Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOMI
NA CONCURSOS
PETROBRAS
EMPRESA DE PETRÓLEO BRASI
LEI
RO S.
A
NÍ
VELMÉDI
O
W W W.
DOMI
NACONCURSOS.
COM.
BR
QUEM SOMOS
MISSÃO
VISÃO
VALORES
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Compreensão e interpretação de textos é um tema que nos acompanha na vida escolar, nos vestibu-
lares, no Enem e em todos os concursos públicos. Comumente encontrarmos pessoas que se queixam
de que não sabem compreender e interpretar textos. Muitas pessoas se acham incapazes de resolver
questões sobre compreensão e interpretação de textos.
Nos concursos públicos, este tema está presente nas mais variadas formas. Nas provas, há sempre
vários textos, alguns bem grandes, sobre os quais há muitas perguntas com o objetivo de testar a
habilidade do concurseiro em leitura, compreensão e interpretação de textos. É preciso ler com muita
atenção, reler, e na hora de examinar cada alternativa, voltar aos trechos citados para responder com
muita confiança.
Entender as técnicas de compreensão e interpretação de textos, além de ser importante para responder
as questões específicas, é fundamental para que você compreenda o enunciado das questões de atu-
alidades, de matemática, de direito e de raciocínio lógico, por exemplo. Muitos candidatos, embora
tenham bastante conhecimentos das matérias que caem nas provas, erram nas questões, simples-
mente porque não entendem o que a banca examinadora está pedindo. Já pensou, nadar, nadar, na-
dar... e morrer na praia? Então não deixe de estudar e preste atenção nas dicas que vamos dar neste
blog. "As questões de compreensão e interpretação de textos vêm ganhando espaço nos concursos
públicos. Também é a partir de textos que as questões normalmente cobram a aplicação das regras
gramaticais nos grandes concursos de hoje em dia. Por isso é cada vez mais importante observar os
comandos das questões. Normalmente o candidato é convidado a:
Por isso, consideramos que são condições básicas para o candidato fazer uma correta interpretação
de textos: o conhecimento histórico (aí incluída a prática da leitura), o conhecimento gramatical e se-
mântico (significado das palavras, aí incluídos homônimos, parônimos, sinônimos, denotação, conota-
ção), e a capacidade de observação, de síntese e de raciocínio"¹.
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos.
Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas
relacionadas a concursos públicos.
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacio-
nadas a textos.
TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo
capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação
que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do con-
teúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relaciona-
mento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada
separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Interpretação De Texto
O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir
daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que
levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
EXEMPLO
a integração do mundo
a integração da humanidade
"O homem unido” a união do homem
homem + homem = mundo
a macacada se uniu (sátira)
Fazem-se necessários:
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
d) Capacidade de raciocínio.
Interpretar x Compreender
Erros De Interpretação
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes
são:
a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento
prévio do tema quer pela imaginação.
b) Redução
c) Contradição
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivoca-
das e, consequentemente, errando a questão.
OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam,
mas numa prova de concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ
e nada mais.
COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou pa-
rágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma
conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e
o que já foi dito.
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente.
Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso
a necessidade de adequação ao antecedente.
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz
erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo ade-
quado a cada circunstância, a saber:
Que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente. Mas depende das condições da frase.
Quem (pessoa)
Como (modo)
Onde (lugar)
Quando (tempo)
Quanto (montante)
Exemplo:
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
a) Pré-compreensão: toda leitura supõe que o leitor entre no texto já com conhecimentos prévios sobre
o assunto ou área específica. Isso significa dizer, por exemplo, que se você pegar um texto do 3º ano
do curso de Direito estando ainda no 1º ano, vai encontrar dificuldades para entender o assunto, porque
você não tem conhecimentos prévios que possam embasar a leitura.
b) Compreensão: já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai se deparar com informações
novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio da pré-compreensão o leitor “prende” a informação
nova com a dele e “agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. É costume dizer: “Eu entendi,
mas não compreendi”. Isso significa dizer que quem leu entendeu o significado das palavras, a expli-
cação, mas não as justificativas ou o alcance social do texto.
c) Interpretação: agora sim. A interpretação é a resposta que você dará ao texto, depois de compre-
endê-lo (sim, é preciso “conversar” com o texto para haver a interpretação de fato). É formada então o
que se chama “fusão de horizontes”: o do texto e o do leitor. A interpretação supõe um novo texto.
Significa abertura, o crescimento e a ampliação para novos sentidos.
