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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Janderson Tenório de Barros


Juliana Barbosa Martins
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 1 – Medição e Cálculo de volume e densidade

DOURADOS
Abril - 2022
Janderson Tenório de Barros
Juliana Barbosa Martins
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 1 – Medição e Cálculo de volume e densidade

Relatório apresentado a disciplina de


Laboratório de Física I, do Curso de
Licenciatura em Física. Orientador Prof. Dr.
André Luiz Martinez.

DOURADOS
Abril - 2022
Sumário
1. Objetivo 3

2. Introdução 3

3. Procedimento Experimental e Análise de Resultados 8

3.1. Volume dos cilindros prateados 8

3.2. Volume dos cilindros dourados 13

3.3. Volume dos cilindros de Teflon 19

3.4. Volume das Esferas 21

3.5. Volume dos feijões 25

3.6. Volume da Moeda 27

5. Conclusão 30

6. Referencias Bibliograficas 31

7. Anexo 1 32
1. OBJETIVO
Praticar medições com Balança, Paquímetro, Micrômetro, para então utilizar cada
instrumento de acordo com o que se deseja medir, utilizar o de melhor manuseio e melhor
escala com o erro do instrumento.

2. INTRODUÇÃO
Instrumentos de medidas são aparelhos que pode efetuar a medida de vários
valores físicos simultaneamente, neste relatório buscamos analisar medidas precisas e
com a menor escala de erro possível, já que na física não existe medição totalmente
precisa sem erros, entretanto esses instrumentos que utilizamos nesse trabalho possuem
uma forma correta de manuseá-los.

Paquímetro

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O paquímetro pode ser utilizado para medir medidas externas, internas e
profundidades pode ter unidade de medidas como milímetros e polegadas, milímetros se
localizam pertos dos bicos, e as polegadas logo abaixo das orelhas do instrumento

Primeiramente é preciso é saber qual das três medidas irá ser realizada. Após
decidir isso, o operador deverá posicionar a peça medida bem posicionada no centro da
parte de medição correta: orelhas (medida interna), bicos (medidas externas), haste
(profundidade).

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Em segundo lugar, observe onde o 0 do nônio está e com qual número do cursor
fixo (superior) está coincidindo. Isso indicará o primeiro numeral da medida. Se o número
ficar alinhado perfeitamente com o zero será um número exato com casas decimais iguais
a zero, e então analisar o nônio do ponto de vista de frente do observador para observar
qual número da escala de milímetros se encaixa perfeitamente com o do nônio. Vale
ressaltar também que a incerteza desse instrumento de medida é de aproximadamente
±0,05 mm.

Micrômetro

O micrômetro é um instrumento mais preciso ainda que o Paquímetro já que sua


incerteza de medição é ±0,005 mm, o seu manuseio serve para peças extremamente
pequenas como um grão de feijão, já que com ele se obtém uma divisão menor ainda e
mais precisão do que o paquímetro, serve para medir altura, largura, espessura e
profundidade.

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Para a medição colocar o objeto na haste de medição fixa (perto do arco) e a haste
de medição móvel (perto da trava) então girar a catraca no sentido anti-horário até 3
cliques do tambor, travar o fuso, observar os traços visíveis da escala milimétrica com o
valor que o tambor ultrapassou.

Balança

A balança tem medida diferente dos outros dois equipamentos, sendo que essa
mede a massa do objeto, essa que utilizamos especificamente tem o erro de ±0,2 gramas.

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Para obter a massa é necessário nivelar no zero vermelho para então começar a
medição, mover primeiramente o cilindro maior do meio, soltando a seta do zero
vermelho e analisar em qual casa das centenas ela se encaixa melhor no nível no zero
vermelho, sem subir demais e nem descer demais, realizar esse mesmo procedimento com
a segunda maior peça cilíndrica da casa das dezenas, e com o menor cilindro da casa das
unidades.

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3. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS

Para se calcular o volume dos cilindros é preciso utilizar a formula (1):

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ ou 𝑉 = 𝜋 . (𝑑2)2 . ℎ (1)

Sendo que para cilíndricos vazados se faz necessário calcular o volume total
menos o volume da parte vazada, conseguindo assim obter o valor do volume do cilindro
vazado. Saindo dessa premissa podemos calcular os volumes de cilindros, tanto vazados
quanto inteiros.
É orientado que se tivesse sido feito 10 medições de cada cilindro ou apenas uma
medida com a adoção do erro do equipamento nas medições. Achamos pertinente o
procedimento de medir as dimensões do cilindro uma vez e adotar o erro do equipamento,
pois, devido ao tempo e quantidade de medidas que deveriam ser feitas seria
contraintuitivo a realização de tantas medidas, por esse modo, adotamos essa orientação.
Partindo das explicações podemos começar a realização dos cálculos do volume dos
cilindros.

