano, sem ironias, de fácil compreensão, uti-
lizando-se da objetividade.

-Seja cauteloso e direto: cuidado ao colocar pensionamentos, preferências e necessidades com


uma voz alterada ou gestos bruscos que transpareçam hostilidade.

4
Comunicação Interpessoal E Organizacional

Comunicação Interpessoal E
Organizacional

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

Comunicação Interpessoal E Organizacional

O que significa o termo?

Comunicação interpessoal é um termo que define a troca de informação entre duas ou mais pes-
soas, guiada por sinais verbais ou não verbais, dentro do macro tópico da 'comunicação'.

Dentro deste campo do conhecimento, os investigadores estão atualmente a concentrar-se em


seis categorias principais Estes são: adaptação da comunicação presencial verbal e não verbal, proces-
sos de produção de mensagens, o impacto da incerteza sobre o comportamento e estratégias de ges-
tão da informação, comunicação enganosa, dialética relacional e interação social mediada pela tecno-
logia.

Quais são as funções da comunicação?

De um modo geral, a comunicação tem várias funções. Informar, motivar, expressar sentimentos,
comandar, persuadir e interagir.

Os interlocutores não estão limitados a nenhuma destas funções, nem são completamente inde-
pendentes uns dos outros. Por exemplo, podem expressar emoções com o propósito de persuasão, ou
fornecer informações com o propósito de interação social em algum contexto.

O que é uma boa comunicação?

Uma boa comunicação é uma comunicação eficaz. Envolve mais aspectos do que simplesmente a
troca de informação. É ser capaz de compreender os sentimentos e intenções por detrás da informa-
ção que a outra pessoa está a dar, ser capaz de comunicar mensagens com clareza (a um vasto leque
de pessoas), compreender plenamente o significado do que está a ser dito e mostrar que a outra pes-
soa está a ouvir e compreende o que está a dizer.

Como tal, uma comunicação clara e eficaz requer a aprendizagem de algumas competências-
chave, mas tem benefícios significativos, incluindo o aprofundamento das ligações, a promoção da
confiança e do respeito, e a melhoria do trabalho de equipa e da resolução de problemas.

O que é a comunicação organizacional?

A comunicação organizacional é todos os recursos (tanto meios como formas) que uma organiza-
ção utiliza para falar com pessoas dentro e fora dela. Este tipo de comunicação move a empresa para
o público e estabelece a imagem da empresa no mercado organizacional.

2
Comunicação Interpessoal E Organizacional

Este tipo de comunicação gere a relação entre a empresa e o público e o seu principal objetivo é
reforçar ativamente a marca junto dos empregados, clientes e do mercado. A comunicação organizaci-
onal tem muitas funções, as mais conhecidas das quais consistem em promover a compreensão in-
terna e externa dos objetivos da organização, integrar pessoas dentro da empresa e gerir crises de
reputação.

No entanto, quando se trata de comunicação interna (a comunicação que uma empresa faz aos
seus empregados), uma outra área de grande importância para a empresa, a área dos "recursos hu-
manos", está envolvida. Esta área deve ser a área mais humanizada da empresa, uma vez que lida di-
retamente com pessoas e os seus objetivos pessoais e profissionais, mas é também uma área que
ainda sofre de processos burocráticos e precisa de ser atualizada tecnicamente.

Para além da comunicação interna, a comunicação organizacional inclui a comunicação de mar-


keting e a comunicação institucional.

Comunicação organizativa

Tal como acima mencionado, os outros três aspectos da "comunicação organizacional" são Co-
municação Institucional, Comunicação de Marketing e Comunicação Interna. Contudo, al gumas em-
presas ainda estão confusas quanto ao objetivo da "comunicação organizacional", que gere a relação
entre a organização e o público.

Comunicação institucional

Este é o aspecto da comunicação organizacional que desempenha um papel na construção da


identidade, imagem e divulgação da empresa tanto a nível interno como externo. Este aspecto está
diretamente ligado ao aspecto empresarial, que constrói uma ação focalizada nos objetivos da em-
presa.

As principais atividades incluem o estabelecimento da imagem da instituição, o desenvolvimento


e distribuição dos produtos de comunicação da instituição, a organização de atividades de comunica-
ção externa e a produção de eventos.

Comunicação de marketing

Este aspecto é essencial para aumentar o valor da marca. Este tipo de comunicação centra-se na
venda dos produtos e serviços da própria empresa, promovendo a marca com a ajuda dos meios de
comunicação social (on e off-line) e ganhando assim mais visibilidade no mercado e vendendo mais.
Se quiser melhorar a imagem da sua empresa, a comunicação de marketing é um forte aliado.

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

As suas principais responsabilidades incluem promoções de vendas, eventos corporativos, expo-


sições e workshops.

Comunicação interna

Esta é uma camada centrada na definição de objetivos que permitem a interação entre a organi-
zação e os seus empregados. A comunicação interna visa otimizar a relação entre a empresa e os seus
empregados e alcançar um ambiente organizacional mais positivo, envolvendo todos os empregados.

O departamento de RH é crucial a este respeito. O departamento de RH contribui significativa-


mente para o envolvimento dos funcionários e da organização, permitindo que as duas equipas traba-
lhem em conjunto para os objetivos da empresa.

Comunicação interna e RH

Já é evidente que a integração dos RH e da comunicação interna pode ter resultados positivos
para a organização no aumento do envolvimento dos funcionários.

Mas porquê falar de comunicação interna e RH? Ainda hoje, em muitas organizações, a comuni-
cação interna continua a ser da responsabilidade dos RH. Se este departamento não existir na organi-
zação, quem assume esta responsabilidade é a área mais humana, a área dos "recursos humanos",
que pode assegurar uma comunicação interna eficiente e um aumento da produtividade.

O departamento de RH (gestão de pessoas) é especializado em facilitar o bem-estar e o cuidado


dos empregados, compreender os diferentes profissionais dentro da organização e, como resultado,
aumentar a produtividade dos empregados. Por outras palavras, o RH pratica a comunicação interna e
conhece as melhores formas de envolver, motivar e inspirar todas as equipas de trabalho.

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Comunicação Interpessoal E Organizacional

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Sintaxe da oração

Sintaxe da oração

1
Sintaxe da oração

Sintaxe da oração

A sintaxe é a parte da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.

Estudo da relação entre os termos da oração

Segundo uma análise sintática, a oração se encontra dividida em:

• termos essenciais;

• termos integrantes;

• termos acessórios.

Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado.


Os termos integrantes da oração são o objeto direto, o objeto indireto, o predicativo do sujeito, o
predicativo do objeto, o complemento nominal e o agente da passiva.
Os termos acessórios da oração são o adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o aposto.

Exemplos de análise sintática

Amanhã, a Madalena pagará suas dívidas ao banco.

Sujeito: a Madalena
Predicado: pagará suas dívidas ao banco
Objeto direto: suas dívidas
Objeto indireto: ao banco
Adjunto adverbial: amanhã
Adjunto adnominal: a, suas

O diretor está livre de compromissos.

Sujeito: o diretor
Predicado: está livre de compromissos
Predicativo do sujeito: livre
Complemento nominal: compromissos

A roupa foi passada pela vizinha, uma senhora trabalhadora.

Sujeito: a roupa
Predicado: foi passada pela vizinha
Agente da passiva: vizinha
Aposto: uma senhora trabalhadora

Ela acusou-a de fofoqueira.


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Sintaxe da oração

Sujeito: ela
Predicado: acusou-a de fofoqueira
Objeto direto: a
Predicativo do objeto: fofoqueira

Período Simples e Composto

O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso, pode ser
simples ou composto.

Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.

Exemplos:

• Já acordamos.

• Hoje está tão quente!

• Preciso disto.

Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

Exemplos:

• Conversamos quando eu voltar.

• É sua obrigação explicar o que aconteceu.

• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.

O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

Período simples e composto - Coordenação e subordinação

1) Composto por coordenação, com orações “sócias” (coordenadas), que possuem autonomia, mas se
unem para tornar a informação mais completa e significativa;

Exemplo:

Ele sabia a verdade, mas ela negou tudo.

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Sintaxe da oração

2) Composto por subordinação, com orações “funcionárias” (subordinadas), que servem para comple-
tar uma oração principal, exercendo ou a função de um substantivo, ou a de um adjetivo, ou a de um
advérbio;

Exemplos:

Ele sabia que ela negaria tudo. O crime que ela cometeu ainda não apareceu na mídia. Quando
ela chegasse, ele deixaria a sala.

3) Composto por coordenação e subordinação, com a mescla dos tipos anteriores (coordenadas e su-
bordinadas).

Exemplo:

Quando ela chega

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Sintaxe da oração

Anotações:
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Coordenação e Subordinação

Coordenação e
Subordinação

MÉRITO
Apostilas 1
Coordenação e Subordinação

Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em


relação à organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordina-
ção; primeiramente deve-se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso
Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação linguística, caracterizada
[...] do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser suficien -
te pra defini-lo –, e do ponto de vista fonético – por uma entonação [...] que lhe
assinala nitidamente o começo e o fim.”.

Seguindo a linha de definição acerca de frase escrita, Perini diz que se inicia
com letra maiúscula e finaliza com algum sinal de pontuação (ponto final, ponto
de interrogação, ponto de exclamação etc), todavia, outros gramáticos não delimi -
tam a necessidade de pontuação para a constituição de frase.

O vocábulo definido acima ainda pode ser uma oração, mas a última não é si -
nônimo de frase; isto é, uma oração possui verbo, mas uma frase não precisa de
verbo para ser denominada como tal, sendo assim, toda oração (ou conjunto de
orações = período) é uma frase (exemplo: Abra o livro na página 4 e Faça um bolo
e entregue a Maria), porém, nem toda frase é uma oração (exemplo: O caderno
amarelo da filha de João da Silva).

Quanto a período (ou enunciado) – que é a soma dos elementos estruturais da


frase e tem a necessidade da pontuação –, este pode ser simples ou composto;
sendo por composição, será subdividido em coordenação (semântica + sintática)
e subordinação (“... é o emprego de um nível mais elevado no lugar de outro de
nível inferior”, BACK). Outro ponto a ser frisado é que composição por aposição di -
fere-se de composição por coordenação, pois a primeira admite expressões expli -
cativas (isto é; quero dizer) e expressões retificadoras (minto; aliás).

Ainda em relação à composição por aposição, Back enumera dois tipos de


aposição: identificadora (“Pedro Álvares Cabral, um almirante português , desco-
briu o Brasil.”) e retificadora (“João, minto, Pedro veio até a sala.”), e ambas exer-
cem a mesma função sintática.

A locução subordinante também tem duas classificações, podendo ser com-


plexa ou unitária. A primeira refere-se a uma locução verbal (Ex. Amanhã, todos
os alunos irão fazer o teste), enquanto a segunda, como o próprio nome diz, é
composta por um único verbo (Ex. Ontem, Pedro fez o exame).

A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura


muito complexa que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a
coordenação –, hipertaxe – palavra que exerce um grande significado, como, por
exemplo, um substantivo com significado maior – é também bastante válida para
uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar que pronome sem -
pre tem função sintática.

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Coordenação e Subordinação

Anotações:
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Variantes linguísticas

Variantes linguísticas

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Variantes linguísticas

Variantes linguísticas

As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram criadas pelos homens e são
reinventadas a cada dia.

Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem diversos aspectos históricos, sociais,
culturais, geográficos, entre outros.

No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, na linguagem regional.

Nas falas do Chico bento e de seu primo Zé Lelé notamos o regionalismo

Tipos e exemplos de variações linguísticas

Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o campo de atuação:

1. Variação geográfica ou diatópica

Está relacionada com o local em que é desenvolvida, tal como as variações entre o português do
Brasil e de Portugal, chamadas de regionalismo.

Exemplo de regionalismo

2. Variação histórica ou diacrônica

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Variantes linguísticas

Ela ocorre com o desenvolvimento da história, tal como o português medieval e o atual.

Exemplo de português arcaico

"Elípticos", "pega-la-emos" são formas que caíram em desuso

3. Variação social ou diastrática

É percebida segundo os grupos (ou classes) sociais envolvidos, tal como uma conversa entre um
orador jurídico e um morador de rua. Exemplo desse tipo de variação são os socioletos.

Exemplo de socioleto

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Variantes linguísticas

A linguagem técnica utilizada pelos médicos nem sempre é entendida pelos seus pacientes

4. Variação situacional ou diafásica

Ocorre de acordo com o contexto, por exemplo, situações formais e informais. As gírias são
expressões populares utilizadas por determinado grupo social.

Exemplo de gíria

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) também tem as suas gírias

Tipos de variações linguísticas

Há quatro tipos de distinção dentro das variações linguísticas. Vamos aprender um pouco sobre
cada um deles.

• Variações históricas (diacrônicas)

As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo.
Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se transformaram com a ação
do tempo.

Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português arcaico, a forma


usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devido a variações inicialmente sociais,
passou a ser mais usado frequentemente como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão
reduziu-se ao que hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto
que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais. Em contextos
informais, é comum ainda o uso da abreviação “cê” ou, na escrita informal, “vc” (lembrando que estas

4
Variantes linguísticas

últimas formas não foram incorporadas pela norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem
formal).

Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê

Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas costumam regular.
Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser escrita sem trema, sendo que antes
era escrita desta forma: “conseqüência”. Do mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra
f devido à reforma ortográfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.

Conseqüência → Consequência

Phase → Fase

Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam a existir. Isso
acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costumavam dizer que algo era “supimpa” ou
que “aquele broto é um pão”, hoje é mais comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela
mina é mó gata”.

• Variações geográficas (diatópicas)

As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devido à região. Essas


diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um angolano e
um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há diferenças imensas entre cada
fala.

Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos diferenças de
léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças entre a capital e as cidades do
interior do mesmo estado. Observemos alguns exemplos de diferenças regionais:

“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, dependendo da região
do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O mesmo vale para a polêmica disputa entre
“biscoito” e “bolacha”, que se estende para todo o território nacional.

As gírias também variam bastante regionalmente: cerveja pode ser conhecida como “bera” em
regiões do Paraná, “breja” em São Paulo e “cerva” no Rio de Janeiro.

• Variações sociais (diastráticas)

As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora
tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no caso da variação social, a gír ia
está mais ligada à faixa etária do falante, sendo tida como linguagem informal dos mais jovens (ou
seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais novos).

Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um grupo de futebolistas,
por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado específico, que pode não ser

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Variantes linguísticas

entendido por um falante que não goste de futebol ou que será entendido de modo distinto por
crianças, por exemplo.

Um grupo de capoeiristas pode facilmente falar de uma “meia-lua”, enquanto pessoas de fora
desse grupo talvez não entendam imediatamente o conceito específico na capoeira. Do mesmo
modo, capoeiristas e instrumentistas provavelmente terão mais familiaridade com o conceito de
“atabaque” do que outras pessoas.

Como vimos, as profissões também influenciam bastante nas variações sociais por meio dos
termos técnicos (jargões): contadores falam dos termos “ativo” e “passivo” para remeter a conceitos
diferentes daqueles usados por linguistas. No entanto, em ambos os casos, ativo e passivo são
conceitos muito mais específicos do que seu uso geral em outros grupos.

• Variações estilísticas (diafásicas)

As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo dela.
Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou
despreocupação com seu uso. O uso de expressões rebuscadas e o respeito às normas-padrão do
idioma remetem à linguagem tida como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e
familiar. Na fala, o tom de voz acaba tendo papel importante também.

Assim, o vocabulário e a maneira de falar com amigos provavelmente não serão os mesmos que
em uma entrevista de emprego, e também serão diferentes daqueles usados para falar com pais e
avós. As variações estilísticas respeitam a situação da interação social, levando-se em conta
ambiente e expectativas dos interlocutores.

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Variantes linguísticas

Anotações:
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Concordância Verbal e Nominal

Concordância Verbal e Nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Concordância Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade


estabelecida entre cada componente da oração.

Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância


nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo

concordância nominal = classes de palavras

Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre
no plural.

Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.

2. Sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplos:

Discursaram diretor e professores.

Discursou diretor e professores.

3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo


também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível
gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).

2
Concordância Verbal e Nominal

Exemplos:

Nós, vós e eles vamos à festa.

Tu e ele falais outra língua?

Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem


concordar em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo

No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um


adjetivo, há duas formas de concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.

Vocabulário e pronúncia perfeita.

Pronúncia e vocabulário perfeitos.

Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3
Regência verbal e nominal

Regência verbal e nominal

MÉRITO
Apostilas 1
Regência verbal e nominal

Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).

Exemplos de regência verbal preposicionada

• assistir a;

• obedecer a;

• avisar a;

• agradar a;

• morar em;

• apoiar-se em;

• transformar em;

• morrer de;

• constar de;

• sonhar com;

• indignar-se com;

• ensaiar para;

• apaixonar-se por;

• cair sobre.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido,


não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

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Regência verbal e nominal

Exemplos de regência verbal sem preposição:

• Você já fez os deveres?

• Eu quero um carro novo.

• A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando


o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,


sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência
verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

• O funcionário não se lembrou da reunião.

• Ninguém simpatiza com ele.

• Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de


quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação
verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples,


bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...

3
Regência verbal e nominal

Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto,
pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...

• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...

• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...

• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...

• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...

• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…

Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência nominal

• favorável a;

• apto a;

• livre de;

• sedento de;

• intolerante com;

• compatível com;

• interesse em;

• perito em;

• mau para;

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Regência verbal e nominal

• pronto para;

• respeito por;

• responsável por.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma


preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

• Sempre tive muito medo de baratas.

• Seu pai está furioso com você!

• Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma


simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em,
para, por.

Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...

Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...

Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...

Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...

Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...

Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...

5
Colocação Pronominal

Colocação Pronominal

MÉRITO
Apostilas 1
Colocação Pronominal

A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos,
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a
ênclise.

Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito

Próclise

Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem o pronome:

1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

Não o quero aqui.

Nunca o vi assim.

2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…)


e demonstrativos (este, esse, isto…):

Foi ela que o fez.

Alguns lhes deram maus conselhos.

Isso me lembra algo.

3. Advérbios ou locuções adverbiais:

Ontem me disseram que havia greve hoje.

Às vezes nos deixa falando sozinhos.

2
Colocação Pronominal

4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

Oxalá me dês a boa notícia.

5. Conjunções subordinativas:

Embora se sentisse melhor, saiu.

Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

6. Palavras interrogativas no início das orações:

Quando te deram a notícia?

Quem te presenteou?

Mesóclise

Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos


do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que
atraiam a próclise:

• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente:


orgulharei)

• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:


orgulharia)

Ênclise

Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração


contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

1. Verbos no imperativo afirmativo:

Depois de terminar, chamem-nos.

3
Colocação Pronominal

Para começar, joguem-lhes a bola!

2. Verbos no infinitivo impessoal:

Gostaria de pentear-te a minha maneira.

O seu maior sonho é casar-se.

3. Verbos no início das orações:

Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.

Surpreendi-me com o café da manhã.

Colocação pronominal nas locuções verbais

Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.

Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais.


Lembrando que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser
seguidas.

1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas


locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:

Devo-lhe explicar o que se passou. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)

Devo explicar-te o que se passou. (ênclise depois do verbo principal, “explicar”)

2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:

Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)

Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio,
“feito”)

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Pontuação

Pontuação

MÉRITO
Apostilas 1
Pontuação

Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às orações ritmo,


entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na
escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala,
garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida.

Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo, o acento


(intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais atributos correlatos na
fala.

Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:

a) Indicar o final de uma frase declarativa:

Acho que Pedro está gostando de você.

b) Separar períodos:

Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.

c) Abreviar palavras:

V. Ex.ª (Vossa excelência)

Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:

a) Iniciar fala de personagens:

Ela gritou:

– Vá embora!

2
Pontuação

b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.

Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.

Anote meu número de telefone: 1233820847.

c) Anteceder citação direta:

É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais
difícil de domar.”

Reticências (...)
Usa-se para:

a) Indicar dúvidas ou hesitação:

Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.

b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:

Talvez se você pedisse com jeitinho...

c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a


reflexão:

Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim
caminha a humanidade.

d) Suprimir palavras em uma transcrição:

“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos
outros.” (Chico Xavier)

3
Pontuação

Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:

a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também,


podem substituir a vírgula ou o travessão:

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).

Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos
visitar pela última vez.

Ponto de exclamação (!)


Em que situações utilizar:

a) Após vocativo:

Juliana, bom dia!

b) Final de frases imperativas:

Fuja!

c) Após interjeição:

Ufa! Graças a Deus!

d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:

Que lástima!

Ponto de interrogação (?)


Quando utilizar:

a) Em perguntas diretas:

Quando você chegou?

4
Pontuação

b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o
enunciado:

Não acredito, é sério?!

Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso
aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que
os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem
na mesma oração.

Situações em que se deve utilizar vírgula.

a) Separar o vocativo:

Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.

b) Separar apostos:

Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.

c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:

Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.

d) Separar elementos de uma enumeração:

Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com
morangos.

e) Isolar expressões explicativas:

Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.

f) Separar conjunções intercaladas:

Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.

g) Separar o complemento pleonástico antecipado:

Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.

5
Pontuação

h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:

São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.

i) Separar termos coordenados assindéticos:

Vim, vi, venci. (Júlio César)

j) Marcar a omissão de um termo:

Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Antes da conjunção, como nos casos abaixo:

k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:

Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.

l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia


(polissíndeto):

Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada,
porém nunca me escuta.

m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por):

Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.

Entre orações:

n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu
jeito grosseiro e mandão.

o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das


orações iniciadas pela conjunção “e”:

Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.

6
Pontuação

p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal:

A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.

q) Para separar as orações intercaladas:

Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.

r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:

Quando me formarei, ainda não sei.

Ponto e vírgula (;)


a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros
itens:

Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:

1 xícara de trigo;

4 ovos;

1 xícara de leite;

1 xícara de açúcar;

1 colher de fermento.

b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito


extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era


pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a
bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora
asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)

7
Pontuação

Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:

a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:

Então ela disse:

— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.

b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:

— Querido, você já lavou a louça?

— Sim, já comecei a secar, inclusive.

c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:

O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é


decepcionante.

d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:

Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.

Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:

a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares:

A aula do professor foi “irada”.

Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.

b) Indicar uma citação direta:

“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue
na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

8
Pontuação

Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma


sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").

Exercícios
Exercício 1

Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma


correta.

Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as


dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um
enorme clima de mal-estar continuava a existir__

a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação;

b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final;

c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;

d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de


exclamação.

Exercício 2

Indique a opção que apresenta erros de pontuação.

a) Você quer vir comigo ao parque?

b) Pare imediatamente com isso!

c) Quem sabe, um dia, você não aprende?

d) O estudante levava, o pão, na mochila.

9
Pontuação

Exercício 3

Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Indique os sinais de pontuação usados para…

a) Introduzir uma enumeração.

b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

c) Destacar citações e transcrições.

d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.

e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.

10
Pontuação

Gabarito
Exercício 1

Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências.

Exercício 2

Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.

Exercício 3

Respostas:

a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma função


sintática.

b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.

c) Separar os advérbios sim e não em respostas.

e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

Exercício 4

Respostas:

a) dois pontos;

b) reticências;

c) aspas;

d) ponto de exclamação;

e) ponto final.

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Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

MÉRITO
Apostilas 1
Coesão e coerência textual

Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.


Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

Elementos de coesão textual


1- Substituições
Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por
outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.
Exemplos:
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação
saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação
saudável.
Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma
alimentação saudável".

2
Coesão e coerência textual

2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia
dar origem a uma outra ação.

3
Coesão e coerência textual

Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado
tivesse se concretizado.

Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias
apresentadas, onde umas complementem as outras.

Conceitos da coerência textual


1- Princípio da não contradição
Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.
Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca.
Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz
sentido.

2- Princípio da não tautologia


Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias
não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.
Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.
Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.

4
Coesão e coerência textual

3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

5
Coesão e coerência textual

"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a


metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente
por este curso."
Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por
não responder exatamente ao que foi perguntado.
O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir
que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.
Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos,
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino,
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.

6
Coesão e coerência textual

Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não
apresentar coesão.

Mensagem coerente que não apresenta coesão:


"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a
mensagem soe natural.

Mensagem coesa e incoerente:


"Aberto todos os dias, exceto sábado."
Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos
os dias.

7
Coesão e coerência textual

Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do
organismo infectado.”

8
Coesão e coerência textual

2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na


construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.


b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no
sangue”.

9
Coesão e coerência textual

3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:

I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou


seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.

II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.

IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da


não tautologia e o princípio da relevância.

V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a


conjunção e a coesão lexical.

a) Apenas V está correta.


b) II e IV estão corretas.
c) I, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.

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Coesão e coerência textual

Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.

11
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICA E
RACIOCÍNIO LÓGICO

MÉRITO
Apostilas 1
Funções do 1o e 2o graus

Funções do 1o e 2o graus

MÉRITO
Apostilas 1
Funções do 1o e 2o graus

A função afim, também chamada de função do 1º grau, é uma função f : ℝ→ℝ,


definida como f(x) = ax + b, sendo a e b números reais. As funções f(x) = x + 5,
g(x) = 3√3x - 8 e h(x) = 1/2 x são exemplos de funções afim.

Neste tipo de função, o número a é chamado de coeficiente de x e representa


a taxa de crescimento ou taxa de variação da função. Já o número b é chamado
de termo constante.

Gráfico de uma Função do 1º grau

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta oblíqua aos eixos
Ox e Oy. Desta forma, para construirmos seu gráfico basta encontrarmos pontos
que satisfaçam a função.

Exemplo:

Construa o gráfico da função f (x) = 2x + 3.

Solução:

Para construir o gráfico desta função, vamos atribuir valores arbitrários para
x, substituir na equação e calcular o valor correspondente para a f (x).

Sendo assim, iremos calcular a função para os valores de x iguais a: - 2, - 1, 0,


1 e 2. Substituindo esses valores na função, temos:

f (- 2) = 2. (- 2) + 3 = - 4 + 3 = - 1
f (- 1) = 2 . (- 1) + 3 = - 2 + 3 = 1
f (0) = 2 . 0 + 3 = 3
f (1) = 2 . 1 + 3 = 5
f (2) = 2 . 2 + 3 = 7
Os pontos escolhidos e o gráfico da f (x) são apresentados na imagem abaixo:

2
Funções do 1o e 2o graus

No exemplo, utilizamos vários pontos para construir o gráfico, entretanto,


para definir uma reta bastam dois pontos.
Para facilitar os cálculos podemos, por exemplo, escolher os pontos (0,y) e
(x,0). Nestes pontos, a reta da função corta o eixo Ox e Oy respectivamente.

Coeficiente Linear e Angular


Como o gráfico de uma função afim é uma reta, o coeficiente a de x é
também chamado de coeficiente angular. Esse valor representa a inclinação da
reta em relação ao eixo Ox.
O termo constante b é chamado de coeficiente linear e representa o ponto
onde a reta corta o eixo Oy. Pois sendo x = 0, temos:
y = a.0 + b ⇒ y = b
Quando uma função afim apresentar o coeficiente angular igual a zero (a = 0)
a função será chamada de constante. Neste caso, o seu gráfico será uma reta
paralela ao eixo Ox.
Abaixo representamos o gráfico da função constante f (x) = 4:

Ao passo que, quando b = 0 e a = 1 a função é chamada de função


identidade. O gráfico da função f (x) = x (função identidade) é uma reta que passa
pela origem (0,0).
Além disso, essa reta é bissetriz do 1º e 3º quadrantes, ou seja, divide os
quadrantes em dois ângulos iguais, conforme indicado na imagem abaixo:

3
Funções do 1o e 2o graus

Temos ainda que, quando o coeficiente linear é igual a zero (b = 0), a função
afim é chamada de função linear. Por exemplo as funções f (x) = 2x e g (x) = - 3x
são funções lineares.

O gráfico das funções lineares são retas inclinadas que passam pela origem
(0,0).
Representamos abaixo o gráfico da função linear f (x) = - 3x:

4
Funções do 1o e 2o graus

Função Crescente e Decrescente


Uma função é crescente quando ao atribuirmos valores cada vez maiores para
x, o resultado da f (x) será também cada vez maior.
Já a função decrescente é aquela que ao atribuirmos valores cada vez maiores
para x, o resultado da f (x) será cada vez menor.
Para identificar se uma função afim é crescente ou decrescente, basta
verificar o valor do seu coeficiente angular.
Se o coeficiente angular for positivo, ou seja, a é maior que zero, a função
será crescente. Ao contrário, se a for negativo, a função será decrescente.
Por exemplo, a função 2x - 4 é crescente, pois a = 2 (valor positivo).
Entretanto, a função - 2x + - 4 é decrescente visto que a = - 2 (negativo). Essas
funções estão representadas nos gráficos abaixo:

5
Funções do 1o e 2o graus

Função Quadrática

A função quadrática, também chamada de função polinomial de 2º grau,


é uma função representada pela seguinte expressão:

f(x) = ax2 + bx + c

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.

Exemplo: f(x) = 2x 2 + 3x + 5
sendo, a = 2
b=3
c=5
Nesse caso, o polinômio da função quadrática é de grau 2, pois é o maior
expoente da variável.

Como resolver uma função quadrática?


Confira abaixo o passo a passo por meio um exemplo de resolução da função
quadrática:

Exemplo: Determine a, b e c na função quadrática dada por: f(x) = ax 2 + bx +


c, sendo:
f (-1) = 8
f (0) = 4
f (2) = 2

Primeiramente, vamos substituir o x pelos valores de cada função e assim


teremos:
f (-1) = 8
a (-1)2 + b (–1) + c = 8
a - b + c = 8 (equação I)
f (0) = 4
a . 02 + b . 0 + c = 4
c = 4 (equação II)
f (2) = 2

a . 22 + b . 2 + c = 2
4a + 2b + c = 2 (equação III)

6
Funções do 1o e 2o graus

Pela segunda função f (0) = 4, já temos o valor de c = 4.


Assim, vamos substituir o valor obtido para c nas equações I e III para
determinar as outras incógnitas (a e b):
(Equação I)
a-b+4=8
a-b=4
a=b+4

Já que temos a equação de a pela Equação I, vamos substituir na III para


determinar o valor de b:
(Equação III)
4a + 2b + 4 = 2
4a + 2b = - 2
4 (b + 4) + 2b = - 2
4b + 16 + 2b = - 2
6b = - 18
b=-3

Por fim, para encontrar o valor de a substituímos os valores de b e c que já


foram encontrados. Logo:
(Equação I)
a-b+c=8
a - (- 3) + 4 = 8
a=-3+4
a=1

Sendo assim, os coeficientes da função quadrática dada são:


a=1
b=-3
c=4

7
Funções do 1o e 2o graus

Raízes da Função
As raízes ou zeros da função do segundo grau representam aos valores de x
tais que f(x) = 0. As raízes da função são determinadas pela resolução da equação
de segundo grau:

f(x) = ax2 +bx + c = 0

Para resolver a equação do 2º grau podemos utilizar vários métodos, sendo


um dos mais utilizados é aplicando a Fórmula de Bhaskara, ou seja:

Exemplo: Encontre os zeros da função f(x) = x 2 – 5x + 6.

Solução:
Sendo, a = 1 b = – 5 c = 6

Substituindo esses valores na fórmula de Bhaskara, temos:

Portanto, as raízes são 2 e 3.


Observe que a quantidade de raízes de uma função quadrática vai depender
do valor obtido pela expressão: Δ = b2 – 4. ac, o qual é chamado de
discriminante.
Assim,
• Se Δ > 0, a função terá duas raízes reais e distintas (x 1 ≠ x2);
• Se Δ , a função não terá uma raiz real;
• Se Δ = 0, a função terá duas raízes reais e iguais (x 1 = x2).

8
Funções do 1o e 2o graus

Gráfico da função quadrática


O gráfico das funções do 2º grau são curvas que recebem o nome de
parábolas. Diferente das funções do 1º grau, onde conhecendo dois pontos é
possível traçar o gráfico, nas funções quadráticas são necessários conhecer vários
pontos.
A curva de uma função quadrática corta o eixo x nas raízes ou zeros da
função, em no máximo dois pontos dependendo do valor do discriminante (Δ).
Assim, temos:
• Se Δ > 0, o gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
• Se Δ
• Se Δ = 0, a parábola tocará o eixo x em apenas um ponto.
Existe ainda um outro ponto, chamado de vértice da parábola, que é o valor
máximo ou mínimo da função. Este ponto é encontrado usando-se a seguinte
fórmula:

O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a


parábola estiver voltada para baixo e o valor mínimo quando estiver para cima.
É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o
sinal do coeficiente a. Se o coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada
para cima e se for negativo ficará para baixo, ou seja:

Assim, para fazer o esboço do gráfico de uma função do 2º grau, podemos


analisar o valor do a, calcular os zeros da função, seu vértice e também o ponto
em que a curva corta o eixo y, ou seja, quando x = 0.
A partir dos pares ordenados dados (x, y), podemos construir a parábola num
plano cartesiano, por meio da ligação entre os pontos encontrados.

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Funções do 1o e 2o graus

Anotações:
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Funções do 1o e 2o graus

Exercícios

1) Em uma determinada cidade, a tarifa cobrada pelos taxistas corresponde a uma parcela
fixa chamada de bandeirada e uma parcela referente aos quilômetros rodados. Sabendo que
uma pessoa pretende fazer uma viagem de 7 km em que o preço da bandeirada é igual a R$ 4,50
e o custo por quilômetro rodado é igual a R$ 2,75, determine:

a) uma fórmula que expresse o valor da tarifa cobrada em função dos quilômetros rodados
para essa cidade.

b) quanto irá pagar a pessoa referida no enunciado.

2) (Vunesp-SP) Todos os possíveis valores de m que satisfazem a desigualdade 2x2 – 20x –


2m > 0, para todo x pertencente ao conjunto dos reais, são dados por:

a) m > 10

b) m > 25

c) m > 30

d) m e) m

11
Funções do 1o e 2o graus

Gabarito

1) a) De acordo com os dados, temos que b = 4,5, pois a bandeirada não depende da
quantidade de quilômetros percorridos.

Cada quilômetro rodado deverá ser multiplicado por 2,75. Sendo assim, esse valor será
igual a taxa de variação, ou seja, a = 2,75.

Considerando p (x) o preço da tarifa, podemos escrever a seguinte fórmula para expressar
esse valor:

p (x) = 2,75 x + 4,5

b) Agora que já definimos a função, para calcular o valor da tarifa basta substituir 7 km no
lugar do x.

p (7) = 2,75 . 7 + 4,5 = 19,25 + 4,5 = 23,75

Portanto, a pessoa deverá pagar R$ 23,75 por uma viagem de 7 km.

2) Alternativa b) m > 25

12
Equações e inequações

Equações e inequações

MÉRITO
Apostilas 1
Equações e inequações

Equações e inequações
Equações são expressões algébricas  que possuem uma igualdade. Essas ex-
pressões são chamadas de algébricas porque possuem pelo menos uma incógnita,
que é um número desconhecido representado por uma letra. As inequações , por
sua vez, são relações semelhantes às equações, contudo, apresentam uma desi-
gualdade.
Enquanto as equações relacionam os termos do primeiro membro aos termos
do segundo, afirmando sua igualdade, as inequações mostram que os termos do
primeiro membro são maiores ou menores que os elementos do segundo.
Termos de uma equação e de uma inequação
Termo é o nome que se dá ao produto de algum número por alguma letra.
Para identificá-los, basta procurar pelas multiplicações separadas por sinais de
adição ou subtração. Veja a equação seguinte:
4x + 2x – 7x = 16 – 5x
Os termos são: 4x, 2x, – 7x, 16 e – 5x
Membros de uma equação e de uma inequação
Primeiro e segundo membros são definidos pela igualdade nas equações e
pela desigualdade nas inequações.
Todos os termos dispostos à esquerda da igualdade ou da desigualdade
compõem o primeiro membro de uma equação ou inequação. Todos os termos
dispostos à direta da igualdade ou desigualdade determinam o segundo membro
de uma equação ou inequação.
Desse modo, dada a inequação:
2x + x – 9x ≤ 15 – 4x

Os termos 2x, x e –9x pertencem ao primeiro membro, e os termos 15 e – 4x


pertencem ao segundo.

O que é igualdade e desigualdade?


Ambos determinam relações de ordem entre números e incógnitas. O sinal
de igual é utilizado quando se quer expressar a seguinte situação: Existe um valor
para as incógnitas que faz com que o resultado dos cálculos propostos no primei -
ro membro seja igual ao resultado dos cálculos propostos no segundo.
A desigualdade, por sua vez, pode ser representada por um dos quatro sím-
bolos seguintes:
<, >, ≥ e ≤

2
Equações e inequações

Esses símbolos mostram que o conjunto de operações do primeiro membro


possui um resultado “menor”, “maior”, “maior igual” ou “menor igual” ao resultado
do segundo membro.

Grau
O grau de equações e de inequações pode ser encontrado da seguinte ma-
neira:
Se a equação ou a inequação possui apenas uma incógnita, então, o grau dela
é dado pelo maior expoente da incógnita. Por exemplo: o grau da equação 4x 3 +
2x2 = 7 é 3.
Se a equação ou inequação possui mais de uma incógnita, então, o grau dela
é dado pela maior soma entre os expoentes de um mesmo termo. Por exemplo, o
grau da equação 4xyz + 7yz 2 – 5x2y2z2 = 0 é 6.

Exemplos de equações:
1) 4x = 16
2) 2x – 8 = 144
3) 18x2 = 2x – 8
                  x

Exemplos de inequações:
1) 12x + x2 ≤ 12
2) 144 ≥ 12x + 7
3) 128 – 14x < 12x + 4

3
Equações do primeiro e segundo grau

Equações do primeiro e segundo


grau

MÉRITO
Apostilas 1
Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Primeiro Grau


As equações de primeiro grau são sentenças matemáticas que estabelecem
relações de igualdade entre termos conhecidos e desconhecidos, representadas
sob a forma:

ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um valor diferente de zero (a ≠ 0) e x
representa o valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado de incógnita que significa "termo a determinar".
As equações do 1º grau podem apresentar uma ou mais incógnitas.
As incógnitas são expressas por uma letra qualquer, sendo que as mais utilizadas
são x, y, z. Nas equações do primeiro grau, o expoente das incógnitas é sempre
igual a 1.
As igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a + b são exemplos de equações do 1º
grau. Já as equações 3x 2+5x-3 =0, x 3+5y= 9 não são deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado de 1º membro da equação e o lado
direito é chamado de 2º membro.

Como resolver uma equação de primeiro grau

O objetivo de resolver uma equação de primeiro grau é descobrir o valor


desconhecido, ou seja, encontrar o valor da incógnita que torna a igualdade
verdadeira.

Para isso, deve-se isolar os elementos desconhecidos em um dos lados do sinal de


igual e os valores constantes do outro lado.

É importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser feita
de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.

Quando um termo da equação mudar de lado do sinal de igual, devemos inverter a


operação. Assim, se tiver multiplicando, passará dividindo, se tiver somando,
passará subtraindo e vice-versa.

2
Equações do primeiro e segundo grau

Exemplo

Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?

Solução

Para resolver a equação, devemos isolar o x. Para isso, vamos primeiro passar o 3
para o outro lado do sinal de igual. Como ele está subtraindo, passará somando.
Assim:

8x = 5 + 3

8x = 8

Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:

x = 8/8

x=1

Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau


determina o seguinte:

Se a parte da variável ou a incógnita da equação for negativa, devemos multiplicar


todos os membros da equação por –1. Por exemplo:

– 9x = – 90 . (-1)

9x = 90

x = 10

3
Equações do primeiro e segundo grau

Equação do Segundo Grau


A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial
cujo termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:

ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido.
Já as letras a, b e c são chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero,
pois do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo Grau, significa buscar valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.

Equações do 2º Grau Completas e Incompletas


As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os
coeficientes, ou seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).

Por exemplo, a equação 5x 2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são


diferentes de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).
Uma equação quadrática é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Por
exemplo, a equação 2x 2 = 0 é incompleta, pois a = 2, b = 0 e c = 0

Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de Bhaskara
para encontrar as raízes da equação.

A fórmula é apresentada abaixo:

−b± √ b ²−4. a. c
x=
2. a

4
Equações do primeiro e segundo grau

Onde,

x: é uma variável chamada de incógnita

a: coeficiente quadrático

b: coeficiente linear

c: coeficiente constante

As equações do segundo grau são chamadas de "equações quadráticas", uma vez


que determinam os valores de uma equação polinomial de grau dois.

Elas são representadas pela expressão:


ax ²+bx +c=0

Nesse caso, a, b e c são números reais e a ≠ 0, por exemplo:

2x² + 3x + 5 = 0

Onde,

a=2

b=3

c=5

Observe que se o coeficiente a for igual a zero, o que temos é uma equação do
primeiro grau:

ax + b = 0

5
Equações do primeiro e segundo grau

Discriminante da Equação

A expressão dentro da raiz quadrada na fórmula de Bhaskara é chamada de


discriminante da equação e é representada pela letra grega delta ( Δ), ou seja:
Δ=b ²−4. a . c

Normalmente essa expressão é calculada separadamente, pois, de acordo com o


valor encontrado, podemos saber antecipadamente o número de raízes da
equação e se pertencem ao conjunto dos números reais.

Note que a, b e c são as constantes da equação e o valor de Delta ( Δ) pode ocorrer


de três maneiras:

• Se o valor de Δ for maior que zero ( Δ > 0), a equação terá duas raízes reais
e distintas.

• Se o valor de Δ for igual a zero ( Δ = 0), a equação apresentará uma raiz real.

• Se o valor de Δ for menor que zero

Assim, substituindo a expressão do discriminante por delta, a fórmula de Bhaskara


ficará:

−b± √ Δ
x=
2. a

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Equações do primeiro e segundo grau

Anotações:
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Equações do primeiro e segundo grau

Exercícios
Exercício 1

Quantas e quais são as raízes da equação x² - 5x + 6 = 0?

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Equações do primeiro e segundo grau

Gabarito
Exercício 1

O primeiro passo para resolver uma equação usando a fórmula de Bhaskara é


identificar os coeficientes da equação. Desta forma, os coeficientes na equação
são: a = + 1, b = - 5 e c = + 6.

Para saber o número de raízes, precisamos calcular o valor do delta, assim temos:

Como delta é maior que zero (Δ > 0), então a equação terá duas raízes reais e
distintas. Vamos agora aplicar a fórmula de Bhaskara para encontrar o valor das
raízes.

Assim, as duas raízes da equação são 2 e 3.

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Funções exponenciais e logarítmicas

Funções exponenciais e
logarítmicas

MÉRITO
Apostilas 1
Funções exponenciais e logarítmicas

Função Exponencial

Função Exponencial é aquela que a variável está no expoente e cuja base é


sempre maior que zero e diferente de um.

Essas restrições são necessárias, pois 1 elevado a qualquer número resulta


em 1. Assim, em vez de exponencial, estaríamos diante de uma função constante.

Além disso, a base não pode ser negativa, nem igual a zero, pois para alguns
expoentes a função não estaria definida.

Por exemplo, a base igual a - 3 e o expoente igual a 1/2. Como no conjunto


dos números reais não existe raiz quadrada de número negativo, não existiria
imagem da função para esse valor.

Exemplos:

f(x) = 4x

f(x) = (0,1)x

f(x) = (⅔)x

Nos exemplos acima 4, 0,1 e ⅔ são as bases, enquanto x é o expoente.

Gráfico da função exponencial

O gráfico desta função passa pelo ponto (0,1), pois todo número elevado a
zero é igual a 1. Além disso, a curva exponencial não toca no eixo x.

Na função exponencial a base é sempre maior que zero, portanto a função


terá sempre imagem positiva. Assim sendo, não apresenta pontos nos quadrantes
III e IV (imagem negativa).

Abaixo representamos o gráfico da função exponencial.

2
Funções exponenciais e logarítmicas

Função Crescente ou Decrescente

A função exponencial pode ser crescente ou decrescente.

Será crescente quando a base for maior que 1. Por exemplo, a função y = 2x
é uma função crescente.

Para constatar que essa função é crescente, atribuímos valores para x no ex-
poente da função e encontramos a sua imagem. Os valores encontrados estão na
tabela abaixo.

Observando a tabela, notamos que quando aumentamos o valor de x, a sua


imagem também aumenta. Abaixo, representamos o gráfico desta função.

Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores
que 1, são decrescentes. Por exemplo, f(x) = (1/2) x é uma função decrescente.

3
Funções exponenciais e logarítmicas

Calculamos a imagem de alguns valores de x e o resultado encontra-se na ta -


bela abaixo.

Para esta função, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respec-


tivas imagens diminuem. Desta forma, constatamos que a função f(x) = (1/2)x é
uma função decrescente.

Com os valores encontrados na tabela, traçamos o gráfico dessa função. Note


que quanto maior o x, mais perto do zero a curva exponencial fica.

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Funções exponenciais e logarítmicas

Função Logarítmica

A inversa da função exponencial é a função logarítmica. A função logarítmica


é definida como f(x) = log ax, com a real positivo e a ≠ 1.

Sendo, o logaritmo de um número definido como o expoente ao qual se deve


elevar a base a para obter o número x, ou seja, y = logax ⇔ ay = x.

Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos
em relação a bissetriz dos quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função exponencial de mesma base,
por simetria podemos construir o gráfico da função logarítmica.

No gráfico acima, observamos que enquanto a função exponencial cresce ra-


pidamente, a função logarítmica cresce lentamente.

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Funções exponenciais e logarítmicas

Anotações:
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Funções exponenciais e logarítmicas

Exercícios

1) (Unit-SE) Uma determinada máquina industrial se deprecia de tal forma que


seu valor, t anos após a sua compra, é dado por v(t) = v0 . 2 -0,2t, em que v0 é uma
constante real.

Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$ 12 000,00, determine o valor que
ela foi comprada.

2) (PUCC-SP) Numa certa cidade, o número de habitantes, num raio de r km a


partir do seu centro é dado por P(r) = k . 23r, em que k é constante e r > 0.

Se há 98 304 habitantes num raio de 5 km do centro, quantos habitantes há num


raio de 3 km do centro?

7
Funções exponenciais e logarítmicas

Gabarito

1) Sabendo que v(10) = 12 000:


v(10) = v0. 2 -0,2 . 10

12 000 = v0 . 2 -2
12 000 = v0 . 1/4
12 000 .4 = v0
v0 = 48 000

O valor da máquina quando ela foi comprada era de R$ 48.000,00.

2) P(r) = k . 23r
98 304 = k . 23.5
98 304 = k . 215
k = 98 304/215

P (3) = k. 23.3
P (3) = k . 29
P (3) =( 98 304/215 ). 29
P (3) = 98 304/26
P(3) = 1536

1536 é o número de habitantes num raio de 3 km do centro.

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Sistemas Lineares

Sistemas Lineares

MÉRITO
Apostilas 1
Sistemas Lineares

Sistemas Lineares são conjuntos de equações associadas entre elas que apre-
sentam a forma a seguir:

A chave do lado esquerdo é o símbolo usado para sinalizar que as equações fa-
zem parte de um sistema. O resultado do sistema é dado pelo resultado de cada
equação.
Os coeficientes am, am2, am3, ... , an3, an2, an1 das incógnitas x1, xm2,xm3, ... ,
xn3, xn2, xn1 são números reais.
Ao mesmo tempo, b também é um número real que é chamado de termo inde-
pendente.
Sistemas lineares homogêneos são aqueles cujo termo independente é igual a
(zero): a1x1 + a2x2 = 0.
Portanto, aqueles que apresentam termo independente diferente de 0 (zero) in-
dica que o sistema não é homogêneo: a1x1 + a2x2 = 3.

Classificação
Os sistemas lineares podem ser classificados conforme o número de soluções
possíveis. Lembrando que a solução das equações é encontrada pela substituição
das variáveis por valores.

• Sistema Possível e Determinado (SPD): há apenas uma solução possí-


vel, o que acontece quando o determinante é diferente de zero (D ≠ 0).
• Sistema Possível e Indeterminado (SPI): as soluções possíveis são in-
finitas.
• Sistema Impossível (SI): não é possível apresentar qualquer tipo de so-
lução.
As matrizes associadas a um sistema linear podem ser completas ou incomple-
tas. São completas as matrizes que consideram os termos independentes das equa-
ções.
Os sistemas lineares são classificados como normais quando o número de equa-
ções é o mesmo que o número de incógnitas. Além disso, quando o determinante da
matriz incompleta desse sistema não é igual a zero.

2
Sistemas Lineares

Exercícios Resolvidos
Vamos resolver passo a passo cada equação a fim de classificá-las em SPD, SPI
ou SI.
Exemplo 1 - Sistema Linear com 2 Equações

Exemplo 2 - Sistema Linear com 3 Equações

Se D = 0, podemos estar diante de um SPI ou de um SI.

3
Sistemas Lineares

Anotações:
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Matemática financeira

Matemática financeira

MÉRITO
Apostilas 1
Matemática financeira

A matemática financeira é utilizada diariamente, por exemplo, quando vamos re-


alizar uma compra à vista e o vendedor oferece um desconto de 5% no valor do
produto, ou quando optamos em realizar a compra de um produto em parcelas e,
nesse processo, uma taxa de juros é cobrada do comprador ao decorrer do tempo.
Um exemplo da importância de entender-se os conceitos da matemática finan-
ceira é o chamado limite de cheque especial. Ao abrir-se uma conta em determi-
nado banco, é oferecido um dinheiro “extra”, para emergências, por exemplo. Entre-
tanto, ao usar-se esse limite ou parte dele, é cobrada, além do dinheiro pego, uma
taxa a ser paga posteriormente. Essa taxa é chamada de juros, e, compreendendo
melhor esses conceitos, podemos traçar uma melhor estratégia de administração
das finanças.

Exemplo 1
Uma pessoa está precisando de 100 reais para terminar de pagar suas contas
mensais, entretanto todo seu salário já foi gasto com as demais contas. Em analise,
essa pessoa verificou que dispunha de duas opções.
Opção 1 – Usar o limite do cheque especial oferecido pelo banco, sob uma taxa
de 0,2% ao dia, para ser pago em um mês.
Opção 2 – Pegar com um amigo os 100 reais, sob uma taxa de 2% ao mês, para
serem pagos durante dois meses.
Utilizando-nos apenas do conhecimento de porcentagem, vamos analisar qual a
melhor opção.
Analisando a opção 1, observe que a taxa de 0,2% é cobrada por dia, ou seja, a
cada dia é acrescentado 0,2% do valor do empréstimo, assim:

Como o empréstimo deve ser pago em um mês, e considerando-se o mês com


30 dias, o valor a ser pago de juros é de:
0,2 · 30
6
Dessa forma, podemos concluir que o valor a ser pago no fim de um mês é de:
100 + 6 = 106 reais

2
Matemática financeira

100 → Valor emprestado pelo banco


6 → Valor do juros
Agora analisando-se a opção 2, a taxa cobrada é de 2% ao mês e deve ser
paga no período de dois meses, ou seja, a cada mês, 2% do valor emprestado é
acrescido à dívida, assim:

Observe que deve ser acrescido, no valor da dívida, 2 reais por mês:
2·2=4
Portanto, o valor a ser pago no final do período é de:
100 + 4 = 104 reais
100 → Valor emprestado pelo amigo
4 → Valor do juros
Assim, podemos concluir que a melhor opção é pegar o dinheiro com o amigo.
Essa é uma simples e importante aplicação da matemática financeira, claro que
existem problemas, ferramentas e conceitos mais sofisticados, mas, como tudo na
vida, antes de compreender-se a parte complexa, é necessário entender-se o básico.

Conceitos básicos da matemática financeira


Os principais conceitos da matemática financeira envolvem o conhecimento pré-
vio sobre porcentagem. Veremos, a seguir, conceitos como acréscimo, desconto, ju-
ros simples e juros compostos.

• Acréscimo
A ideia do acréscimo está associada a adicionar ou acrescentar parte do va-
lor a seu valor original, ou seja, adicionamos uma porcentagem de determinado
valor nele mesmo. Veja o exemplo:
• Exemplo 2
Um produto custava 35 reais, com o aumento do dólar, ele sofreu um acréscimo
de 30%. Determine o novo valor desse produto.

3
Matemática financeira

Muitas vezes, quando vamos fazer as contas relacionadas a acréscimo, elas são
executadas de maneira errada escrevendo-se:
35 + 30%
A porcentagem representa parte de algo, assim, para essa conta ficar correta,
devemos calcular primeiro 30% do valor inicial, nesse caso, 35. Assim:
35 + 30% de 35
Resolvendo primeiro a porcentagem e, em seguida, somando os valores, tere-
mos que:

Portanto, com o acréscimo, o valor no produto será de 45,5 reais (quarenta e


cinco reais e cinquenta centavos).
De modo geral, podemos deduzir uma fórmula para o acréscimo. Considere
um valor x e que ele sofra um acréscimo de p%. De acordo com o que acabamos de
definir, podemos escrever esse acréscimo da seguinte maneira:
x + p% de x
Desenvolvendo essa expressão, teremos que:

4
Matemática financeira

Vamos refazer o exemplo 2 utilizando a fórmula anterior. Observe que x = 35 e


que o acréscimo foi de 30%, ou seja, p = 30%.
35 · (1 + 0,01 · 30)
35 · (1 + 0,3)
35 · 1,3
45,5
Observe que foi obtido o mesmo valor, e é uma opção utilizar tal fórmula.

Definição de Taxa de Juros


Uma taxa de juros, ou taxa de crescimento do capital, é a taxa de lucratividade
recebida num investimento. De uma forma geral, é apresentada em bases anuais,
podendo também ser utilizada em bases semestrais, trimestrais, mensais ou diárias,
e representa o percentual de ganho realizado na aplicação do capital em algum em-
preendimento.
Por exemplo, uma taxa de juros de 20% ao ano indica que para cada unidade
monetária aplicada, um adicional de R$ 0,20 deve ser retornado após um ano, como
remuneração pelo uso daquele capital.
A taxa de juros, simbolicamente representada pela letra i, pode ser também
apresentada sob a forma unitária, ou seja, 0,20, que significa que para cada unidade
de capital são pagos doze centésimos de unidades de juros. Esta é a forma utilizada
em todas as expressões de cálculo.
A taxa de juros também pode ser definida como a razão entre os juros, cobrável
ou pagável, no fim de um período de tempo e o dinheiro devido no início do período.
Usualmente, utiliza-se o conceito de taxa de juros quando se paga por um emprésti-
mo, e taxa de retorno quando se recebe pelo capital emprestado.
Portanto, pode-se definir o juro como o preço pago pela utilização temporária do
capital alheio, ou seja, é o aluguel pago pela obtenção de um dinheiro emprestado
ou, mais amplamente, é o retorno obtido pelo investimento produtivo do capital.
Genericamente, todas as formas de remuneração do capital, sejam elas lucros,
dividendos ou quaisquer outras, podem ser considerados como um juro.
Quando uma Instituição Financeira decide emprestar dinheiro, existe, obviamen-
te, uma expectativa de retorno do capital emprestado acrescido de uma parcela de
juro. Além disso, deve-se considerar embutido na taxa de juros os seguintes fatores:
Risco - grau de incerteza de pagamento da dívida, de acordo, por exemplo, com
os antecedentes do cliente e sua saúde financeira;
Custos Administrativos - custos correspondentes aos levantamentos cadas-
trais, pessoal, administração e outros;

5
Matemática financeira

Lucro - parte compensatória pela não aplicação do capital em outras oportuni-


dades do mercado, podendo, ainda, ser definido como o ganho líquido efetivo;
Expectativas Inflacionárias - em economias estáveis, com inflação anual bai-
xa, é a parte que atua como proteção para as possíveis perdas do poder aquisitivo
da moeda.

O Valor do Dinheiro no Tempo


O conceito do valor do dinheiro no tempo surge da relação entre juro e tempo,
porque o dinheiro pode ser remunerado por certa taxa de juros num investimento,
por um período de tempo, sendo importante o reconhecimento de que uma unidade
monetária recebida no futuro não tem o mesmo valor que uma unidade monetária
disponível no presente.
Para que este conceito possa ser compreendido, torna-se necessário a elimina-
ção da ideia de inflação. Para isso, supõe-se que a inflação tecnicamente atinge to-
dos os preços da mesma forma, sendo, portanto, anulada no período considerado.
Assim, um dólar hoje vale mais que um dólar amanhã. Analogamente, um real
hoje tem mais valor do que um real no futuro, independentemente da inflação apura-
da no período.
Esta assertiva decorre de existir no presente a oportunidade de investimento
deste dólar ou real pelo prazo de, por exemplo, 2 anos, que renderá ao final deste
período um juro, tendo, consequentemente, maior valor que este mesmo dólar ou
real recebido daqui a 2 anos.
Conclui-se, pelo fato do dinheiro ter um valor no tempo, que a mesma quantia
em real ou dólares, em diferentes épocas, tem outro valor, tão maior quanto à taxa
de juros exceda zero. Por outro lado, pode-se dizer que este dinheiro varia no tempo
em razão do poder de compra de um real ou dólar ao longo dos anos, dependendo
da inflação da economia, como será visto adiante.

Diagrama dos Fluxos de Caixa


Para identificação e melhor visualização dos efeitos financeiros das alternativas
de investimento, ou seja, das entradas e saídas de caixa, pode-se utilizar uma repre-
sentação gráfica denominada Diagrama dos Fluxos de Caixa.
Este diagrama é traçado a partir de um eixo horizontal que indica a escala dos
períodos de tempo. O número de períodos considerado no diagrama é definido como
o horizonte de planejamento correspondente à alternativa analisada. Cabe ressaltar
que é muito importante a identificação do ponto de vista que está sendo traçado o
diagrama de fluxos de caixa. Um diagrama sob a ótica de uma Instituição Financeira

6
Matemática financeira

que concede um empréstimo, por exemplo, é diferente do diagrama sob a ótica do


indivíduo beneficiado por tal transação.
A figura abaixo mostra um exemplo de um diagrama genérico de um fluxo de
caixa.
Convencionou-se que os vetores orientados para cima representam os valores
positivos de caixa, ou seja, os benefícios, recebimentos ou receitas. Já os vetores ori -
entados para baixo indicam os valores negativos, ou seja, os custos, desembolsos ou
despesas.

Fluxo de caixa
Fluxo de Caixa é o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da em-
presa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio. Para um bom con-
trole de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gas-
tos, com disciplina e sem erros. Em uma visão diária, semanal ou mensal, ele já ofe-
rece instrumentos de verificação e análise para seus negócios.
O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas mais utilizadas pelas ciências contá-
beis, sendo um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros
todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como
será o saldo de caixa para o período projetado.
De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem
organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumen-
to na tomada de decisões. O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estru-
tura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas
conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o
empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibili-
dade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de re -
torno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir
de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investi-
mento e do estágio atual da empresa.
O fluxo de caixa mal feito traz vários problemas para uma empresa, e um dos
entraves é o vencimento das obrigações a pagar em um momento em que o caixa
da empresa está desfalcado. Quando isso ocorre, a empresa se vê, na maioria das
vezes, obrigada a contrair empréstimos para não ficar em débito com os fornecedo-
res e prejudicar transações futuras.

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Matemática financeira

Entre as três principais razões de falência ou insucessos de empresa, uma delas


é a falta de planejamento financeiro ou a ausência total de fluxo de caixa e a previ -
são de fluxo de caixa (projetar as receitas e as despesas da empresa).
Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quanto
precisará de um financiamento ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra
de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o custo
do capital de terceiros emprestado).

Tipos de Fluxo de Caixa


O Fluxo de Caixa é apenas medir o resultado do período (Modelo Operacional)
em termos financeiros (Resultado do Negócio – semelhante a uma Demonstração do
Resultado do Exercício) ou ser um Modelo Completo, incluindo todas as alterações no
caixa, as de investimento (compra e venda de ativo...) e as de financiamento (obten-
ção de novos recursos no mercado...) A Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ain-
da ser dividida em modelo direto e indireto.
No modelo direto, destacam-se objetivamente as entradas e saídas de dinheiro,
informando-se a origem (fonte) e o uso (aplicação). É um modelo mais revelador e
facilmente analisado pelo leigo em contabilidade.
No modelo indireto, as variações no caixa decorrentes da atividade operacional
são identificadas pelas mudanças no capital de giro da empresa (circulantes). Por
exemplo, um aumento na conta estoque pressupõe redução do caixa, pois provocará
um desembolso adicional. Uma redução da conta fornecedores pressupõe também
uma redução do caixa, pois saiu dinheiro para pagamento da dívida com fornecedo-
res. Conforme estabelece o item 11 da NPC (Normas de Procedimentos de Contabili-
dade) nº 20/1999, a Demonstração dos Fluxos de Caixa para um determinado perío-
do ou exercício deve apresentar o fluxo de caixa oriundo ou aplicado nas atividades
operacionais, de investimento e de financiamentos e o seu efeito líquido sobre os
saldo de caixa, conciliando seus saldos no início e no final do período ou exercício.

Divulgação adicionais
Estabelece, ainda, a NPC nº 20/1999 que a empresa deverá divulgar informa-
ções sobre a demonstração dos fluxos de caixa referentes à conciliação do resultado
do exercício com valor das disponibilidades líquidas geradas ou utilizadas nas ativi-
dades operacionais.

Elaboração do Fluxo de Caixa


Uma das formas mais simples seria a empresa processar todas as movimenta-
ções financeiras nos modelos do Livro Caixa. Outra forma muito usada é avaliar as
movimentações do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício

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Matemática financeira

(DRE). Para elaboração da DFC, seja pelo método direto ou indireto, os dados são co-
letados dos Balanços do exercício (atual e anterior) e da DRE do exercício atual, além
de consultas em fichas de Razão de algumas contas. Tanto na DFC direta quanto na
indireta, as informações apresentadas no grupo das Atividades de Investimento e de
Financiamento são as mesmas. O que muda é a forma de apresentar a origem e des-
tino do dinheiro em decorrência das atividades operacionais. Na DFC indireta, parte-
se do resultado do exercício, ajustando-se pela eliminação dos resultados não finan-
ceiros e pela adição ou exclusão das variações ocorridas nos grupos de contas do
Ativo Circulante, exceto as Disponibilidades, e do Passivo Circulante.

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)


A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por
fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provoca-
ram modificações no saldo da conta Caixa. Trata-se de uma demonstração sintetiza-
da dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante
um determinado período, devidamente registrados a débito (entradas) e a crédito
(saída) da conta Caixa. Fluxo de caixa, portanto, compreende o movimento de entra-
da e saída de dinheiro na empresa.

Estrutura da DFC
A Lei 6.404/1976 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por to-
das as empresas. Ela limitou-se a estabelecer no inciso I do artigo 188 que a DFC de-
verá indicar no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de cai-
xa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três flu-
xos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Pela grande importân-
cia que as informações contidas na DFC representam para a análise conjunta com as
demais demonstrações financeira, o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
(Ibracon), por meio da NPC (Normas de Procedimentos de Contabilidade) nº 20, de
30 de abril de 1999 – fundamentado nas práticas habituais que vinham sendo adota-
das nos Estados Unidos e na Europa, onde a elaboração da DFC também era obriga -
tória – apresenta orientações para elaboração desse significativo relatório no Brasil.

Conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa


Entende-se por fluxo de caixa os ingressos e saídas de caixa e equivalentes. As-
sim, para fins da DFC, o conceito de caixa engloba todas as disponibilidades da em-
presa existente nas contas: Caixa (dinheiro em poder da própria empresa); Bancos
conta movimento (dinheiro Da empresa em poder de estabelecimentos bancários,
depositado em contas correntes) e Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata (di-
nheiro da empresa investido em aplicações de altíssima liquidez). Essas três contas
integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial.

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Matemática financeira

Equivalentes de caixa compreende as contas representativas de aplicações financei-


ras que possuem as mesmas características de liquidez e de disponibilidades imedia-
ta. Desse modo, equivalentes de caixa abrangem todos os investimentos efetuados
pela empresa, resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez. São
sobras de caixa aplicadas no mercado financeiro, cujas operações se caracterizam
pela finalidade não especulativa, bem como pela possibilidade de serem resgatadas
imediatamente, no momento em que a empresa desejar. Exemplos de investimentos
financeiros que podem ser considerados como equivalentes de caixa: caderneta de
poupança, CDB (certificado de depósito bancário) e RDB (recibo de depósito bancá-
rio) prefixados etc.

Classificação das entradas e saídas de caixa por atividades


Conforme estabelece o inciso I do artigo 188 da Lei nº 6.404/1976 e , ainda de
conformidade com as orientações contidas na citada NPC, envolvendo a estrutura da
DFC, o ideal é que as transações relativas às entradas e saídas de caixa sejam sele-
cionadas em três grupos de atividades:
Atividades Operacionais – compreendem as transações que envolvem a con-
secução do objeto social da empresa. Elas podem ser exemplificadas pelo recebi-
mento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, paga-
mento dos funcionários etc.;
Atividades de Investimentos – compreendem as transações com os Ativos fi-
nanceiros, as aquisições ou vendas de participações em outras empresas e de Ativos
utilizados na produção de bens ou na prestação de serviço ligados ao objeto social
da empresa. É importante citar que as atividades de investimentos não compreen-
dem a aquisição de Ativos com o objetivo de revenda;
Atividades de Financiamentos – incluem a captação de recursos dos acionis-
tas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de em-
préstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.

É importante salientar que cuidados especiais precisam ser tomados no momen-


to da classificação das transações em seus respectivos grupos de atividades, visto
que, determinados recebimentos ou pagamentos de caixa podem ter características
que se enquadrem tanto no fluxo de caixa das atividades operacionais, como nas ati-
vidades de financiamento, ou nas atividades de investimentos. Assim, os desembol-
sos efetuados para pagamento a fornecedores decorrentes de financiamentos para
aquisição de bens destinados à produção ou à venda devem ser classificados como
atividades operacionais; os desembolso efetuados para pagamento a fornecedores
decorrentes de financiamento obtidos para aquisição de bens do Ativo Não Circulan-
te devem ser classificados como atividade de investimento; enquanto os desembol-
sos efetuados para pagamento a credores referentes a empréstimos efetuados para

10
Matemática financeira

aplicação na expansão do empreendimento devem ser classificados como atividades


de financiamentos.

Fatos que aumentam o Saldo no Caixa


A entrada de dinheiro para o caixa da empresa, na maioria das vezes, é decor-
rente dos seguintes fatores:
a. recebimento de vendas a vista;
b. recebimento de duplicatas;
c. novos empréstimos e financiamentos obtidos;
d. ingresso de capital dos sócios ou acionistas;
e. recebimento de vendas de itens do ativo permanente etc.
Fatos que diminuem o Saldo do caixa

Entre as diversas transações que diminuem o saldo de caixa da empresa, desta-


cam-se:
a. pagamento de compras a vista;
b. pagamento a fornecedores;
c. compras de itens do Ativo Permanente;
d. pagamento de despesas;
e. pagamento de juros;
f. pagamento de dividendos etc.

Fatos que não alteram o Saldo do Caixas


Nas operações que ocorrem no dia a dia das empresas, existem fatos que não
afetam o saldo de caixa imediatamente, mas pode afetar em períodos futuros, desta-
cam-se:
a. compras de mercadoria a prazo;
b. vendas de mercadoria a prazo;
c. correção monetária do balanço;
d. variações monetárias;
e. provisão para devedores duvidosos;
f. depreciação, amortização e exaustão;

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Matemática financeira

g. resultado da equivalência patrimonial;


h. reavaliação etc.

Equivalência de Capitais
Dois (ou mais) capitais, com datas de vencimento diferentes, são ditos capitais
equivalentes quando, transportados para uma mesma data, a mesma taxa, produzi-
rem, nessa data, valores iguais.
A data para a qual os capitais serão transportados é chamada data focal. No re-
gime de juros simples, a escolha da data focal influencia a resposta do problema.
Isto significa que definida uma taxa de juro, e a forma de calculo (se racional ou co-
mercial), dois capitais diferentes, em datas diferentes, podem ser equivalentes, se
transportados para outra data, mesmo mantendo-se todas as outras condições do
problema.

Fórmulas
Para vencimentos anteriores a data focal:

Para vencimentos posteriores a data focal:

Uma expressão matemática básica e de fácil manuseio que nos fornece a equi-
valência de duas taxas é:
1 + ia = (1 + ip)n

ia = taxa anual
ip = taxa período
n: número de períodos

Exemplo 1:
Qual a taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês?
Temos que: 2% = 2/100 = 0,02

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Matemática financeira

1 + ia = (1 + 0,02)12
1 + ia = 1,0212
1 + ia = 1,2682
ia = 1,2682 – 1
ia = 0,2682
ia = 26,82%

A taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês é de 26,82%.

As pessoas desatentas poderiam pensar que a taxa anual nesse caso seria cal-
culada da seguinte forma: 2% x 12 = 24% ao ano. Como vimos, esse tipo de cálculo
não procede, pois a taxa anual foi calculada de forma correta e corresponde a
26,82% ao ano, essa variação ocorre porque temos que levar em conta o andamento
dos juros compostos (juros sobre juros).

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Matemática financeira

Anotações:
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Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos

MÉRITO
Apostilas 1
Juros Simples e Compostos

Juros simples e compostos

Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corri -


gir os valores envolvidos nas transações financeiras, isto é, a correção que se faz
ao emprestar ou aplicar uma determinada quantia durante um período de tempo.

O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do pe -


ríodo que o dinheiro ficará emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tem -
po, maior será este valor.

Nos juros simples a correção é aplicada a cada período e considera apenas


o valor inicial. Nos juros compostos a correção é feita em cima de valores já
corrigidos.

Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou
seja, o valor é corrigido sobre um valor que já foi corrigido.

Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção


por juros compostos fará com que o valor final a ser recebido ou pago seja maior
que o valor obtido com juros simples.

A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sistema de juros


compostos. Os juros simples se restringem as operações de curto período.

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Juros Simples e Compostos

Juros Simples

Juros simples é um acréscimo calculado sobre o valor inicial de um aplicação


financeira ou de uma compra feita a crédito, por exemplo.

O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento é chamado de ca -


pital. A esse valor é aplicada uma correção, chamada de taxa de juros, que é ex -
pressa em porcentagem.

Os juros são calculados considerando o período de tempo em que o capital fi -


cou aplicado ou emprestado.

Um cliente de uma loja pretende comprar uma televisão, que custa 1000 reais
à vista, em 5 parcelas iguais. Sabendo que a loja cobra uma taxa de juros de 6%
ao mês nas compras a prazo, qual o valor de cada parcela e o valor total que o cli -
ente irá pagar?

Quando compramos algo parcelado, os juros determinam o valor final que ire-
mos pagar. Assim, se compramos uma televisão a prazo iremos pagar um valor
corrigido pela taxa cobrada.

Ao parcelamos esse valor em cinco meses, se não houvesse juros, pagaríamos


200 reais por mês (1000 divididos por 5). Mas foi acrescido 6 % a esse valor, en -
tão temos:

Desta forma, teremos um acréscimo de R$ 12 ao mês, ou seja, cada prestação


será de R$ 212. Isso significa que, no final, pagaremos R$ 60 a mais do valor inici-
al. Logo, o valor total da televisão a prazo é de R$1060.

Como Calcular o Juros Simples

J=C.i.t

J: juros

C: capital

i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na for -
ma de número decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100.

t: tempo. A taxa de juros e o tempo devem se referir à mesma unidade de


tempo.

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Juros Simples e Compostos

Podemos ainda calcular o montante, que é o valor total recebido ou devido,


ao final do período de tempo. Esse valor é a soma dos juros com valor inicial (ca -
pital).

Sua fórmula será:

M=C+J→M=C+C.i.t

Da equação acima, temos, portanto, a expressão:

M = C . (1 + i . t)

Exercício:

1) Quanto rendeu a quantia de R$ 1200, aplicado a juros simples, com a taxa


de 2% ao mês, no final de 1 ano e 3 meses?

Resolução:

C = 1200

i = 2% ao mês = 0,02

t = 1 ano e 3 meses = 15 meses (tem que transformar em meses para ficar


na mesma unidade de tempo da taxa de juros.

J = C . i . t = 1200 . 0,02 . 15 = 360

Assim, o rendimento no final do período será de R$ 360.

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Juros Simples e Compostos

Juros Compostos

Os Juros Compostos são calculados levando em conta a atualização do capital,


ou seja, o juro incide não apenas no valor inicial, mas também sobre os juros acu -
mulados (juros sobre juros).

Esse tipo de juros, chamado também de “capitalização acumulada”, é muito


utilizado nas transações comerciais e financeiras (sejam dívidas, empréstimos ou
investimentos).

Exemplo:

Uma aplicação de R$10.000, no regime de juros compostos, é feita por 3 me-


ses a juros de 10% ao mês. Qual o valor que será resgatado ao final do período?

Mês Juros Valor


1 10% de 10000 = 1000 10000 + 1000 = 11000
2 10% de 11000 = 1100 11000 + 1100 = 12100
3 10% de 12100 = 1210 12100 + 1210 = 13310

Note que o juro é calculado usando o valor já corrigido do mês anterior. As -


sim, ao final do período será resgatado o valor de R$13.310,00.

Para compreendermos melhor, é necessário conhecer alguns conceitos utiliza-


dos em matemática financeira. São eles:

Capital: valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento.

Juros: valor obtido quando aplicamos a taxa sobre o capital.

Taxa de Juros: expressa em porcentagem (%) no período aplicado, que pode


ser dia, mês, bimestre, trimestre ou ano.

Montante: o capital acrescido dos juros, ou seja, Montante = Capital + Juros.

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Juros Simples e Compostos

Como Calcular os Juros Compostos

Para calcular os juros compostos, utiliza-se a expressão:

M = C (1+i)t

M: montante

C: capital

i: taxa fixa

t: período de tempo

Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na forma de número


decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100. Além disso, a taxa de juros
e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo.

Se pretendemos calcular somente os juros, aplicamos a seguinte fórmula:

J=M-C

Exemplo:

1) Se um capital de R$500 é aplicado durante 4 meses no sistema de juros


compostos sob uma taxa mensal fixa que produz um montante de R$800, qual
será o valor da taxa mensal de juros?

C = 500

M = 800

t=4

Aplicando na fórmula, temos:

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Juros Simples e Compostos

Uma vez que a taxa de juros é apresentada na forma de porcentagem, deve -


mos multiplicar o valor encontrado por 100. Assim, o valor da taxa mensal de ju-
ros será de 12,5 % ao mês.

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Juros Simples e Compostos

Anotações:
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Juros Simples e Compostos

Exercícios
Exercício 1

1) Lúcia emprestou 500 reais para sua amiga Márcia mediante uma taxa de 4% ao
mês, que por sua vez, se comprometeu em pagar a dívida num período de 3
meses. Calcule o valor que Márcia no final pagará para a Lúcia.

Exercício 2

2) Enem-2011

Um jovem investidor precisa escolher qual investimento lhe trará maior retorno
financeiro em um aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o
imposto a ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado de
depósito bancário). As informações obtidas estão resumidas no quadro:

Rendimento Mensal (%) IR (imposto de renda)


Poupança 0,560 isento
CDB 0,876 4% (sobre o ganho)

Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é:

a) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80

b) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56

c) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38

d) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21

e) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87

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Juros Simples e Compostos

Gabarito
Exercício 1

Primeiro temos que transformar a taxa de juros para número decimal, dividindo o
valor dado por 100. Depois vamos calcular o valor da taxa de juros sobre o capital
(principal) durante o período de 1 mês:

Logo:

J = 0,04. 500 = 20

Portanto, o valor dos juros em 1 mês será de R$20.

Se a Márcia ficou de pagar sua dívida em 3 meses, basta calcular o valor dos juros
referentes a 1 mês pelo período, ou seja R$20 . 3 meses = R$60. No total, ela
pagará um valor de R$560.

Outra maneira de calcular o valor total que Márcia pagará a amiga é aplicando a
fórmula do montante (soma dos juros ao valor principal):

Logo,

M = C . (1 + i . t)

M = 500 . (1 + 0,04 . 3)

M = 500 . 1,12

M = R$560

10
Juros Simples e Compostos

Exercício 2

Para sabermos qual das alternativas é mais vantajosa para o jovem investidor,
devemos calcular o rendimento que ele terá em ambos os casos:

Poupança:

Aplicação: R$500

Rendimento Mensal (%): 0,56

Isento de Imposto de Renda

Logo,

Primeiro dividir a taxa por 100, para transformar em número decimal, depois
aplicar ao capital:

0,0056 * 500 = 2,8

Portanto, o ganho na poupança será de 2,8 + 500 = R$502,80

CDB (certificado de depósito bancário)

Aplicação: R$500

Rendimento Mensal (%): 0,876

Imposto de Renda: 4% sobre o ganho

Logo,

Transformando a taxa para para decimal encontramos 0,00876, aplicando ao


capital:

0,00876 * 500= 4,38

Portanto, o ganho no CDB será de 4,38 + 500 = R$504,38

No entanto, não devemos esquecer de aplicar a taxa do imposto de renda (IR)


sobre o valor encontrado:

4% de 4,38

0,04 * 4,38= 0,1752

11
Juros Simples e Compostos

Para encontrarmos o valor final, subtraímos esse valor no ganho acima:

4,38 - 0,1752 = 4,2048

Portanto, o saldo final do CDB será de R$504,2048 que é aproximadamente R$


504,21

Alternativa d: o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21

12
Sistemas de amortização

Sistemas de amortização

MÉRITO
Apostilas 1
Sistemas de amortização

Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos


periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada
prestação corresponde à soma do reembolso do Capital ou do pagamento dos juros
do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que "Juros são sempre
calculados sobre o saldo devedor!"

O sistema de amortização possui várias categorias. Portanto, a escolha depende


de diversos fatores, como o valor da sua dívida, o objetivo com a antecipação e ou -
tras características. Conheça a diferença entre as opções.

Tabela SAC
O Sistema de Amortização Constante (SAC) é um dos mais utilizados quando o
assunto é financiamento imobiliário. Isso porque a amortização se dá por meio de
parcelas fixas. Dessa forma, o valor da parcela se mantém o mesmo todos os meses,
a não ser pelo cálculo dos juros.
Uma das características mais vantajosas do Sistema de Amortização SAC é o
fato dos juros diminuírem ao longo do contrato de financiamento, ou seja, você co-
meça pagando mais e quita a dívida pagando menos — alternativa interessante para
quem deseja desafogar o orçamento com o passar do tempo.

Tabela Price
O Sistema de Amortização Price, também conhecido como Tabela Price, vai à
contramão do SAC. Isso porque ele permite que o cliente comece o parcelamento pa-
gando menos juros, que vão aumentando gradativamente até o final do contrato.
Nessa modalidade de sistema de amortização, as parcelas iniciais do financia-
mento são compostas quase que totalmente por juros. Dessa forma, ao longo do par-
celamento, o valor é atualizado conforme o tabelamento de juros atuais, o que faz
com que o valor aumente conforme a dívida vai sendo quitada.

Vantagens do sistema de amortização


Ao contratar um financiamento de até 30 anos, é natural que os hábitos de con-
sumo mudem ao longo do caminho. Por isso, pode chegar o momento em que você
decide antecipar as parcelas — é para isso que serve o sistema de amortização. A
principal vantagem da modalidade é a redução dos juros mensais.
Outro ponto que chama a atenção da modalidade é o fato de que, ao quitar a
dívida, total ou parcialmente, você libera espaço no orçamento e pode solicitar outro

2
Sistemas de amortização

empréstimo, caso veja necessidade. Essa é uma maneira de flexibilizar as pendên-


cias e desafogar as finanças mensais.

Qual a diferença entre tabela Price e SAC?


A diferença entre tabela Price e SAC está na forma e rapidez de amortização (di-
minuição gradativa da dívida).
Isso afeta tudo, como o valor das parcelas e a quantia total de juros.
No SAC, as prestações são mais altas no início e menores no final porque há
amortização mensal do valor financiado. O valor da parcela vai caindo, da primeira
até a última, porque há uma diminuição progressiva dos juros.
Na tabela Price, as parcelas começam mais baixas, mas são fixas durante todo o
período de financiamento.

Compare os dois sistemas no quadro abaixo: num financiamento de R$ 200 mil


em 20 anos, a prestação do SAC começa R$ 439 mais cara, mas o valor total pago
no final é quase R$ 30 mil mais baixo.

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Sistemas de amortização

Anotações:
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Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais

Taxas de juros de curto


prazo e a curva de juros;
taxas de juros nominais e
reais

MÉRITO
Apostilas 1
Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais

Ativos financeiros também apresentam diferenças no prazo para o pagamen -


to, ou maturidade. Há contratos em que o credor recupera o dinheiro rapidamen -
te, daqui 1 mês; em outros o pagamento ocorre em um prazo mais longo, como 1
ano, 5 anos, ou até 30 anos. Por exemplo, podemos encontrar títulos do governo
com as mais diversas maturidades.

As taxas de juros de curto prazo são aquelas associadas a investimentos que


maturam rapidamente; já as taxas de juros de longo prazo dizem respeito a apli -
cações financeiras com vencimento mais longo. Não há uma definição exata para
os períodos correspondentes a curto e longo prazo. Mas essas taxas estão ligadas.

Afinal, uma taxa de juros longa é uma sucessão de taxas de juros curtas. Um
exemplo ajuda a ilustrar esse ponto. Um investidor pode colocar o dinheiro em
2019 em um título de 5 anos, recuperando o dinheiro com juros em 2024. Mas ele
pode fazer o dinheiro chegar em 2024 usando títulos de curto prazo sucessiva -
mente no tempo. Nesse caso, ele coloca os 1 mil reais em um título de 1 ano em
2019, e recebe o pagamento com juros em 2020; reinveste tudo no mesmo título,
para receber pagamento com juros em 2021; e repete o procedimento até atingir -
mos o ano de 2024.

Como essas duas opções transferem um dinheiro de 2019 para 2024, suas
rentabilidades não podem ser muito diferentes. Ou seja, a taxa longa em 2019
dependerá das taxas curtas em 2019, 2020, ..., 2023. O problema é que em 2019
não são conhecidas as taxas curtas de 2020 em diante. Então a taxa longa será
função das expectativas para essas taxas.

Uma redução na taxa longa hoje (para dada taxa curta) sinaliza assim expec -
tativas de queda nas taxas de juros curtas no futuro. Por exemplo, se os dados da
economia indicam que uma recessão se aproxima, os investidores passam a espe -
rar uma queda na taxa básica do Banco Central no futuro, o que derruba as taxas
longas hoje. O contrário ocorreria se o mercado passasse a esperar mais inflação
no futuro e, assim, uma ação do Banco Central no sentido de subir sua taxa bási -
ca.

Curva de juros
A curva de juros é a representação gráfica da relação que existe entre a taxa
de juros e o tempo. Ou seja, ela indica visualmente como a taxa possivelmente
evoluirá ao longo do tempo, dadas as condições atuais.

Por suas características, ela é conhecida por apresentar o custo do dinheiro


em relação ao tempo, com base em juros futuros. A curva da taxa também pode
ser chamada de curva a termo.

2
Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais

Como funciona a curva de juros

Para entender o funcionamento da curva, é preciso compreender como os ju-


ros se comportam no tempo. Primeiramente, as taxas que são negociadas no mer -
cado estão atreladas ao risco de crédito, ou seja, de ocorrer um calote. Quanto
maior for essa chance, maiores são os juros.

A definição depende de uma avaliação geral do risco oferecido por uma ope -
ração. No curto prazo, é mais fácil identificar ou mesmo prever situações que pos-
sam comprometer o pagamento conforme acordado. Porém, conforme o tempo
passa, a imprevisibilidade aumenta.

Torna-se muito mais complexo compreender qual será o cenário e se ocorrerá


ou não o pagamento conforme previsto. Por isso, existe uma tendência de aumen -
to dos juros com o passar do tempo. Em geral, quanto maior for o vencimento da
dívida, maior será a cobrança de juros.

Isso acontece para compensar possíveis perdas no futuro. Assim, podemos di -


zer que a curva de juros representa exatamente essa relação. Ela indica que, com
o passar do tempo, os juros futuros tendem a ser maiores.

Contudo, ela pode seguir o caminho oposto, especialmente quando está atre -
lada às condições do mercado. Se a inflação estiver baixa e a economia estiver
estagnada, por exemplo, a redução dos juros é um mecanismo que pode ser utili -
zado para aquecer a economia.

Se o Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), manti -


ver os juros elevados, a tendência é que eles caiam no futuro para equilibrar a re-
lação, certo? Nesse caso, o mais provável é que a curva de juros siga de maneira
ascendente.

Vale notar que a montagem da curva de juros é baseada em previsões e esti -


mativas. Por causa disso, ela pode se alterar ao longo do tempo, ainda que faça
referência ao mesmo período.

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Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais

Taxa de juros real e nominal


A taxa de juros nada mais é do que a remuneração do dinheiro.

Taxa nominal

A taxa nominal é a taxa contratada ou declarada em uma operação financei -


ra. Por exemplo, se um banco lhe oferece um fundo de investimento que remune -
ra 15% ao ano, esta é a taxa nominal.

Taxa real

A taxa real de juros, por sua vez, será a taxa que realmente irá gerar riqueza
ao investidor, pois é a taxa que remunera acima da inflação.

Inflação

Resumidamente, a inflação expressa o aumento geral dos preços. Sendo as -


sim, se uma determinada quantidade de dinheiro sofrer uma remuneração inferior
à inflação do período, então pode-se dizer que houve perda do poder de compra.

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Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais

Anotações:
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Análise Combinatória

Análise Combinatória

MÉRITO
Apostilas 1
Análise Combinatória

Análise combinatória

A análise combinatória é um campo de estudo da matemática associado com


as regras de contagem. No início do século XVIII, o estudo sobre jogos envolvendo
dados e cartas fez com que as teorias de contagem tivessem grande desenvolvi -
mento.

O trabalho da análise combinatória possibilita a realização de contagens cada


vez mais precisas. O princípio fundamental da contagem (PFC), o fatorial e os ti -
pos de agrupamento são exemplos de conceitos estudados na análise combinató-
ria, que, além de propiciar maior precisão, auxilia no desenvolvimento de outras
áreas da matemática, como a probabilidade e o binômio de Newton.

Princípio Fundamental da Contagem

O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multipli-


cativo, postula que:

“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes,


de tal modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da se -
gunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer,
dado pelo produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de


opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.

Exemplo:

Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lan-


che, estão incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos
três opções de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e ca -
chorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de
maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,
cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando
todas as opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu
lanche?

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Análise Combinatória

Solução:

Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma ár-


vore de possibilidades, conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos dife -


rentes de lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combi-
nações possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para sa -


ber quais as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de
opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24

Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.

Para que serve a análise combinatória?

A analise combinatória está associada com o processo de contagem, ou seja,


o estudo dessa área da matemática possibilita-nos desenvolver ferramentas que
nos auxiliam na realização de contagens de maneira mais eficiente. Vamos anali -
sar um problema típico de contagem, veja:

Exemplo 1

Considere três cidades A, B e C interligadas pelas rodovias R1, R2, R3, R4 e


R5. Determine de quantas maneiras podemos ir da cidade A para cidade C pas -
sando pela cidade B.

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Análise Combinatória

Observe que precisamos sair da cidade A e ir para cidade B, e somente depois


podemos seguir viagem para cidade C, assim vamos analisar todas as possibilida -
des de realizarmos o evento seguindo as rodovias.