Sabendo disso, aqui vão 4 dicas para fazer com que você consiga atingir essas três etapas! Confira
abaixo:
Não existe mágica para atingir a primeira etapa, a da pré-compreensão. O único jeito é ter um bom
nível de leituras. Além de ler bastante, você pode potencializar essa leitura se estiver com um dicionário
por perto. Viu uma palavra esquisita, que você não conhece? Pegue um caderninho (vale a pena se-
parar um só pra isso) e anote-a. Em seguida, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra.
Com o tempo o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo ao dicionário
toda hora.
2) Faça paráfrases
Para chegar ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação ou uma
nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem copiar fielmente as palavras dele.
Existem diversos tipos de paráfrase, só que as mais interessantes para quem está estudando para o
vestibular são três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.
– Paráfrase-resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também inclui a sua participação
com um comentário sobre o texto. Você deve pensar sobre as qualidades e defeitos da produção,
justificando o porquê.
3) Leia no papel
Um estudo feito em 2014 descobriu que leitores de pequenas histórias de mistério em um Kindle, um
tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de elencar a ordem dos eventos do que
aqueles que leram a mesma história em papel. Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade
de virar as páginas pra frente e pra trás ou controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando as
páginas) limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua
capacidade de interpretar o que aprendemos. Ou seja, sempre que possível, estude por livros de papel
ou imprima as explicações (claro, fazendo um uso sábio do papel, sem desperdícios!). Vale fazer notas
em cadernos, pois já foi provado também que quem faz anotações à mão consegue lembrar melhor do
que estuda.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Quem tem dificul-
dades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um mal
que vem crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma linear,
aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página) para
lembrar de informações chave de um livro. Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura
em telas, os nossos hábitos de leitura se adaptaram aos textos resumidos e superficiais (afinal, muitas
vezes você tem links em que poderá “ler mais” – a internet é isso) e essa leitura rasa fez com que a
gente tivesse muito mais dificuldade de entender textos longos.
Os especialistas explicam que essa capacidade de ler longas sentenças (principalmente as sem links
e distrações) é uma capacidade que você perde se você não a usar. Os defensores do “slow-reading”
(em tradução literal, da leitura lenta) dizem que o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minutos
do seu dia longe de distrações tecnológicas para ler. Fazendo isso, o seu cérebro poderá recuperar a
capacidade de fazer a leitura linear. Os benefícios da leitura lenta vão bem além. Ajuda a reduzir o
estresse e a melhorar a sua concentração!
Estratégias de leitura são técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou
ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura.
São planos flexíveis adaptados às diferentes situações que variam de acordo com o texto a ser lido e
a abordagem elaborada previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão (Duffy & cols., 1987;
Brown, 1994; Pellegrini, 1996; Kopke, 2001).
Duke e Pearson (2002) identificaram seis tipos de estratégias de leitura que as pesquisas realizadas
têm sugerido como auxiliares no processo de compreensão, a saber: predição, pensar em voz alta, es-
trutura do texto, representação visual do texto, resumo e questionamento. A predição implica em ante-
cipar, prever fatos ou conteúdos do texto utilizando o conhecimento já existente para facilitar a compre-
ensão.
Pensar em voz alta é quando o leitor verbaliza seu pensamento enquanto lê. Tem sido demonstrado
melhora na compreensão dos alunos quando eles mesmos se dedicam a esta prática durante a leitura
e também quando professores usam rotineiramente esta mesma estratégia durante suas aulas.
A análise da estrutura textual auxilia os alunos a aprenderem a usar as características dos textos, como
cenário, problema, meta, ação, resultados, resolução e tema, como um procedimento auxiliar para
compreensão e recordação do conteúdo lido. A representação visual do texto, por sua vez, auxilia lei-
tores a entenderem, organizarem e lembrarem algumas das muitas palavras lidas quando formam uma
imagem mental do conteúdo.
Resumir as informações do texto facilita a compreensão global do texto, pois implica na seleção e des-
taque das informações mais relevantes do texto. Questionar o texto auxilia no entendimento do conte-
údo da leitura, uma vez que permite ao leitor refletir sobre o mesmo. Pesquisas indicam também que a
compreensão global da leitura é melhor quando alunos aprendem a elaborar questões sobre o texto.