3.1.Volume dos Cilindros Prateados:

Com os dados plotados logo abaixo podemos realizar os cálculos. Sendo primeiro
realizado o cálculo do volume e depois com o acréscimo da massa realizar um gráfico
com a representação do volume/massa, sendo assim o coeficiente angular é a densidade
desses cilindros.
Dados das medições da altura, diâmetro total, diâmetro da parte vazada e a massa:

Tabela 1 – Medidas dos cilindros prateados.


Cilindros Altura (mm) Diâmetro Diâmetro da Massa (g)
total (mm) parte vazada
(mm)
Cilindro (15,80±0,05) (30,00±0,05) /./ (29,4±0,2)
Maior Inteiro

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Cilindro (24,40±0,05) (32,20±0,05) (14,00±0,05) (42,4±0,2)
Maior Vazado
Cilindro (10,45±0,05) (33,90±0,05) /./ (24,4±0,2)
Menor Inteiro
Cilindro (10,95±0,05) (34,00±0,05) (13,95±0,05) (21,8±0,2)
Menor
Vazado
Fonte: autores

Seguindo a fórmula (1) e substituindo os valores podemos fazer as contas.


Começando pelo cilindro maior inteiro:

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(30,00 ± 0,05) (30,00) 1
𝑟= = ± 2 . ((30,00) . (0) + 2 . 0,05) = 15,00 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (15,00 ± 0,025)2 . (15,80 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (225,0 ± 0,75). (15,80 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (3555,0 ± 23,1)
𝑉 ≅ (11168 ± 73) 𝑚𝑚3

Cilindro maior vazado:


𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
Volume com a parte vazada:
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(32,20 ± 0,05) (32,20) 1
𝑟= = ± 2 . ((32,20) . (0) + 2 . 0,05) = 16,10 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (16,10 ± 0,025)2 . (24,40 ± 0,05)

9
𝑉 = 𝜋 . (259,21 ± 0,805). (24,40 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (6324,724 ± 0,855)
𝑉 = (19869,7065 ± 102,423774) 𝑚𝑚3

Volume da parte vazada:


𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(14,00 ± 0,05) (14,00) 1
𝑟= = ± 2 . ((14,00) . (0) + 2 . 0,05) = 7,00 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (7,00 ± 0,025)2 . (24,40 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (49,00 ± 0,35) . (24,40 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (1195,60 ± 10,99)
𝑉 = (3756,08818 ± 34,5261033) 𝑚𝑚3

Volume resultante do cilindro, volume com a parte vazada menos a parte vazada:

𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎 − 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎


𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (19869,7065 ± 102,423774) − (3756,08818 ± 34,5261033)
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≅ (16114 ± 137) 𝑚𝑚3

Cilindro menor inteiro:

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(33,90 ± 0,05) (33,90) 1
𝑟= = ± 2 . ((33,90) . (0) + 2 . 0,05) = 16,95 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (16,95 ± 0,025)2 . (10,45 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (287,3025 ± 0,8475). (10,45 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (3002,3 ± 23,2215)
𝑉 ≅ (9432 ± 73) 𝑚𝑚3

10
Cilindro menor vazado:
𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
Volume com a parte vazada:
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(34,00 ± 0,05) (34,00) 1
𝑟= = ± 2 . ((34,00) . (0) + 2 . 0,05) = 17,00 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (17,00 ± 0,025)2 . (10,95 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (289,00 ± 0,85). (10,95 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (3164,55 ± 23,7575)
𝑉 = (9941,72703 ± 74,6363875) 𝑚𝑚3

Volume da parte vazada:


𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(13,95 ± 0,05) (13,95) 1
𝑟= = ± 2 . ((13,95) . (0) + 2 . 0,05) = 6,975 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (6,975 ± 0,025)2 . (10,95 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (48,650625 ± 0,34875) . (10,95 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (532,724344 ± 6,25134375)
𝑉 = (1673,60289 ± 19,6391756) 𝑚𝑚3

Volume resultante do cilindro, volume com a parte vazada menos a parte vazada:

𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎 − 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎


𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (9941,72703 ± 74,6363875) − (1673,60289 ± 19,6391756)
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≅ (8268 ± 94) 𝑚𝑚3

Com os dados de volume e massa podemos plotar os gráficos, sendo os eixos


Massa/Volume. O coeficiente angular do gráfico corresponde a densidade do material.

11
Desta forma, se espera que os pontos dos gráficos estejam minimamente alinhados, pois
em teoria deveriam ter a mesma densidade. Logo abaixo está uma tabela com valores de
volume e massa de cada cilindro e com base nela foi plotado o gráfico eletrônico e no
Anexo 1 encontrasse o gráfico manual.

Tabela 2 – Grandezas dos cilindros prateados.


Cilindros Massa (g) Volume (mm3)
Cilindro Maior Inteiro (29,4±0,2) (11168 ± 73)
Cilindro Maior Vazado (42,4±0,2) (16114 ± 137)
Cilindro Menor Inteiro (24,4±0,2) (9432 ± 73)
Cilindro Menor Vazado (21,8±0,2) (8268 ± 94)
Fonte: Autores.

Gráfico 1 - Massa vs Volume (cilindros prateados).


