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LABORATÓRIO DE FÍSICA 1
DISCENTES:
21/07/2021
1
Sumário
1. Objetivo ............................................................................................................................ 3
2. Resumo ............................................................................................................................. 4
3. Introdução Teórica ............................................................................................................ 5
4. Procedimento Experimental .............................................................................................. 6
5. Resultados ...................................................................................................................... 14
6. Discussão ........................................................................................................................ 21
7. Conclusão ....................................................................................................................... 22
8. Apêndice ......................................................................................................................... 23
9. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 26
2
1. Objetivo
3
2. Resumo
4
3. Introdução Teórica
5
4. Procedimento Experimental
Para realização do experimento foram utilizados um tubo de vidro com líquido viscoso
fixado em um suporte de madeira com 9 cm de altura, e com marcações de comprimento a cada
10 cm; caneta para realizar as marcações; uma esfera de metal dentro do tubo; uma régua
milimetrada, com desvio instrumental de ± 0,5 milímetro, para fazer as medições do
comprimento no tubo; um cronômetro digital, com desvio de ± 0,01 segundo, para marcar o
tempo que a esfera atinge cada marcação de comprimento e um ímã para reposicionar a esfera
no ponto de partida no tubo. O tubo foi fixado na mesa (para evitar erros) a uma distância de
56 cm do suporte de madeira. Foram realizadas 5 medidas de tempo para cada marcação de
comprimento, para calcular o tempo e o desvio médio, sendo dispostos os dados na tabela, e 7
marcações, resultando em 6 medidas de comprimento com 10cm de distância entre elas. Após
a elaboração da tabela, com seu desvio médio absoluto de cada medida já calculado, foram
realizadas, por meio da fórmula da velocidade média 6 operações encontrando a velocidade
média de cada medida resultando nos seguintes valores.
𝑑 ± 𝛥𝑑
𝑡 ± 𝛥𝑡
Velocidade média 1.
100 100×0,05+5,00×0,5
𝑉𝑚1 = ±( )
5,012 5,012
𝑉𝑚1 = 20 ± 0,3
Velocidade média 2.
6
Velocidade média 3.
Velocidade média 4.
Velocidade média 5.
Velocidade média 6.
velocidades médias.
∑𝑣𝑚
= 𝑉𝑚𝑓
6
119,71 ± 0,76
6
7
Além disso, após a elaboração do gráfico, foi calculada a equação da reta formada, sendo
essa. (𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏), utilizando a fórmula para encontrar os valores de “a” e “b”, portanto.
(𝑛∑𝑥𝑦 − ∑𝑥 ∑𝑦 )
𝑎=
𝑛∑(𝑥 )2 − (∑𝑥 )2
(∑𝑦∑(𝑥 )2 − ∑𝑥∑𝑥𝑦)
𝑏=
(𝑛∑(𝑥 )2 − (∑𝑥 )2)
(52.000 ± 1.900)
𝑎=
(2.600 ± 100)
𝑎 = 20 ± 1,656
𝑎 = 20 ± 2
8
Efetuando os cálculos para “b”.
(0 ± 60.000)
𝑏=
(2600 ± 100)
(3.000 × 60.000)
𝑏 =0±
(2.600)2
𝑏 = 0 ± 26,627
𝑏 = 0 ± 30
𝑎 = 20 ± 2
𝑏 = 0 ± 30
9
Para o cálculo do ângulo de inclinação do tubo utilizado no experimento, se tornou
necessária a utilização da tabela trigonométrica.
10
Com a montagem do experimento, o ângulo de inclinação do tubo em relação ao plano
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
pode ser calculado pela fórmula, 𝜃 = 𝑡𝑎𝑛−1 . Com isso têm-se.