1ª maneira: R1 → R3

2ª maneira: R1 → R4

3ª maneira: R1 → R5

4ª maneira: R2 → R3

5ª maneira: R2 → R4

6ª maneira: R2 → R5

Portanto, temos seis maneiras diferentes de ir da cidade A para cidade C pas -


sando pela cidade B. No entanto, observe que o problema proposto é relativamen -
te simples e que a análise realizada foi pouco trabalhosa. Assim, a partir de agora,
vamos estudar ferramentas mais sofisticadas que possibilitam resolver problemas
com bem menos trabalho.

Fatorial

O fatorial é uma forma de decompor-se um número natural. Para calcular-se o


fatorial de um número, basta multiplicá-lo por todos os seus antecessores até o
número 1. O fatorial é representado pelo sinal de exclamação — “!”.

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Análise Combinatória

Veja alguns exemplos de como se calcular o fatorial de alguns números.

Fatorial de 0: 0! (lê-se 0 fatorial)

0! = 1

Fatorial de 1: 1! (lê-se 1 fatorial)

1! = 1

Fatorial de 2: 2! (lê-se 2 fatorial)

2! = 2 . 1 = 2

Fatorial de 3: 3! (lê-se 3 fatorial)

3! = 3 . 2 . 1 = 6

Fatorial de 4: 4! (lê-se 4 fatorial)

4! = 4. 3 . 2 . 1 = 24

Fatorial de 5: 5! (lê-se 5 fatorial)

5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

Fatorial de 6: 6! (lê-se 6 fatorial)

6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

Fatorial de 7: 7! (lê-se 7 fatorial)

7! = 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 5040

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Análise Combinatória

Fatorial de 8: 8! (lê-se 8 fatorial)

8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 40320

Fatorial de 9: 9! (lê-se 9 fatorial)

9! = 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 362.880

Fatorial de 10: 10! (lê-se 10 fatorial)

10! = 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4. 3 . 2 . 1 = 3.628.800

Formalmente podemos escrever o fatorial da seguinte maneira:

Considere um número natural n > 2. O fatorial de n é indicado por n! e é dado


pela multiplicação de n por todos seus antecessores inteiros positivos.

n! = n (n – 1) · (n – 2) · (n – 3) · … · 1

Observe os fatoriais a seguir:

4! e 5!

Agora realize o desenvolvimento de ambos:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

4! = 4 · 3 · 2 ·1

Observe que no desenvolvimento do 5! aparece o desenvolvimento do 4!. Por -


tanto, podemos escrever o 5! desta forma:

5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1

5! = 5 · 4!

6
Análise Combinatória

Tipos de Combinatória

O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos


problemas relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso
torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com deter-
minadas características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos,
combinações e permutações.

Arranjos

Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natu -


reza dos mesmos.

Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se


a seguinte expressão:

Exemplo

Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um re-


presentante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Ob -


serve que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.

Permutações

As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos


(n) do agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.

Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de


elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na
fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.

7
Análise Combinatória

Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo

Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas


podem se sentar em um banco com 6 lugares.

Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é


igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste


banco.

Combinações

As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é im-


portante, entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.

Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p


(p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo

A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar


uma comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candida-
taram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?

Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos
não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à
escolher João, José e Maria.

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Análise Combinatória

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em


produto, mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplifi -
car com o fatorial de 7 do denominador.

Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.

Probabilidade e Análise Combinatória

A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado


resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um
número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de


eventos possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela se -
guinte expressão:

Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A

n (A): número de resultados favoráveis

n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes neces -


sitamos recorrer as fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo

Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-


sena, fazendo uma aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números
sorteados?

9
Análise Combinatória

Solução

Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis


e os casos possíveis. Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja,
apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que se -


rão sorteados, ao acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60
números.

Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indica-


do abaixo:

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilida -


de de acertarmos então será calculada como:

10
Análise Combinatória

Exercícios

Questão 1) Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos escrever


com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?

a) 1 498 senhas

b) 2 378 senhas

c) 3 024 senhas

d) 4 256 senhas

Questão 2) Um técnico de um time de voleibol possui a sua disposição 15 jo-


gadores que podem jogar em qualquer posição. De quantas maneiras ele poderá
escalar seu time?

a) 4 450 maneiras

b) 5 210 maneiras

c) 4 500 maneiras

d) 5 005 maneiras

Questão 3) (Enem/2016) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a


ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser canhoto ou destro.
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são canhotos e 6 são destros.
O técnico do clube deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses joga -
dores, porém, não poderão ser ambos canhotos. Qual o número de possibilidades
de escolha dos tenistas para a partida de exibição?

11
Análise Combinatória

Gabarito

Questão 1) Resposta correta: c) 3 024 senhas.

Esse exercício pode ser feito tanto com a fórmula, quanto usando a princípio
fundamental da contagem.

1ª maneira: usando o princípio fundamental da contagem.

Como o exercício indica que não ocorrerá repetição nos algarismos que irão
compor a senha, então teremos a seguinte situação:

9 opções para o algarismo das unidades;

8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já utilizamos 1 algarismo


na unidade e não pode repetir;

7 opções para o algarismo das centenas, pois já utilizamos 1 algarismo na


unidade e outro na dezena;

6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que tirar os que já usamos
anteriormente.

Assim, o número de senhas será dado por:

9.8.7.6 = 3 024 senhas

2ª maneira: usando a fórmula

Para identificar qual fórmula usar, devemos perceber que a ordem dos algaris-
mos é importante. Por exemplo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór -
mula de arranjo.

Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 a 4. Desta maneira, o


cálculo será:

Questão 2) Resposta correta: d) 5 005 maneiras.

Nesta situação, devemos perceber que a ordem dos jogadores não faz dife -
rença. Assim, usaremos a fórmula de combinação.

12
Análise Combinatória

Como uma equipe de voleibol compete com 6 jogadores, iremos combinar 6


elementos tirados de um conjunto de 15 elementos.

Questão 3) Alternativa correta: a)

Segundo o enunciado, temos os seguintes dados necessários para resolver a


questão:

• Existem 10 tenistas;

• Dos 10 tenistas, 4 são canhotos;

• Deseja-se realizar uma partida com 2 tenistas que não podem ser ambos ca -
nhotos;

Podemos montar as combinações assim:

Dos 10 tenistas, 2 deverão ser escolhidos. Portanto:

Deste resultado devemos levar em consideração que dos 4 tenistas canhotos,


2 não poderão ser escolhidos simultaneamente para partida.

Sendo assim, subtraindo do total de combinações as possíveis combinações


com 2 canhotos, temos que o número de possibilidades de escolha dos tenistas
para a partida de exibição é:

13
Análise Combinatória

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Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de
probabilidades

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Noções de estatística e de probabilidades

Noções de estatística e de probabilidades

A estatística é o campo da matemática que relaciona fatos e números em que há um conjunto de


métodos que nos possibilita coletar dados e analisá-los, assim sendo possível realizar alguma interpre-
tação deles. A estatística é dividida em duas partes: descritiva e inferencial. A estatística descritiva é
caracterizada pela organização, análise e apresentação dos dados, enquanto a estatística inferencial
tem como característica o estudo de uma amostra de determinada população e, com base nela, a rea-
lização de análises e a apresentação de dados.

Princípios da estatística

Veremos, a seguir, os principais conceitos e princípios da estatística. Com base neles, será possível definir
conceitos mais sofisticados.

• População ou universo estatístico

A população ou universo estatístico é o conjunto formado por todos elementos que participam de um
determinado tema pesquisado.

Exemplos de universo estatístico

a) Em uma cidade, todos os habitantes pertencem ao universo estatístico.

b) Em um dado de seis faces, a população é dada pelo número de faces.

{1, 2, 3, 4, 5, 6}

• Dado estatístico

O dado estatístico é um elemento que pertence ao conjunto da população, obviamente esse dado deve
estar envolvido com o tema da pesquisa.

População Dado estatístico

Dado de seis faces 4

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Noções de estatística e de probabilidades

Campeões Brasileiros de Mountain Bike Henrique Avancini

• Amostra

Chamamos de amostra o subconjunto formado com base no universo estatístico. Uma amostra é utilizada
quando a população é muito grande ou infinita. Em casos em que coletar todas as informações do universo
estatístico é inviável por motivos financeiros ou logísticos, também se faz necessário a utilização de amos-
tras.

A escolha de uma amostra é de extrema importância para uma pesquisa, e ela deve representar de maneira
fidedigna a população. Um exemplo clássico da utilização das amostras em uma pesquisa é na realização
do censo demográfico do nosso país.

• Variável

Em estatística, a variável é o objeto de estudo, isto é, o tema que a pesquisa pretende estudar. Por exem-
plo, ao estudar-se as características de uma cidade, o número de habitantes pode ser uma variável, assim
como o volume de chuva em determinado período ou até mesmo a quantidade de ônibus para o transporte
público. Note que o conceito de variável em estatística é dependente do contexto da pesquisa.

A organização dos dados em estatística dá-se em etapas, como em todo processo de organização. Inicial-
mente é escolhido o tema a ser pesquisado, em seguida, é pensado o método para a coleta dos dados da
pesquisa, e o terceiro passo é a execução da coleta. Após o fim dessa última etapa, faz-se a análise do que
foi coletado, e assim, com base na interpretação, busca-se resultados. Veremos, agora, alguns conceitos
importantes e necessários para a organização dos dados.

Probabilidade

Probabilidade é um ramo da Matemática em que as chances de ocorrência de experimentos são calculadas.


É por meio de uma probabilidade, por exemplo, que podemos saber desde a chance de obter cara ou coroa
no lançamento de uma moeda até a chance de erro em pesquisas.

Para compreender esse ramo, é extremamente importante conhecer suas definições mais básicas, como a
fórmula para o cálculo de probabilidades em espaços amostrais equiprováveis, probabilidade da união de
dois eventos, probabilidade do evento complementar etc.

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Noções de estatística e de probabilidades

Experimento aleatório

É qualquer experiência cujo resultado não seja conhecido. Por exemplo: ao jogar uma moeda e observar a
face superior, é impossível saber qual das faces da moeda ficará voltada para cima, exceto no caso em que
a moeda seja viciada (modificada para ter um resultado mais frequentemente).

Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas. Retirar uma maçã de den-
tro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.

Ponto amostral

Um ponto amostral é qualquer resultado possível em um experimento aleatório. Por exemplo: no lança-
mento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior) pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então,
cada um desses números é um ponto amostral desse experimento.

Espaço amostral

O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento aleatório, ou
seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o resultado de um experimento aleatório,
mesmo que não seja previsível, sempre pode ser encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.

Como os espaços amostrais são conjuntos de resultados possíveis, utilizamos as representações de con-
juntos para esses espaços. Por exemplo: O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de um
dado” é o conjunto Ω, tal que:

Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do experimento,
por alguma lei de formação.

O número de elementos dos espaços amostrais é representado por n(Ω). No caso do exemplo anterior,
n(Ω) = 6. Lembre-se de que os elementos de um espaço amostral são pontos amostrais, ou seja, resultados
possíveis de um experimento aleatório.

Evento

Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero a todos os re-
sultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser um conjunto vazio ou o próprio
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Noções de estatística e de probabilidades

espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de evento impossível. No segundo, é chamado de evento
certo.

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Noções de estatística e de probabilidades

Anotações:
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Informática

INFORMÁTICA

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

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Noções Básicas De Informática 2.0

Noções Básicas De Informática 2.0

Editor de Texto

Editor de texto é um software ou ferramenta online que permite a redação e edição de peças de
conteúdo escrito. Ele é a base da produção de conteúdo de empresas e de pessoas que querem publicar
na internet ou em meios físicos. Os exemplos mais conhecidos de editor de texto são o Microsoft Word
e o Google Docs.

Escolha o editor de texto mais adequado para a rotina da empresa

Embora pensemos quase que automaticamente em Word e Google Docs em se tratando de editor
de texto, é legal saber que existem outras opções. Abaixo, listamos outras três ferramentas, além das
duas mais populares – tem até uma para smartphones. Levando em consideração os fatores que
citamos anteriormente, você pode tomar uma decisão melhor para o seu site ou blog.

Word

O editor de texto da Microsoft, que faz parte do pacote Office, é o mais conhecido entre as opções
nativas, aquelas que precisam ser instaladas no computador para serem usadas. Por isso, pode-se dizer
que o Word é o “pai dos editores de texto”. Atende diferentes demandas, mas exige um nível de
dedicação para aprofundar o uso de todas as suas funcionalidades, especialmente na questão da
revisão e controle de versões. Há uma versão online e gratuita para quem está acostumado com o
Word, não troca por outros editores, mas precisa de mobilidade.

Libre Office

Este é um pacote open source do pacote Office da Microsoft. Ou seja, oferece ferramentas
semelhantes, mas com instalação e uso gratuitos. E isso inclui um editor de texto que apresenta
praticamente as mesmas funcionalidades do Word. Trata-se de um projeto internacional, mas que
conta com versão em português.

Google Docs ou Documentos do Google

O editor de texto do Google, associado à conta de Gmail e ao Google Drive, é mais conhecido
entre os editores online e sempre recomendado para trabalhos colaborativos pela usabilidade na
revisão, nos comentários e no controle de versões.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Para quem utiliza visando a publicação em blogs em plataformas como o WordPress, após colar o
texto no modo visual, verifique a versão no modo texto antes de publicar. Isso porque o texto carrega
algumas formatações originárias do Google Docs, o que pode alterar as características do post. A dica
é copiar e colar no Bloco de Notas para limpar o código mais facilmente.

Mettzer

O Mettzer aparece como uma opção de editor de texto que atende a produção de conteúdos
específicos. No caso, textos acadêmicos e técnicos. Recomendado para quem, por exemplo, precisam
escrever seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como margens,
espaçamento, numeração, listas, legendas, sumário, notas de rodapé, fórmulas, equações e
referências. Neste editor, tudo é feito de forma automática. O Mettzer permite teste grátis por sete
dias.

Pure Writer

Na lista de editores de texto, você pode avaliar usar uma opção para smartphone como o Pure
Writer. Trata-se de um aplicativo para Android e que tem a simplicidade como uma de suas principais
características. Com mais de 500 mil instalações e a julgar pelas avaliações de seus usuários, o editor
agrada justamente por causa disso, além da velocidade no processamento do que é escrito.

O que é isso Planilha Eletrônica?

Planilha Eletrônica, ou Folha de Cálculo, ou ainda Planilha de Cálculo, é um tipo de programa de


computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua implementação
por meio de programas de computador.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluindo o Nitro PDF Reader)

Nitro PDF Reader é um dos melhores leitores de PDF. Ele possibilita que os usuários leiam PDFs e
realizem modificações nos PDF conforme a necessidade. Muitos utilizam bastante arquivos PDF no
trabalho devido a sua portabilidade e segurança. Neste artigo, listaremos os melhores leitores de PDF,
incluído o Nitro PDF Reader.

Os 8 Melhores Leitores de PDF (incluído o Nitro)

1. PDFelement

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Noções Básicas De Informática 2.0

PDFelement é um software repleto de recursos de leitura de PDF. Além disso, este software é
capaz de converter um PDF para milhares de outros formatos, incluído os arquivos dos programas mais
utilizados do Microsoft Office.

Download Grátis

Prós:

Wondershare PDFelement possibilita realizar tarefas de edição de PDF de forma adequada por
disponibilizar todos os seus recursos em um menu em forma de fita.

A ferramenta pode converter automaticamente tabelas incorporados a PDFs em planilhas do


Excel.

OCR pode transformar PDF digitalizado em textos pesquisáveis e editáveis.

Leitor Nitro pdf

Pontuação: 4.9

Depois de conferir a comparação detalhada entre Nitro Pro e PDFelement, você vai decidir qual
deles possuí a interface de usuário mais amigável.

2. Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader

Nitro PDF Reader é uma das suites PDF disponíveis no mercado de maior popularidade. Nitro PDF
Reader 64 bit dispõe com ótima interface para ler, criar ou importar arquivos PDF com facilidade.

Prós:

Nitro PDF Reader ostenta grande capacidade de otimização

A ferramenta dispõe de recursos similares aos melhores softwares do mercado

Contras:

Nitro PDF Reader não é uma ferramenta open source

OCR falha ao lidar com arquivos grandes

Pontuação: 4.8

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Noções Básicas De Informática 2.0

3. Sumatra PDF Reader

Nitro PDF Reader

Sumatra PDF Reader é uma suíte PDF leve que pode ser instalada facilmente, mesmo em sistemas
mais antigos. A ferramenta está repleta de recursos voltas para a portabilidade.

Prós:

Permite ler um PDF de forma rápida

Tempo de carregamento rápido

A ferramenta dispõe de atalhos de teclado que permitem realizar todo o tipo de tarefa de forma
fácil

Contras:

A interface não é intuitiva.

Pontuação: 4.6

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4. Foxit PDF Reader

Nitro PDF Reader

Foxit PDF Reader é uma alternativa ao Acrobat Reader, que exibe claramente arquivos PDF com
uma interface mínima. A ferramenta também dispõe de uma ampla gama de recursos úteis.

Prós:

Foxit PDF Reader carrega rapidamente. Não há atrasos para carregar plug-ins.

Recurso de E-sign

Contras:

O Foxit PDF Reader não suporta processos de assinatura de documentos

Pontuação: 4.7

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Noções Básicas De Informática 2.0

5. Adobe® Acrobat® Reader® DC

Adobe® Acrobat® fez uma nova atualização com o lançamento de Adobe® Acrobat® Reader® DC.
A ferramenta ostenta interface touch brilhante e está equipada com um novo serviço on-line de
armazenagem de documentos na nuvem que permite-lhe acessar remotamente todos os seus arquivos
PDF através do navegador web do computador ou dos aplicativos móveis da Acrobat.

Nitro PDF Reader

Prós:

Rápido Despenho

Interface intuitiva

Contras:

Planos de assinaturas do serviço são confusos

Pontuação: 4.4

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6. PDF-XChange

Os usuários do Adobe® Reader®, às vezes, experimentar atrasos que levam a um aumento do


tempo de carregamento. A Adobe® abordou tal desvantagem, lançando PDF-XChange.

Nitro PDF Reader

Prós:

Os usuários podem abrir e navegar por documentos PDF facilmente com o PDF-XChange.

Você pode realizar anotações em uma única página com texto e desenhos.

Contras:

Está ferramenta não é capaz de criar documentos.

Pontuação: 4.4

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Noções Básicas De Informática 2.0

7.Expert PDF Reader

Expert PDF Reader permite imprimir e visualizar documentos PDF em sistemas operacionais
Windows. Ele também permite que você modifique documentos existentes.

Nitro PDF Reader

Prós:

Modifique facilmente contornos de documentos

Crie impressões de carimbo em documentos quando necessário

Contras:

Documentos protegidos não podem ser anotados com esta ferramenta.

Score: 4.3

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8.Cool PDF Reader

Cool PDF Reader é a menor ferramenta de leitura PDF, entre todos os outros leitores de PDF
disponíveis. A ferramenta permite que você visualize, extraia, imprima, recorte e converta arquivos PDF
para TIFF, EPS, WMF, PNG, GIF, JPG, BMP ou para o formato TXT.

Nitro PDF Reader

Prós:

Não requer um tempo considerável para a instalação

Veloz

Contras:

Interface de usuário pouco clara

Pontuação: 4.2

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Noções Básicas De Informática 2.0

O que é a Internet:

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as regiões do


planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo comum.

Este protocolo compartilhado pela internet é capaz de unir vários usuários particulares, entidades
de pesquisa, órgãos culturais, institutos militares, bibliotecas e empresas de todos os tipos em um
mesmo acesso.

Ela então é formada por computadores comuns e por outros especiais, chamados de servidores,
que são máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes. Os servidores são
controlados por universidades, empresas e órgãos do governo.

A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, como os documentos
inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e
infraestrutura de apoio a correios eletrônicos (e-mails).

A internet também possui um alcance e uma abrangência ímpar, podendo auxiliar inclusive mídias
eletrônicas e impressas, uma vez que uma informação pode ser acessada de qualquer lugar do mundo
e a qualquer hora, por uma única pessoa.

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos os lugares


(empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do cotidiano. As pessoas que já utilizam
esse meio de comunicação experimentam cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da
internet.

Correio Eletrônico - O Que é E-mail?

Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail (abreviatura de eletronic mail), é uma ferramenta que
permite compor, enviar e receber mensagens, textos, figuras e outros arquivos através da Internet. É
um modo assíncrono de comunicação, ou seja, independe da presença simultânea do remetente e do
destinatário da mensagem, sendo muito prático quando a comunicação precisa ser feita entre pessoas
que estejam muito distantes, em diferentes fusos horários.

O que é rede social

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis diversos como
profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de
informações entre pessoas e/ou empresas.

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Noções Básicas De Informática 2.0

Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook,
Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no
entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para
analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do
século XIX.

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo
caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Quando surgiu

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou também para
o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede
social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e adicionassem outros participantes,
em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

O site pioneiro, que em seu auge chegou a ter 3,5 milhões de membros, foi encerrado em 2001,
mas já não era o único. No início do milênio, começaram a brotar páginas voltadas à interação entre
usuários: Friendster, MySpace, Orkut e hi5 são alguns exemplos de sites ilustres no período. Muitas das
redes sociais mais populares em atividade no momento também surgiram nessa época, como LinkedIn
e Facebook.

Até recentemente, pouca gente imaginava que as redes sociais teriam um impacto tão grande
quanto possuem hoje. Mas o desejo de se conectar com outras pessoas de qualquer lugar do mundo
tem feito com que pessoas e organizações estejam cada vez mais imersas nas redes sociais.

Não por acaso, uma pesquisa da Hootsuite aponta que, até o final de 2016, 2,8 bilhões de pessoas
usavam redes sociais no mundo. E é nesse contexto que empresas também têm visto a possibilidade
de se comunicarem com seu público-alvo de forma mais intensa, estando presentes nas redes sociais.

Para se ter uma ideia, a pesquisa Social Media Trends, da Rock Content, afirma que a maioria das
empresas apresentam um (31,7%) ou dois (31%) profissionais envolvidos com as redes sociais. No
Brasil, 92,1% das empresas estão presentes nelas.

Redes sociais x Mídias sociais

Muitas pessoas acreditam que redes sociais e mídias sociais são a mesma coisa e que os termos
podem ser usados como sinônimos, mas não é verdade. Mídia social é o uso de tecnologias para tornar

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Noções Básicas De Informática 2.0

interativo o diálogo entre pessoas; já rede social é uma estrutura social formada por pessoas que
compartilham interesses similares, conforme já detalhamos no item anterior.

O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em
canais de mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você.
Pode-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.

Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs
e as já mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos
como mídia antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou
disponível na internet, ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possib ilidade de interagir com
outras pessoas.

No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais talvez
por isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se podem transmitir informações para outras
pessoas.

Outra maneira de diferenciá-las é pensando que as mídias sociais ajudam as pessoas a se juntarem
por meio da tecnologia enquanto as redes sociais melhoram essa conexão, já que as pessoas só se
interligam em redes porque têm interesses comuns.

Tecnologias aplicadas à educação

Quais são os desafios enfrentados das tecnologias aplicadas à educação?

Então, quais são os principais desafios das tecnologias aplicadas à educação para alunos
adolescentes e adultos? O processo de aprendizagem de adolescentes e adultos se move dentro de
uma coordenada relacionada ao sujeito, definida precisamente pela condição do “ser” adolescente ou
adulto. Dessa condição, deriva, também, as dificuldades e obstáculos, especialmente pela dinâmica
psíquica do urgente nos adolescentes e sobre demandas de avaliações, como ENEM e vestibulares,
assim como a urgência do trabalho e do emprego nos adultos.

A aprendizagem do adolescente parece seguir um padrão de condições intrínsecas, como a


necessidade sentida de formação e insatisfação por algum tema relacionado à sua aprovação e carreira.
Essa perspectiva demonstra que há, ao fundo, uma aprendizagem que pretende criar certa interação
entre os diferentes níveis de conhecimentos dos alunos, e por isso permite que cada um possa ter
fortalecida sua personalidade com o uso de tecnologias.

Por exemplo, por meio dela os alunos podem fomentar áreas do conhecimento que têm
dificuldade e/ou compreender melhor conteúdos, devido à própria dinamicidade nos recursos
tecnológicos.

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Noções Básicas De Informática 2.0

A heterogeneidade de interesses, muitas vezes de idade, de ocupações, de motivações, de


experiências e aspirações de potencial coletivo, especialmente nos adolescentes e suas interações
sociais.

A marginalidade da atividade de aprendizagem, que resulta sempre em uma ocupação instável e


tendenciosamente secundária frente à outras atividades e compromissos.

Cansaço e falta de tempo, isto é, uma baixa das energias vitais, gerada pelas situações acima.

Claridade e voluntariedade dos objetivos propostos; não deve esquecer que os adolescentes e
jovens têm como base de aprendizado o convencimento e não a obrigação de aprender.

Um maior tempo para a aprendizagem, pela tendência a querer entender, relacionar e aplicar o
estudado.

O desejo de visualizar resultados positivos para fazer sentido.

Um elevado grau de ansiedade perante a possibilidade de perda de tempo e fracasso.

Maior dificuldade emocional e cobrança diante de observações e críticas.

Estas e outras características fazem com que as tecnologias aplicadas à educação possam ser uma
boa aliada no desafio de aprendizagem com adolescentes e adultos, porém a tecnologia em si não
supre a principal habilidade humana de percepção do contexto, de interação social e avaliação por meio
do diálogo. Ela pode ser usada para fomentar todo o processo e deve ser feita criando significado.

O desafio está justamente em fazer com que o corpo docente torne as tecnologias aplicadas na
educação uma ferramenta de criar significado na sua prática e, claro, se bem usada, tornar a dinâmica
de aprendizagem cada dia mais intensa e desafiadora, sem substituir o elo que se cria entre os
indivíduos, que almejam atingir objetivos de aprendizagem.

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Noções Básicas De Informática 2.0

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Sistema Operacional de Redes

Sistema Operacional de
Redes

MÉRITO
Apostilas 1
Sistema Operacional de Redes

Um Sistema Operacional de Redes é um conjunto de módulos que ampliam os


sistemas operacionais, complementando-os com um conjunto de funções básicas,
e de uso geral, que tornam transparente o uso de recursos compartilhados da
rede.

O computador tem, então, o Sistema Operacional Local (SOL) interagindo com


o Sistema Operacional de Redes (SOR), para que possam ser utilizados os recur -
sos de rede tão facilmente quanto os recursos na máquina local.

Em efeito, o SOR coloca um redirecionador entre o aplicativo do cliente e o


Sistema Operacional Local para redirecionar solicitações de recursos da rede para
o programa de comunicação que vai buscar os recursos na própria rede.

O Modelo de Operação do Sistema Operacional de Rede é o modelo Cliente /


Servidor:

Ambiente onde o processamento da aplicação é partilhado entre um outro cli -


ente (solicita serviço) e um ou mais servidores (prestam serviços).

Os módulos do SOR podem ser:

• Módulo Cliente do Sistema Operacional (SORC)

• Módulo Servidor do Sistema Operacional (SORS)

Os tipos de arquiteturas para Sistemas Operacionais de Rede são:

• Peer-to-Peer

• Cliente-Servidor:

• Servidor Dedicado

• Servidor não Dedicado

Na arquitetura Peer-to-Peer temos várias máquinas interligadas, cada uma


com serviços de Servidor e de Cliente na mesma máquina junto com o Sistema
Operacional Local.

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Sistema Operacional de Redes

Na arquitetura Cliente-Servidor com Servidor Dedicado, temos uma máqui-


na servidora que não executa aplicativos locais.

Na arquitetura Cliente-Servidor com Servidor não Dedicado, temos uma


máquina servidora que executa aplicativos locais, além de prover os serviços de
Servidor.

Ainda podemos definir alguns tipos diferentes de servidores:

• Servidor de Arquivos.

• Servidor de Banco de Dados.

• Servidor de Impressão.

• Servidor de Comunicação.

• Servidor de Gerenciamento.

Servidores de Arquivos são usados para distribuir arquivos (de dados e/ou
programas executáveis) em uma rede local. No passado eram usados para "hos -
pedar" os programas executáveis para uso por sistemas "diskless" (sem disco rígi-
do) ou com disco rígido pequeno. Servem também para manter uma versão de um
arquivo de dados para ser consultado por todos os usuários na rede local.

Servidores de Banco de Dados são usados para consulta e/ou cadastro de da-
dos. A interface de visualização pode ser proprietária, ou pode ser via interface
web. Os bancos de dados são de preferência tipo cliente/servidor.

Servidores de Impressão, são máquinas ligadas na rede para gerenciar im -


pressoras (lazer, jato de tinta, matricial, etc.). A gerência pode incluir desde o sim -
ples roteamento dos documentos para as impressoras, até o gerenciamento de
cotas de papel por usuário por período de tempo (dia, semana, mes).

Servidores de Comunicação, são maquinas usadas para distribuição de infor-


mações na rede. Podem ser simples servidoras de correio eletrônico (e-mail) ou

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Sistema Operacional de Redes

servidores web e/ou ftp. Podem também ter modems para acesso remoto por par-
te dos usuários.

Servidores de Gerenciamento são maquinas usadas na gerência da rede. Esse


termo é bastante amplo e pode ser aplicado tanto a maquinas que gerenciam o
acesso de usuários à rede (NT PDC, NT BDC, etc.) como maquinas que supervisio -
nam tráfego na rede, ou em alguns casos podem ser até os "firewalls" que geren -
ciam o acesso aos diversos serviços.

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Sistema Operacional de Redes

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Windows 7

Windows 7

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 7

O Windows 7 é um software básico responsável por gerenciar todo o hardware


e todo o software da máquina. O Windows 7 é um sistema operacional.

Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas opera-


cionais produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mí -
dia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00h00 do dia
22 de outubro de 2009, menos de três anos depois do lançamento de seu prede -
cessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows
8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de recursos


novos (principalmente com a introdução da nova interface Windows Aero), o Win -
dows 7 foi uma atualização mais modesta e focada para ser mais eficiente, limpa
e mais prática de usar, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com
aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresen -
tações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo,
com uma barra de tarefas mais larga e que agora mostra ícones dos programas
como atalhos, um novo Menu Iniciar que expande lateralmente mostrando os ar -
quivos que já foram abertos pelo programa, um sistema de "network" chamada de
"HomeGroup", e aumento na performance ao abrir programas e ao inicializar o
Windows e uma nova tela de boot. Algumas aplicações que foram incluídas em
lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows
Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluídos no Win -
dows 7 — estes são oferecidos separadamente como parte gratuita do Windows
Essentials, para download gratuito.

O Windows 7 recebeu diversos elogios da crítica, com vários os críticos consi-


derando o sistema como uma grande melhoria em relação ao seu antecessor, o
Windows Vista, principalmente por causa de seu desempenho melhorado, sua in -
terface mais intuitiva (com elogios dedicados à nova barra de tarefas), redução
pop-ups relacionados ao Controle de Conta de Usuário e outras melhorias gerais
da plataforma. O Windows 7 foi um grande sucesso para a Microsoft; em apenas
seis meses, mais de 100 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo,
esse número aumentando para mais de 630 milhões de licenças até julho de
2012. Em 1.º de fevereiro de 2018, o Windows 7 perdeu o posto de sistema opera -
cional mais popular para o Windows 10, a versão mais recente do sistema, que
havia sido lançada em 29 de julho de 2015. Em 10 de setembro de 2018, a
Microsoft lançou a público a notícia que entre 2020 e 2023, vão ser distribuídas
Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para todos os clientes do Windows 7
nas versões Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Dessa forma,
as empresas terão um pouco mais de tempo de migrar para outro sistema opera -
cional. A Microsoft irá cobrar por dispositivo, e o preço ficará mais alto a cada ano.

2
Windows 7

Sistema de arquivos

Há dois sistemas de arquivos. O sistema de arquivos preferencial para o Win -


dows 7 é o NTFS, mas também pode ser usado o FAT32.

Características: NTFS Mais seguro; Não há limitação de 32 GB. FAT32 Não


tem criptografia, ou seja, não oferece segurança; Há limitação de 32 GB, e para
cada arquivo, haverá o limite de até 4 GB.

Área de trabalho ou desktop

A área de trabalho ou desktop é uma pasta do sistema criada para cada conta
de usuário. Nessa pasta, podem ser criadas novas pastas ou atalhos para progra -
mas.

A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam
dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais lim -
pa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com
isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na par -
te inferior também sofreu mudanças significativas.

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Windows 7

Botão iniciar

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver ins -
talado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, lo -
calizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A colu-
na da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os progra -
mas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresen-
tam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens,
Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou
a Tecla do Windows (WINKEY).

As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do


menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados
na sua máquina.

Desligando seu computador

Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo correta-


mente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os
dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o me -
lhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser
utilizá-lo.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computa -


dor, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou
Hibernar.

4
Windows 7

Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no


botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.

Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:

Suspender:Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de


suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativa -
do e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte ex -
terna do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o compu-
tador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.

Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os progra-


mas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que
você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela
será exatamente igual a quando você desligou o computador.

Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete


do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador
acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

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Windows 7

Anotações:
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Windows 10

Windows 10

MÉRITO
Apostilas 1
Windows 10

Sistema operacional
Sistema operacional um software ou conjunto de softwares cuja função é
administrar e gerenciar os recursos de um sistema, desde componentes de
hardware e sistemas de arquivos a programas de terceiros, estabelecendo a
interface entre o computador e o usuário.

É importante saber que os sistemas operacionais funcionam tanto nos


computadores como em outros dispositivos eletrônicos que usam
microprocessadores (Smartphones, leitores de DVD, etc.). No caso do Windows, a
sua versão padrão funciona com computadores embora também existam
versões para smartphones (Windows Mobile).

O sistema operacional introduz uma “camada de abstração” entre o hardware e o


usuário, que transforma comandos no mouso ou teclado e solicitações do sistema,
como gerenciamento de recursos (CPU, memória RAM), em linguagem de
máquina, enviando instruções ao processador. Este último os traduz para código
binário, executa os comandos e envia as respostas como informações que
aparecem na sua tela.

Windows 10
Windows 10 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas
operacionais comercializados pela Microsoft. A sua primeira versão de testes foi
lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015.

A interface do Windows foi totalmente redesenhada para oferecer transições


entre uma interface orientada para mouse e teclado e uma interface otimizada
para tela sensível ao toque, exclusivos de PCs 2 em 1.

O Menu Iniciar está presente, agora em um formato adaptado para computadores


com mouse e teclado entre outras novidades como, múltiplos ambientes de
trabalho, novo navegador intitulado Microsoft Edge. No Edge tem um painel Hub
onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads.

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Windows 10

Área de trabalho
É a tela principal, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones, atalhos e barras. A área de trabalho abrange toda a área útil do
monitor de vídeo. A área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela em
que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 10 é múltiplas
áreas de trabalho que podem ser criadas ou gerenciadas através do botão visão de
tarefas.

Ao clicar neste botão no canto inferior direito é possível clicar no ícone e adicionar
mais áreas de trabalhos virtuais.

Figura 1: Área de trabalho Windows 10

Menu Iniciar
O botão Iniciar é, provavelmente, o controle mais importante do Windows, pois ele
é o ponto de partida para acessar qualquer programa ou aplicativo. Quando você
ativa este botão, as opções do menu Iniciar ficam disponíveis e, através delas, você
poderá executar qualquer aplicação em seu computador.

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Windows 10

Ícones

Os ícones do sistema operacional são pequenas imagens utilizadas para


representar os arquivos, pastas, aplicativos, etc. Por padrão, o Windows 10
apresenta os seguintes ícones na área de trabalho:

Pasta do usuário: É a pasta padrão do sistema operacional, onde são armazenados


todos os arquivos do usuário, como documentos, fotos, vídeos, downloads,
imagens, músicas, etc.

Meu Computador: O ícone “Meu computador”, por padrão, o local onde permite
que o usuário visualize as unidades de disco rígido, unidades de DVD, discos
removíveis conectados, além de possibilitar acesso a diretórios e ferramentas do
sistema operacional, etc.

Lixeira: O ícone da lixeira representa por padrão o local onde são armazenados
todos os arquivos e pastas excluídos pelo usuário.

É possível adicionar, remover ou alterar os ícones que são exibidos na área de


trabalho. Para isso, faça o seguinte procedimento:

•Clique com o botão direito do mouse sobre qualquer área vazia da área de
trabalho;

•Depois clique em Personalizar;

•Nas opções disponíveis, à direita da tela escolha Temas, e em seguida, clique em


Configurações de ícones da área de trabalho;

•Na seção ícones da área de trabalho, marque ou desmarque os itens que deseja
adicionar ou remover da área de trabalho.

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Windows 10

Pastas
As pastas, também chamadas de diretórios, não contém informação propriamente
dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o que
está dentro de cada unidade.

Em informática, diretório, ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros
arquivos.

Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem


também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias


(disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.).
Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para
que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for
desejada.

Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore.
Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no
original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

Arquivos
Um arquivo ou ficheiro de computador é um recurso para armazenamento de
informação, que está disponível a um programa de computador e é normalmente
baseado em algum tipo de armazenamento durável. Um arquivo é durável no
sentido que permanece disponível aos programas para utilização após o programa
em execução ter sido finalizado.

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Windows 10

Arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno


dos documentos em papel que tradicionalmente são armazenados em arquivos de
escritórios e bibliotecas, sendo esta a origem do termo.

As unidades de armazenamento, por exemplo os discos rígidos, possuem detalhes


complexos de implementação, o arquivo esconde estes detalhes para que o usuário
possa manipular de maneira mais simples as informações. Um arquivo pode ser
considerado como um objeto, possuindo um nome que o identifica, atributos e
valores.

Os arquivos podem conter dados estruturados ou não. Os arquivos não


estruturados possuem uma sequência de bytes, já os estruturados podem vir
organizados em registros ou em árvore (estrutura de dados). A implementação do
sistema de arquivos, incluindo o formato de arquivo, é de responsabilidade do
sistema operacional, ou seja, cada arquivo depende da decisão do projetista do
sistema operacional.

Alguns sistemas operacionais como o UNIX não ligam para extensão do arquivo ou
sua estrutura interna, simplesmente tratando cada arquivo como uma sequência
de bytes não estruturados, deixando a responsabilidade de interpretar seu
significado ao programa que o abriu.

Atalhos
Um atalho é um conjunto de instruções que instrui o computador a abrir um
arquivo em um computador. Quando você ativa um atalho, ele alimenta o
computador com essas instruções, encontra o arquivo e o executa.

Normalmente, quando um programa se instala no PC, ele configura todos os


arquivos e dados de que precisa para ser executado em sua pasta.

Se você deseja executar um programa, deve se aventurar em sua casa no sistema


operacional e executar o arquivo executável (.exe) que o executa. Nos primeiros
dias dos computadores, você tinha que fazer isso manualmente toda vez que
quisesse executar um novo programa. Envolvia muitos cliques em diretórios de
pastas para chegar onde você queria.

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Windows 10

No entanto, os atalhos tornam esse processo muito mais fácil. Eles são pacotes de
instruções que fazem toda a varredura de diretório e execução de executáveis para
você. Quando você clica duas vezes em um, ele vai automaticamente para onde o
programa está e o executa para você.

Eles não são muito inteligentes porque se você mover o programa para fora da
pasta, o atalho não se atualiza. No entanto, como os programas tendem a ficar
presos em um lugar, os atalhos não precisam ser atualizados.

Um atalho não é a parte principal do programa. Tudo isso é um pacote de


instruções que informam ao computador onde executar o programa de destino.
Quando você exclui as instruções, isso não afeta o programa principal.

Se quiser criar um atalho para um programa ou pasta, em primeiro lugar, você


precisa acessar o diretório do software para o qual deseja criar um atalho. Agora,
você precisa encontrar o arquivo executável que inicia o programa; será um
arquivo EXE.

Depois de encontrá-lo, clique com o botão direito do mouse e selecione Enviar


para> Área de trabalho (criar atalho) . É um pouco confuso porque você não está
realmente enviando o executável a lugar nenhum. Você está criando um atalho que
leva ao executável.

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Windows 10

Janelas
Em informática, uma janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do
utilizador, permitindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados. Uma
interface gráfica do utilizador que use janelas como uma de suas principais
metáforas é chamada sistema de janelas, como um gerenciador de janela.

As janelas são geralmente apresentadas como objetos bidimensionais e


retangulares, organizados em uma área de trabalho. Normalmente um programa
de computador assume a forma de uma janela para facilitar a assimilação pelo
utilizador. Entretanto, o programa pode ser apresentado em mais de uma janela,
ou até mesmo sem uma respectiva janela.

As janelas são widgets de diversas interfaces gráficas do utilizador, sobretudo as


que implementam o conceito WIMP (window, icon, menu, pointer, do inglês,
"janela, ícone, menu e ponteiro").

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Windows 10

Componentes Básicos das Janelas


• Barra de Títulos: Exibe o nome do aplicativo, pasta ou documento da janela;

• Botão Minimizar: Oculta a janela na barra de tarefas;

• Botão Maximizar/Restaurar Tamanho: Aumenta as proporções da tela de


maneira que ela ocupe todo o espaço da área de trabalho ou reduz suas
proporções;

• Botão Fechar: Fecha a janela;

• Barra de Rolagem Vertical: Desloca verticalmente o texto, conteúdo de uma


pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis;

• Barra de Rolagem Horizontal: Desloca horizontalmente o texto, conteúdo de


uma pasta ou aplicativos para que as demais informações contidas na janela
sejam visíveis.

• Bordas e Cantos: São as extremidades da janela. Ao arrastá-los é possível


redimensionar o tamanho da janela.

Programas
Depois do sistema operacional, são instalados os programas que são um conjunto
de instruções responsáveis por executar alguma tarefa, como por exemplo, a
execução de um vídeo, a edição de um texto, etc.

Todos os programas instalados em um computador, podem ser gerenciados através


da tela Aplicativos e recursos.

Para acessar a tela Aplicativos e recursos, faça o seguinte procedimento:

Na barra de pesquisa do Windows 10, digite o termo “Painel de Controle” e será


exibida a tela do Painel de Controle, constando os aplicativos instalados.

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Windows 10

Iniciar um Programa

Para iniciar um programa, faça o seguinte procedimento:

•Clique no botão Iniciar, em seguida, clique em Todos os aplicativos;

•Na lista exibida, localize e clique no programa que deseja iniciar.

Encerrar um Programa

O encerramento de um é feito ao clicar no botão Fechar exibido no canto superior


direito da janela. Outra formar de finalizar a execução do programa é clicando em
Sair no menu Arquivo.

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Windows 10

Acessórios do Windows
Botão Iniciar > Todos os Programas > Acessórios

No Windows 10, após clicar no botão Iniciar, você localizará o título Acessórios do
Windows na ordem alfabética (veja imagem). O navegador Microsoft Edge é um
exemplo.

Acessórios do Windows mais usados

Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os


relacionados a seguir são os mais populares:

• Assistência Rápida

• Bloco de Notas

• Calculadora

• Notas Autoadesivas

• Ferramenta de Captura

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Windows 10

• Internet Explorer (Foi substituído pelo Microsoft Edge)

• Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

• Paint

• Windows Explorer

• WordPad

Notas Autoadesivas

Popularmente conhecidas como Post-its, no Windows são chamadas de Sticky


Notes ou Notas Autoadesivas, já que Post-it® é marca registrada das famosas
etiquetas.

São extremamente simples de serem aplicadas sobre a Área de Trabalho do


Windows e funcionam como as de verdade.

Bloco de Notas
O Bloco de Notas é um editor de textos simples, sem formatação (significa que
você não poderá sublinhar, inserir imagens e outros recursos).

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Windows 10

Pela simplicidade, é rápido para carregar e usar, tornando-se ideal para tomar
notas ou salvar conversas em chats, usando Ctrl+C e Ctrl+V (a maioria dos chats
não disponibiliza um recurso para salvar).

Também funciona para editar programas de computador, como códigos em HTML,


ASP, PHP, etc.

WordPad
Diferente do Bloco de Notas, o WordPad (substituto do Write) é um editor de
textos mais sofisticado. Podemos dizer, uma "miniatura do Word", inclusive, com
muitas compatibilidades.

É uma alternativa gratuita para criar e/ou editar documentos, como contratos, por
exemplo, mesmo que tenha sido criado originalmente no Word.

Muitos concursos e exames de progressão exigem o conhecimento do WordPad.

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Windows 10

Ferramenta de Captura
A Ferramenta de Captura (Snipping Tool), é de uma simplicidade incrível, mas
extremamente útil. Com a Ferramenta de Captura você copia e salva qualquer
parte da sua tela, transformando num arquivo png ou jpg, por exemplo.

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Windows 10

Integração do Office 2016 com Windows 10


O Office 2016 é a primeira versão do programa desde o lançamento do Windows
10. Ele está completamente otimizado para extrair o máximo do Windows 10,
criando uma solução ideal de produtividade. Uma das possibilidades está com o
novo recurso Windows Hello, que facilita o processo de login no computador por
meio de reconhecimento facial, da íris ou da impressão digital.

Graças ao Windows 10, os novos aplicativos do Office para mobile contam com
uma interface ótima para telas de toque e são universais, o que os torna excelentes
para o recurso Continuum do sistema operacional. A função permite que novos
smartphones com o sistema da Microsoft possam ser utilizados como PCs por
meio de um dock específico para conectá-lo a um monitor, permitindo a liberdade
que o teclado e mouse proporcionam.

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Windows 10

Anotações:
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Windows 10

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017)

Navegando nas pastas do Windows 10, utilizando o Explorador de Arquivos, ao


clicar sobre alguma pasta com o botão direito do mouse, são exibidas diversas,
opções, dentre elas:

I. Recortar.

II. Copiar.

III. Desinstalar.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas I e III.

Exercício 2

Nos sistemas operacionais como o Windows, as informações estão contidas em


arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos
de mídias removíveis do computador, organizados em:

(A) telas.

(B) pastas.

(C) janelas.

(D) imagens.

(E) programas.

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Windows 10

Gabarito
Exercício 1

Resposta D) Apenas I e II.

Exercício 2

O Windows Explorer, mostra de forma bem clara a organização por meio de


PASTAS, que nada mais são do que compartimentos que ajudam a organizar os
arquivos em endereços específicos, como se fosse um sistema de armário e
gavetas.

Resposta: Letra B

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Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Amparo – SP

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador


de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem aces -
so aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

A) Painel Hub.

B) Barra de Tarefas.

C) Barra de Endereços.

D) Barra de Ferramentas Anotações Web.

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: IBGE

As versões do MS Windows 10 oferecem vários aplicativos, sob o título Aces -


sórios do Windows, que auxiliam no dia a dia da operação de um computador.

O título que NÃO corresponde a um desses aplicativos é:

A) Bloco de Notas;

B) Chrome;

C) Ferramenta de Captura;

D) Paint;

E) Windows Media Player.

MÉRITO
Apostilas 1
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT

O Windows 10 é a versão mais nova do sistema operacional da Microsoft. Ao


acessarmos seu painel de controle, visualizamos uma série de configurações, den -
tre elas, a opção de “Data e Hora”. A respeito dos controles que podemos configu -
rar dentro desta opção, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários


através da aba “Relógios Adicionais”.

II. A aba “Horário na Internet” apresenta ao usuário a data e hora das princi -
pais cidades do mundo. Escolhendo o nome de uma cidade nesta aba, podemos
ajustar a data e hora do sistema operacional.

III. Dentre as opções presentes na aba “Data e Hora” podemos, por exemplo,
escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

É correto o que se afirma

A) apenas em I e II.

B) apenas em II e III.

C) apenas em I e III.

D) em I, II e III.

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Pedra Lavrada – PB

As configurações para o reconhecimento de voz do Windows 10 se encontram


em

A) Configurações → Hora e Idioma → Controle de voz

B) Configurações → Fala → Controle de voz

C) Painel de Controle → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

D) Configurações → Hora e Idioma → Conversa com Cortana

E) Painel de Controle → Fala → Controle de voz

2
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG

O MS Windows 10 tem um aplicativo de captura de tela, denominado Captura


e Esboço, que permite tirar um instantâneo da tela do computador para copiar pa-
lavras ou imagens.

A Ferramenta de Captura possui diversos modos de captura ou recorte, EXCE-


TO:

A) Captura retangular.

B) Captura de formato livre.

C) Captura de tela inteira.

D) Captura triangular.

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Entre as ferramentas de segurança, o Windows 10 permite que sejam defini -


dos controles de proteção para a família, incluindo o acesso a sites, limites de
tempo de acesso e quais aplicativos e jogos podem ser visualizados ou compra-
dos. Trata-se do recurso

A) Controle dos Pais.

B) Modo Criança.

C) Jovem Protegido.

D) Restrição em casa.

E) Navegação blindada.

3
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

No sistema operacional Windows 10 versão Pro de 64 bits, assim como em ou -


tros sistemas operacionais, a preocupação com a atualização do sistema é impor -
tante, pois ajuda a garantir a segurança do ambiente. Assinale a alternativa que
indique corretamente um passo a passo que permita ao usuário conferir a atuali -
zação do seu sistema operacional.

A) Tela do “Painel de Controle”, ícone de “Segurança”, botão “Atualizar


Windows agora”.

B) Tela de “Configurações”, ícone “Privacidade”, botão “Atualizações do


Windows”.

C) Tela de “Configurações do Windows”, ícone de “Atualização e Seguran-


ça”, Aba do “Windows Update” e botão “Verificar se há atualizações”

D) Tela de “Configurações”, ícone “Sistema”, Aba do “Meu Windows”, bo-


tão “Atualizar”.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: IBGP Órgão: Prefeitura de Itabira – MG

Com o Windows 10 é possível criar uma conta para cada pessoa que utiliza o
computador, pois é um sistema operacional ______________.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

A) aberto.

B) arquitetura livre.

C) domínio público.

D) multiusuário.

4
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B (em atualizações recentes o Windows 10


retirou o Windows Média Player da instalação padrão)

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre pastas e diretórios

QUESTÃO 1

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos – PE

Qual dos nomes seguintes é válido para um diretório no Windows 10, com
configuração padrão?

A) Pasta:de:arquivos

B) Pasta#de#arquivos

C) C Pasta?de?arquivos

D) Pasta|de|arquivos

E) Pasta\de/arquivos

QUESTÃO 2

Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas


criadas. Ao acessá-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, ví-
deos e outros documentos:

A) Acessórios.

B) Inicializar.

C) System.

D) Usuários.

E) Windows.

6
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Nova Friburgo – RJ

“ No Sistema Operacional Microsoft Windows 10 (configuração padrão), um


usuário está tentando renomear uma pasta onde armazena os seus arquivos de
música.” É um nome válido para o diretório, APENAS o que foi apresentado em

A) musicas:2017.

B) musicas|2017.

C) musicas#2017.

D) musicas*2017.

QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FURB Órgão: ISSBLU – SC

Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que indiquem a natu -


reza do seu conteúdo, é um importante passo para a gestão e localização dessas
pastas e arquivos. Em se tratando de um sistema operacional Windows, os nomes
dos arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, números e
caracteres especiais, à exceção daqueles chamados reservados, que não podem
ser usados em nomes de pastas e arquivos. Assinale a alternativa que apresenta
um nome válido para arquivos e pastas no Windows:

A) Arquivos+selecionados(razão?).

B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual.

C) Endereços/Emails/Telefones importantes.

D) Despesas_de_*2015*.

E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-)Enviados.

7
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA E

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Questões extras de Windows 10

Questões de concursos sobre arquivos e atalhos

QUESTÃO 1

Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA

Para criar uma nova pasta no sistema operacional Windows 10, versão portu -
guês, é utilizado o comando

A) Ctrl + Shift + P

B) Ctrl + P

C) Ctrl + Shift + N

D) Ctrl + Alt + N

QUESTÃO 2

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos conceitos de hardware, do programa Microsoft Excel 2013 e do sis -


tema operacional Windows 10, julgue o item.

Uma das formas de se abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows 10 é por


meio das teclas de atalho Ctrl + Shift + Esc.

 Certo

 Errado

9
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 3

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

No sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, configuração


padrão, assinale a alternativa correta sobre qual atalho de teclado permite abrir a
caixa de diálogo Executar.

A) Logotipo do Windows + R

B) Ctrl + I

C) Alt + T

D) TAB + Delete

QUESTÃO 4

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA

Sobre o sistema operacional Microsoft Windows 10, idioma português, confi -


guração padrão e seus atalhos de teclado, analise as afirmativas abaixo e dê valo -
res Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Ctrl + C + Delete: Abre o gerenciador de tarefas.

( ) Shift + F10: Exibe o menu de atalho do item selecionado.

( ) Ctrl + C: Copia o item ou arquivo selecionado.

( ) Logotipo do Windows: abre o menu iniciar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

A) V, V, V, F

B) F, V, F, V

C) F, V, V, F

D) F, V, V, V

10
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 5

Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Goiana – PE

Uma das novidades trazidas pelo Windows 10 é a Central de Ações. Nela o


usuário do Windows recebe as notificações de aplicativos e pode ainda realizar al -
gumas ações rápidas. A respeito dessa novidade do Windows 10, assinale a alter-
nativa que indica corretamente a tecla de atalho que exibe a Central de Ações.

A) Alt + Tab + A

B) “Tecla do Windows’’ + A

C) Ctrl + C + A

D) Alt + A

QUESTÃO 6

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Ângulo – PR

Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a al-


ternativa que representa o comando para “Recortar o item selecionado”.

A) Ctrl + X.

B) Ctrl + Z.

C) Alt + F4.

D) Alt + Enter.

11
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 7

Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sertaneja – PR

O uso das teclas de atalho no Windows 10, instalação padrão, português do


Brasil, ajuda no trabalho diário dos seus usuários. Sobre esse tema, assinale a in -
correta. (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas de -
vem ser pressionadas simultaneamente).

A) SHIFT+CTRL + N: cria uma pasta no Windows Explorer.

B) SHIFT+DELETE: apaga arquivos, enviando para a Lixeira.

C) CTRL+SHIFT + ESC: abre o Gerenciador de Tarefas.

D) Alt+F4 Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo.

QUESTÃO 8

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim – MG

Considerando o sistema operacional Windows 10, versão em português, em


sua configuração padrão, para abrir o menu Iniciar, basta pressionar a tecla Win -
dows do teclado. Para os teclados que não possuem essa tecla, como alternativa,
o que pode ser utilizado?

Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação da questão.

A) F8.

B) Alt + F8.

C) Ctrl + Alt + Backspace.

D) Alt + Enter.

E) Ctrl + Esc.

12
Questões extras de Windows 10

QUESTÃO 9

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP

Um usuário do MS-Windows 10, em sua configuração padrão, que precise or -


ganizar seus arquivos e pastas deve usar o aplicativo acessório padrão Explorador
de Arquivos, que pode ser aberto por meio do atalho por teclado, segurando-se a
tecla Windows do teclado e, em seguida, clicando na letra

A) T

B) F

C) R

D) E

E) A

QUESTÃO 10

Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD

O sistema operacional Windows 10 disponibiliza diversos programas que são


essenciais na adequada operação e manutenção desse sistema. Um desses pro -
gramas, o Gerenciador de Tarefas, permite monitorar os programas em execução
(tarefas) e o uso de recursos no sistema (por exemplo: CPU, memória, discos,
rede). Assinale a alternativa que contém teclas de atalho que permitem acessar
diretamente o Gerenciador de Tarefas no Windows 10.

A) Ctrl+Shift+T

B) Ctrl+Alt+T

C) Ctrl+Alt+Esc

D) Ctrl+Shift+Esc

E) Ctrl+Shift+G

13
Questões extras de Windows 10

GABARITO

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 CERTO

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

14
Linux

Linux

MÉRITO
Apostilas 1
Linux

Linux é um termo popularmente empregado para se referir a sistemas opera -


cionais que utilizam o Kernel Linux. O núcleo (ou kernel, em Inglês) foi desenvolvi -
do pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu
código-fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pes -
soa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os
termos da licença.

Normalmente, o Linux é encontrado em uma distribuição Linux, seja para um


computador ou para um servidor. Algumas distribuições Linux populares incluem
Arch Linux, CentOS, Debian, Fedora Linux, Linux Mint, openSUSE, Ubuntu, além de
distribuições focadas para usuários corporativos, como o Red Hat Enterprise Linux
ou o SUSE Linux Enterprise Server. Uma distribuição Linux inclui o núcleo Linux,
bibliotecas e utilidades, além de aplicações, como a suíte de escritório LibreOffice,
um navegador de internet (normalmente Mozilla Firefox), entre outras aplicações.

Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funciona-


mento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, moni -
tor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e de-
mais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos siste -
ma operacional. O kernel é o coração do sistema.

Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram cria-


dos pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sis-
tema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.

Distribuições GNU/Linux

O Linux possui várias distribuições. Uma distribuição nada mais é que um ker -
nel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve.
Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um
pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, inter -
face gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição
atende melhor suas necessidades.

Ubuntu

Ubuntu é uma das distribuições Linux mais populares da atualidade e isso se


deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final (desktop). Originalmente
baseada no Debian, diferencia-se além do foco no desktop, em sua forma de pu-
blicação de novas versões, que são lançadas semestralmente.

2
Linux

Debian

Debian é uma das distribuições mais antigas e populares. Ela serviu de base
para a criação de diversas outras distribuições populares, tais como Ubuntu e Ku -
rumin. Como suas características de maior destaque podemos citar:

• Sistema de empacotamento .deb;

• Apt-get, que é um sistema de gerenciamento de pacotes instalados


mais práticos dentre os existentes (se não o mais!);

• Sua versão estável é exaustivamente testada, o que o torna ideal para


servidor (segurança e estabilidade);

• Possui um dos maiores repositórios de pacotes dentre as distros (pro -


gramas pré-compilados disponíveis para se instalar).

Linux Mint

A proposta do Linux Mint é ser uma distribuição de desktop com visual ele -
gante, amigável, confortável de usar e bem atualizada.

A distribuição foi lançada inicialmente como uma variante do Ubuntu que con-
tava com os codecs de mídia já na instalação. A evolução foi rápida e hoje é uma
distribuição completa e bem resolvida, com ferramentas próprias de configuração,
aplicativo de instalação de pacotes baseado na web, menus personalizados, entre
outras características únicas e sempre com um visual bem clean e elegante.

Sistema de arquivos

Um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa dar suporte a


ele para acessar e ler o disco rígido. Esse recurso, que constrói uma base estrutu -
ral para o sistema operacional, é o sistema de arquivos. Então, um sistema de ar -
quivos é uma espécie de gerenciador e organizador que irá permitir o sistema
operacional ler os arquivos que estão no HD (disco rígido).

O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígi-


do). Os principais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, que
possuem a tecnologia de Journaling (recurso que permite recuperar um sistema
após um desastre no disco).

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Linux

Anotações:
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Windows XP

Windows XP

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Windows XP

Windows XP

O Windows XP é uma família de sistemas operacionais de 32 e 6 bits criados pela Microsoft para uso
em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e de escritório, laptops, tablets e com-
putadores de mídia. O nome XP vem da palavra experiência. O Windows XP é o sucessor do Windows
2000 e do Windows ME e é o primeiro sistema operacional de consumidor produzido pela Microsoft com
base em uma nova arquitetura e kernel (Windows NT 5.1).

O Windows XP foi lançado em 25 de outubro de 2001 e, em janeiro de 2006, a empresa de estatísti-


cas IDC estimou que mais de 400 milhões de cópias estavam em uso naquele mês. Seguiu-se o Windows
Vista, que foi lançado para pré-fabricastes em 8 de novembro de 2006 e para o público em geral em 30 de
janeiro de 2007. Sua venda terminou em 30 de junho de 2008, mas novas licenças ainda podiam ser obti-
das para programadores de sistema até 31 de janeiro de 2009 ou adquirindo e instalando o Windows
Vista Ultimate—ou edições Business e atualizando para o Windows XP.

As duas principais versões do sistema operacional são o Windows XP Home Edition para usuários
domésticos e o Windows XP Professional Edition, que oferece recursos adicionais como Windows Server
Domain, dois processadores físicos, e é voltado para usuários avançados e empresas.

O Windows XP Media Center Edition possui mais recursos de multimídia que permitem gravar e sin-
tonizar programas de TV, assistir a filmes em DVD e ouvir música. O Windows XP Tablet PC Edition foi pro-
jetado para iniciar aplicativos usando a plataforma do tablet com o toque de uma caneta.

Duas edições separadas de 64 bits do Windows XP foram lançadas, Windows XP 64-bit Edition para
processadores IA-64 (Itália) e Windows XP Professional x64 Edition para x86-6 Há também o Windows XP
Embedded, uma versão para dispositivos como ATM, e o Windows XP Starter Edition para determinados
mercados e usuários iniciantes.

O Windows XP é conhecido por sua estabilidade e desempenho, que foram aprimorados em relação
às versões do Microsoft Windows 9x. Ele tem uma nova interface de usuário, uma mudança que o tornou
mais utilizável do que as versões anteriores do Windows.

É também a primeira versão do Windows a usar um programa de ativação para combater a pirataria
de software. Essa restrição não agradou a muitos usuários de privacidade. Alguns usuários também criti-
caram o Windows XP por falhas de segurança, integração deficiente de aplicativos como Internet Explorer
6 e Windows Media Player e recursos de conta de usuário.

Suas versões mais recentes com Service Pack 2, 3 e Internet Explorer 7 corrigiram alguns desses pro-
blemas.

Durante o desenvolvimento, o projeto recebeu o codinome "Whistler" em homenagem à cidade


canadense de Whistler, que abriga o resort Whistler Blackcomb onde alguns dos desenvolvedores fica-
ram.

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Windows XP

No final de abril de 2016, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo, com
62, 43 de market share, ante 85% em dezembro de 2012. Os números mostram uma queda acentuada no
uso do sistema operacional, que foi acelerada pelas o lançamento do Windows 7, que corrigiu problemas
com o Windows Vista.

Em abril de 2016, o Windows XP estava em terceiro lugar com 10,69%, perdendo uma posição para
o Windows 8.1, que estava em segundo lugar com 10,95%, e o Windows 7 ficou em primeiro lugar com
50,3%.

Em dezembro de 2016, o uso do Windows XP caiu para 8% [7][8] (apesar do uso mais alto, como
China 26% Índia; Ásia em geral e África), tornando o Windows XP o quinto mais popular sistema operacio-
nal atrás do Windows 8.1 e OS X (embora as estatísticas o coloquem atrás apenas do Windows 7).

Méri Curiosidade

-O Service Pack 1 (SP1) do Windows XP, foi lançado em 9 de setembro de 2002.

-O Service Pack 2 (SP2) (de nome de código "Springboard") foi lançado no dia 6 de agosto de 2004.

-O Microsoft Windows XP Service Pack 3 (SP3) começou a ser desenvolvido em março de 2007.

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Etapas De Processamento i3 i5 i7

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Etapas De Processamento i3 i5 i7

Quais a diferenças entre os processadores Core i3, i5, i7 e i9?

Se você quer uma resposta simples e em poucas palavras, em geral os Core i7s são melhores que
os Core i5s, que por sua vez são melhores que os Core i3s. Não, o Core i7 não tem sete núcleos nem o
Core i3 tem três núcleos. Os números são simplesmente indicativos de seus poderes de processa-
mento relativos. Vamos entrar em mais detalhes a seguir.

Seus níveis relativos de poder de processamento são baseados em uma série de critérios, que
envolvem o número de núcleos, a velocidade do clock (em GHz), o tamanho do cache e as tecnologias
da Intel, como Turbo Boost e Hyper-Threading.

Nota: Os processadores de núcleo podem ser agrupados em termos de seus dispositivos de des-
tino, ou seja, aqueles para notebooks e aqueles para desktops. Cada um tem suas próprias caracterís-
ticas / especificações.

A letra no final do nome de uma CPU é a segunda parte mais importante do código d a Intel a ser
observada. Nas CPUs de desktop, você não verá nenhuma letra ou um 'K'.

As CPUs da série K são 'desbloqueadas'. Isso significa que você pode fazer overclock mais livre-
mente, aumentando a dificuldade em trabalhar para melhorar o desempenho.

Esses processadores são para entusiastas que colocam um pensamento extra no sistema de res-
friamento do PC. O Overclocking aumenta o nível de calor que uma CPU cria, e pode causar proble-
mas com um cooler padrão. Você pode comprar versões 'padrão' e 'desbloqueadas' dos processado-
res Core i3, i5 e i7.

Aprofunde-se um pouco mais, e você encontrará CPUs com letras 'X', 'T' e 'B' também. Os pro-
cessadores T e B possuem recursos extras para uso comercial. E os processadores da série X fazem
parte da 7ª geração. Eles continuam sendo os processadores mais rápidos, mas são muito caros.

Número de núcleos

Quanto mais núcleos houver, mais tarefas (conhecidas como threads) poderão ser atendidas ao
mesmo tempo. O menor número de núcleos pode ser encontrado nos processadores Core i3, ou seja,
que possuem apenas dois núcleos. Atualmente, todo os Core i3s são processadores dual -core.

Todos os processadores Core i5, com exceção do i5-4570 t, são quad-core. O Core i5-4570T é
apenas um processador dual-core com uma velocidade de clock padrão de 2.9GHz. Lembre-se de que
todo os Core i3s também são dual-core. Além disso, o i3-4130 t também é 2.9GHz.

Veja como vários fatores afetam o poder de processamento geral de uma CPU, e determinar se
ela deve ser considerada um i3, um i5 ou um i7. Mesmo que o i5-4570T funcione normalmente com a

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

mesma velocidade que o Core i3-4130T, e mesmo se todos tiverem o mesmo número de núcleos, o i5-
4570T beneficia de uma tecnologia conhecida como Turbo Boost.

Core 2 Duo e anteriores

Os processadores Core 2 Duo foram lançados em meados de 2006. Esses processadores ainda
estavam sendo utilizados por fabricantes em novos PCs até 2010. Os processadores Core i7, Core i5 e
Core i3 existem desde 2008. Além disso, em 2016, a Intel mudou do tradicional ciclo de atualização
do tick-tock para o ciclo de processo, arquitetura e otimização de três etapas, muito mais lento.

Anteriormente, cada tock seria uma grande atualização em termos de velocidade, eficiência e
fabricação. No entanto, isso provou ser muito difícil agora. O novo ciclo adiciona melhorias e só em
todos os poucos anos veremos grandes atualizações, como passar de chips de 14nm para 10nm.

Qual a diferença entre os processadores?

O Core i3 é o mais recente processador de baixo custo da Intel. Mesmo que o Core i3 seja o mais
baixo do grupo, ele ainda é um processador muito bom, que recebeu boas críticas por parte da maio-
ria dos especialistas e clientes.

A tecnologia por trás dos processadores Core i3 inclui base dual core, suporte a hiperprocessa-
mento e virtualização. Os processadores Core i3 suportam versões de 64 bits do Windows. Aprovei-
tando o novo chipset da Intel, e a tecnologia de 14nm, o Core i3 funciona muito bem para a maioria
das tarefas de computação atuais.

Além disso, este ano é o primeiro ano em que um processador Core i3 (Coffee Lake) terá 4 nú-
cleos em vez de 2. Cada núcleo é basicamente como seu próprio processador, e quanto mais núcleos
você tiver, mais tarefas um computador pode fazer simultaneamente.

A outra grande diferença entre o Core i3 e as versões superiores é que o Core i3 não suporta o
turbo Boost. Turbo Boost é a capacidade de fazer overclock do processador, além da velocidade base
do clock. Além disso, os processadores mais recentes do Coffee Lake i3 reduziram a
hiperprocessamento.

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Etapas De Processamento i3 i5 i7

Anotações:
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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos, Planilhas, Demonstrativos,


Apresentações

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser mensurado,
quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os mapas indicam uma repre-
sentação espacial de um determinado acontecimento ou lugar, os gráficos apontam uma dimensão
estatística sobre um determinado fato.

Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias, entre
outras situações, é de suma importância para compreender determinados fenômenos. Eles, geral-
mente, comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o tempo e o
espaço.

Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de co-
luna, em barras, pizza, área, linha e rede.

Gráficos de coluna

Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quanti-
tativo sobre diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são
indicados na posição vertical, enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.

Gráfico em colunas apontando as maiores populações do mundo por país

Gráficos em barra

Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição hori-
zontal e as informações e divisões na posição vertical.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráfico em barras indicando a taxa de mortalidade infantil no Brasil

Gráficos em pizza

É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de proporci-
onalidade, em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da realidade.

Gráfico em pizza com a distribuição da água e da água doce no mundo

Semelhantes aos gráficos de pizza, existem os gráficos circulares. A lógica é a mesma, a divisão
de uma esfera em várias partes para indicar as diferentes partes de um todo em termos proporcio-
nais.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráficos em linhas

O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao
longo do tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência
para que o comportamento dos fenômenos e suas transformações sejam observados.

Distribuição residencial da população brasileira em um exemplo de gráfico em linhas

Gráfico de áreas

É semelhante ao gráfico em linhas, diferenciando-se apenas por evidenciar uma noção de pro-
porção sobre o todo. É também usado para apontar a relação dos diferentes dados entre si.

Gráfico ilustrativo sobre as taxas populacionais em casos de transição demográfica

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Gráfico em rede

Esse tipo de gráfico não é tão comum na disciplina geográfica, sendo mais frequentemente utili-
zado para medição de termos especificamente estatísticos e até em jogos de videogames, on-line ou
do tipo RPG. Sua utilidade é comparar valores distintos de uma mesma variável.

Gráfico em rede sobre a distribuição das atividades no meio rural em um país fictício

Além desses tipos acima apresentados, existem outras várias formas de representar dados e
informações sobre a realidade. O mais importante, além de conhecer cada tipo de gráfico, é procurar
observar com calma todos os dados fornecidos para uma correta leitura das informações disponíveis.

O que é uma planilha?

Planilha é uma tabela composta por linhas (horizontais) e colunas (verticais) que tem como ob-
jetivo organizar dados e realizar cálculos através de fórmulas que relacionam os dados. Entre as prin-
cipais funções de uma planilha estão:

Estruturar e transformar os dados em forma de tabela;

Fazer cálculos de maneira prática;

Apresentar dados na forma gráfica com a finalidade de obter insights

Realizar controles (financeiros, de quantidade, de estoques, etc.) através das planilhas.

Com a ascensão da tecnologia ela passou a ser classificada como planilha eletrônica, que nada
mais é do que uma ferramenta computacional que dispõem dados de forma bidimensional. Assim,
cada célula possui uma coordenada horizontal, representada por uma letra do alfabeto e uma coorde-
nada vertical representada por um número, semelhante a um plano cartesiano. Entre outros nomes,

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

atualmente ela é chamada de planilha eletrônica, planilha de cálculo ou folha de cálculo e em inglês é
conhecida como spreadsheet.

Em caráter histórico, a planilha eletrônica tem uma função contábil, demonstrando várias infor-
mações quantitativas.

Por outro lado, hoje, conhecemos planilhas eletrônicas de diferentes modelos e que cumprem
objetivos diversos. Costumeiramente, profissionais de finanças, vendas e administração são os mais
diretamente ligados a essa ferramenta. Mas a verdade é que as planilhas dominaram todas as áreas
do saber, impactando positivamente no dia a dia daqueles que as utilizam.

Principais softwares de planilhas

1 – Microsoft Excel: considerado o mais popular e, ao mesmo tempo mais completo programa
de planilhas;

2 – Planilha Google: também chamada “Google Sheets” e, da mesma forma que o Excel, con-
siste em uma ferramenta online e gratuita, onde através de uma conta Google seu acesso é permi-
tido, armazenando ainda todos os seus dados em nuvem. Ou seja, suas planilhas são salvas automati-
camente;

3 – Think Free: Permite criar planilhas semelhantes as do Excel com ainda 1GB de espaço dispo-
nível em nuvem para que você armazene os seus trabalhos;

4 – Libreoffice: consiste em um pacote de ferramentas semelhantes às do Microsoft Office de


código aberto, ou seja, sua licença é gratuita.

O que são demonstrações financeiras?

A demonstração financeira é o relatório contábil de uma empresa, que tem como finalidade au-
xiliar o gestor na tomada de decisões que afetarão a situação financeira da organização. Trata -se de
um informe detalhado para os gestores, credores e até o governo, além de outros agentes econômi-
cos.

Com essas demonstrações contábeis, é possível apurar impostos, controlar o fluxo de caixa e
gerenciar melhor o empreendimento. São diversos tipos de demonstrações financeiras existentes, e
cada uma tem um objetivo diferente.

Obrigatoriamente, as empresas precisam prestar contas anualmente através das demonstra-


ções. A seguir, saiba mais sobre a importância disso para o desenvolvimento do negócio.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Qual a importância das demonstrações contábeis?

Agora que você entende melhor o que são demonstrações financeiras, falaremos sobre sua im-
portância. Por meio das demonstrações, a empresa consegue aprovar financiamentos, por exemplo.
Isso porque é nesse documento que estão discriminados os recursos ao dispor do caixa e a capaci-
dade de pagamento da organização.

Conceito de apresentação

Pode-se afirmar que a apresentação é um processo que permite exibir o conteúdo de um tema
na presença de uma audiência. Trata-se de oferecer informação ou torna-la pública através de um dis-
curso, textos, imagens, vídeos, áudios ou componentes multimídia. Uma pessoa vai à apresentação
de um produto sem conhecer nada sobre o mesmo; depois da apresentação, o sujeito em questão já
estará informado sobre as suas características e funções. As apresentações, por conseguinte, têm um
carácter informativo e inclusive didático.

Uma apresentação também acontece quando uma pessoa vai até uma festa ou a casa de um in-
divíduo e esse indivíduo apresenta essa pessoa para seus amigos, familiares, parceiros comerciais,
etc. Por exemplo: “hoje quero fazer a apresentação do meu mais novo sócio” ou também “esse é um
amigo de longa data e um importante parceiro comercial, fazer sua apresentação hoje é uma grande
honra”.

A apresentação também é o aspecto exterior ou fachada de algo: “O professor felicitou -me pelo
conteúdo do trabalho embora me tenha dito que a apresentação era pobre”, “A comida é requintada
e a apresentação dos pratos parece uma obra de arte”, “A apresentação dos chocolates inclui uma
caixa de madeira pintada à mão”.

No âmbito da medicina, a apresentação é a forma farmacêutica dos medicamentos. Xarope,


cápsula, injeção e gotas são algumas das apresentações existentes: “Recomendo que tome acetilciste-
ína em qualquer uma das suas apresentações: xarope ou pastilhas”.

Na televisão ou rádio, há a descrição de quem apresenta um determinado programa, por exem-


plo:

– “O programa esportivo do último sábado teve a apresentação daquele narrador famoso”;

– “A apresentação do programa da rádio local de hoje ficou a cargo do novo locutor que foi con-
tratado na semana passada”.

No âmbito da informática, uma apresentação em Power Point, ou programa similar, trata-se de


um material de apoio visual para a realização de palestras ou aulas, contendo os temas principais que
o apresentador abordará.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Quando alguém toca ou canta em um determinado local ou mesmo quando realiza algum tipo
de ato artístico, então se costuma dizer que essa pessoa fez uma apresentação, por exemplo: “a sua
apresentação com voz e violão foi muito ovacionada naquela noite” ou também “ele fez uma apresen-
tação ontem naquele restaurante, onde recitou alguns poemas de autores que são sua inspiração”.

Uma apresentação é também uma exibição pública que tenha a finalidade de promover uma
marca ou um produto, por exemplo: a apresentação de uma coleção de moda, a apresentação de um
novo modelo de carro ou uma apresentação para introduzir uma nova marca no mercado.

Definição de apresentação

Chamamos de apresentação ao arquivo destinado a exibir uma série de diapositivos ou slides


empregando os vários recursos multimídia do computador. Esses slides podem ser usados por pales-
trantes, professores, etc. na exposição de suas ideias ou projetos nas mais variadas formas.

A princípio, os slides tinham um uso muito restrito: eram criados para serem projetados “ao
vivo” para uma plateia através de um projetor de vídeo ligado ao computador (Datashow). Mas logo
as apresentações deixaram as salas de reunião e de aula para se tornarem o veículo ideal de propaga-
ção de informações em formato sequencial pela Internet. Os arquivos, distribuídos via correio eletrô-
nico, podem ser reproduzidos em qualquer computador que disponha do software adequado. Esses
softwares são chamados de editores de apresentações.

O PowerPoint

Concebido originalmente para ser utilizado em ambientes empresariais, o PowerPoint pode ser
uma interessante ferramenta em outras áreas, pois permite que se exponha qualquer tema de ma-
neira criativa, dinâmica e cativante. A elaboração de uma apresentação requer organização de ideias
e envolve um exercício de análise e síntese para veicular a mensagem pretendida.

A apresentação de um determinado assunto no PowerPoint é viabilizada por meio da exposição


sequencial de vários slides. Cada slide, por sua vez pode conter diferentes recursos como textos, orga-
nogramas, fotos, gráficos, imagens, vídeos, etc.

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Gráficos, Planilhas, Demonstrativos, Apresentações

Anotações:
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Interpretação de gráficos e tabelas

Interpretação de gráficos e tabelas

MÉRITO
Apostilas 1
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráficos
O objetivo de um gráfico é apresentar ao leitor, de forma visual, os dados obtidos
facilitando assim a sua interpretação.

Para elaborar um gráfico, além de coletar os dados e apresentá-los de forma


organizada, é necessário indicar os elementos que compõem: título, fonte, eixos e
legenda.

A interpretação de gráficos e tabelas não trata apenas de questões matemáticas


puras, como vetores físicos e equações. Mas também para entender assuntos
diversos, como situações sociais, fatos econômicos, políticos, fenômenos naturais,
geográficos, entre outros, as possibilidades são praticamente ilimitadas.

Elementos dos gráficos

A fim de fazer uma interpretação de gráficos e tabelas de forma completa é


necessário prestar atenção em alguns elementos importantes que estão incluídos
nos gráficos, são eles:

• Título: geralmente eles possuem um título, assim como os textos, indicando a


que informação ele se refere. Dependendo eles podem vir acompanhado de
um subtítulo, que, na maioria das vezes, vai chamar a atenção para um dado
específico do gráfico ou tabela;

• Fonte: a maioria dos gráficos têm uma fonte, que diz a origem das
informações tratadas junto com o ano em que foram publicadas, essa
informação geralmente é posicionada no canto inferior direito dos gráficos e
tabelas;

• Números: são o elemento mais importante, uma vez que é por meio deles
que fazemos as comparações entre as informações dadas pelos gráficos. Eles
podem representar quantidade ou tempo (mês, ano, período);

• Legendas: elas auxiliam na leitura das informações apresentadas.


Comumente são usadas cores, a fim de destacar informações diferentes.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de colunas

Este é um dos tipos mais utilizados. Os valores para cada categoria são indicados
pelo eixo y (eixo vertical) e cada coluna é proporcional à sua altura, nas quais as
categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal).

O gráfico de colunas é utilizado quando as legendas forem curtas para que não
haja muitos espaços em branco, como pode acontecer no gráfico de barras, que
apresentaremos mais a diante.

A fim de entender o processo de interpretação de gráficos de coluna, usaremos


este exemplo a seguir:

3
Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de barras

Em essência, os gráficos de barras têm a mesma função dos gráficos de colunas,


com os valores para cada categoria apresentados na posição horizontal (eixo x) e
outras informações na posição vertical (eixo y), às vezes pode acontecer deste eixo
não apresentar uma informação específica, ou “estar em branco”.

Este é utilizado para fazer comparação de dados quantitativos e é formado por


barras de mesma largura e comprimento (ou altura) variável, que dependem dos
valores que representam.

Quão mais longa (ou alta) a barra for maior quantidade ou a frequência do dado
apresentado. Com base na variação da barra é que o leitor analisa como
determinado dado está em relação aos demais.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de linha

O gráfico de linha é usado para apresentar a evolução de um dado ao longo do


tempo, sendo muito comum o uso dele em análises financeiras. O cardiograma é
um outro exemplo de gráfico de linha muito conhecido.

Além de poder ser usada em todas as áreas do conhecimento, uma das vantagens
deste modelo é a viabilidade de fazer análise de mais de uma tabela.

Este tipo de gráfico apresenta uma série como um conjunto de pontos conectados
por uma única linha, que pode variar entre ascendentes (crescimento), descentes
(diminuição) ou constantes de determinado fenômeno.

No eixo das ordenadas (eixo y) temos a sequência de valores de um elemento e,


geralmente, nas abscissas (eixo x) temos a variação ou intervalo de tempo (anos,
meses, dias, horas etc.) de determinado assunto ou fenômeno.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de pontos

O gráfico de pontos também é conhecido como Dotplot. Ele é usado quando temos
uma tabela de distribuição de frequência, que pode ser absoluta ou relativa. Este
tipo de gráfico tem a finalidade de exibir os dados das tabelas de forma resumida,
permitindo a análise das distribuições desses dados.

O gráfico acima trata da variação do uso diário de energia, que são apresentados
no eixo vertical. Enquanto o eixo horizontal traz a temperatura ambiente, em
Celcius (°C), que varia entre 0 e 25 graus.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Gráfico de setor

Este tipo de gráfico, que também pode ser chamado de “Gráfico de Pizza”, é muito
utilizado, sobretudo, para observação de números percentuais (estatísticos).

Com ela é possível agrupar ou organizar quantitativamente dados considerados


como um total.

Ele consiste em um círculo, no qual são representadas as partes de um todo


(assunto, característica, fenômeno etc.). A circunferência é dividida em setores,
geralmente coloridas, que correspondem às partes, números ou frequência dos
dados do tema abordado, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor
circular.

Primeiramente, na interpretação do gráfico de setores precisamos procurar saber


do que o círculo se trata, ou seja, qual o fenômeno ou dado geral está sendo
representado pela circunferência toda.

A partir disso, entendemos que cada setor (pedaço ou parte) do círculo representa
uma porcentagem deste total, que neste caso está representando o número de
falantes de determinado idioma.

Além do número de casos, outra grandeza (informação) que nos é apresentada são
as cores dos setores, que representam cada idioma falado no mundo. Desse modo,
conseguimos perceber com mais precisão o volume dos dados e a diferença entre
as proporções do assunto.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Este gráfico pode ser usado em atividades de matemática, nas quais é exigido que
seja descoberto o valor de uma porcentagem a partir do valor total. Mas, na
maioria das vezes, não lidaremos com pedações de pizza iguais, este é o desafio.

Então lembre-se, na interpretação do gráfico de pizza, o círculo representa um


valor total, que vamos chamar de “z” e cada “pedaço” uma porcentagem, que
chamaremos de “1/z”. Ou seja, a soma de todos os pedaços vai tem que ser igual ao
valor total.

Contudo desenvolver as equações a partir do entendimento dessas porções e


igualá-las ao valor total pode facilitar o seu trabalho.

Uma variante do gráfico de setores é o gráfico de rosca ou circulares. Assim como


o gráfico de pizza, este tipo de gráfico é usado para representar as partes com um
todo. O diferencial dos gráficos circulares está na possibilidade de apresentar mais
de uma série de dados.

Tabelas
Tabela simples

Ela é usada para mostrar a relação entre duas grandezas, informações ou dados,
como produto e preço. A tabela simples é formada por duas colunas e são lidas
horizontalmente, ou seja, em linhas (sentido esquerda para direita).

Período Salário mínimo necessário


2021 R$ 5.495,52
2020 R$ 4.347,61
2019 R$ 3.928,73

A fim de interpretar este gráfico é necessário, primeiramente, considerar as duas


categorias apresentadas no topo da tabela, que determinam as duas grandezas (ou
dados relacionados) dos quais estamos tratando.

A partir disso, fazemos uma relação de dependência ou de proporção entre as


duas. Na tabela apresentada anteriormente, percebemos a relação entre cada ano

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Interpretação de gráficos e tabelas

e o valor estimado pelo departamento para o valor necessário do salário mínimo


de acordo com cada ano.

Tabela dupla entrada

Ela é usada a fim de apresentar dois ou mais tipos de dado, informações ou


grandezas, como altura e peso, a respeito de um item. Para fazer a leitura de uma
tabela de dupla entrada, o eixo vertical e horizontal é considerado
simultaneamente, para que as linhas e as colunas possam ser entendidos e
relacionados de forma adequada.

Por meio do exemplo vemos como a tabela de dupla entrada é parte do nosso
cotidiano, dado que a maioria dos alimentos que compramos no mercado vem com
esta tabela com as informações nutricionais no verso.

Para interpretação deste tipo de tabela, temos primeiro a referência dada pelo
título e subtítulo. Então iremos considerar essas quantidades de acordo com a
porção de 200ml (1 unidade do produto).

A partir disso, a primeira coluna dispõe cada um dos nutrientes que compõe o
alimento, a segunda da quantidade, em gramas (g), miligramas (mg) e microgramas

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Interpretação de gráficos e tabelas

(mcg), de cada um destes nutrientes e a última a porcentagem deles para o valor


diário (VD).

Para ler e entender cada um desses item, fazemos a leitura deles em linhas.
Relacionamos um nutriente, com sua quantidade em gramas e valor diário. E
repetimos isso para todas as demais.

No final da tabela, nos é dado uma informação extra, que podemos relacionar aos
elementos da última coluna dados pelo valor diário. E conseguimos fazer outra
inferência de todas essas informações com uma nova grandeza, que é o valor
médio de calorias da dieta de uma pessoa média adulta.

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Interpretação de gráficos e tabelas

Anotações:
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Interpretação de gráficos e tabelas

Exercícios
Exercício 1

ENCCEJA 2017

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Interpretação de gráficos e tabelas

Exercício 2

ENCCEJA 2017

13
Interpretação de gráficos e tabelas

Gabarito
Exercício 1

Resposta: alternativa D)

Exercício 2

Resposta: alternativa C)

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Correio Eletrônico

Correio Eletrônico

MÉRITO
Apostilas 1
Correio Eletrônico

O que é

O correio eletrônico ou e-mail é uma ferramenta usada para enviar e receber


mensagens de maneira instantânea através da Internet. É um serviço gratuito onde
é possível incluir fotografias ou arquivos de todo tipo nas mensagens.

Para usá-lo você só precisa de um computador que possua conexão com a internet
e abrir ou criar uma conta de correio eletrônico.

Não é necessário que a pessoa para quem você for enviar a mensagens esteja
conectada à internet no mesmo tempo que você, nem você precisa estar
conectado à internet o tempo todo para receber mensagens.

Como funciona

O correio eletrônico é como uma caixa postal que você pede para uma empresa de
correspondência, só que neste caso você solicita para uma empresa da Internet,
como Google, Outlook ou Yahoo! Resumindo, abrir ou criar uma conta de correio
eletrônico é pedir uma caixa postal gratuita para você.

Na internet, sua caixa postal está junto a muitas outras, é algo parecido com um
enorme edifício cheio delas. Este edifício é chamado de Servidor de Correio e é
propriedade da empresa da Internet que você escolhe para abrir a sua conta
(Google, Outlook, Yahoo!, entre outros ...)

Imagine que neste edifício, chamado “Servidor de Correio”, trabalham carteiros


muito eficientes, que são encarregados de levar as mensagens de caixa postal em
caixa postal, de acordo com a direção da pessoa para quem vai a mensagem.

Por isto, o serviço de correspondência é quase instantâneo, não tem custo e pode
viajar ao redor do mundo.