45,00

40,00 y = 0,0026x - 0,3675


C. maior vazado
35,00

30,00
C. maior inteiro
Massa (g)

25,00
C. menor vazado
20,00
Cilindro menor
15,00 inteiro

10,00

5,00

0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
Volume (mm³)

Fonte: Autores.
Com o gráfico traçado podemos transcrever o cálculo para descobrir o coeficiente
angular. O coeficiente angular pode ser calculado por meio da Equação (2):

∆𝑦 𝑦 −𝑦
𝑎 = 𝑡𝑔 𝛼 = ∆𝑥 = 𝑥2−𝑥1 (2)
2 1

Desse modo, se substituirmos teremos:


∆𝑦 (42,4 ± 0,2) − (21,8 ± 0,2)
𝑎 = 𝑡𝑔 𝛼 = =
∆𝑥 (16114 ± 137) − (8268 ± 94)
12
∆𝑦 (20,6 ± 0,4)
𝑎 = 𝑡𝑔 𝛼 = =
∆𝑥 (7846 ± 231)
∆𝑦 20,6 1
𝑎 = 𝑡𝑔 𝛼 = = ± . ((20,6) . (231) + 7846 . 0,4)
∆𝑥 7846 78462
∆𝑦
𝑎 = 𝑡𝑔 𝛼 = = 0,00262554168 ± 0,000128281943
∆𝑥
𝑎 ≅ (0,0026 ± 0,0001) 𝑔/𝑚𝑚3

Com esses cálculos definimos o coeficiente angular, ou seja, calculamos a


densidade desses materiais com propagação dos erros.

3.2.Volume dos Cilindros Dourados:


Dados das medidas que foram feitas nos cilindros dourados:

Tabela 3 – Medidas dos cilindros dourados.


Cilindros Altura (mm) Diâmetro Diâmetro da Massa (g)
total (mm) parte vazada
(mm)
Cilindro (16,95±0,05) (29,65±0,05) /./ (88,0±0,2)
Maior inteiro
Cilindro (11,35±0,05) (29,65±0,05) /./ (69,6±0,2)
Menor inteiro
Cilindro (24,65±0,05) (29,35±0,05) (20,35±0,05) (79,6±0,2)
Maior vazado
Cilindro (7,90±0,05) (29,65±0,05) (15,75±0,05) (31,0±0,2)
Menor
Vazado
Fonte: Autores.

Seguindo a fórmula (1) e substituindo os valores podemos fazer as contas:

• Cilindro maior inteiro:

13
𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(29,65 ± 0,05) (29,65) (0,05)
𝑟= = ± = (14,825 ± 0,025)
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (14,825 ± 0,025)2 . (16,65 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . ((14,8252 ) ± (14,825 . 2 . 0,025)). (16,65 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (219,78 ± 0,74). (16,65 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((219,78 . 16,65) ± (219,78 . 0,05 + 16,65 . 0,74))
𝑉 = 𝜋 . (3659,337 ± 23,31)
𝑉 = (11496 ± 73) 𝑚𝑚3

• Cilindro Menor inteiro


𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(29,65 ± 0,05) (29,65) (0,05)
𝑟= = ± = (14,825 ± 0,025)
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (14,825 ± 0,025)2 . (11,35 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . ((14,8252 ) ± (14,825 . 2 . 0,025)). (11,35 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (219,78 ± 0,74). (11,35 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((219,78 . 11,35) ± ( 219,78 . 0,05 + 11,35 . 0,74))
𝑉 = 𝜋 . (2494,503 ± 19,388)
𝑉 = (7837 ± 61) 𝑚𝑚3

• Cilindro Maior vazado:

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
1. Volume da parte inteira:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

14
Portanto,

(29,35 ± 0,05) (29,35) 0,05


𝑟= = ± = 14,675 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (14,675 ± 0,025)2 . (24,65 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . ((14,6752 ) ± (14,675 . 2 . 0,025)). (24,65 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (215,35563 ± 0,73). (24,65 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((215,35563 . 24,65) ± ( 215,35563 . 0,05 + 24,65 . 0,73))
𝑉 = 𝜋 . (5308,51628 ± 719,75108)
𝑉 = (16676,75819 ± 719,75108) 𝑚𝑚3

2. Volume da parte vazada:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,

(20,35 ± 0,05) (20,35) 0,05


𝑟= = ± = 10,175 ± 0,025
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (10,175 ± 0,025)2 . (24,65 ± 0,05)

𝑉 = 𝜋 . ((10,1752 ) ± (10,175 . 2 . 0,025)). (24,65 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (103,530625 ± 0,50875) . (24,65 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((103,530625 . 24,65) ± ( 103,530625 . 0,05 + 24,65 .0,50875))
𝑉 = 𝜋 . (2552,02990625 ± 17,71721875)
𝑉 = (8017,43841 ± 55,66028) 𝑚𝑚3

Volume resultante do cilindro, volume com a parte vazada menos a parte vazada:

𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎 − 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎


𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (16676,75819 ± 719,75108) − (8017,43841 ± 55,66028)
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (8659 ± 775) 𝑚𝑚3

15
• Cilindro Menor Vazado:

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ
1. Volume da parte inteira:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,

(29,65 ± 0,05) (29,65) 0,05


𝑟= = ± = (14,825 ± 0,025)
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (14,825 ± 0,025)2 . (7,90 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . ((14,8252 ) ± (14,825 . 2 . 0,025)). (7,90 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 . (219,78 ± 0,74). (7,90 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((219,78 . 7,90) ± ( 219,78 . 0,05 + 7,90 . 0,74))
𝑉 = 𝜋 . (1736,262 ± 16,835)
𝑉 = (5454,627943 ± 52,88871) 𝑚𝑚3

2. Volume da parte vazada:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,

(15,75 ± 0,05) (15,75) (0,05)


𝑟= = ± = (7,875 ± 0,025)
2 2 2

𝑉 = 𝜋 . (7,875 ± 0,025)2 . (7,90 ± 0,05)

𝑉 = 𝜋 . ((7,8252 ) ± (7,825 . 2 . 0,025)). (7,90 ± 0,05)


𝑉 = 𝜋 . (61,230625 ± 0,39125) . (7,90 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋 ((61,230625 . 7,90) ± ( 61,230625 . 0,05 + 7,90 . 0,39125))

16
𝑉 = 𝜋 . (483,7219375 ± 6,15240625)
𝑉 = (1519,6572852302 ± 19,3283542769) 𝑚𝑚3

Volume resultante do cilindro, volume com a parte vazada menos a parte vazada:

𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎 − 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑎𝑑𝑎


𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (5454,627943 ± 52,88871)
− (1519,6572852302 ± 19,3283542769)
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (3935 ± 72) 𝑚𝑚3

Com os cálculos dos volumes podemos construir a tabela a seguir:

Tabela 4 – Grandezas dos cilindros dourados.


Cilindros Massa (g) Volume (mm3)
Cilindro Maior Inteiro (88,0±0,2) (11496 ± 73)
Cilindro Maior Vazado (79,6±0,2) (8659 ± 775)
Cilindro Menor inteiro (69,6±0,2) (7837 ±61)
Cilindro Menor Vazado (31,0±0,2) (3935 ± 72)
Fonte: autores.

Antes de construir o gráfico, vamos transformar as medidas de volumes que estão


em mm3 para cm3, e como podemos fazer esse cálculo? Vamos simplesmente multiplicar
os valores do volume por 1000, segue a tabela:

Tabela 5 – Grandezas dos cilindros dourados.


Cilindros Volume (mm3) Volume(cm3)
Cilindro Maior Inteiro (11496 ± 73) (11,496 ± 0,073)
Cilindro Maior Vazado (8659 ± 775) (8,659 ± 0,775)
Cilindro Menor inteiro (7837 ±61) (7,837 ± 0,061)
Cilindro Menor Vazado (3935 ± 72) (3,935 ± 0,072)
Fonte: Autores.

Podemos então construir um gráfico com esses dados, sendo que o gráfico manual
estará no Anexo 1, já o gráfico eletrônico ficará da seguinte forma:

17
Gráfico 2 - Massa vs volume (cilindros dourados).
100
90 C. Maior Inteiro
80 C. Maior Vazado
70 C. Menor Inteiro
60
Massa(g)

50
40
30 C. Menor Vazado
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Volume(mm3)

Fonte: Autores.

Calculando o coeficiente angular da reta que está nesse gráfico podemos chegar à
densidade do material dos cilindros. Mas como calcularmos o coeficiente angular? Veja
na fórmula:

∆𝑦 (𝑦2 − 𝑦1 )
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = =
∆𝑥 (𝑥2 − 𝑥1 )

Agora então podemos calcular o coeficiente angular. Primeiros escolhemos 2


pontos no gráfico, com o volume já transformado em cm3. Vou utilizar os pontos, serão
eles: ((3,935 ± 0,072);(31,0±0,2)) e ((11,496 ± 0,073);(88,0 ± 0,2)).
Substituindo na fórmula:

∆𝑦 (88,0 ± 0,2) − (31,0 ± 0,2) (57 ± 0,4)


𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = = =
∆𝑥 (11,496 ± 0,073) − (3,935 ± 0,072) ( 7,561 ± 0,145)
57 1
= ± ( 57 . 0,145 + 0,4 . 7,561 ) = (7,54 ± 0,20 )g/cm3
7,561 7,5612

Agora podemos verificar na literatura qual material que tem a densidade mais
próxima da que nos obtivemos. Segundo a literatura o bronze tem a densidade de cerca
de8,73 g/cm3, porém a densidade calculada não com diz com a literatura, podemos então
falar que houve erros grosseiros, em relação as medidas, por parte dos experimentadores.

18
3.3. Volume dos Cilindros de Teflon:

Dados das medidas dos cilindros de Teflon:

Tabela 6 – Medidas dos cilindros de Teflon.