Além disso, a utilização de estratégias de leitura compreende três momentos: o antes, o durante e o
após a leitura. Na pré-leitura, é feita uma análise global do texto (do título, dos tópicos e das figuras/grá-
ficos), predições e também o uso do conhecimento prévio. Durante a leitura é feita uma compreensão
da mensagem passada pelo texto, uma seleção das informações relevantes, uma relação entre as
informações apresentadas no texto e uma análise das predições feitas antes da leitura, para confirmá-
las ou refutá-las. Depois da leitura é feita uma análise com o objetivo de rever e refletir sobre o conteúdo
lido, ou seja, a importância da leitura, o significado da mensagem, a aplicação para solucionar proble-
mas e a verificação de diferentes perspectivas apresentadas para o tema. Também é realizada uma
discussão da leitura, com expressão e comunicação do conteúdo lido após análise e reflexão, seguida
de um resumo e de uma releitura do texto (Kopke, 1997; Duke & Pearson, 2002).
É importante lembrar que as estratégias de leitura também auxiliam no estudo, favorecendo a obtenção
de um nível de compreensão melhor. Exigem participação ativa do leitor, podendo ser aplicadas a
qualquer tipo de texto e em qualquer momento da leitura, com ou sem ajuda externa Oakhill e Garnham
(1988).
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Considerando-se esses aspectos, o ensino de estratégias de leitura abre novas perspectivas para uma
potencialização da leitura, possibilitando aos alunos ultrapassarem dificuldades pessoais e ambientais
de forma a conseguir obter um maior sucesso escolar. Essas podem e devem ser ensinadas nas séries
iniciais do ensino fundamental.
Dentre as estratégias de leitura que professores podem ensinar está focar a atenção dos alunos nas
idéias principais; perguntar aos alunos questões sobre seu entendimento para ajudá-lo a monitorar sua
compreensão; relacionar o conhecimento prévio dos alunos com nova informação; professores podem
questionar e designar feedback para ajudar os alunos a aplicarem técnicas e estratégias de estudo
apropriadas; podem treinar os alunos a usarem essas estratégias e técnicas de maneira mais efetiva;
utilizar reforços positivos verbais e de escrita com os alunos que apresentam baixa compreensão; pode-
se fazer questões aos alunos para ajudar a reconhecer a contradição entre o que ele realmente co-
nhece e o que ele pensou conhecer, mas não conhece; além de considerarem a variedade dos textos
estruturados na preparação dos textos para alunos e plano de aula.
Como exemplo de um modelo de instrução que consiste em 4 etapas. Na primeira - O quê - o professor
informa os tipos de estratégia de leitura que podem ser usadas. Na segunda etapa - Por quê - o pro-
fessor diz ao aluno porquê a estratégia de compreensão é importante e como a aquisição pode ajudar
a tornar-se um leitor melhor. A terceira etapa - Como - envolve a instrução direta da estratégia. Ela
pode envolver explanação verbal, modelo ou pensar em voz alta. E a quarta etapa - Quando - envolve
a comunicação de quando a estratégia deve ser usada ou não, e como evoluir e corrigir seu uso.
Outra forma é ensinar estratégias específicas, como fez Song (1998) em seu estudo. O professor de
uma classe de leitura de língua estrangeira de uma universidade ensinava a resumir, questionar, es-
clarecer e predizer. Os estudantes, por sua vez, recebiam um guia prático no qual pontuavam quando
eram capazes de utilizá-las sozinhos. O resultado desse trabalho indicou que o treino de estratégias foi
eficaz para o aprimoramento da leitura, e que a eficácia variou com a proficiência em leitura inicial do
sujeito. Além disso, foi possível identificar melhora no desempenho geral em leitura dos alunos.
Várias pesquisas sobre o ensino das estratégias de leitura têm constatado que essa é uma ação eficaz
para não somente para alunos com dificuldade em compreensão, mas também para os leitores hábeis
(Song, 1998; Magliano, Trabasso & Graesser,1999; Rhoder, 2002; Ferreira & Dias; 2002). Cabe des-
tacar que o psicólogo escolar pode ser responsável por avaliar e assessorar os professores para a
realização dessa atividade de ensino.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
Conhecimentos específicos
“Camuflar um erro seu é
anular a busca pelo
conhecimento. Aprenda
com eles e faça novamente
de forma correta.”
Nara Nubia Alencar
BL
OCOI
www.
domi
nac
onc
urs
os.
com.
br
METROLOGIA
Metrologia
O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as dimensões de pequenos objetos.
Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro
possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao cursor.
Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como: parafusos, porcas, tubos, entre ou-
tros. Para realizar tal medição basta aproximar o objeto do bico superior e deslizar o cursor até que a
peça fique justa.