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
9
𝑡𝑎𝑛(𝜃) =
56
𝑡𝑎𝑛(𝜃) = 0,16071429
Assim sendo, pode-se analisar pela tabela trigonométrica que o ângulo formado está
entre 9° e 10°. Como o valor está próximo a tangente de 9°, pode-se chegar, por meio da
calculadora, que o ângulo formado é de, aproximadamente, 9,13°.
𝐹𝑣 = 𝑏. 𝑣
A força da viscosidade para um esfera que cai nesse fluido em velocidade baixa é dada
pela lei de Stokes.
𝐹𝑣 = 6𝜋. 𝑅. 𝑛. 𝑣
Onde (R) é o raio da esfera, (v) refere-se a sua velocidade instantânea e (n) representa
a viscosidade eficaz do líquido, a esfera está dependente também ao peso e a força de impulsão.
No movimento, a força peso (P) e a força impulsão (I) são forças constantes, entretanto (Fv)
dependerá da velocidade.
(𝑚𝑎 = 𝑃 − 𝐼 − 𝐹𝑣).
A esfera começa a descer com um certo aceleramento, todavia, após um breve intervalo
de tempo, a força resultante é anulada quando 𝐹𝑣 = 𝑃 − 𝐼 e a esfera calha a descer com
velocidade fida. Quando tal fenômeno ocorre, dizemos que a esfera finalmente atingiu sua
velocidade limite, que é representada por:
6𝜋. 𝑅. 𝑛. 𝑣𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 = 𝑃 − 𝐼
A velocidade limite nada mais é que a velocidade culminante chegada pela esfera no
interior do fluído viscoso. O deslocamento desse corpo em queda, tende, assim sendo a ser
retilíneo e invariável, quando a velocidade limite é atingida, não existe mais aceleração e a
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soma de todas as forças que atuam sobre a esfera é nula.
Caso o tubo de vidro fosse colocado na vertical, o corpo seria célere até certo momento
e depois passaria a ter uma velocidade constante. Isso aconteceria por conta da força peso da
própria esfera. Logo, o movimento não será invariável em todo o curso. Pois, quando uma esfera
se move verticalmente, com velocidade constante no interior de um fluido viscoso em repouso,
as seguintes forças agem na esfera. A qual "P" é a força peso dela, em sentido vetorial para
baixo, "E" a força de empuxo, com sentido para cima, "FD" sendo a força resistente, conhecida
como força de arrasto, também determinada para cima, e "V" é sua velocidade, a favor da
gravidade. Dada por.
𝑃 = 𝐹𝐷 + 𝐸
Para a força peso da esfera, a qual peso (P) de uma esfera de diâmetro (D) e densidade
(d) é calculada pela seguinte expressão matemática.
𝑃 = 𝑣 ∗ 𝑑 ∗ 𝑔
𝐸 = (𝜋. 𝐷 3/6)𝑑𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑔
Isaac Newton desenvolveu a equação geral para força resistente (força de arrasto)
atuando sobre a esfera, que deve atuar sobre uma esfera que se move através de um vapor. O
físico situou teoricamente que a esfera deve empurrar um volume de gás idêntico à área
projetada da esfera multiplicada pela sua velocidade. Tal equação é dada por.
𝐹𝐷 = 𝐶𝐷(𝜋/8)𝑑𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝐷 2𝑣 2
Desse modo, as representações para se utilizar na fórmula são o (FD) que é força de
arrasto drag force sobre a esfera, (CD) é o coeficiente de arrasto drag coeficiente, (D) é o
diâmetro da esfera e por último, (V) é a velocidade relativa entre a esfera e o líquido. Através
da análise das forças no movimento de queda, nota-se a influência de grandezas prontamente
mensuráveis, como. Densidade do líquido; Velocidade da esfera em queda; Diâmetro da esfera;
Peso da esfera
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Se estudado mais profundamente o significado do coeficiente de arrasto (CD), é possível
notar seu atrelamento à viscosidade.