Cilindros Altura (mm) Diâmetro Diâmetro Massa (g)
Externo (mm) Interno (mm)
Cilindro (18,55±0,05) (64,36±0,05) (27,46±0,05) (59,8±0,2)
Maior Vazado
Cilindro (20,10±0,05) (39,10±0,05) (19,72±0,05) (15,0±0,2)
Menor
Vazado
Cilindro (14,75±0,05) (63,40±0,05) /./ (53,0±0,2)
Inteiro Maior
Cilindro (15,00±0,05) (46,66±0,05) /./ (28,6±0,2)
Inteiro Menor
Fonte: Autores.

• Cilindro Maior Vazado


𝑉 = 𝜋. (𝑅 2 − 𝑟 2 ). ℎ
V= Volume
R= Raio externo
r= raio interno
h= altura
𝑉 = 𝜋. [(32,18 ± 0,03)2 − (13,73)2 ]. (18,55 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (848 ± 3). (18,55 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (1578 ± 98)
𝑉 = (493 ± 3). 102 𝑚𝑚³

• Cilindro Menor Vazado


𝑉 = 𝜋. (𝑅 2 − 𝑟 2 ). ℎ
𝑉 = 𝜋. [(19,55 ± 0,03)2 − (9,86 ± 0,03)2 ]. (20,10 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (285 ± 1). (20,10 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (5729 ± 44)
𝑉 = (180 ± 1). 102 𝑚𝑚3

19
• Cilindro Maior Inteiro
𝑉 = 𝜋. 𝑅 2 . ℎ
𝑉 = 𝜋. (31,70 ± 0,03)². (14,75 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (1005 ± 2). (14,75 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (14822 ± 74)
𝑉 = (466 ± 2). 102 𝑚𝑚3

• Cilindro Menor Inteiro


𝑉 = 𝜋. 𝑅 2 . ℎ
𝑉 = 𝜋. (23,33 ± 0,03)2 . (15,00 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (544 ± 1). (15,00 ± 0,05)
𝑉 = 𝜋. (846 ± 4). 10
𝑉 = (256 ± 1). 102 𝑚𝑚3

Com os dados das medidas construímos o gráfico, sendo que o gráfico manual
estará no Anexo 1, já o gráfico eletrônico ficará da seguinte forma:

Gráfico 3 - Massa vs volume (Peças de Teflon)


70

60

50

40
Massa (g)

30

20

10

0
0 100 200 300 400 500 600
-10
Volume (mm3)

Fonte: Autores.

Coeficiente Angular correspondente a Densidade:

∆𝑌
𝐴=
∆𝑋
20
54 − 21
𝐴=
435 − 210

33
𝐴=
225
𝑔
𝐴 = 0,1467
𝑚𝑚3

Coeficiente Linear:

𝑌 = 𝐴. 𝑥 + 𝐵

21 = 0,1467.210 + 𝐵

21 = 30,807 + 𝐵

𝐵 = 0,68

3.4. Volume das esferas:

Foram realizadas medidas do diâmetro e massa de algumas esferas, porém como


podemos calcular o volume de esferas? Segue a formula:

4
𝑉= 𝜋 . 𝑟3 (2)
3

Dados das medidas que foram feitas nas esferas:

Tabela 7 – Medidas das Esferas.


Esferas Diâmetro Massa (g)
(mm)
Esfera maior (26,25±0,05) (77,0±0,2)
2° Esfera Maior (20,80±0,05) (37,0±0,2)
Esfera Média (14,20±0,05) (12,0±0,2)
Esfera Menor (11,90±0,05) (7,0±0,2)
Fonte: Autores.

• Esfera maior:

21
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(26,25 ± 0,05) (26,25) 0,05
𝑟= = ± = (13,125 ± 0,025)
2 2 2

4
𝑉= . 𝜋 . (13,125 ± 0,025)3
3
4
𝑉= . 𝜋 . ((13,1253 ) ± (3 . 13,1252 . 0,025)
3
4
𝑉 = . 𝜋 . (2260,986328 ± 12,919921)
3
𝑉 = (9471 ± 54) 𝑚𝑚3

• 2° esfera maior:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(20,80 ± 0,05) (20,80) 0,05
𝑟= = ± = (10,40 ± 0,025)
2 2 2

4
𝑉= . 𝜋 . (10,40 ± 0,025)3
3
4
𝑉= . 𝜋 . ((10,403 ) ± (3 . 10,402 . 0,025)
3
4
𝑉 = . 𝜋 . (1124,864 ± 8,112)
3
𝑉 = (4712 ± 34)𝑚𝑚3

• Esfera Média:

𝑑
Sendo, 𝑟 =
2

Portanto,
(14,20 ± 0,05) (14,20) 0,05
𝑟= = ± = (7,10 ± 0,025)
2 2 2
4
𝑉 = . 𝜋 . (7,10 ± 0,025)3
3
4
𝑉= . 𝜋 . ((7,103 ) ± (3 . 7,102 . 0,025)
3