O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra em polegadas para que
possamos realizar as medições. O cursor móvel tem uma escala de medição que se denomina nônio
ou vernier. A escala é chamada de nônio ou vernier em homenagem aos seus criadores: o português
Pedro Nunes e o francês Pierre Vernier. O vernier (nônio) possui uma escala com n divisões para X
mm da escala fixa.
No exemplo ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais e que equivalem a 9mm, ou seja, o
primeiro traço do nônio está 1/10 mm antes do traço da escala fixa, o segundo está a 2/10 e assim por
diante.
Elementos Do Paquímetro
Em um paquímetro temos:
1. Orelha fixa
2. Orelha móvel
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
METROLOGIA
4. Parafuso e trava
5. Cursor
6. Escala fixa
7. Bico fixo
8. Encosto fixo
9. Encosto móvel
10.Bico móvel
12.Impulsor
14.Haste de profundidade
Tipos de Paquímetros
Existem diversos tipos de paquímetro no mercado. Abaixo listamos os principais instrumentos, suas
respectivas características e uma imagem representativa.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 2
METROLOGIA
• Ter seu cursor e encosto limpos e a peça a ser medida precisa estar bem posicionada entre seus
bicos;
• Evitar um aperto forte dos bicos sobre o objeto que seá medido
Acima uma imagem que ilustra sete formas de utilizar o paquímetro. Exemplos de medição interna,
externa e de profundidade. A figura mostra várias maneiras de utilizar o instrumento.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 3
METROLOGIA
Os paquímetros Universais, digitais, com relógio comparador são para medirem comprimentos, diâme-
tros, profundidades, larguras, diâmetros externos, internos, etc.
Este tipo de paquímetro atende todos os requisitos de medidas que os demais e na mesma precisão.
Conhecendo o paquímetro
O paquímetro é um instrumento para medir comprimentos que permite leituras de frações de milímetros
e de polegadas, através de uma escala chamada vernier ou nônio.
No sistema métrico, a escala fixa é dividida em intervalos de 1 mm e existe Vernier com 10, 20 e 50
divisões. Tem-se, portanto, paquímetros com as seguintes sensibilidades:
N “sistema inglês de polegadas fracionárias, a menor fração é 1/16” e o Vernier tem 8 divisões:
Utiliza-se “para medições em peças cujo grau de precisão é aproximado até 0,02 mm, 1/128” ou 0,001".
Veja abaixo um modelo de paquímetro universal, ele é composto de duas partes principais: corpo fixo
e corpo móvel ( cursor ).
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 4
METROLOGIA
• Orelhas – uma fixa e outro móvel (cursor), indicado para medidas internas;
• Impulsor e trava do cursor, este ultimo não está localizado nesta figura, porque o impulsor também
serve como trava do cursor. Veja mais detalhes na figura abaixo:
Na pratica, a escala mais usual é a de milímetros, por estarmos no Brasil e seguir normas brasileiras
como do INMETRO e ser de fácil leitura, já que a conhecemos. Mas, para conhecer todas as escalas
do paquímetro rapidamente, basta para isso treinar e memorizar as escalas de milímetros e polegadas.
Na metrologia da área metal mecânica, é usado vários instrumentos de medição, dentre eles: paquí-
metro, micrômetro e goniômetro ou transferidor de graus.
Neste simulador, o nônio é a escala de baixo, a que desliza sob a escala principal (escala 1:100 do
metro - isto significa que os números da escala principal expressam os centímetros, contudo, como
esta dimensão linear está subdividida por outras dez linhas, a menor divisão da escala principal é o
milímetro).
Os traços do nônio que se alinhar com um dos traços da escala principal darão a medida decimal, que
deve ser somada à medida inteira da escala principal (quantos intervalos entre os traços o zero (0) do
nônio deixou à sua esquerda).
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 5
METROLOGIA
Observe que quando o zero do nônio não está perfeitamente alinhado com alguma marca da escala
principal não temos certeza da posição que ele ocupa (ex.: 2 mm) na figura 3, nós podemos afirmar
que o valor apontado é maior que 2,0 mm e menor que 3,0mm. Contudo, os valores, propriamente
ditos, só podem supor: 2,4?, 2,5?; 2,6?; 2,7?