Caixa de Entrada

Todos os servidores de e-mail contam com um espaço para que você possa ver as
mensagens que chegam. Isto é chamado de Caixa de Entrada e consiste em uma
lista das mensagens que você recebeu e onde você encontrará dados adicionais

2
Correio Eletrônico

como o remetente da mensagem, o título ou assunto da mensagem e a data de


envio.

A diferença entre a Caixa de entrada de Gmail, Outlook! está na maneira que você
organiza e classifica suas mensagens.

As ferramentas para administrar mensagens servem para manter o seu e-mail


organizado. Todos os serviços possuem as opções apresentadas abaixo:

Spam ou Lixo Eletrônico: Utilize esta opção para identificar as mensagens que
você não quer voltar a receber e as envia para a lista correspondente.

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Correio Eletrônico

Excluir: Para aquelas mensagens que você não precisa manter guardada.

Mover para: Lhe dá a possibilidade de classificar e agrupar as mensagens em


algumas pastas existentes ou outra que você já tenha criado previamente. Por
exemplo, você pode criar uma pasta para guardar as mensagens da sua família,
outra para o trabalho e uma diferente para os seus amigos.

Mais ações: Aqui você encontrará mais opções para organizar as suas mensagens
ou correios eletrônicos.

Enviar uma mensagem

1. Acesse sua conta de e-mail com seu usuário e senha.

2. Encontre o botão para escrever uma Nova Mensagem. Ele pode estar como
Escrever, Novo ou Escrever Mensagem. Isto depende do seu provedor de
correio eletrônico.

Agora que você acessou o Painel de Escrita, aprenda a usar cada um dos campos
que aparecem para enviar sua primeira mensagem de forma correta.

Para ou Destinatários: Neste espaço escreva o endereço do correio eletrônico da


pessoa para quem você deseja enviar a mensagem.

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Correio Eletrônico

CC(com cópia): Aqui você pode escrever os endereços das pessoas que você
enviará uma cópia da mensagem. Lembre-se de separá-los com vírgula, se você for
enviar para mais de uma pessoa.

CCO(com cópia oculta): Use este campo para escrever os endereços das pessoas
que também receberão a mensagem mas sem que os demais saibam.

Um endereço de e-mail começa com o nome do usuário, seguido pelo símbolo ( @ )


e o nome do provedor de e-mail onde foi criada a conta por exemplo,
jose123@gmail.com.

Responder

Clicando, você responderá ao remetente da mensagem que você acaba de ler. Você
verá que na caixa Para automaticamente está escrito o e-mail do remetente da
mensagem.

Adicionalmente, na caixa do Assunto, você verá o prefixo Re: antecedendo o


assunto com o qual inicialmente você recebeu a mensagem.

Responder a todos

Este botão permite que você responda a mensagem tanto para o remetente como
para todas as pessoas a quem você copiou a mensagem. Na caixa Para será
incluído de forma automática o e-mail do remetente e na caixa CC, os e-mails das
pessoas para quem foi copiada a mensagem. O prefixo Re antecede o assunto
inicial da mensagem, também neste caso.

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Correio Eletrônico

Encaminhar

Permite enviar para outras pessoas a mensagem que você recebeu. Neste caso,
você deve escrever os e-mails de quem você quer que receba a mensagem.

Na caixa Assunto você verá o prefixo Fwd que indica que a mensagem foi enviada
previamente por outro remetente.

Anexar arquivos

Um arquivo anexo é um documento enviado junto com a sua mensagem. Imagine


uma mensagem escrita numa folha com um clipe que prende algumas fotos ou
outros documentos.

Uma vez que você termine de escrever sua mensagem, clique no botão Anexar
Arquivos(Gmail e Yahoo!) ou Inserir (Outlook).

Abrirá uma janela que mostra os arquivos que você tem guardado no seu
computador. Procure aquele que você quer incluir na mensagem e quando você
encontrar o arquivo, clique sobre ele (suponhamos que você queira anexar o
arquivo “Currículo”).

Outra maneira muito prática de anexar arquivos, consiste em arrastar o arquivo


desejado, da pasta de origem até o espaço em branco no seu painel de escrita.

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Correio Eletrônico

Clique no botão Abrir que está localizado no canto inferior direito desta janela.
Você terá que esperar alguns segundos até que o seu arquivo seja carregado.
Assim que terminar de carregar você verá o arquivo adicionado à sua mensagem.

Agora, envie sua mensagem de correio eletrônico com o arquivo anexado, como
você faria tradicionalmente, dando um clique no botão Enviar. Você pode anexar
mais de um documento a cada mensagem repetindo o mesmo processo anterior.

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Correio Eletrônico

Anotações:
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Correio Eletrônico

Exercícios
Exercício 1

(FGV 2018)

Tito quer enviar um e-mail para um grupo de vinte pessoas, de modo que nenhum
componente do grupo possa descobrir quem são os demais membros. Uma solução
rápida e prática para isso é:

A. cadastrar contatos fictícios com os e-mails de todos os destinatários;

B. colocar toda a lista de destinatários como Cc;

C. colocar toda a lista de destinatários como Cco;

D. criptografar a lista de destinatários do e-mail;

E. enviar um e-mail separado para cada destinatário.

Exercício 2

(VUNESP 2018)

Considere que um e-mail está sendo preparado para o envio. Para que este e-mail
seja enviado pelo sistema de e-mail da Internet é obrigatório que exista

A. um destinatário no campo Para e que este esteja cadastrado na lista de seus


contatos.

B. pelo menos uma letra no corpo do texto.

C. pelo menos uma palavra no campo Assunto.

D. um destinatário no campo Para diferente do seu e-mail, ou seja, o remetente.

E. pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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Correio Eletrônico

Gabarito
Exercício 1

Resposta: C) colocar toda a lista de destinatários como Cco;

Exercício 2

Resposta: E) pelo menos um destinatário ou no campo Para, ou Cc, ou Cco.

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LibreOffice

LibreOffice

MÉRITO
Apostilas 1
LibreOffice

LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Win-
dows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza o formato OpenDocument
(ODF - OpenDocument Format) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR
ISO/IEC 26300 — e é também compatível com os formatos do Microsoft Office,
além de outros formatos legados. Alguns deles não são suportados pelas versões
mais recentes do Microsoft Office, mas ainda podem ser abertos pelo LibreOffice.

O LibreOffice surgiu como uma ramificação do projeto original OpenOffice.org,


isso ocorreu, por que quando a Oracle comprou a Sun Microsystems (e junto com
ela os direitos do OpenOffice.org), alguns desenvolvedores e colaboradores do
OpenOffice.org deixaram o projeto controlado pela Oracle para montar o
LibreOffice, criando um fork (ramificação) do projeto original. que, por sua vez, é
oriundo do StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems com a compra da Star
Division em agosto de 1999. O código fonte da suíte StarOffice foi liberado em ju -
lho de 2000, dando início ao projeto de desenvolvimento de um software de códi -
go aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal objetivo era
fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.

Calc
O Calc é um programa gratuito que faz parte do LibreOffice e possibilita a cri-
ação, edição e apresentação de planilhas eletrônicas.

O Calc é uma planilha, uma “Folha de Cálculo”, um aplicativo destinado a permi-


tir ao usuário realizar cálculos diversos, desde os simples cálculos de orçamentos do-
mésticos até a repercussões financeiras corporativas completas. Dentre os recursos
está a possibilidade de apresentar graficamente os dados selecionados pelo usuário.
O Calc vem se firmando como o aplicativo de planilha eletrônica SL mais conhecido e
utilizado em todo mundo.

Como iniciar Calc

1.Clique no botão Iniciar

2.Clique em Todos os programas

3.Clique em LibreOffice 3.4

4.Clique em LibreOffice Calc

Quando o Calc é iniciado aparece uma janela de documento denominado Sem


título 1. As próximas janelas seguirão esta sequência, ou seja, Sem título 2, Sem títu-

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LibreOffice

lo 3, assim por diante. Este nome será substituído no momento em que o arquivo for
salvo.

Planilha é o arquivo completo, com todas as suas abas ou folhas de cálculo; na


primeira aba podemos ter o cálculo de despesas do seu escritório, na segunda aba
as receitas e na terceira aba um gráfico demonstrativo, isso tudo é uma planilha, e
não cada aba ou folha individualmente. Cada aba tem um nome e pode ser modifica-
do a qualquer tempo. No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automati-
camente como Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3, o que causa uma pequena confu-
são no tocante à literatura. Você pode deletar ou acrescentar novas folhas de cálculo
ou abas, a seu gosto. Na imagem a baixo, vemos uma planilha com suas três folhas
de cálculo. Para mudar o nome da aba nº 1, que é chamada “Planilha 1”, clique com
o botão do atalho sobre a aba desejada e escolha “Renomear Planilha” ou dê um du -
plo clique na aba desejada e entre com o novo nome.

Cada planilha contém colunas que são dispostas lado a lado, e linhas que cor-
rem de cima a baixo, assim, são traçadas as linhas de grade da planilha. As colunas
são rotuladas com letras e as linhas são numeradas. Cada planilha possui
1.048.576 linhas e as colunas vão até AMJ.

O endereço da célula ativa pode ser visualizado na Barra de Endereços. Na


figura a cima a célula ativa é D8.

Célula: é o cruzamento, a intersecção de uma linha com uma coluna. É aqui


que colocaremos valores, referências e formatos.

3
LibreOffice

Valores: Um valor pode representar um dado numérico ou textual entrado pelo


usuário ou pode ser resultado de uma fórmula ou função.

Fórmulas: A fórmula é uma expressão matemática dada ao computador (o


usuário tem que montar a fórmula) para calcular um resultado, é a parte inteligente
da planilha; sem as fórmulas a planilha seria um amontoado de textos e números.

Funções: São fórmulas pré-definidas para pouparem tempo e trabalho na cria-


ção de uma equação.

Edição dos dados

O Calc aceita a inserção de dados dos tipos: textos, números, datas, horas e
fórmulas.

Para se familiarizar com o manuseio das ferramentas de edição do Calc vamos


criar uma lista de endereços.

Quando iniciar o Calc observe que a primeira célula da planilha é a célula com
endereço A1 e já está ativa toda vez que se abre uma planilha nova.

Digite os dados conforme a planilha a seguir:

Alterar o conteúdo já existente na célula.

Há três maneiras diferentes:

1.Com duplo clique na célula.

2.Acionando a tecla de atalho <F2>.

3.Posicionando o ponto de inserção na barra de fórmulas.

• Faça as alterações necessárias;

4
LibreOffice

• Tecle <Enter> para confirmar a alteração ou <Esc> para cancelá-la.

Limpar o conteúdo da célula

Clique na célula com o botão direito do mouse e escolha Excluir conteúdo ou


tecle Delete.

No menu Editar escolha Excluir conteúdo.

Movimentação pela planilha através do teclado.

Pressione Para ir

Home Para o início da linha

PageUp/Page- Uma janela para cima ou para bai-


Down xo

Ctrl + Home Para o início da planilha (célula A1)

Ctrl + End Para a última célula que contém


dados na planilha

Ctrl+PageDown Para a próxima planilha

Ctrl+PageUp Para a planilha anterior

<F5> Para uma célula ou intervalos es-


pecificados

Largura da coluna e da linha

Utilizando o mouse

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que deseja ajustar. Observe que o ponteiro do
mouse transforma-se em uma seta com duas pontas.

Dê um clique e arraste o ponteiro para uma nova largura ou altura.

Solte o botão do mouse assim que atingir a largura ou altura desejada.

Através do menu

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LibreOffice

Clique em qualquer lugar na coluna ou na linha a ser alterada; No menu Forma-


tar, clique em Coluna.

Utilize este caminho quando necessitar de mais precisão na largura da coluna.

Usando o AutoAjuste

No cabeçalho de coluna ou no cabeçalho de linha, mova o ponteiro do mouse


para a borda direita da coluna ou linha que desejar ajustar. O ponteiro se transforma-
rá, novamente, em uma seta com duas pontas.

Dê duplo clique.

A largura ou altura será ajustada automaticamente, de acordo com a célula que


contiver o maior conteúdo.

Salvar uma planilha

Ao salvar uma planilha pela primeira vez é necessário dar um nome significativo
e especificar onde armazená-la. Para salvar uma planilha pela primeira vez:

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar;

• Selecione o local onde o arquivo será armazenado;

• Digite um nome para a planilha;

• O tipo deve ser .ods;

• Clique no botão Salvar.

Como salvar em formato diferente

Muitas vezes é preciso exportar arquivos para serem utilizados em outros aplica-
tivos ou em uma versão diferente. Para isso, o arquivo deve ser gravado em um for-
mato que não seja uma planilha do Calc (.ods), mas que seja compatível com outro
software.

• Abra o menu Arquivo e escolha Salvar como;

• Clique na caixa Tipo e selecione o formato de arquivo mais indicado.

Fechar a planilha e sair do Calc

6
LibreOffice

Fechando a planilha o Calc continuará aberto.

Clique no menu Arquivo e depois Fechar ou

Ctrl + F4

Sair do Calc.

Clique no menu Arquivo e depois Sair ou

Alt + F4

Montagem e criação de planilhas

Abrir uma planilha existente

É importante armazenar as planilhas em pastas separadas, com nomes sugesti-


vos, para que você os encontre facilmente quando necessário.

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Clique no nome da planilha e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Abrir planilha do Excel no Calc

No menu Arquivo, escolha Abrir ou clique no botão Abrir na barra de ferramen-


tas.

A caixa de diálogo Abrir é apresentada requisitando que seja informada a locali-


zação do arquivo a ser aberto.

Selecione Todos arquivos (*.*);

Clique no nome da planilha (.xls) e depois no botão Abrir.

Ou duplo clique em cima do nome da planilha.

Criar uma planilha nova

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LibreOffice

No menu Arquivo, escolha Novo ou clique no botão Novo na barra de ferramen-


tas.

Escolha a opção Planilha.

Ampliar ou reduzir a exibição

Há ocasiões em que é necessária a exibição detalhada de partes da planilha, ou


então da planilha como todo.

Para isso é utilizada a caixa Zoom na barra de ferramentas.

A alteração da ampliação não afeta a impressão. As planilhas são impressas em


100%, a não ser que ocorra a alteração na configuração da impressão.

Cópia e movimentação de células

A cópia e movimentação de células agiliza a criação da planilha, pois permite re-


petir conteúdos na entrada de dados nas células. No caso de fórmulas o Calc atualiza
automaticamente as referências de células nos resultados das fórmulas.

Como copiar

Copiar significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar sem perder o conteúdo no seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A4:G6;

• No menu Editar escolha Copiar ou clique no botão Copiar na barra de ferra-


mentas.

Isso criará uma cópia do conteúdo do bloco de células origem num local chama-
do de Área de transferência.

• Na mesma planilha, clique na célula A13;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células; pressione as teclas <Ctrl+C>; clique na


célula A18; pressione <Ctrl+V>.

8
LibreOffice

Como mover

Mover significa levar o conteúdo de uma ou mais células para que possa ser co-
lado em outro lugar apagando do seu local de origem.

• Na planilha Agenda de endereços selecione o intervalo de células A13:G15;

• No menu Editar escolha Cortar ou clique no botão Cortar na barra de ferra-


mentas.

Isso faz mover uma cópia das células selecionadas.

• Na mesma planilha, clique na célula B16;

• No menu Editar escolha Colar ou clique no botão Colar na barra de ferramen-


tas.

Terceira opção: selecione as células B16:H18; pressione as teclas <Ctrl+X>;


clique na célula A20; pressione <Ctrl+V>.

Copiar e mover usando arrastar e soltar

O Calc oferece a opção de arrastar e soltar o mouse de forma a agilizar o proces-


so de cópia e movimentação de células de maneira rápida e prática.

Para mover:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado e solte.

9
LibreOffice

Para copiar:

Selecione o grupo de células desejado;

Clique dentro do selecionado, segure e arraste o bloco de células até o local de-
sejado mantendo a tecla <Ctrl> pressionada.

Criar Fórmulas

Uma fórmula é uma expressão matemática. Em uma planilha do Calc, são utili-
zados valores, operadores aritméticos e referências de células para criar fórmulas.

Uma fórmula do Calc sempre começa com o sinal de igual (=).

O Calc não aceita colchetes [ ] e chaves { } nas expressões matemáticas; só


aceita parênteses ( ).

Operadores Aritméticos

Símbolo Operação Exemplo

+ Adição =C1+C2+C3

- Subtração =C1-G3

* Multiplicação =C1*E9

/ Divisão =C1/5

^ Exponenciação =C1^G3

() Prioridade de cálculo =(C1+C2)/2

10
LibreOffice

Elabore a planilha a seguir:

Para calcular o total de vendas em Janeiro:

• Clique na célula F4;

• Digite o sinal de igual (=) para que o Calc reconheça os caracteres como sen-
do uma fórmula e não como texto;

• Clique na célula B4, aperte +, clique em C4, aperte +, clique em D4, aperte +,
clique em E4;

• Tecle <Enter>.

Sua fórmula deverá possuir o seguinte aspecto: =B4+C4+D4+E4 Copiar a fór-


mula digitada para o intervalo de células F5:F9.

• Clique na célula F4, que contém a fórmula;

• Clique na alça da célula ativa (o canto direito inferior); sinal de +.

• Arraste com o botão do mouse pressionado até a célula F9.

Para calcular a média das vendas em janeiro:

• Clique na célula G4;

• Digite o sinal de igual (=);

• Digite a fórmula: =F4/4;

• Tecle <Enter>;

• Posicione o mouse na alça da célula G4 e arraste até a célula G9 para que a


fórmula seja copiada.

11
LibreOffice

Listas de preenchimento

O Calc completa sequências (números, data ou intervalo de tempo) também per-


mite que você inclua sequências de preenchimento personalizadas para as entradas
de texto usadas com mais frequência.

Para testar as principais listas de preenchimento pré-definidas pelo Calc, abra


uma nova planilha e digite os dados exibidos a seguir:

Selecione a célula A1, clique na alça de preenchimento da célula ativa e arraste


até a linha 12.

Se em vez de arrastar a alça de preenchimento para as células adjacentes, ar-


rastar para dentro da célula selecionada, seu conteúdo será apagado.

Repita o processo para cada coluna, sempre clicando sobre a célula da linha 1 e
arrastando para baixo até a linha 12, através da alça de preenchimento.

Criar novas listas

Supondo que você utilize determinados dados com certa freqüência, é possível
criar uma nova lista contendo estes dados, para não precisar digitá-los novamente.

Crie três listas: Norte, Sul, Leste e Oeste – Primavera, Verão, Outono e Inverno
- Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório,
Porto Alegre, Restinga, Rio Grande e Sertão.

• Clique no menu Formatar;

• Clique em Opções;

• Clique em LibreOffice Calc - Listas de classificação;

• Clicar no botão Novo, digitar os dados, clicar no botão Adicionar.

12
LibreOffice

Classificação de dados

O Calc classifica em ordem ascendente ou descendente os dados de uma plani-


lha.

Digite a seguinte planilha:

Clique numa célula qualquer da coluna que será classificada, ou seja, se deseja
classificar pelo Vendedor, clique em qualquer célula que contenha o nome de um
vendedor.

Acesse o menu Dados e clique no comando Classificar;

Escolha em ordem Crescente ou Decrescente;

Na aba Opções deixe marcado O intervalo contém rótulos de coluna, para


que o título não seja incluído na classificação.

Inserção e exclusão de planilhas

No Calc são abertas três folhas de cálculo nomeadas automaticamente como


Planilha 1 , Planilha 2 e Planilha 3. Esta quantidade de planilhas pode ser ampliada
ou reduzida, dependendo das necessidades do trabalho.

Inserir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Inserir escolha a opção Planilha;

• Selecione a posição Antes ou Depois da planilha atual;

• Selecione o nº de planilhas.

13
LibreOffice

Excluir

• Clique na aba Planilha 3;

• No menu Editar escolha a opção Planilha;

• Clique em Excluir;

Ou

• Clique na aba Planilha 3;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Clique em Excluir planilha.

Aplicação de novas cores nas guias das planilhas

Esta é uma opção para que a visualização da planilha seja mais fácil.

• Clique em cima de qualquer uma das planilhas;

• Clique com o botão direito do mouse;

• Selecione Cor da guia;

• Selecione a nova cor e clique em OK para confirmar.

14
LibreOffice

Mover planilhas

• Selecione a planilha 1;

• Mantenha o botão do mouse pressionado sobre a guia da planilha selecionada


até que o ponteiro tome o formato de um quadrado pontilhado;

• Arraste o ponteiro para a posição desejada e solte o botão do mouse.

Inserir colunas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da coluna;

• No menu selecione a opção Inserir coluna.

A nova coluna sempre é inserida antes da coluna escolhida e sua formatação,


por padrão, é igual a da coluna anterior.

Ao inserir uma nova coluna as fórmulas se ajustam automaticamente.

O número de colunas inseridas é correspondente ao número de colunas inteiras


selecionadas.

Inserir linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha;

• No menu selecione a opção Inserir linha.

Para excluir colunas ou linhas

• Clique com o botão direito no cabeçalho da linha ou da coluna; • Escolha a op-


ção Excluir coluna ou Excluir linha.

Sempre que for necessário retirar uma coluna ou uma linha verifique as altera-
ções nos resultados das fórmulas ou das funções.

15
LibreOffice

Ocultar colunas ou linhas

O Calc permite ocultar dados sem precisar excluí-los permanentemente, ocultan-


do colunas ou linhas selecionadas. Os dados ocultos também não aparecem na
impressão.

Para ocultar linhas

• Selecione as linhas a serem ocultadas clicando nos cabeçalhos de linha corres-


pondentes;

• No menu Formatar, aponte para Linha e clique em Ocultar.

Observe que é possível ocultar linhas ou colunas sem afetar as fórmulas de uma
planilha; as fórmulas ainda fazem referência a todos os dados das colunas ou linhas
ocultas – eles apenas não ficarão visíveis.

Reexibir linhas ocultas

• Selecione a linha acima e a linha abaixo das linhas ocultas;

• No menu Formatar aponte para Linha e clique em Mostrar.

Se a primeira linha ou primeira coluna de uma planilha estiver oculta, o procedi-


mento de reexibir descrito anteriormente torna-se impraticável. Para estes casos di-
gite a referência da coluna A1 na Barra de Endereço e, em seguida, clique no
menu Formatar, aponte para coluna ou linha (depende do que foi ocultado) e clique
em Mostrar.

Para ocultar e reexibir colunas o procedimento é igual ao descrito anteriormente


para ocultar e reexibir linhas.

Ocultar planilhas

• Ative a planilha que deseja ocultar;

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Ocultar.

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LibreOffice

Reexibir Planilhas

• Acesse o menu Formatar e clique em Planilha;

• Escolha a opção Mostrar;

• Na caixa de diálogo Mostrar planilha escolha a planilha que deseja restaurar


e clique em OK.

Travar (proteger) a planilha

Quando uma planilha está protegida, nenhuma alteração pode ser feita até que
você a desproteja novamente.

• Ative a planilha que deseja proteger;

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Quando a planilha está protegida só pode ser utilizada para leitura. Na tentativa
de alteração, o Calc apresentará um aviso

Remover a proteção da planilha

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Planilha; • Digitar a mesma senha de proteção; • Clique em


OK.

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LibreOffice

Travar (proteger) todo documento

Quando um documento está protegido as operações de excluir, incluir, ocultar,


reexibir, renomear planilhas estarão desativadas até que você a desproteja nova-
mente.

• Acesse o menu Ferramentas e escolha Proteger documento;

• Escolha a opção Documento;

• Digitar uma senha de proteção; • Redigite a senha e clique em OK.

Como proteger o documento contra abertura e gravação

Além de proteger todo documento e as planilhas contra alterações, o Calc per-


mite que o arquivo seja protegido, impedindo que sejam abertos ou gravados.

• Abra o arquivo;

• Clique no menu Arquivo;

• Clique em Salvar como;

• Marque a opção Salvar com senha;

• Clique no botão Salvar;

• Clique no botão Sim;

• Digite a senha para abertura do arquivo;

• Digite a senha para somente leitura do arquivo.

Senha de abertura faz com que o arquivo seja aberto apenas por usuários
que conheçam a senha. Senha para leitura faz com que o arquivo seja aberto so-
mente para leitura dos dados, sem acesso as alterações.

Intervalo de células

Um intervalo é uma célula ou mais células que podem ser editadas, excluídas,
formatadas, impressas ou usadas como argumento em uma fórmula. Um intervalo
pode conter células contíguas ou alternadas.

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LibreOffice

Selecionar intervalos de células

Há várias maneiras de selecionar um intervalo, usando o teclado ou o mouse.

Clicando no cabeçalho de qualquer coluna é possível selecionar a coluna in-


teira. Para selecionar uma linha inteira, use o mesmo procedimento clicando no
cabeçalho da linha. Para selecionar um intervalo como D4:D11, por exemplo,
siga o procedimento:

• Clique na célula D4;

• Com o botão do mouse pressionado, arraste até a posição D11.

Para desativar a seleção, basta clicar o mouse em qualquer outra posição ou uti-
lizar as teclas de direção.

É possível selecionar a planilha inteira pressione <Ctrl>+A ou no menu Edi-


tar – Selecionar tudo ou ainda clicando aqui.

Usando as teclas Ctrl e Shift

Pressione <Shift>+seta para selecionar células contíguas.

Para selecionar células alternadas:

Selecione a primeira célula ou primeiro bloco;

Mantenha a tecla <Ctrl> pressionada e selecione as próximas células ou blocos.

Formatação de textos e números

O Calc oferece várias ferramentas para tornar as planilhas mais atraentes e pro-
fissionais. A aparência de uma planilha não afeta sua funcionalidade – se os valores
e as fórmulas estiverem corretos, os resultados desejados serão obtidos, mas a apa-
rência facilita e agiliza a leitura dos dados. A formatação é utilizada para que as in-

19
LibreOffice

formações sejam destacadas na planilha, usando negrito ou itálico, ou incluindo sím-


bolos monetários e separadores de milhares.

Pode-se, também, selecionar uma fonte e um tamanho diferente, ajustar o ali-


nhamento dos dados nas células e incluir cores, padrão, bordas e figuras.

Para utilizar os recursos de formatação, crie uma nova planilha e grave-a com o
nome de Cesta e Fantasia.

Renomeie a guia Planilha1 para Produtos e entre com os dados conforme figu-
ra a seguir:

Observe que o Lucro do primeiro produto é feito através da fórmula =E5-D5,


que deve ser copiada para todos os outros produtos da lista arrastando-se a alça da
borda da célula F5 até F11.

Vamos formatar a planilha:

• Selecione o intervalo A3:F4

• Na ferramenta Nome da fonte escolha Book Antiqua e tamanho 12.

• Clique no botão Negrito.

• Faça os ajustes de largura de coluna, caso necessário.

Ou

• Selecione o intervalo A3:F4

• Clique no menu Formatar – Células – aba Fonte

Selecione o intervalo D5:D11

Clique na ferramenta Moeda na barra de ferramentas.

Selecione o intervalo A3:F4 e centralize o conteúdo no meio da célula.

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LibreOffice

Selecione D3:E3

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento Marque a opção Que-


bra automática de texto.

Selecione a célula C3.

Acesse o menu Formatar – Células – aba Alinhamento

Em alinhamento de texto escolha Vertical – no meio.

Marque a opção Reduzir para caber no tamanho da célula.

Selecione as células A3:B3

Clique na ferramenta Mesclar e centralizar células na barra de ferramentas.


Faça a mesma coisa com os blocos C3:C4, D3:D4, E3:E4, A1:F1 e F3:F4.

Limpar a formatação

Não basta teclar <Delete>, pois quando pressionar esta tecla apenas o conteú-
do da célula é apagado.

Selecione toda a planilha.

Clique no menu Formatar – Limpar formatação direta.

Ou com o botão direito do mouse – Limpar formatação direta.

Ferramenta pincel de estilo

Serve para copiar a formatação para outras células da mesma planilha ou para
outras planilhas.

Cor do plano de fundo

- Cor da fonte

- Negrito, itálico, sublinhado.

- Bordas:

• Selecione A1.

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LibreOffice

• Acesse o menu Formatar – Células – aba Bordas.

• Ou a ferramenta Bordas na barra de ferramentas

Formatação automática

Há situações em que você não tem tempo para gastar com a formatação. Para
tornar os dados de formatação mais eficientes, o Calc inclui vários tipos de formata-
ções automáticas.

Quando uma autoformatação é aplicada toda formatação preexistente


é apagada.

Selecione A1:F11.

• Clique no menu Formatar – Autoformatar

Inserir uma anotação (comentário)

As células podem conter observações de outros usuários ou lembretes que fi-


cam ocultos, isto é, não são impressos. Uma célula contendo uma anotação apresen-
ta um pequeno triângulo vermelho no canto superior direito.

Clique o botão direito do mouse na célula que conterá a anotação.

• Selecione a opção Inserir anotação.

• Digite o texto.

• Clique fora da caixa de texto quando tiver terminado.

Para visualizar a anotação, basta posicionar o ponteiro do mouse em cima do tri-


ângulo vermelho.

Para que a anotação torne-se permanentemente visível, clique com o botão di-
reito do mouse na célula que contém a anotação e escolha a opção Mostrar anota-
ção. Esta opção é útil quando se deseja que as anotações fiquem visíveis na impres-
são da planilha. Para esconder novamente basta clicar o botão direito na célula da
anotação e desmarcar a opção Mostrar anotação.

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LibreOffice

Apagar a anotação

• Clique com o botão direito do mouse na célula que contém a anotação.

• Selecione a opção Excluir anotação.

Elaboração de fórmulas

Digite a seguinte planilha:

Referência Relativa

Quando se cola ou arrasta uma fórmula para uma nova célula, as referências de
célula na fórmula se ajustam automaticamente em relação as suas novas localiza-
ções para calcularem a mesma fórmula com as informações das novas células. Esse
ajuste automático chama-se endereço relativo, que poupa o trabalho de criar no-
vas fórmulas para cada linha ou coluna em uma planilha.

Exemplo: Quando a fórmula =C7*E7 na célula F7 é copiada para a célula F8,


as referências de células são alteradas automaticamente para =C8*E8.

No cálculo do Preço Total (coluna F), a fórmula elaborada para a célula F7 deve
ser a mesma para as linhas 8 a 13 desta coluna.

23
LibreOffice

Referência Absoluta

Existem situações que exigem que a fórmula copiada mantenha fixa a(s) refe-
rência(s) de determinada(s) célula(s).

Neste caso, é chamada de referência absoluta, que é identificada por um sinal


de cifrão ($) à esquerda da referência de coluna ou linha.

Para o cálculo do Novo Preço Unitário, elabore uma fórmula com o aumento
de 8% do Preço Unitário, isto é, a célula D7 deverá conter =C7+C7*C3. E esta fór-
mula deverá ser copiada para as células D8:D13.

Verifique que ocorreram erros nos cálculos na coluna Novo Preço Unitário de-
vido à utilização de referência relativa, pois a célula C3, que contém o índice de
aumento, deve permanecer fixa na fórmula.

Para solucionar este problema, deve-se utilizar a referência absoluta, elabo-


rando a fórmula =C7*C7*$C$3.

Tecla de atalho para que a referência de célula se torne absoluta <shift+F4>.


Cada vez que a tecla <F4> é pressionada, as coordenadas absolutas de célula são
alteradas.

Função SE( )

SE você for brasileiro te darei R$ 100,00; caso contrário, R$ 1,00.

E aí? Quanto você ganhou? A maioria de vocês que está lendo isto agora ganhou
R$ 100,00.

Vou mudar a frase só um pouquinho:

SE( for brasileiro; ganha R$ 100,00; se não, R$ 1,00.). Não mudou nada,
né?

Última mudança:

SE(brasileiro; R$ 100,00; R$ 1,00.). Continua na mesma, só que bem simpli-


ficado, certo?

Isto é a função SE(). Como você notou, começamos com uma frase normal e, no
final, acabamos com uma função.

Trocado em miúdos a coisa funciona assim:

24
LibreOffice

Vamos transformar isto na linguagem do Calc:

=SE(A1+B1=4;"Ana";"Reynaldo")

Agora vamos ler com as palavras “dele”: SE A1+B1 FOR IGUAL a 4; Escreva
Ana; SE NÃO FOR=4 Escreva Reynaldo.

Note que os nomes Ana e Reynaldo estão entre aspas. Isto é o mesmo que
mandar o Calc escrever na célula o que estiver entre aspas.

No intervalo D2:D6 some o Tempo total das voltas, na célula E2 digite a fun-
ção que retorna se o maratonista atingiu ou não o Índice Olímpico. A célula E2 de-
verá ser copiada e colada nas células E3:E6. Das opções abaixo qual alternativa re-
presenta corretamente a fórmula digitada na célula E2?

a) =SE(D2<=C$8;”SIM”;”NÃO”)

b) =SE(D2<=C8;”SIM”;”NÃO”)

c) =SE(D2<=$C8;”SIM”;”NÃO”)

d) =SE(D2<>$C$8;”SIM”;”NÃO”)

e) =SE(D2>=C$8;”SIM”;”NÃO”)

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LibreOffice

SE aninhado

Em um colégio queremos que o Calc lance ao lado das notas as expressões:


Aprovado, Recuperação, Reprovado.

Iremos colocar uma função SE() dentro de outra função SE() Ficará assim:

=SE(E2>=7;"APROVADO";SE(E2>=6;"RECUPERAÇÃO";"REPROVADO"))

Se a nota for maior ou igual a 7 a resposta será “Aprovado”, se não for, caímos
na segunda função SE que também tem duas possibilidades – Recuperação ou Re-
provado.

Mínimo

Para encontrar o menor valor de um intervalo de valores é utilizada a função


mínimo.

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LibreOffice

Máximo

Para encontrar o maior valor de um intervalo de valores é utilizada a função


máximo.

=MÍNIMO(C5:C10)

=MÁXIMO(C5:C10)

Arred

Arredonda um número na casa decimal desejada. Exemplos:

=ARRED(1,89;1) retorna o número 1,9, ou seja, arredondou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=ARRED(1,1459;2) retorna o número 1,15, ou seja, arredondou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores arredondados.

Não pense que a função ARRED faz a mesma coisa que os botões Aumentar ou
Diminuir Casas Decimais, pois usando esses botões, só a formatação da célula (apa-
rência) é alterada mas o seu conteúdo permanece o mesmo, ou seja, o número inici -
al colocado na célula continua com o mesmo número de casas decimais do momento
da sua inserção, podendo ocasionar diferenças nos cálculos matemáticos.

Truncar

Corta um número na casa decimal desejada, desprezando as casas decimais


subseqüentes. Exemplos:

=TRUNCAR(1,89;1) retorna o número 1,8, ou seja, truncou o número 1,89 na


primeira casa decimal.

=TRUNCAR(1,1459;2) retorna o número 1,14, ou seja, truncou o número


1,1459 na segunda casa decimal.

Esta função é muito útil quando cálculos matemáticos serão realizados com
base nos valores truncados onde casas decimais deverão ser ignoradas.

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LibreOffice

Digite a seguinte planilha:

• Clique na célula C5, digite a seguinte fórmula: =ARRED(B5;1)

• Copie essa fórmula para as células C6:C8

• Clique na célula D5, digite a seguinte fórmula: =TRUNCAR(b5;1)

• Copie essa fórmula para as células D6:D8

• Clique na célula F5, digite a seguinte fórmula: =B5*E5

• Copie essa fórmula para as células F6:F8

• Clique na célula G5, digite a seguinte fórmula: =C5*E5

• Copie essa fórmula para as células G6:G8

• Clique na célula H5, digite a seguinte fórmula: =D5*E5

• Copie essa fórmula para as células H6:H8

Funções Cont.

Existem alguns tipos de funções Cont. no Calc, e elas tem objetivo de contar a
quantidade dos itens contidos na planilha, estabelecendo critérios específicos para
isso ou não.

Cont.Valores()

Calcula o número de células não vazias, ou seja, o número de células com dados
em uma lista.

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LibreOffice

Cont.Se()

Calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a de-


terminados critérios.

Abra uma nova planilha e elabore o seguinte:

Formate a planilha.

• Calcule:

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LibreOffice

o Na coluna L o percentual de atividades entregue. Utilize a função CONT.SE


para calcular a quantidade de OKs e divida pela quantidade total de tarefas a serem
entregues.

o Na coluna M a situação do aluno, ou seja, se o percentual de atividades entre-


gue for maior ou igual a 70%, ele estará Aprovado, senão, o aluno estará Reprovado.

o Na célula M22, utilizando a função CONT.VALORES encontre a quantidade de


alunos matriculados.

o Na célula M23, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Aprovados.

o Na célula M24, utilizando a função CONT.SE encontre a quantidade de alunos


Reprovados.

o Na célula M25 o percentual de alunos aprovados.

=AGORA()

Insere a data e a hora atuais na planilha. A data e a hora serão atualizadas sem-
pre que a planilha for recalculada.

Como o Calc utiliza a data do sistema operacional não é preciso indicar argu-
mentos para a função

AGORA.

=HOJE()

Insere somente a data na planilha.

Gráficos

Um gráfico é uma representação visual de dados selecionados em uma planilha,


que quando bem elaborado ilustra tendências e destaca relações importantes entre
os números.

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LibreOffice

Crie a seguinte planilha calculando o total e a média de cada mês:

Para analisarmos de maneira mais fácil os dados referentes às vendas das ces-
tas, elabora-se um gráfico da seguinte forma:

• Selecione a sequência de células que contém os dados que serão representa-


dos pelo gráfico.

Em nosso exemplo, selecione o intervalo de células A4:E11.

• Clique no botão Gráfico.

• Ou no menu Inserir, opção Gráfico.

• No passo 1 deve se escolher o tipo de gráfico desejado.

• Clique em Próximo para seguir até o passo 4, então clique em Concluir.

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LibreOffice

Pode-se mover ou alterar o tamanho de um gráfico incorporado depois de sele-


cioná-lo, isto é, clicando sobre a área em branco do gráfico ele passa a ser delimita-
do por pequenos quadrados chamados alças.

Escolha o tipo de gráfico adequado, existem vários tipos, você deve tomar muito
cuidado na escolha do gráfico, de forma que represente os dados da forma mais di-
reta e de simples compreensão.

Digite a seguinte planilha, calcule o lucro em porcentagem e faça o gráfico de


acordo com o modelo:

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LibreOffice

O que se pode alterar

Geralmente, interessa alterar no gráfico:

1. Tipo

- O contorno deve estar acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão di-
reito do mouse

- Clicar em "Tipo de gráfico"

- Selecionar o novo tipo e a sua variante

- Clicar em "Ok"

2. Posição e Tamanho

- selecionar o gráfico, clicar no Menu " Formatar" e em "Posição e Tamanho" ou

- clicar em cima do gráfico com o botão direito do mouse

- clicar em "Posição e Tamanho"

- Abrir-se-á uma janela, que permite correções em Posição, Tamanho e, depen-


dendo do tipo de gráfico escolhido, Rotação e Inclinar / Raio do ângulo

- No final, clicar em "Ok"

3. Intervalos dos dados

- Vendo o contorno acinzentado, clicar em cima do gráfico com o botão direito


do mouse

- clicar em "Intervalos de dados"

- Na aba "Intervalo de dados"

- apontar onde estão os dados,

- determinar se os dados estão em colunas ou linhas e

- definir se primeira linha ou coluna são rótulos

- Na aba "Série de dados"

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LibreOffice

- definir onde foi digitado o nome da variável e onde estão os dados - no campo
"Categorias" pode-se definir rótulos.

4. Qualquer elemento

Tudo no gráfico pode ser alterado: a posição, os títulos, a área ocupada etc.

- Clicar em cima do que se deseja modificar com o botão direito do mouse (a


área efetivamente ocupada pelo gráfico, título, eixos, escala, ...)

Notar que, dependendo do que tiver sido selecionado a janela pode conter dife-
rentes abas:

Guia Permite alterar

Linha estilo, cor, largura e transparência da linha

Contorno estilo, cor, largura e transparência de um retângulo


que contorna o objeto

Caracteres cores, tipo e tamanho das letras.

Efeitos de sublinhado, hachurado e relevo


fonte

Escala permite estabelecer intervalos e

Números categorias, casas decimais

Rótulo exibição ou não, ordenamento e ângulo de giro

Visualizar Página

A visualização da impressão é uma apresentação em miniatura da planilha intei-


ra, que mostra exatamente como ficará quando for impressa. É aconselhável que
sempre seja feita a visualização prévia, para facilitar o trabalho e otimizar a utiliza-
ção da impressora. Clique no botão Visualizar Página na barra de ferramentas.

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LibreOffice

Configurar Página

Para controlar e proporcionar uma aparência mais profissional às planilhas, o


Calc oferece diversos recursos de configuração dos dados na página e de impressão.

• A planilha Material de Escritório.ods, já criado anteriormente, será utilizado


para verificar as opções de impressão.

• Clique no menu Formatar, opção Página.

• Em seguida, uma janela será aberta e nela será possível formatar o documento
de acordo com as necessidades do usuário, podendo, entre outras, alterar o formato
do papel, a largura, a altura, e a orientação, além de definir as margens, o alinha-
mento, cabeçalho, rodapé.

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LibreOffice

Intervalo de impressão

Pode definir o intervalo de células de uma folha de cálculo que deverá ser im-
presso.

As células da folha que não fazem parte do intervalo de impressão definido não
são impressas.

Para definir um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende imprimir.

• Selecione Formatar - Intervalos de impressão - Definir.

Para adicionar células a um intervalo de impressão

• Selecione as células que pretende adicionar a um intervalo de impressão exis-


tente.

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Adicionar.

Para limpar um intervalo de impressão

• Selecione Formatar - Intervalos de Impressão - Remover.

Congelar linha ou coluna

Sabe aquela planilha com 1000 linhas que está trabalhando e toda hora precisa
subir ao início da tabela para ver qual é aquela coluna? Para resolver isso tem um
jeito muito fácil e prático, que é congelar a linha ou coluna para que possa trabalhar
sem ter ir ao início verificar a qual esta corresponde.

1 - Abra a planilha (uma já existente);

2 - Selecione uma linha ou coluna logo abaixo ou ao lado da que deseja congelar;
3 - Clique em Janela; 4 - Selecione Congelar.

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LibreOffice

Pronto, agora é só mover a planilha para baixo ou para o lado e verá que a colu-
na foi congelada. Para “descongelar” uma coluna ou linha clique em qualquer célula
depois do congelado e clique no menu Janela, desmarque a opção Congelar.

Filtro

Possibilita selecionar valores e elementos diversos dentro da planilha, por meio


de critérios estabelecidos.

• Selecione a linha que contém os títulos.

• Clique no menu Dados, opção Filtro.

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LibreOffice

AutoFiltro

Com esta opção, criam-se opções para seleção de dados no cabeçalho da plani-
lha:

Setas Drop-down são inseridas nos rótulos. Clicando sobre elas, pode-se esco-
lher o critério de filtragem.

No exemplo acima, podemos selecionar os materiais pelo Nome, Custo, Venda


ou Lucro.

Filtro Padrão

• Selecione a área onde deseja utilizar o Filtro padrão.

• Clique em Dados – Filtro – Filtro padrão.

Inserindo figuras

No Calc, é possível inserir figuras contidas em qualquer pasta que contenha ima-
gens.

38
LibreOffice

Como inserir uma figura:

• Clique em Inserir.

• Clique em Figura.

• Clique na opção De um arquivo e escolha a imagem. Outra forma de inserir:

• Clique no botão Galeria da Barra de Ferramentas.

• Será então apresentada uma janela com os Temas das figuras.

• Selecione o tema e a figura.

• Clique na figura, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste


ate a célula onde a figura será inserida.

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LibreOffice

LibreOffice Writer
O Writer possui todas as características necessárias de um processador de
textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima para criação de
cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos. O Writer
é capaz de exportar arquivos para os formatos HTML, XHTML, XML, Portable
Document Format (PDF) da Adobe, e várias versões de arquivos do Microsoft Word.

As várias ferramentas que o Writer disponibiliza lhe permitiram produzir


documentos poderosos, folhas com estilos próprios, corrigir erros ortográficos
automaticamente, inserir notas adesivas para deixar a leitura mais clara o possível e
muitos outros recursos que serão apresentados a vocês.

A Interface do Writer

O ambiente principal de trabalho do Writer é como mostrado na figura abaixo.

Barra de Menu

A Barra de Menu se encontra no alto da janela do LibreOffice. Quando você clica


em um dos menus listados abaixo, um submenu se abre e mostra vários comandos.

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LibreOffice

• Menu Arquivo contém os comandos que se aplicam a todo o documento,


como mostrado abaixo e descrito logo depois.

Novo: Onde você pode criar um novo documento de sua escolha como Texto,
Planilha, Apresentação, Desenho, Banco de Dados e outros.

Abrir: Onde você pode abrir um arquivo já existente, basta selecioná-lo na


pasta de origem.

Documentos Recentes: Onde você pode visualizar os documentos abertos


recentemente pelo Writer.

Assistentes: Onde você pode selecionar o tipo de texto que deseja escrever
como Carta, Fax, Agenda e outros. Incluindo também o Conversor de Documentos,

41
LibreOffice

este recurso garante que os arquivos serão convertidos mantendo seus nomes e
também os originais, para efeito de cópia de segurança.

Fechar: Onde você fecha o documento.

Salvar: Se o seu documento ainda não foi salvo ele irá trabalhar semelhante ao
Salvar Como, pedindo para que você dê um nome e o local de destino. Mas se você
já salvou o seu documento e clicar em Salvar, ele irá salvá-lo diretamente, sem
perguntar onde deseja salvá-lo e onde salvá-lo.

Salvar Como: Se você não salvou o seu documento ainda, ele irá te perguntar
onde deseja salvar e o nome do arquivo. Caso você já tenha o documento salvo, mas
deseja salvá-lo com outro nome, você clicar em Salvar Como e salvá-lo com outro
nome, mantendo os dois documentos.

Salvar Tudo: Salva todos os documentos modificados do LibreOffice.

Recarregar: Substitui o documento ativo pela versão mais recentemente


gravada no respectivo arquivo.

Versões: Permite criar um histórico das modificações efetuadas em um


documento, ao longo do tempo. O comando Salvar nova versão possibilita criar uma
nova versão a qualquer momento, e o comando Comparar apresenta as diferenças
entre a versão em uso e uma das versões constantes da caixa de diálogo associado.

Exportar: Permite que você exporte o seu documento no formato que desejar.

Exportar Como PDF: Permite que você exporte o seu documento no formato
PDF. Enviar: Permite que você envie o documento por e-mail em diferentes formatos,
ou como documento mestre, ou como documento HTML e outros.

Propriedades : Caixa de diálogo associada à seção Geral, contendo


informações acerca do documento: nome, caminho, tamanho, a data de criação, etc.
A seção Descrição definida pelo usuário deverá ser preenchida com dados referentes
ao documento. A seção Estatísticas apresenta outras informações, como contagem
de páginas, tabelas, imagens, caracteres, palavras, etc. Se o documento se destina a
Internet, temos a seção Internet estabelece todas as condições necessárias, bem
como sua frequência de atualização.

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LibreOffice

Assinaturas Digitais : Para poder utilizar esta opção, você tem que procurar
uma entidade certificadora, pois para autenticar documento, não é qualquer
pessoa/empresa que podem realizar este tipo de serviço. Ela opção simula uma
assinatura real, ou seja, não existe mais a necessidade de impressão do documento
para ter assinatura e ter validade jurídica.

Modelos : São arquivos contendo diversos parâmetros relativos ao tipo de


documento a ser criado, simplificado a elaboração de memorandos, cartas, etc.
Documentos criados através do comando: Arquivo → Modelos baseiam-se no modelo-
padrão vigente, e podem ser alterados à vontade (e também podem se tornar novos
modelos-padrão, desde que sejam gravados através do comando Arquivo → Modelos
→ Salvar). A caixa de diálogo dispões de quatro campos: Organizar, Fonte do
Catálogos de Endereços, Salvar e Editar. O primeiro desses campos permite
organizar os modelos existentes e o segundo permite definir qual banco de dados
será adotado como padrão para determinado modelo.

Visualizar Página : Esta facilidade fornece uma pré-visualização, em tela


própria, da aparência que o documento terá quando impresso. Sua área de trabalho
dispões de uma barra de ferramentas com botões (da esquerda para direita), que
possibilitam ir para a página anterior ou para a próxima, ir para a primeira ou para a
última página do documento, visualizar duas ou quatro páginas, aplicar zoom, exibir
a tela inteira, imprimir o que a tela exibe, ou imprimir o documento normalmente.
Por fim, para retornar à área de edição do WRITER, clique em Fechar Visualização.

Imprimir : Este comando dá início ao processo de impressão, abrindo a caixa


de diálogo. Para determinar o que será impresso, você dispõe das seguintes opções:

• Imprimir tudo: Imprime todas as páginas do documento,• Imprimir páginas:


Identifique as páginas a serem impressas. Use ponto e vírgula para definir páginas
independentes, por exemplo, as páginas 1, 5, 6, 9 serão impressas se você
introduzir, na lacuna, os seguintes caracteres: 1-5;9 (ou seja, páginas de 1 a 5 e a
página 9).

Configuração de Impressora : Abre uma caixa de diálogo, a fim de efetuar a


mudança de impressoras (se estiver na rede) e para definir opções como o tamanho
do papel, a orientação da impressão, etc.

43
LibreOffice

Sair : Difere do comando Fechar, que afeta o documento em uso. Este comando
encerra também o próprio LibreOffice: todos os documentos abertos serão fechados,
e caso um deles apresente alterações ainda não gravadas, será oferecida a opção de
atualizar a sua gravação. Abaixo desse último comando, o menu Arquivo apresenta
uma listagem dos quatro arquivos LibreOffice gravados mais recentemente,
quantidade que pode ser alterada através do comando Configurar do menu
Ferramentas. Qualquer um desses arquivos pode ser aberto com apenas um clique.

• Menu Editar contém os comandos para a edição do documento, tais como


Desfazer ou Localizar &e Substituir. Ele também contém comandos para cortar,
copiar e colar partes selecionadas do documento, alguns comandos não serão
detalhados, por se tratarem de plugins inseridos no texto do documento. Voltaremos
a falar deles na apresentação das respectivas seções. Como mostrado abaixo e
descrito logo após.

Desfazer ou Repetir: Clique para desfazer a última modificação introduzida;


para repetir, selecione Repetir.

44
LibreOffice

Cortar: Retira do documento em edição uma área, moldura ou texto


selecionado. O conteúdo “recortado” é armazenado na área de transferência do
sistema operacional, podendo ser reutilizado.

Copiar: Semelhante à função “recortar”, porém deixa o original intacto e


apenas copia a parte selecionada para a área de transferência.

Colar: Aplica, no ponto onde o cursor estiver posicionado, o conteúdo da área


de transferência (texto, figura, tabela, etc.) Pode ser acionado por meio de teclas
atalho, ou através de dois outros procedimentos:

Via menu: selecione Editar → Colar.

Via barra de funções: selecione o botão colar.

Colar especial: Possibilita aplicar, no documento aberto, o conteúdo da área de


transferência, de acordo com opções de formatação selecionadas na caixa de
diálogo.

Selecionar texto: Permite separar textos de objetos (imagens, desenhos,


gráficos, etc), possibilitando a cópia ou transferência somente do texto.

Selecionar tudo: Seleciona todo o conteúdo do documento ativo.

Alterações: Permite analisar as modificações efetuadas no documento em uso,


sendo ativado (ou desativado).

• Registrar: Registra as alterações no documento.

• Proteger registros: Permite salvar o documento com proteção por senha.


Quando você usa esta opção, automaticamente ativa recurso Alterações.

• Mostrar: Caso esta opção esteja marcada, as modificações efetuadas


aparecem em destaque, sublinhadas e em vermelho.

• Aceitar ou rejeitar: Permite aceitar ou não as modificações, listando-as por


ação e por data.

• Esta opção também aciona, automaticamente, o recurso Mostrar.

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LibreOffice

• Comentário: Permite acrescentar comentário às modificações efetuadas.

• Mesclar documento: Caixa de diálogo que permite integrar as modificações


efetuadas em uma cópia ao documento original.

Comparar documento: Permite comparar o documento em uso com um


documento selecionado na caixa de diálogo associado, no qual, quando o comando
Inserir for selecionado após a abertura de um segundo documento, as diferenças
entre este e o documento ativo aparecerão em destaque.

Localizar e substituir: Localiza palavras ou trechos no texto em edição,


possibilitando sua substituição. Para efetuar uma busca comande Editar → Localizar
e Substituir, ou ative o botão com a figura de um binóculo na barra de ferramentas
principal, fazendo abrir a caixa de diálogo. Proceda da seguinte maneira: No campo
Localizar, digite uma palavra ou sequência de palavras.

• No campo Substituir, digite o que vai ser usado, em caso de substituição.

• Uma caixa de diálogo permite adequar a busca ao seu objetivo.

Autotexto: Complementa a digitação de palavras do texto. Use este recurso


para organizar ocorrências comuns no documento em uso. Você pode salvar uma
coleção de ocorrências (formatação de texto, gráficos, molduras, etc) em uma
Coleção Tema personalizada para aquela aplicação.

Trocar de banco de dados: Possibilita a substituição da base de dados ativa


por outra de sua conveniência. Indique uma base de dados em sua caixa de diálogo
e em seguida, selecione Definir.

Plugin: Genericamente, plugins de um gráfico em um documento-texto, ou de


um documento-texto em uma apresentação, deixa seus ícones e comandos
disponíveis para edição, tão logo você clique dentro da moldura correspondente. A
este mecanismo também denominamos “plugin”, já que tem “vida própria”, apesar
de estar incorporado a outro documento.

• Menu Exibir contém os comandos para controlar a exibição do documento,


tais como Zoom e Layout da Web.

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LibreOffice

Layout de Impressão: Modelo de layout (visualização) que vem por padrão no


LibreOffice.

Layout da Web: Deixa a área de edição do LibreOffice similar a de uma página


de internet.

Barra de Ferramentas: Permite definir quais barras estarão disponíveis na


área de trabalho. Esta configuração proporciona um melhor aproveitamento da área
de trabalho, desafogando a de comandos que não sejam indispensáveis ao tipo de
trabalho que esteja sendo realizado.

A opção personalizar, permite que você possa trocar o posicionamento dos


botões.

Barra de Status: Este botão habilita a exibição da barra localizada no extremo


inferior da área de edição e proporciona informações sobre: página corrente/total,
taxa de zoom, modo (inserir/sobrescrever) e idioma.

Régua: Habilita a exibição da régua horizontal no topo da área de edição.

Limites do texto: Coloca uma moldura em torno do texto exibido na tela,


indicando a área aproveitável.

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LibreOffice

Sombrear campos: Este botão habilita a exibição do sombreamento, nos


campos onde esse atributo tenha sido preestabelecido (por exemplo, para destaque
dos marcadores).

Campos/Nomes de campo: Botão que alterna a exibição entre o nome e o


conteúdo dos campos existentes no documento. Por exemplo: Campo: Data-Fixo <>
15 Fev 11.

Caracteres não imprimíveis: Este botão habilita/desabilita a exibição deste


tipo de caracteres (tabulação, final de linha, etc.), dispondo das seguintes formas de
acionamento; Barra de Menus: Clique sobre o menu Exibir e selecione Caracteres
não imprimíveis.

Barra de Ferramentas: Acione o botão Caracteres não imprimíveis.

Parágrafos Ocultos: Este botão habilita a exibição de tais parágrafos.

Fonte de Dados (somente para Windows): Permite acessar, criar ou


modificar bases de dados do documento (etiqueta, mala direta, etc).

Navegador: Este recurso, acionado também pela tecla F5, facilita o acesso a
qualquer parte do documento, memorizando as posições de cada objeto no texto em
edição.

Tela Inteira: Permite alternar a forma de visualização entre Normal (área de


edição é circundada pelas barras de ferramentas) e Tela Inteira (área de edição toma
toda a tela, fornecendo uma pré-visualização). A tela inteira é muito usada no
LibreOffice Impress para verificar como um slide se apresenta para exibição. Para
retornar ao modo de exibição normal, pressione a tecla Esc ou selecione o botão que
aparece no extremo esquerdo superior da tela.

Zoom: Possibilita modificar a escala de visualização da página. Este comando


abre uma caixa de diálogo contendo várias opções pré-definidas de tamanho da tela
e ainda, oferece a possibilidade do usuário definir uma escola que lhe seja
conveniente. Entretanto, a opção Ideal assegura a melhor visibilidade possível.

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LibreOffice

• Menu Inserir este menu contém comandos necessários à inserção de


diversos elementos em um texto (notas, fotos, gráficos, tabelas, etc.). Como
mostrado abaixo:

Quebra Manual: Pontos de quebra são locais onde se torna necessária uma
modificação no desenvolvimento normal da edição. Por exemplo, quando você não
tem mais espaço para continuar em uma página, será obrigado a passar para a
página seguinte e aí, se localiza uma Quebra de Página. Uma vez inserida, uma
quebra manual só poderá ser removida manualmente.

Campos: Este comando abre uma caixa de diálogo contendo um resumo da


coleção de campos que podem ser inseridos na posição corrente do cursor. Caso
nenhum dos tipos oferecidos satisfaça, selecione Outros...

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LibreOffice

O LibreOffice controla a visualização do conteúdo dos campos, atualizando-os


automaticamente; caso haja necessidade de atualização manual, selecione o(s)
campo (s) a serem atualizados e acione a tecla [F9]. Eis a relação dos tipos de
comandos disponíveis:

• Data: Insere a data atual.

• Hora: Insere a hora atual, no formato hh;mm;ss.

• Número de Página: Insere em um local do documento a numeração de página,


a qual será incrementada automaticamente a cada página, caso esse campo esteja
incluído em um cabeçalho ou rodapé.

• Total de Páginas: Insere número total de páginas que o documento contém,


valor que será atualizado à medida que novas páginas forem adicionadas.

• Assunto: Insere o assunto constante do item propriedades do arquivo.

• Título: Insere o título constante o item propriedades do arquivo.

• Autor: Insere o autor constante do item propriedades do arquivo.

• Outros: Abre caixa de diálogo que apresenta todas as opções disponíveis para
inserção de um campo genérico no documento. A caixa de diálogo que dispõe de
seis guias: Banco de Dados, Documento, Referência cruzada, Funções, Informações
do documento e Variáveis.

Caracteres Especiais: Esta caixa de diálogo lista todos os caracteres


existentes para cada fonte disponível. Alguns desses caracteres não podem ser
digitados diretamente, por não estarem vinculados a teclas próprias. O botão [▼] no
campo Fonte, lista as fontes disponíveis, bastando acionar o mouse sobre a que lhe
interessar. A seguir, navegue pelos caracteres por meio das setas do teclado ou
usando o mouse, selecione o carácter desejado, que será visualizado à direita do
quadro. Você pode escolher outros caracteres: a cada nova seleção, o carácter
anterior fica guardado na área inferior do quadro. Selecionado(s) o(s) caracteres
pretendidos, clique em OK para inseri-lo(s) no documento.

Seção: Esta facilidade permite criar seções no documento em edição, as quais


podem ser personalizadas e formatadas independentemente. Por exemplo,

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LibreOffice

cabeçalhos e rodapés podem se referir ao nome da seção e portanto, identificarem


os capítulos de um livro; as páginas podem ser numeradas a partir do início de uma
seção. Pode-se ainda, criar um caminho para uma seção vinculado a outro arquivo. A
caixa de diálogo possui cinco guias, sendo que as descrições das guias Seção,
Colunas, Recuos, Plano de Fundo e Notas de Rodapé/Notas de Fim.

• Seção: Nesta guia, você pode atribuir o nome e a seção que será criada, criar
vínculos com outros arquivos, pode definir condições de proteção contra gravação e
até mesmo ocultar seção.

• Notas de Rodapé/Notas de Fim: Esta guia permite estabelecer condições para


numeração e apresentação dessas notas, que tanto podem situar-se no fim das
seções como no final da obra que está sendo editada.

Hyperlink: É um vínculo que associa algo existente no texto do documento


ativo a outro local, que tanto pode estar na internet como no próprio sistema local.
Obviamente, é possível inserir vínculos entre diferentes setores locais de um mesmo
documento. Para utilizar este recurso, inicialmente selecione a parte do texto que
ancorará o vínculo. Preencha os campos de configurações adicionais.

Defina o “alvo” no comando Destino. Ao acionar o botão que se encontra a


direita do referido campo, surge uma caixa de diálogo com diversas opções: Tabelas,
Molduras de texto, Imagens, Objetos OLE, Categorias, Títulos e Marcadores de texto.
Os itens assinalados por um sinal positivo contém alvos, com os quais o vínculo pode
ser estabelecido. Basta selecionar um deles, acionar o mouse sobre Aplicar e em
seguida, em Fechar.

A palavra do texto inicialmente selecionada aparece sublinhada. Ao passar sobre


ela o ponteiro do mouse assume o formato de uma pequena mão ou luva, indicando
a possibilidade de se estabelecer uma conexão.

Cabeçalho: Torna possível definir o cabeçalho das páginas do documento.


Quando este recurso é acionado Inserir → Cabeçalho → Padrão, surge uma linha para
digitação do texto a ser usado como cabeçalho.

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LibreOffice

Para eliminar um cabeçalho, selecione o texto dele e siga os passos já descritos.


O programa indicará se o texto se o texto deve ser realmente apagado. Em caso
positivo, clique em OK.

Rodapé: Processo semelhante ao da criação de cabeçalhos, para definição dos


rodapés das páginas do documento. Quando este recurso é acionado Inserir →
Rodapé → Padrão, faz surgir uma linha para digitação do texto a ser usado como
rodapé. Para eliminar um rodapé, selecione o texto dele e proceda de forma
semelhante à descrita no item anterior.

Nota de Rodapé/Nota de Fim: Este recurso possibilita acrescentar notas de


rodapé ou de final ao texto que está sendo editado. Para acionar este recurso,
coloque o cursor adiante da palavra a qual a nota de rodapé ficará associada ou
selecione a palavra desejada e comande Inserir → Nota de Rodapé. Na caixa de
diálogo associada, você pode optar por uma numeração automática, como usar
caracteres próprios para a nota. Por exemplo: *.

A numeração que identifica a nota aparece adiante da palavra associada


(âncora) ou no lugar dela. O texto da nota pode ser digitado livremente, bastando
levar o cursor à área da página onde uma cópia da referida numeração se encontra.

Legenda: Acrescenta um texto numerado ao objeto selecionado: Gráfico,


Tabela, Figura, Desenho ou Moldura. Existem várias opções de numeração, de
reinício de numeração e de posição relativa. Também podemos atribuir legendas a
objetos indexados.

Marcador: Insere um lembrete vinculado na posição do cursor. Esta posição


será acessível com facilidade através do recurso Navegador. Esta marcação pode ser
identificada da forma que desejar, através de nomes, numeração, etc. Quando um
lembrete é selecionado dentro do navegador, o cursor se desloca para o ponto onde
o texto associado se encontra. Lembretes de texto também podem ser usados como
âncoras de hiperlinks. Após selecionar esse recurso, digite a identificação na caixa
de diálogo associada. Caso prefira que o lembrete fique associado a algo no texto,
selecione o que deseja com o mouse.

Referência: Esta facilidade lhe permite inserir campos referenciando a outros,


em seu documento. Referências cruzadas são campos referenciados no mesmo

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LibreOffice

documento ou em documentos atrelados a um documento base. A vantagem do uso


referências ou campos referenciados é que você não precisa ajustar o documento a
cada modificação introduzida. Um exemplo simples que ilustra o processo. Se você
deve apresentar em uma carta, o nome do remetente no cabeçalho e no final
(abaixo da assinatura), referencie o nome do final ao do cabeçalho e não terá que
digitá-lo duas vezes. Lista de fornecedores, clientes, produtos, etc., podem se
beneficiar desta facilidade.

Anotação: Insere uma anotação na posição do cursor, a qual fica assinalada por
um pequeno retângulo amarelo. Para inserir uma anotação:

• Posicione o cursor no ponto em que deseja fazer a inserção.

• Acione o mouse sobre Inserir → Nota, para abrir a área de edição.

• Edite a nota e opcionalmente, dê informações sobre o autor.✔ Clique em OK.

Para ler ou editar novamente a nota, dê um clique duplo sobre o retângulo e


mantenha ali o mouse, a fim de ativar a exibição automática da nota. A anotação
não será impressa.

Script: São instruções programáveis que podem ser executadas sem interação
do usuário. Este comando abre, na posição corrente do cursor, uma tela para
inserção do script, o qual fica assinalado por um retângulo verde. Este recurso não
será detalhado, por fugir da alçada desse livro.

Índices e tabelas: Este comando abre um menu de contexto com os seguintes


itens:

1) Entrada: Para criar uma entrada em um índice, inicialmente selecione um


trecho do documento (pode ser uma palavra, um parágrafo, etc.). Em seguida, abra
o menu de contexto Inserir → Índices e Tabelas e escolha o tipo de índice
desejado.

Você pode definir se a formatação daquele parágrafo (ou palavra) será adotada
em todos os parágrafos que possuírem formatação idêntica, dentro do documento, o
que facilita em muito a criação do índice. Introduza os dados e clique em OK.

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LibreOffice

Podemos criar índices dos seguintes tópicos Alfabético; Tabela de conteúdos;


Definido pelo usuário.

2) Índices e sumários: Recurso para inserção de índices e tabelas


formatadas conforme necessidades específicas, e que é adequado para a criação de
índices em um texto longo. A quantidade de opções para tipos de índice é grande.
Como o procedimento de criação é típico, analisaremos somente a opção Índice de
Conteúdo.

• Criando um Índice de Conteúdo (Índice): A melhor forma de gerar um índice é


aplicar estilos pré-definidos a elementos do parágrafo que você deseja incluir no
índice, por exemplo: Nível 1 para capítulos, Nível 2 para seções e assim
sucessivamente. Em seguida:

a) Clique no documento a ser indexado e escolha: Inserir → Índices →


Índice/Sumário.

b) Em Tipo, selecione Sumário.

c) Selecione a opção que desejar e clique OK.

• Atualizando um Índice de Conteúdo (Índice) Para atualizar um índice de


conteúdo, execute uma das sequências abaixo:

a) Pressione botão direito sobre o índice/sumário e aparecerá a opção


atualizar.

b) Depois selecione atualizar todos e pressione OK.

3) Entrada bibliográfica: Criação de índice com os dados existentes em uma


base de dados.

Envelope: Você pode imprimir diretamente sobre um envelope com esta


facilidade, utilizando informações proveniente de uma base de dados, o que torna
desnecessária a confecção de etiquetas adesivas. A guia Envelope define a posição
do texto a ser impresso, dos dados fixos e dos campos existentes na fonte de dados.
A guia Formato serve para determinar o tamanho do envelope, bem como a posição
dos campos Destinatário e Remetente, na área de impressão. Na guia impressora é
definida a impressora a ser utilizada e a orientação do envelope.

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LibreOffice

Quadro: Insere uma moldura no texto, com várias opções de plano de fundo,
cor, imagem, etc. Além das opções padrão, também é possível empregar uma
imagem ou motivo escolhido pelo usuário.

Tabela: Possibilita inserir tabelas. Comande Inserir → Tabela ou acione o botão


da barra de ferramentas principal, para abrir uma caixa de diálogo. Defina o número
de linhas e colunas no campo Tamanho.

Régua Horizontal: Permite a inserção/retirada de uma régua na posição


horizontal. Figura: Serve para importação de imagens. Oferece duas opções:

• De um arquivo: Permite usar material já armazenado.

• Digitalizar: Captura imagens através de um scanner ou de algum programa


específico. Recurso não será explicado nesta obra.

Objeto: Recurso que controla a inserção de vários tipos de objetos:

• Objeto OLE: Insere objetos do tipo OLE, que são dotados de características
peculiares (não são aceitos na área de transferência). Esse tipo de objeto pode
ser editado quando se ativa a sua fonte por meio de um duplo clique.

• Plug-in: Insere esse tipo de objeto.

• Som e vídeo: Abre caixa de diálogo para seleção de arquivos deste tipo a
serem inseridos.

• Fórmula: Abre o LibreOffice Math.

• Gráfico: Abre caixa de diálogo que permite visualizar os dados disponíveis ou


criar um gráfico no ponto onde se encontra o cursor.

Quadro Flutuante: Permite inserir uma moldura no documento. Recurso


utilizado para criação de páginas de internet, não será explorado neste livro.

Arquivo: Este comando possibilita inserir no documento em edição, o conteúdo


de outro documento. Note que a caixa de diálogo associada é idêntica ao comando
Abrir do menu Arquivo.

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LibreOffice


Menu Formatar reúne os comandos de formatação de todos os componentes
editáveis.

Limpar Formatação Direta / Formatação Padrão: Este recurso restaura os


padrões originais de formatação em um parágrafo que tenha sido formatado de
outra forma.

Caractere: Todos os comandos referentes à formatação de caracteres estão


também disponíveis na barra de objetos de texto.

A caixa de diálogo associada dispõe de cinco guias e do recurso de pré-


visualização, que auxilia na escolha da opção mais adequada. Sempre que você
realizar alguma modificação, selecione OK para ativá-la, Cancelar para abandonar ou
Redefinir para revalidar as definições anteriores. É possível definir:

Fonte:

• Fonte: Escolhe a fonte que vai ser utilizada, permitindo definir:

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LibreOffice

• Tipo: Afeta a aparência das letras, tais como: negrito, itálico, etc.

• Tamanho da fonte: Define o tamanho da letra, em pontos.

• Idioma: Define o idioma padrão.

● Efeitos de Fonte: Disponibiliza os seguintes efeitos:

• Cor da fonte: Define a cor do corpo da letra.

• Efeitos: Tem as opções maiúsculas, minúsculas, título e caixa alta.

• Relevo: Nesse item, podemos deixar o texto em alto ou baixo relevo.

• Sobre linha: Deixe o texto um pouco acima dos demais.

• Tachado: Deixa um pequeno efeito com traço no meio do texto.

• Sublinhado: Deixa um traço embaixo do texto.

● Posição: permite alterar:

• A posição relativa do carácter em relação ao texto, com as opções normal,


sobrescrito e subscrito.

• A rotação do carácter em relação ao texto.

• O espaçamento do carácter.

● Hyperlink: Menu de contexto que dispõe de duas opções: Hyperlink e


estilos de caractere.

● Plano de fundo: Possibilita definir uma cor de fundo a ser aplicada sob o
que está sendo digitado, contribuindo para destacar trechos do texto.

Parágrafo: Caixa de diálogo disposto em oito guias, discriminadas abaixo: O


parágrafo a ser formatado deve ser previamente selecionado (algumas das opções
são dotadas de pré-visualização e o estilo de um parágrafo pode ser registrado como
estilo de página):

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LibreOffice

● Recuos e espaçamento: Determina a posição do parágrafo em relação às


margens, bem como de algumas de suas linhas em relação às outras. Estabelece as
distâncias entre as linhas e entre os parágrafos do texto.

● Alinhamento: Controla a posição do texto, bem como o alinhamento


vertical em relação ao restante do texto. Caso deseje, você pode registrar um tipo de
parágrafo, a fim de aproveitar a mesma formatação em outros parágrafos.

● Fluxo do Texto: Formata as palavras com a opção de divisão silábica


automática, que permite definir o número de caracteres nas extremidades das linhas
e a quantidade de hifens consecutivos. Permite, ainda, controlar quebras de páginas
ou colunas através do controle de linhas “órfãs e viúvas”.

● Estrutura de Tópicos e Numeração: Permite definir uma numeração para


parágrafos e linhas do texto, separando por seções, se necessário.

● Tabulação: Define o tipo e a posição das tabulações, bem como o tipo de


carácter empregado no preenchimento opcional do espaço tabulado.

● Capitulares: Formata os capítulos do texto, podendo criar destaques no


início de cada capítulo.

● Bordas: Atribui bordas ao parágrafo, oferecendo opções de disposição


(lateral, inteiro, etc), sombreamento, cor da linha de contorno e cor da sombra
projetada.

● Plano de fundo: Aplica um plano de fundo ao parágrafo que pode ser


constituído de uma cor sólida ou por imagens retiradas de arquivos.

Marcadores e numerações: Possibilita escolher o tipo de marcador ou


numeração para destaque no parágrafo. Dispõe das guias: Marcadores, Tipo de
Numeração, Estrutura de Tópicos, Figura, Posição e Opções.

Página: Recurso que engloba atributos de formatação das páginas, (tamanho,


cor, cabeçalhos e rodapés, notas de rodapé, etc). Oferece opções de disposição, tipo
e afastamento do conteúdo das linhas que compõem as bordas. Além disto, admite
diversos estilos de sombras com cores variadas. Dentro de Página encontramos os
menus:

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LibreOffice

• Organizador: Permite configurar o estilo das páginas do documento. As


definições do estilo selecionado constam do Contém. Caso deseje, você poderá
selecionar um estilo pré-configurado e personalizá-lo como desejar.

• Página: Permite adotar uma configuração pré-definida ou personalizada, de


acordo com as dimensões do papel a ser usado na impressão ou com suas
preferências pessoais.

• Plano de fundo: Possibilita escolher uma cor ou uma imagem como plano de
fundo, que será aplicada em todo o texto.

• Cabeçalho: Configura um cabeçalho segundo os seguintes parâmetros:


espaçamento, autoajuste da altura, ajuste dinâmico da altura, etc. O botão Mais faz
abrir uma caixa de diálogo para definição de bordas e planos de fundo.

• Rodapé: Definição idêntica à do item anterior.

• Bordas: Formata um padrão de bordas para todas as páginas.

• Colunas: Ajusta configurações como a largura e quantidade de colunas.

• Notas de rodapé: Formata as notas de rodapé criadas em Notas de


Rodapé/Notas de Fim. Este recurso dispõe de várias opções de formatação, como
separadores, espessura das linhas, etc.

Alterar caixa: Altera a formatação de uma frase, como inicializá-la com letra
maiúscula, todas as letras em maiúsculas ou minúsculas.

Colunas: Tem caixa de diálogo que é bastante intuitiva e completa. Você ainda
pode modificar um estilo adotando uma formatação de coluna.

Seções: Você pode modificar as seções anteriormente criadas através deste


recurso.

Estilos e formatação: A caixa de diálogo associada a este comando permite


aplicar estilos de formatação a objetos ou áreas do texto. É ancorável e pode
permanecer oculto, quando conveniente. A criação de novos estilos pode ser feita
pelo processo de arrastar-e-soltar (a área que contém a formatação a ser preservada

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LibreOffice

pode ser transportada para dentro do designer com o mouse, após ser selecionada).
Abre-se uma janela para digitação do título do estilo recém-criado.

Autocorreção: Permite ao LibreOffice Writer corrigir de forma automática,


palavras que algumas vezes escrevemos de forma errada. Existem quatro opções de
Autocorreção: Ao digitar, Aplicar e editar alterações e Opções de autocorreção. Essa
última opção, se erramos a palavra “eletrecidade”, é possível corrigi-la para
“eletricidade”.

Para isso clique em Opções de autocorreção e digite a palavra que


costumeiramente é digitada de maneira errada e a palavra correta, depois clique em
Novo e pressione OK.

Âncoras: Permite alternar entre as opções de ancoramento. O ícone Alterar


âncora é visível somente quando um objeto, tal como uma figura ou um campo de
controle ou um quadro for selecionado.

Quebra automática: Esse recurso somente funciona, quando estiver um objeto


selecionado, principalmente uma figura. Temos as seguintes opções: Desativar a
quebra automática de um texto, Quebra automática de texto, Quebra automática de
página ideal, Quebra automática através no plano de fundo, Contorno, Editar
contorno, Primeiro parágrafo e Editar.

Alinhamento: Essa opção também está disponível na Barra de Formatação,


existem quatro tipos de alinhamentos de textos: À esquerda, Centralizado, À direita
e Justificado.

Dispor: Coloca o objeto em diversas posições, os nomes são bem intuitivos


como: Trazer para frente, Avançar um, Voltar um e Enviar para trás.

Inverter: Inverte o objeto horizontalmente e verticalmente.

Agrupar: Reúne dois objetos transformando eles num único objeto.

Objeto: Realiza diversas configurações de objeto como alteração de posição e


tamanho e linha.

Figura/imagem: Configura uma imagem selecionada.

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LibreOffice

• Menu Tabela este menu contém diversas facilidades para criação de tabelas,
ao invés de importar tabelas do LibreOffice Calc, poderemos fazer diretamente
dentro do LibreOffice Writer. Iremos abordar as principais funções desse software.
Como mostrado abaixo:

Inserir: Permite a inserção de tabelas. Depois de inserir tabelas, as opções


linhas e colunas estarão disponíveis.

Excluir: Faz o processo inverso, ou seja, exclui linhas, colunas e tabelas.


Selecione o que você pretende excluir e selecione esta opção.

Selecionar: Permite a seleção de linhas, colunas, células ou toda a tabela para


posterior formatação.

Mesclar células: Quando preciso juntar duas ou mais células, ativo esta opção.

Autoajustar: Esta função arruma a tabela, quando ela está toda


desconfigurada, com vários tipos de linhas e colunas.

Converter: Existem 2 opções de conversões, a primeira converte o texto


selecionado em tabela e a segunda, converte a tabela, por exemplo, colocamos uma

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LibreOffice

lista de palavras em ordem alfabética e depois precisamos remover a tabela, para


isso, usamos o comando De tabela para texto.

Fórmula: Você pode inserir fórmulas em células da tabela como se estivesse no


Calc.

• Menu Ferramentas este menu contém facilidades que podem ser usadas
durante a edição. Como mostrado abaixo:

Ortografia e Gramática: Também pode ser acionado pela tecla de atalho F7.
Esta opção, sublinha as palavras em desacordo com os padrões ortográficos
registrados. Uma vez atingido o final do documento, o programa pergunta se
devemos retornar ao início, para completar a verificação.

Idioma: Além do idioma português, poderemos utilizar outras opções de


idiomas, caso elas estejam instaladas. Por exemplo, se eu trabalho com tradução de
documentos, essa opção é excelente para facilitar na correção do idioma
estrangeiro.

Contagem de Palavras: Essa opção permite contar palavras, espaços e


caracteres selecionados ou não.

Numeração da Estrutura de Tópicos: Facilidade idêntica àquela encontrada


nas guias Opções e no tópico Marcadores e Numeração, do menu Formatar. É um

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LibreOffice

método de numeração aplicável aos títulos do texto, possibilitando a numeração


hierárquica de capítulos, seções, parágrafos, etc. É possível determinar a forma
como esses vários títulos serão numerados.

Numeração de Linhas: Formata e habilita a exibição de numeração referente


às linhas do texto. Este recurso facilita a referência a qualquer parte do texto,
principalmente durante a sua edição.

Notas de Rodapé/Notas de Fim: Oferece opções de tipo de numeração,


localização e ainda, o tipo de símbolo adotado para assinalar a nota. Possui duas
guias, similar ao Notas de Rodapé/Notas de Fim do menu Inserir.

Aqui Galeria: Selecionando essa opção, abrirá uma caixa de diálogo. Você
poderá selecionar figuras da galeria e incluí-las no documento de edição. Selecione o
botão Novo Tema a fim de abrir uma área de edição específica, na qual será inserido
o arquivo (ou os arquivos) que irá integrar o novo tema da Galeria. Clique em OK,
para concluir a operação.

Player de mídia: Permite inserir pequenos vídeos dentro de um documento de


texto.

Banco de dados bibliográficos: Apresenta a base de dados bibliográfica


referente ao texto ou ao autor de vários livros.

Assistente de Mala Direta: Esta facilidade permite-lhe juntar um documento


com dados de uma fonte de dados, criando um documento único.

Atualizar: Atualiza os dados que variam com o tempo ou com as variáveis


contidas no documento, tais como: Campos (data, hora, etc.), Índice atual e bem
como a formatação da página. O contrário, Atualizar Tudo, efetua a atualização
completa.

Macros: Ferramenta de edição e organização de macros, que emprega o


LibreOffice Basic.

Macros são recursos de programação utilizados para automatizar


funcionalidades.

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LibreOffice

Gerenciador de Extensão: São extensões que podem ser adicionadas ao


LibreOffice, como por exemplo, o CoGrOo, que é um um corretor gramatical
acoplável ao LibreOffice.

Filtros XML: Abre uma caixa de diálogo com o qual você pode criar, editar,
apagar e testar filtros para importação e exportação, de arquivos XML. Este assunto,
foge o alcance desse livro.

Opções de autocorreção: Tem a mesma função do item Autocorreção do


menu Formatar.

Personalizar: Esse recurso permite a personalização de menus, barras de


ferramentas e de status, teclas de atalho e especificação de tarefas para as macros
existentes. Na aba Menu, que também é válido com relação às outras abas (Teclado,
Barra de Ferramentas e Eventos). A guia Eventos permite modificar o
comportamentos do LibreOffice, ao ser proposto um determinado evento. São
recursos utilizáveis por usuários experientes.

Opções: Este comando abre um uma caixa de diálogo contendo tópicos de


configuração do LibreOffice. Praticamente todos os recursos disponíveis estão
listados, com suas possíveis opções. É uma poderosa ferramenta para a
personalização do programa.

• Menu Janela este menu permite abrir uma nova janela de trabalho e também
possibilita consultar a listagem de todos os documentos que se encontram abertos.
Como mostrado abaixo:

Nova Janela: Este comando abre uma janela adicional para fornecer uma nova
área de trabalho para o documento ativo. Você pode utilizar esta nova janela para
visualizar o documento em posições diferentes ou pode usá-la para ativar outro
documento.

Fechar Janela: Fecha a atual janela, quando temos várias abertas.

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LibreOffice

Lista de documentos abertos: Cada novo documento que for aberto será
acrescentado à lista que aparece na área abaixo do comando Fechar Janela. Um [●],
à esquerda do título do documento ativo, facilita à sua identificação.

• Menu Ajuda o texto da ajuda do LibreOffice é minucioso. Como mostrado


abaixo:

Ajuda do LibreOffice: É a principal opção do menu ajuda, sendo que será


consultada para tirar qualquer dúvida sobre o aplicativo.

O que é isto: Clicando nessa opção, aparecerá um ponto de interrogação, que


o usuário pode clicar em qualquer parte do aplicativo para saber qual a função de
determinado ícone.

Informações da licença: Explica detalhadamente como está licenciado o


LibreOffice e trás a cópia da licença.

Créditos do LibreOffice: Trás a lista dos voluntários responsáveis pelo projeto.

Sobre o LibreOffice: Informações genéricas sobre a presente versão do


LibreOffice.

Barra de Ferramentas Padrão

Os elementos dessa barra funcionam como um atalho, pois todos os elementos


estão presentes nos menus da Barra de Menu. Portanto não será necessário defini-
los novamente, pois suas definições já se encontram nos tópicos anteriores.

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LibreOffice

Barra de Formatação

Os elementos dessa barra servem para estilizar o seu documento, colocar


Títulos, tamanho da fonte, tipos de fonte e outros. Este tópico terá um foco especial
mais adiante, apresentaremos as funções e exemplos de cada item da barra.

Barra de Status

A barra de Status do Writer oferece informações sobre o documento e atalhos


convenientes para rapidamente alterar alguns recursos. Da esquerda para a direita,
descreveremos cada item da barra de Status.

• Número da Página

Mostra o número da página atual e o número total de páginas do seu


documento. Se houver algum marcador definido no documento, um clique com o
botão direito neste campo abre uma lista dos marcadores existentes. Para ir a uma
página especifica no documento dê um clique duplo neste campo, o Navegador
abrirá, clique no campo de Número de Página e digite o número da página desejada
e aperte Enter.

• Estilo de Página

Mostra o estilo utilizado na página atual. Para alterar o estilo da página clique
com o botão direito neste campo. Uma lista dos estilos de página disponíveis será
mostrada. Escolha um estilo diferente clicando nele.

• Idioma

Mostra o idioma atual para o texto selecionado. Clique com o botão direito para
abrir um menu onde você pode escolher outro idioma. Você também pode escolher a
opção Nenhum, esta opção não verifica a ortografia ou escolher a opção Mais...
para abrir a caixa de diálogo Caractere.

• Modo de Inserção

Clique para alternar entre o modo de Inserir ou Sobrescrever enquanto digita.

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LibreOffice

• Modo de Seleção

Clique para alternar entre os modos de seleção de texto PADRÃO, EXT


(estendido), ADIC (adição) ou BLOCO.

• Alterações não salvas

Um ícone com um ponto de exclamação aparece aqui quando há alterações não


salvas no documento.

• Assinatura Digital

Se o documento foi digitalmente assinado, um ícone aparece. Um clique duplo


no ícone mostra o certificado.

• Informação da seção ou objeto

Quando o cursor estiver em uma seção, cabeçalho ou item de lista, ou quando


um objeto for selecionado, aparecerá neste campo uma informação sobre este item.
Para mais detalhes, consulte a ajuda ou o Guia do Writer.

• Exibir layout

Clique em um dos ícones para alterar entre página única, lado a lado ou modo
livreto. Você pode editar o documento em qualquer modo de exibição.

• Zoom

Para alterar o tamanho da exibição do documento, deslize a barra de Zoom ou


clique nos botões de + ou - . Ao lado é mostrado a porcentagem que o documento
está sendo exibido.

Criando um documento de texto

Assim que o Writer é iniciado já está apto a receber entrada de textos com suas
configurações padrões. Em todo caso, se desejar-se criar um novo documento pode
ser facilmente feito. Abaixo uma sequência exemplo que explica passo a passo a
criação e edição básica de um documento no LibreOffice:

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LibreOffice

Essa tarefa pode ser realizada de várias maneiras:

• Vá na barra de menu e clique em Arquivo → Novo → Documento de texto.

• Você pode usar também o atalho de teclado Ctrl+n.

• Clicar diretamente no primeiro botão da barra de ferramentas:

• Ou na seta à direita deste mesmo botão e clicar em Documentos de texto.

Edições básicas

1. Em um arquivo de exemplo vamos editar o título. Para isso selecione-o.

• você pode fazer isso clicando com o botão esquerdo do mouse e sem soltá-lo
arraste a seta por toda a extensão do título e então solte o botão do mouse.

• ou clique no espaço imediatamente antes do texto do título, segure a tecla


Shift e a seta para a direita até que todo o texto esteja selecionado. Obs.: O texto
selecionado ficará destacado.

2. Com o título selecionado, você altera qualquer elemento como estilo de


fonte, tamanho de fonte, disposições, entre outras. Vamos começar alterando o
tamanho da fonte. Vá até a caixa de seleção “nome da fonte” localizada na barra
de formatação, clicando na seta pode se selecionar uma nova fonte, clicando sobre o
nome, pode-se digitar um nove de fonte. Para nosso exemplo utilize a fonte “DejaVu
Sans”, ainda com o título selecionado altere o tamanho da fonte de para 17.

• Edite agora o próprio/texto do título, clique no espaço imediatamente posterior


ao texto clique sequencialmente a tecla backspace, até que o título seja todo
apagado, no lugar do título digite outro titulo.

NOTA: observe que se você digitou o novo título exatamente no lugar do antigo,
ele herdará a formatação do anterior.