22
4
𝑉= . 𝜋 . (357,911 ± 3,78075)
3
𝑉 = (1499 ± 12)𝑚𝑚3

• Esfera Pequena:

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(11,90 ± 0,05) (11,90) 0,05
𝑟= = ± = (5,95 ± 0,025)
2 2 2

4
𝑉= . 𝜋 . (5,95 ± 0,025)3
3
4
𝑉= . 𝜋 . ((5,953 ) ± (3 . 5,952 . 0,025)𝐴 = 𝜋𝑟 2
3
4
𝑉 = 3 . 𝜋 . (210,644875 ± 2,6551875)
𝑉 = (882 ± 11)𝑚𝑚3

Com os cálculos dos volumes podemos construir a tabela a seguir:

Tabela 8 – Grandezas das esferas.


Esferas Volume(mm3) Massa (g)
Esfera maior (9471 ± 54) (77,0 ± 0,2)
2° Esfera Maior (4712 ± 34) (37,0 ± 0,2)
Esfera Média (1499 ± 12) (12,0 ± 0,2)
Esfera Menor (882 ± 11) (7,0 ± 0,2)
Fonte: Autores.

Antes de construir o gráfico, vamos transformar as medidas de volumes que estão


em mm3 para cm3, e como podemos fazer esse cálculo? Vamos simplesmente multiplicar
os valores do volume por 1000, segue a tabela:

Tabela 9 – Grandezas das esferas.


Esferas Volume(mm3) Volume (cm3)
Esfera maior (9471 ± 54) (9,471 ± 0,054)

23
2° Esfera Maior (4712 ± 34) (4,712 ± 0,034)
Esfera Média (1499 ± 12) (1,499 ± 0,012)
Esfera Menor (882 ± 11) (0,882 ± 0,011)
Fonte: Autores.

Podemos então construir um gráfico com esses dados, sendo que o gráfico manual
estará no Anexo 1, já o gráfico eletrônico ficará da seguinte forma:

Gráfico 4 - Massa vs Volume (Esferas)


90
80
70 Esfera Maior
60
Massa(g)

50
40
2° Esfera Maior
30
20
10 Esfera Méia

0 Esfera Menor
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume(cm3)

Fontes: Autores.

Calculando o coeficiente angular da reta que está nesse gráfico podemos chegar à
densidade do material das esferas. Mas como calcularmos o coeficiente angular? Veja na
fórmula:
∆𝑦 (𝑦2 − 𝑦1 )
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = =
∆𝑥 (𝑥2 − 𝑥1 )

Agora então podemos calcular o coeficiente angular. Primeiros escolhemos 2


pontos no gráfico, com o volume já transformado em cm3. Vou utilizar os pontos, serão
eles: ((1,499 ± 0,012);(12,0±0,2 )) e ((4,712 ± 0,034);(36, 0 ±0,2)).
Substituindo na fórmula:

∆𝑦 (37 ± 0,2) − (12 ± 0,2) (25 ± 0,4)


𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = = =
∆𝑥 (4,712 ± 0,034) − (1,499 ± 0,012) (3,213 ± 0,046)

24
25 1
= ± (25 . 0,046 + 0,4 . 3,213) = (7,78 ± 0,23)g/cm3
3,213 3,2132

Agora podemos verificar na literatura qual material que tem a densidade mais
próxima da que nos obtivemos. O elemento Aço tem por sua a densidade entre 7,85 e
7,87 g/cm3, que bateria com a densidade calculada.

3.5. Valor médio dos Feijões:

Dados das medições dos 20 feijões:

Tabela 10 – Medidas dos feijões.


Largura (±0,005) em mm Altura (±0,005) em mm Profundidade (±0,005)
em mm
4,78 9,41 6,80
5,46 9,80 6,86
4,76 9,76 6,86
4,18 8,48 6,27
5,41 10,42 7,78
5,19 10,70 6,50
4,52 9,17 6,53
5,83 10,46 7,51
4,21 10,11 6,75
4,12 8,91 6,54
5,41 9,81 6,60
4,75 10,50 6,80
5,51 9,91 6,87
4,75 10,11 6,75
5,55 10,31 7,76
4,55 9,88 6,37
4,42 9,95 6,65
4,97 9,34 6,35
5,54 9,73 6,73
5,01 7,87 6,13
Fonte: Autores.

1- Valor Médio e Desvio Médio


• Largura:

𝛴(𝑉₁ + 𝑉₂ + 𝑉ₙ … )
𝑉𝑚 =
𝑛

Vm= Valor Médio

N= números no conjunto

25
𝑉𝑚 = [(4,78 + 5,46 + 4,76 + 4,18 + 5,41 + 5,19 + 4,52 + 5,83 + 4,21 + 4,12
+ 5,41 + 4,75 + 5,51 + 4,75 + 5,55 + 4,55 + 4,42 + 4,97 + 5,54
+ 5,01)]/20

𝑉𝑚 = 4,95 𝑚𝑚

Desvio Médio

𝛴(𝑑𝑖)
𝑑𝑚 =
𝑛

Dm= Desvio Médio

𝑑𝑚 = [(0,17 + 0,51 + 0,19 + 0,77 + 0,46 + 0,25 + 0,43 + 0,88


+ 0,74 + 0,83 + 0,46 + 0,20 + 0,56 + 0,20 + 0,60
+ 0,40 + 0,53 + 0,02 + 0,59 + 0,06)]/20
𝑑𝑚 = 0,44 𝑚𝑚
Neste caso adotamos o desvio médio como erro, pois ele possui maior valor que
a incerteza do instrumento.