Uma solução possível seria dividir o espaçamento da escala principal, de modo que houvesse mais
marcações, aumentando a chance do zero do nônio alinhar com alguma delas (ex.: 2 ¡ ¡ ¡ ¡ ¡ † ¡ ¡ ¡ 3 =
2,6!). Contudo, esta solução está restrita às limitações da visão humana.
Tecnicamente, o que o nônio faz é aumentar a sensibilidade da escala principal, ao subdividir sua
menor divisão.
Resolução
Por definição, a resolução é a menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode
ser significativamente percebida. Deste modo, a menor medida que pode ser lida num instrumento é
chamada resolução.
Podemos determinar a resolução do instrumento dividindo a menor divisão da escala fixa pelo número
de divisões do nônio.
Neste simulador a menor divisão da escala é o milímetro, que é dividido pelas dez divisões do nônio.
A resolução deste simulador é 0,1mm.
Nesta primeira demonstração, temos registrado na escala principal uma medida correspondente a
2,mm, Pois a escala do nônio está oculta, então fica impossível saber a medida exata.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 6
METROLOGIA
Podemos identificar através da figura, precisamente a medida 2,6 mm, repare que o nônio está dividido
em 9 partes de 0 a 10, e o 6º traço coincidiu com o traço da escala da régua do paquímetro.
Há duas possibilidades para a construção do nônio, o chamado nônio ou vernier direto (o adotado neste
simulador) e o nônio ou vernier retrógrado.
Nônio direto - o mais comumente encontrado, as (N) divisões do nônio direto correspondem a (N-1)
divisões da escala principal.
Nônio retrógrado - No nônio retrógrado suas (N) divisões correspondem a (N+1) divisões da escala
principal (o nônio do goniômetro ou transferidor de graus é um nônio retrógrado).
Veja nos exemplos nas figuras abaixo, onde serão mostrados maneiras corretas de medir com o pa-
químetro:
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 7
METROLOGIA
Erros Que Devem Ser Evitados Quando Está Medindo Com O Paquímetro
Algumas precauções que devem ser seguidas ao medir com o paquímetro. Por exemplo, as escalas
devem ser lidas perpendicularmente ao instrumento, e de frente, evitando-se o erro de paralaxe ou de
visada. Veja a figura:
Compreendendo e Medindo
Como ler e usar um paquímetro com nônio para a leitura e interpretação de polegada fracionária?
Cada divisão da escala principal representa 1/16 (um dezesseis avos) de polegada.
Este espaço é dividido pelo nônio por 8 (oito) e o valor da medida é obtido pela soma do inteiro, à fração
da escala principal e à fração do nônio. Com o aperfeiçoamento trazido pela prática, esta álgebra se
torna automática. Contudo, nem sempre temos tempo para aperfeiçoar estas coisas todas.
Interpretação em polegada fracionária resolução 1/128 que a engenharia do uso do nônio está em
identificar em qual parte da distância entre duas marcas (de 1/16") o zero do nônio está, por exemplo:
quando ele está na metade da distância entre uma marca e outra, soma-se metade de 1/16” (1/16 * 1/2
= 1/32) à medida da escala principal. O número 4 (que é metade de 8) do nônio alinhado indica isto.
Na figura abaixo, a quinta marca do nônio indica que deveremos somar 5/128 à medida da escala
principal:
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 8
METROLOGIA
Na escala principal, conte o número de marcas depois da polegada inteira e antes do zero do nônio e
multiplique este valor por 1/16 (7 marcas * 1/16 = 7/16);
Veja qual é a marca do nônio que está alinhada e multiplique por 1/128 (5ª marca * 1/128 = 5/128);
Some estes valores ao inteiro da escala principal, (7/16 = 14/32 = 28/64 = 56/128 + 5/128 + 1 =
1.61/128);
Esta álgebra toda, pode no início, deixar alguém incomodado e com medo de realizar estas contas na
hora da verdade. Mas, ainda a uma maneira prática e mais fácil de ler estas medidas:
Cada marca da escala principal é equivalente a 8/128 (1/16 = 2/32 = 4/64 = 8/128 - veja no nônio um
número 8 para ajudar a lembrar) assim:
Na escala principal, conte o número de marcas depois da polegada inteira e antes do zero do nônio e
multiplique este valor por 8/128 (7 marcas * 8/128 = 56/128);
Veja qual marca do nônio está alinhada e multiplique por 1/128” (5ª marca * 1/128 = 5/128);
Some estes valores com o inteiro da escala principal (56/128 + 5/128 + 1 = 1.61/128)
Para numeradores pares simplifique a fração dividindo tanto o numerador como o denominador por
dois até que fique ímpar.