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LibreOffice

Para aplicar estilo:

• Itálico:

• ou clicar Ctrl+i;

• Negrito:

• ou clicando Ctrl+b (“b” vem da palavra black);

• Sublinhado:

• ou clicando Ctrl+u (“u” vem da palavra underline);

Dicas:

Ao digitar um texto devem-se tomar alguns cuidados básicos:

• Evitar utilizar entre as palavras mais que um espaço, caso contrário algumas
formatações/alinhamentos podem não sair como o esperado.

• Nunca utilizar espaços para iniciar o recuo esquerdo de parágrafo. Utilizar


sempre a tecla TAB ou as opções de recuos do parágrafo no Menu Formatar →
Parágrafo e na aba Recuos e Espaçamento.

O LibreOffice possui muitos recursos que facilitam a digitação, entre os quais,


dois recursos se destacam: Auto Completar e Auto Correção. Estes e outros recursos
serão mostrados posteriormente. Agora é importante aprender algumas funções
básicas, veja a tabela

Utilizando o Teclado

Para navegar Pressione

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LibreOffice

Uma letra para direita Seta para direita

Uma letra para esquerda Seta para esquerda

Uma palavra para direita Crtl + seta para direita

Uma palavra para esquerda Crtl + seta para esquerda

Até o final da linha End

Até o início da linha Home

Até o final do texto Crtl + End

Até o início do texto Crtl + Home

Uma tela para cima Page Up

Uma tela para baixo Page Down

Trabalhando com blocos de texto

Para copiar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe os


procedimentos a seguir:

Copiar

Esta ação é feita através de Menu Editar → Copiar Tecla de atalho Ctrl+c,
permite que você armazene um trecho de texto ou objeto para a área de
transferência. • Cópia convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Copiar ou clique no botão Copiar.

3.Posicione o cursor no local onde deseja a cópia do texto.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou clique no botão Colar.

• Cópia Rápida

1.Selecione o texto desejado.

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LibreOffice

2.- Clique, com a tecla Ctrl pressionada, sobre a seleção e arraste até a posição
desejada, soltando primeiramente o botão do mouse e em seguida, a tecla Ctrl.

Mover

Esta ação é feita através de Menu Editar → Recortar Tecla de atalho Ctrl+x

• Movimentação Rápida

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique sobre a seleção e arraste o ponteiro do mouse até a posição desejada.

• Movimentação Convencional

1.Selecione o texto desejado.

2.Clique no Menu Editar → Recortar ou botão Recortar.

3.Posicione o cursor no local desejado.

4.Clique no Menu Editar → Colar ou botão Colar ou Ctrl+v.

• Movimentação de parágrafos utilizando teclado

1.Posicione o cursor no parágrafo que deseja movimentar. Se for mais de um,


selecione-os.

2.Com a tecla Ctrl+Alt pressionada clique na seta para cima ou para baixo. O
parágrafo ou os parágrafos selecionados mudaram de posição com o próximo de
cima ou de baixo, conforme tecla utilizada.

Apagando bloco de texto

Para apagar uma ou mais palavras, sentenças ou parágrafos observe:

1. Selecione o texto desejado.

2. Pressione a tecla Delete.

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LibreOffice

Configurando Página

Para indicar qual o tamanho e as margens da página, siga o processo. Clique no


Menu Formatar → Página – Guia Página. Observe a figura abaixo. Na janela que
aparece teremos:

1.Formato do Papel: para indicar tamanhos pré-definidos, ou usando as caixas


Largura e

Altura, indicar o tamanho certo do papel. Em Orientação indicamos se a página


será Retrato (em pé) ou Paisagem (deitada);

2.Margens: indica o limite que o texto terá em relação às bordas da página;

3.Visualização: podemos visualizar as alterações nesta janela através desta


figura.

Desfazer, Refazer e Recarregar

Para Desfazer algo que você tenha feito errado, basta clicar no Menu Editar →
Desfazer. Se preferir você pode usar o teclado e pressionar Ctrl+Z, ou ainda clicar
no Botão Desfazer da Barra de Botões:

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LibreOffice

Caso tenha usado o comando Desfazer e gostaria de voltar ao que era antes de
desfazer, basta usar o comando Refazer clicando em Editar → Refazer. Se preferir

use o teclado, Ctrl+Y, ou ainda o Botão Refazer da Barra de Botões :

Por padrão, o Writer oferece 100 oportunidades para desfazer ou refazer. Isto
quer dizer que você pode fazer 100 coisas erradas que o Writer poderá ir voltando à
medida que você usar o comando Desfazer ou Refazer.

Se a sua intenção é após muito alterar o seu documento, quiser que ele volte ao
que era até a última vez que o mesmo foi salvo, basta clicar no Menu Arquivo →
Recarregar e na mensagem que surge, clicar em Sim.

Os botões Desfazer e Refazer ao serem pressionados e não apenas clicados,


exibem uma lista com os comandos que podem ser desfeitos ou refeitos. Porém não
podemos “pular” a ordem desta lista.

Formatando Parágrafos

Para acessar a guia de formatação de parágrafo, use o caminho: Menu


Formatar → Parágrafo.

Guia Alinhamento

Alinhamento é a posição do texto em relação às margens. Existe alinhamento à


esquerda, à direita, centralizado e justificado. Para defini-lo, acesse o Menu
Formatar → Parágrafo. Na guia Alinhamento, escolha o formato desejado. Não se
esqueça de selecionar a região onde quer aplicar o alinhamento.

• Alinhamento à esquerda

Neste parágrafo, podemos observar que a preocupação do alinhamento se


concentra apenas do lado esquerdo. O final de cada linha deste parágrafo é ajustado
automaticamente pelo Writer.

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LibreOffice

• Alinhamento à direita

Neste parágrafo, ao contrário do anterior, a preocupação é com o alinhamento à


direita da linha. Este alinhamento é bastante comum quando se trata de uma
pequena mensagem em cartões.

• Alinhamento ao centro

Este é um exemplo de texto centralizado. Não existe preocupação com as


margens e sim, em centralizar o texto em relação a largura da linha.

• Alinhamento Justificado

O parágrafo justificado alinha-se tanto a direita como a esquerda da linha, por


isso aparecem alguns espaçamentos entre as palavras. O Writer apresenta a
possibilidade de definir o alinhamento da última linha do parágrafo justificado.

O alinhamento de parágrafos também pode ser feito através da Barra de


Formatação.

Selecione o texto desejado e pressione um dos seguintes botões:

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LibreOffice

Guia Recuos e Espaçamento

Aqui você define o recuo, espaçamento do parágrafo e entrelinhas. É possível


observar modificações no visualizador do lado direito.

• Recuo

Essa seção trabalha com avanço de parágrafo da esquerda e da direita, recuo


específico para a primeira linha, inclusive com valores negativos.

1.Antes do texto:

Caixa que define a margem esquerda do parágrafo a partir da margem esquerda


da página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só
que de maneira menos precisa, como a seguir, na Figura abaixo:

2.Depois do texto:

Caixa que define a margem direita do parágrafo a partir da margem direita da


página. Essa configuração também pode ser feita através da Régua horizontal só que
de maneira menos precisa, como a seguir:

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LibreOffice

3.Primeira linha

Caixa que define a margem esquerda da primeira linha do parágrafo a partir da


margem do parágrafo (Antes do texto).

Obs.: Caso a margem seja à esquerda da margem do parágrafo (Antes do


texto), o seu valor é negativo. Caso a margem seja à direita da margem do parágrafo
(Antes do texto), o seu valor é positivo. Essa configuração também pode ser feita
através da Régua horizontal só que de maneira menos precisa:

• Espaçamento

Utilize essa opção para determinar o espaço abaixo e acima do parágrafo onde
se encontra o cursor.

• Espaçamento de linhas

Define o espaço entre cada linha do mesmo parágrafo. Existem várias


configurações pré-definidas que você pode optar ou mesmo definir outros valores.

Guia Capitulares

Uma letra capitulada é tradicionalmente a primeira letra de um parágrafo em


tamanho e formato diferente do restante do texto, com o objetivo de destacá-la do
conjunto para um efeito visual mais agradável.

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LibreOffice

Você pode capitular uma letra, uma palavra ou um conjunto de texto, mas o
usual é capitular apenas a primeira letra do parágrafo principal.

• Exibir Capitulares: Inicialmente, marque essa opção. É ela que vai lhe
permitir visualizar o efeito.

• Palavra Inteira: Caso você queira que toda a palavra seja capitulada, marque
essa opção.

• Número de Caracteres: Define quantos caracteres serão capitulados.

• Linhas: Quantas linhas (de altura) serão utilizadas para capitular.

• Espaço entre o texto: Defina qual será o espaço entre o texto e a(s) letra(s)
em destaque.

• Conteúdo: Aqui, você pode optar por digitar o texto a ser capitulado e ainda
definir o estilo de caracteres.

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LibreOffice

Guia Bordas

Nesta guia define-se se o parágrafo terá borda ou não, define-se a espessura da


borda, sua cor e se vai ter sombra ou não nesse parágrafo, dentre outras
formatações.

• Disposição de linhas

Por padrão, já existem algumas configurações pré-definidas para serem


utilizadas. Em “Definido pelo usuário”, pode-se clicar nas laterais do quadrado (em
cinza) para se colocar as bordas manualmente.

• Linha

Em “Estilo”, define-se a espessura e tipo da linha a ser aplicada. Em Cor, define-


se a cor da linha.

• Espaçamento do conteúdo

Define-se o espaço entre o texto e a borda em cada um de seus lados.

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LibreOffice

Estilo de sombra

No estilo de sombra define-se a Posição, a Distância e a Cor que a sombra terá


em relação ao texto do parágrafo.

Guia Plano de fundo

Nesta guia define-se a cor de fundo do parágrafo.

Guia Fluxo de Texto

Nesta guia as opções mais importantes são:

• Não dividir parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, se o parágrafo não couber todo na


mesma página, o mesmo será posicionado na próxima página.

• Manter com o próximo parágrafo

Com essa caixa de opção selecionada, o parágrafo atual sempre será mantido
junto com o próximo parágrafo, mesmo quando houver quebra de página.

• Controle de linhas órfãs

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas órfãs,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas que deverá ficar no início do
parágrafo em caso de quebra de página.

• Controle de linha viúvas

Com essa caixa de opção selecionada, o Writer fará o controle de linhas viúvas,
ou seja, a quantidade de linhas especificada em linhas, que deverá ficar no final do
parágrafo em caso de quebra de página.

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LibreOffice

Guia Tabulações

Define a posição da tabulação dentro do parágrafo. Você pode escolher entre


vários tipos (esquerda, direita, centralizado e decimal) e pode definir um caractere
que antecede a tecla Tab. Como alternativa você pode usar a régua para criar a
tabulação, embora esse método não seja tão preciso.

• Posição

Neste campo você define a posição da sua tabulação, digitando o número da


posição desejada. Confirme o valor, clicando em Novo. Para eliminar uma tabulação
ou todas, pressione Excluir ou Excluir tudo.

Tipo

Define o tipo de tabulação que será utilizado. Observe a opção Decimal, logo
abaixo se encontra um campo denominado Caractere é aí que se define o caractere
separador de decimal. No Brasil, utiliza-se a vírgula.

• Caractere de preenchimento

Aqui você define qual caractere será utilizado para preenchimento que antecede
a tela Tab. O Writer apresenta três opções de preenchimento, mas você pode optar
por outro no campo Caractere.

Observe os mesmos símbolos da tabulação no lado esquerdo da Régua, a cada


clique você altera o tipo. Clicando em qualquer posição na Régua, você criará uma
tabulação. Para alterar a unidade de medida basta clicar com o botão direito do
mouse sobre a marca de tabulação na régua e selecione a sua opção.

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LibreOffice

Utilizando Zoom

• Para ampliar ou reduzir, devemos clicar no Botão Zoom no Menu Exibir, ou


segure a tecla Ctrl e girando o botão scroll lock. A janela de zoom é ilustrada pela
figura abaixo:

Cabeçalho e Rodapé

O Cabeçalho é um espaço que é destinado a parte superior de uma página para


que possamos nele inserir o timbre de uma empresa ou até mesmo a numeração de
um documento. Já o Rodapé, ficará na parte inferior da página, também destinado a
exibir a numeração de páginas e outras informações.

Para que seja exibido um Cabeçalho na página, clique no Menu Inserir →


Cabeçalho/Rodapé → Padrão. Note um pequeno retângulo passa a ser exibido na
parte superior da sua página.

Digite dentro do Cabeçalho/Rodapé o que desejar e este será impresso em


todas as páginas do documento. Pode-se utilizar no Cabeçalho/Rodapé todos os tipos
de formatações, como se estivesse digitando um parágrafo normalmente.

As páginas podem ter Cabeçalhos/Rodapés diferentes. Por exemplo, em uma


monografia cada capítulo pode ter um cabeçalho diferente, pode-se, então, utilizar
recursos avançados para a realização dessa tarefa. Tais recursos podem ser vistos no
tópico referente ao Estilista, para tanto, deve-se utilizar estilos de páginas diferentes
para cada capítulo.

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LibreOffice

Numeração de Páginas

Para adicionarmos uma numeração nas páginas devemos primeiro escolher se a


mesma ficará no Cabeçalho ou no Rodapé, para isso clique sobre o rodapé ou sobre
o cabeçalho. Feito isto, clique no Menu Inserir → Campos → Número da Página.
Note que a numeração será exibida em todas as páginas. Observe a figura abaixo
como exemplo:

Quebras de Páginas

Quebrar uma página significa iniciar um assunto no início de uma página, sendo
que este assunto estava na página anterior. Para inserir uma quebra de página,
pressione a tecla Ctrl+Enter, ou Menu Inserir → Quebra Manual, marque a opção
Quebra de Página e clique em Ok.

Além da Quebra de página, a tela acima também pode ser utilizada para Quebra
de linha e Quebra de coluna.

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LibreOffice

A opção Estilo é utilizada para a mudança de estilo de página, podendo também


alterar a numeração da(s) nova(s) página(s).

A quebra de uma página é visualizada através de uma linha um pouco mais


forte na parte superior do limite de texto.

Nota: Para se excluir quebra de página deve-se clicar na frente do primeiro


caractere da página (no caso acima antes do “P” de “Próxima”) e pressionar a tecla
Backspace.

Colunas

Trabalhar com colunas no Writer é muito fácil. Para isto, clique no Menu
Formatar → Colunas. Surgirá a Janela Colunas.

• Configurações: indicação da quantidade de colunas. Ou se preferir, na caixa


Colunas digitamos a quantidade;

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LibreOffice

• Largura e Espaçamento: serão ativadas quando desmarcada a opção


AutoLargura. Estas opções determinam à largura das colunas e o espaçamento
entre elas;

• Linha Separadora: uma linha que ficará entre as colunas.

Se ao formatar o texto nenhuma parte do mesmo estiver selecionada, o


documento todo será colocado em colunas, conforme a formatação realizada. A
figura abaixo mostra à formatação em colunas, de somente uma parte do
documento.

Verificador Ortográfico

Para corrigir erros no seu documento, o Writer oferece um processo bastante


simples. Digite a frase em um documento novo:

“Era esperado que a liberdade fosse em parte. Mas ao que tudo indica
será total.”

Para corrigir as palavras erradas, basta clicar com o Botão Direito do mouse
sobre a mesma. No menu que aparece, escolher a palavra certa. Caso não tenha,
devemos então clicar em Adicionar, caso a palavra esteja realmente certa.

Nota: O Writer só corrige erros ortográficos (palavras erradas). Por enquanto,


não é oferecida a correção de concordância (“tu entendeu o que nós quis dizer?...”).

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LibreOffice

Só adicione palavras quando estiver certo de que a mesma está correta. Use a opção
Auto Correção quando cometer sempre o mesmo erro. As marcas de erro só
aparecem se o botão AutoVerificação Automática (barra de botões – principal) estiver
ativado e o dicionário Português Brasil instalado.

Podemos corrigir erros em textos de outra maneira com muito mais opções.
Clique no Botão Verificação Ortográfica ou Menu Ferramentas → Ortografia e

Gramática.

Localizar e Substituir

Um importante recurso do Writer é a possibilidade de localizar e/ ou substituir


palavras ou até mesmos parágrafos sem a necessidade de ler todo o documento e ir
fazendo as alterações que se deseja.

Para utilizar esse recurso clique no Menu Editar → Localizar e Substituir, ou


ainda pressione o atalho Ctrl+h.

• Localizar: digitamos a palavra que queremos localizar;

• Substituir Por: qual palavra irá substituir a palavra pesquisada;

• Mais/ Menos Opções: reúne mais opções de busca. Marcando uma destas
opções sem saber ao certo o que ela fará, o Writer poderá não encontrar a
palavra pesquisada;

• Botões: terão como referência a palavra digitada em Procurar Por. Os mais


importantes são:

• Localizar: Seleciona a palavra pesquisada uma de cada vez. Útil quando não
desejamos localizar todas as ocorrências;

• Localizar Tudo: Seleciona(localiza) todas as ocorrências da palavra;

• Substituir: substituirá uma de cada vez a palavra pesquisada. Útil quando


não desejamos substituir todas as ocorrências;

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LibreOffice

• Substituir todos: substituirá todas as ocorrências da palavra pesquisada;

• Fechar: Fecha a janela;

• Atributos: possui opções especiais de busca, como por exemplo: buscar


palavras somente por uma determinada cor.

• Formatar: Podemos definir clicando neste botão, que formatação de fonte a


palavra pesquisada assumirá após ela ser substituída.

Nota: Se optar em usar a opção Formatar, as novas substituições obedecerão


as formatações realizadas nesta caixa. Para desativar está opção, após digitar a
palavra na caixa Localizar, clique no Botão Sem Formatação, agindo assim, as
novas substituições não terão a formatação usada anteriormente.

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LibreOffice

Trabalhando com tabelas

Clique no Menu Tabela → Inserir → Tabela ou clique no Botão Tabela que está
na Barra de Ferramentas Padrão.

• Nome: nome da tabela;

• Tamanho: quantidade de Colunas e Linhas da tabela;

• Opções: como a tabela deverá se comportar se passar para outras páginas;

• AutoFormatar: modelos de tabelas já formatados – cor de preenchimento,


fonte, etc.

Inserindo Figuras

Para inserir uma figura já salva no computador clique no Menu Inserir →


Figura → De um Arquivo. Localize o local que se encontra a figura, clique no nome
da mesma e clique no Botão Abrir.

Se quiser, você poderá usar as figuras existentes na Galeria. Localize o Botão

Galeria na Barra de Formatação , ao ser clicado surgirá a Janela Galeria.

87
LibreOffice

Formatando Caracteres

Quando se trabalha com um processador de textos, após a digitação você


sentirá a necessidade de dar uma aparência melhor ao seu documento. No Writer,
você pode usar uma grande variedade de tipos e tamanhos de letras. O acesso pode
ser feito por: Menu Formatar → Caractere. As principais formatações são quanto a
fonte e efeito de fonte. Porém explore as outras guias e experimente as demais
alterações.

Guia Fonte

• Fonte

• Apresenta as fontes disponíveis no sistema e que podem ser utilizados em seu


documento.

• Tipos de fonte

Nesta caixa estão disponíveis os tipos para a fonte selecionada. Para escolher,
basta dar um clique sobre o tipo desejado e verificar o exemplo.

88
LibreOffice

• Tamanho

Na caixa de Listagem Tamanho, surgirá a lista de possíveis tamanhos para a


fonte selecionada.

• Idioma

Pode-se escolher o idioma para a fonte selecionada.

Guia Efeitos de Fonte

• Sublinhado

Esta caixa apresenta vários estilos de sublinhados. Escolha um estilo e observe


o efeito na Caixa de visualização. Você pode escolher a cor de seu sublinhado,
pressionando o botão ao lado da caixa de listagem Cor.

• Tachado

Esta caixa possui algumas formas de tachado. Para melhor visualização


experimente alguns e veja como fica na Caixa de visualização.

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LibreOffice

• Cor da fonte

Esta caixa possui algumas cores pré-definidas para se aplicar ao texto.

• Efeitos

Além do sublinhado e cor, pode-se aplicar efeitos na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

• Relevo

O Writer também traz a possibilidade de acrescentar relevo no texto (Alto Relevo


e Baixo Relevo) podendo ainda combiná-los com Estrutura de Tópicos, Sombra,
Intermitente e Oculto. Com a exceção dos comandos Intermitente e Oculto, as
demais alterações aparecem na Caixa de visualização.

• Sobrelinha

Com este efeito pode-se aplicar efeitos de sobrelinha na fonte. Para isso, clique
sobre a opção do efeito desejado.

Guia Posição

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LibreOffice

• Posição

Define a posição que o caractere ficará em relação aos outros caracteres. As


opções podem ser:

Sobrescrito, onde os caracteres ficam acima dos caracteres padrões (ex. Texto

sobrescrito
);

Normal, onde os caracteres ficam na posição padrão de caractere; e Subscrito,


onde os caracteres ficam abaixo dos caracteres padrões (ex. Texto subscrito).

• Rotação/dimensionamento

Define o grau de rotação que o caractere fica dentro da linha do parágrafo. A


opção Ajustar à linha faz com que o texto a ser formatado caiba todo na altura da
linha, caso seja necessário este será reduzido em tamanho.

Guia Hyperlink

Para obter acesso rápido a informações relacionadas que estejam em outro


arquivo ou em uma página da Web, você pode inserir um hyperlink. O campo URL
recebe um endereço de uma página WEB.

91
LibreOffice

Guia Plano de fundo

É simples a utilidade desta guia, simplesmente escolhe-se a cor do fundo do


caractere.

Caracteres não-imprimíveis

Existem caracteres que apesar de não serem impressos, fazem parte do


documento e podem ou não ser visualizados e são de grande ajuda para se ter maior
noção de elementos invisíveis, como por exemplo, espaços e linhas. Para visualizar
os caracteres não-imprimíveis vá no Menu Exibir → Caracteres não-imprimíveis
ou pressionando Ctrl+F10. Abaixo apresentamos alguns desses caracteres.

Símbolo Tecla Significado

¶ ENTER Marca o fim de


parágrafo

. ESPAÇO Espaço em branco

→ TAB Tecla de Tabulação

92
LibreOffice

Arquivo

Em informática, um arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma


regra estrutural, e que contém informações (dados) sobre uma área específica,
registrados no disco rígido de um computador.

Estes arquivos podem conter informações de qualquer tipo de dados que se


possa encontrar em um computador: textos, imagens, vídeos, programas, etc.
Geralmente, o tipo de informação encontrada dentro de um arquivo pode ser
prevista observando-se os últimos caracteres do seu nome, após o último ponto (por
exemplo: txt para arquivos de texto sem formatação). Esse conjunto de caracteres é
chamado de extensão do arquivo.

Um arquivo “legível” pelo Writer nada mais é do que um documento de texto,


porém pode conter outros objetos, como por exemplo, figuras (já visto
anteriormente). A extensão de um arquivo do Writer é por padrão odt, no entanto
ele é perfeitamente capaz de abrir documentos em outros formatos de texto, por
exemplo, doc, docx.

Abrir um Arquivo

Para abrirmos um arquivo podemos clicar no Menu Arquivo → Abrir, pressionar


Ctrl+o ou clicarmos no botão que pode ser encontrado na Barra de Ferramentas

Padrão.

Em seguida, é mostrada uma janela para localização do arquivo.

Navegue pela barra lateral até localizar o diretório do arquivo e selecione-o. Ou


clique no ícone de lápis na parte superior da janela para informar a localização do
arquivo.

93
LibreOffice

Novo Arquivo

Para termos um novo arquivo, o LibreOffice traz uma grande facilidade. Se você
abriu o Writer e deseja abrir um novo arquivo também do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo :

Mas se deseja quer um novo arquivo que não seja do Writer, você pode
simplesmente clicar no Botão Novo um documento de outro programa do pacote,
basta usar o Menu Arquivo → Novo e escolher que tipo de novo documento deseja.
E se ao invés de clicar, você pressionar o Botão Novo, o mesmo menu aparecerá
para a escolha do documento.

94
LibreOffice

Inserir Arquivo

Inserir um arquivo significa juntarmos em um único arquivo, vários outros. Por


exemplo, vários capítulos de um livro ou de uma monografia que foram feitos
separados podem ser juntados depois de prontos em um único arquivo. Para isto
clique no Menu Inserir → Arquivo. Surgirá a Janela Inserir.

Salvar Arquivo

Para Salvar um arquivo clique no Menu Arquivo → Salvar como ou pressione

Ctrl+Shift+s.:

95
LibreOffice

Navegue pela barra lateral até achar o diretório desejado, nomeie o arquivo e
selecione a extensão e em seguida clique no botão Salvar.

Se o arquivo já se encontrava salvo e você apenas quer salvar alterações


pressione Menu Arquivo → Salvar ou pressione Ctrl+s. Se este comando for
acionado e o arquivo ainda não tenha sido salvo o Writer acionará a ação de Salvar
como.

Para salvar o arquivo com senha basta marcar a caixa Salvar com Senha na
janela de Salvar Como.

Uma senha pode conter no mínimo 5 e no máximo 16 caracteres, podendo


incluir letras, números, símbolos e espaços. À medida que a senha for digitada, o
Writer exibirá um asterisco (*) para cada caractere inserido. Se você atribuir uma
senha, ela deverá ser usada sempre que o documento for reaberto. Certifique-se de
digitar as letras maiúsculas e minúsculas exatamente como foram inseridas na
primeira vez.

Na próxima vez que você abrir o documento, será solicitada a sua senha. Se
você entrar com uma senha errada, o documento não será aberto. Portanto, muito
cuidado com os arquivos com senha, pois é praticamente impossível descobrir
senhas de arquivos do LibreOffice.

Para eliminar a senha de um arquivo, basta utilizar o comando Salvar como


novamente e não marcar a opção Salvar com senha.

96
LibreOffice

Auto Correção

Recurso pelo qual são corrigidos os erros corriqueiros no processo de digitação


de um texto.

As opções que controlam este recurso estão no Menu Ferramentas → Opções


da Auto Correção.

Na tela acima são mostradas para a maioria das opções duas caixas de seleção:
[S] e [D]. Por uma falha no processo de tradução do LibreOffice, pode-se dizer que
[S] = [M] e [D] = [T].

A opção marcada na caixa [S] significa que as correções serão realizadas no


processo de modificação de um texto previamente digitado. A opção marcada na
caixa [D] significa que as correções serão realizadas no processo de digitação do
texto.

Entre outras configurações da tela acima, podemos destacar:

• Corrigir DUas INiciais MAiúsculas: nesse caso ao ser digitado “MAringá", ao


digitar Enter ou a barra de espaço, a palavra será corrigida para Maringá.

• Capitalizar a primeira letra de cada frase: como aconteceu na frase:


Universidade Estadual de Maringá. divisão de Treinamento. – depois de
digitada divisão a mesma será corrigida para Divisão, pois é a primeira palavra
de uma frase.

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LibreOffice

Auto Substituir

Recurso pelo qual são substituídas certas palavras, geralmente escritas


incorretas por outra correta. Por exemplo: ao se digitar “assenção” a mesma é
substituída por ascensão.

Existem no LibreOffice, por padrão, diversas palavras pré-configuradas para a


realização das auto substituições. As opções que controlam este recurso estão no
Menu Ferramentas → Opções de Auto Correção.

Acima podemos ver duas colunas (Substituir e Por), logo abaixo tem uma
caixa com a lista das substituições inseridas. A palavra à direita (coluna substituir) é
a palavra a ser substituída, e a palavra à direita (coluna Por), é a palavra que será a
substituta. Ex. quando se digitar a palavra aqeule a mesma será substituída por
aquele.

O recurso de Auto Substituir é altamente configurável, as substituições já


inseridas podem ser excluídas e outras podem ser adicionadas.

Para excluir basta selecionar as substituições inseridas e pressionar o botão


Excluir.

98
LibreOffice

Para Adicionar novas substituições deve-se preencher as caixa de Substituir e


Por, no alto da tela, e pressionar o botão Novo.

Auto Completar

O recurso de Completar Palavra, ao estar ativado, vai memorizando as palavras


digitadas e posteriormente as sugerindo a partir do pressionamento da 3ª letra. Por
padrão, somente as palavras com 10 letras ou mais são memorizadas, mas pode-se
alterar essa configuração a qualquer momento.

Veja alguns exemplos de configurações úteis para esse recurso:

• Ativar recurso de completar palavra: Com essa caixa de opção pode-se


ativar/desativar o recurso de completar palavra. Acrescentar espaço: após o
pressionamento do Enter, para aceitar a palavra sugerida, é acrescentado um
espaço após a palavra sugerida. Mostrar como dica: a palavra sugerida será
mostrada em forma de dica (balão) e não junto com o texto.

99
LibreOffice

• Reunir palavras: Estando essa opção selecionada todas as palavras digitadas


(com a quantidade de letras iguais ou maiores que o tamanho mínimo) serão
memorizadas. Caso contrário, o processo de memorização será suspenso,
mantendo-se as palavras memorizadas até o momento. Ao fechar um
documento, salve a lista para uso posterior em outros documentos: com essa
opção selecionada ao se abrir um novo documento (mesmo em branco) as
palavras memorizadas em outros documentos serão reconhecidas para esse
novo documento.

• Aceitar com: representa a tecla que deverá ser pressionada para aceitar o
recurso Completar Palavra. Outras opções de teclas são: End, Space (barra de
espaço) e Right (seta para direita).

• Tamanho mínimo de palavra: tamanho mínimo para que a palavra seja


memorizada.

• Número máximo de entradas: tamanho máximo de palavras memorizadas.


Na área à direita ficam as palavras memorizadas em ordem alfabética.
Selecionando a(s) palavra(s) e pressionado o botão Excluir Entrada, esta(s)
serão retiradas da memória.

Ao abrir um documento com palavras já digitadas, o Writer executa uma


varredura para proceder a memorização das palavras encontradas, com base no
Tamanho mínima de palavra.

Percebe-se que esse recurso é muito útil para a digitação de textos, longos ou
pequenos, pois diminui os erros e o tempo de digitação.

Enviar documentos por E-mail

O LibreOffice permite que você envie documentos por e-mail de forma rápida e
fácil. Você pode anexar os documentos em três formatos diferentes: Texto do
OpenDocument Format, o formato padrão do Writer (.ODT), o formato do Microsoft
Office (.DOC) ou PDF.

100
LibreOffice

Para enviar um documento em uso por e-mail vá no Menu Arquivo → Enviar e


escolha a opção de enviar E-mail com documento anexado..., em seguida, o e-
mail padrão da sua plataforma irá abrir, preencha os campos de destinatário e o
corpo do e-mail.

A opção de enviar E-mail com o documento em formato OpenDocument irá


fazer o mesmo que o apresentado acima. Já a opção de enviar E-mail com o
documento em formato Microsoft Word irá criar um arquivo nesta extensão, e
depois irá abrir o programa de e-mail padrão de sua plataforma. A opção de enviar
E-mail com o documento em formato PDF o Writer irá fazer o mesmo que fez
com a opção anterior, primeiro irá criar um arquivo no formato PDF e depois irá
anexá-lo a mensagem que será enviada.

101
LibreOffice

Usando Mala Direta

Mala Direta é um recurso do LibreOffice muito útil para criar e imprimir várias
cópias de um documento para enviar para uma lista de diferentes destinatários,
etiquetas de endereçamento e envelopes.

Todas estas facilidades são baseados em torno do conceito de uma fonte de


dados de registros, a partir da qual é obtida informações variadas de endereço
necessárias para sua função. Este capítulo descreve todo o processo de como criar
uma fonte de dados, como criar e imprimir cartas, etiquetas de endereçamento e
envelopes, e opcionalmente, como salvar a saída em um arquivo editável em vez de
imprimi-lo diretamente.

Criando a fonte de dados

Uma fonte de dados é uma banco de dados contendo todas as informações


necessárias, como Nome, Endereço, Telefone e outras informações importantes, a
partir do qual uma lista de endereçamento pode ser criada. Você também pode criar
e imprimir etiquetas de endereçamento e envelopes sem usar uma fonte de dados,
na maioria dos casos usar uma é a melhor solução. Neste capítulo vamos usar uma
fonte de dados parecido com a mostrada no figura logo abaixo, a ferramenta
utilizada para montar a planilha é o Calc, que será apresentado mais na frente deste
curso.

O LibreOffice pode acessar uma ampla variedade de fonte de dados, incluindo


planilhas, arquivos de texto e banco de dados como MySQL, Adabas e ODBC. Se as

102
LibreOffice

informações a serem utilizadas na mala direta estiverem atualmente em formatos


que o LibreOffice não será possível acessá-las diretamente, você terá de convertê-
las, por exemplo, exportando-as para um arquivo com valores separados por vírgula
(CSV). A seguir mostraremos como exportar um arquivo para o formato .CSV.

Para obter o arquivo .CSV basta você escolher a opção de Salvar ou Salvar
Como, que abrirá uma caixa de diálogo com o local que deseja salvar o seu arquivo,
o nome do arquivo e o formato do arquivo.

103
LibreOffice

Trabalhando com Mala Direta

Depois que criamos o nosso arquivo, Banco de Dados, com os dados que
queremos, iremos agora demonstrar o funcionamento da Mala Direta. Para
exemplificarmos usaremos um documento no formato mostrado abaixo, e em
seguida mostraremos como preencher os campos que queremos, utilizando o Banco
de Dados criado.

104
LibreOffice

Para poder utilizar o Banco de Dados, faremos o seguinte caminho, vá em


Inserir → Campos → Outros, ou utilize as teclas de Atalho Ctrl+F2.

Ao clicarmos em Outros, abrirá uma janela, e nesta janela iremos selecionar a


aba Banco de Dados. Para selecionar o Banco de Dados criado por nós, clicamos em
Procurar, abrirá uma janela para você selecionar o seu arquivo .CSV, no nosso caso
será o arquivo PLANILHA.CSV .

105
LibreOffice

Depois de adicionado o Banco de Dados, podemos ver os campos preenchidos.

Como podemos ver, o Banco de Dados possui todos os campos que precisamos
para preencher. Os mesmos campos que também criamos anteriormente, e dentro
desses campos temos os valores de cada um. O uso de Mala Direta é muito útil para
empresas quando deseja-se realizar a impressão de um mesmo documento para
muitos destinatários, pois elimina o trabalho de editar campos como nome, cidade,
país.

Agora vem uma parte muito importante, que é a inserção dos dados no nosso
documento, mostraremos como preencher os campos utilizando o nosso Banco de
Dados.

Seguindo os passos enumerados, faremos da seguinte forma:

Passo 1 – Clicamos na frente do campo que queremos preencher, no caso


queremos preencher o campo NOME do arquivo;

106
LibreOffice

Passo 2 – Selecionamos no nosso Banco de Dados, PLANILHA.CSV, o campo


NOME, pois é nele que encontramos as informações necessários para preenchermos
o campo NOME.

Passo 3 – Clicamos em inserir para inserirmos no campo NOME do nosso


arquivo a referência para o campo NOME do nosso Banco de Dados.

Faça o mesmo para todos os campos que deseja preencher, repetindo o mesmo
processo, o tamanho das fontes podem ser alteradas mas não há problema, basta
formatá-las para deixar no padrão desejado. Após terminar de preencher todos os
campos, basta você ir em Ferramentas → Assistente de mala direta.

107
LibreOffice

Assistente de Mala Direta

No primeiro tópico Selecionar o documento inicial, existem cinco opções,


você terá que selecionar qual delas você quer para obter o seu documento de base
para a mala direta.

A primeira opção: Utilizar o documento atual, é para o caso de o documento


que você está editando ser o que você quer utilizar para ser a sua mala direta;

A segunda opção: Criar um novo documento, irá abrir um novo documento


para você editar e criar a sua mala direta;

A terceira opção: Iniciar a partir de um documento existente, clicando no


botão

Procurar..., você irá selecionar um arquivo que você já tenha criado como mala
direta;

108
LibreOffice

A quarta opção: Iniciar a partir de um modelo abrirá uma janela com opções
já definidas pelo sistema do Writer;

A quinta e última opção é Iniciar a partir de um documento inicial salvo


recentemente, caso você queira usar o último documento salvo o Writer já faz isso
para você.

Como criamos um documento do zero, como mostrado anteriormente, vamos


escolher a primeira opção Utilizar o documento atual, que irá nos encaminhar
para uma janela. Nesta janela teremos a opção de escolher o tipo do documento, se
ele é uma carta ou um e-mail. Depois de escolher o tipo do documento, clicamos em
Próximo e uma nova janela é aberta.

109
LibreOffice

Quando selecionamos o tipo do documento como Carta é aberta, e nos é


mostrado 4 itens, onde o item 1- Selecionar a lista contendo os dados de
endereços. Esses dados são necessários para criar o bloco de endereços, e
nos mostra a lista de endereço atual, que no nosso caso se chama PLANILHA. Este
item é idêntico quando escolhermos o tipo do documento como E-mail.

Na opção 1 já esta selecionada a nossa lista de endereços PLANILHA, caso você


queira selecionar outra lista basta clicar em Selecionar outra lista de
endereços..., e escolher a lista que deseja usar. Quando escolhemos o tipo do
documento como Carta a janela de inserir o bloco de endereço, nos dá a opção de
configurar os blocos de endereço que o nosso documento irá possuir, basta clicar na
caixa na frente da opção 2 com a descrição Este documento deve conter um
bloco de endereço, fazendo isso você pode configurar os seus blocos de endereço.

110
LibreOffice

Para poder editar os blocos de endereço, clique em Mais..., uma janela irá se
abrir. Nesta nova janela você poderá selecionar um exemplo de bloco de endereço e
Editar ou Excluir, também poderá criar o seu próprio bloco de endereço.

111
LibreOffice

Feito as suas alterações, clique em OK que voltará para a janela anterior e


clique em Próximo para prosseguir. No próximo passo, será para você criar uma
saudação, esta saudação irá aparecer em todos os documentos. Esta saudação é
muito útil em comunicados, convites, carta de boas vindas e o que for necessário
para uma operação onde envolve um número significativamente grande de pessoas
que desejar comunicar.

Figura 60: Criando uma Saudação

Por padrão, o documento não possui nenhuma saudação, mas se você quiser
adicionar uma saudação basta clicar na caixa Esse documento deveria conter
uma saudação. Você tem a opção de Inserir uma saudação personalizada.

Ao clicar em Inserir saudação personalizada todo o campo selecionado, é


aberto, onde você pode personalizar uma saudação para uma pessoa do sexo
feminino ou masculino. Mas você também pode deixar esta caixa desmarcada e
configurar uma saudação geral.

112
LibreOffice

Para fazer uma saudação geral, clique na combo box Saudação geral que
algumas opções de saudação irá aparecer para você, quando escolher uma
saudação você pode vê-la no campo de Visualizar logo abaixo da combo box.

Depois que você escolher o padrão da sua saudação você também pode alterá-
la acrescentando um bloco de endereço.

Como podemos ver, depois de selecionarmos a saudação geral Prezado Sr. Ou


Sra. , alteramos o campo Saudação Geral, adicionando o bloco de endereço
<nome>, fazendo isso ele pega o nome do nosso Banco de Dados, configurado
anteriormente. Feito toda a sua saudação, passemos para a próxima opção.

113
LibreOffice

Envelope

Para criar um envelope vá em Inserir → Envelope.

Depois de aberta a janela, vamos configurá-la. Onde está escrito Banco de


Dados, selecione o nosso banco de dados criado anteriormente. No campo onde está
escrito Tabela escolha a tabela do banco de dados que criamos. Logo abaixo, você
irá selecionar os campos de banco de dados que você queira inserir na tabela de
Destinatário. Feito isso, marque o campo Remetente e insira os nomes dos campos
do banco de dados nela.

Você também pode formatar o Envelope, vá na aba Formato. Nesta aba você
tem as opções de posicionar os campos do seu envelope, o formato, tamanho e
largura de seus campos.

Figura 70: Criando um Envelope

114
LibreOffice

Depois que o Envelope estiver pronto, você pode imprimi-lo indo na aba
Impressora.

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LibreOffice

Impress

O Impress é um software multi-plataforma (Windows, Linux, Mac OS X, Solaris,


Maclares, Mercedeslares e muitos lares) que é destinado a produzir apresentações
de código aberto, desenvolvido pela The Document Foundation. Também é distri -
buído gratuitamente nos pacotes OpenOffice.org, LibreOffice e NeoOffice, sem
modelos prontos ou cliparts — que, no entanto, podem ser obtidos através da
Open Clip Art Library. É compatível com outros programas similares como o
Microsoft PowerPoint e o Corel Presentations.

A extensão de arquivo padrão que esse aplicativo grava suas apresentações é


o .ODP (OpenDocument Presentation), que seria o equivalente ao .PPTX do Power -
Point. Inclusive o Impress consegue trabalhar com os arquivos do PowerPoint. O
editor de apresentações da Microsoft consegue ler também os arquivos com ex -
tensão .ODP.

As principais características distintivas do Impress dentro dos demais softwa -


res do gênero é a possibilidade de exportar nativamente as apresentações em
Flash e em PDF, dispensando o uso de visualizadores específicos para máquinas
sem o Impress instalado.

Possui uma ampla gama de efeitos especiais de transição de slides e composi-


ção de imagens. Porém, em algumas placas de vídeo, é necessário que a acelera -
ção de vídeo esteja desabilitada para que esses efeitos funcionem da maneira es -
perada.

A documentação oficial do Impress em Português pode ser encontrada no link:

https://documentation.libreoffice.org/assets/Uploads/Documentation/pt-br/
GS50/PDF/GS5006-Introducao-ao-Impress-ptbr.pdf

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LibreOffice

Anotações:
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Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

1
Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010

Microsoft Office 2010, também chamado de Office 14, é uma suíte de escritório ou uma Infor-
mática Intermediária para Microsoft Windows, sucessor do Microsoft Office 2007. A Microsoft Office
2010 oferece compatibilidade estendida a diversos formatos de arquivos, atualizações de interface do
usuário e uma requintada experiência do usuário. Uma versão 64-bit do Office 2010 estará disponível.
Ele estará disponível para Windows XP SP3, Windows Vista e Windows 7. Além disso, o Office 2010
marca a estreia das versões gratuitas online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, que trabalharão
nos três mais populares navegadores (Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, e
Safari). A Microsoft anunciou na manhã do dia 28 de julho de 2010, em São Paulo, o lançamento da
versão brasileira do Office 2010 para usuário final Foi à última versão do Office compatível com o
Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista e Windows Server 2008.

História

O desenvolvimento começou em 2006, enquanto a Microsoft, foi trabalhar no acabamento do


Office 12, lançado como Office 2007. O número da versão 13 foi ignorado devido à aversão ao nú-
mero 13. Foi previamente pensado que o Office 2010 (então chamado Office 14) iria aportar no pri-
meiro semestre de 2009, porém Steve Ballmer anunciou oficialmente que o Office 2010 vai aportar
em 2010, com uma contagem mais específica (dias), desde a www.office2010themovie.com.

Em 10 de janeiro de 2009, capturas de tela do Office 2010 numa compilação alpha foram vaza-
das por um testador.

Características

De acordo com um artigo publicado no Infoworld, em abril de 2006, o Office 2010 será mais "à
base de papel" do que as versões anteriores. O artigo cita Simon Witts, vice-presidente corporativo
da empresa e do Microsoft Partner Group, que afirmou que não haveria recursos personalizados aos
trabalhadores em "papéis, como a investigação e desenvolvimento profissional, as vendas pess oas, e
os recursos humanos. "Contração de ideias denominado Web 2.0", quando implementada na Inter-
net, é provável que a Microsoft irá incorporar funcionalidades do SharePoint Server no Office 2010.

O Office programaria a norma ISO 2010 versões compatíveis do Office Open XML, que foi padro-
nizado como o ISO 29500, em Março de 2008.

Novas funcionalidades também incluiriam uma base de ferramenta de captura de tela, uma fer-
ramenta de remoção de fundo, um modo de documento protegido, os novos modelos e permissão de
autor Smartart. O "Botão Office" do Office 2007 seria substituído por um botão que leva a uma ja-
nela-menu full-file, conhecida como Backstage Vista, oferecendo acesso fácil a tarefas centradas fun-
ções como a impressão e compartilhamento. Um refinada interface de Ribbon (lit., "fita" ou "faixa")

2
Microsoft Office 2010

estaria presentes em todas as aplicações do Office 2010, incluindo o Office Outlook, Visio, OneNote,
Project e Publisher. As aplicações do Office 2010 também teriam jumplists funcionais no Windows 7.

Em 15 de abril de 2009, a Microsoft confirmou que o Office 2010 seria oficialmente lançado no
primeiro trimestre de 2010. Eles anunciaram, em 12 de maio de 2009, num evento Tech Ed, que o Of-
fice 2010 iria começar os ensaios técnicos durante julho. Será também a primeira versão do Office
para uso em ambas as versões 32 bits e 64 bits.

3
Formatos de arquivos e extensões

Formatos de arquivos e
extensões

MÉRITO
Apostilas 1
Formatos de arquivos e extensões

As extensões de arquivos são sufixos que designam seu formato e principal-


mente a função que desempenham no computador. Na plataforma Windows, todo
tipo de arquivo tem sua extensão, que o difere dos demais dentre milhões exis -
tentes em cada máquina.

Cada extensão de arquivo tem funcionamento e características próprias, por -


tanto demanda um software específico para trabalhar com ela.

Executáveis no Windows .EXE

A extensão significa basicamente que o arquivo é um executável. Isso dá a ele


inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação de um programa no seu com -
putador até mesmo executar um vírus dentro dele. Ou seja, tenha muita atenção
antes de clicar em qualquer arquivo com este formato.

Áudio

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais conhecida


entre os usuários, devido à ampla utilização dela para codificar músicas e álbuns
de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o tamanho
natural de uma música em até 90%, ao eliminar frequências que o ouvido humano
não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela Microsoft e
ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o formato especial para o
Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o seu computa -
dor usando o programa, todos os arquivos formados são criados em WMA. Hoje,
praticamente todos os players de música reproduzem o formato sem complica -
ções.

AAC – Sigla que significa codificação avançada de áudio, o AAC foi criado pela
Apple a fim de concorrer diretamente com o MP3 e o WMA, visando superá-los em
qualidade sem aumentar demasiadamente o tamanho dos arquivos. Menos conhe-
cido, o formato pode ser reproduzido em iPods e similares, além de players de mí -
dia para computador.

OGG – Um dos formatos menos conhecidos entre os usuários, é orientado


para o uso em streaming, que é a transmissão de dados diretamente da Internet
para o computador, com execução em tempo real. Isso se deve ao fato do OGG
não precisar ser previamente carregado pelo computador para executar as faixas.

AC3 – Extensão que designa o formato Dolby Digital, amplamente utilizado


em cinemas e filmes em DVD. A grande diferença deste formato é que as trilhas

2
Formatos de arquivos e extensões

criadas nele envolvem diversas saídas de áudio com freqüências bem divididas,
criando a sensação de imersão que percebemos ao fazer uso de home theaters ou
quando vamos ao cinema.

WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio format, é o formato de


armazenamento mais comum adotado pelo Windows. Ele serve somente para
esta função, não podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos de som,
por exemplo.

Vídeo

AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o formato criado pela


Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser reproduzido na maio-
ria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com o
codec DivX.

MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado pelo


Moving Picture Experts Group, origem do nome da extensão. Atualmente, é possí -
vel encontrar diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de filmes para
HDTV à transmissões simples.

MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para ser reproduzido no


player QuickTime. Por esse motivo, ficou conhecido através dos computadores da
Apple, que utilizam o QuickTime da mesma forma que o Windows faz uso do seu
Media Player.

RMVB - RealMedia Variable Bitrate, define o formato de arquivos de vídeo de-


senvolvido para o Real Player, que já foi um dos aplicativos mais famosos entre os
players de mídia para computador. Embora não seja tão utilizado, ele apresenta
boa qualidade se comparado ao tamanho de seus arquivos.

MKV – Esta sigla denomina o padrão de vídeo criado pela Matroska, empresa
de software livre que busca ampliar o uso do formato. Ele apresenta ótima quali -
dade de áudio e vídeo e já está sendo adotado por diversos softwares, em especi -
al os de licença livre.

Imagem

BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais conhecidos pelo usuário.


Pode-se dizer que este formato é o que apresenta a ilustração em sua forma mais
crua, sem perdas e compressões. No entanto, o tamanho das imagens geralmente
é maior que em outros formatos. Nele, cada pixel da imagem é detalhado especifi -
camente, o que a torna ainda mais fiel.

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Formatos de arquivos e extensões

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format, é um formato de ima-


gem semelhante ao BMP, mas amplamente utilizado pela Internet, em imagens de
sites, programas de conversação e muitos outros. O maior diferencial do GIF é ele
permitir a criação de pequenas animações com imagens seguidas, o que é muito
utilizado em emoticons, blogs, fóruns e outros locais semelhantes.

JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um forma-


to de compressão de imagens, sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganan-
do o olho humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo
final muito mais leve que em um Bitmap.

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos algoritmos utilizados
pelo GIF serem patenteados, encarecendo a utilização dele. O PNG suporta canais
alga e apresenta maior gama de cores.

Compactadores

ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi cria-
do até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é
um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua
criação.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por mui -
tos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicati -
vos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos
outros.

7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos ar -


quivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminui -
ção de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no com -
pactado.

Documentos

TXT – Como o próprio nome deixa indicado, a extensão de nome TXT refere-
se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do Windows. Eles
são extremamente leves e podem ser executados em praticamente qualquer ver -
são do sistema operacional.

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos


mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou
a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do
aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização.

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Formatos de arquivos e extensões

XLS – A descrição deste tipo de arquivo é muito semelhante à do Word, mas


refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft.

PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Powerpoint, aplicativo que


permite criar apresentações de slides para palestrantes e situações semelhantes.

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na


informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros as -
pectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os
usuários do formato.

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Formatos de arquivos e extensões

Anotações:
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Microsoft Word Completo

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Microsoft Word Completo

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Os menus e barras de ferramentas foram substituídos por fitas (guias e comandos) e vistas dos
bastidores (área de gestão de ficheiros)

No topo do Word 2013 está a fita de Opções, que também está organizada em separadores. Cada
separador tem várias opções diferentes em forma de fita. Estas fitas estão organizadas em grupos, que
contêm comandos diferentes. Os comandos são botões, caixas para introduzir informações e menus.

Ficheiro, que acede a uma área de gestão de ficheiros chamada Backstage. Oferece várias opções
tais como Novo Ficheiro, Abrir Ficheiro, Guardar, Guardar como, Imprimir, Partilhar, Fechar, Contas e
Opções.

Início: prancheta, tipos de letra, parágrafos, estilos, edição.

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Microsoft Word Completo

Inserir. Página, tabela, ilustração, aplicação, ligação, comentário, cabeçalho/rodapé, texto, sím-
bolo.

Desenho: formatação de documentos.

Layout da página. Configuração da página, parágrafos, disposição.

Referências Índice, notas de rodapé, referências, legendas, índice.

Correspondência. Criar, começar a enviar por e-mail, guardar e inserir campos, ver resultados,
terminar.

Revisão: revisão, linguagem, comentários, controlos, alteração, comparação, protecção.

Vista: modo de vista, vista, zoom, janela, macro.

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Microsoft Word Completo

Edição E Formatação De Textos

Selecione o texto a ser formatado.

Para selecionar uma única palavra, faça duplo clique sobre ela. Para selecionar uma linha de texto,
clique à esquerda da mesma.

Selecionar opções para alterar a fonte, tamanho da fonte e cor da fonte, e para negrito, itálico ou
sublinhar o texto.

Opções de formatação de texto na fita de Word

Formato de cópia.

Selecione o texto cuja formatação pretende copiar.

Pincel de formatação Clique no pincel de formatação e selecione o texto cuja formatação pretende
copiar.

Cabeçalho

Selecione Inserir > Cabeçalho ou Rodapé.

Selecione o estilo de cabeçalho que pretende utilizar.

Pode adicionar ou alterar o texto no cabeçalho ou rodapé. Para mais informações sobre o que
pode fazer com os cabeçalhos, ver Edição de cabeçalhos e rodapés existentes. Para editar um cabeçalho
ou rodapé que já tenha sido criado, faça duplo clique sobre ele.

Para apagar um cabeçalho, por exemplo para apagar o cabeçalho da página de título, selecione
esse cabeçalho e assinale 'A primeira página é diferente'.

Selecione Close Header and Footer (Fechar cabeçalho e rodapé) ou prima Esc para sair.

Para apagar, selecionar Inserir, Cabeçalho (ou Rodapé), Apagar Cabeçalho (ou Rodapé).

Como inserir parágrafos em Word (software)


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Microsoft Word Completo

Para traçar sempre a primeira linha, mudar o estilo 'Normal' para 'Parágrafo'.

Posicionar o cursor em qualquer parte do texto.

Na 'Página inicial', clique com o botão direito do rato sobre o estilo 'Normal'.

Selecionar a opção 'Modificar'.

Selecionar 'Formato' e depois 'Parágrafo'.

Em 'Endentação e espaçamento', selecionar 'Primeira linha'.

Selecione 'OK' para confirmar.

Parágrafo Palavra.

Na versão Word Online, em 'Style', clicar na seta para baixo e seleccionar 'Paragraph'. Faça isto
para a parte do documento que pretende recuar/aluzar.

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Microsoft Word Completo

Fontes

Descarregar ficheiros de fontes. Estes são normalmente comprimidos numa pasta .zip. Dentro da
pasta .zip existem várias variações da mesma fonte, tais como 'light' e 'heavy'. A pasta .zip geralmente
tem este aspecto.

Ficheiro ZIP da fonte 'Wolf in the City'.

Se o ficheiro da fonte estiver zipado, clique com o botão direito do rato sobre a pasta .zip e
selecione 'Extrair' para o extrair. Verá os ficheiros de fontes TrueType e OpenType disponíveis.

A lista de fontes no arquivo extraído.

Clicar com o botão direito do rato na fonte desejada e clicar em Instalar.

Clique com o botão direito do rato sobre a fonte e clique em Instalar.

Se for convidado a permitir que o programa faça alterações no seu computador e se confiar na
fonte da fonte, clique em Sim.

A nova fonte aparecerá na lista de fontes do Word.

Duas outras formas de instalar e gerir as fontes.

Todas as fontes são armazenadas na pasta C:/Windows Fonts. Também pode adicionar fontes
simplesmente arrastando os ficheiros de fontes da pasta de ficheiros descompactados para esta pasta;
o Windows irá instalá-las automaticamente, ou pode adicioná-las à pasta de fontes arrastando-as da
pasta de ficheiros descompactados para a pasta WindowsFonts. Se quiser ver como são as fontes, abra
a pasta Fontes, clique com o botão direito do rato no ficheiro da fonte e clique em Pré -visualizar.

Outra forma de verificar as fontes instaladas é a partir do Painel de Controlo: no Wind ows 7 e
Windows 10, vá ao Painel de Controlo → Fontes; no Windows 8.1, vá ao Painel de Controlo → Aparência
e Personalização → Fontes.

Verá agora as novas fontes na lista de fontes do Word.

Colunas

Ao adicionar colunas, pode formatar o seu documento num esquema de colunas ao estilo de
jornal. No separador Layout da página, clicar em Colunas e depois clicar no layout desejado.

Para aplicar uma estrutura de colunas apenas a uma parte do documento, selecione o texto que
pretende formatar com o cursor.

No separador Layout da página, clique em Colunas, depois clique em Outras colunas.

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Microsoft Word Completo

Clique em Selecionar texto na caixa Aplicar.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

Criação de uma lista

Para iniciar uma lista numerada, introduza 1, uma paragem completa (.) um espaço, e texto; o
Word inicia automaticamente uma lista numerada.

Introduzir * e um espaço antes do texto e do Word criará uma lista de textos.

Para completar a lista, prima Enter até que as balas e a numeração estejam descativadas.

Para criar uma lista de texto existente

Selecione o texto que pretende listar.

Selecionar ou Home > Balas ou Home > Numeração.

Tabelas

Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grelha até que
o número desejado de colunas e linhas seja realçado.

Para inserir uma tabela, arrastando e selecionando o número de células

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecionar Inserir → Tabela → Inserir
Tabela.

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Microsoft Word Completo

Impressão

Selecionar 'Ficheiro', depois 'Imprimir'.

Para ver páginas individuais, clique nas setas para a frente e para trás na parte inferior da página.

Este cera mostra a página destacada do documento, utilizando as setas na página de impressão.

Se o texto for demasiado pequeno para ser lido, pode usar o cursor de zoom na parte inferior da
página para ampliá-lo.

O seletor de zoom é apresentado para aumentar ou reduzir o texto.

Selecione o número de cópias e quaisquer outras opções que deseje depois clique no botão
Imprimirem.

Controle De Quebras

O Word insere automaticamente uma quebra de linha no final de cada página. Também pode
inserir manualmente uma quebra de página se quiser iniciar uma nova página no seu documento.

Windows macOS Web

Posicionar o cursor no fim de uma página e no início da página seguinte.

Selecionar Inserir > Quebras de página.

Legendas

A função 'Inserir legenda' do Word facilita a adição de legendas a imagens num documento de
forma sistemática.

Em outras aplicações do Office, como o PowerPoint, pode adicionar manualmente uma caixa de
texto junto à imagem e agrupar a caixa de texto e a imagem. Siga os passos abaixo para saber como
fazer isto. Se forem utilizadas múltiplas imagens numa série, estas devem ser numeradas manualmente.

Clique na imagem para a qual pretende adicionar uma legenda.

Clique em 'Browse' e depois em 'Insert caption'.

Inserir o botão de legenda no separador 'Browse'.

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Microsoft Word Completo

Para utilizar a etiqueta predefinida (figura), introduza uma legenda na caixa 'Legenda'.

Índice.

Coloque o cursor onde pretende adicionar um índice.

Ir a 'Referências', depois a 'Índice' e selecionar o estilo automático.

Criação de um índice

Se tiver feito alterações ao documento que afetem o índice, clique com o botão direito do rato no
índice e selecione os campos Atualizar para atualizar o índice.

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Microsoft Word Completo

Para atualizar o índice manualmente, ver Atualizar o índice.

Se houver entradas em falta

Muitas vezes falta uma entrada porque o título não tem a forma de um título.

Para cada título do índice, selecionar o texto do título.

A partir de Home > Style, selecionar a Rubrica 1.

Acrescentar um título.

Atualizar o índice.

Para atualizar manualmente o índice, ver Atualizar o índice.

Inserção De Objetos

Ligação e inserção de arquivo

Para inserir uma cópia num outro ficheiro, inserir ou ligar.

Ir para Inserir > Objeto.

Botão objeto

Selecione 'Criar a partir de ficheiro'.

Selecione 'Browser' e selecione o ficheiro que pretende utilizar.

Criar a partir do painel de ficheiros

Selecionar Inserir.

Selecione Mostrar como ícone a inserir ou Ligar a um ficheiro a ligar.

Ligação ao ficheiro, Mostrar como opção de ícone

Selecionar OK.

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Microsoft Word Completo

Campos Predefinidos

Como criar um modelo

Para criar um modelo com campos auto completados, siga estes passos

No menu Ficheiro, clicar em Novo.

Na secção Template do painel de tarefas Novo Documento, clique em O Meu Computador.

Na caixa Novo, selecionar Template.

Clique em documento em branco e clique em OK.

Criação de um formulário de inscrição. Para o fazer, utilizar um dos seguintes métodos.

Método 1: Criar um campo utilizando o menu.

Colocar o ponto de inserção onde se pretende inserir o campo de texto.

No menu Inserir, clicar em Campos.

Na lista de Categorias, clicar em Mail Merge.

Na lista de nomes do campo, clicar em Padding.

Na caixa de propriedades do campo Requested, escreva a mensagem que pretende exibir.

Clique OK. É exibida uma mensagem de exemplo; clique OK para voltar ao documento.

Nota: Para ver o código de campo que introduziu, clique com o botão direito do rato no campo e
clique em 'Alternar código de campo'. Em alternativa, prima ALT + F9 no teclado.

Repita os passos a-f para cada campo de espaço reservado que pretende inserir no documento.

Método 2: Criação de campos com toques de tecla.

Coloque o ponto de inserção no local onde pretende inserir o campo.

Prima CTRL + F9. A chave de campo ({}) aparecerá no documento.

Colocar o ponto de inserção entre as chaves de campo.

Tipo.

FILLIN "mensagem", onde a mensagem é uma instrução que o Word incita o utilizador.

Nota: Se a tecla F9 for premida com o ponto de inserção no campo, será exibida uma mensagem
de amostra. Se estiver a criar um campo de reserva de lugar, não precisa de seguir este procedimento.

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A partir do menu Ficheiro, clique em Guardar como.

Nome do modelo.

Caixas De Texto

Pode adicionar, copiar e apagar caixas de texto nas aplicações Microsoft Office. As caixas de texto
permitem-lhe adicionar texto em qualquer parte de um ficheiro. Por exemplo, pode criar uma citação
de texto ou uma barra lateral para chamar a atenção para informações importantes; em Word, ver
Adicionar, copiar e apagar caixas de texto em Word.

Versão mais recente Office 2010 Office 2007

Acrescentar uma caixa de texto

Para adicionar uma caixa de texto, selecione a aplicação a partir da lista pendente.

Cópia de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que deseja copiar.

Prima Ctrl+C.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda da caixa de texto, não dentro dela. Se estiver
dentro da caixa, o comando Ctrl+C copia o texto, não a caixa.

Selecione um local e prima Ctrl+V para colar a caixa de texto.

Eliminação de uma caixa de texto

Clique na moldura da caixa de texto que pretende apagar e prima Apagar.

Nota: Certifique-se de que o ponteiro está na borda e não dentro da caixa de texto. Se estiver
dentro da caixa, a tecla Delete apaga o texto, não a caixa.

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Redes de Computadores e Web

Redes de Computadores e
Web

MÉRITO
Apostilas 1
Redes de Computadores e Web

Rede de computadores ou Rede de dados, na informática e na telecomunica-


ção é um conjunto de dois ou mais dispositivos eletrônicos de computação (ou
módulos processadores ou nós da rede) interligados por um sistema de comunica-
ção digital (ou link de dados), guiados por um conjunto de regras (protocolo de
rede) para compartilhar entre si informação, serviços e, recursos físicos e lógicos.
Estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros.
As conexões podem ser estabelecidas usando mídia de cabo ou mídia sem fio.

Os dispositivos integrantes de uma rede de computadores, que roteiam e ter -


minam os dados, são denominados de “nós de rede" (ponto de conexão), que po -
dem incluir hosts, como: computadores pessoais, telefones, servidores, e também
hardware de rede. Dois desses dispositivos podem ser ditos em “rede” quando um
dispositivo é capaz de trocar informações com o outro dispositivo, quer eles te -
nham ou não uma conexão direta entre si.

Os exemplo mais comuns de redes de computadores, são: Internet; Intranet


de uma empresa; rede local doméstica; entre outras.

Aplicações comerciais

A necessidade de compartilhar entre as pessoas de uma empresa informações


ou até mesmo equipamentos entre computadores, coloca Redes de computadores
em evidência. Quando falamos de aplicações comerciais a palavra chave é com -
partilhamento de recursos, todos os integrantes de uma rede de computadores
comercial necessitam ter acesso aos dados e equipamentos independentemente
de sua localização física e recursos computacionais. Um cenário clássico que des -
creve muito bem o compartilhamento de recursos é o de uma empresa em que
cada funcionário possui uma impressora de porte pequeno individualmente, é evi -
dente que uma ou mais impressoras de um porte maior compartilhado entre os
empregados seria mais vantajoso que privatizar individualmente uma única unida -
de para cada um, visto que nem todos usam com a mesma frequência e logo não
há a necessidade de se gastar tanto recuso financeiro para comprar e manter im -
pressoras individuais.

Na contemporaneidade, cada vez mais empresas tem dependência de dados


computacionais, portanto mais importante que o compartilhamento de equipa -
mentos talvez seja o de dados comerciais entre membros de uma companhia.
Uma pane em uma rede de qualquer empresa seria um golpe fatal para o funcio -
namento dela, talvez menos em empresas menores mas com certeza causaria
prejuízos tanto temporais quanto financeiros para qualquer uma e de qualquer
porte.

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Redes de Computadores e Web

O modelo de distribuição de dados nomeado servidor é bastante utilizado, os


dados são mantidos em um computador e local isolado e controlado por um admi -
nistrador de sistemas. Os clientes (usuários usando seu computador) através da
rede local acessam essa máquina chamada servidor, e com isso conseguem obter
os dados que estão centralizados. Esse modelo exemplificado é chamado de mo -
delo cliente-servidor e é bastante usado principalmente em aplicações Web.

Aplicações Domésticas

Hoje em dia diversos dispositivos eletrônicos domésticos estão integrados a


rede doméstica, como lâmpadas inteligentes, sistema de câmeras de segurança,
dispositivos de som, computadores, impressoras entre outros onde os usuários co-
nectados à rede podem acessar e controlar os dispositivos, ou também os usuá -
rios podem realizar o compartilhamento de informações entre si.

O acesso doméstico a internet também possibilita que os usuários possam


acessar computadores (servidores) remotamente para fins de comércios eletrôni -
cos, se comunicar com outras pessoas através de redes sociais, contratar servi -
ços, ler jornais publicados online, comprar livros disponibilizados digitalmente. O
usuário pode também pesquisar por qualquer coisa que lhe interesse como: notí -
cias e informações sobre política, famosos, saúde, entretenimento e educação.
Pode também utilizar da rede para o seu lazer como: jogos, receitas culinárias, es -
portes, e filmes/séries, entre outras infinitas possibilidades de conteúdos e ativi -
dades que podem ser encontradas pela rede mundial de computadores (World
Wide Web).

Dispositivos

Computadores, sejam eles desktops, notebooks, aparelhos móveis, e outros


são origens e o destinos de todas as transações feita na internet. Em outras pala -
vras, eles estão nas duas pontas, de um lado um computador faz uma requisição
(solicitação de uma página web, por exemplo) e do outro lado um computador res -
ponde a esta solicitação (mostrando a página ou dizendo que ela não existe, por
exemplo)

O site que você acessa, o e-mail que envia, a conversa no WhatsApp, etc.
Tudo exige um computador ou servidor para armazenar essas informações para
que elas sejam acessadas ou usadas em qualquer momento.

Os dispositivos podem ser fixos ou móveis, todos dependem do hardware e


principalmente de um sistema operacional para gerenciamento das operações re -
alizadas nele.

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Redes de Computadores e Web

Modelagem de rede de computadores

Tamanho, topologia, meio físico e protocolo utilizado

PAN (Personal Area Network, em português: Rede de Área Pessoal): é uma


rede doméstica que liga recursos diversos ao longo de uma residência. Em outras
palavras, é uma rede de computadores usada para comunicação entre computa -
dor e diferentes dispositivos tecnológicos de informação perto de uma pessoa. Al -
guns exemplos de dispositivos que são usados em um PAN são computadores pes -
soais, impressoras, aparelhos de fax, telefones, PDAs, scanners e até mesmo con -
soles de videogames. Uma PAN pode incluir dispositivos com fio e sem fio. O al -
cance de uma PAN normalmente se estende a 10 metros. Uma PAN com fio geral -
mente é construído com conexões USB e FireWire enquanto tecnologias como Blu -
etooth e comunicação por infravermelho tipicamente formam um PAN sem fio.

LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se li -
mita a apenas uma pequena região física. Uma rede de área local (LAN) é uma
rede que conecta computadores e dispositivos em uma área geográfica limitada,
como uma casa, escola, prédio de escritórios ou grupo de edifícios bem posiciona -
do. Cada computador ou dispositivo na rede é um nó. LANs com fio são geralmen-
te baseadas em tecnologia Ethernet. Novos padrões como o ITU-T G.hn também
fornecem uma maneira de criar uma LAN com fio usando a fiação existente, como
cabos coaxiais, linhas telefônicas e linhas de energia. [26] Contudo, atualmente
em locais onde realizar o cabeamento possa ser um trabalho custoso, a rede LAN
pode ser projetada para utilizar o protocolo 802.11, ou seja, uma rede wireless
(sem fio), porém é uma conexão que pode possuir um desempenho inferior em re-
lação a redes cabeadas com tecnologia Ethernet, visto que os sinais wireless nor-
malmente terão que enfrentar obstáculos como paredes que podem interferir na
transmissão dos sinais.

As características definidoras de uma LAN, em contraste com uma rede de


área ampla (WAN), incluem maiores taxas de transferência de dados, alcance geo -
gráfico limitado e falta de dependência de linhas alugadas para fornecer conecti-
vidade. A Ethernet atual ou outras tecnologias LAN IEEE 802.3 funcionam a taxas
de transferência de dados de até 100 Gbit / s, padronizadas pelo IEEE em 2010.
Atualmente, a Ethernet de 400 Gbit / s está sendo desenvolvida.

Uma LAN pode ser conectada a uma WAN usando um roteador.

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Redes de Computadores e Web

VAN (Vertical Area Network, ou rede de área vertical). É usualmente utilizada


em redes prediais, vista a necessidade de uma distribuição vertical dos pontos de
rede.

CAN (Campus Area Network, ou rede de área do campus). Uma rede que
abrange uma área mais ampla, onde pode-se conter vários prédios dentro de um
espaço continuo ligados em rede. Esta segundo Tanenbaum em seu livro "Redes
de computadores" é uma LAN, justamente porque esta área dita ampla, abrange
10 quarteirões ou aproximadamente 2.500m quadrados. Esta rede é pequena
quando comparado a uma cidade.

MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). A MAN é uma rede


onde temos por exemplo: Uma rede de farmácias, em uma cidade, onde todas
acessam uma base de dados comum. As MAN oferecem altas taxas de transmis -
são, baixas taxas de erros, e geralmente os canais de comunicação pertencem a
uma empresa de de telecomunicações que aluga o serviço ao mercado. As redes
metropolitanas são padronizadas internacionalmente pela IEEE 802 e ANSI, sendo
que os padrões mais conhecidos para a construção MANs são o DQDB (Distrubu-
ted Queue Dual BUS) e o FDDI (Fiber Distributed Data Interface).

Um exemplo bem conhecido de MAN é a rede de TV a cabo, onde as centrais


recebem o sinal de uma grande antena, normalmente instaladas em topos de coli-
na para melhor recepção do sinal e, então, o sinal é conduzido por cabos até as
residências. A rede de televisão foi sendo aprimorada até o final da década de
1990, sendo melhorada a qualidade de imagem e áudio, acesso a mais canais es-
pecializados, maior distribuição do sinal nas cidades, etc. Quando a Internet se
tornou atrativo para grande parte da população, as operadoras de TV perceberam
que com algumas mudanças, era possível entregar internet full-duplex, dessa for -
ma se transformando em uma rede metropolitana. O padrão 802.16 é uma MAN
conhecida como WiMAX, que é uma rede metropolitana que permite a conexão de
computadores, porém sem fio.

WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra
equipamentos em diversas localizações geográficas (hosts, computadores, rou-
ters/gateways, etc.), envolvendo diversos países e continentes (Ex: a Internet, as
redes dos bancos internacionais, como o Citibank).

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Redes de Computadores e Web

SAN (Storage Area Network, ou Rede de armazenamento). Uma SAN serve de


conexão de dispositivos de armazenamento remoto de computador para os servi -
dores de forma a que os dispositivos aparecem como locais ligados ao sistema
operacional.

VPN (Virtual Private Network, ou Rede virtual privada). É uma rede de comu -
nicação privada comumente utilizada por grandes empresas, que consiste em pos -
suir um ou mais computadores com alta capacidade de armazenamento e de pro -
cessamento chamado de servidor, onde os dados da empresa e suas filiais podem
ficar armazenados. Assim de forma compartilhada filiais empresariais de diferen-
tes estados, cidades ou países podem ter acesso às informações da empresa de
maneira remota e ágil.

Topologia

A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos com -
putadores e outros componentes de uma rede de computadores. Essencialmente,
é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito física ou logicamente. Há vá -
rias formas nas quais se podem organizar a interligação entre cada um dos nós
(computadores) da rede. Existem duas categorias básicas de topologias de rede:

• Topologia física

• Topologia lógica

A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a


lógica descreve o fluxo dos dados através da rede. A topologia física representa
como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositi -
vos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que ge -
nericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pon -
tos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança.

A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de


rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de
um dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos dispositi -
vos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media Access Control,
métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas di -
namicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches.

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Redes de Computadores e Web

Topologia em Estrela

Neste tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nodo (nó) cen-
tral, que tem o controle supervisor do sistema, chamado host. Por meio do host os
usuários podem se comunicar entre si e com processadores remotos ou terminais.
No segundo caso, o host funciona como um comutador de mensagens para passar
dados entre eles.

O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede


for de um conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nó central.
As situações nas quais isso acontece são aquelas em que o nó central está restrito
às funções de gerente das comunicações e a operações de diagnósticos.

O gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chavea -
mento de pacotes ou de circuitos.

O nó central pode realizar outras funções além das de chaveamento e proces -


samento normal. Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação
entre o transmissor e o receptor. Se o protocolo dos dispositivos fonte e destino
for diferente, o nó central pode atuar como um roteador, permitindo duas redes
de fabricantes diferentes se comunicar.

No caso de ocorrer falha em uma estação ou na ligação com o nó central,


apenas esta estação fica fora de operação.

Entretanto, se uma falha ocorrer no nó central, todo sistema pode ficar fora
do ar. A solução deste problema seria a redundância, mas isto acarreta um au -
mento considerável de custos.

A expansão de uma rede desse tipo só pode ser feita até um certo limite, im -
posto pelo nó central: em termos de capacidade de chaveamento, número de cir -
cuitos concorrentes que podem ser gerenciados e números de nós que podem ser
servidos.

O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tem -


po requerido pelo nó central para processar e encaminhar mensagens, e da carga
de tráfego de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do
nó central.

Esta configuração facilita o controle da rede e a maioria dos sistemas de com-


putação com funções de comunicação possuem um software que implementa esta
configuração.

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Redes de Computadores e Web

Topologia em Barramento ou BUS

Topologia em barra comum é bastante semelhante ao conceito de arquitetura


de barra em um sistema de computador, onde todas as estações (nós) se ligam ao
mesmo meio de transmissão. Ao contrário das outras topologias, que são configu -
rações ponto a ponto (isto é, cada enlace físico de transmissão conecta apenas
dois dispositivos), a topologia em barra tem uma configuração multiponto.

Topologia em Anel

A topologia em anel como o próprio nome diz tem um formato circular. A topo -
logia mais famosa nesse tipo de rede de computadores é denominada Token Ring.
Redes em anel são, teoricamente, capazes de transmitir e receber dados em qual -
quer direção. As configurações mais usuais, no entanto, são, unidirecionais, de
forma a simplificar o projeto dos repetidores e tornar menos sofisticados os proto -
colos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem ao destino correta -
mente e em sequência, pois sendo unidirecionais evitam o problema de roteamen -
to.

Os repetidores são em geral projetados de forma a transmitir e receber dados


simultaneamente, diminuindo assim o retardo de transmissão. Quando uma men-
sagem é enviada por nó, ela entra no anel e circula até ser retirada pelo nó de
destino, ou então até voltar ao nó de origem, dependendo do protocolo emprega -
do. Além de maior simplicidade e do menor retardo introduzido, as redes onde a
mensagem é retirada pelo nó de origem permitem mensagens de difusão (broad-
cast e multicast) .

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Redes de Computadores e Web

Interface de Rede

Um controlador de interface de rede (NIC) é um hardware de computador que


fornece ao computador a capacidade de acessar a mídia de transmissão e tem a
capacidade de processar informações de rede de baixo nível. Por exemplo, a NIC
pode ter um conector para aceitar um cabo, ou uma antena para transmissão e
recepção sem fio, e os circuitos associados.

O NIC responde ao tráfego dirigido a um endereço de rede para a NIC ou o


computador como um todo.

Em redes Ethernet, cada controlador de interface de rede possui um único en -


dereço de Controle de Acesso de Mídia (MAC) - geralmente armazenado na memó-
ria permanente do controlador. Para evitar conflitos de endereço entre dispositivos
de rede, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) mantém e admi -
nistra a unicidade de endereço MAC. O tamanho de um endereço MAC Ethernet é
de seis octetos. Os três octetos mais importantes são reservados para identificar
os fabricantes NIC. Esses fabricantes, usando apenas seus prefixos atribuídos,
atribuem de forma exclusiva os três octetos menos significativos de cada interface
Ethernet que eles produzem.

Repetidores e Hubs

Um repetidor é um dispositivo eletrônico que recebe um sinal de rede, o limpa


de ruído desnecessário e o regenera. O sinal é retransmitido a um nível de potên-
cia mais alto, ou ao outro lado de uma obstrução, de modo que o sinal pode cobrir
distâncias mais longas sem degradação. Na maioria das configurações de Ether -
net de par trançado, são necessários repetidores para cabo que funciona com
mais de 100 metros. Com as fibras ópticas, os repetidores podem estar a dezenas
ou mesmo a centenas de quilômetros de distância.

Um repetidor com várias portas é conhecido como um hub Ethernet. Os repe-


tidores trabalham na camada física do modelo OSI. Os repetidores requerem uma
pequena quantidade de tempo para regenerar o sinal. Isso pode causar um atraso
de propagação que afeta o desempenho da rede e pode afetar a função adequa -
da. Como resultado, muitas arquiteturas de rede limitam o número de repetidores
que podem ser usados em uma linha, por exemplo, a regra Ethernet 5-4-3.

Os hubs e repetidores nas LANs foram obsoletos principalmente por switches


modernos.

9
Redes de Computadores e Web

Switches

Um switch de rede é um dispositivo que encaminha e filtra os datagramas da


camada 2 OSI entre as portas com base no endereço MAC de destino em cada
quadro. Uma opção é distinta de um hub na medida em que apenas encaminha os
quadros para as portas físicas envolvidas na comunicação em vez de todas as por -
tas conectadas. Pode ser pensado como uma ponte multi-porto. Aprende a associ-
ar portas físicas a endereços MAC examinando os endereços de origem dos qua -
dros recebidos. Se um destino desconhecido for segmentado, o switch transmite
para todas as portas, mas a fonte. Os switches normalmente possuem inúmeras
portas, facilitando uma topologia em estrela para dispositivos e comutadores adi -
cionais em cascata.

Os switches de várias camadas são capazes de rotear com base no endereça -


mento da camada 3 ou níveis lógicos adicionais. O termo switch é freqüentemente
usado vagamente para incluir dispositivos como roteadores e pontes, bem como
dispositivos que podem distribuir tráfego com base na carga ou com base no con -
teúdo da aplicação (por exemplo, um identificador de URL da Web).

Roteadores

Um roteador é um dispositivo de interconexão que encaminha pacotes entre


redes processando as informações de roteamento incluídas no pacote ou datagra -
ma (informações de protocolo da Internet a partir da camada 3). As informações
de roteamento geralmente são processadas em conjunto com a tabela de rotea -
mento (ou tabela de encaminhamento). Um roteador usa sua tabela de roteamen -
to para determinar onde encaminhar pacotes. Um destino em uma tabela de rote -
amento pode incluir uma interface "nula", também conhecida como a interface do
"buraco negro", porque os dados podem entrar nela, no entanto, nenhum proces -
samento adicional é feito para os ditos dados, isto é, os pacotes são descartados.

Intranet
A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para
os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no
ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede. Essa restrição do
ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são necessaria -
mente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tec -
nicamente é possível acessar intranets de qualquer computador ligado à internet,
caso a mesma também esteja ligada à internet.

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Redes de Computadores e Web

A grande questão é que as intranets são redes restritas e fechadas a mem -


bros de um grupo ou funcionários de uma empresa. Uma intranet é uma versão
particular da internet, que pode ou não estar conectada a esta. Essa rede pode
servir para troca de informação, mensagens instantâneas (os famosos chats), fó -
runs, ou sistemas de gerenciamento de sites ou serviços online. Uma intranet
pode conectar empregados de uma empresa que trabalham em escritórios dife -
rentes ou pode facilitar a logística de pedidos justamente por interligar diferentes
departamentos de uma mesma empresa em uma mesma rede.

Extranet
Quando alguma informação dessa intranet é aberta a clientes ou fornecedores
dessa empresa, essa rede passa a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem
uma intranet e seu fornecedor também e ambas essas redes privadas comparti -
lham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisa-
rem, essa rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa
abre uma parte de sua rede para contato com o cliente, ou permite uma interface
de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamada de extranet.

Tecnicamente, os sistemas que permitem isso são os mesmos da intranet,


com a diferença que aqui é necessário um acesso à internet. A diferença básica
entre intranet e extranet está em quem gerencia a rede. O funcionamento é o
mesmo e a arquitetura da rede é a mesma. Só que em uma intranet, quem geren -
cia é só uma empresa, enquanto que em uma extranet, os gerentes são as várias
empresas que compartilham a rede.

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Redes de Computadores e Web

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Redes sociais

Redes sociais

MÉRITO
Apostilas 1
Redes sociais

Redes sociais, no mundo virtual, são sites e aplicativos que operam em níveis
diversos — como profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre
permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas.

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exem-
plo, redes de relacionamentos (Facebook, Twitter, Instagram, Google+, Youtube,
MySpace, Badoo), redes profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais
em bairros ou cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem
analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os in-
divíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indi -
víduos obtêm da rede social.

As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna.


São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua ho -
rizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilha -


mento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objeti -
vos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete
um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior par -
ticipação democrática e mobilização social.

Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante


com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e
smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequên-
cia, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas se comu -
nicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas, nas mais diver -
sas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradici -
onais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e mais dispendiosas, isto porque
a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do
impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmen -
te, com o marketing das redes sociais.

As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se


diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participati -
vo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas
terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos
e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar com
eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marke-
ting e comunicação: earned media ("mídia conquistada").

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Redes sociais

Formas de redes sociais

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se


manifestar de diferentes formas. As principais são:

Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a


finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do
local ou prover outros benefícios.

Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linke-


dIn, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.

Redes sociais online tais como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace,
Twitter, Badoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais
públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em
cada rede social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou
site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pesso -
as, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar
com os amigos, entre outras funções.

Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só de -
pois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pes -
soais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

Exemplos de redes sociais

Rede social Característica


Facebook Interação e expansão de contatos.
YouTube Compartilhamento de vídeos.
WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e chamadas de voz.
Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos.
Compartilhamento de pequenas publicações, as quais são conhecidas como
Twitter
“tweets”.
Pinterest Compartilhamento de ideias de temas variados.
Skype Chamada de voz e vídeo.
LinkedIn Interação e expansão de contatos profissionais.
Badoo Relacionamentos amorosos.
Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos, tendo cada um o máximo de 10 segundos.
Messenger Envio de mensagens instantâneas.
Flickr Compartilhamento de imagens.

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Redes sociais

Rede social Característica


Tumbrl Compartilhamento de pequenas publicações, semelhante ao Twitter.

Figura 1: Número de usuários nas redes sociais mais populares no Brasil no ano de 2018

O Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, inclusive por empresas


que aproveitam para realizar estratégias de publicidade e marketing. Isso aconte -
ce devido ao grande alcance de usuários que a rede apresenta.

O WhatsApp é considerado hoje um dos principais aplicativos destinados à


comunicação e troca de mensagens e, assim como o Facebook, vem sendo utiliza -
do para interação entre empresa e cliente. No mundo todo esta rede social já con -
ta mais de 1,2 bilhões de usuários.

O YouTube é uma plataforma de vídeos em que o usuário pode fazer comen-


tários e interagir com outras pessoas, por isso também é considerada uma rede
social. Tem um alcance muito alto de pessoas, pois permite assistir vídeos de
música, aulas, acompanhar programas e diversas outras atividades.

O Instagram vem se tornando cada vez mais popular no Brasil. Apresentan -


do diferentes recursos que permitem interação e diversão aos usuários, esta rede
foi citada como a rede preferida pelos usuários.

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Redes sociais

O Twitter foi uma rede social inovadora que teve um sucesso muito grande.
Com o surgimento de outras redes sociais, e formato de interação, ele perdeu
muitos usuários.

O LinkedIn é a maior rede social com foco profissional, onde os usuários po-
dem publicar informações relacionadas ao mercado de trabalho, oportunidades de
emprego, divulgação de serviços e, principalmente networking.

O Pinterest é uma rede social que publica conteúdo visual, independente do


ramo, podendo ser de moda, arte, culinária, arquitetura, dentre outros.

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Redes sociais

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Conhecimento Básico Sobre


Segurança Da Informação

1
Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

O que é segurança da informação?

Segurança da informação é a proteção de dados de propriedade das organizações contra amea-


ças diversas. Trata-se de um esforço pautado por ações que objetivam mitigar riscos e garantir a con-
tinuidade das operações.

De fato, é um conceito bastante abrangente, mas que podemos entender de forma mais clara ao
dividi-lo em duas partes:

Informação: conteúdo de valor para uma empresa ou profissional

Segurança: a percepção de proteção contra perigos, ameaças e incertezas.

O objetivo da segurança da informação, portanto, é garantir ao proprietário desse conteúdo a


sensação de que nada de ruim irá acontecer com ele.

Para tanto, se ampara em cinco pilares (sobre os quais vamos falar mais à frente), sendo suas
ações capazes de ampliar a proteção ao conteúdo, mas sem garantir a segurança absoluta.

Isso significa dizer que, mesmo se a informação estiver armazenada para uso restrito, sempre
haverá um risco.

Cabe aos profissionais da área, então, trabalhar para que ele seja o menor possível, empre-
gando técnicas, táticas e ferramentas constantemente atualizadas – o que funciona como uma res-
posta proporcional aos avanços existentes também nas ações promovidas pelos cibercriminosos.

Vale esclarecer ainda que o conceito de informação é tão amplo quanto possível, já que pode
compreender dados financeiros, bancários, relacionados a um projeto, serviço ou propriedade inte-
lectual, entre outros, pertencentes à empresa ou de posse dela.

Um bom exemplo é o de escritórios de contabilidade.

Nesse tipo de empresa, além das suas informações, há todo o tipo de conteúdo dos clientes,
como dados do seu faturamento, incluindo receitas e despesas, também fiscais e tributários, como
notas, recibos e declarações à Receita Federal, assim como bancários, especialmente se o escritório
faz a sua gestão financeira e de contas a pagar e a receber.

Perceba nesse exemplo a enorme quantidade de informações que precisam ser mantidas longe
de mãos erradas.

Qual a importância da segurança da informação?

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Ao conhecer o conceito de segurança da informação, você toma conhecimento de quão impor-


tante é a atuação do profissional responsável por essa área.

Dados daquilo que a empresa compra e vende, dos seus funcionários, dos impostos que paga e
muito mais estão expostos diariamente a riscos diversos.

Não que no passado a ameaça não existisse, mas é inegável que hoje ela é maior.

O mesmo avanço da tecnologia que agrega a vantagem de acessar todo o tipo de informação de
qualquer lugar, a qualquer momento, por dispositivos diversos, implica na maior exposição dos da-
dos.

E se eles são sigilosos, o futuro da empresa pode estar em jogo.

A expressão “ataque cibernético” aparece cada vez mais no noticiário.

Segundo a quarta edição do Relatório de Segurança Digital no Brasil, no primeiro semestre de


2018, o número de ocorrências do tipo foi quase o dobro do registrado no mesmo período do ano
passado.