𝐷𝑉𝑝
𝑅𝑒 =
𝜇
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5. Resultados
t(s) t1 t2 t3 t4 t5 t ± Δt (s)
(d ± Δd)
100,0 ± 0,5 5,03s 5,00s 5,00s 5,10s 4,90s (5,01 ± 0,05) s
200,0 ± 0,5 10,34s 10,12s 10,07s 10,15s 10,25s (10,19 ± 0,09)s
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Após a construção do gráfico, é possível notar que a esfera descreve um movimento
retilíneo uniforme, formando assim, uma reta linear. Sendo assim, sua velocidade permanece
a mesma durante todo o percurso.
Posteriormente a apresentação do gráfico e da tabela, obtidos através do experimento,
os quais regem o mesmo. Segue a demonstração de todos os cálculos, desse modo, provando
algebricamente o conteúdo exposto na tabela e no gráfico.
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
25,03
= 5,006 ≅ 5,01
5
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
10,34 +10,12+10,07+10,15+10,25
𝑥̅ =
5
50,93
= 10,186 ≅ 10,19
5
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
16
Intervalo de P0 até P3 (300mm)
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
15,06+15,10+15,09+15,10+15,03
𝑥̅ =
5
75,38
= 15,076 ≅ 15,08
5
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
17
Intervalo de P0 até P4 (400 mm)
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
20,00+20,00+20,00+20,19+20,16
𝑥̅ =
5
100,35
= 20,07
5
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
18
Intervalo de P0 até P5 (500 mm)
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
19
Intervalo de P0 até P6 (600mm)
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
148,55
= 29,71
5
𝛿𝑖 = 𝑋𝑖 − 𝑥̅
29,71 – 29,71 = 0
Como o erro do cronômetro é menor que todos os desvios descobertos, não será levado
em conta o erro dele, pois deve-se aderir o maior desvio.
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6. Discussão
O experimento realizado está de acordo com as ideias teóricas. A priori, esperava-se que
a esfera de aço se movimentasse em Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), ou seja, a partir
da largada do objeto, ela ganha velocidade e permanece na mesma o restante do trajeto. A
posteriori, na prática. Foi possível obter esses resultados com base em cinco repetições dadas
para cada medida marcada no tubo de vidro. Desse modo, foi calculada a média do tempo em
relação às marcações localizadas no tubo e concluir que o movimento ocorrido era o esperado.
Já quando o tubo é colocado num plano inclinado verticalmente, e o mesmo experimento
é reproduzido. A esfera inicialmente possuirá um movimento acelerado, todavia, tal aceleração
será convertida em um movimento constante e uniforme após alguns instantes. A explicação
para tal ocorrência é obtida no capítulo que discorre acerca do procedimento experimental.
21
7. Conclusão
Conclui-se que o experimentos dado e discutido foi muito importante para a obtenção e
desenvolvimento de novas informações e técnicas experimentais, tudo isso através da análise
do tipo de movimento que uma esfera exerce num plano inclinado em meio viscoso, onde o
deslocamento está relacionado com a velocidade. Quanto à força gerada no meio, conclui-se
que o movimento da esfera é dado em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme), logo, a
velocidade média da esfera pode ser obtida por intermédio da fórmula V = d / t, podendo-se
também findar que o movimento no meio viscoso é afetado pela velocidade Fv que é
proporcional à influência da força. Sua velocidade inicial é consistente com zero, mas a força
resultante acelera a esfera para aumentar sua velocidade. Quando a velocidade é constante, não
há aceleração nenhuma, e a soma constante das forças agindo sobre a esfera é zero. Entende-se
que quanto menor a distância, menor a velocidade. Por outro lado, quanto maior a distância,
maior a velocidade. Isso se deve à inclinação do plano, que favorece o aumento da sua
inclinação, e o corpo tenderá para aumentar a velocidade em menos tempo. Portanto, conclui-
se que os desvios e erros obtidos são causados pelas divergências das medidas, sendo essas
mudanças pequenas.