Com a experiência, vá observando que se a marca do nônio que alinhou for um número par dá para
simplificar antes de iniciar os cálculos, facilitando ainda mais as contas. Vamos supor que a quarta
marca do nônio estivesse alinhada na figura anterior, (dá para inferir que o resultado será igual à medida
que calculamos diminuída de 1/128), mas vamos fazer lendo e interpretando. Vamos lá:
Veja qual marca está alinhada no nônio e multiplique por 1/128 (4ª marca * 1/128 = 4/128);
Na escala principal, conte o número de marcas depois da polegada inteira e antes do zero do nônio e
multiplique este valor por 2/32 (7 marcas * 2/32 = 14/32);
Nota: Se o denominador for: 32 cada marca da escala principal deve ser multiplicada por 2/32; se for
64 cada marca da escala principal deve ser multiplicada por 4/64 e se for 128 cada marca da escala
principal deve ser multiplicada por 8/128
O que é um Micrômetro
Para medições depeças de pequenas dimensões com grande precisão, você deve saber o que é um
micrômetro e como utilizar este instrumento de medição
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 9
METROLOGIA
Para momentos em que é necessário fazer a medição de objetos e verificar a sua espessura quando
em pequenas dimensões, você deve saber o que é um micrômetro, o qual também consegue verificar
a sua altura, largura e profundidade. O seu amplo uso se dá, em especial, na indústria mecânica, onde
é usado para medir peças de máquinas. O seu formato assemelha-se a um parafuso micrométrico,
obtendo mais precisão nos resultados do que o paquímetro – instrumento também usado para medir
pequenos objetos.
As principais partes do micrômetro são denominadas de arco, isolante térmico, parafuso micrométrico,
faces de medição, bainha, tambor, porca de ajuste, catraca e trava. O instrumento é, ainda, usado por
relojoeiros e cientistas para medir o diâmetro exterior de objetos esféricos. Os micrômetros são alta-
mente sensíveis a choques térmicos ou mecânicos, o que exige de seus usuários cuidados especiais
ao guardá-los, mantendo o instrumento em locais com temperatura ambiente, para que não descali-
brem.
Com o micrômetro pode-se ter medidas lineares, sendo normalmente usado quando a medição exige
uma precisão acima da possibilitada com um paquímetro. O princípio de medição do micrômetro ba-
seia-se no deslocamento axial de um parafuso micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma
rosca ajustável.
Em outras palavras, o seu mecanismo consiste no sistema porca-parafuso, no qual, o parafuso avança
ou retrocede na porca na medida em que o parafuso é girado em um sentido ou noutro em relação à
porca. A circunferência de rosca (tambor) é dividida em 50 partes iguais, possibilitando leituras de
0,01mm a 0,001mm.
Passo 3. Girar o controle do pistão com mais cuidado, até ouvir três cliques.
Passo 4. Verificar se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.
Para entender como fazer a leitura, segue um exemplo: imagine que a medida vai começar com o
número inteiro 2. Siga os passos:
Passo 1. Olhe na marca dos décimos de polegadas na régua, digamos que seja 2,5.
Passo 2. Olhe a marca de 25 milésimos próxima a dos décimos de polegadas, digamos que seja ,025.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 10
METROLOGIA
Passo 3. Encontre o número e a marca correspondente na escala do dedal próxima, mas ainda inferior
à linha de medida na régua, digamos que seja 20.
Passo 4. Adicione isto à marca de 25 milésimos. Até agora, a medida se encontra em 2,545.
Passo 6. Ache a marca na régua que está alinhada com a marca no dedal (3), para ter uma medida
final no nosso exemplo de 2,5453.
Para alcançar um resultado mais próximo da realidade na hora de usar o micrômetro, é aconselhável
praticar várias vezes para desenvolver a sensibilidade de fazer uma medida precisa. O ideal é realizar
diferentes medições com intervalos de tempo diferentes para ter mais certeza da medida.
Jean Louis Palmer foi quem apresentou o micrômetro pela primeira vez. Com o passar dos anos, o
instrumento foi aperfeiçoado, permitindo medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro. Na
França, em homenagem ao seu inventor, o micrômetro tem o nome de palmer.
Já em 1890, Laroy S. Starrett patenteou um micrômetro mais aperfeiçoado, com uma tampa para a
haste, um módulo que aumentou a velocidade de medição, entre outras melhorias. Esse mesmo per-
sonagem é fundador da Starrett, hoje em dia, uma das maiores fabricantes de ferramentas e instru-
mentos de medição do mundo, com sede em diversos países.