Mais precisamente, estamos falando de um avanço de 95,9%.

Particularmente nas empresas, uma ameaça que preocupa bastante é a do ransomware, ou ví-
rus de resgate.

O que esse tipo de ataque faz é sequestrar as informações, bloquear o seu acesso pelo proprie-
tário e cobrar um alto valor para liberá-las.

Somente nos primeiros meses deste ano, foram mais de 200 milhões de casos, informou relató-
rio de ameaças cibernéticas da Sonicwall.

Na América Latina, de acordo com Kaspersky Lab, o Brasil é líder entre as ocorrências de ran-
somware, respondendo por 55% dos ataques em toda a região.

Grosso modo, significa que, se uma empresa instalada no Brasil, seja qual for o seu porte, não
realizar esforços de segurança da informação, é bastante grande a chance de ela ser a próxima vítima.

5 pilares da segurança da informação

Conforme os procedimentos em segurança da informação são aperfeiçoados, novos princípios


são adicionados ao conceito.

Originalmente, contudo, eram cinco os pilares que regiam as ações de proteção aos dados nas
empresas.

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Confidencialidade: o conteúdo protegido deve estar disponível somente a pessoas autorizadas

Disponibilidade: é preciso garantir que os dados estejam acessíveis para uso por tais pessoas
quando for necessário, ou seja, de modo permanente a elas

Integridade: a informação protegida deve ser íntegra, ou seja, sem sofrer qualquer alteração in-
devida, não importa por quem e nem em qual etapa, se no processamento ou no envio.

Autenticidade: a ideia aqui é assegurar que a origem e autoria do conteúdo sejam mesmo a
anunciada

Irretratabilidade: também chamada de não repúdio, impõe ao responsável por assinar a trans-
missão das informações assumirem o ato.

Em linhas gerais, portanto, são esses os pilares para a implantação em uma empresa de um sis-
tema de gestão de segurança da informação (SGSI).

Mas há outros termos importantes com os quais um profissional da área trabalha no dia a dia.

Podemos citar a legalidade, que diz respeito à adequação do conteúdo protegido à legislação
vigente.

Também a privacidade, que se refere ao controle sobre quem acessa as informações.

E tem ainda a auditoria, que permite examinar o histórico de um evento de segurança da infor-
mação, rastreando as suas etapas e os responsáveis por cada uma delas.

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Conhecimento Básico Sobre Segurança Da Informação

Anotações:
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Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

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Gerenciamento E Armazenamento

Gerenciamento E Armazenamento

O que é gerenciamento de armazenamento

O gerenciamento de armazenamento engloba todos os processos e tecnologias usados para ge-


renciar os recursos, o software e o hardware que compõem um sistema de armazenamento de dados.
Ele envolve atingir o equilíbrio perfeito entre custos, desempenho e capacidade e, ao mesmo tempo,
garantir a disponibilidade, a resiliência e a segurança dos dados que potencializam u m mundo cada
vez mais digital.

Processos comuns do gerenciamento de armazenamento

Embora as ferramentas e técnicas exatas usadas para gerenciar o armazenamento de dados se-
jam diferentes entre as organizações, a seguir listamos alguns processos comuns do gerenciamento
de armazenamento:

O processo de atribuir capacidade de armazenamento a computadores, servidores e outras má-


quinas.

A prática de aproveitar máquinas virtuais (vms, virtual machines) para dissociar o software dos
ambientes operacionais de hardware.

Um tipo de virtualização na quais ambientes totalmente empacotados e portáteis são usados


para dissociar software de seus sistemas operacionais.

Uma técnica usada para liberar espaço na unidade, fechar lacunas de memória, reduzir tempos
de recuperação e, de alguma forma, maximizar sua capacidade de armazenamento.

O processo de mover dados de um local de armazenamento para outro.

De snapshots a espelhamento, a replicação de dados envolve armazenamento dos mesmos da-


dos em vários locais de armazenamento para redundância, resiliência e confiabilidade.

Ferramentas, planejamento, políticas e procedimentos para restaurar operações de ti ao normal


na sequência de um desastre.

De scripts simples a DevOps, a automação abrange todas a ferramentas e técnicas relacionadas


para automatizar processos de gerenciamento do armazenamento de dados.

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Gerenciamento E Armazenamento

Benefícios do gerenciamento de armazenamento

Em um mundo cada vez mais digital, os benefícios do gerenciamento de armazenamento efici-


ente não devem ser subestimados. Se realizado corretamente, o gerenciamento de armazenamento
deve ajudar você a:

Manter os dados potencializando seus negócios de maneira rápida, confiável e disponível 24 ho-
ras por dia, 7 dias por semana.

Facilitar a vida da equipe de TI por meio da automação, da análise e de um painel de gerencia-


mento simplificado.

Reduzir despesas de capital (CapEx) maximizando a capacidade e o desempenho da capacidade


de armazenamento existente para que você não precise comprar mais.

Reduzir as despesas operacionais (OpEx) pagando apenas pela capacidade de armazenamento


que sua empresa atualmente precisa.

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Gerenciamento E Armazenamento

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Internet

Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e
até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website para


outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa sigla
identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//). Em
seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e do nome
do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br: Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim como
na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes a


ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos
*HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor Web. A maior
coleção interligada de documentos *hipertexto, dos quais os documentos
HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser
interpretados por navegadores.

3
Internet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam
o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa desenhado


para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em documentos e bases de
dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa permite procurar palavras-
chave em documentos alojados na world wide web, como aqueles que se
encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na


rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma
lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página

4
Internet

com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive,


vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para
usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site


mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no
mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. Clique em Imprimir.

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Internet

Anotações:
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Office 2016

Office 2016

MÉRITO
Apostilas 1
Office 2016

MS Word 2016
O Microsoft Word 2016 é a parte de processamento de texto do pacote de
programas de produtividade do Microsoft Office recentemente atualizado da
Microsoft. Ele fornece vários novos recursos e melhorias nos recursos existentes.

Barra de título 1 : exibe o nome de arquivo do documento que está sendo editado
e o nome do software que você está usando. Ele também inclui a minimizar padrão,
restauração, botões e fechar.

Ferramentas de acesso rápido 2 : comandos que costumam ser usado, como


Salvar, Desfazer, e Refazer estão localizados aqui. No final da barra de ferramentas
de acesso rápido é um menu suspenso onde você pode adicionar outros
comumente usados ou necessários comumente comandos.

Guia de arquivo de 3 : clique neste botão para localizar comandos que atuam no
documento, em vez do conteúdo do documento, como o novo, Abrir, Salvar como,
Imprimir e Fechar.

A faixa de opções de 4 : comandos necessários para o seu trabalho estão


localizados aqui. A aparência da faixa de opções será alterado dependendo do

2
Office 2016

tamanho do seu monitor. O Word irá compactar a faixa de opções alterando a


organização dos controles para acomodar monitores menores.

Janela de editar 5 : mostra o conteúdo do documento que você está editando.

Barra de rolagem de 6 : permite a você alterar a posição de exibição do documento


que você está editando.

Barra de status de 7 : exibe informações sobre o documento que você está


editando.

Controle de slide de zoom de 8 : permite que você alterar as configurações de


zoom do documento que você está editando.

Abrir ou Salvar documento


No Word, você deve salvar seu documento para que você pode sair do programa
sem perder seu trabalho. Quando você salva o documento, ele é armazenado como
um arquivo no seu computador ou em um local de rede. Posteriormente, você pode
abrir o arquivo, alterá-lo e imprimi-lo.

Para salvar um documento, faça o seguinte:

1) Clique no botão Salvar na barra de ferramentas de acesso rápido. A janela


Salvar como é exibida.

2) Escolha um local onde você deseja salvar o documento e insira um nome de


arquivo na caixa nome do arquivo. Para alterar o nome do arquivo, digite um
novo nome de arquivo.

3) Clique em Salvar.

Você pode abrir um documento do Word para continuar seu trabalho. Para abrir
um documento, faça o seguinte:

1. Abra o Explorador de arquivos e clique em documentos. Uma lista dos


documentos é exibida.

3
Office 2016

2. Se o documento que você deseja trabalhar estiver na lista, clique no nome


de arquivo para abrir o documento. Se o documento não estiver na lista,
navegue até o local onde você armazenou o arquivo e clique duas vezes no
arquivo. Aparece a tela de inicialização do Word e, em seguida, o
documento é exibido.

Dica: Você também pode abrir um documento a partir do Word clicando na guia
arquivo e, em seguida, clicando em Abrir. Para abrir um documento que salvo
recentemente, clique em recentes.

Editar e formatar texto


Antes de editar ou formatar texto, você deve primeiro selecionar o texto. Siga as
etapas abaixo para selecionar o texto.

1. Coloque o cursor no início do texto que você gostaria de editar ou


formatar e, em seguida, pressione o botão esquerdo do mouse.

2. Ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse, movê-la para a direita


(chamada de "arrastar") para selecionar o texto. Uma cor de plano de fundo
é adicionada no local do texto selecionado para indicar que o intervalo de
seleção.

Você pode encontrar a maioria das ferramentas de formatação de texto clicando


na guia página inicial e, em seguida, escolhendo no grupo fonte.

1 esta é a guia página inicial.

2 este é o grupo fonte na guia


página inicial.

3 este é o botão negrito.


Consulte a tabela abaixo para os
nomes e funções de todos os
botões no grupo fonte.

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Office 2016

Botão Nome Função

Fonte Altera a fonte.

Tamanho da fonte Altera o tamanho do texto.

Aumentar fonte Aumenta o tamanho do texto.

Diminuir fonte Diminui o tamanho do texto.

Altere todo o texto selecionado para


Maiúsculas e Minúsculas maiúsculas, minúsculas ou maiúsculas
outras comuns.

Limpa todas a formatação do texto


Imagem do Botão selecionado, deixando somente o texto
sem formatação.

Faz com que o texto selecionado em


Negrito
negrito.

Itálico Coloca em itálico o texto selecionado.

Desenha uma linha sob o texto


Sublinhado selecionado. Clique na seta suspensa para
selecionar o tipo de sublinhado.

Desenha uma linha no meio do texto


Tachado
selecionado.

Subscrito Cria caracteres subscritos.

Sobrescrito Cria caracteres sobrescritos.

Aplica um efeito visual ao texto


Efeitos de Texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.

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Office 2016

Botão Nome Função

Faz com que o texto pareça que ele foi


Realce
marcado com uma caneta marca-texto.

Cor da Fonte Altera a cor do texto.

Estilos
Estilos permitem formatar rapidamente os principais elementos em seu
documento, como títulos, títulos e legendas. Siga as etapas abaixo para aplicar
estilos ao texto no seu documento.

1. Selecione o texto que você deseja alterar.

2. Na guia início no grupo estilos, pause o ponteiro sobre qualquer estilo para
ver uma visualização ao vivo diretamente no seu documento. Para ver a
lista completa de estilos, clique na seta mais para abrir o painel de estilos.

3. Para aplicar o estilo que é mais apropriado para o seu texto, basta clicar
nele.

Quando terminar de aplicar estilos para os elementos individuais, o Word permite


que você use um estilo definido para alterar a aparência de todo o documento ao
mesmo tempo.

1. Na guia Design, no grupo Formatação do documento, escolha um dos


conjuntos de estilo predefinido, como básica ou Casual. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo definido para ver uma visualização ao vivo
diretamente no seu documento. Para ver mais conjuntos de estilos
predefinidos, clique na seta para baixo no lado direito do grupo de
Formatação do documento.

2. Para aplicar o conjunto de estilos que é mais apropriado para o seu texto,
basta clicar nele.

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Office 2016

Espaçamento de linha
Com o Word, você pode alterar facilmente o espaçamento entre linhas e
parágrafos em seu documento.

1. Na guia Design, clique em Espaçamento entre parágrafos para ver uma


lista suspensa de opções de espaçamento de parágrafo. Pause o ponteiro
sobre qualquer estilo de espaçamento de parágrafo para ver uma
visualização ao vivo diretamente no seu documento.

2. Quando você encontrar a aparência desejada, clique nele.

Visualizar e imprimir
É fácil visualizar qual será a aparência do layout do seu documento quando
impresso sem realmente imprimir.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Imprimir para ver uma visualização do seu documento.

3. Examine as configurações para quaisquer propriedades que deseja alterar.

4. Quando as propriedades de sua impressora e documento apareçam da


maneira que você deseja que eles, clique em Imprimir.

Criar uma lista numerada ou com marcadores


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto
existentes, ou o Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.

Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o


Word reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com
marcadores. Se não quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão
Opções de Autocorreção que aparece

7
Office 2016

Listas: um ou vários níveis

Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas
em uma lista.

Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes
procedimentos:

Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes – Use


os formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou
selecione outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de
Numeração.

Formatar marcadores ou números

Para alterar a formatação dos marcadores ou números em uma lista, clique em


qualquer marcador ou número para selecionar todos os marcadores ou números
na lista. Se você selecionar o texto, a formatação do texto e as marcadores ou a
numeração mudarão.

Escolha um novo formato de marcador ou numeração

1. Clique em um marcador ou número na lista que você deseja alterar.

Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível


por vez clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.

2. Na guia Página Base, em Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores


ou Numeração.

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Office 2016

3. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na


Biblioteca de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Inserir uma tabela


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a
grade até realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir >
Tabela > Inserir Tabela.

9
Office 2016

Dicas:

Se você já tiver texto separado por guias, poderá convertê-lo rapidamente em uma
tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.

Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela> Desenhar tabela.

Inserir imagens
1- Siga um destes procedimentos:

• Selecione Inserir > imagens >este dispositivo para uma imagem em seu
computador.

• Selecione Inserir >imagens > imagens de ações para imagens ou plano de


fundo de alta qualidade.

• Selecione Inserir > imagens >Online para uma imagem na Web.

2- Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

Redimensionar ou mover imagens


Para redimensionar uma imagem, selecione-a e arraste uma das alças de canto
para redimensioná-la.

Para inserir uma quebra de texto em torno de uma imagem, selecione a imagem e,
em seguida, selecione uma opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado


com o Texto para mover a imagem pela página;
em seguida, selecione a imagem e arraste-a.

10
Office 2016

MS Excel 2016
Excel ou Microsoft Excel é um aplicativo de criação de planilhas eletrônicas. Foi
criado pela Microsoft em 1987 para computadores que usam o sistema
operacional da empresa antes já rodava no Mac (1985).

O que é uma planilha eletrônica?

Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que


utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é
formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à
sua implementação por meio de programas de computador.

Uma planilha do Excel é dividida em colunas (identificadas por letras) e linhas


(identificadas por números). Exemplo: colunas "A", "B", "C" e linhas "1", "2", "3".

Célula: é o ponto de intersecção destas linhas e colunas, e é o local onde serão


digitados os números, as fórmulas e os textos.

Cada célula possui um endereço, que a identifica dentro de uma planilha, o qual é
representado pela letra da coluna e o número da linha à qual a célula pertence.
Exemplo: o endereço da célula na coluna C, linha 5 é C5. Quando precisamos
referenciar um célula em uma fórmula, para que o seu valor seja usado na fórmula,
usamos o endereço desta célula.

Quando uma célula é selecionada, o endereço desta célula é exibido na "Caixa de


nome" no canto superior esquerdo da janela, logo abaixo do menu "Arquivo",
conforme ilustrado na seguinte imagem:

11
Office 2016

Criar uma pasta de trabalho no Excel


1. Abra o Excel.

2. Selecione Pasta de trabalho em branco

Ou pressione Ctrl+N.

Inserir dados

Para inserir dados manualmente:


1. Escolha uma célula vazia, como A1, e digite o texto ou um número.
2. Pressione Enter ou Tab para ir para a próxima célula.
Para preencher dados em uma série:
1. Digite o início da série em duas células, como Jan e Fev ou 2014 e 2015.
2. Selecione as duas células que contêm a série e arraste a alça de
preenchimento horizontalmente ou para baixo das células.

Diferença - Planilha x Pasta de Trabalho

Normalmente nós chamamos os arquivos de Excel de planilha. Este é um conceito


errado. Os arquivos são pastas de trabalho, e a pasta de trabalho é um conjunto de
planilhas.

quando você criar um arquivo do Excel, novo e em branco, utilizando o modelo


padrão, você estará criando 1 pasta de trabalho com 3 planilhas ("Plan 1", "Plan 2"
e "Plan 3"), conforme ilustração abaixo.

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Office 2016

Atalhos do Excel
F1 - Exibe o painel de Ajuda do Excel

F2 - Ativa a célula e coloca o cursor no final do conteúdo

F3 - Exibe a caixa de diálogo "Colocar nome", caso tenham sido definidos nomes na
pasta de trabalho

F4 - Repete o último comando ou ação se possível

F5 - Exibe a caixa de diálogo "Ir para"

F6 - Alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles


de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa
de Opções em uma planilha que foi dividida

F7 - Exibe a caixa de diálogo "Verificar ortografia"

F8 - Ativa ou desativa o "modo estendido"

F9 - Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas

F10 - Ativa e desativa as dicas de tecla

F11 - Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico
separada

F12 - Exibe a caixa de diálogo "Salvar como"

CTRL+Menos (-) - Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células


selecionadas.

CTRL+; - Insere a data atual.

CTRL+` - Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na


planilha.

CTRL+’ - Copia uma fórmula da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+1 - Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 - Aplica ou remove formatação em negrito.

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Office 2016

CTRL+3 - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 - Aplica ou remove tachado.

CTRL+6 - Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos e exibir espaços reservados
para objetos.

CTRL+8 - Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

CTRL+9 - Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 - Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+A - Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, este comando


seleciona a região atual. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de resumo. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a planilha inteira.

CTRL+SHIFT+A - Insere os nomes e os parênteses do argumento quando o ponto


de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula.

CTRL+N - Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C - Copia as células selecionadas.

CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) - exibe a Área de Transferência.

CTRL+D - Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da


célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+F - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar


selecionada.

SHIFT+F5 - Também exibe essa guia, enquanto SHIFT+F4 repete a última ação de
Localizar.

CTRL+SHIFT+F - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+G - Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 também exibe essa caixa de diálogo.)

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Office 2016

CTRL+H - Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir


selecionada.

CTRL+I - Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K - Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a


caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão
selecionados.

CTRL+N - Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+O - Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

CTRL+SHIFT+O - Seleciona todas as células que contêm comentários.

CTRL+P - Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+SHIFT+P - Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte


selecionada.

CTRL+R - Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato


da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B - Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+T - Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.

CTRL+S - Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+SHIFT+S - Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.

CTRL+V - Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e


substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou
copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+ALT+V - Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois


que você recortar ou copiar um objeto, textos ou conteúdo decélula em uma
planilha ou em outro programa.

CTRL+W - Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X - Recorta as células selecionadas.

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Office 2016

CTRL+Y - Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z - Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a


última entrada digitada.

CTRL+SHIFT+Z - Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a


correção automática quando Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.

CTRL+SHIFT+( - Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) - Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& - Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_ - Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ - Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ - Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números


negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% - Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ - Aplica o formato de número Exponencial com duas casas


decimais.

CTRL+SHIFT+# - Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ - Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! - Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de


milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* - Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados


circunscrita por linhas e colunas vazias).

CTRL+SHIFT+: - Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" -Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula
ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) - Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em


branco.

16
Office 2016

Guias, Grupos e Ferramentas no Excel


Primeiramente é preciso que você saiba que "Guia" são aqueles conjuntos mais
abrangentes. Ex: Página Inicial (Início dependendo da versão do seu Excel), Inserir,
Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição.

Já os grupos são aqueles conjuntos de ferramentas que estão dentro das "guias".
Dentro dos grupos há ainda as ferramentas.

Guia Página Inicial

Grupo Área de Transferência com as opções recortar, copiar, formatar pincel e


menu drop down da área de transferência.

Grupo Fonte com as opções de fontes, tamanho de fontes, aumentar fonte, reduzir
fonte, negrito, itálico, sublinhado, bordas, cor de preenchimento, cor de fonte e
menu drop down de formatar células fonte.

Grupo Alinhamento com as opções alinhar em cima, alinhar no meio, alinhar


embaixo, orientação, alinhar texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita,
diminuir recuo, aumentar recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e
centralizar e menu drop down de formatar células alinhamento.

Grupo Número com as opções formato de número, formato de numero de


contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas
decimais, diminuir casas decimais e menu drop down de formatar células número.

Grupo Estilo com as opções formatação condicional, formatar como tabela e


estilos de célula.

Grupo Células com as opções inserir, excluir formatar.

Grupo Edição com as opções autosoma, preencher, limpar, classificar e filtrar,


localizar e selecionar.

17
Office 2016

Figura 1: Guia página inicial

Guia Inserir

Grupo Tabelas com as opções tabela dinâmica e tabela.

Grupo Ilustrações com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e


instantâneo.

Grupo Gráficos com as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão,
outros gráficos e o menu dropdown para inserir gráficos.

Grupo Minigráficos com as opções Linha, Coluna e Ganhos/Perdas.

Grupo Filtro com a opção Segmentação de Dados.

Grupo Links com a opção hiperlink.

Grupo Texto com as opções caixa de texto, cabeçalho e rodapé, Wordart, linha de
assinatura e objeto.

Grupo Símbolos com as opções Equação e Símbolo.

18
Office 2016

Guia Layout da Página

Grupo Temas com as opções temas, cores, fontes e efeitos.

Grupo Configurar Página com as opções margens, orientação, tamanho, área de


impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos e o menu dropdown para
configurar página.

Grupo Dimensionar para Ajustar com as opções largura, altura, escala e o menu
dropdown para configurar página.

Grupo Opções de Planilha com as opções linhas de grade (exibir,imprimir),


títulos(exibir, imprimir) e e o menu dropdown para configurar planilha.

Grupo Organizar com as opções avançar, recuar, painel de seleção, alinhar,


agrupar e girar.

Guia Fórmulas

Grupo Biblioteca de Funções com as opções inserir função, autoSoma, usadas


recentemente, financeira, lógica, texto, data e hora, pesquisa e referência,
matemática e trigonometria e mais funções.

Grupo Nomes Definidos com as opções gerenciador de nomes, definir nome, usar
em fórmula e criar a partir da seleção.

Grupo Auditoria de Fórmulas com as opções rastrear precedentes, rastrear


dependentes, remover setas, mostrar fórmulas, verificação de erros, avaliar
fórmula e janela de inspeção.

Grupo Cálculo com as opções de calculo, calcular agora, calcular planilha.

Guia Dados

Grupo Obter Dados Externos com as opções do access, da web, de texto, de outras
fontes e conexões existentes.

Grupo Conexões com as opções atualizar tudo, conexões, propriedades e editar


links.

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Office 2016

Grupo Classificar e Filtrar com as opções classificar de A a Z, classificar de Z a A,


classificar, filtro, limpar, reaplicar e avançado.

Grupo Ferramentas de Dados com as opções texto para colunas, remover


duplicatas, validação de dados, consolidar e teste de hipóteses.

Grupo Estrutura de Tópicos com as opções agrupar, desagrupar, subtotal, mostrar


detalhe, ocultar detalhe e menu Drop Down para configurações.

Guia Revisão

Grupo Revisão de Texto com as opções verificar ortografia, pesquisar e dicionários


de sinônimos.

Grupo Idiomas com a opção traduzir.

Grupo Comentários com as opções novo comentário, excluir, anterior, próximo,


mostra/ocultar comentário, mostrar todos os comentários, mostrar à tinta.

Grupo Alterações com as opções proteger planilhas, proteger pasta de trabalho,


compartilhar pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho,
permitir que os usuários editem intervalos e controlar alterações.

Guia Exibição

Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho com as opções normal, layout de


pagina, visualização de quebra de pagina, modos de exibição personalizados e tela
inteira.

Grupo Mostrar com as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

Grupo Zoom com as opções zoom, 100% e zoom na seleção.

Grupo Janela com as opções nova janela, organizar tudo, congelar painéis, dividir,
ocultar, reexibir, exibir lado a lado, rolagem sincronizada, redefinir posição da
janela, salvar espaço de trabalho e alternar janelas.

Grupo Macros com a opção Macros.

20
Office 2016

Operações matemáticas básicas no Excel


Em primeiro lugar começa a execução dos parênteses internos aos externos, assim,
esta seria a execução do caso abaixo:

Neste exemplo o resultado seria 8, de acordo com o passo a passo:

1º passo) 35 mais 4 = 39

2º passo) 39 menos 36 = 3

3º passo) 3 mais 5 = 8

Regra da ordem das operações

E se o seu cálculo tiver as 4 operações matemáticas ao mesmo tempo? Qual delas


será resolvida primeiro? De acordo com esta regra o cálculo irá iniciar com a
multiplicação ou divisão (caso aja as 2, seguirá a ordem esquerda para direita) e
depois soma e subtração (igualmente esquerda-direita em caso de empate).

1º passo) 36 dividido por 3 = 12

2º passo) 4 vezes 2 = 8

3º passo) 12 mais 8 = 20

4º passo) 20 vezes 24 = 480

21
Office 2016

5º passo) 480 dividido por 2 = 240

6º passo) 240 mais 5 = 245

7º passo) 245 menos 3 = 242

Como você pode ver acima, primeiro respeitou-se os parênteses, e, depois,


respeitou-se as operações matemáticas. Quando houve conflito de operações
matemáticas com a mesma importância, como logo no primeiro parêntese, seguiu-
se a ordem esquerda para a direita.

Soma
Inicialmente é necessário que você saiba que a soma possui a sua fórmula
específica de uso. Sua sintaxe é bem intuitiva: =Soma(valores ou intervalos a
somar). Note no exemplo abaixo que você pode, inclusive, misturar números
"soltos" com referências a células e ou intervalos.

Caso queira fazer uma conta sem a fórmula, o seu sinal gráfico será, é claro, o " + ".
Da mesma forma vale a mistura de números e referências.

22
Office 2016

Subtração
A próxima operação básica é a subtração. Essa, diferentemente da anterior, não
possui uma fórmula específica e tudo o que você terá de fazer para usá-la é colocar
as células de referência ou números separados pelo seu símbolo, o hífen: " - ".

Multiplicação
A multiplicação é a outra operação matemática básica que possui uma função
específica, é a =Mult(argumentos a serem multiplicados)

Como esperado, funciona da mesma forma que os demais, e caso você não queira
utilizar a fórmula pode optar pelo seu sinal que é o asterisco: " * ".

23
Office 2016

Divisão
A divisão também não tem sua fórmula específica e seu sinal é a barra, " / ".
Também se aplica a referências de células.

E para garantir que você não vai se atrapalhar, vamos relembrar mais uma regrinha
básica matemática: Qualquer divisão por 0 é impossível, portanto, se você tentar
fazer isso vai receber como resultado o #Div/0. Corrija esse detalhe e pronto.

Cuidado para não montar a seguinte conta, por exemplo: =48 + A1:A3 ou então
=58 / A1:A3.

Como você deve ter reparado nos exemplos acima, usar um intervalo como
referência fora de uma fórmula irá gerar erro, ou apenas o primeiro valor do
intervalo será calculado.

Para você usar um intervalo como referência tem que primeiro apurar o seu total.
Faremos isso com a =Soma() que acabamos de aprender. Os exemplos citados
agora há pouco de forma errada ficariam assim de maneira correta: =48 +
soma(A1:A3) ou então =58 / soma(A1:A3).

24
Office 2016

Todas operações que acabamos de ver podem ser mescladas com qualquer outra
função numéricas do Excel, seja uma =Se(), =Maior(), etc. Apenas atente aos
parênteses.

Somase
Com o =Somase você poderá colocar um critério à fórmula. Por exemplo, você
pode efetuar a soma apenas dos valores pares.

No exemplo abaixo somamos somente os preços das calças. Selecionamos o


intervalo de células para analisar, depois entre aspas digitamos o texto que
queremos encontrar, por último o preço que deve ser somado caso encontre a
palavra “Calça”.

25
Office 2016

Média
ou em inglês =AVERAGE()

A função MÉDIA faz nada mais do que a palavra diz: tira a média de valores
somados entre eles. A função MÉDIA mede a tendência central, que corresponde à
localização do centro de um grupo de números numa distribuição estatística. O
modo de funcionamento é igual à função de SOMA anteriormente explicado. Um
exemplo: =MÉDIA(número1; [número2]; …).

Mínimo
ou em inglês =MIN()

Se o utilizador necessitar encontrar o número menor dentro de um intervalo de


células então a função MÍNIMO pode ajudar. Por exemplo, se usarmos um
intervalo de células com a fórmula =MÍNIMO(M3:M39) será mostrado nesse
campo o valor mais baixo encontrado em todo o conjunto de células.

Máximo
ou em inglês =MAX()

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Office 2016

Ao contrário da função MÍNIMO, a função MÁXIMO faz exactamente o oposto, ou


seja, quando aplicada a fórmula =MÁXIMO(M3:M39) iremos obter o maior
número contido num intervalo de células por nós definido.

Como criar um gráfico no Excel


Em primeiro lugar devemos inserir os dados como no exemplo abaixo:

Agora vamos selecionar os dados que queremos no gráfico e navegar até a guia
"Inserir", que está localizada na faixa de tarefas do Excel. Repare que há o grupo
Gráficos. É lá que vamos escolher se queremos gráficos de pizza, barras, pontos,
combinação, gráficos estatísticos, etc.

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Office 2016

Vamos clicar em gráficos recomendados para ver quais são as opções mais
indicadas para o tipo de dados que temos selecionados. E sim, o Excel acerta quase
sempre na sugestão. Veja que para os valores monetários de minha planilha ele fez
as seguintes opções:

28
Office 2016

Clicando na primeira opção, "OK" e pronto. Repare que lá em cima, quando


estamos com o gráfico selecionado, o programa mostra informações pertinentes,
como fundo, estilo das colunas, etc. em uma aba chamada "Design".

MS Power Point 2016


O PowerPoint é um programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Ao
iniciarmos o programa nos deparamos com uma tela semelhante a essa:

29
Office 2016

o lado direito da tela podemos escolher entre criarmos uma apresentação em


branco ou uma baseada nos diversos modelos disponíveis. No lado esquerdo da
tela são listadas as últimas apresentações utilizadas (se existirem). Assim como no
Word e Excel, podemos fixar apresentações que utilizamos com frequência ou
mesmo retirá-las da lista (que foi a ação que realizei para deixar a lista vazia).Se
desejarmos abrir uma apresentação existente, basta clicarmos no link que se
apresenta logo abaixo.

Vamos escolher Apresentação em Branco para verificarmos a tela de trabalho do


PowerPoint.

Assim como nos demais produtos do Microsoft Office, na parte superior da tela
temos as diversas abas, responsáveis pelas ações e operações que poderemos
aplicar à nossa apresentação.

Logo abaixo temos a tela dividida em 2 áreas básicas. À esquerda temos as


miniaturas dos slides e à direita o slide selecionado.

Na parte inferior direita da tela temos alguns comandos e botões que nos
permitem alterar o layout da tela apresentada, incluindo ou alterando suas
funcionalidades.

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Office 2016

Anotações nos permite visualizar a área de anotações (muito útil quando


desejamos complementar as informações de um slide) sem que essa informação
fique visível durante a apresentação. Digamos que é uma “cola amiga”.

Clicando em Comentários é apresentada a área de comentários, bastante utilizada


quando uma apresentação é criada/editada por mais de um usuário.

Seguindo na nossa barra de comandos, temos os três tipos possíveis de


apresentação das informações:

•Normal: é o padrão do PowerPoint. Miniatura de slides à esquerda, slides à


direita, com a possibilidade de Anotações e Comentários.

•Classificação de slides: somente as miniaturas dos slides aparecem na tela. Tem


por objetivo dar uma visão global da apresentação, possibilitando a realocação dos
slides (clica e arrasta para a nova posição).

•Modo de exibição de leitura: semelhante à apresentação dos slides.

Após isso, temos o comando para iniciar a apresentação dos slides (a partir do slide
que estiver selecionado), o controle de zoom e, por fim, um botão que ajusta o
zoom do slide para a janela atual.

Quando iniciamos um novo arquivo do PowerPoint escolhendo Apresentação em


Branco, a tela se apresenta com um slide já criado, em branco, aguardando a
inserção de um título e subtítulo. Isso acontece por conta do tipo de slide que o
PowerPoint cria automaticamente para ser o primeiro slide de uma apresentação.
Você pode alterar esse tipo de slide (chamamos Layout) se desejar.

Você poderá escolher qualquer um desses estilos para o slide atual ou para
qualquer outro slide de sua apresentação. Por hora vamos deixar o layout como
está, adicionando um Título e Subtítulo.

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Office 2016

Aplicando layout ao slide

Na aba Página Inicial temos, no grupo Slides a opção Layout, que nos possibilita
alterar a forma como as informações são apresentadas no slide, utilizando padrões
pré-definidos.

São 9 tipos de layouts que poderão ser aplicados a um slide, possibilitando maior
conforto e produtividade, haja vista que os padrões foram pensados em layouts
mais comumente utilizados como um slide de título, título e conteúdo, dentre
outros.

Existe um layout chamado Em branco que é utilizado para que você possa formatar
e colocar as informações da forma que desejar.

É importante dizer que, ao escolher determinado layout, podemos modificá-lo, mas


essa modificação após a aplicação, refletir-se-á somente naquele slide onde ele foi
inserido. Se, em outro slide, escolhermos o mesmo tipo de layout, ele será aplicado
em sua forma padrão.

Inserindo um Slide

Para inserirmos um novo slide à nossa apresentação temos algumas opções que
podemos utilizar:

• Usar o atalho CTRL + M

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Office 2016

• Clicar com o botão direito sobre o slide criado (ou sobre o slide que será o
anterior ao que queremos inserir) e escolher Novo slide…

• Na Aba Inserir, utilizar a opção Novo Slide (essa opção está presente também
na Aba Página Inicial).

Nas duas primeiras opções, o PowerPoint irá escolher um Layout para o novo slide.
Na última opção, a tela com os tipos de Layouts será apresentada para que você
escolha o layout que deseja. A escolha feita pelo PowerPoint vai se basear no slide
atual. Se for um slide de título e subtítulo, ele irá inserir um slide de Título e
Conteúdo. Fora isso ele sempre duplicará o layout do slide atual.

Para excluir um slide, basta selecioná-lo na área de miniaturas e pressionar a tecla


delete, ou clicar com o botão direito sobre a miniatura do slide e escolher Excluir
Slide.

Inserindo Formas

O grupo Desenho é onde temos a possibilidade de inserir formas, organizadas em


diversos grupos. Perceba que na relação de formas existe caixas de texto. Essas
formas , assim como imagens e outros elementos, são colocados na página
utilizando-se camadas (layers). Imagine uma camada como uma folha de papel
transparente onde você “cola” um objeto (por exemplo um círculo vermelho). Após
isso, sobreponha a essa folha outra folha transparente com um círculo amarelo
colado nela. Ambos os círculos poderão estar visíveis (se não estiverem
exatamente um sobre o outro), porém, o círculo vermelho poderá ter parte dele
oculta pelo círculo amarelo, haja vista que este está “por cima”.

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Office 2016

Em Ordenar Objetos podemos alterar essa ordem, trocando a ordem das camadas
onde os objetos estão inseridos. Vale lembrar que, por padrão, novos objetos
ocupam uma nova camada acima das camadas existentes.

Além disso ainda podemos agrupar vários objetos, tornando-os como se fossem
um único objeto.

Com mais de um objeto selecionados, podemos alinhá-los tomando uma referência


(esquerda, direita, centro) tanto no sentido horizontal como vertical.

Os objetos poderão ainda ser rotacionados e invertidos vertical ou


horizontalmente, se desejado. Após inserirmos uma forma, podemos definir a cor
do preenchimento dela, assim como a cor do contorno que ela assumirá e estilos
para essa forma.

Animações

Animações podem ser utilizadas nos elementos inseridos nos slides (não são
obrigatórias). Servem para dar plasticidade e um certo dinamismo à apresentação,
não apresentando todo o conteúdo do slide de uma só vez. No exemplo acima,

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Office 2016

inserimos uma caixa de texto e estamos visualizando a aba Animações, onde


veremos as opções para cada grupo.

Você pode estabelecer que a animação escolhida seja automaticamente executada


para verificação de seus parâmetros ou de prefere que ela seja executada somente
ao pressionar o ícone correspondente. É importante ressaltar que isso acontecerá
nesse momento de escolha e não durante a apresentação dos slides.

Os ajustes de início das animações durante a apresentação são realizados em


outro grupo de opções que não esse.

Nesse grupo você determina que tipo de animação seu elemento realizará. Em
Opções de Efeito, você terá opções extras que variam de acordo com o efeito
escolhido. A escolha da animação nessa situação caracterizará uma animação de
entrada para o elemento.

Transições de Slides

Aplicadas aos slides, as transições permitem que animações aconteçam quando um


slide é apresentado. As configurações são feitas na aba Transições.

O grupo Visualizar funciona da mesma forma como apresentado nas animações.


Em Transições para este Slide podemos escolher qual transição desejamos para
nosso slide e, conforme a configuração feita em Visualizar, verificar como a
transição acontecerá.

Opções de Efeito, apresenta diferentes formas de aplicar a transição e a variedade


de opções dependerá do tipo de transição escolhido.

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Office 2016

Em Intervalo, podemos determinar se um som será incluído durante a transição. É


apresentada uma lista de efeitos sonoros, mas você poderá carregar um outro
arquivo de som, se desejar. Configuramos, também, a duração do efeito de
transição (em segundos). Note que, se desejarmos, as configurações aplicadas a
esse slide poderão ser replicadas a todos os outros slides da apresentação.

Por fim, podemos determinar se, após a entrada do slide (com a animação que
escolhemos) ele aguardará o clique do mouse para continuar a apresentação
(padrão) ou se isso acontecerá automaticamente, onde devemos estabelecer um
tempo para isso (em segundos).

Criando uma apresentação automática

Digamos que a apresentação que você irá criar possa acontecer de forma
automática, sem que você tenha que ficar clicando no mouse ou na barra de
espaço. Já vimos que podemos estabelecer animações “após a anterior”, o que
facilita muito e ainda mais, podemos estabelecer tempos de retardo, início e
duração dessas animações dos elementos. Para os slides, as transições podem
acontecer de forma automática também. Esse processo pode ser demorado e
trabalhoso, pois necessitamos escrever tempos para cada animação e transição
que criarmos em nossa apresentação e, dependendo, podem ser muitas. Seria
muito bom se pudéssemos fazer de uma forma mais simples. Felizmente, podemos!

Na aba Apresentação de Slides, existe a opção Gravar Apresentação de Slides,


onde podemos executar nossa apresentação utilizando cliques do mouse, por
exemplo. O SharePoint irá gravar todos os tempos que aplicamos entre cada clique
e armazenar isso, fazendo com que nossa apresentação sempre seja executada,
automaticamente, com esses mesmos intervalos entre cliques. Se tivermos alguns
eventos que foram configurados automaticamente, após ou junto com o evento
anterior ou ainda com um tempo determinado, eles serão preservados.

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Office 2016

Quando escolhemos iniciar a gravação, podemos escolher também se iremos


gravar os tempos de slides e animação, mas também a narração, que utilizará o
microfone para gravar sua voz enquanto executa a apresentação. Esse recurso é
muito útil quando desejamos criar uma apresentação que deverá ser executada
automaticamente e necessita nossa intervenção com explicações das informações
apresentadas nos slides.

Se decidirmos limpar as gravações que realizamos, podemos fazê-lo tanto para a


cronometragem de tempo como para a narração, aplicando essa limpeza ao slide
atual ou a todos os slides da apresentação.

Aplicando Hiperlinks e Ações

No PowerPoint podemos aplicar aos elementos um hiperlink, que nada mais é do


que uma ligação com outro slide, com uma página da web ou até mesmo com um
arquivo. Isso traz para nossa apresentação uma funcionalidade muito interessante,
permitindo que a mesma possa ser utilizada por outras apresentações ou utilizar
outras apresentações (ou parte delas) quando executada

Criar um hiperlink é fácil. Crie o elemento, selecione-o e, na aba Inserir, escolha


Hiperlink ou Ação, conforme o caso.

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Office 2016

Hiperlink

Podemos inserir uma conexão para abrir um arquivo ou acessar uma página da
internet. Podemos também ir para o primeiro, o último, o anterior ou próximo
slide.

Outra opção é criar uma nova apresentação que poderá ser editada
posteriormente ou na hora da criação.

Por fim, temos como opção enviar um e-mail, quando abrir-se-á o programa de
envio de e-mails ao clicarmos no hiperlink.

Ação

Em ação, podemos escolher entre ir para determinado slide, executar um


programa (abrir a calculadora, por exemplo) ou até mesmo tocar um som.

Podemos fazer isso utilizando o clique do mouse ou movendo o mouse (são as duas
abas disponíveis).

Esse recurso, utilizado com criatividade, pode ser uma boa opção para gerar
interação com o usuário.

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Office 2016

Anotações:
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Office 2016

Exercícios
Exercício 1

(FUNDATEC 2017 - Adaptado)

Considere que um usuário acessou o programa Microsoft Excel 2016 pela primeira
vez, em sua configuração padrão. Em qual endereço de célula ficará localizado o
cursor?

a) B1

b) C1

c) D1

d) F1

e) A1

Exercício 2

(FUNDATEC 2017)

Dentre as inúmeras Funções do programa Microsoft Excel, em sua configuração


padrão, qual das opções NÃO corresponde a uma delas?

a) SE

b) SOMAR

c) MÉDIA

d) MÁXIMO

e) CONT.NÚM

40
Office 2016

Gabarito
Exercício 1

Resposta: Alternativa E) A1

O cursor ficará na primeira coluna A e primeira linha 1. Portanto a célula é A1.

Exercício 2

Resposta: Alternativa B) SOMAR

A função correta é SOMA e não SOMAR.

41
Restauração de Arquivos

Restauração de Arquivos

MÉRITO
Apostilas 1
Restauração de Arquivos

Deletar: você está apenas dizendo para o sistema que ele pode usar aquele
espaço para outras coisas. O arquivo “some”, mas enquanto você não salvar nada
naquele espaço, ainda será possível restaurá-la usando algum programa de recu-
peração.

Formatar: o processo de formatação é outro. Quando você dá esse comando


ao PC, ele apaga completamente todos os vestígios de tudo o que já foi salvo ali
sem recuperação.

Como recuperar arquivos deletados da lixeira do Windows

Antes, porém, vale dar uma checada na “Lixeira” do seu Windows. Se você
não acionou a opção “esvaziar lixeira”, os seus arquivos podem ainda estar lá. A
questão é que a “Lixeira” possui uma capacidade (em megabytes) definida pelo
Windows que corresponde a uma parte do disco rígido. Quando ela fica cheia, co-
meça a eliminar arquivos de forma automática, começando pelos mais antigos. Fi -
que atento à isso.

Deste modo, se a sua “Lixeira” não estiver lotada, provavelmente encontrará


seu arquivo lá. Para recuperar, basta clicar sobre o arquivo e selecione a opção
“restaurar” em cada um deles ou resgatar todos os arquivos na opção “restaurar
todos os elementos” da Lixeira. Os arquivos voltarão às pastas que estavam an -
tes.

E mesmo quando você apaga um arquivo no Windows e esvazia a lixeira, esse


arquivo pode permanecer no seu disco rígido (HD, pendrive ou cartão de memó -
ria) porque o sistema operacional remove apenas a referência ao arquivo e libera
a área do disco em que ele estava para seja usada em uma nova gravação de da -
dos. Enquanto o espaço, agora livre, não for sobrescrito, existe a chance de recu -
perar os seus arquivos.

Backup do Windows e versões anteriores

Se você não quiser instalar nada na sua máquina, pode restaurar um arquivo
a partir de um backup do Windows ou pode tentar restaurá-lo de uma versão ante -
rior do mesmo arquivo. Essas versões anteriores são cópias de arquivos e de pas -
tas que o sistema operacional salva como parte de um ponto de restauração (são
cópias de sombra).

2
Restauração de Arquivos

Restaurando arquivos a partir de um backup

No Windows, você vai precisar acessar “Backup e Restauração”.

Clique no botão “Iniciar”;

Clique em “Painel de Controle”;

Escolha “Sistema e Manutenção”;

Depois “Backup e Restauração”;

Clique em “Restaurar meus arquivos” e siga as etapas do assistente.

Restaurando a partir de versões anteriores (pastas e arquivos)

Ao fazer isso, verá uma lista das versões anteriores disponíveis do arquivo ou
da pasta. A lista incluirá os arquivos salvos em um backup (se você está usando o
Backup do Windows para fazer backup de arquivos) e pontos de restauração, se
estiverem ativos.

Clique no botão “Iniciar” e clique em “Computador”;

Navegue até a pasta que continha o arquivo ou a pasta;

Clique com botão direito do mouse e escolha “Restaurar versões anterio-


res”;

Se a pasta estava dentro de uma unidade (C:\), clique com botão direito do
mouse na unidade e clique em “Restaurar versões anteriores” (a pasta voltará à
unidade).

Se o arquivo tem algumas versões anteriores…

Você pode clicar duas vezes em uma versão anterior da pasta que contém o
arquivo ou pasta que você quer restaurar. Se um arquivo foi excluído hoje, pode
escolher uma versão da pasta de ontem. Arraste esse arquivo mais antigo que
você quer restaurar para outro local na sua máquina, como a sua área de trabalho
ou uma outra pasta.

Antes de restaurar uma versão anterior (sobrescrevendo a atual) ou copiá-la,


escolha a versão e clique em “Abrir” para analisar e confirmar se é a versão que
você quer.

3
Restauração de Arquivos

Se o botão Restaurar estiver indisponível, não será possível restaurar a versão


anterior do arquivo no local original. Talvez você possa fazer em um local diferen -
te.

Programas para recuperar arquivos deletados

Se nada disso deu certo, você pode tentar algumas opções de programas para
recuperar arquivos deletados do computador. Selecionamos 5 e suas particularida -
des.

Recuva

O Recuva é da mesma família que o CCleaner, da Piriform. Pode recuperar fo-


tos, músicas, documentos, vídeos, e-mails ou qualquer outro arquivo que você te -
nha perdido em cartões de memória, discos rígidos externos e pen drives. Tam -
bém afirma que pode recuperar arquivos corrompidos, de unidades danificadas ou
recém-formatadas.

Tem modo de varredura profunda e oferece o recurso de excluir arquivos com


segurança, com sobrescrição segura que usa técnicas de exclusão de padrão in-
dustrial e militar para garantir que os arquivos sejam apagados e não recuperados
nem pelo Recuva. Tem versão Pro e Free. A recuperação avançada está disponível
no download grátis. Na versão pro (paga) há suporte, disco rígido virtual e atuali -
zações automáticas.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 8, Windows 7, Windows 2008 Server, Windows Vista, XP, Windows


2003 Server.

DiskDigger

O DiskDigger pode recuperar arquivos excluídos da maioria dos dispositivos


de armazenamento: discos rígidos, unidades flash USB, cartões de memória, CDs,
DVDs e disquetes. O software só não pode recuperar dados de celular Android ou
iOS (iPhoneS) conectados ao seu PC. Para isso é preciso usar o aplicativo DiskDig -
ger (só para Android). Em caso do aparelho um cartão microSD, remova o cartão e
conecte-o diretamente ao seu PC usando um leitor, e recupere usando o DiskDig -
ger no Windows.

O DiskDigger tem dois modos de operação: “cavar fundo” (dig deep) e “cavar
mais fundo” (dig depper). Você pode ver qual é a diferença dos dois modos aqui.

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Restauração de Arquivos

Sistemas operacionais suportados:

Windows 10, Windows 8, Windows 7, Windows Vista, Windows XP e Linux.

Disk Drill

O Disk Drill recupera arquivos perdidos em computadores Windows e também


macOS. É compatível com mais de 200 tipos de arquivos e com vários métodos de
recuperação. Também é capaz de recuperar conteúdo de celulares com iOS (iPho -
ne) e Android se conectados ao computador. Oferece recuperação de dados grátis
até o limite de 500MB. Após isso, oferece também a versão Pro, com uma série de
recursos adicionais.

Sistemas operacionais suportados:

Windows 7, 8 ou 10 (XP e Vista incluído) e MacOS X e macOS.

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Restauração de Arquivos

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Backup

Backup

MÉRITO
Apostilas 1
Backup

Backup é um termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. É fre -


quentemente utilizado em informática para indicar a existência de cópia de um ou
mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por
qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança arma -
zenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.

O backup é muito valorizado por quem já perdeu informações importantes e


não teve possibilidade de as recuperar. Portanto, é um procedimento altamente
recomendável devido a frequência com que se perde informação digital, seja por
ações despropositadas do usuário ou mau funcionamento dos sistemas.

Hoje em dia é muito frequente haver a disponibilização do serviço de backup


por servidores online, sendo alguns dos mais famosos dropbox, icloud ou google
docs. O backup online tem a vantagem de permitir o acesso aos dados guardados
a partir de qualquer computador com acesso a internet.

Outras formas locais de fazer backup é utilizar um disco rígido externo, um


pendrive, CD ou DVD, dentre outros.

A importância das cópias de seguranças

Alguns donos de empresas acreditam que ter um bom computador é o sufici-


ente para garantir que nenhuma informação valiosa vai se perder.

Mas esse conceito está errado e pode gerar transtornos para todos na empre -
sa. Afinal de contas:

• um computador está sujeito a pegar algum vírus que afete todas as coisas
armazenadas nele;

• por uma desatenção você pode apagar algum dado errado e perder informa -
ções importantes;

• existe a possibilidade de acontecer um roubo em sua empresa, de forma


que seu computador seja levado com a única cópia dos dados;

• o uso incorreto dos computadores também pode gerar bugs e perda de in -


formações valiosas.

Algumas informações da sua empresa são exigidas durante uma fiscalização,


e é da sua responsabilidade manter cada uma delas arquivada em segurança.

Por isso, independente da sua motivação, é importante se proteger contra a


perda dos seus dados, evitando assim transtornos no seu dia a dia e problemas
com a fiscalização.

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Backup

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Internet e Intranet

Internet e Intranet

MÉRITO
Apostilas 1
Internet e Intranet

A Internet é uma rede de comunicação de milhões de computadores conectados,


que oferece inúmeros serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais
variados temas, organizadas em websites - “conjunto de páginas ou ambiente na
internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons
e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site”.

Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de um website


para outro, seguindo links - “uma ligação. Também conhecido em português pelo
correspondente termo inglês, hiperlink. É uma referência que consta em um
documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro
recurso.

Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os
números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização
dos endereços. Cada página (site) também tem o seu endereço. Veja um exemplo:
http://www.mec.gov.br

http:// (HyperText Transfer Protocol) Protocolo de transferência de Hipertexto, é


o protocolo utilizado para transferências de páginasWeb. É o protocolo de
identificação e transferência de documentos na Internet;

www – significa que o endereço está na World Wide Web;

mec – é o domínio (nome registrado do site;

gov – é o código para sites de instituições governamentais;

br – é o código para sites registrados no Brasil.

Os Estados Unidos organizaram a internet. Por isso é o único país que não usa
sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.

2
Internet e Intranet

URL

Abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de


especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um
servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica
determinado computador em toda a internet.

URLs começam com letras que identificam o tipo de endereço, como “http”,
“ftp”, etc. Essas letras são seguidas por dois pontos (:) e duas barras (//).
Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de um diretório e
do nome do arquivo.

.org : Indica que o Website é uma organização.

.edu: Indica que o Website é uma organização educacional

.gov: Indica que o Website é uma organização governamental. .com: Indica que o
Website é uma organização comercial.

.br:- Indica que o Website é uma organização localizada no Brasil, assim


como na França é ".fr"

Para podermos “navegar” pela internet, ou acessar os conteúdos pertinentes


a ela, temos que usar aplicativos (programas) chamados navegadores. Um
navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos *HTML (linguagem de internet) hospedados em um *servidor
Web. A maior coleção interligada de documentos *hipertexto,- dos- quais- os-
documentos- HTML- são- uma substancial fração, é conhecida com a World Wide
Web.

*HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language,


que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de
marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem
ser interpretados por navegadores.

3
Internet e Intranet

*Servidor Web é um programa de computador responsável por aceitar pedidos


HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP,
incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como
documentos HTML com objetos embutidos (imagens, etc.)

*Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual


agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos,
imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas
denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e
têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação,
oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou
complementam o texto principal.

Os navegadores mais utilizados atualmente são Mozilla Firefox, Google Chrome,


Opera e Microsoft Edge.

Ferramenta de busca

Motor de pesquisa ou ferramenta de busca ou buscador é um programa


desenhado para procurar palavras-chave fornecidas pelo utilizador em
documentos e bases de dados. No contexto da internet, um motor de pesquisa
permite procurar palavras-chave em documentos alojados na world wide web,
como aqueles que se encontram armazenados em websites.

Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas


na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador
pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério
específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com
uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de
catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é
criada previamente por meio de um conjunto de softwares de computadores,
conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma

4
Internet e Intranet

página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo,


inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de
leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando.

Google

Google LLC é uma empresa multinacional de serviços online e software dos


Estados Unidos.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o


site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado
pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante
no mercado dos Estados Unidos.

Imprimir pesquisa pelo Google Chrome

Para configurar a impressora, siga as instruções do fabricante.

1. No computador, abra o Chrome.

2. - Abra a página, a imagem ou o arquivo que você quer imprimir.

3. - Clique em Arquivo e Imprimir. Ou use um atalho de teclado:

• Windows e Linux: Ctrl + p

• Mac: ⌘ + p

4. - Na janela exibida, selecione o destino e mude para as configurações de


impressão de sua preferência.

5. - Clique em Imprimir.

5
Internet e Intranet

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como,
por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utiliza-
dores ou colaboradores internos.

Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceito empregam-se à intranet, como,


por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP
reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre 192.168.0.0 até
192.168.255.255.

A partir da década de 90, período em que esse termo foi conhecido, a Intra-
net foi a precursora em alterar o processo de comunicação interna nas organiza-
ções, pois é uma plataforma responsável por colaborar com o alinhamento dos
processos de um negócio, como fluxo de caixa, sistema de gerenciamento de do-
cumentos, entre outros.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informa-


ção que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada sessão ter uma
forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a co-
nexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo
de autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet numa empresa, para


que possamos compreender melhor:

- Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um


sistema de abertura de chamada técnica;

- Um departamento de RH anuncia vagas que estão disponíveis internamen-


te;

- Um departamento de pessoal disponibiliza formulários de alteração de en-


dereço, vale transporte, etc;

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Internet e Intranet

- Um diretor em reunião em outro país, acedendo os dados corporativos da


empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por


ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da em-
presa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na di-
vulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet per-
mite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma
senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comu -
nicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um
ganho significativo em termos de segurança.

Benefícios do seu uso

- Proporciona melhorias na comunicação entre empresa e seus colaborado-


res;

- Auxilia no desempenho das atividades internas, pois reduz o custo e eco-


nomiza o tempo empregado nas realização das atividades diárias;

- Coloca os usuários no controle de suas próprias informações;

- A sua implementação é feita de forma bem rápida, e de fácil aplicação;

- Facilita a coordenação e a cooperação da equipe de trabalho;

- Promove a eficiência operacional, pois as informações são disponibilizadas


muito rapidamente e com exatidão;

- Otimiza a comunicação com os fornecedores e clientes da empresa;

- Ajuda na organização de pastas e documentos utilizados internamente.

7
Internet e Intranet

Diferenças entre termos comuns

- LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até
mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição. A Lan
é responsável por permitir a interconexão de equipamentos de comunicação de
dados dentro de uma área específica, geralmente cobrindo uma área pré-estabe-
lecida, como um ambiente de um escritório ou um edifício. A sua principal funcio -
nalidade é a conexão de dispositivos, utilizadas com o objetivo de melhorar a efi -
ciência e a produtividade no local em que está inserida, possibilitando um ambi -
ente de trabalho mais integralizado e cooperativo.

- Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas


pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de infor -
mações espalhadas por todo o globo terrestre. Ela pode ser considerada a maior
rede de computadores do mundo, sendo que a a sua estrutura é composta por um
conjunto heterogêneo de máquinas, que se comunicam entre si. Essa comunica -
ção é feita a partir de protocolos de redes, definidos como um conjunto de nor-
mas que são encarregados de permitir que, qualquer máquina conectada à inter -
net, possa se comunicar com uma outra outra, desde que, ela também esteja co -
nectada a rede. As informações podem ser compartilhadas através de textos, ima-
gens, sons ou vídeos, que por sua vez atinge um público muito diferenciado, pois
podem ser acessadas livremente, em qualquer lugar do mundo e por qualquer
tipo de pessoa.

- Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporati -


vo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, so-
mente é possível acessá-lo através de esquemas especiais de segurança (ex.: sis-
temas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da in-
ternet, podendo ou não estar conectada à mesma. Ela é muito utilizada nas em -
presas, pois, através da implementação da mesma, pode-se obter diversos benefí -
cios, dentre eles, a eficiência na realização das atividades, a partir da otimização
do tempo e integração dos demais setores envolvidos.

- Extranet: Esse termo é usado para se referir a uma rede de computadores,


que por sua vez, faz uso da Internet para compartilhar uma parte do seu sistema
de informação, de forma segura, para usuários externos. Permite-se o acesso ex-
terno às bases corporativas, disponibilizando somente dados para fins específicos

8
Internet e Intranet

para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso co-


mum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde
apenas os utilizadores registrados (previamente autenticados com o seu login e
senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acedendo somente aos seus da-
dos específicos num extrato bancário on-line. Uma outra exemplificação do uso
desse termo, é quando a organização possui um projeto educacional, e oferece
uma plataforma de cursos, a fim de contribuir com partes dos usuários externos
específicos. Em suma, um dos vários benefícios da utilização do termo citado,
pode-se destacar o contato mais próximo de fornecedores, clientes e parceiros,
podendo contribuir com o crescimento do negócio.

- Rede Livre: Rede feita colaborativamente por comunidades. Normalmente é


uma LAN aberta ao público.

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Internet e Intranet

Anotações:
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Navegadores

Navegadores

MÉRITO
Apostilas 1
Navegadores

Um navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em


inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a intera -
girem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma
de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWi -
deWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede,
trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popula -
ridade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em opo -
sição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0
foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na
NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como
Netscape Communications Corporation.

Google Chrome

O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia


Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de
2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e
Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o mo-
tor de renderização o WebKit. O Google Chrome também é o principal componente
do Chrome OS onde funciona como uma plataforma para executar aplicativos da
web e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (framework).

Em 2 de setembro de 2008 foi lançado a primeira versão ao mercado, sendo


uma versão beta. Finalmente, em 11 de dezembro de 2008 foi lançada a primeira
versão estável ao público em geral. O navegador atualmente está disponível, em
mais de 51 idiomas, para as plataformas Windows, Mac OS X, Android, iOS, Ubun -
tu, Debian, Fedora e openSUSE.

Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado no mundo, com 68,32% dos


usuários de Desktop, contra 9,77% do Safari, 8,02% do Microsoft Edge e 7,36% do
Mozilla Firefox, segundo a StatCounter. Além de desenvolver o Google Chrome, o
Google ainda patrocina o Mozilla Firefox, um navegador desenvolvido pela Funda -
ção Mozilla. Desde maio de 2012, o navegador Google Chrome permanece na lide -
rança como o navegador mais usado no mundo.

A partir da versão 28, o Chrome deixa de usar o WebKit como motor de rende -
rização de layout e passa a usar o Blink, desenvolvido pelo Google.

2
Navegadores

A Google, subsidiária da Alphabet, Inc. abandonou o desenvolvimento de no-


vas versões para o Google Chrome no Windows XP e Windows Vista, no dia 13 de
abril de 2016, com o lançamento da versão 50.

Chromium

Chromium é o projeto de software livre criado pelo Google e com participação


comunitária (sob o âmbito de Google Code) para fundamentar as bases do design
e desenvolvimento do navegador Chrome (junto com a extensão Chrome Frame),
ademais do sistema operacional Chrome OS. A porção realizada pelo Google está
coberta pela licença de uso BSD, com outras partes sujeitas a uma variedade de
licenças de código aberto permissivas que incluem Licença Apache, Licença MIT,
MSPL, zlib, ICU e a licença dual MPL/GPL/LGPL. O objetivo principal do projeto é
proporcionar um navegador com maior estabilidade, velocidade e segurança além
de incluir uma interface de usuário simples e eficiente. No essencial, as contribui -
ções feitas pelo projeto livre Chromium fundamentam o código-fonte do navega -
dor sobre o qual ele foi baseado, o Google Chrome e, portanto, (o Chromium) pos -
suirá as mesmas características deste, mas com um logotipo ligeiramente diferen -
te e sem o apoio comercial ou técnico da companhia Google. De acordo com a do-
cumentação para os programadores, "Chromium" é o nome do projeto, não do
produto, e não deveria aparecer nunca entre as variáveis do código, nomes de
APIs (da sigla em inglês "Application programming interface") etc. Utiliza-se "chro -
me" em seu lugar.

Internet Explorer (DESCONTINUADO)

Internet Explorer (anteriormente Microsoft Internet Explorer) é uma série de


navegadores web gráficos desenvolvidos pela Microsoft e inclusos como parte da
linha de sistemas operacionais Microsoft Windows, iniciado em 1995. Ele foi lança -
do inicialmente como parte do pacote de complementos Plus! para Windows 95 no
mesmo ano. As versões posteriores foram disponibilizadas como downloads gra-
tuitos, ou em service packs, e foi incluído nos serviços de lançamentos para Origi -
nal Equipment Manufacturer (OEM) do Windows 95 e em versões posteriores do
Windows. O desenvolvimento de novos recursos para o navegador foi descontinu -
ado em 2016 em favor do novo navegador do Windows, o Microsoft Edge.

O Internet Explorer foi um dos navegadores web mais usados do mundo, ob -


tendo um pico de cerca de 95% da fatia de uso entre 2002 e 2003. Isso ocorreu
após ele conseguir vencer a primeira guerra dos navegadores contra o Netscape
Navigator, que foi o navegador dominante durante a década de 1990. Sua fatia de
uso foi diminuindo com o lançamento do Firefox (2004) e do Google Chrome
(2008), e com a popularidade de sistemas operacionais como o OS X, o Linux, o

3
Navegadores

iOS e o Android, que não rodam o Internet Explorer nativamente. As estatísticas


no geral para a fatia de mercado do Internet Explorer vão de 17.11% até 51.59%
ou pelos números da StatCounter é o 3º do ranking, logo depois do Firefox (ou até
menos do que 10,3% quando se contam todas as plataformas, logo após o Safari),
desde setembro de 2015 (a quota de mercado dos navegadores é notoriamente
difícil de se calcular). A Microsoft gastou cerca de 100 milhões de dólares por ano
no Internet Explorer no final da década de 1990, com mais de 1000 pessoas traba -
lhando nele em 1999.

Versões do Internet Explorer para outros sistemas operacionais foram produzi-


das, incluindo uma versão para o Xbox 360 chamada de Internet Explorer for Xbox
e uma versão incorporada para OEMs chamada de Pocket Internet Explorer, poste-
riormente renomeada como Internet Explorer Mobile, feito para Windows Phone,
Windows CE, e anteriormente, baseado no Internet Explorer 7 para Windows Mobi -
le. Ele permaneceram em desenvolvimento juntamente com as versões para desk -
top. O Internet Explorer for Mac e o Internet Explorer for UNIX (Solaris e HP-UX) fo -
ram descontinados.

Em 17 de março de 2015, a Microsoft anunciou que o Microsoft Edge substitui-


rá o Internet Explorer como navegador padrão em seus dispositivos com Windows
10. Isso efetivamente torna o Internet Explorer 11 a última versão. O Internet Ex -
plorer irá, no entanto, permanecer em algumas versões do Windows 10, principal -
mente para fins corporativos. Desde 12 de janeiro de 2016, apenas a versão mais
recente do Internet Explorer em cada sistema operacional é suportada. O suporte
varia de acordo com as capacidades técnicas do sistema operacional e do ciclo de
vida do suporte.

O navegador foi examinado durante todo o seu desenvolvimento por uso de


tecnologia de terceiros (como o código fonte do Spyglass Mosaic, usado sem o pa -
gamento de royalties nas primeiras versões) e vulnerabilidades de segurança e de
privacidade, e os Estados Unidos e a União Europeia alegaram que a integração
do Internet Explorer com o Windows foi em detrimento da justa competição entre
os navegadores.

Substituição

O Microsoft Edge foi revelado oficialmente em 21 de janeiro de 2015, ele


substituiu o Internet Explorer como o navegador padrão no Windows 10. O Inter -
net Explorer ainda está pré-instalado no Windows 10 para manter a compatibilida -
de com sites e sites intranet mais antigos que exigem o ActiveX e outras tecnolo -
gias web legadas da Microsoft. De acordo com a Microsoft, o desenvolvimento de
novos recursos para o Internet Explorer foi encerrado em 2016. No entanto, ele
continuará a ser mantido como parte da política de suporte para as versões do
Windows com as quais ele está incluído.

4
Navegadores

Safari

O Safari é um navegador de internet exclusivo para MacOS desenvolvido pela


Apple Inc. Ele foi introduzido como o navegador padrão do sistema operacional
Mac OS X v10.3 (Panther) em 2003. Posteriormente, uma versão móvel foi desen -
volvida para o iOS, para o iPhone e o iPod Touch em 2007. Atualmente, possui ver -
sões para o iOS, iPadOS e macOS. Apresenta uma interface simples, característica
dos produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups,
gerenciador de downloads de arquivos, leitor de notícias RSS, modo privado que
evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor de renderiza -
ção (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posi -
ciona os elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador
para KDE, foi usado como base.

O Safari 14, lançado em 12 de novembro de 2020, é a versão mais recente do


navegador para o Mac e vem pré-instalado junto com o macOS Big Sur. A Apple
afirma que o navegador é até 50% mais rápido que o Google Chrome, consumindo
menos bateria do que outros navegadores da Web. A versão mais recente para o
iOS foi lançada em 16 de setembro de 2020, rodando o iOS 14. Semelhante à sua
contrapartida de desktop, a versão móvel também é 2x mais rápida que o Google
Chrome.

A partir de abril de 2021, o Safari se classificou como o segundo navegador


mais popular atrás apenas do Chrome, com uma participação de mercado de
19,40% em todo o mundo e 38,57% nos Estados Unidos.

Safari no Windows

Na feira WWDC em junho de 2006, foi anunciada uma versão do programa


para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da
Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sis -
tema.

Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita


de uma grande quantidade de plugins para poder ler e interpretar, como por
exemplo PDF, no Windows, além disso, seu desempenho pode não ser agradável
em todos os PCs, já que este varia de acordo com o Hardware, algo pouco padro -
nizado entre os PCs, principalmente os que não são os mais atuais. A última ver -
são disponível para o Windows foi a 5.1.7

O Safari para Windows foi descontinuado em 2012 e não possui mais suporte
da Apple.

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Navegadores

Safari no OS X

O Safari é o navegador padrão do Mac OS X desde o Mac OS X 10.3 Panther.


Como residente do sistema, o navegador possui uma vasta integração e interação
com leitura de aplicativos e documentos. Com o lançamento do OS X Lion, o Safari
(e outros aplicativos) recebeu a função full screen (tela cheia, em português) que
está fazendo muita diferença para os usuários. Além de outras funções, como a
"Reading List", que como o nome diz, é uma lista de leitura, onde você pode sim-
plesmente salvar uma página na lista para ver depois. E junto com as novidades
externas, o Safari 5.1 também passou por mudanças internas, tendo uma nova ar-
quitetura de processo, onde um processo cuida de tudo o que entra e sai da web,
enquanto outro gerencia as interações com a interface do Safari, como a definição
de um favorito ou busca no histórico.

Safari no iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)

O iOS possui uma versão mobile do Safari, com a total interação do Safari de
ambos os sistemas operacionais (Mac OS X e Windows). Possui uma rápida nave -
gação na internet, ampliação de texto e imagens para melhor visualização, inclui
as funções de busca do Bing, Yahoo! e Google, além de sincronizar todos os Favo -
ritos do computador para a versão rodada no iOS.

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma desenvolvido pela Mo-


zilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação
é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Base -
ado no componente de navegação da Mozilla Application Suite, o Firefox tornou-se
o objetivo principal da Mozilla Foundation. Cerca de 40% do código do programa
foi totalmente escrito por voluntários.

Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lança-


mento da versão 1.0, o Firefox se tornou uma das aplicações de código livre mais
usadas por usuários domésticos. A marca de 100 milhões de downloads foi atingi -
da em 19 de outubro de 2005, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.
Com cerca de 17 mil extensões disponíveis em 26 de julho de 2012, as extensões
ultrapassaram a marca de 3 bilhões de downloads.

O Firefox destacou-se como alternativa ao Internet Explorer e reativou a cha-


mada guerra dos navegadores. Segundo o StatCounter, atualmente cerca de

6
Navegadores

3,36% dos usuários da Internet utilizam o Firefox, sendo o quarto navegador mais
utilizado no mundo, atrás do Google Chrome, do Safari e do Microsoft Edge.

Histórico de navegação no Firefox


O Firefox registra os sites que você visita durante sessões de navegação. Para
ver seu histórico de navegação:

1. Clique na Biblioteca na barra de ferramentas do Firefox.

2. Clique em Histórico.
• O menu suspenso Histórico inclui a lista Histórico recente.

3. Clique na barra Mostrar todo o histórico no final da lista para abrir a ja-
nela Biblioteca.

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Navegadores

Dica: O mesmo pode ser feito rapidamente usando o atalho de teclado Ctrl +
Shift + H. Se pressionar Ctrl + H, o histórico é aberto em um painel lateral.

Na janela Biblioteca você pode procurar um site em particular que tenha visita-
do, usando o campo Procurar no histórico no alto à direita.

Dê um duplo-clique em um site para abrir na aba atual.


Clique com o botão direito do mouse para ver outras ações, como abrir em uma nova
aba, abrir em janela privativa, adicionar aos favoritos, copiar o endereço e outras.

Também pode ordenar todos os sites visitados por nome, etiqueta ou endereço,
clicando no título dessas colunas.

É possível remover sites do histórico de navegação, ou limpar o histórico de na-


vegação.

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Navegadores

Favoritos no Firefox
Favoritos são atalhos para páginas web que facilitam retornar a seus locais
preferidos. Este artigo fala um pouco sobre como criar e gerenciar favoritos no Fi -
refox.

Como criar um favorito

Para criar um favorito para uma página, basta clicar na estrela na barra de ende-
reços.

A estrela fica azul quando a página é adicionada aos favoritos e uma janela é
aberta para que você possa dar um nome, mover ou marcar etiquetas em seu favori-
to.

Para criar favoritos para todas as abas abertas de uma só vez, clique
com o botão direito em qualquer aba, escolha Selecionar todas as abas no menu de
contexto, então clique com o botão direito em qualquer aba e selecione Adicionar
abas…. Dê um nome à nova pasta de favoritos e escolha onde quer guardar. Clique
em Adicionar favoritos para concluir.

Como mudar o nome ou o local de um favorito

1. Para editar os detalhes de um favorito, abra em uma aba e clique na estre-


la azul para abrir o painel Editar favorito.

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Navegadores

• No painel Editar favorito você pode alterar os seguintes detalhes:

• Nome: Este é o nome usado pelo Firefox para exibir o favorito em


menus.

• Local: Escolha onde guardar o favorito, selecionando um local no


menu suspenso (por exemplo, Menu de favoritos ou Barra de favoritos).
Neste menu suspenso você também pode selecionar Escolher... para exi-
bir uma lista de todas as pastas de favoritos.

• Etiquetas: Você pode usar etiquetas para ajudar a pesquisar e orga-


nizar seus favoritos. Para mais informações.

2. Quando terminar de editar, clique em Salvar para fechar o painel.


Se não quiser ver este editor ao salvar um favorito, desmarque a opção Exibir
este painel ao adicionar um favorito.

Como encontrar meus favoritos


Pesquisa na barra de endereços

Você pode pesquisar páginas que adicionou aos favoritos, digitando o nome na
barra de endereços. À medida que você digita, aparece uma lista de páginas que fo-
ram adicionadas aos favoritos, marcadas ou visitadas. Páginas em favoritos têm uma
estrela ao lado. Basta clicar em uma das páginas para ela ser carregada.

Barra de favoritos

A barra de favoritos do Firefox possibilita acesso rápido a favoritos usados com


frequência. Para novos usuários, por padrão os favoritos são incluídos nela.

Painel lateral e menu de favoritos

Você pode ver e acessar todos os seus favoritos a partir do painel lateral do Fire-
fox e do menu Favoritos na barra de menu, se a barra de menu estiver visível.

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Navegadores

Como adicionar o ícone do menu de favoritos na barra de fer-


ramentas
O ícone do menu de favoritos não é exibido por padrão, mas você pode adicio-
nar personalizando a barra de ferramentas do Firefox:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

• É aberta uma aba especial que permite arrastar itens para dentro ou
para fora do menu expandido e da barra de ferramentas.

2. Arraste o ícone do menu de favoritos para a barra de ferramentas.

3. Clique no botão Pronto.


Para remover o ícone, use o mesmo procedimento para arrastar o ícone do
menu de favoritos para fora da barra de ferramentas.

Como organizar meus favoritos


A janela Biblioteca permite ver e organizar todos os seus favoritos. Para abrir a
janela da Biblioteca mostrando favoritos: Clique no botão à direita da barra de fer-
ramentas para abrir o menu. Clique em Favoritos e depois na barra Gerenciar favo-
ritos no final.

Nota: Você também pode usar um atalho de teclado para acessar mais rapida-
mente a Biblioteca de Favoritos.

Dê um duplo clique sobre um favorito para abrir na aba atual. Clique com o bo-
tão direito do mouse para ver outras opções.

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Navegadores

Na janela Biblioteca, você pode arrastar favoritos para outras pastas, como a
pasta Menu de favoritos. Estes favoritos aparecem então no Painel lateral do Fi-
refox e no menu Favoritos na barra de menu ou barra de ferramentas. Favoritos na
pasta Barra de favoritos aparecem na Barra de favoritos, se estiver aparente.

Como ativar a barra de favoritos


A barra de favoritos é um local conveniente onde adicionar seus favoritos prefe-
ridos.

Para ativar a barra de favoritos:

1. Clique no menu , depois em Mais ferramentas e selecione Personalizar


barra de ferramentas….

2. Selecione Barras de ferramentas no menu suspenso na parte de baixo da


janela.

3. Selecione Barra de favoritos. As opções Sempre aparecer, Nunca aparecer


e Aparecer somente em novas abas estão disponíveis para você escolher quan-
do quer que a barra de favoritos esteja visível.

4. Clique no botão Pronto quando terminar.


• Você também pode usar o atalho de teclado Ctrl + Shift + B para exibir ou
ocultar a barra de favoritos.

Pasta 'Outros favoritos'

Aparece o ícone da pasta Outros favoritos no final da barra de favoritos, caso a


pasta Outros favoritos da sua biblioteca tenha algum favorito. Isso facilita encon-
trar favoritos armazenados nesta pasta. Para remover o ícone da pasta Outros favo-
ritos da barra de favoritos.

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Navegadores

Como usar palavras-chave com favoritos


Outra forma de acessar seus favoritos é através de palavras-chave. Quando
você atribui uma palavra-chave a um favorito, pode simplesmente digitar a palavra-
chave na barra de endereços e teclar Enter para abrir o favorito.

Atribua uma palavra-chave a um favorito:

1. Abra a janela da biblioteca e selecione o favorito.

2. Clique no campo de palavra-chave ao final da janela.

3. Digite a palavra-chave desejada.


A palavra-chave pode conter letras, dígitos e caracteres especiais (por exemplo:
- _ ' " , . : ; = / \ ( ) [ ] { } ! & @ ~). Ela não pode conter espaços e não pode começar
nem terminar com esses caracteres: ? * ^ $ % # +

A palavra-chave não pode ser a mesma que um atalho de mecanismo de pesqui-


sa. Por exemplo, se um mecanismo de pesquisa tem o atalho @g, a palavra-chave do
favorito não pode ser também @g, mas pode ser g.

Se a palavra-chave escolhida já estava atribuída a outro favorito, o favorito ante-


rior é substituído pelo novo.

Nota: Fora da biblioteca, você pode acessar o campo de palavra-chave através


do menu de contexto, ao clicar com o botão direito no favorito, depois selecionar
Propriedades.

Pesquise com a barra de endereços do Firefox


A barra de endereços facilita encontrar o que você procura. Digite termos de
pesquisa ou um endereço web específico para obter sugestões de pesquisa, seus
sites preferidos, favoritos, histórico e mecanismos de pesquisa, tudo isso dentro
do mesmo campo.

Você também pode atualizar o Firefox ou resolver problemas de desempenho di-


reto nos resultados de pesquisa. Ocasionalmente, pode aparecer uma dica do Firefox
sobre como economizar tempo ao pesquisar.

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Navegadores

Pesquise com o mecanismo de pesquisa padrão

Quando você pesquisa usando a barra de endereços, é usado seu mecanismo de


pesquisa padrão. Simplesmente digite um termo de busca na barra de endereços e
tecle Enter.

Acesse seus sites preferidos a partir da barra de endereços


Sites preferidos é uma combinação dos sites que você visitou mais recente-
mente ou frequentemente, assim como os sites que você fixou. Você pode acessar
seus sites preferidos a partir da lista suspensa que aparece quando clica na barra de
endereços. Caso tenha instalado o Firefox pela primeira vez, por padrão são sugeri-
dos sites melhor classificados.

Os sites preferidos aparecem na mesma ordem da página de nova aba. Para mu-
dar seus sites preferidos, personalize na página de nova aba.

14
Navegadores

Atalhos de pesquisa
Ao clicar na barra de endereços, se você selecionar um mecanismo de pesquisa
na lista suspensa (como Pesquisar com Google ou Pesquisar com Wikipedia), a barra
de endereços é preenchida automaticamente com o atalho do mecanismo de pesqui-
sa (exemplo: @wikipedia), assim você pode fazer a busca sem precisar carregar a
página de pesquisa. Basta digitar o termo de busca após o atalho para fazer a pes-
quisa (exemplo: @wikipedia Spinoza). Ao digitar @ na barra de endereços, aparece
uma lista de todos os atalhos de mecanismo de pesquisa que começam com @. Você
pode selecionar um deles teclando ↓ ou clicando nele.

Você também pode usar atalhos de teclado para pesquisar em extensões do Fi-
refox, favoritos(*), abas(%) e histórico(^).

Dica: Se não quiser usar o mouse, ou um atalho de mecanismo de pesquisa não


aparecer na lista, você pode digitar o atalho ou apenas o início (exemplo: @wikipedia
ou @w), teclar Enter ou → para completar e digitar o termo de busca.

Use uma pesquisa diferente


Ao começar a digitar um termo de busca na barra de endereços, aparecem íco-
nes com opções de pesquisa: outros mecanismos de pesquisa, extensões do Firefox,
favoritos, abas ou histórico.

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Navegadores

Você pode escolher um tipo alternativo de pesquisa a ser usado na sua busca
com um único clique, caso não queira usar o padrão.

Também pode escolher um tipo de pesquisa teclando Alt + ↓ ou Alt + ↑ repeti-


damente.

Como imprimir páginas web no Firefox

Clique no menu e depois em Imprimir….

1. É aberta uma visão prévia da impressão da página web.

2. Escolha opções de impressão:


• Destino: Use este menu suspenso para escolher o dispositivo onde imprimir,
ou selecione Salvar como PDF para salvar o que seria impresso em um arquivo
no formato PDF.

16
Navegadores

• Cópias: Escolha quantas cópias quer imprimir.

• Orientação: Permite escolher imprimir como retrato (em pé) ou paisagem


(deitado).

• Páginas: Permite escolher quais páginas você quer imprimir.

• Modo de cor: Permite escolher se quer imprimir colorido ou em preto e bran-


co (pode não estar disponível em algumas impressoras).

• Mais configurações: Expanda esta seção para ver mais opções.

3. Após ajustar as configurações, clique em Imprimir para iniciar a impressão.

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Navegadores

Anotações:
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Segurança de equipamentos

Segurança de
equipamentos

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança de equipamentos

Segurança de hardware
Esse tipo de segurança tem a ver com os dispositivos usados para escanear
um sistema ou para controlar o tráfego de uma rede. Exemplos destes são as fi -
rewalls ou os antivírus de hardware e servidores proxy.

Mas também se podem encontrar módulos de segurança para hardware. Que


servem para o fornecimento de chaves criptografadas e destinadas a funções de
nível crítico como a codificação, a descodificação e a autenticação para diversos
tipos de sistemas.

De todos os tipos de segurança informática, os sistemas de segurança desse


tipo fornecem os mais altos e robustos níveis de proteção. Além disso, eles tam -
bém podem servir como uma camada adicional de segurança para sistemas de
grande valor a nível de conteúdo.

A segurança do hardware, no entanto, também se refere a aplicativos com os


quais computadores e dispositivos podem ser protegidos contra qualquer tipo de
dano.

Se for necessário avaliar a segurança do hardware de uma equipa, é essencial


saber as vulnerabilidades que surgem com a sua fabricação e avaliar outras possí -
veis fontes de risco. Por exemplo, as características do código que são executadas
nos programas no hardware e para os dispositivos de entrada e saída das informa -
ções que se conectam à rede.

A segurança do software
Esse tipo de segurança é usado para proteger programas e aplicativos contra
ataques informáticos e outros tipos de riscos, para que qualquer tipo de software
continue a funcionar de maneira correta e eficiente, mesmo com a existência dos
referidos riscos.

É necessário garantir a integridade dos dados, autenticação deles e a sua


constante disponibilidade. É um campo de segurança do computador que é consi -
derado novo. Os primeiros documentos e discussão sobre o tema, surgiram ape-
nas a partir do ano de 2001.

Ou seja, informáticos e programadores trabalham em métodos de desenvolvi -


mento de software de segurança à relativamente pouco tempo.

Problemas de software envolvem várias ramificações no estudo da segurança.


Tais como erros de implementação, esgotamento do buffer (espaço de memória
física utilizada para armazenar temporariamente os dados enquanto são transferi -

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Segurança de equipamentos

dos de um lugar para outro), falhas de design ou fraca resposta a possíveis erros,
entre outros problemas.

Segurança de rede
Esta área de segurança informática refere-se a qualquer atividade cujo objeti -
vo seja a proteção de uma rede. Com isso, busca promover a facilidade de uso,
aumentar a confiabilidade, preservar a integridade e manter a segurança na
transmissão de todos os dados.

Um modelo de segurança de rede eficaz é direcionado contra uma série de


ameaças e contra os métodos pelos quais os dispositivos conectados são introdu -
zidos ou disseminados.

Tipos de ameaças

Existem muitos tipos de ameaças às redes, e a maioria delas está espalhada


pela Internet. Entre os mais comuns são:

• Vírus, worms e cavalos de Tróia.

• Hackers.

• Spyware e software de propaganda invasiva.

• Ataques de dia zero ou ataques de hora zero (ataques a falhas do sistema,


que ainda são desconhecidas do usuário).

• Roubo de dados ou interceptação dos mesmos em comunicações.

• Ataques ao sistema informático.

• Roubo de dados pessoais e identidade.

Não existem soluções exclusivas para os vários tipos de ameaças, portanto,


são necessários vários níveis de segurança ao lidar com redes. Dessa forma, se
um dos níveis de segurança for ultrapassado, outros podem interromper a amea-
ça.

Para isso, recomenda-se que o software seja mantido constantemente atuali-


zado, para garantir que esteja protegido contra qualquer ameaça ao sistema infor -
mático.

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Segurança de equipamentos

Geralmente, mecanismos de segurança de redes consistem em muitos com-


ponentes, e o cenário ideal é aquele em que todos trabalham sinergicamente para
minimizar a manutenção e manter elevados níveis de proteção.

Componentes de segurança do computador

Correspondem aos seguintes tipos:

• Programas antivírus e antispyware.

• Firewalls ou antivírus, que bloqueiam o acesso não autorizado a uma rede.

• Modelos ou prevenção de intrusão no IP, identificando ameaças que se pos-


sam espalhar rapidamente, tais como ataques de dia zero ou zero hora.

• Projeto de redes privadas virtuais ou VPN, que fornecem um sistema de


acesso remoto e seguro para sistemas locais.

Vírus de computador
Em informática, um vírus de computador é um software malicioso que é de -
senvolvido por programadores geralmente inescrupulosos. Tal como um vírus bio-
lógico, o programa infecta o sistema, faz cópias de si e tenta se espalhar para ou -
tros computadores e dispositivos de informática.

A maioria das contaminações ocorre por ação do usuário. Um exemplo muito


comum se dá por meio do download de arquivos infectados que são recebidos em
anexos de e-mails. A contaminação também pode ocorrer de outras formas: aces -
sando sites de procedência duvidosa ou ainda por meio de arquivos infectados em
pendrives, CDs, DVDs ou qualquer outro tipo dispositivo de armazenamento de
dados. Uma outra maneira de ter um dispositivo contaminado, seria por meio de
um Sistema Operacional desatualizado, sem as devidas correções de segurança
que visam barrar o acesso indevido destes softwares maliciosos que tentam en -
trar nas máquinas via Internet.

Existem vários tipos de vírus, alguns assim que alojados na máquina, que
agem instantaneamente. Outros procuram por informações específicas e ainda há
outros que permanecem ocultos em determinadas horas ou até mesmo por dias.
Estes, geralmente, entram em execução em horas ou datas específicas.

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Segurança de equipamentos

Tipos de vírus
Vírus de Boot

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a parte de


inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco rígido é
ligado e o Sistema Operacional é carregado.

Time Bomb

Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em deter -


minados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determi -
nado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no
dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o
"Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".

Minhocas, worm ou vermes

Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abran-


gente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danifi -
car o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de for -
ma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema.
Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na In -
ternet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão
mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não
só se replica, mas também se propaga pela INTERNET, pelos e-mails que estão re -
gistrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail,
reiniciando o ciclo .

Cavalos de Troia (Trojans)

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estra -
nho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um
desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans
ou Cavalos de Troia. Apesar de popularmente costumar-se denominar “vírus” qual -
quer ataque à segurança do computador, de acordo com o CERT.br (2012, p. 113),
o vírus e o Cavalo de Troia são tipos distintos de código malicioso (malware), sen -
do este o termo correto aplicável a qualquer software desenvolvido com a finalida -
de de causar dano ao computador.

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Segurança de equipamentos

Inicialmente, os Cavalos de Troia permitiam que o micro infectado pudesse re-


ceber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor
poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os Cavalos de
Troia procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos Cava-


los de Troia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se repli -
car.

Atualmente, os Cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente transporta-


dos por vírus, mas instalados quando o usuário baixa um arquivo da internet e o
executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que
chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web
para a vítima baixar o Cavalo de Troia, ao invés do arquivo que a mensagem diz
ser. Esta prática se denomina phishing, expressão derivada do verbo to fish, "pes -
car" em inglês. Atualmente, a maioria dos Cavalos de Troia visam a sites bancá -
rios, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há tam -
bém Cavalos de Troia que ao serem baixados da Internet vêm "guardados" em fal -
sos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem
no formato "zip", "rar" ou de outro tipo de compactação de arquivos. Um
arquivo .txt dá as "regras do jogo": os dados "sequestrados" só serão "libertados"
mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando
será fornecido o código restaurador.