• Altura:

Valor Médio
𝛴(𝑉₁ + 𝑉₂ + 𝑉ₙ … )
𝑉𝑚 =
𝑛

𝑉𝑚 = [(9,41 + 9,80 + 9,76 + 8,48 + 10,42 + 10,70 + 9,17 +


10,46 + 10,11 + 8,91 + 9,81 + 10,50 + 9,91 + 10,11 + 10,31 +
9,88 + 9,95 + 9,34 + 9,73 + 7,87)]/20
𝑉𝑚 = 9,73𝑚𝑚

Desvio Médio
𝛴(𝑑𝑖)
𝑑𝑚 =
𝑛

𝑑𝑚 = [(0,32 + 0,07 + 0,03 + 1,25 + 0,69 + 0,97 + 0,56 + 0,73 + 0,38 + 0,82
+ 0,08 + 0,77 + 0,18 + 0,38 + 0,58 + 0,15 + 0,22 + 0,39 + 0
+ 1,86)]/20

26
𝑑𝑚 = 0,52𝑚𝑚
Adotamos o desvio médio como incerteza, já que é um valor maior que o
encontrado no instrumento.

• Profundidade:

Valor Médio

𝛴(𝑉₁ + 𝑉₂ + 𝑉ₙ … )
𝑉𝑚 =
𝑛

𝑉𝑚 = [(6,80 + 6,86 + 6,86 + 6,27 + 7,78 + 6,50 + 6,53 + 7,51 + 6,75 + 6,54
+ 6,60 + 6,80 + 6,87 + 6,75 + 7,76 + 6,37 + 6,65 + 6,35 + 6,73
+ 6,13)]/20

𝑉𝑚 = 6,77𝑚𝑚

Desvio Médio

𝛴(𝑑𝑖)
𝑑𝑚 =
𝑛

𝑑𝑚 = [(0,03 + 0,09 + 0,09 + 0,50 + 1,01 + 0,27 + 0,24 + 0,74


+ 0,02 + 0,23 + 0,17 + 0,03 + 0,10 + 0,02 + 1,01
+ 0,40 + 0,12 + 0,42 + 0,04 + 0,64)]/20
𝑑𝑚 = 0,31𝑚𝑚
Adotamos a incerteza como o desvio médio, já que possui maior valor do que o
erro do instrumento.

3.6. Volume da Moeda:

Utilizando o mesmo método que foi utilizado com os cilindros vazados, podemos
calcular o volume da moeda de um real também. No laboratório, usando o micrômetro
medimos a espessura da moeda e seus diâmetros, sendo a borda externa (dourada)
diferente da parte central da moeda, desse modo para calcularmos o volume da moeda se
faz necessário saber o diâmetro da parte interna, o diâmetro total da moeda, a espessura
da parte “dourada” e a espessura da parte total. Logo abaixo estão os dados obtidos nas
medições.

27
Tabela 11 – Medidas das moedas.
Diâmetro Total Espessura da Diâmetro Espessura da
borda “dourada” interno parte interna
(26,95±0,05) (1,90±0,05) (18,45±0,05) (1,73±0,05)
Fonte: Autores.

Dessa forma os cálculos ficaram:

𝑉𝑡 = 𝜋 . 𝑟𝑡 2 . ℎ𝑡
𝑉𝑡 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(26,95 ± 0,05) (26,95) 1
𝑟= = ± 2 . ((26,95) . (0) + 2 . 0,05) = 13,475 ± 0,025
2 2 2
𝑉𝑡 = 𝜋 . (13,475 ± 0,025)2 . (1,73 ± 0,05)
𝑉𝑡 = 𝜋 . (181,575625, ±0,67375). (1,73 ± 0,05)
𝑉𝑡 = 𝜋 . (314,125831 ± 10,2443688)
𝑉𝑡 = (986,855403 ± 32,1836338) 𝑚𝑚3
𝑉𝑡 = (987 ± 32) 𝑚𝑚3

𝑉𝑖 = 𝜋 . 𝑟𝑖 2 . ℎ𝑖
𝑉𝑖 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 interno
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(18,45 ± 0,05) (18,45) 1
𝑟= = ± 2 . ((18,45) . (0) + 2 . 0,05) = 9,225 ± 0,025
2 2 2
𝑉𝑖 = 𝜋 . (9,225 ± 0,025)2 . (1,73 ± 0,05)
𝑉𝑖 = 𝜋 . (85,100625 ± 0,46125). (1,73 ± 0,05)
𝑉𝑖 = 𝜋 . (147,224081 ± 5,05299375)
𝑉𝑖 = (462,518091 ± 15,874448) 𝑚𝑚3
𝑉𝑖 ≅ (463 ± 16) 𝑚𝑚3