Imagine a situação: Um mecânico queria medir um eixo da melhor maneira possível, tentou a medição
com paquímetro, mas não funcionou muito bem, pois esse instrumento não tinha resolução adequada.
Pediu a ajuda de um colega do setor de metrologia, o colega resolveu o problema oferecendo-lhe um
micrômetro que, naquele caso, era o instrumento mais adequado à medição desejada.
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para requerer sua patente. O instru-
mento permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples.
Com o passar do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou medições mais rigorosas e exatas
do que o paquímetro.
Princípio de Funcionamento
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 11
METROLOGIA
Desse modo, dividindo-se a cabeça do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma volta e,
com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.
Nomenclatura
▪ O arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar tensões inter-
nas.
▪ O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de calor das mãos
para o instrumento.
▪ O fuso micrométrico é construído de aço especial temperado e retificado para garantir exatidão do
passo da rosca.
▪ As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos
e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
▪ A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário.
▪ O tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. Portanto, a
cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico.
Características
▪ capacidade;
▪ resolução;
▪ aplicação.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 12
METROLOGIA
A resolução nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001″ ou .0001″.
A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala do tambor. Para diferentes
aplicações, temos os seguintes tipos de micrômetro.
De Profundidade
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são fornecidas juntamente
com o micrômetro.
O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de papel, cartolina, couro, borracha, pano
etc. Também é utilizado para medir dentes de engrenagens.
Especialmente construído para medir roscas triangulares, possui as hastes furadas para que seja pos-
sível encaixar as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir.
É especialmente construído para medição de ferramentas de corte que possuem número ímpar de
cortes (fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ângulos em V dos micrômetros para medição de
ferramentas de 3 cortes é de 60º; 5 cortes, 108º e 7 cortes, 128º34.17″.
Este micrômetro é dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste móvel, o que permite
a introdução do contato fixo no furo do tubo.
Contador Mecânico
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecânico. Facilita
a leitura independentemente da posição de observação (erro de paralaxe).
Digital Eletrônico
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle estatístico de proces-
sos, juntamente com microprocessadores.
Relógio Comparador
Medir a grandeza de uma peça por comparação é determinar a diferença da grandeza existente entre
ela e um padrão de dimensão predeterminado. Daí originou-se o termo medição indireta.
Também se pode tomar como padrão uma peça original, de dimensões conhecidas, que é utilizada
como referência.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 13
METROLOGIA
Quando o ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horário, a diferença é
positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o ponteiro girar
em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão que a
estabelecida.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de 0,01 mm.
O curso do relógio também varia de acordo com o modelo, porém os mais comuns são de 1 mm, 10
mm, .250" ou 1".
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados
nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que será medida.
Existem ainda os acessórios especiais que se adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é
possibilitar controle em série de peças, medições especiais de superfícies verticais, de profundidade,
de espessuras de chapas etc.
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu em-
prego é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou de defeitos, como
conicidade, ovalização etc.
Consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta de contato
em movimento axial transmitido a um relógio comparador, no qual pode-se obter a leitura da dimensão.
O instrumento deve ser previamente calibrado em relação a uma medida padrão de referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 14
METROLOGIA
Condições de uso
Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento
de 1 mm da ponta de contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01
mm.
Antes de medir uma peça, devemos nos certificar de que o relógio se encontra em boas condições de
uso.
A verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira: com o auxílio de um suporte de relógio,
tomam-se as diversas medidas nos blocos-padrão.
Em seguida, deve-se observar se as medidas obtidas no relógio correspondem às dos blocos. São
encontrados também calibradores específicos para relógios comparadores.
Observação: Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma posição anterior a
zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para o ajuste do zero.
Colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em relação à peça, para não incorrer em erros
de medida.
Relógio Apalpador
Como o próprio nome indica, trata-se de um instrumento que determina uma medida apalpando a peça.
Semelhante aos relógios comparadores, eles dependem de algum tipo de suporte, sem o qual fica
impossibilitado de prestar suas múltiplas aplicações no controle dimensional.
Os relógios apalpadores, permitem uma solução simples e rápida para os seguintes situações:
Características do Instrumento
Faixa de Medição
Ë definida como a faixa de utilização do instrumento, dentro do qual se admite que o erro do instrumento
de medição mantém se, dentro dos limites especificados. Para os relógios apalpadores é o movimento
completo da haste de medição.