Também os Cavalos de Troia podem ser usados para levar o usuário para sites
falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos,
como aconteceu com os links do Google, pois uma falha de segurança poderia le -
var um usuário para uma página falsa. Por este motivo, o serviço pode ficar fora
do ar por horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não dis -
tinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.

Outra consequência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário


perceba, executar ações como enviar Spam, se autoenviar para infectar outros
computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDoS, um acrônimo
em inglês para Distributed Denial of Service — em português, ataque distribuído
de negação de serviço). Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infecta -
do, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando
essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, bastando estar liga-
do. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis
que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do
vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.

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Segurança de equipamentos

Hijackers

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Inter-


net. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o
usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala bar -
ras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites
(como sites de software antivírus, por exemplo).

Estado Zombie

O estado zombie em um computador ocorre quando é infectado e está sendo


controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e pro -
cedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da
máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segun -
do estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem
quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de
quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou
outra, quando crackers são presos por formar exércitos zombies para roubar di -
nheiro das contas correntes e extorquir.

Vírus de Macro

Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de docu -
mentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executa -
das serão as do vírus.

Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códi -
gos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo
uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar
danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa pos -
sa fazer.

Resumindo, um vírus de macro pode infectar os arquivos do Microsoft Office


(Word, Excel, PowerPoint, Access e etc.).

Hacker

São os que quebram senhas, códigos e sistemas de segurança por puro prazer
em achar tais falhas. Preocupam-se em conhecer o funcionamento mais íntimo de

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Segurança de equipamentos

um sistema computacional, ou seja, sem intenção de prejudicar ou invadir siste-


mas operacionais ou banco de dados.

Em geral um hacker não gosta de ser confundido com um cracker. Nesta polê -
mica, o termo hacker é recuperado por programadores de computador que argu -
mentam que alguém que invade computadores é chamado de cracker.

Cracker

É o criminoso virtual que extorque pessoas usando seus conhecimentos, usan-


do as mais variadas estratégias. Seu interesse é basicamente o vandalismo.

Porém, já se criou um verdadeiro mercado negro de vírus de computador,


onde certos sites, principalmente russos, disponibilizam downloads de vírus e kits
para qualquer um que puder pagar, virar um Cracker, o que é chamado de tercei -
rização da "atividade".

Antivírus
Os antivírus são softwares desenvolvidos para prevenir, detectar e eliminar ví -
rus de um dispositivo como computador ou celular por exemplo.

Para escolher o antivírus ideal para proteger o seu equipamento você pode
acompanhar estudos de instituições internacionais independentes como AV-Test
ou AV-Comparatives, que utilizam milhares de amostras diferentes e malwares e
atestam a eficiência dos mais diversos antivírus na proteção do sistema e na lim-
peza de um sistema já infectado, além disso outras características como facilida -
de de uso para o usuário e impacto do antivírus na velocidade do equipamento.

Um erro comum que sempre deve ser evitado é a falsa impressão que utilizar
mais de um antivírus vai deixar o sistema mais protegido, nunca faça isso, sempre
utilize apenas um antivírus instalado no equipamento.

A principal diferença entre antivírus pago e antivírus gratuito é que as versões


pagas oferecem proteções extras para aumentar a proteção, que em sua grande
maioria não disponíveis nas versões grátis.

Os antivírus gratuitos mais conhecidos estão: AVG, Avast, Avira e Microsoft


Security Essential.

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Segurança de equipamentos

Entre as opções pagas existentes em Portugal, possuem o melhor desempe -


nho nos principais testes produtos como o Kaspersky, BitDefender (que também
possui versão gratuita), Panda (que também possui versão gratuita), e Norton.

Firewall
Em informática, um firewall é um dispositivo de uma rede de computadores,
na forma de um programa (software) ou de equipamento físico (hardware), que
tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da
rede, geralmente associados a redes TCP/IP. O firewall pode ser do tipo filtros de
pacotes, proxy de aplicações, etc.

A combinação do software e de hardware de proteção, é chamado tecnica-


mente de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da
rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de
entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.

Classificação

Os sistemas firewall podem ser classificados da seguinte forma:

Filtros de Pacotes

Estes sistemas analisam individualmente os pacotes à medida que estes são


transmitidos, verificando apenas o cabeçalho das camadas de rede (camada 3 do
modelo ISO/OSI) e de transporte (camada 4 do modelo ISO/OSI).

As regras podem ser formadas indicando os endereços de rede (de origem e/


ou destino) e as portas TCP/IP envolvidas na conexão. A principal desvantagem
desse tipo de tecnologia para a segurança reside na falta de controle de estado do
pacote, o que permite que agentes maliciosos possam produzir pacotes simulados
(com endereço IP falsificado, técnica conhecida como IP Spoofing), fora de contex -
to ou ainda para serem injetados em uma sessão válida. Esta tecnologia foi am -
plamente utilizada nos equipamentos de 1a.Geração (incluindo roteadores), não
realizando nenhum tipo de decodificação do protocolo ou análise na camada de
aplicação.

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Segurança de equipamentos

Proxy Firewall ou Gateways de Aplicação

Os conceitos de gateways de aplicação (application-level gateways) e "basti-


on hosts" foram introduzidos por Marcus Ranum em 1995. Trabalhando como uma
espécie de eclusa, o firewall de proxy trabalha recebendo o fluxo de conexão, tra -
tando as requisições como se fossem uma aplicação e originando um novo pedido
sob a responsabilidade do mesmo firewall (non-transparent proxy) para o servidor
de destino. A resposta para o pedido é recebida pelo firewall e analisada antes de
ser entregue para o solicitante original.

Os gateways de aplicações conectam as redes corporativas à Internet através


de estações seguras (chamadas de bastion hosts) rodando aplicativos especializa -
dos para tratar e filtrar os dados (os proxy firewalls). Estes gateways, ao recebe -
rem as requisições de acesso dos usuários e realizarem uma segunda conexão ex -
terna para receber estes dados, acabam por esconder a identidade dos usuários
nestas requisições externas, oferecendo uma proteção adicional contra a ação dos
crackers.

Desvantagens

• Para cada novo serviço que aparece na Internet, o fabricante deve desenvol -
ver o seu correspondente agente de Proxy. Isto pode demorar meses, tor -
nando o cliente vulnerável enquanto o fabricante não libera o agente espe -
cífico. A instalação, manutenção e atualização dos agentes do Proxy reque -
rem serviços especializados e podem ser bastante complexos e caros;

• Os proxy's introduzem perda de desempenho na rede, já que as mensagens


devem ser processadas pelo agente do Proxy. Por exemplo, o serviço FTP
manda um pedido ao agente do Proxy para FTP, que por sua vez interpreta a
solicitação e fala com o servidor FTP externo para completar o pedido;

• A tecnologia atual permite que o custo de implementação seja bastante re -


duzido ao utilizar CPUs de alto desempenho e baixo custo, bem como siste -
mas operacionais abertos (Linux), porém, exige-se manutenção específica
para assegurar que seja mantido nível de segurança adequado (ex.: aplica -
ção de correções e configuração adequada dos servidores).

Stateful Firewall (ou Firewall de Estado de Sessão)

Os firewalls de estado foram introduzidos originalmente em 1991 pela empre -


sa DEC com o produto SEAL, porém foi só em 1994, com os israelenses da Check -
point, que a tecnologia ganharia maturidade suficiente. O produto Firewall-1 utili -
zava a tecnologia patenteada chamada de Stateful Inspection, que tinha capacida -
de para identificar o protocolo dos pacotes transitados e "prever" as respostas le -

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Segurança de equipamentos

gítimas. Na verdade, o firewall guardava o estado de todas as últimas transações


efetuadas e inspecionava o tráfego para evitar pacotes ilegítimos.

Posteriormente surgiram vários aperfeiçoamentos, que introduziram o Deep


Packet Inspection, também conhecido como tecnologia SMLI (Stateful Multi-Layer
Inspection), ou seja Inspeção de Total de todas as camadas do modelo ISO/OSI (7
camadas). Esta tecnologia permite que o firewall decodifique o pacote, interpre -
tando o tráfego sob a perspectiva do cliente/servidor, ou seja, do protocolo propri -
amente dito e inclui técnicas específicas de identificação de ataques.

Com a tecnologia SMLI/Deep Packet Inspection, o firewall utiliza mecanismos


otimizados de verificação de tráfego para analisá-los sob a perspectiva da tabela
de estado de conexões legítimas. Simultaneamente, os pacotes também vão sen -
do comparados a padrões legítimos de tráfego para identificar possíveis ataques
ou anomalias. A combinação permite que novos padrões de tráfegos sejam enten -
didos como serviços e possam ser adicionados às regras válidas em poucos minu -
tos.

Supostamente a manutenção e instalação são mais eficientes (em termos de


custo e tempo de execução), pois a solução se concentra no modelo conceitual do
TCP/IP. Porém, com o avançar da tecnologia e dos padrões de tráfego da Internet,
projetos complexos de firewall para grandes redes de serviço podem ser tão cus -
tosos e demorados quanto uma implementação tradicional.

Firewall de Aplicação

Com a explosão do comércio eletrônico, percebeu-se que mesmo a última tec-


nologia em filtragem de pacotes para TCP/IP poderia não ser tão efetiva quanto se
esperava. Com todos os investimentos dispendidos em tecnologia de stateful fi -
rewalls, os ataques continuavam a prosperar de forma avassaladora. Somente a
filtragem dos pacotes de rede não era mais suficiente. Os ataques passaram a se
concentrar nas características (e vulnerabilidades) específicas de cada aplicação.
Percebeu-se que havia a necessidade de desenvolver um novo método que pudes -
se analisar as particularidades de cada protocolo e tomar decisões que pudessem
evitar ataques maliciosos contra uma rede.

Apesar de o projeto original do TIS Firewall concebido por Marcos Ranum já se


orientar a verificação dos métodos de protocolos de comunicação, o conceito atu -
al de Firewall de Aplicação nasceu principalmente pelo fato de se exigir a concen -
tração de esforços de análise em protocolos específicos, tais como servidores Web
e suas conexões de hipertexto HTTP. A primeira implementação comercial nasceu
em 2000 com a empresa israelense Sanctum, porém, o conceito ainda não havia
sido amplamente difundido para justificar uma adoção prática.

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Segurança de equipamentos

Se comparado com o modelo tradicional de Firewall -- orientado a redes de


dados, o Firewall de Aplicação é frequentemente instalado junto à plataforma da
aplicação, atuando como uma espécie de procurador para o acesso ao servidor
(Proxy).

Alguns projetos de código-aberto, como por exemplo o ModSecurity para ser -


vidores Apache, IIS e Nginx, têm por objetivo facilitar a disseminação do conceito
para as aplicações Web.

Vantagens

• Pode suprir a deficiência dos modelos tradicionais e mapear todas as transa -


ções específicas que acontecem na camada da aplicação Web proprietária;

• Por ser um terminador do tráfego SSL, pode avaliar hipertextos criptografa -


das (HTTPS) que originalmente passariam despercebidos ou não analisados
por firewalls tradicionais de rede;

Desvantagens

• Pelo fato de embutir uma grande capacidade de avaliação técnica dos méto-
dos disponibilizados por uma aplicação (Web), este tipo de firewall exige um
grande poder computacional—geralmente traduzido para um grande custo
de investimento;

• Ao interceptar aplicações Web e suas interações com o cliente (o navegador


de Web), pode acabar por provocar alguma incompatibilidade no padrão de
transações (fato que exigirá, sem sombra de dúvidas, um profundo trabalho
de avaliação por parte dos implementadores);

• Alguns especialistas ou engenheiros de tecnologia refutam o firewall de apli -


cação baseando-se nas seguintes argumentações:

• A tecnologia introduz mais um ponto de falha sem adicionar significativos


avanços na tecnologia de proteção;

• O firewall e o IDS/IPS já seriam suficientes para cobrir grande parte dos ris -
cos associados à aplicação Web;

• A tecnologia ainda precisa amadurecer o suficiente para ser considerada um


componente indispensável de uma arquitetura de segurança;

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Anotações:
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Segurança na Internet

Segurança na Internet

MÉRITO
Apostilas 1
Segurança na Internet

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, pro-


vavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem
poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnolo -
gia. Por meio da Internet você pode:

• encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que


compartilham seus gostos e manter contato com amigos e familiares distan -
tes;

• acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pes -


quisar assuntos de interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;

• efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e


verificação de extratos;

• fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesqui-


sar preços e verificar a opinião de outras pessoas sobre os produtos ou ser -
viços ofertados por uma determinada loja;

• acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadri -


nhos, além de grande variedade de jogos, para as mais diversas faixas etá -
rias;

• enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência,


consultar os pontos em sua carteira de habilitação e agendar a emissão de
passaporte;

• consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetá -


culos teatrais, exposições e shows e adquirir seus ingressos antecipadamen -
te;

• consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas,


onde é possível conhecer a biografia e as técnicas empregadas por cada
um.

Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para
facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, en -
tretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante
que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa to-
mar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:

• Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se depa -


rar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou
que incitem o ódio e o racismo.

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Segurança na Internet

• Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aprovei-


tam da falsa sensação de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar
se passar por outras pessoas e cometer crimes como, por exemplo, estelio -
nato, pornografia infantil e sequestro.

• Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com imposto -
res, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar
ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se re-
lacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.

• Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conecta -


dos à Internet podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacan -
tes e códigos maliciosos.

• Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode compro -


meter a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você
restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão repassadas.
Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem
alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.

• Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapi -


damente e atingir um grande número de pessoas em curto período de tem-
po. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também pode ser
usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e
prejudicar pessoas e empresas.

• Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre


pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada
em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo indeterminado e
pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes
pessoas, desde seus familiares até seus chefes.

• Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica


via Internet não há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das
outras pessoas, assim como elas não podem observar você (a não ser que
vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a per -
cepção do risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.

• Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa
confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha
acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os de -
vidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de for -
ma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.

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Segurança na Internet

• Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnolo-


gias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade
e afetar a sua vida social ou profissional.

• Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não


autorizada de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de di -
reitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em perdas financeiras.

Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não
corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador1
ou que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente
será localizado. É justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos ata -
cantes, pois, ao se sentir seguro, você pode achar que não precisa se prevenir.

Esta ilusão, infelizmente, costuma terminar quando os primeiros problemas


começam a acontecer. Muitas vezes os atacantes estão interessados em conse -
guir acesso a grandes quantidades de computadores, independente de quais são,
e para isto, podem efetuar varreduras na rede e localizar grande parte dos com -
putadores conectados à Internet, inclusive o seu.

Um problema de segurança em seu computador pode torná-lo indisponível e


colocar em risco a confidencialidade e a integridade dos dados nele armazenados.
Além disto, ao ser comprometido, seu computador pode ser usado para a prática
de atividades maliciosas como, por exemplo, servir de repositório para dados frau -
dulentos, lançar ataques contra outros computadores (e assim esconder a real
identidade e localização do atacante), propagar códigos maliciosos e disseminar
spam.

Os principais riscos relacionados ao uso da Internet são detalhados nos Capí -


tulos: Golpes na Internet, Ataques na Internet, Códigos Maliciosos (Malware),
Spam e Outros riscos.

O primeiro passo para se prevenir dos riscos relacionados ao uso da Internet é


estar ciente de que ela não tem nada de "virtual". Tudo o que ocorre ou é realiza -
do por meio da Internet é real: os dados são reais e as empresas e pessoas com
quem você interage são as mesmas que estão fora dela. Desta forma, os riscos
aos quais você está exposto ao usá-la são os mesmos presentes no seu dia a dia e
os golpes que são aplicados por meio dela são similares àqueles que ocorrem na
rua ou por telefone.

É preciso, portanto, que você leve para a Internet os mesmos cuidados e as


mesmas preocupações que você tem no seu dia a dia, como por exemplo: visitar
apenas lojas confiáveis, não deixar públicos dados sensíveis, ficar atento quando

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Segurança na Internet

"for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a estranhos, não deixar
a porta da sua casa aberta, etc.

Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma
postura preventiva e que a atenção com a segurança seja um hábito incorporado
à sua rotina, independente de questões como local, tecnologia ou meio utilizado.
Para ajudá-lo nisto, há diversos mecanismos de segurança que você pode usar e
que são detalhados nos Capítulos: Mecanismos de segurança, Contas e senhas e
Criptografia.

Outros cuidados, relativos ao uso da Internet, como aqueles que você deve to -
mar para manter a sua privacidade e ao utilizar redes e dispositivos móveis, são
detalhados nos demais Capítulos: Uso seguro da Internet, Privacidade, Segurança
de computadores, Segurança de redes e Segurança em dispositivos móveis.

Fonte: Cert br

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Segurança na Internet

Anotações:
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft,


Windows XP E Windows 7 E Windows
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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Microsoft

A Microsoft, palavra proveniente da junção de “microscopic” e “software” é atualmente a maior


e mais conhecida empresa desenvolvedora de softwares e recursos tecnológicos do mundo. Criada
em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a empresa foi criada inicialmente para comercializar interpreta-
dores da linguagem BASIC.

O desenvolvimento da Microsoft se deu de forma polêmica para muitas pessoas. Embora tenha
desenvolvido projetos e sistemas operacionais extremamente eficientes e inovadores, a empresa foi
por muitas vezes acusada de realizar práticas ilegais com o objetivo de criar e manter um monopólio
no ramo dos softwares, utilizando assim de práticas anticompetitivas para alcançar o sucesso.

A empresa é fabricante do sistema operacional mais utilizado no mundo inteiro: o Windows.


Além do Windows, a Microsoft é desenvolvedora dos pacotes de aplicativos Office, do navegador In-
ternet Explorer, do sistema de comunicação instantânea Windows Live Messenger, entre outros. A
empresa também atua na área de games (Xbox), hardware (teclados, mouses, etc.) e de players portá-
teis (Zune).

Em janeiro de 2007 a Microsoft lançou seu mais novo sistema operacional e importante pro-
duto: o Windows Vista. Embora a empresa relate que o sistema é o mais seguro e estável já desenvol-
vido, possui muitas incompatibilidades, fazendo com que muitos olhem o sistema com ressalvas.

Atualmente um dos maiores desafios da Microsoft é a perda de seu espaço para os softwares
livres, como o sistema operacional Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice e o navegador Firefox.
Devido a essa disputa, a empresa Google, uma das maiores apoiadoras do conceito de software livre,
se transformou na maior ameaça aos interesses da Microsoft.

Windows XP

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é um sistema operacional desenvolvido e


comercializado pela gigante dos softwares, Microsoft. O nome “XP” deriva da palavra “experience”.
Antes de seu lançamento, havia a possibilidade do usuário optar pelo Windows ME, que era mais bo-
nito visualmente e mais fácil de trabalhar, ou pelo Windows 2000, mais estável, confiável e seguro. O
Windows XP uniu o que havia de melhor nos sistemas anteriores a ele: a beleza de um e a s egurança
de outro. O sistema operacional possui cerca de 400 milhões de cópias em uso atualmente, é o mais
usado em todo o mundo.

Basicamente, existem duas versões para o Windows XP: Home e Professional. A versão Home é
destinada a usuários domésticos, contando com recursos voltados para esse público: multimídia, re-
produção de DVDs, ferramentas de vídeo, etc. Já a versão Professional, destinada ao uso corporativo,

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

conta com ferramentas e recursos mais avançados. Entre vários outros recursos, o Windows XP Pro-
fessional oferece a vantagem de trabalhar com dois processadores, permite o controle de pastas e
arquivos em partições NTFS, oferece a possibilidade de trabalhar em um computador remoto, etc.
Além dessas duas versões, existem outras menos expressivas, como o Windows XP Media Center Edi-
tion, Windows XP Embedded, Windows XP Starter Edition, etc.

A versão Starter Edition foi criada pela Microsoft com o fim de combater a pirataria presente em
países emergentes, como Rússia, Brasil e México. Realmente, seu preço é bem menor em relação às
outras versões, no entanto, possui uma série de limitações, como por exemplo, o fato de só poder
abrir três janelas ao mesmo tempo para cada programa.

O Windows XP foi substituído pelo Windows Vista, lançado em 30 de Janeiro de 2007, contudo,
grande parte dos usuários continua optando pelo sistema operacional mais antigo, afirmando que o
XP possui uma estabilidade e eficiência bem superior ao Windows Vista. Estima-se que seja necessá-
rio de 5 a 7 anos para que o Vista alcance a marca de vendas do Windows XP.

Windows sete

Windows sete é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzi-
dos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e em-
presariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.

Windows oito

O Windows oito é a primeira linha de sistemas operacionais Windows da Microsoft com foco em
toque e apresenta grandes mudanças na interface do usuário em relação a seus predecessores.

Data de lançamento

O Windows 8 foi lançado para fabricação em 1 de agosto de 2012 e foi disponibilizado ao pú-
blico em 26 de outubro de 2012.

Edições do Windows 8

O Windows 8.1 Pro e o Windows 8.1 são as duas únicas edições vendidas diretamente ao consu-
midor. O Enterprise é a edição destinada a grandes organizações.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Atualizações do Windows 8

O Windows 8.1 foi a primeira grande atualização para ele e foi disponibilizado ao público em 17
de outubro de 2013. A atualização do Windows 8.1 foi a segunda e, atualmente, a mais recente . Am-
bas as atualizações são gratuitas e trazem alterações de recursos, bem como correções, para o sis-
tema operacional.

Não há servisse Pack disponível para ele, nem haverá um. Em vez de lançar servisse packs para
como no SP1 ou SP2, a Microsoft lança grandes atualizações regulares para o W8.

Licenças do Windows 8

Qualquer versão do Windows 8.1 que você comprar da Microsoft ou de outro revendedor, por
download ou em um disco, terá uma licença de varejo padrão. Isso significa que você pode instalá-lo
em seu próprio computador em uma unidade vazia, em uma máquina virtual ou sobre qualquer outra
versão do Windows ou outros sistemas operacionais, como em uma instalação limpa.

Também existem duas licenças adicionais: a licença System Builder e a licença OEM .

A licença do System Builder pode ser usada de maneiras semelhantes à licença de varejo pa-
drão, mas deve ser instalada em um computador destinado à revenda.

Qualquer cópia do Pro, a versão padrão ou Windows RT 8.1 que vem Pré–instalada em um com-
putador vem com uma licença OEM. Uma licença OEM restringe o uso do sistema operacional ao
computador no qual foi instalado pelo fabricante do computador.

Antes da atualização, as licenças dele eram muito mais confusas, com licenças de atualização
especiais com regras de instalação rígidas. A partir do Windows 8.1, esses tipos de licença não exis-
tem mais.

Requisitos mínimos de sistema

Ele requer o seguinte hardware, no mínimo:

CPU: 1 GHz com suporte NX, PAE e SSE2 (suporte CMPXCHG16b, PrefetchW e LAHF / SAHF para
versões de 64 bits)

RAM: 1 GB (2 GB para versões de 64 bits)

Disco rígido: 16 GB de espaço livre (20 GB grátis para versões de 64 bits)

Gráficos: uma GPU que suporte pelo menos DirectX 9 com um driver WDDM

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Além disso, sua unidade óptica precisará oferecer suporte a discos de DVD se você planeja insta-
lar o ele usando mídia de DVD.

Existem também vários requisitos de hardware adicionais para ele quando instalado em um ta-
blete.

Limitações de hardware

As versões de 32 bits suportam até 4 GB de RAM. A versão de 64 bits da versão Pro suporta até
512 GB, enquanto a versão de 64 bits da versão padrão suporta até 128 GB.

O Pro suporta no máximo 2 Cpu físicas e a versão padrão apenas uma. No total, até 32 processa-
dores lógicos são suportados nas versões de 32 bits, enquanto até 256 processadores lógicos são su-
portados nas versões de 64 bits.

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Sistemas Operacionais Microsoft, Windows XP E Windows 7 E Windows 8

Anotações:
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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google


Chrome

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Internet Explorer

“O Internet Explorer, também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietá-


ria produzida inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995”. É de longe o navegador mais
usado atualmente (2005) uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores. Em abril de 2005, a porcentagem
de usuários do IE é de 85%.

A Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do Microsoft Win-
dows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões mais antigas do sistema
operacional. Acompanha o Windows desde a versão 95 OSR2. No entanto, a última grande atualiza-
ção do navegador só foi oferecida aos usuários do Windows XP junto do Service Pack 2. Inicialmente a
Microsoft planejou lançar o Internet Explorer 7 com a próxima versão do Windows (Windows Vista),
mas a companhia voltou atrás e anunciou que lançaria uma versão beta para usuários do Windows XP
SP2 na metade de 2005."

O que é o Google Chrome

Google Chrome - é um navegador web gratuito para desktops e dispositivos móveis. Seu meca-
nismo de busca nos permite pesquisar e navegar em sites e navegar pelo conteúdo para encontrar as
informações de que precisamos. Sua versão beta estreou em 2 de setembro de 2008, com a versão
estável alguns meses depois, em 11 de dezembro. Inicialmente, o navegador Google Chrome estava
disponível apenas para o sistema operacional Windows. O Google lançou as versões beta para MacOS
e Linux em dezembro de 2009. No entanto, a primeira versão estável onde o Chrome suporta os três
sistemas foi o Google Chrome 5.0.

Participação no mercado

Graças ao Google Chrome ter sido configurado como o navegador padrão para os serviços Goo-
gle e permitir a instalação de extensões está batendo outros navegadores constantemente ao longo
dos anos. De acordo com Statcounter, o navegador do Google foi usado em 68,76% das máquinas que
utilizam a Internet em junho de 2021. O Safari saltou para o segundo lugar com uma pontuação de
9,7%. A Microsoft Edge também estava no pódio com uma pontuação de 8,1%. O Firefox ficou em
quarto lugar, com uma participação de mercado de 7,17%.

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Navegador Internet Explorer E Google Chrome

Anotações:
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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade,


Aplicativos, Conceitos E Operações

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é hardware?

Em um computador ou qualquer outro dispositivo composto por circuitos elétricos, o hardware


é o conjunto dos componentes físicos internos e dos periféricos externos. Para que os aparelhos fun-
cionem sem problemas, é preciso que todos esses elementos sejam compatíveis entre si.

Todo software precisa de um hardware para funcionar, afinal não é possível instalar um pro-
grama em um computador ou celular se eles não ligarem. Por isso, cada aplicativo tem uma lista de
requisitos mínimos e recomendados que são necessários para rodarem. A seguir, você confere quais
são os componentes internos e externos do hardware e a função de cada um deles.

O que é hardware interno?

O hardware interno é responsável por armazenar e processar os comandos gerados pelo sis-
tema operacional. Essa categoria inclui todas as peças e componentes com circuitos elétricos que fi-
cam dentro dos aparelhos como.

Processador

O processador, também chamado de CPU, é uma peça de hardware responsável por executar as
instruções geradas pelo hardware e software. Isso significa que é ele quem faz todos os cálculos exigi-
dos para um programa funcionar com sucesso.

Placa de vídeo (GPU)

Com a popularização dos games no PC graças a jogos de guerra como Counter-Strike, Warcraft e
Age of Empires 2, os processadores começaram a ficar sobrecarregados na hora de fazer os cálculos
necessários para rodar bem esses jogos.

Placa-mãe

Esse é o hardware base do seu computador ou notebook. Ou seja, a placa-mãe é a peça respon-
sável por reunir todos os outros hardwares e fazê-los trabalhar em conjunto.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

HD ou SSD

É no HD ou SSD que ficam armazenados os arquivos que gera ou baixa no seu computador. En-
quanto o HD é um hardware com tecnologia mais antiga, sendo o único componente mecânico em
um computador, o SSD é eletrônico e permite ler ou criar arquivos mais rapidamente que o HD.

Memória RAM

A memória RAM possui função parecida com o HD ou SSD, mas o seu objetivo é um pouco dife-
rente. Ao invés de armazenar arquivos para acessar quando você quiser, ele é um tipo de armazena-
mento temporário.

Fonte de energia

A única função das fontes é o gerenciamento e distribuição da energia que chega ao computa-
dor. Ela entrega à placa-mãe o necessário para que cada peça precisa para operar na melhor capaci-
dade possível.

O que é hardware externo?

Já o hardware externo é o conjunto de periféricos que são ligados ao hardware interno. Nesse
caso, é possível citar alguns dispositivos mais comuns em computadores e notebooks.

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardware,
embora não sejam essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um
computador funcione de modo apropriado sem eles.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Mouse e teclado

Certamente os dois periféricos mais conhecidos, eles também fazem parte do que é hardwa re,
embora não seja essenciais para fazer um computador ligar. Por outro lado, é impossível que um com-
putador funcione de modo apropriado sem eles.

Sem o mouse (ou o trackpad, equivalente ao mouse em notebooks), por exemplo, se torna im-
possível mover o cursor. Já o teclado é essencial para escrever e também operar o PC. De tão impor-
tantes, é comum encontrar kits com mouse e teclado juntos em lojas.

Webcam e Microfone

Normalmente embutidas em todo tipo de notebook, mas ausentes em computadores de mesa,


a webcam permite que se filme e envie o vídeo por meio do computador. A webcam é uma das partes
do conjunto de hardware e software para a realização de videoconferências, usando apps especializa-
dos.

Além das reuniões online, ter uma das melhores webcams para PC é parte essencial de quem
quer gravar vídeos para o Youtube ou fazer transmissões ao vivo de seus jogos favoritos para se tor-
nar um streamer

O microfone tem a mesma função e também costuma vir embutido em notebooks, já te dei-
xando pronto para as videoconferências. Em um computador de mesa, no entanto, é necessário usar
um microfone para transmitir sua voz. Para isso, basta aprender como testar microfone e começar
suas transmissões ao vivo com uma qualidade de som muito melhor!

Vale mencionar que a maioria dos fones de ouvido ou headsets também costumam vir com mi-
crofone embutido.

Outro hardware externo que é uma necessidade apenas para quem está montando computado-
res de mesa, o monitor é essencial para ver o que está acontecendo no seu PC. Existem monitor es de
todos os tipos, tamanhos e preços.

Impressora

Podendo ser encontradas em qualquer casa ou escritório que lide com papel, a impressora tam-
bém é um hardware. Por outro lado, ela é um dos poucos periféricos que não são essenciais a um
computador.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

Em termos práticos, o que é Software?

Um software é um serviço computacional utilizado para realizar ações nos sistemas de computa-
dores. Ou seja:

Um software é todo programa presente nos diversos dispositivos (computadores, celulares, te-
levisores, entre outros).

Esse programa faz com que diversas tarefas sejam realizadas, como enviar mensagens através
do Whatsapp, conversar com um Contato Inteligente criado no Blip, ouvir músicas no Spotify, otimizar
rotinas de trabalho ou acessar a Internet pelo Chrome, por exemplo.

Também podemos dizer que um software é uma ponte entre o computador e o humano que o
usa.

Quais os tipos de software?

Todo software pode ser usado para realizar uma ou várias tarefas, dependendo de sua complexi-
dade e construção. Eles podem ser classificados nos seguintes tipos:

1. De sistema

Os softwares de sistema são os responsáveis pelos sistemas operacionais de todos os dispositi-


vos e auxiliam os usuários em seu uso, de forma visual e através de comandos. São extremamente
complexos em sua construção. Exemplos: Windows, Android, iOS.

2. Para aplicativos

O tipo mais conhecido, os softwares de aplicação são os famosos programas, que são utilizados
para realizar tarefas do cotidiano como ouvir música, vídeos, criar e editar planilhas e arquivo s. Exem-
plos: Microsoft Word, Spotify, Calculadora, Instagram, TikTok.

3. De programação

Softwares de programação são softwares que permitem que programadores criem outros pro-
gramas, através do uso de linguagens de programação. Eles fornecem ferramentas e soluções para
testar, compartilhar, gerenciar e até de facilitar a escrita dos códigos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

4. De comunicação

São aplicações que permitem ao usuário a troca de mensagens e informações entre eles, seja
em tempo real ou não. São amplamente utilizados por todos, devido a sua importância, inclusive para
negócios e empresas.

5. Para jogos

São softwares que podem ser usados tanto para lazer e entretenimento quanto para educação e
estudos. Tem ganhado mais força e espaço no mundo, inclusive nos esportes.

6. Aberto

É qualquer programa de computador, incluso nas categorias anteriores, que tenha o código -
fonte público e disponível para qualquer pessoa acessar.

Um chatbot, por exemplo, é um Software de Comunicação, pois é utilizado para gerar conversas
inteligentes e automatizadas entre pessoas e empresas, como é o caso do Blip, software de Take Blip
que permite a criação, gerenciamento e evolução desta categoria de serviço.

Conceito de Acessibilidade

Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso co-


mum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes ao uso dos espaços físicos. Entretanto,
numa acepção mais ampla, a acessibilidade é condição de possibilidade para a transposição dos en-
traves que representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da vida
social. A acessibilidade é, portanto, condição fundamental e imprescindível a todo e qualquer pro-
cesso de inclusão social, e se apresenta em múltiplas dimensões, incluindo aquelas de natureza atitu-
dinal, física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica, dentre outras. É,
ainda, uma questão de direito e de atitudes: como direito, tem sido conquistada gradualmente ao
longo da história social; como atitude, no entanto, depende da necessária e gradual mudança de ati-
tudes perante às pessoas com deficiência. Portanto, a promoção da acessibilidade requer a identifica-
ção e eliminação dos diversos tipos de barreiras que impedem os seres humanos de realizarem ativi-
dades e exercerem funções na sociedade em que vivem, em condições similares aos demais indiví-
duos.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

O que é app?

Aplicativos são programas de software presentes em celulares Android, iPhone (iOS), e em ou-
tros diversos dispositivos inteligentes, como smart TVs. Os apps podem ser gratuitos ou pagos e de-
sempenham diversas funções: mensageiros online, streaming, gerenciadores, editores de fotos e ví-
deos etc.

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Hardwares, Softwares, Acessibilidade, Aplicativos, Conceitos E Operações

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Aplicativos Gráficos

Aplicativos Gráficos

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Aplicativos Gráficos

Aplicativos Gráficos

Behance

Esse app permite o compartilhamento e a exibição de projetos dos usuários. Você pode
encontrar uma variedade de materiais artísticos e buscar referências e inspirações para os seus
trabalhos. Também é possível compartilhar os projetos e acessar trabalhos de topografia, design
industrial e design sonoro. Além disso, o Behance é gratuito.

Snapseed

Desenvolvido pelo Google, o Snapseed é um ótimo editor de fotos, que oferece todas as
ferramentas que você precisa para editar fotos e imagens no próprio smartphone. Além disso, há
filtros e efeitos para colocar nas fotos da maneira que o usuário quiser. Também é gratuito.

Adobe Ilustrador Draw

O Adobe Ilustrador Draw é perfeito para ter no seu celular, ainda mais se você já tem
familiaridade com o Adobe Ilustrador do computador. Com ele, você trabalha com várias camadas
para criar imagens e faz desenhos com diferentes tipos de pincel, de tamanho, cor e opacidade
ajustáveis. O app é prático e gratuito para criar onde você quiser.

Autodesk Sketch Book

Esse aplicativo oferece vários tipos de pincéis e ferramentas para criar artes em aparelhos que
possuem o sistema Android. As artes podem ser feitas em qualquer lugar em que você estiver usando
o aplicativo. Ele é gratuito e com todas as funções liberadas.

MyPantone

Com o app “MyPantone”, você pode acessar a tabela Pantone onde quiser! Veja mais de 13 mil
cores e crie paletas que podem ser compartilhadas com clientes e amigos. Pela câmera do s eu celular,
você pode fazer registros e, assim, o aplicativo extrai as cores próximas da imagem capturada. Nas
configurações do MyPantone, você pode ajustar para que as cores sejam as mais fiéis possíveis à
realidade. Além disso, há a função de criar, automaticamente, combinações harmoniosas de cores.

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Aplicativos Gráficos

What The Font

O app permite a pesquisa e a comparação de tipografias, com fácil acesso a diferentes fontes
por meio de fotos tiradas. Por exemplo, se você encontrou uma tipografia que amou, é só apontar a
câmera para ela que o What The Fontpoderá identificar qual é a fonte.

Adobe Photoshop

Há diferentes versões desse programa em aplicativos. Confira:

- Adobe Photoshop Express: possui ferramentas de edição para fotos, pelas quais você pode
ajustar o contraste, a exposição e o equilíbrio de cores. Há também controles para nitidez, reflexos,
sombras, temperatura, matiz e vibração. Arquivos grandes e com formato .raw são compatíveis.

- Adobe Photoshop Mix: com ele, é rápido e fácil cortar, combinar e mesclar fotos para criar
imagens com várias camadas. São mais de doze visuais que podem ser aplicados em áreas
selecionadas ou em toda a foto. O Adobe Photoshop Mix trabalha com a maioria dos blend modes do
Photoshop e mantém as camadas de fotos originais.

- Adobe Photoshop Sketch: com esse app, você pode desenhar com lápis, canetas, marcadores,
borrachas, pincéis de acrílico, giz, aquarela e tinta. Crie ilustrações que podem ser enviadas como
arquivos com camadas para outros programas, como Adobe Photoshop CC ou o Adobe Ilustrador CC.

- Adobe Photoshop Fix: faça retoques e restaurações poderosas em imagens em seu celular, de
maneira simples. Você também pode corrigir, suavizar, distorcer, iluminar e fazer outras edições e
ajustes.

- Adobe Photoshop Lightroom CC: oferece ferramentas para você capturar, editar e melhorar
qualquer foto ou imagem no seu celular. Nele, você pode ajustar exposição, iluminação, contraste e
nitidez, por exemplo. O aplicativo é bem fácil e prático de mexer, além de ser totalmente gratuito e
dar a opção de compartilhar as imagens nas redes sociais.

Adobe capture CC

Com esse aplicativo da Adobe, você pode capturar, editar e compartilhar ativos de design
criados, incluindo pincéis, cores, filtros e formas, para usar nos apps, como Adobe Photoshop e
Illustrator. Com ele, é possível extrair temas das cores das fotos, mexer nas predefinições baseadas na
teoria das cores e fazer alterações com os controles deslizantes de RGB e HSB. Além disso, você pode
converter o que vê ou desenhou em gráficos de vetor.

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Formas De Escritas Utilizando (Email,


Whatsapp, Webmail)

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Como escrever e-mails corretamente

Ano após ano, o e-mail ainda é o meio de comunicação mais utilizado na maioria das empresas.
De acordo com um estudo recente, o trabalhador médio pode receber 121 e-mails por dia – e enviar
cerca de 40. Quem mais se cansa só de pensar nisso? É assim que é., mas realmente, a grande questão
é: Alguém lê essas cartas?

Aqui - a probabilidade não é boa. E antes de culparmos a preguiça, vamos provar um fato muito
simples: vivemos na era da informação e estamos todos nos afogando nela. Há muito conteúdo lutando
por atenção limitada. E quando estamos ocupados e abrimos um e-mail que parece muito complicado,
o que fazemos? A procrastinação é provavelmente a resposta certa.

Mas não tenha medo! Se você é uma daquelas pessoas que leva alguns minutos para escrever um
e-mail apenas para ver os navios passarem sem resposta, este artigo é para você. Com base nos campos
de experiência do usuário e marketing digital, listamos as melhores dicas para que suas mensagens não
sejam apenas enviadas, mas lidas e (é o nosso sonho?) Respondidas.

Comece seu e-mail pelo fim

No jornalismo existe uma coisa chamada “pirâmide invertida”, em que as informações mais
importantes ficam no início do texto e as outras vão seguindo, por ordem de importância. Os
profissionais de marketing pegaram emprestado essa lógica para adaptar a sua escrita para a atenção
cada vez mais curta dos usuários, que tendem a fechar um site em até 10s. E essa também é uma lógica
que vale a pena aplicar quando estamos escrevendo nossos e-mails. Isso garante que a informação mais
importante será lida assim que a pessoa abrir o e-mail, chamando a sua atenção e impelindo-a a ler o
restante do texto.

Como aplicar: Quer marcar uma reunião? Ao invés de escrever uma longa introdução, você
simplesmente informa o assunto da reunião e disponibiliza os horários em que você está livre. Está
compartilhando os resultados de uma campanha? Escreva um resumo dos resultado s logo no topo do
e-mail.

Comunique-se em uma linguagem que conecte seu negócio aos seus leads

Conhecer seu público-alvo e sua personalidade são coisas que tem se falado muito ultimamente,
mas muitos negócios ainda falham e a comunicação constante com nossa base de usuários pelo
WhatsApp também pode ser usada para reter e reter clientes.

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Formas De Escritas Utilizando (Email, Whatsapp, Webmail)

Qualquer empresa pode ter várias pessoas, isso é comum, principalmente se a empresa vende
vários produtos ou serviços. Descobrir o perfil do seu cliente ajuda a identifi car diferentes
comportamentos, tendências, necessidades e expectativas.

Todos esses pontos, se mapeados e compreendidos, ajudarão você a construir um relacionamento


cada vez melhor com seus clientes. A última coisa é considerar informações como sexo e ida de para
personalizar sua comunicação pelo WhatsApp e redes sociais.

Escreva e-mails curtos

Deixe seu e-mail tão curto quanto for possível. Escrever um e-mail longo é o caminho para que
duas coisas aconteçam:

Você nunca receba uma resposta pois…

Seu e-mail nunca será lido.

A rapidez com que digitamos faz com que seja fácil demais escrever uma longa e cansativa
mensagem para outra pessoa. Se você tivesse que escrever e-mails à mão, seria muito mais sucinto.

Portanto, reduza seu e-mail para o que for essencial.

Claro, isso é mais difícil do que você pensa; uma vez Abraham Lincoln disse:

Eu não tive tempo para escrever uma carta mais curta, ao invés disso eu escrevi uma longa.

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

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Uso de editor de texto

Uso de editor de texto

Microsoft Office

O Microsoft Office é um pacote de aplicativos da Microsoft, muito úteis tanto para iniciantes
quanto para profissionais. O Office tem uma licença paga, embora o preço esteja sendo reduzido nos
últimos anos, a pirataria continua forte com este pacote de programas.

Já existem versões Free do Office, que tem algumas funções reduzidas. Estas versões Free têm
formatos diferentes, mas os arquivos são reconhecidos pelo Office pago, assim como os programas
gratuitos reconhecem os arquivos do Office. Os formatos da Microsoft já são padrão mundial. Os
programas mais usados do pacote Office são:

• Access: Um programa de uso fácil, usado para criar pequenos bancos de dados. Muito usado
em aprendizagem, já que sua capacidade não é tão grande.

• Excel: Mundialmente conhecido, o Exel é um programa para criar planilhas, armazenar dados,
fazer operações matemáticas, criar tabelas de clientes, e ate mesmo tabelas para bancos de
dados.

• Outlook: programa para gerenciar emails, muito eficiente, embora esteja perdendo o uso.

• PowerPoint: outro programa muito importante. Cria apresentações de slides, com animações,
imagens, vídeos e muitas outras funções. Perfeito para apresentações de trabalhos escolares e
projetos de empresas. Sua funcionalidade permite a pessoas sem nenhum conhecimento
aprender a usar facilmente.

• Word: O Word é o mais usado entre os programas do pacote Office. É um programa de


produção de texto, tendo nele corretor ortográfico, varias fontes, tamanhos de letras, e
diversas outras funções.

• Lync: O lync é um programa de comunicação social não muito conhecido, mais esta ganhando
força nos últimos tempos. Este programa, alem de poder conversar via chat, tem uma opção
para receber ligações telefônicas.

O pacote Office vem melhorando cada vez mais, trazendo facilidades para os usuários. A
Microsoft tenta combater a pirataria, deixando os preços baixos, porem não tem surtido muito efeito.
O campeão de vendas, entre as versões do Office, foi o 97, sendo ele o programa que mais vendeu
em menos tempo na história da computação.

Writer

O Writer é o editor de texto do pacote OpenOffice, ele corresponde ao MS Word. Um editor de texto
é um programa como recursos para formatação de texto, com imagens, objetos e tabelas. O Writer
possui vários recursos para edição de texto, tais como: Recursos básicos, Design e Estruturação,

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Uso de editor de texto

Editoração Eletrônica, Criação de Desenhos, Inserção de Figuras e Interface Flexível. Vejamos adiante
a descrição de cada um destes recursos.

» Recursos básicos – Com todos os recursos básicos é possível você criar documentos como, Ofícios,
memorandos, cartas, currículos, etc, com tabelas, índices e imagens. O Writer possui, também, um
excelente sistema de tabulação, com o qual você pode criar texto alinhados em colunas sem a
necessidade de tabelas, com isso consegue-se um alinhamento mais preciso. Outra função muito
importante é a capacidade de exportar arquivos para o formato PDF.

» Design e Estruturação – Para montar do design do seu texto, o Writer disponibiliza estilos de
formatação, tabelas e a janela Navegador, pela qual você pode percorrer facilmente todo o
documento. Os índices, também, são recursos muito úteis para a estruturação de seu documento.

» Criação de Desenhos – Com a barra de ferramenta Desenho, você pode inserir uma serie de
recursos em seu texto. Estes recursos vão desde uma simples linha até figuras pré-formatadas. Neste
intervalo você encontrar quadrado, elipse, desenho à mão livre, caixas de texto e balões para
legendas, assim como uma serie de desenhos pré-formatados que vão desde setas até “carinhas” e
estrelas.

» Inserção de Figuras – Você pode inserir figuras em vários formatos ou escolher da galeria de
imagens que disponibiliza uma grande quantidade de figuras por temas.

» Interface Flexível – A janela do programa é bem flexível e pode ser personalizada de acordo com o
seu gosto. Ícones podem ser adicionados e retirados e as janelas podem ser posicionadas,
redimensionadas, exibidas ou ocultadas.

Com todos estes recursos fica muito fácil criar documentos, depois de se acostumar com o Writer,
você nem vai mais lembrar do MS Word, exceto se utiliza recursos específicos deste programa.
Observe que a extensão deste programa é .odt, enquanto do MS Word é .doc.

O processador de textos da suíte LibreOffice é o Writer. Esse programa possui todas as características
necessárias de um processador de textos moderno ou de uma ferramenta de editoração, riquíssima
para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários, cadernos e outros tipos de documentos.

Você já deve ter notado que nos referimos ao Writer como um processador de textos e em algumas
partes aos editores de textos. Os programas de edição de textos são desenvolvidos para editar
arquivos de texto simples. Os ficheiros de texto incluem arquivos não formatados, como os utilizados
para configurar os programas de computador ou como o código-fonte de um site. Um editor de texto
é geralmente incluído como programa acessório ao sistema operacional (como o Bloco de Notas do
Windows).

Já os processadores de texto têm a capacidade de gerar documentos que são formatados tais como
os usados para a produção de documentos elaborados e para produzir material para ser impresso.

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Uso de editor de texto

Os processadores de texto foram desenvolvidos para auxiliar o usuário a compor, editar e imprimir
seus documentos, além de realizar a formatação do texto, fonte, estilo e margens. Os mais modernos
permitem realizar ações mais avançadas como acrescentar e manipular figuras, quados e tabelas,
sumário automático, cabeçalho, rodapé, sistema de busca, entre diversas outras ferramentas que não
existem nos editores de texto.

Portanto, para se criar um documento com aspecto profissional ou documento de referência, use um
programa de processamento de texto como o Writer ou a Microsoft Word.

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Uso de editor de texto

Anotações:
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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços


De Nomes De Domínios

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Uma visão geral do HTTP

HTTP é um protocolo (protocol) que permite a obtenção de recursos, como documentos HTML. É
a base de qualquer troca de dados na Web e um protocolo cliente-servidor, o que significa que as
requisições são iniciadas pelo destinatário, geralmente um navegador da Web. Um documento
completo é reconstruído a partir dos diferentes sub-documentos obtidos, como por exemplo texto,
descrição do layout, imagens, vídeos, scripts e muito mais.

Componentes de sistemas baseados em HTTP

O HTTP é um protocolo cliente-servidor: as requisições são enviadas por uma entidade, o


agente-usuário (ou um proxy em nome dele). A maior parte do tempo, o agente-usuário é um
navegador da Web, mas pode ser qualquer coisa, como por exemplo um robô que varre a Web para
preencher e manter um índice de mecanismo de pesquisa e coletar informações.

O que é um certificado SSL?

Certificado SSL é um certificado digital que autentica a identidade de um site e possibilita uma
conexão criptografada. O termo "SSL" significa "Secure Sockets Layer" (camada de soquete seguro),
um protocolo de segurança que cria um link criptografado entre um servidor Web e um navegador
Web.

Empresas e organizações precisam adicionar certificados SSL aos seus sites para proteger as
transações on-line e manter a privacidade e a segurança das informações dos clientes.

Resumindo: o SSL mantém a segurança das conexões de Internet e impede que criminosos leiam
ou modifiquem as informações transferidas entre dois sistemas. Quando você vê um ícone de
cadeado ao lado de um URL na barra de endereços, significa que este site que você está acessando
usa o protocolo SSL como forma de proteção.

Desde quando começou a ser usado, há quase 25 anos, foram várias as versões do protocolo SSL
e todas se depararam, em algum momento, com problemas de segurança. Uma versão renovada e
renomeada veio a seguir, a TLS (Transport Layer Security, segurança de camada de transporte), que
ainda é usada hoje em dia. No entanto, as iniciais SSL permaneceram, por isso a nova versão do
protocolo ainda é comumente referida pelo antigo nome.

NTP significa Network Time Protocol ou Protocolo de Tempo para Redes. É o padrão que permite
a sincronização dos relógios dos dispositivos de uma rede como servidores, estações de trabalho,

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

roteadores e outros equipamentos à partir de referências de tempo confiáveis. Além do protocolo de


comunicação em si, o NTP define uma série de algoritmos utilizados para consultar os servidores,
calcular a diferença de tempo e estimar um erro, escolher as melhores referências e ajustar o relógio
local.

Ao longo desta página utiliza-se o comando ntpq da distribuição do NTPsec para exemplificar o
acesso às variáveis do sistema ligadas a cada conceito. O Chrony e outras implementações completas
do NTP usam internamente as mesmas variáveis e conceitos, definidas na especificação do NTP, mas
as ferramentas de consulta, nomes e forma com que são apresentadas podem ser diferentes.

-Arquitetura do NTP

-O Funcionamento do NTP

Troca de Mensagens e Cálculo do Deslocamento

-O Algoritmo de Filtro de Relógio

-O Algoritmo de Seleção dos Relógios

-O Algoritmo de Agrupamento

-O Algoritmo de Combinação de Relógios

-Disciplina do Relógio Local

-NTS e Segurança

O que é o protocolo SSH?

Para compreender melhor o que é esse protocolo, é importante saber que ele é a sigla para o
termo Secure Socket Shell. Em tradução livre, significa “Concha de Segurança”, mas pode ser
adaptado para o termo “Bloqueio de Segurança”.

Basicamente, o SSH consiste em um dos protocolos específicos de segurança de troca de


arquivos entre cliente e servidor. Por essa razão, quando o assunto é segurança em seu projeto na
internet, esse protocolo ganha bastante relevância.

O processo de transferir dados é parte integrante das tarefas comuns na era digital e é essencial
garantir que ele seja seguro. Por isso, esse tipo de protocolo é fundamental em um site, seja para
empresas ou residências.

O objetivo do SSH é permitir que desenvolvedores ou outros usuários realizem alterações em


sites e servidores utilizando uma conexão simples e segura. Com isso, por meio de um dispositivo
conectado à internet, o desenvolvedor pode configurar e alterar arquivos de uma página da web.

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

De uma forma geral, esse protocolo cria um método seguro e impede que esses arquivos e de
seus códigos sejam expostos ou corrompidos por terceiros. É aí que as criptografias são usadas,
permitindo apenas que dois pontos acessem as informações, que são o servidor e o computador que
enviou os dados para esse local remoto.

Como surgiu e como funciona o protocolo SSH

O SSH é um protocolo surgido em 1995. Ele foi desenvolvido pelo programador Tatu Ylonen, com
o objetivo de solucionar um incidente envolvendo hackers em uma universidade finlandesa.

Hoje em dia, o protocolo SSH é utilizado para gerenciar mais da metade dos servidores web no
mundo inteiro, com presença em quase todos os computadores que operam com Unix ou Linux. Essa
ferramenta faz parte do cotidiano de vários profissionais que atuam na área da programação e no
desenvolvimento de sistemas de segurança.

O protocolo SSH pode ser utilizado para configurar, gerenciar, monitorar e operar firewalls,
roteadores, switches e servidores de redes e ambientes digitais na web.

Além disso, funciona por meio de uma chave pública que tem o objetivo de verificar e autenticar
a legitimidade do servidor que o usuário pretende acessar (ou vice-versa). O acesso então é realizado
com o uso de um login e senha. Esse recurso consegue proteger a conexão.

Uma das grandes vantagens é que, por meio do SSH, o usuário tem condições de estabelecer um
sistema de proteção para o seu site sem comprometer o desempenho dele. Com isso, o SSH torna a
segurança do seu projeto mais eficiente, enquanto também atua na transferência de arquivos.

Telnet

O Telnet é um protocolo que permite iniciar uma sessão e utilizar um computador remoto como
se estivesse ligado diretamente ao mesmo numa rede local.

O sistema (normalmente um PC) que o utilizador tem fisicamente à frente é um cliente de


Telnet. O servidor de Telnet é o computador remoto ao qual o cliente de Telnet está ligado. O TCP/IP
suporta o cliente e o servidor de Telnet.

Uma das funções mais importantes do Telnet é a sua capacidade de negociar a transmissão de
sequências de dados entre o cliente de Telnet e o servidor. Este tipo de negociação aberta torna
possível quer ao cliente quer ao servidor iniciar ou receber um pedido.

Estão disponíveis vários tipos de emulação para negociar pedidos e convertê-los em saída de
dados. Para o Telnet, o tipo de emulação preferencial é o 5250. O Telnet suporta também estações de

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

trabalho tipo 3270 e VTxxx, assim como os modos de suporte de impressora RFC 4777 (TN5250E).
Este tópico apresenta o Telnet e dá informações sobre a administração do Telnet no seu sistema.

O que é um servidor FTP?

Servidores FTP são os aplicativos de software que permitem a transferência de arquivos de um


dispositivo (por exemplo, um computador Mac, Windows ou Linux) para outro. Pode parecer
complicado, mas, essencialmente, os servidores FTP são apenas computadores que têm um endereço
FTP e recebem conexões FTP exclusivamente. Eles executam duas tarefas simples: “baixar” e “enviar”.
Você pode “baixar” arquivos do servidor FTP ou “enviar” arquivos para o servidor FTP. Quando você
enviar arquivos, eles serão transferidos do seu dispositivo pessoal para o servidor. Por outro lado,
quando você baixar arquivos, eles serão transferidos do servidor para o seu dispositivo pessoal. No
nível mais básico, portanto, os servidores FTP são o ponto de encontro entre o destinatário e o
remetente.

Como funciona o FTP?

FTP é um protocolo cliente-servidor. Em outras palavras, o cliente solicita os arquivos e o


servidor os fornece. Portanto, um protocolo FTP requer dois canais básicos para estabelecer uma
conexão:

Canal de comando: inicia a instrução, traz informações básicas, ou seja, quais arquivos devem
ser acessados

Canal de dados: transfere os dados do arquivo entre os dois dispositivos

Para estabelecer uma conexão, os usuários precisam fornecer credenciais para o servidor FTP,
que normalmente usa a porta número 21 como seu modo padrão de comunicação. Simplificando,
"portas" são números utilizados para identificar transações de informações em uma rede. Também é
importante notar que existem dois modos distintos de conexão FTP: ativo e passivo.

No modo FTP ativo, o servidor assume uma função ativa aprovando uma solicitação de dados.
No entanto, o modo ativo às vezes pode ter problemas com firewalls, que bloqueiam sessões não
autorizadas de terceiros. É quando o modo passivo entra em cena. No modo passivo, o servidor não
mantém ativamente a conexão, o que significa que o usuário estabelece tanto o canal de dados
quanto o canal de comando. Essencialmente, o servidor “escuta”, mas não participa ativamente,
permitindo que o outro dispositivo lide com a maior parte do trabalho.

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

DHCP

Significa "Dynamics Host Configuration Protocol". DHCP é um protocolo que atribui


automaticamente um único Endereço IP para cada dispositivo que se conecta a uma rede. Com o
DHCP, não há necessidade de atribuir endereços IP manualmente a novos dispositivos. Portanto,
nenhuma configuração de usuário é necessária para conectar-se a uma rede baseada em DCHP.
Devido à sua facilidade de uso e amplo suporte, o DHCP é a omissão protocolo usado pela maioria
roteadores e equipamentos de rede.

Quando você se conecta a uma rede, seu dispositivo é considerado um cliente e o roteador é o
servidor. Para se conectar com êxito a uma rede via DHCP, as seguintes etapas devem ser realizadas.

Quando um cliente detecta que está conectado a um servidor DHCP, envia um DHCPDISCOVER
pedido.

O roteador recebe a solicitação ou a redireciona para o servidor DHCP apropriado.

Se o servidor aceitar o novo dispositivo, ele enviará um DHCPOFFER mensagem de volta ao


cliente, que contém os dados do dispositivo do cliente Endereço MAC e o endereço IP que está sendo
oferecido.

O cliente retorna um DHCPREQUEST mensagem ao servidor, confirmando que ele usará o


endereço IP.

Por fim, o servidor responde com um DHCPACK mensagem de confirmação que confirma que o
cliente recebeu acesso (ou uma "concessão") por um determinado período de tempo.

O DHCP funciona em segundo plano quando você se conecta a uma rede, portanto raramente
verá as etapas acima. O tempo necessário para a conexão via DHCP depende do tipo de roteador e do
tamanho da rede, mas geralmente leva de três a dez segundos. O DHCP funciona da mesma maneira
para ambos wired e sem fio conexões, o que significa que computadores, tablets e smartphones
podem se conectar a uma rede baseada em DHCP ao mesmo tempo.

O que é o protocolo Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)?

O Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) é um protocolo usado no envio e recebimento de e-mail.
O SMTP é baseado na implementação do protocolo do início de 1971: o protocolo da caixa de correio
e o programa SNDMSG. Somente em 1980, Jon Postel propôs um Mail Transfer Protocol e até hoje
continua sendo um dos protocolos mais populares em uso no mundo inteiro.

No entanto, como é limitado em sua capacidade de enfileirar mensagens na extremidade de


recebimento, geralmente é usado com um dos dois outros protocolos — POP3 ou IMAP —, que
permitem que o usuário salve as mensagens em uma caixa de correio do servidor e faça o download
delas periodicamente do servidor.
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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

Em outras palavras, os usuários geralmente usam um programa que usa SMTP para enviar e-mail
e POP3 ou IMAP para receber e-mail. Para o consumidor normal, o protocolo SMTP permanece
praticamente invisível, uma vez que o respectivo programa de e-mail o executa em segundo plano.

No entanto, o SMTP foi projetado para ser um protocolo orientado a conexões com base em
texto, deixando dessa forma desprotegida para interceptação de mensagens e fraudes.

Se você pensar em e-mail como e-mail, o SMTP é o remetente. Sem o protocolo de rede padrão
da Internet, não seria possível enviar documentos de aplicativos. Isso ocorre porque, quando se envia
um e-mail, ele simplesmente não é enviado diretamente para o destinatário, mas passa por um
processo complexo de comunicação com várias instâncias antes de chegar ao seu destino.

Como funciona o Protocolo SMTP?

Quando enviamos um e-mail, nosso computador se conecta ao servidor do nosso serviço de e-


mail. Um servidor é um computador centralizado que gerencia um tipo específico de serviço. Um
servidor de e-mail, por exemplo, lida com e-mails. O servidor responsável pelo envio de e-mails é
chamado de servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Um servidor SMTP pode passar o e-mail
para outro servidor SMTP e retransmiti-lo para o destino por meio de vários saltos.

Cada e-mail tem o endereço do remetente (por exemplo, remetente@email.com.br) e o


destinatário está no campo para (por exemplo, destinatario@email.com.br). Quando um e-mail é
enviado, o provedor de e-mail se conecta ao servidor SMTP do serviço de e-mail do remetente. O
provedor transmite o endereço do remetente, o endereço do destinatário e o conteúdo da
mensagem. Assim, o servidor SMTP trabalha para localizar o paradeiro do destinatário. Usando o ID
de e-mail do destinatário, ele localiza o nome do domínio.

Cada nome de domínio representa um endereço da web exclusivo, que são os endereços de
protocolo da Internet (IP). Pense nisso como endereços postais da internet. O link entre nomes de
domínio para seus endereços IP é armazenado no Registro de Nome de Domínio. O servidor SMTP,
em seguida, contata o servidor onde o registro é mantido: o servidor DNS, que envia de volta o
endereço para o servidor SMTP.

O servidor SMTP passa, então, a enviar o e-mail para o servidor SMTP do serviço de e-mail do
destinatário. Esse servidor SMTP, por sua vez, verifica e confirma o e-mail endereçado e o entrega à
sua contraparte, através do servidor POP3 ou do servidor IMAP.

POP

O chamado POP (sigla para Procedimento Operacional Padrão) é um documento formatado como
manual descritivo para a execução de tarefas e procedimentos. Servindo para informar aos profissionais

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Conceitos E Configuração De Serviços De Nomes De Domínios

envolvidos nos processos sobre as diretrizes de atuação, mantendo assim a padronização das
atividades.

De forma bastante sucinta, um POP determina o que, como, por quem e quando deve ser feito
aquilo que ele descreve.

Na área da saúde, esses documentos são imprescindíveis para determinar a qualidade, eficiência
e eficácia de uma série de operações que devem seguir os critérios técnicos e obedecer às normas e
legislação relacionadas a cada setor ou atividade.

Portanto, é fundamental que em cada rotina onde exista a necessidade de um procedimento


padrão, todos os colaboradores responsáveis e que possuam contato direto com os processos tenham
pleno conhecimento sobre o conteúdo do documento. Além de manterem-se informados sobre as
revisões e atualizações.

Aliás, esse é outro ponto fundamental sobre o Procedimento Operacional Padrão: a necessidade
de revisar constantemente a lista de rotinas e atualizar o documento, diante de qualquer necessidade
de alteração.

IMAP

O IMAP permite que você acesse seu e-mail onde quer que esteja, de qualquer dispositivo. Ao ler
uma mensagem de e-mail usando IMAP, você não está realmente baixando ou armazenar em seu
computador; em vez disso, você está lendo a partir do serviço de e-mail. Como resultado, você pode
verificar seu e-mail de diferentes dispositivos, em qualquer lugar do mundo: seu telefone, um
computador, um computador de um amigo.

O IMAP só baixa uma mensagem quando você clica nele e os anexos não são baixados
automaticamente. Dessa forma, você pode verificar suas mensagens muito mais rapidamente do que
o POP.

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CONHECIMENTOS GERAIS

CONHECIMENTOS
GERAIS

MÉRITO
Apostilas 1
Atualidades 2023 do Brasil

Atualidades 2023 do Brasil

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Atualidades 2023 do Brasil

Atualidades 2023 do Brasil

Seja qual for o governo brasileiro em 2023, terá que lidar com um cenário diplomático tenso

No livro deste ano Relações Brasil-China no Século 21, construindo uma Parceria Estratégica
(Palgrave MacMillan), o professor de relações internacionais da Uerj Maurício Santoro mostra como
países no centro da liga mundial, incluindo o Brasil, é preciso estar preparado para reviravoltas na
geopolítica. Os Estados Unidos, que na década de 1970 recorreram diplomaticamente à China para conter
a União Soviética, um passo fundamental na decisão do Brasil de estreitar os laços com Pequim em 1974
sob o comando de Ernesto Geisel, agora reforçam sua posição no lado oposto do campo que fez a
transição da ascensão da China como uma potência econômica. “Qualquer presidente que assumir o
Brasil em 2023 deve levar em conta as crescentes tensões entre Estados Unidos e China e reconhecer a
centralidade de ambos nas questões de comércio exterior e investimentos do Brasil”, diz Santoro neste
debate lida com a situação na China.

Existem análises generalizadas de que o Ocidente não sabe interpretar a situação da China em
temas como a popularidade da política de zero Covid-19, as perspectivas de crescimento e a posição da
China em relação à guerra na Ucrânia. Você concorda com essa avaliação?

A pandemia está limitando as viagens e certamente menos cientistas, empresários e ocidentais em


geral estão prestando atenção ao que está acontecendo no local. Até agora temos uma ideia sobre as
diretrizes gerais do governo. Vemos nas políticas econômicas de Xi Jinping, principalmente desde o início
da pandemia, uma tendência a um maior controle estatal da economia e do setor privado. Especialmente
em algumas áreas-chave, como imóveis e tecnologia da informação. E isso gerou questionamentos e um
cenário de incerteza financeira.

Outro ponto muito claro é a ênfase do governo chinês em manter uma política de zero Covid por
meio de restrições rígidas, apesar da disponibilidade de vacinas que permitiriam uma política mais
flexível. Mas ele manteve o que funcionou para ele no início da pandemia, mas que é muito mais difícil
hoje, com variantes mais contagiosas como o omicron, que são difíceis de controlar simplesmente com o
isolamento. E também pelo estresse psicológico e emocional das pessoas após dois anos de pandemia. As
pessoas querem voltar à vida cotidiana, à sua vida social. E há consequências.

Qual você acha que é o melhor resultado para a China no contexto da guerra na Ucrânia por causa
de sua aliança com a Rússia?

A guerra criou muitos problemas para a China. Embora seja um aliado político próximo da Rússia,
isso não dá à Rússia permissão para fazer nada na Ucrânia. Por exemplo, ele não disse que a Rússia tem o
direito de ocupar territórios neste país e que não ajudará a Rússia militarmente, como os Estados Unidos
e a Europa estão fazendo na Ucrânia.

No caso da China, o apoio foi dado por meios financeiros, abrindo o mercado para produtos russos,
compensando as perdas causadas pelas sanções russas. E até certo ponto com apoio político em fóruns
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Atualidades 2023 do Brasil

multilaterais, tentando evitar sanções severas contra a Rússia. Seu apoio foi condicionado pelo debate de
que a guerra é um problema, mas o Ocidente é o culpado. Mas isso acontece entre muitos problemas.
Vozes dissonantes são ouvidas na sociedade chinesa entre formadores de opinião, cientistas, diplomatas
que são mais críticos da Rússia e têm que retirar suas declarações da Internet chinesa, sofrendo algumas
restrições. Mesmo dentro da elite do país, há uma percepção de que a aliança com a Rússia tem altos
custos econômicos. Um bom exemplo foi em abril, quando se espalharam rumores sobre a ajuda militar
da Rússia, e a resposta foi uma queda recorde no mercado de ações chinês.

Pós-pandemia, houve um debate sobre a redefinição das cadeias de valor globais introduzidas pela
guerra. Como você avalia a possibilidade de uma grande mudança na ordem atual?

Tivemos recentemente dois grandes choques de desglobalização: a pandemia e as sanções contra a


Rússia por causa da guerra. Isso faz com que muitos governos e empresas ocidentais repensem a
dependência, que agora parece excessiva da China e da Rússia, tanto pela hostilidade política entre esses
países e o Ocidente, quanto pela segurança de suprimentos como a energia. O caso europeu em relação à
Rússia ou as principais contribuições para a política de saúde americana em relação à China. Mas reduzir
esse vício não é fácil. Nos últimos 30 anos, após o colapso da União Soviética e a abertura do comércio
com a China, houve uma nova divisão internacional do trabalho, com deslocamento da indústria para
países em desenvolvimento, desindustrialização na Europa e nos Estados Unidos e consequências
políticas. . Movimentos populistas como o Brexit no Reino Unido e o governo Trump nos EUA são
exemplos disso, estão ligados à insegurança da classe média baixa.

A pergunta que fica sem resposta é se veremos uma mudança de longo prazo que realmente se
aprofundará nos próximos anos, criando algum tipo de globalização controlada, ou se veremos algumas
convulsões em crises e crises, mas de volta ao normal. Neste momento, eu diria que estamos enfrentando
uma mudança mais profunda.

Nesta revisão do multilateralismo, qual é a estratégia da China que alimentou seu crescimento
econômico nas últimas décadas?

A China vem tentando reduzir sua dependência do comércio exterior nos últimos anos, tentando
aumentar a participação do consumo interno no PIB e a autossuficiência em diversos setores industriais
estratégicos, como o de semicondutores. Ambos são bandeiras importantes dos dois primeiros mandatos
de Xi Jinping. Mas o mundo com o qual a China interage hoje é mais hostil do que décadas atrás. Além da
chamada guerra comercial iniciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, há uma disputa de
fronteira com a Índia no Mar da China Meridional, as relações com a Europa também se fortaleceram.
Hoje as pessoas já estão pensando no que aconteceria com a economia mundial se a guerra atual
estourasse em alguns anos vejo você na Ucrânia ou em Taiwan. Recentemente, o presidente dos EUA, Joe
Biden, já se posicionou a esse respeito (ele diz que no dia 23 de 05, Biden anunciou durante sua viagem à
Ásia que os Estados Unidos estão prontos para responder militarmente se a China atacar Taiwan). Sempre
houve ambiguidade sobre esse assunto, mas os últimos sinais mostram como essa relação está se
deteriorando.
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Atualidades 2023 do Brasil

Como você acha que o Brasil deve conduzir sua política externa em meio às crescentes tensões
entre os principais parceiros comerciais?

Qualquer presidente que assumir o Brasil em 2023 terá que levar em conta as crescentes tensões
entre Estados Unidos e China. No governo Bolsonaro, houve um ajuste fundamental à China,
considerando três momentos principais. Primeiro, quando Bolsonaro chegou ao poder, foi o primeiro
presidente desde 1970 a expressar publicamente uma posição crítica ao Estado, mas conduziu o primeiro
ano de seu governo de forma mais ou menos normal. Outro momento ocorre no início da pandemia,
quando o presidente começa a repetir o discurso de Trump no Brasil da China, de que a pandemia está
sendo tratada como um exercício de guerra biológica. E desde o ano passado voltamos a ter uma relação
mais estável, porque o governo brasileiro percebeu os altos custos econômicos e políticos desse conflito
com a China. Um grande símbolo da busca por uma relação mais estável foi permitir que a Huawei
participasse do leilão do 5G no Brasil (o que acabou não acontecendo) quando o governo brasileiro
assumiu a posição americana no conflito diplomático com o Brasil empresa naquela época mim.

Agora é necessário reconhecer a centralidade de ambos os países no comércio exterior e nos


investimentos do Brasil.

Como o Brasil deve reagir se a China manifestar interesse em expandir a região dos Brics, como
aconteceu recentemente?

Quando foram fundados em 2000, os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China, aos quais se
juntou posteriormente a África do Sul) pretendiam ser um instrumento de política externa para promover
reformas nas organizações econômicas globais. Essa agenda foi forte durante os anos do boom global das
commodities, quando o Brasil se comportou de forma mais ambiciosamente reformista na agenda
internacional. Com as crises da última década, esse ímpeto acabou e era hora de olhar para dentro. O
governo de Michel Temer continuou a lidar com a adesão à OCDE e as negociações do acordo comercial
entre a União Europeia e o Mercosul. Que continuou no governo de Bolsonaro, mas de certa forma se
complicou devido às tensões envolvendo Brasil, Estados Unidos e Europa por questões ambientais.

Hoje, a tarefa do Brasil é resolver a instabilidade política interna, nosso conflito interno. Somente
quando isso for acordado poderemos voltar a uma política externa mais alinhada com os objetivos de
desenvolvimento do Brasil.

Temos que esperar especialmente pelos Brics. Algumas questões, incluindo as tensões entre a China
e a Índia, bem como um conflito armado na fronteira no início da pandemia, aumentaram as tensões.
Agora o problema é a Rússia, e os chineses estão tentando promover respostas internacionais em um
momento hostil àquele país e à própria China. Neste ponto, ambos os lados entendem que há um custo
político para se concentrar em um envolvimento mais profundo com a Rússia. O presidente Bolsonaro
sentiu isso quando criticou sua viagem à Rússia antes do início da guerra.

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Atualidades 2023 do Brasil

Você acha que o Brasil deve apoiar a expansão do BRICS no longo prazo?

Na minha opinião, seria melhor para o Brasil fortalecer o grupo G20, que reúne países ricos e emer-
gentes, e é importante promover o diálogo entre eles em diferentes agendas. Na crise financeira global de
2008, o G20 ganhou maior protagonismo, depois ficou à margem, mas é um fórum importante principal-
mente para defender organizações multilaterais, o direito internacional e criticar o protecionismo. E enfa-
tizar o impacto social das sanções impostas por causa da guerra, principalmente por causa da crise ali-
mentar global emergente, que tem consequências para o alastramento da fome e da pobreza extrema.
Não somos um país rico. Nossa diplomacia deve ajudar a promover o entendimento e encontrar respostas
para essas fragilidades. O próximo governo, seja ele qual for, terá que lidar com esse tenso cenário diplo-
mático.

Juros, inflação, PIB: pessimismo domina projeções para 1º ano do novo governo Lula

Crescimento mais lento, economia global desacelerada, incerteza nas finanças públicas e
possibilidade de elevação da taxa básica de juros. O cenário traçado para 2023 é difícil para a equipe
econômica do novo governo liderado por Fernando Haddad. Nos dois primeiros pregões da B3 do ano, o
dólar subiu e o Ibovespa caiu.

As expectativas continuam a enfraquecer, observa o boletim Focus do Keskusbank. Nas últimas


quatro semanas, as projeções para a taxa Selic ao final de 2023 subiram de 11,75% para 12,25% ao ano. E
a inflação subiu de 5,08% para 5,31%.

"Dependendo do que sair do novo sistema financeiro, o banco central poderá aumentar as taxas de
juros para cerca de 16% ao ano", diz Gabriel Fongaro, economista sênior do Julius Baer Family Office
(JBFO). Atualmente, a Selic está em 13,75%.

Segundo ele, o Congresso tem uma decisão importante a tomar: jogar a crise financeira nas costas
do governo Lula ou não. "O impacto nas taxas de juros é muito difícil de estimar", diz o economista.

O certo é que juros mais altos significarão crescimento mais lento em 2023, segundo Gustavo Sung,
economista-chefe da Suno Research. Depois de um crescimento que pode chegar a 3% em 2022, o PIB
deve crescer bem menos no ano que se inicia. A média de crescimento econômico prevista no Boletim
Focus é de 0,8%.

Um dos maiores efeitos pode ser visto no consumo das famílias, diz Lucas Carvalho, principal
analista da Toro Investimentos. "Mesmo com uma possível política fiscal mais expansionista, a alta da
Selic deve limitar mais o crescimento econômico", diz.

Um fator que fez a economia recuar este ano e não pode ser contabilizado no ano que vem é o
impacto da reabertura, fundamental para o bom desempenho recente do setor de serviços. A inflação
ainda elevada deve afetar o consumo. E se os juros estiverem no mesmo patamar ou até mais altos, o
mercado de trabalho deve perder dinamismo.

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Atualidades 2023 do Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está mais otimista que o mercado. A empresa espera
que o PIB cresça 1,6% até 2023. Segundo o CFO Mário Sérgio Telles, três fatores afetam o valor:

O resultado do aumento de serviços em 2022 também afetará 2023;

O número de funcionários e o salário real continuam crescendo; e

As despesas do setor público estão aumentando.

A indústria, por outro lado, está crescendo apenas 0,3% para a indústria como um todo. O
desempenho não é homogêneo: os produtores de produtos mais sensíveis à renda têm melhor
desempenho do que os mais sensíveis ao crédito.

Um dos pontos fortes da economia brasileira no próximo ano pode ser o agronegócio. Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) espera 2022/23 safra recorde e preços bons. A produção de grãos do
país está prevista em 312,2 milhões de toneladas, 15% a mais que na safra passada.

Política

Para os analistas, a primeira coisa que os profissionais de mercado devem fazer é analisar a situação
política. Para eles, a incerteza em torno do setor financeiro do governo eleito deve manter a volatilidade
elevada.

Ele argumenta que agora, com a aprovação da PEC transitória, há indícios de que o crescimento
fiscal do país vai desacelerar, mas o cenário ainda precisa ser avaliado com cuidado para entender quais
serão os passos do novo governo.

"Quando a dívida aumenta, é muito difícil imaginar que as expectativas de inflação diminuam",
explica Megale. "A inflação é uma ferramenta que o governo precisa para financiar o grande volume de
dívida que pode ser possível no futuro."

Por falar em inflação, o relatório Focus do Banco Central espera que o Índice de Preços ao
Consumidor (IPCA) permaneça em patamar elevado de 5,23% em 2023, segundo relatório Focus
publicado em 26 de dezembro. A avaliação do Banco Inter está em linha com a do BC, enquanto a
previsão da XP é um pouco menos otimista em 5,4% e a da Sul América é mais positiva em 4,8%.

Com base nesse cenário, a XP empurrou as expectativas de juros, que a corretora previa para o
segundo semestre de 2023, apenas para 2024. O Inter segue apostando no corte da taxa Selic em meados
do ano que vem. A Sul América acredita que os juros devem fechar em 12,25%. O Bank of América vai
ainda mais longe e espera que a taxa Selic termine 2023 em 10,50%. Na última edição do Focus, em
dezembro de 2023, as previsões da Selic subiram para 12% ao ano.

"Isso não só significa que o mercado vai demorar mais para voltar ao nome do crescimento, ou
mesmo adicionar ações, mas também vai aumentar a pressão sobre o resultado do ano que vem",

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Atualidades 2023 do Brasil

estimam os estrategistas do Bank Of America. "Preços mais altos por mais tempo aumentam os custos
financeiros e enfraquecem a demanda devido a um consumidor já endividado. Atividades sustentáveis e
gastos fiscais não são suficientes para compensar isso."

PIB

Sul América e XP O PIB de Bruno deve crescer ligeiramente no próximo ano, indicando que as
decisões do Banco Central estão ajudando a desacelerar a economia brasileira. Com 1% de XP, a
expectativa é de crescimento, enquanto a Sul América projeta crescimento de apenas 0,3% no período da
pandemia.

Para a Inter Research, no entanto, o PIB desacelerará no próximo ano, mas conseguirá crescer cerca
de 2,5% no acumulado de 12 meses.

Commodities

Apesar de uma queda um pouco maior do que o esperado anteriormente, a visão da XP


Investimentos é que uma eventual abertura de mercado mais consistente na China pode ser positiva para
o Brasil, já que o movimento deve beneficiar o preço de commodities como o minério de ferro.

"Esse cenário pode ser muito positivo para o mercado acionário brasileiro, pois temos muitas
empresas expostas a commodities como minério de ferro e aço, que podem se beneficiar com preços
mais altos das commodities", disse o estrategista da XP, Fernando Ferreira.

O Bank Of America está tentando pensar de uma perspectiva mais realista à medida que os preços
das commodities sobem para níveis muito altos em 2022. “Esperamos que os ganhos das principais
empresas comerciais cresçam em um nível baixo no próximo ano. Acreditamos que Petrobras e Vale não
devem alcançar forte desenvolvimento nos próximos dois anos, porque os preços do petróleo e do
minério de ferro vão cair", estimou o banco.

BofA ainda tem otimismo, como a XP ao longo do ano, isso pode permitir que essas valorizações
dessas empresas se recuperem de níveis muito baixos e criem valor para o Ibovespa."

Em relação ao petróleo, o Inter ainda vê um ano positivo. 80, que ainda é alto em relação ao
período pré-pandemia, mas vai esfriar nos próximos anos, chegando a US$ 65 no longo prazo”, estimou.
Rafaela Vitória, Economista-Chefe e Gabriela Joubert, Analista-Chefe de Research. “Aumento do interesse
em fontes alternativas, porque a agenda ESG está ganhando espaço, tem investimento limitado em
combustíveis fósseis, o que pode prejudicar a dinâmica de oferta e demanda no longo prazo."

Produtos agrícolas, por outro lado, ainda têm perspectivas muito fortes para 2023 como a oferta
mundial permanece l imaginado

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Atualidades 2023 do Brasil

Assim, a previsão da safra 22/23 do cereal no Brasil continua sendo recorde, com a Conab
estimando uma produção total de 312,2 milhões de toneladas, 15% superior à safra 21/22. A combinação
do cenário externo com as boas perspectivas internas abre as portas para uma expansão mais ampla do
Brasil no exterior.

Ibovespa

Considerando todos os fatores citados acima, o Ibovespa segue cauteloso para mais um ano. Com a
deterioração do cenário internacional e a recessão iminente na Europa, mas não visível nos Estados
Unidos, o mercado de ações brasileiro pode sentir o impacto negativo.

Além disso, apesar da curta recuperação das últimas semanas do ano, que foi de quase 10 mil
pontos pouco antes do Natal, o Ibovespa foi fortemente influenciado por todo o cenário econômico e
político de 2022.

Para o Bank of America, a expectativa é que o índice feche o ano em 135 mil pontos, mais de 20%
acima do nível dos últimos dias. “Apesar de nossa previsão de baixo crescimento do PIB em 2023,
esperamos que as empresas do Ibovespa aumentem os lucros nos próximos dois anos”, estimou o banco.
“Para o próximo ano, temos uma visão um pouco mais cautelosa para a Bolsa brasileira como um todo,
considerando os riscos de uma recessão global e, na parte doméstica, dúvidas sobre quais serão as
políticas no próximo governo”, afirmam os analistas.

Cultura do cancelamento em ambiente virtual

A cultura do cancelamento em ambiente virtual é um dos temas mais discutidos em 2021.

As redes sociais proporcionam um espaço para expressar opiniões sobre o que está acontecendo no
mundo e o que uma pessoa ou grupo está fazendo.

No entanto, essas manifestações muitas vezes assumem dimensões maiores e incontroláveis e


assumem um caráter de alienação e até de agressão nos usuários que as expressam.

Em alguns casos, até mesmo a vida da pessoa em questão e de seus familiares é ameaçada,
provocando uma série de reações problemáticas como síndrome do pânico, suicídio e depressão.

Por ser um tema bastante atual e com muitas abordagens e possibilidades de discussão, a cultura
do cancelamento é um tema possível para a redação do Enemi.

Suspensão do ensino

A pandemia de Covid-19 tem causado profundo impacto na educação no Brasil.


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Atualidades 2023 do Brasil

Devido à desigualdade social e econômica do país, a introdução do ensino a distância com aulas
virtuais para os alunos não foi suficiente para conter o alto índice de evasão.

Por fim, a maioria dos alunos no Brasil não tem acesso à Internet ou não tem computador para
estudar, por exemplo.

Além das dificuldades do ensino a distância, muitos jovens estudantes têm atrasado seus estudos
principalmente pela necessidade de sustentar suas famílias devido à pandemia.

A evasão escolar é um tema que pode ser muito falado na redação do Enem.

O viés utilizado na prova pode afetar a própria pandemia ao focar no contexto histórico das
dificuldades de aproveitamento escolar, entre outras abordagens.

Saneamento básico

O saneamento básico foi tema de destaque já em 2020 e continua sendo um grande atrativo para o
Enem 2021.

Após a adoção do novo marco sanitário básico em 2020, surgiram diversos dados que mostram o
verdadeiro caráter social do esse atraso

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, quase metade da população
do Brasil (quase 100 milhões de pessoas) tem saneamento e cerca de 35 milhões carecem de água
potável.

Ou seja, a higiene básica é uma questão urgente para o Brasil, por isso é um tema muito importante
para o Enem.

Educação econômica

Durante a apresentação do imposto de renda da pessoa física, uma reclamação muito comum nas
redes sociais é que a escola não prepara o cidadão para questões econômicas.

Embora as denúncias muitas vezes tenham um tom humorístico, esse assunto é realmente
problemático. Afinal, é muito comum que os brasileiros não tenham os conceitos básicos de educação
financeira.

Além disso, o Novo Currículo Nacional Comum do Ensino Médio (BNCC) começou recentemente a
oferecer conceitos básicos de educação financeira que incluem tópicos como taxas de juros, inflação,
impostos e aplicações financeiras.

Ou seja, esse é um tema muito em pauta na sociedade.

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Atualidades 2023 do Brasil

Nos escritos do Enemi, pode-se tratar a educação econômica deturpando que ainda é preciso
ensinar o básico de economia na escola, por exemplo, para sair das dívidas.

O uso da Internet

A Internet é um tema polêmico que pode ser abordado de diversas formas na redação do Enem.

Um dos pontos relevantes diz respeito à democratização do uso da Internet.

No Brasil, desde 2014, a Lei 12.956 considerou o acesso à Internet um direito de todo cidadão.

No entanto, isso ainda não é uma realidade no país, pois muitos brasileiros não utilizam a Internet.

O contexto da pandemia tornou essa desigualdade ainda mais evidente quando trabalhadores e
estudantes não conseguiram realizar suas tarefas em casa por falta de acesso à Internet.

Além disso, outro aspecto relacionado à Internet que pode ser abordado no exame é a exposição
excessiva a recursos digitais e redes sociais, compreendendo seus efeitos físicos e psicológicos.

Então tem vários assuntos na internet que podem virar tema do Enem. Os candidatos devem estar
cientes disso.

Transporte urbano

O transporte urbano é um assunto que nunca sai da pauta, principalmente no Brasil, onde existem
sérios problemas relacionados ao tema.

Transporte público incerto, falta de planejamento urbano, poluição e falta de incentivo a meios de
transporte alternativos como a bicicleta são alguns dos principais problemas relacionados ao tema.

Este tópico deve examinar a política de transporte público e a falta de investimento em transporte
público e alternativo, o que agrava problemas como o congestionamento.

Bullying e cyberbullying

Bullying e cyberbullying são dois temas que também continuam a ser importantes para a sociedade.

O termo bullying refere-se a "abuso físico e psicológico da vítima pelo agressor" e inclui tudo, desde
xingamentos, ameaças a agressão física.

Cyberbullying é o bullying virtual, ou seja, via e-mail, redes sociais ou programas como Messenger e
WhatsApp.

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Atualidades 2023 do Brasil

Embora as disciplinas não estejam tão focadas como antes, ambas ainda são disciplinas com o perfil
de disciplina do Enem.

Por isso, vale a pena dar atenção especial a essas questões e buscar abordagens diferenciadas.

Violência doméstica

Devido à Covid-19 e ao isolamento social, o número de casos de violência doméstica no Brasil


aumentou em 2020.

Estudo do Datafolha publicado no início de junho mostra, por exemplo, que uma em cada quatro
mulheres já foi vítima de algum tipo de agressão no ano passado

É, portanto, um tema bastante atual e urgente que pode se tornar um tema de prova escrita.

Sobre esse tema, vale estudar as questões históricas da desigualdade de gênero, buscar
compreender as raízes da violência, saber como a pandemia criou as condições para o fortalecimento da
violência e apontar caminhos para coibir as ações contra as mulheres.

A Saúde no Brasil em 2023

Alguém está sempre preocupado com seu futuro, que é humano por natureza, porque cada ação
reflete mais longe. Hoje vivemos em um desenvolvimento tecnológico absurdo e incompreensível. Mas
antes de chegarmos ao ultramoderno, é muito importante lembrar que o Brasil comemorou há poucos
meses 200 anos de independência e estabeleceu uma estrutura de saúde no século 20, representada pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), que é universal. na natureza. Para a população do Brasil, que tem uma
constante falta de investimento devido ao contínuo subfinancia mento.