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8. Apêndice
𝑉 = 𝑣0
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣. 𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝐿
𝜆= =
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎 |𝑓(𝑥𝑛 ) − 𝑓 (𝑥𝑖 )|
Onde 𝑓 (𝑥𝑛 ) é o enésimo valor da grandeza e 𝑓(𝑥𝑖 ) é o primeiro valor. Sempre que
possível, é apropriado adotar um número inteiro para 𝜆.
A equação da reta é dada por.
𝑦(𝑥 ) = 𝑎𝑥 + 𝑏
Onde (b) é o coeficiente linear e (a) o coeficiente angular, sendo definido como.
𝛥𝑦 𝑦2 − 𝑦1
𝑎= =
𝛥𝑥 𝑥2 − 𝑥1
A função exponencial é dada por.
𝑦(𝑥 ) = 𝑎. 𝑒 𝐾𝑥
Onde (a) e (K) são constantes diferentes de zero.
Se o gráfico dessa função for traçado em papel milimetrado, não será obtido uma reta.
Por isso toma-se o logaritmo de ambos os membros da equação.
O coeficiente (K) é obtido pelo cálculo da tangente no gráfico.
𝑙𝑛 𝑦𝑓 − 𝑙𝑛 𝑦𝑖
𝐾=
𝑥𝑓 − 𝑥𝑖
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O coeficiente (a) é obtido para 𝑥 = 0. Para essa função e criação do gráfico utiliza-se o
papel monolog.
A velocidade é dada pela relação entre o deslocamento de um corpo em um determinado
tempo, como apresenta a equação.
𝛥𝑥 𝑥𝑓 − 𝑥𝑖
𝑣= =
𝛥𝑡 𝑡𝑓 − 𝑡𝑖
De acordo com o S.I. (Sistema Internacional) a unidade padrão da velocidade é o m/s.
O desvio pode ser representado por.
𝛿𝑖 = 𝑥𝑖−𝑥̅
Onde (𝑥̅ ) é a média dos valores encontrados para (x).
O erro de cada medição feita para se aproximar do resultado compensaria os erros
produzidos por equipamentos como cronômetros e planos inclinados, bem como o tempo de
reação de quem marca o momento que a esfera passa por cada segmento. O comportamento da
medição é o comportamento da comparação, e essa comparação envolve erros. A teoria do erro
ainda é muito usada nos cálculos algébricos e suas variantes. O valor que age com maior
probabilidade da grandeza, pode ser obtido a partir do cálculo do valor médio, cujo qual é
representado por.
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑋𝑖
𝑛
𝑖=1
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(𝑛∑𝑥𝑦 − ∑𝑥 ∑𝑦 ) (∑𝑦∑(𝑥 )2 − ∑𝑥∑𝑥𝑦)
𝑎= 𝑏=
𝑛∑(𝑥 )2 − (∑𝑥 )2 (𝑛∑(𝑥 )2 − (∑𝑥 )2 )
A inclinação do tubo é dada por.
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝜃 = 𝑡𝑎𝑛−1
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
Desse modo, 𝜃 sendo o ângulo de inclinação.
Pertencendo às operações com desvios e tendo como forma representativa.
𝑎 = (𝑥̅ ± 𝛥𝑥 ) 𝑏 = (𝑦̅ ± 𝛥𝑦)
A adição é dada por.
𝑐. 𝑎 = 𝑐 (𝑥 ± Δ𝑥 ) = 𝑐. 𝑥̅ ± 𝑐. 𝛥𝑥
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9. Referências Bibliográficas
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª Edição. Editora HARBRA Ltda. São
Paulo, 1994.
SEARS E ZEMANSKY. Física I Mecânica / Hugh D. Young, Roger A. Freedman. 10ª Edição
São Paulo: Addison Wesley, 2003.
NUSSENZVEIG, M. H. Curso de Física Básica. 4ª edição. Editora Edgard Blücher Ltda. v.1
Mecânica, 2002.
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