Resolução
Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente perce-
bida, ou seja menor leitura do instrumento. Nos relógios apalpadores é a menor divisão do mostrador.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 15
METROLOGIA
Sendo resolução de 0,01 (m) ou 0,001 mm por exemplo, no catálogo do fabricante será possível iden-
tificar outros modelos
Leituras
Observemos um relógio apalpador com faixa de operação de 0.8 mm e resolução de 0,01 mm.
Cada graduação do mostrador representa 0,01 mm. A cada 10 graduações está numerado, portanto
10 significa 0,10 mm, o número 20 significa 0,20 mm, e assim por diante.
Conservação/Recomendação
Confira o alinhamento entre a ponta de contato do relógio apalpador e a peça para se obter uma medi-
ção correta. A ponta de contato do relógio apalpador deverá estar perpendicular à peça a ser medida.
Para verificar a excentricidade de uma peça cilíndrica a ponta de contato deverá estar tangenciando
com a superfície de revolução da peça.
Súbito
Súbito é um instrumento utilizado para a medição de diâmetros internos de orifícios de diferentes pro-
fundidades. É composto por uma haste, ligada a um relógio comparador em uma extremidade e a uma
ponta de contato horizontal na outra. A ponta de contato pode ser modificada de acordo com o diâmetro
do orifício a ser medido.
O aparelho é inserido no furo e o relógio comparador apresenta a menor medida encontrada. Também
é possível verificar a conicidade, ovalização e cilindricidade.
Altímetro
O altímetro é o instrumento usado para medir alturas ou altitudes, geralmente em forma de um barô-
metro aneroide destinado a registrar alterações da pressão atmosférica que acompanham as variações
de altitude.
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 16
METROLOGIA
O Altímetro é um instrumento básico exigido para todas as aeronaves a serem certificadas. Ele mede
a pressão atmosférica e apresenta-a como altitude em pés (feet = ft), metros ou quilômetros. Esta alti-
tude é denominada nível médio do mar (NMM) ou (MSL Mean Sea Level) uma vez que ela é a referência
média do nível da maioria dos oceanos.
A medição da altitude baseia-se na tabela de Atmosfera Padrão e mede em pressão com as mudanças
de altitude que é dada.
O Altímetro de bordo é um instrumento barométrico constituído de uma cápsula aneroide com vácuo
parcial interno, para medida da pressão ambiente, instalada em uma câmara blindada (sistema pitot-
estático a pressão estática é alimentada por uma linha que tem origem na tomada de ar do sistema) ou
não, neste caso a tomada do ar estático faz-se da própria cockpit através de perfuração existente na
câmara do instrumento.
Em ambos os casos no interior há pressão estática. A cápsula aneroide, como tal, sofre as variações
da pressão atmosférica circundante. Tais variações produzem um movimento de dilatação e contração
da cápsula que é transmitido, através de um mecanismo e convertido o valor da pressão estática para
uma escala linear, representada em pés (feet ou ft) ou metros (m), existente no mostrador para leitura
da altitude ou altura indicada.
Assim, a dilatação da cápsula aneroide aumenta com a diminuição da pressão ambiente que é conver-
tida para a escala do mostrador, indicando altitudes (ou alturas) maiores; enquanto que a contração da
cápsula aneroide ocorre com o aumento da pressão ambiente, indicando altitudes (ou alturas) menores.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 17
REFERÊNCIAS
Os links citados abaixo servem apenas como referência. Nos termos da lei
brasileira (lei nº 9.610/98, art. 8º), não possuem proteção de direitos de autor: As
ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos
matemáticos como tais; Os esquemas, planos ou regras para realizar atos
mentais, jogos ou negócios; Os formulários em branco para serem preenchidos
por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; Os textos
de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais; As informações de uso comum tais como calendários,
agendas, cadastros ou legendas; Os nomes e títulos isolados; O aproveitamento
industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.
Caso não concorde com algum item do material entre em contato com a
Domina Concursos para que seja feita uma análise e retificação se necessário
A Domina Concursos não possui vínculo com nenhuma banca de concursos,
muito menos garante a vaga ou inscrição do candidato em concurso. O material
é apenas um preparatório, é de responsabilidade do candidato estar atento aos
prazos dos concursos.
A Domina Concursos reserva-se o direito de efetuar apenas uma devolução
parcial do conteúdo, tendo em vista que as apostilas são digitais, isso, [e, não há
como efetuar devolução do material.