Apesar dessa dificuldade, a mortalidade pandêmica foi amplamente reduzida dentro dos limites
orçamentários normais, que foram temporariamente aumentados devido à crise da saúde, apesar de
possíveis ineficiências administrativas em alguns estados. Alocar mais recursos para ampliar leitos de UTI,
comprar equipamentos, contratar pessoal e principalmente vacinas conseguiu manter o número de
mortos em um patamar que inevitavelmente seria muito maior do que era e ainda é.

Uma das grandes conquistas da medicina moderna baseada na ciência tem sido a flexibilidade e a
velocidade das plataformas de vacinas, utilizando técnicas e avanços tecnológicos que permitem a
produção em larga escala de imunizantes em um curto espaço de tempo, o que interrompeu o
desenvolvimento. Sobre a Covid-19. Infelizmente, a pandemia não acabou e a preocupação atual é o
atraso das variantes e vacinas em crianças, que continuam lotando as enfermarias dos hospitais. Vale
ressaltar que também houve falha no sistema de vacinação para outras doenças, e o estado tem pressa
em melhorar a situação. Graças a esses avanços, podemos concluir que o desenvolvimento de

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Atualidades 2023 do Brasil

medicamentos, monoterapia e vacinas para diversos tumores pode reduzir significativamente outras
doenças.

Em 29 de novembro de 2022, o Plenário do Senado Federal aprovou a lei que regulamenta a


prestação de serviços virtuais de saúde (PL1998/2020). A Lei 13.989/2020 permitiu o atendimento
remoto à saúde durante a pandemia, mas exigia regulamentação permanente. O estado de emergência
tornou-se inválido devido ao decreto emitido em abril de 2022 sobre o fim do estado de emergência geral
no país. Desde então, a continuidade da teles saúde se baseia em decisão do Conselho Federal de
Medicina (CFM) publicada dois anos antes parada de emergência O texto aprovado no Senado era um
substitutivo com alterações, então teve que ser enviado de volta à Câmara dos Deputados para aprovar as
alterações. O que aconteceu em poucos dias deveu-se ao trabalho da frente médico-científica, auxiliada
pelo CFM e pela AMB.

O projeto aprovado estendeu o serviço em vez de Telemedicina a outros profissionais de saúde com
o nome de Teles saúde, mas a resolução do CFM não o fez. 231

/22, para não infringir a lei de drogas, devendo observar os princípios da prestação de serviços
médicos, de enfermagem ou psicológicos no CFM:

Consentimento livre e esclarecido do paciente ou representante legal;

Direito de recusar atendimento de forma que assegure o atendimento presencial sempre que
solicitado;

Assistência segura e de alta qualidade ao paciente;

Confidencialidade da informação;

Responsabilidade digital;

As atividades práticas remotas de profissional de saúde são válidas em todo o território do país, e
somente assim o médico que exerce em outra jurisdição não necessita de registro adicional ao seu
registro no conselho estadual.

Provedores médicos e profissionais médicos que praticam telemedicina devem se registrar nos
conselhos profissionais regionais nos estados em que estão localizados. As empresas de telemedicina são
aquelas que contratam direta ou indiretamente profissionais médicos para a prática do método. Ainda,
em decorrência de infração sanitária, é obrigatório o registro do diretor técnico médico da empresa no
CRM do local do prestador de serviço médico.

Para que um médico possa trabalhar por telemedicina, ele deve ter uma assinatura digital válida de
acordo com o padrão ICP-Brasil, de acordo com as leis vigentes no país. Obviamente, o profissional deve
seguir rigorosamente as normas de ética médica, a Lei Médica (128

12
Atualidades 2023 do Brasil

2/2013); Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (13709/2018); Marco Civil da Internet (Lei 12.965
de 2019); Lei de Defesa do Consumidor (Lei 8.078 de 1990); e a Lei de Registros Eletrônicos de Saúde (Lei
13787, 2018).

Parlamentares consideraram o método uma democratização rápida e segura do acesso à saúde no


Brasil, e o CFM ofereceu certificado digital gratuito para quem quiser. A resolução

CFM estabelece que a constante inovação e desenvolvimento de novas tecnologias digitais de


informação e comunicação facilitam a troca de informações entre médicos e entre médicos e pacientes, e
que o uso de ferramentas técnicas e digitais deve ser seguro e visando o melhor lucro melhores
resultados para os pacientes. O médico deve avaliar se a telemedicina é o método mais adequado para as
necessidades do paciente. A resolução do CFM também estabelece que a gravação completa da consulta
com som, imagem e vídeo não é obrigatória para as consultas presenciais, mas o mesmo princípio deve
ser aplicado na telemedicina.

Polícia na prática e resolução do CFM, livre de possível ilegalidade a longo prazo, forma de troca de
informações, fotos ou vídeos entre médicos, principalmente estudantes, residentes e treinadores eles
geralmente escapam da proteção de dados e do sigilo profissional ao entrar acidentalmente na rede
aberta e violar a confidencialidade. O governo federal esclarece que a telemedicina não substitui o
atendimento presencial e que as informações e imagens contidas nos prontuários devem ser
armazenadas de acordo com as normas legais e do CFM quanto à custódia, processamento, integridade,
veracidade e confidencialidade, garantia de privacidade, irreversibilidade e confidencialidade dos dados.

Em 13 de setembro de 2022, o engenheiro eletricista Demi Getschko destacou em uma coluna do


jornal O Estado de São Paulo que, com todo o suporte técnico, é muito difícil dizer exatamente tudo o que
um sistema sabe sobre algo. Uma ferramenta fornecida apenas aos usuários não é suficiente para
fornecer a eles as informações armazenadas no sistema.

O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc indicou a jornalistas nesta quarta (30/11) as primeiras
medidas do governo eleito para uma “redução forte e imediata do desmatamento” no Brasil já no
primeiro trimestre do ano que vem.

Hoje o GT de meio ambiente da transição de governo concluiu o primeiro relatório de diagnóstico


das políticas públicas para a área. É uma prévia do documento final que será entregue em 11 de
dezembro com a lista de medidas prioritárias.

Após quatro anos, Bolsonaro encerra o governo com aumento de 59,5% da taxa de desmatamento
na Amazônia em relação aos quatro anos anteriores (governos Dilma e Temer) — maior alta percentual
em um mandato presidencial desde o início das medições por satélite, em 1988.

Nesta quarta, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou a estimativa para o ano de
2022: 11.568 km2 desmatados, área equivalente a duas vezes o Distrito Federal.

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Atualidades 2023 do Brasil

Mesmo com a queda de 11% em relação a 2021, há 13 anos não era registrada uma taxa tão alta nos
nove estados da Amazônia Legal. A média anual sob Bolsonaro foi de 11.396 km2, contra 7.145 km2 no
período anterior (2015-2018), calcula o Observatório do Clima.

Também hoje, a Folha noticiou que o Ibama corre o risco de paralisação total das atividades ainda
este ano, após o congelamento feito pelo Ministério da Economia e pela Casa Civil de R$ 90 milhões no
Meio Ambiente.

O relatório que será entregue hoje foca em quatro pontos: medidas emergenciais que precisam ser
adotadas para que o Brasil deixe de ser um “pária ambiental”, orçamento, organização do Ministério do
Meio Ambiente e o que pode e deve ser revogado entre decretos e outros atos administrativos que
desmontaram a estrutura de fiscalização ambiental nos últimos quatro anos.

Entre as prioridades, listou a retomada dos fundos Amazônia e Clima — congelados durante todo o
governo Bolsonaro –, demarcação de terras indígenas (nenhum hectare demarcado nos últimos quatro
anos), criação de unidades de conservação e atualização do zoneamento econômico ecológico.

A reativação dos fundos que recebem recursos internacionais por desmatamento evitado permitirá
ao BNDES desembolsar R$ 3,2 bilhões para ações de preservação do bioma.

A equipe de transição também pretende tirar essas doações do teto de gastos.

“Estamos colocando na PEC [da transição] que essas doações não estarão no teto de gastos. Não é
um imposto que a sociedade está recolhendo, é uma doação que o país está recebendo”, afirmou na
coletiva o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos técnicos do governo de transição.

Fortalecer o Ibama

A avaliação do GT é que o órgão de fiscalização está “dilacerado”. São mais de dois mil quadros que
precisam ser reconstituídos. Segundo o GT, hoje a estrutura de fiscalização tem apenas um quinto da
equipe de campo necessária para combater o desmatamento.

Revogação de decretos

Minc citou como exemplos de decretos que serão revogados os que impedem aplicações de multas
e a fiscalização da exportação de madeira em tora. Segundo o ex-ministro, são atos que estimulam a im-
punidade e, consequentemente, o crime ambiental.

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Atualidades 2023 do Brasil

As ações não se restringem à Amazônia

Também está no radar fazer voltar a valer o decreto que regulamentou a lei da Mata Atlântica,
suspenso pelo governo Bolsonaro — a região também experiencial aumento de desmatamento nos
últimos anos.

No Cerrado, a proposta é refazer alguns pactos como a moratória da soja. Minc disse que a equipe
de transição conversou com o setor da soja esta semana sobre um pacto da soja sustentável no bioma, a
exemplo do que existe na Amazônia.

Embargos

Outra medida imediata é adotar os embargos remotos, usando satélites e dados do Prodes. “É uma
medida rápida, barata e efetiva”, afirma o ex-ministro. Os embargos servem para que bancos cortem o
crédito a produtores em áreas com irregularidades ambientais.

Subsídio para corte de emissões

O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, planeja conceder contratos de subsídio de 15


anos a empresas de setores intensivos em energia, como produtos químicos e aço, se reduzirem as
emissões de carbono em sua produção.

A proposta, que ainda precisa ser discutida com outros ministérios, é que as empresas que
demonstrarem redução de emissões em seu processo produtivo se qualifiquem para investimento inicial
e financiamento anual. Reuters

Avanço do mar

O governo de Joe Biden está fornecendo US$ 75 milhões para três tribos nativas americanas se
mudarem de áreas costeiras com risco de destruição — os primeiros subsídios federais projetados para
realocar comunidades que enfrentam ameaças climáticas nos EUA. A vila de Newtok e a vila nativa de
Napakiak, no Alasca, bem como a nação indígena Quinault, no estado de Washington, receberão US$ 25
milhões cada para começar a relocar os edifícios para o interior. As nações tribais perderam 99% de seu
território histórico e as terras que restaram são normalmente mais vulneráveis a desastres relacionados
ao clima, como ondas de calor, incêndios florestais e secas.

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Atualidades 2023 do Brasil

Hidrogênio na aviação

A fabricante europeia de aeronaves Airbus anunciou nesta quarta (30/11) que está desenvolvendo
um motor de célula a combustível movido a hidrogênio. De acordo com a companhia, o sistema de pro-
pulsão será uma das soluções para equipar as aeronaves de emissões zero, com previsão de lançamento
em 2035.

Relatório lista principais crises que o mundo pode enfrentar em 2023

Conflitos de décadas, mudanças climáticas e incertezas econômicas são alguns dos muitos
problemas que grande parte do mundo vem enfrentando. Rumo a 2023, diversos países continuam
lutando contra essas crises, que acabaram saindo do controle após o enfraquecimento de barreiras que
impediam alguns desastres - como tratados de paz, ajuda humanitária e punições por violações do direito
internacional. Com o objetivo de ajudar a amenizar esses conflitos, a Internacional Rescue Committee
divulgou, nesta quinta-feira (15), o relatório Emergency Wachlist, que mostra os países que mais
necessitarão de esforços para enfrentar grandes crises humanitárias em 2023. O documento lista 20
países que enfrentam conflitos de diversos tipos, como guerras, violência de gangues, mudanças
climáticas, atividade de grupos armados, crise de saúde, pobreza, seca e aumento da fome.

No topo da lista aparece a Somália, país africano que enfrenta uma seca sem precedentes e uma
crise de fome, fazendo que diversas pessoas perdessem a vida. A mudança climática também afetou a
produção de alimentos, que foi dizimada pelo tempo e pelos conflitos. Outro país que luta contra a seca é
a Etiópia, afetando cerca de 24 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, vários conflitos em todo o país
estão destruindo vidas e impedindo organizações humanitárias de entregarem ajuda.

Já no Afeganistão, uma população inteira está sendo empurrada para a pobreza. Em 2022, o país
ficou em primeiro lugar no relatório, mas caiu em 2023 devido a piora nos países da África Ocidental. Os
20 países citados no relatório abrigam apenas 13% da população global e respondem por apenas 1,6% do
PIB mundial. Entretanto, eles representam 90% das pessoas com necessidades humanitárias, 81% das
pessoas globalmente deslocadas à força, 80% das pessoas com insegurança alimentar aguda e 80% das
mortes de civis relacionadas a conflitos.

George Readings, líder do time de análise de crises globais da International Rescue Committee,
alerta que "o mundo está vendo níveis recordes de necessidades humanitárias, próximo a 340 milhões de
pessoas, 90% das quais estão nos 20 países listados no relatório. Assim, se queremos entender o que está
dando errado a nível global e começar a consertar as coisas, então precisamos dar um zoom nesses países
do Watchlist."

Confira a lista completa dos 20 países que precisarão de atenção no próximo ano e os problemas
que eles enfrentam:

1. Somália: Crise de fome

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Atualidades 2023 do Brasil

2. Etiópia: Seca e conflitos que atormentam milhões de pessoas

3. Afeganistão: Grande parte da população empurrada para a pobreza

4. República Democrática do Congo: Conflitos de décadas que se intensificam

5. Iêmen: Trégua fracassada pode levar a conflito renovado

6. Síria: Anos de guerra que desencadeiam uma crise de saúde

7. Sudão do Sul: Mudança climática agrava o legado da guerra civil

8. Burkina Faso: Atividade de grupos armados

9. Haiti: Violência de gangues e mudança climática

10. Ucrânia: Guerra cria a maior crise de deslocamento do mundo

11. República Centro-Africana: Grupos armados, violência e mudanças climáticas

12. Chade: Crise política e mudanças climáticas

13. Líbano: Crise política e econômica

14. Mali: Aumento da violência por grupos armados e pressões climáticas

15. Mianmar: Impulso dos conflitos e aumento da pobreza

16. Níger: Choques climáticos, violência e conflitos que direcionam a fome e deslocamento de civis

17. Nigéria: Aumento da violência

18. Paquistão: Instabilidade econômica e insegurança alimentar

19. Sudão: Instabilidade política e econômica

20. Venezuela: Dificuldades econômicas contínuas que causam necessidades de saúde e alimenta-
ção

17
Atualidades

Atualidades

1
Atualidades

Material de apoio 2023

1. No ano de 1927 ocorreu o início da colonização do município de São Carlos. De uma


vida mais simples a realidade encontrada nos dias atuais, São Carlos tornou-se uma localidade
de grande desenvolvimento econômico e social.

Observando-se o município em questão, é correto afirmar:

a. As atividades agropecuárias no município são quase nulas devido à pouca área rural.

b. É um município que apresenta extensão territorial de menos de 100 km² e baixa


densidade demográfica.

c. São Carlos é um município do Estado de Santa Catarina cujos limites são Cunhatai,
Saudades, Rio Grande do Sul, Águas de Chapecó e Palmitos.

d. 57% da população de São Carlos vive em áreas rurais, fato que acarreta um grande
número de atividades ligadas ao campo no município.

e. Estima-se que atualmente a população de São Carlos seja de 7.734 habitantes, sendo
considerado um município pouco populoso.

2. O estado de Santa Catarina é o menor em extensão territorial da região Sul do Brasil.


Fica localizado ao centro das regiões que apresentam maior desempenho econômico do país,
acarretando características singulares.

Sobre o estado catarinense, é correto afirmar:

a. Os primeiros imigrantes a ocupar as terras catarinenses foram os italianos e espanhóis.

b. No estado são encontrados poucos patrimônios culturais, se limitando apenas a museus


de origem italiana.

c. A atividade econômica de Santa Catarina é voltada para o turismo. Esse fato acarreta ao
estado catarinense um PIB baixo.

d. Check-square Santa Catarina possui 295 municípios e sua capital é Florianópolis. Como
maiores cidades destacam-se Joinville, Blumenau e Itajaí.

e. Santa Catarina é banhada pelo Oceano Pacífico, fato esse que acarreta grande umidade
relativa do ar, ocasionando chuvas constantes.

2
Atualidades

3. Com o desenvolvimento das sociedades, o ser humano tornou-se dono do espaço em


que habita.

Essa dominação provocou técnicas de transformação que auxiliaram o desenvolvimento


humano, porém, acarretaram prejuízos irreversíveis ao meio natural, observados principalmente
através das mudanças climáticas constantes.

Sobre a temática abordada, é correto afirmar:

a. O corte da vegetação, as queimadas, e a liberação de poluentes pelas fábricas e


veículos são exemplos de práticas que agridem a natureza, podendo modificar o clima do
planeta.

b. Desertificação é o termo utilizado para caracterizar a diferença entre as temperaturas


máximas e mínimas de uma determinada localidade.

c. O efeito estufa é um fenômeno antrópico que acarreta o aquecimento da troposfera de


cima para baixo.

d. Estima-se que se a temperatura média global continuar em progresso as consequências


serão enormes, tais como: diminuição do nível médio dos oceanos, desaparecimento de ilhas e
atóis, extinção de espécies animais e vegetais e secas prolongadas.

e. As ilhas de calor são fenômenos que ocorrem próximos ao litoral devido ao aumento da
temperatura.

4. A água é um recurso indispensável para a vida, podendo ser encontrada nos oceanos e
mares de forma salgada e rios, lagos, geleiras, lençóis e águas subterrâneas de forma doce.

Sobre os recursos hídricos do planeta, é correto afirmar:

a. As águas de aquíferos não são poluídas nem utilizadas pelo ser humano.

b. O maior de todos os oceanos é o Pacífico, seguido pelo Índico e Atlântico,


respectivamente.

c. As águas subterrâneas ou lençóis freáticos são reservatórios de água doce encontrados


no subsolo. No Brasil há a presença de apenas um aquífero: o Guarani.

d. A maior parte das águas do planeta está localizada nos cinco grandes oceanos: Pacífico,
Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.

e. Além dos oceanos, a água salgada pode ser encontrada nos mares, os quais são
classificados em abertos, interiores e fechados. Os abertos se comunicam diretamente com o
oceano, enquanto os interiores se comunicam com outros mares.

3
Atualidades

5. Para uma melhor administração política, o Brasil foi dividido em 5 grandes regiões de
acordo com características naturais e sociais semelhantes: Norte,

Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Cada região apresenta seus respectivos estados e
capitais.

Sobre a divisão política do território brasileiro, é correto afirmar:

a. Paraná localiza-se na região Sul do Brasil. É o estado com maior PIB do Brasil.

b. A região Nordeste possui 9 estados, sendo o maior em extensão territorial Bahia, cuja
capital é Salvador. Por outro lado, o menor estado da

Região é Paraíba e sua capital é Aracaju.

c. A região Sudeste é formada por 5 estados, sendo o mais desenvolvido e com maior PIB
o estado de São Paulo.

d. A região Norte é a que apresenta maior número de estados e maior extensão territorial.
O número de habitantes na região é reduzido quando comparado com as demais regiões devido
à presença da Floresta Amazônica, a qual dificulta a ocupação humana.

e. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás são os estados que compõem a Região
Centro-Oeste. Suas respectivas capitais são: Cuiabá, Campo Grande e Goiânia.

6. João viaja de Florianópolis para Porto Alegre a uma velocidade média de 90 km/h.
sabendo que o trajeto tem 375 km, quanto tempo João levará para completar o percurso?

a. Mais de 4h12min.

b. Mais de 4h08min. e menos de 4h12min.

c. Mais de 4h04min. e menos de 4h08min.

d. Mais de 4h e menos de 4h04min.

e. Menos de 4h.

Resposta:

1 2 3 4 5 6
C D A D E B

4
História e Geografia do Brasil

História e Geografia do
Brasil

MÉRITO
Apostilas 1
História e Geografia do Brasil

Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é um país localizado no


continente americano, especificamente na América do Sul. A leste, o país é ba -
nhado pelo oceano Atlântico; a oeste, faz fronteiras com países, como Argentina,
Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela. A norte, o país é cortado pela Linha do
Equador, e a sul, pelo Trópico de Capricórnio.

O país é o maior da América do Sul em extensão territorial e um dos mais po -


pulosos também, contudo é considerado pouco povoado, e isso se deve ao tama-
nho de sua área. O Brasil possui uma enorme diversidade cultural, étnica, religio -
sa e também no que se refere aos aspectos naturais, como vegetação, clima, rele -
vo, fauna e flora. No país, o português é a língua oficial, o que nos remete a sua
colonização.

Dados gerais

Nome oficial República Federativa do Brasil

Gentílico Brasileiro(a)

Localização América do Sul

Capital Brasília

República Federativa Presidencialista e sistema político


Governo
multipartidarista (admite vários partidos políticos)

Moeda Real

Área 8.510.820,623 km 2

População (2020) 212,6 milhões

Produto Interno Bruto


R$ 7,4 trilhões
(2020)

Índice de Desenvolvimento
0,765
Humano (2019)

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História e Geografia do Brasil

Estados do Brasil

O território brasileiro é dividido em 26 estados e um Distrito Federal, portanto,


em 27 unidades federativas que se distribuem nas cinco regiões do país.

Estados       Capitais    

Acre (AC) Rio Branco

Alagoas (AL) Maceió

Amapá (AP) Macapá

Amazonas (AM) Manaus

Bahia (BA) Salvador

Ceará (CE) Fortaleza

Distrito Federal (DF) Brasília

Espírito Santo (ES) Vitória

Goiás (GO) Goiânia

Maranhão (MA) São Luís

Mato Grosso (MT) Cuiabá

Mato Grosso do Sul (MS) Campo Grande

Minas Gerais (MG) Belo Horizonte

Pará (PA) Belém

Paraíba (PB) João Pessoa

Paraná (PR) Curitiba

3
História e Geografia do Brasil

Pernambuco (PE) Recife

Piauí (PI) Teresina

Rio de Janeiro (RJ) Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte (RN) Natal

Rio Grande do Sul (RS) Porto Alegre

Rondônia (RO) Porto Velho

Roraima (RR) Boa Vista

Santa Catarina (SC) Florianópolis

São Paulo (SP) São Paulo

Sergipe (SE) Aracaju

Tocantins (TO) Palmas

Capital

A atual capital do Brasil é Brasília. A cidade localiza-se no Centro-Oeste brasi -


leiro. Brasília é também a sede do governo do Distrito Federal. A cidade tornou-se
capital do país em 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Anterior à es -
colha de Brasília como capital, o país teve outras duas capitais.

A primeira foi Salvador, cidade situada no estado da Bahia, no Nordeste brasi -


leiro. A escolha de Salvador deu-se em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro gover-
nador-geral do Brasil. Após Salvador, a cidade do Rio de Janeiro foi nomeada capi -
tal brasileira, localizada no estado homônimo, no Sudeste brasileiro, em 1763.

4
História e Geografia do Brasil

Mapa

Regiões do Brasil

O território brasileiro é dividido em cinco grandes regiões. Essa regionalização


foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entidade da ad -
ministração pública federal considerada a principal fornecedora de dados e infor -
mações do país. A regionalização atual foi elaborada em 1970 e agrupa estados
cujas características são semelhantes, como os aspectos naturais, sociais e eco -
nômicos.

Norte

A região Norte é composta por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira, com

5
História e Geografia do Brasil

3.853.676,948 km2, o que representa quase 45% do território do país. Com cerca
de 18.182.253 habitantes, o Norte é considerado populoso, porém pouco povoado,
possuindo a menor densidade demográfica (relação entre o número de habitantes
e a área habitada) entre as regiões: 4,72 habitantes por quilômetro quadrado.

Nordeste

A região Nordeste é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Mara -
nhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A região corres -
ponde à boa parte do litoral brasileiro e apresenta uma área de 1.544.291 km2.
Entre as regiões do país, essa é a que apresenta os menores índices de desenvol -
vimento social. Isso significa que boa parte do Nordeste sofre com políticas públi -
cas insuficientes ou ineficientes, o que cria um desafio para o seu desenvolvimen -
to econômico. Esse desafio é reforçado devido às características naturais da regi -
ão. O clima semiárido dificulta o desenvolvimento da agricultura e da pecuária,
atividades essas bastante desenvolvidas no resto do país.

Centro-Oeste

A região Centro-Oeste é composta por três estados: Goiás, Mato Grosso e


Mato Grosso do Sul, e também pelo Distrito Federal. Essa região apresenta gran -
des particularidades, especialmente quanto aos aspectos naturais, visto que ela
faz fronteira com quase todas as demais regiões, resultando então numa enorme
biodiversidade. Atualmente a região é bastante conhecida pela expansão da agro -
pecuária e do extrativismo mineral.

Sudeste

A região Sudeste é composta por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais,
Rio de Janeiro e São Paulo. Essa região destaca-se das demais quando o assunto é
economia e população. O sudeste brasileiro é a região mais populosa do Brasil, ul -
trapassando a marca de 85 milhões de habitantes. Muitos destes são migrantes
que se deslocam de outras regiões para lá em busca de oportunidades de empre-
go. Essa região é responsável por 55,2% do Produto Interno Bruto nacional, ou
seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um ano ou
trimestre.

6
História e Geografia do Brasil

Sul

A região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Gran-
de do Sul. Essa região difere-se das demais em diversos aspectos. O Sul do país
foi colonizado não só por portugueses mas também por holandeses, alemães, itali-
anos, entre outros. Com uma área de 576.774 km2, a região Sul, diferentemente
das outras regiões, apresenta as estações do ano bem definidas, ou seja, as ca-
racterísticas comuns de cada estação são realmente vivenciadas em cada uma
delas. No restante do Brasil, há basicamente duas estações: uma seca e uma chu -
vosa.

Aspectos gerais

População

Como dito, a população brasileira apresenta uma enorme pluralidade étnica e


cultural devido à colonização e aos processos migratórios. Cerca de 86,6% da po -
pulação vivem nas áreas urbanas, concentradas especialmente na região Sudeste.

A taxa de natalidade (número de nascidos vivos no período de ano com base


no número de habitantes) é de 14,163 por mil habitantes, número esse menor do
que o do período de 2012 a 2016, segundo o IBGE. Já a taxa de mortalidade (nú -
mero de óbitos ao longo de um ano com base no número de habitantes), que de -
monstrou um leve aumento entre os anos de 2012 e 2016, é de 6,165 por mil ha -
bitantes.

Há no país um maior número de mulheres, cerca de 107.268.645. Já os ho -


mens são ao todo 103.599.314. A esperança de vida do brasileiro, segundo o
IBGE, é 75,7 anos, expectativa essa que cresceu entre os anos de 2013 e 2017.
Cerca de 97,5% da população têm acesso à água potável, e 86,15%, à rede sani -
tária.

Dados do IBGE (Censo 2010) mostram que 47,1% da população brasileira de-
claram-se brancos; 43,42%, pardos; 7,52%, negros; 1,1%, amarelos; e 0,43%, indí -
genas.

Economia

A economia do Brasil é considerada uma das maiores do mundo, ocupando o


sétimo lugar no ranking mundial (segundo o Programa das Nações Unidas para o

7
História e Geografia do Brasil

Brasil) e a maior da América Latina (região do continente americano composta por


países que falam línguas românicas, como o espanhol, português e francês).

A economia brasileira baseia-se principalmente na agropecuária, cuja produ -


ção é voltada para o mercado externo; na mineração, visto que o país é extrema -
mente rico em recursos minerais; nas indústrias de aeronaves, automobilística,
têxteis, de calçados, de petrolífica do pré-sal, e de serviços. Segundo a Confedera -
ção da Agricultura e Pecuária do Brasil, o agronegócio é responsável por 23% do
PIB brasileiro, ocupando nosso país o terceiro lugar no ranking de maiores expor -
tadores mundiais de produtos agrícolas.

Vegetação

A vegetação no Brasil é extremamente diversificada. Há no país seis grandes


biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Esses
compreendem inúmeros ecossistemas caracterizados pela grande biodiversidade.
No país podemos encontrar florestas tropicais, florestas equatoriais e florestas de
araucárias. Muitos desses biomas têm sofrido com a devastação, perdendo parte
da sua vegetação original.

8
História e Geografia do Brasil

Clima

O clima predominante no Brasil é o tropical. Contudo, devido à grande exten-


são territorial do país, há uma diversidade climática. A região Norte é caracteriza -
da pelo clima equatorial úmido, com chuvas durante boa parte do ano. Já na regi -
ão Nordeste, o clima característico é o semiárido, com elevadas temperaturas e
baixos índices pluviométricos ao ano.

No Centro-Oeste brasileiro, apresenta-se o clima tropical, com duas estações


bem definidas: invernos secos e verões úmidos. A região Sudeste apresenta algu -
mas variações climáticas, como subtropical úmido e tropical de altitude. Na região
Sul, o clima predominante é o subtropical, apresentando em algumas de suas par -
tes temperaturas negativas.

Relevo

O relevo brasileiro é diversificado, podendo ser encontradas no território


áreas de planícies, planaltos e cerrados, assim como áreas de morros e serras. As
planícies podem ser encontradas em diversas regiões, como Norte e Sul. Serras e
morros são características também de diversas regiões, com destaque para o Su -
deste brasileiro. O planalto é predominante no Centro-Oeste do país.

Religião

A religião predominante no país é a Católica Apostólica Romana, mas há uma


enorme diversidade religiosa no território brasileiro. Há um grande grupo de cris-
tãos divididos em católicos, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranos e ba -
tistas. Há também uma parcela espírita, judeus, muçulmanos, budistas e também
grupos umbandistas. Cerca de 64,6% dos brasileiros declaram-se católicos;
22,2%, protestantes; 8%, ateus; 2%, espíritas; e 3,2%, outra religião.

É importante dizer que o Estado é laico e a Constituição do país prega a liber -


dade religiosa.

História do Brasil

História do Brasil não possui um marco inicial bem definido. Não obstante, tra -
dicionalmente, existe uma datação recorrente sobre a chegada dos portugueses
com Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, à região costeira de onde hoje
é a Bahia. Seria esse então o “descobrimento do Brasil”. No entanto, cabe ressal -
tar que se trata da descoberta dos portugueses. Diversos grupos étnicos já habita -

9
História e Geografia do Brasil

vam o território que veio a ser o Brasil muito antes de qualquer europeu desem -
barcar nele.

O Brasil é o resultado histórico de diversos projetos distintos que se sucede -


ram em uma delimitação geográfica específica. Primeiro tratava-se de um projeto
de conquista; depois, um projeto de colonização; já no século XIX, um projeto de
Império e de constituição de um Estado-nação; e, por fim, um projeto de Brasil Re-
pública, que é o que se tenta manter até hoje.

Nossos hinos, bandeiras, brasões, emblemas, palavras de ordem, e tudo aqui -


lo que nos remete à identidade nacional, dizem respeito a essa construção. Ser
patriota é ser adepto de um projeto de nação, que muitas vezes diverge de outros
projetos que também estão em construção. Portanto, seria mais preciso referirmo-
nos ao processo da chegada dos portugueses como a invenção do Brasil, da qual
se sucederam projetos diferentes.

Período Pré-Cabralino (~ -1500)

Antes da chegada dos portugueses, havia diversos grupos étnicos ocupantes


do território que, futuramente, seria chamado Brasil. O período Pré-Cabralino diz
respeito, como o próprio nome sugere, à história que antecede o contato desses
povos separados pelo Atlântico.

Durante algum tempo, era comum encontrar a denominação “Pré-História do


Brasil”, que já não é considerada adequada por grande parte dos historiadores e
antropólogos. A história não passa a existir após a chegada dos portugueses. E
mesmo que exista o argumento de que essa expressão preserva a noção de que a
história diz respeito às fontes escritas, desde meados do século XX até os dias de
hoje, a historiografia desenvolveu-se bastante tendo em vista metodologias que
analisem outros tipos de fontes.

Estima-se que os primeiros povos começaram a habitar o território onde hoje


é o Brasil há 60.000 anos. Contudo, devido a esse enorme traçado temporal e à
ausência de qualquer tentativa de preservação do seu início, muito foi perdido da
integridade dessa história.

Nesse sentido, um dos indícios mais trabalhados pela arqueologia sobre o ter -
ritório brasileiro são os sambaquis, que consistem em depósitos de matéria orgâ-
nica e calcário formados pela ação humana e que, ao longo do tempo, sofreram
um processo de fossilização. Eles oferecem informações importantes sobre as pri -
meiras populações que habitaram nosso território por volta de 2.000 a 8.000 anos
atrás.

10
História e Geografia do Brasil

Com a chegada dos jesuítas, em meados do século XVI, uma série de “obras
gramaticais” foi produzida com o objetivo de normatizar algumas “línguas dificul -
tosas” da colônia. Nesse empreendimento, foram catalogados conhecimentos vali-
osos sobre línguas indígenas do período que corresponde à chegada dos portu -
gueses à América.

Assim se descobriu que existiam quatro grupos linguísticos principais, sendo


eles: os tupi-guarani, os caraíba, os macro-jê e os arauaque. Desses troncos lin -
guísticos, como também são chamados, derivam uma série de grupos étnicos e
variações linguísticas que dão origem aos idiomas indígenas modernos.

Período Pré-Colonial (1500-1530)

Após 22 de abril de 1500, com a chegada dos portugueses ao território ameri -


cano, essas novas terras desconhecidas não despertaram grande interesse na Co -
roa de imediato. O Império português estava, nesse momento, voltado para o co -
mércio com as Índias, o qual, por sua vez, já estava em processo de declínio, des -
de a tomada da Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453, dando fim ao Im-
pério bizantino.

Já os franceses não tardaram muito e, no início do século XVI, fizeram o envio


de embarcações para o Atlântico Sul, pois estavam de olho nessas novas terras e
questionavam a divisão luso-espanhola determinada pelo Tratado de Tordesilhas.
Nisso estabeleceram, em 1555, uma colônia, na Baía de Guanabara, conhecida
como França Antártica.

Portugal, nesse momento inicial, promovia as chamadas expedições explora -


doras no território sul-americano com o objetivo de reconhecer e mapear o territó -
rio e estabelecer contato com os índios nativos. O principal produto extraído des -
sas terras, até então, era uma árvore nativa da Mata Atlântica que passou a ser
chamada de pau-brasil.

É interessante saber que o nome Brasil surge antes da própria terra brasileira.
Desde o século XIV, mapas europeus atribuíam-no, com diversas variantes possí -
veis (Bracil, Brazille, Bersil, Braxili etc.), a uma ou mais ilhas, “expressando um
horizonte geográfico ainda mítico”, segundo a historiadora Laura de Mello e Sou -
za. Contudo, em 1º de maio de 1500, em carta, Pero Vaz de Caminha referia-se a
essa terra por Vera Cruz. Posteriormente, outros nomes também foram utilizados,
como Terra dos Papagaios e Santa Cruz.

No fim do Período Pré-Colonial, em 1530, quando Portugal envia expedições


com o objetivo de estabelecer colonos e implementar uma administração colonial,
o nome Estado do Brasil passa a ser oficial.

11
História e Geografia do Brasil

Período Colonial (1530-1815)

Em 1530, Portugal envia Martim Afonso de Souza como chefe de uma expedi -
ção colonizadora. Sua missão era combater os traficantes franceses, que preocu -
pavam a Coroa, estabelecer alguns núcleos de povoamento na região litorânea e
buscar metais preciosos. Para isso, foi Afonso de Souza designado capitão-mor, o
que lhe acumulava a função de exercer a justiça civil e criminal, distribuir sesma-
rias, reivindicar terras em nome do rei e nomear funcionários para administração
colonial.

Em 1532, o explorador recebeu a ordem, vinda de D. João III, de implementar


o sistema de capitanias hereditárias. Nesse sistema, o território recém-descoberto
foi dividido em 15 lotes, que formavam 14 capitanias, e eram nomeados capitães
donatários os responsáveis pela administração de cada uma delas. O sistema é
implementado em 1534 (nele, o próprio Martim Afonso de Souza torna-se donatá -
rio da capitania de São Vicente) e dura até 1548, quando surge o governo geral,
com o objetivo de centralizar a administração colonial de todo o território.

É também na capitania de São Vicente que Martim Afonso de Souza estabele -


ce, em meados do século XVI, o primeiro engenho de açúcar (que, até meados do
século XVII, seria o principal produto de exportação da colônia), inaugurando, en -
tão, o ciclo do açúcar. O sistema de plantation era o modelo utilizado nesse tipo
produção. Extensas faixas territoriais eram concedidas aos senhores de engenho,
que, munidos com a fertilidade da terra, a mão de obra escrava e a monocultura
da cana-de-açúcar, transformaram-se na principal elite econômica, social e políti -
ca a partir de então.

Em um primeiro momento, os portugueses utilizaram a mão de obra escrava


indígena. Entretanto, com a pressão do crescente tráfico negreiro, já em meados
do século XVI, a escravização negra tornou-se a maior fonte de trabalho, tendo o
Brasil recebido cerca de 4,9 milhões de escravos africanos até século XIX, quando
houve a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, em 1850.

O fim do ciclo do açúcar é marcado pela invasão e tentativa de colonização


holandesa. Os holandeses conseguem estabelecer-se em 1637, e, até 1644, o con -
de Maurício de Nassau governa a região de Pernambuco, a qual também começa a
produzir açúcar. No entanto, em 1645, com o apoio da Inglaterra, os portugueses
voltam a combater os holandeses, no que ficou conhecido como insurreição per -
nambucana, até que, em 1654, conseguem restabelecer a cidade de Olinda como
posse da Coroa portuguesa.

A partir de então, os holandeses instalam-se na América Central e passam


competir com sua produção de açúcar, prejudicando diretamente o comércio exte-
rior do Império português. Com isso, as entradas e bandeiras começam a voltar-se
em busca de metais preciosos, até que, já no final do século XVII, na região da ca -

12
História e Geografia do Brasil

pitania de São Paulo, quantidades significativas são encontradas, dando início ao


ciclo do ouro.

O Período Colonial também é marcado por uma série de conflitos e revoltas,


como as rebeliões nativistas e as rebeliões separatistas. Sobretudo a partir do fi -
nal do século XVII, os interesses de uma crescente elite local e de portugueses co -
meçaram a criar problemas para a administração colonial.

Além disso a Família Real portuguesa, sob ameaça de invasão francesa em


Portugal, foge para o Brasil que, em 1815, é designado Reino de Portugal, Brasil e
Algarves, sendo o Rio de Janeiro sede da administração do reino. Esse movimento
deu fim ao Período Colonial.

Desde o final do século XVIII começou a ocorrer processos de independência


das colônias inglesas, francesas, espanholas e portuguesas. Os conflitos entre o
Partido Brasileiro, nome que se dava ao grupo político que defendia interesses lo -
cais, e os portugueses acentuavam-se cada vez mais, culminando, em 1822, no
processo de independência do Brasil.

Período Imperial

Período Imperial vai de 1822, com a independência do Brasil, até 1889, com a
proclamação da República, e é dividido em três fases principais: o Primeiro Reina -
do (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e o Segundo Reinado (1840-
1889). Embora, desde 1815 que o Brasil tornara-se Reino de Portugal, Brasil e Al -
garves, como consequência direta da transferência Corte para o Rio de Janeiro.

Outras medidas importantes foram tomadas, tais como a abertura dos portos
às nações amigas em 1808, a fundação do Banco do Brasil no mesmo ano, os tra -
tados de 1810, a fundação da Real Biblioteca, a Missão Artística Francesa em
1816, entre outras coisas. Estima-se que entre 10 a 15 mil pessoas embarcaram
rumo ao Brasil, entre 25 e 27 de novembro de 1807. Estruturas administrativas in -
teiras instalaram-se do outro lado do Atlântico.

A partir de então, o Brasil sofreu grandes transformações. Na política, por


exemplo, houve um movimento emancipacionista, inspirado nos ideais iluministas,
na capitania de Pernambuco. Conhecido como Revolução Pernambucana, ou Revo-
lução dos Padres, tal motim foi fortemente reprimido pelo Reino.

Esses e outros conflitos estabelecidos nesse período, somados à Revolução Li -


beral do Porto e ao retorno da Corte para Portugal, foram decisivos para o proces -
so de independência brasileira, que Portugal só reconheceu oficialmente em 1825,
após receber uma indenização volumosa.

13
História e Geografia do Brasil

• Primeiro Reinado

O principal ícone da independência brasileira foi Pedro de Alcântara (o quarto


filho de D. João VI), que, após esse processo, torna-se o primeiro imperador do
Brasil, assumindo a alcunha de Pedro I do Brasil. Diferentemente de seu pai, Pedro
I admirava os ideais iluministas, defendia ideias liberais, como a abolição da es-
cravidão, e liberdades individuais.

Nesse contexto, surgem dois grupos políticos informais na disputa por espa -
ços de poder: o Partido Português, que concentrava defensores do absolutismo, de
um governo centralizado e forte, dos comerciantes portugueses e, muitas vezes,
da restauração do Brasil enquanto colônia de Portugal; e o Partido Brasileiro, com -
posto por comerciantes brasileiros, latifundiários e senhores de escravos, cujos
principais objetivos eram na defesa e a ampliação de direitos e privilégios con -
quistados.

Em 1823, foi instalada a Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à


Constituição Política do Império do Brasil, de 1824. Embora, a princípio, o seu pa -
pel seria limitar os poderes do monarca, conforme os ideais iluministas, a Consti -
tuição de 1824 possuía forte caráter autoritário e centralizador, sobretudo por
meio da instituição do poder moderador.

Ainda com resquícios da Revolução Pernambucana no ar, após a promulgação


da Constituição de 1824 e seu caráter expressamente autoritário, os pernambuca -
nos novamente revoltaram-se, e, em julho de 1824, deflagra-se a Confederação
do Equador, de caráter separatista e republicano. Logo em seguida, o Império en -
volve-se na Guerra da Cisplatina, trazendo ainda mais impopularidade a D. Pedro
I.

Em 1826, com a morte de João VI, pai do imperador, abre-se um problema de


sucessão na monarquia lusitana. Diante disso e da incapacidade de acalmar os
ânimos no Brasil, Pedro I abdica do trono e deixa seu filho, Pedro II, com apenas
cinco anos, como seu sucessor. Contudo, a própria Constituição de 1824 determi -
nava que o imperador deveria ter, pelo menos, 21 anos de idade para assumir o
cargo. Foi preciso, assim, estabelecer um governo regencial, inaugurando uma
nova fase do Período Imperial.

• Período Regencial

O Período Regencial foi marcado por uma série de conflitos constantes com o
governo central, criando sucessivos quadros de instabilidade política, agravada
pela grave situação econômica. As forças políticas dividiam-se, basicamente, em
duas vertentes: os liberais e os conservadores, estes com maior presença política.

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História e Geografia do Brasil

Na tentativa de conter essas rebeliões, em 1834 foi promulgado um ato adici -


onal que revisou pontos importantes da Constituição de 1824, proporcionando, en -
tre outras coisas, maior autonomia das províncias. Contudo isso não foi suficiente.
Dentre essas revoltas regenciais, destacaram-se: Revolta dos Malês (1835), Caba -
nagem (1835-1840), Sabinada (1837-1838), Balaiada (1838-1841) e Revolta dos
Farrapos (1835-1845).

Em julho de 1840, sob iniciativa dos liberais, que pressionavam a Regência,


foi dado o Golpe da Maioridade, nomeando D. Pedro II, com apenas 14 anos de
idade, imperador do Brasil. Foi uma tentativa dos liberais de ocuparem mais espa -
ço nas decisões políticas, além de viabilizarem uma forma de conter as agitações
políticas que se alastravam por todo o território. Inicia-se, assim, o Segundo Rei -
nado (1840-1889).

• Segundo Reinado

Durante esse período, ocorreram transformações profundas. A economia do


Império que, desde o ciclo do ouro, estava em sérias dificuldades, encontrou no
aumento do consumo do café no exterior a possibilidade de aumentar suas expor -
tações, diminuindo, assim, seu déficit comercial. Essa atitude deu início ao ciclo
do café. Tal atividade, que já vinha ocorrendo antes mesmo da chegada da Corte
portuguesa, portanto, acelerou-se.

O poder econômico passou a transferir-se do Nordeste para o Sudeste do país,


onde se concentravam as plantações de café. Ao mesmo tempo, o próprio sistema
de produção agrícola, a plantation, começa a sofrer fortes pressões, sobretudo dos
ingleses, com a exigência do fim do comércio de escravos e, consequentemente,
da abolição da escravidão.

No entanto, somente com a promulgação das leis abolicionistas, a partir de


1850 com a Lei Eusébio de Queirós, o combate à escravidão começou a ser colo -
cado em prática no Brasil. Outro evento importante, tanto para a abolição quanto
para a formação sociopolítica que deu origem ao movimento de derrubar a monar-
quia brasileira, foi a Guerra do Paraguai (1864-1870). Escravos foram enviados ao
campo de batalha, muitos deles até obrigados, sob a promessa de alforria após o
término do conflito.

Após a vitória brasileira, e seu alto nível de endividamento para financiar a


guerra, D. Pedro II sai fragilizado politicamente, ao mesmo tempo que os militares
passam a ocupar mais espaço dentro do debate político. São eles, inclusive, que
encabeçam a proclamação da República, em 1889.

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História e Geografia do Brasil

Período Republicano

A República Brasileira, período sob o qual o país ainda está em vigência, pode
ser dividida da seguinte forma: Primeira República/República Velha (1889-1930),
Governo Provisório (1930-1934), Constitucional de Vargas (1934-1937), Estado
Novo (1937-1945), Quarta República (1945-1964), Regime Militar (1964-1985), e
Nova República (1985-até os dias atuais).

É importante destacar que, mesmo diante do sistema republicano, o Brasil


possui historicamente sérias dificuldades em manter-se sob o regime democrático.
Durante esse período, foram promulgadas outras seis constituições, sendo duas
delas (a de 1937 do Estado Novo e a de 1967 do regime militar).

• Primeira República

Logo no começo da República, durante a presidência de Prudente de Morais,


primeiro civil eleito e por voto popular, deflagrou-se um dos maiores conflitos ar -
mados do período, cujas motivações ainda são incertas e imprecisas: a Guerra dos
Canudos (1896-1897).

Esse período da Primeira República também foi marcado pela alternância do


poder, entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, que ficou conhecida
como política do café com leite. Esse tipo de política contribuía ainda mais para o
isolamento dos outros Estados da federação e consolidava a hegemonia do Sudes-
te do país.

Apenas em 1930, com o movimento civil militar liderado por Getúlio Vargas,
após vitória de Washington Luís ao cargo do executivo nacional ser questionada
pela Aliança Liberal, deu-se início então à Revolução de 1930. O Brasil, a partir de
então, inicia uma nova fase da República.

• Era Vargas

Durante a Era Vargas (1930-1945), houve um rearranjo das forças políticas,


que se concentravam em setores médios dos centros urbanos. Esse, inclusive, foi
o período de maior crescimento industrial da história do Brasil. Foi quando, tam-
bém, criou-se a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), no dia 1º de maio de
1943, unificando e ampliando os direitos dos trabalhadores, entre outras coisas.

Contudo, é importante ressaltar que o Estado Novo foi um regime que perse-
guiu lideranças políticas, sobretudo ligadas ao Partido Comunista do Brasil, além

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História e Geografia do Brasil

de ter feito aliança, em alguns momentos, com a Ação Integralista Brasileira, de


inspiração fascista, com o Integralismo Lusitano e com a Doutrina Social da Igreja
Católica.

Ao mesmo tempo, Vargas possuía forte capilaridade nos movimentos dos tra -
balhadores, conseguindo, inclusive, controlar de perto as atividades dos sindica -
tos. Por esses motivos, muitas vezes, Vargas é chamado de populista. Todavia,
uma historiografia já consolidada no assunto identifica problemas desse tipo de
atribuição, uma vez que trata a massa de eleitores que o apoiou não por ser facil -
mente manipulável em torno de um projeto de poder, mas porque parte conside -
rável de suas demandas foi atendida pelo Executivo.

Aliás, Getúlio Vargas é uma personalidade com muitas nuances. Toda a era
que leva o seu nome na história da República do Brasil divide-se em momentos
muito distintos, estando em lados distintos do espectro político e atendendo de -
mandas aparentemente contraditórias. Ainda hoje é a principal referência política
e histórica para o trabalhismo brasileiro.

No entanto, a tradição do trabalhismo deixada por Vargas transformou-se em


uma grande ameaça política, segundo os militares e forças da Unidade Democráti -
ca Nacional (UDN), que queriam sua renúncia. Na segunda metade da década de
1940, sucedem-se uma série de pressões buscando interferir na já fragilizada de -
mocracia recentemente instaurada após o fim do Estado Novo. Vargas foi eleito
em 1950 pelo voto direto, assumiu a presidência em 1951 e, sob pressão dos mili -
tares, que já ameaçavam um golpe no país, suicidou na madrugada de 24 de
agosto de 1954.

Apesar desse ato “retardar o golpe”, o clima de instabilidade política acirrou-


se cada vez mais. Em 1961, quando o ex-ministro do trabalho de Vargas, João
Goulart, na ocasião vice-presidente do Brasil, deveria assumir a presidência da Re -
pública após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram impedi-lo.

Foi quando Leonel Brizola, naquela ocasião governador do Rio Grande do Sul,
promoveu a campanha da legalidade, pegando em armas, inclusive, para garantir
a posse do novo presidente. Apesar disso, em abril de 1964, é deflagrado o golpe
militar no Brasil, com apoio dos Estados Unidos da América, instaurando o regime
militar que durou 21 anos.

• Regime Militar

Durante o Regime Militar, uma série de conquistas obtidas com a Constituição


de 1946, no breve período da Quarta República, foram suspendidas com as pro-
mulgações dos atos institucionais. Em 1968, o AI-5, considerado o golpe dentro do
golpe, proibiu reuniões políticas, executou censura prévia em filmes, livros, peças

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História e Geografia do Brasil

de teatros e programas de televisão, suspendeu o habeas corpus, conferiu ao pre -


sidente o direito de fechar o Congresso Nacional, entre outras coisas. Tal docu -
mento institucionalizou a repressão no país.

Durante esse período, surgiram também importantes movimentos artísticos


que se colocaram ao lado da resistência ao regime, como o cinema novo e o Tropi -
calismo, e que revolucionaram seus respectivos campos de atuação no Brasil, ten-
do reverberação até os dias atuais. A partir de 1974, inicia-se o processo de aber-
tura política do regime, de forma lenta e gradual, com o objetivo de entregar aos
civis o poder político.

Em 1985 o poder Executivo é, de fato, entregue pelos militares. Ainda de for -


ma indireta, Tancredo Neves é eleito presidente do Brasil, porém, antes mesmo de
assumir, faleceu vítima de uma infecção generalizada. José Sarney, o vice, assu -
me, por fim, a presidência do Brasil em março de 1985, encerrando o período de
Regime Militar.

• Nova República

Assim se inicia o período da Nova República. Até hoje, esse é o período demo -
crático mais longevo de nossa história, seu início foi marcado pelo combate à hi -
perinflação, além de uma dívida externa que, durante os governos militares, cres -
ceu 30 vezes. Até hoje, sucederam-se oito presidentes, sendo o primeiro eleito
Fernando Collor de Mello, em 1989.

Em 1988 foi promulgada também uma nova Constituição, que, pela ampla ga-
rantia de acessos aos serviços públicos, recebeu a alcunha de Constituição Cida -
dã. Apesar de ser o maior período democrático da história brasileira, a Nova Repú -
blica já passou por dois processos de impedimento (ou impeachment).

No regime presidencialista, como é o caso do Brasil desde que se tornou Re -


pública, o processo de impeachment deve ser empenhado com muitas ressalvas,
uma vez que a dinâmica do cargo de presidente confere-lhe mais poderes do que
o cargo de primeiro-ministro, como é o caso do parlamentarismo. Caso contrário,
a própria credibilidade do regime democrático é colocada em risco, destacando
que se trata de um processo político-jurídico, o que minimiza o poder do voto.

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História e Geografia do Brasil

Anotações:
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Geografia do Estado de Sergipe

Geografia do Estado de Sergipe

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Geografia do Estado de Sergipe

Sergipe

Sergipe é o menor estado em extensão territorial do Brasil. Está localizado na região Nor-
deste, sendo banhado, na sua porção leste, pelo oceano Atlântico. O estado possui, aproxima-
damente, 2 milhões de habitantes. A cidade mais populosa do estado é a capital, Aracaju. O po-
voamento do território sergipano foi iniciado ao longo da colonização do Brasil, sendo que, a
partir da proclamação da república, Sergipe se tornou oficialmente um estado brasileiro.

A geografia sergipana é formada por um litoral úmido e por um interior seco, caracteri-
zado pelo clima Semiárido. A economia está voltada para as atividades primárias, em especial, a
extração de petróleo e gás natural. O estado é governado por Bel Ivaldo Chagas. A sua infraes-
trutura é formada por uma rede de transportes, com destaque para o aeroporto local. A cultura
sergipana é muito rica e composta por elementos típicos do Nordeste brasileiro.

História do Sergipe

O estado de Sergipe, assim como muitos outros da região Nordeste do Brasil, teve o
seu processo de colonização iniciado com a chegada dos portugueses à região. Em Sergipe,
essa chegada foi realizada por meio de missões para catequizar os índios e explorar recursos
naturais, como o pau-brasil. A região de Sergipe também foi utilizada por navios franceses, em
especial, para exploração e comércio de produtos primários.

No entanto, com o estabelecimento da capitania Sergipe Del Rei, iniciada por Cristóvão
de Barros, o território sergipano integrou-se efetivamente como uma das capitanias do território
brasileiro sob ocupação de Portugal.

O território sergipano foi muito utilizado para a criação de gado para outras capitanias do
Brasil. Em 1637, Sergipe, além de outros estados nordestinos, foi ocupado pelos Países Baixos,
porém, já em 1645, os portugueses conseguiram novamente o controle do território. Em 1823,
com a independência do Brasil, Sergipe se tornou uma província do império. Já em 1889, com
a proclamação da república, Sergipe se tornou um estado brasileiro.

A Praça de São Francisco, fundada no ano de 1607, na cidade de São Cristóvão, foi um
dos marcos do processo de colonização do estado.

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Geografia do Estado de Sergipe

Geografia do Sergipe

O estado de Sergipe está localizado na região Nordeste do Brasil, sendo banhado pelo
oceano Atlântico e fazendo limite com os estados de Bahia e Alagoas. Sergipe é o menor estado
em extensão territorial do Brasil, sendo que o seu território pode ser dividido em uma porção de
clima mais úmido, o litoral sergipano, e uma de clima mais seco, o chamado sertão nordestino.

Na primeira, predomina-se um clima Tropical Litorâneo e uma vegetação formada


por mangues, florestas de coqueiros e Mata Atlântica. Já a segunda, o sertão, possui um clima
Semiárido e uma vegetação de Caatinga. Os principais rios de Sergipe são o São Francisco e o
Vaza-barris.

Regiões geo-
gráficas intermediá- Regiões geográficas imediatas
rias

Aracaju

Estância
Aracaju
Propriá

Itabaiana

Lagarto
Itabaiana
Nossa Senhora da Glória

Mapa do Sergipe

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Geografia do Estado de Sergipe

Divisão geográfica do Sergipe

O estado de Sergipe é regionalizado em porções intermediárias e imediatas. Essa divisão


foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2017. Com
base nos critérios geográficos utilizados pelo IBGE, Sergipe possui duas regiões geográficas in-
termediárias e seis regiões geográficas imediatas. São elas:

Demografia do Sergipe

A população de Sergipe é formada por 2.318.822 habitantes. A cidade mais populosa é a


capital, Aracaju, com cerca de 660 mil habitantes. Além da capital, outras cidades com a popula-
ção maior que 100 mil habitantes são Nossa Senhora do Socorro e Lagarto. A população sergi-
pana é formada, em sua maioria, por pardos e brancos, sendo predominante a prática do cristia-
nismo. O estado apresenta um desenvolvimento humano considerado alto.

Economia do Sergipe

A economia de Sergipe está baseada principalmente no setor primário, com destaque


para o setor do extrativismo. O estado é o terceiro maior produtor de petróleo do país. Além
disso, o território sergipano possui importantes reservas de potássio e magnésio. Na agricultura,
cultiva-se principalmente laranja, cana-de-açúcar, mandioca e coco. Já a pecuária está concen-
trada no setor de criação de gado de corte.

O setor secundário possui atuação restrita em Sergipe. As principais indústrias do estado


estão voltadas para a transformação de bens primários, como a indústria de sucos, a principal.
Há, ainda, a fabricação de bens como calçados de borracha e de couro. Já no setor terciário,
destacam-se o comércio, o funcionalismo público e o turismo. O território sergipano possui belas
praias exploradas pelos turistas assim como cidades históricas.

Governo do Sergipe

O governo de Sergipe é formado pelos Três Poderes previstos na legislação brasileira. No


caso do Executivo, o governador de Sergipe é Bel Ivaldo Chagas, e a vice-governadora é Eliane
Aquino. Além do Executivo e do Judiciário, há o poder Legislativo, formado por 24 deputados na
esfera estadual. Já na esfera federal, o estado de Sergipe é representado por oito deputados e
três senadores.

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Geografia do Estado de Sergipe

Bandeira do Sergipe

Infraestrutura do Sergipe

A infraestrutura estadual é formada por um aeroporto e por duas principais rodovias fede-
rais, além das rodovias administradas pelo estado e das vias municipais. Os serviços, como a
saúde e a educação, são compostos por entidades públicas e privadas.

Na educação superior, o destaque é a única universidade federal do estado, a Universi-


dade Federal do Sergipe (UFS), além do Instituto Federal de Sergipe (IFS). O estado possui,
ainda, uma infraestrutura voltada para importantes investimentos em energia, sendo um grande
produtor de combustíveis fósseis e também na área de energia eólica.

Cultura do Sergipe

A cultura do Sergipe é muito rica e segue elementos tradicionais da cultura nordestina. Na


culinária, por exemplo, são utilizados alimentos típicos do Nordeste, como frutos do mar, milho e
mandioca. Por sua vez, o folclore da região é marcado por figuras mitológicas e manifestações
artísticas, como o Reisado. Os ritmos musicais mais apreciados, além da música popular sergi-
pana, são o forró e o axé. Na literatura destaca-se a literatura de cordel. Já no esporte, o desta-
que é o futebol.

Aspectos políticos

Deputados estaduais de Sergipe (1 C, 92 P)

Deputados federais do Brasil por Sergipe (1 C, 76 P)

G
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Geografia do Estado de Sergipe

Governadores de Sergipe (1 C, 38 P)

Membros do Partido Socialista Brasileiro de Sergipe (13 P)

Mulheres de Sergipe na política (6 P)

Prefeitos de municípios de Sergipe (10 C, 1 P)

Secretários estaduais de Sergipe (5 P)

Senadores do Brasil por Sergipe (3 C, 39 P)

Vereadores de Sergipe (2 C, 2 P)

Vice-governadores de Sergipe (3 P)

Vice-prefeitos de Sergipe (1 C)

Quais são os principais problemas ambientais?

Os principais problemas ambientais do mundo foram causados pela ação antrópica sobre
a natureza. Esse processo se intensificou a partir da Revolução Industrial, que data do século
XVIII, e começou a ser amplamente discutido em escala internacional a partir da década de
1970, com a realização das conferências ambientais e sobre o clima. Confira a seguir quais são
os principais problemas ambientais enfrentados hoje no mundo.

Poluição atmosférica

A poluição do ar ou atmosférica pode ser descrita como a presença, no ar, de gases polu-
entes, material particulado, agentes biológicos e outros elementos que alterem a sua qualidade.

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Geografia do Estado de Sergipe

Esse problema é ocasionado principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pela ativi-
dade industrial nos grandes centros urbanos, atividades essas que liberam substâncias como
gás carbônico (CO2), monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e óxido de ni-
trogênio (NOx) na atmosfera.

Esse tipo de poluição é causador de outros problemas ambientais, como as chuvas áci-
das (chuvas com elevada acidez) e as ilhas de calor (maior temperatura das cidades em relação
às áreas vizinhas), típicas de áreas urbanas. Em maior escala, a poluição do ar afeta o equilíbrio
atmosférico e intensifica o efeito estufa, o que causa o aquecimento global. Entre os países com
maior poluição atmosférica estão Índia, Burkina Faso, Tailândia, China e Azerbaijão.

Aquecimento global

O derretimento das geleiras e calotas polares é uma das consequências das mudanças
climáticas provocadas pelo aquecimento global.

O aquecimento global é o aumento anormal da temperatura média do planeta Terra. Esse


fenômeno tem como causas a intensa exploração da natureza pelos seres humanos, ocasio-
nando problemas como o desmatamento, e a emissão direta de gases poluentes na atmosfera
por meio da atividade industrial e da queima de combustíveis fósseis. Segundo o Painel Intergo-
vernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), a temperatura média da
Terra é, atualmente, 1,5º C maior do que no período que antecede a Revolução Industrial.

Esse aumento da temperatura também gera outros problemas ambientais. Uma das prin-
cipais consequências desse fato são as mudanças climáticas e o acontecimento cada vez mais
recorrente de fenômenos extremos, como secas severas, chuvas muito volumosas e intensas,
além do derretimento das calotas polares, aumento do nível dos oceanos e a perda da biodiver-
sidade.

Poluição hídrica

A poluição hídrica acontece quando substâncias são lançadas nos corpos d’água e alte-
ram as suas propriedades físicas, químicas e biológicas, o que pode causar a contaminação e,
como consequência, gerar severos prejuízos para a população que depende daquele recurso e
para a biodiversidade aquática. O descarte irregular de lixo e de resíduos urbanos, como esgoto,
e industriais estão entre as principais causas da poluição hídrica.

Uma das discussões acerca da poluição hídrica gira em torno da quantidade de plástico e
microplástico presente nos oceanos. O acúmulo dessas substâncias prejudica a fauna marinha
e pode até mesmo afetar a saúde humana, pela contaminação da cadeia alimentar de espécies
de água salgada.

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Geografia do Estado de Sergipe

Poluição dos solos

A poluição dos solos é descrita como a degradação química do substrato. Tem origem no
descarte irregular de lixo e dejetos urbanos, industriais, da mineração e das usinas geradoras de
eletricidade, no uso intensivo de defensivos agrícolas e agrotóxicos para a produção, no desma-
tamento e outros eventos que contribuem para a perda de fertilidade dos solos.

De acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), agência especiali-


zada da ONU, a poluição dos solos ameaça a qualidade das águas e dos alimentos que ingeri-
mos, além de afetar a garantia da segurança alimentar para uma maior parcela da população
mundial devido a isso. Entre as áreas onde esse problema é mais recorrente estão a Ásia Cen-
tral, o Norte da África e a Europa.

Desmatamento

Também chamado de desflorestamento, o desmatamento é a retirada da cobertura vege-


tal parcial ou total de um determinado lugar. A perda da cobertura vegetal deixa os solos despro-
tegidos e mais vulneráveis, ao mesmo tempo que afeta o funcionamento dos ecossistemas, con-
tribui para o assoreamento dos rios e interfere na dinâmica dos climas locais e, a longo prazo,
do clima global.

Queimadas

O calor extremo e a vegetação seca aumentam as chances de ocorrência de grandes in-


cêndios florestais.

Também chamadas de incêndio florestais, as queimadas humanas são uma prática de


limpeza de uma área com o uso fogo. O fogo das queimadas elimina parte da biodiversidade
das matas e contribui para a emissão de gases poluentes na atmosfera. Em alguns casos, como
observamos recentemente na costa oeste dos Estados Unidos, na Austrália e no Sul da Europa,
os incêndios são causados pelo calor extremo e pelo tempo seco, que resseca a vegetação e
facilita o espalhamento das chamas.

Desertificação

A desertificação é um fenômeno de degradação química e física dos solos, resultante do


esgotamento da capacidade de produção do solo, o que tem como causas a exploração desse
recurso de maneira intensiva para fins econômicos, o manejo inadequado, as queimadas suces-
sivas e o desmatamento. Fatores de ordem natural podem contribuir para a desertificação de
áreas, como a presença de climas secos e as propriedades naturais do substrato.

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Geografia do Estado de Sergipe

A desertificação avança em um ritmo alarmante em algumas partes do mundo, como no


Norte da África.

Esse processo tem como efeitos a degradação física dos solos, a salinização e o au-
mento do potencial destrutivo das chuvas nas regiões áridas. Além disso, impacta direta e nega-
tivamente a população e a biodiversidade, tendo em vista que a desertificação deixa o solo im-
próprio para o plantio, dificulta a criação de animais e impede a formação de reservatórios de
água potável. Uma das áreas mais afetadas pela desertificação é o Sahel, na região norte do
continente africano.

Índios e Comunidades tradicionais

O Ministério Público Federal quer garantir os direitos dos povos e comunidades tradicio-
nais (índios e quilombolas, comunidades extrativistas e ribeirinhas, ciganos e outros). A atuação
do MPF visa assegurar a esses povos: demarcação, titulação e posse das terras tradicional-
mente ocupadas; saúde e educação, registro civil, com auto identificação; autos sustentação; e
preservação cultural. O MPF também age para que o uso da terra pelas comunidades tradicio-
nais ocorra dentro dos princípios de desenvolvimento sustentável, baseado na geração de renda
a partir da manutenção dos recursos naturais. A instituição se orienta por estudos antropológicos
sobre os costumes, tradições e necessidades desses povos e pelo preceito constitucional que
estabelece a pluralidade de etnias e culturas do Estado brasileiro.

Processo de urbanização

Com o objetivo de ampliar as discussões geradas durante a execução do projeto «Agen-


tes e estratégias de reestruturação urbana» desenvolvido no âmbito das pesquisas do Laborató-
rio de Estudos Rurais e Urbanos do Departamento de Geografia buscamos discutir as ações do
poder público que culminaram na construção de conjuntos habitacionais de interesse social e
sua relação com a criação de espaços segregados na malha urbana das principais cidades de
Sergipe. O foco da análise se estabelece num marco temporal compreendido entre os anos
2000 e 2018; período em que as ações combinadas das secretarias municipais e estadual de
Planejamento e Ação Social têm desempenhado importante papel na transferência de popula-
ções de favelas, vilas e aglomerados subnormais para moradias cada vez mais distantes das
malhas urbanas. Fato que tem contribuído para configurar o papel parcial e contraditório das po-
líticas de habitação no Estado de Sergipe.

À luz dos diagnósticos dos Planos Estratégicos de Moradias Subnormais (PEMAS) e dos
Planos Locais de Habitação dos principais municípios sergipanos (Aracaju, Itabaiana, Lagarto,
Estancia e Nossa Senhora da Glória), analisamos as políticas de construção de habitações dire-
cionadas a população de mais baixos extratos de renda, contemplados nos programas de as-
sentamento urbanos: Moradia Cidadã (2000 - 2008), Programa de Arrendamento Residencial
(2001 - 2009) e, as iniciativas localizadas de acordo com Programa Minha Casa Minha Vida
(2009 - 2018) realizadas nos municípios.
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Geografia do Estado de Sergipe

O cerne da pesquisa ressalta o papel contraditório do Estado, que atua das mais diferen-
tes formas possíveis: como grande empresário, consumidor de espaços e de localizações públi-
cas, proprietário fundiário, promotor imobiliário e agente regulador do uso do solo urbano, que
atua também de maneira direta na provisão de moradias e indiretamente, quando auxilia os
agentes financeiros, incorporadores e a indústria de construção civil, promovendo isenção de
impostos, garantindo lucro (eliminando riscos de perda de capital) ou mesmo quando impõe e
administra uma variedade de restrições institucionais na operação do mercado da moradia,
como zoneamento de uso do solo, alocação de serviços e dotação de infraestrutura urbana que
modificam o ambiente construído. Seu papel não é o de simples administrador do conflito de
classes (Corrêa, 1991), através das funções de promoção e legitimação da localização diferenci-
ada na cidade. Neste sentido, o papel do Estado é fundamental como agente produtor e trans-
formador do espaço urbano, a medida que cria as condições para que o modelo de acumulação
capitalista se realize, principalmente através da execução de grandes obras públicas, de imple-
mentação de infraestruturas e equipamentos coletivos de consumo, bem como agente regulador
do uso e da apropriação do espaço por meio de legislação urbana específica e controle dos fi-
nanciamentos habitacionais através dos bancos estatais, de acordo com as políticas públicas de
crédito de cada momento.

De acordo com Trindade Júnior (2005), (...) a ação contraditória do Estado nesse pro-
cesso se constitui de duas formas básicas: de um lado precisa intervir a fim de preservar as coe-
rências do espaço social em face de sua destruição pelas transformações capitalistas dos valo-
res de uso em valores de troca - isto é, de espaço social em espaço abstrato - mercadoria. De
outro lado, o patrocínio de intervenções explícitas em favor do capital revela a verdadeira rela-
ção de dominação via apropriações seletivas e territorializações programadas (Trindade Junior,
2005, p. 2).

Na concepção de Mark Gottdiener (1997), quando explica o processo de produção social


do espaço urbano, estas intervenções do Estado são colocadas em prática a partir da difusão da
ideia de planejamento sempre como necessário. Neste contexto, a intervenção do Estado capi-
talista na configuração do ambiente construído reforça a garantia de que estes novos espaços
(objetos das diferentes políticas habitacionais de interesse social) produzidos nos últimos anos
serão inseridos no circuito da mercadoria, proporcionando a sustentação e a própria reprodução
das relações capitalistas de apropriação e acumulação desigual.

Nos casos específicos do estudo no espaço urbano dos municípios sergipanos, sejam os
projetos de urbanização de favelas fruto do Programa Moradia Cidadã, componente do Pro-
grama Nacional Habitar Brasil/BID principalmente localizados em Aracaju ou mesmo os progra-
mas subsequentes de implantação dos empreendimentos do Programa de Arrendamento Resi-
dencial - PAR e do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV do Governo Federal, o Estado
exerce um papel extremamente ativo no jogo capitalista de produção das cidades. Ao mesmo
tempo em que ele tem como premissa o controle da ocupação ordenada terra urbanizável, atra-
vés de legislação urbanística, também estimula a especulação fundiária quando fomenta a pro-
dução de espaços vazios integrados a nova malha urbanizada de quadras e vias das cidades.

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Geografia do Estado de Sergipe

A partir da delimitação do principal agente propulsor das políticas habitacionais recentes


que contribuem para a produção da cidade heterogênea, apresentamos a seguir uma breve dis-
cussão teórica sobre o papel dos demais agentes envolvidos no jogo político e quais destes
agentes ganham importância na produção do espaço urbano.

Planejamento Sustentável de Sergipe começa a ser construído pela Alese

Por Aldaci de Souza – Rede Alese

Ajudar a sociedade sergipana a realizar um planejamento voltado para o crescimento da


economia, estabelecido em bases colaborativas. Essa é a principal finalidade do Plano de De-
senvolvimento Estadual Sustentável 2020-2030, lançado na tarde desta terça-feira, 12, no audi-
tório do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, pela Assembleia Legislativa de Sergipe
(Alese). As ações serão desenvolvidas em parceria com a Fundação Dom Cabral e vários seg-
mentos, numa grande coalizão para mergulhar nos estudos e entender o estado; criando oportu-
nidades e perspectivas.

Luciano Bispo: “Perspectivas de riquezas naturais”

Na solenidade, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo (MDB),


informou que o estudo de sustentabilidade econômica para o estado de Sergipe será voltado
para os próximos dez anos. “Isso já que temos a perspectiva de riquezas naturais como gás e
petróleo, além da própria energia solar e nós queremos que a Fundação Dom Cabral escute os
poderes, escute a população e nos entregue um plano para saber para onde vamos e porque
vamos”, ressalta.

O presidente da Assembleia Legislativa disse ainda que foi deflagrada uma discussão téc-
nica sobre as dificuldades econômicas, no sentido de aprofundar os estudos econômicos de
Sergipe.

“Optamos em contratar a Fundação Dom Cabral, que possui um dos melhores conceitos
e está entre as cinco mais importantes do mundo. O plano terá oito meses de prazo para ser
concluído e será dividido em seis etapas para ampliar, escutar e discutir com os sergipanos,
quais as peças fundamentais para que esse planejamento aconteça num momento tão difícil
que o país passa. A Assembleia teve essa ideia e não é um plano de enfrentamento ao governo
do estado; pelo contrário, o governo do estado será um parceiro”, adianta.

Agregando

Belivaldo Chagas: “Vai servir de balizador para dar andamento ao nosso planejamento”

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Geografia do Estado de Sergipe

O governador Belivaldo Chagas disse estar vendo o lançamento do PDES 2020-30 de


forma extremamente positiva porque agrega ao planejamento estadual.

“Nós já estamos em execução do planejamento estratégico de Sergipe 19-2022, que diz


respeito a esse período de governo e estamos em fase adiantada de elaboração de um projeto
que denominamos de Sergipe 2050. A Partir do momento que a Assembleia Legislativa como
caixa de ressonância da sociedade, parte para a linha de frente, discute com os diversos seg-
mentos da sociedade e elabora um documento, ele vai servir também de balizador para que a
gente continue dando andamento ao planejamento do governo do estado”, destaca.

Semeadura

Edvaldo Nogueira: “Precisamos começar um novo ciclo econômico” (Foto: Ana Lícia Me-
neses)

Para o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), o planejamento estratégico é a


semeadura, para que sejam regados, preparados e colhidos os resultados.

“Quero parabenizar a Assembleia Legislativa, porque de fato nós precisamos começar um


novo ciclo econômico, no desenvolvimento do nosso estado, baseado nos minerais metálicos,
no polo cimenteiro, na indústria do petróleo. Esse projeto chega ao auge e é preciso que nós in-
troduzamos o nosso estado num novo patamar de desenvolvimento. Não tem maneira melhor
de enfrentar as maiores dificuldades, que não seja com planejamento, exigindo de nós muita
acuidade, paciência e tranquilidade no sentido de aplicarmos o que temos como objetivo final”,
afirma lembrando que a Prefeitura de Aracaju fez um planejamento estratégico em 2017 e os
êxitos da sua gestão devem-se ao plano municipal.

Fundação Dom Cabral

Íris Castro: “Caminho verdadeiro”

A diretora de desenvolvimento de organizações da Fundação Dom Cabral, Íris Castro en-


fatizou que o Plano de Desenvolvimento de Sergipe será alicerçado nas reais necessidades do
estado.

“É um caminho verdadeiro que se constrói a partir de bases e de conversas com a comu-


nidade civil organizada, com a Assembleia Legislativa de Sergipe e as diversas partes interessa-
das”, anuncia exibindo um vídeo sobre o trabalho realizado pela instituição que leva o nome de
um sergipano ilustre.

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Geografia do Estado de Sergipe

Humberto Martins: “Analisar dados para enxergar problemas e possibilidades”

O professor da Fundação Dom Cabral, Humberto Falcão Martins acrescentou que a insti-
tuição estará ajudando a sociedade sergipana a produzir o PDES. “Nós vamos ajudar como?
Elaborando elementos técnicos para esse processo, ouvindo a sociedade, uma grande plurali-
dade de atores governamentais e não governamentais, analisando dados para tentar enxergar
problemas e possibilidades de futuro e apresentar tudo isso para vocês”, diz.

Potenciais

O coordenador do PDES 2020-30 e controlador geral da Alese, Marcelo Barberino infor-


mou que o plano tem como pano de fundo, mergulhar nos estudos para entender o estado de
Sergipe.

Marcelo Barberino: “Mergulhar nos estudos para entender Sergipe”

“Observando quais são as cadeias produtivas, quais são os eixos que podem se tornar
viáveis, a exemplo da taxa de retorno rápido; entender o que temos de cenários econômicos
hoje, já que mudaram ao longo dos últimos anos. Ver o que Sergipe tem e a partir disso, enten-
dermos para onde vamos chegar. Esse estudo é para nos dar um norte, uma direção com dados
técnicos de altíssima qualidade para demonstrar aos atores do estado e atores de fora, que Ser-
gipe tem potenciais para serem investidos e ampliados”, explica.

Momento de transição

De acordo com o economista e professor da Universidade Federal de Sergipe, Ricardo


Lacerda, o estado de Sergipe, durante 40 anos foi impulsionado pelos investimentos da Petro-
bras e de outros segmentos estaduais importantes.

Ricardo Lacerda: “Ocasião propícia para discutir o futuro”

“A gente percebe que há uma mudança de eixo na política do governo federal e que esse
próximo ciclo provavelmente vai ser impulsionados pelo setor privado e não pelos investimentos
estatais. Esse é o momento de uma transição muito grande na economia brasileira e Sergipe
tem que se colocar frente a isso. Esse plano vai ser o momento em que as forças do desenvolvi-
mento, a sociedade, o empresariado, a universidade, os vários movimentos sociais vão se colo-
car perante aos novos desafios. É uma ocasião muito propícia para discutirmos o futuro e o de-
senvolvimento sustentável de Sergipe”, acredita.

Representantes de vários segmentos participaram do lançamento no TCE (Foto: Ana Lí-


cia Meneses)
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Geografia do Estado de Sergipe

O lançamento contou com a participação de representantes de vários segmentos, entre


deputados estaduais, vereadores, professores, estudantes, economistas, jornalistas, advogados
e a sociedade de um modo geral. A presidente da Câmara Municipal de Itabaiana, vereadora
Ivoni Andrade participou do lançamento. “Estou aqui nesse evento prestigiando o presidente da
Assembleia, deputado Luciano Bispo, nesse planejamento sustentável para a década de 2020 a
2030, juntamente com a Fundação Dom Cabral”, afirma.

Mesa

A mesa foi composta na solenidade pelo presidente da Alese, Luciano Bispo, o governa-
dor Belivaldo Chagas, a vice-governadora Eliane Aquino, o prefeito Edvaldo Nogueira, o presi-
dente da Câmara Municipal de Aracaju, vereador Josenito Vitales, o presidente do Tribunal de
Justiça, desembargador Osório Ramos, o presidente do Tribunal de Contas, Ulices Andrade, o
procurador geral de Justiça, Eduardo D’Ávila, a conselheira do Tribunal de Contas e ex-depu-
tada estadual, Angélica Guimarães, o subdefensor público geral, Vinicius Menezes Barreto, o
presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da OAB/SE, Luciano Vieira, a
diretora de desenvolvimento de organizações da Fundação Dom Cabral, Íris Castro, o gerente
regional da Caixa Econômica Federal, Ricardo Porto de Miranda, o superintendente do Banco
do Nordeste, Antônio César de Santana, o presidente do Grupo de Líderes Empresariais de Ser-
gipe (LIDE), Vitor Rollemberg e o presidente da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), Pedro
Litsek.

Transporte Público

Transporte Público é um tema que remete a vários assuntos que envolvem o adequado
serviço à população, como acessibilidade, estrutura físicas dos ônibus, dentre outros. Segundo
a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), os ônibus do sistema de trans-
porte urbano de Aracaju estão adequados para circulação a nível nacional.

Segundo o diretor de transportes da SMTT, Orlando Sérgio, o processo de inclusão de


linhas na cidade, depende das necessidades dos transportes em cada região. “Para que possa-
mos montar uma linha de ônibus é preciso que se faça primeiro uma avaliação da demanda
como a quantidade de km rodados, por exemplo. Assim é necessário que se tenha uma de-
manda suficiente para cada viagem”, explica o diretor.

Ele conta que todos os ônibus possuem um limite máximo de tempo para a circulação e
serviços de transportes de passageiros. “Cada ônibus tem um tempo útil de sete anos, incluindo
os microônibus. Ao todo, 508 ônibus circulam na capital sergipana e na região da Grande Ara-
caju. O que as pessoas devem ter consciência é que se muita gente que degrada o transporte,
está danificando um serviço que ele mesmo utiliza”, aponta Orlando.

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Geografia do Estado de Sergipe

Acessibilidade

A possível falta de ônibus adaptados para pessoas com necessidades especiais de loco-
moção ainda é alvo de reclamação de muita gente. No último dia 18 de outubro, a Prefeitura de
Aracaju realizou a entrega de 14 ônibus para os usuários dos serviços de transporte público em
Aracaju, renovando a sua frota e resultando em 170 ônibus adaptados.

O diretor da SMTT diz que, através de uma lei municipal que garante a acessibilidade nos
ônibus, os cadeirantes já podem ficar despreocupados. “Todos os ônibus têm que sair da fábrica
estando adaptados para pessoas deficientes, com o a inclusão do elevador. Para isso já se tem
uma lei municipal e federal que garante esse direito”, salienta.

A preocupação com a equipe de profissionais (cobradores, fiscais e motoristas) também


são pontos importantes para se garantir um transporte público de qualidade. Todos eles passam
por um processo de treinamento para evitar problemas no atendimento à população durante a
prestação de serviços. Essa preparação não fica a cargo da SMTT.

“Esses profissionais são treinados pelas próprias empresas de ônibus. Elas fazem um tra-
balho que envolve psicólogos, profissionais de RH, dentre outros. Nesse sentido a SMTT exige
que todos sejam bons profissionais. Claro que estamos a postos, caso haja algum problema em
alguma viagem”, ressalva o diretor Orlando Sérgio.

Transporte interestadual

O sistema de transporte público de Aracaju e sua região metropolitana não é o único setor
de destaque para o serviço de transporte de pessoas em Sergipe. O transporte interestadual
também deve estar atento aos requisitos básicos para um serviço de qualidade à população.

De acordo com o diretor de Transportes da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sein-


fra), Carlos Henrique Xavier de Santana, o órgão tende a garantir que os usuários sejam trans-
portados de maneira satisfatória. “A gente trabalha para a viabilização de horários nos transpor-
tes interestaduais, para que a população possa se deslocar sem problemas de superlotação e
atrasos. A Seinfra também atua em parceria com o município para manter o sistema de transpor-
tes equilibrado”, observa o diretor.

O diretor conta que já está sendo realizado um levantamento para o processo licitatório
de transportes, para o Projeto Básico, que será implantado no Plano Diretor do Transporte no
Estado. “Assim, podemos entender qual a real demanda do transporte em Sergipe. Isso inclui a
qualidade dos veículos, com ar-condicionado, por exemplo, trazendo assim um transporte dife-
renciado”, ressalta.

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Geografia do Estado de Sergipe

Burocracia

Carlos Henrique observa que, apesar dos esforços para manter um transporte interesta-
dual de qualidade, a burocracia do sistema ainda dificulta o processo. “Estamos buscando junto
com a administração do governo estadual formas para sempre melhor o transporte no Estado.
Infelizmente, todo esse processo é bastante burocrático, havendo muitas normas. Talvez no pró-
ximo ano, iremos condensar as normatizações em um único documento que facilite o atendi-
mento ao usuário”, aponta.

Dentre suas diversas funções, a Seinfra, através da Diretoria de Transportes (Ditransp),


gerencia o sistema do quadro de horários, chegada e saída, quantitativo de veículos, fiscaliza-
ção nas rodovias estaduais para que se evite o excesso de passageiros.

“Existe um cronograma de saída e entrada dos veículos que fazem o transporte interesta-
dual. Dessa forma, realizamos constantes vistorias para avaliar o serviço prestado a população.
Até porque as pessoas não podem deixar de ser assistidas com ônibus confortáveis, com higi-
ene, qualidade e com um bom atendimento dos funcionários”, esclarece o diretor Carlos Henri-
que.

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Questões Sociais E Direito De Cidadania

Questões Sociais E Direito De


Cidadania

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Questões Sociais E Direito De Cidadania

Questões Sociais

O problema social é apresentado pela desigualdade, exploração e expropriação, que se desen-


volvem a partir do modo de produção capitalista onde os bens vêm primeiro. No capitalismo, absolu-
tamente tudo pode ser transformado em mercadoria. É difícil imaginarmos um problema social
pronto e que se concretize apenas em uma situação: "Olha, isso é uma questão social"!

No entanto, as expressões da questão social são consequências do sistema capitalista neolibe-


ral, que atua majoritariamente nas cidades e no campo, e que forçou o campo para o campo, levando
milhares de pessoas para as periferias das cidades. Segundo a primeira análise, a emigração tem sido
uma das consequências mais influentes e influentes da sociedade brasileira, o que ocorre principal-
mente a partir de 1950. Desde então, o capital tem se movimentado pelo interior através de suas em-
presas multinacionais. Enquanto isso, os espaços e projetos de sociedade constantemente contesta-
dos criam processos de resistência que precisam ser estudados, desenvolvidos, reformulados, com-
preendidos e também superados para compreender os processos de emancipação, especialmente nos
tempos modernos da intensificação dos aspectos neoliberais do capitalismo e que no Brasil adquire
sutilezas conservadoras.

No Brasil essa natureza conservadora reúne forças para julgar os pobres. Os pobres deste país
estão condenados ao desemprego porque recebem auxílio-doença, porque adoecem ou sofrem um
acidente, porque têm filhos, porque não têm filhos, principalmente as mulheres. Eles são julgados
por receberem apoio familiar e responsabilizados por toda a violência sofrida. Qualquer dinheiro
gasto em políticas públicas em benefício dos mais pobres deste país será condenado. Este debate de-
fende a abolição dos direitos sociais e fundamentais concretizados por meio de políticas públicas.
Além disso, não há menção aos valores pagos aos banqueiros, ao capital internacional, o que estimula
os mercados financeiros que ganham mais quanto mais sacam do tesouro. Dinheiro do Estado, que
deveria voltar para a classe trabalhadora, para produzir todo o valor agregado.

A questão social, portanto, reflete também a degeneração do próprio trabalho na sociedade ca-
pitalista devido à sua exploração excessiva ou ao desemprego, que é apoiado pelo Estado e que inter-
vém no âmbito da política para atender aos interesses econômicos hegemônicos. Da burguesia. Na
correlação das forças presentes na luta de classes - a classe trabalhadora e a classe burguesa - a im-
plementação da política pública e social permite promover mudanças estruturais e superar a desi-
gualdade social, pois passa pelo poder político juntamente com o poder da articulação o papel de al-
gum projeto emancipatório.

As políticas públicas de distribuição de renda vinculadas aos processos de expropriação estimu-


lam reflexões que criam consciência de classe. As políticas de renda ajudam a colocar comida na mesa
e as crianças e jovens na escola porque não precisam interromper os estudos para trabalhar. Atentos
à pesquisa, políticas nacionais que fomentam a educação como PRONERA, PROUNI, IDEB, bolsas de
pós-graduação da CAPES e outras foram políticas que mudaram gerações de desigualdade, analfabe-

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tismo e alfabetização funcional. A abertura e a descentralização de universidades públicas e institui-
ções federais permitiram que o interior e a periferia do Brasil buscassem ensino superior e pós -gradu-
ação e, com políticas de cotas, negros e indígenas historicamente desprivilegiados pudessem final-
mente ver uma filha. e um garoto da classe trabalhadora entra na faculdade e cria mudanças que ti-
ram gerações da pobreza.

As políticas estatais que garantiam o direito à moradia digna não permitiam mais que as famílias
escolhessem entre comprar comida ou pagar aluguel quando ameaçadas de despejo todos os meses.
Um apartamento digno, serviços básicos de higiene e a certeza de que a casa não tende a desabar, os
filhos estudam perto de casa e os transportes públicos são próximos e acessíveis, o que facilita chegar
a casa em cada vez mais tempo tu.