𝑉𝑝 = 𝜋 . 𝑟𝑖 2 . ℎ𝑡
𝑉𝑝 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,
(18,45 ± 0,05) (18,45) 1
𝑟= = ± 2 . ((18,45) . (0) + 2 . 0,05) = 9,225 ± 0,025
2 2 2
𝑉𝑝 = 𝜋 . (9,225 ± 0,025)2 . (1,90 ± 0,05)

28
𝑉𝑝 = 𝜋 . (85,100625 ± 0,46125). (1,90 ± 0,05)
𝑉𝑝 = 𝜋 . (161,691187 ± 5,13140625)
𝑉𝑝 = (507,967845 ± 16,1207882) 𝑚𝑚3
𝑉𝑝 ≅ (508 ± 16) 𝑚𝑚3

𝑉𝐵 = 𝑉𝑇 − 𝑉𝑃
𝑉𝑝 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎 "𝑑𝑜𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎"
𝑉𝐵 = (986,855403 ± 32,1836338) − (507,967845 ± 16,1207882)
𝑉𝐵 = (478,887558 ± 48,304422)
𝑉𝐵 ≅ (479 ± 48)𝑚𝑚3

Portanto, o volume da moeda podemos encontrar pela equação:

𝑉𝑚 = 𝑉𝑏 + 𝑉𝑖
𝑉𝑚 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎
𝑉𝑚 = (478,887558 ± 48,304422) + (462,518091 ± 15,874448)
𝑉𝑚 = (941,405649 ± 64,17887) 𝑚𝑚3
𝑉𝑚 ≅ (941 ± 64) 𝑚𝑚3

Com isso definimos Vm, o volume da moeda, o cálculo foi desenvolvido desse
modo, pois era necessário considerar a diferença de espessura do cilindro central com o
cilindro vazado externo. Por esse motivo foi necessário desenvolver a somatório do
cilindro interno com o cilindro “vazado” externo, parte dourada.
Já segundo a dados oficiais, que estão referenciados ao final, a moeda de um real
apresenta os seguintes valores:
Tabela 12 – Medidas da moeda de um real.
Diâmetro (mm) Espessura (mm)
27,00 1,95
Fonte: Autores.

Se fizermos um comparativo com os valores obtidos na aferição em relação aos


dados da Casa da Moeda, podemos observar que não ficaram muito distintos entre si,
estando entre a margem de erro.
E desse modo o cálculo do volume segundo os dados da Casa da Moeda será:

𝑉 = 𝜋 . 𝑟 2. ℎ

𝑑
Sendo, 𝑟 = 2

Portanto,

29
27
𝑟= = 13,5 𝑚𝑚
2
𝑉 = 𝜋 . (13,5)2 . (1,95)
𝑉 = 𝜋 . (182,25). (1,95)
𝑉 = 𝜋 . (355,3875)
𝑉 = (1116,48276) 𝑚𝑚3
𝑉 ≅ 1116,48 𝑚𝑚3

Fazendo um comparativo do volume encontrado com pelos dados da Casa da


Moeda com as medidas que aferimos, pode-se perceber uma boa diferença. Isso se deve
ao fato de que as medidas cedidas pela casa da moeda só contam com um valor de
espessura, o que de fato não se encontra na realidade, pois, a espessura da borda de aço
revestido de bronze é diferente da espessura do núcleo de aço inoxidável, além dos relevos
que a cunhagem da moeda apresenta.

4. CONCLUSÃO
Com os dados e os resultados apresentados podemos concluir que tivemos um
resultado satisfatório. Isso porque os valores que representam os objetos cilíndricos
projetados no gráfico (massa/volume) não ficaram muito distantes da linha de tendência,
que mais se aproxima dos pontos.
Se tratando dos cálculos do volume da moeda e dos feijões, eles tiveram uma boa
precisão, mesmo com possíveis erros que poderiam ser explicados pela falta de calibração
do equipamento e, também, durante a aferição das grandezas físicas do material. No caso
da moeda de um real, a diferença pode ser explicada pelas diferenças de espessuras que a
moeda apresenta, porém, pelos dados cedidos pela referencia mencionada a moeda teria
uma espessura única.

30
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Sweetesthome. A densidade do aço: o que você deve saber. Disponivel em:


https://www.sweetesthome.com.br/densidade-do-
aco/#:~:text=A%20densidade%20do%20aço%20é%20geralmente%20dada%20como%
207850%20kg,7%2C87%20g%2Fcm3. Acesso em: 04/04/2022.

Banco Central do Brasil. Segunda Família das Moedas Brasileiras. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/dinheirobrasileiro/segunda-familia-moedas.html. Acesso em:
06/04/2022.

31

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