Na correlação das forças da luta de classes, o camponês brasileiro se confunde com os processos
desse sistema e que, como parte do sistema, também causa exclusão, que chamamos de inclusão per-
versa. Por isso, lutamos por políticas públicas e sociais que promovam a agricultura familiar e campo-
nesa, ajudem os agricultores a se libertarem das amarras dos sistemas produtivos integrados que ga-
rantem o valor de compra do produto, mas não o valor de pagamento, e promovam políticas públicas
agroecologia, que promove a diversidade da produção, conservação do meio ambiente e das fontes,
conservação e distribuição de sementes indígenas, promoção e criação de feiras que fortalecem a re-
lação entre trabalhadores urbanos e agricultores.

Lutamos por uma política pública e social que apoie a produção de alimentos limpos e saudá-
veis, que permita que os produtores sejam merecidamente recompensados e alcancem preços acessí-
veis para a própria classe. O mesmo ocorre com as políticas públicas que atendem às necessidades
das famílias que vivem e trabalham no meio rural, educando filhos e filhas, acompanhando seus mo-
dos de vida, produção e reprodução da vida. Depois que milhões de pessoas deixaram a terra, foi rati-
ficada a falta de políticas públicas e sociais nessa área, que passaram a priorizar apenas o estado da
produção.

Atuar nas expressões da questão social nos leva a táticas que derrotam o reformismo e quebram
o capitalismo imperialista que nos trouxe ao atual contexto brasileiro. Uma nação soberana garante
uma vida digna para todos que produzem tudo, alimentos, energia e autodeterminação genética.
Garante saúde, educação, cultura, moradia, trabalho, terra, garante os direitos humanos. Um Estado
soberano luta contra a injustiça, que estrutura a desigualdade e gera desemprego, violência contra
crianças e idosos. Lutam contra o racismo que condena à morte jovens negros, lutam contra o
machismo que estupra e mata mulheres. Nesse sentido, conectamos a questão social a questão
agrícola, por onde penetra o aprofundamento da desigualdade, bem como os processos de
resistência por meio dos movimentos populares.

A nação soberana preocupa-se com o futuro da humanidade, porque o capital não tem limites,
porque o capital sobrevive, porque se reproduz de forma ampliada e reconhece a necessidade de pro-

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cessos coletivos de organização e mobilização, tendo como horizonte a emancipação do povo, a capa-
cidade de fazer e reconhecer a própria história como um todo da classe trabalhadora sem capital ou
sem a interferência de quaisquer laços hegemônicos.

Lei da Nacionalidade

Nacionalidade é um conceito que permite o uso de vários significados, que geralmente se refe-
rem a tudo relacionado aos direitos e obrigações de uma pessoa ou pessoas em um território. A cida-
dania é a expressão máxima dos direitos civis e se divide em:

- Cidadania política – para garantir os direitos de participação política (eleição, voto, organização
em sindicatos e movimentos sociais, etc.)

- Cidadania civil – para garantir os direitos conexos à liberdade (liberdade de expressão, liber-
dade de circulação, liberdade religiosa e outras liberdades pessoais)

- Cidadania social - assegurar os direitos relacionados com o valor da vida humana (respeito pe-
los direitos humanos, direito ao trabalho, alimentação, habitação, tempo livre, saúde, educação, etc.)

Cidadania significa também a vida social e os direitos relacionados com o bem comum, o cum-
primento das leis e regulamentos.

A palavra "cidadania" vem da palavra latina Civita, que significa "cidade". Portanto, cidadãos são
aqueles que convivem e compartilham o espaço público. Para isso, possuem direitos civis, políticos e
sociais que se desenvolvem a partir da ideia do que é melhor para o grupo social. É importante obs er-
var que a cidadania é um processo contínuo e em constante mudança (quase sempre cumulativa-
mente). O poder vem do povo que se submete à ordem do Estado, para que este garanta seus direitos
e o bem de todos.

O próprio direito à cidadania exige que as pessoas cumpram frequentemente alguns requisitos,
tais como:

- Nacionalidade – ter nascido ou ser natural de determinada área. Por exemplo, no Brasil, qual-
quer pessoa nascida no Brasil ou filha de pais brasileiros é considerada cidadã, e o mesmo se aplica
aos estrangeiros que solicitam a cidadania.

- Idade - alguns direitos e obrigações dependem da idade do cidadão. Por exemplo, a escolari-
dade obrigatória dos aos 17 anos, o direito de voto aos 16 anos e a cidadania plena aos 18 anos.

- Cumprir a lei - os direitos políticos dos condenados à prisão são suspensos e os seus direitos
são limitados direitos à liberdade.

Sendo a cidadania essencialmente relacionada com o conceito de direitos, ela implica, por um
lado, obrigações.

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Exemplos de direitos:

- Cuidados de saúde,

- Educação,

- Moradia,

- Trabalho,

- Segurança social,

- Lazer.

Exemplos de obrigações:

- Implementação de leis,

- Eleição de governantes por voto obrigatório,

- Serviço militar (para homens)

- Pagamento de impostos.

Os direitos civis (TH Marshall, 1950) também podem ser classificados como de natureza civil, ie.
Liberdade pessoal, liberdade de expressão e pensamento; direito à propriedade e à justiça. é de natu-
reza política, como o direito de participar do exercício do poder político, elegendo e sendo eleito. Por
fim, os direitos sociais, como o bem-estar econômico e social. Idealmente, a cidadania seria o exercí-
cio pleno dos direitos políticos, civis e sociais no contexto da plena liberdade de participação no meio
social.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Abramo, 2000.

CHIMINI, Letícia. Gênero no meio rural: a mulher na diversificação produtiva, no contexto da mo-
nocultura do tabaco, no município de Agudo/RS-Brasil. 2015. 130 f. Dissertação (Mestrado em Desen-
volvimento Regional) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2015.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal.
Tradução: Mariana Echalar. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profis-


sional. São Paulo: Cortez, 2005.

IASI, Mauro Luís. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

OSÓRIO, Jaime. O Estado no centro da mundialização, a sociedade civil e o tema poder. São
Paulo: Expressão Popular, 2014.
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Conhecimentos específicos

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

MÉRITO
Apostilas 1
Amostragem de solo

Amostragem de solo

1
Amostragem de solo

Benefícios da amostragem de solo

A realização da amostragem e da análise de solo trazem diversos benefícios ao produtor,


dentre eles:

O aumento da produtividade, por meio da identificação de nutrientes ou fatores químicos


que estão abaixo do nível ou limitando o crescimento das plantas;

O uso eficiente e em quantidades adequadas de fertilizantes para os diferentes tipos de


solos e culturas, evitando o desperdício e a aplicação desnecessária;

A redução de custos com fertilizantes, corretivos e agrotóxicos;

E a maior lucratividade.

Passos para coletar amostras do solo

Para a amostragem de solo, primeiramente deve-se reconhecer a existência de variabili-


dade espacial na área a ser amostrada, e assim escolher a estratégia de pontos de coleta. A
qualidade da amostragem é extremamente importante, pois é a principal fonte de informações
para correções de solo (aplicação de calcário, por exemplo) e para adubações das culturas que
sucederão na área.

Para realização da correta amostragem do solo, alguns questionamentos frequentes de-


vem ser considerados;

Solos no brasil

Divisão e seleção de Glebas

A divisão e seleção de Glebas é fundamental para sucesso na coleta de amostras. A área


total (heterogênea) pode ser dividida em glebas (homogêneas) delimitadas e dimensionadas de
acordo com alguns aspectos de maior relevância, uma vez que se entende que normalmente as
áreas não são homogêneas.

Dentre esses aspectos, têm-se: coloração e textura do solo, relevo, histórico de manejo,
matéria orgânica, nível de nutrientes, cobertura vegetal e produtividade.

Exemplo de separação de glebas e caminhamento em ziguezague para coleta.

Dentro de cada gleba, deve-se realizar a extração de amostras simples, retiradas em pon-
tos representativos da área, através de um caminhamento em zig-zag. Ressalta-se que antes da
coleta é necessário a retirada da vegetação ou partes mais superficiais do solo.

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Amostragem de solo

Época da amostragem de solo

As amostras apresentam resultados distintos conforme a época do ano. Assim, não é in-
dicado realizar a coleta em períodos excedentes ou de stress hídrico, pela dificuldade de amos-
tragem em solos muito secos ou encharcados.

Solos extremamente molhados são difíceis de coletar e misturar às amostras; portanto, é


melhor esperar a drenagem dos solos antes da amostragem. Por outro lado, solos muito secos
são normalmente difíceis de realizar as amostras. Não se deve esquecer que a umidade do solo
não afeta os resultados do teste, uma vez que as amostras são secas antes de serem analisa-
das.

De maneira geral, os campos podem ser amostrados em qualquer momento após a co-
lheita ou antes do plantio, evitando-se amostrar imediatamente depois de aplicações de adubos
ou calcário, porque essas amostras não representam a fertilidade real do solo.

Quais ferramentas utilizar para a amostragem de solo?

A amostra pode ser feita com diversas ferramentas, tais como: enxadeco ou enxadão, pá
reta, tubo tipo sonda de amostragem, trados (Holandês, caneco, etc.), pá de jardinagem entre
outros.

Em qualquer caso é sempre necessário a sub amostras sejam retiradas de maneiras uni-
formes em volume e profundidade desejada para que não ocorra uma sub ou superestimação
dos atributos do solo dentro de um mesmo talhão.

Ferramentas amostragem do solo.

Retire cerca de 300 g de terra do balde e transfira para uma caixinha de papelão apropri-
ada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta) será enviada ao labora-
tório. Jogue fora o resto da terra do balde e recomece a amostragem em outra área.

Como coletar as amostras

As amostras devem ser retiradas separadamente em cada talhão homogêneo, cami-


nhando-se ao acaso em ziguezague na área, para formar a amostra composta.

O número de amostras simples não deve ser inferior a 10 pontos por talhão homogêneo,
sendo ideal em torno de 20 pontos. Não se deve coletar amostras próximas a casas, galpões,
brejos, voçorocas, caminhos de pedestres, formigueiros etc., evitando introduzir erros na amos-
tragem.

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Amostragem de solo

As amostras podem ser simples e compostas: Amostra simples deve ter o mesmo volume
de solo e coletadas na mesma profundidade, e posteriormente homogeneizadas para a forma-
ção de uma amostra coma das glebas. Além disso, são coletadas aleatoriamente dentro de uma
área homogênea, normalmente utilizadas apenas para a realização da classificação de solo.

Amostras compostas são formadas a partir da união de diversas amostras simples, cole-
tadas aleatoriamente, em área homogênea e enviadas ao laboratório.

Profundidade das amostras

A profundida de cada amostra simples varia com o tipo de cultivo, manejo do solo e obje-
tivo da avaliação:

0 a 10 Centímetros: culturas anuais sob sistema de plantio direto após o 6 cultivo conse-
cutivo adubado em linha, manutenção de pastagens formadas e campo natural sem revolvi-
mento do solo.

0 a 20 Centímetros: culturas perenes (fruteiras, café, cravo-da-índia, dendê, seringueira


etc.); culturas anuais, formação de culturas perenes e de pastagens, com sistema convencional
de preparo do solo, e até o 6 cultivo anual consecutivo, sob sistema de plantio direto, adubado
em linha.

0 a 40 e 40 a 60: antes do primeiro plantio na área, a amostragem de camadas mais pro-


fundas do solo objetiva detectar a ocorrência de barreiras físicas (pedregosidade, compactação)
ou químicas (toxidez de alumínio, deficiência de nutrientes) que impedem o crescimento radicu-
lar em profundidade, limitando a absorção de nutrientes e água.

Amostragem de subsolo

O subsolo é um item importante a ser analisado, pois nele pode estar presente o excesso
de acidez, que prejudica o desenvolvimento das raízes e dos nutrientes. Cabe ressaltar o cui-
dado necessário para não se misturar a amostragem do subsolo com a da superfície.

Utilizando-se um trado, preferencialmente, coleta-se a amostra numa profundidade de 20


a 40 centímetros. Isso é feito em 2 etapas.

Primeiramente, é coletada a amostra dentro dos primeiros 20 cm de profundidade; em se-


guida, o trado é aprofundado até que se chegue a 40 cm e, então, seja coletada a nova amostra.

Após a coleta das 20 a 30 amostras elas são misturadas com bastante cuidado, para for-
mar uma mistura homogênea. Em seguida, uma porção de 250 ml (1/4 de um litro) é retirada da
mistura.

4
Amostragem de solo

Envio das amostras ao laboratório

Após a homogeneização e formação das amostras compostas, essas devem ser embala-
das com sacos plásticos para evitar contaminação, identificadas corretamente e enviadas ao la-
boratório de sua confiança.

É importante informar que erros na amostragem não podem ser corrigidos no laboratório.
Por isso é necessário seguir corretamente os procedimentos descritos e principalmente evitar
contaminações durante a coleta, secagem, embalagem e transporte das amostras.

E extremamente importante que os formulários sejam devidamente preenchidos. Já que


servirão para ajudar na interpretação dos resultados da análise e na recomendação de calagem
e adubação, além de manter um histórico de uso das áreas.

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Manejo E Conservação Do Solo

Manejo E Conservação Do Solo

1
Manejo E Conservação Do Solo

O manejo, a proteção e uso do solo devem-se basear, primeiramente, no seu potencial


produtivo. Sendo que para um manejo adequado do solo é necessário considerar suas proprie-
dades físicas (aeração, retenção de água, compactação, estruturação), químicas (reação do
solo, disponibilidade de nutrientes, interações entre estes) e biológicas (teor de matéria orgâ-
nica, respiração, biomassa de carbono, biomassa de nitrogênio, taxa de colonização e espécies
de microrganismos).

Um bom manejo do solo é aquele que propicia boa produtividade no tempo presente e
que, também, possibilita a manutenção de sua fertilidade, garantindo a produção agrícola no fu-
turo. Entre os fatores a considerar na escolha do sistema de manejo do solo em um vinhedo es-
tão a conservação ou o aumento do teor e qualidade da matéria orgânica, a proteção do solo
contra o impacto das gotas de chuva e a economia da água nele armazenada. A matéria orgâ-
nica ou húmus do solo, desempenha papel fundamental para as plantas e para o solo: atua
como um cimento que faz a união entre as partículas de solo, formando os agregados. Estes
são importantes porque tornam o solo mais poroso, melhorando e aumentando a infiltração da
água da chuva e da irrigação no perfil, e consequentemente, reduzindo a quantidade da água
que vai com a enxurrada. Os agregados estáveis também aumentam a resistência do solo ao
impacto das gotas de chuva. Como resultado, ele estará mais resistente aos processos erosi-
vos. A matéria orgânica é importante, também, para aumentar a capacidade de troca catiônica
(CTC), que é a capacidade que o solo tem de armazenar nutrientes para as plantas, tais como:
cálcio, potássio e magnésio. Além disso, a matéria orgânica é capaz de fornecer nitrogênio, fós-
foro e enxofre para a nutrição das plantas.

Características dos solos cultivados com videira no Submédio do Vale do São Fran-
cisco

Os solos mais cultivados nesta região, em regime de irrigação, são os Latos solos e os
Argissolos, que apresentam textura arenosa nos horizontes superficiais, com acidez moderada,
baixa CTC e pobres em fósforo; os Luvissolos, de textura média, moderadamente ácidos ou
neutros, com valores de CTC e de P médios, e os Verti solos, de textura argilosa, pH alcalino,
com alta CTC e pobres em fósforo quando sob a vegetação natural (Caatinga). Com o avanço
da tecnologia para a aplicação e uso eficiente de água e nutrientes, os Neossolos, também, fo-
ram incorporados ao sistema produtivo da videira, porém, todos os solos têm como caracterís-
tica comum, o baixo teor de matéria orgânica.

Estudos realizados no Submédio do Vale do São Francisco mostram que houve aumento
nos teores de Ca (25% a 400%), Mg (28% a 114%) e P (1.500% a 4.500%) e nos valores de pH
(17% a 37%) e V (33% a 116%) nas camadas de 0-10cm, 10-20cm e 20-40cm de profundidade
solo em áreas cultivadas com videira em relação aos do solo sob vegetação nativa, em decor-
rência das aplicações de calcário e fertilizantes. Os teores de matéria orgânica aumentaram, até
40 cm de profundidade, de 16 a 41% cultivado com a videira orgânica, onde também, ocorreram
aumentos de 14% para CTC e 12% para o teor de K trocável na camada de 0-10 cm de profun-
didade. No cultivo convencional da videira, o valor de K trocável aumentou de 8% a 29% nas
três camadas do solo. Também se observaram aumentos nos valores da condutividade elétrica
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Manejo E Conservação Do Solo

(CE) do estrato de saturação, nas profundidades de 0-10cm e 10-20cm dos solos cultivados,
que são atribuídos ao acúmulo de sais solúveis provenientes das adubações. Na camada de 0-
10cm dos solos cultivados, também se observa um decréscimo nos valores da densidade global
do solo (Ds), que deve estar associado ao aumento no teor de matéria orgânica.

Conservação do solo

A conservação do solo é uma prática que não é muito usada no cultivo da videira. A resis-
tência à adoção de práticas conservacionistas é atribuída às dificuldades que surgem por oca-
sião da instalação das latadas e espaldeiras, acompanhando o contorno do terreno, exigindo o
emprego de práticas como: plantio em nível e terraceamentos. No Submédio do Vale do São
Francisco, devido ao seu relevo plano, estas práticas não têm sido adotadas. Porém, a discus-
são de aspectos do manejo de solo nesta cultura é maior do que enfatizar as alterações de or-
dem química, física ou biológica. É necessário, a partir de uma visão sistêmica, integrar o sis-
tema produtivo ao ambiente e verificar as ações e reações, integrando aspectos econômicos,
sociais e ambientais. Neste sentido, práticas conservacionistas como a utilização de adubos ver-
des, compostos, bi fertilizantes, manejo adequado dos restos de poda são alternativas que po-
dem viabilizar a sustentabilidade do sistema de produção da videira.

Nutrição e adubação verde

A utilização de plantas intercalares, como adubos verdes, na cultura da videira, possibilita


a obtenção de altas quantidades de resíduos orgânicos, o que permite o aumento do teor de
carbono do solo e da CTC, bem como a redução da lixiviação de cátions e água. Por outro lado,
a produção de material vegetal "in situ" e a sua utilização como cobertura morta, diminui a eva-
poração da água aplicada, minimizando os riscos de salinização das áreas cultivadas. Em regra,
qualquer espécie vegetal pode ser utilizada como adubo verde. Porém, considerando as carac-
terísticas desejadas, algumas espécies devem ser prioritárias para integrar um sistema de pro-
dução que inclua a Nutrição e Adubação verde, destacando-se as seguintes características:

Ter sistema radicular profundo para facilitar a reciclagem dos nutrientes.

Ter elevada produção de massa seca, tanto da parte aérea quanto da radicular.

Ter alta velocidade de crescimento e de cobertura do solo.

Ser agressiva e rústica.

Possuir baixo custo de sementes.

Apresentar facilidade na produção de sementes.

Possuir, preferencialmente, efeitos alopáticos e/ou supressores em relação às plantas


não cultivadas.

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Cultivos

Cultivos

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Cultivos

O que é horticultura?

A horticultura é o setor que envolve o cultivo de plantas comestíveis e não comestíveis.


Assim, estamos falando do plantio de frutas, hortaliças, verduras, legumes e árvores.

Possui como características o estudo das técnicas de aproveitamentos dos frutos e técni-
cas de produção. Também engloba a indústria da alimentação e da estética.

O setor da horticultura no Brasil destaca fatores que auxiliam o seu avanço e progresso.
Entre eles, estão:

Promoção comercial

Preço e concorrência

Selos e certificações

Logísticas

Diversificação de produto

Tecnologia

Agregação de valor

Padronização do produto

Associativismo

Canais de comercialização

Qual é a importância da horticultura?

A produção em larga escala da horticultura está ligada com o comércio. Ou seja, a venda
dos produtos sem contar o consumo próprio de horticultores e familiares.

Para a economia, o setor da horticultura é importante. Muito disso é devido à estabilidade


que deu para a agricultura em manter vendas e mercados abastecidos no Brasil.

Cada vez mais pessoas estão optando por uma alimentação orgânica, rica em nutrientes
e proteínas.

Por isso, as pessoas buscam plantar hortaliças em hortas caseiras. Nesses casos, a au-
sência de agroquímicos é certa.

Embora parte da sociedade opte por plantar suas próprias hortaliças, muitos ainda prefe-
rem a praticidade de adquiri-las em feiras, por exemplo.

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Cultivos

Essa procura por um consumo mais saudável tem feito o setor da horticultura crescer ao
longo dos anos. Isso, por consequência, aumenta a produção.

O emprego do homem no campo, sem dúvida, tem aberto oportunidades para os novos
possíveis horticultores.

Assim, a possibilidade de avanço a partir da diversidade da agricultura familiar tem cha-


mado a atenção para as ações no agronegócio.

Horticultura na economia

A horticultura destaca um elevado número de empregos para sustentar a economia do


país. No entanto, os produtores precisam focar em meios que sustentem a produção. Aliás, tam-
bém devem garantir a qualidade contínua.

Dessa forma, fatores ambientais podem interferir. Alguns são:

Chuvas em excesso;

Períodos de estiagem e baixas temperaturas;

Novas soluções para o avanço da tecnologia no campo;

Sustentabilidade estável;

Custo de produção.

Esses são fatores a serem observados para manter a alta produtividade na horticultura.

Enfim, outro fator importante para a produção do setor é o avanço da genética dos produ-
tos. Este fator faz com que a busca por produtos específicos seja mais intensa. Ou seja, gera
maior reconhecimento e credibilidade da sua qualidade.

O que é lavoura na agricultura?

Há um agricultor de cabeça baixa, usando chapéu e botas, e com uma enxada na mão.
Ele está preparando o solo através de um dos tipos de lavoura, a tradicional.

Lavoura é a ação de preparo da terra para receber sementes que serão transformadas
em safras de novas culturas.

Essa operação agrícola consiste no manuseio correto da terra para o plantio receber
água e nutrientes para o seu desenvolvimento.

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Cultivos

Na agricultura, lavrar a terra também é ter atenção às ervas daninhas e à textura do solo
através de técnicas agrícolas.

Porém, é importante conhecer quais são os tipos de lavoura existentes atualmente a fim
de que cada um deles seja preparado de forma adequada para receber o plantio.

Os principais tipos de lavoura no Brasil

Os principais tipos de lavouras existentes no Brasil e no mundo são a lavoura tradicional,


temporária, permanente, agricultura de precisão e plantio direto.

Lavoura tradicional

Na lavoura tradicional ou convencional, o solo é trabalhado antes do plantio com a ajuda


de maquinário.

Ele é totalmente revolvido, ou seja, é remexido várias vezes através de cortes e investi-
mentos.

Isso ajuda na mineralização dos nutrientes e também contribui para o combate de pragas
e doenças agrícolas.

Em contrapartida a esses benefícios, a lavoura tradicional aumenta o risco de erosão;


isso porque, nela, a cobertura de solo é reduzida rapidamente, acelerando a degradação de ma-
téria orgânica.

Lavoura temporária

A lavoura temporária tem como característica a produção de tipos de plantio na agricul-


tura anual ou sazonalmente.

Isso significa que essa lavoura produz um tipo de cultura agrícola de curta duração, geral-
mente de 1 ano.

A cada colheita é necessário realizar uma nova plantação.

Lavoura permanente

As lavouras permanentes, diferentemente da temporária, são plantios de longa duração e


que não precisam ser replantados a cada colheita.

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Cultivos

Na grande maioria, as culturas conseguem produzir frutos por um longo período.

Essa é a principal diferença entre os tipos de lavoura permanente e temporária.

Enquanto na primeira a área plantada não necessita de um novo plantio, na segunda é


necessário replantar no tempo inferior a um ano.

As vantagens são economia de tempo e dinheiro, além de contribuir para o meio ambi-
ente.

Agricultura de precisão

A agricultura de precisão é um tipo de lavoura que tem a tecnologia como principal aliada.

Graças ao avanço tecnológico, as atividades agrícolas são monitoradas com maior preci-
são a partir do referencialmente geográfico e da automação agrícola.

Esse tipo de lavoura tem como principal objetivo ajudar os produtores rurais a tomarem
melhores decisões e aumentar a sua produtividade, além, é claro, de trazer mais lucro.

Se você tem interesse em saber mais sobre esse assunto, recomendamos a leitura do
nosso artigo sobre Agricultura de precisão: aumente a produtividade e reduza os custos.

Plantio direto

O plantio direto é um sistema que visa não revolver ou revolver de forma reduzida o solo.

Nesse caso, as plantas da lavoura acabam ganhando muitos benefícios, como o aumento
da retenção de água e absorção dos nutrientes.

Além disso, o solo corre menos risco de sofrer com a erosão.

Em termos econômicos, o plantio direto pode ser muito lucrativo para os produtores rurais
e por isso é um tipo de lavoura muito popular nas propriedades rurais.

Silvicultura: florestas que movimentam a economia

A silvicultura usa o manejo de florestas para extração de uma ampla gama de produtos,
movimentando a economia.

A silvicultura usa o manejo de florestas para extração de uma ampla gama de produtos,
movimentando a economia.

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Cultivos

O Brasil é um dos protagonistas mundiais do agronegócio. No entanto, o que muitas pes-


soas não sabem é que a silvicultura é um dos segmentos onde o País mais se destaca dentro
desse mercado, sendo ela a responsável por 10% das exportações do setor. O Brasil é o líder
mundial em exportação de celulose, por exemplo, com US$7,5 bilhões provenientes do comér-
cio exterior — o Canadá, em segundo lugar, exporta cerca de US$ 5,8 bilhões.

Ao todo, os 9 milhões de hectares de florestas plantadas — algo equivalente à área de


Pernambuco ou Santa Catarina — trouxeram uma receita de R$97,4 bilhões para o País, se-
gundo os relatórios da Ibá. Entre empregos diretos e indiretos, mais de 3,7 milhões de brasilei-
ros trabalham na indústria florestal.

Essa força econômica pode ser atribuída à boa produtividade da silvicultura brasileira,
que consegue extrair até 35 metros cúbicos de materiais por hectare nas florestas de eucalipto e
mais de 31 m³ nas de pinus. A título de comparação, em outros países a média de produtividade
fica entre 25 m³/ha e 30 m³/ha.

Falando no eucalipto e no pinus, é importante observar que essas duas espécies são os
carros-chefes da indústria florestal brasileira: 77% da área plantada é de eucalipto e 18% de pi-
nus. Os 5% restantes são distribuídos entre os outros tipos de árvore, que incluem a seringueira
e a acácia.

As duas espécies dominantes ganharam maior destaque a partir da segunda metade do


século XX, pela enorme variedade de usos possíveis e ótimo rendimento econômico. O pinus é
mais presente na Região Sul do Brasil, enquanto São Paulo e Mato Grosso do Sul se destacam
na produção de eucalipto.

A fruticultura brasileira em contexto

A região Sudeste é líder na produção de frutas, respondendo por 51% da produção nacio-
nal. O Sudeste possui microrregiões com clima e relevo variados, o que permite o cultivo de fru-
tas temperadas e tropicais. A importância da fruticultura para a região é vista no volume e na di-
versidade da produção. Composta pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Espírito Santo, a região apresenta também a maior concentração populacional, cerca de 42%,
da população do país.

O Vale do Ribeira, localizado no sul do estado de São Paulo, é nacionalmente conhecido


pela produção de banana, como também pela preservação da diversidade ecológica e da tradi-
ção indígena e quilombola. No norte de Minas Gerais, o destaque é o Projeto Jaíba, um polo de
produção irrigada de banana, lima ácida tahiti, manga e mamão. Fundada por meio de uma inici-
ativa regional, a Marca Coletiva Região do Jaíba possui a rastreabilidade, saturabilidade e cons-
ciência como pilares de atuação. A Marca abriu portas e trouxe reconhecimento aos produtos da
região no mercado internacional.

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Cultivos

Ainda nessa região, encontram-se o Cinturão Citrícola de São Paulo e Sudoeste/Triân-


gulo de Minas Gerais, que colocam o Brasil na posição de maior produtor e exportador de suco
de laranja, com 61% e 72% da participação mundial, respectivamente.

Outros cultivos e métodos de agregação de valor têm ganhado espaço. A produção de


abacate no Triângulo Mineiro apresentou incremento de 79% nos últimos cinco anos. Uma das
estratégias adotadas é a predestinação de frutos. Produtos que não se enquadram nas deman-
das do mercado in natura vêm sendo utilizadas na produção de azeite como forma de melhor
aproveitamento da produção, diversificação da renda e ampliação da oferta de empregos na re-
gião.

A segunda principal região produtora é o Nordeste, que responde por 24% da produção
nacional de frutas. Composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba,
Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí, está localizada em zona intertropical, onde a
predominância do clima árido, à primeira vista, não apresenta condições favoráveis para a pro-
dução de frutas. No entanto, a busca por alternativas e o desenvolvimento de estratégias condi-
zentes com a realidade regional tornaram cidades nordestinas líderes em inovação tecnológica
na fruticultura.

A região de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) no Vale do São Francisco tornou-se um grande
polo de irrigação. A cultura da uva é um exemplo de sucesso e inovação tecnológica. Anterior-
mente, a fruta tinha produção e oferta sazonal no Brasil, com maior concentração no segundo
semestre, originada na região Sul do país. O desenvolvimento de cultivares adaptados ao clima
tropical, bem como de práticas de quebra de dormência – superação do período de dormência,
um estado de paralização temporário no crescimento das plantas ou partes das plantas, na fruti-
cultura ocorre por exemplo previamente à floração e frutificação -, permitiram a evolução da cul-
tura na região. Hoje, o Vale do São Francisco é responsável por 62% da produção nacional de
uva de mesa (207,7 mil toneladas). Outro destaque para a região é a manga, cuja cultura no
Vale responde por 61% da produção nacional (963 mil toneladas, produzidas em 29,6 mil hecta-
res).

Mossoró, localizada na Chapada do Apodi, Rio Grande do Norte (RN), também é um polo
de fruticultura irrigada. A cidade, que fica a menos de 50 km do litoral do RN, possui majoritaria-
mente solo arenoso e a principal fonte de água para irrigação é subterrânea. A água é salina, e
seu uso na irrigação fica condicionado ao controle de salinidade e condutividade elétrica. O de-
senvolvimento de estudos sobre o manejo da irrigação e adaptação de culturas às condições da
região permitiram o avanço da produção. A microrregião origina quase metade do melão produ-
zido no país, e 12% da melancia. O volume lá produzido tem a exportação como principal meio
de escoamento.

Representando a fruticultura temperada, os estados da região Sul - Paraná, Santa Cata-


rina e Rio Grande do Sul - são responsáveis por aproximadamente 12% da produção nacional
de frutas. O inverno mais acentuado faz com que grande parte desta produção seja de frutas de
clima temperado, como maçã, uva, pêssego e ameixa. A região é responsável por 96% da pro-
dução de uva industrial, destinada principalmente à produção de bebidas como sucos, vinhos e
espumantes. Uma característica muito comum da agricultura do Sul, e que se destaca frente a
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Cultivos

outras regiões, é a estrutura das propriedades, com prevalência do associativismo e do coopera-


tivismo.

As regiões Norte (Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e Tocantins) e Cen-
tro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal) somadas representam
52% do território nacional (mais de 440 milhões de hectares). Porém, correspondem a uma pe-
quena parcela da produção de frutas, de 13%, produzidas em uma área de 616 mil hectares,
apenas 0,14% da extensão territorial das regiões. Compostas pelos Biomas Amazônico, Cer-
rado, Pantanal e, em menor proporção, Mata Atlântica, a grande biodiversidade presente nestas
regiões gera riquezas também para a fruticultura.

São originárias das regiões Norte e Centro-Oeste frutas como o guaraná, cupuaçu, açaí,
cacau, castanha do Brasil, dentre outras ainda pouco conhecidas fora do país. Um exemplo da
agricultura na região é o cultivo de castanha-do-Brasil - fruto típico da região amazônica, que
vem sendo reconhecido pelo alto teor nutricional. A árvore é comum no norte do país, e hoje,
além de gerar alimento, também é utilizada para recuperação e reflorestamento de áreas altera-
das no bioma amazônico. O açaí também é fruto característico da região: são 1,5 milhão de to-
neladas produzidas anualmente, das quais 94% originárias do Pará. Tanto o açaí quanto o pal-
mito do açaizeiro fazem parte da cultura regional, dos pratos típicos que compõem a dieta e
também da renda da população paraense.

Um aspecto peculiar da região Norte é a prática extrativista, um instrumento de valoriza-


ção e desenvolvimento socioeconômico. Por meio dele, povos indígenas e ribeirinhos auferem
renda, enquanto auxiliam na conservação da floresta nativa. O açaí, em particular, destaca-se
como exemplo de produção sustentável na fruticultura regional. O fruto é utilizado na indústria
alimentícia e mais recentemente também na indústria de papel e moveleira, a partir da fibra con-
tida em seu interior. Além disso, o açaizeiro é uma palmeira de estipes múltiplas, o que permite o
aproveitamento do palmito de açaí, sem que o corte ocasione a morte da planta.

Apoio ao desenvolvimento da fruticultura sustentável

Em todos os casos aqui apresentados, transparece o empenho de instituições de pes-


quisa, da assistência técnica e do produtor rural. Há diversos atores envolvidos, públicos e priva-
dos, em diferentes níveis. O governo brasileiro desenvolve programas para a aplicação das
boas práticas agrícolas e o aumento na eficiência da produção. A Empresa Brasileira de Pes-
quisa Agropecuária (Embrapa) promove a inovação tecnológica na cadeia por meio de suas uni-
dades especializadas em fruticultura na Bahia, em Petrolina e no Rio Grande do Sul. O Sistema
CNA/Senar atua junto ao produtor rural para promover a capacitação e o desenvolvimento tec-
nológico do setor. Ações como o Projeto Biomas e o Programa Pra valer visam a auxiliar os pro-
dutores na gestão e aproveitamento dos recursos da propriedade rural e a prestar apoio aos ór-
gãos ambientais estaduais na implementação das ações e iniciativas do Programa de Regulari-
zação Ambiental (PRA).

O Sistema possui o Centro de Excelência em Fruticultura, situado em Juazeiro (BA). A


instituição atua diretamente na profissionalização do setor, garantindo a formação de mão de
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Cultivos

obra qualificada e o desenvolvimento de técnicas produtivas inovadoras. Cursos também são


ofertados nas demais regiões. Apenas em 2021, as capacitações do Senar contaram com a par-
ticipação de mais de 5,8 mil fruticultores, além de cursos específicos por cadeias produtivas,
sendo 1,7 mil produtores de banana e 1,3 viticultores. Por meio do Senar ATeG (Assistência Téc-
nica e Gerencial) há também o acompanhamento de produtores de frutas, que em seis anos
atendeu mais de 13 mil produtores em 25 estados.

A fruticultura brasileira, seja cultivando frutas temperadas ou tropicais, frutas mundial-


mente conhecidas ou consumidas apenas regionalmente, possui características comuns: valori-
zação da terra, preservação dos recursos naturais e produção de um alimento saudável e sabo-
roso. A produção nacional incorpora cada vez mais tecnologia e inovação, mas traz um legado
de gerações, que garante nutrição, geração de renda, preservação cultural e sustentabilidade
ambiental. Ainda que tenha como principais consumidores a população brasileira, as frutas do
Brasil cada vez mais se fazem presentes em novos mercados, onde vêm sendo crescentemente
reconhecidas e demandadas.

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Práticas Culturais

Práticas Culturais

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Práticas Culturais

Adubação das plantas

A aplicação de fertilizantes é um dos tratos culturais mais comuns em hortas e jardins. O


objetivo da adubação é enriquecer o solo para que as plantas possam absorver os nutrientes
que precisam para se desenvolver com saúde e qualidade. Existem várias formas de adubar e o
melhor momento para fazer isso depende de cada espécie, do estágio da planta e das necessi-
dades dela.

Controle das pragas

Este é outro trato cultural muito importante, pois é decisivo para uma boa produção. Para
combater as pragas, pode-se usar estratégias naturais, o que chamamos de controle biológico,
ou defensivos agrícolas, produtos que agem diretamente contra os invasores. A melhor estraté-
gia varia conforme cada caso e é possível usar o Manejo Integrado de Pragas para obter resul-
tados ainda melhores.

Irrigação do cultivo

A irrigação é mais um processo indispensável para colher bons frutos. Afinal, junto à luz
solar e aos nutrientes do solo, a água é fundamental para que as plantas se desenvolvam bem.
A frequência da rega depende de cada espécie e das necessidades dela, e a melhor forma de
irrigar deve ser avaliada conforme a estrutura do local.

Poda dos galhos e folhas

A poda ou desbaste serve para tirar da planta as partes que não estão saudáveis e po-
dem prejudicar o seu crescimento. Galhos doentes e folhas secas devem ser retirados para que
os nutrientes sejam aproveitados apenas pelas partes saudáveis. Além disso, a poda também é
utilizada para que o cultivo cresça de forma ordenada e para mudar a estética de espécies em
que isso é importante.

Desbrota dos brotos

A desbrota tem um objetivo semelhante ao da poda: trata-se da retirada dos brotos que
não são saudáveis para que aqueles que estão com boa saúde possam se desenvolver melhor,
tendo uma boa nutrição. Esse trato cultural deve ser feito sempre que brotos doentes forem ob-
servados, a fim de que eles não comprometam a produção.

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Práticas Culturais

Amontoa do solo

Esse trato cultural consiste em amontoar a terra mais perto dos caules das plantas para
formar uma grande camada perto da base. Isso ajuda a promover um desenvolvimento melhor
das raízes e dos tubérculos, em espécies como a batata, já que eles ficam menos expostos à
luz solar que, em grande quantidade, pode ser prejudicial.

Pente amento das ramas

Em culturas que produzem ramas, como o pepino, a técnica do pente amento é outro
trato cultural interessante. Nesse caso, as ramas são afastadas das faixas do terreno, sendo
conduzidas, em geral, para a parte de cima da planta. Essa prática facilita processos como as
capinas e pulverizações, além de evitar que os frutos apodreçam ou acabem sendo danificados
mecanicamente.

Rotação de culturas

Outra técnica eficiente é a rotação de culturas, que já foi assunto aqui do blog. Ela é ca-
racterizada pela alternância de espécies diferentes em uma mesma área de forma planejada,
ordenada e regular. Esse método pode trazer diversos benefícios, como maior produtividade e
qualidade dos frutos, melhorias no solo e diversidade na produção.

Escoramento dos pés

O escoramento é fundamental em culturas como a banana, em que o peso do cacho ou


as condições climáticas podem fazer com que o pé tombe, prejudicando a colheita. Ele pode ser
feito utilizando varas de bambu para escorar e fitas de polipropileno específicas para essa finali-
dade. Com isso, as perdas causadas pelo vento ou pelo peso do fruto são muito menores.

Polinização manual

A polinização é uma tarefa das abelhas, mas para que algumas espécies produzam ainda
melhor, ela também pode ser feita manualmente pelos produtores. Nesta técnica, retira-se o pó-
len de uma flor e transfere-o para outra com os dedos ou com dedeiras específicas para a prá-
tica. O método é utilizado principalmente nos maracujazeiros.

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Manejo Cultural

Manejo Cultural

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Manejo Cultural

Manejo da cultura

O sistema de produção agrícola é afetado por diversos fatores ambientais e pelo manejo
da cultura, assim, utiliza-se de técnicas e práticas, que vão contribuir na produção vegetal no ci-
clo da cultura, durante seu cultivo e nos diferentes órgãos das plantas, favorecendo o incre-
mento na produtividade final (Santos et al., 2015; Silva & Silva, 2020).

No manejo da cultura é necessário intensificar a produção agrícola e buscar soluções no


combate de doenças, pragas e as plantas daninhas que acometem as culturas (Rufino et al.,
2018; Bernardo et al., 2019).

Na parte de doenças, elas podem causar perdas significativas no rendimento de diversas


culturas, até mesmo causar a perda total da cultura, tornando-se necessário o conhecimento da
doença, e principalmente os meios de controle, para obter um manejo adequado de doenças
(Bellé & Fontana, 2018; Ueno & Costa, 2016).

Para o controle de doenças na agricultura diversos métodos de controle de doenças fo-


ram adotados, como o controle físico, controle biológico, controle químico, controle cultural,
sendo esse último um dos métodos menos oneroso ao manejo de doenças (Rufino et al., 2018;
Bellé & Fontana, 2018).

Material e Métodos

O presente estudo foi realizado com base na revisão de literatura e pesquisas relevantes
sobre o controle cultural no manejo de doenças agrícolas, apresentando sobre o controle cultu-
ral, caracterizando e demonstrando a necessidade de seu uso no manejo das doenças agríco-
las, destacando a importância da área fitopatológica na agricultura.

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Manejo Da Irrigação Na Agricultura

Manejo Da Irrigação Na
Agricultura

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Manejo Da Irrigação Na Agricultura

Manejo da irrigação integrado: via solo e atmosfera

Vantagens: maior precisão na detecção do momento das irrigações e auxilia na adequa-


ção da lâmina de irrigação, pois toda a irrigação é feita com base na evapotranspiração e é mo-
nitorada pelos sensores de umidade instalados no solo.

Desvantagens: a viabilidade de implantação do sistema pode restringir áreas muito pe-


quenas de determinadas culturas.

Nesse sistema de manejo, são coletados dados tanto do solo como do clima, que são re-
lacionados com o estágio fenológico da cultura, de forma a gerar a recomendação mais precisa,
como a exata quantidade de água necessária em todos os momentos do crescimento e desen-
volvimento da cultura.

Por sua coleta de variáveis de diferentes fontes, possui maior precisão na geração de in-
formações. Esse é o sistema mais avançado em termos de tecnologia e informação disponível
atualmente, tornando-se um fator primordial no sucesso dos empreendimentos agrícolas.

Manejo da Irrigação via solo

Indicado para: todos os tipos de irrigação e culturas, porém é mais indicado para irrigação
localizada, onde os sistemas mais utilizados são o gotejamento e a micro aspersão. Nestes tipos
de irrigação o turno de rega é mais frequente e costuma-se manter a umidade próxima a capaci-
dade de campo com maior constância, mantendo ar no macro poros do solo.

Vantagens: condiciona o solo a manter-se com teor de água adequado favorecendo o de-
senvolvimento da cultura, além de não interferir nos tratos fitossanitários.

Desvantagens: este método é mais dependente de uma curva de retenção, que irá indicar
o volume correto que cabe em cada tipo de solo. Nesta opção, não há o registro de dados mete-
orológicos, que também são importantes para uma boa gestão do manejo da irrigação.

Com a implantação de equipamentos direto no solo, pode-se medir a disponibilidade hí-


drica para as plantas. A capacidade de retenção hídrica de um solo é conhecida como Capaci-
dade de Água Disponível (CAD), que considera um limite máximo onde há água não está sendo
perdida por percolação e um limite mínimo onde a água está tão aderida aos poros dos agrega-
dos do solo que é indisponível para as plantas. O ponto máximo é chamado de Capacidade de
Campo (CC) e o ponto mínimo de Ponto de Murcha Permanente PMP).

Agua facilmente disponível

Antes de implementar esse tipo de manejo é necessário conhecer as características fí-


sico-hídricas do solo. O solo possui características que indicam a sua capacidade em reter a
água no solo. Isso é importante para o balanço hídrico de irrigação, pois com essa capacidade

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Manejo Da Irrigação Na Agricultura

temos o máximo de água que podemos irrigar e o momento certo. Essas características são ob-
tidas com a curva característica de água no solo, que é determinada por uma amostra de solo
enviada a algum laboratório de física do solo.

Curva de retenção de água no solo

Com essa curva obtemos; a máxima capacidade do solo reter água é chamada de capa-
cidade de campo (CC), e o ponto de murcha permanente (PMP) é o teor de umidade no qual a
planta não consegue mais retirar água do solo. De maneira simples, podemos definir a CAD
como o “tamanho do reservatório” de água a ser consumida pelas plantas e que deverá ser re-
posta pelas irrigações.

A utilização de tensiômetros ainda é o método mais utilizado para medição de umidade de


solo no Brasil, porém esse método possui algumas limitações. Dentre suas principais limitações,
estão a complexidade em realizar instalações corretas e necessidade de frequentes manuten-
ções, visto que acontece um acúmulo de ar na cavidade da cápsula porosa. Outra desvantagem
significativa é a falta de automação, sendo necessário leituras manuais diárias do instrumento.
Isto consome muito tempo e prejudica as aferições.

O uso de sensores de umidade de solo de leitura automática torna possível a obtenção


de valores de umidade do solo em alta frequência, permitindo a evolução detalhada do compor-
tamento da água no solo, bem como a avaliação do efeito de flutuações diurnas de temperatura
na leitura de umidade do solo. Além disso são compactos e de baixa manutenção.

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Manejo Integrado De Pragas Na Agricultura

Manejo Integrado De Pragas Na


Agricultura

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Manejo Integrado De Pragas Na Agricultura

MIP

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) define Manejo
Integrado de Pragas (MIP) como o sistema de manejo de pragas que associa o ambiente e a di-
nâmica populacional da espécie, utiliza todas as técnicas apropriadas e métodos de forma tão
compatível quanto possível e mantém a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes
de causar dano econômico.

O MIP tem como ferramentas de trabalho, basicamente, o monitoramento da população


de insetos, pragas e doenças; o controle biológico de pragas com o intuito de favorecer o apare-
cimento de inimigos naturais; utilização de controle químico somente quando o ataque à lavoura
atinge o nível de dano econômico, ou seja, para um inseto ser chamado de praga é necessário
que haja prejuízo para a lavoura.

No Brasil, o MIP é mais difundido em cultivos de frutas, como banana, goiaba, citros e
manga para exportação, pois a técnica é uma das exigências de boas práticas agrícolas dos pa-
íses desenvolvidos.

Atualmente, o controle biológico de alguns insetos considerados pragas tem sido utilizado
para o cultivo da cana-de-açúcar, sendo que o emprego desta técnica tende a aumentar, já que
com o corte da cana verde ocorre o aumento da infestação de insetos no solo, como a cigarri-
nha-da-raiz.

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Controle E Manejo De Doenças Na Agricultura

Controle E Manejo De Doenças


Na Agricultura

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Controle E Manejo De Doenças Na Agricultura

Como funciona o Manejo Integrado de Doenças

Podemos imaginar o MID como uma casa sustentada por vários pilares, sendo cada pilar
uma técnica de manejo diferente que podemos construir e modificar, e a base como sendo con-
dições que não estão ao nosso alcance e não conseguimos modificar.

Os pilares podem ser definidos em cinco métodos de manejo: o biológico, o químico, o


genético, o cultural e o físico.

Biológico

Definimos o manejo biológico como aquele em que usamos a ação de microrganismos


antagonistas seja sobre o patógeno ou sobre a resistência do hospedeiro. Pode ser natural, ma-
nipulado ou introduzindo antagonistas. Podemos definir os mecanismos das interações antago-
nistas da seguinte forma:

Antibiose: ação de uma ou mais moléculas com ação direta sobre o crescimento ou fisio-
logia do fito patógeno (metabólitos).

Competição: mecanismo dependente da maior velocidade de crescimento do agente de


controle biológico em relação ao patógeno (ocupação do substrato/espaço).

Parasitismo e predação: alguns agentes de controle biológico são capazes de parasitar


as estruturas do patógeno por penetração e colonização de hifas e/ou produção de enzimas (an-
tagônico parasita fito patogênico). Alguns fungos podem atuar por predação em outros microrga-
nismos (predador alimenta-se do fito patógeno).

Hipovirulência: linhagem menos agressiva do fito patógeno.

Indução de defesa do hospedeiro: microrganismos podem contribuir para a produção de


hormônios, aquisição de nutrientes e absorção de água (estímulo à planta).

Premunização: microrganismos são colocados em contato com a planta em baixa con-


centração para que esta crie mecanismos de reconhecimento e, consequentemente, certa resis-
tência contra aquele microrganismo (“vacinas”).

De modo geral, são muitas as formas de se introduzir o manejo biológico nas lavouras.

Químico

O manejo químico já é muito conhecido pelos produtores. É de grande importância saber


que os fungos são responsáveis por 65% das doenças em plantas. Devido a isso, é indispensá-
vel o uso de fungicidas. Caso fungicidas não fossem utilizados, a redução na produção vegetal
seria de aproximadamente 7,3% (estimativa mundial), lembrando que em condições tropicais a
frequência e severidade das doenças é sempre maior.
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Controle E Manejo De Doenças Na Agricultura

Em muitos casos, o controle químico é a única medida eficiente e economicamente viável


para garantir as altas produtividades e qualidade de produção visadas pela agricultura moderna.

Lembrando que a exploração comercial de diversas espécies de plantas seria impossível


sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças. Podemos classificar es-
ses fungicidas em quatro grupos:

Princípio geral de controle

Erradicante

Protetor

Curativo/imunizante

Mobilidade na planta

Imóvel

Sistêmico

Mesotérmico/translaminar

Grupo químico

Inorgânicos

Orgânicos

Mecanismos de ação

Núcleo

Síntese de ergosterol, etc.

Genético

O manejo genético pode ser definido como a defesa da planta contra fito patógenos, ou
seja, são características genéticas do hospedeiro que impedem e/ou reduzem a ação e danos
causados por fito patógeno.

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Controle E Manejo De Doenças Na Agricultura

Entendemos por resistência aquilo que afeta o desenvolvimento do fito patógeno no hos-
pedeiro. Já a tolerância é aquilo que reduz o efeito do fito patógeno no hospedeiro. Temos a evi-
tação que é a disponibilidade de tecido suscetível restrito/disponível em ambiente desfavorável à
doença. O escape é quando o inoculo não atinge o hospedeiro por acaso. Evasão é a fuga para
ambientes desfavoráveis à doença. Por fim, a imunidade é a qualidade absoluta, ou seja, prote-
ção completa e permanente.

A resistência de plantas é o método ideal de manejo devido à facilidade e custo, sendo


mais frequentemente utilizada para doenças que causam murchas vasculares, ferrugens/car-
vões e viroses.

Físico

O manejo físico pode ser realizado de cinco maneiras diferentes, e são elas:

Tratamento térmico do substrato/recipiente ou dos órgãos de propagação: solarização,


termo terapia, coletor solar.

Refrigeração: retarda/inibe o crescimento e atividade do fito patógeno.

Barreiras físicas

A solarização é um tipo de tratamento térmico do solo/substrato e se baseia em utilizar a


energia solar, com a cobertura do solo com filme plástico transparente criando uma espécie de
“efeito estufa” com uma temperatura do solo entre 42 a 45ºC e deve ser mantido por mais de um
mês. Esse método é eficiente, pois estimula os organismos antagonistas que são mais resisten-
tes ao calor e acaba prejudicando o fito patógenos. Além disso, esse método não cria o “vácuo
biológico” e funciona como um controle biológico também.

Cultural

O manejo cultural é um ótimo método de controle de doenças e, muitas vezes, muito fácil
de aplicar na sua lavoura.

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Proteção De Plantas

Proteção De Plantas

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Proteção De Plantas

Proteção de plantas e mudas (Regulamentação de germoplasma)

A proteção dos recursos genéticos é questão estratégica para a produção agrícola sus-
tentável.

A proteção do germoplasma de um país é responsável por assegurar toda a diversidade


de um ecossistema. Além disso, os bancos de germoplasma são a principal fonte de informa-
ções genéticas.

A partir dos recursos genéticos temos um enorme potencial de desenvolvimento de ações


para evitarmos a fome e as perdas econômicas em decorrência de problemas climáticos, doen-
ças e pragas que ameaçam a segurança alimentar.

Além disso, o material genético é a matéria-prima para os programas de melhoramento


voltados ao aumento da produtividade e da qualidade na agricultura, pecuária, silvicultura e
pesca, e produção de novas cultivares, raças, medicamentos e outros bens de consumo.

Biodiversidade e materiais genéticos

Os recursos genéticos vegetais fazem parte da biodiversidade. A partir dele se identifica


toda a variabilidade genética de uma determinada espécie.

Por isso, a sua preservação é considerada um bem essencial para as gerações atuais e
futuras. A conservação global da biodiversidade significa maior segurança para a produção agrí-
cola e a conservação biológica. Engloba as plantas, os animais, os microrganismos, os ecossis-
temas e os processos ecológicos em uma unidade funcional.

Dessa forma, os recursos genéticos apresentam imenso potencial de uso econômico. São
o alicerce das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, extrativistas e florestais e a base para
a biotecnologia. Por isso, o seu uso deve ser protegido e regulamentado.

Como é feita a proteção de recursos genético vegetais no mundo?

Desde a Convenção de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial, em 1883, a ca-


pacidade humana de aprimoramento dos materiais biológicos e sua importância no avanço tec-
nológico, foi reconhecida.

A proteção dos recursos genéticos naturais evita que a biodiversidade de um território se


perca ou seja degradado. Além disso, os recursos genéticos guardam genes de grande impor-
tância para o melhoramento de plantas.

No campo, a inovação tecnológica é encontrada desde o maquinário, softwares, ferra-


mentas agrícolas, insumos químicos ou biológicos até as sementes e as mudas propagadas ve-
getativamente.

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Proteção De Plantas

Quando uma nova planta é desenvolvida, a proteção das cultivares assegura que os direi-
tos de utilização e comercialização desse genótipo fique restrito a quem desenvolveu.

O procedimento é comum na maioria dos países e ajuda a garantir remuneração obtida


na comercialização das novas cultivares.

Por isso, um sistema internacional de proteção de variedades de plantas pode fornecer


benefícios importantes em um contexto internacional ao remover barreiras ao comércio de varie-
dades, aumentando assim o escopo do mercado doméstico e internacional.

A União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas

Cada país tem suas próprias leis sobre o intercâmbio e utilização dos recursos genéticos
do território. No entanto, existe a União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de
Plantas (UPOV), com sede em Genebra. A iniciativa promove a harmonização e cooperação in-
ternacional, principalmente entre seus membros, e o assessoramento a países e organizações
que se interessam em aderir a esse sistema de proteção de cultivares.

A UPOV é uma organização intergovernamental independente. Sua missão é fornecer e


promover um sistema eficaz de proteção de cultivares, com o objetivo de estimular o desenvolvi-
mento de novas variedades de plantas que ofereçam benefícios à sociedade.

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Defensivos Agrícolas

Defensivos Agrícolas

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Defensivos Agrícolas

O que são defensivos agrícolas?

Defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos destinados à proteção


de culturas agrícolas e dos seres humanos, controlando seres vivos considerados nocivos. Eles
podem ser chamados de agrotóxicos, produtos fitossanitários, pesticidas, praguicidas, etc.

Vale lembrar que não existe diferença entre agrotóxico e defensivo agrícola. Os dois ter-
mos significam a mesma coisa: produto que têm a função de “defender” as lavouras do ataque
seres vivos considerados prejudiciais.

Para que isso ocorra, os defensivos devem ser utilizados seguindo as boas práticas agro-
nômicas, bem como as recomendações técnicas específicas.

Além disso, a sua utilização deve ser realizada de forma sustentável. Isso é possível ao
aliar outros métodos de controle disponíveis, de forma integrada.

O MID (Manejo Integrado de Doenças) e o MIP (Manejo Integrado de Pragas) são indis-
pensáveis para prolongar a vida útil dos defensivos agrícolas.

O uso incorreto pode causar resistência dos organismos ao defensivo agrícola. A perda
da eficiência de uma molécula causa danos econômicos aos agricultores e à agricultura de
forma geral. Algumas práticas que podem causar resistência são:

Ausência da rotação de ingredientes ativos;

Planejamento inadequado com identificação incorreta do organismo praga;

Aplicação e uso da dose incorreta do produto.

É importante lembrar da diferença entre fertilizantes e defensivos agrícolas. Fertilizantes


são recomendados para adubação das culturas, e não são efetivos no controle de doenças.

Os defensivos, por sua vez, são eficientes no combate às pragas e doenças. Eles interfe-
rem em alguma fase do desenvolvimento ou reprodução desses seres nocivos.

Importância do uso de defensivos agrícolas

O Brasil é o 5º maior país em extensão territorial, com as mais diversas condições climáti-
cas ao longo da sua área. Além disso, o país conta com uma produção de grãos expressiva,
além de inúmeras outras culturas agrícolas.

Este cenário contribui para que as mais diversas doenças e pragas de plantas se estabe-
leçam nas culturas agrícolas. As temperaturas altas do país contribuem com isso, acelerando a
reprodução da maior parte dos insetos/pragas.

Além disso, não há inverno rigoroso no Brasil. O frio ajuda a diminuir a população inicial
das pragas no começo das safras.
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Defensivos Agrícolas

É fato que as aplicações de defensivos devem acontecer somente quando necessário. O


uso indiscriminado, desrespeitando a bula, a legislação brasileira e todas as normas de segu-
rança é crime.

No entanto, o uso de defensivos agrícolas é uma ferramenta indispensável na agricultura


brasileira e no planejamento agrícola da sua lavoura.

Aliado a isso, com a alta dos custos de produção, é cada vez mais importante que o pla-
nejamento do uso seja rigoroso, seguindo as boas práticas agronômicas. Cada aplicação des-
necessária resulta em redução do retorno econômico do cultivo.

Além disso, os defensivos agrícolas otimizam o tempo de manejo de uma lavoura. Conse-
quentemente, você gasta menos tempo e economiza com:

Horas trabalhadas com os tratoristas;

Com o combustível utilizado no maquinário;

Com diárias dos trabalhadores;

Reduz compra de muitos produtos;

Manutenção de equipamentos/implementos de um modo geral.

Banner de chamada para o download da planilha de cálculos de insumos

Tipos de defensivos agrícolas

Os defensivos agrícolas podem ser de vários tipos, de acordo com o que controlam,
sendo eles fungicidas, inseticidas, herbicidas, bactericidas, acaricidas e nematicidas. Vamos fa-
lar melhor sobre cada um desses insumos agrícolas a seguir:

Fungicidas

São utilizados para o controle de fungos causadores de doenças de plantas, como as


manchas foliares, ferrugens, podridões radiculares, fungos de pós-colheita. Eles podem ser de
contato, mesotérmicos e sistêmicos.

Os fungicidas de contato são aqueles que não penetram nos tecidos das plantas. Eles
permanecem apenas sobre os tecidos externamente. Se a doença estiver com alta severidade,
estes produtos não serão capazes de curar os tecidos internos.

Os de contato possuem diversos sítios de ação na célula fúngica, ou seja, são fungicidas
multissítios. Isso é benéfico para o manejo de resistência, associando-os a fungicidas sistêmicos
(de um sítio-específico de ação).

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Defensivos Agrícolas

Já os mesotérmicos e translaminar não são capazes de transloucar por toda planta. Eles
são aplicados em uma face da folha e conseguem em partes transloucar para o outro lado, pro-
tegendo ambas as faces.

Os fungicidas sistêmicos, em contrapartida, são aplicados em um local da planta, e têm a


capacidade de serem transloucados via sistema vascular para outras partes da planta.

Os fungicidas são divididos em 14 grupos, em função do seu mecanismo de ação.

Informações sobre resistência de fungos a fungicidas podem ser encontradas no Comitê


de Ação a Resistência de Fungicidas – Frac Brasil. Nele, são publicadas estratégias de manejo
para diferentes culturas.

Inseticida agrícola

São utilizados no controle de insetos. Vale ressaltar que, no caso de ácaros, alguns des-
tes produtos não são eficientes.

Assim como os fungicidas, o inseticida agrícola pode agir por contato direto com o inseto,
por ingestão, fumigação (deve ser inalado em forma de gás pelo inseto) serem absorvidos (sis-
têmicos) ou não pelas plantas.

Os inseticidas são classificados conforme seu sítio de ação, sendo cinco os principais
grupos:

Ação em nervos e músculos: incluem 12 sítios primários de modos de ação;

Ação no crescimento e desenvolvimento: incluem 7 sítios primários de ação. Inseticidas


reguladores de crescimento apresentam menor risco ao desenvolvimento de resistência aos in-
seticidas por parte dos insetos;

Ação na respiração celular;

Modo de ação no sistema digestivo ou intestino médio: um sítio primário de ação.

Modo de ação desconhecido ou inespecífico: incluem 15 sub-grupos.

O Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas publica recomendações de manejo de re-


sistência para inseticidas para diferentes culturas agrícolas. Ele também publica relatos de resis-
tência de espécies de insetos aos inseticidas.

Acaricidas

São utilizados para o controle de ácaros. Afinal, estes organismos possuem particularida-
des quando comparados aos insetos, sendo classificados como aracnídeos.

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Defensivos Agrícolas

Alguns inseticidas e fungicidas podem ter ação acaricida, a depender do seu modo de
ação. Alguns exemplos de acaricidas são o enxofre e a abamectina.

No entanto, produtos biológicos também são recomendados, como aqueles à base de:

Beauveria bassiana;

Phytoseiulus macropilis;

Metarhizium anisopliae;

Hirsutella thompsonii;

Neoseiulus californicus (recomendados no controle de Tetranychus urticae conhecido


como ácaro-rajado).

Herbicidas

São destinados ao controle de plantas daninhas, e possuem diferentes modos de ação.


São classificados de acordo com sua função, e podem ser seletivos ou não seletivos:

Seletivos: capacidade da espécie ou variedade de plantas, a qual se deseja realizar o


controle de plantas daninhas, de tolerar o herbicida.

Não-seletivos: atuam sobre todas as espécies de plantas. Para este grupo, a aplicação
deve ser dirigida ao alvo, evitando as plantas de interesse agrícola, ou então utilizando culturas
transgênicas (que sejam resistentes aos herbicidas, como no caso de algumas cultivares de
soja).

Os herbicidas são ainda classificados em função da época em que são aplicados sobre
os cultivos em:

Pré-plantio: o qual tem como finalidade o controle da população inicial de plantas dani-
nhas presentes na área e no banco de sementes (no solo), e que podem emergir. São ampla-
mente utilizados como dessecantes.

Pós-plantio, pré-emergência ou pós-emergentes: aplicados após a emergência da cultura


de interesse e das plantas daninhas. São absorvidos pelas raízes ou folhas.

Outra classificação é em função da translocação, podendo ser de contato, quando atuam


próximo ao local onde foram aplicados, e sistêmicos, quando transloucam via sistema vascular
nos tecidos da planta.

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Defensivos Agrícolas

Nematicidas

Os nematicidas são defensivos agrícolas naturais ou biológicos, utilizados no controle de


nematoides (pequenos vermes que habitam o solo e podem causar doenças em plantas, como o
nematoide das galhas).

Os nematicidas podem estar inclusos na classe dos inseticidas e fungicidas (quando têm
esta ação, conforme o Agrofit).

Alguns nematicidas importantes são compostos por microrganismos, como exemplo:

Bacillus firmus;

Bacillus subtilis;

Bacillus amyloliquefaciens.

Além disso, também podem ser compostos pelo fungo Purpureocillium lilacinum, no con-
trole de Meloidogyne incógnita (nematoides-das-galhas). Esses produtos são aprovados para
uso em todas as culturas.

Bactericidas

São produtos utilizados exclusivamente no controle de bactérias. Neste caso, alguns fun-
gicidas, especialmente aqueles classificados como orgânicos (compostos por enxofre e cobres
fixos, como o oxicloreto de cobre e óxido cuproso).

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Criações De Animais

Criações De Animais

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Criações De Animais

Quais técnicas grandes suinocultores têm utilizado e que dão certo?

Nos últimos anos, os suinocultores (junto a órgãos de pesquisa como a EMBRAPA) de-
senvolveram inúmeras tecnologias que ampliaram consideravelmente a qualidade da carne su-
ína brasileira e, também, a produtividade dos sistemas de criação. As raças de suínos foram
aprimoradas e as vacinas aplicadas garantem sua maior imunidade e consequente crescimento
da produção.

A idade média de desmame reduziu de 42 para 21 dias e a de abate de 180 para 150
dias, aumentando a velocidade do ciclo produtivo. Além disso, os investimentos em nutrição ani-
mal, com rações desenvolvidas especificamente para cada categoria, maximizam o desempe-
nho dos animais.

Porém, em meio a isso tudo, não se pode deixar de dar destaque às práticas de manejo
animal. Responsável pelo sucesso econômico da criação de suínos, o conjunto de técnicas têm
como objetivo organizar a criação, melhorar os índices zootécnicos e econômicos, orientar a
aquisição de reprodutores e matrizes e melhorar o trato com os animais em todas as fases de
criação.

O manejo reprodutivo envolve ações não só na área da reprodução como também na nu-
trição, sanidade e ambiência, pois a soma dessas medidas eleva os índices reprodutivos, perpe-
tuando o negócio. Dessa forma, o começo de tudo está na aquisição de raças com alto valor ge-
nético.

Os cuidados durante a gestação influenciam diretamente na produção de leitões que, ao


chegarem à fase de crescimento e engorda, também devem receber tratamento adequado.

Na maternidade, é essencial que haja um auxílio para que todos os leitões consumam a
quantidade ideal de colostro, evitando mortes por inanição e aumentando a sua imunidade. A se-
paração do plantel em um, dois, três ou até quatro sítios também tem influências sobre a produ-
tividade do sistema. A escolha deve ser feita de acordo com as capacidades financeiras e metas
produtivas do suinocultor.

Em todas as etapas da criação de suínos, as técnicas de manejo são decisivas para a efi-
ciência produtiva, uma vez que a resposta dos animais depende das condições ambientais que
são apresentadas a eles. Portanto, durante toda a cadeia de produção, os princípios do bem-
estar animal e de biosseguridade devem ser levados à risca.

Por último, mas não menos importante, uma das técnicas que suinocultores de sucesso
empregam em suas fazendas é a estratégia nutricional, estabelecida com precisão para os suí-
nos. Afinal, sabe-se que a alimentação e nutrição dos animais pode ser responsável por até 70%
dos custos de produção.

Uma dieta balanceada e adequada para cada fase produtiva promove o pleno desenvolvi-
mento das suas funções e melhora, consideravelmente, os índices zootécnicos do plantel.

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Criações De Animais

Quais as principais tecnologias na criação de suínos?

Entende-se como tecnologia toda a ação que promove a eficiência da cadeia produtiva
em si. Dessa forma, o manejo sobre o material genético dos suínos (para o desenvolvimento de
linhagens mais produtivas) e a formulação de dietas específicas entram como técnicas primordi-
ais no sistema de criação.

Contudo, existem, claro, equipamentos modernos que facilitam e impulsionam o desem-


penho dos animais. Eles estão ligados diretamente à ambiência dos galpões e oferecem as con-
dições ideais para que o plantel produza mais e melhor. Entre eles, podemos destacar:

Cochos automáticos: em que a ração fica disponível à vontade para os animais, porém,
evita-se o desperdício do alimento;

Ventiladores: um dos mais importantes equipamentos para a criação de suínos, devido à


dificuldade de termo regulação da espécie. Garantem o conforto térmico e a renovação do ar
nos abrigos;

Escamoteadores: abrigos com aquecimento artificial para os leitões em aleitamento, pro-


porcionando, assim, conforto térmico para eles sem prejudicar o conforto da porca;

Iluminação: os suínos apresentam maior ganho de peso quando expostos a 16 horas diá-
rias de luz. Portanto, vale a pena investir em iluminação artificial;

Pisos adequados: o piso dos assoalhos dos abrigos pode ser removível (facilitando a higi-
enização) e resistente a produtos químicos para limpeza. Além disso, devem ter textura ade-
quada de tal forma que não sejam lisos demais (para evitar derrapagem), nem rugosos a ponto
de causar desconforto e lesões nos cascos dos animais;

Decibel metro: dispositivos que medem a pressão sonora são indispensáveis, pois os suí-
nos são altamente sensíveis a ruídos e as suas vocalizações dizem muito a respeito do seu ní-
vel de desconforto.

Que é avicultura?

A avicultura é a prática destinada à criação de aves. O principal objetivo do manejo des-


tes animais é para a produção de carnes e ovos.

Essa é uma cultura bem antiga entre a população. A criação de aves surge desde muito
tempo, com o claro objetivo do homem se alimentar da carne e dos ovos que as mesmas colo-
cavam.

O Brasil possui um grande mercado avicultor, junto com Estados Unidos e a União Euro-
peia, nosso país desponta no ranking da produção de aves.

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Criações De Animais

Avicultura de corte

Bom, é preciso entender os tipos de aves que são criadas e para quais fins elas são. O
primeiro deles, que vamos tratar aqui, são as aves de corte.

Aviário repleto de frangos

Estas são aquelas criadas com destino de comercialização de sua carne, os frangos. O
setor agropecuário utiliza muito esse sistema devido a rápida resposta à criação e processo final
que os animais apresentam. Em aproximadamente 60 dias o processo é concluído.

O Brasil é líder neste setor de produção, tendo a região sul do país como a principal fonte
dessa produção.

O processo de alimentação destas aves é à base de rações e proteínas. É importante


também estar atento ao conforto nos espaços de criação e a possíveis predadores que estejam
ao redor do criadouro.

É um processo, em prática, não tão difícil, mas requer um organograma comprometido e


um cuidado especial ao local e alimentação dos animais.

Avicultura de postura

A avicultura de postura é aquela que tem como finalidade a produção de ovos para a co-
mercialização.

Galinhas poedeiras se alimentando de ração

As galinhas poedeiras são utilizadas, normalmente, para retirada de ovos para venda ou
para reprodução de novos frangos.

Dependendo da escolha da produção que será feita, é necessário a presença de um galo.


Se optar pela produção de ovos, é dispensável a presença do galo.

Porém, se o objetivo for a reprodução, é necessário que se tenha a presença do galo


para que haja a fecundação e, posteriormente, se obtenha mais frangos.

Os principais tipos de criação de gado

Há basicamente 3 principais tipos de criação de gado que você pode aplicar em seu agro-
negócio: extensiva, semi-intensiva e intensiva. Mostraremos os pontos mais importantes sobre
cada uma delas a seguir.
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Criações De Animais

Extensiva

A pecuária extensiva, um modelo mais tradicional, é aquela que utiliza grandes áreas de
pasto para a criação. Atualmente, é o modelo mais utilizado no Brasil, correspondendo a 90% da
atividade no país, sendo o mais utilizado para o gado de corte.

Uma de suas principais características é não demandar grande investimento para sua
aplicação, já que os animais retiram seus alimentos do próprio pasto. O gado fica livre para o
pastoreio em áreas de grande extensão. Um dos grandes problemas, assim, está relacionado a
um menor controle e monitoramento. Já uma vantagem é não exigir mão de obra altamente es-
pecializada para a sua prática.

Normalmente, nesses casos, torna-se necessário fazer uma suplementação de minerais,


já que o gado não consegue obter todos os nutrientes essenciais para um desenvolvimento
pleno.

Semi-intensiva

A produção semi-intensiva é aquela que busca equilibrar o uso de confinamento e pasto.


É o sistema no qual os animais são criados a pasto, mas em piquetes reduzidos, é utilizado tam-
bém uma alimentação com suplementação ao longo do ano ou, então, quando há diminuição de
pastagem.

É um modelo intermediário, unindo os pontos vantajosos da pecuária extensiva e inten-


siva. Na pecuária de corte, os produtores tendem a optar por esse modelo, normalmente, por 90
dias (entre maio e junho), nos períodos onde há uma redução da pastagem.

Com isso, é possível obter um ganho médio de peso diário (GMD) de 1 kg por animal, ga-
rantindo que ele alcançará o peso necessário para comercialização e minimizando possíveis
prejuízos que poderiam ocorrer por problemas com a pastagem.

Intensiva

Na pecuária intensiva, os animais ficam confinados em espaços delimitados e sem pasta-


gem, garantindo um maior controle do gado nas atividades e permitindo acelerar os resultados.
Os animais ficam em lotes calculados para maior taxa de lotação.

A alimentação, assim, é feita de forma controlada, por meio de cochos. É pensada toda
uma dieta balanceada, de acordo com o objetivo da produção (de leite ou de corte).

Contudo, é necessário investir em mão de obra especializada e em tecnologias específi-


cas para controlar a produção e oferecer uma nutrição completa aos animais. Esta modalidade
permite maior produtividade, justamente por se acompanhar o desenvolvimento dos animais

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Criações De Animais

mais de perto, seja na pecuária leiteira ou de corte, produzindo carne e leite com maior quali-
dade e valor de mercado.

Uma grande vantagem desse tipo de produção é o maior controle sobre os animais. Ou
seja, além da alimentação, caso um deles apresente sintomas de problemas de saúde, é possí-
vel intervir muito mais rapidamente e de forma mais precisa, minimizando perdas, aumentando a
produtividade e consequentemente maximizando a rentabilidade.

Sucesso na criação de ovinos

Para ter sucesso na criação de ovinos, é preciso que haja muito planejamento e disci-
plina. Eles são animais bem adaptáveis ao clima e à alimentação, devido a sua domesticação há
anos.

Local adequado para criação de ovinos

Por serem animais de pasto, eles necessitam que essa área verde seja extensa. O ter-
reno pode ser montanhoso e deve ser cercado para não fugirem ou se estressar. Para não se-
rem contaminados com nenhuma doença, é preciso que ele seja mais seco do que úmido.

Além do pasto, é preciso protegê-los da chuva, portanto, construa um abrigo com palhas
e feno. Sempre muito limpo para não ter a presença de doenças.

Boa alimentação

O pasto é fundamental, porém, eles têm a necessidade de nutrientes que a pastagem não
oferece. Pode ser uma mistura de milho, soja, aveia e sal, e um suplemento para ovinos. Man-
tendo sempre os cochos de comida e água na altura dos ovinos e sempre limpos.

Matrizes de boa procedência

Mesmo que você opte por começar com uma produção pequena, sempre adquira matri-
zes com uma boa genética. Desse modo, vai garantir que os seus descendentes sejam bons re-
produtores.

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Criações De Animais

Saúde dos ovinos

Nunca se esqueça de que os ovinos precisam de saúde para produzir produtos de quali-
dade e se reproduzam bem. Tenha sempre o auxílio de um veterinário de confiança, pelo me-
nos, uma vez ao mês para verificar a saúde deles e conferir a vacinação.

Pontos positivos da criação de caprinos:

I- É um animal de pequeno porte;

II- Oito cabras consomem a mesma quantidade de alimento que uma vaca;

III- Proporcionalmente ao peso, são mais eficientes na produção de leite que as vacas;

A criação de caprinos apresenta rápido retorno econômico

IV- Importante para as populações rurais de menor poder aquisitivo, em pequenas propri-
edades, onde a sua exploração tem caráter familiar;

V- Apresentam ciclo reprodutivo mais curto que o dos bovinos. O ciclo mais curto facilita a
evolução do rebanho por meio de seleção para melhoramento genético;

VI- Há facilidade de digestão de fibras dos mais variados tipos, com grande eficiência,
sendo animais também muito seletivos, capazes de encontrar em meio à vegetação as forra-
gens que são de melhor qualidade;

VII- Apresentam maior e mais rápido retorno econômico.

Como se tornar um piscicultor?

Para iniciar um projeto de piscicultura, o primeiro passo é buscar orientação sobre as nor-
mas regulamentadoras da sua região. Essa modalidade de criação de peixes, deve ser estrutu-
rada de acordo com os órgãos regularizadores do meio ambiente, possibilitando que o criador
comercialize o produto de forma totalmente legal. Os peixes serão rigorosamente avaliados pela
vigilância sanitária e precisam atender todos os padrões de qualidades exigidos para o con-
sumo.

Infraestrutura

O sucesso do seu negócio vai depender principalmente da escolha do local a ser desen-
volvido o projeto. Dessa forma, a qualidade da infraestrutura se torna primordial e diversos fato-
res do local devem ser considerados e analisados antes de sua implantação. Os fatores biológi-
cos também são muito importantes, você deverá observar principalmente a água em termos de

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Criações De Animais

quantidade e qualidade, o solo, a topografia do terreno e os fatores climáticos. A piscicultura


pode ser feita em diferentes lugares como mar, represas, lagos, lagos artificiais, tanques de re-
des, tanques comuns, barragens ou viveiros. As duas principais alternativas para trabalhar são a
da construção de um lago artificial ou viveiro.

Espécies

A decisão sobre quais espécies devem ser cultivadas é muito importante, mas é preciso
lembrar do consumidor, afinal de contas, ele é quem movimenta o mercado. É por isso que,
mesmo que determinada espécie apresente características ideais de resistência, crescimento,
boa conversão alimentar e reprodução, se suas características de aparência e paladar não agra-
darem ao consumidor, deve-se dar preferência ao cultivo de outras espécies de peixes que aten-
dam melhor a este conjunto de requisitos. As mudas de peixes mais indicadas para entrar na
área de piscicultura são pacus, tilápias, carpas capim, carpas coloridas, carpas húngaras, curim-
batás, dourados, lambaris, piaçus, piracanjubas, entre outras.

Cuidados Especiais

No início, a alimentação para os peixes tem que ser feita de 3 a 5 vezes por dia. Após os
seis meses de vida os peixes podem ser submetidos ao processo de engorda, recebendo quan-
tidades maiores de ração entre 5 e 8 vezes por dia. Para a reprodução é necessário separar os
casais de cada espécie, deixando-os juntos entre 15 e 30 dias. As ovas precisam ser separadas
em outro tanque até um mês de vida.

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Crédito, Seguro E Avaliação Rural

Crédito, Seguro E Avaliação


Rural

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Crédito, Seguro E Avaliação Rural

Importância do seguro rural e do crédito rural

O seguro rural e o crédito rural são formas de proteção e redução dos riscos do agrone-
gócio.

Para José Theodoro Swart, produtor de Paranapanema, no interior de São Paulo, o se-
guro rural é obrigatório na vida do agricultor, que deve entender os números do negócio e, com
os indicadores em mãos, tomar a decisão correta de segurar apenas uma parte menor da produ-
ção ou, quem sabe, um pouco mais. No episódio de hoje, você confere o depoimento completo.

Já o Crédito Rural é um auxílio importante para contar quando o caixa da produção está
no vermelho, ou corre algum risco de ficar negativo. Seja para evitar vender a produção - ou
parte dela - abaixo do preço que se espera, ou ainda para investir na compra de insumos, má-
quinas etc. para aumentar a produtividade, por exemplo, ter um crédito disponível é a melhor sa-
ída.

Porém, é preciso estar atento para que essa ajuda não se transforme numa enorme dor
de cabeça. É necessário estar com as contas bem organizadas, fazer todos os cálculos e obser-
var os detalhes de cada contrato. Assim, você evita que o crédito rural, que deveria ajudar, se
torne um endividamento.

Tipos de crédito rural para o agricultor

Os principais créditos rurais são aqueles que servem para custear as principais necessi-
dades do agricultor no dia a dia da produção. São 4 tipos, com nomes bem simples de assimilar,
que remetem exatamente à destinação que deve ser dada a cada tipo de crédito.

Sim, cada crédito deve ser utilizado para uma função previamente determinada e bem de-
talhada no momento da solicitação ao banco. Confira:

Crédito de custeio, para o dia a dia, pagamento de mão de obra e contas em geral, por
exemplo, ou a compra de insumos;

Crédito de investimento, fixos ou não, como benfeitorias e aquisição de bens como trato-
res, por exemplo;

Crédito de comercialização, para evitar vender a produção pressionado por preços mais
baixos no momento;

Crédito de industrialização, para investir na industrialização de processos na propriedade.

As instituições, obviamente, pedem garantias do crédito, que podem ser os próprios segu-
ros agrícolas, bem como penhores de safra e outras opções que garantam o pagamento dos va-
lores recebidos.

Você pode receber o crédito em várias parcelas ou em uma única operação. Da mesma
forma, pode pagar em apenas uma ou em várias parcelas. Tudo isso é acordado no momento
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Crédito, Seguro E Avaliação Rural

do contrato. Esse, pode ser formalizado através de títulos, como o CRH - Cédula Rural Hipote-
cária, ou o CCB - Cédula de Crédito Bancário, entre outros.

Nova Lei do Agro, Lei nº 13.986/2020, que facilita o acesso ao crédito com juros mais bai-
xos, ao mesmo tempo que reforça as garantias de quem ajuda no financiamento do agronegó-
cio, ou seja, as instituições. As taxas passaram a ser bem menores e muito próximas dos recur-
sos de subsídio do governo, o que, inclusive, diminui o risco.

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Comercialização Agrícola

Comercialização Agrícola

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Comercialização Agrícola

O que é comercialização agrícola?

Em síntese, a comercialização agrícola consiste em um conjunto de atividades


operacionais e de mercado que levam os produtos da fazenda ao consumidor final.

Nesse sentido, a comercialização agrícola representa um processo contínuo e


organizado de encaminhamento da produção agrícola ao longo de um canal de
comercialização, onde o produto sofre transformação, diferenciação e agregação de valor.

Quais são as funções da comercialização agrícola?

A princípio, a comercialização agrícola cumpre a função de promover a adequação da


produção (oferta dos produtos agrícolas) às preferências e necessidades dos consumidores
(demanda dos produtos agrícolas). Dessa forma, ela estabelece a relação entre o setor
produtivo e o consumidor final.

Como parte desse processo, temos as funções da comercialização agrícola, que


consistem em atividades exercidas, por instituições especializadas, durante as fases da
comercialização.

Conheça a seguir as funções da comercialização agrícola:

Funções de troca

As funções de troca estão associadas à posse dos produtos agrícolas. Sendo assim,
envolvem a formação dos preços a partir da relação entre as funções de compra e de venda.

Funções físicas

As funções físicas são caracterizadas pela geração de utilidade (facilidade) para os


produtos agrícolas, referentes ao tempo (armazenagem), ao lugar (transporte) e à forma
(processamento).

Funções auxiliares

As funções auxiliares facilitam ou complementam o processo de comercialização dos


produtos agropecuários, tais como padronização, financiamento, seguro, informações e
pesquisas de mercado.

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Comercialização Agrícola

Quais são os canais de comercialização agrícola?

Os canais de comercialização agrícola são constituídos por agentes que


desempenham as funções citadas anteriormente. São eles:

Corretor: aproxima compradores e vendedores. Logo, ele não estoca bens, não
financia, nem assume risco.

Facilitador: responsável por auxiliar o processo de distribuição, porém não assume a


propriedade dos bens e não negocia o processo de compra ou de venda.

Representante de fabricante: representa e vende os bens de vários fabricantes. Em


geral, é contratado pelos fabricantes, mas não faz parte de suas forças de vendas internas.

Comerciante: intermediário que compra, assume a propriedade e revende


mercadorias.

Varejista: empresa que vende bens ou serviços diretamente ao consumidor final para
uso pessoal, não empresarial.

Agente de vendas: negocia com clientes, em nome de um fabricante, mas não assume
a propriedade dos bens.

Força de vendas: grupo de pessoas contratado diretamente por uma empresa para
vender seus produtos e serviços.

Atacadista (distribuidor): empresa que vende bens ou serviços comprados para re-
venda ou uso empresarial.

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Topografia

Topografia

MÉRITO
Apostilas 1
Topografia

Topografia é a ciência que estuda as características naturais ou artificiais da


superfície de um terreno. O objetivo é coletar dados que auxiliem, entre outros em
áreas como construção civil, sistema viário, mineração, indústria.

O levantamento topográfico do local é fundamental, pois esta informação evi-


ta erros no projeto arquitetônico, desperdício de materiais e desconsideração das
normas aplicáveis.

A palavra topografia vem do grego "topos" (local) e "graphen" (para descre -


ver). E é isso que esta ciência faz: descrever a parte da superfície terrestre no pla -
no topográfico que orienta algumas das atividades de seu uso, incluindo constru -
ção, compra, venda, aterramento, terraplenagem, entre outras.

É importante notar que a topografia é a ciência que estuda partes menores da


Terra. Quando falamos em grandes extensões que levam em conta a curvatura da
Terra, a ciência aplicada está fazendo um levantamento topográfico.

Para que serve a topografia

A topografia tem diversas aplicações essenciais para a construção civil. Por


meio dela, é possível coletar informações de um terreno como:

• relevo;

• limites entre terrenos;

• confrontantes;

• área;

• localização;

• amarração;

• posicionamento.

Esses dados são informados aos responsáveis pela execução de um projeto


por meio de um documento chamado levantamento topográfico (falaremos mais
sobre ele ao longo do texto).

E como a topografia ajuda na construção civil? Um exemplo simples é quando


há a compra ou venda de um terreno, já que suas características precisam ser in -
formadas ao futuro proprietário.

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Topografia

A topografia também é usada para subsidiar licenciamentos e registros junto


a órgãos públicos.

Quando falamos da execução de projetos arquitetônicos, a topografia tem um


papel essencial. Ela é necessária em várias etapas, veja alguns exemplos:

• demarcação dos limites do terreno;

• locação de nivelamento dos furos de sondagem;

• escavações de terra;

• demarcação do esquadro da obra;

• locação de estacas;

• locação de pilares;

• nivelamento do terreno;

• acompanhamento das prumadas dos pilares;

• nivelamento de pisos e lajes;

• marcações das áreas de lazer e jardim;

• acompanhamento de obra no geral.

A topografia é dividida em dois amplos métodos de medição: a topometria e a


topologia.

Topometria

A topometria é um estudo dos processos de medida de distância, diferenças


de nível e ângulos. Ela se divide em planimetria, altimetria e planialtimetria.

Planimetria: essa é a parte da topometria que estuda os métodos e procedi -


mentos de medidas no plano horizontal de um terreno. Ela mede a distância em
um ponto e outro, a metragem total da área, entre outras informações.

Altimetria: agora estamos falando do estudo dos métodos e procedimentos


de medida de diferenças de nível ou distância vertical. Ou seja: trata-se da medi -
ção dos relevos de um terreno, suas altitudes, entre outras informações.

Planialtimetria: é a associação da planimetria e da altimetria para o desen-


volvimento de produtos.

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Topografia

Topologia

Trata-se do estudo das formas do relevo, que dá origem à representação e in -


terpretação de plantas representativas do terreno através de pontos cotados, que
geram as curvas de nível.

Levantamento topográfico

Levantamento topográfico é uma medição precisa das divisas, distâncias e di -


ferenças de nível em determinado terreno. Trata-se da primeira etapa do desen-
volvimento de um projeto de construção.

O objetivo do levantamento topográfico é:

• trazer uma visão geral das dimensões e características do terreno para


identificar possíveis problemas

• verificar as condições para início da obra

• garantir que o projeto seja adequado para aquela área

• dar todas as informações necessárias para projetos arquitetônicos e es-


truturais

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Topografia

Tipos de levantamento topográficos

Levantamento topográfico planimétrico: tem foco na descrição plana do


terreno e calcula distâncias entre pontos e tamanho da área. Trata-se de um le -
vantamento bidimensional.

Levantamento topográfico altimétrico: faz apenas os cálculos relaciona-


dos a relevos naturais ou artificiais presentes no terreno. É um levantamento tridi -
mensional.

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Topografia

Levantamento topográfico planialtimétrico: é a aplicação dos levanta-


mentos planimétricos e altimétricos na mesma planta.

Equipamentos usados no levantamento topográfico

O equipamento mais usado na topografia é o taqueômetro, que mede os ân-


gulos horizontais, verticais e as distâncias lineares de um terreno. O nível topo -
gráfico e os lasers scanners também são comuns na topografia.

Figura 3: Nível topográfico

Figura 2: Laser scanner

Figura 1:
Taqueômetro

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Topografia

Anotações:
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